04.10.2011

9
Ano I Número 59 Data 04.10.2011

Upload: procon-mg-clipping

Post on 09-Mar-2016

215 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Clipping Digital Procon MG

TRANSCRIPT

AnoI

Número59

Data04.10.2011

o tempo - p.39 - 01.10.2011

Fifa queria burlar Código de Defesa do Consumidor

eStADo De mINAS - p.13 - 03.10.2011

RÁPIDO SÓ NO NOME Espera de quase uma hora em caixa

coNt. eStADo De mINAS - p.13 - 03.10.2011

coNt. eStADo De mINAS - p.13 - 03.10.2011

coNt. eStADo De mINAS - p.13 - 03.10.2011

eStADo De mINAS - p.8 - 04.10.2011

Consumidor quer consulta a empresas

FolhA De São pAulo - p.c6 - 04.10.2011

Anvisa decide hoje veto a emagrecedores

A diretoria da Anvisa (Agência Nacional de Vigi-lância Sanitária) está reunida desde as 8h30 desta terça-feira para decidir se proíbe ou não o uso dos remédios emagrecedores no país. A reunião, aberta ao público, seria transmitida pela internet, mas até as 10h30 o sis-tema estava fora do ar.

A expectativa é que a Anvisa opte pelo banimento dos medicamentos à base de anfetaminas, entre eles a anfepramona, o femproporex e o mazindol.

Quanto à sibutramina, muita usada para a perda de peso, não há consenso dentro da agência reguladora.

Nas mais de 700 páginas do último relatório sobre o tema, a equipe técnica da Anvisa defende o uso da sibutramina com restrições.

A recomendação é para que o medicamento seja indicado para o tratamento de pacientes com índice de massa corporal (IMC) acima de 30% e que não sofram de problemas cardíacos.

Já a Cateme (Câmara Técnica de Medicamentos),

órgão que assessora a Anvisa, propõe o veto ao remédio sob o argumento de que oferece mais riscos que bene-fícios à saúde.

A proposta original da Anvisa, divulgada em feve-reiro deste ano, previa banir os inibidores de apetite, compostos por anfetaminas e sibutramina, do mercado brasileiro.

A principal alegação era a de que estudos interna-cionais mostram que os remédios aumentam os riscos de problemas cardiovasculares e do sistema nervoso central. Vários países, como os Estados Unidos e al-guns europeus, já deixaram de usar esses remédios.

Entidades médicas reagiram à proposta. Para o CFM (Conselho Federal de Medicina), por exemplo, a proibição dos medicamentos reduz as possibilidades de tratamento de pacientes obesos.

O CFM defende que a Anvisa torne mais rigorosas a prescrição e a venda desse tipo de medicamento, mas que não venha a bani-lo do mercado.

O Núcleo de Defesa do Consumidor do Ministério Público Estadual (MPE) vai reali-zar audiência pública no dia 26 deste mês com o objetivo de que pelo menos 30 empresas di-ferentes, entre hospitais, shoppings e outros estabelecimentos assinem um Termo de Ajus-tamento de Conduta (TAC) se comprometen-do a implantar a cobrança fracionada nos es-tacionamentos administrados por elas ou por terceiros.

O que motivou a discussão prevista para o fim do mês foi a adoção da cobrança fracio-nada por parte do Shopping Vitória, ocorrida no último fim de semana. O Ministério Público quer levar as empresas a asinarem um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) se compro-metendo a adotar medidas para a cobrança fra-cionada.

“Nós aplaudimos a cobrança fracionada por parte do shopping. Mas isso não nos im-pede de discutir o valor cobrado. Nós estamos propondo neste momento é separar a discussão a cobrança fracionada é bem vinda. Uma hora será necessário discutirmos valores. Porque o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor diz que não pode haver aumento de preço sem justa causa. Mas neste momento, repito, não queremos discutir valores para não frustrar a possibilidade de implementação da cobrança fracionada”, disse.

Nova cobrança

No último fim de semana o Shopping Vi-tória iniciou a cobrança fracionada no estacio-namento. Os primeiros 15 minutos continuam sendo gratuitos. A primeira meia hora de per-manência passou a custar R$ 2,50. A segunda tem o mesmo valor. A partir de uma hora de uso do estacionamento, cada 30 minutos adicionais custam R$ 0,50. Nossa reportagem constatou divergências na opinião de consumidores.

A nova forma de cobrança surpreendeu o titular da 10ª Vara Cível de Vitória, juiz Mar-celo Pimentel, responsável por julgar nos pró-

ximos dias uma ação civil pública de 2008, que analisa a solicitação de fim da cobrança em es-tabelecimentos comerciais e hospitais.

“Se você calcular quatro horas você vai pa-gar R$ 8,00. Me surpreendeu o shopping ele-var o valor. Já houve este ano um reajuste para R$ 7,00 cobrados por quatro horas de perma-nência. Agora esse valor passou para R$ 8,00 às vésperas de um Natal. Não posso pré-julgar, mas me surpreendeu essa nova modalidade de cobrança”, comentou.

A decisão de mudar a forma de cobrança, segundo o Shopping Vitória, foi tomada após realização de ampla pesquisa com clientes para identificar a vontade deles, de acordo com uma nota divulgada à imprensa. Nossa reportagem tentou falar mais uma vez com algum repre-sentante do empreendimento, porém a assesso-ria de comunicação do shopping informou que não seria possível a realização de uma entre-vista na tarde desta segunda-feira (3).

Ação civil

A respeito da Ação Civil Pública, que re-sultou em 12 volumes e mais de 2,8 mil pági-nas, o juiz Marcelo Pimentel diz que não en-controu ainda nenhuma decisão da Justiça que fosse favorável à gratuidade para clientes de shoppings nos estacionamentos.

“O shopping é uma instituição privada. Os tribunais que já cuidaram de questões assim têm entendido que houve custos para constru-ção desse empreendimento e que cobrar após isso, pelo estacionamento, seria um direito. Esse é o entendimento dos outros tribunais. Por isso estou tendo muita cautela, estou pes-quisando bastante e refletindo bastante para tentar ser o mais justo possível”, frisou.

A 10ª Vara Cível de Vitória informou que a decisão sai até o final da primeira quinzena deste mês. Já o promotor Sain’t Clair do Nasci-mento acrescentou que o TAC ajudaria a evitar recursos judiciais após a sentença do juiz Mar-celo Pimentel.

coNAmp - A gAzetA - eS - 04.10.2011

Ministério Público quer cobrança fracionada em estacionamentos privados

coNAmp - clIcA brASílIA - DF - 04.10.2011

MPF/DF entra na Justiça para condenar empresa de ônibus e ANTT por tarifa superfaturada

O Ministério Público Federal no DF (MPF/DF) ajuizou ação civil pública contra a Viação Anapoli-na e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) por cobrar tarifa superfaturada na passagem de ônibus entre Brasília e Caldas Novas (GO). De acordo com a apuração do MPF/DF, em cinco anos de cobrança indevida, a empresa causou um prejuízo de quase R$ 750 mil aos usuários.

Responsável por fixar o valor da tarifa, a ANTT considerou um trecho de 70 km de estrada de terra, o que encarece o valor da passagem. Porém, o trecho em questão é pavimentado. Ao ser notificada pelo MPF/DF, a agência admitiu a irregularidade e abai-xou o valor do bilhete em R$ 3, 49.

A ação do Ministério Público visa garantir aos consumidores a reparação da quantia paga em exces-so. Tendo como base o Código de Defesa do Con-sumidor, que determina que o valor cobrado inde-vidamente do usuário deve ser ressarcido em dobro, o MPF/DF pediu à Justiça que condene a Viação Anapolina e a ANTT a devolver cerca de R$ 1,5 mi-lhão, em valores a serem corrigidos, aos cidadãos lesados.

Estima-se que cerca de 214 mil passageiros te-nham sido prejudicados. Aqueles que puderem com-provar o pagamento a maior poderão participar do processo, mas se o número de adeptos for baixo, o MPF/DF pede a reversão do produto da indenização ao Fundo Federal de Direitos Difusos.

Omissão - A inclusão da agência como ré na ação se deve ao fato de a ANTT não ter revisado e reajus-tado o valor da tarifa, o que é responsabilidade da au-tarquia. Para o procurador da República responsável pela ação, Paulo Roberto Galvão, a agência deve ser obrigada a reparar, juntamente com a Viação, todos os prejuízos causados aos consumidores por não ter agido conforme sua finalidade.

Já a Viação Anapolina responde por ser conces-sionária de serviço público e ter causado prejuízo aos usuários, sem que culpa da ANTT exclua ou atenue a responsabilidade da empresa. “Empresas concessio-nárias de serviços públicos são obrigadas a fornecer serviços de forma adequada, eficiente, segura e re-gular, o que inclui a cobrança de tarifas honestas dos consumidores”, conclui o procurador.