1-200 microbiologia 10ª edição tortora funke case

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  • MICROBIOLOGIA10 Edio

    Gerard J.

    TORTORABerdell R.

    FUNKEChristine L.

    CASE

  • T712m Tortora, Gerard J. Microbiologia [recurso eletrnico] / Gerard J. Tortora, Berdell R. Funke, Christine L. Case ; traduo: Aristbolo Mendes da Silva ... [et al.] ; reviso tcnica: Flvio Guimares da Fonseca. 10. ed. Dados eletrnicos. Porto Alegre : Artmed, 2012.

    Editado tambm como livro impresso em 2012. ISBN 978-85-363-2698-6

    1. Microbiologia. I. Funke, Berdell R. II. Case,Christine L. III. Ttulo.

    CDU 579

    Catalogao na publicao: Ana Paula M. Magnus CRB 10/2052

    Traduo:

    Aristbolo Mendes da SilvaProfessor Doutor, Departamento de Morfologia,

    Instituto de Cincias Biolgicas, Universidade Federal de Minas Gerais

    Brbara Resende QuinanDoutoranda, Departamento de Microbiologia,

    Instituto de Cincias Biolgicas, Universidade Federal de Minas Gerais

    Carlos Augusto RosaProfessor Doutor, Departamento de Microbiologia,

    Instituto de Cincias Biolgicas, Universidade Federal de Minas Gerais

    Edel Figueiredo Barbosa Stancioli Professora Doutora, Departamento de Microbiologia,

    Instituto de Cincias Biolgicas, Universidade Federal de Minas Gerais

    Ftima de Cssia Oliveira GomesProfessora Doutora, Centro Federal de Educao Tecnolgica

    de Minas Gerais, Universidade Federal de Minas Gerais

    Flvio Guimares da FonsecaProfessor Doutor, Departamento de Microbiologia,

    Instituto de Cincias Biolgicas, Universidade Federal de Minas Gerais

    Giliane de Souza TrindadeProfessora Doutora, Departamento de Microbiologia,

    Instituto de Cincias Biolgicas, Universidade Federal de Minas Gerais

    Iara Apolinrio BorgesDoutoranda, Departamento de Microbiologia,

    Instituto de Cincias Biolgicas, Universidade Federal de Minas Gerais

    Jacques Robert NicoliProfessor Doutor, Departamento de Microbiologia,

    Instituto de Cincias Biolgicas, Universidade Federal de Minas Gerais

  • Consultoria, superviso e reviso tcnica desta edio:

    Flvio Guimares da FonsecaProfessor Doutor, Departamento de Microbiologia, Instituto de

    Cincias Biolgicas, Universidade Federal de Minas Gerais

    2012

    Verso impressa desta obra: 2012

    Gerard J. TORTORABERGEN COMMUNITY COLLEGE

    Berdell R. FUNKENORTH DAKOTA STATE UNIVERSITY

    Christine L. CASESKYLINE COLLEGE

    MICROBIOLOGIA10 Edio

  • Reservados todos os direitos de publicao, em lngua portuguesa, ARTMED EDITORA S.A.Av. Jernimo de Ornelas, 670 Santana90040-340 Porto Alegre RSFone: (51) 3027-7000 Fax: (51) 3027-7070

    proibida a duplicao ou reproduo deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquerformas ou por quaisquer meios (eletrnico, mecnico, gravao, fotocpia, distribuio na Webe outros), sem permisso expressa da Editora.

    Unidade So PauloAv. Embaixador Macedo Soares, 10.735 Pavilho 5 Cond. Espace CenterVila Anastcio 05095-035 So Paulo SPFone: (11) 3665-1100 Fax: (11) 3667-1333

    SAC 0800 703-3444 www.grupoa.com.br

    IMPRESSO NO BRASILPRINTED IN BRAZIL

    Obra originalmente publicada sob o ttulo Microbiology: An Introduction,10th EditionISBN 9780321550071

    Authorized translation from the English language edition, entitled MICROBIOLOGY: AN INTRODUCTION, 10th Edition by GERARD TORTORA; BERDELL FUNKE; CHRISTINE CASE, published by Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings, Copyright 2010. All rights reserved. No part of this book may be reproduced or transmitted in any form or by any means, electronic or mechanical, including photocopying, recording or by any information storage retrieval system, without permission from Pearson Education, Inc.

    Portuguese language edition published by Artmed Editora SA, Copyright 2012

    Traduo autorizada a partir do original em lngua inglesa da obra intitulada MICROBIOLOGY: AN INTRODUCTION, 10Edio, autoria de GERARD TORTORA; BERDELL FUNKE; CHRISTINE CASE, 10, publicado por Pearson Education, Inc., sob o selo Benjamin Cummings, Copyright 2010. Todos os direitos reservados. Este livro no poder ser reproduzido nem em parte nem na ntegra, nem ter partes ou sua ntegra armazenada em qualquer meio, seja mecnico ou eletrnico, inclusive fotoreprografao, sem permisso da Pearson Education, Inc.

    A edio em lngua portuguesa desta obra publicada por Artmed Editora SA, Copyright 2012

    Arte sobre capa original: Mrio Rhnelt e VS Digital

    Preparao de originais: Luana Janine Peixoto

    Editora responsvel por esta obra: Carla Paludo

    Editora snior Biocincias: Cludia Bittencourt

    Projeto e editorao: Techbooks

  • Gerard J. Tortora Jerry Tortora professor de Biologia e ensina Microbiologia, Anatomia Humana e Fisiologia no Bergen Community

    College, em Paramus, New Jersey. Ele recebeu seu ttulo de Mestre (M.A.)

    em Biologia do Montclair State College em 1965. Tortora pertence a

    diversas organizaes de Biologia/Microbiologia, como a American

    Society of Microbiology (ASM), a Human Anatomy and Physiology Society

    (HAPS), a American Association for the Advancement of Science (AAAS),

    a National Education Association (NEA), a New Jersey Education Association (NJEA) e a

    Metropolitan Association of College and University Biologists (MACUB). Jerry autor de

    diversos livros de Cincias Biolgicas. Em 1995, foi selecionado como um dos melhores

    acadmicos do Bergen Community College e foi nomeado Acadmico de Distino. Em

    1996, recebeu um prmio de Excelncia do National Institute for Staff and Organizational

    Development (NISOD), pela Universidade do Texas, e foi selecionado para representar o

    Bergen Community College em uma campanha para a conscientizao pblica sobre a

    importncia da contribuio das escolas da comunidade para uma melhor educao.

    Berdell R. Funke Bert Funke recebeu seus ttulos de Doutor (Ph.D.), Mestre (M.S.) e Bacharel (B.S.) em Microbiologia na Kansas State

    University. Ele exerce sua carreira profissional como Professor de

    Microbiologia na North Dakota State University, onde leciona

    Microbiologia Introdutria, que inclui aulas laboratoriais, Microbiologia

    Geral, Microbiologia dos Alimentos, Microbiologia do Solo, Parasitologia

    Clnica e Microbiologia Patognica. Como pesquisador e cientista na

    Experiment Station, em Dakota do Norte, publicou diversos artigos sobre Microbiologia do

    Solo e Microbiologia dos Alimentos.

    Christine L. Case Chris Case Microbiologista e professora de Microbiologia no Skyline College, em San Bruno, Califrnia, onde tem

    trabalhado nos ltimos 38 anos. Ela recebeu seu ttulo de Doutora em

    Educao (Ed.D.) na Nova Southeastern University, e o ttulo de Mestre

    (M.A.) em Microbiologia na San Francisco State University. Foi Diretora da

    Society for Industrial Microbiology (SIM) e membro ativo da ASM e da

    SIM do norte da Califrnia. Ela recebeu os prmios Hayward de Educador

    de Destaque da ASM e tambm da Califrnia. Em 2008, Chris recebeu o prmio SACNAS de

    Mentor Distinto de Escolas Comunitrias/Tribais por sua dedicao aos estudantes, muitos

    dos quais se apresentaram em conferncias para estudantes de graduao e tambm

    receberam prmios. Alm do ensino, Chris contribui regularmente para a literatura

    profissional, desenvolve metodologias inovadoras em educao e mantm uma dedicao

    pessoal e profissional voltada para a conservao e a importncia da cincia para a

    sociedade. Tambm uma fotgrafa vida, e muitas de suas fotografias aparecem neste livro.

    SOBRE OS AUTORES

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  • AGRADECIMENTOS

    Ao preparar este livro, nos beneficiamos das orientaes e suges-tes de muitos professores de Microbiologia. Os revisores listados aqui fizeram crticas construtivas e sugestes valiosas em vrios es-tgios do trabalho. Agradecemos e reconhecemos nossa dvida para com eles.

    Revisores da dcima edio

    Cynthia Anderson

    Mt. San Antonio College

    Rod AndersonOhio Northern University

    Terry AustinTemple College

    Joan BairdRose State College

    Archna BhasinValdosta State University

    Victoria BinghamDaytona Beach College

    Phyllis BraunFairfield University

    Donald P. BreakwellBrigham Young University

    Sandra BurnettBrigham Young University

    Susan CapassoSt. Vincents College

    Carol CastanedaIndiana University Northwest

    James K. CollinsUniversity of Arizona

    Lee CouchUniversity of New Mexico

    Ellen C. CoverLamar University

    Jean CreminsMiddlesex Community College

    Melissa A. DeadmondTruckee Meadows Community College

    Janet M. DeckerUniversity of Arizona

    Vivian ElderOzarks Technical Community College

    Christina GanHighline Community College

    Pete HaddixAuburn University Montgomery

    Rachel HirstMassasoit Community College

    Dawn JanichCommunity College of Philadelphia

    Judy KaufmanMonroe Community College

    Malda KocacheGeorge Mason University

    John M. LammertGustavus Adolphus College

    Paul A. LeBlancUniversity of Alabama

    Michael W. LemaMidlands Technical College

    John LennoxThe Pennsylvania State University

    Shawn LesterMontgomery College

    Leslie LichtensteinMassasoit Community College

    Eric LifsonBucks County Community College

    Suzanne LongMonroe Community College

    William C. MatthaiTarrant County College Northeast

    Philip MixterWashington State University

    Rita B. MoyesTexas A&M University

    Ellyn R. MulcahyJohnson County Community College

    Tim R. MullicanDakota Wesleyan University

    Richard L. MyersMissouri State University

    Kabi NeupaneLeeward Community College

    Lourdes P. NormanFlorida Community College, Jacksonville

    Eric R. PaulSouthwestern Oklahoma State University

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  • Agradecimentos vii

    Judy L. PennShoreline Community College

    Jack PenningtonSt. Louis Community College, Forest Park

    Indiren PillayCulver-Stockton College

    Ronny PrieferNiagara University

    Todd P. PrimmSam Houston State University

    Mary L. PugliaCentral Arizona College

    Amy J. ReeseCedar Crest College

    Lois SealyValencia Community College West

    Heather SmithRiverside City College

    Kate SuttonClark College

    Paul H. TomasekCalifornia State University, Northridge

    David J. WartellHarrisburg Area Community College

    M.J. WeintraubRaymond Walters College

    Ruth WrightsmanSaddleback College

    Anne ZayaitzKutztown University

    Michele ZwolinskiWeber State University

    Tambm agradecemos aos profissionais da Benjamin Cum-mings por sua dedicao e excelncia. Leslie Berriman, nossa dire-tora executiva, nos manteve, com sucesso, focados na direo que queramos dar a esta reviso. Robin Pille, editor de projeto, geren-

    ciou primorosamente o desenvolvimento do livro, mantendo as li-nhas de comunicao abertas e garantindo o mximo de qualidade em cada etapa. A ateno cuidadosa de Sally Peyrefitte continui-dade e aos detalhes no processo de edio, tanto do texto como da arte, permitiu que os conceitos e as informaes se mantivessem claros durante todo o processo.

    Janet Vail e Wendy Earl guiaram o texto com excelncia duran-te o processo de produo. Lisa Torri e os talentosos profissionais da Precision Graphics obtiveram sucesso na ambiciosa tarefa de pre-parar o novo e belssimo programa de arte, a partir da renovao do complexo projeto grfico das outras edies. Jean Lake coordenou os muitos e complexos estgios de desenvolvimento e execuo da arte. A pesquisadora fotogrfica, Maureen Spuhler, trabalhando em conjunto com o diretor snior de fotografia e arte, Travis Amos, se esmerou para que tivssemos imagens claras e fantsticas por todo o livro. Tani Hasegawa criou o elegante design interior do livro, e Yvo Riezebos obteve um resultado magnfico para a capa. A habi-lidosa equipe de profissionais da Progressive Information Techno-logies, liderada por Michelle Jones, realizou um trabalho fantstico ao conduzir este livro rapidamente pelo processo de editorao. Stacey Weinberger gerenciou o processo de produo.

    Katie Heimsoth cuidou de maneira impecvel dos materiais para professores e tambm foi a editora da nova edio do Labo-ratory Experiments in Microbiology, de Johnson e Case. Kelly Reed trouxe sua criatividade e experincia didtica para cuidar do de-senvolvimento dos materiais para os estudantes, inclusive o novo livro Get Ready for Microbiology. Lucinda Bingham gerenciou o programa de mdia, operando muitos milagres para produzir o im-pressionante arsenal de Recursos Didticos. Leslie Austin e James Bruce gerenciaram a impresso e os suplementos de mdia durante os complexos estgios de produo.

    Neena Bali, Diretora Snior de Marketing, e toda a equipe de vendas da Pearson Science realizaram um trabalho sensacional ao apresentar este livro a professores e estudantes, garantindo sua per-manente condio de ser o livro-texto mais vendido sobre micro-biologia.

    Todos gostaramos de agradecer nossos cnjuges e familiares, que nos deram inestimvel suporte durante o processo de escrita.

    Finalmente, apresentamos nosso eterno apreo aos estudantes, cujos comentrios e sugestes forneceram ideias e nos lembraram daquilo que precisavam. Este livro para eles.

    Gerard J. Tortora Berdell R. Funke Chistine L. Case

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  • PREFCIO

    Desde a publicao de sua primeira edio, 30 anos atrs, mais de um milho de estudantes j utilizaram Microbiologia em escolas e universidades em todo o mundo, fazendo deste o livro o mais usado nos cursos no especializados em microbiologia. A dcima edio apresenta um texto de fcil compreenso, assumindo que no houve estudo anterior de qumica ou biologia. O texto apropriado para es-tudantes de diversos cursos, incluindo aqueles dedicados s cincias da sade, cincias biolgicas, cincias ambientais, cincias animais, engenharias florestais, agricultura, economia domstica e artes.

    Marcos de MicrobiologiaMantivemos, nesta nova edio, as caractersticas que tornaram as edies anteriores to populares.

    Um equilbrio entre os fundamentos da microbiologia e suas aplicaes, e entre aplicaes mdicas e em outras reas da cincia microbiolgica. Como nas edies anteriores, os prin-cpios bsicos da microbiologia recebem maior nfase que as aplicaes, e as aplicaes relacionadas sade so enfatizadas.

    Apresentao direta de tpicos complexos. Cada seo do li-vro foi escrita pensando no estudante. Nosso livro conhecido por suas explicaes claras e sua didtica consistente.

    Fotografias e ilustraes claras, acuradas e pedagogicamente efetivas. Diagramas passo a passo, diretamente ligados s des-cries, auxiliam o estudante a compreender os conceitos abor-dados. Apresentaes claras e acuradas de processos e estruturas fazem com que o estudante direcione sua ateno ao que deve ser aprendido. A quantidade e a qualidade das micrografias ele-trnicas e pticas apresentadas no tm paralelo no mercado.

    Organizao flexvel. O livro foi organizado de uma forma que acreditamos ser adequada, porm reconhecemos que o material poderia ser apresentado efetivamente de diversas outras formas. Assim, para satisfazer aqueles professores que preferem usar uma ordem diferente, preparamos cada captulo para ser o mais independente possvel dos demais, incluindo muitas referncias cruzadas. O Guia do Instrutor (em ingls), escrito por Christine Case, fornece instrues detalhadas para organizar o material de diversas outras formas.*

    O que h de novo na dcima edioVeja as pginas xv a xii para uma introduo visual dcima edio.

    As mudanas nesta edio so direcionadas para os maiores desafios de um professor em uma disciplina introdutria de micro-

    * Disponvel na rea do Professor, acessvel no link do livro no site www.grupoa.com.br.

    biologia: as grandes diferenas nos nveis de desenvolvimento dos estudantes, incluindo aqueles pouco preparados. A dcima edio vai ao encontro de todos os estudantes e seus respectivos nveis de habilidade e compreenso.

    Os destaques dessa edio podem ser vistos nas novas Figuras Fundamentais, que auxiliam os estudantes a avaliar sua compreen-so medida que progridem em cada captulo. Destacam-se, ainda, os novos quadros, que preparam os estudantes para comear a pen-sar como clnicos. Os contedos tambm foram substancialmente atualizados.

    Figuras fundamentaisCom o objetivo de ajudar os estudantes a compreender os concei-tos centrais da microbiologia, os autores realizaram a integrao de texto e material visual em 20 Figuras Fundamentais especialmente preparadas. Estas Figuras Fundamentais incluem Conceitos-chave que garantem que os estudantes entendam o conceito central da figura e tambm explicaes sobre como cada figura essencial para a continuidade do aprendizado. Alm disso, ao longo de todo o livro, as ilustraes foram revisadas e atualizadas com novo estilo artstico e um palheta de cores mais vibrantes, mais contrastes e mais dimensionalidade.

    Caractersticas que auxiliam os estudantes a testar seu conhecimentoNovas questes do tipo Teste seu Conhecimento fazem com que os estudantes interajam com o material e avaliem sua compreenso dos Objetivos do Aprendizado medida que progridem em cada captulo. Questes inovadoras do tipo Desenhe esto includas ao final de cada captulo, em Questes para Estudo, sugerindo aos es-tudantes que esbocem diagramas ou preencham uma figura ou um grfico. As populares questes de Legenda das Figuras foram man-tidas e aprimoradas.

    Auxlio aos estudantes para que comecem a pensar como clnicosQuadros revistos e redesenhados sobre Aplicaes da Microbio-logia descrevem os usos correntes e prticos da microbiologia. Novos quadros atualizados sobre Foco Clnico contm dados obtidos do Morbidity and Mortality Weekly Report, que foram transformados em problemas de resoluo clnica, os quais au-xiliam os estudantes a desenvolver o pensamento crtico, dando a eles um papel ativo enquanto leem. Os quadros de Doenas em Foco substituem as tabelas comparativas sobre doenas, organi-zando informaes sobre doenas semelhantes em um formato orientado para a descoberta e visualmente interessante, sendo um instrumento til para o estudo.

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  • Prefcio ix

    Atualizaes de contedo e temporalidadeA resistncia antimicrobiana, os biofilmes, o bioterrorismo e a evoluo recebem ateno e nfase especiais. Nos captulos sobre imunidade Captulos 16 e 17 , foram implementados atualiza-es cuidadosas e significativas para manter as informaes tem-poralmente corretas, claras e acuradas, porm com o mesmo nvel de detalhamento. A taxonomia, a nomenclatura e os dados sobre a incidncia de doenas so correntes at agosto de 2008.

    Reviso dos captulosCada captulo desta edio foi atentamente revisado, e os dados no texto, nas tabelas e nas figuras foram atualizados. As principais mu-danas em cada captulo so resumidas a seguir.

    Parte umFundamentos de Microbiologia

    Captulo 1: O Mundo Microbiano e Voc A tabela Familiarizando-se com os nomes cientficos foi des-locada do Captulo 10 para este captulo.

    Os biofilmes foram introduzidos. A discusso sobre doenas infecciosas emergentes foi atuali-zada, incluindo uma seo sobre a resistncia bacteriana aos antibiticos.

    Captulo 2: Princpios Qumicos Definies foram expandidas, incluindo as definies de cidos graxos cis e trans.

    A Figura 2.16 agora uma Figura Fundamental.

    Captulo 3: Observando Micro-organismos Atravs do Microscpio

    A microscopia de dois ftons foi includa. Diversas novas ilustraes e imagens foram includas. A Figura 3.2 agora uma Figura Fundamental.

    Captulo 4: Anatomia Funcional de Clulas Procariticas e Eucariticas

    A Figura 4.6 agora uma Figura Fundamental. A discusso sobre flagelos, fmbrias e pili foi revisada, assim como a discusso sobre os lipopolissacardeos.

    A discusso sobre difuso facilitada foi revisada, e uma nova figura compara os tipos de difuso atravs de membranas, in-clusive as aquaporinas.

    Captulo 5: Metabolismo Microbiano A seo sobre testes bioqumicos foi expandida. As novas ilustraes de enzimas so mais realistas. A Figura 5.11 agora uma Figura Fundamental. Um novo quadro Foco Clnico ilustra o uso de testes bioqu-micos para a identificao de micobactrias de crescimento lento.

    Captulo 6: Crescimento Microbiano A discusso sobre biofilmes que previamente aparecia no Cap-tulo 27 foi transferida para este captulo, tendo sido significati-vamente atualizada e expandida.

    A discusso sobre meios e mtodos para o crescimento anaer-bico foi atualizada.

    Uma discusso sobre os nveis de biossegurana foi adicionada, incluindo uma figura que ilustra o nvel de biossegurana 4.

    Uma nova figura mostrando o meio diferencial foi adicionada. A Figura 6.15 agora uma Figura Fundamental. Um novo quadro Foco Clnico ilustra o papel dos biofilmes na ocorrncia de doenas nosocomiais.

    Captulo 7: Controle do Crescimento Microbiano A definio de esterilizao foi atualizada e qualificada em con-siderao existncia dos prions.

    A Figura 7.1 agora uma Figura Fundamental. A discusso sobre temperatura ultra-alta (UHT) foi melhorada. Novos produtos e usos recentemente aprovados foram inclu-dos.

    Um novo quadro Foco Clnico ilustra a relao entre desin-feco inapropriada e doenas nosocomiais.

    Captulo 8: Gentica Microbiana A Figura 8.2 agora uma Figura Fundamental. A discusso sobre recombinao gentica por crossing-over foi melhorada.

    Os snRNPs foram definidos. Operons indutveis e repressveis so explicados e comparados em figuras separadas.

    Captulo 9: Biotecnologia e DNA Recombinante A Figura 9.1 agora uma Figura Fundamental. O silenciamento gnico, a gentica reversa e a PCR em tempo real so discutidos.

    Um novo quadro Foco Clnico descreve o uso de RT-PCR para o estudo de um surto por norovrus.

    Parte doisViso Geral do Mundo Microbiano

    Captulo 10: Classificao dos Micro-organismos A Figura 10.1 agora uma Figura Fundamental. Fotos de estromatlitos vivos e fsseis foram includas. O uso de meios de transporte explicado.

    Captulo 11: Procariotos: Domnios Bacteria e Archaea Diversos novos grupos bacterianos so discutidos: Pelagi-bacter, Acinetobacter baumanii, Planctomicetos, Gemmata obscuriglobus.

    A discusso sobre o tamanho mnimo terico de uma bactria e seus requerimentos genticos foi revisada.

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  • x Prefcio

    Captulo 12: Eucariotos: Fungos, Algas, Protozorios e Helmintos

    Exemplos de novas utilizaes de fungos como pesticidas so listados.

    A discusso sobre os oomicetos foi expandida para incluir a in-troduo do Phytophthora nos Estados Unidos. O ciclo de vida dos oomicetos ilustrado em uma nova figura.

    O verme do corao foi includo. Um novo quadro Foco Clnico salienta a diarreia criptospori-diana, o patgeno mais comum associado natao.

    Captulo 13: Vrus, Viroides e Prions O captulo comea com o uso de retrovrus para modificar ge-neticamente uma clula.

    A Figura 13.15 agora uma Figura Fundamental. O colapso da colnia de abelhas mencionado. O quadro Foco Clnico sobre a evoluo e a ocorrncia da gripe aviria foi atualizado.

    Parte trsInterao entre Micrbio e Hospedeiro

    Captulo 14: Princpios de Doena e Epidemiologia A Figura 14.3 agora uma Figura Fundamental. As estatsticas sobre doenas infecciosas notificveis foram atualizadas.

    Um novo quadro Foco Clnico ilustra o surgimento de MRSA adquirido em hospitais e em comunidades.

    Captulo 15: Mecanismos Microbianos de Patogenicidade

    A discusso sobre toxinas A-B foi expandida e melhorada. A Figura 15.5, ao de uma exotoxina, foi revisada e expandida. As Figuras 15.4 e 15.9 agora so Figuras Fundamentais. Um novo quadro Foco Clnico ilustra o papel dos biofilmes e das endotoxinas nas infeces ps-operatrias.

    Captulo 16: Imunidade Inata: Defesas Inespecficas do Hospedeiro

    O tratamento de diversos tpicos foi expandido e/ou reorga-nizado e melhorado: fatores fsicos e qumicos na primeira li-nha de defesa; elementos formados no sangue; sistema linftico (incluindo ilustraes adicionais); aderncia, protenas de fase aguda, complemento, protenas de ligao ao ferro e peptdeos antimicrobianos.

    O papel dos biofilmes na evaso da fagocitose foi includo. As Figuras 16.7 e 16.9 agora so Figuras Fundamentais. O quadro Aplicaes da Microbiologia sobre colees de soro foi revisado para incluir testes de complemento no monitora-mento de doenas causadas por imunocomplexos.

    Captulo 17: Imunidade Adaptativa: Defesas Especficas do Hospedeiro

    Uma nova foto ilustra a morfologia real de um anticorpo, mos-trada por microscopia de fora atmica.

    Diversas figuras importantes foram extensivamente revistas e melhoradas em sua preciso e clareza.

    Figura 17.5. Seleo clonal e diferenciao de clulas B. Figura 17.10. Ativao de clulas T auxiliares CD4+. Figura 17.11. Morte por um linfcito T citotxico de uma clula-alvo intoxicada por vrus.

    Figura 17.19. A natureza dupla do sistema imune adaptativo (agora uma Figura Fundamental).

    Uma nova foto e ilustrao (Figura 17.9) mostra clulas M en-contradas dentro da placa de Peyer.

    A discusso sobre o complexo principal de histocompatibilida-de (MHC) foi revisada e melhorada.

    As convenes de nomenclatura foram atualizadas para as c-lulas T (p. ex., clulas T auxiliares, clulas T CD4+).

    As discusses sobre clulas T, clulas dendrticas e citocinas fo-ram completamente revisadas.

    Um novo quadro Aplicaes da Microbiologia descreve o possvel uso de IL-12 para o tratamento da psorase.

    Captulo 18: Aplicaes Prticas da Imunologia A Figura 18.2 agora uma Figura Fundamental. As discusses sobre vacinas de DNA e adjuvantes foram revi-sadas e atualizadas.

    As tabelas de cronogramas de vacinao foram atualizadas. Um novo quadro Foco Clnico ilustra o sucesso da vacina-o na eliminao do sarampo nos Estados Unidos e salienta a importncia do sarampo como causa de mortes nos pases em desenvolvimento.

    Captulo 19: Distrbios Associados ao Sistema Imune A anlise dos grupos sanguneos inclui uma discusso sobre a relao entre determinados grupos e sua resistncia ou susceti-bilidade relativa em relao a certas doenas.

    Uma discusso sobre a psorase, doena autoimune, e as artri-tes associadas a ela foi introduzida, juntamente com os trata-mentos correntes utilizando anticorpos monoclonais.

    A discusso sobre clulas-tronco foi atualizada, e uma nova figura (Figura 19.10) ilustra a derivao de clulas-tronco e li-nhagens relacionadas.

    A discusso sobre HIV e Aids foi revisada e atualizada. Espe-cialmente importante a reviso completa da Figura 19.13, que mostra a sequncia de adsoro, fuso e entrada do vrus nas clulas-alvo T CD4+.

    A Figura 19.16 agora uma Figura Fundamental.

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  • Prefcio xi

    Captulo 20: Drogas Antimicrobianas A Figura 20.2 agora uma Figura Fundamental. A descoberta histrica das drogas Sulfa recebe maior destaque. Os mtodos correntes usados para o descobrimento de novas drogas so discutidos, inclusive mtodos de alta eficincia.

    A discusso sobre os antibiticos foi atualizada para incluir no-vos antibiticos. A discusso sobre o tratamento antiviral de HIV/Aids foi especialmente atualizada e revisada para incluir os ltimos desenvolvimentos nesta rea de constantes mudan-as.

    A discusso sobre resistncia aos antibiticos foi completa-mente revisada e expandida, e uma nova Figura Fundamental (Figura 20.20) ilustra os alvos mais importantes para a resis-tncia.

    A discusso sobre o futuro do desenvolvimento de antibiticos e a perspectiva de antibiticos no convencionais foi totalmen-te revisada e atualizada.

    Parte quatroMicro-organismos e Doenas Humanas

    Captulo 21: Doenas Microbianas da Pele e dos Olhos A discusso sobre o Staphylococcus aureus foi completamente re-escrita com nfase na importncia dos MRSAS.

    A discusso sobre impetigo e sndrome da pele escaldada foi revisada, e uma discusso sobre uma nova doena, a lcera de Buruli, foi adicionada.

    Alguns dos novos tratamentos de acne agora tm uma discus-so expandida.

    Captulo 22: Doenas Microbianas do Sistema Nervoso Uma nova figura (Figura 22.4) ilustra a medula espinal. A discusso sobre criptococose foi revisada para incluir um novo patgeno.

    Uma breve descrio dos prions foi includa para suplementar as informaes fornecidas no Captulo 13.

    A discusso sobre sndrome de doena crnica foi comple-tamente revisada e agora inclui as definies diagnsticas do CDC e o nome alternativo de encefalomielite milgica.

    Captulo 23: Doenas Microbianas dos Sistemas Cardiovascular e Linftico

    As definies dos nomes similares septicemia e sepse foram re-visadas.

    As discusses sobre brucelose e febre da mordida do rato fo-ram completamente re-escritas.

    A discusso sobre erliquiose foi revisada para incluir a nova terminologia da anaplasmose.

    Uma discusso sobre a febre chikungunya foi adicionada por sua disseminao atual para regies de climas temperados.

    A discusso sobre malria foi completamente revisada para uma melhor diferenciao entre profilaxia e terapia.

    Captulo 24: Doenas Microbianas do Sistema Respiratrio

    A discusso sobre coqueluche foi revisada para melhor des-crever alguns dos ltimos desenvolvimentos, especialmente o aumento recente do nmero de casos.

    A discusso sobre tuberculose foi atualizada e revisada para in-cluir mais dados sobre cepas do patgeno extremamente resis-tentes e alguns dos mtodos diagnsticos mais recentes.

    A discusso sobre a gripe foi totalmente revisada e atualiza-da, especialmente a parte referente s formas de surgimento de mutantes e infectividade do vrus da gripe aviria.

    Captulo 25: Doenas Microbianas do Sistema Digestrio A discusso sobre a diarreia do viajante foi re-escrita para in-cluir a E. coli enteroagregativa, um importante patgeno.

    Drogas teraputicas recentes para o tratamento de HBV foram includas.

    A discusso sobre os norovrus foi atualizada, com especial ateno dada aos mtodos de descontaminao disponveis para lidar com os surtos.

    Captulo 26: Doenas Microbianas dos Sistemas Urinrio e Reprodutivo

    A discusso sobre a microbiota vaginal foi extensamente revi-sada.

    A discusso introdutria sobre a sfilis, especialmente em rela-o anlise gentica recente e sua provvel origem no Novo Mundo, foi revisada.

    A discusso sobre testes para sfilis foi revisada. O painel de testes TORCH foi includo.

    Parte cincoMicrobiologia Ambiental e Aplicada

    Captulo 27: Microbiologia Ambiental A figura do ciclo do enxofre (Figura 27.7) foi completamente redesenhada.

    A discusso sobre plsticos biodegradveis foi revisada e atua-lizada.

    Captulo 28: Microbiologia Industrial e Aplicada A discusso sobre biocombustveis foi expandida.

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  • xii

    Uma abordagem visual para ensinar...Em sua dcima edio, este livro, um dos mais vendidos do

    mundo, destaca o principal desafio das disciplinas de Mi-

    crobiologia: as diferenas nos nveis de desenvolvimento dos

    estudantes, incluindo aqueles pouco preparados. Figuras

    Fundamentais, novas e extremamente visuais, conectam os

    estudantes com a essncia dos contedos de microbiologia.

    FIGURA FUNDAMENTAL

    Figura 4.6

    A estrutura de uma clula procaritica

    CpsulaParede celularMembranaplasmtica

    Fmbrias

    Incluso

    Citoplasma

    Cpsula

    Pilus

    Ribossomos

    Parede celularMembrana plasmtica

    Nucleoidecontendo DNA

    Plasmdeo

    Flagelos 0,5 m

    As clulas procariticas no possuem organelas envolvidas por membrana.

    Todas as bactrias possuem citoplasmas, ribossomos, uma membrana

    plasmtica e um nucleoide. A maioria das bactrias possui paredes celulares.

    Esta clula procaritica mostra estruturas tpicas que podem ser encontradas em bactrias. Cada uma

    das estruturas marcadas ser discutida individualmente neste captulo. Como voc viu nos captulos

    anteriores, algumas das estruturas contribuem para a virulncia bacteriana, possuem um papel na sua

    identificao e so alvo de agentes antimicrobianos.

    Conceito-chave

    Observe que nem todas as bactrias possuem todas as estruturas mostradas. As estruturas marcadas em vermelhoso encontradas em todas as bactrias. O desenho e a micrografia mostram a bactria seccionada transversalmente para revelar a composio interna.

    MET

    Novas Figuras Fundamentais enfatizam os conceitos centrais da microbiologia e fornecem aos estudantes as bases que eles precisam.

    O texto introdutrio explica por que a figura fundamental para a compreenso de outros conceitos que os estudantes aprendero a seguir.

    cones MET/MEV/MO, claros e consistentes, aparecem em todas as microfotografias, apresentando rapidamente o tipo de mi-croscpio usado.

    O quadro Conceito-chave apresenta uma viso geral, enfa-tizando o conceito central apresentado na figura.

    Tortora_iniciais.indd xii 11/07/11 14:04

  • xiii

    1 A gliclise produz ATP e reduz NAD+ a NADH enquanto oxida glicose em cido pirvico. Na respirao, o cido pirvico convertido no primeiro reagente no ciclo de Krebs.

    2 O ciclo de Krebs produz ATP e reduz NAD+ (e outro carreador de eltron chamado de FADH2)enquanto libera CO2. NADH e FADH2 de ambos os processos carregam eltrons at a cadeia de transporte de eltrons.

    3 Na cadeia de transporte de eltrons, a energia dos eltrons utilizada para produzir uma grande quantidade de ATP.

    Na fermentao, o cido pirvico e os eltrons carreados por NADH na gliclise so incorpora-dos nos produtos finais da fermentao.

    NADH

    cido pirvico (ou derivado)

    Formao deprodutos finaisda fermentao

    Ciclo deKrebs

    ATP

    ATP

    ATP

    Acetil-CoA

    Cadeia detransportede eltrons equimiosmose

    H2O

    CO2

    Gliclise

    cido pirvico

    Glicose

    NADH

    NADH

    Eltrons

    FERMENTAORESPIRAO

    NADH

    O2

    3

    2

    1

    Conceito-chave

    Para produzir energia partir da

    glicose, os micro-organismos

    utilizam dois processos

    gerais: a respirao e a

    fermentao. Ambos os

    processos normalmente iniciam

    com a gliclise, mas seguem

    vias diferentes posteriormente.

    Uma verso menor desta figura ser includa em outras figuras ao longo do captulo para

    indicar as relaes das diferentes reaes com os processos gerais da respirao e da

    fermentao.

    FIGURA FUNDAMENTAL Figura 5.11

    Viso geral da respirao e da fermentao

    Numeraes em azul, fceis de localizar, guiam as etapas de processos complexos, fragmentando-os em partes claras e tornan-do os conceitos mais fceis de ensinar a aprender.

    O uso consistente de smbolos e cores permite aos estudantes progredir com confiana de partes familiares de processos ilus-trados para aquelas ainda desconhecidas. Molculas como o ATP apresentam sempre a mesma forma e cor ao longo de todo o livro.

    ... os fundamentos da microbiologia

    Para uma lista completa das Figuras Fundamentais, veja a pgina xxix.

    Tortora_iniciais.indd xiii 27/06/11 16:26

  • xiv

    Oportunidades frequentes para os estudantes

    testarem sua compreenso...

    3. DESENHE Identi[que as partes de um microscpio ptico composto na [gura abaixo e ento desenhe a trajetria percorrida pela luz a par-tir do iluminador at o seu olho.

    a___________

    ___________b

    ___________d___________e

    ___________c

    Lente ocular

    Lente objetiva

    Lente condensadoraDiafragmaIluminador

    semeada em um meio slido com a mesma composio, somente as colnias do organismo capaz de utilizar o fenol podero crescer. Um aspecto admirvel dessa tcnica que o fenol normalmente letal para a maioria das bactrias.

    TESTE SEU CONHECIMENTO

    3 Os seres humanos poderiam se desenvolver em um meio quimicamen-te definido, pelo menos em condies de laboratrio? 6-8

    3 Louis Pasteur, nos anos de 1800, poderia ter crescido o vrus da raiva em cultura de clulas em vez de animais vivos? 6-9

    3 Que nvel de BSL o seu laboratrio tem? 6-10

    Sistema nervosoperifrico (SNP)

    Sistema nervosocentral (SNC)

    Crebro

    Medulaespinal

    Figura 22.1 O sistema nervoso humano. Esta ilustrao mostra os sistemas nervosos central e perifrico.

    P A meningite uma infeco do SNC ou do SNP?

    OBJETIVOS DO APRENDIZADO 6-8 Diferenciar os meios quimicamente definido e complexo.

    6-9 Justificar a utilizao dos seguintes itens: tcnicas anaerbicas, clulas hospedeiras vivas, jarras com velas, meios seletivos e diferenciais e meio de enriquecimento.

    6-10 Diferenciar os nveis de biossegurana 1, 2, 3 e 4.

    Questes de Legenda das Figuras exigem dos estudantes a aplicao dos conceitos apresentados no texto.

    Novas questes Desenhe do aos estudantes a oportuni-dade de interagir com as figuras e desenvolver uma melhor compreenso do contedo. Respostas sugeridas para essas questes esto disponveis na seo Respostas, na parte final do

    livro, e mostram como seria o trabalho real de um estudante.

    Os nmeros coincidentes em Objetivos do Aprendizado e nas questes Teste seu Conhecimento auxiliam os estudantes a determinar que objetivos eles foram capazes de atingir e aqueles que

    ainda requerem mais estudo.

    Novas questes Teste seu Conhecimento aparecem ao final de cada seo importante, fazendo com que os estudantes interajam com o texto e avaliem sua compreenso da seo.

    Tortora_iniciais.indd xiv 27/06/11 16:26

  • xv

    164 Tortora, Funke & Case

    Neste quadro voc encontrar uma srie de

    questes que os agentes de controle de infeco

    se perguntam quando tentam descobrir a fonte

    de uma infeco. Tente responder cada questo

    antes de passar prxima.

    1. No incio de maro, uma soluo intrave-

    nosa de heparina foi recolhida aps pa-

    cientes de quatro estados ter desenvolvido

    infeces sanguneas por Pseudomonas

    fluorescens.

    Aps examinar a Figura A, voc considera que o recolhimento foi eficiente?

    2. Trs meses aps o recolhimento, pacientes

    em dois estados diferentes desenvolveram

    infeces sanguneas.

    O que preciso saber?

    3. A ltima exposio heparina contaminada

    foi de 84 a 421 dias antes do comeo das

    infeces. Esses pacientes no desenvolve-

    ram infeces durante o episdio de janeiro

    a fevereiro. Todos os pacientes tiveram ca-

    teteres venosos; esses tubos so inseridos

    em uma veia para administrao a longo

    prazo de solues concentradas, como dro-

    gas anticancerosas.

    Qual o prximo passo?

    4. Investigaes locais confirmaram que as

    clnicas dos pacientes no usavam mais

    e tinham devolvida a heparina recolhida.

    Culturas da nova heparina utilizada no re-

    cuperaram organismos.

    O que fazer a seguir?

    5. Culturas sanguneas e dos cateteres foram

    feitas (Figura B).

    Qual o resultado mostrado na Figura B?

    6. P. fluorescens foi cultivado de 15 pacientes

    e 17 cateteres. Estes foram os primeiros

    casos conhecidos de infeces sanguneas

    substancialmente retardadas (84 a 421 dias)

    aps exposio a uma soluo intravenosa

    contaminada.

    Qual foi a fonte das infeces?

    7. Microscopia eletrnica de varredura

    no Centro para Controle e Preveno

    de Doenas mostrou que P. fluorescens

    colonizou o interior dos cateteres pela

    formao de biofilmes; estudos prvios

    de microscopia eletrnica indicaram que

    praticamente todos os cateteres vasculares

    ficam colonizados por micro-organismos

    encravados em uma camada de biofilme. A

    heparina foi descrita como estimulante da

    formao de biofilme.

    Por que P. fluorescens causa infeco em uma mdia de 237 dias aps exposio heparina contaminada?

    8. Embora P. fluorescens possa no ter entra-

    do na circulao sangunea dos pacientes

    em quantidades suficientes para causar

    sintomas na exposio inicial heparina

    contaminada, a formao do biofilme per-

    mitiu s bactrias persistir nos cateteres. As

    bactrias podem ter proliferado no biofilme,

    tendo sido retiradas pelas solues intrave-

    nosas no contaminadas subsequentes e

    liberadas na corrente sangunea, causando

    finalmente os sintomas.

    Fonte: adaptado do MMWR 55 (35): 961-963

    (8/9/06).

    FOCO CLNICO Do Relatrio Semanal de Morbidade e Mortalidade(Morbidity and Mortality Weekly Report)

    Infeco sangunea aps cateterizao

    302520151050

    Nme

    ro de

    caso

    s

    Jan2005 2006

    Fev Mar

    Heparinarecolhida

    Abr Jul Ago Set Out Abr

    Figura A Ocorrncia de infeces sanguneas por P. fluorescens em pacientes com cateteres in-travenosos.

    Iluminado comluz branca

    Iluminado comluz ultravioleta

    Figura B. P. fluorescens um bastonete aerbi-co gram-negativo que cresce melhor em temperatu-ras de aproximadamente 25 a 30C e cresce pouco na temperatura de incubao padro das estufas microbiolgicas hospitalares (cerca de 36C). As bactrias produzem um pigmento que aparece fluo-rescente sob luz ultravioleta.

    650 Tortora, Funke & Case

    Infeces de reservatrios animaistransmitidas por contato diretoDiagnstico diferencial o processo de identificao de uma doena a partir de uma lista de

    possveis doenas que se encaixam no painel de informaes derivado do exame do paciente. Um

    diagnstico diferencial importante para que se inicie o tratamento e para os estudos laborato-

    riais. As doenas a seguir devem ser consideradas no diagnstico diferencial de pacientes com

    exposio a animais. Por exemplo, uma garota de 10 anos foi hospitalizada depois de apresentar

    febre (40oC) por 12 dias e dores nas costas por oito dias. As bactrias no puderam ser cultiva-

    das a partir dos tecidos. Ela apresentou uma histria recente de arranhaduras por co e gato. A

    paciente se recuperou sem tratamento. Use a tabela para identificar as infeces que poderiam

    causar esses sintomas.

    oirtavreseRsamotniSonegtaPaneoDModo de transmisso Tratamento

    DOENAS BACTERIANAS

    Brucelose Brucella spp. Abscesso local; febre ondu-lante

    Mamferos de pastejo Contato direto Tetraciclina; estrep-

    tomicina

    Antraz Bacillus anthracis Ppula (cutnea); diarreia san-guinolenta (gastrintestinal);

    choque sptico (inalatrio)

    Solo; grandes mamfe-

    ros de pastejo

    Contato direto; inges-

    to; inalao

    Ciprofloxacino; doxi-

    ciclina

    Mordidas de animais Pasteurella multocida

    Infeo local; sepse Bocas dos animais Mordidas de co/gato Penicilina

    Febre da mordida do rato Streptobacillus moniliformis,

    Spirillum minus

    anilicinePsotar ed sadidroMsotaRespeS

    Doena da arranhadura do gato

    Bartonella

    henselae

    Febre prolongada Gatos domsticos Mordidas ou arranha-

    duras de gato, pulgas

    Antibiticos

    DOENAS PARASITRIAS

    Toxoplasmose Toxoplasma gondii

    Doena branda; uma infeco

    inicial adquirida durante a

    gravidez pode ser prejudicial

    ao feto; doena grave em pa-

    cientes com Aids

    Gatos domsticos Ingesto Pirimetamina, sul-

    fadiazina e cido

    folnico

    DOENAS EM FOCO 23.2

    Arranhadura infectada da paciente.

    Os quadros Foco Clnico contm dados do Morbidity and Mortality Weekly Report (Relatrio Semanal de Morbi-dade e Mortalidade) do CDC, na forma de problemas de resoluo clnica e questes que auxiliam os estudantes a desenvolver o pensamento crtico.

    ... e pensarem como clnicos

    Os estudantes devem tentar responder s questes medida que analisam o caso clnico, colocando-se no papel de um profissional da sade.

    Os quadros Doenas em Foco organizam informaes sobre doenas semelhantes e encora-jam os estudantes a pensar como clnicos.

    Tabelas de doenas esto organi-zadas com base em sintomas si-milares, apresentando informaes resumidas de uma forma relevante s

    situaes clnicas

    Existem 23 quadros Doenas em Foco nesta edio, e 17 deles so novos. Para uma lista completa de tpicos, veja a pgina xxix.

    Tortora_iniciais.indd xv 27/06/11 16:26

  • SUMRIO RESUMIDO

    PARTE UM Fundamentos de Microbiologia

    1 O Mundo Microbiano e Voc 1

    2 Princpios Qumicos 26

    3 Observando Micro-organismos Atravs do Microscpio 54

    4 Anatomia Funcional de Clulas Procariticas e Eucariticas 76

    5 Metabolismo Microbiano 113

    6 Crescimento Microbiano 156

    7 Controle do Crescimento Microbiano 184

    8 Gentica Microbiana 210

    9 Biotecnologia e DNA Recombinante 246

    PARTE DOIS Viso Geral do Mundo Microbiano

    10 Classificao dos Micro-organismos 273

    11 Procariotos: Domnios Bacteria e Archaea 299

    12 Eucariotos: Fungos, Algas, Protozorios e Helmintos 329

    13 Vrus, Viroides e Prions 367

    PARTE TRS Interao entre Micrbio e Hospedeiro

    14 Princpios de Doena e Epidemiologia 399

    15 Mecanismos Microbianos de Patogenicidade 428

    16 Imunidade Inata: Defesas Inespecficas do Hospedeiro 449

    17 Imunidade Adaptativa: Defesas Especficas do Hospedeiro 476

    18 Aplicaes Prticas da Imunologia 500

    19 Distrbios Associados ao Sistema Imune 522

    20 Drogas Antimicrobianas 553

    PARTE QUATRO Micro-organismos e Doenas Humanas

    21 Doenas Microbianas da Pele e dos Olhos 584

    22 Doenas Microbianas do Sistema Nervoso 610

    23 Doenas Microbianas dos Sistemas Cardiovascular e Linftico 637

    24 Doenas Microbianas do Sistema Respiratrio 674

    25 Doenas Microbianas do Sistema Digestrio 705

    26 Doenas Microbianas dos Sistemas Urinrio e Reprodutivo 743

    PARTE CINCO Microbiologia Ambiental e Aplicada

    27 Microbiologia Ambiental 766

    28 Microbiologia Industrial e Aplicada 793

    Respostas das Questes de Reviso e Mltipla Escolha 813

    Apndice A Vias Metablicas 835

    Apndice B Expoentes, Notao Exponencial, Logaritmos e Tempo de Gerao 841

    Apndice C Mtodos para Coleta de Amostras Clnicas 842

    Apndice D Pronncia de Nomes Cientficos 843

    Apndice E Radicais Utilizados em Microbiologia 847

    Apndice F Classificao das Bactrias de Acordo com o Bergeys Manual 850

    Glossrio 857

    Crditos 873

    ndice 877

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  • SUMRIO

    PARTE UM Fundamentos de Microbiologia

    1 O Mundo Microbiano e Voc 1Os micrbios em nossas vidas 2

    Nomeando e classificando os micro-organismos 2

    Nomenclatura 2

    Tipos de micro-organismos 3

    Classificao dos micro-organismos 6

    Uma breve histria da microbiologia 6

    As primeiras observaes 7

    O debate sobre a gerao espontnea 7

    A idade de ouro da microbiologia 8

    O nascimento da quimioterapia moderna: sonhos de uma bala mgica 12

    Progressos recentes na microbiologia 13

    Os micrbios e o bem-estar humano 16

    Reciclagem de elementos vitais 16

    Tratamento de esgotos: utilizando os micrbios para reciclar a gua 17

    Biorremediao: utilizando micrbios para limpar poluentes 17

    Controle de pragas de insetos por micro-organismos 17

    Biotecnologia moderna e Tecnologia do DNA recombinante 17

    Os micrbios e as doenas humanas 18

    Microbiota normal 18

    Biofilmes 18

    Doenas infecciosas 19

    Doenas infecciosas emergentes 19

    Resumo para estudo 22

    Questes para estudo 23

    2 Princpios Qumicos 26A estrutura dos tomos 27

    Elementos qumicos 27

    Configuraes eletrnicas 28

    Como os tomos formam as molculas: ligaes qumicas 28

    Ligaes inicas 28

    Ligaes covalentes 30

    Pontes de hidrognio 31

    Peso molecular e mol 32

    Reaes qumicas 32

    Energia nas reaes qumicas 32

    Reaes de sntese 32

    Reaes de decomposio 32

    Reaes de troca 33

    Molculas biolgicas importantes 34

    A reversibilidade das reaes qumicas 34

    Compostos inorgnicos 34

    gua 34

    cidos, bases e sais 35

    Equilbrio cido-bsico: o conceito de pH 35

    Compostos orgnicos 37

    Estrutura e qumica 37

    Carboidratos 38

    Lipdeos 40

    Protenas 41

    cidos nucleicos 45

    Trifosfato de adenosina (ATP) 47

    Resumo para estudo 49

    Questes para estudo 51

    3 Observando Micro-organismos Atravs do Microscpio 54Unidades de medida 55

    Microscopia: os instrumentos 55

    Microscopia ptica 56

    Microscopia de dois ftons 62

    Microscopia acstica de varredura 63

    Microscopia eletrnica 63

    Microscopia de varredura por sonda 65

    Preparao de amostras para microscopia ptica 68

    Preparando esfregaos para colorao 68

    Tortora_iniciais.indd xviii 27/06/11 16:26

  • Sumrio xix

    Coloraes simples 69

    Coloraes diferenciais 69

    Coloraes especiais 71

    Resumo para estudo 73

    Questes para estudo 74

    4 Anatomia Funcional de Clulas Procariticas e Eucariticas 76A CLULA PROCARITICA 77

    Comparando as clulas procariticas e eucariticas: viso geral 77

    O tamanho, a forma e o arranjo das clulas bacterianas 77

    Estruturas externas da parede celular 79

    Glicoclice 79

    Flagelos 81

    Filamentos axiais 82

    Fmbrias e pili 83

    A parede celular 84

    Composio e caractersticas 85

    Paredes celulares e mecanismo da colorao de Gram 87

    Paredes celulares atpicas 87

    Dano parede celular 88

    Estruturas internas parede celular 89

    A membrana plasmtica (citoplasmtica) 89

    O movimento de materiais atravs das membranas 91

    Citoplasma 94

    O nucleoide 94

    Ribossomos 95

    Incluses 95

    Endosporos 96

    A CLULA EUCARITICA 98

    Flagelos e clios 98

    A parede celular e o glicoclice 98

    A membrana plasmtica (citoplasmtica) 100

    Citoplasma 100

    Ribossomos 101

    Organelas 102

    O ncleo 102

    Retculo endoplasmtico 103

    Complexo de Golgi 103

    Lisossomos 104

    Vacolos 104

    Mitocndrias 104

    Cloroplastos 105

    Peroxissomos 105

    Centrossomo 105

    A evoluo dos eucariotos 105

    Resumo para estudo 108

    Questes para estudo 110

    Reviso 110

    5 Metabolismo Microbiano 113Reaes catablicas e anablicas 114

    Enzimas 115

    Teoria de coliso 115

    Enzimas e reaes qumicas 115

    Especificidade e eficincia enzimtica 116

    Nomenclatura das enzimas 116

    Componentes das enzimas 116

    O mecanismo da ao enzimtica 117

    Fatores que influenciam a atividade enzimtica 118

    Inibio por retroalimentao 120

    Ribozimas 121

    Produo de energia 121

    Reaes de oxidao-reduo 121

    A gerao de ATP 122

    Vias metablicas de produo de energia 123

    Catabolismo de carboidratos 123

    Gliclise 124

    Alternativas gliclise 125

    Respirao celular 127

    Fermentao 132

    Catabolismo dos lipdeos e das protenas 136

    Testes bioqumicos e identificao bacteriana 137

    Fotossntese 140

    As reaes dependentes de luz: fotofosforilao 140

    As reaes independentes de luz: o ciclo de Calvin-Benson 140

    Um resumo dos mecanismos de produo de energia 141

    Tortora_iniciais.indd xix 27/06/11 16:26

  • xx Sumrio

    Diversidade metablica entre os organismos 142

    Fotoautotrficos 143

    Foto-heterotrficos 145

    Quimioautotrficos 145

    Quimio-heterotrficos 145

    Vias metablicas de uso de energia 145

    Biossntese de polissacardeos 146

    Biossntese de lipdeos 146

    Biossntese de aminocidos e protenas 146

    Biossntese de purinas e pirimidinas 147

    A integrao do metabolismo 147

    Resumo para estudo 150

    Questes para estudo 153

    6 Crescimento Microbiano 156Fatores necessrios para o crescimento 157

    Fatores fsicos 157

    Fatores qumicos 160

    Biofilmes 162

    Meio de cultura 164

    Meio quimicamente definido 165

    Meio complexo 165

    Meios e mtodos para o crescimento anaerbico 166

    Tcnicas especiais de cultura 167

    Meios de cultivo seletivo e diferencial 168

    Meios de enriquecimento 169

    Obteno de culturas puras 169

    Preservao de culturas bacterianas 170

    Crescimento de culturas bacterianas 171

    Diviso bacteriana 171

    Tempo de gerao 171

    Representao logartmica das populaes bacterianas 171

    Fases do crescimento 172

    Medida direta do crescimento microbiano 174

    Determinao do nmero de bactrias por mtodos indiretos 178

    Resumo para estudo 180

    Questes para estudo 181

    Pensamento crtico 182

    7 Controle do Crescimento Microbiano 184A terminologia do controle microbiano 185

    A taxa de morte microbiana 186

    Aes dos agentes de controle microbiano 186

    Alterao na permeabilidade da membrana 186

    Danos s protenas e aos cidos nucleicos 187

    Mtodos fsicos de controle microbiano 187

    Calor 188

    Filtrao 191

    Baixas temperaturas 191

    Alta presso 192

    Dessecao 192

    Presso osmtica 192

    Radiao 192

    Mtodos qumicos de controle microbiano 195

    Princpios da desinfeco efetiva 195

    Avaliando um desinfetante 195

    Tipos de desinfetantes 195

    Caractersticas e controle microbiano 202

    Resumo para estudo 205

    Questes para estudo 207

    8 Gentica Microbiana 210Estrutura e funo do material gentico 211

    Gentipo e fentipo 211

    DNA e cromossomos 211

    O fluxo da informao gentica 212

    Replicao do DNA 212

    RNA e sntese proteica 215

    A regulao da expresso gnica bacteriana 221

    Represso e induo 224

    O modelo operon de expresso gnica 224

    Regulao positiva 225

    Mutao: alterao no material gentico 226

    Tipos de mutaes 227

    Mutagnicos 229

    A frequncia de mutao 231

    Identificando mutantes 231

    Identificando carcingenos qumicos 232

    Tortora_iniciais.indd xx 27/06/11 16:26

  • Sumrio xxi

    Transferncia gentica e recombinao 233

    Transformao em bactrias 234

    Conjugao em bactrias 236

    Transduo em bactrias 237

    Plasmdeos e transposons 237

    Genes e evoluo 241

    Resumo para estudo 242

    Questes para estudo 244

    9 Biotecnologia e DNA Recombinante 246Introduo biotecnologia 247

    Tecnologia do DNA recombinante 247

    Viso geral da tecnologia do DNA recombinante 247

    Ferramentas da biotecnologia 247

    Seleo 249

    Mutao 249

    Enzimas de restrio 249

    Vetores 250

    Reao em cadeia da polimerase 251

    Tcnicas de engenharia gentica 253

    Insero de DNA exgeno nas clulas 253

    Obteno do DNA 254

    Selecionando um clone 256

    Fazendo um produto gnico 257

    Aplicaes da engenharia gentica 258

    Aplicaes teraputicas 258

    O Projeto Genoma Humano 261

    Aplicaes cientficas 261

    Aplicaes na agricultura 264

    Questes de segurana e tica na engenharia gentica 268

    Resumo para estudo 269

    Questes para estudo 271

    10 Classificao dos Micro-organismos 273O estudo das relaes filogenticas 274

    Os trs domnios 274

    A hierarquia filogentica 277

    Classificao dos organismos 278

    Nomenclatura cientfica 278

    A hierarquia taxonmica 279

    Classificao dos procariotos 279

    Classificao dos eucariotos 281

    Classificao dos vrus 282

    Mtodos para classificao e identificao de micro-organismos 282

    Caractersticas morfolgicas 284

    Colorao diferencial 285

    Testes bioqumicos 285

    Sorologia 287

    Fagotipagem 288

    Perfil de cidos graxos 288

    Citometria de fluxo 288

    Composio de bases do DNA 288

    Fingerprinting de DNA 289

    Reao em cadeia da polimerase 290

    Hibridizao de cidos nucleicos 291

    Unindo os mtodos de classificao 293

    Resumo para estudo 295

    Questes para estudo 296

    11 Procariotos: Domnios Bacteria e Archaea 299Grupos procariticos 300

    DOMNIO BACTERIA 302

    Proteobactrias 302

    As alfa-proteobactrias 303

    As beta-proteobactrias 305

    As gama-proteobactrias 306

    As delta-proteobactrias 312

    As epsilon-proteobactrias 312

    Bactrias gram-negativas no proteobactrias 313

    Cianobactrias (bactrias fotossintticas oxignicas) 313

    Bactrias fotossintticas prpuras e verdes (bactrias fotossintticas anoxignicas) 315

    Bactrias gram-positivas 315

    Firmicutes (bactrias gram-positivas com baixo ndice de G + C) 316

    Tortora_iniciais.indd xxi 27/06/11 16:26

  • xxii Sumrio

    Actinobacteria (bactrias gram-positivas com alto ndice de G + C) 320

    Planctomycetes 322

    Chlamydiae 322

    Spirochaetes 322

    Bacteroidetes 324

    Fusobacteria 324

    DOMNIO ARCHAEA 325

    DIVERSIDADE MICROBIANA 325

    Diversidade entre as Archaea 325

    Descobertas que ilustram a extenso da diversidade 326

    Resumo para estudo 327

    Questes para estudo 327

    12 Eucariotos: Fungos, Algas, Protozorios e Helmintos 329Fungos 330

    Caractersticas dos fungos 331

    Filos de fungos de importncia mdica 333

    Doenas causadas por fungos 336

    Efeitos econmicos dos fungos 339

    Liquens 339

    Algas 340

    Caractersticas das algas 341

    Filos selecionados das algas 342

    O papel das algas na natureza 344

    Protozorios 345

    Caractersticas dos protozorios 346

    Filos de protozorios de importncia mdica 346

    Fungos gelatinosos 351

    Helmintos 352

    Caractersticas dos helmintos 353

    Platelmintos 356

    Nematodas 358

    Artrpodes como vetores 361

    Resumo para estudo 363

    Questes para estudo 365

    13 Vrus, Viroides e Prions 367Caractersticas gerais dos vrus 368

    Espectro de hospedeiros 368

    Tamanho dos vrus 369

    Estrutura viral 370

    cido nucleico 371

    Capsdeo e envelope 372

    Morfologia geral 373

    Taxonomia dos vrus 373

    Isolamento, cultivo e identificao de vrus 374

    O cultivo de bacterifagos em laboratrio 374

    O cultivo de vrus animais em laboratrio 377

    Identificao viral 379

    Multiplicao viral 379

    Multiplicao de bacterifagos 379

    Multiplicao de vrus animais 382

    Vrus e cncer 389

    Transformao de clulas normais em clulas tumorais 390

    Vrus de DNA oncognicos 391

    Vrus de RNA oncognicos 391

    Infeces virais latentes 392

    Infeces virais persistentes 392

    Prions 392

    Vrus de plantas e viroides 393

    Resumo para estudo 395

    Questes para estudo 397

    14 Princpios de Doena e Epidemiologia 399Patologia, infeco e doena 400

    Microbiota normal 400

    Relaes entre a microbiota normal e o hospedeiro 401

    Micro-organismos oportunistas 403

    Cooperao entre micro-organismos 404

    Etiologia das doenas infecciosas 404

    Postulados de Koch 404

    Tortora_iniciais.indd xxii 27/06/11 16:26

  • Sumrio xxiii

    Excees aos postulados de Koch 404

    Classificao das doenas infecciosas 406

    Ocorrncia de uma doena 406

    Gravidade e durao de uma doena 406

    Extenso do envolvimento do hospedeiro 407

    Padres de doena 407

    Fatores predisponentes 408

    Desenvolvimento da doena 408

    Disseminao da infeco 409

    Reservatrios de infeco 409

    Transmisso de doenas 409

    Infeces nosocomiais (adquiridas em hospitais) 413

    Micro-organismos no hospital 413

    Hospedeiro comprometido 414

    Cadeia de transmisso 415

    Controle das infeces nosocomiais 416

    Doenas infecciosas emergentes 416

    Epidemiologia 418

    Epidemiologia descritiva 419

    Epidemiologia analtica 419

    Epidemiologia experimental 420

    Notificao de casos 420

    O Centro de Controle e Preveno de Doenas (CDC) 420

    Resumo para estudo 423

    Questes para estudo 425

    15 Mecanismos Microbianos de Patogenicidade 428Como os micro-organismos infectam o hospedeiro 429

    Portas de entrada 429

    As portas de entrada preferenciais 429

    Nmeros de micro-organismos invasores 429

    Aderncia 431

    Como os patgenos bacterianos ultrapassam as defesas do hospedeiro 432

    Cpsulas 432

    Componentes da parede celular 432

    Enzimas 432

    Variao antignica 433

    Penetrao no citoesqueleto das clulas do hospedeiro 433

    Como os patgenos bacterianos danificam as clulas do hospedeiro 434

    Utilizando os nutrientes do hospedeiro: siderforos 434

    Dano direto 434

    A produo de toxinas 434

    Plasmdeos, lisogenia e patogenicidade 439

    Propriedades patognicas dos vrus 441

    Mecanismos virais para evaso das defesas do hospedeiro 441

    Efeitos citopticos dos vrus 441

    Propriedades patognicas de fungos, protozorios, helmintos e algas 442

    Fungos 443

    Protozorios 443

    Helmintos 444

    Algas 444

    Portas de sada 444

    Resumo para estudo 445

    Questes para estudo 447

    16 Imunidade Inata: Defesas Inespecficas do Hospedeiro 449PRIMEIRA LINHA DE DEFESA: PELE E MEMBRANAS MUCOSAS 450

    Conceito de imunidade 450

    Fatores fsicos 451

    Fatores qumicos 453

    Microbiota normal e imunidade inata 453

    SEGUNDA LINHA DE DEFESA 454

    Elementos constituintes do sangue 454

    Sistema linftico 456

    Fagcitos 457

    Aes das clulas fagocticas 457

    Mecanismo da fagocitose 458

    Evaso microbiana da fagocitose 459

    Inflamao 460

    Vasodilatao e aumento da permeabilidade vascular 460

    Tortora_iniciais.indd xxiii 27/06/11 16:26

  • xxiv Sumrio

    Migrao de fagcitos e fagocitose 462

    Reparo tecidual 462

    Febre 463

    Substncias antimicrobianas 463

    Sistema complemento 463

    Interferons 468

    Protenas de ligao ao ferro 470

    Peptdeos antimicrobianos 470

    Resumo para estudo 472

    Questes para estudo 474

    17 Imunidade Adaptativa: Defesas Especficas do Hospedeiro 476Sistema imune adaptativo 477

    Natureza dupla do sistema imune adaptativo 477

    Imunidade humoral 477

    Imunidade celular 477

    Antgenos e anticorpos 478

    A natureza dos antgenos 478

    A natureza dos anticorpos 479

    Clulas B e imunidade humoral 481

    Seleo clonal de clulas produtoras de anticorpos 482

    Diversidade de anticorpos 484

    Ligao antgeno-anticorpo e suas consequncias 484

    Clulas T e imunidade celular 486

    Classes de clulas T 487

    Clulas T auxiliares (clulas T CD4+) 487

    Clulas T citotxicas (clulas T CD8+) 488

    Clulas T reguladoras 489

    Clulas apresentadoras de antgeno (APCs) 489

    Clulas dendrticas 490

    Macrfagos 490

    Morte extracelular pelo sistema imune 491

    Citotoxicidade celular dependente de anticorpo 491

    Citocinas: mensageiros qumicos das clulas imunolgicas 491

    Memria imunolgica 493

    Tipos de imunidade adaptativa 494

    Resumo para estudo 497

    Questes para estudo 498

    18 Aplicaes Prticas da Imunologia 500Vacinas 501

    Princpios e efeitos da vacinao 501

    Tipos de vacinas e suas caractersticas 501

    O desenvolvimento de novas vacinas 504

    Segurana das vacinas 506

    Imunodiagnstico 507

    Testes diagnsticos com base imunolgica 507

    Anticorpos monoclonais 507

    Reaes de precipitao 509

    Reaes de aglutinao 510

    Reaes de neutralizao 512

    Reaes de fixao do complemento 512

    Tcnicas de anticorpos fluorescentes 513

    Ensaio imunossorvente ligado enzima (ELISA) 514

    Western blotting (immunoblotting) 516

    O futuro da teraputica e do diagnstico imunolgicos 516

    Resumo para estudo 519

    Questes para estudo 520

    19 Distrbios Associados ao Sistema Imune 522Hipersensibilidade 523

    Reaes tipo I (anafilticas) 523

    Reaes tipo II (citotxicas) 526

    Reaes tipo III (imunocomplexos) 528

    Reaes tipo IV (celulares tardias) 529

    Doenas autoimunes 532

    Reaes autoimunes citotxicas 532

    Reaes autoimunes por imunocomplexos 532

    Reaes autoimunes mediadas por clulas 532

    Reaes relacionadas ao complexo do antgeno leucocitrio humano (HLA) 533

    Reaes aos transplantes 534

    Imunossupresso 536

    O sistema imune e o cncer 537

    Imunoterapia do cncer 538

    Imunodeficincias 538

    Imunodeficincias congnitas 538

    Tortora_iniciais.indd xxiv 27/06/11 16:26

  • Sumrio xxv

    Imunodeficincias adquiridas 538

    Sndrome da imunodeficincia adquirida (Aids) 539

    A origem da Aids 540

    Infeco por HIV 540

    Mtodos diagnsticos 545

    Transmisso do HIV 545

    Aids no mundo 546

    Preveno e tratamento da Aids 547

    A epidemia da Aids e a importncia da pesquisa cientfica 548

    Resumo para estudo 549

    Questes para estudo 551

    20 Drogas Antimicrobianas 553A histria da quimioterapia 554

    A descoberta de antibiticos hoje 554

    O espectro de atividade antimicrobiana 555

    Ao das drogas antimicrobianas 555

    Inibio da sntese de parede celular 556

    Inibio da sntese proteica 556

    Dano membrana plasmtica 558

    Inibio da sntese de cidos nucleicos 558

    Inibio da sntese de metablitos essenciais 558

    Anlise das drogas antimicrobianas comumente utilizadas 559

    Antibiticos antibacterianos: inibidores da sntese de parede celular 559

    Antibiticos antimicobacterianos 563

    Inibidores da sntese proteica 563

    Dano membrana plasmtica 566

    Inibidores da sntese de cidos nucleicos (DNA/RNA) 567

    Inibidores competitivos da sntese de metablitos essenciais 567

    Drogas antifngicas 567

    Drogas antivirais 569

    Drogas anti-helmnticas e antiprotozoticas 571

    Testes para orientar a quimioterapia 572

    Mtodos de difuso 572

    Testes de diluio em meio lquido 572

    Resistncia a drogas antimicrobianas 573

    Mecanismo de resistncia 574

    Uso inadequado de antibiticos 575

    Custo e preveno da resistncia 576

    Uso seguro dos antibiticos 576

    Efeitos da combinao de drogas 578

    O futuro dos agentes quimioterpicos 578

    Peptdeos antimicrobianos 578

    Agentes antissenso 579

    Resumo para estudo 580

    Questes para estudo 582

    21 Doenas Microbianas da Pele e dos Olhos 584Estrutura e funo da pele 585

    Membranas mucosas 585

    Microbiota normal da pele 585

    Doenas microbianas da pele 586

    Doenas bacterianas da pele 586

    Doenas virais da pele 595

    Doenas fngicas da pele e das unhas 600

    Infestaes parasitrias da pele 602

    Doenas microbianas dos olhos 603

    Inflamao das membranas dos olhos: conjuntivite 603

    Doenas bacterianas dos olhos 603

    Outras doenas infecciosas dos olhos 605

    Resumo para estudo 606

    Questes para estudo 608

    22 Doenas Microbianas do Sistema Nervoso 610Estrutura e funo do sistema nervoso 611

    Doenas bacterianas do sistema nervoso 611

    Meningite bacteriana 612

    Ttano 615

    Botulismo 616

    Lepra 619

    Doenas virais do sistema nervoso 620

    Poliomielite 620

    Tortora_iniciais.indd xxv 27/06/11 16:26

  • xxvi Sumrio

    Raiva 622

    Encefalite por arbovrus 624

    Doenas fngicas do sistema nervoso 626

    Meningite por Cryptococcus neoformans (criptococose) 626

    Doenas protozoticas do sistema nervoso 627

    Tripanossomase africana 627

    Meningoencefalite amebiana 629

    Doenas do sistema nervoso causadas por prions 629

    Encefalopatia espongiforme bovina e doena de Creutzfeldt-Jakob variante 631

    Doenas causadas por agentes no identificados 633

    Sndrome da fadiga crnica 633

    Resumo para estudo 633

    Questes para estudo 635

    23Doenas Microbianas dos Sistemas Cardiovascular e Linftico 637

    Estrutura e funo dos sistemas cardiovascular e linftico 638

    Doenas bacterianas dos sistemas cardiovascular e linftico 638

    Sepse e choque sptico 639

    Infeces bacterianas do corao 641

    Febre reumtica 641

    Tularemia 642

    Brucelose (febre ondulante) 643

    Antraz 645

    Gangrena 646

    Doenas sistmicas causadas por mordidas e arranhes 646

    Doenas transmitidas por vetores 648

    Doenas virais dos sistemas cardiovascular e linftico 655

    Linfoma de Burkitt 655

    Mononucleose infecciosa 656

    Outras doenas e vrus Epstein-Barr 657

    Infeces por citomegalovrus 658

    Febre de chikungunya 658

    Febres hemorrgicas virais clssicas 658

    Febres hemorrgicas virais emergentes 659

    Doenas protozoticas dos sistemas cardiovascular e linftico 660

    Doena de Chagas (tripanossomase americana) 661

    Toxoplasmose 661

    Malria 663

    Leishmaniose 665

    Babesiose 666

    Doenas helmnticas dos sistemas cardiovascular e linftico 666

    Esquistossomose 666

    Dermatite do nadador 667

    Resumo para estudo 669

    Questes para estudo 671

    24 Doenas Microbianas do Sistema Respiratrio 674Estrutura e funo do sistema respiratrio 675

    Microbiota normal do sistema respiratrio 675

    DOENAS MICROBIANAS DO TRATO RESPIRATRIO SUPERIOR 676

    Doenas bacterianas do trato respiratrio superior 677

    Faringite estreptoccica 677

    Febre escarlate/escarlatina 677

    Difteria 677

    Otite mdia 679

    Doenas virais do trato respiratrio superior 679

    Resfriado comum 679

    DOENAS MICROBIANAS DO TRATO RESPIRATRIO INFERIOR 680

    Doenas bacterianas do trato respiratrio inferior 680

    Coqueluche (tosse comprida) 680

    Tuberculose 682

    Pneumonias bacterianas 685

    Melioidose 690

    Doenas virais do trato respiratrio inferior 692

    Pneumonia viral 692

    Vrus sincicial respiratrio (RSV) 692

    Influenza (gripe) 692

    Doenas fngicas do trato respiratrio inferior 695

    Histoplasmose 695

    Coccidioidomicose 696

    Pneumonia por Pneumocystis 697

    Tortora_iniciais.indd xxvi 27/06/11 16:26

  • Sumrio xxvii

    Blastomicose (blastomicose norte-americana) 697

    Outros fungos envolvidos em doenas respiratrias 697

    Resumo para estudo 700

    Questes para estudo 702

    25 Doenas Microbianas do Sistema Digestrio 705Estrutura e funo do sistema digestrio 706

    Microbiota normal do sistema digestrio 706

    Doenas bacterianas da boca 707

    Cries dentrias (decaimento dentrio) 707

    Doena periodontal 709

    Doenas bacterianas do sistema digestrio inferior 710

    Intoxicao alimentar estafiloccica (enterotoxicose estafiloccica) 711

    Shigelose (disenteria bacilar) 712

    Salmonelose (gastrenterite por Salmonella) 712

    Febre tifoide 714

    Clera 716

    Vibries no colricos 717

    Gastrenterite por Escherichia coli 717

    Gastrenterites por Campylobacter 718

    lcera pptica por Helicobacter 718

    Gastrenterite por Yersinia 720

    Gastrenterite por Clostridium perfringens 720

    Diarreia associada ao Clostridium difficile 720

    Gastrenterite por Bacillus cereus 720

    Doenas virais do sistema digestrio 721

    Caxumba 721

    Hepatite 721

    Gastrenterite viral 728

    Doenas fngicas do sistema digestrio 729

    Intoxicao por ergot 730

    Intoxicao por aflatoxina 730

    Doenas protozoticas do sistema digestrio 730

    Giardase 730

    Criptosporidiose 731

    Infeco diarreica por Cyclospora 731

    Disenteria amebiana (amebase) 731

    Doenas helmnticas do sistema digestrio 732

    Tenases 732

    Hidatidose 733

    Nematdeos 734

    Resumo para estudo 738

    Questes para estudo 741

    26Doenas Microbianas dos Sistemas Urinrio e Reprodutivo 743

    Estrutura e funo do sistema urinrio 744

    Estrutura e funo do sistema reprodutivo 744

    Microbiota normal dos sistemas urinrio e reprodutivo 745

    DOENAS DO SISTEMA URINRIO 746

    Doenas bacterianas do sistema urinrio 746

    Cistite 746

    Pielonefrite 746

    Leptospirose 746

    DOENAS DO SISTEMA REPRODUTIVO 747

    Doenas bacterianas do sistema reprodutivo 747

    Gonorreia 747

    Uretrite no gonoccica 750

    Doena inflamatria plvica (DIP) 751

    Sfilis 752

    Linfogranuloma venreo (LGV) 755

    Cancroide (cancro mole) 756

    Vaginose bacteriana 756

    Doenas virais do sistema reprodutivo 757

    Herpes genital 757

    Verrugas genitais 758

    Aids 758

    Doenas fngicas do sistema reprodutivo 758

    Candidase 758

    Protozoose do sistema reprodutivo 760

    Tricomonase 760

    Painel de testes Torch 760

    Resumo para estudo 762

    Questes para estudo 764

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  • xxviii Sumrio

    27 Microbiologia Ambiental 766Diversidade microbiana e habitats 767

    Simbiose 767

    Microbiologia do solo e ciclos biogeoqumicos 768

    Ciclo do carbono 768

    Ciclo do nitrognio 770

    Ciclo do enxofre 772

    Vida sem a luz solar 773

    Ciclo do fsforo 774

    Degradao de produtos qumicos sintticos no solo e na gua 775

    Microbiologia aqutica e tratamento de esgoto 776

    Micro-organismos aquticos 776

    Papel dos micro-organismos na qualidade da gua 778

    Tratamento de gua 782

    Tratamento de esgoto (guas residuais) 783

    Resumo para estudo 789

    Questes para estudo 791

    28 Microbiologia Industrial e Aplicada 793Microbiologia dos alimentos 794

    Alimentos e doenas 794

    Alimentos enlatados industrialmente 794

    Empacotamento assptico 795

    Radiao e preservao de alimentos industriais 796

    Preservao de alimentos por alta presso 797

    Papel dos micro-organismos na produo de alimentos 797

    Microbiologia industrial 800

    Tecnologia das fermentaes 802

    Produtos industriais 804

    Fontes alternativas de energia que utilizam micro-organismos 806

    Biocombustveis 807

    Microbiologia industrial e o futuro 808

    Resumo para estudo 809

    Questes para estudo 810

    Respostas das questes de reviso e mltipla escolha 813

    Apndice A Vias metablicas 835

    Apndice B Expoentes, notao exponencial, logaritmos e tempo de gerao 841

    Apndice C Mtodos para coleta de amostras clnicas 842

    Apndice D Pronncia de nomes cientficos 843

    Apndice E Radicais utilizados em microbiologia 847

    Apndice F Classificao das bactrias de acordo com o Bergeys Manual 850

    Glossrio 857

    Crditos 873

    ndice 877

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  • FIGURAS FUNDAMENTAISFigura 2.16 A estrutura do DNA 48Figura 3.2 Tamanhos e resolues 58Figura 4.6 A estrutura de uma clula procaritica 80Figura 5.11 Uma viso geral da respirao e da

    fermentao 125Figura 6.15 A curva de crescimento bacteriano 173Figura 7.1 Uma curva de morte microbiana 187Figura 8.2 O fluxo da informao gentica 213Figura 9.1 Um procedimento tpico de engenharia

    gentica 248Figura 10.1 O sistema dos trs domnios 275Figura 13.15 Replicao de um vrus animal contendo

    DNA 386Figura 14.3 Postulados de Koch 405Figura 15.4 Exotoxinas e endotoxinas 435Figura 15.9 Mecanismos microbianos de

    patogenicidade 445Figura 16.7 O mecanismo da fagocitose 458Figura 16.9 Consequncias da ativao do

    complemento 464Figura 17.19 A natureza dupla do sistema imune

    adaptativo 496Figura 18.2 A produo de anticorpos monoclonais 508Figura 19.16 A progresso da infeco pelo HIV 543Figura 20.2 Principais modos de ao das drogas

    antimicrobianas 556Figura 20.20 Resistncia a antibiticos 575

    FOCO CLNICOTuberculose humana cidade de Nova Iorque 144Infeco sangunea aps cateterizao 164Infeco aps a injeo de esteroides 201Rastreando o vrus do Oeste do Nilo (WNV, de West Nile

    virus) 223Norovrus quem o responsvel pelo surto? 266A causa mais frequente da diarreia recreacional aqutica 355Influenza: cruzando a barreira de espcies 370Infeces nosocomiais 422Inflamaes oculares 440Um problema de sade mundial 505Um exantema tardio 531Antibiticos na rao animal esto ligados a doenas em seres

    humanos 577Infeces nos ginsios 593Uma doena neurolgica 625Uma criana doente 644Surto 691Uma infeco alimentar 715

    Sobrevivncia do mais forte 751Biossensores: bactrias que detectam poluentes e

    patgenos 780

    APLICAES DA MICROBIOLOGIAProjeto de jeans: feito por micrbios? 3Biorremediao bactrias limpando a poluio 33O que este limo? 57Por que os microbiologistas estudam os cupins? 107O que fermentao? 135Mortalidade em massa de mamferos marinhos preocupa a

    microbiologia veterinria 283As bactrias e o sexo dos insetos 307Coleta de soro 467Interleucina-12: a prxima bala mgica? 493Proteo contra o bioterrorismo 649Uma fonte segura de sangue 727De doenas de plantas a xampus e molhos para saladas 801

    DOENAS EM FOCO21.1: Erupes maculares 58921.2: Erupes vesiculares e pustulares 59021.3: Vermelhido em placas e condies semelhantes a

    espinhas 59221.4: Doenas microbianas oculares 60422.1: Meningite e encefalite 61722.2: Tipos de encefalites arbovirais 62822.3: Doenas microbianas com sintomas neurolgicos ou

    paralisia 63223.1: Infeces de reservatrios humanos 64323.2: Infeces de reservatrios animais transmitidas por

    contato Direto 65023.3: Infeces transmitidas por vetores 65123.4: Febres hemorrgicas virais 66023.5: Infeces transmitidas pelo solo e pela gua 66824.1: Doenas microbianas do trato respiratrio superior 68124.2: Pneumonias bacterianas comuns 68724.3: Doenas microbianas do trato respiratrio inferior 69925.1: Doenas da boca 71025.2: Doenas bacterianas do sistema digestrio inferior 72225.3: Caractersticas das hepatites virais 72425.4: Doenas virais do sistema digestrio 72925.5: Doenas fngicas, protozoticas e helmnticas do

    sistema digestrio inferior 73426.1: Doenas bacterianas do sistema urinrio 74826.2: Caractersticas dos tipos mais comuns de vaginites e

    vaginoses 75926.3: Doenas microbianas do sistema reprodutivo 761

    DESTAQUES

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  • 1 O Mundo Microbiano e VocO tema central deste livro-texto a relao entre os micrbios (organismos muito pequenos que em

    geral somente podem ser visualizados com o uso de um microscpio) e nossas vidas. Essa relao

    no envolve somente os efeitos prejudiciais de certos micro-organismos, como doenas e deterio-

    rao dos alimentos, mas tambm seus efeitos benficos. Neste captulo, apresentaremos de que

    forma os micrbios afetam as nossas vidas. Eles tm sido estudados continuamente, como ser

    visto na histria resumida sobre a microbiologia que inicia este captulo. Ento discutiremos a gran-

    de diversidade de micro-organismos e sua importncia ecolgica na manuteno do equilbrio do

    ambiente pela reciclagem dos elementos qumicos, como o carbono e o nitrognio, entre o solo, os

    organismos e a atmosfera. Examinaremos tambm como os micrbios so utilizados em aplicaes

    comerciais e industriais para produzir alimentos, qumicos e drogas (como antibiticos), e tambm

    para o tratamento de detritos, o controle de pestes e a limpeza de poluentes. Finalmente, discutire-

    mos o papel dos micrbios como agentes causadores de doenas como a gripe aviria, a encefalite

    do oeste do Nilo, a doena da vaca louca, a diarreia, a febre hemorrgica e a Aids.

    SOB O MICROSCPIOBactrias sobre a lngua. A maioria das bactrias descobertas na boca inofensiva.

    Os comerciais anunciam que as bactrias e os vrus esto em toda a parte da sua casa e que voc deve comprar produtos de limpeza anti-bacterianos. Voc realmente deveria fazer isto?

    Procure pela resposta neste captulo.

    P&R

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  • 2 Tortora, Funke & Case

    Os micrbios em nossas vidas

    OBJETIVO DO APRENDIZADO

    1-1 Citar vrias maneiras pelas quais os micrbios afetam nossas

    vidas.

    Para muitas pessoas, as palavras germe e micrbio representam um grupo de criaturas minsculas que no se encaixam muito bem nas categorias de uma pergunta antiga: um animal, vegetal ou mine-ral? Os micrbios, tambm chamados de micro-organismos, so formas de vida diminuta individualmente muito pequenas para se-rem vistas a olho nu. O grupo inclui bactrias (Captulo 11), fungos (leveduras e fungos filamentosos), protozorios e algas microsc-picas (Captulo 12). Neste grupo tambm esto os vrus, entidades acelulares algumas vezes consideradas a fronteira entre seres vivos e no vivos (Captulo 13). Voc ser apresentado a cada um desses grupos de micrbios em breve.

    Tendemos a associar estes pequenos organismos somente a doenas graves como a Aids, as infeces desagradveis, ou incon-venientes comuns como a deteriorao de alimentos. Contudo, a maioria dos micro-organismos contribui de modo essencial na ma-nuteno do equilbrio dos organismos vivos e dos elementos qu-micos no nosso ambiente. Micro-organismos marinhos e de gua doce constituem a base da cadeia alimentar em oceanos, lagos e rios. Micrbios do solo ajudam a degradar detritos e incorporam nitrognio gasoso do ar em compostos orgnicos, reciclando assim os elementos qumicos entre o solo, a gua, os seres vivos e o ar. Certos micrbios tm um papel fundamental na fotossntese, um processo gerador de oxignio e alimento que crucial para a vida na Terra. Os seres humanos e muitos outros animais dependem dos micrbios em seus intestinos para a digesto e a sntese de algumas vitaminas que seus corpos requerem, incluindo algumas vitaminas do complexo B, para o metabolismo, e vitamina K, para a coagula-o do sangue.

    Os micro-organismos tambm possuem muitas aplicaes comerciais, sendo usados na sntese de produtos qumicos como vitaminas, cidos orgnicos, enzimas, alcois e muitas drogas. Os processos pelos quais os micrbios produzem acetona e butanol foram descobertos em 1914 por Chaim Weizmann, um qumico nascido na Rssia, trabalhando na Inglaterra. Quando a Primeira Guerra Mundial iniciou, em agosto daquele ano, a produo de ace-tona foi muito importante para a fabricao de cordite (uma forma de plvora sem fumaa utilizada em munies). A descoberta de Weizmann teve um papel significativo no resultado da guerra.

    A indstria de alimentos tambm usa micrbios para produzir vinagre, chucrute, picles, bebidas alcolicas, azeitonas verdes, mo-lho de soja, manteiga, queijos, iogurte e po. Alm disso, enzimas produzidas por micrbios podem ser manipuladas de modo que os micrbios produzam substncias que normalmente no sinteti-zariam. Estas substncias incluem celulose, digestivos e compostos para limpeza de tubulaes, alm de substncias de grande impor-tncia teraputica como a insulina. As enzimas microbianas podem at mesmo ter ajudado a produzir o seu jeans favorito (veja o qua-dro na pgina ao lado).

    Apesar de apenas uma minoria dos micro-organismos ser pa-tognica (causadora de doenas), o conhecimento prtico sobre os micrbios necessrio para a medicina e as cincias relacionadas

    sade. Por exemplo, os funcionrios de hospitais devem ser capazes de proteger os pacientes de micrbios comuns, que normalmente so inofensivos, mas podem ser nocivos para pessoas doentes e de-bilitadas.

    Atualmente sabemos que os micro-organismos so encon-trados em quase todos os lugares. H at pouco tempo, antes da inveno do microscpio, os micrbios eram desconhecidos para os cientistas. Milhares de pessoas morreram devido a epidemias devastadoras, cujas causas no eram conhecidas. Famlias inteiras morreram porque as vacinas e os antibiticos no estavam dispon-veis para combater as infeces.

    Podemos ter uma ideia de como nossos conceitos atuais sobre microbiologia se desenvolveram observando alguns dos marcos histricos da microbiologia que modificaram as nossas vidas. Pri-meiro, contudo, iremos observar os principais grupos microbianos e como os micro-organismos so nomeados e classificados.

    TESTE SEU CONHECIMENTO

    3 Descreva algumas das aes benficas e malficas dos micrbios.

    1-1*

    Nomeando e classificando os micro-organismos

    OBJETIVOS DO APRENDIZADO

    1-2 Reconhecer o sistema de nomenclatura cientfica que utiliza dois

    nomes: um gnero e um epteto especfico.

    1-3 Diferenciar as principais caractersticas de cada grupo de

    micro-organismo.

    1-4 Listar os trs domnios microbianos.

    Nomenclatura

    O sistema de nomenclatura (nomeao) para organismos em uso atualmente foi estabelecido em 1735 por Carolus Linnaeus. Os no-mes cientficos so latinizados porque o latim era a lngua tradi-cionalmente utilizada pelos estudantes. A nomenclatura cientfica designa para cada organismo dois nomes o gnero o primei-ro nome, sendo sempre iniciado com letra maiscula; o segundo nome o epteto especfico (nome das espcies), escrito sempre em letra minscula. O organismo designado pelos dois nomes, o gnero e o epteto especfico, e ambos so escritos em itlico ou su-blinhados. Por conveno, aps um nome cientfico ter sido men-cionado uma vez, ele pode ser abreviado com a inicial do gnero seguida pelo epteto especfico.

    Os nomes cientficos podem, entre outras coisas, descrever um organismo, homenagear um pesquisador ou identificar os hbitos de uma espcie. Por exemplo, considere o Staphylococcus aureus, uma bactria comumente encontrada na pele humana. Staphylo descreve o arranjo em cacho das clulas desta bactria; coccus indi-ca que as clulas tm a forma semelhante a esferas. O epteto espec-fico, aureus, significa ouro em latim, a cor de muitas colnias dessa bactria. A Tabela 1.1 contm mais exemplos. As basctrias do g-

    * Os nmeros em laranja logo aps as perguntas de TESTE SEU CONHECIMEN-TO se referem aos OBJETIVOS DO APRENDIZADO correspondentes.

    Tortora_01.indd 2 30/06/11 17:20

  • Microbiologia 3

    nero Escherichia coli foram nomeadas em homenagem ao cientista Theodor Escherich, enquanto o epteto especfico, coli, lembra-nos que a E. coli vive no colo ou intestino grosso.

    TESTE SEU CONHECIMENTO

    3 Diferencie um gnero de um epteto especfico. 1-2

    Tipos de micro-organismosA classificao e a identificao de micro-organismos so discuti-das no Captulo 10. Aqui apresentaremos uma viso geral dos prin-cipais grupos.

    BactriasBactrias (do latim, bacteria, singular: bacterium) so organismos relativamente simples e de uma nica clula (unicelulares). Como

    O jeans azul de brim tem se tornado cada vez mais popular desde que Levi Strauss e Jacob Davis fizeram a primeira cala jeans para os mineradores de ouro da Califr-nia em 1873. Atualmente, as companhias que fabricam os jeans azuis esto voltando-se para a microbiologia para desenvolver mtodos de produo ambientalmente seguros, que minimi-zem os resduos txicos e os custos associados com o tratamento destes resduos. Alm disso, os mtodos microbiolgicos podem providenciar matria-prima renovvel abundante.

    Stone Washing?Um brim mais malevel, chamado de Stone--washed, foi introduzido na dcada de 1980. O tecido no realmente lavado com pedras. En-zimas, chamadas de celulases, produzidas pelo fungo Trichoderma, so usadas para digerir parte da celulose do algodo, portanto amaciando--o. Ao contrrio de muitas reaes qumicas, as enzimas em geral atuam em temperaturas e pHs seguros. Alm disso, as enzimas so protenas, sendo portanto facilmente degradadas para re-moo do esgoto domstico.

    TecidoA produo de algodo requer grandes exten-ses de terra e enormes quantidades de pesti-cidas e fertilizantes, e o rendimento da colheita depende do clima. Contudo, as bactrias podem produzir algodo e polister com menos impacto ambiental. Gluconacetobacter xylinus produz celulose ligando unidades de glicose em cadeias

    simples na membrana externa da parede celular bacteriana. As microfibrilas de celulose so ex-pulsas atravs de poros na membrana externa, e pacotes de microfibrilas so entrelaados nas tiras.

    BranqueamentoO perxido um agente branqueador mais se-guro que o cloro e pode ser facilmente removido do tecido e do esgoto domstico por enzimas. Os pesquisadores da Novo Nordisk Biotech clo-naram um gene de peroxidase de cogumelo em leveduras e cresceram as leveduras em condi-es de mquina de lavar. As leveduras que so-breviveram foram selecionadas como produtoras de peroxidase.

    ndigoA sntese qumica de ndigo azul-escuro requer um pH elevado e produz resduos que explodem em contato com o ar. Contudo, uma companhia de biotecnologia da Califrnia, a Genencor, desenvolveu um mtodo para produzir ndigo utilizando bactrias. Nos laboratrios da Genen-cor, os pesquisadores introduziram o gene de uma