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A matéria de capa desta edição apresenta o Centro de Especialidades em Saúde da Mulher do Hospital Santa Cruz. Além do atendimento de urgência e emergência, oferecemos às nossas pacientes todo o acompanhamento ambulatorial em Ginecologia e Obstetrícia. O novo serviço tem como objetivo reforçar as ações de prevenção e promoção de qualidade de vida, aliando a estrutura adequada – com pronto-socorro, centro cirúrgico e laboratórios – ao corpo clínico de excelência.

O atendimento ambulatorial com foco na mulher surge para promover comodidade, agilidade e segurança assistencial nas principais subespecialidades médicas, como cirurgia ginecológica e vídeo laparoscopia, colposcopia e patologia do trato genital inferior, mastologia, uroginecologia, endócrino ginecologia, ginecologia da adolescência, infertilidade e reprodução assistida, oncoginecologia, ginecologia geral e planejamento familiar e obstetrícia.

Nas próximas páginas, destacamos também o papel da psicologia dentro da estrutura hospitalar, mostrando o impacto do trabalho da equipe multidisciplinar na recuperação dos pacientes e no acolhimento aos familiares e amigos. E mais: aprenda a usar os chás medicinais no seu dia a dia, entenda como funciona nosso serviço de Checkup, saiba identificar os sintomas mais comuns do câncer de pâncreas e conheça o Centro de Simulação Realística.

Conselho Editorial:Claudio Enrique Lubascher Daniele Lourenço Juliane Poitevin Rafael Moraes

Conteúdo Editorial:Grupo Excom(41) 3523-0766www.excom.com.br

Jornalista responsável:Cecile Moreschi Freire Krueger (DRT-PR 1111)

Redação:Anna Carolina AmaralCamila TsubauchiDiego AntonelliEllen GonçalvesGiulie Carvalho

Diagramação:Ricardo Rezende

Revisão:Karina Trzeciak

Tiragem: 2.500

www.hospitalsantacruz.com

Avenida Batel, 1889, Batel. Curitiba - PR+55 41 3312.3000

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Bebida impacta na qualidade do sono e emagrecimento, ajuda no controle de doenças crônicas como diabetes e hipertensão

Chás: benefícios para o corpo e para a mente

O chá faz parte do cotidiano das pessoas em to-dos os cantos do planeta há milhares de anos. Uma lenda popular diz que a bebida surgiu na

China em 2.737 a.C, quando o imperador Shen Nung costumava ferver algumas folhas de árvores e plantas em água. Apesar da origem antiga, foram necessários quase 4.200 anos para os europeus descobrirem os aro-mas e usos medicinais do chá.

Os portugueses que desembarcaram no Japão em 1.543 d.C foram os primeiros a ter contato com a bebi-da. Não demorou muito para a Europa começar a im-portar as folhas e popularizar a bebida pelo continente. Com a expansão marítima e o descobrimento de no-vas terras, os chás começaram a conquistar o mundo. No Brasil, chegou com as embarcações da realeza por-tuguesa, em 1812.

Hoje, mais de 200 anos depois do primeiro desem-barque em terras brasileiras, a bebida é popular no país e reconhecida por seus benefícios para a saúde. A nu-tricionista do Hospital Santa Cruz, Jennifer Partika, expli-ca que a bebida pode ser benéfica para o bem-estar físico e mental. “Além de estimular maior ingesta hídri-

ca, principalmente no inverno, auxiliam no controle e prevenção de diversas comorbidades como diabetes e hipertensão, acalmam, melhoram a qualidade do sono e podem até ajudar no emagrecimento”.

Segundo a nutricionista, determinados tipos de chá de-vem ser consumidos com moderação ou, em alguns casos, com orientação médica. “Gestantes e pessoas com doenças cardiovasculares, por exemplo, devem evitar consumir os chás termogênicos. Na infância, oferecer apenas se prescrito pelo pediatra ou nutri-cionista que acompanha a criança. Lembre-se que aquele chá que seu vizinho consome e adora, pode não ser indicado para você”, enfatiza.

A sommelier de chás da Catherine Fine Teas, Ana Carolina Delai, destaca os benefícios encontrados em cada chá. O destaque fica por conta de um arbus-to originário da África do Sul chamado rooibos. A plan-ta é naturalmente livre de cafeína e seu chá pode ser degustado a qualquer hora do dia, tanto por crianças, quanto por idosos e gestantes – inclusive durante o período de amamentação.

Uma infusão para cada momento:Branco, canela, frutas, ginseng e hibisco: ricos em antioxidantes, ajudam a acelerar o metabolismo e contribuem para o gasto de energia.

Camomila, capim limão, cidreira, lavanda, erva doce e rooibos: recomen-dados para a indução do sono e relaxamento.

Cítricos com gengibre e chá verde: ajudam na limpeza das vias nasais e na prevenção de gripes e resfriados.

Erva-doce, especiarias, hortelã e rooibos: possuem capacidades anti-in-flamatória e digestiva, contribuindo para o combate a má digestão e dores estomacais.

Hibisco e verde: contribuem para a eliminação do excesso de água, com-batendo a retenção de líquidos no organismo.

Indiano (especiarias) e malva: estimulam o relaxamento e são benéficos para a saúde mental, contribuindo para o equilíbrio.

Preto e verde: ricos em teína, cafeína encontrada no chá, são indicados para quem deseja manter-se acordado e disposto por mais tempo.

Rooibos: além de relaxar e ajudar na indução do sono, é anti-inflamatório, antialérgico, melhora a circulação e alivia dores estomacais.

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Prevenção e diagnóstico precocePara que a falta de tempo não seja uma desculpa, Serviço de Checkup oferece todos os exames necessários com praticidade e rapidez

O brasileiro gasta, em média, 1.737 horas por ano trabalhando, o que corresponde a 20% do tempo total de

vida durante 12 meses. Com essa carga horária e o período gasto com deslocamento, está cada vez mais difícil reservar momentos para atividades de lazer ou para visitar o médico. O problema é que, sem sintomas ou dor, muitas pessoas ficam longos períodos sem acompanhamento preven-tivo, o que dificulta o diagnóstico precoce e o tratamento de doenças como o câncer. Por isso, pelo menos uma vez ao ano é preciso fazer um Checkup.

“É importante para prevenir problemas de saúde previsíveis. A maior preocupação está sempre no diagnóstico de neoplasias malignas, como o câncer, e doenças cardiovasculares. Mas há uma infinidade de situações que podem ser identifica-das e corrigidas no processo, trazendo mais quali-dade de vida ao paciente”, explica o cardiologista e coordenador do Serviço de Checkup do Hospital Santa Cruz, Dr. Valdir Lippi Júnior.

Para que a falta de tempo não seja uma descul-pa, é possível realizar todos os exames necessári-os em um único dia e local. “Isso inclui exames laboratoriais de sangue e urina, raio-X, ultrasso-nografia de abdome total, aparelho urinário e

próstata, teste ergométrico computadorizado com eletrocardiograma e mamografia digital até exames mais complexos, como angiotomografia de coronárias e ressonância magnética. Des-sa forma, o paciente ganha em praticidade e agilidade”, detalha.

Outra vantagem é o apoio multidisciplinar. Além do clínico, especialistas em cardiologia, ginecologia, urologia e nutrição. “Conforme as avaliações vão se aprofundando, outras áreas podem ser incluídas no checkup, como oftalmo-logia, dermatologia, neurologia, gastroenterolo-gia, otorrinolaringologia e ortopedia. Do modo convencional, consultar todos esses profissionais levaria dias ou até mesmo semanas”, completa Dr. Valdir. Todos os resultados e dados sobre sua condição de saúde, assim como as orientações médicas, são reunidas em um book e entregues ao paciente.

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• Prevenção primária;

• Prevenção secundária;

• Diagnóstico de doenças assintomáticas;

• Informação sobre a saúde;

• Orientações de saúde com foco em prevenção e promoção de qualidade de vida.

• Avaliação laboratorial: coleta realizada no apartamento indi-vidual;

• Exames de imagem;

• Café da manhã;

• Consultas com especialistas;

• Teste Ergométrico;

• Exames complementares.

Quais são os objetivos do Checkup?

Fases do Checkup

Há uma infinidade de situações que podem ser identificadas e corrigidas no processo, trazendo mais qualidade de vida ao paci-

ente”

É importante para prevenir problemas de saúde previsíveis. A maior preocupação está sempre no diagnóstico de neoplasias malig-nas, como o câncer, e doenças cardiovas-

culares”

Dr. Valdir Lippi Júnior, cardiologista e coordenador do Serviço de Checkup do

Hospital Santa Cruz

Dr. Valdir Lippi Júnior, cardiologista e coordenador do Serviço de Checkup do Hospital

Santa Cruz

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Ointernamento hospitalar de um familiar ou pessoa querida nunca é fácil, ainda mais quando é preciso ficar em Unidade de

Terapia Intensiva (UTI). Nesses casos, qualquer ajuda é válida, ainda mais de profissionais especializados em promover saúde emocional. No Hospital Santa Cruz, além do atendimento médico de qualidade, os pacientes em tratamento e suas respectivas famílias podem contar com o apoio de uma ampla equipe de psicologia.

A psicóloga da UTI Geral do Hospital Santa Cruz, Jenima Vilches, afirma que o trabalho junto aos pa-cientes e seus familiares auxilia a equipe a estruturar uma comunicação mais efetiva. Isso torna possível o manejo de conflitos, o acolhimento das necessidades de forma individual e, principalmente, a concen-tração dos cuidados na pessoa e não na doença.

“O psicólogo é o profissional que valida a dimensão subjetiva do paciente e da família em um ambiente que estruturalmente trata das doenças e do corpo. É também responsável por escutar, analisar, com-preender e validar a singularidade do paciente, con-tribuindo para uma atenção personalizada e particu-lar. Nessa singularidade, podemos incluir a avaliação de aspectos da vida emocional que possam interferir na condição clínica”, explica.

Esse trabalho ganha importância ainda maior em casos mais sensíveis, como os que demandam cuida-dos em UTI. Na Unidade Neonatal do Hospital Santa Cruz, por exemplo – que cuida de bebês nascidos prematuros, com menos de 37 semanas –, são os pais e familiares que mais precisam de apoio clínico psicológico. Todo esse suporte é realizado pela psi-cologia em conjunto com a equipe multidisciplinar, composta também pelas áreas de farmácia clínica,

Segundo a psicóloga da UTI Neonatal, Patrícia Ferrari, esse momento demanda atenção e suporte, pois, “os pais precisam passar pelo luto do bebê diferente do que foi idealizado, pois é prematuro, com baixo peso, poderá estar invadido por tubos, acessos e por sonda. Tudo isso faz com que o que de-veria ser um momento de alegria e comemoração, seja uma vivência dolorosa, cheia de inseguranças e necessidade de adaptação à nova realidade para acolhimento e aceitação do bebê real”, explica.

Nesse cenário, o psicólogo precisa lidar com a crise e criar um espaço de escuta para ressignificação dessa experiência, acolhendo as necessidades indi-viduais de cada família e mediando a relação en-tre os pais e a equipe multiprofissional. Mas além do suporte particular de cada caso, no Hospital Santa Cruz, os familiares podem participar de um Grupo de Apoio que reúne pais que enfrentam a mesma experiência.

“O grupo foi pensado, e hoje é realizado, com dois principais objetivos: criar um espaço seguro para que os pais possam compartilhar suas vivências uns com os outros colocando seus sentimentos em palavras e para acolhimento de suas dúvidas com relação ao quadro clinico do bebê, mas fora do espaço físico da UTI, ou seja, em um ambiente menos tenso e do-loroso no qual eles podem realmente expressar suas emoções”, afirma Patrícia. Cerca de 1.200 pais já fizeram parte do grupo desde sua criação, em 2015.

Projeto Biografia

Criado em 2018 pelo Serviço de Psicologia do Hospital Santa Cruz, o Projeto Biografia tem como objetivo humanizar o atendimen-to prestado ao paciente da UTI Geral. O pro-grama une equipe de psicologia, familiares e, se possível, o paciente, para retratar sua história de maneira mais próxima, carinhosa e individualizada.

De forma concreta, é um texto construído com as principais informações sobre a pessoa que está sendo cuidada e que é mantido junto à cama do paciente, ao alcance de todos os profissionais envolvidos em seu tratamento. As-sim, a equipe leva em consideração medos, preferências, desconfortos e interesses do paciente hospitalizado na hora de realizar o cuidado.

“O Projeto Biografia dá personalidade e voz a quem está silenciado por suas limitações, além de direcionar a interação dos profissionais ao paciente. Também traz informações sobre as preferências e desconfortos que o paciente pode ter e que são levadas em consideração nas intervenções de toda a equipe multiprofis-sional”, afirma a psicóloga Jenima.

Apoio que ajuda a curarDentro do hospital, atuação da Psicologia tem reflexos positivos na recuperação dos pacientes e na tranquilidade dos familiares

O psicólogo atua diretamente no sofrimento em torno do adoecimento. Esse cuidado auxilia o paciente a nomear e ressignificar suas dores emo-

cionais diante de algo que lhe tira o chão”

Compartilhar vivências, per-ceber que não estão sozinhos e escutar histórias de sucesso ajuda no processo de ressig-nificação emocional dessa

experiência com o bebê e a UTI Neonatal”

Jenima Vilches, psicóloga da UTI Geral.

Patrícia Ferrari, psicóloga da UTI Neonatal.

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Hospital Santa Cruz aposta em serviço multidisciplinar integrado que tem como missão trazer comodidade e atendimento ampliado para pacientes nas áreas de ginecologia e obstetrícia

Temos diversos profissionais para facilitar a solução do problema”, afirma Dr. André.

Para ele, ver o hospital como um centro de prevenção é muito importante, para que as pacientes saiam do atendimento emergencial já com um norte mais es-pecífico. “Agora oferecemos essa porta de atendi-mento. O serviço funciona de forma multidisciplinar, com especialidades desde o generalista até o super-especializado, e com uma equipe capacitada para cirurgias de grande e pequeno porte. Nesse serviço, a paciente encontra uma equipe sincronizada para conduzi-la às consultas específicas, de acordo com seu caso e necessidade. Se for além do problema ini-cial, já sabemos para quem encaminhar dentro do mesmo serviço, fazendo com que o caminho para a cura ou solução dos problemas seja percorrido com rapidez”, reforça o médico coordenador.

A obstetrícia dentro desse projeto é muito importante e deve ter um cuidado especial, porque ao gestar ou antes de gestar a mulher precisa estar em boas condições de saúde. Isso faz necessários os exames de rotina e checkups para que a gravidez seja a mais segura possível. “Também vêm crescendo com o passar dos anos as situações oncológicas femini-nas, alguns dos principais canceres são ginecológi-cos, como mama, útero, ovário, colo do útero, e isso faz com que possamos oferecer um cuidado espe-cial para a saúde da mulher em qualquer fase. Vive-mos na prática o drama das pacientes oncológicas e a obrigatoriedade de reforçar a prevenção dessas doenças”, relata Dr. André.

Mais cuidados, cirurgias menos invasivasSegundo o cirurgião ginecológico e especialista em vídeo laparoscopia, Dr. Lucas Marin Dall’Stella, o Centro de Especialidades em Saúde da Mulher se destaca quando o assunto é cirurgia minimamente invasiva em ginecologia, pois conta com profissionais capacitados e instrumentos modernos para fazer os procedimentos. “Hoje oferecemos a melhor técnica cirúrgica com menos sangramento, menos dor, retor-no mais rápido para as atividades do dia a dia, menor tempo de internação, menos chance de infecção e mais precisão na patologia da paciente. Esperamos nos tornar referência em atendimento, curando des-de cistos ovarianos até miomas e endometriose, que têm afetado 10% das mulheres em idade fértil”, ex-plica.

O Centro de Especialidades opera desde adoles-centes com má-formação ginecológica até pacien-tes inférteis, além de realizar toda a parte de reconstrução pélvica, uroginecologia e oncoginecologia de ma-neira minimamente invasiva. “O segredo está no tra-balho conjunto. Dessa forma, a paciente consegue ser acolhida em todos os aspectos ginecológicos”, conclui Dr. Lucas.

O Hospital Santa Cruz possui um prontuário eletrônico com os registros de todos os atendimentos realizados, assim os médicos podem se comunicar com outros profissionais que participam do acompanhamento da paciente, conferindo um olhar integral e individualizado da saúde da mulher.

Saúde da Mulher

Conhecimento e prevenção

Para a ginecologista geral e da adolescência, Dra. Eloisa Scheffer Silvado, a prevenção só é possível por meio de conhecimento. Por isso, o serviço busca conscientizar os pais e as adolescentes com relação às doenças sexualmente transmissíveis, menstruações irregulares, desenvolvimento feminino, cólicas menstruais, ciclo menstrual, sangramento aumentado e Tensão Pré-Menstrual (TPM).

Englobando a saúde e o bem-estar da paciente, que precisa enxergar a nova fase com naturalidade. “O acompanhamento também ajuda a identificar de forma precoce doenças que aparecem na tran-sição, por volta dos 20 anos, como alterações ovarianas ou uterinas”, acrescenta Dra. Eloisa.

Segundo dados da publicação “World Health Statistics 2018” promovi-da pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde da mulher é um problema crítico em todo o mundo. Em 2015, 303 mil mulheres

morreram por complicações na gravidez e no parto e quase todas es-sas mortes ocorreram em países de baixa e média renda (99%). Redu-zir a mortalidade materna depende crucialmente de garantir que as mulheres tenham acesso a cuidados de qualidade antes, durante e após o parto. E globalmente estima-se que mais de 40% de todas as gestantes não receberam esses cuidados pré-natais em 2013.

Com base nesses dados, a diretoria do Hospital Santa Cruz perce-beu um grande potencial em sua equipe, formando um grupo de profissionais para ir além do atendimento emergencial. Assim surgiu o Centro de Especialidades em Saúde da Mulher, coordenado pelo

ginecologista e obstetra, Dr. André de Paula Branco. Se-gundo ele, esse novo serviço usa um dos bens mais

valiosos da instituição: o conhecimento de seus profissionais.

“A Ginecologia e a Obstetrícia não faziam par-te do atendimento ambulatorial do Hospital Santa Cruz. Hoje, além do acompanhamento ginecológico, construímos um ambulatório que segue a ideia de oferecer as principais subespecialidades da área. Entre elas estão: cirurgia ginecológica e vídeo laparoscopia, colposcopia e patologia do trato genital infe-rior, mastologia, uroginecologia, endócrino ginecologia, ginecologia da adolescên-cia, infertilidade e reprodução assistida, oncoginecologia, ginecologia geral e planejamento familiar e obstetrícia”, afir-ma o médico coordenador.

Além do pronto-socorroO hospital tem a função de encontrar a

solução do problema do paciente, seja com um tratamento específico ou cirurgia. E tendo

toda a equipe médica e espaço adequados, por que não utilizar tudo isso para prevenção?

“Possuímos uma estrutura com pronto-socorro, laboratório, serviços de imagem e centro cirúrgi-

co. Assim o atendimento ambulatorial com foco na mulher surge para dar comodidade, agilidade e segu-rança assistencial para a paciente.

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Centro de Simulação RealísticaEspaço multifuncional dentro do Hospital Santa Cruz pode ser adaptado para diferentes tipos de treinamento e áreas de atuação

Onovo espaço destinado à capacitação dos colaboradores do Hospital Santa Cruz é mul-tifuncional e adaptável. Hoje, o Centro de

Simulação Realística está montado como um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas pode ser rapi-damente convertido em uma UTI Neonatal, com incu-badoras para os bebês, em um quarto convencional ou em uma recepção, com mesas e fluxo de pessoas. Dessa forma, a instituição tem ganhado efetividade durante os treinamentos, por conseguir trazer para a prática os conhecimentos teóricos e estudos de caso. “Antes, fazíamos um treinamento geral sobre segu-rança do paciente, por exemplo. Mas nem sem-pre o colaborador conseguia se enxergar naquele treinamento e enxergar qual era o seu papel na rotina em que estava sendo capacitado. Com o Centro de

Simulação Realística, a função de cada um no pro-cesso fica mais clara”, explica a gerente de Quali-dade do Hospital Santa Cruz, Dra. Adriana Blanco. Em razão da nova metodologia, os treinamentos ocorrem por categoria profissional e são aplicados conforme o nível de conhecimento das equipes.

O uso da sala multifuncional também contribui para que a equipe gerencial atue constantemente para evolução de processos e ampliação da segurança do paciente. “Com esse novo formato, conseguimos entender de forma mais clara se a rotina que o fun-cionário está executando, está sendo feita de manei-ra adequada ou onde estão as falhas do processo que precisam de intervenção e capacitação”, com-pleta Dra. Adriana.

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Agende sua consultaO Centro de Especialidade em Saúde da Mulher está instalado no prédio de consultórios médicos do Hospital Santa Cruz e oferece atendimentos com hora marcada de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h. As consultas podem ser agendadas pelo telefone (41) 3312-3000. Para consultar a lista de planos de saúde e seguros credenciados ao serviço, acesse www.hospitalsantacruz.com

Especialidades e Especialistas

GINECOLOGIA GERAL E PLANEJAMENTO FAMILIARDra. Ana Claudia Afonso Ramos Soltovski

GINECOLOGIA GERAL E OBSTETRÍCIADr. Gustavo Wandressen Dr. Nicolau Cotelesse da Costa Dra. Isabel Cristina Pereira da Cunha

GINECOLOGIA GERAL E DA ADOLESCÊNCIADra. Eloísa Scheffer Silvado Gondar

CIRURGIA GINECOLÓGICA - VIDEOLAPAROSCOPIADr. Lucas Marin Dall’Stella Dra. Juliana Olavo Pereira Dra. Ivy Quirino de Souza Palme

COLPOSCOPIA E PATOLOGIA DO TRATO GENITAL INFERIORDra. Daiene Carvalho Casagrande

MASTOLOGIADra. Pâmela Ogassawara Bioni

UROGINECOLOGIADra. Juliana de Biagi

ENDOCRINOGINECOLOGIADr. Wallace George Viana e Silva

INFERTILIDADE / REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDADr. André de Paula Branco

ONCOGINECOLOGIADr. Jeferson Luis Mattana

Com esse novo formato, conseguimos entender de forma mais clara se a rotina que o funcionário está executando, está sendo feita de maneira

adequada”Dra. Adriana Blanco, gerente de Qualidade do Hospital Santa Cruz.

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Com comportamento agressivo e de difícil detecção, o câncer de pâncreas atinge diariamente 1.200 pessoas em todo mundo.

A doença, que apresenta uma alta taxa de mortalidade, deve ser diagnosticada o mais rápido possível. Especialistas apontam que a cura completa, na maior parte dos casos, só é possível quando a doença é detectada em estágio inicial. Para alertar sobre os riscos desse tipo de tumor, o mês de setembro recebe a cor roxa e é dedicado a campanhas de prevenção.

Segundo o último levantamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca), referente ao ano de 2016, quase 10 mil pessoas morreram, no Brasil, em decorrência da doença. Por isso, o câncer de pâncreas é considerado um dos tumores mais agressivos e de

difícil diagnóstico precoce que existe. A oncologista do Hospital Santa Cruz, Dra. Ana Maria de Oliveira Santos, explica que o câncer de pâncreas pode iniciar sem qualquer manifestação clínica. “Em uma grande maioria dos casos, a suspeita que levará ao diagnóstico ocorrerá quando se tem uma doença mais avançada”, alerta.

Porém, a médica recomenda que as pessoas prestem atenção em sintomas como perda de apetite, emagrecimento, alteração da coloração da urina e das fezes, dores abdominais, náuseas, vômitos, diarreia e coceira no corpo. “Esses sinais podem ser confundidos com outras patologias principalmente as relacionadas ao trato digestivo, incluindo problemas na vesícula biliar, estômago e outros órgãos abdominais”, afirma.

Setembro Roxo contra o câncer de pâncreasSintomas podem ser confundidos com outras doenças, por isso é preciso reforçar o acompanhamento preventivo; sucesso do tratamento depende de diagnóstico precoce

A cura do câncer de pâncreas depende da detecção em fase inicial. Em alguns casos, dependendo da avaliação médica e do estágio da doença, o paciente precisa passar por cirurgias e tratamentos quimio e radioterápicos.

“O único tratamento curativo é a cirurgia para remoção do câncer. Como geralmente os sintomas aparecem em doença mais avançada, muitas vezes no momento do diagnóstico a cirurgia já não tem mais efeito curativo”, explica

o cirurgião do aparelho digestivo do Hospital Santa Cruz, Dr. Leonardo Andriguetto.

Segundo ele, durante e após a terapia, “o paciente precisa manter acompanhamento e vigilância com um médico oncologista para avaliar a resposta ao tratamento e necessidade de novas intervenções. A frequência desse acompanhamento médico varia de acordo com o grau da doença e o tratamento realizado”, explica Dr. Leonardo.

Tratamento

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Fatores de risco

Prevenção em 1º lugar!

Fique alerta aos sintomas:

Outubro Rosa Câncer de Mama

Novembro Azul Câncer de Próstata

Dezembro Laranja Câncer de Pele

• Icterícia (amarelão na pele)• Urina escura e fezes de cor clara• Dor no abdome ou na lombar• Sensação de empachamento• Náusea, vômito ou indigestão• Cansaço• Perda de apetite• Perda de peso inexplicável• Aparecimento repentino de diabetes

Depois do câncer de pele não-melanoma, o tumor de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, correspondendo a 25% dos novos casos a cada ano. No Brasil, esse percentual é de 29%.

É o segundo tipo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. A taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento.

Provocado pela exposição excessiva e sem proteção ao sol, esse tipo de câncer pode se manifestar como uma pinta ou mancha, geralmente acastanhada ou enegrecida; como uma pápula ou nódulo avermelhado, cor da pele e perolado (brilhoso); ou como uma ferida que não cicatriza. É o tumor mais comum no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país.

Entre os fatores de risco para o desenvolvimento deste tumor estão o tabagismo e o consumo excessivo de gordura, de carnes e de bebidas

alcoólicas. O cirurgião oncológico do Hospital Santa Cruz, Dr. Filipe Vieira Kwiatkowski, aponta o cigarro como principal fator. “Quem faz uso do tabaco e seus derivados, tem três vezes mais chances de desenvolver câncer de pâncreas do que os não fumantes. Quanto maior a quantidade e o tempo de consumo, maior o risco”, adverte.

A exposição a compostos químicos, como solventes e derivados do petróleo, durante longo tempo, também pode provocar tumores no pâncreas. Segundo Dr. Filipe, pacientes com pancreatite crônica, diabetes ou que foram submetidos a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno ou ainda sofreram retirada da vesícula biliar têm mais chances de desenvolver a doença. “Esse grupo deve se submeter a exames médicos periódicos”, destaca o médico.

Fonte: Inca

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2040, a incidência de câncer deve crescer 63% em todo o mundo. Para reforçar as ações de prevenção e

alertar a população sobre os sintomas, o Hospital Santa Cruz mantém campanha de conscientização permanente. Confira os meses temáticos após o “Setembro Roxo”:

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