08-12-12 - alternativa

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    CDS-PP prope criao

    de Agncia de InvestimentoP. 5

    Alternativa!N 9Cmara de Lobos pode ser

    municpio de esperanaP. 10 e 11

    Oramento ignora

    famlias e empresas

    CDS-Solidrio j auxiliou

    5 mil cidadosP. 15

    Ainda durante a fase de elaborao do documento, o CDS-PP Madeira apresentou 35 propostas para nele serem includas.P. 3 e 4

    Aposta no mar vital para a MadeiraP. 8 e 9

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    De forma coerente, o deputado do CDS-PP Madeira na Assembleia daRepblica voltou a votar contra o Oramento de Estado para o prximoano, por entender que o documento no benfico nem para o pas, nempara a Regio. Pelo contrrio, os deputados do PSD-Madeira alinharamcom a proposta do Primeiro Ministro e do Ministro das Finanas,aprovando, com aplausos, um documento que produzir efeitos muitonegativos. Fomos, no entanto, responsveis, como se exige a qualquerpartido que queira ser alternativa de poder e propusemos e subscrevemosdiversas propostas de alterao ao documento, ou seja, no ficmos peloconforto da crtica fcil de quem de tudo diz mal mas no apresentasolues alternativas, antes pelo contrrio, arregamos as mangas eatalhmos caminho, com trabalho e com ideias.No que respeita ao Oramento Rectificativo, aprovamo-lo quer naAssembleia da Repblica, quer no Parlamento Regional, ao contrrio deoutros, que mudam de ideias entre Lisboa e o Funchal. Fomos coerentesporque entendemos que no podamos desperdiar a oportunidade deconseguir uma operao que no aumentar a dvida e que permitir Regio poupar mais de 40 milhes de euros em juros e injectar mais de200 milhes de euros na economia. Com esse dinheiro, propusemos quese investisse, entre outras reas, no turismo, pagando as dvidas daAssociao de Promoo da Madeira e investindo mais na promooexterna do destino Madeira. Propusemos ainda que no pagamento de

    dvidas, fosse dada prioridade s pequenas e mdias empresas, de forma arevitalizar o tecido empresarial da Regio.Passando agora ao Oramento Regional para 2013, seguimos o mesmocaminho: criticmos, mas apresentmos 35 propostas de alterao aodocumento que, estamos em crer, contribuiriam para melhorar, e muito, avida dos cidados da Madeira e do Porto Santo. Mais uma vez, agimos de

    forma responsvel, entendendo que apoltica deve ser um servio s

    populaes, e que esse servio inclui aprocura de solues para osproblemas que hoje todos sentimos.Termino com uma afirmao de

    vontade: em 2013, ano que todossabemos ser muito difcil, o CDS-

    PP Madeira procurar manter amesma coerncia, a mesma

    capacidade de trabalho e amesma coragem.Procurar continuar ahonrar o mandato quelhe foi conferido pelaspopulaes.

    editorial

    O que isto a azul? Ah, o jornaldo CDS - poltica no me interessa,vou j passar frente...

    No faa isso, espere um pouco,dedique uns momentos a ler estetexto.

    Durante muitos anos tambmpensei assim: tenho a minhapreferncia partidria, mas quero lsaber de politiquices, eles andam ltodos atrs do tacho

    E acabei por chegar tarde, aos 42anos, com uma situao familiar eprofissional estvel ( data de hoje,porque amanh quem sabe?), semqualquer passado de filiao oumilitncia, sem ter sequer estagiadonuma jota. Por natureza avesso aorganizaes em que a liberdade depensamento e ao pode sersubordinada a critrios disciplinares,

    fui-me mantendo distante edesconfiado.Mas aos poucos fui sentindo que

    era pouco, que me faltava algo, que

    podia e devia fazer mais em prol dosmeus conterrneos, que a minhaexperincia profissional e de vidapodia de alguma forma contribuirpara melhorar a minha terra, para mepoder orgulhar de travar batalhas emprol dum mais prspero futuro paraos meus filhos.

    Encontrei o meu espao no CDS-Madeira. Entrei algo receoso, masdepressa percebi que estava entrepessoas como eu, que partilham asmesmas preocupaes, tm osmesmos anseios, que tambmdivergem mas que sempre se

    respeitam.O que cada um de ns, militantes

    de base ou de topo, annimos oureconhecveis, est a fazer todos osdias, a tomar posio a favor damudana.

    isso que espero de si, isso quelhe peo que faa: tome umaposio, participe, no deixe quesejam os outros a decidir, o futuro daMadeira est tambm nas suasmos.

    O voto secreto, tem muito poronde escolher, mas no deixe defazer essa escolha e exercer esse

    poder. Convena-se disto. Voc fazfalta!!!

    Coerncia

    As Espadas do Crespim

    2 | Alternativa!Voc faz falta

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    3 | Alternativa! FINANAS

    Oramento da Regiopara 2013 cruel paraas famlias e para asempresas, sendo o re-sultado bvio da irres-ponsabilidade finan-ceira do Governo Re-

    gional que, ao logo de dcadas, gastousem qualquer critrio e sem qualquer

    preocupao com a anlise custo-be-nefcio dos investimentos, conduzindoa Regio a um buraco financeiro de6,5 mil milhes de euros.Para o CDS-PP Madeira, o Executivodo PSD deveria preocupar-se em rene-gociar o Plano de Ajustamento Econ-mico e Financeiro que assinou, de for-ma a no obrigar os Madeirenses e Por-tosantenses a uma dupla austeridade

    que tem conduzido falncia de em-presas, ao desemprego e ao deteriorardas condies de vida dos cidados.Deveria, ainda, apostar claramente nossectores produtivos, de forma a atingirmaior equilbrio oramental.Numa curta anlise ao documento, ve-mos que no h, de facto, uma apostaclara nos sectores produtivos. Pior, a

    tendncia continuar a poltica de en-dividamento, com um dfice que, aocontrrio daquilo que afirma o Secre-trio Regional das Finanas, no serde 46 milhes de euros, mas sim de126 milhes de euros, porque existe amdica quantia de 80 milhes deeuros de encargos assumidos e nopagos.O Oramento da Regio para 2013

    traz outra m notcia: uma diminuiodas verbas para funes sociais. Para-doxalmente, o Jornal da Madeira, porexemplo, representar uma despesa de3,1 milhes de euros, a que se juntam7 milhes de euros de encargos assu-midos e no pagos!Curiosamente, num oramento deenorme sacrifcio, 5 milhes de euros

    seguem para a Marina do Lugar deBaixo. Mais 5 milhes!

    SECRETARIA DO TURISMOCOM MENOS14 MILHESA verba a transferir para a Assembleia parte substancial segue para ojackpot dos partidos, que o CDS-PPquer cortar em 30%, tendo apresentadoa proposta por duas vezes no espao de

    um ano cresce em cerca de 300 mileuros.Enquanto isso, a verba a transferir para aSecretaria Regional dos Assuntos So-ciais decresce mais de 67 milhes deeuros e a Secretaria Regional do Turismoreceber menos 14 milhes de euros.Com um aumento das verbas para a pro-moo manifestamente insuficiente, o

    sector do Turismo continua a no mere-cer, da parte deste Governo Regional, aateno que o seu contributo para acriao de emprego e de riqueza mere-ceria.O CDS-PP critica o Oramento, masno se limita a faz-lo. Como poder verna pgina seguinte, apresentou 35 pro-postas que poderiam melhorar o docu-mento.

    OUm Oramento cruelpara as famlias e para as empresas

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    PROPOSTAS

    4 | Alternativa! FINANAS

    grave situao que a Madeira vive do conhecimento de todos os agen-tes econmicos, sociais e polticosda Regio e exige trabalho conjuntopara encontrar solues. Neste mo-mento, mais do que retrica poltica

    e mera denncia de factos e de n-meros, os cidados da Madeira e doPorto Santo querem trabalho na defesa dos seus inte-resses e na construo de uma nova esperana.Recordamos, no entanto, alguns dados. Neste mo-mento, 23.582 pessoas esto desempregadas na Re-gio Autnoma da Madeira, sendo que em 2011, noperodo homlogo, esse nmero era manifestamenteinferior, cifrando-se em 17.381 cidados. A execuoda receita fiscal cerca de 40% inferior quela que eraprevista no Plano de Ajustamento Econmico e Finan-ceiro, assinado pelo Governo Regional em Janeiro des-te ano. A receita corrente regista uma quebra superior a10% em relao ao ano anterior e, paradoxalmente, adespesa corrente do Executivo cresceu.

    Os dados so pblicos e devem preocupar qualquer ci-dado da Madeira e do Porto Santo, requerendo solu-es eficazes. Nesse sentido, o CDS-PP, cumprindo asua funo enquanto maior partido da oposio, apre-sentou, para que fossem includas no Oramento daRegio para 2013, um amplo conjunto de propostas dereduo da despesa pblica e relanamento da econo-mia.Foram estas as propostas do CDS-PP, que agora lheapresentamos, caro concidado, para que as julgue.Num perodo de enorme crise social, fundamentalapelar ao bom-senso, criticando, mas apresentandosolues. Em nome de todos os cidados da Madeira edo Porto Santo. Em nome do presente e do futuro.

    A

    PROPOSTAS

    l Harmonizar a legislao do Medicamento com a legislao nacional,

    implementando de imediato a prescrio electrnica de medicamentos e de meios

    auxiliares de diagnsticos por todos os mdicos do sector pblico, como do privado,

    criando mecanismos de monitorizao e auditoria semelhana do existente no

    SNS;l Clarificar os critrios de seleco de administradores hospitalares e gestores

    clnicos de forma que sejam pessoas de reconhecido mrito e no possuam

    incompatibilidades para o exerccio isento do seu cargo;l Rever a poltica de atribuio de subsdios ao desporto, concedendo os apoios em

    funo de uma poltica de objectivos traada com critrios claros e rigorosos;l Extinguir o Madeira Tecnopolo, a DRAC e o IBVAM e criar uma nica entidade, o

    Instituto para a Cultura e Economias Criativas, que concentrar todas estas reas;l Alienar imveis que estejam sem utilizao ou que no sejam imprescindveis ao

    funcionamento dos servios da Administrao Pblica Regional;l Alienar patrimnio das sociedades de desenvolvimento aos privados atravs de

    concurso pblico;l Reduzir o sector pblico empresarial da Regio, alienando participaes sociais em

    sectores onde no faz sentido a presena do Governo como so os transportes, a

    comunicao social, os cimentos e algumas reas de prestao de cuidados de

    sade;l Sair do capital social das Sociedades Annimas Desportivas (SADs);l Entregar a privados, para explorao e rentabilizao, Centros Cvicos e outros

    equipamentos neste momento fechados ou com escassa utilizao;l Exigir Repblica o cumprimento de transferncia das receitas das privatizaes

    de empresas pblicas que operam na Madeira, conforme o estabelecido no

    Estatuto Poltico-Administrativo;l Exigir Repblica o cumprimento da Constituio no que respeita transferncia

    para a Regio das receitas fiscais cobradas e geradas na Regio pela sobretaxa de

    4% no IRS;l Criar a Agncia de Captao de Investimento Externo;l Convergncia das taxas aeroporturias para os preos mdios nacionais;l Adoptar um Plano rigoroso de pagamentos das dvidas da Regio e da

    administrao pblica indirecta aos fornecedores e empresas, de forma a injectar

    na economia regional meios financeiros que escasseiam a tm levado runa demuitas das empresas, e a mais desemprego;

    l Criar um Observatrio, no mbito dos servios da vice-presidncia do Governo, para

    fiscalizao permanente do programa POSEIMA-Abastecimento da Unio Europeia,

    que subsidia preos dos bens essenciais ao consumidor;l Encontro de contas de particulares e empresas com as Finanas, em situaes em

    que existem crditos para receber da Administrao Pblica Regional;l Adaptao Regio do IVA de caixa;l Adaptao do Plano de Emergncia Social Madeira;

    As 35 propostasapresentadas pelo CDS-PP

    para o Oramentol Renegociar os contratos com a Via Litoral e Via Expresso;l Negociar com o Estado a partilha de custos nas reas da Sade e da Educao;l Negociar com as grandes empresas de construo civil que neste momento

    cobram juros de mora Regio o perdo desses mesmos juros;l Reduzir em 30% as verbas transferidas anualmente pela Assembleia Legislativa

    da Madeira para os partidos polticos com representao parlamentar;l Iniciar o processo de reforma da administrao pblica regional, tornando-a mais

    gil e eficaz ao servio dos cidados e lanar um programa de mobilidade que

    permita reduzir o excesso de funcionrios de algumas reas e colmatar as lacunas

    existentes noutros servios;l Obrigar os servios pblicos e toda a administrao a introduzir princpios de

    gesto por objectivos. Estes princpios de gesto devem incluir, em todos os casos,

    a definio de planos estratgicos que permitam, entre outras valncias, a

    articulao entre diversas reas de actividade complementares e correspondente

    eliminao de actividades redundantes na cadeia de valor. Todo o sistema deve ser

    constantemente monitorizado, de forma a permitir critrios claros de

    responsabilizao;l Reduzir, ao mximo, lugares de nomeao poltica como conselheiros tcnicos e

    assessores avenados;l Rever o estatuto remuneratrio dos titulares de cargos polticos, eliminando

    subsdios de reintegrao, subvenes vitalcias e a possibilidade de acumulao

    de reformas com salrios pagos pelo errio publico;l Reduzir drasticamente as despesas correntes, designadamente as de aquisio de

    bens e servios, e reforar o controlo de despesa dos Fundos e Servios

    Autnomos;l Implementar uma central de compras para toda a administrao regional, atravs de

    procedimentos concursais, potenciando a eficincia e reduzindo custos de aquisio;l Sanear financeiramente o Jornal da Madeira e entrega-lo ao seu legtimo

    proprietrio, a Diocese do Funchal;l Todos os titulares de cargos polticos devem passar a viajar em classe econmica

    nos transportes areos para fora da Regio;l Reduzir, ao mximo, as despesas em deslocaes de quadros e funcionrios da

    Administrao Pblica e do sector pblico empresarial regional para fora da Regio;l

    Planear e projectar correctamente as obras pblicas de forma a reduzirdrasticamente obras a mais, fruto de mau planeamento e m monitorizao;

    l Submeter todos os projectos de obras pblicas a estudos claros de custo-

    benefcio;l Reduzir os prazos de pagamento a fornecedores para um mximo de 90 dias,

    evitando o pagamento de juros de mora;l Congelar, at 2015, a aquisio e arrendamento de edifcios e as aquisies de

    viaturas e material de transporte que no sejam absolutamente necessrios no

    funcionamento dos servios;

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    5 | Alternativa! ACTIVIDADE PARLAMENTAR

    ms de Novembro ficamarcado pelas JornadasParlamentares do CDS-PP Madeira, assentes notema Pensar o Futuroda Madeira. Para almdos dois painis que di-vidiram os trabalhos, fo-

    ram tambm preparadas, pelos deputadosdo CDS, diversas iniciativas legislativas pos-teriormente entregues na Assembleia du-rante o ms de Novembro.

    POLTICA GERALO Grupo Parlamentar concretizou a entregade um Projecto de Resoluo que visa travaro processo de extino de freguesias na Re-gio Autnoma da Madeira. O diploma sus-cita a inconstitucionalidade e ilegalidadeabstracta da lei nacional que foi anunciadah cerca de trs meses. O diploma nacionalobriga a que se inicie o procedimento de re-duo do nmero de freguesias tambmnas regies. Contudo, o grupo parlamentardo CDS lembra que a Constituio define,no artigo 227., que poder das regies au-tnomas criar e extinguir autarquias locais

    na sua rea geogrfica, poder que da ex-clusiva competncia das respectivas as-sembleias legislativas regionais.

    COMUNICAO SOCIALO CDS-PP apresentou uma proposta de De-creto Legislativo Regional no sentido de fazercom que o mercado de imprensa funcione li-vremente, impedindo que, ao deter a posse demeios de comunicao social, o Governo Re-gional possa promover concorrncia desleal.Uma situao que se verifica neste momen-to, com a Regio a ser detentora de quase100% do JM, para onde prev transferir, sem 2013, cerca de 3,1 milhes de euros.

    A distribuio gratuita do Jornal da Madeira,contrariando o preo de capa que ostenta,tambm referida no prembulo de um di-ploma em que so recordadas posies doregulador sobre a matria.A par desta iniciativa, o CDS j havia apre-sentado um Projeto de Resoluo que reco-menda ao Governo da Repblica que as ver-bas referentes alienao do edifcio ondefuncionou a RDP-M sejam utilizadas para

    O

    reequipar a RTP-M e RDP-M. O diplomafoi aprovado por unanimidade na reunio dacomisso especializada de Poltica Geral daAssembleia Legislativa. Visa assegurar acompra de tecnologia e equipamentos queproporcionem a melhoria da qualidade eeficincia do servio pblico de televiso.

    ECONOMIA E TURISMOA agncia que o CDS prope deve ter custosde funcionamento muito prximos do zero.

    Para isso, deve trabalhar sob a alada do go-vernante que tutela a rea da economia edeve incluir um conselho de administraode trs elementos recrutados preferencial-mente nos quadros da administrao pbli-ca. O quadro de pessoal deve ser tambmencontrado entre os tcnicos de economia,finanas e marketing/comunicao que jexercem funes no Governo Regional, evi-tando assim contrataes externas. Ao nvel

    de atraco de investimento, acreditamosque a agncia poder ajudar a que a Madei-ra seja para a Europa o que a Irlanda paraos Estados Unidos, embora no caso emapreo, tenha como objectivo promoveruma maior ligao entre as empresas queoperam no mercado sul americano, nos pa-ses africanos de lngua oficial portuguesa enas naes limtrofes.

    SADE E ASSUNTOS SOCIAIS

    A Comisso de Sade e Assuntos Sociaisda Assembleia rejeitou o projecto de reso-luo do CDS que visava a implementa-o de uma nova poltica de exames dediagnstico no SESARAM.No diploma chumbado pelo PSD, l-se que pblica a inteno da Secretaria Regio-nal dos Assuntos Sociais em concentrar,no servio pblico da Regio Autnoma daMadeira, todos os exames auxiliares de

    diagnstico, nomeadamente radiolgico.O CDS-PP tem conhecimento de que es-ses objetivos no esto a ser cumpridos,no existindo uma relao custo-benef-cio favorvel em relao aos exames auxi-liares de diagnstico realizados, exclusi-vamente no servio pblico de sade. Odiploma sustenta que o nmero de doen-tes em lista de espera para exames noSESARAM escandaloso, adiantandohaver 3.107 doentes espera de efectuar

    uma ressonncia magntica, bem como900 doentes espera para efectuar umaecocardiografia. A qualidade assistencialfoi comprometida com um aumentosubstancial do tempo de espera para arealizao de exames de radiologia pelosdoentes da regio, sendo que o tempomdio de espera para a realizao de umaressonncia magntica superior a 180dias.

    CDS-PP prope criao de agncia

    de captao de investimento externo

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    momento convida a re-flexes. Aps seis me-ses de mandato danova Comisso Polti-

    ca Regional da Juven-tude Popular, podere-mos afirmar com todaa certeza e confiana

    que a vontade de aprender mantm-se eque a vontade de derrubar barreiras evencer desafios permanece na nossa Ju-ventude. Temos uma Juventude paracontinuar a trabalhar activamente paraos verdadeiros interesses dos jovens Ma-

    deirenses e Portossantenses!Deixamos aqui enumerados todas as ini-ciativas j realizadas durante estes seismeses:

    Eleies de Novas Concelhias: San-tana e So Vicente. Eleio de Ncleos de Freguesia:

    Santa Cruz e Santo Antnio da Ser-ra.

    Reeleio de Concelhias: Funchal,Cmara de Lobos.

    Iniciativa da Feira do Livro. Entrega de materiais ldicos e didc-

    ticos Escola Bsica da Vargem, no

    mbito do Dia Mundial da Criana. Auscultao Populao de Santa-

    na sobre a Televiso Digital Terrestre(TDT).

    Formao Estatutria. Limpeza do Calhau e Piscinas deSo Vicente.

    Recolha de gneros alimentares edoao aos Bombeiros no combateaos incndios.

    Distribuio do Jornal Alternativa Ajuda na limpeza de casas destru-

    das pelos incndios em Gaula. Limpeza da cidade de Santana.

    Universidade de Vero. Carta ao secretrio da educao,

    questionando o atraso dos livros dosalunos com necessidades sociais.

    Campanha O Bloom mata, com aentrega de materiais de sensibiliza-o nas escolas, de todos os conce-lhos e sesses de esclarecimento einformao em EstabelecimentosEscolares da RAM.

    Criao de uma Base de Dados e ac-tualizao dos dados dos militantes.

    Adeso de 100 novos militantes. Jantar de Natal da JP.

    O

    6 | Alternativa! JUVENTUDE

    Seis meses de crescimentoda Juventude Popular

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    CDS-PP Madeira,atravs do seu depu-tado na Assembleiada Repblica, RuiBarreto, teve a cora-gem de dizer no aoOramento de Esta-do. A coragem que

    em outras situaes, faltou a outros.Por convico, e por acreditar que oseu compromisso com os cidadosda Madeira e do Porto Santo, o CDS-

    PP M no hesitou em violar a discipli-na de voto, no hesitou em colocar, frente de interesses partidrios, os in-teresses daqueles que representa.Para informao completa, deixamosaqui, na ntegra, a declarao de votodo deputado Rui Barreto, entreguenos servios da Assembleia da Rep-blica e que contextualiza e justificacabalmente as razes para o votocontra o Oramento de Estado para2013.

    DECLARAO DE VOTOEste no um voto contra a coligaoou Governo. um voto contra a pro-posta de Lei 103/XII que foi apresen-tada aos deputados para discusso,alterao e votao.Este Governo de coligao herdou, emJunho de 2011, um Pas extremamen-te dbil financeiramente e sob umprograma de ajustamento econmicoe financeiro ratificado com a Troika Banco Central Europeu, Comisso Eu-ropeia e Fundo Monetrio Internacio-nal no valor de setenta e oito mil mi-lhes de euros, para que Portugal pu-desse fazer face s necessidades definanciamento em condies mais fa-vorveis e com um memorando a im-plementar no quadrinio 2011-2014.Bem sei que no h programas de assis-tncia financeira desta natureza combrandura. O programa tem sido imple-mentado escrupulosamente pelo Gover-no Portugus, que at alargou, sucessi-vamente, o mbito das medidas numsentido mais gravoso. Todavia, o factodo Governo Portugus ter tido avalia-

    es regulares positivas da Troika, nosignifica que as escolhas para o reequi-lbrio e para o esforo de consolidaooramental tenham sido proporcionais,equitativas, justas e ajustadas na distri-buio dos sacrifcios.Invoco razes nacionais e regionaispara o sentido de voto contra oOE2013, na generalidade e na vota-o final global.O Plano Ajustamento Econmico Fi-nanceiro consagrava um premissa de

    que a consolidao oramental far-se-ia dois teros do lado da despesa eum tero do lado da receita. Uma dis-tribuio discutvel, mas razovel,quando o governo anterior conduziu oPas situao exasperante em quese encontrava em Maio de 2011. OGoverno deve exigir aos contribuinteso que deve ser capaz de fazer sobre asua prpria despesa. Por diversas ve-zes, o Executivo referiu que haviamuito onde cortar nas gorduras e es-banjamentos do Estado. Foram diver-sas, e reiteradas, as aluses reduona maquina do Estado, reduo dastransferncias para as Fundaes eAssociaes sem objecto e finalida-des comprovadamente de interessepublico, reduo dos mais de 1200servios e institutos, diminuio docusto com servios de consultadoriaque consomem vastssimos recursospblicos, reduo do parque auto-mvel do estado, ao emagrecimentodo sector publico empresarial do esta-do, reduo dos observatrios quepululam por todo o Pas, assim como reviso/reduo dos custos contra-tuais com as parcerias pblico priva-das. Passados dezoito meses de exer-ccio governativo, os Portugueses noconhecem quantitativamente que re-duo da despesa foi feita. Os Portu-gueses, que foram convocados paracontriburem para, porventura, o maioresforo fiscal da Histria, no sabemquais os resultados que entretanto fo-ram alcanados. original, e poucorazovel, uma consolidao oramen-tal para 2013 feita 81% do lado da re-

    ceita. At os cortes na despesa somaioritariamente conseguidos por viada reduo dos custos com pessoal,penses e despesas de investimento.Considero que h um exerccio sobre adespesa que ainda no est esgotadodentro deste quadro poltico constitu-cional. Volto a referir que um Pas queest sob um programa de ajustamen-to tem com certeza constrangimentose obrigaes para com os credoresque o vincula a sacrifcios, mas essesdevem ser distribudos equitativa-mente. A prpria reforma do IRS, porconvocada por mero intuito de arreca-dao fiscal, num contexto recessivo,no constituiu a melhor oportunidadee alcance de aplicao.A execuo de 2012 revelou um con-junto de frag ilidades no alca nce dosobjectivos preconizados. A austerida-de sobre austeridade tem conduzido oPais exausto e fadiga fiscal, comevidentes riscos de deteriorao eco-nmica acelerada.Tendo em considerao o cumpri-mento escrupuloso do PAEF, no compreensvel que o Governo da Re-pblica no tenha aproveitado a jane-la de oportunidade que se abriu comas declaraes da Diretora Geral doFMI, Christine Lagarde, ou mesmo,em relao s novas condies acor-dadas pelo Eurogrupo no que concer-ne ao financiamento Grcia, no sen-tido reduzir os custos com os jurosdos emprstimos, desonerando o OE.As razes regionais que invoco estorelacionadas com legitimas reivindi-caes consagradas e baseadas empreceitos legais e constitucionais queno ficaram asseguradas no OE2013.- No alocao das receitas da sobre-taxa de IRS (3,5%) cobradas nas Re-gies Autnomas aos seus cofres,conforme preceituado na alnea j), don 1, do art. 227 da CRP, no art.102 da Lei n 39/80, de 5 de Agos-to, no art. 108, da Lei n 13/91, de 5de Junho e nos artigos 15 e 16, daLei Orgnica n 1/2007, de 19 de Fe-vereiro.

    - No cumprimento integral da Lei Or-gnica n 2/2010, de 16 de Junho,que fixou os meios que asseguram ofinanciamento das iniciativas de apoioe reconstruo na Regio Autnomada Madeira na sequncia da intemp-rie de Fevereiro em relao ao art. 5(Reforo do Fundo de Coeso), e aoart. 6 (Financiamento atravs doBanco Europeu de Investimentos), eao art. 7 (Verbas do PIDDAC).- No observncia com Norma inter-pretativa do n 9 do art. 36 do EBFprejudicou a competitividade do Cen-tro Internacional de Negcios da Ma-deira em comparao com as cong-neres zonas de baixa tributao fiscalexistentes no espao europeu, preju-dicando as receitas fiscais regionaisadvindas.- No cumprimento com o disposto naalnea b), do n 1, do art. 293, daCRP, conforme, alis, decorre da LeiQuadro das Privatizaes (Lei n11/90, de 5 de Abril), em conformida-de com a alnea j), do art. 108, doEstatuto Poltico Administrativo (Lein 13/91, de 5 de Junho), que refereque constitui receita da Regio oproduto das privatizaes, reprivati-zaes ou venda das participaespatrimoniais ou financeiras pblicasexistentes, no todo ou em parte, noarquiplago.No ainda compreensvel que estan-do os Madeirenses a contribuir sobre-maneira para o PAEF regional, o Go-verno da Repblica no publicite o re-sultado das avaliaes regulares aocumprimento do programa regionalem consonncia com o principio datransparncia, da informao que,alis, tem presdio s avaliaes pelaTroika ao programa Portugus.Tendo por base uma avaliao cuida-da e profundamente ponderada, voteidesfavoravelmente a Proposta de Or-amento do Estado para 2013, embo-ra mantenha a esperana de um de-sempenho profcuo no futuro.

    Deputado do CDS-PP

    7 | Alternativa!

    O

    POLTICA NACIONAL

    A coragem de dizer

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    8 | Alternativa!

    s enormes dificuldades econmicasque a Madeira atravessa, colocam umenorme desafio para utilizar e rentabi-lizar os recursos naturais que dispo-mos. A Regio precisa de encontraralgo que a diferencie, pelo que, os sec-tores relacionados com o Mar, surgemcomo oportunidades de iniciativas

    empresariais com elevado potencial inovador e gerado-ras de emprego e de riqueza.No passado, o Mar foi estratgico e decisivo em termosde emprego e de servios. Actualmente, com maioresexigncias tecnolgicas e cientficas, o Mar tem vindoa ser olhado como um recurso natural, com um poten-cial muito superior ao considerado anteriormente e,onde, se encontram oportunidades de criao de valore de riqueza, com atrao de investimentos.Tendo em conta a localizao geogrfica e a caracte-rstica insular da Regio Autnoma da Madeira, o Mar definitivamente o recurso econmico com grandes po-tencialidades para a economia madeirense. reas,como o transporte martimo, os portos, a logstica, apesca, a aquicultura, a transformao do pescado, anutica de recreio, o turismo nutico, a exploraoenergtica e a biotecnologia (p. e. a obteno de pro-dutos farmacuticos e cosmticos a partir de algas ououtros produtos marinhos) so, apenas, alguns exem-plos de atividades que o Mar proporciona.Paradoxalmente, a Madeira, nos ltimos 30 anos nun-ca considerou o Mar, um valioso e promissor recurso dasua economia, no tendo por isso sido considerado deforma expressiva como, uma oportunidade geradora eimpulsionadora de investigao aplicada ou funda-mental, embrionria de atividades econmicas impor-tantes e de captao de investimento interno e exter-no.Assistimos a alguns investimentos, no porto e nas in-fra-estruturas porturias, na nutica de recreio muitopouco, a investigao tem sido feita de forma descoor-denada, na aquicultura alguns passos foram dados,mas tudo isto, sem um fio condutor , ou seja, no exis-te um plano estratgico, essencial para explorar esteimenso recurso natural, que tendo em conta a sua di-menso e diversificao, exige um trabalho conjuntocom a participao efetiva de um conjunto alargado ediferenciado de intervenientes.O CDS considera essencial para a economia regional,uma aposta sustentada no Mar. Desta forma, paralela-mente ao Turismo, o Mar deve tambm ser considera-do uma fonte de rendimento e de criao de emprego,que visa proporcionar o aparecimento de atividadesgeradoras de riqueza, alertando os empresrios para aspotencialidades do Mar, atravs da captao de in-

    AO Mar pode ser a r

    ECONOMIA

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    queza da Madeira!!vestimento e da criao de riqueza e de emprego nas dife-rentes vertentes.O Mar afigura-se como um catalisador capaz de propor-cionar e dinamizar um conjunto de sectores com elevadopotencial de crescimento, de inovao e com capacidadepara atrair recursos e investimentos de qualidade, nomea-damente, externos.A enorme necessidade de uma agenda econmica comfuturo alicerada na explorao dos sectores de atividadeeconmica relacionados com o Mar, apresenta-se, no fu-turo, com uma forte possibilidade de criao de condiesde sustentabilidade estrutural na economia madeirense.O CDS defende que necessrio desenvolver a Economiado Mar. Para tal, impe-se como factor fundamental, acriao de um fundo de investimento alicerado em finan-ciamento europeu, que vise promover actividades relacio-nadas com o Mar, tornando assim mais fcil o acesso aocapital de que necessitam. Quanto aos projectos a desen-volver por este Fundo, competir s suas estruturas regio-nais e privadas decidir, uma vez que, sero os prprios in-vestidores a tomar a liderana desse Fundo.Tomemos como exemplo, o desenvolvimento de uma es-trutura de um armador regional que entre no mercado in-ternacional do transporte, ou por exemplo, projetos dedesenvolvimento de estruturas de apoio ao turismo de re-creio nutico e projectos de criao de pescado, estes po-dero ser considerados interessantes e analisados porquem tenha a responsabilidade de conduzir os destinos doFundo e virem a ser importantes investimentos geradoresde emprego.

    UM DESGNIO REGIONAL

    A concretizao de uma estratgia sustentada para o Mar,de planos e de aces que venham a ser propostos, permi-tiro que, um conjunto de actividades includas no perme-tro da Zona Econmica Exclusiva da Madeira, integrada naZona Econmica Nacional, sejam concretizadas ao longodas prximas duas dcadas, nomeadamente nas seguin-tes reas: Portos, Logstica e Transportes Martimos; Nutica de Recreio e Turismo Nutico; Pesca, Aquicultura e Indstria de Pescado; Visibilidade, Comunicao e Imagem/Culturas Marti-mas; Servios Martimos; Construo e Reparao Navais; Investigao Cientfica, Inovao e Desenvolvimento; Ensino e Formao; Defesa e Segurana no Mar; Ambiente e Conservao da Natureza; Obteno de produtos farmacuticos e cosmticos apartir de algas ou outros produtos marinhos;

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    lternativa (A) Apsum ano no Parlamen-to da Madeira, comoclassificaria o funcio-namento daquela quedeveria ser a casa dademocracia, repre-

    sentativa de todos os cidados da Ma-deira e do Porto Santo?

    Considero que oParlamento Regional no funciona da melhorforma porque no possvel acompanhar econtrolar democraticamente o trabalho do Go-verno Regional. Lembro que o prprio Presiden-te do Governo no debate, como a sua obriga-o, os principais temas da governao com os

    Cmara de Lobos tem

    A

    deputados portanto, o Parlamento Madei-rense continua a estar subalternizado quan-do deveria ser a principal instituio auton-mica da Regio, centro do debate poltico.

    A Acredita que o Grupo Parlamentar

    do CDS-PP Madeira tem procurado in-verter a situao, de forma a que oscidados se revejam nos polticos queelegeram, seja qual for o seu qua-drante partidrio?

    Sim, vrias tem sido as iniciativas polti-cas e parlamentares que o CDS-M tem vindoa desenvolver no sentido de inverter a situa-o, quer com as propostas que se apresenta-ram para alterar o prprio Regimento da As-sembleia, quer com o denominado Pacote daTransparncia que acabaria com mordomiasque no pas, existem apenas na Madeira, entreas quais destaco a alterao que se pretendeno Estatuto Poltico da Regio, que permite,

    por exemplo, criar um regime de incompatibi-lidades srio, extinguir reformas vitalcias, de-finir um tecto salarial para gestores pblicoscujo valor de referncia seja o vencimento doPresidente da ALM e acima de tudo, acabarcom o escndalo que so as subvenes aospartidos, o chamado jackpot parlamentar, re-duzindo-o pelo menos em 30%.

    A Tem um percurso poltico slido,no qual se destaca o facto de ter sidolder da Juventude Popular e de tersido eleito vereador na Cmara Muni-cipal de Cmara de Lobos. De que for-ma esse percurso, ou seja, o facto de

    ter liderado uma organizao partid-ria juvenil, e o facto de ser vereadornuma autarquia importante, que con-fere uma relao de proximidade comas populaes, reflecte-se na sua ac-tuao poltica?

    Para mim, ter tido a possibilidade de li-derar uma juventude partidria foi muito im-portante porque permitiu-me no s percebero funcionamento das instituies polticas e

    da prpria sociedade onde esto inseridas,mas tambm ver a importncia do nosso con-tributo, ou seja, do contributo de quem fazpoltica, para a resoluo dos problemas sina-lizados pelos cidados. Essa primeira expe-rincia poltica permitiu-me, posteriormente,nas funes que desempenhei aps ter sadoda jota, quer na Assembleia Municipal deC Lobos, quer agora na qualidade de Verea-dor na Cmara Municipal, desenvolver um

    trabalho poltico de proximidade mais respon-svel e mais crtico. Acima de tudo, permite-me apresentar solues que verdadeiramentevo ao encontro das expectativas dos cida-dos, porque conheo mais e melhor a socie-dade que me rodeia. Entendo a poltica comoum servio pblico. Procuro servir os cida-dos. A Juventude Popular ensinou-me o queera esprito de servio e de misso porque,sendo na altura uma estrutura pequena, no

    oferecia tachos e outras prebendas. Creioter apreendido os ensinamentos e hoje, tendoutilizar o mesmo esprito para cumprir da me-lhor forma os meus mandatos, apresentandoresponsavelmente propostas, e criticando oque no vai bem em Cmara de Lobos.

    A Prefere uma actuao poltica deproximidade, ou rev-se mais no Par-lamento?

    Devo confessar que a poltica autrqui-ca -me mais estimulante, devido proximi-dade com as pessoas e com os problemas doquotidiano, mas acho importante que todosaqueles que querem dar um contributo polti-co possam ter a possibilidade de tambm ex-perimentar fazer poltica no Parlamento. importante para se compreender que, embo-ra numa outra escala, o debate de ideias e deprojectos vital para a construo sempre

    ENTREVISTA

    Quem RobertoRodrigues?

    Roberto Rodrigues deputado doCDS-PP e vereador na Cmara Mu-nicipal de Cmara de Lobos

    Jos Roberto Ribeiro Rodrigues

    39 anos.

    Casado e pai de dois filhos.

    filatelia, numismticae automveis antigos.

    municpio d

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    potencial para ser um

    constante da sociedade onde nos inserimos.

    A Como licenciado em arquitectura -est na fase de concluso de um mes-trado nessa mesma rea - tem, entreas suas preocupaes centrais, o pa-trimnio e o ordenamento do territ-rio. Como classificaria a actuao doGoverno Regional nessas matrias?

    Do meu ponto de vista, acho que o Go-

    verno Regional do PSD-M tem negligenciadoe descurado, como alis possvel ver umpouco por toda a Regio, a defesa do nossoprincipal patrimnio, que a paisagem hu-manizada, que tem uma importncia em ter-mos tursticos nica, como se sabe. pena!...Tem ainda secundarizado a importncia deplanear bem e do ordenamento do territrio,no s nas cidades, mas tambm nos res-tantes ncleos e aglomerados urbanos, com

    reflexos tremendamente negativos para asegurana das populaes algo que volt-mos a ver nos recentes temporais. A falta depreocupao com o planeamento e com o or-denamento tem tambm repercusso nega-tiva na qualidade de vida das pessoas e na

    qualidade do destino Madeira, representandopor isso um autentico desastre financeiro. caso para dizer que temos, em alguns casos,mandado para o mar milhes e milhes deeuros, que poderiam ter sido melhor aplica-dos. No se compreende que uma Regioque vive essencialmente do turismo no te-nha um Plano de Ordenamento do Territrioactualizado - o existente tem mais de 16anos -, bem como planos para a orla costeira. inacreditvel que no se tenham acautela-do regimes regionais de reserva ecolgica eagrcola, muito importantes para um futurosustentvel da Regio.

    A Que faria de forma diferente oCDS-PP Madeira, se fosse governo? Nesta questo do ordenamento e da

    preservao da nossa identidade, exactamen-te o inverso daquilo que se tem visto!... A Ma-deira teria, verdadeiramente, uma poltica dedefesa do seu territrio, potenciando-o de for-ma sustentvel e tornando-o uma mais-valiatambm para um produto turstico de grandequalidade.

    A Passando agora para a autarquiana qual vereador, quais so os pro-blemas mais importantes que temtentado resolver em Cmara de Lo-

    bos? Temos tentado, de vrias formas, mini-mizar os actuais constrangimentos decorren-tes da profunda degradao da rede viria ede outros espaos pblicos em todo o conce-lho. Temos igualmente vindo a lutar para que,de uma vez por todas, sejam corrigidos os zo-namentos e coeficientes que prejudicam, emtermos de IMI, muitos residentes que pa-gam mais do que aquilo que deveriam - afas-

    tando ainda empresas que pretendiam inves-tir no municpio. Tambm temos tentado,embora sem sucesso, defender um caminhoalternativo para o desenvolvimento municipal,que passe pela dinamizao dos sectores pro-dutivos, que em Cmara de Lobos so impor-

    tantes, nomeadamente a agricultura e aspescas, articulando-os com o sector do turis-mo, pouco potenciado no Concelho. Tenho acerteza de que com essa potenciao e comessa articulao teramos um desenvolvimen-to mais sustentado, que criaria empregosnum concelho que infelizmente, sofre com odrama do desemprego o terceiro da Re-gio com maior taxa de desemprego! Temosfamlias inteiras que atravessam dificuldadese que, em muitos casos, j pensam na imigra-o como forma de ultrapassar a falta de tra-balho. Acredito que possvel criar uma novaesperana a partir de um projecto de mudan-a que possa tornar Cmara de Lobos numa

    terra de oportunidades. O concelho tem tudopara isso! um concelho de gente jovem, tra-balhadora e empreendedora, que gosta da suaterra e do que a terra lhe d, que gosta da be-leza das paisagens de todas as freguesias,beleza essa que atrai inmeros turistas. Acre-dito plenamente que possvel potenciar ascaractersticas mpares de Cmara de Lobos,gerando com isso oportunidades para todos.Temos de acabar com a inercia existente!...

    A Se lhe pedisse para classificar, dezero a vinte, a actuao do Presidenteda Cmara Municipal, que classifica-o lhe daria, e porqu?

    Eu classificaria a sua passagem pelapresidncia da Cmara Municipal com um 7,ou seja, chumbava-o. Embora reconheaque fez algumas obras, vejo que se deixouacomodar, permitindo que opes erradas ti-vessem avanado no concelho, nomeada-mente o novo Centro de Sade e Lar de Ter-ceira Idade, que demoram em ficar prontos eque esto a ser implementados num edifcioabsolutamente desadequado e que ser ex-

    tremamente oneroso para o errio pblico 14 milhes de euros dinheiro que permiti-ria fazer muito mais e muito melhor, quer narea da aco social, quer noutras reas. Seeste um exemplo, muitos mais existem noconcelho. A passividade do actual Presi-

    dente da Cmara nota-se tambm em rela-o ao desinvestimento do Governo Regio-nal em Cmara de Lobos. Veja-se, porexemplo, o caso do porto de pesca que ain-da no est feito. Veja-se a sua pacinciainfinita face ao incumprimento do GovernoRegional em relao aos contratos-progra-ma que assinou com o municpio. A dvida

    j de 18 milhes de euros! O Sr. Arlindo Go-mes incapaz de reivindicar, de protestarcom quem de direito, de defender os cma-ra-lobenses dos desmandos e incumpri-mentos do Governo Regional do seu parti-do. Como possvel ver, Cmara de Lobosparou no tempo!...

    A notrio que a liderana da opo-sio, em Cmara de Lobos, temsido do CDS-PP, existindo mesmo aideia de que uma alternativa tersempre de passar por este partido.Quais so as ambies do CDS-PPpara Cmara de Lobos?

    Julgo que o CDS ter de se apresen-tar, nas prximas eleies autrquicas, nopara dizer que quer ser o principal partido daoposio como outros fizeram, ao longo deanos, talvez porque seja apenas isso quequerem ser. O CDS tem de ser ambicioso,apresentando um projecto coerente, arroja-

    do e alternativo, para ganhar!... O CDS deveapresentar-se com uma mensagem positi-va, de esperana, com gente jovem, qualifi-cada e preparada para vencer os desafios.Tem, acima de tudo, de provar ao eleitoradoque capaz de concretizar o desejo de mu-dana, que tambm em Cmara de Lobosvai crescendo face ao gasto e caduco(des)governo laranja que tambm tem vin-do a liderar o municpio.

    esperana

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    Reconstruir a Sade SADE

    indiscutvel que o CDS-PP tem lideradouma luta por um melhor Servio Regionalde Sade, apresentando propostas quepermitam aos Madeirenses e Portosan-tenses melhores cuidados de sade eque tornem a gesto do SESARAM maisracional e mais eficaz.Recentemente, no Parlamento da Ma-deira, demos entrada a mais algumas ini-ciativas legislativas que, a serem aprova-

    das, contribuiro para uma melhor Sade na Regio, dimi-nuindo as listas de espera para exames de diagnstico,criando a via-verde para o doente oncolgico e promoven-do a humanizao dos cuidados assistnciais.Utilize os seus direitos de cidadania e acompanhe a vota-o do PSD e restantes partidos, na Assembleia Legislati-va da Madeira.

    HUMANIZAO NOS CUIDADOS

    fundamental orientar os profissionais de sade no sentidoda humanizao dos cuidados, pois o distanciamento humanodeve ser evitado a todo o custo. Deve ainda ser promovido odescanso humanitrio da pessoa doente, respeitando a sua in-timidade. Devem igualmente ser combatidos a arrogncia ea insensibilidade no relacionamento do profissional de sadecom o paciente, bem como a excessiva comercializao daSade.O CDS props, assim, a criao da Comisso de Humanizaodos Cuidados de Sade, semelhana de instrumentos que jexistem em vrias unidades do pas.A Humanizao deve ter em ateno no s a parte assisten-cial propriamente dita (do atendimento aos utentes e seus fa-miliares), como tambm a disponibilizao de informao aosutentes e aos familiares/acompanhantes, sobretudo nas reasde espera. fundamental sensibilizar os profissionais de sade para res-peitar e promover os interesses, convenincias e direitos daspessoas doentes, devendo ainda ser criadas as condies detrabalho necessrias aos colaboradores do SESARAM, de for-ma a que possam disponibilizar o mximo desempenho assis-tencial e na gesto dos recursos existentes, defende o CDS nasua proposta, sugerindo a realizao de aces de formaoaos profissionais de sade e outros que desempenham servi-os nos hospitais e centros de sade.A proposta prev ainda que a Comisso de Humanizao inte-gre representantes da sociedade civil, incluindo da Ordem dosEnfermeiros, dos Mdicos e das Associaes de Doentes.

    A VIA VERDE DO DOENTE ONCOLGICO

    Pensemos nisto: segundo as estatsticas recentes, um emcada trs madeirenses vai morrer de cancro. uma realidadedolorosa, que temos de enfrentar. Mas devemos enfrent-lacom coragem, com deciso e com firmeza, dizendo clara-mente que, se existem reas prioritrias na sade regional, aoncologia , sem dvida alguma, uma delas.Por maior que seja o estrangulamento financeiro porque pas-sa a Regio, o doente oncolgico ter de ter sempre o direito aum tratamento com qualidade e, acima de tudo, em tempotil, antes que a doena se dissemine.Tem direito a exames e seguimento, a cirurgias sem lista deespera e ao acesso quimioterapia sem a limitao impostapor um qualquer gestor. Tem direito ao apoio psicolgico, nu-tricional, reabilitao, terapia da dor e apoio social. Tem direi-to ao acesso aos IPO do continente.Por melhores que sejam os profissionais do SESARAM, e sode facto excepcionais, existem carncias graves, s quais soalheios. Se a nossa Autonomia existe para nos servir, comopode ela agora impedir-nos de aceder aos mesmos cuidadosque, por exemplo, os cidados algarvios, beires, ou aorianostm nos Institutos de Oncologia mais diferenciados?A proposta da VIA VERDE para o doente oncolgico agoraapresentada pelo CDS-PP uma forma de restituir os direitosdo doente oncolgico na Madeira, direitos esses que j existi-ram no passado, permitindo aos cidados da Madeira e do Por-to Santo o recurso a unidades de tratamento mais avanadas,no continente.Haja lucidez para que assim seja.

    LISTAS DE ESPERA

    Actualmente, o Servio de Sade daRegio (SESARAM) tem 3.107 doen-

    tes em lista de espera para fazer res-sonncias magnticas. Tem ainda900 doentes espera para efectuarecocardiografias. Estes so apenasdois exemplos de listas de espera quenos envergonham enquanto cidadosde uma Regio que se dizia desenvol-vida e rica. So nmeros absoluta-mente inaceitveis. O que fazer paracombat-los?A Secretaria dos Assuntos Sociais(SRAS) mostrou a inteno de con-centrar, no SESARAM, todos os exa-mes auxiliares de diagnstico, de for-ma a cortar nos recursos financeiros

    na Sade mas na prtica, ainda noconcretizou a ideia, dada a impossibi-lidade de dar resposta s listas de es-pera. Para o CDS-PP, a estratgia errada, pois a relao custo-benefciodos exames auxiliares de diagnstico,para o SESARAM e, sobretudo, paraos utentes, negativa.Nesta como em outras matrias, a es-tratgia poltica do Servio de Sadeest a fazer disparar a sua dvida e acomprometer a qualidade assistencialaos cidados da Madeira e do PortoSanto, j que com a lista de espera a au-mentar, aumenta tambm o tempo m-

    dio de espera para realizao de exames.Acresce ainda que os contratos demanuteno no foram devidamentenegociados, o que est a trazer cus-tos acrescidos, incomportveis parao SESARAM. A comprov-lo est arecorrncia aos servios externos Regio (telemedicina) para relatarexames radiolgicos feitos no Hospi-tal Nlio Mendona, o que s com-prova a m gesto de recursos doservio de Sade.O projecto apresentado pelo CDS-PPna Assembleia Legislativa da Madeirarecomenda assim a renegociao da

    Conveno com mdicos e laborat-rios e a gesto concorrencial dos pres-tadores de exames, dando aos Madei-renses e Portosantenses a possibilida-de de recorrerem medicina privada,evitando esperas prolongadas por exa-mes, esperas essas que, em algunscasos, podero ter consequnciasmuito negativas para os pacientes.

    na Regio

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    13 | Alternativa! PODER LOCAL

    Areal Dourado, empresa municipalresponsvel pela organizao deeventos de cariz cultural e de lazer,lanou h dias em parceria com aautarquia local a terceira edio doconcurso de Montras de Natal,destinado a todos os estabeleci-mentos comerciais do Porto San-to, visando tornar os mesmosmais atractivos, com decoraes

    alusivas poca, aos eventuais clientes que nestaquadra sempre animam um pouco o comrcio local.Louvar-se-ia, pois, a iniciativa, uma vez que calcor-reando as histricas ruas desta pacata cidade sera-mos surpreendidos pelo talento artesanal dos comer-ciantes arejando a vista com alguma cor e alegria notaciturno Outono/inverno de Porto Santo. Por coinci-dncia, no dia de hoje, surge a notcia do cancelamen-to do dito concurso, por falta de interesse e fraca par-ticipao dos ditos comerciantes, alegam os organi-zadores.Gorada a iniciativa, aquilo que realmente prende aateno so as inmeras montras forradas a papel de

    jornal, com letreiros garrafais a denunciar TRESPAS-SA-SE ou ARRENDA-SE. Contrariando a poca,

    aquelas montras so intrusos que, por sinal, se atre-vem a contar uma genuna histria de efeito voraz emultiplicador, que no um conto de Natal. Falam-nos de comerciantes insolventes, sufocados em dvi-das a fornecedores, banca, ao fisco, com bens pes-soais penhorados e o sonho de uma vida destrudo.Sussurra-nos os dramas familiares de funcion-rio(a)(s), com ordenados em atraso, com prazo incer-to de pagamento dos mesmos. Dos filhos, que suspei-tam de um futuro menos risonho, caso insistam em

    permanecerem na ilha. Da hipoteca da casa por pagar,quando falta po em cima da mesa, apesar de existirum supermercado, sem concorrncia, cujos gestoresgabam a assistncia social que prestam. Mas, revela-nos tambm a histria de avs e pais que tornam aacolher os filhos em casa, despejados das suas pr-prias vidas. Pensionistas, vtimas de sucessivo cortenos rendimentos mensais miserveis, novos herisdos tempos modernos, cuja maior proeza sobrevivercom sacrifcio.

    Mas se nesta terra h tristeza, resta olhar o mar e l aolonge numa neblina difana avista-se com esforo osnavios de cruzeiro a passar ao largo sem se apercebe-rem da bela montra de Natal que a nossa ilha. Carre-gados de turistas que aqui ficam por chegar, que en-cerram hteis e enviam para umas frias foradas en-tre um contrato e outro, dezenas de porto-santensessem direito a auferir rendimentos, dada a curta dura-o dos mesmos. De Inverno sobram, ento, somenteas sinecuras que sustentam o poder e mesmo essas

    j viveram melhores dias.Apurando o ouvido, verifica-se que no Porto Santo hum silncio ensurdecedor. Quando h uma nortada,vagueiam pela ilha sons desconcertantes, mas rodan-do para su-sudoeste, o vento arrasta consigo essa pri-

    sioneira ondulao que nos corta o abastecimento debens essenciais. E ento j no so s clamores. Sogritos e splicas que ecoam com suplcio. a voz dodesespero que nos fala s claras e nos assalta a almae atropela o marasmo e a inrcia o desejo de mu-dana, a esperana numa alternativa pujante, o acre-ditar num amanh por chegar.Que 2013 seja j esse amanh. A todos os porto-san-tenses e madeirenses, votos de um Santo e Feliz Na-tal!

    A

    Comeamos com uma pergun-ta: - a Empresa de Gesto doSector da Banana (GESBA)possui capacidade logstica paraescoar toda a banana produzidana Madeira ou precisa da ajudados agricultores para recolher,em tempo til, a sua produo,sabendo que o escoamento e arapidez da colocao no merca-do so muito importantes para

    assegurar a qualidade e satisfao dos consumidores?Na Madeira, muitos agricultores dedicam-se exclusivamente produo de banana, sendo at incentivados a isso pelo GovernoRegional, face grande possibilidade de xito ao nvel econmico.

    No entanto, a GESBA no teve a viso e a capacidade para fazerface ao aumento de produo, antecipando a logstica necessria,que permitisse absorver rpida e eficazmente a banana. De facto,a empresa mantm a mesma estrutura de recepo, esquecendo-se de que as condies mudaram. fcil de perceber que os armazns da GESBA esto ultrapassa-dos face ao aumento da capacidade produtiva de banana nosconcelhos da Ribeira Brava, da Calheta, da Ponta do Sol, de C-mara de Lobos e do Funchal.As demoras para descarregar a banana nos armazns da empresafazem desesperar os agricultores. A espera a que se sujeitam paraa pesagem chega a atingir um dia inteiro. Posto isto, est mais doque na hora da GESBA investir num novo armazm.Um dos concelhos que nos ltimos anos aumentou significativa-mente a produo de banana, bem como a rea de cultivo, foi a

    Ribeira Brava. Os produtores apostaram na modernizao dassuas exploraes recorrendo s novas tecnologias ao nvel da me-canizao e sistemas de rega, resultando assim num aumento dacapacidade produtiva, em quantidade e qualidade.Considerando que a rapidez de transporte, tratamento, embala-mento e colocao nos postos de venda essencial para assegu-rar a qualidade final do produto e a satisfao do consumidor,questionamos: - no ser necessrio aumentar a capacidade dereceo da banana?A falta de armazns e uma logstica deficiente dificultam e tor-nam mais lenta a colocao da banana no mercado. Os trs atuaisarmazns, localizados na Madalena do Mar, Ponta do Sol e SantaRita, perderam capacidade para rececionar o aumento da produ-o. O recente incndio nas instalaes de Santa Rita veio agravara situao. No entender do CDS, a soluo passa pela construo

    de um novo armazm na Ribeira Brava.No entanto, e face atual crise e ao grande investimento neces-srio para a construo de uma nova estrutura, propomos comosoluo a adaptao do Antigo Matadouro da Ribeira Brava, queneste momento se encontra desativado. A infraestrutura, no nos-so entender, por estar estrategicamente situada junto via rpidaRibeira Brava Funchal, oferece as condies ideais para funcio-nar como futuro armazm. Para estacionamento, propomos o lo-cal que serve como Parque de Sucata da Cmara Municipal, loca-lizado junto ao antigo matadouro.

    CDS-PP querarmazm de recepo

    de banana na Ribeira Brava

    Porto Santo:Uma montra de Natal

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    14 |Alternativa! FOTOREPORTAGEM

    Reunies preparatrias para o debate do Oramento. AJAMPS

    CDS Solidrio - Ajuda s populaes de So Vicente e Santana

    II Jornadas Parlamentares do CDS-PP

    Inaugurao de uma casa recuperada em Gaulacom o apoio do CDS-Solidrio

    Jantar de Natal da Juventude Popular

    Visita Semana do Mercado

    Reunies preparatrias para o debate do Oramento. Sindicato dos Professores

    Reunies preparatrias para o debate do Oramento.Ordem dos Economistas

    Reunies preparatrias para o debate do Oramento.Ordem dos Mdicos

    Reunies preparatrias para o debate do Oramento.ACIF

    CDS Solidrio - Visita s reas afectadas pelos temporais

    II Jornadas Parlamentares do CDS-PP

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    CDS-PP Madeira j pro-ps duas vezes, nestalegislatura, que ojackpot verbas que

    os partidos recebem daAssembleia LegislativaRegional fosse redu-zido em 30%, permitin-

    do ao errio pblico uma poupana signi-ficativa. Se na primeira vez que a propos-ta subiu a plenrio o PSD foi o nico parti-do a votar contra, na segunda vez os res-tantes partidos representados no hemici-clo no estiveram presentes na discussoe votao e a maioria voltou a chumbara iniciativa do nosso partido.

    Mas tal como fizera h um ano, o CDS-PP comprometeu-se a prescindir de 30%do valor que recebe, cumprindo assim o

    seu compromisso para com os cidadosda Madeira e do Porto Santo e provandoque a responsabilidade social dos partidospolticos no deve ficar pelas palavras.

    Nasceu assim, a 1 de Julho de 2012, oprojecto CDS-Solidrio, que s atravs dadistribuio de cabazes alimentares e devales farmcia j apoiou mais de 1.600agregados familiares, o que corresponde auma abrangncia de cerca 5.000 cida-dos no arquiplago, permitindo igual-mente intervenes noutras reas, sobre-tudo na resposta a situaes de calami-dade natural que afectam as populaes,

    entre as quais os incndios do Vero pas-sado e os temporais de Novembro na cos-ta norte da Madeira.

    Foram j distribudos mais de 1.325 va-

    les farmcia e foram apoiadas 40 asso-ciaes locais.Em mdia, na sede do CDS-PP Madeira

    so atendidos 25 cidados por dia. A so-ciloga responsvel pelo projecto faz odiagnstico da situao e avalia, median-te critrios claros, dados a conhecer aosbeneficirios, o tipo de apoio que seratribudo.

    Uma das condies mais importantespara o apoio a vontade mostrada pelo ci-dado para procurar mudar a sua situaoeconmica e social. Para os beneficiriosem idade activa, a inscrio no Centro deEmprego obrigatria. So ainda traados

    planos de insero ou reinsero.

    APOIO A INSTITUIESE A VTIMASDOS TEMPORAIS

    Outra componente doCDS-Solidrio j activa o apoio a instituies,quer atravs de do-nativos, quer atra-vs da oferta dematerial necess-rio ao seu funcio-namento.

    Nesse mbito, mas tambm individual-mente, atravs do trabalho de levanta-mento feito no terreno pelas estruturaslocais do CDS-PP - depois validado pela

    responsvel do projecto -, foram auxilia-das vtimas dos incndios do Vero, no-meadamente atravs de um trabalhoconjunto com a Junta de Freguesia deGaula, que permitiu a recuperao, deraiz, de duas habitaes destrudas pelofogo, a colaborao na recuperao deoutras e a doao de materiais e equipa-mentos indispensveis para as condiesde habitabilidade de diversas famlias,como por exemplo electrodomsticos.

    Aps os temporais de Novembro na cos-ta norte da Madeira, o CDS-Solidrio foiimediatamente activado na ajuda a agre-gados que perderam muito do recheio das

    suas casas, particularmente em So Vi-cente.Em 2013, o projecto continuar. Se ne-

    cessitar contactar o CDS-Solidrio podefaz-lo de diferentes formas. Pode

    dirigir-se sede do partido, Rua da Mouraria, 1, no

    Funchal, pode utilizartambm os telefo-

    nes 291233578,968291299 ou oemail [email protected].

    15 | Alternativa! SOLIDARIEDADE

    O

    CDS-SolidrioA prova de que a solidariedadeno se pode ficar pelas palavrasINVESTIMENTOJ REALIZADO

    NO CDS-SOLIDRIO

    Apoios a instituies diversas(inclui apoios s populaesafectadas pelos incndios e pelostemporais)62.868,72 euros

    Cabazes alimentares80.323,14 eurosVales Farmcia6.625 euros

    Despesas de funcionamentodo projecto

    12.178,28 euros

    Total161.995,14 euros

  • 7/30/2019 08-12-12 - ALTERNATIVA

    16/16

    oerentemente, o deputado do CDS-PP Madeira na Assembleia da Rep-blica, Rui Barreto, votou favoravel-mente o Oramento Rectificativoque inclua um emprstimo de 1.100milhes de euros para a Regio, oque permite desafogar, sobretudo, asempresas e a economia do arquipla-go, ajudando a manter postos de tra-

    balho. Coerentemente, o Grupo Parlamentar do CDS-PP na Assembleia Legislativa da Madeira votou favo-ravelmente o Oramento Rectificativo apresentado na

    Regio no passado dia 4 de Dezembro.Curiosamente, outro partido do panorama poltico re-gional, o PS-M, teve este sentido de voto: Na Assem-bleia da Repblica, o deputado Jacinto Serro votoucontra o Oramento Rectificativo. Na Assembleia Le-gislativa da Madeira, os deputados desse mesmo par-tido votaram... a favor do mesmo documento. Coern-cias!Por estas atitudes se v quem, afinal, tem duas caras,uma em Lisboa, outra na Regio. Por estas atitudes sepercebe em quem se pode, ou no, confiar...

    C

    16 |Alternativa! LTIMA

    a banca da Violeta

    Fale com o CDS-PP

    GRUPO PARLAMENTAR DO CDS - PPRua da Alfndega, n 71 1 andar - FunchalGrupo Parlamentar: 291 210 500

    Colaboraram neste Nmero: Jos Manuel Rodrigues, Isabel Torres, LinoAbreu, Lusa Gouveia, Rui Barreto, Mrio Pereira, Roberto Rodrigues ,Amlcar Figueira, Rafael Sousa, Jos Roberto Rodrigues, Dinarte Velosa

    e Gonalo Nuno Santos.e:mail: [email protected]

    Impresso: Imprinews - Empresa Grfica

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    FICHA TCNICA

    Em quem devemos