1-criação da tarifa social propostas... · componentes de tratamento de esgoto e abastecimento de...

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Page 1: 1-Criação da Tarifa Social propostas... · componentes de tratamento de esgoto e abastecimento de água do projeto Água Viva. A autarquia tem no seu orçamento previsto para 2012

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Detalhamento das propostas de recomposição dos preços do Codau

1-Criação da Tarifa Social destinada a uma faixa específica de consumidores residenciais: todos

os que se encontram na primeira faixa de consumo (até 10 m3), e que são cadastrados e

beneficiados pelo programa social do governo federal, o Bolsa-Família em Uberaba. A tarifa social

está restrita a este universo de consumidores e funcionará da seguinte forma: redução de 50%

sobre o valor da tarifa de água. Ou seja, dos atuais R$ 14,53 pagos de tarifa de água a fatura será

reduzida para R$ 7,27.

2 – Para a primeira faixa de consumo, até 10m3, a tarifa de água não terá o realinhamento de

preços. É um universo em torno de 43,2 mil imóveis, correspondente a 42% do montante de

ligações de água em Uberaba.

3- o Comsab aprovou minuta de decreto em que o Codau reestrutura a cobrança da tarifa de

água partir da segunda faixa de consumo, acima de 10 m3, visando à justiça tarifária e com isso

permitindo a quem consome menos, pagar menos pelo valor do m3 de água, privilegiando quem

se encontra nas faixas de consumo mais baixas. Sendo assim, o realinhamento começará a ser

aplicado depois da faixa de 10m3 e os novos preços crescerão proporcionalmente ao consumo.

Observa-se que o realinhamento de preços incidirá para os maiores consumidores. Isto se baseia

em uma premissa adotada pelas maiores empresas de saneamento do país que é cobrar mais de

quem consome mais.

4 – A que ressaltar que ao praticar o realinhamento de preços apenas para as faixas de consumo

mais altas, a média final prevista na recomposição da tarifa de água para os consumidores

residenciais ficará na faixa de 5,2%. Cabe ainda destacar que o INPC – Índice Nacional de Preços

ao Consumidor acumulado no período compreendido entre Dezembro/2010 a Dezembro/2011

foi de 6,71%. Neste contexto, o realinhamento da tarifa de água da categoria residencial, ficou

1,51% menor que o índice do IBGE.

5- O Comsab também acatou a mudança de percentual cobrado para o esgoto. Hoje para todas

as categorias (residencial, comercial, industrial e público) é de 60% em relação ao valor da água

para efeito de cobrança da coleta, afastamento e tratamento dos esgotos e deverá passar para

70%.

A justificativa para o Codau alterar o percentual do esgoto e promover o realinhamento de

preços para a tarifa de água é fazer frente aos investimentos necessários da autarquia nos

componentes de tratamento de esgoto e abastecimento de água do projeto Água Viva.

A autarquia tem no seu orçamento previsto para 2012 pagamentos de encargos da dívida do

projeto (amortizações e juros) na ordem de R$ 5,3 milhões. Este orçamento ainda prevê

investimentos na forma de contrapartidas nas obras em andamento na casa dos R$ 22,3 milhões,

que incluem a reforma e ampliação das duas Estações de Tratamento de Água (ETA) existentes e

a construção da III ETA; da nova adutora do rio Claro; implantação da automação dos sistemas do

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Codau, nas áreas de captação, tratamento e distribuição de água e das construções da Estação de

Tratamento de Esgotos - ETE Ribeirão Conquistinha e dos interceptores centrais de esgotos.

No cálculo final, o realinhamento médio da tarifa de água e esgoto, categoria residencial, ficará

na casa dos 11,77%. Este percentual também se justifica diante da necessidade de manter a

capacidade de investimentos, buscar uma gestão mais eficiente nos custos dos serviços, tendo

em vista o aumento de demanda por produtos químicos, energia elétrica, tubos e conexões,

combustíveis, materiais de manutenção de bombas e equipamentos necessários à execução e

manutenção dos serviços prestados pelo Codau, em face do crescimento vegetativo de Uberaba.

Todos os insumos que compõem os custos do Codau acompanharam o impacto inflacionário.

6 - O Comsab também aprovou a recomposição dos preços de serviços prestados pelo Codau,

como os que envolvem religação, expansão de redes, fiscalizações em novos loteamentos e

aprovação de projetos, dentre vários outros, que permaneciam sem revisão há mais de 10 anos.

Justificativa técnica do Codau

O projeto Água Viva, do qual o Codau é co-mutuário, junto com a Prefeitura de Uberaba, nasceu

da identificação da ausência de obras estruturantes que dessem respostas às demandas no

município relativas às três grandes problemas – Drenagem pluvial - as inundações do centro da

cidade; Esgotamento Sanitário, que engloba a construção das ETEs e interceptores de esgotos;

Ampliação do Abastecimento Público e Preservação Ambiental.

O conjunto de ações e obras representa um montante acima de R$ 292 milhões, assim

distribuídos:

R$ 77,2 milhões para o componente de esgotamento sanitário.

R$ 130,2 milhões para o componente de abastecimento de água.

R$ 75,4 milhões para o componente da drenagem Urbana.

R$ 9,4 milhões para o componente de preservação e recuperação ambiental.

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Para ampliar o escopo do Projeto Água Viva o Codau obteve aval do Governo Federal, por meio

de financiamento oriundo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) visando a

modernização do sistema de produção de água tratada. Neste componente estão programadas

as seguintes intervenções:

Abastecimento – O Codau já deu início à execução na reforma e ampliação de duas Estações de

Tratamento de Água (ETA) e construção de uma terceira para aumentar a capacidade de

produção de 900 l/s para 1.700 l/s.

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A obra contemplará a reforma e ampliação de duas ETAs, uma construída em 1940 e a outra em

1970, que por falta de investimentos apresentam estrutura comprometida e no limite de sua

capacidade para atender a demanda atual da cidade. Esta obra traz segurança para os próximos

25 anos, tornando o município atrativo para novos investimentos, já que as mudanças garantirão

aumento da capacidade de tratamento de água para uma cidade de até 540 mil habitantes.

Além disso, está programada a automação do sistema de captação, tratamento e distribuição de

água para todos os 10 Centros de Reservação.

Obras:

• Construção da 3ª Estação de Tratamento de Água (ETA),

• Reforma e modernização das duas ETAs atuais.

• Ampliação da capacidade de tratamento de água: de 900 litros/segundo para 1.700 litros/segundo

• Garantia de suporte de produção para uma cidade de até 540 mil habitantes

• Automação do sistema de captação, produção e distribuição de água do município.

Benefícios com automação:

• otimização dos recursos operacionais; • aumento de eficiência e produtividade; • racionalização da utilização de insumos como produtos químicos e energia elétrica; • detecção de grandes vazamentos com mais eficiência, em menor tempo.

Novas Adutoras - O Água Viva 1 e 2 também investiu no programa de redução de perdas. Foram

substituídos 7,5 km de adutoras, que interligam a Estação de Tratamento de Água (ETA) até os

Centros de Reservação II e V. As antigas adutoras apresentavam maior incidência de vazamentos,

provocando reparos constantes, incômodo para a população e perdas de água, pois o material da

tubulação estava com vida útil vencida, acima de 20 anos de funcionamento. A substituição

implicou em maior eficiência e controle de perdas.

Adutora Rio Claro – Outro projeto que contempla o sistema de abastecimento de água será a

construção da adutora de água do rio Claro que ligará o manancial diretamente à Estação de

Tratamento de Água (ETA). Serão R$ 52,5 milhões investidos e permitirá aumentar o a

disponibilidade de água dos atuais 900 l/s para 1.700l/s, o que dará segurança para o

abastecimento e independência da captação de água do rio Uberaba. O projeto foi selecionado

para receber financiamento do PAC – II com recursos do Orçamento geral da União (OGU). Esta

obra de grande peso para Uberaba acompanha o macro processo de dotar a cidade de segurança

no abastecimento, pois as tubulações sairão do ponto de captação no rio Claro diretamente para

a ETA.

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ESGOTAMENTO SANITÁRIO

O Tratamento de Esgotos em Uberaba faz parte de um amplo compromisso com a qualidade de vida da comunidade. Otimizar as condições sanitárias e ambientais do município é uma ação que recupera e preserva o ecossistema dos mananciais. A implantação das Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs) é passo fundamental para eliminar os lançamentos de esgotos brutos nos mananciais da cidade.

A Estação Francisco Velludo – ETE Rio Uberaba encontra-se em funcionamento desde junho de 2009 e é responsável pelo tratamento de 74% dos esgotos coletados na cidade. A estação resgata um antigo passivo ambiental – a despoluição do rio Uberaba, o principal manancial de abastecimento da cidade.

É uma mudança expressiva na história do saneamento, pois a cidade deu um salto inédito – saiu de 2%, onde ficou estacionada por décadas, chegou a 76% de tratamento de esgotos com a ETE Rio Uberaba e ainda alcançará 98% logo que a ETE Ribeirão Conquistinha, entrar em funcionamento. Esta estação já em construção. Assim, Uberaba entrará no seleto grupo de municípios que investiu no tratamento de esgoto, alcançando altíssimos índices. O projeto da ETE foi premiado pelo governo Federal, através da Agência Nacional das Águas (ANA), como o melhor do Brasil em 2007. O Codau recebeu da ANA, através do Programa Despoluição de Bacias Hidrográficas (Prodes) 50% do valor investido inicialmente na obra.

ETE Ribeirão Conquistinha

A Estação está em construção nas proximidades do conjunto Valim de Melo, a sudeste da cidade,

com a mesma tecnologia adotada para a ETE - Francisco Velludo. A Estação está projetada para

atender a população inserida na bacia hidrográfica do Conquistinha e tratar 22% dos esgotos

coletados em Uberaba. Localização: área sul da cidade, entre as rodovias BR 050 e BR 262.

Objetivo: completar o sistema de tratamento de esgotos de Uberaba.

Bairros beneficiados: Bairro de Lourdes, conj. Silvério Cartafina, Vila Esperança, Conj. Antônio

Barbosa, José Barbosa, Maringá, Residencial 2000, Chica Ferreira, Valim de Melo, Mangueiras,

Uberaba I e Uberaba II, Ciriema, Jardim Brasília, Oneida Mendes, Cidade Nova, Elza Amui I, II, III, e

IV, Residencial Estados Unidos II e Conquistinha.

• ETE Francisco Velludo - volume de esgoto tratado: 74%

• ETE Córrego Conquistinha - volume de esgoto a ser tratado: 22%

• ETE Filomena Cartafina - volume de esgoto tratado: 2%.

Uberaba já trata 76% dos esgotos coletados. Em breve, com a ETE Conquistinha, o índice

será de 98%%.

Interceptores de Esgotos nas avenidas centrais – Obra financiada com verbas do Banco Mundial

(Bird) e contrapartida do Codau. Essas tubulações vão complementar o sistema de esgotamento

sanitário com a construção de 26 km de tubulações. Os interceptores foram planejadas para

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coletar os esgotos lançados nos canais de água pluvial, sob as principais avenidas do centro de

Uberaba e conduzi-los até a ETE Rio Uberaba. Uma complementação do conjunto de obras

planejadas para o afastamento e tratamento de esgotos do município. Enfim, os interceptores

tem a função de coletar esgotos para transportá-los até a ETE.

Obra: construção nas duas margens das Avenidas Leopoldino de Oliveira, Santos Dumont, Santa

Beatriz, Pedro Salomão, Guilherme Ferreira, Nelson Freire, Odilon Fernandes e Dr. Fidélis Reis.

O projeto oferece: • Maior eficiência às estações de tratamento de esgotos; • Despoluição dos córregos e rio Uberaba; • Fim do mau cheiro na área central da cidade. A implantação dos interceptores começou em março de 2010. De um total de 26 km planejados,

já foram instaladas cerca de 20 km.

O Codau também investiu na coleta e afastamento de esgotos nos bairros com a construção de

emissários e elevatórias de esgotos. São eles:

Emissário de Esgoto e estação elevatória do Jardim Maracanã/Alvorada - Obra concluída com a

implantação de 3 km de emissário e estação elevatória de esgoto sanitário. O emissário coleta o

esgoto de toda a região do Jd. Maracanã e conduz para a Estação de Tratamento de Esgoto

Conquistinha.

Benefícios: despoluição do ribeirão Conquistinha e Córrego Sucuri. Fim dos problemas com

esgoto e do mau cheiro no Jardim Maracanã.

Bairros beneficiados: Jardim Maracanã; Jardim Alvorada; Chácaras Minas Gerais; Chácaras Águas Claras; Futuros loteamento projetados para a área.

Emissário Conquistinha - Obra concluída com 2,6 km de tubulações. Sua localização é à margem

direita do Córrego Desbarrancado e foi construída para coletar os esgotos e conduzi-los até a ETE

Conquistinha.

Bairros beneficiados: Bairro de Lourdes, conj. Silvério Cartafina, Vila Esperança, Conj. Antônio

Barbosa, José Barbosa, Maringá, Residencial 2000, Chica Ferreira, Valim de Melo, Mangueiras,

Uberaba I e Uberaba II, Ciriema, Jardim Brasília, Oneida Mendes, Cidade Nova, Elza Amui I, II, III, e

IV, Residencial Estados Unidos II e Conquistinha.

Emissário São Bento e estação elevatória - Obra em licitação: O emissário está planejado para

captar todo o esgoto coletado dos bairros Boa Vista, Residencial Nenê Gomes, Monte Castelo,

Corredor Pedro Lucas, Vila Militar, Vila São José, Jd. Espírito Santo E Jardim São Bento. Hoje os

esgotos são lançados in natura direto no Rio Uberaba. O emissário terá 4,5 km de extensão para

completar o sistema de condução e recalque dos esgotos até a ETE Rio Uberaba.

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DRENAGEM URBANA – solução para as enchentes

Macrodrenagem - Para acabar com as enchentes na área central da cidade o Água Viva propôs a

combinação do reservatório da Leopoldino de Oliveira - o piscinão (já implantado) com a

duplicação das galerias de água pluvial existentes. Estão em construção os cerca de 6 km de

novas galerias projetadas para ampliar a vazão dos canais e permitir maior escoamento da chuva,

sem provocar inundações. Essa intervenção vai reduzir, em muito, o risco das enchentes no

centro de Uberaba, aumentando a capacidade de captação das águas de chuva em torno de 65%.

As galerias existentes continuarão a funcionar ao lado das novas que serão implantadas. Os locais

escolhidos para as intervenções são as avenidas Guilherme Ferreira; Dr. Fidelis Reis; Santa

Beatriz; Pedro Salomão; Santos Dumont e Leopoldino de Oliveira.

Este projeto foi dividido em 2 etapas:

Macrodrenagem I – Este projeto é o reforço do sistema de coleta das águas de chuvas na região

do central do município de Uberaba e é a primeira etapa da duplicação das galerias subterrâneas

destinadas à captação de água pluvial. O trecho I compreende duplicação dos canais de água

pluvial da Leopoldino de Oliveira - entre Rua Cândida Mendonça Bilharinho até Santos Dumont;

além dos canais das avenidas Santos Dumont; Santa Beatriz e Pedro Salomão, numa extensão de

3,880 metros.

Estão em construção as galerias em concreto armado, com dimensões variando de secções entre

2x2m a 5x3 m, além de 155 bueiros tipo boca de lobo simples e 71 peças de bueiros tipo boca de

lobo duplas, com grelhas de concreto armado, e 45 poços de visita com tampas de ferro fundido

articulado. As obras da Macrodrenagem I começaram em 2011.

Macrodrenagem II – Já está em licitação esta fase da Macrodrenagem. Trata-se da duplicação de

mais outros 2,060 metros de galerias nas avenidas Leopoldino de Oliveira, entre as avenidas

Santos Dumont e Guilherme Ferreira e a própria Av. Guilherme Ferreira até a Av. Nelson Freire.

As galerias de água de chuva existentes hoje continuarão a funcionar ao lado das novas.

Microdrenagem – Outra ação importante do Água Viva que ajudará a minimizar os efeitos das

inundações no centro e nos bairros já começou. Trata-se do projeto de ampliação de ramais de

captação de água de chuva e bocas de lobo para três setores da cidade: as ruas do entorno do

Parque Fernando Costa, o bairro Olinda e o conjunto Silvério Cartafina.

No período chuvoso, os problemas de alagamentos nas regiões são constantes, causam

transtornos e prejuízos assim como no centro da cidade.

Os serviços de microdrenagens incluem a construção de 618 bocas de lobo, além de 11,6 km de

ramais de água de chuva nas 58 ruas dos três bairros.

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Canalizações: E ainda ocorrerão canalizações a céu aberto em gabião em três córregos da cidade:

Córrego Barro Preto, à margem da Avenida Guilherme Ferreira; Córrego dos Carneiros, no

Conjunto José Barbosa e Córrego Manteiga no Bairro Universitário.

Barro Preto – a proposta é complementar a solução para o problema do entorno da Exposição,

com a pavimentação do trecho a céu aberto do córrego. Esta intervenção será executada em

sistema de gabiões com colchão de pedra basalto, melhorando o escoamento, diminuindo o risco

de assoreamento e contribuindo para a limpeza do córrego. Na prática o leito será reconstruído.

O trecho que receberá as obras vai da continuação da Rua Lambari, via que terá um

prolongamento construído, ligando a Passa Quatro à Av. Guilherme Ferreira e se estenderá até a

Bom Retiro, numa extensão de 195 metros.

Carneiros – a mesma solução de canalização a céu aberto será dada para o córrego dos

Carneiros, no trecho da rua topázio até a Rua Turmalina, na divisa do conjunto José Barbosa com

Bairro de Lourdes, por um extensão total de 520 metros. Prefeitura deu Ordem de Serviço no dia

11 de maio de 2011 para início das obras.

Manteiga – O sistema de gabiões será implantado também no córrego Manteiga, localizado atrás

do clube Uirapuru, no trecho acima da Rua Rio Grande do Norte até a Rua Piauí, por 310 metros.

SUSTENTABILIDADE

Ações voltadas para o meio ambiente, cultura e educação.

O Parque da Cidade é uma das obras concluídas do projeto Água Viva 1 e 2. O Parque, localizado

em área na Univerdecidade, está dividido em dois setores: Alameda das Barrigudas e o Córrego

das Lajes.

Parque da Cidade/ Setor Alameda das Barrigudas: 26.207,42 m2

CEA (Área construída): 1.143,95 m2

Parque da Cidade/Setor Córrego das Lajes: 5.934 m2

No Parque Tecnológico de Uberaba, dentro da Alameda das Barrigudas foi construído o Centro

de Educação Ambiental - CEA com estrutura para laboratórios, projetos de incentivo à pesquisa e

oficinas ambientais. Um prédio concebido como um espaço de eventos, salas e laboratórios para

a oferta de dezenas de cursos na área ambiental.

Também está inserida neste componente de sustentabilidade a recomposição de matas ciliares,

recuperação de nascentes e áreas degradadas na bacia hidrográfica do Rio Claro e na Área de

Proteção Ambiental (APA) do Rio Uberaba.