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04 Apresentação

10 Atuação

12 Diretoria

14 Investimentos

18 Produtos

20 Informações Financeiras

30 Demonstrações Financeiras

42 Parecer dos Auditores Independentes

44 Responsabilidade Social

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 3

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RETROSPECTIVA ECONÔMICA 2014

O ano de 2014 caracterizou-se pelo aprofundamento

do modelo econômico equivocado da gestão da

presidente Dilma Rousseff, com crescimento do PIB

próximo a zero. Apesar de previsto por ampla parte

de economistas e empresários, o governo apostou na

sua continuidade e aprofundamento, encerrando o

primeiro mandato com crescimento pífio, inflação em

alta, juros em alta, investimentos em baixa, desordem

nas contas públicas e falta de transparência, gerando

uma crise de confiança entre o governo e agentes

econômicos, com consequências negativas para o

ano de 2015.

O argumento de que os problemas brasileiros são

oriundos dos problemas econômicos mundiais não

tem respaldo na realidade. Os maus resultados da

economia brasileira se devem basicamente a decisões

e ações equivocadas, tomadas pelas autoridades

econômicas do primeiro mandato da presidente

Dilma.

Dada a necessidade de focar nos problemas

emergenciais, frutos da gestão do atual governo,

o Brasil perdeu mais uma chance de discutir e corrigir seus

problemas estruturais e caminhar a passos largos para ter uma

sociedade educada e desenvolvida. Assuntos como ausência

de boa educação e ética, insegurança jurídica, criminalidade,

altos impostos e má gestão dos recursos públicos, corrupção,

reforma trabalhista, infraestrutura deficiente, entre outros,

são condições para uma sociedade desenvolvida. Infelizmente,

esses assuntos estão esquecidos.

Na esfera da economia mundial, os resultados estão melhores.

Os países desenvolvidos continuam com a política de injetar

recursos baratos na economia, com o objetivo de aumentar

os investimentos e gerar crescimento. Essa política, que traz

consigo o barateamento do custo do dinheiro, ajudou muitas

empresas brasileiras, que nos últimos anos financiaram seus

investimentos a custo baixo.

Por outro lado, os preços das commodities, principal produto

de exportação brasileira, continuam seu ciclo de baixa,

basicamente devido ao desaquecimento da economia da

China, diminuindo a entrada de dólares e influenciando

negativamente a balança comercial.

No sistema financeiro, conforme previsto, o ano caracterizou-

se por baixo crescimento da oferta de crédito, tanto por receio

na piora da economia, quanto por diminuição na demanda por

crédito. De uma forma geral, os bancos brasileiros reduziram

a inadimplência, recuperaram o spread, têm carteiras

ativas sólidas, volume de caixa conservador e alavancagens

adequadas.

Não poderíamos deixar de comentar sobre as eleições

presidenciais de 2014, que dividiram o país de uma forma

bastante forte, criando um antagonismo muito ruim e

perigoso para a democracia.

APRESENTAÇÃO

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 54 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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BANCO RENNER 2014

2014 foi mais um ano bom para o Banco Renner. A Carteira

Ativa cresceu 23%, para R$ 697MM, sendo que a Carteira

de Financiamento de Veículos representa 84% do total e as

carteiras de Consignado Privado, Capital de Giro, Desconto de

Duplicatas e outros produtos, representam 16%.

O volume total de empréstimos em 2014 foi de R$ 665MM,

crescimento de 50%, comparado a 2013.

A inadimplência manteve-se dentro do orçado, abaixo do

mercado nos respectivos produtos.

Com 28 anos de experiência no financiamento de veículos

usados no RS, o Banco Renner é hoje o mais tradicional banco

neste setor, tendo formado uma expertise que garante a

boa qualidade no crédito. As demais operações, Consignado

Privado, Capital de Giro, Desconto de Duplicatas e outros

produtos, são operações com funcionários e fornecedores do

Grupo Record, o que permite preferência na operação e uma

baixíssima inadimplência.

As taxas da Carteira Ativa mantiveram-se muito próximas às

praticadas em 2013, não sendo possível o repasse da alta da

taxa SELIC ocorrida ao longo de 2014.

O caixa terminou o ano em R$ 83MM, dentro do orçado e de

acordo com o exigido pelas normas internas.

A Carteira Passiva encerrou 2014 com 644MM, de acordo com

o orçado e dentro das necessidades do Banco.

A taxa da Carteira Passiva cresceu 2,33 pontos percentuais,

reflexo da alta da taxa SELIC ao longo de 2014, o que levou a

uma diminuição do spread.

O custo da provisão permaneceu dentro do orçado, gerando

uma despesa de R$ 27MM em 2014, representando um

acréscimo de 12% comparado a 2013.

Os custos fixos também permaneceram dentro do orçado,

encerrando o ano em R$ 43MM, acréscimo de 7% em relação

a 2013.

O Lucro Líquido de 2014 foi de R$ 19MM, representando uma

rentabilidade de 20% sobre o Patrimônio Líquido Médio.

PERSPECTIVAS ECONÔMICAS 2015

A perspectiva econômica brasileira para o ano de 2015 é ruim.

As últimas projeções revelam encolhimento do PIB perto de

1%, inflação chegando próximo a 8%, taxa SELIC em 13%,

investimentos em queda e desemprego em alta.

Isto é o que podemos enxergar. Porém, o ano traz ameaças

cujas consequências econômicas ainda não são claras.

A primeira ameaça vem do processo de investigação de

corrupção envolvendo a Petrobras, empresa responsável por

investimentos significativos no país. A empresa já anunciou o

corte de investimentos que estavam programados. O processo

também atinge as maiores empreiteiras do Brasil, responsáveis

por grandes investimentos na área da infraestrutura. A

consequência econômica desta investigação será a paralisação

de obras, diminuição de investimentos e desemprego.

Esta investigação também gerará consequências políticas,

paralisando o congresso e postergando melhorias necessárias.

Pode também trazer instabilidade política e social, à medida

que a investigação se torna pública.

Outra ameaça é a falta de água e energia. O possível

racionamento e aumento dos preços das contas de água e

luz trarão consequências inevitáveis à economia, sob forma

de diminuição da produção, postergação de investimentos,

desemprego e aumento de preços.

Embora considerada improvável, a principal ameaça vem

do possível rebaixamento da nota do Brasil por parte das

agências internacionais de rating. As consequências seriam

um grande estreitamento de liquidez, com alta significativa

do custo do dinheiro, piorando a economia real, reduzindo

o investimento e o emprego. Neste momento, os mercados

mundiais estão refratários à emissão de dívidas de empresas

brasileiras, sinalizando o seu desconforto e desconfiança na

capacidade de pagamento do Brasil e suas empresas.

Acreditamos que o Brasil não perderá o grau de investimento,

e ao longo de 2015, os mercados novamente se abrirão para as

empresas brasileiras, porém a um custo mais alto.

A notícia boa é a nomeação da equipe econômica, liderada

pelo ministro Joaquim Levy. Com competência e credibilidade,

é a escolha certa, desde que tenha respaldo político para tomar

as medidas impopulares necessárias às correções de rumo da

economia brasileira, a começar pela arrumação das contas

públicas e a volta da credibilidade do setor público. O risco está

no apoio político, pois, aparentemente, a presidente Dilma

Rousseff tem outras convicções. Além disso, muitas medidas

terão que passar pelo congresso, onde hoje a base do governo

está fragmentada.

Neste momento, empresas e investidores aguardam mudanças

reais na economia para voltar a investir. É o momento em que

governo e congresso devem se comprometer com as medidas

necessárias, para readquirir a confiança de empresários e

investidores, e reverter o processo de recessão.

Na nossa opinião, as correções de rumo serão aprovadas

e o PIB voltará a crescer, a partir de 2016, entre 1% e 2% ao

ano. Medidas mais profundas, estruturais, na economia, não

devem fazer parte dos primeiros anos da segunda gestão da

presidente Dilma Rousseff.

Gostaríamos de reafirmar a crença inabalável no futuro do

Brasil, tanto econômico quanto social. As turbulências de 2014,

que se estenderão por 2015, são um aprendizado necessário à

formação do país.

Embora a passos lentos, e às vezes com retrocessos, o

Brasil caminha para consolidar a democracia, buscando o

crescimento e desenvolvimento do seu povo, valorizando o

trabalho e a paz. Nos dias de hoje, isso não é pouco.

PERSPECTIVAS BANCO RENNER 2015

Estamos nos preparando para um ano mais difícil que 2014,

mas ainda com bons resultados.

Achamos que a economia do Rio Grande do Sul deve sofrer

menos que a média brasileira, dada a sua maior dependência

à agricultura e pecuária. Entendemos que o tomador de

crédito gaúcho é mais consciente, tendo como consequência

menor procura por crédito e menor inadimplência. Nossa

estratégia permanece focada nas nossas expertises, quais

são, financiamento de veículos usados no RS, e financiamento

a fornecedores, clientes e funcionários do Grupo Record.

Todos os investimentos do ano se referem a melhorias nestas

atividades.

No que se refere ao volume de crédito do CDC Veículos,

prevemos um crescimento para 2015, embora menor que

anos anteriores. Entendemos que, devido às perspectivas

econômicas negativas, a demanda por veículos, e

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 76 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

Page 5: 04 - bancorenner.com.br · consequentemente por crédito para compra de veículos, deve diminuir. Mesmo assim, prevemos um crescimento devido à ocupação de novas áreas geográficas

consequentemente por crédito para compra de veículos, deve

diminuir. Mesmo assim, prevemos um crescimento devido à

ocupação de novas áreas geográficas.

Quanto à produção junto a fornecedores, clientes e funcionários

do Grupo Record, prevemos um volume de crédito igual a

2014. Tratam-se de operações bastante rentáveis, com baixo

custo e baixa inadimplência.

Achamos que a inadimplência, como percentual da Carteira

Ativa, deve mudar pouco ao longo de 2015. Os créditos futuros

já devem vir dentro da perspectiva negativa da economia

e do emprego, e portanto de melhor qualidade. Quanto à

inadimplência nos créditos feitos no passado, acreditamos

em leve aumento, à medida que o aumento do desemprego

se confirme. Para minimizar esta perda, será importante

a eficiência do setor de cobrança, cuja equipe é bastante

treinada. Achamos também que a safra promissora de 2015

amenizará o aumento de desemprego no Rio Grande do Sul.

Assim como 2014, o ano de 2015 terá estreitamento de spread,

uma vez que não é possível repassar ao tomador de crédito

o aumento dos custos de captação de recursos, fruto do

aumento da taxa SELIC. Novamente, teremos que produzir

mais para termos o mesmo resultado nominal. Prevemos

para 2015 um resultado nominal próximo ao realizado em

2014, o que significa uma boa rentabilidade se comparado ao

Patrimônio Líquido.

Quanto à captação de recursos, assinamos contrato

para emissão do primeiro FDIC Banco Renner,

lastreado em créditos de veículos, com entrada de

recursos prevista para o final do ano. Desta forma,

estamos com as necessidades de recursos do ano de

2015 provisionadas.

Os custos fixos devem permanecer controlados, de

acordo com a cultura de austeridade da empresa e a

constante busca de produtividade.

Como sempre, queremos enfatizar a cultura enraizada

no Banco Renner de buscar crescimento, sem abrir

mão do tripé segurança, liquidez e rentabilidade,

valores máximos da instituição.

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 98 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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ATUAÇÃONossa trajetória começou há mais de três

décadas, no sul do Brasil. Ao longo desses anos,

desenvolvemos nosso portfólio de produtos de

crédito e investimento, além de expandir nossa área

de atuação para vários estados, fazendo com que

nosso sucesso se consolidasse.

Sabemos que cada cliente é único, por isso criamos

uma área de investimentos focada em planejar o

futuro financeiro de acordo com o perfil de cada

investidor.

R I O G R A N D ED O S U L

S Ã O P A U L O

99.000

9230

clientes

mais de

filiais

colaboradores

Contamos com uma equipe de profissionais capacitados para

oferecer ao cliente a melhor alternativa de investimentos.

Conte conosco para concretizar seus planos, pois o nosso

maior lucro é crescer junto com você.

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 1110 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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DIRETORIAJoão Luiz Urbaneja

Diretor

Felícitas Renner

Diretora

Joelson Barbosa Boeira

Diretor

Mariângela da Rosa França Paiva

Diretora

Mathias Otto Renner

Diretor

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 1312 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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INVESTIMENTOS

OBSTINADOS PELO CLIENTE

Pensamos no melhor para o nosso cliente, por isso buscamos

de forma isenta ajudá-lo a investir melhor e com segurança.

Queremos sempre oferecer as melhores opções para cada

perfil de investidor, afinal nosso foco é no cliente e no que for

melhor para ele.

NOSSA EXPERTISE

Contamos com ferramentas que auxiliam cada cliente a

entender o seu próprio perfil e a direcionar os seus recursos.

Estimulamos a comparação, pois queremos que a melhor

decisão seja tomada.

Nossa equipe de profissionais é preparada para prestar um

atendimento personalizado e exclusivo. Queremos escutar as

necessidades de cada investidor e oferecer a melhor alternativa

de portfólio de investimentos. Sabemos da importância do

planejamento financeiro para a vida das pessoas e, por isso,

grande parte de nosso trabalho visa o aconselhamento e a

educação financeira do cliente, buscando sempre segurança e

rentabilidade.

NOSSA META

Ajudar nossos clientes, dando a orientação e a opção de como

fazer seus investimentos, e assim realizar seus sonhos.

RENNER INVESTIMENTOS

O Banco Renner, consciente da necessidade de

cada cliente e dos diferentes perfis de investimento,

vem desenvolvendo uma área focada na criação

de uma plataforma de produtos de investimento

para atender com excelência a todos, desde o mais

arrojado ao mais conservador. Queremos ser a

solução de investimentos para os nossos clientes,

de forma que encontrem no Banco Renner a melhor

assessoria para tomarem suas decisões financeiras e

as melhores opções de produto para a montagem do

seu portfólio.

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 1514 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Entendemos que a decisão de investimento é sempre do

cliente e, por isso, buscamos assessorá-lo com clareza para

que tome a decisão de forma consciente. Acreditamos que

uma pessoa bem instruída tomará decisões mais responsáveis

e menos suscetíveis ao risco.

Para isso, contamos com uma área de educação financeira

com palestras que ajudam a entender o funcionamento do

mercado e a tomar decisões financeiras com mais inteligência

e menos riscos. Acreditamos que, através da educação

financeira, possamos mudar a forma como as pessoas lidam

com o dinheiro, auxiliando-as a terem uma vida mais tranquila

e a realizarem seus sonhos.

NOSSA REDE

Contamos com uma equipe própria de assessores de

investimentos, uma plataforma online e uma rede credenciada

de correspondentes. Nosso intuito é estar sempre próximo do

nosso cliente para que possamos pessoalizar o atendimento.

Nós iremos onde o cliente estiver, seja em sua casa, trabalho

ou pela internet.

PRODUTOS

Nossos produtos oferecem a segurança e a

rentabilidade de longo prazo. Levando em conta o

histórico do nosso país, entendemos que os produtos

que o Banco disponibiliza hoje sejam de grande

relevância para o investidor.

A renda fixa, nos últimos anos, foi o investimento

mais rentável em nosso país. A expectativa da

alta de juros neste ano amplifica ainda mais essa

convicção, trazendo uma oportunidade para o cliente

investidor. Além disso, os fundos de investimento

também são uma ótima opção para diversificação de

portfólio e, pensando nisso, o Banco Renner planeja

o lançamento deste produto para 2015.

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 1716 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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PRODUTOS Contamos com diferentes categorias de produtos

financeiros, seja para investidores ou para quem

busca operações de crédito e financiamento.

Atendemos todas as pessoas físicas e também

possuímos modalidades especiais para funcionários

do Grupo Record, assim como empresas parceiras.

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 1918 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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INFORMAÇÕESFINANCEIRAS

ATIVOS TOTAISTOTAL R$ 793.202

O Banco Renner foca suas atividades em nichos de

mercado, nos quais tem expertise no crédito há 34

anos.

PERMANENTER$ 2.838 (0%)

OUTROS CRÉDITOS**R$ 34.426 (4%)

DISPONIBILIDADESR$ 83.975 (11%)

OPERAÇÕES DE CRÉDITO*R$ 671.963 (85%)

Valores em milhares de Reais (R$).

* Líquido da PCLD R$25.635, ** Créditos tributários R$ 23.057

** Depósitos judiciais de questionamentos tributários R$ 8.607,

** Diversos R$ 2.762.

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 2120 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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OPERAÇÕES DE CRÉDITOTOTAL R$ 697.598

Dentro da área de crédito, o foco principal é o financiamento

de veículos (usados, em sua maioria) e, em 28 anos, o Banco

Renner se tornou um dos principais players desse mercado.

Com larga experiência e conhecimento do mercado do Rio

Grande do Sul, aprimorou sua área de crédito desenvolvendo

um Credit Score extremamente aderente aos consumidores

do estado. Nesta área, o Banco Renner busca operações de

menor valor, diluindo o risco.

A partir da associação com o Grupo Record, em outubro de

2009, iniciou suas atividades no crédito ao Middle Market,

focando fornecedores, prestadores de serviço, clientes e

consignado a funcionários do Grupo Record, de acordo com a

estratégia de atuar em nichos com baixa inadimplência. Esta

atividade representa hoje 16% dos ativos do Banco.

O gráfico Operações de Crédito mostra a distribuição dos

ativos do Banco em 31 de dezembro de 2014.

CRÉDITO PESSOALR$ 10.705 (2%)

ANTECIPAÇÃO ALUGUÉIS E CONDOMÍNIOSR$ 6.101 (1%)

TÍTULOS DESCONTADOSR$ 5.775 (1%)

CONSIGNADO PRIVADOR$ 23.747 (3%)

CAPITAL DE GIROR$ 65.585 (9%)

VEÍCULOSR$ 585.685 (84%)

Valores em milhares de Reais (R$)

INADIMPLÊNCIAPROVISÃO E PERDAS

O Banco Renner tem como estratégia atuar em nichos de

mercado que tragam segurança e rentabilidade.

O gráfico mostra a inadimplência, acima de 90 dias, que tem

se mantido dentro dos objetivos traçados. O comparativo com

o índice nacional divulgado pelo BACEN, o qual é fortemente

influenciado pelos financiamentos a veículos 0 Km, comprova a

qualidade dos financiamentos concedidos pelo Banco Renner.

3,00%Jan/2014 Fev/2014 Mar/2014 Abr/2014 Mai/2014 Jun/2014 Jul/2014 Ago/2014 Set/2014 Out/2014 Nov/2014 Dez/2014

4,00%

5,00%

6,00%

3,91% BACEN

4,47% RENNER

Jan/2014 Fev/2014 Mar/2014 Abr/2014 Mai/2014 Jun/2014 Jul/2014 Ago/2014 Set/2014 Out/2014 Nov/2014 Dez/2014

Inadimplência > 90 dias CDC Veículos - BACEN

Inadimplência > 90 dias CDC Veículos - BANCO RENNER

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 2322 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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PASSIVOS TOTAISTOTAL R$ 793.202

Para financiar suas atividades, o Banco Renner busca

aplicadores pessoa física, diluindo sua base de clientes com o

objetivo de minimizar riscos de resgates.

A partir de 2009, o Banco Renner aderiu às operações de

DPGE, criadas pelo Fundo Garantidor de Crédito, possibilitando

operações de mercado com prazos mais longos, tendo como

resultado um melhor equilíbrio entre os prazos das operações

ativas e passivas, importante para a segurança da atividade.

O gráfico Passivo Totais mostra o Passivo em 31 de dezembro

de 2014.

OUTRAS OBRIGAÇÕES*R$ 48.006 (6%)

PATRIMÔNIO LÍQUIDOR$ 100.808 (13%)

DEPÓSITOS A PRAZOR$ 644.388 (81%)

Valores em milhares de Reais (R$).* Participações estatutárias R$ 6.937, * Impostos e encargos sociais,

R$ 9.120, * Questionamentos tributários com depósitos judiciaisR$ 9.089, * Provisões trabalhistas e indenizatórias R$ 6.926,* Obrigações por operações vinculadas a cessão R$ 10.623,

*Diversos R$ 5.311.

DEPÓSITOSA PRAZO CDBTOTAL R$ 644.388

O gráfico Depósitos a Prazo apresenta a composição da

carteira passiva.

CDB PRÉ-FIXADOR$ 267.453 (42%)

CDI PRÉ-FIXADOR$ 2.479 (0%)

DPGE PÓS-FIXADOR$ 261.572 (41%)

RDB PÓS-FIXADOR$ 2.149 (0%)

CDB PÓS-FIXADOR$ 110.735 (17%)

Valores em milhares de Reais (R$).

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 2524 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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EVOLUÇÃO DA CARTEIRA DE CRÉDITOO gráfico Evolução da Carteira de Crédito mostra o crescimento da carteira de crédito desde o ano 2005.

EVOLUÇÃO DOS DEPÓSITOS A PRAZOO gráfico Evolução dos Depósitos a Prazo mostra o crescimento da carteira passiva desde o ano 2005.

2012 2013 20142011201020092008200720062005

697.598

565.129

474.786

357.616

270.253

210.422173.318

156.681147.797151.340

Valores em milhares de Reais (R$)

SAD

2012 2013 20142011201020092008200720062005

103.968 113.738128.309

142.811

196.257

261.660

356.920

431.300

691.236

644.388

Valores em milhares de Reais (R$)

SAD

PROVISÃOPCLD/ CARTEIRA DE CRÉDITO

O gráfico Provisão mostra a provisão do Banco Renner desde o ano 2005.

PERDAPERDA LÍQUIDA / CARTEIRA CRÉDITO MÉDIA

O gráfico Perda mostra a perda efetiva comparada à provisão feita desde o ano 2005.

2005 2012 2013 2014201120102009200820072006

4,28%

5,85%

5,04%

4,54%

3,32%

3,55%

2,95%

1,46%1,69%

3,04%

4,13%

6,78%

5,38%

3,43%

4,01%

6,35%

7,24%

2,83%

4,21%

3,67%

2005 2012 2013 2014201120102009200820072006

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 2726 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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5.116

2005

11.507

17.954

19.213

3.6302.782

4.619

2.834

5.212

7.364

2012 2013 2014201120102009200820072006

Valores em milhares de Reais (R$).

LUCRO LÍQUIDOO Banco Renner sempre apresentou resultados, desde a sua

abertura há 34 anos. O gráfico Lucro mostra a evolução dos

resultados desde o ano 2005.

Valores em milhares de Reais (R$).

2005

100.808

2012 2013 2014201120102009200820072006

56.336 58.675 60.11763.119 63.033

65.95370.717

78.374

86.809

PATRIMÔNIO LÍQUIDOO gráfico Patrimônio mostra a evolução do patrimônio líquido

desde o ano 2005.

RENTABILIDADELUCRO LÍQUIDO / PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÉDIO

O gráfico mostra a rentabilidade sobre o Patrimônio Médio desde o ano 2005.

4,68% 4,49%

9,34%

6,31%7,50%

8,08%

10,78%

15,44%

21,74%

2005

20,48%

2012 2013 2014201120102009200820072006

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 2928 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

Atendendo às disposições legais e estatutárias,

submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações

financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de

dezembro de 2014 e de 2013.

PERFORMANCE

O Banco, em 31 de dezembro de 2014, apresentou um lucro de

R$ 19.213 mil (R$ 17.954 mil / 2013) representando um crescimento

de 7,01% na comparação com o exercício encerrado em 31 de

dezembro de 2013.

A carteira de operações de crédito finalizou o ano com um saldo

de R$ 697.598 mil (R$ 565.129 mil/2013), representando um

crescimento de 23,44% em relação ao ano anterior.

As receitas da intermediação financeira apuradas no ano foram

de R$ 182.293 mil (R$ 137.407 mil/2013).

A despesa de provisão para devedores duvidosos contabilizada

no exercício foi de R$ 27.152 mil (R$ 24.193 mil/2013).

Os índices de atraso nas operações de financiamento de veículos

(pessoas físicas), vencidas há mais de 90 dias (over 90), apurados

pelo Banco, estão em linha com a média de mercado deste

segmento, divulgada pelo Banco Central do Brasil.

A rentabilidade apurada sobre o patrimônio líquido calculado

sobre o ano anterior foi de 22,13% (22,91% em 2013).

665.498 50,58%

2014

CDC Veículos e Créd. Pessoal c/ Garantia Veículos

Recebíveis (Giro e Desconto de Títulos)

Consignado Privado

Demais Operações

333.368

18.152

37.354

276.624

441.967

2013

238.604

21.862

4.925

176.576

39,72%

56,66%

-16,97%

658,46%

Volume de Operações de Crédito Variação

CDC Veículos e Créd. Pessoal c/ Garantia Veículos

Recebíveis (Giro e Desconto de Títulos)

Consignado Privado

Demais Operações

585.685

73.346

23.747

14.820

458.396

74.762

24.466

7.505

27,77%

-1,89%

-2,94%

97,47%

Carteira de Crédito 2014 2013 Variação

565.129 697.598 23,44%

644.388 -6,78%

2014

Depósito a Prazo c/ Garantia Especial - DPGE

380.336

261.572

2.480

691.236

2013

544.185

144.449

2.602

-30,11%

81,08%

-4,69%

VariaçãoCarteira de Depósitos a Prazo

Certificado de Depósito Bancário - CDB

Certificado de Depósito Interbancário - CDI Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 3130 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

Page 17: 04 - bancorenner.com.br · consequentemente por crédito para compra de veículos, deve diminuir. Mesmo assim, prevemos um crescimento devido à ocupação de novas áreas geográficas

A carteira de depósitos a prazo encerrou o exercício com o

saldo de R$ 644.388 mil (R$ 691.236 mil/2013). As despesas da

intermediação financeira – operações de captação no mercado

apuradas no ano - foram de R$ 79.960 mil (R$ 45.209 mil/2013).

PERSPECTIVAS

A administração considerou como bastante positivo o

desempenho do Banco no ano de 2014.

As metas operacionais foram atingidas, os índices de

inadimplência da carteira de crédito mantiveram-se sob controle

e isso possibilitou um crescimento sustentável dos ativos de

crédito. O Banco, em 2015, deverá lançar no mercado a sua

primeira operação de FIDC- Fundo de Investimento em Direitos

Creditórios, o que deverá impulsionar o crescimento de novas

operações de crédito.

GESTÃO DE RISCOS

Em conformidade com a regulamentação vigente, estão

divulgadas no site da instituição (www.bancorenner.com.

br) as informações qualitativas relativas às estruturas de

gerenciamento de riscos do Banco, assim como algumas

informações quantitativas a respeito da gestão de riscos e

sobre as parcelas de requerimento de capital e do Patrimônio

de Referência (PR).

RISCO OPERACIONAL

Em atendimento à Resolução CMN nº 3.380/06, o Banco

estabeleceu uma estrutura de gerenciamento dos riscos

operacionais responsável pela identificação, avaliação,

monitoramento, controle e mitigação dos riscos da instituição.

A Estrutura de Gerenciamento de Riscos Operacionais está

formalizada na Política de Gestão do Risco Operacional: a

metodologia utilizada para a condução do macroprocesso de

gestão de risco operacional está baseada no COSO - Committee

of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission, que

prevê avaliações nos processos, identificação dos riscos inerentes

e o plano de ação para mitigação. Para apuração do capital

requerido para o risco operacional é utilizada a abordagem

padronizada.

RISCO DE MERCADO

Em atendimento à Resolução CMN nº 3.464/07, a estrutura

de gestão do risco de mercado do Banco concentra-se na

medição, monitoramento e no controle da exposição do risco

das operações incluídas na carteira de não negociação – banking

book (atualmente o banco não possui carteira de negociação).

Esta estrutura estabelece limites operacionais e procedimentos

destinados a manter a exposição ao risco de mercado em níveis

considerados aceitáveis pela instituição.

RISCO DE CRÉDITO

O gerenciamento do risco de crédito do Banco atua em

conformidade com a Resolução CMN nº 3.721/09 e ocorre por

meio do monitoramento da qualidade da carteira de crédito,

de políticas, normas, testes de estresse e análise dos níveis

de concentração e inadimplência para adequada apropriação

de provisões de crédito. As medidas para controle do risco de

crédito estão formalizadas em Política, disponível a todos os

colaboradores.

RISCO DE LIQUIDEZ

A gestão do risco de liquidez concentra-se na prevenção,

controle e monitoramento de situações que de alguma forma

possam afetar o equilíbrio econômico-financeiro da instituição.

O Banco dispõe de política para gestão de risco de liquidez

em conformidade com a Resolução CMN nº 4.090/12. A

política define diretrizes para adequação do caixa ao volume

de operações do Banco. São realizados testes de aderência

para acompanhamento e confronto diário entre os valores

programados que constam no Fluxo de Caixa e aqueles que

efetivamente foram realizados, além de testes de estresse

que têm como premissas básicas situações como o aumento

da inadimplência, recompras inesperadas de captação e não

renovação das aplicações de CDB.

GERENCIAMENTO DE CAPITAL

A estrutura para gerenciamento de capital do Banco está definida

com base na Resolução CMN 3.988/2011 e prevê procedimentos

para apuração do Patrimônio de Referência (PR), Índice de

Basiléia, limites mínimos de capital, elaboração de plano de

capital, testes de estresse e relatórios gerenciais periódicos

sobre a adequação de capital

BASILÉIA

Ao fim do semestre encerrado em 31 de dezembro de 2014, o

Banco apresentou Índice de Basiléia superior a 14%, margem

suficiente para alavancar seus negócios e em consonância com

as regulamentações do Banco Central do Brasil.

Porto Alegre, 25 de fevereiro de 2015.

A Diretoria

665.498 50,58%

2014

CDC Veículos e Créd. Pessoal c/ Garantia Veículos

Recebíveis (Giro e Desconto de Títulos)

Consignado Privado

Demais Operações

333.368

18.152

37.354

276.624

441.967

2013

238.604

21.862

4.925

176.576

39,72%

56,66%

-16,97%

658,46%

Volume de Operações de Crédito Variação

CDC Veículos e Créd. Pessoal c/ Garantia Veículos

Recebíveis (Giro e Desconto de Títulos)

Consignado Privado

Demais Operações

585.685

73.346

23.747

14.820

458.396

74.762

24.466

7.505

27,77%

-1,89%

-2,94%

97,47%

Carteira de Crédito 2014 2013 Variação

565.129 697.598 23,44%

644.388 -6,78%

2014

Depósito a Prazo c/ Garantia Especial - DPGE

380.336

261.572

2.480

691.236

2013

544.185

144.449

2.602

-30,11%

81,08%

-4,69%

VariaçãoCarteira de Depósitos a Prazo

Certificado de Depósito Bancário - CDB

Certificado de Depósito Interbancário - CDI

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 3332 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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BALANÇOSPATRIMONIAISLevantados em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 (Valores

expressos em milhares de reais).

ATIVO PASSIVO

CIRCULANTE

TOTAL DO ATIVO

469.364 548.419

Disponibilidades 420 1.287

Aplicações interfinanceiras de liquidez 83.040 240.018

Aplicações no mercado aberto 4 83.040 240.018

Relações interfinanceiras 515 323

Pagamentos e recebimentos a liquidar 10 -

Créditos vinculados - depósitos no Banco Central do Brasil 505 323

Operações de crédito 376.455 299.902

Setor privado 6 391.245 315.302

Créditos cedidos 6 4.079 650

(Provisão para créditos de liquidação duvidosa) 7 (18.869) (16.050)

Outros créditos 8.775 6.732

8.775 6.732Diversos 8

159 157Outros valores e bens

147 141 Despesas antecipadas

12 16 Bens não de uso próprio

321.000 262.546REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Aplicações interfinanceiras de liquidez 948 119

Aplicações no mercado aberto 4 948 119

Títulos e valores mobiliários 556 501

Carteira própria 5 556 501

Operações de crédito 295.508 242.592

Setor privado 6 296.872 248.580

Créditos cedidos 6 5.402 597

(Provisão para créditos de liquidação duvidosa) 7 (6.766) (6.585)

Outros créditos 23.988 19.334

Diversos 8 23.988 19.334

PERMANENTE 2.838 4.456

Investimentos 1.430 2.976

Participações em controladas:

No país 9 1.430 2.976

Imobilizado de uso 3.6 1.074 1.096

Outras imobilizações de uso 2.905 2.702

(Depreciações acumuladas) (1.831) (1.606)

Intangível 3.7 334 384

Gastos de aquisição e desenvolvimento de logiciais 1.075 1.010

(Amortizações acumuladas) (741) (626)

ATIVO Nota 2014 2013

793.202 815.421

CIRCULANTE

TOTAL DO PASSIVO

405.594 491.669

Depósitos 385.190 471.712

Depósitos à vista 928 2.236

Depósitos interfinanceiros 10

10

10

11.3

11.1

2.480 2.602

Depósitos a prazo 381.782 466.874

Outras obrigações 20.404 19.957

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 238 185

Sociais e estatutárias 6.937 6.296

Fiscais e previdenciárias 9.120 8.834

11.2Diversas 4.109 4.642

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 286.800 236.943

Depósitos 260.126 221.760

Depósitos a prazo 260.126 221.760

Outras obrigações 26.674 15.183

9.089 7.323 Fiscais e previdenciárias 11.1

11.2

12

12.2

17.585 7.860 Diversas

100.808 86.809PATRIMÔNIO LÍQUIDO

78.000 70.000Capital

78.000 70.000De domiciliados no país

Reservas de lucros 22.808 16.809

PASSIVO Nota 2014 2013

793.202 815.421

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADOPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2014 (Valores

expressos em milhares de reais, exceto lucro líquido por ação).

DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXAPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2014 (Valores

expressos em milhares de reais).

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

182.293 137.407

Operações de crédito 169.722 129.679

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 12.571 7.728

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

7

(107.445) (69.461)

Operações de captação no mercado (79.960) (45.209)

Operações de venda ou transferência de ativos financeiros (333) (59)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (27.152) (24.193)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 74.848 67.946

OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (42.837) (37.613)

Receitas de tarifas bancárias 26.280 20.319

Despesas de pessoal (22.528) (21.994)

Outras despesas administrativas (37.649) (29.038)

Despesas tributárias (7.173) (6.231)

Resultado de participação em controlada (1.546) (599)

296 620 Outras receitas operacionais

6d

13

9

14

11.3

(517) (690)Outras despesas operacionais

32.011 30.333 RESULTADO OPERACIONAL

42 29RESULTADO NÃO OPERACIONAL

32.053 30.362 RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E DAS PARTICIPAÇÕES NO LUCRO

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (10.310) (9.644)

Nota Exerc. Exerc.

2014 2013

92.933

89.508

3.425

(50.392)

(36.335)

(259)

(13.798)

42.541

(21.743)

13.078

(11.518)

(19.162)

(3.788)

(153)

285

(485)

20.798

32

20.830

(5.542)

Sem.

(9.074) (8.925) (4.600)

Provisão para contribuição social

4.522 4.773 2.098

(5.758) (5.492) (3.040)

(2.530) (2.764) (1.993)PARTICIPAÇÕES NO LUCRO

Provisão para imposto de renda

Ativo fiscal diferido

LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE/EXERCÍCIO 19.213 17.95413.295

12.3 (4.340) (3.919) (4.340)Juros sobre o capital próprio

LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO - R$ 12,88 12,03 8,91

Caixa Líquido proveniente das (usado nas) atividades operacionais

Fluxo de Caixa das atividades operacionais

Lucro líquido ajustado 60.158 57.571

Lucro líquido 13.295 17.954

Ajustes ao lucro líquido

9

7

11

40.945 39.617

Despesa de IR e CS reconhecida no resultado do período 10.310 9.644

Depreciação e Amortizações 463 489

Equivalência Patrimonial 1.546 599

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 27.152 24.193

Provisão para riscos 1.462 4.690

Baixa de imobilizado de uso 12 2

Variação de Ativos e Obrigações (197.522) 148.307

(Aumento) em aplicações interfinanceiras (829) (119)

(Aumento) em títulos e valores mobiliários (55) (38)

(Aumento) ou Redução em relações interfinanceiras (192) (230)

(156.621) (111.868)(Aumento) em operações de crédito

4

9

6.262 6.900 Redução em outros créditos

(2) (23)(Aumento) em outros valores e bens

(48.156) 261.616 Aumento ou (Redução) em depósitos

Nota Exerc. Exerc.

2014 2013

33.883

13.295

20.588

5.542

231

153

13.798

858

6

(12.310)

(865)

(29)

2.173

(48.903)

8.954

(4)

24.238

Sem.

2.071 (7.931) 2.126

Caixa gerado pelas (aplicado nas) operações

(15.579) (8.969) (4.554)

(137.364) 205.878 21.573

(152.943) 196.909 17.019

Aumento ou (Redução) em outras obrigações

Imposto de renda e contribuição social pagos

Fluxo de Caixa das atividades de investimento

9 - (3.100)- Aquisição de investimentos

Aquisição de imobilizado de uso e intangível (402) (588) (222)

(402) (3.688) (222)Caixa Líquido usado nas atividades de investimentos

Fluxo de Caixa das atividades de financiamento

- (7.419)- Juros sobre o capital próprio pagos

Dividendos pagos (4.500) (1.100)-

(4.500) (8.519)-Caixa Líquido usado nas atividades de financiamento

Aumento (Redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (157.845) 184.702 16.797

1.287 338104Disponibilidades

Aplicações interfinanceiras de liquidez 240.018 56.26566.559

241.305 56.60366.663Caixa e equivalentes a caixa no início do período

Disponibilidades 420 1.287 420

4 83.040 240.01883.040Aplicações interfinanceiras de liquidez

Caixa e equivalentes a caixa no fim do período 83.460 241.305 83.460

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 3534 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2014 (Valores expressos

em milhares de reais).

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

78.374

Aumento do Capital Social -

Lucro líquido do exercício 17.954

Destinações:

12.3

12.2

12.1

12.3

12.3

Reserva legal -

Juros sobre o capital próprio (3.919)

Dividendos (5.600)

Reserva de capital de giro -

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 86.809

Aumento do Capital Social -

Lucro líquido do exercício 19.213

Destinações:

Reserva legal -

Juros sobre o capital próprio (4.340)

(874)Dividendos

12.1

12.3

12.3

12.3

12.2

12.3

-Reserva de capital de giro

100.808SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

Nota Total

-

-

17.954

(898)

(3.919)

(5.600)

(7.537)

-

-

19.213

(961)

(4.340)

(874)

(13.038)

-

Lucrosacumulados

12.961

(6.000)

-

-

-

-

7.537

14.498

(8.000)

-

-

-

-

13.038

19.536

Capital de giro

1.413

-

-

898

-

-

-

2.311

-

-

961

-

-

-

3.272

Legal

64.000

6.000

-

-

-

-

-

70.000

8.000

-

-

-

-

-

78.000

Capitalsocial

Reserva de lucros

92.727 SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014

13.295

5.622

13.295

6.498

-

2.607

-

78.000

-Lucro líquido do semestre

-

Destinações:

(665)-665 -

(4.340)

Reserva legal

(874)

Juros sobre o capital próprio (4.340)

(874)

-

-

-

-

-

-

-

Dividendos

100.808

Reserva de capital de giro (13.038)

-

13.038

19.536

-

3.272

-

78.000SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

12.3

12.2

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2014 (Em

milhares de reais)

1. CONTEXTO OPERACIONALO Banco A. J. Renner S.A. (“Banco”) atua sob a forma de banco múltiplo, autorizado a operar nos termos da Resolução nº. 1.524 do Conselho Monetário Nacional.O Banco é uma sociedade por ações de capital fechado cujo controle é exercido pela Ren-ner Participações S.A.. A sede social está localizada na Av. Carlos Gomes, 300, 13º andar, Porto Alegre/RS.2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às Instituições Financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, emanadas das normas consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF e da Lei das Sociedades por Ações do Brasil, incluindo as alterações introduzidas pelas Leis nº. 11.638/07 e 11.941/09, normatiza-das pelo Banco Central do Brasil.Adoção das práticas contábeis internacionaisA fim de adequar-se às normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronuncia-mentos Contábeis – CPC emitiu algumas normas e suas respectivas interpretações, as quais serão aplicáveis às instituições financeiras apenas quando aprovadas pelo BACEN. Os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo BACEN são:• Resolução CMN nº. 3.566/08 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01 (R1))• Resolução CMN nº. 3.604/88 – Demonstração dos Fluxos de Caixa (CPC 03 (R2))• Resolução CMN nº. 3.750/09 – Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05 (R1))• Resolução CMN nº. 3.823/09 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingen-tes (CPC 25)• Resolução CMN nº. 3.973/11 – Evento Subsequente (CPC 24)• Resolução nº. 3.989/11 – Pagamento Baseado em Ações (CPC 10 (R1))• Resolução nº. 4.007/11 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23)• Resolução nº. 4.144/12 – Pronunciamento conceitual básico (R1) emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aplicável onde não conflitar com as normas emiti-das pelo Conselho Monetário Nacional ou pelo Banco Central do Brasil – BACEN.Até a presente data, não é possível estimar quando os demais pronunciamentos contá-beis do CPC serão aprovados pelo BACEN.Estimativas e julgamentos críticosNa aplicação das práticas contábeis do Banco descritas na nota explicativa nº. 3, a Admi-nistração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos para os quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As esti-mativas e as respectivas premissas estão baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas.As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente. Os efeitos decor-rentes das revisões feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período em que as estimativas são revistas se a revisão afetar apenas este período, ou também em pe-ríodos posteriores se a revisão afetar tanto o período presente como períodos futuros.As principais premissas a respeito do futuro e outras principais origens da incerteza nas estimativas no final de cada exercício, que podem levar a ajustes significativos nos valores contábeis dos ativos e passivos no próximo período estão relacionadas à provisão para créditos de liquidação duvidosa, realização de imposto de renda e contribuição social di-feridos e provisões para riscos trabalhistas e cíveis.Em 25/02/2015 a Diretoria do Banco autorizou a emissão das Demonstrações Financeiras para o exercício findo em 31/12/2014.3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS3.1. As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência mensal.3.2. As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas ao valor de custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço.3.3. Os títulos e valores mobiliários estão registrados pelos seus valores de custo acresci-dos de seus rendimentos pro rata temporis.3.4. As operações de crédito, depósitos interfinanceiros e depósitos a prazo, prefixados, estão atualizados e demonstrados pelo valor do principal, acrescido dos rendimentos/encargos decorridos até a data dos balanços patrimoniais, e os depósitos a prazo, pós-fi-xados, são atualizados pro rata temporis, pelo método linear; as demais rendas de opera-ções ativas e as despesas sobre as operações passivas são apropriadas pro rata temporis,

mediante a utilização do método exponencial.A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída de acordo com os critérios de classificação das operações de crédito com base na Resolução nº. 2.682/99 do Conse-lho Monetário Nacional e legislação complementar. O montante constituído é suficiente para cobrir as prováveis perdas na realização dos créditos julgados de difícil liquidação.3.5. O investimento em controladas é avaliado pelo método de equivalência patrimonial. Os outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, reduzido por provisão para perdas, quando aplicável.3.6. O imobilizado é registrado ao custo de aquisição e está sujeito à avaliação do valor recuperável periodicamente e/ou sempre que as condições ou circunstâncias indicarem a possibilidade de perda dos seus valores. A depreciação é calculada pelo método linear de acordo com a vida útil estimada do bem, considerando as taxas mínimas anuais definidas pelo Banco Central do Brasil, conforme: 10% para móveis e utensílios e máquinas e equi-pamentos de uso e 20% para veículos e sistema de processamento de dados.3.7. O intangível está registrado ao custo de aquisição e está sujeito à avaliação do valor recuperável periodicamente e/ou sempre que as condições ou circunstâncias indicarem a possibilidade de perda dos seus valores. A amortização é calculada pelo método linear, com base no prazo de 5 anos.3.8. A provisão para imposto de renda é registrada pelo regime de competência e foi cal-culada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, mais adicional de 10% sobre o lucro excedente a R$ 240 anuais; e a provisão para contribuição social à alíquota de 15%, calcu-lada e contabilizada antes do imposto de renda, ajustado na forma da legislação fiscal.Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social são calculados sobre as diferenças temporárias e registrados na rubrica “Outros Créditos – Diversos”.3.9. O Banco reconhece provisões com processos cuja perda, avaliada por seus assesso-res legais, é provável. Esse reconhecimento ocorre através da utilização de modelos e critérios que permitam uma melhor estimativa de desfecho possível, apesar da incerteza inerente ao seu prazo e valor. 3.10. Caixa e Equivalentes de Caixa são representados por disponibilidades e aplicações financeiras de liquidez, com prazo de resgate até 90 dias da data da aplicação. Essas aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos até as datas de encerramento do exercício, e possuem vencimentos inferiores a 90 dias ou sem prazos fixos para resgate, com liquidez imediata, e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.3.11. Lucro por ação É calculado com base na quantidade de ações em circulação do capital integralizado na data do balanço.4. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZAs operações compromissadas (LTF, LTN e NTN) são realizadas com acordos de livre mo-vimentação e atualizadas pela taxa SELIC. As aplicações em depósitos interfinanceiros são realizadas com prazos pré-determinados sem livre movimentação, remunerados em média em 100% da taxa CDI e, deduzidos de para desvalorização, quando aplicável.As aplicações interfinanceiras de liquidez estão compostas como segue:Posição bancada 2014 2013Revendas a liquidarLetra Financeira do Tesouro (LFT) ......................... 3.004 -Letras do Tesouro Nacional (LTN) ......................... 69.522 166.810Notas do Tesouro Nacional (NTN) ........................ 10.003 13.003Subtotal ........................................................................ 82.529 179.813Aplicações em depósitos interfinanceiros .......... 1.459 60.324Total ............................................................................. 83.988 240.137Parcela de curto prazo ............................................. 83.040 240.018Parcela de longo prazo ............................................. 948 1195. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSDe acordo com a Circular nº. 3.068 do BACEN, Títulos Mantidos até o Vencimento incluem os títulos e valores mobiliários para os quais a Administração possui a intenção e a capaci-dade financeira de mantê-los até o vencimento, sendo registrados ao custo de aquisição, atualizados pro rata temporis em contrapartida ao resultado do exercício. A capacidade financeira é definida em projeções de fluxo de caixa, desconsiderando a possibilidade de venda desses títulos.Em 31 de dezembro de 2014, o Banco possuía somente Letras Financeiras do Tesouro, com rendimento pós-fixado e vencimento de 1 a 3 anos, no montante de R$ 556 (R$ 501 em 2013). Os valores estão ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resul-tado do período. O valor corresponde à garantia de processo judicial cível (Nota 11.2 b).6. OPERAÇÕES DE CRÉDITO As informações da carteira de operações de crédito em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 são assim sumariadas:a. Composição da carteira de operações de crédito por modalidade de operação 2014 2013Setor privadoEmpréstimos ............................................................... 110.189 104.848Títulos descontados .................................................. 5.775 5.977Financiamentos .......................................................... 572.153 453.057Créditos cedidos ......................................................... 9.481 1.247Subtotal ........................................................................ 697.598 565.129Provisão para créditos de liquidação duvidosa (25.635) (22.635)Total ............................................................................. 671.963 542.494Parcela de curto prazo ............................................. 376.455 299.902Parcela de longo prazo ............................................. 295.508 242.592

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b. Diversificação da carteira por segmento de mercado 2014 2013 Valor % Valor %Setor privado Indústria ....................................... 165 0,02 288 0,05 Comércio ...................................... 32.643 4,68 19.347 3,43 Serviços ........................................ 44.505 6,38 61.277 10,84 Pessoas físicas ........................... 620.285 88,92 484.217 85,68Total ............................................... 697.598 100,00 565.129 100,00c. Diversificação da carteira por vencimento (por parcelas) 2014 2013 Valor % Valor %Vencidas a partir de 15 dias ...... 14.042 2,01 10.262 1,82A vencer até 3 meses ................. 141.310 20,26 107.133 18,96A vencer de 3 a 12 meses .......... 239.972 34,40 198.557 35,13A vencer de 1 a 3 anos ................ 277.527 39,78 228.288 40,39A vencer de 3 a 5 anos ............... 24.747 3,55 20.889 3,70Total ............................................... 697.598 100,00 565.129 100,00d. Diversificação da carteira por nível de concentração (por clientes) 2014 2013 Valor % Valor %10 maiores clientes ..................... 47.939 6,88 36.822 6,5250 seguintes maiores clientes . 20.117 2,88 29.681 5,25100 seguintes maiores clientes 8.019 1,15 10.025 1,77Demais clientes ........................... 621.523 89,09 488.601 86,46Total ............................................... 697.598 100,00 565.129 100,00No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, o Banco efetuou cessão de créditos com retenção substancial de riscos e benefícios no valor nominal de R$ 13.130 (R$ 2.011 em 2013), atendendo às disposições contábeis previstas na Resolução CMN 3.533, de 31 de janeiro de 2008, vigente a partir de 01 de janeiro de 2012.O saldo em aberto a valor presente das operações cedidas com retenção substancial de riscos e benefícios em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 9.481, com a respectiva obrigação assumida pela cessão destas operações, reconhecida na rubrica de “Outras obrigações – diversas – Obrigações por operações vinculadas a cessão” no montante de R$ 10.623 (R$ 1.410 em 2013), tendo apropriado receitas no montante de R$ 548 e despesas no montante de R$ 333 no exercício de 2014.Renegociação:No semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2014, foram renegociados créditos no montante de R$ 11.810 e R$ 22.756, respectivamente (R$ 24.278 exercício 2013).As receitas de tarifas bancárias têm a seguinte composição: 2014 2013 Semestre Exercício Exercício Tarifa de confecção de cadastro ... 7.728 15.278 11.716 Tarifa de avaliação de bens ............ 5.091 10.459 8.195 Outras receitas de tarifas bancárias . 259 543 408 Total ...................................................... 13.078 26.280 20.3197. PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSAA provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentou a seguinte movimentação: 2014 2013 Semestre Exercício Exercício(=) Saldo inicial .................................... (23.674) (22.635) (19.968) (+) Constituição .................................. (13.798) (27.152) (24.193) (-) Créditos baixados para prejuízo.. 11.837 24.152 21.526(=) Saldo final ...................................... (25.635) (25.635) (22.635)

Em 31 de dezembro, o risco da carteira de crédito estava assim distribuído: 2014 2013 Nível de % Total da Total da risco provisão carteira Provisão carteira Provisão A 0.5 587.888 2.939 445.180 2.226 B 1 53.679 538 59.145 591 C 3 20.902 627 29.583 887 D 10 8.805 880 8.575 858 E 30 4.809 1.443 3.821 1.146 F 50 3.112 1.556 2.575 1.288 G 70 2.503 1.752 2.038 1.427 H 100 15.900 15.900 14.212 14.212 Total 697.598 25.635 565.129 22.635

Parcela de curto prazo 395.324 (18.869) 315.952 (16.050)Parcela de longo prazo 302.274 (6.766) 249.177 (6.585)A provisão para créditos de liquidação duvidosa está constituída na quantia considerada suficiente pela Administração para cobrir as perdas prováveis na realização dos créditos.Foram recuperados no semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2014, créditos no montante de R$ 2.601 e R$ 4.935, respectivamente (R$ 4.250 exercício de 2013).

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 e no semestre findo em 31 de dezembro de 2014 os investimentos apresentaram as seguintes movimentações: 2013 Dados do Renner Cristal Cristalinvestimento: Promotora Promotora Administradora Total(=) Saldo inicial ......... 107 368 - 475 (+) Constituição deEmpresa..................... - - 3.100 3.100 (+/-) EquivalênciaPatrimonial ............... 227 (234) (592) (599)(=) Saldo Final .......... 334 134 2.508 2.976 2014 Dados do Renner Cristal Cristalinvestimento: Promotora Promotora Administradora Total(=) Saldo inicial ......... 334 134 2.508 2.976(+/-) EquivalênciaPatrimonial ............... (35) 560 (2.071) (1.546)(=) Saldo Final .......... 299 694 437 1.430No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, as ações judiciais referente a questões tra-balhistas e fiscais da controlada Renner Promotora de Vendas e Serviços Ltda. montam

R$ 705 e R$ 55, respectivamente, enquanto a controlada Cristal Promotora de Vendas e Serviços Ltda. apresenta questões judiciais trabalhistas no montante de R$ 180.

2014 Discussões Judiciais Renner Cristal Dados do investimento: Promotora Promotora Total(=) Saldo inicial – 31/12/2013 .......... 705 222 927(+) Constituições ............................... 481 190 671(-) Baixas ............................................. (426) (232) (658)(=) Saldo Final – 31/12/2014............ 760 180 940Descrição 2014 2013Processos fiscais ......................................................... 55 125Processos trabalhistas .............................................. 885 802Total ............................................................................. 940 927

Como conseqüência do andamento destes processos e para fazer face às prováveis per-das provenientes destes processos, as Controladas possuem depósitos judiciais no mon-tante de R$ 110 (R$ 217 em 2013).

10. DEPÓSITOSa. Composição por vencimento 2014 2013 Depósitos Vencimentos À vista Interfinanceiro À prazo Total TotalSem vencimento ...................................................................................... 928 - - 928 2.236Até 3 meses ............................................................................................... - 2.480 87.553 90.033 319.711De 3 a 12 meses ........................................................................................ - - 294.229 294.229 149.765De 1 a 3 anos .............................................................................................. - - 255.893 255.893 219.077De 3 a 5 anos ............................................................................................. - - 2.395 2.395 1.882Acima de 5 anos ....................................................................................... - - 1.838 1.838 801Total ............................................................................................................. 928 2.480 641.908 645.316 693.472

Parcela de curto prazo ........................................................................... 928 2.480 381.782 385.190 471.712Parcela de longo prazo ........................................................................... - - 260.126 260.126 221.760b. Composição por segmento de mercado 2014 2013 Depósitos Composição À vista Interfinanceiro À prazo Total TotalSociedades ligadas .................................................................................. 685 - 84.011 84.696 328.750Pessoas físicas .......................................................................................... 16 - 185.870 185.886 159.268Pessoas jurídicas ...................................................................................... 227 2.480 372.027 374.734 205.454Total ............................................................................................................. 928 2.480 641.908 645.316 693.472

c. Concentração por depositantesConcentração 2014 201310 maiores clientes .................................................... 131.275 347.66850 seguintes maiores clientes ................................ 269.304 174.373100 seguintes maiores clientes ............................. 111.497 80.335Demais clientes .......................................................... 133.240 91.096Total ............................................................................. 645.316 693.472

Os depósitos a prazo apresentam taxas pré-fixadas que variam de 6,38% a.a. a 14,61% a.a. e taxas pós-fixadas que variam de 100% a 118% da variação do CDI.Os depósitos a prazo com garantia especial apresentam taxas pós-fixadas que variam de 109% a 118% da variação do CDI.Os depósitos interfinanceiros apresentam taxas que variam de 11,40% a.a. a 11,60% a.a.11. OUTRAS OBRIGAÇÕES11.1. Fiscais e previdenciárias 2014 2013Impostos e contribuições a recolher .................... 9.120 8.834Discussão judicial (a) ................................................. 8.195 6.311Outras discussões judiciais (b)................................ 894 1.012

Total ............................................................................. 18.209 16.157

Parcela de curto prazo ............................................. 9.120 8.834Parcela de longo prazo ............................................. 9.089 7.323(a) Compreendem obrigações legais que estão sendo questionadas judicialmente, relati-vos à dedutibilidade de imposto de renda e contribuição social da própria base de cálculo do período de 1998 a 2013, sobre os quais foram efetuados depósitos judiciais.(b) Compreendem outras obrigações legais sobre as quais foram efetuados depósitos judi-ciais no montante de R$ 412 (R$ 382 em 2013).

11.2. Diversas 2014 2013Cheques administrativos ......................................... 373 800Obrigações por operações vinculadas a cessão (a) .. 10.623 1.410Obrigações por aquisição de bens e direitos ..... 1.782 1.670Provisão para pagamentos a efetuar .................. 1.904 1.600Passivos trabalhistas (b) .......................................... 5.243 5.551Passivos de ações indenizatórias (b) .................... 1.683 1.378Outras ........................................................................... 86 93Total ............................................................................. 21.694 12.502

Parcela de curto prazo ............................................. 4.109 4.642Parcela de longo prazo ............................................. 17.585 7.860(a) Refere-se ao saldo de obrigações por operações vinculadas à cessão de crédito firma-das com o cessionário.(b) Durante o curso normal de seus negócios, o Banco está exposto a certas contingên-cias e riscos. A provisão para riscos é estabelecida por valores atualizados, para questões trabalhistas e cíveis em discussão nas instâncias administrativas e judiciais, com base nas opiniões dos seus consultores jurídicos, para os casos em que a perda é considerada pro-vável. Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, as contingências para riscos estão relacio-nadas a processos cíveis e trabalhistas, e estão demonstrados a seguir:Descrição 2014 2013Processos cíveis .......................................................... 1.683 1.378Processos trabalhistas .............................................. 5.243 5.551Total ............................................................................. 6.926 6.929

Como consequência do andamento destes processos e para fazer face às prováveis per-das provenientes dos processos trabalhistas, o Banco possui depósitos judiciais no mon-tante de R$ 391 (R$ 204 em 2013).

8. OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS 2014 2013Devedores por depósitos em garantia(Nota nº. 11) ................................................................. 8.195 6.311Depósitos em garantia de outras demandasjudiciais ......................................................................... 412 699Créditos tributários (a) .............................................. 23.057 18.535Cobranças bancárias (b) ........................................... 31 -Créditos diversos ....................................................... 1.068 521Total ............................................................................. 32.763 26.066

Parcela de curto prazo ............................................. 8.775 6.732Parcela de longo prazo ............................................. 23.988 19.334(a) Esses créditos foram constituídos sobre as diferenças temporariamente indedutíveis na base de cálculo para determinação do Imposto de Renda e Contribuição Social, abran-gendo a provisão para créditos de liquidação duvidosa e as operações de crédito levadas à perda, como também as diferenças temporariamente indedutíveis do reconhecimento de provisão relativas a ações trabalhistas e ações indenizatórias por dano moral.(b) Esses créditos se referem a recebimentos de prestações de contratos registrados em cobrança bancária.Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, os créditos tributários diferidos são os seguintes, conforme suas bases geradoras: 2014 2013Itens base do diferimento ...................................... IRPJ CSLL Total TotalProvisão para créditos de liquidaçãoduvidosa ...................................................................... 6.409 3.845 10.254 9.054Operações de crédito levadas àperda temporariamente indedutíveis .................. 6.270 3.762 10.032 6.708Subtotal ....................................................................... 12.679 7.607 20.286 15.762Provisão para riscos trabalhistas ......................... 1.311 786 2.097 2.220Provisão para riscos cíveis...................................... 421 253 674 553Total .............................................................................. 14.411 8.646 23.057 18.535

Os créditos são registrados por seus valores nominais e serão revertidos conforme suas exclusões no cálculo do resultado tributável em períodos futuros, quando os valores contábeis dos ativos forem recuperados ou liquidados, conforme a seguinte expectativa: 2015 2016 Total 8.387 14.670 23.057O valor presente do crédito, em 31 de dezembro de 2014, calculado com base na taxa média de captação de 12,13% a.a. o qual foi calculado considerando a expectativa de rea-lização anteriormente mencionada é de R$ 19.095.No semestre/exercício findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, os créditos tributá-rios apresentaram as seguintes movimentações: 2014 2013 Semestre Exercício Exercício(=) Saldo no início do semestre/exercício ................................................ 20.959 18.535 13.762Constituição de crédito tributário,líquida .................................................... 2.098 4.522 4.773(=) Saldo no fim do semestre/exercício ................................................ 23.057 23.057 18.535

Em atendimento ao requerido pelas Resoluções nº. 3.355, de 31 de março de 2006 e nº. 3.059, de 20 de dezembro de 2002, ambas do Conselho Monetário Nacional (CMN), even-tual reversão, bem como a manutenção dos créditos tributários deverão ser avaliados periodicamente, tendo como parâmetro a apuração de lucro tributável para fins de im-posto de renda e contribuição social em montante que justifique os valores registrados.9. INVESTIMENTO EM CONTROLADAAtividades operacionais das controladas:• Renner Promotora de Vendas e Serviços Ltda.: Atividade de gestão e cobrança de créditos vencidos.• Cristal Promotora de Vendas e Serviços Ltda.: Atividade de captação de operações de crédito.• Cristal Administradora de Cartões de Crédito Ltda.: Atividade de gestão e administra-ção de cartões de crédito e de débito. 2014 Exercício Renner Cristal CristalDados do investimento: Promotora Promotora AdministradoraCapital social .......................... 200 320 3.100Patrimônio líquido ................ 299 694 437Percentual de participação 99,99% 99,995% 99,999%Lucro/(prejuízo) líquido doperíodo..................................... (35) 560 (2.071)

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 3938 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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A movimentação da provisão para riscos no balanço patrimonial e o seu correspondente efeito no resultado do período em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, pode ser assim demonstrada: 2014 2013 Semestre Exercício Exercício(=) Saldo inicial .................................... 6.947 6.929 7.873(+) Constituições ................................ 858 1.462 4.690(-) Baixas .............................................. (879) (1.465) (5.634)(=) Saldo final ...................................... 6.926 6.926 6.929Perdas possíveisO Banco possui ações de natureza cíveis e trabalhistas envolvendo riscos de perda clas-sificados pela Administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, conforme composição a seguir:Descrição 2014 2013Processos cíveis ......................................................... 195 173Processos trabalhistas .............................................. 2.531 2.351Total ............................................................................. 2.726 2.524

O Banco possui, ainda, ações revisionais de taxas de juros, que estão cobertas pela provi-são para créditos de liquidação duvidosa registrada de acordo com a Resolução nº. 2.682 do Conselho Monetário Nacional. Em 31/12/2014, o saldo devedor dos contratos com ações revisionais era de R$ 5.661 (R$ 5.746 em 2013).11.3. Sociais e Estatutárias 2014 2013Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos a pagar . 4.563 4.500Participações nos lucros e resultados a pagar (a) . 2.374 1.796Total ............................................................................. 6.937 6.296

(a) As participações no resultado dos administradores e colaboradores são apuradas conforme metodologia específica e observando a convenção coletiva vigente da catego-ria sindical. O valor das participações apuradas no semestre e exercício foram de R$ 1.993 e R$ 2.530 respectivamente (R$ 2.764 em 2013).12. PATRIMÔNIO LÍQUIDO12.1. Capital socialO capital social do Banco subscrito e totalmente integralizado em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 está representado por 1.492.000 ações ordinárias nominativas sem valor nominal. Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo de 25% sobre o lucro líquido ajustado, consoante a legislação em vigor.Em 14 de março de 2014, a Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE) aprovou o aumento do capital social do Banco, no montante de R$ 8.000, sem emissão de novas ações, mediante a incorporação da reserva de lucros. A homologação do aumento de capital pelo Banco Central do Brasil (BACEN) ocorreu em 24 de abril de 2014.Em 13 de março de 2013, a Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE) aprovou o aumento do capital social do Banco, no montante de R$ 6.000, sem emissão de novas ações, mediante a incorporação da reserva de lucros. A homologação do aumento de capital pelo Banco Central do Brasil (BACEN) ocorreu em 27 de maio de 2013.12.2. ReservasConforme disposição estatutária, o saldo remanescente do lucro líquido do exercício será destinado à constituição de reserva de capital de giro, até o limite de 80% do capital social. 12.3. Juros sobre o capital próprio e Dividendos O Banco deliberou, no mês de dezembro de 2014, o registro de juros sobre o capital pró-prio no montante de R$ 4.340 (R$ 3.919 em 2013) e dividendos no montante de R$ 874 (R$ 5.600 em 2013), obedecendo a limites definidos pela legislação fiscal, calculados como segue: 2014 2013(=) Lucro líquido do exercício .................................. 19.213 17.954(-) Reserva legal ......................................................... (961) (898)(=) Base de cálculo dos dividendos mínimosobrigatórios ................................................................. 18.252 17.056(*) Alíquota dividendos mínimos obrigatórios . 25% 25%(=) Dividendos mínimos obrigatórios .................. 4.563 4.264Juros sobre capital próprio ..................................... 4.340 3.919Juros sobre capital próprio - líquido IRRF ........... 3.689 3.331Dividendos propostos .............................................. 874 5.600Total dos juros sobre o capital próprio e dividendos 4.563 8.931

Para fins de divulgação e adequação aos princípios contábeis, a despesa referente aos respectivos juros foi revertida da demonstração do resultado da linha de outras despe-sas operacionais para a conta de lucros acumulados na demonstração das mutações do patrimônio líquido, conforme determina a Circular nº. 2.739/97 do Banco Central do Brasil (BACEN).O valor registrado foi integralmente deduzido na apuração do imposto de renda e da con-tribuição social, e o benefício tributário oriundo dessa dedução é de aproximadamente R$ 1.736 (R$ 1.568 em 2013).

13. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS 2014 2013 Semestre Exercício ExercícioComissões com terceiros ................. 6.056 11.745 6.863Comissões com a Renner Promotora . 1.538 3.505 3.576Comissões com a Cristal Promotora 3.180 5.850 4.700Serviços de terceiros ......................... 2.265 4.579 3.842Processamento de dados ................ 1.955 3.635 2.897Serviços técnicos ................................ 724 1.369 533Transportes e viagens ...................... 412 870 858Sistema financeiro ............................. 714 1.413 1.104Comunicação, propaganda epublicidade .......................................... 481 1.182 1.286Indenizações cíveis ............................ 507 764 723Despesas judiciais .............................. 310 619 616Aluguéis e condomínios ................... 621 1.196 868Outras ................................................... 399 922 1.172Total ....................................................... 19.162 37.649 29.038

14. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALA reconciliação do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido com efeito no resultado do período, considerando as principais movimentações ocorridas, pode ser assim demonstrada: 2014 2013 Semestre Exercício ExercícioResultado antes do imposto derenda e contribuição social,menos participações ......................... 18.837 29.523 27.598Imposto de renda à alíquota de 15% . (2.826) (4.429) (4.140)Imposto de renda à alíquota de10%, sobre adicional ......................... (1.872) (2.929) (2.735)Contribuição social à alíquota de 15% . (2.826) (4.429) (4.140)Imposto de renda e contribuiçãosocial às alíquotas vigentes ........... (7.524) (11.787) (11.015)Efeito sobre a equivalênciapatrimonial .......................................... (61) (618) (240)Efeito sobre os juros sobre ocapital próprio..................................... 1.736 1.736 1.567Outros ................................................... 307 359 44Total de imposto de renda econtribuição social ............................. (5.542) (10.310) (9.644)

15. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASAbaixo abertura dos principais saldos: 2014 2013 Semestre Exercício ExercícioAtivo circulanteOutros créditos - controlada .......... 1 1 9Passivo circulante e exigível alongo prazoDepósitos à vista:............................... 685 685 2.103

Pessoas físicas .................................... 15 15 14Pessoas jurídicas: ............................... 670 670 2.089 Controlada .......................................... 377 377 329 Controladores diretos e indiretos 62 62 1.290 Outras .................................................. 231 231 470Depósitos a prazo: ............................. 84.011 84.011 326.647

Pessoas físicas .................................... 18.613 18.613 20.226Pessoas jurídicas: ............................... 65.398 65.398 306.421 Controladora direta .......................... 502 502 712 Controladores indiretos .................. 3.611 3.611 733 Outras (a) ............................................. 61.285 61.285 304.976Outras obrigações - diversas -controlada ............................................ 830 830 751Despesas:Outras despesas administrativas .. 4.718 9.355 8.276Despesas de comissões com aRenner Promotora (b) e a CristalPromotora (c) ...................................... 4.718 9.355 8.276Despesas de captação ...................... 5.203 18.467 10.344(a) Refere-se aos depósitos a prazo mantidos por pessoas jurídicas relacionadas aos con-troladores.(b) Refere-se ao montante de comissões pagas de acordo com o volume de cobranças efetuadas no período.(c) Refere-se ao montante de comissões pagas de acordo com o volume de operações de crédito captadas no período.O controle do Banco é exercido pela empresa Renner Participações S.A.Remuneração dos administradoresA remuneração dos administradores totalizou, no semestre e exercício findo em 31 de dezembro de 2014, respectivamente, R$ 1.711 e R$ 2.999 (R$ 3.416 em 2013).

16. INSTRUMENTOS FINANCEIROSA gestão de riscos dos instrumentos financeiros é focada em portfólios e fatores de riscos, conforme regulamentação do Banco Central do Brasil e as boas práticas internacionais.A gestão do risco de mercado concentra-se na medição, monitoramento e no controle da exposição do risco das operações incluídas na carteira de não negociação – banking book.O Banco Renner adota como metodologia para mensurar os riscos de mercado, o VaR da carteira – Rban e os testes de estresse que determinam a sensibilidade do capital do Banco frente aos impactos de movimentos extremos de mercado.O monitoramento do Risco de Liquidez é realizado por meio do acompanhamento de gaps de fluxo de caixa, onde é feita a comparação entre a carteira ativa e passiva. A políti-ca de risco de liquidez define diretrizes para adequação do caixa ao volume de operações do Banco. São realizados testes de aderência para acompanhamento e confronto diário entre os valores programados que constam no Fluxo de Caixa e aqueles que efetivamen-te foram realizados e testes de estresse, que têm como premissas básicas aumento da inadimplência, recompras inesperadas de captação e não renovação das aplicações de CDB. Concentração de operações:Em 31/12/2014, 10,84% da carteira de operações de crédito do Banco (correspondente a R$ 75.585) possuía como interveniente, sacado ou conveniado à Rede Record de Televisão e a Iurd, respectivamente 4,36% e 6,48% individualmente.A concentração das operações está dentro do estabelecido pelo Banco para os interve-nientes/sacados – Record ou Iurd. O limite está relacionado ao Patrimônio de Referência (PR) do Banco no valor de R$ 101.659, sendo:a) Uma vez o PR para a Record eb) Duas vezes o PR para a IurdA administração do Banco adota como procedimento de controle o monitoramento cons-tante desses limites.Demais operações do Banco são pulverizadas.O teste de estresse da carteira de crédito permite avaliar a resistência da instituição frente ao aumento no risco de crédito. Avalia-se o impacto no patrimônio líquido e na exigência de capital da instituição verificando se a mesma continuaria suficiente capitalizada mes-mo após a deterioração da qualidade da carteira, adicionalmente, verifica-se o impacto no resultado líquido. Para o teste de estresse da inadimplência, é feito o rebaixamento das classificações de crédito de todos os clientes, sendo avaliado o impacto na provisão.Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, o Banco A. J. Renner S.A. não contratou operações com instrumentos financeiros derivativos.17. OUTRAS INFORMAÇÕES17.1. Responsabilidades e compromissosEm 31 de dezembro de 2014, o Banco A. J. Renner S.A. apresenta avais e fianças prestados a clientes no montante de R$ 7.142 (R$ 5.716 em 2013) sujeitos a encargos financeiros e com garantia dos beneficiários.Em 2014 e 2013, não houve pagamentos que o Banco teve que honrar oriundos dessas garantias.

DIRETORIAFelícitas RennerDiretora

Mathias Otto RennerDiretor

João Luiz UrbanejaDiretor

Mariângela da Rosa F. PaivaDiretora

ÁREA CONTÁBILVladimir da S. BiccaContador-CRC-RS 063202/O-0CPF : 355.890.430-34

Edison O. DiasGerente-CRC-RS 41472CPF: 358.440.510-68

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 4140 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

AOS ADMINISTRADORES E ACIONISTAS DO BANCO A. J.

RENNER S.A. - PORTO ALEGRE - RS

Examinamos as demonstrações financeiras do Banco A. J.

Renner S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimo-

nial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações

do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos

de caixa para o semestre e exercício findos naquela data, assim

como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas

explicativas.

RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

A Administração do Banco é responsável pela elaboração e

adequada apresentação dessas demonstrações financeiras, de

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis

às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do

Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou

como necessários para permitir a elaboração de demonstrações

financeiras livres de distorção relevante, independentemente se

causada por fraude ou erro.

RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES

INDEPENDENTES

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre es-

sas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria,

conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacio-

nais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de

exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja plane-

jada e executada com o objetivo de obter segurança razoável

de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção

relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos sele-

cionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e

divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os

procedimentos selecionados dependem do julgamento do au-

ditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas

demonstrações financeiras, independentemente se causada por

fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os

controles internos relevantes para a elaboração e a adequada

apresentação das demonstrações financeiras do Banco para

planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados

nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre

a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui

também a avaliação da adequação das práticas contábeis uti-

lizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela

Administração, bem como a avaliação da apresentação das

demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e

apropriada para fundamentar nossa opinião.

OPINIÃO

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas acima

apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes,

a posição patrimonial e financeira do Banco A. J. Renner S.A. em

31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os

seus fluxos de caixa para o semestre e exercício findos naquela

data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,

aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco

Central do Brasil.

Porto Alegre, 25 de fevereiro de 2015.

DELOITTE TOUCHE TOHMATSUAuditores Independentes CRC nº. 2SP 011.609/O-8/F/RSMarcelo de Figueiredo SeixasContadorCRC nº. 1PR 045.179/O-9/S/RS

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 4342 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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RESPONSABILIDADESOCIAL

Investir no futuro para nós também é ajudar quem precisa. Nós, do Banco Renner, entendemos a importância de assumir nossa

responsabilidade por uma sociedade mais justa e acolhedora. Nos orgulha muito poder ajudar e melhorar a vida e o dia a dia de crianças,

adultos e idosos. Conheça as entidades e projetos favorecidos em 2014/15.

FUNDICA | APAE

Doamos para manutenção do programa

socioassistencial, que visa o atendimento

de habilitação e reabilitação de pessoas

com deficiência física em situação de

vulnerabilidade ou risco social e pessoal.

FUNCRIANÇA | INSTITUTO DO CÂNCER

INFANTIL

Aqui, investimos no Projeto Manutenção

e Qualificação do atendimento prestado

pelo Instituto do Câncer Infantil, que visa

melhorar a qualidade de vida do paciente

e seus familiares durante o tratamento.

FUNCRIANÇA | KINDER

Os recursos aqui captados são utilizados

para garantir a capacidade operacional

no atendimento de 350 pessoas, entre

bebês, crianças e adolescentes carentes

com diagnóstico de deficiência múltipla.

COVIDICA | CEPA

Ajudamos a CEPA a dar continuidade

ao projeto Bom Samaritano com o

desenvolvimento de atividades com

crianças, adolescentes e famílias em

situação de vulnerabilidade social.

FUNCRIANÇA | PARÓQUIA MENINO

DEUS

O objetivo deste projeto é ampliar o

espaço físico e substituir o telhado, que

está interditado.

FUNDOIDOSO | SPAAN - SOCIEDADE

PORTO ALEGRENSE DE AUXÍLIO AOS

NECESSITADOS

Este projeto tem como objetivo ampliar

espaços físicos da Instituição com a

construção de um Centro de Convivência,

e ainda a reformulação de unidades de

Nutrição e Internação em Enfermarias.

Isto garantirá que mais de 150 idosos e

visitantes da comunidade compartilhem

oficinas de integração e socialização, e

tenham um atendimento humanizado e

de qualidade.

FUNDOIDOSO | ASILO PADRE CACIQUE

A doação se destina ao aumento de 30

vagas na Instituição, além da melhoria da

qualidade de vida dos idosos já residentes

no Asilo Padre Cacique. Isso é possível com

a ampliação de espaços físicos e qualificação

de recursos humanos.

PRONON | HOSPITAL ANA NERY

SANTA CRUZ DO SUL

O objetivo da captação das doações é

reduzir o tempo de espera do paciente para

início do tratamento radioterápico.

PROESPORTE | ASSOCIAÇÕO DE

CEGOS DO RIO GRANDE DO SUL

Ajudamos a promover a inclusão social de

pessoas com deficiência visual através da

prática esportiva de rendimento. O intuito

é fortalecer as modalidades de esporte

adaptado e ainda torná-las referência ao

paradesporto em âmbito nacional.

PROESPORTE | FEDERAÇÃO GAÚCHA

DOS ESPORTES EQÜESTRES

Visando apoiar os atletas locais,

patrocinamos o Concurso Internacional

de Saltos da Cidade de Porto Alegre.

PRÓ-CULTURA | OPUS

No Projeto Olhar Cênico, sete qualificadas

montagens de artes cênicas nacionais e

internacionais estimulam a formação de

plateias e o intercâmbio cultural.

PRÓ-CULTURA | INSTITUTO RESSOAR

Projeto de Digitalização do Acervo da TV

Record.

Relatório Anual 2014 • Banco Renner • 4544 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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Rio Grande do Sul

Porto AlegreAv. Carlos Gomes, 3004º, 11º e 13º andar Boa VistaTel [51] 3287.3300

Rua Mal. Floriano Peixoto,18510º andar Galeria Luza CentroTel [51] 3284.3100Fax [51] 3224. 9700

Av. Júlio de Castilhos, 607CentroTel [51] 3024.5022

Novo HamburgoRua Lima e Silva, 222Sala 903Tel/Fax [51] 3594.3424

Caxias do SulRua Sinimbu, 2222Sala 23 CentroTel/Fax [54] 3214.4181

Passo FundoRua Gen. Osório, 1204Sala 303 CentroTel [54] 3902.1160Fax [54] 3312.5478

PelotasRua 15 de Novembro, 667Sala 512 CentroTel/Fax [53] 3229.1080

Santa Cruz do SulRua Marechal Floriano, 607Sala 215Tel/Fax [51] 3717.4787

Santa MariaRua Floriano Peixoto, 1000Sala 123Tel/Fax [55] 3217.4945

São Paulo

São PauloMatriz Cristal PromotoraRua São Carlos do Pinhal, 6968° andar Bela vistaTel [11] 3076.4700

Rua dos Missionários, 139Santo AmaroTel [11] 3321.8902

Record Barra FundaRua da Várzea, 240Tel [11] 3300.3420

Rio de Janeiro

Rio de JaneiroRecord Benfica - Rua Gen.Gustavo Cordeiro de Farias, 84Tel [21] 2125.1350

RecNov - Estrada dosBandeirantes, 23505Tel [21] 3720.7800

Av. Dom Hélder Câmara, 4242Del CastilhoTel [21] 2228.7180 e 2228.7224

Distrito Federal

BrasíliaSRTVS Quadra 701 Lote 5Bloco B Sala 807 Asa SulCentro EmpresarialTel [61] 3963.5046

Bahia

SalvadorAv. ACM, 3129Edifício Base Empresarial6º andar Sala 601Parque Bela VistaTel [71] 3451.2333

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46 • Banco Renner • Relatório Anual 2014

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