02/03/2016 - jornal semanário - edição 3.211

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BENTO GONÇALVES Quarta-feira 2 DE MARÇO DE 2016 ANO 49 N°3211 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br Mobilização do Cpers Educadores não aderem parada Professores da rede estadual do município rejeitam indicação sindical e ministram aulas normalmente Página 7 Artêmio Trevisan, 66 anos, morto a tiros em seu bar no Ouro Verde, é a sétima vítima de 2016 Mais uma vida perdida para a violência Página 15 Criminalidade CRISTIANO MIGON

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02/03/2016 - Jornal Semanário - Edição 3.211 - Bento Gonçalves/RS

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BENTO GONÇALVESQuarta-feira2 DE MARÇO DE 2016ANO 49 N°3211

R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Mobilização do Cpers

Educadores não aderem paradaProfessores da rede estadual do município rejeitam indicação sindical e ministram aulas normalmente Página 7

Artêmio Trevisan, 66 anos, morto a tiros em seu bar no Ouro Verde, é a sétima vítima de 2016

Mais uma vida perdida para a violência

Página 15

Criminalidade

CRISTIAN

O M

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Quarta-feira, 2 de março de 20162 Opinião

SEDEWolsir A. Antonini, 451

Bairro Fenavinho - Caixa Postal 12695 700.000 - Bento Gonçalves - RS

ESCRITÓRIO CENTRALMal. Deodoro, Centro, 101Galeria Central - Sala 501

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DIRETORES ANA INÊS FACCHIN

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JORNALISTA RESPONSÁVEL HENRIQUE ALFREDO CAPRARA

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e-mail: [email protected]

Tem solução?Vou começar pelo fim. Não, não tem solução. O Brasil vive atual-

mente sua pior fase desde 1500, quando Cabral aqui aportou e, já de cara, passou a corromper os nativos com badulaques (tipo espelhi-nhos, por exemplo), visando obter vantagens imensamente maio-res. Cabral começou levando o que constatou existir na “Terra Bra-silis” de mais valor. Estava lançado o embrião da corrupção. E isso é fato, fartamente noticiado pela história do Brasil. Dali em diante, o poderio de Portugal passou a ser demonstrado, claramente, aos nativos, os índios, na medida em que mais e mais portugueses aqui aportavam – para ficar – sendo uma boa parte deles de presidiários. Holandeses e franceses, sabendo das riquezas na “Nova Terra”, não hesitaram em enviar suas caravelas para tentar conquistar o conti-nente, então dominado por portugueses. Índios e negros - estes ca-çados na África e transportados para cá, sob grilhões, nos chamados “navios negreiros” - foram escravizados por essa gente. Mas, sem dúvidas, a história da corrupção no Brasil começou a ser contada em 1889, quando a república foi proclamada. Ali, nesse exato momen-to, as sementes da corrupção - talvez adormecidas? - germinaram. Desde então não pararam de crescer. No período republicano acon-teceram ditaduras, nas quais os meios de comunicação tomaram posição. Na de Getúlio Vargas, a grande imprensa foi adversária direta. No golpe midiático-civil-militar de 1964, houve, nitidamen-te, a divisão entre a “imprensa amiga” e a que era calada à força. Ambas estavam impedidas de divulgar a corrupção que assolava o

Brasil. Nunca foi tão fácil roubar impunemente num país. Tanto que os partidos de então e os que foram inventados a partir de 1988, graças a uma constituiçãozinha vagabunda, fajuta, passaram a ser meras sigla de aluguel e a maioria de seus membros tiveram em mente exclusivamente o poder, incentivados por tudo o que ele pro-porciona, notadamente quando uma legislação pífia é criada para punir a roubalheira. Quem criou essa legislação? Eles mesmo, os políticos. Como os “donos do Brasil” foram cobras criadas por esse sistema corrupto, logo os políticos mais influentes passaram a ser cooptados por eles. Desde 1990, ficou escancarado quem mandava no Brasil. Os seus “donos” fizeram e desfizeram a seu bel prazer e de seus bolsos insaciáveis. Os sucessivos governos e muitos políti-cos nada mais foram do que marionetes nas mãos dos “donos do Brasil”. O poderio dos banqueiros, dos empreiteiros, dos grandes empresários, dos usineiros e dos ruralistas, catapultados com seus aliados principais – a grande imprensa – teve tudo sob controle. A privatização dos lucros e a socialização dos prejuízos virou “coisa normal”. Agora, quando alguns políticos (de partidos escolhidos a dedo), empresários (raros), empreiteiros (vários) são condenados, há quem pense que “estamos a caminho de uma faxina geral na cor-rupção”. Ledo engano! Enquanto todos os corruptos não forem tra-tados igualmente, mas seletivamente, nada mudará. Não há solução à vista. Nada irá mudar antes das próximas gerações. E isto se elas não ficarem discutindo shortinhos.

Antô[email protected]

FAZ PARTE DA SUA VIDA

Rescisão de contrato de imóvel ganha súmula 543Já está em vigor a Súmula 543 do Superior Tribunal de

Justiça que pacificou entendimento sobre o valor que de-verá ser restituído, em caso de rescisão do contrato de Pro-messa de Venda e Compra (imóvel na planta). Vale lem-brar que a Súmula somente se aplica no caso do vendedor ser pessoa jurídica (construtor/incorporador/SPEs), cujo contrato se submete aos termos do Código de Defesa do Consumidor (lei 8078/90). Súmula 543 – Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador – integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou parcial-mente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento. A Súmula traz maior agilidade aos proces-sos, uniformizando o entendimento e evitando recursos desnecessários. Vale notar também que, em essência, não apresenta maiores novidades, ora que, seu teor já era apli-cado pela maioria das Câmaras dos Tribunais Estaduais.

O comprador deu causa ao desfazimento ou res-cisão do contrato:

O ponto central da Súmula é determinar que, caso o com-prador tenha dado causa à rescisão contratual, a vendedo-ra devolverá somente parte do valor recebido, ou seja, ela poderá reter parte para ressarcir-se das despesas de ven-das, tais como: publicidade, corretagens, análise e abertura de crédito, etc.

Na maioria dos contratos, consta cláusula específica para determinar o percentual que poderá ser retido pela empresa, no caso de rescisão. Entretanto, em alguns casos, a Justiça tem reconhecido como abusivas as cláusulas que preveem mais que 20% de retenção pela vendedora.

As situações que, frequentemente, acarretam a rescisão do contrato por culpa do comprador:

a) arrependimento, b) Dificuldades no pagamento das parcelas intermediárias, c) impossibilidade de pagar a par-cela das chaves (saldo devedor), d) ter a proposta de finan-ciamento sido recusada pelas Instituições Financeiras e) recusa do comprador em receber o imóvel sem qualquer motivo razoável, entre outras.

O vendedor deu causa ao desfazimento ou resci-são do contrato:

De outra banda, caso a culpa pela rescisão do contrato recaia sobre a empresa vendedora, fica estabelecida a res-tituição de 100% do valor pago pelo cliente, corrigidos pelo índice do contrato.

As situações que, frequentemente, acarretam a rescisão do contrato por culpa do vendedor: a) descumprimento do prazo estabelecido para conclusão e entrega da obra; b) vícios (problemas) apresentados pelo imóvel; c) dispa-ridade entre o projeto apresentado e o imóvel pronto; d) demora por parte da empresa vendedora em providenciar a baixa de eventual hipoteca gravada no imóvel no período de obra; e) cobrança de juros ou índice de correção em des-conformidade com o contrato, entre outras.

Necessário ressalvar que, nessa espécie de contrato, apli-ca-se o Código de Defesa do Consumidor, ou seja, com a inversão do ônus da prova, em tese, recairá sobre a empre-sa a necessidade de comprovar que não deu causa a quebra do contrato.

Artigo

O texto para esta seção deve conter aproximadamente 2.500 caracteres, incluindo os espaços, e ser enviado para o endereço de e-mail [email protected]

COLETTO SOCIEDADE DE ADVOGADOS www.coletto.adv.br

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PainelQuarta-feira, 2 de março de 2016 3Opinião

O uso da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) em substituição ao talão de produtor terá alterações no cronograma inicialmente previsto para o mês de abril. A Receita Estadual encaminhará mudanças na legislação para que a emissão de NF-e por parte de pecuaristas inscritos como pes-soa física (que se utilizam apenas do CPF nas suas atividades) fique para janeiro de 2017. Para produtores do Sistema Integrado, produtores esta-belecidos como empresa (CNPJ) e para as lavouras temporárias a data--limite foi fixada agora em 1º de outubro deste ano. A prorrogação dos prazos decorre das dificuldades de acesso à internet em determinadas regiões do Estado. A substituição gradativa do talão de produtor segue um cronograma diferenciado conforme os tipos de transações.

Estudantes de até 15 anos da rede pública e privada de ensino podem participar do 45º Concurso Internacional de Redação de Car-tas, realizado pelos Correios. As inscrições serão aceitas até o dia 17 de março. O tema para este ano é “Escreva uma carta a você mesmo aos 45 anos”. As redações devem ser redigidas a mão, com caneta es-ferográfica preta ou azul e escritas em língua portuguesa, contendo no

máximo 900 pa-lavras em

f o r m a t o de carta. Para par-

ticipar, o

estudante deverá passar por uma seleção em sua escola, na qual será escolhida a carta que irá represen-tá-lo. Cada escola pode inscrever no máximo duas redações. Serão realizadas duas fases: estadual e nacional. Na estadual, o autor da melhor redação ganhará R$ 1 mil. Já na fase nacional, o vence-dor ganhará R$ 5 mil, um troféu e sua redação representará o Brasil na etapa internacional, que será realizada pela União Postal Uni-versal. As escolas também rece-bem prêmios de R$ 2 mil na fase estadual e R$ 10 mil na nacional. O regulamento está disponível no site www.correios.com.br.

Produtor ganha mais prazo para NF-e

Concurso de cartas para estudantes

Roberto Lunelli vai ser candidato a prefeito ou vai, como se anuncia por aí, apoiar o PMDB?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

Use a hashtag #jornalsemanario no Instagram e compartilhe suas fotos conosco

O leitor Itacyr Giacomello registrou a flor Rainha da Noite, no jardim da família, um verdadeiro prodígio da natureza

Foto do Leitor

Está em vigor a redução das tarifas para ligações locais e in-terurbanas feitas de telefone fixo para móvel. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as tarifas das chamadas fixo-móvel local ficaram entre 14,95% a 22,35% mais baratas, dependendo da operadora de ori-gem da chamada. Também foram unificadas as tarifas das chama-das fixo-móvel local. Assim, o usuário de telefone fixo pagará o mesmo valor para uma chamada local, independente da operadora

móvel de destino. Nas chamadas de fixo para móvel, em que os DDDs dos telefones de origem e de destino da ligação têm o primeiro dígito igual (exemplo: DDDs 61 e 62), haverá reduções entre 9,15% e 14,04%, a depen-der da operadora de origem da chamada. Nas ligações em que os primeiros dígitos dos DDDs do telefone fixo e do telefone móvel são diferentes (como DDDs 31 e 41), a redução será entre 7,73% a 11,80%, a depender da operadora de origem da chamada.

Ligações para celulares mais baratas

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Os cidadãos adultos e os jovens de 16 e 17 anos que pretendam votar nas eleições mu-nicipais deste ano não devem deixar para a última hora para tirar seu título no cartório eleitoral ou solicitar transferência de municí-pio, em caso de mudança de localidade. Quem antecipar a ida ao cartório eleitoral poderá evi-tar as filas nos dias que antecedem o fechamen-to do cadastro de eleitores para o pleito deste ano. O prazo para alistamento eleitoral e trans-ferência termina no dia 4 de maio. Esta tam-bém é a data final para o eleitor que mudou de residência dentro do mesmo município pedir a alteração de endereço no seu título eleitoral. O prazo vale, ainda, para que o eleitor com de-ficiência ou mobilidade reduzida solicite sua transferência para uma seção eleitoral espe-cial, a fim de que possa exercer o direito ao

voto com mais tran-q u i l i d a -de e sem o b s t á -culos de o r d e m urbana. O alistamento eleitoral e o voto são obriga-tórios para os maio-res de 18 anos e facultativos para os analfa-betos, os maiores de 70 anos e os maiores de 16 e menores de 18 anos, conforme o artigo 14 da Constituição Federal. Pode se inscrever para votar o jovem que completar 16 anos até o dia da eleição, em 2 de outubro.

Prazo para fazer o título até 4 de maio

Alta no desempregoO Brasil fechou 99.694 postos de trabalho com carteira assinada em janeiro de 2016.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o número representa queda de 0,25 % no total de trabalhadores formais, em comparação com o re-sultado do mês anterior. O resultado de agora é o pior para meses de janeiro desde 2009. O setor que mais fechou vagas foi o comércio, com retração de 69.750 postos de trabalho, seguido pelo setor de serviços (17.159) e pela indústria de transformação (16.533). No acumulado dos últimos 12 meses, o recuo foi 1,59 milhão de postos de trabalho.

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posto subiu no primeiro dia do ano, de 25% para 30% o preço foi para R$ 3,86. Ago-ra, a Fazenda decidiu nova-mente aumentar o valor para R$ 3,92. O mesmo aconteceu com o óleo diesel, que tam-bém foi reajustado nas bom-bas. É a chamada margem de valor agregado, que subiu cinco pontos percentuais. A mudança incide no início da

cadeia nas distribuidoras e chegou ao consumidor tam-bém ontem, 1º de março.

Entretanto, a alteração pode levar até 15 dias para ser no-tada na cidade. Isto porque, parte dos postos compra gran-de quantidade de combustível, estocando o produto em bom-bas. A prática permite a ma-nutenção de preços e o adia-mento de repasses.

Em contrariedade aos au-mentos no preço do diesel

e da gasolina praticados no se-gundo semestre de 2015, onde os motivos por trás dos reajus-tes eram dúbios, 2016 come-çou com claridade no agente responsável pela disparada nos valores. O Imposto sobre Cir-culação de Mercadorias e Ser-viços (ICMS), que sofreu eleva-ção em sua taxa em janeiro e é controlado pela Secretaria da Fazenda, recebeu seu segundo reajuste, o que impactará di-retamente no preço final pra-ticado nos postos da cidade. A expectativa é que a elevação chegue a até R$ 0,10 para ga-solina e R$ 0,03 para o diesel.

Com a quantidade de gaso-lina consumida no país redu-zindo mensalmente, a notí-cia chega em má hora para o setor. Antes da alta do ICMS o preço de pauta era de R$ 3,59 para o litro da gasolina na refinaria. Quando o im-

Repasse do ICMS também afeta o óleo diesel, que fica R$ 0,03 mais caro

Alteração passou a valer ontem, 1º de março, nos postos do Estado

Gasolina sofre reajuste de até R$ 0,10 no preço final

Combustível

Paulo Vicente Caleffi

Crônica

Não adianta dizer: - “Não gosto da po-lítica!” e depois ficar reclamando que a coisa tá preta.

Gostar ou não gostar é um direito de cada um. Para modificar o que se con-sidera errado só estando por dentro da política.

Aliás, já dizia o sábio grego: “todo o ho-mem que vive em sociedade participa da política”.

O correto é afastar-se da politicagem. Desta faz parte a corrupção, o “puxa-sa-quismo”, a traição, o interesse particu-lar absoluto, o dinheiro como finalidade e tudo o mais que não presta. É por tais razões que ficamos com verdadeiro nojo.

O importante é não confundir POLÍTI-CA com POLITICAGEM.

As pessoas que fazem politicagem, já bem conhecidas no meio social, são evitadas.

Os políticos, aqueles corretos, que visam o bem público, estes merecem respeito. Não é necessário fazer vênia e nem dizer muito obrigado: eles cumprem a obriga-ções para as quais se candidataram e as tarefas do cargo. São pagos para isto.

Neste mês de março abriu-se a janela para que os políticos escolham a perma-nência ou não em seus respectivos par-tidos. Haverá uma dança nas cadeiras e o quadro se modificará em todo o Brasil que também inclui Bento Gonçalves.

Alianças se dissolvem, outras se concre-tizam e o resultado de tudo isto que seja em benefício do povo e da cidade.

Ouvi do meu amigo Chico: - “Paulo! É necessário renovar para inovar. O povo está cansado de tanta coisa ruim e não pode perder a esperança”. Certíssimo.

Ca com meus botões: vou filiar-me a um partido político. Só assim poderei entrar na política e fazer a minha parte.

Caro leitor: continuemos juntos. Não vou ficar nem um pouquinho pior do que já sou com esta decisão.

Esta coluna continuará como sempre: sem politicagem.

Da política

Quarta-feira, 2 de março de 20164 Geral

Cristiano [email protected]

CRISTIAN

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IGO

N, A

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5Quarta-feira, 2 de março de 2016

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Mais de 3,3 mil pessoas lo-taram o Pavilhão da Fun-

daparque, em Bento Gonçalves, na última sexta-feira,26, para celebrar os 85 anos da Coope-rativa Vinícola Aurora, comple-tados no dia 14 de fevereiro. As 1,1 mil famílias associadas da maior cooperativa vinícola do Brasil mereceram a celebração, que contou com as presenças e homenagens de autoridades: o governador José Ivo Sartori, a senadora Ana Amélia Lemos e o prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin, discursaram parabenizando a Aurora pela sua trajetória vitoriosa, exem-plo de superação e dedicação, e por tudo o que a empresa repre-senta para o Rio Grande do Sul. O prefeito entregou uma placa ao presidente da Cooperativa, Itacir Pedro Pozza, de congratulações e com palavras de gratidão à em-presa, pelo que representa para a cidade e para a região, como uma instituição vitoriosa da vitivini-cultura gaúcha.

Em seu discurso, o presidente Itacir Pedro Pozza, anunciou a quitação antecipada do passivo que fora renegociado em 2000 com bancos credores, com prazo de amortização estipula-

Lançamento ocorreu no pavilhão da Fundaparque, sexta, 26, durante os festejos da maior cooperativa vinícola do Brasil

O presidente da Cooperativa Vinícola Aurora, Itacir Pedro Pozza e o autor do livro dos 85 anos, Remy Valduga, no lançamento

Ao centro, o governador do Estado, José Ivo Sartori, ladeado pelos dirigentes da Aurora, Hermínio Ficagna e Itacir Pedro Pozza

Um panorâma geral das festividades realizadas, onde aproximadamente 3,3 mil pessoas entre associados, familiares, autoridades do Estado e convidados especiais marcaram presença

Os 85 anos da Aurora contados num livroComemoração

Quarta-feira, 2 de março de 20166

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S MA

RCELO RIBEIRO

LUIS VEN

TURA

do, na época, até dezembro de 2020, ação efetiva para recupe-rar a empresa após a grande cri-se que ameaçou a sua sobrevi-vência em meados dos anos 90. Agradeceu o empenho de todas as famílias produtoras, aos fun-cionários e em especial à equipe de vendas da vinícola, a qual classificou como “a melhor do

Brasil”. Pozza chamou ao pal-co o associado e escritor Remy Valduga para lançar o livro que escreveu resgatando os 85 anos de história da Cooperativa Viní-cola Aurora.

O diretor-geral da Vinícola, Hermínio Ficagna, deu ênfase ao crescimento da empresa nos últi-mos anos destacando que a Au-

rora teve, em 2015, o melhor de-sempenho de toda a sua história, com um crescimento de 28% em relação a 2014, registrando um faturamento de R$ 425 milhões.

No palco, prestando suas ho-menagens, estiveram também a deputada Silvana Covati, presidente da Assembleia Le-gislativa do Rio Grande do Sul,

lideranças de diferentes parti-dos, sindicais, deputados fede-rais e estaduais. O bispo Dom Alessandro Ruffinoni celebrou, com padres das comunidades da região, a missa que iniciou as festividades, abençoando a produção das famílias associa-das e todos os dirigentes e fun-cionários da empresa.

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7GeralQuarta-feira, 2 de março de 2016

Paralisação do magistério

Aulas normais nas escolas de Bento

Juliana [email protected]

Os professores estaduais de Bento Gonçalves não

seguiram a mobilização con-vocada pelo Centro de Pro-fessores do Rio Grande do Sul (Cpers) e mantiveram as aulas normalmente nas 20 escolas da rede e nos dois Núcleos de Educação de Jovens e Adultos (Neja). Em algumas institui-ções o debate foi levado à sala de aula, como na Escola de Ensino Fundamental São Va-lentim, no Distrito de Tuiuty, onde educadores conversaram com os alunos sobre as princi-pais demandas da categoria.

A presidente do 12º núcleo do sindicato, Juçara Borges, res-ponsável por 18 municípios da região, atribui a baixa adesão ao poder aquisitivo maior das famílias. “Em algumas escolas de outras cidades houve para-lisação, mas a maioria optou por fazer uma Aula Cidadã. É

difícil a categoria se mobilizar”, ressalta. Além da questão do atraso nos salários, os educa-dores reivindicam o pagamento do piso nacional, o respeito a um terço da hora/atividade, o não parcelamento dos salários e a nomeação de concursados. Atualmente o básico de um pro-fessor estadual é de R$ 630,10 para 20 horas de trabalho e é sobre este valor que incide to-dos os benefícios da categoria.

Se o piso nacional fosse pago, este valor seria de R$ 1.067,82 para 20 horas e R$ 2.135,64 para 40 horas. Hoje, os profes-sores recebem apenas o com-plemento salarial.

De acordo com o governo gaú-cho, se o piso fosse adotado para todos os professores o impacto aos cofres do Estado seria de R$ 4,22 bilhões por ano. Junto a isso, soma-se um passivo de R$ 13,1 bilhões que o Estado

acumula por não cumprir a lei nacional do piso. A dirigente sindical reconhece as dificulda-des financeiras que o Estado en-frenta, mas rebate. “Não adianta aumentar impostos e não com-bater a sonegação fiscal no Rio Grande do Sul. Esta é a melhor saída para poder melhorar a questão da Educação, Saúde e Segurança”. Em virtude da crise, o governo Estadual parcelou no-vamente os salários dos servido-res. Na segunda-feira, 29, foram pagos os vencimentos de quem ganha até R$ 2,3 mil, o que cor-responde a 56,48% dos servi-dores, equivalente a 185 mil. A expectativa é quitar a folha de pagamento até o próximo dia 15. Foram pagos R$ 630 milhões de uma folha de R$ 1,014 bilhão.

A mobilização irá continuar neste mês de março. Nos dias 15, 16 e 17, o sindicato convoca todos os professores e funcio-nários de escola a realizarem a greve proposta pela Confede-ração Nacional dos Trabalha-

dores em Educação (CNTE). Para decidir junto à categoria quais os próximos passos, a direção Central do Sindicato realiza assembleia geral no dia 18 de março, no Gigantinho, em Porto Alegre.

Ano letivo adiado

Na Escola Estadual de Ensino Fundamental São Pedro, o iní-cio do ano letivo previsto para segunda-feira precisou ser adia-do devido à falta de equipe di-retiva. Segundo informações da 16ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), a opção pela prorrogação foi aprovada por pais de alunos, que preferiram que as aulas começassem com o quadro completo. Ontem, o coordenador Leonir Razador e a coordenadora-adjunta, Mar-garete Tomasini, estiveram em Porto Alegre para tratar do assunto e a expectativa é que as aulas sejam retomadas ain-da nesta semana.

Professores estaduais não aderem à mobilização do Cpers. Novo protesto ocorre nos dias 15, 16 e 17 de março

Educadores conversaram com os estudantes sobre as reivindicações

ARQ

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Quarta-feira, 2 de março de 20168 Geral

Além da reivindicação por mais segurança, moradores pontuam problemas como a falta de uma área para a prática do lazer e as ruas em péssimas condições de trafegabilidade no bairro

Uma localidade marcada pela insegurança e escassez de água

Cleunice [email protected]

Após o recente assassi-nato de um comercian-

te no bairro Ouro Verde, na segunda-feira, 29, a sensação de insegurança toma conta do local. Além disso, na úl-tima semana, os moradores do Residencial Novo Futu-ro ficaram cerca de 30 horas sem abastecimento de água. Preocupados com determina-das questões, os residentes solicitam providências devido aos últimos acontecimentos.

Quem relata a insatisfação com a questão de segurança é Ivan Panizzi. “Quase todos os dias tem um registro policial por aqui. A insegurança no nos-so bairro é constante. Até exis-tia o Policiamento Comunitário, hoje acho que nem existe mais. A derrubada do mato que existe no bairro seria necessária, pois ela serve como uma rota de fuga para os bandidos. Acredito que esta questão de segurança é a principal reivindicação, não só do bairro, mas como em toda a cidade”, pontua.

O problema é abordado também por Merces Dalpai, que reside há mais de 20 anos

Moradores equipam suas casas com grades, cadeados e sempre estão atentos a qualquer situação de risco

FOTO

S CLEUN

ICE PELLENZ

na localidade. Ela comenta que sente-se insegura ao dei-xar sua casa. “Realmente a falta de segurança preocupa. Muitas vezes a gente fica até com medo de sair e acabar acontecendo algo mais gra-ve”, explica.

Ruas e trânsito

As condições de trafegabi-lidade em algumas vias do bairro não estão satisfató-rias. Os moradores relatam a insatisfação com a falta de manutenção das vias. “Nossas

ruas estão em péssimas con-dições, muitas vezes se torna caro manter um automóvel em funcionamento devido aos buracos e paralelepípedos que encontramos”, destaca Jacir Araldi, morador no local há quase 25 anos.

Quanto à questão de aci-dentes, o casal Paulo e Naira Costa são pontuais. “Nossas ruas estão precárias, ocorrem acidentes de moto por aqui, principalmente de noite. Acredito que as vias deveriam ser asfaltadas, pois muitos ônibus passam em nossa lo-calidade e degradam mais os paralelepípedos”, salienta.

Educação e Saúde

O bairro é atendido pela Escola Municipal de Ensino Fundamental Ouro Verde. De acordo com Erno Feils-tricker, morador há 22 anos, a questão de educação me-lhorou bastante. “Não temos mais nossos filhos na escola, mas pelo que ouvimos das outras pessoas houve um grande passo em busca de melhorias nessa questão”, comenta.

Já no quesito saúde, o apo-sentado pontua que sempre quando necessário as solicita-ções foram atendidas. “Sempre que precisei de um atendimen-to médico aqui no local, eu fui atendido. Não tenho queixas”, destaca.

Cerca de 30 horas sem abastecimento no Novo FuturoA comunidade no residencial

Novo Futuro ficou por 30 horas sem abastecimento de água na última semana. O morador do local, Leôncio de Freitas, ex-plica o motivo da suspensão de água. “O que foi apontado pelo síndico foi a falta de pagamen-to. Isso é o que nos passaram. Não senti a falta de água, tanto que quando nos informaram, eu me prontifiquei e enchi alguns baldes para reserva. Na manhã seguinte, o abastecimento já es-tava normalizado”, pontua.

De acordo com o síndico do local, Luiz Carlos dos Santos Jardim, alguns detalhes são necessários para o entendi-mento da situação. “Foi feita a suspensão do abastecimen-to na segunda-feira, às 10h da manhã, sendo religado na ter-

ça de tarde. Portanto ficamos umas 30h sem o fornecimento de água”, comenta. Ele ainda ressalta que no ano passado uma reunião foi realizada. “Em 2015 realizamos uma assem-bleia e aprovamos a suspen-são do abastecimento para as pessoas que não efetuarem o pagamento. Antes de realizar o encontro, pedi para o procu-rador da República de bento Gonçalves, Alexandre Schnei-der, participar da reunião, mas como ele não pode, solicitou que fosse enviada a ata da re-união, e que um parecer seria dado. Então estou aguardando esse posicionamento e, sendo favorável, cortarei o abasteci-mento de água quente dos de-vedores”, comenta.

Ele ainda pontua que a dí-

vida do Residencial para com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), é de cerca de R$ 300mil. “Estamos devendo este valor e algo vai ser feito para resolvermos o cená-rio”, frisa.

Para solucionar o caso, uma reunião foi realizada na terça--feira, 23 de fevereiro, com a presença do prefeito e repre-sentantes das partes envolvi-das. “Ficou acordado que algo vai ter que ser feito para elimi-nar o problema, e tentaremos solucionar o caso. Um novo en-contro deve ser realizado daqui há alguns dias para resolver a questão”, pontua.

Em nota, a Corsan explicou a situação. “Após acordo com a Prefeitura de Bento Gonçalves, a Corsan religou, de forma ex-

cepcional, o abastecimento de água para o Residencial Novo Futuro. Nesse acordo, a Prefei-tura comprometeu-se a buscar,

Corte na água foi efetuado por falta de pagamento dos condôminos

em parceria com todos os en-volvidos, uma solução definiti-va para a dívida do condomínio com a Companhia”.

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Além da reivindicação por mais segurança, moradores pontuam problemas como a falta de uma área para a prática do lazer e as ruas em péssimas condições de trafegabilidade no bairro

Quarta-feira, 2 de março de 2016 9Geral

Para entender o cotidiano de determinados bairros do município, o Semanário dá continuidade a uma série de reportagens para mapear os problemas, destacar as singularidades e a situação de cada local visitado. A sexta reportagem da jornada pela Capital do Vinho é pelo Ouro Verde.{Uma localidade marcada pela insegurança e escassez de água

Impressões da repórter

O bairro Ouro Verde está na zona norte da cida-de. Para quem não conhece a localidade e muito menos a cidade, o acesso pode ser difícil. Além disso, muitas ruas estão em más condições. Há parale-lepípedos soltos, muito mato em meio à calçada e também na escadaria que une duas vias.

Outro caso é a questão da segurança. Os moradores comentam que muitas vezes se sentem inseguros, trabalham com as portas fechadas e com medo que há qualquer momento algo possa ocor-rer. Nesse caso, muitos deles se protegem como podem. As casas geralmente são cercadas e com cadeados.

A falta de uma área para o lazer também é um problema. Quan-do as crianças não estão na escola, elas se divertem como podem, principalmente na rua, o que se torna perigoso devido ao tráfego de veículos.

Mas, além dos problemas verificados, muitas coisas boas tam-bém podem ser presenciadas. As pessoas são receptivas e de sorrisos largos. Parece que lá, mesmo sem conhecer, quem chega geralmente é de casa.

Ainda, existem diversos comércios, mercados e escola. O bair-ro também conta com a igreja católica Cristo Redentor, além de outras doutrinas religiosas. Em relação ao transporte público, há várias opções de horários de ônibus para a comunidade.

Nos depoimentos constata-se que os moradores sentem orgulho em falar que são de lá e que o bairro é um bom lugar para se viver.

Tenho orgulho de morar na localidade, mas percebo que há pouco tempo começou uma onda de violência nos ar-redores. Precisaríamos de mais segurança por aqui, está bem complicado ultimamente. Temos uma escola muito boa, mas lazer não há nenhum. Acredito que quando inaugurar o centro de atividades, vai ser um local muito bonito. Cleri Cenci, moradora há 20 anos.

Nossas ruas estão precárias, ocorrem acidentes, principal-mente à noite. Acredito que as vias deveriam ser asfaltadas, pois muitos ônibus passam no bairro. Quanto a questão de segurança, a gente sempre cuida aonde vamos. A educação e saúde, na nossa visão, estão boas. Paulo e Naira Costa, moradores há 20 anos.

As ruas estão em péssimas condições, falta mais se-gurança e lazer, tanto para os adultos, quanto para os pequenos. O comércio, a área da educação, a questão de saúde pública e a coleta de lixo estão adequadas. Os únicos problemas que teríamos mesmo é a falta de segurança e a questão de animais soltos nas ruas. Wilmar Salvador, morador há 13 anos.

Depoimentos“

Lazer é reivindicação dos moradores

Uma das principais ques-tões reivindicadas pelos mo-radores é a falta de um espaço para a prática do lazer. Eles relatam que antigamente, no local onde está sendo cons-truído o Centro de Esporte, Lazer e Cultura Unificados (CEUs), existia um campo de futebol, que foi desapropria-do. Merces Dalpai destaca as dificuldades encontradas pe-

Construção está 70% concluída e deve ser entregue ainda neste ano

las crianças para encontrar lugares propícios para rea-lizar atividades recreativas. “Não tem um campinho, ou um espaço para as crianças brincarem. Muitas vezes elas realizam as atividades na rua, por não ter um local adequa-do ainda para isso”, frisa.

Quem também destaca a questão é Wilmar Salvador. “O pessoal muitas vezes não

quer que os pequenos brin-quem na rua. Mas não se tem um espaço para praticar ati-vidades, tanto para crianças, quanto para adultos. A área que é para o lazer dos mora-dores está sendo construída, mas a questão é que vai fi-car perto para alguns e longe para outros”, completa.

Mais de quatro mil pessoas devem ser beneficiadas com a construção na zona norte da cidade. De acordo com o Secretário de Juventude, Es-porte e Lazer (Semjel), Gus-tavo Sperotto, a finalização da obra depende do aporte do governo federal. “Estamos na dependência dos repasses do governo federal, mas acredito que este ano estaremos entre-gando a obra”, destaca.

Os moradores terão acesso a uma estrutura composta por quadra poliesportiva coberta, pista de caminhada, academia ao ar livre, pista de skate, mini palco para apresentações, es-paço para leitura e um Centro de Referência e Assistência So-cial (Cras).

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Comparativo

Mesmo registrando queda na maioria dos produtos, artigos como o litro do leite tiveram um aumento de 33,3% no preço

Para driblar os preços altos, Ivone passou a trocar marcas e comprar produtos com preços mais em conta

Alterações mínimas nos itens em janeiroCesta básica

Os itens que compõem a cesta básica sofreram

poucas alterações de custo em 2016. No entanto, alguns produtos, como o litro de lei-te, que teve um acréscimo de 33,3% no valor, neutralizou o benefício dos poucos que baixaram seu preço, pesando no bolso do consumidor. Ano passado, o valor da cesta para uma família de quatro pessoas era de R$ 593. Em janeiro o valor baixou para R$ 592, 62.

A pesquisa feita pelo Servi-ço de Proteção ao Consumidor (Procon) de Bento Gonçalves mostra que a chuleta de gado ficou 0,5% mais barata e o pre-ço da margarina subiu 4,4%. Os ovos apresentaram aumento de 0,7% e o arroz 0,9%. Em com-pensação a farinha de trigo, que em dezembro havia apresenta-do aumento, baixou 18,5% no mês de janeiro. O óleo de soja não apresentou alterações de preços no período.

Para tentar reduzir o custo final das compras, os consumi-dores devem pesquisar os valo-res antes de passar no caixa ou comprar somente quando pre-ciso e quando o preço estiver abaixo do anterior. “Aproveite promoções verdadeiras - não se iluda com a placa, verifique se o preço realmente está baixo, se estiver, compre, caso contrário denuncie”, esclarece o econo-mista e professor da Universi-

Geral Quarta-feira, 2 de março de 201610

Caiani [email protected]

dade de Caxias do Sul (UCS), Jacir Natal Tasca.

Um dos exemplos de como a pesquisa de preços entre mer-cados é a forma mais eficiente para economizar, está na ta-bela de preços divulgada pelo Procon.De acordo com a rela-ção, o valor mais alto da cesta básica nos mercados de Bento é de R$ 640, 48 e o mais bai-xo é R$ 553,88, uma diferença final de R$ 86,6, ou seja, cerca de 14% mais barato. O econo-mista afirma, ainda, que apro-veitar os descontos e aguardar promoções também é uma so-

lução para escapar dos custos elevados. “É a procura que dita os preços, quando tem pouca demanda o preço baixa e aí nós compramos”, declara.

Pesquisa é a palavra de ordem

A pouca redução nos valores não alegrou os consumidores, já que, na maioria das vezes, as porcentagens positivas re-presentam apenas de R$ 0,10 a 0,15 centavos de diferença. Para a consultora de café, Ivo-ne Fonseca, a queda nos preços

não compensam, pois alguns valores são mais expressivos que os outros. “Algumas coisas aumentaram, ficaram com os preços mais gritantes, já ou-tros itens, subiram disfarçada-mente, porém tudo encareceu” compara. A consultora conta que passou a comprar aos pou-cos e mudou as marcas dos produtos. “Comidas como sal-gadinhos, bolachas, chocolates e outros supérfluos eu deixei de comprar. Já itens de lim-peza como sabão em pó, deter-gente e amaciante, mudei para uma marca mais em conta, não

se tem mais fidelidade em pro-dutos, se não, o dinheiro não chega”, aconselha Ivone.

Quem trabalha com comi-da sente mais na hora de fazer as compras. É o que acontece com a confeiteira Kátia Viski, que precisa repassar os preços aos seus clientes. “Percebi um aumento nos valores dos pro-dutos, compro mais chocolates, que teve uma alta bem signifi-cativa, as oleaginosas também estão mais caras. E no produto final quem acaba pagando um valor extra é o meu cliente”, la-menta. A alternativa encontra-da pela confeiteira é pesquisar e comparar valores, até mesmo em mercados fora de Bento Gonçalves. “Não costumo tro-car de produtos para manter a qualidade, porém sempre pes-quiso em todos os mercados para avaliar melhor os preços, e até mesmo em outras cidades. Adquiro muitos itens de São Paulo e, mesmo pagando o fre-te, acaba saindo mais barato do que comprar aqui”, declara.

De acordo com Departamento Intersindical de Estatística e Es-tudos Socioeconômicos (Dieese) a estimativa do valor mínimo do ganho mensal de um trabalha-dor, para suprir as necessidades básicas de uma família com qua-tro pessoas, é de R$ 3.399,22. O valor é 4,31 vezes superior ao do salário mínimo em vigor (R$ 788). Em outubro de 2015, o va-lor tinha sido calculado em R$ 3.210,28, o equivalente a 4,07 vezes o piso mínimo do país.

Diferença

Não teve alteração

- 0.61%

0.90%

1.97%

- 18.5%

- 37.7%

- 0.70%

4.4%

0.71%

33.3%

- 0.05%

- 10.3%

- 12.5%

Dez/2015 (R$)

Óleo 3.35

Açúcar - 11.43

Arroz - 8.82

Feijão - 3.55

Farinha trigo - 11.43

Farinha de Milho - 3.34

Café - 7.08

Margarina - 4.5

Ovos vermelhos - 4.20

Leite integral - 2.1

Chuleta - 19.73

Massa -2.9

Sal -1.06

Jan/2016 (R$)

3.35

11.36

8.90

3.62

9.31

2.08

7.3

4.7

4.23

2.08

19.72

2.06

1.04

CAIA

NI M

ARTIN

S

Page 11: 02/03/2016 - Jornal Semanário - Edição 3.211

Com a evolução da tecnologia, somada a falta de conserto

dos aparelhos eletrônicos, o con-sumidor busca alternativas para o descarte legal de equipamen-tos. No município, a Associação Ativista Ecológica (AAECO), de Bento Gonçalves é referência na coleta de lixo eletrônico desde 2010. No entanto, o espaço onde está localizado é pequeno para a demanda de material que vem recebendo.

Atualmente, a sede é dividida em três salas, distantes uma da outra, próximas ao Estádio da Montanha, na avenida Osval-do Aranha. Todo o material é armazenado cuidadosamente e sob a supervisão do ativista Gil-nei Rigotto. Desde a sua criação, a associação tem registrado um crescente nos números referen-tes à coleta de eletrônicos. No primeiro ano foram coletados 24 toneladas. Após três anos, a média passou para 65 toneladas (confira o gráfico).

Entretanto, para um melhor desenvolvimento do trabalho é necessário um espaço maior. Assim, seria possível além do re-cebimento do material descarta-do, organizar o Museu Eletrôni-

Espaço pequeno limita trabalho de ONGLixo eletrônico

GeralQuarta-feira, 2 de março de 2016 11

Evolução da coleta

*Valor em toneladas

Relação de material Conforme a lei nº 12.305, da Politica Nacional de Resíduos

Sólidos são recolhidos monitores, CPU’S, teclados, mouses, cai-xinhas de som, estabilizadores, fios, cabos, impressoras simples e profissionais, xerocadoras profissionais, disquetes, CD’s, DVD’s, fitas cassetes, VHS, máquinas de escrever elétricas e simples, cal-culadoras elétricas e pilhas, máquinas fotográficas, filmadoras, toca discos, rádios e sons de todas as linhas, telefones sem fio e convencionais; fax modem, celulares, carregadores de celular, transformadores bivolt, brinquedos eletrônicos, fones de ouvido, centrais telefônicas, controles remotos, pen drives, projetores, ví-deo cassetes, aparelhos de DVD’s, máquinas de cartão de crédi-to, relógios ponto, ADSL, receptadores de parabólica, microfones, roteadores, placas diver-sas e webcam. Demais materiais favor con-sultar por meio do e--mail [email protected]. Os televisores uma unidade por pessoa.

Gilnei Rigotto busca um espaço mais amplo para organizar o museu

Associação Ativista Ecológica (AAECO), recebeu 65 toneladas de material para o descarte somente no ano passado

Estefania V. [email protected]

ESTEFAN

IA V. LIN

HA

RES

20102011

20122013

20142015

2426

42

65 6567

co, que hoje possui mais de 300 peças, onde seria possível, por exemplo, receber estudantes de escolas. No acervo há peças ra-ras e belíssimas como máquinas de escrever e fotográficas, rá-dios, computadores, televisores, fitas cassetes (áudio) e VHS (ví-deo), entre outros itens que re-lembram a evolução eletrônica.

Segundo o ativista, a Associa-ção passou a ser uma referência na coleta de lixo eletrônico e o êxito para isso está no entendi-

mento em relação ao meio am-biente e a destinação para uma empresa em Campo Bom, que possui laudos técnicos e certifi-cados de cada item que é recebi-do. Conforme levantamento de Rigotto, 97% do material rece-bido é lixo eletrônico, 1% é des-tinado a doação para entidades filantrópicas e pessoas de baixa renda, 1% para o museu e 1% para a venda reventida na manu-tenção da entidade. O ecologista revela ainda que com o trabalho

desenvolvido acaba economi-zando para o Poder Público, pois diminui a quantia enviada para Minas do Leão, tendo em vista que o pagamento é calculado por toneladas.

Para atingir este avanço no vo-lume, o ecologista aponta três pontos principais de contribui-ção. O primeiro remete à coleta diária, e faz parte do cotidiano da sociedade bento-gonçalven-se, contrapondo com as demais cidades, onde desenvolvem campanhas de recolhimento em apenas determinadas épocas.

O segundo item diz respei-to a obsolência programada. De acordo com Rigotto, um dos principais problemas teve origem em 1920, quando sur-giram os filamentos das lâm-padas que possuem a durabili-dade de apenas alguns anos. “É preciso rever o quadro de caos ao que o meio ambiente está se dirigindo”, aponta.

O terceiro ponto ressaltado pelo ativista tem a ver com a maneira que se age diante do trabalho a ser realizado. De acordo com o ativista, as ações da AAECO vão muito além de apenas o recebimento do lixo eletrônico. “É amor, uma ideo-logia. Uma mudança para os demais”, justifica. A certeza da

destinação final é uma das pro-vas da responsabilidade que se tem com o trabalho desenvol-vido. “Diria que neste subitem é o amor total, a cobrança, a técnica. Para isso, é preciso que se tenha sensibilidade”, complementa.

Hoje, a AAECO não recolhe pilhas nem lâmpadas. Para isso, existem duas empresas parcei-ras que coletam este material. Já em relação ao óleo de cozinha, a entidade recebe o descarte, sen-do que em 2015, foram coletadas aproximadamente 1,3 toneladas do produto. Para ser responsá-vel por mais este recolhimento é necessário um espaço mais am-plo para a ONG.

Rigotto recentemente pro-tocolou um projeto no valor de R$ 18 mil no Fundo do Meio Ambiente para realizar ações de manutenção. Agora, aguarda a aprovação deste recurso.

O ativista lança ainda, o de-safio para os órgãos fiscalizado-res. Para ele, é preciso verificar se empresas que comercializam os equipamentos eletrônicos fazem o recolhimento dos mes-mos conforme está estabelecido em lei. “É necessário certificar se a legislação funciona e no-tificar aqueles que a não cum-prem”, argumenta.

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Quarta-feira, 2 de março de 201612 Esporte

Superliga

Bento Vôlei perde para Brasil KirinEquipe perdeu por 3 sets a 2 em Campinas. Próximos dois jogos do time bento-gonçalvense serão realizados em casa

Cleunice [email protected]

Embalado com a vitória em solo paulista contra o

Sesi, o Bento Vôlei enfrentou o Brasil Kirin, em Campinas, na noite de segunda-feira, 29 de fevereiro. O time da Capi-tal do Vinho perdeu por 3 sets a 2. O próximo jogo da equipe bento-gonçalvense é amanhã, 3 de março, às 20h, no Giná-sio Municipal de Esportes, contra o Minas. Após isso, a equipe enfrenta, também em casa, no sábado, 5, o Montes Claros, também às 20h. Am-bos são confrontos diretos na vaga pelos playoffs.

A venda de ingressos para as duas próximas partidas que serão disputadas no Ginásio Municipal de Esportes já estão à venda. A novidade é a pro-moção. Na compra do ingresso antecipado para o jogo contra o Minas, o comprador ganha também a entrada para o con-fronto diante de Montes Claros.

Os valores para quem deseja

Brasileiro de seleções

Atleta da base está no campeonatoAs categorias de base do

Bento Vôlei continuam se destacando por revelar novos talentos. Um dos nomes a ser guardado para o futuro é o de Welinton Oppenkoski, 15 anos, convocado para a Seleção Gaú-cha que disputa o Campeonato Brasileiro de Seleções, entre os dias 6 e 11 de março. A compe-tição da categoria Infantojuve-nil será no Centro de Desenvol-vimento de Voleibol (CDV), em Saquarema, no Rio de Janeiro.

Para o jovem atleta, a convo-cação é a realização de um so-nho. “É muito gratificante estar entre os 12, fico muito feliz, pois vi que muitos gostariam de estar no meu lugar e desfrutar dessa oportunidade”. Ele acredita que a equipe tem boas condições de ir bem na competição. “Nós te-mos um time de alta qualidade técnica e tática, com excelentes jogadores e pretendemos fa-zer o melhor trabalho possível. Não sei como estão as equipes adversárias, mas o Rio Grande

do Sul é uma equipe de tradição e sei que conseguiremos chegar aos playoffs”, analisa.

O talento do atleta também chamou a atenção da comissão técnica da equipe principal do Bento Vôlei, que o convocou-para treinar com o grupo pro-fissional. “É muito prazeroso treinar com uma equipe de ní-

vel nacional como a do Bento Vôlei. Estou aprendendo mui-tas coisas novas com os atletas experientes e eles me ajudaram muito no meu crescimento no esporte. Nesses oito meses que estou lá adquiri muita expe-riência, o que com certeza tam-bém me ajudou a ficar entre os 12 convocados”, explica.

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Welinton durante aquecimento antes do jogo no Campeonato Gaúcho

assistir as partidas são: R$20 comum, R$ 15 familiar (com-pra de pelo menos três ingres-sos) e R$10 os que tem direito a meia-entrada.

A equipe comandada pelo téc-nico Paulão ocupa agora a séti-

ma posição, na frente do Canoas pelos critérios de desempate.

Disputa

A disputa iniciou favorável para a equipe da Serra. Acer-

tando seu saque e aproveitan-do nove erros individuais da equipe adversária, o Bento Vôlei finalizou o primeiro pe-ríodo em 25 a 13.

No segundo set os adver-sários acertaram o bloqueio

e o confronto ficou igualado. Os campinenses fecharam em 25 a 23. No terceiro período, o jogo seguiu em um ritmo empolgante e o time de Bento venceu por 25 a 23.

No quarto set o Bento Vôlei entrou desatento e a equipe do Brasil Kirin abriu vanta-gem, administrando até o fi-nal do set, 25 a 16. A disputa foi para o tie-break e o due-lo foi equilibrado. No final os campinenses venceram por 23 a 21.

Sobre o Minas

O time do Minas realiza os últimos três jogos da fase de classificação fora de Belo Ho-rizonte. Após o confronto com os bento-gonçalvenses, os mineiros permanecem no Sul para enfrentar o Voleisul. Por fim, o time encerra a primeira fase da Superliga no clássico mineiro contra o Montes Cla-ros Vôlei, no dia 8 de março, no Norte de Minas.

Ingresso promocional para assistir aos dois próximos confrontos, com a presença da torcida, já está à venda

CLEUN

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Della Pinta

O domingo, 28 de feverei-ro, foi de disputas e emoção no Estádio Pompeia, em Pinto Bandeira. A equipe do PSG foi a campeã da 25ª edição do Tor-neio Della Pinta.

Os jogos tiveram início às 8h e mais de 20 equipes se enfren-taram em busca do troféu. O campeão da competição teve

Equipe do PSG/Rizzardo foi a campeã da 25ª edição do Della Pinta

PSG é o campeão do Torneio de Pinto Bandeira

como premiação, além do tro-féu, R$ 2,5 mil. O vice-campeão da competição foi a Portuguesa, que levou para casa o prêmio de R$ 1,5 mil. Já o terceiro coloca-do, Santa Tereza, foi premiado com R$ 600. O quarto, quinto e sexto colocados, Anunciata, Os mercenários e São Valentin, le-varam para casa R$ 200.

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Quarta-feira, 2 de março de 2016 13Esporte

Com o término da sétima etapa, equipes agora se preparam para os próximos confrontos que iniciam no sábado, 5 de março

De olho na disputa da Divi-são de Acesso do Campeonato Gaúcho em 2016, o Esportivo segue realizando treinamen-tos e amistosos. No sábado, 27 de fevereiro, o time ben-to-gonçalvense enfrentou o Brasil de Farroupilha no está-dio Montanha dos Vinhedos. O placar ficou zerado e as equipes terminaram a parti-da empatadas Os times já ha-viam se enfrentado no dia 20, no município vizinho, quando o Esportivo conseguiu resul-tado positivo.

Antes da bola rolar em cam-po, um jogo preliminar da Es-colinha do Esportivo também foi realizado, demonstrando o comprometimento do clube para com o esporte. Quando o apito inicial foi dado, as duas equipes da Serra Gaúcha rea-lizaram um confronto estável. Ambas tiveram chances de gol, mas o placar se manteve zerado.

Parque Esportivo Montanha dos Vinhedos foi palco do confronto

Faltando pouco mais de cin-co rodadas para o térmi-

no da 1ª fase do Campeonato Gaúcho, a tabela da compe-tição ganha forma e algumas surpresas. Dois times da Serra Gaúcha estão na competição. Enquanto o Juventude de Ca-xias do Sul é o segundo colo-cado, o Veranópolis ocupa a penúltima colocação na tabela.

A sétima rodada do Campeo-nato Gaúcho 2016 foi finaliza-da na noite de terça-feira, 1º de março. As equipes do Passo Fundo e Veranópolis fecharam os jogos da etapa. O início foi no sábado, 27 de fevereiro, com a realização de dois jogos. Na Arena do Grêmio, o time porto-alegrense enfrentou o Glória e venceu por 4 a 2. Já no Aldo Dapuzzo, o Brasil de Pelo-tas marcou 2 gols no São Pau-lo, contra 1 da equipe adver-sária. No domingo, 28, outros três jogos foram disputados. No Alfredo Jaconi, o time do Juventude recebeu o Interna-

cional. A equipe da Serra Gaú-cha perdeu pelo placar de 1 a 0. Já no estádio do Vale, o Novo Hamburgo obteve resultado po-sitivo marcando 3 gols, contra 1 do Ypiranga. Já as equipes do Aimoré e do São José se enfren-taram no estádio Cristo Rei e ficaram com o empate em 1 a 1.

Já na segunda-feira, 29, Cru-zeiro e Lajeadense empataram

em 1 a 1 no Antonio Vieira Ra-mos. Para fechar mais este pe-ríodo, o último confronto foi disputado na noite de ontem, 1º de março, entre Passo Fun-do e Veranópolis. Até o fecha-mento desta edição o jogo não havia sido realizado.

Na oitava rodada os jogos iniciam no sábado, 5 de mar-ço. No Passo D’Areia, São José

e Novo Hamburgo jogam às 19h. No domingo, 6, no Colos-so da Lagoa, o Ypiranga recebe o São Paulo para confronto às 16h. No mesmo horário, Pas-so Fundo e Cruzeiro jogam no Vermelhão da Serra e no Bento Freitas, Brasil de Pelotas e Ju-ventude realizam o confronto.

O time de Veranópolis rece-be, às 17h, o Aimoré. A dupla

GreNal também entra em cam-po em confronto entre as duas equipes. Grêmio e Internacio-nal se enfrentam na Arena, às 18h30min. Para finalizar a eta-pa, o Lajeadense recebe na se-gunda-feira, 7, às 20h, o Glória no estádio Alviazul.

A tabela de classificação, tem o Esporte Clube São José em 1°, com 17 pontos. Em 2º está o Juventude com 16. O Grê-mio é o terceiro colocado, com 15. Com a mesma pontuação está o São Paulo, quarto colo-cado. O Internacional aparece na quinta colocação com 14. O Ypiranga é o sexto com 8, já o Novo Hamburgo é o sétimo com a mesma pontuação. O Brasil de Pelotas também pos-sui os mesmos pontos e está em oitavo. Em nono aparece o Passo Fundo, com 6 pontos, seguido do Glória, em décimo, do Aimoré em décimo primei-ro, com a mesma quantidade de pontos. O Lajeandense é o 12º com 5. O Veranópolis é o penúltimo colocado com 4 pontos e o lanterna é o Cru-zeiro com 3.

Gauchão

Campeonato entra na oitava rodada

Cleunice [email protected]

Jogadores do Veranópolis treinam forte para tentar sair da décima terceira posição na tabela do Gaúcho

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Divisão de Acesso

Esportivo empata com o Brasil-FA

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RCELOS, D

IVULG

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Na etapa final, a chuva foi companheira dos jogadores no gramado, mas nenhuma equipe conseguiu abrir o pla-car. Até o momento, o clube

realizou cinco disputas, en-tre jogos-treino e amistosos. Quanto a questão do início da disputa da Divisão de Acesso, ainda nada está definido.

Futsal

ACBF estreia na Taça Brasil e lidera o Grupo E1

Campeonato ocorre em Carlos Barbosa e está na sua 43ª edição

O início da competição não poderia ser melhor. Na noite desta segunda-feira, 29 de fe-vereiro, a Associação Carlos Barbosa de Futsal (ACBF) go-leou o Vitória, da Bahia, por 10 a 0 e assumiu a liderança do Grupo E1 da 43ª Taça Brasil, que ocorre na cidade serrana.

A goleada, combinada com o empate entre Jaraguá e Minas por 0x0, deixa o time laranja na liderança isolada do Grupo E1 com três pontos. Na terça--feira a ACBF enfrentou o Mi-nas, às 20h mas, até o fecha-mento desta edição, a partida não havia sido realizada.

ULISSES CA

STRO, DIVU

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Page 14: 02/03/2016 - Jornal Semanário - Edição 3.211

Segurança Quarta-feira, 2 de março de 201614

Tribunal autoriza que réus cumpram penas após condenação em segunda instância, porém OAB questiona entendimento

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF),

em 21 de fevereiro, movimenta o cenário jurídico brasileiro. O tribunal autorizou que a prisão do réu ocorra logo após decisão criminal em segunda instância. Enquanto muitos apoiam que esta é uma resposta para a sen-sação de impunidade existen-te, principalmente pelos pro-cessos que duram mais de uma década, a Ordem dos Advoga-dos do Brasil (OAB) aponta que a decisão fere frontalmen-te a Constituição brasileira.

A decisão do STF ocorreu por maioria de sete votos a quatro, consagrando o voto do relator Teori Zavascki. Na opinião deste, “depois da confirmação por um tribunal de segunda instância, a pena já pode ser executada, pois a fase de análi-se de provas e de materialidade se esgota”. O ministro anotou que “ao STJ e ao STF cabe ape-nas as discussões de direito”.

O voto foi seguido pelos mi-nistros Luiz Edson Facchin, Ro-berto Barroso, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lucia e Gilmar Mendes. Foram contrários os ministros Rosa Weber, Marco Aurélio, Celso de Mello e o pre-sidente Ricardo Lewandowski.

Assim, o STF altera sua ju-risprudência e permite que, depois de decisões de segundo grau que estabeleçam conde-nações criminais, a pena de prisão seja executada inde-pendentemente de decisões das Cortes de Brasília. Há

Leonardo [email protected]

Jurisprudência polêmica

STF decide mudar contra impunidade

um retorno à jurisprudência vigente até 2010, quando o tribunal havia decidido que a Constituição é literal ao pre-ceituar, no inciso LVII do ar-tigo 5º, que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de senten-ça penal condenatória”.

“Decisão fere a Constituição”

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se posicionou contrária à decisão e irá in-gressar no STF com uma Ar-guição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) para questionar o entendimen-to daquela corte. “Trata-se de uma decisão injusta e que fere frontalmente a Constituição, entendemos que, em tempos de crise, com a moral e éti-ca em que o Brasil vive, até é compreensivo que o Judiciá-rio queira dar uma resposta à sociedade, contudo, não desta

forma”, opina o presidente da OAB em Bento Gonçalves, Cle-ber Dalla Colleta.

Na opinião do advogado, “não se pode superar a Cons-tituição Federal, nossa Carta Magna, nossa lei maior, sob pena de se criar um clima ten-so e de insegurança jurídica”. Dalla Colletta prossegue afir-mando que, caso o Judiciário ou a sociedade civil queiram criticar a Constituição, o cami-nho deveria ser convocar uma nova constituinte, mas não descumprir os preceitos demo-cráticos e de estado de direito.

Outro ponto alertado pelo presidente da OAB de Bento é o número de processos que sofrem alterações nas Cortes de Brasília. “Existem estima-tivas de que 25% das decisões dos tribunais inferiores sofrem modificações no STF e STJ, portanto, a segurança jurídica pressupõe que se aguarde o trâmite do processo até a últi-ma instância”, conclui.

Apoiadores da decisão do STF apontam que esta é uma resposta a crescente sensação de impunidade existente no Brasil. Nome de destaque no cenário nacional desde a defla-gração da Operação Lava Jato em Curitiba (PR), o juiz fede-ral Sérgio Moro declarou, em nota, que “o Supremo fechou uma das janelas da impuni-dade no processo penal bra-sileiro, com uma decisão que coloca o Brasil em parâmetros utilizados internacionalmente sobre o tema”.

Titular da 2ª Vara Cri-minal de Bento Gonçalves, a juíza Valéria Neves Wil-lhelm, entende que a decisão reflete o debate atual e for-talece os tribunais estaduais. “Entendo como um respeito às decisões do segundo grau, que ganham em força. Tam-bém acredito que a socie-dade terá mais noção que as penas serão cumpridas, com menos protelação. As prisões serão mais rápidas e estes potenciais criminosos, talvez, pensem duas vezes. É pedagógico para a socie-dade, que desejava por esta resposta”, declara.

O promotor criminal Eduardo Lumertz, do Minis-tério Público de Bento Gon-

çalves, também acredita que a decisão é uma evolução. Porém, alerta para um pro-blema enfrentado, inclusive, em nosso município. “Recebo com bons olhos. O entendi-mento anterior permitia que alguns casos restassem com pena prescrita, em vista dos recursos. Evitará que diver-sos casos restem sem a devida resposta. Porém, a questão que segue sem solução é a carência de vagas no sistema penitenciário. É preciso re-solver esta carência ou nada mudará. Merece a atenção do Governo do Estado”, aponta.

Esta também é uma preo-cupação do delegado Álva-ro Pacheco Becker, titular da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP). “Eu vejo como uma evolução, porém não resolve se não vir pautada de outras situações. No Rio Grande do Sul é notória a falta de presídios. Em Ben-to Gonçalves discutimos a necessidade de um novo presídio há anos. Esta deci-são do Supremo corta pela metade os recursos enquan-to o condenado responde em liberdade, porém aonde vamos colocar estes presos? Precisamos ver se o sistema comporta”, complementa.

Especialistas alertam sobre a falta de presídios

Decisão fortalece condenações em primeira e segunda instância

“A questão da demora processual e a moro-sidade do Judiciário não pode, nem deve, ser atribuída unicamente a existência de recursos nos codex processuais, mas sim, a todo o sis-tema judiciário, que encontra-se sucateado pe-los nossos governantes e com número ínfimo de servidores para que se promova a adequa-da celeridade. Outro motivo deve-se a carga excessiva de trabalho dos nossos magistrados, cabendo a referência de que, em Bento Gonçal-ves estima-se que cada juiz atue com sete ou oito mil processos. A questão recursal é ape-nas uma pequena fatia desse sistema que cla-ma por uma reforma.”

“Muitos recursos são chamados de protela-tórios da prisão. Assim, os advogados ficavam recorrendo para que o réu continuasse solto até uma decisão do STF, o que demora bastan-te. Existia um bom tempo para responder em li-berdade. Por vezes, até uma decisão do STF, a pena já estava prescrita ou o réu falecido. São períodos de mais de dez anos do crime até um julgamento em terceira instância. São muitos processos que avolumam e este condenado em segundo grau pode aproveitar deste tempo em liberdade. Acho que é pedagógico. Uma força que estão dando para o juiz de 1º grau e, prin-cipalmente, para os tribunais do Estado”

Juíza Valéria Neves Willhelm, titular da 2ª Vara Criminal

Cleber Dalla Colleta,presidente da OAB em Bento

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Quarta-feira, 2 de março de 2016 15Segurança

Camionete Ducato foi encontrada abandonada na manhã seguinte

Violência crescente

Dono de bar é morto após desavença no Ouro VerdeSétimo assassinato em dois meses amplia sensação de insegurança

Leonardo [email protected]

A violência deste início de 2016 continua a assustar

na Capital do Vinho. No final da manhã de segunda-feira, 29, Artêmio Trevisan, 66 anos, foi morto a tiros em seu bar no bairro Ouro Verde. O idoso é a sétima vítima de violência no ano em Bento Gonçalves e a primeira de latrocínio (roubo seguido de morte).

De acordo com as informa-ções da Brigada Militar (BM), dois indivíduos estariam des-de as 10h bebendo cerveja e jogando sinuca no estabele-cimento. Por volta do meio--dia, como era rotina, Trevisan começou a fechar o bar para o almoço. Foi quando houve o desentendimento e a vítima foi alvejada. A presença de di-versos clientes não intimidou a ação criminosa.

Os dois indivíduos ainda re-viraram o local e roubaram o dinheiro do caixa antes de fugir em direção ao loteamento San-ta Fé. O atirador foi descrito como moreno, com cicatrizes no rosto e aproximadamente 40 anos. O segundo acusado seria jovem e magro.

O Serviço de Atendimento

O bar de Artêmio Trevisan, 66 anos, era ponto de encontro na região

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Um jovem foi preso em fla-grante por tráfico de drogas no bairro Botafogo, na noite de sexta-feira, 26. Dion Cleber das Chagas, 22 anos, foi flagra-do com 15 porções de maconha e cinco buchas de cocaína. O acusado teve a prisão preven-tiva deferida pelo Poder Ju-diciário. O jovem não possuía antecedentes criminais.

Conforme as informações da Brigada Militar (BM), a abordagem ocorreu por volta das 20h30min na rua Brasí-lia. O acusado estava parado com uma motocicleta Honda CG, placas IJO-3772 de Caxias do Sul, ao lado de um merca-do. Durante a revista pessoal, além dos entorpecentes, foram apreendidos R$ 602 e três ce-lulares. Os objetos estavam em uma pochete preta presa na

Maconha e cocaína

BM flagra tele-entrega de drogas no Botafogo

Um homem de 52 anos foi preso por dirigir embriagado e uso de documento falso na ma-drugada desta segunda-feira, 29 de fevereiro. Conforme re-gistro da Brigada Militar (BM), a ocorrência teve início como uma denúncia de violência do-méstica na rua Liberato Perei-ra, no bairro São Roque.

A vítima de 46 anos relatou ter sido agredida pelo marido que chegou embriagado por volta da 1h10min. A mulher apresentava lesões no pescoço

e no joelho direito.Após as agressões, o acusa-

do teria saído de casa em seu veículo. Foram realizadas bus-cas e o marido encontrado. Ele apresentava visíveis sinais de embriaguez e foi realizado o teste do etilômetro, que resul-tou em 0,82mg/l. O acusado ainda apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa. Ele recebeu voz de prisão em flagrante e foi apresenta-do na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA).

Embriagado é preso após agredir esposa no São Roque

Uma carga de cigarros foi roubada na manhã de sexta-fei-ra, 26. O crime ocorreu na ERS-431, próximo à ponte de Santa Bárbara. No início do mês um roubo muito semelhante ocor-reu no bairro Fenavinho. O veí-culo seria encontrado abando-nado na manhã seguinte.

Conforme relato à Polícia Ci-vil, o crime ocorreu por volta das 12h, quando uma Saveiro de cor preta abordou a Ducato na ERS-431 e dois indivíduos armados anunciaram o roubo. Os assal-tantes ordenaram que o moto-rista, de 48 anos, desembarcasse e começasse a correr em direção a uma residência próxima.

Foram roubados 1.920 car-

DIVU

LGA

ÇÃO

Dupla rouba cigarros na ERS-431Com CNH falsa

cintura do criminoso.Chagas teria admitido que

realizava uma tele-entrega de drogas. Durante a abordagem, os telefones do rapaz não pa-ravam de tocar. Um policial atendeu um deles e confirmou se tratar de um pedido de en-trega de maconha. O "cliente" estaria esperando em um veí-culo Ford Fiesta na cor cinza, próximo ao lago da Fasolo.

Uma guarnição foi deslocada e abordou o referido veículo. O condutor de 21 anos, identifica-do pelas inicias G.F.G., estava acompanhado de duas jovens de 20 e 17 anos. Questionado, ele confessou ser usuário de drogas e que aguardava uma encomenda. Ele foi conduzido para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) como testemunha.

Um ladrão pediu desculpas durante o roubo de um mercado no Santa Helena, na tarde de sexta-feira, 26. Conforme o relato da vítima, o cri-me ocorreu por volta das 16h50min na rua Amos Perisutti. O assaltante portava uma arma de fogo e vestia camiseta vermelha, bermuda preta, mochila nas costas e boné. Ele rendeu o proprietário, de 50 anos, e pe-gou o dinheiro do caixa. Antes de sair, o criminoso pediu desculpas pelo fato. A ação criminosa foi flagrada pelas câmeras de monitoramento.

Ladrão pede desculpas durante roubo

Um adolescente de 16 anos foi assaltado no caminho para a escola na manhã de ontem, 1º de março. Conforme registro na Polícia Civil, o crime ocorreu por volta das 7h, na rua General Vitorino, no São Francis-co, quando dois indivíduos atacaram o jovem. Um dos bandidos segurou a vítima pelas costas enquanto o outro, que portava uma faca, subtraiu seu celular. Os criminosos queriam o tênis do jovem, porém desistiram ao saber que este estava a caminho da escola.

Jovem é assaltado no caminho da escola

teiras de cigarros e alguns is-queiros. Os criminosos fugi-ram com os dois veículos em rumo ignorado.

A camionete Ducato foi en-

contrada pela Polícia Rodo-viária Estadual (PRE) no qui-lômetro 12 da mesma rodovia, na Linha Alcântara, no sábado, por volta das 10h30min.

Ousadia criminal

Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, porém apenas pode constatar o óbito. A vítima foi atingida por disparos no peito, braço e perna. O caso é investi-gado pela 2ª Delegacia de Polí-cia (2ª DP).

Bar era referência no bairro há 25 anos

De acordo com o irmão da vítima, Alcides Trevisan, 60 anos, o bar e armazém Tre-mari existia há quase 25 anos e era um ponto de referên-

cia no bairro. “Ele era aquele dono boa gente, que aceitava vender fiado e conhecia todo mundo. Ele não tinha raiva de ninguém, nenhum tipo de problema. Era querido no bairro. É que hoje a vida não está valendo mais nada”, la-menta Alcides.

Trevisan deixa esposa, dois filhos e um neto. Ele foi velado nas capelas do São Roque. O se-pultamento ocorreu, por volta das 16h, no túmulo da família Trevisan no Cemitério Munici-pal, no bairro São Francisco.

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Localidade apresenta problemas estruturais e decorrentes da crescente criminalidade

Violência e falta de água marcam o Ouro Verde

Cesta Básica

Preços mantêm equilíbrio em janeiro

Página 10

Páginas 8 e 9

Nova jurisprudência

Prisão em segunda instância divide opiniões

Página14

Combustível

Gasolina sofre novo reajuste de preço

Página 4

Lixo eletrônico

Falta de espaço afeta trabalho da AAECO

Página 11

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