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CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 1 www.pontodosconcursos.com.br Aula 4 – 3 Orçamento-programa: conceitos e objetivos; 4 Orçamento na Constituição Federal (1ª parte); Olá pessoal, vamos seguindo. Os assuntos não ministrados nesta aula (2 e 4 – 2ª parte) e o assunto pendente (6) serão apresentados na próxima aula. Além disso, resolveremos mais exercícios sobre a matéria. 4 Orçamento na Constituição Federal (1º parte) Vejamos os três pilares do orçamento no Brasil, presentes na nossa Constituição Federal. Plano Plurianual (PPA) De duração de 4 anos, o PPA estabelece, de forma regionalizada, as Diretrizes, Objetivos e Metas (DOM) para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. O PPA deve ser enviado ao Congresso Nacional até o dia 31/08, sendo devolvido até o dia 22/12 para sanção presidencial. Sua vigência não se confunde com o mandato do Chefe do Poder Executivo. A explicação é bem simples. Se acompanhasse o mandato, o PPA teria que ser enviado por um candidato para poder viger no primeiro ano do seu governo. Isso é inconcebível. Além disso, a idéia é garantir a continuidade dos projetos.

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CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA:

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PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

1www.pontodosconcursos.com.br

Aula 4 – 3 Orçamento-programa: conceitos e objetivos; 4

Orçamento na Constituição Federal (1ª parte);

Olá pessoal, vamos seguindo. Os assuntos não ministrados nesta aula

(2 e 4 – 2ª parte) e o assunto pendente (6) serão apresentados na

próxima aula. Além disso, resolveremos mais exercícios sobre a

matéria.

4 Orçamento na Constituição Federal (1º parte)

Vejamos os três pilares do orçamento no Brasil, presentes na nossa

Constituição Federal.

Plano Plurianual (PPA)

De duração de 4 anos, o PPA estabelece, de forma regionalizada, as

Diretrizes, Objetivos e Metas (DOM) para as despesas de capital e

outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de

duração continuada. O PPA deve ser enviado ao Congresso Nacional

até o dia 31/08, sendo devolvido até o dia 22/12 para sanção

presidencial.

Sua vigência não se confunde com o mandato do Chefe do Poder

Executivo. A explicação é bem simples. Se acompanhasse o mandato,

o PPA teria que ser enviado por um candidato para poder viger no

primeiro ano do seu governo. Isso é inconcebível. Além disso, a idéia

é garantir a continuidade dos projetos.

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Sua vigência inicia-se no segundo ano do mandato do governante,

perdurando até o primeiro ano do mandato do seu sucessor ou do

próprio mandato, caso reeleito. Assim, o Presidente, no caso da

União, governa no primeiro ano com o PPA do seu antecessor e envia

o Projeto de Lei ao Congresso nesse mesmo ano.

PPA Rolante: conforme a Lei nº 10.933/94, fica estabelecido que o

Poder Executivo deverá enviar ao Congresso Nacional, até o dia 15 de

setembro de cada exercício, relatório de avaliação contendo as

estimativas das metas físicas e dos valores financeiros, tanto nas

ações constantes do PPA e suas alterações, como das novas ações

previstas, para os três exercícios subseqüentes ao da proposta

orçamentária enviada em 31 de agosto. Nesse contexto, surge o PPA

deslizante ou rolante, que deverá sempre projetar indicadores e

ações para os exercícios subseqüentes, assegurando, dessa forma, a

perspectiva plurianual de programações.

Com a instituição do PPA rolante, muda o horizonte dos planos, que

ficavam restritos ao primeiro ano do mandato subsequente. A grande

vantagem do caráter deslizante é garantir a continuidade de

programas e ações.

1) (FCC MPE-RS 2008) A lei que estabelecer o Plano Plurianual

terá vigência

a) de apenas dois anos, devendo ser elaborada no primeiro e

no terceiro exercícios financeiros.

b) até o primeiro exercício financeiro do mandato subseqüente

àquele em que foi elaborado.

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c) de cinco anos, devendo ser elaborada no último ano de cada

mandato.

d) de três anos, devendo ser elaborada no primeiro ano do

mandato, para entrar em vigor no segundo ano.

e) até o último exercício financeiro do mandato em que for

Elaborada.

Atualmente, o PPA dura 4 anos, iniciando sempre no segundo ano do

mandato e finalizando no primeiro ano do mandato subsequente.

Gabarito: B

Outra.

2) (FCC SEFAZ-SP 2010) A lei que instituir o Plano Plurianual

estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e

metas da administração pública federal para as despesas

a) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas de duração continuada.

b) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas de duração predeterminada.

c) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas de duração continuada.

d) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas-meio do governo.

e) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos

projetos de investimentos.

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Essa é uma transcrição da Constituição. Vejamos.

A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma

regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração

pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes

e para as relativas aos programas de duração continuada.

Gabarito: C

Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO

Assim como a Lei Orçamentária Anual (que iremos tratar em

seguida), a LDO possui vigência anual, compreendendo as Metas e

Prioridades (MP), incluindo as despesas de capital para o exercício

financeiro subsequente, orientando a elaboração da LOA, dispondo

sobre as alterações na legislação tributária e estabelecendo a política

de aplicação das agências financeira oficiais de fomento.

A LDO deve ser enviada ao CN até o dia 15/04, sendo devolvida para

sanção presidencial até o dia 17/07 – encerramento do primeiro

período da sessão legislativa. Caso não seja devolvido o projeto para

sanção, os nobres parlamentares não entrarão de recesso. Daí o

motivo de esse projeto sempre ser aprovado em tempo hábil, mesmo

que madrugada a fora.

Questão.

3) (FCC TRT 22ª 2010) O instrumento que compreende as

metas e prioridades da administração pública federal,

incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro

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subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual,

dispõe sobre as alterações na legislação tributária e

estabelece a política de aplicação das agências financeiras

oficiais de fomento, denomina- se

a) Parceria Público-Privada.

b) Plano Plurianual.

c) Lei de Diretrizes Orçamentárias.

d) Lei de Responsabilidade Fiscal.

e) Fundo de Participação.

Embora o nome seja Lei de Diretrizes Orçamentárias, devemos

sempre lembra que a LDO lida com MP (metas e prioridades). Trata-

se do §2º do art. 165 da Carta Magna.

Gabarito: C

Outra.

4) (FCC MPE-RS 2010) A lei que compreende as metas e

prioridades da administração pública federal, incluindo as

despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, é

a) a Lei de Responsabilidade Fiscal.

b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

c) a Lei de Improbidade Administrativa.

d) o Plano Plurianual.

e) a Lei Orçamentária anual.

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Vejam como as questões vão se repetindo. MP é LDO.

Gabarito: B

Lei Orçamentária Anual - LOA

Nos termos da Constituição, a LOA compreende:

I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos,

órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive

fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

II - o orçamento de investimento das empresas em que a União,

direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com

direito a voto;

III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as

entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou

indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo

Poder Público.

Os prazos da LOA coincidem com os do PPA. Assim, o seu envio é até

o dia 31/08, sendo devolvido para sanção em 22/12. A diferença é

que a LOA, como já falamos, é anual.

Um ponto importantíssimo é a hierarquia entre os normativos: a LOA

não deve contrapor a LDO, que não deve se ser contrário ao PPA. Na

verdade, há um completo relacionamento entre as leis, sendo que a

LDO é um elo de ligação entre o PPA e a LOA. Mais uma

demonstração de que o orçamento está ligado ao planejamento (Lei

Orçamentária Anual segue o Plano Plurianual)

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Todas as leis orçamentárias (LOA, LDO e PPA) seguem um ciclo,

conforme relatado abaixo:

Para virar lei, o orçamento anual (por exemplo) nasce como uma

proposta elaborada, que se transforma em projeto de lei. Essa é a

fase da elaboração. O produto dessa fase é PLOA – Projeto de Lei

Orçamentária Anual.

A partir daí, o Poder Executivo (sob supervisão do Presidente da

República), responsável pela consolidação do projeto, envia o PLOA

ao Congresso Nacional, para a sua apreciação/discussão. Trata-se da

fase de aprovação. Uma vez no Poder Legislativo, a Lei em forma de

Projeto será apreciada, estudada e emendada (se for o caso) e

aprovada, passando pelas duas casas do Congresso Nacional (Câmara

dos Deputados e Senado Federal). Depois disso, a lei (agora, LOA) é

sancionada e publicada na imprensa oficial.

Dentro do Congresso Nacional, várias Comissões funcionam, seja

temporariamente, seja permanentemente. Em matéria orçamentária,

temos a Comissão Mista de Orçamento, que é permanente e funciona

sob regimento comum das duas Casas, daí a explicação da palavra

“mista”.

Qualquer emenda ao PLOA deverá ser apresentada à Comissão de

Orçamentos. Para ser aprovada, a emenda deverá, nos ditames

constitucionais, seguir os seguintes preceitos:

• Sejam compatíveis com PPA e LDO;

• Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os

provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam

sobre:

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o Dotações para pessoal e seus encargos;

o Serviço da dívida;

o Transferências tributárias constitucionais;

• Sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões ou

com dispositivos do texto do PLOA.

Ainda segundo a Carta Magna de 88, O Presidente da República

poderá enviar mensagem (é por mensagem que o Presidente

“conversa” com o Congresso) ao CN para propor modificação

enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte

cuja alteração é proposta.

Questões.

5) (FCC TRT 22ª 2010) A Lei Orçamentária Anual compreende

o:

a) orçamento fiscal, as diretrizes orçamentárias e o orçamento

de investimento das empresas.

b) plano plurianual, o orçamento fiscal e o orçamento de

investimento das empresas.

c) plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento

fiscal.

d) orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e as

diretrizes orçamentárias.

e) orçamento fiscal, o orçamento de investimento das

empresas e o orçamento da seguridade social.

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Nos termos do §5º do art. 165 da Constituição Federal de 88, fazem

parte da LOA os orçamentos fiscal, de investimentos das empresas e

da seguridade social.

Gabarito: E

6) (FCC TRT 22ª 2010) O plano plurianual, as diretrizes

orçamentárias e os orçamentos anuais são estabelecidos por

leis de iniciativa do Poder

a) Executivo.

b) Legislativo.

c) Judiciário.

d) Executivo e do Legislativo.

e) Executivo, do Legislativo e do Judiciário.

Em matéria orçamentária, a iniciativa é sempre do Poder Executivo,

independente da matéria (judiciária ou legislativa), é o Executivo que

compilará um documento e enviará ao Congresso Nacional.

Gabarito: A

7) (CESPE AGU 2008) Emendas ao projeto de lei de diretrizes

orçamentárias poderão ser aprovadas, desde que sejam

compatíveis com o plano plurianual.

É como falei. Existe uma hierarquia, em que o PPA está no topo, a

LDO no meio e a LOA embaixo. Se o PLDO respeita o PPA, com

certeza as suas possíveis emendas também acompanharão os

ditames do Plano Plurianual.

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Gabarito: C

8) (FCC TCE-RO 2010) Considere as afirmações a seguir,

relativas ao processo de planejamento e orçamento previsto

na Constituição de 1988 e regulamentado pela Lei de

Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000):

I. O Plano Plurianual de Investimentos deverá estabelecer as

diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública

federal para as despesas de capital de forma centralizada.

II. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na

legislação tributária a viger durante o exercício a que se

referir.

III. A Lei das Diretrizes Orçamentárias tem, entre suas

atribuições, a de estabelecer a política de aplicação das

agências financeiras oficiais de fomento.

IV. O Plano Plurianual tem a vigência de quatro anos,

iniciando-se no segundo ano do mandato do Chefe do Poder

Executivo e terminando no primeiro ano do mandato de seu

sucessor.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) II e IV.

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e) III e IV.

Item por item.

I) O PPI existia até a CF/88. Agora, temos o Plano Plurianual apenas.

Item errado.

II) Essa é função da LDO. Item errado.

III) Item certo.

IV) Item certo.

Gabarito: E

9) (CESPE SAD PE 2009) O PPA deve ser encaminhado ao

Congresso Nacional no mesmo prazo da lei de diretrizes

orçamentárias.

Prazo da LDO: 15/04. Prazo do PPA: 31/08. Prazo da LOA: 31/08. O

examinador tentou confundir o candidato.

Gabarito: E

Créditos Adicionais

Além dos normativos orçamentários citados, temos os créditos

adicionais, que são mecanismos retificadores do orçamento. Vejamos

as suas espécies:

Suplementar: reforço de dotação orçamentária já existente, mas

que se tornou insuficiente.

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Especial: atende a despesas para as quais não haja dotação

específica.

Extraordinário: destinado a atender a despesas imprevisíveis e

urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna e

calamidade pública.

Os créditos, em regra geral, tem a sua vigência adstrita ao exercício

financeiro. Entretanto, os créditos especiais e os extraordinários

possuem uma peculiaridade: se o ato de autorização desses dois

créditos for promulgado nos últimos 4 meses do exercício, os créditos

poderão ser reabertos nos limites de seus saldos, sendo incorporados

ao exercício subsequente.

Vejamos, agora, algumas vedações constitucionais em matéria

orçamentária:

• O início de programas ou projetos não incluídos na LOA;

• A transposição, o remanejamento ou a transferência de

recursos de uma categoria para outra ou de um órgão para

outro, sem prévia autorização legislativa;

• A concessão ou utilização de créditos ilimitados;

• Iniciar qualquer investimento cuja execução ultrapasse um

exercício financeiro sem prévia inclusão no plano plurianual, ou

sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de

responsabilidade.

Questão.

10) (FCC DPE-SP 2010) Em relação aos créditos adicionais, é

correto afirmar:

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a) a abertura de créditos especiais somente é permitida para

atender despesas imprevisíveis e urgentes, tais como as

decorrentes de calamidade pública.

b) a iniciativa da criação dos créditos adicionais é do Poder

Legislativo e sua aprovação depende da chancela do Poder

Executivo.

c) os créditos especiais e suplementares podem ser abertos

sem indicação da fonte dos recursos correspondentes que os

financiarão.

d) os créditos extraordinários são aqueles que se destinam ao

reforço de dotação orçamentária específica.

e) os créditos suplementares têm vigência adstrita ao

exercício financeiro em que foram abertos.

Vejamos item por item.

a) Trata-se dos créditos extraordinários.

b) A iniciativa, em matéria orçamentária, é sempre do Poder

Executivo.

c) É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia

autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

d) Trata-se dos créditos suplementares.

e) Esse é o nosso gabarito.

Gabarito: E

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3 Orçamento-programa: conceitos e objetivos

Para estudarmos o orçamento-programa, é fundamental

diferenciarmos os diferentes orçamentos existentes. Vejamos.

Orçamento Clássico ou Tradicional

Pelas características acima, percebe-se o caráter tradicionalista desse

tipo de Orçamento. Vejam que não há nenhuma ênfase em

planejamento, nem sequer existe preocupação com a coletividade, ou

seja, com o atendimento das necessidades dos cidadãos. Não são

considerados os objetivos econômicos e sociais.

O que eu quis dizer com a simples listagem de receitas e despesas? O

orçamento clássico caracteriza-se por ser um simples documento de

previsão de receitas e autorização de despesas. Nos anos seguintes,

há uma simples correção daquilo que havia sido gasto no exercício

anterior. Essa, inclusive, é a característica principal do orçamento

incremental, que veremos logo mais.

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Nesse tipo de orçamento, são alocados recursos visando às

aquisições para suprir as necessidades dos órgãos públicos. O que

isso quer dizer? Imaginemos o ministério da saúde. Ao invés de o

orçamento preocupar-se com a saúde dos cidadãos, o foco é, por

exemplo, a compra de material de expediente para a repartição.

Os problemas do orçamento tradicional confundem-se com uma

importante disfunção da burocracia: a auto-referência. O foco, ao

invés de ser na população, passa a ser na própria estrutura pública.

Outro ponto importante quando falamos em orçamento diz respeito

aos critérios de classificação. Não estou me referindo, aqui, das

espécies de orçamento que estamos vendo, mas da maneira como

podemos enxergá-lo. No caso do orçamento tradicional, os critérios

são os seguintes: unidades administrativas e elementos. Veja que

esses critérios mostram a auto-referência (unidades administrativas)

e a preocupação exclusiva com gastos (elementos) – não há existe

acompanhamento da execução para avaliar os resultados gerados.

O controle restringe-se a verificar a honestidade dos agentes e a

legalidade no cumprimento do orçamento.

Orçamento de Desempenho ou de Realizações

Esse orçamento é uma evolução do orçamento tradicional. Mas ainda

não é orçamento mais evoluído, é um intermediário. Vejamos as

principais características.

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Agora sim, o foco não é o que o governo adquire, e sim o que o

governo realiza. Os créditos liberados são relacionados às realizações

governamentais nos diferentes programas. Veremos, no Orçamento-

Programa, que a palavra programa não o que o torna diferente dos

demais, e sim o link com o planejamento.

Questão.

11) (CESPE SAD PE 2009) O orçamento clássico ou tradicional

tem ênfase naquilo que a instituição realiza, não no que ela

gasta.

Muito pelo contrário. O foco do clássico é o que gasta (elemento). As

realizações passam a ser preocupação do orçamento de realizações

(desempenho).

Gabarito: E

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Orçamento-Programa

O grande diferencial do orçamento-programa, em contraposição aos

demais já vistos, é a vinculação ao planejamento. O documento é

expresso por um conjunto de ações que serão realizadas e, lógico,

pela identificação dos recursos necessários à execução.

O orçamento-programa aproveita a idéia do orçamento vinculado com

objetivos, trazida pelo Orçamento de Desempenho. Assim, o Governo

deve mostrar o que pretende alcançar num determinado período,

deixando de ser o orçamento um simples documento financeiro.

Os marcos legais do Orçamento-Programa foram a Lei nº 4.320/64 e

o Decreto-Lei nº 200/67. Vejamos o que esses normativos enunciam.

Lei nº 4.320/67

Nessa Lei, a expressão orçamento-programa não foi utilizada.

Entretanto, o normativo, que dispõe sobre a elaboração dos

orçamentos públicos, preconiza que a lei do orçamento deverá, ao

arrolar as despesas e receitas, evidenciar a política econômica

financeira e o programa de trabalho do Governo.

Ainda, consta na Lei a necessidade de correlacionar, sempre que

possível, os programas com as metas objetivas em termos de

realização de obras e de prestação de serviços.

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Decreto-Lei nº 200/67

Em seu capítulo I – Do Planejamento, preconiza o orçamento-

programa anual como um dos instrumentos básicos que deverão ser

elaborados e atualizados pela ação governamental. Essa ação será

baseada num planejamento que objetive o desenvolvimento

econômico-social do País, além da segurança nacional, sendo

norteada segundo planos e programas.

Mais à frente, o assunto novamente é abordado, no Título III, Do

Planejamento, Do Orçamento Programa e Da Programação

Financeira. Hoje chamado de Plano Plurianual, o então programa

plurianual deveria ser pormenorizado pelo orçamento-programa.

Vejamos as vantagens do Orçamento-Programa:

A lei nº 4.320 define metas como sendo os resultados que se pretendem obter com a realização de cada programa.

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Questão.

12) (CESPE SEGER 2007) A definição clara de objetivos é

condição básica para o orçamento-programa. Um programa na

área de saúde, por exemplo, estaria mais bem justificado se,

em vez de apontar o número de hospitais a serem construídos

ou ambulatórios a serem instalados, indicasse o número de

novos pacientes a serem atendidos ou de novos atendimentos

a serem realizados.

Excelente questão para entendermos o orçamento-programa. Veja a

diferença na preocupação. De um lado, o número de hospitais, do

outro, o número de pacientes atendidos. Número de hospitais, por si

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só, não resolve os problemas dos pacientes. Quantidade não é

qualidade. É preciso que o atendimento ao paciente seja satisfatório.

Essa é importante evolução do orçamento de desempenho e do

orçamento programa.

O importante não é o simples gasto para mostrar pra população que

está fazendo: o típico político obreiro. O foco deve ser cidadãos

recebendo um bom serviço público prestado.

Gabarito: C

Outra.

13) (FCC SEFAZ-SP 2010) Uma das características do

orçamento-programa é a utilização sistemática de indicadores

e padrões de medição do trabalho e dos resultados. Para isso,

é feita uma diferenciação entre os produtos finais dos

programas e os produtos intermediários necessários para

alcançar os seus objetivos. É produto final de um programa da

área de saúde:

a) o percentual da população atendida pelo programa de

vacinação.

b) o número de postos de saúde construídos.

c) o número de medicamentos distribuídos.

d) o total de consultas médicas realizadas.

e) a redução da mortalidade infantil.

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ADMINISTRATIVA)

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O importante no orçamento-programa são os resultados. Apenas a

letra “e” evidencia isso. Assim, não bastam número de postos

construídos, percentual da população vacinada, número de

medicamentos distribuídos ou consultas realizadas.

Mais importante do que isso são as boas consequências da realização

de um programa do Estado.

Gabarito: E

Orçamento Participativo

A população é contemplada no processo decisório, por meio de

lideranças ou audiências públicas. Nesse tipo de orçamento, os

Poderes Executivo e Legislativo são co-participantes na elaboração

dos orçamentos. Um ponto fundamental é a transparência dos

critérios e informações que nortearão as decisões. Isso é claro, já

que, ao envolver a população, a transparência é fundamental para

garantir a lisura do processo orçamentário. O poder público deve

estar disposto a descentralizar e repartir o Poder.

O orçamento participativo requer mobilização social. Além disso, o

governo deve ter discricionariedade para alocar os recursos e atender

aos anseios da sociedade. O que isso quer dizer? Se o governo tiver

vinculações orçamentárias, ele não poderia adequar os gastos para

resolver problemas da população.

Questão.

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14) (CESPE TRE PA 2007) O orçamento participativo é um

conceito contemporâneo que vem sendo posto em marcha

como experiência de gestão de demandas sociais e políticas.

O orçamento participativo é realmente algo mais novo. De todos os

orçamentos, o participativo é aquele que mais se aproxima da

sociedade, sendo possível gerir com melhor eficácia as demandas

sociais e políticas.

Gabarito: C

Orçamento Incremental

Quando falamos do orçamento tradicional mencionamos esse

orçamento, já que aquele orçamento faz uma revisão anual de

gastos. Podemos considerar esse caráter incremental um tipo de

orçamento.

O orçamento incremental funciona assim: num determinado ano, são

arroladas as despesas e as receitas. No próximo exercício o que é

feito? Apenas a correção/atualização dos valores, mantendo-se a

base do ano anterior. Podemos dizer que todo ano são feitos ajustes

marginais, nada mais do que isso.

Orçamento Base Zero (OBZ)

Nesse tipo de orçamento, é necessário justificar tudo aquilo que será

colocado no orçamento. Todo ano é a mesma coisa. Mesmo que o

responsável da área faça um relatório brilhante no ano, mostrando a

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necessidade de realizar determinado gasto, no exercício seguinte,

será necessário justificar novamente. Por isso, o nome Base Zero, ou

seja, todo ano começa-se do zero. Uma empresa que utiliza bastante

o OBZ é a AMBEV, uma empresa bastante “agressiva” no mercado.

Importante notar que o Orçamento Base Zero é o oposto do

Orçamento Incremental.

Questões.

15) (FCC MPU 2007) É característica do orçamento base-

zero:

a) ênfase no acréscimo de gastos em relação ao orçamento

anterior.

b) decisões considerando as necessidades financeiras das

unidades operacionais.

c) justificativa, em cada ano, de todas as atividades a serem

desenvolvidas.

d) dissociação do conceito de planejamento e alocação de

recursos.

e) inexistência de mensuração dos resultados das atividades

desenvolvidas.

Como falamos, o OBZ não possui lastro (base). A cada ano, tudo tem

que ser justificado novamente.

Gabarito: C

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16) (FCC TRT 9ª 2010) A LOA - Lei Orçamentária Anual

compreende os orçamentos

a) de metas e riscos fiscais, de investimentos das empresas e

da seguridade social.

b) fiscal, de metas fiscais e de riscos fiscais.

c) de riscos fiscais, de investimento sociais e de investimentos

das empresas.

d) fiscal, de investimento das empresas e da seguridade

social.

e) fiscal, de investimentos sociais e da seguridade social.

Na LOA, estão presentes o orçamento fiscal, de investimento das

empresas e da seguridade social.

Gabarito: D

17) (FCC MPU 2007) É característica da técnica de elaboração

orçamentária denominada orçamento base zero:

a) dissociação dos processos de planejamento e programação.

b) revisão crítica dos gastos tradicionais de cada unidade

orçamentária.

c) ênfase aos aspectos contábeis da gestão e controle externo

dos gastos.

d) avaliação da integridade dos agentes governamentais e

legalidade no cumprimento do orçamento.

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e) direitos adquiridos sobre verbas orçamentárias

anteriormente outorgadas.

Letras “a”, “c” e “d” são características do orçamento tradicional.

Na letra e, trata-se da negação do OBZ.

O OBZ faz, de fato, uma revisão crítica de todas as previsões de

gastos.

Gabarito: B

18) (FCC MPU 2007) A política de aplicação das agências

financeiras oficiais de fomento é estabelecida na Lei

a) orçamentária anual (LOA).

b) de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº

100/2000).

c) de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

d) específica aprovada pela maioria absoluta do Congresso

Nacional.

e) que aprovar o Plano Plurianual de Investimentos.

É a LDO é que estabelece anualmente a política de aplicação das

agências financeiras oficiais de fomento.

Gabarito: C

19) (FCC TER-AP 2006) A lei anual que compreende as metas

e prioridades da Administração Pública federal, incluindo as

despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente,

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sendo que, dentre outras situações, dispõe sobre as alterações

na legislação tributária, diz respeito à

a) lei de diretrizes orçamentárias.

b) mensagem do plano plurianual.

c) proposta orçamentária anual.

d) norma específica de natureza tributária.

e) aplicação dos créditos adicionais.

Trata-se de incumbência da LDO, como já vimos.

Gabarito: A

20) (FCC TJ-AP 2009) De acordo com a Constituição Federal

de 1988, o projeto de lei orçamentária anual da União deverá

ser encaminhado ao legislativo para apreciação e aprovação

até

a) seis meses antes do encerramento do primeiro exercício

financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da

sessão legislativa.

b) oito meses e meio antes do encerramento do exercício

financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do

primeiro período da sessão legislativa.

c) seis meses antes do encerramento do exercício financeiro e

devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período

da sessão legislativa.

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d) oito meses antes do encerramento do exercício financeiro e

devolvido para sanção até o encerramento da sessão

legislativa.

e) quatro meses antes do encerramento do exercício

financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da

sessão legislativa.

O prazo é 31/08. Assim, são quatro meses antes do encerramento do

exercício financeiro, que coincide com o ano civil.

Gabarito: E

21) (FCC PGE-RJ 2009) Sobre os modelos de Orçamento

Público:

I. O orçamento de base zero é uma técnica utilizada para a

confecção do orçamento-programa, consistindo basicamente

em uma análise crítica de todos os recursos solicitados pelos

órgãos governamentais e no questionamento acerca das reais

necessidades de cada área, não havendo compromisso com

qualquer montante inicial de dotação.

II. O orçamento tradicional ou clássico é aquele em que

constam apenas a fixação da despesa e a previsão da receita,

sem nenhuma espécie de planejamento das ações do

governo.

III. O orçamento de desempenho ou por realizações pode ser

entendido como um plano de trabalho, um instrumento de

planejamento da ação do governo, por meio da identificação

dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além

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do estabelecimento de objetivos e metas a serem

implementados, bem como a previsão dos custos

relacionados.

IV. Apesar de ser um passo importante, o orçamentoprograma

ainda se encontra desvinculado de um planejamento central

das ações do governo.

V. No orçamento de desempenho ou por realizações o gestor

se preocupa com o resultado dos gastos e não apenas com o

gasto em si, ou seja, preocupase em saber o que o governo faz

e não o que governo compra.

a) Estão corretas APENAS as afirmativas III, IV e V.

b) Estão corretas APENAS as afirmativas I e II.

c) Estão corretas APENAS as afirmativas I, II e V.

d) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III e IV.

e) Estão corretas APENAS as afirmativas III e IV.

Item por item.

I) De fato, no OBZ, há um questionamento total daquilo que será

executado/despendido. Item certo.

II) No orçamento tradicional é isso aí: um simples documento

contábil. Item certo.

III) No orçamento de desempenho, não há vínculo com o

planejamento. Vínculo esse que ocorre com orçamento-programa.

Item errado.

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IV) O diferencial do orçamento-programa é o vínculo com o

planejamento. Item errado.

V) Apesar de não ter vínculo com o planejamento, o orçamento de

desempenho possui preocupação com os resultados/objetivos. Item

certo.

Gabarito: C

Exercícios Trabalhados

1) (FCC MPE-RS 2008) A lei que estabelecer o Plano Plurianual terá

vigência

a) de apenas dois anos, devendo ser elaborada no primeiro e no

terceiro exercícios financeiros.

b) até o primeiro exercício financeiro do mandato subseqüente àquele

em que foi elaborado.

c) de cinco anos, devendo ser elaborada no último ano de cada

mandato.

d) de três anos, devendo ser elaborada no primeiro ano do mandato,

para entrar em vigor no segundo ano.

e) até o último exercício financeiro do mandato em que for Elaborada.

2) (FCC SEFAZ-SP 2010) A lei que instituir o Plano Plurianual

estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas

da administração pública federal para as despesas

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a) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas de duração continuada.

b) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas de duração predeterminada.

c) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas de duração continuada.

d) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas-meio do governo.

e) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos

projetos de investimentos.

3) (FCC TRT 22ª 2010) O instrumento que compreende as metas e

prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas

de capital para o exercício financeiro subsequente, orienta a

elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na

legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências

financeiras oficiais de fomento, denomina- se

a) Parceria Público-Privada.

b) Plano Plurianual.

c) Lei de Diretrizes Orçamentárias.

d) Lei de Responsabilidade Fiscal.

e) Fundo de Participação.

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4) (FCC MPE-RS 2010) A lei que compreende as metas e prioridades

da administração pública federal, incluindo as despesas de capital

para o exercício financeiro subsequente, é

a) a Lei de Responsabilidade Fiscal.

b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

c) a Lei de Improbidade Administrativa.

d) o Plano Plurianual.

e) a Lei Orçamentária anual.

5) (FCC TRT 22ª 2010) A Lei Orçamentária Anual compreende o

a) orçamento fiscal, as diretrizes orçamentárias e o orçamento de

investimento das empresas.

b) plano plurianual, o orçamento fiscal e o orçamento de

investimento das empresas.

c) plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento fiscal.

d) orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e as diretrizes

orçamentárias.

e) orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o

orçamento da seguridade social.

6) (FCC TRT 22ª 2010) O plano plurianual, as diretrizes

orçamentárias e os orçamentos anuais são estabelecidos por leis de

iniciativa do Poder

a) Executivo.

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b) Legislativo.

c) Judiciário.

d) Executivo e do Legislativo.

e) Executivo, do Legislativo e do Judiciário.

7) (CESPE AGU 2008) Emendas ao projeto de lei de diretrizes

orçamentárias poderão ser aprovadas, desde que sejam compatíveis

com o plano plurianual.

8) (FCC TCE-RO 2010) Considere as afirmações a seguir, relativas ao

processo de planejamento e orçamento previsto na Constituição de

1988 e regulamentado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei

Complementar nº 101/2000):

I. O Plano Plurianual de Investimentos deverá estabelecer as

diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal

para as despesas de capital de forma centralizada.

II. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na

legislação tributária a viger durante o exercício a que se referir.

III. A Lei das Diretrizes Orçamentárias tem, entre suas atribuições, a

de estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais

de fomento.

IV. O Plano Plurianual tem a vigência de quatro anos, iniciando-se no

segundo ano do mandato do Chefe do Poder Executivo e terminando

no primeiro ano do mandato de seu sucessor.

Está correto o que se afirma APENAS em

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a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) II e IV.

e) III e IV.

9) (CESPE SAD PE 2009) O PPA deve ser encaminhado ao Congresso

Nacional no mesmo prazo da lei de diretrizes orçamentárias.

10) (FCC DPE-SP 2010) Em relação aos créditos adicionais, é correto

afirmar:

a) a abertura de créditos especiais somente é permitida para atender

despesas imprevisíveis e urgentes, tais como as decorrentes de

calamidade pública.

b) a iniciativa da criação dos créditos adicionais é do Poder

Legislativo e sua aprovação depende da chancela do Poder Executivo.

c) os créditos especiais e suplementares podem ser abertos sem

indicação da fonte dos recursos correspondentes que os financiarão.

d) os créditos extraordinários são aqueles que se destinam ao reforço

de dotação orçamentária específica.

e) os créditos suplementares têm vigência adstrita ao exercício

financeiro em que foram abertos.

11) (CESPE SAD PE 2009) O orçamento clássico ou tradicional tem

ênfase naquilo que a instituição realiza, não no que ela gasta.

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12) (CESPE SEGER 2007) A definição clara de objetivos é condição

básica para o orçamento-programa. Um programa na área de saúde,

por exemplo, estaria mais bem justificado se, em vez de apontar o

número de hospitais a serem construídos ou ambulatórios a serem

instalados, indicasse o número de novos pacientes a serem atendidos

ou de novos atendimentos a serem realizados.

13) (FCC SEFAZ-SP 2010) Uma das características do orçamento-

programa é a utilização sistemática de indicadores e padrões de

medição do trabalho e dos resultados. Para isso, é feita uma

diferenciação entre os produtos finais dos programas e os produtos

intermediários necessários para alcançar os seus objetivos. É produto

final de um programa da área de saúde:

a) o percentual da população atendida pelo programa de vacinação.

b) o número de postos de saúde construídos.

c) o número de medicamentos distribuídos.

d) o total de consultas médicas realizadas.

e) a redução da mortalidade infantil.

14) (CESPE TRE PA 2007) O orçamento participativo é um conceito

contemporâneo que vem sendo posto em marcha como experiência

de gestão de demandas sociais e políticas.

15) (FCC MPU 2007) É característica do orçamento base-zero:

a) ênfase no acréscimo de gastos em relação ao orçamento anterior.

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b) decisões considerando as necessidades financeiras das unidades

operacionais.

c) justificativa, em cada ano, de todas as atividades a serem

desenvolvidas.

d) dissociação do conceito de planejamento e alocação de recursos.

e) inexistência de mensuração dos resultados das atividades

desenvolvidas.

16) (FCC TRT 9ª 2010) A LOA - Lei Orçamentária Anual compreende

os orçamentos

a) de metas e riscos fiscais, de investimentos das empresas e da

seguridade social.

b) fiscal, de metas fiscais e de riscos fiscais.

c) de riscos fiscais, de investimento sociais e de investimentos das

empresas.

d) fiscal, de investimento das empresas e da seguridade social.

e) fiscal, de investimentos sociais e da seguridade social.

17) (FCC MPU 2007) É característica da técnica de elaboração

orçamentária denominada orçamento base zero:

a) dissociação dos processos de planejamento e programação.

b) revisão crítica dos gastos tradicionais de cada unidade

orçamentária.

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c) ênfase aos aspectos contábeis da gestão e controle externo dos

gastos.

d) avaliação da integridade dos agentes governamentais e legalidade

no cumprimento do orçamento.

e) direitos adquiridos sobre verbas orçamentárias anteriormente

outorgadas.

18) (FCC MPU 2007) A política de aplicação das agências financeiras

oficiais de fomento é estabelecida na Lei

a) orçamentária anual (LOA).

b) de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 100/2000).

c) de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

d) específica aprovada pela maioria absoluta do Congresso Nacional.

e) que aprovar o Plano Plurianual de Investimentos.

19) (FCC TER-AP 2006) A lei anual que compreende as metas e

prioridades da Administração Pública federal, incluindo as despesas

de capital para o exercício financeiro subseqüente, sendo que, dentre

outras situações, dispõe sobre as alterações na legislação tributária,

diz respeito à

a) lei de diretrizes orçamentárias.

b) mensagem do plano plurianual.

c) proposta orçamentária anual.

d) norma específica de natureza tributária.

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e) aplicação dos créditos adicionais.

20) (FCC TJ-AP 2009) De acordo com a Constituição Federal de 1988,

o projeto de lei orçamentária anual da União deverá ser encaminhado

ao legislativo para apreciação e aprovação até

a) seis meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro

e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

b) oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e

devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da

sessão legislativa.

c) seis meses antes do encerramento do exercício financeiro e

devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da

sessão legislativa.

d) oito meses antes do encerramento do exercício financeiro e

devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

e) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e

devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

21) (FCC PGE-RJ 2009) Sobre os modelos de Orçamento Público:

I. O orçamento de base zero é uma técnica utilizada para a confecção

do orçamento-programa, consistindo basicamente em uma análise

crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais e

no questionamento acerca das reais necessidades de cada área, não

havendo compromisso com qualquer montante inicial de dotação.

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II. O orçamento tradicional ou clássico é aquele em que constam

apenas a fixação da despesa e a previsão da receita, sem nenhuma

espécie de planejamento das ações do governo.

III. O orçamento de desempenho ou por realizações pode ser

entendido como um plano de trabalho, um instrumento de

planejamento da ação do governo, por meio da identificação dos seus

programas de trabalho, projetos e atividades, além do

estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados, bem

como a previsão dos custos relacionados.

IV. Apesar de ser um passo importante, o orçamentoprograma ainda

se encontra desvinculado de um planejamento central das ações do

governo.

V. No orçamento de desempenho ou por realizações o gestor se

preocupa com o resultado dos gastos e não apenas com o gasto em

si, ou seja, preocupase em saber o que o governo faz e não o que

governo compra.

a) Estão corretas APENAS as afirmativas III, IV e V.

b) Estão corretas APENAS as afirmativas I e II.

c) Estão corretas APENAS as afirmativas I, II e V.

d) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III e IV.

e) Estão corretas APENAS as afirmativas III e IV.

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Gabarito:

1) B 2) C 3) C 4) B 5) E 6) A

7) C 8) E 9) E 10) E 11) E 12) C

13) E 14) C 15) C 16) D 17) B 18) C

19) A 20) E 21) C

Um grande abraço e bons estudos!!!