02 - apostila de portugues

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    Matrias > Portugus > Gramtica > Lngua, fala e linguagem

    NGUA - FALA - NVEIS DE FALA - LINGUAGEM

    ngua o sistema de signos vocais de uma comunidade. Signo o complexo sonoro (por exemplo,asa") e o significado que esse complexo comunica (a idia de casa). Assim, o signo jato,385 tem duasrtes que formam um todo, como as duas pginas de uma folha: o significante (na palavra, a imagemstica) e o significado (o conceito). Os signos de uma lngua substituem os objetos e os representam. Onjunto dos signos, organizados em sistema, forma a lngua -um verdadeiro cdigo social disposio

    s indivduos da comunidade, para a comunicao. Um cdigo criado pela prpria comunidade e quepelha a sua cultura e se transforma num importante fator de unidade nacional.da indivduo seleciona, no cdigo da lngua, os elementos que lhe convm, conforme seu gosto e suacessidade, de acordo com a situao, o contexto, sua personalidade, o ambiente scio-cultural em queve, etc. Dessa maneira, dentro da unidade da lngua, encontramos uma expressiva diversificao, nosais variados nveis de fala: infantil ou adulta, coloquial ou formal, comum ou literria, etc. E cada um des tambm conhece no apenas o que fala, como tambm muita coisa do que os outros falam; esse ootivo por que podemos participar do dilogo com pessoas dos mais variados graus de cultura, emboram sempre a linguagem delas confira exatamente com a nossa. De todas as falas a lngua recebegestivas criaes que, gradativamente assimiladas pela comunidade, a vo vitalizando e enriquecendo.nguagem a utilizao oral (fala) ou escrita da lngua. Em tal sentido que empregamos a palavra naspresseses linguagem oral e linguagem escrita. Trata-se de uma acepo estrita. Num sentido maisnrico, linguagem seria qualquer sistema de sinais de que se valem os indivduos para comunicar-se.

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    UNES DE LINGUAGEM / FIGURAS DA LINGUAGEM

    hamamos linguagem verbal possibilidade que tem o Homem de processar comunicao atravs do usosignos lingsticos. por meio de tais signos que remete a outrem uma mensagem, a qual, por sua vez,ortadora daquilo que ele (o emissor) pretende.

    a dependncia dessa inteno ou pretenso que se conforma a linguagem que, ora enfatiza o assunto,a destaca o prprio emissor ou se volta para o receptor; expressa interesse no canal de comunicao,ntraliza-se no prprio cdigo ou vislumbra a possibilidade do jogo artstico. Desta forma, possvelstacar 6 (seis) funes da linguagem no texto.

    sas funes praticamente no ocorrem individualizadas, mas mesclam-se no contedo do texto.jamos:

    FUNO REFERENCIAL

    mensagem de natureza informativa, centrada no objeto ou no assunto de que trata. Procura deixar oceptor informado, ciente de fatos e ocorrncias.

    XEMPLO:

    O Iraque prometeu ontem que vai revidar o bombardeio dos EUA e do Reino Unido, ocorridos prximoBagd anteontem, que teriam matado dois civis e ferido mais de 20, de acordo com o Ministrio dede do pas. Folha de S.Paulo, 18/02/01

    FUNO EMOTIVA OU EXPRESSIVA

    mensagem fica centrada no prprio emissor, expressando suas particularidades, paixes, sentimentos entos de vista.

    XEMPLOS:

    Oh! Que saudades que tenho/Da aurora da minha vida,/Da minha infncia querida/Que os anos nozem mais! (...)Meus oito anos, Casimiro de Abreu

    Quando eu nasci/um anjo louco muito louco/veio ler a minha mo/no era um anjo barroco/era um anjouito louco, torto...Lets play that. Torquato Neto.

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    FUN O CONATIVA OU PRESSIVA

    ste caso a mensagem carregada de interesse sobre o receptor, j que pretende persuadi-lo, conquist-lora a aquisies de interesse do emissor. a linguagem prpria da propaganda comercial, dos sermesigiosos, das aulas argumentativas.

    XEMPLOS:

    eba Coca-Cola.; Fumar prejudicial sade. Toma jeito, menina!

    FUNO FTICA

    gistra-se nos trechos em que o emissor pretende dar incio a um processo de comunicao, esfora-ser manter tal processo e interessa-se em encerr-lo.

    XEMPLOS:

    m dia, senhores!; Ol, como vai voc?; No desliga, no, eu explico...; Vocs entenderam tudo?; Bem,

    logo!FUNO METALINGSTICA

    qui o emissor expressa-se a respeito da prpria expresso; usa o cdigo para referir-se ao prprio cdigo.presentam a predominncia dessa funo as definies, conceitos etc.

    XEMPLO:

    palavra Geografia formada de dois radicais de origem grega.; Chama-se sujeito o termo com oal o verbo concorda.

    FUNO POTICA

    so em que o emissor usa o cdigo de forma artstica ou ldica. O signo material importante em siprio. Poemas, romances, contos e algumas crnicas so produtos textuais em que est normalmenteesente essa funo.

    XEMPLO:

    eba coca colabe cola

    ba cocabe cola cacocolao a c a

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    ENOTAO E CONOTAO

    o exerccio da atividade verbal, o usurio da lngua pode optar, de acordo com a situao que perfaz ontexto, por expressar-se de modo claro, explcito, objetivoou por uma linguagem particular,subjetiva,plcita, em que as palavras e expresses se revestem de novos significados, distantes daqueles que lheso peculiares. objetividade de expresso chamamos denotaoou linguagem denotativa. Tal o queorre nos textos de natureza informativa, nos noticirios, por exemplo; uma vez que a informao no sede dar o luxo de exigir manobras intelectuais do receptor.

    hama-se denotativa a expresso objetiva do contedo.

    emplo:

    Os Estados Unidos bombardearam o Iraque.

    expresso subjetiva chama-se conotativa.

    emplo:

    suja guerra ceifa futuros brilhantes.

    conotao se vale da linguagem figurada, caso em que se atribui palavra um sentido novo, impressoma suprarealidade, calcado na fora expressiva.

    linguagem figuradapode ser examinada nos seguintes aspectos, chamadosfiguras:

    FIGURAS DE PALAVRAS OU TROPOS1.

    FIGURAS DE PENSAMENTO2.

    FIGURAS DE SINTAXE OU DE CONSTRUO E SONORAS3.

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    FIGURAS DE PALAVRAS OU TROPOS

    nsiste na alterao semntica, no desvio do sentido peculiar da palavra ou expresso, como se pode verseguinte exemplo: As nuvens so cabelos/crescendo como rios. Joo Cabral de Melo Neto. Aqui, oeta atribui s nuvensum sentido que extrapola o fenmeno meteorolgico. Ele as v como cabelosescendo...De acordo com a expressividade as figuras de palavras denominam-se:

    Metfora:

    ocesso em que o usurio, baseado numa comparao implcita, subjetiva, emocional transfereo sentidoum termo para outro. Alguns exemplos:

    sse o poeta: Sou deferro.

    cho era um braseiro.

    ueflor essa menina!

    Metonmia:orre ao se efetuar a substituio de um termo por outro, tendo em vista uma relao interna, dertinncia ou de contigidade entre eles. Neste caso, alguns preferem chamarsindoque. Assim, ssvel empregar-se:

    O autor em lugar de sua obra: ConhecerMachado de Assisrenova o intelecto.1.

    A regio por aquilo que l se produz: Um havana carssimo!2.

    O objeto por seu usurio:Nunca param asfoicesno campo.3.

    A causa em lugar do efeito:Mantm-se de trabalhos espordicos.4.

    O abstrato em lugar do concreto:Era maravilhoso conviver com aquela bondade.5.O efeito em lugar da causa: O invernomatara a plantao.6.

    O continente pelo contedo:Voc j bebeu seis copos?7.

    O smbolo por aquilo que representa:Muitos infiis aceitaram a cruz.8.

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    Perfrase ou antonomsia:

    presso que substitui o nome real, dando idia de uma caracterstica marcante.

    emplos:

    Cisne negrocomps belos poemas simbolistas.

    l, o Rei do Futebol, fez muitssimo pelo esporte.

    Cidade Luzencantou geraes.

    rei dos animaisj perdeu muito de sua fama.

    Catacrese:

    rigor uma metfora que perdeu o carter expressivo, vulgarizou-se, tornando-se praticamenteguagem denotativa.

    emplos:

    m dentede alho; o cuda boca; este braode mar etc.

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    FIGURAS DE PENSAMENTO

    alterao de significado ocorre num plano que envolve o raciocnio, o pensamento e no,cessariamente, o contedo semntico do vocbulo empregado.

    principais figuras de pensamento so:

    Anttese:

    pressa uma oposio de significados, de conceitos.

    emplo:

    Tive ouro, tive gado, tive fazendas.

    oje sou funcionrio pblico. Carlos Drummond de Andrade

    uro, gado, fazendas = vida abastada/ Funcionrio pblico = vida modesta.

    ota:Quando a oposio se d entre significados de palavras, chamamos antonmia. Exemplo: A vidae aortefazem o homem.

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    Paradoxo ou oxmoro:

    presso que rene idias absolutamente incompatveis, logicamente impossveis.

    emplo:

    mfogo glidocortava-lhe a medula.

    Ironia:

    gura que sugere desagrado: um termo quer dizer exatamente o contrrio do que expressa.

    emplo:

    enina, voc umprimor; no arruma nem sua prpria cama!

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    Eufemismo:

    o mesmo que suavizao ou abrandamento. Trata-se do uso de uma expresso menos spera, menos

    ocante com relao a uma realidade.emplo:

    nha me descansouda luta diria.

    Hiprbole:

    orre nas expresses entusisticas, exageradas.

    emplo:

    te avisei milhes de vezes.Gradao:

    sposio de termos em ordem crescente (clmax) ou decrescente (anticlmax) de intensidade.

    emplos:

    chuva, o vento, a tempestade, a tormentaa tudo destruiu. (clmax).A tormenta, a tempestade, o vento,chuva deixaram sua marca de devastao.

    Prosopopia:mesmo que personificao. Trata de atribuir fala ou atitudes humanas a outros elementos.

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    emplos:

    Lua espia-nosatravs da vidraa.

    Apstrofe:

    ura de chamamento, apelo, interpelao, confere fora expressiva frase ou verso.

    emplo:

    Ofendi-vos, meu Deus, bem verdade. (Gregrio de Matos) Eu,Marlia, no soualgum vaqueiro,...oms Antnio Gonzaga)

    Pgina 8Matrias > Portugus > Gramtica > Figuras de Linguagem / Funes de Linguagem

    GURAS DE CONSTRUO OU DE SINTAXE E SONORAS

    sas figuras realizam-se por meio de estratgias relativas construo da frase, seja por uma desordempor omisso de certos termos. Incluem-se nesses casos, tambm as figuras que, explorando a sintaxes fonemas, opera na busca de expresses sonoras. Muitos gramticos e estilistas as separam comouras de som.

    Elipse:

    a omisso de um termo previsvel, subentendido. Esse termo deixa de ser expresso por ser bvio, masmbm confere elegncia frase.

    emplo:

    rua, um malvado; em casa, um santo.Isto quer dizer:Na rua eraum malvado; em casa eraum santo.

    Zeugma:

    misso de um termo anteriormente expresso, ainda que em flexo diferente. Exemplo:Eujogofutebol;a, basquete. Isto quer dizer:Elajogabasquete.

    Assndeto:

    misso da conjuno coordenativa entre elementos de uma orao ou entre oraes coordenadas.

    emplo:

    vental branco, pincen vermelho, bigodes azuis, ei-lo, grave, aplicando sobre o peito descoberto duma

    ancinha um estetoscpio. (Paulo Mendes Campos)

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    Polissndeto:

    sse processo o que se repete a conjuno aditiva e.

    emplo:

    Evoava ezumbia, ezumbia, evoava... Mosca azul, Machado de Assis.

    Pleonasmo:

    mesmo que repetio. Pode-se repetir a idia j contida num termo, o que se pode chamar depleonasmoamatical, ou repetir-se uma funo sinttica: opleonasmo sintagmticoousinttico. O pleonasmoamatical pode ser uma virtude da linguagem, quando empregado com inteno enftica. Caso contrrio,um defeito: pleonasmo vicioso.

    emplos de bons pleonasmos:

    de idia ou gramatical:A msica exige ouvidos de ouvir!1.

    sinttico:As malas, devo guard-lasno armrio. Ao inconveniente, nunca lhedou ateno.

    2.

    Silepse:

    uma espcie de erro ou um processo no concorde com o que preceituam as regras gramaticais. , semvida, uma licena intelectualidade. Tal erro pode contrariar a sintaxe de concordncia verbal.

    emplo:

    estudantesramosinquietos.Tem-se, nesse caso, umasilepse de pessoa, j que o sujeito Os estudantesige o verbo na terceira pessoa do plural. Ocorre que o emissor inclui-se no grupo de estudantesquietos!

    sos h em que a silepse atinge a concordncia numrica, como ocorre em:A multido corriampela rua.ou-se, aqui, um verbo no plural, procurando uma concordncia ideolgica, mas no gramatical. Portro lado, pode haver a silepse de gnero, como se v em: Vossa Majestade continua bondoso!. Note queermoMajestade gramaticalmente feminino e isto obrigaria o adjetivo feminino (bondosa). Todavia,r tratar-se do rei (masculino), fez-se a concordncia agramatical, mas ideolgica.

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    Hiprbato:

    mesmo que inverso. Trata da inverso da ordem direta dos termos constituintes de uma orao. Se a

    verso for muito acentuada, chama-se snquise.

    emplo de hiprbato:

    ua no bebo, nem vinho provo.

    emplo de snquise:

    Ouviram do Ipiranga as margens plcidas/De um povo herico o brado retumbante.... Nesse caso, adem direta seria a que segue: As margens plcidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povorico. Ufa! E para entender o Hino de nossa Ptria!

    Aliterao:

    nsiste na repetio de fonemas consoantes, a fim de que seja construdo um resultado sonoro especfico.

    emplo:

    Velho vento vagabundo... Cruz e Souza.

    Assonncia:

    gora, o que se repete so fonemas vogais.emplo:

    aiasangneae frescaamadrugada. (...) Raimundo Correia.

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    Anacoluto:

    gura em que se faz a quebra, a desconcatenao da estrutura da orao ou do perodo. Um dos termosa sintaticamente desligado, assim, meio desconexo e sua validade s se efetiva no contexto.

    emplo:

    a, j nem ligo para o que ouo!Anfora:

    a repetio de uma palavra no incio, em geral, de cada verso de uma estrofe.

    emplo:

    hoa cidade que amanhece.

    hoo homem que dorme.

    hoa criana que nasce.

    ho a luz que se acende.

    ho, na esperana de esperana.

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    ONICIDADE DAS PALAVRAS, REGRAS DE ACENTUAO GRFICA E ORTOGRAFIA

    TONICIDADE

    hama-se tonicidadeo grau de fora dispensado na pronncia das slabas do vocbulo; assim, existemabas tnicas e slabas tonas. So tnicas as que recebem maior intensidade na pronncia; as tonas seonunciam com menos intensidade. Aprosdia parte daFonticaque determina a posio da slabanica em um vocbulo. Desta forma, de acordo com a quantidade de slabas de um vocbulo, possvelver a seguinte distribuio:

    Monosslabos:

    m uma nica slaba e dividem-se em:

    Tnicos:

    m autonomia de pronncia, a intensidade de slaba tnica.

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    emplos:

    , no, teu, pneu, n, tu, ti, mim, bis etc.

    tonos:

    m autonomia de pronncia, a intensidade de slaba tona.

    emplos:

    e, te, se, lhe, o, a, de, com etc.

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    Polisslabas:

    m mais de uma slaba e alguns gramticos os selecionam em disslabos, trisslabos, chamando apenasdemais depolisslabos. Para esse caso, preferimos agrup-los, todos, comopolisslabos, a fim de

    cilitar a compreenso. Os polisslabos podem, de acordo com a posio da slaba tnica, classificar-semo:

    Oxtonas:slaba tnica a ltima.

    emplos:

    ca-ra-j, u-ru-bu, ci-po-al, de-ci-so, con-dor, No-beletc.

    Paroxtonas:

    slaba tnica apenltima.

    emplos:

    -mi-sei-ro, re-cor-de, me-tro, ci-bra, pu-di-co, fi-lan-tro-po, for-tui-to, gra-tui-to etc.

    Proparoxtonas:

    slaba tnica a antepenltima.

    emplos:

    clo-ga, a-e-r-li-to, e-s-fa-go etc.

    ota: H vocbulos que admitem dupla prosdia: Ocenia/Oceania; hierglifo/hieroglifo etc.

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    ACENTUAO GRFICA

    mbora todos os vocbulos tenham o acento tnico grau de intensidade das slabas nem todos usamacentos grficos: circunflexo/agudo. Assim, necessrio saber-se aplicar as regras de acentuao

    fica, depois de se verificar a prosdia do vocbulo. Para que se facilite o estudo dessa parte, bomeitar a seguinte distribuio das regras:

    Casos gerais:Monosslabos:

    entuam-seapenas os monosslabos tnicos realizados em a, as, e, es, o, os.

    emplos:

    , ps, p, ps, p, ps, ps, f, v, (tu) vs, etc.

    Oxtonos:

    entuam-se os oxtonos terminados em a, as, e, es,o,os, em, ens.emplos:

    f, Carajs, caf, voc, vocs, japons, cip, carijs, contraps, disps, armazm, vintns, etc.

    Paroxtonos:

    entuam-se aqueles que terminam em:

    l: mvel, imvel, til, fcil, retrtil, fusvel etc.

    r: reprter, revlver, carter, etc.

    n: hfen, abdmen, plen, regmen etc.

    x: trax, nix, fnix etc.

    ps: bceps, frceps etc.

    i/is: jri, lpis, tnis; etc.

    um/uns: mdium, lbum, mdiuns, lbuns etc.

    os que terminam em ditongo crescente: colgio, relgio, farmcia, tnue, stio etc.

    o: enjo, vo, coro etc.

    ota: Do exposto, possvel concluir que so acentuados os vocbulos paroxtonos, exceto os queresentem terminao coincidente com os oxtonos acentuados.

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    Casos especiais:

    m todas as palavras recebem acento grfico devido posio das slaba tnica, mas por inclurem-se emsos especficos, a saber:

    Recebem acento grfico as slabas tnicas formadas por i,is, i, is, u, us: a-ssem-bli-a,ge-li-a, Pom-pi-a, co-ro-nis, he-ri, he-ris, fo-ga-ru, cusetc.

    1.

    Acentuam-se o ie o u, quando forem a Segunda vogal tnica em hiato, desde que sozinhos na slabae no seguidos de nh: sada, sade, rene, (eu) atra, atribu, bas, balastre etc. Assim, no sedevem acentuar: juiz, raiz, Raul, rainha, bainha, fuinha etc.

    2.

    Emprega-se o trema nos grupos silbicos ge, gi, qe, qi, desde que o useja pronunciado etono (semivogal) Exemplos: ge, enxge, ungento, lingia, (eu) argi, freqncia, cinqenta(nunca se grafa cincoenta), tranqilo, etc.

    3.

    CENTUAO DE ALGUMAS FORMAS VERBAIS

    e

    l

    eles

    lem

    ele

    eles

    ele

    eles

    d dem tem tm contm contmcr crem

    v vem vem vm convm convm

    ota: Apenas os verbos ler, dar, crere ver e seusderivados dobram o ena terceira pessoa do plural, noesente do indicativo!

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    CENTOS DIFERENCIAIS

    ualmente, vigora o acento diferencial de intensidadenas palavras homgrafase homfonas, cuja nicaferena seja a da intensidade, isto , uma tnica outra tona. So tnicos os verbos e os substantivos. Soonas as preposies e as conjunes. Assim, veja o quadro seguinte:

    ERBO/SUBSTANTIVO FORMAS PREPOSICIONAIS

    r por

    ra para

    u plo pelo

    plo pelo

    plo polo

    plo polo

    cas coa

    e ca coa

    i abolido o acento diferencial detimbrenas palavras homgrafas e heterfonas, excetuando-se a formade pretrito , em oposio apode presente. Exemplos:

    ntem ele nopde comparecer ao escritrio. Hoje elepodecomparecer ao escritrio.

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    ONTICA: FONEMAS E LETRAS

    m idioma pode manifestar-se de duas maneiras:falado ou escrito. O processo da fala utilizaterminados sons a que chamamosfonemas. J o processo escrito serve-se das letras.Assim, a fala um

    ocesso oral-auditivoe a escrita um processo visual(ou tctil). No se podem confundir os dois casos!

    nema

    cnicamente, fonemas so sinais sonoros, mnimos, distintivos entre dois vocbulos como se observa naonncia de pata, batae lata, em que ocorrem os fonemas [p], [b] e [l], respectivamente. A lnguartuguesa tem, aproximadamente 33 fonemas.

    uma forma menos terica, possvel dizer que um fonema um som mnimo que se agrega a outrosra produzir uma palavra falada.

    tra

    alfabeto da lngua portuguesa rene 23 letras, maisculas e minsculas, podendo ser cursivas ou de

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    prensa. As letras sosinais grficos, portanto no audveis, que servem para representar os fonemas nais audveis; uma vez que a escrita substitui a fala, embora com algumas desvantagens. importantee se note a diferena entre o nmero de fonemas (33) e o de letras (23). Esse fenmeno um dos fatoresdificuldades da grafia das palavras.

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    assificao dos fonemas

    Vogais:o pronunciados livremente, ou seja, no h interferncia de nenhum rgo da cavidade bucal (dentes,gua, lbios). So naturais, da voz, propriamente dita, por isto vocaisou voclicos.

    emplos:

    =Amrica; /e/ = eltrica.

    Consoantes:

    podem ser emitidos quando h a interferncia de algum elemento da boca (dentes, lngua, lbios), aorem pronunciados, somam-se aos fonemas /a/ ou /e/, por isto ditos consoantes (com + soantes).

    emplos:

    = beleza; /t/ = Teresa.

    Semivogais:

    o fonemas intermedirios, nem totalmente livres como os vogais), nem totalmente obstrudos (como osnsonantais). Geralmente so o /w/ e o /y/, quando formam slaba com os fonemas vogais. O fonemamivogal sempre tono, quer dizer, pronunciado com menos intensidade que o vogal com o qual formalaba.

    emplos:

    u-te-la = /kaw/; rui-vo = /ruy/.

    ota:No h letra vogal, essa classificao pertence ao fonema! A letra simplesmente representa umnema que seja vogal, consoante ou semivogal. A representao universal do fonema utiliza o chamadofabeto fontico internacionale sempre marca os elementos entre duas barras.

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    contros voclicos

    ditongo:

    ma slabaem que ocorre encontro de vogal com semivogale vice-versa. Por isto o ditongo pode serescente (semivogal + vogal) ou decrescente(vogal + semivogal).

    emplos:

    gua; he-ri, en-can-tam.ota:Nunca se diz que haja duas vogais na mesma slaba. O fonema vogal o centro de toda slaba.

    ditongos, assim como os tritongos, so inseparveis na diviso silbica.

    tritongo:

    a ocorrncia em que uma slabaapresenta um fonema vogal ladeado por dois fonemas semivogais.

    emplos:

    -ra-guai; en-x-guam.

    Hiato:

    ste caso h duas slabas contguas, formadas, logicamente, por vogais.

    emplos:

    -a-r, co-o-pe-rar.

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    grafos e dfonos

    istem casos em que se utilizam duas letras para representar um s fonema: so os dgrafos. Exemplosuva [x], an-jo [], queijo [k]. Outros casos h em que ocorre o emprego de uma s letra, para representaris fonemas. So chamados dfonos.

    emplos:

    xi /c/ /s/, sin-ta-xe /c/ /s/.

    contros consonantais

    ste caso, a slaba se forma com o encontro de dois fonemas consoantes.

    emplos:

    e-o /p/ /r/, blo-co /b/ /l/.

    assificao das palavras quanto ao nmero de slabaspendendo do nmero de slabas as palavras dividem-se em:

    onosslabas:

    rmadas por uma nica slaba. Tal slaba pode ser tnica ou tona.

    emplos:

    s, me, v, si, pneu, trs, mais, pois etc.

    sslabas:rmadas por duas slabas. Sempre so oxtonas ou paroxtonas.

    emplos:

    -f, li-tro, pei-xe, Cei-lo, mai-o, etc.

    isslabas:

    rmadas de trs slabas. Podem ser oxtonas, paroxtonas ou proparoxtonas.

    emplos:

    ca-r, ca-mi-sa, tc-ni-co etc.

    lisslabas:

    presentam quatro ou mais slabas. Podem ser paroxtonas ou proparoxtonas.

    emplos:

    -t-ri-co, ca-fe-i-cul-tu-ra, de-sen-vol-ve etc.

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    oes de ortografia

    ortografia define a escrita correta das palavras. Como j se viu na parte de fontica, existem muitosoblemas para a fixao das regras ortogrficas. Alguns devidos no correspondncia constante entreras e fonemas, outros devidos prpria formao da lngua portuguesa, oriunda do Latim e miscigenadam muitas outras influncias. Embora os gramticos tenha formulado algumas regras prticas, o bomsempenho ortogrfico depende sempre da convivncia que o usurio tem com a leitura e com a prticaescrita. Vejamos algumas regras:

    mprego de S ou Z nos sufixos.

    Grafam-se com zas palavras que, sendo substantivos abstratos, derivados de adjetivos, usam os sufixoszou eza. Assim, tem-se:

    djetivo Substantivo

    mpo limpeza

    rto certeza

    aro clar eza

    tpido estupideztido nitidez

    Grafam-se com sas palavras masculinas, indicadoras de ttulos nobres, origem ou procedncia e aspectivas formas femininas, j que usam os sufixos s, -esa/-essa e isa. Assim, tem-se:

    arqus, libans, calabrs, marquesa, libanesa,princesa, condessa, papisa, poetisaetc.

    Grafam-se com sas formas verbais que usam a terminao /-izar/, quando o fonema /z/, representadola letra sj se encontra no radical. Em outras palavras, fica mais fcil verificar o que segue: se a palavrarrelata apresentar a seqnciaIS + VOGAL, emprega-se a letra s. Exemplos: analise> analisar; friso>saretc. Caso no ocorra a mencionada seqncia, o verbo passa a utilizar o sufixo verbal izar, o qualmpre se escreve com a letra z. Exemplos: real > realizar, catequese > catequizaretc.

    Grafam-se com a letra spalavras que usam o sufixo formador de adjetivos oso/-osa. Exemplos:ndoso, bondosa, orgulhoso, orgulhosaetc.

    Outros usos da letras

    Aps ditongos: Exemplos: coisa, pousa etc.

    Os verbos querer eprnunca usam a letra z. Exemplos: quiser, puser etc.

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    mprego da letra J

    Em verbos com infinitivo emjar.

    emplos:

    ferrujar, viajaretc.

    Em palavras que derivem de outras que usemj.

    emplos:

    rejeira, laranjeira etc.

    Na grafia de palavras em o originalgno confere com a pronncia.

    emplos:

    jo, frijo etc.

    mprego da letra G

    Na grafia de anglico, angelical, frigir, fugir.

    Nas palavras que usem as terminaes: gio, -gio, -gio, -gioe gio

    emplos:

    dgio, colgio, litgio, relgio, refgio.

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    guns empregos da letraX

    Nas palavras iniciadas por en, exceto quando derivadas de outra que comece por ch.

    emplos:

    xoval, enxurrada, enxovia etc. encher, enchente etc.

    Nas palavras que comeam com me, exceto mechae mechoao.

    emplos:

    exer,Mxico etc.

    Aps ditongos: caixa, caixote,frouxo etc.

    muito importante ressaltar que a verdadeira prtica ortogrfica depende de intenso convvio com aslavras, atravs de leitura e escrita constantes. Pratique!

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    Matrias > Portugus > Gramtica > Significao das Palavras

    GNIFICAO DAS PALAVRAS

    significado de uma palavra est sempre relacionado ao contexto em que se insere. Palavras isoladas soeros vocbulos e no prendem a si um sentido especfico talvez genricos. Por isto que se deve daruita ateno ao estudo da denotao e da conotao.

    o mbito do significado importante verificar-se o que segue:

    Palavras homnimas.

    presentam coincidnciana grafia, na pronncia ou em ambas. Observe:

    coincidncia na grafia (homgrafas):

    Tragam-me uma colher.

    Vou colherbons frutos.

    substantivo e o verbo apresentam a mesma grafia, embora se pronunciem de forma diferente.

    coincidncia na pronncia (homfonas):

    Quero o consertodo carro imediatamente!

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    O Brasil fez um concertocom o FMI.

    substantivo conserto(= reforma) tem a mesma pronncia do substantivo concerto(= acordo), emboraam grafados diferentemente.

    ota:A palavra concertotambm pode significar espetculo musical.

    coincidncia de grafia e de pronncia (homnimas perfeitas):Ele vende mangase laranjas.

    A costureira vai reformas as mangasda camisa.

    Pgina 2Matrias > Portugus > Gramtica > Significao das Palavras

    Palavras parnimas.

    unca apresentam coincidncia grfica ou fontica; apenas sosemelhantes. Confira!

    alavra Significado Palavra Significado

    bsorver perdoar absorver reter

    cender pr fogo ascender elevar-se

    cento sinal grfico assento lugar

    curado feito com esmero apurado fino

    ferir conferir auferir obter lucro

    moral indiferente moral imoral devasso

    omprimento extenso cumprimento saudao

    onjetura hiptese conjuntura situao

    eferir atender diferir diferenciar

    ota: Convm que o interessado consulte vasta relao dessas palavras nas boas gramticas de quepe.

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    istem expresses parnimas que devem chamar a ateno do usurio da lngua, uma vez que seu maumprego denota despreparo quanto ao vocabulrio da lngua. Eis mais alguns:

    PAR:

    gere estar bem informado, Ter conhecimento de algo.emplo:

    tou a parde sua situao.

    O PAR:

    mprega-se relativamente cotao monetria.

    emplo:

    real e o dlar hoje esto ao par.

    FIM:

    quilo que igual, semelhante, anlogo.

    emplo:

    oc tem Coca-Colaou um refrigerante afim?

    FIM (DE):

    pressa idia de finalidade.

    emplo:

    o estou a fim de sair hoje.

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    MEDIDA QUE:

    pressa relao de proporcionalidade; equivale expresso proporo que.

    emplo:

    medida que estudo, progrido.

    A MEDIDA EM QUE:

    rresponde a tendo em vista que. Expressa uma noo causal.

    emplo:

    medida em queestava despreparado, tive problemas na prova.

    NO:

    uivale s expresses do contrrioou a no ser.

    emplos:

    ba o remdio,senopode ficar pior. Voc nada faz,senointerromper o trnsito.

    NO:

    ata-se de duas palavras: conjuno condicionalsee advrbio no. Equivale conjuno caso.

    emplo:

    irei cidade,se nochover. (casono chova.).

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    LASSIFICA O E USOS DA PALAVRA QUE.

    Substantivo:

    sde que haja determinante (artigo, numeral ou pronome adjetivo). Aparece sempre com acentocunflexo.

    emplos:a sempre tem um qude felicidade nos olhos.

    aquela prova, dois qussalvaram a minha pele.Este qusempre causa algum problema.

    Interjeio:

    guido de ponto de exclamao. Exprime emoo ou admirao. Tambm acentuado.

    emplo:

    u! Voc por aqui?!

    Advrbio:

    nota intensidade. Equivale a quo. Precede um adjetivo em frases exclamativas.

    emplo:

    uelindo est o dia!

    Pronome adjetivo:

    m oraes interrogativas (pronome interrogativo) e exclamativas (pronome indefinido).

    emplos:

    uehoras so?

    ue trabalho espetacular!

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    Pronome substantivo:

    m oraes interrogativas (interrogativo) e em oraes exclamativas (indefinido).

    emplos:

    ue disseste?

    uepreguia!

    Pronome relativo:

    cia oraes subordinadas adjetivas; sempre retoma o termo antecedente posto na orao principal.

    emplo:

    unca comprei o livro queeu quero. (= eu quero o livro). Neste caso a palavra querefere-se aotecedente o livro.

    Conjuno:

    de ser coordenativa (aditiva: = e), (adversativa: = mas) (explicativa: = pois).

    emplos:

    la quefala e no o entendemos. Outro que no eu ir ao escritrio. Volte rpido quetenho pressa. Podersubordinativa. Vejam-se as oraes subordinadas substantivas e as subordinadas adverbiais.

    Preposio:

    uivale a de.emplo:

    nho quesair mais cedo. (= Tenho de sair mais cedo.).

    otas:

    Na expresso que, funciona como partcula de realce (expletiva). Exemplo: Isto que trabalho!1.

    Em final de frase sempre se acentua a palavra que.2.

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    LASSIFICA O E USOS DA PALAVRA SE

    Conjuno:

    de ser integrante, quando introduz as oraes subordinadas substantivas, ousubordinativa, caso em queroduz oraes subordinadas adverbiais. Para melhores esclarecimentos bom estudar o perodomposto por subordinao.

    Pronome apassivador:

    ambm chamado departcula apassivadora. Emprega-se com verbos transitivos diretos e seu papel nsformaro objeto direto em sujeito paciente.

    emplo:

    ENDER CASAv.t.d.) (o.d.)

    (SE)(pronome apassivador)

    VENDE SE CASA(v.t.d.) (suj. paciente)

    Indice de indeterminao do sujeito:

    orre nos casos em que o sujeito da orao deve estar indeterminado, ou seja, o processo faz aluso a umo genrico, sem que se esclarea o agente. O indice de indeterminao do sujeitono ocorre com verbosnsitivos diretos, exceto quando o objeto direto estiver preposicionado.

    emplos:

    ve-se bem aqui em So Paulo. Necessita-se de bons polticos. Era-se muito feliz na infncia. Admira-seVieira.

    ota: Havendo ndice de indeterminao do sujeito, o verbo permanece na terceira pessoa do singular.

    Pronome reflexivo e recproco:

    sos em que a partculasedenota um processo reflexivo, isto , a ao indicada pelo verbo recai no

    prio sujeito (= a si mesmo). Ser recprocosempre que o verbo denotar reciprocidade de ao. Denotaxpresso um ao outro.

    emplos:

    rapaz considerou-se( = a si mesmo)timo aluno. Os jogadores agrediram-se(= uns aos outros)rante a partida de futebol.

    Partcula de realce:

    m desuso na linguagem atual, serve para enfatizar o processo verbal.

    emplo:

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    meninas sorriam-sefelizes.

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    LASSIFICAO E USOS DA PALAVRA A.

    Artigo definido feminino:

    rresponde ao indefinido uma. palavra determinante de um substantivo.emplo:

    mprei acasa. (= Comprei umacasa.).

    Preposio:

    emento de relao entre dois termos. Operar nas relaes de regncia nominal ou verbal. Muitas vezesuivale preposiopara.

    emplos:muito fcil ir daqui aSantos. Refiro-me atodos os alunos. A menina est anamorar.

    Pronome pessoal oblquo tono:

    rresponde, na forma oblqua, ao pronome reto ela.

    emplo:

    unca avi mais gorda. (Nunca vi ela mais gorda.).

    Pronome demonstrativo:uivale a esta, aquela.

    emplos:

    nho duas camisas novas, a que uso hoje est manchada, mas a que guardei no apresenta defeitos.

    ota: A forma Hcorresponde ao presente do indicativo do verbo havere empregada para expressar:

    fato j ocorrido:Cheguei da Europa hdois meses.

    Fato que se desenvolve: Estou aqui h duas horas.

    Existncia:H rvores em toda a extenso do caminho.

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    Ocorrncia: s vezes hdesastres horrveis.

    Permanncia:H, ainda, muitas pessoas na sala de espera.

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    MPREGO DAS FORMASPOR QUE, PORQUE.

    r queIncio de frase interrogativa. Exemplo:Por queh tantos buracos na rua?1.

    Nas frases interrogativas indiretas (equivale apor qual motivo). Exemplo: Diga-mepor queexistempessoas ruins.

    2.

    Como pronome relativo, precedido de preposiopor. Equivale s formaspelo qual,pela qual etc.

    Exemplo:

    No sabemos os motivospor queela desistiu do noivado.

    3.

    r qumpregado apenas em final de frase. O acento indica ser um monosslabo tnico.

    emplo:

    a desistiu do noivadopor qu?

    rque

    assifica-se como conjuno. Expressa causa, explicao ou finalidade.

    emplos:

    aga-me os documentosporquedevo lev-los ao advogado. Morreuporquebebeu veneno.

    tuda muitoporque te saias bem nas provas.

    rqu

    ve ser acentuado graficamente: um substantivo formado por derivao imprpria. Neste caso virecedido de artigoou de outro determinante.

    emplos:porqude sua mgoa no ficou muito claro. Todo porqucausa um certo desconforto.Dois porqus

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    varam-me da reprovao no exame.

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    ORFOLOGIA I - ESTRUTURA E FORMAO DAS PALAVRAS

    vocbulos da lngua portuguesa so, normalmente, constitudos de um elemento fundamental, bsicora a significao ao qual se d o nome de radicalousemantema. Esse elemento portador do sentidomeiro da palavra, desprovido de elementos flexionais, indicadores de gnero e nmero nos nomes e denjugao, tempo, modo e pessoa nos verbos. A estes estes elementos chamamos desinnciasouorfemas. H, tambm as vogais temticas. Observe os exemplos seguintes:

    enin +ao

    s

    adical desinncias

    ma + a + sse + mosdical vogal temtica desinncia desinncia

    istem, ainda, elementos que servem para formar novas palavras, a partir do radical: so os afixosrefixos, quando postos antes do radical e sufixos, quando postos depois do radical.

    emplos:

    feliz; felizmente.

    partir da anlise desses elementos designam-se os processos de formao das palavras. Basicamente so

    is os processos: derivaoe composio.

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    ocessos de derivao

    prefixal ou prefixao:

    dio de um prefixo ao radical.

    emplo:

    sleal.

    sufixal ou sufixao:

    dio de um sufixo ao radical.

    emplo:

    aldade.

    prefixal e sufixal:

    dio de um prefixo e de um sufixo ao radical.

    emplo:

    slealdade.

    ota:Nos casos de derivao prefixal e sufixal sempre se formar uma palavra com qualquer dos afixos.rifique: desleal/lealdade.

    derivao parassinttica:

    a parassntese ocorrem dois afixossimultaneamente. Assim, no se pode us-los separadamente.emplo: envelhecer. Note que no possvel formar envelhnem velhecer.

    derivao regressiva ou deverbal:

    ralmente forma substantivos abstratos indicadores de ao. Consiste no aproveitamento do radical dem verbo ao qual se acrescenta uma vogal temtica de nomes: a, eou o.

    emplos:

    uta (de lutar + a); o combate (de combater + e); o choro (de chorar + o).derivao imprpria:

    so em que se faz a mudana de classe da palavra: verbos passam a substantivos, adjetivos passam abstantivos, nomes comuns passam a prprios e assim por diante.

    emplos:

    O fumarprejudica a sade.

    No conhecamos o falecido. (particpio do verbo falecer passou a substantivo). Procure oSr. Leito.ubstantivo comum passou a substantivo prprio).

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    ocessos de composio

    justaposio:

    rma palavras por meio da juno de radicais, sem que haja neles alterao morfolgica. Alguns dessesmes tm seus ncleos separados por hfen, outros no.

    emplos:

    uve-flor; passatempo, girassol.

    aglutinao:

    rma palavras por meio da juno de radicais que sofrem alterao morfolgica.

    emplos:

    algo (filho+de+algo); vinagre (vinho+acre); petrleo (pedra+leo).

    ota: Chama-se hibridismo o processo que rene elementos mrficos de origens diferentes. Exemplo:eviso (tele = grego + viso + latim)

    utros processos de formao de palavras

    onomatopia:

    rmao de palavras que sugerem rudos, barulhos, sons de animais.

    emplos:

    co-reco; teco-teco; chibum!, tilintar, farfalhar, urrar, arrulhar, berrar.

    Sigla ou siglonimizao:

    uito freqentes em nossa lngua, principalmente na esfera governamental.

    emplos:

    SS, IPVA, IPTU.

    Reduo ou abreviao:

    nsiste em utilizar apenas parte da palavra.emplos:

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    v (por televiso); fone (por telefone); nibus (por auto-nibus).

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    Matrias > Portugus > Gramtica > Morfologia > Classes Gramaticais

    ORFOLOGIA II - CLASSES GRAMATICAIS

    vocbulos da lngua portuguesa renem-se em classesou categorias gramaticais. So dez. Seisamadas classes variveis e quatro chamadas classes invariveis. Deve-se observar que a classificaoorfolgica de uma palavra sempre est relacionada com o contexto em que estiver empregada. Bem poro convm atentar para o processo de derivao imprpria. So classes variveis:

    UBSTANTIVO:

    nome por excelncia. Palavra com que se denominam seres, coisas, atos, enfim, tudo quanto o sermano percebe. Muitos substantivos expressam idia de um conjunto de entes. Classificam-se em:

    prios:

    ueles que particularizam um ente no meio de sua espcie.

    emplos:

    dro; Curitiba; Casa Silva.

    muns:

    ueles que nomeiam todos os elementos de uma mesma espcie.

    emplos:

    mem; cidade, loja.ncretos:

    que indicam elementos reais ou imaginrios com existnciaprpria, independentes dois sentimentos ougamentos do ser humano.

    emplos:

    us; fada; esprito; mesa; pedra.

    stratos:

    que nomeiam entes que s existem na conscincia humana, indicam atos e sentimentos.

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    emplos:

    r; saudade; beijo; pontap; chute; resoluo; resposta etc.

    letivos:

    ueles que nomeiam conjuntos.

    emplos:

    anada; bando; biblioteca; discoteca; pinacoteca etc.

    ota: H coletivos especficos, como cfila(conjunto de camelos), e no-especficos, como bando(dees, de marginais etc.).

    mitivos:

    bstantivos que do origem a outros, atravs dos processos de derivao.

    rivados:

    o os substantivos formados por processos de derivao, exceto a imprpria.

    substantivos podem, ainda, sersimplesou compostos.

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    exes dos substantivos

    substantivos flexionam-se emgnero, nmero egrau.

    gnero:

    Relativamente flexo de gnero, os substantivos podem ser biformesou uniformes. Osbiformes, tambm chamados heternimos, apresentam formas distintas para masculino oufeminino.

    Exemplo:

    homem/mulher.

    Os substantivos uniformes separam-se em:

    Epicenos:

    Neste caso o gnero se indica com a adio dos designativos macho/fmea.

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    Exemplos:

    jacar macho; jacar fmea.

    Comuns-de-dois-gneros:

    Caso em que o gnero indicado pelo artigo ou pronome que o determinem.

    Exemplos:

    O/A estudante; O/Amotorista etc.

    Sobrecomuns:

    O gnero s se revela no contexto, independentemente do artigo que os precede.

    Exemplos:

    O cnjuge (marido ou mulher); o carrasco (homem ou mulher); o caixa (homem ou mulher).

    Existem substantivos que, sendo masculinos tm um significado, sendo femininos, tm outro.Alguns exemplos:

    guia (indivduo esperto) A guia (ave de rapina)cabra (homem valente, rude) A cabra (animal)caixa (tesoureiro/tesoureira) A caixa (recipiente)moral (o nimo) A moral (tica, dignidade)rdio (aparelho receptor) A rdio (estao transmissora)

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    nmero:

    Trata de singular ou plural. A flexo de nmero no causa problema a usurios da lngua compreparo mediano, entretanto, sempre convm observar certas particularidades. H, porexemplo, substantivos que s se empregam na forma de plural; chama-sepluralia tantum: osafazeres; as algemas; os anais; as bodas; as condolncias; as custas (de um evento judicial);

    Os Estados Unidos; os idos; os parabns etc. conveniente observar o plural dos substantivos compostos, embora haja discordnciaterica entre muitos gramticos.

    1.Nos compostos sempre variam os elementos substantivos, adjetivos e numerais ordinais.Exemplos: couves-flores; amores-perfeitos; segundas-feiras.

    Notas:

    1. Se os compostos tm os ncleos unidos por preposio, apenas o primeiro

    elemento ir para o plural. Exemplos: ps-de-moleque; guas-de-colnia;marias-sem-vergonha.

    Muitas vezes a preposio est implcita: cavalos-vapor ( = cavalos-de-vapor)

    2. Se o segundo elemento do composto indicar espcie ou semelhana, apenas oprimeiro elemento ir para o plural. Exemplos: navios-escola; licenas-prmio;cafs-concerto; canetas-tinteiro; macacos-prego, peixes-boi.

    2.Nunca variam compostos formados por verbos, advrbios e preposies.

    Exemplos:Os quero-quero; os leva-e-traz. Os abixo-assinados; os sem-terra.

    grau:

    Quanto ao grau, os substantivos podem se flexionar no aumentativo ou diminutivo, paraexpressar idia de grandeza, afeto ou menosprezo. Exemplos: casaro, casinha, casebre,pobreto, menininha.

    Deve-se observar que, apesar da forma aumentativa ou diminutiva, muitas palavras perderam

    a noo de grandeza. Exemplos: porto; carto; flautim; caderneta e outros.

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    DJETIVO:

    asse de palavras que servem para caracterizar um substantivo, atribuindo-lhe uma qualidade, um estado,ma condio ou uma origem. Exemplos: homem honesto; moa triste; mulherpobre; cidado coreano.

    exes dos adjetivos

    adjetivos se flexionam emgnero, nmeroegrau. Quanto ao gnero e nmero, concordam com obstantivo a que se referem. Relativamente ao grau, necessrio algum cuidado.

    au comparativo:

    a) igualdade:

    Esta cidade to importantequantoaquela.

    b) Inferioridade:

    Esta cidade menos importanteque (do que)aquela.c) Superioridade:

    Esta cidade mais importanteque (do que)aquela.

    au superlativo:

    ata de atribuir ao substantivo uma caracterstica elevada ao grau mximo. Pode ser:

    uperlativo absoluto analtico: quando se acrescenta um advrbio de intensidade ao adjetivo, semxion-lo.

    emplo:

    ta garota muito linda.

    uperlativo absoluto sinttico: Forma-se com o emprego dos sufixos superlativos.

    emplo:

    ta garota lindssima.

    uperlativo relativo de superioridade: Destaca as caracterstica de um ente em relao a um grupo.emplo:

    ta garota a mais belada classe. Note-se, ele a mais bela dentro do grupo: a classe.

    uperlativo relativo de inferioridade: Destaca a inferioridade do ente no conjunto em que se insere.

    emplo:

    ta garota a menos belada classe.

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    ota:

    formas bom, grandeepequenofazem comparativos e superlativos de modo irregular. Assim:

    ormal Comparativo de superioridadde Superlativo absoluto Superlativo relativo

    omMal

    randeequeno

    melhorpiormaiormenor

    timopssimomximomnimo

    o melhoro pior

    o maioro menor

    cues adjetivas

    presses geralmente formadas de preposio e substantivo equivalentes a um adjetivo. Exemplo: MoaRio. (carioca).

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    ble de locues adjetivas:

    ocues Adjetivas

    atura do fmur = r. femoral

    nhas de fera = u. ferinasonfiguraosemelhante a ferradura = c.pocrepiforme

    ontade de ferro (fig.) = v. frrea ou ferrenhasduos de fezes = r. fecaisal do fgado = m. hepticoimigo do fgado (fig.) = i. figadal

    ola semelhante a figo = b. ficiformemor de filho = a. filialedra de fogo = p. gnea

    strumento semelhante a foice = i. falciformeaixo sem freio (fig.) = p. desenfreada ou infrene

    plipos do intestino = p. celacos

    ventos de inverno = v. hibernaiscolorao da ris = c. iridianaatitude de irmo = a. fraternalinflamao do joelho = i. geniculardecisode juiz = d. judicialentrada do lado = e. lateralportode lago = p. lacustreurro de leo = u. leoninorapidez de lebre = r. leporinaprodutosde leite = p. lcteos

    penugem semelhante a leque = p.jlabeliforme

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    uvem de gafanhotos = n. acrdiaos de gaivota = v. larideosrogncia de galo = a. alectria

    asso de ganso = p. anserinom da garganta = s. gutural

    eia da garganta = v. jugular

    gilidade de gato = a. felinaonade gelo = z. glacialsica de guerra = m. marcial

    onade guerra = z. blicaixade idade = f. etria

    ostumes da Idade Mdia = c. medievaisbunalda Igreja = t. eclesistico

    ssaros de ilha = p. insulares

    rastros de lesma = r. limacdeoscido de limo = . ctricouivos de lobo = u. lupinosnota de louvor = n. laudatriafase da lua = r. lunarexpresso de macaco = e. simiesca

    atitude de macho = a. msculadureza de madeira = d. lgnea ou lenhosacoraode madrasta = c. novercalamor de me = a. materno ou maternalpartidoda maioria = p. majoritrioar da manh = a. matinal ou matutinoanimais do mar = a. marinhosnavegaopor mar = n. martima

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    ente de marfim = d. ebreo ou ebrneo

    opulao das margens dos rios = p. ribeirinhaentes do maxilar inferior = d. mandibularesolpe de mestre = g. magistralartido da minoria = p. minoritrioorreo da moeda = c. monetriais de Moiss = I. mosaicasbitos de monge = h. monocaisanto da morte = c. fnebreose de morte = d. letal

    gio das ndegas = r. glteassa do nariz = f. nasalgiodo Norte = r. boreal ou setentrionalgio da nuca = r. occipitalobo do olho = g. ocular

    ombustvel sem odor = c. inodorondar de orangotango = a. pitecideavilho da orelha = p. auricularatura do osso do brao = f. umeralpoca de ouro = . ureaervo do ouvido = n. auditivomor de pai = a. paterno ou paternal

    vegetao do prado = v. pratensevoz de prata (fig,) = v. argentinapessoa sem probidade = p. mprobagrevede professores = g. docentecarga de protena = c, proticamal do pulmo = m. pulmonarruptura do pulso = r. crpticaferida com pus = f. purulentanervo dos quadris = n, citico

    consistncia de queijo = c. caseosaesperteza de raposa = e. vulpinachiadode rato = ch murinocoroa de rei = c. realbrilho de raio ou de relmpago = b. fulguralclica de rim = c. renalnavegao por rio = n. fluvialplantas de rocha = p. rupestresalimento sem sal = a. inspido

    depsito de sal = d. salinocomida sem sal = c. insulsa ou insossaexposio de selos = e. filatlica

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    uco do pncreas = s. pancreticoantas de pntano = p. palustres

    ula do Papa = b. papaloduto do paraso = p. paradisacosta da Pscoa = f. pascalndicato dos patres = s. patronal

    ente sem pavor = g. impvidacamas de peixe = e. psceasanchasda pele = m, epidrmicascidoda pele = t. epitelial

    ve sem penas = a. impeneeias do pnis = v. penianasgio do pescoo = r. cervical

    epilao das pestanas = d. ciliaros de pirata = a. predatrios

    losofia de Plato = f. platnicarrulhos de pombo = a. columbinoseste de porco = p. Suna

    solidariedadede abade = s. abacialdistnciade abismo = d. abissalplantaode abboras = p. cucurbitceasentena de absolvio = s. absolutriavoracidade de abutre = v. vulturinarea de acampamento militar = a. castrense

    teor de acar = t. sacarinotempos de Ado = t. admicoshonorrios de advogado = h. advocatciosplanta da gua = p. aquticagarrade guia = g. aquilinaobjeto semelhante a agulha = o. aciculararroubos da alma = a. anmioshorizonte do alto mar = h. equreoreivindicao de aluno = r. discente

    gro semelhante a ameixa = g. pruniformeinflamao das amdalas = i. tonsilar

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    nasde amor = c. erticasedrasemelhante a amora = p. rubiformebitosde andorinha = h. hirundinos

    antaessemelhantes a anel = p. anelaresourade anjo = d. angelicaloderde aquisio = p. aquisitivooderde arcebispo = p. arquiepiscopalldadossem armas = s. inermeso semelhante a arroz = g. orizideoaga de rvore = p. arbrea

    nimal de asas = a. aladooncha semelhante a asa = c. ansiformeimosia de asno = t. asininailho dos astros = b. sideral

    bitos de ave de rapina = h. acipitrinos

    tnico do cabelo = t. capilarleite de cabra = l. caprinoapetrechos de caa = a. venatriosarte dacaa com ces = a. cinegticaobjeto semelhante a cacho = o. racemiformeprodutos de cal = p. calcrios

    fratura de calcanhar = f. talarvida no campo = v. agreste ou campestre ou campesinaou ruralplantao de cana = p. arundinceafria de co = f. caninafolha semelhante a capuz = f. cuculiformepoca de Carlos Magno = e. carolngiapele de carneiro = p. arietinapriso em casa = p. domiciliarfestas de casamento = f. conjugaisesttua de cavalo = e. eqestregripe de cavalo = g. eqina

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    adio dos avs = t. avoengaor no bao = d. esplnicaomem sem barba = h. imberbeal da bexiga = m. vesical

    or no baixo-ventre = d. alvinaao do bispo = p. episcopal

    apel de bobo = p. truanescoarbade bode = b. hircinarade boi = f. bovinaas de borboleta = a. papilionceasso do brao = o. braquialttua de bronze = e. brnzea ou neaassa da cabea = m. ceflica

    hbitosde cegonha = h. cicondeosolhos em chamas = o. flamejanteslquido sem cheiro = I. inodoroestatueta de chumbo = e. plmbeaguas da chuva = . pluviaispermetro da cidade = p. urbano

    material de cobre = m. cpricoagilidade de coelho = a. cunicularnuvem semelhante a cogumelo = n. fungiformepaz de convento = p. monstica ou monacalataque do corao = a. cardacoamigo do corao (fig.) = a. cordialcaixa do Correio = c. postalpios de coruja = p. estrigdeosregio da costa = r. costeiro

    dores nas costas = d. lombares

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    ireitofindado nos costumes = D. consuetudinriote de cozinha = a. culinriaso da coxa = o. aurol

    omem sem crena = h. incrduloitudes de criana = a. infantis ou puerisrrasem culturo = t. rida ou inculta ou estrilpetculo de dana = e. coreogrfico

    mpresses de dedo = i. digitais

    orema de Descartes = t. cartesianoitudesdo diabo = a. diablicasilho de diamante = b. adamantino

    ens em dinheiro = b. pecuniriosbra de Direito = o. jurdicaabalho de escravo = t. servilptura do eixo = r. axialido de enxofre = . sulfrico

    gua de enxofre = . sulfurosapasmos do esfago = e. esofgicosagmento de espelho = f. especularanta de muitos espinhos = p. poliacanta

    regio da sobrancelha = r. superciliarcaracterstica do som = c. fonticalembranas de sonhos = I. onricasnoitessem sono = n. insonesregio do Sul = r. austral ou meridionalprazeresda terra = p. terrestres ou terrenosseres da Terra (planeta) = s. terrqueosfora da terra (solo) = f. telrica

    osso da testa = o. frontalcaixa do trax = c. torcicafora de touro = f. taurinaconselho de tio ou de tia = c. avuncularde cobra = viperinode cinza= cinreode abelha =apcolade abdmen= abdominalde abutre = vulturinode guia = aquilinode aluno= discentede andorinha= hirundino

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    sponsabilidade de esposa = r. uxorianasponsabilidade de esposo = r. esponsal

    bitos de esquilo = h. ciurdeosuco do estmago = s. gstrico ou estomacalilho das estrelas = b. estelar

    ona de fbrica = z. fabril

    gio da face = r. facial ou genalarinha de fada = v. fericaireito de Falncia = D. falimentarpecto de fantasma = a. espectral ou lemuralistura de farelo = m. furfreaassa de farinha = m. farincea

    omemsem f = h. incrdulo ou descrentelculo semelhante a feijo = c. fasecolarudana de sentido = m. semntica

    de asno= asininode boca= bucalde bao= esplnicomassade trigo = m. tritceacordo do umbigo = c. umbilicalmanchas da unha = m. ungueais

    ligeirezade veado = I. cervina ou elafianasangue da veia = s. venosofora do vento = f. eliaventos de vero = v. estivaislngua de vbora = I. viperinabrilho de vidro = b. vtreo ou hialinodor na virilha = d. inguinalanomalia da viso = a. pticacordas da voz = c. vocais

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    ncordncia dos adjetivos compostosadjetivos compostos flexionam normalmente o ltimo elemento do composto, concordando com o

    bstantivo a que se referem. Exemplos: Clnicas mdico-cirrgicas; Projetos mdico-cirrgicos.

    uando se referem a cores, sendo formado de palavra que indica cor + substantivo, ficar invarivel.emplo: Vestidos amarelo-ouro; blusas amarelo-ouro. Entretanto se se forma com adjetivo, este faz ancordncia: Vestidos amarelo-claros; blusas amarelo-claras.

    ota: Azul-marinho e azul-celeste so formas invariveis.

    RTIGOo determinante de um substantivo, j que este, isolado, tem apenas uma idia genrica. Desta forma, oigo serve paraselecionarum referente entre outros da espcie, particularizando-o, tornando-opecfico, conhecido, determinado. Pode tambm o artigo fazer referncia a um ente qualquer, nopecfico no conjunto. Por isto que se dividem os artigos em definidos(o, a) e indefinidos (um, uma).emplos: Empreste-me acaneta! (trata-se de uma caneta j conhecida do emissor e do receptor).

    mpreste-me umacaneta. (trata-se de qualquercaneta de que o receptor disponha.

    m desses papis, o artigo pode:

    a)determinar o gnero do substantivo.

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    Exemplo:

    O caixa; A caixa.

    b) Determinar o nmero do substantivo: O nibus; Os nibus.

    c)Expressar idia de intimidade.

    Exemplos:

    O Joo est dormindo. A Camila est na casa da av.

    d)Determinar nomes de alguns pases, estados e cidades.

    Exemplos:

    O Brasil; A Alemanha; O Rio de Janeiro.

    otas:

    H nomes locativos que no admitem artigo.

    emplos:

    ma; Paris; Braslia.

    Os locativos Minas Gerais, Alagoas e Recife podem ter artigo ou no, indiferentemente.

    Nos nomes ilustres das Artes, das Cincias e da Religio no se emprega o artigo. Exemplos: MachadoAssis; Rousseau; Einstein; So Mateus.

    No se emprega o artigo antes do nome de Deus e de Jesus, exceto se modificados. Exemplos: O Deuss cristos, O Jesus dos gentios.

    A palavra ambos classificada como numeral substantivo.

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    UMERAL

    asse de palavras que expressa noes quantitativas ou de seqncia. Podem ser cardinais: 1,2,3,...;dinais: 1, 2, 3 ...; multiplicativos: o dobro, o triplo, o qudruplo... efracionrios: tero, quarto (1/3;. conveniente consultar boas gramticas, relativamente aos usos dos numerais. Um caso, porm

    erece destaque:

    a numerao de reis, papas, captulos, sculos, artigos emprega-se o numeral ordinal at dcimo; da emante, passa-se a usar o numeral cardinal.

    emplos:

    pa Joo Paulo II (Segundo); Papa Joo XXIII (vinte e trs).

    RONOME

    asse de palavras que podemsubstituir o nome ou a ele referir-se. O pronome faz referncia s pessoasdiscurso, assim, flexiona-se em pessoa e nmero. Quando um pronome substitui o nome, chama-se

    onome substantivo.

    emplo:

    eno est na sala.

    so o pronome faa referncia a um nome expresso, chama-sepronome adjetivo.

    emplo:

    teJos um problema srio.

    pronomes classificam-se em:pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos eativos.

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    seguir, observe a lista dos pronomes chamados pessoais.

    Pessoa RetosOblquos tonos

    (usados sem preposio)Oblquos tnicos (usados

    com preposio)

    GU

    AR

    1Eu Devolveram-me vida Ela quer falar contra mim

    Ela fala com todos exceto

    comigo

    2Tu Tu teferes ? Junto a Tiela feliz

    Contigo h Alegria e emoo

    3

    Ele/Ela Eu ovi semana passada Eles falam sempre de si

    Ele aajudou muitoV at elee faa-o saber a

    verdade

    Eu disse-lheum segredoA eladeram tudo: amor,

    sade e proteo

    Carla e Cristina Enganaram-se Consigoh paz e plenitude

    URA

    1Ns Pes-nosali

    Perante nsa vidadesenrolou -se calmamente

    At conosco elesforam rudes

    2Vspodeis confiar em

    mimVs vosquereis muito Estava com vsoutros

    3

    Eles/Elas Soube inspirar-lhesfEm respeito a elesmantive-me quieto

    Eu avisei-os Elas

    Antonio dominava-asa todasvencia-as

    Ele critica todo mundoexceto simesmo

    Se Consigo

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    ERBO

    verbo palavra que expressa fatos, aes, fenmenos e estados, relativamente s pessoas gramaticais,tempo e de algum modo (indicativo, subjuntivo, imperativo). Normalmente os verbos tm um sujeito

    gente de um processo), mas h verbos que no tm sujeito.

    assificao dos verbos:

    a) Conjugao: Depende da terminao do infinitivo: os que terminam em AR, -ER/-OR eIR so, respectivamente, da 1, 2 e 3 conjugaes. Exemplos: amar; vender e pr, partir.

    b) Regulares: Nunca alteram o radical e usam as mesmas terminaes dos paradigmas (=modelos) de sua conjugao. Normalmente so paradigmas de conjugaes: amar, vender,partir.

    c) Irregulares: Podem alterar a forma do radical. Veja o presente do indicativo defazer:fao,fazes etc. Notou a alterao no radical? Podem, tambm alterar a terminao, no

    coincidindo com o verbo paradigma. Exemplo: Estou. Verifique que o verbo estar, mesmosendo da primeira conjugao, termina diferente do verbo amar, que modelo da primeiraconjugao.

    d) Defectivos: So verbos aos quais faltam formas em alguns modos e/ou pessoas. Exemplos:chover,precaver-se, reaveretc.

    e) Anmalos: Apenas os verbossere ir. So assim chamados devido s profundas alteraesde formas. Eles so mais deformados que os verbos irregulares.

    f) Abundantes: Esses verbos possuem mais de uma forma para a mesma flexo. Em

    Portugus, a abundncia muito importante nas formas de particpio.

    g) Auxiliares: Ajudam os verbos principais, quanto conjugao. Exemplo:Estvamosfalando muito!

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    exes dos verbos.

    rbos flexionam-se em:

    tempo:

    presente; pretrito perfeito, imperfeito ou mais-que-perfeito e futuro do presente e do

    pretrito.Presente:

    Expressa o momento em que se enuncia o fato.

    Exemplo:

    Eu continuoaqui na sala.

    Nota: O uso da lngua inmeras vezes utiliza um tempo verbal para enunciar fatos que no se

    inserem naquilo que a flexo ordinariamente impe. So variaes que trazem novo colorido expresso ou servem para denotar um falar coloquial, informal. Entenda-se que nisto no herro!

    Exemplo:

    Amanh eu vou...

    A forma vou, embora expressa no tempo presente, alude a um processo no futuro; equivale airei.

    Pretrito perfeito:Normalmente expressa um processo j realizado, concludo.

    Exemplo:

    Eu j estudeitoda a lio.

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    Pretrito imperfeito:

    Denota a interrupo de um processo, como se v no seguinte exemplo: Ela chegavaaoescritrio, quando foi assaltada. Tambm pode o imperfeito denotar um fato habitual emtempo j passado.

    Exemplo:

    Ela faziabordados quando era mocinha.

    Pretrito mais-que-perfeito:

    Denota que um fato passado e mais antigo do que outro tambm passado. Atualmente alinguagem coloquial aposentou essa forma verbal.

    Exemplo:

    Eu estiveraem sua casa, antes da reforma que patrocinei.

    Futuro do presente:

    Denota os episdios vindouros, o referencial o momento presente: tudo quanto ainda vaiocorrer.

    Exemplo:

    Em breve terminareieste trabalho.

    Futuro do pretrito:

    Marca um processo futuro com referencial no passado.

    Exemplo:

    Eu terminariaeste trabalho hoje, se o tivesse comeado antes.

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    Modo:

    indicativo, subjuntivo e imperativo.

    Indicativo:

    Serve para expressar um fato certo, crvel, decidido, seja no presente ou no passado.

    Exemplos:

    Em leiobons livros.

    Subjuntivo:

    Modo em que o processo hipottico, fica no campo da possibilidade; no da certeza.

    Exemplos:

    Talvez eu leiabons livros; possvel que ela v ao cinema; Se eu refizeros exerccios...;

    quando ns remontarmosos mveis...

    Imperativo:

    Denota solicitao, ordem, pedido, splica.

    Exemplos:

    Deixe-meem paz!; No chegue aqui!

    Voz:

    ativa, passiva, reflexiva e recproca.

    Pessoa e nmero:

    Forma assumida pelo verbo, para concordar com o sujeito. (Ver estudo do sujeito).

    rmas nominais

    lativamente s formas nominais, isto , no conjugadas em tempo, modo, pessoa e nmero, o verbode apresentar-se no infinitivo impessoal (quando pessoal o infinitivo se diz flexionado), gerndio e

    rticpio.ota:

    as conjugaes h tempossimples: o verbo se expressa em uma s palavra: Eu falo. , ou numnjunto de dois ou mais verbos (com verbo auxiliar): Eu tinha falado.

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    DVRBIO.

    asse de palavra, dada como invarivel, que modifica um verbo, um adjetivo ou outro advrbio. Comodificar quer-se dizer que o advrbio sempre acrescenta um dado novo, no dizer de Celso Cunha. O

    vrbio expressa uma circunstncia em que se d o processo verbal, intensifica um adjetivo ou outrovrbio. So vrias as circunstncias expressas pelo advrbio: tempo, modo, lugar, causa, condio,ncesso, finalidade etc., compreendidas no contexto em que estiver o advrbio.

    emplo:

    esttua foi feita em bronze. O termo em bronze, nesse contexto expressa idia de matria. Trata-se,sim, de adjunto adverbial de matria.

    STRUMENTOS RELACIONAIS: PREPOSIES E CONJUNES.

    hamamospreposio palavra que estabelece uma relao de subordinao entre dois termos e umaao. Enfim, a preposio serve para fechar o sentido entre dois termos. Se observarmos doiscbulos: casaepes, notaremos que no h qualquer relao de significado entre eles. Vejamos, agora,eqncia: casa depes. preciso dizer mais? As preposies dividem-se em essenciais(sempre soeposies) e acidentais(palavras e expresses que podem funcionar, eventualmente, como preposies., tambm expresses que se chamam locues prepositivas: duas ou mais palavras com valor deeposio. Observe os quadros seguintes:

    eposies Simples

    rmada por uma s palavra.Com Em Por (Per)

    nte Contra Entre Sem

    ps De Para Sob

    t Desde Perante Sobre

    Trs

    cues Prepositivas

    cerca de Abaixo de Ao lado de Perto de

    Respeito de Embaixo de Ao lado de Por trs de

    e acordo com Acima de Em frente a Junto a

    raas a Em cima de Em redor de Junto de

    ara com Por cima de

    or causa de

    njunes, tambm chamadas conectivos, servem para relacionar dois termos, numa relao de adio:s eAntnio saram cedo. Relacionam tambm as oraes coordenadas (sindticas) e as oraes

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    bordinadas (substantivas e adverbiais).

    emplos:

    a estuda muito masno progride. (conjuno coordenativa sindtica adversativa).sse-nos queno tinha interesse na compra do carro. (conjuno subordinativa integrante).co feliz com o resultado, emboraesperasse coisa melhor. (conjuno subordinativa adverbial

    ncessiva).

    identificao e a classificao das conjunes assunto que se esclarece melhor no estudo do perodomposto.

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    NTAXE I - PERODO SIMPLES

    ase ou sentena:

    ualquer expresso falada ou escrita que estabelea comunicao completa entre duas pessoas. As frasesm verbo chamam-se frases nominais. H diferena entre frase e orao: uma orao pode ser frase,sde que preencha tal requisito: estabelecer comunicao completa entre duas pessoas.

    rodo:

    gmento do texto que inicia com letra maiscula, tem processo verbal (um ou mais de um) e termina comnto final, ponto de interrogao, ponto de exclamao e, s vezes, com reticncias.

    emplos:

    hove.; Chove?; Chove!; Chove...

    uando o perodo tem apenas um verbo, diz-seperodo simplesou orao absoluta. Com mais de umrbo, o perodo ser composto(por subordinao ou por coordenao).

    rodo simples (orao).

    aqui para a frente preferimos chamar o perodo simples apenas de orao. Isto deve facilitar ampreenso.

    RAO UMA ESTRUTURA QUE APRESENTA, NORMAMLMENTE, DUAS PARTES:SUJEITOE

    REDICADO.ota:

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    istem oraes sem sujeito, pois seus verbos so impessoais. O verbo sempre compe o predicado daao.

    Oraoujeito

    Gato

    Gatos

    +

    Predicado

    mia

    miam

    ote-se que o verbo concorda com o sujeito, em nmero e pessoa. Isto sujeito singular tem verbo nongular; sujeito plural tem verbo no plural. Esta observao a nica segura para se identificar o termo

    eito de uma orao.

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    tudo e classificao do sujeito

    eterminadoSimples: apenas um ncleoComposto: mais de um ncleoOculto/elptico: H um sujeito inexpresso, mas identificvel.

    emplos:

    Raia sangnea e fresca a madrugada. Sujeito simples: a madrugada.

    Raimundo Correia.

    om isso Pai e Medavam de zangar-se. Sujeito composto: Pai e Me.

    Guimares Rosa.

    Bon, com efeito, regulava de papalvo./ Sem fazer conta de companhia ou conversas, varava... Naao que aparece depois da barra, o sujeito (Z Bon) est oculto, por vir expresso na orao precedente.

    determinado

    - ocorre com verbos na terceira pessoa do plural, sem referncia a um agente. Importaapenas o fato em si. "Assaltaram o banco."- ocorre com os verbos na terceira pessoa do singular, acompanhados de "se", a quechamamos ndice de indeterminao do sujeito. Neste caso os verbos no tm objetodireto; exceto preposicionado.

    emplos:

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    ve-se muito bem no Brasil. (verbo intransitivo)cessita-se de bons pintores. (verbo transitivo indireto)Ama-se a Vieira. (verbo transitivo direto comjeto preposicionado).

    otas:

    1. Quando o verbo tem objeto direto, o se partcula apassivadorae o objeto direto passa a

    sersujeito paciente.

    2. Orao sem sujeito ocorre com verbos impessoais, os quais permanecem na terceira pessoado singular, com exceo dos casos em que o verboserindique datas, horasou distncias.Os principais verbos impessoais so:

    Haver= existir, ocorrer, estar.

    Exemplos:

    Haver homens na Lua?Houve alguns acidentes na estrada.H alunos nesta sala?

    Fazer: quando indica tempo decorrido ou clima.

    Exemplos:

    Faz dez anos que...

    Aqui faz veres incrveis!

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    tudo e classificao do predicado

    se sabe que no predicado h verbo. O estudo dessa parte da orao sempre deve partir da observao doocesso verbal, que pode ser intransitivo, transitivoou de ligao. Disto trata a predicao verbal.

    REDICAO VERBAL

    ra decidir bem a predicao dos verbos necessrio verificar que h verbos indicadores de aes:mprar, vender, alugar; h verbos indicadores de sentimentos: amar, gostar, odiar; h verbos indicadoresfenmenos: chover, nevar, cair etc. Este verbos sempre se classificam como intransitivos(no

    querem objeto) ou como transitivos(requerem objeto direto ou indireto). Os verbos de ligao formam

    upo parte. So chamados no-nocionaise servem apenas para ligar uma informao no-verbal aoeito (predicativo do sujeito).

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    emplo:

    garotapermanecetriste. (O termo triste uma informao no-verbal, atribuda ao sujeito. O verbo nonota fato ou ao).

    rmos relacionados ao verbo da orao

    objeto: denota o receptor do processo indicado pelo verbo ou o elemento em que se processa a ao.emplos:

    mo > meus pais. Limpo > a mesa. Gosto > de meus pais.

    objeto direto no exige preposio. O objeto indireto tem preposio necessria.

    adjunto adverbial: termo que expressa diversas circunstncias em que os fatos se processam,dicando tempo, modo, lugar, causa, condio, conformidade, concesso etc. A noo do adjuntoverbial sempre observada no contexto em que ocorre. Assim, no h classificao fixa nem a

    ssibilidade de uma listade adjuntos adverbiais. O bom leitor detecta a circunstncia.Agente da passiva: ocorre com verbos na voz passiva analtica. Caso em que o sujeito paciente doocesso expresso pelo verbo. normalmente introduzido pelas formas preposicionais:por,pelo,pela. szes apresenta a preposio decom valor depor. Exemplo: A terra era povoada de selvagens.

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    assificao do predicado

    uando os verbos so intransitivos ou transitivos, sem presena de predicativo, o predicado se classificamo verbal. Neste caso o verbo o ncleo do predicado.

    so ocorra a presena de predicativo, o predicado verbo-nominal; haver, ento dois ncleos: verbo eedicativo.

    verbos de ligao nunca so ncleos de predicado. O ncleo ser sempre opredicativo do sujeito,rmando, assim, um predicado nominal.

    rmos relacionados aos nomes na orao

    o nomes os substantivos, adjetivos e advrbios, aos quais se agregam outros termos da orao. Essesmos exercem funo sinttica, relativamente a seus ncleos nominais.

    adjuntos adnominais: termos que sempre se prendem a um ncleo substantivo, caracterizando-o,mpliando-lhe o significado. Exercem sempre a funo de adjuntos adnominais; artigos, pronomesetivos, numerais adjetivos. Os adjetivos e as locues adjetivas tambm podem exercer essa funo,

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    sde que remetam sempre a um substantivo.

    emplo:

    meus dois belosces de caacomeram muita carne ontem.

    predicativo: uma informao no-verbal, constituinte do predicado, atribuda ao sujeito da orao

    dependentemente de ser ncleo substantivo) ou ao objeto.emplos:

    marinheiros esto cansados. (= Eles esto cansados.) No gosto de ver Camila triste. No gosto de-latriste.

    ota:

    bserve que o predicativo no desaparece, mesmo que se substitua o ncleo substantivo por um pronome.

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    complementos nominais: so termos regidos de preposio, ligados a um adjetivo, a um advrbioou a

    msubstantivoque no seja concreto. Os substantivos abstratos derivados de verbos podem ter nessemo preposicionado um complemento nominal(noo passiva) ou um adjunto adnominal(noo ativa).substantivos concretos s podem Ter adjuntos adnominais.

    emplos:

    resposta ao alunoenfureceu a classe. (ao aluno: noo passiva). A resposta do alunoenfureceu aasse. (do aluno: noo ativa).

    Aposto: termo que, equivalendo a um antecedente, explica-o, enumera-o, resume-o, especifica-o.

    emplo:

    ui Barbosa, o guia de Haia, foi brasileiro eminente.

    ota:

    um termo que se anexa orao, com a finalidade de convocar a ateno do receptor para uma melhorcepo da mensagem. Chama-se vocativo. Exemplo:Brasileiros, pretendo dizer-lhes a verdade.

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    NTAXE II - PERODO COMPOSTO

    hama-se composto o perodo que apresenta mais de uma orao, isto , h nele mais de um processorbal. O periodo pode se composto porsubordinao, por coordenaoe misto.

    rodo composto por subordinao

    presenta o que se chama de orao subordinada: aquela que exerce funo sinttica em relao a outraa orao principal. As oraes subordinadas, dependendo da funo sinttica que exercem, podem ser:

    bstantivas:Mostram-se como um pedao que falta orao principal. Tm valor sinttico de umbstantivo, por isto podem ser:

    bjetivas: Funcionam como sujeito da orao principal.

    emplos:

    bom/vires aula hoje. Espera-se/que haja aula hoje.

    bjetivas diretas: Funcionam como objeto direto do verbo da orao principal.

    emplo:

    alunos sabem/que houve aula.

    bjetivas indiretas: Funcionam como objeto indireto do verbo da orao principal.

    emplo:

    cessitamos/de que voltes hoje.

    ompletivas nominais: Funcionam como complementos nominais, presas por preposio a um nome

    nstituinte da orao principal.emplos:

    mos certeza/de que haver aula hoje.

    ota:

    o h possibilidade de confuso entre as oraes objetivas indiretas e as completivas nominais. Estas tmreposio regida por um nome (substantivo, adjetivo, advrbio), aquelas tm a preposio regida por

    m verbo.

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    edicativas:Funcionam como predicativo do sujeito da orao principal. Sucedem, normalmente, aorbo de ligaoser, quando o sujeito a ele estiver anteposto.

    emplo:

    misria /que existem pobres no mundo.

    ota:

    grande problema na deciso da orao predicativa, j que se pode confundir com uma subjetiva.eferimos achar que o antecedente do verboserlhe seja o sujeito; conseqentemente, o termo seguinte edicativo do sujeito.

    positivas: Funcionam como aposto enumerativo, relativamente orao principal.

    emplo:

    nica verdade esta:/que todos morreremos.

    djetivas:Oraes caracterizadoras, introduzidas por um pronome relativo ou por um advrbio

    ativo: como, onde, quando atravs de que fazem referncia ao termo antecedente na orao principal.oraes adjetivas evitam a repetio do antecedente na nova orao.

    emplo:

    o encontramos a mulher.A mulherhavia fugido da sala. = No encontramos a mulher/que haviagido da sala.

    oraes adjetivas podem ser explicativas quando dispensveis ao sentido total do perodo oustritivas quando indispensveis razo do perodo.

    ota:pronome relativo sempre exerce uma funo sinttica na orao subordinada adjetiva.

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    dverbiais:Exercem a funo sinttica de adjuntos adverbiais, expressando as seguintes circunstncias emao orao principal:

    Causa: Morreu/porque bebeu veneno. (adverbial causal)Conseqncia: Chorou tanto/que amanheceu com olhos inchados. (adverbial consecutiva)Condio:Desde que te formes,/ ters bom emprego. (adverbial condicional)

    Comparao: Ela to exuberante/quanto a me. (adverbial comparativa)Concesso:Embora esteja apavorada,/mostra-se valente. (adverbial concessiva)Conformidade: Faa a lio/conforme lhe ensinei. (adverbial conformativa)Temporalidade:Mal cheguei a casa,/ ela comeou a discusso. (adverbial temporal)Finalidade: Estamos aqui,/a fim de trabalhar muito. (adverbial final)Proporcionalidade: O homem progride,/ medida que estuda. (adverbial proporcional)

    otas:

    Todas as oraes subordinadas podem ser chamadas reduzidas: no apresentando conjuno e tendo orbo numa forma nominal infinitivo, gerndio ou particpio. As reduzidas podem passar asenvolvidas, caso se empregue um conectivo e se conjugue o verbo que est em forma nominal.

    As palavras queese, quando introduzem oraes subordinadas substantivas, chamam-se conjunesegrantes.

    Embora a NGB no registre, h oraes subordinadas:

    Substantiva agente da passiva:O relatrio foi feito/por quem tem capacidade.Adverbial locativa:Sempre fico onde posso meditar.Adverbial modal:Rolou/como uma pedra.

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    Matrias > Portugus > Gramtica > Sintaxe > Regncia Nominal, Verbal e Crase

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    NTAXE III - REG NCIA NOMINAL, VERBAL E CRASE

    hama-se regncia ao processo de estab