0.1.ação pedagógica na creche

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Brasil. Ministrio de Educao. Secretaria de Educao Bsica. Parmetros Nacionais de Qualidade para a Educao Infantil / Braslia, DF, 2006. CERISARA, Ana Beatriz. modelo histrico-cultural. Papirus/CEDES, 1995. A pr-escola e as implicaes pedaggicas do Caderno Cedes, Campinas, n 35, Campinas:

Ao pedaggica na crecheGreice Mara Moreira Chaves*

KRAMER, Snia. Propostas pedaggicas ou curriculares de Educao Infantil: para retomar o debate. Acesso em 14/09/07. ________ . (org) Infncia e Educao Infantil . Campinas, SP: Papirus, 2007. . 2 ed. . So Paulo: In:

Resumo O artigo discute a organizao da ao educativa no cotidiano da creche. Destaca a importncia do planejamento na elaborao do trabalho pedaggico, considerando a articulao das funes de cuidar e de educar na construo da proposta pedaggica da creche. Palavras-chave: Creche. Ao Planejamento. Educativa.

LUCK, Heloisa. Gesto Petrpolis, RJ: Vozes, 2006. MACHADO, Nilson Jos. Escrituras, 2002.

Educacional.Uma questo paradigmtica Educao: projetos e valores

MACHADO, Maria Lcia. Por uma pedagogia na educao infantil. Revista Ptio Educao Infantil, n5, Ago/Nov, 2004,p.6-8.

MANSUR, Ktia V. Proposta curricular: ao de uma equipe . In: KRAMER, Sonia. Infncia e Educao Infantil. Campinas, SP: Papirus, 2007, p. 225242. OLIVEIRA, Zilma Ramos. So Paulo: Cortez, 2002. Educao Infantil: fundamentos e mtodos .

IntroduoA Educao Infantil tem passado por vrias mudanas nos ltimos tempos em relao aos cuidados e educao da primeira infncia responsabilidade esta do Estado e da famlia, conforme traduzem a Constituio Federal, ttulo VIII, captulo III, art.205, e a LDB, Lei 9394/96, ttulo III, art.4, inciso IV. Entretanto, a histria da creche mostra que, como instituio, ela passou por ciclos de expanso e de retraimento. Haddad (1993), analisando esses ciclos, evidencia que a expanso das creches ocorreu por motivos exteriores s necessidades das crianas na faixa etria de zero a trs anos. A origem da creche acompanhou o desenvolvimento do capitalismo e da organizao da famlia na nova estrutura social. A creche era considerada uma instituio de carter assistencial-filantrpico de cuidado com a higiene e com a segurana fsica da criana. Em muitas creches e escolas de Educao Infantil, essa concepo de atendimento s crianas ainda prevalece porque a funo das creches esteve, historicamente, associada caridade e, por muito tempo, isto foi reforado, de modo geral, pela sociedade (OLIVEIRA et al., 2001). O desenvolvimento da Pedagogia da infncia (FREITAS, 2002), que tem como objeto a educao da criana pequena, seus processos de constituio como seres humanos em diferentes contextos sociais, sua cultura, suas capacidades intelectuais, criativas, estticas, expressivas e emocionais, tem contribudo para o reconhecimento da importncia do trabalho desenvolvido no cotidiano da creche.

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Professora da Faculdade Porto-Alegrense FAPA. E-mail: [email protected] n c. l et. , P o r to A l eg re , n . 43, p. 9 9-105 , j a n. / j un . 2 008 D i s po n ve l em : < http: / / w ww .f a pa . c o m. b r / ci e nc i a se l etr a s>

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A partir desses avanos ocorridos em relao ao atendimento de crianas e das novas formas de entendimento da infncia, atravs das mudanas estruturais (econmicas, sociais, tecnolgicas) desencadeadas em mbito mundial, e, em especial, na realidade brasileira, remete-se aos adultos uma responsabilidade sem igual na promoo dos direitos das crianas pequenas de forma integral, tornando-se inclusive uma responsabilidade social. As particularidades da criana nos primeiros trs anos de vida exigem pensar em objetivos que contemplem tambm as dimenses do cuidado, da educao e do brincar, garantindo-lhe o direito ao bem-estar, expresso, ao movimento, segurana, brincadeira e ao conhecimento. Pensar a creche como uma instituio de atendimento a crianas pequenas, como espao privilegiado de interaes, no s de adultos e crianas, mas entre as prprias crianas, faz-se necessrio para rever as concepes de criana, de educao e das funes sociais dessa instituio. A creche, entendida como espao educativo, tem um papel fundamental para o desenvolvimento das crianas, pois um meio diversificado e rico, um espao de convivncia e partilha do cuidado e da educao das crianas com suas famlias. Em uma Educao Infantil de qualidade, a brincadeira um elemento essencial, pois brincando que as crianas expressam sua imaginao e criatividade, possibilitando a recriao dos contextos por parte delas. Adultos e crianas, como parceiros, brincam e aprendem atravs das mediaes com o outro, aquele que ensina e faz junto, numa construo de signos, significados, vises de mundo, apropriando-se e, ao mesmo tempo, construindo os diversos bens culturais. Na creche, a criana tem a oportunidade de viver e conviver com um grupo de iguais, de brincar, de conversar em um ambiente social de aceitao, de confiana, de contato corporal (BARBOSA, 2006). A creche tambm um espao onde os pais precisam deixar seus filhos, para que, com tranqilidade, possam realizar outras atividades da vida adulta. Entretanto, para que a creche possa cumprir m essas funes, importante que o trabalho desenvolvido no cotidiano seja organizado. necessrio ter objetivos claros e adequados s necessidades das crianas. A creche precisa ter uma proposta pedaggica elaborada a partir das caractersticas concretas de cada realidade, privilegiando o ser-criana, a ludicidade e o prazer de conhecer e aprender. Barbosa e Horn (2001) enfatizam que o cotidiano da creche tem de prever momentos diferenciados na rotina diria, como o horrio da chegada, a alimentao, a higiene, o repouso, os jogos e brincadeiras, a explorao de materiais grficos e plsticos, os livros de histria, as atividades coordenadas pelo adulto, entre outros. O trabalho na creche intencional e nessa intencionalidade que reside o planejamento do processo educativo.100Ci n c. le t. , P o rt o A le gr e, n . 43 , p. 99 -105 , j a n. / j un . 200 8 Di s po n v el e m :

O processo educativo: intenes e aes no cotidiano da crecheTendo em vista a complexidade da creche, assim como das relaes ali estabelecidas, fez-se necessrio um estudo investigativo situado no paradigma qualitativo de pesquisa, pois esse enfoque favorece a descrio e a compreenso dos mltiplos significados que, explcita ou implicitamente, se entrelaam no cotidiano da creche. Com o objetivo de compreender como organizado o trabalho educativo no cotidiano da creche, considerei necessrio realizar uma pesquisa de campo, a fim de buscar elementos da realidade concreta que subsidiassem as reflexes terico-crticas da temtica em estudo. Os dados foram coletados em trs escolas infantis pblicas e em uma privada do municpio de Porto Alegre. Duas das escolas infantis pblicas situam-se em bairros de classe mdia em que a renda familiar de dois a cinco salrios mnimos. A outra escola infantil pblica situa-se num bairro de classe popular em que muitas famlias no possuem renda mensal fixa, pois os pais trabalham em servios temporrios ou so biscateiros. A escola infantil privada situa-se num bairro de classe mdia em que a renda familiar ultrapassa dez salrios mnimos. Todas as escolas possuem uma boa infra-estrutura com salas, banheiros, reas cobertas e ptio. Os instrumentos para coleta dos dados foram entrevistas semiestruturadas com educadoras e conversas informais com diretoras e supervisoras, funcionrias e auxiliares das creches. Tambm foi utilizada a observao de campo, em que os dados foram registrados atravs de anotaes daquilo que era possvel ver e perceber com meu olhar curioso. Os dados coletados foram organizados e analisados de forma qualitativa, permitindo a confrontao entre o material emprico e o terico As reflexes resultantes dessa investigao revelam que o trabalho com crianas de zero a trs anos pressupe o cuidado e a educao como intrnsecos relao cotidiana na creche. A prtica pedaggica desenvolvida balizada pelos cuidados essenciais de alimentao, de sade e de segurana, os quais fazem parte das necessidades bsicas de todos os seres humanos. Entretanto, o ato do cuidado no pode pretender-se desvinculado do processo de desenvolvimento fsico, emocional e afetivo da criana. Cuidar e educar na creche exige um trabalho de forma planejada, com organizao de espaos adequados no sentido de estimular o processo de desenvolvimento cognitivo, emocional, social e motor das crianas, pois a partir da organizao assumida pela instituio que consiste a materializao do atendimento s crianas (BARBOSA; HORN, 2001). Para entender a forma como organizado o trabalho educativo naCi n c . l et ., P or to Al e gre , n . 4 3, p. 99-1 05, j a n ./ j u n. 2008 D i s po n ve l em : < http: / / w ww .f a pa . c o m. b r / ci e nc i a se l etr a s>

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creche, buscou-se sabe : a creche tem uma proposta pedaggica organizada (por escrito)? Como esse trabalho desenvolvido pelos educadores no cotidiano? Existe um planejamento? Entendemos que as propostas concretizam-se na prtica, s que, s vezes, a proposta est escrita, mas no est em vigor ou o texto foi elaborado pela equipe diretiva da escola infantil sem a participao dos profissionais, como revela a fala de uma educadora: no sei da proposta pedaggica [...] ns seguimos uma rotina, recebemos as crianas, elas ficam brincando livre, depois tem atividade, lavam as mos, lancham (eles demoram [...] so pequenos ), ptio, s vezes, rodinha, histria, entregar para os pais . Esse depoimento revela que a falta de uma proposta pedaggica limita as aes do educador a fazeres realizados dentro de uma rotina prestabelecida e que, muitas vezes, repete-se cotidianamente. A questo da organizao educativa aliada ao cuidado ainda recente na creche. As propostas de planejamento, tradicionalmente, encaminharam o trabalho com as crianas maiores, entre quatro e cinco anos. E com as crianas pequenas, entre zero e trs anos de idade? O que fazer? O que considerar no planejamento? Como organiz-lo? Essas so questes que os educadores que trabalham em creches vm propondo na busca da qualidade de seu fazer educativo. Com isso, surgem afirmaes como esta: com o berrio no tem muito o que fazer, eles so muito pequenos, s trocar, dar comida, limpar, botar pra dormir, no sobra muito tempo [...]. Para essas educadoras, as prticas com os bebs restringem-se aos cuidados com mamadeiras e fraldas, tal como dito por esta professora: eles so completamente dependentes, no tm muito o que fazer, s cuidar mesmo . Para Machado (2002), planejar na Educao Infantil significa entrar em interao com as crianas, que no so alunos, mas crianas em processo de desenvolvimento e de aprendizagem, no qual o cuidar, o educar e o brincar so objetivos indissociveis no cotidiano da creche. O planejamento na Educao Infantil deve ser balizado pelas diferentes formas de expresso e de leitura do mundo. Na creche, no vamos ensinar contedos de Matemtica, de Lngua Portuguesa ou de Cincias, mas atravs das vivncias e experincias cotidianas, mediadas pelo educador, que a criana vai construindo conhecimentos. O trabalho na creche envolve crianas de zero a trs anos, isto , o planejamento inclui o trabalho desde o berrio at o maternal. O carter pedaggico envolve o cotidiano da creche, em que a organizao dos tempos e dos espaos privilegie a expresso das diferentes linguagens e a brincadeira. Para Machado (2002), o pedaggico no est na atividade em si, mas na postura do educador, uma vez que no a atividade em si que ensina, mas a possibilidade de interagir, de trocar experincias e de partilhar significados que favorece s crianas o acesso a novos conhecimentos. O pedaggico envolve os momentos do dia-a-dia vivenciados nas trocas afetivas com as crianas. Estas trocas se estabelecem nas atividades102Ci n c. le t. , P o rt o A le gr e, n . 43 , p. 99 -105 , j a n. / j un . 200 8 Di s po n v el e m :

de limpar, alimentar, dormir e brincar. A brincadeira a forma de expresso da criana, atravs do brincar que ela constri conhecimentos sobre si mesma e o mundo, como revela o depoimento da educadora: gosto de cantar com as crianas, canto msicas como Dona Aranha, as crianas adoram, vou cantando e subindo meus dedos no corpo da criana, a aranha cai e eles do risada, pedem pra fazer de novo [...]. O carter educativo-pedaggico da creche est na articulao das vivncias e interaes entre o adulto e as crianas, as linguagens mltiplas e a brincadeira, como relata a professora: me envolvo nas brincadeiras das crianas, ajudo elas a vestirem as fantasias, organizo a brincadeira, brinco junto, eles me chamam pra brincar [...]acho que no d pra planejar tudo, a gente vai indo no ritmo deles . A atividade educativa na creche no ocorre somente em momentos especficos, como a hora da atividade, mas nas atividades cotidianas que acontecem as trocas afetivas entre o educador e a criana, durante o banho, as refeies, no horrio de entrada e em outras situaes em que o educador e o beb interagem e trocam experincias e significados. O trabalho cotidiano na creche deve ocorrer tomando por base os processos de desenvolvimento da criana, organizando espaos e tempos que respeitem e oportunizem aprendizagem e desenvolvimento criana. Barbosa e Horn (2001) afirmam que as atividades (sejam elas realizadas em espaos abertos ou fechados) devem permitir experincias mltiplas que estimulem a criatividade, a experimentao, a imaginao, desenvolvendo as diferentes linguagens expressivas e incentivando a interao social. Apoiados em projetos bem organizados, alguns educadores mostram como possvel articular atividades pedaggicas aos cuidados que as crianas de zero a trs anos demandam, sem deixar de lado a brincadeira, como se constata no depoimento da educadora: as crianas estudaram os chs, plantamos mudas de chs e ervas na horta da escola, eles cuidaram e vibraram quando as plantinhas comearam a nascer, depois fizemos um ch, convidamos as mes e avs, foi muito bom, eles aprenderam bastante, e ns tambm porque a gente tem que estudar [...] as avs tambm ensinaram [...]. A creche um espao de aprendizagem, sendo assim, um trabalho organizado de forma que favorea a construo de conhecimentos. No bem-estar das crianas e dos profissionais reside a importncia do planejamento. Norteado por uma rotina pedaggica, este a base de estruturao da ao educativa na creche, uma vez que situa a criana em seu contexto de construo de conhecimentos. Barbosa (2006) afirma que a rotina um elemento organizador do cotidiano, mas que esta no precisa ser sempre a mesma, nem seguir uma seqncia rgida de organizao pedaggica. Desta forma, fundamental a flexibilidade das aes e do planejamento, mesmo norteados por uma rotina pedaggica, sero sempre viabilizados, conforme as necessidades e interesses das crianas.Ci n c . l et ., P or to Al e gre , n . 4 3, p. 99-1 05, j a n ./ j u n. 2008 D i s po n ve l em : < http: / / w ww .f a pa . c o m. b r / ci e nc i a se l etr a s>

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Entretanto, refletindo sobre o que proposto e vivido em relao ao dia-a-dia da creche, observo que h certa rigidez nas atividades propostas s crianas, sendo que elas tm por objetivo, muitas vezes, prever os acontecimentos, dirigir e organizar o tempo e o espao na creche. Assim relata essa professora: hora de dormir, todos tm que dormir, agora troca de turno, no tem ningum pra ficar com gente acordada . A qualidade do atendimento em creches est relacionada qualificao dos profissionais que nela atuam. Rossetti-Ferreira (2001) afirma que o conhecimento que os profissionais da creche tm sobre o desenvolvimento infantil um dos fatores que determinam a qualidade do atendimento criana, ou seja, a formao desses profissionais, ou sua ausncia, implica o comprometimento da prtica pedaggica desenvolvida. A autora aponta para a necessidade de uma formao continuada dos profissionais da creche que permita a reflexo sobre suas prticas, relacionando-as com os contextos de vida das crianas.

necessidade de formao continuada, seu compromisso social com sua tarefa como educador, pesquisador e cidado. Recebido em maro de 2008. Aprovado em abril de 2008.

Title: Pedagogical Action in the Kindergarten Abstract This paper discusses the organization of the educational activities in kindergarten. It emphasizes the importance of planning and preparation, considering the functions of caring and educating in order to construct the educational project of the kindergarten. Key-words: Kindergarten. Planning. Educational activities.

Consideraes FinaisArticular as funes de cuidar, educar e brincar na creche requer a realizao de um trabalho planejado, organizando espaos e tempos adequados no sentido de estimular o desenvolvimento (motor, social, cognitivo e emocional) das crianas, atravs de uma interveno pedaggica estimuladora e orientadora das aprendizagens. A ao educativa na creche pressupe o trabalho de planejar, observar e registrar as atividades realizadas e acompanhar o desenvolvimento das crianas, refletindo e avaliando seu trabalho constantemente. Para Mantovani e Bondioli (1998), o profissional de creche deve possuir uma consistente formao acerca do processo de desenvolvimento da criana, a fim de que possa selecionar e empreender atividades em funo deste desenvolvimento. A principal tarefa deste profissional a de especificar os modos e os objetivos de uma programao que leve em conta uma viso integradora do desenvolvimento infantil. Neste sentido, essencial que o educador compreenda a dimenso educativa do seu trabalho, planejando, registrando e refletindo sobre as prticas que exerce. Portanto, o desafio colocado tanto aos educadores quanto aos gestores de escolas infantis o de construir a ao educativa na creche balizada pela oportunidade de vivncias e experincias sociais, afetivas, cognitivas, motoras e estticas, atravs um projeto pedaggico que traduza os objetivos, as concepes e as diretrizes do trabalho educativo cotidiano. Barbosa (2006) afirma que preciso que o educador possibilite a si e a os outros: refletir sobre seu fazer, deixar de sentir-se alheio aos problemas educacionais contemporneos, assumir sua competncia tcnica, sua104Ci n c. le t. , P o rt o A le gr e, n . 43 , p. 99 -105 , j a n. / j un . 200 8 Di s po n v el e m :

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