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As suspensões nos tratores agrícolas 38 A TECNOLOGIA Executivos do setor analisam a situação atual do mercado 31 OPINIÃO Valorização de tratores usados 136 MERCADO M OLDMEN E DI ÇOES Ltda. O ANO 2 • Nº 4 • 2011

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As suspensões nos tratoresagrícolas38

A TECNOLOGIAExecutivos do setor analisam asituação atual do mercado31

OPINIÃOValorização de tratores usados136

MERCADO

MOLDMENEDIÇOES Ltda.

O

ANO 2 • Nº 4 • 2011

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Blue Power: a melhor tecnologia em tratores, ergonomia, design com o melhor dos pneus.

Lançado para comemorar a dupla vitória da linha New Holland T7000 no prêmio “Trator do Ano”, a edição especial do T7060 Power Comand™ Blue Power e do T7070 Auto Comand™ Blue Power vem equipado com transmissões Powershift e Continua, apoio para braço ergonomíco

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Com a New Holland e Trelleborg você pode ir em qualquer lugar.

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www.JohnDeere.com.br

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AGRIWORLD

AGRI

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Nº 4 • ANO 2 • 2011

| EDITOR E ADMINISTRAÇAO: OldMen. Ediçoes LTDA, Rua Alameda Suecia, 72. Jardim Europa 12919-160 Bragança Paulista SP CNPJ: 12.546.205/0001-56. Insc.Estadual 58.13-1-00. Site: www.agriworld.com.br, [email protected] | DIRETOR EDITORIAL: Julián Mendieta, [email protected]| DIRETOR TÉCNICO: Dr. Eng. Prof. Fernando Schlosser, [email protected] | COORDENAÇÃO EDITORIAL: Ángel Pérez, [email protected]| REDAÇÃO: Raquel López | ASSISTENTE DO EDITOR: Silvia Fernández | PUBLICIDADE E REDAÇÃO: [email protected]| MARKETING E PUBLICIDADE BRASIL: Clarissa Mombelli, [email protected] | REDAÇÃO E PUBLICIDADE ESPAÑA: Borja Mendieta,[email protected], Dr. Mingo Alsina, 4-28250 Torrelodones, Madrid (Espanha) | REDAÇÃO ITALIA: Furio Oldani, Via Luigi Galvani, 36-20019 SettimoMilanese, Milano (Italia) | EDITORAÇÃO E ARTE: Ana Egido y Miguel Igartua | CONSELHO EDITORIAL: Prof. Luis Márquez, Prof. Ettore Gasparetto, Dr. Eng. Ricardo Martínez Peck, Dr. Eng. Prof. Pilar Linares, Sergio Mendieta.

Amilcare Merlo, Presidente do Grupo Merlo

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“Nossas máquinasencontram-se entre asmais avançadas domundo” 104

Jaime Ozi Diretor-Partner da DinamicaTratores Implementos e Peças

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“Sustentamos um variadoestoque de peças para tratoresdos anos 50 até os atuais”

TRATOR JOHN DEERE 6180JEspecial

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A OldMen. Ediçoes LTDA, não se responsabiliza necessariamente pelas opiniões contidas nessa publicação, nem dos artigos assinados por seus colaboradores.©Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem permissão por escrito da editora.

“Nosso primeirocliente em 1954continua sendonosso cliente atéhoje”

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Flavio Radrizzani Presidente do Grupo ADR

-SUMARIO.qxp 15/4/11 11:54 Página 4

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WORLD

AGRIWORLD 5

R$: 15,00

7EditorialA importância das pessoas

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60EntrevistaGilson Trennepohl, Diretor Presidente da Stara

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31OpiniãoPrevisão para o mercado

66Espaços VerdesUma visão de conjunto da maquinaria e equipamentospara os espaços verdes (I)

88CompanhiaQualidade e pesquisa, eixo do êxito do ADR Group

38A tecnologIa agrícolaAs suspensões nos tratores agrícolas

110A tecnologIa agrícolaEficiência energética máquinas agrícolas e florestais

52EntrevistaJaime Ozi, Diretor-Partner da Dinâmica TratoresImplementos e Peças

72FeirasExpodireto e Show Rural

77CompanhiaA Trelleborg encerrou o ano de 2010 com umfaturamento de 314 milhões de euros

97FeirasSima, o setor sob a ótica francesa

104EntrevistaAmilcare Merlo, Presidente do Grupo Merlo

132Mercado• Jan-fev 2011 • Availação de tratores usados

142Preços agrícolasPreços médios mensais recebidos pelos agricultores

Gilson Trennepohl,Diretor Presidente da Stara

“Todos osprodutos têmsurpreendidoos nossosclientes nomundointeiro”

Notícias Global• A John Deere: Expansão na Índia• A Trelleborg: Nova fábrica de pneus agrícolas e

industriais na China• A Argo: Vende sua fábrica em St. Dizier (França)

para a companhia chinesa YTO• A New Holland: Novos diretores na Espanha e em

Portugal• A Michelin: Cria um novo pneu para colheitadeiras

em colaboração com a Claas

10Notícias Brasil• A New Holland: Colheitadeira TC5070 participa do

programa Mais Alimentos• A Case IH: Mirco Romagnoli, novo diretor geral para

a América Latina• O Grupo Morelate: Para 2011 vai inaugurar seu novo

centro de distribuição

130Automotor• Agrale 8500 TR

118Entrevista• José Binatti, Grammer do Brasil• Docelino Santos, Gerente Nacional de Vendas da

Tramontini Tratores

28Finanças• O preço do cobre pode chegar a US$ 11 mil por

tonelada

CompanhiaSame Deutz-Fahr Group, aposta firme na AméricaLatina

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CompanhiaA Valtra organizou na Finlândia uma série de atos pelacomemoração de seu 60º Aniversario

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COM

PANH

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Na minha opiniãoAs revistas profissionais e seu dever formativo

“Queremosproduzir em

todo o mundoporque osmercados

agrícolas são‘regionais’ ”

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-SUMARIO.qxp 15/4/11 11:54 Página 5

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-BRAS CAB AGRISHOW 14/4/11 11:50 Página 1

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7

EDITO

RIA

L

Por força da profissão, tenho tido oportunidade de viajar por diversos lugares, prin-cipalmente de atividade agrícola, dentro do território brasileiro, mas não signi-fica que tenha conhecido todo o país. Em termos de superfície nosso país é

inalcançável ao conhecimento pleno.Cada uma destas regiões que conheço me traz à lembrança muitas semelhanças,

mas sempre vemos diferenças entre as culturas, técnicas e máquinas utilizadas, de cli-ma, etc. No entanto, nada é mais parecido que o ser humano. Nestas diferentes ci-dades, pequenos povoados e fazendas, tenho encontrado gente, em geral, muito aten-ciosa, generosa e no bom sentido, carente. Carente de atenção pelo Estado. É genteque tem vocação, gosto pela agricultura. Em referência à agricultura familiar, do quetenho visto considero um heroísmo ficar no campo, com tantos atrativos na cidade.Alguns nos dizem que é vocação familiar, outros estão cansados, mas todos compar-tem de que há muita qualidade de vida, quando se decide permanecer trabalhandono meio rural. No entanto as estatísticas indicam o aumento, a cada ano, da percen-tagem de trabalhadores urbanos em relação aos rurais. Em quarenta anos, inverte-mos os números, de setenta por cento da população no campo, passamos a trintapor cento de trabalhadores na agropecuária. É muita gente para alimentar. Uma mu-dança de perfil para a qual não estamos preparados.

Neste número que circula no Agrishow de Ribeirão Preto, nosso conteúdo técni-co é dedicado àqueles que, todo o dia, levantam com a perspectiva de ver a plantacrescer e o gado engordar. Trazemos entrevistas importantes, com diversos executivosde empresas, ligados ao ramo de máquinas agrícolas, a cobertura das duas primeirasfeiras do ano, o Show rural da Coopavel, em Cascavel e a Expodireto de Não Me To-que. Também trazemos informação do mercado agrícola e dos fabricantes mais des-tacados. No que se refere à informação técnica temos a oferecer uma excelenteabordagem feita pelo Professor Luis Márquez sobre o uso de suspensões nas máqui-nas agrícolas, algo novo, mas que em breve será de ampla utilização no nosso país.Ao professor Kleber Lanças, pedimos que abordasse a questão da economia de ener-gia em operações mecanizadas, tema atual e para o qual queremos e devemos dar es-pecial atenção. Finalmente, destacamos uma prova de campo, feita em um novo for-mato, com muito mais informação técnica, para que o leitor conheça o novo tratorJohn Deere 6180J. Para isto fomos à Artur Nogueira, na região da Campinas, ondeem exaustivos testes detalhamos o funcionamento e o desempenho a campo deste mo-delo.

Finalmente queremos desejar aos nossos leitores, um excelente Agrishow e queos novos lançamentos de máquinas e equipamentos agrícolas sejam de agrado dosque realmente utilizam a mecanização como fator de aumento de produtividade, cui-dado com o meio ambiente e, principalmente, o conforto e a segurança dostrabalhadores.❏

Prof. Fernando [email protected]

AGRIWORLD

A importância das pessoas

-OPINION SCHLOSSER 15/4/11 12:00 Página 7

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-DINAMICA 13/4/11 10:11 Página 1

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T emos no Brasil, uma ampla gama de publicações, que abor-dam todo o amplo espectro do setor do agronegócio e dapecuária, especializadas em cultivos… um longo etcétera de títulos e conteúdos.

Além disto, algumas marcas produzem algumas revistas de empresa de bom nível infor-mativo, para seus clientes, assim como as associações de concessionários. A perguntaque poderíamos fazer é: Qual o papel das revistas profissionais?...Segundo minha opi-nião, somente uma é realmente importante: Formar.

A formação do conhecimento do mercado, além do que se recebe das marcas querepresenta o conhecimento do que acontece a nível global e de repercussão em sua ati-vidade, mas, sobretudo ter uma janela aberta à tecnologia e às novas formas de enten-der a maquinaria agrícola. O Brasil deve deixar imediatamente de olhar para o “seupróprio umbigo” e deixar a cantilena de que “somos um grande país”... porque o so-mos! Mas o nosso mundo não começa e termina no Brasil, nem sequer no Mercosul,nem nos entraves que o governo argentino quer colocar… Nossos fabricantes devempensar em mercados diferentes dos nossos e com isto me refiro aos que nos circundam.

Até agora vivemos “para nós”, mas agora devemos fazê-lo “para os demais”, para is-so deveríamos fixar normas de homologação de nossos produtos. Queremos exportarmáquinas incapazes, por suas dimensões, de serem transportadas por estradas em outrospaíses. Queremos que sejam eles que se adaptem a nós e este é um erro o qual pareceque ninguém deseja mudar e isto se pode aplicar a qualquer um dos nossos produtos.

Sei que sou reiterativo, mas o mercado precisa de uma regulamentação, coisa aná-loga aos preços de valorização dos usados, não é permissivo que se pretenda dar um va-lor a “uma coisa” que está não somente obsoleta em tecnologia, mas também em maté-ria de segurança para o operário; mas para isso precisamos de uma normativa federal deinscrição das máquinas novas, de una placa de identificação nacional e de normativafederal.

Temos uma boa rede de Universidades que deverão ser as cadeias de transmissãopara criar esses padrões de criação de normas; aplaudimos as políticas como Mais Ali-mentos, mas deveria criar-se um Plano de renovação de máquinas, que permitisse aatualização do parque e, por conseguinte, o envio para a sucata do veículo substituído.Em outros países isso está acontecendo com notável êxito, dotando assim os empresá-rios agrícolas de máquinas tecnicamente superiores com uma ergonomia e principal-mente com incorporação de componentes que resultarão na segurança no trabalho; ca-binas, assentos, controles de fácil acesso, motores que otimizam o consumo, etc.

E esse é o dever das revistas profissionais, não vender fantasias inalcançáveis, mastrazer o conhecimento da realidade de maneira que os usuários saibam exigir e saibamque a compra de uma maquina é algo mais do que preços e descontos… é conheci-mento e serviço. Neste AGRISHOW, se verá produtos de todo tipo, mas ao olhá-los ve-jam o que está detrás deles… pesquisa, desenvolvimento e, sobretudo a responsabilida-de de se ofertar máquinas rentáveis.

Com um abraço.❏

AGRIWORLD 9

Julián [email protected]

As revistas profissionais eseu dever formativo

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-OPINION julian:GP 08 14/04/11 9:34 Página 9

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AGRIWORLD10

NOTÍCIAS

Stara e YaraParceria ‘em tempo real’Uma parceria entre a Stara e a Yara foi implementadaatravés da assinatura de um contrato, firmado entre o Sr.Gilson Trennepohl, diretor presidente da Stara e Sr. KnutKarlsen, presidente da Yara Brasil Fertilizantes S.A., decooperação para promoção e desenvolvimento do sistemaN-Sensor. É o início de uma nova Era da agricultura, a Era dadistribuição em tempo real. A Stara é líder brasileira naprodução e comercialização de distribuidores que realizamdistribuição a taxa variável, a Yara por sua vez desenvolveuo N-sensor um equipamento que realiza a leitura emtempo real do índice de vegetação expressado no mapa devigor da planta e ao mesmo instante informa aodistribuidor a quantidade de fertilizante nitrogenado a seraplicado.Foi da excelência em distribuidores para agricultura deprecisão da Stara aliado a tecnologia de leitura em temporeal que tornou possível essa grande parceria, ondedistribuidores da Linha Hércules da Stara equipados com oN-Sensor da Yara realizam a aplicação em tempo real, algoinédito no Brasil o que marca uma nova Era na agricultura,que traz como benefícios centrais para o agricultor:Melhor aproveitamento da adubação, onde a plantarecebe exatamente a quantidade de nitrogênio quenecessita naquele exato momento, melhorandoconsideravelmente seu desenvolvimento e produtividade,além da adubação em tempo real o sistema prevê abiomassa existente podendo ser utilizada para estimativade produtividade, sendo que na última safra a eficiênciaobtida nos resultados do Projeto Aquarius mostram umincremento de produtividade que varia de 3,5% a 9,5% nacultura de milho.Outra grande vantagem refere-se ao aproveitamento donitrogênio distribuído, o qual tem sua eficiência dobradaquando comparada a fertilização convencional, para talatividade recomenda-se o fertilizante YaraBela, o qual foidesenvolvido especialmente para essa tecnologia.www.stara.com.br

A Urutu Plantadeiras de grãosarticuladas e auto-transportáveisAs plantadeiras de grãosarticuladas e auto-transportáveisda Linha Urutu são o que há demais moderno, prático, inovador eeficiente no mercado de plantio.Foi desenvolvida para grandespropriedades, visando maiorrapidez, autonomia de plantio,rendimento, produtividade e,principalmente, a redução doscustos com mão-de-obra.As plantadeiras Urutu possuemtoda a tecnologia, robustez equalidade alocada em um únicochassi, articulado em três seções,com rodado de transporteacionado por cilindros hidráulicos,facilitando o deslocamento entreas propriedades, trafegando semdificuldades em estradas comporteiras estreitas, pontes, etc.A Linha, a qual foi desenvolvidainicialmente para plantadeiras sópara sementes, também estádisponível em versões completascom adubo, e engloba os modelosde 21 a 36 linhas de plantio.

-Noticias.qxp 15/4/11 12:06 Página 10

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AGRIWORLD 11

Patrocina nova edição do Brasil de Bombachas O jornalista Carlos Wagner e o fotógrafo Mauro Vieira realizaram uma expedição de cerca de30 mil quilômetros para reeditar o Brasil de Bombachas, uma série de reportagens que conta ahistória de gaúchos espalhados por boa parte das regiões agrícolas brasileiras, em um projetopromovido pela New Holland e o jornal Zero Hora.A parceria se repete 16 anos depois da primeira expedição. Em 1995, o projeto resultou emum trabalho premiado e conceituado. Desta vez, cada passo da nova viagem foiacompanhado em tempo real. Diariamente, a equipe relatou as novidades dos cerca de 30 milquilômetros em um blog. Conforme relata o vice-presidente da New Holland na América Latina, Francesco Pallaro, ahistória da New Holland no Brasil está intimamente ligada aos produtores do Rio Grande doSul. “Historicamente, os gaúchos sempre utilizaram o que há de mais moderno e das melhoresferramentas que a tecnologia dispõe para a atividade agrícola. Eles também foramresponsáveis por grande parte da mecanização do campo no país”, conta. O estado também foi a porta de entrada de máquinas da marca no Brasil. As primeirascolheitadeiras New Holland que operaram nos campos brasileiros foram trazidas por umagricultor de Carazinho, noroeste gaúcho. www.newholland.com.br/

New HollandColheitadeira TC5070 participa do programa Mais AlimentosCom a nova liberação decrédito pelo Ministério doDesenvolvimento Agráriopara aquisição decolheitadeiras através doprograma Mais Alimentos, aNew Holland participa doprograma com a TC5070, de180 cv. “É uma oportunidadepara os pequenos produtoresse unirem e adquirirem umequipamento novo. Asvantagens são a garantia deum equipamento que não vaideixá-lo na mão, comtecnologia que garanta boacolheita e, consequentemente, o retorno esperado da produção”, diz Marcos Arbex, gerentede vendas especiais da New Holland.O limite de crédito por agricultor é de R$ 130 mil. A compra deve ser feita por um grupo deprodutores que se unirão para ter o crédito necessário para aquisição do equipamento, sendoque o limite máximo é de R$ 500 mil. A colheitadeira TC5070 é oferecida nos modelosplataformado, com transmissão mecânica, cabinado, com transmissão mecânica e cabinado,com transmissão hidrostática.

-Noticias.qxp 15/4/11 12:06 Página 11

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AGRIWORLD12

NOTÍCIAS

Case IHMirco Romagnoli, novo diretor geral para aAmérica LatinaMirco Romagnoli muda de ‘cor’ dentro do Grupo Fiat. Substitui oazul da New Holland, marca da qual foi Diretor Geral na Espanhae Portugal durante os últimos anos, pelo vermelho da Case IH, jáque desde 1º de março é o Diretor Geral desta marca na AméricaLatina. Substitui no cargo a Sérgio Ferreira, que passa a ser Diretor Geral daChrysler Brasil. Segundo a companhia, ambos executivos contam com grandeexperiência no mercado de veículos e de máquinas agrícolas e reúnem asqualidades para superar os desafios e condições que o mercado exige.A extensa trajetória de Mirco Romagnoli dentro do grupo inclui uma passagemanterior pelo Brasil como Diretor de Marketing para a área agrícola. Tambémesteve à frente da divisão de pós venda da Case Agrícola na América Latina.Sérgio Ferreira, como subordinado à Direção Geral da Chrysler Latin America, será oresponsável por liderar a companhia no Brasil, incluindo as operações de vendas, marketing edistribuição, e de serviços de peças de reposição para as marcas Chrysler, Dodge, Jeep, Ram eMopar. Tem uma ampla carreira no segmento automobilístico, no qual ocupou postos deresponsabilidade na Michelin e na Cargill, além da última etapa na Case IH.www.caseih.com.br

Bridgestone lança chip para gestão de pneusNovo serviço busca otimizar processos de controle para ofrotistaA cada dia, as transportadoras têm buscado produtos que permitam maior agilidade e precisãonos processos de controle das frotas de caminhões e ônibus. Nesse contexto, quase sempre atecnologia é a melhor saída. No entanto, o custo elevado da solução, seja ela um software ouum equipamento, dificulta qualquer implementação em curto prazo. Neste mês, a Bridgestoneapresenta uma solução para essa questão. O lançamento é um chip, acoplado a cada pneu que,por meio de radio freqüência, fornece uma série de informações, como identificação numérica,marca, modelo, dimensão, ciclo de vida e desenho de reforma do pneu.“Com o chip, o frotista consegue ter um raio-x completo e tem acesso à informações que, a olhonu, são muito trabalhosas de se identificar. Combinado com outras soluções que a Bridgestone jápossui, como o Pro-fleet®, o DAPM® e o Survey®, o chip permite que o transportador de fato faça agestão de sua frota”, afirma Ricardo Drygalla, gerente de marketing da Bridgestone.Ao todo, a tecnologia é composta por um chip e por uma leitora que recebe dados via sinais deradio freqüência e os transmite para outro periférico portátil via sinal Bluetooth. Considerandouma frota composta por cerca de 500 pneus montados, o investimento inicial total da solução éde R$ 10 mil. O chip é fixado no pneu por meio da vulcanização química, um processo quepermite a perfeita união de componentes de borracha em temperatura ambiente, fazendo comque as partes se tornem unidas, coladas, permanentemente como uma única peça. www.firestone.com.br.Fonte: Alfapress Comunicações

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AGRIWORLD 13

John DeereCompanhia ‘MaisAdmirada’A Deere & Company foiclassificada como a EmpresaMais Admirada no ranking darevista Fortune, na categoriaEquipamentos para Indústria eAgricultura. Além disso, atingiusua posição mais alta (39ª) nalista das Companhias MaisAdmiradas do Mundo – Top 50,quatro postos acima em relaçãoao ranking do ano passado. Segundo a Fortune, a JohnDeere obteve as melhorespontuações nos critériosinovação, uso dos ativoscorporativos, responsabilidadesocial, qualidade degerenciamento, solidezfinanceira e qualidade deprodutos/serviços.www.deere.com.br

A ValtraPresente na comemoração dos 100 anos da imigraçãoholandesaA Valtra esteve presente na comemoração dos 100 anos da imigração holandesa no Brasil, emCarambeí (PR). Entre os dias 01 e 04 de abril, participou do centenário da imigração holandesano Brasil e apoia reinauguração do Parque Carambeí no Paraná.Em homenagem ao centenário, o parque do município foi reinaugurado em grande estilo e aValtra apoiou a ação de revitalização do local que ganhou um Museu de Tecnologia Agrícola,com tratores usados por gerações, centro de exposições e uma programação especial para oaniversário da cidade. Durante os 4 dias, a Valtra marcou presença no Parque com estandeonde disponibilizou aos visitantes um serviço completo de atendimento com a presença daequipe da concessionária DHL para o esclarecimento de dúvidas sobre produtos,financiamento, peças e a indicação das melhores soluções para as principais culturas da região.Para Eduardo Nunes, gerente de marketing da AGCO, companhia dona da marca Valtra, queaportou um valor significativo por meio de leis de incentivo ao projeto. O desenvolvimento doplantio direto e da mecanização agrícola na região entram em harmonia com o pioneirismotecnológico desenvolvido ao longo dos anos pelas marcas da AGCO.

A Tramontini Trator mais potentepara agriculturafamiliarTramontini Tratores lança o tratorT8075-4 Série Brasil, com 80cavalos de potência, já aprovadopara integrar a linha de financiamento do ProgramaMais Alimentos, do governo federal. O novo trator serávendido pelo mesmo valor do modelo de 75CVs e sai defábrica equipado com motor diesel de alta tecnologiaTramontini TR 480, de 4 cilindros, que garante rotaçãode trabalho baixa, curvas de potência e torque acima damédia e com baixo nível de ruído. Mais desempenhocom menor consumo de combustível. A transmissão temcomandos de câmbio com 24 marchas à frente e 8 pararé, com sistema de super reduzida. O teto traz sistemade evacuação da água da chuva.A Tramontini é uma empresa 100% brasileira, comparque industrial instalado em Venâncio Aires erevendas em 17 estados do país. Com 27 anos deatividades, produz tratores e equipamentos agrícolas,focando o mercado da agricultura familiar.www.tramontini.com.br

-Noticias.qxp 15/4/11 12:06 Página 13

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NOTÍCIAS

A Massey FergusonAbre inscrições paraprêmio de jornalismoA edição 2011 da premiaçãoganha duas novas categorias eamplia meios de inscrição.O Prêmio Massey Ferguson deJornalismo chega a sua 10ªedição com duas novascategorias e novos formatospara inscrições. De 8 de abril a15 de julho, jornalistas podemenviar seus trabalhos pelocorreio ou pela primeira vez nahistória do prêmio, por e-mail.Outra forma de inscrição é como depósito da documentaçãodiretamente em um totem doprêmio nas concessionáriasmatrizes da Massey Fergusonpelo Brasil.Anualmente, a premiação édividida em cinco categorias(televisão, internet, jornal,revista e fotografia). No ano docinquentenário da marca, serãoduas novas categorias commatérias que contemplem ofuturo do agronegócio. Nestacategoria, podem ser inscritasreportagens produzidas porprofissionais em veículos deimprensa e também,concorrendo a outro prêmio,estudantes de jornalismo comtrabalhos feitos para umadisciplina ou jornal-laboratórioimpresso, revista, internet ou TV.A edição 2011 do prêmiodistribuirá R$ 52 mil entre osvencedores. O regulamentocompleto e as instruções parainscrição podem ser conferidasno blog oficial do prêmio:premiomassey.blogspot.com.

A DPaschoalProjeto Economia Verde é sinônimo deredução de gastos para o frotistaCom o objetivo de tornar os seus negócios ambientalmenteresponsáveis, a DPaschoal, uma das maiores redes deserviços automotivos do Brasil, apostou em um modeloalternativo de negócios, intitulado Economia Verde eapoiado no consumo responsável e na preservação doplaneta. Após cinco anos, período que levou para implantaras mudanças necessárias, a empresa pagou um alto preço,chegando a fechar 15 lojas de um total de 200. Mas osesforços valeram todo o desgaste com fornecedores eacionistas e mostraram que a atitude promovida por seupresidente, Luís Norberto Pascoal, era correta. Hoje, aempresa já recuperou a receita que tinha antes dareestruturação, cerca de R$ 1,7 bilhão ao ano. “Até 2007, a empresa era líder nacional no mercado dereposição de pneus, baterias, freios e amortecedores,batendo todos os recordes. No entanto, sempre nosperguntávamos se estávamos no caminho certo. Estava claroque o modelo de negócio em vigor não se sustentava. Cadavez mais o cliente questionava a necessidade da troca de umproduto ou da realização de um serviço. Então percebemosque era necessário reduzir o impacto dos nossos produtos eserviços no meio ambiente, mesmo que isso gerassedesconfortos, como a queda que registramos de mais de70% na venda de amortecedores”, afirma o executivo. Desde então, em todas as lojas DPaschoal, a ordem é uma só:troca de qualquer item ou execução de qualquer serviçosomente se for estritamente necessário. Do contrário, oimperativo é não vender. Ao longo desses cinco anos, aDPaschoal deixou de comercializar mais de 1 milhão depneus. Parece loucura, mas tal atitude conquistou aconfiança do consumidor, que sabe que não será ludibriado eque, de quebra, contribuirá com a preservação dos recursosnaturais. “Hoje, o cliente se tornou o nosso parceiro. A ideiaé construir o modelo de negócio perfeito, fazendo com queas nossas lojas sejam vistas como Loja Destino, inspiradas nomodelo da varejista Zara, ou seja, o cliente pode até passarna frente de outras lojas, mas acabará indo para a nossaporque sabe que encontrará preços, condições eatendimento coerentes”, explica o presidente. A empresaestima faturar por volta de R$ 1,8 bilhão em 2011 e obter umcrescimento de market share orgânico.Fonte: Alfapress Comunicações

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O Grupo MorelatePara 2011 vai inaugurar seunovo centro de distribuiçãoA Distribuidora de Auto Peças Morelate foifundada na capital paulista em 1988, porNivaldo J. Moreira, com foco na distribuição depeças de reposição para veículos pesadosVolkswagen. Na época as dificuldades eramgrandes e existiam poucos distribuidores nomercado, mas com muito trabalho epersistência virou referência no setor.Um pouco mais tarde, já com grandeparticipação no mercado e com nomereconhecido entre os maiores distribuidores depeças do país, dá início à comercialização deprodutos para veículos de outras montadorasdo país das marcas Ford, Mercedes-Benz, Volvoe Scania. A necessidade de atender de formamais rápida os clientes localizados em outrosestados e países, nasce o Grupo Morelate, quehoje é composto por 8 empresas, 170colaboradores diretos, com Matriz em SãoPaulo e filiais em Araçatuba, Rio de Janeiro,Petrolina, Recife, Caxias do Sul e a mais novafilial inaugurada em 2010 em Luanda/Angola.Outra empresa que compõe o Grupo Morelate,é a Morelate Coating, que é especializada nadistribuição e aplicação de produtosimpermeabilizantes. A grande particularidadeda distribuidora de peças Morelate é seuestoque diferenciado com cerca de 31.000 itensque comercializa produtos dos maioresfabricantes de peças do mercado.Para 2011 a Morelate vai inaugurar seu novocentro de distribuição com mais de 4.500 m2.“Essa nova estrutura vai facilitar ainda maisnosso trabalho, vamos ter melhores condiçõespara atender nossos clientes e parceiros, commais rapidez e novos produtos”, afirmaNivaldo J. Moreira. O setor agrícola não estáfora do portfólio, a empresa atende asnecessidades de peças para tratores emáquinas com motores Cummins e MWM epretende aumentar sua participação. www.morelate.com.br

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A John Deere

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Expansão na ÍndiaConstruirá uma fábrica de tratorese ampliará suas instalações emPune

A Deere & Company tem previstoaumentar sua capacidade de fabricação detratores agrícolas na Índia, para assegurarsua posição na hora de afrontar ocrescimento que espera alcançar nestemercado.Investirá uma cifra próxima aos 100milhões de dólares na construção de umafábrica, cuja localização ainda não foidecidida, onde serão produzidos pequenostratores agrícolas que serão vendidos naprópria Índia e que também serãoexportados a outros países. Além disto, os planos da companhia contemplam a expansão desuas instalações atuais de fabricação de tratores em Pune.Segundo as palavras do Presidente e CEO da Deere & Company, Samuel R. Allen, “ A JohnDeere seguirá buscando oportunidades de crescimento em seus negócios principais demaquinaria agrícola e de construção em todo o mundo”. Além disso, destaca que acompanhia conseguiu aumentar a quota do mercado de tratores na Índia e que tem previstocontinuar investindo para manter esse êxito. A John Deere realizou outros investimentosneste país asiático, como começar a construir, em setembro de 2010, uma fábrica de máquinascolheitadeiras de grão, e inaugurar, no princípio de 2010, as instalações da John Deere Water.Também abriu um centro de tecnologia e engenharia em Pune em 2005, e empreendeu umajoint venture com Ashok-Leyland, líder tecnológico na indústria de veículos comerciais naÍndia, para a fabricação de maquinaria de construção. A venda de maquinaria na Índiacomeçou há aproximadamente 60 anos. Em 1997 formou outra joint venture nesse país e em2009 comprou a totalidade desse negócio.Há cinco anos, a John Deere Índia ocupa o posto de principal exportador indiano demaquinaria agrícola e os tratores que fabrica já são vendidos em 70 países. Segundo Allen, aÍndia desempenhará um papel importante na hora de satisfazer a demanda global deprodução de alimentos e, para que a Deere se mantenha e amplie sua liderança, deverá teroperações em muitas economias em todo o mundo. Destaca que a companhia se foca nosclientes cujo trabalho está ligado a terra e acrescenta que a John Deere tem convicção de quefabricar no mesmo lugar ou próximo de onde os clientes empregarão os produtos permite àcompanhia melhor serví-los.www.johndeere.com.br

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Investimentos na RússiaA Deere & Company duplicará a produçãoem suas instalações de Domodedovo–próximo de Moscou– e estabelecerá umacompanhia de leasing na Rússia para avenda de maquinaria agrícola, deconstrução e florestal.“Estes investimentos melhorarão nossacapacidade de servir aos clientes na Rússia,na Comunidade dos EstadosIndependentes e em outros mercadospróximos”, disse o Presidente Executivo,Samuel R. Allen, que tornou pública anotícia no dia10 de março durante umavisita à Rússia, como parte da comitiva queacompanhou o vice-presidente dos EstadosUnidos, Joseph Biden, para a décimaprimeira conferência de investimentos daCâmara Americana de Comércio. Oinvestimento nas instalações deDomodedovo permitirá duplicar seuespaço de produção e permitirá àCompanhia expandir os produtos quefabrica na Rússia e acrescentar outrosnovos produtos de maquinaria florestalempregados no país.Outro projeto anunciado pelo Presidenteda Deere & Company foi a criação de umacompanhia de leasing através da divisãoJohn Deere Bank, para melhorar ofinanciamento que oferecem os bancoslocais e empresas especializadas neste tipode produtos. “Estabelecendo umaentidade de leasing na Rússia, a JohnDeere poderá prover soluções definanciamento a nossos clientes. Oferecerfinanciamento é um fator muitoimportante para nosso serviço ao clientena indústria agrícola, de construção eflorestal”, assinalou James A. Israel,Presidente da John Deere Bank.

A AkronAcordos com a brasileira GTSe a alemã FlieglA empresa argentina Akron estabeleceualianças comerciais com a brasileira GTS e aalemã Fliegl. Com a primeira, o acordo prevê acomercialização de toda a linha de produtosAkron no Brasil e a venda na Argentina daslâminas niveladoras de arrasto e as plataformaspara a colheita de milho, construídas emalumínio, projetadas e produzidas pela GTS.Esta empresa está localizada em Lages, estadode Santa Catarina e tem uma rede decomercialização com 180 distribuidores.“A idéia é nos prepararmos para que nossosprodutos sejam conhecidos cada vez mais noBrasil”, afirmou Alberto Gaviglio, responsávelda Akron, fabricante que trabalha paraintroduzir no Brasil toda sua linha dedepósitos, ensacadoras e extratoras de grãos.A partir desta aliança, que inclui ademais ointercâmbio de tecnologia, os equipamentosargentinos serão comercializados no Brasilcom a marca GTS Akron, enquanto que asplataformas para o milho e as lâminasniveladoras serão vendidas na Argentina soba denominação Akron GTS.Está previsto que no futuro, a Akron produzacomponentes para os equipamentos GTS.“Embora o Brasil esteja com o realvalorizado, temos um preço muito parecidoao deles, por nossos custos crescentes”,explicou Gaviglio.O acordo com a Fliegl permitirá à Akrondiversificar sua oferta de equipamentosforrageiros e significa a comercialização decarretas compactadoras de forragens,distribuidores de esterco e tanquesdistribuidores de esterco líquido. Estesequipamentos da Fliegl contam comavançadas tecnologias para aplicar nastarefas de picamento de forragens etratamento de estercos líquidos e poderão serfabricados pela Akron.www.akron.com.ar

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NOTÍCIASGLOBAIS

A TrelleborgLança um pneu que revoluciona a montagem de rodadoduploA Trelleborg apresenta o pneu 900/60R42 TM900 High Power para tratores de alta potência(até 500 CV). Trata-se do único pneu agrícola do mercado capaz de unificar as vantagens demontar rodado duplo, com a flexibilidade e a economia de una montagem normal.Segundo o fabricante, a maioria dos tratores modernos de alta potência (Fendt 936 Vario, NewHolland T9 – de 350 até 500 CV– e Case IH Steiger –de 350 até 450 CV–) estão equipados com amedida 900/60 R42 e explica que para obter os melhores serviços em trabalhos de alta potênciaé recomendável que os tratores usem rodado duplo, especialmente indicados para aplicaçõesno campo, já que em estradas a norma não permite que estes tratores possam circular.Com o novo pneu 900/60R42 TM900 High Power, a Trelleborg garantirá o máximo rendimentotanto no campo como na estrada. Graças a seu alto índice de velocidade (D: 65 km/hora) o pneugarante excelentes desempenhos em trabalho de tração, com uma menor pressão interna.Consegue reduzir a compactação do terreno e aumentar a capacidade de tração, o que se traduznum aumento na rentabilidade do trabalho. Além disto, sua grande superfície de contato anula apatinagem, em estradas, das máquinas de mais de 300 CV, inclusive ao iniciar a marcha. Seudesgaste reduzido e uniforme prolonga a vida útil do pneu.“A nova medida é montada em combinação com a 710/70R34 TM900 High Power e é capaz deproporcionar muitas vantagens em relação a uma montagem dupla. Mais tração, conforto,velocidade de trabalho, menos desgaste, melhor rentabilidade do investimento, menorconsumo de combustível, maior flexibilidade no trabalho, melhor capacidade de manobras,mínimo esforço para a transmissão e os eixos do trator, menores custos de manutenção,máximos rendimentos, mínimas vibrações, maior duração, menor raio de giro, maiorsegurança e respeito pelos cultivos. São muitas as vantagens do novo TM900 HP. Façam asperguntas e se surpreenderão”, destaca o novo Diretor de Marketing da Trelleborg Espanha ePortugal, Luis Gisbert Lobo.Desenvolvidos em colaboração com fabricantes líderes de maquinarias agrícolas, os pneusTrelleborg gama TM900 High Power foram criados para otimizar os serviços de tratores de altapotência em qualquer situação de trabalho.www.trelleborg.com

Máximo, segunda marca de radiaisA aquisição da fábrica de pneus em Xingtai (Hebei) faz parte de um plano de industrializaçãodirigido por um lado a satisfazer a demanda dos mercados locais de pneus diagonais e radiaise, por outro, à produção da segunda marca de radiais, projetada totalmente pela companhia.Chama-se Máximo, e com ela a Trelleborg amplia seu leque de produtos e soluçõesassegurando assim todas as necessidades de seus clientes a nível global. O programa decomercialização e marketing para a Ásia, assim como novos investimentos na fábrica e areengenharia do processo de fabricação já foram iniciados.“O projeto representa um importante passo para a expansão da nossa companhia que criavalor, acrescentado nossos clientes e fortalece nossa posição como marca líder especialista emsoluções agrícolas”, comentou o Presidente da Unidade Agrícola e Florestal, Paolo Pompei.

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Nova fábrica de pneus agrícolas eindustriais na ChinaLocaliza-se em Xingtai (Hebei), no leste da China, epertencia ao grupo americano Main Industrial Tire LLC.Com esta aquisição, da qual não se tem conhecimento dascifras, a Trelleborg quer facilitar a sua expansão nomercado asiático. “Nossos clientes são cada vez maisglobais. Cada vez mais estão se estabelecendo na Ásia eprincipalmente na China, por isso é que para nós é muitoimportante nos posicionar neste mercado. “Esta aquisiçãoé uma excelente via para entrar no estratégico e crescentemercado asiático”, comentou Maurizio Vischi, Presidenteda Trelleborg Wheel Systems.Na fábrica de Xingtai trabalham 180 empregados,encarregados da nova empresa, da produção de pneusagrícolas e industriais, o que converte a Trelleborg noprimeiro fabricante de pneus agrícolas do Ocidente em tersua própria produção na China. “Esta aquisição nos daráuma vantagem neste mercado em expansão. Existe um enorme potencial dentro damaquinaria agrícola na China. Hoje, mais da metade de toda a agricultura no país se faz deforma manual e a mudança para o uso de veículos e maquinaria está se produzindo de formamuito rápida”, assinalou o diretor.Além de oferecer uma maior proximidade com os clientes asiáticos, a nova fábrica possibilita ofornecimento a clientes europeus e norte- americanos, e fortalecerá a competitividade daTrelleborg Wheel Systems mediante a ampliação de gama, uma redução nos custos assimcomo uma produção mais eficiente. Finalizado o processo de aquisição, a companhia continuará investindo durante os próximostrês anos com o objetivo de adequar a produção aos níveis globais de qualidade. Espera-seque a produção sob o nome de Trelleborg comece durante o segundo trimestre de 2011.www.trelleborg.com

“Existe um enorme potencial na Ásia para o desenvolvimento da mecanização agrícola.Atualmente somente 41% do trabalho agrícola da China é mecanizado, em um total de 122milhões de hectares de terras de cultivo, comparando com o conjunto da Europa ocidentalque tem 75 milhões de hectares. A aquisição da fábrica de Xingtai, junto a nossa grandeexperiência no setor, nos brinda uma excelente oportunidade para contribuir de maneirasignificativa ao nível de crescimento de mecanização do mercado e ao aumento daprodutividade das granjas locais”.A nova marca de pneus radiais Maximo está orientada a tratores com uma potência entre 40e 180 CV. “Máximo reforçará a posição da Trelleborg em mercados maduros como oeuropeu, a companhia amplia assim sua gama de pneus de qualidade oferecendo a seusclientes um novo e amplo leque de produtos e preços que ele poderá escolher”, acrescentouo diretor.

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Agritechnica 2011Começam os preparativos Os preparativos da próxima Agritechnica, queacontecerá de 13 a 19 de novembro de 2011, norecinto da Feira de Hannover (Alemanha),começaram com o envio dos formulários de inscriçãopara os expositores. Esta exposição mundial datécnica agrícola, organizada pela DLG (DeutscheLandwirtschaftsgesellschaft-Sociedade Alemã deAgricultura), contará novamente com dois dias exclusivos ( 13 e 14 de novembro) para opúblico especializado internacional. A data limite de inscrição para os expositores foi o dia 1º de fevereiro de 2011. Segundo aDLG, “Agritechnica é a exposição agrícola com maior representação de fabricantes eimportadores autorizados entre os expositores, e nela estão diretamente representadasempresas de técnica agrícola que operam em escala global e européia”.A última edição do ano de 2009 contou com a participação de mais de 2.300 empresas de todoo mundo e reuniu quase 355.000 visitantes especializados do setor, entre estes, 80.000procedentes do estrangeiro. A organização da feira destaca que o encontro de novembro éparticularmente atrativo, porque é onde os fabricantes apresentam seus sócios de distribuiçãoe aos agricultores suas inovações, e onde os agricultores planejam seus investimentos para aseguinte temporada.A Agritechnica será também em 2011, ponto de encontro do setor agrário mundial.O programa da exposição da Agritechnica 2011 incluirá, em mais de 30 ha de superfície daexposição, os seguintes grupos temáticos: ‘Técnica de preparo do solo, Semeadura, Adubaçãoe Irrigação’; ‘Proteção e tratamento de plantas’; ‘Técnica de colheita para forragens, cereais,raízes e tubérculos’; ‘Processamento e tratamento da colheita’; ‘Tratores, veículos detransporte, técnica de transporte’; ‘Produção de plantas energéticas’; ‘Técnica florestal, técnicapara zonas urbanas, conservação da paisagem’; ‘Cultivo de hortaliças, produção ecológica’;‘Técnica para frutas, cultivo vinícola e cultivos especiais’; ‘Insumos (biotecnologia/sementes,adubo, proteção de plantas, combustíveis e lubrificantes)’; ‘Eletrônica, software agrário,agricultura de precisão’; ‘Componentes, técnica de tração, peças de reposição, acessórios’;‘Serviços relacionados à técnica dos produtos de segunda mão e a comercialização’; ‘Gestão,informação, ciência e pesquisa’. Além disto, contará com um Centro para Comerciantes, umcentro de informação para o “comércio com maquinaria de segunda mão”, e o AgritechnicaCampus que organiza a feira junto com Universidades e Escolas Superiores. Os ‘Specials’estarão dedicados aos temas de ‘Agricultura inteligente’ e ‘Oficinas ao vivo’.A oferta técnica dos expositores será completada com um programa técnico de alto nível comum nutrido número de eventos internacionais. Concomitante a Agritechnica 2011, secelebrará, por exemplo, o Congresso Internacional de Técnica Agrícola da VDI/MEG(Associação Alemã de Engenheiros/Sociedade de Técnica Agrária Max-Eyth), o CongressoInternacional Mercados 2012, o Congresso da Europa do Leste sobre Técnica Agrícola e asJornadas Européias de Jovens Agricultores e Estudantes, organizadas pela ‘juventude da DLG’junto com sócios da Alemanha e do estrangeiro. Por outro lado, se desenvolverá um variadoprograma técnico distribuído em fóruns especiais com uma orientação internacional e emdiversos idiomas.

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Perderá 4,5 milhõesde agricultores nestadécadaUm informativo sobre segurançaalimentícia na Europa afirma queem 2020 haverá 4,5 milhões deagricultores a menos. Esteinformativo, intitulado“Reconhecimento da agriculturacomo um setor estratégico nocontexto da segurançaalimentícia”, obra do deputadoeuropeu Daciana Sarbu,estabelece o “papel que devemdesempenhar os jovensagricultores no futuro da PAC”, epede “a eliminação de todos osentraves de caráteradministrativo, para que osjovens comecem sua atividade”.O Presidente do SindicatoEuropeu de Jovens Agricultores(CEJA), Joris Baecke, recordouque para manter o trabalho nocampo é necessário considerar ageração jovem como umaprioridade estratégica. Edeveriam organizar um pacotede medidas específicas na PAC(Plano Agrícola Comunitário)depois de 2013, porque segundoseu julgamento, poderiaproduzir-se uma forte saídademográfica no setor.O informativo do deputadoeuropeu Sarbu também apóia “ofortalecimento de medidasbenéficas para os jovensagricultores, e outros incentivosque foram aplicados pelosEstados membros através de seusorçamentos para odesenvolvimento rural”.

A Europa

A indústria da maquinaria agrícolaprevê recuperar-se este anoO nível de negócios da indústria européia de maquinariaagrícola aumentou, superando a etapa de recessão quecomeçou no outono de 2008, segundo os resultados daúltima pesquisa elaborada pela CEMA, sua associação evoz em Bruxelas.Em torno de 10% das empresas pesquisadas consideramque seu negócio não se encontra em uma boa situação,enquanto que 47% estão satisfeitos com as estimativasatuais e os 40% restantes afirmam ter boas ou muitoboas perspectivas. “A recuperação da crise econômicafoi produzida em diferentes ritmos nos últimos meses,mas podemos confirmar que sairemos da crise outravez”, destaca Ralf Wezel, Secretário Geral da CEMA.Segundo seus dados, os mercados de maquinariaagrícola na União Européia caíram 22% em 2009, evoltaram a reduzir-se 5% em 2010.O novo Barômetro de Negócio da CEMA mostra umarecuperação dos pedidos e faturamento na UE, e indicaque nesta zona a recessão foi mais sentida que na Ásia ena América do Sul. Previsões da associação elevam ofaturamento deste ano em 10%. “Embora estivessem 20%abaixo das cifras recorde de 2008, nosso setor pode seapoiar nos requisitos globais, a longo prazo, necessáriospara melhorar a alimentação e as bioenergias comodemandantes de equipamentos agrícolas modernos”,explica Wezel. Desde seu ponto de vista, esta situaçãopermitirá que o setor novamente possa contratarprofissionais, embora afirme que “é necessário levar emconta que os fabricantes reduzirão modestamente seusquadro de funcionários durante a crise”.A pesquisa estima que atualmente, 25 % dos fabricantesna Europa têm previsões de aumentar seu quadro, epraticamente a metade das empresas contratarãotrabalhadores temporários novamente para aumentar aflexibilidade da crescente produção.Estas previsões favoráveis para 2011 se baseiam namelhora das condições econômicas dos clientes:agricultores e contratistas. Ademais destaca que acolheita da Europa se manteve em valores médios,enquanto que os preços do leite, cereais e oleaginosasaumentaram visivelmente.

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A AGCOMudanças no Conselho de AdministraçãoO Grupo AGCO incorporou a seu Conselho de Administração oPresidente e Conselheiro Delegado da Navistar InternationalCorporation, Daniel C. Ustian. “Contribuirá com sua grandeexperiência na indústria de equipamentos com uma nova perspectivaexterna”, disse Martin Richenhagen, CEO da AGCO Corporation. “Suaincorporação nos permitirá melhorar as oportunidades que o mercado oferece”.A trajetória profissional de Daniel C. Ustian, que substitui no Conselho a Curtis Moll, seprolongou durante mais de 38 anos com Navistar, companhia especializada na fabricação ecomercialização de caminhões e motores diesel. Também deixou o Conselho Herman Caín, quejunto a Ustian “desempenhou um papel importante no crescimento e no êxito da AGCO”,destacou Martin Richenhagen.www.agco.com.br

A PirelliPrêmio de excelência da John DeereO denominado “Hall of Fame” é um modo tipicamente americano de mostrar apreço a umapessoa ou companhia; tradicionalmente somente aqueles que demonstram habilidades ouméritos excepcionais numa área específica, são admitidos.Por isso, a Pirelli SpA se mostra orgulhosa de anunciar que sua unidade de pneus agrícolas foiadmitida no John Deere Hall of Fame.David Everitt, da John Deere, comentou a respeito da Pirelli, que “se encontram no começo domais importante momento na história de nossa colaboração”.Somente fornecedores que confirmaram a excelência de seus produtos e serviços durante umperíodo superior a cinco anos são passíveis de serem eleitos para entrar no John Deere Hall ofFame. O fabricante de pneus alcançou essa posição graças ao mérito outorgado a Pirelli AgroBrasil pela companhia norte americana como melhor provedor pelo quinto ano consecutivo.“É um momento muito importante na história de nossa aliança”, comentou David Everitt,presidente da produção global de tratores da John Deere. “Poucas companhias no mundoalcançaram este nível de serviços e esperamos poder reforçar ainda mais esta aliança medianteprogramas de desenvolvimento conjunto em outras áreas geográficas”.É a primeira vez que um fornecedor de pneus recebeu este nível de reconhecimento por parteda John Deere, e segundo a Pirelli “é uma grande conquista para nossa unidade de negóciosespecializada na produção de pneus agrícolas, movimento de terras e carregadoras”. “Sechegamos e alcançamos este importante mérito é graças à grande profissionalização de nossaequipe agrícola no Brasil. É uma distinção que no futuro deve nos estimular para os desafiosque sempre se apresentam”, comenta Mario Bernabai, diretor comercial da divisão agrícola daPirelli.A cerimônia de apresentação aconteceu no início de março, no quartel general da John Deereem Illinois. O mérito foi entregue a Fernando Ruoppolo, diretor da Pirelli para a AméricaLatina, e a Mario Bernabai.www.pirelli.com.br

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A ARGOVende sua fábrica em St. Dizier (França)para a companhia chinesa YTOOs empregados da fábrica de tratores e transmissões de SaintDizier (França) voltaram a “respirar mais tranqüilos”, já que oTribunal de Comércio de Chaumont confirmou a compra pelofabricante chinês YTO. Em dezembro de 2010, o Grupo ARGO anunciou o encerramento dasatividades na fábrica. O Tribunal de Comércio de Chaumont fixou até o dia 7 de março de2011, como prazo para a possível renovação da produção. Em 23 de fevereiro havia duasofertas que podiam ser consideradas seriamente: as efetuadas por Foton e por YTO.Esta fábrica, por estar muito influenciada pela força dos sindicatos e sujeita a grevescontínuas, era julgada nos meios industriais como “muito delicada”. No entanto, e parasurpresa geral, dois fabricantes chineses de tratores se declararam dispostos a comprar afábrica de transmissões e a manter todos os postos de trabalho e inclusive se mostraramdispostos a fazer importantes investimentos.“Por que Yto e não Foton?”. Este é o slogan que se podia ler no dia 23 de fevereiro de 2011 emalguns cartazes, claramente dirigidos como apoio ao projeto YTO. O tribunal pediu aosinteressados afinar seu projeto até a decisão definitiva que chegou no dia 7 de março. O Fotondeclarou que os empregados não apoiavam seu projeto e foi o YTO quem soube adequar suaoferta, para que o Tribunal decidisse o que deveria ser feito com a fábrica. Com um objetivo de4.500 transmissões por ano, produzidas somente para o mercado europeu, a intersindical viuno projeto do Foton, um volume muito baixo para assegurar a sustentação da fábrica.Quem é YTO?O YTO Group Corporation é um importante fabricante chinês de tratores. A companhia foifundada em 1955, conta com mais de 25.000 empregados e oferece maquinaria agrícola(semeadoras, tratores, colheitadeiras, arados, grades, reboques, etc), e equipamentos para aconstrução (carregadoras, escavadoras, bulldozers, grupos eletrógenos, pavimentadoras,elevadores de cargas e grupos…), assim como veículos fora de estrada. Sua produção cumprecom as normas ISO 9000, ISO14000 e ISO18000 e exporta a uma centena de países da América,Europa, Ásia, África e Oceania, incorporando à seus tratores os motores Cummins de 2 a 6cilindros, com simples e dupla tração, com potências desde 18 até180 CV.O projeto do fabricante chinêsApesar da alegria dos empregados, recuperada após um período incerto (porque o futuro dafábrica estava longe de ser claro, há somente três meses), certa desconfiança ainda prevalecesobre as verdadeiras intenções do fabricante chinês. Mas, foi o Diretor Geral Adjunto doGrupo YTO, Lin Yan Jiao, que assegurou que sua idéia não é uma tomada de tecnologia, nemum “saque dos conhecimentos”, mas sim uma vontade real de investir para o futuro.Como prova, o fabricante chinês propôs triplicar o número de transmissões produzidas para oano de 2015. Investirá até 8 milhões de dólares para chegar às 11.000 transmissões ao ano(não somente para o mercado europeu, mas também para a China), instalar uma linha deprodução de tratores e inclusive um centro de pesquisa europeu para o grupo. O YTO France dispõe de 20 milhões de euros como fundos próprios para lançar esta‘aventura’; com esta aquisição de Saint Dizier, conta com este suporte para se lançar demaneira séria e segura à conquista dos mercados europeus e da África.www.argospa.com

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A New HollandNovos diretores na Espanha e em PortugalRiccardo Angelini e Fernando García são os novos diretores gerais da New Holland Agriculturepara a España e Portugal, respectivamente.Riccardo Angelini é o substituto de Mirco Romagnoli na Direção da New Holland Agriculturena España. Têm uma experiência no mercado espanhol de dois anos como diretor comercial eoutros dois anos como retail manager da New Holland Agriculture. Sua incorporação aoGrupo data de 1999, na fábrica de tratores de Amberes.Depois, assumiu postos de responsabilidade, tanto na CNH como na Fiat Auto e Iveco,empresas do Grupo Fiat, no âmbito de desenvolvimento de rede, de marketing e comercial,por diferentes países europeus como Itália, França, Reino Unido e Espanha.Sua apresentação ao pessoal interno e à rede de concessionários aconteceu na nova escola deformação que a New Holland inaugurou recentemente em Coslada (Madri). Em suaintervenção, Angelini disse: "É um orgulho para eu representar, na Espanha, a marca perto daqual cresci durante toda a minha vida. Além de minha nomeação, o fato de que FrancoFusignani, Presidente e CEO da New Holland Agriculture e Carlo Lambro, Vicepresidente daNew Holland Agriculture para a Europa, tenham escolhido uma pessoa da equipe espanholapara assumir esta responsabilidade, é um gesto muito importante de confiança e deagradecimento para o trabalho feito por parte de toda a equipe New Holland até hoje. Temosmuito trabalho para seguir crescendo em nosso negócio e o de nossa rede de concessionários,até conseguir a primeira posição no mercado de tratores, única linha de produto agrícola quevendemos na qual não temos ainda a liderança. “Assumo este cargo com muito orgulho". Riccardo garantiu seu máximo esforço e dedicação para continuar com os êxitos da NewHolland, sempre contando com o apoio do pessoal interno e a rede de concessionários epensando em todos os momentos na atenção e satisfação do cliente.Com uma vasta experiência no mercado agrícola, fruto dos seus mais de 19 anos trabalhandono Grupo Fiat, Fernando García disse que esta nomeação dará um novo impulso à gestão damarca, reforçando a sua liderança.Desde que em 1992 se juntou aos quadros da empresa, assumiu vários postos deresponsabilidade em diferentes países europeus,nomeadamente Inglaterra e França. Nos últimos anosdesempenhava as funções de Diretor Comercial nomercado português. www.newholland.com.br

Riccardo Angelini eFernando García.

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A Kuhn

Reforça sua associação com aRauchA Kuhn e a Rauch pretendem dar um novopasso em sua associação, que começou háanos, com a aquisição por parte da BucherIndustries, empresa matriz de Kuhn, de umaparticipação minoritária no capital da RauchLandmaschinenfabrik GmbH. Esta aquisiçãoestá sujeita à aprovação das autoridadescompetentes alemãs.A cooperação entre a Kuhn e a Rauch começou com a venda e distribuição de adubadoras,desenvolvidas e fabricadas pela Rauch, na França e outros mercados de exportação.Atualmente, a Rauch e a Kuhn também coopera no campo das semeadoras pneumáticas. Estáprevisto que a organização e direção, assim como a rede de distribuição de ambas ascompanhias, permaneçam sem mudanças.www.kuhndobrasil.com.br

Anuncia a aquisição da norte-americana Krause Corporation O Grupo Kuhn anuncia a aquisição da Krause Corporation, uma empresa norte-americanaespecializada no projeto e fabricação de implementos para o cultivo primário e secundário,preparação do solo e, equipamentos verticais e de plantio de grãos, acoplados a tratores de100 a 550 HP.Está localizada em Hutchinson, Kansas, EUA. Em 2010 o faturamento da empresa excedeu US$61 milhões, com um quadro de 230 funcionários. O Grupo KUHN, possui sede em Saverne, naFrança, emprega mais de 3.500 funcionários em todo o mundo, e atualmente opera seteunidades de fabricação, localizadas em Saverne, Chateaubriand, La Copechagnière e Chéméré(França), Geldrop (Holanda), bem como em Brodhead, (Wisconsin, EUA) e Passo Fundo (RioGrande do Sul, Brasil). A Krause Corporation será renomeada como Kuhn Krause Inc e irá operar como umasubsidiária da Kuhn North America. O presidente e CEO, Thierry Krier, juntamente com asequipes de gestão executiva será responsável pelo desenvolvimento estratégico e integraçãoem relação ao Grupo. Dentre as razões-chave para a aquisição pelo Grupo Kuhn pode-se incluir:- A adição de uma ampla gama de ferramentas e máquinas de alta potência que

complementam a atual linha de oferta do Grupo Kuhn.- A entrada do Grupo na América do Norte, no que diz respeito ao setor de produção agrícola

e no "cinturão do milho" em particular, mas também, a adição de linhas de produtos de altointeresse para grandes áreas agrícolas, tais como a Europa Oriental e Ocidental.

- A adição de pesquisa e desenvolvimento orientados, e um centro de fabricação de máquinasde alta potência para a produção agrícola no Centro-Oeste dos EUA, com acesso à avaliaçãodo produto e testes com algumas das maiores e mais exigentes operações agrícolas.

- A oferta dos produtos do grupo reforça a estratégia da Kuhn em posição de liderança nossegmentos de produção agrícola, contribuindo para o nosso crescimento a nível mundial.

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NOTÍCIASGLOBAIS

A Claas75 anos de colheitadeiras na EuropaEm 2011 se cumprem 75 anos donascimento da primeiracolheitadeira ‘européia’. Algunsanos antes haviam sido importadosalguns modelos americanos,rebocados por um trator, mas aexperiência não resultou exitosaporque as condições eramdiferentes e não permitiam umrendimento apropriado. Nessaépoca, na Alemanha, o cereal eraceifado com gadanho, secado emleiras, recolhido e guardado paraque secasse. Depois, quandochegava o inverno, trabalhavamcom a trilhadeira, com a qual eramseparados os grãos das espigas e ostalos.Enquanto isso, August Claas, que havia fundado com seus irmãos Theo e Franz, em 1913, umaempresa de maquinaria agrícola, estava convencido de que também era possível a colheitadireta do cereal na Europa. Seu filho Helmut, que posteriormente levaria a empresa à elitemundial, recorda: “Desde o princípio dos anos 30 foi desenvolvido por meu pai e WalterBrenner, assistente do Professor Vormfelde na Universidade alemã de Bonn, um protótipo. Erauma máquina construída ao redor de um trator Lanz Bulldog, portanto já uma colheitadeiramuito moderna com mecanismo de corte na parte dianteira. “Algo assim nunca havia sidovisto até aquele momento”.O projeto parecia genial, mas talvez surgisse com certa antecipação à própria evolução daindústria, porque requeria certa tecnologia, como potentes tratores, instalações hidráulicas,instalações elétricas, etc., que ainda não haviam sido desenvolvidas para uma colheitadeiraarrastada por um trator. Como no princípio ninguém mostrou interesse, August Claas não tevedúvidas: “faremos tudo sozinhos”, disse.No verão de 1936 nasceu a colheitadeira na Europa. Na fazenda medieval de Zschernitz,próximo de Halle na Saxônia-Anhalt (Alemanha), August Claas apresentou um modelorebocado por um trator, com um mecanismo de corte colocado lateralmente, que haviadesenvolvido em sua fábrica de Harsewinkel. A ‘colheitadeira-trilhadora’ demonstrou suacapacidade para oferecer um grão perfeito que podia ser transportado em sacos, com umrendimento diário de 30 toneladas de trigo. Foi uma revolução para a agricultura européia.Nos seis anos seguintes foram fabricadas 1.450 unidades. Em 1953 apareceram as colheitadeiras autopropelidas. Desde esta data, Claas desenvolveumodelos cada vez mais potentes, para todos os tipos de cereais e qualquer condição climáticamundial. Assim, por exemplo, uma Claas Lexion do modelo mais moderno colhe atualmenteaté 100 toneladas de trigo em uma hora.www.claas.com

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A MichelinCria um novo pneu para colheitadeiras emcolaboração com a ClaasA Michelin apresenta o pneu CerexBib que foi fabricado comtecnologia Ultraflex, para aumentar o rendimento das colheitadeiras.Desenvolvido com a colaboração da Claas, o novo CerexBib é o únicopneu que trabalha a menos de 2 bar de pressão. Adapta-se à novageração de máquinas e oferece uma capacidade de flexão superior aospneus atuais, com um rastro 20% maior que um pneu com tecnologiaconvencional, e assegura uma menor compactação do terreno durantea passagem da máquina.Seu rastro maior permite aumentar o período de colheita sem ocondicionante climatológico da umidade. Além de que durante os deslocamentos pelaestrada, oferece como vantagem uma menor largura que os pneus atuais, de forma que osconstrutores podem aumentar o vão livre das máquinas, sem superar os 3,50 m de largura.A Michelin recorreu à arquitetura Michelin Ultraflex, a novos materiais e a uma esculturainédita para conseguir um maior respeito do terreno e uma maior capacidade de carga comuma largura mais reduzida.Segundo o fabricante, “com colheitas cada vez mais amplas, uma capacidade maior paratransportar e motores cada vez mais potentes e pesados, as novas máquinas são mais pesadasem geral. No entanto, em comparação com um pneu atual, o novo Michelin CerexBib ofereceprecisamente uma capacidade de carga adicional de 20% com a mesma pressão. A MichelinCerexBib é o pneu que melhor se adapta às novas colheitas”.www.michelin.com

A CGS TyresVolta a receber a máxima qualificação como fornecedora daFendtA Fendt concedeu à CGS Tyres sua mais alta qualificação como fornecedora baseada nasentregas efetuadas durante o ano de 2010. O Continental, pneu agrícola fabricado pela CGSTyres, é montado nas séries de tratores AGCO Fendt 200 Vario e 900 Vario. Com a finalidadede melhorar os produtos, o fabricante alemão de tratores avalia a qualidade de seusfornecedores, logística, serviço ao cliente e proteção do meio ambiente.Em todas as categorias a CGS Tyres recebeu a qualificação mais alta (A), já que pelo menos99,9% das unidades que foram entregues não tiveram incidências. A CGS Tyres recebe estaqualificação desde o ano de 1999. “Nosso negócio principal é o dos pneus agrícolas eindustriais. Os fabricantes de maquinaria sempre oferecem um desafio para um produtor depneus”, afirma Andrew Mabin, Diretor de Vendas e Marketing da CGS Tyres, companhia queno ano passado aumentou as vendas para o Grupo AGCO em 32% em relação ao ano de 2009.“Em 2010, a CGS Tyres obteve vantagens iguais ao ano anterior a crise de 2008”, acrescentouMabin.www.cgs-tyres.com

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INANÇASF

O preço do cobre pode chegar a US$ 11 milpor toneladaO preço do cobre também atravessa um período de fortes altas desde o final do anopassado. "Eu vejo um teto de US$ 11 mil por tonelada para o produto até maio. Apartir desse mês o cobre deve começar a cair de preço”, avalia Sérgio Aredes,presidente do Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminaçãode Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel) e da Associação Brasileirado Cobre (ABC), que reclama de um descompasso “muito forte” entre os custos deprodução e o resultado que vai para as prateleiras. “Somente um aumento deprodutividade não consegue compensar essa alta nos preços”.A questão cambial também tem tirado o sono dos empresários do setor. A valorizaçãodo real já reduziu em cerca de 30% o faturamento do setor entre 2009 e 2010.Segundo Aredes, as exportações acabam sendo as maiores prejudicadas, ainda que osprodutores nacionais tenham participação muito tímida no cenário internacional.“Nós temos uma grande capacidade inexplorada por conta do custo de produção noBrasil e agora também pelo alto custo da moeda nacional”, critica o presidente.

Os bancos eramconiventes com fraude,segundo BernardMadoffOs bancos “tinham de saber” dafraude que o levou a uma pena de150 anos em prisão americana,afirmou Bernard Madoff desde suaprisão em 2008. “A atitude dasinstituições era algo como 'Se vocêestá fazendo algo errado, nós nãogostaríamos de saber. Eles tinham desaber”.O americano não apontou nenhumbanco específico ou fundo quetenha sido cúmplice no esquemaPonzi que resistiu por 16 anos econsumiu cerca de US$ 20 bilhõesem dinheiro e quase US$ 65 bilhõesem títulos. Ao invés disso, oamericano criticou a falta decontrole das instituições financeirassobre as operações.

TAM encomenda 34 novosaviões por US$ 3,2 bilhões até 2018Tam investirá pelo montante aproximado de US$3,2 bilhões em 34 novos aviões até 2018. Os 32aviões encomendados à Airbus serão entreguesentre 2016 e 2018, enquanto os dois à Boeingserão concluídos em 2014. A empresa já havia feitoseis encomendas à Boeing, sendo quatro para 2012e duas para 2013."Já começamos a nos preparar para os anosseguintes a 2015 porque a procura por vôos, tantodomésticos quanto internacionais, deverá continuarcrescendo significativamente", afirmou a empresaem comunicado.

Reeleito na FiespPaulo Skaf foi reeleito por mais quatro anoscomo presidente da Federação das Indústrias doEstado de São Paulo (Fiesp). A chapa temBenjamin Steinbruch como primeiro vice-presidente, João Guilherme Sabino Ometto comosegundo vice-presidente e Josué Gomes da Silvacomo o terceiro vice-presidente.

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Segundo Ipea, 9 aeroportos nãoficarão prontos para Copa 2014

Dos 13 aeroportos brasileiros que receberãoinvestimentos para modernização e aumento decapacidade, com vistas à Copa do Mundo de 2014,nove (Manaus, Fortaleza, Brasília, Guarulhos (SP),Salvador, Campinas (SP), Cuiabá, Confins (MG) ePorto Alegre) não ficarão prontos a tempo e um seráfinalizado no mês em que se inicia o campeonato -"se tudo der certo", segundo o estudo “Aeroportosno Brasil: investimentos recentes, perspectivas epreocupações”, divulgado pelo Instituto de PesquisaEconômica Aplicada (Ipea).Mesmo se todas as obras forem concluídas até2014, isso não quer dizer que a aviação civilbrasileira voará em céu de brigadeiro. Levando emconta o crescimento da economia brasileira, o Ipeaestima que o movimento de passageiros vai crescerem média 10% ao ano, chegando a 151,8 milhõesde pessoas nos 13 aeroportos da Copa, durante oano de 2014.

Obama planeja reduzir déficitUS$ 4 trilhões em 12 anos ou menos. O presidenteBarack Obama planeja reduzir os gastos do governoamericano. "O presidente fixou o objetivo de reduziro déficit em US$ 4 trilhões em 12 anos ou menos.Esta redução será aplicada gradualmente paraproteger e reforçar nossa recuperação econômica e omercado do emprego", indicou um funcionário dogoverno dos EUA.

Atividade econômica dos EUAmelhoraA atividade econômica dos Estados Unidos continuou evoluindo de forma moderada duranteo mês de março até meados de abril, segundo o conteúdo do Livro Bege do Federal Reserve,um compilado de informações sobre a situação econômica em todos os 12 distritos do BancoCentral dos Estados Unidos.O setor industrial continuou liderando o ritmo de crescimento, com praticamente todos osdistritos citando exemplos de avanço firme e "alguns relatos de aumento nas contratações". Jáo setor imobiliário teve evolução variada nos distritos. Sete deles descreveram a atividade comprédios comerciais como levemente superior. Ao mesmo tempo, o segmento deempreendimentos residenciais registrou pouca mudança.

Despedimento podecustar 22 dias por ano Os novos trabalhadores quevenham a ser despedidospoderão ter direito a umaindenização de 22 dias porcada ano de antiguidade e nãode 20, conforme tinha sidoproposto pelo Governo.Medidas só se aplicam a novoscontratos de trabalho.

Banco CentralEuropeu aumentou taxade referência para 1,25%

O Banco Central Europeu(BCE) elevou a taxa de juro dereferência da zona do europara 1,25%, retirando-a de seumenor nível historicamente de1%. A elevação é a primeiradesde julho de 2008. Também,o BCE é agora o primeirogrande banco central domundo desenvolvido a subir ojuro desde a crise financeira eeconômica iniciada naqueleano. A alta ocorre ainda nomomento em que um terceiropaís do bloco, Portugal, éforçado a recorrer à ajudafinanceira de seus parceiros naUnião Europeia e do FMI.

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INANÇASFEmissões no mercado doméstico totalizam R$ 23,3 bilhões

As emissões realizadas no mercado doméstico no primeiro trimestre somaram R$ 23,3bilhões, uma retração de 12,7% em relação ao mesmo período de 2010. A maior redução ocorreu nas ofertas de ações. O volume de R$ 4,8 bilhões foipraticamente a metade do registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 9,6bilhões. As ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) apresentaram redução de 46,5% namesma base de comparação.Quanto às emissões de renda fixa, embora o segmento como um todo tenha registradoaumento (8,2%) nas captações em relação ao primeiro trimestre de 2010, os ativos que ocompõem apresentaram tendências diferenciadas.As emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) seguem liderando as taxas deexpansão, registrando variação positiva de 338,5%, e volume de R$ 4,2 bilhões.

Portugal, terceiro país da UniãoEuropeia em receber ajuda financeira

“Estou firmemente convencido, depois de avaliadas todasas alternativas, que a situação tenderá a agravar-se aindamais se nada for feito. Julgo que chegamos ao momentoem que não tomar essa decisão causaria riscos que opaís não deve correr. O governo decidiu dirigir à UniãoEuropeia um pedido de ajuda financeira”. O primeiro-ministro português, José Sócrates, anunciou que Portugalvai recorrer à União Europeia para lidar com a crise queatinge o país. Portugal é terceiro país da União Europeia,depois de Grécia e da Irlanda, a manifestar interesse emreceber ajuda financeira do bloco.A crise econômica portuguesa está atrelada àinstabilidade política. Depois da rejeição do pacote decontenção de gastos do governo no Parlamento, oprimeiro-ministro José Sócrates renunciou, emborapermaneça no poder até as eleições. Em clima decampanha eleitoral (os portugueses elegem um novoparlamento em 5 de junho), o principal partido deoposição, o PSD, apoiou o anúncio e afirmou que aajuda já vinha sendo feita. Segundo a agência Standard& Poor's, a classificação do país caiu cinco níveis. Todosos bancos portugueses foram rebaixados, assim comovárias empresas públicas, o que dificulta a obtenção deempréstimos.A crise já afeta o funcionamento do próprio sistemafinanceiro. O presidente da Associação Portuguesa deBancos, Antônio de Sousa, afirmou que os funcionáriospúblicos poderiam começar a não receber salários porcausa da falta de fundos.

DIVISAS1 REAL BRASILEIRO

Euro 0.437Dólares USA 0.6318Peso argentino 2.5579Peso mexicano 7.4365Yenes japoneses 53.279Libras esterlinas 0.3887Francos suiços 0.5696Dólar Hong Kong 4.9112Zloty polonês 1.7339Yuan chinês 4.1319

Linha de créditopara o empreendedorindividualO governo criará linhas decrédito próprias paraempreendedores individuaisnos bancos públicos quepretende tirar 500 miltrabalhadores do mercadoinformal. “Esse apoiofinanceiro é fundamentalpara quem quer expandir oumelhorar o seu negócio”,disse a presidente, DilmaRousseff. De acordo com ela,a Lei do EmpreendedorIndividual “garante cidadaniaa milhões” que produzemriquezas para o País.

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OPINIÃO

PREVISÃO PARA O MERCADO

FRANCESCO PALLAROVICE-PRESIDENTE DA NEW HOLLAND PARA AMÉRICA LATINA

• O ano de 2010 foi um ano histórico no mercado demáquinas agrícolas: o país bateu um recorde em volume de máquinas produzidas, alcançando67.209 tratores e 6.999 colheitadeiras, que abasteceram a demanda interna e de exportação.Este é um cenário que permitiu o investimento do produtor rural em tecnologia, o que estálevando o Brasil a atingir novos recordes de produção. Outra questão importante para o cenárioagrícola são as facilidades de financiamento proporcionadas pelo governo federal no anopassado. Foi uma rede de fatores positivos, que uniu crédito para o agricultor e boa safra, quecontribuiu para que o mercado de máquinas agrícolas batesse o recorde de 1976. Como nadécada de 1970 as condições eram outras e as máquinas eram de menor potência, podemosconcluir que alcançamos o maior nível da história.

• A previsão para o mercado de máquinas agrícolas, segunda a Anfavea – Associação dosFabricantes de Veículos Automotores, é de uma queda de 4%. Isso não representa uma marcaexatamente negativa, visto que 2010 foi um ano recorde. Confirmando a safra de verão recorde,os produtores deverão continuar fazendo investimentos em maquinário e renovação da frota.Para atender essa demanda, o investimento para a New Holland está sendo planejado de formacorporativa pela CNH, que planeja aplicar no Brasil US$ 1,7 bilhões até 2014. O valor visa aampliação da capacidade produtiva e lançamento de novos equipamentos para as marcascomandadas pelo grupo: New Holland Agrícola e Construções, Case IH e Case Construções.

• O chamado “Custo Brasil” continua sendo um entrave para tornar o produto nacional maiscompetitivo no cenário mundial. Além disso, as restrições para importação de máquinasadotadas pelo governo Argentino está dificultando a entrada de tratores e colheitadeirasfabricadas no Brasil. Apesar disso, no balanço dos dois primeiros meses deste ano, o mercadode colheitadeiras apresentou um crescimento de quase 72% nas exportações em relação aomesmo período do ano passado, e o de tratores atingiu crescimento de 16%.

• Se compararmos o ano fechado de 2010 em relação a 2009, vemos que o índice de exportaçãocresceu quase 15% em tratores e 80% em colheitadeiras, o que é muito positivo. Essepercentual está diretamente relacionado aos investimentos dos produtores argentinos no anopassado, que saíram de um forte período de estiagem.

EM UM DOS MOMENTOS MAIS IMPORTANTES DO ANO AGRÍCOLA, A PONTO DEOCORRER O AGRISHOW 2011, REALIZAMOS UMA PESQUISA ENTRE MUITASEMPRESAS, DAS QUAIS RECOLHEMOS AS RESPOSTAS RECEBIDAS NO MOMENTODO FECHAMENTO DESTA EDIÇÃO.

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• As vendas de pneus Agrícolas em 2010superaram em 15% as vendas de 2009,demonstrando uma recuperação expressivados nossos negócios agrícolas, porém aindadistante das vendas de 2008, ano recorde devendas deste segmento na BSBR.

• Nossos negócios agrícolas estãoconcentrados nos canais de reposição (30%),exportação (20%) e equipamento original(50%).

• O impacto de pneus asiáticos é fortesobretudo nos pneus convencionais,entretanto o produtor rural reconhece que o

custo benefício do produto agrícola Firestoneé superior aos importados de baixo custo. Aassinatura “leader in the field” confirma areputação dos produtos agrícolas Firestone.Quanto ao segmento de radiais agrícolas, aFirestone continua em ascensão melhorandodia-a-dia sua participação de mercado, poisestá crescente o uso de equipamentos de altapotência que requerem este tipo deconstrução de pneus.

• A garantia dos pneus agrícolas Firestone éde 8 anos, a maior entre os fabricantes depneus no mundo, exceto para pneusflorestais.

CESAR DI LUCACASE IH

• A evolução foi muito significativa e deixa evidente aconsolidação do mercado brasileiro de máquinas agricolas.Este cenário positivo tem como fundo a sequência positiva de safras, o bom momentoeconômico do país e análise de que este quadro não deve mudar a curto prazo, levando oprodutor a investir em equipamentos novos para atualizar sua frota e garantir uma rentabilidadeainda maior. Outro fator que garante a evolução do mercado são as iniciativas governamentais,com programas como o Mais Alimentos, que facilita o acesso dos pequenos produtores aosequipamentos ou ainda na manutenção do programa de financiamento Finame PSI.

• As expectativas são as melhores possíveis. A Agrishow fecha o primeiro ciclo de feiras agricolasbrasileiras, ao lado da Coopavel no Paraná e Expodireto Cotrijal, no Rio Grande do Sul, a feirapaulista forma uma espécie de tripé que representa um termômetro do setor para o ano. A CaseIH obteve ótimos resultados participando das duas primeiras e espera repetir o desempenho emRibeirão Preto, consolidando um início de ano bastante representativo, igual ou superior aoregistrado em 2010.

• Observamos em 2010 uma rápida recuperação dos mercados da América Latina depois da fortequeda dos mercados da região devido a crise econômica mundial que assolou a nossa região. Asexportações de tratores do Brasil para os países da América Latina e Caribe aumentaramaproximadamente 46% frente a 2009 e as exportações de colheitadeiras de grãos 22%considerando a mesma comparação anterior.Nos dois primeiros meses de 2011, estamos vendo a mesma tendência de aumento dasexportações dos fabricantes instalados no Brasil para países da América Latina e Caribe comvariações de + 63% para tratores e +46% em colheitadeiras.

MARIO BARROSBRIDGESTONE

OPINIÃO

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• Trelleborg Brasil fechou 2010 comum volume de negócios de mais de40 milhões BRL, com umcrescimento de mais de 30% em relação a2009.

• Na atividade agrícola, o mix de clientes ébastante equilibrado: OEM 60% e 40% emsubstituição - fabricantes locais de baixocustos são ainda fortes no mercado, mas ademanda crescente de tratores de alta potência

está empurrando o mix para pneus dealto desempenho que nossos pneussão totalmente cobertos pela garantia.

• Analisamos um suspeito pedido aqui noBrasil através de fotos e tendo o apoio donosso departamento de engenharia decampo. Se um pedido for aprovado, nósreembolsaremos o montante emconformidade e nós reembolsaremos oscustos de transporte também.

JAIME OZIDINAMICA

Os tratores e colheitadeiras de cereais e decana• As perspectivas para os próximos 12 meses

certamente são excelentes devido ao bomdesempenho de nossa agricultura, mas nãodisponho de números.

• Em nossa empresa, estamos ampliandolentamente e aumentando o número declientes na America Latina tais como,Bolívia, Uruguai, Paraguai, Peru,Colombia, Venezuela, Chile. Algumasexportações também para a Inglaterra eAfrica.

• As máquinas usadas criam um mercadosecundário de alto interesse para pequenosagricultores e muito bem atendido por umcomércio de peças de reposição que supretratores dos anos 50 até os atuais.

• Com referência à aprovação das cabinas eassentos para tratores, consideramosimportante porque envolve segurança,conforto e produtividade do operador.

• O problema das peças alternativas de baixaqualidade é serio porque envolveprincipalmente peças de origem asiática,com uma porcentagem razoável de peças debaixa qualidade, com dificuldade de garantiae reposição. Infelizmente, as peças locaisembora competindo em qualidade, nãocompetem em preço com as importadas.

Os equipamentos de tratamento• O desenvolvimento do mercado nos últimos

12 meses em evidente expansão. O programaMais Alimentos expande e agiliza as vendaspela expansão das áreas trabalhadas.

• Presentemente com as exportações retraídaspor problemas cambiais, exportamos entre10 e 12% do volume do mercado interno,com boas perspectivas se o câmbio forfavorável.

• Devido ao grande volume de tratores novosingressados recentemente no mercado, apreços e financiamentos convenientes, osusados e revendidos sofreram uma boaredução.

As máquinas para semeadura e adubação• Não temos estatísticas mas acreditamos que

acompanham a evolução dos tratoresporquanto a proporção é de uma máquinapor trator.

• A opinião de desenvolvimento a médio elongo prazo é absolutamente favoráveldevido ao aumento e a produtividade denossa agricultura, com valores recordes emrelação a anos anteriores. Sabemos que amaioria das máquinas importadas que estãovoltadas para a colheita de grãos e corte decana lideram o mercado.

• É importante a necessidade de legislaçãofederal para a aprovação dos bancos ecabinas, assim como Controle de Qualidadede peças de reposição da Ásia. Garantiadepende do fabricante, transporte se possível,subvencionar.

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EDUARDO COPETTIENGENHEIRO AGRÔNOMO, GERENTE DE DESENVOLVIMENTO

DE MERCADO/PRODUTO.

SEMEATO

• O mercado, no anopassado esteve bastanteaquecido onde foipossível atingir osobjetivos esperados. As linhas de crédito tiveram importante papel para a concretização destesobjetivos uma vez que grande parte da comercialização de máquinas se realizaram através daslinhas de crédito disponíveis, como FINAME PSI que foi operado até junho com taxa de 4,5% a.a eno segundo semestre passou a operar com taxa de 5,5% a.a e o Programa Mais Alimentos,destinado a Agricultura Familiar, que opera com taxa de 2% a.a. com até 10 anos de prazo.

• Neste ano o mercado está passando por uma situação diferenciada: altas produtividades, tantoda cultura do milho como da soja e, preços atraentes. Uma condição um tanto quanto rara deacontecer, pois temos os dois fatores favoráveis aos produtores. Esta condição tende a gerar ummaior aquecimento do mercado.

• Com a mudança no governo federal houve uma freada, no início do ano, na linha do FINAMEque gerou algumas incertezas no mercado. Posteriormente as regras foram definidas, com novataxa de 6,5% a.a. e os bancos recomeçaram a operar com esta linha. O Programa MaisAlimentos foi “perenizado” pelo governo federal e não sofreu mudanças.

• A comercialização através do Programa Mais Alimentos tem sido incrementada ano após ano.Verificou-se no início do Programa um grande volume de comercialização de tratores.Posteriormente, a partir do segundo ano de vigência do Programa, constatou-se aumento donúmero de implementos comercializados através desta linha de crédito. As linhas de crédito são,portanto, essenciais para a sobrevivência da indústria de máquinas agrícolas.

• A Semeato participa no mercado europeu desde 1996. Inicialmente houve muita dificuldade paraintroduzir nossos equipamentos naquele continente, principalmente por questões culturais etécnicas. Nosso foco é direcionado para a Agricultura de Conservação, especificamente no PlantioDireto, sistema que na época era praticamente inexistente naqueles países. Tínhamos que“vender” a tecnologia do Sistema para introduzir nossos produtos.

• De lá para cá, muito trabalho foi realizado e hoje o Sistema Plantio Direto já está mais difundidoe existe uma demanda de semeadoras, considerável.

• Tecnicamente, tivemos que nos adaptar às exigências e regulamentações legais dos diferentespaíses daquele continente para poder participar do mercado. Estas adaptações técnicas geraramaltos investimentos de engenharia.

• A experiência adquirida e a qualidade dos nossos produtos fazem com que tenhamos umaparticipação bastante efetiva no mercado internacional, principalmente no europeu, com produtosespecíficos para aquele mercado com plenas condições de competir com a indústria local.

• Um dos grandes diferenciais da Semeato é a produção 100% nacional. A qualidade daquilo queé fabricado é assegurada, já que todas as peças utilizadas nas máquinas e implementos sãoproduzidas pela empresa. Ainda, a experiência de 45 anos, somada ao amplo conhecimento daspráticas agrícolas e às constantes pesquisas em desenvolvimento, permitem à empresa ofereceralta tecnologia e inovação contínua. E com isso, ela tem auxiliado agricultores do mundo inteiro,com qualidade e precisão.

Foto: Divulgação/SemeatoLançamento de 2011, a plantadeira SOL TTÇ, reúne o que há demais tecnológico em plantio direto.

OPINIÃO

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MATHEUS DELAGOSTINIMARKETING - SANTAL

• A indústria canavieira está avançandorapidamente. Mas 2010 foi um ano atípicopois o mercado se recuperava da criseeconômica (que teve início no final de2008 e se estendeu até meados de 2009),proporcionando portanto um resultadoacima do esperado. A Agrishow 2010 foium dos principais eventos do ano.

• O ano de 2011 vem seguindo os mesmoscaminhos de 2010 e nós da Santalacreditamos tanto nisso que inauguramosuma nova unidade para produção decolhedoras e plantadoras, além deaumentar significativamente a produçãode veículos.

• A demanda por exportações também estácrescendo, o mercado externo está embusca de novas alternativas e o Brasil,como um dos maiores produtores de canado mundo, tem know how para suprir essademanda. Por enxergar esse potencial domercado, a Santal reestruturou todo odepartamento de exportação da empresa eacreditamos que a Agrishow será oprimeiro grande momento do ano para arealização de grandes negócios.

• As máquinas agrícolas, como todas asoutras, têm um desgaste natural com otempo. Para suprir os problemas, a Santalreestruturou recentemente seudepartamento de assistência técnica einvestiu em treinamento para osmecânicos e operadores de máquinas dosclientes. De qualquer forma, as máquinastêm um tempo de vida útil, que varia deacordo com o modelo, manutenção ehoras de trabalho.

• Para um equipamento não ter problemasno campo não podemos usar peças desegunda linha. O resultado disso sãoequipamentos melhores econsequentemente maior satisfação docliente.

CARLITO ECKERTMASSEY FERGUSON

• O mercado tem sidofavorável nos últimosmeses. Em 2010, registramos um recorde devendas em tratores e mantemos nossa posiçãoentre os protagonistas do mercado decolheitadeiras. A Agrishow no ano anterior foimomento de apresentação de uma linharenovada de produtos e em 2011 chegamos auma maturidade com estas novidades eacrescentamos complementos em nossoportfólio que agora contempla desde o preparodo solo ao momento da colheita.

• Com o alinhamento favorável das variáveisclimáticas, da renda do produtor e da oferta decrédito, a Massey Ferguson projeta comotimismo os resultados para os próximos 12meses. Por estes motivos, esperamos um retornotão positivo quanto o obtido em 2010.

• O mercado externo tem se mantido estável nosúltimos anos. 2011 deverá registrar uma quedadevido a situação na Argentina. Nos outrosterritórios para os quais exportamos, a procurapor máquinas tem sido semelhante ao bommovimento no ano anterior.

• Para garantir o desempenho das máquinas, aMassey Ferguson oferece as peças genuínasAGCO Parts. Para manter o nível de excelenciaoperacinal das máquinas, os componentes sãoprojetados e desenvolvidos seguindo rígidoscritérios de fabricação com base nascaracterísticas técnicas e construtivas dosprodutos da marca. A matéria-prima utilizadanos processos de fabricação das peças e oarmazenamento passa por rigoroso processo dequalidade assegurando que os equipamentosnão percam segurança, durabilidade,produtividade e desempenho compatíveis comos padrões exigidos mundialmente.

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• As máquinas para semeadura e adubaçãonos últimos 12 meses, não só nos últimosmeses mas nos últimos 3 o mercado para alinha de plantio mantém-se bom, semgrandes, mas o grande problema é que pormuito tempo o agricultor estava numasituação financeira não muito favorável, oque não permite que as indústriasconsigam trabalhar com ganhossatisfatórios, impedindo assim novosinvestimentos.

• O mercado está crescendo, principalmentecom aberturas de novas fronteiras agrícolas eo próprio aumento de tecnologia daagricultura, promovendo cada vez mais umaumento de produtividade. Aliado aestabilidade política e econômica do Brasilimagino que teremos a entrada defabricantes internacionais, deixando omercado mais competitivo, mas tambémpromovendo um aumento de tecnologia.

• Por enquanto não existe este incômodo, mascomo já mencionei, creio que este cenárioestá por mudar, não com a entrada de

maquinas importadas, mas com novasmontadoras instalando-se no Brasil.Trabalhamos com uma linha de produtospara exportação, e não enfrentamosdificuldades.

• A entrada do Programa Mais Alimentos foi asalvação do mercado nos últimos anos, poisproporcionou a oportunidade da compra demáquinas e implementos a uma fatia demercado que estava fora das linhas decréditos. Agora com algumas mudanças naregra ampliou-se ainda mais esta fatia. É umaoportunidade única para pequenosagricultores adquirirem seus primeirosmaquinarios ou conseguirem modernizar seupátios de máquinas. Já na outra pontatambém é uma ótima oportunidade denegócio aos fabricantes, pois os volumes sãosatisfatórios. O que realmente se necessita éuma maior agilidade por meio dasinstituições bancárias para se agilizar todo oprocesso de financiamento, isto é claro,passa por um aumento na estrutura fisica ede pessoal destas instituições, além de ummelhor treinamento.

MARCELO SANSON

CLAUDIOMIRO SANTOSJAN

• O mercado das máquinas para semeadura eadubação está crescente nos últimos 12meses. A médio e longo prazo, a continuar opreço dos grãos, a tendência é de que asvendas mantenham-se.

• Temos um problema, principalmente commáquinas argentinas no que se refere àscarretas graneleiras. É muito difícil exportar

para estes países. As máquinas deveriam sermais específicas, mas como não temdemanda, ficará para o futuro odesenvolvimento de tais máquinas.

• O MDA foi muito importante para o atualestágio de vendas de máquinas e para oacesso de equipamentos de qualidade parapequenos e médios agricultores.

OPINIÃO

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• No Brasil o mercado esteve bem e emexpansão. Está terminando a colheita principalcom bons resultados, tivemos algumas perdaslocalizadas por excesso de chuva.

• Os preços altos das commodities garantiramuma boa rentabilidade do agronegócio.Venderam-se muitos tratores pequenos com oprograma Mais Alimentos, mas nas vendas deimplementos não vimos uma grande influênciado programa Mais Alimentos.

• Kuhn vende muito pouco dentro doprograma Mais Alimentos. O foco dosconcessionários é o trator. No setor decereais há certa instabilidade. Estamossaindo de um ano de muito boa

rentabilidade com o riscode entrar em um ano comaumento de custo de produção e baixarentabilidade.

• Na pecuária esperamos um crescimentogradual nos próximos três anos. Kuhn importamuitos produtos de suas outras fábricas daFrança e EUA, e é muito pouca a competiçãode importados no Brasil no momento, mas estáaumentando e tende a crescer.

• O problema do importado é a alta taxa deimportação. Não temos grandes dificuldades deexportar, exceto pelo preço (câmbio) e pelasnormas às quais temos que adaptar-nos emalguns países.

• O mercado para tratores e colheitadeiras estáem plena evolução principalmente pelacontinuidade do programa Mais Alimentos.Está ocorrendo uma forte demanda porcolheitadeiras de cana de açúcar devido aproibição da queima do canavial que facilitaa colheita manual. Segundo os maioresfabricantes de equipamentos agrícolas doBrasil, 2011 deverá ser um ano parecido como de 2010 que por sinal foi um excelente ano.

• Exportações impulsionadas pela forte demandapor alimentos principalmente para os paísesAsiáticos a exportação de grãos deveráaumentar. Porém a exportação de tratores eimplementos agrícolas deverá ficar estagnadaem função da atual taxa cambial ser totalmentedesfavorável para exportação de produtosmanufaturados.

• Existem no Brasil, vários fabricantes deassentos tipo fundo de quintal cujos produtosnão seguem nenhum padrão de qualidade,conforto e durabilidade.Tratam-se de fabricantes do tipo fundo dequintal que comercializam seus produtos commeia nota ou as vezes até mesmo sem notafiscal.Os preços dos produtos são imbatíveis, poréma qualidade, durabilidade e segurança doproduto praticamente não existe.

• Até pouco tempo atrás não havia qualquerespecificação para bancos de maquinasagrícolas, porem agora os fabricantes de tratoresestão dando maior importância no quesitoqualidade e segurança dos bancos tipo cinto desegurança para bancos de colheitadeiras, sensorde presença para bancos de tratores etc.

JOSÉ ROBERTO BINATTI GRAMMER DO BRASIL LTDA

SALES & MARKETING MANAGER.

JÜRGEN DYCKERDIRETOR DE VENDAS DO GRUPO KUHN PARA AMÉRICA LATINA

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A TECNOLOGIAAGRÍCOLA

O aumento da veloci-dade máxima com aqual podem se des-

locar os tratores agrícolas mo-dernos, embora siga limitadatecnicamente pela sua cons-trução, obrigou a que se in-corporasse nos tratores agrí-colas os sistemas de suspen-são primária, pelo menos noeixo dianteiro, complemen-tada com a suspensão da ca-

bina e do próprio assento dooperador. Isto foi possível coma combinação dos sistemashidráulicos e a eletrônica, as-sim como pelas facilidadesque apresentam, para qual-quer novo desenvolvimentodeste tipo, os sistemas de si-mulação por computador.

Apesar de que é certo quefoi no início do século XXI quea oferta de suspensão primá-

O DESLOCAMENTO DOTRATOR AGRÍCOLASOBRE SOLOSIRREGULARES PRODUZIMPORTANTESVIBRAÇÕES QUECHEGAM ATÉ OOPERADOR.DIFERENTEMENTE DO QUEACONTECE COM OSVEÍCULOS DE ESTRADA, OSISTEMA DE SUSPENSÃOPRIMÁRIATRADICIONALMENTESOMENTE SE LIMITOU AOAMORTECIMENTO QUEPROPORCIONADO PELOSPNEUS, DE GRANDEDIÂMETRO EINSUFLADOS A BAIXAPRESSÃO.

AS SUSPENSÕES NOSTRATORES AGRÍCOLASA suspensão primária, suspensões de cabina e resultados práticos

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ria no eixo dianteiro dos tra-tores agrícolas se generalizounos modelos de classe maisalta da maioria dos fabrican-tes, há mais de 25 anos se co-mercializam tratores especiais,com suspensão primária noeixo dianteiro, derivados emgrande parte das que utiliza-vam os veículos de transpor-te com aplicação mista paraestrada e campo.

Este foi o caso do Unimogda Mercedes-Benz, que con-tinua com seu herdeiro, o MB-Trac, mais adaptado ao tra-balho no campo (figura 1).Nesta mesma linha, a JCB de-senvolve seu Fastrac, com oqual se melhora o desempe-nho dos tratores no campoquando se deslocam em gran-de velocidade, incluindo, alémda suspensão no eixo dian-teiro, a do traseiro com a ele-trônica complementar parapoder trabalhar de maneiraprecisa, com implementos en-gatados ao sistema hidráuli-co de três pontos.

Estas soluções, integradasem tratores conceitualmente

diferentes às do trator stan-dard, também chegam ao tra-tor de tração dupla (TDA) coma apresentação do sistema desuspensão da Fendt, utilizan-do uma modificação do eixodianteiro. Combinando estesistema com as suspensõesde cabina e no próprio assen-to, se reduzem os altos esfor-ços no eixo dianteiro e se me-lhora a direção e a frenagemdo trator, pelo bom contatodas rodas com o solo em ter-renos ondulados.

Foi possível comprovar,além de que a utilização doeixo dianteiro com suspen-são primária melhorava a ca-pacidade de tração dos trato-res agrícolas em trabalhos decampo, o que fez que toda aindústria, que estava experi-mentando suspensões simi-lares para seus tratores, as lan-çasse no mercado, na maio-ria dos casos como uma op-ção, compatível em seu pro-jeto com o eixo dianteiro con-vencional do modelo em ques-tão.

Característicasconstrutivas dassuspensões primáriasnos tratores

Exceto a JCB com seu Fas-trac, que utiliza suspensão emambos os eixos, o restante dasmarcas preferiu manter o ei-xo traseiro rígido, completan-do o amortecimento com ca-binas suspensas sobre coxinsou outros elementos. Os sis-temas de suspensão no eixotraseiro com rodas de grande

diâmetro, apresentados em al-guma Feira Internacional, nãose chegou a comercializar,possivelmente por sua com-plexidade e custo, ao seremencontradas alternativas maisvantajosas com desempenhosequivalentes.

Sistema de suspensão emeixos dianteiro e traseirodo Fastrac da JCB

O Fastrac utiliza um chas-si rígido de tipo ‘escada’, aoqual se unem o eixo diantei-ro e traseiro por seus sistemas

FIGURA 2.- SUSPENSÃOPRIMÁRIA NO EIXOTRASEIRO DE JOHN

DEERE (AGRIBEX2002)

FIGURA 1.- SISTEMA DESUSPENSÃO NO EIXO

DIANTEIRO DOMERCEDES MB-TRAC

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de suspensão. No eixo dian-teiro se utiliza uma suspen-são com molas, junto com doisamortecedores telescópicosmontados na frente do eixo.O eixo em seu conjunto semantém paralelo em seus des-locamentos por dois supor-tes em cada lado que tomama forma de quadrilátero de-formável. Os deslocamentoslaterais se controlam com umabarra transversal, e o sistemase complementa com uma bar-ra de torção frontal (Figura 3).

A suspensão traseira uti-liza duas longarinas inferio-res, uma em cada lado do ei-xo, e outras duas superiores,montadas em V, que enlaçamcom a parte central do eixo,e uma barra estabilizadoratransversal que reduz os des-locamentos laterais e de fle-xão do eixo traseiro. Os amor-tecedores hidráulicos vão uni-dos a acumuladores de mem-brana com nitrogênio e ao sis-tema hidráulico, o que per-mite manter a distância ao so-lo, ao responder instantanea-mente às variações da cargavertical sobre o eixo traseiro,detectada por dois sensores

situados entre as barras infe-riores e o chassi. Recentemen-te, também se incorporou es-te sistema ao eixo dianteiro.

O conjunto das suspen-sões está projetada para po-der trabalhar tanto na estra-da como no campo, assegu-rando a profundidade de açãodos implementos traseiros, aomesmo tempo em que garan-te a estabilidade na estradacom velocidades superioresa 65 km/h. As limitações es-tabelecidas em muitos paísespara a velocidade de trânsitodos tratores agrícolas consti-tui um freio para a difusão des-tes tratores, já que para po-der aproveitar as vantagensque oferecem no transporte,

é necessário matriculá-los (empaíses que o exigem) comoveículos industriais ( não agrí-colas).

Sistemas de suspensãosobre o eixo dianteiro detratores convencionais

Para facilitar a análise daoferta de suspensões primá-rias que agora são comercia-lizadas, pode-se fazer umaclassificação agrupando as queutilizam projetos similares.

Assim podem-se estabe-lecer os seguintes grupos:• Suspensões colocadas di-

retamente entre o corpo dotrator e o eixo dianteiro, quecontinua sendo rígido e comsua estrutura convencional.

A TECNOLOGIAAGRÍCOLA

FIGURA 3.- SISTEMA DE SUSPENSÃO NO TRATOR FASTRAC DE JCB

A suspensão TLS utiliza três pontos de

apoio que proporcionam um triângulo de

estabilidade dinâmica, utilizando dois

acumuladores pneumáticos de

suspensão e outro de compensação.

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• Suspensões que utilizam,além dos apoios no eixodianteiro, outro na parte bai-xa do trator na transmissãoao eixo dianteiro.

• Suspensões integradas noeixo dianteiro, no próprioeixo ou em cada uma dasrodas.

• Suspensões de braços in-dependentes, em cada la-do, unidas diretamente aocorpo do trator.

Os fabricantes utilizamsistemas hidropneumáticosnas suspensões, menos a Val-tra cuja suspensão é pneumá-tica (a ar).

Suspensões diretas sobreo eixo dianteiro rígido

Neste grupo se inclui oprimeiro sistema de suspen-são sobre o eixo dianteiro co-mercializado pela Fendt emseus modelos Favorit (ano1995).

Mantendo o eixo diantei-ro convencional, o apoio dotrator sobre o eixo se modifi-ca. Para isso se utiliza um pon-to de articulação no centrodo eixo, embora o trator seapóie em dois pontos com umsuporte oscilante, que têm umlado fixo sobre o corpo do tra-

tor e o outro amortecido comcilindros hidráulicos de du-plo efeito, unidos a acumu-ladores de membrana com ni-trogênio comprimido. Um sen-sor de posição permite ajus-tar a altura do trator sobre oeixo, assim como deixar ina-

tiva a suspensão (Figura 4).Uma variação das mesmas seutiliza nos tratores Fendt Va-rio 300.

Atualmente, para os mo-delos Fendt Vario 400-700-800 são utilizados braços ar-ticulados que suportam o ei-

FIGURA 4.- ESQUEMA DO SISTEMA DESUSPENSÃO NO EIXO DIANTEIRO DA FENDT

FAVORIT (1995)

FIGURA 5.- SUSPENSÃO DO EIXO DIANTEIRO EMTRATORES FENDT VARIO 400-700-800

FIGURA 6.- SUSPENSÃO DO EIXO DIANTEIRO (DEUTZ-FAHR AGRTRON)

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xo dianteiro e se apóiam nafrente em um cilindro hidráu-lico unido a acumuladores hi-dropneumáticos (Figura 5).

Este sistema evoluiu e foiadotado por outras marcas emodelos, como a Deutz-Fahrna série Agrotron (Figura 6).Assim, entre o eixo dianteiroe o corpo do trator se utilizaum balancim que se apóia emdois cilindros hidráulicos pe-la parte dianteira, unidos aacumuladores hidropneumá-ticos, com uma capacidadede 1,4 litros cada um. O ân-gulo de oscilação e os de di-reção das rodas do eixo dian-teiro não é afetado pela sus-pensão. O ângulo de oscila-ção do eixo dianteiro é de 22ºe a suspensão primária no ei-xo permite deslocamentos de±45 mm. A suspensão é pro-gressiva, mudando com a ve-locidade de avanço e está con-trolada por uma central ele-trônica.

Suspensões com apoio emtrês pontos

A utilização desse tipo desuspensão começou com aJohn Deere colocando no mer-cado o sistema TLS (Triple LinkSuspension) com três pontosde apoio que proporcionam

um triângulo de estabilidadedinâmica, utilizando dois acu-muladores pneumáticos desuspensão e outro de compen-sação.

O primeiro ponto deapoio é formado por dois ci-lindros hidráulicos que con-trolam os movimentos verti-cais do eixo; o segundo pon-to se encontra junto ao eixoda transmissão e se encarre-ga da articulação longitudi-nal; o terceiro ponto, que rea-liza a articulação lateral, éuma barra tipo panhard, queguia lateralmente sem limi-tar o curso da suspensão, comcorrentes limitadoras da os-cilação esférica. O curso dosistema é de 100 mm e o ân-gulo de oscilação do eixodianteiro é de 11º paraos tratores da série 6000e de 9º para os da série7000.

Pode-se utilizar emqualquer condição decarga do eixo, adaptan-do-se automaticamenteà mesma mediante a in-formação fornecida porum sensor de posição, ese desconecta quando sedesloca a menos de 1,5km/h, para facilitar o en-gate de implementos.

Esta mesmalinha é seguidapela Fendt paraos tratores com-pactos, como oFarmer 200, noqual se utilizaum elementoamortecedor hi-dropneumáticoregulado por ní-

vel, que admite o bloqueio,no caso de ser necessário,acionando um botão situadono painel do controle remo-to no posto de condução, econsta de uma suspensão axialintegrada no eixo de apoio doveículo sobre o eixo diantei-ro.

A carga vertical é absor-vida por dois cilindros hidráu-licos de suspensão com acu-muladores de nitrogênio, uti-lizando-se além disto uma bar-ra estabilizadora, que asse-gura, junto com a suspensão,o controle automático de ní-vel e a absorção de impac-tos, reduzindo os saltos e vi-brações que se produzemquando o trator se movimen-ta em solos irregulares. A pon-

A TECNOLOGIAAGRÍCOLA

FIGURA 7.- SUSPENSÃOTLS DA JOHN DEERE

FIGURA 8.- SUSPENSÃO NOEIXO DIANTEIRO DE

TRATORES COMPACTOS(FENDT)

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te admite uma oscilação de10º, sendo o curso dos cilin-dros laterais de +/- 40 mm. Afunção de bloqueio permiteum controle preciso e facilitao acoplamento dos implemen-tos frontais.

Também a New Hollandinclui em sua oferta a suspen-são ativa no eixo dianteiro Ter-raglideTM II Ativo” para a Sé-rie T7000, desconectada pe-lo usuário, que se conecta au-tomaticamente quando se ul-trapassa os 12 km/h, e quemantém o conceito de apoioem três pontos. Um acelerô-metro situado na dianteira dotrator determina a aceleraçãovertical da parte frontal do tra-tor, e modifica a geometriada suspensão levando em con-sideração as diferentes cau-

sas que produzem os movi-mentos oscilatórios longitu-dinais, como os movimentosdo sistema hidráulico trasei-ro, a troca de marchas, a ace-leração e a frenagem. Um po-tenciômetro informa à unida-de de controle que varia o ei-xo a cada momento, admitin-do um curso total de 100 mm.

O cilindro que fixa a po-sição relativa do eixo em re-lação ao corpo do trator se

alimenta a partir de um con-junto de válvulas de nivela-mento controladas por um mi-cro processador que recebeo sinal do acelerômetro, e in-clui um acumulador hidrop-neumático. As válvulas de ele-vação e amortização estão si-tuadas na parte dianteira dotrator.

Suspensões integradas noeixo ou em cada uma dasrodas do eixo dianteiro.

Foram a Carraro SpA ea Dana Corporation alguns dosfabricantes que desenvolve-ram este produto para o eixodianteiro, utilizado por dife-rentes marcas de tratores, co-mo a Massey Ferguson (siste-ma Quadlink em tratores MF6200/6800), Case IH/SteyrCVX e Landini.

São oferecidas duas alter-nativas (Figura 10): • Suspensão situada entre o

ponto de união do eixo dian-

FIGURA 9.- SUSPENSÃO TERRAGLIDE II DA NEW HOLLAND

1.- Eixo dianteiro2.- Detector de nível3.- Pivô do cilindro4.- Válvulas de

amortecimento5.- Corpo do trator6.- Ponto de apoio

7.- Transmissão8.- Válvulas de

nivelamento9.- Unidade de controle10.- Interruptor da

cabina12.- Acumulador

As suspensões de braços independentes

em cada roda começaram a ser

utilizadas na série 8020 de John Deere e

se mantém na 8030.

FIGURA 10.- EIXOS DIANTEIROS DA CARRARO SPA

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teiro com o trator (B), ba-seada em um cilindro hi-dráulico central e uma es-trutura articulada com duasbielas de cada lado, unidaspela parte baixa ao eixo, epela alta à parte superiordo cilindro de amortecimen-to.

• Suspensão independente emcada uma das rodas do ei-xo dianteiro apoiadas nocorpo central do eixo (C).

Utilizando estas opçõesé possível, para cada mode-lo de trator, fornecer o pro-duto que o usuário requer,mantendo os componentes pa-dronizados.

Suspensões de braçosindependentes em cadaroda

Começam a ser utilizadasa partir da colocação no mer-cado dos tratores John Deereda série 8020, que mantémna série 8030, quando se ofe-rece a versão para 50 km/hde velocidade máxima e seinclui de fábrica (standard) nostratores de maior potência des-ta série, admitindo que se pos-

sam utilizar rodados duplosno eixo dianteiro. São comer-cializados com a denomina-ção ILS (Independent-Link Sus-pension). É uma suspensãodianteira passiva que utilizaum sistema de trapézios com-pensados e apoiados sobre ci-lindros hidráulicos, com acu-muladores de nitrogênio e óleoque amortecem as oscilações,com um curso de 25 cm (10polegadas).

O sistema de auto-nive-lamento, complementar dosistema de suspensão, resta-belece a posição central dealtura do eixo quando se pro-duzem variações na carga.O sistema de nivelamento écontrolado por dois sensoressituados nos trapézios supe-riores da suspensão; se acon-tece subida ou abaixamentosimultâneo em ambos os la-

dos durante um período detempo, é gerado uma sinal deauto-nivelamento. Comple-menta-se com um sistema desuspensão ativa para o assen-to.

Também na Fendt, no mo-delo 936 Vario, se utiliza umasuspensão independente nasrodas do eixo dianteiro comcontrole automático de nívele sensores em ambos os la-dos, e 300 mm de curso. Secompleta com uma suspen-são em três pontos para a ca-bina (um dianteiro e dois tra-seiros), que dispõe de um con-trole de estabilidade FSC, queutiliza ar comprimido, e quese ativa automaticamente, emfunção da velocidade, paraestabilizar o trator por meiode movimentos de oscilaçãolateral.

Suspensão pneumáticapara o eixo dianteiro

A Valtra introduz uma sus-pensão em seus tratores quese diferencia dos demais fa-bricantes pela incorporação

A TECNOLOGIAAGRÍCOLA

FIGURA 11.-SUSPENSÃO DE

BRAÇOSINDEPENDENTES(JOHN DEERE)

FIGURA 12.-SUSPENSÃO DE

BRAÇOSINDEPENDENTES

(FENDT) COMESTABILIZADOR DE

CABINA

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de um sistema de amorteci-mento pneumático (suspen-são Aires). O eixo dianteirose apóia em um chassi arti-culado na parte traseira so-bre o corpo do trator e na par-te dianteira sobre câmaraspneumáticas, com ±50 mmde curso e que se pode blo-quear, e inclui amortecedo-res convencionais entre o chas-si e o eixo suspenso.

Como complemento dasuspensão pneumática no ei-xo dianteiro se oferece umacabina dotada de suspensão,que pode ser semi-ativa.

Suspensões de cabina eresultados práticos

A Renault foi o fabrican-te que introduziu comercial-mente a suspensão de cabi-na em seus tratores da sérieTZ. Incluía apoio em quatropontos com molas e amorte-cedores. Em anos anterioreso NIAE (National Institute ofAgricultural Engineering) ha-via feito experimentos comcabinas suspensas, mas os de-senvolvimentos realizados não

passaram para a fase comer-cial. É necessário levar em con-sideração que o sistema desuspensão utilizado teria queresistir o ensaio da estruturade proteção ao capotamen-to, o que criava problemas adi-cionais quando se realizavamunicamente os ensaios dinâ-micos; isto se simplifica quan-do se generalizam os ensaiosestáticos das estruturas.

Atualmente, as diferen-ças entre as suspensões de ca-bina que são oferecidas pe-las diferentes marcas estão nonúmero de pontos de apoioe de amortecimento que dis-põem ou não, e na possibili-dade de que o amortecimen-to seja fixo, variável ou ativo.

Como soluções que intro-duzem novos conceitos es-tão a que oferece a MasseyFerguson com a possibilida-de de ajustar a rigidez da sus-pensão. Dispõe de suspensãopneumática, e está articula-da na parte dianteira sobre si-lent-blocks e suspensa na par-te traseira por almofadas dear infláveis e amortecedores,

que permitem deslocamen-tos verticais de +/- 50 mm; umcompressor alimenta o ar pa-ra as almofadas e o amorte-cimento é controlado eletro-nicamente de modo que sepossa trabalhar em posição‘macia’ ou ‘dura’. O controleda suspensão pode ser reali-zado do posto de conduçãomediante um interruptor deduas posições.

O modo ‘macio’ é utili-zado durante os trabalhos decampo reduzindo as oscila-ções e os choques originados

FIGURA 13.- SUSPENSÃO PNEUMÁTICA DO EIXODIANTEIRO (VALTRA)

FIGURA 14.- TRATOREXPERIMENTAL NIAECOM SUSPENSÃO NACABINA (ANOS 70)

FIGURA 15.- TRATORRENAULT TX COMCABINA SUSPENSA

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ao atravessar os sulcos em maisde 30%; e o modo ‘duro’ éutilizado para deslocamen-tos pela estrada, com aumen-to do conforto numa veloci-dade elevada, conseqüênciada absorção das pequenas vi-brações.

A Fendt, em seu modelo936 Vario, um trator standardconcebido para poder deslo-car-se em velocidades eleva-das, além da suspensão do ei-xo dianteiro inclui a suspen-são pneumática integral da

cabina (x5), com três apoios,um dianteiro e dois traseiros.Os amortecedores dos apoiossão auto-niveladores, ajudan-do na estabilidade lateral edurante a frenagem em altavelocidade. Como comple-mento, se oferece como op-ção um assento com amorte-cimento e suspensão ativa.

A Valtra coloca no mer-cado sua cabina AutoConfort,desenvolvida junto com aGrammer, na qual todo o con-junto que forma a cabina dis-põe de um sistema de amor-tecimento e de nivelamento

que se ajusta auto-maticamente, comuma resposta rápi-da às vibrações querecebe do trator. En-quanto a suspensãodo assento afeta aposição relativa docondutor, em rela-ção aos pedais e aovolante, a suspen-são da cabina iso-la as vibrações doposto de conduçãoem seu conjunto,e complementa o

que oferece o eixo dianteirocom suspensão.

A força de amortecimen-to se modifica levando emconta a posição relativa da ca-bina e a velocidade de osci-lação da mesma, que é con-seqüência da vibração longi-tudinal que se produz no tra-tor durante a aceleração e afrenagem, assim como no des-locamento dos implementospresos ao sistema hidráulico.Pode-se conseguir um bomconforto para o trabalho emtodas as situações, tanto naestrada como no campo, re-

duzindo o nível devibrações que che-ga ao operador, uti-lizando um sistemarobusto e confiávelcom um custo ra-zoável. Admite-se,ainda assim, umajuste manual dasuspensão por par-te do operador damáquina.

Outra alternati-va para ajustar ograu de amorteci-

A TECNOLOGIAAGRÍCOLA

FIGURA 16.- SUSPENSÃO DE CABINA REGULÁVEL DETIPO PNEUMÁTICO (MASSEY FERGUSON)

FIGURA 18.- SUSPENSÃO SEMI-ATIVA VALTRA AUTOCONFORT

FIGURA 17.- APOIOS DACABINA X5 EM

TRATORES FENDT900 VARIO

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AGRIWORLD 47

mento é a que ofere-ce a suspensão da ca-bina dos tratoresDeutz-Fahr AgrotronTTV 630. São utiliza-das as propriedadesdos fluídos magneto-reológicos para mo-dificar a dureza dasuspensão da cabina.Estes fluidos incorpo-ram pequenas partí-culas metálicas emsuspensão, que seorientam ao estar sub-metidas a um campomagnético gerado poruma bobina eletro-magnética que é par-te do amortecedor.

A cabina do tra-tor está apoiada naparte dianteira sobresilent-blocks e na tra-seira sobre doiscilindros/amortecedo-res, com um sensorde comprimento docurso (distância), quecontém o fluído euma bobina eletro-magnética. Ao au-mentar a intensidadedo campo magnéti-co na bobina, as par-tículas do interior do fluidose ordenam sobre correntesparalelas restringindo o mo-vimento do fluido e com elessua viscosidade.

A resposta da força deamortecimento é notavelmen-te rápida e possibilita melho-rar a comodidade do condu-tor com um custo relativamen-te baixo. A rigidez da suspen-são pode ser regulada da ca-bina, ou de forma automáti-

ca com o sistema CAN-Busdo trator, conforme outros pa-râmetros de funcionamentodo trator. O operador recebeinformação sobre seu estadono monitor do trator.

Redução das vibraçõesque chegam ao condutor

Desde o início da meca-nização agrícola, se observaque os condutores de trato-

res têm uma pro-pensão a danos nacoluna vertebral co-mo conseqüênciade seu trabalho. Is-to se manifestou aoserem observadosos danos em 70%de pessoas com ida-des entre 20 e 29anos no início damotorização daagricultura. Estes da-nos na coluna nãoforam únicos, tam-bém apareceramoutros no abdômen,em especial no es-tômago do condu-tor. Comparando es-tes valores com ou-tras atividades pro-fissionais, somentese alcançavam fre-qüências similaresna mineração, con-siderada uma dasatividades mais du-ras, em sujeitos en-tre 50 e 59 anos deidade.

A explicaçãopara isso deve serprocurada nas vibra-ções que afetam o

posto de condução, e que, aocoincidir em freqüência comas de ressonância do corpohumano, aumentam seu graunocivo. Na ausência de umasuspensão primária, as rodaseram o único elemento queatuavam como amortecedor,pelo que progressivamente seestabelece como obrigatóriaa utilização de assentos parao condutor com sistema desuspensão.

FIGURA 19.- AMORTECEDOR DERIGIDEZ VARIÁVEL POR INDUÇÃO

FIGURA 20.- PONTOS DE APOIO DACABINA SUSPENSA (DEUTZ

AGROTRON TTV 630)

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AGRIWORLD48

Efeito das vibrações debaixa freqüência no corpohumano

Para valorizar e avaliar oefeito das vibrações no cor-po humano há notáveis difi-culdades. O efeito dependedas características da vibra-ção expressa em termos defreqüência, amplitude e dire-ção, da duração da mesma,do assento ou suporte de apoioe do estado físico em que seencontra o sujeito que a re-cebe.

As propriedades vibrató-rias do organismo humano sãodeterminantes para a percep-ção da vibração. Não existenenhum órgão especial de per-cepção das vibrações mecâ-nicas, são os receptores au-xiliares os que se encarregamde sua percepção: músculos,pele e corpúsculos de Meis-sner e de Merkel, nos quais

as vibrações são percebidasem forma de variações de pres-são. Além disto, os órgãos deequilíbrio do ouvido internosão influenciados pela vibra-ção.

Depois de muitas tentati-vas para definir as reações dohomem à vibração, foi ela-borada uma norma interna-cional ISO 2631, Guia paraa estimativa da exposição dohomem às vibrações globaisdo corpo, baseada fundamen-talmente na influência que asvibrações têm sobre os usuá-rios de veículos de transpor-te. Na mesma se estabelecemtrês níveis ou critérios fisio-lógicos principais:• Assegurar a capacidade de

trabalho, estabelecendo umlimite de ‘capacidade redu-zida por fadiga’.

• Assegurar a saúde e a se-gurança do utilizador esta-

belecendo um ‘limite de ex-posição’.

• Assegurar a comodidade dousuário estabelecendo um‘limite de conforto reduzi-do’.

A TECNOLOGIAAGRÍCOLA

FIGURA 21.- VALORES DA ACELERAÇÃO RECEBIDA PELOCONDUTOR DE UM TRATOR EM DIFERENTES OPERAÇÕES

AGRÍCOLAS E TEMPO LIMITE DE EXPOSIÇÃO RECOMENDADO

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AGRIWORLD 49

É considerado ‘li-mite de capacidade re-duzida por fadiga’ co-mo o limite que deveser utilizado no postode trabalho, como é ocaso de um operadorde um trator. Este limi-te representa aproxi-madamente a metadedo limite de dor (ou li-mite de tolerância vo-luntária) para homenscolocados sobre um as-sento vibrante. O ‘li-mite de conforto redu-zido’ é aproximadamente 1/3do de capacidade reduzidapor fadiga. Estes limites fo-ram fixados para o caso devibrações em uma única di-reção, embora as vibraçõesque recebe o condutor de umveículo em movimento sãooriundas de muitas direções,mas são as verticais as quetêm maior efeito sobre o con-dutor.

As vibrações de baixafreqüência que chegam aoposto de condução

Se analisarmos as vibra-ções que são recebidas no pos-to de condução de um tratorclássico (sem suspensão pri-mária no eixo dianteiro e semcabina suspensa), se pode de-tectar que os níveis recebi-dos superam os estabelecidospara o que se considera ‘li-mite de exposição’ na jorna-da de trabalho, como se po-de observar na Figura 8.

Como conseqüência dis-to, na década de 70, na Eu-ropa, se estabeleceu a obri-gatoriedade de incorporar sus-pensões que reduzam as vi-brações verticais nos assen-tos dos tratores agrícolas, exi-gindo que cumpram o esta-belecido pela norma78/764/CEE, revisada segun-do a 83/190/CEE, em relaçãoa sua capacidade de amorte-cimento, quando se deslocao trator por uma pista rugosanormalizada, de 100 m decomprimento, em condiçõesdeterminadas, ou situado so-

bre um simulador quereproduza as acelera-ções que recebe a ba-se do assento ao per-correr a pista normali-zada.

Com a utilizaçãode bons assentos po-de-se resolver o proble-ma das vibrações ver-ticais que afetam o con-dutor dos tratores agrí-colas, embora ao co-locar uma suspensãomecânica, os desloca-mentos verticais do as-

sento dificultam o manejo doscontroles situados na cabinaque permanecem fixos. Issofoi o que levou a serem de-senvolvidas, primeiro as ca-binas com sistemas de sus-pensão e posteriormente, assuspensões primárias nos tra-tores agrícolas.

Quando se tenta valori-zar a eficiência do conjuntodas suspensões dos tratoresmodernos, inclusive a dos as-sentos, há dificuldade parafixar o curso adequado, de-vido à variabilidade das con-dições do trabalho dos mes-mos, incluindo estrada e cam-po.

Assim no trator agrícolase produzem:• Oscilações verticais com ca-

ráter freqüente de impac-tos e cuja freqüência fun-damental se encontra no in-tervalo 1,5 - 4,5 Hz.

• Oscilações adicionais de ca-ráter contínuo com freqüên-cia de 5 a 10 vezes maior.

• Oscilações de alta freqüên-cia causada pelo motor, quepor sua pequena amplitu-

FIGURA 22.- PONTOS NOS QUAISSE PRODUZ AMORTIZAÇÃO DAS

VIBRAÇÕES GERADAS PELOMOVIMENTO DO TRATOR

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AGRIWORLD50

de não produzem mais quemoléstias ocasionais (fre-qüências de 50 Hz e am-plitudes de 0,8 g são causade aumento da fadiga ner-vosa do condutor).

• Oscilações de baixa fre-qüência transversal e lon-gitudinal, a primeira dasquais é atenuada pela pos-

sível deformação da partesuperior do corpo humano,e a segunda não causa dis-túrbios apreciáveis.

Embora os fabricantes dis-ponham de resultados de en-saio realizados em campo, nãofoi estabelecido até agora umprotocolo comum de ensaios

que permita realizar provascomparativas, limitando-se atéo momento a utilizar percur-sos sobre a pista normaliza-da estabelecida para os as-sentos (tratores categoria Bdotados de suspensão primá-ria).

Utilizando modelos de si-mulação para diferentes sus-pensões, utilizando a pista nor-malizada, pode-se concluirdizendo que as vantagens dossistemas de suspensão primá-ria se manifestam quando asvelocidades superam os 20km/h, e são imprescindíveispara os tratores de alta velo-cidade (mais de 40 km/h), em-bora haja outra vantagem de-tectada, que se relaciona coma melhoria da capacidade detração, inclusive à baixa ve-locidade, pela maior aderên-cia das rodas, ao mesmo tem-po que se evitam fenômenosde power-hop (galope) quan-do se trabalha realizando gran-des esforços de tração.

Referências práticasEm diferentes ocasiões,

realizando avaliações de cam-po com diferentes modelosde trator, foram obtidos re-sultados que permitem umaprimeira valorização das van-tagens da suspensão primá-ria do eixo dianteiro e da sus-pensão da cabina.

O primeiro caso corres-ponde à provas realizadas comum trator Deutz AgrotronK120, com e sem suspensão,trabalhando com um aradode quatro aivecas de 1,60 mde largura de trabalho com

A TECNOLOGIAAGRÍCOLA

0,45

EDS N0,40

0,35

0,30

0,25

0,20

0,15

0,10

0,15

0,00

B 1

B 1

,25

B 1

,6

B 2

B 2

,5

B 3

,15

B 4

B 5

B 6

,3

B 8

B 1

0

B 1

,25

B 1

6

Niveles de vibración en la plataforma

Bandas

Ace

lera

ció

n e

ficaz

(m/s

2)

FIGURA 24.- VALORIZAÇÃO DA ACELERAÇÃOEFICIENTE NA PLATAFORMA, ANALISADA EM

TERÇOS DE OITAVA PARA O INTERVALO DE 1 A16 HZ

26

20

15

10

6

0Velocidad real

(km/h)Deslizamiento

(%)Consumo

(L/h)Consumo

(L/ha)

Sin suspensión

Con suspensión

7,7

5,5

8,2

8,4

19,8

18,9

15,0

14,1

FIGURA 23.- EFEITO DA SUSPENSÃO DO EIXODIANTEIRO ARADO DE AIVECAS - RELAÇÃO

4/H – 1.900 RPM

-SUSPENSIONES LUIS MARQUEZ nuevo:AW 2010 15/04/11 12:12 Página 50

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AGRIWORLD 51

25 cm de profundidade, na4.a marcha alta a 1900 rota-ções por minutos, com o ei-xo dianteiro com suspensão,e com esta suspensão bloquea-da. Para uma velocidade me-dia de 8,3 km/h, ao desconec-tar a suspensão primária, seproduz um aumento de pati-nagem que passa de 5,5% a7,7%, aumentando o consu-mo em 0,9 Litros por hecta-re. Isto evidencia as vantagensque oferece o eixo dianteirocom suspensão primária, em-bora se trabalhe com veloci-dade baixa, quando se reali-zam operações agrícolas quedemandam elevado esforçode tração (Figura 10).

O outro caso correspon-de a uma comparação reali-zada com tratores New Hol-land TM 155, um deles coma suspensão Terraglide no ei-xo dianteiro, e o outro com oeixo convencional, fazendo-os percorrer com uma velo-cidade de 40 km/h um cami-nho agrícola em relativamen-

te bom estado. Ambos os tra-tores possuíam cabina comum sistema de suspensão, eos registros que se apresen-tam na Figura 11, se realiza-ram sobre a plataforma no in-terior da cabina, avaliando aaceleração média eficaz emterços de oitava para o inter-valo de 1 a 16 Hz.

É possível apreciar clara-mente a redução das acele-rações nas bandas de 2,0 e2,5 Hz, como conseqüênciada ação do eixo dianteiro do-tado de suspensão, já que osdois tratores dispõem de ca-bina suspensa.

Para valorizar a diferen-ça entre um eixo dianteiro rí-gido com suspensão primá-ria, e um eixo com suspen-são independente nas rodaspode-se utilizar como refe-rência os resultados obtidospor Lehtonen e Juhala, do La-boratório TKK da Universida-de de Helsinki, realizando asimulação de alguns destessistemas com o Software

MSC.ADAMS, tomando co-mo referência a pista norma-lizada, segundo a ISO 5008quando se desloca a veloci-dades de 5 e 50 km/h, e me-dindo as acelerações sobre oassento do operador.

Os resultados, que seapresentam resumidos na Fi-gura 12, apresentam as van-tagens no amortecimento dasvibrações transversais (Y) queapresenta o eixo com suspen-são independente em cadauma das rodas do eixo, quan-do o deslocamento se reali-za a 50 km/h, mas que nãosão apreciáveis em outros ca-sos, sempre que se disponhade um assento com o sistemade suspensão adequado.

Isto pode explicar a ten-dência que seguem os fabri-cantes no desenvolvimentode sistemas de suspensão ati-vos e semi-ativos, e tambémreguláveis pelo usuário paraas diferentes condições de tra-balho.

De outro modo, é preci-so levar em conta que a in-terferência que se pode pro-duzir entre as suspensões doeixo dianteiro, da cabina edo próprio assento, e os efei-tos que provocam os imple-mentos, durante o transpor-te elevados pelo sistema hi-dráulico de três pontos, senão estão convenientemen-te ajustados podem dar lu-gar a fenômenos de ressonân-cia em determinadas condi-ções de trabalho com perdade conforto no posto de con-dução.❏

Prof. Luis Márquez

0.00.2

0.40.60.81.0

1.21.41.61.8

0.33

1.36

0.57

Z

Y

X

0.32

1.35

0.62

0.33

0.93

0.68

0.67

1.67

1.67

0.73

0.75

1.59

0.68

1.65

1.44

sin susp. sin susp.rígido independ.

Ace

lera

ció

n p

on

der

ada

RMS

(m/s

2)

rígido independ.

Velocidad = 5 km/h Velocidad = 50 km/h

Fuente: Lehtonen y Juhala. Lab. TTK – Finlandia (mod.)

FIGURA 25.- SIMULAÇÃO COM MSC.ADAMS(PISTA 120 5008)

-SUSPENSIONES LUIS MARQUEZ nuevo:AW 2010 15/04/11 12:12 Página 51

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AGRIWORLD52

Com as instalações e asrelações internacionais esta-belecidas pela empresa, po-deríamos considerar que aDinâmica é uma empresa glo-balizada?

Entendemos que seja glo-balizada porquanto além dealgumas associações com em-presas do exterior (HowardRotavator), mantém um co-mércio intenso com países daAmérica Latina, Europa e Áfri-ca, nos dois sentidos, impor-tação e exportação.

Em 2003 a Dinâmicaera líder no mercado decomponentes de reposiçãono nosso país. Como estáa posição da empresa nomercado brasileiro?

Realmente em 2003era líder no mercado eperdeu essa liderança porrazões alheias a nossavontade, por exemplo:no momento em que osfabricantes de tratoresmontaram suas filiaiscom as empresas de af-termarketing, sofremosuma concorrência pe-sada pois as mesmastrabalham com peçasoriginais e paralelas.Com tudo isso, esti-mamos que nossa

posição no mercado esteja en-tre o 3º e o 4º lugar.

ENTREVISTA

Jaime Ozi Diretor-Partner da Dinamica Tratores Implementos e Peças

“Sustentamos umvariado estoquede peças paratratores dos anos50 até os atuais”

-Dinamica entrevista.qxp:AW 2010 15/04/11 12:03 Página 52

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AGRIWORLD 53

Como a valorização damoeda brasileira está influen-ciando o mercado de com-ponentes tanto na importaçãocomo na exportação?

A valorização da moedabrasileira tem influenciado omercado de importação e ex-portação, facilitando o primei-ro e complicando o segundo,sem prejuízo para o comér-cio local.

De que modo a Dinâmi-ca compatibiliza seu trabal-ho para atender o mercadoindustrial com o de reposição?

Não atendemos clientesna área industrial, com rarasexceções como usinas de açú-car e álcool.

Com que freqüência anuala empresa renova o seu de-pósito de produtos no Bra-sil?

A renovação dos estoquesé permanente para que nãofaltem produtos à clientela comdemanda diária e, periodica-mente, acrescentamos novosprodutos em nossa linha.

1956 Fundação Ozi-Colussi1958 Filial – Marília1960 Cisão: Ozi-Colussi/Fni1965 Fábrica de Taboão da Serra

e Mudança para Av. Eusébio Matoso

1966 Barrozi S/A Adm Part1971 Transferência do controle

acionário da FNI para a HowardFundação da DinâmicaFazenda Sacramento

1973 Compra do Terreno e construção da nova sede DinâmicaTma – Terranova Máquinas Agricolas LTDA

1974 Criação da Poliagro1976 Compra do controle acionário

da Notra-Trtores (Sorocaba)1991 Compra do controle acionário

Dinatrac (Piracicaba)1992 Construção da sede atual Rua

Maria Cecília de Jesus Pacheco

OZI COLUSSILojaRua Das Palmeiras, 424Rua Barão de Tatu, 46

FábricaRua Vitorino Carmilo, 101 (Fábrica I)Rua Brigadeiro Galvão (Fábrica II)Rua Sérgio Meira (Depósito)Rua Armando Fairbanks (Fábrica III)

Administração e VendasAlameda Nothman, 1234

FNIAv. Eusebio Matoso, 1294Rua Lemos Monteiro, 137

Rua Agostinho Cantu, 73Taboão da Serra – Av. João Batistade Oliveira

POLIAGROAv. Faria Lima

DINÂMICAAv. Eusébio Matoso, 1294Rua Lemos Monteiro, 137Rua Agostinho Cantu, 73Rua Paulo Leite de OliveiraRua Maria Cecilia de JesusPacheco,124

Em 1973, necessitando expandir suaárea de estoques e administração,construiu uma nova sede à rua LemosMonteiro, 137 no Butantã, com áreade +- 1.800m2.Em 1974, após a cisão da FNI, fundoua Poliagro, empresa prestadora deserviços que administrava a área devendas da Dinâmica e da FNI, comsede na Av. Faria LimaExpandindo suas atividades em 1976,a Dinâmica adquiriu o controleacionário da notra-notari tratores,revenda Ford na cidade de Sorocabae Região.Em 1991, adquiriu o controleacionário da Dinatrac-Tratores,revenda MF para a cidade dePiracicaba e região, Tornando-se oprincipal fornecedor de tratores novospara as usinas de álcool e açúcar.Em 1993, iniciou a construção daatual sede, com um tempo médio deconstrução de 6 meses, área terreno:+- 3.300m2. área construída: +-2.800m2

54 ANOS DE HISTÓRIA EMPRESARIAL

-Dinamica entrevista.qxp:AW 2010 15/04/11 12:04 Página 53

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AGRIWORLD54

O nosso país conta comuma frota de máquinas mui-to obsoleta, principalmenteem algumas regiões. Isto obri-ga a que se tenha em estoqueantigo de peças de reposição?

Efetivamente, um dos nos-sos principais cuidados é sus-tentar um variado estoque depeças que atende tratores dosanos 50 até os atuais.

Mesmo com a solidez daempresa, como se resolvemos problemas de competiçãodesleal, principalmente deprodutos de baixo custo eigual qualidade que entra nomercado?

Parafraseando o lema eminglês que diz “if you can’t

beat joint” ou seja, importa-mos em escala reduzida, al-guns produtos de origem asiá-tica.

Como ficou o mercado equais os prejuízos para a Dinâ-mica depois que grandes em-presas fabricantes de trato-res montaram estruturas de“empresas filiais” de peçasde reposição?

Difícil, mas conseguimossobreviver e continuar cres-cendo.

Na hipótese de que umgrande grupo fizesse propos-tas para aproximar-se admi-nistrativamente da sua em-presa no nosso país, qual se-ria a resposta?

Por experiências anteriores,encaramos com simpatia qual-quer empresa ou investidor quepretenda bons resultados.❏

ENTREVISTA

Encaramos com

simpatia qualquer

empresa ou

investidor que

pretenda bons

resultados

-Dinamica entrevista.qxp:AW 2010 15/04/11 12:04 Página 54

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AGRIWORLD56

A Valtra teve uma longae agitada trajetória emseus 60 anos de vida,

Volvo BM, Valmet, Sisu… eValtra, diferentes nomes, mascom uma mesma filosofia; pro-dutos de qualidade adequa-dos às características da agri-cultura do norte da Europa,tratores de serviço em traba-lhos mistos, em meios flores-tais, agrícolas e pecuários…mas que não foi um obstácu-

lo para que em 1960, quan-do a marca ainda não tinha10 anos, decidisse dar um sal-to ao outro lado do Atlânti-co e criasse no Brasil, na lo-calidade de Mogi das Cru-zes, sua filial, comercializan-do e fabricando o modelo360D.

Agora a Valtra é parte doGrupo AGCO e essa aquisi-ção lhe permite atualmentebeneficiar-se da sinergia das

COMPANHIA

A Valtra organizou na Finlândia uma série deatos pela comemoração de seu 60º Aniversario

60 ANOS INOVANDO

NO DIA 26 DE JANEIRO AVALTRA CELEBROU SEU 60º

ANIVERSÁRIO NO CENTRO DE EXPOSIÇÕESDE PAVILJONKI, EM JYVÄSKYLÄ (FINLÂNDIA). PROVEDORES, CLIENTES E IMPRENSA

ESPECIALIZADA TIVERAM A OPORTUNIDADE DE OBSERVAR A VISÃO DE FUTUROQUE A COMPANHIA TEM, ASSIM COMO AS PRINCIPAIS NOVIDADES DE PRODUTO,

ENTRE AS QUE SE ENCONTROU O PROTÓTIPO DE UM TRATOR FUTURISTA.

Martin Richenhagen,CEO de AGCO.

-VALTRA 60 AÑOS nuevo:AW 2010 15/04/11 11:37 Página 56

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AGRIWORLD 57

tecnologias desenvolvidas pe-lo conjunto das marcas e as-sim mesmo manter sua pró-pria personalidade, sendo umadas marcas líderes na Améri-ca do Sul.

Não podemos falar da Val-tra sem mencionar o Sisu, omotor genuinamente proje-tado para a agricultura e quenão somente se montam nostratores e máquinas do gru-po, e que se fabricam em di-ferentes países do mundo. AValtra já não é aquela peque-na fábrica localizada em Suo-lahti e que há 50 anos inicioua ‘aventura brasileira’. No anopassado se fabricaram maisde 21.000 tratores e no pre-sente exercício se espera su-perar esta cifra.

A origem da Valtra, queem um primeiro momento sedenominou Valmet, se remon-

ta aos anos posteriores à Se-gunda Guerra Mundial, quan-do fábricas de rifles, mortei-ros e motores de aviões setransformaram em fábricasde produção de tratores agrí-colas, para afrontar a grandeescassez dessas máquinasapós a guerra. Os primeiros15 tratores da Valmet foramterminados em 1951.

Dez anos depois, a Val-met abriu uma fábrica de tra-tores em Mogi das Cruzes (Bra-sil), saindo dessa fábrica osprimeiros cinco tratores Val-met 360 D em dezembro de1960.

Em 1979 a Valmet com-prou a fábrica de tratores sue-cos Volvo BM. As raízes daVolvo BM e seus antecesso-res Bolinder e Munktell estãomuito vinculadas à históriaindustrial da Suécia. Theofron

Munktell abriu uma loja demáquinas em Eskilstuna em1832. O primeiro trator da fá-brica sueca da Valtra foi en-tregue em 1913. A Valmet ea Volvo BM uniram forças em1978 e em 1982 apresenta-ram a primeira série de trato-res Volvo BM Valmet 05 quehaviam sido projetados jun-tos.

A história da Valtra tam-bém está misturada com a fá-brica de motores AGCO SisuPower em Linnavuori. Os tra-tores Valtra, fabricados emSuolahti, sempre foram equi-pados com motores AGCOSisu Power ou de seus ante-cessores Sisu Diesel e ValmetDiesel. Atualmente, os mo-tores AGCO Sisu Power são

André Carioba, Vice presidente Sênior paraAmérica Latina.

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fabricados em diferentes fá-bricas do mundo e podem serencontrados sob o capô daValtra e de outras muitas má-quinas de trabalho “fora deestrada”.

Ato de comemoraçãoComeçou-se esmiuçando

a trajetória da marca e os su-cessos alcançados nestes anos,até situar-se hoje em dia emuma posição de liderança, nosegmento de tratores ‘Pre-

mium’, e um reflexo fiel dis-so foi a apresentação do pro-jeto ANT e dos novos mode-los da série A e T, como po-demos apreciar na visita à fá-brica que realizamos no diaposterior.

Por outro lado, o CEO daAGCO, Martin Richenhagen,recordou aos presentes, en-tre os quais se encontrava Ga-ry Collar, responsável de EA-ME da AGCO e o Vice-presi-dente Sênior para a AméricaLatina André Carioba, o Di-

retor Geral da AGCO Ibéria,entre outros,” que não pode-mos nos conformar com o quefoi conseguido até agora, te-mos que lutar mais e mais pa-ra situar a Valtra nos lugaresde primazia que lhe corres-pondem”.

O ato foi encerrado coma entrega de um presente aHannu Niskanen, pela vin-culação à marca e sua dedi-cação a ela, como se refle-tem os livros escritos sobre atrajetória e história da Valtra.

COMPANHIA

O novo protótipo ANTScomemora o 60⁰ ani-versário da marca.

Cada uma das letras de ANTSrepresenta as séries de mo-delos reais da Valtra, e, alémdisto, em inglês, significa for-migas. Este jogo de palavrasnão é casual. Da marca se re-força a posição da formigacomo “inseto social, forte emrelação a seu tamanho”, ca-racterística que também de-fine o protótipo já que é “di-nâmico, agradável, adaptá-vel, inteligente, ágil e leve em

comparação com sua potên-cia”.

ANTS é uma solução mo-dular, formada por dois ele-mentos básicos: o ‘soldado’,com uma potência de apro-ximadamente 100 kW e o ‘tra-balhador,’ com uma potên-cia de 200 kW. Os dois po-dem atuar juntos ou trabalharindividualmente. Para as ta-refas de supervisão há umacabina que se pode adaptaraos dois módulos. Para reali-zar trabalhos pesados, que re-queiram a participação do

operário, se pode bloquearos módulos, ou seja, as ro-das traseiras podem ser es-treitadas, as rodas dianteirasdo outro módulo podem serconduzidas à altura destas ese bloqueiam os módulos. En-tão se pode dirigir a estrutu-ra, com uma potência de 400kW.

A cabina é uma cápsulaque se pode fixar aos doismódulos básicos. Pode girare se pode colocar no extre-mo dianteiro ou traseiro domódulo básico, ou sobre aparte superior deste. A cabi-na descende tornando pos-sível, que na fase em que su-cedem mais acidentes nostrabalhos com tratores, ao en-trar e sair da cabina, se pos-sa realizar de maneira segu-ra e fácil.

ANTSUM CONCEITO PARA

O FUTURO

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Em relação às instru-ções para o operário, amaior parte das ordens éindicada por uma voz. Ainformação que é impor-tante para a tarefa se so-brepõe como uma telaHUD nas superfícies dopára-brisa da cabina. Aestrutura da cabina é se-gura e disporá de uma vi-são sem obstáculos em to-das as direções. Desen-volveu-se ao máximo oTwinTrac, a característi-ca tradicional da Valtra,porque a cabina móvelimplica que o protótipoANTS não conta com umextremo dianteiro ou trasei-ro separado.

Em relação à transmissão,será eletrônica e a eletricida-de será produzida de formadiferente, mediante bateriaseficazes, câmaras de combus-tível e geradores turbo, ou me-diante um motor de combus-tão de classe alta que possautilizar o biogás ou o biodie-sel produzido nas fazendas.A fonte de potência poderáser mudada de forma modu-lar, segundo surja a necessi-dade.

A estrutura da máquinabásica será leve. Suas rodasestão ajustadas no extremodos eixos, que se utilizam pa-ra uma suspensão ativa e re-gulagem da distância, alémde elevar e baixar as máqui-nas de trabalho desde o solo.O vão livre mínimo se utilizapara conseguir a melhor es-tabilidade possível no deslo-camento por estrada. O vãolivre máximo se utiliza forada estrada. As rodas são inte-ligentes e seu tamanho, ou otamanho da superfície de con-

tato podem ser ajustadospara evitar a compactaçãodo terreno. O ANTS exa-minará a estrutura do so-lo e a composição e oti-mizará sua superfície decontato segundo o terre-no. Segundo se alargam asrodas, os trilhos ficarãomais dinâmicos. No entan-to, a superfície das rodasserá otimizada para a con-dução por estrada na po-sição estreita.

O ‘trabalhador’ está naclasse de potência de 200kW e poderá realizar ostrabalhos sem supervisão.Está equipado, como pa-drão, com uma cabina erealizará todas as tarefaspesadas da propriedade.Inclui um sistema teles-cópico duplo, onde se po-dem colocar os diferen-tes tipos de equipamen-tos de trabalho e permiteum melhor acesso a luga-res estreitos, já que pode“fazer reverências”. Amaioria de controles damáquina de trabalho se

controlará por meio de mo-tores e acionadores elétricos.Se houver necessidade de hi-dráulica tradicional, será deágua. A armação estrutural éum trilho que vai desde a par-te dianteira até a traseira. Acabina e o equipamento detrabalho podem fixar-se notrilho.

O protótipo ANTS foiconstruído numa escala de 1:5e foi executado por Lighthausde Gotemburgo, junto com odesenvolvimento de produ-tos da Valtra.❏

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O que representou paravocês a participação de qua-se 2.000 agricultores na ce-lebração do cinqüentenárioda Stara?

Esse foi um trabalho mui-to bem organizado por todoo grupo da família Stara, to-dos nossos colaboradores en-tenderam a importância deuma empresa familiar com-pletar 50 anos e já estar en-trando na sua quarta geração.Foi um esforço espetacular detoda a equipe mobilizar os co-laboradores para este even-to. Levou um ano para orga-nizarmos todas as estratégias.Precisávamos saber como exe-cutar. Porque faríamos? Quemfaria? Quais as tarefas de ca-da um? O que gostaríamosde alcançar como resultado?Então, estabelecendo res-postas para todos estesquestionamentos, organi-zamos um evento de pro-porções muito grandes quecom certeza irá ficar mar-cado na história da empre-sa. A festa do cinqüente-nário foi um evento gran-dioso, agora resta como

ENTREVISTA

Gilson Trennepohl Diretor Presidente da Stara

“Todos os produtos têmsurpreendido os nossosclientes no mundo inteiro”

A EMPRESA STARA INICIOU EM 29 DE AGOSTO DE1960 COMO UMA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS. HOJECAMINHA COM O OBJETIVO DE CONQUISTAR EM 2012A DIANTEIRA NO MERCADO DE MÁQUINAS EIMPLEMENTOS AGRÍCOLAS COM CINCO GRANDESLINHAS DE PRODUTOS: PLANTIO, PULVERIZAÇÃO,DISTRIBUIÇÃO, TRANSPORTE E MOVIMENTAÇÃO EPREPARO DE SOLO.

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çamos e temos um mercadomais forte na linha de expor-tação. Como todos sabem, égrande a dificuldade de con-quista dos mercados com maiscompetidores, como é o exem-plo dos EUA e da Europa. Te-mos que fazer um esforço ex-tra. Além de adaptar as má-quinas para estes mercados,o mais importante é conquis-tar uma rede para fazer estaavaliação. Temos como prin-

cípio não escolher revende-dores por um dia. Escolhemosdealers que nos representemem determinados países, e quenos possibilitem fazer um tra-balho a longo prazo. Estamoscaminhando com passos lar-gos, mas firmes, para conso-lidar este trabalho no merca-do do leste Europeu, no mer-cado Europeu, Australiano,Africano e também no mer-cado Americano.

Após a segunda guerra mundial o patriarca da família Stapelbroek resolveuimigrar para o Brasil. Mesmo tendo mais de 50 anos de idade, com 11 filhos esem falar português, veio e se estabeleceu em Não me Toque. Nesta cidadeiniciou uma oficina de conserto nos anos 50, pelo conhecimento que já detinhana Europa, pois lá trabalhava nesta profissão. Os filhos possuíam grandevocação para a parte mecânica, e desenvolvimento de máquinas. A empresaStara iniciou em 29 de agosto de 1960 como uma indústria de máquinas.Sempre teve como objetivo um pioneirismo em seus desenvolvimentos,lançando produtos diferenciados do mercado, que conduziram a empresa aaproveitar o crescimento das lavouras gaúchas dos anos de 60 e 70, eacompanharam a expansão deste crescimento em Santa Catarina e no Paraná.Nesta época, a empresa teve um aumento significativo nos seus números. Noano de 1982, a empresa passou por uma crise extremamente difícil, os irmãosque eram sócios com 100% das ações, tiveram que tomar a decisão de venderparte delas, pois não poderiam mais continuar a sós. Criou-se então uma S.A,vários sócios entram na empresa, entre eles o principal deles, seu FranciscoStapelbroek, um dos irmãos, que mantinha uma lavoura nas cercanias de Nãome Toque. Com esse ingresso de capital, a empresa começou uma recuperação,pois possuía uma linha de produtos muito defasada. Havia passado por trêsanos de amarga crise, chegando a não pagar salários e fornecedores. Nesteperíodo a Stara precisou tomar decisões radicais. Começou uma gestão novaque durou até 2005, de uma expansão bastante firme, com os pés no chão,não sendo agressiva, mas aproveitando as oportunidades e consolidando amarca no mercado mundial. A partir de 2005, a família acabou adquirindoquase a totalidade das ações novamente, e começou uma nova gestão, maisagressiva, que levou a Stara de uma posição de intermediária no setor demáquinas para uma posição de vanguarda. No ano de 2010 já estava entre astrês primeiras empresas do setor, em 2011 entre as duas primeiras, e hojecaminha com o objetivo de conquistar em 2012 a dianteira no mercado demáquinas e implementos agrícolas.

missão para o centenário,a execução de um projetoainda melhor. Nós temos cer-teza que orgulhamos a todosque de um jeito ou outro fi-zeram parte dos anos de his-tória da Stara, os que aqui es-tão e também aqueles que jápartiram. Trouxemos quase2.000 agricultores, mais de12.000 hectares somadas, maisde 12.000 tratores, 5.000 co-lheitadeiras, 5.000 autopro-pelidos. Foi uma tarefa de Hér-cules que foi muito bem cum-prida, porque quando todomundo pega junto a execu-ção fica bem mais fácil.

Na recente feira Coopa-vel, foi possível apreciar umasérie de novidade Stara noscampos especializados. Paraa Agrishow, vocês estão re-servando alguma surpresa?

Na verdade, a empresa temcomo princípio lançar os seusprodutos na primeira feira doano e depois levá-los a todasas regiões do Brasil. Assim asmáquinas fazem demonstra-ções itinerantes nas diferentesfeiras em cidades como Cas-cavel, Não me Toque, Brasí-lia, Ribeirão Preto. São públi-cos diferentes que prestigiamessas feiras, e que não se jun-tam em um local apenas, porisso tomamos essa decisão. Par-ticipamos da primeira feira doano em Cascavel e encerra-mos no final do ano em LuisEduardo Magalhães.

Quais são seus principaismercados fora do Brasil?

Sem dúvida alguma é aAmérica Latina, onde come-

UMA EMPRESA FAMILIAR

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ENTREVISTA

A Stara tem sido vista emfeiras internacionais na Eu-ropa. Suas máquinas de plan-tio estão adequadas à legis-lação européia para transpor-te nas estradas e rodovias?

As máquinas de plantioteriam que sofrer toda umaalteração. Os produtos que aEuropa é especialista não sãoos mesmos que temos aqui noBrasil. Aqui e na América La-tina temos um conceito deplantio direto, o que lá na Eu-ropa não existe. Teríamos quefazer toda uma readequaçãoàs nossas máquinas, então de-cidimos consolidar primeiroo mercado nacional que émuito grande, no qual temosuma maior participação deMarket Share, ao invés de in-vestir na Europa.

Seus equipamentos de tra-tamento e distribuição degrãos e sementes, assim co-mo de fertilizantes, são umaparte importante de sua pro-dução. Como eles estão sen-do aceitos no mercado exter-no?

Todos os produtos têm sur-preendido os nossos clientes

no mundo inteiro. Na linha dedistribuição e de pulverizaçãoconseguimos um desempenhoespetacular e conseguimos sercompetitivos em todo o mun-do. Agora com o lançamentodo Imperador, primeiro pul-verizador do mundo com bar-ras centrais, nós vamos ter umespaço enorme para alcançarmercados mais distantes e maiscompetitivos, e que já possuemum histórico de empresas demais de 80, 100 anos de ati-vidade. Sem dúvida não é fá-cil uma empresa da Américado Sul, de um pais emergentecomo o Brasil, entrar nessesmercados, se adaptar, e con-correr de forma igual. É um tra-balho que com certeza agoraserá acelerado. Já criamos umaequipe bem encorpada na áreade exportação, e vamos maisuma vez para a feira de Han-nover apresentar o Imperadorpara todo o mercado mundial,e acreditamos que este seránosso ponto de partida paraentrar no mercado americanoe Europeu.

Houve uma parceria coma Amazone, uma sociedade

que poderia trazer um know-how importante. Porque nãocontinuou esta parceria, sen-do que a Amazone Werke po-deria ser um suporte para aexpansão para mercados doleste da Europa?

2005 foi um ano terrívelpara o mercado brasileiro. Doano de 2004 para 2005 foi operíodo em que a Amazoneentrava com mais efetividadena sociedade, já como um par-ceiro de capital no investimen-to da Stara para pulverização.Nesta oportunidade os nos-sos companheiros da Alema-nha resolveram não mais fi-car no Brasil, nos venderamtodos os direitos de produçãodesses produtos aqui no Bra-sil e lamentavelmente, o pro-jeto que tínhamos sonhado deser uma ponta bastante agres-siva na América do Sul, comos produtos compartilhadose o inverso verdadeiro na Eu-ropa, não pode ser levado adiante. Cada uma das empre-sas tomou o seu rumo, tomouo seu caminho e cada uma de-las ficou com o seu mercado,nós com o da América Latinae a Amazone se manteve nomercado Europeu. Não podeentão ser efetivada aquela si-nergia de criar e levar produ-tos daqui para lá e de lá paracá, o que nos possibilitaria seruma grande Joint Venture.

Como a política do MaisAlimentos pode apoiar umaempresa como a sua?

O Mais Alimentos não ésó bom para a Stara, é bom pa-ra o mundo, é bom para o Bra-sil. Ele coloca o pequeno pro-

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dutor em possibilidade de com-petir de igual para igual como grande produtor. Esta políti-ca arrojada por parte do go-verno brasileiro, faz com queos produtores tenham acessoao crédito, que é o seu limi-tante. Eles podem assim, ad-quirir máquinas novas e efi-cientes, que proporcionam umaqualidade de plantio, colhei-ta, distribuição, fertilização,pulverização, que culmina emprodutos que saem das suaslavouras com qualidade paracompetir com qualquer pro-dutor do mundo inteiro.

Um grande problema pa-ra as empresas brasileras nahora de exportar é o “chau-vinismo” de outros países queimpõem seus critérios e nãoaceitam os de mercados dis-tintos. Como a Stara adequasuas máquinas para a expor-tação?

Nós estamos vivendo o in-verso agora. O câmbio temprejudicado sensivelmente a

nossa competitividade nomundo, com o real aprecia-do e a desvalorização do dó-lar e do euro, as dificuldadesque temos é como competircom esses países no câmbio,no custo final do produto. Ho-je é a nossa maior barreira pa-ra fazer a exportação. A se-gunda é essa barreira que éimposta por quem já está nomercado. Através de normasde segurança principalmen-te, que a Europa se proteje dosmercados e das empresas deoutros países, colocam tan-tas regras dentro da sua polí-tica de protecionismo que fi-ca quase inviável. Para enten-der todas as regras, você pre-cisa estar lá dentro, e mesmoestando lá, precisa ter umaassessoria muito forte e pas-

sar ainda pelos requisitos dostestes. Com certeza é uma for-ma de se proteger. Quanto aisso, teremos um trabalho delongo prazo. Enfrentaremosisso no momento certo, do jei-to certo, e vamos competircom eles no momento em queo Brasil conseguir ser com-petitivo, principalmente nahora que o cambio nos aju-dar, o que agora não ocorre.

A África, em particularAngola e Moçambique estãocom sua agricultura em ex-pansão. Nossos fabricantesnacionais estão aproveitan-do essa oportunidade para au-mentar suas vendas?

Através do Programa MaisAlimentos estamos participan-do do consórcio de empresas

Nós dividimos a empresa em cinco grandes linhas de produtos: plantio, pulverização, distribuição, transporte emovimentação e preparo de solo. São cinco linhas de produtos, que praticamente todo o território nacional e de exportaçãotem capacidade de absorver. O espírito é ter como básico não ter sazonalidade dentro da fábrica. Com isso desenvolvemosum portfólio de produtos que nos permite trabalhar de janeiro a janeiro, com capacidade próxima à capacidade total deprodução o tempo todo. Mesmo tendo épocas diferentes, a Stara se mantêm constante em sua produção. O total de áreaconstruída é de aproximadamente 60.000 m2. Temos disponível para expandir, e para usar para testes, e desenvolvimentode produtos, mais de 40 hectares de área. Essa área descoberta ligada a empresa, facilita estes testes, movimentação eavaliação do que produzimos. Temos uma arena específica para teste de máquinas, principalmente na linha de pulverizaçãoe plantio, em que o cliente pode experimentar os produtos andando no campo e testando seu desempenho, as máquinasnão ficam paradas em uma vitrine. Na linha de pulverização e plantio é importante salientar que estamos em fase decrescimento. Temos hoje produtos que atingem produtores de 50 hectares e produtores de 50.000 hectares. Do pequeno aogrande produtor, sempre com um espírito: incorporar tecnologia para que esses produtores, sejam eles do tamanho que for,sejam competitivos, eficientes e consigam fazer mais com menos.

O câmbio tem prejudicado

sensivelmente a nossa competitividade

no mundo

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5 LINHAS DE PRODUTOS

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ENTREVISTA

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que estão se aproximando des-tes países. O programa foi es-tendido para estes países e asempresas brasileiras estão re-cebendo algumas oportuni-dades adicionais para leva-rem seus produtos para o con-tinente africano. Esperamosque isso continue por maisalgum tempo, e principalmen-te que a Angola e Moçambi-que sejam competitivos, e queseu povo possa ter alimentos

baratos. Eles têm oportunida-de de fazê-lo, pois possuemcondições climáticas adequa-das. Com certeza, dessa for-ma, poderão ajudar a alimen-tar o continente africano, queé muito faminto, e onde tam-bém há falta de alimentos comqualidade.

Devido à suas caracterís-ticas de produção, os merca-dos da Europa do Leste se-riam um bom mercado, sem

falar nos mercados do cen-tro e do sul. Estes mercadossão prioritários para o futu-ro da Stara?

Todos os mercados são im-portantes. Há a consolidaçãoque queremos fazer até 2013no mercado nacional e no la-tino americano que é a posi-ção de líder. Isso acontecen-do vamos expandir conside-ravelmente nossos númerosde produção, nosso faturamen-

to. Aos poucos vamos, passoa passo, compreendendo es-ses mercados, e avaliando on-de nossos produtos poderãoter um desempenho superioraos que já existem lá. Comojá temos uma patente mun-dial na linha de pulverizaçãono Imperador, com certeza es-ta será a nossa carta de en-trada nesses mercados, paraisso vamos adequar essa má-quina às condições pedidaspela comunidade européia e

pelo mercado americano, desegurança e desempenho esem dúvida alguma, vamoscaminhar para uma partici-pação significativa no mer-cado do leste europeu e mer-cado norte americano prin-cipalmente.

Para encerrar, quais assuas previsões de venda paraeste ano? Semelhante ao doano passado ou ainda melhor?

Acredito que como todasas empresas do Brasil e domundo que tem trabalhadocom commodities agrícolase, devido à valorização des-tes commodities, o produtorteve acesso a uma rentabili-dade maior de sua proprie-dade e seus produtos. Semdúvida alguma, este ano é po-sitivo, não sei por quanto tem-po isso vai se manter, mas te-mos que aproveitar a ondaquando ela sai e está na cris-ta, e temos feito isso. Temosnos esforçado em aumentarnossa capacidade de produ-ção, e isso não é fácil, poisdependemos de pessoas. Sa-bemos que o mercado nos im-põe dificuldades relaciona-das à falta de mão de obraqualificada, hoje temos quetreinar a mão de obra paraque ela entre na empresa ecomece a produzir. O desem-penho de 2011 será melhorque o de 2010, devemos terum crescimento nas nossasvendas, tanto no mercado in-terno quando no externo.Nosso plano é de atingir umnumero pelo menos 15% su-perior ao do ano que pas-sou.❏

O desempenho de 2011 será melhor que o

de 2010, devemos ter um crescimento nas

nossas vendas

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fáceis de utilizar e com umcusto de aquisição relativa-mente baixo, já que se tratade equipamentos que terãopoucas horas de funciona-mento no ano.

Estima-se que um jardi-neiro de fim de semana uti-liza sua máquina entre 80 e100 horas por ano, e a subs-titui depois de 7 ou 8 anos,o que significa que a vida útilda máquina será de umas 700a 800 horas. Comparando es-

ESPAÇOSVERDES

A maquinaria necessáriapara cuidar os “espa-ços verdes” tem dife-

rentes características segun-do o tipo de usuário que a uti-liza. Para o operador profis-sional, se necessita potencia-lizar a capacidade de traba-lho da máquina, a confiabili-dade e a robustez, enquantoque para aquele que gosta detrabalhar em seu jardim nofim de semana, se prefere equi-pamentos leves e manejáveis,

UMA VISÃO DE CONJUNTO DAMAQUINARIA E EQUIPAMENTOSPARA OS ESPAÇOS VERDES (I)

A MEDIDA QUE AUMENTAO NÍVEL DE VIDA NASOCIEDADE E AATIVIDADEPROFISSIONAL DOHOMEM SE DESENVOLVEEM GRANDES CIDADES,AUMENTA O INTERESSEPELA NATUREZA, TANTO“SELVAGEM” COMOORDENADAARTIFICIALMENTE EMPARQUES, JARDINS EINSTALAÇÕESESPORTIVAS.

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ta duração com o que se-ria no automóvel, equiva-leria a substituí-lo a cada10 ou 50.000 km. Isso, lo-gicamente, não se admitenos equipamentos de usoprofissional.

A demanda criada pe-los dois tipos de usuáriosabriu novas perspectivaspara as empresas que tra-dicionalmente comercia-lizavam máquinas para aagricultura. Ao mesmo tem-po potencializou a apari-ção de numerosos “espe-cialistas”, o que nestes mo-mentos faz com que exis-ta uma oferta considerável ealtamente competitiva, comum volume de mercado apre-ciável nos países mais desen-volvidos, o que permite or-ganizar feiras e exposições es-pecializadas de âmbito inter-nacional.

O cuidado dos jardins pú-blicos e particulares, unidosàs áreas urbanas, nas quais ajardinagem se integra na ci-dade, ou das zonas esporti-vas e instalações de recrea-ção, nas quais o gramado apa-rece como uma necessidade,junto com o que se pode de-finir como agricultura de fimde semana, e o cuidado dosespaços naturais, exigem umamplo espectro de opções, quese adaptem às necessidadesde qualquer tipo de usuário,mas que chegam a confun-dir, no momento de tomar umadecisão de compra.

Nas linhas que se seguemrealizaremos uma análise glo-bal das diferentes alternati-vas disponíveis para a meca-

nização dos espaços verdes,tanto as dirigidas para o usuá-rio profissional, como paraaquele que utiliza a jardina-gem como hobby.

MOTORES DAS MÁQUINASPARA OS ESPAÇOS VERDES

Quando se necessita tra-balhar sobre grandes superfí-cies de maneira profissional,como acontece nas grandesinstalações esportivas ou quan-do o usuário alcançou um ní-vel social que lhe possibi-lite adquirir um equipa-mento mais confortável,o acionamento dos equi-pamentos mecânicos serealiza utilizando peque-nos tratores especialmen-te projetados para a jardi-nagem, ou se incorporammotores térmicos ou elé-tricos sobre a máquina quese realiza a operação. Nes-te último caso, a maioriadas vezes o motor não so-mente proporciona o acio-

namento da máquina, mastambém sua propulsão,embora na maioria das ve-zes o operador vá cami-nhando atrás.

As características dosmotores térmicos que seutilizam nestas máquinaspara a jardinagem e o tem-po livre podem variar bas-tante, em função da má-quina na qual se instala.A demanda de potência es-tá relacionada com o tipode operação: preparar osolo, cortar a grama, re-colher e triturar os resíduos,etc e, além disso, pela lar-

gura ou pela capacidade detrabalho do equipamento con-siderado.

Assim mesmo, pode-se es-tabelecer, desde o princípio,duas categorias de motores:os integrados nos equipamen-tos dirigidos ao sujeito quegosta de trabalhar no jardim,para seu emprego em momen-tos de ócio, e os que se in-corporam às máquinas parao usuário profissional.

Para os primeiros, se exi-ge principalmente simplici-

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dade e baixo custo de aqui-sição, mas mantendo confor-to e segurança na utilizaçãodo equipamento por uma pes-soa escassamente especiali-zada, já que participam na ati-vidade quase todos os com-ponentes da unidade familiar.Isto leva a instalar motores re-lativamente pequenos, geral-mente a gasolina, que em mui-tos casos incorporam arran-que elétrico para facilitar ofuncionamento. O maior cus-to do combustível consumi-do imposta por esta opção,não é demasiadamente im-portante, já que o tempo deutilização da máquina não éelevado, embora o usuário va-lorize todos os aspectos rela-cionados com o conforto, eneste sentido, com um motorde gasolina o nível de ruídose de vibrações que chegamao usuário e ao entorno detrabalho podem ser conside-ravelmente menores que osque se produziria utilizandoum motor diesel “barato”.

tendo um custo reduzido tan-to na aquisição como na ma-nutenção.

Em relação a estas baseshá no mercado duas alterna-tivas: a dos motores de qua-tro e de dois tempos.

Nos motores de quatrotempos a lubrificação podeser realizada inclusive median-te projeção do óleo do cár-ter, embora o sistema não se-ja sempre eficaz quando o mo-tor trabalha fortemente incli-nando, se baseia no movimen-

ESPAÇOSVERDES

A este respeito, as limita-ções que por regulamento seimpõem em alguns países co-mo os da Comunidade Euro-péia, na norma de "seguran-ça nas máquinas" obrigaramos construtores a aumentar,ainda mais, o cuidado em tu-do o que se relaciona com aergonomia e a segurança, di-minuindo qualquer tipo deemissão que possa ser noci-va, ou não desejada, ao meioambiente.

Para a maquinaria e paraos tratores que demandammaior potência é freqüente oemprego do motor diesel, maisrobusto e de menor custo deoperação, graças a seu baixoconsumo de combustível, em-bora incrementem o custo ini-cial de aquisição.

Em todos os casos e, so-bretudo quando se trata de pe-quenos motores que utilizamos equipamentos para osamantes do jardim, estes ofe-recem características que osfazem especialmente apropria-dos ao tipo de utilização, en-tre as que cabe destacar:• Monocilindríco e arrefeci-

mento de calor por ar.• Baixa cilindrada por peso

reduzido• Construção compacta, de

pequenas dimensões• Adequado para trabalhar

inclinado em declives• Protegido para trabalhar em

ambiente com pó abundan-te

Ademais, devem poderresistir à utilização intensivasubmetidos à potência má-xima, embora a vida útil se-ja relativamente baixa, man-

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to de uma pequena colherzi-nha situada na parte inferiorda biela (lubrificação por sal-pico), de maneira que é pre-ferível o emprego de uma tur-bina instalada no comandode válvulas.

Estes motores têm um re-gime de giro relativamente bai-xo (2000 a 3800 rotações/mi-nuto), por isso a potência quedesenvolvem costuma estarem 1 CV para cada 50 cm3 decilindrada.

Como vantagens princi-pais deste tipo de motor ca-be destacar: a estabilidade doregime de baixa, capacidadede resistir às sobrecargas, emconseqüência de dispor de umtorque motor estável a regi-me elevado, e possibilidade

para trabalhar inclinado atéum ângulo de 45º. Como in-conveniente: seu peso maior,o que limita sua utilizaçãoem equipamentos pequenose de manejo manual, ouquando se utiliza a sustenta-ção por "colchão" de ar (al-guns cortadores de grama).

O menor consumo espe-cífico de combustível e amaior confiabilidade fazemcom que se generalize seu em-prego em máquinas de uso“profissional”, apesar de quepossam ser mais custosas nomomento da aquisição.

Nos motores de dois tem-pos, a lubrificação se realizaincorporando uma quantida-de de óleo na gasolina (mis-tura), em proporção que po-de variar entre 2 e 6%. Po-dem trabalhar num regimede giro elevado (4500 a 6000rotações/minuto ou mais), em-bora com um consumo es-pecífico de combustível maiselevado que o dos motoresde quatro tempos. Isto faz comque o seu emprego fique li-mitado a motores de 6 kW(8 CV) de potência máxima.

Em conseqüência de seusistema de lubrificação pormistura, existe um risco maiorde defeitos no funcionamen-to, causadas por depósitosna vela e nos anéis do mo-tor, que provocam perdas de

potência e dificultam o fun-cionamento. Estas dificulda-des podem ser atenuadas rea-lizando a adequada manuten-ção e a mistura com óleosapropriados, seguindo as re-comendações do fabricante.

As principais vantagensdeste tipo de motor aparecemem conseqüência de seu bai-xo peso (30% menor que oequivalente em quatro tem-pos), da possibilidade de tra-balhar em qualquer posição,graças à ausência de óleo nocárter, e da simplicidade deconstrução, o que repercutena simplicidade de reparaçãoe num preço moderado.

O emprego de motoreselétricos é muito mais restri-to. Em algumas máquinas pa-ra jardinagem, onde há fácilacesso à energia elétrica, po-dem-se utilizar motores elé-tricos conectados diretamen-te à rede. Isto costuma ser fre-qüente nas trituradoras de re-síduos ou “bio-trituradoras”,

A escolha do tipo de máquina e das suas

configurações dependem do uso: se

amador ou profissional

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e também com menos fre-qüência em máquinas corta-doras de grama de menos de45 cm de largura de corte emoto serras de pequeno ta-manho. Tendo que dependerde um cabo conectado à re-de se perde mobilidade, aomesmo tempo, que se correo risco permanente de cor-tar o cabo com as máquinasque realizam seu trabalho,quando se utilizam elemen-tos cortantes. Por isso, paraas máquinas que trabalhamdeslocando-se sobre a super-fície, pode-se considerar o mo-tor elétrico com tomada deeletricidade como uma op-ção pouco desejada, apesardas vantagens de outro tipoque acompanha este modelode motor, como o baixo cus-to de aquisição e de utiliza-ção, e, sobre tudo, o baixonível de ruídos e vibraçõesque se produzem durante seufuncionamento e o escassonúmero de avarias que podemocasionar.

Para aproveitar as vanta-gens desta forma de motorapareceram no mercado asmáquinas com motor elétri-co alimentado por baterias quese recarregam periodicamen-te mediante a conexão doequipamento à rede. Comovem acontecendo em outrosequipamentos móveis e comalguns veículos de transpor-te, a maior limitação apareceem conseqüência das bate-rias: pesadas, custosas, capa-zes de armazenar pouca ener-gia para as necessidades damáquina. Neste sentido ummicro trator com motor elé-

trico alimentado por baterias,equivalente em categoria aosque dispõe de um motor tér-mico na classificação de po-tências 12-14 CV, dispõe decarga suficiente para o cortede 1,0 a 1,4 hectares de gra-mado se utilizadas cortado-ras rotativas e aproximada-mente o dobro se são corta-

doras de rotores cilíndricos.Um pouco difícil de ocorrerno caso da utilização profis-sional.

Em algumas cortadorasmanuais empurradas e nasquais o operador trabalha ca-minhando e em outras inclu-sive “teledirigidas” a opçãomotor elétrico alimentado porbaterias aparece fundamen-talmente como algo publici-tário para a empresa, de ma-neira que se utiliza como ele-mento de propaganda comer-cial, marcando seu aspecto“ecológico” incluindo painéissolares para a carga das ba-terias.

Serão sem dúvida os avan-ços da técnica de acumula-ção de energia que se está ex-perimentando em veículos elé-tricos os que marcarão o pro-gresso deste tipo de motoresna maquinaria para a jardi-nagem, incorporando-os aocampo profissional, sem som-bra de dúvida pelas vantagensque proporcionam sobretu-do no que se refere ao baixonível de emissão sonora, al-go que se valoriza enorme-mente em umas instalaçõesque antes de tudo buscam tran-qüilidade.

MICRO-TRATORES ETRATORES DE JARDIM

Podem-se considerar duascategorias: os de pequeno ta-manho, que quase sempre in-tegram um dispositivo corta-dor de grama, com motoresde gasolina com potências en-tre 9 e 18 CV, e os mais gran-des, derivados de modelos

ESPAÇOSVERDES

Os motores

elétricos

dependem de uma

tomada de

eletricidade, o que

acaba por diminuir

a sua mobilidade,

em relação aos

motores

gasolina/Diesel

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agrícolas, com potências su-periores a 15 CV que costu-mam montar motores diesele dispõem de pontos de to-madas de eletricidade para oacionamento de máquinas detodo tipo.

Os micro-tratores têm umprojeto similar ao dos tratoresagrícolas de duas rodas motri-zes com dimensões mais re-duzidas (largura entre 0,75 e1,05 m), o que permite raiosde giro reduzidos (1,50 a 2,25m). O chassi é formado por lon-garinas laterais que suportamo motor e os elementos de trans-missão. Nos motores de gaso-lina se inclui a ignição eletrô-nica, e nas transmissões se uti-lizam diferentes velocidadesem combinação com um va-riador de correia trapezoidalque permite ajustar o avançosem escalonamentos. Às ve-zes, nos equipamentos maisavançados se utilizam trans-missões hidrostáticas.

Na maioria dos casos seutilizam arranques elétricose nos modelos de mais de 10CV é freqüente contar com osistema para bloqueio do di-ferencial e com a presençade tomada de eletricidade quenão costumam ser normali-zadas, por isso somente seadaptam aos equipamentosque proporciona cada mar-ca.

Nos tratores de jardim, aestrutura é muito semelhan-te à dos tratores agrícolas depequeno tamanho e o acio-namento das máquinas se rea-liza através das tomadas deeletricidade, estando cons-truídos pensando nos utili-zadores que trabalham so-bre grandes superfícies.

Como características di-mensionais podem-se fixar asseguintes: distância total entre2,50 e 3,50 m, e largura totalentre 1,50 e 2,10 m, o que in-crementa o raio mínimo de gi-ro quando não se trata de veí-culos articulados, chegando apesar até mais de 1.200 kg.

Algo que diferencia os tra-tores de jardinagem em rela-ção aos que se utilizam na agri-cultura são os pneus, que mu-dam para um perfil mais apro-priado para deslocar-se sobreo gramado sem estragá-lo.

A forma de acionamentodos equipamentos inclui des-de as tomadas de eletricida-de até o simples arrasto, cons-tando a maioria dos modeloscom engate de três pontos naparte posterior, o que permi-te a utilização de equipamen-tos suspensos.

Os tratores de jardim sãoos que se adaptam com maiorfacilidade às grandes superfí-cies e, sobretudo em instala-ções esportivas, nas quais um

aumento de capacidade ope-racional chega a compensara maior degradação que pos-sam produzir os equipamen-tos mais pesados ao desloca-rem-se sobre o campo.

Além dos tratores espe-cializados para a jardinagemse encontram no mercado ou-tros veículos, que combinamsua função esportiva com apossível utilização no cuida-do dos espaços verdes. Sãoveículos derivados das moto-cicletas com três ou quatrorodas, caracterizados porpneus de grande secção e bai-xa pressão que lhes propor-ciona uma elevada flutuaçãosobre o terreno. As aplicaçõesmais adequadas destes veí-culos nas áreas verdes se re-duzem ao arrasto de equipa-mentos de aplicação de agro-químicos, tanto adubos mi-nerais como fitossanitários,incorporando sobre eles osrespectivos equipamentos deaplicação ou de adubação.o

Prof. Luis Márquez

Seção patrocinada pela:

www.JohnDeere.com.brespaços verdes

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O Show rural, de Cas-cavel, realizado en-tre 7 e 11 de feverei-

ro é um evento importante nocalendário brasileiro de fei-ras agrícolas, principalmentepelo período em que se rea-liza. Por ser a primeira dosgrandes eventos do setor, des-de alguns anos o Show ruraltem sido especial, pois alémde ser a primeira feira agrí-cola, de caráter nacional temsido contemplada com diver-sos lançamentos dos diversosfabricantes brasileiros.

Tudo se iniciou em 1989com a realização de um diade campo da cooperativa, di-rigido somente para associa-dos. A partir daí passou-se docaráter estadual ao interna-cional que se tem agora. Nes-te ano de 2011 o número devisitantes foi de 160 mil visi-tantes.

Nesta edição de 2011 amarca foi a chuva e os diasnublados. Realizada no Par-que de exposições da Coo-pavel Cooperativa Agroindus-trial de Cascavel, no Paraná,em uma área de aproximada-mente 72 hectares foram 370expositores. Além da estrutu-ra tradicional de stands, háparcelas experimentais de de-monstração de técnicas e deinsumos agrícolas, mantidaspelas empresas e por diferen-tes órgãos de pesquisa.

Uma marca permanentedeste evento é o conforto ofe-

FEIRAS

AS PRIMEIRAS FEIRAS DO ANOSHOW RURAL (Cascavel, 7 - 11 de fevereiro)

Modelo Yanmar Agritech 1175-4 AGRÍCOLA. Potência domotor Yanmar de 75 cv com 16 válvulas e o s rodados

agrícolas de diâmetro 12.4-24 (R1) na dianteira e 18.4-30(R1) ou (R2) na traseira.

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recido aos visitantes e expo-sitores. As ruas calçadas e co-bertas, a entrada e o estacio-namento gratuitos e alguns de-talhes proporcionados pelaorganização podem servir deexemplo às outras feiras quese organizam no país.

Neste ano havia um oti-mismo geral, em função dobom desempenho da indús-tria no ano passado, porém

havia uma incerteza se esteano se possa repetir os núme-ros de produção, vendas e ex-portações como em 2010. Nãose sabe qual é o teto do mer-cado brasileiro e até quandoele poderá crescer.

Vários foram os destaquese lançamentos, mas se sabeque muitos ainda deverão vir,principalmente para o even-to máster que é o Agrishow.

P ara aqueles que aindanão se convenceram daimportância da Expodi-

reto como uma das importan-tes feiras brasileiras e mun-diais é bom começar a colo-car na agenda a data do even-to no próximo ano.

De um evento puramen-te regional, a organização con-seguiu transformá-lo em umafeira internacional e que cres-ce todo o ano.

Este ano entre 14 e 18 demarço, na cidade de Não MeToque realizou-se a 12a edi-ção deste evento, organiza-do em cinco dias, sendo qua-tro deles com exposições di-nâmicas, de segunda a sextafeira, com um cunho eminen-temente produtivo.

Respaldada pelo excelen-te momento que está passan-do tanto a produção agrícolaempresarial como a de agri-cultura familiar, os exposito-res comemoraram uma dupli-cação do volume de comer-cialização, em relação ao pas-sado ano, com quase um bi-lhão de reais em cinco dias.

Em uma ampla área destands, com ruas totalmentecalçadas e áreas de exposi-ção revestidas com um gra-mado bem cuidado, 330 ex-positores estiveram atenden-do o público para mostrar asnovidades do setor. E não fo-ram poucos os interessadosem ver o se expunha, pois mais

EXPODIRETO (Não Me Toque, 14 - 18 de março)

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de 160.000 pessoas circula-ram no parque, entre a segun-da e a sexta feira, da terceirasemana de março. Como ca-racterística do público visi-tante é fato marcante que agrande maioria é formada porprodutores, ávidos por conhe-cer novos produtos, insumose máquinas e principalmentetécnicas regionais de produ-ção. Como não há transportepúblico que chegue à área dafeira, a maioria dos visitanteschega em veículos particula-res (28.320 automóveis) e ôni-bus fretados por grupos (819coletivos). E para que sirva deexemplo à outras feiras, umabela vantagem da Expodiretoé o conforto. O estacionamen-to é muito próximo do por-tão de entrada, ao lado da áreade dinâmicas e bem fácil deser acessado. Mais um deta-lhe: não há custo para esta-cionar o carro, nem para en-trar na feira.

Sobre as exposições di-nâmicas de máquinas é im-portante contar aos nossos lei-tores, que elas ocorreram emquatro dias, neste ano, com40 equipamentos sendo de-monstrados por técnicos daspróprias empresas exposito-ras e que neste ano atraírammais de 5000 pessoas.

Também emum esforço da or-ganização em ofe-recer opções aos vi-sitantes, havia umaexcelente progra-mação de mini-eventos dentro doParque, como assi-naturas de contra-tos, demonstração de parce-rias e principalmente os se-minários que formavam umaexcelente programação. Des-tacamos entre os muitos even-tos, o Seminário sobre novosenfoques do Agronegócio Bra-sileiro, o Seminário Interna-cional do Cooperativismo, oFórum Florestal do Rio Gran-de do Sul, o Fórum Estadualdo Leite, o Fórum Nacionalda Soja e o Fórum Virtual In-ternacional de Inovação noAgronegócio.

No âmbito da participa-ção internacional, que cres-ce todo o ano, marcante foia participação de exposito-res do Japão, da China, da Ale-manha e Polônia, no PavilhãoInternacional.

Alguns destaques entre oslançamentos das primeiras fei-ras de 2011:

New Holland:A empresa paranaense, na

feira de Cascavel estava emcasa, disposta a brilhar nesteevento, que é o mais próxi-mo da sua principal monta-dora, mas também foi bem re-forçada à Expodireto. Embo-ra a empresa não tenha feitodestaque especial para lan-çamentos, uma novidade foia tecnologia FM-750 que é

um sistema de orientação aooperador, constituído por umabarra de luzes, acoplável aosistema de direção auxiliar,piloto automático, já dispo-nibilizado pelo fabricante, porum monitor com tela colori-da e seus softwares para o ge-renciamento da informação.Durante os eventos a equipede colaboradores da empre-sa comemorava o êxito de ven-das da Colhedora TC5070 queé a líder de vendas desde olançamento do Programa MaisAlimentos.

John Deere:Foi apresentado pela John

Deere, tanto no Show Ruralcomo na Expodireto, um no-vo modelo de Colheitadeirada série 70, o modelo 9470STS, que proporciona a umagricultor de porte menor oacesso a tecnologia de fluxoaxial, com rotor. Para o Pro-

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FEIRAS

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grama Mais Alimentos a em-presa apresentou o modelo1175, agora também dispo-nível para este tipo de finan-ciamento. Quanto aos trato-res, as novidades ficaram porconta dos modelos 5075E e5078E, disponíveis para a li-nha de financiamento doMDA. Também foi apresenta-do o modelo 6180J de 180 cv.Para a cultura da cana-de-açú-car, no Show Rural foi apre-sentada um colhedora paraduas linhas de cana, de 342cv de potência. Para comple-tar as novidades o renovadopulverizador modelo 4630 eos equipamentos de produ-ção de feno e forragem. Deresto, os stands deste fabri-cante, nas duas feiras, repe-tiam os anos anteriores comuma ampla linha de máqui-nas e equipamentos.

Massey Ferguson:A Massey Ferguson come-

morou na Expodireto um in-cremento de 10% sobre o seunível de comercialização de2010. Neste ano em que co-memora seus 50 anos de pre-sença no mercado brasileiro,em ambas as feiras a equipeda MF mostrou, em pré-lan-çamento nacional o seu novopulverizador MF 9030, pro-

duzido no Brasil e com tec-nologia semelhante ao seu pro-duto importado, com a vanta-gem de um menor custo de co-mercialização. O lançamentooficial deste produto será noAgrishow 2011 em RibeirãoPreto no início do mês de maio.Além do pulverizador o outrodestaque dos stands, nas duasfeiras foi a apresentação dasnovas tecnologias de agricul-

tura de precisão. O primeirodestaque ficou para os produ-tos tecnológicos que podemser colocados em máquinasem uso, o AutoGuide e o Sys-tem 150, fruto da parceria coma Topcon. O segundo desta-que foi para o sistema de tele-metria AGCOCOMMAND queproporciona o acompanhamen-to do desempenho da máqui-na à distância. Complemen-

tando os destaques do standda marca, os já conhecidos tra-tores da série 7000 Dyna-6 ea Colheitadeira MF 9690 ATRdotada de rotor e as platafor-mas Draper DynaFlex.

Valtra:Avança em tecnologias pa-

ra agricultura de precisão. En-tre os lançamentos a marcaoferece sistema de acompa-nhamento das lavouras dire-to do escritório. O grande des-taque é o AGCOMMAND, no-vidade em sistema de teleme-tria que será apresentado aosvisitantes da Expodireto. Ou-tro importante equipamentoé o Piloto Automático System150, que já possui uma ver-são recém adaptada para omercado sucroalcooleiro. OATS oferece ainda opções detecnologia para as máquinasque já estão no campo total-mento compatível com as dis-poníveis de fábrica.

O colheitadeiras BC 4500,disponível para financiamen-to pelo Programa Mais Alimen-tos, foi o principal produtocomercializado, representan-do 70% das vendas de colhei-tadeiras durante a feira.❏

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COMPANHIA

Julian Mendieta / Ángel Perez.

PARIS (FRANÇA)

O Presidente da Trelle-borg Wheel Systems,Maurizio Vischi, e o

Presidente da Unidade de Ne-gócio de Pneus Agrícolas eFlorestais, Paolo Pompei, ex-plicaram os motivos que le-varam a companhia a fechara operação na China. “Nósqueremos produzir em todo

o mundo, porque os merca-dos agrícolas são “regionais”.Não podemos pensar em nosdesenvolver em zonas tão di-ferentes e distantes como Es-tados Unidos, Rússia, Améri-ca do Sul ou China sem pro-duzir nesse lugar”.

Em declarações exclusi-vas realizadas à AGRIWORLDno stand da Trelleborg no SI-MA, Vischi sublinhou que oscustos de transporte são mui-to elevados para sua empre-

A Trelleborg encerrou o ano de 2010 com umfaturamento de 314 milhões de euros

“Queremos produzir em todo omundo porque os mercadosagrícolas são ‘regionais’ ”

A TRELLEBORG FOI UMDOS NOMES DA MODADURANTE O PASSADO

SALÃO INTERNACIONAL DEMÁQUINAS AGRÍCOLAS

(SIMA) DE PARIS(FRANÇA). POUCOS DIAS

ANTES DO INÍCIO DAFEIRA, FOI DADO A

CONHECER A COMPRA DEUMA FÁBRICA EM XINGTAI

(NO LESTE DA CHINA).ALÉM DE QUE APRESENTOU

UM CHAMATIVO PNEU, DECOR AZUL, QUE

REPRESENTA “UM NOVOCONCEITO” NO SETOR

AGRÍCOLA.

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COMPANHIA

sa, em função do volume dosprodutos, além do que as mu-danças de moeda influenciammuito. Por isso é muito im-portante contar com uma fá-brica em um lugar que ofere-ce grandes expectativas de fu-turo. “A China vai se desen-volver a uma velocidade quenão se pode imaginar e tere-mos aí uma capacidade pro-dutiva própria que esperamosseja fundamental para nós.Além do que, para uma em-presa como a nossa a expan-são geográfica é decisiva pa-ra dar estabilidade ao negó-cio, porque quando um con-tinente vai bem, outro vaimal”.

Esta aquisição faz partede um plano de industriali-zação dirigido, por um lado,a satisfazer a demanda dosmercados locais de pneus dia-gonais e radiais, e por outro,à produção dos pneus Maxi-mo, que é a segunda marcade radiais, projetada totalmen-te pela companhia. “Será umapremium brand”, advertiuPompei. “Até agora se corre-

lacionavam os produtos pro-cedentes da China com o bai-xo custo e, portanto, com umaqualidade inferior, mas agorafoi dado um salto de qualida-de, com maior produtividadee alta tecnologia. São muitasas multinacionais com presen-ça fabril neste país, e não so-mente há que pensar nesta fá-brica visando à exportação, mastambém para abastecer o enor-me mercado interno chinês”.

A Trelleborg considera aChina como um dos merca-dos que mais crescerá nos pró-ximos anos dentro do setoragrícola, já que conta com 122milhões de hectares cultivá-veis. Segundo explicaram osdiretores, na fábrica de Xing-tai trabalharão em colabora-ção com companhias comoa John Deere, a CNH, a Ag-co ou o Grupo Same Deutz-Fahr, que trabalham com es-timativas de vendas de 50.000unidades para o ano de 2014.

Nos seus 24.000 m2 de su-perfície trabalham aproxima-damente 200 pessoas, quechegarão a 300 em 2013. A

capacidade de produção pre-vista é de 150.000 pneus em2013 e 250.000 em 2015.

Esta operação na Chinachega num momento de cer-ta convulsão no mercado in-ternacional de pneus, que vi-veu nas últimas semanas avenda por parte da Goodyeara Titan de suas divisões depneus agrícolas na Europa eAmérica Latina e a forte cam-panha de imagem impulsio-nada pela sociedade india-na BKT. “Nós devemos estar

Maurizio Vischi, Presidente da TrelleborgWheel Systems.

Paolo Pompei, Presidente da Unidade deNegócio de Pneus Agrícolas e Florestais

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preocupados somente comnós mesmos”, disse MaurizioVischi. “E digo isto sem que-rer ser pretencioso. Para mimé fundamental ter coerênciaao longo dos anos para posi-cionar nossa marca no lugarque queremos, em relação aosdemais. Temos nos posicio-nado em um tipo muito con-creto de “Liga”.

No SIMA também se co-nheceram os resultados daTrelleborg Wheel Systems du-rante o passado ano, entre osquais se destacam um fatura-mento de 314 milhões de eu-ros. Aproximadamente 65%da produção foram de pneusagrícolas diante de 35% deindustriais.

O mercado europeu re-presenta 65% do total do ne-gócio e as previsões para es-ta “região” neste ano varia-ram substancialmente nas úl-timas semanas. “Em dezem-bro tínhamos um prognósti-co para 2011 com um cres-cimento na Europa ‘normal’,orgânico. Mas em apenas al-guns dias comprovamos queessas previsões não serão pos-síveis porque o agricultor freouos investimentos diante dasfortes subidas de preços e, ade-mais, se está notando a intro-dução da regulamentação eu-ropéia com os novos moto-res ecológicos, que são 20-25% mais caros”, assinalouPaolo Pompei.

“Estamos observando umaimportante recuperação naEuropa do Leste, após doisanos verdadeiramente nega-tivos. Agora está começandoa crescer, aumentou a deman-

da que esperamos se confir-me nos próximos meses. Tu-do isto demonstra que o mun-do evolui constantemente e,pelo menos na Europa, obser-varemos contínuas altas e bai-xas, o que obriga uma socie-dade como a nossa a ter umaestrutura produtiva muito fle-xível capaz de atender a de-manda em todos os momen-tos”, acrescentou.

Em outras zonas impor-tantes do planeta, o desen-volvimento da Trelleborg tam-bém é incessante. Na Ásia, anova fábrica da China se uneà que há no Sri Lanka, ondese dobrou a produção em ape-nas cinco anos após um in-vestimento de 28 milhões dedólares.

A América do Sul é outradas áreas consideradas cha-ve para o desenvolvimento,especialmente o mercado bra-sileiro, onde ainda predomi-na o pneu diagonal e, onde aTrelleborg quer se promover-se, mediante a expansão desua ampla gama de radiais,para a qual a empresa estáconsciente de que deve tra-balhar muito e saber explicaras vantagens que oferece os

radiais em relação aos mo-delos utilizados na atualida-de. Será uma mudança difí-cil, mas possível, segundoMaurizio Vischi. “Recordoquando, há uns anos, se in-troduziu pela primeira vez opneu radial em caminhões.Houve muito receio e agoraé o que se utiliza na maioriados casos”. O diretor acredi-ta que ocorrerá algo semelhan-te no Brasil, “porque não sepode estancar o futuro, nãose pode prescindir da tecno-logia”.

Aproximadamente

65% da produção

da Trelleborg

Wheel Systems

foram de pneus

agrícolas diante

de 35% de

industriais

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AGRIWORLD80

COMPANHIA

M aior respeito pelo meioambiente, mais produ-

tividade e um menor consu-mo de combustível. Estes sãoos principais argumentos uti-

lizados pela Trelleborg WheelSystems durante o lançamen-to do TM Blue™.

Segundo explicaram osresponsáveis pela empresa du-

rante uma entrevista coletivaà imprensa organizada no SI-MA, se trata de um novo con-ceito de pneu agrícola que éfruto da engenharia mais avan-çada e uma melhoria no pro-cesso de produção, com osobjetivos de reduzir o uso derecursos naturais e o impactono meio ambiental, assim co-mo aumentar a produtivida-de das explorações agrícolas.

O conceito TM Blue™ foidesenvolvido para respeitara estrutura do terreno e pre-servar sua atividade orgâni-ca, reduzindo ao mínimo osdanos mecânicos causadospela pressão e trabalhos depreparo do solo. Isto se con-segue com um rastro extra lar-go e uma carcaça com capa-cidade de deformação quepermite uma distribuição dapressão geral sobre o terre-

NO SIMA, DIFERENTEMENTEDOS EVENTOSINTERNACIONAISANTERIORMENTEORGANIZADOS, APRINCIPAL ATRAÇÃO DOSTAND DA TRELLEBORG NÃOFOI O PEQUENO AUTOMÓVELCOM PNEUS AGRÍCOLAS. OMAIOR PROTAGONISTA FOIUM ESPETACULAR PNEU DECOR AZUL.

NOVO TM BLUE™CONCEITO SUSTENTÁVEL

TRELLEBORG ASSEGURA QUE SEUS PNEUSTM BLUETM REDUZEM A PRESSÃO SOBRE

O TERRENO

-Trelleborg.QXP:AW 2010 15/04/11 13:18 Página 80

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no. O pneu permite que a ter-ra volte a seu estado originale seja capaz de absorver osnutrientes da água e ar, as-sim como resíduos de culti-vos com o que se asseguramaltos rendimentos a curto, mé-dio e longo prazo.

"O objetivo do conceitoTM Blue™ é passar da temá-tica tradicional de baixa com-pactação do terreno a umavançado conceito de res-peito à terra, o que permiteaos agricultores se benefi-ciarem de nossa preocupa-ção pelo meio ambiente elhes possibilite uma econo-mia real e direta através deuma maior produtividade eredução no consumo de com-bustível”, assinalou o Dire-tor Global de Marketing daTrelleborg Wheel Systems,Lorenzo Ciferri. “Para a nos-sa empresa é um desafioconstante a busca de novassoluções que respeitem omeio ambiente e que, além

disto, melhorem o rendimen-to e a eficiência de nossosprodutos”, acrescentou.

O TM Blue™ mantém oprojeto único da banda derodagem utilizada em todaa gama TM, que se caracte-riza por suas propriedadesde auto limpeza e uma maiorcapacidade de tração. Alémdisto, esta gama reduz a vi-bração de forma muito sig-nificativa, melhorando assimo conforto na condução e asaúde do operário. O "TMBlue™ não faz referência uni-camente ao pneu, mas tam-bém ao processo de fabrica-ção. Realizamos importan-tes investimentos para redu-zir o consumo de energia ereduzir a contaminação domeio ambiente durante o pro-cesso de produção, incluin-do o uso de óleos que res-peitem o meio ambiente",afirmou Marco D'Angelo, Di-retor Industrial da TrelleborgWheel Systems.

O conceito TM Blue™contribui para uma reduçãodo consumo de combustívele, por conseguinte a reduçãosubstancial das emissões deCO2. Por exemplo, um tratorde 260 CV, com utilizaçõesem estrada, pode economizaraté 3.000 litros de combustí-vel, o que significa na com-paração com o rendimento mé-dio do mercado, uma econo-mia de aproximadamente2.550 euros ao ano (tomandocomo referência as medidas710/70R42 - 600/70R30).❏

COMPROMISSOPARA A REDUÇÃODE EMISSÕESA capacidade produtiva daTrelleborg se estende em uns 30países. O respeito pelo meioambiente, saúde de seusempregados e segurança notrabalho constituem uma parteintegral do compromisso dacompanhia no desenvolvimento desua atividade. Dentro destecompromisso, a Trelleborg fixoucomo objetivo reduzir suasemissões de carbono, diretas eindiretas, ao menos em 15% emrelação às vendas, para o final de2015 ("15 por 15"), calculado apartir de 2008, como ano dereferência.A Trelleborg Wheel Systems utiliza,na produção de toda sua gama depneus, unicamente óleos diluídoscom um extremo respeito ao meioambiente com a finalidade decumprir com os limites previstospara Hidrocarbonetos AromáticosPolicíclicos.

-Trelleborg.QXP:AW 2010 15/04/11 13:18 Página 81

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AGRIWORLD82

COMPANHIA

A Trelleborg se tornouuma marca "Premium" pra tra-balhos especiais, tais comopara o mercado da cana.Quantos porcento das ven-das são para este segmentodo mercado?

Desde nosso início nomercado brasileiro, adquiri-mos uma enorme experiên-cia na maioria das aplicaçõesagrícolas. A aplicação no seg-mento de cana-de açúcar temsido o centro das atenções emnossas atividades na últimadécada, onde desenvolvemossoluções específicas para osfabricantes e usuários de tra-tores e reboques. Atualmentegostaríamos de trazer estacompetência para outros seg-mentos também, sempre re-forçando nossa posição de li-derança neste segmento tãoconsolidado.

A experiência de marcaem terras florestais no seu iní-

cio, e os pneus "super-wide", proporcionaramuma grande distânciade seus concorrentes.

Isto foi um fator favorável aoBrasil?

Quando a Trelleborg abriuseu primeiro escritório no Bra-sil em 1993, a decisão foi ini-ciar no centro de tecnologiaagrícola na época. A experiên-cia obtida nestes anos todostrouxe à Trelleborg uma in-questionável liderança empneus de alta flutuação, nos-so conceito “Twin”. Nosso ob-jetivo agora é alcançar a mes-ma posição de liderança empneus radiais também, ala-vancando nossa experiêncianos mercados Europeu e Nor-te-Americano, assim comonosso contínuo processo deinovação que tem nos permi-tido ficar no topo.

A introdução de pneus ra-diais no nosso mercado, nãofoi tão rápida quanto o espe-rado. Quais os fatores liga-dos a isso, independentemen-te da diferença de preços?

A radialização de um mer-cado é sempre um processode médio-longo prazo. O mer-cado brasileiro é um merca-do com quase 100% de pneusdiagonais há muitos anos. Po-rém, nós estamos muito con-fiantes que nosso enorme co-nhecimento em pneus radiaisobtidos ao longo de 100 anosna Europa será bastante útilpara os consumidores brasi-leiros também. Além disso, aradialização de um mercadotem que passar pelos critériosde padrão adotados pelos fa-bricantes de tratores; nossa par-ceria consolidada ao redor domundo com os mais impor-tantes fabricantes aliada à cres-cente demanda de tratores dealto potência nos ajudarão aatingir este objetivo.

Realmente acha que osusuários finais sabem as con-tribuições do radial substi-tuindo o diagonal?

Para uma empresa de pon-ta como a Trelleborg, parti-lhar nosso conhecimento téc-nico com o consumidor final

Luca Giovannini Marketing Manager - Overseas. Trelleborg Wheel Systems

“Nosso objetivo éalcançar a posição deliderança em pneusradiais também”

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deveria ser considerado um“must”. É importante ter emmente que o pneu radial po-de trazer vantagens consis-tentes se comparadas com opneu diagonal na maioria dasaplicações, mas em algumasdelas onde o diagonal aindatem benefícios incontestáveis.A real vantagem que a Trelle-borg pode oferecer ao mer-cado é uma equipe compe-tente na área, pronta para aju-dar os consumidores finais aentenderem a solução corre-ta para suas exigências espe-cíficas, oferecendo uma am-pla variedade de produtos, tan-to radial quanto diagonal. Épor isso que organizamos trei-namentos específicos de ba-se, dias de pesquisa de cam-po e testes com o consumi-dor final.

Analisando o nicho deconcorrência da Trelleborg,quais são as marcas que re-presentam seus maiores com-petidores diretos?

Obviamente que o Brasilé um mercado muito impor-tante para todos os fabricantesde pneus, então estamos en-carando aqui a mesma con-corrência que temos ao redordo mundo, estamos competin-do com as principais marcas.

No entanto, a Trelleborghoje é uma empresa totalmen-te voltada para pneus agríco-las e industriais. Ser um es-pecialista é definitivamenteimportantíssimo para nossosucesso porque, mesmo ha-vendo outros concorrentescom produtos de boa quali-dade, nem todos eles estão

totalmente dedicados a estesmercados específicos.

Quais resultados vocês es-peram em 2011 em compa-ração ao ano passado?

O ano de 2010 foi excep-cional para a Trelleborg nomundo todo, e o Brasil este-ve entre os países que ajuda-ram a conquistar estes gran-des resultados. Nossa pers-pectiva para 2011 ainda émuito positiva, e estamos bas-tante confiantes no crescimen-to pelo menos alinhados como mercado e no crescimentode nossa parcela no merca-do.

Ter um produto "premium"não limita suas opções de am-pliar seu mercado em um seg-mento mais competitivo?

Se nós considerarmos umproduto somente em sua po-sição, é lógico que ser umamarca “Premium” poderia serlimitador. Porém, ao consi-derarmos esta decisão de ter-mos uma posição no topo domercado é a crença de quenossa experiência neste ra-mo tem nos permitido ofere-cer uma “solução premium”e não somente um “produtopremium”. Além disso, paramantermos nossa parceria con-solidada com os principais fa-bricantes de máquinas, nos-so desejo é de fornecermossoluções de ponta para eles.Com o enorme crescimentoda presença no Brasil, há umacrescente demanda de pro-dutos de ponta para satisfa-zer a produção de tratores dealta potência nos ajudarão.

De que forma a Trelleborgdo Brasil está planejando seucrescimento futuro fora doBrasil?

A Trelleborg do Brasil é ocentro de todas as nossas ope-rações na América do Sul. Nósjá estabelecemos uma filialna Argentina há três anos, eno momento estamos conso-lidando e fortalecendo nossarede de distribuição por todoo continente. Países como oChile, Uruguai e Colômbiaestão crescendo muito na áreaagrícola, então definitivamen-te é parte de nossos planosaumentarmos nossa presen-ça aí nestes mercados.

Como você definiria ummercado para os pneus dealta performance da Trelle-borg?

Os pneus da Trelleborgforam desenhados para ofe-recer os melhores resultadosnos aspectos mais críticos quepoderíamos esperar de umpneu agrícola: respeito ao so-lo, capacidade de carga alta,vida longa ao pneu, reduçãode consumo de combustível,e conforto para o operador.Nossa organização é diaria-mente desafiada a buscar so-luções que não agridam omeio ambiente e que melho-rem a performance e eficiên-cia de nossos produtos e apli-cativos. Um de nossos prin-cipais objetivos é focar no cui-dado com o meio ambiente,oferecendo inovações e so-luções para atingirmos sus-tentabilidade na agriculturae buscando produtividade efi-ciente.❏

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E sta política agora reini-ciada com mais força ecom metas mais defini-

das, não quer dizer que o fa-bricante italiano não estives-se presente na América. Cu-ba, com mais de 2.500 tra-tores, Costa Rica, onde seuimportador celebrou recen-temente seu 50 aniversário,Colômbia, Peru, Chile, Mé-xico, Nicarágua, RepúblicaDominicana, Uruguai, Para-

guai, Honduras, Venezuelae Panamá, são mercados on-de a SAME DEUTZ-FAHR pla-neja desenvolver uma políti-ca firme e coerente para quea base de crescimento sejasólida; por isso foi organiza-do em São José, a 1ª ReuniãoLatino Americana.

Mas como pensa realmen-te fazer isso? Criando umaequipe destinada única e ex-clusivamente para estes mer-

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COMPANHIA

SAME DEUTZ-FAHR GROUP

APOSTA FIRME NAAMÉRICA LATINA

O DESAFIO ACEITO PELASAME-DEUTZ FAHR PARAIMPLANTAR-SE NOMERCADO LATINOAMERICANO NÃO FOIUMA DECISÃO TOMADADE MANEIRA RÁPIDA,MAS O FRUTO DA UNIÃODE SINERGIAS DE SEUSPRODUTOS E ORESULTADO DE UMAPOLÍTICA QUE EMDIFERENTES ETAPAS -ÍNDIA, RÚSSIA, CHINA EAGORA AMÉRICA LATINA- FAZ PARTE DE UMPROJETO AMBICIOSOPARA A SUAIMPLANTAÇÃO NOSDIFERENTES MERCADOSDO SUL.

-SDF (Costa Rica):AW 2010 14/04/11 13:29 Página 84

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cados, começando a criar asbases desse crescimento, ten-do como meta antes que avenda, a formação e o servi-ço, com produtos desenvol-vidos para cada exigência dosclientes e, sobretudo dotan-do das características técni-cas explicitas para cada paísem particular, ou seja, fazen-do um padrão de produto,com diferentes configurações,coisa que permite ter um pro-duto específico para cada ní-vel de emprego.

A reunião, onde foram de-batidos diversos temas rela-cionados com a logística queexige um projeto desta enver-gadura, esteve apresentada porAldo Carozza – Vice presiden-

te Executivo, Franco Artoni –Vice presidente de VendasCoorporativas, Marketing ePós-Venda , Massimo Ubiali– Vice presidente de Marke-ting Coorporativo e Comuni-cação, Marco Polastri - Dire-tor de Exportação, John Per-cy - Responsável pelas Ven-das de Peças de Reposição anível mundial, G.Trezzi -Res-ponsável de Produto e M. Ma-laguti -Responsável de Servi-ço para a América Latina, Ser-gio Borges - Gerente de Áreapara a América Latina, OmarRestrepo - Responsável porPeças de Reposição para aAmérica Latina; onde expu-seram os parâmetros das di-ferentes áreas nas quais se ba-searam para incrementar suasvendas.

Gama de produtosO grupo SAME DEUTZ-

FAHR conta atualmente com7 fábricas em diversas partes

do mundo, onde produz tra-tores, conjuntos mecânicos emotores e conta com uma am-pla gama de tratores, sete, comum leque de potências desde35 até 300 cv, e suas vendasse repartem, sendo que aDEUTZ-FAHR ocupa 62%, SA-ME 24%, Lamborghini 13%e Hürlimann 1%. Em relaçãoàs colheitadeiras, sua gamaconsta de 13 modelos. Contatambém com uma gama deprodutos associados de for-ragem por sua colaboraçãocom Kverneland Group.

Vendas, investimentos eprevisões

Embora o ano recorde devendas tenha sido 2008 com1.220 milhões de euros, a cri-se provocou um descenso em2010 até chegar aos 846 mi-lhões, mas se prevê um au-mento neste exercício parachegar aos 939 milhões de eu-ros; a queda das vendas tam-

Marco Polastri - Diretor de Exportação.

Aldo Carozza – Vice presidente Executivo.

-SDF (Costa Rica):AW 2010 14/04/11 13:30 Página 85

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bém provocou um diminui-ção do quadro de funcioná-rios, passando de 4.701 em-pregados em 2008 a 3.839 em2010, mas apesar da crise tersido muito forte, os investi-mentos no período de 2002/10foram de 152 milhões de eu-

ros, havendo uma previsão naprimeira fase da China e Rús-sia de 24 milhões de euros; oGrupo possui 25,1% da DeutzAG, sendo o acionista majo-ritário.

Mas não é somente pri-mordial iniciar esta políticade expansão, para o biênio2011/13, mas também dupli-car seu mercado de colhei-tadeiras, aumentar sua cifrade negócio em peças de re-posição em até 210 milhõesde euros e passar sua quotade mercado de 12,2 a 15%,mas principalmente crescen-do em mercados onde atéagora sua presença não es-tava à altura do Grupo, co-mo a América latina e o Les-te Europeu.

Em relação ao mercadoLatino Americano, sua estra-tégia passa por iniciar políti-cas de colaboração baseadasem um abastecimento de con-juntos, para posteriormente,seja por joint-venture ou as-sociação, intensificar sua pre-sença, uma proposta que jáse iniciou e que ao longo des-te ano, se fará mais patente.

Com esta 1ª Reunião sedeu um importante passo,criando as bases sólidas paraque seu incremento de pre-sença seja sustentada por umaampla rede de empresas co-ligadas às marcas do Grupo.❏

RedaçãoAGRIWORLD

Costa Rica

COMPANHIA

SATURNIA 50ºPelo motivo desta 1ª Reunião foi celebrado ao mesmo tempo o Cinqüentenáriodo importador na Costa Rica, Saturnia, que igualmente ao Grupo SAME DEUTZ-FAHR, conta com sua 3ª geração. Foi um acontecimento para as famíliasSansonetti e Carozza, principalmente no momento que se projetou um velhofilme onde apareciam em Treviglio, o Comandante Sansonetti, o fundador deSAME. Também estavam lá Francesco Cassani acompanhado de uma jovem,Luisa Cassani, filha do fundador, esposa de Vittorio Carozza e mãe de Francescoe de Aldo, convocados para continuar com a trajetória do Grupo.Personalidades do mundo da política e da empresa marcaram presença nestacelebração, que foi o encerramento destas jornadas, onde não somente seprojetaram as linhas mestres a ser seguidas, mas que também foramapreciadas “in situ” as qualidades dinâmicas de una parte dos produtos SAME eDEUTZ-FAHR destinados a estes mercados.

Franco Artoni – Vice presidente de Vendas Coor-porativas, Marketing e Pós-Venda.

Massimo Ubiali – Vice presidente de MarketingCoorporativo e Comunicação.

John Percy - Responsável pelas Vendas de Peçasde Reposição a nível mundial.

-SDF (Costa Rica):AW 2010 14/04/11 13:30 Página 86

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-Publ. Morelate 12/4/11 09:50 Página 1

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Ángel PérezUBOLDO (ITÁLIA)

O Grupo ADR não pa-rou de evoluir desdeque iniciou sua ativi-

dade em 1954. Atualmente éum dos mais importantes fa-bricantes mundiais de eixos,sistemas de suspensão e freiospara veículos agrícolas e in-dustriais.

Pesquisa e qualidade fo-ram dois conceitos chave pa-ra seu desenvolvimento. Aconfiança demonstrada porseus clientes foi se estenden-do por todo o mundo e, naatualidade, conta com pre-sença direta em diferentes paí-ses e continentes.

O incessante crescimentodeu como resultado a aquisi-ção de empresas tão importan-tes como a francesa Colaert Es-sieux ou a polonesa ATW e ope-rações estratégicas como as joint-ventures na China e no Brasil.

O ADR é um grupo líderem nível mundial capaz de ofe-recer, unicamente para apli-cações agrícolas, uma gamacompleta de eixos e suspen-

sões que suportam desde 500kg a 50 toneladas. Possui umvolume de faturamento con-solidado de 180 milhões de eu-ros e um plantel total que su-pera as 850 pessoas, distribuí-das em suas diferentes socie-dades e integradas em suas uni-dades produtivas da Itália, Fran-ça, Alemanha, Brasil e China.

Uma trajetória assim per-mite ao grupo ter uma extensacarteira de clientes, que repre-senta a maior parte do merca-do dos fabricantes de maqui-naria agrícola. No produto, noserviço, na assistência pós ven-da, em I+D… o Grupo apostadecididamente pela qualida-de, e para isso realiza impor-tantes investimentos para me-

COMPANHIA

Um novo banco dinamométrico inercial demonstrasua decidida aposta pela I+D

QUALIDADE E PESQUISA, O ÊXITO DO GRUPO ADR

O ADR GROUP É UM DOSMAIS IMPORTANTESFABRICANTES MUNDIAISDE EIXOS, SUSPENSÕES EFREIOS PARA VEÍCULOSAGRÍCOLAS EINDUSTRIAIS, COMUNIDADES PRODUTIVASNA ITÁLIA, FRANÇA,ALEMANHA, BRASIL ECHINA. SEU PRESIDENTE,FLAVIO RADRIZZANI,CONSIDERA QUE AQUALIDADE E A PESQUISASÃO AS CHAVES DE SEUÊXITO.

Flavio Radrizzani, Presidente de ADR Group,junto a seu filho Daniele.

-ADR nuevo:AW 2010 15/04/11 13:30 Página 88

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lhorar tudo aquilo que rodeiaa sua oferta de produto utili-zando os últimos avanços tec-nológicos e desenvolvimen-tos de software exclusivos.

Qualidade a provaO Grupo ADR realizou

importantes investimentos pa-ra certificar, mediante provaspráticas de laboratório, a qua-lidade e tudo o que seus sis-temas de freios podem ofere-cer. Também contará com umbanco dinamométrico iner-cial de última geração.

Uma das chaves do êxitode ADR e de sua constante evo-lução ao longo dos anos foiseu permanente ânimo parabuscar soluções aos desafiosdo futuro. O grupo possui emUboldo (Itália) uma das zonasmais especiais e melhor pro-tegidas das instalações, que éo Centro de Pesquisa e Expe-rimentação, uma sala com má-quinas de diversos tipos, ondeacaba de ingressar um novobanco de provas, que permitesimular o rendimento dos freiosde um reboque com uma car-ga superior as 20 toneladas.

O banco de provas, quenecessitou de um grande in-vestimento, é capaz de repro-duzir cargas e velocidades que

superam o dobro do permiti-do pela regulamentação paraa agricultura. Trata-se de umamáquina, cujos principais com-ponentes são da marca Sie-mens, que tem um comprimen-to de 10 metros, uma alturade 3 m e um peso de 50 tone-ladas. A previsão para come-

çar a funcionar é 2011, quan-do esteja devidamente cali-brada e colocada no ponto.

O sistema, completamen-te informatizado, permite com-provar o sistema de freio a ve-locidades de até 120 km/h,em condições análogas àque-las de seu uso em estradas,embora também se utilizarápara verificar os resultados so-bre eixos para uso agrícola einclusive para uso industrial.

Presença globalO Grupo ADR conta atual-

mente com nove instalações,repartidas na Itália, França, In-

DE UBOLDO PARA TODO O MUNDOEm 1954, em plena recuperaçãoeuropéia, nasce em Uboldo (estado deVarese, Itália) a Radrizzani Giovanni,uma pequena empresa familiar pararealizar trabalhos sob contrato. GiovanniRadrizzani e sua esposa tomaram umainiciativa que rapidamente teve umaboa aceitação. Na década de 60 a ADR se especializavana produção de eixos agrícolas. O prestígio ultrapassou as fronteiras e noprincípio dos anos 70 começaram as exportações, que se converteram em umelemento fundamental para a companhia, que no princípio dos anos 80 cria aItalruote, sociedade dedicada à produção de discos para rodas.Nos anos 90 se acrescenta o desenvolvimento com a aquisição da sociedadefrancesa Colaert Essieux, com sede em Lille, primeiro fabricante europeu dosetor a produzir e comercializar suspensões completas para reboques agrícolas, ede Tyremart, seu distribuidor nos países anglo-saxões. Em 1996 nasce apolonesa ATW, protagonista para a futura expansão nos mercados emergentesda Europa Central e do Leste e as repúblicas da antiga União Soviética.Com o novo milênio, o Grupo aposta pela consolidação mediante fortesinvestimentos industriais e a construção de novas instalações para dar lugar àsoperações futuras. Também se inicia uma reestruturação financeira eorganizativa com a criação da holding Rpf, ao mesmo tempo que segue decididasua expansão asiática e sul americana mediante a criação, na China e no Brasil,de joint ventures destinadas a introduzir os produtos ADR nestes mercados.

Giovanni Radrizzani e sua esposa.

Novo banco dinamométrico inercial.

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glaterra, Polônia, China e Bra-sil. No conjunto somam umasuperfície coberta de 140.000m2, empregando cerca de 850pessoas e vendendo seus pro-dutos em 45 países de todo omundo, com um crescimentomédio anual de 10%.

A.D.R. (Itália)A sociedade matriz se en-

contra em Uboldo, localida-de onde nasceu a empresa eonde se encontra também oCentro de Pesquisa. Aqui seproduzem principalmente oseixos para diferentes setores,

suspensões fixas e sistemasde direção.

C.L.M. (Itália)Produz e comercializa dis-

cos e rodas completas compneus, o primeiro produto de-senvolvido pelo Grupo. Teminstalações no Friuli e San Pie-tro al Natisone (Itália), e fabri-ca discos entre quatro e dezpolegadas de diâmetro para seuuso em agricultura e indústria.

Colaert Essieux (França)Uniu-se ao Grupo em 1990.

Tem mais de um século de his-tória na produção de sistemasde suspensão, hidráulicos, pneu-máticos e mecânicos.

COMPANHIA

EVOLUÇÃO CONSTANTE DE PRODUTOA EXTENSA OFERTA DE PRODUTO DO ADR REFLETE SEU COMPROMISSO CONSTANTE PELAEVOLUÇÃO. SÃO MUITAS AS NOVIDADES APRESENTADAS EM SEUS MAIS DE 50 ANOS DEEXISTÊNCIA E MUITAS DELAS FORAM UMA AUTÊNTICA REVOLUÇÃO INOVADORA NOS MERCADOS.

Nova série de eixos direcionais de doismodos

O eixo direcional de dois modos ADR éuma revolução na gama de produtos “cus-tomer oriented” para máquinas agrícolas ede obra. Oferece flexibilidade de aplicação,já que um único tipo de eixo é apto para serutilizado como eixo direcional forçado ecomo eixo de auto-direção. O fabricante doreboque pode decidir o tipo de uso em qual-quer momento da construção já que não ne-cessita nenhuma modificação de estrutura enão há componentes para selar. É suficienteselecionar o equipamento hidráulico cor-respondente.

Tem um cilindro hidráulico integradoque funciona também como barra de cone-xão da direção. Além disto oferece a máxi-

ma liber-dade ao fabri-

cante do veículo naescolha das rodas e os

dispositivos de fixação às sus-pensões já que o cilindro integra-

do, muito compacto, ocupa somente aparte central do eixo. O dispositivo hidráu-lico de controle que integra a conexão en-tre as rodas diretrizes permite um funciona-mento e uma manutenção simplificada. To-das as conexões aos cilindros se encontramna parte central do chassi.

-ADR nuevo:AW 2010 15/04/11 13:30 Página 90

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AGRIWORLD 91

ATW (Polônia)Nasce em 1996 em con-

seqüência da aquisição deum ramo de negócio de umagrande companhia estatal po-lonesa, dedicada à fabrica-ção de reboques. Produz umaampla gama de eixos e se-mi-eixos, não somente parauso agrícola, mas tambémpara seu uso em estrada e nosetor industrial, além de com-ponentes e produtos semiacabados para as empresasfiliais.

W.P.S. (Polônia)Controlada por CLM, é

uma realidade de recenteconstituição que fabrica ro-

das e sapatas de freios de vá-rios tamanhos.

Tyremart (Grã- Bretanha)Companhia britânica que

comercializa os produtos Co-laert no mercado britânico eque começou a explorar ou-tras possibilidades em novosmercados. Conta também comum centro de produção ondese adaptam os produtos ADR,Colaert e ATW às necessida-des específicas do mercadobritânico.

A.D.R. Eixos Brasil (Brasil)Joint Venture criada no

Brasil, com uma empresa lo-cal, orientada a desenvolver

produtos inovadores para me-lhorar a técnica de transpor-te da cana de açúcar, um dosprincipais produtos agrícolasno país.

Saci Changshu (China)Joint Venture com este fa-

bricante local para produzircomponentes “brutos” e se-mi terminados para todas asempresas do Grupo.

ADR Qingdao (China)Produz componentes e

produtos acabados para ex-portar e vender às filiais e de-senvolver o mercado interiorchinês de eixos industrias eagrícolas.

Black BullNova geração de eixos para máquinas

agrícolas. Substitui a alavanca tradicionalpor um perfil tubular projetado pelo ADR,realizado com materiais novos de alta resis-tência, moldados em aço especial. O corpodo eixo é um perfil oco soldado, realizadocom material de alto limite elástico. Ade-mais melhora seu desempenho já que per-mite velocidades de uso desde 20 até 100km/h e inclusive velocidades superiores. Alémde que proporciona um aumento da capa-cidade e, portanto, tempos de trabalho maisreduzidos e um consumo menor de com-bustível, assim como margens de segurança

mais elevadas,maior duração detodos os compo-nentes, intervençõesde manutenção redu-zidas e sistema de freiosmais eficiente. Possui um siste-ma de micro ajuste dos rolamen-tos e um limite elástico mais altoem relação aos materiais tradicionais,e, portanto suspensões sujeitas a esforçosmenores no caso de choques ou terrenosacidentados. Pode acoplar componentes aocorpo do eixo, protegidos de inconvenien-tes graças ao perfil do projeto ADR.

Suspensão hidráulica para máquinas agrícolas que permite re-gular a posição do veículo e o conforto separadamente: uma ca-

racterística indispensável para se adaptar aos terrenos maisvariados. As duas funções não se influenciam reciproca-mente. Permite dosar a carga em cada eixo, é auto nivela-dora, quando freia têm todas as rodas presas ao terreno,controla bem o balanço, pode levantar um eixo quando o

reboque está vazio e permite economizar nos pneus, pode blo-quear a suspensão do terceiro eixo quando se eleva a caçamba.

Hidrokey

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J.M. / Á.P.UBOLDO (ITÁLIA)

Qual é o segredo do êxi-to de ADR, um nome reco-nhecido em escala interna-cional com uma posição pre-ponderante?

A principal vantagem emrelação a nossos competido-res é que nós conhecemosmuito bem o produto, porquetemos mais de meio séculoespecializados em sua pro-dução.

Não é em vão que nossoprimeiro cliente continua co-nosco até hoje. Conhecemostrês gerações nessa empresae todas elas mantiveram, e se-guem mantendo, a confian-ça em nós e em nossos pro-dutos.

Que filosofia foi aplica-da para conseguir o forte de-senvolvimento alcançado empoucas décadas?

A pesquisa é a base doprogresso e um fabricante so-mente pode garantir seu êxi-to comercial se investe em ino-vação. A concepção filosófi-ca do Grupo ADR se apóia emtrês linhas de atuação: a es-pecialização do produto, aqualidade da pesquisa e a ino-vação na fabricação.

Como estes conceitos sãolevados aos produtos?

Nossos produtos semprecumpriram perfeitamente comos padrões de fabricação maisestritos a nível internacional,em termos de conteúdo téc-

nico e rendimento. Isto se de-ve a uma atenção constanteà pesquisa, tanto aplicada deforma direta como a realiza-da em colaboração com asuniversidades italianas e in-ternacionais mais importan-tes, sobre novos materiais esuas oportunidades de uso,sem esquecer que a finalida-de é satisfazer as necessida-des do cliente oferecendo oproduto correto no momentoadequado, aberto a todas aspersonalizações requeridas.Nossos técnicos trabalhamsempre perto do cliente paraestarem seguros de que estenão veja no ADR um simplesprovedor, mas também queele é um sócio de seu proje-to, uma realidade que possaajudar a resolver problemasimportantes através de solu-ções construtivas, mas sem-pre inovadoras e comprova-das.

Durante o percurso pelasede central do Grupo cha-ma muito a atenção a amplasala dedicada exclusivamen-te a I+D. É a “jóia da coroa”do ADR

Posso dizer com orgulhoque a vocação do ADR é a ex-celência na produção, umaaspiração que levou a com-panhia a ter um dos centrosde pesquisa mais modernosna Europa incluído um novobanco de inércia. O Centrotrabalha baseado em uma me-

COMPANHIA

“Nosso primeiro cliente em 1954continua sendo nosso cliente até hoje”

Flavio Radrizzani Presidente do Grupo ADR

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todologia de experimentaçãoque antecipa a atividade “naestrada” para verificar a efi-cácia real de uma solução téc-nica que, se cumprir as ex-pectativas passa a ser prova-da no campo durante muitashoras trabalhando nas condi-ções e terrenos mais difíceis,com fortes níveis de sobre-carga para assegurar que é amelhor solução técnica e omelhor que o setor pode ofe-recer aos usuários. Porque seum produto não é “o melhore o máximo”, não é ADR.

Como observa, com aperspectiva que se obtém coma passagem do tempo, aque-la primeira aparição em ní-vel de produção nos merca-dos exteriores?

A aquisição de Colaert Es-sieux em 1990 foi muito im-portante para nós, já que setrata de uma histórica socie-dade francesa reconhecida co-mo líder de seu segmento de-vido a seu altíssimo nível tec-nológico. Sua incorporaçãoao Grupo representou todoum acerto, prova disso é queo projeto começou com 19pessoas em umas instalaçõesde 4.000 m2 e agora trabalham160 pessoas em 30.000 m2.O acordo foi muito vantajo-so para ambas as partes, por-que Colaert salvou uma situa-ção que se aproximava prati-camente ao desaparecimen-to e para ADR nos permitiudar um grande salto de qua-lidade.

Os investimentos reali-zados na Polônia foram o seu

trampolim de entrada nosmercados emergentes do Les-te da Europa?

Quando em 1996 adqui-rimos a ATW ela era uma em-presa com 4.500 trabalhado-res e uma fábrica que produ-zia por ano uns 40.000 rebo-ques que se dirigiam aos mer-cados do leste e, portanto, comumas características muito bá-sicas. Tivemos que fazer umaprofunda reestruturação e,atualmente, esta sociedade éa maior do grupo com insta-

lações de 50.000 m2 cober-tos e 450 empregados que sededicam, à produção de ei-xos não somente para uso agrí-cola. Muitos deles, dirigidosa países como a própria Po-lônia, Ucrânia, Rússia, Bie-lorrússia…

Alguns destes países doLeste estão mostrando pro-blemas em relação aos finan-ciamentos. Isto pode frear umpouco sua expansão?

Fizemos uma análise denosso setor na Rússia, Bielor-rússia e Ucrânia, onde temosa maior parte do mercado.Nestes países temos que apli-car com o cliente uma políti-ca correta de serviço, com en-tregas pontuais e no momen-

to que exige o cliente, alémde manter um seguimentoconstante do comportamen-to de nossos produtos para quenossa imagem mantenha o ní-vel de qualidade adequado.

Também se lançaram naprodução de componentesque fornecem a outras fábri-cas do Grupo.

Exatamente, dentro da “re-volução” que fizemos na ATWnos propusemos à renovaçãodo produto que se fabricava

até esse momento, introdu-zindo um maior conteúdo tec-nológico. Isto representou autilização de novos compo-nentes que fomos desenvol-vendo, o qual nos permitiutambém buscar uma maior ren-tabilidade porque nossa idéiaé abastecer componentes aorestante de empresas do gru-po e inclusive a outras empre-sas do Leste. Não devemos es-quecer que na Polônia temosoutra sociedade, a WPS, cria-da somente para o Grupo, on-de trabalham umas 40 pessoasem um componente estraté-gico para nós, que é o siste-ma de freio, e que não quere-mos compartilhar com outrosconcorrentes precisamente pa-ra marcar as diferenças.

Brasil é o país mais importante da

América do Sul, onde existem

importantes fabricantes para os quais

podemos oferecer nossos produtos

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Por que o Brasil foi o paísescolhido como base de ope-rações para sua expansão naAmérica do Sul?

Porque é o país mais im-portante da América do Sul,onde existem importantes fa-bricantes de veículos paratransporte por estradas, paraos quais podemos oferecernossos produtos, assim comoentre os profissionais espe-cializados no cultivo da canade açúcar.

Mas o Brasil é um paísmuito protecionista, com umalto nível de burocracia paraas empresas estrangeiras. Is-so não fez com que mudas-sem sua estratégia inicial?

É correto que encontra-mos alguns problemas. O pri-meiro está ligado à importa-

ção, porque 100% de nossosmateriais procedem do exte-rior, o que aumenta os impos-tos. O segundo está ligado aoserviço de pós venda –repo-sições e assistência– e isto nãoé fácil num país tão grandecomo o Brasil. Nossa princi-pal força está no setor agrí-cola, mas estamos tentandoentrar no setor do transporteindustrial, com entregas dire-tas ao cliente final.

A China, e por extensãoos mercados asiáticos, se con-verteu em outro dos desafiosdo Grupo.

Na China temos duas so-ciedades. Uma é uma JointVenture, perto de Shanghai,que fabrica componentes pa-ra todas as nossas empresasdo Grupo. A outra sociedade

se encontra emQingdao, que fabri-ca componentes,tanto para a China,como para outrospaíses do mundo,como o Brasil, mastambém produto ter-minado para a Chi-na e outros merca-dos como a Austrá-lia, Nova Zelândiaou Singapura, masnão os europeusporque a distânciaé muito grande e oscustos se elevariamexcessivamente. Pre-cisamente na Aus-trália estamos come-çando uma nova co-laboração com umasociedade que estáimportando nosso

produto e homologando-o pa-ra este mercado. Também háque mencionar a joint ventu-re que temos no Canadá pa-ra cobrir a região da Américado Norte.

Esta política de fabrica-ção em diferentes partes domundo pode afetar de algummodo a qualidade do produ-to?

Temos capacidade parafabricar em diferentes partesdo mundo. Por isso, em todomomento devemos saber qualé a fonte idônea que forneceum determinado produto, se-gundo o preço, nível de se-gurança, serviço de pós ven-da, etc. É importante que odesenvolvimento se realizede forma conjunta, porque oserviço será uma ferramentafundamental e temos que sercapazes de oferecer o melhorserviço e atenção a nossosclientes, independentementedo lugar de origem do pro-duto.

Como observam o ano de2011?

Nossas perspectivas sãomuito positivas. Em geral, pen-samos que 2011 será um anobom.

COMPANHIA

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O ADR Eixos Brasil desen-volveu dois produtos es-

pecificamente para o merca-do da América do Sul, um ei-xo de 14 toneladas de capa-cidade e balacim recobertoem aço de alta resistência

O ADR Eixos Brasil é umaempresa brasileira que operafocando exclusivamente o mer-cado brasileiro e, em particu-lar as necessidades do setor dacana de açúcar. Este desenvol-vimento é fruto da colabora-ção de empresas de engenha-ria locais e mantendo um con-tato contínuo com aqueles quecolhem e cultivam a cana, um

produto que exige um traba-lho constante durante um pe-ríodo de seis a oito meses, du-rante o qual não pode haverproblemas mecânicos, nempausas para a manutenção. Otransporte da cana também re-quer um desempenho igual-mente eficaz no campo e es-trada, este último um âmbitona qual se fazem freqüentemen-te longas viagens em alta ve-locidade. Precisamente por es-tas necessidades, o Grupo ADRqueria levar ao setor a expe-riência amadurecida na Euro-pa, embora adaptado à reali-dade brasileira, e dando lugara produtos e componentes es-pecíficos. Entre eles, o novoeixo de 14 toneladas de capa-cidade, construído em robus-to aço de alta resistência comrolamentos inseridos no cen-tro e de acordo com as nor-mativas internacionais para ga-

rantir e gerenciar uma melhore máxima disponibilidade deestoque de peças de reposiçãonos concessionários. Os no-vos eixos estão equipados comtrês contatos internos e labi-rinto para garantir a máximaproteção contra o barro e a ar-gila vermelha do Brasil, assimcomo ancoragens de roda pa-drão internacional e dez por-cas radiais por roda, com es-pecificações européias e ame-ricanas; a versão mais difun-dida no Brasil quanto à facili-dade de troca de roda se esti-ver longe do ponto de assis-tência. Não se pode esquecero cubo da roda, que se fixa comseis parafusos e estão equipa-dos com juntas de borracha pa-ra vedá-las e para proteger oscoxins de água e pó. Preser-vam a lubrificação interna eprotegem da contaminação dossolos vermelhos reduzindo a

O Presidente do ADR, Flavio Radrizzani, não tem dúvidas.Trabalhando com qualidade, não há elementos que possam pôrobstáculos ao êxito comercial de um produto. “Não é casual quenossos engenheiros estejam trabalhando cada vez mais perto docliente para fazer de ADR não somente um fornecedor, mastambém um sócio real do projeto, uma realidade que pode ajudara resolver problemas importantes através de soluções de projetoinovador, mas sempre provadas e seguras. Com orgulho possodizer que ADR tem em seu DNA a vocação de excelênciaprodutiva”.“Cada vez mais se exige destas máquinas que trabalhem um tempomaior e isto não permite dúvidas em relação a confiança. Não écasual que desde há algum tempo na Europa estes produtos debaixa qualidade saíram do mercado para dar lugar a produtospadrão mais funcionais e simples, mas a confiança comprovada. O

uso de componentes de baixa qualidade por um fabricante dereboques poderia reduzir a economias em custos imediatos, masseria um problema para o futuro. A baixa tecnologia poderiaconduzir a um nivelamento da oferta e, portanto, uma concorrênciabaseada somente nos preços”, explica o Presidente. Baseado nestas considerações, a estratégia de produção de ADRnão está orientada à produção de eixos padrão ou“convencionais”, fáceis de encontrar na Internet, mas que estádedicada ao projeto e ao desenvolvimento de produtos por partede uma equipe de técnicos qualificados. Combina a habilidade e aexperiência no projeto com o trabalho do departamento de I+D doADR, que recentemente ampliou seu âmbito de provas com ainstalação de um novo banco de 250 kW de potência e 30.000 Nmde par que permite a inspeção de sistemas de freios e de eixos atéuma velocidade de 120 km/h.

“A VOCAÇÃO DE EXCELÊNCIA PRODUTIVA”

PROJETADO PARA O BRASIL

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necessidade de manutenção.A reduzida projeção da parteexterior do centro em relaçãoao chassi permite otimizar asdimensões e aumentar a rigi-dez e a força, inclusive quan-do estão equipados com freiosmaiores. Em relação a este as-pecto devemos dizer que o freiode tambor tem destaque como ressalto em "S" de perfil oti-mizado. Garante a máxima efi-ciência e a máxima capacida-de de frenagem com os pistõespneumáticos relativamente pe-quenos, que beneficiam a ve-locidade da intervenção nosfreios, a redução dos volumesdos depósitos de ar comprimi-do, um menor consumo deenergia e um menor consumode combustível.

Os materiais de fricção sãoreconhecidos em todo o mun-

do e também fáceis de encon-trar. Outra novidade de 2011são os balancins com estru-tura de proteção de aço dealta resistência. Asseguram amáxima rigidez à torção con-siderando as significativas tro-cas dos semi- eixos. Estes sãodesmontáveis, e estão mon-tados em uma estrutura mui-to precisa de tubo de aço dealta resistência, de secção qua-drada. A fixação do semi-ei-xo é possível graças a um re-borde de seis orifícios que fa-cilita que os ataques sejamcomuns em ambos os eixos,de modo que a barra pode es-tar disponível em três versões,com freios 100%, 50% e “lo-co”, dependendo dos reque-rimentos de fabricação e o ní-vel de personalização reque-rido durante a construção do

veículo. Qualquer que seja aconfiguração, a manutençãosempre é rápida e simples, jáque o acoplamento dos trêssemi-eixos é tubular e está pro-tegido da intempérie, do bar-ro e da terra. No lado opostoda roda há uma barbatana,enquanto que a parte estru-tural fecha o eixo de transmis-são. Existe a possibilidade deadaptar os eixos de balancimde acordo com os desempe-nhos de frenagem dos veícu-los e as necessidades de uti-lizar diferentes variações dossemi-eixos sem modificar aestrutura básica da barra, sim-plesmente trocando o semi-eixo. Esta vantagem é espe-cialmente importante para amaquinaria utilizada na se-meadura, na qual utiliza pneusgrandes de baixa pressão.❏

COMPANHIA

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Ángel PérezPARIS (FRANÇA)

OSIMA é a primeiragrande feira européiade maquinaria agrí-

cola dos anos ímpares. Alémde ser um fórum de encontrono qual se mostram e anali-sam as tendências atuais e pa-ra o futuro, serve também co-mo termômetro do setor agro-pecuário, especialmente emuma conjuntura como a atual,muito afetada ainda pelo pe-ríodo de crise que atravessam

os mercados internacionais,embora alguns pareçam ofe-recer sinais de recuperação.

O SIMA, sendo um even-to global, reúne os mais im-portantes agentes relaciona-dos com os setores agrícolae pecuário, porque emboratendo muitos pontos em co-mum com os outros grandesencontros do ‘velho continen-te’ (EIMA, Agritechnica e FI-MA), apresenta peculiaridadesprovavelmente dadas pela pró-pria característica do povofrancês. Nos pavilhões pari-

O SETOR SOB AÓTICA FRANCESA

74ª SIMA (París, 20-24 de febrero)

FEIRAS

AGRIWORLD 97

GLOBAL, MAS COM UMAMARCANTE PRONÚNCIALOCAL. O SALÃOINTERNACIONAL DEMÁQUINAS AGRÍCOLAS(SIMA) VOLTOU A REUNIRDURANTE ALGUNS DIASOS MAIS IMPORTANTESAGENTES DO SETORAGROPECUÁRIO PARAMOSTRAR AS ÚLTIMASINOVAÇÕES ETENDÊNCIAS, A MAIORIADELAS FOCADAS ÀSNECESSIDADES EEXIGÊNCIAS DO POTENTEMERCADO FRANCÊS.

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sienses não abundam, nem osexpositores, nem os visitantes,de outras zonas do planeta,como se pode observar em Bo-lonha ou Hanover. Talvez pos-sa influenciar também a con-juntura política atual, mas ocaso é que não era fácil en-contrar profissionais proceden-tes dos países árabes, comosão abundantes no evento ita-liano. Tampouco foram mui-tos desta vez os visitantes pro-cedentes dos países do lesteeuropeu, que encontram nafeira alemã um ponto de en-contro mais próximo.

O SIMA é a grande feirafrancesa da maquinaria agrí-cola. Mas, sobretudo, é umafeira dirigida ao profissionalfrancês. Por isso, mantém in-tegrado no Parque de Expo-sições uma enorme oferta deveículos e equipamentos agrí-colas, com um bom númerode cabeças de gado dentro dospavilhões, dirigidos ao even-to SIMAGENA, que se desen-

volve paralelamente. Tambémse dedicou um espaço impor-tante à agricultura sustentávelrelacionada diretamente coma eficiência.

O evento se dividiu emseis áreas consideradas chavepara seu desenvolvimento, en-tre elas as seguintes:• Inovação: Segundo a orga-

nização, “após um sanea-mento dos estoques e o co-meço de uma lenta recupe-ração, os esforços de ino-vação respondem à deman-da crescente de moderni-zação das indústrias, apesardas dificuldades do merca-do”. Nesta linha, o juradodo concurso de novidadesnão somente levou em con-ta aspectos tecnológicos, pe-lo qual preferiu se referir a‘eco-inovações’, valorizan-do aspectos relacionadoscom a ecologia, o desenvol-vimento sustentável, ener-

gias alternativas ao petróleo,economia de recursos natu-rais e insumos, análise dociclo de vida das máquinas,reciclagem e economia dasindústrias agrícolas.

• Perspectivas de negócio emequipamentos agrícolas: “Ocontexto econômico agríco-la apresenta sinais de recu-

peração”. A partirdeste julgamento re-alizado pelo Presi-dente da AXEMA (As-sociação Francesa deFabricantes de Equi-pamentos Agrícolas),Jean-Pierre Bernheim,se preparou um standde televisão e paraabordar temas da

atualidade foi celebradotambém o Congresso Agri-Evolution onde se analisoua situação do setor a nívelinternacional, com as pers-pectivas para o futuro e seorganizou também um am-plo programa de conferên-cias, debates e oficinas.

• Internacionalização: Ofere-cer uma perspectiva globalcontinua sendo uma prio-ridade do evento. Desde aorganização fica claro quea reforma das normas do co-mércio internacional tive-ram um efeito importante naagricultura e a abertura denovos cenários ajuda na pro-cura de formas alternativasde desenvolvimento agríco-la. Além da Agri-Evolution,se programaram encontrosprofissionais específicos pa-ra determinados países, co-mo Polônia, Índia, EstadosUnidos, Ucrânia, China e

FEIRAS

“O SIMA EVIDENCIOU QUE A RECUPERAÇÃOESTÁ A CAMINHO”“Os dois últimos anos foram particularmente difíceis para os fabricantes deequipamentos no setor agropecuário. O êxito do SIMA 2011 é uma forteevidência de que a recuperação está a caminho”. São as palavras de MartineDegremont, diretora do evento, quando este foi concluído. Segundo os dadosoferecidos pela organização, foram 1.300 expositores de 41 países. Houve apromoção de 1.550 marcas, a metade das quais procediam de paísesestrangeiros. Além disto, 285 empresasse exibiram pela primeira vez.Registraram-se 209.800 visitas (25%estrangeiras), o que representa um leveaumento sobre a edição de 2009(208.550 entradas).

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Romênia. Além disto, repe-tiu-se uma iniciativa que te-ve êxito em sua estréia, oAgri Manager Tour, um pro-grama de visitas a grandesindústrias agro-pecuárias.

• Agricultura eficiente e sus-tentável: É um dos grandesdesafios do futuro, que osprofissionais, junto com ospoderes públicos, podemconverter em oportunidade.No SIMA se ofereceu ‘es-paços’ específicos, como odedicado à energia susten-tável para encontrar fontesde economia ou o dedica-do à conservação do espaçorural e florestal. Foi desen-volvido também um FórumAgrícola Internacional queincluiu oficinas práticas so-bre economia de energia,biomassa, etc. e voltou adestacar o stand das ‘boaspráticas agrícolas’ que agru-pou quinze organismos depesquisa, desenvolvimentoe serviços públicos ou par-ticulares, com uma amplabiblioteca técnica. Aqui fo-ram realizadas demons-trações sobre a correta es-colha de pontas para pulve-rização ou micro palestrassobre saúde, segurança,meio ambiente, etc.

• Profissões relacionadascom o setor agrícola:Uma das quinze pro-fissões mais solicitadasna França é a de trabal-hador agrícola. O SIMAquis instituir uma plata-forma de encontros parajovens, interessados naparticipação de asso-ciações especializadas

na matéria que ofereciamconselhos sobre a formaçãoe contratação. Uma novida-de desta edição foi ‘Femmesen Agriculture’ (Mulheres naAgricultura), uma iniciativaque englobou duas palestrase um stand no qual se mos-trou o papel desempenhadopela mulher, no desenvolvi-mento agrícola e rural.

Grandesdesdobramentos demarketing

Numerosos expositoresaproveitam a oportunidadeque oferece uma feira destecalibre para realizar pro-

moções especiais de seus pro-dutos e serviços. E o fizeramcom iniciativas curiosas coma participação direta dos vi-sitantes. Assim, por exemplo,enquanto uma firma alemã dis-tribuiu na entrada milhares dechapéus de palha, a multina-cional indiana BKT presente-ou centenas de bolas de fu-tebol; ou outros expositoresrelacionados com o setor pe-cuário ofereciam baldes e jar-ros que terminavam sendoconvertidos em recipientes pa-ra acumular folhetos e catálo-gos. Não faltaram em muitosstands iniciativas de todo tipo,como competições de dardoscom uma viagem como prê-

mio, circuitos de tratoresde brinquedo com contro-le remoto ou diferentes ti-pos de jogos ou brincadei-ras. Definitivamente, des-dobramentos promocionaischamativos direcionados aatrair a atenção e o interes-se dos profissionais, em suaimensa maioria franceses,que participam do encon-tro com o SIMA.

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Luis Márquez

Ojúri, formado por especialistas francesesdas diferentes instituições relacionadas

com a mecanização da agricultura e da pe-cuária, junto com uma representação da Ale-manha, Bélgica, Espanha, Itália e Suíça, es-tudou 120 documentações correspondentes aequipamentos apresentados por diferentes em-presas, entre as quais selecionou três ‘Me-dalhas de Ouro’, nove ‘Medalhas de Prata’ e22 ‘Menções Honrosas’.

Igual como foi em edições anteriores, pa-ra outorgar os prêmios se considerou que:• Sejam de interesse para o setor agrícola, pe-

cuário ou das energias renováveis.• Apresentem um caráter inovador, chegando

ao mercado com posterioridade ao SIMAprecedente.

• Ofereçam melhorias em relação à qualida-de do trabalho, da produtividade, respeitoao meio ambiente, facilidade de utilização,segurança e ergonomia, etc.

• Permitam reduzir os custos de operação eos investimentos.

Como novidade, foi aberta a possibilida-de para premiar material vegetal ‘inovador’,embora não se premiou nada que possa rela-cionar-se com esta opção.

Entre as máquinas e equipamentos pre-miados, há alguns deles que já haviam rece-bido prêmio em outras feiras européias, comoo ‘Painel ISO-BUS de tela dupla’ (Medalhade Prata) de Kverneland, premiado na FIMA2010, e o ‘Sistema de comunicação ISO-BUSpara automatização de conjuntos de máqui-nas’ (Medalha de Ouro), da John Deere em co-laboração com Grimme e Pöttinger, premia-do na Agritechnica 2009 e FIMA 2010, ao quese incorporaram novos tipos de máquinas.

Como era de se esperar, em uma situaçãoeconômica difícil e com os mercados euro-peus muito baixos, as maiores contribuiçõespremiadas correspondem à inclusão da eletrô-nica e informática nos equipamentos agríco-las convencionais, sendo mínimo o númerode equipamentos que se premiaram por suascontribuições no campo da ‘mecânica’.

FEIRAS

PRÊMIOS PARA A INOVAÇÃO

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Medalhas de OuroAlém do prêmio outorgado a John Deere

por seu ‘sistema de comunicação ISO-BUS’,que permite manejar de forma conjunta o

trator com as enfardadoras de rolo, arranca-doras de beterraba e de batata ou de reboquesauto carregadores das marcas John Deere,Grimme e Pöttinger, se premiou a empresa Irri-france, por um aspersor acionado medianteum micro-motor elétrico, projetado para subs-tituir os aspersores convencionais de pivôs easas móveis de irrigação. Estes aspersores pos-sibilitam dar independência à pulverização doabastecimento de água ao aspersor, permi-tindo reduzir a pressão de trabalho, ao mes-mo tempo que, se mantém a uniformidade dedistribuição, especialmente nos extremos dastubulações.

A outra ‘Medalha de Ouro’ foi para a Case IH por seu AFS – V2V (Advanced FarmingSystem- Vehicle to Vehicle) que permite a sin-cronização automática dos veículos que tra-balham juntos sendo controlados por um sóoperador. Isto se aplica especialmente a trato-res com reboque que vão recebendo a colhei-ta junto da colheitadeira, sendo que o opera-dor da colheitadeira é que estabelece a velo-cidade e as mudanças de direção do trator.

Medalhas de Prata

Foram outorgados prêmios às empresas:À Agrotronix, por seu sistema de gestão

de estercos ‘Epandix’,que permite adaptar otraçado em relaçãocom as zonas de distri-buição, onde devemser espalhados os es-tercos e as quantidadesaplicadas. Utiliza umadistribuição proporcio-nal a velocidade dedeslocamento, contro-lando-a, inclusive daesteira transportadorasituada no fundo do re-boque e a comporta desaída, junto com umsistema de pesagem eo de posicionamentopor GPS.

AGROTRONIX

CONTROLE CONJUNTO DE COLHEITADEITAE TRATOR (CASE IH)

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO ISO-BUSPARA AUTOMATIZAÇÃO DE CONJUNTOS

DE MÁQUINAS (JOHN DEERE)

ASPERSOR, ACIONADO MEDIANTE UMMICRO-MOTOR ELÉTRICO (IRRIFRANCE)

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À Case IH, pela tomada de potência quepermite uma transmissão contínua e sem es-calas que modifica o regime de saída seminterromper a transmissão do movimento,incluindo o arranque progressivo da mes-ma.

À Claas, pelo sistema de propulsão por es-teiras de borracha, que inclui sistema de sus-pensão, projetado especificamente para as col-heitadeiras de cereais. Uma compensação ati-va nas manobras permite circular a velocida-des de até 40 km/h, com uma largura total

de apenas 3,50 m. A utilização das esteiras deborracha ajuda a reduzir a compactação dosolo, ao mesmo tempo que, proporciona gran-de conforto de funcionamento.

À Franquet, pelo sistema eletrônico decontrole de um equipamento de preparaçãodo leito de semeadura, com o qual se pode

FEIRAS

modificar a profundidade de trabalho dos sul-cadores, a posição da placa niveladora, e apressão dos mecanismos de compactação dosulco da própria cabina, mantendo sempre ahorizontalidade do conjunto.

À Isagri, por seu computador de bordo,que pode ser utilizado tanto em um trator co-mo em uma sala de ordenha. Com um moni-tor tátil, permite armazenar e a gestão de to-da a indústria agropecuária com somente umaunidade. Inclui o sistema de comunicação ISO-BUS, assim como acesso à Internet.

À Kverneland Group, pelo Painel ISO-BUSde tela dupla, que lhe permite manejar doisimplementos ISO-BUS simultaneamente. Uti-liza um monitor duplo de 12,1 polegadas, comteclado virtual alfanumérico e software atua-lizável por Internet; dispõe, além disto da co-nexão ISO-BUS, quatro terminais USB, umaRS230, entradas e saídas de áudio para micro-fones e fones de ouvido, conexão de câma-ras com até quatro monitores com multiplexe conector RJ45 Ethernet.

ISAGRI

SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO DEGRADE COMBINADA (FRANQUET)

PROPULSÃO POR FAIXAS DE BORRACHA(CLAAS)

TOMADA DE POTÊNCIA COM VARIAÇÃOCONTÍNUA (CASE IH)

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À New Holland, por seu sistema Crop IDpara a etiquetagem de fardos formados por en-fardadoras de alta densidade, unido ao siste-ma de pesagem do fardo. A etiqueta é fixadasobre o fio do fardo na altura do nó, e as in-

formações sobre a mesma se realizam por meioda utilização de uma freqüência de rádio e umemissor. As informações incluema massa, a umidade, a posição naqual se formaram, etc. e podemser lidas posteriormente median-te um escâner de infravermelhos.

À Sulky Burel, pelo disposi-tivo Econov de sua adubadoracentrífuga, que permite otimizarpor seções a largura da zona emque vai ser distribuído, especial-

mente em relação à distribuição nas bordasdo terreno, com modulação automática da do-se de fertilizante mudando a vazão de fertili-zante que sai do depósito. As aberturas e fe-chamentos das seções são feitas de forma pro-gressiva, para obter paradas e arranques reti-líneos. Inclui um receptor de posicionamento

GPS, um sistema de controle de espaços, si-milar ao dos pulverizadores, e a correspon-dente barra de luzes para o direcionamento.

À Tecnoma, por seu sistema de controle se-qüencial de barra de pulverização, a partir daimagem eletrônica de plantas invasoras detec-tadas por uma câmara situada no frontal de umpulverizador autopropelido. A análise de ima-gem permite localizar a presença das plantasinvasoras em solo desnudo, ou na entrelinha,pondo em funcionamento o conjunto de pon-tas correspondente para aplicar o herbicida.❏

SISTEMA PARA A APLICAÇÃO DIFERENCIAL DEHERBICIDA (TECNOMA)

SISTEMA DE CONTROLE EMDISTRIBUIDORES CENTRÍFUGOS (SULKY

BUREL)

SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO DE FARDOSCROP ID (NEW HOLLAND)

PAINEL DE TELA DUPLA ISO-BUS(KVERNELAND)

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ENTREVISTA

Amilcare Merlo, Presidente do Grupo Merlo

“Nossasmáquinasencontram-seentre as maisavançadas domundo”

Furio OldaniMACCHINE & MOTTORI AGRICOLE®

C omo o célebre científico Louis Pas-teur, o escritor Roger Peyrefitte ouo piloto Michael Schumacher, Amil-

care Merlo é ‘Oficial da Legião de Hon-ra da República Francesa’, este título é o

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reconhecimento máximo queo país galo concede a quemé particularmente diferente,no âmbito de sua própria ati-vidade. Um título honoríficoque poucas personalidadesnascidas fora da França con-seguiram, e que neste caso,reconhece, sem sombra de dú-vida, a capacidade empreen-dedora de Amilcare Merlo, ea energia característica de suapessoa, algo que não é usualpara um italiano de 76 anos,e que lhe permite manter-secom vitalidade diante de umgrupo industrial que oferecetrabalho a milhares de pes-soas.

Merlo renuncia a uma vi-da mais pausada como apo-sentado. Se não trabalha aomenos 12 horas por dia nãoestá contente, não aceita quesua atividade consista somen-te na gestão operacional deseus colaboradores. Um di-namismo que, nas relaçõescom as pessoas pode pareceràs vezes frenesi, mas que fazcom que ele mantenha um ele-vado nível de motivação e par-ticipação para quem trabalhaa seu lado.

O senhor é uma pessoapoderosa, mas não autoritá-ria. Admirado e respeitado portodos os empregados, e co-nhece a todos eles.

Não se pode dirigir umasociedade diversificada co-mo o Grupo Merlo, sem co-nhecer os homens que traba-lham nela, e as atividades fei-tas pelos técnicos e os traba-lhadores.

Mais técnicos ou mais tra-balhadores?

Tenho uma visão automa-tizada da fábrica e uma gran-de parte dos investimentos rea-lizados nos últimos anos foi

orientada nesta direção. Nãoprocuramos pessoal que tra-balhe de maneira repetitiva,sem nenhuma responsabili-dade, no Grupo Merlo leva-mos um tempo apostando porum trabalho contínuo, de for-mação avançada para disporde autênticos técnicos. Umadas chaves de nosso êxito es-tá exatamente no elevado ní-vel de nossos profissionais ea autonomia que cada um go-za, e isso se manifesta na qua-lidade final do produto.

A qualidade para vocêsé uma preocupação perma-nente?

Sempre pensei que qua-lidade e conteúdo técnico sãoas únicas armas reais para queum produto esteja em condi-ções de permanecer no mer-cado. Por este motivo, parapoder ter o controle constan-te, e em tempo real de cadafase do trabalho, aplicamosum sistema vertical em todosos ciclos produtivos, diretose indiretos, o que nos permi-tiu reduzir os custos de pro-dução e, portanto, introduzirmáquinas que, mantendo pre-ços em consonância com a

média do mercado, são ricosem conteúdo e ‘top’ em ter-mos de tecnologia.

Quanto o Grupo Merloinveste para aumentar a qua-lidade de suas máquinas?

Merlo investe uma médiade 7% de seu faturamento emI+D, com a finalidade de me-lhorar o conteúdo técnico dosmeios produtivos e uma cons-tante atualização das técni-cas de produção. Graças a es-ta filosofia de desenvolvimen-

TEM 76 ANOS E MANTÉM A VITALIDADE SUFICIENTE PARA ESTAR NO CONTROLE DEUM PODEROSO GRUPO INDUSTRIAL, COM AMPLA PRESENÇA EM DIFERENTESSETORES, ENTRE ELES O AGRÍCOLA. NESTA ENTREVISTA REALIZADA POR NOSSOCOLEGA FURIO OLDANI EM MACCHINE & MOTTORI AGRICOLE, AMILCARE MERLOASSINALA AS CHAVES DO ÊXITO DE SUA COMPANHIA E DEMONSTRA QUE É UMEXEMPLO A SER SEGUIDO PELAS GERAÇÕES FUTURAS.

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to, as máquinasque saem da nos-sa fábrica se en-contram agora en-tre as mais avança-das do mundo enão é por acaso queo Grupo Merlo se-ja uma das organi-zações da indústriaque menos se viu afe-tada pela crise de2009.

Quanto represen-tou a crise em termosde volume?

Em 2008, o Merloproduzia uma média de6.000 máquinas por ano.Em 2009 a produção caiu20%, mas já no ano passadohouve uma recuperação de8%. As previsões para 2011nos situam muito perto dosvolumes de 2008. Diferenteé a evolução do orçamento,que seguindo as tendênciasda produção, manteve sem-pre superávit, assim como onível de emprego, sempre cres-cente, inclusive nos períodosmais duros da crise, e sem-pre introduzindo na fábrica aenergia jovem e motivada.Atualmente, temos mais de110 formados, muitos delesjovens.

Pode-se dizer que visua-liza um futuro positivo?

O Merlo produz carrega-doras telescópicas, veículospara silvicultura e monovolu-mes compactos autopropeli-dos. Nenhuma linha de pro-dução foi penalizada e todasse dirigem para novos pata-

mares, até o ponto de levar oGrupo a investir importantesrecursos para ampliar, em 2010e 2011, a superfície de pro-dução, que hoje supera os

350.000 m², dos quais180.000 m² estão cober-tos.

Pode-se observar arecuperação sobretudo,nos mercados da Euro-pa Central e do Norteda Europa, mas come-çou a ser interessantetambém o mercadorusso e se observamperspectivas de cres-cimento no Canadáe na Austrália. AGrã- Bretanha e aEspanha seguemsendo as áreas mais

difíceis, mas em geral ve-jo a situação de maneira po-sitiva.

Não menciona a Índia,a China e o Brasil.

Na Índia e no Brasil já es-tamos pensando, mas deve serabordado com produções es-peciais, já que nossas máqui-nas são atualmente muito so-fisticadas para suas exigên-cias. Na China, os problemastécnicos e comerciais se unemaos vinculados com a diver-sidade da cultura e costumes.

Pode-se deduzir que emmédio prazo o grupo Merlopermanecerá firmemente vol-tado para seus mercados tra-dicionais?

Vamos tratar de cresceronde já gozamos de uma ba-se sólida e também buscare-mos mercados alternativos,mas sem perder nunca de vis-ta nossa identidade, apesarde que a Itália parece fazertodo o possível para convi-dar os empresários a sair. É

Na Índia e no Brasil

já estamos

pensando, mas deve

ser abordado com

produções

especiais, já que

nossas máquinas

são atualmente

muito sofisticadas

para suas

exigências

ENTREVISTA

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necessário que se dê contade que os tempos mudaram,e que para apoiar as indús-trias italianas são necessáriaspolíticas sólidas e concretaspara o desenvolvimento. Nos-so custo de mão de obra é al-to, os sistemas são rígidos, asinfra-estruturas se retraem ea burocracia é uma espéciede ‘cola’ que bloqueia a ini-ciativa.

O Grupo Merlo está in-vestindo na Itália e quer au-mentar sua importância es-tratégica no desenvolvimen-to do país, mas está claro quetambém deve olhar adiante eestar preparado para aprovei-tar todas as oportunidades decrescimento que são propos-tas. Portanto, não temos in-tenção de desencaminhar nos-so projeto produtivo. De fa-to, pusemos em funcionamen-to um novo departamento comlaboratório e unidade de pro-dução para o estudo e a apli-cação de tecnopolímerosde última geração e, maisem geral, para o estudode novos materiais, masé evidente que hoje emdia, na ausência de umamudança radical do sis-tema nacional, nós osempreendedores, de-vemos buscar outrosterritórios para seguirnossa expansão.

Como foi o caso daúltima SIMA?

Na EIMA-Bolonha(novembro de 2010)apresentamos duas má-quinas: um carregador hí-brido e outro com ‘estei-

ras’ que demonstraram o di-namismo e a capacidade denossos técnicos. Dado que oSIMA-Paris ocorreu apenas trêsmeses depois, foi difícil apre-sentar mais novidades, mes-mo assim se mostrou a versãorenovada do carregador teles-cópico Turbofarmer, que atual-mente representa nossa linhade produto mais vendida nosetor agrícola. Durante o anode 2011 temos previsto am-pliar a gama com uma novalinha de carregadores teles-cópicos orientados à produ-ção de bioenergia; máquinasque deverão trabalhar cons-tantemente reduzindo ao mí-nimo os níveis de manuten-

ção e, portanto, se caracteri-zarão por oferecer uns padrõesde confiabilidade superiores.

Quais são as inovaçõesque apresenta o carregadorhíbrido?

Pensamos que a tecnolo-gia híbrida, baseada num mo-tor térmico que funciona emregime fixo para gerar ener-gia, destinada à recarga de ba-terias e ao acionamento dosserviços a bordo, é o melhorpara aumentar a compatibili-dade meio ambiental da ma-quinaria agrícola e industrialà espera de poder chegar aoelétrico puro. O protótipo de-senvolvido com a Universida-de Politécnica de Turim teveum notável interesse e agora,depois de haver definido suadisposição geral, estamos cul-minando todos os detalhes eo conteúdo funcional.

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A gama Multifarmer, for-mada por sete mode-los, responde às de-

mandas mais exigentes deempresas agrícolas e zootéc-nicas de médias e grandes di-mensões, ao permitir que sedesenvolva com total confian-ça os trabalhos de carga, ele-vação, armazenagem, lim-peza e reboque. Mas, além

disto, está preparada para ras-telar, sulcar, distribuir, se-mear…, funções que normal-mente realiza um trator tra-dicional. Inclusive é capazde trafegar pela estrada comreboques de 20 toneladas. Eisso tudo, com a vantagemde manobrar sem problemas,graças a suas compactas di-mensões.

PRODUTO

Gama Merlo Multifarmer

TRATOR ETELESCÓPICA,DOIS EM UM

A MERLO SOUBEJUNTAR NAFABRICAÇÃO DE SUASÉRIE DEMOVIMENTADORESMULTIFARMER OSCONTEÚDOSTECNOLÓGICOSNECESSÁRIOS PARACONVERTER SEUPRODUTO EM UMAALTERNATIVA AOTRATORTRADICIONAL, SEMPERDER ASCARACTERÍSTICASPRÓPRIAS DASTELESCÓPICASCLÁSSICAS.

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Todos os modelos Multi-farmer são versáteis e de altonível tecnológico, com dire-ção nas quatro rodas e fáceisde conduzir graças à trans-missão hidroestática. Além deque incluem engate de trêspontos e tomada de potênciaposterior. Uma das suas ca-racterísticas mais destacadasé a disposição do braço te-lescópico numa posição maisbaixa em relação ao usuário,para melhorar a visibilidadee a estabilidade operacional.

A grande capacidade queoferece o seu elevador dian-teiro, uma tomada de potên-cia traseira do tipo mecânicona qual se pode juntar uma se-gunda tomada de potência fron-tal de 1.000 rotações/minuto,e outras muitas vantagens quepermitem aos Multifarmer de-senvolver trabalhos combina-dos e diversos, com a garan-tia, além disto, de respeito má-ximo ao terreno e elevados ní-veis de produtividade.

Os seis primeiros mode-los da gama contam com ummotor Deutz de 4 cilindrosturbo aftercooler que pode al-

cançar os 120 CV de potên-cia. O modelo 40.9, o últimoa ser incorporado à família,apresentado no SIMA de Pa-ris do ano passado, é equipa-do com um motor de 4 cilin-dros turbo que pode chegaraos 140 CV. Este último Mul-tifarmer nasceu com o obje-tivo de ser “um trator que ele-va”, mais orientado aos tra-balhos no campo que à ativi-dade de movimento e manu-tenção nas propriedades. Es-te equipamento oferece a mes-ma velocidade e a mesma de-terminação que um trator tra-dicional, mas, além disso, écapaz de carregar até 4.000kg de material a quase 9 me-tros de altura.

A série Multifarmer é ofe-recida em duas versões (Clas-sic2 e Top2) em função doequipamento. A versão Clas-sic2 está projetada para quemprefere os sistemas de con-troles tradicionais, enquan-to que a Top2 procura satis-fazer os interessados na ver-satilidade da gestão eletrô-nica e em um nível superiorde equipamento. Nesse equi-pamento superior se incluio sistema de gestão integra-do Merlo Local InteractiveNetwork para controlar to-das as funções, mediante umsistema via satélite e um te-lefone móvel para comuni-car em tempo real a posiçãoda máquina.❏

MULTIFARMER 27.8 29.6 30.6 TOP2 30.6 Classic2 30.9 Top2 30.9 Classic2 40.9

Capacidade máxima (kg) 2700 2900 3000 3000 3000 3000 4000Altura de elevação (m) 8,2 6,4 6 6 8,55 8,55 8,8Potência motor (kW/CV) 74,5/101 74,5/101 88/120 88/120 88/120 88/120 103/140Câmbio com sincronização eletrônica - - ● ● ● ● ●

Velocidade máxima (km/h) 40 40 40 40 40 40 40TDP traseira (rpm) 540/1000 540/1000 540/1000(1) 540/1000(1) 540/1000(1) 540/1000(1) 540/1000Homologação trator agrícola ● ● ● ● ● ● ●

Engate posterior de três pontos ● ● ● ● ● ● ●

Assento com suspensão pneumática ❍ ❍ ● ❍ ● ❍ ❍

Acondicionador ❍ ❍ ● ❍ ● ❍ ●

Suspensão BSS ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍(1) Tomada de potência dianteira opcional de 1 000 rpm● De série ❍ Sob pedido

w w w . m e r l o . c o m

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A TECNOLOGIAAGRÍCOLA

A s máquinas agrícolase florestais sofreram in-tensas transformações

conceituais, fabris e opera-cionais ao longo dos últimosséculos que vêm sendo utili-zadas pelo homem para ge-rar alimento e energia para asua sobrevivência. Das pou-cas ferramentas manuais (fa-cas, enxadas, foices) e rarasopções com tração animal(haste sulcadora, arado de ai-vecas, disco tombador) hojesão apresentadas ao agricul-tor uma infinidade de opçõesde sistemas operacionais au-

tomatizados e, muitas vezesautônomos, para a conduçãodas mais diversas culturas. Co-nhecer, selecionar e geren-ciar todos esses produtos dis-poníveis no mercado é, hojeem dia, uma das tarefas maisárduas e importantes do ad-

ministrador ou proprietárioagro-florestal.

Quando se trabalha commáquinas, diversos aspectosprecisam ser levados em con-sideração e as seguintes res-postas, muito difundidas naárea acadêmica, devem ser

EFICIÊNCIA ENERGÉTICADE MÁQUINAS AGRÍCOLASE FLORESTAIS

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desvendadas também na prá-tica: como, quando, onde,com o que e por que vou uti-lizar uma determinada má-quina. Respondendo adequa-damente cada uma dessasquestões se dará ao agricul-tor a garantia que ele terá ado-tado um sistema de mecani-zação adequado para a suacondição. Copiar resultadospositivos de outros agricul-tores nem sempre é uma boasolução e, muitas vezes, le-va o proprietário a concluirerroneamente sobre o desem-penho de uma máquina ousistema. Portanto, conhecermuito bem o que a máquinadeverá fazer, como e quan-do ela vai realizar o traba-lho e quem vai realizá-lo(operador, treinamento, ma-nutenção) são atitudes bási-cas para que uma mecaniza-ção seja implantada com su-cesso numa propriedade ru-ral.

Nos dias atuais, além dodesempenho operacional doconjunto moto-mecanizado,que será abordado a seguir,dentro da mecanização agro-florestal estão sendo introdu-zidos conceitos de Qualida-de Total e Gerenciamento porTarefa que, além de verificarse o conjunto está operandoadequadamente, em termos

mecânicos e energéticos, tam-bém avalia a qualidade do tra-balho realizado pelo mesmo,ou seja, responde a questão:a máquina está realmente exe-cutando aquilo que se espe-rava dela? Para se responderesta pergunta (o que talvezseja a parte mais difícil parao agricultor) é preciso saber,com precisão, a finalidade douso da referida máquina. As-sim, um subsolador deve serutilizado para descompactaro solo. Mas qual a profundi-dade que essa subsolagem de-ve ser realizada? Somente es-ta questão gera alterações sig-nificativas no consumo ener-gético operacional e na qua-lidade do trabalho. Tantas ou-tras perguntas devem ser res-pondidas e, principalmente,após a execução do trabalho,realizar uma avaliação, parase verificar se os objetivos fo-ram cumpridos. Compararduas operações de subsola-gens com profundidades di-ferentes, teores de água e ti-po de solo também diferen-

DISTRIBUIÇÃO DO PESO DO TRATOR NOS EIXOS

Ex: ARRASTO

Distribuição do peso Tipo de equipamentoModelo Eixo do De arrasto Semi Montado do trator trator montado 3 pontos

4x2 Dianteiro 25% 30% 35%Traseiro 75% 70% 65%

4x2 - TDA Dianteiro 35% 35% 40%4x4 Traseiro 65% 65% 60%

INSUFICIENTE:• excessiva patinagem• perda de potência• desgaste acentuado• alto consumo de

combustivel• baixa produtividade

EXCESSIVA:• carga sobre a transmissão• perda de potência de tração• rompimento das garras• compactação do solo• alto consumo de

combustivel• baixa produtividade

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tes, com certeza trará resul-tados errados e poderá gerara tomada de decisão que pre-judicará o desempenho deuma cultura.

A eficiência energética dasmáquinas agro-florestais é umfator altamente significativonos custos da condução deuma cultura moderna. As má-quinas atuais apresentam gran-de eficiência na transforma-ção da energia potencial em-butida no combustível con-sumido na operação em tra-balho realmente realizado. Asubstituição de mão de obrabraçal ou animal por máqui-nas apresenta uma relação en-tre o custo e o benefício ex-tremamente favorável para ossistemas moto mecanizados.Sabe-se que uma colhedorade cana-de-açúcar pode subs-tituir até 80 operários de co-lheita manual (o bóia-fria).Mesmo com a alta capacida-de de campo operacional des-

sas colhedoras, a sua eficiên-cia operacional pode ser con-siderada como ridícula, umavez que chega, em muitos ca-sos, a valores abaixo de 50%,ou seja, a máquina fica maistempo sem trabalhar do queefetivamente operando.

A eficiência de campo éum fator operacional muitoimportante, uma vez que elapode alterar significativamen-te a eficiência energética dasoperações. O estudo do con-sumo energético das máqui-nas deve, sempre, levar emconsideração a eficiência decampo, ou seja, os tempos“mortos” (paradas por embu-chamentos, manutenção, ma-nobras, troca de operadores)e também a quantidade e qua-lidade de trabalho realizado.Portanto, dizer que um tratorconsome 20 L/h de combus-tível, na média de um dia, nãosignifica nada, pois ele podeter ficado parado muito tem-

po e, esse mesmo trator, quan-do operando de forma contí-nua, pode estar consumindo38 L/h. Neste caso, ainda fal-ta saber a quantidade e a qua-lidade do trabalho realizadocom esse consumo de com-bustível, levando então ao cál-culo do consumo específicode combustível e ao consu-mo por trabalho realizado(L/ha, L/t, L/m3). Agora sim aeficiência energética está sen-do levada em consideração.

Focando este artigo so-mente no trator (muitos ou-tros autopropelidos são im-portantes, tais como os pul-verizadores, as colhedoras,os “forwarder”s), que é a má-quina mais importante domeio rural, verifica-se que hou-ve uma evolução vertiginosade tecnologia e eficiência nes-te último século, uma vez queem 1911 os tratores eram me-ros protótipos de máquinasque evoluíam das locomoti-

A TECNOLOGIAAGRÍCOLA

LASTRAGEM DO PNEU COM ÁGUA - BICO ESPECIAL E LEVANTE DOPNEU COM MACACO - BICO ACIMA DE 75% DE ÁGUA

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vas a vapor e, hoje em dia,apresentam centenas de op-ções de modelos e marcas,desde os tratores de rabiças(12 a 20 cv), micro-tratores(20 a 35 cv), tratores peque-nos (35 a 60 cv), médios (70a 120 cv) e de grande porte(acima de 130 cv, podendochegar a mais de 300 cv). Ca-da uma dessas opções deveser utilizada da forma maiseficiente e correta possível.Para tanto, quando um tratorfor comprado ou seleciona-do para uma determinada ope-ração, diversas atividades edecisões devem ser tomadas,uma vez que o trator, por seruma máquina versátil, é cons-truído para realizar diversasoperações e em variadas si-tuações e o proprietário ou ousuário deve providenciar al-gumas regulagens e promo-ver alterações no trator paraadequá-lo a cada trabalho aser realizado.

Desta forma, antes dequalquer coisa, conhecer asregulagens e alterações pos-síveis de um trator é de fun-

damental importância. Inicial-mente deve-se saber que umtrator é fornecido com um pe-so inicial, dito “sem lastros”,ou seja, o seu peso correspon-de somente ao trator em si. Apartir daí existe a opção dousuário em “lastrar” o trator,ou seja, aumentar o seu pesototal até um valor máximo re-comendado pelo seu fabrican-

te que, atualmente, varia de50 a 60 kilograma-força porcv do motor do trator (50 pa-ra operações leves, 55 médias,57,5 para trabalhos pesadose 60 para extra pesados). Es-sa relação chamada, peso/po-tência, ainda é muito poucoutilizada e não conhecida nomeio rural. Portanto, para um

trator de 75 cv deve-se las-trá-lo até chegar ao peso de4125 kgf para serviços mé-dios ou 4310 kgf para servi-ços pesados. Como variar es-ses pesos? Utilizando-se delastros sólidos (barras colo-cadas na frente do trator e dis-cos na roda traseira) forneci-dos pelo fabricante do tratore também com lastro líquido

que deve ser introduzido nospneus do trator (usualmentecoloca-se água, mas algunslíquidos especiais também po-dem ser utilizados). Além dopeso total, a distribuição dopeso entre os eixos dianteiroe traseiro deve ser considera-da em função do tipo de en-gate do equipamento no tra-tor (40% do peso total na fren-te para equipamentos mon-tados e 35% para os tracio-nados). Essas regulagens po-dem significar economias sig-nificativas de consumo decombustível por trabalho rea-lizado, ou seja, melhoria daeficiência energética da ope-ração agrícola.

Após a adequação do pe-so do trator e, em função dotipo e modelo dos pneus uti-lizados, deve-se realizar, se-manalmente, a regulagem dapressão interna dos pneus.

“Na seleção e compra de um trator deve

ser levada em conta o projeto mecânico

e as condições em que ele vai ser

utilizado”

-Eficiencia energetica:AW 2010 14/04/11 13:47 Página 113

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AGRIWORLD114

Pneus radiais e BPAF (baixapressão e alta flutuação) per-mitem calibrações com bai-xas pressões (10 a 16 psi) queaumentam significativamen-te a área de contato pneu/so-lo (diminuindo a compacta-ção do solo e, em algumascondições, diminuindo a re-sistência ao rolamento e, por-tanto, aumentado a força dotrator) e diminuem o raio di-nâmico dos rodados. Esse úl-timo fato influi de forma de-cisiva no avanço dos tratorescom tração dianteira auxiliar(4x2 – TDA, chamado na prá-tica como 4x4). Como os tra-tores com tração dianteira au-xiliar têm uma transmissão depotência (torque e rotação)fixa para o eixo dianteiro etraseiro (relação cinemática),quando se muda o raio dopneu, altera-se a velocidadeperiférica dos rodados e, por-tanto, o quanto cada pneu apli-ca de força no solo. Se ospneus dianteiros e traseirosexercerem forças diferentesno solo, o trator operará de

A TECNOLOGIAAGRÍCOLA

forma desigual. Para que na-da quebre ou se deforme ex-cessivamente no trator (o pneuse deforma quando operan-do) a patinagem (deslizamen-to do rodado no solo) se alte-ra entre os eixos. Desta for-ma, a eficiência energéticamáxima que se pode obtercom um trator (com patina-gem em torno de 10%) nem

sempre é alcançada e muitasvezes, o desgaste do pneu pas-sa a ser excessivo (aumentan-do os custos operacionais) ede forma não homogênea, is-to é, os pneus dianteiros des-gastam mais do que os trasei-ros ou vice-versa.

Outra situação bastantecomplicada e que produz au-mento de consumo de com-

bustível e maior desgaste daspeças do trator, além do gran-de desconforto no operadordo trator, é o fenômeno bati-zado como “galope” que fi-cou consagrado com o termoem inglês “power hop”. Nes-tas condições, normalmente,quando os tratores de grandeporte, equipados com pneusde baixa pressão, tracionam,

através da barra de tração,equipamentos que exigemmuito esforço (tais como sub-soladores e arados de aive-cas de múltiplos corpos) sur-gem descompassos entre a tra-ção e rotação dos rodadosdianteiros e os similares dorodado traseiro. Esse descom-passo vai crescendo gradati-vamente até que a vibraçãoprovocada pelas forças resis-tentes e de tração provocamreações verticais nos rodados,ou seja, os rodados começama “pular” irregularmente (daío nome galope) provocandomovimentos verticais da ca-bine e de todo o trator, dan-do a sensação que o trator es-tá pulando. Para regular, mi-nimizar ou mesmo cessar es-sa condição, muitas vezes tor-na-se necessário trocar o tra-tor por outro com maior po-tência, sendo que em outrasvezes, somente a regulagemadequada da pressão dos

Avanço (%) = (Voltas com tração ligada - Desligada) 100/Ligada

"A relação cinemática, entre os eixos

motrizes de um trator é importante para

seu melhor desempenho"

-Eficiencia energetica:AW 2010 14/04/11 13:47 Página 114

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AGRIWORLD 115

pneus ou a reavaliação da dis-tribuição e quantidade de las-tros do trator, resolve o pro-blema.

Após a adequação do tra-tor, necessário se faz a sele-ção adequada do equipamen-to a ser tracionado e como is-so vai ser realizado (equipa-mento montado, semi-mon-tado ou de arrasto). Sempreque possível deve-se optar porequipamentos montados, pois,nesta situação, o trator pode-rá ficar com menos lastro, vis-to que o equipamento irá des-carregar seu peso diretamen-te na traseira do trator (commenos lastro no trator, comcerteza, haverá economia decombustível e maior eficiên-cia energética). Também, viade regra, quando se utiliza umequipamento montado o com-primento total do conjunto émenor e o tempo para mano-bras, normalmente, diminui,além de facilitar a operaçãoquando se eleva o equipamen-to, através dos três pontos, nosfinais dos talhões. Menorestempos gastos em operaçõesnão produtivas resultam emmaior eficiência de campo eenergética.

Além do conjunto adequa-do, necessário se faz que es-

te seja operado adequadamen-te no campo, sendo de fun-damental importância a sele-ção da marcha e rotação ade-quada do motor para que amáxima energia seja extraídado conjunto com um mínimo

consumo energético. A rota-ção ideal do motor do trator,normalmente, é aquela pró-xima da rotação máxima (cha-mada “full” ou de aceleradorde mão no máximo) na quala potência do motor tambémestá próxima da máxima e areserva de torque é máxima(hoje recomendada em tornode 25%). Por outro lado a mar-cha selecionada com a rota-ção ideal vai fornecer a velo-cidade de deslocamento dotrator, que junto com a largu-ra de corte ou de trabalho doequipamento fornecem a ca-

pacidade de campo operacio-nal, desprezando a eficiên-cia de campo (que leva emconsideração as perdas ope-racionais). Portanto, se a ve-locidade do conjunto não es-tiver ajustada com a largurade trabalho (ou mais especi-ficamente as forças resisten-tes) o trator irá, provavelmen-te, consumir mais combustí-vel por área trabalhada ou portonelada de produto colhido,que se traduz na eficiênciaenergética da operação agrí-cola.

Avaliar a eficiência ener-gética dos conjuntos moto me-

canizados agro-florestais e oseu desempenho operacional,além de verificar a qualidadedos trabalhos realizados sãoalgumas das funções de unspoucos Órgãos de Pesquisa,Centros e Núcleos de Ensaiose Universidades no Brasil. Tor-na-se muito importante, nosdias de hoje, que haja maioradequação e padronizaçãodos ensaios realizados por es-ses núcleos, bem como quesua atuação seja oficializa-da, não somente pelos orga-nismos oficiais nacionais, bemcomo aqueles internacionais,

“O trabalho de avaliação das máquinas

agrícolas e florestais deve ser função

dos Órgãos de Pesquisa, Centros e

Núcleos de Ensaios e Universidades do

Brasil"

PRESSÃO CORRETADOS PNEUSDiminuição de até 20% no consumo de combustível

Economa de até 7,5% no tempo gasto

Diminuição de até 80% na compactação do solo

-Eficiencia energetica:AW 2010 14/04/11 13:47 Página 115

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uma vez que, com a globali-zação e a exportação de boaquantidade de produtos na-cionais, a certificação inter-nacional dos produtos fabri-cados no Brasil passa a ser fun-damental.

Resultados de ensaios têmmostrado que a adequaçãode tratores deve ser realiza-da sempre que uma nova ati-vidade vá ser iniciada, comopor exemplo, utilizar o tratorque foi regulado para operarno conjunto para transbordode cana-de-açúcar ou na sub-solagem (equipamento de ar-rasto) com os mesmos lastrospara a operação de cultivomecânico na cana-de-açúcar(equipamento montado). Seo trator não for adequado, ouseja, revista a sua lastragem

entre essas operações, o seuconsumo de combustível, pa-tinagem das rodas (desgastedos pneus) e capacidade decampo operacional serão pre-judicados. Em trabalhos rea-lizados por diversos pesqui-sadores, quando o trator foilastrado novamente entre astrocas de equipamentos, hou-ve uma economia de com-bustível da ordem 12 a 18%,o que, numa grande empre-sa que consome 10.000 litrosde diesel por dia, resultariaem economia diária de, apro-ximadamente, R$ 2.000,00se todos os tratores fossemadequadamente regulados.Da mesma forma, maior vi-da do pneu e melhor desem-penho operacional do con-junto, foram obtidos, chegan-

do-se a valores de capacida-des de campo até 7% maio-res. Portanto, selecionar, re-gular e utilizar corretamenteuma máquina agro-florestalpode gerar significativa eco-nomia de combustível e decomponentes do trator e pos-sibilitar que a eficiência ener-gética das operações motomecanizadas chegue próxi-ma do seu máximo (mais tra-balho com menor consumo).Um agradecimento especiala todos a todos os técnicosda equipe do NEMPA pelo au-xílio.❏

Prof. Dr. Kléber PereiraLanças

NEMPA - NÚCLEO DE ENSAIO

DE MÁQUINAS E PNEUS AGRO-FLO-RESTAIS

A TECNOLOGIAAGRÍCOLA

-Eficiencia energetica:AW 2010 14/04/11 13:47 Página 116

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FORTES E VERSÁTEISCOMO O AGRICULTOR BRASILEIRO.

www.agrale.com.br

A AGRALE possui uma ampla linha de Tratores, de 15 a 168 cv, que apresentam soluções versáteis para atender as mais variadas necessidades do mercado. São modelos que proporcionam baixo custo de manutenção, grande economia de combustível e excelente desempenho, fatores que garantem alta produtividade.

TRATORES AGRALE

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AGRIWORLD118

Como a empresa está es-truturada no nosso pa-ís em termos de área de

produção, número de funcio-nários, linha de produtos, etc.

São 650 funcionários e umaprodução diária de 1500 assen-tos completos, além de 700 con-juntos de estruturas de assentospara a indústria automobilísti-ca e 3000 apoios de cabeça. Te-mos três linhas de produtos: osassentos para tratores, ônibuse caminhões, os assentos paraônibus urbanos e rodoviáriose os componentes para ban-cos e seus interiores.

Como foi o último ano,para a Grammer? Da pro-dução da empresa, qual a di-visão entre o mercado demontadoras e de reposição?

Em 2010, registramos cres-cimento médio de 25%. Donosso faturamento, 96% estáconcentrado nas montadoras,2% para exportação e outros2% para o mercado de repo-sição.

ENTREVISTA

José BinattiGrammer do Brasil

“Temos engenharia própriae nosso produto édiferente”

Foto

s: R

oque

Pra

do.

-GRAMER.qxp 25/4/11 16:13 Página 118

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AAGRIWORLD 119

Como foi a evolução daempresa no mercado brasilei-ro, nestes últimos cinco anos?

Aumentamos significati-vamente nossa participaçãono mercado, da seguinte ma-neira: 90% dos tratores fabri-cados no Brasil utilizam assen-tos Grammer, 8% utilizam as-sentos importados e apenas2% utilizam assentos de umconcorrente local. No merca-do de caminhões, 62% dosproduzidos no país utilizamnossos produtos, enquanto que38% montam com produto daconcorrência. Dos ônibus fa-bricados no Brasil, 60% utili-zam assentos Grammer, parao motorista e o cobrador e osoutros 40% são da concorrên-cia.

Quando falamos em re-posição, o que predomina?qualidade, segurança, preço.

Nosso mercado de repo-sição é pequeno porque nãoabrimos mão da qualidade emuitas vezes não consegui-mos preços contra pequenosfabricantes com produtos desegunda linha. Porém senti-mos que a agricultura no Bra-sil está se profissionalizandoe cada vez mais está havendouma maior conscientizaçãodos agricultores quanto a qua-lidade e segurança dos produ-tos e isso sem dúvida irá refle-tir de forma positiva no nos-so mercado de reposição.

O usuário brasileiro é cons-ciente da importância de umbom assento e suas característi-cas para o conforto e segurançana operação das máquinas?

Até pouco tempo atrás, arenda do agricultor brasileiroera muito baixa e ele não ti-nha nenhum incentivo do go-verno. Porém agora com finan-ciamentos a juros baixos so-mados ao programa Mais Ali-mentos, a renda do agricul-tor está melhorando e ele es-tá começando a dar maior im-portância para os itens confor-to, qualidade e segurança.

O nível de exigência emqualidade é mais alto para osassentos, nos equipamentosde maior potência?

Sim, normalmente os ope-radores desse tipo de equipa-mento são mais qualificadose os grandes fazendeiros estãoenxergando que o operador tra-balhando com mais conforto esegurança, rende mais e con-serva melhor o equipamento.

Como vocês estão enca-rando a competição com osprodutos de baixo custo, prin-cipalmente os chineses?

Há dois anos atrás, algu-mas montadoras começarama utilizar assentos chineses pa-ra tratores econômicos, poremdevido a sérios problemas dequalidade estão voltando a uti-lizar nossos assentos.

A sede da Grammer no Brasil está localizada na Avenida Industrial Walter Kloth, 888 Jd.Cerejeiras - Atibaia - São Paulo Possui um terreno com área total de 67.572 m2, com 19.616m2 de área construída.

SEDE

-GRAMER.qxp 25/4/11 16:13 Página 119

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ENTREVISTA

AGRIWORLD120

Os produtos comerciali-zados no Brasil são desenvol-vidos no país, para este mer-cado específico ou são adap-tados a partir dos que são fa-bricados na Alemanha?

Nós temos engenhariaprópria e nosso produto é di-ferente dos produtos utiliza-dos na Europa, normalmenteo desenvolvimento é feito aquino Brasil porém todos os tes-tes de qualidade e segurançasão realizados no nosso Com-petência Center na GrammerAG.

Vocês não concordam quena política do Programa MaisAlimentos do governo federalse deveria ter dado mais im-portância aos aspectos rela-cionados ao conforto e à se-gurança dos equipamentos?

Sem dúvida concordo quesim, porém os agricultores

estão tendo mais acesso a in-formações e estão mais cons-cientizados quanto a importân-cia de conforto e segurança.Espero que em breve os mes-mos serão mais exigentesquanto aos quesito qualidade,conforto e segurança.❏

Em novembro de 1955 Walter Kloth fundou na cidade de Guarulhos -São Paulo, uma metalúrgica de pequeno porte, onde se transformavaarame de aço em barbatanas para confecção de cintas modeladoras.Chamava-se então Rigi-Flex Artefatos de Metais Ltda. A barbatana,principal produto produzido, tinha por característica ser rígida eflexível, daí a origem do nome Rigi-Flex.Em 1958, a Rigi-Flex desenvolveu um revolucionário “plafonier”(suporte para fixar globo de luz), feito de alumínio com um sistemade mola ao qual prende-se o globo com maior facilidade e segurança,substituindo com vantagem o sistema de parafusos. O sucesso foi tãogrande que a empresa começou a adquirir máquinas e ferramentas,ampliando seu quadro de colaboradores, passando a produzir outrosmodelos de luminárias e ingressando em seguida no mercado deautopeças.Em 1962 a Rigi-Flex começou a produzir estruturas debancos para a Mercedes Benz do Brasil. Em 1971 adquiriu a licençade fabricação de bancos hidráulicos da Bremshey e da Grammer,ambas esmpresas alemãs. Começava então a era da produção debancos com tecnologia de ponta para ônibus e posteriormente

também para tratores, caminhões e máquinas de engenharia,conceituando a empresa perante as montadoras no âmbito nacional einternacional.Em 1973 a Grammer da Alemanha associou-se à Rigi-Flex. Com issofoi possível iniciar a construção de uma fábrica em Atibaia, commaior capacidade produtiva. Passou a se chamar Rigi-Flex S/AIndústria Metalúrgica. A empresa obteve então um grande impulso,ampliando o número de clientes e produtos, batendo recordes eobtendo muito sucesso. Em 1975 a fábrica de Atibaia foi inauguradae a mudança concretizou-se. A capacidade de produção pode serfinalmente aumentada e alinhada com o mercado.Em 1981 a Grammer da Alemanha comprou a Bremshey, que haviaentrado em concordata. Os produtos Bremshey passaram a ser daGrammer no mundo inteiro. Já em 1989 a Grammer da Alemanhacomprou a totalidade das ações dos acionistas brasileiros. A razãosocial da Rigi-Flex foi alterada para Grammer do Brasil Ltda.,tornando-se uma empresa de capital multinacional, assim como nasdemais empresas do grupo espalhadas pelo mundo.❏

HISTÓRIA

90% dos tratores

e 62% dos

caminhões

fabricados no

Brasil utilizam

assentos Grammer

-GRAMER.qxp 25/4/11 16:13 Página 120

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AGRIWORLD 121

ENTREVISTA

Como foi a trajetória daTramontini desde a sua fun-dação?

Uma trajetória de desa-fios para uma pequena em-presa brasileira que teve suaorigem no negócio de pres-tação serviços. A TramontiniImplementos Agrícolas se ori-ginou da Retífica de Moto-res Tramontini. Nosso funda-dor, Sr. Derci Tramontini, atéfundar a atual indústria, sem-pre atuou na prestação de ser-viços e no comércio de veí-culos. Quando, em 1984,Derci Tramontini resolveu fun-dar a empresa, ele tinha co-mo base da sua filosofia de

Docelino Santos Gerente nacional de vendas da Tramontini Tratores

A FILOSOFIA ADOTADAPELA EMPRESA, COMOPRESTADORA DESERVIÇOS É UM VALORQUE PERMANECEU E AAJUDA A EVOLUIR NOMERCADO

"De uma empresafabricante de produtosagrícolas simples,atualmente seumercado se ampliapara os tratores demédio porte"

-Tramontini entrevista:AW 2010 15/04/11 11:42 Página 121

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AGRIWORLD122

trabalho a prestação de servi-ço ao cliente. E esse é um dosprincipais valores que fizerama empresa evoluir ao longodos anos no mercado, pois osclientes têm reconhecido namarca a preocupação cons-tante com a qualidade e a sa-tisfação de todos que compramnossos produtos.

Desde 1940, quandoDerci Tramontini iniciou suasatividades como mecânicoem uma revenda de veículos,passando pelo ano de 1960,quando fundou sua retífica demotores diesel e quando, em1970, começou a desenvol-ver veículos personalizados,chamados de carretas agríco-las, utilizadas no transportede produtos agrícolas em pe-quenas propriedades, até osdias de hoje, a empresa tevecomo principal valor de seusnegócios a prestação de ser-viços que garantam a satisfa-ção de seus clientes. Essa tra-jetória de quem está semprepróximo ao cliente, preocu-pado com sua satisfação, criouas condições para o cresci-mento da empresa.

Com o lançamento do no-vo modelo T8075, a empresaplaneja limitar-se aos 80cvde potência de motor?

A Tramontini está no ne-gócio de tratores com todasas condições de desenvolvernovos produtos, a exemplodos todos os fabricantes dosegmento. Evidentemente, otrabalho e o desenvolvimen-to precisam de tempo para seconsolidar. Nossa intençãono momento é desenvolver

aplicações especiais nas fai-xas de potência em que atua-mos, mas estamos sempre es-tudando o mercado e buscan-do identificar novas oportu-nidades. Isso pode nos levar,no futuro, a desenvolver mo-delos com potências maio-res.

A Tramontini começousuas atividades fabricando mo-tores, para depois derivar pa-ra carretas agrícolas, moto-cultores e pequenos tratores.Qual foi a base do projeto dedesenvolvimento desta linha?

Até o lançamento do mo-delo 8075, a Tramontini foiuma empresa de nichos demercado. As faixas de trato-res de baixa potência aten-dem a segmentos diversifica-

dos e de baixo volume. A par-tir do lançamento do modelo8075, a empresa passa a atuarem faixas de potência que po-demos chamar de generalis-tas. No início, nossa empre-sa teve como foco a pequenapropriedade que trabalha comhorticultura e fruticultura, seg-mentos que já tínhamos co-nhecimento, no qual adqui-rimos sólidas competênciasa partir do trabalho com car-retas agrícolas e motoculti-vadores. Após o lançamentode tratores na faixa de 30 ca-valos de potência, o sucessode vendas que obtivemos nosconduziu a lançar um mode-lo de 50 cavalos, esse já diri-gido aos mercados de fruti-cultura, café e fumicultura.O passo seguinte, com o lan-çamento que estamos fazen-do do modelo 8075, é umasequência, que podemos cha-mar de evolução natural dosnegócios. Entendemos que aentrada da empresa nessa fai-xa de mercado, a que maiscresce, é a consolidação daTramontini como uma gran-de montadora brasileira de tra-tores.

Neste momento não se-ria interessante estabeleceruma parceria com um fabri-cante mundial de motores eeixos dianteiros para traçãoauxiliar, para evoluir mais ra-pidamente e inclusive aumen-tar o seu portfólio de produ-tos?

Uma parceira nestes mol-des até poderá ser estudadano futuro. No momento, a Tra-montini, que é uma empresa

ENTREVISTA

"A Tramontini é

uma empresa

familiar. No

entanto, as

parcerias

podem ser

positivas. No

momento não

são

necessárias"

-Tramontini entrevista:AW 2010 15/04/11 11:42 Página 122

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familiar, está focada nos ne-gócios de motores e tratores,com uma filosofia de atendi-mento personalizado aos seusclientes. Temos como base acultura de atendimento de-senvolvida ao longo de 71anos, que teve origem com oinício das atividades profis-sionais do seu fundador, em1940. Esse perfil atual de aten-dimento do mercado, que temcomo princípio o “toque pes-soal do dono” (o fundador Sr.Derci Tramontini, que, aos 78anos, ainda participa ativa-mente na empresa), aliado aoporte da empresa, que, parao segmento de negócio de tra-tores é considerada pequena,possibilita um espaço de atua-ção interessante para nossosnegócios, de forma que podenos manter no mercado de for-

ma sólida sem a necessidadeuma parceria.

A agricultura brasileiraexige a cada dia mais potên-cia e máquinas mais desen-volvidas tecnologicamente.A Tramontini está preparadapara dar resposta a esta de-manda?

Estamos preparados, sim.

A atual política que estásendo aplicada em outros mer-cados, como o Europeu e oNorte-Americano com o con-seqüente encarecimento dasmáquinas, pela aplicação dasnormas de restrição às emis-sões de poluentes poderiamdificultar a situação de umaempresa regional como a co-mo a Tramontini, exigindograndes investimentos, a pon-to de se tornar inviável?

As normas de emissõesatingem um dos itens menoscríticos de um trator, que é omotor. Por incrível que pare-ça, esse item é atualmente ode mais fácil abastecimentoda indústria de máquinas agrí-colas no Brasil. A Tramontinitem acesso a fornecedores demotores em qualquer lugardo mundo e, caso haja mu-dança nas regras atuais refe-rentes aos índices de emis-sões de motores em maqui-nas agrícolas, temos todas ascondições de aplicar as no-vas configurações em nossostratores.

A sua área de fábrica de15.000 m² permite realizaruma produção em escala in-dustrial de um razoável por-te. Em relação à produção to-tal do ano passado e a que seprojeta para 2011, quais são

-Tramontini entrevista:AW 2010 15/04/11 11:42 Página 123

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os planos da empresa para omercado nacional e de expor-tação?

Atualmente, a Tramontinitem capacidade instalada pa-ra produzir 1.800 tratores/ano.Estamos investindo na capa-

cidade de produção nos últi-mos 3 anos. Preparamo-nospara crescer. A partir de 2011,nosso investimento será na re-de de revendedores. Teremosque investir na ampliação dacapacidade de distribuição pa-ra ampliar a cobertura geo-gráfica e atingir mercados quecompram exclusivamente a fai-xa de potência do modelo8075. A Tramontini não ex-porta, atuando exclusivamen-te no mercado interno. Nos-so objetivo de vendas para oano de 2011 é em torno de1.000 unidades. Nosso traba-lho principal agora é melho-rar o uso da capacidade ins-

talada, já que a empresa de-cidiu ampliar seus recursos in-ternos (instalações e desen-volvimento de produtos) deforma antecipada, para depoisampliar sua atuação de mer-cado.

A política do Programa“Mais Alimentos” do gover-no federal e outros progra-mas estaduais estão ajudan-do a que muitos agricultorespossam incrementar o uso damecanização em suas proprie-

dades e, por conse-guinte, aquecendo omercado de máqui-nas agrícolas. Comoa empresa está sepreparando para asmudanças nesta po-lítica?

Um dos pontosfortes da Tramontinié a flexibilidade nagestão dos negóciose na atuação de mer-cado. Também nosconsideramos com-petentes para atuarem nichos de merca-do, habilidades quetemos como metaperpetuar como fun-damento da gestãodos negócios. Con-

sideramos essas característi-cas como alicerces na manu-tenção da empresa, em even-tuais crises no mercado de má-quinas agrícolas.

O mercado brasileiro temmuitos problemas com a va-lorização atual dos tratoresde segunda mão, que não seajustam à realidade. Que fór-mula a Tramontini sugere pa-ra diminuir a vida útil dos equi-pamentos velhos que seguemno campo? Não seria mais ade-quado obrigar o registro e em-placamento de tratores pararesolver diversas questões, co-mo controle da frota, obriga-

ENTREVISTA

Teremos que

investir na

ampliação da

capacidade de

distribuição

para ampliar a

cobertura

geográfica

-Tramontini entrevista:AW 2010 15/04/11 11:42 Página 124

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AGRIWORLD 125

toriedade de elementos de se-gurança e o controle de emis-são de poluentes?

A Tramontini considera queo emplacamento de máquinasagrícolas seria uma boa me-dida, pelas questões citadasna pergunta, mas fundamen-talmente porque isso reduzi-ria em muito a informalidadedos negócios nesse segmentoe daria muito mais segurançapara o comprador de uma má-quina. Devido à falta de con-trole formal causado pela au-sência de um sistema de re-gistro dos equipamentos, te-mos problemas de segurança,de roubo, de transferência, defalta de dados sobre a frota ede falta de comprovação depropriedade, entre outros.

Já que se está falando emsegurança, a empresa não éfavorável à criação de nor-mas estaduais e nacionais pa-ra a homologação de com-ponentes como arco de pro-teção, cabines, etc?

Somos favoráveis e parti-cipamos de grupos de traba-lho que estudam essas ques-tões.

Com o que a empresaacumulou de experiência demercado nestes últimos anose, depois dos indicativos doShow rural de Cascavel, quemensagem poderia passar aosleitores sobre as expectati-vas para este ano agrícola?

Acreditamos que a agri-cultura brasileira vive um mo-mento de prosperidade. Ve-mos nossa agricultura com só-lidos fundamentos e capaci-

dade de competitividade in-ternacional, mesmo com umarelação de câmbio desfavo-rável como a atual. Aliás, umdos únicos setores da econo-mia do país com grande for-ça e capacidade de competirno mercado global nesse mo-mento. Esse setor não se aba-teu com a brutal desvaloriza-ção de nossa moeda dos últi-mos anos. Por essa força eco-nômica que se transformou,nossa agricultura deverá re-

ceber cada vez mais atençãodos governos. É uma ativida-de que gera muita riqueza, dis-tribuição de renda e inserçãosocial. Fazendo tudo isso exa-tamente nas regiões que maisprecisam, no interior do país.

Nossa previsão é de quea agricultura mantenha e am-plie o espaço que conquis-tou na economia brasileira.Hoje representa mais um ter-ço no nosso PIB. Temos tec-nologia que gera produtivi-dade, temos diversificação quegera mais oportunidades e boa

gestão dos negócios agríco-las. E o mundo está precisan-do de mais alimentos.

Quanto ao mercado demáquinas agrícolas, nossa ex-pectativa é de que se mante-nha estável, dentro de pata-mares médios dos últimos trêsanos. Acreditamos que, em2011, o mercado não cresçaem relação a 2010, que foium ano excepcional. Nossaprevisão é de um período como crédito um pouco mais ca-

ro, causado pelas restriçõesorçamentárias impostas pe-los cortes no orçamento dogoverno federal, de onde vemo dinheiro que financia o se-tor agrícola. Isso pode restrin-gir negócios e até causar umapequena queda no volume denegócios com tratores em re-lação ao último ano, fato quejá se verificou nos primeirosdois meses do ano.

Fotos: Carlinhos Rodrigues

(divulgação)

"Um dos pontos fortes é a flexibilidade

na gestão dos negócios e na atuação

de mercado. Também nos

consideramos competentes para atuar

em nichos de mercado”

-Tramontini entrevista:AW 2010 15/04/11 11:42 Página 125

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AGRIWORLD126

AUTOMOTORNOTICIAS ❂❂❂

A ToyotaGovernador visita obrasterceira fábrica no Brasil

O vice-presidente sênior da divisãoindustrial da Toyota Mercosul, TsuneoItagaki, e o vice-presidente sênior dadivisão corporativa e comercial da ToyotaMercosul, Luiz Carlos Andrade Junior,receberam o governador de São Paulo,Geraldo Alckmin, no terreno onde afabricante de automóveis estáconstruindo sua terceira fábrica no Brasil.Alckmin anunciou obras de infraestruturana região, que irão beneficiar toda acomunidade do entorno. “Estamossatisfeitos pelo fato da obra da Toyotaem Sorocaba estimular a ampliação dainfraestrutura da região, pois este éjustamente um dos princípios da nossamarca: contribuir com a sociedade local”,afirmou Luiz Carlos Andrade Junior.

Fiat-ChryslerDescartada fusão até 2014

Sergio Marchionne não vê necessidade derealizar uma fusão entre as empresas antes de2014. “Não acredito que haja necessidade depensar nisso antes de 2014, mas é sempre bomdeixar a porta aberta para todas aspossibilidades. Antes disso, porém, precisamoscolocar as finanças em ordem”, declarou odiretor executivo dos grupos Fiat e Chrysler, queestá negociando com alguns bancos pararefinanciar o valor total de empréstimosconcedidos ao governo para salvar a Chrysler.O executivo confirmou que a Fiat pretendeassumir o controle acionário da Chrysler. Ositalianos possuem 25% do grupo norte-americano, mas a porcentagem pode subir para51% ainda neste ano. Antes disso, porém, amaior preocupação da Fiat é aumentar aprodutividade de suas fábricas na Itália.

A BMWActiveE, o primeiro elétrico

A BMW presentou a versão de produção doSérie 1 elétrico, que será chamado deActiveE, e será o primeiro passo da marcapara uma série de carros sustentáveis, tendoem vista o Megacity EV, modelo que seráapresentado em 2013.Serão produzidas 1.000 unidades do ActiveEpara serem vendidas nos EUA, China eEuropa. O motor totalmente elétrico produz168 cv de potência e 25,5 kgfm de torquegraças a 3 baterias recarregáveis de íon-lítio,que fornecem energia ao motor. Dessa forma, o ActiveE alcança 96 km/h em 9 segundos edesenvolve uma velocidade máxima, limitada eletronicamente, de 145 km/h.Para diminuir o consumo e aumentar a autonomia do carro, todas as vezes que o motoristaretirar o pé do pedal do acelerador a energia cinética será recuperada e transmitida para todosos sistemas que necessitam de mais potência. A BMW desenvolveu um sistema chamado GlidingMode (modo de deslizamento, em tradução livre), que permite que o carro se mova apenas porsua energia cinética, além do modo Eco Pro, que diminui o consumo de energia enquanto o ar-condicionado é usado.

-Noticias Motor.qxp 11/4/11 10:24 Página 110

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AGRIWORLD 127

A Volvo Anuncia montagem em Curitiba de caixas de câmbio eletrônicas I-Shift

A empresa está investindo R$ 25 milhões no projeto, que inclui ainda a nacionalização da linhade motores 11 litros. A montagem de caixas eletrônicas será feita nas instalações dePowertrain, localizadas no complexo industrial da Volvo, em Curitiba, no Paraná, onde acompanhia produz caminhões pesados e semipesados, chassis de ônibus, motores a diesel ecabines.Quando foi lançada, em 2006, junto com a nova linha “F” de caminhões, a I-Shift representavamenos de 3% das vendas de veículos desta categoria. Encerrou último exercício atingindo acasa de 60%. “A caixa I-Shift tem tido uma fantástica aceitação no Brasil e nos demais países daAmérica do Sul. Ela já equipa 60% dos caminhões da linha “F” que saem da linha demontagem”, declara Nilton Roeder, responsável pela Volvo Powertrain na América do Sul. Orestante são caixas de câmbio convencionais.A caixa I-Shift não tem pedal de embreagem e o motorista só usa os pedais de aceleração e defreio. O condutor também não precisa fazer nenhum esforço e não se preocupa em trocarmarchas. No modo automático, por exemplo, é só acelerar e frear. Tudo é feito de formaeletrônica, precisa e suave. E a manutenção é menos freqüente.Devido à variada gama de escalonamento de marchas à disposição, o painel do caminhão temum display no qual o motorista pode se situar melhor durante a condução do caminhão. Novisor, ele pode monitorar em que marcha está no momento e quais são as outras disponíveis,tanto para baixo como para cima.

Programa segundo turno em CuritibaA Volvo deve iniciar o segundo turno de produção na fábrica em Curitiba. O presidentemundial da divisão de ônibus da Volvo, Hakan Karlson, disse que a produção brasileira jáestá chegando à sua capacidade total com um turno único de trabalho e, por isso, hánecessidade de se ampliar as horas trabalhadas.A companhia estima que, com a Copa do Mundo, a demanda por ônibus urbanospesados, capacidade de transporte acima de 16 toneladas, será de entre 5 mil a 6 milveículos. Karlson afirmou, ainda, que não foi definido quantos funcionários serãocontratados na abertura do segundo turno na fábrica de ônibus. “Serão centenas depessoas”, ressaltou. “Um novo turno de trabalho é um investimento alto, mas é necessáriopara atender a demanda brasileira”, acrescentou.No ano passado, a Volvo Bus produziu 12 mil unidades no mundo. A subsidiária latino-americana, que tem sua sede no Brasil, foi responsável pela venda de 1.440 chassis em2010, volume 104% superior às 707 unidades de 2009. O presidente afirmou também que a empresa já está produzindo o ônibus híbrido, diesele bateria. O veículo é vendido principalmente na Suécia, mas já há conversas com aprefeitura de São Paulo para a adoção da tecnologia na cidade. Há também interesse depaíses da América do Sul e também na Ásia. Na China, por exemplo, há um projeto de 30mil veículos que devem estar rodando com tecnologia híbrida até 2015. “Queremos estarnestes mercados”, diz o executivo.

-Noticias Motor.qxp 11/4/11 10:24 Página 111

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AUTOMOTORNOTICIAS ❂❂❂

A Lifan Centro de pesquisa no Brasil para desenvolver novo compacto

A Lifan, juntamente com o Grupo Effa, querepresenta a marca no Brasil, vai construir umcentro de pesquisa e desenvolvimento no país, oprimeiro fora da China, para projetar um novomodelo de automóvel compacto. Marca chinesatambém quer aprimorar componentes e veículos jáexistentes.“O Brasil foi escolhido como porta de entrada dos

veículos Lifan nas Américas por ter uma indústria automotiva madura”, disse Ronaldo MazaráJunior, diretor de engenharia do Grupo Effa. O investimento no centro de pesquisa será decerca de US$ 70 milhões nos próximos quatro anos.O centro, chamado de Lifan South American Research and Development Center, consumirá US$70 milhões (cerca de R$ 116 milhões) nos próximos quatro anos e pretende, inicialmente,desenvolver um veículo com dimensões inferiores às do Lifan 320 e que será comercializadotanto no Brasil quanto no exterior. Além pretende desenvolver veículos híbridos e elétricos.Inicialmente, o local será no bairro de Tamborá, em Barueri, sede do grupo que hoje conta com110 funcionários. A expectativa é que até o final de 2012 o centro já opere em outro lugar nointerior de São Paulo e que empregue 50 funcionários até 2014.

A Hyundai Nova planta em Piracicaba fabricará o compacto HB

A Hyundai pretende investir 600 milhões de dólares (quase 1 bilhão de reais) na sua fábricana cidade de Piracicaba, interior de São Paulo, com a geração de 3800 empregos diretos. Oterreno tem 139 hectares, dos quais 7 serão dedicados à área fabril.“Venderemos 100 mil carros importados, 150 mil fabricados aqui, em Piracicaba, e 50 mil emsistema de CKD, em Anápolis, o que nos dará uma fatia de mercado em torno de 10%. Semfábrica, já temos 3% do mercado”, disse Han Chang Hwan, vice-presidente da empresa para asAméricas, acompanhado do diretor de produção da nova planta, Lee Young Tack, durante aapresentação da nova planta.Os fornecedores, a maior parte deles de origem coreana, investirão mais 300 milhões dedólares, com um total de 6000 empregos em todo o complexo. Tudo, por ora, para fabricarapenas um veículo: o compacto HB. Esse é apenas o nome de desenvolvimento do projeto. Odefinitivo será diferente, sendo o mais cotado i15, para diferenciá-lo do i20 (modelo jávendido no exterior, que lhe cede a plataforma) e o i30, hatch médio de bastante sucesso nomercado brasileiro.A fábrica de Piracicaba também vai representar uma mudança organizacional dentro daHyundai no país. Hoje, a fábrica de Anápolis produz carros da Hyundai (o Tucson,especificamente), mas pertence a Carlos Alberto de Oliveira Andrade (CAOA), nome da atualimportadora de veículos Hyundai. Com a instalação da marca no interior paulista, o comandodas vendas, marketing e produção passará à empresa, restando a Andrade o papel de"parceiro"."Ele (Carlos Alberto) ajudou muito a marca a crescer por aqui, continuará a nosso lado", disseHwan. O presidente da operação brasileira será o executivo Kim Seong Bae.

-Noticias Motor.qxp 11/4/11 10:24 Página 112

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AGRIWORLD 129

A HondaRedução da produção

A fabricante cortará pela metade aprodução de alguns modelos porfalta de componentes que sãofornecidos pelo Japão, devido aosproblemas com o terremoto etsunami que atingiram o país. KenKeir, vice-presidente da Honda naEuropa, disse que “a redução foiprovidencial para continuar com aprodução dos carros na fábrica eminimizar os impactos nas lojas”. Acompanhia informou que, assimque a situação no Japão forestabilizada, as produções voltarãorapidamente ao normal.

A VolkswagenO VW Constellation 24.250, no topo doranking dos caminhões mais vendidos do

BrasilO VW Constellation 24.250 está mais uma vez, há trêsanos no mercado brasileiro de caminhões, no topo doranking dos caminhões mais vendidos do Brasil. Emjaneiro, foram emplacadas 925 unidades do modelo. Em2010, o caminhão foi o mais vendido pela terceira vezconsecutiva, com 11.034 unidades emplacadas. O VWDelivery 8.150 conquistou o terceiro lugar do rankingcom 5.453 unidades e o VW Delivery 9.150 também estáentre os dez mais vendidos do Brasil, com 4.653 unidadesemplacadas, o que garantiu ao veículo a sexta colocação.Entre os dez modelos mais vendidos no Brasil, a ManLatin America fica à frente das mais tradicionais marcasde veículos comerciais de todo o mundo, e com produtosespecialmente criados para os consumidores brasileiros.A Man Latin America começou o ano como lider noRenavam. Foram 3.678 unidades emplacadas, registrandoassim o melhor janeiro de sua história. A montadorabateu ainda recorde histórico de emplacamento deÔnibus com 932 unidades emplacadas.Veículo de vocação estradeira, o VW 24.250 possuiterceiro eixo de série e oferece a confiabilidade domotor eletrônico Cummins turbo intercooler. Como osdemais modelos da linha Constellation, sua cabine reúnecaracterísticas de conforto e produtividade, e é oferecidanas versões estendida e leito.O computador de bordo de série informa o consumo decombustível em média ou em tempo real, a velocidademédia, o tempo total de viagem e a distância rodada.

A KiaEspera crescer 91% neste

ano no Brasil

A marca espera crescer 91%neste ano no Brasil,ultrapassando a marca de100.000 unidades vendidas,quase o dobro dos 54.445veículos emplacados em 2010.“A crise em alguns paísesárabes, e a consequente quedanas vendas, permitiram àmatriz na Coreia do Sul abrirespaço nas linhas de produçãopara os carros destinados aoBrasil”, informou José LuizGandini. No campo dosprodutos, o presidente da KiaMotors do Brasil confirmouque a nova geração do Picantoserá lançada no Brasil entre osmeses de agosto e setembro, econtará com motor 1.0tricilíndrico flex que entregaráaté 86 cv com etanol.

-Noticias Motor.qxp 11/4/11 10:24 Página 113

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“O Agrale 8500 TR criauma nova opção para essesestabelecimentos que, nor-malmente, adquirem veículosusados, com custos operacio-nais e de manutenção maio-res e vida útil consideravel-mente menor. A legislação li-mita a 15 anos a idade do ca-minhão utilizado para esta fi-nalidade e os cavalos-mecâ-nicos convencionais (PBT su-perior a 30 toneladas) são maiscaros, mesmo usados. Somen-te no quesito consumo decombustível a redução podechegar a 70%”, explica Ubi-

CFCs (Centro de Formação deCondutores) e das Auto-esco-las para treinamento e habi-litação na categoria E (moto-ristas de cavalo-mecânico comcapacidade de carga superiora 30 mil kg).

O novo Agrale 8500 TRtem como principais vanta-gens baixos custos de ope-ração e aquisição. O modeloproporciona redução de apro-ximadamente 30%, em re-lação aos de veículos com cin-co anos de uso e com carac-terísticas semelhantes utili-zados atualmente.

Atenta às necessidadesdo mercado, a monta-dora desenvolveu um

veículo para atender, princi-palmente, a demanda dos

AGRIWORLD130

AUTOMOTOR

Mercedes AcceloAgrale 8500 TR

A AGRALE LANÇA O SEUPRIMEIRO CAVALO-MECÂNICO, O CAMINHÃOAGRALE 8500 TR, OMENOR CAMINHÃO COMQUINTA RODAPRODUZIDO NO BRASIL.

COMPACTO E ÁGIL

-Agrale Camion.qxp 11/4/11 09:48 Página 114

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com motor MWM 4.08 Sprint(Alta Rotação), oferecido nasversões 3.500mm/ 4.200mmde entre-eixos. O veículo ofe-rece melhor desempenho nasaplicações urbanas, além demaior economia e baixo cus-to de manutenção.

“Trata-se de um veículocompacto e ágil, ideal para co-leta e distribuição de carga noscentros urbanos. Seu maior be-nefício é a economia de com-bustível, aliada ao conforto desua cabine, com mais espaçoe facilidade de acesso” segun-

rajara Choairi dos Santos, ge-rente nacional de vendas deveículos.

Desenvolvido a partir docaminhão Agrale 8500 con-vencional, esse modelo pos-sui quinta roda original de fá-brica - exigência da legislaçãopara a utilização pelos CFCse Auto-escolas – e entre-eixosmenor. “O processo de desen-volvimento e a validação donovo modelo levou cerca de12 meses e foi feito com ba-se nas necessidades e expec-tativas dos clientes em poten-cial”, finaliza Choairi.

Equipado com freio deacionamento totalmente a are capacidade de carga de5.250 kg, o Agrale 8500 TRpossui motor MWM 4.10 TCAEuro III (quatro cilindros), compotência de 115 cv a 2.400rpm e torque de 392 Nm a1.500 rpm, caixa de câmbioEATON de cinco marchas e di-reção hidráulica ZF Servocom.Também já está disponível narede de distribuidores Agraleo caminhão Agrale modelo8500 CE (Cabine Estendida)

do Silvan Poloni – gerente devendas de veículos da Agrale.“ A Aplicação de tecnologiade última geração permite van-tagens importantes e tambémmelhor atende as necessida-des dos nossos clientes. A no-va motorização proporciona-rá ao frotista uma sensível re-dução no consumo de com-bustível e a consequente me-nor emissão de poluentes” afir-ma Poloni.

O novo Agrale 8500 CEconta com motor MWM Sprint4.08 TCE 3.0 litros, de quatrocilindros, com potência de 140cv a 3.400 rpm e torque de400 Nm de 1.300 a 1.700 rpm.O veículo é equipado comtransmissão EATON de cincomarchas marchas, eixo trasei-ro DANA M284 e possui pe-so bruto total de 8.000 kg.

Com design moderno, acabine tem painel de instru-mentos digital, que oferece da-dos mais precisos e melhor vi-sualização. Outro destaquesão as lanternas dianteiras comLEDs nos sinalizadores dedireção.❏

AGRIWORLD 131

-Agrale Camion.qxp 11/4/11 09:48 Página 115

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MERCADO

Rodas Colheitadeiras 2011 / 2010 2011 / 2010Agrale S.A. 254 / 274 - / -Case IH Brasil & CIA 186 / 153 91 / 124New Holland Latino Am. S.A. 1.471/ 1.668 213 / 341AGCO do Brasil Com. E Ind. Ltda. 2.155 / 2.396 159 / 175John Deere do Brasil S.A. 1.328 / 952 382 / 426Valtra do Brasil S.A. 1.605 / 1.986 41 / 46Outras empresas 307 / 379 - / - 7.306 / 77.808 886 / 11.112Total

-6,5% -20,4%

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

7.436

9.486

177 230982

1.510

Rodas Esteiras Colheitadeiras

2009

2010

2011

3741.481

9.455

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

5.146

7.808

38 129617

1.112

Rodas Esteiras Colheitadeiras

2009

2010

2011

7.306

156886

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

20001.803

1.415

140182316 311

Rodas Esteiras Colheitadeiras

2009

2010

2011

1.668

333534

JAN-FEV 2011

PRODUÇÃO JAN-FEV 2011

Rodas Colheitadeiras 2011 / 2010 2011 / 2010 1.668 / 11.415 534 / 3311Total +17,9% +71,7%

Rodas Colheitadeiras 2011 / 2010 2011 / 2010 9.455 / 9.486 1.481 / 1.510Total -0,3% -2,1%

VENDAS INTERNAS JAN-FEV 2011

EXPORTAÇÃO JAN-FEV 2011Máquinas Agrícolas Automotrizes

Vendas internas no atacadoIndústria ➛ Concesionárias UnidadesFevereiro 11 5,2 milJaneiro 11 4,0 milFev 11 / Jan 11 +29,3%Fevereiro 10 5,3 milFev 11 / Fev 10 -2,5%Jan-Fev 11 9,2 milJan-Fev 10 9,9 milJan-Fev 11 / Jan Fev 10 -6,9%

últimos 12 mesesMar 10-Fev 11 (A) 67,8 milMar 09-Fev 10 (B) 58,5 milVariação % (A / B) +16,0%

Autoveículos e Máquinas Agrícolas AutomotrizesExportações em valores

US$Fevereiro 11 1,10 bilhãoJaneiro 11 942,1 milhõesFev 11 / Jan 11 +16,6%Fevereiro 10 836,5 milhõesFev 11 / Fev 10 -31,4%Jan-Fev 11 2,04 bilhão Jan-Fev 10 1,59 bilhãoJan-Fev 11 / Jan Fev 10 +28,7%

últimos 12 mesesMar 10-Fev 11 (A) 13,30 bilhãoMar 09-Fev 10 (B) 8,88 bilhãoVariação % (A / B) +49,8%

-Mercado.qxp:GP 08 15/04/11 10:40 Página 124

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AGRIWORLD 133

MERCADOS EUROPEOS

2010 2009 2008Marca Unidades % Unidades % Unidades %New Holland 921 16,7 858 16,5 1.129 19,2John Deere 673 12,2 491 9,4 641 10,9Kubota 637 11,5 646 12,4 644 10,9Same 360 6,5 421 8,1 529 9,0Landini 328 5,9 173 3,3 238 4,0Deutz-Fahr 291 5,3 301 5,8 345 5,9Massey Ferguson 234 4,2 280 5,4 347 5,9McCormick 231 4,2 180 3,5 155 2,6LS 216 3,9 177 3,4 156 2,6Hürlimann 206 3,7 253 4,9 254 4,3Kioti 197 3,6 184 3,5 134 2,3Lamborghini 193 3,5 203 3,9 220 3,7Yanmar 131 2,4Shibaura 131 2,4 164 3,1 172 2,9Case IH 104 1,9 86 1,7 125 2,1Fendt 81 1,5 92 1,8 75 1,3Valtra 75 1,4 65 1,2 84 1,4Iseki 50 0,9 112 2,2 120 2,0Mitsubishi 45 0,8Otros 395 7,2 521 10,0 408 6,9TOTAL* 5.517 5.207 5.889

PORTUGAL

* Tratores > 20 CV.

2010 2009 2008Marca Unidades % Unidades % Unidades %Massey Ferguson 478 14,9 510 19,4 646 17,4 John Deere 804 25,0 474 18,1 930 25,1 New Holland 514 16,0 437 16,6 491 13,3Valtra 419 13,0 418 15,9 573 15,5 Case IH 241 7,5 163 6,2 186 5,0 Claas 158 4,9 133 5,1 176 4,8Fendt 117 3,6 112 4,3 149 4,0Zetor 131 4,1 108 4,1 133 3,6Deutz-Fahr 122 3,8 86 3,3 143 3,9McCormick 62 1,9 79 3,0 125 3,4JCB 18 0,6 21 0,8 13 0,4Lamborghini 14 0,4 14 0,5 37 1,0Landini 13 0,4 12 0,5 22 0,6Iseki 12 0,4 11 0,4 10 0,3Jinma 15 0,5 8 0,3 13 0,4Kioti 6 0,2 7 0,3Antonio Carraro 13 0,4 5 0,2 7 0,2Kubota 30 0,9 5 0,2 2 0,1Foton 6 0,2 5 0,2 7 0,2Holder 0 0,0 4 0,2 19 0,5Belarus 11 0,3 3 0,1 9 0,2 Ferrari 16 0,5 3 0,1 5 0,1Same 2 0,1 2 0,1 4 0,1TYM 6 0,2 3 0,1Caron 1 0,0 2 0,1 2 0,1 Yanmar 0 0,0 1 0,1Reform 2 0,1 Dong Feng 1 0,0 TOTAL 3.213 2.626 3.704

NORUEGA

2010 2009 2008Marca Unidades % Unidades % Unidades %John Deere 301 15,4 259 13,5 322 15,2Fendt 287 14,6 200 10,4 217 10,3New Holland 277 14,1 289 15,1 334 15,8Deutz-Fahr 150 7,7 158 8,3 241 11,4Hürlimann 113 5,8 104 5,4 146 6,9Reform 106 5,4 104 5,4Claas 103 5,3 92 4,8 134 6,3Aebi 96 4,9 87 4,5Massey Ferguson 89 4,5 112 5,9 142 6,7Steyr 76 3,9 82 4,3 125 5,9Case IH 66 3,4 86 4,5 81 3,8Linder 60 3,1 63 3,3McCormick 41 2,1 40 2,1 35 1,7Landini 39 2,0 39 2,0 43 2,0Same 35 1,8 52 2,7 102 4,8Valtra 35 1,8 47 2,5 83 3,9Kubota 26 1,3 17 0,9Antonio Carraro 23 1,2 18 1,9Otros 37 1,9 64 3,3 109 5,2TOTAL 1.960 2.031 2.114

SUÍÇA

2010 Variación % 2009 Variación % 2008

Alemanha 28.587 –3,0 29.465 –5,7 31.250 França 31.312 –22,0 39.757 –8,9 43.661 Itália 23.206 –15,0 27.240 –0,1 27.261 Espanha 10.548 –10,5 11.812 –25,2 15.799 Austria 7.022 +3,7 6.749 –2,1 6.897 Portugal 5.717 +6,0 5.207 –11,4 5.889 Suecia 4.007 +14,8 3.489 –19,6 4.339 Finlandia 2.820 –1,3 2.851 –36,5 4.491 Noruega 3.213 +22,4 2.626 –29,1 3.704Bélgica 2.292 –1,6 2.197 –30,9 3.178Suíça 1.960 +2,4 2.031 –3,9 2.114República Checa 1.864 +10,1 1.693 –45,3 3.096Dinamarca 1.458 –8,2 1.686 –42,9 2.951Eslovenia 1.417 –22,3 1.823 –25,6 2.451Grecia* 525 –29,5 745Holanda* 2.888 +1,7% 2.840Irlanda* 1.315 –24,8 1.748Islandia* 31 +6,9 29Luxemburgo* 263 +33,5 197

EVOLUÇÃO DAS VENDAS DETRATORES NOS PRINCIPAIS

MERCADOS EUROPEUS

* CEMA

-Mercado.qxp:GP 08 15/04/11 10:40 Página 125

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AGRIWORLD134

MERCADO

2010 2009 2008Marca Unidades % Unidades % Unidades %AGRIA 144 1,22 117 1,11 161 10,19AGRIMAC 15 0,13 24 0,23 14 0,08AGT 1 0,01 1 0,01ANTONIO CARRARO 270 2,29 231 2,20 334 2,11BARBIERI 2 0,02 3 0,03 1 0,01B.C.S. 71 0,60 58 0,55 96 0,61BELARUS 11 0,09 8 0,08 11 0,07BENASSI 10 0,08 7 0,07 23 0,15CARON 1 0,01 CARRARO 12 0,10 3 0,03 8 0,05CASE IH 656 5,57 614 5,84 827 5,23CATERPILLAR 2 0,02 CATRON 1 0,01 2 0,01CB 0,00 1 0,01 CLAAS 255 2,16 233 2,22 422 2,67CLUB CAR 1 0,01 3 0,03 DEUTZ-FAHR 430 3,65 469 4,46 678 4,29DIECI 0,00 7 0,07 2 0,01DONGFENG 2 0,02 14 0,13 FARMER 1 0,01 FARMTRAC 3 0,03 1 0,01 4 0,02FENDT 478 4,06 514 4,89 702 4,44FENG SHOU 17 0,14 10 0,10 15 0,09FERRARI 113 0,96 78 0,74 149 0,94FOTON 29 0,25 1 0,01 6 0,04GOLDONI 3 0,03 9 0,09 2 0,01ISEKI 101 0,86 46 0,44 106 0,67JCB 0,00 2 0,02 4 0,02JIN MA 0,00 3 0,03 JOHN DEERE 2.964 25,15 2.859 27,21 4.485 28,39KIOTI 142 1,21 156 1,48 156 0,99KUBOTA 894 7,59 784 7,46 1.004 6,35KUKJE 22 0,19 35 0,33 6 0,03KUKJE MACHINERY 1 0,01 5 0,03LAMBORGHINI 326 2,77 321 3,06 443 2,80LANDER 9 0,08 6 0,06 13 0,08LANDINI 542 4,60 455 4,33 631 3,99LINDNER 3 0,03 LOVOL 2 0,02 LS 17 0,14 4 0,04 8 0,05LS CABLE LTD 12 0,10 2 0,02 3 0,02LS MTRON LTD 23 0,20 17 0,16 MAHINDRA 0,00 2 0,02 MANITOU 0,00 18 0,17 MASSEY FERGUSON 704 5,97 547 5,21 1125 7,12MCCORMICK 162 1,37 130 1,24 211 1,34MERLO 13 0,11 7 0,07 16 0,10MITSUBISHI 19 0,16 4 0,04 9 0,06NEW HOLLAND 2.082 17,67 1.805 17,18 2.664 16,86PASQUALI 173 1,47 142 1,35 207 1,31SAME 719 6,10 487 4,64 855 5,41SHIBAURA 5 0,04 4 0,04 4 0,02STEYR 2 0,02 7 0,07 4 0,02TONG YANG 37 0,31 35 0,33 23 0,15TRE EMME TEC 1 0,01 VALPADANA 18 0,15 24 0,23 33 0,21VALTRA 193 1,64 157 1,49 250 1,58YAGMUR 0,00 2 0,02 2 0,01YANMAR 49 0,42 22 0,21 23 0,15YTO 9 0,08 7 0,07 13 0,08ZETOR 13 0,11 12 0,11 31 0,20TOTAL 10.548 11.784 15.779

ESPANHA

* Incluídos mini-tratores e tratores especializados

2010 2009 2008Marca Unidades % Unidades % Unidades %New Holland 5.357 23,1 5.628 20,7 6.270 23,00Landini 2.365 10,2 2.699 9,9 2.590 9,50John Deere 2.213 9,5 2.199 8,1 1.936 7,10Same 2.203 9,5 2.901 10,6 3.135 11,45Antonio Carraro 1.994 8,6 2.325 8,5 2.126 7,80Goldoni 1.629 7,0 2.031 7,5 1.963 7,20Lamborghini 1.164 5,0 1.846 6,8 1.963 7,20Fendt 899 3,9 776 2,8 845 3,10Deutz-Fahr 822 3,5 1.030 3,8 900 3,30Massey Ferguson 621 2,7 833 3,1 709 2,60Claas 521 2,2 755 2,8 682 2,50Kubota 558 2,4Case IH 544 2,3 585 2,1 572 2,10Valpadana 350 1,5 508 1,9 518 1,90McCormick 344 1,5 402 1,5 436 1,60Valtra 117 0,5 109 0,4 136 0,50Otros 1.505 6,5 2.613 9,6 2.480 9,10TOTAL* 23.206 27.240 27.261

ITÁLIA

* Incluídos mini-tratores e tratores especializados

2010 2009 2008Marca Unidades % Unidades % Unidades %New Holland 294 20,2 226 13,40 582 19,72John Deere 269 18,4 370 21,95 591 20,03Case IH 237 16,3 273 16,19 363 12,30Valtra 166 11,4 114 6,76 257 8,71Massey Ferguson 150 10,3 253 15,00 383 12,98Fendt 74 5,1 135 8,01 257 8,71Deutz-Fahr 74 5,1 75 4,45 143 4,84Claas 60 4,1 72 4,27 146 4,95S+L+H 24 1,6 13 0,77 27 0,91Zetor 24 1,6 22 1,30 23 0,78Landini 20 1,4 21 1,25 18 0,61McCormick 5 0,3 8 0,47 21 0,71JCB 3 0,2 4 0,30Otros 58 4,0 100 5,88 331 11,22TOTAL* 1.458 1.686 2.951

DINAMARCA

* Incluídos mini-tratores e tratores especializados

2010 2009 2008Marca Unidades % Unidades % Unidades %Valtra 1.329 47,1 1.348 47,3 1.668 37,14John Deere 521 18,5 501 17,6 728 16,21Massey Ferguson 334 11,8 399 14,0 556 12,38New Holland 315 11,2 311 10,9 473 10,53Case IH 146 5,2 148 5,2 210 4,68Fendt 69 2,4 46 1,6 43 0,96Zetor 50 1,8 38 1,3 60 1,34Deutz-Fahr 15 0,5 31 1,1 16 0,36Belarus 1 0,1 5 0,2 17 0,39McCormick 0 - 4 0,09Otros 40 1,3 24 0,8 716 15,94TOTAL* 2.820 2.851 4.491

FINLANDIA

* Incluídos tratores > 35 kW

-Mercado.qxp:GP 08 15/04/11 10:40 Página 126

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AGRIWORLD 135

2010 2009 2008Marca Unidades % Unidades % Unidades %Steyr 1.324 18,9 1.210 17,9 1.232 17,9John Deere 1.235 17,6 1.026 15,2 1.038 15,0Lindner 922 13,1 1.047 15,5 851 12,3New Holland 889 12,7 1.013 15,0 1.072 15,5Fendt 834 11,9 655 9,7 621 9,0Deutz-Fahr 405 5,8 369 5,5 489 7,1Massey Ferguson 340 4,8 384 5,7 508 7,4Same 221 3,1 176 2,6 166 2,4Case IH 236 3,4 272 4,0 286 4,1McCormick 186 2,6 196 2,9 209 3,0Valtra 164 2,3 178 2,6 179 2,6Landini 91 1,3 80 1,2 98 1,4Claas 81 1,2 80 1,2 98 1,4Lamborghini 46 0,7 39 0,6 40 0,6Kubota 41 0,6 18 0,3 0 0Zetor 4 0,1 6 0,1 7 0,1Belarus 3 0,1 0 0 3 0,1TOTAL* 7.022 6.749 6.897

AUSTRIA

* Incluídos mini-tratores e tratores especializados

2010 2009 2008Marca Unidades % Unidades % Unidades %Valtra 1.000 25,0 758 21,74 1.126 25,95John Deere 868 21,7 776 22,26 816 18,81Massey Ferguson 579 14,4 528 15,15 660 15,21New Holland 466 11,6 430 12,34 439 10,12Case IH 360 9,0 294 8,43 290 6,68Fendt 162 4,0 176 5,05 218 5,02Claas 120 3,0 96 2,75 114 2,63Deutz-Fahr 48 1,2 53 1,52 79 1,82McCormick 33 0,8 18 0,52 50 1,15Zetor 32 0,8 45 1,29 111 2,56Lamborghini 19 0,5 32 0,92 88 2,03Same 4 0,1 8 0,23 15 0,34Challenger 2 0,06 5 0,1Otros 316 7,9 270 7,75 265 6,12TOTAL 4.007 3.486 4.339

SUECIA

2010 2009 2008Marca Unidades % Unidades % Unidades %John Deere 452 24,2 348 20,6 712 23,0Zetor 269 14,4 318 18,8 505 16,3Case IH 226 12,1 144 8,5 417 13,5New Holland 217 11,6 220 13,0 382 12,3S+L+H 128 6,9 95 5,6 159 5,1Fendt 110 5,9 91 5,4 169 5,5Belarus 101 5,4 97 5,7 89 2,9Massey Ferguson 95 5,1 83 4,9 187 6,0Claas 65 3,5 58 3,4 112 3,6Valtra 54 2,9 42 2,5 69 2,2McCormick 35 1,9 34 2,0 41 1,3Landini 33 1,8 84 5,0 82 2,6Challenger 14 0,8 31 1,8 30 1,0Deutz-Fahr 33 1,9 96 3,1Otros 65 3,5 15 0,9 46 1,5TOTAL 1.864 1.693 3.096

REPÚBLICA CHECA

2010 2009 2008Marca Unidades % Unidades % Unidades %John Deere 4.970 20,8 6.080 19,7 6.703 19,7New Holland 4.038 16,9 4.537 14,7 6.216 18,3Claas 2.867 12,0 4.722 15,3 4.578 13,5Case IH 2.294 9,6 2.839 9,2 3.109 9,1Massey Ferguson 2.174 9,1 3.179 10,3 3.551 10,4Fendt 1.911 8,0 2.438 7,9 2.759 8,1Deutz-Fahr 1.577 6,6 2.099 6,8 2.110 6,2Valtra 1.362 5,7 1.759 5,7 1.800 5,3Kubota 788 3,3 705 2,3Same 597 2,5 1.073 3,5 872 2,6McCormick 478 2,0 679 2,2 743 2,2Landini 311 1,3 337 1,1 447 1,3Lamborghini 119 0,5 247 0,8 245 0,7Otros 407 1,7 525 1,7 393 1,2TOTAL 23.893 30.864 33.981

FRANÇA

* Matèrial Agricole. Distribução estimada em incluir tratoresindustriais, telescópicas, especiales e forestais.

2010 2009 2008Marca Unidades % Unidades % Unidades %John Deere 5.624 19,7 5.674 19,3 6.203 19,8Fendt 4.728 16,5 5.076 17,2 5.367 17,2Deutz-Fahr 3.085 10,8 3.109 10,6 3.608 11,5Case IH / Steyr 2.614 9,1 2.843 9,6 3.139 10,0Claas 2.087 7,3 2.305 7,8 2.067 6,6New Holland 1.907 6,7 1.695 5,8 1.771 5,7Kubota 1.284 4,5 975 3,3 880 2,8Massey Fer. 1.060 3,7 1.191 4,0 1.418 4,5Iseki 1.015 3,6 768 2,6 771 2,5Same/Lambo/Hürl 722 2,5 898 3,0 1.001 3,2M.B. Unimog 433 1,5 513 1,7 481 1,5Valtra 423 1,5 537 1,8 603 1,9Daedong-Kioti 265 0,9 117 0,4 49 0,2McCormick 234 0,8 230 0,8 336 1,1Landini 214 0,7 246 0,8 302 1,0Lindner 214 0,7 208 0,7 209 0,7Belarus 211 0,7 212 0,7 328 1,0Carraro 165 0,6 143 0,5 150 0,5Holder 164 0,6 136 0,5 67 0,2Zetor 94 0,3 139 0,5 183 0,6Otros 1.889 6,6 2.155 7,3 1.990 6,3TOTAL* 28.587 29.465 31.250

ALEMANHA

* Incluídos mini-tratores e tratores especializados

-Mercado.qxp:GP 08 15/04/11 10:40 Página 127

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AGRIWORLD136

MERCADO

AgraleModelo Potência 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

4100 4x2 15 CV 28898 26009 23408 21067 20014 19013 18347 17705 17351 17004 166644100.4 4x4 15 CV 32916 29625 26663 23996 22797 21657 20899 201674100 GLP 4x2 16 CV 29398 26459 238134118.4 4x4 18 CV 35501 31951 28756 25881 245874230 4x2 30 CV 41250 37125 33412 30071 28567 27139 26189 25273 24767 24272 237864230.4 4x4 30 CV 43167 38850 34965 31469 298954230.4 Cargo 4x4 30 CV 39192 35273 31746 28571 271425075 4x2 75 CV 69271 62344 56110 50499 47974 45575 439805075.4 4x4 75 CV 76824 69142 62227 56005 53204 50544 487755075.4 4x4 Compact 75 CV 747745085 4x2 85 CV 75365 67828 61045 54941 52194 49584 478495085.4 4x4 85 CV 82054 73848 66463 59817 56826 53985 52095BX 6110 4x4 105 CV 100658 90592 81533 73379 69710BX 6150 4x4 140 CV 130972 117875 106087 95479 90705 86169 83153 80243 78638 77065 75524BX 6180 4x4 168 CV 143813 129432

Case IHModelo Potência 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

Farmall 80 pla 80 CV 74400Farmall 80 cab 80 CV 84000Farmall 95 pla 95 CV 89489Farmall 95 cab 95 CV 97538Maxxum 110 pla 110 CV 97366Maxxum 110 cab 110 CV 115247Maxxum 125 pla 125 CV 103678Maxxum 125 cab 125 CV 122083Maxxum 135 pla 135 CV 119164Maxxum 150 cab 150 CV 145047Maxxum 165 pla 165 CV 139057Maxxum 165 cab 165 CV 154994Maxxum 180 pla 180 CV 149029Maxxum 180 cab 180 CV 164966MXM Maxxum 135 4x4 cab 137 CV 133200 119880 107892 102497 97372 93964 90675 88862 87084 85343MXM Maxxum 150 4x4 cab 149 CV 148500 133650 120285 114270

AVALIAÇÃO DE TRATORES USADOSO MERCADO NECESSITA UM ESCLARECIMENTO SOBRE AS AVALIAÇÕES DE MÁQUINAS E

TRATORES USADOS E UM FATOR PRIMORDIAL PARA ISSO É SABER O PREÇO DE VENDA MÉDIO

NACIONAL DO MODELO NOVO. PARA UMA MELHOR AVALIAÇÃO É PRECISO, QUE ESTEJA COM

REVISÕES EM DIA, CARIMBADA PELO CONCESSIONÁRIO. A SUA MECÂNICA DEVE ESTAR EM

PERFEITO ESTADO DE USO, SEUS PNEUS A 50%, SEU ASSENTO EM PERFEITAS CONDIÇÕES, E

OS FARÓIS E A SINALIZAÇÃO LUMINOSA EM ORDEM. VALORIZAR-SE-Á A COLOCAÇÃO DE

CABINA E SEU ASPECTO EXTERIOR. ESTES PREÇOS SÃO ORIENTATIVOS, PODENDO SER

MENORES, POR SUA DETERIORAÇÃO OU SUPERIORES PELA INCORPORAÇÃO DE ELEMENTOS,

COMO O AR CONDICIONADO E OUTROS OPCIONAIS.

-Tractores usados precios.qxp 25/4/11 16:17 Página 136

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AGRIWORLD 137

MXM Maxxum 165 4x4 cab 170 CV 162900 146610 131949MXM Maxxum 180 4x4 cab 177 CV 178200 160380 144342Magnum 220 4x4 cab 220 CV 233030 209727 188755 169879 161385 153315 147950Magnum 240 4x4 cab 240 CV 263012 236711 213040 191736 182149 173042 166985Magnum 270 4x4 cab 270 CV 280000 252000 226800 204120 193914 184218 177771Magnum 305 4x4 cab 305 CV 312000

John DeereModelo Potência 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

5303 4x2 57 CV 40400 36360 327245303 4x4 57 CV 44240 39816 358345403 4x4 65 CV 42720 38448 346035403 4x2 65 CV 50560 45504 409545403 4x4 75 CV 40824 36741 34904 331595403 4x2 75 CV 48600 43740 41553 394755600 4x2 75 CV 35652 34405 33716 33042 323815600 4x4 75 CV 42443 40958 40138 39336 385495603 4x2 75 CV 48960 440645603 4x4 75 CV 58240 524165605 4x2 75 CV 55920 50328 45295 40766 38727 36791 355035605 4x4 75 CV 60560 54504 49054 44148 41941 39844 384495700 4x2 85 CV 46534 44905 44007 43127 422645700 4x4 86 CV 49938 48190 47227 46282 453565705 4x2 85 CV 65600 59040 53136 47822 45431 43160 41649 40191 39388 38600 378285705 4x4 85 CV 70400 63360 57024 51322 48756 46318 44697 43132 42270 41424 405966300 4x4 Syncroplus 100 CV 57346 55338 54232 53147 520846300 4x4 Syncroplus/Cabinado 100 CV 67407 65047 63746 62472 612226300 4x4 PowerQuad 100 CV 63885 61649 60416 592086300 4x4 PowerQuad/Cabinado 100 CV 64850 62581 61329 601026405 4x4 Syncroplus 106 CV 70568 67040 646936405 4x4 Syncroplus/Cabinado 106 CV 82949 78801 760436405 4x4 PowerQuad 106 CV 78616 74685 720716405 4x4 PowerQuad/Cabinado 106 CV 88274 83861 809266415 4x4 Syncroplus 106 CV 91200 82080 73872 66485 63161 600036415 4x4 Syncroplus/Cabinado 106 CV 107200 96480 86832 78149 74241 705296415 4x4 PowerQuad 106 CV 101600 91440 82296 74066 70363 668456415 4x4 PowerQuad/Cabinado 106 CV 114400 102960 92664 833986600 4x4 Syncroplus 121 CV 73574 70999 69579 68187 668246600 4x4 Syncroplus/Cabinado 121 CV 84722 81756 80121 78519 769486600 4x4 PowerQuad 121 CV 79706 76916 75378 738706600 4x4 PowerQuad/Cabinado 121 CV 90853 87673 85920 842026605 4x4 Syncroplus 121 CV 76957 73109 705506605 4x4 Syncroplus/Cabinado 121 CV 88617 84187 812406605 4x4 PowerQuad 121 CV 83371 79202 764306605 4x4 PowerQuad/Cabinado 121 CV 95031 90279 871196615 4x4 Syncroplus 121 CV 105600 95040 85536 76982 73133 694776615 4x4 Syncroplus/Cabinado 121 CV 121600 109440 98496 88646 84214 800036615 4x4 PowerQuad 121 CV 114400 102960 92664 83398 79228 752666615 4x4 PowerQuad/Cabinado 121 CV 130400 117360 105624 95062 903097500 4x4 PowerQuad 140 CV 86258 84533 82842 811857500 4x4 PowerQuad/Cabinado 140 CV 97041 95100 93189 913347505 4x4 PowerQuad 140 CV 99044 94091 907987505 4x4 PowerQuad/Cabinado 140 CV 111856 106263 1025447515 4x4 PowerQuad 140 CV 128000 115200 103680 93312 88646 842147515 4x4 PowerQuad/Cabinado 140 CV 144000 129600 116640 104976 99727 947417715 4x4 140 CV 176000 1584007810 4x4 Importado 200 CV 1205767815 4x4 Importado 200 CV 149940

-Tractores usados precios.qxp 15/4/11 14:14 Página 137

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AGRIWORLD138

MERCADO

7815 4x4 202 CV 196000 1764008300 4x4 Importado 240 CV 1409718400 4x4 Importado 260 CV 164421 161133 1579108410 4x4 Importado 270 CV 188837 182228 1788548420 4x4 Importado 280 CV 205416 195145 1853878430 4x4 Importado 310 CV 253600 228240

Land TrackModelo Potência 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

LT 2804 YTO (s/cab.) 28 CV 29440LT 8360 YTO (s/cab.) 28 CV 31920X404 YTO (s/cab.) 28 CV 36640X904 YTO Turbinado (c/cab.) 28 CV 80560X1304 YTO (c/cab.) 28 CV 100000X754 YTO (s/cab.) 28 CV 54640X804 YTO (c/cab.) 28 CV 64000X1004 YTO (c/cab.) 28 CV 78400LT 5504 YTO (c/cab.) 55 CV 50320LT 754 YTO 75 CV 54640LT 904 YTO 90 CV 72000LT 1024 YTO 120 CV 92800LT 1304 YTO 130 CV 100000

LandiniModelo Potência 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

Mistral DT 50 4x4 47 CV 53334 48000Technofarm R60 4x2 58 CV 50240 45216Technofarm DT 60 4x4 58 CV 55120 49608Technofarm DT 75 4x4 68 CV 61600 55440Rex DT 75 4x4 75 CV 75555 68000Globalfarm 100 4x4 97 CV 78800 70920Land Power 140 4x4 plant. 140 CV 121840 109656 98690Land Power 140 4x4 cab. 140 CV 134400 120960 108864Land Power 165 4x4 plant. 165 CV 125360 112824 101542Land Power 165 4x4 cab. 165 CV 137760 123984 111586Land Power DT 180 plant. 180 CV 134639Land Power DT 180 cab. 180 CV 146640

Massey FergusonModelo Potência 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

MF 235 4x2 50 CV 26881 26243 25816 25300MF 250 4x2 50 CV 26881 26243 25816 25300MF 250 4x4 50 CV 29032 28451 27882 27324MF 250 XE 4x2 Advanced 50 CV 40000 36000 32400 29160 27702 26317 25396 24507 24017 23536 23066MF 250 XE 4x4 Advanced 50 CV 43200 38880 34992 31493 29918 28422 27427 26468 25938 25419 24911MF 255 4x2 Advanced 50 CV 43200 38880 34992 31493 29918 28422 27427 26468 25938 25419 24911MF 255 4x4 Advanced 50 CV 46400 41760 37584 33826 32134 30528 29459 28428 27860 27302 26756MF 265 4x2 65 CV 37198 36454 35725 35011MF 265 4x4 65 CV 39156 38373 37606 36854MF 265 4x2 Advanced 65 CV 47196 42476 38228 36317 34501 33293MF 265 4x4 Advanced 65 CV 55200 49680 44712 40241 38229 36317 35046MF 272 4x2 73 CV 42472 41623 40790 39974MF 272 4x4 73 CV 45697 44783 43887 43010MF 275 4x2 75 CV 42472 41623 40790 39974MF 275 4x4 75 CV 45697 44783 43887 43010MF 275 4x2 Advanced 75 CV 63200 56880 51192 46073 43769 41581 40125MF 275 4x4 Advanced 75 CV 68000 61200 55080 49572 47093 44739 43173MF 5275 4x2 75 CV 63200 56880 51192 46073 43769 41581 40125 38721 37947MF 5275 4x4 75 CV 58140 52326 47093 44738 42501 41014 39578 38787MF 283 4x2 83 CV 47848 46891 45953 45034

-Tractores usados precios.qxp 15/4/11 14:14 Página 138

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AGRIWORLD 139

MF 283 Advanced 4x2 83 CV 71200 64080 57672 51905 49310 46844 45205MF 5285 4x2 85 CV 66400 59760 53784 48406 45985 43686 42157 40682 39868MF 5285 4x4 85 CV 76800 69120 62208 55987 53188 50528 48760 47053 46112MF 290 4x2 85 CV 73600 45093 44191 43307 42441MF 290 4x4 85 CV 49461 48471 47502 46552MF 290 Advanced 4x2 85 CV 73600 66240 59616 53654 50972 48423 46728MF 290 Advanced 4x4 85 CV 78400 70560 63504 57154 54296 51581 49776MF 5290 Export 4x2 88 CV 76800 69120 62208 55987 53188 50528 48760 47053 46112MF 5290 Export 4x4 88 CV 80000 72000 64800 58320 55404 52634 50792 49014 48034MF 292 4x2 102 CV 47285 46339 45412 44504MF 292 4x4 102 CV 58063 56901 55763 54648MF 291 Advanced 4x4 105 CV 83200 74880MF 292 Advanced 4x2 105 CV 73872 66484 59836 56844 54002 52112MF 292 Advanced 4x4 105 CV 86400 77760 69984 62986 59836 56845 54855MF 5310 4x4 105 CV 89600 80640 72576 65318 62052 58950 56887 54896 53798MF 297 4x4 110 CV 61289 60063 58862 57684MF 297 Advanced 4x4 120 CV 93600 84240 75816 68234 64823 61582 59426MF 298 4x4 120 CV 104000MF 5320 4x4 120 CV 100800 90720 81648 73483 69809 66319 63997 61758 60522MF 610 4x4 110 CV 56173 55050MF 620 4x4 120 CV 56782 55646MF 630 4x4 130 CV 68984 67604MF 299 4x4 130 CV 75267 73761 72286 70840MF 299 Advanced 4x4 130 CV 112000 100800 90720 81648 77566 73687 71108MF 650 HD 4x4 138 CV 112000 100800 90720 81648 77566 73687 71108 68619 67247 65902 64584MF 660 HD 4x4 150 CV 128000 115200 103680 93312 88646 84214 81267 78422 76854MF 680 HD 4x4 173 CV 152000 136800 123120 110808 105268 100004 96504 93126 91264MF 6350 HD 4x4 190 CV 160000 144000 129600 116640MF 6360 HD 4x4 220 CV 184000 165600 149040 134136MF 7140 Cabinado 140 CV 168000MF 7150 Cabinado 150 CV 196800MF 7170 Cabinado 170 CV 202400MF 7180 Cabinado 180 CV 205600

New HollandModelo Potência 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

4630 4x2 63 CV 274404630 4x4 63 CV 362605030 4x2 75 CV 284205030 4x4 75 CV 372405630 4x2 80 CV 303805630 4x4 80 CV 392007630 4x2 105 CV 343007630 4x4 106 CV 86400 77760 69984 62986 59836 56845 54855 52935 51876 50839 498227830 4x4 112 CV 44100 432188030 4x4 122 CV 93600 84240 75816 68234 64823 61582 59426 57346 56199 55075 53974TT 3840 Std 55 CV 52800 47520 42768 38491TT 3840 F 55 CV 54400 48960 44064 39658TT 3880 F 75 CV 60000 54000TT 4030 Std 75 CV 60000TL 60 4x2 E 62 CV 54400 48960 44064 39658TL 60 4x4 E 62 CV 60000 54000 48600 43740TL 65 4x2 E 61 CV 34200 32490 31352 30255TL 65 4x4 E 61 CV 42750 40612 39191 37819TL 70 4x2 71 CV 29400 28812 28235TL 70 4x4 71 CV 32340 31693 31059TL 75 4x2 E 75 CV 62400 56160 50544 45490 43215 41054 39617 38231TL 75 4x4 E 75 CV 67200 60480 54432 48989 46539 44212 42665 41172

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AGRIWORLD140

MERCADO

TL 80 4x2 81 CV 28420 27851 27294TL 80 4x4 81 CV 41495 40665 39851 39054TL 85 4x2 E 90 CV 67396 60656 54591 49132 46675 44341 42789 41292TL 85 4x4 E 90 CV 71200 64080 57672 51905 49310 46844 45205 43622TL 90 4x2 90 CV 36260 35534 34824TL 90 4x4 90 CV 42140 41279 40471TL 95 4x2 E 98 CV 44100 39690 37705 35820 34566 33356TL 95 4x4 E 98 CV 80000 72000 64800 58320 55404 52634 50792 49014 48034 47073 46132TL 100 4x2 101 CV 35280 34574 33882TL 100 4x4 101 CV 42140 41279 40471TS 90 4x4 Canavieiro 91 CV 67500 60750 57712 54826 52907 51056 50035TS 100 4x4 105 CV 48600 46170 43861 42326 40844 40028TS 110 4x4 109 CV 58500 52650 50017 47516 45583 44248 43363TS 120 4x4 120 CV 58500 52650 50017 47516 45583 44248 43363TS 6000 Canavieiro 91 CV 84000 75600TS 6020 4x4 111 CV 96000 86400TS 6040 4x4 132 CV 107200 96480TM 110 4x4 110 CV 41160 40336TM 120 4x4 120 CV 40180 39376TM 130 4x4 130 CV 40180 39376TM 135 4x4 137 CV 76500 68850 65407 62137 59962 57863 56706TM 135 4x4 E 137 CV 74700 67230 63868 60675 58551 56502 55372TM 140 4x4 140 CV 47040 46099TM 150 4x4 149 CV 81000 72900 69255 65792 63489 61276 60042TM 150 4x4 E 149 CV 81000 72900 69255 65792 63489 61276 60042TM 165 4x4 165 CV 84600 76140 72333 68716 66311 63990 62710TM 180 4x4 177 CV 114300 102870 92583 87953TM 7010 4x4 SPS 141 CV 151909 136718TM 7010 4x4 Plant 141 CV 116923 105231TM 7010 4x4 Exitus 141 CV 130746 117671TM 7020 4x4 SPS 149 CV 166584 149926TM 7020 4x4 Plant 149 CV 133325 119992 107993TM 7020 4x4 Exitus 149 CV 146715 132044TM 7030 4x4 SPS 168 CV 182166 163949TM 7030 4x4 Plant 168 CV 150715 135644TM 7030 4x4 Exitus 168 CV 163672 147305TM 7040 4x4 SPS 180 CV 194427 174984TM 7040 4x4 Plant 180 CV 164443 147999 133199TM 7040 4x4 Exitus 180 CV 177015 159314T 7040 4x4 Importado 200 CV 216000 194400T 7060 4x4 Importado 223 CV 240840 216756

TramontiniModelo Potência 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000T3230-4 32 CV 36343 32709T3230-4 Série Brasil 32 CV 41792 37613T3230-4 Fruteiro 4x4 32 CV 34981 31483T5045-4 Fruteiro 4x4 50 CV 41920 37728 33955 30560T5045-4 Séria Brasil 50 CV 52184 46966T5045-4 4x4 50 CV 40000 36000 32400 29160TTA 18 4x4 18 CV 30302 27271 24544 22090 20985 19936

ValtraModelo Potência 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000585 4x4 47 CV 46386685 4x2 61 CV 50859 45773 41196 37076 35223 33461 32290 31160 30537 29926 29328685 C 61 CV 62892 56603 50943 45848 43556 41378 39930 38532 37762 37006 36266700 4x4 73 CV 77480 69732 62759 56483 53659 50976 49192 47470 46521 45590 44678785 4x2 75 CV 62835 56552 50897 45807 43517 41341 39894 38497 37728 36973 36234

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785 75 CV 66181 59563 53606 48246 45834 43542 42018 40547 39736 38942 38163800 4x4 80 CV 80080 72072 64865 58378 55459 52686 50842 49063 48082 47120 46178885 4x2 84 CV 36408 35680 34967885 84 CV 52064 51023 50002900 4x4 86 CV 82720 74448 67003 60303 57288 54423 52519 50680 49667 48673 47700985 4x2 103 CV 54497 53407 52339985 103 CV 57703 56549 554181180 118 CV 63460 62191 609451280 R 126 CV 127520 114768 103291 92962 88314 83898 80962 78128 76566 75034 735341380 135 CV 64653 63360 620931580 145 CV 77283 75738 742231680 150 CV 81577 79945 783461780 160 CV 149800 134820 121338 109204 103744 98557 95107 91779 89943 88144 863811880 180 CV 85245 83540 81869BF 65 4x2 65 CV 50977 45879 41291BF 65 65 CV 52800 47520 42768BF 75 4x2 75 CV 54400 48960 44064BF 75 75 CV 57640 51876 46688BH 145 145 CV 119200 107280 96552 86897 82552 78424 75680 73031BH 165 165 CV 124560 112104 100894 90804 86264 81951 79083 76315BH 180 180 CV 151960 136764 123088 110779 105240 99978 96479 93102BH 185 i 185 CV 164760 148284BH 205 i 210 CV 191200BL 77 4x2 77 CV 64000 57600 51840BL 77 77 CV 68000 61200 55080BL 88 4x2 88 CV 67200 60480 54432BL 88 88 CV 72800 65520 58968BM 100 4x4 100 CV 89000 80100 72090 64881 61637 58555 56506 54528BM 110 110 CV 95360 85824 77242 69517 66042 62739 60544 58425BM 120 120 CV 97880 88092 79283 71355 67787 64397 62144 59969BM 125 i 125 CV 100520 90468 81421 73279 69615 66134 63820 61586A 550 4x2 50 CV 46386A 550 4x4 50 CV 51191A 650 4x2 66 CV 50859A 650 4x4 66 CV 62892A 750 4x2 78 CV 62835A 750 4x4 78 CV 66181A 850 4x2 85 CV 64000A 850 4x4 85 CV 68000A 950 4x2 95 CV 67200A 950 4x4 95 CV 72800BT 150 150 CV 172964BT 170 170 CV 179853BT 190 190 CV 194384BT 210 215 CV 209545

YanmarModelo Potência 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 20001030 Standard 4x2 26 CV 40213 36192 32572 29315 27849 26457 25531 24637 24145 23662 231881030 Standard 4x4 26 CV 44654 40188 36169 32552 30925 29379 28350 27358 26811 26275 257491045 Standard 4x4 39 CV 52737 47463 42717 38445 36523 34697 33482 323101045 Standard 4x4 TDFI 39 CV 54212 48791 43912 39521 37545 35667 34419 332141050 Turbo Completo 4x4 50 CV 53540 48186 43367 39031 37079 35225 33992 32803 32147 31504 308741155 Standard Completo 4x4 55 CV 62802 56522 50870 45783 43494 41319 398731155 Standard Completo SR 4x4 55 CV 66710 60039 54035 48631 46200 43890 423541175 Completo 4x4 75 CV 66457 59811 53830 484471055 STD 4x4 55 CV 58328 52495 47246 42521 40395 38375 37032 35736 35021 34321 33634

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PREÇOSAGRICOLAS

Preço (R$)

2010Produto Unidade fev mar abr maio junAlgodão em caroço 15 kg 15,31 14,83 16,27 16,81 16,02Algodao em pluma 15 kg 48,11 50,06 54,95 52,86 52,62Amendoim em casca sc. 25 kg 23,69 23,98 24,87 26,86 31,46Arroz em casca sc.60 kg 38,45 35,13 34,21 36,12 36,02Banana nanica cx. 21 kg 7,12 11,18 11,66 9,76 11,45Batata sc. de 50 kg ------- ------- ------- 73,85 55,48Bezerro unidade 623,07 667,5 701,63 738,1 731,72Boi gordo 15 kg 74,02 75,79 79,86 78,44 80,47Boi Gordo Rastreado 15 kg 74,49 76,63 80,96 79,77 83,44Boi magro unidade 961,97 1033,06 1085,48 1119,24 1070,9Borracha(coagulo) kg 2,24 2,56 2,69 2,72 2,84Burro domado Unidade 1551,85 1637,92 1620,01 1673,59 1751,88Cafe benef. cereja descasc. sc.60 kg 293 290,14 292,08 296,69 313,42Cafe benef. secagem natural sc.60 kg 271,05 266,56 269,86 275,26 282,82Cafe em coco 40 kg 85 79,66 80,91 83,85 85,65Café em coco renda kg de renda 4,06 3,96 4,06 4,1 4,53Cana de acucar ton Cana Campo 38,02 38,13 42,45 40,36 38,52

(Consecana)Casulo kg 7,04 6,68 6,94 7,35 7,27Cebola sc.20 kg ------- ------- ------- 22 21,84Feijao sc.60 kg 58,75 93,31 119,01 146,51 133,22Frango para corte kg 1,63 1,53 1,41 1,39 1,35Garrote unidade 769,82 841,9 881,95 888,08 861,21Laranja para industria cx.40,8 kg 9,89 9,43 8,2 13,89 13,99Laranja para mesa cx.40,8 kg 19,81 21,18 16,57 15,46 16,83Leitao de recria kg 4,49 4,62 5,13 4,83 4,7Leite tipo B litro 0,79 0,83 0,85 0,88 0,87Leite tipo C litro 0,69 0,72 0,74 0,78 0,79Limão cx.40,8 kg 10,1 11,04 14,2 17,57 21,47Mamona kg 0,71 0,8 0,83 0,8 0,56Mandioca para industria ton 166,47 178,25 198,66 185,9 192,3Mandioca para mesa cx.23 kg 6,18 6,54 6,64 6,11 6Mel de Abelha balde/lata 25 kg 132,06 122,23 118,99 121,54 135,02Milho sc.60 kg 14,92 14,77 14,89 15,2 15,34Novilha unidade 701,67 704,86 738,88 704,48 700,62Ovos de codorna cx. 50 dz 24,77 25,88 25,88 27,08 24,62Ovos tipo extra cx.30 dz 37,75 40,45 39,53 39,49 40,95Ovos tipo grande cx.30 dz 35,99 38,48 37,68 38,46 39,95Ovos tipo medio cx.30 dz 33,82 36,28 36,09 36,94 38,84Poedeira descarte leve kg 0,31 0,36 0,4 0,45 0,41Poedeira descarte pesada kg 0,57 0,46 0,67 0,83 1,04Soja sc.60 kg 34,11 32,7 32,45 34,04 34,16Sorgo sc.60 kg 9,48 9,81 9,39 10,39 10,04Suino para abate 15 kg 46,85 50,87 51,07 52,98 49,67Tangerina cx.40,8 kg 18,51 14,38 11,75 11,48 12,44Tomate para industria ton 436,62 309,32 226,54 173,4Tomate para mesa cx. 22 kg 23,32 38,87 31,5 27,52 24,17Touro unidade 1822,4 1827,68 1937,09 1981,07 1963,07Trigo sc.60 kg 24,26 23,77 22,23 22,04 22,04"Triticale" sc.60 kg 19 15 14,3 16,66 20,67Vaca de criar unidade 976,66 986,89 1023,4 998,66 1033,04Vaca gorda 15 kg 70,57 72,08 75,06 73,67 75,09Vaca leiteira acima de 20l/dia unidade 2674,93 2970,19 3051,41 3140,17 3196,09Vaca leiteira de 10 a 20l/dia unidade 1999,56 2283,78 2298,67 2465,91 2444,34Vaca leiteira de 5 a 10 l/dia unidade 1459,57 1561,5 1622,25 1605,44 1602,93Vaca leiteira ate 5 l/dia unidade 1042,14 1065,79 1097,85 1139,73 1126,23Vaca magra unidade 715,46 751,97 749,59 745,68 753,6

PREÇOS MÉDIOS MENSAIS RECEBIDOS PELOS AGRICULTORES

-PRECIOS AGRICOLAS 13/4/11 10:57 Página 126

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AGRIWORLD 143

Preço (R$)

2010 2011jul ago set out nov dez jan fev

16,52 16,95 23,59 21,04 43,45 ------- ------- ------- 56,4 59,18 72,86 73,29 ------- ------- ------- ------- 28,06 24,85 26,03 31,08 31,39 32,58 29,79 29,2033,57 35,04 35,36 34,45 33,46 34,05 31,95 28,5011,97 11,87 12,62 13,94 12,99 12,22 10,57 6,3032,11 26,12 25,85 30,02 32,29 20,92 22,50 -------

721,49 714,15 715,07 778,47 777,89 737,77 734,15 747,1481,77 86,65 91,83 98,05 109,25 102,95 100,67 99,4083,83 86,07 92,46 100,75 109,39 103,06 101,11 99,67

1085,59 1087,04 1114,29 1171,63 1247,24 1193,18 1147,49 1210,992,89 2,9 2,9 2,7 2,75 2,96 3,23 3,57

1571,34 1723,49 1750,42 1894,83 1782,71 1850,86 1731,55 1727,46344,17 366,86 379,98 372,2 395,54 429,72 464,10 521,42298,72 305,94 314,89 311,39 340,74 370,3 409,50 471,8993,19 94,38 99,85 103,21 107,72 118,66 129,55 147,134,52 4,68 4,82 4,84 5,18 5,63 5,92 6,8237,96 37,94 38,48 39,28 40,15 41,12 41,95 -------

6,68 6,94 7,69 7,23 8,3 8,15 6,83 8,3022,24 9,43 6,07 4,56 4,24 6,27 6,27 5,86

102,91 95,53 149,12 159,01 121,73 68,1 67,57 60,521,57 1,61 1,92 1,84 1,83 2,07 1,98 2,00

875,58 879,49 858,5 911,5 974,72 950,13 942,26 937,8014,5 14,61 15,42 14,85 14,52 14,81 14,83 15,08

14,37 14,49 18,38 19,82 20,42 20,08 22,19 25,514,9 5,02 4,75 5,49 5,58 5,47 4,72 4,690,86 0,86 0,86 0,84 0,82 0,82 0,80 0,780,78 0,76 0,76 0,74 0,72 0,72 0,68 0,6721,28 29,42 27,52 29,85 24 14,11 10,01 9,080,8 0,68 0,8 0,81 0,73 0,8 1,00 1,50

198,38 208,11 212,69 212,09 237,19 259,98 264,29 258,226,37 6,06 7,23 9,04 9,72 9,75 8,75 8,65

165,06 122,34 123,45 136,24 139,83 147,99 139,62 121,4015,21 16,49 19,93 20,47 22,38 25,15 24,85 25,96

738,47 781,35 782,01 830,24 853,72 877,61 850,15 859,8228,04 27,95 28,83 26,87 26,69 25,47 23,65 21,4039,6 38,75 38,19 37,02 37,01 39,68 38,77 44,6038,6 37,46 36,62 35,88 35,89 38,05 36,40 42,6637,6 36,39 34,76 33,87 33,18 34,48 32,98 39,920,47 0,58 0,62 0,5 0,47 0,35 0,34 0,381,03 0,88 0,91 0,72 0,76 0,98 0,99 0,9234,78 38,6 39,79 41,78 44,26 45,74 46,14 46,2711,52 11,74 14,54 14,97 15,02 17,21 17,19 16,3550,3 54,06 57,38 60,8 66,37 62,81 56,18 44,1012,66 16,91 18,84 25,23 25,57 18,55 18,62 26,75

170,89 258,61 152,53 164,54 158,94 166,09 151,96 151,9611,28 18,39 14,62 15,1 12,28 12,25 23,46 32,67

1968,75 1913,58 1996,83 2151,86 2111,82 2032,03 2029,33 2107,3722,04 22,29 28,41 28,62 27,33 26,59 26,19 26,2418,01 15,67 16,07 15,27 15,6 14 14,00 15,33

1037,68 1106,94 1138,79 1226,95 1225,11 1167,72 1221,77 1225,5276,57 81,01 85,86 91,95 102,1 96,12 93,53 91,90

3057,59 3017,12 3149,97 3325,4 3220,83 3159,29 3120,33 3064,062307,91 2307,01 2323,84 2494,85 2341,28 2430,07 2397,27 2458,471581,7 1614,37 1597,31 1685 1697,38 1737,51 1635,75 1728,971147,35 1136,59 1141,2 1270,25 1263,83 1319,13 1232,89 1260,39749,98 790,84 829,36 872,46 852,54 867,12 859,94 841,18

http://www.iea.sp.gov.br/out/banco/menu.php Fonte: Instituto de Economia Agrícola (IEA)O Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (APTA), analisa, produz e divulga dados e informações econômicas para

atender as necessidades da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA), é uma instituição que, desde 1942, pesquisa, agricultura e da sociedade em geral.

-PRECIOS AGRICOLAS 13/4/11 10:57 Página 127

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AGRIWORLD144

EFICIENCIA ENERGÉTICA EN MÁQUINASAGRÍCOLAS Y FORESTALES

Tecnología agrícolaSUSPENSIÓN PRIMARIA,SUSPENSIONES DE CABINA YRESULTADOS PRÁCTICOSEl aumento de la velocidad obliga a incorporarsistemas de suspensión en el eje delanterocomplementados con la suspensión del asiento y dela cabina. En este último apartado las diferenciasentre lo que ofrecen las marcas están en el númerode puntos de apoyo que disponen de amortiguacióny si ésta es fija, variable o activa.

Las máquinas agrícolas y forestales, que a lolargo de los dos últimos siglos vienen siendoutilizadas por el hombre para la producción

de alimentos y energía para susupervivencia, no dejan de sufrir intensas

transformaciones para mejorar susprestaciones.

El equipo del Núcleo de Ensayos deMáquinas Agrícolas de la UniversidadFederal de Santa María ha ensayado enesta ocasión este tractor con motor de 6 cilindros que ofrece una potencianominal de 180 cv.

Prueba de Campo

JOHN DEERE 6180J

RESUMEN DE CONTENIDOS DE ESTE NÚMERO

-RESUMEN ESPAÑOL 14/4/11 13:00 Página 128

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AGRIWORLD 145

Mercado VALORACIÓN DE TRACTORESUSADOSOfrecemos una tabla con el valor aproximadode los modelos de tractores comercializados enBrasil durante los últimos años.

TRELLEBORG QUIERE FABRICAREN TODO EL MUNDO

El fabricante de neumáticos considera que losmercados agrícolas son “regionales” y porello su intención es producir en diferentes

zonas del planeta.

Jaime OziDirector-Partner de Dinamica Tratores Implementose Peças

“Disponemos de un amplio stock derecambios para tractores desde losaños ‘50 hasta ahora”

ENTR

EVIS

TA

Gilson TrennepohlDirector Presidente de Stara

“Nuestros productos sorprenden anuestros clientes en todo el mundo”

EN ESPAÑOL

-RESUMEN ESPAÑOL 14/4/11 13:00 Página 129

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-CUBIERTA EXT AW 26/4/11 11:26 Página 1