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* MP manda a Cemig exonerar ex-prefeitos - p. 04

* TJ de Minas é o campeão nacional dos supersalários - p. 11

* Quase 17 mil pessoas são procuradas pela polícia em Minas - p. 23

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Curitiba. Relatório da Agência Nacional de Teleco-municações (Anatel) acusa a TIM de interromper de propó-sito chamadas feitas no plano Infinity, no qual o usuário é cobrado por ligação, e não por tempo. A agência monitorou todas as ligações entre março e maio, em todo o Brasil, e com-parou as quedas das ligações de usuários Infinity e “não In-finity”.

A conclusão foi que a TIM “continua ‘derrubando’ de for-ma proposital as chamadas de usuários do plano Infinity”. O documento apontou índice de queda de ligações quatro vezes superior ao dos demais usuá-rios no plano Infinity.

O relatório, feito entre março e maio, foi entregue ao Ministério Público do Paraná. “Sob os pontos de vista técnico e lógico, não existe explicação para a assimetria da taxa de crescimento de desligamentos (quedas de ligações) entre duas modalidades de planos”, diz o relatório.

Durante as investigações, a TIM relatou ao Ministério Público que a instabilidade de sinal era “pontual” e “momen-tânea”. A operadora informou que a rede do Paraná está sen-do ampliada, com a troca dos sistemas 2G e 3G até setembro, o que aumentaria a capacidade em 60%.

O vice-presidente da TIM, Mário Girasole, negou que a empresa derrube de propósito o sinal de chamadas feitas pelo plano Infinity. Ao classificar a prática de “crime”, ele disse que esse tipo de expediente “não faz parte da gramática” da TIM.

Girasole fez ataques ao relatório da Anatel, afirmando que está “cheio de erros” e que a TIM já havia comunicado a Anatel sobre falhas na análise da agência. Girasole afirmou que a imagem da empresa terá “prejuízos” com a notícia, mas disse estar confiante de que a Anatel vai refazer o relatório. A proposta da TIM, segundo o vice-presidente, é incluir em seu novo plano de melhorias a questão das quedas das chama-das da operadora. A operadora citou dados fornecidos à Ana-tel para mostrar que houve re-dução, e não aumento, das que-das de chamadas, mas a Anatel contesta.

Processo. As reclamações constantes nos órgãos de defesa do consumidor em Minas Ge-rais levaram o Procon Estadual a instaurar um processo admi-nistrativo contra a TIM no final do mês passado. A Promotoria de Defesa do Consumidor de Minas Gerais também já enca-minhou à operadora uma pro-posta de termo de ajustamento de conduta, com o objetivo de solucionar o problema.

A Associação Brasileira de Consumidores (ABC) tam-bém já propôs uma ação contra a TIM, em julho do ano pas-sado. Entre os pedidos, estava o impedimento da comerciali-zação de assinaturas, habilitar novas linhas e implementar a portabilidade até que a empre-sa realizasse melhorias na rede em Minas Gerais. Até julho deste ano, a ação se encontra-va na fase de especificação de provas.

Operadora pode ter venda suspensa de novo no Paraná

BRASÍLIA. As vendas

dos chips da TIM poderão ser novamente suspensas no Para-ná. A Promotoria de Defesa do Consumidor do Paraná entrou ontem com uma ação coletiva de consumo na Justiça, com pe-dido de liminar, contra a opera-dora. O pedido de antecipação de tutela da ação do Ministério Público deve ser avaliado hoje pelo juiz da 11ª Vara Cível de Curitiba, que pode determinar a suspensão imediata da venda de novas linhas da operadora em todo o Paraná.

A informação é da asses-soria do Ministério Público do Paraná. Caso a empresa des-cumpra a medida, poderá ser multada em R$ 500 mil por dia. Os promotores Maximiliano Ribeiro Deliberador e Michele Rocio Maia Zardo querem que a TIM cumpra imediatamente as seis metas de qualidade de-terminadas pela Anatel. Entre elas estão a redução da taxa de reclamação dos consumidores; a melhoria de chamadas com-pletadas nos centros de atendi-mento e o completamento de chamadas; e a redução da que-da de ligações.

Os promotores pretendem que os consumidores recebam os valores cobrados pela TIM, por causa das quedas de cha-madas dos planos Infinity entre março de 2009, quando ele foi lançado até agora.

A TIM afirmou que não foi notificada sobre a ação, mas que “trabalha constantemente para melhoria e ampliação da rede”. A operadora questionou o fato de ser a única investi-gada, “embora os usuários de outras operadoras também es-tejam insatisfeitos”.

o tempo on line 08/08/2012Abuso. Índice de queda de ligações no Infinity é quatro vezes a média

Anatel confirma que a TIM derruba sinal de propósitoOperadora diz que sua rede está sendo ampliada, porém a agência contesta

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estado de minas -p.13 08/08/2012

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Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Royal Holi-day Brasil Negócios Turísticos prevê mais transparência nos negócios realizados pela empresa. Um Inquérito Civil Público (ICP) instaurado pela 14ª Promotoria de Justiça de Defesa de Consumidor de Belo Horizon-te apontou práticas abusivas cometidas pela Holiday na comercialização de pacotes turís-ticos e na abordagem feita aos consumidores interessados em seus serviços de viagens.

Entre as irregularidades apuradas na investigação, estava a forma usada pela empresa para convencer os consumidores a comprarem os pacotes turísticos. Em alguns

casos, eles eram convidados a se tornarem clientes sob o pretexto de que haviam sido premiados. Em outras situações, a agência de viagens, conforme a apuração, não era clara na hora da divulgação de informações aos consumidores, induzindo-os, com isso, ao erro.

Com a assinatura do TAC, a Holiday se comprometeu a ser mais transparente e in-cluir em seus contratos de prestação de ser-viços uma cláusula que dá aos seus clientes o direito de desistência. Após a assinatura do TAC e diante do compromisso assumido pela empresa junto ao MPMG, a ABC pe-diu à Justiça que extinga o processo contra a agência de turismo.

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conamp o tempo - mG 08/08/2012

Empresa que vende pacotes turísticos de luxo deve ser transparente com consumidores

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o tempo-p.25 08/08/2012 aGressÃo

Todo dia, uma mulher denuncia cárcere privadoFilho vê mãe apanhar duas em cada três vezes

ViolÊncia domÉstica

A cada dia, uma brasileira denuncia cárcere privado

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O tempo on line 08/08/2012Patos de MinasCinco são presos por envolvimento no tráficoALINE DINIZUma operação da Polícia Militar (PM) contra o tráfico de drogas em

Patos de Minas, no Alto Paranaíba, resultou na prisão de cinco pessoas. Batizada de Papai Feliz, a operação apreendeu mais de 1 kg de drogas - ma-conha, cocaína e crack -, cerca de R$ 3 mil em dinheiro, 50 cartuchos de munição, duas balanças de precisão, dois carros e uma moto.

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Débora Zampie - Agência Brasil

BRASÍLIA – O julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) será retomado nes-ta quarta-feira (8), a partir das 14 horas, em mais uma etapa para as defesas de cinco réus. O primeiro advogado a apresentar considera-ções será Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça. Bastos re-presenta José Roberto Salgado, ex-dirigente do Banco Rural, que responde pelos crimes de gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas.

O ex-ministro disse que na sua apresentação vai apontar vários questionamentos técnicos sobre a atuação do Ministério Público Fe-deral (MPF). Bastos rebate alguns pontos apresentados pelo MPF. Referência para advogados, desde o começo do julgamento, no dia 2, ele tem sido presença constante no Supremo e geralmente está cerca-do por jornalistas e jovens advo-gados.

Bastos levanta dúvidas sobre

o fato de a Procuradoria-Geral da República insistir em usar provas colhidas nas comissões parlamen-tares mistas de Inquérito durante o processo na Suprema Corte, mes-mo que elas tenham sido desmen-tidas no curso da ação penal. Há precedentes no STF que impedem esse tipo de conduta.

O ex-ministro é apontado como um dos autores da tese de que o dinheiro do mensalão na verdade é caixa 2. Esse argumento tem sido usado por vários advoga-dos.

Foi Bastos que apresentou a questão de ordem no primeiro dia do julgamento para que o proces-so fosse desmembrado. O pedido atrasou em um dia o cronograma previsto. Mesmo com a negativa do plenário, Bastos recebeu vários elogios dos ministros.

Ao longo do dia, o julgamen-to prosseguirá com a defesa dos réus que pertenceriam ao chama-do núcleo financeiro – acusado de viabilizar empréstimos fraudu-lentos para distribuir dinheiro aos políticos.

Vinícius Samarane, diretor do Banco Rural, responde por gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisão, e será defendido por José Carlos Dias, ex-ministro da Jus-tiça. Também está entre os réus a executiva do Banco Rural Ayanna Tenório, cuja defesa será feita na tarde de hoje por Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, e que responde por gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e formação de quadri-lha.

A última etapa do quinto dia de julgamento será dedicada à defesa de políticos. Luiz Gushi-ken, ex-ministro de Comunicação Social, será defendido por José Roberto Leal de Carvalho, que reforçará o argumento de que seu cliente é inocente da acusação de peculato. A absolvição dele já foi pedida pelo Ministério Público por falta de provas. Já João Paulo Cunha (PT-S), defendido pelo cri-minalista Alberto Toron, responde por lavagem de dinheiro, corrup-ção passiva e peculato.

O presidente do Senado Federal, José Sarney, se reu-niu hoje (07) com o presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP), César Mattar Jr., o presidente do Conselho Nacional de Procuradores-Ge-rais (CNPG), Cláudio Lopes, a 1ª vice-presidente da enti-dade, Norma Angélica Cavalcanti, o presidente da Asso-ciação Espírito-Santense do Ministério Público (AESMP), Marcello Souza Queiroz e procuradores-gerais de Justiça de todo o país.

O objetivo da reunião foi estreitar laços entre o Minis-tério Público e o Senado Federal. José Sarney ressaltou a importância da interlocução entre o MP e o Senado. “Preci-samos estreitar as relações entre as instituições e para isso, teremos que estabelecer os devidos mecanismos”.

Cláudio Lopes salientou que o MP está aberto para projetos que ajudem a sociedade. “A CONAMP e o CNPG estão inteiramente à disposição para contribuir para o apro-fundamento das discussões e que beneficiem a sociedade”, ressaltou Lopes.

O presidente do Senado destacou ainda que é neces-sário reunir esforços para promover mudanças no Código Penal e no Código Eleitoral. “Serão feitas revisões no Có-digo Penal e para isso, serão convocados juristas e pessoas que possam trazer contribuições relevantes às mudanças”. Sarney também destacou que as mudanças para o Código do Consumidor já estão em tramitação.

César Mattar Jr. cumprimenta José Sarney

conamp 07/08/2012

CONAMP e CNPG se reúnem com presidente do Senado

hoje em dia on line 08/08/2012

Julgamento do mensalão será retomado com defesa de réus ligados ao Banco Rural e de políticos

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