02/05/2015 - jornal semanário - edição 3.126

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As várias faces da maternidade As alegrias, aflições, euforias e preocupações de uma relação de amor incondicional por um filho BENTO GONÇALVES Sábado 2 DE MAIO DE 2015 ANO 48 N°3126 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br Construção civil Compra de imóvel é alternativa na crise Apesar da retração na economia brasileira, negócios imobiliários no município continuam estáveis Páginas 12 e 13 Dia das Mães Páginas 15 a 18 CRISTIANE GROHE G. ARROYO

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02/05/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.126 - Bento Gonçalves/RS

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As várias faces da maternidade

As alegrias, aflições, euforias e preocupações de uma relação de amor incondicional por um filho

BENTO GONÇALVESSábado2 DE MAIO DE 2015ANO 48 N°3126

R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Construção civil

Compra de imóvel é alternativa na criseApesar da retração na economia brasileira, negócios imobiliários no município continuam estáveis Páginas 12 e 13

Dia das Mães

Páginas 15 a 18

CRISTIAN

E GRO

HE G. A

RROYO

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Na contramão da economiaEditorial

Bento Gonçalves consegue, mais uma vez, manter-se à frente do Rio Grande do Sul e do Brasil no quesito resulta-dos econômicos. Apesar da retração da economia e os nú-meros negativos apresentados na geração de emprego a ní-vel estadual e nacional, a Capital do Vinho mantém números estáveis.

Na geração de empregos, o município fe-chou o trimestre com resultados positivos. No setor imobiliário, enquanto as grandes cidades do país vivem um momento de bo-lha com os imóveis, nossa construção man-tém um ritmo estável. Aliás, estabilidade, em momentos de economia em baixa no país, é sinônimo de boas notícias.

Apesar de termos algumas empresas operando no verme-lho e sofrendo com a falta de negócios, o quadro geral não é

Bento Gonçalves consegue manter-se à frente do Rio Grande

do Sul e do Brasil

de perplexidade. Pelo contrário. Alguns setores, como o de Comércio e Serviços, fecharam o trimestre no azul, com alta entre 8% a 15% , em alguns casos.

São notícias que mostram o poder econômico de nossa cidade e de nossas empresas. A crise está instalada no país, e chegou com força. Mas, felizmente, demora um pouco mais a chegar para os empreendedores bento-gonçalven-ses. Em nossa terra, o ditado que diz “criati-vidade em meio à crise”, nunca foi tão ade-quado. Nossa situação só é melhor que as

dos demais devido ao trabalho que é desenvolvido por nossa gente. Resultados que podem ser ainda melhores, desde que haja união de nossas lideranças políticas, empresariais e co-munitárias, para que os avanços sejam conquistados.

Sábado, 2 de maio de 2015 2 Opinião

SEDEWolsir A. Antonini, 451

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ESCRITÓRIO CENTRALMal. Deodoro, Centro, 101Galeria Central - Sala 501

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Desculpe, mas é preciso voltar a escrever novamente sobre a Dreher. Primeiro para dizer que me referi a Carlos Dreher Filho, que foi quem veio do além mar, quando deveria ter me referido a Carlos Dreher Neto. São lapsos de memória que me levaram também a ol-vidar de Erny Hugo Dreher, um dos esteios da produção industrial da empresa. Discreto e operoso, se resumia ao circuito casa e traba-lho, constituindo a base laborativa dos bons produtos da empresa. A Dreher produziu bem sucedidas figuras políticas. Foi lá, na base operacional que se relacionava com os fornecedores, que brotaram, para a política, Fortunato Janir Rizzardo e Ulisses Vicente Tomasini. Carlos Reno Dreher, sucessor do pai, Dreher Neto, presidiu o PP e sempre foi “pé quente” em eleições, inclusive na última, foi responsá-vel pelas finanças na campanha do Prefeito Pasin.

Vejo a Farina pedir recuperação judicial. Segundo notícias, outras três empresas locais utilizarão o mesmo remédio. Não se pode dei-xar de considerar que, o aumento dos combustíveis, o aumento dos juros, o aumento da matéria prima, o aumento da energia elétrica, oneraram de modo descomunal, nossas empresas, que não encon-tram alternativas de repasse de custos. Estamos longe dos grandes mercados consumidores e isso agrava a crise. Tudo isso não me abala tanto quanto o imobilismo. Onde está a mobilização de nossas lide-ranças no sentido de solicitar faixas especiais de crédito ou seja lá o que for, em socorro a estas empresas em dificuldade, antes que o pior aconteça? Onde está uma reunião almoço do CIC para debater, abertamente, esse assolamento da crise? Onde esta a ação do Legis-lativo e do Executivo? E as nossas Entidades Sindicais? Vamos ficar assistindo o desenlace? A quem interessa o fechamento de alguma empresa em Bento? Onde estão os preceitos de uma municipalidade forte, uma economia forte? O negócio aqui é Voley na elite brasileira, e pronto? Quem vai alimentar a demanda que isso trará? Empresas fragilizadas? A Prefeitura? É preciso que se estabeleça um grande de-bate entre nossas lideranças e a presidência tem que ser exercida pelo Prefeito. Minha professora de Francês, Alice Turcato, quando não se conseguia copiar a lição do quadro negro virava e dizia “vit,”vit”, ligeiro, ligeiro. Meu avô dizia “move-te”, te mexe, os consultores de empresa dizem que o mundo hoje se divide entre os “ligeiros e os devagar” e recomendam demitir os “devagar”. Vamos nos mexer ou daqui uns dias só nos restará “ir a Caravaggio” e não “também ir a Caravaggio”. Vamo, vamo, Inter? Não, vamo, vamo, Bento! Será isso, ou será que estou exagerando? Será que quem tem que ir para Cara-vaggio sou eu? Bem, de vez em quando, eu já estou indo.

Em certa ocasião estive em Fortaleza, no Ceará, e nos passeios nos deparamos com o memorial ao Marechal Castello Branco, que veio a ser Presidente da República. Ocupa uma quadra inteira, tem inclusi-ve um Teatro de Arena ao ar livre. Estão lá, inclusive, cartas poéticas que Castelo, aluno da Academia Militar de Porto Alegre, enviava a sua amada. Ao visitar o memorial, entendi a importância de Castelo Branco, do qual pouco sabia, pois brotou Presidente por indicação do Comando Revolucionário de 64 e, na minha visão, foi um bom Presidente. Ali, compreendi a magnitude do gesto e grandeza de Castelo quando esteve em Bento na inauguração da primeira Fena-vinho. O aeroporto estava situado onde hoje é a avenida Planalto. O plano previa que o Presidente desfilasse de carro a partir da Vinícola Monaco, que ficava em frente ao Super Nacional, parando em frente a Prefeitura. Uma multidão, uma grande multidão, aguardava pelo Presidente. Quando o carro de Castelo Branco passava pela parte ve-lha do Tacchini, ele mandou parar o carro. Desceu e se dirigiu a pé até a Prefeitura, sendo ovacionado pelo público. O gesto impactou os seguranças, a organização da festa e o público, afinal era um Presi-dente da Revolução, ou Movimento, entendam como queiram, capaz de um gesto de coragem, popular, sem medos e temores, enfrentando o povão todo que estava ali. Este gesto assume hoje maior grandeza quando se vê a Presidente abrir mão do tradicional pronunciamento do 1º de Maio com medo do “panelaço”, noticiou-se. Eu tenho vis-to ruas e avenidas denominadas de Getúlio Vargas, Prestes, Miguel Arraes, líderes de esquerda. A revolução respeitou isso, não trocou nome de rua, respeitou a memória. Brizola, por duas vezes Governa-dor do Rio, respeitou a memória de Costa e Silva, nome da ponte que liga Rio a Niteroi. Mas aqui no Sul, eta estado Tupiniquim, a Câmara de Porto Alegre, notoriamente de esquerda, não respeitou a memória e a grandeza de Castelo Branco. Trocou o nome de Castelo Branco para Avenida da Legalidade, da principal via de acesso a capital do Estado. Agora então, ouve-se toda hora alguns dizendo Avenida Cas-

Henrique Alfredo [email protected]

REMINISCÊNCIAS

IMOBILISMO

DESRESPEITO À MEMÓRIA

telo Branco e outros Legalidade. Como Gaúcho me envergonhei desse gesto. Se o General Bento Gonçalves vivesse hoje veria que as razões pelas quais ele desembainhou a espada estão triplicadas. Mas ele veria também que nossos homens públicos, nossa falta de coragem política, a falta de seriedade com que os interesses do Estado são conduzidos, nos tornaram um estado empobrecido, patético, sem respeito, a tal ponto que para reerguê-lo, Bento Gonçalves talvez tivesse que desem-bainhar a espada das ideias, não para lutar contra a coroa, mas sim contra a mediocridade que impera por aqui. Dentro deste contexto, como aceitar esse aumento trimestral aprovado pela Câmara? Como aceitar que ex-prefeitos tenham familiares em cargos de comissão na Prefeitura? Como aceitar este concurso da Câmara? O Governador Sartori está dando uma de Bento Gonçalves, com gestos nobres, ações humildes, sua espada é a palavra. Ele reclama da coroa (Governo Fe-deral) mas também reclama da forma com que os interesses e a visão do Estado foram e são conduzidos. Sabe bem o Governador que as células do Estado, que são os municípios, estão muito deterioradas e moralmente comprometidas, não com um estado melhor e maior, mas sim com interesses pessoais e de grupos.

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PainelCerca de 60 pessoas, na sua

grande maioria empresários dos mais diversos segmentos da indústria local, participa-ram na manhã do dia 29 de abril, de um café da manhã promovido pelo Sebrae em parceria com o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Me-cânicas e de Material Elétrico de Bento Gonçalves (Simm-me). Na oportunidade, em-presários falaram sobre sua visão a respeito de boas prá-ticas de gestão.

O evento, realizado no La-ghetto Viverone Hotel, contou com a mediação do presidente do Simmme, Juarez José Piva,

Boas práticas de gestão

Sábado, 2 de maio de 2015 3

HUMOR Moacir Arlan

e a apresentação do diretor da Meber, Carlos Bertuol, presi-dente da Movergs, Ivo Can-san, professor da UCS, Jaci Natal Tasca e vice-diretor RS Óleo e Gás, Douglas Bordig-non. Todos falaram sobre as atividades que exercem em suas empresas, suas funções e as práticas de gestão que uti-lizam para o desenvolvimento do negócio.

Mensalmente, Simmme e Se-brae deverão promover encon-tros como este a fim de integrar a classe empresarial, promover a troca de experiências e tam-bém uma rede de relaciona-mento entre os participantes.

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A direção do Posto Barracão, do bairro Planalto, entrou em contato com a redação do Se-manário para informar que os preços da gasolina comum, praticados pela empresa atual-mente, são de R$ 3,19, para os pagamentos em dinheiro, e R$ 3,39 para os abastecimentos a prazo e no cartão. Além disso, está com o preço do litro do etanol a R$ 2,19.

Posto Barracão CRISTIAN

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Sábado, 2 de maio de 20154 Geral

Intolerancia!

Não é só aqui!

Quem é corrupto, mesmo?

O novo plano diretor

O mundo mudou! Para pior, sem dúvidas! Há algum tempo, algo em torno de três décadas, as pessoas sabiam o que era e praticavam o respeito uns aos outros como coisa “normal”, do cotidiano, vindo de berço, da educação recebida em casa por pais que não abriam mão dele. Respeitar era prioridade número um. Chegamos num ponto, atualmente, que pedir ou ver “res-peito” é algo raro. Moleques de 10, 12, 16 anos mandam pessoas de mais idade tomar em tudo o que é lugar por qualquer coisa que contrarie sua má educação, sua má formação doméstica. Por qualquer coisa muitos partem para a agressão assim, sem mais nem menos. Depois que inventaram o “diálogo como fator primordial na educação”, o que se vê é isso: agressões a profes-sores, a autoridades, a qualquer um. Já passou o tempo de todos darem um “basta!” nisso tudo. Ou, então, partiremos, definiti-vamente, para o “salve-se quem puder”.

Nestes últimos tempos temos visto aqui, no Brasil, inúmeras manifestações de vandalismo, de banditismo e, claro, de intole-rância. Os tais de “protestos”, iniciados com intensidade em ju-nho de 2013, mostraram escancaradamente como marginais se infiltram no meio de pessoas dotadas de boas intenções, na me-dida em que não se satisfaziam em “participar”, objetivando “bar-barizar” depredando patrimônios públicos e privados. Incendiar ônibus depredar vidraças de prédios e lojas de veículos se tornou uma constante. Pois eis que lá, na “Grande Nação do Norte”, os Estados Unidos, algo pior aconteceu. Um menino negro foi mor-to por policiais em Baltimore e a parte da população revoltada foi às ruas para protestar. Mas foram protestos violentos, com con-frontos de guerra com a polícia e mesmo com a Força Nacional (é, “jênios”, lá também tem Força Nacional) e não só carros – in-clusive da polícia – foram incendiados. Até edifícios foram atin-gidos. Como se vê, a intolerância está espraiada pelo mundo todo. O que os “tempos modernos” e a “moderna educação do diálogo” fizeram com essas novas gerações e o que resultará disso? Quem viver, verá! Mas, certamente, não verá coisas boas, não.

Muito se tem falado em corrupção. Chega a ser enjoativa a in-sistência dos grandes meios de comunicação. Interessante, po-rém, é ver a pouca, insignificante importância que deram a um fato que, reputo, de relevância: a sonegação do imposto de renda. Foi noticiado, assim, sem muita ênfase, que 502 contribuintes do imposto de renda deduziram em suas declarações anuais a mes-ma empregada doméstica. Inacreditável, né? E, provavelmente, muitos desses sonegadores contumazes estavam nas manifesta-ções e protestos criticando políticos por corrupção. Ou seja, os outros corruptos são piores que eles. Simples, né? Pobre Brasil!

Está marcada para o dia 19 de maio, um terça-feira, a Audiên-cia Pública do Plano Diretor de Bento Gonçalves. Será na Casa das Artes a partir das 18h30min. Houve, até agora, a disponibili-zação do site da Prefeitura de espaço para que a comunidade pos-sa participar dando sugestões. A grande verdade é que essas audi-ências públicas, como tantas, são feitas para “cumprir tabela”, já os “finalmentes” saem sempre ao “gosto do freguês”. Há, porém, sempre a possibilidade de haver efetiva fiscalização e cobrança por parte da população, senão diretamente, pelo menos através de suas entidades representativas. Assim sendo, a hora de tomar conhecimento do que se pretende, de dar sugestões e de acompa-nhar de perto o processo todo é agora. Depois, choros e ranger de dentes em nada resultarão. Exija, portanto, a participação ativa de sua entidade (associação de bairro, de classe, empresarial, de empregados, etc.) e depois cobre os resultados. Participar é preci-so. Bom não esquecer da nossa bacia de captação.

ÚLTIMAS

Primeira: A Liga de Combate ao Câncer desen-volve neste mês de maio ampla campanha contra o fumo. Hoje, no Ferro-via Live, o objetivo será a conscientização dos jo-vens sobre os malefícios do tabagismo;

Segunda: A mobili-zação de Liga e suas vo-luntárias será intensa, com atividades diárias, valendo-se de folders, psicólogos, orientadores, enfermeiras, orientadores físicos, etc.

Terceira: Interven-ções urbanas, palestras, oficinas, blitz, encontros e campanha com muito bate-papo, além de uma agenda especial em torno do Dia do Basta, enfim uma mobilização total contra o fumo e o câncer dele advindo;

Quarta: Por via das dú-vidas, olhe sempre para o céu nesses primeiros dias de maio. Uma nave espa-cial russa, desgovernada, deverá cair em algum pon-to, indefinido, da Terra. Melhor cuidar para não cair nas nossas cabeças;

Quinta: Confirmando o que eu comentei insis-tentemente desde 1º de fevereiro sobre o abuso no preço dos combustí-veis aplicado em postos – que jogaram tudo nas costas do governo -, já se encontra gasolina por R$ 2,89 em Porto Alegre;

Sexta: Depois de uma grenal de 0 X 0 no pri-meiro jogo, na Arena, com o Grêmio com 9 em campo (Braian não con-ta), amanhã decide-se o título do ruralito, que, pelo visto, é ambicionado por Grêmio e Inter. Que vença o melhor, com só 17 regras aplicadas pela arbitragem, para ambos os lados.

Antô[email protected]

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de

Bento Gonçalves (Sindiserp--BG) está desenvolvendo atra-vés de sua diretoria um plano de trabalho, respeitando o que dispõe o Estatuto dos Servido-res Públicos, defendendo a ma-nutenção dos direitos de todo funcionalismo e buscando no-vos associados. Um dos obje-tivos propostos foi a alteração do regime jurídico e o plano de carreira do magistério.

Durante o ano de 2014, o sindicato realizou várias en-contros com a participação da diretoria, assessoria jurídica e servidores associados, pro-pondo alterações nas leis 75, 76 e 77/2004 necessárias à vida funcional e promocional do servidor. Estas alterações aprovadas pelos grupos de es-tudos foram encaminhadas ao Executivo em 2014. A boa no-tícia deste ano é a aprovação da trimestralidade, Lei 5926, de 23 de abril, garantindo a recomposição integral da in-flação a cada três meses.

O sindicato segue com a ne-gociação salarial com o Execu-tivo para o ganho real de 3% e reajuste no vale-alimentação acima da inflação do período. Foi também solicitada a revi-são da estrutura de remune-ração para melhorias dos me-

Uma das propostas é a alteração do regime jurídico e o plano de carreira do magistério

Sindiserp prepara plano de ação para defender direitos

Funcionalismo

nores salários, elevando, em especial, os pisos que são infe-riores ao mínimo nacional.

Uma das lutas do sindicato é a entrada ao serviço público através de concurso, oportu-nizando igualdade de oportu-nidade a todos os candidatos. Lembrando que o servidor pú-blico tem um fundo próprio de aposentadoria, o FAPSBEN-TO, e com a contratação de funcionários terceirizados não há depósito, podendo levar a um desequilíbrio futuro no pa-gamento dos aposentados e no serviço privado poderá afetar a contribuição do Fundo de Garantia (FGTS), à Previdên-cia Social e o impacto no SUS (Sistema único de Saúde).

O Sindiserp se junta aos sin-dicatos do Brasil e represen-tantes dos trabalhadores di-zendo não a aprovação da PL 4330, que, se sancionada, a lei poderá ocasionar redução da qualidade dos serviços presta-dos no mercado de trabalho,. Além de que os profissionais não terão mais estabilidade, receberão menores salários e perderão ou terão diminuídos os benefícios trabalhistas. Por parte dos defensores, a jus-tificativa pela aprovação é de que o projeto proporcionará maior formalização e geração de mais empregos.

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Sábado, 2 de maio de 20156 Geral

Novas doses chegam na segundaVacinação contra a gripe

Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.974

IGVariedades

A FRASE

A verdade é filha do tempo, não da autoridade! (Francis Bacon)

O grande guerreiro...Com mais de 50 anos de vida dedicados ao Hospital Dr. Bartho-

lomeu Tacchini de Bento Gonçalves, a simplicidade, responsável e dinâmico como Superintendente Geral da Instituição hospitalar, Armando Piletti nos deixa aos 68 anos de idade, marcada pelo silên-cio e pesar registrado em 18 de abril de 2015. Uma perda que será lembrada não apenas por suas lutas e conquistas, alegrias e tristezas, mas principalmente pelos benefícios e investimentos ao longo dos anos na área da saúde e introduzidos de forma planejada e criteriosa junto a comunidade, no Hospital Tacchini e São Roque de Carlos Barbosa. A preocupação de Armando Piletti era diária e constante! Com o aval do Conselho de Administração, equipe médica, profissio-nais e quadro de funcionários e comunidade os objetivos aos poucos foram sendo alcançados, com tecnologia apurada.

Trajetória exemplarBuscar palavras para relatar a vida profissional, exemplar chefe de

família e liderança comunitária é difícil de encontrá-las para argu-mentar quem viveu e conviveu quase a vida inteira dentro do Hos-pital Tacchini. Vejam o quanto foi importante a trajetória vivida por Armando Piletti beneficiando a população da cidade e região. Tempo para refletir o quanto continuará sendo o legado que nos deixa a figura de Armando Piletti - o administrador - o empreendedor- e tantas ve-zes laureado e homenageado por seus feitos cujos méritos sempre fez questão de compartilhar com a Instituição e comunidade. Mas cabe aqui à família de Armando Piletti o profundo reconhecimento e agra-decimento pela semente e frondosa árvore cujas raízes permanecerão fortalecendo o alicerce do Hospital Tacchini por quem tanto lutou. À esposa Ana Maria e filhos Evandro, Guilherme e Marcelo o nosso fra-ternal abraço e que Deus o guarde! Obrigado Armando!

90 anos de vidaRegistrar neste sábado, 2 de maio 2015, às 20h no Dall’Onder

Grande Hotel – Salão Assemblage - as comemorações do 90º ani-versário do Sr. Leonel Possamai, morador na Cidade Alta-Bento Gonçalves. Além de atuar na comunidade, Leonel Possamai por 27 anos fez parte da direção da Coop.Vinicola Aurora. Para come-morar a feliz efeméride o aniversariante reunirá familiares e con-vidados para um encontro de confraternização. Parabéns Leonel--muita paz e saúde!

Coral – cinquentenário

Fundação Proamb

Para comemorar o cinquentenário de existência o Coral Bento--gonçalvense promove dia 7 de maio 2015, quinta-feira, às 20h30min no Clube Aliança – Concerto artístico-cultural. Participação do coral municipal de Flores da Cunha e Grupo de Flautas do Projeto Mais Música de Caxias do Sul. Cumprimentos aos 11 integrantes do Coral Bento-gonçalvense e na pessoa da regente Josette Tesser Giovannini fraternal abraço! A entrada será franca!

No dia 28 de abril 2015, a Fundação Proamb, realizou impor-tante capacitação sobre Licenciamento ambiental. O evento acon-teceu em Porto Alegre, no Senge, das 8h30min às 12h e das 13h às 17h30min. Participaram do encontro, responsáveis pela área am-biental de empresas e órgãos públicos, gerentes de meio ambiente, profissionais com atuação na área de educação ambiental, consul-tores ambientais e empresários. Foi ministrante, Luisa Falken-berg, graduada em direito, pós-graduada na Universityof Wiscon-sin - Madison, Wisconsin – USA, com o título de MSC - Master of Science in Legal Institutions e especializada em Direito Ambiental Nacional e Internacional. E Andrea Pandolfo, graduada em Arqui-tetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS com especialização em Gestão Ambiental! Valeu Pro-amb! Objetivos alcançados!

Segundo a Secretaria Muni-cipal da Saúde (SMS), a vacina-ção contra a gripe iniciou com grande procura pelos morado-res de Bento Gonçalves. Des-de o dia 27 abril, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município oferecem a vacina contra contra a gripe A H1N1, além de outros dois tipos do ví-rus Influenza - A (H3N2) e B.

Segundo o coordenador do se-tor de Imunização da SMS, Mi-chael Manfredini, a procura co-

meçou cedo em comparação com os outros anos. “A população está consciente da importância da va-cina”, avalia. O coordenador lem-bra que a vacina leva de 10 dias a duas semanas para produzir imunidade e por isso é importan-te que seja feita o quanto antes. Segundo ele, na segunda-feira, 4, o município recebe mais 9 mil doses. “Nossa meta é atingir 28 mil pessoas”, informa.

A vacina é oferecida para ido-sos com 60 anos ou mais, crian-

ças de 6 meses a menores de 5 anos, aos trabalhadores da saú-de, às gestantes, as puérperas (fase pós-parto) e portadores de doenças crônicas não transmissí-veis. As doses são gratuitas.

O Dia D da campanha será no próximo dia 9, quando algumas UBSs estarão abertas para a vaci-nação, das 8h às 17h. No mesmo dia, a Unidade Móvel de Saúde também oferecerá a vacina em frente à Prefeitura. As imuniza-ções seguem até o dia 22 de maio.

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Sábado, 2 de maio de 2015 7

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Sábado, 2 de maio de 20158 Geral

A semana do trabalhador, que celebra as conquistas

da classe operária no país, foi mais preocupante para os fun-cionários da Ditália Móveis. No dia 22 de abril, a empresa, que entrou em processo de recupe-ração judicial sob a alegação de dificuldades financeiras, rescindiu o contrato de 65 pes-soas, prorrogando para maio o início dos pagamentos de verbas rescisórias. A empresa pretende fazer a quitação das dívidas com o grupo em maio, de forma parcelada.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Bento Gonçal-ves (Sitracom-BG), Itajiba Soa-res Lopes, a Ditália justificou que a atual situação financeira

da empresa não permite efetuar o pagamento imediato de todas as multas rescisórias trabalhis-tas. “Fomos pegos de surpre-sa, é uma situação diferente e preocupante, sem precedentes no setor mobiliário da cidade. A empresa alega que não tem fundos suficientes para efetuar o pagamento e solicitou o par-celamento da dívida, o que até o momento nunca havia sido feito”, explica. Segundo Soares, o sindicato só tomou conheci-mento do caso após denúncias dos funcionários. A empresa já havia demitido 34 pessoas em novembro, porém, esses foram devidamente indenizados.

Na tentativa de dar desfecho à situação, o Sitracom convocou para 7 de maio uma reunião en-tre a instituição, a diretoria da empresa e representantes dos funcionários para discutir qual a melhor alternativa a ser adotada.

“Não acreditamos que o parcela-mento seja o desfecho ideal para o caso, é injusto com o trabalha-dor que perdeu o emprego e ne-cessita do valor integral de ime-diato, porém, temos que levar em conta a situação da empresa e to-das as variáveis que essa situação nos apresenta”, expõe.

O assessor de imprensa da Ditália, Artur Lopes, informa que a empresa entrou com pe-dido de recuperação judicial, uma medida temporária para que a empresa em dificuldades reorganize seus negócios, rede-senhe o passivo e se recupere de momentânea dificuldade finan-ceira. “É um momento compli-cado, porém, completamente recuperável para a empresa. Estamos elaborando um plano de pagamentos para os funcio-nários dispensados, com início do calendário estipulado para maio”, garante.

Empresa planeja pagar verbas rescisórias trabalhistas de forma parcelada

Cristiano Migongeral [email protected]

Ditália pede recuperação judicial e demite 65 pessoas

Crise financeira

[email protected]

DenisedaRé

Vale a Pena Ler de Novo

Publiquei este texto há muitos anos e eis que ele conti-nua atualíssimo. E sempre será, a não ser que o sistema político, a partir de agora, passe a ser diferente, com mu-danças estruturais de fato e de direito.

É uma historieta que, inclusive, passeia pelas redes so-

ciais. Mas eu a vesti com um modelito de minha “grife”, com algumas novas miçangas e paetês. A essência perma-nece... Vamos a ela:

Um político envolvido no “Lava o Pato”, depois de uma vida bastante dura (não é fácil viajar de jatinhos e ganhar jetons) tomou o elevador para o andar de cima. São Pe-dro, bonachão como sempre, fazendo vista grossa, apre-sentou-lhe o Céu. Mostrou-lhe os jardins paradisíacos com seus perfumes suaves, os aposentos celestiais com suas cores brandas, fez com que sentisse a textura da paz, experimentasse o sabor da tranquilidade absoluta e assim por diante. Mas o político, acostumado às orgias palacia-nas, achou o ambiente pacato demais, insípido e inodoro como a água (e ele era apreciador do uísque importado). Além disso, não reconheceu ninguém do seu círculo de amizades. Então propôs ao Santo recepcionista:

– Vossa Excelência não poderia me conceder um air--bus presidencial por conta do Além, para eu conhecer as bandas do Inferno?

É claro que São Pedro concedia. E lá se foi o deputado para as bundas quentes do subterrâneo. “Po....!”, excla-mou o político. Aquilo, sim, era f...! Sauna, piscina térmi-ca, uísque estrangeiro e a sua turma toda, belas mulheres, amigos, afiliados, protegidos... O diabo lhe fez as honras da casa com a reverência e simpatia que lhe eram peculia-res. Depois dos habituais tapinhas nas costas, registrados pelos flashes dos papparzzi, o político optou por residir naquele lugar, não sem antes voltar para cima e dar uma satisfação ao Santo Porteiro. Velha raposa que era, estava ciente de que sua imunidade parlamentar talvez não fun-cionasse naquele mundo.

Já desobrigado do compromisso, o político apertou o botão térreo do elevador – agora já conhecia o sistema. Chegando lá embaixo, encontrou o diabo, de cara amar-rada e com o tridente em punho aguardando-o. Ao redor, todos suavam a camisa cortando lenha e alimentando a fornalha.

– Mas... mas... não foi isso que me prometeram ontem... – gaguejou o pobre homem.

– Ontem já era! – respondeu o demo – Hoje é dia de trabalho. Já conseguimos o teu voto.

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Sábado, 2 de maio de 2015 9Geral

que cada credenciado poderá concorrer somente a uma vaga de táxi. De acordo com a Pro-curadoria Geral do Município, embora o prefixo tenha sido excluído do edital, não haveria prejudicados com a decisão, pois o licitante não se inscreve para um ponto específico.

Segundo o presidente do Sin-

dicato dos Taxistas de Bento Gonçalves (Sinditáxi), Daniel Redante, o adiamento foi uma surpresa. “Fomos surpreendidos com o comunicado, acreditáva-mos que após tantas reuniões, tudo estivesse dentro dos con-formes”, diz. Para ele, embora a nova data já tenha sido definida, a abertura de três precedentes

na prorrogação não garante que a entrega ocorra dentro do prazo estipulado.

A medida não agradou a ca-tegoria. Para o Taxista Valdir Tondo, que exerce a profissão há mais de 32 anos, as prorro-gações atrasam um serviço cada dia mais escasso na cidade. “Fal-tam táxis em todo o município. É só tomarmos como exemplo Santa Cruz, uma cidade com o mesmo número de habitantes que Bento e que tem 50 carros a mais em funcionamento. No final, o mais prejudicado pela demora na entrega das outorgas é o bento-gonçalvense”, afirma.

A Prefeitura já agendou para 27 de maio, o novo prazo para recebimento dos envelopes com a documentação dos concorren-tes a uma outorga de permissão do serviço de táxi no município. Serão selecionados 31 novos permissionários, sendo dois de-les adaptados para o transporte de pessoas com deficiência .

Prejuízo à vista

Embora a licitação preveja a disponibilização de dois auto-móveis adaptados para trans-porte de pessoas com deficiên-cia física, para os taxistas, o investimento trará muitos pre-juízos. De acordo com Tondo, o custo de aquisição e adaptação do veículo não será compensa-do com a demanda da cidade. “É preciso investir mais de R$ 100 mil entre o carro e os equi-pamentos, sem contar o peso extra do aparato e o valor do ponto. A cidade não possui de-manda suficiente para cobrir esse serviço e será muito difícil encontrar alguém interessado em arriscar”, explica.

Para Redante, a licitação deveria abrigar apenas um veículo que cobrisse ambos os pontos necessários. Assim, aumentaria o lucro do pro-prietário e tornaria o serviço sustentável.

Por decisão da juíza da 1ª Vara Cível da Comarca de Bento

Gonçalves, Christiane Marques, a licitação de concorrência pú-blica para permissionário de táxi na cidade foi adiada pela tercei-ra vez. A abertura dos envelopes estava prevista para quarta-feira, 22, porém, a pedido de um can-didato a um dos pontos, a ação foi suspensa. A motivação para a interrupção, segundo a deci-são da juíza, foi que a Prefeitura alterou no dia 7 de abril o edital e com isso descumpriu o artigo quatro da Lei nº 8.666 ao não estender o prazo e deixar de dar ampla divulgação da mesma for-ma que se deu ao texto original.

De acordo com o documen-to, a última alteração realizada exclui um dos pontos do edital, o que poderia ocasionar prejuí-zos aos concorrentes que op-tarem por essa localização, já

Abertura dos envelopes, prevista para quarta-feira, 22, foi adiada devido a uma alteração não divulgada no edital

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Procuradoria Geral garante que mudança não prejudica concorrentes

Cristiano [email protected]

Licitação é suspensa pela terceira vezTáxis

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Sábado, 2 de maio de 201510 Geral

O prefeito de Carlos Barbosa, Fernando Xavier da Silva, é o novo presidente da Associação dos Municípios da Encosta Su-perior do Nordeste (Amesne). Xavier foi eleito na tarde desta quinta-feira, 30 de abril, em as-sembleia da entidade realizada na Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves. O presidente eleito e aprovado por unani-midade, agradeceu a confian-ça depositada, ressaltando que também dará continuidade ao

excelente trabalho realizado nas últimas gestões.

A diretoria ficou construída com Xavier como presidente, Guilherme Pasin como vice, Darcilo Luiz Pauletto como 2º vice e Antônio Cettolin como secretário. A próxima reunião dos prefeitos será realizada no dia 15 de maio, no município de Vista Alegre do Prata, às 14h, quando será debatida a pauta referente ao Plano Municipal de Educação.

Fernando Xavier é eleito presidente

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Xavier assume no lugar de Aícaro

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O filó e a inclusão socialA história é interprete do passado e testemunha dos tempos;

quem não tem história não tem memória. A cultura de um povo só se pereniza (isto é, dura muitos anos= que perpetua) mediante resgate de estágios precedentes pelos subsequentes.

O filó era sinônimo de cantar (sobretudo músicas que falassem da travessia do mar, do país de origem, dos amores lá deixados) e que originaram o grande repertório das canções italianas existen-tes, conversar, jogar e beber vinho ou tomar brôdo de galinha, con-forme estação do ano, também beber vinho doce, com pão recém feito. Todos os imigrantes cultivavam seu parreiral, por isso havia vinho à vontade e o encontro podia se estender até a meia noite, geralmente ficavam divididos, os homens e as mulheres. Eles, na sala, jogavam cartas (quatrilho, escova, bisca) e bebiam cachaça, quentão, chimarrão. Elas, as mulheres ficavam na cozinha em volta do fogão, e faziam trança da palha de trigo ou de milho, cestinhas de palha ou crochê, bordados ou costuravam, geralmente era nes-tas ocasiões que se confeccionavam as peças de enxoval das filhas. Enquanto trabalhavam, conversavam, controlavam as crianças e providenciavam os comes (biscoitos, grústolis, bolacha, amen-doim, batata doce, mandioca cozida, pinhão...) e os bebes. O vinho era colocado num balde e servido em copos ou xícaras e canecas.

As surpresas ou festa de aniversário aconteciam, geralmente, no dia do aniversário de um dos donos da casa. Quando o grupo era numeroso e na casa havia a sala grande, faziam bailes familiares. Eram bem organizados, com gaiteiros e rodadas de doces, cucas, café, brôdo...

Os encontros aconteciam sempre a noite a fim de não perderem tempo destinado ao trabalho.

A modernidade e a globalização mataram quase a totalidade do ritual do filó. Elas mudaram sensivelmente a linha do tempo e grande parte da fisionomia histórica da cultura italiana. Em nome do moderno, alteram-se muitos costumes que vão da estrutura da língua falada (o dialeto), do comprar pronto, da moda, até os valo-res vividos pelas famílias!!

“O dialeto se constiui, numa forma plena de memória da vida dos antepassados. Perder a linguagem é perder a memória do passado”. (Rovílio Costa).

Parabenizo os festeiros e as equipes da paróquia – Santuário Santo Antônio de Bento Gonçalves, pelo filó na programação da festa, que se realizou no dia 25 de abril, reuinindo famílias e culti-vando as tradições.

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Sábado, 2 de maio de 2015 11Geral

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Sábado, 2 de maio de 201512 Geral

A Caixa Econômica Fede-ral anunciou medidas que

irão dificultar as negociações de quem tenta adquirir uma casa própria. Tanto os imó-veis novos, quanto os usados, sofrem alterações já que os juros para o crédito habita-cional terão aumento. No Sis-tema Financeiro de Habitação (SFH), o banco elevou as taxas de financiamento dos imóveis usados de até R$ 650 mil. A medida já está em vigor, mas não atinge as contratações do programa Minha Casa, Mi-nha Vida. A cota de utilização da poupança no SFH também será afetada, já que os 80% do valor que eram permitidos ser usados passaram a ser 50%.

Os aumentos de juros variam de acordo com o relaciona-mento que o comprador já es-tabeleceu com o banco. A Taxa de Balcão, que é aquela para quem não tem relação com a Caixa, passa de 9,15% para 9,45%. Já para os que fizeram transações com o banco ante-riormente, os juros aumentam de 8,75 para 9,30%. Os servi-dores públicos e trabalhadores que recebem o salário por meio da instituição também verão os reajustes das taxas.

Segundo o vice-presidente da Associação das Empresas de Construção Civil da Região dos Vinhedos (Ascon Vinhe-dos), Andrey Arcari, as taxas de juros do Sistema Brasilei-ro de Poupança e Emprésti-mo (SBPE) são pressionadas devido à alta da taxa Selic e o aumento dos saques da pou-pança, sendo esta a fonte de recursos para a linha de cré-dito imobiliário. “O aumento dos juros ocorre devido à atual situação econômica do nosso país mas, principalmente, de-vido aos saques na poupança,

Aumento de juros dos financiamentos e redução do uso da poupança em investimentos podem interferir no mercadoSÍLVIA

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Relacionamento com a Caixa Taxa de juros antiga Taxa de juros atualTaxa balcão (sem relacionamento) 9,15% 9,45%Relacionamento 9,00% 9,30%Relacionamento + salário 8,70% 9,00%Servidor (relacionamento) 8,70% 9,00%Servidor (relacionamento+ salário) 8,50% 8,80%

FONTE: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Aumento da taxa de juros no Sistema Financeiro de Habitação (SFH)

Vitória [email protected]

As modificações foram aplicadas devido à superação dos saques aos depósitos na poupança da Caixa

Medidas dificultam compra de imóveisSetor imobiliário

que afetam diretamente a taxa básica”, explica. A caderneta de poupança, em janeiro, teve a maior saída líquida registra-da desde 1995, já que os saques superaram os depósitos em mais de R$ 5,5 bilhões, segun-do o Banco Central.

Arcari acredita que esta é uma situação momentânea e não prevê grandes alterações

nas vendas, alegando que a ne-gociação de cada cliente é úni-ca e individual. Ele afirma que o aumento da taxa reflete di-retamente no valor da parcela mensal e, por fim, no valor total de financiamento. “O mercado está em um momento de esta-bilidade. Com juros mais altos, há a diminuição da capacidade de obtenção de financiamento

e existe necessidade de maior valor de entrada”, ressalta.

“Juros ainda permanecem baixos”

O economista e consultor de empresas, Adelgides Stefenon, defende que as mudanças não são tão significativas a ponto de causar grandes alterações

no mercado ou chegar a im-possibilitar a compra de uma pessoa. Segundo ele, os valores aplicados ainda são atrativos se forem comparados aos demais praticados no mercado. “Os juros para compra de imóveis novos, mesmo com os peque-nos aumentos dos últimos dias, continuam sendo os menores do mercado. Compra de auto-móveis ou financiamentos para capital de giro possuem taxas, na média, mais elevadas do que para a compra de imóveis. Isso sem contar os cheques especiais e cartão de crédito que possuem taxas absurdas”, afirma.

Cresce o valor da entrada nos usados

Outra medida que afeta di-retamente o setor imobiliário é a diminuição da cota de fi-nanciamento de imóveis usa-dos, já que a Caixa Econômica Federal passará a exigir dos compradores uma entrada mais alta para que o contrato de compra possa ser fecha-do. O dinheiro da poupança, que antes poderia represen-tar 80% do valor, passa a ser de 50% no sistema SFH. Já no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), a redução é de 70% para 40% pelo Sistema de Amortização Constante.

A medida passa a valer na segunda-feira, dia 4 de maio, e também diz respeito à ten-tativa de amenizar a escassez de recursos por conta da re-dução dos valores na cader-neta de poupança. No início do ano, o banco já reduziu a cota de financiamento de 90 para 80%. No primeiro tri-mestre do ano, o volume de financiamento imobiliário aumentou 0,3%. Esta medida também não terá influência nas transações dos empreen-dimentos do programa Minha Casa, Minha Vida.

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O presidente da Ascon Vi-nhedos, Diego Panazzolo, ex-plica que o setor sofre com a recessão econômica e que as novas medidas implementadas pela Caixa Econômica Federal podem influenciar no número de lançamentos e vendas dos próximos meses. “Não pode-mos afirmar que este é um mo-mento ruim para o setor, mas já passamos por meses melho-res e isso faz com que lidemos com mais cautela no momento de negociar ou lançar novos empreendimentos”, avalia. Ele diz que este não é um momento favorável para os empresários arriscarem grandes contrata-ções, assim as possibilidades de riscos e erros diminuem.

Segundo Panazollo, os três primeiros meses de 2014 apre-sentavam uma situação mais favorável do que a atual, mas isso não é motivo para que os preços dos imóveis tenham queda. “Os preços não estão baixando e, ao contrário do que se pode pensar em uma si-tuação difícil, os valores estão tendo pequenos acréscimos devido à alta no Índice Nacio-nal do Custo de Construção (INCC)”, declara.

O imóvel como moeda valorizada

O presidente da entidade afir-ma que a valorização constante de um imóvel diante dos demais bens faz com que ele se torne uma moeda valiosa e com pou-quíssimas possibilidades de des-valorização. Segundo Panazollo, mesmo com a estabilidade no setor, os empreendimentos ga-

Construção civil deve se manter estável até o fim do ano

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Panazzolo aponta os investimentos em imóveis como os mais seguros Stefenon afirma que juros ainda são os mais baixos do mercado

Sábado, 2 de maio de 2015 13Geral

nham força com os investidores, que optam por compras seguras em um período de crise. “Chega-mos em um momento onde dei-xar dinheiro na poupança não é mais tão rentável quanto há alguns anos. Aqueles que pos-suem recursos aplicados encon-tram nos imóveis uma possibi-lidade de transferir a sua forma de investimento e fazer com que ela seja mais rentável e, princi-palmente, esteja mais segura”, explica.

Panazollo diz que, com isso, a procura pela compra de imó-veis como moradia diminuiu enquanto as compras de inves-timento aumentaram. Segun-do o presidente, mesmo em meio à estabilidade, os núme-

ros do setor devem crescer mi-nimamente até o fim de 2015. “Não haverá grandes mudan-ças no nosso setor. As políticas internas de cada empresa vão determinar se ocorrerá alguns pequenos crescimentos e é só isso que podemos esperar até que este anos acabe”, finaliza.

Cenário estável e de expectativa

Sobre a atual situação do mercado imobiliário e de cons-trução civil, Adelgides Stefenon pontua que sempre existem dois cenários possíveis: o da redução dos investimentos em todos os setores, e a manuten-ção dos níveis de investimento

Cuidados necessário no momento da compra

Sempre ter um corretor de imóveis confiável durante a decisão para ter mais informações sobre o mercado, com-parações entre imóveis, situação das construtoras, pos-sibilidades futuras e contratos bem feitos. Comprar dire-to, algumas vezes, pode acarretar problemas mais tarde;

Se a compra do imóvel for na planta, avaliar a solidez da empresa, cláusulas contratuais, correção dos valores, prazo de entrega e garantias, registros junto à municipa-

pela solidez que um imóvel re-presenta. “Considerando estes cenários e o momento atual que a economia brasileira pas-sa, possivelmente ocorra uma redução do nível de investi-mento em novas construções, o que irá fazer com que haja, a médio prazo, uma menor ofer-ta que equilibraria novamente os preços”, salienta.

Os valores dos imóveis, por enquanto, seguem estáveis já que há redução na oferta de novas construções fora do Mi-nha Casa, Minha Vida. No pro-grama, o ritmo de novos lança-mentos ainda é significativo, segundo Stefenon. “O mercado imobiliário não é feito somente de apartamentos. Normalmen-

te as pessoas enxergam so-mente o número de prédios e acreditam que estamos em um ótimo momento no setor. Não estamos. O mercado imobi-liário abrange também outros imóveis além de apartamen-tos”, ressalta.

O economista define que este é um momento de expectati-va. “Os institutos de pesquisa estão comprovando que o Pro-duto Interno Bruto (PIB) do Brasil será negativo este ano e o setor imobiliário também passará por um ajuste. Contu-do, sempre é bom lembrar que um investimento em imóvel é sólido e que dificilmente se perde dinheiro depois de boas negociações”, completa.

lidade e tendências futuras quanto à construções vizinhas;Se o imóvel já estiver pronto, além de analisar bem a qua-

lidade da construção, deve-se verificar as certidões nega-tivas quanto ao imóvel e ao proprietário, cláusulas contra-tuais, expectativas futuras quanto ao uso ou a valorização;

Se a compra for de terrenos, é importante avaliar itens como localização, índice de ocupação e aproveitamento para futura edificação, além das certidões negativas do

imóvel e do e proprietário;Se a compra for de pavilhão industrial, verificar o Pla-

no Diretor para analisar que tipo de empreendimento pode ou não ser explorado naquela área;

Se a compra for de sala comercial, além dos aspec-tos de qualidade da obra, localização, fachada e con-domínio, é importante analisar o potencial para loca-ção ou revenda.

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Sábado, 2 de maio de 201514

Em um mês, o Parque de Eventos será palco da

maior feira multissetorial do Brasil. A diretoria da 25ª edi-ção da ExpoBento está tra-balhando nos últimos ajustes para que o evento tenha quali-dade e atraia o maior número de visitantes possível. A feira será realizada de 4 a 14 de ju-nho e o diretor de Serviços e Alimentação, Mauri Demarchi, adianta as novidades que os vi-sitantes poderão conferir. Ele diz que a prioridade desta edi-ção é disponibilizar segurança, principalmente nos estaciona-mentos, e também desenvolver um mapeamento do público que for conferir os estandes.

Demarchi afirma que uma das principais deficiências do setor de Serviços era a falta de informações sobre os visitan-tes. Segundo ele, as pesquisas de satisfação não apresenta-vam dados suficientes. “Nos anos anteriores, não havia in-formações sobre os nossos vi-sitantes, não sabíamos de qual cidade vinham ou qual era a sua faixa etária. Por isso, pedi que um software fosse desen-volvido para que possamos mapear estas informações”, adianta.

No momento em que o visi-tante comprar seu ingresso, ele

O responsável pelos serviços e alimentação, Mauri Demarchi, aposta no reconhecimento do público e em mais segurança

Montagem dos estandes começa na segunda-feira, 4 de maio

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Vitória [email protected]

Mauri Demarchi diz que, no total, serão 29 estandes de alimentação

Diretoria da feira mapeará visitantes

será questionado de qual cida-de vem. O programa também será capaz de guardar outras informações como, por exem-plo, a faixa etária. Os ingressos antecipados que, normalmen-te, são disponibilizados para empresas parceiras, já sairão do sistema com informações precisas sobre onde ele foi le-vado. “Este mapeamento é de extrema importância para que saibamos exatamente quem é o nosso público e onde existe potencial de investimento no

Nesta segunda-feira, 4 de maio a 25ª edição da ExpoBen-to começa a ganhar forma. Uma equipe formada por marcenei-ros, montadores, pintores, ele-tricistas, encanadores, seguran-ças, paisagistas, recepcionistas e profissionais de limpeza entra em ação para transformar o pro-jeto arquitetônico em realidade. A ExpoBento traz, nesta edição, a temática da Capital Brasileira do Vinho para homenagear os 125 anos do município.

De acordo com o assessor in-dustrial Felipe Trucolo, o pri-meiro dia de montagem será conduzido pelas marcações dos projetos especiais e estandes básicos. “Na segunda-feira, o Espaço Variedades estará de pé. A montadora oficial desem-

próximo evento. Direcionando mais atrações para aquele de-terminado público, temos mais chances de fazer com que volte à ExpoBento no próximo ano”, explica Demarchi.

O diretor de Serviços desta-ca que detalhes importantes de circulação no local ficarão armazenadas. Os ingressos te-rão códigos de barras que não farão possível um segundo uso, como ocorreu em edições passadas. “Além disso, nos preocupamos em colocar nove

catracas na entrada para que nenhum congestionamento ocorra e ninguém perca tempo em filas”, complementa.

Estacionamentos

Mauri Demarchi destaca que, na edição passada, o estaciona-mento era terceirizado e não fi-cava sob a responsabilidade da direção. Porém, ele destaca que após avaliar o desenvolvimento do serviço, percebeu que seria importante abraçar a responsa-bilidade para oferecer os aten-dimentos com mais qualidade e segurança. “Por uma questão de precaução, preferi tomar conta do estacionamento. Quero ga-rantir que não haverá proble-mas. O valor continuará a ser R$10 independente do tempo em que o motorista deixar seu veículo no local”, afirma.

As três cancelas permitirão o acesso ao parque, que con-tará com espaços exclusivos para deficientes, idosos, ges-tantes e outras pessoas com necessidade de preferência. “O estacionamento para de-ficientes físicos ficará em frente ao Centro da Indústria Comércio e Serviços (CIC), facilitando a acessibilidade ao parque. O de idosos também estará em um local diferen-ciado do convencional para que haja mais mobilidade na entrada e saída”, pontua.

Praça de Alimentação

O diretor destaca que a praça de alimentação terá a mesma metragem e a quantidade de expositores das últimas edições. Serão 16 comerciantes na área destinada ao espaço gastronômi-co, nove em um espaço secundá-rio e mais quatro cafés distribuí-dos pelo pavilhão. Novamente, um restaurante fechado estará instalado no loca, o Cantamaria. Além dele, o Sabor do Vale tam-bém servirá buffet em um local reservado, mas não será fechado. “É difícil captar outros, porque o espaço não nos permite. Um res-taurante fechado exige uma me-tragem muito grande e também se torna um investimento mais alto”, destaca.

Demarchi afirma que os pre-parativos estão na reta final, mas que a diretoria está bus-cando ainda mais novidades para apresentar aos visitantes e tornar a passagem pela feira a mais prazerosa o possível. “A expectativa está muito alta porque trabalhamos em um produto de qualidade. No ano passado, atingimos os 190 mil visitantes, mas isso ocorreu devido aos dias que foram, quase que em sua totalidade, chuvosos. Por isso, nesta edi-ção, acredito que passaremos dos 200 mil visitantes e a su-peração pode ser ainda maior se o clima colaborar”, finaliza.

barca no parque e permane-ce no local até o final da feira, quando ocorre a desmontagem. Teremos uma equipe em tempo integral dando suporte durante todo o período”, destaca. Res-ponsável pelo projeto arqui-tetônico das áreas especiais, Trucolo também acompanha a construção de cada ambiente, acompanhando os profissionais em todo o processo.

O trabalho ocorre de 4 a 28 de maio a fim de que os exposito-res possam entrar para decorar e abastecer seus estandes entre os dias 31 de maio e 3 de junho. Já aqueles sem montagem bá-sica, ou seja, que construirão seus próprios estandes, tam-bém poderão utilizar os mes-mos 25 dias.

Últimos espaços

Responsável pela comercia-lização dos espaços, José Car-los Zortéa, chama a atenção para os poucos estandes ainda disponíveis. “Temos projetos 100% vendidos, mas ainda dispomos de algumas unida-des em outros. Os interessados devem se apressar”, alerta. As empresas podem entrar em contato pelos telefones (54) 2105.1966 e (54) 9139.2951.

A feira ocupará os seis pa-vilhões do Parque de Eventos de Bento Gonçalves, totali-zando 58 mil metros quadra-dos. A área de exposição esta-rá centralizada nos pavilhões A, B, C e D, somando 40.430 metros quadrados.As equipes contratadas transformarão o Parque de Eventos em feira

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15Especial Dia das MãesSábado, 2 de maio de 2015

Vai ser o primeiro Dia das Mães que Marizete Cobalchi-ni, 40 anos, comemora com a filha. Mãe de Valentina, nove meses, ela precisou de pa-ciência e ajuda da medicina para engravidar. Marizete e o marido Larri Cobalchini, 52, enfrentaram duas situações que adiaram a gestação: ele já havia feito cirurgia para não ter mais filhos – pois havia sido casado e tinha três filhos – e ela sofre de trombofilia, uma doença que causa altera-ção na coagulação sanguínea. “Optamos pela fertilização para realizarmos esse sonho”, explica Marizete.

Durante o período que ten-tou engravidar, Marizete teve algumas complicações, mas não desistiu. “Até o sexto mês, a gravidez foi tranquila, só tive alguns problemas de pressão alta nos últimos meses”, lem-bra a mãe.

Juntos há 19 anos, o casal

Sílvia mudou a rotina e agora vive o papel de mãe com intensidade

Felicidade completa depois da Valentina

Sílvia Peruzzi Lorenzini mudou a rotina e curte o crescimento do filho

Marizete, Valentina e Larri

Quando a vida nasce em um sorriso e um olhar

Um dia só para elas

A gerente de vendas Síl-via Peruzzi Lorenzini, 47

anos, havia programado uma vida focada na carreira, com viagens a trabalho e um apar-tamento planejado só para ela. Em 2007, conheceu Sílvio Lorenzini Neto e em 2008 co-meçou um relacionamento só-lido, passando a conviver com a enteada Isadora, 11. As coisas começaram a mudar e o senti-mento de ser mãe foi surgindo aos poucos.

Sílvia poucas vezes se ima-ginou sendo mãe. “Minha car-reira profissional e os estudos sempre foram prioridade em boa parte da minha vida”, lem-bra. Ela é a filha mais nova de uma família de quatro irmãos e quando nasceu a irmã mais nova já tinha 15 anos. “Na in-fância, não tive muito contato com outras crianças”, recorda. Além disso, Sílvia começou a trabalhar cedo. “Esse também foi um dos motivos que me fez direcionar boa parte da vida ao trabalho”, explica.

Com a carreira profissional consolidada e ao lado da pes-soa que ama, decidiu ter um filho. “Conversei muito com o Sílvio e a medida que faláva-mos, a vontade de ser mãe foi surgindo”, conta. A convivên-cia com Isadora também cola-borou para o instinto materno se aflorar.

Em 22 de julho de 2014, nas-ceu Sílvio Lorenzini Bisneto, um lindo menino de olhos cla-ros. “Já tinha descartado essa

possiblidade e agora minha vida mudou completamente”, revela. A gravidez foi tranqui-la, assim como a fase da vida que ela vive atualmente. Sílvia conta que com a maturidade veio também a vontade de vi-ver menos acelerada e aprovei-tar até mesmo a hora de tomar chimarrão. “Quando cheguei aos 40, quis aproveitar cada momento com mais calma e foi a hora que quis me dedicar à maternidade. Antes eu era mais ansiosa, com o tempo isso foi mudando e tem me ajudado no papel de mãe”, diz.

Chegada do bebê

Mudando totalmente os planos de alguns anos atrás, a maternidade deixou Sílvia nas nuvens. “Qualquer sor-riso, qualquer olho no olho me deixa transbordando de alegria”, conta. A rotina da gerente e da família mudou

com a chegada do bebê. “A minha vida se transformou, é uma sensação de plenitude e de prolongamento da vida”. Para ela, a vantagem de ser mãe depois dos 40 é ter mais tempo para planejar e viven-ciar todas as etapas da mater-nidade. “Durante a gestação, fiz exercícios, me alimentei bem, estava tranquila e feliz com a decisão”, salienta. O ca-rinho de mãe também é passa-do para Isadora. “Quando os dois irmãos estão juntos é um clima de alegria ainda maior, é muito bom ver os dois brin-cando”, complementa.

Agora, Sílvia vive a mater-nidade com plenitude e acom-panha o desenvolvimento do bebê, que está com nove me-ses, e aproveitando as novida-des que surgem diariamente. “É maravilhoso e único. A vida é desconstruída e surge uma totalmente nova”, define ela sobre o sentimento de ser mãe.

comemora a chegada de Valen-tina. “Ser mãe é uma sensação maravilhosa e única”, descre-ve. A rotina deles mudou mui-to e o tempo encurtou. “Não dá tempo nem de pensar”, brinca Marizete. Hoje, Valen-tina é o centro das atenções e a fonte de alegria do casal. “Olhar para o rostinho dela e ver o sorriso é uma realização enorme”, finaliza a mãe.

Cristiane Grohe G. Arroyo [email protected]

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Sábado, 2 de maio de 201516

Amor que vai além da sala de aula

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Karine criou um espaço na internet para dividir experiências

Jorge, Marília, Jucilene e Larissa estão sempre próximos, dividem o cotidiano e as datas importantes

Mães de Bento trocam informações na internet

O que acontece quando qua-tro amigas, que tiveram filhos na mesma época, passam noi-tes acordadas para amamentar? Surgem conversas trocadas no Facebook, muitas dúvidas e res-postas sobre os recém-nascidos e sobre a nova fase da vida das mulheres. A psicóloga Karine Callegari, 36 anos, foi mãe em 10 de setembro de 2013. Junto com o filho Leonardo Callegari Navarini, de um ano e sete me-ses, nasceu também a vontade de saber mais sobre o mundo da maternidade. “Foi a partir das conversas na internet, muitas ve-zes na madrugada, que surgiu a Fan Page Mamães de BG”, conta a moderadora do grupo.

Karine teve a ideia de criar um espaço para direcionar as preocupações e descobertas das mães. De 2013 até agora, a pá-gina não parou de crescer. “De quatro amigas, ela passou para cerca de 2.300 mães e gestan-tes”, vibra a psicóloga. Sem falar na lista espera: mais de 400 pes-soas. “Antes de aceitar alguém no grupo, me certifico que seja mãe ou gestante e que resida em Bento Gonçalves”, explica. O ob-jetivo é que o grupo continue di-recionado para o mesmo assun-to - maternidade - e que seja de

Especial Dia das Mães

Os irmãos Larissa, 8 anos, Jorge e Marília Daguer Pergher Borges, ambos de 5, podem dizer que têm duas mães. A professora Jucile-ne Romanzini, 37, criou um vínculo afetivo muito forte com as crianças e com a fa-mília. Tudo começou quando Larissa, que tinha um ano de idade, entrou na turma que Jucilene era professora. “No ano seguinte, engravidei dos gêmeos Jorge e Marília e con-videi Jucilene para ser nossa mother’s help”, conta Ana Luísa Daguer Pergher Borges, mãe das crianças.

Mother’s help

A profissão, que não é muito conhecida no Brasil, é comum nos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra. O mothers’ help é um profissional qualificado em pedagogia que ajuda na educação integral dos filhos. “Jucilene participou até mes-mo na escolha dos colégios

dos nossos filhos, porque nós queríamos uma avaliação pe-dagógica”, explica Ana Luísa sobre a preocupação com a educação e o desenvolvimento das crianças. A mother’s help esteve presente em todos os momentos de formação das crianças.

Jucilene, que é professora e supervisora escolar, ficou muito próxima dos três ir-mãos e até hoje mantém o vín-culo com a família. “As crian-ças me chamam de profe ou de mãe dois”, comenta ela, que também foi professora dos gê-meos na escola de Educação Infantil em que trabalhava na época. “Naquele período eu sentia a mesma apreensão de uma mãe, se um deles chora-va, por exemplo”, relata.

Ana Luísa e o marido Felipe Borges até se mudaram para o bairro Fenavinho, onde mora Jucilene e a família. “Quería-mos ficar perto dela e manter o laço criado pelas famílias”, diz Ana Luísa.

cunho social. As preocupações, dúvidas e descobertas são bem parecidas: amamentação, sono - ou falta dele -, desenvolvimen-to da fala, constipação, cólica, dentição, limites e alimentação. “Ser mãe não é um mar de rosas como muita gente pensa”, brinca Karine, falando que as dúvidas se multiplicam e o cansaço é inevi-tável. E não são apenas as mães de primeira viagem que trocam experiências. “Cada filho é de um jeito e mesmo quem já é mãe vai se deparar com alguma nova questão”, comenta.

A mãe conta que os filhos passam finais de semana com a “mãe dois” e consideram os sogros de Jucilene como avó e avô.

As famílias passam juntas os aniversários e datas importan-tes, como o Natal. “Eles não são mais meus alunos e nem trabalho com eles, mas man-temos uma proximidade mui-to grande e meu sentimento é maternal”, diz Jucilene.

Para Ana Luísa, Jucilene faz parte da família. “Nos vemos com muita frequência e as crianças são muito próximas a ela”, fala a mãe. Jucilene considera a relação maravi-lhosa e gratificante. “Cons-truímos uma amizade muito boa e hoje somos uma gran-de família”, destaca a pro-fessora, que também planeja ter filhos. “Esse é um projeto para o futuro, mas já aprendi muito no convívio com Jorge, Marília e Larissa. Amo os três como se fossem meus filhos”, confessa.

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Sábado, 2 de maio de 2015 17

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Jovana dedica todo seu tempo à filha Valenthina, que precisa de cuidados especiais em tempo integral

O tempo de Jovana Zaffa-ri Ferrarez, 30 anos, é todo dedicado aos filhos. Aos 24 anos, ela se tornou mãe com a chegada de Nikolas, o pri-meiro filho, que nasceu em 1º de janeiro de 2009. Depois foi a vez de Valenthina, que veio ao mundo no dia 7 de junho de 2014. “Quando me tornei mãe pela primeira vez, tudo era novidade, foi muito aprendizado, fiquei em casa até ele completar oito meses e só depois voltei a trabalhar”, conta Jovana.

A chegada de Nikolas foi tranquila e dentro do esperado. “Ele teve apenas alguns pro-blemas de saúde, como refluxo e alergia à proteína do leite”, revela. Já a Valenthina mudou totalmente a rotina dela e do marido, Alex Sandro Ferrarez, 35. “Às vezes me deito com roupa e sapatos para descansar e fico com um olho aberto, pois o sono não é mais o mesmo. Já quase perdemos ela por diver-sas vezes, então sempre fico em estado de alerta”, afirma a mãe em tempo integral.

O pré-natal de Valenthina foi normal. Os exames não apresentaram alterações e a expectativa era bem parecida com a da primeira gravidez. “Depois de um tempo eu deve-ria voltar ao trabalho”, recor-da. Mas os planos precisaram

mudar. Ao contrário do que mostraram os exames, os pro-blemas de saúde apareceram no nascimento. Valenthina foi diagnosticada com uma doen-ça rara: a sequência de Pierre Robin, que se caracteriza por anomalias faciais, como man-díbula diminuída, queda da língua para a garganta, obs-

trução das vias pulmonares e fenda no palato. Ela também nasceu com múltiplas más formações, pés tortos congê-nitos, má formação nos dedos das mãos, má formação em um dos olhos, refluxo, alergia à proteína do leite, restrição de desenvolvimento e cardio-patia congênita. A menina já

Amor e dedicação incondicionais 24 horas por dia

Especial Dia das Mães

passou por 12 procedimentos cirúrgicos e anestesias gerais, e ainda precisa enfrentar mais desafios pela frente. “A Valen-thina se alimenta por sonda, então eu ou meu esposo te-mos que ficar 24 horas com ela, pois se vomita e engasga precisa ser aspirada na hora”, explica Jovana.

Muito carinho

Os problemas de saúde enfren-tados por Valenthina são meno-res do que o amor e dedicação de Jovana. “Não há nada mais gra-tificante do que ver meus filhos bem, dizendo que me amam, ou ver aqueles sorrisos lindos, mes-mo tendo passado por tanta dor e sofrimento”, confessa Jovana e complementa para as futuras mães: “Vocês saberão exatamen-te o que fazer com seus filhos e identificarão quando o choro é por causa do frio, da fome ou simplesmente por um colo”.

A rotina de Jovana é toda vol-tada para a família. “Na parte da manhã, não faço quase nada de afazeres domésticos, me con-centro em dar atenção para o Ni-kolas, que à tarde vai pra escola. Faço almoço, organizo os quartos e fico com a Valenthina”, descre-ve a mãe. À tarde, quando ela cui-da da casa, o marido fica com a filha. “Meu pai está com um sério problema de saúde e preciso en-contrar tempo para ele também”, comenta Jovana.

Dedicada e carinhosa com os filhos Jovana aconselha às mães não deixarem de dar colo e muito carinho aos seus bebês. “Eu só pude pegar a minha filha e vesti-la depois de 75 dias de vida”, lembra. E se ela faria algo diferente? “Nada. Faria o dobro do que já fiz”, responde.

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Sábado, 2 de maio de 201518CRISTIA

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Camila vive uma gestação tranquila e continua com a rotina de trabalho, academia e vida em família

A imagem de Milena no exame 4D está na página pessoal da mãe

A alegria e ansiedade de estar grávida O quarto do bebê está pron-

to, as emoções estão à flor da pele e ansiedade é grande. Grávida de seis meses, Camila Pitt Dall’Agnol, 33 anos, vive a experiência da primeira ges-tação e espera uma menina. A gerente financeiro e o marido, Charles Giovanella, 33, plane-jaram a gravidez e mesmo as-sim se surpreenderam com o resultado positivo. O primeiro teste foi o de farmácia. “O meu marido é diretor da empresa onde trabalhamos, então subi correndo para a sala dele, co-loquei o teste em frente ao computador e mostrei as duas listras, que significavam que estava grávida”, relembra Ca-mila. A reação de Charles foi inesperada: “Sério? É rápido assim? E agora o que a gente tem que fazer?”, confidencia a gerente.

Depois do resultado da far-mácia, o casal foi para o la-boratório se certificar com um exame de sangue. “Optei pelo teste que ficava pronto em duas horas”, conta ela, ex-plicando que a ansiedade era grande. Depois da certeza da gravidez e da sensação de es-tar nas nuvens, ela voltou ao laboratório e fez o exame para saber o tempo de gravidez. “Eu estava com três semanas”, lembra.

Camila conta que antes de

descobrir o sexo do bebê, achava que seria um menino. “Nós já tínhamos escolhido o nome e foi uma surpresa quando soubemos que era me-nina”, relata. Entre três nomes femininos, Charles escolheu Milena. Do momento da des-coberta até agora, as emoções só aumentaram. “É uma sen-sação simplesmente fantásti-ca e um amor incondicional”, revela, entusiasmada. A futu-ra mãe conta com o apoio do marido em todas as etapas da gravidez. “Ele me acompanha em todas as consultas, exames e vivencia comigo cada novi-dade”, comenta.

Até o momento, a rotina de Camila não mudou. “Só tive enjoos nos três primeiros meses e tenho dormido mais cedo”, explica. Ela continua na academia, trabalha nor-malmente e fica de olho na alimentação. “Tem sido uma gravidez tranquila e cheia de descobertas”. A gerente acom-panha tudo que pode sobre ser mãe de menina. “Adoro saber mais sobre o assunto e cada vez fico mais feliz”, afirma. O nascimento de Milena está previsto para a segunda quin-zena de agosto. “Sou muito ativa e quero voltar logo para o trabalho”, finaliza, dizendo que em dois anos pretende ter mais um filho.

Especial Dia das Mães

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Sábado, 2 de maio de 201520 Geral

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Pavimentação basáltica e asfáltica são algumas das melhorias que estão sendo realizadas no município

A prefeitura de Bento Gon-çalves está investindo forte

na melhoria do município e na qualidade de vida da popula-ção. São diversas obras distri-buídas na zona urbana e tam-bém nas comunidades rurais. A maior parte delas nas áreas de saúde, educação e mobili-dade urbana. Juntas, são mais de 50 considerando as obras em andamento, com processo licitatório ou com ordem de serviço já assinada para início imediato. O valor estimado ul-trapassam R$ 30 milhões, di-mensionou a municipalidade.

Nesta quinta-feira, 30, o prefeito Guilherme Pasin as-sinou a ordem de serviço para inicio de obras de pavimenta-ção e qualificação de vias ur-banas. Serão asfaltadas sete ruas que interligam o Bairro Fátima e o Santa Helena na Zona Leste da cidade. É o inicio da Meta II do Lote I do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que pre-vê a pavimentação de 74 ruas no município em quatro lotes. Nesta etapa, o investimento é de mais de R$ 2, 8 milhões.

A assinatura do documento que autoriza o inicio imedia-to dos trabalhos ocorreu na sede da Associação Integra-ção e contou com a presença de diversos moradores da re-gião. “O asfalto vai melhorar a vida das pessoas, trará mais conforto, mais segurança e vai valorizar o Bairro, as proprie-

Mais de 50 obras públicas em andamentoPrefeitura

dades e o transporte coletivo”, destaca Pasin.

Na semana passada, o pre-feito também vistoriou outras obras que deverão ser entre-gues a população no segundo semestre deste ano. Entre elas, a pavimentação da pista do Ae-ródromo Municipal, das Uni-dades Básicas de Saúde (UBS), das novas Escolas Infantis, do Centro de Esporte, Lazer e Cul-tura Unificados, além de novas Academias ao Ar Livre. “É um

ano de muitas conquistas. Digo isso porque sei da importância de cada uma delas para a popu-lação. Estas ações transforma-rão para sempre nosso municí-pio, oferecendo dignidade aos bento-gonçalvenses que estão vendo a cidade crescer, melho-rar, evoluir”, afirma o prefeito.

Além das obras já concluí-das e entregues a população em 2013 e 2014, como a pavi-mentação asfáltica no interior, inauguração da Primeira Esco-

la em Tempo Integral do muni-cípio e da nova Escola Infantil localizada no Bairro São João, muitas outras foram iniciadas e estão em fase de conclusão.

Pavimentação na Zona Leste

O prefeito Guilherme Pasin assinou na noite desta quinta--feira, 30, a Ordem de Servi-ço de início das obras de pa-vimentação asfáltica de sete

ruas do bairro Santa Helena, na Zona Leste da cidade. Serão asfaltadas as ruas Elias Tadeu Dall’Onder, Francisco Tomasi, Hermenegildo Poloni, Guilher-me Fontanari, Raymundo Car-valho, Marcos Valduga e João Cogorni. A empresa vencedora da licitação foi a Concresul Bri-tagem. O prazo para a conclu-são da obra é de, no máximo, 120 dias, contados a partir da assinatura, sendo descontados os dias de chuva.

A pavimentação das vias ur-banas é uma das metas prin-cipais da atual administração municipal. A ação faz parte do programa estruturante do governo Nova Cidade. Nes-ta etapa, o investimento é de R$ 2.852.222,18, que foram financiados através do Pro-grama de Aceleração do Cres-cimento (PAC).

O secretário geral de Go-verno, Enio De Paris, informa que a licitação marca o inicio da Etapa II – Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas – Lote 1 - do PAC que prevê a pavimentação de 74 ruas no município em quatro lotes. “Estamos executando impor-tantes investimentos em me-lhoria da qualidade de vida da população, e um dos principais eixos desse avanço são as obras de pavimentação em nossa ci-dade. É mais uma etapa que se inicia e que tornará o bair-ro um lugar ainda melhor para morar”, salientou.

As obrasUBS Fenavinho - Em conclusãoAcademia de Saúde Vila Nova II - FinalizadaUBS Tancredo Neves - Em execuçãoMuro Pista de Skate na Praça Centenário FinalizadaUBS Bairro Cohab - FinalizadaMuro de Contenção no Santa Helena - Em conclusãoCentro Especialidades Odontológicas - Em execuçãoCentro de Esp. e Cultura no Ouro Verde - Em execuçãoConstrução da UPA - Zona Sul - Em conclusãoEscola Municipal Infantil - Lot. Bertolini - Em execuçãoRua Coberta (Rua Rolando Gudde) - LicitadaAcademia de Saúde no Bairro Progresso -Em conclusãoLaboratório 24 horas - Em execuçãoAcademia de Saúde no Aparecida Em execuçãoUBS do Bairro Zatt - Em execuçãoAcademia de Saúde no Fátima - Em conclusãoUBS do Vila Nova II - Em execuçãoEMEF Anselmo Luigi Piccoli - construção de uma sala de aula, guarita e rampa de acesso - FinalizadaEscola Mun. Infantil Lot. Santa Fé - Em execução

Criação do Corredor SOS - Em execuçãoCEACRI do Bairro Municipal - Em execuçãoPavimentação da Rua Lajeadense - Em execuçãoPavimentação Rua Elias Tadeu Dall’Onder - IniciandoPavimentação Rua Franciso Tomasi - IniciandoPavimentação Rua Hermenegildo Poloni - IniciandoPavimentação Rua Guilherme Fontanari - IniciandoPavimentação Rua Raymundo Carvalho - IniciandoPavimentação Rua Marcos Valduga - IniciandoRede Pluvial na Rua Domenico Zanetti - FinalizadaPavimentação Rua Miguel Arcângelo Da Rolt - Em execuçãoReconstrução e ampliação da Rede de Água Pluvial da Rua Mário Morassutti - FinalizadaGaleria de Águas Pluviais no Bairro Ouro Verde - Em execuçãoConstrução do Aeródromo Municipal - Em execuçãoRestauro do Museu do Imigrante - Em execuçãoObras de infraestrutura na Casa das Artes - Em execuçãoReforma Escola Municipal Mundo Encantado - FinalizadaSubestação de Energia no Ginásio de Esportes - FinalizadaPavimentação Rua Arlindo F. Barbosa - Em conclusão

Pavimentação Rua Vereador Loreno Menegotto - Em con-clusãoPavimentação Rua Loudy Dall’Agnesi - Em conclusãoPavimentação Rua Ângelo Marcon - Em conclusãoPavimentação Rua Avelino Menegotto - Em conclusãoPavimentação Rua Romualdo Basso - Em conclusãoPavimentação Avenida João Goulart - Em conclusãoPavimentação Rua José Rampanelli - Em conclusãoPavimentação Rua Gema Piva - FinalizadaPavimentação Rua Fernando Capelo - FinalizadaPavimentação Rua Nelson Carraro - FinalizadaPavimentação Rua Antônio Zatt - Em execuçãoAmpliação de Rede Pluvial na Rua Mauri Scussel - Em execuçãoModernização da Rede de Água Pluvial/ Cloacal na Rua Buarque de Macedo - FinalizadaAmpliação da tubulação pluvial da Rua Domênico Mari-ni, no Loteamento Zanetti - FinalizadaModernização da Rede de Água Pluvial da Rua Assis Bra-sil - Em execuçãoConstrução de praça no Bairro Cembranel - Em execução

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Sábado, 2 de maio de 2015 21Regional

No mês de abril, a Escola Estadual de Ensino Médio

Professor José Pansera, do mu-nicípio de Pinto Bandeira, com-pletou 51 anos de atividades. O aniversário foi comemorado com professores, funcionárias, equipe diretiva, netos, bisne-tos, tataraneta e ex-alunos do professor que dá nome à uni-dade de ensino. Também par-ticiparam da confraternização ex-diretoras, o coordenador da 16ª CRE, Leonir Razador e au-toridades do município.

Os parentes do professor José Pansera fizeram questão de par-ticipar da atividade, apreciando o momento de comemoração com muita emoção e alegria. Dentre os familiares presentes, compareceram ao evento os netos Dino, Teresinha e Maria Josefina; os bisnetos Paulo Fer-nando e Marcia.

A escola foi preparada e deco-rada com trabalhos realizados pelos alunos, dentre eles maque-tes representando a instituição nos anos de 1930, 1940, 1972 e atual. Os alunos recepcionaram os convidados com apresenta-ções, dentre elas declamação da poesia “Nossa Escola”, pela aluna Suéli De Toni, campeã do Terceiro Sarau de Poesias, e Dança Típica Gaúcha.

Comemorar mais de meio sé-culo de denominação é alicerçar uma história de valor imensu-rável, de um trabalho realizado com respeito, profissionalismo e com o compromisso do saber. Doando seu conhecimento e dedicação por mais de 30 anos, o professor José Pansera foi reconhecido pela comunidade e passou a ser o patrono deste educandário em 1964. Após as apresentações do corpo docen-te, deu-se início ao Cerimonial

Data marca homenagem ao professor que atuou na unidade de ensino

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Familiares do professor José Pansera participaram das festividades

Diretora Marisa Ferrari Guizzo confraterniza com as ex-diretoras

Marcelo [email protected]

Escola José Pansera comemora seus 51 anos

Pinto Bandeira

de Descerramento da Placa de 51 anos de denominação da Es-cola e Inauguração da Galeria das Diretoras.

Neste ano de 2015, a escola tem muito a comemorar. São 85 anos educando toda a comu-nidade e marcando gerações, 75 anos de Escola Estadual e 51 anos de patronagem do pro-fessor José Pansera. A tarde de comemorações foi finalizada com os parabéns e o bolo alusi-

vo aos 51 anos de denominação. No dia 24 de maio, o Conselho de Pais e Mestres, Conselho Escolar, diretoria, professores, funcionárias e alunos estão pre-parando-se para a grande festa em comemoração a estas da-tas, onde haverá, às 10h30min, missa, na Igreja Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, e após almoço festivo, no Salão Paro-quial. Os interessados poderão adquirir os ingressos na escola.

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Sábado, 2 de maio de 201522 Regional

A 12ª Pré-Romaria dos Ci-clistas ao Santuário de Cara-vaggio, em Farroupilha, será neste domingo, 3 de maio. A concentração acontecerá às 10h, em frente ao Colégio São Tiago (na Rodovia dos Romei-ros, em Farroupilha), com aco-lhida e bênção às 10h45min, no antigo Santuário.

O lema da 136ª Romaria “Não tenhais medo, anunciai a Paz” será o norteador dos ciclistas, que cada vez mais usam a bicicleta nas ruas, es-

O agricultor Pedro Tiz se dedica ao cultivo de re-

polhos, na Linha Rosário, em Bento Gonçalves, e afirma que esta última safra teve queda. Foram plantadas aproximada-mente cinco mil cabeças, um número 50% inferior ao ano anterior, quando eram cerca de 10 mil unidades.

Segundo o produtor, a redu-ção se deve a pouca venda na última safra. “Além da baixa procura, o preço também está inferior”, analisa. Neste ano, Tiz enfrentou algumas dificuldades durante o processo de cultivo. “A água para irrigação é retirada do arroio, porém um dia utilizei e queimou todas as plantas. Al-gum produto foi jogado no rio”, lamenta. Toda a produção teve que ser descartada e as mudas do vegetal replantadas.

O trabalho foi reiniciado e o agricultor investiu na com-pra novas mudas. Com isso,

Procura-se Papagaio Fêmea que perdeu--se nas imediações do Bairro São Francisco. Atende pelo nome de Linda, possui anel de identificação na perna, assobia e fala “vovó”.

Quem o encontrar, por favor ligar para (54) 9974 3178.

Recompensa-se.

Entre os motivos, estão o baixo preço e a pouca procura pela hortaliça

Pré-Romaria dos Ciclistas acontece neste domingo

Papagaio perdido

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Entre os pedidos dos romeiros de Caravaggio está a paz no trânsito

Pedro Tiz teve que replantar todas as mudas do vegetal no local

Estefania V. [email protected]

Produtor reduz em 50% a área plantada de repolho

FarroupilhaLinha Rosário

a colheita da hortaliça está atrasada na área de Tiz. “Já era para estar colhendo, ago-ra vai mais um mês para que esteja pronto para colher”, pondera. Após, o início da co-lheita, é preciso mais um mês de comercialização do produ-to, que é entregue em pontos no município de Veranópolis.

A orientação e o acompa-

nhamento técnico são realiza-dos pela empresa que fornece os insumos utilizados na pro-dução. Além de repolhos, na propriedade também são cul-tivados tomates da variedade longa vida (em períodos em que de altas temperaturas), milho para alimentar os ani-mais e itens para o consumo da família.

tradas ou rodovias (como esti-lo de vida, transporte e espor-te) e sofrem com a violência e o desrespeito, resultando em vítimas fatais. Segundo os organizadores, a cada edição vem aumentando a participa-ção do público. “São pessoas de várias idades que pedalam de municípios vizinhos, sozi-nhas ou organizadas em gru-pos para agradecer e pedir a proteção de Nossa Senhora de Caravaggio”, salienta o reitor, padre Gilnei Fronza.

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Sábado, 2 de maio de 2015 23Regional

Os membros da Socieda-de Educativa e Cultural

Anunciata estão mobilizados para que o campo de futebol da entidade seja preservado. Um projeto do Poder Público de Pinto Bandeira prevê que na área seja construída uma esco-la municipal. Para que o local de lazer seja mantido, os sócios solicitaram apoio do Poder Le-gislativo na sessão ordinária realizada nesta terça-feira, 28.

O vice-presidente da socie-dade, Ivan De Bortoli, durante a reunião se manifestou repre-sentando a comunidade. “Essa semana foi de pressão. Destruir o trabalho de uma comunida-de é injusto e vamos fazer de tudo para que isso não acon-teça”, afirma. Caso a obra seja realizada, os associados e os moradores prometem realizar um abraço coletivo quando as máquinas estiverem no imóvel. A direção entregou uma cami-seta da Anunciata para sete dos nove vereadores que manifes-taram apoio a comunidade.

Na sessão, foi proposta a criação de uma Comissão Espe-cial para auxiliar os moradores. O objetivo é reunir e analisar os documentos sobre o terreno, além de verificar a existência do projeto de um colégio nes-ta área. Os vereadores Ivo De Toni (PMDB), Valdir Antônio

Executivo quer utilizar área esportiva para a construção de uma escola

Vice-presidente da sociedade, Ivan De Bortoli, pediu apoio ao Legislativo

Estefania V. [email protected]

Posicionamento dos vereadoresA área pertence ao município de Pinto Bandeira, porém o aces-

so ao local é através de uma propriedade de terceiros. “Acredito que será difícil obter recursos federais, pois o local não tem es-trutura para que esse projeto seja concretizado. Não sou contra a construção de escola, mas esse caso está deixando uma mágoa e uma marca dentro da sociedade”, ressalta Adair Rizzardo (PP);

Diversos atletas surgiram no campo da Anunciata. “Nunca se-rei contra um colégio, mas não nesta área que é um local para se divertir. Não são meia dúzia de pessoas que querem o campo de futebol, e sim uma comunidade, onde as pessoas lutaram para is-so. Hoje, a sociedade está um tapete, não queiram destruir”, co-menta Valdir Antônio Coghetto (PMDB);

Todas as comunidades deveriam ter um campo de futebol. “Di-versas pessoas ajudaram a construir esse campo. Temos que cons-truir mais e não destruir. O campo é para nossos filhos jogarem futebol”, destaca Adilso Antônio Salini (PMDB);

A área foi desapropriada e tem como tutor Pinto Bandeira, não Bento Gonçalves. O município possui recursos para adquirir outro imóvel. “Se essa área é do município, então é da comunidade, não é da Câmara de Vereadores e não é da Prefeitura. Quando surgem estes problemas cabem a nós, representantes do Legis-lativo encontrar uma maneira e resolver a parte jurídica”, afirma Jorge Gustavo Tondo (PTB).

A comunidade de Anunciata é a mãe de Pinto Bandeira, pois o município nasceu na localidade. “Não vamos destruir aquilo que está feito e sim construir. Se a área for destruída, poderá gerar bri-gas, pois o acesso é por terrenos de terceiros. Vamos pensar em comprar um terreno para construir a escola e o município possui vários. Compramos e fizemos a coisa certa”, pondera Teresinha Massocco Paese (PDT);

O Executivo deveria manter o imóvel com a comunidade. “Não sou contra escolas, e sim ao contrário, sou a favor da educação. O campo municipal deve ser utilizado pela comunidade. É preciso ter bom senso e Pinto Bandeira tem outras áreas para construir. Não sei qual será a qualidade de vida que os alunos terão ao es-tudar ali”, explica Arduino Capellari (PTB);

A área é considerada imprópria para a construção de uma es-cola, pois existem plantações e são utilizados insumos. “O campo é mantido pela sociedade. Porque destruir não fazer mais cam-pos e escolas? Por que não foi feita uma audiência pública aber-ta para a comunidade para debater a temática?”, questiona Ivo De Toni (PMDB);

O vereador Salvador Longo (PDT) preferiu justificar que não irá opinar em virtude de não morar na comunidade;

O vereador Valmor Paulo Giacomoni (PDT) também prefere não se manifestar sobre o assunto.

Anunciata se mobiliza para preservação de campo

Pinto Bandeira

Coghetto (PMDB), Arduino Capellari (PTB), Jorge Gusta-vo Tondo (PTB), Adair Rizzar-do (PP), Adilso Antônio Salini (PMDB) e Teresinha Massocco Paese (PDT) se colocaram a disposição para debater o tema.

O presidente da comunida-de, Daniel Pavan, justifica que o terreno fica a cerca de dois quilômetros da sede do mu-nicípio. “Temos mais de 60 sócios, além dos jovens que jogam conosco”, comenta. A sociedade foi criada em 1974 por um grupo de amigos que buscavam um lugar para entre-tenimento. O caso está sendo discutido na Justiça, porém a sociedade perdeu o recurso em segunda instância, no Tribunal de Justiça do Estado. Pavan relata que a área foi desapro-priada na época em que Darcy Pozza era prefeito de Bento

Gonçalves e declarada de uti-lidade pública. No governo Alcindo Gabrielli foi instalada a energia elétrica e água, e a localidade seguiu utilizando o campo. Na administração de Roberto Lunelli também foram realizados investimen-tos no local, com a colocação de postes e alambrado, porém as obras foram interrompidas devido à crise nas finanças da prefeitura de Bento.

Segundo o prefeito de Pinto Bandeira João Pizzio, este é um imóvel de propriedade do mu-nicípio e único disponível para a construção da escola e uma quadra poliesportiva. Para a obra serão utilizados recursos federais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). “O processo está na Justiça e é tratado como uma invasão”, pondera Pizzio.

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Sábado, 2 de maio de 201524

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Sábado, 2 de maio de 2015 25ObituárioFalecimentos

Familiares e amigos se despediram de Magda Zanoni em cerimônia ocorrida no auditório da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS. Magda morreu em Paris, aos 73 anos, em 10 de março, após luta contra o câncer. Natural de Bento Gonçalves, Magda foi fundadora do Partido dos Trabalhadores, era graduada em Ci-ências Naturais e Ciências Biológicas (1964) pela UFRGS e tinha doutora-do em Sociologia do Desenvolvimen-to pela Université Paris I - Sorbonne

(1983). Em função de sua militância de resistência à ditadura militar, mudou-se para a França. Foi professora titular na Uni-versité Paris VII. Em 2004 recebeu o título de doutora Honoris Causa pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Atuou junto ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural e participou da criação do Programa Interdisciplinar de Pesquisa na UFRGS. Em 2013, durante a Semana da Solida-riedade Internacional, em Paris, recebeu o título de Diplomata Alternativo pelo trabalho realizado no Brasil junto ao Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (NEAD) do Mi-nistério do Desenvolvimento Agrário. Escreveu diversos livros e artigos sobre desenvolvimento sustentável, transgênicos, re-forma agrária, interdisciplinaridade e ciência cidadã. Aqueles que conheceram Magda lembrarão da sua viva inteligência, da sua paixão pelo ensino e pela pesquisa, da sua generosidade, alegria e capacidade de fazer e manter amigos.

Falecimento

IRIS MARIA AMBROSI POLETTO, no dia 23 de Abril de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de José Ambrosi e Fiorinda Meneguzzi Ambrosi tinha 79 anos.

MARIA DE LOURDES BASSO SANDRIN, no dia 24 de Abril de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Romano Basso e Helena Zanatta Basso e tinha 89 anos.

NELSON BALZAN, no dia 24 de Abril de 2015. Natural de Nova Prata, RS, era filho de Ernesto Balzan e Italia Catarina Brandalize e tinha 69 anos.

SILO LOTES, no dia 25 de Abril de 2015. Natural de Santa Bárbara do Sul, RS, era filho de Balduino Lotes e Georgina Nascimento e tinha 62 anos.

ARIOVALDO SILVA DE OLIVEIRA, no dia 25 de Abril de 2015. Natural de Porto Alegre, RS, era filho de Ariovaldo Moraes de Oliveira e Orcelina Silva de Oliveira e tinha 61 anos.

EDEMAR JOÃO DALLÉ MAINARDI, no dia 25 de Abril de 2015. Natural de Santa Tereza, RS, era filho de Dorvalino Feliciano Mainardi e Lourdes Anita Dallé Mainardi e tinha 41 anos.

PEDRINHO SOZO SALVADOR, no dia 25 de Abril de 2015. Natural de Vacaria, RS, era filho de Angelo Salvador e Lourdes Sozo Salvador e tinha 58 anos.

AVELINO SALVE MARCHIORETTO, no dia 26 de Abril de 2015. Natural de Muçum, RS, era filho de Luciano Marchioretto e Carolina Gheno Marchioretto e tinha 81 anos.

JOSEFINA PAGLIOSA RIBEIRO, no dia 26 de Abril de 2015. Natural de Guaporé, RS, era filha de Afonso Pagliosa e Maria Ribeiro tinha 83 anos.

ROMILDO MENIN, no dia 25 de Abril de 2015. Natural de Veranópolis, RS, era filho de Angelo Menin e Albina Cenci e tinha 72 anos.

DANILO JOSE HUPPES, no dia 27 de Abril de 2015. Natural de Palmeira das Missões, RS, era filho de Emilio Huppes e Maria Augusta Giacomelli e tinha 71 anos.

PIETRO DE LIMA, no dia 25 de Abril de 2015. Natural de Igrejinha, RS, era filho de Fábio Junior Alff de Lima e Dionéia Sendroski e tinha 3 dias.

JOSÉ CROZARO, no dia 27 de Abril de 2015. Natural de Veranópolis, RS, era filho de Angelo Crozaro e Elisa Beatriz Zanelatto e tinha 76 anos.

KELLIN MACHADO ANTUNES, no dia 27 de Abril de 2015. Natural de São Borja, RS, era filha de Adilson da Trindade Antu

DAVI FRARE BELITZKI, no dia 27 de Abril de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Fernando Luiz Belitzki e Rosângela Frare Belitzki e tinha 1 dia.

INÊS BISATTO MORESCHI, no dia 28 de Abril de 2015. Natural de Fagundes Varela, RS, era filha de Vitorino Bisatto e Maria Vivan Bisatto e tinha 70 anos.

MARIA DE MARCO, no dia 26 de Abril de 2015. Natural Cotiporã - Veranópolis, RS, era filha de João de Marco e Magdalena Giacomin e tinha 85 anos.

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Sábado, 2 de maio de 201526 Segurança

Suspeito foi reconhecido por três testemunhas nesta quinta-feira, 30

Prisão preventiva

Suspeito é o mesmo preso em flagrante em março, após três ataques em via pública, que acabou solto após ordem judicial

Leonardo [email protected]

Acusado de quatro estupros, um homem de 30 anos foi

preso por agentes da Delegacia Especializada em Atendimen-to à Mulher (DEAM) na tarde desta quarta-feira, 29. O man-dado de prisão foi cumprido no Loteamento São Paulo. Com a captura, o inquérito policial entra em fase de conclusão.

Este é o mesmo acusado que havia sido preso em flagrante no dia 26 de março, após mo-lestar três mulheres em via pú-blica em um período de quatro horas. Apesar de duas vítimas reconhecerem o suspeito, ele acabou solto em menos de 24 horas, após uma determinação judicial de liberdade provisória.

O caso passou a ser investi-gado pela DEAM e no dia 20 de abril um mandado de pri-são foi expedido pela Justiça. Assim, por volta das 16h desta

Homem de 30 anos foi localizado em rua do Loteamento São Paulo

quarta-feira, 29, o acusado foi localizado caminhando na rua em que mora no Loteamento São Paulo e a prisão efetuada.

O acusado, que possui ante-cedentes criminais por lesão,

ameaça e posse de entorpecen-te, responde por, pelo menos, quatro acusações de estupro. Com a prisão, a delegada Dei-se Salton Brancher espera que outras vítimas de abusos pro-

Jovem se entrega e confessa homicídioUm rapaz de 23 anos con-

fessou o assassinato de Airton Paulo Dias da Silva, ocorrido na rua Valdelirio Guerreiro Vaz, no bairro Municipal, na manhã do dia 14 de abril. O suspeito se apresentou, acom-panhado de um advogado, na 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) na tarde do dia 24. Após or-dem judicial, ele foi recolhido preventivamente ao sistema penitenciário. Ele foi reconhe-cido por três testemunhas nes-ta quinta-feira, 30.

Silva foi morto quando saía de casa, por volta das 8h45min. A vítima embarcava com o filho de 11 anos em um veículo Uno, quando percebeu a aproxima-ção hostil. O atirador disparou por duas vezes e, pelo menos um dos tiros, acertou a cabeça da vítima. Assustado, o filho de Silva fugiu correndo para a Es-cola Professor Ulysses de Gas-peri, que é vizinha da residên-cia. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, porém a vítima não resistiu aos ferimentos.

Em depoimento à Polícia Ci-

Assassinato no Municipal

vil, o jovem afirmou que estava sendo ameaçado pela vítima. Silva perturbava constante-mente a sua famíla. A arma do crime não foi apresentada.

Conforme a 2ª DP, este jo-vem responde por outra acu-sação de homicídio, ocorrido

curem a polícia e façam o re-conhecimento do suspeito. A autoridade policial preferiu não divulgar identidade do acusado.

Relembre os ataques de março

A prisão em flagrante ocor-reu no dia 26 de março. O pri-meiro ataque ocorreu por volta das 13h30min, na rua Saldanha Marinho, contra uma jovem de 19 anos. Meia hora depois, o agressor repetiu o comporta-mento contra uma vítima de 21 anos na rua Estefânia Pasquali, também no Centro. O terceiro ataque ocorreu na rua Mar-ques de Souza, às 15h, contra uma mulher de 40 anos.

Vestindo camiseta listrada branco com preto e boné es-curo, o acusado se aproximava das vítimas, as agarrava e pas-sava a mão em suas partes ínti-mas. Ele também proferia pa-lavras ofensivas às mulheres.

“Apesar de não ter ocorrido ne-nhuma conjunção carnal, o ato libidinoso também caracteriza o tipo penal estupro”, salientou a delegada Deise na época.

Uma das vítimas chegou a postar uma foto de seu agres-sor em uma rede social. Após denúncias pelo 190, a Brigada Militar localizou o suspeito na rua São Paulo, no bairro Bor-go, às 16h20min.

Após a prisão, o acusado foi reconhecido por duas vítimas na delegacia de plantão e hou-ve a lavratura da prisão em flagrante. Porém, ele acabou solto às 14h do dia seguinte. Um novo caso seria registra-do às 17h30min do dia 27 de março. A vítima caminhava pela rua Dr. Antunes quando um indivíduo lhe passou a mão nas nádegas. A mulher correu e se refugiu em uma loja. A víti-ma reconheceu o autor do fato como sendo o mesmo acusado do dia anterior.

Polícia captura acusado de estupros

em 2013. Crime que ele tam-bém teria confessado e estava respondendo em liberdade. Com a nova acusação, o suspei-to ficará recolhido preventiva-mente no Presídio Estadual de Bento Gonçalves até conclusão da investigação policial.

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Sábado, 2 de maio de 2015 27Segurança

Leonardo [email protected]

Caroline foi morta no apartamento de Carioca em 15 de setembro de 2005

Tecnologia em favor da se-gurança pública e do respei-to ao apenado e suas visitas. A partir de quarta-feira, 29, o Presídio Estadual de Bento Gonçalves conta com um apa-relho de raio-x para a revista de materiais. O equipamento deverá evitar a entrada de ilí-citos, como drogas e celulares, e agilizar a recepção às visitas.

O aparelho, avaliado em R$ 128 mil, é um legado da Copa do Mundo em Porto Alegre. Ele foi doado para a Superin-tendência de Serviços Peniten-ciários (Susepe) que o destinou para Bento Gonçalves. Uma pequena reforma foi realizada com apoio do Conselho Comu-nitário de Execuções Penais para a instalação. "A grande mudança é agilidade na revista de sacolas e precisão em de-tectar materiais ilicitos, o que é uma grande vantagem para nós", revela o administrador prisonal Evandro Simionato.

Roupas, alimentos e mate-riais de higiene entregues por familiares aos detentos serão verificados pelo novo equi-pamento. Antes, a revista era

feita manualmente por agentes penitenciários. Os alimentos, como bolos e pães, precisa-vam ser cortados para evitar a entrada de ilícitos. "Fica mais humanizado. Precisamos ter consciência que quem está no presídio está pagando por um erro que fez fora. Mas aqui dentro precisa ter dignidade. Esta instalação facilita as vi-sitas. Bento foi premiado com este aparelho pelo trabalho realizado", apoia o presiden-

Legado da Copa do Mundo facilita revistas no presídioAparelho de raio-x

te do Conselho, José Ernesto Morgan Oro.

Cobranças do Conselho Comunitário

Além de conferir o funcio-namento da nova tecnologia, o presidente do Conselho da Co-munidade na Execução Penal, José Ernesto Morgan Oro, apro-veitou a ocasião para externar sua insatisfação com o descaso do Governo Estadual e da Supe-

O presidente do Conselho, José Oro, conferiu estreia da tecnologia

rintendência dos Serviços Peni-tenciários (Susepe) quanto aos problemas da casa prisional.

A principal reclamação é quanto a reforma das duas ce-las interditadas após uma re-belião de apenados no dia 8 de maio do ano passado. De acor-do com Oro, o Conselho tentou intervir na questão, porém não foi autorizado. “Lamentavel-mente, no próximo mês, com-pleta um ano da última rebe-lião e o Governo Estadual não fez nada. Estamos com pro-blemas sérios de atendimento, para dar uma condição melhor ao apenado. Sabemos que é um contexto nacional, porém Bento poderia ter uma condi-ção melhor se a Susepe tivesse autorizado o Conselho a fazer a reforma”, aponta o presidente.

Sobre a reforma das celas 10 e 11, a Susepe informa que esta é uma prioridade do Go-verno Estadual e que um in-vestimento de R$ 512 mil foi disponibilizado. O processo li-citatório aguarda apenas “pelo documento com as garantias de recursos”, que precisa ser enviado pela Secretaria da Fa-

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zenda. Porém, este documento é aguardo desde fevereiro.

A lotação original do Presídio Estadual de Bento Gonçalves é de 158 detentos. Com duas celas interditadas, cerca de 50 vagas foram perdidas. Atual-mente, a população carcerária gira em torno de 160 apenados. “O presídio está superlotado. Estamos retornando àquelas condições antigas e é por isso que acontecem as rebeliões. Hoje, temos celas onde 20 homens dividem um pequeno espaço e isso não pode aconte-cer. A direção até tenta fazer um bom trabalho, mas com as condições dadas fica difícil para qualquer um trabalhar”, reclama José Oro.

O presidente do Conselho não acredita na construção do novo presídio, apesar dos esfor-ços municipais. “Em menos de seis ou sete anos, esse presídio não vai sair do centro de Ben-to Gonçalves, já falei isso em outras ocasiões. A Prefeitura tem feito um trabalho especial em cima dessa questão, mas o Estado não tem dinheiro para construir”, resume.

Está prevista para segunda--feira, 4 de maio, o novo

julgamento do homicídio da bento-gonçalvense Caroline Ducati, ocorrido em Garibal-di no dia 15 de setembro de 2005. No primeiro júri, o réu Alexandre Augusto Kulnig de Bragança Soares de Souza, 32 anos, conhecido como Cario-ca, havia sido condenado a 15 anos de prisão em regime fe-chado. O julgamento ocorrerá no Fórum de Garibaldi.

O primeiro julgamento ocorreu em 10 de março do ano passado e durou mais de 12 horas. Porém, foi anulado no dia 20 de novembro, pois os desembargadores do Tri-bunal de Justiça do Estado entenderam que a sessão ple-nária que condenou o jovem

Caso Ducati

Novo julgamento ocorre na segundaPrimeiro júri, que havia condenado Carioca a 15 anos de prisão, foi anulado por não respeitar Código de Processo Penal

não respeitou cinco situações exigidas no Código de Proces-so Penal. Uma delas é a não gravação do depoimento de uma testemunha em plenário. Outro ponto levantado pela defesa foi a referência que a acusação fez ao réu, que pre-feriu silenciar nos debates, durante o julgamento.

A expectativa é que o novo júri siga os mesmo moldes do anterior, porém com um de-poimento a menos, a pedido da defesa. O promotor de jus-tiça Paulo Manjabosco acre-dita que o julgamento deverá levar o dia inteiro.

Antes da condenação, Ca-rioca ficou preso de setembro de 2005 até janeiro de 2006 no Presídio Estadual de Bento Gonçalves. Depois permane-ceu no Instituto Psiquiátrico Forense - IPF, em Porto Ale-gre, até novembro de 2006,

quando teve liberdade con-cedida pelo Superior Tribu-nal de Justiça para aguardar pelo julgamento. Após o júri de março do ano passado, Ca-

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rioca retornou para o sistema prisional, porém um novo al-vará de soltura foi concedido em 15 de maio. Atualmente, ele mora no Rio de Janeiro

com a mãe e segue o trata-mento psicoterapêutico.

Relembre o crime

O assassinato ocorreu em 15 de setembro de 2005 no apar-tamento do acusado. Após uma discussão motivada por ciúmes, a vítima foi morta com golpes de faca. Moradores do andar de baixo perceberam um líquido similar a sangue escorrendo por um dos lustres do apartamento. Eles acionaram os bombeiros, que confirmaram se tratar de sangue e, em seguida, chama-ram a Brigada Militar. Os poli-ciais arrombaram a porta e en-contraram Caroline já sem vida. Souza estava deitado junto ao corpo, com os pulsos e parte de um dos braços cortados. A arma utilizada foi encontrada juntamente com o acusado.

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