1. aula1-o surgimento das cidades

O surgimento da

Cidade

Projeto Urbanístico IProf. Egon Vettorazzi

A origem da cidade perde-se no tempo. Munford (1998, p.11):

“Antes da cidade houve a pequena povoação, o santuário e a aldeia, antes da aldeia, o

acampamento, o esconderijo, a caverna, o montão de pedras, e antes de tudo isso, houve

certa predisposição para a vida social que o homem compartilha, evidentemente, com

diversas outras espécies animais.”

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O surgimento da Cidade

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Antes da cidadeAntes da cidade::

A “cidade” dos mortos

A caverna

A cidade cerimonial

A aldeia agrícola

Pré-requisitos para o surgimento Pré-requisitos para o surgimento das cidades:das cidades:

Certos pré-requisitos tiveram que ser satisfeitos para que as cidades pudessem aparecer e crescer.

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Revolução agrícola Apenas quando o sistema agrícola foi capaz de produzir excedentes é que foi possível retirar uma parte da mão-de-obra da produção de alimentos e aplicá-la na produção de outros bens.

O tamanho da população urbana estava relacionado diretamente à eficiência dos agricultores.

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Mas...

A produção do excedente alimentar é uma condição necessária mas não

suficiente. É preciso ainda que se criem instituições sociais, uma

relação de dominação e de exploração, que assegure a

transferência de mais produto do campo à cidade.

SINGER, Paul. 1977. Economia política da urbanização. 4ª ed. São Paulo: Brasiliense, p. 13.

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O início da revolução agrícola, ou Neolítica, foi sem dúvida um acontecimento marcante, pois tornou possível o aparecimento de aldeias permanentes.

Há 15.000 anos atrás, durante o período Mesolítico, já havia aldeias da Índia à região do Báltico, as quais baseavam sua cultura no uso de moluscos e peixes*. (Munford, 1998, p.10).

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Nessas aldeias eram encontrados os primeiros animais domésticos, como • porcos, • patos, • gansos etc.

E o companheiro mais antigo do homem: o cão*.

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Esse processo de urbanização entrou em um segundo estágio entre 10.000 e 8.000 aC., com

a colheita e o plantio sistemático de

certas sementes.

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Animais que vivem em rebanhos, como bois, carneiros, asnos e finalmente cavalos

foram usados pela primeira vez, permitindo um aumento substancial do suprimento de alimentos, o que levou aos primeiros passos sólidos em direção à colonização permanente de um único local.

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Animais como o cavalo e o asno podiam ser usados como bestas de carga e como animais de tração, substituindo o homem nestas tarefas.

Neste período provavelmente houve uma redução da taxa de mortalidade, que era extremamente alta, acompanhada por um aumento da população.

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os horticultores da época usavam o método de cortar e queimar*.

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descobriram que este método esgota rapidamente o solo,

sendo forçados, então, a migrar,

espalhando seus conhecimentos através da difusão cultural.

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Alguns homens adquiriram conhecimentos suficientes a respeito da relação entre as estações e

o ciclo de crescimento das plantas para abandonarem a vida nômade e se estabeleceram

permanentemente em um único local.

O período Neolítico é caracterizado por esta mudança da coleta de alimentos para a

produção.

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As sociedades nômades não podiam produzir ou acumular mais riquezas do que podiam transportar. Mas agora o homem pode pensar no futuro: a agricultura tornava possível guardar excedentes.

Para Munford (1998, p.19):

A aldeia, no meio de seus canteiros e campos, formava uma nova espécie de colônia, uma associação permanente de famílias e vizinhos, de aves e animais, de casas, silos e celeiros, tudo isso preso ao solo ancestral no qual cada geração formava o humo da próxima.

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Os habitantes de Jarmo* aprenderam a domesticar cães, cabras e carneiros. Os fazendeiros que moravam ali cultivavam formas primitivas de cevada e trigo,

mas boa parte de sua alimentação vinha de carne de caça e coleta de plantas silvestres.

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Como os fazendeiros não tinham o arado para revolver os tufos de capim, trabalhavam nas encostas dos morros, onde havia menos capim e as árvores revolviam o solo.

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Comunidades agrícolas deste tipo se estabilizaram por volta de 5.500 aC e durante os 1.500 anos seguintes essas aldeias se espalharam gradativamente das encostas dos morros para as planícies aluviais de vales fluviais como o Tibre e o Eufrates*. Um processo semelhante aconteceu no vale do Nilo*, do Indo* e do Hwang Ho (Rio Amarelo)*.

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O Egito foi, provavelmente, um dos primeiros a colher os benefícios de uma agricultura sedimentada.

Em meados do quarto milênio aC., a economia do vale do Nilo já havia passado definitivamente de uma combinação de agricultura e coleta de alimentos para uma economia quase exclusivamente agrícola.

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Nesse grande vale fluvial eram possíveis duas ou três colheitas anuais,

já que as inundações periódicas do Nilo fertilizavam o solo.

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Além do trigo e da cevada, os antigos passaram a cultivar também a tamareira*. Isto representou um grande progresso, pois na Mesopotâmia a tamareira fornecia mais que simples alimento:

• para construir casas,

• para fazer esteiras e

• para fabricar cordas.

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Um exemplo de aldeia rural encontra-se em Tell Hassuna (Mesopotâmia), onde uma série de construções análogas à granja descrita forma uma aglomeração típica do período*.

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A granja mostra um sistema de muros que se entrecruzam em ângulo reto* e onde o núcleo do conjunto é um edifício retangular, o qual serve para moradias. Com seu acesso se dando pelo maior segue o princípio de circulação transversal.

Incorporada transversalmente ao edifício principal existe uma ala lateral que serve de estábulo e armazém.

Uma série de pátios servem para o desenvolvimento das atividades agrícolas dos habitantes. Incrustados no solo, depósitos circulares são usados como silos e cisternas.

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Moradia

Estábulo e armazém

Circulação transversal

Silos e cisternas

Acesso


O resultado imediato desta revolução agrícola foi

um rápido aumento populacional, visto que se tornou possível

manter uma população maior de forma permanente.

A estabilidade do suprimento de alimentos significava que um número relativamente grande

de pessoas podia ser mantido em um espaço restrito.

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As aldeias agrícolas podiam sustentar até dez pessoas por quilômetro quadrado,

As comunidades que se dedicavam a atividades extrativas possuíam densidade populacional de um a quatro habitantes por quilômetro quadrado.

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O aparecimento das aldeias agrícolas também levou à inovações tecnológicas.

A agricultura nos vales exigia a construção de sistemas de irrigação. Assim, uma organização rudimentar começou a surgir, acompanhada de uma especialização cada vez maior.

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O uso dos rios como meio de transporte encorajou ainda mais a concentração da população,

já que agora era relativamente fácil reunir os alimentos em umas poucas localidades.

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Assim, nos vales do Nilo, do Tigre, do Eufrates e do Indo*, houve primeiro um excesso de população, que por sua vez permitiu a criação das primeiras cidades.12/04/23

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Resumo – Surgimento da cidadeResumo – Surgimento da cidadeO sistema agrícola foi capaz de produzir excedentes: foi

possível retirar uma parte da mão-de-obra da produção de alimentos e aplicá-la na produção de outros bens.

O tamanho da população urbana estava, portanto, relacionado diretamente à eficiência dos agricultores; e

a agricultura continuou primitiva durante milênios.

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Revolução agrícola

Revolução AgrícolaRevolução AgrícolaDois momentos *:

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15.000 anos (Neolítico)

Aldeias na Índia e no Báltico

Cultura de peixes e moluscos;

Primeiros animais domésticos

1)

*Segundo Munford


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2) 10.000 e 8.000 anos

• Colheita e plantio sistemático de sementes

• Animais que vivem em rebanhos, como bois, carneiros, asnos e cavalos foram usados pela primeira vez, permitindo um aumento substancial do suprimento de alimentos

Primeiros passos sólidos em direção à colonização permanente de um único local


8.000 aC8.000 aC

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Mudança da coleta para produção de alimentos

Estabelecimento permanente em um único local

Uso dos animais de tração


8.000 aC8.000 aC

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Possibilidade de guardar excedentes


8.000 aC8.000 aC

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Possibilidade de guardar excedentes

Surgimento das primeiras aldeias

agrícolas


“A aldeia, no meio de seus canteiros e campos, formava uma nova espécie de colônia, uma

associação permanente de famílias e vizinhos, de aves e animais, de casas, silos e celeiros, tudo

isso preso ao solo ancestral no qual cada geração formava o humo da próxima.”

Munford (1998, p.19)

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Catal Huyuk


Primeiras cidadesPrimeiras cidades

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Egito

Palestina

Mesopotâmia

O Crescente Fértil


Primeiras cidadesPrimeiras cidades

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Essas primeiras cidades eram pequenas, de acordo com os padrões atuais. Mesmo as maiores eram pouco mais que aldeias,

porém dez vezes maiores que as aldeias neolíticas que as precederam.

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Por exemplo:A Babilônia tinha uma área de apenas 8,2

km2 . A cidade de Ur, localizada na

confluência dos rios Tigre e Eufrates, era a maior cidade da Mesopotâmia e ocupava apenas 1 km2.

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Cidade País antigo Época de Origem

Jericó Canaã 5.000 aC.

Ur Mesopotâmia V milênio

Uruk Mesopotâmia V milênio

Susa Elam 4.000 aC.

Hierakompolis Egito 4.000 aC.

Kich Mesopotâmia V milênio

Nipur Mesopotâmia IV milênio

Eridu Mesopotâmia IV milênio

Lagash Mesopotâmia IV milênio

Anau 3.500 aC.

Tróia 3.500 aC.

Mohenjo-Daro 3.000 aC.

Mênfis Egito 2.850 aC.

Roma 2.700 aC.

Assur Assíria 2.500 aC.

Anyang 2.000 aC.

embora essas cidades fossem grandes para a época, representavam não mais que três ou quatro por cento da população global. Mesmo Atenas*, no apogeu, tinha apenas 2,5 km2 dentro de seus muros.

De todas as cidades antigas apenas Roma tinha uma área maior que 13 quilômetros

quadrados.

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Em um mundo agrícola, o tamanho das cidades era limitado

pelos excedentes que podiam ser produzidos e

pela tecnologia disponível para transportá-los para a cidade.

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A localização estável da cidade tinha suas desvantagens.

Não era apenas por conveniência que havia hortas e pastos dentro dos muros das cidades.

As cidades tinham que estar equipadas para resistir a um cerco prolongado, visto que estavam sujeitas não só a guerras de conquistas por parte de outros povos como também a ataques periódicos de nômades.

Nem sempre a construção de muros, foram suficientes; muitas cidades foram conquistadas e destruídas para sempre.

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No Egito, os templos também eram usados como celeiros para armazenar os excedentes agrícolas da comunidade.

Esta reserva era usada para sustentar os habitantes quando a colheita era insuficiente.

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A tecnologia de armazenamento de alimentos foi uma das importantes conquistas da cidade.

O planejamento em longo prazo – fosse para evitar a fome, construir pirâmides ou erigir templos - só era possível onde haviam excedentes agrícolas e meio de armazená-los.

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Ao contrário das sociedades nômades,

nas quais todos faziam praticamente a mesma coisa, as civilizações antigas em seu apogeu contavam

não só com o rei e a corte, mas também com

soldados, artesãos, artistas e engenheiros capazes de

grandes projetos.

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Essa sofisticada estratificação social se baseava nos excedentes agrícolas produzidos pêlos camponeses, servos e escravos, como é mostrado na Tabuinha de Nipur, a qual apresenta a primeira planta urbana ortográfica até agora descoberta*.

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Revolução socialRevolução socialA primeira cidade foi muito mais que uma aldeia aumentada - foi uma mudança radical em relação ao passado, um sistema social totalmente novo.

Foi uma revolução social que envolveu a evolução de um novo conjunto de instituições sociais.

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Ao contrário da revolução agrícola que a precedeu, esta revolução urbana foi muito mais que uma mudança dos meios de subsistência.

Foi um processo eminentemente social, uma expressão mais da mudança da interação do homem com os seus iguais do que de sua interação com o ambiente.

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A cidade apareceu como um novo produto social. Nela se concentraram as funções e atividades como

profissões especializadas, comércio, cultos.

As cidades adquiriram rapidamente o bem estar, o poder econômico e político.

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O crescimento demográfico, a agricultura, a estratificação social e a concentração urbana

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são os elementos prévios e que acompanham o desenvolvimento das grandes culturas.


O desenvolvimento das civilizações teve por base o progresso das grandes culturas. As características gerais dessas culturas são:

a centralização econômica, cultural e política nas cidades;

agricultura, geralmente com um extenso sistema de irrigação;

excedente de produção; diferenciação dos ofícios; comércio de produtos agrícolas e artesanais;

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Relacionada a estas características estão: a formação de administrações centrais; casta de funcionários e hierarquia sacerdotal; mais tarde os grandes estados geralmente

centralizados; primeiro sistema de escrita e aritmética; cálculo do calendário, arado, torno de cerâmica,

tijolo, trabalho dos metais e da pedra; urbanismo planejado

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A arquitetura dava formas para as diversas funções de uma sociedade diferenciada. Representa nos tipos e estilos o caráter das diferentes culturas e suas fases de desenvolvimento.

A arquitetura serve como documento para a história.

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Civilização egípciaVale do Nilo

Civilização sumériaMesopotâmia meridional

Civilização harappenseVale do Indo


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Aldeia Agrícola


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Aldeia Agrícola Construção de sistemas de irrigação

Sistema de organização rudimentar

Inovação tecnológica


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Especialização


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Especialização

Concentração da população


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Especialização

Concentração da população Primeiras cidades


Revolução urbanaRevolução urbanaPara Gordon Childe:

1.Moradia permanente em densas aglomerações

2.Funções especializadas fora da agricultura

3.Impostos e acumulação de capital

4.Edifícios públicos

5.Uma classe governante

6.A técnica da escrita

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7. O aparecimento das ciências da aritmética, geometria e astronomia

8. Expressão Artística

9. Comércio e

10. Substituição do parentesco por residência como requisito para pertencer à comunidade

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