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SENAI - SP 2003.

2ª edição, 2003

Coordenação Geral Valquiria Brandt

Elaboração Valquiria Brandt

Revisão Julio Tadeu de Figueiredo

Valquiria Brandt

Editoração Eletrônica Valquiria Brandt

Colaboração Poliana Moreira Castro

Imagens As imagens aqui apresentadas são exemplos reais,

sendo somente utilizados para ilustrar o conteúdo do material didático.

SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Departamento Regional de São Paulo

Escola SENAI Theobaldo De Nigris

Rua Bresser, 2315 – Mooca Cep 03162-030 – São Paulo - SP

Telefone (0XX11) 6097-6333

Telefax (0XX11) 6097-6305

SENAI on-line 0800-55-1000

E-mail [email protected]

Home page http://www.sp.senai.br

Trabalho desenvolvido na Escola SENAI Theobaldo De Nigris

Sob orientação da Divisão de Recursos Didáticos da Diretoria de Educação do Departamento Regional

do SENAI - SP

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Sumário

Criação 05

Tipologia e tipometria 07

Composição visual 19

Tipos de diagramação 27

Tipos de projetos gráficos 29

Definição de alguns termos utilizados 34

Bibliografia 37

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Criação

Criatividade é um potencial inato do ser humano. Todos nós nascemos com a

capacidade de criar.

Podemos definir criação como o processo pelo qual são resolvidos situações

problemas de maneira simples, com soluções originais e inovadoras; e criatividade

como a habilidade em resolver estas situações problemas.

Etapas do processo de criação

1. Coleta de dados/informações - busca de informações através de canais de

pesquisa e percepção.

2. Processo de incubação - as informações são armazenadas na mente.

3. Transformação das informações em idéias novas - não pode ter medo de errar;

busca-se o diferencial na situação comum; variedade de idéias (respostas) sem

questionar sua viabilidade.

4. Seleção das idéias (respostas), analisando sua viabilidade.

5. Experimentação - as respostas selecionadas são analisadas novamente,

chegando-se a uma resposta final.

6. Aplicação da resposta encontrada. Resolução da situação problema.

Métodos de criação

• Associação de idéias e imagens - partindo da situação problema,

busca-se idéias e imagens que se associem a ela.

• Pesquisa - Busca de informações e de referências visuais.

• Brainstorming - reunião de pessoas que sugerem idéias para um

problema. Em sua primeira fase sem sofrer qualquer tipo de

sensura.

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Devido a diversos fatores, o ser humano sofre bloqueios no decorrer de sua vida,

prejudicando assim o seu poder criativo. Medo, auto-crítica, trauma, rotina, falta de

informação, apatia, são alguns desses bloqueios.

É possível porém, amenizar esses bloqueios ou mesmo supera-los. Fugir da rotina,

quando possível; usar a imaginação deixando-a fluir sem pensar a princípio em sua

consequência; fazer da leitura um hábito constante; procurar sempre um diferencial;

desenvolver a percepção, podendo assim enxergar na situação comum uma resposta

simples e criativa. Assim é possível aumentar o repertório de experiências,

possibilitando maior facilidade de associação de idéias e imagens, desenvolvento o

potencial criativo de cada um.

Em projeto gráfico, a criação de todo produto passa por etapas, tanto de pesquisa

como de desenvolvimento de idéias, para se obter um resultado satisfatório.

Muitas pessoas acham que o ato de criar é pura inspiração, porém como vimos

acima, a criação consiste em muito trabalho. Portanto podemos afirmar que em

qualquer área e para qualquer situação, a criação se faz com 10% de inspiração e

90% de transpiração.

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Tipologia e tipometria

História

Desde o seu aparecimento o homem sentiu a necessidade de se expressar. No início

através de desenhos em rochas, os quais originaram os sinais, e mais tarde se trans-

formaram em letras e alfabetos que hoje conhecemos.

Para relatar os fatos acontecidos, surgiu uma nova profissão: os escribas.

No ocidente surgiram os copistas, à principio monges que com muita dedicação e

paciência, copiavam livros inteiros. Com a procura crescente deste tipo de trabalho,

houve a necessidade de um novo meio de produção que fosse mais rápida.

A xilogravura foi então utilizada. Eram pranchas de madeira nas quais eram gravadas

letras em relevo, assim podiam imprimir pergaminhos ou mesmo folhas de papel.

A evolução deste processo foi a invenção de tipos móveis. Estes já eram utilizados na

China, enquanto que os europeus ainda começavam a pensar no novo processo.

Há afirmativas de que o primeiro livro impresso em tipos móveis, no ocidente, teria

sido o “Horarium” pelo holandês Lourenço Janszoon, sendo ele o verdadeiro inventor

da imprensa no ocidente.

Seguindo os princípios de Lourenço Janszoon ou Lourenço Coster, como era mais

conhecido, Gutemberg fez seus primeiros ensaios com tipos móveis em madeira.

Compôs e imprimiu a conhecida Bíblia de quarenta e duas linhas.

Os tipos de madeira ofereciam pouca resistência, passaram então a utilizar o cobre,

podendo assim resistir a tiragens maiores. Com a proliferação dos tipos móveis artistas

começaram a se dedicar ao desenho de novos caracteres. Muitas tipologias que hoje

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conhecemos, receberam o nome de seus criadores: Willian Caslon, Claude

Garamond, Pierre Didot, Guilherme Caslon, Giambattista Bodoni, etc.

Vários eram os meios para se criar as matrizes tipográficas. O mais antigo e clássico

era a gravura em relevo sobre punção. Cunhava-se com punção de aço, matrizes de

cobre, que eram depositadas no fundo de um molde de areia. A fundição eram feita

letra por letra, colocando-se o metal derretido dentro do molde.

O próximo passo para o avanço foi o surgimento de máquinas automáticas de fundir

caracteres. Tinha como princípio de funcionamento a composição de letras através de

um teclado e a utilização de matrizes. O monotipo compunha letras isoladas e o

linotipo palavras e linhas inteiras.

Depois da invenção do monotipo e do linotipo, não se acreditava que pudesse ser

inventado um sistema mais rápido e mais perfeito de composição. Porém, depois de

algum tempo surgiu uma nova máquina de compor que, em lugar de produzir linhas

de texto em metal, compunha linhas de texto em película ou papel especial, nascia

assim a fotocomposição. Com este novo sistema de composição, foi mais fácil a

criação e reprodução de novos caracteres.

Hoje, com todo o avanço tecnológico a fotocomposição também não é mais utilizada.

A utilização do computador na composição de textos se tornou, até agora, a ferra-

menta mais fantástica para produção de textos, e também para a criação de novos

caracteres.

Partindo de um desenho feito à mão ou mesmo de uma fonte já concebida, através

de softwares específicos, designers recriam o conceito de tipologia.

Na tentativa de buscar o novo, essas letras nem sempre cumprem com o objetivo

básico de uma tipologia, que é a leitura. Porém usadas com bom senso, de acordo

com o objetivo pretendido, a criação de novas fontes é sem dúvida um elemento

essencial e fascinante para a tipografia moderna.

Conceitos básicos

Ao se fazer a escolha da tipologia a ser utilizada, é necessário procurar interpretar

com a maior fidelidade possível o seu sentido expressivo.

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Cada caracter possui uma expressão e um perfil com características próprias. Determi-

nados caracteres possuem certa delicadeza em suas características não podendo

assim serem usados para causar impacto. Outros porém possuem estrutura vigorosa

não podendo ser usados para expressar suavidade e delicadeza. Assim o valor da

palavra escrita pode expressar-se mediante o tipo da letra.

A tipologia desempenha fundamental importância na qualidade da publicação, seja

ela em forma de livro, folheto, cartaz.

Saber perceber a expressão e o estilo dos caracteres, permite fazer a escolha apro-

priada para cada impresso.

Classificação quanto às famílias

• Romana Antiga – Essa tipologia foi inspirada na escrita romana. Apresenta em sua

estrutura um contraste entre as hastes com distribuição perfeita de finos e grossos,

proporcionando um descanso visual, e o torna o mais legível dos caracteres. Possui

serifas triangulares e beleza em sua forma tornando-o delicado e agradável.

3- Embalagem1- Anúncio de revista; 2- Página de site;

A B a bEssa tipologia foi inspirada na escrita romana. Apresenta em sua estrutura umcontraste entre as hastes com distribuição perfeita de finos e grossos, proporcio-nando um descanso visual, e o torna o mais legível dos caracteres. Possui serifastriangulares e beleza em sua forma tornando-o delicado e agradável.

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• Romana Moderna – Possui serifas retilíneas e hastes fortemente contrastadas, o

que proporcionam beleza e elegância. Apesar de serem agradáveis à leitura não se

igualam à legibilidade da Romana Antiga.

• Egípcia – Apresenta o aspecto sólido das colunas egípcias. Possue hastes unifor-

mes e serifas que formam retângulos na mesma proporção das hastes. São caracte-

res bem construidos proporcionando um tipo forte e marcante. É considerada a tipolo-

gia menos legível de todas. Apresenta três tipos de serifas: retangular, italiana e

inglesa.

• Lapidária – Seu desenho foi inspirado nas inscrições lapidárias fenícias e gregas,

feitas com bastão sobre tijolos de argila. Não possui serifas, e suas hastes são unifor-

mes. É muito usada em trabalhos publicitários, porém o seu uso em textos longos não

é recomendado, pois a falta de contraste entre as hastes o tornam cansativos. É

considerado o mais simples dos caracteres gráficos.

A B a bPossui serifas retilíneas e hastes fortemente contrastadas, oque proporcionam beleza e elegância. Apesar de serem agra-dáveis à leitura não se igualam à legibilidade da RomanaAntiga.

retangular italiana inglesa

A B a bApresenta o aspecto sólido das colunas egípcias. Possue hastes unifor-mes e serifas que formam retângulos na mesma proporção das hastes.São caracteres bem construidos proporcionando um tipo forte e marcante.É considerada a tipologia menos legível de todas. Apresenta três tiposde serifas: retangular, italiana e inglesa.

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• Cursiva – Suas hastes e serifas possuem características e formas variadas. São

mais usadas em títulos devido à sua pouca legibilidade. Dividem-se em três grupos:

Classificação onomástica

Dentro de cada família existem vários desenhos de letras. Cada um deles recebe um

nome diferente, independente de sua inclinação, tonalidade e largura. Normalmente

são nomes de seus criadores, local onde foi criado ou mesmo um nome fantasia. Por

exemplo:

• Lapidária: Helvetica, Futura, Avant Gard, Univers

• Romana Antiga: Times, Garamond, Caslon, Century Old Style

• Romana Moderna: Bodoni, Fenice

• Egípcia: Lubalin, Courier, Memphis, Rockwel, American Type

• Cursiva: (Gótica) Old English, Fraktur, Linus; (Manuscrita) Brush Script, Snell, Script

Nuptial, Commercial Script; (Fantasia) Algerian, Stamp, Broadway Engraved.

A B a bSeu desenho foi inspirado nas inscrições lapidárias fenícias e gregas, fei-tas com bastão sobre tijolos de argila. Não possui serifas, e suas hastessão uniformes. É muito usada em trabalhos publicitários, porém o seu usoem textos longos não é recomendado, pois a falta de contraste entre ashastes o tornam cansativos. É considerado o mais simples dos caracteresgráficos.

Suas hastes e serifas possuem carac-terísticas e formas variadas. Sãomais usadas em títulos devido à suapouca legibilidade.

Suas hastes e serifas possuem caracterís-ticas e formas variadas. São mais usa-das em títulos devido à sua poucalegibilidade.

Suas hastes e serifaspossuem característi-cas e formas variadas.São mais usadas em tí-tulos devido à sua pou-ca legibilidade.

Aa Aa Aa• Góticos • Manuscritos • Fantasias

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Classificação quanto à forma

Tonalidade – Relação entre o preto (grafismo) e o branco

(contra-grafismo), força das hastes e peso visual do caracter.

• Médio (Mediun) Tipologia• Negrito (bold) Tipologia• Clara (light) Tipologia• E suas variações (Book, Black, Heavy, etc)

Inclinação – Relação entre as hastes e a linha base, ângulo das letras.

• Normal (redonda) Tipologia• Itálicas (grifo) Tipologia

Largura – O tipo é expandido ou condensado lateralmente.

• Normal Tipologia• Condensado (estreito) Tipologia• Expandido (largo) Tipologia

Uso ortográfico

• Caixa alta TIPOLOGIA• Caixa baixa tipologia• Caixa alta e baixa Tipologia• Versal / Versalete TIPOLOGIA

Aspectos importantes na escolha e utilização dos tipos

• Público alvo: a quem se destina o material (faixa etária, classe social, cultura, etc.)

• Considerar o suporte a ser utilizado: papel, plástico, vinil, couro, madeira, tecido,etc.

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• Qual o processo de impressão que será reproduzido o material: offset, rotogravura,

flexografia, serigrafia, etc.

• Tipo de impresso: material didático, técnico, comercial, promocional, etc.

• Escolha de tipos adequados ao tema.

• Levar em consideração a perda de legibilidade em textos negativos.

• A relação de cores entre texto e fundo.

• Considerar a perda de legibilidade quando o texto é usado

somente em caixa alta.

PÚBLICO ALVO: A QUEM SE DESTINA OMATERIAL (FAIXA ETÁRIA, CLASSE SOCAL,CULTURA, ETC.)CONSIDERAR O SUPORTE A SER UTILIZDO:PAPEL, PLÁSTICO, VINIL, COURO, MADIRA,TECIDO, ETC.QUAL O PROCESSO DEIPRESSÃO QUE SERÁ REPRODUZIDO OMTERIAL: OOOFFSET, ROTOGRAVURA.

PÚBLICO ALVO: A QUEM SE DESTINA OMATERIAL (FAIXA ETÁRIA, CLASSESOCAL, CULTURA, ETC.)CONSIDERAR O SUPORTE A SER UZADO:PAPEL, PLÁSTICO, VINIL, COURO, MADRA,TECIDO, ETC.QUAL O PROCESSO DEIPRESSÃO QUE SERÁ REPRODUZIDO OMATERIAL: OFFSET, ROTOGRAVURA.

3- Folheto para suco de fruta

Texto em caixa alta utilizando letras com serifa e letras sem serifa

1- Marca de Joalheria; 2- Embalagem para linha de

produtos para bebê;

Público alvo: a quem se destina o material (faixasuporte a ser utilizado: papel, plástco, vinil, comimpressão que será reproduzido o material: offspel, plástco, vinil, couro, madeira, tecido, etc Q

suporte a ser utilizado: papel, plástco, vinil, esa impressão que será reproduzido o material dema quem se destina o material (faixa suporte pagduom impressão que será reproduzido o material.

Texto negativo Texto positivo

• Evitar hifenização continuada, vogais soltas, espaços desproporcionais entre

palavras.

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• Estudo e resolução de união de letras onde ocorre os pares críticos, principalmente

em títulos e subtítulos.

• Largura da linha(coluna) x corpo do caracter - evitar linhas longas com tipos

pequenos e linhas curtas com tipos grandes.

O comprimento ideal de uma linha de texto, deve ter de uma vez e meia a duas, as

letras em caixa baixa do alfabeto da tipologia usada. Quando for necessário utilizar

uma medida de linha maior, deve-se aumentar o entrelinhamento, para evitar trans-

posições de linhas na leitura.

• Corpo utilizado de acordo com a faixa etária, não existe uma norma, mas podemos

ter como base a seguinte orientação:menores e 7 anos — corpo 24de 7 a 8 anos — corpo 18de 8 a 9 anos — corpo 16de 9 a 10 anos — corpo 14de 10 a 11 anos — corpo 12à partir de 12 anos — corpo 10adultos — corpo 10

• A parte superior da maioria dos caracteres apresenta maior legibilidade, portanto a

palavra escrita poderá receber sangria em sua parte inferior sem perder a

identificação e legibilidade.

3- espaço desproporcionais entre palavras

PLÁSTICO

PLÁSTICO

LÁ LP CT VTCA OO LTTT VW AT

É necessário evitar umaseqüência muito gran-de de hifens, proporcio-nando um aspecto visu-al agradável. É necessá-rio evitar uma seqüên-cia muito grande de hi-fens, proporcionandoum aspecto visual agra-dável.

É necessário evitar aseqüência muito grand ede vogais soltas, um avisual agradável.É necessário evitar aseqüên-cia muitoded ehifens, proporcionandoum aspecto visual agrae.

É necessário evitarespeços desproporcio-nais entre palavraspara proporcior umaspecto visual agradá-vel. É necessário evitarespeços despropor-cionais entre palavraspara proporcior um as-pecto visual agradável.

1- Hifenização continuada; 2- vogais soltas;

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Tipologia Tipologiasangria na parte superior sangria na parte inferior

Tipos de alinhamentos

• à esquerda – texto alinhado a esquerda e irregular a direita.

• à direita – texto alinhado a direita e irregular a esquerda.

• centralizado – irregular a direita e esquerda.

• assimétrico – o arranjo das linhas não obedecem a nenhum padrão.

O comprimento ideal de uma linha de texto,

deve ter de uma vez e meia a duas,

as letras em caixa baixa do alfabeto da

tiplogia a ser utilizada.

O comprimento ideal de uma linha de texto,

deve ter de uma vez e meia a duas,

as letras em caixa baixa do alfabeto da

tiplogia a ser utilizada.

O comprimento ideal de uma linha de texto,

deve ter de uma vez e meia a duas,

as letras em caixa baixa do alfabeto da

tiplogia a ser utilizada.

O comprimento ideal de uma linha de texto,

deve ter de uma vez e meia

a duas, as letras em caixa baixa do alfabeto da

tiplogia a ser utilizada.

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• Para se fazer a quebra de linhas, deve-se buscar sempre um equilíbrio ótico e estéti-

co do texto.

Partes que compõem a letra

Tipologia

Tipografia

Tipologia

tipografia tipologia

caixa baixa – corresponde a mais ou menos 2/3

do corpo usado

hastes ascendentes

hastes descendentes

entrelinha – altura do espaço entre uma li-

nha e outra

TipologiaCAIXA ALTA

CORPO

ASCENDÊNCIA

DESCENDÊNCIA SERIFA

CAIXABAIXA

• blocado ou justificado – texto alinhado tanto a esquerda quanto a direita.

O comprimento ideal de uma linha de

texto,deve ter de uma vez e meia a

duas,as letras em caixa baixa do

alfabeto da tipologia a ser utilizada.

corpo

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As medidas tipográficas se dividem em dois grupos: Sistema Didot, que era usado em

composições à quente (tipos de chumbo),e Sistema Inglês usado em fotocomposição.

Didot – ponto = 0,376 mm– cícero = 12 pontos = 4,512 mm

– furo = 48 pontos = 18,048 mm

Inglês – ponto = 0,351 mm

– paica = 12 pontos = 4,212 mm

Para a obtenção de textos através do processo de fotocomposição, era necessário o

conhecimento e domínio do cálculo de texto. Sem este conhecimento não era

possível realizar a arte finalização de projetos gráficos para execução dos fotolitos.

Hoje, este cálculo não é usado da mesma maneira, visto que a composição dos textos

é realizada diretamente no arquivo digital o qual servirá como arte final para obtençãode fotolitos. Porém, o seu conhecimento ainda é importante pois, facilita em alguns

aspectos quando trabalhamos com grande quantidade de texto. Por exemplo, quando

fazemos o projeto gráfico de um livro, é possível através do cálculo, conhecer

previamente qual será o número estimado de páginas necessárias.

O cálculo de texto é realizado seguindo a seqüência abaixo:

Em primeiro lugar é necessário saber qual o número total de toques (caracteres) damatéria. Itens definidos no projeto, tais como: fonte, corpo, entrelinha, uso ortográfico,

largura e altura da coluna.

É calculado uma média de toques para a largura da coluna estipulada. O total de toquesda matéria é então dividida por esta média, obtendo-se o número total de linhas

necessárias. Este é, então, multiplicado pelo valor da entrelinha, obtendo-se o

número de linhas mais a sua entrelinha (o resultado será em pontos).Normalmente é utilizado o sistema de medidas em centímetros ou milímetros, portanto

este valor em pontos é multiplicado pelo índice de conversão (0,351mm),

transformando o resultando obtido anteriormente em milímetros. Para saber o total de

páginas, divide-se o resultado encontrado, pela soma da altura das colunas de umapágina. É obtido portando, um número aproximado de páginas, seguindo as caracte-

rísticas do projeto.

Observação: O valor de 0,351mm como índice para conversão é usado por ser omais próximo entre a antiga fotocomposição e o computador.

Medidas tipográficas

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8- Anúncio de revista

1- Anúncio de revista; 2- Anúncio de revista; 3- Capa de livro;

4- Anúncio de revista; 5- Anúncio de revista; 6- Página para abertura de

matéria de revista;

Observação: Os exemplos apresentados são de peças gráficas reais, sendo somente

utilizados para ilustrar o conteúdo do material didático.

7- Anúncio de revista página dupla;

Exemplos de utilização de letras

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Escola SENAI Theobaldo De Nigris 19

Pré Impressão - Diagramação

Composição visual

Introdução

Para o desenvolvimento de um projeto, o produtor visual gráfico precisa saber, entre

outros fatores, qual será a sua aplicação, a tiragem, e principalmente ter um bom

conhecimento dos processos gráficos, suas possibilidades e limitações, para que o

projeto seja viável em sua produção.

O produtor visual gráfico precisa saber enxergar e valorizar os elementos. Para conse-

guir isto é necessário que observe tudo o que está ao seu redor, principalmente na

natureza, que é onde está a perfeita harmonia e simplicidade. Cada elemento tem seu

lugar certo, nada está lá por acaso. É assim também em um projeto gráfico. Para que

um projeto tenha sucesso, ele precisa ser original, possuir legibilidade (clareza) e ser

funcional. Os elementos devem fazer parte de um todo, cada um com sua função.

A composição

Composição ou diagramação é a maneira de distribuir os elementos no projeto gráfi-

co. Compor uma página é manter uma relação harmoniosa entre o grafismo e o

contra grafismo. Conseguir compor de forma harmoniosa, estabelecendo uma unidade

com os elementos do projeto, é poder chamar a atenção, determinando assim o

interesse do observador.

Para se fazer uma boa composição temos que observar alguns itens:

Centro Geométrico e Centro Ótico

O centro geométrico é o centro mecânico da página. O centro real de um projeto

gráfico não é o geométrico, determinado pelas diagonais. Seu centro vital está situado

um pouco acima do centro matemático, sua altura é variável, dependendo da relação

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Escola SENAI Theobaldo De Nigris20

CENTRO GEOMÉTRICO CENTRO ÓTICO OUPONTO DE ATENÇÃO

Regra dos Terços

Esta regra consiste em dividir a página em nove partes iguais. Os elementos que tem

maior importância devem ser posicionados na intersecção das linhas, verticais e

horizontais, nos chamados pontos aúreos.

O retângulo

Há muitas relações possíveis em relação aos lados de um retângulo, porém alguns

resultam mais agradáveis e harmônicos. Foram então criadas as regras de proporção.

A proporção áurea tem sido usada desde a antiguidade clássica (egípcios, gregos e

romanos). Nas artes gráficas usa-se a regra das proporções áureas para resolver

problemas de formatos e

disposição dos elementos.

Todos os retângulos são formados a partir da figura do quadrado, que é considerado

o retângulo mais simples.

O formato internacional ou formato DIN (Deutche Industrie-Normen), tem sua origem no

retângulo normatizado, isso devido a evitar a confusão e pouca praticidade em não se

ter um padrão de formatos de papéis.

altura e largura. É o ponto de maior atenção em uma página.

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Escola SENAI Theobaldo De Nigris 21

Pré Impressão - Diagramação

ÁUREO TERNARIO NORMATIZADO

O formato

O formato é o campo limitado de uma determinada forma. É o espaço que o dese-

nhista gráfico terá para dispor seus elementos.

A sua escolha constitui um dos fatores principais em um projeto grafico.

Para se definir o formato, é necessário considerar fatores como praticidade, comodi-

dade, funcionalidade e fatores estéticos. Os mais utilizados são os retangulares,

porém também são usados outros formatos geométricos como o quadrado, o

triângulo, a elipse. E também os formatos irregulares, os quais assumem ou não a

forma de algum objeto.

Formato pequeno – traduz delicadeza, sentido utilitário, leveza

e graça.

Formato grande – traduz esforço, grandiosidade e força.

Elementos gráficos

O uso de elementos gráficos como linhas (fios), formas, bendays, fotografias,

ilustrações, devem ser usados de acordo com o estilo do projeto gráfico. Tanto as

linhas como as formas, possuem

expressão, as quais o projetista poderá explorar.

O espaço em branco também constitui recurso interessante em uma composição. Se

usado de forma errada, representará em perda de espaço, porém se usado

corretamente será um recurso

de destaque e leveza ao projeto.

Os retângulos harmônicos mais utilizados são:

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Pré Impressão - Diagramação

Escola SENAI Theobaldo De Nigris22

Tipos de linhas

• curva

• retas – horizontal – vertical

• quebrada

• inclinada

O que expressam

A linha curva - transmite instabilidade, graciosidade e alegria, sensação de movimento

Horizontal – impressão de repouso

Vertical – atrai o olhar para o alto

Linha fina – sugere delicadeza

Linha grossa – energia / violência

Linha comprida – sentimento de vivacidade

Linha curta – sentimento de firmeza

• estrutura

• tranqüilidade

• movimento

• ação

• direção

Formas geométricas

Algumas formas geométricas nos transmitem sensações. O quadrado, o retângulo, o

triângulo, o círculo são alguns exemplos. Podemos usá-los como elementos de com-

posição de acordo com o que queremos transmitir.

A forma geométrica que mais agrada a visão humana é a retangular. Usada desde os

tempos antigos, observou-se que esta forma

possuía relações proporcionais e que estava presente em todos

os elementos da natureza (plantas, animais e na figura humana).

Exemplos de figuras geométricas e o que nos transmitem.

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Escola SENAI Theobaldo De Nigris 23

Pré Impressão - Diagramação

EQUILÍBRIO CONCENTRAÇÃO TRANQUILIDADE

INDETERMINAÇÃO MONOTONIAMOVIMENTOASCENDENTE

Formatos padrões de papel

Existem as séries A, B e C. A mais conhecida e usada é a série A que parte do

formato A0, com dimensões de 841 x 1189 mm.

Consegue-se os demais formatos pela divisão ao meio do lado maior do formato

anterior.

A0 - 841 x1189 mm

A1 - 594 x 841 mm

A2 - 420 x 594 mm

A3 - 297 x 420 mm

A4 - 210 x 297 mm

A5 - 148 x 210 mm

A6 - 105 x 148 mm

A7 - 74 x 105 mm

A8 - 52 x 74 mm

A9 - 37 x 52 mm

A10 - 26 x 37 mm

Princípios fundamentais da forma

Quando é realizada uma composição é necessário conhecer alguns princípios

fundamentais da forma.

A0

A1

A2

A3

A4

A5A6

A7

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Pré Impressão - Diagramação

Escola SENAI Theobaldo De Nigris24

Equilíbrio Simétrico

As primeiras páginas impressas seguiram a composição formal (clássica), influência

vinda das antigas culturas mediterrâneas (egípcios, gregos e romanos), que criaram

estilos baseados em formas que possuiam um eixo central com igual equilíbrio. O que

a caracteriza é a disposição dos elementos de tal maneira, que através de uma linha

imaginária que passa pelo centro da composição, em ambos os lados os elementos

serão iguais, dando um aspecto sereno e clássico ao projeto.

Mesmo com surgimento da assimetria, o equilíbrio simétrico continuou a ser usado. O

conceito estético que inspirou o desenho clássico continua servindo de padrão.

Seguindo o princípio da balança, é possível observar a equivalência de pesos visuais

quando o eixo é deslocado, permitindo assim o equilíbrio.

Equilíbrio Assimétrico

O conceito de assimetria teve sua origem no Japão. Enquanto o desenho ocidental

era baseado no eixo central, as composições japonesas eram feitas à partir de

sistemas modulares, onde a divisão do espaço era simples, ordenado e assimétrico.

Esse novo conceito de composição influenciou muito o desenho ocidental.

É uma composição dinâmica, que facilita a variedade. Possui maior movimento por ter

LAYOUT SIMÉ-TRICO

YOUT D YOUT DYOUT D

LAYOUTASSIMÉTRICO

elementos diferentes em cada lado. Se traduz como quebra de monotonia existente

na simetria. Utiliza os espaços em branco como elementos, valorizando o contraste.

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Principais fatores para uma boa composição

Contraste

Se todo o conjunto tiver o mesmo valor, não será possível atrair o interesse do

observador. A composição precisa apresentar o domínio de um ou mais elementos

sobre o conjunto. A valorização dos elementos, pode ser conseguida através do uso

da cor, luz, tipologia, fios, formas, espaços em branco, proporção e escala. O contras-

te pode ser utilizado estrategicamente, não somente chamando a atenção do obser-

vador, mas também excitando e dramatizando a forma.

Legibilidade

Relação entre leitura, distância e clareza a qual é transmitida ao observador.

Simplicidade

É reduzir ao máximo os elementos desnecessários, aproximar os elementos

relacionados, eliminando assim o número excessivo de pontos de atenção. Esta

relacionada a clareza (composições bem organizadas, harmoniosas e equilibradas,

possibilitando uma compreensão imediata do todo) e minimidade (elementos

essênciais em termos informativos).

Movimento ou Indicabilidade

É a capacidade da composição de levar o observador a percorrer todos os elementos

do projeto, por um caminho pré-determinado.

A diagonal, o triângulo entre outros, servem para criar o movimento. A diagonal faz os

olhos seguirem de um vértice de um ângulo ao ponto oposto. A forma triangular é

muito usada em composição simétrica, devido a sua estabilidade e equilíbrio.

Hierarquia

Relação entre títulos, imagens e texto, de maneira a valorizar os elementos que

precisam ser lidos em primeiro lugar, orientando assim a observação para a leitura

visual.

Proximidade

Criam grupos de elementos que estão diretamente relacionados. Fazendo com que o

observador consiga facilmente identificar o conteúdo da página, ou projeto.

Repetição

Fortalece uma imagem, cria unidade entre as páginas. Pode ser usado como

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elemento de repetição: uma fonte, um fio, uma cor, uma forma, etc.

Posicionamento de imagens

Deve-se observar sempre o direcionamento das imagens, evitando com que o

observador seja guia-do para fora da página ou publicação.

Harmônia

É o resultado da disposição organizada dos componentes, de maneira coerente e

visualmente agradável. Predominam os fatores como equilíbrio, hierarquia,

proximidade, possibilitando, na maioria das vezes uma leitura visual simpificada.

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Tipos de diagramação

A diagramação tradicional é também conhecida como diagramação vertical. Consiste

em blocos de textos dispostos no sentido vertical, de cima para baixo, ocupando uma

coluna e disposta em sequência. Esta forma de diagramação tende à monotonia e a

dificuldade de leitura.

A diagramação horizontal, em relação à vertical, é mais atraente, possibilita maior

facilidade na leitura. Porém o seu uso constante tende à monotonia e ao cansaço.

A diagramação modular, mescla a vertical com a horizontal. Torna a composição da

página dinâmica, fazendo com que o leitor, inconscientemente aprecie a leitura, pois a

monotonia é quebrada. Os módulos são definidos pelo diagramador.

Utilização de diagramas/grid

Para facilitar a distribuição dos elementos e textos no layout, são criados diagramas.

O conceito de diagrama tem sido aplicado a uma variedade muito grande de projetos:

Diagramação modular

Diagramaçãomodular

Diagramação modular

Diagramaçãomodular

Diagramação modularDiagramação horizontal

Diagramaçãohorizontal

Diagramação horizontal

Diagramaçãohorizontal

Diagramação vertical

Diagramaçãovertical

Diagramaçãovertical

Diagramaçãovertical

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Diagramação diagramação

Diagramaçãodiagrama

Diagrama com 5 colunas Página final

Diagramação diagr

DIAGRAMAÇÃO DIAGRAMA

Diagramção diagra

Diagrama com 4 colunas Página final

Diagrama com 9 módulos na vertical e 12 na horizontal - Conheci-do também como malha gráfica.

Página final

livros, revistas, catálogos, relatórios, jornais, cartazes etc. A criação de um diagrama

funcional consiste na relação cuidadosamente planejada entre divisões horizontais e

verticais. Ao determinar as suas proporções, o desenho pode basear seu sistema em

regras já estabelecidas de divisão de espaço (quadrado, duplo quadrado, divisão

áurea) ou mesmo instintivamente. Ao estabelecer as margens superior, inferior, e

laterais, estará determinando o formato da área de mancha gráfica, na qual será feito

o diagrama.

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Os Projetos gráficos podem ser de varios tipos, conforme suas características e

aplicações.

É possível portanto, através destas, agrupá-los em classes, sendo que muitos desses

projetos, por estas mesmas características, não se enquadram em nenhuma das

classes. Sendo assim podem ser classificados como diversos.

Classificação dos projetos gráficos

Os vários tipos de projetos gráficos possuem características distintas, podendo assim

serem classificadas em grupos.

1. Projetos Editoriais

2. Projetos Promocionais e Publicitários

3. Projetos de Embalagem

4. Projetos de Identidade Visual

5. Diversos

Projetos Editoriais

São os projetos que envolvem a aplicação de grande quantidade

de texto. Exemplos: Revistas, livros, jornais, jornais internos. Tem como objetivo

principal, atrair a atenção do leitor.

Projetos Promocionais e publicitários

São os projetos que tem como finalidade apresentar ou promover

a venda de um produto, ou apresentar ou divulgar uma empresa. Envolve grande

parte dos materiais impressos. Possui objetivos de venda, promoção ou mesmo

divulgação de um produto/empresa.

Tipos de Projetos Gráficos

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Exemplos: Cartaz, anúncio, mala-direta, folheto, outdoor, display, folder, banner.

Projetos de Embalagem

São os projetos que tem como finalidade conter, proteger e vender um produto. É um

meio de comunicação no qual apresenta o produto possibilitando a compra do mesmo.

Exemplos: Rótulos diversos, sacos plásticos; latas de refrigerante, cartuchos, entre

outros.

Projetos de Identidade Visual

São os projetos no qual é desenvolvido a identidade visual de uma empresa,

associação, através de um logotipo, símbolo gráfico, cores, tipologia.

Diversos

São os projetos que não possuem as características dos outros grupos. Por exemplo:

encartes de CDs, agendas, convites entre outros.

Etapas para elaboração de projetos editoriais

1. Briefing

- tipo do produto: livro, revista, jornal interno

- segmento do produto: informativo, técnico, infantil,

feminino,didático,poesia,romance

- público alvo

- verba disponível

- maneira de distribuição (gratuita, venda em banca de jornal, livraria

especializadas)

2. Pesquisa de mercado - região / público alvo

3. Pesquisa iconográfica - imagens que poderão ser utilizadas

4. Rafes - desenvolvimento de idéias - formato / distribuição dos elementos em

colunas / imagens, fotografias ou liustração / textos e títulos

5. Escolha do melhor rafe

6. Layout utilizando softwares de layout de página, de ilustração e de tratamento de

imagem - definição do formato (estudo para aproveitamento de papel, fechamento

de cadernos), definição da malha gráfica, área de mancha, margens e colunas.

Escolha e aplicação da tipologia, cores (cmyk ou especial), escolha e aplicação de

imagens em baixa resolução

7. Impressão de provas para montagem do boneco - suporte com a mesma

gramatura que será utilizado quando impresso

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8. Apreciação do cliente

9. Excecução de imagens - fotografia e/ou ilustração, quando necessário

10.Coleta do texto final que entrará no impresso, digitação / inserção do mesmo

11.Aplicação das imagens finais em alta resolução

12.Prova para revisão do texto e imagens

13.Possíveis correções de texto e imagem

14.Prova final

15.Preparação do arquivo final - verificação de cores / vínculos de imagens / fontes

de letras utilizadas / uso de trapping / overprint

Observação: A montagem do arquivo pode ser feita com páginas duplas ou simples,

seguindo a seqüência numérica. Assim a montagem final conforme o boneco pode

ser feita eletronicamente através do uso de softwares para imposição de páginas;

através da utilização de um software para layout de página ou mesmo através da

montagem convencional.

Etapas para elaboração de projetos promocionais / publicitários

1. Briefing

- tipo do produto: folheto, folder, cartaz, anúncio

- público alvo

- verba disponível

- maneira e local de distribuição / exposição

2. Pesquisa - coleta de informações sobre o assunto a ser tratado. Ex: No projeto

gráfico de um cartaz, que tem como o bjetivo divulgar as festas regionais do Brasil,

se faz necessário uma pesquisa para levantar informações sobre: quais são as

festas, locais em que acontecem, datas, motivos que deram origem aos festejos,

coleta de imagens que apresentem o povo e as festas

3. Rafes - desenvolvimento de idéias - formato / utilização de imagens / cores / letras

4. Escolha do melhor rafe

5. Pré-layout (quando este for necessário) - rafe do tamanho natural com indicação

das dimensões, tipo da letra e corpo a serem utilizados, cores e imagens.

6. Layout utilizando softwares de layout de página, de ilustração e de tratamento de

imagem - definição do formato em função do projeto e do aproveitamento de papel

/ definição da área de mancha e margens / escolha e aplicação da tipologia /

escolha de cores - cmyk ou especial / escolha e aplicação de imagens em baixa

resoulção.

7. Prova para montagem do layout

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8. Apreciação do cliente

9. Excecução de imagens - fotografia e/ou ilustração, quando necessário

10.Coleta do texto final que entrará no impresso, digitação / inserção do mesmo

11.Aplicação das imagens finais em alta resolução

12.Prova para revisão do texto e imagens

13.Possíveis correções de texto e imagem

14.Prova final

15.Preparação do arquivo final - verificação de cores / vínculos de imagens / fontes

de letras utilizadas / uso de trapping / overprint

Etapas para elaboração de projetos de embalagem

1. Briefing

- tipo do produto

- público alvo

- verba disponível

- maneira de distribuição

- estimativa do custo do produto

2. Check list - informações técnicas sobre o produto - características físicas do

produto: comportamento em relação a influências de agentes externos; cuidados

especiais necessários; cor, dimensão, peso, estado físico, quantidade e aparência do

produto; exigências legais para a embalagem.

3. Pesquisa de mercado - estudo do mercado e suas características

- exigências do consumidor

- comportamento do consumidor

- características básicas das embalagens de produtos similares

4. Rafes - desenvolvimento de idéias para a estrutura física da embalagem

5. Desenvolvimento de modelos em branco, respeitando as

dimensões e tipo do produto, influências externas, entre outros, assim como o

suporte que irá ser impresso. O modelo em branco tem como objetivo verificar se a

embalagem (estrutura física) é funcional.

6. Rafes - desenvolvimento de idéias para a comunicação visual da embalagem

7. Escolha do melhor rafe

8. Definição e finalização da faca em software de ilustração

9. Layout utilizando softwares para ilustração ou mesmo de layout de página (irá

depender da embalagem desenvolvida). Aplicação de imagens em baixa resolução,

textos ilustrativos para prazo de validade, quantidade, composição, instruções de

consumo, endereço do fabricante/fornecedor, entre outros. Reservar espaço par a

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aplicação do código de barras

10.Prova para revisão

11.Apreciação do cliente

12.Excecução de imagens - fotografia e/ou ilustração, quando necessário

13.Coleta do texto final que entrará no impresso, digitação / inserção do mesmo

14.Aplicação das imagens finais em alta resolução

15.Prova para revisão do texto e imagens

16.Possíveis correções de texto e imagem

17.Prova final

18.Preparação do arquivo final - verificação de cores / vínculos de imagens / fontes

de letras utilizadas / uso de trapping / overprint

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Definição de alguns termosutilizados

Livro

Publicação não periódica que consiste na reunião de folhas (papel ou de material

semelhante) impressas ou manuscritas, organizadas em cadernos, soltas, ou presas

por processo de encadernação e técnicas similares. Se distingue do folheto por

possuir maior número de páginas, segundo a Unesco, considera-se livro a publicação

com mais de 48 páginas.

House organ

Orgão da casa. Veículo impresso ou eletrônico, periódico, de comunicação

institucional, dirigido ao público interno (funcionários

e seus familiares) e/ou a determinados segmentos do público externo (revendedores,

acionistas, clientes, fornecedores).

A periodicidade do house organ (geralmete quinzenal, mensal ou bimestral) e suas

características de produto custeado pela direção da empresa (e elaborado em função

dos seus objetivos) são fatores que conferem a esse tipo de jornalismo um próprio,

possuindo entrevistas de interesse humano ou admisnistrativo. Apresentam formato

pequeno e reduzido número de páginas. Podem ser classificadas quatro funções

principais nas mensagens mais frequentes veiculadas pelos House organs:

informação, integração, educação e motivação.

Broadside

Impresso de propaganda utilizado como peça de lançamento de um produto ou de

esclarecimento acerca de uma campanha pública ou promoção de vendas. Destina-se

a vendedores ou revendedores da firma, ou ao público - a quem é necessário explicar

os motivos ou intenções de uma campanha. (jornalista, políticos etc.) Pode ser

distribuído em mãos, pelo cliente ou agência (públicos especiais), por mala-direta,

como encarte (revista) ou diretamente aos consumidores em pontos de venda a

varejo.

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Pré Impressão - Diagramação

- Possui geralmente formato maior que os folhetos. Compõem-se muitas vezes de

uma só folha, impressa à cores dos dois lados, e dobrada várias vezes. Pode ser

chamado também de folhetão.

VolanteImpresso tirado em folha avulsa, dobrado ou não, contendo anúncio, circular, mani-festo etc, geralmente destinado a distribuição em ruas, lojas comerciais e outros locais

de circulação do grande público ou de públicos determinados.

Folheto

Publicação não-periódica, com número limitado de páginas (mínimo de 5, máximo de48, excluídas as capas).

FolderVolante, prospecto ou folheto constituído por uma só folha impressa, com duas, três oumais dobras. Fold significa dobrar.

Catálogo - Lista de nomes, títulos ou objetos, geralmente em ordem alfabética, apresentada

sob a forma de livro, folheto etc.- Documento que relaciona de forma metódica, localizando-os, pessoas, coisas ou itensde uma coleção. Lista, relação de coisas ou pessoas, geralmente segundo a ordem

alfabética e acompanhada de algum elemento descritivo ou informativo sobre cada item.O catálogo assume a forma de um livro, folheto ou fichário e de acordo com seu conteúdoserá comercial, industrial, bibliográfico etc.

- Álbum promocional dos produtos ou serviços oferecidos por uma empresa:Mostruário.

ProspectoPequeno impresso em folha única, dobrado ou não, com mensagem publicitária oucom informação sobre o uso de determinado produto ou serviço.

OutdoorDesignação genérica da propaganda feita ao ar livre. Literalmente (do inglês outdoor

advertising), designa qualquer propaganda feita fora, exposta em via pública.Podemos distinguir vários tipos de outdoor (painel, cartaz, luminoso, parede pintada,letreiro, backlight, transporte etc), que apresentam, contudo, como características

constantes, grande poder de comunicação, apelo visual e leitura instantânea, grandesdimensões, colocação em locais de boa visibilidade e onde há intenso fluxo depessoas.

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Check-list

Relação completa e detalhada e providências que devem ser tomadas na realização

de um evento ou na produção de qualquer peça e verificadas ou checadas, uma a

uma, durante o desenvolvimento de uma propaganda ou projeto.

Observação: Texto extraído do dicionário de comunicação.

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Pré Impressão - Diagramação

Bibliografia

CRAIG, JAMES; Produção Gráfica - São Paulo, Nobel, 1987

HURLBURT, ALLEN; Layout, O desenho da página impressa

São Paulo, Editora Mosaico, 1980

FILHO, João Gomes; Gestalt do objeto: Sistema de leitura visual da forma.

São PAulo. Escrituras Editora, 2000

La composicion en artes graficas

Biblioteca Profesional EPS, Ediciones Don Bosco

RABAÇA, CARLOS ALBERTO E BARBOSA, GUSTAVO GUIMARÃES;

Dicionário de Comunicação - Editora Ática - 1987

RIBEIRO, MILTON; Planejamento Visual Gráfico

Brasília, Linha Gráfica e Editora, 1987

TUBARO, ANTONIO E IVANA; Tipografia - Estudios e investigaciones sobre la

forma de la escritura y del estilo de impresión.

Instituto Europeu Di Design Universidad de Palermo / Libreria Tecnica CP67

WILLIANS, ROBIN; Design para quem não é designer - Noções básicas para

planejamento visual

Editora Callis

Apostilas - Produção Visual Gráfica - SENAI

• Diagramação - Princípios básicos e gerais

• O moderno desenho dos tablóides

• Princípios de produção editorial

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