03. biomateriais metálicos

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 [email protected] Ciência dos Materiais Biocompatíveis (2Quadri 2014) Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas CECS Biomateriais Metálicos

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  • [email protected]

    Cincia dos Materiais Biocompatveis (2Quadri 2014)

    Centro de Engenharia, Modelagem e Cincias

    Sociais Aplicadas

    CECS

    Biomateriais Metlicos

  • Propriedades

    do

    material

    Interao do

    material com o

    sistema

    biolgico

    Projeto e

    Processo de

    manufatura

    As propriedades estruturais e superficiais

    dos biomateriais utilizados para implantes

    influenciam diretamente o desempenho funcional

    do implante.

    Importantes variveis a serem controladas para

    melhor resposta biolgica.

    Rugosidade, Molhabilidade, Composio qumica, Cargas eltricas, Cristalinidade e Heterogeneidades

  • Para aplicaes biomdicas, as propriedades

    mais importantes: resistncia mecnica e

    reatividade qumica.

    a 28% Cr, 2% Ni, 7% Mo, 0.3% C (max), Co balance.

    b Stainless steel, 18% Cr, 14% Ni, 2 to 4% Mo, 0.03 C (max), Fe balance.

    c Values in parentheses are for the cold-worked state.

    d High density polyethylene (HDPE) and ultrahigh molecular weight polyethylene (UHMWPE)

    eStrongly viscoelastic.

    Propriedades

    do

    material

    Interao do

    material com o

    sistema

    biolgico

    Projeto e

    Processo de

    manufatura

  • MATERIAIS METLICOS

    Combinao de elementos metlicos.

    Estrutura cristalina.

    Bons condutores de calor e eletricidade: nuvem de eletrns.

    No so transparentes luz visvel.

    Tm aparncia lustrosa quando polidos.

    Alta resistncia, dureza, ductilidade e maleabilidade.

    Ponto de fuso definido.

    So muito utilizados para aplicaes estruturais.

    Propriedades

    do

    material

    Interao do

    material com o

    sistema

    biolgico

    Projeto e

    Processo de

    manufatura

  • Propriedades desejveis

    Compatibilidade

    Facilidade de fuso

    Pouca contrao de solidificao

    Mnima reatividade com o material de revestimento

    Boa resistncia ao desgaste, fadiga e corroso

    Alta tenacidade fratura

    Ligas Metlicas

    Propriedades X Microestrutura x Processamento Caractersticas qumicas e cristalogrficas das fases

    Distribuio, quantidade e orientao das fases

    Impacto das fases nas propriedades.

    Propriedades

    do

    material

    Interao do

    material com o

    sistema

    biolgico

    Projeto e

    Processo de

    manufatura

  • Substituio e reparao de ossos

    Placas metlicas para fraturas, parafusos e grampos

    Implantes dentrios, enchimento e pinos

    Partes de outros dispositivos Coraes artificiais bombas, marca-passos, cateteres, stents.

    APLICAES Propriedades

    do

    material

    Interao do

    material com o

    sistema

    biolgico

    Projeto e

    Processo de

    manufatura

  • Implantes temporrios

  • Resistentes ao ataque corrosivo por fludos fisiolgicos

    Resistentes a fadiga durante a vida til desejada

    No devem promover trauma sangneo, coagulao ou desnaturao de protenas

    No devem alterar a composio qumica dos fluidos ou dos tecidos

    No devem interferir com os mecanismos normais de defesa

    No devem gerar respostas carcinognicas

    No devem sofrer fratura catastrfica a resultado da fragilidade ou longo uso, ou fluncia

    Conformabilidade em qualquer formato requerido

    Implantes permanentes

    Ortopedia

  • Propriedades

    do

    material

    Interao do

    material com o

    sistema

    biolgico

    Projeto e

    Processo de

    manufatura

    HASTE INTRAMEDULAR

    Indicada para reduo, alinhamento, estabilizao, e fixao de diversos tipos de fratura do fmur, da regio

    supracondilar do fmur ou da tbia;

    Concebida para auxiliar a regenerao ssea e no para substituir as estruturas normais do esqueleto humano;

    Materiais: Titnio liga Ti6Al4V ELI ASTM F136 ou ISO 5838-3 Ao inoxidvel Austentico ASTM F138 ou ISO 58321;

  • Propriedades

    do

    material

    Interao do

    material com o

    sistema

    biolgico

    Projeto e

    Processo de

    manufatura

    ESPAADOR INTERVERTEBRAL (CAGE)

    - Dispositivo implantvel usado para restaurar o alinhamento correto da coluna,

    restaurar a altura em caso de desgaste de discos intervertebrais e auxiliar na

    absoro de impactos pela coluna.

    - Implantado na regio entre duas vrtebras da coluna, em substituio a um

    disco intervertebral original.

    - Apresenta superfcie dotada de orifcios para posterior aplicao de enxerto

    sseo.

  • ORTOPEDIA

  • ORTOPEDIA

  • ORTOPEDIA

    PROTESE DE QUADRIL

    ~20 anos vida media til (30% de falha) Ligas de Ti ou CoCr na haste femural,

    acetbulo de polmero (UHMWPE),

    cabea metlica ou cermica (alumina ou zirconia)

  • ORTOPEDIA

    Joelho:

    maior chance de falha,

    Ligas de Ti ou CoCr na parte femural,

    UHMWPE na parte tibial

  • Tornozelo:

    curta durao,

    tibial, talar e fibular,

    tipicamente CoCr e PEUAPM

    Ombro, cotovelo:

    falha comum devido a movimentos rotacionais

    Outras:

    dedos, espinha (compsitos c/ polmeros)

    Prteses Articulares -Tipos

  • ORTOPEDIA

    Prtese de ombro

    Falha comum devido a movimentos rotacionais

  • ORTOPEDIA

  • ODONTOLOGIA

    Cirurgia ortogntica

  • CRANIOPLASTIA

  • CARDIOVASCULAR

    Colocao de stents

    http://www.youtube.com/watch?v=77fPzbExkxA

  • Vantagens dos metais como biomateriais

    Elevados valores de resistncia mecnica (capacidade para

    sustentao de cargas)

    Confeco de peas em diferentes formatos

    Desvantagens dos metais como biomateriais

    Os valores de E so muito superiores aos do osso, no

    permitindo as vezes que o osso fixado receba estmulo

    mecnico

    Sofrem corroso

  • FACA ENTERRADA NA CABEA POR 4 ANOS

    http://www.pattayadailynews.com/en/2011/02/18/knife-buried-in-head-for-4-years/

  • CORROSO

  • PRINCIPAIS METAIS UTILIZADOS NA MEDICINA

    Ligas Metlicas Implantes Cirrgicos

    Referncia ASTM

    Ao Inoxidvel 316 e 316L

    F138-86, F139-86, F745-81 (1988),

    F666-80, e F642-79 (1984)

    Titnio puro

    F67-89

    Liga de Co-Cr-Mo

    F75-87 e F799-87

    Liga de Co-Cr-W-Ni F90-87, F643-79 (1984) e F644-79

    (1984)

    Liga de Ti-6Al-4V

    F136-84, F620-87 e F1108-88

    Tntalo puro

    F560-86

    Liga de Co-Ni-Cr-Mo

    F562-84, F688-88 e F961-85

    Liga de Co-Ni-Cr-Mo-W forjada

    F563-88

  • Cada etapa deste processo pode influenciar na performance biolgica e

    mecnica do material, devido s propriedades da superfcie do dispositivo

    mdico.

    Processamento: da minerao comercializao

    Minerao: beneficiamento fsico, concentrao do minrio,

    extrao qumica, processos de reduo do minrio, refino metal

    puro e direcionamento para composio de ligas

    Kroll Process for titanium

    2Mg + TiCl4 2MgCl2 + Ti

  • Tratamento do material bruto por meio de T.T., fundio, produo

    de p, laminao para obteno de vrias formas slidas.

    Cada etapa deste processo pode influenciar na performance biolgica e

    mecnica do material, devido s propriedades da superfcie do dispositivo

    mdico.

    Processamento: da minerao comercializao

  • Produo do metal para estocagem em formas especficas de acordo com a

    finalidade e o uso final.

    Testes seguindo normas (ISO, ASTM) quanto composio qumica e

    caractersticas estruturais e mecnicas.

    Cada etapa deste processo pode influenciar na performance biolgica e

    mecnica do material, devido s propriedades da superfcie do dispositivo

    mdico.

    Processamento: da minerao comercializao

  • Fabricao forma bsica: forma e tamanho do implante,

    caractersticas do metal, custo de fabricao.

    Cada etapa deste processo pode influenciar na performance biolgica e

    mecnica do material, devido s propriedades da superfcie do dispositivo

    mdico.

    Processamento: da minerao comercializao

    Ligas de Co: difceis de usinar por mtodos convencionais

    tcnicas especiais de fundio ou metalurgia do p

    Ligas de Ti: difceis de fundir

    frequentemente usinveis (mesmo com dificuldade).

  • Forjamento: trabalho mecnico ou deformao de uma nica pea,

    pela aplicao de sucessivos insuflamentos ou compresses

    contnuas.

    ENCRUAMENTO

    Forjamento a frio

    Resistncia mecnica

    Ductilidade

    CONFORMAO MECNICA

  • Temperatura de recristalizao A menor temperatura, na qual uma estrutura deformada, restaurada ou substituda por uma estrutura nova, livre de tenses,

    permanecendo por um tempo determinado.

    CONFORMAO MECNICA Alterao da geometria do material por meio de foras aplicadas por ferramentas

    adequadas (pequenas matrizes at grandes cilindros).

  • Trabalho a Frio

    Caractersticas: Conformao do material pela aplicao de presso ou choque;

    Objetivo: obteno do metal na forma desejada e melhoria de suas propriedades mecnicas;

    Processos: laminao, trefilao, forjamento, extruso;

    Ex. aplicao: perfis estruturais, chapas, fios, cabos, etc.

    Aumenta a dureza e a resistncia dos materiais, mas a ductilidade diminui;

    Permite a obteno de dimenses dentro de tolerncias estreitas;

    Produz melhor acabamento superficial;

    Ocorre o encruamento do material.

  • Expressa-se o grau de deformao plstica com um percentual de trabalho a frio;

    O percentual de trabalho a frio (%TF) definido como:

    Onde, Ao: rea original da seco reta;

    Af: rea final, aps deformao;

    %TF = Ao-Af x 100

    Ao

    Ao Af

    Trabalho a Frio

    Ao Af

    Seco retangular Seco circular

  • Vantagens:

    Melhor controle dimensional;

    Melhor acabamento superficial;

    Aumento da resistncia mecnica e dureza do material;

    Desvantagens:

    Maior energia para deformar;

    Menor deformao;

    O material aps a conformao apresenta elevado estado de tenses (< ductilidade);

    Exige ferramental que suportem maiores tenses.

    Trabalho a Frio

  • Encruamento ou endurecimento pela deformao a frio:

    o fenmeno no qual um material endurece devido deformao plstica (realizado pelo trabalho a frio)

    Esse endurecimento d-se devido ao aumento de discordncias e imperfeies promovidas pela deformao, que impedem o escorregamento dos planos atmicos

    A medida que se aumenta o encruamento maior a fora necessria para produzir uma maior deformao

    O encruamento pode ser

    removido por tratamento

    trmico (recristalizao)

    Encruamento

  • Os fenmenos de aumento de dureza, causado pela

    deformao, e o amolecimento, devido ao

    recozimento, ocorrem simultaneamente temperatura acima da recristalizao.

    Trabalho a Quente

  • Caractersticas:

    A energia para deformar menor;

    O metal adquiri maior capacidade de deformar-se sem fissurao;

    Algumas heterogeneidades das peas (ou lingotes) como porosidades, bolhas, so praticamente eliminadas;

    A estrutura granular, grosseira de peas fundidas, rompida e transformada em gros menores;

    Alguns metais dificilmente so deformados a frio sem fissurar; exemplos: tungstnio, molibdnio e outros;

    Ocorre o recozimento: crescimento gros.

    Trabalho a Quente

  • Vantagens:

    Permite emprego de menor esforo mecnico para a mesma deformao (mquinas de menor capacidade comparado com o trabalho a frio);

    Promove o refinamento da estrutura do material, melhorando a tenacidade;

    Elimina porosidades;

    Deforma profundamente devido a recristalizao.

    Desvantagens:

    Exige ferramental resistente ao calor (> custo);

    O material sofre maior oxidao, formando casca de xidos;

    No permite a obteno de dimenses dentro de tolerncias estreitas.

    Trabalho a Quente

  • Usinagem: geometria desejada obtida por remoo do excesso de

    material atravs de ferramentas de corte. TENSO RESIDUAL E CANTOS

    VIVOS.

    Trefilao: reduo na rea de seo reta com correpondente aumento

    no comprimento mediante estiramento da pea metlica em matriz com

    orifcio cnico.

    ENCRUAMENTO

  • LIGAS DE TI

    1) Forjamento 900 C

    5) Forjamento 6) Aba para usinagem

    7) Usinagem final

    2) Remoo de rebarba 3) Hot rolling (laminao) 4) ngulo CCD

    Ti6Al17Nb (ISO 5832-17)

  • Tcnica da cera perdida

    Fundio: (1) Forma acabada no possvel por outros mtodos,

    (2) Conformao da liga (quente/frio) no possvel,

    (3) Processo mais econmico.

    Fundio de preciso: empregada quando so

    necessrios elevada preciso adimensional,

    reproduo de pequenos detalhes e excelente

    acabamento

    metal totalmente fundido derramado no interior da cavidade de um molde que possui forma desejada.

    Fundio:

  • METALURGIA DO P

    Obteno do p metlico

    Prensagem ou compactao

    Sinterizao

    Acabamento

    Produo de peas em dimenses finais (Near-net shape)

    Minimiza perdas de matria-prima

    Permite uso de ligas variadas

    Metalurgia do p: compactao de ps de metal, seguida

    por sinterizao para obteno de peas mais densas.

    (1) Metais com baixa ductilidade,

    (2) Metais com altas temperaturas de fuso,

    (3) Peas com tolerncias dimensionais restritas.

  • CARACTERSTICAS DO P METLICO E SUA INFLUNCIA

  • A tcnica utiliza um modelo base de estrutura pr-formada.

    Um modelo 3D assistido por computador avaliado por camadas de espessura constante para fornecer

    informaes precisas.

    O processo comea com a aplicao uniforme de uma

    camada de p metlico sobre uma plataforma.

    Aps uma etapa de pr-aquecimento, um feixe de eltrons varre a camada de p e cria uma seo transversal da parte fundindo as partculas de p depositado.

    FUSO POR FEIXE DE ELTRONS

    Posteriormente, a plataforma reduzida a espessura de uma camada, outra camada de p novamente aplicada e o processo repetido at que toda a pea seja construda.

    O processo realizado sob atmosfera controlada.

    Diferentemente das demais tcnicas utilizando a MP, esta em especial no sinteriza o p metlico, mas funde as partculas pela elevada energia empregada no processo.

  • FUSO POR FEIXE DE ELTRONS

    http://www.youtube.com/watch?v=eXWZ-ZPyfD8

  • Fabricao forma bsica: forma e tamanho do implante,

    caractersticas do metal, custo de fabricao.

    Modificao superficial e acabamento do dispositivo de

    implante: jateamento, ataque cido, cobertura com

    biocermicas, implantao inica, polimento.

    Cada etapa deste processo pode influenciar na performance biolgica e

    mecnica do material, devido s propriedades da superfcie do dispositivo

    mdico.

    Processamento: da minerao comercializao

  • acabamento (passivao em cido apropriado), limpeza de impurezas, graxas, leos e lubrificantes (qumica ou eletroltica), testes de qualidade, embalagem e esterilizao. Esta etapa segue especificaes ASTM e ISO, sendo conduzida de acordo com

    as boas prticas de fabricao (GMP Good Manufacturing Practice).

    Processamento final:

    Cada etapa deste processo pode influenciar na performance biolgica e

    mecnica do material, devido s propriedades da superfcie do dispositivo

    mdico.

    Processamento: da minerao comercializao

  • Aos Inoxidveis austenticos

    Austenita: estrutura cbica de face centrada (CFC), no-magntica,

    mantida em Tamb pela adio de elementos de liga (Ni).

    Norma ASTM F138-86:

    - Estrutura totalmente austentica

    - Teor de incluso controlado: compromete resistncia corroso

    - Tamanho de gro ASTM#6 (< 100 mm): aumento do limite de elasticidade

    (NBR 6000/80)

  • COMPOSIO BSICA: 18% Cr e 8% Ni

    Carbono: < 0,03 %p reduo da corroso in vivo

    Sensitizao

    Aos Inoxidveis austenticos 316L (ASTM F138 e F139), grau 2 (0,03% C)

    Cr23C6

  • COMPOSIO BSICA: 18% Cr e 8% Ni

    Cromo: > 12 %p inoxidveis (CrO alta resistncia ataque, aderncia e impermeabilidade).

    Estabiliza fase austentica. Porm Si e Mo estabilizam ferrita.

    Aos Inoxidveis austenticos 316L (ASTM F138 e F139), grau2

  • COMPOSIO BSICA: 18% Cr e 8% Ni

    Nquel: estabiliza a fase austentica.

    Alternativas: adio de N e elevao teor de Mn (ISO 5832-9).

    Aos Inoxidveis austenticos 316L (ASTM F138 e F139), grau2

  • Vantagens: preo mais baixo e a facilidade de aquisio.

    Desvantagens: Susceptibilidade corroso, elevada

    densidade (~7,8 g/cm3) e um menor desempenho mecnico

    quando sujeitas a foras de tenso cclicas.

  • Ao inoxidvel austentico (F138). Estrutura composta por gros maclados caractersticos

    da estrutura austentica. Aumento: 400X. (Paschoal, 1998).

    PROPRIEDADES MECNICAS

  • Ti puro - Grau 2 (F67). Microestrutura formada por fase a (CFC) com sinais de bandas de

    deformao indicando recristalizao parcial. Aumento: 160 X.

    ASTM F67: 98,9 99,6 %p de titnio fase-a

  • Ti - 6Al - 4V ASTM F136 (tipo a+b)

    Elementos de liga: > resistncia e dureza

    Resistncia contra corroso: TiO2 (insolvel)

    Controle Processo de Fabricao: (solubilidade do O)

    Aspectos negativos: V + Al (desordens neurolgicas)

    Utilizao: principalmente para prtese articulares e odontolgicas

    Ti - 6Al - 4V (F136). A estrutura consiste

    de beta transformada contendo alfa

    acicular. Esta regio alfa bem visvel

    nos contornos de gro de beta.

    Aumento: 200 X.

    Al estabiliza fase-a (HC)

    V estabiliza fase-b (CCC)

  • Vantagem:

    As ligas de titnio tm elevada resistncia mecnica, baixa

    densidade (~ 4,5 g/cm3) melhor resistncia corroso,

    osseointegrao e um mdulo de elasticidade muito prximo do

    osso cortical.

    Desvantagem:

    A desvantagem sobretudo o custo elevado e necessidade de

    importao.

  • Comparativo entre Propriedades mecnicas

  • Ligas base de cobalto

    Principalmente componentes de prteses de articulao.

    Norma ASTM F75, F799 : Co-Cr-Mo

    F562: Co-Cr-Ni-Mo

  • Co-Cr-Mo F75

    Tcnica da cera perdida

    85% matriz rica em Co (fase a) + 15% carbonetos interdendrticos

    Problemas: Regio interdendrtica rica em Cr, Mo

    Maior tamanho de gro

    Partculas de revestimento agregado estrutura metlica

    Macro e microporosidades

  • Co-Cr-Mo F75 Comerciais: Vitallium, Hayness-

    Stellite 21 e Zimaloy.

    Co-Cr-Mo F799 FHS (forged high strength) -

    Howmedica.

    Co-Cr-W-Ni F90 Haynes-Stellite 25.

    MP35N F562 MP35N, Protasul-10 e Biophase.

  • Usadas a partir dos anos 50 principalmente na fabricao

    de hastes de prteses de quadril.

    Bastante resistentes corroso, mas tm cerca de 1/3 de

    resistncia fratura se comparadas s ligas de titnio.

    Alta liberao de partculas para o organismo.

    A sua utilizao em implantes tende a diminuir.

    uma liga cara (importada).

    Ligas base de cobalto