04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 1 Prof. Dr. Marcelo Medeiros Recebimento de Materiais no Canteiro de Obras

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 1 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Recebimento de

Materiais no

Canteiro de Obras

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 2 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Descarga

Recebimento e Identificação

Verificação da Quantidade

e Qualidade Testes Decisão de aceite ou

devolução ao fornecedor

Armazenagem Inventário

Separação das requisições

de material Distribuição

FLUXOGRAMA GERAL:

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Grupo de Materiais de Construção 3 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Serviços de grande interação

com o almoxarifado

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Grupo de Materiais de Construção 4 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Principais atribuições do almoxarifado:

• Receber para guarda e proteção os materiais

adquiridos pela empresa

• Entregar os materiais mediante requisições autorizadas

aos usuários da empresa

• Manter atualizados os registros necessários

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Grupo de Materiais de Construção 5 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Principais atribuições do almoxarifado:

A Qualquer momento:

• Quantidades de materiais e ferramentas a disposição

• Localização

• Compras em processo de recebimento

• Devoluções ao fornecedor

• Compras recebidas e aceitas

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Grupo de Materiais de Construção 6 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Principais atribuições do almoxarifado:

Recebimento

Armazenagem

Distribuição

Atividades Gerais

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Grupo de Materiais de Construção 7 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Recebimento

• Compreende desde a recepção do material na

entrega pelo fornecedor até a entrada nos estoques

Principais atribuições do almoxarifado:

Conferência

Quantitativa

Conferência

Qualitativa

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Grupo de Materiais de Construção 8 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Recebimento

Principais atribuições do almoxarifado:

4 fases

Entrada de materiais

Conferência quantitativa

Conferência Qualitativa

Regularização

• Recepção do veículo

• Triagem da documentação

• Verificação: Autorizado e programado ou não

• Encaminhamento para o setor de descarga

Verificação se a quantidade

declarada pelo fornecedor na

nota fiscal corresponde a

recebida.

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Grupo de Materiais de Construção 9 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Recebimento

Principais atribuições do almoxarifado:

4 fases

Entrada de materiais

Conferência quantitativa

Conferência Qualitativa

Regularização

• Recepção do veículo

• Triagem da documentação

• Verificação: Autorizado e programado ou não

• Encaminhamento para o setor de descarga

Exame dos seguintes itens:

• Características dimensionais

• Características específicas

• Restrições de especificação

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Grupo de Materiais de Construção 10 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Recebimento

Principais atribuições do almoxarifado:

Recusa do Recebimento

• Anotações no canhoto da Nota Fiscal

• Citar as circunstâncias que motivaram a recusa

Desse modo, a Nota Fiscal estará própria para acompanhar

a mercadoria em retorno ao estabelecimento fornecedor

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Grupo de Materiais de Construção 11 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Recebimento

Principais atribuições do almoxarifado:

Recusa do Recebimento

• Os critérios de recebimento do material pedido deve estar

muito claros no pedido de compra.

• Documento que oficializa o pedido

• Informa a quantidade e especificações dos produtos solicitados.

• Esclarece o critério de aceite do material

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Grupo de Materiais de Construção 12 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Procedimento por material:

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Grupo de Materiais de Construção 13 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Cimento Portland

Nome técnico Sigla Classes Norma

Comum CPI 25; 32; 40 NBR 5732

Comum com adição CPI-S 25; 32; 40 NBR 5732

Composto com escória CPII-E 25; 32; 40 NBR 11578

Composto com pozolana CPII-Z 25; 32; 40 NBR 11578

Composto com fíler CPII-F 25; 32; 40 NBR 11578

Alto forno CPIII 25; 32; 40 NBR 5735

Pozolânico CPIV 25; 32 NBR 5736

Alta resistência Inicial CPV-ARI --- NBR 5733

Tipos de cimento Portland

*Podem receber a sigla RS

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Grupo de Materiais de Construção 14 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Cimento Portland

Informações no Saco:

• Tipo de cimento

• Classe de resistência do cimento

• Fabricante

• Número da norma correspondente

• Massa líquida do produto

• Data de ensacamento

Recebimento:

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Grupo de Materiais de Construção 15 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Verificação de Quantidade:

• Contagem de sacos

• Pesagem de caminhão carregado e descarregado

Cimento Portland

Alternativa:

Pesar 10 sacos escolhidos aleatoriamente e somar seu peso, que deve ser

maior do que 500 kg.

Caso contrário, pesar mais 20 sacos e avaliar junto com os anteriores,

tendo o resultado total que superar 1500 kg.

Recebimento:

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Grupo de Materiais de Construção 16 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Verificação Visual:

Verificar a existência de:

• Sacos furados ou rasgados

• Molhados

• Cimento empedrado

• Verificar a existência do selo ABCP ou do INMETRO

Cimento Portland

Recebimento:

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Grupo de Materiais de Construção 17 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Amostragem:

Lote: Quantidade de sacos de cimento do mesmo tipo

entregues por um caminhão (até 30 toneladas)

Tamanho do lote recebido

Tamanho da amostra

Número de sacos defeituosos

Aceitar Rejeitar

Até 90 sacos 5 sacos Até 1 2 ou mais

De 91 a 150 sacos 8 sacos Até 2 3 ou mais

De 151 a 500 sacos 13 sacos Até 3 4 ou mais

Cimento Portland

Critério de aceitação 1:

Recebimento:

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Grupo de Materiais de Construção 18 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Amostragem:

Lote: Quantidade de sacos de cimento do mesmo tipo

entregues por um caminhão (até 30 toneladas)

Cimento Portland

Critério de aceitação 2:

Exame visual saco a saco separando os defeituosos e

mandando-os de volta para a fábrica.

Negociar abatimento na nota fiscal ou entrega de novos

sacos.

Recebimento:

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Grupo de Materiais de Construção 19 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

• Local fechado

• Protegido da umidade

• Sobre estrado ou assoalho de madeira

• As pilhas não devem ter contato com a parede (dist. 20 cm)

Armazenamento:

Cimento Portland

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Grupo de Materiais de Construção 20 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Armazenamento:

• Empilhamento ideal = 10 sacos

• Organizar o depósito para que cimento mais antigo seja

consumido antes do mais novo

• Separar as pilhas por tipo de cimento

Cimento Portland

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Grupo de Materiais de Construção 21 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Cimento Portland

Aconselha-se usar o material

recebido em um prazo de 30 dias.

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Grupo de Materiais de Construção 22 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Areias para argamassas e concreto

Verificação Visual:

• Coloração da areia (Areia muito escuras podem significar

contaminação com materia orgânica)

• Cheiro (cheiro muito forte pode indicar excesso de materia

orgânica)

• Granulometria

Recebimento:

Fina Média Grossa

Reboco Emboço Chapisco

NBR 7200

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Grupo de Materiais de Construção 23 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Areias para argamassas e concreto

Verificação Visual:

• Torrões de argila

• Pedaços de madeira

• Plantas

Recebimento: NBR 7200

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Grupo de Materiais de Construção 24 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Areias para argamassas e concreto

Verificação de Quantidade:

O volume deve ser conferido.

Como?

Recebimento: NBR 7200

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Grupo de Materiais de Construção 25 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Areias para argamassas e concreto

Verificação de Quantidade:

O volume deve ser

conferido.

Recebimento: NBR 7200

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Grupo de Materiais de Construção 26 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Areias para argamassas e concreto

O volume (V) deve ser conferido.

LChhhhh

V

5

54321

C L

Verificação de Quantidade:

Recebimento: NBR 7200

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Grupo de Materiais de Construção 27 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

• Deve ser mantida em local confinado

• Separadas por tipo e granulometria

• Sem contato com o solo (caso isso ocorra, não usar o

material da base)

• Locais com alta incidência de chuvas – cobrir com lona para

evitar a saturação

• Próximo a central de produção de argamassa

• Baias separadas para cada granulometria

Areias para argamassas e concreto

Armazenamento: NBR 7200

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Grupo de Materiais de Construção 28 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Portas de madeira para edificações

NBR 8542

As portas não devem apresentar defeitos

sistêmicos relativos a aspecto superficial

(presença de nós, manchas e

irregularidades) dimensões, esquadro e

planeza.

Recebimento:

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Grupo de Materiais de Construção 29 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Portas de madeira para edificações

NBR 8542

Devem dispor de reforço para fixação de

fechadura e dobradiças e atender as

exigências de impacto de corpo mole e

fechamento brusco.

Recebimento:

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Grupo de Materiais de Construção 30 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Portas de madeira para edificações

NBR 8542

Verificações de aspecto visual:

Devem ser realizadas em todos os elementos no momento

do armazenamento ou em 20 peças (dependendo do

tamanho do lote)

Recebimento:

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Grupo de Materiais de Construção 31 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Portas de madeira para edificações

NBR 8542

Verificações dimensionais:

Devem ser realizadas em todos os elementos ou em 20

peças (dependendo do tamanho do lote)

Recebimento:

Dimensão nominal Tolerância

Espessura = 3,5 ou 4,5 cm ± 1 mm

Largura ± 3 mm

Altura ± 5 mm

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Grupo de Materiais de Construção 32 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Portas de madeira para edificações

Verificações dimensionais e aspecto visual:

Recebimento:

• Aceitar o lote se no máximo 5 das 20 portas apresentarem-se

defeituosas.

• Caso contrário, fazer a verificação em todas as portas e

separar as defeituosas para devolução ao fornecedor.

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Grupo de Materiais de Construção 33 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Portas de madeira para edificações

Recebimento: Impacto de

Corpo mole

Procedimento:

Observação: Este ensaio deve ser feito em uma porta de cada

modelo usado pela construtora e antes da compra ser efetuada.

35 cm 1 - Submeter a porta no CG de sua face interna

a 4 impactos de corpo mole produzidos por um

saco cilíndrico de couro ou plástico, cheio de

areia e pó de serragem. 70 cm

40 kg

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Grupo de Materiais de Construção 34 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Centro de

gravidade

H

Ponto de Fixação

Corda

Portas de madeira para edificações

Recebimento: Impacto de

Corpo mole

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Grupo de Materiais de Construção 35 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Portas de madeira para edificações

Recebimento: Impacto de

Corpo mole

Procedimento:.

35 cm

Impactos: 3 impactos com altura de 30 cm + 1 com altura de 60 cm.

70 cm 40 kg

2 – Repetir o procedimento para a face externa.

3 – Examinar a integridade das faces a porta, do

batente e as manobras usuais de fechamento.

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Grupo de Materiais de Construção 36 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Portas de madeira para edificações

Recebimento: Fechamento

Brusco Procedimento:

Observação: Este ensaio deve ser feito em uma porta de cada

modelo usado pela construtora e antes da compra ser efetuada.

1 – Abrir a porta até um ângulo

de 60º, utilizando um gabarito

de madeira ou metálico.

60º

Batente

Vista superior

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Grupo de Materiais de Construção 37 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Peso de 15 kg

Roldana

Portas de madeira para edificações

Recebimento: Fechamento

Brusco

2 – Fechar a porta bruscamente com uma força

padronizada de 150 N. Ângulo de abertura

inicial da porta de 60º.

Procedimento:

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Grupo de Materiais de Construção 38 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Peso de 15 kg

Roldana

Portas de madeira para edificações

Recebimento: Fechamento

Brusco

3 – Repetir a operação por 10 vezes e

verificar os danos causados à porta e

ao batente após cada impacto.

Procedimento:

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Grupo de Materiais de Construção 39 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Portas de madeira para edificações

Recebimento:

Impactos de corpo mole e fechamento brusco:

As portas submetidas a estes ensaios não devem apresentar

danos estruturais ou que prejudiquem as manobras normais

de abertura e fechamento.

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Grupo de Materiais de Construção 40 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Portas de madeira para edificações

Armazenamento:

Caibros de

sustentação Chapa de compensado

de 12mm

Piso nivelado

Montagem da estrutura

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Grupo de Materiais de Construção 41 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Portas de madeira para edificações

Armazenamento:

Piso nivelado

1,5 m

Altura das pilhas

Local coberto e fechado

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 42 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Aço carbono:

Classificação:

• Barras: 5 mm

• Fios 10 mm

NBR 7480/96 – Barras e

fios de aço destinados a

armaduras para concreto

armado

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Grupo de Materiais de Construção 43 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Aço carbono:

Classificação:

• Barras: CA-25 e CA-50

• Fios: CA-60

CA = Aço destinado ao

Concreto Armado

25, 50 e 60 = Valor da resistência

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Grupo de Materiais de Construção 44 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

BARRAS (CA-25 OU CA-50) FIOS (CA-60)

Diâmetro nominal (mm)

Massa linear nominal (kg/m)

Diâmetro nominal (mm)

Massa linear nominal (kg/m)

5,0 0,154 3,4 0,071

6,3 0,245 4,2 0,109

8,0 0,395 5,0 0,154

10,0 0,617 6,0 0,222

12,5 0,963 7,0 0,302

16,0 1,578 8,0 0,395

20,0 2,466 9,5 0,558

22,0 2,984 10,0 0,654

25,0 3,853 --- ---

32,0 6,313 --- ---

Aço carbono:

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 45 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Aço carbono:

Conferir:

• Tipo de material X Nota fiscal

• Quantidade nota X recebido

• Etiqueta de identificação (cada rolo ou feixe)

Recebimento:

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 46 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Aço carbono:

A etiqueta de identificação deve informar:

• Fabricante

• Categoria do aço (CA-25; CA-50; CA-60)

• Diâmetro nominal

Recebimento:

Para barras com > 10 mm é obrigado que a marca do

fabricante esteja estampada em relevo nas barras

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 47 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Aço carbono:

Verificação de Quantidade:

• Contagem de barras e rolos

• Não aceitar barras menores do que 11 m

• Pesagem de caminhão carregado e descarregado

Recebimento:

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 48 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Aço carbono:

Verificação Visual:

Verificar a existência de:

• Oxidação em excesso

• Homogeneidade na cor

• Presença de dobras

Recebimento:

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 49 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

• Sobre pontaletes

• Sem contato direto com o solo

• Local coberto (de preferência)

• Separação por tipo de barra e bitola

• Próximo do local de trabalho

OBSERVAÇÃO: Planejar o local de armazenamento para evitar a

necessidade de estocagem em calçadas públicas e interferências

com outros serviços da obra.

Aço carbono:

Armazenamento:

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 50 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Telas de aço soldadas:

NBR 7481

Composta por fios que

atendem a NBR 7480

São confeccionadas de aço de entre 3 e 12,5 mm

Page 51: 04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 51 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Telas de aço soldadas:

• Rolo: L = 2,45 m e comprimento entre 60 e 120 m

• Painéis: L = 2,45 e comprimento entre 4,2 e 6 m

• Podem ser entregues

em rolo ou em painéis

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 52 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Telas de aço soldadas:

Anexo a cada tela deve existir uma etiqueta:

Informações:

• Nome do fabricante

• Tipo de aço

• Referência/código da tela

• Área da seção transversal e longitudinal

• Diâmetro das barras/fios

• Espaçamento transversal e longitudinal entre

barras/fios

• Massa por unidade de área (kg/m2)

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 53 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Telas de aço soldadas:

Sentido do comprimento

Transversal

Longitudinal

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 54 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Telas de aço soldadas:

Sentido do comprimento Espaçamento

transversal Espaçamento

longitudinal

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 55 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Conferir:

• Tipo de tela ou rolo X Nota fiscal

Eventuais diferenças de quantidade devem ser

informadas ao fornecedor para reposição ou desconto

no pagamento

Recebimento:

Telas de aço soldadas:

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 56 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Armazenamento:

Telas de aço soldadas:

• As telas devem ser armazenadas separadas por tipo

e com etiqueta de identificação visível.

• Os cuidados de armazenamento recomendados para

o aço apresentados anteriormente valem para este

caso.

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 57 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Blocos e tijolos para alvenaria O que é um tijolo maciço

cerâmico (NBR 7171/83)?

Tijolo que possui todas as

faces plenas de material,

podendo ter rebaixos de

fabricação em uma das faces

de maior área.

O que é um bloco vazado de

solo cimento (NBR 10834/94)?

Componente de alvenaria de

seção transversal útil entre

40% e 80% da seção

transversal total e ...

O que é um bloco cerâmico de

vedação (NBR 15270-1/05)?

Componente da alvenaria de

vedação que possui furos

prismáticos // às faces que os

contêm

O que é um tijolo maciço de

solo cimento (NBR 8491/84)?

Tijolo cujo volume não é inferior

a 85% de seu volume total

aparente e...

O que é um bloco vazado de concreto (NBR 6136/07)?

Bloco de alvenaria cuja área líquida é igual ou inferior a 75% da área bruta.

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 58 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Classificação quanto ao material:

Blocos e tijolos para alvenaria

• Cerâmico • Concreto simples

• Sílico-calcário

• Concreto celular

NBR 15270- cerâmico

NBR 6136 - concreto

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 59 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Blocos e tijolos para alvenaria

Classificação quanto à resistência:

Área = 200 cm2

Resultado = 4000 kgf

Resistência = 4000/200

10 cm

20 cm

20 cm

Exemplo:

= 20 kgf/cm2

= 2 MPa

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 60 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

• Blocos de vedação

• Blocos estruturais

Classificação quanto a função:

Blocos e tijolos para alvenaria

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 61 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Devem atender a NBR 15270: Blocos cerâmicos para

alvenaria – Terminologia e requisitos

Verificação do

esquadro

Verificação da flecha

ou planeza

Blocos cerâmicos para alvenaria

Recebimento:

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 62 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Blocos cerâmicos para alvenaria

Exemplos de dimensões padronizadas (NBR 15270) Verificação das

dimensões

Recebimento:

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Grupo de Materiais de Construção 63 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Dimensões Tolerância* (mm)

Largura 3 mm

Altura 3 mm

Comprimento 3 mm

Desvio em relação ao esquadro 3 mm

Flecha 3 mm

Blocos cerâmicos para alvenaria

Recebimento:

* Tolerãncia relativa ao resultado médio

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Grupo de Materiais de Construção 64 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

• Blocos de vedação

• Blocos estruturais

- > 3 MPa

Resistência à compressão:

Blocos cerâmicos para alvenaria Recebimento:

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 65 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

• Entre 8 % e 22%, estrutural

ou de vedação

Absorção de água:

Blocos cerâmicos para alvenaria Recebimento:

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 66 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Antes da primeira compra deve-se exigir do fabricante um

certificado de ensaio comprovando a conformidade do

produto quanto à Norma (resistência à compressão;

absorção de água e dimensões)

Este certificado deve ser renovado a cada quatro meses,

a fim de manter o fornecedor no cadastro da empresa.

Blocos cerâmicos para alvenaria

Recebimento:

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 67 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Blocos cerâmicos para alvenaria

Armazenamento:

• Locais cobertos e protegidos da chuva

• Em pilhas não superiores a 1,5 m de altura

• Próximo ao local de transporte vertical ou de uso

• Se for armazenar em lajes verificar a capacidade

resistente

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Grupo de Materiais de Construção 68 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Tipos de cal:

Cal Hidratada

CH –I --- Cal hidratada especial

CH – II --- Cal hidratada comum

CH – III --- Cal hidratada com carbonatos

Embalagens: 20 kg

NBR 7175

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Grupo de Materiais de Construção 69 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Tipos de cal:

Cal Hidratada

NBR 7175

CH I CH II CH III

Anidrido Carbônico (CO2) – Fábrica ≤ 5% ≤ 5% ≤ 13%

Anidrido Carbônico (CO2) – Depósito ou Obra ≤ 7% ≤ 7% ≤ 15%

Óxidos não hidratados ≤ 10% Não exigido ≤ 15%

Exigência Químicas:

Só para ilustrar

Assunto de Materiais de Construção

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Grupo de Materiais de Construção 70 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Nos sacos devem constar:

• Tipo de Cal (CH-I; CH-II; CH – III)

• Peso da embalagem;

• Número da Norma a que se refere

• Selo da ABPC

Cal Hidratada

Recebimento:

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Grupo de Materiais de Construção 71 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Cal Hidratada

Recebimento:

Verificações possíveis na obra:

Teor de RI (resíduo insolúvel) = material inerte

Passo 1: Preparar solução de ácido clorídrico com 10% de

concentração

9 partes

de água +

1 parte de ácido

clorídrico

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 72 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Cal Hidratada

Recebimento:

Passo 2: Guardar esta solução em um frasco de vidro tampado

com rolha, em local seguro e muito bem identificado.

Passo 3: Separar uma amostra de 100 g do lote de cal que

esteja sendo entregue.

Verificações possíveis na obra:

Teor de RI (resíduo insolúvel) = material inerte

Page 73: 04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 73 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Cal Hidratada

Recebimento:

Passo 5: Se menos de 10 % do material ficar acumulado no

fundo (sem dissolver) a amostra passa no teste.

Passo 4: Em um copo de vidro colocar 1 colher de chá da

amostra de 100 g + 50 ml da solução ácida e agitar por 10 min.

Verificações possíveis na obra:

Teor de RI (resíduo insolúvel) = material inerte

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

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Grupo de Materiais de Construção 77 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Cal Hidratada

Recebimento:

Verificações possíveis na obra:

Verificação de Quantidade:

• Contagem de sacos

• Pesagem de caminhão carregado e descarregado

igual para

cimento

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 78 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Pesar 10 sacos escolhidos aleatoriamente e somar seu peso,

que deve ser maior do que 198 kg. (1% de variação para

baixo)

Caso contrário, pesar mais 20 sacos e avaliar junto com os

anteriores, tendo o resultado total que superar 594 kg.

Cal Hidratada

Recebimento:

Verificações possíveis na obra:

Verificação da massa dos sacos:

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 79 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Verificar a existência de:

• Sacos furados ou rasgados

• Molhados

• Cal empedrada

• Verificar a existência do selo ABPC

Cal Hidratada

Recebimento:

Verificações possíveis na obra:

Page 77: 04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 80 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Exame visual saco a saco separando os defeituosos e

mandando-os de volta para a fábrica.

Negociar abatimento na nota fiscal ou entrega de novos

sacos.

Cal Hidratada

Recebimento:

igual para

cimento

Verificações possíveis na obra:

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 81 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Cal Hidratada

Amazenamento:

• Local fechado

• Protegido da umidade

• Sobre estrado ou assoalho de madeira

• As pilhas não devem ter contato com a parece (dist. 20 cm)

igual para

cimento

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 82 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

• Empilhamento ideal = 20 sacos

• Organizar o depósito para que a cal mais antiga seja

consumida antes da mais nova

• Separar as pilhas por tipo de cal

Cal Hidratada

Amazenamento:

Page 80: 04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 83 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Aconselha-se usar o material

recebido em um prazo de 6 meses.

Cal Hidratada

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 84 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Argamassa industrializada

Tipo Resistência à compressão aos 28 dias

I 0,1 MPa e < 4 MPa

II 4 MPa e < 8 MPa

III 8

Tipos

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Grupo de Materiais de Construção 85 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Informações no Saco:

• Campo de aplicação

• Identificação

• Fabricante

• Número da norma correspondente

• Massa líquida do produto

• Data de ensacamento e validade

Argamassa industrializada

Recebimento:

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 86 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Verificação de Quantidade:

• Contagem de sacos

• Pesagem de caminhão carregado e

descarregado Verificação Visual:

Verificar a existência de:

• Sacos furados ou rasgados

• Molhados

• Argamassa empedrada

• Verificar a existência do selo ABCP ou do INMETRO

Argamassa industrializada

Recebimento:

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 87 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Amostragem:

Lote: Quantidade de sacos de argamassa do mesmo tipo

entregues por um caminhão (até 30 toneladas)

Tamanho do lote

Tamanho da amostra

Número de sacos defeituosos

Aceitar Rejeitar

Até 90 sacos 5 sacos Até 1 2 ou mais

De 91 a 150 sacos 8 sacos Até 2 3 ou mais

De 151 a 500 sacos 13 sacos Até 3 4 ou mais

Argamassa industrializada

Page 85: 04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 88 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

• Empilhamento ideal = 15 sacos

• Organizar o depósito para que os sacos mais antigos sejam

consumidos antes dos mais novos

• Separar as pilhas por tipo de argamassa

Argamassa industrializada

Armazenamento:

Page 86: 04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 89 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

• Local fechado

• Protegido da umidade

• Sobre estrado ou assoalho de madeira

• As pilhas não devem ter contato com a parece (dist. 20 cm)

Argamassa industrializada

Armazenamento:

Page 87: 04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 90 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Concreto Usinado

Verificar se o concreto

que está sendo entregue,

está de acordo com o

pedido.

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 91 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Confira no documento de

entrega:

Volume do concreto;

Classe de agressividade;

Abatimento (slump-test);

Resistência característica do

concreto à compressão (fck);

Consumo de cimento/m³;

Aditivo, quando solicitado;

Número do lacre

Concreto Usinado

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 92 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Comparar o número do lacre com o

especificado na nota fiscal

Fica na traseira do caminhão, travando

a abertura da bica de concreto

Concreto Usinado

Page 90: 04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 93 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Avaliar se a quantidade de água

existente no concreto está

compatível com as especificações,

não havendo falta ou excesso de

água.

Concreto Usinado

Antes da descarga do caminhão-betoneira:

Por quê?

Page 91: 04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 94 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

• Sua falta dificulta a aplicação do

concreto, criando “ninhos” de

concretagem.

• Seu excesso, embora facilite a

aplicação do concreto, diminui

consideravelmente sua resistência.

Concreto Usinado

Água:

Page 92: 04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 95 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

• Não adivinhe o índice de

abatimento do concreto.

• Coletar cerca de 30 l

de concreto

Concreto Usinado

Consistência:

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 96 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

• Durante o trajeto da central dosadora até a obra é comum

ocorrer perda na consistência do concreto devido às

condições climáticas - temperatura e umidade relativa do

ar.

• Parte da água da mistura deve ser reposta na obra

compensando a perda por evaporação durante o trajeto.

Concreto Usinado

Consistência:

Page 94: 04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 97 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

• As regras para a reposição de água perdida por

evaporação são especificadas pela NBR 7212 (Execução

de Concreto Dosado em Central).

• Para isso, utiliza-se o ensaio de abatimento (slump-test),

bastante simples e de fácil execução.

Concreto Usinado

Consistência:

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 98 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

• É permitida a reposição de água perdida durante o transporte.

• (Regra geral): a adição de água não deve ultrapassar a

medida do abatimento solicitada pela obra e especificada no

documento de entrega do concreto.

Concreto Usinado

Consistência:

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 100 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Depois do concreto ser aceito por meio do

ensaio de abatimento, deve-se coletar uma

amostra que seja representativa para o

ensaio de resistência.

Concreto Usinado

Page 97: 04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 101 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Não é permitido retirar amostras, tanto no princípio

quanto no final da descarga da betoneira;

Concreto Usinado

Page 98: 04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 102 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

A amostra deve ser colhida no terço médio

do caminhão-betoneira;

Concreto Usinado

A coleta deve ser feita cortando-se o fluxo de

descarga do concreto, utilizando-se para isso um

recipiente ou carrinho-de-mão;

Page 99: 04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 103 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Nos corpos de prova (100 mm x 200 mm) são aplicados 15 golpes em

cada camada, totalizando duas camadas iguais e sucessivas.

Concreto Usinado

Deixar os corpos-de-prova nos moldes, sem sofrer perturbações e em

temperatura ambiente por 24 horas;

Page 100: 04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 104 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Após este período deve-se identificar os corpos-de-prova e transferi-

los para o laboratório, onde serão rompidos para atestar sua

resistência.

Concreto Usinado

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Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 105 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

No dia anterior (Obra):

Verificar o acesso para caminhões

Observar se as ferramentas já estão amarradas

Conferir o travamento das fôrmas e seu escoramento

Providenciar a ligação dos vibradores

Concreto Usinado

Page 102: 04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 106 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

No dia da concretagem (Obra):

Verificar o umedecimento das fôrmas

Equipe dimensionada e pronta para execução dos serviços

Checar vibradores novamente

Concreto Usinado

Page 103: 04 canteiro de_obras_recebimento_de_materiais

Disciplina: Construção Civil 1 Universidade Federal do Paraná

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Grupo de Materiais de Construção 107 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

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Grupo de Materiais de Construção 110 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

BIBLIOGRAFIA

SOUZA, R.; TAMAKI, M. R. Especificação e Recebimento de Materiais de

Construção. O nome da rosa, 2001, São Paulo, p. 101.

RIPPER, E. Manual Prático de Materiais de Construção: Recebimento,

Transporte interno, estocagem, manuseio e aplicação. 1995, São Paulo,

Pini, p. 252.

Roberto de Souza, Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de

Obras. 1996, São Paulo, Pini, p. 275.