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A busca por clausura no Rio de Janeiro colonial: As religiosas do Convento de Nossa Senhora da Conceição da Ajuda do Rio de Janeiro (1750-1800). Amanda Dias de Oliveira 1. Delimitação do objeto A presente pesquisadora teve contato com o estudo sobre o Convento da Ajuda ainda na época de sua graduação, quando pôde analisar as constituições do mosteiro, porém sem muitas respostas satisfatórias devido a seu caráter normativo. Por conseguinte, investiu na pesquisa sobre o convento, gerando sua dissertação de mestrado, na qual foram valorizados o percurso enquanto instituição religiosa e o perfil de donzelas durante os anos 1746-1762. Ao longo desta etapa, observou-se a superficialidade na abordagem sobre determinados aspectos desta instituição, em função de fontes escassas e um curto período de pesquisa. Durante a análise da terceira caixa de pedidos oficiais de noviciado e profissão religiosa do Convento da Ajuda, depositados no Arquivo da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro (ACMRJ), aspectos como reflexões em torno de um perfil mais completo das reclusas, o poder financeiro destes núcleos e de que forma isso influenciou o desenvolvimento do convento intrigaram a pesquisadora. As seções a seguir mostrarão de que forma será possível investigar tais pontos, norteadores do projeto, entre os anos de 1750-1800 1 . Ao observar o processo de estabelecimento da supradita instituição, surgiram dúvidas sobre o funcionamento da administração do espaço conventual, as possíveis funções das religiosas, o processo de eleição das abadessas e vigárias, o respeito rigoroso às constituições, além da rotina destas mulheres. Assim, aqui serão verificadas as organizações das tarefas seculares e espirituais das ditas mulheres, levando a conclusões satisfatórias acerca de sua rotina, além do contato administrativo que mantinham com o prelado. Esta relação despertou interesse a partir da leitura do Concílio de Trento (CATÓLICA,1751), em que foi reservada ao prelado a organização de pastorais para disciplinar a vida destas reclusas, como também as Doutoranda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHIS). O trabalho foi resumido para obedecer as normas de publicação. E-mail: [email protected] 1 Em 1678 foi fundado o recolhimento da Ajuda pela iniciativa de Dona Cecília Barbalho e do bispo D. José de Barros Alarcão (1681-1699). Posteriormente, após a população suplicar pela permissão da edificação do mosteiro, a aprovação do pedido se deu em dezenove de março de 1705. Contudo, a obra ganhou fôlego com o prelado D. Frei Antonio do Desterro Malheiros (1746-1773), que foi uns dos mentores do Convento de Nossa Senhora da Conceição da Ajuda do Rio de Janeiro, fundado em 1750. Sendo o principal apoiador das religiosas da Ordem da Conceição, abriu o noviciado no mesmo ano de fundação do estabelecimento, obtendo a profissão de vinte e quatro mulheres um ano depois (1751), as quais foram as primeiras freiras professas naquela região

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A busca por clausura no Rio de Janeiro colonial: As religiosas do Convento de Nossa Senhora

da Conceição da Ajuda do Rio de Janeiro (1750-1800).

Amanda Dias de Oliveira

1. Delimitação do objeto

A presente pesquisadora teve contato com o estudo sobre o Convento da Ajuda ainda na

época de sua graduação, quando pôde analisar as constituições do mosteiro, porém sem

muitas respostas satisfatórias devido a seu caráter normativo. Por conseguinte, investiu na

pesquisa sobre o convento, gerando sua dissertação de mestrado, na qual foram valorizados o

percurso enquanto instituição religiosa e o perfil de donzelas durante os anos 1746-1762. Ao

longo desta etapa, observou-se a superficialidade na abordagem sobre determinados aspectos

desta instituição, em função de fontes escassas e um curto período de pesquisa. Durante a

análise da terceira caixa de pedidos oficiais de noviciado e profissão religiosa do Convento da

Ajuda, depositados no Arquivo da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro (ACMRJ), aspectos

como reflexões em torno de um perfil mais completo das reclusas, o poder financeiro destes

núcleos e de que forma isso influenciou o desenvolvimento do convento intrigaram a

pesquisadora. As seções a seguir mostrarão de que forma será possível investigar tais pontos,

norteadores do projeto, entre os anos de 1750-1800 1.

Ao observar o processo de estabelecimento da supradita instituição, surgiram dúvidas

sobre o funcionamento da administração do espaço conventual, as possíveis funções das

religiosas, o processo de eleição das abadessas e vigárias, o respeito rigoroso às constituições,

além da rotina destas mulheres. Assim, aqui serão verificadas as organizações das tarefas

seculares e espirituais das ditas mulheres, levando a conclusões satisfatórias acerca de sua

rotina, além do contato administrativo que mantinham com o prelado. Esta relação despertou

interesse a partir da leitura do Concílio de Trento (CATÓLICA,1751), em que foi reservada

ao prelado a organização de pastorais para disciplinar a vida destas reclusas, como também as

Doutoranda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHIS). O trabalho foi resumido para obedecer as

normas de publicação. E-mail: [email protected] 1 Em 1678 foi fundado o recolhimento da Ajuda pela iniciativa de Dona Cecília Barbalho e do bispo D. José de

Barros Alarcão (1681-1699). Posteriormente, após a população suplicar pela permissão da edificação do

mosteiro, a aprovação do pedido se deu em dezenove de março de 1705. Contudo, a obra ganhou fôlego com o

prelado D. Frei Antonio do Desterro Malheiros (1746-1773), que foi uns dos mentores do Convento de Nossa

Senhora da Conceição da Ajuda do Rio de Janeiro, fundado em 1750. Sendo o principal apoiador das religiosas

da Ordem da Conceição, abriu o noviciado no mesmo ano de fundação do estabelecimento, obtendo a profissão

de vinte e quatro mulheres um ano depois (1751), as quais foram as primeiras freiras professas naquela região

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fontes normativas destinadas a conventos femininos em diferentes regiões2. Tais manuscritos

detalham todas as constituições que recairiam sobre o convento de freiras e suas moradoras.

Prosseguindo com outro manuscrito, temos uma fonte relacionada à Ordem da Santa

Imaculada Conceição de Maria, a citar as: "Constituciones generales para todas las monjas...",

do Frei Ivan Merinero (1689), fiel à Ordem do padre São Francisco e Ministro Geral da

Espanha (MERINERO,1689). Tal manuscrito, direcionado a ordens que privilegiavam os

conselhos da família franciscana, como as de Clarissas e Concepcionistas, vai ao encontro da

concepção de normatividade vigente no Convento da Ajuda, auxiliando em uma comparação

com as próprias constituições do espaço estabelecido em 1750, que traz, ao todo, trinta e nove

capítulos, com reflexo da Regra instituída pela Madre Beatriz da Silva e Menezes,

reconhecida pelo papa Júlio II em 1511. Continuando, serão analisadas também, as pastorais

feitas pelo então bispo D. Frei Antonio do Desterro Malheiros que governou o bispado do Rio

de Janeiro entre os anos de 1746-1773. (ACMRJ/Cod.E-238).

Ao almejar uma vaga em um convento, remetia-se ao mosteiro um pedido formal para que

fosse possível noviciar e, posteriormente, professar. As solicitações eram enviadas ao bispo e

à comunidade conventual. A função de verificar tal documento ficava reservada ao prelado,

na tentativa de comprovar se tal requerente possuía boas intenções. A comunidade conventual

teria a responsabilidade de avaliar o percurso da postulante, confirmando se era digna do

estado de noviça e, posteriormente, de freira (MARTINS:1). Assim, a principal tarefa deste

projeto será examinar o perfil social das religiosas do Convento da Ajuda entre os anos de

1750 e 1800, com vistas a revelar informações como a origem das donzelas, a data de

ingresso no convento, o número preciso de religiosas entre os anos de 1750 e 1800, que

posição estas mulheres ocuparam dentro da clausura e assim por diante. Assim, para nortear

este estudo, serão verificadas as fontes oficiais do pedido de noviciado e profissão religiosa,

ou seja, as quatro caixas inclusas no registro da Congregação Religiosa do Arquivo da Cúria

Metropolitana do Rio de Janeiro. Em seguida, as fontes do Arquivo do Convento da Ajuda,

que detalham a entrada de todas as mulheres do Convento da Ajuda, assim como sua saída,

formalmente ou em caso de morte.

2 As referências completas de todas as fontes mencionadas estarão na sessão final deste trabalho.

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De uma forma conclusiva para a etapa na qual será avaliado o perfil feminino do

Convento da Ajuda, é pertinente mencionar um argumento utilizado por Leila Mezan Algranti

(1999): “(...) através de um melhor conhecimento das famílias das reclusas que se pode

avaliar se os estabelecimentos eram redutos da elite colonial”(ALGRANTI,1999:168). Este

pensamento veio à tona durante o levantamento da caixa três, referente à petição de noviciado

do Convento da Ajuda, entre os anos de 1746 e 1762, na dissertação de mestrado da presente

pesquisadora. O material traz elementos que destacam não só o processo de entrada das

futuras religiosas, como também informações sobre as famílias destas donzelas, o nome dos

pais e, em alguns casos, o detalhamento dos antepassados das donzelas, encontrado no

registro de batismo. Estes indícios poderão conduzir a elementos mais concretos em relação

aos progenitores destas jovens. Deste modo, além das quatro caixas da Congregação Religiosa

do Arquivo da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro contarei com o livro de Carlos G.

Rheingantz (1967), que traz um mapeamento das primeiras famílias do Rio de Janeiro, e a

página virtual Family Search, dos Mórmons. Tal grupo viabilizou, a partir de um projeto de

microfilmagem, trazer os registros de famílias por meio de assentos paroquiais e cartoriais,

que se encontram disponíveis. A partir de tais verificações, será um objetivo responder a

questões como a origem dos pais das reclusas, quantos filhos tiveram e etc.

Em relação à validação da entrada de tais reclusas, era necessário o pagamento do dote

conventual antes da profissão religiosa. Os pais revertiam à instância um dote padrão de “Um

conto e seiscentos mil réis”, em seguida o enxoval e as propinas, em forma de contribuição.

Desta forma, outro escopo do projeto será recolher informações sobre as bases econômicas do

convento entre os anos de 1750 e 1800, de modo a analisar a finalidade dos dotes, a renda

mensal e anual para a instituição, as propriedades do convento, se este poderia sustentar todas

as religiosas e a presença de objetos de luxo a elas pertencentes na clausura. Será verificado

ainda se a instituição possuía escravas ou criadas, se as religiosas tinham joias consigo, o

recebimento de alguma ajuda financeira mensal de seus familiares, como eram cobradas as

missas e como tal recurso foi utilizado em prol da instituição, a realização de empréstimos a

juros, conforme ocorreu no Convento do Desterro da Bahia, ou apenas transações

imobiliárias, a existência de dívidas, além do valor gasto anualmente com as despesas de

ração e alimentação.

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Inicialmente, a fim de levantar informações sobre os bens do Convento da Ajuda, será

necessário recorrer à página virtual de banco de dados da estrutura fundiária do Recôncavo da

Guanabara XVII-XVIII, disponibilizada por Maurício Abreu. Nessa página, o arquivo

referente ao conjunto de escrituras “de Chãos”, ou seja, propriedades pertencentes ao

Convento de Nossa Senhora da Conceição da Ajuda, será alvo da presente pesquisa, tornando

possível conhecer a dinâmica em relação às aquisições e vendas de propriedades da

instituição, assim como os nomes dos doadores e das propriedades, alcançando uma

amplitude em relação a sua natureza, além do registro de bens conquistados pelo convento,

como compras, aluguéis e vendas de propriedades apontadas pelo Capelão do Convento da

Ajuda, o então Arcipreste Antonio Alves Ferreira dos Santos (1913). O conjunto documental

do Arquivo do Convento da Ajuda complementará as informações, sendo suas principais

referências o livro de legados do Convento da Ajuda - que detalha de forma precisa todos os

bens ao longo dos séculos XVIII-XIX da instituição, o pública-forma - que traz as mesmas

informações, a série de congregação de religiosas e o detalhamento dos recursos fornecidos

pelas reclusas.

2. Discussão bibliográfica

Primeiramente, a presente pesquisa terá como base os estudos de pesquisadores que

abordam a questão da clausura feminina e seus desdobramentos em diferentes regiões da

Europa. Autores como: Mary Laven (2003) e Maria Eugênia Matos Fernandes (1992)

auxiliaram neste aspecto. Quanto à historiografia que analisa a formação de conventos na

América espanhola, trata-se de algo consideravelmente mais vasto, inclusive pela ampla

formação de mosteiros nessa região em época colonial. Assim trabalhos de autores como:

Katryn Burns (1999), Izabel Arenas Frutos (2004 e 2007) e Alicia Fraschina (2008) irão

complementar tal construção intelectual, a fim de que se alcance uma comparação quanto à

formação de conventos entre estas diferentes colônias e sobre o perfil de donzelas que

ocupavam o espaço.

Em relação a conventos fundados na América portuguesa, haverá, inicialmente, destaque a

produções que analisam instituições religiosas femininas baianas. A escolha por detalhar tal

processo se deu em função da fundação pioneira do Convento do Desterro na Bahia, em 1677.

Contudo, para uma avaliação mais precisa, serão utilizadas obras clássicas como: Riolando

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Azzi (1983), Anna Amélia Vieira Nascimento (1994) e Susan Soeiro (1974). Já no Rio de

Janeiro, o recolhimento da Ajuda foi estabelecido em 1678 e elevado a convento em 1705,

obtendo a sua fundação em 1750, seguindo a Ordem da Santa Imaculada Conceição de Maria.

Para compreender como se deu a sua formação e todos os aspectos que desenvolveram e

fortificaram tal instituição, pretende-se recorrer a obras mais precisas, como a do religioso Fr.

Basílio Rower (1960), Leila Mezan Algranti (1999) e de William de Souza Martins (2011).

Este último autor redigiu dois artigos sobre a formação do mosteiro assim como a composição

social dentro desta clausura feminina.

Dados sobre o dote para o casamento e para a vida religiosa terão espaço neste trabalho

devido à menção ao assunto nas fontes arroladas, além da historiografia sobre as mulheres

enclausuradas no século XVIII. A obra de Leila Mezan Algranti (1999) e as colocações da

autora Maria Beatriz Nizza da Silva (1984) e (1998) servirão como um respaldo.

Prosseguindo, as autoras Muriel Nazarri (2001) e Susan Soeiro (1974) complementarão tal

suporte historiográfico.

3. Perspectiva Teórica

A nossa análise recairá sobre as mulheres distintas da sociedade colonial - as brancas,

de sangue puro, filhas legítimas e de bom cabedal. Com base na historiografia e nas fontes

checadas, conclui-se que o convento buscou preservar a honra destas mulheres. Contudo, o

ideal nem sempre foi seguido dentro do espaço de reclusão, pois, diferentemente da imagem

construída em relação às mulheres reclusas, o que se tem são verdadeiras administradoras

daquele espaço, que de uma forma ou de outra teceram a história da instituição conventual a

parti de suas atividades administrativas (que sustentavam e davam vitalidade a instituição),

assim como, os deveres espirituais. Desta forma, na sociedade colonial do Rio de Janeiro do

século XVIII, tanto a mulher como o homem estavam ligados à concepção cultural do mundo,

na qual o papel indicado a cada um deveria ser seguido de forma ordenada (LAQUEUR,

2001:152-153). Concernente às freiras enclausuradas, tal perspectiva foi exposta durante a

avaliação do ideal a qual foram submetidas, em fontes normativas. Estava clara a necessidade

do apoio de um supervisor às freiras, as quais deveriam prestar contas ao prelado, não tendo,

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teoricamente, uma independência total. Contariam sempre com a direção de um homem, de

alguém de confiança que dessem veracidade à instituição na qual estavam inseridas.

Outro aspecto observado foi em relação as fontes de pedido de noviciado e profissão

religiosas depositadas no Arquivo Da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro. No decorrer dos

manuscritos, de forma repetitiva é destacado a preocupação em dar um lar honroso e distinto

aquelas mulheres. E mais uma vez, e mencionado o papel fundamental dos pais ou de algum

responsável. Desta forma, leituras pontuais como: Leila Mezan Algranti; Joan Scott e Judith

Butler aparecerão ao longo das reflexões da tese, para que assim possamos definir e

questionar o papel das religiosas antes a pós a clausura. E sua associação com: religiosos e

familiares.

Joan Scott (1995) expõe um elemento que parece conclusivo em relação à

compreensão sobre a posição das mulheres em uma sociedade. A autora destaca que a

construção do gênero é algo visível em todos os aspectos da sociedade, contando com a esfera

econômica, política e religiosa em atuação nesta construção (SCOTT:1995:87). Entretanto, o

gênero não é indissociável destes elementos que compuseram a clausura feminina, conferindo

uma atenção ao poder por elas desempenhado, resgatando a ideia de que foram senhoras de

seu tempo, o que comprova uma autonomia não só intelectual, por saberem ler, escrever e

fazer contas, como também administrativa, por organizarem a instituição conventual que

vigora até o presente momento. Estas mulheres perseguiram o discurso religioso e

institucional, não excluindo o modo diferenciado pelos quais interpretaram as constituições e

as formas de vivência. Este poder sugere uma demonstração de sua capacidade diante da

instituição na qual foram designadas a viver e cuidar. Ao mesmo tempo, traziam elementos

intrinsecamente ligados à educação recebida por seus parentes, como a preservação de itens

de luxo e a presença maciça de irmãs de sangue dentro da clausura (PERROT:1995,89).

4. Objetivos e hipóteses

Os objetivos e hipóteses serão divididos em subdivisões como: objetivo / hipóteses

principais e específicas. Tal delimitação buscou organizar o trabalho de forma que possamos

compreender e responder a questão central: "Analisar o perfil feminino que compôs o

convento da ajuda entre os anos de 1750-1800" e " Explicar, quantificar e ampliar a rede

familiar destas mulheres assim como seus afazeres administrativos e espirituais dentro da

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clausura feminina" e por fim " A riqueza material adquirida ou perdida pelo Convento da

Ajuda".

5. Metodologia e fontes

O recorte cronológico do projeto de pesquisa envolve uma análise de cinquenta anos, a

partir do estabelecimento do Convento da Ajuda, em 1750, até o ano de 1800, em razão do

encerramento de análise da última caixa que contém os pedidos oficiais de noviciado e

profissão religiosa do Convento da Ajuda. Logo, as fontes examinadas buscarão

deliberadamente a diversificação em seus conjuntos, combinando uma análise dos registros de

caráter administrativo - produzidos pelos religiosos em sua maioria, assim como os de caráter

secular, desde os pedidos oficiais a registros de bens.

Um conjunto a ser verificado encontra-se em assentamentos que compõem um caráter

normativo e institucional. Abarcar as normas institucionais possibilitará compreender a forma

como as mulheres conduziam e organizavam seu espaço; por conseguinte, como se davam as

relações de comando do convento entre o bispo e as freiras administradoras. Ao organizar

cronologicamente as fontes, serão selecionados fundos que serviram de apoio a conventos na

Europa, com influência no Convento da Ajuda. Contudo, o assento principal será o das

constituições das religiosas do Convento da Ajuda, datadas de 1750, contando com trinta e

nove capítulos de normas, que consistiam em um conjunto de ordenamentos gerais aplicáveis

a todas as funções do Convento da Ajuda. Sua base fora a Regra da Santa Imaculada

Conceição, fundada pela Madre Beatriz Silva e Menezes.

A documentação do Arquivo Histórico Ultramarino, referente ao Rio de Janeiro,

servirá de apoio por conter informações relacionadas ao desejo dos moradores daquela região

por um convento professo de freiras. Todos estes registros, em torno de dezesseis, foram

selecionados e transcritos pela página virtual do Projeto Resgate, que proporcionou assentos

do Arquivo Histórico Ultramarino. Em um apoio satisfatório, alguns livros da Biblioteca

Nacional, do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro e do Real Gabinete Português de

Leitura aparecerão ao longo das páginas a fim de compreender a forma como foi sendo

formulada a ideia de estabelecer um convento professo na dita região. As obras são de Fr.

Basílio Rower, Antonio Carlos Villaça, José Vieira Fazenda serão algumas das diversas obras

informativas.

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O Banco de Dados da Estrutura Fundiária do Recôncavo da Guanabara,

disponibilizado por Maurício de Abreu, ainda está em fase de levantamento de dados. Os

registros selecionados compõem propriedades intituladas “Chãos”. Tais assentos trazem nome

de proprietários que compraram ou venderam domínios do Convento da Ajuda, o que ajudará

no processo de detalhamento dos possíveis negociadores imobiliários, podendo definir os

bens conquistados pelo convento longo do século XVIII. Outro conjunto que será plenamente

satisfatório para a pesquisa encontra-se no Arquivo da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro.

No primeiro arquivo, serão analisados dois livros: Portarias e Ordens Episcopais Códice E-

238 e a Série da Congregação religiosa de notação [081]. O primeiro tem diversos registros do

Convento da Ajuda, entre eles, as constituições. O segundo, possui quatro volumes que trarão

aspectos da origem social das setenta e setenta religiosas do Convento da Ajuda. Os

documentos do Arquivo do Convento da Ajuda trarão um conjunto de fontes restauradas

pelos vigários gerais João Pires de Amorim e Manoel C. Pereira e pelo cônego Cipriano

Bastos. Os livros trazem informações como o termo de entrada e saída de religiosas,

aprovação e reprovação de noviças, registro de óbitos, registro de legados como pagamento de

missas, pública-forma - que tratam de bens e heranças das religiosas. São, ao todo, seis livros.

E, por fim, a página virtual Family Search disponibilizada na rede pelos Mórmons.

Esta ferramenta dará assistência durante a busca sobre as primeiras famílias do Rio de Janeiro,

para que se faça uma comparação com informações oriundas da série de congregação

religiosa [081], que traz o nome completo dos pais das reclusas. Desta forma, o percurso da

pesquisa será traçado em torno da organização das informações sobre esses grupos do Rio de

Janeiro, em especial os pais das donzelas internadas no Convento da Ajuda.

Diante da proposta central do projeto, o método prosopográfico auxiliará na

construção desta biografia coletiva das donzelas do Convento da Ajuda, servindo como

embasamento. Considerando o objetivo central e as fontes que serão avaliadas, a partir destes

elementos serão levantadas questões uniformes, como a origem das reclusas, posição

econômica, ocupação antes e após a profissão religiosa, nome e informações sobre os pais das

donzelas, ano de entrada e saída do convento, entre outras. Conforme mencionou Lawrence

Stone, analisar um determinado grupo trazendo questões em relação à forma como foi

ocupada aquela posição, o que isto acarretou para o indivíduo e seus familiares será o foco no

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decorrer desta pesquisa. Este método auxiliará no esclarecimento das discussões levantadas ao

longo das seções (STONE:2011:116 e 117).

Referências

Fontes Manuscritas

Arquivo Histórico Ultramarino

A.H.U. 1670, setembro, 7, Évora. Informação do Padre Antão Gonçalves, Provincial da

Companhia de Jesus, favorável a fundação do referido convento do Rio de Janeiro. Anexa ao

n. 1114. AHU_CU_017-01, Cx. 6, D. 1116.1670.

A.H.U. 1669, dezembro, 28, Lisboa. Consulta do Conselho Ultramarino favorável ao

deferimento da representação do Procurador da Câmara do Rio de Janeiro, na qual pedia

autorização para a edificação de um mosteiro de freiras naquela cidade. AHU- Rio de Janeiro

- Calmeida, cx. 6, doc. 1105-1106. AHU_CU_017-01, Cx. 6, D. 1105-1106.

A.H.U. 1670, agosto, 5 , e outubro, 6, Lisboa. Consultas (2) do Conselho Ultramarino sobre o

mosteiro de freiras que os moradores do Rio de Janeiro pretendiam fundar naquela cidade.

AHU- Rio de Janeiro – Calmeida , cx. 6, doc. 113 - 1114.AHU_CU_017-01, Cx. 6, D. 1113-

1114.

A.H.U. 1670, abril, 18, Rio de Janeiro. Representação dos oficiais da Câmara do Rio de

Janeiro, em que solicitam autorização para fundar naquela cidade um convento de religiosas.

Anexa ao n.º 1114. AHU_CU_017-01, Cx. 6, D. 1115.

A.H.U . 1678, 5 de Agosto, Rio de Janeiro. Cartas dos oficiais. Carta dos oficiais da Câmara

da cidade do Rio de Janeiro ao príncipe regente [D. Pedro] sobre o requerimento de Cecília

Barbalho, solicitando autorização para a construção de um convento para recolher mulheres

nobres desta capitania. ; m. est.. AHU- RJ, cx. 4, doc. 104/ 17 AHU_ ACL_ CU- 017, cx 4 ,

D. 426.

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A.H.U . 1679, Junho, 22, Rio de Janeiro, Lisboa. Carta dos oficiais da Câmara da cidade do

Rio de Janeiro ao príncipe [D. Pedro], solicitando licença para a criação de um mosteiro para

as freiras. Anexo requerimentos, escrituras, certidões; m. est. A.H.U - Rio de Janeiro, cx,

4,doc. 116. A.H.U_CU_017, Cx. 4, D. 435.

A.H.U . 1694, Junho, 11, Rio de Janeiro. Carta do [reitor do Colégio da Companhia de

Jesus], padre Francisco de Matos, ao rei [D. Pedro II] solicitando uma casa de recolhimento

para mulheres donzelas e isenção dos impostos lançados pela Câmara do Rio de Janeiro para

se fixar o soldo do governador. Obs.: AH.U. Rio de Janeiro, cx. 6, doc. 31. A.H.U_ CU_017,

Cx,. 6, D. 585.

A.H.U . 1703, março, 15, Lisboa. Parecer do Conselho Ultramarino sobre: As cartas do Bispo

do Rio de Janeiro D. Francisco de São Jerônimo e dos oficiais da Câmara em que solicitam

um convento de freira, para o recolhimento das filhas dos moradores desta cidade. Cód 232;

anexo cartas parecer. AHU-RJ, cx. 7, doc. 79, cx. 298, doc. 2. AHU_ ACL_ 017, cx. 7, D.

783 n.º 782- 232.

A.H.U . 1705, fevereiro, 6, Lisboa A.H.U. Consultas (3) do Conselho Ultramarino, relativas a

fundação de um convento de freiras na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

AHU_CU_017-01, Cx. 14, D. 2855-2861.

A.H.U. 1705, S. d. Informação do Padre Balthazar Duarte, em que pretende demonstrar todas

as vantagens que ofereceria a fundação do referido convento. Anexa ao n.º 2855.

AHU_CU_017-01, Cx. 14, D. 28625.

A.H.U . 1733. Requerimento de Julião Rangel de Sousa Coutinho, Procurador do Senado da

Câmara do Rio de Janeiro, no qual pede que os corregedores de diversas comarcas levassem

em conta as respectivas câmaras as esmolas com que concorressem para a fundação de um

convento de freiras,na Capitania do Rio de Janeiro.AHU_CU_017-01, Cx. 34, D. 8072-8073.

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A.H.U . 1749, março, 20, Rio de Janeiro. Arquivo Histórico Ultramarino. Ofício do

[governador do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo], Gomes Freire de Andrade, ao

[secretário de estado dos Negócios Estrangeiros e Guerra], Marco Antônio de Azevedo

Coutinho, sobre a licença para erguer um convento solicitada pelo Bispo do Rio de Janeiro,

[D. frei Antônio do Desterro]. A.H.U. Rio de Janeiro, cx-49, doc. 39.

A.H.U_ACL_CU_017,cx. 42, D. 4320

A.H.U . 1749, novembro, 18. Requerimento do Bispo do Rio de Janeiro, [D. frei Antônio do

Desterro] ao rei D. João V, solicitando licença para proceder a fundação do mosteiro das

religiosas de Santa Clara na cidade do Rio de Janeiro, com estatuto e observância da Madre de

Deus de Lisboa. Obs: A.H.U. – Colônia do Sacramento, cx. 6, doc. 25. A.H.U_CU_017, Cx.

42, D. 4362.

A.H.U . 1749, março, 8 , Rio de Janeiro. Carta do [governador do Rio de Janeiro, Minas

Gerais e São Paulo], Gomes Freire de Andrade, ao rei [D. João V] sobre o pedido Ana da

Silva Barcelar, viúva do capitão Domingos Correa Bandeira para que se lhe conceda licença

para passar ao Reino, a fim de recolher-se em um convento de, não apenas por vocação, mas

por não ter parentes na cidade, e informando que levaria ainda duas meninas em sua

companhia que foram abandonadas à sua porta. AHU - RJ, cx. 49, doc. 26.

AHU_ACL_CU_O17, cx. 41, D. 4294.

A.H.U . 1755, setembro, 6, [Lisboa]. Ofício (minuta) do [secretário de estado da Marinha e

Ultramar, Diogo de Mendonça Corte Real], ao Bispo do Rio de Janeiro [D. frei Antônio do

Desterro], dando seu parecer sobre o requerimento de José Pires dos Santos, solicitando o

recolhimento de sua mulher, Ângela Maria de Sousa Fragoso, em virtude de seu

comportamento, atentando contra a moral pública; recomendando que a respectiva senhora

seja encerrada em recolhimento religioso ou numa casa própria para tal finalidade. A.H.U.-

Rio de janeiro- ,cx 58. Doc. 18. A.H.U._CU_017, Cx. 49, D. 4919.

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A.H.U . 1764, agosto, 29, Rio de Janeiro. Ofício do Bispo do Rio de Janeiro, [D. frei D.

Antônio do Desterro], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de

Mendonça Furtado, acusando o recebimento do ofício proibindo o ingresso de noviças de véu

preto ou branco nos conventos da jurisdição do Bispado do Rio de Janeiro, bem como

informando que na referida capitania existia apenas um convento de religiosas de Nossa

Senhora da Conceição da regra de São Francisco, mencionando a fundação, por Jacinta de

São José, do convento de Santa Teresa, cujas obras estavam sendo ultimadas. A.H.U. Rio de

Janeiro, cx, 78, doc. 28. A.H.U_ ACL_CU_17,CX. 72,D.6588.

A.H. U- 1805, Dezembro, 9. Requerimento de Antônio Feliciano Serpa ao príncipe regente

[D. João], solicitando aviso para que duas de suas filhas menores sejam recolhidas ao

convento Nossa Senhora da Conceição da Ajuda do Rio de Janeiro, ficando em companhia de

outra filha que já lá está, e de lá não possam sair sem ordem régia.

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BCEF, 09/05/1752. Escritura de aforamento de chão que faz o reverendo padre Antonio

Carvalho de Souza, sacerdote do hábito de São Pedro, como procurador do Convento de

Nossa Senhora da Conceição da Ajuda, a Ana Mendes - com braças de testada, sitios no lugar

da Ajuda, ao p. do mesmo convento, com a testada para ele, partindo por uma banda com

terras do Seminário [de São José] e pela outra com terras do Convento da Ajuda, correndo os

fundos de 20 braças para a banda do seminário. AN, 2ON, 67.

BCEF, 15/05/1752. Escritura de aforamento de chão os que fazem o reverendo padre Antonio

Carvalho de Souza, sacerdote do hábito de São Pedro, como procurador do Convento de

Nossa Senhora da Conceição da Ajuda, a Antonio Lopes Palmeira, oficial de canteiro, e sua

mulher Helena da Cruz - com 2,5 braças de testada, sitios no lugar da Ajuda, ao p. do mesmo

convento, com a testada para ele, partindo por uma banda com terras do mesmo Convento

aforadas a Margarida Antonia dos Ramos e pela outra com terras do Convento da Ajuda,

correndo os fundos de 20 braças para a banda do seminário e Praia de Santa Luzia. AN, 2ON,

67.

BCEF, 27/05/1752. Escritura de aforamento de chão que faz o reverendo padre Antonio

Carvalho de Souza, sacerdote do hábito de São Pedro, como procurador do Convento de

Nossa Senhora da Conceição da Ajuda, a Antonio Rodrigues Guedes e sua mulher Antonia

Joaquina Rosa - com cinco braças de testada, sitos no lugar da Ajuda, fazendo duas testadas,

uma para a rua que vai do dito convento e a outra para a rua que vai direta praia, fazendo

canto na rua que vai a direita de Santa Luzia ao p. do mesmo convento, partindo com terras do

Convento da Ajuda, correndo os fundos de 20 braças para a banda da praia, correndo pela rua

que vai a direta da mesma praia. AN, 2ON, 67.

BCEF, 10/06/1752. Escritura de aforamento de chão os que fez o reverendo padre Antonio

Carvalho de Souza, sacerdote do hábito de São Pedro, como procurador do Convento de

Nossa Senhora da Conceição da Ajuda, a Custódio Aires - com seis braças de testada, sitos no

lugar da Ajuda, fazendo a frente para o boqueirão do trapiche, partindo de uma e outra banda

com terras do Convento da Ajuda, correndo os fundos de 23 braças para a parte do Seminário

de Nossa Senhora da Lapa. AN, 2ON, 67.

BCEF, 08/05/1756 Escritura de aforamento de chão que faz o padre procurador do Convento

da Ajuda a Francisco Pereira Franco - com 2,5 braças de testada, sitos no Campo de São

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Domingos, de rua a rua, com uma testada para a rua da travessa da Alfândega e a outra para a

rua do Senhor Bom Jesus do Calvário, em perpétuo fatuizim. AN, 2ON, 73.

BCEF,17/03/1760. Escritura de venda de uma morada de casas que fazem Caetano Carreira

Leal e sua mulher Mariana Joaquina da Encarnação e seu irmão Manoel Carreira Leal aos

administradores dos enjeitados - térrea, com 2,5 braças de testada, sita na rua que vai da igreja

de Nossa Senhora do Parto para o Convento da Ajuda, partindo de uma banda com casas de

sobrado que foram de Início Mendes e da outra com casas de Isabel Alves, correndo os fundos

para a parte da Carioca, a entestar com casas de quem de direito for, herdada por morte de seu

pai Manoel Carreira Leal, que a havia comprado a José Diniz Rosa em 2/8/1744 [3? Ofício].

AN, 1ON, 131.

BCEF, 06/09/1760. Escritura de aforamento de chão os que fez o Convento da Ajuda ao Padre

João Rodrigues de Almeida - meia braça no Campo de São Domingos, com duas testadas,

uma para a rua que vai para a travessa da Alfândega e a outra pela do Senhor Bom Jesus,

partindo de uma banda com o mesmo reverendo padre João Rodrigues de Almeida e da outra

com chãos do mesmo convento.

BCEF, 23/10/1760. Escritura de dote de casamento que faz Antonia da Conceição a Antonio

Fernandes de S? para se casar com sua filha Ana Pinta da Glória - uma morada de casas de

sobrado, sita na rua de Nossa Senhora do Parto, indo para o Convento da Ajuda, partindo de

uma banda com casas do genro de Miguel Rodrigues do Curro e da outra com quem de direito

for. AN, 2ON, 81.

BCEF, 07/04/1761. Escritura de venda de uma morada de casas que fazem Manoel Paz

Cordeiro e sua mulher Teresa Maria de Jesus a José de Almeida a térrea, com seu ___ para a

parte dos fundos, sita no lugar chamada o boqueiro da praia de Nossa Senhora da Glória,

adiante do convento das freiras da Ajuda, que parte de uma banda com casas de Manoel Dias,

mestre das obras, e da outras com casas de Domingos Francisco Pereira, foreira ao Convento

da Ajuda em 6$000 anuais. AN, 4ON, 61, f.

BCEF,04/12/1765. Escritura de chão de uma morada de casas que fazem as religiosas do

Convento da Ajuda Irmandade da Cruz - de dois sobrados, sita na rua do Sucussarar? Fazendo

canto no chamado canto de Marcos da Costa e continuando para a travessa da Cadeia até a

Irmandade da Cruz. AN, 4ON, 70.

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BCEF, 14/06/1768. Escritura de venda de chão que fez Catarina Rosa de Oliveira, mulher

solteira, como seu pai Antonio Pereira da Rosa a início Viana - com três braças, com fronteira

e telheiro de pau-a-pique, sitas na rua que vai da igreja do Parto para o Convento da Ajuda, __

direita, partindo de uma banda com casas de Isabel Alvares e da outra com casas de Mariana

Maria de Jesus, livre de foro, comprada a início de Souza Pereira [Coutinho] em 9/4/1759 [4?

Ofício]. AN, 4ON, 75.

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Conceição da Ajuda desta cidade e o seguinte, 1756.

_____________________________________________. Registro de uma portaria das

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