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2016 REMINDO OTEMPO FEVEREIRO - 1 AS OLIMPÍADAS DO DISCÍPULO Texto: I Timóteo 4:7-8 Introdução: Estamos próximos da realização das Olímpiadas no Brasil, e embora consideremos que jogos olímpicos nada tem a ver com a vida cristã, no Novo Testamento há cerca de 50 citações a esportes. Não queremos ficar aqui falando meramente de esportes, mas nas lições que podemos tirar deles para a vida cristã. 1 O Treinamento Indispensável (I Timóteo 4:7-8). Toda atleta se submete a meses de treinamento rigoroso, e esta é uma condição indispensável e inflexível. Não pode haver exceção. Horácio (filósofo grego) disse o seguinte: “O atleta deve levar uma vida normal, mas deve comer pouco. Deve abster-se de doces. Não deve deixar de fazer exercícios nas horas estabelecidas, seja no calor ou no frio. Não deve beber água fria nem vinho ao acaso. Deve entregar-se ao treinador como quem se entrega a um médico, e então entrar na disputa”. É por isso que Paulo diz: “Exercita-te!” Um atleta que deseja ganhar o prêmio não faz sua própria vontade. Um atleta mal treinado, lento, preguiçoso, não ganha nenhuma medalha. Agostinho sabia disse. Ele fazia sempre esta oração: “Ó Deus, que eu possa ter para contigo um coração cheio de ardor; para os meus amigos, um coração cheio de amor; e para mim mesmo, um coração de aço.” 2 Obstáculos na Corrida (Gálatas 5:7). “Correis bem ... quem vos impediu de obedecer a verdade?” Há muitas coisas que tentam nos desviar do alvo. Temos um adversário sagaz que usa seus seis mil anos de perversa experiência para nos jogar para fora da pista. 3 Olhos fixos no alvo (Hebreus 12:2). “... fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé” Qualquer atleta que se distraia no momento da competição perde a concentração e com isso perde a medalha. Paulo faz essa notável afirmação: “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus.” (Filipenses 3:13-14). Lembre-se foi Deus quem iniciou nossa fé, e é ele que nos dará força para completar o trajeto. 4 O Prêmio (I Coríntios 9:24). “... Correi de tal maneira que alcanceis” O que leva o atleta a exercer tal disciplina e lutar com toda a sua força e resistência? É com certeza o prêmio. Mas era um prêmio corruptível, passageiro, que se acabava. Já os discípulos do Senhor receberão uma coroa incorruptível, eterna. CONCLUSÃO O discípulo de Jesus é como um atleta deve estar a todo momento treinando, para estar apto, sempre que o Senhor precisar dele.

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2016 – REMINDO OTEMPO

FEVEREIRO - 1

AS OLIMPÍADAS DO DISCÍPULO Texto: I Timóteo 4:7-8 Introdução:

Estamos próximos da realização das Olímpiadas no Brasil, e embora consideremos que jogos olímpicos nada tem a ver com a vida cristã, no Novo Testamento há cerca de 50 citações a esportes.

Não queremos ficar aqui falando meramente de esportes, mas nas lições que podemos tirar deles para a vida cristã.

1 – O Treinamento Indispensável (I Timóteo 4:7-8).

Toda atleta se submete a meses de treinamento rigoroso, e esta é uma condição indispensável e inflexível. Não pode haver exceção.

Horácio (filósofo grego) disse o seguinte:

“O atleta deve levar uma vida normal, mas deve comer pouco. Deve abster-se de doces. Não deve deixar de fazer exercícios nas horas estabelecidas, seja no calor ou no frio. Não deve beber água fria nem vinho ao acaso. Deve entregar-se ao treinador como quem se entrega a um médico, e então entrar na disputa”.

É por isso que Paulo diz: “Exercita-te!”

Um atleta que deseja ganhar o prêmio não faz sua própria vontade.

Um atleta mal treinado, lento, preguiçoso, não ganha nenhuma medalha.

Agostinho sabia disse. Ele fazia sempre esta oração:

“Ó Deus, que eu possa ter para contigo um coração cheio de ardor; para os meus amigos, um coração cheio de amor; e para mim mesmo, um coração de aço.”

2 – Obstáculos na Corrida (Gálatas 5:7).

“Correis bem ... quem vos impediu de obedecer a verdade?”

Há muitas coisas que tentam nos desviar do alvo.

Temos um adversário sagaz que usa seus seis mil anos de perversa experiência para nos jogar para fora da pista.

3 – Olhos fixos no alvo (Hebreus 12:2).

“... fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé”

Qualquer atleta que se distraia no momento da competição perde a concentração e com isso perde a medalha.

Paulo faz essa notável afirmação: “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus.” (Filipenses 3:13-14).

Lembre-se foi Deus quem iniciou nossa fé, e é ele que nos dará força para completar o trajeto. 4 – O Prêmio (I Coríntios 9:24).

“... Correi de tal maneira que alcanceis”

O que leva o atleta a exercer tal disciplina e lutar com toda a sua força e resistência?

É com certeza o prêmio.

Mas era um prêmio corruptível, passageiro, que se acabava.

Já os discípulos do Senhor receberão uma coroa incorruptível, eterna. CONCLUSÃO O discípulo de Jesus é como um atleta deve estar a todo momento treinando, para estar apto, sempre que o Senhor precisar dele.

2016 – REMINDO O TEMPO

FEVEREIRO - 2

DEUS TEM UM PLANO PARA A SUA VIDA! TEXTO: Gênesis 2:16-17 INTRODUÇÃO:

“Deus tem um plano para a sua vida!”.

Essa é uma repetida frase do jargão evangélico.

Você já ouviu ou disse para alguém essa frase?

Em que circunstâncias isso se deu?

Qual o significado dessa frase?

Que mensagem ela quer transmitir? 1. Uma encruzilhada

“Deus tem um plano para a sua vida” é uma frase que nos coloca em uma encruzilhada.

De um lado, está o nosso projeto de vida. Do outro, o projeto de Deus para nós. Qual a nossa escolha?

Escolher entre o projeto de Deus e o seu próprio projeto de vida é um dilema que tem acompanhado o ser humano desde o princípio.

Como Criador bondoso e cheio de amor, Deus nos criou com um plano em mente, como um propósito.

Essa foi a grande questão que esteve diante de Adão e Eva no Jardim do Éden, por ocasião da primeira tentação.

Havia duas árvores de destaque no centro do jardim: a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal (Gên. 2:9).

A árvore da vida poderia ser desfrutada livremente pelo homem, lhe dando vida para sempre (Gên. 3:22).

Por outro lado, da árvore do conhecimento do bem e do mal o homem não poderia comer, pois, se assim fizesse, iria morrer (Gên. 2:17).

A árvore da vida representava o projeto de Deus para o homem, que lhe proporcionaria vida verdadeira.

Por outro lado, a árvore do conhecimento do bem e do mal representava um projeto de independência do homem em relação a Deus, o que o levaria à morte.

Apesar do alerta, o homem e a mulher optaram pela independência. Influenciados pelo inimigo e atraídos pela árvore do conhecimento do bem e do mal, julgaram ser uma boa opção desfrutarem dela e decidiram, então, desobedecer a Deus e comer do seu fruto (Gên. 3:6).

Por isso, morreram, ou seja, foram separados de Deus e passaram a experimentar todos os malefícios disso.

2. Consequências da escolha

Todo escolha que fazemos traz em si consequências, quer sejam boas ou más.

Quais as consequências de Adão e Eva terem comido da árvore do conhecimento do bem e do mal, de acordo com Gênesis 3.7-24?

Por terem comido da árvore do conhecimento do bem e do mal, Adão e Eva: o Perceberam que estavam nus e buscaram folhas de figueira para cobrir-se (Gên. 3:7); o Esconderam-se de Deus por medo de sua nudez quando perceberam a presença dele

no jardim (Gên. 3:8-10);

o Não assumiram a culpa do pecado, responsabilizando outrem (Gên. 3:11-13); o Passaram a experimentar sofrimento em suas funções básicas de vida: a mulher na

gravidez e no dar à luz e o homem no trabalho (Gên. 3:16-19); o Foram expulsos do Jardim do Éden e deixaram de ter acesso à árvore da vida (Gên.

3:22-24).

Aplicando essas consequências a nós hoje, podemos dizer que aqueles que optam pelo projeto da independência experimentarão em suas vidas: o Uma percepção aterrorizante de sua condição humana frágil, um sentimento de

desamparo e uma busca solitária por soluções próprias para as questões da vida; o Medo de Deus e consequente fuga e distanciamento dele; o Um sentimento de culpa por sua condição de vida por um lado, mas uma delegação

da responsabilidade a outras pessoas por outro; o Sofrimento e grande dificuldade nas questões ordinárias e extraordinárias da vida; o Inacessibilidade e consequente ausência da verdadeira vida.

3. O projeto de Deus

As árvores de destaque do Jardim do Éden representam dois tipos de projetos de vida: 1. O projeto de Deus, que leva o homem à vida verdadeira, e requer dependência,

submissão e obediência do homem a Deus; 2. O projeto do homem, que conduz à morte, e é caracterizado por independência,

rebeldia e desobediência do homem a Deus.

Optamos pelo projeto de Deus não apenas quando entregamos nossa vida a Cristo, nos reconciliando com o Pai, mas também quando submetemos as decisões de nossas vidas à sua vontade.

O projeto de Deus não tem a ver apenas com salvação, mas com a vida como um todo.

Ele está interessado em onde iremos morar, em que e onde iremos trabalhar, com quem iremos nos relacionar etc., além de também desejar que façamos algumas coisas para e em nome dele, como a implantação do Reino dos céus na terra.

CONCLUSÃO:

Que projeto de vida você tem executado: o seu ou o de Deus?

Quais tem sido os resultados do projeto de vida que você tem executado?

A Bíblia Sagrada registra histórias de pessoas que tomaram decisões diferentes nas encruzilhadas dos projetos de vida.

Veja só: 1. Jeremias e Jonas: Jeremias aceitou o projeto profético de Deus para a sua vida e,

apesar das dificuldades, foi um homem realizado (Jer. 1:4-19). Jonas, por outro lado, fugiu do projeto de Deus e foi parar no “fundo do poço” (Jon. 1:1-17).

2. Maria e Zacarias: Apesar das impossibilidades, Maria creu e aceitou o projeto de Deus para a sua vida, de ser a mãe do salvador do mundo (Luc. 1:26-38). Zacarias, por outro lado, olhou para as impossibilidades e, apesar de, por misericórdia de Deus, ter vivenciado o projeto dele para a sua vida, sofreu as consequências de sua incredulidade (Luc. 1:5-25).

Nunca diga não ao projeto de Deus para a sua vida, como Jonas, Zacarias, Adão e Eva um dia fizeram, sofrendo as tristes consequências disso. Inspire-se em Jeremias e Maria e aceite e creia no projeto de Deus!

2016 – REMINDO O TEMPO

FEVEREIRO - 3

QUEM É DEUS AFINAL? Texto: Gênesis 12:1-9 Introdução:

Você já se mudou de cidade, estado ou país? Como foi? Foi fácil ou complicado? Quais são as implicações de uma mudança deste tipo?

Se alguém o chamasse a deixar toda a sua família e mudar-se para um lugar indefinido, você iria?

Já que isso parece meio improvável, então por que será que Abrão decidiu aceitar aquele desafio?

Na verdade, este aparecimento de Deus a Abrão e o seu chamado para ser o patriarca de Israel marcam o início da revelação progressiva de Deus aos homens.

Para estabelecer o seu projeto de salvação na terra, Deus revelou-se gradativamente à humanidade através de profetas, sacerdotes, reis, de acontecimentos milagrosos ao longo da história do povo judeu, até chegar ao nascimento, ministério, morte e ressurreição de seu Filho Jesus Cristo.

Tudo começou com Abrão, conhecido como o pai da fé. Agora, imagine se, porventura, ele tivesse recusado? Mas, por incrível que pareça, Abrão prontamente obedeceu. Ele disse sim para Deus.

Considerando que para a maioria de nós aquela não seria uma decisão nada fácil, a grande questão é: por que Abrão obedeceu? O que o levou a tomar esta decisão tão importante e que mudaria para sempre a vida dele?

A única resposta possível é: ele teve uma revelação de Deus. Ele entendeu perfeitamente que era o próprio Deus quem o estava escolhendo e que, apesar de todas as implicações daquele chamado, ele não teria como dizer não para Deus.

A humanidade diz não para Deus o tempo todo simplesmente porque não o conhece.

Muitos dizem não para Deus porque não creem que ele exista ou porque, se creem, não confiam.

Quem é Deus afinal? O que Abrão teria visto e entendido que fez com que ele simplesmente não pudesse dizer não?

1. DEUS É O CRIADOR DE TUDO A PARTIR DO NADA.

Isso significa que antes de Deus criar o universo, não existia nada além do próprio Deus.

A Bíblia afirma que “no princípio Deus criou os céus e a terra” (Gên. 1:1).

Em João 1:3 está escrito que “todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito”.

Ele criou o universo material, criou o mundo espiritual e criou o homem.

“Tu, Senhor e Deus nosso, és digno de receber a glória, a honra e o poder, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade elas existem e foram criadas”. (Apoc. 4:11).

A última frase diz que a vontade de Deus foi a razão pela qual as coisas passaram a existir e foram criadas, e tudo o que Deus criou era muito bom (Gên. 1:31).

Isso nos faz lembrar de que Deus é o dono e soberano do universo que ele mesmo fez.

Ele criou tudo e é Senhor de tudo. A ele devemos tudo o que somos e temos.

Podemos e devemos desfrutar de tudo o que ele criou; podemos pesquisar, estudar, explorar, usufruir e, desconcertados pela imensidão e complexidade de cada coisa que ele criou, especialmente o homem, devemos adorá-lo e louvá-lo pela sua grandeza.

Então: Se Deus é o Criador e dono de tudo, como podemos nós, criaturas, dizer não ao Criador?

Com certeza esta teria sido uma das razões pelas quais Abrão logo obedeceu à vontade de Deus. Somos dele por direito de criação. Ele é o Senhor de tudo.

2. DEUS É AMOR. DEUS É BOM. ELE É O SALVADOR

João diz que “Deus é amor” (1 João 4:8) e Lucas afirma que “ninguém é bom, senão um, que é Deus” (Luc. 18:19).

Ele ama o mundo de tal maneira que deseja ardentemente abençoar todas as famílias da terra, como anunciou a Abrão.

Ao conhecer a Deus, Abrão teve certeza de que poderia confiar nele, porque, com certeza seu plano estava baseado em amor e bondade, um projeto maravilhoso.

Deus disse claramente: “eu o abençoarei”; “você será uma benção”; “à sua descendência darei esta terra”.

Só palavras de amor e bondade, coincidentes com o que Deus falou através do profeta Jeremias a todos nós: “Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, “planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro. (Jer. 29.11).

Por que a maioria das pessoas tem medo da vontade de Deus, como se ele fosse um desmancha prazeres?

Você tem medo da vontade de Deus para a sua vida?

Por que a tanta gente se recusa a obedecer a Deus? Seus mandamentos são maus? É possível isso?

3. DEUS É ONISCIENTE, ONIPRESENTE E TODO PODEROSO

É assim que Deus se revela na Bíblia: um Deus que tem o conhecimento de tudo, portanto onisciente (Prov. 15:11, Sal. 139:2-4); um Deus que está em todos os lugares, portanto onipresente (Jer. 23:23-24, Sal. 139:7-10); um Deus que pode tudo, portanto onipotente (Mat. 19:26, Sal. 139:13-16).

Podemos imaginar a reação de Abrão ao conhecer o Deus eterno e todo poderoso.

Como não obedecê-lo? Como não se entregar e confiar a Ele e direção de sua vida?

O que poderia acontecer-lhe na sua caminhada com Deus que Deus não soubesse, que não veria e que não poderia dar um jeito?

Quando conhecemos quem Deus é, fica muito mais fácil submeter-se a Ele. 4. DEUS É UM DEUS DE PROPÓSITOS

Pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele (Col. 1:16).

Isto significa que todas as coisas foram criadas por Deus e nele encontram seu propósito.

Ao contrário do que muitos pensam, nunca descobriremos o significado de nossa vida olhando pra nós mesmos.

Nós não criamos a nós mesmos, logo não há jeito de dizer a nós mesmos para que fomos criados.

Somente o criador ou o manual do fabricante poderá mostrar a nossa utilidade, o propósito para o qual fomos criados.

Foi isso que Abrão compreendeu. Quando teve seu encontro com Deus, ficou claro que Deus o tinha feito para ser uma benção para muita gente. Que o abençoaria grandemente para que ele pudesse ser uma grande benção.

Deus não mudou. Ele continua sendo um Deus de propósitos. Ele deseja nos abençoar para que sejamos uma benção.

CONCLUSÃO

É impossível descrever Deus, e nem vamos tentar. Ele é infinito, eterno, grandioso, insondável e nunca poderá ser plenamente compreendido por seres limitados como nós.

Mas por sua misericórdia, amor e graça, ele mesmo tem se revelado a nós, como fez um dia com Abrão.

Todas as pessoas de qualquer lugar têm, lá no íntimo, uma profunda intuição de que Deus existe e de que ele é o seu Criador.

Paulo diz que mesmo os descrentes tem “conhecimento de Deus”, mas não o honram como Deus nem lhe são gratos (Rom. 1.21).

A maioria diz não a Deus. Porque não o buscam, não o conhecem pessoalmente.

Infelizmente, para muitos o Evangelho parece loucura e, ao final, preferem dizer não para Deus.

E você? Como você se relaciona com Deus?

2016 – REMINDO O TEMPO

FEVEREIRO - 4

OBEDECENDO A DEUS TEXTO: “Tenho prazer nos teus mandamentos; eu os amo.” (Salmo 119:47) INTRODUÇÃO:

Muitos têm dito que vivemos a geração da rebeldia. As pessoas querem ser completamente independentes, andando sem prestar contas a ninguém.

É cada vez mais comum se observar pessoas que só obedecem quando veem possibilidade de algum ganho ou então porque são constrangidas à obediência.

No mundo, estamos sujeitos a prestar obediência a diversas pessoas e instituições que exercem autoridade sobre nós.

Devemos obediência aos pais, aos patrões, aos governantes, aos magistrados, às leis que regem o País etc.

Assim, obedecemos, porque essas pessoas ou instituições possuem autoridade e poder para não apenas nos fazer cumprir suas determinações, mas também punir quem se insurge contra as ordens proferidas.

Entretanto, quando o assunto é obediência a Deus, parece que temos mais dificuldade.

Na maioria das vezes não temos consideração pelos mandamentos de Deus. Aparentemente, é mais fácil cumprir leis criadas pelos legisladores humanos do que as Leis criadas pelo Legislador Soberano.

Quando digo sim aos mandamentos de Deus, o que eu deveria esperar? 1. ANDAR DEBAIXO DE PROTEÇÃO

E o Senhor Deus ordenou ao homem: “Coma livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá.” (Gênesis 2:16-17).

Os mandamentos de Deus sempre devem ser vistos como protetivos e não restritivos. Deus não deixou mandamentos para nos privar de coisas boas, agindo como um desmancha-prazeres. Pelo contrário, seus mandamentos visam a nossa proteção.

Foi o que aconteceu no Jardim do Éden. Quando Deus ordenou que não comessem da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele afirmou as consequências da desobediência: no dia em que comer, certamente morrerá.

Pergunta: Você tem essa convicção, de que os mandamentos de Deus visam a nossa proteção?

2. PERMANECER INABALÁVEL

“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda.” (Mateus 7:24-27).

Essas são as palavras finais de Jesus no seu conhecido Sermão da Montanha.

Ele afirmou que só existem duas maneiras de responder à sua palavra, simbolizada pelas atitudes de dois homens.

Aquele a quem Jesus chamou de prudente é o que ouve as suas palavras e as pratica.

Quando vieram as dificuldades, representadas pelas chuvas e os ventos, a sua casa não caiu porque estava edificada sobre a rocha (lembre-se que a Rocha é Jesus).

Aquele chamado de insensato ouve também, mas não pratica.

E quando vieram as dificuldades, indicadas também pelas chuvas e ventos, a sua casa caiu, porque estava edificada sobre a areia.

É importante reforçar que os dois ouvem, mas apenas o prudente pratica, ou, em outras palavras, obedece. Enfrentam as mesmas tribulações, entretanto apenas o prudente permanece inabalável. A obediência é garantia de permanecermos firmes nos momentos de tribulação.

Pergunta: Você tem a convicção de que a obediência é uma sólida âncora que mantem o nosso barco firme nos momentos de tormenta?

3. DEMONSTRAR AMOR A DEUS

“Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele.” (João 14:21).

Porque nisto consiste o amor a Deus: em obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados. (1 João 5:3)

Quando indagado por um escriba sobre qual era o principal de todos os mandamentos, Jesus respondeu: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força” (Marcos 12:30).

Acima de tudo, devemos amar a Deus. Entretanto, Deus espera que nós O amemos em retribuição ao seu amor.

Foi por isso que João declarou: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4:19).

Não deve ser por imposição, mas sim como uma resposta àquele que nos amou e se entregou por nós.

Jesus foi claro ao dizer que a obediência é uma das maneiras de expressarmos nosso amor a Deus.

Se amarmos a Deus verdadeiramente, com todas as nossas forças, reconhecendo-O como o nosso Deus, Pai e Senhor, que nos ama infinitamente, inevitavelmente nos sentiremos inclinados a obedecê-Lo.

Como o pai que se alegra com a obediência de seu filho, certamente, Deus se alegrará com a nossa obediência.

Pergunta: Você tem a convicção da correspondência entre o amor a Deus e a obediência?

4. RECEBER RECOMPENSAS DA PARTE DE DEUS

“As ordenanças do Senhor são verdadeiras, são todas elas justas .... Por elas o teu servo é advertido; há grande recompensa em obedecer-lhes.” (Salmos 19:9b-11).

São muitas as referências bíblicas que afirmam que Deus abençoa e recompensa a obediência aos seus mandamentos: “... há grande recompensa em obedecer-lhes”.

Deus falou detalhadamente ao povo de Israel sobre as bênçãos da obediência e também das maldições da desobediência no texto de Deuteronômio 28.

Deus prometeu abençoar a obediência concedendo fertilidade ao homem e a mulher; fertilidade a terra cultivada e aos animais criados; sustento; vitória sobre inimigos; êxito no trabalho; proteção divina; respeito perante as pessoas; equilíbrio financeiro etc. Glória a Deus!

Portanto, obedecer a Deus é algo que resulta em benefícios para nós, e nunca em malefícios. Por outro lado, a desobediência traz resultados negativos para nós e teremos que arcar com as consequências de nossa insubmissão.

Perdemos muito quando endurecemos nosso coração e andamos conforme nossa própria vontade, ignorando os preceitos do Senhor.

Pergunta: Você tem convicção das recompensas de Deus advindas da obediência? CONCLUSÃO

“Como são felizes os que andam em caminhos irrepreensíveis, que vivem conforme a lei do Senhor! Como são felizes os que obedecem aos seus estatutos e de todo o coração o buscam!” (Salmos 119:1-2).

As pessoas vivem em busca da felicidade. A Bíblia nos ensina que são felizes aqueles que obedecem aos mandamentos de Deus. Por essa razão, nunca diga não aos mandamentos de Deus.

Estudos para Células

Momento da visão celular: Comente com a sua célula que um dos valores fundamentais de uma Célula é a participação de todos. Por isso, deixe bem claro o que você espera de cada um: que todos orem antes da reunião, que tragam convidados, que venham com uma atitude participativa, com comentários e perguntas, e que ajudem no planejamento e organização da célula (telefonemas para visitantes, mensagens, cuidado uns dos outros etc.). Orem pela célula, pela escolha dos auxiliares e pela futura multiplicação. INTRODUÇÃO: Nas igrejas, sempre se fala de cristãos e não cristãos, mas nunca ninguém comenta sobre quem está no meio-termo. A maioria dos homens e mulheres parece se encaixar nesse grupo intermediário dos que creem em Deus, mas vive como se ele não estivesse por perto, não se importasse ou não tivesse importância. Cristão ateu é aquele que crê em Deus, mas que vive como se ele não existisse. Eles estão por toda parte. A princípio, como você se considera: cristão, ateu ou cristão ateu? Segundo o IBGE (2010) são 8% sem religião, com 2% dentre eles afirmando que são ateus. Uma revista fez uma pesquisa que revelou que 95,5% do Brasil crê em Deus. Até a Casa da Moeda parece que se converteu, pois na nossa moeda está escrito “Deus seja louvado”. O apóstolo Paulo já se preocupava com este tema porque ele escreveu que muitos na igreja “...afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam” (Tito 1.16). O comportamento não é coerente com crença que proferem. PERGUNTAS: 1. Você crê em Deus? Pode dizer que o conhece de verdade? 2. Você crê em Deus e no poder da oração? 3. Quem aqui acredita em Deus mas não crê na igreja dele? Somos o maior país católico do mundo, o maior país espírita kardecista do mundo, e o terceiro maior país cristão evangélico do mundo. Mas Deus não está interessado em números das religiões. Deus não criou a religião. Ele abriu-nos as portas para um relacionamento pessoal sem barreiras através de seu Filho Jesus, que deu a sua vida para nos salvar e transformar a nossa vida. Mas muitos, dizendo-se cristãos, não tem esse relacionamento pessoal com Deus. Esta é uma das razões por que, mesmo com uma maioria que crê em Deus, ainda somos um país tão violento, injusto e corrupto. Um país com 95% que crê em Deus, mas que celebra o maior carnaval do mundo, tem algo muito errado nisso tudo. Nesta série de estudos, que esperamos seja desenvolvida num ambiente de muita sinceridade, vamos aprender a conhecer a Deus e a andar com Ele em maior intimidade. Para isso, temos que considerar algumas verdades muito sérias:

1. MUITOS DIZEM QUE CREEM EM DEUS, MAS VIVEM COMO SE NÃO CRESSEM.

“Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento”. Este é o primeiro e maior mandamento.” (Mateus 22.37-38)

A maioria diz que ama a Deus, mas é a Bíblia que define o que significa amar a Deus: “Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos. Aquele que diz: “Eu o conheço”, mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele.” (1 João 2.3-4)

Dizer que crê confirma que você acredita que Deus exista; mas só a obediência atesta o genuíno relacionamento com Deus.

Nossos atos revelam a nossa falta de conhecimento íntimo com Deus. Deus se importa com como vivemos. Um relacionamento com Ele resultará naturalmente em atos e atitudes diários.

Muitos afirmam que amam a Deus, mas a verdade é que a palavra amor está muito desgastada, significando apenas gostar. Deus espera que você creia nele e que o ame, que o conheça intimamente.

Muitos estão enganados profundamente. Dizem que creem em Deus, mas não o obedecem. E se não o obedecem, é porque não o conhecem. Por isso afirmamos que há tantos cristão ateus, porque uma imensa multidão não o obedece. Só creem, nada além disso. Crença não é o mesmo que relacionamento pessoal. Veja que perigo existe em apenas crer: “Você crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios creem e tremem!” (Tia. 2.19) Quem apenas crê pode dizer que está no mesmo nível do diabo. Se nós cremos, Deus espera mais, espera um relacionamento de amor, intimidade e obediência. O diabo crê, mas nós conhecemos. Crer é o primeiro passo, mas não pode ser o único. Crer não é tudo o que Ele deseja de nós. Ser cristão é mais do que só crer em Deus. 2. EXISTEM DIFERENTES NÍVEIS DE CONHECIMENTO DE DEUS Parte da confusão vem dos diferentes níveis de conhecimento de Deus.

Conhecimento de segunda mão: Alguns conhecem a Deus só de ouvir falar, sabem alguma coisa sobre Deus, talvez até alguns versos da Bíblia, mas não passa de um.

Conhecimento histórico: Outros conheceram a Deus há muitos anos atrás, e tem de Deus apenas algumas lembranças.

Conhecimento Pessoal: São os que conhecem a Deus na intimidade. Exemplo: Eu conheço tudo sobre Pelé, mas não o conheço pessoalmente. Nunca tive o prazer de apertar a sua mão. Conheço muito sobre a Presidente Dilma, mas não a conheço pessoalmente. Para dizer que a conheço eu teria que passar um tempo com ela, falar e ouvir, saber de suas lutas, pressões e talvez até orar com ela. Da mesma forma, muitos dizem que conhecem a Deus, mas nunca pararam para conhecê-lo, não gastam tempo com Ele, não servem a ele, não o representam, não falam dele. Muito pelo contrário, tem até vergonha dele. Não leem o que Ele escreveu, não o louvam. Relacionamento íntimo se desenvolve quando o conhecimento gera confiança. Precisamos sair do nível da superficialidade, porque ninguém confia em alguém que não conhece. Poderíamos então dizer que o ateu não crê em Deus. Que um cristão ateu contenta-se apenas em crer. Ele crê em Deus, mas sua vida não reflete quem Deus é de fato. Por outro lado, um cristão autêntico, além de crer, conhece a Deus na intimidade e serve a Ele de todo o coração.

3. DEUS PROMETE SE REVELAR A QUEM O BUSCAR COM SINCERIDADE. Qualquer um que o buscar com fé sincera, vai encontrá-lo e se relacionar com Ele.

“Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração.” (Jer. 29:13)

“Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta.”

(Mat. 7:7-8) Quando buscamos de todo o coração, não seremos apenas um número numa estatística falsa; seremos cristãos autênticos. E ao buscar a Deus, descobriremos que, ao conhecê-lo um pouco, vamos sempre desejar conhecê-lo mais. É isso que o rei Davi revelou ao escrever o Salmo 63. Davi afirma que a experiência de conhecer a Deus pessoalmente cria o anseio por mais conhecimento profundo e íntimo de Deus: “Ó Deus, tu és o meu Deus, eu te busco intensamente; a minha alma tem sede de ti!” (Salmo

63:1) Ele afirma que nós nunca mais seremos os mesmos depois de termos conhecido a Deus, pois teremos sido transformados e nunca mais nos constrangeremos de demonstrar isso o tempo todo. 4. UM CRISTÃO AUTÊNTICO NUNCA VAI ACEITAR VIVER COMO UM CRISTÃO ATEU Talvez todos concordem que nenhum cristão quer ser um cristão ateu. Você pode dar alguns passos para que não se torne ou não continue a ser um cristão ateu: 1. Entender e acreditar que Deus quer que você o conheça (Gálatas 4.8-9) Deus fez isso para que os homens o buscassem e talvez, tateando, pudessem encontrá-lo, embora não esteja longe de cada um de nós. (Atos 17:27) O Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança. (Salmo 25:14) 2. Entender que o que Deus deseja é ter um relacionamento próximo e pessoal com você (João 15:15) Ele quer conhecê-lo tão de perto a ponto de chamá-lo de amigo. A religião nega este acesso direto e nos induz a pensar que precisamos de intermediários, de um lugar especial, numa dia especial. Mas o fato é que nós não precisamos ir a um lugar especial para entrar na presença de Deus. 3. Decidir busca intensamente ter intimidade com Deus (Salmo 63:1-4) Precisamos ansiar pela presença de Deus como temos sede de água. Se não matarmos nossa sede em Deus, vamos saciá-la em outro lugar. Do que você tem sede? 4. Confiar plenamente a sua vida a Deus (Salmo 9:10) Não deixe que sua desilusão com pessoas (que te feriram, enganaram, desapontaram) te impeça de confiar em Deus. Ele é justo, fiel e perfeito. Ele nunca nos abandona. Este é o segredo de uma vida plena e feliz: conhecer a Deus, fazer a sua vontade e servi-lo. Este deve ser o alvo de nossa vida. Dê o primeiro passo, de crer nele, mas dê o próximo passo também, de conhecê-lo cada vez mais. Saia daqui hoje como um autêntico cristão.

CONCLUSÃO: É hora de ser honesto consigo mesmo e com Deus: você o conhece? Se sim, até que ponto? Deus tem transformado a sua vida? Você é diferente em razão de conhece-lo? Se não, talvez seja um cristão ateu. Mas Deus o ama e deseja ardentemente revelar-se a você. Infelizmente, o pecado nos separa de um Deus que é santo. Em sua misericórdia e graça Ele enviou seu Filho Jesus para tornar-se o sacrifício perfeito pelo perdão de nossos pecados. Ele morreu em nosso lugar. Romanos 10:13 diz que “todo aquele invocar o nome do Senhor será salvo”. “Todo” inclui você e eu. Também em Mateus 15.8, Jesus afirmou: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim”. Se não o conhece, você pode passar a conhecê-lo. Se um dia já esteve perto dele, pode voltar a esta posição. Conhecê-lo não é difícil. Claro que Deus quer sua obediência, mas primeiro Ele quer o seu coração. A medida que o conhecer melhor, você então mudará. O relacionamento com Deus o capacitará a curar suas feridas e mudar o que parece imutável em você. Quebrará o poder do materialismo e o levará a viver para Cristo e para a eternidade. Seu coração e seus sentimentos começarão a mudar, aprenderá a ter paz e alegria, a compartilhar a sua fé com outros sem constrangimento. Aprenda a conhecer a Deus e você nunca mais será o mesmo. AVISOS IMPORTANTES: 1. Circuito 4x4 de Leitura Bíblica – Vá ao site, imprima o material da campanha e o distribua para

quem ainda não recebeu e desafie sua célula para a leitura de toda a Bíblia neste ano de 2016.

2. Matrículas no CTB - Motive toda a sua célula a estudar no CTB.

3. Encontro Edificar - Fale do Encontro Edificar, lembrando a data que sua Rede fará este encontro e incentive o máximo de pessoas à irem.

4. Ação Social: Lembre a todos de sua célula para trazerem o quilo e entregarem nos cultos no momento das ofertas.

ORAÇÂO:

Ore por todos de sua célula;

Ore pelos aniversariantes da semana;

Ore pelos enfermos;

Ore pelos desempregados e muitos que estão passando por problemas financeiros;

Ore por seus líderes, pastores e bispos;

Ore pelo nosso Estado e pelo nosso Brasil.