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    FILO SO FIA RELIGIO SA D O M ESSIAS:D EU S AO REIN O DO CU N A TERRA

    RELIGIO

    VO LUM E 5

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    INTRODUO

    Religio compreende trs tpicos: Dados (basi lares da

    f), Dedicaes e Dou t r in as.Dados abordam a importncia, s igni f icado, objet ivo,caract er st ica, m eio, d iv indad e e fun dado r; Dedicaes (no soinc lu dos os o ferec imentos de ent regas de tempo e t raba lho,como nos devotamentos aos servios administrat ivos dainst i tu io re l ig iosa) cu idam do orar e cul tuar , estudarensinamento, ofer tar donat ivo, dar assistncia re l ig iosa e

    encaminhar . Doutr inas t ra tam do judasmo, cr is t ian ismo,esp i r it i sm o, bud ism o, m aom et ism o e or ien t a lism o n ip n ico .Est es it ens obed ecem ao M essias que en sina: O suprem o o bjet ivo da re l ig io aux i liar o ho m em a ser ,

    t an t o qua nt o po ssvel, a per fei t a im agem e sem elha na de Deus.Embora a per feio na Terra talvez ainda esteja acima doalcance do ser humano, o empenho s incero e honesto paraat ingi - la a po st ura corret a qu e expressa a verdadeira aspi raorel igiosa.

    No entanto, pelo nvel cul tural daquela poca, erapo ssvel convencer o po vo a pena s pela concesso de ben efcios ereal izao de milagres, pois ele no buscava esclarecimentossob re t eor ia o u con ted o das rel ig ies.

    Quanto mais observo os efei tos pernic iosos dopensam ento m at er ial ist a, vejo m aior n ecessidade da ( .. .) post uraor ig inal d a Relig io, m as, t a l com o a f i losof ia rel ig iosa, se ela fo r compreendida somente por uma par te das pessoas e no por t od os, na r eal ida de, n o ser t i l .

    A ta is re l ig ies, que desto am da rea l idade, dou o nom ede r el igies t er icas.

    Ass im sendo, se pretende salvar de verdade osconc ida do s, a t eor ia a pen as n o b asta . pr eciso, custe o q ue

    custar , lanar-se de f rente ao d ia-a-d ia do povo e nele ser

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    absorv ido, a ponto de que f e cot id iano se igualem. A is tochamo de re l ig io prt ica. Qual ser ia essa l inha de ao?C i temos o exemplo da cares t ia or iunda da in f lao, uma das di f iculdades cruciais do Japo de hoje, e a sua causa, que se

    acha na po l t i ca a l imentar do governo; h a inda out ras impl icaes que a e la se re lac ionam, como a questot raba lh is ta , a preveno da c r imina l idade, o saneamento dos c rculos pol t icos, a questo da tuberculose e tantas out ras.Tem -se, na rea l idade, um a p i lha de pro b lema s a ex ig i r u rg ente soluo. Pretendo d issec- los at ravs do af iado b is tur i dacr t ica re l ig iosa, resolvendo -os por m eio da p r t ica apl icad a nav ida.

    No esquecer que este vo lume 5 fazendo par te dacoleo Fi losof ia Rel igiosa do M essias , con seq ent em ent e oseu contedo Rel ig io ser enfocado pela v iso do fundador daIgre ja M essinica M un dia l , d on de, as crenas em geral epart icu lares na exist ncia de f oras sob renat ura is e as devo espert inentes a estas convices profundas so concebidas porM eishu -Sam a.

    Isso no quer d izer que seja sempre assim quando, porexemplo, no se inclu nos dados basi lares da f,par t icu larm ent e n os m eios re l ig iosos, as colunas de salvao d amessinica (Johrei, Agricul tura Natural e Belo). Estas colunastambm no ser iam expl ic i tadas nas dedicaes, embora Johre itenha s ido comum na a tua l idade apon t - lo como uma p r t i cabsica da m essinica.

    M as, po r out ro lado , isso qu er d izer que m u i tas vezes assim mesmo, por exemplo, quando nas dedicaes, ao estudarens inamento se aprende que No h dv ida de que ParasoTerrestre uma expresso que se refere ao mundo ideal , ondeno ex ist e doena, pobreza nem conf l ito . O M undo de M i roku ,an un ciado po r Buda, a chega da d o Reino d os Cus , profet izad apor Cr isto, a Agr icul tura Justa , proclamada por Ni t i ren, e o

    Pavi lho da Doura , ideal izado pela Igreja Tenr ikyo, tm o

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    mesmo signi f icado , devido o fund ador da M essin ica perceberque Para cada p ovo e rel ig io do m und o, Deus enviou , no cursodos tempos, di ferentes representantes: [Jesus] Cristo, Gautama,M aom , bem com o ou t ro s sbios e sant os, grandes e pequenos,

    maiores e menores. Mas a essncia de todos os ensinamentosdi fundidos por esses mestres a mesma. Ou t ro exemp lo ,quando nas doutr inas re l ig iosas, o pr imi t iv ismo, omedi te r ran ismo, o h indusmo, ja in ismo, s iqu ismo, tao smo,confuc ion ismo e o modern ismo no so t ra tados aqu i porque ofund ador no as m enciona pra t icam ent e .

    Um exemp lo bem claro qu ando nas ded icaes, ao le rsobre encaminhar Meishu-Sama ens ina que: Tendo comopo nt o de r efernc ia aq uelas con siderad as nova s re l ig ies, semdv ida a lguma a Igre ja Mess in ica Mundia l cons ideradaum a r e lig io q ue tem a lgo de d i fe rente da s out ras. Precisam osnos esforar , cada vez m ais, para qu e no ha ja m ot ivos para a soc iedade f icar apontando erros em nossa Igre ja. Ou seja, euacho q ue de ex t rem a necessidade cam inharm os sem pre como pensamento de que antes de tudo somos or ien tadores rel igio sos e precisam os ser exem pla res.

    Aind a m ais claro o signif icado d a Igreja M essinicaM un dia l com o a Tercei ra Rel igio :

    Apesar de que a nossa Rel ig io cons iderada umare l ig io t rad iciona l com o qu a lquer ou t ra , na rea l idad e, existe cons idervel d i ferena. Em pr imei ro lugar , nesta Rel ig io,encont ram-se inc ludas desde shintosmo, budismo,

    cr is t ianismo e at f i losof ia, c inc ia, ar te, etc . Ass im como osideais da esqu erda com o o s da d i re i ta, capi ta l ism o, soc ia l ism o,com unism o, e tc., tam bm so in tegran tes. Nest e aspecto , hode concordar todos aqueles que lem as nossas publ icaes,t ais com o l ivros, revist as e jorn ais.

    Adora m os em nossa Igre ja o Corpo D ivino r epresenta dope la l e t ra Komyo-Nyora i . No obs tan te , Nyora i um nome

    bud is ta , chamamo-no de Corpo D iv ino. Entoamos as oraes

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    Nor i t o e Zenguen-Sanj i , que so d e m inha au tor ia . A pr im eira [2 ] fo i c r iada a par t i r de uma s in te t izao da Kanon-Kyo(cnon bud ista ) ; i sto porq ue ento - la n a fo rm a or ig ina l leva-seno mn imo ma is de 30 m inu tos , o que to rna inadequado

    apressada v ida soc ia l do Japo atual , havendo a necess idadede adequ- la pa ra den t ro de no mx imo 5 m inu tos , nas cer imnias mat inais ; pois h receio de causar ac idente not r nsi to e , conseqentem ente , t r ansto rno no t raba lho.

    Ass im como nas minhas d iversas pregaes tenhoespec ia l sabor pe las re l ig ies em gera l , como tambm as teor ias que desenvo lvo abrangem a as t ronomia, geograf ia ,f i losof ia, l i teratura, pol t ica, economia, ar te, espi r i tual ismo,teat ro, c inema, etc , razo pela qual as pessoas f icamassom bra das , especia lm ente em re lao M edicina esp i r i tua l dada por Deus, e a mani festao da Luz de seu prpr ioEspr i to, que chegam a ser considerados sem precedentes naHist r ia, con fo rm e at esta m os no ssos ad ept os, ent re os qu ais,pouquss imos, so os doentes. A lm do mais , adequada sso lues de qua lquer que se ja a dv ida ou prob lem a. Por o ut ro lado, esta Re lig io ta l qua l os m anda m ento s que ex istem eno ex is tem ao mesmo tempo. A sa lvao ind is t in ta emre lao ao Bem e Mal , pos ic ionando-se de forma que es tes sejam inv io lveis em sua pr pr ia nat ur eza.

    Tra ta-se da Rel ig io que t r i lha num caminho amplo e g loba l , tendo com o pr inc p io de desenvo lv im ento d a pr oduoo sistem a capi ta l ista ; o soc ia l ista , na corr eo da s d isto res

    d is t r ibut ivas dos benef c ios; o comunis ta, na prosper idade dac lasse t raba lh is ta , que a maior ia ; o democrt ico , narepreenso de privi lgios classistas. As classes devem surgir edesenvo lver -se natura lmente em v i r tude de boa reputao.Todas as coisas devem ser baseadas no pr incpio ideolgicoun ive rsa l , f undado no amor human idade . Cons ideramos como fa tor pr inc ipa l o grande idea l da prosper idade da

    hum an idade , em tod a a sua ex tenso .

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    Nes ta Re l i g io , ao mesmo tempo em que tambmm an i festa m os a f i losof ia re l ig iosa de insond vel pro fun dida de,apr egoam os a necessidade de t rad uzi r re lig io na v ida pr t ica ,is to , t rans formar a v ida numa obra de F. No obs tante ,

    nesta Rel igio, no existe c l ima de restr ies e estrei tezascomo h nas re l ig ies t rad ic iona is , e nem mesmo as formal idades exercem mui to peso. Rea lmente , e la consisten te d e pr incp io l ibera l e dem ocrt ico, de to ta l clareza.Natura lmente , as cer imnias fes t ivas so tambm decons idervel s impl ic idade, adequando-se mui to bem v idaa t ua l .

    Acrescento a inda o fato de a nossa Rel ig iocaracter izar-se, essenc ia lmente, pela ex is tnc ia de mui tosmi lagres , a ponto de no encont rar para le lo na h is tr ia das rel igies.

    Esta um a expo sio sum r ia do que esta Rel ig io E,no obs tante , antevendo a d i f i cu ldade de compreenso pe la v iso t radic ional a respei to, in t i tu le i -a de "A Tercei raRel ig io" .

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    NDICE

    1. D ad os (ba silare s da f ) 011

    1.1 . Im por t ncia 0111.2. Signif icado 0181.3. Objet ivo 0241.4. Caract erst ica 0301 .5 . M e io 0431.6. Div ind ade 0461.7. Fun dad or 051

    1.8 . Aut or idade m xima 0532. D edicaes 0572.1. Orar e cul tuar 0582.2. Est ud ar e prat icar ensinam ent o 1042.3 . Ofer tar don at ivo 1292.4. Dar assist n cia rel igiosa 1572.5. Encam inhar 175

    3. Doutr inas 2733.1. Jud asm o 2733.2. Crist ianism o 2783.3. Espir i t ism o 2913.4. Budism o 2973 .5 . M aom et i sm o 3183.6 . Or ien t a lism o n ip n ico 320

    Sntese 335

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    1 . D AD O S (BASILARES D A F)

    1.1 . Im port ncia .

    Neste i tem: Professada pela humanidade; Essencial evoluo; Parte da salvao; n ico cam inho para o s descrent esem Deus; Posio acima de qualquer outro valor ; Or ientadoraaps a mo r te ; No en tan to , quando o Mundo de M i roku sere alizar, as re l igies no sero m ais ne cessrias.

    Professada pela hum anidade.Meishu-Sama, naque la poca, dec larou Atua lmente ,

    mais da metade das pessoas do mundo inte i ro preconizamalgum a f . [Ho je , em 2008, so 85%].

    Essen cial evo luo .

    A part i r do sculo XVII I a re l ig io d ecaiu com o avano dacincia po r que esta dom inou a t a l pon t o a m en te hum ana que ohomem s acei ta aqui lo que tem expl icao cient f ica, dandoor igem ao pensamento a te s ta e cor rupo mora l sem f im,t ransfo rm ando este m und o num verdade i ro caos.

    Ainda h re l ig ies ant igas qu e se esfor am para do ut r inaro povo com ensinam ent os, m as fa lt a - lhes po der do ut r inr io po re las est arem dist antes d a atu alidade. Dent re as no vas re ligies,h algumas que se aproveitam dessas preciosidades histr icasadornando-as r icamente, para atra i r as pessoas; mas, comcert eza, t ero seus dias con t ado s.

    Diante de tudo isso, admissvel que a re l ig io tenhaf i cado abandonada por mu i to tempo, sendo superada pe lomaravi lhoso progresso da cul tura. Exempl i f icando, como usar

    carro d e bo is nu m a poca de avies, aut om veis e te lgrafos.

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    Com o o conhecim ent o cien t f ico cam inha ve lozm ent e , aopasso que o conhecimento espir i tua l , baseado na re l ig io,caminha lentamente, a par te espir i tua l desapareceu do saberhum ano , to rnando o hom em ind i fe ren te ao esp r i to , chegando a

    faz-lo conf un d ir cincia com civi l izao , levand o -o a se ajoelhard iante do trono da c incia e se sat isfazer na sua condio deescravo. O ser humano prova isso entregando nas mos dacincia, com cega con f iana, o qu e e le tem m ais d e precioso, que a vida.

    M as a re l ig io est acim a da cincia, bem com o d af i losof ia , t ica e educao, pois: enquanto a re l ig io fo i cr iadapor Deus or ien t ando o s hom ens ao o b je t ivo b sico d a v ida e aosvalores verdadeiros; a cincia, f i losofia, t ica e educao foramcr iadas pelos hom ens. Ent ret ant o, por ign orncia dessa verdade,usam-se expresses como Rel igio Fi losfica, querendoexpl icar a re l ig io sob o ponto de v ista da f i losof ia . Nopercebem qu e a re l igio essencialm ent e espir i t ua l , sem for m a,j a cincia m at er ialist a, a f i lo so f ia p ossu i fo rm a ociden t al ecient f ica, a moral de carter or ienta l e psico lgico e aedu cao de ho je enfat iza som ent e a inst ruo in t e lect ual .

    Apesar das m ent a lidades erud i tas t erem re l ig io e c inciacom o coisas d ist in t as e d ispu t arem a sup rem acia de um a sob re aout ra , o M essias a f irm a que h um grande er ro nesse m odo depensar, pois, a unio da rel ig io com a cincia, da civi l izaoespir i tua l com a cul tura mater ia l , que se cr iar a NovaCivilizao.

    Part e d a salvao.

    Neste ponto: Impuls ionadora da cul tura; Concessora debenefc ios; Insuf ladora de sol idar iedade; Auxi l iadora noso f r imen to .

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    Im pu lsionadora d a cu l tu ra .

    Natura lmente, cada re l ig io cr iou e d ivu lgou os seuspro t t ipos, fo rm as e m to dos, adaptve is aos d ife rent es povos e

    pases. Eviden t em ent e, as rel ig ies fo ram cr iadas sob o d esgniode Deus, para serem condic ionadas a determinadas pocas,local idad es, po vos, tr adies, costu m es, et c. Graas a essa fo ra,a cu l tu ra a lcanou o des lumbrante progresso que ho jeapresenta. No fo ssem as re l ig ies, o m un do est ar ia m erc deSat ans, ou t alvez, dest ru do .

    Porm sabe-se que no se pode salvar a humanidadeinte i ra somente com a re l ig io, mas, na fase atual , e la a inda necessr ia , po rm como o empreend imen to se ja fo rmar umasociedade q ue n o n ecessi te d ela, o q ue se precisa de fat o deum a ul t ra-re l ig io com p od er d e d issipar as t revas.

    A pecul iar idade d a Igre ja M essinica M un dia l que,atravs de pr incp ios re l ig iosos, e la formula concei tos indi tossobre a Teologia, Cincia, Fi losofia, dando-lhes novasinterpretaes. Alm disso, aponta os defe i tos da cul turacontem pornea, ensina com o deve ser a nova cu l tu ra e ind ica ocaminho para a cr iao da nova civi l izao mundial . Porconseguinte, pode-se d izer que e la est acima da concei tuaode u m a sim ples re l ig io.

    Na M essinica, no s prat icam ent e inexist em do gm asou p rt icas est abelecidas h m i lhares de ano s, com o t am bm set m apon t ado s fa lhas desses dogm as e pr t icas. Dessa form a,

    tudo moderno e, ao contrr io de d iversas re l ig ies quedemonstram indi ferena em re lao cul tura c ient f ica, faz- lhem ui tas cr t i cas e t em dem onstrado u m a l to n ve l cu lt u ra l .

    Con cessor a d e b ene fcios.

    Um a das causas da decadn cia das rel ig ies t radicion ais

    just am en t e e las negarem a cu lt u ra m at er ia l e no co nsegu irem

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    proporcionar benefc ios concretos aos f i is, como o de sersaudvel e de l iber tar de vc ios como o do a lcool ismo sem serp rec iso empregar med icamentos ou mtodo penoso daabst innc ia p e lo r g ido aut ocont ro le .

    Insuf lador a de sol idar iedade.

    O amor pregado pe lo cr is t ian ismo e a car idade bd icatem por p rops i to in fund i r a f ra te rn idade no co rao humano .No entanto , os adeptos, em gera l , rest r ingem-se a uma f emfaml ia , para proteger apenas a f dentro da faml ia , sem seempenhar na const ruo de uma f em que toda a fam l iavisasse salvao d as pe ssoas ou fo rm ao de um a sociedad eparadisaca.

    Auxil iadora no so f r im ent o .

    As desgraas arrastam para o fundo do abismo, bastalembrar quando se perde a lgo ou a lgum por fa lec imento ,separao conjugal ou fa lncia. E , nesse momento, que seacaba recorren do qu i lo a que t od os recor rem nessas ocasies:a rel ig io.

    nico cam inho para os descrent es em Deus.

    Por esse mot ivo, enquanto as pessoas no crerem na

    exist ncia de Deu s, nada h d e d ar cert o com elas. Para isso, sh um cam inho : a f. Aqueles qu e a tm , so po ssuido res de umtesouro sem l imi tes e, a lm de verdadeiramente fe l izes, socr iatu ras da ganncia m ais aut nt ica.

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    Posio acim a de qualqu er ou t ro valor .

    Se anal isarmos mais profundamente, veremos que aFi losof ia o con junt o das t eor ias cr iadas pelo h om em at h oje, e

    por isso, quando a comparamos com a Rel ig io, a importnciadesta revela-se po r si m esm a. Se t ent am os descobr i r , a travs daFi losof ia , o po nt o m ais pro fun do d e um a quest o, encont ram osbarre i ra e nada conseguimos. Uma prova d isso que, quantomais pesquisamos atravs dela, mais confusos f icamos. Umadvida puxa outra, e na maior ia das vezes no recebemosresposta para as nossas perguntas. A conseqncia noscansarm os faci lm ent e da v ida, havendo pessoas que chegam aoextremo de pensar que a nica soluo para ta l angst ia osuicd io. Esse um fat o q ue n ingu m descon hece.

    Quan to M ora l, no se pode negar que t em con t r ibu domui to para o bem da soc iedade, Entre tanto , embora e la tenhasurg ido com o ob je t i vo de me lhora r a condu ta do homem pormeio de cd igos, no consegu iu dominar - lhe to ta lmente oespr i to , pois tambm nasceu do crebro dos in te lectuais. Noantigo Japo, talvez fosse possvel aceit- la, mas hoje em dia,tendo a Mora l ca r te r o r ien ta l e es tando tudo dominado pe lacultura ocidental , ela j no consegue convencer as pessoas e,obv iam ent e , t ende a desaparecer .

    A respei to da c incia mater ia l is ta, que ns semprecr i t icamos, no h necessidade de maiores comentr ios.Atua lmente , fa la r em cu l tu ra o mesmo que fa la r em Cinc ia ;

    in terpreta-se progresso cul tura l como progresso c ient f ico. duv idoso, porm , qu e o hom em ten ha se to rn ado m ais fe l iz como progresso da Cincia. Ao contrr io , somos levados a pensarque a in fe l ic idade cresceu proporcionalmente a e le. Ante aterr ve l ameaa de guerra nuclear que paira sobre ahu m anidade, no pr eciso d izer m ais nad a.

    Ev identemente , o dese jo dos homens, excetuando-se

    um a part e, a lcanar a fe l ic idade. A expanso e o pr ogresso d a

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    Cincia tam bm t m esse ob je t ivo . M as m ui to t r iste consta tarque na rea l idade acont ece just am ent e o opo st o . Urge, por t an t o ,aver iguar a causa d isso.

    Se a Fi losof ia, a M o ral e a Cincia, com o acab ei de e xpo r,

    no t m fora su f icien te p ara reso lver o pr ob lem a, o qu e qu epoder resolv- lo a no ser a Rel ig io? Certamente, osin te lectu a is tm conscincia do fa to , m as na verdade, enqu antoo consenso gera l tomar como padro as re l ig ies tradic ionais,acho q ue o p ro blem a con t inuar sem soluo. Dessa form a, no possvel prever quando se concret izar a fe l ic idade do serhumano. Vemos, pois, que so mui to sombr ias as condies dasociedade atu al .

    Tod avia, neste m un do resignado, apareceu a nossa Ul tra -Rel igio, com en or m e p od er salvado r. Talvez seja di f ci l aceit - la,po is n ingum pod er ia im aginar um a re l ig io sem elhant e , m as ofa to que no se pode negar aqu i lo que ev idente . Uma vezconhecendo a sua verdadeira essncia, como os cegos queexper im ent am a a legr ia de ver a luz, to do s desper t aro. A pro vado qu e d izem os est nos re lato s cheios de a legr ia que en chem asnossas publ icaes. Por isso, aqueles que desejam a verdadeirafe l ic idade, faam uma exper inc ia , en t rem em contacto com anossa Igreja! Por mais saborosa que seja uma comida, impossvel aval iarmos seu sabor apenas ouvindo expl icaessob re e la ou o lhand o -a; ant es de m ais nada, pr eciso p rov- la.Tenho a cer teza de que todos f icaro sat isfe i tos com o saborjam ais e xper im en t ado at en t o .

    [Porm] Como se t ra ta de um Ens inamento novo , queno pertence exclusivamente nem re l ig io, nem f i losof ia ,posso d izer , numa expl icao meio forada, que uma f i losof iareligiosa.

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    Orient adora aps a m or t e .

    Os f i is falecidos no f icam perdidos e confusos, pois sel igam no M un do Espir i t ua l a organizao r e l ig iosa qu e

    per tenc iam.Para se dar uma id ia : o curso de apr imoramentoreal izado neste mundo para estes que f izeram passagem fei t o pe los eclesist icos de sua r el ig io. No en t an to , quando o M undo de M iroku se reali za r , asrel ig ies no sero m ais necessrias.

    A Igre ja M essinica ut i l iza a p osio de re l ig io p aracum pr i r a sua m isso. Quand o o M un do de M i roku se rea li zar ,to das as re l ig ies vo sum ir , po is no haver m ais necessidadede las , da mesma fo rma que a Med ic ina , que t ambm va idesaparecer . Ass im, enquanto a inda ex is t i r es te mundo doM al, haver a ne cessidad e d a salvao, ou seja, faz-sene cessr ia a exist n cia da Igreja M essinica M un dial . Da ono m e "M essin ica" - re l igio sa lvadora . Porm , quand o o M alfor e l iminado, no ser mais prec iso sa lvao. Quandoent rarm os na no va fase, a nossa m isso ser d i f eren te : dent rodo m un do d o Bem , se em penh ar para t o rn - lo m e lho r ainda .

    Por enquan to , no mundo a tua l , aqu i l o que se p ra t i capensando que o Bem, na verdade, o cont rr io . Porexemplo , os remdios . As pessoas pensam que tomandoremdio, as doenas sero curadas, mas na verdade o

    prpr io remdio que agrava o es tado da doena. E esse t ipode engano ex iste em t odo s os cam po s. Na rea l idade, o p on topr inc ipa l de todos es tes er ros es t no fa to de norecon hecerem a ex ist nc ia do Esp r i to .

    A Ig re ja M essin ica M un d ia l no u m a re l igio ; seexpl icarmos em poucas palavras, e la a Cul turaRevoluc ion r ia M un dia l . S q ue nas at iv idad es, a m elho r

    mane i ra de ag i r fazer como Rel ig io . Tanto os mtodos

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    como os resul tados so os melhores. Ou seja, para most rar ato do s a existn cia do espr i to , que a par te fu ndam ent a l dascoisas, no ex iste ou t r o cam inh o a no ser a re l ig io. Por isso,n s u t i li zam os a fo rm a re l ig io , ou se ja , ten do com o cent ro a

    re l ig io, temos os mi lagres de cura de doenas at ravs doJohrei , para mostrar s pessoas a existncia do espr i to.Rea lmente es ta a melhor fo rma de fazer i s to . Quer d izer ,no h ou t ra m ane i ra a no ser esta .

    Como na cabea das pessoas da atual idade a cura dedoenas tem o mesmo s ign i f i cado que mi lagre , es tamoslanando agora um novo l i v ro i n t i t u lado " Coletnea demi lagres da Igre ja Mess inica" . Es t e t am bm um m t odopara m ost rar a ex ist nc ia d o esp r i to . Assim , m edid a que aspessoas vo tomando conta d isso, a Cul tura Revoluc ionr iatambm va i ganhando corpo. E como a base pr inc ipa l aMedic ina , a "Med ic ina Revo luc ionr ia" p ropos ta por ns sero m aior des taque d isso tu do.

    1.2 . Significad o.

    Nest e i tem : O am or de Deus que encam inha a fe l icidade;Algo en t rosad o com a v ida, com o m i lagres, ar t e, pol t ica, c in ciae edu cao; Um a f qu e t en ha com o essn cia as leis divinas, po rpr incp io a just ia , por verdade i ra quando pra t icada; Um credoqu e seja convict o d evido le it ura do s ensinam ent os.

    O am or d e Deus qu e encam inha a fe l icidade.

    Ou seja, a cr istal izao do amor divino para guiar osdesgraados ao cam inho do xi t o .

    Algo entrosado com a v ida, como mi lagres, ar te, pol t ica,cincia e edu cao .

    M eishu-Sam a: Outra a t i t ude sobre a qua l quero a ler ta r avocs relaciona-se ao fato de certas pessoas de f,

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    f reqen temente , ev i ta rem o mundo dos homens, o que umhbi t o nada recom en dvel . Pelo con t rr io : sem pr e que p ossvel ,procurem assist i r a um f i lme, ouvi r rdio, ler jornal , paramante rem-se em con ta to d i re to com o c l ima da poca em que

    v ivem. Membros de cer tas re l ig ies cheiram a eremitas e, porsuas pr pr ias at i t ud es, po de-se perceber faci lm en t e o credo q uepro fessam . M as na M essinica, no con vm haver cheiro a lgum ,sendo que o ideal m esm o que n ingum sa iba a qua l re l ig io oou t ro p e r tence .

    No h sent ido uma re l ig io apresentar -se com o nomede n ova e seu cont e do no correspon der a essa designao. Sea re l ig io apenas mudar ou acrescentar , de acordo com oentend imento do seu fundador , a lgumas in terpre taes ousent idos s pa lavras que h mui to tempo vm sendo d i tas eml ivros ou ensinamentos mui to conhecidos, revelados pelofundador de uma re l ig io ant iga, no se poder d izer que e la uma re l ig io nova. Al is, conservando as mesmas formas econstrues e chegando ao ponto de aconselhar a vol ta aosensinam ent os desse fu nd ado r, e la se d ist ancia cada vez m ais dapoca atual . impressionante haver quem no ache estranhoesse proced im ent o . Ora , devend o-se vo l ta r or igem , porq uese saiu do cam inho cert o; caso o fat o se repit a vr ias vezes, nose pro gr ide n ada, f i cando em t o t a l desacord o com a cu l t u ra . Set iver de l idar com pessoas in t e l igent es, de nvel cu l t ura l e levado,pr inc ipa lmente ent re a camada jovem, cer tamente e las no

    acei taro uma doutr ina cheirando a mofo. Assim, pode-se d izerque, atualmente, a maior ia dos seguidores das re l ig iest radicionais arrast ada apenas pelas t radies e costum e.

    Porm, observando atentamente a sociedade atual,constata-se que tudo progride rapidamente; no h nada que noesteja acompanhando esse progresso. Entretanto, por incrvel queparea, a Religio, ent idade qu e tem a m ais pro fun da relao com a

    hum anidade, cont inua da m esm a form a, no apresentando nenhum

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    progresso. Pelo contrrio. Tais religies mostram isso claramente namedida em que perdem o poder de atrair pessoas e teimam emperm anecer na sit uao em que se encont ram.

    A cultura cientfica progrediu rapidamente, surgiram

    descobertas umas aps outras, e aquilo que h cem anos eraconsiderado um sonho, hoje se tornou realidade. Entretanto, asreligies, e som ent e elas, no m udaram nem um pouco em relao poca de sua fundao, h milhares de anos. Seria impossvel,portanto, no surgirem dvidas quanto causa dessa contradio.Conseqentemente, analisando as religies, os intelectuais daatualidade acham que elas no passam de simples relquias. Suaviso a mesma que se tem em relao s antiguidades. Assim,quando os religiosos avanados argumentam que, para soluo dom al social, p reciso recorrer re ligio, eles nem do o uv idos. Eis a oproblema.

    Embora se ja comum encontrar re l ig io que no este jal igada com a v ida, vr ias he ranas l i terr ias pr ovam qu e re l ig ioe milagre so coisas inseparveis, pois rel ig io que noapresente mi lagres como uma existncia nula por fa l tar- lheessncia.

    A re l ig io fo i o corpo m atern o d e t odas as ar tes. Na eracontempornea, esse e lo fo i en f raquecendo e acabou sed issoc iando por comple to . Entre tanto , re l ig io e ar te tm decam inhar ta l com o as rodas de u m car ro .

    Uma outra d issociao a de apesar de haver umaest re i ta re lao en t re re l ig io e po l t ica, est ranh o q ue isso n o

    t enha desper t ado m ui t o in teresse.Infelizmente, a sociedade atual olha as novas religies com

    indiferena e desprezo, e isso se acentua principalmente na classedos intelectuais, que assumem uma atitude cautelosa perante opo vo. A razo d essa atit ud e d evido s religies antigas geralmen tecontarem com espantoso nmero de adeptos, mas estes, nam aioria, serem pessoas de po uca cultu ra. Ent re as religies no vas, h

    algumas que no desperta nenhum interesse, devido s suas

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    palavras e prticas excntricas; outras possuem elementossup erst iciosos em grande p rop oro, que o bo m senso leva a repelir.

    No entanto , chegar ao ponto de chamar de superst ioaqu i lo que no o , tambm const i tu i uma espc ie de

    superstio. Nesse sentido, alerta-se aos jornal istas queescrevam sobre as rel ig ies superst iciosas e trapaceiras, masque no def inam com esses termos qualquer re l ig io, pois esseproced imento representa um obstcu lo para o progresso dacul tura.

    Um a f qu e te nh a com o essncia as leis divinas, po r pr in cp io ajust ia , p o r verdadeira quan do p rat icada.

    Neste ponto : No , s implesmente , uma f ; Mas umaf.

    No , sim plesm ent e , um a f .

    comum as pessoas pensarem que re l ig io e fsigni f icam a m esm a coisa, m as, na verdade , h m ui t os aspecto sem que um a e ou t ra se d i fe renciam .

    Por exem plo , o pr ovrb io pop u lar No im po r ta q ua l se jaa crena, contanto que se cre ia , prpr io da f, e no dare l ig io . Outro exemplo , a to de adorar monstruosas escu l tu rasde pedra ou de madei ra fe i tas por se lvagens um t ipo de fconsiderad o de baixo nvel pe las pessoas civi l izadas.

    Entretanto, uma religio no boa pelo simples fato de ser

    religio.

    M as um a f.

    A essncia da f, em po ucas palavras, Ser am ado p o rDeus o u Est ar no agrado de Deus . Dest e m od o, deve-se saberque t ipo de pessoa am ada por Deus.

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    O m ais imp or t ante procurar saber o q ue se deve fazerpara ser do agrado de Deus. Qualquer pessoa de bom sensosabe q ue o qu e de sagrada a Deus agi r fora d o cam inho . a lgoext remamente s imples: Para mim, nada va i a contento . Sofro

    de necessidades mater ia is; meu trabalho no progr ide; meucrdi to f raco; no con sigo m e rod ear de p essoas; m inha sadet am bm insat isfa tr ia ; do je it o qu e t raba lh o, no ent endo po rque no d cer to. As pessoas que fazem esse t ipo decom ent r io no est o send o d o agrado de Deu s. Bast ar est ar noagrado d 'Ele e o t rabalho se desenvolve sat isfator iamente; aspessoas se jun t am ao redor a p ont o de incom od ar ; os recursosmater ia is chegam em to grande quant idade, que mal se podeut i li z-los em sua t o t a lidade. O m und o, en t o, se t o rna u m lugaragradvel de v iver .

    H le is natura is no Universo que regem todos ospr ocessos e m ut aes. Essas leis t am b m gover nam a Rel igio.

    A essncia da f est em r espei t ar o pr xim o e cum pr i r asle is. Quando se pensa e age de acordo com as imutveis LeisDiv inas, que regem t od a a cr iao e t od as as aes, os resul t ado sso benf icos. A despe i to da op in io do s hom ens, o que im po r t a o resu l tado f ina l.

    Se p arar para fazer q ualquer co isa no seu cam inho para aIgre ja, sinal que o s assun t os m eno res tm pr im azia e Deus est em segundo p lano. Is to tambm se ap l ica quando va i receberJohrei . Uma vez que v pr imeiramente Igre ja, deixando param ais t arde os assun t os m eno s im po rt ant es qu e o s espir i tu a is, o

    Johre i ser m ui t o m ais at uant e .Ant es se achavam coisas m ui t o in t eressant es, m as dep ois

    qu e se con hece a Lei do Espr it o Precede a M atr ia se v q ue acoisa no t inha lgica. Assim, gera lmente, pensa-se que bomtraba lhar e se movimentar de modo v is ve l , mas o contrr io .Por isso, na Igre ja, por exemplo, ao invs do Dir igente tomar afrente, melhor deixar , na medida do possvel , que os seus

    suba l te rnos ou m em bro s novos faam o t rab a lho .

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    No se pode esquecer que a just ia o pr incp io da f.Por mais autnt ica que parea, uma doutr ina s pode serconsiderada verdade ira se t iver fun dam ent ada em le is justas.

    M eishu -Sam a: Em vez de orar , fazer pr ece com fervo r ,

    eu f ico mais fe l iz quando vocs prat icam, por in te i ro ou pelom eno s a m et ade, do q ue d igo . Deve-se adqu ir ir a f ; e , essa f,no verdade i ra se no se m ani festar espon t aneam ent e dent rode si m esm o . F p rt ica. Por isso, se no a pr at icar , de n adaadianta, pois se tr ata de f do jard im da in fncia.

    Ele reve la : Kannon a inda cont inua me u t i l i zando comoveculo para concretizar o plano de Deus. Por essa razo, possoaf i rmar que ho je sou um Grande Mestre no pe la minha f emto poderosa Div indade, mas pelo fato de ser usado por Elacomo ins t rumento em p ro l de um g rande t raba lho de a juda at od os os m eus sem elhant es.

    Um credo que se ja conv ic to dev ido le i tu ra dosens inamentos.

    Is to impor tan te : l e r os meus ens inamentos tan toquant o f o r possve l. Quanto m ais voc le r , m aior com preensoespir i tua l a lcanar. Aqueles que negl igenciam a le i tura e,por tan to a necessr ia compreenso, perdem a l igao com aenergia espir i tu a l que a Igre ja M essinica lhes pod e o ferecer. Af i rmeza de sua f v i r quanto mais voc se aproximar dosensinam ent os, j que com ear a ler com o u m a pessoa vida de

    ent end im ent o. bo m ler repet idas vezes, um a e m ais vezes, poiso que est escr i to far par te de seu ser , pouco a pouco.Desnecessr io af i rmar que quanto mais voc ler maisesclarecid o estar para r eal izar a Vont ade d e Deu s.

    Procure entender o sent ido pro fundo da f e das le isespir i tua is ao ler e estudar os meus ensinamentos. Tenteaprender a fazer perguntas sob or ientao dos min istros, pois

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    qu e o s m in ist ros pergun t am aos m ais velhos po r sua vez. Esse o cam inho para voc crescer em conscincia.

    1.3 . Ob jet ivo.

    Aps essas ref lexes, d para conclu i r que os dogmaspodem ser , a t cer to ponto , necessr ios. No const i tuem,entre tanto , o ob je t ivo l t imo de uma re l ig io . Este bem maisprofundo, pois v isa ao a lcance de um nvel super ior deconscincia. Eis a verdade que procuro transmit i r a travs dosEnsinamentos.

    Neste i tem: Adorar a Deus e fo rmar homens per fe i tosident i f icados com Ele; Salvar espi r i tua l e mater ia lmente ahumanidade; Salvar os vivos e os mortos; Conscientizar daex ist nc ia do M und o Esp i r i tua l ; Im pu lsionar o be m e lu t ar cont rao m al com o errad icand o a in t e l igncia ard i losa; Pur i f icar m ent e eespr i to e expandir a lma; Guiar para melhorar v ida e constru i rParaso Terre str e.

    Adorar a Deus e fo rmar homens per fe i tos ident i f i cados comEle.

    No m un do a t ua l , ex ist e um grande n m ero de re l ig ies, am aior ia das qu ais baseada em fa lsidades. M ui t as adoram do lose at animais, sem o saberem. Pouqussimas d i r igem suaadorao d i re tam ent e a Deus, o Cr iado r do Un iverso.

    A crena deve ser precedida do mximo de dvida. Hcaminhos re l ig iosos que, embora no possam ser consideradosfa lsos, so crenas de t ipo in fer ior , po is no tem Deus comoobje t ivo da f .

    Tem os de t razer sem pre pr esen t e em no ssos coraes oobjet ivo da re l ig io, qual se ja, levar o homem a tornar-seperfe i to ou, como diz ia Sakyamuni , acordado, is to , um sator i ;

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    ass im, na medida em que for adqu i r indo maior qua l i f i cao,a t ing ir o grau de kakusha (hom em desper t ado) .

    Embora, desde o in c io, a meta das re l ig ies tenha sidodesper tar no homem a consc inc ia d iv ina , o caminho segu ido

    no era o cer to , po is fo ram sempre incent ivadas a devoo aosofr imento, a prt ica de ascet ismo e de peni tncia. Ento, paraconseguirem aperfe ioar-se, os homens tm-se iso lado nasm ont anhas, fe i to je jum ou m or t i f icaes.

    O objet ivo f ina l da re l igio auxi l iar o ho m em a chegar om ais pr xim o po ssvel da Im agem e Bond ade de Deus. Enq uant oa perfe io na Terra est iver a lm do a lcance do ser humano, asincera tentat iva para a lcan- la; uma at i tude correta eexpr essa aspirao realm en t e rel ig iosa.

    Pois, se deve auxi l iar o h om em a ser a per f e i ta im agem esemelhana do Cr iador, a ponto de no embolsar car te i ra cadam esm o que n ingum este ja o lhando .

    Salvar esp i r it ua l e m ater ia lm ent e a h um anidade.

    Na verdade, a M essinica const i tu i um a ul t ra-re l igio,cujo nvel de ensinam ent os vai alm no s do d e out ros credo s,como tambm da c inc ia e de todas as cu l tu ras cor rentes nomundo. Por isso , d i f c i l achar um nome adequado tan to parades ign- la quanto para tambm def in i r tudo aqu i lo que ensinado at ravs dela. Falando de u m a m aneira m eio for ada, aMessin ica ser ia um movimento que prope a cr iao de uma

    civ i l izao re l ig iosa, tendo por ponto de par t ida a crena numafora sob renatu ra l que det erm ina a v ida no Un iverso.

    Para isso as divindades das rel ig ies devem agir deacordo com o tempo, o lugar e o povo , bem como seusensinam ent os devem ser c la ros para to dos.

    Uma das or ien taes t ransparentes de que a lm dosbenefc ios espir i tua is devem ser considerados os benefc ios

    m ater iais. No bast a a ren ncia po rqu e e la nem sem pre acarret a

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    t ranqi l idade. Por exemplo, quando se sente fome, s se f icacalmo se t iver cer teza de que a lgum trar comida; casocont rr io se f icar desesperado , t em end o m or rer d e inanio. Om esm o acont ece em re lao do ena, d i f icu ldades f inanceiras e

    outros prob lemas. Ass im, s pe lo reconhecimento de que tudoser solucionad o at ravs da f se t em sossego absoluto .

    Salvar os vivos e os m ort os.

    Alm disso, no M un do Esp ir i tu a l, a presena da Era d oDia to rna-se m ais eviden t e, a cada ho ra. Os qu e conhecem essaverdade po dero sent i r a legr ia, pois j tm sua f desenvolv ida esabem que a f ina l idade da verdadeira re l ig io enfraquecer,cont ro lar e el im inar as fo ras do M al. E s conseguir faz-loaquela que t iver Luz. Entretanto, at agora, no apareceu naTerra nenhum ser evo lu do com poder su f ic ien te para e l iminart od as as desgraas da h um anidade.

    Conclu indo, pode-se a f i rmar que, em sent ido amplo , asalvao de algum depende da fora da Luz de Deus. Por isso,quando pessoas vm a mim dizendo quererem receber Luz, se iqu e sero salvas po r m eio desse pod er in f in i to .

    Por out ro lado, impor tante no esquecer que aM essinica pro p e no ap enas a salvao do s vivos, m ast am bm a daque les que j par t i ram para o M un do Esp i r i tua l . Naverdade , a base de t ud o se encont ra l. Ent o, para, realm ent e,sa lvar o mundo dos homens, prec iso , em pr imei ro lugar ,

    preocuparm o-nos com o espr i to , po is e le precede a m atr ia.

    Con scient izar da exist ncia do M un do Espir i t ua l .

    M isso o r iginal da rel ig io a qu al as ant igas rel ig iessem pre se m ostraram desint eressada.

    Tendo em v is ta que o desconhecimento de Deus,

    espr i to , M un do Esp i r i tua l e le i de causa e e fe i to no exterm ina o

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    mal social . J que os pensamentos dos cr iminosos sefun dam ent am em acredi t ar apenas no q ue v isve l , e les pen samqu e basta enganar as pessoas e, con centr and o n isso t od a a suain te l ignc ia , empenham-se em fomentar o bem ind iv idua l

    apenas para s i , consequentemente o mal socia l . Por isso, prec iso tomar por base o pensamento esp i r i tua l is ta e fazer oscr iminosos se conscient izarem da existncia de Deus e de queEle est constantemente observando-os sob a le i de causa eefe i t o , assim ser facl im o e l im inar o cr im e pela ra iz. Porm um adi f icu ldade que as autor idades no querem se desapegar dosm to dos m ater ial ist as.

    Impu ls ionar o bem e lu tar contra o mal como er rad icando aint el igncia ard i losa.

    A Histr ia registrou o surg imento de mui tas re l ig ies.Todas, sem exceo, encorajaram o bem e condenaramdrasticamente o mal. A misso das rel ig ies consist iuprecisamente em evi tar o mal . El iminar erros e incent ivar aprt ica das v i r tudes, evi tando doenas e guerras. No entanto,nem to das as re lig ies tm poder m a io r q ue o do m a l.

    A in te l igncia ard i losa pode ser considerada comoperver sidade - a in t e l igncia do m al . M i lhares de pessoas aempregam, quase sempre per tencente s c lasses d i r igentes eintelectuais. Assim, impossvel a sociedade melhorar. To logoessa espcie de in t el igncia seja erra dicada d o Un iverso, su rgir

    um a sociedade sadia e pases m agnf icos. M as haver m eios deerrad ic-la? Cert am ent e q ue sim . Bast a se d estru ir sua raiz. Essat arefa cabe a um a re l igio po de rosa, capaz de despert ar a f emDeus.

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    Pur i f icar m ent e e espr it o e expand ir a lm a.

    Faz l ivrar-se das mculas, do domnio do espr i tosecundrio e assim da causa bsica dos cr imes sem escrpulos.

    O que a l tamente s ign i f ica t ivo j que a le i humana noconsegue exterm inar o m al.Quando uma pessoa recebe Johrei , pur i f icada de fora

    para dent ro . M as a le it u ra do s Ensinam ent os pur i f i ca de d ent ropara fo ra .

    A a lma ou cente lha d iv ina em s i pura . Mas quando apessoa tem nuvens, a a lma f ica encolh ida e adormecida. Com ale i tu ra dos Ens inamentos, a a lma desper ta repent inamente edissipa as nu ven s qu e a ro de iam

    Assim, dependendo das c i rcunstncias, at mesmopessoas m s despert am e se t orn am bo nd osas.

    No cent ro da a lm a a pureza abso lu ta . O cent ro da a lm a,por tan to , no muda . Mas a a lma pode se r a fe tada porinf luncias externas, que a levaro ora a expandir-se, ora aencolher-se.

    Por isso, peamos a Deus para expandir e for ta lecer ano ssa alm a.

    Guiar para m elho rar v ida e con st ru i r Paraso Terrestre.

    Cada re l ig io ve io com misso para um determinadodegrau do processo h is tr ico da humanidade, preparando os

    al icerces pa ra ed if icao d o Reino do Cu n a Terra .Como a de ensinar que aperfe ioar a existncia

    prosperar a dos semelhantes, como enfrentar um prob lemadeixando-o nas mos de Deus to logo sejam apl icados osrecursos hum anos para a sua soluo. Ou com o alegrar a v ida epermit i r que se desfrute do sabor de v iver , ento as coisas danat ureza se t ransf iguram : as f lores, o ven t o, a lua, o cnt ico d os

    pssaros, a beleza das guas e das montanhas passam a ser

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    vistos como ddivas de Deus para alegria das criaturas. E sepassa a agradecer os al imentos, o vesturio e a casa em que sevive, considerando-os como bnos, e a s impat izar com todosos seres, m esm o o s irracion ais e os inan im ado s. Sen t e-se qu e at

    o pequen ino verme da te r ra se acha prx imo. o estado dextase.Nes te pon to : Ed i f i cando um mundo de sade ,

    prosper idade e paz; Ed i f icando um mundo de Verdade, Bem eBelo.

    Ed i f icando um m und o de sade, prosper idade e p az.

    Sem sade, prosperidade e paz no h salvao, paraobt- los preciso unidade nos s istemas doutr inr ios, pois ad isperso cont ra o p od er d o m al im p l ica em um a das causas daconf uso social.

    H pessoas que, embora to r tu radas por uma doenaprolongada, dizem-se alegres, alegando estarem salvas quandona real idade esto apenas resignadas, sufocando seusverdadeiros sent imentos. Isso uma espcie de auto- tra io,trata-se de um grande erro. Por natureza, a verdadeirasat isfao nasce com o rest abelecim ent o da sad e, se f or esse ocaso.

    A doen a do corpo se acredi t a ser curada pela M edic ina ,mas a doena do espr i to? E o per igo da Tercei ra GuerraMund ia l ?

    H t am bm fam l ias que , no ob st ante o ardo r de sua f ,no fo ram agraciadas m ater ialmen te , perm anecend o v t imas dedesgraas. Dessa forma, acabaram por se i ludir , ju lgando que aessncia da Religio s objetiva a salvao espiri tual. Pois,em bo ra est e jam salvas espir i tu a lm ent e, no o est o f isicam ent e,ou seja, a salvao real izou-se apenas pela metade. Issoacon t ece po rqu e as re l igies tradic ionais s conseguem salvar o

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    espr i to n o chegando a t a m atr ia, o que m ost ra o quant o e lascarecem d e for a.

    a verdadeira misso da re l ig io, e no a de pregar:i lum inao pa ra sat isfazer o po vo n o seu desejo de at ing i r , pe lo

    menos, a paz espir i tual ; resignao, atravs do espr i to deexpiao e do p r incp io da no resist ncia con t ra o m al.Estas duas pregaes cr iaram a teoria da negao da

    graa na vida pr esen t e, o qu e exp l ica ser classi f icada de supe rio ra re l igio q ue v isa salvao d o espr i t o , e de in fer io r qu ela queconsegue obter , tam bm , os benef c ios do m un do .

    Assim, na forma como vem sendo prat icadas s re l ig iesat ho je , cada uma querendo p in tar a out ra com a sua cor ,subdiv id indo-se em sei tas, tende a ocasionar conf l i tos,pre ju d icia is obra edu cacion al de frat ern id ade.

    Ed i f icando u m m und o de Verdade, Bem e Be lo .

    O Belo coisa m ater ia l , se expressa por m eio de form as;j a Verdade e o Be m so co isas esp ir it uais on d e Verdade oestad o n at ur al das coisas.

    1.4. Caracterstica.

    As re l ig ies d i ferem entre s i possuindo suas prpr iasformas e meios doutr inr ios, baseados nos pr incp ios dosrespect ivos fun dad ores. Elas possuem di feren as nos extr em os.

    Neste i tem: Alto nvel e baixo nvel; Progressistas econservado ras; Com pr een sveis e incom p reen sveis.

    Alto nvel e baixo n vel.

    A re l igio d e n vel m ais a lt o , d i r ig ida p elo Sup rem o Deu s, a que pode salvar a humanidade, sendo assim, a sua

    auto r idade e v i r tud e so m ui t o e levadas e pod ero sas.

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    Porm, em geral , os f i is de uma re l ig io pensam que asua de maior n ve l e adver tem os adeptos para no te remcontato com as demais re l ig ies, e d izem no haver sa lvaopara os qu e seguem du as d iv indades. No en t ant o, a grandeza de

    uma re l ig io proporcional ocorrncia de mi lagres, inclusivepara pessoas que du v idem e no acred i tem em t a l re ligio .H no mundo mui tas re l ig ies, grandes, mdias e

    pequenas. Todas, sem exceo, se consideram superiores sdemais, que ju lgam infer iores. Por isso probemterminantemente aos seus adeptos que estabe leam conta tocom ou t ras crenas, af i rm ando qu e os ensinam en t os dest as sodem onacos. Tem em o p rp r io Deus no q ua l acred i tam e d izemque no h salvao para o ind ivduo que d iv ide a sua f entredo is credo s.

    Algumas re l ig ies so extremamente r igorosas nessepon t o . Se a lgum dos adepto s m ani fest a o d ese jo de conver t er -sea outra crena, os missionr ios o ameaam com terr ve isinfor tnios, graves doenas, a perda da prpr ia v ida ou a mortede t od a a sua fam l ia.

    Em verdade, a a tem or izao o m eio de qu e usua lm ent ese servem as crenas demonacas. A luz do bom senso, taisam eaas. Natu ra lm ent e, chegam a parecer r id cu las. M asembora mui tas pessoas d isto tenham conscincia, noconseguem de ixar de a f l ig i r -se , com medo de tomar umadeciso.

    Parece incrvel que essa espcie de f, bastante comum

    nas venerveis e ant igas re l ig ies, se mani feste tambm nasnovas re l ig ies. Vemos, assim, que em matr ia de l iberdade depensamento, a inda persistem resqucios de feudal ismo nosomente no campo po l t i co e soc ia l , mas tambm no re l ig ioso.Por isso, quero esclarecer a questo da l iberdade da f. claroque uma inst i tu io re l ig iosa no deve jamais cercear o l ivrearb t r io de seus adeptos com o ob je t ivo de defender os

    int eresses da organizao. M as chegar a am ea-los com

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    cast igos de ordem esp i r i tua l um ato rea lm ent e im perdove l .Uma pessoa, por exemplo , ve io procurar -me, d izendo

    que h mui to tempo faz ia par te de uma se i ta re l ig iosa. Apesarde sua fe rvorosa f , en t re tanto , sempre hav ia doentes em sua

    casa e sua faml ia no conseguia l ivrar-se da provao dapobreza. Aos poucos, fo i perdendo a f , mas quando qu isdesl igar-se da sei ta, o min istro ameaou-a com palavrasterrveis. Por isso, incapaz de tomar uma deciso, vieraconsultar-me. Expl iquei ento a essa pessoa que a crenarel ig iosa qu al per t encia pregava ensinam ent os d iab l icos e q uequ ant o m ais cedo a d eixasse, m elho r ser ia .

    Infe l izmente, h mui tas re l ig ies como essa no mundo,que recor rem ao temor a f im de imped i r a reduo do nmerodos adeptos. Na nossa doutr ina, h absoluta l iberdade nesseponto . Sempre d igo aos nossos membros que procuremconhecer outras re l ig ies, pois estudando-as podero ampl iar asua v iso. Se encont rarem um a dou t r ina sup er ior M essinica,pod em a e la conver t er -se sem m edo d e inc id i r no pecado , po is avontade de Deus que os homens se salvem e se tornemfelizes.

    As re l ig ies de maior nvel podem comear empu r i f icao e t erm inar em r ecom pen sa, po is Deus ret r ibu i aqueleque obtm resu l tados ao t raba lhar no sent ido de benef ic ia r ahum anidade; j as de m eno r n ve l po dem in iciar p e la pro m oode m i lagres e encer rar em sof r im ent os sem so luo po r f i caremapr isionado s em sup erst ies.

    Por um lado, nem toda f que busca graas atravs deprticas de nvel superior, vide as prticas ascticaspromotoras de crue ldades. Um exemplo a medi tao com aspern as cruzadas sent ados num a t bua cheia de pregos, caso doi lum inado Dharm a que chegou a f icar sem as per nas por que e lasf icaram at ro f iadas, de ixand o de fun cionar du rant e os nove ano sque e le passou sentado d iante de uma parede, em estado de

    medi tao.

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    Por out ro lado, nem toda f que busca obter g raasim ediatas de nvel in fer io r , po is se a lgum se qu eixa de do resfsicas est ranho ret ru car qu e o ho m em deve sup erar a v ida e am ort e, pen sar que se con seguiu t a l co isa enganar a si pr pr io.

    Um ep isd io re lac ionado h is tr ia do mestre Takuan bem i lustrat ivo. Quando e le estava s por tas da morte, cercadode pessoas, algum lhe sol ici tou que escrevesse uma frase,donde escreveu : No quero mor re r . Imag inando a lgumengano, po is ju lgavam que um mestre to notve l noescrever ia ta l co isa, entregaram-lhe novamente a pena e opape l . E o mestre escreveu: No quero morrer de manei raa lgum a. Not a-se que o m estre abando nou t odo fa lso orgu lho erevelou fr ancam ent e seus sent im ent os, po is a ten dn cia vaido saser ia escrever : Acaso tem ere i a m or t e? .

    Neste ponto: Celestiais e infernais; Reveladas e naturais;Verdadeiras e pseudoverdadeiras; Belas e feias; Universais erestr i tas.

    Celest iais e inf er nais.

    As rel ig ies exist ent es at ho je so q uase t od as infe rn ais,ou seja, aterror izam os adeptos com as d iv indades e osencarceram pe los dogmas, bem como, mesmo que e les v ivamsob a verdade e o bem, negl igenciam o belo, vest indo-se ecomendo mal e morando em casas midas e sombr ias. J asrel ig ies celest iais so alegres, at ivas e n o p ossuem segred o.

    M as, o q ue se ent ende po r f ce lest ial e f in ferna l?

    a) Difer en as.

    Quando se fa la a respei to de re l ig io, gera lmente ossegu idores ou adept os, acred i tam encont rar ne la um m eio pe loqual podero receber mui tas graas tanto espir i tua is, quanto

    fsicas, ob t en do assim t ranq i l idad e e paz fam il iar. At ravs desse

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    proced imento , ju lgam tambm possve l de ser consegu ida amelhor ia da sociedade e do pas, a lm de condies especia ispara t ransformar o mundo num para so . Ento, para a lcanaresse objet ivo, um grande nmero de pessoas se dedica

    in tensam ent e , rezando com t oda a f i rm eza, fa to conh ecido pe lamaior ia .H , en t re tan to , a lgo mu i to impor tan te que n ingum

    percebe: mesmo dentro da re l ig io , ex is te uma d i fe renamarcante entre a f de caracter st ica celest ia l e a de carterin fernal . Expl icando mais d i retamente, sem reserva a lguma,pode-se d izer que toda crena tem uma par te in ferna l . Nareal idade, nunca houve, de modo exclusivo, a verdadeira fcelest ial nas re l ig ies at ent o exist en t es.

    b) M isso d a M essinica.

    Agora, po rm , nasceu a M essin ica ten do com o um a desuas m et as t ransm it i r ao m u nd o a f essencialm ent e celest ial . necessrio, por isso, esclarecer, com detalhes, em que consisteessa prt ica, cu ja caracter st ica fundamental reside no fato decurar , com re lat iva faci l idad e, doen as para as qu ais at m esm ouma medic ina to avanada no encontra soluo. Todos osadeptos j tm conhecimento suf ic iente dessa real idade no spe la prpr ia exper inc ia , mas tambm atravs de inmerost est em un ho s e re lat os pu bl icado s n o jorn al m essinico.

    Qualquer pessoa, assist indo somente a alguns dias de

    aula, aprender e ter condies de min istrar Johre i ,mani festando assim maravi lhosa fora de cura. realmentequase impossve l acred i ta r que um doente desenganado pe losmdicos possa curar-se, usando e le mesmo, atravs doAuto joh re i , tam anho p oder regenerador . A lm do m a is, um fa toext remamente ver d ico como esse pode ser testado na pr t icapor qu em de le duv ida r .

    Com o passar do tempo, possve l tambm comprovar

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    qu e, ingressando na M essinica, as pessoas tod as, bem com o osseus famil iares, dia a dia, conseguem mais sade, chegando aformar um la r sem doentes porque adqu i r i ram v igorosav i ta lidade. v ist a d isso, tam bm ocor re um aum ent o da a legr ia

    fami l ia r , ass im como todos os empreend imentos cor rem bem,favorecend o a v ivncia da fe l icidade aut nt ica., por isso, espantoso observar a vida de pessoas que

    est avam t ratan do -se, h dezenas de ano s, com rem dios, agorano precisarem mais de medicao a lguma, recebendo, emconseqncia , enorm es benef cios do po nt o de v ist a econ m icoe espir it ua l .

    Pode-se, en to, d izer que uma f verdade i ramentece lest ia l aque la que t ransforma os so f redores deste mundoinfernal de hoje em seres humanos part ic ipantes do Reino doCu, o que, de fato, o grande sonho de real izao de toda ahuman idade .

    c) M essinica e o ut ras rel ig ies.

    H d i ferenas bem marcante entre as inmeras re l ig iesv igent es no m und o e a M essin ica .

    Com o se po de o bservar , a m aio r ia das pessoas que seguequa lquer um dos credos ex is tentes, mesmo tendo uma ffervo rosa, padece com do enas e, por isso, sua v ida no m ui t od i fe rente da levada po r aque les que no acred it am nas verdadeseternas. Por exemplo, sempre a lgum est precisando de

    tratamentos mdicos e quase nunca consegue curar-sedef in i t ivamente. Da acaba cr iando para s i um estado decom ple ta in fe l icidade. M ovido, porm , pe la f , con form a-se coma si tuao, achand o qu e o f ina l do seu t em po de v ida chegou.

    norm al t am bm cer ta pessoas v iverem constantem ent epreocupadas em no pegar gr ipe ou temendo contaminaespor bactr ias. H a inda cuidados exagerados para evi tar

    t ub erculose e o ut ras do en as con t agiosas. Exist em as que est o

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    sem pre a ler t a con t ra f r iagens no t u rnas, excessos a lim ent ares oubeb idas em dem asia. Vivem , assim , o seu d ia-a-d ia em const ant et em or, sob a presso de in f ind veis recom end aes.

    M ais t rgico e t r ist e a ind a f icar longos ano s sofr end o

    em c ima de uma cama e sent i r -se sa t is fe i ta porque a prpr iapessoa se ju lga salva, em conseqncia de um sofr imentoincomensurvel . Essa at i tude tota lmente i lusr ia, enganosa econtrad i t r ia , po is , em ta is cond ies, o doente se conformacom o dest ino , supor tando d is faradamente o so f r imento ,for and o um a aparncia de sat isfao. , na verdade, um t ipo d eat i tude d i f c i l de ser acei ta pelo bom senso. E o mais t r is te det udo achar que t a l estado de so f r im ent o um a graa dada porDeus e conquistada pela f. Assim, ento, embora com o f s icode st ru do , a pessoa se con sidera salva espir i tu alm ent e.

    Lamentve l , porm, to rna-se a v ida de quem est aoredor do doente . No que e le prpr io desconhea ta l s i tuao,mas, po r es ta r dominado por to p ro fundo so f r imen to f s i co ,no lhe sobra espao para pen sar no d esgast e enfren t ado p elosfam il iares dev ido aos cuidad os a ele dispensados.

    d) Con cluso.

    Em sn tese, mesmo que a lgum mui to doente cons igasalvar-se espir i tualmente como se t ivesse real izado o seuin ten to pe la m etade .

    A verdadeira salvao, por tanto, s se completa quando

    am bas as par t es for em at ingidas: a m atr ia e o espr i t o .At agora , contudo, no hav ia no mundo uma re l ig io

    capaz de o ferecer hum anidade, de um a form a in tegra l, me iospara con seguir a sa lvao com plet a.

    Mesmo ass im, o ser humano querendo conqu is tar afe l ic idade, embora pela metade, ingressa numa das re l ig iesexistentes. Entretanto, apesar do esforo, encontra-se bem

    longe a inda d o estado celest ia l.

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    A f que salva uma s par te no passa de um nvelin fernal . Comprovando essa af i rmao, est o fato de, nos d iasatu ais, tod as as grandes re ligies dedicarem part e de seu t em po construo e adm inist rao d e h ospit a is, con siderando esse

    t raba lho , um im por t an te em preend imen t o de ca rte r re l i gioso .Ta l postura demonstra c la ramente que os credos a t entoex ist ent es no t m nenh um po der p ara curar as do enas.

    Alm disso, apesar d e, na sua or igem , a re l ig io ser u m apresena m et afsica no m u nd o, d i ferent e, po r isso, das c inciaspuramente mater ia l is tas, nos d ias de hoje, fo i co locada numplano in fer ior . Em ou t ras palavras, a re l igio m or reu .

    Ao contrr io dos conceitos rel ig iosos existentes, acaract er st ica fun dam ent al da M essinica pod e ser con st atadaatravs dos efei tos de sua ao, ou seja, pela capacidade decurar , de modo efet ivo, as doenas, inclusive aquelas que noencontram recuperao atravs da medic ina. Essa prt icapro fundamente mis ter iosa que pode ser dec larada re l ig ioviva, resul t ant e de um a f celest ial .

    Reveladas e n at ur ais.

    M eishu -Sam a: Escrevi , sob re o b ud ism o, m ui t as coisasque n ingum at hoje havia expl icado. Os le i tores ta lvez sesurp reendam, mas todo o meu conhec imen to eu os ob t i veat ravs da Revelao Divina.

    Verdadeiras e pseud over dadeiras.

    A ext ino de uma re l ig io no to ta l , mas s im oextermnio de sua parte fa lsa; a sua parte verdadeira ser iapreservada.

    Quanto mais prx ima da Verdade est iver aPseud overd ade, m ais lon ga ser sua v ida; quant o m ais d ist ant e,

    mais cur ta. Existem as que apesar de terem sido g lor iosas no

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    in c io, desapareceram sem deixar qualquer vestg io por seremre ligies f alsas.

    Ent re tant o , se fo r um a re l ig io com va lor idnt ico ao d aVerdade , mesmo que por a lgum tempo so f ra uma fo r te

    perseguio, um dia, sem d vida a lgum a, con seguir expand ir -see to rnar-se um a grande re l ig io.

    Belas e feias.

    As bonitas so, por exemplo, as relacionadas s belasartes, notveis no campo ar t st ico, esculp indo e constru indotemplos de magni f icnc ia arqu i te tn ica , com p in turas eescul turas que adornam o seu in ter ior . As d isformes d ivu lgamdou t r inas adot ando a sim pl icidade e o ascet ism o.

    Un iversais e re st r i t as.

    As universais so as dai jo, mundiais, internacionais,f lexveis, a lt ru st as, am or -hum anidade; en qu ant o as rest r i tas soas shojo, l imi tada a uma nao, povo ou c lasse, bem comorgidas, ego st as, am or -pr pr io.

    As causas, ent re o ut ras, so respect ivam ent e: lent ido erapidez nos meios de transportes, l imi tes e abrangncias nasrelaes internacionais.

    Um exem plo de re l ig io universal a M essinica at ual ,ist o , Igre ja M essinica M un dia l ; j de re l ig io r est r i ta t em -se a

    M essinica no in cio, o u seja, Igreja Japo ne sa; bem com o oXint osm o na 2 Guerra M un dia l e as Cru zadas.

    Pro gressist as e con servad or as.

    As inovadoras tendendo ao ext remismo desprezam tudoqu e ant igo, j as t radicionais, com p reend em os velho s crent es,

    aferrados t radio, os quais detestam as novidades, donde

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    surge discusso, a causa do confl i to, que poderia serfacilmen t e reso lvida pe lo m todo Izunom .

    Por exem plo , os renovado res devem ent ender q ue ex isteuma verdade abso lu ta e e terna da f que no possve l

    modif ic- la, nesse caso considerar essa tradio milenar comoum cd igo de ouro ; enquanto , os preservadores devemcompreender que a re l ig io , tambm, ex ige um pro fundoconhecimento da poca, que desejvel modi f ic- la , como seapl ica ao set or adm inist rat ivo.

    Os extremos das progressistas e das conservadoras so,respect ivamente, a excntr ica superst ic iosa e a cot id ianasuperf icial .

    Neste p on t o: No vas e ant igas; At ivas e inat ivas; Pop ulare se eli t ist as; Libe rais e d esp t icas; Resist en t es e passivas.

    No vas e ant igas.

    Novas devem possuir mistr ios, j as antigas so rarospossurem, pois estes foram desvendados com o decorrer dotempo. A d i fe rena semelhante a que ex is te ent re uma moaque acabo u d e se casar e um a senho ra casada h m ui to t em po.

    Porm, as novas so em geral superf iciais e falsas porapenas mudar ou acrescentar a lgumas interpretaes ousent idos as palavras que vem sendo d i tas em ensinamentosmui to conhecidos, reve lados pe lo fundador de uma re l ig ioant iga, o q ue a faz se d ist anciar cada ve z m ais da p oca atu al. J

    as ant igas so fr acas e d e m ui t os costum es.As no vas devem of erecer um a teo r ia baseada na razo e

    acompanhada de insof ismveis graas d iv inas, bem comoemprego de mtodos modernos , como na comun icao e not ranspor te .

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    At ivas e inat ivas.

    At ivas so as re lacionadas com a v ida pr t ica que t orn ama f imperceptve l aos outros, porm elas so imi tadas o que

    um a p rova que fo i bem ace ita pe lo povo .Inat ivas so as referentes s doutr inas e laboradas comper fe io, mas que no possu i mais poder doutr inr io , nopassando de cul tu ra m ent a l com suas pro pagandas po r escr i to s,serm es verbais, r i t uais re l igiosos, ascet ism o e m or t i f icae s.

    Pop ulare s e el it ist as.

    As populares so as devotas, isto , aquelas incultas queconsis tem em i r ao templo rezar de vez em quando, fazerped idos de graa, receber t a l ism s e am ulet o s, queim ar incenso,ver a sorte e, se a pessoa tem posses, manda executar msicassacras, fazer d oaes e of er end as e vo lta p ara a casa agradecida,sent indo-se bem. Como tem uma viso espir i tua l is ta, e lascontr ibuem para o bem soc ia l , mudam o sent imento pessoa l eevi tam os cr im es.

    As eli t istas so as puras, isto , aquelas cultas quevalor izam a t eor ia re l igiosa e a fo ra da t radio , ond e se faz oregistro de todos os seus crentes, havendo d i r igentes,funcionr ios, min istros e encarregados de d i fuso, que sededicam profissionalmente s at ividades rel ig iosas, seus f i isagem com ser iedade e , quando se apro fundam, ded icam-se

    fervo rosam ent e, de corpo e a lm a, s suas t arefas.O interessante a ser levado em conta que os seres

    humanos apresentam di ferentes nveis de evoluo. Por isso,cada indivdu o aceit a um a re ligio de acor do com a evoluo desua a lm a. H pessoas, por exem plo, q ue s po de m se sat isfazercom dou t r inas ou ens inamentos mu i to p ro fundos . Ou t rosnecessi tam uma f mais popular , cu jos r i tos incluam danas e

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    cantos acompanhados de tambores e out ros ins t rumentosmusicais.

    Libe rais e d esp t icas.

    Liberais so as que possibi l i tam os homens conseguiremevo lu i r a pon t o de comp reenderem a Von tade D iv ina.

    Despt icas so as que impigem a f por insistncia semque haja in teresse, ora ameaando com fata l idades ein for t n ios, o ra usando a v ia de m andam ent os, est es que fo ramto necessr ios aos homens pr imi t ivos pela precar iedade deintel igncia.

    Abraar uma re l ig io d i fe rente da anter io rmenteprofessada, representa sempre, em maior ou menor escala, ummotivo de af l io para mui tas pessoas. Al iv iar a angst ia dequem se conver te const i tu i , po r tan t o , um a parte impo r tan te d ot rabalho de salvao.

    Uma anl ise minuciosa revela-nos onde se encontra oponto focal dessa in tranqi l idade: nos in f lexveis dogmas decertas re l ig ies pro ib indo seus adeptos de se in teressar porou t ras crenas.

    Tenho exp l icado f reqentemente que todos os prece i tosre l ig iosos tm uma par te sho jo e out ra da i jo . Sho jo fogo,per tence l inha ver t ica l e a t r ibu i g rande impor tnc ia aosdo gm as; por isso, gera in qu ietao. Dai jo , ao con t rr io , gua,hor izonta l e sa l ienta o pr incp io da l iberdade, sem atr ibu lao

    alguma.

    Resist en t es e passivas.

    Resistentes fundamentam-se na estre i ta re lao entrere l ig io e po l t i ca no sent ido do desenvo lv imento de umapo lt ica just a e polt icos nt egros.

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    As passivas do bem diante dos obstculos, que tem sedesenvo lv ido com base no pr incp io da abso lu ta no-resistn cia , t em or ig inado a no exterm inao d o m al.

    Desde a Ant igidade, cost um a-se dizer que os obstculos so

    ineren t es religio. O m aior de les, talvez, t enh a sido aqu ele que fo iimposto a Cristo; os impostos a Buda por Daibo tambm sofamosos.

    A cr ist, com o amor, e a bdica, com a miser icrd ia,em bora ca t ivem a alma hum ana, t o rn ando -se a fon t e da f , noimped i ram o c resc imen to do ma l . O fa to de homens bonsv iverem m olest ados por m aus e lem ent os e de hom ens hon est osserem lud ibr iados, uma rea l idade que tem res is t ido aossculos, no t end o n ada a ver com o p rogresso da cul tu ra.

    Com pr een sveis e incom pre ensveis

    Isso ocor re em torno dos mis tr ios que provocam, porum lado, atraes, e, por outro, repulses com subdiv ises emseitas e lut as en t re e ssas faces.

    Neste ponto: Simpticas e antipticas; Tericas eprticas; Praticas via fel icidade e via sofr imento; Conteudistas eformal istas.

    Sim pt icas e an t ipt icas.

    Sim pt icas so as gen t is e nob res nos atos. Ant ipt icas so as

    fanticas, de ostentao religiosa, exibio de atitudes queaborrecem os outros, fazendo do lar um ambiente tr iste,importunam os vizinhos, alguns devotos so extremamentesub jetivos, t em at it ud es qu e lem bram as do s psicop atas, em geral, aculpa de qu em os orienta.

    Numa mesma re l ig io , h s impat ia e ant ipa t ia ent re osf i is devid o d iversidade de seus in t egrant es no sent ido de un spertencerem c lasse in te lectual , outros a c lasse trabalhadora,ou t ros a c lasse m dia.

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    Te r icas e pr t icas.

    As tericas que aparecem nas rel ig ies f i losficas,c incias re l ig iosas, teologia e outras formas de estudos

    sistemat izados, que mantm sua existncia como organizaore l ig iosa, consideram com o p on t o m ais imp or t ant e da re l ig io asalvao d o e spr i t o , desp rezando as graas m at er iais.

    As prticas, ao contrr io, visam as graas, algumasapenas os benefcios mater iais, e seus nveis em geral so toba ixos, a ponto de no exercerem nenhuma a t rao sobre aspessoas de cu l tu ra e levada nem sob re a cu l tu ra jovem .

    Prat icas v ia fe l icidade e v ia so fr im ent o.

    Pr imeiro caso, sofr imento vem pessoa; no segundo,pessoa vai ao sofr im ent o.

    Con t eud ist as e form al ist as.

    As pr im eiras so as al iceradas na sinceridad e, enq uan t o,as segun das, so as descom pr om issadas.

    1 .5 . M e io .

    Neste i tem: Di reo de Deus e amor humano;Conh ecim ent o da re lao ent re o s m und os Esp i r i tua l e M ater ial ;

    Cruzamento das cul turas Or ienta l e Ocidenta l ; e mais o que vaiser t ra tado deta lhadamente em 2 deste vo lume, qua l se ja ,Orao, ensinam ent o , d on at ivo , assist ncia e encam inham ent o.

    Direo de Deus e amo r hum ano.

    A Obra deve ser entregue a direo divina, as rel ig ies

    no d evem se preo cupar quan do a d i fuso d e sua f se pro cessa

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    com lent ido contrar iando suas expectat ivas, e las devemaguardar pac ien temente e no p romoverem a t i v idadesem pregando m to do s coerc it i vos.

    Porm o amor i r rad iado pe los d i r igentes e

    freqentadores de uma Igre ja in f luencia no seu crescimentodevido atrao gerada pela com un icao in t ensa da Luz, send om ais prep o nd erant e qu e a local izao e d im enses desta.

    Conhecimento da re lao entre os mundos Espir i tua l eMate r ia l .

    M eishu -Sam a diz qu e se algum se int eressa por Rel igioe deseja compreend- la a fundo, - lhe ind ispensvel , antes detudo , conhecer a re lao en t re o Mundo Esp i r i tua l e o MundoMate r ia l .

    Cruzam ent o d as cult uras Or ient a l e Ocident a l.

    A encruzi lhada entre as cul turas or ienta l e ocidenta l qu e d ar fo ra na concret izao do Paraso Terrestre.

    At ho je , o Or ien te se a teve l inha ver t ica l e o Ocident e l inha hor izonta l . Algum dia, porm, as duas l inhas, ver t ica l ehor izonta l , devero unir -se sob forma de cruz. Ser a unio dacivi l izao espir i t ual ist a do Or ient e com a civi l izao m at erial ist ado Ociden t e. Com essa unio, a hum anidade p o der ingressar naera da cultura ideal. Esse o signif icado oculto da cruz do

    crist ian ism o e t am bm da cruz gam ada do bu d ism o.

    Orao, ensinamento, donativo, assistncia eencaminhamento .

    Orao deve ser a lgo d i ferent e de p rant os e apelos.Os ensinam ent os agem m ediant e a v iso e o espr it o da s

    palavras. J os serm es at ravs da au dio e palavras.

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    Nas re l ig ies existentes atualmente, no existe nadadisso. Tal fa to as leva a se tornarem, gradat ivamente, re l ig iestericas. Para as pessoas em geral, trata-se de rel ig io deserm es. M as, norm alm ent e , o serm o n o faz par te da Re l ig io ,

    po is e le est cont ido na mora l . D iz-se que o homem deve terum sen t im en to assim ou deve com po r ta r deste m odo ; m as,se p rocura m e lho ra r o sen t im en to do h om em exp lanando sobreessas razes, na real idade, ela infer ior a uma Rel igio. Isto ,e la moral . Por no conseguir mani festar mi lagres, que seut i lizou desses m t od os para d issim ular .

    A verdadeira Rel ig io aquela que, mesmo em si lncio,fo rma homens d ignos. Meishu-Sama no faz ia mui to sermo.Um pouco at bom, mas as re l ig ies de at o presente soespecial ist as em serm es.

    Donat ivo s com gra t ido, caso contrr io uma aoinoperante ou f raudu lenta . Ele deve ser o ferec ido em forma dev i r tude ocu l ta .

    Uma a teno que se deve te r que a me lho r fo rma desomar v i r tude, no sendo car idosa, mas s im encaminhando asalvao, pois a gratido de uma pessoa salva e de seusantepassados leva Luz ao benfe i to r to rnando-se um nutr ien tepara si , fo r t a lecendo - lhe o espr it o .

    O t tu lo de min is t ro ser outorgado, esco lhendo-se aspessoas com base nos seguintes i tens: que possua maior forade Johrei ; que tenha salvado e encaminhado mui tas pessoas,que t enha de d icado con siderave lm ent e n o servi r a Deus.

    Na atual idade, para que haja convencimento, a prt icaprecisa da teor ia. Existem tambm vr ias maneiras de seteo r i za r , como v ia mandamentos ou em fa tos e a rgumentosslidos.

    Dizer que, sem Soonen, a pessoa no recebe graas, uma coao e, no, Soonen; pois, Soonen a lgo que brotana tu ra lmen te . Por tan to , po r ma is que d igam que , de modo

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    geral, t ud o igual, m as se a pessoa n o con segue p ensar assim ,ela possui o verdade iro Soo nen , a lgo Dai jo .

    1.6 . D iv indad e.

    Neste i te m : Expressiva em n m ero s e nveis; Relao comdemnios e deuses da moda; Atare fadss ima na a tua l idade,com o em ser m ensage ira de orde ns ao ser hum ano; El im inado rade mculas e responsvel por e lementos da Natureza;Par t ic ipao em ju lgamentos e coordenadora de encontros decasais fa lecidos; Posta em pr imeiro p lano uma de suasfor t a lezas, enqu ant o ga u m a de suas fraq uezas.

    Expressiva em n m ero s e n veis.

    Embora, fale-se Deus, como no cr ist ianismo, existemvr ios deu ses em t od os os nveis e h ierarquia co m um a in m eravar iedade de funes. No xintosmo admite-se a existncia deo i to mi lhes de deuses (um para mi lho de espr i tos humanosencarnados), e , na verdade assim m esm o.

    At hoje, quando se fa la em Deus Cr iador, pensa-se nomonote smo cr is to ou no po l i te smo x in to s ta . Entre tanto ,ambas so vises arbi trr ias, que se incl ina para um s lado. Nareal idade, assim como existe um nico Deus, que se subdiv ide,t ransformando-se em vr ios deuses, tambm verdade, quevr ios so um s, ou se ja , Ele um e m ui to s ao m esm o t em po.

    At mesmo aque le Deus, que ve io sendo adorado comoSupremo, est abaixo da segunda categor ia. O Deus Supremoest mui to a lm e s ve io sendo venerado de longe pe lahumanidade, pois Ele a inda no havia se mani festado, at hoje,eram ram if icaes d iv inas.

    M esm o ent re os deu ses, h d iv indades boas e m s. Oselos espir i tuais das divindades boas so formados de luz, com

    que pu r i f i cam a alma daque les que os cu l tuam . M as os hom ens

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    que cu l tuam uma d iv indade mal igna recebem mais rad iaesnegat ivas do qu e luz; induzidos ao m al , t or nam -se in fe l izes. Porisso, mui to importante, quando se professa a f, d iscern i rentre as d iv indades boas e as d iv indades ms. As prpr ias

    div indades boas se d iv idem em diversas categor ias e umas,na tu ra lmen te , tm ma io r in tens idade de luz do que ou t ras .Quan t o m ais e levada fo r a d iv indade, m aiores sero os m i lagresque ope rar, dev ido fo r t e luz do seu e lo esp i r i tua l .

    Entre as d iv indades se tm at os homens que seelevaram e at os drages, ou melhor, deuses que emconseq ncia do s pecados qu e com et eram est o na con dio dedrages, e entre estes se tm o drago dourado espr i toguard io d e Kanno n.

    Relao com elas.Em bora est a l igao se ja m aior do qu e o am or pa ixo, os

    deuses de ant igamente a tormentavam seus f i is , porm seur igor apaziguava o povo; mas e les no t inham o poder de fazeras pessoas no terem vontade de prat icarem o mal , de pegara lgo que no lhe pe r t ence, de bebe r , e tc .

    No tocante a Deus Supremo do lado do Mal , e ra a lgodesconhecido. E as divindades, daqui para frente, no descero Terra, ocul to s, para salvarem o ser hum ano .

    Citao d e algum as.Por respei to a d iv indades de outras re l ig ies evi ta-se o

    deta lhamento, mas, em l inhas gera is, a h ierarquia em ordemdecrescent e, in ic ia pelo Deus Sup rem o e vai at U bu ssun agam i,

    Tengu, Ryuj in , Inar i e ou t ros. Aps o Deu s Sup rem o vem Deus eoutros como Deus, Buda, Jeov, Cristo, Amida, Kanzeon-Bossatsu, Kannon, Kuni tokotat i -no-Mikoto e AmaterassuOomikami . A lm destes pr inc ipa is , se poder iam c i ta r Miko to ,Nyor ai , Daishi e inm eros out ros.

    Toda organizao re l ig iosa tem uma div indade padroeirae tam bm um fund ador . Exem pl i f icando -se com o x in t o sm o: na

    se i ta ntake-kyo , o padroe i ro Kun i tokota t i -no-Mikoto ; na

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    seita Tenri-Kyo, Tohashira no Kami; na seita Taisha-Kyo, Okun inush i no Mikoto . Com o bud ismo: na se i ta Sh inshu Amida Nyorai ; na sei ta Zen-Shu Daruma Daishi ; na sei ta Tend ai Kanzeon -Bossatsu.

    As d iv indades possuem um a int r icada re lao en t re e las,po r exem plo: Izun om e-no -Kam i a d iv indade Kanzeon -Bossatsu;Enma Daio a d iv indade Kun i tokota t i -no-Mikoto ; s vezes a tAmaterassu-Oomikami t ido como a Luz do Or ien te , que amais elevada divindade do Japo, ou seja, o Deus do Sol, japareceu m a is de um a vez neste m undo na fo rm a hum ana.

    M eishu-Sam a quando se colocou d iant e da Imagem deKannon , a energia espirit ual que ela em anava com eou a p enet rarnele, pois esta divindade estava esperando por aquele momento,para os deuses t am bm existe o t em po certo [de p assar regist ros doyukon].

    Relao com dem n ios e deuses da m od a.

    O mundo dos deuses (no sent ido das d iv indadesposit ivas) e dos diabos (divindades negativas) semelhante emnmero de n ve is , e d i fe renc iado na quant idade popu lac iona l ,po is est es t m m aior n m ero qu e aque les.

    Assim, nos templos apenas um dcimo esto l igados deu ses, os dem ais per t encem a fa lange do s espr i to s das t revas,ou agem d i re tam ent e segundo Satans.

    Naque les t em plos que d izem que o ho m em ser sa lvo se

    tomar banhos, je juar , rezar 100 vezes, etc. no estore lacionad os com os deu ses.

    O p lano de conq u ist a m und ia l fo i e labo rado h cerca detrs mi l anos, e seu chefe era um drago possuidor de grandepoder no Mundo Esp i r i tua l . E le incorporou numa d iv indade e aut i lizou a f im de at ing i r seu ob jet ivo, m as, qu and o estava prest esa at ing i - lo , e la fa lhou e recebeu severa punio de Deus

    Suprem o, ar rependen do-se, vo lt ou ao seu estado natu ra l.

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    A part i r da, est e drago passou a incorpo rar n as grandespersonal idades de cada poca, o mal levava vantagem mesmoque t em porar iamen t e e o s hom ens, ao o bservarem isso, f i caramdeslumb rados e ten t a ram im i t -lo . No en t an to , com o sem pre h

    fracasso, mas nunca desistncia, a histr ia mostra grandespoderes na poca acabando com tr is te f im, como Csar eNapo leo, Kaiser , M ussol in i e Hi t ler . Ent ret ant o , o m un do dasd iv indades est tambm lu tando em oposio a isso , comoCr isto , Buda , M aom , Kun i ta t i toko no M iko to .

    Adorar um deus fa lso ou de f raco poder as mcu lasaumentam, por isso que mui tas faml ias, embora sejamdevo t as h vr ias geraes, no p aram de ser ato rm ent adas pelainfe l ic idade. Professar uma f errada ou venerar fa lsasdiv indades pode provocar para l is ia ou dores nas mos,impossibi l idade de dobrar os joelhos, etc., s vezes, bastaconvencer de parar com oraes a estas d iv indades, paracom ear a haver m elho ra .

    Os dem n ios venciam os deuses, est es vencero aq uelescom apenas a fo ra de 1% a m ais.

    Os homens podem deca i r a t o n ve l an imal , da mesmamanei ra como poder e levar -se a t a d iv indade. Aque les queveneram anim ais signif ica qu e, no M un do Esp ir it ua l , e les seencontram na Esfera dos Animais , e como todas as coisas doM und o Esp i r i tu a l se re f le tem no M und o M ater ial , essas pessoasest o no In ferno.

    Um exemplo so pessoas que gostariam de ser venerada

    como divindade e terminam ligadas por elo espiri tual com velhosespritos de raposa que possibilitam a manifestao de algunsmilagres.

    Outro exemplo so as de pessoas vulgares que fazemuma imagem e a promovem atravs de propagandas ard i losas.Se durante a lgum tempo mui tas pessoas a adorarem, por esseato de f mui tas bnos sero concedidas. realmente

    espant oso, m as as coisas s i ro bem du rant e a lgum t em po , po is

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    no se t ra t a de poder verdade i ro , e sim d e prod ut o da fo ra dopensamen to humano , um pode r tempo r r i o , que um d iaacabar.

    Atarefadssima na atual idade, como em ser mensageira deorden s ao ser hum ano.

    Ocor re po rque Mundo D iv ino f i cou a t i vo dev ido aproxim ao d a Era do Dia.

    Ind i re tamente a t ravs do espr i to guard io por aque lasdiv indades mensageiras correspondentes ao nvel daquelesseres hu m anos. Diretam ent e atravs de son ho s para os qu e tm

    f.

    El iminadora de mculas e responsvel por e lementos daNatureza.

    Quant o m ais e levada m ais just a , s reduz o so f r im ent o ,m as no perd oa o p ecado. Algo sem elhante ao q ue ocor re comas pessoas que inf r in gem as leis do pas, no so per do adas pormais que se ar rependa, o mximo que conseguem a reduoda pena.

    As mon tanhas , o mar , tudo governado e p ro teg idopelos seus respect ivos deuses. Ant igam ent e, se f azia pedido depro teo ao deus da montanha, como ao Tengu , por isso osacidentes eram reduzidos. Dessa forma, o cer to o homemsubmeter -se Natureza e v iver em harmonia com e la , e no

    querer do m in-la.

    Par t icipao em ju lgam ent os e coord enadora d e encont ros decasais falecidos.

    Elas no v i ro no Juzo Final ao M un do M ater ial paraju lgarem . O ju lgam en t o j vem sendo fe it o im p arcialm en t e n o

    M un do Espir i t ua l po r Enm a Daio, os ju lgado s vem a face destad iv indad e de acord o com o seu cart er .

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    So duas as d iv indades que coordenam os encontros decasais fa lecidos, uma que super intende o nvel do mar ido, e aoutra, a da esposa. Isso ocorre porque no Mundo Espir i tua l , raro que mar ido e esposa permaneam juntos dev ido a

    di ferena da posio que o espr i to de cada um alcanou. Oconvvio dos dois s lhes ser possvel quando estiveremnivelados, como habi tantes do Reino do Cu devido amobi l idade. Entre tanto , aque les que a lcanarem cer to grau deaper fe ioamen t o , te ro l i cena de se encont rar . M as o encont rodu rar apenas um inst ant e, e a l icena lhes ser concedida pelasdiv indades que super intendem os nveis em que e les estosituados.

    Posta em pr im eiro p lano um a de suas fo r t a lezas, enquantoga um a de suas fraqu ezas.

    Orao real izada por mui tas pessoas com sincer idade,respei to e convico, a Luz mani festada pela d iv indadeadorada, para isso e la tem de estar em pr imeiro p lano, ou seja,no ad ianta fazer romar ia d iv indade depo is de t ra tar dequa lquer assunt o .

    No h coisa mais terr ve l do que o ga; at d iv indades[quand o encarnadas] com eteram er ros por causa de le .

    1.7 . Funda dor .

    Neste i tem: Uma d iv indade; Por tador de mediun idade,profet izador de acontecimentos e real izador de mi lagres;Perseguido, poderoso insuf ic iente, pregador superf ic ia l eneg l igente com be lo ; Deve a tentar em no pra t icar a toscondenveis.

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    Um a d iv indade.

    Sem suf ic ientes fora e esclarecimento, a ponto decombater o mal un icamente pe la jus t ia . Sem poder para

    concre t izar o m und o parad isaco p rev isto po r e le m esm o.Ci tao de a lguns fu nd ado res.A grande m aio r ia segue u m a das t rs grandes re l igies: o

    cr is t ian ismo, o is lamismo ou o bud ismo, fundadasrespect ivam ent e, com o t od os sabem , po r Jesus Cr ist o, M aom eSakyamuni.

    Existem os fundadores de sei tas, como Kobo, Shinram,Ni t i ren , Honen .

    Por tador de mediun idade, pro fe t izador de acontec imentos ereal izado r de m i lagres.

    Na verdade, en t re os fundadores de re l ig ies que ho jeso cons iderados grandes, mui tos eram mdiuns. Mui tospro fet izaram o Ju zo Final e o Paraso Terrestre. M un do deMiroku , anunc iado por Buda, a chegada do Re ino dos Cus ,profet izada por Cr isto, a Agr icu l tura Justa , proclamada porNi t i ren , e o Pavilho d a Doura , ideal izada pela Igre ja Tenr ikyo,t em o m esm o sign i f icado.

    Fato m ais eviden t e n as grandes re l ig ies, m esm o n a Erada Noi te onde exist ia apenas uma clar idade de Luz, que osbe nef cios signif icativos so de el im inao de d oe nas.

    Os ambiciosos so manejados por incorporaes deespr i tos de t exugo e t engu .

    Perseguido, poderoso insuf ic iente, pregador superf ic ia l eneg ligent e com be lo .

    Em bora o s fund adores se jam santo s, o governo e o pov o

    os tm od iado .

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    No entanto , e les tm s ido poderosos por ev i ta rem adestru io do mundo, insuf ic ien tes por no consegu i remconduzir os sofredores ao estado celest ia l e a par t ic ipao dosben efc ios da c iv il izao m o dern a de ixando -os carent es de p az.

    Como os f racos eram sempre a tormentados pe los fo r tes e not inham foras suf ic ientes para se defender, os fundadorestentarem amenizar espir i tua lmente suas af l ies e dar- lhesesperana. Para combater o mal, pregaram a Lei da Causa eEfe i to , na ten ta t iva de obter o ar repend imento e a conversodos perversos. inegvel que obt iveram alguns resul tadospo si t ivos, m as no con seguiram m ud ar a m aior ia. Bast a observarque sempre houve hesi taes e que a verdadeira paz ei lum inao no fo ram alcanadas.

    Em geral, alm de no se interessarem pelas artes,adotavam frugal idade na a l i