003 11 cabeamento de redes

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    Norm as d e Uti l izao d os Recurs os Com pu tacion aisProjetos de Cabeamento Estruturado

    O Ncleo de Tecnologia da Informao, rgo executivo responsvel pela normatizao epadronizao de procedimentos referentes rea de informtica, de acordo com o Regulamento-Geral deuso dos recursos de Tecnologia da Informao da Unioeste (TI). (COU-100/2010), define a seguinteNORMA TCNICA:

    1. RESUMOEste documento estabelece normas e procedimentos para elaborao e implantao de

    cabeamento de redes para interligao UNIOESTENET.

    2. PALAVRAS CHAVESCabeamento, Fibra tica, cabo metlico, projeto, rede de computadores, UNIOESTENET.

    3. NORMA TCNICA

    Sumrio

    1. Introduo ....................................................................................................................................................... 42. Descrio de uma Rede Local ....................................................................................................................... 52.1 Cabeamento Estruturado ........................................................................................................................ 52.2 Entrada do backbone da UNIOESTENET ............................................................................................... 72.3 Sala de Equipamentos ............................................................................................................................ 7

    2.3.1 Funes: .......................................................................................................................................... 72.3.2 Caractersticas Tcnicas: ............................................................................................................. 8

    2.4 Cabeamento Tronco ................................................................................................................................ 82.4.1 Funes: .......................................................................................................................................... 82.4.2 Meios de transmisso: .................................................................................................................... 92.4.3 Distncias: ....................................................................................................................................... 9

    2.5 Armrios de Telecomunicaes (AT) ...................................................................................................... 92.5.1 Funes: ........................................................................................................................................ 10

    2.5.2 Caractersticas Tcnicas: .............................................................................................................. 102.5.2.2 Armrios Externos ................................................................................................................. 112.6 Cabeamento horizontal ......................................................................................................................... 11

    2.6.1 Funes: ........................................................................................................................................ 112.6.2 Meios de transmisso: .................................................................................................................. 122.6.3 Distncias: ..................................................................................................................................... 122.6.4. - Componentes ............................................................................................................................. 13

    2.6.4.1 Cabo de Manobra (Patch Cords) .......................................................................................... 132.6.4.2 Painel de Conexo ................................................................................................................ 142.6.4.3 Cabo UTP .............................................................................................................................. 142.6.4.4 Ponto de Telecomunicao (PTR) ........................................................................................ 142.6.4.5 Cabo de Estao ................................................................................................................... 14

    2.7 rea de Trabalho (ATR) ........................................................................................................................ 14

    3. Arquiteturas alternativas para cabeamento estruturado .............................................................................. 153.1 Cabeamento Horizontal para ambientes abertos (cabeamento por zonas) ......................................... 153.2 Cabeamento ptico centralizado ........................................................................................................... 17

    3.2.1 Consideraes tcnicas: ............................................................................................................... 173.2.2 Consideraes sobre projetos utilizando cabos pticos : ............................................................. 183.2.3 Margem de desempenho do sistema: ........................................................................................... 18

    4. Estrutura Adotada para as Redes Locais na UNIOESTENET ..................................................................... 184.1 Tecnologias recomendadas .................................................................................................................. 194.2 Equipamentos ........................................................................................................................................ 194.3 Infra-estrutura e cabeamento ................................................................................................................ 19

    4.3.1 Requisitos de segurana da instalao ....................................................................................... 194.3.2 Infra-estrutura: ............................................................................................................................... 20

    4.3.2.1 Interferncias eletromagnticas ............................................................................................ 21

    4.3.2.2 Canaletas .............................................................................................................................. 224.3.2.3 Eletrodutos ............................................................................................................................ 224.3.2.4 Eletrocalhas ........................................................................................................................... 234.3.2.5 Ganchos de Sustentao ...................................................................................................... 24

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    4.3.2.6 Gabinetes ou Racks .............................................................................................................. 244.4 Estrutura mnima exigida para as LANs na UNIOESTENET ................................................................ 254.5 Regras de transio para as edificaes que j possuem LANs instaladas ........................................ 26

    4.5.1 Gerais ............................................................................................................................................ 264.5.2 Redes administrativas ................................................................................................................... 264.5.3 Redes Cientficas e outras redes ................................................................................................. 26

    5. Recomendaes Prticas ............................................................................................................................. 275.1 Rede Eltrica ......................................................................................................................................... 275.2 Instalao de gabinetes, racks e brackets: ........................................................................................... 27

    5.2.1 Prticas gerais ............................................................................................................................... 275.2.2 Instalao no piso (Gabinetes e Racks): ...................................................................................... 285.2.3 Instalao em parede (todos os tipos): ......................................................................................... 28

    5.3 lnfra-estrutura ........................................................................................................................................ 285.4 Encaminhamento dos cabos e montagem (conectorizao) ................................................................ 29

    5.4.1 Prticas para o encaminhamento dos cabos ................................................................................ 295.4.2 Terminao dos painis e pontos de telecomunicaes: ............................................................. 30

    5.5 Instalao de cabos pticos .................................................................................................................. 315.6 Certificao do Cabeamento ................................................................................................................. 32

    5.6.1 Cabos UTP .................................................................................................................................... 325.6.2 Fibra ptica .................................................................................................................................... 33

    5.6.3 Apresentao dos relatrios .......................................................................................................... 355.7 Identificao dos componentes de uma rede local ............................................................................... 355.7.1 Identificao dos Armrios de Telecomunicaes ........................................................................ 355.7.2 Identificao de painel de conexo em Armrio de Telecomunicaes ....................................... 355.7.3 Identificao do Ponto de Telecomunicaes (tomada RJ45 na rea de Trabalho).................... 355.7.4 Identificao do Ponto de Telecomunicaes em painel de conexo .......................................... 365.7.5 Cabos de manobra ........................................................................................................................ 365.7.6 Cabos em geral ............................................................................................................................. 365.7.7 Polarizao dos cabos pticos ...................................................................................................... 37

    6. Documentao da Instalao ....................................................................................................................... 376.1 Descrio funcional da Rede Lgica ..................................................................................................... 376.2 Documentaco da instalao fsica da rede (as-Built) .......................................................................... 386.3 Termo de Garantia ................................................................................................................................ 38

    7. Avaliao e aceitao da instalao de uma rede local ............................................................................... 38

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    11..IINNTTRROODDUUOO

    Este documento tem como objetivo estabelecer padres mnimos para as redes locais que terorecursos computacionais instalados (estaes de trabalho, microcomputadores, sistema de aquisio dedados, servidores etc..) em qualquer edificao pertencente Universidade Estadual do Oeste do Paran -UNIOESTE. De acordo com o projeto executivo da Rede Computacional da UNIOESTE - UNIOESTENET,

    todos os prdios dos campi ou de unidades externas da UNIOESTE, que tenham equipamentoscomputacionais instalados ou tenham potencial para instalao destes, tero ligao UNIOESTENET.Esta norma fornece recomendaes para instalao de redes locais nos prdios, a partir do ponto deentrada da fibra ptica ou roteador at as estaes nas reas de trabalho.

    Este documento foi elaborado tendo como referncia principalmente as publicaes da TIA/EIA(Telecommunications Industry Association / Electronic Industries Association) dos Estados Unidos, ISO (International Standard Organization ) e da BICSI (Building Industry Consulting Service International ). Foramutilizadas as normas ABNT apenas em alguns tpicos como nomenclaturas e siglas, instalao eltrica debaixa tenso e na codificao de cores de tubulaes.

    Cabe informar ainda que as prticas de cabeamento de telecomunicaes desenvolvidas pelaTIA/EIA e ISO suportam uma extensa faixa de aplicaes de telecomunicaes (voz, dados, texto, vdeo eimagem ) que operam em ambiente aberto atendendo a mltiplos produtos e fabricantes e, como tal, podemser conflitantes com os padres de redes telefnicas desenvolvidas pela TELEBRS.

    Assim, cuidados especiais devem ser observados na implantao da rede fsica.

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    22..DDEESSCCRRIIOODDEEUUMMAARREEDDEELLOOCCAALL

    Uma rede local, tambm denominada LAN (Local Area Network), possui dois componentes: opassivo e o ativo. O componente passivo representado pelo conjunto de elementos responsveis pelotransporte dos dados atravs de um meio fsico e composto pelos cabos, acessrios de cabeamento etubulaes. O componente ativo, por sua vez, compreende os dispositivos eletrnicos, suas tecnologias e a

    topologia envolvida na transmisso de dados entre as estaes.O componente passivo, neste documento, ser baseado no modelo de cabeamento estruturado

    desenvolvido pela EIA/TIA 568-A e ISO 11801.

    2.1 Cabeamento Estrut urado

    Um sistema de cabeamento estruturado consiste de um conjunto de produtos de conectividadeempregado de acordo com regras especficas de engenharia cujas caractersticas principais so:

    Arquitetura aberta Meio de transmisso e disposio fsica padronizados Aderncia a padres internacionais

    Projeto e instalao sistematizadosEsse sistema integra diversos meios de transmisso (cabos metlicos, fibra ptica, rdio etc..) quesuportam mltiplas aplicaes incluindo voz, vdeo, dados, sinalizao e controle. O conjunto deespecificaes garante uma implantao modular com capacidade de expanso programada. Os produtosutilizados asseguram conectividade mxima para os dispositivos existentes e preparam a infra-estruturapara as tecnologias emergentes. A topologia empregada facilita os diagnsticos e manutenes.

    Existem interpretaes e definies equivocadas para os termos cabeamento estruturado e edifciosinteligentes. Um edifcio inteligente pode ser definido como um software que controla as funes degerenciamento do prdio ou pelos dispositivos eletro-eletrnicos instalados na edificao.

    Certamente necessrio que existam esses dois elementos para implantar um servio que integrediversas aplicaes (controle de incndio, segurana, controle de iluminao, ventilao, ar-condicionado,controle de acesso, voz, vdeo, dados etc..) mas, at pouco tempo, cada uma dessas categoria de aplicaopossua, em separado, seus prprios meios de transmisso e infra-estrutura. Isso significava mltiplos

    sistema de cabeamento, tubulaes e mtodos de instalao.Assim, um sistema de cabeamento estruturado ( SCS - Structured Cabling Systems ) umaconcepo de engenharia fundamental na integrao de aplicaes distintas tais como voz, dados, vdeo eo sistema de gerenciamento predial ( BMSBuilding Management Systems).

    Neste documento, adotamos os conceitos de engenharia implcitos no cabeamento estruturado paraservir como meio fsico de transmisso para as redes locais a serem instaladas na UNIOESTE deixandoaos usurios, mdio prazo, a recomendao de integrar os servios de voz (telefonia) e, a longo prazo,vdeo e outros controles.

    Na figura 1, apresentamos a ilustrao de uma rede local tpica, que possui os seguintes elementospertencentes ao sistema de cabeamento estruturado:

    1. Distribuidor Geral de Telecomunicaes (DGT) entrada do backbone;2. Sala de Equipamentos (SEQ);3. Cabeamento Tronco;

    4. Armrio de Telecomunicaes (AT);5. Cabeamento Horizontal;6. rea de Trabalho (ATR).

    Cada prdio capacitado ser conectado ao backbone da UNIOESTENET por um nico cabo de fibraptica encaminhado atravs do DGT ou por um roteador, instalado na Sala de Equipamentos, local ondenormalmente encontra-se o ncleo da rede local da edificao e eventualmente, equipamentos decomunicao da UNIOESTENET.

    Normalmente, para reduo de custos de implantao, os equipamentos de transmisso de dadosda UNIOESTENET foram instalados nos DGTs ou SEQs de alguns prdios nos campi.

    Estas salas so construdas com infra-estrutura eltrica adequada, ambiente controlado, espaosuficiente para expanses dos equipamentos e rea para acomodar pessoal de manuteno. Da SEQderivam os cabos do cabeamento tronco at os Armrios de Telecomunicaes distribudos nospavimentos. Nesses locais (ATs), alojam-se os equipamentos de rede complementares que concentram os

    cabos do cabeamento horizontal de uma regio delimitada pela distncia. O cabeamento horizontal, por suavez, serve a uma rea de Trabalho, onde se localizam os recursos computacionais ou seja, as estaes.

    Com a reduo de custos de produo e instalao de componentes pticos, polticas degerenciamento, segurana, flexibilidade e recentes prticas de projeto de escritrios, foram desenvolvidas

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    novas tcnicas de arquitetura para o cabeamento de rede locais que complementam ou alteram o modelobsico de estruturao. Nessa direo, as novas prticas priorizam redes locais com concentrao doscomponentes ativos ou estruturas de cabeamento mais flexveis, que suportam reconfiguraes de gruposde trabalhos temporrios ou alteraes constantes de lay-out.

    Essas especificaes alternativas sero descritas neste documento, mas sua implementaodever obedecer a critrios tcnicos de projeto e instalao rigorosos, caso contrrio haver reduo dedesempenho no sistema e prejuzos financeiros.

    So detalhados, a seguir, cada um dos elementos de uma rede local tpica, com base nasespecificaes das normas EIA 568-A de setembro de 1997, 569-A de fevereiro de 1998, ISO/IEC -11801de julho de 1995 e dos manuais da BICSI TDMM (Telecommunications Distribution Methods Manual ) e LANDesign Manual edies de 1996.

    Figura 1 - Estrutura de uma Rede Local tpica

    2.2 Entrada do backb one d a UNIOESTENET

    Como j foi exposto anteriormente, existem quatro alternativas para um prdio ser conectado UNIOESTENET: atravs de cabo ptico; atravs de cabo metlico; atravs de um roteador; dispositivos integrados WAN/LAN.

    No caso de edificaes instaladas dentro de um campus, um cabo de fibra ptica proveniente dobackbone chega ao prdio em um quadro instalado normalmente no Distribuidor Geral deTelecomunicaes, e deste estendido at a Sala de Equipamentos. No caso de edificaes externas aoscampi haver um dispositivo de comunicao (modem, rdio, cable modem, satlite etc.) integrado ou no aum equipamento que executa funes de bridge ou roteador. Existe ainda a opo de interligao atravsde cabos pticos de longa distncia; essa opo entretanto exige equipamentos mais complexos instaladosnos DGTs e normalmente so de responsabilidade das empresas operadoras de Telecomunicaes(Embratel, BrasilTelecom etc..).

    2.3 Sala de Equipament os

    2.3.1 Funes:1. receber a fibra ptica do backbone da UNIOESTENET;2. acomodar equipamentos de comunicao das operadoras de Telecomunicaes ;

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    3. acomodar equipamentos e componentes do backbone (opcional);4. acomodar os equipamentos principais e outros componentes da rede local;5. permitir acomodao e livre circulao do pessoal de manuteno;6. restringir o acesso a pessoas autorizadas.

    2.3.2 Caractersticas Tcnicas:

    1. localizao prxima ao centro geogrfico do prdio e de utilizao exclusiva;2. dimenses mnimas: 3,00 m x 4,00 m ou 12 m2;3. livre de infiltrao de gua;4. ambiente com porta e de acesso restrito;5. temperatura entre 18 e 24C com umidade relativa entre 30% e 55%;6. iluminao com no mnimo 540 lux com circuito eltrico independente;7. piso composto de material anti-esttico;8. alimentao eltrica com circuitos dedicados direto do distribuidor principal com instalao de

    quadro de proteo no local;9. mnimo de 3 tomadas eltricas tripolares (2P+T) de 127 VAC, com aterramento;10. proteo da rede eltrica por disjuntor de no mnimo 20A;11. dissipao mnima de 7.000 BTU/h.

    2.4 Cabeamento Tron co

    2.4.1 Funes:

    O cabeamento tronco, tambm denominado cabeamento vertical ou cabeamento do backbone darede local, dever utilizar uma topologia em estrela, isto , cada centro de distribuio (Armrio deTelecomunicaes) dever ser interligado Sala de Equipamento, ncleo da rede, atravs de um caboexclusivo. No recomendvel utilizar mais do que um nvel hierrquico de interconexo entre todo osistema; desta forma, a interligao entre quaisquer centros de distribuio passa por apenas trs painisde manobras. A figura 2 ilustra esquematicamente a topologia do cabeamento tronco.

    Deve-se viabilizar, quando a distncia permitir, outro trajeto de interligao entre o ncleo da rede eos Armrios de Telecomunicaes (rota alternativa ou de redundncia). Alm disso, alguns fabricantes deequipamentos de rede tm oferecido configuraes, ainda que proprietrias, baseadas em mltiplos canaisde alta velocidade (p. ex. agrupamento de canais fast ethernet ou ATM) para interconexo de dispositivoseletrnicos.

    Dessa forma recomenda-se, na elaborao do projeto de cabeamento estruturado, considerar essasalternativas procurando interligar os centros de distribuio de sinais com um nmero suficiente de cabos,com a finalidade de construir uma rede com alta disponibilidade, excelente desempenho e confiabilidade.

    Como padro mnimo aceitvel deve-se prever, na interligao entre os Armrios e a Sala deEquipamento, a utilizao de dois cabos para cada tipo de meio fsico utilizado, devendo ser estudadadurante o projeto a viabilidade tcnica e financeira de um desse cabos passar atravs de um trajetoalternativo.

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    Figura 2 - Topologia estrela do cabeamento tronco

    2.4.2 Meios de transmisso:

    O cabeamento tronco ser constitudo por um dos seguintes meios de transmisso: cabo de fibra ptica com no mnimo 4 fibras multimodo 50/125 micrmetros em conformidade

    com o padro EIA 492-AAAA. cabo de fibra ptica com no mnimo 4 fibras monomodo 9 micrmetros em conformidade com o

    padro EIA 492-BAAA. cabo UTP (Unshielded Twisted Pair): cabo constitudo por fios metlicos tranados aos pares,

    comumente chamado de "cabo de pares tranados", com 4 pares de fios bitola 24 AWG eimpedncia de 100 ohms em conformidade com o padro TIA/EIA 568A categoria 5e (enhanced).

    cabo UTP (Unshielded Twisted Pair): cabo constitudo por fios metlicos tranados aos pares,comumente chamado de "cabo de pares tranados", com 4 pares de fios bitola 24 AWG eimpedncia de 250 ohms.

    2.4.3 Distncias:

    A distncia mxima do cabeamento vertical dependente do meio de transmisso, da aplicao edos comprimentos totais empregados no sistema de distribuio horizontal (cabos, cabos de manobra,etc..). Alm disso, outros padres de cabeamento alternativo existentes (por exemplo, TSB-72) podemalterar essas distncias. Assim, os valores a seguir so adotados para preservar os investimentos e garantirdesempenho satisfatrio nas diversas modalidades: cabo UTP distncia mxima de 90 metros;

    fibra ptica multimodo 50/125 micrmetros distncia mxima de 550 metros; fibra ptica monomodo 9/125 micrmetros distncia mxima de 3.000 metros.

    2.5 Armrio s de Telec om un icaes (AT)

    2.5.1 Funes:

    A funo primria dos Armrios de Telecomunicaes (wiring closets) servir como um centro detelecomunicaes, isto , a terminao dos cabos do sistema de distribuio horizontal. considerado oponto de transio do cabeamento tronco e o horizontal.

    Eles diferem das Salas de Equipamentos pela quantidade e localizao, pois so geralmente reas

    (salas ou estruturas de armrios) que servem a um pavimento ou a regies de um andar em umaedificao.

    A existncia de um ou mais Armrios de Telecomunicaes em um determinado pavimento deve-seao fato de que os cabos no sistema de distribuio horizontal apresentam restries na distncia mxima

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    conforme descrito no item 2.6. A topologia nesse locais tambm baseada no modelo estrela e, alm doscomponentes de cabeamento, podem ser opcionalmente instalados, equipamentos eletrnicos.

    A tcnica de conexo adotada isto , a maneira como sero interligados os componentes ativos epassivos, ser a da interconexo, ou seja, os cabos terminados em um painel de conexo (patch panel)sero interligados diretamente aos equipamentos por um cabo de manobra (patch cord).

    No caso de equipamentos de telecomunicaes que no apresentem interfaces com conector RJ458 vias, deve-se obrigatoriamente utilizar o sistema de conexo cruzada, onde cada cabo e o(s)equipamento(s) so terminados em um painel de conexo e um cabo de manobra utilizado para interligaros painis. Recomenda-se, para o(s) equipamento(s), utilizar painis semelhantes aos das terminaes doscabos UTPs.

    Caso no sejam utilizados os painis de conexo padronizados, como no caso dos sistemastelefnicos ( PABX, KS etc.. ), os elementos que compem a soluo (painel e cabos de manobra) devempossuir no mnimo, dois pares.

    2.5.2 Caractersticas Tcnicas:

    Existem duas alternativas sugeridas para a criao desses Armrios de Telecomunicaes: sala deutilizao exclusiva ou gabinetes.

    2.5.2.1 Salas

    Caso seja definido um local para desempenhar essas funes, esta rea deve possuir as seguintescaractersticas:

    1. localizao central rea potencialmente atendida, respeitando a restrio de2. distncia inferior a 90 metros da rea de trabalho;3. temperatura: 10 a 35 C e U.R. abaixo de 85% (sem instalao de equipamento ativo) ou 18 a 24 C

    e U. R. entre 30 - 55 % (com instalao de equipamentos ativos);4. mnimo de 3 tomadas eltricas de 127 VAC atravs de circuitos dedicados;5. ambiente com porta e acesso restrito;6. iluminao com no mnimo 540 lux;7. livre de infiltrao de gua.

    Tabela 1 - rea recomendada para os armrios de telecomunicaes

    rea Servida rea Recomendada

    Menor que 100 m2 Quadro externo (1)

    Entre 100 e 500 m2 3,00 x 2,20 m (2)

    Entre 500 e 800 m2 3,00 x 2,80 m

    Maior que 800 m2 3,00 x 3,40 m

    NOTAS:(1) As dimenses propostas na norma TIA/EIA 569-A e BICSI, nesses casos, permitem instalao decomponentes de cabeamento (elementos passivos) e um nmero reduzido de equipamentos (elementosativos). Como existem restries em distncia ao funcionamento de alguns padres de transmisso deredes locais (ethernet, por exemplo) sugerimos adotar, nesses casos, as outras opes do item 2.4.2.1

    onde ser possvel a instalao de equipamentos ativos.(2) Em alguns casos, quando existir em apenas componentes passivos, poder ser utilizado um quadroexterno. Dentro da sala, os equipamentos e acessrios de cabeamento devem ser instaladospreferencialmente em racks do tipo aberto (open racks).

    2.5.2.2 A rmrios Extern os

    Considerando que as edificaes da UNIOESTE sofrem problemas crnicos de falta de espao e areformulao de locais para a criao de Armrios de Telecomunicaes seria onerosa, uma alternativaeconmica a modelagem destes Armrios em estruturas modulares geralmente conhecidos comogabinetes ou racks.

    Como existem vrios modelos e dimenses, devemos inicialmente examinar o local onde seroinstalados esses armrios, a quantidade de cabos horizontais que chegam a esse centro de fiao e asdistncias at as reas de trabalho. Alm desses fatores e dos requisitos de segurana, devemosconsiderar ainda as seguintes variveis:

    expanses no nmero de cabos horizontais;

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    evoluo dos equipamentos eletrnicos instalados; incremento de servios agregados (servios de multimdia, voz sobre LAN etc..); incorporar mais de um elemento da estrutura de rede bsica (DGTs, SEs, etc.).

    A Tabela 2 apresenta os tipos de armrio recomendado de acordo com a rea servida.

    Tabela - 2 Dimensionamento do gabinete para o Armrio de Telecomunicaes

    rea Servida Armrio Recomendado (1)Menor que 100 m2 Subrack ou Bracket com no mnimo 4 UA (2)

    Entre 100 e 500 m2 Rack Fechado de min. 12 UA profundidade til mnima de 470 mm(3)

    Entre 500 e 800 m2 Rack Fechado de min. 24 UA profundidade til mnima de 670 mm(3)

    Maior que 800 m2 Rack Fechado de min. 40 UA profundidade til mnima de 670 mm(3) (4)

    NOTAS:(1) Clculo baseado em dois pontos por rea de trabalho (10 m2);(2) Instalao dentro de sala de uso compartilhado;(3) Instalao em locais pblicos internos edificao (corredores, escadas, etc..); caso o local seja deacesso restrito, pode-se optar por racks abertos.

    (4) Geralmente o atendimento ser atravs de mais de um Armrio de Telecomunicaes.

    2.6 Cabeamento horizon tal

    2.6.1 Funes:

    O cabeamento horizontal interliga os equipamentos de redes, elementos ativos, s reas deTrabalho onde esto as estaes. Assim como no cabeamento tronco, utiliza-se uma topologia em estrela,isto , cada ponto de telecomunicaes localizado na rea de Trabalho ser interligado a um nico cabodedicado at um painel de conexo instalado no Armrio de Telecomunicaes.

    2.6.2 Meios de transmisso:

    O cabeamento horizontal poder ser constitudo por um dos seguintes meios de transmisso: cabo UTP: cabo constitudo por fios metlicos tranado aos pares com 4 pares de fios bitola 24

    AWG e impedncia de 100 ohms, em conformidade com o padro EIA 568A categoria 5e(enhanced).

    cabo UTP: cabo constitudo por fios metlicos tranado aos pares com 4 pares de fios bitola 24AWG e impedncia de 250 ohms.

    cabo de fibra ptica, com no mnimo 2 fibras monomodo 9/125 micrmetros em conformidadecom o padro EIA 492-AAAA.Como a maior parcela dos custos de instalao de uma rede local corresponde ao sistema de

    cabeamento horizontal, e o mesmo dever suportar uma larga faixa de aplicaes, recomenda-se oemprego de materiais de excelente qualidade e de desempenho superior (categoria 6 ou 7).

    2.6.3 Distncias:

    O comprimento mximo de um segmento horizontal, isto , a distncia entre o equipamentoeletrnico instalado no Armrio de Telecomunicaes e a estao de trabalho de 100 metros. As normasTIA/EIA 568-A e ISO 11801 definem as distncias mximas do cabeamento horizontal independente domeio fsico considerando duas parcelas desse subsistema:

    O comprimento mximo de um cabo horizontal ser de 90 metros. Essa distncia deve ser medidado ponto de conexo mecnica no Armrio de Telecomunicaes, centro de distribuio dos cabos,at o ponto de telecomunicaes na rea de Trabalho;

    Os 10 metros de comprimento restantes so permitidos para os cabos de estao, cabos demanobra e cabos do equipamento.

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    Figura 3 - Componentes de um sistema de cabeamento horizontal

    2.6.4. - Componentes

    A figura 3 acima ilustra os componentes que integram um sistema de cabeamento horizontal. Emseguida, descreveremos cada um desses elementos com maiores detalhes; porm, as especificaescompletas esto no Anexo B e devem ser consultadas no momento de elaborar a compra dos materiais.

    2.6.4.1 Cabo de Mano bra (Patch Co rds)

    Tambm conhecido como patch cord, consiste de um cordo de cabo UTP categoria 5e (enhanced)ou categoria 6 composto de fios ultra-flexveis (fios retorcidos) com plugs RJ45 nas extremidades. Suafuno interligar dois painis de conexo ou um painel e um equipamento facilitando as manobras demanuteno ou de alteraes de configurao. A montagem dos pinos deve obedecer codificao de

    pinagem T568A. Os componentes (cabo e plugs) devem atender especificao Power Sum Next dosprocedimentos de teste da TIA/EIA 568 A. A distncia mxima prevista para um cabo de manobra de 3metros.

    Adotou-se uma codificao de cores na capa externa prevendo uma diferenciao visual entre ocabo UTP de fio slido e o de fios retorcidos bem como para as vrias funes/aplicaes existentes:

    Dados (pinagem direta): cor da capa externa verde Dados (pinagem cruzada) (Cat5e) (1): cor da capa externa vermelho Voz (Telefone): cor da capa externa amarelo Vdeo (P&B e Colorido): cor da capa externa violeta

    NOTA:(1) Um cabo com pinagem cruzada (crossed over) utilizado para interligar equipamentos de transmisso(hubs, roteadores, switches etc.) entre si, que no possuam porta com inverso de pinagem incorporada ao

    produto.Assim, neste documento, para o cabo de manobra em rede de dados adotou-se como configuraopadro (standard) utilizar cabos de manobra com comprimento de dois metros e a cor verde na capaexterna. Outras medidas at o limite mximo podem ser utilizadas, de acordo com a estrutura e dimensesdos produtos instalados no(s) Armrio(s) de Telecomunicaes.

    2.6.4.2 Pain el d e Co nexo

    Tambm chamado de patch panel, dever ser composto pelo agrupamento de 24 tomadas RJ45 nadimenso de 1 UA (unidade de altura) e instalao em gabinetes de 19 polegadas; a montagem dos pinosdever obedecer codificao de pinagem T568-A . As tomadas instaladas no painel devero atender especificao Power Sum Next dos procedimentos de teste da TIA/EIA 568-A. O sistema de terminao docabo UTP dever ser preferencialmente do tipo IDC (Insulation Displacement Contact), sendo aceitos outros

    tipos de terminao que mantenham os pares destranados no limite mximo de 13 mm.

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    2.6.4.3 Cabo UTP

    Cabo de par-tranado com 4 pares, constitudo por fios slidos bitola de 24 AWG e impedncianominal de 100 ohms. A especificao mnima de desempenho para esse cabo dever ser compatvel coma TIA/EIA 568-A Categoria 5e (enhanced). Para instalaes novas, recomenda-se a utilizao de cabosCategoria 6 ou 7. Conforme exposto, o comprimento mximo permitido para cabos UTP de 90 metros.adotou-se como padro a capa externa do cabo na cor azul.

    2.6.4.4 Pont o de Tel ecomun icao (PTR)

    Tambm conhecido por tomada de estao, trata-se de um sub-sistema composto por um espelhocom previso para instalao de, no mnimo, duas tomadas RJ45/8 vias fmea e j possuindo incorporadono mnimo, uma tomada RJ45; a(s) tomada(s) devero atender s especificaes Power Sum Next dosprocedimentos de teste da TIA/EIA 568-A Categoria 5e. A montagem dos pinos dever obedecer codificao de pinagem T568-A. A montagem do espelho e demais componentes dever ser acessvel pelarea de Trabalho. O espelho dever possuir previso para instalao de etiqueta de identificao.

    Recomenda-se que seja integrada a esse sub-sistema, uma caixa de superfcie 5 x 3 polegadas emsubstituio s tradicionais caixas 4 x 2 polegadas encontradas no mercado, pois ela foi desenvolvida paraatender aos requisitos tcnicos de manter os cabos dentro dos parmetros de curvatura mnima e deespao para sobras.

    Normalmente, os fabricantes de componentes para sistemas de cabeamento estruturado oferecemesses produtos em conjunto ou isolados, possibilitando uma instalao uniforme e com excelenteacabamento.

    2.6.4 .5 Cabo d e Es tao

    Consiste de um cordo de cabo com caractersticas eltricas idnticas ao cabo UTP categoria 5e,composto de fios ultra-flexveis (fios retorcidos) com plugs RJ45 nas extremidades, projetado para interligara estao at a tomada na rea de Trabalho. A montagem dos pinos deve obedecer codificao T568-A.

    Os componentes (cabo e plugs) devem atender especificao Power Sum Next. Pela normaTIA/EIA 568-A, a distncia mxima prevista para um cabo de estao de 3 metros.

    Como nos cabos de manobra, foi adotado um esquema de cores na capa externa prevendo umadiferenciao visual entre o cabo UTP de fio slido e o de fios retorcidos. Assim, neste documento, para ocabo de estao deve-se utilizar o comprimento de 3 metros ou 6 metros (laboratrios) e a cor cinza oubranco para a capa externa.

    2.7 rea de Trabalho (ATR)

    A rea de Trabalho para as redes locais onde se localizam as estaes de trabalho, os aparelhostelefnicos e qualquer outro dispositivo de telecomunicaes operado pelo usurio. Para efeito dedimensionamento, so instalados no mnimo dois pontos de telecomunicaes em uma rea de 10 m2.

    fundamental que um projeto criterioso avalie detalhadamente cada local de instalao dos pontos,pois problemas de subdimensionamento podem onerar as expanses. J em alguns casos ser precisosubstituir a infra-estrutura projetada. Como o comprimento mximo dos cabos na rea de trabalho de 6metros o correto posicionamento dos pontos de telecomunicaes deve ser avaliado. Deve-se procurar

    posicionar os pontos em locais distribudos dentro da rea de alcance dos cabos de estao.Quando no existir vrios pontos de telecomunicaes distribudos na rea de Trabalho, as

    mudanas no posicionamento destes pontos ocorrero com maior frequncia. Para isso, deve-se procurarinicialmente instalar os pontos nos locais mais afastados do encaminhamento principal do prdio(eletrocalhas nos corredores); assim, ser relativamente fcil alterar esse posicionamento, pois no sernecessria a passagem de novo cabo horizontal.

    O cabeamento na rea de Trabalho pode variar com a aplicao. Assim, adaptaes que possamser necessrias nesses locais devero obrigatriamente ser providas por dispositivos externos ao ponto detelecomunicaes. Alguns desses produtos so:

    Cabos especiais para equipamentos com conector diferente do RJ-45; Adaptadores em Y que servem para trafegar voz e dados no mesmo cabo; Adaptadores passivos tipo baluns; Adaptadores para transio de pares; Adaptadores tipo splitters ou drop boxes; Terminadores.

    Deve-se observar que quando utilizamos determinados tipos de adaptadores na rea de Trabalho,poder haver degradao do desempenho e at mesmo a inoperncia do sistema. Assim, aconselhvel

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    compatibilizar o cabeamento com os equipamentos de transmisso no momento do projeto, evitando aomximo utilizar esses artifcios.

    33..AARRQQUUIITTEETTUURRAASSAALLTTEERRNNAATTIIVVAASSPPAARRAACCAABBEEAAMMEENNTTOOEESSTTRRUUTTUURRAADDOO

    Alm do modelo bsico de rede local, outros padres de estruturao da rede fsica so aprovados

    pela TIA/EIA, ISO e BICSI. Nessa sentido iremos descrever duas opes que servem como alternativa oucomplementam uma rede estruturada padro TIA/EIA 568-A.

    3.1 Cabeamento Horizontal para ambientes aberto s (cabeamento po r zonas)

    Essa prtica, conhecida como TIA/EIA TSB-75 (Additional Horizontal Cabling Practices for OpenOffices), complementam as normas TIA/EIA 568-A e 569-A, no introduzindo novos componentes nemalterando os padres de desempenho do sistema de cabeamento.

    Deve ser aplicada em ambientes abertos sujeitos a reconfiguraes constantes, onde existemdivisrias baixas (baias), armrios servindo como diviso de ambientes ou qualquer dispositivo delimitadormvel, aos invs de paredes.

    Nessa prtica, ser adotada a tcnica conhecida como cabeamento por zonas (zone wiring), ondecaixas de superfcie com tomadas mltiplas, obrigatoriamente com densidade de 6 ou 12 tomadas RJ45,so instaladas em uma localizao permanente (colunas ou paredes de alvenaria) prximas s reassujeitas a alteraes constantes.

    Os cabos UTP do cabeamento horizontal sero terminados nessas tomadas, permitindo que oscabos horizontais mantenham-se intactos quando houver alterao de lay-out na rea. Essas tomadasdevem estar facilmente acessveis; nunca devem ser instaladas sobre o forro, ou reas obstrudas.

    A partir dessa tomada mltipla, os cabos de estao sero encaminhados por uma infra-estrutura detubulao especfica na rea de Trabalho e interligados diretamente nos equipamentos, sem a utilizao deconexes adicionais.

    Em cabeamento metlico (UTP), o cabo de estao que percorre a rea de Trabalho no poderexceder nunca a 20 metros e deve atender aos requisitos da norma TIA/EIA 568-A. De acordo com ocomprimento do cabo horizontal instalado entre o Armrio de Telecomunicaes e a caixa com tomadas

    mltiplas, haver limites para o comprimento mximo do cabo de estao conforme a tabela 3.Nesses casos ser necessrio ainda observar o comprimento dos cabos de manobra e eventuaiscabos de equipamento. Na mesma tabela 3, existe uma coluna que apresenta o comprimento mximocombinado que inclui o cabo de manobra, cabo de equipamento e cabo de estao. Dessa forma, serpreciso analisar essas trs variveis (cabo horizontal, cabo de manobra e comprimento combinado) paracalcular o valor do cabo de estao, lembrando o comprimento mximo de 20 metros.

    Tabela 3 - Comprimentos mximos dos cabos UTP na rea de Trabalho de acordo com os cabos UTPhorizontais

    Cabo Horizontal Cabo de estao (mximo) Comprimento Combinado

    90 m 3 m 10 m

    85 m 7 m 14 m

    80 m 11 m 18 m

    75 m 15 m 22 m

    70 m 20 m 27 m

    Para cabos de fibra ptica, qualquer combinao de comprimento no segmento horizontal, que incluio cabo horizontal, cabo de estao, cabo de manobras e eventual cabo de equipamento aceita, desde quemantenha o limite mximo de 100 metros.

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    A Figura 4 ilustra a aplicao da tcnica de cabeamento por zonas:

    3.2 Cabeamento ptico cent ral izado

    3.2.1 Consideraes tcnicas:

    Essa arquitetura de implementao de cabeamento pode reduzir significativamente o custo de

    escalabilidade, expanso e gerenciamento de uma rede local, pois implementa em uma edificao, umaestrutura onde os componente ativos so centralizados, em oposio tcnica de transmisso distribuda.O padro TIA/EIA TSB-72 (Centralized Optical Fiber Cabling Guidelines) no substitui o modelo estruturadoTIA/EIA 568-A mas serve como complemento, principalmente em relao a aplicaes de transmisso dedados.

    Essa prtica utiliza cabos de fibra ptica monomodo 9/125 micrmetros ou multimodo 50/125micrmetros, na distncia mxima de 550 metros (multimodo) desde a Sala de Equipamentos at a rea deTrabalho.

    Atendendo a esse limite, esse sistema de cabeamento estar preparado para suportar serviosmulti-gigabit.

    Para isso, duas alternativas de implantao so permitidas conforme ilustra a figura 5: utilizao conjunta de cabeamento tronco e horizontal; utilizao de cabos individuais.

    No primeiro caso, o cabeamento tronco dever ser dimensionado com um nmero de fibrassuficiente para atender s presentes e futuras aplicaes da capacidade mxima de pontos prevista nasreas de Trabalho. Como base de clculo, duas fibras so necessrias para cada aplicao nesses locais.Os cabos do cabeamento tronco so terminados em painis de conexo nos armrios de telecomunicaese diretamente interligados aos cabos horizontais por cabos de manobra. Os cabos horizontais devematender restrio de distncia inferior a 90 metros conforme item 2.5.2 deste documento.

    Na segunda opo, os cabos individuais que atendem s reas de Trabalho so conduzidos at oponto central da edificao (Sala de Equipamentos) passando pelo(s) Armrio(s) de Telecomunicaes. Ocomprimento dos cabos no trajeto Armrio de Telecomunicaes - rea de Trabalho deve ser inferior a 90metros conforme item 2.5.3. No Armrio deve ser prevista e mantida sobra nesses cabos individuais quepermita a qualquer momento, a incluso dos mesmos em painis de conexo (terminao dos cabos).Assim, dever ser executado um exame criterioso na estruturao dos armrios, de forma a existir umcrescimento organizado e modular.

    Os cabos pticos utilizados devem ser obrigatoriamente do tipo tigth buffer e devem atender aosrequisitos de segurana.

    Em ambas as opes, o cabeamento dever permitir identificao de polaridade conformeorientao A-B no ponto de telecomunicaes na rea de Trabalho e B-A no painel de conexo na rea decomutao.

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    Figura 5Dois modelos de cabeamento ptico centralizado

    3.2.2 Consideraes sobre projetos utilizando cabos pticos :

    Para o perfeito funcionamento de um sistema de transmisso de sinais ptico, dois parmetros soimportantes no projeto: margem de desempenho do sistema e faixa dinmica do receptor. Esses dois

    clculos devem ser efetuados para que possamos certificar que o segmento ptico projetado atender sexigncias de potncia mdia do transmissor e a sensibilidade do receptor mantendo a taxa de erros dentrode valores admissveis.

    Para efetuarmos esses clculos devemos possuir os seguintes parmetros dos componentes dosistema:

    atenuao do cabo ptico (dB/Km) no comprimento de onda de operao; atenuao mxima dos conectores (1); atenuao mxima de emenda (mecnica ou fuso) (1) ; potncia mdia de transmisso (transmitter average power) para o tipo de fibra; sensibilidade do receptor (receiver sensitivity) para o tipo de fibra; potncia mxima de recepo (max receive power).

    NOTA:(1) Os valores mximos desses parmetros so padronizados pela TIA/EIA 568-A

    3.2.3 Margem de desempenho do sistema:

    Para o clculo da margem de desempenho do sistema ptico, devemos efetuar o balano entre asperdas admitidas no sistema de transmisso/recepo e a atenuao do segmento. Nesse clculo aatenuao do segmento corresponde s perdas do(s) componente(s) passivo(s) (cabo, conector(es) eemenda). Se a margem de desempenho for maior do que zero, ou seja, as perdas que os equipamentossuportam, for superior atenuao mxima da componente passiva do enlace, o sistema ir operar comqualidade. Essa qualidade significa que o sistema transmite um sinal ptico com uma determinada potnciae que o receptor ir interpret-lo mantendo a transmisso dentro da taxa de erro (BER Bit Error Rate)estipulada.

    Para sistemas pticos esse valor normalmente da ordem de 10 10 ou seja, um bit recebido comerro para cada 10 bilhes de bits transmitidos.

    44..EESSTTRRUUTTUURRAAAADDOOTTAADDAAPPAARRAAAASSRREEDDEESSLLOOCCAAIISSNNAAUUNNIIOOEESSTTEENNEETT

    No projeto de um ambiente de rede local, a associao dos diversos dispositivos eletrnicos e aelaborao do projeto fsico compreendem a considerao de diversos aspectos importantes de distncias,escolha do meio, definio de infra-estrutura de dutos, desempenho do sistema, localizao das estaesetc., que possuem influncia direta no custo final da rede a ser implantada. Dessa forma, todas asdefinies e recomendaes deste documento devem ser criteriosamente avaliadas, e implantadas porprofissionais com conhecimentos especficos. A DRI e as Sees de lnformtica dos Campi estocapacitados a projetar, implantar e avaliar uma instalao de rede.

    4.1 Tecnolo gias recomend adas

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    Dentre as tecnologias de LAN existentes, este documento recomenda para uso interno sedificaes da UNIOESTE, cobrindo uma larga faixa de aplicaes, a utilizao do padro 802.3 do IEEE(Institute of Electrical and Electronic Engineers), tambm conhecido como padro Ethernet e as suasvariaes de alta velocidade (fast e giga ethernet), todas baseadas no mtodo CSMA/CD (Carrier SenseMultiple Access with Collision Detection).

    4.2 Equip amentos

    O mais simples dos equipamentos permitido e capazes de operacionalizar uma rede fsica, emconcordncia com as especificaes anteriores, conhecido como SWITCH que em conjunto com asplacas de rede das estaes, torna possvel o intercmbio de dados.

    Os SWTICHs na UNIOESTENET devem ter caractersticas mnimas de desempenho, capacidadede empilhamento, gerenciamento por SNMP e de segurana, tais como proteo contra intruso e contrainterceptao.

    Proteo contra intruso significa que em cada porta do SWTICH s ser permitida a ligao deestaes com o endereo fsico Ethernet (MAC address) configurado na porta do equipamento; proteocontra interceptao significa que um dado transmitido s ser reconhecido e vlido na porta configuradacom o endereo fsico Ethernet de destino (enviado junto com o cabealho da mensagem); nas demaisportas a mensagem no reconhecida evitando-se assim, a monitorao do trfego.

    No anexo deste documento encontram-se as especificaes tcnicas detalhadas de diversosdispositivos utilizados na implantao de LANs. Essas especificaes incorporam os requisitos mnimosnecessrios; a configurao final de um equipamento contendo nmeros e tipos de interfaces, memria, etc.s ser definida no projeto executivo.

    4.3 Infra-estrutur a e cabeamento

    4.3.1 Requisitos de segurana da instalao

    Quando lidamos com projetos de cabeamento devemos considerar os efeitos de agentespropagantes de chama e de fumaa. Muitas instalaes possuem espaos para o transporte de ar emsistemas de condicionamento ambiental pelo forro ou piso, conhecidos pelo termo em ingls, plenum.Assim, essas reas possuem comunicao com diversos ambientes e so fontes propagantes de fumaa naocorrncia de um acidente. Para evitar catstrofes, existem tcnicas e materiais adequados para seremaplicados nas instalaes de cabeamento que iremos descrever:

    Cabos com capas externas do tipo Plenum; so capas em Teflon, ao invs do tradicional PVC, queapresentam diversas classificaes NEC (National Electric Code) de acordo com a aplicao.Dessas, a especificao Riser indica que o cabo possui baixa propagao de chama na verticalsendo especialmente indicado para cabeamento tronco; para o cabeamento horizontal podem serutilizadas as especificaes CM ou CMX. Essas especificaes so gravadas ao longo do cabo eespecialmente nos cabos de origem americana e europia.

    Para os cabos pticos existe uma classificao semelhante, onde se destaca a especificao OFNR- riser dieltrico e o OFNPplenum dieltrico.

    Utilizao de cabos pticos tigth buffer ao invs de loose, que possui um tubo preenchido comgelatina base de petrleo, sendo altamente inflamvel. Pelo cdigo NEC os cabos loose,utilizados principalmente em backbones, devem penetrar em uma edificao no mximo 15 metrossem o uso de tubulaes.

    Utilizao de firestopping, isto , produtos que retm o fogo e so facilmente removidos quandonecessrio. As reas indicados para aplicao desses produtos so aberturas feitas para instalaode infra-estrutura em paredes ou piso (prumadas verticais, shafts, passagens feitas atravs dosambientes pelas eletrocalhas, etc..). Existem em duas categorias: os mecnicos e no mecnicos.No primeiro caso, os produtos consistem de materiais anti-infiamveis pr-manufaturados que seajustam perfeitamente aos cabos, calhas ou eletrodutos existentes. No segundo caso, elesapresentam diversos formatos e texturas e adaptam-se a aberturas irregulares. Na segundaopo podemos destacar os seguintes produtos: Fire Rated Mortar, Silicone Foam e FirestopPillows.

    4.3.2 Infra-estrutura:

    A infra-estrutura, neste documento, representa o conjunto de componentes necessrios ao

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    encaminhamento e passagem dos cabos, para aplicaes multimdia, em todo os pontos da edificao,assim como os produtos necessrios instalao dos componentes ativos do sistema que compem umarede local. Fazem parte dessa classificao os seguintes materiais: eletrocalhas, eletrodutos, canaletas,caixas de passagem, gabinetes, suportes de fixao, buchas, parafusos, etc.

    As edificaes so dinmicas, e durante a vida de um prdio so executadas diversas reformas,assim devemos almejar que um projeto de infra-estrutura seja suficientemente capaz de preservar oinvestimento e garantir condies tcnicas de alteraes e/ou expanses durante cerca de 15 anos.

    Como existem diversas opes de arquitetura e engenharia utilizada na construo de um prdio,este documento descrever o sistema mais utilizado no mercado e os principais requisitos da normaTIA/EIA 569-A de fevereiro de 1998. Adotaremos como recomendao para o modelo bsico de infra-estrutura o sistema composto por eletrocalhas, eletrodutos e canaletas. Esse sistema de encaminhamentode cabos permite uma excelente flexibilidade e capacidade de expanso com custo reduzido, Outrossistemas como o de dutos de piso ou rodap falso, ainda que atendam as normas TIA/EIA 569-A, no estoregulamentados neste documento e devem ser criteriosamente analisados, antes da execuo do projeto,pois apresentam srias desvantagens de expanso e podem, ainda, resultar em interferncias e reduo nodesempenho nas redes locais instaladas.

    A opo de piso elevado, utilizada geralmente em salas de processamento corporativo (antigosCPD), uma excelente opo para locais com alteraes constantes de lay-out e imprevisibilidade. Deveratender especificao do tem 4.3 da TIA/EIA 569-A e o CCE e os CIs devem ser consultados paraauxiliar no projeto.

    Os eletrodutos e eletrocalhas a serem utilizados devem obrigatoriamente ser do tipo metlico rgido,dando preferncia para tratamento com zincagem a quente (ps-zincagem) ou alternativamente, a frio(galvanizao eletroltica). As eletrocalhas a serem utilizadas devem ser do tipo metlica ou de PVC.

    Todo o conjunto (eletrocalha, eletroduto e acessrios) deve ser aterrado em um nico ponto ou seja,no(s) Armrio(s) de Telecomunicaes ou Sala de Equipamentos. O aterramento dever atender aosrequisitos da norma TIA/EIA 607 (Commercial Building Grounding and Bonding Requirements forTelecommunications ). Caso seja opo da unidade, aps a instalao, executar um acabamento alternativocom pintura em esmalte sinttico ou similar, recomenda-se utilizar a cor cinza-escuro.

    Orientaes para projeto de infra-estrutura: Nos clculos de projetos novos, considera-se que uma rea de Trabalho, correspondente a 10 m 2,

    deva ser atendida por trs cabos, embora somente dois cabos sejam necessrios de incio. Eletrodutos ou canaletas devem ser utilizados em locais com baixa densidade de cabos, ou em

    prumadas verticais. Assim, so recomendados para encaminhamento dentro das salas, a partir de

    uma derivao especfica da eletrocalha. No se utiliza bitola menor que 3/4" (2,10 mm) emeletrodutos e de 30x30mm em canalatas de PVC. Deve-se evitar utilizao de eletrodutos oucanaletas em comprimentos superiores a 45 metros (com ou sem caixas de passagem). Caso issoocorra deve-se optar por instalar eletrocalhas.

    As eletrocalhas so desenvolvidas para encaminhamento de cabos no sentido horizontal, chegadaem Salas de Equipamentos, Armrios de Telecomunicaes e em alguns casos, at mesmo paraprumadas verticais, desde que sejam dotados de um sistema satisfatrio e seguro de travamento desuas tampas.

    Sempre que possvel, a trajetria dos cabos dever seguir a estrutura lgica das edificaes. Istosignifica que todos os cabos devem seguir a direo dos corredores. Quando houver necessidadede que uma parede seja transposta, recomendado que os cabos passem por orifcios protegidospor eletrodutos ou calhas.

    Os cabos devero entrar e sair das principais reas em ngulos de 90 graus respeitando-se o raio

    mnimo de curvatura dos cabos; para cabos UTP o mnimo raio de curvatura dever ser de 25 mm. Um segmento contnuo de eletrodutos no poder ter comprimento superior a 30 metros e nesse

    mesmo intervalo no deve possuir mais do que duas curvas abertas de 90 graus. Caso essesvalores sejam atingidos, deve-se instalar uma caixa de passagem ou condulete com tampa.

    Os pontos de telecomunicaes nas reas de Trabalho devem ser instalados em locais semobstruo, a uma altura mnima de 380 mm e mxima de 1.220 mm acima do piso acabado, sendorecomendada a altura de 1.220 mm. Deve-se coordenar o projeto de forma a manter as tomadas deenergia prximas aos pontos, mas mantendo um afastamento seguro de aproximadamente ummetro.

    Deve-se dar preferncia a caixas de superfcie, onde sero instalados os pontos detelecomunicaes, produzidas pelos prprios fabricantes dos espelhos e tomadas RJ45. Essascaixas costumam ser ligeiramente maior (5 x 3) que os modelos nacionais (4 x 2) e foramdesenvolvidas para evitar raios de curvatura excessivos, bem como manter uma sobra de cabos na

    caixa e capacidade para mais de uma tomada RJ45, sem prejuzo de desempenho.

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    4.3.2.1 Int erf ernci as elet romagnticas

    Para evitar potenciais interferncias eletromagnticas oriundas de circuitos eltricos, motores,transformadores, etc. objetivo primrio do projeto prever uma separao mnima entre os cabos detelecomunicaes e os circuitos eltricos.

    Para evitar interferncias eletromagnticas, as tubulaes de telecomunicaes devem cruzarperpendicularmente as lmpadas e cabos eltricos e devem prever afastamento mnimo de:

    1,20 metros de grandes motores eltricos ou transformadores; 30 cm de condutores e cabos utilizados em distribuio eltrica; 12 cm de lmpadas fluorescentes.

    Os valores acima referem-se a circuitos eltricos de potncia inferior a 5 KVA. Todas as tubulaescitadas devem ser blindadas. Essa blindagem poder ser obtida atravs de eletrocalhas fechadas e/oueletrodutos (condutes ) metlicos; na montagem no deve haver descontinuidade eltrica entre otransmissor e o receptor, ou seja, no deve haver mistura de tubulaes condutoras e isolantes na trajetriaat a rea de Trabalho.

    Para reduo do rudo induzido oriundo de transformadores, motores, reatores etc., deve-seadicionalmente executar os seguintes procedimentos:

    aumentar a separao fsica entre os cabos (afastamento das tubulaes); os condutores dos circuitos eltricos (fase, neutro e terra) devem ser mantidos o mais prximos

    entre si (tranados, enrolados em fita ou braadeiras); utilizar protetores de surto nos quadros eltricos; utilizar, para os cabos eltricos, tubulaes metlicas interligadas a um terra eficiente; no manter os cabos de telecomunicaes em tubulaes no-metlicas ou com tampas abertas.

    Essas recomendaes podem no ser suficientes para a tubulao estar protegida de fontes deinterferncia. Pela ANSI/NFPA 708, artigo 800, recomenda-se o afastamento mnimo de 61 cm de qualquercabo de energia.

    Assim, neste documento recomendamos, quando possvel, o afastamento padro de 61 cm decabos de energia de qualquer potncia, mantendo obrigatrio o afastamento mnimo 30 cm.

    4.3.2.2 Canaletas

    Para as canaletas recomenda-se a do tipo metlica ou de PVC. Devem ser utilizadas apenas curvasde 90 graus do tipo suave. No so permitidas curvas fechadas de 90 graus.

    A tabela 4 apresenta a quantidade mxima de cabos UTP que podem ser instalados em canaletas.O menor tamanho de canaletas a ser utilizado dever ser de 30x30mm. Estas quantidades so vlidas paratrajetrias onde existam no mximo duas curvas de 90 graus.

    Tabela 4 - Capacidade das canaletas

    Dimetro em polegadas (mm) Qtde de cabos UTP ou cabo ptico duplex (1) (2)

    30x30 8

    NOTAS:(1) Clculo baseado no dimetro externo mximo de 6,3 mm para um cabo UTP e capacidade mximapermitida da Tabela 4.4-1 da TIA/EIA 569-A. Nessa tabela, o segmento de canaletas tem comprimentomximo de 30 metros, duas curvas de 90 graus e taxa de ocupao de 40 %. Em caso de laboratrios a

    taxa de ocupao pode ser maior.(2) Consideramos neste documento que os cabos de fibra ptica duplex apresentam o mesmo dimetroexterno de um cabo UTP.

    Para a instalao de um sistema de canaletas deve-se, obrigatoriamente, utilizar as derivaes eseus acessrios tais como curvas, buchas, arruelas, etc.. Para a fixao das canaletas junto s paredesdeve-se utilizar parafusos e manter afastamento mximo de 1 metro entre os mesmos.

    4.3.2.3 Eletrodu tos

    Para os eletrodutos recomenda-se o metlico rgido do tipo "pesado". No devem ser aceitos tubosflexveis. Devem ser utilizadas apenas curvas de 90 graus do tipo suave. No so permitidas curvasfechadas de 90 graus.

    A tabela 5 apresenta a quantidade mxima de cabos UTP que podem ser instalados em eletrodutos.A menor bitola a ser utilizada dever ser de 3/4" ou 2,10 cm. Estas quantidades so vlidas para trajetriasonde existam no mximo duas curvas de 90 graus.

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    Tabela 5 - Capacidade de eletrodutos

    Dimetro do eletroduto em polegadas (mm) Qtde de cabos UTP ou cabo ptico duplex (1) (2)

    (21) 3

    1 (27) 6

    1 (35) 10

    1 (41) 15

    2 (53) 20

    2 (63) 30

    3 (78) 40

    NOTAS:(1) Clculo baseado no dimetro externo mximo de 6,3 mm para um cabo UTP e capacidade mximapermitida da Tabela 4.4-1 da TIA/EIA 569-A. Nessa tabela, o segmento de eletroduto tem comprimentomximo de 30 metros, duas curvas de 90 graus e taxa de ocupao de 40 %.(2) Consideramos neste documento que os cabos de fibra ptica duplex apresentam o mesmo dimetroexterno de um cabo UTP.

    Para a instalao de um sistema de eletrodutos deve-se, obrigatoriamente, utilizar as derivaes eseus acessrios tais como curvas, buchas, arruelas, etc.. Para a fixao dos eletrodutos junto s paredesdeve-se utilizar braadeiras, sendo recomendvel as do tipo "D" e manter afastamento mximo de 1 metroentre as mesmas.

    4.3.2.4 Eletrocalh as

    Para as eletrocalhas recomenda-se preferencialmente as do tipo lisa com tampa que evitam oacmulo de sujeira. No se deve instalar eletrocalhas acima de aquecedores, linhas de vapor ouincineradores.

    Tabela 6 - Capacidade de eletrocalhasDimenso da eletrocalha (largura x altura em

    mm)Qtde de cabos UTP ou cabo ptica duplex (1) (2)

    50 x 25 25

    50 x 50 40

    75 x 50 60

    100 x 50 80

    NOTAS:(1) Clculo baseado no dimetro externo mximo de 6,3 mm para um cabo UTP e capacidade mxima

    permitida por ensaio com taxa de ocupao de 50 %.(2) Os cabos de fibra ptica duplex geralmente podem ser considerados com a mesma dimenso de umcabo UTP.

    Para a instalao de um sistema de eletrocalhas, deve-se, obrigatoriamente, utilizar as derivaes(curvas, flanges, "Ts", desvios, cruzetas, redues etc.) nas medidas e funes compatveis.Obrigatoriamente essas derivaes devem ser do tipo suave, no contendo ngulos agudos que superem omnimo raio de curvatura dos cabos, prejudicando o desempenho do sistema.

    Para a fixao das eletrocalhas existem vrias dispositivos, destacando-se os ganchos suspensos ea mo francesa. A distncia entre os suportes no deve ser superior a 2 metros.

    Se a estao de trabalho se encontra em rea onde existe circulao ao redor do equipamento,recomenda-se a utilizao de poste ou coluna de tomadas. O ponto de alimentao obtido daseletrocalhas instaladas no teto. O travamento mecnico da coluna deve ser executado no piso e no teto.Essa coluna deve ser construda em material metlico e deve possuir canaleta prpria para eltrica e

    telecomunicaes.NOTA :Existem sistemas de encaminhamento mecnico para cabos (leitos ou calhas) feitos de aramado

    leve ou semi-pesado, que proporcionam excelente acabamento e alta flexibilidade, pois possvel moldar

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    todos os acessrios a partir do produto bsico. Esses sistemas podem ser utilizados como sistema deencaminhamento de cabos, mas sua utilizao deve ser criteriosamente analisada pois eles no oferecemuma blindagem completa.

    4.3.2.5 Ganc ho s de Sus ten tao

    Os cabos instalados sobre forro falso, que cruzam grandes extenses sem derivaes, podem ser

    instalados atravs de ganchos espaados de no mximo 1,50 metros; nesses ganchos, os cabos seroapoiados e travados por um processo que evite o seu esmagamento ou compresso excessiva, conformeconsta no tem 5.4.1.

    4.3.2.6 Gabinetes ou Racks

    Dentro das Salas de Equipamentos ou nos Armrios de Telecomunicao, os componentes ativos epassivos de uma rede local devem ser montados em uma estrutura adequada, de forma a propiciar umaboa capacidade de gerenciamento da rede fsica, reduzindo sensivelmente os custos de expanso ealteraes.

    Nessa direo, os gabinetes ou racks desempenham funo primordial na criao da estruturabsica de organizao do espao. Eles so construdos em alumnio ou chapa de ao com pintura

    eletrosttica. Todos apresentam a largura til de 19" (padro EIA 310-D) onde os equipamentos eacessrios de cabeamento so instalados. A dimenso vertical til desses produtos usualmente dada poruma unidade de altura (UA) que vale 43,7mm. Geralmente, todos os materiais instalados (componentesativos e passivos) so baseados na escala de UA, permitindo um melhor dimensionamento. existembasicamente dois tipos: fechados, abertos.

    O primeiro tipo, fechado, na cor preta, tambm conhecido como gabinete, utilizado geralmente emlocais de acesso controlado (secretarias, laboratrios, salas de computao etc..) ou em reas pblicasinternas s edificaes e so instalados em corredores, escadas, halls, etc.. Suas dimenses variam de 12a 44 UA.

    Caractersticas principais: estrutura em ao composta por quatro colunas e quadros superior e inferior; tampo superior e fechamentos laterais com ventilao, removveis; ps niveladores, porta frontal em acrlico transparente com chave;

    segundo plano de fixao, rgua de tomadas eltricas, unidade de ventilao e trilhos desustentao.O segundo tipo, aberto, na cor preta, ou tambm conhecido como rack deve ser utilizado

    exclusivamente em salas de acesso restrito (p.ex. antigas salas de PABX), Salas de Equipamentos eArmrios de Telecomunicaes. Suas caractersticas tornam a montagem bastante simplificada epossibilitam uma excelente troca trmica com o ambiente, no necessitando de unidade auxiliar deventilao. Suas dimenses variam de 10 a 44 UA. Recomenda-se no instalar racks com dimensesinferiores a 36 UA.

    Esses dois primeiros tipos so instalados diretamente no piso, de acordo com a suas dimenses (oucapacidade de pontos), mas existe opo de instalao em parede. Nesse caso, deve-se prever umaestrutura adequada, que facilite a montagem dos painis e equipamentos (planos basculantes, extensorescom dobradias, suportes, etc..) mantendo uma estabilidade adequada.

    Como regra de projeto, em locais onde sejam necessrios esses dispositivos, deve-se dimensionar

    a ocupao mxima de pontos de telecomunicaes prevista na regio utilizando o fator mnimo de 3pontos por cada 10 m2de rea de Trabalho apesar de serem utilizados inicialmente apenas dois cabos.No dimensionamento dos produtos deve-se levar em conta os seguintes fatores :

    nmero total de pontos previsto de acordo com o fator mnimo adotado; dimenses dos equipamentos de LAN a serem instalados, em UA; outros equipamentos (modems, no-break, ventiladores etc.).

    Com o auxlio da tabela 7, podemos calcular a altura til da estrutura. Para isso, devemosquantificar cada produto que ir ser instalado e multiplicar pela UA requerida pelo produto; o campo "regra"serve para auxiliar na escolha ou quantificao do produto. A coluna em branco a direita, serve paraquantificar o total de UA gasto por produto instalado; caso sejam utilizados outros produtos, verificar a alturados mesmos e converte-la em UA (1 UA= 43,7 mm). O nmero total de UA previsto dever ser a soma totalde cada elemento acrescido de uma margem de 10% ou no mnimo, 4UA.

    Tabela 7 - Clculo de unidades de altura (UA) necessrios para dimensionamento:Produto a Instalar Regra UA / produto UA total

    Painel de conexo Capacidade 24 pontos 1

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    Produto a Instalar Regra UA / produto UA total

    Organizador horizontal 1 para cada 24 pontos 1

    Unidade de ventilao Verificar temp. dos eqptos 1

    Ethernet switch depto Segmentar o trfego da LAN 1

    Roteador de acesso Unidades externas 1

    Modems Junto ao roteador 1Expanso (10% ou 4UA)

    4.4 Estr utu ra mnim a exigid a para as LANs na UNIOESTENET

    Como resumo dos padres anteriores, sintetizamos os componentes mnimos necessrios emqualquer rede local na UNIOESTENET. Os detalhamentos de cada tem fazem parte deste documento edevem obrigatoriamente ser consultados.

    mtodo de acesso CSMA/CD, rede local IEEE 802.3 (ethernet) e suas variaes de alta velocidade; topologia da rede fsica em estrela hierrquica com um nvel; rede fsica com estruturao TIA/EIA 568-A em par-tranado, 4 pares de 100 ohms(Cat5e) ou 250

    ohms(Cat6); utilizao de painis de conexo, cabos, tomadas RJ45 e outros componentes de cabeamento

    compatveis com TIA/EIA 568-A cat5e ou Cat6 Power Sum NEXT, codificao de pinagem em conformidade com T568-A; infra-estrutura exclusiva para encaminhamento e proteo de cabos; utilizao de gabinetes e racks para a instalao dos componentes; testes de certificao e desempenho da rede fsica obrigatrios; documentao da rede lgica e fsica (as-Built) obrigatrio; projeto lgico e fsico levando em conta flexibilidade de crescimento e de alteraes, utilzando-se

    para dimensionamento a regra bsica de 2 pontos por 10 m2de rea de Trabalho; utilizao de equipamentos empilhveis e gerenciveis.

    4.5 Regras de tr ans io p ara as ed ifi caes que j po ssuem LANs i ns talad as

    4.5.1 Gerais

    Prdios que j possuem rede local sero estudados caso a caso, procurando-se obter a melhorsoluo do problema, visando adequao aos padres propostos neste documento.

    1. Ainda que existam segmentos no estruturados ou em outras mdias na rede do prdio, para asexpanses, ampliaes ou novas reas a serem atingidas recomenda-se utilizar os materiais emconcordncia com este documento e uma topologia em estrela de um nvel. Dentre os materiaisobrigatrios, destacamos:

    cabos UTP categoria 5e ou 6, acessrios (painis, cabos de manobra, tomadas, etc.) categoria 5e ou 6 Power Sum NEXT; montagem em gabinetes ou racks; encaminhamento de cabos atravs de tubulaes metlicas.

    2. Para gerenciamento e manuteno da UNIOESTENET, o primeiro equipamento de LAN interno aoprdio (ncleo da LAN), interligado ao backbone (fibra ou roteador), dever possuir gerenciamentoSNMP verso II.

    3. Harmonizar as instalaes antigas em cabo de par-tranado com as novas atravs de teste decertificao. Caso a parcela da rede que esteja nessa situao passe nas novas especificaes deteste (vide tem especfico) os mesmo podem ser montados junto ao painel de conexo das novasinstalaes, caso contrrio, manter em painel separado com uma identificao de desempenhomximo.

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    4.5.2 Redes administrativas

    1. Qualquer segmento de rede em que trafeguem dados dos sistemas administrativos corporativos nopoder se utilizar de meio fsico compartilhado na topologia em barramento como o cabo coaxial.

    2. Qualquer segmento da rede adminstrativa de uso compartilhado obrigatoriamente dever possuircomponentes ativos que garantam a proteo contra interceptao de mensagens e, estaroperando com habilitao.

    2. Dever ser prevista para expanso da rede administrativa, uma reserva de 50% sobre a quantidade

    de portas em uso em cada Swich instalado, observando a quantidade mnima de uma porta porSwitch. A utilizao das portas nos equipamentos dever obedecer ordem crescente de numeraodas portas.

    4.5.3 Redes Cientficas e outras redes

    1. As redes que no atendam ao padro lgico (p.ex. token-ring), fsico (p.ex. cabos coaxiais,cabeamento no estruturado) ou topologia (barramento em estrela com hierarquia superior a umnvel) deste documento devem obrigatoriamente ser integradas a partir do primeiro equipamentoexistente no prdio (ncleo da LAN). Dessa forma, haver um ponto nico de interconexo dosistema existente e as novas estruturas, o que favorece o diagnstico e o isolamento de falhas.

    2. Utilizao de concentradores locais: a prtica da instalao de distribuidores locais em salas de

    mdia densidade (mini-hubs) no recomendada por este documento. Com o surgimento da normaTSB-75, que permite a instalao de tomadas mltiplas e cabos de estaes maiores que 3 metros,esse mtodo de atendimento a locais com mudanas constantes deveria ser adotado emsubstituio tcnica de instalao de equipamentos distribudos.

    3. Os Switchs instalados pela rede administrativa podem ser utilizados pela rede cientfica. A nicarestrio que as portas sejam ocupadas por estaes de trabalho e que sejam habilitadas a partirde endereos fsicos ethernet (MAC address) definidos. A sequncia de ocupao das portas doequipamento dever ser iniciada pela porta nmero 24 em ordem decrescente. Para a habilitaodessas portas o usurio deve contatar a DRI ou as Sees de Informtica informando o endereofsico da estao a ser interligada.

    55..RREECCOOMMEENNDDAAEESSPPRRTTIICCAASS

    5.1 Rede E ltr ic a

    Apesar de existir uma regulamentao especfica para esse tpico, este documento tratar apenasde listar alguns procedimentos mnimos recomendados na rea de energia eltrica, para assegurarqualidade e confiabilidade em uma rede local:

    aterramento da rede eltrica integrado em topologia estrela incluindo os terras detelecomunicaes existentes;

    fio terra maior ou, no mnimo, de mesma bitola que os fios de energia; fio terra dos equipamentos com comprimento inferior a 6 metros; circuito eltrico para os equipamentos de rede exclusivos para equipamentos de informtica, com

    aterramento e proteo por disjuntores; tomadas que obedeam norma NEMA 5-15P (tomada para microcomputador); em locais onde haja alta incidncia de raios recomenda-se, como proteo primria, a utilizao de

    protetores de surtos de estado slido, combinados ou no com tubos de gs e, como proteosecundria, filtros de linha. Nesses casos, um terra com excelente qualidade absolutamentenecessrio;

    junto aos equipamentos de rede com processadores internos (switches, roteadores, etc.)recomenda-se o uso de UPs estticos (no-break) sendo obrigatria a utilizao de baterias seladas.

    A escolha e clculo de circuitos eltricos, condicionadores de linhas, protetores ou UPS no doescopo deste documento.

    5.2 Instalao de gab inetes , rack s e b rack ets:

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    5.2.1 Prticas gerais

    O encaminhamento dos cabos at os gabinetes, atravs de eletrocalhas, dever obrigatoriamenteser terminado por uma flange. Essas flanges sero utilizadas sempre que uma eletrocalha convergir aogabinete de qualquer direo (de cima, de baixo, da esquerda ou direita).

    Obrigatoriamente, junto ao(s) furo(s) executado(s) no(s) tampo(s) do gabinete, dever ser instaladauma fita protetora que envolva a chapa metlica e evite danos aos cabos.

    Recomenda-se, sempre que possvel, o encaminhamento vertical por cima, e caso seja necessrio

    transpor o piso, uma segunda sada pela parte inferior do gabinete. No caso de encaminhamento poreletrodutos, o acabamento junto ao gabinete deve ser obrigatoriamente implementado utilizando-se buchase/ou arruelas, garantindo timo acabamento e evitando reas que possam danificar os cabos.

    5.2.2 Instalao no piso (Gabinetes e Racks):

    Para os gabinetes, a parte traseira e pelo menos uma das laterais podero ser encostadas emparedes, mas dever ser mantido um afastamento nas faces restante de no mnimo um metro de qualquerobstculo conforme figura 6.

    Quando dois gabinetes forem instalados, as laterais podem estar prximas formando um conjuntonico mas a tampas dessas laterais devem ser removidas. Para mais de dois gabinetes, deve-seobrigatriamente afastar a parte traseira da parede de no mnimo 1 metro.

    Para os racks, dever ser mantido um afastamento traseiro, frontal e de pelo menos uma daslaterais de no mnimo um metro de qualquer obstculo.Quando forem necessrios a instalao de dois ou mais racks, existem duas alternativas: a

    preferencial, ser instalar os racks lado a lado, mantendo o alinhamento da base. A alternativa ser ainstalao enfilerada; nesse caso, o afastamento entre as estruturas dever ser de dois metros.

    5.2.3 Instalao em parede (todos os tipos):

    Recomenda-se no instalar gabinetes com altura superior a 12 UA (584 mm) em paredes. Tomandocomo referncia a parte inferior do produto, a faixa admissvel para a instalao em parede dever estarentre 1,30 m e 1,70 m acima do piso acabado.

    A altura recomendada para a instalao de 1,60 m tendo como base o centro do produto,conforme ilustra a figura 6.

    Figura 6 - Medidas recomendadas para instalao de gabinetes, racks e brackets.

    5.3 lnfr a-estrutur a

    proibida a utilizao da infra-estrutura de encaminhamento de cabo para a passagem de cabos deenergia eltrica. Outros cabos de sinal (som, alarmes, sinalizao, etc.) devem ser previamente submetidosa DRI e as Sees de Informtica para aprovao, sendo necessrio fornecer as especificaes tcnicas

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    (tenses, correntes, interfaces, meio fsico, nvel de radiao eletromagntica, etc.) do sistema a serimplantado.

    5.4 Encamin ham ento d os c abos e mon tagem (co nec tor izao)

    5.4.1 Prticas para o encaminhamento dos cabosInspecione as tubulaes antes da passagem dos cabos para encontrar pontos de abraso. Instale

    previamente um guia para o encaminhamento dos cabos. Se necessrio, use lubrificante de cabos ou saboneutro para auxiliar no deslizamento.

    Procure instalar mltiplos cabos pela tubulao. Para isso, alinhe os cabos a serem puxados e, comuma fita isolante, trave o guia e os cabos por um comprimento de 20 a 25 cm. Aps a passagem pelostubos, despreze (corte) cerca de 50 cm da ponta desses cabos. Para comprimentos maiores, utilize ospares internos na amarrao.

    Nos cabos pticos, utilize o elemento de trao e/ou o kevlar ( cordes "plsticos" amarelos) paratravamento do guia. Aps a instalao, despreze cerca de 1 metro do cabo ptico.

    Preliminarmente passagem dos cabos, deve ser feita uma numerao provisria com fita adesivanas duas extremidades para identificao durante a montagem.

    Na instalao dos cabos deve-se evitar o tracionamento de comprimentos maiores que 30 metros.Em grandes lanamentos (maiores que 50 metros) recomenda-se iniciar a passagem dos cabos no meio dotrajeto em duas etapas. As caixas ou bobinas com os cabo devem ser posicionadas no ponto mdio edirigidas no sentido dos Armrios de Telecomunicao e em seguida s rea de Trabalho.

    Durante o lanamento do cabo no dever ser aplicada fora de trao excessiva. Para um caboUTP categoria 5e, o mximo esforo admissvel dever ser de 110 N, o que equivale, aproximadamente, aopeso de uma massa de 10 Kg. Um esforo excessivo poder prejudicar o desempenho do cabo conformefigura 7.

    Figura 7 - Capa externa rompida (incorreto)

    O raio de curvatura admissvel de um cabo UTP categoria 5e dever ser de, no mnimo, quatrovezes o seu dimetro externo ou 30 mm. Para cabos pticos, como regra geral esse valor de 10 vezes odimetro do cabo ou no inferior a 30 mm. Nesses casos o manual do fabricante deve ser consultado poisexistem variaes significativas. As figuras 8 e 9 ilustram os procedimentos incorretos enquanto a figura 10apresenta o procedimento correto de instalao.

    Figura 8 - (Incorreto) Figura 9 - (Incorreto) Figura 10 - (Correto)

    Devem ser deixadas sobras de cabos aps a montagem das tomadas, para futuras intervenes demanuteno ou reposicionamento. Essas sobras devem estar dentro do clculo de distncia mxima domeio fsico instalado.

    nos pontos de telecomunicaes (tomadas das salas) 30 cm para cabos UTP e 1 metro para cabos

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    pticos. nos armrios de telecomunicaes: 3 metros para ambos os cabos.

    Dentro das eletrocalhas os cabos UTP devem ser instalados antes dos cabos de fibra ptica.Deve-se tambm ocupar um dos lados da calha evitando posicionar os cabos no centro. Os cabos

    no devem ser apertados. No caso de utilizao de cintas plsticas ou barbantes parafinados para oenfaixamento dos cabos, no deve haver compresso excessiva que deforme a capa externa ou tranasinternas (figura 11). Pregos ou grampos no devem ser utilizados para fixao (figura 12). A melhoralternativa para a montagem e acabamento do conjunto a utilizao de faixas ou fitas com velcro. (figura13)

    Figura 11 - Cabo estrangulado(incorreto)

    Figura 12 - Cabo amassado(incorreto)

    Figura 13 - Cabos unidos comvelcro (correto)

    5.4.2 Terminao dos painis e pontos de telecomunicaes:

    Para o cabos de par-tranado, o padro de codificao de cores dos pares e os pinos dosconectores RJ-45 8 vias adotado ser o T568A conforme indica a tabela 8.

    Tabela 8Codificao de pares conforme T568APino do conector RJ-45 Cor da capa do fio Par da T568A

    1 Branco/verde 3

    2 Verde 3

    3 Branco/laranja 2

    4 Azul 1

    5 Branco/azul 1

    6 Laranja 2

    7 Branco/marrom 4

    8 Marrom 4

    Para o conector RJ-45 fmea (tomada) a distribuio dos pinos idntica para qualquerfabricante, conforme ilustra a figura 14. J o local da terminao isto , o ponto onde os fios do cabo UTPso interligados ao produto, geralmente implementado atravs de um conector IDC 110, cuja disposio dependente do fabricante. Nesses casos, deve-se observar atentamente o manual de instalao ou aslegendas existentes no produto.

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    Figura 14 - Identificao dos pares de uma tomada RJ45 e de um conector IDC 110

    Nos casos onde essa terminao provida pelo sistema IDC 110 ou Krone, faz-se necessria autilizao de uma ferramenta de insero e corte especfica (punch down impact tool ). Outros sistemasexistentes podem requerer ferramentas ou dispositivos proprietrios que devem ser adquiridos em conjuntocom os produtos. Para a retirada da capa externa dos cabos UTP e alguns cabos pticos existemferramentas especiais (stripping tools) que possuem a abertura especfica para o dimetro dos cabos quemantm a capa dos pares internos preservados.

    Na terminao dos cabos, para assegurar o desempenho de transmisso categoria 5e Power SumNext , deve-se manter o cabo com os pares tranados. Assegure-se de que no mais de 13 mm dos paressejam destranados nos pontos de terminao (painel de conexo e tomada de parede). Deve-se preservaro passo da trana idntico ao do fabricante para manter as caractersticas originais e, dessa forma, mantersua compatibilidade eltrica que assegure o desempenho requerido.

    5.5 Inst alao d e cabo s p tic os

    Os cabos de fibras pticas no sofrem interferncias eletromagnticas, mas cuidados referentes aoraio de curvatura mnimo, tracionamento do cabo, e distncia mxima entre os ganchos de sustentaodevem ser tomados, respeitando as especificaes do cabo utilizado em cada caso. Alm disso, pode-se

    utilizar cabos hbridos onde existem, dentro de um mesmo encapsulamento, dois cabos UTP e um caboptico duplex. Neste caso, os cuidados so semelhantes aos utilizados em cabos UTP.Os cabos pticos de distribuio, isto , com 6 ou mais fibras, devem ser terminados em quadros de

    distribuio ptica (QDO) conforme ilustra a figura 15. Para cabos com um ou dois pares de fibrarecomenda-se a instalao em caixas de superfcie semelhantes as utilizadas em reas de Trabalho (figura16).

    A partir dessas caixas ou quadros, devem ser instalados cordes pticos at os equipamentos. Ascaixas de terminao ptica devem possuir acopladores pticos tipo LC.

    Figura 15 - Quadro de distribuio ptica Figura 16 - Caixa de superfcie para fibra

    5.6 Cert ifi cao do Cabeament o

    Aps a terminao dos cabos (conectorizao), o meio de transmisso dever ser certificado, isto ,

    ser emitido um relatrio contendo uma sequncia padronizada de testes que garanta o desempenho dosistema para transmisso em determinadas velocidades.O conjunto de testes necessrios para a certificao do cabeamento e seus acessrios (painis,

    tomadas, cordes, etc.) ser feito por equipamentos de testes especficos (hand-held certification tools,

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    cable tests ou cable analizer) para determinar as caractersticas eltricas do meio fsico; os parmetroscoletados so processados e permitem aferir a qualidade da instalao e o desempenho assegurado,mantendo um registro da situao inicial do meio de transmisso.

    obrigatrio que todos pontos de uma rede local na UNIOESTENET sejam testados e certificadosna fase de instalao, e que os resultados sejam guardados com cuidado, pois sero de grande valiaquando possveis problemas de degradao da rede vierem a ocorrer.

    5.6.1 Cabos UTP

    A certificao do cabeamento UTP da rede local dever estar em conformidade com os requisitosda TIA/EIA TSB-67 (Transmisson Performance Specification for Field Testing of Unshielded Twisted-PairCabling). Para isso, o equipamento de teste e a metodologia utilizada devero estar em conformidade comos requisitos desta norma e operar com preciso de medida nvel II.

    O equipamento de teste dever obrigatoriamente operar com a ltima verso do sistemaoperacional do fabricante para aquele modelo/verso.

    Os parmetros a serem medidos para classificao do cabeamento so os seguintes: Comprimento do cabeamento, por meio de tcnica de TDR (reflexo de onda); Resistncia e capacitncia; Skew; Atraso de propagao (Propagation Delay); Atenuao Power Sum; Power Sum Next; Relao Atenuao/Diafonia Power Sum ( PSACR); PS ELFEXT Perda de retorno (Return Loss); Mapeamento dos fios (Wire Map); lmpedncia; Desempenho da ligao bsica nvel II ( Basic Link PerformanceLevel II ); Desempenho do canalnvel II ( Channel Performance - Level II ).

    A medio dever obrigatoriamente ser executada com equipamento de certificao que possuainjetor bidirecional (two-way injector) onde os testes so executados do ponto de teste para o injetor e doinjetor para o ponto de teste, sem interveno do operador. A configurao do testador dever conter osseguintes parmetros:

    ligao bsica (basic link); padres TIA/EIA 568-A categoria 5e; NVP (Nominal Velocity of Propagation) do cabo instalado; ACR derived.

    Caso no se conhea o valor do NVP, deve-se inicialmente executar um teste para determinar o seuvalor, pois vrios parmetros so dependentes do valor correto do NVP.

    Certificao:Um segmento de cabo UTP com terminao nas pontas ser considerado certificado quando o

    resultado do aparelho for "aprovado" (Pass), no sendo admitidos resultados marginais, isto , muitoprximos dos parmetros mnimos da norma. Para medida dessa qualidade ser tomado como referncia ondice de desempenho criado pela Microtest conhecido como QB (Quality Bands).

    Cada QB superior a 3dB (o dobro da potncia) do limite anterior, iniciando-se pelo limite impostopela TSB-67, tomando como referncia as medidas de PSNEXT dentro de uma faixa dinmica que atingeat 100 MHz.

    Neste documento, o valor mnimo aceitvel para o ndice de desempenho de uma ligao bsicaser de QB igual a 2. Toda a rede ser considerada certificada quando obrigatoriamente TODOS os pontosdaquela rede forem certificados de acordo com a metodologia acima descrita.

    Observao Importante: Alerta-se que a imputao de resultados no satisfatrios aosequipamentos de teste utilizados no devem ser aceitas. Cuidado especial deve ser tomado em relao aoteste de NEXT e PSNEXT em segmentos de rede de comprimento menor do que 30 metros.

    5.6.2 Fibra ptica

    Esse tem refere-se ao procedimento de teste de um segmento ptico. Um segmento ptico (optical

    link) definido como um conjunto de componentes passivos entre dois painis de conexo; assim, ele composto de cabo cabo ptico, conectores e eventualmente , emenda ptica.

    O principal parmetro a ser medido no teste de um segmento ptico a atenuao. Outrosparmetros relevantes (descontinuidade das fibras, distncias, pontos de emenda, perdas individuais e

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    curva de atenuao ) devem ser obtidos com o OTDR (Optical Time Domain Reflectometer). Nestedocumento que trata de redes locais no obrigatria a emisso de relatrio com esse equipamento, amenos que algum problema tenha ocorrido durante a instalao.

    Para cada tecnologia e mtodo de acesso, existe um valor mximo de perda ptica (optical powerbudgets) que dever ser respeitado, que deve fazer parte do projeto inicial. Os testes servem para certificaras condies iniciais do segmento aps a instalao.

    Se o segmento composto pela concatenao de dois ou mais segmentos, a atenuao resultanteser a soma das atenuaes que fazem parte dos segmentos individuais. A atenuao ser dada pelafrmula:

    Atenuao do segmento = atenuao no cabo + atenuao no conector + atenuao na emenda ( se existir).

    Para as distncias superiores a 100 metros, a atenuao do segmento ptico no a mesma emum determinado comprimento de onda. O sentido de medio tambm pode alterar o valor da atenuao.

    Neste documento, devido as distncias envolvidas, a atenuao ponto a ponto ser medida edocumentada em um sentido apenas, mas nos seguintes comprimentos de onda de acordo com o tipo defibra e distncia:

    fibra multimodo em cabeamento horizontal, em 850 nm e 1.300 nm; fibra multimodo em cabeamento tronco, nos dois comprimentos (850 e 1.300 nm );

    fibra monomodo obrigatoriamente em 1.310 e1.550 nm.Mtodo:

    Ser utilizado o mtodo de medio ANSI/TIA/EIA 658-A anexo H (Optical Fiber Link PerformanceTesting ) e o ANSI/TIA/EIA 526-14 Method B (Optical Power Loss Measurements of Installed MultimodeFiber Cable Plant).

    Material necessrio:A medi