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ESTADO DE SANTA CATARINA CONSELHO ESTADUAL DE TRÂNSITO – CETRAN/SC ATA SESSÃO ORDINÁRIA N.º 038/2009 Aos vinte e um dias do mês de setembro de 2009, às 12:15 horas, reuniram-se nas dependências do CETRAN, situado na cidade de Florianópolis – SC, bairro Estreito, rua Santiago Dantas, 100, os membros do CETRAN/SC em sessão Ordinária, com a presença dos seguintes conselheiros; Luiz Antonio de Souza – Presidente; José Vilmar Zimmermann – FECTROESC; André Gomes Braga – PMSC; José Leles de Souza – ICETRAN; Osmar Ricardo Labes – FETRANCESC; João Marcelo Fretta Zappelini – DETRAN; Celso Luiz Muller de Faria – DEINFRA; Rafael Zanellato Junior – Florianópolis; Ruben Leonardo Neermann – Joinville; Valentino Caresia – Blumenau; Maria Lúcia Junqueira de Arantes – Sociedade; analisando o número de presentes e verificado o quorum, deu-se por iniciada a sessão, com boas vindas a todos. O Sr. Presidente, primeiramente, acusa o recebimento do Ofício nº. 500/2009 proveniente da Prefeitura Municipal de Presidente Getúlio, o qual tem o intuito de informar que o Município encontra-se estruturado para gerir o trânsito dentro de sua circunscrição, conforme prevêem o artigo 24 do CTB e a Resolução 296/08 do CONTRAN, estando apto a desenvolver as atividades de engenharia de tráfego, fiscalização de trânsito, educação, controle e análise estatísticas, bem como constituir a Junta Administrativa de Recursos de Infrações. Informa também que o Órgão Executivo de Trânsito e Rodoviário se denominará DEMUTRAN – PG e funcionará na Rua Willy Bosse, n.º 120 , Centro, tendo como telefone 47-33523076 e e-mail CETRAN/SC - Rua Santiago Dantas, 100, Estreito, Florianópolis, Santa Catarina, CEP 88070 – 290 Fone 381-2157 www.cetran.sc.gov.br

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ATA SESSÃO ORDINÁRIA N.º 038/2009

Aos vinte e um dias do mês de setembro de 2009, às 12:15 horas, reuniram-se nas

dependências do CETRAN, situado na cidade de Florianópolis – SC, bairro Estreito,

rua Santiago Dantas, 100, os membros do CETRAN/SC em sessão Ordinária, com a

presença dos seguintes conselheiros; Luiz Antonio de Souza – Presidente; José

Vilmar Zimmermann – FECTROESC; André Gomes Braga – PMSC; José Leles de

Souza – ICETRAN; Osmar Ricardo Labes – FETRANCESC; João Marcelo Fretta

Zappelini – DETRAN; Celso Luiz Muller de Faria – DEINFRA; Rafael Zanellato Junior –

Florianópolis; Ruben Leonardo Neermann – Joinville; Valentino Caresia –

Blumenau; Maria Lúcia Junqueira de Arantes – Sociedade; analisando o número de

presentes e verificado o quorum, deu-se por iniciada a sessão, com boas vindas a

todos. O Sr. Presidente, primeiramente, acusa o recebimento do Ofício nº. 500/2009

proveniente da Prefeitura Municipal de Presidente Getúlio, o qual tem o intuito de

informar que o Município encontra-se estruturado para gerir o trânsito dentro de sua

circunscrição, conforme prevêem o artigo 24 do CTB e a Resolução 296/08 do

CONTRAN, estando apto a desenvolver as atividades de engenharia de tráfego,

fiscalização de trânsito, educação, controle e análise estatísticas, bem como constituir

a Junta Administrativa de Recursos de Infrações. Informa também que o Órgão

Executivo de Trânsito e Rodoviário se denominará DEMUTRAN – PG e funcionará na

Rua Willy Bosse, n.º 120 , Centro, tendo como telefone 47-33523076 e e-mail

[email protected]. Anexos ao Ofício estão a Lei Complementar de

criação do Departamento de Trânsito e da JARI; o Decreto que homologa o Regimento

Interno da JARI; a Portaria de Nomeação do Diretor do Departamento de Trânsito; o

Decreto de criação da JARI e o Decreto de nomeação dos membros da JARI. Após o

registro o Sr. Presidente distribui a documentação aos Conselheiros José Vilmar

Zimmermann e Osmar Ricardo Labes para análise e posterior manifestação quanto a

integração do Município ao Sistema Nacional de Trânsito. A seguir, acusa o

recebimento do e-mail enviado pelo Sr. Rogério Pereira da Luz Ferreira, questionando

a legalidade do intercomunicador que é um aparelho cuja finalidade é permitir a

comunicação entre o piloto e o garupa de uma motocicleta. No e-mail o Consulente

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informa que duas motocicletas são vendidas no Brasil com esse equipamento instalado

pelas respectivas fábricas: Honda Goldwing 1800 e Harley Davidson Ultra Electra Glide

e que esse equipamento está à venda em diversas lojas de acessórios para

motociclistas no Brasil e no mundo. Diz ainda que ele possui um microfone para ser

acoplado ao capacete e dois auto-falantes para que sejam instalados nos ombros ou

na parte interna do capacete, ressaltando não se tratar de fone de ouvido, já que os

auto-falantes não ficam sequer encostados nos ouvidos. Após a leitura e discussão o

Sr. Presidente lembra que este Conselho exara Pareceres tão somente a partir de

questionamentos feitos por Órgãos e Entidades ligadas ao trânsito. Contudo,

entendendo pertinente o assunto levantado distribuirá o expediente ao Conselheiro

André Gomes Braga para que faça um estudo e apresente um Parecer. A seguir, o Sr.

Presidente acusa o recebimento de outro e-mail, desta vez subscrito pela Sra. Ana

Cristina Ottobeli Guerreiro, Guarda Municipal de Florianópolis, questionando se as

vagas destinadas aos deficientes em área de zona azul são desta forma

regulamentadas nas 24 horas do dia ou somente até as 18 horas. Após discussão o Sr.

Presidente esclarece que qualquer vaga de estacionamento destinada a deficientes,

sendo ou não em área de Zona Azul é assim considerada durante as 24 horas do dia,

inclusive finais de semana e feriados. Salienta contudo, que após as 18 horas o

pagamento não se faz necessário, de acordo com a regulamentação. Por fim, acusa o

recebimento do artigo “Moto ocupando o espaço de um carro” de autoria do Advogado

e Consultor de Trânsito Marcelo Araújo, o qual pode ser lido, na íntegra, a seguir:

“MOTO OCUPANDO O ESPAÇO DE UM CARRO A discussão sobre o espaço que as

motocicletas devem ocupar, equivalente a um veículo de quatro rodas tem gerado

debates antagônicos, protestos, pleito de mudanças no Código de Trânsito. Nos

debates, de um lado pessoas indignadas com a passagem das motocicletas entre filas

de veículos, ou entre a fila e a guia (meio-fio), gerando risco de colisões em portas e

espelhos. Do outro lado os motociclistas, que dispõe de um veículo que de fato possui

mais agilidade, possibilita deslocamentos por espaços que não poderiam ser ocupados

por um veículo mais largo, e fazem protestos para não haver mudança na Lei, sendo

que o que nos pareceu o mais inteligente para visualizar o caos da ocupação de

espaço semelhante a de um veículo de quatro rodas foi uma carreata em Curitiba, onde

cada motociclista ficava distante do outro num espaço que ocuparia um automóvel.

Mesmo que não houvesse tantos motociclistas a carreata seria grande... O próprio

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Código de Trânsito reconhece o fato de que a motocicleta deve ocupar menos espaço

na via quando estabeleceu a forma como deve ser estacionada. No Código anterior

não havia qualquer regra específica para estacionamento de veículos de duas rodas,

portanto uma pessoa poderia estacionar a moto paralelamente à guia, ocupando o

comprimento de um automóvel, desde que não estivesse afastada mais de 30cm da

guia. O atual CTB determina o estacionamento de forma paralela à guia para os

veículos de mais de três rodas (triciclos e automóveis de três rodas também), e quanto

aos de duas rodas deve ser feito em posição perpendicular à guia da calçada e junto a

ela, independente se é a roda dianteira ou traseira que será colocada junto à guia.

‘Mutatis mutandis’, ao mesmo tempo que muitas autoridades pleiteam que as motos

ocupem o espaço de um automóvel no fluxo de tráfego, os motociclistas se sentiriam

legitimados a pleitear que o estacionamento das motos ocupe também esse espaço.

Estranho mesmo é que ao mesmo tempo que os governos (federal, estadual e

municipal) fazem campanhas para uso do transporte coletivo, formas alternativas, ‘Dia

Sem Carro’, ou ‘Deixe seu Veículo Motorizado em Casa’, de outro lado os estímulos

tributários e financeiros para a compra de veículos motorizados e conseqüente

aquecimento da economia fazem com que as pessoas comprem cada vez mais carros.

Seria o mesmo que o Ministro da Saúde (como foi na época do Serra) coibir o fumo,

com campanhas, imagens chocantes nas carteiras, etc., e o mesmo governo baixar os

impostos para fabricação e venda de cigarros. A justificativa era, e é, que a longo prazo

o custo com a saúde da população não é compensada pelos tributos arrecadados.

Será que isso se aplica ao trânsito? E se tantas motos e carros são vendidos, o que

acontecerá se ocuparem o mesmo espaço? MARCELO JOSE ARAÚJO – Advogado e

Consultor de Trânsito. Professor de Direito de Trânsito da UNICURITIBA

[email protected]”; após a leitura do artigo o Sr. Presidente lembra que o art. 56

do CTB que tinha como texto "Art. 56. É proibida ao condutor de motocicletas,

motonetas e ciclomotores a passagem entre veículos de filas adjacentes ou entre a

calçada e veículos de fila adjacente a ela." Foi vetado com a seguinte justificativa

Razões do veto: "Ao proibir o condutor de motocicletas e motonetas a passagem entre

veículos de filas adjacentes, o dispositivo restringe sobre maneira a utilização desse

tipo de veículo que, em todo o mundo, é largamente utilizado como forma de garantir

maior agilidade de deslocamento. Ademais, a segurança dos motoristas está, em maior

escala, relacionada aos quesitos de velocidade, de prudência e de utilização dos

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equipamentos de segurança obrigatórios, os quais encontram no Código limitações e

padrões rígidos para todos os tipos de veículos motorizados. Importante também

ressaltar que, pelo disposto no art. 57 do Código, a restrição fica mantida para os

ciclomotores, uma vez que, em função de suas limitações de velocidade e de estrutura,

poderiam estar expostos a maior risco de acidente nessas situações.' Dito isto o Sr.

Presidente salienta que uma vez vetado o referido dispositivo, fica claro que na

interpretação do Código que é permitida a passagem de motocicletas entre veículos de

filas adjacentes ou entre a calçada e veículos de fila adjacente a ela. Passada a

palavra o Conselheiro Osmar Ricardo Labes cita assunto já tratado na última Sessão

Ordinária, para comentar notícia publicada no Jornal O Estado de São Paulo, cujo título

é “Quem recusar teste do bafômetro não será preso. Polícia Rodoviária vai ignorar

parecer da Advocacia-Geral da União, segundo o qual quem evitar exame comete

crime de desobediência”. A notícia informa que a Polícia Rodoviária Federal (PRF)

decidiu ignorar a recomendação da Advocacia-Geral da União (AGU) e não vai prender

motoristas que se recusarem a fazer o teste do bafômetro e que a PRF encaminhou há

15 dias a todos os seus agentes a instrução normativa 03/2009 que disciplina os

procedimentos na fiscalização do consumo de álcool por motoristas. Segundo o texto,

recusar-se a fazer o teste ou exames de sangue e urina não configura infração, a não

ser em casos de condutas configuradas como crimes, como o envolvimento em

acidentes ou fuga de operações. O Conselheiro traz ainda informações acerca dos

testes de embriaguez, tipos de aparelhos utilizados para a verificação, bem como

explicações sobre a ingestão do álcool e as conseqüências no organismo, as quais, por

serem detalhadas, transcrevemos, na íntegra, a seguir: “Os princípios do teste. O

álcool que uma pessoa ingere aparece no hálito porque é absorvido da boca, garganta,

estômago e intestinos para a corrente sangüínea. O álcool não é digerido após a

absorção nem sofre modificações químicas na corrente sangüínea. À medida que o

sangue passa pelos pulmões, parte do álcool atravessa as membranas dos pequenos

sacos de ar dos pulmões (alvéolos) até o ar, pois o álcool evapora de uma solução, ou

seja, ele é volátil. A concentração de álcool no ar alveolar está relacionada com a

concentração de álcool no sangue. À medida que o álcool no ar alveolar é exalado,

pode ser detectado pelo bafômetro. Ao invés de precisar tirar sangue do motorista para

testar seu nível de álcool, o policial pode testar o ar exalado no próprio local e saber

instantaneamente se há algum motivo para prendê-lo. Durante vários anos, o padrão

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legal para embriaguez nos Estados Unidos foi de 1, mas muitos estados atualmente

adotam o padrão 0,8. O governo federal tem forçado os estados a baixarem o limite

legal. A American Medical Association diz que uma pessoa pode ficar incapacitada

quando o nível de álcool sangüíneo atinge 0,5. Se a concentração de álcool no sangue

da pessoa é de 0,8, isso significa que há 0,08 gramas de álcool por 100 ml de sangue

ou 8 decigramas de álcool por litro de sangue. Tipos de dispositivos: bafômetro Há

três tipos principais de dispositivos de teste do ar exalado, que se baseiam em

princípios diferentes: bafômetro - usa uma reação química envolvendo o álcool que

produz uma mudança de cor; intoxímetro - detecta o álcool através de espectroscopia

infravermelha (IV); alco sensor III ou IV - detecta uma reação química do álcool em

uma célula de combustível. Nessa reação: o ácido sulfúrico remove o álcool do ar em

uma solução líquida o álcool reage com o dicromato de potássio para produzir: sulfato

de cromo sulfato de potássio ácido acético água O nitrato de prata é um catalisador,

uma substância que faz a reação ocorrer mais rápido, sem participar dela. O ácido

sulfúrico, além de remover o álcool do ar, proporciona também a condição de acidez

necessária para essa reação. O usado do Brasil é a célula de combustível; tem dois

eletrodos de platina com um material poroso ácido-eletrolítico colocado entre eles. À

medida que o ar exalado pelo suspeito flui de um lado para outro da célula de

combustível, a platina oxida o álcool que houver no ar produzindo ácido acético,

prótons e elétrons. Quando ficamos muito tempo sem comer nada, liberamos corpos

cetonicos mesmo. É o que dá o famoso "bafo" em todo mundo; o bafo dos que

tomaram a cerveja, dos que não comeram nada por muito tempo, os que estão sem

beber água ou por aqueles que sofrem de diabetes e estão meio "descompensados".

Então, a teoria é certa: FUNCIONA MESMO! Na prática, os policiais me disseram que

eles não conferem só no que o bafometro dá. Há avaliações físicas, reflexos e mais

uma série de "coisinhas"... PREFIRO NÃO TOMAR UM GOLE DE VINAGRE...

PORQUE ISSO DEVE SER RUIM PACAS! O Conselheiro traz também matéria

publicada no Jornal Santa Catarina de hoje, onde constam as tragédias ocorridas no

trânsito no último final de semana. Informa que em dois dias na BR470, por conta da

imprudência de dois motoristas que ultrapassaram em locais proibidos, cinco pessoas

faleceram. No primeiro acidente envolvendo dois veículos e quatro carretas houve a

morte de duas pessoas e no segundo, ocorrido ontem, mais três pessoas faleceram.

Da mesma edição o Conselheiro extraiu relatos dos repórteres que estavam se

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dirigindo para o local dos acidentes e presenciaram e fotografaram as ultrapassagens

indevidas que ocorrem naquela rodovia. Por fim o Conselheiro Osmar Ricardo Labes

agradece, em nome da FETRANCESC e do SEST SENAT a presença do Presidente

deste Conselho na cerimônia de entrega do caminhão escola realizada na última

semana, na DVA em São José. Registra também o agradecimento aos Conselheiros

André Antônio de Oliveira Athanázio e José Leles de Souza que estiveram presentes

no Seminário Itinerante realizado pela NTC & Logística em parceria com a

FETRANCESC, que ocorreu no dia 15 de setembro no SEST/SENAT, em Florianópolis,

evento que será realizado também no dia 06 de outubro em Blumenau. Passada a

palavra o Conselheiro Ruben Leonardo Neermann traz notícia publicada no site da

Prefeitura de Joinville, em 18/09/2009, versando sobre as ações implementadas

naquele município durante a Semana Nacional de Trânsito. Da notícia consta que

Respeito, gentileza e calma são os três valores que impulsionam os eventos que irão

ocorrer de 18 a 25 de setembro em Joinville com referência a Semana Nacional de

Trânsito. Consta também que no período de oito dias, essa exposição estará

abordando conteúdos diversificados, sendo que as Polícias Rodoviárias Federal e

Estadual vão trabalhar em conjunto para enfatizar o cumprimento das normas de

trânsito, bem como a Secretaria de Saúde, em união com o CEPAM, conscientizará os

visitantes a respeito das condutas que podem evitar acidentes de trânsito, já

declarados como epidemia pela saúde pública. Ainda, o Clube dos Chevetteiros

propõem incentivar outros motoristas de carros modificados a registrarem as alterações

feitas nos seus veículos e utilizá-los de forma responsável. A Conurb, organizadora do

evento, vai dar ênfase especial ao tema educação no trânsito, remetendo a outros

espaços montados em Joinville para receber os visitantes, com abordagem baseada no

respeito, na calma e na gentileza, motes expressivos da campanha. Durante estes

cinco dias, a equipe de Educação para o Trânsito da Conurb vai realizar trabalhos em

duas frentes: palestras e abordagem direta ao público. Escolas do município vão

participar das palestras e na praça as crianças vão poder interagir com um jogo e uma

minipista, plotados sob uma tenda de 10 metros quadrados. Por meio de uma

montagem especial, quem passar por ali terá a chance de conhecer melhor a forma

correta de transportar crianças nos veículos e as alterações mais recentes e

importantes do Código Brasileiro de Trânsito. Ainda, o Corpo de Bombeiros Voluntários

de Joinville fará uma simulação de primeiros socorros e conscientização sobre as

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conseqüências dos acidentes de trânsito. Passada a palavra o Conselheiro José Vilmar

Zimmermann informa que já está definida a estrutura e a programação do 3º Seminário

CETRAN sobre Segurança, Educação e Administração do Trânsito que será realizado

nos dias 09 e 10 de novembro, no município de Fraiburgo, mais precisamente no Hotel

Renar. Cita que ficou confirmado, no primeiro dia do evento, a partir das 10h o

Credenciamento; às 12h pausa para o almoço; às 13:30h a Cerimônia de Abertura do

Evento; às 14:30 haverá o Primeiro Painel que abordará a Educação e a Segurança do

Trânsito, com a primeira palestra a ser proferida pelo Presidente do CETRAN/SC

tratando dos ”Aspectos pedagógicos da fiscalização e a preservação da vida no

trânsito”; a segunda palestra, que será proferida pelo especialista em segurança no

trânsito J. Pedro Correa que trará como tema “O Grande Desafio da Segurança no

Trânsito de Santa Catarina”, seguido do Coffe Break; terminada a pausa haverá a

terceira palestra que será proferida pelo Oficial da Polícia Militar de Santa Catarina

Ricardo Alves Pereira que abordará “A lavratura do Auto de Infração: orientações”;

após, será proferida a palestra intitulada “A motocicleta e a Legislação de Trânsito” pelo

Assessor Jurídico do CETRAN/PR, Marcelo José Araújo. Ao fim das referidas palestras

haverá, mais precisamente às 18:30, um debate sobre os temas apresentados. No

segundo dia, será aberto, às 08:30 o Segundo Painel que versará sobre Administração

e Fiscalização do Trânsito, com a quinta palestra a ser proferida pelo Cel Sérgio de

Bona Portão, ex-Presidente do CETRAN/SC que trará como assunto “A evolução do

sistema de trânsito em Santa Catarina na vigência do CTB; a sexta palestra abordará

“O CETRAN perante o CTB” que será explanada pelo Major André Gomes Braga,

Conselheiro representante da PM no CETRAN/SC, seguida da sétima palestra que

será proferida pelo Presidente da ABPTRAN - Associação Brasileira de Profissionais do

Trânsito, Julyver Modesto de Araújo, cujo tema será "O poder de polícia administrativa

de trânsito”. Terminadas as palestras haverá, às 11:30 o debate sobre os temas

apresentados, seguido do encerramento e entrega dos certificados às 13:00. Passada

a palavra o Conselheiro José Leles de Souza, inicialmente, registra a pedido do

Conselheiro André Antonio de Oliveira Athanázio, que o mesmo participou da

Campanha promovida pelo CFC Litoral com relação a Semana Nacional do Trânsito.

Informa que a mesma foi realizada nas proximidades do Bar Koxixos onde distribuíram

folders e camisetas de conscientização da importância da educação no trânsito. A

seguir, o Conselheiro comunica que o Ministério das Cidades publicou oficialmente as

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indicações para a Câmara Temática de Educação e Cidadania do CONTRAN. Informa

que foi reconduzido como membro titular, assim como a Conselheira Maria Lúcia

Junqueira de Arantes como suplente e que a reunião de posse será realizada no

próximo dia 28 seguida da primeira reunião da Câmara que ocorrerá no dia 29. O

Conselheiro registra também que estão compondo a referida Câmara o Sr. Eduardo

Biavati, que estará representando os estabelecimentos particulares de ensino do

Distrito Federal e também o Sr. Fernando Pedrosa que estará representando a Câmara

dos Deputados, além da Sra. Graziela Maria Casas Blanco como representante do

DETRAN/SC. Passada a palavra a Conselheira Maria Lúcia Junqueira de Arantes

comenta o caso do médico que andando na contramão de direção, bateu em um carro

e em um ônibus, atropelou e matou uma pessoa e só foi detido porque seu veículo

parou de funcionar, quando foi constatado que o mesmo estava dirigindo sob a

influência de álcool. Diz que está sendo cogitado que o mesmo será indiciado por

homicídio doloso, embora os números demonstrem que 80% das ações interpostas

com relação a embriaguez sejam julgadas improcedentes. Dito isto a Conselheira

salienta que, em se tratando da combinação álcool e direção, a sensação da população

é de impunidade. Esgotados os temas da ordem do dia, recebemos no Conselho o

Gerente Geral das JARIs e Imposição de Penalidades do DETRAN/SC, Carlos

Henrique do Amaral e Silva. O gerente, primeiramente agradece a abertura do espaço

para tratar de duas questões. A primeira questão é o fato da 14ª Promotoria de Justiça

de Blumenau ter encaminhado ao Delegado Regional de Polícia do mesmo município

uma Recomendação, assinada pelo Promotor de Justiça Gustavo Mereles Ruiz Diaz,

no sentido de que se instaure procedimento administrativo para suspensão da

permissão para dirigir quando houver pontuação que atinja o limite legal. O Gerente

lembra que a Resolução 182 do CONTRAN, que Dispõe sobre uniformização do

procedimento administrativo para imposição das penalidades de suspensão do direito

de dirigir e de cassação da Carteira Nacional de Habilitação não se aplica a permissão.

Informa que ainda oficializará o pedido de manifestação ao CETRAN e à Assessoria

Jurídica do DETRAN e cita que sua indagação, em síntese, é se se aplica ou não

Resolução 182 ao permissionário e estando claro na Resolução a reposta negativa,

indaga o que deve ser feito diante de um permissionário contumaz em infrações que só

perderá o direito de dirigir decorridos 12 meses e desde que tenha em seu prontuário

uma infração de natureza grave, gravíssima ou ainda se for reincidente em infrações de

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natureza média, quando deverá reiniciar o processo de Habilitação. O Gerente explana

que um grande problema é se o permissionário tiver em seu prontuário inúmeras

infrações de natureza leve e que atinjam ou ultrapassem o limite legal de 20 pontos.

Neste caso ele só será punido se houver um procedimento de suspensão pois, de

acordo com o CTB ele terá direito a obtenção da CNH definitiva. Outro grande

problema são os permissionários flagrados conduzindo veículos sob a influência de

álcool que, por mais que se tenha agilidade nos procedimentos relacionados a

penalidade de multa para, após instaurar o procedimento administrativo, não está claro

na legislação o instrumento jurídico que deverá ser utilizado. O Conselheiro José

Vilmar Zimmermann esclarece que se a Resolução 182 não se aplica aos

permissionários e se não existe regra estabelecida pelo CONTRAN, aplica-se o Código

de Trânsito pois, se certa infração prevê como penalidade a suspensão do direito de

dirigir, este dispositivo deve ser cumprido. Se antes de completado o prazo de 12

meses da permissão o processo transitar em julgado o permissionário cumprirá a

penalidade e, transitada em julgado quando aquele permissionário já estava com sua

CNH definitiva, ele não terá mais o direito de dirigir e deverá realizar todos os

procedimentos para habilitar-se novamente. O Gerente expõe que neste caso aquele

apenado poderá iniciar seu processo de habilitação a qualquer momento fazendo

concluir que é mais benéfico ao condutor ser flagrado conduzindo veículo sob efeito de

álcool, por exemplo, quando ainda permissionário do que já com a CNH definitiva. O

Sr. Presidente manifesta seu entendimento de que a questão é de ordem prática e a

recomendação daquela Promotoria deveria ter sido dirigida ao CONTRAN para que

regulamente essa situação. Entende que se o CONTRAN deixou claro que a

Resolução 182 não se aplica ao permissionário, tacitamente está afirmando que ao

permissionário não se instaurará procedimento administrativo de suspensão. Ainda,

entende que, não havendo regulamentação não há como instaurar referido processo. O

Conselheiro José Vilmar volta a se manifestar afirmando que o próprio CTB dispõe que

são aplicáveis aos permissionários as penalidades de suspensão ou cassação do

direito de dirigir. O único problema é que a Resolução não previu o procedimento para

a instauração desse processo. Cita que o Código já previu como punição a não

obtenção da CNH definitiva, contudo, essa espécie de penalidade será aplicada

somente ao final dos 12 meses do prazo da permissão quando deveria ter previsto que

aquele permissionário já não teria o direito a habilitação tão logo cometesse uma

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infração grave, gravíssima ou fosse reincidente na média, evitando, desta forma, que

ele ficasse o restante do tempo impune. Deixa claro seu entendimento de que o CTB

não remete ao CONTRAN a questão dos procedimentos e que a Resolução 182 não

regulamenta a situação apenas padroniza os procedimentos. O Sr. Presidente, fazendo

referência a dispositivo do próprio CTB cita seu entendimento de que essa

regulamentação deve ser feita independente de estar expresso no Código que tal

dispositivo para ser aplicado depende de regulamentação e, sendo assim, seu

entendimento é de que o Conselho não pode se posicionar a favor da instauração pois

a Resolução 182 é expressa ao afirmar que tais procedimentos não se aplicam aos

permissionários. O Conselheiro José Vilmar volta a frisar que embora Resolução 182

não se aplique à Permissão para Dirigir, o CTB está claro ao prever tais penalidades.

Lembra que o §2º do art. 148. do CTB dispõe “(...) § 2º Ao candidato aprovado será

conferida Permissão para Dirigir, com validade de um ano. § 3º A Carteira Nacional de

Habilitação será conferida ao condutor no término de um ano, desde que o mesmo não

tenha cometido nenhuma infração de natureza grave ou gravíssima ou seja reincidente

em infração média.” Já o art. 261 dispõe que “Art. 261. A penalidade de suspensão do

direito de dirigir será aplicada, nos casos previstos neste Código, pelo prazo mínimo de

um mês até o máximo de um ano e, no caso de reincidência no período de doze

meses, pelo prazo mínimo de seis meses até o máximo de dois anos, segundo critérios

estabelecidos pelo CONTRAN.”. Desses dispositivos conclui que está se falando do

direito de dirigir e ele tem uma permissão que vale por um ano mas se ele comete uma

infração que o Código prevê como penalidade a suspensão do direito de dirigir por

quatro meses deve haver o cumprimento dessa penalidade. Entende que estes dois

artigos se completam e o que o CONTRAN deve fazer é regulamentar o procedimento

a ser efetuado nessa situação. A única diferença é que como o procedimento com

relação a permissão não está incluso na Resolução 182, não haverá dosimetria da

pena devendo assim partir-se do mínimo legal disposto no Código que é de 30 dias.

Neste momento o Conselheiro Rafael Zanellato Junior se manifesta no sentido de que

o grande problema está com as multas de natureza leve pois atingidos 20 pontos com

multas dessa natureza o permissionário deveria ter o direito de dirigir suspenso quando

logo após, ser-lhe-á conferida a CNH definitiva pois, neste caso, não descumpriu o

CTB no que tange a obtenção desse direito. O Sr. Presidente afirma que, no seu

entendimento, a pontuação serve tão somente para aferir a contumácia do condutor em

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infrações não tendo lógica, portanto, suspender o direito de dirigir do permissionário e

logo conferir-lhe o direito de dirigir definitivo. Ao referir-se ao CTB, o Conselheiro José

Vilmar deixa claro que a cassação é uma pena prevista no Código que será aplicada de

acordo com o art. 263 nos seguintes casos: “I - quando, suspenso o direito de dirigir, o

infrator conduzir qualquer veículo; II - no caso de reincidência, no prazo de doze

meses, das infrações previstas no inciso III do art. 162 e nos arts. 163, 164, 165, 173,

174 e 175; III - quando condenado judicialmente por delito de trânsito, observado o

disposto no art. 160.” Ou seja, não existe cassação de permissão pois não tem

previsão legal. O Sr. Presidente discorda citando que o inciso VI do art. 256 é claro ao

afirmar que haverá cassação da Permissão para Dirigir. O Conselheiro José Vilmar

ressalta que não haverá penalidade de cassação antes de uma suspensão pois o art.

263 deixa claro que só haverá cassação naqueles três casos. O Gerente corrobora do

entendimento de que não cabe a suspensão do direito de dirigir ao permissionário. O

Sr. Presidente cita que neste caso, de tudo que já foi dito, a forma mais prudente de

retirar o direito de dirigir do permissionário nos casos apontados é através de uma

cassação cautelar, que é uma medida acautelatória que visará resguardar o direito

coletivo da sociedade. Cita a redação do art. 294 que deverá ser utilizado analogia “Art.

294. Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessidade para a

garantia da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, de ofício, ou a

requerimento do Ministério Público ou ainda mediante representação da autoridade

policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação

para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção.”. O Sr. Presidente

ressalta que essa prerrogativa deveria ter sido conferida também a Autoridade de

Trânsito, contudo, não tendo sido, pode o CETRAN interpretar a legislação estendendo

essa prerrogativa à ela, sempre com base em uma decisão fundamentada. Após ampla

discussão, o Sr. Presidente informa que o CETRAN estudará essa possibilidade. Cita

por fim que o Colegiado deve interpretar a legislação e entender que é cabível com

base nos princípios que norteiam o direito, privilegiando, desta forma, a ordem pública

a segurança da sociedade e do patrimônio, sob pena de estar legislando. Esgotado o

primeiro assunto o Sr. Gerente das JARIs e Imposição de Penalidades do DETRAN/SC

solicita manifestação deste colegiado com relação a advertência por escrito. Diz que a

situação avistada vem ocorrendo no município de Concórdia e é a seguinte: O

administrado não interpõe Defesa da Autuação e tempestivamente, interpõe recurso a

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JARI solicitando a aplicação da penalidade de advertência por escrito. A JARI, por sua

vez, em um amplo relatório, num primeiro momento não profere qualquer decisão,

apenas encaminha o processo a autoridade de trânsito relatando o fato e sugerindo

que a Autoridade de Trânsito reveja o ato administrativo de aplicação da penalidade de

multa, concedendo a advertência. De posse desse despacho concedendo a

advertência, a Junta elabora outro despacho, informando, em síntese, que a Resolução

010 do CETRAN não é clara e entendendo que independente de não haver Defesa da

Autuação, nada obsta que se encaminhe o pedido para análise da Autoridade.

Apresentado o caso o Gerente cita que em seu entendimento, tanto a Resolução 010

quanto os Pareceres do CETRAN são claros no sentido de que, não compete a JARI

encaminhar o recurso a ela interposto para que a Autoridade de Trânsito reveja seu

ato. Até porque, se a decisão é pela advertência o recorrente permanece com a

respectiva pontuação, diferente do provimento do recurso que extingue tanto a

penalidade de multa quanto a pontuação. Questiona, assim, se a Autoridade de

Trânsito tem competência ou não para rever esse ato, independentemente do pedido já

que a advertência deve ser concedida “de ofício”. O Conselheiro José Vilmar

Zimmermann lembra que das decisões da JARI cabe recurso ao CETRAN e a

Autoridade de Trânsito não pode mudar a penalidade por sugestão da JARI. Lembra

também que a JARI não pode analisar a possibilidade da aplicação da penalidade de

advertência, devendo, preenchidos os requisitos objetivos e não motivada a aplicação

da penalidade de multa, anulá-la. O Conselheiro José Leles de Souza cita que a JARI

só tem duas opções, cancelar ou não a penalidade de multa aplicada pela Autoridade

de Trânsito. Diz que essa sugestão de alteração da decisão não é cabível pois nesse

caso o recorrente sai prejudicado permanecendo com a pontuação quando a

penalidade deveria ser cancelada pela falta de motivação. Entende porém, que a

Autoridade pode rever o ato desde que não seja pra prejudicar o administrado. Ao final

da discussão o Sr. Presidente deixa claro que se o recurso foi interposto à JARI, é

porque a penalidade de multa já foi aplicada. Assim, não deve a Junta questionar se a

autoridade deveria ou não ter aplicado a advertência pois não é sua competência. Se

ela recebeu o recurso analisará se não aplicou a advertência fundamentando ou não,

na negativa, que cancele a penalidade pela falta de motivação. Esgotado o segundo

assunto o Sr. Gerente aproveita a oportunidade para, considerando a solicitação de

sugestões para os próximos seminários deste Conselho, sugere que o CETRAN inclua

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em sua programação uma palestra relacionada ao Conselho Estadual de

Entorpecentes que aborde, como forma de prevenção, todas as substância psicoativas

e os seus malefícios. Informa que faz parte do referido Conselho e lá sugeriu que os

eventos abordassem questões como álcool e direção, entorpecentes e direção. O

Conselheiro José Vilmar, bem como o Sr. Presidente agradecem a sugestão e

informam que para o próximo Seminário a programação já está definida, contudo, nos

próximos terá, com certeza uma palestra sobre o assunto sugerido. Verificada a

necessidade de deliberação dos assuntos pendentes, o Senhor Presidente, nos termos

do Art. 6º., caput e inciso XI, art. 7º., caput e inciso I, art. 9º., caput e inciso III e art. 12,

caput, do Regimento Interno do CETRAN (Decreto n. 1.637/2004), convoca reunião

Extraordinária a ser realizada a seguir, precisamente às 14:15 horas. E, para constar,

eu Deise Maria Boing Veras, Secretária Executiva Ad Hoc, lavrei a presente ata que

digitei e assino.

_____________________Luiz Antonio de Souza

Presidente

______________________Deise Maria Boing Veras

Secretária Executiva Ad Hoc

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