1 aula - histórico fisiologia vegetal

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Fisiologia Vegetal

PLANO DE ENSINO Curso: Cincias Biolgicas Professor: Viviane Lucas Silva Mansur Xavier Disciplina: Metabolismo Vegetal Perodo: 4 Ano/Semestre: Carga Horria: 80horas/aulas 2010/2 DISTRIBUIO DA CARGA HORRIA SEMESTRAL Meses Agosto Setembro Outubro N Aulas Previstas 16 aulas 20 aulas (4 aulas no sbado) 16 aulas + 4 aulas sbado complementar Meses Novembro Dezembro N Aulas Previstas 16 aulas 8 aulas

Total de aulas previstas no semestre: 76 horas\aulas Aula extra para completar: 4 horas\aula

PROGRAMA DA DISCIPLINA UNIDADES gua: Estrutura e propriedade fsico-qumicas da gua; Processo de movimento da gua; Potencial da gua; Movimento da gua entre clulas e tecidos; gua no solo; Absoro e movimento radial de guas na raiz; Movimento ascendente de gua no xilema; Transpirao; Fisiologia dos estmatos. Nutrio mineral: Elementos nutricionais; Meio de nutrio de plantas; Componentes inorgnicos de plantas; Transporte de nutrientes; Absoro de nutrientes pelas plantas; Movimento ascendente de guas e nutrientes; Movimento descendente de alimentos e nutrientes. 04 horas\aulas CARGA HORRIA

04 horas\aulas

Metabolismo do nitrognio: Fixao do Nitrognio; 04 horas\aulas Ciclo do Nitrognio; Fixao biolgica do Nitrognio; Bioqumica e Fisiologia da Fixao do Nitrognio; Absoro de Nitrognio do solo; Reduo do NO-; Assimilao NH4- e o ciclo da sintase do glutamato; Transporte do Nitrognio; Utilizao do Nitrognio transportado nos stios de consumo; Biossntese de aminocidos. Fotossntese: Processo de oxidao-reduo; Etapas;12 horas\aulas Mquina fotossinttica; Converso de luz em energia qumica (Parte I); Converso da luz em energia qumica (Parte II); Metabolismo do Carbono; Rubisco; Plantas C3; Plantas C2; Plantas C4; Plantas CAM; Aspectos ecofissiolgcos associados fotossntese.

BIBLIOGRAFIA BSICA TAIZ. L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 4. ed. Porto Alegre: ArtMed Editora, 2008. EPSTEIN, E.; BLOOM, A. J. Nutrio mineral de plantas: princpios e perspectivas. 2. ed. Londrina, Paran: Editora Planta, 2006. KERBAUY, Gilberto Barbante. Fisiologia Vegetal. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LARCHER, W. Ecofisiologia Vegetal. So Carlos, SP: RiMa Artes e Textos, 2006. KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. PRADO, C. H. B. DE A., CASALI, C. A. Fisiologia Vegetal: prticas em relaes hdricas, fotossntese e nutrio mineral. So Paulo, SP: Manole, 2006. NULTSCH, WILHELM. Botnica Geral. Porto Alegre: ArtMed Editora, 2000. MARENCO, R. A; LOPES, N. F. Fisiologia vegetal. Viosa, MG: Editora UFV, 2005. SUGESTO DE LEITURA RAVEN, P.H.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. Scielo www.scielo.org Fisiologia Vegetal - http://fisiologiavegetal.homestead.com/files/index.htm Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal - http://www.sbfv.org.br/

AGOSTO 2010/2 S T Q Q S S D 1 2 9 16 23 30 3 10 17 24 31 SETEMBRO 2010/2 S T Q 1 6 13 20 27 7 14 21 28 8 15 22 29 Q 2 9 16 23 30 S 3 10 17 24 S 4 11 18 25 D 5 12 19 26 4 11 18 25 5 12 19 26 6 13 20 27 7 14 21 28 8 15 22 29

02 Incio do semestre

06 07 11 18

Recesso Feriado Reposio do dia 08/09 e 19 Aula diferenciada e atividade interdisciplinar 20 a 28 semana de prova bimestral

OUTUBRO 2010/2 S T Q Q S 1 4 11 18 25 5 12 19 26 6 13 20 27 7 14 21 28 8 15 22 29 S 2 9 16 23 30 D 3 10 17 24 31

11 12 15 23 27

Recesso Feriado Feriado Aula de sbado Atividade Interdisciplinar

NOVEMBRO 2010/2 S 1 8 15 22 29 T 2 9 16 23 30 Q 3 10 17 24 Q 4 11 18 25 S 5 12 19 26 S 6 13 20 27 D 7 14 21 28

01- Recesso 02 Feriado 15 Feriado 22 a 30 Semana de prova bimestral

DEZEMBRO 2010/2 S T Q 1 6 13 20 27 7 14 21 28 8 15 22 29 Q 2 9 16 23 30 S 3 10 17 24 31 S 4 11 18 25 D 5 12 19 26

01 a 03 Prova substitutiva 07 Resultado bimestral 10 ltimo dia letivo 09, 10 e 13 prova final

Avaliaes 1 Bimestre Prova Bimestral; Aula diferenciada; Relatrios de aulas prticas

2 Bimestre Prova Bimestral; Prova parcial Seminrio de Assuntos variados; Atividade Interdisciplinar

Fisiologia VegetalProf Viviane Lucas Silva Mansur Xavier [email protected]

A fisiologia vegetal estuda os fenmenos vitais que ocorrem nas plantas. Estes fenmenos podem referir-se: ao metabolismo vegetal; ao desenvolvimento vegetal; ao movimento vegetal; a reproduo vegetal.

Metabolismo Relao hdrica; Nutrio mineral; Fixao e Metabolismo do Nitrognio; Fotossntese.

Desenvolvimento Hormnios Vegetais; Auxina; cido abscsico; Giberelina; Citocinina; Etileno; Outros Hormnios

Movimentos das plantas; Germinao; Florao.

HistricoAristteles (384-322 a. C) toda matria constituda dos quatro elementos terra, gua ar e fogo;

Demcrito (460-370 a.C) teoria atmica da matria

Leonardo

da

Vinci

(1452-1519)

experimento similar, sem clculos, mas no publicado, encontrado em seus cadernos de anotaes;

Jean Batist van Helmont (1580-1644) primeiros experimentos em nutrio, investigou a fonte de materiais dos quais as plantas so compostas.

Eu aprendi a partir deste experimento que todo [material] vegetal sugere imediata e materialmente do elemento gua sozinho. Peguei um pote de barro e coloquei nele cerca de 91kg de solo seco ao forno, saturei-o com gua e plantei ali um broto de salgueiro pesando 2,3kg. Passados 5 anos, a rvore crescida a partir disto pesava cerca de 76,7kg. Mas o pote de barro foi constantemente umedecido apenas com gua de chuva ou (quando necessrio) gua destilada; e ele era largo [em tamanho] e enterrado no solo; e, para evitar transporte de poeira ao redor, a partir da mistura com o solo, a borda do pote foi mantida coberta com uma placa de ferro revestida com estanho e perfurada com vrios furos. No computei o peso das folhas que caram nos quatro outonos. Finalmente, sequei novamente o solo do pote e ele foi encontrado com os mesmos 91kg, menos cerca de 57 gramas. Consequentemente, 74,4kg de madeira, crtex e razes surgiram apenas a partir de gua. J.B. van Helmont

Robert Boyle (1627-1691) O Qumico Ctico mesmo experimento e mesmas concluses;

John Woodward (1665-1728) reconhece a importncia da matria mineral para o crescimento da planta; Maior parte da gua que entra na planta sai pelos poros e volta para atmosfera. A matria terrestre misturada gua, transportada para cima da planta junto com a gua A planta aumenta na proporo de, que a gua contenha maior ou menor, quantidade de matria.

Stephen Hales (1677-1761)

Esttica Vegetal: Ou um relato de alguns experimentos de esttica sobre a seiva de vegetais: sendo um ensaio atravs de uma histria natural da vegetao. Tambm uma espcie de uma tentativa de analisar o ar, por meio de uma grande variedade de experimentos qumicos estticos; que foram lidos em vrios encontros antes da Royal Society (Hales, 1727). Pode ser considerado o 1 fisiologista vegetal Teoria Flogstica todos os materiais combustveis eram compostos de uma substncia chamada flogisto; na combusto este era expelido e os resduos de minerais eram deixados para trs. Sculo XVIII.

Joseph Priestley (1733-1804) observou que as plantas liberam o mesmo gs que era liberado em um de seus experimentos aquecendo xido de mercrio. Percebeu que o ar restaurado por uma planta de hortel poderia sustentar a queima de uma vela e que este ar era adequado para a respirao de um camundongo

Jan Ingen-Housr (1730-1799) luz essencial para liberao de oxignio por plantas verdes;

Jean Senebier (1742-1809)concepo razovel da fotossntese; ...a luz combinada com uma substncia particular da folha fresca, decomps ar fixado em ar deflogisticado.

Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794) aboliu a teoria flogstica entre outras e estabeleceu os princpios bsicos da qumica como entendidos atualmente.

Nicolas-Thodore de Saussure (17671845) absoro de elementos qumicos derivados do solo pelas razes das plantas.

Carl Sprengel (1787-1859) Lei dos mnimos de Sprengel-Liebig.

Jean-Baptiste Boussingault (1802-1887) base da nova cincia agrcola; interao solo-planta.

Justus von Liebig (1803-1873) qumico orgnico; erroneamente considerado o primeiro pesquisador a estudar a aplicao de princpios qumicos no crescimento de vegetais. Qumica Orgnica e suas aplicaes na agricultura e fisiologia.

J.B. Lawer e J.H. Gilbert (1843) fundam estao experimental Rothamsted experimentos de fertilidade de solo e nutrio mineral; mantida at hoje.

Hellriegel e Wilfarth (1886) nodulaes por bactrias

Julius Von Sachs (1860) macro e microelementos

F.F. Blackman (1905) demonstrou que existiam durante a fotossntese reaes que dependiam e independiam da luz e que estas ltimas eram catalisadas por enzimas.

Van Niel (1920) - demonstrou que os tomos de O de O2 liberados durante a fotossntese vinham da gua.

Hoagland e Broyer (1934) soluo nutritiva;

Robin Hill (1937) - demonstrou que quando expostos luz, os cloroplastos eram capazes de produzir O2 na ausncia de CO2.

Arnon (1950) crtica construtiva na soluo de Hoagland.

As plantas tm inteligncia. Srio? mas, a inteligncia dos vegetais no est num crebro, como nos animais mais evoludos e, sim em cada clula. Vc duvida? S que verdade. As plantas so capazes de identificar outras ao seu redor, assim podem emitir razes pra locais de poucas plantas. So capazes de calcular os recursos para ro futuro. Num teste feito em laboratrio, algumas rvores receberam gua somente uma vez por ano. Assim sincronizaram o seu crescimento pra quando recebessem gua novamente. Espertinhas no? E mais, elas tm capacidade de deciso, calculam o benefcio que iro ter e o gasto de energia necessrio pra isso. E melhor, elas tm aprendizagem e memria! Isso mesmo, toda vez que esto numa situao de estresse (como a aplicao de um herbicida), elas desaceleram o seu crescimento. Quando saem da fria, voltam ao normal.http://www.qued.com.br/site/index.php/fique- ligado/curiosidades_detalhe?id=63