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07/05/2005 06:13 PM O Primeiro de Janeiro Page 1 of 3 http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=a1d0c6e83f02732…983b52c4551ee00f72316c6eaa&id=ffe73d57610ce90bd22e42caeffff509 05 de Julho de 2005 Janeiro Caderno Dossier > Geologia PESQUISAR Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores Um fenómeno da Natureza, jamais um castigo dos deuses “A Vulcanologia moderna ensina-se como um fenómeno da Natureza e jamais como um castigo dos deuses. A actividade vulcânica é o resultado de complexas reacções químicas e de fabulosos esforços físicos que ocorrem na crusta e abaixo da crusta terrestre”. A afirmação é do professor Victor Hugo Forjaz, presidente do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores, em entrevista a «O Primeiro de Janeiro». A trabalhar em vulcanologia desde 1964, altura em que se encontrava a terminar a licenciatura em Geologia, na Faculdade de Ciências de Lisboa, o professor Victor Hugo Forjaz participou no estudo de todas as grandes crises sísmicas açorianas e em algumas de outros países. Hoje é presidente do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores, um organismo criado em 2000, que pretende, para além da investigação e estudo da vulcanologia açoriana, explicar e divulgar esta ciência à comunidade em geral “com arte, engenho e sinceridade”. Quando surgiu o projecto do Observatório Vulcanológico e Geotérmico e que motivos estiveram subjacentes à sua criação? O OVGA- Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores, sedeado na ilha de S.Miguel, foi criado no ano 2000 por iniciativa de pessoas interessadas na divulgação das ciências vulcanológicas. Quais são os principais objectivos do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores? Além do segmento divulgativo, o OVGA executa alguma investigação geológica, observando, estudando, anunciando e estimulando o que se passa na vulcanologia açoriana. Há quanto tempo está ligado a esta área? Como se tem desenrolado o seu percurso até os dias de hoje, altura que em que encabeça o Observatório? Trabalho em vulcanologia desde 1964 quando acabava a licenciatura em Geologia da Faculdade de Ciências de Lisboa. Participei no estudo de todas as grandes crises sísmicas açorianas e em algumas de outros países. Sabendo que o Observatório tem alguns projectos em mãos, seria possível enumerá-los e descrevê-los? Organizámos uma exposição de belos minerais do mundo e uma outra de vulcanologia, nas Canárias, em breve reinstalada nos Açores. Participamos no projecto comunitário Vulcmac – vulcões da Macaronésia (Açores, Madeira, Canárias) até meados de 2006. Desenvolvemos acordos científicos com a China, a Espanha e os EUA. Que tipo de actividades desenvolvem para que a investigação científica seja divulgada o mais possível ? Divulgamos os nossos trabalhos através de jornais, da TV, da rádio e de publicações científicas. Editamos livros, mapas e folhetos. Organizamos seminários, workshops e “science parties” em diversas ilhas dos Açores e até em algumas cidades do continente. Pensa que é necessário cativar os jovens para a ciência? Ou será que a investigação científica desperta, já, paixões em muitos jovens? A Vulcanologia moderna ensina-se como um fenómeno da Natureza e jamais como um castigo dos deuses. A actividade vulcânica é o resultado de complexas reacções químicas e de fabulosos esforços físicos que ocorrem na crusta e abaixo da crusta terrestre. A vulcanologia está a tornar-se uma atracção para muitos jovens açorianos e para imensos turistas. É preciso explicá-la com arte, engenho e sinceridade. Cultivamos esses atributos... O Projecto Vamos Pintar Vulcões vai ser uma rampa de lançamento para o incentivo dos jovens? Ou serve para outro propósito? O concurso Vamos Pintar Vulcões é patrocinado por diversas entidades e tem como objectivo entusiasmar os jovens escolares pela componente artística da actividade vulcânica. Uma erupção vulcânica tem dinâmica mas também se expressa em cores e em volumes. É um exemplo do belo- horrível. As escolas das ilhas convidadas reagiram com entusiasmo e já seleccionámos os vencedores. Os premiados irão a Lanzarote (1º prémio), aos Capelinhos e às Furnas (2º e 3º prémios). A vulcanologia fomenta, em jovens, o sentido de observação. Acha que o traçado do metro junto ao Hospital de S. João, no Porto, devia ser enterrado, ao invés de ser à superfície, como está previsto? Sim Não VOTAR

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05 de Julho de 2005

Janeiro Caderno Dossier > Geologia PESQUISAR

Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos AçoresUm fenómeno da Natureza, jamais um castigo dos deuses

“A Vulcanologia moderna ensina-se como um fenómenoda Natureza e jamais como um castigo dos deuses. Aactividade vulcânica é o resultado de complexasreacções químicas e de fabulosos esforços físicos queocorrem na crusta e abaixo da crusta terrestre”. Aafirmação é do professor Victor Hugo Forjaz,presidente do Observatório Vulcanológico e Geotérmicodos Açores, em entrevista a «O Primeiro de Janeiro».

A trabalhar em vulcanologia desde 1964, altura em quese encontrava a terminar a licenciatura em Geologia,na Faculdade de Ciências de Lisboa, o professor

Victor Hugo Forjaz participou no estudo de todas as grandes crises sísmicas açorianas e emalgumas de outros países. Hoje é presidente do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dosAçores, um organismo criado em 2000, que pretende, para além da investigação e estudo davulcanologia açoriana, explicar e divulgar esta ciência à comunidade em geral “com arte, engenhoe sinceridade”.

Quando surgiu o projecto do Observatório Vulcanológico e Geotérmico e que motivos estiveramsubjacentes à sua criação?O OVGA- Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores, sedeado na ilha de S.Miguel, foicriado no ano 2000 por iniciativa de pessoas interessadas na divulgação das ciênciasvulcanológicas.

Quais são os principais objectivos do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores?Além do segmento divulgativo, o OVGA executa alguma investigação geológica, observando,estudando, anunciando e estimulando o que se passa na vulcanologia açoriana.

Há quanto tempo está ligado a esta área? Como se tem desenrolado o seu percurso até os diasde hoje, altura que em que encabeça o Observatório?Trabalho em vulcanologia desde 1964 quando acabava a licenciatura em Geologia da Faculdade deCiências de Lisboa. Participei no estudo de todas as grandes crises sísmicas açorianas e emalgumas de outros países.

Sabendo que o Observatório tem alguns projectos em mãos, seria possível enumerá-los edescrevê-los? Organizámos uma exposição de belos minerais do mundo e uma outra de vulcanologia, nasCanárias, em breve reinstalada nos Açores. Participamos no projecto comunitário Vulcmac – vulcõesda Macaronésia (Açores, Madeira, Canárias) até meados de 2006. Desenvolvemos acordoscientíficos com a China, a Espanha e os EUA.

Que tipo de actividades desenvolvem para que a investigação científica seja divulgada o maispossível?Divulgamos os nossos trabalhos através de jornais, da TV, da rádio e de publicações científicas.Editamos livros, mapas e folhetos. Organizamos seminários, workshops e “science parties” emdiversas ilhas dos Açores e até em algumas cidades do continente.

Pensa que é necessário cativar os jovens para a ciência? Ou será que a investigação científicadesperta, já, paixões em muitos jovens? A Vulcanologia moderna ensina-se como um fenómeno da Natureza e jamais como um castigo dosdeuses. A actividade vulcânica é o resultado de complexas reacções químicas e de fabulososesforços físicos que ocorrem na crusta e abaixo da crusta terrestre. A vulcanologia está a tornar-seuma atracção para muitos jovens açorianos e para imensos turistas. É preciso explicá-la com arte,engenho e sinceridade. Cultivamos esses atributos...O Projecto Vamos Pintar Vulcões vai ser uma rampa de lançamento para o incentivo dos jovens?Ou serve para outro propósito? O concurso Vamos Pintar Vulcões é patrocinado por diversas entidades e tem como objectivoentusiasmar os jovens escolares pela componente artística da actividade vulcânica. Uma erupçãovulcânica tem dinâmica mas também se expressa em cores e em volumes. É um exemplo do belo-horrível. As escolas das ilhas convidadas reagiram com entusiasmo e já seleccionámos osvencedores. Os premiados irão a Lanzarote (1º prémio), aos Capelinhos e às Furnas (2º e 3ºprémios). A vulcanologia fomenta, em jovens, o sentido de observação.

Acha que o traçado do metrojunto ao Hospital de S. João,no Porto, devia ser enterrado,ao invés de ser à superfície,como está previsto?

Sim

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Aveiro T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 26ºC Beja T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 33ºC Bragança T. Mínima: 11ºC T. Máxima: 28ºC Castelo Branco T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 29ºC Coimbra T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 26ºC Évora T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 31ºC Faro T. Mínima: 17ºC T. Máxima: 28ºC Flores T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 23ºC

prémios). A vulcanologia fomenta, em jovens, o sentido de observação.

Quais os projectos para os anos que se avizinham e, neste contexto, quais as principais metas doObservatório Vulcanológico e Geotérmico para o futuro?Vamos construir mais um bloco de exposições além dos dois já existentes. Pretendemos criar umaquário com hidrotermais (fumarolas submarinas), um visionário e um géiser artificial. Desejamosque o OVGA seja referência científica, cultural, ambiental e turística da ilha de S. Miguel. Em 2007tentaremos criar idêntica estrutura na ilha Terceira. Observar – Estudar – Divulgar a Vulcanologiasão os principais patamares da nossa actuação. Aguardamos que o Estado e privadoscompreendam esses objectivos e que nos possam auxiliar.

EXPOVULCMAC No âmbito do projecto VULCMAC foi concebida uma exposição, com carácter itinerante, designadapor EXPOVULCMAC, onde se focalizaram, fundamentalmente, aspectos vulcânicos dos arquipélagosmacaronésicos dos Açores, Canárias e Cabo Verde. Esta exposição foi inaugurada em Madrid, emJunho de 2004, no Museo Nacional de Ciências Naturales, tendo posteriormente sido transferidapara Lanzarote, onde se encontrou desde 13 de Setembro. No primeiro semestre de 2005, aEXPOVULMAC foi instalada nos Açores, numa primeira fase nas instalações do OVGA, na Lagoa,Ilha de São Miguel.Esta exposição pretende apresentar conceitos básicos da vulcanologia, relacionados com asdiversas ilhas integrantes da Macaronésia, tentando colmatar deficiências de informação existentes,quer em cada um dos arquipélagos, quer entre estes diferentes arquipélagos. Na concepção daEXPOVULMAC pretendeu-se, ainda, atingir um leque alargado de visitantes, independentemente doseu nível etário e cultural, possibilitando-lhes uma melhor compreensão dos fenómenos vulcânicos.Para a consecução dos objectivos propostos: (1) usou-se uma linguagem acessível, de carácter divulgativo, sem descurar o rigor científico dainformação; (2) recorreu-se à imagem, fotografia e grafismos, de modo a tornar mais atractivos,didácticos e compreensivos os conteúdos; e (3) utilizou-se informação em suporte audiovisual.

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Janeiro Caderno Dossier > Geologia PESQUISAR

Associação Portuguesa de GeólogosA geologia é essencial ao desenvolvimento do País

Constituída em 1976, a Associação Portuguesa deGeólogos é uma das associações sócio-profissionaismais antigas da Europa e membro fundador daFederação Europeia de Geólogos. Em entrevista aojornal «O Primeiro de Janeiro», Fernando Noronha,presidente da AGP, falou-nos um pouco sobre osprincipais projectos da mesma.Com cerca de 30 anos, a Associação Portuguesa deGeólogos foi constituída com o objectivo de defenderos interesses da geologia e das pessoas que apraticam, mais concretamente os geólogos, mastambém os professores dos geólogos, sendo que hojereúne cerca de mil associados. De acordo com Fernando Noronha, muitas pessoasquestionam-se sobre o porquê da APG não ser umaOrdem, “eu sempre fui contra a constituição de umaOrdem. Tudo depende dos países, porqueefectivamente as ordens só deviam existir em paísesonde há uma estrutura corporativa importanteassociada à evolução cultural do país. Estas deviamfuncionar como estruturas de pressão para defender osinteresses em causa. Nós pretendíamos criar umsindicato, mas como não foi possível criámos uma

associação”, explica. Actualmente, a APG luta para constituir novos estatutos. Isto porque a nível europeu estão a sercriadas novas normativas. “Ainda há um mês foi aprovada uma nova normativa em termos de medidas profissionais e dearranjos nas estruturas de trabalho. Essas normativas vão definir níveis de qualificação e, paraconferir esses níveis é necessária a existência de estruturas aptas a funcionar como organismoscompetentes, para homologar uma determinada profissão, ou seja, uma pessoa candidata-se a teruma carteira profissional, mas depois necessita de ter um determinado currículo. Em alguns casos, é ainda preciso fazer um exame para reconhecer a sua qualidade”, refere acrescentando ainda que“a estrutura tem de ser reconhecida pelo governo dos países e para tal é preciso ter os estatutosaprovados pelo parlamento. São os primeiros passos que estamos a dar para que, num futuropróximo, possamos ter um organismo competente para homologar a profissão de geólogo”. A APG, a par de todas as actividades que tem desenvolvido, nunca deixou de investir no apoio àformação contínua dos professores, para que os profissionais do ensino possam aprofundar os seusconhecimentos no domínio da geologia e também para que se mantenham sempre actualizados. De acordo com o nosso entrevistado, alguns geólogos criticam a APG por estar mais virada paraos professores do que para os profissionais de geologia, “na minha opinião uma associação tem deser o espelho dos associados activos, e se esses são os professores temos de ter umacontrapartida para com eles. Se não fosse a APG a ter uma palavra ao nível da formação aolongo da vida, junto do ministério da Educação no que diz respeito aos programas, aos exames etudo o que faz parte do quotidiano dos professores, hoje em dia, a geologia já teria sido banidados manuais do ensino secundário”.

Riscos geológicosNos últimos anos, a Associação tem-se mantido atenta ao que se passa na sociedade, sobretudono que concerne aos erros cometidos devido à ausência de prevenção de riscos geológicos. “Aassociação, não sendo muito representativa em termos de número de associados, tem-se mantidoactiva, no sentido de alertar as entidades competentes, nomeadamente o poder central e asautarquias sobre os riscos relativos à falta da componente de geologia no que diz respeito aoordenamento do território e a uma gestão sustentável dos recursos minerais”. A APG tem participado em várias acções de sensibilização e organizado workshops, o maisrecente foi sobre a carta geotécnica e a sua importância no conhecimento geológico do subsolopara o planeamento de uma cidade, no sentido de sensibilizar as autarquias para a importância dageologia. Fernando Noronha adianta que o Porto foi a primeira cidade do País a ter uma cartageotécnica, “e pretendíamos sensibilizar outras autarquias a fazerem o mesmo, porque isso seriabastante vantajoso, quer para os profissionais de geologia, quer para o desenvolvimento da própriaciência”. A Associação alerta as autarquias para a importância de uma carta de riscos sísmicos, uma cartade riscos de radiações ou de leitos de cheia, para que se possa investir na prevenção, “aoinvestirmos na prevenção poupamos em vidas humanas e em desgastes materiais”. Os recursos geológicos sempre foram importantes para a economia do País, até no que concernea recursos renováveis, nomeadamente a energia geotérmica, que tem muitas potencialidades emPortugal Continental e nos Açores, onde as águas, por serem mais quentes, produzem vapor econsequentemente electricidade. No caso dos recursos não renováveis enquadram-se todos os minerais, que podem ser metálicosou não metálicos e os hídricos. “As cartas geológicas de um País, permitem-nos ter uma ideia, emgrande escala, dos locais onde existem as rochas e de como são constituídas. Toda a gente sabeque os granitos são mais abundantes no Norte do que no Sul e, hoje em dia, cada vez há maisinteressados nesta temática”, salienta. Questionado sobre a importância atribuída pelo Governo à geologia, o presidente da APG, refereque nos últimos anos não parece existir grande preocupação dos governos relativamente à

Acha que o traçado do metrojunto ao Hospital de S. João,no Porto, devia ser enterrado,ao invés de ser à superfície,como está previsto?

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Aveiro T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 26ºC Beja T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 33ºC Bragança T. Mínima: 11ºC T. Máxima: 28ºC Castelo Branco T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 29ºC Coimbra T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 26ºC Évora T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 31ºC Faro T. Mínima: 17ºC T. Máxima: 28ºC Flores T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 23ºC Funchal T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 26ºC Horta T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 23ºC Lisboa T. Mínima: 17ºC T. Máxima: 28ºC Ponta Delgada T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 23ºC Porto T. Mínima: 16ºC

que nos últimos anos não parece existir grande preocupação dos governos relativamente àgeologia, “de outra forma não teriam extinto as estruturas governamentais ligadas a esta área ealterado a legislação. Compete ao Estado fiscalizar o que é um bem de todos. Tomando o exemplode um furo de captação de água, actualmente qualquer pessoa o pode fazer, já que recentementefoi alterada uma lei. Antes, para se fazer um furo era necessário alvará, mas como um furo não éconsiderado uma obra, o alvará já não é necessário e qualquer pessoa o pode fazer, o quesignifica que podem transformar o País num paliteiro. Não se pode utilizar um recurso que é detodos a favor de um. Tem de existir mais fiscalização”.

Geólogo, uma profissão com futuro?Fernando Noronha confessa que nunca existiram muitos geólogos em Portugal. No fim dos anos 80apenas existiam três universidades a formar geólogos, no entanto, após a descolonização com avinda de muitos profissionais de Moçambique e Angola e com o aumento do número de escolas degeologia, aumentaram também o número de geólogos no País. Porém, de acordo com o nossoentrevistado, a sociedade não está devidamente esclarecida sobre o papel do geólogo, “existemmuitas profissões que, indevidamente, substituem a de geólogo. É preciso que as mentalidadesmudem e que as pessoas façam apenas o que estão qualificadas a fazer”. A geologia é uma ciência que estuda a terra, consequentemente é uma ciência natural. Existem aschamadas ciências naturais e as ciências exactas, no entanto, sendo uma ciência natural não querdizer que não utilize ferramentas das ciências exactas para melhor compreender os processosnaturais. “Ninguém pode culpar os geólogos por não serem mais precisos em determinadosaspectos”. Ao longo da sua formação, o geólogo adquire uma quantidade de saberes, através deestudos nos laboratórios e no terreno e aprende a ver numa perspectiva naturalista, “estando maisapto a saber interpretar alguns aspectos, do que uma pessoa que se formou nas tecnologias,sobretudo no que diz respeito à caracterização das rochas, ao estudo dos riscos naturais,nomeadamente riscos geológicos, como os sismos, os deslizamentos de terra, as cheias, e tambémrelativamente ao reconhecimento dos recursos, saber onde eles estão, qual a sua distribuição,como é que estão distribuídos e porquê”. Mas também no ordenamento do território o geólogo assume um papel importante. “Nesta segundageração de planos directores municipais já tem havido uma maior sensibilização, por parte dasautarquias, em terem um melhor reconhecimento geológico dos seus territórios, para que possamactuar, nomeadamente no planeamento de áreas a preservar ou na exploração sustentável derecursos”. No planeamento do território, os geólogos são os que têm mais capacidade para fazeremlevantamentos geológicos e devem ser eles a realizar essas acções, o que, de acordo comFernando Noronha, não se verifica em alguns casos, daí o papel da Associação se basear emalertar e lutar por isso. “O desenvolvimento sustentado de um País tem que passar pelo conhecimento da geologia, porisso é que nos surpreende que o poder central trate tão mal a geologia. Hoje, com osdesenvolvimentos tecnológicos é muito fácil obter resultados a nível de planeamento”, frisa,salientando que, até hoje, nunca foi feita uma cobertura geral do País à escala de 50 mil, o queera uma das missões fundamentais do Instituto Geológico Mineiro, “portanto é necessário faze-laurgentemente”. De futuro, a AGP pretende transformar-se numa associação de interesse público, para melhordefender os interesses da geologia e dos geólogos.

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Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores, Granitos e Ramos AfinsDefesa assegurada

A Assimagra é a associação que representa osindustriais de Mármores, Granitos e Ramos Afins, cujamissão é, entre outras, contribuir para odesenvolvimento tecnológico e económico do sector eintervir de uma forma consolidada e estruturada juntodos organismos oficiais, em defesa e representação dosector.

Os membros da Associação Portuguesa dos Industriaisde Mármores, Granitos e Ramos Afins encontramneste organismo um pilar para o seu desenvolvimentosustentado, potenciando a sua capacidade deintervenção no mercado e junto dos organismos

estatais, exactamente porque estes não estão sós. Por outro lado, cada vez mais se exige que asempresas não se fechem sobre si próprias, como assevera em entrevista ao jornal «O Primeiro deJaneiro», Miguel Goulão, secretário-geral da Assimagra, “o contacto e a troca de experiências entreempresas do mesmo ramo é fundamental para a melhoria das práticas de gestão e do seu correctoposicionamento no mercado”. Aproveitando sinergias e potenciando a capacidade de actuação comercial no mercado, promove ocontacto e a interligação com organismos e associações representativas dos sectores a montante ea jusante do sector.O sector tem registado uma evolução científica e tecnológica assinalável, o que permitiu amanutenção e o incremento da procura que tradicionalmente o distingue.A Assimagra constitui, assim, o organismo capaz de analisar, desenvolver respostas e propororientações que auxiliem o sector, enquanto um todo, e as empresas, individualmente, a preparem-se permanentemente para uma actuação eficaz e rentável no mercado. “Hoje a associação não selimita àquilo que era o papel de qualquer associação sectorial, mas temos que participar em toda aproblemática da nossa economia”, refere o secretário-geral.

Uma análiseNo entanto, o comportamento cíclico dos mercados, sujeitos às conjunturas nacional e internacional,a forte concorrência cada vez mais global, a evolução dos comportamentos de compra dosconsumidores/tendências, as alterações profundas das técnicas de comunicação, a evoluçãotecnológica, o aumento das exigências ambientais, entre outros factores que condicionam aactuação comercial das empresas e o seu sucesso, recomendam fortemente que as empresas dosector não tenham uma actuação isolada. “A associação propõe reflectir sobre tudo o que tem aver com os valores ambientais, saber qual o melhor caminho, procurar compatibilização com essese por outro lado explorar os recursos naturais”, explica.A associação está em permanente contacto com os organismos oficiais responsáveis pelosprogramas de apoio ao desenvolvimento empresarial e sectorial, de forma a orientar os associadosno sentido de beneficiarem desses programas.Traduzindo a capacidade de intervenção da Assimagra, em prol do sector, estão presentemente emdesenvolvimento projectos em diversas áreas, nomeadamente na área do ambiente,internacionalização, novas tecnologias e formação.Realce ainda, para a participação da Assimagra em entidades gestoras de resíduos, como a EDCMármores e a Gestilamas em Pêro Pinheiro.Desenvolve, em conjunto com o CEVALOR, acções de formação profissional para o sector daspedras naturais e nas diferentes áreas de interesse para as empresas: marketing e vendas,segurança e higiene, gestão, socorrismo, explosivos e ambiente.Estas acções são desenvolvidas sobretudo nas delegações de Pêro Pinheiro e de Porto de Mós,havendo cursos financiados e não financiados.

PublicaçõesA Assimagra edita trimestralmente a revista “A Pedra”, dirigida aos industriais e distribuídagratuitamente pelos associados. Esta publicação cumpre também um papel de divulgação darealidade do sector ao público em geral, sendo um dos veículos eleitos para a comunicação entreos industriais do sector das rochas ornamentais, pois acompanha a sua actividade e evolução.Actualmente, encontra-se num processo de reformulação ao nível dos conteúdos e da imagemgráfica, com o objectivo de reforçar o seu papel junto dos sectores que orbitam em torno daactividade de extracção e transformação das rochas ornamentais e, ao mesmo tempo, ampliar odebate no seio do nosso sector. Pretende-se, assim, alargar o âmbito dos seus conteúdos e tornareste projecto num fortíssimo meio de comunicação sectorial e técnico entre os industriais, classes

Acha que o traçado do metrojunto ao Hospital de S. João,no Porto, devia ser enterrado,ao invés de ser à superfície,como está previsto?

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Aveiro T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 26ºC Beja T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 33ºC Bragança T. Mínima: 11ºC T. Máxima: 28ºC Castelo Branco T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 29ºC Coimbra T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 26ºC Évora T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 31ºC Faro T. Mínima: 17ºC T. Máxima: 28ºC Flores T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 23ºC

este projecto num fortíssimo meio de comunicação sectorial e técnico entre os industriais, classesprofissionais que preconizam e utilizam as rochas ornamentais na projecção e na construção,empresas fornecedoras do sector e organismos oficiais, tendo como grande objectivo potenciar adivulgação do sector, das empresas e dos produtos.Outra publicação é o directório “Rochas Ornamentais e Industriais”, promovido pela associação, queconstitui um documento de promoção e divulgação do sector da “pedra natural portuguesa”, na suadupla vertente extractiva e transformadora.Este guia disponibiliza a todos os profissionais, cuja actividade se relaciona com a pedra, ainformação base sobre produtores e produtos, numa actividade de divulgação do sector e dos seusindustriais, que a Assimagra considera ser premente desenvolver.Por fim, edita a Agenda Anual da Assimagra, com o objectivo de promover a comunicação entre osprofissionais do sector e os profissionais que preconizam e utilizam as rochas ornamentais -Arquitectos, Engenheiros e Empresas de Construção Civil.

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05 de Julho de 2005

Janeiro Caderno Dossier > Geologia PESQUISAR

Universidade de AveiroVale a pena ser… engenheiro geólogo?

Um colega enviou-me, recentemente, uma tira doCalvin em que ele manifestava ao pai o desejo de sergeólogo. A reacção do pai foi uma frase concisa “sergeólogo não é profissão”. Este diálogo entre filho e paiilustra a opinião que o público, em geral, tem sobre ageologia. Em termos de visibilidade para a sociedade, asquestões geológicas só são notícia nos órgãos deinformação quando ocorre um acidente natural comefeitos negativos para as pessoas e o meio ambiente.Contudo, a Geologia e as tecnologias a ela associadassão alguns dos pilares sobre as quais assenta a

sociedade, o progresso social e o bem-estar da Humanidade.A Geologia é, desde há muito, uma das ciências cujo ensino, divulgação e aplicação, para além darealização de trabalhos de investigação, são fundamentais ao desenvolvimento harmonioso eestruturado de qualquer sociedade. A estreita ligação entre a Geologia (ou, numa visão mais ampla,das Ciências da Terra) e o conjunto de actividades que se podem incluir na categoria deEngenharia é, também, um facto cuja importância é indiscutível. Em dois dos ramos tradicionais daEngenharia essa ligação é por demais evidente: a Engenharia de Minas destina-se à exploraçãode recursos geológicos; a Engenharia Civil, requer o conhecimento geológico e geotécnico doslocais onde se implantam as edificações indispensáveis às actividades humanas.A Universidade de Aveiro (UA), juntamente com a Universidade de Coimbra, foi uma das duasinstituições pioneiras, no início dos anos 80 do século passado, a oferecer um curso de engenhariacentrado na realidade geológica e de perspectiva ampla. A relevância deste tipo de formaçãotornou-se de tal modo evidente que, por um lado, novos cursos de Engenharia Geológica surgiramentretanto e, por outro lado, as formações tradicionais em Engenharia de Minas evoluíram paramodelos próximos dos da Engenharia Geológica.Apesar da forte associação das Geociências à Engenharia ser um dado desde há muito adquirido,só nas últimas décadas se encarou como necessária a concretização da formação de engenheiroscom uma formação ampla e multifacetada – mas ao mesmo tempo profunda – das Ciências daTerra. Esta mudança de perspectiva do papel das Geociências na Engenharia está intimamenterelacionada com o aumento da importância atribuída às questões ambientais, à escassez dematérias-primas, à diversificação dos métodos de prospecção de georrecursos, à necessidadepremente de se ter um conhecimento aprofundado dos recursos hídricos necessário a uma gestãointegrada e desenvolvimento sustentado, bem como com o desejo de minorar e, se possível,prevenir as situações de risco geológico. Além disto, a rápida evolução social, económica etecnológica da sociedade contemporânea faz com que haja toda a vantagem em formar quadrostécnicos e científicos que possam intervir em contextos variados, em lugar de se investir naformação de licenciados na presunção de que um certo tipo de função manterá o mesmo grau deimportância durante várias décadas.Assim, a licenciatura em Engenharia Geológica da Universidade de Aveiro procura proporcionar umaformação de espectro largo, de modo a que os licenciados pela UA possam ajustar -se à rápidaevolução do mercado de trabalho. Contudo, simultaneamente, não se descura a obtenção pelosalunos finalistas, de formação especializada em áreas de grande interesse económico e social:georrecursos, geologia marinha, geotecnia e geologia ambiental O objectivo geral da licenciatura em Engenharia Geológica da Universidade de Aveiro é o de formarengenheiros – com formação reconhecida pelas entidades competentes para acreditação profissional- capazes de intervir nas áreas de:- (1) caracterização, avaliação, exploração, beneficiação e gestão de recursos económicos nãorenováveis, à escala temporal da sociedade (minerais metálicos e não metálicos, rochasornamentais, rochas industriais, combustíveis fósseis, solos e águas subterrâneas)- (2) caracterização geológico-geotécnica de terrenos e colaboração em projectos de engenhariacom vista à construção de barragens, pontes, redes viárias, grandes edifícios, portos, estruturas dedefesa do litoral;- (3) ordenamento do território com intervenção directa na elaboração dos Planos DirectoresMunicipais;- (4) análise, previsão e prevenção de riscos geológicos, designadamente, sismicidade e riscosísmico, cheias, problemas da erosão e actividade vulcânica;- (5) planeamento e recuperação ambiental (contaminação de águas, solo e sub-solo; recuperaçãode antigas explorações mineiras; selecção de locais para construção de infra-estruturas de risco).Um licenciado em Engenharia Geológica está preparado para integrar o quadro técnico-científico deempresas de construção civil, empresas de exploração e transformação de rochas industriais eornamentais, laboratórios e organismos do estado, no âmbito dos Ministérios do Ambiente eOrdenamento do Território, do Equipamento e do Planeamento, autarquias locais, gabinetes deprojecto e consultoria.Existe ainda um número significativo de engenheiros geólogos que desempenha funções docentese/ou de investigação em diferentes escolas ou instituições (universidades, institutos politécnicos einstitutos de investigação).Num período em que existe uma situação paradoxal na formação da população portuguesa

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Aveiro T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 26ºC Beja T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 33ºC Bragança T. Mínima: 11ºC T. Máxima: 28ºC Castelo Branco T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 29ºC Coimbra T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 26ºC Évora T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 31ºC Faro T. Mínima: 17ºC T. Máxima: 28ºC Flores T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 23ºC Funchal T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 26ºC Horta T. Mínima: 16ºC

Num período em que existe uma situação paradoxal na formação da população portuguesa(escassez de quadros com fortes competências científicas e tecnológicas mas, simultaneamente,grande parte dos cursos superiores dessas áreas são pouco procurados) o ingresso em cursos queoferecem quer formação sólida em ciências que serão sempre fundamentais, quer conhecimentosem domínios de intervenção de grande relevância económica, social ou ambiental, será certamente,uma aposta imprescindível no futuro de cada indivíduo mas, também, no progresso da nossasociedade.

*Prof. Dr. Eduardo Anselmo Ferreira da Silva, presidente do Conselho Directivo do Departamentode Geociências da UA

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05 de Julho de 2005

Janeiro Caderno Dossier > Geologia PESQUISAR

Centro Tecnológico para o Aproveitamento e Valorização das RochasOrnamentais e IndustriaisA ponte entre a tecnologia e a vida real

O Cevalor lançou a sua primeira pedra em 1991 einiciou a sua actividade no último semestre de 1993.Hoje tem 275 Sócios e uma média anual de facturaçãona ordem de um milhão de euros por ano. Ementrevista ao jornal “O Primeiro de Janeiro”, AntónioCosta Dieb, director -geral do CEVALOR, fala-nos sobreo Centro Tecnológico para a Pedra Natural.

O CEVALOR é uma associação de utilidade pública,criada no âmbito do Decreto-Lei nº 249/86 de 25Agosto, inserido num conjunto de infra-estruturascriadas com o apoio do MIE- Ministério da Indústria eEnergia, actuando no Sector das Rochas Ornamentais

e Industriais a nível nacional.O CEVALOR é constituído por 65 por cento de capitais privados, provenientes das empresas dosector e 45 por cento de capitais públicos.Tem sede em Borba, com instalações próprias que incluem gabinetes, laboratórios, salas deformação, nave escola, biblioteca, sala de exposições, ateliers de escultura, auditório, alojamentopara estagiários e espaços de lazer. O CEVALOR, no entanto, desenvolve a sua actividade em todo o território nacional, quer atravésdas instalações de que dispõe no Porto, quer através da colaboração das associações sectoriais:ANIP, APIMINERAL, ASSIMAGRA, e das entidades públicas.As suas principais valências são a componente de formação profissional, administrando formaçãoao nível da qualificação profissional, aperfeiçoamento de activos empregados e especializaçãotecnológica, desde o nível dois, formação de operários, até ao nível quatro e depois nível de pós-licenciatura, através de cursos tecnológicos. Tem como segunda grande valência o Departamento Técnico composto por várias áreas, desde acertificação, qualidade, normalização e laboratório até à área de ambiente, que vai desde odiagnóstico ambiental até ao estudo de impacte ambiental, passando pela área de saúde, higiene esegurança, prestando serviços directos às empresas do sector. “Temos praticamente todos osserviços ligados ao sector em que actuamos. Quando não temos recursos internos que nospermitam satisfazer as necessidades do sector, temos sempre a possibilidade de recorrer acooperações externas e através destas satisfazer o mesmo”, referiu o director -geral do Cevalor.O Centro tem ainda outras áreas complementares como a área de Promoção e Marketing,destinada, não só, a promover as actividades relacionadas com o Centro, mas também do própriosector da pedra. A sua área de actividade abrange o apoio específico às empresas em termos desuportes publicitários, logística, representações no estrangeiro, organização de eventos, entreoutras.Outra das áreas complementares, que funciona em articulação directa com as restantes áreas, é ade projectos de investigação. “Esta está destinada a ser a mediação entre aquilo que são osinteresses e as necessidades de evolução do sector, e aquilo que é a investigação propriamentedita, promovendo projectos de investigação, colaborando em projectos de outras entidades massempre com a preocupação de fazer transferência de resultados para as empresas”, comentaAntónio Costa Dieb.

Pedras de qualidade“Quando falamos de qualidade estamos a falar de um conceito abrangente e um pouco vago. Sequisermos ser pragmáticos poderemos dizer que tem a ver com dois aspectos: o aspecto cromático,ou seja a aparência da pedra e outra é a caracterização físico-mecânica dessas mesmas pedras.Em termos de beleza natural das pedras, é indiscutível que há algumas pedras que são apenasnacionais e algumas que, ainda que possam ter algumas similitudes com pedras de outros países,têm características cromáticas muito próprias. O aspecto visual é muito agradável e consegueseduzir as pessoas com a sua beleza. Relativamente à caracterização físico-mecância as coisassão muito concretas: uma pedra de acordo com as suas características físico-mecâncias deve ounão ser utilizada ou destinar-se a um determinado fim. Se o seu uso for o mais adequado, nãotenho dúvidas que as nossas pedras têm um nível de qualidade muito elevado”. Cerca de 60 por cento do mercado da pedra natural portuguesa em termos de exportação, é aEuropa e o principal cliente neste momento é o mercado espanhol. O triângulo Estremoz, Borba e Vila Viçosa tem a maior concentração relativa de pedra natural daEuropa, por isso a implementação do CEVALOR neste local não foi ao acaso, mas não significaque este trabalhe apenas com as empresas desta região. Ao longo dos anos o Centro temconseguido manter a sua actuação a nível nacional. “A partir de 2003, entre 35 a 40 por cento dosnossos clientes começaram a ser maioritariamente da zona Norte do País”. A China tem-se vindo a transformar numa enorme potência mundial e, neste momento, controlamaspectos muito sensíveis do mercado internacional das rochas, quer porque têm uma enormecapacidade de adaptar a tecnologia dos outros, quer porque têm alguns incentivos que levam aque a indústria floresça com muita facilidade. E há uma questão que desequilibra qualquertransacção comercial que é, segundo o que alguns analistas têm afirmado, o facto de os chinesesnão estarem sujeitos às mesmas regras de mercado e poderem colocar no mercado o mesmoproduto a preços completamente desequilibrados.“Para contrariar esta tendência, as empresas têm que fazer um esforço interno de modernização,melhoramentos ao nível de gestão e de promoção de forma a rentabilizarem a sua capacidade deprodução. Esse processo não foi iniciado atempadamente, mas ainda há condições para o fazer e

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Aveiro T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 26ºC Beja T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 33ºC Bragança T. Mínima: 11ºC T. Máxima: 28ºC Castelo Branco T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 29ºC Coimbra T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 26ºC Évora T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 31ºC Faro T. Mínima: 17ºC T. Máxima: 28ºC Flores T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 23ºC Funchal T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 26ºC Horta T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 23ºC Lisboa T. Mínima: 17ºC T. Máxima: 28ºC

é extremamente necessário por forma a combater as tendências do mercado, não só asapresentadas pelos novos operadores, mas por aquelas que já se apresentavam a nível europeu,onde também se encontram discrepâncias ao nível de posicionamento”, explicou o nossointerlocutor.A principal preocupação do Centro tem sido a de fazer o papel de transfer, uma espécie deplataforma que identifica necessidades de desenvolvimento, que encontra os parceiros paradesenvolver esses trabalhos e que depois faz a ligação entre o investigador e as empresas, doresultado desse conhecimento. Este tem sido o papel do CEVALOR no mercado, quer desenvolvendo directamente projectos, quercolaborando em projectos de outros. “Estamos, neste momento, a fazer a cartografia temática do anticlinal de Estremoz, uma ferramentaútil sobre os recursos geológicos, a sua localização e potencialidades e que vai facilitar o trabalhodas empresas e das autarquias em termos de ordenamento de território. Estamos também adesenvolver alguns projectos na área das metodologias para desempenho profissional com apreocupação de não estar a desenvolver tecnologias de nível apenas teórico, mas aplicando ateoria à prática, nomeadamente na ligação com as empresas”. Nestes 12 anos de actividade, o Cevalor conta já com alguns casos de sucesso. “Há algumasempresas que sempre colaboraram com o CEVALOR e onde participámos nos vários estágios dedesenvolvimento e que, hoje, são um sucesso nesta área”, conclui o entrevistado.

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05 de Julho de 2005

Janeiro Caderno Dossier > Geologia PESQUISAR

Centro de Investigação em Geo-Ambientes e Recursos – CIGARConhecer cientificamente o subsolo português

Objectivando a investigação fundamental e aplicada, acooperação com a indústria, a internacionalização,divulgação e discussão científica e ainda o apoio àformação pós-graduação, o quase embrionário CIGAR – Centro de Investigação em Geo-Ambientes eRecursos representa com louvor o Departamento deEngenharia de Minas da Faculdade de Engenharia daUniversidade do Porto. Criado em 2003 e aprovado meritoriamente peloMinistério da Ciência e da Tecnologia, o CIGAR laboracom temas que se apoiam numa ampla base científicacomum de Ciências da Terra, Engenharia de Minas eCiências e Tecnologias Geo-Ambientais. Os seustrabalhos de investigação desenvolvem-se sobperspectivas, quer de projecto, operação e simulaçãode operações tecnológicas, quer de estratégia globalde sistemas produtivos e de preservação e intervençãogeo-ambiental, como esclarece António Fiúza,coordenador do Centro, conduzindo a conversa para asáreas correntes de investigação. “Desde a criação do CIGAR fez-se uma quantidade deinvestigação e tarefas relativamente elevada, versandoa mesma sobre quatro grandes áreas: caracterização

física do subsolo, especialmente por métodos geo-físicos; dispersão e equilíbrio multi -fásico decontaminantes no ambiente; modelização e simulação de operações unitárias da indústria mineral efenomenologia envolvida nas tecnologias geo-ambientais.”No que concerne às áreas de estudo e investigação e nas quais trabalham 12 investigadoresdoutorados, António Fiúza resumiu ligeiramente o conteúdo de cada uma, explicando as linhas deacção. “Na caracterização física dos subsolos, especialmente por métodos geofísicos, pretende-secaracterizar dados geológicos, nomeadamente contaminações do solo e das águas subterrâneas.Com a dispersão e equilíbrio multi -fásico de contaminantes no subsolo temos uma ideia sobre ocomportamento dos contaminantes, englobando a sua distribuição, locomoção e afectação. Nestecampo, as investigações têm sido especialmente aplicadas aos resíduos da indústria mineira,nomeadamente na dispersão de resíduos radioactivos que foram encontrados à superfície”,esclarece, comentando o trabalho feito junto da Petrogal, e continuando: “A modelização esimulação de operações unitárias da indústria mineral é um área mais tecnológica, em que paratipos de equipamentos específicos se pretende modelizar o seu comportamento, quer com oobjectivo de controlo, quer de compreensão. A quarta e última área relaciona-se com afenomenologia envolvida nas tecnologias geo-ambientais, abarcando simultaneamente solos e águassubterrâneas contaminadas. Aqui temos feito bastante investigação na componente física da bio-degradação, que é uma das tecnologias mais utilizadas no tratamento de solos contaminados comprodutos petrolíferos e também tratamento de algumas águas subterrâneas com compostosorgânicos voláteis”.

Os projectos Em apenas três anos foram feitos com base em projectos do Centro cinco teses de mestrado eseis de doutoramento, estando neste momento mais uma em preparação. Durante este período, o CIGAR conseguiu completar variadíssimos projectos. “Um deles terminouhá pouco mais de um ano e tinha a ver com a monitorização óptica de partículas minerais, demodo a fazer um reconhecimento da sua forma. Isto teria como objectivo o controlo de operações,de forma a permitir, à partida, a utilização de tecnologias de separação de partículas, consoante oseu calibre e a sua forma”, indica. Neste momento, o Centro tem em mãos dois projectos, ambos financiados pela Fundação para aCiência e Tecnologia, sendo que um deles designa-se por «protocolos experimentais paradeterminação dos parâmetros de dimensionamento de barreiras reactivas permeáveis», pois “as águas subterrâneas com certos tipos de compostos não são biodegradáveis, são metais pesadosque ocorrem na forma aniónica, com certos compostos como nitratos e podem ser tratados comtecnologias relativamente simples, como a interceptação da água subterrânea no aquífero, na zonacontaminada, e criar uma barreira na qual se incorporam substâncias que reagem com ocontaminante e o transformam, de tal forma que quando ela passa a barreira sai descontaminadado outro lado”, sublinha o coordenador. O segundo projecto, «respirometria da libertação de ácidos e a utilização de coberturasconsumidoras de oxigénio, como método de prevenir emissões a partir do armazenamento deresíduos minerais», tem por objectivo estudar o sistema de produção de ácidos dos resíduosmineiros. A esse propósito, António Fiúza refere que “neste momento temos centenas de locais dearmazenamento de resíduos mineiros, grande parte deles tem sulfuretos que produzem ácido, quercomo consequência de reacção directa com o oxigénio atmosférico, quer como consequência deactividade biológica”. Nesse sentido, o Centro propôs estudos de sistemas de cobertura multi -

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Aveiro T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 26ºC Beja T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 33ºC Bragança T. Mínima: 11ºC T. Máxima: 28ºC Castelo Branco T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 29ºC Coimbra T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 26ºC Évora T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 31ºC Faro T. Mínima: 17ºC T. Máxima: 28ºC Flores T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 23ºC Funchal T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 26ºC Horta T. Mínima: 16ºC

actividade biológica”. Nesse sentido, o Centro propôs estudos de sistemas de cobertura multi -camada para esses resíduos de modo a prevenir a produção de ácido, quer evitando a difusãopara o oxigénio, quer criando camadas em que se colocam materiais com outro tipo de micro-organismos que sejam capazes de consumir o oxigénio. Cooperação industrialA par da investigação laboratorial e da formação, o CIGAR tem colaborado com a industrialnacional, elaborando vários projectos: “Tivemos, por exemplo, um estudo de levantamento doestado de contaminação do solos e das águas subterrâneas na refinaria da Petrogal, temos feitotrabalhos para a optimização de circuitos de fragmentação na indústria de produção de britas einertes e temos feito também a valorização de resíduos e subprodutos minerais, que é tentartransformar alguns resíduos em produtos úteis para a indústria de produção de britas e inertes”. O CIGAR tem alguns protocolos em fase de estabalecimento, um com a CCDRN para para adescontaminação de um aquífero, e um outro com a Câmara Municipal do Fundão, em que sepretende recuperar uma área mineira inactiva das Minas da Panasqueira. Não obstante esta cooperação, o Centro também contribuiu para o inventário de resíduosindustriais, na área dos sectores de minérios metálicos e radioactivos. Este inventário nacional deresíduos industriais foi feito em 2002 e cobriu todo o território.

Compreender a geologiaEnquanto coordenador do CIGAR, António Fiúza refere que “a nossa visão da geologia éessencialmente aplicada, quer no sentido da exploração dos recursos, quer no de compreender osfenómenos geológicos envolvidos na geração, transporte e destino de contaminantes, para explicare corrigir a acção antropogénica sobre o meio ambiente. Pretendemos, por outro lado, efectuaracções de engenharia, não fazendo apenas diagnósticos, inventariação e modelização, mas tambémmodificando e corrigindo situações com efeitos perniciosos. Nesse aspecto, penso que podemos vira ter uma actividade relativamente pioneira, pois existem muitas situações de contaminação desolos e águas subterrâneas”, considera, explicando que esta situação agravar-se-á nos próximosquatro ou cinco anos com a implementação da directiva europeia, que já foi aprovada, acerca daqualidade das águas subterrâneas e que exigirá maior intervenção no nosso País. “Essa directivavai obrigar a ter padrões de qualidade que, neste momento, existem para a água potável e para olançamento de efluentes, mas não para as águas subterrâneas. Implicará correcções e reabilitaçõesem bastantes locais”.

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05 de Julho de 2005

Janeiro Caderno Dossier > Geologia PESQUISAR

EDM - Empresa de Desenvolvimento Mineiro“País continua com grandes potencialidades mineiras”

A EDM é uma sociedade de direito privado, commaioria de capitais públicos e tem actualmente comoprincipal vocação a reabilitação ambiental das zonasmineiras. Em entrevista a «O Primeiro de Janeiro»,Delfim de Carvalho, presidente do Conselho Executivo,revela os propósitos e actuações da empresa.

Em que consiste a actividade da EDM e em quemoldes opera esta holding?A actividade da EDM incide, fundamentalmente, no âmbito dos projectos de recuperação ambiental nasminas abandonadas. O Governo que liderava osdestinos do País no ano 2001, entendeu elaborar um

programa para a reabilitação ambiental de tais áreas mineiras, como passo decisivo para umapossível revitalização económica das regiões afectadas. Como é do conhecimento de todos, aactividade mineira é muito antiga, havendo no nosso País uma tradição mineira milenar comprovadapela existência de cerca de 200 explorações antigas abandonadas, algumas delas com estreitaligação à epoca da Revolução Industrial, caracterizada pela negligência ambiental própria da época.Não obstante o decisivo contributo para o desenvolvimento económico e social de regiõesparticularmente desfavorecidas, foram deixadas profundas cicatrizes na paisagem e contaminaçõesperigosas nos solos e nos aquíferos em muitas das regiões mineiras. Ciente desta realidade, oGoverno gizou então, sob proposta da EDM, um plano de reabilitação ambiental aproveitando aoportunidade única do apoio dos fundos comunitários (III Quadro Comunitário de Apoio, a financiarpelo POE/PRIME e POA). Entretanto, foi atribuída a Concessão para a recuperação ambiental das áreas mineirasabandonadas, por dez anos renováveis, a uma empresa subsidiária da EDM – a EXMIN – queembora já existisse, foi reestruturada e reorientada para actuar no domínio ambiental. Desde então,foram desencadeados vários estudos para conhecer em detalhe os problemas a resolver e definiruma hierarquização de prioridades, com destaque para os estudos directores de caracterizaçãopara os diferentes grupos de minas (sulfuretos, radioactivos, entre outros)..

Considera que as minas radioactivas, pelas suas particularidades, devem ser tratadas de umaforma especial?Evidentemente que sim, face à sua especificidade derivada da componente radioactiva e,consequentemente, da natureza das explorações e tratamento dos minérios e da localização devárias delas junto de aglomerados populacionais. Repare que no que concerne a estas minas aresponsabilidade é inteiramente do Estado, uma vez que todas as explorações foram efectuadaspor entidades estatais (JEN e ENU). Importa referir que a legislação que outrora vigorava não era tão exigente como a actual – devido às normas comunitárias – e os antigos concessionários não procediam ao trabalho de reabilitaçãodos espaços, muito embora fosse feita a monitorização e controlo dos efluentes.

A mina de Jales (distrito de Vila Real) e a zona envolvente são exemplos a seguir no âmbito darecuperação e monitorzação ambiental das áreas mineiras...Esse foi um grave problema de poluição mineira que chegou, inclusive, a ser notícia de primeirapágina... Havia uma enorme escombreira de detritos da lavaria encostados à povoação que, paraalém do obstáculo físico e dos riscos de segurança, gerava nuvens de pó muito fino (o designado “branquinho”) que, nos dias mais ventosos, causava grandes transtornos nas localidadesenvolventes, às pessoas, animais e aos cultivos agrícolas. No início do nosso projecto avançámosimediatamente para a reabilitação de Jales – financiado pelo Ministério do Ambiente através doPOA – e posso afirmar que esta obra foi executada em tempo recorde (cerca de dez meses). Estefeito é considerado um exemplo a seguir e regozijamo-nos por Jales ser considerada referência anível internacional no que diz respeito ao trabalho de reabilitação ambiental. Presentemente, todoesse espaço está plenamente requalificado e a obra foi de tal forma bem executada que é motivode visita por estudantes da matéria. Aos interessados recomendo uma rápida consulta aos site daEXMIN na Internet

Estando a obra de requalificação da mina de Jales concluída, qual o ponto de situação dos outrosprojectos a serem implementados?Importa precisar que para Jales há, ainda, um pequeno projecto residual previsto para os efluentes.Foram realizados diversos estudos de caracterização e definidas as prioridades, onde intervieramdiversas empresas, unversidades, laboratórios e outras entidades, para, posteriormente, se passaraos projectos de engenharia e, de seguida, à execução da obra. Com a mudança deGoverno,houve um período de análise do programa que se traduziu em dificuldades definanciamento e consequente abrandamento da actividade. Problemas que só vieram a ser maistarde resolvidos, já no final de 2004. Por outro lado, surgiu a exigência – incompreensível – de sefazerem estudos de impacte ambiental a estes projectos – como se estes fossem do tipo industrial – implicando assim um atraso de mais de um ano em cada um deles. Devido ao problemaburocrático que esses estudos acarretam, acrescidos da crise económica que o País passou aatravessar, os anos de 2003 e 2004 foram, à excepção de Jales, dedicados, no essencial, aosestudos de caracterização das minas a serem intervencionadas, não tendo havido obra visível.Porém, as autarquias passaram a demonstrar uma atenção e sensibilidade cada vez maior paraesta temática porque é do interesse municipal que estes projectos ambientais sejamimplementados, porque está em jogo, para além da vertente ambiental, toda uma conjuntura sócio-

Acha que o traçado do metrojunto ao Hospital de S. João,no Porto, devia ser enterrado,ao invés de ser à superfície,como está previsto?

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Aveiro T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 26ºC Beja T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 33ºC Bragança T. Mínima: 11ºC T. Máxima: 28ºC Castelo Branco T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 29ºC Coimbra T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 26ºC Évora T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 31ºC Faro T. Mínima: 17ºC T. Máxima: 28ºC Flores T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 23ºC Funchal T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 26ºC Horta T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 23ºC Lisboa T. Mínima: 17ºC T. Máxima: 28ºC

implementados, porque está em jogo, para além da vertente ambiental, toda uma conjuntura sócio-económica das regiões. Posso referir, entre outras, as autarquias de Vila Pouca de Aguiar, Aljustrel,Argozelo e Mértola que estão imbuídas de uma vincada determinação em refazer os espaçosoutrora mineiros, porque só quem não viveu perto de uma grande exploração mineira é que não dáo devido valor a estes desígnios.

2005 está a ser um ano de relançamento? A intervenção no terreno já vai ser uma realidadevisível?Neste momento, para além das intervenções na vedação das cortas e da reabilitação do edifício doterminal de carga no Pomarão (Projecto da Mina de S. Domingos), já estão elaborados projectos,com o estudo e a declaração de impacte ambiental concluídos nas áreas mineiras da Urgeiriça,Aljustrel e Argozelo tidos como as mais prementes. Assim, a passagem para a obra no terrenopoderá ser lançada a breve trecho. Efectivamente, o actual Governo já deu sinais inequívocos daimportância que atribui à implementação deste Programa. Estamos muito optimistas.

Relativamente à temática da reabilitação ambiental, Portugal está ao nível dos países maisdesenvolvidos da Europa?Acreditamos que pelo know-how desenvolvido e pelo que já foi concretizado, Portugal é já, nocontexto europeu, um dos países mais bem colocados neste âmbito, conjuntamente com aAlemanha, Inglaterra e República Checa. Isto foi afirmado, em sessão pública, por voz externa comautoridade na matéria. É reconfortante constatar que o nosso País é reconhecidointernacionalmente como parte do pelotão da frente nos empreendimentos ambientais mineiros.Afigura-se possível que com a experiência adicional que advirá da execução dos projectos emcarteira, a nossa empresa e outras do ramo da engenharia e da construção civil envolvidasvenham a poder participar em projectos desta índole no exterior.Importará sublinhar que os objectivos do Programa não passam somente pela reabilitaçãoambiental. Estamos igualmente cientes das potencialidades que «vêm a jusante», como são asturísticas, do lazer e culturais, que podem beneficiar as iniciativas privadas e municipais na criaçãode infraestruturas destinadas ao turismo adicionadas a visitas às minas. Para além da reabilitaçãoambiental estas iniciativas propiciam todo um dinamismo social e até económico nas regiõesintervencionadas.Temos também o caso oposto à situação de abandono, que são as minas activas e nesse aspecto,a SOMINCOR deve ser destacada como paradigma de projecção internacional no que concerne àspreocupações ambientais, sendo testemunho vivo de como se pode explorar uma mina e respeitaras rígidas políticas ambientais que são impostas nas sociedades desenvolvidas.

A mina da Panasqueira, que está activa, é um caso especial. Quais as políticas ambientaisadoptadas?Efectivamente, este é um caso especial. Existe todo um passivo ambiental acumulado ao longo dedécadas. Esta mina está entregue a um concessionário e por isso, a haver intervenção no âmbitodeste Programa tal só será possível caso venha a ser, porventura, delimitada alguma área onde aresponsabilidade ambiental não deva ser imputada ao concessionário actual. É um assunto que dizrespeito às autoridades competentes. Se esse vier a ser o caso, tal intervenção poderia, talvez,passar pela atribuição de fundos ao abrigo do IV Quadro Comunitário.

Para quando a constituição de uma «rota das minas»? Não seria uma mais-valia no sentido dedinamizar as regiões que outrora foram fundamentais para a economia do País e que agora estão «descaracterizadas»?Evidentemente que estas intervenções vão desencadear uma dinâmica de actuação a juzante. Se oprograma proposto for cumprido com êxito – e para isso é essencial que haja meios financeiros –as obras realizar-se-ão e, posteriormente, será fácil elaborar um possível trajecto turístico. Cadamina tem a sua especificidade, o seu historial e património arqueológico e uma importânciamarcante para muitas famílias e diferentes gerações. O adequado aproveitamento destes espaçospoderá, obviamente, ter reflexos, muito positivos para o desenvolvimento e bem estar das regiõesem que se inserem. O caso da Mina de S. Domingos no Alentejo é paradigmático, com intervençãoconcreta da Autarquia de Mértola e de entidade privada, a empresa La Sabina.

O que está a ser feito pela EDM no domínio da prospecção mineira?A EDM mantém, nos seus estatutos, a possibilidade de desenvolver actividades no domínio daprospecção mineira que, embora neste momento não existam fundos alocados para tal, essapossibilidade está em aberto e, quando o Governo entender, tal actuação pode ser impulsionada.Em todo o caso, nas negociações que foram mantidas com a EUROZINC/SOMINCOR, empresaque adquiriu a mina de Neves-Corvo, introduzimos uma cláusula que atribui à EDM o direito abeneficiar dos resultados que possam surgir nos projectos de prospecção mineira, assegurando-lheuma participação de 15 por cento nas eventuais descobertas. Durante a prospecção até àdescoberta não temos que despender qualquer verba. Quando se encontrar um depósito mineralparticipamos com um montante equivalente a 15 por cento nos custos dos estudos de pré-viabilidade. Em face do resultado dessa avaliação a EDM disporá de três meses para decidir secontinua no projecto ou não. É, efectivamente, uma situação que permite actuar na prospecçãomineira sem esforço financeiro para o Estado, no contexto actual. O contrato reserva-nos essedireito por um período de dez anos. Para além desta actividade, a EDM presta serviços no domínioambiental, designadamente à SOMINCOR e PA.

Presentemente, quais as potencialidades do nosso País no âmbito da prospecção mineira?Quanto à prospecção mineira, como profissional e prospector que dedicou a sua vida a estaactividade, gostaria de enfatizar que Portugal continua a ser um País com boas possibilidadesneste ramo. Continua a haver grandes potencialidades e ninguém pode dizer que não se possa vira encontrar outro Neves-Corvo. Jazigo de classe mundial, que já produziu mais de 2,5 biliões deeuros e poderá vir a produzir quantia idêntica. Toda esta riqueza gerada do “nada”! O que é necessário agora fazer é, certamente, mais difícil do que aquilo que já foi feito, dado quea dificuldade para encontrar um novo jazigo é agora bem maior (maiores profundidades e menosalvos evidentes). Por esse e por outros factores, o interesse das empresas mineiras privadas paraprospectar em Portugal tem vindo a decrescer muito significativamente, em termos de projectos ede investimento. Importa por isso estar -se atento aos desenvolvimentos futuros, tendo em linha deconta o que acabámos de salientar, ou seja, a importante potencialidade remanescente na nossaBASE de RECURSOS. Outros países europeus, como a Suécia, Finlândia, Noruega, e Irlanda, quetabém têm geologia favorável continuam bem activos no sector.A história revela que o nosso País possui uma grande tradição geológica e mineira, com notáveissucessos a nível internacional. Tratando-se de recursos não renováveis, importa ter bem presenteque os minérios estão longe de estarem esgotados na parte acessível do sub-solo nacional, melhordizendo da nossa Base de Recursos. Este é, a nosso ver, um dado que não poderá ser esquecidoou ignorado.

Perfil...Licenciado em Ciências Geológicas (FCUL), Delfim de Carvalho obteve formação pós-graduada em

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Ponta Delgada T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 23ºC Porto T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 23ºC Porto Santo T. Mínima: 18ºC T. Máxima: 23ºC Viana do Castelo/Braga T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 26ºC Viseu T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 24ºC

Geologia Económica na Universidade do Arizona, Tucson, Estados Unidos da América. Participouem vários projectos de de prospecção mineira e teve contribuição activa na descoberta dedepósitos minerais. Formulou e desenvolveu modelos metalogénicos orientadores da prospecção epesquisa da jazigos de sulfuretos polimetálicos. É autor e co-autor de várias dezenas de trabalhosem livros e revistas, publicados no País e além-fonteiras. Conferencista convidado em Portugal,Espanha, Bélgica, Japão, Canadá e EUA,foi delegado nacional no Programa «Matérias Primas» daCEE, e perito avaliador de programas internacionais referentes Geologia Económica. FoiInvestigador-coordenador (IGM) e Professor Associado Convidado da Geologia Económica naUniversidade Nova de Lisboa, foi Director dos Serviços Geológicos de Portugal de 1978 a 1992.Vice- Presidente da EDM de 1998-2004. Presidente da EXMIN, desde 2000. Presidente da EDM,desde 2004.

Empresas do universo EDM– EXMIN – Companhia de Indústria e Serviços Mineiros e Ambientais, SA. Detida totalmente pelaEDM, realiza trabalhos especializados no domínio das tecnologias ambientais aplicadas à indústriaextractiva, com especial relevo para a engenharia de reabilitação ambiental de áreas mineirasabandonadas. É concessinária para a recuperação ambiental das áreas mineiras degradadas. Estájá na fase final o processo da sua fusão com a EDM.

– TRANSMINAS – empresa totalmente detida pela EDM, cuja actividade actual é a de disponibilizarmeios de embarque de minérios provenientes da SOMINCOR, e, caso arranque o projecto, àsPirites Alentejanas, no terminal de Praias do Sado, em Setúbal.

– EDMI – Empresa totalmente detida pela EDM, tem por objecto o desenvolvimento de projectosimobiliários, a dministração de imóveis próprios, aquisição, construção e revenda de imóveis,florestação, prestação de serviços de consultoria imobiliária e actividades afins.

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05 de Julho de 2005

Janeiro Caderno Dossier PESQUISAR

INETI – Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e InovaçãoMelhorar o futuro

Em entrevista ao jornal «O Primeiro de Janeiro» Graça Proênça, responsável pelo INETI, falou-nossobre as competências do Instituto, assim como sobre os projectos e investigações levados a caboao longo de 30 anos de existência pelo mesmo.Qual o âmbito de actuação do INETI no que concerne às suas competências?O INETI é uma instituição de investigação e tecnologia e um laboratório de Estado, responsável porimpulsionar e realizar acções de investigação, de demonstração e transferência de conhecimento,de assistência técnica e tecnológica e de apoio laboratorial dirigido às empresas, promovendo ainovação, a competitividade e a iniciativa, bem como promover e realizar investigação no domíniodas geociências e proceder à sistematização do conhecimento geológico do território nacional.

Qual o objectivo das investigações realizadas pelo INETI no plano nacional?Enquanto laboratório de Estado, o INETI constitui um factor determinante para o desenvolvimentodas actividades de investigação e desenvolvimento tecnológico (IDT) nacionais, devendo contribuir,ao lado em fomento da actividade privada, para o cumprimento das metas europeias deinvestimento recomendadas nestes domínios. Para 2005, o plano de actividades do INETI assentaem cinco grandes linhas de força: a definição clara dos domínios prioritários de intervenção, osquais orientam as actividades a desenvolver no âmbito das respectivas áreas de competência e setraduzem em programas e projectos coerentes e articulados; a viragem determinada para aprestação de serviços técnico-científicos ao tecido empresarial, com crescente utilidade e qualidade;prossecução de actividades de investigação, desenvolvimento e demonstração no sentido deimplementação de novos métodos e tecnologias em antecipação às necessidades do mercado; umaestrutura leve, flexível e com uma aposta firme no inter-relacionamento de valências einfraestruturas entre as diferentes unidades orgânicas; a procura gradual do auto-financiamento,quer através de parcerias e projectos, quer mediante a celebração de contratos-programa com oEstado ou com outros parceiros.

Quais as iniciativas no âmbito da promoção da inovação tecnológica, assim como na área dainvestigação?O INETI como instituição e investigação que é, desenvolve todo o conjunto das suas actividadesviradas para a inovação tecnológica, acompanhando a evolução do conhecimento e do estado datécnica para os diferentes campos da sua actuação. A sua multidisciplinaridade, o funcionamento deequipas e grupos com valências e especializações diversas e complementares proporciona um climafavorável à inovação, em que, por exemplo, um dos aspectos é aplicação de tecnologias eprocessos a novas aplicações ou com a introdução de novas variáveis. Uma grande parte do quese designa por inovação não é necessariamente disjuntiva, mas resulta sim de um enorme trabalhode continuidade e perseverança.

As investigações realizadas pelo INETI incutiram alguma mudança no quadro geológico emPortugal?O ex-IGM, instituição secular no nosso Pais e com um leque de actividades único, desempenhoupara os sectores abrangidos nas suas atribuições um papel que não tem rival. Tendo presente estefacto, os principais trabalhos naqueles domínios, realizados no nosso País, são atribuídos ao IGM.Só desde 2004 é que as duas instituições passaram a ser uma, pretendendo-se com esta fusão, enuma época em que os recursos afectos à investigação são tantas vezes insuficientes, que aconjugação dos esforços aumente a dinâmica, trazendo valor acrescentado para os dois lados.Uma visão conjunta e estratégica das questões ligadas à valorização dos recursos naturaisnacionais, à avaliação e delimitação de riscos, à realização de uma gestão ambiental preventiva ede monitorização, incluindo as componentes geológicas, é uma mais-valia desejável e necessária.

A integração do IGM no INETI veio trazer alguma mais-valia ao Instituto? Qual?A integração do ex- -IGM no INETI alargou o seu campo de actuação pela inclusão das actividades de I&D nosdomínios nos recursos e riscos geológicos, permitindo assim uma mais estreita colaboração entreestes e os outros domínios de I&D do INETIndustrial, numa óptica cada vez mais generalizada devalorização das capacidades, aproveitamento de sinergias possíveis e aplicação de conhecimentosdesenvolvidos numa determinada área, a outras possíveis e não exploradas.

Qual o contributo do Instituto para o aumento de competitividade das empresas nacionais?Toda actividade do INETI tem como objectivo final o incremento e reforço da competitividade dasempresas nacionais. A sua concretização é feita através de diferentes componentes. Por um lado,as acções de investigação, de desenvolvimento experimental e de demonstração tecnológica, acontribuição para a criação de novos processos e produtos, as acções de apoio técnico etecnológico procurando privilegiar os factores de competitividade conformes com os princípiossubjacentes ao desenvolvimento sustentável. Por outro lado, através de formas complementares,como a difusão de informação especializada, a realização de acções de formação técnica etecnológica e o desenvolvimento de diversas outras formas de cooperação.

Qual a formação específica existente nesta área?No INETI, quer os seus investigadores, quer os técnicos superiores, têm além da formação básica

Acha que o traçado do metrojunto ao Hospital de S. João,no Porto, devia ser enterrado,ao invés de ser à superfície,como está previsto?

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Aveiro T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 26ºC Beja T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 33ºC Bragança T. Mínima: 11ºC T. Máxima: 28ºC Castelo Branco T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 29ºC Coimbra T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 26ºC Évora T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 31ºC Faro T. Mínima: 17ºC T. Máxima: 28ºC Flores T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 23ºC Funchal T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 26ºC Horta T. Mínima: 16ºC

No INETI, quer os seus investigadores, quer os técnicos superiores, têm além da formação básicauma experiência real de ligações às empresas e outras infraestruturas tecnológicas nacionais. Osaber acumulado, do trabalho no terreno, o conhecimento da realidade e especificidade dasempresas portuguesas tem contribuído para a formação multidisciplinar dos quadros desta casa. Nofinal de 2004 o pessoal do INETI contava com um pouco menos de um milhar de pessoas, dasquais cerca de 800 são pessoal do quadro e os restantes bolseiros em formação. As duascarreiras de maior peso são a de investigação e a técnica superior, cada uma com umapercentagem de 28 por cento do total.

Quais os principais projectos em que o INETI se encontra envolvido? Quais os projectos em termosde futuro?A carteira de projectos do INETI, distribuída pelos domínios prioritários referidos, é bastante variada,ultrapassando largamente a centena. E, se há casos em que os projectos têm uma duração maior,correspondendo muitas vezes a linhas estratégicas de investigação para a aquisição econhecimentos de base, é igualmente certo que há uma grande dinâmica e renovação na carteiraanula de projectos. Os departamentos do INETI estão permanentemente a apresentar novosprojectos, quer como candidaturas a financiamentos nacionais ou internacionais, com maior pesopara o Programa Quadro de I&DT de Comissão Europeia, quer como resultado de contratos com oGoverno ou empresas.A título de exemplo refira-se que no ano passado surgiram, de forma consolidada, mais de trêsdezenas de novos projectos de investigação e foram celebrados igual número de novos contratoscom diversas entidades.

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05 de Julho de 2005

Janeiro Caderno Dossier > Geologia PESQUISAR

Centro de Geologia da Universidade do PortoInvestigação ao serviço da geologia

Fundado no ano de 1978, o Centro de Geologia daUniversidade do Porto (CGUP) ocupa-se do estudo derecursos geológicos; recursos minerais metálicos e nãometálicos, recursos energéticos e recursos hídricos.Promover a investigação e desenvolvimento nas várias áreas da geologia são o objectivo primordial do Centro.A funcionar no Departamento de Geologia (DG) umaestrutura pertencente à Universidade do Porto, oCGUP constitui a estrutura congregadora de grupos deinvestigação e de projectos de investigação no DG. OCGUP tem como finalidade a investigação edesenvolvimento no domínio da geologia. “Tal como namaioria dos centros de investigação do nosso País,

também neste os investigadores são docentes ligados às universidades”, refere Fernando Noronha,responsável pelo Centro. Sem prejuízo do direito à investigação individual a investigação é actual mente conduzida por doisgrupos de investigação. Um grupo de investigação, o “Grupo de Investigação em Metalogenia efluidos” (GIMEF) que estuda os recursos minerais e explica o porquê da sua existência, “é umgrupo multidisciplinar, em que uns estudam as rochas e outros as mineralizações a elasassociadas” e outro o “Grupo de Investigação em Petrologia e Geoquímica Orgânica” (GIPEGO)que se ocupa da investigação em tecnologia e geoquímica orgânicas, que se dedica ao estudo damatéria orgânica, mais concretamente do carvão e do petróleo. De acordo com Fernando Noronha, o Centro de Geologia é financiado, quer através de projectosde investigação no âmbito do programa POCTI quer do financiamento plurianual da Fundação deCiência e Tecnologia com base em três projectos: o Remigaia, que estuda recursos minerais,gestão e avaliação; o Transmass, que trata da transferência de massa na génese de recursosminerais e hídricos; e o Petrogas, que trata assuntos do petróleo e do gás em duas componentesdistintas. “O financiamento é atribuído em função da classificação do CGUP e do número dedoutores que tem”.

RemigaiaCom o sub-projecto Remigaia pretende-se realizar um estudo multidisciplinar da geologia derecursos minerais predominantemente em áreas do Norte e Centro de Portugal. Para o efeitoconsideram-se como actividades de investigação, a geologia de contextos graníticos emetamórficos, a caracterização física, química e geométrica de materiais e unidades geológicas edos fluidos crustais, bem como a compreensão dos processos de alteração.

TransmassO sub-projecto Transmass corta transversalmente uma extensa gama de fenomenologia geológica,sendo várias as suas áreas de intervenção, nomeadamente investigação em minerologia emetalogenia, em microtectónica e petrografia estrutural, em geologia estrutural e ainda emhidrogeologia, promoção de acções de preservação do património geológico, iniciativas no âmbitoda divulgação científica, trabalhos de cartografia, estudos petrográficos, entre outros.

PetrogasO sub-projecto Petrogas é constituído pelas componentes científico-tecnológica e educacional. Acomponente científica e tecnológica abarca a análise de bacias sedimentares, a caracterização derochas e produtos energéticos e metano do carvão em camada/hidratos de gás. A vertenteeducacional, compreende investigação na área de educação em geologia, considerando osconceitos, quer de ensino/aprendizagem, quer de cultura científica, em temas sensíveis como o daenergia e ambiente.

Departamento de GeologiaO Departamento de Geologia foi criado através dos estatutos da Faculdade de Ciências daUniversidade do Porto e sucedeu ao Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico, herdeiro doGabinete de Mineralogia, Geologia e Paleontologia da Academia Polytechnica. É uma unidade daFaculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), de ensino graduado e pós-graduado, deinvestigação fundamental e aplicada, de apoio ao desenvolvimento tecnológico, de prestação deserviços e de divulgação da cultura, compatíveis com as finalidades da FCUP. “O Departamento deGeologia tem como principal finalidade o ensino graduado e pós-graduado, da geologia e ainvestigação em geologia. A licenciatura tem dois ramos, o científico-tecnológico, que formageólogos e educacional, que forma geólogos-professores. É responsável por um mestrado emgeologia para o ensino e outro em prospecção e avaliação dos recursos geológicos e co-responsável no de geofísica”, explica Fernando Noronha.Este Departamento visa o entendimento da geologia como instrumento de desenvolvimentoeconómico harmonioso que, não descurando a defesa da natureza e do ambiente, propicie umaoptimização do ordenamento do território, da valorização e da gestão dos recursos naturais.Enquanto unidade de ensino, o Departamento tem como competências fomentar a aquisição e adivulgação do conhecimento da geologia e de áreas interdisciplinares ou pluridisciplinares dasciências da terra; contribuir para a intervenção da geologia nas áreas da salvaguardada danatureza, defesa do ambiente e da gestão dos recursos naturais; promover a formação inicial econtínua de docentes, investigadores e técnicos no domínio da geologia; propor a criação ou aextinção de licenciaturas na área da geologia; elaborar planos de estudo das licenciaturas de que

Acha que o traçado do metrojunto ao Hospital de S. João,no Porto, devia ser enterrado,ao invés de ser à superfície,como está previsto?

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07/05/2005 06:14 PMO Primeiro de Janeiro

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Aveiro T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 26ºC Beja T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 33ºC Bragança T. Mínima: 11ºC T. Máxima: 28ºC Castelo Branco T. Mínima: 14ºC T. Máxima: 29ºC Coimbra T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 26ºC Évora T. Mínima: 13ºC T. Máxima: 31ºC Faro T. Mínima: 17ºC T. Máxima: 28ºC Flores T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 23ºC Funchal T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 26ºC Horta T. Mínima: 16ºC T. Máxima: 23ºC Lisboa T. Mínima: 17ºC T. Máxima: 28ºC

extinção de licenciaturas na área da geologia; elaborar planos de estudo das licenciaturas de queseja o único responsável, e garantir a sua realização; colaborar na criação e na estruturaçãocurricular de licenciaturas interdisciplinares ou interdepartamentais, em que intervenham assuntosda sua área científica ou tecnológica; propor a criação, organizar e assegurar cursos de pós-graduação em áreas especializadas da geologia, ou intervir, conjuntamente com outras unidadesorgânicas ou instituições, em acções análogas, em domínios inter ou pluridisciplinares; fomentar ointercâmbio científico, tecnológico e didáctico com outras instituições.Como unidade promotora de actividades de extensão cultural e prestadora de serviços, oDepartamento de Geologia pretende dar apoio à comunidade, na resolução de questões na áreada sua actuação científica ou tecnológica; prestar serviços de consultoria científica ou técnica;promover acções de intercâmbio de serviços científicos ou tecnológicos e/ou de actividades deextensão cultural com outras instituições; promover iniciativas de carácter cultural com a finalidadede divulgar e promover a geologia; contribuir, facultando materiais ou promovendo acções deformação para outros níveis de ensino, designadamente, dos ensinos básico e secundário.As actividades de investigação promovidas pelo Departamento são desenvolvidas pelo Centro deGeologia da Universidade do Porto, situado nas instalações do Departamento e centrando neletodas as suas actividades. Da colaboração entre as duas entidades resultam muitas vantagens parao binário ensino/investigação, sendo difícil dissociar as actividades do Departamento das do Centro.O Centro de Geologia da Universidade do Porto desenvolve acções de cooperação com instituiçõesnacionais (Caldas da Cavaca, Caldas do Moledo, Câmara Municipal de Valongo/Parque Paleozóico,Câmara Municipal do Porto/ Carta Geotécnica, Faculdade de Ciências de Lisboa, INETI, InstitutoPortuguês da Qualidade, Instituto Superior Técnico e Universidades dos Açores, Aveiro, Évora,Minho e Nova de Lisboa) e com instituições estrangeiras (em África do Sul, Brasil, Chile, Espanha,EUA, França, Irlanda, Israel, Marrocos, Reino Unido e Tunísia).

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