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Ano XXII N. 4.981 R$ 0,90 Tiragem: 1.550 3/2/2016 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE André Fossati Júlia Lanari Vitória Cavalieri André Fossati Mais de 4 mil servidores se mobilizam para realizar o maior Carnaval da história PBH está trabalhando no planejamento, na logística e no atendimento a moradores e foliões durante todo o período de festas A Prefeitura de Belo Hori- zonte, por meio de seus órgãos e secretarias, está mobilizada pa- ra realizar o maior Carnaval da história da cidade. Mais de 4 mil servidores públicos munici- pais estão trabalhando focados no planejamento, na logística e no atendimento aos moradores e foliões, durante todo o perí- odo festivo. Somente no último fim de semana, durante os even- tos de Pré-Carnaval, mais de 50 blocos de rua desfilaram pela ci- dade, além das festas realizadas nas regiões Leste, Oeste e Bar- reiro. Nesses locais, um cami- nhão-palco foi montado e atra- ções como shows musicais, ofici- nas e brincadeiras foram prepa- radas para as famílias. Belo Hori- zonte mostrou que está prepara- da para a grande folia, que tem uma ampla programação até o dia 16. Segundo a presidente da Belotur, Cláudia Pedrozo, além do planejamento, a Prefeitura inte- grou os serviços urbanos para aten- der a demanda ampliada do Car- naval, que modifica a dinâmica da cidade. “Moradores e foliões po- dem contar com a máxima eficiên- cia dos serviços prestados pelos ór- gãos que compõem a Comissão Es- pecial do Carnaval”, destacou. Equipes da Belotur, da BHTrans, da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), das secre- tarias regionais, da Secretaria de Saúde, da Guarda Municipal e da Fiscalização, com coordenação operacional do Centro de Opera- ções da Prefeitura (COP-BH), si- tuado no bairro Buritis, monito- raram as atividades do último fi- nal de semana. A infraestrutura de apoio envolveu a instalação de 500 banheiros químicos, o traba- lho de garis, a disponibilidade de Operação limpeza A SLU contabilizou, neste último final de semana, o recolhimento de 90 toneladas de resíduos nas regiões Centro-Sul, Leste, Barreiro, Nordeste, Noroeste e Pampulha. Na limpeza, foram utiliza- dos detergente, sabão em pó, água sanitária e cerca de 93 mil litros de água originária de poços arte- sianos do município. Cerca de 300 garis, 11 caminhões basculantes, oito compactadores, três pipas e 470 contêineres, com capacidade para 240 litros de lixo, cada, foram utilizados na Operação Pré- -Carnaval. Mais de 250 bocas de lobo foram limpas somente na região central. Ao todo, estão envolvidos mais de mil profissionais, entre eles cerca de 300 garis. Nos dias de folia, a SLU irá atuar em toda a cidade, por meio das nove gerências regionais de Limpeza Urbana (Gerlus), com destaque para o entorno dos palcos especiais e nas regiões Centro-Sul e Leste, onde são esperadas as maiores concentrações de foliões. Segundo o superintendente Custódio Mattos, a experiência da SLU em grandes eventos, acu- mulada ao longo de vários anos, permite traçar um plano estratégico e eficaz, com a otimização dos recursos. “Moradores e turistas, com certeza, guardarão boas recordações do Carnaval de Belo Hori- zonte”, garante Custódio. Serão disponibilizados mais de 500 contêineres para lixo comum e mate- riais recicláveis, com capacidade para 240 litros de resíduos cada um. Para a limpeza ser completa, segundo a SLU, 80 caminhões estão a postos, entre compactado- res, basculantes e pipas. Segundo as diretorias Operacional e de Gestão e Planejamento, em todos os pontos da cidade equipes estarão de plantão para eventuais ocorrências. A limpeza contempla a concentração, o desfile e a dispersão dos blocos. Assim, espera-se que todo o percurso da festa mantenha-se limpo. Os próprios garis estão ajudando no processo educati- vo, conversando com a população. Técnicos da SLU criaram frases com rimas e trechos de canções carnavalescas para os representantes dos blocos reforçarem, junto aos foliões, temas ligados à limpe- za urbana e ao meio ambiente. A tecnologia é uma importante aliada da limpeza urbana. Além da reunião de dezenas de pro- fissionais no Centro de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), de prontidão dia e noite, um gru- po intitulado “WhatsApp de Carnaval” reúne cerca de 80 contatos com poder de decisão, entre eles representantes de órgãos como BHTrans, Belotur, Guarda Municipal, secretarias regionais, gerên- cias regionais de Limpeza Urbana, Fiscalização, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e a própria SLU. “Durante as 24 horas do dia já estamos compartilhando o que está acontecendo na cidade, solucio- nando, de forma integrada, as demandas que vão surgindo. Assim, conseguimos agilidade e eficiên- cia em todo o serviço”, salienta o chefe do Departamento de Serviços de Limpeza da autarquia, Wi- liam Costa Pereira. A SLU pede que o cidadão seja parceiro da limpeza urbana, somente descartando os resídu- os nas mais de 25 mil lixeirinhas fixas instaladas pela capital e nas centenas de contêineres disponí- veis nos dias de evento. Leia mais sobre a programação da PBH para o Carnaval na página 2 caminhões basculantes de lixo e de uma frota reserva de 80 cami- nhões, além da ação de 140 agen- tes do BHTrans e da utilização de uma frota de 45 viaturas para a or- ganização do trânsito na capital. Para garantir e ordenar a atuação dos ambulantes credenciados pe- la Belotur, 200 fiscais integrados da Prefeitura e 200 agentes de campo já atuam na Operação Carnaval. Com o objetivo de acom- panhar o Carnaval e outros even- tos em tempo real, a PBH implan- tou o Gabinete de Gestão de Even- tos no COP-BH. Denominado Posto de Comando Carnaval 2016, o ga- binete tem como objetivo acompa- nhar a execução do planejamento para o evento e gerenciar as ativida- des programadas. Os representan- tes da PBH e de instituições parcei- ras que estão trabalhando no Posto de Comando têm acesso a mais de mil câmeras de vigilância, informa- ções sobre localização de viaturas e contato com os agentes de campo. O desfile da Apaetucada foi prestigiado pela Corte Momesca e atraiu várias pessoas ao bairro de Santa Tereza no último final de semana Oficinas de confecção de adereços carnavalescos e de pinturas faciais foram uma das atrações dos eventos pré-carnavalescos do final de semana dom 4981.indd 1 02/02/2016 19:34:02

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Diário Oficial do Município

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Ano XXII • N. 4.981 • R$ 0,90 Tiragem: 1.550 • 3/2/2016Diário Oficial do Município - DOM

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Mais de 4 mil servidores se mobilizam para realizar o maior Carnaval da históriaPBH está trabalhando no planejamento, na logística e no atendimento a moradores e

foliões durante todo o período de festasA Prefeitura de Belo Hori-

zonte, por meio de seus órgãos e secretarias, está mobilizada pa-ra realizar o maior Carnaval da história da cidade. Mais de 4 mil servidores públicos munici-pais estão trabalhando focados no planejamento, na logística e no atendimento aos moradores e foliões, durante todo o perí-odo festivo. Somente no último fim de semana, durante os even-tos de Pré-Carnaval, mais de 50 blocos de rua desfilaram pela ci-dade, além das festas realizadas nas regiões Leste, Oeste e Bar-reiro. Nesses locais, um cami-nhão-palco foi montado e atra-ções como shows musicais, ofici-nas e brincadeiras foram prepa-radas para as famílias. Belo Hori-zonte mostrou que está prepara-da para a grande folia, que tem uma ampla programação até o dia 16.

Segundo a presidente da Belotur, Cláudia Pedrozo, além do planejamento, a Prefeitura inte-grou os serviços urbanos para aten-der a demanda ampliada do Car-naval, que modifica a dinâmica da cidade. “Moradores e foliões po-dem contar com a máxima eficiên-cia dos serviços prestados pelos ór-gãos que compõem a Comissão Es-pecial do Carnaval”, destacou.

Equipes da Belotur, da BHTrans, da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), das secre-tarias regionais, da Secretaria de Saúde, da Guarda Municipal e da Fiscalização, com coordenação operacional do Centro de Opera-ções da Prefeitura (COP-BH), si-tuado no bairro Buritis, monito-raram as atividades do último fi-nal de semana. A infraestrutura de apoio envolveu a instalação de 500 banheiros químicos, o traba-lho de garis, a disponibilidade de

Operação limpezaA SLU contabilizou, neste último final de semana, o recolhimento de 90 toneladas de resíduos

nas regiões Centro-Sul, Leste, Barreiro, Nordeste, Noroeste e Pampulha. Na limpeza, foram utiliza-dos detergente, sabão em pó, água sanitária e cerca de 93 mil litros de água originária de poços arte-sianos do município. Cerca de 300 garis, 11 caminhões basculantes, oito compactadores, três pipas e 470 contêineres, com capacidade para 240 litros de lixo, cada, foram utilizados na Operação Pré--Carnaval. Mais de 250 bocas de lobo foram limpas somente na região central.

Ao todo, estão envolvidos mais de mil profissionais, entre eles cerca de 300 garis. Nos dias de folia, a SLU irá atuar em toda a cidade, por meio das nove gerências regionais de Limpeza Urbana (Gerlus), com destaque para o entorno dos palcos especiais e nas regiões Centro-Sul e Leste, onde são esperadas as maiores concentrações de foliões.

Segundo o superintendente Custódio Mattos, a experiência da SLU em grandes eventos, acu-mulada ao longo de vários anos, permite traçar um plano estratégico e eficaz, com a otimização dos recursos. “Moradores e turistas, com certeza, guardarão boas recordações do Carnaval de Belo Hori-zonte”, garante Custódio. Serão disponibilizados mais de 500 contêineres para lixo comum e mate-riais recicláveis, com capacidade para 240 litros de resíduos cada um.

Para a limpeza ser completa, segundo a SLU, 80 caminhões estão a postos, entre compactado-res, basculantes e pipas. Segundo as diretorias Operacional e de Gestão e Planejamento, em todos os pontos da cidade equipes estarão de plantão para eventuais ocorrências.

A limpeza contempla a concentração, o desfile e a dispersão dos blocos. Assim, espera-se que todo o percurso da festa mantenha-se limpo. Os próprios garis estão ajudando no processo educati-vo, conversando com a população. Técnicos da SLU criaram frases com rimas e trechos de canções carnavalescas para os representantes dos blocos reforçarem, junto aos foliões, temas ligados à limpe-za urbana e ao meio ambiente.

A tecnologia é uma importante aliada da limpeza urbana. Além da reunião de dezenas de pro-fissionais no Centro de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), de prontidão dia e noite, um gru-po intitulado “WhatsApp de Carnaval” reúne cerca de 80 contatos com poder de decisão, entre eles representantes de órgãos como BHTrans, Belotur, Guarda Municipal, secretarias regionais, gerên-cias regionais de Limpeza Urbana, Fiscalização, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e a própria SLU. “Durante as 24 horas do dia já estamos compartilhando o que está acontecendo na cidade, solucio-nando, de forma integrada, as demandas que vão surgindo. Assim, conseguimos agilidade e eficiên-cia em todo o serviço”, salienta o chefe do Departamento de Serviços de Limpeza da autarquia, Wi-liam Costa Pereira.

A SLU pede que o cidadão seja parceiro da limpeza urbana, somente descartando os resídu-os nas mais de 25 mil lixeirinhas fixas instaladas pela capital e nas centenas de contêineres disponí-veis nos dias de evento.

Leia mais sobre a programação da PBH para o Carnaval na página 2

caminhões basculantes de lixo e de uma frota reserva de 80 cami-nhões, além da ação de 140 agen-tes do BHTrans e da utilização de uma frota de 45 viaturas para a or-ganização do trânsito na capital. Para garantir e ordenar a atuação dos ambulantes credenciados pe-la Belotur, 200 fiscais integrados da

Prefeitura e 200 agentes de campo já atuam na Operação Carnaval.

Com o objetivo de acom-panhar o Carnaval e outros even-tos em tempo real, a PBH implan-tou o Gabinete de Gestão de Even-tos no COP-BH. Denominado Posto de Comando Carnaval 2016, o ga-binete tem como objetivo acompa-

nhar a execução do planejamento para o evento e gerenciar as ativida-des programadas. Os representan-tes da PBH e de instituições parcei-ras que estão trabalhando no Posto de Comando têm acesso a mais de mil câmeras de vigilância, informa-ções sobre localização de viaturas e contato com os agentes de campo.

O desfile da Apaetucada foi prestigiado pela Corte Momesca e atraiu várias pessoas ao bairro de Santa Tereza no último final de semana

Oficinas de confecção de adereços carnavalescos e de pinturas faciais foram uma das atrações dos eventos pré-carnavalescos do final de semana

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 3 de fevereiro de 2016Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Garis da SLU estão ajudando no processo educativo, conversando com a população sobre o descarte correto do lixo

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Ações da Secretaria de Saúde são voltadas para a conscientização dos foliões

Equipes de mobilização da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) distribuíram 57 mil cami-sinhas e 5 mil bandanas aos foli-ões no último sábado, durante o desfile da Banda Mole. A ação in-tegra a estratégia de combate à Aids e às doenças sexualmente transmissíveis. Amanhã e na sexta, dia 5, a ação será repetida na Ro-doviária, quando serão distribuí-dos 36 mil preservativos aos foli-ões e folhetos da campanha con-tra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus.

A ação de combate ao mos-quito chega também às secretarias regionais. Quatro delas recebem

nesta semana atividades lúdicas e educativas por meio do Grupo de Arte e Mobilização, o Mobiliza SUS-BH. Para aproveitar o emba-lo do Carnaval, o grupo usa uma marchinha especial para difundir a mensagem de combate ao mos-quito.

Mutirões intersetoriais coor-denados pela SMSA, pelas secre-tarias regionais e pela Defesa Ci-vil, com apoio da SLU, também se-rão feitos nas estações do BRT, na região central e em eventos com a participação de idosos. O objetivo é alcançar um público maior utili-zando a linguagem do Carnaval pa-ra difundir as campanhas contra a Aids e o mosquito Aedes aegypti.

Fiscalização em campo Cerca de 200 fiscais integrados da Pre-

feitura e 200 agentes de campo já atuam em escala especial no período de Carnaval. A atuação visa regulamentar a atuação dos am-bulantes e evitar que os credenciados não fi-quem fixos em um ponto, de forma a garantir uma melhor fluidez dos blocos e do trânsito. O secretário municipal adjunto de Fiscaliza-ção, Alexandre Salles, ressalta a importância de os ambulantes credenciados comerciali-zarem bebidas em lata ou em copos plásti-cos durante o Carnaval e seguirem as regras previstas no edital. “Não é permitida a venda de bebidas em garrafas de vidros e nem de bebida fracionada. O objetivo é que o folião se divirta de forma segura e consciente. Se cada um fizer a sua parte, teremos uma fes-ta mais agradável”, disse. A regulamentação da venda de bebidas por ambulantes no pe-ríodo carnavalesco é orientada pelo chama-mento público 001/2015, de 23 de dezem-bro, publicado no Diário Oficial do Municí-pio (DOM).

Operação BHTransNo último final de semana

foram mobilizados mais de 140 agentes da Unidade Integrada de Trânsito (BHTrans, guardas muni-cipais e policiais de trânsito) e cer-ca de 45 viaturas para garantir a fluidez e a segurança no trânsito durante a apresentação de blocos no Pré-Carnaval.

Ruas foram fechadas para os desfiles, conforme o planeja-mento feito em conjunto com os blocos e, em alguns pontos da ci-dade, como na Savassi e nos bair-ros Santo Antônio e Mangabei-ras, a presença de público foi aci-ma do esperado, com necessida-de de ampliação do espaço pré--determinado e com comprome-timento dos desvios programados, exigindo uma programação emer-gencial. Não houve registro de in-cidentes.

Carnaval conscienteNo sábado, dia 30, em clima de muita festa, o Eco Bloco, equipe de sensibilização formada por

ambientalistas, passou por dois grandes blocos de rua orientando os foliões a descartar o lixo da festa em local apropriado. A Banda Mole, na Avenida Afonso Pena, e o Santo Bando, no bairro Santo Antô-nio, receberam as ações do Eco Bloco, que distribuiu 2.200 sacolas de lixo e abordou cerca de 5 mil pessoas.

Com muito humor, o bloco mostra aos foliões a importância de jogar o lixo no lixo, utilizar os copos recicláveis e usar os banheiros químicos. A ação se repetiu no domingo, dia 31, nos blocos Pa-decendo da Folia, na Savassi, e Me beija que eu sou Pagodeiro, no Gutierrez, e em eventos nas regi-ões Oeste e Barreiro.

Festa nas ruasO Carnaval de Belo Horizonte tem programação festiva para as famílias em toda a cidade

até o dia 16. Até lá, mais de 200 blocos distribuirão alegria, humor e irreverência para os foliões da capital em 260 desfiles. Entre sexta e domingo, dias 29 e 31, mais de 80 blocos de rua anima-ram a cidade e as regiões Leste, Barreiro e Oeste tiveram uma festa animada com a presença do caminhão-palco, com estrutura de som e apresentação musical, além de oficinas de confecção de adereços carnavalescos e de pinturas faciais, além de monitores, que comandaram brincadei-ras com as crianças.

Eco Bloco, equipe formada por ambientalistas, orientou os foliões no último final de semana a descartar o lixo no local apropriado

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 3 de fevereiro de 2016 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Projeto Livros para Voar foi implantado em julho e reúne obras nacionais e estrangeiras

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Programa Escola nas Férias na região Centro-Sul atrai 2 mil crianças e adolescentes

Unidade de saúde da região Noroeste oferece leitura na sala de espera

Atividades esportivas, artísti-cas, recreativas e culturais, além de passeios a diferentes espaços da ci-dade integraram a programação es-pecial do programa Escola nas Férias em oito unidades municipais da re-gião Centro-Sul. As atrações reuni-ram cerca de 2 mil participantes de 6 a 14 anos e mobilizaram aproxima-damente 250 monitores. O evento, promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Educação, também foi realizado em outras 160 escolas en-

tre os dias 18 e 22 de janeiro.As chuvas que caíram duran-

te o período das atividades não im-pediram que o público aproveitas-se bastante. Na Escola Senador Le-vindo Coelho, na Serra, as depen-dências internas, incluindo a qua-

dra coberta, atenderam todos os participantes. Segundo o coorde-nador Mário Lúcio da Silva, o retor-no foi bastante positivo e as crian-ças e os adolescentes se divertiram bastante. “Por ser perto da comuni-dade e com portão aberto a movi-

Proporcionar uma espera prazerosa e produtiva durante as consultas agendadas. Foi com este objetivo que a Unidade de Referência em Saúde (URS) Pa-dre Eustáquio (Rua Padre Eus-táquio, 1.951) adotou o proje-to Livros para Voar. Em funcio-namento desde julho, a iniciati-va visa também estimular a leitu-ra e o desenvolvimento cogniti-vo e da linguagem.

Segundo a pneumologista pediátrica Geralda Magela Cala-zans, idealizadora do projeto, a leitura é uma prática recomen-dada pela Sociedade Brasilei-ra de Pediatria (SPB) e, em ou-tubro, a entidade iniciou uma campanha para que os pedia-tras “receitem” livros aos seus pacientes. “Disponibilizar livros aos usuários da unidade é uma maneira de permitir uma espe-ra produtiva, saudável e estimu-ladora de vínculos”, destacou a médica.

Os livros ofertados pela uni-dade são para pacientes de todas as idades. Na sala de espera, cui-dadosamente decorada pela equi-pe, os pacientes podem fazer a leitura no local ou mesmo levar o livro para casa. O único pedido é que, no retorno, o livro seja trazi-do de volta ou que seja feita a do-ação de outro exemplar.

Os primeiros exemplares

que a unidade recebeu foram doações de funcionários e re-sidentes da URS Padre Eustá-quio. Atualmente a unidade possui cerca de 30 títulos, en-tre obras nacionais e estran-geiras. Interessados em doar livros para o projeto podem entrar em contato com a uni-dade de saúde pelo telefone 3277-7223.

Livros ofertados pela URS Padre Eustáquio são para leitores de todas as idades

mentação foi grande”, disse.Entre os participantes esta-

va Victor Fernandes, de 13 anos, que mora com o pai em Santa Lu-zia, mas veio passar as férias com a mãe. “Aproveitei a oportunidade pa-ra participar do Escola nas Férias e

rever meus amigos. Foi muito bom”, disse o estudante. Querendo apro-veitar o máximo possível, a aluna Ia-na Clara, de 7 anos, curtiu o futebol de sabão e a escalada. “Gostei mui-to porque a gente brincou sem pre-ocupação”, comemorou.

IntensivãoAs escolas tiveram a opção de escolher entre cinco e três dias

de atividades. Na Escola Mestre Paranhos, no Conjunto Santa Ma-ria, a coordenadora Valéria Rodarte Viana, optou pela segunda. “Foi bom porque conseguimos fazer um intensivão durante esses três dias. Apesar do tempo chuvoso, muitos alunos da escola e mem-bros da comunidade compareceram. Tenho a certeza de que todos se divertiram muito”, avaliou. Além dos brinquedos, pintar os rostos e desenhar, a garotada também foi ao cinema e produziu brinque-dos que levou para casa.

A adolescente Vitória Cristal, de 12 anos, confirmou a afir-mativa da coordenadora. “Todo ano eu venho. Este é o meu último ano na escola, mas toda vez que puder eu estarei aqui. Foi muito le-gal, aproveitei bastante”, afirmou. Para Igor Júnior Medeiros, de 10 anos, o programa veio em um momento oportuno. “Eu ia ficar em casa assistindo televisão ou brincando sozinho. Essas atividades vie-ram ocupar as minhas férias com mais diversão. Isso tem que acon-tecer sempre”, disse.

Além das escolas Senador Levindo Coelho e Mestre Para-nhos, participaram também do programa Escola nas Férias na re-gião Centro-Sul as escolas Ulysses Guimarães, Edison Pisani, Padre Guilherme Peters, Vila Fazendinha, Theomar de Castro Espíndola e Maria das Neves. O programa articula ações conjuntas com a Secre-taria Municipal de Esporte e Lazer, a Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional, a Fundação de Parques Mu-nicipais, a Fundação Municipal de Cultura, a Secretaria Municipal de Políticas Sociais/BH Cidadania, a Fundação Zoo-Botânica e a Se-cretaria Municipal de Saúde.

Brincadeiras como o futebol de sabão e a escalada fizeram sucesso entre as crianças

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 3 de fevereiro de 2016Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

INDICADORES ECONÔMICOS DE BELO HORIZONTE

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Meses ago/15 476,35 0,53 8,07 10,50 467,96 0,43 7,67 9,37

set/15 478,82 0,52 8,63 10,57 470,63 0,57 8,28 9,70

out/15 483,28 0,93 9,64 11,14 474,68 0,86 9,21 10,41

nov/15 487,92 0,96 10,69 11,35 479,76 1,07 10,38 10,91

dez/15 492,80 1,00 11,80 11,80 483,07 0,69 11,14 11,14

2ª jan/16 505,03 (3) 1,93 1,93 11,96 490,57 (3) 1,57 12,44 11,36

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 23,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,45 15,00 175,23 7,87

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,45 15,00 175,23 7,87

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 42,00 52,00 23,81 46,68

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 11,00 15,00 36,36 11,94

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,33

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,20

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,46

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,09

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,54

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,88

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,30 6,00 160,87 3,27

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,65 3,00 81,82 2,17

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,30 1,70 30,77 1,41

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,25 6,00 166,67 3,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,65 4,00 142,42 2,42

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,30 4,00 207,69 1,99

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,69

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,44

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,98

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,23

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,90 1,20 33,33 1,00

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,89

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 15,16

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,47

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,97

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,61

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,47

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,89

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 59,00 96,67 48,61

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,80 14,50 47,96 11,24

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,79

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,92

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 11,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 110,60

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 22,00 175,00 15,25

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 99,00 .. 38,90

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 99,00 .. 38,90

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 99,00 .. 36,29

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 99,00 .. 38,00

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Dezembro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jul/15 473,84 1216,24 611,47 0,68 0,00 0,21 7,50 8,84 8,60 10,12 8,84 13,39

ago/15 476,35 1216,24 593,46 0,53 0,00 -2,94 8,07 8,84 5,41 10,50 8,84 11,27

set/15 478,82 1216,24 600,71 0,52 0,00 1,22 8,63 8,84 6,69 10,57 8,84 11,27

out/15 483,28 1216,24 590,36 0,93 0,00 -1,72 9,64 8,84 4,85 11,14 8,84 6,11

nov/15 487,92 1216,24 651,14 0,96 0,00 10,30 10,69 8,84 15,65 11,35 8,84 17,59

dez/15 492,80 1216,24 665,95 1,00 0,00 2,27 11,80 8,84 18,28 11,80 8,84 18,28(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 6,14 0,11

Arroz 3,00 kg 8,47 0,03

Banana caturra 12,00 kg 31,44 0,89

Batata inglesa 6,00 kg 24,30 0,30

Café moído 0,60 kg 9,30 0,00

Chã de dentro 6,00 kg 132,06 0,00

Farinha de trigo 1,50 kg 4,26 -0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 22,14 0,66

Leite pasteurizado 7,50 l 19,88 -0,16

Manteiga 750,00 g 16,73 0,08

Óleo de soja 1,00 un 3,24 0,03

Pão francês 6,00 kg 66,78 0,06

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 41,04 0,29

Custo da Cesta Básica(*) – Dezembro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35

jul/15 493,77 0,33 1,78 2,69 724,90 0,26 3,55 6,19

ago/15 494,46 0,14 1,92 2,82 724,76 -0,02 3,53 5,66

set/15 494,76 0,06 1,98 3,05 732,01 1,00 4,57 5,90

out/15 495,55 0,16 2,15 2,94 732,81 0,11 4,68 5,56

nov/15 496,00 0,09 2,24 2,61 737,21 0,60 5,31 5,85FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 500,31(32)

1064,68(47)

977,46(104)

1545,42(177)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 819,36(460)

1043,56(481)

1230,16(686)

1847,07(560)

3 Quartos e 1 banheiro 1026,48(188)

1218,52(164)

1371,77(322)

1904,37(126)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1368,63(161)

1490,35(259)

1732,25(745)

2159,54(740)

4 Quartos e até 2 banheiros - 1658,82(17)

2326,32(74)

2798,43(127)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

2266,67(18)

2860,48(147)

4350,44(360)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 756,41(39)

854,29(35)

2653,00(10)

6100,00(6)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 872,40(158)

1056,99(83)

1419,05(21)

-

3 Quartos e 1 banheiro 1216,58(73)

1732,16(37)

1777,78(27)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1641,50(60)

2257,45(47)

3559,80(51)

6191,30(23)

4 Quartos e até 2 banheiros 2034,62(13)

2361,76(17)

3900,00(11)

6099,96(23)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3711,54(26)

4647,92(24)

4817,92(53)

9001,55(129)

Obs.: Ressalta-se que a partir de novembro/2015, o segmento barracão estará agregado ao setor casa.

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - novembro de 2015Imóveis

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjul/15 89,62 101,94 97,62 -6,12 -9,89 -3,68 -22,52 -30,70 -16,58 -20,40 -29,24 -13,93

ago/15 94,36 104,83 104,20 5,29 2,84 6,75 -18,41 -28,73 -10,94 -21,88 -35,34 -11,19

set/15 95,51 110,06 103,22 1,22 4,99 -0,95 -17,42 -25,18 -11,79 -20,30 -33,38 -9,35

out/15 91,86 104,05 100,29 -3,82 -5,46 -2,83 -20,58 -29,26 -14,29 -23,04 -34,97 -13,57

nov/15 91,29 95,02 104,49 -0,62 -8,68 4,19 -21,07 -35,40 -10,70 -22,86 -39,17 -10,29

dez/15 94,52 101,85 106,18 3,54 7,19 1,62 -18,28 -30,76 -9,26 -18,28 -30,76 -9,26

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 0,70 4,27 2,91

Aquisição de veículos (1) 1,89 2,93 2,11

Automóveis Novos montadoras 0,99 1,99 1,50

Automóveis Usados multimarcas 1,66 3,25 2,29

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,81 11,26 6,82

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 10,92 18,06 15,26

Cheque especial (1) (2) 11,00 17,10 13,07

Comércio Eletrônico 1,69 1,99 1,79

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,20 2,91 2,07

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,20 1,89 0,37

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,39 3,99 2,71

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,36 3,44 2,76

Crédito pessoal consignado público (1) 1,78 2,21 1,94

Crédito pessoal não consignado (1) 3,31 6,21 4,93

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,97 1,03 1,00

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,60 3,76 3,15

Capital de Giro (1) 2,25 3,25 2,70

Conta Garantida (1) 2,47 4,93 3,21

Desconto de Duplicatas (1) 1,29 3,25 2,64

Captação

CDB 30 dias (4) 1,05

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,99

Fundos de Curto Prazo 0,68 1,07 0,90

Fundos de Longo Prazo 0,96 1,13 1,04

Poupança (1) 0,73

Taxa SELIC (1) 1,12

(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Dezembro de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 3 de fevereiro de 2016 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

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Seminário e premiação do projeto Boa Ideia celebram os dez anos da Ouvidoria Geral do Município

Evento promoveu a troca de experiências exitosas entre membros de diversos setores e qualificou gestores para o atendimento às

demandas das ouvidoriasA Prefeitura de Belo Hori-

zonte, por meio da Ouvidoria Ge-ral do Município (Ouvim) e da Se-cretaria Municipal de Saúde, pro-moveu nos últimos dois dias o “2º Seminário da Ouvidoria – Trans-parência, Ética e Cidadania”, rea-lizado no Teatro Francisco Nunes, no Centro. O evento, que inte-gra as comemorações de dez anos da implantação da Ouvim, con-tou com painéis de discussão que contaram com a participação de ouvidores de diversos setores da sociedade, entre eles a ouvidora geral do Sistema Único de Saúde

(SUS) / Ministério da Saúde, Eliana Pinto, o ouvidor do Tribunal Elei-toral de Minas Gerais, Maurício Pinto Ferreira, e o ouvidor geral do Estado de Minas Gerais, Fábio Caldeira. O evento também con-tou com as presenças do ouvidor geral do município, Saulo Ama-ral, anfitrião do seminário, dos se-cretários municipais de Saúde e de Obras e Infraestrutura, Fabia-no Pimenta e Josué Valadão, res-pectivamente, e do presidente da Associação Brasileira de Ouvido-res (ABO), Edson Vismona, entre outras autoridades.

O evento, aberto com a pa-lestra do doutor em Direito e ex-pre-sidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Minas Gerais (OAB-MG), Raimundo Cândido Júnior, o Rai-mundinho, teve o objetivo de pro-mover a troca de experiências exito-sas entre membros de diversos seto-res e qualificar gestores para atuação no encaminhamento e atendimen-to às demandas das ouvidorias. Du-rante o seminário, que contou com o apoio do Ministério da Saúde, foi debatida, principalmente, a impor-tância da Ouvidoria nos sistemas pú-blico e privado de saúde e o contro-le social na área. O evento também foi marcado pela homenagem con-cedida ao secretário de Obras e In-fraestrutura da PBH, Josué Valadão, ao ouvidor geral do Estado de Minas Gerais, Fábio Caldeira, e ao presi-dente da ABO, Edson Vismona, pe-

las contribuições prestadas ao traba-lho das Ouvidoras no município, no estado e no país.

Em seu pronunciamento, Saulo Amaral apresentou um histó-rico da Ouvidoria Geral do Muni-cípio de Belo Horizonte, criada em 2006, e destacou os principais pro-jetos da instituição, como a Ouvi-doria Itinerante e o Ouvidor Jovem. Saulo ressaltou que o papel da Ou-vim, que recebe cerca de 180 ma-nifestações por dia, é fortalecer as ferramentas de transparência e con-trole social do município, que prio-riza em sua gestão o modelo de de-mocracia participativa. A importân-cia do seminário também foi des-tacada por Saulo durante o even-to. “Este é um momento privilegia-do de formação e informação, que certamente contribuirá muito para fazer avançar o trabalho das ouvi-dorias pelo Brasil”, salientou. O pa-pel fundamental exercido pelas ou-vidorias também foi reforçado pe-lo secretário municipal de Saúde, Fabiano Pimenta. “Um dos gran-des pilares do SUS é o controle so-cial, feito por meio de conferências, conselhos, comissões locais e, cla-ro, as ouvidorias. O setor de saúde de Belo Horizonte está aberto para atender este critério tão importan-te, que é saber ouvir para atender aos anseios da população”, afirmou o secretário.

Importância das ouvidorias

“O papel das ouvidorias é trazer para dentro da gestão pú-blica o sentimento das pessoas para que sejam oferecidos ser-viços de qualidade e pautados pelo desejo dos cidadãos”. Des-sa maneira, a ouvidora geral do SUS, Eliana Pinto, ressaltou a im-portância da atuação das ouvido-rias, que são, segundo ela, um es-paço de defesa da democracia e dos direitos humanos. “Os valo-res da democracia precisam ser fortalecidos e isso acontece por meio de nós, ouvidores, que so-mos, acima de tudo, ativistas da cidadania”, salientou.

Josué Valadão destacou os quatro pilares da gestão da Pre-feitura: planejamento, participa-ção, eficiência e transparência, que, segundo ele, só são possí-veis graças ao trabalho realiza-do, com excelência, pela Ouvi-doria Geral do Município. “Os membros das Ouvidorias estão em contato direto com o cida-dão, escutando seus anseios e suas angústias. Isso significa que a Ouvidoria é um elo importan-tíssimo para que a gestão públi-ca possa fazer o que os morado-res desejam”, ressaltou.

Premiação do Projeto Boa Ideia Um dos destaques do seminário foi a solenidade de

premiação do projeto Boa Ideia, por meio do qual foram levantadas sugestões dadas pelos cidadãos para a melho-ria dos serviços prestados pela Prefeitura. As dez melhores propostas apresentadas, escolhidas pela comissão julgado-ra do projeto, passaram por votação popular, entre dezem-bro de 2015 e janeiro de 2016, e as mais votadas foram re-conhecidas, durante a abertura do Seminário da Ouvidoria como Trabalho Cidadão, por meio de um diploma de men-ção honrosa.

O primeiro lugar da premiação ficou com Simone Medeiros de Carvalho, moradora do bairro Nova Suíça, que sugeriu a criação de um portal de transparência dos caixas escolares municipais. O segundo lugar ficou com a propos-ta de realização de ouvidorias itinerantes aos sábados e/ou domingos, sugerida por Custódio Amâncio Pereira, mora-dor do bairro São João Batista. Helida Maria Garbazza, mo-radora do bairro Santa Tereza, levou o terceiro lugar, ga-rantido pela proposta de criação do Selo de Acessibilidade, como forma de incentivar a promoção da acessibilidade no comércio da cidade.

Com o projeto Boa Ideia, a Prefeitura incentiva e am-plia o diálogo com o cidadão, valorizando e reconhecendo a participação da população na gestão municipal e estrei-tando, ainda mais, a relação entre o Executivo Municipal e a sociedade. O projeto integra o programa Fiscal da Cida-de, que inclui também a Central de Atendimento Presen-cial BH Resolve, a Central de Atendimento Telefônico 156, o Sacweb, o programa Cidadão Auditor e a Ouvidoria Ge-ral do Município, que coordenou a execução do Boa Ideia.

A OuvidoriaA Ouvidoria do Município de Belo Horizonte foi criada em 2006,

por meio da Lei 9.155, em conjunto com a Controladoria Geral do Mu-nicípio. O órgão funciona como um canal de comunicação entre o cida-dão e a administração municipal e tem o objetivo de identificar eventu-ais falhas que ocorram na prestação de serviços, bem como apontar su-gestões que possam solucioná-las. A Ouvim pode ser contatada pelos ci-dadãos por meio do telefone 156, pela internet no endereço ouvidoria-geral.pbh.gov.br ou presencialmente no BH Resolve (Avenida Santos Du-mont, 363, Centro).

Evento contou com painéis de discussão que contaram com a participação de ouvidores de diversos setores da sociedade

Cidadãos receberam um diploma de menção honrosa pelas sugestões vencedoras do projeto Boa Ideia

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 3 de fevereiro de 2016Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

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Mutirão no bairro Jardim Europa recolhe 40 toneladas de inservíveis

Mais de 2.700 imóveis foram vistoriados e materiais como pneus velhos, carcaças de televisores e sofás velhos foram retirados

O quarto trabalho da for-ça-tarefa de combate ao mosqui-to Aedes aegypti realizada na re-gião de Venda Nova teve como o foco na quarta, dia 27, o bairro Jar-dim Europa. O posto de comando da Defesa Civil foi instalado na Es-cola Municipal Doutor Xavier No-gueira, na Rua Navarra, de onde partiram 106 agentes comunitá-rios de endemias (ACE) e 15 agen-tes comunitários de saúde (ACS), que vistoriaram 2.705 imóveis ao longo de 43 quarteirões. O muti-rão gerou o recolhimento de apro-ximadamente 40 toneladas de in-servíveis, entre pneus velhos, car-caças de televisores, equipamentos de informática e sofás velhos, entre outros materiais.

Alguns locais visitados, co-mo ferros-velhos e borracharias são considerados pontos estratégi-cos por serem propensos à prolife-ração de focos do mosquito. Esses espaços recebem quinzenalmente a visita de agentes de controle de zoonoses do Centro de Saúde Jar-dim Europa. Em outros imóveis fo-ram encontrados um volume ex-cessivo de materiais acumulados. Em uma dessas casas, na Rua No-ruega, o proprietário liberou a en-trada dos agentes e o local, de di-fícil acesso, possuía muito lixo acu-mulado e diversos inservíveis.

Em outro imóvel, no encon-tro das ruas Berna e Salamanca, os

agentes de saúde encontraram mui-to material acumulado que o pro-prietário vende para ferros-velhos. Devido ao fato de ser uma ativida-de comercial, o morador foi notifi-cado pela equipe regional de Fisca-lização por se tratar de uma ativi-dade irregular. Do local foi retirado mais de um caminhão de materiais.

A importância da ação da Prefeitura é reconhecida e elogia-da por muitos moradores, como é o caso de Wanderson de Sousa, de 35 anos, morador na Rua No-ruega que também teve sua cada vistoriada. “A presença da Prefei-tura é muito boa porque esses fo-cos não podem se proliferar. A po-pulação está sofrendo com as do-enças transmitidas pelo mosquito. O combate ao mosquito é urgen-te e a equipe da Prefeitura está de parabéns pelo trabalho execu-tado”, completou. O ACE Bruno Oliveira, supervisor da equipe na força tarefa, acredita na conscien-tização da população para evitar a incidência de focos do mosqui-to. “Esta ação que estamos reali-zando é de suma importância no combate do vetor, porque mos-tra para a população o quanto a mudança no ambiente em que vi-vemos é necessária. Por meio da conscientização e da mudança dos nossos hábitos, sociais e cul-turais, que conseguiremos o resul-tado esperado”, ressaltou.

IntersetorialidadeOs mutirões de combate ao Aedes aegypti na região

Venda Nova reúnem representantes de todas as gerências re-gionais, que apoiam o trabalho das equipes de Saúde e da Defesa Civil. Gerente do Distrito Sanitário Venda Nova, Marí-lia Romanelli destacou o entrosamento intersetorial como um fator de sucesso. “A presença dos secretários regionais e dos gestores de unidades básicas de saúde, que acompanharam as equipes de zoonoses e as equipes de ACS, tem demonstra-do um perfeito engajamento entre as equipes e seus encarre-gados, coordenadores e gestores. O empenho de todos é no-tório e este incentivo faz com que os profissionais do setor de Zoonoses se sintam valorizados pelo seu trabalho diário. Esta dinâmica tem feito toda a diferença e esperamos ter êxito nos nossos objetivos”, elogiou.

Espaços como ferros-velhos e borracharias são visitados quinzenalmente por agentes de controle de zoonoses

10 minutosA região de Venda No-

va tem 25 casos confirmados de dengue e 188 casos suspeitos. O secretário regional Cláudio Sam-paio convidou os moradores pa-ra se engajarem na guerra contra o mosquito. “Este trabalho requer uma intervenção da Prefeitura, que está sendo feita, mas enten-demos também que tem que ha-ver uma disposição da comunida-de, pois 87% dos focos do mos-quito estão nas residências. As pessoas precisam se propor a gas-tar dez minutos por semana para eliminar esses focos. A guerra não está perdida”, afirmou.

Representantes das gerências regionais trabalham em conjunto com membros da Secretaria de Saúde e da Defesa Civil

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