1 a cavalhadas 19, 25, 12, 16, 18, 14

8
ETEC SAPOPEMBA “CAVALHADAS” Podemos afirmar que “Cavalhadas” é uma característica da tradição medieval em Goiás? Por quê?

Upload: clayton-barone

Post on 23-Mar-2016

214 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Podemos afirmar que “Cavalhadas” é uma característica da tradição medieval em Goiás? Por quê? ETEC SAPOPEMBA SÃO PAULO, JUNHO/2011

TRANSCRIPT

ETEC SAPOPEMBA

“CAVALHADAS”Podemos afirmar que “Cavalhadas” é uma característica

da tradição medieval em Goiás? Por quê?

SÃO PAULO, JUNHO/2011  

Trabalho realizado pelos alunos do 1ºA Jayne de Souza Ribeiro, Marcos Vinicius de Oliveira, Gabriela Lima da Silva, Henrique Bonacelli Rodrigues, Ismael Tavares Lopes da Silva e Guilherme de Lima Miotto, cujos respectivos números de chamada são 19, 25, 12, 16, 18, 14.

Trabalho apresentado à disciplina de língua portuguesa/literatura, ministrada pelo professor Clayton Marcelo Barone.

SUMÁRIO

A história...........................................................................................................................3

As cavalhadas....................................................................................................................3

No Brasil............................................................................................................................4

Conclusão.........................................................................................................................4

Referência bibliográfica....................................................................................................5

Dedicatória........................................................................................................................5

A história de Carlos Magno

Durante a dinastia carolíngia, ao fim do século VIII d.C., há quase de 1300 anos, Carlos Magno, de religião cristã, lutou contra os sarracenos, de religião islâmica, para impedi-los de invadir o centro da Europa, o sul da França. Quando o cristão Carlos Magno se afastou da França, deixou-a fácil de ser invadida pelos saxões, o que os fez retornar. Porém, Carlos deixou o valente Conde de Rolando para o combate, com sua guarda pessoal: Os Doze Pares de França. Quando ocorreu a famosa Batalha de Roncesvalles, em 778 d.C. Rolando foi massacrado por islâmicos, os árabes sarracenos, e aldeões locais, cristãos. Apesar da derrota, os trovadores que passavam por toda a Europa divulgaram o que aconteceu, como mostra de bravura e lealdade cristã. E ficou sendo conhecida como a "A Canção de Rolando", um verdadeiro épico, cantado em trova, como forma de incentivar a população cristã contra as investidas dos exércitos islâmicos.

Os mulçumanos da Mauritânia, que também eram conhecidos como mouros, invadiram o sul da Península Ibérica, no século VIII, dominando a região de Granada, depois, no fim do século XV os mouros foram expulsos. Foram quase 800 anos de ocupação moura por quase toda a península, o que colaborou para o avanço tecnológico destas nações, pois que os mulçumanos árabes, divulgadores da religião islâmica, eram mais evoluídos do que os cristãos da época, em tecnologia, arte e cultura. Os reis que resistiram a este avanço fugiram para norte da península e mantiveram intacta sua cultura, vindo deles a iniciativa de expulsão da soberania moura na Península Ibérica.

As Cavalhadas

A História de Carlos Magno foi incorporada ao folclore, virou atração nas vozes dos trovadores e, somente no século XIII, em Portugal, é que a história foi instituída como uma festividade, aos modos de uma representação dramática (as cavalhadas), quase que como um jogo de xadrez, a fim de incentivar a instituição cristã e o repúdio aos mouros.

Num grande campo de batalha, onde de um lado, o lado do poente, 12 cavaleiros cristãos vestidos de azul, a cor do cristianismo, lutam contra 12 cavaleiros mouros vestidos de vermelho, amontoados no lado do sol nascente.

Em Goiás

No Brasil esta representação dramática foi introduzida pelos jesuítas com o objetivo de catequizar os gentios e escravos africanos, mostrando nisto o poder da fé cristã. Por todo o Brasil encontramos as Cavalhadas sendo representadas, em diferentes épocas, prova de que esta manifestação folclórica nada tem a ver, de origem, com a Festa do Divino ou a Pentecostes, como é no caso de Pirenópolis. Introduzida em Pirenópolis em 1826, pelo Padre Manuel Amâncio da Luz, como um espetáculo chamado de "O Batalhão de Carlos Magno". Pirenópolis manteve forte esta tradição, uma porque os primeiros colonizadores desta antiga cidade mineradora eram, em sua maioria, portugueses do norte de Portugal, local onde mais se resistiu à invasão moura, outra porque o caráter centralizador da população dominante viu com bons olhos o efeito separatista entre as classes sociais. Porém o que mais motiva a população a manter viva a batalha entre mulçumanos e cristãos é a beleza do espetáculo e o prazer pela montaria.

A encenação, que é a expressão máxima do evento, se dá em três dias e é composta por músicas específicas, carreiras a cavalo coreografadas, diálogos, exercícios e torneios à moda medieval.

Podemos afirmar que “Cavalhadas” é uma

característica da tradição medieval em Goiás? Por quê?

Sim, porque as representações, os figurinos, os cavalos, enfim, tudo nas cavalhadas passa uma imagem de idade média.

Referência bibliográfica: http://www.pirenopolis.tur.br/cavalhadas; acessado em 10/06/2011.