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Gustavo Werneck Um símbolo da arquitetura e da solidariedade humana

em Pitangui, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, está completamente restaurado para ser entregue à comunidade hoje, às 17h, como parte das comemorações dos 296 anos de elevação do arraial primitivo à categoria de “sétima vila do ouro” do estado. Depois de um ano e dois meses em obras, o prédio da Santa Casa de Misericórdia, na Praça Antônio dos Santos, no Bairro São Francisco, chama ainda mais atenção pela imponência e beleza dos traços originais realçados pe-las cores vermelho e branco. Alvo nas últimas duas décadas de um processo acelerado de degradação, a construção de 1844 de propriedade da prefeitura será sede, agora, da Se-cretaria Municipal de Educação e Esportes.

Segundo o prefeito Evandro Rocha Mendes (PT), ar-quiteto, o imóvel estava abandonado, demandando a re-construção do telhado, reforma da estrutura de madeira, das esquadrias e do piso, além de outros serviços para garantir sua integridade e segurança. “Trata-se de uma edificação muito importante para Pitangui, pois, como Santa Casa de Misericórdia, esse era o local de acolhimento dos moradores num tempo em que ainda não havia órgãos de assistência social, como o SUS”, disse. Os recursos de R$ 850 mil para o restauro são da prefeitura e do Fundo Estadual de Cultu-ra (FEC). Em 2008, o Estado de Minas registrou a situação precária do imóvel e mostrou a necessidade de recuperação do patrimônio.

As comemorações dos 296 anos começaram quarta-feira e vão até dia 19, com uma extensa programação que inclui mostra cultural fotográfica das etapas de restauração da Santa Casa, 27ª Expô Pitangui, shows, reunião da as-sociação das cidades históricas, 3º encontro de carros an-tigos, inaugurações e outras atividades. O ponto alto será na quinta-feira, com desfile cívico de escolas. “Desde 2005, trabalhamos o projeto Pitangui rumo aos 300 anos. Durante muito tempo, a cidade ficou fora do circuito turístico e eco-nômico e queremos recuperar nosso espaço entre as cidades coloniais mineiras”, disse Evandro. Os 300 anos de Pitangui como a sétima vila do ouro serão comemorados em 2015, “e queremos estar preparados, pois ocorrerá entre dois eventos de grande visibilidade mundial, que são a Copa do Mundo e as Olimpíadas”. PRIMEIRO HOSPITAL

O prédio em estilo colonial da antiga Santa Casa não fica no perímetro tombado pelo Instituto Estadual do Patri-mônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), “mas está inventariado pelo município, o que é um tipo de prote-ção”, diz a secretária municipal de Turismo, Cultura e Patri-mônio Histórico de Pitangui, Maria Helena Maia Gouthier Caldas. Doado à prefeitura em 2007, pela paróquia de Pi-tangui, ligada à Arquidiocese de Divinópolis, o casarão tem

área construída de 400 metros quadrados e estava desativado desde 1990. Na época, devido ao quadro de deterioração, o Ministério Público Estadual propôs a adoção de obras emergenciais para a estabilização do imóvel, o que foi fei-to pela prefeitura, de acordo com o presidente do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Histórico, Ronan Ival-do.

Um dos destaques da construção é uma pequena cape-la, que atrai olhares de moradores e visitantes pelo aspec-to singelo. Quem passa na rua não deixa de notar a placa em mármore, datada de 1847, quando o primeiro hospital da cidade foi inaugurado. Lá está escrito: “Homenagem e gratidão cívica à imperecível memória do benemérito pitan-guyense José Theodoro da Silva, fundador da Santa Casa de Misericórdia”. José Theodoro morreu em 1848 sem ver o funcionamento pleno da Santa Casa. Antes de morrer, no entanto, ele assistiu à bênção do prédio feita pelo bispo dio-cesano de Mariana, dom Antonio Ferreira Viçoso. Em 1872, foi aprovado o primeiro estatuto do hospital, só oficialmente instalado em 1879. Em 1945, surgiu uma nova edificação para abrigar o hospital, no terreno vizinho, passando o local a funcionar como creche, consultório e outros serviços de atendimento à comunidade.

PARA SABER MAISPara entender os 300 anos de elevação à categoria de

vila é preciso voltar no tempo. A descoberta do ouro des-pertou cobiça, atraiu gente e gerou uma terra sem lei nos arraiais mineradores, nos séculos 17 e 18. Para ordenar ad-ministrativamente os lugarejos, o governador da Capitania das Minas de Ouro e São Paulo, Antônio de Albuquerque, cria, em 1711, as primeiras vilas, que, na sequência, passam a funcionar como comarcas. Nesse cenário, nascem Maria-na, elevada à vila em 8 de abril de 1711, Ouro Preto, ex-Vila Rica, em 8 de julho de 1711 – essas passam a responder à comarca de Ouro Preto – e Sabará, antiga Vila Real de Nossa Senhora da Conceição de Sabará, em 17 de julho de 1711, centro da comarca do Rio das Velhas. São João del-Rei muda de categoria em 1713 e se torna comarca do Rio das Mortes.

A nova condição deu às vilas uma série de avanços po-líticos e administrativos, como a formação da câmara de ve-readores. Mariana, Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Serro foram os únicos povoamentos que chegaram à condi-ção de vila por decisão da Coroa Portuguesa. Outros, como Pitangui, foram elevados por pedidos de paulistas que esta-vam na região. Caeté, na Grande Belo Horizonte, se tornou Vila Nova da Rainha em 14 de fevereiro de 1714. Passados 300 anos, as cidades ainda têm uma série de problemas, sen-do que um dos mais difíceis é conciliar o crescimento urba-no com a preservação do seu casario histórico. (GW)

ESTAdO dE MInAS - P. 32 - 03.06.2011 PATRIMÔnIO dE MInAS

Presente para celebrar 296 anosPitangui, no Centro-Oeste do estado, considerada a sétima vila do ouro, comemora aniversário com entrega hoje das obras de revitalização do prédio histórico da Santa Casa de Misericórdia

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O edifício erguido em 1844, que em 2008 estava escorado para não cair, agora está revitalizado, com traços e cores originais

Prefeitura de Pitangui/Divulgação

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Pedro Ferreira Depois de 40 anos guardadas em um depósito empoeira-

do da Polícia Civil, 242 peças sacras roubadas e recuperadas estão expostas, a partir de hoje, no Memorial da Arquidioce-se de Belo Horizonte, na Praça Duque de Caxias, 200, Bair-ro Santa Tereza, na Região Leste da capital. São imagens de santos, crucifixos e missais romanos, um deles de 1834, todo escrito em latim e com partitura de canto gregoriano. Ainda não houve estudo para identificação da autoria de boa parte do material. A mostra Arte sacra recuperada é aberta ao pú-blico de terça a sexta-feira, das 14h às 16h, até 29 de julho. Ontem, convidados para a abertura foram recebidos ao som de violinos e violoncelos.

Outras 17 peças resgatadas pela polícia foram para o Museu Mineiro por determinação da Justiça. Minas Gerais já perdeu 60% do seu patrimônio cultural e outros 697 bens continuam desaparecidos no estado, entre imagens, pratarias e outros objetos de rituais e que trabalham com temáticas reli-giosas. O coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas, promotor Marcos Paulo de Souza Miranda, diz que em 2008 tomou conhecimento das quase três centenas de peças armazenadas em um galpão do setor de bens apreendidos da Polícia Ci-vil. “Essas peças, em razão de serem bens culturais, devem ficar em exposição coletiva. Mais do que objetos de fé, são objetos de cultura.” Segundo ele, descobriu-se, depois, que algumas haviam sido furtadas há mais de três décadas, sendo a maior parte delas do século 19 e início do século 20. “Pelas características, são peças integrantes de templos religiosos de Minas Gerais”, acrescenta o promotor.

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas (Iepha) inventariou todas as 259 peças retiradas do depósito. Um requerimento foi feito ao Poder Judiciário para que elas pudessem ficar sob a guarda do Memorial da Arquidiciose e da Superintendência de Museus do estado. A proposta do Ministério Público Estadual (MPE) é que haja uma exposição itinerante, para que todos os mineiros pos-sam conhecer e eventualmente identificar o material. “Uma

vez identificadas, elas devem retornar aos templos de onde jamais deveriam ter saído”, diz Souza Miranda. RESTAURO

No depósito, segundo ele, os objetos não tiveram o de-vido cuidado e o Iepha teve muito trabalho com a limpeza. Em função disso, muitos precisaram de reparos, como um brasão feito especialmente para o 2º Congresso Eucarístico Nacional, ocorrido em BH em 1936. “Possivelmente, essa peça estava fixada em alguma base ou pedestal de pedra, pois há perfuração para parafusos. Deve ter sido arrancada de algum lugar, a gente não sabe de onde, mas é possível descobrir”, comenta a coordenadora do inventário do patri-mônio cultural da Arquidiocese, Mônica Fonseca. “Alguns cálices de prata têm nomes de padres gravados, o que pode ajudar na identificação da igreja de onde foram retirados. Um cordeiro em madeira, do século 19, está entre os objetos mais antigos, mas a imagem de Santa Luzia é a maior de to-das, com 73cm de altura, e foi esculpida em madeira no fim do século 19”, acrescenta Mônica.

Para o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, ter as peças de volta significa recuperar a história e valorizar a memória. “Dá sustento à identidade de um povo. Não se trata apenas da recupera-ção de uma peça material. È um serviço à identidade de um povo marcado pela cultura cristã, católica, o que é importan-te e necessário para o que queremos para nossa sociedade: avanço, solidariedade e Justiça.” O presidente do Iepha, Fer-nando Cabral, disse se sentir inspirado com a exposição das peças, defendendo que as obras sejam expostas também na rodoviária da capital, por onde passam diariamente 30 mil pessoas. “A ideia é levar a mostra para a rodoviária, fazendo um trabalho de educação patrimonial, cujo mote seria: ‘Ven-der e comprar peça sacra é crime’”, disse Cabral. SERVIÇO

Mostra Arte sacra recuperada é aberta ao público de ter-ça a sexta-feira, das 14h às 16h, até dia 29, no Memorial da Arquidiocese de BH –Praça Duque de Caxias, 200, Santa Tereza.

Arcebispo metropolitano de BH, dom Walmor Oliveira observa um dos objetos que estavam em galpão da polícia

RELÍQUIAS

Recuperadas, peças sacras são expostas

Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS

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Exposição mostra peças sacras recuperadas

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VALOR EcOnÔMIcO - SP - P. A3 - 03.06.2011

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Confaz quer evitar efeito retroativo da decisão do Supremo

São Paulo e Minas elogiam resolução do tribunal

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HOjE EM dIA - 1ª P. E P. 6 - 03.06.2011

O IMPÉRIO DOS PERRELLASA vista aérea da Fazenda Guará ilustra a grandiosidade do patrimônio do presidente do Cruzeiro. A propriedade

chamou a atenção do Ministério Público, que investiga como Perrella a adquiriu quando era deputado. Ele disse que a fazenda não é sua, e por isso não a declarou à Receita. Esta em nome de uma empresa, cujos sócios são seus filhos. PÁGINAS 6, POLÍTICA

Da Redação Vista do alto, a Fazenda Guará, avaliada em R$ 60

milhões e com um faturamento anual assumido de R$ 20 milhões, parece valer muito mais. Com uma área de 3.700 hectares, a propriedade serve de refúgio, mas sobretudo ga-rante bons dividendos para o cartola, ruralista e suplente de senador Zezé Perrella (PDT). É justamente por causa dessa fazenda que o presidente do Cruzeiro começou a ser investi-gado, no início desta semana, pelo Ministério Público Esta-dual (MPE), que quer saber como ele conseguiu adquirir um imóvel tão suntuoso.

Em reportagem exclusiva publicada no último domingo pelo Hoje em Dia, já se podia ter, por meio de fotos tiradas de dentro e de fora da fazenda, uma dimensão da exuberância do local, onde se planta grãos e eucaliptos, e cria-se gado e suínos para abastecer o mercado. Mas imagens aéreas feitas por Amadeu Barbosa reforçam que a propriedade é cinema-tográfica. As imagens da fazenda revelam que, quando Per-rella decide descansar lá, ele tem o privilégio, por exemplo, de desembarcar de um King Air particular direto para a cozi-nha, que funciona como um grande hall de entrada. Um luxo reservado só para grandes afortunados. Emoldurando a casa, um grande bosque de eucaliptos.

A Fazenda Guará é banhada pelas águas da represa de Três Marias. As pastagens para o gado, na maioria da raça nelore, estão na margem do São Francisco. Quem está do lado de fora da propriedade pode avistar centenas de animais da raça espalhados. O curral é informatizado. A granja é cli-matizada.

A propriedade está hoje em nome da Limeira Agrope-cuária e Participações Ltda. Na Junta Comercial de Minas Gerais, a empresa está registrada em nome de dois filhos (Gustavo Henrique Perrella Amaral Costa, de 27 anos, e Ca-rolina Perrella Amaral Costa, de 25 anos), e do sobrinho An-dré Almeida Costa, de 29 anos.

Segundo o contrato social, as atividades da Limeira são cria, recria e comercialização de bovinos, suínos, aves e pei-xes; a produção, beneficiamento, reembalagem e comercia-lização de grãos e sementes; extração e comercialização de leite e derivados; produção e comercialização de madeira; industrialização e comercialização, no mercado interno e ex-terno, de produtos agropecuários.

O dirigente do Cruzeiro ficou irritado com a publicação da reportagem e decidiu boicotar o Hoje em Dia. No primei-ro dia de treino do time profissional, logo após a publicação do material, Perrella informou, por meio do diretor de Co-municação, Guilherme Mendes, que os repórteres da Edito-ria de Esportes só teriam acesso aos dirigentes, jogadores e

equipe técnica em entrevistas coletivas. Ou seja, o jornal não teria mais o direito de ter acesso a material especial, pedir entrevistas exclusivas etc., confundindo, assim, interesses pessoais com a direção de um clube de tradição em Minas e no país.

“Fruto do trabalho”O cartola, ruralista e suplente de senador Zezé Perrella

(PDT) atribui a escalada invejável de seu patrimônio aos “38 anos de trabalho”. Por meio de nota, enviada na quinta-fe-ria (2) ao Hoje em Dia, Perrella diz que as próprias pessoas veem nele um “bom administrador” no futebol. Diante do suposto conceito conquistado no mundo da bola, o cartola ressalta que não teria como ser diferente no comando dos “próprios negócios”.

Perrella afirma que das terras que compõem a fazen-da Guará, no município de Morada Nova de Minas, “cerca de 87% foram adquiridas pela empresa Limeira Agropecu-ária e Participações Ltda em 1999, em um total de 3.220 hectares.”Segundo ele, “ao longo de 12 anos, diversas ben-feitorias foram construídas na propriedade com o intuito de tornar as terras, antes improdutivas, em uma indústria agro-pecuária.” Ainda segundo Perrella, “em 2009, foram adqui-ridos mais 480 hectares de uma área vizinha, no valor de R$ 360 mil com o objetivo de anexar uma reserva flores-tal à propriedade.”O cartola e suplente de senador disse que aguarda uma convocação do Ministério Público Estadual (MP) para apresentar em juízo “todos os documentos, escri-turas, contratos e declarações de bens que comprovam sua seriedade e idoneidade na vida particular e de homem públi-co”, informa.

Um objeto de desejo de R$ 60 milhões Com uma área de 3.700 hectares, propriedade serve de refúgio, mas também garante dividendos para Zezé Perrella

Fazenda Guará é banhada pelas águas da represa de Três Marias, no Rio São Francisco

AMADEU BARBOSA

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ESTAdO dE MInAS - P. 27 - 03.06.2011 InSPEÇÃO SAnITÁRIA

Self-service sem vigilância

Queixas aumentam, mas descuido ainda é grande

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HOjE EM dIA - P. 11 - 03.06.2011

Sindicato Único dos Trabalhadores em Educa-ção pode acionar Ministério Público, caso o Go-verno de Minas não aceite suas reivindicações.

De acordo com a presidente do Sind-UTE em Uberaba, Sônia Regina Monte, o Estado mineiro não aderiu às regras estabelecidas pelo Governo Federal de adoção do piso nacional para a catego-ria. “Esse piso é uma luta de muito tempo, começou no governo do Fernando Henrique, depois passou para o Lula, que sancionou. Mas entraram na Justiça contra isso.

Depois o Supremo Tribunal Federal julgou, e a ação dele deve ser imediata. Mas o Governo de Mi-nas Gerais afirma que quer esperar a publicação do acórdão para depois começar a pensar sobre isso”, disse Sônia em entrevista ao programa Conexão JM, transmitido pela Rádio JM 730kHz.

Sônia explica que o novo modelo de remunera-ção por subsídio, adotado a partir deste ano, achata o

salário do trabalhador. “O pagamento era feito com base no vencimento básico, que varia conforme a formação do professor, e sobre ele eram calculados os benefícios, como biênio, quinquênio e pó de giz. Com o subsídio se formou uma parcela única, que junta estas gratificações. Enquanto a nacional é o contrário. Ela traz o piso de R$1.587, e em cima dis-so é feito o cálculo dos benefícios. “Os trabalhado-res da Educação que entraram no plano de carreira antes de 2011 podem optar se querem voltar para o sistema antigo. Mas os que começaram este ano não têm opção.

Como forma de protesto, os professores da rede estadual de ensino marcaram para o próximo dia 8 o início da greve. Na última paralisação, 60% das es-colas estaduais da cidade ficaram parcialmente pa-ralisadas, sendo que duas ficaram totalmente para-das: a Escola Estadual Nossa Senhora da Abadia e o Centro Estadual de Educação Continuada (Cesec).

jORnAL dA MAnHÃ - MG - cOnAMP - 03.06.2011

Professores do Estado ameaçam acionar MP pelo piso nacional

Câmara pressiona Aneel para devolução bilionária

Cobrança indevida na conta de energia somaria R$ 7 bilhões, segundo TCU

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IPATINGA

Quem passou nos últimos dias em frente à extensa área verde que fica nas imediações da entrada do bairro Vila Ipanema, próximo ao viaduto, percebeu um grande can-teiro de obras em plena atividade.

Trata-se de uma intervenção da Usiminas para atender aos termos do acordo firmado no fim de 2010 com o Ministério Público. Neste termo de ajustamento de conduta (TAC), a siderúrgica se comprometeu a re-alizar trabalhos de recuperação am-biental referente à contaminação de águas subterrâneas de áreas urbanas de Ipatinga.

O processo que se iniciou na-quela área consiste numa biorreme-diação do lençol freático do bairro Vila Ipanema.

De acordo com a empresa, se-rão instalados 11 poços subterrâne-os onde se injetarão nutrientes que irão acelerar o processo de degrada-ção natural dos contaminantes pelos

próprios microorganismos já exis-tentes no subsolo.

Essa intervenção faz parte da im-plantação da terceira e última etapa do sistema proposto para eliminar a contaminação do lençol freático. As duas primeiras etapas, que seriam a instalação da barreira hidráulica e da estação de tratamento das águas captadas, já foram implantadas em área interna à Usiminas, no pátio de carvão, e estão em plena operação.

A barreira hidráulica impede que qualquer poluente chegue ao lençol freático sob o bairro Vila Ipanema. São seis poços de bombeamento que abrangem toda a extensão transver-sal da pluma de contaminação, que captam aproximadamente 15m3 de água contaminada por hora.

Toda essa água é destinada a uma Estação de Tratamento que foi construída exclusivamente para atender a esse projeto. Diariamente são analisados os principais parâ-metros de controle do processo de tratamento para garantir o atendi-

mento à legislação. A água tratada é reaproveitada internamente na Usiminas, sendo bombeada para um sistema de aspersão em pilhas de carvão.

O término das obras de biorre-mediação está previsto para o fim de julho e completa, assim, todo o sistema de remediação proposto pela promotoria: barreira hidráuli-ca, estação de tratamento das águas subterrâneas e biorremediação.

Outra determinação do Minis-tério Público é que a Usiminas de-senvolvesse um estudo quanto à ex-posição da população ao benzeno. Em comunicado oficial, a empresa informou que “o estudo de exposi-ção ao benzeno tem como principal objetivo a precaução, considerando o fato que a investigação já realizada constatou que a contaminação está a 25 m de profundidade e as análises de riscos feitas durante os estudos de investigação confirmam que não existe risco para a comunidade”.

^Essas obras fazem parte da terceira e última tapa de remediação proposta pela promotoria

Descontaminação de águas subterrâneasTrabalhos desenvolvidos pela Usiminas cumprem TAC estabelecido junto ao MP

Wôlmer Ezequiel

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ESTAdO dE MInAS - P. 10 - 03.06.2011 LEGISLATIVO MUnIcIPAL

Terceirizado promete polêmica

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ESTAdO dE MInAS - P. 9 - 03.06.2011

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O GLOBO - P. 4 03.06.2011

denúncia

Deputado escapa de processo O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) julgou improcedente a ação proposta pelo

Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais de investigação judicial e impugnação de mandato do deputado estadual Jayro Lessa (DEM), por abuso de poder econômico. O MP en-tendeu que o parlamentar não descumpriu qualquer dispositivo legal e determinou o arquiva-mento do processo. Por meio de nota, o deputado informou que suas contas são apresentadas mensalmente à Assembleia e foram integralmente aprovadas.

ESTAdO dE MInAS - P. 9 - 03.06.2011GIRO MInAS

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ALINE LABBATEA Ordem dos Advogados do

Brasil (OAB) vai entrar, na próxima semana, com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra as aposentadorias e pensões pagas a ex-governadores de Minas e seus familiares. A decisão foi in-formada ontem pelo presidente da entidade, Ophir Cavalvanti, com exclusividade para O TEMPO.

Segundo o presidente da OAB, a Adin visa suspender o pagamento dos benefícios, mas não a devolu-ção dos valores já recebidos - nos mesmos moldes de ações já apre-sentadas em outros Estado. “Todas as pensões pagas sem o parâmetro

da Constituição de 1988, que não autoriza esse tipo de pagamento, devem ser suspensas. Mas ninguém pode exigir a devolução dos valores porque as pessoas receberam de boa fé e com base na lei que estava em vigor na época”, explica Ophir Ca-valvanti.QUEM REcEBE

O pagamento de aposentado-rias já foi contestado em 11 Esta-dos. Em Minas, quatro ex-chefes do Executivo estadual recebem o benefício: Eduardo Azeredo, Hélio Garcia, Francelino Pereira e Ron-don Pacheco. Todos recebem, por mês, R$ 10,5 mil brutos. O contri-buinte mineiro ainda banca a pen-são de Coracy Pinheiro, viúva do

ex-governador Israel Pinheiro, que recebe R$ 7.500 mil por mês, me-tade do salário do atual governador, Antonio Anastasia.

O TEMPO - P. 7 - 03.06.2011

RLES SILVA DUARTE- 8.7.2010

Antônio Júlio estava convenci-do que há irregularidades na con-cessão

A oposição ao governo do Esta-do promete ir à Justiça comum caso não consiga reverter a última deci-são do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que permitiu a continuidade do processo licitatório para trans-ferir o prédio do Instituto de Previ-dência dos Servidores do Estado de

Minas Gerais (Ipsemg) a uma rede hoteleira. Os parlamentares questio-nam o valor a ser pago pelo aluguel - R$ 13,3 mil mensais - e entraram com novo recurso, ontem.

O deputado Antônio Julio sa-lientou que, além da oposição não concordar com o valor, “o Estado poderia vender o imóvel e usar o dinheiro para investir em melhorias para a população”.

Na semana passada, o bloco oposicionista propôs embargo do

processo após o TCE julgar impro-cedente a representação do grupo contestando o empreendimento. A expectativa, agora, é que o recurso seja julgado por outro integrante do TCE.

O deputado Célio Moreira (PSDB) defende a licitação. “O ob-jetivo da oposição é apenas reprovar o que o governo faz”, disse.

O prédio do Ipsemg tem 12 an-dares, 12 mil m² de área construída na praça da Liberdade.(DL)

O TEMPO - P. 6 - 03.06.2011

Operação 1655

Troca de nome de prefeitura Diferente do que foi publicado na edição de O TEMPO,

ontem, na matéria sobre a operação da Polícia Federal con-tra fraudes em licitações de prefeituras do Norte de Minas, o prefeito Edilson Lima Rios, afastado por suposta participa-ção no esquema, não é de Grão Mogol, mas de Botumirim, cidade que pertence à comarca de Grão Mogol.

O TEMPO - P. 2 - 03.06.2011A PARTE

Aposentadorias.Ação da OAB será apresentada na próxima semana

Benefício a ex-governadores de MG será contestado no STF“Pensões pagas sem respaldo legal devem ser suspensas”, diz Ophir Cavalcanti

Ipsemg.Aluguel do prédio para hotel continua sendo contestado Depois de derrota no TCE, oposição ameaça recorrer à Justiça comum

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HOjE EM dIA - P.17 - 03.06.2011

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dIÁRIO dO cOMÉRcIO - P. 27 - 03.06.2011

O TEMPO - P. 12 - 03.06.2011 combustível

Polícia estima prejuízo de R$ 120 mi em fraude

justiça

Câmara aprova a criação de 32 varas do Trabalho

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fOLHA dE SP - P. 21 - 28.05.2011

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Brasília. Filhos que não conseguiram custear no passado exames de DNA para descobrir quem são os seus pais garantiram ontem no Supre-mo Tribunal Federal (STF) o direito de retomar processos judiciais de investigação de paternidade. Ao analisar o recurso de um homem de 29 anos, o STF concluiu que a verdade biológica deve prevalecer nesses casos. A maioria dos ministros entendeu que o direito de uma pessoa co-nhecer a identidade do pai é um direito fundamental previsto na Consti-tuição Federal e pode ser buscado mesmo após as ações de investigação de paternidade terem se encerrado há anos ou décadas.

No caso analisado, um estudante de direito de Brasília alegou que, na época em que o processo tramitou na Justiça, há 20 anos, a mãe não tinha condições de custear o teste. Não havia nenhuma legislação obri-gando o Distrito Federal a pagar o exame e o juiz concluiu que as provas disponíveis eram insuficientes para determinar a paternidade.

O TEMPO - P. 14 - 03.05.2011

Líder de movimento sem-terra é morto em RO

STf

Filhos que não fizeram DNA podem reabrir caso

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HOjE EM dIA - P. 19 - 03.06.2011Bruno pediu a Nem da Rocinha para executar juíza e delegado

São Paulo – A Polícia Civil de São Paulo prendeu ontem um dos acusados de planejar o furto ao Banco Central de Fortaleza em 2005, quando foram levados R$ 164, 8 milhões por meio de um túnel. O gesseiro Edésio Batista das Neves Sobrinho, de 32 anos, foi detido na Favela do Buraco Quente, Zona Sul da capital paulista, onde estaria montando um ponto de venda de drogas. Segundo o de-legado Wagner Giudice, diretor do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), o suspeito estava articulando a forma-ção de uma quadrilha para atuar no tráfico de drogas.

O foco das investigações não era Edésio Sobrinho, mas, como ele foi identificado em um grampo telefônico durante as investiga-ções sobre o furto ao BC, acabou sendo detido. Sobrinho já tinha sido preso pela Polícia Federal em 2008, em São Paulo, quando se envolveu em um acidente de trânsito. Na ocasião, o suspeito foi transferido para uma penitenciária de Itaitinga (a 35 quilômetros de Fortaleza).

Em fevereiro deste ano, ele e outras nove pessoas foram resga-tados em uma ação realizada por cinco criminosos armados com fu-zis. O suspeito não resistiu à prisão e deverá ser transferido para um presídio. Ontem, ele não quis dar entrevista. Aos policiais, negou participação no furto. A reportagem não localizou seus advogados. cOMO fOI

À época do assalto, em 2005, 36 criminosos alugaram um imó-vel próximo ao Banco Central de Fortaleza e cavaram um túnel de 89 metros que dava acesso ao cofre do banco. Foram levados R$ 164,8 milhões, divididos entre os membros da quadrilha diretamen-te ligados ao furto. O assalto foi comandado por três quadrilhas, duas de São Paulo e uma do Ceará. Para chegar aos acusados, a PF manteve vigilância e grampeou telefones. Por conta da investiga-ção, os policiais chegaram a outro roubo a banco, no Rio Grande do Sul, quando 28 pessoas foram presas – algumas, inclusive, dentro do túnel cavado para o assalto.

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Preso suspeito de tramar roubo ao BC

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