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090.5256 Instruções de instalação e testes Cablagem genérica – Versão 5.2

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Instalação de fibra optica.

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Instruções de instalação e testesCablagem genérica – Versão 5.2

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Especificações de teste R&Mfreenet

Versão 5.2Setembro de 2011

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090.5447 010.1694.3 020.0983

090.2010

Índice Página

17 Cabos de interconexões 30

18 Notas sobre os testes no local 31

19 Equipamento de teste adequado para as classes D/E/EA 32

20 Configuração do equipamento de teste, adaptador de teste adequado às classes D/E/EA 33

21 Testes de cablagem com ponto de consolidação 34

22 Descrição da ligação de testes 35

23 Restrições de comprimento para ligações de cablagem equilibrada fixa 36

24 Comprimento curto permitido pela Cat. 6A 44

25 Atenuação do canal de fibra óptica 45

26 Calibração da fibra óptica 48

27 Medição com OTDR 52

28 Problemas característicos dos sistemas de cablagem genérica 54

29 Lista de verificação de problemas de medição 55

30 Glossário 30

31 Notas 62

Índice Página

1 Prefácio 3

2 R&Mfreenet 4

3 Segurança 5

4 Segurança durante o manuseamento de cabos de fibra óptica 7

5 Controlo de qualidade durante a execução do projecto 9

6 Normas sobre cablagem genérica 10

7 Armazenamento do cabo de instalação 11

8 Raio de curvatura 12

9 Instalação do cabo 14

10 Conceitos de CEM 18

11 Distância entre os cabos de dados e de alimentação 19

12 Preparação do cabo (ferramentas de remoção do revestimento) 23

13 Terminação dos módulos RJ45 24

14 Manutenção da polaridade: montagem do conector duplex de fibra óptica 25

15 Gestão de cabos 29

16 Etiquetas e administração 30

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1 PREfácio

R&M é uma empresa suíça importante dedicada à produção e entrega de soluções de cablagem completas para redes de comunicação de alta qualidade. Desde a sua fundação em 1964, os especialistas da R&M ajudam os instaladores a realizar a sua exigente tarefa de modo económico e eficiente. A empresa dispõe de especialistas em cablagem e representantes a nível mundial.

A base de uma infra-estrutura de comunicações moderna, económica e preparada para o futuro consiste em sistemas de cablagem estruturados que são independentes da aplicação. Existe uma grande procura por sistemas de infra-estrutura capazes de suportar todos os requisitos de comunicação actuais, assim como os previstos para os próximos cinco a dez anos. A infra-estrutura requer uma estrutura precisa, produtos de elevado desempenho e uma instalação livre de defeitos.

Estas instruções destinam-se principalmente aos instaladores e planeadores certificados de R&M que concluíram a sua formação e, uma vez recebida a certificação da R&M, estão qualificados a planear, instalar e testar sistemas de cablagem R&Mfreenet. O presente manual proporciona aos instaladores e planeadores normas que devem seguir durante a instalação e realização de testes dos produtos R&Mfreenet, assim como as suas especificações, sendo também um documento de referência que inclui as recomendações adequadas.

Os sistemas de cablagem genérica de cobre ou fibra óptica estão submetidos a grandes exigências e não é possível utilizar instaladores que não possuam os conhecimentos adequados.

A alta velocidade de transmissão e requisitos abrangentes de flexibilidade impõe maiores exigências na infra-estrutura de comunicação. Os sistemas de cablagem estruturada são a base de uma infra-estrutura de rede adaptada ao futuro e garantem uma grande rentabilidade e flexibilidade, sendo também uma plataforma estável para futuros processos de transmissão.

Estas instruções são parte integral do programa de garantia da R&Mfreenet. Destinam-se a aliviar, de certo modo, a grande complexidade dos testes de aceitação, simplificando a medição no local dos sistemas R&Mfreenet.

Também ajudam os instaladores e planeadores a criar redes passivas que cumpram as normas, sejam fiáveis e ofereçam o melhor desempenho.

Este documento foi elaborado com muito cuidado e inclui as últimas revisões técnicas disponíveis no momento da sua publicação.

As futuras edições incluirão quaisquer alterações ou correcções aplicadas ao documento. É-nos reservado o direito de efectuar revisões técnicas em qualquer momento.

Para se certificar de que possui a última versão, aceda a www.rdm.com regularmente.

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2 R&Mfreenet

O sistema de cablagem R&Mfreenet disponibiliza aos planeadores e instaladores um universo de infinitas possibilidades com uma estrutura lógica e viável. Com os quatro sistemas de cobre e fibra de vidro podemos satisfazer todas e quaisquer exigências de cablagem dos nossos clientes - seja em escritórios, edifícios, fábricas, empresas, ambientes médicos ou centros de dados de elevado desempenho. Com base na capacidade necessária para a infra-estrutura de TI e telecomunicações, as condições ambientais e o nível de segurança pretendido, é configurada uma solução ideal a partir desses sistemas. O seu princípio modular e estrutura em conformidade com as normas, assim como a sua neutralidade relativamente a aplicações, garantem que todas as instalações poderão ser utilizadas de modo flexível e expandidas no futuro. Estas gamas de produtos são compatíveis e baseiam-se nas últimas normas internacionais relevantes, como ISO/IEC 11801, EN 50173-x e EIA/TIA 568C.

Matriz

Nome do sistema R&M Ligação permanente canal

Cat. 5e Classe D Classe D

Cat. 6 Classe E Classe E

Cat. 6 Real 10 Classe E Classe EA

Cat. 6A Classe EA Classe EA

OM1/2

OF-100, OF-300OF-500, OF-2000

OF-100, OF-300OF-500, OF-2000

OM3

OM4

OS2OF-100, OF-300

OF-500, OF-2000OF-5000, OF-10’000

OF-100, OF-300OF-500, OF-2000

OF-5000, OF-10’000

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3 SEguRaNça

O instalador deve tomar todas as precauções de segurança necessárias, tais como utilizar vestuário e óculos de protecção e respeitar os sinais de advertência ou barreiras, de modo a garantir a sua protecção, a de terceiros e do equipamento. Deve sempre cumprir a legislação e normas nacionais sobre segurança aplicáveis.

Além da responsabilidade legal, todo o pessoal é igualmente responsável pela sua saúde.

A legislação aplicável atribui aos planeadores a responsabilidade pela segurança do projecto, enquanto se espera que o proprietário do edifício respeite as diversas normas relativas à segurança da intra-estrutura eléctrica do mesmo.

Perigo por fibra óptica Mantenha as extremidades dos cabos de fibra óptica afastadas da pele e dos olhos. Os resíduos devem ser manuseados com cuidado e não devem ser recolhidos com mãos nuas, mas sim utilizando luvas especiais. Elimine os resíduos num recipiente adequado através de uma empresa autorizada. Certifique-se de que a quantidade de resíduos de cabos de fibra óptica é mínima. Os encerramentos que contenham pontos de terminação para cabos de fibra óptica devem estar etiquetados com os sinais de advertências adequados ou um texto claramente visível.

Descrição geral das classes de laserExistem quatro classes de laser com base no seu nível de risco. Os fabricantes de laser devem etiquetar os seus produtos adequadamente.

CLASS 1LASER PRODUCT

DO NOT DISASSEMBLEREFER SERVICE TO

QUALIFIED PERSONNEL

Laser de cLaSSE 1Sem riscos e é considerado seguro. Alguns exemplos são os leitores de CD/DVD e impressoras a laser. Tais lasers não são perigosos devido à sua baixa potência, permitindo a observação contínua, ou por terem sido projectados para evitar o acesso à radiação laser. Os lasers de classe 1 incluem os lasers que podem ser perigosos, mas encontram-se alojados numa caixa que previne qualquer exposição.

CAUTIONLASER RADIATIONDO NOT STARE INTO BEAM

< 1 MILLIWATT LASER DIODECLASS 2 LASER PRODUCT

Laser de cLaSSE 2Aumento dos níveis de risco. Estes lasers emitem um feixe de luz visível de 400 a 780 nanómetros (nm), com um limite de potência máxima de 1 miliwatt. Um exemplo seria um leitor de código de barras (mW). A observação momentânea não é perigosa, mas pode sê-lo caso se prolongue. É recomendada a utilização de óculos de protecção contra laser durante a observação momentânea, sendo indispensáveis em caso de observação prolongada.

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Laser de cLaSSE 3a Aumento do risco. Se o laser for observado através de elementos ópticos colectores, pode provocar danos visuais permanentes. Se um laser não for de Classe 1 ou 2, com uma potência inferior a 0,5 miliwatts (mW), trata-se de um dispositivo de Classe 3. A utilização de óculos de protecção é obrigatória.

Laser de cLaSSE 3B A exposição directa pode causar lesões visuais e dérmicas. A evasão natural não é suficiente para evitar danos na retina. A observação ao perto de reflexos difusos (com dispersão) também pode ser nociva. Se a potência permanente do laser for inferior a 0,5 watts, trata-se de um laser de Classe 3B. É necessário utilizar óculos de protecção adequados contra laser.

Laser de cLaSSE 4Perigoso para os olhos e pele, tanto por exposição directa como difusa. Existe perigo de incêndio. É obrigatório utilizar óculos de protecção contra laser.

NoTa DE acTuaLiZaçÃo: Esta lista de elementos de hardware encontra-se em conformidade com as classes de laser definidas em IEC-825-1.

Na norma IEC-825-3, publicada a 1 de Janeiro de 2004, houve uma reorganização das classes de laser, nas classes 1, 1M, 2, 2M, 3R, 3B e 4.

DANGERLASER RADIATION – AVOID

DIRECT EYE EXPOSURE

< 5 MILLIWATT LASER DIODECLASS IIIa LASER PRODUCT

DANGERLASER RADIATION – AVOID

DIRECT EXPOSURE TO BEAM

50 MILLIWATT VANADATECLASS IIIb LASER PRODUCT

DANGERLASER RADIATION – AVOID EYEOR SKIN EXPOSURE TO DIRECT

OR SCATTERED RADIATION

15 WATT ARGON/KRYPTONCLASS IV LASER PRODUCT

090.2520

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4 SEguRaNça DuRaNTE o MaNuSEaMENTo DE caBoS DE fiBRa óPTica

Manuseamento de cabos Todos os cabos de fibra óptica podem ser danificados durante o manuseamento e instalação. Alguns dos parâmetros importantes aos quais se deve prestar especial atenção durante a instalação dos cabos são:

importante: Raio de curvatura do cabo: Os cabos de fibra óptica foram projectados com um raio de curvatura e resistência à tracção específicos. O cabo nunca deve exceder o seu raio de curvatura em qualquer ponto. Caso contrário, pode resultar em perdas de revestimento e/ou quebras no cabo. Normalmente, o raio de curvatura de um cabo é superior a 20D, em que D é o diâmetro do cabo.

importante: Tensão de tracção do cabo: Exceder o valor de tensão de tracção definido na ficha técnica ou especificações do cabo pode alterar as características do mesmo e da fibra.

Precauções relativas ao laser O feixe de luz do laser utilizado nas comunicações ópticas é invisível e pode danificar gravemente os olhos. A observação directa não provoca qualquer dor e a íris do olho não fecha automaticamente como ocorre ao observar uma luz intensa. Isto pode causar danos graves na retina. Portanto:

• Nunca observe uma fibra que possua um laser acoplado. • Se o olho for acidentalmente exposto ao feixe de luz do laser, procure assistência médica.

Precauções durante o manuseamento de fibra óptica As extremidades dos cabos de fibra óptica que quebram durante a terminação e união podem ser perigosas. As extremidades são muito afiadas e podem penetrar facilmente a pele. Partem-se em todas as situações e são muito difíceis de encontrar e remover. Por vezes, é necessário utilizar pinça e uma lupa para as extrair. Qualquer atraso na remoção da fibra pode provocar uma infecção perigosa. Como tal:

• Manuseie as fibras com cuidado • Evite que as extremidades das fibras que quebram se introduzam nos dedos. • Não deposite os fragmentos de fibra no solo, onde podem pegar-se a tapetes ou sapatos e serem transportados

para outro lugar, como, por exemplo, a sua casa.• Elimine todos os fragmentos de forma adequada. • Não coma, nem beba perto da área de instalação.

Segurança dos materiais Os processos de ligação e terminação requerem diversos agentes de limpeza e adesivos químicos. Devem ser cumpridas as instruções de segurança definidas para as mesmas. Em caso de dúvida relativamente à utilização de qualquer um desses produtos, solicite ao fabricante uma ficha de dados de segurança de materiais (MSDS). Considere as seguintes instruções ao trabalhar com materiais:

• Trabalhe sempre em áreas bem ventiladas. • Evite que os materiais entrem em contacto com a pele sempre que seja possível. • Não utilize substâncias químicas que provoquem reacções alérgicas. • Até mesmo o álcool isopropílico, utilizado como agente de limpeza, é inflamável e deve ser

manuseado com cuidado.

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Tratamento primário em caso de exposição ao isopropanol e ao hexano na limpeza das fibras

Hexano isopropanol

Tipo de exposição Efeito Tratamento de emergência

Efeito Tratamento de emergência

inalação Irritação do trato respiratório, tosse

Respire, repouso Irritação do trato respiratório superior

Mover a vítima para uma área de ar fresco, administrar respiração artificial se a respiração for irregular

ingestão Náuseas, vómitos, dor de cabeça

Não induzir o vómito. Procurar imediatamente assistência médica

Embriaguez e vómitos Dar água e leite à vítima e procurar assistência médica

contacto com a pele

Irritação Secar a zona afectada e lavar com água e sabão

Inócuo para a pele Secar a zona afectada e lavar com água e sabão

contacto com os olhos

Irritação Lavar os olhos com água abundante durante 15 minutos

Irritação Lavar os olhos com água abundante durante 15 minutos

Prevenção de incêndios • As uniões por fusão utilizam faíscas, pelo que se deve assegurar que não existem gases inflamáveis presentes no

local onde se efectuar a união.• As uniões não devem ser realizadas em bueiros onde se podem acumular gases. • Os cabos são transportados para a superfície, num reboque de união, onde será realizado todo o trabalho. A

temperatura do reboque é controlada e o seu interior é preservado perfeitamente limpo para garantir uma união correcta.

• É proibido fumar durante as operações com fibra óptica. As cinzas do cigarro podem contribuir para os problemas causados por pó na fibra, além do perigo de explosão colocado devido à presença de substâncias inflamáveis.

Segurança durante a instalação em tubos Segurança em bueiros ou abóbadas subterrâneas: • Pode haver a presença de gases ou explosivos em bueiros devido a fugas de tubos de gás ou líquidos. Antes de

entrar num bueiro, verifique a atmosfera do interior com um dispositivo homologado para a detecção de gases inflamáveis ou tóxicos.

• Não utilize dispositivos que gerem faíscas ou chamas dentro do bueiro.

Segurança durante o trabalho: • Para minimizar o risco de acidente na zona de trabalho, siga as normas especificadas para a colocação de valas,

barreiras para bueiros e sinais de advertência.• Antes de estender o cabo directamente desde o ciclo em forma de oito, certifique-se de que não existe pessoal,

nem equipamento no interior do ciclo do cabo. Caso contrário, pode causar lesões ou danificar o equipamento devido a emaranhamento.

• Certifique-se de que as ferramentas e equipamentos utilizados na instalação do cabo se encontram em bom estado. A corrosão do equipamento pode danificar os cabos ou provocar lesões. Caso existam linhas eléctricas que passem através dos bueiros ou abóbadas onde está a ser efectuada a instalação, evite os riscos associados à electricidade.

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5 coNTRoLo DE quaLiDaDE DuRaNTE a ExEcuçÃo Do PRojEcTo

Processo objectivo Parte responsávelPlanificação •Osistemadecablagemgenéricadeveestarcuidadosamenteconcebidoparacumprir

as normas vigentes aplicáveis.•Utilizecomponenteshomologados,seleccionadosouadequados.•Ainfra-estruturadoedifíciodeveestarconcebidadecomoaqueosistemade

cablagem genérica possa ser instalado em conformidade com as normas vigentes aplicáveis.

•Oplaneadordeveassegurar-sedequetal,preparandoumaespecificaçãodacablagem que será aceite pelo arquitecto, utilizador final ou instalador.

•Certifique-sedequedispõedetodasasferramentasnecessárias.•Certifique-sedequeforamestabelecidastodasasprecauçõesdesegurançaequeo

pessoal recebeu formação.

Planeador/arquitecto, cliente final

Produção de componentes

•Osmateriaisutilizadosdevemserutilizadosemconformidadecomasnormasdefinidas pelo planeador.

•Oscomponentesutilizadosdevemcumprirasnormasinternacionalelocal.

Fabricante de componentes

Instalação •Oscomponentesdevemseradquiridos,armazenados,entregueseinstaladosconforme as instruções de funcionamento.

•Oscomponentesdevemserinspeccionadosnaentrega.•Oscabosdeinstalaçãodevemserdecategoriaigualousuperioràdohardwarede

ligação.•AinstalaçãodeveserrealizadaemconformidadecomanormaEN50174(todosos

sufixos).•Certifique-sedequetuboparacabopossuiaprotecçãoadequadaparaevitardanos

externos.•Inspeccioneainfra-estruturadoedifícioantesdainstalaçãoparaverificar,por

exemplo, se as rotas do cabo são suficientemente amplas, a distância entre os cabos de dados e de alimentação e se os tubos verticais são suficientemente grandes

•Verifiqueasetiquetas.•Inspeccionecomfrequênciaainstalaçãodocaboparasecertificardequeotrabalho

está a ser realizado correctamente (raios de curvatura correctos, cabos de instalação sem torções, medições periódicas, etc.).

•Localize,elimineousolucioneosobstáculosmaisimportantesparaacolocaçãodoscabos de instalação.

•Forneçaopessoaladequado(emcompetênciaenúmero)paraasdimensõesdoprojecto.

•Forneçatodasasferramentasnecessárias.

Instalador

Aceitação •Realizetestesperiódicosduranteainstalaçãoeantesdaconclusãodoprojectodeacordo com os prazos acordados com o utilizador final.

•Realizetestesemconformidadecomasinstruçõesdofornecedordosistema,ofabricante do equipamento de teste e os procedimentos do planeador.

•Certifique-sedequeoequipamentodetesteéadequadoefuncionacorrectamente.

Instalador, empresa de testes

Funcionamento •Certifique-sedequeacapacidadedosistemaéutilizadaeficazmente.•Utilizeacablagememconformidadecomasespecificações.•Certifique-sedequeoplanodemanutençãoincluiprocedimentosdereparação.

Operador do edifício

O documento "Solicitação de certificação" inclui uma lista de verificação de controlo de qualidade.

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6 NoRMaS SoBRE caBLagEM gENéRica

cablagem equilibradaA seguir são enumerada as normas vigentes no âmbito da cablagem e do seu estado. Em caso de dúvida ou contradição, a R&M utiliza ISO/IEC 11801 como norma de referência. Pode encontrar a edição válida actualmente no Anexo 1 do Capítulo 3 Programa de Garantia.

Norma Descrição EstadoISO/IEC 11801 Ed. 2.1 (2008) Tecnologias de informação - Cablagem genérica para locais

de clientes (classes EA, FA) Ratificada

ISO/IEC 11801, alterada 2 (2010-04) Ligação permanente EA/FA, Ratificada

ISO/IEC 24764 Ed. 2.1 (2010/04) Tecnologias de informação- Sistemas de cablagem genérica para centros de dados

Ratificada

EN 50173-1, 3.ª Ed. (2011-05) Tecnologias de informação - Sistemas de cablagem genérica - Parte 1: Requisitos gerais componente Cat. 6A e 7A , OM4, FO-canal classe OF-100

Ratificada

EN 50173-2 (2007) Tecnologias de informação - Sistemas de cablagem genérica - Parte 2: escritórios

Ratificada

EN 50173-2/A1 (2010-12) OF-100, OS2, OM4, Cat 6A, Cat 7A, Classe EA, Classe FA Ratificada

EN 50173-5 (2007-04) Tecnologias de informação - Sistemas de cablagem genérica - Parte 5: centros de dados

Ratificada

EN 50173-5/A1 (2010-12) Ligação permanente EA/FA, Cat. 6A/7A OM 4, OS 2, OF-100,

Ratificada

TIA-568-C.2 (2010) Normas sobre componentes e cablagem de telecomunicações de par entrançada equilibrada

Ratificada

TIA-568-C-3 (2008) Norma sobre componentes de cablagem de fibra óptica Ratificada

TIA-942 Norma sobre infra-estruturas de telecomunicações para centros de dados

Ratificada

As normas indicadas anteriormente podem ser solicitadas online no seguinte site Web: www.cablingstandards.com

Diferenças entre classes e categorias nas normas actuais

iSo/iEc 11801 edição 2.1 e EN 50173-1. (2011) Tia-568-c.2 (2010)Classe D (100 MHz) Categoria 5e

Classe E (250 MHz) Categoria 6

Classe EA (500 MHz) Categoria 6A – não equivalente à Classe EA!!

Classe F (600 MHz) Não incluída

Classe FA (1000 MHz) Não incluída

cablagem de fibra óptica

Os canais de fibra óptica dividem-se em classes de comprimentos diferentes: of-100 m, of-300 m, of-500 m, of-2000 m. As possibilidades de aplicação correspondentes são especificadas em ISO/IEC 11801 Ed. 2, alteração 2, Anexo F.

Supõe-se que todos os canais de uma instalação incluem fibras com a mesma especificação.

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atenuação do cabo de fibra óptica São especificados seis tipos. OM1, OM2, OM3, OM4, OS1 e OS2.

Atenuação da fibra óptica em cabo (máxima) (dB/km)

OM1, OM2, OM3 e OM4 multimodal OS1 monomodo OS2 monomodo

Comprimento de onda 850 nm 1300 nm 1310 nm 1550 nm 1310 nm 1383 1550 nm

Atenuação 3,5 1,5 1,0 1,0 0,4 0,4 0,4

Largura de banda modal máxima (MHz x km)

Largura de banda em lançamento saturada Largura de banda modal efectiva

Comprimento de onda 850 nm 1300 nm 850 nm

Categoria Diâmetro nominal do núcleo (μm)

OM1 50 ou 62,5 200 500 Não especificadaOM2 50 ou 62,5 500 500 Não especificadaOM3 50 1500 500 2000 mOM4 50 3500 500 4700

7 aRMaZENaMENTo Do caBo DE iNSTaLaçÃoSe o cabo de instalação (de cobre ou fibra) não for utilizado imediatamente após a entrega, deverá ser armazenado num lugar adequado. O cabo deve ser armazenado num lugar seco, onde não seja sujeito a danos mecânicos, nem a condições ambientais prejudiciais. Se possível, o material armazenado deve ser conservado na sua embalagem original até ao momento da instalação. A estrutura relativamente livre do cabo (em geral, algo habitual em todos os cabos de dados simétricos) pode provocar um ligeiro efeito capilar que pode atrair humidade para o interior do mesmo. Se entrar água deste modo, os valores de impedância do cabo alteram, o que deteriora as características da transmissão eléctrica do mesmo.

A entrada de humidade reduz a eficácia do isolamento do condutor e aumenta o risco de corrosão das peças metálicas. Além disso, se a temperatura for abaixo dos zero graus, a presença de água no interior do cabo pode causar a quebra da cobertura do mesmo. Por este motivo devem ser protegidas as extremidades do cabo. Os cabos de fibra óptica devem ser protegidos com tubos termorretrácteis.

Se, durante o inverno, os cabos de dados forem entregues em bobinas de cabos que têm estado expostos a temperaturas inferiores a zero durante um período de tempo prolongado, esses devem aclimatar num ambiente mais quente antes de serem desenrolados e instalados.

Lembre-se de que a inspecção aquando a entrega é o primeiro passo do processo de controlo de qualidade. A inspecção deve incluir: número de cabos, verificação do número de referência, registo dos identificadores de monitorização de qualidade dos cabos (lote e data de produção) e, possivelmente, a verificação do funcionamento, criando uma ligação de amostra que será testada em conformidade com as normas. Lembre-se que, antes de qualquer teste, deve aguardar dois ou três dias para aliviar a tensão que a operação provocou no cabo.

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8 Raio DE cuRvaTuRaRequisitos geraisO raio de curvatura é definido como um múltiplo do diâmetro externo do cabo nas fichas de dados dos fabricantes do cabo. (Consulte o extracto de uma ficha de dados de um cabo de transmissão da dados abaixo). Existem dois raios de curvatura mínimos relevantes: um para a colocação do cabo durante a instalação e outro para o cabo em questão após instalado (sem carga mecânica).

características do cabo de cobreIntervalo de temperaturas

Raios Durante a utilização (°C) – 20 a + 75

Raio de curvatura mínimo durante a instalação 8 x D Instalação (°C) 0 a + 50

Raio de curvatura mínimo (instalado) 4 x D PVC IEC 60332-1

Resistência à tracção do cabo de cobre LSZH IEC 61034, IEC 60754-1, IEC 60332-1LSFRZH IEC 61034-1, IEC 60754-2, IEC 60332-3-24

Resistência máxima à tracção durante a instalação (N) 100 com 10 kgResistência máxima à tracção durante a instalação Real10 (N) 80 com 8 kg Carga incendiáriaResistência máxima à tracção (instalado) Sem tensão PVC (MJ/km) 276

Consulte a ficha de dados do fabricante do cabo LSZH (MJ/km) 639LSFRZH (MJ/km) 550

características do cabo de fibra óptica

Raios

Raio de curvatura mínimo durante a instalação Depende da estrutura do cabo

Raio de curvatura mínimo (instalado) Depende da estrutura do cabo

Consulte a ficha de dados do fabricante do cabo

Resistência à tracção do cabo de fibra óptica

Consulte a ficha de dados do fabricante do cabo

Resistência máxima à tracção (instalado) Sem tensão

090.2508 090.2507

correcto: Cabos de cobre armazenados num lugar seco. incorrecto: Cabos de cobre armazenados ao ar livre.

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os cabos de instalação de cobre R&Mfreenet possuem os seguintes raios de curvatura:

Raios de curvatura mínimos Norma geral para o raio de curvatura mínimo

Tipo de cabo: Categoria Instalação Instalado Categoria Instalação Instalado

U/UTP Cat. 5e 42 mm 25 mm Cat. 5 50 mm 25 mm

U/UTP Cat. 6 63 mm 50 mm Cat. 6/6A 60 mm 50 mm

Real10 U/UTP Cat. 6 70 mm 60 mm Cat. 7/7A 70 mm 50 mm

F/UTP Cat. 5e 50 mm 50 mm Real10 U/UTP 70 mm 60 mm

SF/UTP Cat. 5e 52 mm 50 mm

Real10 U/FTP Cat. 6A 60 mm 50 mm

Real10 F/FTP Cat. 6A 60 mm 50 mm

Real10 S/FTP Cat. 6A 60 mm 50 mm

Real10 S/FTP Cat. 7 60 mm 50 mm

Real10 S/FTP Cat. 7A 60 mm 50 mm

Se os raios de curvatura forem demasiado reduzidos, especialmente durante a instalação do cabo, podem alterar a estrutura mecânica dos pares entrançados do interior do cabo, o que afecta negativamente as suas características de transmissão (principalmente NEXT, FEXT e RL).

Se os raios de curvatura da fibra forem demasiado reduzidos durante a instalação e também nos tubos do cabo e caixas de distribuição, podem surgir fissuras microscópicas. Isto tem como resultado uma maior atenuação, além de reduzir drasticamente a vida da fibra. O raio de curvatura deve ser verificado constantemente ao colocar um cabo de instalação. Deve ser evitada uma colocação pouco profissional como, por exemplo, sobre os contornos dos tubos, a utilização de guias de cabos estreitos e a torção do cabo aquando da sua remoção. Os pontos críticos devem ser tratados, portanto, com o máximo cuidado. Recomendamos a verificação aleatória dos raios de curvatura permitidos nos sistemas de cablagem genérica depois da instalação.

Caso o raio dos cabos colocados for excessivamente reduzido, o cabo de instalação esteja submetido a tensões ou tendo sido danificado por terceiros, deverá ser recusada a aceitação e será necessário substituir o cabo. A utilização de procedimentos de instalação inadequados como deformações, raios de curvatura incorrectos, tensões nos cabos ou torções que provoquem danos nos cabos, será considerada como sendo responsabilidade do instalador.

010.3542

010.3544

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9 iNSTaLaçÃo Do caBo cablagem equilibradaOs cabos de instalação simétricos só devem ser instalados uma vez. É extremamente importante instalar os cabos com cuidado para obter os valores especificados nas normas.

Na estrutura dos cabos de dados actuais, as margens são tão reduzidas que a deterioração do seu desempenho devido a uma instalação inadequada pode provocar falhas durante os testes de aceitação.

Por este motivo, deverão ser estritamente respeitados os seguintes requisitos ao instalar um cabo.

As forças de tracção permitidas para cada cabo de instalação podem ser encontradas nas fichas de dados e devem manter-se.

(Consulte o extracto seguinte).

força de tracção máxima

Força de tracção máxima durante a instalação 100 N com 10 kg

Força de tracção máxima (instalado) Nenhuma

Ao utilizar ferramentas especiais não é possível exceder determinada força de tracção. Tais ferramentas garantem sempre a qualidade do cabo de par entrançado.

Resistência à tracção do cabo de fibra óptica Consulte a ficha de dados do fabricante do caboResistência máxima à tracção (instalado) Sem tracção

Utilize fusíveis mecânicos ou outra protecção equivalente quando coloca cabos de fibra óptica para se certificar de que não é excedida a carga de tracção máxima estabelecida pelo fabricante do cabo. Para prevenir a entrada de água ou outros contaminantes durante a instalação, o cabo óptico deve permanecer sempre vedado.

Exceder as forças de tracção do cabo pode provocar tensão na fibra, o que pode aumentar a atenuação e ser irreversível.

Devem ser utilizados cabos para o interior e exterior conforme as especificações.

Exceder as forças de tracção do cabo especificadas, especialmente devido a raios de curvatura demasiado reduzidos (resultado principal de exceder tais forças) pode alterar negativamente as propriedades do cabo.

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Deve ser utilizada a gravidade para colocar cabos de instalação em tubos verticais ou ascendentes. Em vez de fazer com que os cabos ascendam o tubo, fá-la-os descer. Isto evita submetê-los a forças de tracção desnecessárias. (Consulte a figura 2 na página 16).

Isto, contudo, por vezes, não é possível, nem prático. Se for necessário colocar os cabos no sentido ascendente, deverá haver pessoal de instalação qualificado disponível para colocar os cabos em todos os pisos. Os cabos devem ser fixos quando são instalados em canalizações. Utilize velcro e evite as braçadeiras. Fixe o cabo após a sua colocação na posição final e nunca dobre o grupo de cabos após apertar as faixas. Certifique-se de que as braçadeiras do cabos não estão demasiado apertadas. Deve ser possível rodá-los ligeiramente e o invólucro do cabo deve conservar a sua forma original. Se as braçadeiras do cabos forem apertadas excessivamente, surgirão pontos de pressão que deterioram as propriedades de transmissão eléctrica dos cabos de dados. Em instalações verticais é recomendável instalar dispositivos de alívio de pressão a cada 600 mm, no mínimo. Evite formar grupos de cabos ou limite o número de cabos agrupados para reduzir a probabilidade de diafonia externa e tensão nos cabos ao movê-los ou dobrá-los, além de se certificar se não exceder o raio de curvatura especificado.

Quando coloca cabos em canalizações abaixo do solo, procure não comprimir os cabos para evitar que danifiquem, o que é muito provável nestas situações. Tal tende a ocorrer ao colocar as placas de piso e provoca danos irreparáveis nos cabos de instalação. Evite enrolar o cabo solto, pois pode causar reflexões com perda de retorno, originando falhas durante o teste de aceitação

Procure não estender por completo (desenrolar excessivamente) o cabo antes de o colocar, de modo a evitar que sofra danos por parte de terceiros. Lembre-se de que os cabos simétricos foram desenvolvidos para aplicações no interior, pois devem estar sempre protegidos. Os cabos sem protecção podem ser danificados. Não devem ser desenrolados sobre as flanges da bobina. (Existe risco de torcer os cabos, alterando acusadamente a geometria dos pares simétricos).

Deve ser utilizado um puxador para retirar o cabo. Nota: Aperte todos os condutores à ferramenta de colocação e fixe-os com fita isoladora. Caso detecte humidade ou água ao colocar os cabos, deverá determinar e eliminar a origem da mesma.

Se o cabo tiver sido colocado sobre água durante a instalação, deve ser cortado um mínimo 0,5 m do mesmo a partir da extremidade húmida. Nos cabos de fibra óptica, deixe um mínimo de 6 m de folga para poder efectuar a terminação ou ligação no local.

Se os tubos ou cabos estiverem cheios de água ou terra, limpe-os com ar para evitar danos.

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Se os cabos forem colocados sobre qualquer canto onde se dobrem ou bifurquem, certifique-se de que respeita o raio de curvatura mínimo especificado para cada tipo de cabo. Caso seja necessário colocar os cabos em cabos, certifique-se de que o invólucro exterior do cabo não será danificada por abrasão ou tracção. Verifique se o peso total dos cabos instalados não danifica os cabos de instalação colocados no fundo.

É recomendada a utilização de guias e polias (consulte a figura 1) para proteger os cabos colocados, assim como a colocação manual com a ajuda de outro instalador ou a instalação parcial, passo a passo.

figura 1 figura 2

a seguinte lista enumera as características de uma instalação correcta e profissional:Não se trata de uma lista exaustiva.

• Devehaverumnúmerosuficientedepessoalqualificadodisponívelnolocalparacolocaroscabosdeinstalação.

• Antesdecolocaroscabos,devemserlimadososcontornoseaberturasdostubosparaevitardanificaroinvólucrodos cabos quando estes forem estendidos e fixos.

• Deveserutilizadoscondutosoutubosparaqueocaboatravesseasparedes.Lembre-sedequenormarequerqueesses espaços sejam apenas preenchidos em 40%.

• Duranteainstalaçãodocabo,oraiodecurvaturanãodeveserinferioraoespecificadopelofabricantedomesmo.Tal também se aplica ao cabo após a sua instalação.

• Paraevitardanificaracidentalmenteoscabos,estesdeveserestendidosdirectamentedesdeasbobinasatéàssuas rotas, evitando estendê-los ao longo do solo por vários metros.

• Devemserfornecidasasferramentasadequadasparadesenrolarocabo,colocá-loeestendê-lo,assimcomopolias para os cantos, tendo o pessoal sido formado nesse sentido.

• Deveserevitadotodoosinaldetensãooutorçãonoisolamentodocabooudoscondutores(causada,porexemplo, por um aperto incorrecto ou pelo peso de cabos de instalação cruzados).

• Oraiodacanalizaçãodeveserseleccionadoparaquesejarespeitadooraiodecurvaturamínimoaomudardedirecção.

• Ostubosoucanalizaçõesmetálicasdevemestarcorrectamenteligadoseaterrados.

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• Nãodevemserformadosgruposdecabos(especialmenteU-UTP).Setalnãoforpossível,nemprático,limiteonúmero de cabos agrupados.

• Nãopodemserutilizadaspistolasdebraçadeiras,nemferramentassemelhantesparafixarváriostiposdecabos,nem para fixar braçadeiras que aliviem a tensão do módulo de ligação.

• Nãodeveserexercidaqualquerpressãosobreoscabosdevidoaumapertoinadequadoresultantedautilizaçãode dispositivos de instalação rápida de cabos ou braçadeiras. O princípio básico é que a geometria do invólucro do cabo não deve ser alterada.

• Ascanalizaçõesparacabos(empisosfalsos,tubosemparedes,etc.)devemserencerradasapósaconclusãodotrabalho para evitar a entrada de sujidade ou danos causados por terceiros.

• Deveevitar-sepisaroscabos.Ospontosdepressãodeterioramaspropriedadesdetransmissãoeléctricadoscabos de instalação.

• Oscabosdedadossãovulneráveisafontesdirectasdecalor:nãodevemserutilizadosaquecedores,nemqueimadores de gás na instalação de tubos retrácteis perto dos cabos de dados.

• Seforemutilizadassubstânciasquímicasparafacilitaracolocaçãodocabo,énecessáriogarantirquesãocompatíveis com o material do revestimento do cabo. Isto também é aplicável para qualquer substância química (principalmente pulverizadores) utilizada para outros tipos de cabos e que possam entrar acidentalmente em contacto com os cabos de dados.

Posição de desenrolamento correcta Posição de desenrolamento incorrecta

Para reduzir a força de tracção exercida no cabo de instalação durante o desenrolamento, é aconselhável auxiliar o processo rodando a bobina. Sempre que possível, a bobina deve ser desenrolada manualmente.

090.2509 090.2510

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10 coNcEiToS DE cEM O conceito de ligação à terra forma a base para um conceito de compatibilidade electromagnética (CEM) e segurança completo e deve influenciar na selecção do sistema de cablagem (blindado/não blindado). É necessário inspeccionar cuidadosamente o edifício onde vai ser realizada a instalação da cablagem de modo a determinar as ligações equipotenciais existentes. Devem ser cumprida a norma local relativa à ligação à terra. A figura 1 apresenta diferentes configurações de sistemas de ligação à terra.

O sector das telecomunicações tem utilizado tradicionalmente a configuração em árvore ou estrela. Neste tipo de sistema os diversos condutores de terra ligam-se num ponto de ligação à terra central (Figura 1). Este método previne, em grande parte, a formação de ciclos de terra e reduz a geração de ruído de baixa frequência.

Actualmente, são quase sempre utilizadas as configurações de ligação à terra do tipo malha, inclusive em sistemas de transmissão de dados de alta frequência. Para este tipo de ligação à terra, o edifício deve contar com o maior número possível de pontos de ligação adequados (Figura 2). Nesta configuração é importante ligar todos os objectos metálicos do edifício ao sistema de ligação à terra, utilizando componentes de interligação adequados. Tais elementos de interligação devem possuir a maior superfície condutora possível para que possam conduzir correntes de alta frequência (como correias de ligação à terra, barramentos metálicos, ligações entre barramentos, etc.).

Nos edifícios em que não seja possível criar uma malha de ligação à terra contínua, a situação pode ser melhorada através da criação de células. Este tipo de ligação à terra local do tipo malha pode formar-se utilizando canalizações de cabos metálicas, pisos falsos ou condutores de cobre em paralelo.

Se forem utilizados pisos falsos sem guias de apoio, os suportes dos painéis devem interligar-se formando uma malha para obter os melhores resultados.

Se houver uma ligação cruzada entre metais diferentes, deve ter-se em conta a possível deterioração dos pontos de contacto devido à corrosão electroquímica. Os metais interligados devem ser seleccionados de modo a que os seus potenciais electroquímicos sejam semelhantes ou que o ponto de contacto esteja devidamente protegido contra influências ambientais (isto é, humidade).

Nos sistemas de cablagem genérica, o ecrã do distribuidor do solo deve ser ligado ao sistema de ligação à terra. Se estiver disponível uma boa ligação à terra em malha num determinado piso, a tomada também pode ser ligada à terra.

Ligação à terra do tipo árvore convencional

Ligação à terra do tipo malha para todo o piso

Ligação à terra do tipo estrela

Ligação à terra em ponto de estrela

Ponto de ligação à terra

Figura 1: Ligação à terra do tipo árvore/estrela

Ligação à terra do tipo malha

Ligação à terra local do tipo malha

Ponto de ligação à terra

Figura 2: Ligação à terra em malha

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11 DiSTâNcia ENTRE oS caBoS DE DaDoS E DE aLiMENTaçÃo Requisito generalMantenha a distância mínima entre os cabos de alimentação indicada na seguinte tabela. A tabela apresenta a distância mínima (A) entre os cabos de dados e de alimentação (conforme a norma EN50174-2: Agosto de 2009) que deve ser mantida para garantir que o efeito da emissão de ruído electromagnético seja mínimo.

Notas:

(1) As condições locais podem obrigar a aplicar uma distância superior à indicada.

(2) Deve ser mantida uma distância mínima de 130 mm entre os cabos de dados e as lâmpadas de néon, incandescentes ou de descarga (tais como as lâmpadas de vapor de mercúrio).

(3) É recomendado o cumprimento das distâncias de separação mínimas anteriores. Caso contrário, existe o risco de produzir um acoplamento de ruído EMI que não será detectado durante os testes.

(4) Nas situações em que seja difícil manter os valores pretendidos (devido, por exemplo, a sistemas de paredes de separação modulares), os cabos de dados podem ser colocados mais perto das linhas de alimentação das tomadas de corrente, sempre que se cumpram as seguintes condições:

(a) São permitidas guias de cabos paralelas até 5 m de comprimento, se for possível garantir uma distância de 25 mm através da utilização de separadores ou outros meios apropriados. Se necessário, a distância superior a um comprimento de 150 mm pode ser inferior a 25 mm sempre que os cabos não entrem em contacto.

(b) São permitidas guias de cabos paralelas até 9 m de comprimento, se for possível garantir uma distância de 50 mm. A distância superior a um comprimento de 300 mm pode ser inferior a 50 mm sempre que os cabos não entrem em contacto.

(c) Se for necessário colocar vários cabos num espaço especialmente lotado, tente, no mínimo, dispor os cabos de modo a que o cabo de dados não fique directamente ao lado dos cabos de alimentação em todo o comprimento.

(5) Os quadros eléctricos e os armários de distribuição de cabos de dados devem localizar-se em salas diferentes, sempre que possível. A distância entre os armários de distribuição e os painéis eléctricos nunca deve ser inferior a 1 m.

Distância relativamente às fontes de emissão de ruídoNormalmente, as fontes de campos electromagnéticos normais não colocam um problema para os cabos blindados. Como medida de precaução, instale os cabos (excepto os cabos de fibra óptica) o mais afastado possível de tais fontes de emissão de ruído, a uma metro de distância, no mínimo. O acoplamento de ruído também pode ocorrer se os cabos de dados forem colocados perto de fontes de alta frequência, como dispositivos de transmissão (antenas, linhas de transmissão, transmissores e outros dispositivos emissores, instalações de radares, determinados equipamentos industriais, como aquecedores de indução de alta frequência, soldadores de alta frequência, verificadores de isolamento, motores eléctricos potentes ou elevadores). A distância relativamente às estruturas e equipamentos do edifício deve cumprir a norma nacional e local.

Efeito sobre as medições de aceitação

As tensões parasitárias podem interferir com os resultados dos testes no local, alterando-as ou falsificando os testes dos sistemas de cabos de dados. Certifique-se de que não são produzidas estas influências externas. Se o equipamento de teste advertir da presença de tensões parasitárias, tente eliminá-las desligando as possíveis fontes de ruído (UPS, dispositivos electrónicos em série, etc.).

Estas tensões interferentes também terão um efeito negativo observável no funcionamento livre de erros da rede.

Devido à sua imunidade CEM, não é necessário colocar os cabos de fibra óptica em tubos separados ou divididos por separadores.

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Separação e segregação de cabos Os requisitos mínimos de separação entre os cabos de TI e os cabos de alimentação eléctrica podem ser calculados de acordo com a norma EN 50174-2: 2009 do seguinte modo: A = S x P

A: segregação entre os cabos de dados e de alimentação S: separação mínima; consulte a tabela 5 P: factor da cablagem de alimentação; consulte a tabela 6.

Normas para STP e uTP

Tabela 4 - Classificação dos cabos para tecnologias de informação de acordo com a norma EN 50174-2

Cabo para tecnologias de informação

Blindado Não blindado Coaxial/Twinaxial

Classificação desegregação

Atenuação do acoplamento entre 30 Mhz e 100 Mhz

TCL entre 30 e 100 MHz

Atenuação da blindagem entre 30 e 100 MHz

dB Categoria dB Categoria dB

>= 80a 7, 7E >= 70 -10xlg(f) >= 85d d

>= 50b 5, 6, 6E >= 60 -10xlg(f) >= 55 c

>= 40 >= 50 -10xlg(f)c 5, 6, 6E >= 40 b

< 40 <50 -10xlg(f) < 40 a

a Os cabos de acordo com a norma EN 50288-4-1 (EN 50173-1, Categoria 7) correspondem à classificação de segregação “d”.

b Os cabos em conformidade com a norma EN 50288-2-1 (EN 50173-1, Categoria 5) e EN 50288-5-1 (EN 50173-1, Categoria 6) correspondem à classificação de segregação “c”. Estes cabos podem oferecer um desempenho da classificação de segregação “d” sempre que sejam cumpridos os requisitos relevantes à atenuação do acoplamento.

c Os cabos em conformidade com a norma EN 50288-3-1 (EN 50174-1, Categoria 5) e EN 50288-6-1 (EN 50173-1, Categoria 6) correspondem à classificação de segregação “b”. Estes cabos podem oferecer o desempenho das classificações de segregação “c” ou “d” sempre que também sejam cumpridos os requisitos TCL relevantes.

d Os cabos em conformidade com a norma EN 50117-4-1 (EN 50173-1, Categoria BCT-C) correspondem à classificação “d”.Tabela 5 – Separação mínima S de acordo com a norma EN 50174-2

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Tabela 5 - Separação mínima (S) de acordo com a norma EN 50174-2

Contenção aplicada à cablagem para tecnologias de informação ou de alimentação

Classificação de segregação

Separação sem barreira electromagnética

Contenção metálica aberta a

Contenção metálica perfurada b, c

Contenção metálica sólida d

d 10 mm 8 mm 5 mm 0 mm

c 50 mm 38 mm 25 mm 0 mm

b 100 mm 75 mm 50 mm 0 mm

a 300 mm 225 mm 150 mm 0 mm

a Capacidades de blindagem (de 0 a 100 MHz) equivalentes a uma caixa de malha de aço soldada de

50 mm x 100 mm (sem incluir escadas). Estas capacidades de blindagem também se obtém com uma bandeja de aço (canalização sem tampa) com paredes de menos de 1 mm de espessura e mais de 20% de superfície perfurada distribuída uniformemente.

b Capacidades de blindagem (de 0 a 100 MHz) equivalentes a una bandeja de aço (canalização sem tampa) com paredes de 1 mm de espessura e menos de 20% de superfície perfurada distribuída uniformemente. Estas capacidades de blindagem também se obtém com cabos de alimentação blindados que não reúnam as capacidades definidas na nota d.

c A superfície superior dos cabos instalados deve estar situada, no mínimo, a 10 mm abaixo da parte superior da barreira.

d Capacidades de blindagem (de 0 a 100 MHz) equivalentes a um tubo de aço com paredes de 1,5 mm de espessura. A separação especificada é adicionada à proporcionada por qualquer divisão ou barreira.

Normas para cabos STP, uTP e não equilibrados

Tabela 6 - Factor da cablagem de alimentação de acordo com a norma EN 50174-2

Circuito eléctrico a, b, c Número de circuitos Factor da cablagem de alimentação

P20 A, 230 V, monofásico 1 a 3 0,2

4 a 6 0,4

7 a 9 0,6

10 a 12 0,8

13 a 15 1,0

16 a 30 2

31 a 45 3

46 a 60 4

61 a 75 5

> 75 6

a Os cabos trifásicos devem ser tratados como sendo 3 cabos monofásicosb Se superarem os 20 A devem ser tratados como sendo múltiplos de 20 Ac Os cabos de alimentação de CA ou CC de menor tensão devem ser tratados em função das suas especificações de

corrente, isto é, os cabos de 100 A 50 V CC = 5 cabos de 20 A (P = 0,4).

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Normas para STP e uTP

Tabela 7 - Requisitos de separação entre a cablagem metálica e fontes EMI específicas de acordo com a norma EN 50174-2

Fontes de interferências Separação mínima (mm)

Lâmpadas fluorescentes 130 a

Lâmpadas de néon 130 a

Lâmpadas de vapor de mercúrio 130 a

Lâmpadas de descarga de alta intensidade 130 a

Soldadores de arco 800 a

Aquecimento de indução por frequência 1000 a

Equipamento hospitalar b

Transmissores de rádio b

Transmissores de televisão b

Radar b

a As separações mínimas podem ser reduzidas através da utilização dos sistemas de gestão da cablagem

adequados ou se os fornecedores de produtos proporcionarem garantiasb Caso não existam garantias dos fornecedores, deverá ser realizada uma análise das possíveis perturbações, como

o intervalo de frequências, harmónicos, tensões transitórias, pacotes, potência transmitida, etc.

Excepções aPENaS PaRa EScRiTóRioS

Redução condicional dos requisitos •Se os requisitos da tabela 6 não forem relevantes, não será necessária qualquer separação quando: a) a cablagem para as tecnologias da informação é específica para a aplicação ou aplicações e a aplicação ou

aplicações permitem reduzir a segregação para zero ou b) se cumprem todas as seguintes condições:

•os condutores de potência: 1) formam apenas circuitos monofásicos; 2) fornecem uma corrente total inferior a 32 A; 3) compõem um circuito, pelo que se encontram em proximidade (por exemplo, dentro de uma caixa ou

entrançados, fixos ou agrupados entre si);

•a classificação ambiental para a cablagem de tecnologias de informação cumpre com a norma E1 de EN 50173-1;

• os cabos de tecnologias de informação cumprem os requisitos das classificações de segregação “b”, “c” ou “d” de acordo com a Tabela 4.

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12 PREPaRaçÃo Do caBo (fERRaMENTaS DE REMoçÃo DE REvESTiMENTo) Preparação de cabos de par entrançado

(A) Extraia o isolamento externo dos cabos de instalação até 11 mm com a ferramenta de remoção do revestimento para cabos de dados blindados e não blindados. (B) Abra a ferramenta (1) empurrando o anel no sentido descendente com o dedo médio (2) enquanto pressiona os apertos laterais com o polegar e o indicador.

Rode a ferramenta uma vez em torno do eixo do cabo na direcção correspondente (A, isolamento de cabo fino; B, isolamento de cabo grosso). Segure firmemente o cabo com a outra mão.

Para extrair o cabo preparado da ferramenta, empurre o anel no sentido descendente com o dedo médio, enquanto pressionar aos apertos laterais da ferramenta com o polegar e o indicador. Tire o cabo da abertura da ferramenta e feche-a soltando o anel. Para soltar o isolamento, dobre o cabo até baixo no ponto onde foi feito o corte (1), em seguida, para cima (2) e, por fim, retire-o do cabo deslizando-o (3).

Podem ser utilizadas outras ferramentas de remoção de revestimento dependendo da estrutura e do fabricante do cabo. É, portanto, recomendada a verificação prévia da existência de uma ferramenta de remoção de revestimento adequada no mercado.

Preparação dos cabos de fibra óptica

Ao remover o revestimento externo do cabo ou o tubo solto depois do corte, não torça o cabo ou o tubo abaixo do raio de curvatura mínimo.

(A) (B)

Aperto

Anel

(2)

(1)

(A) (B)

(1)

(2)

(3)

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13 TERMiNaçÃo DoS MóDuLoS Rj45

13.1 TERMiNaçÃo DoS MóDuLoS cat. 5e/cat. 6

O procedimento descrito a seguir para a terminação de módulos Cat. 5e ou Cat. 6 é semelhante para as versões blindadas ou não blindadas (consulte as instruções para cabos blindados/não blindados em www.rdm.com)

De acordo com os tipos de módulos, Cat. 5e e Cat. 6, é possível aplicar várias tampas.

A R&M recomenda a cablagem padrão 568A em combinação com os cabos R&M para evitar um entrecruzamento desnecessário dos pares de cabos.

13.2 TERMiNaçÃo DoS MóDuLoS cat. 6a

O procedimento descrito a seguir para a terminação de módulos Cat. 6A é semelhante para as versões blindadas ou não blindadas (consulte as instruções para cabos blindados/não blindados em www.rdm.com)

020.1312

568a 568B

021.2303 / 021.2304 / 021.2305 / 021.2363

B BA A

BBAA

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14 MaNuTENçÃo Da PoLaRiDaDE

14.1 MoNTagEM Do coNEcToR DuPLEx DE fiBRa óPTica

Lc Duplex

Nota: O sombreado e as marcas A/B são meramente informativas

Sc Duplex

Nota: O sombreado e as marcas A/B são meramente informativas

cabo de interconexões de fibra óptica

– 44 – 11801 Amend. 2/FDIS � ISO/IEC(E)

Polarity is de�ned at the TO for optical �bre pos itions A and B. To extend this polarity throughout the cabling system, it is important that the same orientation, colour coding, marking, and optical �bre con�guration be applied consistently. Once the system is installed and correct polarity is veri�ed, the correct polar ity of transmit and receive optical �bres within the optical �bre cabling system will be maintained .

10.3.5.2 Connectivity options at the TO

Replace, in ISO/IEC 11801:2002, the entire text and Figure 16 by the following:

Where there is no installed base of optical �bre c abling, the LC connectivity is speci�ed at the TO and should provide a means to identify the polar ity by any combination of latching, keying, or labelling. See an example in Figure 20.

Where premises have an installed base of SC-D conne ctivity, additional TO connections may be made using SC-D connectivity provided their keys are oriented as in Figure 16.

NOTE Shading and A/B markings are for information only.

Figure 20 – Duplex-able LC connectivity con�gurati on with an example of polarity identi�cation

ISO/IEC JTC 1/SC 25 N 1730: 2009-11-26

Vista plana (frontal)

Lado da cablagemLado do utilizador

OuMontado na vertical

Montado na horizontal

Conector duplex

Conectores simplex

11801 Amend. 2/FDIS � ISO/IEC(E) – 45 –

NOTE Shading and A/B markings are for information o nly.

Figure 16 – Duplex SC connectivity conguration

10.3.5.4 Other duplex connectors

Replace, in ISO/IEC 11801:2002, the two existing pa ragraphs by the following:

Alternative connector designs shall employ similar labelling and identi�cation schemes to the duplex LC and SC. Position A and B on alternative d uplex connector designs shall be in the same position as in Figure 16. For alternative conn ector designs utilising latches, the latch de�nes the positioning in the same manner as the k ey and keyways.

10.3.5.5 Cord termination conguration

Replace, in ISO/IEC 11801:2002, the existing Figure 17, by the following:

Figure 17 – Optical bre cord

11 Screening practices

Add, in ISO/IEC 11801:2002, the following NOTE below the title of Clause 11 title:

NOTE When ISO/IEC 14763-2 is published the content of Clause 11 will be obsolete, and superseded by th e content included in ISO/IEC 14763-2.

A

B A

B

ISO/IEC JTC 1/SC 25 N 1730: 2009-11-26

Vista plana (frontal)

Lado del cableado

Montado na vertical

Montado na horizontal

Conector duplex

Conectores simplex Lado da

cablagem

Ou

Legenda:Posição “A”

Posição “B”

Lado do utilizador

11801 Amend. 2/FDIS ISO/IEC(E) – 45 –

NOTE Shading and A/B markings are for information only.

Figure 16 – Duplex SC connectivity configuration

10.3.5.4 Other duplex connectors

Replace, in ISO/IEC 11801:2002, the two existing paragraphs by the following:

Alternative connector designs shall employ similar labelling and identification schemes to the duplex LC and SC. Position A and B on alternative duplex connector designs shall be in the same position as in Figure 16. For alternative connector designs utilising latches, the latch defines the positioning in the same manner as the key and keyways.

10.3.5.5 Cord termination configuration

Replace, in ISO/IEC 11801:2002, the existing Figure 17, by the following:

Figure 17 – Optical fibre cord

11 Screening practices

Add, in ISO/IEC 11801:2002, the following NOTE below the title of Clause 11 title:

NOTE When ISO/IEC 14763-2 is published the content of Clause 11 will be obsolete, and superseded by the content included in ISO/IEC 14763-2.

A

B A

B

ISO/IEC JTC 1/SC 25 N 1730: 2009-11-26

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14.2 HaRDwaRE DE LigaçÃo Da MaTRiZ

Método a para cablagem duplex

atenção: O tipo A utiliza diferentes cabos de interconexão para cada extremidade.

Método a para sinais paralelos (40/100 gbE)

atenção: O tipo A utiliza diferentes cabos de interconexão para cada extremidade.

Cabo de interconexões A para B(Tipo B)

Ligação cravelha arriba para transmissor

Ligação cravelha arriba para cravelha arriba

Posição 12

Posição 1

Cabo tipo A fêmea

Posição 12

Posição 1

Ligação acoplada cravelha arriba para cravelha arriba

A

B A

B

A

B A

B

Cabo de interconexões A para A

Ligação cravelha arriba para transmissor

Distribuidor R&M MPO/MTP

Distribuidor R&M MPO/MTP

Posição 1A

Posição 12

Posição 1A

Posição 12

Adaptador tipo A(cravelha arriba para cravelha abaixo)

Adaptador tipo A

Ligação cravelha arriba para transmissor

A

Adaptador tipo A (cravelha arriba para cravelha abaixo)

Posição 1

Posição 12

Cabo tipo A macho

Posição 12

Posición 1

Ligação cravelha arriba para transmissor

A

Cabo de interconexões tipo A

Cabo de interconexões tipo B fêmea

Posição 12

Posição 1

Posição 12

Posição 1

Posição 1

Posição 12

Posição 12

Posição 1

Cabo tipo A fêmea

Adaptador tipo A (cravelha arriba para cravelha abaixo)

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Método R para cablagem duplex

Em ambas as extremidades são usados os mesmos cabos de interconexão.

Método R para sinais paralelos (40/100 gbE)

Em ambas as extremidades são usados os mesmos cabos de interconexão.

B

Cabo de interconexões A para B(Tipo B)

Posição 1

Ligação cravelha arriba para transmissor

Ligação acoplada cravelha arriba para cravelha arriba

B Posição 12 Posição 1

Posição 12

Cabo tipo B macho

Posição 1

Posição 12Posição 1

Posição 12

Ligação acoplada cravelha arriba para cravelha arriba

A

B A

B

A

B A

B

Cabo de interconexões A para B

Ligação cravelha arriba para transmissor

Adaptador tipo B (cravelha arriba para cravelha arriba)

Adaptador tipo B

Novo distribuidor R&M MPO/MTP

Novo distribuidor R&M MPO/MTP

Ligação cravelha arriba para transmissor

B

Adaptador tipo B (cravelha arriba para cravelha arriba)

Posição 1

Posição 12

Cabo tipo B macho

Posição 1

Posição 12

Ligação cravelha arriba para transmissor

B

Cabo de interconexões tipo B fêmea

Cabo de interconexões tipo B fêmea

Adaptador tipo B

Posição 1

Posição 12

Posição 1

Posição 12

Posição 1

Posição 12

Posição 1

Posição 12

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Terminação do cabo de fibra óptica: Terminação de campo:

Consulte o manual de instruções

Os adaptadores e conectores para fibra deve estar protegidos contra o pó e outros contaminantes. Também é recomendado limpar a superfície das extremidades da fibra antes da ligação.

Cabo do tipo breakout:

União mecânica:

União por fusão:

Marcas e codificação por cores dos adaptadores e conectores de fibra

Uma codificação correcta, utilizando, por exemplo, a cor dos conectores e adaptadores, é importante. Isto garante a não ligação de fibras diferentes. Em caso de ligações duplex, utilize dispositivos de codificação adicionais para garantir que a polaridade é correcta.

Para distinguir entre adaptadores e conectores monomodo e multimodal, utilize apenas estas cores:

Multimodal de 50 e 62,5 um Bege ou preto

PC monomodo Azul

APC monomodo Verde

Hardware de ligação de fibra óptica

LiMPaR PREviaMENTE e depois ligar

aTENçÃoO desempenho e fiabilidade de um sistema de fibra óptica depende em grande parte da limpeza dos componentes de ligação. Pequenas impurezas como sujidade, pó, etc., podem destruir um conector de fibra óptica. Por este modo, é vivamente recomendado o seguinte procedimento: Inspecção visual da superfície (com microscópio). Limpe a superfície de acordo com as instruções do fabricante. Depois da limpeza, volte a inspeccionar a superfície. Se estiver limpa, estabeleça a ligação.

Devem ser utilizados os seguintes materiais de limpeza:

• Panosquenãolarguemfibras • Tubosquenãolibertemresíduos • Álcoolisopropílico • Películaseca

Superfície limpa = correcto Partículas de pó = incorrecto Impressão digital = incorrecto

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15 gESTÃo DE caBoS

Existem diferentes possibilidades para estender os cabos de instalação desde a entrada do cabo do armário de distribuição até aos módulos de ligação. É necessário certificar-se de que os cabos não estão muito tensos e que formam um ciclo, permitindo que os elementos giratórios que possam abrir desde a parte frontal e ser extraídos facilmente (as reservas de cabos são utilizadas para manutenção e posterior actualização de Cat. 5e para Cat. 6).

incorrecto: Gestão de cabos sem reservas de cabos (não há folgas no cabo)

010.3544 010.3545

010.3547010.3546

correcto: Gestão de cabos adequada, com reservas de cabos suficientes

incorrecto: Gestão de cabos com reservas de cabos excessivas (folga no cabo)

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16 ETiquETaS E aDMiNiSTRaçÃo

A etiquetagem dos componentes e espaços para telecomunicações é um requisito obrigatório em todas as normas de cablagem.

Embora todas as normas de cablagem obriguem à identificação, etiquetagem e registo de todos os elementos da cablagem num base de dados, é a norma TIA/EIA 606-A que estabelece regras precisas neste sentido. Nas normas ISO/IEC 14763-1 e EN 50174-1 é dada liberdade aos instaladores sobre o modo de identificar, etiquetar e registar na base de dados.

Todos os componentes R&Mfreenet foram concebidos e fornecidos com tudo aquilo de que o instalador necessita para cumprir as normas. Se, no entanto, um instalador pretender adoptar um método diferente por algum motivo, a R&M também o pode aceitar desde que se cumpram as seguintes condições:

1) Todos os elementos da cablagem são identificados e registados na base de dados de instalação.

2) Todos os elementos da cablagem são etiquetados em conformidade com uma das normas de cablagem reconhecidas.

3) É criada uma base de dados do sistema de cablagem incluindo todos componentes e as suas ligações.

17 caBoS DE iNTERcoNExõESOs cabos de interconexões são factores cada vez mais importantes para alcançar o desempenho pretendido no canal. Por este motivo, a R&M recomenda apenas a utilização de cabos de interconexões de qualidade máxima. Os cabos de interconexões devem ser substituídos depois de 1000 uniões. Não é permitido um raio de curvatura inferior a 4 diâmetros, pois as dobras e torção podem reduzir o seu desempenho. Não é permitida a aplicação de força de tracção.

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18 NoTaS SoBRE oS TESTES No LocaL

Medições com dispositivos de teste Em que momento "aceitação" é "correcto" e "falha" é "incorrecto"?

Introdução: Ao testar as instalações de cablagem no local, surgem sempre dúvidas relativas à leitura dos equipamentos de teste e à análise das medições. O cliente, que normalmente é o instalador, só pretende visualizar "aceitação" e um asterisco ou advertência é recebido com desconfiança. Quais são os factos?

Normas: As normas EN 50173 e ISO/IEC 11801 apenas contêm os valores esperados para a cablagem. Não abordam o modo de realizar os testes ou fazem-no de modo rudimentar. A norma IEC 61935-1 é utilizada para: "Especificação de sistemas de cablagem genérica para testes da cablagem de comunicações equilibrada em conformidade com a norma ISO/IEC 11801". Esta norma descreve a precisão do equipamento de teste e os relatórios de dados, entre outros elementos.

Todos os equipamentos de teste possuem uma determinada precisão, isto é, a medição apresentada é incorrecta numa medida positiva ou negativa. Tal é apresentado no diagrama seguinte:

O resultado do teste de um parâmetro deverá ser assinalado com um asterisco (*) se o resultado estiver mais próximo do limite de teste do que da precisão da medição (consulte a figura).

A condição geral de aceitação ou falha deve ser determinada em função dos resultados dos testes individuais necessários. Qualquer resultado FALHA ou FALHA* deve resultar numa falha geral, salvo disposição em contrário num contrato de garantia de qualidade. De modo a obter uma condição de aceitação geral, todos os resultados individuais devem ser ACEITAÇÃO ou ACEITAÇÃO*.

*falha ou faLHa é uma falha geral

*aceitação ou acEiTaçÃo é uma aceitação geral

* Região da falha

Limites em conformidade com a norma ISO 11801

* Região de aceitação

Precisão do equipamento de teste

Região da falha

Região de aceitação

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19 EquiPaMENTo DE TESTE aDEquaDo PaRa aS cLaSSES D/E/Ea

Categorias e classes

ISO/IEC 11801/EN50173 TIA-568-C Frequência de transmissão

Classe EA Cat. 6A 1-500 MHz

Classe E Cat. 6 1-250 MHz

Classe D Cat. 5e 1-100 MHz

Classe C Cat. 3 1-20 MHz

Nota: A Classe EA e Cat. 6A não especificam o mesmo desempenho

O equipamento de teste indicado está aprovado para executar medições e elaborar um ficheiro de medição, o qual é necessário para aplicar uma garantia. Os equipamentos de teste são usados para as observações Aceitação ou Falha:

Fluke série DTX Série LanTEK

classe D classe E classe Ea *

Fluke série DSP 4000 Fluke série DSP 4000 Fluke DTX 1800

Fluke série DTX Fluke série DTX LanTEK II

Fluke Omni II Fluke Omni II

Wire Scope 350 Wire Scope 350

LanTEK I e II LanTEK I e II

Wavetek LT 8600 Wavetek LT 8600

*Este é o estado aquando da emissão do documento. Pode encontrar o estado válido actual da lista no capítulo 4.1 “Anexo 1 do programa de garantia”.

O equipamento de teste tem de ser calibrado de acordo com as especificações do fabricante (normalmente uma vez por ano).

Nota: O equipamento de teste de referência tem de ser usado para o procedimento de activação da garantia, consulte o capítulo 4.2, Anexo 1 para o programa de garantia“.

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20 coNfiguRaçÃo Do EquiPaMENTo DE TESTE – aDaPTaDoR DE TESTE aDEquaDo PaRa aS cLaSSES D/E/Ea

Fluke série DTX: Ligação permanente (PL): em princípio, qualquer uma das três seguintes normas podem ser seleccionadas para o teste dependendo da instalação:

Ligação permanente D/cat. 5e classe E/Ea /cat. 6 ISO 11801, ligação permanente Classe D ISO 11801, PL Classe E TIA, ligação permanente Cat. 5e EN 50173, PL Classe E EN 50173, ligação permanente Classe D ISO 11801, PL 2 Classe EA ISO 11801, PL 3 Classe EA EN 50173, PL 2 Classe EA EN 50173, PL 3 Classe EA TIA, ligação permanente Cat. 6 TIA, ligação permanente Cat. 6A

canal:classe D/cat. 5e classe E/Ea /cat. 6ISO 11801, canal Classe D ISO 11801, canal Classe E TIA, canal Cat. 5e EN 50173, canal Classe E EN 50173, canal Classe D ISO 11801, canal Classe EA EN 50173, canal Classe EA TIA, canal Cat. 6

10 gBase-T: 10 GBase-T canal Classe E 55-100 m 10 GBase-T canal Classe E 0-55 m* * 10 GBase-T para cablagem de Classe E até 55 m, sem indicação de conformidade com PSANEXT.

configuração para a medição de fibra: ISO 11801, canal de fibra óptica (OF-100/OF-300/OF-500/OF-2000) Para MM 50/125 μm e 62,5/125 μmISO 11801, canal de fibra óptica (OF-100/OF-300/OF-500/OF-2000) Para SM 9/125 μm

iSo/iEc 14763-3: Não é permitido utilizar fibra genérica

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21 TESTES DE caBLagEM coM PoNTo DE coNSoLiDaçÃoPara uma configuração com ponto de consolidação (CP), a cablagem é frequentemente instalada em dois passos. 1: painel de interconexões para CP; 2: CP para tomada de local de trabalho. Estes dois passos de instalação podem ser realizados por dois instaladores diferentes.

É, portanto, sugerido que numa instalação com CP, o cabo permanente entre o painel de interconexões e o CP seja testado individualmente.

Um peculiaridade deste teste é que o limite de atenuação deve ser reduzido em conformidade com o comprimento instalado (IL = IL 90 x L/90).

Em seguida, é testada a ligação de transmissão com a ligação CP integrada, como o segundo passo. Em ambos os testes, deve ser seleccionada a posição da ligação permanente no equipamento de teste.

canal e ligação permanente

Início do canal

canal

Ligação permanente

(Ligação cruzada)Fim do canal

c1 c2 (PP) cP To

Início da ligação permanente

cP Toc2 (PP)

oK Fim da ligação permanente

Ponto de consolidação permitido

A medição não inclui o cabo do adaptador

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22 DEScRiçÃo Da LigaçÃo DE TESTES O programa de garantia dispõe as duas configurações de teste descritas a seguir para a cablagem de cobre.

Canal e ligação permanente

canal e ligação permanente

Em casos excepcionais é possível que ocorram falhas durante um teste da ligação permanente, mesmo quando todos os componentes cumprem a norma. Estes casos podem ser causados por imprecisões de medição do equipamento de teste durante o teste da ligação permanente, causadas por uma calibração inadequada dos contactos de teste, ou devem-se a uma reflexão imprevisível do sinal como resultado de uma frequência ressonante que é consequência directa da combinação de comprimentos dos cabos. Se ocorrerem advertências ou falhas durante a configuração do teste da ligação permanente, é recomendado o seguimento do procedimento sugerido nas normas para testes em configuração de canal.

Para obter medições mais precisas da perda por retorno é muito importante calibrar o adaptador de ligação permanente utilizando "DSP-PCAL". A forma o cabo plano é eliminado do teste pelo processo de calibração. Note-se que este procedimento deve ser repetido semestralmente, no mínimo.

aDvERTÊNcia: A precisão do resultado também depende da qualidade e desgaste dos cabos do equipamento de teste. Recomendamos seguir o conselho da norma sobre a cablagem e verificar periodicamente a coerência dos resultados do equipamento de teste. Para tal, crie nas suas instalações uma ligação permanente que possa utilizar como padrão de referência y que não possa ser movida, nem alterada. Meça-a com um equipamento de teste calibrado e registe os resultados para futuras comparações, as quais devem ser realizadas com frequência e, principalmente, a qualquer momento em que suspeite de incoerências nos resultados do teste.

Início do canal

canal

Ligação permanente

(Ligação cruzada)Fim do canal

c1 c2 (PP) cP To

Início da ligação permanente

cP Toc2 (PP)

oK Fim da ligação permanente

Ponto de consolidação permitido

A medição não inclui o cabo do adaptador

090.2511

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23 RESTRiçõES DE coMPRiMENTo PaRa LigaçõES DE caBLagEM EquiLiBRaDa fixa

Cálculos de comprimento para diversos sistemas de cablagem genérica

A tabela seguinte pode ser utilizada para calcular o comprimento máximo nas instalações de cabo fixo. O comprimento calculado do cabo pelo planeador ou instalador em instalações de cabo fixo não deve ser excedido em circunstância alguma, mesmo em possíveis expansões. Note-se que, se for necessário qualquer trabalho de manutenção, não devem ser utilizados comprimentos diferentes de cabos de interconexões ou ligação, caso contrário não é possível garantir um funcionamento livre de erros das ligações de transmissão calculadas anteriormente.

Se houver um ponto de consolidação opcional, um painel de ligação cruzada ou ambos os elementos presentes, devem ser distinguidos os seguintes modelos de cablagem.

comprimento mínimo e máximoSegmento Mínimo

mMáximo

m

FD-CP 15 85

CP-TO 5 -

FD-TO (sem CP) 15 90

Cabo da área de trabalho a

2 5

Cabo de interconexões 2 -

Cabo do equipamento b 2 5

Todos os cabos b - 10

a Se não houver um CP, o comprimento mínimo do cabo da área de trabalho é 1 m b Se não houver uma ligação cruzada, o comprimento mínimo do cabo do equipamento é 1 m

Equações de comprimento da ligação da cablagem horizontal em escritóriosModelo Figura Equação de implemen-

tação

Canal Classe Dutilizando componentes de Cat. 5e

Canal classe E/EA utilizando componentes de Cat. 6

Canal classe F/FA utilizando componentes de Cat. 7

Interligação – TO A H = 109 – F X H = 107 – 3a - F X H = 107 – 2a - F X

Ligação cruzada – TO B H = 107 – F X H = 106 – 3a - F X H = 106 – 3a - F X

Interligação – CP-TO C H = 107 – F X – C Y H = 106 – 3a - F X – C Y H = 106 – 3a - F X – C Y

Ligação cruzada – CP-TO D H = 105 – F X – C Y H = 105 – 3a - F X – C Y H = 105 – 3a - F X – C Y

(Consulte os diagramas das páginas seguintes)

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Equações de comprimento do canal de distribuição de zonas de cablagem em centros de dadosModelo Figura Equação de implementação

Canal Classe D Canal classe EA Canal classe F/FA

Interligação – EO E Nenhuma Z = 104a – F x X Z = 105a – F x X

Ligação cruzada – EO F Nenhuma Z = 103a – F x X Z = 103a – F x X

Interligação – LDP-EO G Nenhuma Z = 103a – F x X – L x Y Z = 103a – F x X – L x Y

Ligação cruzada – LDP-EO H Nenhuma Z = 104a – F x X – L x Y Z = 104a – F x X – L x Y

(Consulte os diagramas das páginas seguintes)

Equações de comprimento do canal de distribuição principalModelo Figura Equação de implementação

Canal Classe D Canal classe EA Canal classe F/FA

Interligação – Interligação I Nenhuma M = 104a – F x X M = 105a – F x X

Interligação – Ligação cruzada I Nenhuma M = 103a – F x X M = 103a – F x X

Ligação cruzada – Ligação cruzada I Nenhuma M = 102a – F x X M = 102a – F x X

(Consulte os diagramas das páginas seguintes)

C = Comprimento do cabo do CP (CP = ponto de consolidação) (m)

F = Comprimento combinado para os cabos de interconexões/ligação, lado de equipamento/local de trabalho (m)

H = Comprimento máximo da cablagem horizontal fixa (m)

L = Comprimento do cabo LDP (m)

X = Factor de atenuação do cabo entre o cabo entrançado (UTP = 1,5 e STP = 1,5) e cabos de condutor sólido (cabos de instalação)

Y = Factor de atenuação do cabo entre o cabo entrançado (cabo do CP, UTP = 1,5 e STP = 1,5) e cabos de condutor sólido (cabos de instalação)

Z = Comprimento máximo do cabo de distribuição de zona fixo (m)

Notas: Se a temperatura ambiente durante a utilização for superior aos 20 °C, H deve ser reduzido em 0,2% por ºC em instalações blindadas; nas instalações não blindadas, este valor é 0,4% para temperaturas entre 20 – 40 °C e 0,6% para temperaturas superiores a 40 – 60 °C a: esta redução de comprimento deve ser utilizada para fornecer uma margem para as diferenças de atenuação com altas frequências.

Nota:• Oscabosflexíveispossuemumaatenuaçãomaior(UTP=factordemultiplicação1,5eSTP=factordemultiplica-

ção 1,5) que os cabos de instalação.

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38

figura a: Modelo interligação - TO

FO

EQP

Canal = máx. 100 m

c c c c TETO

Cabo de equipamento Cabo da área de trabalho

figura B: Modelo ligação cruzada - TO

FO

EQP

Canal = máx. 100 m

c c c c TETO

Cabo de equipamento Cabo de interconexões Cabo da área de trabalho

c

Equações de comprimento da ligação da cablagem horizontal em escritórios

Cabo horizontal

de zona fixo

Cabo horizontal

de zona fixo

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39

figura c: Modelo interligação - CP-TO

FO

EQP

Canal = máx. 100 m

c c c c TETO

Cabo da área de trabalho

c

c

cCabo do CP

Cabo de equipamento

CP

Cabo horizontal

de zona fixo

figura D: Modelo ligação cruzada - CP-TO

FO

EQP

Canal = máx. 100 m

c c c c TETO

Cabo da área de trabalho

c

c

cCabo do CPCabo de equipamento

CP

Cabo de interconexões/ cabo de ligação directa

Restrições:

• Ocomprimentofísicodocabodeinstalaçãopermanente(senãohouverumcabodeCP)paraaligaçãopermanente não pode ser superior a 90 m.

• Ocomprimentofísicodocanalnãopodesersuperiora100 m.

• Opontodeconsolidação(CP)deveestara15mdedistância,nomínimo,dodistribuidordopiso.

• OcabodeCPligaçãoaTOdeveter5mdecomprimento,nomínimo.

• SeforutilizadaumaMUTO(tomadadeterminalmultiutilizadores),oscabosdeligaçãodolocaldetrabalhonãodevem ser superiores a 20 m de comprimento.

• Oscabosdeinterconexõeseligaçãonãopodemsersuperioresa5mdecomprimento.

Cabo horizontal

de zona fixo

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40

figura f: Modelo ligação cruzada - EO

ZD

EQP

Canal = máx. 100 m

c c c c EQPEO

Cabo horizontal

de zona fixo

Cabo de equipamento

Cabo de interconexões/ ligação directa

Cabo de equipamento

c

figura E: Modelo interligação - EO

ZD

EQP

Canal = máx. 100 m

c c c c EQPEO

Cabo horizontal

de zona fixo

Cabo de equipamento

Equações de comprimento do canal de distribuição de zonas de cablagem em centros de dados

Cabo de equipamento

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41

figura g: Modelo interligação – LDP-EO

ZD

EQP

Canal = máx. 100 m

c c c c EQPEO

Cabo horizontal

de zona fixo

Cabo de equipamento

c

Cabo de equipamento

Cabo LDPLDP

figura H: Modelo ligação cruzada - LDP-EO

ZD

EQP

Canal = máx. 100 m

c c c c EQPEO

Cabo horizontal

de zona fixo

Cabo de equipamento

Cabo de interconexões/ ligação directa

Cabo de equipamento

c cLDP

Cabo LDP

Restrições:

• Ocomprimentofísicodocanalnãodevesersuperiora100m.

• Ocomprimentofísicodocabodedistribuiçãodezonafixonãodevesersuperiora90mepodesermenordependendo do comprimento dos cabos LDP utilizados e do número de ligações.

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42

Exemplo do cálculo de uma ligação de cablagem permanente:

– Instalação blindada Cat. 5e (STP) à temperatura normal

figura a H = 109 - FX -> 109 m – ( 5 m + 5 m ) x 1,5 = 94 m

O comprimento máximo teórico da ligação de cabo fixo seria 94 m, mas deve ser reduzido para 90 m para cumprir as normas.

– Instalação não blindada Cat. 6 (UTP) a una temperatura ambiente de 35 °C

figura c H = 106 – 3 a –FX – CY -> 106 m – 3 m- (5 m + 5 m) x 1,2) – (15 m x 1,2) = 73 m

35 °C – 20 °C = 15 °C

15 x 0,4% = 6%

73 m x (1 - 0,06) = 69 (68,7 m)

Este projecto permite utilizar cablagem fixa com um comprimento máximo de 69 m, com um cabo de CP de 15 m e um cabo de ligação com um comprimento máximo de 5 m.

figura i:

ZD

EQP

Canal = máx. 100 m

c c c c EQP

Cabo horizontal

de zona fixo

Cabo de equipamento

Cabo de interconexões/ ligação directa

c cLDP

Restrições:

• Ocomprimentofísicodocanalnãodevesersuperiora100m.

• Ocomprimentofísicodocabodedistribuiçãoprincipalfixonãodevesersuperiora90mepodesermenordependendo do comprimento dos cabos utilizados e do número de ligações.

Equações de comprimento do canal principal de distribuição de cablagem em centros de dados

MD

Cabo de equipamento

Cabo de interconexões/ ligação directa

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23.1 RESTRiçõES DE coMPRiMENTo coM o caBo DE iNSTaLaçÃo awg 26

A utilização do cabo de instalação AWG 26 é possível para todas as cablagens estruturadas.

Actualmente, é sobretudo instalado em centros de dados.

awg 26 – comprimento máximo

Sistema R&M cat. 6 cat. 6 Real10 cat. 6a

Topologia PL Ch PL Ch PL Ch

AWG

Classe E 26 55 m 65 m 55 m 65 m 55 m 65 m

Classe EA 26 65 m 55 m 65 m

PL: Ligação permanente ch: Canal awg: American Wire Gauge – Código para diâmetro de cabo, quer seja sólido ou flexível.

O cabo de instalação AWG 26 permite poupar 25% a 30% de espaço e peso em comparação com o cabo de instalação AWG 23. Estes cabos têm de ser adquiridos com a restrição de comprimento para uma ligação e canal permanentes de 55 m e 65 m, respectivamente.

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24 coMPRiMENTo cuRTo PERMiTiDo PELo SiSTEMa 6caT.a

Durante a preparação da nova edição de ISO/IEC 11801, o grupo de peritos utilizou determinados comprimentos mínimos e máximos para calcular o desempenho mínimo dos componentes. O sistema R&Mfreenet suporta ligações e canais mais curtos.

Sistema cat 6a

Configuração 2 conectoresPL 2 m

3 conectores PL 4 m

3 conectores canal curto

4 conectores canal curto

U-FTP OK OK OK OK

F-FTP OK OK OK OK

S-FTP OK OK OK OK

U-UTP OK OK OK OK

canal do Sistema cat 6a e configuração PL

Configuração Cablagem fixa Cabo CP Interligação Cabo de interconexões

2 conectores PL 2m 2 m n/a n/a n/a

3 conectores PL 4 m 2 m 2 m n/a n/a

3 conectores canal curto 2 m 2 m n/a 2 m

4 conectores canal curto 2 m 2 m 1 m 2 m

n/a: não aplicável

instruções para a medição: 1) O canal deve ser medido com dois cabos de interconexões R&M, de 2 m de comprimento cada um.2) Configuração do dispositivo de teste: Canal: ISO Classe EA Canal IL baixo PL de 2 conectores: ISO Classe EA PL2 IL baixo PL de 3 conectores: ISO Classe EA PL 3

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25 aTENuaçÃo Do caNaL DE fiBRa óPTica

Requisitos gerais

• Classeof-100 O canal permite uma aplicação definida sobre um comprimento mínimo de 100 m

• Classeof-300 O canal permite uma aplicação definida sobre um comprimento mínimo de 300 m

• Classeof-500 O canal permite uma aplicação definida sobre um comprimento mínimo de 500 m

• Classeof-2000 O canal permite uma aplicação definida sobre um comprimento mínimo de 2000 m

Atenuação do canal (dB)

Canal Multimodal Monomodo

850 nm 1300 nm 1310 nm 1550 nm

OF 100 1,85 1,65 – –

OF 300 2,55 1,95 1,80 1,80

OF 500 3,25 2,25 2,00 2,00

OF 2000 8,50 4,50 3,50 3,50

canal fo 1Canal combinado "directo", adicionar pontos de interface

canal fo 2Canal combinado "directo", adicionar pontos de interface

C CC C C C C CCaboEQP

Cabo deinterconexões

Backbone /cabo horizontal

Canal

Ligação

BD BD TO

EQP

TE

C CC C C CCCCaboEQP

Cabo deinterconexões Backbone

Canal

Ligação

BD BD TO

EQP

TECabo horizontalSPLFD

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canal fo 3Canal combinado "remendado"

Medição da perda de potência na fibra ópticaComo calcular a perda de potência para o meu canal de fibra?

Solução:

Deve ser calculada a atenuação da ligação (perda de potência óptica) para cada execução de cablagem de fibra. Os testes para os cabos de cobre são muito mais simples, pois a linha limite é a mesma independentemente do comprimento.

Perda permitida:

• Conector:0,75dB

• União:0,3dB

• Caboa850nm:3,5dB/km

• Caboa1300nm:1,0dB/km

Supondo que uma ligação de 50 m tinha dois conectores e uma união e decidimos medi-la a 850 nm, a perda de potência permitida seria calculada do modo apresentado a seguir.

Conector 0,75 dB

Cabo a 850 nm 0,175 dB (3,5 dB/km)

União 0,3 dB

Conector 0,75 dB

Perda de potência permitida 1,975 dB

Gigabit Ethernet, que tem um requisito de perda de 3,25 dB, supõe que a perda do conector é inferior a 0,75 dB, e, como tal, o padrão reflecte perdas típicas de 0,5 dB para o conector.

Resumo:

Não aceite uma leitura de perda de potência sem um cálculo de perda de potência. Para a homologação com ANSI/TIA/EIA 568-C, ISO/IEC 11801 e EN50173, é necessária a realização de um teste com ambos comprimentos de onda em ambas as direcções e o registo da perda permitida.

C CC C C CCCCaboEQP

Cabo deinterconexões Backbone

Canal

Ligação

BD BD TO

C C CCEQP

TECabo horizontalCabo de

interconexõesFD

CaboEQP

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Teste do canal com medidor de potênciaPara que o seu sistema obtenha a garantia da R&M, deve medir o sistema óptico de acordo com as instruções descritas a seguir.

Direcção das mediçõesDe modo a cumprir com os requisitos da norma ISO 11801 e outras normas equivalentes, as medições do desempenho de transmissão devem ser realizadas do seguinte modo:

Para o teste de conformidade de um canal ou ligação com componentes conhecidos ou desconhecidos, deve ser realizado um teste bidireccional, especialmente se incluir uniões.

cabos de interconexõesOs cabos de interconexões devem conter as mesmas características (diâmetros do núcleo/revestimento, coeficiente de retrodispersão) que a fibra a testar.

O cabo de lançamento e o cabo final devem ter entre: 1 e 5 m de comprimento Os conectores devem ser conectores de referência

O cabo de calibração de campo não deve ser superior a 2 m O cabo de calibração de campo deve ser terminado em ambas as extremidades com conectores de referência

MandrilÉ recomendada a utilização de mandris para a medição de fibra óptica multimodal. Eliminará os modos de ordem superior provenientes da fonte de luz LED e medirá apenas os modos de ordem inferior que correm no centro da fibra.

Esta medição será repetível. Saiba abaixo o mandril adequado para as diversas fibras multimodal.

Tamanho do núcleo da fibra Diâmetro do mandril para fibra protegida (mm)

Diâmetro do mandril para fibra com revestimento de 3 mm (mm)

50/125 μm 25 22

62,5/125 μm 20 17

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26 caLiBRaçÃo Da fiBRa óPTica

Medicação de referência de um cabo de teste

Medicação de referência de três cabos de testeDetalhes de calibração simplex (com mandril e uniões).

mandril

cabo de calibração

LS

LS A C B

P2

P2

PM

PMcablagemem teste

comprimento

calib

raçã

om

ediç

ãoca

libra

ção

med

ição

mandril

cabo de calibração

LS

LS

cablagemem teste

comprimento

P2

P2

PM

PMA BC

uniõescabo finalcabo de lançamento

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cabo de calibração

LS P2 PM

cabo de lançamento cabo final

A B

cabo de calibração

LS P2 PM

cabo de lançamento cabo final

A B

cabo em teste

LS P2 PM

cabo de lançamento cabo final

A B

C

Passo 3. Ligação do cabo em teste

Passo 2. Desconexão do cabo de calibração

Passo 1. Referência do medidor de potência

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Detalhes de calibração duplex (com mandril e uniões)

mandril

cabo de calibração

LS

A B

P2

P2

PM

PMcalib

raçã

om

ediç

ão

A B

cabo final cabo de lançamento

cabo de lançamento cabo final

mandril

cabo finalcabo de lançamento

A B

A B

C

C

uniões

cablagemem teste

comprimento

cabo final

cabo de lançamento

LS

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Passo 1. Referência do medidor de potência

Passo 2. Desconexão do cabo de calibração

Passo 3. Ligação do cabo em teste

O método de uma ligação directa para a medição do canal é permitida apenas quando se utiliza o mesmo tipo de conector para a cablagem em teste e o conector do medidor de potência.

cabo final cabo de lançamento

A B

cabo de lançamento cabo final

cabo de calibração

A B P2 PMLS

cabo final cabo de lançamento

A B

cabo de lançamento cabo finalcabo de calibração

A B P2 PMLS

C

C

cabo final cabo de lançamento

A B

cabo de lançamento cabo finalcabo de calibração

A B P2 PMLS

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27 MEDiçÃo coM oTDR Medição com oTDR para homologações (em conformidade com a norma iSo/iEc 14763-3)

Preparação

• Fibradelançamento(cabodelançamentoecabofinalcomasmesmascaracterísticasdafibraemteste) • MaiorqueazonadeatenuaçãoezonamortadinâmicadoOTDR(OpticalTimeDomainReflectometer) • Limpezadeconectoreseadaptadores • Materialdelimpeza(estojodelimpezaparafibraóptica) • Verificaçãovisualdasuperfíciedoconectorcomomicroscópio(mín.200ampliações) • Equipamentodemediçãocalibrado

Documentação

• Planodecolocaçãodecabos • Comprimentodecadafibra • Larguradospulsos • FactorIOR • Tempomédio • Detalhesdafibra(OM1,OM2,OM3,OS1,OS2etamanhodonúcleo) • Comprimentosdeondanominais(parammf:850nme1300nm;parasmf:1310nme1550nm) • PerdaporretornoópticodB • Atenuação(dB) • Listadeocorrências • Detalhesdoconectordefibraóptica(PCouAPC) • Direcçãodoteste • Nomedooperadorquetesta

Direcção das medições

De modo a cumprir com os requisitos da norma ISO 11801 e outras normas equivalentes, as medições do desempenho de transmissão devem ser realizadas do seguinte modo:

Para o teste de conformidade de um canal ou ligação com componentes conhecidos ou desconhecidos, deve ser realizado um teste bidireccional, sobretudo tem de ser medido se incluir as uniões.

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Teste de canal com oTDR

Medição de potência com oTDR

Sistema de fibra óptica em teste

1) fibra de lançamento 2) fibra de lançamento 200 m – 500 m para MM 200 m – 500 m para MM

500 m – 1000 m para SM 500 m – 1000 m para SM

1) 2)

Exemplo de registo em oTDR

oTDR

Par deconectores

Par defusão

Par deconectores

Curvaturada fibra

Uniãomecânica

Extremidade dafibra

Registo típico de um oTDR Distância (km)

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28 PRoBLEMaS caRacTERÍSTicoS DoS SiSTEMaS DE caBLagEM gENéRica cat. 5e/cat. 6

Uma importante fonte de problemas é a terminação incorrecta dos módulos de ligação R&M. Siga as instruções de instalação em anexo para ligar correctamente o módulo de ligação.

Cablagem correcta Cablagem incorrecta

Os pares de condutores devem ser introduzidos directamente no módulo desde o invólucro do cabo, sem de cruzar com outro par. Uma medição válida para o teste de aceitação só pode ser assegurado através de uma cablagem correcta. O invólucro do cabo deve ser fixo no módulo conforme apresentado na figura "Cablagem correcta". As braçadeiras do cabo não devem exercer qualquer pressão, o que causa a deformação do invólucro do mesmo.

instalação• Coloqueoscabosdeinstalaçãoseguindocuidadosamenteasinstruçõesdoinstaladorouplaneador

• Coloqueoscabos,nãoospuxe(forçadetracçãomáximaespecificadapelofornecedordocabo)

• Exerçamuitopoucatensãooupressãonasbraçadeirasdocabo

• Respeiteosraiosdecurvatura

• Evitetorçõesouapertos

Equipamento de teste• Calibraçãoanual

• Calibraçãodiária

• Oscabosdeadaptaçãodevemcumprirasespecificaçõesdofabricanteeasnormasdemodoaevitaradeterioração da medição

• ManuseiesempreoscabosdeinterconexõesdeCat.6A de adaptação para o teste com cuidado

• Efectueinspecçõesfrequentesecompareacoerênciadosresultadosdostestes

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29 LiSTa DE vERificaçÃo DE PRoBLEMaS DE MEDiçÃo

N.º foram os seguintes pontos seguidos de acordo com as instruções da R&M? Sim Não

1. Foram utilizados os componentes adequados?

2. Armazenamento do cabo

3. Colocação do cabo

4. Foram danificados por terceiros?

5. Distância entre os cabos de dados e de alimentação

6. Preparação do cabo (ferramentas de remoção do revestimento)

7. Ligação do par de condutores com o módulo

8. Gestão de cabos

9. Calibração anual

10. Calibração diária

11. Utilização do software mais recente no equipamento de teste de cabos

12. Configuração correcta do equipamento de teste de cabo

13. Foi correctamente ajustada a NVP para o cabo em teste?

14. O adaptador de teste foi calibrado?

15. Utilizaram-se os adaptadores de teste especificados pelo fabricante do equipamento de teste?

16. Existem interferência externas (UPS, lâmpadas fluorescentes, cabos de alimentação)?

17.

18.

19.

20.

21.

22.

23.

24.

25.

26.

27.

28.

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30 gLoSSáRio

abreviaturasBEF Elemento de entrada no edifício ENI Interface de rede externa EO Tomada para equipamentos LDP Ponto de distribuição local MD Distribuidor principal OE EQP Equipamento optoelectrónicos ZD Distribuidor de zona

acR (relação entre atenuação e diafonia) Diferença entre NEXT e atenuação, medida em dB. Um valor elevado de ACR indica que os sinais recebidos são muito mais fortes que a diafonia, o que corresponde a um valor NEXT elevado e uma baixa atenuação.

american National Standards institute (aNSi)Organismo nacional de normalização dos Estados Unidos da América. O ANSI elabora e publica normas e é o representante norte-americano na e um membro com direito a voto da ISO.

american wire gauge (awg)Calibre padrão norte-americano utilizado para especificar o diâmetro dos condutores produzidos em cobre, alumínio e outros materiais.

arquitectura de redeTopologia e estrutura de uma rede.

atenuaçãoRedução da magnitude de um sinal que circula através de um meio de transmissão.

atraso diferencialDiferença no atraso de propagação entre dois pares do mesmo cabo.

cabo de acesso à rede Cabo que liga a interface da rede externa ao distribuidor principal ou distribuidor de zona.

cabo de distribuição de zonaCabo que liga o distribuidor de zona às tomadas para equipamentos ou pontos de distribuição locais.

cabo de distribuição de zona fixoCabo que liga o distribuidor de zona à tomada para equipamento ou, se presente, ao ponto de distribuição local.

cabo de distribuição principalCabo que liga o distribuição principal ao distribuidor de zona.

cabo de ligaçãoUm cabo de interconexões que liga os equipamentos de terminal e a tomada do local de trabalho.

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cabo de par entrançado blindado (STP)Cabo electricamente condutor composto por um ou mais elementos, cada um dos quais se encontra individualmente blindado. Também pode existir um blindado global, que se denomina por “cabo de par entrançado blindado com blindado global”.

cabo de par entrançado em blindado (uTP)Cabo de cobre convencional para utilização em edifícios e capaz de alcançar velocidades de transmissão de dados elevadas. Existem métodos que limitam as perdas de transmissão induzidas pelo condutor de cobre e a radiação dos cabos UTP.

cabo de par entrançado simétricoCabo composto por, no mínimo, um cabo simétrico (par entrançado ou estrela-quadrada).

cabo horizontalCabo que liga o distribuidor do piso às tomadas de telecomunicações.

cablagem independente da aplicaçãoUm sistema de cablagem estruturado de telecomunicações que suporta diversas aplicações diferentes. Não é necessário conhecer as aplicações ao instalar cabos independente da aplicação. Não inclui hardware específico para qualquer aplicação.

canalRota de transmissão de extremo a extremo entre dos pontos nos quais existem equipamentos específicos para uma aplicação. Os cabos de ligação do equipamento técnico e o local de trabalho também pertencem ao canal.

capacidadeCapacidade e comportamento dieléctrico dos condutores referidos para o armazenamento de cargas eléctricas entre dois condutores separados por um material dieléctrico em caso de diferença de potencial. A capacidade não é aceitável nos cabos de cobre porque interfere com os sinais transmitidos ao impedir o fluxo de corrente previsto.

categoria 3Norma do sector para cabos e hardware de ligação com parâmetros de transmissão até 16 MHz, principalmente para velocidades de transmissão de dados até 10 Mbits/s.

categoria 5, 5eVersão melhorada da Categoria 5, existente desde 1999, que especifica parâmetros adicionais destinados a permitir a transmissão duplex sobre quatro pares de condutores. Melhoria da Categoria 5 para cabos e hardware de ligação com parâmetros de transmissão até 1000 MHz para velocidades de transmissão de dados até 1000 Mbits/s.

categoria 6Norma do sector para cabos e hardware de ligação com parâmetros de transmissão até 250 MHz para velocidades de transmissão de dados até 1 Gbit/s ou mais.

categoria 6aNorma do sector para cabos e hardware de ligação com parâmetros de transmissão até 500 MHz para velocidades de transmissão de dados até 10 Gbit/s ou mais.

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categoria 7Norma do sector para cabos e hardware de ligação com parâmetros de transmissão até 600 MHz. A Categoria 7 especifica apenas cabos e requer novos conectores para permitir a transmissão sem limitações nas frequências anteriormente mencionadas.

categoria 7aNorma do sector para cabos e hardware de ligação com parâmetros de transmissão até 1000 MHz. A Categoria 7A especifica apenas cabos e requer novos conectores para permitir a transmissão sem limitações nas frequências anteriormente mencionadas.

cENELEcComissão Europeia para a Normalização Electrotécnica.

cENELEc EN 50173Norma europeia elaborada pela CENELEC para o planeamento e instalação de sistemas de cablagem para tecnologias de informação.

compatibilidade electromagnética (cEM)A compatibilidade electromagnética denota a capacidade de um equipamento electrónico, instalação ou sistema para funcionar de modo satisfatório num ambiente electromagnético. Além disso, tal equipamento, instalação ou sistema não deve causar interferências electromagnéticas que sejam prejudiciais para qualquer dispositivo, sistema e instalação do ambiente.

comprimento de colocaçãoMede o entrançado dos cabos de par entrançado. Dos condutores individuais são entrançados num par. Uma alteração na colocação da cablagem pode melhorar os valores NEXT.

Decibel (dB)Unidade para a medição do aumento/redução relativo a um sinal, tensão ou corrente, expressa sob a forma de relação de logaritmos.

DiafoniaInfluência electromagnética mútua entre dois circuitos de corrente fisicamente separados num sistema quando o sinal de um dos circuitos cria uma tensão que interfere com o circuito adjacente, perturbando os sinais transmitidos no último.

Distribuidor de zonaDistribuidor utilizado para estabelecer ligações entre o subsistema de cablagem de distribuição principal, o subsistema de cablagem de distribuição de zona, o subsistema de cablagem de acesso à rede e os subsistemas de cablagem especificados na norma ISO/IEC 11801 e os equipamentos activos.

Distribuidor principalDistribuidor utilizado para estabelecer ligações entre o subsistema de cablagem de distribuição principal, o subsistema de cablagem de acesso à rede e os subsistemas de cablagem especificados na norma ISO/IEC 11801 e os equipamentos activos.

EscudoUma cobertura metálica que rodeia os condutores isolados de um cabo blindado. O escudo pode ser o invólucro metálico de um cabo ou uma capa metálica num camisa sem metal. Também se denomina por “blindagem”.

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força de tracçãoForça a que está exposto um cabo durante a instalação, medida em Newtons (N).

frequênciaNúmero de vezes que uma acção periódica ocorre num determinado período de tempo. Expressa em Hertz (Hz).Hertz (Hz)Unidade padrão de frequência, equivalente a um ciclo por segundo.

igualdade de telediafonia (ELfExT)Idêntica à FEXT com a excepção de que o sinal acoplado na extremidade distante está relacionada com o sinal atenuado na extremidade distante do par de condutores, em qual extremidade próxima o sinal se alimenta.

impedânciaResistência dependente da frequência (impedância característica) numa ligação de transmissão que indica a oposição total oferecida ao fluxo de corrente.

interferênciaToda a distorção de sinal causada por um sinal parasita indesejado.

invólucroCobertura exterior flexível de um cabo que protege os condutores codificados por cores no seu interior.

iSo/iEc 11801Norma internacional para sistemas de cablagem independentes da aplicação.

Largura de bandaIntervalo de frequência disponível para a transmissão de informação através de um canal. Este valor indica a capacidade de transmissão de um canal. Quanto maior a largura de banda, maior a quantidade que pode ser transportada. É expressa em Hertz (Hz) ou bits/s ou em MHz·km (no caso da fibra óptica).

Ligação cruzadaElemento de ligação cruzada dentro de em sistema de cablagem estruturado em que se administram as ligações de comunicação (isto é, onde se agregam e reconfiguram as ligações através de cabos de interconexão). A ligação cruzada encontra-se numa sala de operações ou de serviço.

Ligação de ponto de distribuição localRota de transmissão entre um ponto de distribuição local e a interface situada no outro extremo do cabo de distribuição de zona fixo, incluindo o hardware de ligação de cada extremo.

Ligação permanenteLigação de transmissão entre duas interfaces de um sistema de cablagem independente da aplicação, sem incluir o cabo de ligação e o cabo do local do trabalho.

Local de trabalhoEspaço de um edifício no qual os utilizadores trabalham em terminais de telecomunicações. Um local de trabalho típico mede 9 metros quadrados.

Par (par de condutores)Dois condutores unidos (normalmente entrançados) e codificados por cores. Consulte também cabo de par entrançado simétrico.

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Paradiafonia (NExT)Acoplamento de sinal entre o par transmissor e o par receptor no mesmo extremo (extremo próximo) da ligação. É expressa em dB. É um indicador da medida em que ambos os pares estão desacoplados entre si.

Perda por retornoIndica a regularidade da impedância ao longo do cabo, assim como no conector e no cabo de interconexões.

Ponto de consolidaçãoPonto de interligação entre cabos horizontais, criado principalmente por motivos práticos, quando o mobiliário é modificado.

Ponto de distribuição local Ponto de ligação no subsistema de cablagem de distribuição de zona entre um distribuidor de zona e uma tomada para equipamento.

Raio de curvaturaO raio da curva que um cabo de fibra óptica ou cobre pode adoptar sem que haja risco de quebra ou aumento da atenuação.

RedeCapacidade de telecomunicações locais e de larga distância proporcionada por operadores comuns para serviços de telecomunicações comutados e por linha privada. Um sistema de software e hardware ligado de modo que permita a transmissão de dados.

Rede de área local (LaN)Sistema de comunicação de dados composto por computadores anfitriões e outros computadores interligados com equipamentos para terminais (como PC, por exemplo). Frequentemente ligados com cabos entrançados ou coaxiais. Uma LAN permite que vários utilizadores partilhem o acesso a dados e recursos e normalmente encontra-se limitada a um único edifício.

ResistênciaCaracterística de um condutor que define o fluxo de corrente gerado com uma diferença de potencial determinada. Opõe-se ao fluxo de corrente e causa uma perda de desempenho na forma de calor. É medida em ohms.

Rota do caboRota do cabo e/ou acessórios nos pisos falsos e tectos.

RuídoFaz referência a quaisquer sinais parasitas de uma fonte diferente do transmissor conectado que interferem com o sinal. As interferências causadas pelo ruído podem degradar o sinal até ao ponto de o tornar irreconhecível ao receptor. Quanto maior a velocidade de transmissão de dados, mais forte será o efeito da interferência.

Sistema de cablagemUm sistema de cabo de telecomunicações, tubos e hardware de ligação, interligados através de equipamento de TI.

Taxa de erro de bits (BER)Medida que indica a qualidade de uma ligação de transmissão digital. O valor é expresso em percentagem ou taxa de bits erróneos recebidos. Normalmente, ocorre um erro por 108 ou 109 bits transmitidos. Quanto menor o número de bits erróneos, melhor é a qualidade da ligação.

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Telediafonia (fExT)Descreve o acoplamento indesejado de sinais do par de condutores transmissor para o par de condutores receptor no extremo distante da linha. FEXT também se expressa em dB. O seu valor é importante apenas para em aplicações específicas. Em geral, a paradiafonia, NEXT, é mais importante.

Tempo de atraso de propagaçãoUm sinal que circula de uma ligação de transmissão para outra experiencia um tempo de atraso. Esse é calculado com base no comprimento do cabo e na velocidade de propagação especificada para o meio de transmissão.

Teste de atribuição de ligaçõesEste teste verifica se a atribuição de pinos dos módulos conectores é idêntica em ambas as extremidades.

Tia/EiaOrganização de normalização norte-americana.

Tia/Eia 568xNorma norte-americano para a cablagem de telecomunicações em edifícios empresariais.

Tomada de telecomunicações (To)Termo que indica as tomadas de dados instaladas no local de trabalho dentro um sistema de cablagem estruturado. Geralmente trata-se de tomadas modulares de oito pólos compatíveis com diversos serviços diferentes (voz, vídeo e dados, por exemplo).

Tomada para equipamentosDispositivo de ligação fixo para a terminação da cablagem de distribuição de zona e que constitui uma interface para a cablagem destinada a equipamentos.

Total da potênciaProcedimento dos testes e medição de diafonia em cabos multipar que faz referência ao total de diversas formas de diafonias, com todos os pares activos.

velocidade nominal de propagação (NvP)Quando os sinais circulam através de um meio físico, a sua velocidade é inferior à velocidade da luz e depende do material e estrutura do mesmo. A NVP indica a velocidade do sinal no meio físico relativamente à velocidade da luz no vazio. Normalmente, os resultados em cabo de cobre mostram entre 60 e 85% da velocidade da luz.

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Especificações de teste R&Mfreenet

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