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05/06 - 2016 - nº 123

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Presidente: Laercio dos Santos KalauskasVice-Presidente: Lucio Seccato FilhoDiretor Secretário: Fabiano GrassiDiretor Tesoureiro: Paulo Roberto N. CarvalhoDiretor Social: Antonio da Silva DouradoDiretor Executivo: Ruy RicciCoordenadora: Ana Leme – (11) 3644-3440Jornalista Responsável: Thiago Castilha – MTB 66.498

Editoração: Ivan Kalauskas e Andressa ZanettiCapa: Shutterstock05/06 - 2016 - nº 123Rua Tripoli, 92 – Conjunto 82V. Leopoldina – São Paulo – SP – 05303-020Fone/Fax: (11) 3644-3440 / [email protected]

ExpedienteAs matérias são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente opinião da revista. Não nos responsabilizamos pelos conteúdos dos anúncios publicados. É proibida reprodução de qual-quer matéria e imagem sem nossa prévia autorização.

Órgão de divulgação do Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes – SINDILUB

Foto

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ulga

ção

Caros leitores,Aqui estou novamente, após um merecido descanso. Aproveitei o descanso dos colaboradores do Sindilub e embarquei na mesma canoa. Forças renovadas, continuemos a luta, encarando desafios.

Aproveitei alguns dias de descanso e refleti bastante sobre o meu trabalho, a nossa atividade de revendedores atacadistas de lubrificantes, e contrariando a tendência de boa parte dos jornalistas de economia, acredito que existe espaço para o crescimento da atividade a médio prazo no Brasil.

E credito esta previsão a vários fatores, e dentre esses fatores destaco a chegada de novos produtores para disputar o mercado nacional.

Leiam o artigo desta edição e opinem, por favor. Aceito críticas, lógico.

Volto das férias e tenho a impressão que não houve último dia de 2016, assim como não houve o primeiro dia de 2017, ou seja, desta vez tenho a impressão que tudo continuou, nada terminou ou começou.

Deixe-me explicar, pois caso contrário vocês pensarão que estou escrevendo letras de músicas para o Djavan. Não é bem assim...

É que nada de novo aconteceu no cenário nacional, tudo vai se arrastando, se repetindo, e para cada novo problema, velhas sugestões. Para cada crise agravada, repetem-se as promessas.

Há que acontecer um fato que imprima a cara do novo ano. E espero que seja um fato bom, para nós nos dizermos: agora vai!

Eu tenho esperanças que tal fato irá acontecer. E para isso não podemos simplesmente esperar acontecer. Temos que contribuir para que isto aconteça. Recordo-me dos versos da famosa música cantada pelo Geraldo Vandré na década de 70: … quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Vivemos tempos difíceis? Sim, vivemos, mas em meio a essas dificuldades construímos coisas boas. Transcrevo aqui um ensinamento do filósofo italiano Antonio Gramsci, para a reflexão de todos:

“É preciso, ao contrário, atrair violentamente a atenção para o presente do modo como ele é, se se quer transformá-lo. Pessimismo da inteligência, otimismo da vontade.”

Boa leitura.

Laercio KalauskasPresidente do Sindilub

3sindilub.org.br

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Apoio: Apoio Institucional:Realização:

Patrocinadores:

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O Sindilub agradece o inestimável apoio e confiança de todos os patrocinadores que tornaram possível a realização

do Congresso e Feira de Negócios - Ercom & Ealub.

ealub&ercom

Congresso e

Feira de Negócios

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Apoio: Apoio Institucional:Realização:

Patrocinadores:

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Emerson Farias da Lubrimax em Rondônia conta que “o encontro foi uma grande oportunidade de networking para os empresários do ramo de combustível e de lu-brificantes, e ainda aumentarem sua visão do cenário econômico nacional. Parabéns aos realizadores pelo brilhantismo e competência profissional dedicada ao evento”.

Vandré Pennacchi, diretor da Distribui-dora Vale das Acácias do Paraná ressal-tou a organização do Ealub. “O evento foi extremamente bem organizado e muito contundente, tinha palestrantes de peso, onde dificilmente se vê em um evento com tantas personalidades pa-lestrando. A feira também estava muito boa, conseguimos encontrar desde os presidentes das Companhias distribui-doras até os gerentes regionais, de um jeito simples e muito qualitativo. E o ambiente estava ótimo, o local foi exce-lente, tudo dentro da grandiosidade que a categoria e o segmento representam. Espero que se torne um evento anual”.

“Evento de grande porte, foi muito bem organizado e bastante rico nos temas e conteúdos das palestras, com momentos realmente inspiradores para os participantes”. Izabel Lacerda – coordenadora técnica de com-bustíveis e lubrificantes da Rede de Postos da Petrobras Distribuidora.

O diretor da Atria Lubrificantes que atua no RS, SC, PR, MG, Maurício Leibovitz, destacou o conteúdo do encontro, “muito interessante o evento! Talvez o mais rico em discussões, informações e network que eu participei nos últimos anos no setor de Lubrificantes. Parabéns aos organizadores”.“

“ ””

Atria LubrificantesBlumenau – SC

Distribuidora Vale das AcáciasArapongas – PR

LubrimaxAriquemes – RO

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CapaUma visão de mercado para o futuro

Meio aMbienteIbama começa a cruzar dados com governos estaduais

anpANP retoma divulgação do Programa de Monitoramento de Lubrificantes

produtoProdutos avançados

MerCado2017: dias melhores virão

SuStentabilidadeEnergia solar pode ajudar a diminuir conta de luz

081112141520

Índice

222426

entreviStaFluído de transmissão pode ampliar portfólio das revendas

Fique por dentroYPF recomenda atenção à homologação do lubrificante pelas montadoras

Fique por dentroEmpresa que comercializa marca Mobil tem novo nome

6 sindilub.org.br

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Uma visão de mercado para o futuro

Presidente do Sindilub questiona previsão de encolhimento das revendas atacadistas de lubrificantes e aponta dados que indicam possível

crescimento de distribuidores

Ao traçar as perspectivas do mercado do co-merciante atacadista de lubrificantes no Brasil para o médio prazo, o presidente do Sindilub,

Laercio Kalauskas, acredita que existe espaço para o crescimento do número de distribuidores. Ele aponta como um dos principais fatores a chegada de novos produtores de lubrificantes no país; a disputa fiscal entre os Estados com as diferentes alíquotas do ICMS; e as dificuldades de logística, especialmente na malha rodoviária.Kalauskas faz uma análise tendo como ponto de partida as apresentações do Congresso e Feira de Negócios – Ercom & Ealub, evento realizado pelo Sin-dilub e Recap em novembro de 2016, em Campinas, especificamente durante a “Mesa Executiva - Tendência do mercado de combustíveis, lubrificantes e aditivos”.Na ocasião, Sérgio Rebêlo, diretor da Factor-Kline, afirmou que, “analisando os números e características, na teoria, poderíamos ter trinta distribuidores no Brasil.Com base nos dados coletados no mercado global, Rebêlo fez uma análise comparativa entre o setor da revenda de lubrificantes no Brasil e nos EUA. Segundo ele, o mercado de lubrificantes acabado norte-ameri-cano é sete vezes superior ao brasileiro.“Os EUA possuem um canal de distribuição, com atacadistas exclusivos e multimarcas, por onde pas-sam 55% dos óleos lubrificantes que eles consomem. Apesar disso, o número de distribuidores é apenas 50% do que é no Brasil. A conclusão disso é muito clara: o tamanho médio de um distribuidor nos EUA é cerca de sete vezes maior o tamanho médio de um distribuidor daqui”, afirma. No mercado norte-americano, complementa Rebêlo,

existem revendas que atuam em mais de um Estado e são multimarcas, ao contrário do Brasil, onde a maio-ria é revendedor exclusivo de um único fabricante.

550 comerciantes atacadistas Por outro lado, Kalauskas, acredita na manutenção e até em um possível crescimento do número de empre-sas da revenda atacadista de lubrificantes por conta de diversos aspectos relevantes.

Ele também recorda que já houve uma acomodação no número das revendas exlcusivas em um passado recente, em 2008, época da crise financeira interna-cional. Empresas que tinham até seis distribuidores em São Paulo, operam atualmente com dois ou três.

Laercio Kalauskas

Capa

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Presente nas principaiscompetições automobilísticas

do mundo e fornecedor tradicional dasmontadoras, ENEOS une custo-benefício e qualidade

para atingir a mais alta performance e os melhores resultados para o seu veículo.

“Isso garantiu mais escala para a revenda atacadista e diminuição de custos para o produtor, que precisava manter uma estrutura com mais assessores para aten-der os distribuidores, fazer treinamento de equipes e prestar outros serviços”, esclarece.De acordo com o presidente do Sindilub, “temos um ambiente muito diferente dos EUA, principalmente com relação ao sistema tributário. Em razão da atual legislação do ICMS-ST, o atacadista fica confinado, operando apenas em seu Estado. O atacadista que quiser operar em outro Estado é obrigado a constituir outra operação”.Kalauskas complementa que “a disputa fiscal – com diferentes alíquotas de ICMS nos Estados para atrair investimentos – é um tema que perdura há décadas no Brasil e, de fato, encontra resistências em todas as pro-postas já apresentadas para uma reforma tributária”.A ideia mais recente, do ínicio de 2017, partiu do governo federal de priorizar em 2017 a aprovação da reforma tributária que prevê a extinção de sete tributos federais, do ICMS e do ISS e em troca seria criado o

imposto de valor agregado (IVA). O projeto propõe um imposto seletivo que incidirá sobre produtos específi-cos, combustíveis, lubrificantes, energia elétrica, entre outros. Esta seria uma tentativa de acabar com o ma-nicômio tributário e simplificar o sistema. No entanto, ainda é necessário muita discussão para que se tenha uma mudança efetiva e a transição pode durar anos. Especificamente sobre o setor de lubrificantes, Ka-lauskas argumenta que os produtores costumam trabalhar com mais de um distribuidor exclusivo por Estado e cita como exemplo marcas que, somente no Estado de São Paulo, operam com três revendedores atacadistas.Assim, em uma conta simples, considerando 1,7 re-vendedores atacadistas exclusivos para pelo menos as cinco companhias que representam 47,31% do mercado, nos 26 Estados e no Distrito Federal, teremos, no mínimo, 230 atacadistas!A pergunta ainda sem resposta é: porque não há uma regulação da ANP exigindo o auto cadastramento? Estimamos que 320 comerciantes atacadistas mul-

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Brasil

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Canadá

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EUA

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Rússia

17,0

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87

260

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Índia

3,0

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64

35

15

China

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1.576

86

87

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Área(milhões km²)

Rodovias Pavimentadas

Ferrovias

Dutovias

Hidrovias

BRIC Mil Km de via

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225

2.225

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Fonte: Dados da pesquisa bienal de desempenho logístico feita pelo Banco Mundial - 2014

timarcas realizam a comercialização e distribuição dos outros 90 produtores autorizados na ANP, que representam 53% do share. Sendo assim, o Sindilub estima cerca de 550 empresas em atividade no setor.O presidente do Sindilub lembra ainda que várias empresas estão chegando ao mercado nacional e buscam parcerias com comerciantes atacadistas para serem nomeados distribuidores, como Repsol, Eneos, Motul, Kelpen, Idemitsu, entre outras. “Isso demonstra que há uma tendência de aumento do número de comerciantes atacadistas para essas novas marcas. É uma alternativa para pequenos e médios produtores. O custo com venda direta é muito caro e o produtor não consegue crescer com volume. A saída, portanto, é nomear redes de distribuidores comerciantes atacadistas”, avalia.

Logística Outro ponto relevante para a manutenção do sistema atual da revenda atacadista de lubrificantes, na opinião do presidente do Sindilub, é o custo logístico que a realidade do Brasil impõe a todos os tipos de negócios.“No Brasil, a complexidade para operações em grandes áreas territoriais é um desafio. O atacadista precisa estar próximo do ponto de consumo, uma vez que o

país não tem uma malha rodoviária pavimentada que facilita a logística”, pondera Kalauskas.

Ele enumera problemas de infraestrutura em compa-ração com outros países, como os EUA, Canadá e os integrantes dos BRICs (grupo de países emergentes formado por China, Índia, Rússia, África do Sul e Brasil).

Em área territorial, o Brasil possui 8,5 milhões de km² ante 9,1 milhões de km² dos EUA, sendo que por aqui são 219 mil KM de rodovias pavimentadas e, em solo norte-americano, quase 4,4 milhões de quilômetros. Os dados constam de levantamento do Banco Mundial divulgado em 2014, conforme figura acima.

Dentre os países analisados, o Brasil possuia o pior índice de rodovias pavimentadas, ferrovias e dutovias.

A boa notícia em 2016 é que o país subiu dez posições no ranking de desempenho logístico divulgado pelo Banco Mundial em 2016. O levantamento é feito a cada dois anos. Em 2014, o Brasil estava em 65º lugar e, no ano passado, ficou em 55º.

“A verdade, porém, é que no Brasil não temos facili-dade de chegar em alguns lugares. Por causa disso, o revendedor atacadista de lubrificantes precisa estar próximo de onde está o mercado consumidor. Preci-samos dos distribuidores de maneira pulverizada pelo país”, conclui Kalauskas.

Renato VaisbihS

• Foto: Divulgação

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Ibama começa a cruzar dados com governos estaduais

Sindilub assessora no preenchimento de Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras

O Ibama promete aumentar o cerco para fiscalizar a entrega do Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras e

Utilizadoras de Recursos Ambientais (RAPP) e, principalmente, verificar a autenticidade dos dados disponibilizados pelas empresas.O órgão federal responsável pela fiscalização ambiental já possui convênio há cerca de cinco anos com a Receita Federal para cruzamento de informações. A novidade para 2017, segundo Bernardo Souto, advogado do Minaspetro, é que o Ibama fará uma conferência com os documen-tos encaminhados também ao Fisco estadual de Minas Gerais.“Infelizmente, alguns empresários brasileiros são criativos para dar um jeitinho. Tivemos casos de empresas com CNPJ do Rio de Janeiro e, não me pergunte como, atuavam em Minas Gerais, com o objetivo de pagar menos impostos. O Ibama flagrou essa irregularidade e firmou um acordo com a Receita Estadual e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente”, explica Souto.De acordo com ele, o objetivo desse acordo é fazer o cruzamento de dados entre o Ibama e

o Fisco estadual e a tendência é de que esse modelo seja replicado para outras unidades da federação.

O advogado esclarece ainda que o fato de já ter acesso aos arquivos da Receita Federal não é suficiente para o Ibama conferir se a empresa deve aderir ao Cadastro Técnico Fe-deral – documento que os próprios empresários preenchem e serve de base para o pagamento trimestral da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) e indica a neces-sidade de envio do RAPP.

“A descrição exata da atividade comercial está vinculada à Receita Federal estadual. Então, é um novo filtro que está sendo criado e que, provavelmente, a empresa não vai conseguir omitir dados do Ibama. O braço do Ibama vai ficar mais longo e mais preciso”, afirma.

O advogado conta também que o Ibama já sinaliza com mudanças no RAPP, mas que eventuais novidades só serão conhecidas em fevereiro – quando o formulário tiver sido disponibilizado pelo órgão federal – ou poderão até ficar para a entrega de 2018.

O envio do RAPP é uma das obrigações que devem ser cumpridas pelos revendedores de lubrificantes e, ciente disso, o Sindilub oferece assessoria técnica especializada para o preenchimento dos documentos.

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Meio aMbiente

Renato VaisbihS

11sindilub.org.br

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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocom-bustíveis (ANP) publicou em novembro de 2016 um novo relatório do Programa de Monitoramente de Lu-

brificantes (PML). O último documento antes desse havia sido divulgado com a data de julho e agosto de 2014. A agência apenas afirma que “o objetivo deste relatório é apresentar os resultados do PML das amostras coletadas em 2016 até o mês de junho, e de outras amostras coletadas nos anos de 2014 e 2015, que não foram incluídas nos relatórios publi-cados anteriormente”.Considerando em conjunto os parâmetros “registro” e “qua-lidade”, foram constatadas no documento mais recente pelo menos uma não conformidade em 25,6% das amostras.O texto aponta índices de não conformidades para registro dos lubrificantes na ordem de 6,7%, ante 7,7% no levanta-mento de julho e agosto de 2014. No primeiro relatório, de maio de 2007, o índice era de 16,5%.Com relação à qualidade, o índice de não conformidades subiu em novembro de 2016 para 18,9%. Em julho e agosto de 2014 havia sido de 18,4% e, em 2007, de 22,1%.Na avaliação da ANP, o aumento de não conformidades quanto à qualidade dos lubrificantes “corrobora, mais uma vez, a importância do programa de monitoramento e como esse acompanhamento constante do mercado auxilia para aumentar os padrões de qualidade dos lubrificantes no país”.O boletim deixou de apresentar dados sobre os rótulos das embalagens, uma vez que a Resolução ANP 22/2014 determi-nou que todos devem ser verificados por ocasião do registro do produto e que, portanto, a fiscalização deste parâmetro passou a ser feita de maneira diferenciada.No entanto, argumentando que por conta do volume co-mercializado e da pulverização dos diversos tipos de lubrifi-cantes e embalagens, a ANP enfatizou que “os resultados de

ANP retoma divulgação do Programa de Monitoramento

de LubrificantesÍndices de não conformidades para registro e

qualidade observadas nas amostras coletadas foram de 6,7% e 18,9%, respectivamente

anp

12 sindilub.org.br

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ANP retoma divulgação do Programa de Monitoramento

de Lubrificantes

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não conformidades apresentadas neste Boletim não refletem estatisticamente todo o mercado nacional de óleos lubrificantes de uso automotivo, apenas a apuração dos dados das amostras coletadas no perí-odo avaliado”.No total, oito instituições coletaram as amostras analisadas para a elaboração do relatório do PML: Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB--SC); Universidade Federal de Minas Gerais (UMFG); Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT-SP); Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Minas Gerais (SENAI-MG); Universidade Federal de Goiás (UFG); Universidade Federal do Paraná (UFPR); Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); e o Centro de Pesquisas e Análise Tecnológicas da ANP (CPT/ANP).Foram pesquisadas 164 amostras coletadas em revendedores atacadistas de lubrificantes, postos revendedores, lojas de autopeças, supermercados e concessionárias de veículos, buscando não repetir marcas comerciais e abrangendo diversas regiões do país, como mostra a figura 1.

Figura 1

UF Instituição coletora

Nº de amostras

DF CPT 2

GO UFG 50

MG SENAI 44

MG UFMG 18

PR UFPR 15

RS UFRGS 6

SP IPT 15

SC FURB 4

TO UFG 10

Brasil 164 SRenato Vaisbih

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Produtos avançados

A busca pela eficiência energética, aliada à queda das emissões em motores de combustão interna, tem levado as montadoras a lançarem mão de

algumas ferramentas para alcançar esses objetivos. Uma tendência notável é a redução dos motores, o chamado “downsizing”, que utiliza tecnologias como turbocompressores, injeção direta de combustível e sistemas mais eficientes de pós-tratamento de emis-sões. O processo de produção desses motores tem se torna-do mais preciso, gerando superfícies mais bem usina-das e folgas cada vez menores entre os componentes, exigindo lubrificantes capazes de escoar entre esses espaços e reduzir o atrito entre as superfícies. Nesse sentido, lubrificantes menos viscosos possuem uma menor resistência ao escoamento, o que resulta em um motor mais “solto”, com menor perda de energia, gerando maior potência e economia de combustível e, consequentemente, menores emissões. Isso tem levado ao uso de lubrificantes de viscosidades cada vez menores. Se fizermos uma breve pesquisa, constataremos que há apenas alguns anos os lubri-

ficantes de viscosidade SAE 20W-50 eram praticamente padrão em nosso mercado. De lá para cá, as viscosidades vem caindo e hoje podemos afirmar que os lubrificantes de viscosidade SAE 5W-30 já são o padrão, mas já temos indicações de produtos de vis-cosidade SAE 0W-20 e 5W-20. Dentro dessa tendência, a SAE modificou a tabela de viscosi-dades, introduzindo os graus SAE 16, SAE 12 e SAE 8, de menor viscosidade, anterior-mente não especificados. No

exterior já é possível encontrar produtos SAE 0W-16 e SAE 0W-8, algo que parecia inimaginável anos atrás. Fala-se até num futuro grau SAE 4. Toda essa nova realidade vem trazendo mudanças consideráveis nas tecnologias de aditivos e de formu-lação de lubrificantes, para que os novos produtos de baixíssima viscosidade - além dos benefícios citados - possam manter extremamente baixos níveis de des-gaste dos equipamentos, ou seja, alto desempenho, baixo consumo de combustível, baixas emissões e maior vida útil do equipamento. A Petrobras Distribuidora, sempre atenta às neces-sidades dos novos motores e exigências ambientais, desenvolve produtos avançados, com viscosidades mais baixas e alto nível de desempenho, para atender às novas necessidades desse mercado cada vez mais sofisticado.Atualmente possuímos o Lubrax Valora (SAE 5W-30), o Lubrax Extremo (SAE 5W-30), o Lubrax Extremo HD (SAE 5W-30) e o Lubrax Essencial SM (SAE 10W-30) e, em breve, estaramos lançando um produto com viscosidade ainda mais baixa.

produto

Thiago Castilha

S

Mercado cada vez mais sofisticado foca no desempenho e sustentabilidade

14 sindilub.org.br

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MerCado

As turbulências política e econômica no Brasil durante o ano passado forçaram uma mudança nos planos de empresas de

diversos segmentos. Com o setor de lubrificantes, não foi diferente.

Os principais executivos das empresas que atuam no mercado nacional não escondem que tiveram de buscar soluções alternativas diante do cenário de crise. Com isso, o resultado não

2017: dias melhores virãofoi tão frustrante assim em algumas companhias. Diante de tantas reclamações com 2016, há até quem comemore.

Para 2017, porém, os executivos são quase unânimes: ob-viamente os negócios não vão melhorar de um dia para o outro, mas há uma esperança de que dias melhores virão.

Entre desafios, dificuldades e planejamento, a Revista Sindilub Press apresenta os principais trechos das entrevistas com os executivos do mercado de lubrificantes.

Oportunidade para melhorarRamiro Ferrari, diretor da YPF Brasil comenta que foi necessário ter agilidade para fazer os ajustes que o mercado exigiu em 2016. “Os ajustes nos ajudaram a entrar em 2017 mais seguros. A crise gerou oportunidades e nos obrigou a sair da zona de conforto e sermos criativos. Os ajustes que promovemos provaram ser mais eficientes que a fórmula anterior. Numa situação favorável de mercado talvez não tivéssemos enxergado estas oportunidades de melhoria”, explica.Para o executivo, o recente otimismo do mercado, ainda supera a realidade. “As vendas não reagirão na velocidade necessária, embora o cenário seja mais promissor. Mas, diante da acomodação da eco-nomia, sem dúvida teremos mais tranquilidade para cumprir nosso plano estratégico e não só entregar os resultados projetados para o ano, como ir além deles. Temos uma equipe compacta, afinada, determinada e extremamente competente, produtos Premium de qualidade reconhecida, para cada tipo de motor e uma estrutura operativa muito eficiente e focada no cliente. Ou seja, a fórmula perfeita para nos posicionarmos, no futuro próximo, entre as princi-pais marcas de lubrificantes do mercado brasileiro”, finaliza Ramiro.

Surpresa em breveO gerente de marketing da Chevron Brasil Lubrifican-tes, Danilo Sad diz que “apesar dos desafios econômi-cos que certamente enfrentaremos em 2017, a Chevron tem muita confiança na recuperação do mercado brasileiro de lubrificantes, mesmo que tímida. Além disso, teremos várias novas iniciativas de marketing que impulsionarão as vendas dos lubrificantes Texaco, como a “Carreta Texaco Ursa”, nosso “Projeto Granel” e uma grande surpresa que anunciaremos em breve”, ressalta Danilo.

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Alcançando objetivosAlfonso Gotor Martín, chefe do escritório da Repsol Lubrificantes e Especialidades Brasil, explica que “a partir do momento em que as vendas foram iniciadas, foi possível perceber o grande valor que a marca Repsol possuí no país. De fato, neste primeiro ano de vida, embora em um mercado tão competitivo como o brasileiro, os objetivos foram superados. Tudo isso não seria possível sem a colabo-ração e o conhecimento dos distribuidores e clientes, graças aos quais a Repsol é capaz de conhecer melhor a realidade do mercado e se adaptar melhor ao mesmo”.

Ele destaca que para 2017, a Repsol deseja continuar crescendo no Brasil, trabalhando em diversificação geográfica da rede de distribuição, procurando novos sócios comerciais como atacadistas e clientes diretos; Diversificação do portfólio ampliando a oferta de produ-tos; E no patrocínio esportivo, tanto para os patrocínios esportivos globais, como MotoGP, Mundial de Trial, Dacar, quanto para os locais.

Atacadista é fundamentalA Fuchs Brasil, após a incorporação da Pentosin, vem se preparando para avançar no mercado varejista de lubrificantes. Márcio Camargo, geren-te comercial da divisão Automotiva comenta que “o canal revendedor atacadista é fundamental para que possamos atingir todos os níveis da cadeia varejista, através de sua capilaridade e penetração por todo território nacional”.

Segundo Camargo o maior desafio para a empresa em 2016 foi finalizar a integração das operações de Fuchs e Pentosin. “Para 2017 já estamos trabalhando forte, teremos diversos lançamentos de produtos Premium, assim como diversos produtos que complementam a demanda das montadoras no mercado brasileiro”, completou Márcio.

Acreditamos no potencial do BrasilA gerente de desenvolvimento de negócios e marke-ting da JX Nippon, Simone Hashizume, avalia 2016 como um ano produtivo e apesar das dificuldades da economia brasileira, a empresa continua acreditando no potencial do Brasil e investindo cada vez mais neste mercado. “Lançamos um novo produto e conseguimos bons parceiros para a ENEOS. Empresas compromis-sadas com a qualidade e atendimento ao cliente final. Outro ponto importante do ano foi o evento EALUB que atendeu e superou nossas expectativas. Pudemos ter contato direto com vários distribuidores atacadistas”.

“Em 2017 o objetivo é aumentar a linha de produtos de alta qualidade, para atender às necessidades do mercado brasileiro que busca por produtos que atendam aos requisitos de desempenho, redução de consumo, redução de emissões e competitividade. Nosso foco é ter a marca ENEOS presente através de nossos distribuidores. E em relação a distribuição acreditamos e trabalhamos de forma a expandir a nossa marca, onde a confiança mútua e comprometimento são fundamentais”, ressaltou Simone.

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O ano de 2017 será melhor!De acordo com Luiz Sabatino, CEO Brasil e América Latina da PETRONAS, o mercado brasileiro é estraté-gico e foi a porta de entrada para América Latina e, a partir daqui, a empresa exporta para mais de 15 países da região. “Isso nos tem levado a um crescimento consistente e sustentável, com uma visão otimista e promissora para o Brasil e para toda a América, bloco que responde por resultados significativos dos nossos negócios. Além do Brasil, países com mercados potenciais e significativos, como Colôm-bia, Peru, Chile e Argentina, têm contribuído muito para a nossa mudança de patamar de resultado e de posicionamento”, destacou o CEO.A PETRONAS conta com um plano de investimen-tos sólido, que garante contínua modernização de planta em Contagem. Da unidade saem marcas como Syntium, Urania, Selènia e Tutela, todas inter-nacionais e consagradas da companhia. A empresa conta também com centros de distribuição alocados estrategicamente em todo o território nacional, com foco em atendimento e logística.“Também construímos um Centro de Excelência, em nossa planta no Brasil, para o desenvolvimento de lu-brificantes industriais para a América Latina, que será lançado no próximo ano, cujo objetivo é consolidar a nossa posição neste mercado. Seguramente, isso tornará o Brasil referência internacional”, ressaltou Luiz lembrando que “a participação de mercado da PETRONAS atingiu 11%, a receita cresceu em 38,0% e o lucro operacional aumentou em 12,9%. Estamos muito próximos de ocupar a quarta posição do mer-cado de lubrificantes no Brasil”.Outro destaque de 2016 foi a chegada do PETRONAS Syntium com tecnologia CoolTech™, que faz parte de uma planejada jornada de investimentos iniciada pela

A tendência é melhorarPara Mário Panelli, diretor da Lupus Equipamentos de abastecimento e lubrificação, empresa que atua a mais de 50 anos no segmento, a queda livre nas vendas em 2016 foi uma surpresa, principalmente no setor automotivo. “Acreditamos que em 2017 a economia e o desempenho dos setores tendem a melhorar. Nós vamos continuar apostando forte-mente no setor automotivo, porém em contrapartida estamos buscando aprofundar em novos setores, como por exemplo, o agrícola, que vem crescendo muito. Enfim nosso principal objetivo é poder contribuir com o desenvolvimento do país, oferecendo ao mercado as melhores soluções em lubrificação e abastecimento, garantindo a qualidade certificada Lupus, tecnologia avançada e melhor custo benefício do mercado”, destacou Mário.

empresa há quatro anos, que permitiu ampliar a planta em Contagem (MG) e dobrar sua capacida-de anual de produção para 220 milhões de litros. “Assim como o mercado, acreditamos que o ano de 2017 será melhor que 2016. Os ventos da eco-nomia devem começar a soprar em outra direção, o que deve contribuir para um 2017 mais positivo. Nossa estratégia continua sendo de longo prazo e, portanto, buscamos nos estruturar cada vez mais prestando muita atenção nas oportunidades do mercado, com crise ou sem crise. Esta pers-pectiva sempre positiva reforça nossas aspirações no sentido de ser a melhor opção na escolha dos nossos clientes. Certamente, continuaremos bus-cando mais negócios, gerando mais empregos e contribuindo com a sociedade, além de criar mais valor para os nossos acionistas”, finalizou Luiz.

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Confiantes na recuperação da economiaMarcelo Guimarães, gerente nacional da Lubrizol faz uma avaliação sobre o cenário econômico. “Em 2016, tivemos uma forte desaceleração do mercado de lubrificantes e combustíveis sobre excedendo o PIB. A atividade industrial e o consumo das famílias, entendemos que foram os principais motivadores para esse impacto. Este movimento aumentou a intensidade competitiva no mercado, permeando a pressão por ajustes em toda a cadeia. Para 2017, as projeções econômicas oscilam entre notícias positivas e neutras, ora motivos externos ora políticos. De qualquer forma estamos confiantes na recuperação, mesmo que modesta para 2017”, explica. Para o executivo este é um ano com significativas mudanças, “consolidações no mercado, novos níveis mínimos de qualidade para os lubrificantes e a expectativa da aditivação total da gasolina. A indústria em geral e o agrone-gócio, são pontos de atenção e foco, onde acreditamos em uma recuperação acima do PIB. Neste caso, os ajustes de 2016 conferem maior produtividade

e consequente competitividade. Linhas de produtos adequadas a conferir eficiência energética e drenagem estendida a ambos os mercados são peças-chave para aproveitar este momento”, completou Marcelo.

PlanejamentoJosé Antônio Venâncio, gerente nacional da Motul, explica que o ano de 2016 foi de extremo aprendizado para todo o setor. “Dada a vola-tilidade do mercado, trabalhamos de forma planejadas desde o início de janeiro, dessa forma, pudemos prever as dificuldades e alcançar as metas traçadas, inclusive superando as expectativas.”“Para 2017, mais uma vez vamos nos ater 100 % ao planejamento, para assim alcançar um crescimento sem riscos. Nossa rede de distribuição será fortalecida, a equipe interna mantém o constante crescimento e o foco no mercado brasileiro será considerável”, conclui Venâncio.

Foi um ano bomNa avaliação de Sérgio Perez, Geren-te de Marketing e Pricing para Lubri-ficantes Shell, o ano de 2016 foi bom para a empresa. “Se pudermos colo-car em uma balança, tivemos muito mais conquistas do que dificuldades. Fomos escolhidos pelo voto popular como o melhor lubrificante do país por pesquisa do Ibope e do jornal O Estado de S. Paulo. Pelo décimo ano consecutivo, a Shell foi eleita líder mundial em lubrificantes.

“Para 2017, iremos continuar o investimento em nosso portfólio no Brasil para conseguir, cada vez mais, aumentar a boa percepção dos consumidores sobre a qualidade

dos produtos oferecidos pela companhia. E avan-çaremos com a estraté-gia de atender adequa-damente às demandas dos consumidores pelo Brasil. Por isso, segui-remos trabalhando em conjunto com nossos parceiros comerciais, distribuidores e mon-tadoras em todo o país. Temos um ótimo relacionamento com nossos distribuidores. E, por entendermos que o atendimento e os serviços prestados com qualidade são de extrema importância para nossos clientes, realizamos treina-mentos e capacitações de funcionários, campanhas de incentivo para os times de venda, promoções para consumidores finais, entre outras ações que visam estreitar essa parceria”, ressaltou Sérgio.

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Thiago Castilha

Novas políticas comerciaisSegundo Nelyana Patinskas, diretora comercial da ITW AAM, em 2016 a empresa teve uma trajetória desafiadora. “Nossa maior missão neste ano foi redesenhar nossas políticas comerciais e organizar a estrutura para atender à demanda do mercado brasileiro. A divisão AAM agrupa todas as marcas da ITW para o segmento de auto aftermarket”, destaca.“Nossas perspectivas para 2017 são boas, ainda que o cenário econômico ainda apresente muitas incertezas. O sucesso do nosso negócio estará muito relacionado à nossa capacidade de inovação e apresentar novos produtos e soluções ao Merca-do. Nossa tecnologia como empresa com atuação mundial nesse segmento, aliado ao conhecimento da cultura brasileira nos ajuda a contemplar uma

nova geração de profissionais que está se formando e exige maior performance e economia nos produtos. Vamos cuidar das variáveis que podemos controlar em 2017 e obviamente torcer por uma recuperação da economia”, finalizou Nelyana.

Buscando espaçoA Idemitsu chegou ao Brasil em 2009, fornecendo lubrificantes tanto 4 rodas quanto 2 rodas, atendendo grandes indústrias em todo o território nacional. O gerente de marketing Bruno Rodrigues explica que em 2016, a empresa lançou produtos de marca própria para o mercado de reposição, apenas para automóveis. “Não é fácil introduzir uma nova marca em um mercado em crise e tão competitivo, com tantas outras gran-des empresas. Nossa estratégia é de posicionar a Idemitsu como uma marca “premium”, devido a qualidade e tecnologia que possuímos, com um portfólio e uma distribuição estra-tégica para crescermos gradativamente”, ressaltou Bruno.

Resultado positivoPara Rogério Padovani, gerente da Petrol, não foram poucas as dificuldades em 2016. “Atravessar este ano exigiu muito de toda a empresa, focamos em planejamento, desenvolvemos a criatividade e a equipe se dedicou muito. Tudo isso aliado à abertura de novos mercados, foram essenciais para um resultado positivo das marcas Petrol e Draft. Outro fator importante que contribuiu para o nosso desenvolvimento foi termos a nossa própria fábrica, proporcionando maior controle de qualidade e flexibilidade na produção. Para 2017, principal-mente o primeiro semestre, esperamos as mesmas dificuldades, mas como 2016 nos proporcionou um belo aprendizado, nossa equipe está preparada para superar os desafios e manter o crescimento”, comentou Rogério.

• Fotos: Divulgação

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SuStentabilidade

É evidente que os empresários sempre estão em busca de soluções confiáveis para redu-zir os custos fixos de suas operações, ainda

mais em momentos de crise. Uma das alternativas para reduzir a conta de luz é a instalação de pai-néis para captação de energia solar fotovoltáica, transformando a luminosidade do dia em energia elétrica.Considerando que as instalações da maioria das revendas de lubrificantes são em galpões, o ana-lista comercial corporativo da EBES (Empresa Bra-sileira de Energia Solar), Matheus Saliba, aponta dois aspectos relevantes para confirmar que essa solução pode ser um bom negócio.De acordo com ele, “normalmente galpões estão

Energia solar pode ajudar a diminuir conta de luz

Especialista explica que galpões das revendas possuem a vantagem de ter amplo espaço no telhado e empresários raramente

conseguem tarifas diferenciadas

com uma tarifa não muito convidativa junto às distribuido-ras de energia elétrica. O consumo nem sempre é tão ele-vado e os estabelecimentos acabam não se enquandrando no perfil de preços diferenciados, com descontos, como é o caso de grandes consumidores. Outra coisa importante e positiva é que os telhados possuem bastante espaço para instalar as placas fotovoltáicas, permitindo um aumento da eficiência de geração de energia”.Saliba esclarece que a redução na conta de luz depende de alguns fatores, como o próprio espaço para instalação das placas, mas também o índice de radiação da cidade e a tarifa de energia no local, por exemplo. “A gente ainda faz um estudo baseado no perfil do con-sumo do local e com simulações utilizando softwares específicos. Não é possível dar um número, mas se tiver

Matheus Saliba

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Renato Vaisbih

S

condições favoráveis, a economia pode chegar a até 90%”, estima.Na opinião dele, outra vantagem do sistema de energia solar é com relação à sustentabilidade ambiental. “A matriz energética brasileira já é muito limpa, com hidrelétricas e usinas eólicas. As placas fotovoltáicas contribuem para diversificar ainda mais a nossa matriz energética, por ser uma fonte de energia limpa. Durante a operação, você não tem nenhuma geração de gases do efeito estufa ou outros gases nocivos. A energia solar, se não for a melhor, é uma das melhores no quesito sus-tentabilidade”, avalia. Questionado sobre aspectos técnicos, o analista da EBES assegura que o sistema também pode ser instalado em pequenos estabelecimentos

– como super trocas ou postos revendedores – e até mesmo em residências. A empresa comercializa planos de manutenção cujas necessidades podem ser analisadas individualmente. De acordo com Saliba, a instalação das placas é rápida, mas a homologação junto às empresas distribuidoras de energia elétrica pode demorar até três meses.“O cliente continua conectado à rede. Toda energia que o cliente gerar, ele vai consumir no momento ou vai injetar na rede. Suponha que ele produza durante o dia muito mais do que ele consome. Ele injeta o excedente na rede e, depois, por exemplo à noite, pode consumir essa energia. Isso tudo funciona através de um medidor bidirecional que a gente instala, que consegue medir o quanto injetou na rede e o quanto consumiu. É como um sistema simples de crédito e débito”, finaliza.

Matheus Saliba

• Fotos: Divulgação

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entreviSta

Fluído de transmissão pode ampliar portfólio das revendas

Representante da marca Febi diz que atacadistas de lubrificantes possuem peso fundamental na

cadeia de atendimento

A empresa FORTA FTA, importadora au-torizada de produtos da marca Febi Lubrificantes, comemora os resultados

da Feira de Negócios realizada pelo Sindilub e Recap em novembro de 2016, em Campinas. O diretor comercial da FORTA FTA, Alcides Marcondes da Silva Júnior, explica a importân-cia das revendas atacadistas de lubrificantes na distribuição dos produtos, principalmen-te os fluídos de transmissão da marca Febi.

Sindilub Press - Quais os principais produtos da Febi disponíveis no mercado brasileiro?Alcides Marcondes Júnior - A Febi possui uma linha extensa de produtos, com mais de 50 mil itens, entre eles os fluídos. A Forta Trading importa com exclusi-vidade para o Brasil a linha de fluídos para transmis-são automática. Atendemos hoje praticamente todos os veículos leves automáticos que circulam no Brasil. SP - O sr. pode falar um pouco mais sobre os tipos de câmbios automáticos que os produtos da Febi atendem?Alcides - Dentre os principais câmbios existentes e que circulam no mercado brasileiro (manual, automático, au-tomatizado, CVT e Dupla Embreagem), a Febi possui um produto específico para cada tipo de câmbio, pois não atuamos com produtos de multi-aplicação, e sim com aplicação específica para cada câmbio. Os fluídos da Febi, possuem as principais homologações e aprovações dos fabricantes de veículos e de câmbios. Isso faz com que a aplicação seja correta, evitando erros e danos nos veículos. SP - Como é feita a comercialização dos fluídos Febi no Brasil?Alcides - A Forta Trading é a responsável por importar com exclusividade os fluídos Febi para o Brasil. A distribuição para os Estados de São Paulo (Forta FTA) e Santa Catarina (Forta Distribuição) são feitas pelas próprias empresas do Grupo. Para os demais Estados, a Bilstein Group (deten-tora da marca Febi) é quem nomeia os distribuidores. As vendas para o Estado de São Paulo são feitas através de um Centro Logístico contratado. Para Santa Catarina e demais Estados, são feitas através da Superlog, Empresa

Alcides Marcondes da Silva Júnior

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do Grupo instalada em Gaspar (SC), com uma localização estratégica, pois está a 25 Km do complexo portuário de Itajaí/Navegantes, que recebe as importações, e a 15 Km da BR 101. SP - Qual o papel dos revendedores atacadistas de lubrificantes que fazem parte desse canal de distribuição?Alcides - Entendemos que os revendedores atacadistas possuem um peso fundamental nesta cadeia de atendimento, pois comprova-damente as oficinas mecânicas, especializadas em transmissão, e pequenas revendas e até concessionárias podem ser abastecidas pelos médios e grandes revendedores atacadistas. Em São Paulo e Santa Catarina temos uma atuação direta, mas no outros Estados são os revende-dores atacadistas que abastecem o mercado. SP - É possível fazer um balanço do mercado brasileiro em 2016?Alcides - Tivemos um ano muito instável, pois a economia reflete o que acontece em nosso cenário político. Como passamos por muitas mudanças importantes neste ano, a economia os-cilou bastante por diversos momentos. Passando para o nosso mercado, mesmo com a queda nas vendas dos veículos novos, os usados frequen-taram mais vezes as oficinas e concessionárias, fazendo com que o consumo de lubrificantes aumentasse. Em épocas de crise encontram--se também grandes oportunidades, crescemos nosso faturamento acima de 20% em 2016. Te-mos que focar as oportunidades e não a crise.

SP - Quais as perspectivas para 2017?Alcides - Mesmo com a grande maioria dos economistas prevendo um crescimento marginal do PIB Brasileiro no próximo ano, e ainda ser um ano de ajustes, olhamos o setor automobilístico com otimismo, pois até bem pouco tempo atrás, a quantidade de carros automáticos em circu-lação no Brasil era pequena, proporcionalmente à de câm-bio manual, mas tivemos uma grande virada nesse cenário. Temos um percentual alto de veículos automáticos sendo emplacados e essa tendência é de crescimento. Portanto, o mercado está buscando se adaptar. Os mecânicos cada vez mais procuram cursos especializados como a APTTA (Associação de Profissionais Técnicos em Transmissão Au-tomática) e os clientes passaram a ter a cultura de cuidar mais do veículo, principalmente utilizando lubrificantes corretos para o câmbio automático, com uma manutenção preventiva. S

Renato Vaisbih• Fotos: Divulgação

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Fique por dentro

CONAMA 362/2005Cumpra a Resolução

Dê ao óleo usado o destino previsto em lei e ajude a preservar a natureza.

Avenida Paulista, 1313 • 8º andar • conjunto 811 • FIESPCEP 01311-923 • São Paulo/SP • Fone/Fax (11) 3285-5498www.sindirrefino.org.br

Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos MineraisSINDIRREFINO

YPF recomenda atenção à homologação do lubrificante

pelas montadoras

A certificação dos lubrificantes concedida pelos institutos internacionais, mediante extensivos testes do produto é fundamental para o correto

funcionamento do motor e prolongamento de sua vida útil. Porém, tão importante quanto a certificação é a homologação por cada montadora, de acordo com seus requerimentos específicos. Entenda porque.É muito fácil avaliar a qualidade de um item de uso pessoal. A experiência do consumidor ou usuário, do bem ou serviço lhe permite formar opinião sobre o nível de qualidade, de acordo com suas expectativas. No caso dos lubrificantes, porém, o “consumidor” é o motor que “fala” através do ronco e de outros ruídos que somente o “ouvido técnico” é capaz de compre-ender e nem sempre consegue.As montadoras, porém, já há muito tempo, encon-traram algumas maneiras de decifrar a linguagem do motor. Através de exaustivos testes de desempenho, o motor é colocado para operar sob condições pa-dronizadas e ao final, o estado das peças internas são avaliadas. Esta é a resposta do motor ao trabalho de proteção realizado pelo lubrificante. É o teste do motor em bancada, realizado em laboratórios especiais. Em 1971, havia apenas cinco testes de motor em bancada que precisavam ser aprovados para que o lubrificante recebesse a certi-ficação API SE (conferida pelo American Petroleum Institute). Hoje, 45 anos depois, os testes de motor em bancada já somam dez e a última letra da certificação API já atingiu o “N”, progredindo de acordo com o alfabeto, a cada melhoria de qualidade implementada. Mas isso não é tudo. O que realmente torna a situação muito diferente do passado é que esses dez ensaios são apenas o desempenho básico

exigido. Além deles, cada montadora individualmente impõe suas próprias exigências.Um lubrificante para cada veículo - Cada montadora exige requerimentos muito específicos para homologar os lubrificantes que atenderão as necessidades de seus motores. Muitas vezes, a homologação de uma monta-dora não é adequada quando aplicada a outro veículo que apresenta outras demandas de lubrificação. Os veículos GM, por exemplo, têm um sistema de abertura de válvulas bastante complexo que atua conforme a velocidade do motor. Este mecanismo é controlado por um sistema hidráulico, cujo fluido de transmissão de potência é o próprio lubrificante do veículo. Portanto, para funcionar com eficiência, também como um óleo hidráulico, o lubrificante não pode ter bolhas de ar no seu interior. Por isso, uma das exigências que a GM impõe aos lubrificantes que homologa - e que nenhuma outra montadora exige - é que o óleo seja capaz de eliminar rapidamente todas as bolhas de ar que se formarem no interior, quando ocorrem turbulências no motor. A Ford, por sua vez, foi a pioneira não só no uso

Flávia Simeoni

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CONAMA 362/2005Cumpra a Resolução

Dê ao óleo usado o destino previsto em lei e ajude a preservar a natureza.

Avenida Paulista, 1313 • 8º andar • conjunto 811 • FIESPCEP 01311-923 • São Paulo/SP • Fone/Fax (11) 3285-5498www.sindirrefino.org.br

Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos MineraisSINDIRREFINO

de lubrificantes de baixa viscosidade, como a pri-meira a oferecer períodos prolongados de troca. A montadora continua focada nesta exigência, cobrando dos fabricantes altos níveis de desempenho nesses requisitos aos lubrificantes que aprova.Com relação à Volkswagen, a principal preocupação é com o impacto que seus motores podem sofrer com a diversidade de tipos e qualidade do combustível nos diversos países do mun-do onde seus veículos são fabricados. Por isso, a mon-tadora estabeleceu um nível de exigência próprio para os

lubrificantes que aprova, os quais devem demonstrar desempenho irrepreensível, independentemente do tipo e qualidade do combustível utilizado.Da mesma maneira, todas as demais montadoras têm seus próprios requerimentos de acordo com as características de seus motores o que faz com que marcas Premium de lubrificantes invistam na pes-quisa e desenvolvimento conjunto com a indústria automobilística de produtos que atendam aos seus protocolos específicos.Portanto, garantir a longevidade e bom funcionamen-to do motor, depende não só da especificação do lubrificante solicitada pelo fabricante, como também é essencial o motorista verificar se o produto conta com a aprovação da montadora do seu veículo, cuja informação deve constar no rótulo da embalagem.“A YPF trabalha em conjunto com as montadoras para oferecer em seus produtos as homologações específicas exigidas por cada motor, comenta Flávia Simeoni, gerente de marketing da YPF”.Flávia Simeoni

Thiago Castilha

S

• Fotos: Divulgação

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Renato Vaisbih

Fique por dentro

Empresa que comercializa marca Mobil tem novo nome

Sistema operacional e canais de distribuição não sofreram alterações

A empresa Cosan, que adquiriu em 2008 a ExxonMobil do Brasil, adotou no final de 2016 o nome Moove para a sua opera-

ção no mercado de lubrificantes no país, mas continuará comercializando a mesma linha de produtos que já estava no mercado com a Cosan Lubrificantes.O gerente executivo de marketing da Moove, Otávio Azeredo, explica que “trata-se de uma simples mudança de marca a fim de tornar ainda mais relevante a atuação da Cosan no mercado de lubrificantes nacional e internacional. O objetivo é reforçar a expertise, a consistência e o foco de atuação da empresa, a qual constantemente busca pela liderança no segmento de lubrificantes premium, representando marcas de alta perfor-mance e tecnologia nos mercados onde atua”. Azeredo assegura que o sistema operacional já conhecido pelo mercado não será alterado. Os produtos e serviços seguem as mesmas diretrizes, operações, canais de distribuição e comunicação com os públicos. Segundo o gerente executivo de marketing, “os produtos da marca Mobil continuarão sendo o principal foco de atuação do negócio e a rela-ção comercial com a ExxonMobil permanecerá fortalecida e fundamental para o crescimento da companhia. A produção e a distribuição da marca Comma, assim como a rede de franquias Zip Lube, que oferece serviços automotivos diferenciados, também seguem com os mesmos modelos de negócios”.Azeredo esclarece que a mudança busca um alinhamento com os demais negócios da “marca mãe”, que é o Grupo Cosan, ao adotar marcas

próprias para diferentes segmentos, como a Raízen (dis-tribuição de combustíveis); Comgás (distribuição de gás natural); Radar (gestora de propriedades agrícolas); e Rumo (logística).

S

O logotipo da nova marca foi desenvolvido, complementa o executivo da Moove, com a ideia de “ter uma identidade úni-ca e independente, mas sem deixar de transmitir os valores da Cosan. Este vínculo fica evidente nas cores, que seguem os padrões da ‘marca mãe’. O layout remete movimento e a representação das gotas, o universo de lubrificantes. Assim, a Moove continua como uma empresa especializada no segmento de lubrificantes e com a comercialização de óleos básicos, produtos da marca Mobil e Comma, além dos serviços automotivos Zip Lube”.

• Foto: Divulgação

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Proporciona excelente limpeza interna prolongando a vida útil do motor, a linha Ultra

Diesel Plus da PDV oferece excelente proteção em condições de serviços exigentes,

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