04. sistema muscular

Download 04. Sistema Muscular

If you can't read please download the document

Upload: rogerfloriano

Post on 04-Jul-2015

2.246 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

SISTEMA MUSCULAR

JOSE FERRARI

OBJETIVOS1 Definir, morfolgica e funcionalmente os msculos. 2 Conceituar msculo estriado, liso e cardaco. 3 Conceituar os componentes anatmicos dos msculos estriados. 4 Definir fscia muscular e citar suas funes. 5 Definir origem e insero muscular. 6 Classificar morfologicamente os msculos esquelticos. 7 - Classificar funcionalmente os msculos esquelticos. 8 Conceituar ao muscular. 9 Citar exemplos de msculos agonistas, antagonistas e sinergistas.

- SISTEMA MUSCULAR -

Muscle has a variety of roles that include; locomotion, control of thermoregulation, control of metabolic homeostasis in relation to carbohydrate and fat metabolism and protein balance.

The facial muscles allow us to express ourselves without verbal communication.

MSCULO = FORA =PODER

Arnold Swarzenegger

Arnold Swarzenegger

Arnold Swarzenegger

Arnold Swarzenegger

Enzo Perondini comeou a treinar musculao aos 16 anos de idade. Uma ultrasonografia: "presena de mltiplos ndulos slidos dispersos por todos os segmentos hepticos, o maior deles medindo 5,2 centmetros

INTRODUO CLULAS MUSCULARES: CLULAS ESPECIALIZADAS NA CONTRAO E NO RELAXAMENTO AGRUPAM-SE EM FEIXES FORMANDO MASSAS MACROSCPICAS CHAMADAS MSCULOS OS MSCULOS ESTO FIXOS EM SUAS EXTREMIDADES MSCULOS SO ESTRUTURAS QUE MOVEM OS SEGMENTOS DO CORPO POR ENCURTAMENTO DA DISTNCIA ENTRE SUAS EXTREMIDADES FIXADAS MIOLOGIA: ESTUDO DOS MSCULOS MSCULOS: SO OS ELEMENTOS ATIVOS DO MOVIMENTO

Estrutura do msculo esqueltico

Propriedades fisiolgicas dos msculos - Contratibilidade - Excitabilidade - Extensibilidade - Elasticidade

NMERO DE MSCULOSDe acordo com Sappey, so 501 msculos:

* Tronco: 190 * Cabea: 63 * Membro Superior: 98 * Membro Inferior: 104 * Aparelho da Vida Nutritiva: 46

O peso dos msculos pode chegar a 50% do peso corporal nos atletas e fisiculturistas.

DEFINIES OS OSSOS SO OS ELEMENTOS PASSIVOS A MUSCULATURA ASSEGURA NO S A DINMICA DO CORPO, COMO TAMBM A ESTTICA. A MUSCULATURA MANTM UNIDAS AS PEAS SSEAS DETERMINANDO A POSIO E A POSTURA DO ESQUELETO.

VARIEDADE DE MSCULOS A CLULA MUSCULAR EST SOB O CONTROLE DO SISTEMA NERVOSO (Placa motora) CADA MSCULO POSSUI O SEU NERVO MOTOR O NERVO SE DIVIDE EM MUITOS RAMOS PARA CONTROLAR TODAS AS CLULAS DO MSCULO AS DIVISES MAIS DELICADAS DESTES NERVOS TERMINAM NA PLACA MOTORA IMPULSO-PLACA MOTORA-CONTRAO CONTRAO VOLUNTRIA (MSCULOS VOLUNTRIOS) CONTRAO INVOLUNTRIA (MSCULOS INVOLUNTRIOS)

Juno neuromuscul ar

Musculoskeletal System Skeletal Muscle Neuromuscular Junction impulse conducted along motor neuron axon of motor neuron branches to connect with every muscle fibre (motor end-plate) Acetylcholine (Ach) released at synapse to stimulate contraction Cholinesterase inactivates ACh

TIPOS DE MSCULOS MSCULOS VOLUNTRIOS: DISTINGUEM-SE HISTOLGICAMENTE DOS INVOLUNTRIOS POR APRESENTAR ESTRIAES TRANSVERSAIS. POR ESTA RAZO SO CHAMADOS TRANSVERSAIS ESTRIADOS OU ESQUELTICOS E OS INVOLUNTRIOS SO CHAMADOS MSCULOS LISOS. O MSCULO CARDACO: ASSEMELHA-SE COM O ESTRIADO (HISTOLGICAMENTE) PORM FUNCIONA COMO UM MSCULO INVOLUNTRIO

TIPOS DE MSCULOS OS MSCULOS VOLUNTRIOS ESTO LIGADOS PELO MENOS POR UMA EXTREMIDADE AO ESQUELETO (DAI SEREM CHAMADOS TAMBM DE MSCULOS ESQUELTICOS). O MSCULO LISO ENCONTRADO NA PAREDE DAS VSCERAS DE DIVERSOS SISTEMAS DO ORGANISMO

Smooth Muscle

Figure 9.24

cardiac muscle

T I P O S D E M S C U L O S

Msculo Cardaconucleus

Ncleo

striations

Estriaessmooth muscle

Msculo Lisonucleus

Ncleo

skeletal muscle

Msculo Esqueltico Ncleo striations Estriaes

TIPOS DE MSCULOS

COMPONENTES ANATMICOS DOS MSCULOS ESTRIADOS ESQUELTICOSMSCULO ESQUELTICO TPICO : PORO MDIA EXTREMIDADES PORO MDIA: CARNOSA, VERMELHA NO VIVENTE (VULGARMENTE CHAMADA CARNE) RECEBE O NOME DE VENTRE MUSCULAR. NA PORO MDIA PREDOMINAM AS FIBRAS MUSCULARES QUE SO A PARTE ATIVA OU A PARTE CONTRTIL DO MSCULO

COMPONENTES ANATMICOS DOS MSCULOS ESTRIADOS ESQUELTICOS EXTREMIDADES: SO CILINDRIDES QUANDO TM FORMA DE FITA CHAMAM-SE TENDES QUANDO SO LAMINARES SE DENOMINAM APONEUROSE

TENDES E APONEUROSES FUNO DE PRENDER OS MSCULOS NO ESQUELETO SO ESBRANQUIADAS E BRILHANTES MUITO RESISTENTES PRATICAMENTE INEXTENSVEIS CONSTITUIDO POR TECIDO CONJUNTIVO DENSO

COMPONENTES ANATMICOS DOS MSCULOS ESTRIADOS ESQUELTICOS OS TENDES OU APONEUROSES NEM SEMPRE SE PRENDEM AO ESQUELETO, PODEM SE PRENDER A : CARTILAGENS CPSULAS ARTICULARES SEPTOS INTERMUSCULARES DERME TENDO DE OUTROS MSCULOS

EM UM GRANDE NMERO DE MSCULOS, AS FIBRAS DOS TENDES TM DIMENSES TO REDUZIDAS QUE SE TEM A IMPRESSO DE QUE O VENTRE MUSCULAR SE PRENDE DIRETAMENTE AO OSSO EM UNS POUCOS MSCULOS, APARECEM TENDES INTERPOSTOS A VENTRES DE UM MESMO MSCULO

FSCIA MUSCULAR LMINA DE TECIDO CONJUNTIVO ENVOLVE CADA MSCULO BAINHA ELSTICA DE CONTENO PERMITE O FCIL DESLOCAMENTO DOS MSCULOS ENTRE SI QUE

Fascia Superficial fascia Fatty subcutaneous tissue Also known as tela subcutanea or hypodermis

Deep fascia Formed by dense, organized connective tissue Invests (i.e., surrounds) deep structures such as muscles Creates compartments that contain/direct spread of infection or tumor Limits outward expansion of muscles so that veins are compressed, moving blood toward heart (musculovenous pump)

MECNICA MUSCULAR A CONTRAO DO VENTRE MUSCULAR PRODUZ TRABALHO MECNICO O TRABALHO REPRESENTADO PELO DESLOCAMENTO DE UM SEGMENTO DO CORPO O VENTRE MUSCULAR NO SE PRENDE NO ESQUELETO (CONTRAI LIVREMENTE)

MECNICA MUSCULAR AS EXTREMIDADES DO MSCULO PRENDEMSE EM PELO MENOS DOIS OSSOS O MSCULO CRUZA A ARTICULAO A CONTRAO DO VENTRE MUSCULAR PROVOCA O ENCURTA/ DO COMPRIMENTO DO MUSCULO O CONSEQUENTE DESLOCAMENTO DA PEA ESQUELTICA AS FIBRAS MUSCULARES PODEM REDUZIR SEU COMPRIMENTO, EM RELAO AO ESTADO DE REPOUSO, CERCA DE UM TERO OU METADE.

ORIGEM E INSERO ORIGEM (PONTO FIXO): A EXTREMIDADE DO MSCULO QUE SE PRENDE PEA SSEA QUE NO SE DESLOCA

INSERO (PONTO MVEL): A EXTREMIDADE DO MSCULO PRESA PEA SSEA QUE SE DESLOCA

O Bceps Braquial tem duas origens: a cabea curta se origina no Processo Coracide da Escpula e a cabea longa se origina no Tubrculo Supraglenoidal da Escpula. O BB se insere na Tuberosidade do Rdio.

Origin

Insertion

O MSCULO DELTIDE SE ORIGINA nos 2/3 laterais da borda anterior da clavcula, acrmio e espinha da escpula e SE INSERE na Tuberosidade Deltidea (1/2 da difise do mero)

CLASSIFICAO DOS MSCULOS QUANTO FORMA : msculos longos (esternocleidomastoideo), largos (glteo) QUANTO DISPOSIO DAS FIBRAS : disposio paralela, disposio oblqua QUANTO ORIGEM : quanto ao nmero de tendes, bceps, trceps, quadrceps. QUANTO INSERO : quanto ao nmero de tendes, bicaudados, policaudados. Ex. flexores e extensores da mo. QUANTO AO VENTRE MUSCULAR : quanto ao ventre muscular, digstricos, poligstricos. QUANTO AO : adutor, abdutor, flexor, supinador, etc

CLASSIFICAO DOS MSCULOS QUANTO FORMA DO MSCULO E ARRANJO DE SUAS FIBRAS A FUNO DO MSCULO CONDICIONA SUA FORMA DE UM MODO GERAL OS MSCULOS TM SUAS FIBRAS PARALELAS DIREO DE TRAO OBLQUAS DIREO DE TRAO

A) DISPOSIO PARALELA DAS FIBRAS MSCULOS LONGOS: CONVERGNCIA DAS FIBRAS MUSCULARES EM DIREO AOS TENDES DE ORIGEM E INSERO NA PARTE MDIA O MSCULO TEM MAIOR DIMETRO QUE NAS EXTREMIDADES. POR SEU ASPECTO SO CHAMADOS FUSIFORMES. Ex. BCEPS BRAQUIAL

SISTEMA MUSCULARQuando disposio das fibras

Pennate muscles

An example of a bi-pennate muscle:

Rectus femoris

Parallel musclesAn example of a parallel muscle:

Rectus abdominis

Circular musclesAn example of a circular muscle

Orbicularis oculi

Convergent musclesTwo examples of a convergent muscle:

Deltoid Pectoralis major

There are other muscle types but these fall into one of the four categories described earlier.

Fibras Paralelas

CLASSIFICAO DOS MSCULOS A) DISPOSIO PARALELA DAS FIBRAS MSCULOS LARGOS: AS FIBRAS CONVERGEM PARA UM TENDO EM UMA DAS EXTREMIDADES, TOMANDO O ASPECTO DE LEQUE. Ex. m. PEITORAL MAIOR

B) DISPOSIO OBLQUA DAS FIBRAS MSCULOS CUJAS FIBRAS SO OBLQUAS EM RELAO AOS TENDES DENOMINAM-SE PENIFORMES UNIPENADO: OS FEIXES MUSCULARES SE PRENDEM NUMA S BORDA DO TENDO. Ex. m. EXTENSOR LONGO DOS DEDOS DO P BIPENADO: OS FEIXES SE PRENDEM NAS DUAS BORDAS DO TENDO. Ex. m. RETO DA COXA

CLASSIFICAO DOS MSCULOS

A, fusiforme; B, unipenado; C, bipenado; P.C.S., physiological cross-section

CLASSIFICAO DOS MSCULOS QUANTO ORIGEM: O CRITRIO QUE SE BASEA NO NMERO DE TENDES (CABEA DE ORIGEM) QUE O MSCULO POSSUI EM SUA ORIGEM. DUAS CABEAS DE ORIGEM = BCEPS TRS CABEAS DE ORIGEM = TRCEPS QUATRO CABEAS DE ORIGEM = QUADRCEPS

QUANTO INSERO: DO MESMO MODO, OS MSCULOS PODEM INSERIR-SE POR MAIS DE UM TENDO. DOIS TENDES DE INSERO = BICAUDADOS TRS OU MAIS TENDES = POLICAUDADOS

CLASSIFICAO DOS MSCULOS QUANTO AO VENTRE MUSCULAR: ALGUNS MSCULOS APRESENTAM MAIS DE UM VENTRE MUSCULAR, COM TENDES INTERMEDIRIOS ENTRE ELES. SO DIGSTRICOS OS QUE APRESENTAM DOIS VENTRES SO POLIGSTRICOS OS QUE APRESENTAM MAIS DE DOIS VENTRES

QUANTO AO: DEPENDENDO DA AO PRINCIPAL RESULTANTE DA CONTRAO DO MSCULO: m. FLEXOR. m. ADUTOR m. EXTENSOR m. ABDUTOR Etc.

AO MUSCULAR COORDENAO MOTORA: NOME DADO AO DOS VRIOS MSCULOS QUE SO ACIONADOS PARA A REALIZAO DE UM DETERMINADO MOVIMENTO. NO MOVIMENTO VOLUNTRIO, H UM NMERO ENORME DE AES QUE SO AUTOMTICAS OU SEMI-AUTOMTICAS.

CLASSIFICAO FUNCIONAL DOS MSCULOS AGONISTA: O MSCULO QUE O AGENTE PRINCIPAL DA AO. ANTAGONISTA: O NOME DADO AO MSCULO QUE SE OPE AO TRABALHO DE UM AGONISTA, SEJA PARA REGULAR A RAPIDEZ OU A POTNCIA DE AO DESTE. SINERGISTA: O NOME DADO AO MSCULO QUE ATUA NO SENTIDO DE ELIMINAR ALGUM MOVIMENTO INDESEJADO QUE PODERIA SER PRODUZIDO PELO AGONISTA.

Elbow Joint The best known example of antagonistic muscles are the bicep & triceps muscles

E l b o w j o i n t f l Ee lx b e o d w j o i n t e x t e n d e d F l e x o r m u s c l e E s x ct e o n n s t or a r c m t e u d s c l e s c o n t r a E x t e n s o r m u s c F l el e s x ro e r l am x u e s d c l e S s e r c e t l i a o x n e td h F b ic e p s H B m u l e x o r u s c le s m e r u o n e s

t r i c e

p

s

E x t e n s o r m u s c le s

Prime movers and synergist muscles

INERVAO E NUTRIO A ATIVIDADE MUSCULAR CONTROLADA PELO SISTEMA NERVOSO CENTRAL SECO DO NERVO = ATROFIA MUSCULAR NECESSIDADE DE CONSIDERVEL QUANTIDADE DE ENERGIA PARA REALIZAR A ATIVIDADE MUSCULAR MUSCULOS POSSUEM UM EFICIENTE SUPRIMENTO DE SANGUE NERVOS E ARTRIAS PENETRAM NOS MSCULOS PELA FACE PROFUNDA, ASSIM FICAM MELHOR PROTEGIDOS

OBSERVAES1 - CRESCIMENTO E REGENERAO MUSCULAR 2 TESTE MUSCULAR (Eletromiografia) 3 MSCULO CARDACO ( Hipertrofia e infarto ) 4 MSCULO LISO ( Hipertrofia )

Organizao do msculo esqueltico

Estrutura do msculo esqueltico

A CONTRAO MUSCULAR A Membrana Celular da fibra muscular chamada de Sarcolema O citoplasma da clula muscular chamado Sarcoplasma Cada fibra muscular esqueltica composta por outras milhares de fibras esquelticas dispostas paralelamente Cada fibra esqueltica contm em sua extenso milhares de miofibrilas, tambm com disposio paralela Cada miofibrila, por sua vez, contm milhes de filamentosa moleculares de actina e miosina A actina e a miosina so as responsveis pela Contrao Muscular

Estrutura celular

ACTINA E MIOSINA Os filamentos de actina e miosina esto dispostos de forma alternada As extremidades dos filamentos de actina e miosina se sobrepem e em presena de clcio so capazes de interagir (fsica e qumica/) e as extremidades dos filamentos de actina so tracionados em direo s extremidades dos filamentos de miosina : este o mecanismo da contrao muscular

Deslizamento dos filamentos

O SARCMERO Os pontos mdios dos filamentos de actina esto fixados a uma membrana intracelular, a Membrana Z A Membrana Z est fixada membrana celular da fibra muscular O Sarcmero a parte da fibra muscular que est situada entre duas Membranas Z Quando os filamentos de actina e miosina deslizam entre si o Sarcmero se contrai O SARCMERO a unidade contrtil da fibra muscular

O Sarcmero

A CONTRAO MUSCULAR O corpo tem 3 tipos diferentes de fibras musculares : o msculo esqueltico, o msculo cardaco (estriados) e o msculo liso O msculo liso no dividido em Sarcmeros

A Contrao Muscular A Contrao Muscular causada por um Potencial de Ao que se propaga ao longo da membrana da fibra muscular Este PA atinge o interior da fibra muscular por meio dos diminutos Tbulos T (transversos) que podem atravessar toda a espessura da fibra muscular em cada sarcmero A corrente eltrica do PA faz com que o RE libere ons Ca no Sarcoplasma Os ons Ca que iniciam a contrao muscular Um quinto a um centsimo de segundo aps a contrao muscular uma Bomba de Ca situada na membrana do RE transporta o Ca de volta ao RE

CONTRAO: Tbulo transverso (despolarizao); Proximidade do retculo endoplasmtico; Liberao de clcio para o citoplasma; RELAXAMENTO: Repolarizao Retorno do clcio para o retculo;

A ATRAO ENTRE A ACTINA E A MIOSINA Existem vrias teorias para explicar o mecanismo de atrao entre a actina e a miosina Uma destas teorias a Teoria da Catraca A ME tem demonstrado que os filamentos de miosina possuem mltiplas projees que so as Pontes Cruzadas dirigidas para os filamentos de actina Na extremidade de cada Ponte Cruzada existe uma cabea que pode ser movida de um lado para outro e esta cabea se fixa ao filamento de actina e o puxa para trs Em determinado ponto a cabea de miosina se solta do filamento de actina e se fixa num ponto mais adiante como uma catraca Este mecanismo contrtil requer o consumo de ATP

Contrao muscular

Teoria dos filamentos deslizantes (Huxley, 1964)

Ciclo das pontes cruzadas

Ciclo das pontes cruzadas

Miologia do Couro Cabeludo

Epicrnio Temporoparietal Glea AponeurticaO Epicrnio uma vasta lmina musculotendinosa que reveste o vrtice e as faces laterais do crnio, desde o osso occipital at a sobrancelha. formado pelo ventre occipital e pelo ventre frontal e estes so reunidos por uma extensa aponeurose intermediria: a glea aponeurtica.

Miologia do Couro Cabeludo

* Ventre Occipital Origem: 2/3 laterais da linha nucal superior do osso occipital e processo mastide Insero: Glea aponeurtica Inervao: Ramo auricular posterior do nervo facial Ao: Trabalhando com o ventre frontal traciona para trs o couro cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte

Miologia do Couro Cabeludo* Ventre Frontal Origem: No possui inseres sseas. Suas fibras so contnuas com as do prcero, corrugador e orbicular do olho Insero: Glea aponeurtica Inervao: Ramos temporais Ao: Trabalhando com o ventre occipital traciona para trs o couro cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte. Agindo isoladamente, eleva as sobrancelhas de um ou de ambos os lados

Miologia do Couro Cabeludo O Temporoparietal uma vasta lmina muito delgada. Origem: Fscia temporal Insero: Borda lateral da glea aponeurtica Inervao: Ramos temporais Ao: Estica o couro cabeludo e traciona para trs a pele das tmporas. Combina-se com o occipitofrontal para enrugar a fronte e ampliar os olhos (expresso de medo e horror) A Glea Aponeurtica reveste a parte superior do crnio entre os ventres frontal e occipital do occipitofrontal.

Miologia da Face : Boca3 - Levantador do ngulo da Boca 4 - Zigomtico Menor 5 - Zigomtico Maior 6 - Risrio 7 - Depressor do Lbio Inferior 8 - Depressor do ngulo da Boca 9 - Mentoniano 10 - Transverso do Mento 11 - Orbicular da Boca 12 - Bucinador

1- Levantador do Lbio Superior 2 -Levantador do Lbio Superior e da Asa do N

Miologia da Face : Boca1 - Levantador do Lbio Superior: Origem: Margem inferior da rbita acima do forame infra-orbital, maxila e zigomtico Insero: Substncia muscular do lbio superior e asa do nariz Inervao: Ramos bucais do nervo facial Ao: Levanta o lbio superior e leva-o um pouco para frente

Miologia da Face : Boca2 - Levantador do Lbio Superior e da Asa do Nariz: Origem: Processo frontal da maxila Insero: Se divide em dois fascculos. Um se insere na cartilagem alar maior e na pele do nariz e o outro se prolonga no lbio superior Inervao: Ramos bucais do nervo facial Ao: Dilata a narina e levanta o lbio superior

Miologia da Face : Boca3 - Levantador do ngulo da Boca: Origem: Fossa canina (maxila) Insero: ngulo da boca Inervao: Ramos bucais do nervo facial Ao: Eleva o ngulo da boca e acentua o sulco nasolabial

Miologia da Face : Boca4 - Zigomtico Menor: Origem: Superfcie malar do osso zigomtico Insero: Lbio superior (entre o levantador do lbio superior e o zigomtico maior Inervao: Ramos bucais do nervo facial Ao: Auxilia na elevao do lbio superior e acentua o sulco nasolabial

Miologia da Face : Boca5 - Zigomtico Maior: Origem: Superfcie malar do osso zigomtico Insero: ngulo da boca Inervao: Ramos bucais do nervo facial Ao: Traciona o ngulo da boca para trs e para cima (risada)

Miologia da Face : Boca6 - Risrio: Origem: Fscia do masseter Insero: Pele no ngulo da boca Inervao: Ramos mandibular e bucal do nervo facial Ao: Retrai o ngulo da boca lateralmente (riso forado)

Miologia da Face : Boca7 - Depressor do Lbio Inferior: Origem: Linha oblqua da mandbula Insero: Tegumento do lbio inferior Inervao: Ramos mandibular e bucal do nervo facial Ao: Repuxa o lbio inferior diretamente para baixo e lateralmente (expresso de ironia)

Miologia da Face : Boca8 - Depressor do ngulo da Boca: Origem: Linha oblqua da mandbula Insero: ngulo da boca Inervao: Ramos mandibular e bucal do nervo facial Ao: Deprime o ngulo da boca (expresso de tristeza)

Miologia da Face : Boca9 - Mentoniano: Origem: Fossa incisiva da mandbula Insero: Tegumento do queixo Inervao: Ramos mandibular e bucal do nervo facial Ao: Eleva e projeta para fora o lbio inferior e enruga a pele do queixo

Miologia da Face : Boca10 - Transverso do Mento: Origem: Linha mediana logo abaixo do queixo Insero: Fibras do depressor do ngulo da boca Inervao: Ramos mandibular e bucal do nervo facial Ao: Auxilia na depresso o ngulo da boca No encontrado em todos os corpos.

Miologia da Face : Boca11 - Orbicular da Boca: Origem: Parte marginal e parte labial Insero: Rima da boca Inervao: Ramos bucais do nervo facial Ao: Fechamento direto dos lbios

Miologia da Face : Boca12 - Bucinador: Origem: Superfcie externa dos processos alveolares da maxila, acima da mandbula Insero: ngulo da boca Inervao: Ramos bucais do nervo facial Ao: Deprime e comprime as bochechas contra a mandbula e maxila. Importante para assobiar e soprar Importante msculo acessrio na mastigao, mantendo o alimento sob a presso direta dos dentes.

Miologia da Face : NarizPrcero Nasal (Transverso do Nariz) Depressor de Septo

Miologia da Face : Nariz1 - Prcero: Origem: Fscia que reveste a parte mais inferior do osso nasal e a parte superior da cartilagem nasal lateral Insero: Pele da parte mais inferior da fronte entre as duas sobrancelhas Inervao: Ramos bucais do nervo facial Ao: Traciona para baixo o ngulo medial da sobrancelha e origina as rugas transversais sobre a raiz do nariz

Miologia da Face : Nariz2 - Nasal (Transverso do Nariz): Origem: Poro Transversal - Fosseta mitriforme e eminncia canina da maxila Poro Alar - Asa do nariz Insero: Poro Transversal - Dorso do nariz Poro Alar - Imediaes do pice do nariz Inervao: Ramos bucais do nervo facial Ao: Dilatao do nariz

Miologia da Face : Nariz3 - Depressor de Septo: Origem: Fossa incisiva da maxila Insero: Septo e na parte dorsal da asa do nariz Inervao: Ramos bucais do nervo facial Ao: Traciona para baixo as asas do nariz, estreitando as narinas

Miologia da Face : PlpebrasOrbicular do Olho Corrugador do Superclio

Miologia da Face : Plpebras1 - Orbicular do Olho: Este msculo contorna toda a circunferncia da rbita. Divide-se em trs pores: palpebral, orbital e lacrimal. Origem: Parte nasal do osso frontal (poro orbital), processo frontal da maxila, crista lacrimal posterior (poro lacrimal) e da superfcie anterior e bordas do ligamento palpebral medial (poro palpebral) Insero: Circunda a rbita, como um esfncter Inervao: Ramos temporal e zigomticos do nervo facial Ao: Fechamento ativo das plpebras

Miologia da Face : Plpebras2 - Corrugador do Superclio: Origem: Extremidade medial do arco superciliar Insero: Superfcie profunda da pele Inervao: Ramos temporal e zigomticos do nervo facial Ao: Traciona a sobrancelha para baixo e medialmente, produzindo rugas verticais na fronte. Msculos da expresso de sofrimento.

Miologia da Face : OrelhaAuricular Anterior Auricular Superior Auricular Posterior

Miologia da Face : Orelha1 - Auricular Anterior: Origem: Poro anterior da fscia na zona temporal Insero: Salincia na frente da hlix Inervao: Ramos temporais Ao: Traciona o pavilho da orelha para frente e para cima

Miologia da Face : Orelha2 - Auricular Superior: Origem: Fscia da zona temporal Insero: Tendo plano na parte superior da superfcie craniana do pavilho da orelha Inervao: Ramos temporais Ao: Traciona o pavilho da orelha para cima

Miologia da Face : Orelha3 - Auricular Posterior: Origem: Processo mastide Insero: Parte mais inferior da superfcie craniana da concha Inervao: Ramo auricular posterior do nervo facial Ao: Traciona o pavilho da orelha para trs

UM BEIJO CARINHOSO PARA TODOS INDISTINTAMENTE.....

Do seu velho e sbio Professor FERRARI