04/06/2018 informe de 04 a 08 de junho de...

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PÁGINA 1 SEGUNDEIRA DA CGAN 04 a 08 de junho de 2018 Brasil é eleito presidente do Conselho Executivo da OMS O Brasil foi escolhido para ocupar a presidência do órgão diretivo da Organização Mundial da Saúde no período de 2018 a 2019 O Ministério das Relações Exteriores divulgou por nota à imprensa que o Brasil foi eleito, no dia 28 de maio, para exercer a presidência do Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), agência especializada do sistema das Nações Unidas. O país não ocupava essa posição desde 1961. O Brasil tem exercido atuação protagonista e de liderança na Organização, sobretudo na defesa do acesso universal a medicamentos e a serviços de saúde. No exercício da presidência do Conselho Executivo, o Brasil terá a oportunidade de coordenar a discussão multilateral dos principais temas de saúde em sintonia com os objetivos da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável. A OMS, que existe desde 1948, tem como missão elevar os padrões sanitários e de bem-estar da população mundial, coordenando os esforços internacionais para a prevenção, o controle e o tratamento de doenças, supervisionando o intercâmbio de informações epidemiológicas entre os países membros e realizando pesquisas em diversos campos da área de saúde. O Conselho Executivo da OMS é composto por 34 membros, eleitos entre os membros da Organização, para mandatos de três anos. O Brasil ocupa mandato no Conselho no triênio 2017-2020. Na reunião anual realizada em janeiro, os membros do Conselho deliberam sobre o programa e os assuntos a serem debatidos por todos os 194 membros da OMS na Assembleia Mundial da Saúde, realizada em maio. Fonte: http://portalms.saude.gov.br/noticias/noticias-aisa/43418-brasil-e- eleito-presidente-do-conselho-executivo-da-oms Nesta edição 1. Brasil é eleito presidente do Conselho Executivo da OMS 2. Governo corta incentivos para compensar perda de receita com diesel Defesa do Consumidor aprova pena em dobro para publicidade infantil enganosa ou abusiva 2. Guatemala lança campanha para evitar desinformação sobre produtos processados 3. Brasil reúne nove países para discutir políticas voltadas à alimentação saudável 3. III Encontro Nacional do Programa Academia da Saúde 4. Espaço dos estados 6. De Olho na Evidência: Jejum intermitente aumenta risco de diabetes tipo 2, diz estudo da USP 7. Monitoramento Semanal de Programas Estratégicos da CGAN 9. Implementando o Guia Alimentar para a População Brasileira 10. Saiu na Mídia Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição – CGAN/DAB/SAS/MS Esplanada dos Ministérios, bloco G, Ed. Sede MS – 7º andar 70.058-900- Brasília - DF Tel.: (61) 3315.9091

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PÁGINA 1 SEGUNDEIRA DA CGAN

04 a 08 de junho de 2018

Brasil é eleito presidente do Conselho Executivo da OMS

O Brasil foi escolhido para ocupar a presidência do órgão diretivo

da Organização Mundial da Saúde no período de 2018 a 2019 O Ministério das Relações Exteriores divulgou por nota à imprensa que o Brasil foi eleito, no dia 28 de maio, para exercer a presidência do Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), agência especializada do sistema das Nações Unidas. O país não ocupava essa posição desde 1961.

O Brasil tem exercido atuação protagonista e de liderança na Organização, sobretudo na defesa do acesso universal a medicamentos e a serviços de saúde. No exercício da presidência do Conselho Executivo, o Brasil terá a oportunidade de coordenar a discussão multilateral dos principais temas de saúde em sintonia com os objetivos da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.

A OMS, que existe desde 1948, tem como missão elevar os padrões sanitários e de bem-estar da população mundial, coordenando os esforços internacionais para a prevenção, o controle e o tratamento de doenças, supervisionando o intercâmbio de informações epidemiológicas entre os países membros e realizando pesquisas em diversos campos da área de saúde.

O Conselho Executivo da OMS é composto por 34 membros, eleitos entre os membros da Organização, para mandatos de três anos. O Brasil ocupa mandato no Conselho no triênio 2017-2020. Na reunião anual realizada em janeiro, os membros do Conselho deliberam sobre o programa e os assuntos a serem debatidos por todos os 194 membros da OMS na Assembleia Mundial da Saúde, realizada em maio.

Fonte: http://portalms.saude.gov.br/noticias/noticias-aisa/43418-brasil-e-eleito-presidente-do-conselho-executivo-da-oms

05 a 09 de Fevereiro de 2018

Nesta edição

1. Brasil é eleito presidente do Conselho Executivo da OMS

2. Governo corta incentivos para compensar perda de receita com diesel Defesa do Consumidor aprova pena em dobro para publicidade infantil enganosa ou abusiva

2. Guatemala lança campanha para evitar desinformação sobre produtos processados

3. Brasil reúne nove países para discutir políticas voltadas à alimentação saudável

3. III Encontro Nacional do Programa Academia da Saúde

4. Espaço dos estados

6. De Olho na Evidência: Jejum intermitente aumenta risco de diabetes tipo 2, diz estudo da USP

7. Monitoramento Semanal de Programas Estratégicos da CGAN

9. Implementando o Guia Alimentar para a População Brasileira

10. Saiu na Mídia

Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição – CGAN/DAB/SAS/MS

Esplanada dos Ministérios, bloco G, Ed. Sede MS – 7º andar 70.058-900- Brasília - DF

Tel.: (61) 3315.9091

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PÁGINA 2 SEGUNDEIRA DA CGAN

Saiu nas Redes Sociais do Ministério da Saúde

#MomentoProfissional Você convive com

crianças em idade escolar?

O Ministério da Saúde em parceria com a UERJ

Universidade do Estado do Rio de Janeiro elaborou

uma série de materiais para apoiar gestores e

profissionais da Saúde e de Educação no planejamento,

na organização e na implementação das ações de

promoção da segurança alimentar e nutricional e da

alimentação adequada e saudável nas creches e nas

escolas.

Entre eles, estão dois cadernos de atividades que

podem subsidiar a discussão sobre alimentação

adequada e saudável no ambiente escolar,

estabelecendo relações com diferentes aspectos dos

parâmetros curriculares e valorizando a

transversalidade do tema alimentação. Faça o

download

em http://bit.ly/2LCR5lk e http://bit.ly/2ISw7RG

Vida corrida não é desculpa para nos rendermos aos alimentos prontos. Mesmo com uma infinidade de atrativos como fast foods, é possível optar por alimentos de verdade, nutritivos e igualmente fáceis de encontrar e

Governo corta incentivos para compensar perda de receita com diesel

Em entrevista à imprensa na manhã desta quinta-feira

(31), o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, afirmou que o governo federal vai reduzir incentivos fiscais para exportadores e as indústrias químicas e de refrigerantes para conseguir compensar as perdas de receita com o acordo firmado com os caminhoneiros para o fim da paralisação da categoria. As medidas devem representar R$ 4 bilhões para os cofres públicos.

Uma das medidas prevê mudanças na tributação para a indústria química, o que significará uma economia de R$ 170 milhões aos cofres públicos. O setor tinha um crédito de PIS/Cofins quando importava produtos que poderia ser usado para abater em outros impostos. O benefício será extinto dentro de 90 dias. Outra medida é a queda da alíquota de devolução, de 2% para 0,1%, do Reintegra (Regime Especial de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras), que representará mais R$ 2,2 bilhões até o fim do ano. O programa devolve aos exportadores, parte dos impostos cobrados na cadeia de produção. O governo decidiu reduzir o valor (percentual) da devolução. Será reduzido o crédito existente do Imposto sobre Produtos Importados (IPI), de 20% para 4%, para concentrados de refrigerantes, o que renderá R$ 740 milhões. Leia na íntegra: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-05/governo-corta-incentivos-para-compensar-perda-de-receita-com-diesel Disponível também em: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=600&pagina=1&data=30/05/2018&totalArquivos=96

Guatemala lança campanha para evitar desinformação sobre produtos processados

A Câmara Guatemalteca de Alimentos e Bebidas (CGAB) lançou hoje uma campanha chamada "Vida Saudável",

que visa esclarecer toda a desinformação que é gerada em torno de alimentos processados. A campanha vem no meio de diversas iniciativas promovidas no Congresso da República que visam aumentar o

controle sobre esse tipo de alimento, apontado como responsável por doenças como diabetes e câncer, entre outras. A Câmara considera que as leis promovidas pelo Legislativo são oportunistas e têm diferentes interesses específicos. Além disso, eles indicam que estão protegendo a saúde dos guatemaltecos para atingir esses objetivos.

Enrique Lacs, diretor executivo da Câmara, disse que esta campanha não busca evitar o aumento de impostos, mas sim a conscientização sobre a comida consumida. Lacs também indicou que, na Guatemala, apenas 25% dos alimentos consumidos nas residências são processados.

Diante disso, ele disse que a saúde e o bem-estar das pessoas dependem de muitos fatores, como atividade física entre outros. Ao mesmo tempo, ele mencionou que os alimentos processados fazem parte da recomendação diária para um correto equilíbrio nutricional. Leia na íntegra :http://lahora.gt/lanzan-campana-para-evitar-desinformacion-sobre-productos-procesados/#prettyPhoto

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PÁGINA 3 SEGUNDEIRA DA CGAN

Brasil reúne nove países para discutir políticas voltadas à alimentação saudável

Evento acontece por meio da Década de Ação pela Nutrição (2016-2025) da Organização das Nações Unidas. Redução da obesidade e do consumo de sal são temas principais dos trabalhos

Alimentar-se bem é uma das melhores maneiras de prevenir doenças crônicas. A fim de discutir e melhorar as políticas voltadas a esse tema, o Brasil comprometeu-se a participar da Década de Ação pela Nutrição (2016-2025) da Organização das Nações Unidas (ONU). Assim, nesta quinta-feira (03) e sexta-feira (04), o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, foi realizado, em Brasília, o primeiro Encontro Regional sobre Redes nesse âmbito com a presença de outros nove países.

Durante o evento, foram trabalhadas duas redes de debates sendo uma voltada às estratégias para redução do consumo de sal e a prevenção e controle de doenças cardiovasculares; e outra para promoção de Guias Alimentares baseados em Alimentos para prevenção da obesidade e redução das doenças crônicas. O principal objetivo dessas duas frentes é apoiar a elaboração, aprimoramento e implementação de estratégias que melhorem a saúde da população das Américas e Caribe.

Participaram deste encontro, representantes do Ministério da Saúde da Argentina; Canadá; Chile; Costa Rica; Colômbia; Equador; México; Peru; e Uruguai. Além de estarem engajados com os temas centrais, os mesmos possuem trabalhos destaques nessas linhas que contribuem para a construção das políticas públicas nas nações vizinhas.

O Brasil, nesse sentido, foi um dos primeiros países a lançar um Guia Alimentar para a sua população. A primeira versão foi publicada em 2006, e a segunda em 2014, após ter sido constatado que “as principais doenças que acometem os brasileiros deixaram de ser agudas e passaram a ser crônicas”. A obesidade, por exemplo, acomete um em cada dois adultos e uma em cada três crianças brasileiras.

Mais de 100 países já desenvolveram Guias Alimentares, mas o trabalho do Brasil foi reconhecido internacionalmente por seu protagonismo na elaboração de suas recomendações, trazendo à luz discussões quanto aos sistemas alimentares, formas de produção, circunstâncias que envolvem o ato de comer e valorização da alimentação tradicional brasileira.

Fonte (adaptado): Ministério da Saúde Leia na íntegra, clicando no link: http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43194-brasil-reune-nove-paises-para-discutir-

politicas-voltadas-a-alimentacao-saudavelwww.saude.gov.br

III Encontro Nacional do Programa Academia da Saúde

A CGAN realizará dias 5 e 6 de junho em Brasília o III Encontro Nacional do Programa Academia da Saúde. O objetivo é reunir gestores estaduais e trabalhadores envolvidos com o Programa para discutir temas como estratégias de monitoramento, inserção de adolescentes e jovens, iniquidades em saúde, Práticas Integrativas e Complementares e planejamento participativo.

As inscrições podem ser realizadas no dia do evento ou pelo e-mail [email protected] com o assunto: Inscrição no III Encontro Nacional

Maiores informações pelo telefone 61 3315-9057.

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PÁGINA 4 SEGUNDEIRA DA CGAN

Oficina de formação de tutores da EAAB

A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, com apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (SEMSA) e o Instituto de Pesquisa da Amazônia (INPA) realizou a Oficina de formação de Tutores da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB), no período de 21 a 24 de maio de 2018, no município de Tefé que é sede da regional de Saúde do Triângulo.

A condução dos trabalhos foi realizada pela facilitadora Nacional Maely Nunes, de Maceió e as Tutoras locais: Joselina Castro, Dionisia Nagahama e Tania Carvalho.

Participaram cerca de 110 profissionais de saúde nas Oficinas de Trabalho realizadas nas Unidades Básicas de Saúde de São Miguel, Mutirão, Jerusalém e Irmã Adonai.

Ao final da Oficina foram formados 20 (vinte) tutores dos municípios de Tefé, Uarini e Japur

Fonte: Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas.

Espaço dos Estados

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PÁGINA 5 SEGUNDEIRA DA CGAN

III Fórum Estadual da Rede de Alimentação e Nutrição do SUS

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, por meio da Diretoria de

Gestão do Cuidado (DGC)/Área Técnica de Alimentação e Nutrição, realizou o III Fórum Estadual da Rede de Alimentação e Nutrição do SUS, nos dias 23, 24 e 25 de maio de 2018.

O fórum contou com a participação de técnicos de referência das ações de Alimentação e Nutrição/Atenção Básica dos Núcleos e Bases Regionais de Saúde, municípios com populações acima de 150 mil habitantes e Região Metropolitana de Salvador, contabilizando um total de 120 pessoas e 40 municípios.

O objetivo do Fórum foi pactuar modos de cooperação intrassetorial e o fortalecimento da Rede de Alimentação e Nutrição/Atenção Básica, estimular a implementação, o monitoramento e avaliação das diretrizes da Politica Nacional de Alimentação e Nutrição, no âmbito estadual, regional e municipal.

A CGAN parabeniza a Área Técnica de Alimentação e Nutrição do Estado da Bahia pela iniciativa!

Agevisa (PB) estimula participação em consulta sobre novo regulamento da rotulagem nutricional

“No momento em que a maioria da população se preocupa com a saúde e busca na melhor qualidade da

alimentação condições para viver mais e melhor, é importante que as pessoas consolidem o hábito de observar com muita atenção as informações contidas nos rótulos dos alimentos embalados”, conforme observou a diretora-geral da Agência Estadual de Vigilância Sanitária, Maria Eunice Kehrle dos Guimarães.

A questão da rotulagem nutricional, segundo ela, passa hoje por um amplo processo de discussão no âmbito da Anvisa (órgão coordenador do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS), e o objetivo é definir como deve ser o rótulo dos alimentos para que as informações sejam de fácil entendimento, respondam às dúvidas sobre a qualidade nutricional dos produtos e possam auxiliar os consumidores na escolha de alimentos mais saudáveis.

Tomada Pública de Subsídios – Na semana passada, entrou na pauta de discussão da Diretoria Colegiada da Anvisa o Relatório Preliminar da Análise de Impacto Regulatório (AIR) de Rotulagem Nutricional de Alimentos. O documento contém uma avaliação das propostas de aperfeiçoamento da rotulagem nutricional apresentadas por vários atores ligados ao processo regulatório; disponibiliza uma revisão de experiências internacionais e de estudos que compararam os efeitos de diferentes modelos de rotulagem nutricional na atenção, entendimento e uso das informações pelos consumidores, e traz informações sobre o problema regulatório que se pretende solucionar e apresenta opções regulatórias para alcançar os objetivos desejados.

Após análise da Diretoria Colegiada da Anvisa, o Relatório da Análise de Impacto Regulatório foi colocado para Tomada Pública de Subsídios no endereçohttp://portal.anvisa.gov.br/tomada-publica-de-subsidios. A tomada pública ficará aberta à participação dos interessados até o dia 09 de julho de 2018. Segundo a Anvisa, a iniciativa serve tanto para coletar mais subsídios e informações para o estudo como também para avaliar os impactos das soluções possíveis antes que o texto da norma seja apresentado em Consulta Pública.

Importância da rotulagem nutricional – As informações contidas nos rótulos são importantes para o consumidor fazer escolhas conscientes sobre o que vai para sua mesa, e a finalidade da rotulagem nutricional é exatamente a de informar sobre as principais características dos alimentos, auxiliando na realização de escolhas alimentares mais adequadas e saudáveis [...]. Confira a notícia completa em: http://www.paraiba.com.br/2018/06/04/02474-agevisa-estimula-participacao-em-consulta-sobre-novo-regulamento-da-rotulagem-nutricional

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PÁGINA 6 SEGUNDEIRA DA CGAN

De OLHO na EVIDÊNCIA

Quanto maior é o acesso à publicidade, maiores são as chances de obesidade

Estudo do Centro de Câncer do Reino Unido apresentado, ontem, no Congresso Europeu de Obesidade, em Viena, destacou a influência das propagandas de junk food na prevalência de obesidade entre adolescentes de 11 a 19 anos. Segundo os autores, essa é a primeira pesquisa a investigar a exposição a anúncios on-line e na TV e a escolha por uma dieta não saudável. “A mensagem aqui é: o marketing da junk food está associado à obesidade em jovens de todas as idades, e sabemos que a obesidade está relacionada com pelo menos 13 tipos de câncer”, disse Jyotsna Vohra, presidente do Centro de Pesquisa em Política sobre Câncer, que liderou o estudo.

No Reino Unido, onde o trabalho foi conduzido, um quinto das crianças de 10 a 11 anos está com obesidade, enquanto um em cada quatro adultos encaixam-se nessa categoria de peso. Crianças com o problema têm cerca de cinco vezes mais risco de se tornar obesas quando mais velhas. No Brasil, um estudo publicado na revista The Lancet mostrou que 9,4% dos meninos e 12,7% das meninas entre 5 e 19 anos estão com obesidade — índices que, na década de 1970, eram, respectivamente 0,9% e 1%.

Embora as causas da obesidade sejam complexas, pesquisas anteriores encontraram associação entre o aumento da quantidade de anúncios sobre comida e taxas de sobrepeso/obesidade infantil. Agora, o Centro de Pesquisa de Câncer do Reino Unido investigou como o marketing da chamada junk food — comida gordurosa e com baixo valor nutricional, como refrigerantes, sanduíches de redes de fast food, doces, biscoitos recheados entre outros — aumenta o risco de os adolescentes se tornarem obesos.

Os pesquisadores começaram conduzindo um estudo qualitativo para explorar as percepções dos jovens sobre o marketing da junk food e os mecanismos que os levam a fazer as escolhas dietéticas. Em seguida, os especialistas fizeram um estudo nacional com 3.348 pessoas de 11 a 19 anos, que investigou os hábitos alimentares, o tempo de exposição à tevê e à propaganda on-line, o tipo de anúncio de junk food que elas assistiam, assim como as reações que essas publicidades provocavam. Em média, os participantes assistiam à tevê 21 horas por semana, sendo metade desse tempo por meio de plataformas de streaming. Os jovens com obesidade ficavam 26 horas expostos à televisão, o equivalente a uma semana extra de anúncios de comida.

O estudo mostrou que os jovens comem quase 30 itens de junk food por semana (equivalente a 40% a 50% do total de calorias recomendadas para a faixa etária), mas apenas 16 porções de frutas ou vegetais. De forma geral, os resultados indicaram que, quanto maior a exposição a propagandas desse tipo de comida, maior o consumo de produtos alimentícios engordativos e pouco nutritivos. Mais de 40% dos participantes falaram que se sentiam pressionados para ingerir produtos não saudáveis.

Fonte: Correio Brasiliense Disponível em https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2018/05/23/interna_ciencia_saude,682739/quanto-maior-e-o-acesso-a-publicidade-maiores-as-chances-de-obesidade.shtml

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PÁGINA 7 SEGUNDEIRA DA CGAN

Acompanhamento das condicionalidades de saúde do Programa Bolsa Família (Resultado Parcial 1ª vig/2018 – 28/05/2018)

- nº de famílias de acompanhamento obrigatório: 11.079.079 - 37,85% de famílias acompanhadas:

4.194.350 famílias acompanhadas;

Em relação à 2ª vigência/2017, estamos com menos 3,46 pontos percentuais (p.p.);

Em relação à 1ª vigência/2017, estamos com mais 12,37 pontos percentuais (p.p.); - 269.295 gestantes localizadas:

Em relação à estimativa (360.854), estamos com 74,62% de gestantes localizadas; - Descumprimento na atual vigência:

24.373crianças sem vacina em dia

924 gestantes sem acesso ao pré-natal - Municípios:

187 municípios estão com 0% de famílias acompanhadas;

3.667 municípios estão com 30% ou mais de famílias acompanhadas;

255 municípios sem nenhuma gestante identificada

Abaixo a tabela com o desempenho do acompanhamento parcial na 1ª vigência de 2018, por Unidade Federativa.

UF

2ª vigência 2017 (parcial 04/12/17) 1ª vigência 2017 (parcial 28/05/18) Diferença percentual 2ª

vigência 2017/1ª

vigência 2018

Nº famílias perfil saúde

Nº famílias perfil saúde

acomp. Cobertura (%)

Nº famílias perfil saúde

Nº famílias perfil saúde

acomp.

Cobertura (%)

AC 70.882 30.517 43,05 76.497 34.976 45,72 2,67

AL 304.439 132.706 43,59 323.215 125.076 38,7 -4,89

AM 314.485 179.041 56,93 340.332 183.412 53,89 -3,04

AP 55.869 16.706 29,90 62.832 17.787 28,31 -1,59

BA 1.309.844 594.045 45,35 1.400.059 589.719 42,12 -3,23

CE 785.149 420.075 53,50 840.616 378.996 45,09 -8,41

DF 62.718 15.115 24,10 65.181 16.362 25,1 1,00

ES 128.851 54.377 42,20 137.469 49.069 35,69 -6,51

GO 245.958 84.847 34,50 259.603 94.114 36,25 1,75

MA 755.465 327.612 43,37 802.991 293.874 36,6 -6,77

MG 804.681 425.342 52,86 861.796 453.052 52,57 -0,29

MS 99.705 25.575 25,65 105.778 25.370 23,98 -1,67

MT 127.432 48.430 38,00 137.485 48.042 34,94 -3,06

PA 726.104 336.563 46,35 774.742 325.224 41,98 -4,37

PB 379.144 150.313 39,65 398.540 153.971 38,63 -1,02

PE 829.438 375.876 45,32 884.172 391.158 44,24 -1,08

PI 326.621 146.195 44,76 343.264 139.189 40,55 -4,21

PR 276.932 119.113 43,01 302.640 112.897 37,3 -5,71

RJ 584.067 106.482 18,23 638.497 108.012 16,92 -1,31

RN 259.382 95.243 36,72 273.926 103.808 37,9 1,18

RO 70.717 21.885 30,95 72.766 21.698 29,82 -1,13

RR 36.302 11.894 32,76 37.459 10.266 27,41 -5,35

RS 274.041 90.867 33,16 294.030 75.620 25,72 -7,44

SC 90.984 31.921 35,08 99.598 31.584 31,71 -3,37

SE 204.282 93.428 45,73 218.197 93.246 42,73 -3,00

SP 1.076.669 276.089 25,64 1.222.523 273.111 22,34 -3,30

TO 98.726 44.776 45,35 104.871 44.717 42,64 -2,71

Brasil 10.298.887 4.255.033 41,32 11.079.079 4.194.350 37,86 -3,46

Monitoramento Semanal de Programas Estratégicos da CGAN

Devido a problemas operacionais do Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família na Saúde, não foi possível informar as parciais do dia 04/06/2018.

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PÁGINA 8 SEGUNDEIRA DA CGAN

Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A – parcial de 04/06/2018:

- 653.712 crianças de 6 a 59 meses foram suplementadas com vitamina A, o que representa 11,16% da meta de crianças de 6 a 59 meses. - Em comparação com maio de 2017, estamos com menos 899.341 crianças suplementadas e menos 13,44 pontos percentuais. - Estados que estão abaixo da cobertura média nacional (11,16%): AC, AL, CE, DF, MT, PA, RJ, RS, SP.

Abaixo, a tabela com o monitoramento parcial referente ao dia 28/05/2018 por Unidade Federativa

UF Meta

Crianças 6 - 59 meses

Crianças

6 - 59 meses

suplementadas

Cobertura

AC 60.907 5.465 8,97%

AL 209.910 21.773 10,37%

AM 291.048 32.827 11,28%

AP 55.682 8.764 15,74%

BA 813.880 103.668 12,74%

CE 501.780 21.420 4,27%

DF 101.332 0 0,00%

ES 57.925 7.304 12,61%

GO 223.404 39.490 17,68%

MA 493.617 57.065 11,56%

MG 193.885 28.375 14,63%

MS 74.890 10.989 14,67%

MT 117.020 8.694 7,43%

PA 580.482 42.584 7,34%

PB 223.325 35.694 15,98%

PE 522.713 87.001 16,64%

PI 190.877 22.298 11,68%

PR 56.640 6.495 11,47%

RJ 153.413 2.899 1,89%

RN 183.396 20.619 11,24%

RO 99.072 11.280 11,39%

RR 37.739 9.050 23,98%

RS 45.844 2.800 6,11%

SC 21.848 3.665 16,77%

SE 131.685 18.269 13,87%

SP 319.468 21.463 6,72%

TO 95.731 23.761 24,82%

Brasil 5.857.513 653.712 11,16%

Observação: Atualmente, estamos ainda iniciando o processo de regularização do abastecimento das cápsulas de vitamina A, o que tem influenciado as coberturas mais baixas do que o esperado.

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PÁGINA 9 SEGUNDEIRA DA CGAN

Implementando o Guia Alimentar para a População Brasileira

O assunto é “ Comida de bebê”! Você já conhece o método BLW?

O projeto ‘Comida de Bebê’ propõe que a introdução alimentar seja baseada no padrão alimentar tradicional brasileiro: a combinação de arroz, feijão, hortaliças e carne. A nossa dieta, testada por séculos e séculos, é superbalanceada e garante todos os nutrientes de que a gente precisa. O projeto está baseado no entendimento de que a introdução alimentar é uma oportunidade de melhorar a alimentação da família inteira e também de apresentar hábitos saudáveis duradouros para o bebê levar para a vida inteira. A nossa cultura alimentar é baseada no arroz soltinho e no feijão caldoso, preparos que exigem uma adaptação para o método BLW: nessa abordagem, o alimento deve ser oferecido para o bebê pegar com a mão. Aos seis meses, a criança não consegue fazer pinça com os dedos. Para seguir o método incluindo arroz e feijão, é preciso fazer preparos como omelete de arroz e feijão ou bolinho assado de arroz e feijão, por exemplo. Isso cria uma contradição à proposta original do BLW, que é a de oferecer os alimentos em sua forma original, ou o mais parecida possível, para que o bebê conheça-os e associe os sabores.

O método BLW faz todo sentido no Reino Unido e na Nova Zelândia, os países onde foi criado e aprimorado e que são líderes da epidemia global de obesidade (ao lado de Estados Unidos e Austrália). E é uma abordagem que tenta resolver um problema que é outro: como não têm um padrão alimentar tradicional, esses países são aqueles que os ultraprocessados dominam as refeições. Ao propor um método de introdução alimentar que coloca o bebê como protagonista da alimentação baseada nos alimentos que vêm da natureza no estado mais próximo possível do original, o BLW se torna uma ferramenta importante na criação de uma geração que vai ter hábitos alimentares mais saudáveis.

Mas aqui no Brasil nós temos um padrão alimentar tradicional saudável, equilibrado e que ainda facilita a vida. com arroz e feijão, metade do cardápio está resolvido. E para melhorar, a família prepara a refeição da casa, não precisa cozinhar só para o bebê.

Além disso, apesar de a abordagem BLW se mostrar promissora no contexto dos países onde surgiu, ela ainda é muito recente e não há evidência científica suficiente para embasá-la.

Acima de tudo, alimentação do bebê deve ser baseada em comida de verdade, caseira, preparada a partir de alimentos que vêm da natureza e é fundamental que os sinais de fome e saciedade do bebê sejam respeitados. Ainda, a alimentação deve ser em família. É preciso resgatar o nosso padrão alimentar, que é tão saudável. Fonte: https://www.panelinha.com.br/blog/alimentacaosaudavel/metodo-blw

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PÁGINA 10 SEGUNDEIRA DA CGAN

Avisos de advertência em refrigerantes detêm compradores

Imagine a cena: na seção de refrigerantes, achocolatados e outras bebidas com muito açúcar, todos os rótulos possuem fileiras de dentes podres. Advertências como a incidência de doenças (desde cáries até diabetes) também estão lá. Isso impediria você de comprar uma Coca-Cola? Independentemente da sua resposta, um estudo no Reino Unido mostrou que essa medida mudaria, sim, a mente de muita gente.

A epidemia de obesidade é alimentada por produtos com alto teor de açúcares. No Reino Unido, o açúcar foi taxado com a expectativa de que as vendas caíssem. Mas especialistas em obesidade afirmam que é preciso ainda mais, e daí veio a ideia das advertências. Para testar como as pessoas reagiriam aos produtos com rótulos assim, foi feito um experimento. Os participantes foram convidados a simular uma compra em uma seção com 15 bebidas possíveis de escolha (umas bem açucaradas e outras sem açúcar). Algumas opções não possuíam rótulos, outras carregavam estrelas indicativas de saúde, e por último havia as com advertências. Foram usados tipos diferentes de avisos: desde textos simples, sobre o risco de doenças ou o número de colheres de chá de açúcar usadas, até as famigeradas imagens de dentes podres. A ideia foi da professora Anna Peeters, da Universidade Deakin, na Austrália, e de sua equipe.

Os resultados: todas as unidades com advertências foram menos compradas, e a redução chegou a 20% para os exemplares com imagens de dentes podres. Peeters comenta que se houvesse permissão política para o uso de advertências gráficas, que possuem um efeito bem mais forte, seria a medida ideal. Uma advertência por escrito sobre o risco elevado de diabetes tipo 2 como resultado da obesidade não teria o mesmo impacto que uma imagem, disse ela, “a menos que você opte por amputações”, que podem ser consequência da doença. O importante é que o estudo com bebidas açucaradas mostrou o poder desses alertas no comportamento das pessoas.

No Brasil, já se consome quase o dobro da quantidade de açúcar recomendada pela OMS (18 kg por ano é o ideal; o brasileiro consome cerca de 30 kg), e os índices de obesidade só crescem. Uma medida única não reverterá a crise, mas até que a introdução desses rótulos poderiam dar uma mãozinha para o problema

Disponível em: https://super.abril.com.br/saude/avisos-de-advertencia-em-refrigerantes-detem-compradores/

Pesquisa diz que adolescentes fumantes têm mais obesidade abdominal

Uma pesquisa do Instituto Nacional de Câncer

(Inca) mostra que a obesidade abdominal em adolescentes de 15 a 17 anos é mais frequente entre fumantes do que entre não fumantes.

A acumulação de gordura na barriga representa um fator de risco importante para o desenvolvimento de doenças crônicas como câncer, diabetes e cardiovasculares.

O estudo foi feito em parceria com pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.

Saiu na Mídia

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PÁGINA 11 SEGUNDEIRA DA CGAN

Entre os meninos, a circunferência abdominal dos fumantes é 131% maior do que a dos não fumantes. Entre as meninas, a circunferência daqueles que fumam é 57% maior.

O impacto do fumo na vida dos adolescentes não se restringe a um acúmulo maior de gordura na barriga. Aqueles que fumam um cigarro ou mais por dia consomem mais bebida alcoólica. Enquanto entre os meninos não fumantes a prevalência de quem bebe uma ou mais doses de álcool diariamente é de apenas 3,1%, entre os fumantes esse percentual chega a 28,9%. Entre as meninas fumantes, a prevalência do consumo diário de álcool é ainda maior que entre os meninos: 31,2%.

Estima-se que, no Brasil, onde é proibido vender cigarro para menores de 18 anos, haja 100 mil adolescentes que fumam diariamente. Para o coautor do estudo André Sklo, o tabagismo é considerado uma doença pediátrica porque o ato de experimentar o fumo entre a maioria das pessoas ocorre na infância ou adolescência.

Apesar dos resultados negativos sobre o tabagismo na adolescência, segundo o Inca, a luta para o controle do tabagismo também tem vitórias. Uma delas é a redução, em 35%, do número de fumantes no Brasil nos últimos dez anos. Em 2016, o percentual de adultos fumantes chegou a 10,2%. Disponível em: https://istoe.com.br/pesquisa-diz-que-adolescentes-fumantes-tem-mais-obesidade-abdominal/