1° bimestre classificação dos seres vivos
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Classificação dos Seres Vivos
São Paulo
2013
Prof. Santhiago Dalcin
Super-Reino
• Eukarya => incluindo os
seres vivos com células
possuindo núcleo.
• Prokarya => incluindo os
seres vivos com células
sem núcleo
Reinos• Monera => bactérias e
cianobactérias.
• Protistas => protozoários
e algas
• Fungi => fungos
• Plantae => vegetais
• Animalia => animais
pluricelulares
História da Classificação Na Grécia antiga o sistema de classificação utilizado dividia os
animais em aéreos, terrestres e aquáticos.
O filósofo grego Aristóteles (348-323 a.C.) foi o pioneiro em classificar
os seres vivos.
Aristóteles argumentava que os animais mesmo vivendo em ambientes
iguais eles podiam apresentar diferença morfológica considerável, não
podendo ser classificado no mesmo grupo.
Classificação Atual Depois de Aristóteles não tiveram progressos no sistema de
classificação até o Renascimento, que abrange os séculos XIV, XV e XVI.
A classificação biológica moderna teve inicio com o botânico sueco
Carl von Linné (1707-1778).
As ideias de Lineu foram publicadas em seu livro (Sistema
Natural), cuja edição saiu em 1735.
Um dos méritos de Lineu foi associar a classificação dos seres vivos a
um sistema eficiente para lhe dar nomes, ou seja, a nomenclatura
biológica (Nomenclatura binominal).
Categorias taxonômicas
• Regras obrigatórias
Nomes científicos dos organismos devem ser escritos em latim.
A primeira letra do epíteto genérico deve ser sempre maiúscula.
A primeira letra do epíteto específico sempre minúscula.
O nome cientifico deve ser destacado no texto em que aparece, seja
pela impressão em itálico ou grifado.
Regras da nomenclatura binominal
Alguns nomes científicos
Ser humano Homo sapiens
Leão Panthera leo
Tigre Panthera tigris
Barata-americana Periplaneta americana
Milho Zea mays
Ipê-amarelo Tabebuia alba
Cachorro Canis familiaris
• Regras das abreviaturas
A abreviatura "sp." é usada quando o nome da espécie não pode ou
não interessa ser explicitado.
A abreviatura "spp." (plural) indica "várias espécies".
Quando o nome cientifico é utilizado pela primeira vez em um texto
deve necessariamente ser escrito por extenso; nas demais vezes a
parte genérica pode ser abreviada.
Ex1: O que se pode dizer, pelos os rastros do animal, é que se
trata de um Canis sp.
Ex2: Os Canis spp. possuem dieta essencialmente carnívora.
Ex3: Cachorro - Canis familiaris - C. familiaris.
Ex4: Escherichia coli é consultado frequentemente como apenas
E. coli.
Conceitos biológicos de espécie Espécie é um grupo de populações cujos indivíduos em condições
naturais são capazes de se cruzar e de produzir descendentes férteis.
Cruzamento de espécies diferentes (híbridos)
Ex1: Zebra com Asno = Zebrasno (estéril)
Ex2: Leão com tigresa = ligre (estéril)
Ex3: Tigre com leoa = tigon (fértil)
Portanto, mesmo acontecendo o cruzamento, os exemplos
mencionados acima não são considerados da mesma espécie.
• Um coice na natureza
A História registrou apenas dezenas de mulas férteis no mundo
inteiro, mais os partos comprovados não chegam a meia dúzia.
Os Romanos tinham um ditado para acontecimentos impossíveis
“Quando a mula parir”.
Mais em 1995 aconteceu, uma mula teve uma cria.
Subespécie ou raças geográficas Uma população biológica pode crescer e se espalhar por diferentes
ambientes e com o passar do tempo cada subpopulação modifica-se em
decorrência de mutações adaptativas.
A denominação cientifica de subespécie se quer o acréscimo de um
terceiro termo ao binômio.
Ex: Os paleontólogos consideram os homens neandertalenses e os
seres humanos atuais duas subespécies de uma mesma espécie.
Classificação Cientifica
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Carnivora
Família Canidae
Gênero Canis
Espécie C. lupus
Classificação Cientifica
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Carnivora
Família Canidae
Gênero Canis
Espécie C. aureus
• Principal exemplo
O gênero é o mesmo, porém, a espécie é diferente.
Lobo Chacal - dourado
Classificação Cientifica
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Carnivora
Família Canidae
Gênero Canis
Espécie C. lupus
Subespécie C. l. familiaris
Labrador
Formação de novas espécies A especiação teria inicio com a separação física entre duas ou mais
populações de uma mesma espécie, o chamado “isolamento geográfico”.
Quando essas espécies estão isoladas elas passam a ter histórias
evolutivas diferentes.
Com o passar de várias gerações se as populações continuam
impedidas de trocar genes, irá ocorrer o “isolamento reprodutivo”.
Exercícios1. Os seres vivos são classificados em cinco reinos, quais são eles e quem são os
seres vivos pertencentes em cada um desses?
2. Qual dos reinos agrupam os seres procariontes?
3. Os vírus não são incluídos em nenhum dos grupos de seres vivos por que?
4. Qual o nome dado ao sistema de nomeação dos seres vivos utilizado nos dias de
hoje? E quem foi o responsável por esse trabalho?
5. A classificação biológica é dividida em diferentes táxons (grupos), escreva em seu
caderno os táxons estudados, colocando em ordem decrescente, ou seja, do grupo
maior para o menor.
6. A primeira palavra do nome cientifico corresponde a qual táxon?
7. A segunda palavra do nome cientifico corresponde a qual táxon?
8. De acordo com os seus conhecimentos o que caracteriza um ser vivo da mesma
espécie?
9. Quais os fatores responsáveis para a formação de novas espécies?
Trabalho de pesquisa
• Trabalho de pesquisa individual: descreva as categorias
taxonômicas de 10 seres vivos, representando dois seres vivos
de cada reino, e indicando o nome popular da espécie e o
nome do autor.
• Exemplo:
Nome popular: Tomate
Classificação Cientifica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Solanales
Família: Solanaceae
Género: Solanum
Espécie: Solanum Lycopersicum
Autor: Carolus Linnaeus (Lineu)