001. mateus

76
Herodes, 0 Grande, começa a governar 37 a.C. Nascimento de Jesus 6/5 Fuga para o Egito 5/4 Morte de Herodes, o Grande 4 O retorno a Nazaré 4/3 Judéia torna-se uma província romana 6 d.C Jesus visita o Templo, quando menino 6/7 INFORMAÇÕES ESSENCIAIS PROPÓSITO: Provar que Jesus é o Messias, o Rei eterno. AUTOR: Mateus (também conhecido como Levi). DESTINATÁRIO: Mateus escreveu especialmente para os judeus. DATA: Aproximadamente 60 65 d.C. PANORAMA: Mateus era um judeu, coletor de impostos, que sc (ornou um dos discípulos dc Jesus. O Evangelho de Mateus estabelece uma relação entre o Amigo e o Novo Testamento, por causa da ênfase que dá ao cumprimento das profecias messiânicas. VERSÍCULO-CHAVE: “Nào cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; nao vim ab-rogar, mas cumprir" (5.17). PKSSOAS-CIIAVE: Jesus. Maria, José. João Itatista, os discípulos, os líderes religiosos, Caifas. Pi latos. Maria Madalena. LUGARES-CI IAVE: Belém. Jerusalém. Cafamaum. Cialiléia. Judéia. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES: O livro dc Mateus é repleto de expressões messiânicas (por exemplo, “Kilho dc DaviM é usado diversas vezes) e de lextos do Antigo Testamento (são 53 citações c outras 76 referências). Esse Evangelho nào contem um relato cronológico, seu propósito é apresentar a evidencia dc que Jesus é o Messias, o Salvador. / J: ï es E N Q U A N T O os automóveis desfilam lentamente pela cidade, milhares dc pessoas se aglomeram nas calçadas, à espera do espetáculo. Bandas marcham barulhentamente, anunciando a chegada do pre- sidente; agentes dc segurança olham atentamente para a multidão e correm ao lado da limusine ofi- cial. Pompa, formalidade, protocolo — símbolos modernos de alta posição social c prestígio anunciam a chegada dc uni chefe dc Estado. Se- jam líderes por herança ou por eleição, nós os honramos c respeitamos. Os judeus esperavam um Líder que havia sido prometido há muitos séculos pelos profetas. Acreditavam que o Messias (“o Ungido") os salvaria de seus opressores romanos e estabeleceria um novo reino. Como Rei, Ele governa- ria o mundo com justiça. Porém, muitos judeus olharam com indiferença para as profecias que falavam de um Rei, Servo do Senhor, que sofreria, seria rejeitado e morto. Entüo, nào é dc admirar que poucos tenham reconhecido Jesus como o Messias. Como o humilde filho de um carpinteiro de Nazaré poderia ser o prometido Rei? Mas Jesus era c é o Rei de toda a terra! Mateus era um dos 12 discípulos de Jesus. Ele havia sido um desprezível co- letor de impostos, mas sua vida foi transformada pelo Homem da Galiléia. Mateus escreveu o Evangelho que tem o seu nome, a fim de provar para seus companheiros judeus que Jesus era o Messias e dar-lhes explicações a respei - to do Reino de Deus. Mateus começou descrevendo a genealogia dc Jesus. Depois, falou acerca do nascimento c dos primeiros anos do Mestre, incluindo a fuga de sua família para o Egito, devido ao dccrcto homicida de 1 lerodes, e seu retorno a Nazaré. Nesse Evangelho, vemos que, após ser batizado por Joào (3.16,17) e obter vi- tória sobre Satanás no deserto, Jesus começou seu ministério público, convo- cou seus primeiros discípulos c pronunciou o Sermào do Monte (5 7). Mateus demonstra a autoridade de Cristo, ao relatar seus milagres dc cura de enfermos, expulsão de demônios e alé ressurreição de mortos. Apesar da oposição dos fariseus e dc outros grupos religiosos (12— 15), Je- sus continuou a ensinar a respeito do Reino dos céus ( 16 — 20). Durante este tempo, Cristo contou a seus discípulos sobre sua morte c ressurreição imi- nentes (Mt 16.21) e revelou sua precisa identidade a Pedro, Tiago e Joào (Mt 1 7.1-5). Próximo ao fim dc seu ministério terreno, Jesus fez sua entrada triunfal cm Jerusalém (21.1-1 I), mas logo a oposição sc levantou, c Jesus soube que sua morte estava próxima. Então, instruiu seus discípulos sobre o futuro, quais os sinaris de seu retomo (24) c como eles deveriam viver até que isto ocorresse (25). No final do livro de Mateus (26 28), o escritor enfoca os últimos dias de Je- t sus na terra — a Ultima Ceia, a oração do Mestre no Getscmani, a traição dc Judas, a dispcrsào dos discípulos, a negaçào de Pedro, os julgamentos diante dc Caifás c Pi latos, as palavras finais de Jesus na cruz c seu scpultamento cm um túmulo emprestado. Mas a história nào termina aí, porque o Messias ven- ceu a morte, ressuscitou e ordenou a seus seguidores que continuem sua obra, fazendo discípulos em todas as nações.

Upload: scarface222

Post on 11-Dec-2015

339 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Biblia

TRANSCRIPT

Herodes, 0 Grande, começa a governar 37 a.C.

Nascimento de Jesus 6/5

Fuga para o Egito 5/4

Morte de Herodes, o Grande 4

O retorno a Nazaré 4/3

Judéia torna-se uma província romana 6 d.C

Jesus visita o Templo, quando menino 6/7

INFORMAÇÕES ESSENCIAIS

PROPÓSITO:Provar que Jesus é o Messias, o Rei eterno.

AUTOR:Mateus (também conhecido como Levi).

DESTINATÁRIO:Mateus escreveu especialmente para os judeus.

DATA:Aproximadamente 60 65 d.C.

PANORAMA:Mateus era um judeu, coletor de impostos, que sc (ornou um dos discípulos dc Jesus. O Evangelho de Mateus estabelece uma relação entre o Amigo e o Novo Testamento, por causa da ênfase que dá ao cumprimento das profecias messiânicas.

VERSÍCULO -CHAVE:“Nào cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; nao vim ab-rogar, mas cumprir" (5.17).

PKSSOAS-CIIAVE:Jesus. Maria, José. João Itatista, os discípulos, os líderes religiosos, Caifas. Pi latos. Maria Madalena.

LUGARES-CI IAVE:Belém. Jerusalém. Cafamaum. Cialiléia. Judéia.

CARACTERÍSTICASPARTICULARES:O livro dc Mateus é repleto de expressões messiânicas (por exemplo, “ Kilho dc DaviM é usado diversas vezes) e de lextos do Antigo Testamento (são 53 citações c outras 76 referências). Esse Evangelho nào contem um relato cronológico, seu propósito é apresentar a evidencia dc que Jesus é o Messias, o Salvador.

• / J :ï es

E N Q U A N TO os automóveis desfilam lentamente pela cidade, milhares dc pessoas se aglomeram nas calçadas, à espera do espetáculo. Bandas marcham barulhentamente, anunciando a chegada do pre­sidente; agentes dc segurança olham atentamente para a multidão e correm ao lado da limusine ofi­cial. Pompa, formalidade, protocolo — símbolos modernos de alta posição social c prestígio anunciam a chegada dc uni chefe dc Estado. Se­jam líderes por herança ou por eleição, nós os honramos c respeitamos.

Os judeus esperavam um Líder que havia sido prometido há muitos séculos pelos profetas. Acreditavam que o Messias (“o Ungido") os salvaria de seus opressores romanos e estabeleceria um novo reino. Como Rei, Ele governa­ria o mundo com justiça. Porém, muitos judeus olharam com indiferença para as profecias que falavam de um Rei, Servo do Senhor, que sofreria, seria rejeitado e morto. Entüo, nào é dc admirar que poucos tenham reconhecido Jesus como o Messias. Como o humilde filho de um carpinteiro de Nazaré poderia ser o prometido Rei? Mas Jesus era c é o Rei de toda a terra! Mateus era um dos 12 discípulos de Jesus. Ele havia sido um desprezível co­letor de impostos, mas sua vida foi transformada pelo Homem da Galiléia. Mateus escreveu o Evangelho que tem o seu nome, a fim de provar para seus companheiros judeus que Jesus era o Messias e dar-lhes explicações a respei­to do Reino de Deus.Mateus começou descrevendo a genealogia dc Jesus. Depois, falou acerca do nascimento c dos primeiros anos do Mestre, incluindo a fuga de sua família para o Egito, devido ao dccrcto homicida de 1 lerodes, e seu retorno a Nazaré. Nesse Evangelho, vemos que, após ser batizado por Joào (3.16,17) e obter vi­tória sobre Satanás no deserto, Jesus começou seu ministério público, convo­cou seus primeiros discípulos c pronunciou o Sermào do Monte (5 7).Mateus demonstra a autoridade de Cristo, ao relatar seus milagres dc cura de enfermos, expulsão de demônios e alé ressurreição de mortos.Apesar da oposição dos fariseus e dc outros grupos religiosos (12— 15), Je­sus continuou a ensinar a respeito do Reino dos céus ( 16 — 20). Durante este tempo, Cristo contou a seus discípulos sobre sua morte c ressurreição imi­nentes (Mt 16.21) e revelou sua precisa identidade a Pedro, Tiago e Joào (Mt 1 7.1-5). Próximo ao fim dc seu ministério terreno, Jesus fez sua entrada triunfal cm Jerusalém (21.1-1 I), mas logo a oposição sc levantou, c Jesus soube que sua morte estava próxima. Então, instruiu seus discípulos sobre o futuro, quais os sinaris de seu retomo (24) c como eles deveriam viver até que isto ocorresse (25).No final do livro de Mateus (26 28), o escritor enfoca os últimos dias de Je­tsus na terra — a Ultima Ceia, a oração do Mestre no Getscmani, a traição dc Judas, a dispcrsào dos discípulos, a negaçào de Pedro, os julgamentos diante dc Caifás c Pi latos, as palavras finais de Jesus na cruz c seu scpultamento cm um túmulo emprestado. Mas a história nào termina aí, porque o Messias ven­ceu a morte, ressuscitou e ordenou a seus seguidores que continuem sua obra, fazendo discípulos em todas as nações.

Qbex
Máquina de escrever
MATEUS
Qbex
Máquina de escrever

Tibéfio César se lorna imperador14

Pôncio Pilatos é nomeado governador 26

Jesus inicia o seu mimstório 26/27

Jesus escolhe os doze discípulos28

Jesusalimenta mais de cinco mil pessoas29

Jesus écrucificado.ressuscitae ascende aoscéus30

ESBOÇO

A. O NÀSCIMKNTO E A PREPARAÇÃO DE JESUS, O REI ( U — 4. I I )

O povo dc Israel esperava pelo Messias, seu Rei. Mateus começou seu livro mostrando que Jesus era um descendente de Davi. Entre­tanto, esclareceu que Deus não enviou Jesus para ser um rei terreno, mas divino. O Reino de Cristo e muito maior do que o de Davi, por­que jamais terá fim.Apesar da rejeição dos judeus, muitos reconheceram a realeza dc J e su s .! terodes. o governante da Judeia, assim como Satanás, tcnicuo reinado de Cristo e tentou niatar Jesus logo assim que nasceu, mas outros o adoraram c levaram-lhe presentes reais. Assim como estes, devemos estar dispostos a reconhecer Jesus por aquilo que Ele real­mente e. e adorá-lo conio o Rei da nossa vida.

B. A MENSAGEM E O MINISTÉRIO DE JHSUS. O Rni (4.12— 25.46)1. Jesus inicia seu ministério2. Jesus profere o Sermão do Monte3. Jesus realiza muitos milagres4. Jesus ensina sohrc o Reino5. Jesus encontra diferentes reações a seu

ministério6. Jesus enfrenta conflitos com os líderes

religiosos7. Jesus ensina no monte das Oliveiras

No Sermão do Monte. Jesus deu instruções dc conio viver cm seu Reino. Tambéni contou muitas parábolas que enfatizam a diferença entre o Reino celestial c os reinos terrenos. Mostrou que perdoar, ter paz com os semelhantes c amar os outros como a si mesmo sào algu­mas das características que tomam alguém grande no Reino dos céus. e que. para esse crescimento espiritual, devemos viver de acordo com os padrões de Deus agora. Jesus veio para nos ensi­nar a viver como súditos fiéis dc seu Reino.

C. A MORTE E A RESSURREIÇÃO DE JHSUS. O REI <26.1— 28.201

Jesus foi formalmente apresentado à nação de Israel, porém foi re­jeitado. É estranho que o Rei tenha sido acusado, preso, condenado c crucificado. Mas Jesus demonstrou seu poder até sohrc a morte, por meio dc sua ressurreição, e assim nos deu accsso a seu Reino. Com todas estas evidencias de que Jesus é o Kilhode Deus, nós tam­bém devemos aceitá-lo como nosso Senhor.

M EG ATEM AS

t p ;m a

Jesus C V« to. o Rei

O M essias

O Reino lie Deus

EXPLICAÇÃO

Jesus c revelado como o Rei dos reis. Seu nasci- nienio miraculoso, sua vida, seus ensinamentos, milagres e seu triunfo sobre a morte revelam a verdadeira identidade dElc.

Jesus c o Messias, aquele que os judeus espera­vam. para lihertá-los da opressão romana. Contu­do, tragicamente, nào o reconheceram quando veio. porque seu Reino nào era exatamente como imaginavam. O verdadeiro propósito do Liberta­dor ungido de Deus era morrer por todas as pes­soas para libertá-las da opressão do pecado.

Jesus veio à terra para dar inicio a seu Reino, que será totalmente estabelecido por ocasião dc sua volta. Este governo será constituído por todos aqueles que seguiram fielmente Jcstis.

1MPORTANC1A

Jesus não pode ser comparado a qualquer outra pessoa. File é o Governante supremo do tempo cronológico e da eternidade, do céu c da terra, dos seres humanos e dos anjos. Devemos dar a Ele o seu lugar legítimo, o de Rei da nossa vida.

Por Jesus ter sido enviado por Deus. podemos confiar-lhe nossa vida. Reconhecê-lo como Sal­vador e Senhor e entregarmo-nos a Ele vale mais do que tudo o que temos, porque t ie é o nosso Messias.

A única maneira de entrar no Reino de Deus é pela fé crendo em Cristo, para que P.le nos salve do pecado e mude a nossa vida. Devemos praticar agora as obras pertinentes a seu Reino e estar preparados para a volta dc nosso Senhor.

MA TEUS 1210

Os Ensinamentos Jesus ensinou ao povo os verdadeiros ingredien­tes da fc c como sc guardar de uma vida infrutí­fera c hipócrita por meio dc sermões, ilustrações c parábolas.

Os ensinamentos dc Jesus nos mostram como devemos preparar-nos paro seu Reino eterno, tendo atitudes corretas no presente, pois assim como Ele viveu o que ensinou, nós também de­vemos praticar aquilo que pregamos.

A Ressurreição Quando Jesus ressuscitou entre os mortos. Ele o fez com poder, como o verdadeiro Rei. Em sua vitória sobre a morte. Jesus estabeleceu suas cre­denciais como Rei e seu poder c autoridade so­bre o mal.

A ressurreição dc Jesus demonstra a vida pode­rosa que só Ele tem a oferecer-nos. pois nem mesmo a morte pôde impedir seu plano de vida eterna para nós. Aqueles que crêem cm Jesus po­dem esperar por uma ressurreição como a dEle. Nossa tarefa é divulgar sua história a toda a hu­manidade. para que todos possam compartilhar a sua vitória.

LUGARES-CHAVE EM MATEUS

O ministério terreno de Jesus começou na cidade de Belém, na província romana da Judéia (2.1). A ameaça à vida do Rei Jesus, quando menino, levara José a reunir a lamília e fugir para o Egito (2.14), mas, ao retornarem, Deus recomendou que se estabelecessem em Nazaré, na Galiléia (2.22,23). Com aproximadamente 30 anos. Jesus foi batizado no rio Jordão e. logo depois, foi tentado por Satanás no deserto da Judéia (3.13; 4.1), Entào, Jesus principiou seu trabalho em Cafarnaum (4.12,13), e passou a ministrar por Ioda a Israel proferindo parábolas, ensinando sobre o Reino e curando os enfermos. Viajou para Gadara, e ali curou dois homens endemoninhados (8.28).Alimentou mais de cinco mil pessoas, multiplicando cinco pães e dois peixes nas praias da Galiléia, nas proximidades de Getsaida (14.15). Curou enlermos em Genesaré (14.34). Ministrou aos gentios em Tiro e Sidom (15.21). Visitou Cesaréia de Filipe, onde Pedro reconheceu-o como o Messias (16.13), e ensinou em Peréia, além do Jordão (19.1). Ao partir para a sua última visita a Jerusalém, disse aos discípulos o que lhe aconteceria ali (20.17). Ele passou algum tempo em Jerico (20.29) e pernoitou em Betânia, durante suas viagens a Jerusalém, em sua última semana (21.17). Em Jerusalém, o Senhor foi crucificado, mas ressuscitou ao terceiro dia.

*Sidom* • ? I Tf n / K * ITURÉA

LÍBANO i * 4 ' * *I Y

VTiiO

i

N

■ í Y * * "/ * í f-,• > . J A I

í 'v /^CSfearéia de Filipe' TRACONITES

Mar \ ) I SÍRIAMediterrâneo ; GALILÉlX ^ . \

I C a f a m a t i o V f K ^/ Genesaré ^ • “ tsai9â

Magadã \ MardajSalilèia- V

GsW|ra* D EC Á ftxiSNazaré *

ISÒAELI (R e g ià o d a s d ^ c id a d e s )

: fH l N» c

SAMARIA%y ( ■

*S*

v tJé r ícó

Jerusa lém b +Mçnle daijOliveiras rê ^ â n ia .) "

Belém " v ( }<\ . - >1mm >

‘ • i

JORDANIA

IDUMEIA] «*•í.

r— *í .

2 0 M i

2 0 K m

A s lin h a s p o n tilh a d a s (— • — « — ] m d ic a m a s fro n te ira s m o d o rn a s .

1211 MA TEUS 1

A. O NASCIMENTO E A PREPARAÇAO DE JESUS, O REI (1.1— 4.11)Mateus inicia seu Evangelho com uma genealogia de Je sus para provar que Ele descende tanto de Davi como de Abraão, assim como (ora predito no Antigo Testamen­to. O nascimento de Jesus náo passou despercebido, pois tanto os pastores como os magos foram adorá-lo. O povo |udeu aguardava o aparecimento do Messias. Po­rém, tendo nascido Jesus, os judeus não o reconhece­ram porque desejavam um tipo diferente de rei.

Genealogia de Jesus (3/Lc 3.23-38)

1 Livro üda geração dc Jesus Cristo, ^Filho dc Davi, ‘Filho dc Abraão.

2 Abraão ,ygcrou a 1 saque, 'c Isaquc gerou a Jacó, 'e Jacó gerou a Judá e a seus irmãos,'e Judá gerou de Tarnar "a Perez e a Zerá, '‘e Perez ge­rou a Esrorn. c Esrorn gerou a Arào.1 Arão gerou a Aminadabe, e Aminadabc gerou a Na­assom, c Naassom gerou a Salmom,5 c Salmom gerou dc Raabc a Boaz, e Boaz gerou dc Rute a Obcdc, e Obcde gerou a Jessé.6 Jessé gerou ao rei Davi, lc o rei Davi gerou a Salo­mão da que foi mulher de Urias.7 Salomão 'gerou a Roboão, e Roboão gerou a Abias, c Abias gerou a Asa,*c Asa gerou a Josafa, c Josafá gerou a Jorão. c Jorão gerou a Uzias,

q e Uzias gerou a Jotão, e Jotào gerou a Acaz, e Acaz gerou a Hzcquias.10 Ezcquias gerou a Manasses, "'e Manasses gerou a Amom, c Amom gerou a Josias,11 e "Josias gerou a Jeconias c a seus irmãos na depor­tação para a Babilônia.12 E, depois da deportação para a Babilônia, “Jeconias gerou a Salaticl, c Salatiel gerou a Zorobabel, l1e rZorobabel gerou a Abiúdc. c Abiúdc gerou a Eli- aquim, e Eliaquim gerou a Azor.Mc Azor gerou a Sadoque, c Sadoquc gerou a Aquim, c Aquim gerou a Eliúdc,15 c Eliúdc gerou a Eleazar, c Elcazar gerou a Matã. e Mata gerou a Jacó,16 c Jacó gerou a José, marido dc Maria, da qual nas­ceu JESUS, que sc chama o Cristo.17 De sorte que todas as gerações, desde Abraão ate Davi, são catorze gerações; c, desde Davi até a de­portação para a Babilônia, catorze gerações; c. desde a deportação para a Babilônia até Cristo, catorze ge­rações.

U m anjo aparece a José (8)ÍH Ora, o 'nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando “'Maria, sua mãe, desposada com José, an­tes dc sc ajuntarem, 'achou-se ter concebido do Espirito Santo.

'1 .1 : Lc 3.23 *1 .1 : Sl 132.11; Is 11.1 Jr 23.5: Jo 7.42; Al 2.30: Rm 1.3 *1.1: Gn 12.3; Gl 3.16 '1 .2 : Gn 21.2 '1 .2 : Gn 25.26 '1 .2 : Gn 29.35 «1.3:Gn38.27 ‘ 1.3: RI 4.18: IC i 2 5.9 J1 .6 :1Sm 16 1 >1.6:2Sm 12.24 '1 .7 : lC r 3.10 " 1 10: 2Rs 20.21; ICr 3.13 f l1 .11: ICr 3.15:2Rs 24.14; 2Cr 36 10; Jr 27.20; 0n 1.2 ■1.12:1 Cf 3.17.19 '1 .1 3 : Ed 3.2; 5.2; Ne 12.1; Ag 1.1 iQuase cinco anos antes do ano Domint • 1.18: Lc 1 27 '1 .18 : Lc 1.35

1.1 - Apresentar a genealogia de Jesus loi uma das melhores escolhas de Mateus para iniciar a narrativa de '.im livro dirigido aos judeus. A linhagem de uma pessoa provava sua posiçào como membro do escolhido povo de Deus. Mateus começou mostrando que Jesus descendia de Abraão, o pai de todos os judeus, e era um descendente direto de Davi, deste modo, as profecias do AT sobre a linhagem do Messias cumpriram-se. Os detalhes relativos á genealogia de Jesus foram cuidadosa mente preservados. Esta é a primeira das muitas provas regis­tradas por Mateus, a fim de demonstrar que Jesus é o verdadeiro Messias.1 .1SS - Mais de 400 anos haviam se passado desde as últimas profecias do AT. Judeus fiéis espalhados pelo mundo espera­vam pelo Messias (Lc 3 15). Mateus escreveu este livro para eles, a fim de apresentar Jesus como Rei e Messias, o prometido descendente de Davi que reinará para sempre (Is 1 1.1-5). O Evangelho de Mateus liga o Antigo e o Novo Testamento. Con­tém muitas referências que demonstram como em Jesus se cumpriram as profecias do AT.1.1 ss - Jesus ingressou na História quando a Palestina estava sendo controlada por Roma e era considerada um insignificante posto fronteiriço do vasto e poderoso Império Romano. A pre­sença de soldados romanos em Israel garantiu paz aos judeus em termos militares, mas o preço para obté-la foi alto: opressão, escravidão, injustiça e imoralidade. Para este mundo maniles- tou-se o prometido Messias.1.1-17 - Nos primeiros 17 versículos, encontramos 46 pessoas que viveram dois mil anos antes de Jesus. Esses judeus eram consideravelmente diferentes em termos de personalidade, es­piritualidade e experiências. Alguns eram heróis da fé. como Abraão. Isaque, Rute e Davi, outros tinham uma reputação incer­ta, como Rnabe c Tamar. Muitos foram cidadãos comuns {Esrorn, Ráo, Naassom e Aquim). outros. ímpios (Manasses e Abias). A obra de Deus nào é limitada por fracassos ou pecados huma­nos. Ele opera por intermédio de pessoas comuns. Assim como Deus se valeu de vários tipos de pessoas para que seu Filho se

manifestasse ao mundo no passado. Ele o faz hoje, a fim de rea­lizar sua vontade. Deus quer usar você.

1.11 * O exílio acorreu em 586 a.C.. quando Nabucodonosor. rei da Babilônia, conquistou Judá. destruindo Jerusalém e levando milhares de cativos para a Babilônia.

1 .16- Pelo falo de Maria ser virgem quando engravidou. Mateus mencionou José apenas como o marido de Maria, e não como o pai de Jesus. A genealogia apresentada por Mateus confere li­nhagem real a Jesus por intermédio de José. A linhagem de Je­sus por parte de Maria foi registrada em Lucas 3.23-38 Tanto Maria como José eram descendentes diretos de Davi.Mateus descreveu a genealogia de Jesus até Abraão, enquanto Lucas estendeu-se até Adão Mateus escreveu para os judeus, por isso. Jesus foi apresentado como descendente do patriarca Abraão. Lucas escreveu para os gentios, por esta razáo, enfati­zou Jesus como o Salvador de todos.

1 .17- Mateus dividiu a história de Israel em três grupos com 14 gerações, mas provavelmente houve mais gerações do que as listadas aqui. As genealogias freqüentemente são sintéticas. Isso significa que nem todos os antepassados eram menciona­dos. Deste modo, a expressão “pai* também pode ser usada em lugar de "antepassado".

1 . 1 8 - Havia trés etapas em um casamento judeu. Primeiro, as familias dos nubentes concordavam com a união. Depois, era feito um anúncio público. Neste momento, o casal estava ofici­almente noivos. A cerimônia era semelhante ao noivado hoje. a não ser pelo fato de que o relacionamento só poderia ser rom ­pido em caso de morte de um dos nubentes ou de caria de d i­vórcio (embora as relações sexuais não fossem permitidas). Então, os noivos se casavam e começavam a viver conjugal­mente. Pelo fato de Maria e José estarem noivos, a aparente in ­fidelidade de Maria levava consigo um severo estigma social. De acordo com a lei civil judaica, José tinha o direito de divorci­ar-se dela. e as autoridades judaicas poderiam ter mandado apedrejá-la até à morle (Dt 22.23,24).

MA TEUS 1 1212

19 Kntüo. José. seu marido, como cra justo ‘e a náo que­ria infamar, intentou deixá-la secretamente.2,1 h\ projetando ele isso, cis que. em sonho, lhe apare­

ceu um anjo do Senhor, dizendo: José. filho dc Davi. nào temas receber a Maria, tua mulher, porque 'o que nela está gerado é do Lspírito Santo.

x 1 .19 :0124 .1 '1 .20 : Lc 1 3 5

A força com que acreditamos em algo é medida pelo quanto estamos dispostos a sofrer por tais convicções. José era um homem de fortes convicções, Estava preparado para fazer o que era cer­to, apesar da dor que sabia que isto lhe causaria. Mas José tinha outra característica: náo somente tentou fazer o que era correto, também tentou fazè-lo da maneira correta.Maria contou a José sobre sua gravidez. Ele sabia que não era o pai. Seu respeito pelo caráter da noiva, a explicação que recebeu sobre quem era o Pai e a atitude dela em relação à criança espe­rada deveriam impedir José de pensar que Maria tivesse feito algo errado, mas foi difícil para ele acreditar que o Pai da criança era Deus.José decidiu romper o noivado, mas estava determinado a fazer isso de um modo que não causas­se a desonra pública a Maria Ele pretendia agir com justiça e amor. Nesse momento. Deus enviou um anjo a José, para confirmar a história contada por Maria e dar a ele uma nova oportunidade de servir a Deus. recebendo Maria como esposa. José obedeceu a Deus. casou-se com Maria e hon­rou a sua virgindade até o bebé nascer.Desconhecemos quanto tempo José viveu como o pai terreno de Jesus. No último episódio em que ele foi mencionado, Jesus tinha 12 anos de idade Mas sabemos que José treinou Jesus no ofí­cio da carpintaria, certificou-se de que Ele teria um bom ensino espiritual em Nazaré e levou toda a família a Jerusalém, por ocasião da festa anual da Páscoa, o que Jesus continuou a observar quando adulto.José soube que Jesus era especial a partir do momento que ouviu as palavras do anjo. A forte con­vicção de José sobre este fato e sua disposição de seguir a direção de Deus capacitaram-no para a função de pai terreno de Jesus.P o n to s fo r te s e ê x i to s :

L iç õ e s de vida:

In fo r m a ç õ e se s s e n c ia is :

V e r s íc u lo s - c h a v e :

• Era um homem íntegro.• Era um descendente do rei Davi.• Exerceu a função de pai terreno e legal de Jesus• Era uma pessoa sensível à direção de Deus e disposta a fazer-lhe a

vontade, a despeito das conseqüências.• Deus honra a integridade.• A posição social pouco importa quando Deus escolhe alguém.• Ser obediente à direção de Deus nos leva a receber ainda mais

diretrizes da parte dEle.• Os sentimentos não são medidas precisas do certo ou do errado

para executar um plano.• Locais: Nazaré e Belém.• Ocupação: carpinteiro.• Familiares: Esposa - Maria; filhos - Jesus, Tiago. José. Judas. Simào

e as filhas {cujos nomes não são mencionados].• Contemporâneos: Herodes, o Grande. João Batista; Simeão: Ana."Então. José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E. proietando ele isso. eis que em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas re­ceber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo" (Mt 1.19,20).

A história de José é contada em Mateus 1.16-2.23 e Lucas 1.26-2.52.

1 . 1 8 P o r q u e a c o n c e p ç ã o v i r g in a l d e J e s u s é i m p o r t a n t e p a r a a f é c r is t ã ? P o r q u e o F i lh o d e D e u s d e v e r i a e s t a r i s e n t o d a n a t u r e z a p e c a m in o s a , t r a n s m i t id a a t o d a h u m a n id a d e p o r A d à o . J e s u s m a n i f e s t o u - s e e m f o r m a h u m a n a , m a s c o m o o F i ­lh o d e D e u s . n a s c e u s e m q u a l q u e r t r a ç o d e p e c a d o . J e s u s p o s s u i a a s d u a s n a t u r e z a s : a h u m a n a e a d iv in a .P o r t e r v iv id o c o m o s e r h u m a n o , s a b e m o s q u e J e s u s e n t e n d e c o m p l e t a m e n t e n o s s a s e x p e r iê n c ia s e lu ta s ( H b 4 . 1 5 , 1 f i ) . P o r s e r D e u s . t e m p o d e r e a u t o r id a d e p a r a n o s l iv ra r d o p o d e r d o p e ­c a d o (C l 2 . 1 3 - 1 5 ) . P o d e m o s c o n t a r a J e s u s io d o s o s n o s s o s p e n s a m e n t o s , s e n t im e n t o s e t o d a s a s n o s s a s n e c e s s id a d e s . E le ja e s t e v e o n d e e s t a m o s a g o r a e á c a p a z d e a ju d a r - n o s .

1 . 1 8 - 2 5 D e p o is d e d e s c o b r i r q u e M a r ia e s t a v a g r á v id a . J o s é s e d e p a r o u c o m u m a e s c o lh a d if íc il. E m b o r a s o u b o s s o q u o d e s p o s á - la p o d e r ia s e r h u m i lh a n t e . J o s é e s c o lh e u o b e d e c e r à o r d e m d o a n jo e c a s o u s e c o m M a r ia . A a ç á o d e le r e v e lo u q u a t r o q u a l i d a d e s a d m ir á v e is : ju s t iç a ( 1 . 19 ) , d is c r iç ã o e s e n s ib i l id a d e ( 1 . 1 9 ) , r e c e p t iv id a d e a D e u s ( 1 . 2 4 ) e a u t o - d is c ip lm a ( 1 . 2 5 ) .

1 . 1 9 T a lv e z J o s é t e n h a p e n s a d o q u e t iv e s s e a p e n a s d u a s o p ­ç õ e s : d i s c r e t a m e n t e , d iv o r c ia r - s e d e M a r ia o u m a n d a r a p e d r e j á - l a . M a s D e u s lh e d e u u m a t e r c e i r a o p ç ã o : c a s a r - s e c o m e la ( 1 . 2 0 - 2 3 ) . D e v id o á s c i r c u n s t â n c ia s , is to n ã o h a v ia o c o r r id o a J o s é M a s D e u s f r e q ü e n t e m e n t e n o s m o s t r a q u e e x is t e m m a is o p ç õ e s d is p o n ív e is d o q u e p e n s a m o s . E m b o r a p a r e c e s s e a J o s é e s t a r f a z e n d o o q u e e r a c e r t o , a o r o m p e r o c o m p r o m is s o , s o m e n t e a d i r e ç ã o d e D e u s c a ju d o u a t o m a r a m e lh o r d e c is ã o . Q u a n d o a s n o s s a s d e c is õ e s a f e t a m a v id a d o o u t r o s , d e v e m o s s e m p r e b u s c a r a s a b e d o r ia d e D e u s .

1 . 2 0 A c o n c e p ç ã o e o n a s c im e n t o d e J e s u s C r is t o s ã o a c o n t e ­c im e n t o s s o b r e n a t u r a is , e s t á o a lé m d a lo g ic a e d o r a c io c in io h u ­m a n o . P o r e s t a r a z ã o , D e u s e n v io u a n jo s p a r a a ju d a r c e r t a s p e s s o a s a e n t e n d e r e m o s ig n i f ic a d o d o q u e e s t a v a a c o n t e c e n d o (v e r M t 2 1 3 .1 9 ; L c 1 .1 1 ,2 6 ; 2 . 9 ) .O s a n j o s s ã o s e r e s e s p i r i t u a is , c r i a d o s p o r D e u s . E le s o a ju d a m a e x e c u t a r a s u a o b r a n a t e r r a . L e v a m m o n s a g e n s d e D e u s (L c 1 . 2 6 ) , p r o t e g e m o p o v o d e D e u s (D n 6 . 2 2 ) , o f e r e c e m e n c o r a ­j a m e n t o ( G n 1 6 . 7 s s ) . d ã o d i r e ç ã o (É x 1 4 .1 9 ) . e x e c u t a m c a s t ig o s

1213 MATEUS 2

21 E cia dará à luz um filho, fic lhe porás o nome dc JESUS, 'porque ele salvará o seu povo dos seus pe­cados.22 Tudo isso aconteceu para que sc cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:23 Eis que 'a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. (EMANUFiL traduzido é: Deus conosco).24 E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, c recebeu a sua mulher,

"1 .21: Lc 131 ’ 1.21: Al 4.12; 5.31:13.23.38 *1.23: Is 7.14 '1.2S: Éx 13.2: Lc 2.7.21 *2 .2 : Lc2.11: Nm 24.17; Is 60.3

( 2 S m 2 4 . 1 6 ) , p e r c o r r e m a t e r r a (Z c 1 . 9 - 1 4 ] e lu t a m c o n t r a a s f o r ­ç a s d o m a l {2 R s 6 . 1 6 - 1 8 : A p 2 0 . 1 , 2 ) . E x is t e m a n jo s b o n s e a n ­jo s m a u s (A p 1 2 .7 ) . m a s p e lo f a t o d e o s m a u s e s t a r e m a l ia d o s a o D ia b o , S a t a n á s , e le s t é m c o n s id e r a v e lm e n t e m e n o s p o d e r e a u ­t o r id a d e d o q u e o s b o n s . N o f in a l, a p r in c ip a l t a r e f a d o s a n jo s s e r á o f e r e c e r lo u v o r c o n t ín u o a D e u s (A p 7 . 1 1 . 1 2 ) .

1 . 2 0 - 2 3 • O a n jo d is s e a J o s é q u e o f i lh o d e M a r ia fo r a c o n c e b i ­d o p e lo E s p í r i t o S a n t o e q u e e r a u m m e n in o . I s t o r e v e la u m a i m ­p o r t a n t e v e r d a d e a r e s p e i t o d e J e s u s : q u e E le , s e n d o D e u s . l e z - s e h o m e m . O S e r s u p r e m o , in f in ito e i l im i t a d o a s s u m iu a s li­m i t a ç õ e s d a f o r m a h u m a n a , p a r a q u e p u d e s s e m a n i f e s t a r - s e à h u m a n i d a d e , m o r r e r p e la a b s o lv iç a o d e n o s s o s p e c a d o s e s a l ­v a r t o d o a q u e l e q u e n E le c r e r .

1 . 2 1 * O n o m e “J e s u s ’ s ig n i f ic a ‘ o S e n h o r s a lv a " . J e s u s v e io à t e r r a p a r a n o s s a lv a r , p o r q u e n ã o p o d e m o s l iv ra r a n ó s m e s m o s d o p e c a d o e d e s u a s c o n s e q ü ê n c i a s . N à o im p o r t a q u ã o b o n s s e ja m o s , n ã o p o d e m o s e l im in a r a n o s s a n a t u r e z a p e c a d o r a . S ó J e s u s p o d e f a z e - lo . E le n á o v e io p a r a a ju d a r a s p e s s o a s a s a lv a ­r e m a si m e s m a s . V e io p a r a s e r n o s s o S a lv a d o r d o p o d e r d o p e ­c a d o e d o c o n s e q ü e n t e c a s t ig o .A g r a d e ç a a C r i s l o p o r t e r m o r r id o n a c r u z , a f im d e p e r d o a r o s s e u s p e c a d a s e e n t r e g u e a E le o c o n t r o le d e s u a v id a . V o c ê n a s ­c e r á e s p i r i t u a lm e n t e n e s t e e x a t o m o m e n i o ,

1 . 2 3 - J e s u s s e r ia c h a m a d o d e E m a n u e l ( “ D e u s c o n o s c o " o u " D e u s e s t á c o n o s c o “ ), c o m o f o r a p r e d i t o p e l o p r o f e t a I s a i a s (Is 7 . 1 4 ) . J e s u s e r a D e u s e m c a r n e : d e s t e m o d o , D e u s e s t a v a l i ­t e r a l m e n t e e n t r e n ó s . “c o n o s c o " . P e lo E s p ír i to S a n t o . C r is t o e s t á p r e s e n t e h o je . n a v id a d e c a d a c r e n t e . T a lv e z n e m m e s m o o p r ó p r io p r o l e t a Is a ia s t e n h a c o m p r e e n d i d o , c o m p l e t a m e n t e , a d im e n s ã o d o s ig n i f ic a d o d o t e r m o E m a n u e l .

1 . 2 4 - J o s é m u d o u r a p i d a m e n t e s e u s p la n o s d e p o is q u e s o u b e q u e M a r ia n ã o lh e h a v ia s id o in fie l ( 1 . 1 9 ) . E le o b e d e c e u a D g u s e p r o s s e g u iu c o m o s p la n o s d e c a s a m e n t o . E m b o r a o u t r o s p o s ­s a m te r d e s a p r o v a d o a s u a d e c is ã o , J o s é fo i e m f r e n t e f u n d a ­m e n t a d o n a q u i lo q u e s a b ia s e r c o r r e t o . À s v e z e s e v i t a m o s f a z e r o q u e é c o r r e t o p o r c a u s a d a q u i lo q u e o s o u t r o s p o d e r ia m p e n ­s a r . C o m o J o s é . d e v e m o s e s c o lh e ' o b e d e c e r a D e u s e m v e 2 d e b u s c a r m o s a a p r o v a ç ã o d o s o u t r o s .

2 .1 - B e lé m é u m a c id a d e p e q u e n a , q u e f ic a a p r o x i m a d a m e n t e o i to q u i lô m e t r o s a o s u l d e J e r u s a lé m e e s t á s i t u a d a e m u m a l t o m o n t e , a m a is d e 6 0 9 m a c im a d o n iv e l d o m a r . É m e n c io n a d a c o m m a io r e s d e t a lh e s n o E v a n g e lh o d e L u c a s . E s t e a p ó s t o lo t a m b é m e x p l ic a p o r q u e J o s é e M a r ia e s t a v a m e m B e lé m q u a n ­d o J e s u s n a s c e u , e n ã o n a c i d a d e n a t a l d e le s , N a z a r é .

2 . 1 - 0 t e r r i t ó r i o d e Is r a e l fo i d iv id id o e m q u a t r o d i s t r i t o s p o l i t i ­c o s e v á r ia s á r e a s m e n o r e s . A J u d é i a e s t a v a a o s u l . S a m a r i a a o c e n t r o , a G a l i lé i a a o n o r t e e a I d u m é i a a s u d o e s t e . H a v ia s id o p r o f e t i z a d o q u e B e l é m d a J u d é i a ( t a m b é m c h a m a d a J u d á — M t 2 . 6 ) s e r ia o lo c a l d o n a s c i m e n t o d o M e s s i a s ( M q 5 . 2 ) . J e r u s a l é m t a m b é m f i c a v a n a J u d é i a e e r a a s e d e d o g o ­v e r n o d e H e r o d e s . o G r a n d e , q u e r e i n a v a s o b r e o s q u a l r o d i s ­t r i t o s p o l i t ic o s . D e p o i s d a m o r t e d e s t e m o n a r c a , o s d i s t r i l o s f o r a m d iv i d i d o s e m r e t r ê s g o v e r n a n t e s (v e r a n o t a 2 . 1 9 - 2 2 ) . E m b o r a f o s s e u m h o m e m c r u e l e í m p i o q u e a s s a s s i n o u m u i lo s m e m b r o s d a p r ó p r ia l a m i l ia . H e r o d e s o G r a n d e s u p e r v is io n o u a r e s t a u r a ç ã o d o T e m p l o , q u e f ic o u m u i t o m a io r e m a is b o n i t o . Is t o t o r n o u H e r o d e s p o p u l a r e n t r e o s j u d e u s . J e s u s v is i t a r ia

m>c nâo a conheceu até que deu à luz seu filho, o pri­mogênito; c pôs-lhe o nome dc JESUS.

Os magos chegam do Oriente (12)

2 E, tendo nascido Jesus cm "Belém da Judéia, 110

tempo do rei Herodes, eis que uns ‘magos vie­ram do Oriente a Jerusalém,2 e perguntaram: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente c viemos a adorá-lo.

J2.1: Lc 24.6-7; Gti 10.30; 25.6; 1Rs 4 30 2 Quatro anos antes do âno DonUni;

J e r u s a l é m m u i l a s v o z e s , p o r q u e a li a c o n t e c i a m a s g r a n d e s f e s t a s j u d a i c a s .

2 . 1 . 2 - P o u c o s e s a b e s o b r e o s m a g o s (o u s á b io s ) q u e v is i t a r a m J e s u s n a o c a s iã o d e s e u n a s c im e n t o . N ã o s a b e m o s d e o n d e v ie ­r a m o u q u a n t o s e r a m . A t r a d iç ã o d iz q u e e r a m h o m e n s d e a lta p o s iç ã o n a P a r t ia , s i t u a d a n a s p r o x im id a d e s d a a n t ig a B a b i ló n ia . C o m o e s t e s h o m e n s s o u b e r a m q u e a e s t r e la r e p r e s e n t a v a o M e s s ia s ? H á t r ê s h ip ó t e s e s s o b r e o s m a g o s . (1 ) E le s e r a m ju d e u s q u e h a v ia m p e r m a n e c id o n a B a b ilô n ia d e p o is d o e x ilio e c o n h e c ia m a s p r e d iç õ e s d o A T s o b r e a v in d a d o M e s s ia s . (2 ) E r a m m a g o s d o o r ie n te , q u e e s t u d a v a m m a n u s c r i t o s a n t ig o s d o m u n d o t o d o . P o r c a u s a d o e x il io ju d e u , s é c u lo s a n t e s , o b t iv e r a m c ó p ia s d o A T .(3 ) R e c e b e r a m u m a m e n s a g e m e s p e c ia l d e D e u s . q u e o s g u ia r ia a t é o M e s s ia s . A lg u n s e s lu d io s o s d iz e m q u e c a d a m a g o p e r t e n ­c ia a u m a r e g iã o d i le r e n te e r e p r e s e n t a m o r r u n d o m te iro p r o s t r a d o e m a d o r a ç ã o d ia n t e d e J e s u s . E s s e s h o m e n s , o r iu n d o s d e te r r a s d is t a n t e s , r e c o n h e c e r a m J e s u s c o m o o M e s s ia s , e n q u a n t o a n *a io n a d o p o v o e s c o lh id o d e D e u s e m Is r a e l n à o o fe z . É p r e c is o l e m ­b r a r q u e M a t e u s r e t r a t o u J e s u s c o m o o R e i s o b r e o m u n d o in te iro , n á o a p e n a s s o b r e a J u d é ia . e o o v a n g o l is la J o à o a f i r m o u q u e C r is to v e io p a r a o s s e u s , m a s e s t e s n ã o o r e c e b e r a m (J o 1 .1 1 ) .

2 . 1 . 2 - O s m a g o s v ia ja r a m m i lh a r e s d e q u i lô m e t r o s p a r a v e r o R e i d o s ju d e u s . Q u a n d o f in a lm e n t e o e n c o n t r a r a m , m a n i f e s t a r a m a l e ­g r ia , a d o r a ç ã o , e d e r a m - lh e p r e s e n t e s . E s t a a t i t u d e é m u i t o d i íe r e n t e d a q u e la q u e a s p e s s o a s f r e q ü e n t e m e n t e t é m h q e . E s p e r a m o s q u e D e u s v e n h a p r o c u r a r - n o s , e x p l iq u e s o b r e si m e s ­m o . p r o v e q u e m é 0 n o s d e p r e s e n t e s . M a s a q u e le s q u e s ã o s á b i ­o s a in d a b u s c a m e a d o r a m J e s u s n ü o p e lo q u e p o d e m c o n s e g u ir , m a s p o r q u e m E le é .

2 . 2 - O s m a g o s d is s e r a m q u e v i r a m a e s t r e la d e J e s u s . B a la ã o h a v ia s e r e f e r id o a u m a “ e s t r e la d e J a c ó " q u e a p a r e c e r i a ( N m2 4 .1 7 ) . A lg u n s d i z e m q u e e s t a e s t r e la p o d e t e r s id o u m a c o n ju n ­ç ã o d e J ú p i t e r . S a t u r n o e M a r l e , q u e o c o r r e u e m 6 a . C . : o u t r o s e s t u d i o s o s t ê m e x p l i c a ç õ e s d i f e r e n t e s p a r a 0 f e n ô m e n o .

tN Mar

MeGttwràneoNazaré J f

Jerusalém.

MonteSinai

5 0 M i

Ò 5 0 K m ' Mar Vermefho

A FUGA PARA O EGITOHerodes planejou matar o menino Jesus por considerá-lo uma futura ameaça a seu reinado. Advertido sobre este árdil em sonho,José levou sua família para 0 Egito,permanecendo lá até a morte de Herodes, após um ou dois anos.Então, José e Maria planejaram retornar à Judéia. porém Deus os levou a Nazaré, na Galiléia.

MATEUS 2 1214

3 E o rei 1 lerodos, ouvindo isso, perturbou-se, c toda a Jerusalém, com ele.4 E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes ‘e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de

C, *nsto.5 E eles lhe disseram: Em Belém da Judeia. porque assim está escrito pelo profeta:6E tu, Belcm, ''terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre 'as capitais de Judá, porque de ti sairá o ‘Guia que há de apascentar *‘o meu povo de Israel.7 Então, I lerodes, chamando secretamente os magos, inquiriu exatamente deles acerca do lempo em que a estrela lhes aparecera." E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai dili­

gentemente pelo menino, c, quando o achardes, parti­cipai-mo, para que também eu vá c o adore.1E, tendo eles ouvido o rei. partiram; e eis que a estre­la que tinham visto no Oricnie ia adiante deles, até que. chegando, se deteve sobre o lugar onde estava omenino 10 E, vendo eles a estrela, alegraram-se muito com grande júbilo.n E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua màc. e, prostrando-sc, o adoraram; c. abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: 'ouro. incenso c mirra.12 E, “sendo por divina revelação avisados cm sonhos para que não voltassem para junto de I lerodes. parti­ram para a sua terra por outro caminho.

*2.4: 2Ci 36.14; 34.13; Ml 2.7 '2.6: Mq 5.2: Jo 7.42 3ou príncipes 4 ou Governador *2 6. Ap2 27 '2.11: SI 72.10-11 Is 60.6 *2.12: Mt 1.20

RELATOS DO EVANGELHO ENCONTRADOS SOMENTE EM MATEUS

Passagem Assunto1.20-24 ................... . . O sonho do José*2.1-12...................... A visita dos magos2 13-15................... . A fuga para o Egito'2.16-18................... A matança das crianças'27.3-10................... . . A morte de Judas*27 .19 ...................... . . O sonho da mulher de Pilatos27.52 ...................... . . As outras ressurreições28.11-15................ . . O suborno dos guardas28.19,20 ................ . . A ênfase ao batismo na Grande

Mateus registrou nove eventos especiais que não foram mencionados em nenhum outro Evange­lho. A razão da escolha de Mateus parece estar relacionada a seu propósito de comunicar as boas novas ao povo judeu, pois cinco episódios (assinalados com asterisco) são cumprimento de profe­cias do Antigo Testamento e os outros quatro interessavam particularmenle aos judeus na época.

M a s n ã o p o d e r ia o D e u s c r ia d o r d o s c é u s e d a te r r a te r c r ia d o u m a e s t r e la e s p e c ia l p a r a s in a l iz a r a c h e g a d a d e s e u F i lh o ? Q u a l q u e r q u e s e ja a n a t u r e z a d a e s t r e la , a q u e le s m a g o s v ia ja r a m m i lh a r e s d e q u i lô m e t r o s , p r o c u r a n d o o R e i d o s r e is , e e n c o n t r a r a m - n o .

2 . 3 H e r o d e s o G r a n d e t ic o u b a s t a n t e p e r t u r b a d o q u a n d o o s m a g o s lh e p e r g u n t a r a m s o b r e o R e i d o s ju d e u s , r e c é m - n a s c id o , p o r q u e : (1 ) H e r o d e s n à o e r a o h e r d e i r o le g i t im o d o t r o n o d e D a v i. e m u i io s ju d e u s o o d ia v a m e t in h a m - n o p o r u s u r p a d o r . S e n d o J e ­s u s o h e r d e ir o . H e r o d e s te r ia p r o b le m a s . (2 ) H e r o d e s e r a c ru e l e . p o r te r m u i t o s in im ig o s , d e s c o n f ia v a q u e a lg u é m te n t a r ia d e r r o ­tá - lo . (3 ] H e r o d e s n ã o q u e r ia q u e o s ju d e u s , u m p o v o r e l ig io s o , s e u n is s e m e m t o r n o d e u m lid e r r e l ig io s o . (4 ) S e o s r n a g o s d e s c e n ­d ia m d e ju d e u s e e r a m d e P á r l ia (a r e g iã o m a is p o d e r o s a n a s p r o ­x im id a d e s d e R o m a ) , e s t a v a m d a n d o b o a s - v in d a s a u m R e i ju d e u q u e p o d e r ia e q u i l ib r a r a s f o r ç a s lo n g e d a c a p i t a l d o Im p é r io , e Is ra e l t o r n a r - s e - ia u m a p r e s a lá c il p a r a u m a o u t r a n a ç ã o q u e t e n ­t a s s e a m p l ia r s e u p o d e r e m r c la ç â o a R o m a .

2 . 4 - O s p r in c ip a is s a c e r d o t e s e o s m e s t r e s d a L e i e s t a v a m c i ­e n t e s d a p a s s a g e m e m M iq u é ia s 5 . 2 e d e o u l r a s p r o f e c ia s s o ­b r e o M e s s i a s . A n o t íc ia d o s m a g o s p e r t u r b o u H e r o d e s . p o r q u e e le s a b ia q u e o p o v o ju d e u e s p e r a v a q u e o U n g id o v ie s s e lo g o ( L c 3 . 1 5 ) . A m a io r ia d o s j u d e u s e s p e r a v a q u e o M e s s i a s t o s s e u m g r a n d e l i b e r t a d o r , u m l id e r m i l i t a r e p o l í t ic o , c o m o A l e x a n ­d r e o G r a n d e . O s c o n s e l h e i r o s d e H e r o d e s d e v e m t e r lh e f a la d o s o b r e is to . N ã o é d e a d m i r a r q u e e s t o h o m e m c r u e l n a o s e t e n h a a r r i s c a d o , o r d e n a n d o a m a t a n ç a d o s m e n in o s e m B e lé m { 2 .1 6 )1

2 . 5 , 6 - M a t e u s f r e q ü e n t e m e n t e c i to u o s p r o l e t a s d o A T . E s s a p r o f e c ia p a r a f r a s e ia a q u e e s l á e m M i q u é ia s 5 . 2 . q u e h a v ia s id o e n t r e g u e s e t e s é c u lo s a n t e s .

2 . 6 - A m a io r ia d o s lid e re s r e l ig io s o s a c r e d i la v a n o c u m p r im e n to l ite ­ra l d a s p r o fe c ia s d o A T . p o r ta n to , c r ia m q u e o M e s s ia s n a s c e r ia e m B e lé m . I r o n ic a m e n te , q u a n d o J e s u s n a s c e u , o s m e s m o s líd e re s re li­g io s o s s e t o m a r a m o s m a io r e s in im ig o s d E le . Q u a n d o o M e s s ia s p o r q u e m e s p e r a v a m f in a lm e n te v e io . n à o o r e c o n h e c e r a m

2 . 8 - H e r o d e s n ã o q u e r ia a d o r a r a C r is to , m e n t iu . E r a u m t r u q u e p a r a c o n s e g u ir q u e o s m a g o s r e t o r n a s s e m e r e v e la s s e m o p a r a ­d e i r o d o R e i r e c é m - n a s c id o . O p la n o d e H e r o d e s e r a m a t a r J e s u s .

2 . 1 1 • J e s u s p r o v a v e lm e n t e t in h a u m o u d o is a n o s d e id a d e q u a n d o o s m a g o s o e n c o n t r a r a m . N e s t a o c a s iã o . M a r ia e J o s é e r a m c a s a d o s . D e v ia m t e r u m a c a s a . p r e t e n d e n d o p e r m a n e c e r e m B e lé m d u r a n t e a lg u m t e m p o .H á o u t r o s c o m e n t á r io s s o b r e a p e r m a n ê n c ia d e J o s é e M a r ia e m B e lé m n a n o t a s o b r e L u c a s 2 . 3 9 .

2 . 1 1 - O s m a g o s d e r a m a J e s u s p r e s e n t e s tã o c a r o s , p o r q u e e s ­te s e r a m a d e q u a d o s a u m re i . O s e s t u d a n t e s d a B íb l ia tô m v is to ta is p r e s e n t e s c o m o s ím b o lo s d a id e n t id a d e d e C r is t o e d a q u i lo q u e E le r e a l iz a r ia . C o m o u r o , p r e s e n t e a v a - s e o re i; o in c e n s o e r a o f e r e c id o a D e u s e a m i r r a e r a u m a e s p e c ia r ia u s a d a p a r a u n g ir o c o r p o a s e r s e p u l t a d o . T a lv e z e s t a s d á d iv a s t e n h a m p r o v id o o s r e c u r s o s f in a n c e i r o s p a r a a v ia g e m d e id a e v o l t a a o E g ito .

2 .1 1 - O s m a g o s le v a r a m p r e s e n t e s p a r a J e s u s e a d o r a r a m - n o p o r q u e m E le é . E s t a é a e s s ê n c ia d a v e r d a d e i r a a d o r a ç ã o : h o n ­r a r a C r is t o p o r s u a i d e n t id a d e , e p o r e s t a r d is p o s t o a d a r - l h e o q u e t e m v a lo r p a r a c a d a u m d e n ó s . A d o r e a D e u s , p o r q u e E le é p e r f e i t o , ju s t o e T o d o - p o d e r o s o : é o C r ia d o r d o u n iv e r s o e d ig n o d e r e c e b e r o m e lh o r d e c a d a u m d e n ó s

2 . 1 2 - D e p o is d e e n c o n t r a r J e s u s e a d o r á - lo , o s m a g o s fo r a m a v i ­s a d o s p o r D e u s d e q u e , a o r e t o r n a r e m a s u a te r r a , n à o p a s s a s s e m

1215 MATEUS 3

A fuga para o Egito (13)13 E, tendo-se eles retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José cm sonhos, di/endo: Levanla-te, e toma o menino c sua mãe, e foge para o Egito, c de­mora-te la até que eu te diga, porque Herodes há de procurar o menino para o matar.14 E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe. de noite, c foi para o Egito.15 E esteve lá até á morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo pro­feta, que diz: JDo Egito chamei o meu Filho.IA Então, Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito c mandou matar todos os me­ninos que havia em Belém c cm todos os seus contor­nos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos.17 Então. se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jere­mias, 'que diz:1,1 Em Ramá sc ouviu u m a voz, lamentação, choro c grande pranto; era Raquel chorando os seus fi­lhos c não querendo ser consolada, porque j á não existiam.*2.15: Os 11.1 V2.17: Jr 31.15 â ouvida '2 .22 : Ml 3 13: Lc 2.39 J2.23: Jo 1 45; Jz 1

p o r J e r u s a lé m , c o m o p r e t e n d ia m . E n c o n t r a r J e s u s p o d e m u d a r o r u m o d a s u a v id a . E s te ja a te n to e s e ja o b e d ie n t e à P a la v ra d e D e u s . V o c ê e s t á d is p o s to a s e r c o n d u z id o a u m c a m in h o d ife r e n te ?

2 . 1 3 - E s s e fo i o s e g u n d o s o n h o o u v is ã o q u e J o s é r e c e b e u d e D e u s . O p r im e i r o s o n h o r e v e lo u q u e o F i lh o d e M a r i a e r a o M e s ­s ia s (1 - 2 0 , 2 I ). O s e g u n d o o o r ie n to u s o b r e c o m o p r o t e g e r a v id a d o m e n in o . E m b o r a J o s é n ã o f o s s e o p a i n a t u r a l d e J e s u s , e r a o p a i le g a l , o r e s p o n s á v e l p e la s e g u r a n ç a e b e m - e s t a r d E le A d i r e ­ç ã o d iv in a é d a d a a p e n a s à q u e le s q u e t ê m o c o r a ç ã o p r e p a r a d o p a r a r e c e b è - la J o s é p e r m a n e c e u r e c e p t iv o a D e u s .

2 . 1 4 , 1 5 - Ir p a r a o E g i t o n ã o e r a in c o m u m , p o r q u e e x is t ia m c o ­lô n ia s d e j u d e u s e m g r a n d e s c i d a d e s e g í p c i a s . E s t a s c o l ô n i a s s e d e s e n v o l v e r a m d u r a n t e o p e r í o d o d o g r a n d e c a t iv e i r o ( v e r J r 4 3 . 44). H á u m p a r a le lo in t e r e s s a n t e e n t r e a 1 u g a d a la m i l ia d e J e s u s p a r a o E g i t o e a h is tó r ia d e Is r a e l . C o m o u m a n a ç á o n o v a . Is r a e l fo i p a r a o E g i t o d a m e s m a m a n e i r a q u e J e s u s , e m s u a i n ­f â n c ia . D e u s c o n d u z i u - o s p a r a fo r a , m a s g a r a n l i u - l h e s o r e lo r n o ( O s 1 1 .1 ) . A m b o s o s e v e n t o s d e m o n s t r a m D e u s t r a b a lh a n d o p a r a s a lv a r o s e u p o v o .

2 . 1 6 ■ H e r o d e s o G r a n d e o r d e n o u a m a t a n ç a d o s m e n in o s ju d e u s e m u m a te n ta t iv a o b s e s s iv a d e d e s tru ir J e s u s , o R e i r e c é m - n a s c id o . M a n c h o u s u a s m à o s c o m s a n g u e , m a s n ã o c o n s e g u iu fe n r J e s u s . H e r o d e s e r a re i p o r c o n v e n ç ã o h t m a n a ; J e s u s e r a R e i p o r c o m ­p r o m is s o d iv in o . N in g u é m é c a p a z d e f ru s tra r o s p la n o s d e D e u s .

2 . 1 6 • H e r o d e s t in h a m e d o d e q u e o R e i r e c é m - n a s c i d o u m d ia t o m a s s e o t r o n o . E le n ã o e n t e n d e u c o m p l e t a m e n t e a r a ­z ã o d a v i n d a d e C r i s t o . J e s u s n ã o q u e r i a o t r o n o d e H e r o d e s , E le q u e r i a r e in a r n o c o r a ç ã o d e H e r o d e s . D e s e j a v a d a r - l h e a v id a e t e r n a , e n ã o t i r a r - l h e o q u e p o s s u i a . H o j e a s p e s s o a s f r e ­q ü e n t e m e n t e t ê m m e d o d e q u e C r is t o q u e i r a t i r a r - l h e a l g o . q u a n d o , n a r e a l i d a d e , E le q u e r d a r - l h e s a v e r d a d e i r a l i b e r d a ­d e , p a z e a l e g n a . N ã o t e n h a m e d o d e C r i s t o , D è a E le o t r o n o d e s u a v id a .

2 . 1 7 , 1 8 - R a q u e l fo i e s p o s a d e J a c ó . u m d o s g r a n d e s h o m e n s d e D e u s n o A T . D o s 1 2 f i lh o s d e J a c ó . f o r m a r a m - s e a s 1 2 t r ib o s d e Is r a e l . R a q u e l fo i s e p u l t a d a n a s p r o x im id a d e s d e B e lé m (G n 3 5 . 1 9 ) . P a r a o b t e r m a is in f o r m a ç õ e s s o b r e a im p o r t â n c ia d e s s e t e x t o , v e r a n o t a s o b r e J e r e m ia s 3 1 . 1 5 .

2 . 1 9 - 2 2 - H e r o d e s o G r a n d e m o r r e u e m 4 a .C . d e u m a d o e n ç a in c u ­rá v e l. R o m a c o n f ia v a n e te , m a s n ã o c o n f io u e m s e u s filh o s . H e r o d e s s a b ia q u e o im p é r io n ã o d a n a ta n to p o d e r a s e u s u c e s s o r , e n tã o

O retorno a Nazaré (14),g Ylorto. porém. Herodes, eis que o anjo do Senhor apareceu, num sonho, a José, no Egito. ín di/endo: Levanta-tc, c toma o menino c sua màe, e vai para a terra de Israel, porque já estão mortos os que procuravam a 'morte do menino.21 Então, ele sc levantou, e tomou o menino c sua mãe, e foi para a terra de Israel.22 E, ouvindo que Arquelau reinava na Judeia em lu­gar de I lerodes, seu pai, receou ir para lá; mas, avisa­do cm sonhos por divina revelação. Toi para as regiões da Galiléia.” E chegou e habitou numa cidade chamada Nazaré, 'para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.João Batista prepara o caminho para Jesus (16/Mc 1.1-8; Lc 3.1-18)

3 E, naqueles dias, "apareceu João Batista pregan­do no deserto da Judéia

2c dizendo: Arrcpcndei-vos, 'porque é chegado o Rei­no dos céus.

f.5:1 Sm 1.11 J3.1: Mc 1.4; lc 3,2; Jo 1,28; Js 14.10 *3.2: Dn 2.44; Ml 4.17

d iv id iu s e u re in o e m t r ê s p a r t e s , u m a p a r a c a d a f i lh o . A r q u e la u r e ­c e b e u a J u d é ia , a S a m a r ia e a Id u m é ia ; H e r o d e s A n t ip a s , a G a l i - lé ia e a P e r é ia ; e H e r o d e s F i l ip e II r e c e b e u T r a c o n i t e s . A r q u e la u , u m h o m e m v io le n to , c o m e ç o u s e u r e in a d o m a t a n d o tré s m il p e s ­s o a s in flu e n te s . N o v e a n o s m a is ta r d e , e le fo i b a n id o . D e u s n ã o q u e ­ria q u e a fa m ilia d e J o s é e n t r a s s e n a r e g iã o d e s le g o v e r n a n te c ru e l.

2 . 2 3 - N a z a r é f ic a v a n a á r e a m o n t a n h o s a a o s u l d a G a l i lé ia , n a s p r o x im id a d e s d o c r u z a m e n t o d e g r a n d e s r o t a s d e c o m é r c io . A c i d a d e e m s i e r a p e q u e n a . A g u a r n iç ã o r o m a n a e n c a r r e g a d a d a G a l i lé ia f ic a v a a lo ja d a a li. O p o v o d e N a z a r é l in h a c o n s t a n t e c o n ­t a t o e s t r a n g e i r o d e t o d o s o s lu g a r e s , a s s im a s n o t íc ia s d o m u n ­d o c h e g a v a m d e p r e s s a O s n a z a r e n o s t in h a m u m a a t i t u d e d e i n d e p e n d ê n c ia q u e m u it o s j u d e u s d e s p r e z a v a m . E s t e p o d e te r s id o o m o t iv o d o c o m e n t á r io d e N a t a n a e l : “P o d e v ir a lg u m a c o i ­s a b o a d e N a z a r é ? " (J o 1 .4 6 ) .

2 . 2 3 - N o A T , n ã o h á a f r a s e l i t e r a l : “ E le s e r á c h a m a d o N a z a r e ­n o " . M u i t o s e s t u d i o s o s a c r e d i t a m , p o r é m , q u e M a t e u s s e r e ­fe r ia a o l e x t o e m Is a ia s 1 1 . 1 , e m q u e a p a l a v r a h e b r a i c a p a r a ‘‘ r e n o v o " a s s e m e l h a - s e à u s a d a p a r a “ n a z a r e n o " . M a t e u s t a m b é m p o d e t e r s e r e f e r i d o a u m a p r o f e c i a n á o r e g i s t r a d a n a B ib l ia . A d e s p e i t o d e s s e s d e t a l h e s , M a t e u s r e t r a t o u J e s u s c o m o o v e r d a d e i r o M e s s i a s , a n u n c i a d o p o r D e u s p o r i n t e r m é ­d io d o s p r o f e t a s , e d e m o n s t r o u q u e a o r i g e m h u m i l d e d E le f o r a p r e d i t a n o A T (v e r M q 5 . 2 ) .

3 . 1 . 2 - Q u a s e 3 0 a n o s h a v i a m s e p a s s a d o e n i r e o s a c o n t e c i ­m e n t o s n a r r a d o s n o c a p . 2 e a p r e g a ç ã o d e J o ã o B a t i s t a , c u ja m e n s a g e m c e n t r a l e r a : " A r r e p e n d a m - s e d o s s e u s p e c a d o s ! “ O p o v o p r e c i s a v a d e a r r e p e n d i m e n t o , p a r a d a r u m a v o l t a d e 1 Ô 0 g r a u s e a b a n d o n a r o e g o c e n t r i s m o q u e le v a a p e c a d o s c o m o a m e n t i r a , a t r a p a ç a , o r o u b o , a f o f o c a , a v in g a n ç a , o a b u s o e a t r a n s i g ê n c i a q u a n t o â i m o r a l i d a d e s e x u a l . U m a p e s ­s o a q u e s e a r r e p e n d e d o s s e u s e r r o s p á r a d e r e b e l a r - s e e c o ­m e ç a a v iv e r d e a c o r d o c o m a v o n t a d e d e D e u s , p r e s c r i t a e m s u a P a l a v r a .O p r im e i r o p a s s o p a r a u m a p e s s o a s e c o n v e r t e r a D e u s é a d m it i r s e u s p e c a d o s , c o m o J o ã o e x o r t a v a . E n t ã o , D e u s a r e c e b e e a j u ­d a a v iv e r d o m o d o q u e E le q u e r . L e m b r e - s e q u e s ó D e u s p o d e l iv ra r d o p e c a d o . E le n ã o e s p e r a q u e l im p e m o s n o s s a v id a a n t e s d e i r m o s a E le .

3 . 1 . 2 - O perfil d e J o ã o B a tis ta s e e n c o n lr a n o E v a n g e lh o d e J o ã o .

3 . 2 - 0 R e m o d o s c é u s fo i in a u g u r a d o a q u i n a te r r a q u a n d o o p r ó ­p r io D e u s m u d o u o r u m o d a H is tó r ia a o m a n i f e s t a r - s e n a fo r m a d e

MATEUS 3 1216

3 Porque este c o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: 'Voz do que clama no deserto: Preparai o cami­nho do Senhor, endireitai as suas veredas.

J l: este Joào tinha ,Ja sua veste de pelos de camelo c um cinto de couro cm torno de seus lombos e alimen­tava-se de eafanhotos c de mel silvestre.

'3 .3 : Is 40.3; Mc 1.3; Lc 3.4; Jc 1 23. Le 1 76 - 3 4: Mc 1.6: 1 Rs, 1.8; Zc 13.4; Lv 11.22; lSm 14.25-26

* Èr *■ •* 8 #

C<, - ÍB W

m.

P o n to s lo r te s e ê x i to s :

Além de ser a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada é uma importante fonte histórica. Ela tem compro­vado ser uma registro preciso e conliável acerca de acontecimentos, lugares e pessoas. Outros relatos históricos comprovam descrições e detalhes bíblicos a respeito de muitas pessoas famo­sas. uma delas ó o pai da «amília herodiana: Herodes. o Grande.Herodes ó lembrado como um edificador de cidades e o pródigo reconstrutor do Templo de Jeru­salém. mas ele também cometeu atrocidades. Mostrou pouca grandeza de caráter tanto na vida pessoal como na pública. Foi cruel ao governar seu território, e suas suspeitas e seus ciúmes leva­ram-no a assassinar vários de seus filhos e sua esposa Mariane.O título de "rei dos judeus" foi concedido a Herodes por Roma. mas nunca loi aceito pelo povo ju­deu. Ele não fazia parte da linhagem de Davi, e era apenas em parte judeu. Embora Israel tenha se beneficiado dos pródigos esforços de Herodes para restaurar o Templo de Jerusalém, ele foi pou­co admirado, porque também reconstruiu vários templos pagãos. A dispendiosa tentativa de Hero­des para obter a lealdade do povo judeu fracassou pela ausência de seriedade. Na verdade, o único compromisso do governante era consigo mesmo.Pelo lato de seu título de rei nâo ser genuíno. Herodes estava sempre preocupado com a possível per­da do trono, Assim, ao ouvir dos magos sobre o nascimento de um novo Rei, Herodes agiu de acordo com o que sabemos sobre sua personalidade. Tentou localizar o menino, a fim de matá-lo antes que este pudesse tornar-se uma ameaça concreta. O assassinato de crianças inocentes que se seguiu é uma trágica liçâo do que pode acontecer quando atitudes são molivadas por egoísmo. As suspeitas de Herodes não pouparam nem mesmo a própria família. Sua vida íoi uma autodestruição.

Recebeu dos romanos o titulo de "rei dos judeus’1.Manteve-se ro poder por mais de 30 anos.Foi um governante eficiente, embora cruel.Patrocinou enorme variedade de projetos para grandes construções.Tinha a tendência de tratar os que estavam a seu redor com terror, suspeitas e ciúmes.Mandou matar vários de seus filhos e, pelo menos. uma esposa. Ordenou a matança dos meninos em Belém.Embora reivindicasse ser um adorador de Deus, estava envolvido com muitos cultos pagãos.Muito poder nào traz a paz nem a segurança.Ninguém pode impedir que os planos de Deus se cumpram.A (alta de seriedade e lealdade não impressiona as pessoas, tampouco a Deus.Ocupação: Rei da Judéia, entre 37 e 4 a.C.Familiares: Pai - Antipater; filhos - Arquelau, Antipater, Antipas, Filipe e outros: esposas - Dóris. Mariane e outras.

• Contemporâneos: Zacarias, Isabel, Maria, José, Marco Antônio, Augusto

V e r s ic u io -c h a v e : "Então. Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irri­tou-se muito e mandou matar todos os meninos que havia em Belém e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos“ (Mt 2.16).

Herodes. o Grande, é mencionado em Mateus 2.1-22 e Lucas 1.5.

F r a q u e z a s e e r ro s :

L iç õ e s de v id a :

In f o r m a ç õ e se s s e n c ia is :

h o m e m . H o je , J e s u s C r is lo re in a n o c o r a ç ã o d o s c r e n te s , m a s o R e in o c e le s t ia l n á o e s ta r á c o m p le t a m e n t e e s t a b e le c id o a t é q u e lo d o o m a l n o m u n d o s e ja ju lg a d o e r e m o v id o . P r im e ir o , C r is to v e ie á te r r a c o m o u m S e r v o s o lr e d o r , m a s r e to r n a r á c o m o R e i e J u iz , p a r a g o v e r n a r v i to r io s a m e n te s o b r e t u d o e to d o s .

3 . 3 - A p r o f e c ia c i t a d a a q u i é a q u e e s t á e m Is a ía s 4 0 . 3 . E s s e p r o ­fe ta fo i u m d o s m a io r e s d o A T e u m d o s m a is c i t a d o s n o N o v o . A s s im c o m o Is a ía s , J o a o B a t is t a fo i u m p r o f e t a q u e e x o r t o u o p o v o a c o n f e s s a r s e u s p e c a d o s e a v iv e r p a r a D e u s . A m b o s o s p r o f e t a s e n s in a r a m q u e a m e n s a g e m d e a r r e p e n d im e n t o é u m a b o a n o t íc ia p a r a a q u e le s q u e o u v o m e b u s c a m o p e r d ã o r e s t a u r a ­d o r d o a m o r d e D e u s , m a s é u m a n o t íc ia te r r ív e l p a r a o s q u e s e r e ­c u s a m a o u v ir , p o is p e r d e m a ú n ic a e s p e r a n ç a d e s a lv a ç ã o .

3 . 3 - J o ã o B a t is ta p r e p a r o u o c a m in h o p a r a J e s u s . A s p e s s o a s q u e n á o c o n h e c e m o M e s s ia s p r e c is a m p r e p a r a r - s e p a r a e n c o n ­t r á - lo . P o d e m o s a ju d á - la s . e x p l ic a n d o a n e c e s s id a d e d e r e c e b e ­

r e m p e r d ã o , m in is t r a n d o o s e n s in a m e n t o s d e C r is to p a r a u m a n o v a c o n d u t a e c o n f e s s a n d o o q u a r t o C r is to p o d e d a r s ig n if ic a d o a n o s s a v id a . P o d e m o s “e n d ir e i ta r a s v e r e d a s " , a f im d e r e fo r m u la r a s c o n c e p ç õ e s e r r a d a s , q u e d if ic u lta m a id a d a s p e s s o a s a C r is to . A lg u é m q u e v o c ê c o n h e c e p o d e e s t a r a b e r t o a u m r e la c io n a ­m e n t o c o m C r is t o . O q u e v o c ê p o d e f a z e r p a r a p r e p a r a r o c a m i n h o d o S e n h o r n a v id a d e s t a p e s s o a ?

3 . 4 - J o ã o B a t i s t a e r a n o t a d a m e n t e d i f e r e n t e d o s o u t r o s l i d e ­r e s r e l ig io s o s d e s u a é p o c a . E n q u a n t o m u i t o s e r a m g a n a n c i o ­s o s . e g o í s t a s e p r e o c u p a d o s e m g a n h a r o lo u v o r d o p o v o . J o ã o s e p r e o c u p a v a a p e n a s c o m o lo u v o r a D e u s . T e n d o s e s e p a r a d o d o m a l e d a h ip o c r is ia c o m u m n a q u e l a s o c i e d a d e . J o ã o v iv e u d e u m m o d o d i f e r e n t e d a s o u t r a s p e s s o a s , a f im d e m o s t r a r q u e s u a m e n s a g e m e r a n o v a . N ã o s ó p r e g o u a L e i d e D e u s , e le a v iv e u .

1217 MATEUS 3

5 Então, ia ter com ele Jerusalém, í-c toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão;6c eram por ele batizados no rio Jordão. Confessando os seus pecados.7 E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduccus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: cRaça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?* Produzi, pois, frutos dignos dc arrependimento

*3 .5 : Mc 1.5; Lc 3.7 '3 .6: At 19.4.1« «3.7: M l 12.34: Lc 3.7-9: Rm 5 .9 :1Ts 1.10 LC3.16; Jo 1 15,26,33: At 1.5

9 e não presumais dc vós mesmos, dizendo: "Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo des­tas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.,ü E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda 'árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.11E eu, em verdade,'vos batizo com água, para o arre­pendimento; mas aquele que vem após mim é mais

*3 .9 : Jo 8.33,39. Al 13.26; Rm 4.1.11 '3.10: Ml 7.19. Lc 13.7: Jo 15.6 *3.11: Mc 1.8:

V o c ê p r a t ic a o q u e p r e g a ? A s p e s s o a s p o d e m d e s c o b r i r e m q u e v o c ê a c r e d i t a s e o b s e r v a r e m o s e u m o d o d e v id a ?

3 . 4 - 6 - J o ã o d e v ia p a r e c e r e s t r a n h o ! M u i t a s p e s s o a s ia m o u v ir e s t e p r e g a d o r , c u ja s r o u p a s e r a m d i le r e n t e s e c u jo h á b i t o a l i ­m e n t a r e r a in c o m u m . A lg u n s p r o v a v e lm e n t e ia m a e le s im p l e s ­m e n t e p e la c u r io s id a d e , m a s a c a b a v a m s e c o n v e r t e n d o d e s e u s p e c a d o s a o o u v ir a m e n s a g e m p o d e r o s a .A s p e s s o a s p o d e m m o s t r a r - s e c u r io s a s s o b r e s e u e s t i lo d e v id a e s e u s v a lo r e s c r is t ã o s . V o c ê p o d e u s a r a s im p le s c u r io s id a d e d e la s c o m o u m a o p o r t u n i d a d e p a r a c o m p a r t i lh a r a d i f e r e n ç a q u e C r is t o fa z e m s u a v id a .

3 . 5 ■ P o r q u e J o ã o a t r a ía t a n i a s p e s s o a s ? E le fo i o p r im e ir o p r o ­f e t a v e r d a d e i r o e m 4 0 0 a n o s . S u a m e n s a g e m p r o v o c o u f o r t e im ­p a c t o t a n t o n o re i H e r o d e s c o m o n o s l íd e r e s r e l ig io s o s , p o is a o u s a d ia d e J o ã o f a s c in a v a . M a s e le l a m b é m t in h a p a la v r a s f o r ­t e s p a r a s e u p ú b l ic o , q u e e r a c o m p o s t o d e p e c a d o r e s , e p r e c i ­s a v a a r r e p e n d e r - s e d e s e u s p e c a d o s . A m e n s a g e m d e J o ã o B a t i s i a e r a p o d e r o s a e v e r d a d e i r a . O p o v o e s p e r a v a u m p r o f e la c o m o E lia s (M l 4 . 5 ; L c 1 .1 7 ) . e J o ã o s e p a r e c ia c o m e l e ’

3 . 6 - Q u a n d o a lg u é m la v a a s m ã o s s u ja s , o s r e s u l t a d o s s ã o im e - d i a i a m e n t e v is iv e is . M a s o a r r e p e n d im e n t o e a c o n v e r s ã o d e p e ­c a d o s é a lg o q u e a c o n t e c e n o in t im o d a p e s s o a ; e n v o lv e u m a p u r i f ic a ç ã o q u e n ã o é o b s e r v a d a d e im e d ia t o . P o r is s o , J o ã o u s o u o b a t is m o c o m o u m a t o s im b ó l ic o , p a r a q u e o p o v o p u d e s ­s e n o l a r a d e c is ã o p o r u m a n o v a v id a d e c o m u n h ã o c o m D e u s . O s ju d e u s u s a v a m o b a t is m o c o m o in ic ia ç ã o d o s n o v o s c o n v e r t i ­d o s ; p o r e s ta ra 2ã o , o s d is c íp u lo s d e J o ã o e s ta v a m fa m il ia r iz a d o s c o m e s te r itu a l. N e s t e v e rs íc u lo , o b a l is m o fo i u s a d o c o m o u m s in a l d e a r r e p e n d im e n to e p e r d ã o . A c o n v e r s ã o d o s p e c a d o s im p lic a m u ­d a n ç a d e c o m p o r t a m e n t o , s u b m e t e r - s e ã v o n t a d e d e D e u s . V o c ê s e a r r e p e n d e u d o s s e u s p e c a d o s ? O s o u lr o s p o d e m v e r a d ü e r e n ç a q u e is to c a u s o u e m v o c ê ? U m a v id a m u d a d a , c o m u m c o m p o r t a ­m e n to n o v o e d ife re n te , to r n a s u a c o n v e r s ã o re a l e n o tó r ia .

3 . 6 O r io J o r d ã o t e m c e r c a d e 1 1 2 q u i ló m e t r o s d e c o m p r im e n - to . S e u p r in c ip a l c u r s o e s l à e n t r e o m a r d a G a l i lé ia e o m a r M o r ­to . J e r u s a lé m e s t á s i t u a d a a a p r o x i m a d a m e n t e 3 2 q u i lô m e t r o s a o e s t e d o J o r d ã o E s t e r io e r a a f r o n t e i r a a l e s t e d e Is r a e l . M u i t o s e v e n t o s s ig n i f ic a t iv o s n a h is tó r ia d a n a ç à o s e d e r a m a li. F o i à s m a r g e n s d o J o r d á o q u e o s is r a e l i ta s r e n o v a r a m s u a a l ia n ç a c o m D e u s a n t e s d e e n t r a r e m n a T e r r a P r o m e t i d a (J s 1 , 2 ) . N e s t a p a s ­s a g e m , J o ã o B a t is t a c h a m a o s ju d e u s c o m o m e s m o p r o p ó s i t o , p o r m e io d o b a t is m o , q u e s im b o l iz a a p u r i f ic a ç ã o d o s p e c a d o s .

3 . 7 - O s l íd e re s re lig io s o s ju d e u s s e d iv id ia m e m v á r io s g ru p o s . O s d o is m a is p r o e m in e n t e s e r a m o s fa r is e u s e o s s a d u c e u s . O s fa r is e u s s e a f a s ta v a m d e q u a lq u e r p r e c e i t o n ã o ju d a ic o e s e g u ia m c u id a d o ­s a m e n t e a s Ic ís d o A T e a t r a d iç ã o o ra l, t r a n s m it id a d e pa> p a r a f ilh o a o lo n g o d o s s é c u lo s ; o s s a d u c e u s c r ia m q u e a p e n a s o P e n t a t e u - c o (o s liv ro s d e G ê n e s is a D e u t e r c n ô m io ) e r a a P a la v r a d e D e u s . E le s d e s c e n d ia m d a n o b r e z a s a c e r d o t a l , e n q u a n t o o s fa r is e u s v i­n h a m d e t o d a s a s c la s s e s . O s d o is g r u p o s n ã o t in h a m q u a lq u e r a f i ­n id a d e , d e t e s t a v a m - s e . m a s a m b o s s e o p u s e r a m a J e s u s .J o ã o B a t is t a c r i t ic o u o s fa r is e u s p o r s e r e m le g a l is ta s e h ip ó c r i ta s , s e g u in d o a le t r a d a le i, m a s ig n o r a n d o s e u v e r d a d e i r o in te n t o , e o s s a d u c e u s p o r u s a r e m a r e l ig iã o p a r a c o n q u is t a r p o s iç ã o p o l í t ic a . P a r a o b t e r m a is in f o r m a ç õ e s s o b r e e s s e s d o is g r u p o s r e l ig io s o s , v e ja o q u a d r o n o c o m e n t á r i o e m M a r c o s 2 .

3 . 8 - J o ã o B a t is t a c h a m o u o s j u d e u s p a r a a lg o m a io r d o q u e o u ­v ir s u a s p a la v r a s o u p r a t ic a r r i tu a is : d is s e - lh e s q u e m u d a s s e m

d e c o m p o r t a m e n t o . A f r a s e : “ P r o d u z i , p o is . f r u t o s d ig n o s d e a r ­r e p e n d i m e n t o “ . o u s e ja . f a ç a m a lg o q u e d e m o n s t r e q u e v o c ê s s e a r r e p e n d e r a m d e s e u s p e c a d o s , a p o n l a p a r a o f a t o d e q u e D e u s v ê a lé m d e n o s s a s p a la v r a s e a t iv id a d e s r e l ig io s a s . E le e x a ­m in a s e n o s s a c o n d u t a é c o e r e n t e c o m o q u e d iz e m o s , ju lg a a s n o s s a s p a la v r a s p e la s a ç õ e s q u e a s a c o m p a n h a m . S u a s a t i t u ­d e s e s t ã o d e a c o r d o c o m s e u d is c u r s o ?

3 . 9 . 1 0 - D a m e s m a m a n e i r a q u e s e e s p e r a q u e u m a á r v o r e f ru t ífe ra p r o d u z a o s d e v id o s fru to s , o p o v o d e D e u s d e v e p r o d u z ir u m a s a ­fra d e b o a s o b r a s . N ã o h á u t i l id a d e p a r a a s p e s s o a s q u e , e m b o r a s e a u t o d e n o m in e m c r is tã s , v iv e m d e fo r m a in c o m p a t ív e l .C o m o n o s d ia s d e J o ã o B a t is t a , m u i t o s s ã o p o v o d e D e u s a p e n a s n o m i n a l m e n t e , m a s is s o n ã o t e m v a lo r . S e a s o u t r a s p e s ­s o a s n ã o p u d e r e m c o m p r o v a r n o s s a fé p e la m a n e i r a c o m o a s t r a t a m o s , n ã o p o d e r e m o s s e r c o n s i d e r a d o s , d e f o r m a a lg u m a , p o v o d e D e u s .

3 . 1 0 A m e n s a g e m d e D e u s n ã o m u d o u d e s d e o A T : a s p e s ­s o a s s e r ã o ju lg a d a s p o r s u a p r o d u t iv id a d e . D e u s n o s c h a m a p a r a s e r m o s o b e d i e n t e s , J o à o c o m p a r o u a s p e s s o a s q u e a f i r ­m a m c r e r e m D e u s , m a s n ã o v iv e m p a r a E le , a á r v o r e s i m p r o d u ­t iv a s q u e s e r ã o c o r t a d a sP a r a s e r m o s p r o d u t i v o s p a r a D e u s . d e v e m o s o b e d e c e r a o s s e u s e n s i n a m e n t o s , r e s is t i r à s t e n t a ç õ e s , s e r v i r e a j u d a r o s o u t r o s e c o m p a r t i l h a r n o s s a fe . Q u ã o p r o d u t i v o v o c ê é p a r a D e u s ?

3 . 1 1 - J o ã o b a t i z a v a a s p e s s o a s c o m á g u a . E s t e b a t is m o é u m s in a l d e p u r i f ic a ç ã o , in d ic a q u e a lg u é m s e a r r e p e n d e u d e s e u s p e c a d o s , p e d iu p e r d ã o a D e u s e d e c id iu v iv e r c o m o E le q u e r . O b a t is m o é u m s in a l e x ie r io r d e c o m p r o m is s o . P a r a s e r e f ic a z , d e v e s e r a c o m p a n h a d o p o r m u d a n ç a d e p e n s a m e n t o s e a t i t u ­d e s ; is s o c o n d u z a u m a n o v a v id a , o b r a d o E s p ír i to S a n t o . J o ã o d is s e q u e J e s u s b a t i z a r ia c o m o E s p ir i to S a n t o e c o m lo g o . Is to a p o n t a v a p a r a f r e n le . p a r a o P e n t e c o s t e s (A t 2 ) . q u a n d o o E s p i ­r i to S a n t o s e r ia e n v ia d o p o r J e s u s e c a p a c i t a r i a o s s e u s s e g u i d o ­r e s a p r e g a r a s B o a s N o v a s .

JESUS INICIA O SEU MINISTÉRIOJ e s u s s e p r e p a r o u p a r a o in íc io d e s e u m in is t é r io d e s d e o t e m p o e m q u e v iv e r a e m N a z a r é . F o i b a t i z a d o p o r J o ã o B a t i s t a n o r io J o r d ã o , t e n t a d o p o r S a t a n á s n o d e s e r t o , e n t ã o r e t o r n o u à G a l i l é i a . N o p e r í o d o e n t r e a t e n t a ç ã o e a m u d a n ç a p a r a C a l a r n a u m ( M t 4 . 1 2 , 1 3 ) , o S e n h o r m in is t r o u n a J u d é i a . e m S a m a r i a e n a G a l i l é i a ( v e r J o 1—4).

ïMar jMediterrâneo / S *

Cafamaum rNazaré

S A M A R I A

MarV a Gafífêia

o DECÁPOLIS •o (Dez Cidades)o

■0■ Betânia usalém,

. Iwar MortoJerusalém

JUDÉIA (

IDUMEIA 20 Mi ___1h

0 2 0 K m

MATEUS 3 1218

poderoso do que eu; nào sou digno dc levar as suas ^sandálias; yclc vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.12 Em sua mào tem a pá, "'c limpará a sua eira, e reco­lherá no celeiro o seu trigo, "e queimará a palha com fogo que nunca se apagará.

O batismo de Jesus (17/Mc 1.9-11; Lc 3.21,22)13 Então, veio Jesus da Gal iléia ter com João "junto do Jordào. para ser batizado por ele.IJ Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti. e vens tu a mim?

‘ oucalçado #3.11: Is4 4; 44.3; Ml 3.2; At 2.3-4; ICo 1213 "3.12: Ml 3.3 "3.12: Ml 4.t “ 3.13: Mc 1.9: Lc 3.21; Ml 2 2 2

O S F A R IS E U S EOS S A D U C E U SOs fariseus e os saduceus eram os dois principais grupos religiosos em Israel na época de Cristo.Os fariseus eram mais voltados para as questões religiosas, enquanto os saduceus para as questões políticas. Embora houvesse ódio e mútua desconfiança entre esses grupos, eles se aliaram contra Jesus

NomeFARISEUS

SADUCEUS

Características Positivas Características NegativasEram comprometidos com a obediência a todos os mandamentos de Deus.Eram admirados pelo povo comum por sua aparente devoção.

• Criam na ressurreição dos mortos e na vida eterna.

• Criam em anjos e demônios.

Criam fortemente na Lei de Moisés e na pureza levítica.Tinham uma mentalidade mais prática que os fariseus

Comportavam-se como se suas regras religiosas fossem tão importantes quanto as leis de Deus para a vida.Sua devoção era freqüentemente hipócrita. Procuravam levar os outros a tentar viver à altura de padrões que nem eles mesmos seguiam.Criam que a salvação era efeito da perleita obediência à Lei, e não no perdão dos pecados.Tornaram-se tão obcecados pela obediência a cada minúcia da Lei, que ignoravam completamente a mensagem de misericórdia e graça de Deus.Na verdade, estavam mais preocupados em parecerem bons do que com a obediência a Deus.Confiavam na lógica, atribuindo pouca importância à fé.

Não criam que todo o Antigo Testamento era a Palavra de Deus.

Não criam na ressurreição corpórea dos mortos nem na vida eterna.Não criam na existência de anjos e demônios.Estavam freqüentemente dispostos a transigir seus valores, a fim de manterem sua condição ou posição influente para com os romanos e outras autoridades.

O m i n i s t é r i o d e J o ã o s i m b o l i z a a o b r a d o E s p i r i t o S a n t o , q u e t r a z o ju i z o d c D e u s s o b r e a q u e l e s q u e s e r e c u s a m a c o n v e r t e r - s e d e s e u s p e c a d o s . U m d i a t o d o s s e r ã o b a t i z a d o s : a g o ­r a . p e l o E s p í r i t o S a n t o o u , m a is t a r d e , p e l o f o g o d o j u i z o d e D e u s .

3 . 1 2 A p á m e n c i o n a d a a q u i é u m a l e r r a m e n t a a p r o p r ia d a p a r a l a n ç a r o t r ig o a o a r . c o m a f in a l id a d e c ie s e p a r a r o g r à o d a p a lh a . O g r à o é a p a r t e ú t il c ia p la n t a ; a p a lh a , a e x t e r n a e in ú t il, q u e é q u e im a d a : o g r à o , p o r é m , é lu n t a d o . E s t e p r o c e s s o p a r a s e p a ­r a r o t r ig o d a p a lh a é f r e q ü e n t e m e n t e u s a d o c o r n o u m a f ig u r a d o ju íz o d e D e u s . A s p e s s o a s q u e n ã o s e a r r e p e n d e r e m d e s e u s p e ­c a d o s s e r ã o j u lg a d a s e la n ç a d a s fo r a p o r s u a in u t i l id a d e n a o b r a d e D e u s : o s q u e s e a r r e p e n d e r e m e c r e r e m e m D e u s s e r ã o s a 1 v o s e u s a d o s p o r E le .

3 . 1 3 - 1 5 J o ã o e x p l i c a v a q u e o b a l i s m o d e C r i s t o s e r i a m u i ­t o m a i o r q u e o d e l e , q u a n d o d e r e p e n t e J e s u s fo i a t é e l e e p e d i u p a r a s e r b a t i z a d o ! J o ã o s e s e n t i u d e s q u a l i f i c a d o . Q u e r i a u u e J e s u s o b a t i z a s s e , m a s p o r q u e E l e p e d i u p a r a

s e r b a l i z a d o ? N a o fo i p o r a r r e p e n d i m e n t o p e l o p e c a d o , p o r q u e J e s u s n u n c a p e c o u . A f r a s e “ p o r q u e a s s i m n o s c o n v é m c u m p r i r t o d a a j u s t i ç a " r e f e r e - s e a o c u m p r i m e n t o d a m i s s ã o c o n f i a d a a E l e p o r D e u s . J e s u s v iu s e u b a t i s m o c o m o u m a m a n e i r a d e p r o m o v e r o a v a n ç o d a o b r a d e D e u s .J e s u s fo i h a t i z a d o p o r q u e ; ( 1 ) e s t a v a c o n f e s s a n d o o p e c a d o e m n o m e d a n a ç á o . c o m o N e e m i a s . E s d r a s , M o i s é s e D a n ie l f i z e r a m ; (2 ) e s t a v a a p o i a n d o o q u e J o à o p r e g a v a ; { 3 ) e s t a v a i n a u g u r a n d o s e u m i n is t é r i o p ú b l ic o ; (4 ) e s t a v a s e i d e n t i f i c a n ­d o c o m o p o v o p e n i t e n t e d e D e u s , n ã o c o m o s f a r i s e u s , c r í t i ­c o s q u e a p e n a s a s s is t i a m . J e s u s , o H o m e m p e r f e i t o , n ã o p r e c i s a v a d o u m b a t i s m o , c u j a r a z ã o e r a a p u r i f i c a ç ã o d o s p e ­c a d o s . m a s a c e i t o u - o p o r o b e d i e n t e s e r v iç o a o P a i q u e , p o r s u a v e z . d e m o n s t r o u a s u a a p r o v a ç ã o .

1219 MATEUS 4

** Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu.16 E, sendo Jesus batizado, '’saiu logo da água, c eis que se lhe abriram os céus, c viu o Espirito de Deus "descendo como pomba e vindo sobre

17 E eis que ’uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, cm quem me comprazo.Satanás tenta Jesus no deserto (18/Mc1.12.13; Lc 4.1-13)

4 Então, foi conduzido Jesus pelo Espirito ao deserto, "para ser tentado pelo diabo.ele.

'3 .16 : Mc 1.10 *3.16: Is 11.2; Lc3.22; Jo 1 32-33; 12.28 '3 .17: SI 2 7; Is 42.1; Ml 1218; Mc 111; Lc 9.35. El 1 6; Cl 1.13: 2Pe 1.17 '4 .1 : Mc 112; Lc 4.1; 1Sm 1812: Ei 3.14

AS TENTAÇÕES Tentaçào

Fazer páo

Afrontar a Deus, desafiando-o a resgatar-nos (com base na má aplicação das Escrituras: Salmos 91.11,12)Adorar a Satanás

Necessidade utilizada como base para a tentaçãoNecessidade física: fome

Necessidadeemocional:segurança

Necessidadepsicológica:imporlância,poder,realização.

Possíveis dúvidas que tornaram a tentaçào real

Fraquezas potenciais que Satanás procurou explorar

Deus proveria Fome, a comida? impaciência,

necessidade de “ provar” a filiação.

Deusprotegeria?

Orgulho, insegurança, necessidade de testar a Deus.

Deusgovernaria?

Desejo de obter poderrapidamente, soluções fáceis, necessidade de igualar-se a Deus.

As respostas de Jesus

Deuteronômio8.3:'Depender de Deus“. Enfoque: O propósito de Deus.Deuteronômio 6.16: “Não tentar a Deus".Enfoque: O plano de Deus.

Deuteronômio 6.13: "Não transigir com omar.Enfoque: A pessoa de Deus.

Como se passasse por um teste final de preparação, Jesus íoi tentado por Satanás no de­serto. Três partes especificas da tentação são listadas por Mateus. Elas nos são familiares, porque as enfrentamos. Como mostra o quadro, as tentações freqüentemente são combina­ções entre uma necessidade real e uma dúvida, que criam um desejo impróprio. Jesus de­monstrou tanto a importância como a eficácia de se conhecer e aplicar as Escrituras para combater a tentação.

3 . 1 5 - C o l o q u e - s e n o lu g a r d e J o à o B a t is t a . S e u t r a b a lh o v a i b e m , a s p e s s o a s lh e d á o a t e n ç ã o , t u d o p r o g r id e . M a s v o c ê s a b e q u e o p r o p ó s r to d e s e u t r a b a lh o e p r e p a r a r a s p e s s o a s p a r a J e ­s u s {J o 1 . 3 5 - 3 7 ) . E n l ã o J e s u s c h e g a , e s u a v in d a t e s t a a s u a in ­t e g r id a d e .V o c ê s e r á c a p a z d e d i r e c i o n a r s e u s s e g u i d o r e s a J e s u s ? J o ã o p a s s o u p e lo t e s t e a o b a t i z a r p u b l i c a m e n t e J e s u s . L o g o d i s s e : “é n e c e s s á r i o q u e e l e c r e s ç a e e u d i m i n u a " (J o 3 . 3 0 ) . P o d e m o s , c o m o J o ã o , c o l o c a r n o s s o e g o e n o s s o t r a b a l h o l u c r a l i v o d e l a d o , a f im d e d i r e c i o n a r m o s o s o u t r o s p a r a J e ­s u s ? S e r á q u e e s t a m o s d i s p o s t o s a p e r d e r u m a p a r t e d e n o s s a c o n d i ç ã o o u p o s i ç ã o e m p r o l d o b e n e f í c i o d e o u t r a s p e s s o a s ?

3 . 1 6 , 1 7 A d o u t r in a d a T r i n d a d e a c e i t a q u e D e u s s u b s is t e e m t r ê s p e s s o a s d s t i n t a s . c o n t u d o , é u m e m s u a e s s ê n c ia . N e s t a p a s s a g e m , a s t r ê s p e s s o a s d a T r i n d a d e e s t ã o p r e s e n t e s e a t i ­v a s . D e u s P a i fa la . D e u s F i lh o é b a t i z a d o e D e u s E s p ir i to S a n t o d e s c e s o b r e J e s u s . D e u s é u m , a in d a q u e c o n s t i tu íd o s im u l t a n e a ­m e n t e p o r i r ê s p e s s o a s . E s t e é u m d o s m is t é r io s in c o m p r e e n s í ­v e is d e D e u s .O u t r a s r e f e r e n c ia s d a B íb l ia S a g r a d a s o b r e o P a i , o F i lh o e o E s p ir i to S a n t o e s i ã o o m M a t e u s 2 8 . 1 9 ; J o ã o 1 5 .2 6 ; 1 C o r ín t io s1 2 .4 - 1 3 ; 2 C o r ín t io s 1 3 .1 3 ; E fó s io s 2 . 1 8 : 1 T e s s a lo n ic e n s c s1 . 2 - 5 ; 1 P e d r o 1 .2 .

4 .1 - E s t e t e m p o d e p r o v a m o s t r o u q u e J e s u s r e a lm e n i e é o f i ­lh o d e D e u s . c a p a z d e v e n c e r o D ia b o e s u a s t e n t a ç õ e s . N ã o s e

p o d e p r o v a r a v e r d a d e i r a o b e d i ê n c i a d e u m a p e s s o a s e m q u e e la t e n h a a o p o r t u n i d a d e d e d e s o b e d e c e r .E m D e u t e r o n ô m io 8 . 2 , le m o s q u e D e u s c o n d u z iu Is r a e l a o d e ­s e r t o p a r a h u m i l h a r e t e s t a r o p o v o . D e u s q u e r i a q u e Is r a e l d e m o n s t r a s s e s e r e a lm e n t e o b e d e c e r ia a E le o u n a o . N ó s t a m b é m s e r e m o s t e s t a d o s . P o r s a b e r m o s q u e a p r o v a v ir á , d e v e m o s e s ­t a r e m a le r t a e p r o n t o s . L e m b r e - s e ; s u a s c o n v ic ç õ e s s o m e n t e p o d e r ã o s e r c o n s i d e r a d a s f o r t e s s e s u p o r t a r e m a p r e s s ã o !

4 . 1 - 0 D ia b o . t a m b é m c h a m a d o S a t a n á s , t e n t o u E v a n o ja r d im d o É d e n e J e s u s n o d e s e r t o . O a d v e r s á r io é u m a n jo c a id o . E le é u m s e r r e a l , n à o f ic t íc io , e lu ta c o n s t a n t e m e n t e c o n t r a a q u e le s q u e s e g u e m e o b e d e c e m a D e u s . A s t e n t a ç õ e s d e S a t a n á s s á o c o n s l a n t e s : e le e s l á s e m p r e t e n t a n d o f a z e r - n o s v iv e r a s e u o u a o n o s s o m o d o . a o m v é s d e a o m o d o d e D e u s .S a b e n d o q u e , u m d ia , J e s u s r e in a r á s o b r e t o d a a c r i a ç ã o , o D i a b o t e n t o u f a z e r c o m q u e E le a n t e c i p a s s e s e u r e m a d o . S e J e s u s t i v e s s e c e d i d o , s u a m is s ã o t e r r e n a — m o r r e r p o r n o s s o s p e c a d o s , p a r a s a lv a r e d a r - n o s a o p o r t u n i d a d e d e te r a v id a e t e r n a — e s t a r ia p e r d i d a .Q u a n d o a s t e n t a ç õ e s p a r e c e r e m e s p e c i a l m e n t e f o n e s o u q u a n ­d o v o c ê p e n s a r q u e p o d e p o n d e r a r e c e d e r , c o n s id e r e a p o s s ib i l id a d e d e S a t a n á s e s t a r t e n t a n d o b lo q u e a r o s p r o p ó s i t o s d e D e u s p a r a a s u a v id a o u p a r a a v id a d e o u t r a p e s s o a .

4 . 1 s s - E s t a t e n t a ç ã o p o r p a r t e d o D ia b o n o s m o s t r a q u e J e s u s e r a h u m a n o . E la fo i u m a o p o r t u n i d a d e p a r a J e s u s r e a f i r m a r o p la n o d e D e u s q u a n t o a s e u m in is té r io . T a m b é m n o s in d ic a o

MATEUS 4 1220

2c, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, de­pois teve fome;E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu es o Fi­

lho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pàes.4 Ele, porém, respondendo, disse: Esiá escrito: ''Nem só de pào viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.? Entào o diabo o transportou à Cidade Santa. *c colo­cou-o sobre o pináculo do templo,6c disse-lhe: Se tu es o Filho de Deus, lança-te daqui

abaixo; "porque está escrito: Aos seus anjos dará or­dens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos. para que nunca tropeces em alguma pedra.7 Disse-lhe Jesus: Também está escrito: ‘Não tentarás o Senhor, teu Deus.“Novamente, o transportou o diabo a um monte mui­to alto: e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles.’ E disse-lhe: Tudo isto te darei se. prostrado, me adorares. ,n Entào, disse-lhe Jesus: 'Vai-te, Satanás, porque está es­crito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás c só a ele servirás.

*4 .4 : Dl 8 3 e4.5:Ne 11.1.18, Is 48.2: Mt 27.53: Ap 11.2 6: SI «1 11 '4 .7 :0 t6 .1 6 '4.10: Dl 6.13; 10.20: Js 24.14: 1Sm 7.3

q u o f a z e r q u a n d o f o r m o s t e n t a d o s . A t e n t a ç ã o d e J e s u s fo i u m a d e m o n s t r a ç ã o im p o r t a n t e d e s u a p u r o z a . p o is E le n á o p e c o u . E n f r e n t o u a t e n t a ç ã o e n ã o c e d e u .

4 . 1 s s - J e s u s fe i t e n t a d o p e lo D ia b o . m a s n u n c a p e c o u ! E m b o r a p o s s a m o s n o s s e n t i r im p u r o s d e p o is d e s e r m o s t e n t a d o s , d e v e ­m o s lo m b r a r q u e a t e n t a ç ã o e m s i n ã o è p e c a d o . P e c a m o s q u a n d o c e d e m o s e d e s o b e d e c e m o s a D e u s . L e m b r a r m o - n o s d is t o n o s a ju d a r á a d e s v ia r d a t e n t a ç ã o .

4 .1 s s - J e s u s n ã o fo i t e n t a d o d e n t r o d o T e m p l o o u e m s e u b a t i s ­m o . m a s n o d e s e r t o , o n d e s e s e n l ia c a n s a d o , s ó e f a m in t o , q u a n d o e s t a v a m a is v u ln e r á v e l .O d ia b o f r e q ü e n t e m e n t e n o s t e n t a n e s t a s c o n d i ç õ e s , q u a n d o e s t a m o s s o b t e n s à o f ís ic a o u e m o c io n a l (s o l i tá r io s , c a n s a d o s , p o n d e r a n d o g r a n d e s d e c is õ e s o u e m d ú v id a ) . M a s e le t a m b é m p r o c u r a t e n t a r - n o s e m n o s s o s p o n t o s f o r t e s , n a q u e le s e m q u e e s t a m o s m a is p r o p e n s o s a o o r g u lh o { v e r a n o t a s o b r e L c 4 .3 s s ) . D o v e m o s g u a r d a r - n o s c o n t r a o s a t a q u e s d o in im ig o e m t o d o s o s m o m e n t o s .

4 . 1 - 1 0 - A s t e n t a ç õ e s d o D ia b o t iv e r a m c o m o f o c o t r ê s á r e a s c r u c ia is : (1 ) a f ís ic a , r e p r e s o n l a d a p o la n e c e s s id a d e d e c o m e r , s a t is f a z e r o d e s e jo d e s a c ia r a f o m e ; (2 ) a e m o c io n a l , r e p r e s e n t a ­d a p o r u m a n e c e s s i d a d e d e s e g u r a n ç a ; (3 ) a p s ic o ló g ic a , r e p r e ­s e n t a d a p e lo o r g u lh o , f a z e r - s e s u p e r io r a D e u s c o m o i n t e n lo u o D ia b o (v e r 1 J o 2 . 1 5 , 1 6 ) . M a s J e s u s n à o c e d e u . O t e x t o e m H e ­b r e u s 4 . 1 5 d i7 q u e J e s u s “e m t u d o fo i t e n t a d o , m a s s e m p e c a ­d o " . E le s a b e e m p r im e ir a m ã o o q u e e x p e r i m e n t a m o s , e s t á d is p o s t o e é c a p a z d o a j u d a r - n o s e m n o s s a s lu ta s . Q u a n d o v o c ê f o r t e n t a d o , r e c o r r a a E le . p e ç a lh e ío r ç a s .

4 . 3 . 4 - J e s u s e s t a v a c o m f o m e e f r a c o d e p o is d e je ju a r p o r AO d ia s . m a s e s c o lh e u n ã o u s a r s e u p o d e r d iv in o p a r a s a t is la z e r o s e u d e s e jo n a iu r a l p o r c o m id a .C o m e r q u a n d o s e e s t á f a m in t o é b o m . m a s o m o m e n t o e r a e r r a ­d o . J e s u s e s t a v a n o d e s e r t o p a r a je ju a r , n à o p a r a f a z e r u m a r e f e ­iç ã o . P e lo f a t o d e t e r d e s is t id o d o u s o i l im i ta d o e i n d e p e n d e n t e d e s e u p o d e r d iv in o , a f im d e e x p e r im e n t a r c o m p l e t a m e n t e a h u ­m a n i d a d e . J e s u s n à o u s o u s e u p o d e r p a r a t r a n s f o r m a r a s p e ­d r a s e m p à o .N ó s t a m b é m p o d e m o s s e r t e n t a d o s a s a t i s f a z e r u m d e s e jo p e r f e i t a m e n t e n o r m a l d e u m m o d o e r r a d o o u n o m o m e n t o o r r a d o . S e n o s e n i r e g a r m o s a o s e x o a n t e s d o c a s a m e n t o o u s c r o u b a r m o s p a r a c o n s e g u i r c o m i d a , e s i a r e m o s s a t i s f a z e n d o d e m o d o e r r a d o o s d e s e j o s q u e n o s f o r a m d a d o s p o r D e u s . L e m h r e - s o : m u i t o s d e s e u s d e s e jo s s ã o n o r m a i s e b o n s . m a s D e u s q u e r q u o v o c è o s s a t i s f a ç a d a m a n e i r a c e r t a e n o m o ­m e n t o c e r t o .

4 . 3 . 4 - J e s u s p ô d e r e s is t ir a t o d a s a s tentaçõBS d o D ia b o p o r q u e n á o a p e n a s c o n h e c ia a s E s c i i lu r a s , m a s t a m b é m a s o b e d e c ia . F m E fé s io s 6 . 1 7 , é d i t o q u e a P a la v r a d e D e u s é u m a e s p a d a q u e d e v o s e r u s a d a n o c o m b a t e e s p i r i t u a l . C o n h e c o r o s v e r s íc u lo s b ib l ic o s é u m i m p o r t a n t e p a s s o p a r a n o s a ju d a r a r e s is t i r a o s a t a q u e s d o D ia b o . m a s l a m b é m d e v e m o s o b e d e c e r á P a la v r a d o D e u s . N o t e q u o S a t a n á s h a v ia m e m o r iz a d o a s E s c r i t u r a s , m a s fa lh a r a e m o b e d e c é la s . C o n h e c e r c o b e d e c e r à P a la v r a n o s a ju d a a la z e r a v o n t a d e r ie D e u s . a o in v é s d e s a t is f a z e r a v o n t a d e d o D ia b o .

4 . 5 O T e m p l o e r a o c e n t r o r e l ig io s o d a n a ç ã o ju d a ic a e o lu g a r o n d e o p o v o e s p e r a v a q u e o M e s s ia s s e m a n i f e s t a s s e (M l 3 .1 ). F o i r e s t a u r a d o p o r H e r o d e s o G r a n d e , q u e t in h a a e s p e r a n ç a d e g a n h a r a c o n f ia n ç a d o s ju d e u s . O T e m p l o o r a o e d i f ic io m a is a l t o d a á r e a ; o “ lu g a r m a is a l to ' ' o u ‘■ p in á c u lo ’ e r a p r o v a v e lm e n t e u m m u r o q u e s e p r o je t a v a d a e n c o s t a , c o m v is t a p a r a o v a le . D e s t e p o n t o , J e s u s p o d ia v e r t o d a a J e r u s a lé m a t r á s d e s i e q u i l ô m e ­t r o s à s u a f r e n t e .

4 . 5 - 7 - D e u s n á o é u m m á g i c o n o c é u . p r o n t o p a r a a p r e s e n ­ta r s e a n o s s o p e d id o . E m r e s p o s t a à s t e n t a ç õ e s d e S a t a n á s . J e s u s d is s o q u e n à o s e d e v e t e n t a r a D e u s (D t 6 . 1 6 ) .T a lv e z v o c è d e s e je p e d i r a D e u s q u e la ç a a lg o o a r a p r o v a r s u a o x is t ê n c ia o u s e u a m o r p o r v o c ê . M a s l e m b r e - s e . c e r t a v e z , J e ­s u s e n s in o u p o r m e io d e u m a p a r á b o la q u e a s p e s s o a s q u e n á o c r ô c m n o q u e e s t á e s c r i t o n a B íb l ia , n ã o c r e r ã o a in d a q u e a l ­g u é m v o l t e d o s m o r t o s p a r a a d v e r t i - la s ! (L c 1 6 .3 1 ) . D e u s q u e r q u e v iv a m o s p o r fé , n ã o p o r m á g i c a . N a o t e n t e m a n ip u la r D e u s . p e d i n d o - l h e s in a is

4 . 6 - 0 D ia b o u s o u a s E s c r i t u r a s p a r a t e n l a r c o n v e n c e r J e s u s a p e c a r ! À s v e z e s , a m i g o s o u c o le g a s p r o c u r a m a p r e s e n t a r - n o s r a z o e s a t r a e n t e s e c o n v i n c e n t e s , p a r a q u e f a ç a m o s a lg o q u e s a b e m o s s e r e r r a d o . E le s p o d e m a t é e n c o n t r a r v e r s íc u lo s b íb l i ­c o s q u e p a r e ç a m s u s t e n t a r o s p o n t o s d e v is t a . E s t u d e a B ib l ia c u i d a d o s a m e n t e , e s p e c i a l m e n t e o s c o n t e x t o s m a is a m p lo s q u e e n v o lv a m c e r t o s v o r s ic u lo s . d e f o r m a q u e e n i e n d a o s p r i n ­c íp io s d e D e u s p a r a a v id a e o q u e E le q u e r p a r a v o c ê . A p e n a s q u a n d o e n t e n d e m o s a P a la v r a c o m o u m t o d o , p o d e r e m o s r e ­c o n h e c e r o s e r r o s d e i n t e r p r e t a ç ã o n a s s i t u a ç õ e s e r n q u e a l ­g u é m u s a v e r s íc u lo s f o r a d o c o n t e x t o , t o r c e n d o o s ig n i f i c a d o , a l im d e p r o v a r a c o n c e p ç ã o p e s s o a l q u e t e m s o b r e u m d e t e r m i ­n a d o a s s u n t o .

4 . 8 . 9 - O D i a b o t e r ia p o d e r p a r a d a r a s n a ç õ e s d o m u n d o a J e s u s ? D e u s . o C r i a d o r d o m u n d o , n ã o l e r i a o c o n t r o l e s o b r e e la s ? O D i a b o p o d e t e r m e n l i d o s o b r e a g r a n d e z a d e s e u p o ­d e r o u f u n d a m e n t a d o s u a o f e r t a n o c o n t r o l e t e m p o r á r i o q u e t e m d o m u n d o , p o r c a u s a d o p e c a d o d o h o m e m , m a s J o s u s lo i t e n t a d o a t o r n a r - s e o g o v e r n a n t e p o l í t ic o d a s n a ç õ e s n a ­q u e l e e x a t o m o m e n t o , a f im d e n á o e x e c u t a r s e u p l a n o d e s a l ­v a r a h u m a n i d a d e d o p e c a d o . S a t a n á s e s t a v a t e n t a n d o e n c o b r i r a v is ã o d e J o s u s . p a r a q u e E le e n f o c a s s e o p o d e r t e r ­r e n o . n ã o o p l a n o d e D e u s .

4 . 8 - 1 0 - O D ia b o o l e r e c e u o m u n d o in le i r o a J e s u s , d e s d e q u e E le “ a p e n a s ’ s e a jo e lh a s s e e o a d o r a s s e .H o je . o D ia b o n o s o f e r e c e o m u n d o , t e n t a n d o e n v o lv e r - n o s p e lo m a t e r ia l is m o , n a b u s c a p o lo p o d e r . P o d e m o s r e s is t i r à s t e n t a ­ç õ e s d o m e s m o m o d o q u o J e s u s o fe z .S e v o c ê n ã o a lm e ja a lg o q u e o m u n d o o f e r e c e , c i t e a s p a la v r a s d e J e s u s a o D ia b o : "A o S e n h o r , te u D e u s a d o r a r á s e s ó a e le s e r v i r a s * .

1221 MATEUS 4

11 Então, o diabo o deixou: e. cis que chegaram os an­jos ve o serviram.B. A MENSAGEM E O MINISTÉRIO DE JESUS, O REI (4.12 — 25.46)O Evangelho escrito por Mateus Iraz esboços dos ser­mões de Jesus. O registro dos milagres que o Mestre fez está intercalado com maravilhosas passagens que rela­tam os seus ensinamentos. Esta seção de Mateus é tópi­ca e não cronológica. Mateus registrou para nós o Sermão do Monte, as parábolas acerca do Reino, os en­sinamentos de Jesus a respeito do perdáo e as parábo­las relacionadas ao final desta era.

1. J e s u s inicia s e u ministérioJesus prega na GatUéia (30/Mc 1.14,15; Lc 4.14,15; Jo 4.43-45)12 Jesus, porém, ouvindo que Joào estava preso, "vol­tou para a Galiléia.13 E, deixando Nazarc, foi habitar em Cafamaum, ci­dade maritima, nos confins dc Zcbulom c Naftali,N para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaias, que diz:15 A terra dc Zebulom 'e a terra de Naftali,y/m/o ao ca­minho do mar. além do Jordào. a Galiléia das nações.

16 o povo 'que estava assentado em trevas viu uma grande luz: c aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou.11 Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: 'Arrependei-vos, porque c chegado o Reino dos céus. Ia F Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, " viu dois irmãos. Si mão, chamado Pedro, e André, os quais lan­çavam as redes ao mar, porque eram pescadores.,q E disse-lhes: "Vinde após mim. e eu vos farei pesca­dores dc homens.2Ü Então, eles, deixando logo as redes, "seguiram-no.21 E. adiantando-se dali/viu outros dois irmãos: Tia­go, filho de Zebcdcu, c João, seu innão, num barco com Zebcdcu, seu pai, consertando as redes; c cha­mou-os.22 Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, sc- guirani-no.

Jesus prega em toda a Gafiféia f36 Mc 1.35-39; Lc 4.42-44)23 E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, c pregando o evangelho do Reino, c curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.

•4 .11: Hb 1.14 *4.12: Mc 1.14; Lc 3.20.4.14.31; Jo 4.43 '4.15: Is 9.1-2 '4 .16 : Is 42.7; Lc 2.32 / 4.17: Mc 1.14-15:Ml 10.7 *4 .1B : Mc 1.16.18; Lc 5.2: Jo 1.42 "4.19: Lc 5.10-11 ‘ 4.20: Mc 10 28. Lc 1A.28 '4 .2 1 : Mc 1 19: Lc 5.10 "4.23: Ml 9 35. 24 14; Mc 1.14 21.34; LC 4 15.44

4 . 1 1 - A n jo s l é m u m i m p o r t a n t e p a p e l c o m o m e n s a g e ir o s d o D e u s . E s t e s s e r e s e s p i r i t u a is s e r v i r a m a J e s u s n a te r r a : (1 ) a n u n ­c ia r a m s e u n a s c im e n t o a M a r ia . (2 ) I r a n q ü i l i z a r a m J o s é s o b r e a i d o n e id a d e d e M a r ia , (3 ) d e c l a r a r a m a J o s é e a M a n a o n o m e q u e d e v ia m d a r - l h e . (4 ) a n u n c ia r a m o n a s c im e n t o d o M e s s ia s a o s p a s t o r e s , (5 ) p r o t e g e r a m o F i lh o d e D e u s , e n v ia n d o s u a f a - m il ia p a r a o E g f to . e {6 ) m in is t r a r a m a J e s u s n o G e t s é m a n i .P a r a o b t e r m a is m lo r m a ç o e s a r e s p e i t o d e a n jo s , v e ja a n o t a 1. 20 .

4 . 1 2 , 1 3 J e s u s s e m u d o u d e N a z a r é p a r a C a f a m a u m . q u e f i c a ­v a a p r o x i m a d a m e n t e 3 2 q u i lô m e t r o s a o n o r t e . C a f a m a u m s e lo r n o u a b a s e d e s e u m in is t é r io n a G a l i lé ia . J e s u s p r o v a v e lm e n t e s e m u d o u (1 ) p a r a a f a s t a r - s e d a in t e n s a o p o s iç ã o q u e h a v ia e m N a z a r é . (2 ) p a r a c a u s a r u m im p a c t o s o b r e u m n ú m e r o m a io r d e p e s s o a s ( C a f a m a u m e r a u m a c id a d o o n d e h a v ia m u i t a s a t iv id a ­d e s — a s B o a s N o v a s p o d e r i a m a lc a n ç a r m a is p e s s o a s e d iv u l ­g a r - s e m a is d e p r e s s a ) , e ( 3 ) p a r a u l i l iz a r r e c u r s o s e a p o io e x t r a s e m s e u m in is té r io .A m u d a n ç a d e J e s u s c u m p r i u a p r o f e c i a e m I s a í a s 9 . 1 . 2 : o M e s s i a s s e r i a u m a lu z e m Z e b u l o m e N a f t a l i , c i d a d e s n a r e - g i à o d a G a l i l é i a , o n d e C a f a m a u m e s t a v a l o c a l i z a d a . E m Z e ­b u l o m e N a f t a l i e s t a v a m d u a s d a s 1 2 I r i b o s o r i g i n a i s d e I s r a e l .

4 . 1 4 - 1 6 - C i t a n d o o l iv ro d e Is a ia s , M a t e u s c o n t in u o u a r e la c io ­n a r o m im s té r io d e J e s u s a o A T . Is to e r a ú t il p a r a s e u s le i to r e s j u ­d e u s , q u e e s t a v a m f a m i l ia r iz a d o s c o m e s t a s E s c r i t u r a s . A lé m d is s o , d e m o n s t r a a u n ic id a d e d o s p r o p ó s i t o s d e D e u s a o t r a b a lh a r p o r e c o m o s e u p o v o e m t o d a s a s é p o c a s .

4 . 1 7 - A e x p r e s s ã o “R e in o d o s c é u s " t e m o m e s m o s ig n i f ic a d o d e “R e in o d e D e u s " , e m p r e g a d a p o r M a r c o s e L u c a s . M a t e u s u s o u a q u e l a e x p r e s s ã o p o r q u e o s ju d e u s , e m m e io a s u a in t e n s a r e v e r ê n c ia e r e s p e i t o , n à o p r o n u n c ia m o n o m e d e D e u s . O R e in o d o s c é u s e s t á p e r t o , p o r q u e c h e g o u a o n o s s o c o r a ç ã o .P a r a o b t e r m a is i n lo r m a ç õ e s s o b r e o R e in o d o s c é u s . v e ja a n o t a s o b r e M a t e u s 3 . 2 .

4 . 1 7 - J g s u s in ic io u s o u m in is t é r io c o m a m e s m a m e n s a g e m q u e o p o v o t in h a o u v i d o J o à o B a t i s t a p r e g a r : “A r r e p e n d e i - v o s d o s v o s s o s p e c a d o s " . A m e n s a g e m h o j e é a m e s m a T o r ­n a r - s e u m s e g u i d o r d e C r i s t o i m p l i c a a b a n d o n a r o e g o c e n t r i s m o e o d e s e j o d e c o m r o l a r a p r ó p r ia v id a : é a c e i t a r a m u d a n ç a

e p a s s a r a v i v ê - la d e a c o r d o c o m a d i r e ç ã o e o c o n t r o l e d e C r is t o .

4 . 1 8 O m a r d a G a l i ló ia ô n a r e a l i d a d e u m g r a n d e la g o , e m t o m o d o q u a l . n a é p o c a , h a v ia c e r c a d e 3 0 c i d a d e s p e s q u e i r a s . C a f a r - n a u m e r a a m a io r d e la s .

4 . 1 8 - 2 0 - J e s u s d is s e a P e d r o e a A n d r é q u e d e ix a s s e m d o s e r p e s c a d o r e s d e p e ix e s e p a s s a s s e m a “p e s c a r * p e s s o a s , a j u d a n ­d o - a s a e n c o n t r a r a D e u s . J e s u s o s c h a m o u p a r a a b a n d o n a r e m o c o m é r c io p r o d u t iv o e s e r e m e s p i r i t u a lm e n t e p r o d u t iv o s . T o d o s n ó s p r e c is a m o s ‘ p e s c a r a l m a s ' . S e p r a t ic a r m o s o s e n s i n a m e n t o s d e C r is t o e c o m p a r t i lh a r m o s a s B o a s N o v a s c o m a s o u t r o s , p o d e r e m o s a t r a i r o s q u e e s t ã o a n o s s a v o lta p a r a J e s u s , c o m o u m p e s c a d o r a t r a i o s p e ix e s c o m o a u x í l io d e is c a s .

4 . 1 9 , 2 0 - P e d r o e A n d r é já c o n h e c ia m J e s u s E le já h a v ia f a la d o c o m e le s (J o 1 . 3 5 - 4 2 ) , q u a n d o p r e g a r a n a q u e la r e g iã o . A o s e ­r e m c h a m a d o s p o r J e s u s , s a b ia m q u e t ip o d c h o m e m E le e r a e e s t a v a m d is p o s t o s a s e g u i - lo . P e d r o e A n d r é n ã o e s t a v a m e m u m " t r a n s e h ip n ó t ic o " q u a n d o d e c id i r a m s e g u ir J e s u s , e s t a v a m c o m p l e t a m e n t e c o n v e n c id o s d e q u e e s t a a t i lu d e lh e s m u d a r ia a v id a p a r a s e m p r e .

4 . 2 1 , 2 2 - T ia g o , J o ã o , P e d r o e A n d r é f o r a m o s p r im e i r o s d is c í ­p u lo s c o n v o c a d o s p o r J e s u s p a r a t r a b a lh a r c o m E le . O c h a m a ­d o d o M e s t r e m o t iv o u e s s e s h o m e n s a l e v a n t a r e m - s e e d e ix a r e m s e u s a f a z e r e s i m e d i a t a m e n t e . E le s n ã o d e r a m d e s c u l ­p a s . d i z e n d o q u e o m o m e n t o n ã o e r a o m a is a d e q u a d o . P a r t i ­r a m im e d i a t a m e n t e e s e g u ir a m n o .J e s u s c h a m a a c a d a u m d e n ó s p a r a o s e g u i r m o s . Q u a n d o E le n o s c h a m a p a r a s e r v i - lo , d e v e m o s a g i r c o m o a q u e le s d is c íp u ­lo s . i m e d i a t a m e n t e .

4 . 2 3 J e s u s e n s in o u , p r e g o u e c u r o u . E s ta s f o r a m a s t r ê s p r in c i ­p a is a t iv id a d e s d e s e u m in is té r io . O e n s in o d e m o n s t r a a p r e o c u ­p a ç ã o d e J e s u s c o m o e n t e n d im e n t o : a p r e g a ç ã o , c o m o c o m p r o m is s o : e a c u r a . c o m a s a ú d e e o b e m - e s t a r d a s p e s s o ­a s . O s m i la g r e s d e c u r a a u t e n t ic a v a m o s e n s in a m e n t o s e a p r e ­g a ç ã o d e J o s u s , p r o v a n d o q u e E le v e r d a d e i r a m e n t e é o M e s s ia s e n v ia d o p o r D e u s .

4 . 2 3 J e s u s lo g o d e s e n v o lv e u u m p o d e r o s o m in is té r io d e p r e ­g a ç ã o , e f r e q ü e n t e m e n t e e n s in a v a n a s s in a g o g a s . A m a io r ia d a s c id a d e s e m q u e h a v ia d e z o u m a is fa m í l ia s ju d ia s t in h a u m a s in a -

MATEUS 5 1222

14 íi a sua fama corrcu por toda a Síria; c traziam-lhe to­dos os que padeciam acometidos de várias enfermida­des c tormentos, os endemoninhados, os lunáticos c os paralíticos, c ele os curava.25 E seguia-o uma grande multidão da Ga li leia. 'de Dccá- polis. de Jeaisalém, da Judéia e dalém do Jordão.'4 .25 : Mc 3.7 ’ 5.1: Mc 3.13

2.J e s u s profere o Serm ão do Monte

Jesus profere as bem-aventuranças (49/Lc 6.17-26)

5 Jesus, vendo a multidão, "subiu a um monte, e, as­sentando-se, aproximaram-sc dele os seus discípulos;

3 e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo:

L IÇ O E S -C H A V E E X T R A ÍD A S DO S E R M Ã O DO M O N T E

Bem-a venturança Palavra do Valores terrenos A recompensa ComoAntigoTestamento

conflitantes de Deus desenvolver esta atitude

Perceber a necessidade de ter a presença de Deus (5.3)

Isaias 57.15 Orgulho eindependênciapessoal

O Reino dos céus

Tiago 4.7-10

Os que choram Isaías 611,2 Felicidade a Conforto Salmo 51(5.4) qualquer preço (2 Co 1.4) Tiago 4.7-10

Os mansos e Salmos Poder Herdar Mateushumildes (5.5) 37.5-11 a lerra 11.27-30Os que tám tome Isaías 11.4.5; Procurar satisfazer Ver os João 16.5-11e sede de justiça (5.6)

42.1-4 as necessidades pessoais

resultados Filipenses3.7-11

Os misericordiosos (5.7)

Salmos 41.1 Força sem compaixão

Alcançarmisericórdia

Efésios 5.1,2

Os limpos de coração (5.8)

Salmos 24.3,4; 51.10

Enganar Ver a Deus 1 João 3.1-3

Os pacificadores Isaias Buscar o Ser chamado Romanos(5.9) 57.18,19; bem-estar pessoal de filho de 12.9-21;

60.17 sem apreocupação com o caos em que o mundo vive

Deus Hebreus12.10,11

Os perseguidos Isaías 52 13; Fraco Herdar o Reino 2 Timóteo 3.1(5.10) 53.12 comprometimento dos céus

Em seu mais longo sermão registrado, Jesus começou descrevendo as características que procurava enn seus seguidores. Chamou de bem-aventurados os que possuíam tais particu­laridades, porque Deus tem algo especial reservado para eles.As bem-avenluranças contradizem o estilo de vida da sociedade Na última, por exem­plo, Jesus chega a afirmar que um esforço sério para ser juslo está fadado a criar opo­sição. Mas. se a nossa meta é nos tornarmos parecidos com Jesus, o melhor modelo de virtudes, as bem-aventuranças desafiarão diariamente o nosso modo de vida.

g a g a , e d i f íc io q u e s e r v ia d e lu g a r p a r a r e u n ià o r e l ig io s a a o s s á ­b a d o s e c o m o e s c o la d u r a n t e a s e m a n a . O l íd e r d a s in a g o g a p r e g a v a e a d m in is t r a v a . A lé m d o s s e r m õ e s , s e u t r a b a lh o e r a e n ­c o n t r a r e c o n v id a r m e s t r e s p a r a e n s in a r e p r e g a r . E r a h a b i t u a l c o n v id a r m e s t r e s e m v is i t a , c o r r o J e s u s .

4 . 2 3 , 2 4 - J e s u s p r e g o u o e v a n g e lh o a to d o s o s q u e q u is e r a m o u ­v ir. A s B o a s N o v a s s a o d e q u e o R e in o d o s c é u s c h e g o u . D e u s e s t á c o n o s c o e c u id a d e n ó s . C r is to p o d e c u r a r - n o s n ã o a p e n a s d e e n f e r m id a d e s f ís ic a s , m a s t a m b é m d a e s p ir itu a l . N á o e x is te p e c a ­d o e p r o b le m a g r a n d e o u p e q u e n o d e m a is q u e E le n ã o p o s s a r e ­s o lv e r . A s p a la v r a s d e J e s u s s ã o b o a s n o v a s , p o r q u e o f e r e c e m l ib e r d a d e , e s p e r a n ç a , p a z n o c o r a ç ã o e v id a e t e r n a c o m D e u s .

4 . 2 5 - A D e c á n o l is e r a c o m p o s t a d e dez c i d a d e s g e n t í l ic a s a le s ­te d o m a r d a G a h ié ia , q u e s e a s s o c ia r a m c o m a Im a l id a d e d e m e - Ih o r a r s u a s a t iv id a d e s c o m e r c ia s e g a r a n t i r d e f e s a m ú t u a . L ã . f a l a v a - s e m u i t o a r e s p e i t o d e J e s u s , p o r is s o , t a n t o j u d e u s c o m o g e n t io s p e r c o r r ia m g r a n d e s d is t â n c ia s p a r a o u v i - lo .

5 .1 s s - A m e n s a g e m n o s c a p s . 5 a 7 d e M a t e u s é c h a m a d a d e S e r m ã o d a M o n t a n h a o u d o M o n t e , p o r q u e J e s u s a p r o n u n c io u e m u m m o n t e n a s p r o x im id a d e s d e C a l a r n a u m . E s t e s e r m ã o

p r o v a v e lm e n t e fo i p r o f e r id o e m v á r io s d ia s d e p r e g a ç ã o . N e le , J e s u s r e v e lo u s e u p e n s a m e n i o e m r e la ç ã o à le i. D e m o n s t r o u q u e p o s iç ã o s o c ta l , a u t o r id a d e e d in h e i r o n ã o s ã o im p o r t a n t e s e m s e u R e in o , o q u e i m p o r ia é a f ie l o b e d iê n c ia a D e u s .O S e r m ã o d o M o n t e d e s a f io u o s l id e r e s r e l ig io s o s d a q u e la é p o ­c a , o r g u lh o s o s e le g a l is t a s . O s e r m ã o o s c h a m o u d e v o l ia à s m e n s a g e n s d o s p r o f e t a s d o A T . q u e , c o m o J e s u s , e n s in a r a m q u e a o b e d i ê n c i a s in c e r a a D e u s é m a is i m p o r t a n t e d o q u e a a p l i ­c a ç ã o le v ia n a d a le i.

5 . 1 , 2 - G r a n d e s m u l t id õ e s s e g u i r a m J e s u s . E le e r a o p r in c ip a l a s s u n t o d a c id a d e ; t o d o s q u e r ia m v ê - lo . O s d is c íp u lo s , o s c o m ­p a n h e i r o s m a is ín t im o s d e s t e h o m e m p o p u la r , c e r t a m e n t e f o r a m t e n t a d o s a s e n t i r e m - s e im p o r t a n t e s , o r g u lh o s o s e p o s s e s s iv o s . E s la r c o m J e s u s n à o a p e n a s lh e s g a r a n t ia p r e s t ig io , m a s t a m ­b é m p o d e r ia c o n s t i t u i r - s e n u m a o p o r t u n i d a d e p a r a r e c e b e r d i ­n h e ir o e p o d e rA s m u l t id õ e s s e r e u n ia m m a is u m a v e z . P o r é m a n t e s d e d i r ig i r - s e a t ã o g r a n d e n ú m e r o d e o u v in t e s , J e s u s c h a m o u s e u s d is c íp u ­lo s ã p a r t e e a d v e r t i u - o s s o b r e a s t e n t a ç õ e s q u e e n f r e n t a r ia m c o m o c o m p a n h e i r o s d E le D is s e - lh e s q u e n ã o e s p e r a s s e m f a m a

1223 MATEUS 5

3 Bem-aventurados os pobres de espirito, ^porque de­les e o Reino dos céus;J bem-aventurados os que choram, 'porque eles serào consolados;5 bem-aventurados os mansos, "porque eles herdarão a terra;6 bem-aventurados os que tem fome c sede de justiça, 'porque eles scrao fartos;T bem-aventurados os misericordiosos, 'porque eles alcançarão misericórdia;* bem-aventurados os limpos de coração, 'porque eles verão a Deus;

q bem-aventurados os pacificadores, porque eles se­rão chamados filhos de Deus;10 bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, ''porque deles e o Reino dos céus;11 bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, c. mentindo, disserem todo o mal con­tra vós. por minha causa.12 Exultai c alegrai-vos, yporquc c grande o vosso ga­lardão nos céus; porque assim perseguiram os profe­tas que foram antes de vós.

*5.3: Lc 6 20: S! 51 19: Pv 16 19; Is 57.15 e5.4: Is 61 2; Lc 6.21; Jo 16 20: 2Co 1.7; Ap 21.4 - 5.5: SI 37.14; Rm4 13 *5.6: Is 55.1; 65.13 '5 .7 : SI 41.1; Ml 6.14; Mc 11.25: 2Tm 1.16. Hb 6 10; Tg 2.13 »5.8: Sl 15.3: Hb 12.14: 1Co 1 3 1 2 .1Jo 3.2 *5.10: 2Co 4 17; 2Tm 2.12. 1 Pe 3.14 '5 .11: Lc 6 22: 1 Pb 4 14 '5 .12 : Lc 6 23: Al 5.41; 7.52; Fm 5.3; Tfl 1.2; iPe 4.13: 2Cr 36.16; Ne 9.26; Ml 23.34,37.1Ts 2 15

SEIS M A N E IR A S DE P E N S A R C O M O C R IS TO

Referência Exemplo Não é o bastante... De vemos também...5.21.22 Assassinato Evitar matar Evitar a ira e o ódio.5.23-26 Ofertas Ofertar com

regularidadeTer relacionamento correto com Deus e com os outros

5.27-30 Adultério Evitar o adultério Manter nosso coração afastado da cobiça e ser fiéis.

5 31,32 Divórcio Ser legalmente casado Viver o compromisso do casamento.

5.33-37 Votos Manter um voto Evitar compromissos casuais e irresponsáveis para com Deus

5.38-47 Vingança Buscar a justiça para a nossa vida

Mostrar misericórdia e amor aos semelhantes.

Freqüentemente evitamos atos de extrema impiedade, mas regularmente cometemos os ti­pos de pecados com que Jesus estava mais preocupado. Estes seis exemplos expõem nossa verdadeira luta contra o mal. Jesus salientou o tipo de vida que seria exigido de seus seguidores. Você está vivendo conforme os ensinamentos dEle?

e f o r t u n a , m a s p r a n t o , f o m e e p e r s e g u iç ã o . N o e n t a n t o . J e s u s g a r a n t iu a s e u s d is c íp u lo s q u e s e r ia m r e c o m p e n s a d o s , m a s t a l ­v e z n ã o n e s i a v id a .P o d e h a v e r o c a s iõ e s e m q u e s e g u ir a J e s u s t r a g a g r a n d e p o p u la ­r id a d e . A q u e le s q u e n ã o v iv e r e m d e a c o r d o c o m a s p a la v r a s d e J e s u s n e s t e s e r m ã o p o d e r ã o , p a r a p r ó p r ia d e s g r a ç a , u s a r a m e n ­s a g e m d e D e u s s o m e n t e p a r a p r o m o v e r s e u s in te r e s s e s p e s s o a is .

5 . 3 - 5 - J e s u s c o m e ç o u s e u s e r m à o c o m p a l a v r a s q u e p a r e ­c e m c o n t r a d i z e r - s e . M a s o m o d o d e v id a d e D e u s n o r m a l m e n ­t e c o n t r a d i z o d o m u n d o . S e v o c ê d e s e ja v iv e r p a r a D e u s , d e v e e s t a r p r o n t o p a r a d i z e r e f a z e r o q u e p a r e c e e s t r a n h o p a r a o m u n d o . D e v e e s t a r d i s p o s t o a d a r q u a n d o o u t r o s t o m a m , a m a r e n q u a n t o o u t r o s o d e i a m , a j u d a r q u a n d o o u t r o s a b u s a m . A b r in d o m à o d e s e u s d i r e i t o s e b e n e f í c i o s a f im d e s e r v i r o s o u t r o s , u m d ia r e c e b e r á t u d o o q u e D e u s t e m r e s e r ­v a d o p a r a v o c é .

5 . 3 - 1 2 H á p e lo m e n o s q u a t r o c o n s id e r a ç õ e s s o b r e a s b e m - a v e n ­tu r a n ç a s . (1 ) S á o u m c ó d ig o d e é t ic a p a r a o s d is c ip u lo s e u m p a ­d r ã o d e c o n d u t a p a r a to d o s o s c r is tã o s . (2 ) C o n t r a s t a m o s v a lo r e s d o R e in o , q u e é e t e r n o , c o m o s te r r e n o s , q u e s ã o te m p o r á r io s , (3 ) C o n t r a s t a m a fé s u p e r f ic ia l d o s fa r is e u s c o m a fé re a l q u e C r is to e x ig e . (4 ) D e m o n s t r a m q u e a s e x p e c t a t iv a s d o A T c u m p r i r - s e - ã o n o n o v o R e in o .A s b e m - a v e n t u r a n ç a s n ã o n o s p e r m i t e e s c o lh e r a q u e la s q u e n o s a g r a d a m e d e s p r e z a r a s d e m a is ; d e v e m s e r c o n s id e r a d a s c o m o u m t o d o , p o is r e la c io n a m o q u e n ó s e n f r e n t a m o s e c o m o d e v e m o s a g ir c o m o s e g u id o r e s d e C r is t o .

5 . 3 - 1 2 - C a d a b e m - a v e n t u r a n ç a d iz r e s p e i t o a u m a b ê n ç ã o d e D e u s . B e m - a v e n t u r a n ç a s ig n i f ic a m a is d o q u e t e r a le g r ia s . Im p l i ­c a o e s t a d o a f o r t u n a d o d a q u e l e s q u e f a z e m p a r t e d o R e in o d e D e u s .

A s b e m - a v e n t u r a n ç a s n ã o p r o m e t e m r is o , p r a z e r o u p r o s p e ­r i d a d e t e r r e n a . P a r a D e u s , b e m - a v e n l u r a d o é a q u e l e q u e t e m u m a e x p e r i ê n c i a d e e s p e r a n ç a e a l e g r ia , i n d e p e n d e n t e ­m e n t e d a s c i r c u n s t â n c i a s e x l e r i o r e s . P a r a e n c o n t r a r e s s a f o r m a m a i s p r o f u n d a d e f e l i c i d a d e , s ig a J e s u s a d e s p e i t o d o p r e ç o a p a g a r .

5 . 3 - 1 2 - C o m o a n ú n c io d e J e s u s d e q u e o R e in o e s t a v a p r ó x i ­m o ( 4 . 1 7 ) , a s p e s s o a s n a t u r a lm e n t e s e p e r g u n t a r a m : “ q u a l a q u a l i f ic a ç ã o p a r a e n t r a r n o R e in o d e D e u s ? " J e s u s d is s e q u e a o r g a n iz a ç ã o d o R e in o c e le s t ia l é d i f e r e n t e d o s r e in o s t e r r e n o s , p o is n a q u e le r iq u e z a , p o d e r e a u t o r i d a d e n ã o s ã o im p o r t a n t e s . A s s im , o s s ú d i t o s d o R e in o d o s c é u s a g e m e b u s c a m b ê n ç ã o s e b e n e f íc io s d i f e r e n t e s .S u a s a t i t u d e s s á o c h e ia s d e e g o ís m o , o r g u lh o e c o b i ç a p e lo p o ­d e r q u e h á m u n d o o u r e f le t e m a h u m i ld a d e e a a b n e g a ç ã o d e J e ­s u s , o s e u R e i?

5 . 1 1 , 1 2 J e s u s d is s e p a r a n o s r e g o z i ja r m o s q u a n d o f o r m o s p e r s e g u id o s p o r c a u s a d e n o s s a fé . A p e r s e g u i ç ã o p o d e s e r b o a p o r q u e : (1 ) t i r a o s n o s s o s o lh o s d a s r e c o m p e n s a s t e r r e n a s ; (2 ) r e m o v e a s c r e n ç a s s u p e r f ic ia is : (3 ) f o r t a le c e a fé d a q u e l e s q u e a s u p o r t a m ; (4 ) n o s s a a t i t u d e d ia n t e d e la s e r v e c o m o e x e m p lo p a r a o u t r o s .P o d e m o s s e r c o n f o r t a d o s , s a b e n d o q u e o s m a io r e s p r o f e t a s d e D e u s f o r a m p e r s e g u i d o s (E l ia s , J e r e m i a s e D a n ie l ) . O f a t o d e e s t a r m o s s e n d o p e r s e g u i d o s p r o v a q u e t e m o s s id o f ié is ; a s p e s s o a s in f ié is p a s s a m d e s p e r c e b i d a s . N o f u t u r o . D e u s r e c o m ­p e n s a r á o s q u e u s a r a m d e f id e l id a d e , a o r e c e b ê - l o s e m s e u R e in o e t e r n o , o n d e n ã o h a v e r á m a is p e r s e g u i ç ã o .

MATEUS 5

Os discípulos sâo o sal da terra e a luz do mundo (50)13 Vós sois o sal da terra: 'c, sc o sal for insípido, com que sc há dc salgar? Para nada mais presta, scnào para sc lançar fora e ser pisado pelos ho­mens.u Vós sois a luz do mundo: não "se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;15 nem se acende a candeia "e se coloca debaixo do alquei­re. mas, no velador, c dá luz a todos que estào na casa. IA Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, “para que vejam as vossas boas obras c glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.

Jesus ensina sobre a Lei (51 )n Não cuideis ''que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir.

1224

Porque cm verdade vos digo que, vaté que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til sc omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.19 Qualquer, 'pois. que violar um destes menores mandamentos c assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, po­rém, que os cumprir c ensinar será chamado grande no Reino dos céus.20 Porque vos digo que, sc a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, ’dc modo nenhum entrareis no Reino dos céus.

Jesus ensina sobre a ira (52)21 Ouvistes que foi dito aos antigos: 'Não matarás; mas qualquer que matar será réu dc juízo.22 Eu, porém, vos digo que "qualquer que, sem moti­vo. se encolerizar contra seu irmão será réu de juizo.

'5.13: Mc 9.49: Lc 14.34-35 *5 .1 4 : Pv 4 I8: Fp 2.15 *5.15: Mc 4.21 Lc 8.16 "5.1B: iPe 2 12; Jo 15 8; 1Co 14 25 *5.17: Rm 3.31; 10.4. Gl 3.24 «5.18: Lc 16 17 '5 .19: Tg 2.10 *5.20: Rm 9.31; 10.3 '5.21: Éx 2D 13; Dt 5.17 ; úu sujeito ao jufco *5 .22:1 Jo 3.15

5 . 1 3 - S e u m t e m p e r o n à o t iv e r s a b o r , n a o fa r á d i f e r e n ç a . S e o s c r is t á o s n á o I z e r e m u m e s f o r ç o p a r a in f lu e n c ia r o m u n d o a s e u re d o r , s e r ã o d e p o u c o v a lo r p a r a D e u s . S e f o r m o s s e m e lh a n t e s a o m u n d o , n ã o t e r e m o s im p o r t â n c ia . O s v a lo r e s c r is t ã o s n a o d e v e m s e r m is t u r a d o s c o m o s m u n d a n o s , a f im d e q u e in f lu e n c i ­e m o s a s o u t r a s p e s s o a s p o s i t i v a m e n t e , d a m e s m a m a n e i r a q u e o t e m p e r o n a c o m id a r e s s a l t a o m e lh o r s a b o r .

5 . 1 4 - 1 6 - S e r á p o s s ív e l e s c o n d e r u m a c i d a d e n o t o p o d e u m a m o n t a n h a ? N ã o , d e n o i t e , s u a lu z p o d e s e r v is t a a q u i lõ m o l r o s d e d is t â n c ia .S e v iv e r m o s p a r a C r is t o , b r i lh a r e m o s c o m o lu z e s e m o s t r a r e m o s a o s o u t r o s c o m o C r is t o r e a lm e n t e é . M a s e s c o n d e r e m o s n o s s a lu z : (1 ) s e f ic a r m o s q u ie t o s , q u a n d o d e v e r ia m o s fa la r ; (2 ) s e j u n ­t a r m o - n o s à m u l t id ã o ; (3 ) s e n e g a r m o s a lu z ; ( 4 ) s e d e ix a r m o s q u e o p e c a d o e s c u r e ç a a lu z q u e h á e m n ó s ; (5 ) s e n ã o e x p l i c a r ­m o s a o s o u t r o s s o b r e a o r ig e m d e n o s s a lu z ; (6 ) s e ig n o r a r m o s a s n e c e s s i d a d e s d o s o u t r o s .S e ja u m fa r o l d a v e r d a d e , n à o o c u l t e a lu z d e C r is t o a o r e s t a n t e d o m u n d o !

5 , 1 7 - A s le is m o r a is e c e r im o n ia is d e D e u s f o r a m d a d a s p a r a a ju d a r a s p e s s o a s a a m a r a D e u s c o m t o d o o c o r a ç ã o e e n t e n d i m e n t o . A o lo n g o d a h is tó r ia d e Is r a e l , p o r é m , e s s a s le is fo r a m f r e q ü e n t e m e n lo c i t a d a s e r r o n e a m e n t e e m a l e m p r e g a d a s . N a é p o c a d e J e s u s , o s l id e r e s r e l ig io s o s h a v ia m t r a n s f o r m a d o a s le is e m u m c o n ju n t o c o n f u s o d e r e g r a s .Q u a n d o J e s u s e x p ô s s e u e n l e n d i m e n t o a c e r c a d a L e i d e D e u s . n a v e r d a d e , e s t a v a r e c o n d u z in d o a s p e s s o a s a o p r o p o s i t o o r ig i ­n a l p a r a o q u a a le i fo r a c r ia d a . J e s u s n ã o c r i t ic o u a le i, m a s o s a b u s o s e e x c e s s o s a q u e o s h o m e n s a s u je i t a r a m (v e r J o 1 .1 7 ) .

5 . 1 7 - 2 0 - S e J e s u s n á o v e io a b o l i r a le i. t o d a s a s le is d o A T a in d a s e a p l ic a m a n ó s h o je ? É p r e c is o le m b r a r q u e h a v ia t r é s c a t e g o r i ­a s d e le is : a c e r im o n ia l , a c iv il e a m o r a l .(1 ) A lei c e r im o n ia l d iz r e s p e i t o e s p e c i f ic a m e n t e à a d o r a ç ã o p o r p a r t e d e Is ra e l (v e r L v 1 .2 ,3 ) . S e u p r o p ó s ito p r im á r io e r a a p o n t a r a d ia n te , p a r a C r is to , p o r t a n to , n ã o s e n a m a is n e c e s s á r ia d e p o is d a m o r t e e r e s s u r r e iç ã o d e J e s u s . M e s m o n à o e s t a n d o m a is l ig a d o s à ici c e r im o n ia l, o s p r in c íp io s q u e c o n s t i tu e m a b a s e d a a d o r a ç ã o — a m a r e a d o ra r a o D e u s S a n t o — a in d a s e a p l ic a m . J e s u s fo i f r e ­q ü e n t e m e n t e a c u s a d o p e io s fa r is e u s d e v io la r a lei c e r im o n ia i.(2 ) A le i c iv il s e a p l ic a v a à v id a c o t i d i a n a e m Is ra e J (v e r D t 2 4 . 1 0 . 1 1 ) . P e lo f a t o d e a s o c i e d a d e e a c u l t u r a m o d e r n a s s e r e m t ã o r a d i c a l m e n t e d i f e r e n t e s d a s d a q u e l e t e m p o , e s s e c ó d ig o c o m o u m t o d o n ã o p o d e s e r s e g u id o . M a s o s p r in c íp io s é t ic o s c o n t id o s n o s m a n d a m e n t o s s ã o a t e m p o r a is , e d e v e m g u ia r n o s ­s a c o n d u t a . J e s u s d e m o n s t r o u e s t e s p r in c ip io s p o r m e io d e s u a v id a e x e m p la r .(3 ) A le i m o r a l { c o m o o s D e z M a n d a m e n t o s ) é a o r d e m d i r e t a d e D e u s , e x i g e u m a o b e d i ê n c i a t o t a l { v e r É x 2 0 . 1 3 ) , p o is r e v e la

s u n n a t u r e z a e v o n t a d e . A s s im , a in d a é a p l ic á v e l e m n o s s o s d ia s . J e s u s o b e d e c e u c o m p l e t a m e n t e à le i m o r a l .

5 . 1 9 A lg u n s fa r is e u s e n t r e a m u l t id ã o e r a m p e r i t o s e m d iz e r a o s o u t r o s o q u o fa z e r , p o r é m e le s m e s m o s p e r d e r a m a e s s ê n ­c ia d a le i. J e s u s d e ix o u b e m c la r o , p o r é m , q u e o b e d e c e r à s le is d iv in a s ó m a is im p o r t a n t e d o q u e e x p l ic á - la s .É m u i t o m a is fá c i l e s t u d a r a s le is d e D e u s e d iz e r a o s o u t r o s q u e a s s ig a m d o q u e c o l o c á - l a s e m p r á t ic a n a p r ó p r ia v id a . C o m o v o c ê e s t á e m r e l a ç ã o à o b e d i ê n c i a a D e u s ?

5 . 2 0 * O s fa r is e u s e r a m r ig o r o s o s e m e t ó d ic o s e m s u a s t e n t a t i ­v a s d e s e g u i r a le i. E n t ã o , c o m o J e s u s p o d e r ia q u e re r d e n ó s u m a o b e d iê n c i a m a io r d o q u e a d e le s ? A f r a q u e z a d o s f a r is e u s e r a o s e n t i m e n t o d e s a t i s f a ç ã o p o r o b e d e c e r à s le is . s e m p e r ­m it i r q u e D e u s lh e s t r a n s f o r m a s s e o c o r a ç ã o . P o r is s o . J e s u s a f i r m o u q u e a q u a l id a d e d e n o s s a o b e d iê n c ia e ju s t iç a d e v ia s u ­p e r a r a d o s fa r is e u s . E le s p a r e c ia m p ie d o s o s , m a s e s t a v a m lo n ­g e d o R e in o d o s c é u s .D e u s ju lg a n o s s a s in t e n ç õ e s t a n t o q u a n t o n o s s a s a ç õ e s , p o r q u e a v e r d a d e i r a f id e l id a d e e s t á n o c o r a ç ã o . P r e o c u p e - s e c o m a s a t i t u d e s q u e a s p e s s o a s n ã o v ê e m c o m a m e s m a in t e n s id a d e c o m q u e s e p r e o c u p a c o m a s q u e s ã o v is ta s p o r t o d o s .

5 . 2 0 J e s u s a f i r m o u q u e s e u s s e g u id o r e s p r e c is a v a m d e u m t ip o c o m p l e t a m e n t e d i f e r e n t e d e o b e d iê n c ia ; a q u e l a m o t iv a d a p o r a m o r a D e u s , e n ã o a p e n a s u m a v e r s ã o m a is s e v e r a d a o b e ­d iê n c ia p r a t i c a d a p e lo s f a r is e u s , u m m e r o c u m p r i m e n t o d a le i. N o s s a o b e d iê n c ia a D e u s d e v e ; (1 ) s e r r e s u l t a d o d a o b r a q u e D e u s fa z e m n ó s . e n ã o d a q u i lo q u e p o d e m o s f a z e r s o z in h o s ; {2 ) e s t a r c e n t r a d a e m D e u s : n á o s e r e g o c ê n t r ic a ; (3 ) e s t a r b a s e a d a n a r e v e r ê n c ia a D e u s . e n á o n a a p r o v a ç ã o d a s o u t r a s p e s s o a s ;(4 ) ir a lé m d e s im p le s m e n t e g u a r d a r a le i; é n e c e s s á r io v iv e r o s p r in c ip io s q u e c o n s t i t u e m a le i.

5 . 2 1 , 2 2 - Q u a n d o J e s u s d is s e , “E u , p o r é m , v o s d i g o . . . " , n à o e s ­t a v a a n u la n d o o m a n d a m e n t o o u a c r e s c e n t a n d o - l h e a lg o . a n ­te s . e s t a v a o f e r e c e n d o u m a c o m p r e e n s ã o m a is c o m p l e t a d a r a z ã o p e la q u a l D e u s o e s t a b e le c e r a .M o is é s d is s e : " N ã o m a t a r á s " (Ê x 2 0 . 1 3 ) . J e s u s e n s in o u q u e n á o d e v e m o s s e q u e r n o s ira r a p o n t o d e o d i a r a lg u é m , p o is ]á t e r í a ­m o s c o m e t i d o o a s s a s s in a t o e m n o s s o c o r a ç ã o . O s f a r is e u s c o ­n h e c ia m o m a n d a m e n t o e . n a o t e n d o l i t e r a lm o n t e a s s a s s in a d o u m a p e s s o a , s e n t ia m q u e o o b e d e c i a m . C o n t u d o , e s t a v a m ta o i r a d o s c o m J e s u s , q u e lo g o c o n s p i r a r ia m e p la n e ja r ia m a m o r t e d E le , e m b o r a d e le g a s s e m a o u t r o s o a t o d e t i r a r - lh e a v id a . D e ix a m o s d e id e n t i f ic a r o in t e n t o d a P a la v r a d e D e u s . q u a n d o a r e d u z im o s a r e g r a s d e c o n d u t a , s e m p r o c u r a r e n t e n d e r a r a z á o p e la q u a l E le e s t a b e le c e u o s m a n d a m e n t o s . P o r q u e g u a r d a r a p e n a s a s r e g r a s , f e c h a n d o n o s s o s o lh o s p a r a o in t e n t o d e D e u s a o c r iá - la s ?

1225 MATEUS 5

c qualquer que chamar a seu irmão de raca lserá réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será 'réu do fogo do inferno.23 Portanto, *se trouxeres a tua oferta ao altar c ai te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa con­tra ti,24 deixa ali diante do altar a tua oferta, ;e vai reconcili­ar-te primeiro com teu irmào, e depois vem, c apre­senta a tua oferta.25 Concilia-tc depressa com o teu adversário, "en­quanto estás no caminho com ele, para que não acon­teça que o adversário te entregue ao juiz, c o juiz te entregue ao ’oficial, e te encerrem na prisão.2h lím verdade te digo que, de maneira nenhuma, sai­rás dali, enquanto não pagares o último ceitil.

Jesus ensina sobre a luxúria (53)2i Ouvistes que foi dilo aos antigos: ^Nâo cometerás adultério.

2*Eu porém, vos digo que‘qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já cm seu coração cometeu adultério com ela.29 Portanto, se o teu olho direito te escandalizar. Jar- ranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que todo o teu cor­po seja lançado no inferno.10 E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e ati­ra-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que todo o teu corpo seja lançado no inferno.

Jesus ensina sobre o divórcio (54)31 Também foi dito: 'Qualquer que deixar sua mulher, que lhe de carta de desquite.12 Eu. 'porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a nào ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a re­pudiada comete adultério.

*5.22: Tq 2.20 ‘ ousujeilo ao conselho '5 .23 : Mt 8 4 *5.24: Jó 42.8; Ml 18 19. ITm 2 8:1 Pe 3.7 '5 .25 : Pv25.8: Lc 12 58-59: Sl 31 6; Is 55 6 * ou meirinho *5.27: Èx 20.14; 015.18 *5.28: Jó 31.1; Pv6 25: Gn 34 2 :2Sm 11.2 * 5.29: Ml 18.8-9; Mc 9.43.47; Mt 19.12; Rm 8 13; 1Co 9.27; Cl 3 5 *5.31: 01 24.1; Jr 1; Ml 19 3 Mc 10.2 '5.32: Mt 199; Lc 16.18: Rm 7.3; 1 Co 7 10

5 . 2 1 , 2 2 M a l a r é u m p e c a d o te r r ív e l , m a s a ira t a m b é m é . p o r ­q u e v io la o u t r o m a n d a m e n t o d e D e u s : a m a r A ira , n e s t e c a s o , r e f e r e - s e a u m a f e r v o r o s a e r e m o id a a m a r g u r a c o n t r a a lg u é m . É u m a e m o ç à o p e r ig o s a q u e s e m p r e a m e a ç a t o r n a r - s e a lg o f o r a d e c o n t r o le , le v a n d o à v io lô n c ia . à m á g o a , a o a u m e n t o d a i e n - s à o m e n t a l e a o d a n o e s p i r i t u a l . A ir a i m p e d e q u e d e s e n v o lv a ­m o s u m e s p i r i t o a g r a d á v e l a D e u s .V o c ê já s e s e n t iu o r g u lh o s o p o r n ã o t e r a t a c a d o v io le n t a m e n t e a lg u é m 0 d i to 0 q u e r e a lm e n t e t in h a e m m e n t e ? O a u t o c o n t r o l e é b o m , m a s C r is t o t a m b é m d e s e ja q u e c o n t r o le m o s o s n o s s o s p e n s a m e n t o s . J e s u s d is s e q u e s o m o s r e s p o n s á v e is p o r t o d o s o s n o s s o s p e n s a m e n t o s , n o s s a s p a la v r a s e a t i t u d e s .

5 . 2 3 . 2 4 • R e la ç õ e s r o m p id a s p o d e m d i f ic u l ta r o n o s s o r e l a c i o ­n a m e n t o c o m D e u s . S e t iv e r m o s u m a m á g o a o u u m a q u e ix a c o n t r a u m a m ig o , d e v e m o s s o lu c io n a r 0 p r o b le m a o m a is b r e v e p o s s iv e l . A q u e le s q u e r e iv in d ic a m a m a r a D e u s . o d ia n d o o s o u t r o s , s ã o h ip ó c r i t a s . N o s s a s a t i t u d e s e m r e la ç ã o a o p r ó x im o r e ­f le t e m o n o s s o r e la c io n a m e n t o c o m D e u s (1 J o 4 . 2 0 ) .

5 . 2 5 . 2 6 - N a é p o c a d e J e s u s , u m a p e s s o a q u e n ã o p u d e s s e p a ­g a r s u a d iv id a e r a l a n ç a d a n a p r is á o a t é q u e o p a g a m e n t o f o s s e e f e t u a d o . A m e n o s q u e a lg u é m p a g a s s e a d iv id a p o r e la , p r o v a ­v e lm e n t e m o r r e r ia a l i . É u m c o n s e lh o p r á t ic o p a r a s o lu c io n a r m o s a s d i f e r e n ç a s c o m o s n o s s o s in im ig o s , a n t e s q u e a ira d e le s v e ­n h a a c a u s a r - n o s m a io r e s d i f ic u ld a d e s (P v 2 5 . 8 - 1 0 ) .V o c ê p o d e n à o e n t r a r e m u m a d is c o r d â n c ia q u e o le v e a o s t r ib u n a is , m a s a t é o s p e q u e n o s c o n f l i t o s p o d e m s e r m a is f a c i lm e n t e r e s o lv id o s s e a s p a z e s f o r e m fe i ta s lo g o . E m u m s e n l id o m a is a m p lo , e s s e s v e r s íc u lo s n o s a c o n s e lh a m a a g ir r a p id a m e n t e , p r o c u r a n d o te r a p a z c o m o s n o s s o s s e m e lh a n t e s , a n t e s q u e s e ­ja m o s o b r ig a d o s a a p r e s e n t a r - n o s p e r a n t e D e u s .

5 . 2 7 . 2 8 - N o A T , a le i a s s e g u r a q u e é e r r a d o t e r r e l a ç õ e s s e ­x u a is c o m a l g u é m q u e n ã o s e ja o c ô n j u g e (Ê x 2 0 . 1 4 ) . M a s J e ­s u s d i s s e q u e o d e s e j o d e t e r r e l a ç õ e s s e x u a is c o m o u t r o , q u e n à o s e ja o c ô n j u g e , é c o n s i d e r a d o p o r D e u s a d u l t é r io , p o r t a n ­t o . é u m p e c a d o . J e s u s e n f a t i z o u q u e s e o a t o d e a d u l t e r a r é e r r a d o , a in t e n ç ã o t a m b é m o é . S e r f ie l a o c ô n j u g e c o m o c o r ­p o , m a s n ã o c o m 0 p e n s a m e n t o , é q u e b r a r a c o n f i a n ç a q u e é t ã o v i ta l p a r a u m c a s a m e n t o f o r t e . J e s u s n ã o c o n d e n o u o n a ­tu r a l i n t e r e s s e p e l o s e x o o p o s t o o u m e s m o o d e s e jo s e x u a l s a u d á v o l . e s im t o r r a r a m e n t e , d e l i b e r a d a e r e p e t i d a m e n t e , r e p l e t a d e f a n t a s i a s m a l i g n a s , q u e p o d e r i a m v ir a s e r c o l o c a ­d a s e m p r á t i c a .

5 . 2 7 . 2 8 - A lg u n s p o d e m c o g i t a r s e o s p e n s a m e n t o s lu x u r io s o s já c o n s t i t u e m p e c a d o , p o r q u e a p e s s o a n à o d e v e ir e m f r e n t e e t r a n s f o r m a r a s f a n t a s ia s e m r e a l id a d e ?

C o l o c a r e m p r á t ic a o s d e s e jo s p e c a m in o s o s é u m a a t i t u d e p r e ­ju d ic ia l p o r v á r io s m o t iv o s : <1) fa z c o m q u e a s p e s s o a s p r o c u r e m d e s c u lp a s p a r a s e u s p e c a d o s , a o in v é s d e p a r a r e m d e p e c a r ; (2 ) d e s t r ó i o s c a s a m e n t o s ; (3 ) ó u m a r e b e l iã o d e l ib e r a d a c o n t r a a P a la v r a d e D e u s ; (4 ) s e m p r e m a g o a o u t r a p e s s o a a lé m d o p e c a ­d o r . A s a ç õ e s p e c a m in o s a s s ã o m a is p e r ig o s a s d o q u e o s d e s e ­jo s p e c a m in o s o s , p o r is s o e s t e s n ã o d e v e m s e r c o l o c a d o s e m p r á t ic a . M a s ta is d e s e jo s p e c a m in o s o s t a m b é m s á o p r e ju d ic ia is à o b e d i ê n c i a a D e u s S e n a o f o r e m r e p r im id o s , r e s u l t a r ã o e m a t i ­t u d e s e r r a d a s , d e s v ia r ã o a s p e s s o a s d e D e u s .

5 . 2 9 , 3 0 - Q u a n d o J e s u s n o s a c o n s e lh o u a a r r a n c a r 0 o lh o o u a m ã e q u e n o s e s c a n d a l i z a s s e , f a la v a e m s e n t id o f ig u r a d o . N ã o s e r e fe r ia p r o p r ia m e n t e a o s ó r g ã o s d e v is ã o e t a t o . p o r q u e u m a p e s s o a c e g a . m u t i la d a , p o d e s e n t i r lu x ú r ia . M a s a d v e r t iu q u e s e e s t a f o s s e a ú n ic a e s c o lh a p a r a n ã o p e c a r , s e r ia m e lh o r e n t r a r n o c é u c o m a p e n a s u m d o s o lh o s o u u m a d a s m á o s d o q u e ir p a r a o in fe r n o c o m o c o r p o in te i r o .À s v e z e s , t o le r a m o s e m n o s s a v id a d e t e r m i n a d o s p e c a d o s , m a s a P a la v r a n o s e n s m a q u e , s e n à o f o r e m r e p r im id o s , c e r t a m e n t e t r a r à o n o s s a d e s t r u iç ã o . É m e lh o r e x p e r im e n t a r a d o r d a r e m o ­ç ã o d e u m h á b i t o r u im o u d a p e r d a d e a lg o q u e e n t e s o u r a m o s o u e s t im a m o s d o q u e p e r m i t i r q u e o p e c a d o t r a g a ju íz o e c o n d e ­n a ç ã o . E x a m in e s u a v id a e m b u s c a d e a lg o q u e o p o s s a le v a r a p e c a r , e m s e g u id a , t o m e t o d a s a s a t i t u d e s n e c e s s á r ia s p a r a r e ­m o v é - lo

5 . 3 1 . 3 2 O d iv ó r c io é t ã o n o c iv o e d e s t r u t iv o h o je , q u a n t o fo i n a é p o c a q u e J e s u s e s t e v e f i s ic a m e n t e e n t r e n ó s . D e u s d e s e ja q u e 0 c a s a m e n t o s e ja u m c o m p r o m is s o p a r a I o d a a v id a (G n 2 . 2 4 ) . A o s e c a s a r e m , a s p e s s o a s ja m a is d e v e r ia m p e n s a r e m d iv ó r c io c o m o o p ç ã o p a r a r e s o lv e r o s p r o b le m a s o u c o m o a s a íd a p a r a u m a r e la ç ã o q u e p a r e c e m o r t a .N e s s e s v e r s íc u lo s , J e s u s t a m b é m a p r o v e i t o u p a r a r e p r e e n d e r a q u e le s q u e . p r o p o s i t a d a m e n t e , a b u s a m d o c o n t r a t o d e c a s a ­m e n t o , u s a n d o o d iv ó r c io p a r a s a t is f a z e r o d e s e jo lu x u r io s o d e c a s a r - s e c o m o u t r a p e s s o a . S u a s a ç õ e s e s t ã o c o l a b o r a n d o c o m o f o r t a le c im e n t o d e s e u c a s a m e n t o o u v o c ê o e s t á d e s t r u in d o ?

5 . 3 2 - J e s u s d is s e q u e o d iv ó r c io n ã o é p e r m is s ív e l , e x c e t o e m c a s o d e in f id e l id a d e . Is to n à o s ig n if ic a q u e d e v a a c o n t e c e r a u t o ­m a t i c a m e n t e q u a n d o u m c ô n ju g e c o m e t e a d u l t é r io A p a la v r a t r a d u z id a p o r “ t n f ie r s u g e r e u m e s t i lo d e v id a s e x u a lm e n t e i m o ­ra l , n ã o u m a t o is o la d o d e a d u l t é r io , d o q u a l a p e s s o a s e a r r e ­p e n d e u . A q u e le s q u e d e s c o b r e m q u e s o u p a r c e i r o fo i in fie l d e v e m p r im e i r o f a z e r t o d o o e s f o r ç o p a r a p e r d o a r , r e c o n c i l ia r - s e e r e s t a u r a r o r e la c io n a m e n t o . D e v e m o s s e m p r e p r o c u r a r r a z õ e s p a r a r e s t a u r a r o c a s a m e n t o , a o in v é s d e p r o c u r a r d e s c u lp a s p a r a t e r m in á - lo .

MATEUS 5 1226

Jesu s ensina sobre os juramentos (55)í3 Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: *Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor.M Eu. porem, vos digo "que. de maneira nenhuma, ju­reis nem pelo céu, porque é o trono de Deus,35 nem pela terra, porque c o escabelo de seus pés, nem por Jerusalém, 'porque e a cidade do grande Rei,36 nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tor­nar um cabelo branco ou preto.” Scja, porém, o vosso falar: 'Sim, sim; nào, nào, por­que o que passa disso é de procedência maligna.

Jesus ensina sobre a vingança (56)M Ouvistes que foi dito: Olho por olho c dente por denle.

3S Eut porém, vos digo " que nào resistais ao mal; mas. se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe tam­bém a outra;jf l » i • f • « c ao que quiser pleitear contigo c tirar-te a vesti­menta, larga-lhe também a capa;41 e. se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, "vai com ele duas.41 Dá a quem te pedir "e nào te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.

Jesus ensina a amar o inimigo (57/Lc 6.27-36)43 Ouvistes que foi dilo: ''Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo.44 Eu, porém, vos digo: *Amai a vossos inimigos, bendi­zei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam c vos perseguem.

«5.33 :M t23 16:Éx20 7 ;Lv1912 :N m 30 .2 :D l511 ;23 .23 4 5.34: Mt 23.16: Tfl 5.12: Is 66 1 *5.35:8148.2 '5.37: Cl 4.6; T<j 5 12 '5 .38: É* 21 24; Lv 24.20; Dt 1921 "5 3 9 : Pv 20.22: Lc 6.29; Rm 1217; 1 Co 6 .7 :1 ls 5.15; iPe 3.9: Is 50 6; Lm 3 30 *5.41: Ml 27.32 Mc 15.21 *5.42: Dl 15 8.10; Lc 6 30.35 »5.43: Lv 19.18: Dl 23.6 «5.44: Lc 6.27.35; 23.34, Rm 12 14.20; Al 7.59; ICo4 12; 1 Po 2 23

J E S U S E A LEI DO A N T IG O T E S T A M E N T O

Referência Levitico 19.18 .

Provérbios 24.28,29.

Exemplos de misericórdia com justiça no Antigo Testamento. “Nào te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu

povo; mas amarás o teu próximo como a li mesmo. Eli sou o Senhor.”

. “Não sejas testemunha sem causa conlra o teu próximo: por que enganarias com os teus lábios? Não digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra.”

. “Se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pào para comer; e, se tiver sede, dá-lhe água para beber, porque, assim, brasas lhe amontoarás sobre a sua cabeça; e o Senhor to pagará "“Dê a face ao que o fere; farte-se de afronta. Porque o Senhor não rejeitará para sempre.”

O que nos ensinamentos de Jesus poderia parecer uma contradição às leis do Antigo Testa­mento. merece um olhar cuidadoso. É muito fácil não perceber a misericórdia contida nas Lei, mas os exemplos acima comprovam que Deus projetou um sistema de justiça com mise­ricórdia, mas este foi deturpado ao longo dos anos e considerado uma licença para a vingan­ça. Jesus combateu esta aplicação equivocada da Lei.

Prnv/érbios 25.21.22.

Lamentações 3.30,31

5 . 3 3 s s N e s s e v e r s íc u lo , J e s u s e n f a t i z o u a im p o r t â n c ia d e d iz e r a v e r d a d e . O p o v o q u e b r a v a o s v o t o s e u s a v a a l in g u a g e m s a ­g r a d a d e m a n e i r a c a s u a l e n e g l ig e n t e .M a n t e r o s v o t o s e a s p r o m e s s a s é i m p o r t a n t e ; c o n s t r ó i a c o n ­f i a n ç a e t o r n a o s r e l a c i o n a m e n t o s p o s s iv e is M a s a P a la v r a c o n d e n a a a t i t u d e d a q u e l e s q u e f a z e m v o t o s c a s u a lm e n t e , e m ­p e n h a n d o s u a p a la v r a , q u a n d o s a b e m q u e n ã o o s c u m p r i r ã o , e d o s q u e ju r a m f a ls a m e n t e e m n o m e d e D e u s ( Ê x 2 0 . 7 : L v 1 9 .1 2 : N m 3 0 . 1 , 2 ; D t 1 9 . 1 6 - 2 0 ) .O s v o t o s s ã o n e c e s s á r io s e m c e r t a s s i t u a ç õ e s , a p e n a s p o r q u e v iv e m o s e m u m a s o c e d a d e p e c a d o r a , q u e c r ia e n u t r e a d e s ­c o n f ia n ç a .

5 . 3 3 - 3 7 - O s ju r a m e n t o s e r a m c o m u n s , m a s J e s u s d is s e a s e u s s e g u id o r e s p a r a n ã o ju r a r , a p a la v r a d e le s d e v e n a s e r o b a s t a n t e < ver T g 5 . 1 2 ) . V o c ê é c o n h e c i d o c o m o u m a p e s s o a d e p a la v r a ?A v e r a c i d a d e p a r e c e t a o r a r a , q u e m u i l a s v e z e s s e n t im o s n e c e s ­s id a d e d e f in a l iz a r n o s s a s d e c l a r a ç õ e s c o m a e x p r e s s ã o " e u p r o m e t o ” . S e d is s e r m o s a v e r d a d e d u r a n t e t o d o o t e m p o , v a m o s s e n l i r - n o s m e n o s p r e s s io n a d o s a a p o ia r n o s s a p a la v r a e m j u r a m e n t o s o u p r o m e s s a s .

5 . 3 8 - 0 p r o p ó s it o d e D e u s a o p r o p o r e s t e m a n d a m e n lo e r a a m i ­s e r ic ó r d ia . E s ta lei lo i d a d a a o s ju iz e s , a f im d e e n s in a - lo s : “fa ç a m c o m q u e o c a s t ig o s e ja p r o p o r c io n a l a o c r im e " . N ã o e r a u m a p r e r ­r o g a t iv a p a r a v in g a n ç a p e s s o a l (Ê x 2 1 . 2 3 - 2 5 ; L v 2 - 1 .1 9 ,2 0 ; D l 1 9 .2 1 ) , p e lo c o n t r á r io , e s s a c lá u s u la foi e s ta b e le c id a p a r a l im ita r a v in g a n ç a e a ju d a r o t r ib u n a l a a d m in is t r a r u m c a s t ig o n ã o m u ito r ig i- cJo n e m m u ito in d u lg e n te . A lg u m a s p e s s o a s , p o r é m , u s a r a m - n a

p a r a ju s t if ic a r s u a b r ig a p r o lo n g a d a e v in g a n ç a c o n t r a o u i r a s . E la s a in d a t e n t a m d e s c u lp a r s u a s a t i tu d e s v in g a t iv a s , d iz e n d o : ‘ e u e s ­ta v a f a z e n d o a e le a p e n a s o q u e e le fe z a m im " .

5 . 3 8 - 4 2 Q u a n d o a lg u é m f a z a lg o q u e n o s p r e ju d ic a , f r e q ü e n t e ­m e n t e . n o s s a p r im e ir a r e a ç ã o é d e s e ja r a v in g a n ç a . A o c o n t r á r io d is s o . J e s u s d is s e q u e d e v e m o s f a z e r o b e m a q u e le s q u e n o s f a ­z e m o m a l! N o s s o d e s e jo n à o d e v e s e r o d e m a n t e r o u d e v in g a r a d iv id a , m a s o a m a r e p e r d o a r a p e s s o a . Is to n ã o é n a t u r a l , é s o ­b r e n a t u r a l . S ó D e u s p o d e d a r - n o s f o r ç a s p a r a a m a r c o m o E le . A o in v é s d e p la n e ja r v in g a r - s e . o r e p o r a q u e le s q u e o m a g o a m .

5.39-44 - P a r a m u i t o s j u d e u s d a é p o c a , e s s a d e c l a r a ç ã o d e Je­s u s e r a u m in s u lto . Q u a l q u e r p e s s o a q u e r e iv in d ic a s s e s e r o M e s s ia s e d e s s e a o u t r a f a c e a o a g r e s s o r n ã o seria o l id e r m i l i ta r q u e Is r a e l d e s e ja v a p a r a c o m a n d a r u m a r e v o l ta c o n l r a R o m a . U m a v e z q u e e s t a v a m s o b a o p r e s s ã o r o m a n a , o s j u d e u s q u e r i ­a m v in g a n ç a c o n t r a s e u s in im ig o s , a q u e m o d ia v a m . M a s J e s u s s u g e r iu u m a r e s p o s t a n o v a e r a d ic a l p a r a a in ju s t iç a : a o m v é s d e e x ig ir s e u s d i r e i t o s , o s j u d e u s d e v e r ia m d e s is t i r d e le s l iv r e m e n t e ! D e a c o r d o c o m J e s u s , é m a is im p o r t a n t e p r a t ic a r a ju s t iç a e a m is e r ic ó r d ia d o q u e r e c e b ê - la s .

5 . 4 3 , 4 4 - A o e n s in a r a n à o re ta l ia r o s in im ig o s , J e s u s n o s im p e d e d e p r o c u r a r fa z e r ju s t iç a c o m a s p r ó p r ia s m ã o s . A m a n d o e o r a n d o p o r n o s s o s a d v e r s á r io s , p o d e m o s v e n c e r o m a l c o m o b e m .O s fa r is e u s in t e r p r e t a v a m d e fo r m a d i f e r e n t e o s t e x lo s e m L b v í I i - c o 1 9 .1 8 e S a lm o s 1 3 9 . 1 9 - 2 2 ; 1 4 0 . 9 - 1 I : e le s c r ia m q u e d e v ia m a m a r s o m e n t e a q u e le s q u e o s a m a v a m e o d ia r s e u s in im ig o s . M a s J e s u s d is s e q u e d e v e m o s a m a r n o s s o s in im ig o s . S e v o c ê o s

1227

45para que sejais filhos do Pai que está nos ccus; 'por­que faz que o seu sol se levante sobre maus e bons c a chuva desça sobre juslos c injustos.

Pois. se amardes os que vos amam. 'que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? 47 E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também as­sim?49 Sede vós, pois. perfeitos, 'como c perfeito o vosso Pai, que está nos céus.Jesus ensina a ajudar o necessitado (58)

6 Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles: aliás, uão

tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.2 Quando, pois, deres esmola, não “faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em ver­dade vos digo que já receberam o seu galardão.J Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita,'5 .45: Jó 25 3 *5.46: Lc6.32 '5.48: Gn 17.1; Lv 11 44; Lc6 38. Cl 1.28; Tfl 1.4; 1Pe 1 •6.7: 1 Rs 18.26.29 '6 ,9 : Lc 11.2

a m a r e t r a t a - i a s b e n n , d e m o n s t r a r á q u e J e s u s v e r d a d e i r a m e n t e é o S e n h o r d e s u a v id a . Is to s ó é p o s s ív e l à q u e le s q u e s e e n t r e g a m c o m p le t a m e n t e a D e u s . p o r q u e s ó E le p o d e l iv r a r - n o s d e n o s s o e g o ís m o n a tu r a l . D e v e m o s c o n f ia r n o E s p ír i to S a n t o q u e n o s a ju ­d a a d e m o n s t r a r a m o r p a r a c o m q u e m n á a a m a m o s .

5 . 4 8 - C o m o p o d e m o s s e r p e r f e i t o s ?(1 ) E m t e r m o s d e c a r a t e r . n e s t a v id a , n à o p o d e m o s a t in g ir a p e r ­f e iç ã o . m a s p o d e m o s a s p i r a r s e r c o m o C r is t o , t a n t o q u a n t o s e ja p o s s ív e l .(2 ) E m t e r m a s d e s a n t id a d e , d e v e m o s s e p a r a r - n o s d o s v a lo r e s p e c a m in o s o s d o m u n d o , c o m o f i z e r a m o s f a r is e u s , m a s . d i f e ­r e n t e m e n t e d e le s , d e v e m o s d e d i c a r - n o s a f a z e r a v o n t a d e d e D e u s . a o in v é s d e a e s t a b o le c e r n o s s a , e d e v e m o s d e m o n s t r a r o a m o r e a m is e r ic ó r d ia d e D e u s a o m u n d o .(3 ) E m t e r m o s d e m a t u r id a d e , n ã o p o d e m o s a l c a n ç a r u m c a r á t e r s e m e lh a n t e a o d e C r is t o e u m a v id a s a n t a d e u m a s ó v e z , m a s d e v e m o s c r e s c e r e m d i r e ç à o à m a t u r i d a d e e n s t â . p a r a s e r m o s c o m p l e t o s . D a m e s m a m a n e i r a q u e u m b e b ê , u m a c r ia n ç a , u m a d o l e s c e n l e e u m a d u l lo p e n s a m e a g e m d e m a n e i r a s d is t in t a s , d e a c o r d o c o m s e u g r a u d e m a t u r i d a d e . D e u s e s p e r a q u e t e n h a ­m o s c o m p o r t a m e n t o s d i f e r e n c ia d o s , q u e r e U ita m n o s s o d e s e n ­v o lv im e n t o e s p ir i t u a l .(4 ) E m l e r m o s d e a m o r , p o d e m o s p r o c u r a r a m a r a o s o u t r o s t a n ­t o q u a n t o D e u s n o s a m a .P o d e m o s s e r a p e r f e iç o a d o s s e n o s s o c o m p o r i a m e n i o fo r a p r o ­p r ia d o a o n o s s o n ív e l d e m a t u r id a d e ; c a m in h a m o s e m d i r e ç á o à p e r f e iç ã o , c ie n t e s d e q u e a in d a t e m o s m u it o a a p r e n d e r e a c r e s ­c e r . A s s im , n o s s a p r o p e n s ã o a p e c a r ja m a is d e v e d e t e r n o s s o e s ­fo r ç o d e p a r e c e r m o - n o s m a is c o m C r is to . O S e n h o r c o n c la m a I o d o s o s s e u s d is c íp u lo s a s e s u p e r a r e m , e le v a n d o - s e a c im a d a m e d io c r id a d e e a m a d u r e c e n d o e m t o d a s a s á r e a s , a f im d e s e r c o m o E le . A q u e le s q u e s e e s f o r ç a r e m p a r a a t in g ir a p e r f e iç ã o , u m d ia s e r ã o s e m e lh a n t e s a C r is t o (1 J o 3 . 2 , 3 ) .

6 . 2 - 0 t e r m o “ h ip ó c r i t a " é u s a d o n e s i e v e r s íc u lo p a r a d e s c r e v e r p e s s o a s q u e p r a t ic a v a m b o a s a ç õ e s n à o p o r c o m p a i x ã o o u o u ­t r o s b o n s m o l iv o s . m a s p a r a o b t e r g ló r ia d ia n t e d o s h o m e n s . S u a s a ç õ e s e r a m b o a s . m a s a s m o t iv a ç õ e s n ã o . A v a n g lo r ia s e r á a ú n ic a r e c o m p e n s a d o s h ip ó c r i t a s , m a s D e u s r e c o m p e n s a r á o s q u e s ã o s in c e r o s e m s u a fé .

6 . 3 - Q u a n d o J o s u s d iz p a r a n ã o d e ix a r q u e a m ã o e s q u e r d a s a i ­b a o q u e fa z a m ã o d i r e i t a . E le e s t á e n s in a n d o q u o n o s s o s m o t i ­v o s a o d a r a D e u s e a o s o u t r o s d e v e m s e r p u r o s . Ê fá c i l f a z e r a lg o p o r a lg u é m , e s p e r a n d o r e c e b e r a lg u m b e n e f ic io e m t r o c a .

MATEUS 6

4 para que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, que ve cm secreto, 'te recompensará publica­mente.

Jesus ensina sobre a oração (59)5 E, quando orares, nào sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar cm pé nas sinagogas c às esquinas das ruas, para serem vistos pelos ho­mens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.6 Mas tu, quando orares, 'entra no teu aposento e, fe­chando a tua porta, ora a teu Pai, que vé o que está oculto; c teu Pai. que ve o que está ocullo, te recom­pensará.1 E. orando, ''não useis de vãs repetições, como os genti­os, que pensam que, por muito1 falarem, scrào ouvidos.* Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pe­dirdes.9 Portanto, vós orareis assim: 'Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.

>; El 5.1 J6.2: Rm 12.8 ■6.4: Lc 14.14 *6.6: 2Rs 4.33 - 6.7: Ec 5-2

M a s o s c r e n t e s d e v e m e v i t a r t o d o a r d i l e t r a z e r s u a s o f e r t a s a D e u s e a o s o u t r o s p e lo p r a z e r d e o f e r t a r , e c o m o u m a r e s p o s t a a o a m o r d e D e u s . P o r q u e v o c è d á a lg o a a lg u é m ?

6 . 3 , 4 - É m a is fá c il f a z e r o q u e é c e r t o q u a n d o r e c e b e m o s r e c o n h e c i m e n l o e e lo g io s . P a r a t e r m o s a c e r t e z a d o q u e n o s s a s m a t i v a ç õ e s n à o s à o e g o ís t a s , d e v e m o s p r a t ic a r b o a s a ç õ e s s i le n c io s a m e n t e o u e m s e g r e d o , s e m p e n s a r e m r e c o m p e n s a s . J e s u s d is s e q u e d e v e m o s v e r i f ic a r n o s s a s m o t iv a ç õ e s p a r a o f e r ­ta r ( 6 . 4 ) , o r a r ( 6 . 6 ) e je ju a r ( 6 . 1 8 ) . E s t a s p r á t ic a s n ã o d e v e m g lo r i ­f ic a r a n ó s m e s m o s , m a s a D e u s , a f im d e q u e a E le s e ja im p u t a d a t o d a b o n d a d e . A r e c o m p e n s a q u e D e u s p r o m e t e n à o é m a t e r ia l , e n u n c a é d a d a à q u e l e s q u e a b u s c a m . F a z e r a lg o a p e n a s p a r a n ó s m e s m o s n ã o é u m s a c r i f íc io a m o r o s o .E m s u a p r ó x im a b o a a ç à o . p e r g u n t e a s i m e s m o : s e r á q u e e u f a ­r ia is to a in d a q u e o u t r o ja m a is o s o u b e s s e ?

6 . 5 . 6 - A lg u n s , e s p e c ia lm e n t e o s l id e r e s r e l ig io s o s , q u e r ia m s e r v is to s c o m o s a n t o s , e a o r a ç ã o e m p ú b l ic o e r a u m m o d o d e c h a ­m a r e m a a t e n c a o p a r a is s o . P o r é m J e s u s e n x e r g o u a i n t e n ç ã o d e le s d e s e p r o m o v e r e m e e n s in o u q u e a e s s ê n c ia d a o r a ç ã o n ã o g a ju s t i f ic a ç ã o e m p ú b l ic o , m a s a c o m u n i c a ç ã o p a r t ic u la r c o m D e u s . H á lu g a r p a r a o r a ç ã o e m p ú b l ic o , m a s q u a n d o a l ­g u é m d e s e ja o r a r o n d e o s o u t r o s o n o t a r ã o , p e r c e b e - s e q u e a p e s s o a n a o e s t á s e d ir ig in d o v e r d a d e i r a m e n t e a D e u s

6 . 7 , 8 - R e p e l i r a s m e s r n a s p a la v r a s v á r ia s v e z e s c o m o s e fo s s e u m m a n tr a n ã o á a m a n e ir a d e a s s e g u r a r q u e D e u s o u v irá a o r a ç ã o . N à o é e r r a d o s e d ir ig ir a D e u s m u ita s v e z e s c o m o s m e s m a s p e d id o s . J e ­s u s e n c o r a ja a p e r s is tê n c ia n a o r a ç ã o , m a s c o n d e n a a v á r e p e t iç ã o d e o a la v r a s q u e n à o s ã o o fe r e c id a s c o m u m c o r a ç ã o s in c e ro .S e a s n o s s a s o r a ç õ e s f o r e m h o n e s t a s e s in c e r a s , ja m a is p e n s a ­r e m o s q u e o r a m o s d e m a is . A n t e s d e c o m e ç a r a o r a r . c e r t i f i ­q u e - s e d e q u e o fa r á c o m s in c e r id a d e , e m p r e g a n d o p a la v r a s q u e e x p r e s s e m s e u s s e n t im e n t o s g e n u ín o s .

6 . 9 - A o r a ç ã o n e s t e v e r s ic u lo é f r e q ü e n i e m e n t e c h a m a d a d e “O r a ç ã o d o S e n h o r " , p o r q u e J e s u s a e n s in o u a o s d is c íp u lo s . E la p o d e s e r u m p a d r ã o p a r a a s n o s s a s P r im e ir o d e v e m o s lo u v a r a D e u s e p e d i r q u e s e u R e in o s e ja a m p l ia d o a q u i n a t e r r a , d e p o is a p r e s e n t a r n o s s a s n e c e s s id a d e s d iá r ia s e s o l ic i t a r a ju d a p a r a n o s s a s lu ta s d iá r ia s .

6 . 9 - A f r a s e " P a i n o s s o , q u e e s t á s n o s c é u s " in d ic a q u e D e u s n ã o é a p e n a s m a je s t o s o e s a n t o , m a s t a m b é m p e s s o a l e a m o r o ­s o A p r im e i r a s e n t e n ç a d e s t a o r a ç á o m o d e lo é u m a d e c la r a ç ã o d e lo u v o r e u m c o m p r o m is s o d e h o n r a r e r e s p e i t a r o n o m e s a n i o

MATEUS 6 1228

10 Venha o teu Reino. *Scja feita a tua vontade, tanto na terra *coino no céu.11 O pão nosso de cada 'dia dá-nos hoje.12 Perdoa-nos as nossas dividas, 'assim como nós per­doamos aos nossos devedores.13 E não nos induzas 'à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sem­pre. Amem!N Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, "'também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.15 Se, porém, "não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vos­sas ofensas.

Jesus ensina sobre o jejum (60)lftE, "quando jejuardes, nao vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. n Porém tu. quando jejuares, unge /fa cabeça e lava o rosto,

para nào pareceres aos homens que jejuas, mas sim a teu Pai, que está oculta; e teu Pai, que ve o que está oculto, te recompensará.

Jesus ensina sobre o dinheiro (61 )ig Nào ajunteis tesouros na terra, ''onde a traça e a fer­rugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.2{' Mas ajuntai tesouros no ccu. 'onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam.11 Porque onde estiver o vosso tesouro, ai estará tam­bém o vosso coraçào.11A candeia do corpo são os 'olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.1} Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que cm ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! u Ninguém pode servir a 'dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezaráo outro. "Nào podeis servir a Deus e a A,Mainom.

•6.10: Mt 26 39,42, Al 21,14 116.10: Sl 103.19 J6.11: Jó 23,12; Pv30.8 '6.12: Ml 18.21 J6 .13: Ml 26.41: Lc 22.40.46:1Co 10.30: 2Pe 2 9: Ap 5.10: Jo 17 5 " e . « :Mc 11.25*26; El 4.32; Col 3.13 "6 15: Ml 18.35; Tq 2 13 D6.16: Is 58.5 *6 .17: Ri 3 3; On 1Û 3 «6.19: Pv 23.4: ITm $.17; Hb 13.5: TgS.1 f 6 .20: Mt 19.21; Lc 12.23.34:16.22;IT m 6.19: IPfi 1.4 *6.22: Lc 11.34.36 f 6 24: Lc 16 13 "6.24: Gl 1 III: 1Tm 6.17; 1Jo 2 15 ,0úuas riqutaas

d e D e u s . P o d e m o s h o n r a r o n o m e d e D e u s t e n d o c u id a d o a o u s á - lo r e s p e i t o s a m e n t e . S e u s a r m o s o n o m e d e D e u s le v ia n a ­m e n t e . n ã o n o s e s t a r e m o s l e m b r a n d o d e s u a s a n t id a d e .

6 . 1 0 - A f r a s e ‘ V e n h a o t e u R e in o " é u m a r e f e r ê n c ia a o r e in a d o GSpiritual d e D e u s , n a o à l ib e r t a ç ã o d e Is r a e l d o d o m in io d e R o m a O R e in o d e D e u s fo i a n u n c ia d o n a a l ia n ç a c o m A b r a ã o (M t 8 . 1 1 ; L c 1 3 . 2 8 ) , e s t á p r e s e n t e n o r e in a d o d e C r is t o n o c o r a ­ç ã o d o s c r e n t e s (L c 1 7 . 2 1 ) e s e r á c o m p l e t a m e n t e e s t a b e le c id o q u a n d o t o d o o m a l fo r d o s t r u id o e D e u s d e s ig n a r u r r n o v o c é u e u m a n o v a t o r r a (A p 2 1 . 1 ) .

6 . 1 0 - Q u a n d o o r a m o s “S e ja f e i t a a t u a v o n t a d e " , n â o n o s e s t a ­m o s e n t r e g a n d o a o d e s t i n o , m a s o r a n d o p a r a q u e o p r o p ó s i t o p e r f e i t o d e D e u s s e c u m p r a t a n t o n e s t e m u n d o c o m o n o v in ­d o u r o .

6 . 1 1 - Q u a n d o o r a m o s “o p a o n o s s o d e c a d a d ia d á - n o s h o j e " , e s la m o s r e c o n h e c e n d o q u e D e u s é q u e m n o s s u s t e n t a e s u p r e n o s s a s n e c e s s id a d e s . É u m a c o n c e p ç ã o e r r a d a p e n s a r q u e p r o ­v e m o s a n o s s a p r ó p r ia s u b s is t ê n c ia . D e v e m o s c o n f ia r e m D e u s a p r o v is ã o d iá r ia d o q u e E le s a b e q u e p r e c is a m o s .

6 . 1 3 - A s v e z e s . D e u s p e r m i t e q u e s e ja m o s l e n t a d o s . C o m o d i s ­c íp u lo s . d e v e m o s o r a r p a r a q u e s e ja m o s g u a r d a d o s n o s t e m p o s d i f íc e is e p a r a q u e E le n o s l iv re d e S a t a n á s , “o m a l ig n o " , e d e s e u s e n g a n o s .T o d o s o s c r is t ã o s e x p e r im e n t a m c o n f l i t o s d u r a n t e a t e n t a ç ã o , q u e , e m a lg u n s m o m e n t o s , p a r e c e la o s u t il q u e s e q u e r p e r c e b e ­m o s o q u e e s t á a c o n t e c e n d o c o n o s c o . M a s D e u s p r o m e t e u q u e n ã o p e r m i t i r á q u e s e ja m o s t e n t a d o s a lé m d a q u i lo q u e p o d e m o s s u p o r t a r (1 C o 1 0 .1 3 ) . P e ç a a D e u s p a r a a j u d á - l o a r e c o n h e c e r a t e n t a ç á o , d a r - l h e f o r ç a s p a r a v e n c ê - la e e s c o lh e r o c a m in h o q u õ e s t e ja d e a c o r d o c o m a v o n i a d e d E le .P a r a o b t e r m a is d e t a l h e s s o b r e t e n t a ç ã o , v e ja a n o t a s o b r e M a t e u s 4 . 1 .

6 . 1 4 , 1 5 - J e s u s n o s d á u m a s u r p r e e n d e n t e a d v e r t ê n c ia s o b r e o p e r d ã o : s e r e c u s a r m o s p e r d o a r a o s o u t r o s , D e u s t a m b é m s e r e ­c u s a r á a p e r d o a r - n o s . P o r q u ê ? P o r q u e , q u a n d o n á o p e r d o a r m o s a o s o u t r o s , n e g a m o s n o s s a c o n d i ç ã o d e p e c a d o r e s q u e p r e c is a m d o p e r d ã o d e D e u s .O p e r d ã o d o s p e c a d o s , c o n c e d i d o p o r D e u s q u a n d o a c e i t a m o s J e s u s c o m o S a lv a d o r e S e n h o r , n à o é r e s u l t a d o d i r e ío d o p e r d o ­a r m o s a o s o u t r o s , e s im d o s a c r i f íc io d e C r is t o p o r n ó s (v e r E f 4 . 3 2 ) . m a s a o e n t e n d e r m o s o s ig n i f ic a d o d a m is e r ic ó r d ia d e D e u s p a r a c o n o s c o , d e v e m o s c o l o c á - l a e m p r á t ic a e m r e la ç à o a

n o s s o p r ó x im o . É fá c il p e d i r p e r d ã o a D e u s , m a s é d if ic i l c o n c e - d e - i o a o s o u t r o s . S e m p r e q u e p e d i r m o s q u e D e u s p e r d o e o s n o s s o s p e c a d o s , d e v e m o s p e r g u n t a r a n ó s m e s m o s : S e r á q u e e u l e n h o p e r d o a d o a q u o le s q u e m e t ê m m a g o a d o ?

6 . 1 6 - J e ju a r , a f im d e p a s s a r u m t e m p o e m o r a ç ã o , é u m a a t iv i ­d a d e n o b r e e d if íc i l . P o r m e io d e la , r e s e r v a m o s u m t e m p o p a r a f a la r c o m D e u s . a p r e n d e m o s a a u t o d is c ip l in a , a h u m i ld a d e e a g r a t id ã o , q u e f a z e m le m b r a r q u e p o d e m o s v iv e r c o m m u i t o m e n o s e a p r e c ia r a s d á d iv a s d e D e u s .N e s s e v e r s íc u lo . J e s u s n â o e s ta v a c o n d e n a n d o o je ju m , m a s a h i­p o c r is ia d e je ju a r p a r a a lc a n ç a r a a p r o v a ç ã o p u b l ic a . O je ju m é o b r g a tó r io p a r a o p o v o ju d e u u m a v e z p o r a n o , n o D ia d a E x p ia ç ã o (L v 2 3 . 3 2 ) . O s fa r is e u s je ju a v a m v o lu n t a r ia m e n te d u a s v e z e s p o r s e m a n a , a l im d e im p r e s s io n a r o p o v o p o r s u a " s a n t id a d e ' . J e s u s r e c o m e n d o u q u e o s a t o s d e a b n e g a ç ã o fo s s e m fe ito s d is c r e t a e s in c e r a m e n t e . E le q u e r ia q u e a s p e s s o a s a d o t a s s e m d is c ip lin a s e s p ir itu a is p e la s r a z ó e s c e r ta s , n ã o p e io d e s e jo o r g u lh o s o d e r e c e ­b e r e lo g io s .

6 . 1 7 - P o r m e io d e s s a s p a la v r a s . J e s u s e n s in o u q u e a s p e s s o a s d e v e r ia m p r o c e d e r n o r m a lm e n t e e m s u a r o t in a d iá r ia q u a n d o j e ­ju a s s e m , n ã o f a z e n d o d o je ju m u m a e x ib iç ã o .

6 . 2 0 - J u n t a r t e s o u r o s n o c é u n ã o é c o n s e q ü ê n c i a d e d a r o d i z i ­m o . m a s d e t o d o s o s a t o s d o o b e d iê n c ia a D e u s . E x is t e u m a s e n s a ç ã o d e q u e , a o o f e r t a r n o s s o d in h e i r o p a r a a o b r a d e D e u s . i n v e s t e - s e n o c é u . p o r é m d e v e m o s p r o c u r a r a g r a d a r a D e u s n ã o s ó p o r n o s s a g e n e r o s i d a d e , m a s t a m b é m p o r c u m p r i r m o s o s s e u s p r o p ó s i t o s e m t u d o o q u e f iz e r m o s .

6 . 2 2 , 2 3 - A v is ã o e s p r i tu a l é a n o s s a c a p a c i d a d e d e v e r c l a r a ­m e n t e o q u e D e u s q u e r q u e v e ja m o s , e n x e r g a n d o o m u n d o s o b o p o n t o d e v is ta d E le . M a s e s t e d is c e r n im e n t o e s p i r i t u a l p o d e s e r f a c i l m e n t e o b s c u r e c i d o . O d e s e jo d e s e r v ir a p r o p ó s i t o s , in ­t e r e s s e s e o b je t iv o s p e s s o a i s b lo q u e i a m e s s a v is ã o . S e r v ir a D e u s é o m e lh o r c a m i n h o p a r a r e s t a u r á - l a . U m o lh a r p u r o é a q u e l e q u e e s t á f ix a d o e m D e u s .

6 . 2 4 - J e s u s d is s e q u e p o d e m o s te r a p e n a s u m m e s t r e o u s e n h o r . V iv e m o s e m u m a s o c i e d a d e m a t e r ia l is t a , o n d e m u i t a s p e s s o a s s e r v e m a o d m h e ir o . G a s t a m t o d a a v id a a c u m u l a n d o - o , m e s m o s a b e n d o q u e , a o m o r r e r , n ã o o le v a r ã o c o n s ig o . O d e s e jo d e c e r la s p e s s o a s p e lo d in h e ir o e p o r a q u ilo q u e e s t o p o d e c o m ­p r a r é m u i t o s u p e r io r a s e u c o m p r o m e t i m e n t o c o m D e u s e c o m o s a s s u n t o s e s p ir i t u a is . G a s t a m m u i t o t e m p o e e n e r g ia , p e n s a n ­d o n o q u e t ê m a r m a z e n a d o ( d in h e ir o e o u t r o s b e n s ) .

1229 MA TEUS 7

Jesus ensina sobre a ansiedade (62)35 Por isso. vos digo: ’não andeis cuidadosos quanto à vossa vida. pelo que haveis de comcr ou pelo que ha­veis de bchcr; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o manti­mento, c o corpo, mais do que a vestimenta?26 Olhai para as aves do ccu. 'que não semeiam, nem se­gam, nem ajuntam em celeiros: e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?21 E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?38 E, quanto ao vestuário, porque andais solícitos? Olhai para os lirios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam.29 E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.30 Pois. se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pequena fé?

Não andeis, pois. inquietos, dizendo: Que comere­mos ou que beberemos ou com que nos vestiremos?32 (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas:M Mas buscai primeiro o Reino de Deus. e a sua justi­ça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. u Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, por­que o dia de anianhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.

Jesus ensina sobre julgar o próximo (63/Lc 6.37-42)

7 Não julgueis, "para que não sejais julgados,2 porque com o juízo com que julgardes sereis

julgados, "e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.3 E por que reparas tu no argueiro que ‘está no olho do teu irmão e não ves a trave que está no teu olho?

*6.25: SI 55.23; Lc 12.22; Fp 4.6; IPe 5.7 Jfi.26: Já 38.41 : Si 147.9: LC 12.24 '6 .33 : 1 Rs 3.13: SI 37.25; Mc 1030; Lc 12 31; lTm4.8 '7 .1 : Lc 6 37; Rm 2.1; 14.3: lCa 4.3.5; Tg 4.11-12 *7.2: Mc 4.24; Lc 6.35 *7.3: Lc 6.41

SE TE R A Z Õ E S 6.25................................Os detalhes da sua vida podem ser confiados ao mesmo DeusP A R A N AO N O S que criou vida em você.P R E O C U P A R M O S 6.26............................. Preocupar-se com o futuro prejudica os esforços que você está

dedicando ao presente.6.27................................Preocupar-se é mais prejudicial do que útil.6.28-30 . . ....................Deus não ignora aqueles que dependem dEle.6.31,32 ...................A preocupação demonstra falta de fé e de entendimento a respei­

to de Deus.6.33............ ...................A preocupação nos impede de dar atenção aos verdadeiros de­

safios aos quais Deus deseja que nos dediquemos.6.34................................Viver um dia de cada vez evita que sejamos consumidos pela

preocupação.

N a o c a ia n a a r m a d i lh a m a t e r ia l is t a , " p o r q u e o a m o r d o d in h e i r o é a ra iz d e t o d a e s p é c i e d e m a le s " (1 T m 6 . 1 0 ) . V o c ê p o d e d iz e r h o n e s t a m e n t e q u e D e u s , e n ã o o d in h e i r o , é o s e u S e n h o r ? U m b o m t e s t e ó p e r g u n t a r a si m e s m o q u e m o u o q u e o c u p a m a is s e u s p e n s a m e n t o s , s e u t e m p o e s e u s e s lo r ç o s .

6 . 2 4 J e s u s c o n t r a s t o u o s v a lo r e s c e le s t ia is c o m o s t e r r e n o s q u a n d o e x p l ic o u q u e a n o s s a v id a d e v e s e r d i r e c io n a d a p a r a c o i ­s a s q u e n â o d e s a p a r e c e r a o . q u e n ã o p o d e m s e r r o u b a d a s o u c o n s u m i d a s e q u e n u n c a s e d e s g a s t a m .N a o d e v e m o s í ic a r f a s c in a d o s , p o r n o s s o s b e n s , a f im d e q u e e le s n ã o n o s p o s s u a m . Is to s ig n if ic a q u e p o d e m o s te r d e f a z e r a lg u n s c o r t e s s e o s n o s s o s b e n s s e l o r n a r e m e x c e s s iv a m e n t e i m p o r t a n t e s p a r a n ó s . J e s u s e x ig e u m a d e c i s ã o q u e n o s p e r m i t a v iv e r s a t is f e i t o s c o m o q u e le m o s ; p a r a t a n t o , d e v e m o s e s c o lh e r o q u e é e t e r n o e d u r a d o u r o

6 . 2 5 - P o r c a u s a d o s e f e i t o s m a lé f ic o s d a p r e o c u p a ç ã o , J e s u s r e c o m e n d o u q u e n ã o f iq u e m o s a n s io s o s p o r c a u s a d a s n e c e s s i ­d a d e s q u e D e u s p r o m e t e p r o v e r .A p r e o c u p a ç ã o p o d e : (1 ] p r e j u d i c a r n o s s a s a ú d e ; ( 2 ) r e d u z i r n o s s a p r o d u t i v i d a d e ; ( 3 ) a f e i a r n e g a t i v a m e n t e o m o d o c o m o t r a t a m o s o s o u t r o s ; ( 4 ) d im in u i r n o s s a c o n f i a n ç a e m D e u s Q u a n t o s d e s t e s e f e i t o s m a l é f i c o s v o c ê e s t á e x p e r i m e n t a n d o ? A q u i e s t á a d i f e r e n ç a e n t r e a p r e o c u p a ç ã o e o i n t e r e s s e g e n u í ­n o : a p r e o c u p a ç ã o n o s i m o b i l i z a , m a s o i n t e r e s s e n o s le v a à a ç ã o .

6 . 3 3 - B u s c a r e m p n m e i r o lu g a r o R e in o d e D e u s e a s u a ju s t iç a s ig n i f ic a p r io r iz a r D e u s e m n o s s a v id a , d e m o d o q u e n o s s o s p e n s a m e n t o s e s t e ja m v o l t a d o s p a r a s u a v o n t a d e , n o s s o c a r á t e r

s e ja s e m e lh a n t e a o d o S e n h o r , s i r v a m o s e o b e d e ç a m o s a D e u s e m t u d o .O q u e ó r e a lm e n t e i m p o r t a n t e p a r a v o c ê ? P e s s o a s , m e t a s , d e ­s e jo s e a t é o b je t o s d is p u t a m lu g a r e m n o s s a v id a e , s e n ã o f o r ­m o s f i r m e s e e s c o lh e r m o s d a r a o S e n h o r o p r im e ir o lu g a r e m c a d a á r e a d e n o s s a v id a , q u a l q u e r u m d e s s e s in t e r e s s e s p o d e o c u p a r r a p i d a m e n t e o lu g a r d e D e u s .

6 . 3 4 - D e d ic a r - s e p a r a p la n e ja r o a m a n h ã é b o m . p o r é m p r e o c u ­p a r - s e e x c e s s iv a m e n t e c o m o fu tu r o e u m d e s p e r d íc io . À s v e z o s , é d ifíc il e s ta b e le c e r a d i fe r e n ç a e n t r e p la n e ja r e in q u ie ta r - s e . O p la n e ­ja m e n t o c u id a d o s o c o n s is te e m p e n s a r s o b r e m e la s , m ó t o d o s e p r o g r a m a s , c o n f ia n d o n a d i r e ç ã o d e D e u s . Q u a n d o b e m fe ito , o p la n e ja m e n to p o d e a ju d a r a a liv ia r a p r e o c u p a ç ã o . P o r é m a q u e le s q u e f ic a m a n s io s o s s à o c o n s u m id o s p e lo te m o r e c o n s id e r a m d ifi- c il c o n f ia r e m D e u s . D e ix a m q u e s e u s p la n o s in ie r f ir a m e m s e u r e la ­c io n a m e n t o c o m D e u s . N ã o d e ix e q u e a s in q u ie ta ç õ e s c o m o a m a n h ã a f e t e m s e u r e la c io n a m e n t o c o m D e u s h o je .

7 . 1 , 2 - J e s u s n o s d is s e q u e d e v e m o s e x a m in a r n o s s a s m o t i v a ­ç õ e s e n o s s a c o n d u t a a o in v é s d e ju lg a r o p r ó x im o . A s c a r a c t e ­r ís t ic a s q u e n o s a b o r r e c e m n o s o u t r o s s ã o f r e q ü e n t e m e n t e a s m e s m a s q u e t e m o s . O s m a u s h á b i t o s e c o m p o r t a m e n t o s q u e a m a io r ia d e n ó s q u e r m u d a r n o s o u t r o s s ã o o s m e s m o s q u e e s t e s g o s t a r ia m d e v e r m u d a d o s e m n ó s .V o c ê c o n s id e r a fá c i l r e s s a l t a r o n ú m e r o d e d e f e i t o s d o s o u t r o s , e n q u a n t o p r o c u r a d e s c u lp a s p a r a s e u s d e f e i t o s ? Q u a n d o e s t i ­v e r p r o n t o p a r a c r i l i c a r a lg u é m , v e r i f iq u e s e v o c ê m e r e c e a m e s ­m a c r í t ic a . J u l g u e - s e p r im e ir o , e n t ã o a m o r o s a m e n t e p e r d o e e a ju d e a o s e u p r ó x im o .

MATEUS 7 1230

4 Ou como dirás a teu innão: Dcixa-mc tirar o arguci- ro do teu olho, estando uma trave no leu?'Hipócrita , tira primeiro a trave do teu olho e, en­tão, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu ir­mão.6 Não deis aos cães as coisas santas, ynem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem e, voltando-se, vos despedacem.

Jesus ensina sobre pedir, buscar e bater (64)I Pedi, ‘e dar-se-vos-á; buscai c encontrareis; batei, e abrir-sc-vos-á.H Porque 'aquele que pede recebe; e o que busca en­contra; c, ao que bate, se abre. q E qual dentre vós é o homem que, Kpedindo-lhc pãoo seu filho, lhe dará uma pedra?,n E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente?II Se, vós, pois, sendo maus, '’sabeis dar 7iboas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?

"7 .6 : Pv 7.8-9:23 9: At 13.45-46 '7 .7 : Mt 21 22; Mc 11.24: Lc 11.9-10; 18.1: Jo 14 13; Tg dádivas '7.12: Lc 6 31: Lv 19.18; Mt 22.40; Rm 13.8.10; Gl 5 .14:1Tm 1 5 J7.13: Lc 13.24 Mq 3.5: At 20.29 “ 7.1fi: Mt 7.20:12.33; Lc6.43

7 . 1 - 5 - A o r d e m d e J e s u s , “ N â o ju lg u e is " , v is a r e p r e e n d e r a q u e l e s q u e ju lg a m e d e p r e c i a m a l g u é m , p a r a e x a l : a r - s e . É e s ­p e c i f i c a m e n t e c o n t r a a h ip o c r is ia , n ã o t e m a l in a l i d a d e d e e n ­c o b r i r o c o m p o r t a m e n t o e r r a d o d o s o u t r o s , é u m c h a m a d o p a r a d i s c e r n i r m o s n o s s o s e r r o s e n o s s a s m o t i v a ç õ e s , e m v e z d e d e ­m o n s t r a r u m c o m p o r t a m e n t o n e g a t i v o p a r a c o m o s o u l r o s . J e s u s d e u e s s e a le r t a , a f im d e e x p o r o s fa ls o s p r o ie t a s ( 7 . 1 5 - 2 3 ) . C o m b a s e n e s s e s e n s in a m e n t o s . P a u lo e n s in o u q u e d e v e m o s e x e r c i t a r a d is c ip l in a d a Ig r e ja (1 C o 5 . 1 , 2 ) e c o n l ia r e m D e u s c o m o o s u p r e m o J u iz (1 C o 4 . 3 - 5 ) .

7 . 6 - D e a c o r d o c o m a le i , o s p o r c o s s ã o a n im a is im u n d o s ( D t 1 4 .8 ) . Q u a l q u e r u m q u e t o c a s s e u m a n im a l im u n d o s e t o r n a v a im p u r o , e n ã o p o d e r ia ir a o T e m p l o p a r a a d o r a r a t é q u e a i m p u ­r e z a f o s s e r e m o v id a .J e s u s d is s e q u e n ã o d e v e m o s c o n f ia r a s c o is a s s a g r a d a s à s p e s s o a s p r o f a n a s o u im p u r a s . É in ú t il t e n t a r m in is t r a r o s s a n t o s e n s in a m e n t o s à s p e s s o a s q u e n ã o q u e i r a m o u v ir , m a s a p e n a s c o n t r a d i z e r o u d e s p r e z a r o q u e lh e s d i z e m o s . N à o d e v e m o s d e i ­x a r d e p r e g a r a P a la v r a d e D e u s a o s in c r é d u lo s , m a s é n e c e s s á ­r io s e r s á b io e t e r d is c e r n im e n t o a o t e s t e m u n h a r , p a r a q u e o n o s s o t e m p o n ã o s e ja g a s t o e m v à o .

7 . 7 , 8 - J e s u s n o s d is s e q u e d e v e m o s p e r s is t i r e m b u s c a r a D e u s . A s p e s s o a s f r e q ü e n t e m e n t e d e s is t e m a p ó s a lg u n s e s f o r ­ç o s e c o n c lu e m q u e D e u s n ã o p o d e s e r e n c o n t r a d o . M a s c o n h e ­c e r a D e u s r e q u e r fé , c o n c e n t r a ç ã o e f o r ç a d e v o n t a d e ; J e s u s n o s a s s e g u r a q u e s e r e m o s r e c o m p e n s a d o s . N ã o d e s is t a d e s e u s e s f o r ç o s p a r a b u s c a r a D e u s . C o n t in u e a p e d i r a o S e n h o r m a is c o n h e c i m e n t o , p a c iê n c ia , s a b e d o r ia , a m o r e e n t e n d i m e n ­t o . E le lh e d a r á t u d o is s o .

7 . 9 , 1 0 - N o e x e m p l o e l a b o r a d o p o r J e s u s , u m f i lh o p e d e a o p a i p ã o e p e x e . a l i m e n t o s b o n s e n e c e s s á r i o s , e r e c e b e . P o ­r é m , s e p e d i s s e u m a s e r p e n t e v e n e n o s a , s e r á q u e o p a i s á b i o a t e n d e r i a a o p e d i d o ? À s v e z e s , o r a m o s a D e u s , p e d i n d o - l h e a lg o q u e n o s p a r e c e b o m , m a s s á o “s e r p e n t e s " ; E le n ã o n o s d á , e m b o r a p e r s i s t a m o s e m n o s s a s p e t i ç õ e s . M a s q u a n d o a p r e n d e m o s a c o n h e c e r m e l h o r a D e u s c o m o u m P a i a m o r o ­s o . a p r e n d e m o s a p e d i r o q u e é r e a l m e n t e b o m p a r a n ó s , e n ­t ã o E le n o s c o n c e d e .

Jesus ensina sobre o mandamento áureo12 Portanto, 'tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei c os profetas.

Jesus ensina o caminho para o céu (65)13 Entrai pela porta 'estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, c muitos são os que entram por ela;14 E porque estreita è a porta, c apertado, o caminho que leva à vida, c poucos há que a encontrem.

Jesus ensina sobre o fruto na vida das pessoas (66/Lc 6.43-45)15 Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, ;que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.16 Por seus frutos '"os conhecereis. Porventura, co­lhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?

1.5-6; 1 Jo 322 ; 7.8: Pv 8.17; J i 2912 «7.9: Lc 11.11,13 *7 .11:Gn6.5 “ ouhoas '7.15: Dt 13 3; Jr 23.16: Mc 13.22: Rm 16 17-18; El 5.6: Cl 2.8; 2Pe 2.1; 1 Jo 4.1;

7 . 1 1 - A q u i , C r is t o n o s m o s t r a o c o r a ç à o d o P a i . D e u s n à o é e g o is t a o u a v a r e n t o , n ã o d á a lg o c o m r e lu t â n c ia o u m á v o n t a d e . N a o t e m o s d e im p lo r a r o u r a s t e ja r a o a p r o x i m a r m o - n o s d E le c o m n o s s o s p e d id o s . E le ó u m P a i a m o r o s o q u e c o m p r e e n d e , c u id a e c o n f o r t a . S e o s h o m e n s p o d e m s e r b o n d o s o s , im a g in e q u ã o a m á v e l e g e n e r o s o é o C r ia d o r !

7 . 1 1 - J e s u s u s o u a e x p r e s s ã o ‘ s e , v ó s . p o is , s e n d o m a u s . . . " p a r a c o n t r a s t a r a g e n e r o s i d a d e d o s e r h u m a n o p e c a d o r e fa l ív e l c o m a d o D e u s s a n t o e p e r f e i lo .

7 . 1 2 - E s s e v e r s íc u lo é c o n h e c id o c o m o " r e g r a á u r e a " . E m m u it a s r e l ig iõ e s , o m a n d a m e n t o é u s a d o n a fo r m a n e g a t iv a : ‘ n ã o f a ç a a o s o u t r o s o q u e n ã o q u e r q u e o s o u t r o s lh e l a ç a m ". M a s . a o d e - c ia r á - lo n a f o r m a p o s it iv a , J e s u s t o r n o u - o m a is s ig n if ic a t iv o .N ã o é m u i t o d if ic il c o m e r - s e p a r a n ã o p r e ju d ic a r o s o u t r o s ; é m u i ­to m a is d if ic i l t o m a r a in ic ia t iv a d e f a z e r a lg o b o m p a r a e le s . A r e ­g r a á u r e a f o r m u la d a p o r J e s u s é f u n d a m e n i a d a n a b o n d a d e e n a m is e r ic ó r d ia ; o t ip o d e a m o r q u e D e u s d e m o n s t r a p a r a c o n o s c o t o d o s o s d ia s . P e n s e e m u m a a ç ã o b o a e m is e r ic o r d io s a q u e v o c ê p o d e fa 2e r h o je .

7 . 1 3 , 1 4 • A p o r t a q u e le v a á v id a e t e r n a (J o 1 0 . 7 - 9 ) é r e c o n h e c i ­d a c o m o e s t r e i t a . Is to n à o s ig n i f ic a q u e é d if ic il t o r n a r - s e u m c r is ­t ã o , m a s q u e h á u m ú n ic o C a m in h o q u e c o n d u z á v id a e t e r n a c o m D e u s , e q u e p o u c o s d e c i d e m a n d a r p o r E le .O ú n ic o m o d o d e c h e g a r a o c é u é c r e r e m J e s u s C r is t o , p o r q u e a p e n a s E le m o r r e u p o r n o s s o s p e c a d o s e ju s t i f ic o u - n o s d ia n t e d e D e u s . S e g u ir o s p a s s o s d e C r is t o p o d e n ã o d a r p o p u la r id a d e , m a s é a a t i t u d e v e r d a d e i r a e c o r r e t a . A g r a d e ç a a D e u s p e la e x is ­t ê n c ia d e s t e C a m in h o !

7 . 1 5 - H o u v e m u i t o s fa ls o s p r o f e t a s n a é p o c a d o A T . E le s p r o f e t i ­z a v a m s o m e n t e o q u e o re i e o p o v o d e s e ja v a m o u v ir , r e iv in d ic a n ­d o s e r a m e n s a g e m d e D e u s . H o je , t a m b é m h á fa ls o s p r o f e t a s . J e s u s d is s e q u e é n e c e s s á r io n o s p r e c a v e r m o s c o n t r a a q u e le s c u ja s p a la v r a s s o a m c o m o r e l ig io s a s , m a s q u e , n a r e a l id a d e , s à o m o t iv a d a s p o r d in h e ir o , f a m a e / o u p o d e r P o d e m o s fa c i lm e n t e id e n t i f ic á - lo s , p o r q u e , e m s e u s e n s in a m e n t o s , m in im iz a m a C r is to e g lo r i f ic a m a s i m e s m o s .

1231

17 Assim, "Ioda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus.18 Nâo pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvo­re má dar frutos bons.19 I oda árvore “que nào dá bom fruto corta-se e lan­ça-se no fogo.w Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

Jesus ensina sobre construir em um sólido alicerce (S7/ Lc 6.76-49)21 Nem todo o que me diz: ' Senhor. Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.22 Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, nào “'profetizamos nós em teu nome? E, cm teu nome, nâo expulsamos demônios? E, cm teu nome, não fizemos muitas maravilhas?2* E, então, lhes direi abertamente: rNunca vos co­nheci; apartai-vos de mim. vós que praticais a ini­qüidade.ÍJ Todo aquele, ’pois, que cscuta estas minhas pala­vras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem pruden­te, que edificou a sua casa sobre a rocha.■7.17: Ne 11.19; Mt 12.33 "7.19: Ml 3.10: Lc 3.9; JO 15.26 '7 .21 : Os 8.2; M1 25.11; Lc Lc 13.25,27; 2Tm 2 19; Sl 5 5 6.9 *7 2«: lc 6 47 '7.28: Ml 13 54. Mc 1 22:6 2; Lc 4 32

7 . 2 0 • D e v e m o s e x a m in a r n ã o a p e n a s a s p a la v r a s d o s m e s t r e s , m a s t a m b é m a s u a v id a . D a m e s m a m a n e i r a q u e e x is t e u m a r e ­la ç ã o e n t r e a s á r v o r e s e o l ip o d e f r u to q u e p r o d u z e m , a q u e le s q u e e n s in a m o q u e é c o r r e t o t ê m u m b o m c o m p o r t a m e n t o e u m c a r a t e r e le v a d o : p r o c u r a m v iv e r d e a c o r d o c o m a s v e r d a d e s d a s E s c r i t u r a s . Jsto n ã o s ig n i f ic a q u e d e v a m o s d a r in íc io a u m a v e r ­d a d e i r a p e r s e g u i ç ã o , e x p u ls a n d o p a s t o r e s , p r o f e s s o r e s d a e s ­c o la d o m in ic a l , e o u t r o s q u e n à o s e m o s t r e m p e r f e i t o s . T o d o s n ó s e s t a m o s s u je i to s a p e c a r ; d e v e m o s m o s t r a r a o s o u t r o s a m e s m a m is e n c ó r d ia q u e e s p e r a m o s r e c e b e r . Q u a n d o J e s u s fa la s o b r e á r v o r e s m á s , r e f e r e - s e a o s q u e e n s in a m fa ls a s d o u t r in a s . D e v e m o s e x a m in a r a s m o t iv a ç õ e s d a q u e le s q u e e n s in a m , a d i ­r e ç ã o q u e e s t ã o t o m a n d o e o s r e s u l t a d o s q u e b u s c a m

7 .2 1 - A lg u n s q u e s e a u t o d e n o m in a m a t le ta s p o d e m g a b a r - s e d e s u a a t u a ç ã o e m u m e s p o r te , m a s is to n à o p r o v a s u a s h a b i l id a d e s in a ta s . D o m e s m o m o d o , n e m t o d o a q u e le q u e la ia s o b r e o c ó u fa z p a r te d o R e in o d e D e u s . J e s u s e s t á m a is p r e o c u p a d o c o m o n o s s o c o m p o r la m e n t o d o q u e c o m o n o s s o d is c u r s o . E le q u e r q u e f a ç a ­m o s o q u e é c e r to , e n ã o a p e n a s e n s in e m o s o q u e é c o r r e to .A s u a c a s a , q u e r e p r e s e n t a s u a v id a ( 7 . 2 4 ) , r e s is t i r á à s t e m p e s ­t a d e s d a v id a a p e n a s s e v o c ê f iz e r o q u e é c o r r e t o , e m v e z d e a p e n a s fa la r d is t o . A q u i lo q u e v o c ê f a z n a o p o d e s e r d i f e r e n t e d o q u e v o c ê d iz c r e r .

7 . 2 1 - 2 3 - J e s u s e x p ô s a s p e s s o a s c h e ia s d e r e l ig io s id a d e , m a s q u e n ã o t in h a m u m r e la c io n a m e n t o p e s s o a l c o m E le N o d ia d o j u iz o , im p o r t a r á a p e n a s a n o s s a o b e d iê n c ia a D e u s e o r e la c io n a - m e n l o q u e c o n s t r u ím o s c o m C r is t o , a p a r t i r d o m o m e n t o e m q u e o a c e i t a m o s c o m o n o s s o ú n ic o S a lv a d o r e S e n h o r .M u i t a s p e s s o a s p e n s a m q u e s e f o r e m “b o a z in h a s " e p r e g a r e m r e l ig iã o , t e r ã o c o m o r e c o m p e n s a a v id a e t e r n a . N a v e r d a d e , a fé e m C r is t o é o q u e c o n t a r á n o J u iz o .

7 . 2 2 - N o d ia d o J u iz o , h a v e r á o a ju s t e f in a l d e c o n t a s . D e u s r e ­s o lv e r á t o d a s a s p e n d ê n c ia s , ju lg a n d o o p e c a d o e r e c o m p e n ­s a n d o a fé .

7 . 2 4 - E d i f ic a r a c a s a s o b r e a r o c h a s ig n i f ic a s e r u m d is c íp u lo q u e o u v e e c o 'o c a e m p r á t ic a o q u e a p r e n d e u , n ã o q u e a g e c o m im p r u d ê n c ia e s u p e r f ic ia l id a d e . A o b e d iê n c ia é o s ó l id o f u n d a m e n t o p a r a q u e p o s s a m o s r e s is t i r ã s t e m p e s t a d e s d a v id a .

25 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa. e nâo caiu, porque estava edificada sobre a rocha.2,1 E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edi­ficou a sua casa sobre a areia.27 F desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ven­tos, c combateram aquela casa, c caiu, e foi grande a sua queda.ÍR E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, 'a multidão se admirou da sua doutrina,M porquanto os ensinava com autoridade uc não como os escribas.3. Jesus realiza muitos milagresJesus cura um leproso (38/Mc 1.40-45; Lc 5.12-16)

8 E. descendo ele do monte, seguiu-o uma grande multidão.

2 E eis que veio um leproso c o adorou, dizendo: Se­nhor, se quiseres, podes tornar-me limpo.1E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Que­ro; se limpo. E logo ficou purificado da lepra.

6 47; 13.25; Al 19.13: Rm 2.13: Tg 1 22 «7.22: Ja 11 51; ICO 13.2 '7 .23: Ml 25.12,41; ■7.29: Jo 7.46

MA TEUS 8

V e ja . e m T ia g o 1 2 2 - 2 7 , m a is in f o r m a ç o e s s o b r e a im p o r t â n c ia d a p r á t ic a c r is t ã .

7 . 2 6 - C o m o u m a c a s a f e i t a d e p a p e l ã o , a v id a d o to lo s e d e s ­m a n c h a , r e d u z i n d o - s e a p ó .A m a io r ia d a s p e s s o a s n ã o b u s c a d e l ib e r a d a m e n t e c o n s t r u ir s u a v id a s o b r e u m a f u n d a ç ã o fa ls a o u c o m m a te r ia l in fe r io r , m a s n à o p e n s a e m u m p r o p ó s it o v e r d a d e i r o p a r a e la . M u i t o s s e e n c a m i ­n h a m p a r a a d e s t r u iç á o n à o p o r t e im o s ia , m a s p o r n e g l ig ê n c ia . P a r t e d e n o s s a r e s p o n s a b i l id a d e c o m o c r is tã o s é a ju d a r o s o u ­t r o s a p a r a r e p e n s a r e m q u e d i r e ç ã o s u a v id a t e m s e g u id o , o in d i ­c a r a s c o n s e q ü ê n c ia s d e ig n o r a r e / o u d e s p r e z a r a m e n s a g e m d e C r is to .

7 . 2 9 O s d o u t o r e s d a le i (e s c r ib a s ) f r e q ü e n t e m e n t e c i t a v a m a s t r a d iç õ e s e a a u t o r id a d e d e s la s p a r a a p o ia r s e u s a r g u m e n t o s e in t e r p r e t a ç õ e s . M a s J e s u s fa lo u c o m u m a n o v a a u t o r id a d e : a p r ó ­p r ia . E le n ã o p r e c is o u c i ta r o u t r a fo n te , p o r q u e E le é a P a la v r a , o V e r b o v iv o (J o 1 .1 ) .

8 . 2 . 3 • A s s im c o m o é a A ID S e m n o s s o s d ia s . a n t ig a m e n t e , a le p r a e r a u m a d o e n ç a te r r ív e l, p o r q u e n a o s e c o n h e c ia u m m é t o d o d e c u r a o u r e m é d io . A lé m d is s o , a p a la v r a g r e g a u s a d a p a r a d e s ig n a r a le p r a e r a e m p r e g a d a p a r a u m a v a r ie d a d e d e e n f e r m id a d e s s e ­m e lh a n te s ; m a s a p e n a s a lg u n s t ip o s d e le p r a e r a m c o n t a g io s o s . S e a lg u é m c o n t r a ís s e u m d e s s e s t ip o s , o s a c e r d o t e d e c la r a v a e s s a p e s s o a le p r o s a e a b a m a d a c a s a e d a c id a d e o n d e e la m o r a v a . O le p r o s o e r a e n v ia d o p a r a v iv e r e m u m a c o m u n id a d e c o m o u t r o s in ­f e c t a d o s p e la le p r a a t é q u e m e lh o r a s s e o u m o r r e s s e . C o n t u d o , q u a n d o u m le p r o s o im p lo r o u q u e J e s u s o c u r a s s e , o S e n h o r e s t e n ­d e u s u a m â o e t o c o u - o . e m b o r a a p e le d a q u e le h o m e m e s t iv e s s e c o b e r t a c o m e s t a te r r ív e l d o e n ç a .O p e c a d o t a m b é m é u m a d o e n ç a te r r ív e l c o m a q u a l t o d o s n ó s e s t a m o s in f e c t a d o s . S o m e n t e o t o q u e c u r a d o r d e C r is t o p o d e r e m o v e r m i la g r o s a m e n t e n o s s o s p e c a d o s e d a r - n o s u m a v id a a b u n d a n t e . M a s p r im e ir o , a s s im c o m o o le p r o s o , d e v e m o s p e r ­c e b e r a n o s s a in c a p a c i d a d e d e c u r a r m o s a n ó s m e s m o s e p e d ir a a ju d a d e n o s s o S a lv a d o r , J e s u s C r is t o

MATEUS 8 1232

4 Disse-lhe, então, Jesus: ‘'Olha, nào o digas a alguém, mas vai, mostra-tc ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés determinou* para lhes servir de testemunho.

Um oficial romano demonstra fé (68/Lc 7.1-10)5E, entrando Jesus em Cafamaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe6e dizendo: Senhor, o meu criado jaz cm casa paralí­tico c violentamente atormentado.’ E Jesus lhe disse: t u irei c lhe darei saúde." E o ccnturião, respondendo, disse: Senhor, ‘nào sou digno de que entres debaixo do meu telhado, "mas dize somente uma palavra, e o meu criado sarará, ’pois também eu sou homem sob autoridade c lenho soldados às minhas ordens; e digo a esle: vai, e ele vai: c a outro: vem, e ele vem; c ao meu criado: faze isto, e ele o faz.,u li maravilhou-se Jesus, ouvindo isso. c disse aos que o seguiam: líni verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.

J 8.4: Mt 9.30: Mc 5 43 *8.4: Lv 14 3.10: LC5.14 ‘ 8 8: Lc 15.19,21 - 8.B: Sl 107.20 Lc 13.28: 2Pe 2.17: Jd 13 *8 .1 4 :10 )9 .5 *8.18: Mc 1.32: Lc 4.40-41 j 8 .1 7 :Is53A

11 Mas eu vos digo que muitos virão do Oriente ‘e do Ocidente e asscntar-sc-ào à mesa com Abraão, e 1 sa­que, e Jacó, no Reino dos céus;12 E os filhos do Reino ;serào lançados nas trevas ex­teriores: ali, haverá pranto c ranger de dentes.” Então, disse Jesus ao ccnturião: Vai, c como creste te seja feito. E, naquela mesma hora, o seu criado sarou.

Jesus cura a sogra de Pedro e muitos outros (35/Mc 1.29-34; Lc 4.38-41)14 E Jesus, entrando na casa de Pedro, “viu a sogra deste jazendo com febre.,s E tocou-lhe na mão, c a febre a deixou; c levan­tou-se e serviu-os.

E, chegada a tarde, '‘trouxeram-lhe muitos endemo­ninhados, c ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos, p para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: 'Ele tomou sobre.si as nossas enfermi­dades c levou as nossas doenças.

*8.11: Gr 12 3: Is 2 2: Ml 1 11; Lc 13 29: At 10 45: Rm 15 9 '8.12: Ml 21.43:13 42;IPe 2.24

8 . 4 - A le i e x ig ia q u e a p e s s o a c u r a d a d e le p r a f o s s e e x a m i n a d a p e lo s a c e r d o t e (L v 1 4 ) . P o r is s o . J e s u s d is s e a o h o m e m p o r E le c u r a d o q u e fo s s e p r im e ir o a o s a c e r d o t e e c o n t a s s e s u a h is tó r ia , a f im d e q u e e s t e c o m p r o v a s s e a c u r a c o m p le t a d a le p r a e p u ­d e s s e r e s t a u r a r s e u c o n v ív io s o c ia l .

8 . 5 , 6 - O o f ic ia l r o m a n o p o d e r i a te r d e ix a d o q u e m u i t o s o b s t á ­c u lo s s e c o lo c a s s e m e n t r e e le e J e s u s — o r g u lh o , d ú v id a , d in h e i ­r o . id io m a , d is t â n c ia , t e m p o , a u t o - s u f ic iê n c ia , p o d e r , e l n i a , m a s n ã o p e r m i t iu is s o ; n à o d e ix o u q u e la is b a r r e i r a s b l o q u e a s ­s e m s u a a p r o x i m a ç ã o d e J e s u s . S e m e l h a n t e m e n t e , n a o d e v e ­m o s d e ix a r q u e n a d a n o s im p e ç a d e ir a C r is t o . O q u e o t e m i m p e d i d o d e a p r o x i m a r - s e d E le ?

8 . 8 - 1 2 - O c e n t u n ã o r o m a n o e r a u m o f ic ia l d e c a r r e i r a d o e x é r c i - lo r o m a n o q u e c o n t r o la v a c e m s o ld a d o s . E le s e r a m o s m a is o d i a ­d o s p e lo s ju d e u s p o r c a u s a d o c o n t r o le p o l í t ic o - e c o n ô m ic o , d a o p r e s s ã o e z o m b a r ia q u e in f l ig ia m a Is r a e l . C o n t u d o , a g e n u in a fé d o c e n t u r iã o s u r p r e e n d e u J e s u s ! A fé d e s l e o d ia d a g e n t io e n v e r ­g o n h o u a d e v o ç ã o p o m p o s a d e m u i t o s l id e r e s r e l ig io s o s ju d e u s .

8 . 1 0 - 1 2 - J e s u s d is s e à m u l t id ã o q u e m u i t o s r e l ig io s o s ju d e u s q u e d e v e r ia m p a r l i c ip a r d o R e in o s e r ia m e x c lu íd o s d e v id o ã fa l ta

JESUS MOSTRA SEU PODER

MIRACULOSOJ e s u s c o n c l u i u o

s e r m ã o q u e h a v ia p r o f e r i d o e m u m

m o n t e n a s p r o x i m i d a d e s d a

G a l i l é i a e , e m s e g u i d a , r e t o r n o u a

C a f a r n a u m . A o a t r a v e s s a r o m a r

d a G a l i l é i a n a c o m p a n h i a d e

s e u s d i s c í p u l o s , a c a l m o u u m a

v io le n t a t e m p e s l a d e . E n t ã o ,

n a r e g i ã o g e n t í l i c a d e G a d a r a , J e s u s

o r d e n o u q u e o s d e m ó n i o s s a is s e m

d e d o is h o m e n s p o s s e s s o s .

MarMediterrâneo

Î Cafa/naumJ^'Gaaé,a

afoga

N

REGIÃO DE GADARA

feAMARIA «GECÁPOLIS (De2 Cidades)

/

rusalém

JUDEIA

IDUMEIA

Mar MOiiO

2 0 Mi

/Ò 2 0 K m

d e fé . A r r a ig a d o s e m s u a s t r a d iç õ e s r e l ig io s a s , n ã o a c e i t a v a m C r is t o e s u a m e n s a g e m .D e v e m o s s e r c u id a d o s o s p a r a n ã o n o s t o r n a r m o s c a t iv o s d e n o s s a r e l ig io s id a d e , a p o n t o d e e s p e r a r m o s q u e D e u s t r a b a lh e a p e n a s d a m a n e i r a c o m o c o n c e b e m o s . N ã o im p o n h a l im ite s a D e u s p o r c o n t a d e s u a r a c io n a l id a d e e fa l ta d e fé .

8 1 1 .1 2 - A s p e s s o a s d o m u n d o in te iro f ié is a D e u s s e r ã o r e u n id a s p a r a u m b a n q u e t e c o m o M e s s i a s ( Is 2 5 . 6 ; 5 5 ) . O s j u d e u s d e v e ­r ia m s a b e r q u e q u a n d o o M e s s ia s v ie s s e , s u a s b ê n ç ã o s s e r ia m e x le n s iv a s a o s g e n t io s {ver Is 6 6 . 1 2 . 1 9 ) . M a s e s t a m e n s a g e m fo i u m c h o q u e p a r a o s ju d e u s , p o r q u e e s la v a m m u ito e n v o lv id o s c o m s e u s n e g ó c io s e s e u d e s t in o .A o r e iv in d ic a r m o s a s p r o m e s s a s d e D e u s , n ã o d e v e m o s a p l i* c á - l a s t ã o p e s s o a l m e n t e a p o n t o d e n o s e s q u e c e r m o s d e e n x e r ­g a r o q u e D e u s q u e r f a z e r p a r a a lc a n ç a r o u t r a s p e s s o a s , p o is E le a s a m a .

8 . 1 1 , 1 2 - M a t e u s e n la t i z o u e s l e l e m a : a m e n s a g e m d e J e s u s é p a r a t o d o s . O s p r o f e t a s d o A T c o n h e c ia m e s t a v e r d a d e (v e r Is 5 6 . 3 , 6 - 8 ; 6 6 . 1 2 . 1 9 ; M l 1 . 1 1 ) , m a s m u i t o s l id e r e s j u d e u s d o p e ­r ío d o n e o t e s t a m e n t á r i o p r e f e r i r a m ig n o r á - la .S o b r e c a d a u m d e n ó s p e s a a r e s p o n s a b i l i d a d e d e e s c o lh e r e n t r e a c e i t a r o u r e je i t a r a s B o a s N o v a s : p e s s o a a lg u m a p o d e t o r n a r - s e p a r t i c i p a n t e d o R e in o d e D e u s c o m b a s e e m g e n e a l o ­g ia s o u r e l a c i o n a m e n t o s h u m a n o s . T e r p a i s c r i s t ã o s é u m a b ê n ç ã o m a r a v i l h o s a , m a s is t o n ã o g a r a n t e a v id a e t e r n a . A s a l ­v a ç ã o ó in d iv id u a l ; c a d a u m d e v e c r e r e m C r i s t o e s e g u i - l o .

8 . 1 4 - P e d r o e r a u m d o s 1 2 d is c íp u lo s d e J e s u s . S e u p e r f i l s e e n c o n t r a n o c a p . 2 6 d e M a t e u s .

8 . 1 4 , 1 5 A s o g r a d e P e d r o ó u m l in d o e x e m p lo a s e r s e g u id o p o r n ó s . A r e s p o s t a d e ‘a a o t o q u e d o c u r a d e J e s u s fo i p a s s a r a s e r v ir i m e d i a t a m e n t e l a n t o a o S e n h o r q u a n t o a s e u s d is c íp u lo s . D e u s já o a ju d o u e m u m a s i t u a ç ã o p e r ig o s a o u d if íc il? N e s s e c a s o . v o c ê d e v e p e r g u n t a r : C o m o p o s s o e x p r e s s a r lh e a m in h a g r a t id ã o ? P o r D e u s te r n o s p r o m e t id o t o d a s a s r e c o m p e n s a s c ie s e u R e m o , d e v e m o s p r o c u r a r m a n e i r a s d e s e r v ir a g o r a o S e n h o r e o s s e u s s e g u id o r e s .

8 . 1 6 , 1 7 - M a l e u s c o n t in u o u a m o s t r a r a n a t u r e z a r e a l d e J e s u s : p o r m e io d e u m ú n ic o t o q u e , J e s u s c u r o u ( 8 3 . 1 5 ) ; a o p r o n u n ­c i a r u m a ú n ic a p a la v r a , e s p í r i t o s m a l ig n o s fu g ir a m d a p r e s e n ç a d E le ( 8 . 1 6 ) . J e s u s le m a u t o r id a d e s o b r e t o d o s o s p o d e r e s d o m a l e s o b r e t o d a s a s e n f e r m id a d e s t e r r e n a s . E le t a m b é m t e m p o d e r e a u t o r id a d e p a r a v e n c e r o p e c a d o .A s e n f e r m id a d e s e o m a l s ã o a s c o n s e q ü ê n c ia s d e v iv e r m o s e m u m m u n d o d e c a d e n t e . M a s n o fu tu r o , q u a n d o D e u s r e m o v e r

1233 MATEUS 8

Jesus ensina sobre o preço de segui-lo (122/Lc 9.51-62)'* E Jesus, vendo em torno de si uma grande multi­dão. ordenou que passassem para a outra margem,19 E, aproximando-se dele uin escriba, disse: Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei.20 E disse Jesus: As raposas tem covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.21 E 'outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, 'permite-me que. primeiramente, vá sepultar meu pai.22 Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me e deixa aos mor­tos sepultar os seus mortos.Jesus acalma a tempestade (87/Mc 4.35-41; Lc 8.22-25)2,1 E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. u E eis que. no mar, se levantou uma tempestade tão'8 .2 1 :1 c 9.59 J8 21: 1 Rs 19.20 *8 .2 6 : SI 65 8 89 9 10:107.29

l o d o o p e c a d o , n ã o h a v e r á m a is d o e n ç a s e m o r t e . O s m i la g r e s d e c u r a r e a l i z a d o s p o r J e s u s f o r a m u m a a m o s t r a d a q u i lo q u e o m u n d o in te i r o e x p e r im e n t a r á u m d ia , n o R e in o d e D e u s .

8 . 1 9 , 2 0 S e g u ir a J e s u s n e m s e m p r e é fá c il o u c o n fo r tá v e l . F r e ­q ü e n t e m e n t e , s ig n if ic a g r a n d e c u s t o e s a c r if íc io , s e m r e c o m p e n ­s a s o u s e g u r a n ç a te r r e n a s . J e s u s n ã o t e v e s e q u e r u m lu g a r p a r a c h a m a r d e la r. V o c ê p o d e c o n s id e r a r q u e s e g u ir a C r is lo lh e c u s te a p o p u la r id a d e , a lg u m a s a m iz a d e s , o la z e r e /o u e s t im a d o s h á b i ­to s , m a s e m b o r a o p r e ç o p a g o p a r a s e g u i r a C r is to s e ja a lto , o v a lo r d e s e r s e u d is c íp u lo é a in d a m a io r . O d is c ip u la d o é u m in v e s t i m e n - 1o q u e p e r d u r a p o r t o d a a e t e r n id a d e e t r a z r e c o m p e n s a s in im a g i­n á v e is .

8 . 2 1 . 2 2 - É p o s s ív e l q u e e s s e d is c íp u lo n a o e s t iv e s s e p e d in d o p e r m is s ã o p a r a ir a o s e p u l t a m e n t o d e s e u p a i , m a s d e s e ja s s e s e g u ir a J e s u s d e p o is q u e o p a i id o s o m o r r e s s e . T a lv e z f o s s e o f i lh o p r im o g ê n i t o e q u is e s s e g a r a n t i r s e u d ir e i t o a h e r a n ç a o u n ã o d e s e ja s s e e n f r e n t a r a ira d o p a i p o r a b a n d o n a r o s n e g ó c io s d a la m i l ia , p a r a s e g u ir u m p r e g a d o r i t in e r a n t e . Q u a l q u e r q u e f o s ­s e a p r e o c u p a ç ã o d o jo v e m — s e g u r a n ç a f in a n c e i r a o u a p r o v a ­ç ã o fa m i l ia r — , p o r o r a e le n ã o q u e r ia c o m p r o m e t e r - s e c o m J e s u s . E s t e . p o r é m , n ã o a c e i t o u a d e s c u lp a .

8 . 2 1 . 2 2 - J e s u s s e m p r e s e m o s t r o u m u i t o o b je t iv o p a r a c o m a q u e le s q u e q u e r ia m s e g u i - lo . C o n s t a n i e m e n t e . c e r t i f i c a v a - s e d e q u e o s d is c íp u lo s e s t a v a m c ie n t e s d o c u s t o d e s t a d e c is ã o e d e q u e n a d a r e iv in d ic a r ia m p a r a s e g u i - lo . C o m o F i lh o d e D e u s , J e s u s n à o h e s i tn u e m e x ig ir c o m p l e t a le a ld a d e . N e i? m e s m o o c u i d a d o c o m a fa m í l ia d e v e r ia s o b r e p o r - s e à o b e d iê n c ia a D e u s . O d e s a f io d c C r is t o a b r ig a c a d a u m a q u e s l i o n a r - s e s o b r e s u a s p r io r id a d e s . A d e c i s ã o d e s e g u ir a J e s u s n ã o d e v e s e r a d i a d a , e m b o r a o u t r o s in t e r e s s e s q u e e x n a m le a ld a d e d i s p u t e m a n o s s a a t e n ç á o . N a d a d e v e s e r c o l o c a d o a c im a d o c o m p r o m is s o d e v i ­v e r c o m p l e t a m e n t e p a r a J e s u s .

8 . 2 3 - E s s e d e v e t e r s id o u m b a r c o d e p e s c a , p o r q u e m u i t o s d o s d is c íp u lo s d e J e s u s e r a m p e s c a d o r e s . J o s e f o . u m a n t ig o h is to r i a d o r ju d e u , r o la to u q u e n o r m a l m e n t e h a v ia m a is d e 3 0 0 b a r c o s d e p e s c a n o m a r d a G a l i lé ia . E s t a e m b a r c a ç ã o e r a s u f ic ie n t e ­m e n t e g r a n d e p a r a a c o m o d a r J e s u s e s e u s 1 2 d is c íp u lo s , d e v ia s e r m o v id a p o r r e m o s e p o r v e la s D u r a n t e a s t e m p e s t a d e s , p o r m e d id a s d e s e g u r a n ç a , a s v e la s e r a m b a ix a d a s , a f im d e n ã o s e - r o m r a s g a d a s e p a r a fa c i l i t a r o c o n t r o le d a e m b a r c a ç ã o .

8 . 2 4 - O m a r d a G a l i lé ia é u m lu g a r in c o m u m . É r e la t iv a m e n t e p e q u e n o ( a p r o x im a d a m e n t e 2 1 k m d e c o m p r im e n t o p o r 1 1 k m d e la r ­g u ra ) , m a s te m c e r c a d e 5 0 m e t r e s d e p r o f u n d id a d e , e s u a p r a ia f ic a c e r c a d e 2 2 5 m e t r o s a b a ix o d o n ív e l d o m a r . S e m q u a is q u e r s i­n a is p r é v io s , s ú b i ta s t e m p e s t a d e s s e fo r m a m n a s m o n t a n h a s c ir ­c u n d a n t e s e a g i ta m a s á g u a s , f o r m a n d o - s e v io le n ta s o n d a s d e a lé s e is m e t r o s e m e io d e a l i t i r a . O s d is c íp u lo s n â o d e c id ir a m , c o m o

grande, que o barco era coberto pelas ondas; ele. po­rém. estava dormindo.

E os seus discípulos, aproximando-se, o desperta­ram, dizendo: Senhor, salva-nos. que perecemos.26 E ele disse-lhes: Por que temeis, homens dc peque­na fc? "'Então, levantando-se. repreendeu os ventos eo mar, c seguiu-se uma grande bonança.27 E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que ho­mem é este, que até os vemos c o mar lhe obcdcccm?

Jesus ordena demônios para uma manada de porcos (88/Mc 5.1-20; Lc 8.26-39)28 E. tendo chcgado à outra margem, à província dos gadarenos, sairam-lhe ao encontro dois endemoni­nhados, vindos dos sepulcros; tão ferozes eram. que ninguém podia passar por aquele caminho.29 E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós conti­go, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?

lo lo s , n a v e g a r , d e s p r e z a n d o a t e m p e s t a d e . F o r a m s u r p r e e n d id o s , l ic a n d o in v o lu n ta r ia m e n te e x p o s t o s a u m g r a n d e p e r ig o .

8 .2 5 - E m b o r a o s d is c íp u lo s t iv e s s e m t e s t e m u n h a d o m u ito s m ila ­g r e s . a p a v o r a r a m - s e d u r a n te a q u e la t e m p e s ta d e . C o m o m a r in h e iro s e x p e r ie n te s , s a b ia m d o p e r ig o q u e e n f r e n ta v a m ; o q u e n à o p e r c c b i a m e r a q u e C r is to é c a p a z d e c o n t r o la r a s fo r ç a s d a n a tu r e z a . F r e q ü e n t e m e n t e , d e p a r a m o - n o s c o m t e m p e s t a d e s e m n o s s a v id a . o c a s iõ e s e m q u e p e n s a m o s q u e D e u s n ã o p o d e o u n à o irá o p e r a r , p o r é m , q u a n d o e n t e n d e r m o s v e r d a d e i r a m e n t e q u e m D e u s á , p e r c e b e r e m o s q u e E le c o n t r o la t a n t o o m u n d o t ís ic o q u a n t o o e s p ir itu a l . O p o d e r d e J e s u s q u e a c a lm o u a q u e la t e m ­p e s t a d e t a m b é m p o d e a ju d a r - n o s a l id a r c o m o s p r o b le m a s q u e e n f r e n t a m o s . J e s u s e s t á d is p o s t o a in te rv ir s e ta o s o m e n t e lh e p e d ir m o s . J a m a is d e v e m o s d e s p r e z a r s e u p o d e r m e s m o d u r a n t e a s te r r ív e is t r ib u la ç õ e s .

8 . 2 8 - A t e r r a d o s g a d a r e n o s lo c a l iz a v a - s e a s u d e s t e d o m a r d a G a li lé ia , n a s p r o x im id a d e s d e G a d a r a , u m a d a s c id a d e s m a is i m ­p o r t a n t e s d a r e g iã o . G a d a r a fa z ia p a r t e d a s d e z c id a d e s q u e li- n h a m g o v e r n o s in d e p e n d e n t e s e e r a m h a b i t a d a s p o r g e n t io s (v e r a n o t a s o b r e M c 5 . 2 0 ) . Is to e x p l ic a a e x is t ê n c ia d a q u e la m a n a d a d e p o r c o s ( 8 . 3 0 ) . O s ju d e u s n ã o c r ia v a m e s t e s a n im a is p o r q u e e r a m c o n s id e r a d o s im u n d o s e im p r ó p n o s p a r a a a l im e n t a ç ã o .

8 . 2 8 - A s p e s s o a s e n d e m o n i n h a d a s e s t à o s o b o c o n t r o le d e u m o u m a is d e m ô n io s * a n jo s d e c a íd o s , q u e s e u n ir a m a L ú c i f e r e m s u a r e b e l iã o c o n t r a D e u s , e t o r n a r a m - s e e s p í r i t o s m a l ig n o s s o b o c o n t r o lo d e S a t a n á s . O s d e m ô n i o s a ju d a m o D ia b o a le v a r a s p e s s o a s a p e c a r e t ê m g r a n d e p o d e r d e s t r u t iv o . M a s s e m p r e q u e s ã o c o n f r o n t a d o s p o r J e s u s , p e r d e m s e u p o d e r . O s d e m ô ­n io s q u e e s t a v a m n o s g a d a r e n o s r e c o n h e c e r a m J e s u s c o m o o F ilh o d e D e u s ( 8 . 2 9 ) . m a s n ã o e r a m s e u s d is c íp u lo s . C r e r n ã o é o b a s t a n t e {v e r T g 2 . 1 9 s o b r e c r e n ç a s e d e m ô n io s ) , A fé é m a is d o q u e u m a c r e n ç a . P e la fé . a c e i t a m o s o q u e J e s u s fo z p o r n ó s . r e ­c e b e m o - l o c o m o o ú n ic o q u e n o s p o d e s a lv a r d o p e c a d o e o b e ­d e c e m o s a s e u s m a n d a m e n t o s .

8 . 2 8 - D e a c o r d o c o m a s le is c e r im o n ia is ju d a ic a s , o s h o m e n s q u e J e s u s e n c o n t r o u e m G a d a r a e r a m im u n d o s p o r t r è s m o t i ­v o s : e r a m g e n t io s ( n à o ju d e u s ) , e s t a v a m e n d e m o n in h a d o s e v i ­v ia m e m u m c e m i t é r io . M e s m o a s s im J e s u s o s a iu d o u .N ã o d e v e m o s v ir a r n o s s a s c o s t a s ã s p e s s o a s p o r q u e m s e n t im o s r e p u ls a o u q u e ig n o r a m n o s s o s p a d r õ e s m o r a is c n o s s a s c o n v ic - ç o e s re l ig io s a s , a n te s , d e v e m o s p e r c e b e r q u e c a d a p e s s o a é u m a c r ia ç à o ú n ic a d e D e u s , q u e p r e c is a s e r t o c a d a p o r s e u a m o r .

8 . 2 9 A P a la v ra d e D o u s r e v e la q u e . n o f m d o m u n d o , o D ia h o e s e u s d e m ó n io s s e r ã o la n ç a d o s n o la g o d o fo g o e e n x o fr e (A p 2 0 . 10 ) . N e s s e v e r s ic u lo . a o p e r g u n la r s e J e s u s t in h a v in d o a n t e s d o t e m p o p a r a a t o r m e n t á - lo s . o s d e m ô n i o s d e m o n s t r a r a m c o n h e ­c e r s e u d e s t in o f in a l.

MATEUS 9 1234

10 E andava pastando distante deles uma manada de muitos porcos.11 E os demônios rogaram-lhe, dizendo: Se nos expulsas, permite-nos que entremos naquela manada de porcos.,2 E ele lhes disse: Ide. E, saindo eles, se introduziram na manada dos porcos; e eis que toda aquela manada de porcos se precipitou no mar por um despenhadei­ro, e morreram nas águas.33Os porqueiros fugiram e, chegando à cidade, divul­garam tudo o que acontecera aos endemoninhados. u E eis que toda aquela cidade saiu ao encontro de Jesus. c. vendo-o, "rogaram-lhe que se retirasse do seu território.Jesus cura um paralítico (39/Mc 2.1-12; Lc 5.17-26)

9 E, entrando no barco, passou para a outra mar­gem, c chegou à sua cidade. E eis que "lhe trou­

xeram um paralítico deitado numa cama.1E "Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo: perdoados te são os teus pecados.* E eis que alguns dos escribas diziam entrc si: Ele blasfema.

J Mas Jesus, ‘conhcccndo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal cm vosso coração?5 Pois o que é mais fácil? Dizer ao paralítico: Perdoa­dos te são os teus pecados, ou: Levanta-te e anda?* Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na lerra autoridade para perdoar pecados — disse então ao paralítico: L.evanta-te, toma a tua cama c vai para tua casa.7 R. levantando-se, foi para sua casa.* E a multidão, vendo isso. maravilhou-se e glorificou a Deus, que dera tal poder aos homens.

Jesus come com pecadores na casa de Mateus (40/Mc 2.13-17; Lc 5.27-32)q E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na al- fàndcga um homem chamado Mateus e disse-lhe: Se- gue-mc. E cie. levantando-se, o seguiu.IU E aconteceu que, “estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos c pecadores e sentaram-se juntamente com Jesus c seus discípulos.11 E os fariseus, vendo isso, disseram aos seus discí-

*8.34:015 25:1 Rs 17.18.Lc5.8.A11639 '9 .1 :M c2.3:Lc5 Ifl *9.2:M t8.10 *9 .4 :S11393;Ml 12.25:Mc 12.15:L c5.22 - 9.10:Mc215:Lc5.29 *9 .11 :Ml 11 19:L c5.30:G l215

8 . 3 2 Q u a n d o o s d e m ô n io s e n t r a r a m n o s p o r c o s , d i r ig i r a m o s a n im a is p a r a o m a r . A a ç à o d o s d e m ô n io s p r o v a s e u in t e n t o d e s ­t r u t iv o ; s e n ã o c o n s e g u ia m d e s t r u i r o s h o m e n s , d e s t r u i r ia m o s p o r c o s . E m c o n t r a s t e , a a ç à o d e J e s u s d e m o n s t r a o v a lo r q u e E le a t r ib u i a c a d a v id a h u m a n a .

8 . 3 4 - P o r q u e o s c i d a d ã o s d e G a d a r a p e d i r a m a J e s u s q u e p a r ­t i s s e 9 D i f e r e n t e m e n t e d o s d e u s e s p a g ã o s , J e s u s n ã o p o d ia s e r c o n t id o , c o n t r o la d o o u a p l a c a d o . O s g a d a r e n o s t e m e r a m o p o ­d e r s o b r e n a t u r a l d e J e s u s ; u m p o d e r q u e ja m a is h a v ia m v is to . F ic a r a m a b o r r e c id o s p o r p e r d e r e m u m a m a n a d a d e p o r c o s e rn v e z d e a l e g r a r e m - s e p e l a l ib e r t a ç ã o d o s e n d e m o n in h a d o s . V o c ê e s t á m a is p r e o c u p a d o c o m p r o p r ie d a d e s e p r o g r a m a s d o q u e c o m o p o v o ? O s h o m e n s s ã o c r ia d o s à im a g e m d e D e u s e t e m v a lo r e t e r n o . C o m o é to lo e fá c il v a lo r iz a r m a is o s b e n s m a ­te r ia is d o q u e o s s e r e s h u m a n o s . V o c ê d e s e ja q u e J e s u s o d e ix e o u q u e E le c o n c lu a a o b r a q u e in ic io u e m s u a v id a ?

9 .1 - A c i d a d e e r a C a f a r n a u m . u m a b o a e s c o lh a p a r a a b a s e d o m in is t é r io d e J e s u s . E r a u m a c i d a d e r ic a d e v id o à p e s c a e a o c o ­m é r c io . F ic a v a s i t u a d a a s m a r g e n s d o m a r d a G a l i lé ia , e m u m a á r e a d e n s a m e n i e p o v o a d a . E m C a f a r n a u m e s t a v a a lo ja d a a g u a r n iç ã o r o m a n a q u e m a n l in h a a p a z n a r e g ià o . A c id a d e e r a u m a m e s c la d e c u l lu r a s e p o v o s , m a s m u i t o in f lu e n c ia d a p e la s m a n e i r a s , v e s t im e n t a s , a r q u i t e t u r a e p o l í t ic a g r e c o - r o m a n a .

9 . 2 - E n t r e a s p r im e ir a s p a la v r a s q u e J e s u s d is s e a o h o m e m p a ­r a l í t ic o e s t a v a m a s s e g u in t e s : “F ilh o , p e r d o a d o s te s a o o s t e u s p e c a d o s " . E n lá o , J e s u s l ib e r to u a q u e le h o m e m . P r e c is a m o s s e r c u id a d o s o s p a r a n à o n o s c o n c e n t r a r m o s m a is n o p o d e r d e D e u s p a r a c u r a r a s e n f e r m i d a d e s l is ic a s d o q u e e m s e u p o d e r d e p o r d o a r o s p o c o d o s e c u r a r a e n f e r m id a d e e s p ir i t u a l . J e s u s v iu q u e m a is d o q u e a s a ú d e f ís ic a , o h o m e m p r e c is a v a d e s a ú d e e s p ir i t u a l . E s t a é a d q u i r id a a p e n a s p e lo t o q u e d e J e s u s .

9 . 2 T a n t o o c o r p o q u a n t o o o s p i i í t o d o h o m e m e s t a v a m p a r a l i ­s a d o s . E le n ã o p o d ia a n d a r , m a s a p r im e ir a p r e o c u p a ç ã o d e J e ­s u s fo i c o m o e s t a d o e s p i r i t u a l d a q u e le p a r a l í t ic o q u e n ã o o c o n h e c ia c o m o S a lv a d o r o S e n h o r . S e D e u s n ã o o p e r a r c u r a e m n ó s o u e m q u e m a m a m o s , p r e c is a m o s le m b r a r - n o s d e q u e e s s a n ã o é a ú n ic a p r e o c u p a ç ã o d e C r is t o . T o d o s n ó s s e r e m o s c o m ­p l e t a m e n t e c u r a d o s n o f u t u r o R e in o d e C r is t o , m a s é n e c e s s á r io q u o p r im e ir o c o n h e ç a m o s J e s u s .

9 . 3 - P a r a o s e s c r ib a s , n e s s e c o n t e x t o , J e s u s b la s f e m o u a o c o m p a r a r - s e a D e u s . a t r ib u in d o a s i a c a p a c i d a d e d e p e r d o a r p e c a d o s . O s l íd e r e s r e l ig io s o s p e r c e b e r a m q u e J e s u s e s t a v a r e i ­v in d ic a n d o s e r D e u s , o q u e n ã o e n t e n d e r a m é q u e E le é r e a lm e n ­te D e u s e t e m a u t o r i d a d e p a r a c u r a r e p a r a p e r d o a r p e c a d o s .

9 . 5 , 6 - É fá c il d iz e r a a lg u é m q u e s e u s p e c a d o s e s t ã o p e r d o a ­d o s . p o r é m é m u i t o d if ic i l r e v e r t e r u m c a s o d e p a r a l is ia ! J e s u s p r o v o u s e u p o d e r d iv in o p a r a p e r d o a r a o c u r a r a q u e le h o m e m . O m ila g r e d e J e s u s d e m o n s t r o u a v e r a c id a d e d e s u a s p a la v r a s ; E le t e m p o d e r t a n t o p a r a p e r d o a r c o m o p a r a c u r a r .F a la r é fá c i l , m a s a s n o s s a s p a la v r a s n ã o t e r ã o s ig n i f ic a d o s e n ã o fo r e m s u s t e n t a d a s oor n o s s a s a ç õ e s . P o d e m o s d iz e r q u e a m a ­m o s a D e u s e o s n o s s o s s e m e lh a n t e s , m a s s e m a t i t u d e s q u e d e ­m o n s t r e m e s t e a m o r , n o s s a s p a la v r a s s e r ã o v a z ia s e s e m s e n t id o . S u a s a t i t u d e s s u s t e n t a m a q u i lo q u e v o c ê d iz ?

9 . 9 - M a t e u s e r a u m ju d e u , d e s ig n a d o p e lo s r o m a n o s p a r a s e r o c o b r a d o r d e im p o s t o s d a q u e l a á r e a . E le c o b r a v a im p o s t o s d o s c i d a d ã o s e d o s c o m e r c ia n t e s q u e p a s s a v a m p e la c id a d e . E s p e ­r a v a - s e q u e o s p u b l ic a n o s g a n h a s s e m u m a c o m is s ã o s o b r e o s im p o s t o s q u e a r r e c a d a v a m , m a s a m a io r ia c o b r a v a u m a s o b r e t a x a e a g u a r d a v a p a r a s i. D e s t e m o d o , o s p u b l ic a n o s e r a m o d i a ­d o s p e lo s ju d e u s ; t in h a m r e p u l a ç à o d e e n g a n a d o r e s e t r a id o r e s , p o r s e u a p o io a R o m a .

9 . 9 - Q u a n d o J e s u s c h a m o u M a t e u s p a r a s e r u m d e s e u s d is c i - p u lo s , e s t e s e le v a n t o u e s e g u iu o M e s t r e , d e i x a n d o u m a c a r r e i r a lu c r a t iv a . Q u a n d o D e u s o c h a m a p a r a s e g u i - lo e o b e d e c e r - l h e . v o c è d e m o n s t r a a m e s m a r e n ú n c ia d e M a t e u s ? À s v e z e s , a d e ­c is ã o d e s e g u ir a C r is t o e x ig e p r o v a s d i f íc e is e d o lo r o s a s . C o m o M a l e u s . d e v e m o s d e ix a r p a r a t r à s t u d o a q u i lo q u e n o s im p e d e d e s e g u ir a C r is t o .

9 . 1 0 - 1 3 - A o v is i t a r M a t e u s . J e s u s a p a r e n t e m e n t e fe r iu a p r ó p r ia r e p u t a ç ã o . M a t e u s e x t o r q u ia o p o v o . m a s J e s u s o e n c o n t r o u e t r a n s f o r m o u . N ã o d e v e m o s l e r m e d o d e p r e g a r à s p e s s o a s q u e e s t ã o v iv e n d o e m p e c a d o ; a m o n s a g e m d e D e u s é c a p a z d e t r a n s f o r m a r q u a lq u e r u m .

9 . 1 1 , 1 2 - O s fa r is e u s c o n s t a n t e m e n t e t e n t a v a m e n r e d a r J e s u s ; p e n s a v a m q u e o s m o m e n t o s e m q u e o M e s t r e e s t a v a c o m a s p e s s o a s d e s p r e z a d a s p e la s o c ie d a d e s e r ia a o p o r t u n id a d e p e r f e ­ita . O s fa r is e u s e s t a v a m m a is p r e o c u p a d o s c o m a a p a r ê n c ia d e s a n t id a d e d o q u e c o m a a ju d a a o s n e c e s s i t a d o s ; c o m a c r i t ic a d o q u e c o m o e n c o r a ja m e n t o ; c o m a r e s p e i t a b i l id a d e s o c ia l d o q u e c o m a a p r o v a ç ã o d e D e u s . M a s J e s u s e s lá in t e r e s s a d o e m s a lv a r t o d o s o s p e c a d o r e s , o s q u e fe r e m e o s q u e s e e n c o n t r a m fe r id o s p o r o u t r o s . A v id a c r is tã n ã o é u m a d is p u t a p o r p o p u la r id a d e ! S e ­g u in d o o e x e m p lo d e J e s u s , d e v e m o s c o m p a r t i lh a r a s B o a s N o v a s c o m o s p o b r e s , o s im o r a is , o s s o l i tá r io s e o s e x c lu id o s . n ã o a p e n a s c o m o s r ic o s , o s p o p u la r e s , o s p o d e r o s o s e o s d e e le v a d o c o m p o r t a m e n t o m o r a l .

1235 MATEUS 9

pulos: ‘ Por que come o vosso Mestre com os publi- canos c pecadores? J12 Jesus, porem, ouvindo, disse-lhes: Nào necessitam 1dc medico os sãos, mas sim, os doentes. <13 Ide. porém, e aprendei o que significa: ^Misericórdia ’quem c nâo sacrifício. Porque eu não vim para chamar 1os justos, mas os pecadores, ao arrependimento. J

'9.13: Qs 6.6; Mq 6 6-8: M l 12.7; iTm 1.15 '9 .15 : Ja 3 29 w fir. cs filhas da câmara nupcia

A cerca do jejum /41 /M c 2.18-22;Lc 5.33-39)N Então, chegaram ao pé dele os discípulos dc Joào, dizendo: Por que jejuamos nós, c os fariseus, muitas vezes, c os teus discípulos nào jejuam?15 E disse-lhes Jesus: Podem,porwntara, *andar tristes í:os filhos das bodas, enquanto o esposo está com

Mais que qualquer outro discípulo. Mateus teve uma idéia clara de quanto lhe custaria seguir Je­sus, contudo não vacilou por um momento sequer. Quando deixou seu posto de cobrador de im­postos, íicou desempregado. Para outros discípulos, havia a possibilidade de retornar à pesca, mas para Mateus não havia possibilidade de retorno.Quando Mateus decidiu seguir Jesus, duas mudanças ocorreram. Primeiro. Jesus deu-lhe uma nova vida. Mateus não apenas passou a fazer parte de um novo grupo, ele pertencia ao Filho de Deus. Não somente aceitara um estilo de vida diferente, como, agora, era uma pessoa aceita. Para um cobrador de impostos, desprezado, essa mudança deve ler sido maravilhosa! Depois, Jesus deu a Mateus um novo propósito para a aplicação de suas habilidades. Ao seguir Jesus, a única ferramenta de trabalho que Mateus ainda levava consigo era a sua pena. Desde o início, Deus fez de Mateus um guardião dos registros. O chamado de Jesus permitiu que Mateus empregasse suas habilidades da melhor maneira possível. Mateus era um observador perspicaz e, sem dúvida alguma, registrou o que viu a seu redor. O Evangelho que traz o seu nome é o resultado desse im­portante trabalho.A experiência de Mateus indica que a vida de cada um de nós, desde o inicio, pode ser considera­da obra de Deus em andamento. Deus nos concede muitos dons, mesmo antes de sermos capa­zes de responder conscientemente a seu chamado. Deus, antecipadamente, confia a nós capacidades e habilidades. Ele dotou cada um para ser seu servo. Quando confiamos a Deus o que Ele mesmo nos deu, é o início de uma vida muito movimentada. Mateus nâo poderia imaginar que Deus usaria as mesmas habilidades que ele havia refinado como cobrador de impostos para re­gistrar a mais grandiosa e gloriosa história já vivida. E Deus não tem um propósito menos significa­tivo para cada um de nós. Você já reconheceu a voz de Jesus, dizendo-lhe: “Siga-me''? Qual tem sido a sua resposta?P o n to s fo r te s e ê x i to s :

L iç õ e s de v id a :

Informaçõese s s e n c ia is :

V e r s íc u lo -c h a v e :

Era um dos 12 discípulos de Jesus.Respondeu imediatamente ao chamado de Jesus.Convidou muitos amigos à sua casa. para conhecerem Jesus.Escreveu o Evangelho de Mateus.Esclareceu aos judeus o cumprimento das profecias do Antigo Testamento em Jesus.Jesus aceitou pessoas de todas as classes sociais.Além da habilidade que recebeu de Deus para cuidar dos registros, atentando para os detalhes. Mateus recebeu uma nova vida e um novo propósito.Tendo sido aceito por Jesus, Mateus imediatamente procurou colocar outras pessoas em contato com o Mestre.Local: Cafarnaum,Ocupações: cobrador de impostos, discípulo de Jesus.Familiar: Pai - Alfeu.Contemporâneos: Jesus, Pilatos, Herodes. os outros apóstolos.

"E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem chamado Mateus e disse lho: Seque-me. E ele. levantando-se, o sequiu" (Mt 9.9).

A história de Mateus é contada nos Evangelhos. Ele também é mencionado em Atos 1.13.

9 . 1 3 - A q u e le s Q ue e s t a o c e r t o s d e q u e s ã o s u f ic ie n t e m e n t e b o n s n à o p o d e m s e r s a lv o s , o o r q u e o p r im e ir o p a s s o p a r a s e ­g u ir J e s u s é r e c o n h e c e r a n o s s a n e c e s s id a d e d e p e r d ã o e a d m i ­tir q u e n ã o t e m o s t o d a s a s r e s p o s t a s .P a r a o b t e r m a is i n f o r m a ç õ e s s o b r e " M is e r ic ó r d ia q u e r o e n ã o s a c r i f íc io ” , v e ja o q u a d r o r e f e r e n t e a O s é ia s 6 .

9 . 1 4 - O s d is c íp u lo s d e J o ã o B a t is t a je ju a v a m c o m o u m s in a l d e p e s a r p e lo p e c a d o e p a r a p r e p a r a r e m - s e p a r a a v in d a d o M e s ­s ia s . O s d is c íp u lo s d e J e s u s n ã o p r e c is a v a m je ju a r p o r q u e e s t a ­v a m c o m o M e s s ia s ! J e s u s n a o c o n d e n o u o je ju m : E le m e s m o j e ju o u ( 4 .2 ) . O S e n h o r J e s u s C r is t o e n la t i z o u q u e o je ju m d e v e s e r f e i t o p e la s r a z õ e s c o r r e t a s .

9 . 1 4 - A m e n s a g e m d e J o à o B a t is t a e r a s e v e r a , e n f o c a v a a le i. Q u a n d o a s p e s s o a s a t e n t a v a m p a r a c ia , p e r c e b i a m o q u ã o lo n

g e e s t a v a m d e c u m p r i - la e o q u a n t o p r e c is a v a m d e a r r e p e n d i ­m e n t o p a r s e u s p e c a d o s . A m e n s a g e m d e J e s u s e n f o c a v a u m a v id a a b u n d a n t e , r e s u l t a d o d o a b a n d o n e d o p e c a d o e d a c o n v e r ­s ã o a E le . O s d is c íp u lo s d e J o ã o t iv e r a m u m o o m c o m e ç o , m a s p r e c is a v a m d a r o p r ó x im o p a s s o , c o n f ia n d o e m J e s u s . O n d e e s t á o s e u fo c o : n a le i o u e m C r is t o ?

9 . 1 5 - In g r e s s a r n o R e in o d o s c é u s é ir a u m b a n q u e t e d e c a s a ­m e n t o . J e s u s é o N o iv o . P o r is s o . o s d is c íp u lo s e s l a v a m c h e io s d e a le g r ia . N ã o s e r ia c e r l o p r a n t e a r o u je ju a r e s t a n d o o N o iv o p r e s e n t e .

MATEUS 9 1236

eles? Dias, porem, virão em que lhes será tirado o es­poso, *c então jejuarão.16 Ningucm deita remendo de pano novo cm veste ve­lha, porque semelhante remendo rompe a veste, e faz-se maior a rotura.n Nem se deita vinho novo cm odres velhos; aliás, rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo cm odres no­vos, e assim ambos sc conservam.

Jesus cura uma mulher com fluxo de sangue e ressuscita uma menina (89/Mc 5.21-43; Lc 8.40-56)18 Dizcndo-lhcs cie essas coisas, cis que chcgou um Mchcfe e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo: mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá.19 E Jesus, levantando-se, seguiu-o, e os seus discípu­los também.20 E eis que uma mulher 'que havia já doze anos pade­cia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele. tocou a orla da sua veste,21 porque dizia consigo: Sc cu tão-somente tocar a sua veste, ficarci sã.

* 9.15: At 13 2-3; 14 23; 1Cq 7 5 13 ou governador '9.20: Mc 5.25: Lc 8.43 J9.22: Lc 7 "9.27: Mt 15 22; Mc 1Q <<17; Lc 1838 °9.30: Ml 8 4; 12 16; Lc 5.14

9 . 1 7 - N a q u e l a é p o c a , o s /in h o n ã o e r a m a n t i d o e m g a r r a f a s d e v id r o , m a s e m o d r e s , b o ls a s d e c o u r o d e c a b r a , q u e t in h a m a s e x t r e m i d a d e s c o s t u r a d a s , p a r a g a r a n t i r a im p e r m e a b i l id a d e . O v in h o n o v o t in h a s e u v o lu m e a u m e n t a d o a p ó s a f e r m e n t a ç ã o , d i ­la t a n d o o o d r e . D e p o is d e o v in h o e n v e lh e c e r , p o d ia s e r c o n s u ­m id o . C a s o u m v in h o m a is n o v o f o s s e d e s p e j a d o n e s t e m e s m o r e c ip ie n t e , o c o u r o e s t i c a d o s e r o m p ia . O v n h o n o v o . p o r t a n t o , d e v ia s e m p r e s e r d e p o s i t a d o e m o d r e s n o v o s .

9 . 1 7 * J e s u s n à o v e io c o lo c a r u m f im n o a n t ig o s is t e m a r e l ig io s o d o ju d a ís m o , c o m s u a s r e g r a s e t r a d iç õ e s . S e fo s s e a s s im , a m e n s a g e m d e J e s u s te r ia a r r u in a d o e s s e s is t e m a . O p r o p ó s i t o d o M e s s ia s e r a in t r o d u z i r a lg o n o v o . e m b o r a is to t e n h a s id o p r o ­f e t i z a d o d u r a n t e s é c u lo s . A n o v a m e n s a g e m d iz ia q u e J e s u s C r is t o , o F ilh o d e D e u s , v e io à t e r r a p a r a o f e r e c e r a t o d a s a s p e s ­s o a s o p e r d ã o d o s p e c a d o s e a r e c o n c i l ia ç ã o c o m D e u s . A s B o a s N o v a s n ã o s e e n c a ix a r ia m n o a n t ig o e r íg id o s i s t e m a l e g a ­l is ta d a r e l ig iã o ju d a ic a . E r a n e c e s s á r io u m n o v o c o m e ç o .A m e n s a g e m d e C r is t o s e m p r e p e r m a n e c e r á “n o v a " p o r q u e e la d e v e s e r a c e i t a e a p l i c a d a a t o d a s a s g e r a ç õ e s . A o s e g u i r m o s a C r is t o , d e v e m o s e s t a r p r e p a r a d o s p a r a n o v a s m a n e i r a s d e v iv e r , d e e n c a r a r a s p e s s o a s e d e s e r v ir

9 . 1 8 - M a r c o s e L u c a s r e v e la r a m q u e o n o m e d o h o m e m a q u i m e n c io n a d o é J a ir o ( M c 5 . 2 2 ; L c 8 . 4 1 ) . C o m o l íd e r d a s in a g o g a , e le e r a o r e s p o n s á v e l p e la a d m in is t r a ç ã o d o e d i f íc io , s u p e r v is io ­n a v a a a d o r a ç à o . d ir ig ia a e s c o la n o s d ia s d e s e m a r a e e n c o n ­t r a v a m e s t r e s p a r a e n s in a r n o s á b a d o .P a r a o b t e r m a is in f o r m a ç õ e s s o b r e a s s in a g o g a s , le ia a p r im e i r a n o t a s o b r e M a r c o s 1 . 2 1 .

9 .2 G - 2 2 - A m u lh e r s o fr e u 1 2 lo n g o s a n o s p o r c a u s a d e u m a h e ­m o r r a g ia (p r o v a v e lm e n te u m flu x o m e n s tr u a l) . E m te m p o s d e d e ­s e s p e r o . n â o t e m o s q u e n o s p r e o c u p a r c o m a fo r m a d e s e b u s c a r a D e u s . C o m o a q u e la m u lh e r , p o d e m o s s im p le s m e n t e b u s c á lo c o m fé ; t e n h a m o s a c e r t e z a d e q u e J e s u s n o s r e s p o n d e r á .

9 . 2 2 ■ D e u s m u d o u u m a s i t u a ç ã o q u e v in h a s e n d o u m p r o b le m a h á a n o s . A s s im c o m o o le p r o s o e o s e n d e m o n i n h a d o s d e G a d a - ra {v e r a s n o t a s 8 . 2 , 3 e 8 , 2 8 ) , a m u lh e r c o m f lu x o d e s a n g u e e r a c o n s id e r a d a im u n d a . P o r 1 2 a n o s , e la fo r a c o n s i d e r a d a “i n t o c á ­v e l" ; n à o p ô d e le v a r u m a v id a n o r m a l . M a s J e s u s m u d o u e s l a si - t u a ç â o e r e s t a u r o u a s a ú d e e a v id a s o c ia l d a m u lh e r .

11 E Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: yTcm ânimo, fi­lha, a tua fc te salvou. E imediatamente a mulher ficou sa.23 E 'Jesus, chegando à casa daquele chcfe, e vendo os instrumentistas c o povo cm alvoroço,21 disse-lhes: "Retirai-vos, que a menina nào está morta, mas dorme. E riram-sc dele.25 E, logo que o povo foi posto fora, entrou Jesus c pe­gou-lhe na mão, c a menina levantou-se.26 E espalhou-se aquela notícia por todo aquele país.Jesus cura dois c e g o s e um mudo (90)27 E, partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, cla­mando c dizendo: "Tem compaixão dc nós. Filho dc Davi.

E, quando chegou á casa, os cegos sc aproximaram dele; e Jesus disse-lhes: Credes vós que eu possa fa­zer isto? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor.29Tocou, então, os olhos deles, dizendo: Seja-vos fei­to segundo a vossa fc.10 E os olhos se lhes abriram. E Jesus ameaçou-os, di­zendo: "Olhai que ninguém o saiba.

50; 8.48:17.19; 18.42 '9.23: Mc 5.38 Lc 8.51: 2Ci 35.25 “ 9.24: Al 20.10

À s v e z e s s o m o s te n t a d o s a d e s is t ir d e p e s s o a s o u s i t u a ç õ e s e m q u e h á m u ito s a n o s n â o v e m o s m u d a n ç a s . D e u s p o d e t r a n s fo r m a r o q u e p a r e c e im u tá v e l , d a n d o n o v o s p r o p ó s it o s e e s p e r a n ç a .

9 . 2 3 - 2 6 - O id e r d a s > n a g o g a n à o fo i a J e s u s a té q u e a filh a e s t iv e s s e m o r ta ; e r a ta r d e d e m a is p a r a q u e q u a lq u e r o u t r a p e s s o a p u d e s s e a ju d a r . M a s J e s u s s im p le s m e n te foi a t é a m e n in a e a re s s u s c ito u ! E m n o s s a v id a , C n s t o p o d e f a z e r a d i f e r e n ç a , q u a n d o p a r e c e r m u i t o t a r d e p a r a q u a l q u e r o u t r a p e s s o a a j u d a r - n o s . E le p o d e r e s t a u r a r r e l a c i o n a m e n t o s r o m p i d o s , l i v r a r - n o s d e v ic io s . p e r ­d o a r - n o s e c u r a r f e r i d a s e m o c i o n a i s . S e a s u a s i t u a ç ã o p a r e c e d e s e s p e r a d o r a . l e m b r e - s e d e q u e C r i s t o p o d e f a z e r o i m p o s ­s ív e l .

9 . 2 7 - A e x p r e s s ã o “ F ilh o d e D a v i" e r a u m m o d o p o p u la r d e s e d ir ig ir a J e s u s c o m o o M e s s ia s , p o r q u e e r a s a b id o q u e e s t e s e r ia u m d e s c e n d e n t e d e D a v i ( Is 9 . 7 ) . E s la é a p r im e ir a v e z q u e e s s e t i tu lo é u s a d o e m M a t e u s . A c a p a c i d a d e d e J e s u s d a r v is ta a o s c e g o s fo i p r o f e t i z a d a e m Is a ia s 2 9 . 1 8 ; 3 5 . 5 ; 4 2 . 7 .

9 . 2 7 - 3 0 - J e s u s n ã o r e s p o n d e u i m e d i a t a m e n t e a o s a p e lo s d o s c e g o s . E s p e r o u q u e d e m o n s t r a s s e m (é . N e m t o d o s q u e a f i r m a m p r e c is a r d e a ju d a r e a lm e n t e c r é e m q u e D e u s p o s s a a ju d á - lo s . J e s u s p o d e t e r e s p e r a d o e q u e s t io n a d o e s s e s h o m e n s , p a r a e n ­f a t i z a r e a u m e n t a r - l h e s a fé .Q u a n d o v o c ê p e n s a r q u e D e u s e s t á d e m o r a n d o m u i t o p a r a r e s ­p o n d e r s u a s o r a ç õ e s , l e m b r e - s e d e q u e E le p o d e e s t a r t e s t a n d o v o c ê c o m o fe z c o m a q u e le s c e g o s . V o c ê c r é q u e D e u s p o d e a ju ­d á - l o ? R e a l m e n t e q u e r a a ju d a d E le ?

9 . 2 8 E s s e s c e g o s e r a m p e r s is t e n t e s . F o r a m d i r e t a m e n t e p a r a a c a s a o n d e J e s u s e s t a v a h o s p e d a d o . S a b ia m q u e E le p o d ia c u r á - lo s . e n à o p e r m i t i r a m q u e a lg o o s - m p e d is s e d e e n c o n ­t r á - lo . E s t a á a v e r d a d e i r a fé e m a ç ã o . S e v o c ê c r é q u e J e s u s e a r e s p o s t a p a r a t o d a s a s s u a s n e c e s s id a d e s , n ã o p e r m i t a o b s t á ­c u lo s o i m p e ç a m d e c h e g a r a E le .

9 . 3 0 J e s u s a d v e r t iu a o s c e g o s q u e m a n t iv e s s e m s i lê n c io s o b r e a c u r a , p o r q u e n ã o q u e r ia s e r c o n h e c id o a p e n a s c o m o a lg u é m q u e f a z ia m i la g r e s . J e s u s c u r a v a a s e n f e r m id a d e s f ís ic a s p o r q u e t in h a c o m p a i x ã o d o p o v o , m a s t a m b é m q u e r ia o p e r a r c u r a e s p i ­r itu a l a u m m u n d o e n f e r m o p o r c a u s a d o p e c a d o .

1237 MATEUS 10

31 Mas, '‘lendo cie saído, divulgaram a sua fama por toda aquela terra.12 E, 'havcndo-sc eles retirado, trouxeram-lhe um ho­mem mudo e endemoninhado.33 E, expulso o demônio, falou o mudo; c a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel. u Mas os fariseus diziam; JEle expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios.

Jesus aconselha os discípulos a orar por mais ceifeiros (92)35 E percorria Jesus todas as cidades c aldeias, 'ensi­nando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, c curando Iodas as enfermidades c molésti­as entre o povo.

34 E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, 'porque andavam desgarrados c errantes como ove­lhas que não têm pastor.17 Entào, disse aos seus discípulos: A “seara è real­mente grande, mas poucos são os ceifeiros.18 Rogai, pois, 'ao Senhor da seara que mande ceifei­ros para a sua seara.

Jesus envia os doze discípulos (93/Mc 6.7-13; Lc 9.1-6)

E. chamando os seus doze discípulos, "deu-lhes \ J poder sobre os espíritos imundos, para os ex­

pulsarem c para curarem toda enfermidade e todo mal.2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simào, Achamado Pedro, e André, seu

*9.31: Mc 7 36 *9 32: Ml 12.22; Lc 11.14 '9 .34: Mt 12.24: Mc 3 22; Lc 11.15 19 35: M c6.3. Lc 13.22; Ml 4.23 '9.36: Mc 6.34; Nm 27.17: E2 34.5:2c 10.2 ‘ 9.37: Lc 10.2; Jo 4 35 r 9.38: 2Ts 3.1 J10.1: Mc 3.13: 6 7; Lc 6.13; 9.1 *10.2: Jo 1.42

C O N T A B IL IZ A N D O O C U S T O DE S E G U IR A C R IS T OJesus ajudou seus discípulos a se prepararem para a rejeição que muitos deles experimentariam por serem cristãos.Ser um servo de Deus normalmente desencadeia reações por parle daqueles que (10.21) resistem ao próprio Senhor.

Quem pode opor-se? Respostanatural

GOVERNO (10 18,19)

PESSOASRELIGIOSAS(10.17)FAMÍLIA

> M edo e preocupação

Possíveis Pressões

Ameaças(10.26)Danos físicos (10.28)Ridicularização pública (10.22)

Rejeição(10.34-37)

Verdades necessárias

A verdade será revelada (10.26)Nossa alma não pode ser ferida (10.28)O próprio Deus nos reconhecerá se o reconhecermos (10.32)O amor de Deus pode sustentar-nos (10.31)

9 . 3 2 - E n q u a n t o J e s u s v iv e u n a te r r a , a s f o r ç a s d e m o n ía c a s p a r e ­c ia m e s p e c ia lm e n t e a t iv a s . E m b o r a n e m s e m p r e n â o p o s s a m o s s a b a r o m o t iv o o u o m o d o c o m o s e d e u a p o s s e s s ã o d e m o n ía c a , s a b e m o s q u e e la a c a r r e t a p r o b le m a s f ís ic o s e m e n t a is . N e s s e c a s o . o d e m ô n io fe z c o m q u e o h o m e m s e t o r n a s s e in c a p a z d e fa la r . P a r a o b t e r m a is in f o r m a ç õ e s s o b r e d e m ô n io s e p o s s e s s ã o d e m o n ía c a , le ia a s n o t a s s o b r e M a t e u s 8 . 2 8 e M a r c o s 1 .2 3 .

9 . 3 4 - N o c a p . 9 d e s t e E v a n g e lh o , f o r a m r e l a t a d a s q u a t r o a c u ­s a ç õ e s d o s f a r is e u s c o n t r a J e s u s : b l a s f e m a r , f a z e n d o - s e D e u s : a s s o c i a r - s e a o s p á r ia s ; c o m e t e r i m p i e d a d e : e s e r v i r a S a t a n á s . M a t e u s m o s t r o u c o m o J e s u s fo i d i f a m a d o p o r a q u e l e s q u e d e ­v e r ia m t ê - l o r e c e b i d o d a f o r m a m a is a le g r e p o s s ív e l . P o r q u e o s f a r is e u s a g i r a m d e s t e m o d o ? (1 ) J e s u s n á o s e s u je i t o u ã a u t o r i ­d a d e r e l ig io s a d e le s , s o b r e p u j o u - a ; ( 2 ) e n f r a q u e c e u o c o n t r o l e q u e e s s e g r u p o r e l ig io s o t i n h a s o b r e 0 p o v o : (3 ) d e s a f i o u a s c o n v i c ç õ e s m a is e s t i m a d a s p e lo s fa r is e u s ; (4 ] e e x p ô s a f a l t a d e s i n c e r i d a d e n a s m o t i v a ç õ e s d e l e s .

9 . 3 4 - E n q u a n t o o s fa r is e u s q u e s t io n a v a m , d e b a t a m e t e n t a ­v a m a n a l is a r m in u c io s a m e n t e J e s u s , o p o v o e r a c u r a d o e Im h a s u a v id a t r a n s f o r m a d a d ia n t e d e t o d o s . O c e t ic is m o d o s fa r is e u s n à o s e b a s e a v a n a in s u f ic iê n c ia d e e v id ê n c ia s , m a s n o c iú m e p e la p o p u la r id a d e d e J e s u s .

9 . 3 5 - A s B o a s N o v a s s o b r e o R e in o e r a m q u e o M e s s ia s p r o m e ­t id o e h á m u i t o t e m p o a g u a r d a d o h a v ia f in a lm e n t e c h e g a d o . O s m i la g r e s d e c u r a o p e r a d o s p o r E le e r a m u m s in a l d a v e r a c id a d e d e s e u s e n s in a m e n t o s .

9 . 3 5 - 3 8 - J e s u s p r e c is a d e c o o p e r a d o r e s q u e s a ib a m c o m o lid a r c o m o s p r o b le m a s d a s p e s s o a s P o d e m o s c o n f o r ta r o u t r o s e m o s ­t r a r - lh e s a m a n e ir a c o r r e ta d e v iv e r , p o r q u e f o m o s a ju d a d o s e m n o s s o s p r o b le m a s p o r D e u s e p o r s e u s d is c íp u lo s (2 C o 1 .3 - 7 ) .

9 . 3 6 - O p r o f e t a E z e q u ie l t a m b é m c o m p a r o u Is r a e l a o v e lh a s s e m p a s t o r ( E z 3 4 . 5 , 6 ) . J e s u s v e io p a r a s e r o P a s lo r , a q u E l e q u e

p o d e m o s t r a r á s p e s s o a s c o m o e v i t a r a s a r m a d i lh a s d a v id a (v e r J o 1 0 .1 4 ) .

9 . 3 7 , 3 8 * J e s u s o lh o u p a r a a s m u lt id õ e s q u e o s e g u ia m e c o m p a ­r o u -a s a u m c a m p o p r o n to p a r a a c o lh e ita . M u i lo s e s tà o p r o n to s p a r a e n l r e g a r s u a v id a a C r is to , m a s é p r e c is a q u e a lg u é m lh e s m o s ­tre c o m o fa z ê - lo J e s u s n o s m a n d a o r a r p a r a q u e D e u s e n v ie m a is p e s s o a s p a r a t r a b a lh a r c o m o c e ife ir o s , c o lh e n d o a lm a s p a r a C r is to , p o s h á m u ita s a q u e m a m d a n ã o fo r a m p r e g a d a s a s B o a s N o v a s É f r e q ü e n t e o r a r m o s p o r a lg o . e D e u s r e s p o n d e r à s n o s s a s o r a ­ç õ e s u s a n d o a n ó s m e s m o s . E s t e ja p r e p a r a d o p a r a q u e D e u s u s e v o c ê p a r a m o s t r a r a o u t r a s p e s s o a s o C a m i n h o q u e a E le c o n d u z : J e s u s C r is to .

1 0 .1 - J e s u s c o n v i d o u s e u s 1 2 d i s c í p u l o s . E le n ã o o s r e c r u ­to u , f o r ç o u o u im p lo r o u p a r a q u e s e o f e r e c e s s e m v o l u n t a r i a ­m e n t e : m a s o s e s c o lh e u p a r a s e r v i - l o d e u m a f o r m a e s p e c i a l . H o je . J e s u s c o n t in u a c o n v i d a n d o - n o s . E le n à o n o s t o m a p e lo b r a ç o e n o s o b r ig a a f a z e r a lg o q u e n ã o q u e r e m o s . P o d e m o s e s ­c o lh e r e n t r e j u n t a r - n o s a E le o u f ic a r p a r a t r á s . Q u a n d o C r is t o o c o n v id a p a r a s e g u i - lo . c o m o v o c ê r e s p o n d e ?

1 0 . 2 - 4 - A l is ta c o m o s n o m e s d o s 1 2 d is c íp u lo s n ã o r e v e la d e ­t a lh e s s o b r e a e s c o lh a d e J e s u s ; p r o v a v e lm e n t e , p o r q u e n a o h a ­v ia a lg o e x t r a o r d in á r io p a r a m e n c io n a r . J e s u s e s c o lh e u p e s s o a s q u e t r a b a lh a v a m e m v á r ia s a t iv id a d e s : p e s c a d o r e s , p o l í t ic o s , c o le t o r e s d e im p o s t o s . C o n v id o u p e s s o a s c o m u n s , l id e r a d o s e l id e r e s , r ic o s e p o b r e s , c u l t o s e in c u l to s .A t u a lm e n t e , m u i t o s p e n s a m q u e s o m e n t e c e r t a s p e s s o a s e s t ã o p r e p a r a d a s p a r a s e g u ir a C r is t o , m a s e s s a n ã o fo i a c o n c e p ç ã o d o p r ó p r io M e s t r o . D e u s p o d e u s a r q u a l q u e r p e s s o a , p o r m a is h u m ild e q u e s e ja . Q u a n d o v o c ê s e n t i r - s e p e q u e n o e in ú t il, l e m ­b r e - s e q u e D e u s u s a p e s s o a s c o m u n s p a r a e x e c u t a r s u a o b r a q u e e i n c o m u m , e x t r a o r d in á r ia .

MATEUS 10 1238

irmão; Tiago, filho dc Zebedeu, e João, seu ir­mão:3 Filipe e Bartolomeu; Tomé c Mateus, o publica- no; Tiago, jilho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Ta- deu;J Simâo, o Zelote, ‘e Judas Iscariotcs. aquele que o traiu.5 Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: “'Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos;6mas ide, antes, ‘ às ovelhas perdidas da casa de Israel; 7c, indo, pregai, 'dizendo: É chegado o Reino dos céus.8Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; *de graça recebestes, de graça dai.9 Não possuais ouro, nem prata, *ncm cobre, em vos­sos cintos;10 nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão, 'porque digno c o operá­rio do seu alimento.11 E, cm qualquer cidade ou aldeia cm que entrardes.

'procurai saber quem nela seja digno c hospedai-vos ai ate que vos retireis.12 E. quando entrardes nalguma casa, saudai-a:11 e, se a casa for digna, 'desça sobre ela a vossa paz; mas. sc não for digna, torne para vós a vossa paz.,J E, sc ningucm vos receber, "nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés.15 Em verdade vos digo que, no Dia do Juízo, haverá menos rigor ‘para o pais de Sodoma c Gomorra do que para aquela cidade.

Jesus prepara os discípulos para as perseguições (94) •16 Eis que vos envio "como ovelhas ao meio dc lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes ;,e símpli- ces como as pombas.n Acautelai-vos, porém, dos homens, gpoiquc eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas;

' 10.4: Lc 6 15: Al 1.13: J<] 1326 10.5: M M 15: 2Rs 17 24; Jo 4.9 ® 10.6: M l 1524; Al 1346; Is 56 6; Jr 50.6: Í 2 34.5: 1 Pc 2.25 '10.7: Lc9 2; 10.9 M l3 2 ;4 17 »10.8: Al 8.18*10.9: iSm 9.7: M c68; Lc 93 '10.10: Lc 10 7; 1Co 9 7; 1Tm 5.10 *10.11: Lc 10.8 '10.13: Lc 10.5: SI 35.13 "10 .14 : Mc 6.11; Lc 9.5; 10.10-11: Ne 513; At 13.51:18 6 *10.15: Ml 11 22.24 *10.16: Lc 10.3; Rm 16.19: £f 5.11 '10 .16 : 1Co 14.20: Fp 2 15 *10.17: Mt 24 9: Mc 13 9: Lc 12 11:21.12; At 5 40

1 0 .3 - O n o m e B a r to lo m e u , a q u i r e la c io n a d o e n t r e o s 12 d is c íp u lo s d e J e s u s , é e n c o n t r a d o n a lis ta e m M a r c o s 3 . 1 6 - 1 9 : L u c a s 6 . 1 4 - 1 6 e A to s 1 .1 3 . m a s e m J o ã o 1 .4 5 - 5 1 é s u b s t i tu íd o p o r N a la n a e l . p r o ­v a v e lm e n te o u t r o n o m e p a r a o d is c íp u lo . O m e s m o o c o r r e c o m o a p ó s to lo J u d a s , filh o d e T ia g o , t a m b é m c o n h e c id o c o m o T a d e u .

1 0 . 4 - S im ã o , o z e lo t e . p o d e t e r s id o u m m e m b r o d o g r u p o d o s Z e lo t e s , u m p a r t id o p o l í t ic o r a d ic a l , e m p e n h a d o n a d e s t i t u iç ã o d o g o v e r n o r o m a n o d e Is r a e l p o r m e io d a f o r ç a .

1 0 . 5 , 6 ■ P o r q u e J e s u s n ã o e n v io u s e u s d is c íp u lo s p r im e ir o a o s g e n t io s o u a o s s a m a r i t a n o s ? G e n t io e r a o n o m e d a d o a q u a l q u e r p e s s o a q u e n ã o f o s s e ju d ia , e o s s a m a r i t a n o s p e r t e n c ia m a u m p o v o q u e r e s u l ta r a d e c a s a m e n t o s m is to s e n t r e ju d e u s e g e n t io s , a p ó s o e x í l io b a b i ló n ic o (v e r 2 R s 1 ? .2 4 ) . J e s u s p e d iu a s e u s d is c íp u lo s q u e p r o c u r a s s e m a p e n a s o s ju d e u s , p o r q u e E le d e v e r ia m a n i f e s t a r - s e p r im e ir o a e le s (R m 1 .1 6 ) , p o is D e u s o s h a v ia e s c o lh id o p a r a q u e fa la s s e m a s e u r e s p e ito a o m u n d o . A s s im , d e ­p o is d e p r e g a d o o e v a n g e lh o a o s ju d e u s , o s a p ó s t o lo s e o s o u lr o s d is c íp u lo s d e J e s u s p r e g a r a m a s b o a s n o v a s d a r e s s u r r e iç ã o d e C r is to a to d o s o s p o v o s c o n t r o la d o s p e lo Im p é r io R o m a n o e , e m p o u c o t e m p o , o s g e n t io s c o m e ç a r a m a fo r m a r a Ig re ja c r is ta .O s t e x t o s b íb l ic o s n o s e n s in a m q u e a m e n s a g e m d e D e u s s o ­b r e s a lv a ç ã o é d i r ig id a a t o d a s a s p e s s o a s , s e m d i s t i n ç ã o d e e t ­n ia , n a c i o n a l i d a d e , s e x o e c la s s e s o c ia l ( G n 1 2 .3 ; Is 2 5 . 6 ;5 6 . 3 - 7 ; M l 1 . 1 1 ; A t 1 0 3 4 . 3 5 ; R m 3 . 2 9 . 3 0 ; G l 3 . 2 8 ) .

1 0 . 7 - O s ju d e u s e s p e r a v a m u m M e s s ia s p a r a g o v e r n a r u m r e in o h u m a n o . E s p e r a v a m p o r u m r e in a d o p o l i t ic o e m i l i ta r q u e o s l i ­b e r t a s s e d a d o m in a ç ã o r o m a n a e t r o u x e s s e d e v o l t a o s d ia s d e g ló r ia d a é p o c a d e D a v i e S a lo m ã o . M a s J e s u s fa la v a s o b r e u m R e in o e s p ir i t u a l .A s b o a s n o v a s d e h o je s ã o q u e e s s e R e in o e s t á a in d a m a is p r ó ­x im o . J e s u s C r is t o , o M e s s ia s , já in a u g u r o u s e u R e in o n a t e r r a , e s t a b e le c e n d o d o m ín io s o b r e o c o r a ç ã o d e c a d a u m d e s e u s s e ­g u id o r e s . U m d ia e s t e R e m o e s t a r á c o m p l e t a m e n t e e s t a b e l e c i ­d o , e n t ã o , o m a l s e r á d e s t r u íd o e t o d a s a s p e s s o a s v iv e r ã o e m p a z u m a s c o m a s o u t r a s .

1 0 . 8 J e s u s e s t a b e le c e u u m a d ir e t r iz p a r a g u ia r s e u s d is c íp u lo s q u a n d o f o s s e m p r e g a r a s B o a s N o v a s : “ d e g r a ç a r e c e b e s t e s , d e g r a ç a d a i" . P o r D e u s t e r n o s c o b e r t o d e b ê n ç ã o s , d e v e m o s c o n ­ceder g e n e r o s a m e n t e u m a p a r t e d e n o s s o t e m p o , d e n o s s o a m o r e d e n o s s a s p o s s e s a o s s e m e lh a n t e s .

1 0 . 1 0 - J e s u s d is s e q u e é n e c e s s á r io c u id a r d a q u e le s q u e e v a n ­g e l i z a m . O s d is c íp u lo s p o d ia m e s p e r a r r e c e b e r a l im e n lo e a b r i ­g o p e lo s e r v iç o e s p ir i t u a l q u e p r e s t a v a m .

Q u e m s ã o o s m in is t r o s q u e o a s s is t e m ? T e n h a a c e r t e z a d e e s ­t a r c u id a n d o d o s p a s t o r e s , m is s io n á r io s e m e s t r e s q u e s e r v e m a D e u s a b e n ç o a n d o a s u a v id a (v e r 1 C o 9 . 9 , 1 0 ; 1 T m 5 . 1 7 ) .

1 0 . 1 0 - O r e l a t o e m M a r c o s 6 . 8 , s o b r e a r e c o m e n d a ç ã o d e J e s u s p a r a le v a r a p e n a s u m b o r d ã o , p a r e c e c o n t r a d i z e r o t e x t o n e s t e v e r s íc u lo e e m L u c a s 9 . 3 , e m q u e J e s u s a l i r m a q u e o s d is ­c íp u lo s n ã o d e v e r ia m le v a r b o r d ã o , b o ls a n e m s a n d á l ia s e x t r a s , o u s e ja , n ã o le v a r ia m n a d a a lé m d o q u e t in h a m . O p r in c íp io e r a q u e d e v e r ia m s a ir p r o n t o s p a r a c u m p r i r o d e v e r ; v ia ja r s e m e s t a ­r e m s o b r e c a r r e g a d o s p e lo e x c e s s o d e p e s o o u c u id a d o c o m o s b e n s m a t e r ia is .

1 0 . 1 4 - P o r q u e J e s u s d is s e a o s d is c íp u lo s p a r a s a c u d ir a p o e i r a d o s p é s s e u m a c i d a d e o u u m la r n a o o s r e c e b e s s e m ?A o s a ir e m d a s c i d a d e s g e n t í l i c a s , o s j u d e u s r e l ig io s o s m u i t a s v e z e s s a c u d i a m a p o e i r a d o s p é s , p a r a d e m o n s t r a r q u e n ã o p r a t i c a v a m a s m e s m a s o b r a s , e r a m u m p o v o d i f e r e n t e , s e p a r a ­d o . Q u a n d o o s d is c íp u lo s s a c u d i a m d o s p é s a p o e i r a d e u m a c i d a d e j u d a i c a , t in h a m a in t e n ç ã o d e m o s t r a r s u a s e p a r a ç ã o d o s j u d e u s q u e h a v ia m r e je i t a d o o M e s s ia s . C o m e s s e g e s t o p r e t e n d i a m m o s t r a r q u e o p o v o e s t a v a f a z e n d o u m a e s c o lh a e r r a d a e q u e a o p o r t u n i d a d e d e e s c o lh e r a C r is t o p o d i a n ã o s e a p r e s e n t a r n o v a m e n t e .S e r á q u e v o c é é r e c e p t iv o a o s e n s in a m e n t o s d e D e u s ? A q u e le s q u e ig n o r a r e m a o p o r t u n i d a d e q u e lh e s é d a d a p e lo E s p ir i to S a n t o , t a lv e z n ã o t e n h a m o u t r a c h a n c e .

1 0 . 1 5 - A s c i d a d e s d e S o d o m a e G o m o r r a f o r a m d e s t r u í d a s p e l o f o g o d o c é u . p o r c a u s a d a i n i q u i d a d e n e l a s p r a t i c a d a ( G n 1 9 , 2 4 , 2 5 ) . A q u e le s q u e r e je i t a m a s B o a s N o v a s q u a n d o a s o u v e m , f i c a r ã o e m s i t u a ç ã o m u i t o p io r d o q u e o s ím p io s d e s s a s c i d a d e s , q u e n ã o r e c e b e r a m q u a l q u e r i n f o r m a ç ã o s o b r e a d e s ­t r u iç ã o d e la s .

1 0 . 1 6 - A o p o s iç ã o d o s fa r is e u s a o s d is c íp u lo s fo i c o m p a r a d a à a t i t u d e d o s lo b o s p a r a c o m a s o v e lh a s : d e v a s t a d o r a A ú n ic a e s ­p e r a n ç a d o s d is c íp u lo s e r a p r o c u r a r e m s e u P a s t o r a p r o t e ç ã o . N ó s t a m b é m p o d e m o s e n f r e n t a r h o s t i l id a d e s e m e lh a n t e . D e v e ­m o s , c o m o o s d is c íp u lo s d e J e s u s , a d o t a r u m a a t i t u d e d e p r u ­d ê n c ia e s e n s a t e z . N â o d e v e m o s n o s c o m p o r t a r c o m o f a n t o c h e s in g ê n u o s n e m s e r c o n iv e n t e s c o m a m e n t i r a . D e v e m o s e n c o n t r a r u m p o n t o d e e q u i l íb r io e n t r e a s a b e d o r ia e a a d a p t a b i l id a d e , a o f a ­z e r m o s a o b r a d e D e u s .

1 0 . 1 7 , 1 8 - O u t r o s t e x t o s b íb l ic o s c o m p r o v a m q u e , m a is t a r d e , o s d is c íp u lo s e x p e r im e n t a r a m e s s e s s o f r im e n t o s (A t 5 . 4 0 ; 1 2 .1 - 3 ) , n ã o a p e n a s p o r p a r t e d o s q u e e s t a v a m d e fo r a (g o v e r n o s e t r ib u -

1239 MATEUS 10

ls c sereis até conduzidos 'à presença dos governado­res c dos reis. por causa de mim. para lhes servir de testemunho, a eles c aos gentios.

Mas, quando 'vos entregarem, nào vos dê cuidado como ou o que haveis de falar, porque, naquela mes­ma hora, vos será ministrado o que haveis de dizer. 2(1 Porque 'não sois vós quem talará, mas o Espírito de vosso Pai e que fala cm vós.21 E o irmão entregará à morte o irmão, uc o pai, o filho: e os filhos se levantarão contra os pais c os matarão.22 E odiados de todos sereis por causa do meu nome: ’mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.M Quando, pois, ‘‘vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque cm verdade vos digo que nào aca­bareis de percorrer as cidades de Israel sem que ve­nha o Filho do 1 lomem.14 Não é o discípulo ‘'mais do que o mestre, nem é o servo mais do que o seu senhor.25 Basta ao discípulo ser como seu mestre, c ao servo ser como seu senhor. Sc chamaram *Belzcbu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?2t Portanto, nao os temais, "porque nada há encoberto que não haja de revelar-se» nem oculto que não haja de saber-se.

21 O que vos digo cm trevas, dizei-o cm luz; c o que esculais ao ouvido, pregai-ü sobre os telhados.* E não temais os que matam o corpo 'c não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer pe­recer no inferno a alma e o corpo.2,1 Nào se vendem dois passarinhos por um ^ceitil? E nenhum deles cairá cm terra sem a vontade de vosso Pai.10 E até mesmo ‘os cabelos da vossa cabeça estão to­dos contados.11 Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos.32 Portanto, qualquer que me confessar diante dos ho­mens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.3J Mas qualquer Rque me negar diante dos homens, euo negarei também diante de meu Pai. que está nos céus44 Não cuideis que vim trazer a paz à terra; "não vim trazer paz, mas espada;w porque eu vim pôr cm dissensão o homem contra seu pai, 'c a filha contra sua mãe, c a nora contra sua sogra.36 E, assim, yos inimigos do homem serão os seus fa­miliares.

'10.18: Al 12.1; 24 10:25.7.23: 2Tm 4.16 *10.19: Mc 13.11; Lc 12.11; 21.14-15; É* 4.12; Jr 1.7 '10.20: 2Sm23.2: Al 4 8; 2Tm 4.17 *10.21: Mq 7.6; M110.35-36 Lc 21.16 r 10.22: Lc 21.17; Dr 12.12: Mt 24.13; Mc 13.13 *10.23: Mt 2.13: At 8 1; 95 :14 .6 '10.23: Ml 1628 J10.24: Lc 6 40; Jo 13 16; 15.20 *10.25: Mi 12.24; Mc 3 22: Lc 11 15; Jo 8.48.52 *10.26: Mc 4.22; Lc 8.17 - 10 2 8 :1&8.12-13; Lc 12.4; IPe 3.14 "ouasse *10 .30 :1Sm 14.45; 2Sm 14.11; Lc 21.18; At 27.34 '10.32: Lc 12.8; Rm 109. Ap 3.5 ■10.33: Mc 8.38; Lc 9 26 :2Tm 2 12 *10.34: Lc 12.49,51-53 ‘ 10.35: Mq 7.6 ‘ 10.36: SI 41.9; 55.14; Mq 7.6: JO 13 18

n a is ) , m a s t a m b é m p o r p a r t e d a q u e le s q u e lh e s e r a m m a is c h e g a ­d o s ( a m ig o s , fa m il ia r e s ) .V iv e r p a r a D e u s m u i t a s v e z e s a c a r r e t a p e r s e g u iç õ e s , m a s c o m e la s t e m o s a o p o r t u n i d a d e d e fa la r s o b r e a s B o a s N o v a s d a s a l ­v a ç ã o . E m é p o c a s d e p e r s e g u iç ã o , p o d e m o s e s t a r c o n f ia n t e s , p o r q u e J e s u s “v e n c e u o m u n d o " (J o 1 6 .3 3 ) , e o s q u e p e r s e v e r a ­r e m a t é o f im s e r á o s a lv o s ( 1 0 . 2 2 ) .

1 0 . 1 9 , 2 0 - J e s u s d is s e a o s d is c íp u lo s q u e . a o s e r e m p r e s o s p o r p r e g a r a s B o a s N o v a s , n ã o d e v e r ia m p r e o c u p a r - s e c o m o q u e d ir ia m e m d e f e s a p r ó p r ia , p o is o E s p ír i to S a n t o fa la r ia p o r i n t e r ­m é d io d e le s . E s s a p r o m e s s a s e c u m p r iu , c o m o to i d e s c r i t o e m A 1 o s 4 . 8 - 1 4 e e m o u t r a s p a s s a g e n s .A lg u n s , e r r o n e a m e n te , p e n s a m o u e is s o s ig n ific a q u e n ã o p r e c is a ­m o s p r e p a r a r -n o s p a r a e n s in a r a s B o a s N o v a s , p o r q u e D e u s c u id a rá d e tu d o . E n tre ta n to , a s E s c r itu ra s e n s in a m q u e d e v e m o s c o n h e c e r a P a la v ra e c u id a d o s a m e n te n o s p r e p a r a r p a r a fa z e r m o s d e c la r a ç õ e s s á b ia s (C l 4 .6 ) . N e s s e te x to e m M a te u s . J e s u s e s tá n o s d iz e n d o p a ra n ã o n o s p r e o c u p a r m o s c o m o q u e v a m o s re s p o n d e r , e n ã o p a r a d e i ­x a r m o s d e c r e s c e r n a g r a ç a e n o c o n h e c im e n to .

1 0 . 2 2 - P e r s e v e r a r a t é o f im n ã o è u m a f o r m a d e a l c a n ç a r a s a l ­v a ç ã o , m a s a e v id ê n c ia d e q u e a p e s s o a e s t á r e a lm e n t e c o m ­p r o m e t id a c o m J e s u s . A p e r s e v e r a n ç a n ã o é u m m e io d e s e a l c a n ç a r a s a lv a ç ã o , m a s a c o n s e q ü ê n c i a d e u m a v id a d e v e r d a ­d e i r a d e v o ç ã o a D e u s .

1 0 . 2 3 - C n s t o p r e v e n iu s e u s d is c íp u lo s c o m r a u m m a r t í r io p r e ­m a t u r o . D e v e r ia m p a r t i r a n t e s q u e a p e r s e g u iç ã o s e t o r n a s s e d e m a s ia d a m e n t e g r a n d e . T e m o s m u i t o t r a b a lh o a r e a l iz a r e m u i ­t a s p e s s o a s a a lc a n ç a r a t é a v o l t a d e C r is t o . S o m e n t e a p ó s a s u a v o l ta o m u n d o in te i r o c o m p r e e n d e r á a v e r d a d e i r a id e n t id a d e d E le (v e r 2 4 . 1 4 ; R m 1 4 . 9 - 1 2 ) .

1 0 . 2 5 - O p r ín c ip e d o s d e m ô n io s o u d a s p o t e s t a d e s d o a r é S a ­t a n á s , t a m b é m c o n h e c id o c o m o B e l z e b u . O s f a r is e u s a c u s a r a m J e s u s d e t e r u s a d o o p o d e r d e S a t a n á s p a r a e x p u ls a r o s d e m ó ­n io s (v e r 1 2 . 2 4 ) .M u i t a s v e z e s o s b o n s s ã o c h a m a d o s d e m a u s . S e J e s u s , q u e é p e r f e i t o , fo i a c u s a d o d e s e r m a l ig n o , s e u s s e g u id o r e s p o d e m

e s p e r a r q u e a c u s a ç õ e s s e m e l h a n t e s lh e s s e ja m d i r ig id a s M a s a q u e l e s q u e p e r s e v e r a r e m a t é o f im s e r ã o s a lv o s ( 1 0 . 2 2 ) .

1 0 . 2 9 - 3 1 - J e s u s d is s e q u e D e u s s a b e t u d o o q u e a c o n t e c e , a t é m e s m o a o s p a r d a is , e q u e p a r a o P a i v o c ê é m u i t o m a is v a l io s o d o q u e o s p á s s a r o s : t ã o v a l io s o q u e E le e n v io u s e u ú n ic o F ilh o p a r a m o r r e r p a r a s a lv a r v o c ê (J o 3 . 1 6 ) .P o r D e u s a tr ib u ir ta n to v a lo r à s u a p e s s o a , v o c ê n ã o d e v e te m e r q u a lq u e r a m e a ç a o u p r o v a ç ã o d ifíc il. E s ta s n ã o p o d e m a b a la r o a m o r q u e D e u s s e n te p o r v o c ê n e m t ira r o E s p ir ito S a n t o q u e h a b ita e m s e u s e r . M a s is s o n ã o s ig n if ic a q u e D e u s r e m o v e r á to d o s o s s e u s p r o b le m a s (v e r 1 0 .1 6 ) . O v e r d a d e ir o te s te d e v a lo r c o n s is te n o m o d o c o m o n o s c o m p o r t a m o s d ia n te d o d e s g a s t e n a tu ra l, d a s d if ic u ld a ­d e s e d a s p r e s s õ e s c o t id ia n a s . A q u c lo s q u e , a p e s a r d o s p r o b le m a s , m a n t iv e r e m s u a le a ld a d e a C r is to , p r o v a r ã o s e u v e r d a d e ir o v a lo r e r e c e b e r ã o g r a n d e s r e c o m p e n s a s (v e r 5 . 1 1 , 1 2 ) .

1 0 . 3 4 J e s u s n ã o v e io t r a z e r o t ip o d e p a z q u e ig n o r a a s p r o f u n ­d a s d i f e r e n ç a s e m fa v o r d e u m a h a r m o n ia s u p e r f ic ia l . C o n f l i to s e d ís c o r d â n c ia s s u r g i r ã o e n t r e o s q u e e s c o lh e r e m s e g u ir a C r is t o e a q u e le s q u e p r e f e r i r e m s e g u i r o u t r o c a m in h o . N o e n t a n t o , p o ­d e m o s c e r t a m e n t e a g u a r d a r o d ia e m q u e i o d o s o s c o n f l i t o s s e ­r ã o r e s o lv id o s .V e ja o u t r o s t e x t o s e m q u e J e s u s a p a r e c e c o m o p a c i f i c a d o r : Is a ía s 9 . 6 ; M a t e u s 5 . 9 e J o ã o 1 4 . 2 7 .

1 0 . 3 4 - 3 9 - O c o m p r o m is s o c r is t ã o p o d e s e p a r a r a m ig o s e e n ­t e s q u e r i d o s . A o p r o n u n c ia r e s s a s p a la v r a s , J e s u s n á o e s la v a e n c o r a j a n d o a d e s o b e d i ê n c i a a o s p a is n e m c o n f l i t o s n o la r , a p e n a s p r o c u r o u m o s t r a r q u e s u a p r e s e n ç a e x ig e u m a d e c i s ã o e D o s ic io n a m e n t o . P e lo f a t o d e q u e a lg u n s i r ã o s e g u i - l o e o u ­t r o s n ã o . ô in e v i t á v e l q u e o c o r r a m d iv e r g ê n c ia s . Q u a n d o t o m a ­m o s n o s s a c r u z p a r a s e g u i r J e s u s , n o s s o s n o v o s v a lo r e s m o r a is e a lv o s e s p i r i t u a is f a t a l m e n t e v ã o s e p a r a r - n o s d o s v a lo ­r e s e in t e r e s s e s m u n d a n o s .N à o n e g l ig e n c ie s u a fa m il ia . m a s l e m b r e - s c d a q u e s e u c o m p r o ­m is s o c o m D e u s é a in d a m a is i m p o r t a n t e d o q u e o q u e t e m c o m c ia . D e u s d e v e s e r s u a p r io r id a d e '

MATEUS 11 1240

” Quem ama o pai 'ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim: e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não c digno de mim.XII ^ ^ | ■h quem nao toma a sua cruz c nao segue apos mim nào c digno dc mim.J,,Quem achar a sua /5vida "perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor dc mim achá-la-á.4,1 Quem vos rccebe a mim "me recebe; c quem me rc- cebe a mim, rcccbe aquele que me enviou.41 Quem recebe pum profeta na qualidade de profeta receberá galardão de profeta; c quem rcccbe um justo na qualidade dc justo, receberá galardão dc justo.42 E qualquer qque tiver dado só que seja um copo dc água fria a um destes pequenos, cm nome de discípu­lo, em verdade vos digo que de modo algum perderáo seu galardão.

4. J e s u s en s in a sob re o ReinoJesus responde à dúvida de João Batista (70/Lc 7.18-35)

1 -4 E aconteceu que, acabando Jesus de darI instruções aos seus doze discipulos, partiu

dali a ensinar e a pregar nas cidades deles.2 E Joào, ouvindo "no cárcere/«/«/' dos feitos de Cris­to, enviou dois dos seus discípulos 'a dizer-lhe: 'És tu aquele que havia de vir ou espera­mos outro?

4 1: Jesus, respondendo, disse-lhe: Ide e anunciai a Joào as coisas que ouvis e vedes:5 Os ccgos veem, ‘c os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscita­dos. e aos pobres é anunciado o evangelho.6E bem-aventurado é aquele Jquc se não escandalizar em mim.7 E. partindo eles, ’começou Jesus a dizer às turbas a respeito de Joào: Que fostes ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento?" Sim, que fostes ver? Um homem ricamente vestido? Os que se trajam ricamente estão nas casas dos reis.9 Mas. então, que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo eu. 'c muito mais do que profeta;1,1 porque c este de quem está escrito: vEis que diante da lua face envio o meu anjo, que preparará diante de ti o teu caminho.11 lim verdade vos digo que, entre os que de mulher tem nascido, não apareceu alguém maior do que Joào Batista; mas aquele que é o menor no Reino dos céus c maior do que clc.12 E, desde os dias dc João Batista até agora, ''se faz violência ao Reino dos céus, e pela força se apode­ram dele.13 Porque 'todos os profetas e a lei profetizaram ate João.14 E. se quereis dar credito, 'c este o Hlias que havia de vir.

'10 37: Lc 14 6 "10 .38 : Ml 16.24: Mc 8.34: Lc 9.23 ,s oualma *10.39: Lc 17.33: Jo 12.25 "10.40: Ml 18.5: Lc 9.48; Jo 12.44; Gl 4 14 '1 0 .4 1 :1Rs 17.10: 18.4; 4.8 M 0 42: Ml 18.5-6: 25.4G: Mc 9.40; Hb 6.10; 1.1 *11.2: Ml 14.3 *11.3: Gn 49 10: Nm 24.17; Dn 9.24; Jo 6 14 '11 .5 : Is 29.18; 35 4: 61 1; Jo 223; 3.2:5.36: Sl 22.27: Lc 4.18; Tg 2 5 d11.B: Is 8 14-15; Ml 13.57 Rm9.32; iCo 1 23:Gl 5.11: 1P«2.8 *11.7: Lc 7.24; £14 M f 11.9: Ml 14.5: Lc 1.76 *11.10: Ml 3.1; Mc 1.2; Lc 1 76:7.27 *11.12: Lc 16.16 '11.13: Ml 4.6 M l .14: Ml 4 5; Mt 17.12; Lc 1 17

1 0 . 3 7 - C r is t o n o s c h a m a p a r a u m a m is s ã o m a io r d o q u e s i m ­p le s m e n t e d e s f r u t a r d e c o n f o r t o e t r a n q ü i l id a d e n e s la v id aO a m o r à la m i l ia é u m m a n d a m e n t o d iv in o , m a s a l e m e s m o e s t e a m o r p o d e s e r u s a d o e m b e n e f íc io p r ó p r io e c o m o d e s c u lp a p a r a n ã o s e r v ir a D e u s o u f a z e r s u a o b r a .

1 0 . 3 8 - T o m a r n o s s a c r u z e s e g u ir J e s u s s ig n i f ic a e s t a r d is p o s t o a id e n t i f ic a r - s e c o m E le p u b l ic a m e n t e , e x p e r im e n t a r o p o s iç õ e s . s o f r im e n t o , e a t é a m o r t e , p o r a m o r a o n o m e d E le .

1 0 . 3 9 - E s s e v e r s íc u lo c o n t é m u m p o n t o p o s i l iv o e o u t r o n e g a t i ­v o d a m e s m a v e r d a d e . S e a p e g a m o - n o s a e s t a v id a . p r iv a ­m o - n o s d o m e lh o r d e C r is t o n e s s e m u n d o e n o v in d o u r o . O u a n t o m a is v a lo r iz a r m o s a s r e c o m p e n s a s d e s s a v d a ( la z e r , p o d e r , p o p u la r id a d e , s e g u r a n ç a f in a n c e i r a ) m a is d e s c o b r i r e m o s o q u a n l o s ã o v a z ia s . A m e lh o r m a n e i r a d e g o z a r n o s s a v id a , p o r ­t a n t o , é a f r o u x a r o s la ç o s g a n a n c i o s o s q u e n o s u n e m à s r e c o m ­p e n s a s t e r r e n a s , p a r a q u e p o s s a m o s s e r l iv r e s p a r a s e g u i r a C r is t o . E . a o f a z ê - lo . h e r d a r e m o s a v id a e t e r n a e . i m e d i a t a m e n ­te , c o m e ç a r e m o s a u s u f ru ir o s b e n e f íc io s q u e r e c e b e r e m o s p o r s e g u i r m o s a C r is t o .

1 0 . 4 2 - A In t e n s id a d e d e n o s s o a m o r a D e u s p o d e s e r a v a l ia d a p e la m a n e i r a c o m o t r a t a m o s n o s s o s s e m e lh a n t e s . E n t r e o s e x e m p lo s d e a t i t u d e s q u e r e v e la m a m o r e s e r v iç o d e s in t e r e s s a ­d o . J e s u s c i to u o a to d e d a r u m c o p o d e a g u a f r e s c a a u m a c r ia n ­ç a s e d e n t a , p o is g e r a l m e n t e e la n ã o p o d e r á r e t r ib u ir o fa v o r . D e u s o b s e r v a t o d a s a s b o a s a ç õ e s q u e p r a t ic a m o s o u d e ix a m o s d e p r a t ic a r , c o m o s e E le fo s s e o b e n e f ic ia d o .S e r á q u e e x is t e a lg o q u e v o c ê p o s s a f a z e r p o r a lg u é m h o je s e m e s p e r a r r e t r ib u iç ã o ? E m b o r a p o s s a p a r e c e r q u e m n g u é m v è . D e u s le v a r á e m c o n t a .

1 1 . 2 , 3 - J o ã o B a t is t a h a v ia s id o e n c a r c e r a d o p o r o r d e m d e H e - r o d e s . E s t e g o v e r n a n t e l in h a s e c a s a d o c o m s u a c u n h a d a e fo r a p u b l ic a m e n t e r e p r e e n d id o p e io p r o f e t a p o r c a u s a d o e s c a n d a l o ­s o p e c a d o (14.3-5).

O s p e r f is d e J o à o B a t is t a e d e H e r o d e s p o d e m s e r e n c o n l r a d o s . r e s p e c t iv a m e n t e , e m J o ã o e M a r c o s .

1 1 . 4 - 6 - E n q u a n t o J o à o e s t a v a n a p r is ã o , c o m e ç o u a t e r a l g u ­m a s d ú v id a s a r e s p e i t o d e J e s u s , s e E le e r a r e a l m e n t e o M e s ­s ia s . S e o s e u p r o p ó s i t o e r a p r e p a r a r a s p e s s o a s p a r a a v m d a d e C n s t o (3.3) g J e s u s o r a r e a lm e n t e o M e s s ia s , e n t a o p o r q u e J o ã o e s t a v a n a p r is ã o , q u a n d o p o d ia e s t a r p r e g a n d o à s m u l t id õ e s e p r e p a r a n d o s e u s c o r a ç õ e s ?J e s u s r e s p o n d e u à s d u v id a s d e J o a o m e n c io n a n d o a c u r a d e c e g o s , a le i ja d o s , s u r d o s e le p r o s o s , b e m c o m o a r e s s u r r e iç ã o d e m o r t o s a a p r e g a ç ã o d a s B o a s N o v a s a o s p o b r e s . C o m t a n ­ta s e v id ê n c ia s , a i d e n t i d a d e d e J e s u s c o m o o M e s s ia s e r a ó b v ia . S e v o c ê à s v e z e s t e m d u v id a s q u a n t o à s u a s a lv a ç ã o , a o p e r d ã o d e s e u s p e c a d o s o u à o b r a d e D e u s e m s u a v id a , o lh e p a r a a s e v id ê n c ia s e x is t e n t e s n a s E s c r i lu r a s e p a r a a s m u d a n ç a s q u e o c o r r e r a m e m s u a v id a . S e e s t iv e r e m d ú v id a n ã o s e a f a s t e d e C r is t o ; a n t e s , a p e g u e - s e a in d a m a is a E le .

1 1 . 1 1 - P e s s o a a lg u m a c u m p r iu t ã o b e m a in c u m b ê n c ia q u e r e ­c e b e u d e D e u s c o m o o f e z J o a o B a t is t a . N o e n t a n t o , t o d o s o s p a r t ic ip a n t e s d o R e in o d e D e u s r e c e b e r ã o u m a h e r a n ç a e s p i r i t u ­a l m a io r d o q u e a d e le . p o r q u e p o r fé a c e i t a r a m C r is t o e s u a o b r a c o n s u m a d a n a c r u z .

1 1 . 1 2 - E x is t e m t r ê s in t e r p r e t a ç õ e s c o m u n s p a r a e s s a a f i r m a ç ã o d e J e s u s : ( 1 ) E le p o d e r e f e r i r - s e a o e s f o r ç o d a s p e s s o a s p a r a s e a p r o x im a r e m d e D e u s , q u e h a v ia c o m e ç a d o c o m a p r e g a ç ã o d e J o a o B a t is t a . (2 ) P o d e t e r u s a d o a e x p e c t a t i v a d o s a t iv is la s j u ­d e u s d e q u e o R e m o d e D e u s c h e g a r ia p o r m e io d e u m a v io le n t a d e r r o i a d e R o m a [ q u e r e p r e s e n t a o m u n d o ] (3) P o d e e s t a r d i z e n ­d o q u e , p a r a e n t r a r n o R e in o d e D e u s , e n e c e s s á r io to r c o r a g e m , fé in a b a lá v e l , d e t e r m i n a ç ã o e r e s ig n a ç ã o , p o r q u e a c r e s c e n t e o p o s iç ã o s e m a n i f e s t a v a a t o d o s o s s e g u id o r e s d e J e s u s .

1 1 . 1 4 - J o ã o B a s t is t a n à o e r a o p r o f e t a E lia s r e s s u s c i t a d o , p o ­r é m a s s u m iu o p a p e l p r o f é l i c o d e E l ia s , a o e n f r e n t a r c o r a jo s a -

1241 MATEUS 12

lsQucin tem ouvidos para ouvir ouça. ih Mas "'a quem assemelharei esta geração? É seme­lhante aos meninos que sc assentam nas praças, c cla­mam aos seus companheiros.17 e dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; can­tamo-vos lamentações, e nào chorastes.18 Porquanto veio João, não comendo, nem bebendo, e dizem: Tem demônio.,g Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e di­zem: Kis aí um homem comilão c beberrao. wamigo de publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.

Jesus promete descanso para a aima (71 )20 Então, começou ele a lançar em rosto às cidades onde sc operou a maior parte dos seus prodigios o nào se haverem arrependido, dizendo:21 Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e cm Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido "com pano de saco grosseiro e com cinza.22 Por isso, eu vos digo 'que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no Dia do Juízo, do que para vós.iy E tu, Cafarnaum, ‘'que te ergues ale aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, sc cm Sodoma ti­vessem sido feitos os prodígios que em ti sc opera­ram. teria ela permanecido até hoje.24 Porém eu vos digo 'que haverá menos rigor para os de Sodoma, no Dia do Juízo, do que para ti.

25 Naquele tempo, ‘respondendo Jesus, disse: Graças te dou. ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.26 Sim. ó Pai, porque assim te aprouve.27Todas as coisas 'me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai: e ninguém co­nhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.2H Vinde a mim, todos os que estais cansados c opri­midos, c eu vos aliviarei.29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, "que sou manso c humilde de coração, c encontrareis descanso para a vossa alma.30 Porque o meu jugo ré suave, c o meu fardo é leve.

Os discípulos apanham espigas no sábado (45/Mc 2.23-28; Lc 6.1-5)

1 C \ Naquele tempo, passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo

fome, começaram a colher espigas c a comer.2 F os fariseus, vendo isso, disseram-lhe: Fis que os teus discípulos fazem o que não é licito fazer num sábado.3 Ele, porém, lhes disse: Nào tendes lido o que fez Davi, Aquando teve fome. ele c os que com ele esta­vam?4 Como entrou na Casa de Deus e comeu os pães da proposição, "que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes?

'11.15: Mt 13.9: Lc 8 8. Ap 2.7.11.17.29: 3.6,13.22 "11 .16 : Lc 7.31 “ 11.19: Ml 9 10. Lc 7.35 a11.Z1: Jn 3.6.8 '11 .22 : Ml 10.15:11.24 *11.23: Is 14.13; Lm 2.1 '11.24: Mt 10 15 *11.25: Sl 8 3; ICo 1 19.27 2 .Í: 2Co 3.14;M l 16.17 '11.27: Lc 10.22; Jo 3.35:1 18; 6.46. ICo 15.27.10.15 "11.29: Jo 13.16: Fp 2 5.7-8; 1Pe 2.21; 1Jc 2.6; Zc 9 9: Ji 6 16 '11.30: 1J0 5.3 '1 2 .3 :1 Sm 21 6 *12.4: Ex 25 30; 29.32-33; L« 24 5: 8.31 ; 24.9

m e n t e o p e c a d o e c o n d u z i r a s p e s s o a s a D e u s (M l 3 . 1 ) . V e ja o p e r f i l d e E lia s e m 1 R e is .

1 1 . 1 6 - 1 9 - J e s u s c o n d e n o u o c o m p o r t a m e n t o d e s u a g e r a ­ç ã o . O s j u d e u s d e s p r e z a v a m o q u e E le d i s s e e f e z : s e m p r e a d o t a n d o u m p o n t o d e v is t a c o n t r á r i o . E r a m c in ic o s e c é l i c o s , p o r q u e J e s u s d e s a l i a v a s u a m a n e i r a c o n f o r t á v e l , s e g u r a e e g o í s t a d e v iv e r M u i t a s v e z e s , p r o c u r a m o s ju s t i f i c a r n o s s a in c o e r ê n c i a , p o r q u e o u v ir D e u s e x ig i r á q u e m u d e m o s n o s s o m o d o d e v iv e r .

1 1 . 2 1 - 2 4 - T ir o , S id o m e S o d o m a e r a m c id a d e s d a a n t ig ü id a d e c o n s t a n t e m e n t e r e p u t a d a s c o m o in íq u a s ( G n 1 8 : 1 9 : E z 2 7 ; 2 8 ) . T o d a s e la s f o r a m d e s t r u íd a s p o r D e u s p o r c a u s a d e p e c a d o . O s h a b i t a n t e s d a s c id a d e s ju d ia s d e B e t s a id a , C o r a r i m e C a f a r n a u m (o r a m o s p r im e ir o s a v e r J e s u s e . a in d a a s s im , r e c u s a r a m - s e o b s t in a d a m e n t e a c r e r n E le e a r r e p e n ò e r e m - s e d e s e u s p e c a d o s . J e s u s la m e n t o u , d i z e n d o q u e , c a s o E le t iv e s s e s o m a n i f e s t a d o e m u m a d a s c i d a d e s m a is im q u a s d o m u n d o , c e r l a m e n t e s e u s h a b i t a n t e s t e r ia m s e a r r e p e n d id o .P e lo f a t o d e B e t s a id a . C o r a z i m e C a f a r n a u m t e r e m v is to J e s u s e n ã o t e r e m c r id o , s o f r e r ia m u m c a s t ig o a in d a m a io r d o q u e a s c i d a d e s ím p ia s e m q u e E le n ã o s e d e u a c o n h e c e r D a m e s m a f o r ­m a . n a ç õ e s e m q u e h á u m a ig r e ja e m c a d a e s q u in a e B íb l ia s e m t o d a s a s c a s a s n à o t e r à o d e s c u lp a s n o d ia d o ju íz o s e n à o c r e ­r e m e a r r e p e n d e r e m - s e .

1 1 . 2 5 - E m s u a s o r a ç õ e s . J e s u s m e n c io n o u d o is t ip o s d e p e s - s c a s : a s “s á b ia s e e n t e n d i d a s “ a r r o g a n t e s p o r s e u c o n h e c i ­m e n t o — e a s “p e q u e n in a s " h u m i ld e m e n t e a b e r t a s p a r ar e c e b e r a v e r d a d e d a P a la v r a d e D e u s .S e r á q u e , a s e u s o lh o s , v o c è s o c o n s id e r a u in s á b io o u p r o c u r a a v e r d a d o n a fe c o m o o s p e q u e n in o s , p o r e n t e n d e r q u e s o m e n i e D e u s p o s s u i i o d a s a s r e s p o s t a s ?

1 1 . 2 7 - N o A T . c o n h e c e r s ig n if ic a m a is d o q u e s a b e r , p o r q u e c o ­n h e c e r im p l ic a r e la c io n a r - s e in t im a m e n t e c o m a lg u é m o u a l g u ­m a c o is a . A c o m u n h ã o e n t r e o P a i e o f - i lh o é o â m a g o d e u m r e la c io n a m e n t o ín t im o . P a r a q u e a lg u é m c o n h e ç a o P a i , e s t e p r e c is a r e v e la r - s e à p e s s o a p o r m e io d o F i lh o . C o m o s o m o s a f o r t u n a d o s p o r J e s u s c l a r a m e n t e t e r n o s r e v e la d o D e u s , s u a v e r d a d e e o m o d o c o m o p o d e m o s p r o s s e g u i r e m c o n h e c ê - lo !

1 1 . 2 8 - 3 0 - O ju g o é u m p e s a d o a r r e io d e m a d e i r a q u e s e c o lo c a s o b r e a s e s p á d u a s d e u m o u m a is b o is . E s t e in s t r u m e n t o é a t r e ­la d o a u m a p a r t e d o e q u i p a m e n t o q u e o s a n im a is d e v e m p u x a r . U m a p e s s o a p o d e e s t a r c a r r e g a n d o u m p e s a d o ju g o d e p e c a ­d o s , e x c e s s iv a s e x ig ê n c ia s d o s l id e r e s r e l ig io s o s ( 2 3 . 4 ; A t1 5 1 0 ) . o p r e s s ã o e p e r s e g u i ç ã o e / o u c a n s a ç o n a b u s c a a D e u s . M a s J e s u s l ib e r t a a s p e s s o a s d e i o d a s e s t a s c a r g a s . O a liv io q u e E le p r o m e t e ê o a m o r , a c u r a e a p a z c o m D e u s . e n ã o o f im d e t o d a la b u t a . O r e la c io n a m e n t o c o m D e u s m u d a r á o I r a b a lh o e n f a ­d o n h o e s e m s e n t id o , t r a n s f o r m a n d o - o e m o b je t iv a p r o d u t iv id a d e e s p ir i lu a l .

1 2 . 1 , 2 O s f a r is e u s h a v ia m e s t a b e le c i d o 3 9 c a t e g o r i a s d e a t iv i ­d a d e s p r o ib id a s n o s s á b a d o s : e s t a s p r o ib iç õ e s e s t a v a m b a s e a ­d a s c m in t e r p r e t a ç õ e s d o s m a n d a m e n t o s d e D e u s e d o s c o s t u m e s ju d a ic o s . A c o lh e i t a e r a u m a d a s a t iv id a d e s p r o ib id a s . D e a c o r d o c o m o s f a r is e u s , q u a n d o o s d is c ip u lo s d e J e s u s p e ­g a r a m a s e s p ig a s e d e b u l h a r a m - n a s c o m a s m ã o s , in f r in g ir a m a s n o r m a s M a s e le s c o lh e r a m e s p ig a s p a r a c o m e r , e n ã o p o r r a ­z õ e s c o m e r c ia is . N ã o e s t a v a m t r a b a l h a n d o n o s á b a d o . E n t r e ­ta n t o , o s fa r is e u s n ã o p o d ia m (e n ã o q u e r ia m ) e n x e r g a r a lé m d o s t e r m o s t é c n ic o s d a s le is . N ã o d a v a m lu g a r à c o m p a i x ã o e e s t a ­v a m d e t e r m i n a d o s a a c u s a r J e s u s d e c o m e t e r d e l i t o .

1 2 . 4 - E s s a h is tó r ia s o b r e D a v i fo i r e g is t r a d a e m I S a m u e l2 1 . 1 6 . T o d a s e m a n a o s p ã e s d a p r o p o s iç ã o e r a m s u b s t i t u íd o s ;

MATEUS 12 1242

5 Ou nào tendes lido na lei ‘que, aos sábados, os sacer­dotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? r’ Pois eu vos digo que está aqui ‘'quem 6 maior do queo templo.7 Mas, se vós soubésseis o que significa: ‘Misericór­dia quero c não sacrifício, nào condenaríeis os ino­centes.8 Porque o Filho do Homem até do sábado é Senhor.

Jesus cura a mào ressequida de um homem m/Mc 3.1-6; Lc 6.6-11)9 E, partindo dali, chcgou à sinagoga dclcs.10 E estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; c eles, 'para acusarem Jesus, o interrogaram, dizendo: É lícito curar nos sábados?11 E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que,

tendo uma ovelha, •’'se num sábado ela cair numa cova, nào lançará mào dela e a levantará?12 Pois quanto mais vale um homem do que uma ove­lha? É, por conseqüência, licito fazer bem nos sábados.13 Entào disse àquele homem: Estende a mào. E ele a estendeu, c ficou sã como a outra.N E os fariseus, Atendo saído, formaram conselho con­tra cie, para o matarem.

Grandes multidões seguem a Jesus (47/Mc 3.7-12)15 Jesus, sabendo isso, 'retirou-se dali, e acompanhou-o uma grande multidão dc gente, c cie curou a todos.16 E ;rccomendava-lhes rigorosamente que o nào des­cobrissem,n para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz:

c 12.5: Nm 28.9: Jo 7 22 *12.6: 2Cr € 10-Ml 3 1 *12.7: Os 66 : Mq 6.6 8; Ml 9 13 '12.10: Lc 13.14:14.3: Jo 9.16 «12 11: Êjí 23.4-5; Dl 22 4 *12.14: Ml 27.1 ; Mc 3 6: Lc 6 11: Jú 5.18 10.39 '12.15: Ml 10.23: Mc 3.7 '1 2 .1 6 'Ml 9.30

o s d a s e m a n a a n t e r io r e r a m c o m i d o s p e lo s s a c e r d o t e s . O s p ã e s q u e D a v i c o m e u f o r a m o s r e c é m s u b s t i t u íd o s . E m b o r a o s s a c e r ­d o t e s f o s s e m o s ú n ic o s c o m p e r m is s ã o p a r a c o m e r e s s e p a o . D e u s n ã o c a s t ig o u D a v i , p o r q u e a n e c e s s i d a d e d e le d e a l i m e n ­t a r - s e e r a m a is im p o r t a n t e d o q u e o s r e g u la m e n t o s s a c e r d o t a is . A o le m b r a r e s t e e p is ó d io . J e s u s e s t a v a d i z e n d o a o s fa r is e u s q u e s e o c o n d e n a s s e m , d e v e r ia m c o n d e n a r l a m b e m D a v i; a lg o q u e o s l id e r e s r e l ig io s o s ja m a is f a r ia m , s e m s e in d is p o r c o m o p o v o . J e s u s n ã o d e m o n s t r o u q u a lq u e r c o n iv ê n c ia c o m a d e s o b e d i ê n ­c ia a o s m a n d a m e n t o s d e D e u s ; a p e n a s e n f a t i z o u o d i s c e r n i ­m e n t o e a c o m p a ix ã o n a a p l ic a ç ã o d a s le is .

1 2 . 5 - O s D e z M a n d a m e n i o s e x ig ia m q u e o s á b a d o s e m p r e f o s ­s e u m d ia s a n t i f ic a d o a o S e n h o r (Ê x 2 0 . 8 - 1 1 ) . M a s o s fa r is e u s , d e a c o r d o c o m s u a i n t e r p r e t a ç ã o d a le i. c r ia r a m u m a lo n g a lis ta d e a t iv id a d e s q u e n ã o p o d e r ia m s e r p r a t i c a d a s n e s s e d ia , e a s p e s s o a s f o r a m f o r ç a d a s a “ d e s c a n s a r " , E le s s e p r e n d e r a m à l e ­t r a d a le i.J e s u s s e m p r e e n f a t i z o u o s ig n i f ic a d o e a f in a l id a d e d o s m a n d a ­m e n t o s . M a s o s f a r is e u s h a v ia m p e r d id o o v e r d a d e i r o s e n t id o d a la i d e D e u s e e s t a v a m , c o m t o d o o r ig o r , e x ig in d o q u e e la fo s s e c u m p r i d a d e a c o r d o c o m a i n t e r p r e t a ç ã o q u e e le s ju lg a v a m s e r c o r r e t a .A v e r d a d e i r a f in a l id a d e d o s á b a d o e r a p r o p o r c io n a r á s p e s s o a s t e m p o p a r a d e s c a n s a r e a d o r a r a D e u s , p o r is s o o s s a c e r d o t e s t in h a m p e r m is s ã o d e o f e r e c e r s a c r i f íc io s e c o n d u z i r o s c u l t o s d e a d o r a ç ã o , p o r q u e s e u t r a b a lh o n o s á b a d o t in h a a f in a l id a d e d e s e r v ir e a d o r a r a D e u s .

1 2 . 6 - O s fa r is e u s e s t a v a m I ã o p r e o c u p a d o s c o m o s r i tu a is r e l i ­g io s o s , q u e s e e s q u e c e r a m d o v e r d a d e i r o p r o p ó s i t o d o T e m p lo : c o n d u z i r o p o v o a D e u s . P e lo f a t o d e J e s u s C r is t o s e r m u i t o s u ­p e r io r a o T e m p l o , n á o h á p e s s o a m e lh o r d o q u e E le p a r a d e s e m ­p e n h a r e s s a t a r e f a . D e u s é m u it o m a is i m p o r t a n i e d o q u e o s m e io s c r ia d o s p a r a a d o r á - l o . S e n o s p r e o c u p a r m o s m a is c o m a s f o r m a s d e a d o r a ç ã o d o q u e c o m a q u E le a q u e m e s t a m o s a d o ­r a n d o , p e r d e r e m o s D e u s d e v is t a , m e s m o q u e i m a g in e m o s e s ­ta r o f e r e c e n d o a E le n o s s a a d o r a ç ã o .

1 2 . 7 J e s u s r e p e t iu a o s f a r is e u s a s p a la v r a s q u e o p o v o ju d e u o u v ir a in ú m e r a s v e z e s n o d e c o r r e r d a h is tó r ia d e Is r a e l (1 S m 1 5 . 2 2 , 2 3 ; S I 4 0 . 6 - 8 : Is 1 11 - 1 7 ; J r 7 . 2 1 - 2 3 : O s 6 . 6 ) . Is s o d e n o t a q u e , p r im e ir o , s e n t im o s e m n o s s o c o r a ç ã o a v o n t a d e d e o b e d e ­c e r a D e u s . s o m e n t e a p ó s t e r e s t a v o n t a d e , e s t a r e m o s e m c o n ­d iç õ e s d e o b e d e c e r e c u m p r i r c s r i tu a is e o s r e g u la m e n t o s r e l ig io s o s .

1 2 . 8 - Q u a n d o J e s u s d is s e q u e e r a o S e n h o r d o s á b a d o , e s t a v a a f i r m a n d o s e r m a io r d o q u e a le i e e s t a r a c im a d e la . P a r a o s f a r i ­s e u s . is to r e p r e s e n t a v a u m a h e r e s ia . N ã o p e r c e b i a m q u e o S e ­n h o r J e s u s , o F ilh o d e D e u s . h a v ia c r ia d o o s á b a d o . O C r i a d o r é s e m p r e m a io r d o q u e s u a c r ia ç ã o , p o r t a n t o . J e s u s t in h a a u t o r i ­d a d e p a r a p r e v a lo c o r s o b r e t r a d iç õ e s e r e g u la m e n t o s .

1 2 . 9 - P a r a m a is in f o r m a ç õ e s s o b r e a s s in a g o g a s , le ia a p r im e i r a n o t a s o b r e M a r c o s 1 .2 1 e 5 . 2 2 ,

1 2 . 1 0 * O s fa r is e u s t e n t a r a m m o n t a r u m a a r m a d i lh a p a r a J e s u s . A p o n t a r a m u m h o m e m c o m a m ã o m ir r a d a e p e r g u n t a r a m a o M e s t r e s e e r a le g a l c u r a r n o s á b a d o . D e a c o r d o c o m o s fa r is e u s , a s p e s s o a s n ã o p o d i a m r e c e b e r a ju d a n e s t e d ia , a n ã o s e r q u e a v id a d e la s e s l i v e s s e e m p e r ig o . J e s u s h a v ia c u r a d o m u i t a s p e s ­s o a s n o s á b a d o , n e n h u m a d e la s e m s i t u a ç ã o d e e m e r g ê n c ia . S e E le t iv e s s e e s p e r a d o a t é o d ia s e g u in t e , t e r ia s e s u b m e t id o â a u ­t o r id a d e d o s f a r is e u s e d e m o n s l r a d o q u e a i n t e r p r e t a ç ã o d e le s d a le i e r a c o r r e t a .O s fa r is e u s a le g a v a m q u e , a o c u r a r a s p e s s o a s n o s á b a d o . J e ­s u s t e n a c o n t r a r i a d o a s le is d iv in a s , p o r e s t a r a z ã o d iz ia m q u e o p o d e r d E ie n ã o v in h a d e D e u s . M a s J e s u s p r o v o u q u e a i n t e r p r e ­t a ç ã o e a p l i c a ç ã o d a le i p e lo s fa r is e u s e r a d e s p r e z ív e l , p o is D e u s a m a a s p e s s o a s , n ã o a s r e g r a s . A m e lh o r m a n e i r a d e o f e r e c e r c o n f o r t o a a lg u é m é q u a n d o e la e s t á p r e c is a n d o d e a u x í l io .

1 2 . 1 0 - 1 2 - O s f a r is e u s c o lo c a v a m s u a s r e g r a s a c im a d a s n e c e s ­s id a d e s h u m a n a s . E s t a v a m t ã o p r e o c u p a d o s p o r J e s u s t e r d e s - r e s p e i l a d o u m a d e s s a s n o r m a s , q u e p o u c o s e in t e r e s s a v a m p e la m ã o d e f o r m a d a d a q u e le h o m e m .Q u a l é s u a a t i t u d e e m r e la ç á o a o s o u t r o s ? S e s u a s c o n v ic ç õ e s n ã o o p e r m i t e m a ju d a r c e r t a s p e s s o a s , p o d e s e r q u e n ã o e s t e ­ja m s in t o n iz a d a s c o m a P a la v r a d e D e u s . N á o p e r m i t a q u e a lg u m d o g m a o i m p e ç a d e e n x e r g a r a s n e c e s s i d a d e s d e s e u s s e m e ­lh a n t e s .

1 2 . 1 4 - O s f a n s e u s t r a m a r a m a m o r t e d e J e s u s p o r q u e s e s e n t i - r a m u l t r a ja d o s . J e s u s lh e s h a v ia r e je i t a d o a a u t o r i d a d e (L c 6 . 1 1 ] e e x p o s t o o in ju s to c o m p o r t a m e n t o p e r a n t e t o d a a m u l t id ã o re u • n id a n a s in a g o g a . J e s u s h a v ia d e m o n s t r a d o q u e o s la r is e u s e r a m m a is f ié is a o s e u s is t e m a r e l ig io s o d o q u e a D e u s .

1 2 . 1 5 A t é e s s e m o m e n t o , J e s u s h a v ia c o n f r o n t a d o a g r e s s i v a ­m e n t e a h ip o c r is ia d o s f a r is e u s M a s d e c id iu r e t i r a r - s e d a s in a ­g o g a . a n t e s q u e u m c o n f l i t o m a io r p u d e s s e o c o r r e r , p o is a in d a n ã o h a v ia c h e g a d o a h o r a d e s u a m o r t e . E le a in d a t in h a m u i t a s l i ­ç õ e s a e n s in a r a o s d is c íp u lo s e a o p o v o .

1 2 . 1 6 - J e s u s n ã o q u e r ia q u e a s p e s s o a s c u r a d a s c o n t a s s e m a r e s p o i t o d o s m i la g r e s o p e r a d o s p o r E le , p a r a e v i t a r q u e fo s s e p r o c u r a d o p o r r a z õ e s e r r a d a s . Is s o p r e ju d ic a r ia s e u p r o p ó s i t o d e e n s in a r , a lé m d e d e s p e r t a r fa ls a s e s p e r a n ç a s s o b r e u m r e in o t e r r e n o . P o r é m a s n o t íc ia s s e e s p a lh a r a m , e m u i lo s f o r a m a E le p a r a c o n f e r i r p e s s o a l m e n t e (v e r M c 3 . 7 . 8 ) .

1 2 .1 7 - 2 1 - O p o v o e s p e r a v a q u e o M e s s ia s a s s u m is s e o t r o n o d e Is ra e l. A p r o f e c ia d e Is a ía s (Is 42 . 1 -d ) , c i t a d a p o r J e s u s , m o s t r a v a q u e o M e s s ia s r e a lm e n ie e r a R e i. m a s e x p l ic a v a d e q u e t ip o — u m s o b e r a n o Ir a n q ü i lo e g e n t il , q u e Ir a r ia ju s t iç a a t o d a s a s n a ç õ e s . A s s im c o m o a m u l t id ã o d a q u e l a é p o c a , p o d e m o s d e s e ja r q u e C r is t o r e in e , t r a z e n d o g r a n d e s e v is ív e is v i tó r ia s à n o s s a v id a ,

1243 MATEUS 12

1,1 Eis aqui o meu servo que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz; porei sobre ele o meu Lispírito, e anunciará 'rtaos genlios o juízo. |l,Nào contenderá, nem clamará, nem alguém ouvirá pelas ruas a sua voz;20 não esmagará a cana quebrada e não apagará o mor­rão que fumega, até que faça triunfar o juízo.21 E, no seu nome, os gentios esperarão.

Líderes religiosos acusam Jesus de receber seu poder de Satanás (74/Mc 3.20-30)22 Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado cego e mudo; *e, dc tal modo o curou, que o cego c mudo fa­lava e via.23 E toda a multidão se admirava c dizia: Nào é este o Filho dc Davi?24 Mas "os fariseus, ouvindo isso, diziam: Este não ex­pulsa os demônios senão por Belzcbu, príncipe dos demônios.25 Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, "disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.26 E, sc Satanás expulsa a Satanás, está dividido con­tra si mesmo; como subsistirá, pois, o seu reino?21 E, sc eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam, entao, os vossos filhos? Portanto, eles mesmos serão os vossos juízes.M Mas, sc eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, "c conseguintcmente chegado a vós o Reino de Deus.

2" Ou como pode alguém entrar em casa do homem valente *c furtar os seus bens, sc primeiro nào manic- tar o valente, saqueando, então, a sua casa?*, a Q m : m nào c comigo c contra mim; c quem comigo nào ajunta espalha.yx Portanto, eu vos digo: 'todo pecado c blasfémia se perdoará aos homens, mas a blasfêmia contra o Espí­rito nào será perdoada aos homens.,2 E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do llomem, ser-lhe-á perdoado, mas, se alguém falar contra o Espirito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro.33 Ou dizeis que a árvore é boa c o seu fruto. bom. ou dizeis que a árvore é má e o seu fruto, mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.34 Raça de víboras, ‘como podeis vós dizer boas coi­sas. sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.35O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro, c o homem mau do mau tesouro tira coisas más.36 Mas eu vos digo que dc toda palavra ociosa que os homens disserem hão dc dar conta no Dia do Juízo.31 Porque por tuas palavras serás justificado c por tuas palavras serás condenado.

Líderes religiosos pedem a Jesus um sinal (75)38 Então, '"alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal.

'12.18: IS42 .1 :M I3 .17 :17.5 M ouàsnaçôfls "12 .22 : Mt 9.32; Mc 3 11 "12.24: M l9.34; M c3 2 2 :Lc 11.15 *12.25: Ml 9.4; Jo 2.25: Ap 2.23 '12 .28 : Dn 2.44;7.14. Lc 1.33;11.20; 17.20-21 «12.29: Is 49.24 Lc 11 21-23 '12.31: Mc 3 28; Lc 12.10; Hh 6.4,10; lJo 5.16; Al 7.51 *12.32: M i l 1.19: Jo 7.12.52; iTm 1.13 '12.34: Ml 3.7:23.33; Lc 6.45 -12 38: Mc 811. Jo 2 1fi; 1Co 1.22

m a s , m u i t a s v e z e s , a o b r a d e C r is t o é s i le n c io s a e a c o n t e c e d e a c o r d o c o m o s e u p e r f e i t o c r o n o g r a m a , n à o c o m o n o s s o .

1 2 .2 4 - O s la n s e u s já h a v ia m a c u s a d o J e s u s d e r e c e b e r p o d e r d o p r in c ip e d o s d e m ô n io s (9.34). T e n ta v a m d e s a c r e d itá - lo . f a z e n d o u s o d e u m a r g u m e n ta fa ls o , m o t iv a d o p e la in v e ja . A o r e c u s a r e m -s e a a c r e d ita r q u e J e s u s fo ra e n v ia d o p o r D e u s , o s fa r is e u s o c a lu n ia ra m , a f irm a ra m q u e e s ta v a a s s o c ia d o a S a ta n á s . J e s u s d e m o n s t r o u c o m m u ita fa c il id a d e q u e e s te a r g u m e n to n à o p a s s a v a d e u m a to lio e .

1 2 . 2 5 - A o e n c a r n a r , J e s u s t e m p o r a r i a m e n t e a b r iu m à o d e u s a r s u a s h a b i l id a d e s s o b r e n a t u r a is d e f o r m a c o m p l e t a e i l im i ta d a . P o r é m , E le p o s s u ía u m p r o f u n d o c o n h e c i m e n t o d a n a t u r e z a h u ­m a n a . S e u d is c e r n im e n t o im p e d iu q u e o s l íd e r e s r e l ig io s o s o c o ­l o c a s s e m e m a r m a d i lh a s .O C r is t o r e s s u s c i t a d o c o n h e c e t o d o s o s n o s s o s p e n s a m e n t o s . Is to p o d e s e r m u it o c o n f o r t a n t e , p o r q u e E le s a b e e x a i a m e n t e o q u e q u e r e m o s d iz e r q u a n d o n o s d ir ig im o s a E le . m a s t a m b é m p o d e s e r u m a a m e a ç a , p o r n ã o p o d e r m o s e s c o n d e r - n o s , p o is E le c o n h e c e o e g o is m o q u e n o r t e ia n o s s a s m o t iv a ç õ e s .

1 2 . 2 9 - A e n c a r n a ç ã o d e C r i s t o t r o u x e u m g r a n d e i m p a c t o s o ­b r e o p o d e r e o d o m ín io d e S a t a n á s . N o d e s e r t o . J e s u s lu to u e v e n c e u a s t e n t a ç õ e s d o D i a b o e . p o r m e io d a r e s s u r r e iç ã o , E le o d e r r o t o u c o m a a r m a s u p r e m a : a m o r t e . N o f im , S a t a n á s s e r á v e n c id o p a r a s e m p r e ( A p 20.1 0) e o m a l n u n c a m a is p r e v a l e c e ­r á n a t e r r a . J e s u s t e m c o m p l e t o d o m ín io e a u t o r i d a d e s o b r e t u d o : S a t a n á s e t o d a s a s s u a s f o r ç a s n ã o s ã o p a r e o p a r a E le .

1 2 .3 C - É im p o s s iv e l q u e a lg u é m p e r m a n e ç a n o u t r o a r e s p e i t o d e C r is to . A q u e le q u e e f e t iv a m e n t e n a o o s e g u e , p r e fe r iu r e je i t á - lo . Q u o r n n ã o lu ta p e io b e m e s t á p r e f e r in d o f ic a r a f a s t a d o d e D e u s . o ú n ic o q u e é v e r d a d e i r a m e n t e b o m . R e c u s a r - s e a s e g u ir a C r is to é e s c o lh e r a l ia r - s e à e q u ip e d e S a t a n á s .

1 2 . 3 1 , 3 2 - O s fa r is e u s b la s f e m a r a m c o n t r a o E s p ir i t o S a n t o q u a n d o a t r ib u í r a m a S a t a n á s o p o d e r p e lo q u a l C r is t o r e a l iz a v a o s m i la g r e s ( 1 2 . 2 4 ) . A s s im , o p e c a d o im p e r d o á v e l é a d e l ib e r a d a r e c u s a d e r e c o n h e c e r o p o d e r d e D o u s e m C r is t o , p o r q u e in d ic a u m a in s e n s ib i l id a d e c o n s c ie n t e e ir r e v e r s ív e l .À s v e z e s , o s c r e n t e s s e p r e o c u p a m , p e n s a n d o q u e p o d e m t e r c o ­m e t id o a c id e n t a lm e n t e e s s e p e c a d o im p e r d o á v e l . M a s s o m e n t e a q u e lo s q u e d e r a m a s c o s t a s a D e u s e r e je i t a r a m t o d a a fé d e v e m te r m o t iv o s p a r a s e p r e o c u p a r . J e s u s d is s e q u e e s t e s n á o p o d e r ã o s e r p e r d o a d o s , n á o p o r q u e s e u p e c a d o s e ja p io r d o q u e q u a lq u e r o u ir o , m a s p o r q u e ja m a is p e d ir ã o p e r d ã o . A q u e le q u e re je i ta a a s ­s is tê n c ia d o E s p ír ito S a n t o a f a s t a - s e d a ú n ic a fo r ç a q u e p o d e r ia le v á - lo a o a r r e p e n d im e n t o e à s u a r e s ta u r a ç ã o c o m D e u s .

1 2 . 3 4 * 3 6 J e s u s n o s le m b r a q u e a q u i lo q u e d i z e m o s r e v e la o q u e e x is t e e m n o s s o c o r a ç à o . Q u e t ip o d e p a la v r a s v o c ê p r o f e ­r e ? E la s s ã o a in d ic a ç ã o d o q u e e s t á e m s e u c o r a ç ã o , E n t r e t a n ­to . v o c ê n à o p o d e r e s o lv e r e s s e p r o b le m a a p e n a s e l im in a n d o a s p a la v r a s t o r p e s . É n e c e s s á r io p e r m i t i r q u e o E s p ír i to S a n t o e n ­c h a s u a m e n t e c o m n o v a s m o t iv a ç õ e s e a t i t u d e s , e n t ã o , s e u c o ­r a ç ã o f i c a r á p u r i f ic a d o .

1 2 . 3 8 - 4 0 - O s fa r is e u s p e d ir a m a J e s u s o u t r o s in a l m ir a c u lo s o , m a s n a o e s t a v a m s in c e r a m e n t e in te r e s s a d o s o m c o n h e c ê - lo . J e ­s u s s a b ia q u e já h a v ia m v is to o s u f ic ie n te p a r a s e c o n v e n c e r e m d e q u e E le e r a r e a lm e n t e o M e s s ia s : b a s t a v a a p e n a s q u e a b r is s e m o c o r a ç à o . M a s o s fa r is e u s já h a v ia m d e c id id o q u e n á o c r e r ia m e m J e s u s , a s s im , m a is m ila g r e s n á o m u d a r ia m a o p in iã o d e le s . M u i t a s p e s s o a s d iz e m : " S o e u v is s e u m v e r d a d e i r o m i la g r e , c r e ­r ia r e a lm e n t e e m D e u s " . M a s a r e s p o s t a d e J e s u s a o s fa r is e u s t a m b é m v a le p a r a n ó s . T e m o s m u i t a s e v id ê n c ia s — o n a s c i m e n ­to . a v id a . a m o r t e , a r e s s u r r e iç ã o , a a s c e n s à o d e J e s u s e u m n ú ­m e r o in c o n t á v e l d c t e s t e m u n h o s d e s u a o b r a r ia v id a d e c r e n l e s

MATEUS 13 1244

■' Mas ele lhes respondeu e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porem nào se lhe dará ou iro sinal, senào o do profeta Jonas.M pois, ’como Jonas esleve irês dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra.Jl Os ninivitas ressurgirão no Juízo com esta geraçào e a condenarão, ''porque se arrependeram com a pregação de Jonas. F. eis que está aqui quem é mais do que Jonas.

A Rainha do Sul 'se levantará 110 Dia do Juízo com esta geraçào e a condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. H eis que está aqui quem é mais do que Salomão.

E, quando ‘o espírito imundo tem saído do homem, ‘‘anda por lugares áridos, buscando repouso, c não oencontra.4 i Então, diz: Voltarei para a minha casa, donde saí. E, voltando, aeha-c/ desocupada, varrida e adornada.

Então, vai e leva consigo outros sete espíritos pio­res do que ele. e, entrando, habitam ali :cc são os últi­mos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má.

Jesus descreve sua verdadeira família (76/ Mc 3.31-35; Lc 8.19-21)Jl' K, falando ele ainda à multidão, eis que 'estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe.

47 E disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te.4* Porém ele, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? jg E, estendendo a mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe c meus irmãos;'a porque -qualquer que llzer a vontade de meu Pai, que está nos céus, este é meu irmão, c irmã. c mãe.

Jesus profere a Parábola do Semeador (77/ Mc 4.1-9; Lc 8.4-8)

I O Tendo Jesus saído de casa naquele dia. O estava assentado junto ao mar.

1 E ajuntou-se muita gente ao pc dele, de sorte que, entrando num barco, se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia.3 E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: "Eis que o semeador saiu a semear.4 E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves e comeram-na:3 c outra parte caiu eni pedregais, onde não havia terra bastante, c logo nasceu, porque não tinha terra funda.‘ Mas. vindo o sol. queimou-se e secou-se, porque nào tinha raiz.1E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na.

»12.39: Is 57.3: Mt 164; Mc 8 38; Jo A 8 *12 40; Jn 21 '12.41: Lc 11.32 J 12.41: J r 31 *12.43: Jó 1.7; 1Pe 5 8 *12.45: Hb 6.4; 10.26. 2Pe 2 20-22 '12.4G: Mc 6 3: Jo 2 12 »12

1: Ez 16.51; Rm 2 2 7 ;J n l5 *12.42: IRs 10.1 2Ci 9.1; lc 11.31 *12.43: Lc 11.24 50: Jo 15 14: Gl 5 6; Cl 3 11; Hb 2 11 J 13.3: Lc 8.5

c m t o d o o m u n d o — e n t á o , a o in v ó s d e p r o c u r a r m a is p r o v a s o u m ila g r e s , d e v e m o s a c e i t a r o q u e D e u s já n o s c o n c e d e u e s e g u ir e m I r e n t e . E le p o d e u s a r n o s s a v id a c o m o u m a e v id ê n c ia p a r a a l c a n ç a r o u t r a s p e s s o a s .

1 2 . 3 9 - 4 1 - J o n a s (a i u m p r o f e t a , e n v ia d o à c id a d e a s s ir ia d e N ín i- v e ( le ia o liv ro d e J o n a s ) . P e lo la t o d e a A s s ir ia s e r u m a n a ç a o ím ­p ia e m u it o c r u e l . J o n a s te n t o u fu g ir d e s u a m is s ã o , e t e v e d e p a s s a r t r ê s d ia s n o v e n t r e d c u m e n o r m e p e ix e a t é a c e i t a r a v o n ­t a d e d e D e u s . Q u a n d o o p r o f e t a s a iu d o in te r io r d o p e ix e , d e m a u g r a d o , d i r ig iu - s e a N in iv e p a r a p r e g a r a m e n s a g e m d e D e u s , e v iu o s n in iv ita s s e a r r e p e n d e r e m . M a s q u a n d o J e s u s d ir ig iu - s e a s e u p o v o . a c o n t e c o u o c o n t r á r io , e le s r e c u s a r a m a r r e p e n d e r - s e .A a lu s à o d e J e s u s à h is t ó r ia d e J o n a s n o v e n t r e d o g r a n d e p e ix e d iz ia r e s p e i t o ã s u a m o r t e e r e s s u r r e iç ã o . E x a t a m e n t e c o m o J o ­n a s . q u e r e t o r n o u à p r a ia d e p o is d e t r ê s d ia s n o v e n t r e d o p e ix e , o M e s s ia s v o l ta r ia à v id a . a p ô s o m e s m o p e r ío d o .

1 2 . 4 1 , 4 2 N a é p o c a d e J o n a s , N in iv e e r a a c a p i t a l d o Im p é r io A s s ir io . E r a c o n h e c i d a p o r s e u p o d e r e in iq ü id a d e {J n 1 .2 ) . M a s I o d o s o s s e u s h a b i t a n t e s s e a r r e p e n d o r a i n p o r m e io d a p r e g a ç á o d e J o n a s . O s n in iv i la s n à o f o r a m o s ú n ic o s g e n t io s a r e c o n h e c e r e m a v e r d a d e s o b r e D e u s . A r a in h a d e S a b á p e r c o r r e u u m a lo n g a d is t â n c ia p a r a v e r S a l o m a o , re i d e Is r a e l , e v e n l ic a r a g r a n d e s a b e d o r i a d e D e u s s o b r o o m o n a r c a (1 R s 1 0 .1 - 1 0 ; v e r t a m b é m a n o t a s o b r e L c 1 1 . 3 1 . 3 2 p a r a o b t e r m a is in f o r m a ç õ e s s o b r e a r a in h a d o S a b á ) .A lg u n s g e n t io s d e m o n s t r a r a m e n t e n d e r a v e r d a d e a r e s p e i t o d e D e u s q u a n d o lh e s (o i a p r o s e n t a d a , a o c o n t r á r io d o s l id e r e s re lig i o s o s ju d e u s q u e a ig n o r a r a m , e m b o r a e la o s t iv e s s e p e r a n t e s e u s o lh o s . C o m o v o c è r e s p o n d e à s e v id ê n c ia s e à v e r d a d e q u e f a ­z e m p a r l e d e s u a v id a ?

1 2 . 4 3 - 4 5 N e s s a p a s s a g e m , J e s u s e s t a v a d e s c r e v e n d o a a t i t u ­d e d a n a ç ã o d e Is r a e l , p a r t i c u la r m o n t e d o s l id e r e s r e l ig io s o s . R e ­m o v e r d e s u a v id a o p e c a d o , s e m p r e e n c h è - l a c o m D e u s . d e ix a r á u m g r a n d e e s p a ç o v a z io q u e p o d e s e r o c u p a d o p o r S a ­t a n á s . O liv ro d e E s d r a s r e g is t r a c o m o a s p e s s o a s s e l ib e r t a r a m

d a id o la t r ia , m a s d e i x a r a m d ô s u b s t i t u i - la p e lo a m o r e p e la o b e ­d iê n c ia a D e u s . L ib e r la r n o s s a v id a d o p e c a d o é o p r im e ir o p a s ­s o . M a s d e v e m o s t a m b é m d a r o s e g u n d o , q u e é e n c h e r n o s s a v id a c o m a P a la v r a d e D e u s e c o m o E s p ir i to S a n t o . P e s s o a s v a ­z ia s e c o m p l a c e n t e s r e p r e s e n t a m u m a lv o lá c i l p a r a S a t a n á s .

1 2 . 4 6 - 5 0 A o 1 a 2 e r e s s e c o m e n t á r io , J e s u s n ã o e s t a v a n e g a n d o q u a lq u e r r e s p o n s a b i l id a d e e m r e la ç ã o à s u a f a m í l ia t e r r e n a , p e lo c o n t r á r io , e s t a v a c r i t i c a n d o o s l id e r e s r e l ig io s o s p o r n à o o b e d e ­c e r e m a o m a n d a m e n t o d o A T . q u a n t o a h o n r a r o s p a is ( 1 5 .1 - 9 ) . N a c r u z , J e s u s d e m o n s t r o u c u id a d o c o m a s e g u r a n ç a d e s u a m â e (J o 1 9 . 2 5 - 2 7 ) . e h á e v id ê n c ia s d o q u e M a r ia e o s i r m ã o s d e J e s u s e s t a v a m p r e s e n t e s n o c e n á c u lo p o r o c a s iá o d o P e n t e c o s - l e s (A i 1 . 1 4 ; 2 . 1 ) . A s s im , a s d e c ia r a ç õ o s d e J e s u s n e s s a p a s s a ­g e m a p e n a s e n f a t i z a m q u e o s r e la c io n a m e n t o s e s p ir i t u a is t r a z e m t a n t o s c o m p r o m is s o s q u a n t o o s fa m i l ia r e s , e q u e E le e s l a v a a b r in d o o c a m in h o p a r a u m a n o v a c o m u n i d a d e d e c r e n t e s (a Ig r e ja u n iv e r s a l ) , q u e s e r ia n o s s a f a m í l ia e s p ir i t u a l .

1 3 . 2 , 3 J e s u s s e u t i l i z a v a d e m u i t a s p a r á b o l a s ( 1 3 . 3 4 ) , q u a n ­d o f a la v a à s m u l t id õ e s . O q u e c a r a c t e r i z a e s s a s n a r r a l i v a s s a o a s c o m p a r a ç õ e s e n t r e c o is a s f a m i l i a r e s e c o is a s d e s c o n h e c i d a s , a f im d e n o s a j u d a r a c o m p r e e n d e r a lg o s u p e r io r , v e r d a ­d e s o s p i n t u a is . p o r m e i o d e r e a l i d a d e s e r e l a c i o n a m e n t o s c o t i d i a n o s .A s p a r á b o la s d e J e s u s le v a m o s o u v in t e s a d e s c o b r i r a v e r d a d e e . a o m e s m o t e m p o , e s c o n d e m - n a d a q u e le s q u e s ã o d e m a s i a ­d a m e n t e p r e g u iç o s o s o u o b s t in a d o s p a r a e n x e r g a - l a . A o s q u e . S in c e r a m e n le , e s t ã o â p r o c u r a d e D e u s . a v e r d a d e s e to r n a c o m p l e t a m e n t e in te l ig ív e l. M a s d e v e m o s te r c u i d a d o p a r a n à o in t e r p r e t a r m a l a s p a r á b o la s , a t r ib u in d o - lh e s u m s e n t id o i n a d e ­q u a d o . C a d a p a r á b o la t e m o s e u s ig n i f ic a d o , a n à o s e r q u e o p r ó p f io S e n h o r J e s u s C r is t o t e n h a e s p e c i l i c a d o a lg u m o u t r o p a r a c a d a u m a d e la s .

1245 MATEUS 13

B E outra caiu cm boa terra c deu fruto: ''um, u ccm, outro, a sessenta, e outro, a trinta.9 Quem tem ouvidos para ouvir, que 'ouça.

Jesus explica a Parábola do Semeador (78/Mc 4.10-25; Lc 8.9-18)10 E , acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas?11 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque Ja vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus, mas a cies nào lhes c dado;12 porque aquele que tem 'se dará, c terá cm abundân­cia: mas aquele que nâo tem, alé aquilo que tem lhe será tirado.13 Por isso, lhes falo por parábolas, porque eles, ven­do, nào vêem; e. ouvindo, nào ouvem, nem compre­endem.N E neles sc cumpre a profecia de Isaías, que diz:'Ou­vindo, ouvireis, mas não compreendereis c, vendo, vereis, mas não percebereis.15 Porque o coração deste povo está cndurccido. le ou­viu de mau grado com seus ouvidos e fechou os olhos, para que não veja com os olhos, c ouça com os ouvidos, c compreenda com o coração, c se converta, e eu o cure.16 Mas bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, '’e os vossos ouvidos, porque ouvem.n Porque cm verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes e nào o viram, c ouvir o que vós ouvis, c nào o ouviram.IH Escutai 'vós, pois, a parábola do semeador.

*13.8: Gn 26.12 ‘ 13.9: Ml 11.15; Mc 4 9 *13.11: Ml 11.25:16.17 «13.12: Mt 25.29; Mc 2Co 3.10 • 13.15: Ht) 5.11 *13.16: Ml 16.17; Lc 10 23: Jo 20 29 '13.17: Hb 11.13:1Pe 1. ■13.21: Ml 11 6; 2Tnn 1.15 013.22: Ml 19 23 Mc 10.23; Lc 18.24:1Tm 6 9. Jr 4.3

,g Ouvindo alguém a palavra do Reino e nào a entenden­do, vem o maligno c arrebata o que foi semeado no seu coraçào; este é o que foi semeado ao pc do caminho;2,1 porém o que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra ” c logo a rcccbe com alegria;11 mas não tem raiz cm si mesmo; antes, é dc pouca duração; c, chegada a angústia e a perseguição por causa da palavra, 'logo se ofende;22 e o que foi semeado entre espinhos °é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo c a sedução das riquezas sufocam a palavra, c fica infrutífera;13 mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; c dá fruto, c um produz ccm, outro, sessenta, c outro, trinta.

Jesus profere a Parábola do Joio (80)2J Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O Reino dos céus é semelhante ao homem que semeia boa semen­te no seu campo:25 mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e se­meou o jo io no meio do trigo, e rctirou-sc.26 F, quando a erva cresceu c fru tifico u , aparcccu também o jo io .21 E os servos do pai de família, indo ter com ele, dis­seram-lhe: Senhor, não semeaste tu no teu campo boa semente? Porque tem. então, joio?2K E cie lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os ser­vos lhe disseram: Queres, pois, que vamos arrancá-lo?

Porém ele lhes disse: Não: para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele.Jtí Deixai crescer ambos juntos até à ceifa: c, por oca-4.25: Lc 8.18; 19.26 '13.14: ls 6.9; í i 12.2; Lc 8 IO;Jo 12.40; Al 28 26-27; Rm 11.8;10 J 13.18: Mc 4.14; Lc 8 11 '13.19: Ml 4 23 "1 3 20: Is 58 2: Ez 33.31; Jo 5 35

13.8 - Essa parábola ó para encorajar os “ lavradores espiri­tuais" — aqueles que ensinam, pregam e procuram conduzir outras pessoas ao Senhor. O lavrador planta boas sementes, mas nem todas brotam; até as plantas têm diferente destino. Não desanime casa você nem sempre veja os resultados, quan­do fielmenle ensina a Palavra. A fé não pode obedecer a uma fór­mula matemática {uma proporção fixa entre as sementes plantadas e as que brotam). Na verdade, o Espirito Santo faz um milagre ao usar suas palavras para fazer nascer a fé em Cristo no coraçào de outras pessoas.13.9 - Os ouvidos humanos escutam muitos sons. mas existe uma forma mais profunda de ouvir que resulta em entendimento espiritual. Se você procurar sinceramente conhecer a vonlade de Deus. terá uma “audição espiritual" e essas histórias lhe tra­rão uma nova perspectiva.13.10 Ao faiar por msio de parábolas, Jesus nâo estava escon­dendo a verdade de seus sinceros seguidores, porque aqueles que eram receptivos à verdade espiritual entendiam as ilustra­ções dEle. Para os outros, eram apenas histórias sem qualquer significado prático. Isso permitia a Jesus distribuir alimento espi ritual aos que ansiavam por Ele e. ao mesmo tempo, evitava que seus inimigos o expusessem a armadilhas.13.12 - Essa frase significa que somos responsáveis por utilizar corretamente aquilo que temos. Quando as pessoas rejeitam Jesus, sua insensibilidade sempre afasta ou torna inútil qualquer entendimento que possam ter. por menor que seja.13.22 - É fácil concordar com Cristo quando nào temos inten­ção alguma de obedecer-lhe. É fácil denunciar os infortúnios dessa vida, o engodo das riquezas e. ainda assim, nada fazer para mudar nosso comportamento.

À luz da vida eterna com Deus, será que suas atuais preocupa­ções são justificadas? Se livesse alcançado tudo o que deseja, mas estivesse privado da vida eterna com Ele. será que as coi sas alcançadas seriam tão desejáveis?

13.23 - Os qualro tipos de solo representam as diferentes respostas à mensagem de Deus. As pessoas respondem de lorma diferente, porque estao em disunlas condições. Algumas são insensíveis, ou 1ras descuidadas, muitas estão contaminadas por preocupações que lhes trazem distrações, o há as que são receptivas.Como a Palavra de Deus se enraizou em sua vida? Que espécie de solo ó você?13.24ss Jesus nos revela o significado dessa parabola nos ver­sículos 36 a 43 Todas as parábolas no cap. 13 ensinam a respei* lo de Deus e de seu Reino. Explicam como este Reino realmente é. Ao contrário das nossas expectativas, o Remo nào é um lugar, no sentido geográfico, mas um império espiritual, em que Deus reina e podemos compartilhar a vida eterna com Ele. Passamos a fazer parte deste Reino quando conliamos em Cristo como nosso Salvador.

13.30 - As tenras hastes do trigo se parecem com as do joio ferva daninha), e não podem ser diferenciadas até que cresçam e estejam prontas para a colheita. O joio {os incrédulos) e o trigo |os crentes) devem crescer lado a lado no campo (o mundo). Deus permite que os incrédulos vivam perto dos crentes por al­gum tempo, da mesma maneira que o lavrador tolera as ervas daninhas em seu campo para que o trigo que as circunda nào seja arrancado com elas. Entretanto, por ocasião da colheita (o Juizo). o joio será arrancado e lançado tora. O juizo de todos os povos se aproxima. Devemos estar pronios para esta ocasião, assegurando-nos de que nossa fé seja sinccra.

MATEUS 13 1246

siào da ccifa, direi aos ccifciros: colhci primeiro o joio e atai-o cm molhos para o queimar; '’mas o Irigo, ajuntai-o no meu celeiro.

Jesus profere a Parábola do Grâo de Mos ta rda ('81 /Mc 4.30-34)31 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino dos ccus é semelhante a um grão de mostarda que um ho­mem. pegando dele, semeou no seu campo:12 o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, e a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte que vem as aves do céu e se aninham nos seus ramos.

Jesus profere a Parábola do Fermento (82)33 Outra parábola lhes disse: vO Reino dos céus é se­melhante ao fermento que uma mulher toma c intro­duz cm três medidas dc farinha, até que tudo esteja levedado.

Tudo isso rdissc Jesus por parábolas à multidão e nada lhes falava sem parábolas,

para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: 'Abrirei cm parábolas a boca; 'publicarei co­isas ocultas desde a criação do mundo.

Jesus explica a Parábola do Joio (83)36 Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizen­do: Explica-nos a parábola do joio do campo.37 E cie, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa se­mente é o Filho do Homem,

3*o campo é o mundo, ua boa semente sao os filhos do Reino, 'e o joio são os filhos do Maligno. wO inimigo que o semeou ’é o diabo; c a ccifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos.J" Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo.41 Mandará o Kilho do Homem os seus anjos, e eles colherão do seu Reino tudo o que causa escândalo e os que cometem iniqüidade.42 fc* lançá-los-ão na fornalha de fogo; "ali. haverá pranto c ranger dc dentes.43 Então, os justos resplandecerão como o sol, *'no Reino dc seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.

Jesus profere a Parábola do Tesouro Escondido (84)44 Também o Reino dos céus é semelhante a um tesou­ro escondido num campo que um homem achou e es­condeu: c, pelo gozo 'dele, vai, vende tudo quanto tem e compra aquele campo.

Jesus profere a Parábola da Pérola de Grande Valor (85)4* OutFOSsim, o Reino dos céus é semelhante ao ho­mem negociante que busca boas pérolas;46c, encontrando uma pérola dc grande valor, ‘'foi, ven­deu tudo quanto tinha e comprou-a.

Jesus profere a Parábola da Rede (86)^Igualmente, o Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar ‘c que apanha toda qualidade de peixes.

'13.30: Ml 3 12 <13.33: Lc 13.20 '13.34: Mc 4.33 »13.35: SI 78 2 *13.35: Rm 16 25-26; iCo 2 7: Ef 3 9; C11 6 “ 13.38: Ml 24 14: Mc 16 15.20; Lc 24 47: Rm 10.18: Cl 1.6 "13.38: Jo844:Al 13.10; 1 Jo 3.8 *13.39: Jl 3.13; Ap 14.15 '13.41: Ml 18.7; 2Pe 2.1-2 '13.42: Ml 3.12; 8 12: Ap 19.20 *13.43: Dn 12 13; 1Co 15 42; Mt 13.9 *13.44:Fp 3.7-8. Is 55.1. Ap 3.18 '13.46: Pv 2.4. 3.14-15; 810.19 *13.47: Mt 22.10

13.31,32 A semenie da mostarda era a menor semente usada pelo lavrador. Jesus empregou essa parábola para mostrar que o Reino tem um início modesto, mas crescerá e produzirá gran­des resultados.13.33 - Em outras passagens da Bíblia, o fermento é usado como simbolo do mal, do pecado e da impureza. Mas aqui é um

A CIDADE DE NAZARÉ

REJEITOU JESUSCronologicamente, o relorno de Jesus

a Nazaré ocorreu após o episódio em

Gadara, em que Jesus curou os

homens possessos por demônios (Mt

8.28-34). Em seguida, o Mestre cruzou novamente

o mar cm direçào a Cafarnaum. Dali,

viajou para Nazaré, onde havia

crescido, e o povo daquele local se

recusou a crer que Ele é o Cristo

MarMediterrâneo

*/

í HCafarnaun>^y^ai da Qatll^a

Nazaré *

/ 13^AM ARIA

P &Jerusalém / \ <$y/ . *

/ JUDEIA

IDUME1A o 20 MiI— H

—*•- 0 20 Km

simbolo positivo do crescimenlo. Embora o fermento pareça ser um ingrediente sem importância, permeia todo o pão. Embora o Reino tenha um começo muito pequeno, quase imperceptível, logo crescerá e causará um grande impacto no mundo.

13.40-43 - No Tm do mundo, os anjos separarão os bons dos maus. Hoje em dia, podem existir os cristãos falsos e os verda­deiros nas igrejas, mas devemos ter muito cuidado com nossos julgamentos, porque somente Cristo está qualificado para fazer a separação linal entre eles. Se vocô começar a julgar as pesso­as poderá causar algum dano ao "trigo". É mais importante jul­gar nossas atitudes do que analisar as dos oulros.

13.42 - Muitas vezes, Jesus empregou esses termos quando se referiu ao Juízo futuro. O pranto indica tristeza ou remorso e o ranger de dentes mostra extrema dor e/ou ansiedade. Aqueles que afirmam nâo se importar com o que acontecerá depois da morte não avaliam o que estão dizendo. Serão castigados por terem vivido com egoísmo e indiferença a Deus.

13.43 - No Remo de Deus. aqueles que irao brilhar como o sol contrastam com os que receberam castigo. Uma ilustração se­melhante foi usada em Daniel 12.3.13.44-46 - O Reino do céus é mais valioso do que qualquer oti tra coisa que possamos ter, e devemos estar dispostos a desis­tir de tudo para alcançá-lo. O homem que descobriu o tesouro no campo havia tropeçado nele acidentalmente, mas conhecia muito bem o seu valor, e o mercador estava muilo empenhado em encontrar uma pérola de grande valor e, quando a encon­trou, vendeu tudo o que tinha para comprá-la.13.47-49 - A Parábola da Rede tem um ensinamento semelhan­te ao da Parábola do Joio. Devemos obedecer a Deus e falar aos

1247 MATEUS 14

*" E. estando chcia, a puxam para a praia c, assentan­do-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, po­rem, lançam fora.49 Assim será na consumação dos séculos: Virão os anjos c separarão os maus dcnlre os justos.5U E lançá-los-ão na fornalha de fogo; *ali, haverá pranto c ranger de dentes.51 E disse-lhes Jesus: Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor.M E ele disse-lhes: Por isso, todo escriba instruído acerca do Reino dos céus é semelhante a um pai de família "que tira do seu tesouro coisas novas c velhas.

5. Jesus encontra diferentes reações a seu ministérioO povo de Nazaré se recusa a crer (91/Mc 6.1-6)53 E aconteceu que Jesus, concluindo essas parábolas, se retirou dali.54 E, chegando â ‘sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam e diziam: Donde veio a este a sabedoria c estas maravilhas?55 Não é este 'o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, c Judas? SÉ E nào estão entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe veio. pois, ludo isso?*’ E escandalizavam-se nele. 'Jesus, porém, lhes dis­se: Nao há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa.

** E não fe7 ali muitas maravilhas, "'por causa da in­credulidade deles.

Herodes ordena a morte de João Batista (95/Mc 6.14-29; Lc 9.7-9)

Naquele lempo, ouviu Herodes, o tetrarca, a fama de Jesus.

2 E disse aos seus criados: Este é João Batista; ressus­citou dos mortos, e, por isso, estas maravilhas ope­ram nele.3 Porque Herodes tinha prendido João e tinha-o ma­nietado e encerrado no cárcere por causa de Herodi- as, mulher de seu irmão Filipe;4 porque João lhe dissera: '’Nào te é lícito possuí-la.5 E, querendo matá-lo, temia o povo, ‘porque o ti­nham como profeta.6 Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele c agradou a Herodes,7 pelo que prometeu, com juramento, dar-lhe tudo o que pedisse.8 E ela, instruída previamente por sua mãe, disse: Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista.9 E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse.,fl E mandou degolar João no cárcere."casua cabeça foi trazida num pratoedada àjovem, e ela a levou a sua mãe.

'13 49: Ml 25 32 »13 50: Mt 13.42 *13.52: Cl 713 J13 54: Ml 2.23; Mc 6 1; Lc 4.16.23 '13.55: Is 49.7: Mc 6 3: LC 3.23; Jo 6 42 ^13 57: MM 1 6: Mc 6 3-4. Lc 4 24 Jo 4.44 *13.58: Mc 6.5-6 J14.3: Mc 6.17; Lc 3.19-20 *14.4: Lv 18.16; 20.21 *14.5: Ml 21 26: Lc 20.6

outros sobre sua graça e bondade, mas não podemos decretar quem merece ou nào o Reino do céus. Essa determinação será feita no Juizo final por aquele que é infinitamente mais qualifica­do do que nós.13.52 Todos aqueles que compreendem o verdadeiro propósi to de Deus, tal como foi revelado no AT, possuem um grande te­souro. O AT indica o caminho para o Messias. Jesus sempre confirmou a autoridade e relevância das Escrituras, mas existe um beneficio duplo para os que compreendem os ensinamentos dEle sobre o Reino do céus. Esse era o novo tesouro que Jesus estava revelando.Tanto os ensinamentos antigos como os novos fornecem dire­trizes práticas para desenvolvermos a fé s vivermos no mundo. Os mestres da lei. entretanto, mostraram-se presos aos anti­gos ensinamentos e cegos cm relação aos novos. Buscavam um reino futuro, precedido pelo Juízo, no entanto, Jesus ensi­nou que o Reino estava presente e que o juízo aconteceria no futuro. Os líderes religiosos esperavam um reino te*reno e tem­poral {que se estabeleceria mediante uma rebelião militar lide­rada pelo Messias), mas nào viam a importância espiritual do Reino apresentado por Cristo.

13.55 * Os habitantes da terra natal de Jesus conheciam-no desde sua tenra infância e a sua familia, mas nào podiam crer em sua mensagem. Estavam muito próximos. Jesus tinha ido a eles como profeta, como aquele que os desafiava a respon­der a uma verdade espiritual incomum. Nào deram ouvidos á mensagem eterna, porque não conseguiam enxergar além do homem.13.57 - Jesus não foi o primeiro profeta a ser rejeitado no próprio pais. Jeremias também experimentou esta rejeição em sua terra natal, até mesmo por membros de sua própria família {Jr 12.5,6).13.58 - Jesus realizou poucos milagres em sua terra ‘ por causa da incredulidade deles“ . A descrença cega as pessoas quanto á

verdade e rouba-lhes a esperança. Essas pessoas perdem o Messias.Qual é a medida de sua fé? Se não pode reconhecer a obra de Deus, talvez o motiva seja a sua incredulidade. Creia e peça a Deus que realize uma poderosa obra em sua vida e espere que Ele aja. Olhe com os olhos da fé.14.1 - Herodes Antipas foi um dos trés reis que governaram os quatro distritos da Palestina. Seu território incluía regiões da Ga- liléia e Peróia. Ele era filho de Herodes o Grande, que ordenara a morte dos recém-nascidos em Belém (2.16). Herodes Antipas foi quem ouviu Jesus antes deste ser crucificado (Lc 23.6-12). Seu perfil pode ser encontrado em Marcos.14.2 - Para obter mais informações sobre João Batista, veja seu períil em João.14.3 - Filipe, meio-irmão de Herodes. foi outro dos três gover­nantes da Palestina. Seus territórios eram Ituréia e Traconites, a nordeste do mar da Galiléia (Lc 3.1). Herodias, a mulher de Fili­pe, abandonou o marido para viver com Herodes Antipas. Joào Batista condenou os adúlteros pela atitude imoral (ver Mc 6.17,18).

14.9 - Herodes nào queria a morte de João Batista, mas deu or­dem para degolar o profeta, a fim de nào ficar constrangido pe­rante seus convidados por não manter a palavra de rei Como é fácil ceder às multidões e ser compelido a praticar o erro. Evite envolver-se em uma situação na qual será demasia­damente embaraçoso fazer o que é correto. Esteja sempre de­terminado a agir corretamente, por mais difícil e penoso que isso possa ser.

MATEUS 14 1248

12 li chegaram os seus discípulos, e levaram o corpo, co sepultaram, e foram anunciá-lo a Jesus.

Jesus alimenta cinco mil homens, além de mulheres e crianças (96/Mc 6.30-44; Lc 9.10-17; Jo 6.1-15)13 E Jesus, ouvindo isso. retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, apartado; c, sabendo-« o povo, seguiu-o a pó desde as cidades.N E Jesus, saindo, viu uma grande multidão <yc, possuí­do de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos.15 F, sendo chegada a tarde, os seus discípulos aproxi­maram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias c comprem comida para si. lh Jesus, porem, lhes disse: Nào é mister que vão: dai-lhes vós de comer.17 Então, eles lhe disseram: Nào temos aqui senão cin­co pàcs c dois peixes.,x E ele disse: Trazei-mos aqui.19Tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, ‘partindo os pães, deu-os aos discípulos, c os discípulos, à multidão.1(1 E comeram todos c saciaram-se, c levantaram dos pedaços que sobejaram doze cestos cheios.

21 E os que comeram foram quase cinco mil homens, além das mulheres c crianças.

Jesus anda sobre as águas (97/Mc 6.45-52; Jo 6. 16-21)21 E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entras­sem no barco c fossem adiante, para a outra banda, enquanto despediu a multidão.2J E. despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.5J E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas, porque o vento era contrário.2* Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, caminhando por cima do mar.2tlE os discípulos, vendo-o caminhar sobre o mar, 'as­sustaram-se, dizendo: É um fantasma. ,:E gritaram, com medo.” Jesus, porém, lhes falou logo. dizendo: Tende bom ânimo, sou eu; não temais.28 F respondeu-lhe Pedro c disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.2,1 E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, an­dou sobre as águas para ir ter com Jesus.

Mas, sentindo o vento forte, teve medo; c, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me.31 E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o c dis­se-lhe: Homem de pequena fé. por que duvidaste?

*14.14: Ml 9 36 '14 .19 : Ml 15.36 '14.26: JÓ9.8 *14.26: Sl 2.7: Mt 16.16: Mc 1.1; Lc 4.41; Jo 1.49; 6.70; At 8 37: Rm 1.4

14.13.14 - Jesus procurou isolar-se após saber sobre a morte de João. Ãs vezes, precisamos ficar a sós para lidar sozinhos com nosso sofrimento. Mas Jesus não deixou que sua tristeza perdurasse por muito tempo: logo voltou ao ministério para o qual tinha vindo.14.14 - Com alguns milagres, Jesus provou sua identidade. Com outros, ensinou importantes verdades. Mas aqui somos in­formados de que curou as pessoas porque senila compaixão por elas. Jesus e amoroso, compassivo; Ele cuida das pessoas. Se você estiver sofrendo, lembre-se de que Jesus também solre e sente compaixão por você.14.19-21 - Jesus multiplicou cinco pàes e dois peixes para ali­mentar cinco mil pessoas. Embora o alimento nào parecesse o bastante, nas màos de Jesus, tornou-se mais do que suficiente. Muitas vezes, sentimos que nossa contribuição para Jesus é muito pequena, mas Ele pode usar e multiplicar qualquer coisa que receba de nós, seja nosso talento, nosso tempo e/ou nos­sos recursos financeiros. Os recursos se multiplicam quando os entregamos a Jesus.14.21 - Esse texto afirma que havia cinco mil homens presentes, além de mulheres e crianças. Portanlo. Jesus deve ter alimenta­do de dez a quinze mil pessoas. O número de homens foi relacio­nado separadamente porque, na cultura judaica da época, eles comiam ã parte quando estavam em público. As crianças comi­am com as mulheres.14.23 - Ficar só por alguns momentos era uma importante prio­ridade para Jesus (ver a nota 14.13). Ele encontrava tempo em sua ocupada agenda para ficar a sós com o Pai.Passar um tempo com Deus em oração é vital para um relacio­namento com Ele e nos prepara para enfrentar os desafios e as lutas da vida. Procure praticar a disciplina de ficar algum tempo apenas com Deus. Isso o ajudará a crescer espiritualmente e a tomar-se cada vez mais parecido com Cristo.14,28 - Pedro não estava testando a Jesus; algo que nos foi ensina do a não fazer (A 7). Ele foi o único no barco a reagir com fé Sua im­

pulsiva solicitação o levou a experimentar uma demonstração incomum do poder de Deus. Pedro começou a afundar porque tirou seu olhar de Jesus e passou a prestar atençao nas altas ondas à sua volta. A fé vacilou quando Pedro percebeu o que estava fazendo. Provavelmente, nào caminharemos literalmente sobre as águas, mas poderemos enfrentar situações muito difíceis. Se atentar­mos para as circunstâncias ruins que nos cercam, sem crer na ajuda de Jesus, também poderemos desesperar e naufragar. Para mantermos a fé quando tudo for difícil, devemos enfocar o poder de Jesus, e não nossas imperfeições.14.30.31 - Embora inicialmente nossas intençóes sejam boas. às vezes, nossa fé pode mostrar-se vacilante. Isso nào significa

JESUS CAMINHA SOBRE O MARO milagre em que o Senhor alimentou mais de cinco mil pessoas ocorreu na costa do mar da Galiléia, nas proximidades de Betsaida, Depois, Jesus enviou seus discípulos para o outro lado do lago. Horas mais tarde, enfrentaram uma tempestade, e Jesus foi-lhes ao encontro, andando sobre as águas. Com a presença do Mestre, o barco chegou em segurança a Genesaré.

JMar jMcditorrânco /

// ^

í 0n C a fa rn a u m ^B e tsa id a

Genesa ré ykto; tía GalifóiaI Í DECÁPOLIS

j |,9 (Dez Cidades)SAMARIA

; A ?Jerusalém^ X

V ,Mar Morto/ JUDÉIA í '/ J /

t i

IDUMÉIA ® 2° MiI— H

A 0 20 Km

1249 MATEUS 15

32 E, quando subiram para o barco, acalmou o vento.” Entào, aproximaram-sc os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.

Jesus cura todos aqueles que o tocam (98/Mc 6.53-56)34 E, tendo passado para a outra banda, '’chegaram à terra de Gencsaré.15 E. quando os homens daquele lugar o conheceram, mandaram por todas aquelas terras em redor e trou­xeram-lhe todos os que estavam enfermos.16 E rogavam-lhe que, ao menos, eles pudessem tocar a orla da sua veste; 'c todos os que a tocavam ficavam sãos.

Jesus ensina sobre a pureza interior (102/Mc 7.1-23)

I fT Então, chegaram ao pc de Jesus uns escribasO c fariseus de Jerusalém, dizendo:

2 Porque "transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão.3 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que trans­gredis vós também o mandamento de Deus pela vos­sa tradição?J Porque Deus ordenou, ^dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, que morra dc morte.5 Mas vós dizeis: Q u a l q u e r qUe disser ao pai ou à mãe: 'E oferta ao Senhor o que poderias aproveitar dc mim, esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe,éE assim invalidastes, pela vossa tradição, o manda­mento de Deus.1 Hipócritas, Jbem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo:s Este povo honra-me com os seus lábios, rmas o seu coração está longe dc mim.* Mas cm vão me adoram, 'ensinando doutrinas que sâo preceitos dos homens.

*14.34: Mc 6.53 '14.36: Mt 9.20; Mc 3 10. Lc 6.19; At 19.12 '15 .2 : Cl 2 8 *15.4: Éx 20.12. 21.17; lv 19.3; 20.9; Dt 5.16; 27.16: Pv 23.22; El 6 2 c15.5: Mc 7.11-12 '15 .7 : Mc 7 6 *15.8: Is 29.13; Ez 33.21 '15 9: Is 29.13. Cl 2.18.22; Tl 1.14

que fracassamos Quando Pedro vacilou em sua fé, buscou Cristo, o único que podia ajudá-lo, O discípulo estava com medo, mas ainda assim olhou para Jesus.Ao seniir-se apreensivo por causa dos problemas que o cercam, ao duvidar da presença de Cristo e de sua capacidade de aju­dá-lo. lembre-se de que Jesus está sempre com você e é o úni­co que poderá realmente prestar a ajuda de que necessila.14.34 - Genesará estava localizada a oeste do mar da Galiléia, em uma área fértil e bem irrigada.14.35.36 - O povo conhecia Jesus como alguém que fazia gran­des milagres, mas quanlos perceberam quem Ele realmente é? Iam à procura de Jesus para conseguir cura para as doenças fí­sicas. mas também buscariam a cura espiritual? Desejavam pro­longar a vida terrena; nào procuravam a vida eterna.As pessoas podem seguir Jesus, a lim de receberem lições impor­tantes para sua vida ou na esperança de encontrar alívio para o so­frimento. Mas perderemos o cerne da mensagem de Cristo se o procurarmos apenas para obler cura para nosso corpo e nào para nossa alma, se o procurarmos apenas a fim de que nos ajude nesta vida. e não buscarmos o plano eterno que Ele tem para nós. Ape­nas quando conhecermos verdadeiramente Jesus Cristo, podere mos avaliar com precisão o quanto Ele pode mudar nossa vida.14.36 - Os homens judeus usavam franjas nas barras de suas vestes, de acordo com a Lei de Moisés (Dt 22.12). Na época de Jesus, estas franjas eram consideradas um sinal de sanlidade {23.5]. Era natural que as pessoas desejosas de serem curadas estendessem as máos para locã-las. Mas uma mulher enferma logo aprendeu que a fé em Jesus proporcionou-lhe cura, não as vestes (9.19-22).15.1,2 - Os fariseus e os doutores da iei vinham de Jerusalém, centro da autoridade judaica, para inspecionar as atividades de Jesus. Ao longo dos séculos, desde a volta dos judeus do cativeiro babilónico, centenas de Iradições religiosas haviam sido acrescen­tadas à lei de Deus, e eram consideradas igualmente importantes por parte desses fariseus e mestres religiosos.Muitas tradições nào são más em si mesmas, e podem acres­centar maior significado e riqueza à nossa vida. mas não deve­mos admitir que. por nossas tradições terem sido observadas durante anos, devam ser elevadas à rnesma condição das Escri­turas. Os princípios do Deus sào imutáveis e a sua lei não precisa de qualquer complemento. As tradições servem para nos ajudar a compreender melhor as leis de Deus, não para se transforma­rem em outros mandamentos.

15.5.6 - Esta era a prática da corbà (oferta ao Senhor): quem vo­tasse esse tipo de oferta era obrigado a entregar no Templo uma quantia em dinheiro, que antes era usada para garantir o susten­to dos pais (ver Mc 7.11). A corbà havia se tornado uma forma religiosamente aceitável de negligenciar os pais; por meio dessa oferta os filhos fugiam à responsabilidade para com seus genito­res. Embora o ato em si - ofertar a Deus — parecesse muito digno e. sem dúvida, trouxesse muito prestigio ao doador, mui­tas pessoas que votavam a corbà e os lideres religiosos que a re­cebiam desconsideravam o mandamento de Deus quanto a honrar os pais, provendo as necessidades deles.15.8.9 - O profeta Isaias também criticou os hipócritas (Is 29.13). Jesus aplicou as palavras do profeta àqueles lideres religiosos. Quando afirmamos que honramos a Deus. porém nosso coração está longe dEle, o culto que prestamos nada significa. Não basta agir com religiosidade, nossas atitudes devem ser sinceras. Se não forem, as palavras de Isaías também se aplicam a nós.15.9 - Os fariseus tinham muitas informações a respeito de Deus, mas não o conheciam. Não basta estudar a religião ou mesmo a Bíblia. Devemos buscar o próprio Deus.

O MINISTÉRIO NA FENÍCIADepois de pregar novamente em Cafarnaum, Jesus deixou a Galiléia e foi para a Fenícia, onde pregou em Tiro e Sidom. Quando voltou, viajou pela região de Decápolis (as dez cidades), alimentou mais de quatro mil pessoas à beira-mar.Entào, dirigiu-se ao território de Magdaia (ou Magadã).

í 'Sidorrf * 1TURÉIA

T R A C O N I T E S

G ^LILE l^paíamaum ^ Gefiesare r'Mar da Gahiôta J

Magadã "f / V DECÁPOLIS^ I J (Dez Cidades)

^SAMARIA k Jerusalém / • J/ . r i Mar Morto

<IDUMÉIA 0 20M.I— r 1 / 0 20 Km

MATEUS 15 1250

,ü E, '"‘chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi e entendei:11 o que contamina o homem ;não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contaminao homem.12 Então, acercando-se dele os seus discípulos, disse­ram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas pala­vras, se escandalizaram?11 Ele. porém, respondendo, disse: Ioda planta 'que meu Pai celestial não plantou será arrancada.Id Deixai-os;'são condutores cegos: ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.15 E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: ’Explica-nos essa parábola. .,é Jesus, porém, disse: "'Até vós mesmos estais ainda sem entender?17 Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca "desce para o ventre e é lançado fora?,H Mas o que sai da boca "procede do coração, e isso contamina o homem.|q Porque do coração procedem os maus pensamen­tos. 'mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos c blasfémias.20 São essas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o ho­mem.»15.10: Mc 7.14 *15.11: At 10.15; Rm 14.14.17,20: iTm 4.4; Tt 1.15 J15.13: Jo 15.2: i Mc 7.18 *15.17: ICo 6.13 *15.18: Tg 3 6 '15.19: Gn 6.5:8 21; Pxr 614: Jr 17.9; Mc 7 Ml 4.18 J15.29: ls 35.5-6: Ml 11.5 Lc 7 22

15.11 Jesus se referia às leis judaicas sobre os alimentos e as bebidas. Em outras palavras, Ele estava dizendo: “Você nào fi­cara impuro se comer algum alimento que não seja preparado conlorme a Iradição judaica. É o que vocè diz e pensa que o tor­na impuro!" Essa afirmação ofendeu os fariseus, muito preocu oados com o que as pessoas comiam e bebiam.15.13,14 Jesus disse a seus discípulos que não teniassem in­terferir na postura dos fariseus, porque estes estavam cegos em relação à verdade de Deus. Qualquer pessoa que ouvisse os en­sinamentos daquele grupo religioso se arriscaria a tornar-se es­piritualmente cega. Nem todos os lideres reiigiosos vêem clara­mente a verdade divina. Procure assegurar se de que seus mes 1res tém uma boa visão espiritual, se obedecem e ensinam os princípios das Escrituras.15.15 - Mais tarde, Pedro enfrentaria a queslão dos alimentos puros e impuros {ver as notas 5.11 e Al 10.12). Então. aprende­ria que coisa alguma deve impedir a pregaçáo das Boas Nlovas aos gentios.15.16-20 - Esforcamo-nos para manter uma aparência atrativa, mas o que existe em nosso intimo (onde os outros nào podem ver) Q muito mais importante para Deus.Como é o seu interior? Quando as pessoas se tornam cristãs. Deus modifica-lhes o coraçao; e esse processo de mudança continua se elas assim o permitem. Deus deseja que tenhamos pensamentos e motivações sadias, não apenas corpos sãos15.22 - No Evangelho de Marcos (Mc 7.26), a origem siro-fenicia dessa mulher foi cilada, para precisar o território de sua proce tléncia, que ficava a noroeste da Galiléia, onde estavam situadas as cidades de Tiro e Sidom. Mas Mateus a designa por cana- néia, a fim dc irdicar sua condiçào de gentia. Os leitores judeus deste Evangelho entenderiam imediatamente o que significava Jesus ler ajudado a essa mulher.15.23 - Os discípulos pediram a Jesus que se livrasse da mulner cananéia, porque ela os incomodava com sua persistente peti­ção. Eles não demonstraram qualquer compaixáo ou sensibili­dade diante das necessidades dela.

Jesus expulsa um demônio de uma menina (103/Mc 7.24-30)21 E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e dc Si­dom.22 E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho dc Davi, tem misericórdia dc mim, que minha filha está mise­ravelmente endemoninhada.11 Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discí­pulos. chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás dc nós.2J E ele, respondendo, disse: ‘'Eu nào fui enviado se­não às ovelhas perdidas da casa de Israel.25 Então, chegou ela c adorou-o, dizendo: Senhor, socor­re-me.2h Ele. porém, respondendo, disse: Não é bom pegar o pão dos filhos e deiuí-lo aos 'cachorrinhos.27 E ela disse: Sim. Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores. “ Então, respondeu Jesus c disse-lhe: Ó mulher, grande ê a tua fé. Seja isso feito para contigo, como ni desejas. E, desde aquela hora, a sua filha ficou sã.

Jesus cura muitas pessoas (104/Mc 7.31-37)29 Partindo Jesus dali, chegou ao pé do mar da Galiléia e, subindo a um monte, 'assentou-se lá.

3.12 '15.14: Is 9.16; Ml 2.8: Ml 23.16: Lc 6.39 '15.15: Mc 7.17 "15.16: Ml 16.9;21 «15.24: MMÚ 5-6: Al 3 25-26:13 46: Rm 15.8 ' 15.26: Ml 7.6; Fp3 2 *15.29:

É possível alguém se torne tão ocupado com os assuntos es­pirituais a ponto de ignorar a pobreza que o rodeia. Isso pode acontecer especialmente se livermos algum preconceito con­tra os necessitados ou se estes nos incomodarem. Em vez de ficar aborrecido, atente para as oportunidades que o cer­cam e faça um esforço para descobrir maneiras de ajudar aos outros.15.24 As palavras de Jesus não contradizem o fato de que a mensagem de Deus é dirigida a todos (SI 22.27; Is 56.7: Mt 28.19; Rm 15.9-12). Quando o Mestre pronunciou essas palavras estava no território dos gentios, em uma missão pertinente a este povo. Em muitas outras ocasiões, Ele havia ensinado aos gentios. Assim, concluímos que Jesus apenas esclareceu àquela mulher que os judeus deveriam ser os primeiros a ter a oportunidade de aceitá-lo como Messias, porque era vontade de Deus que levas­sem a mensagem da salvação a todos (ver Gn 12.3). Jesus não estava rejeitando aquela mulher gentílica; Ele podia estar testan­do-lhe a té e usando a situação como outra oportunidade para ensinar que a lé está à disposição de todas as pessoas.15.26-28 - “Cachorrinho" era o termo que os judeus usavam para se referir aos gentios, porque consideravam que o povo pa­gão não valia mais que esse animal, quando se tratava de rece­ber a bênçào de Deus.A mulher náo discutiu quanto a ter ou nào o valor de um cão. Concordou em ser comparada a um ' cachorrinho", desde que sua filha pudesse receber a bênçào de Deus. Mas Jesus não usou o termo para rebaixar aquela mulher, como faziam os ju­deus. e sim para mostrar-lhe que Deus não a julgava indigna de sua bênção. Jesus conlrapôs a vontade divina de alcançar os gentios à dos judeus de desprezá-los. Ironicamente, m ui­tos judeus perderam a salvação e as bênçãos divinas porque rejeitaram Jesus, e muitos gentios foram salvos porque o re­conheceram e aceitaram.

15.29-31 - Muitos doentes foram levados à presença de Jesus. Ele curou todos. Jesus ainda é capaz de curar as pessoas que estão sofrendo por problemas fisicos. espirituais e emocionais, Nós po­demos ser um daqueles que levam os sofredores até Ele. Será que

1251 MATEUS 16

10 E veio ter com ele inuilo povo, que tra/ia coxos, cc- gos. mudos, aleijados e outros muitos; e os puseram aos pés de Jesus, c ele os sarou,11 dc tal sorte que a multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e glorificava o Deus de Israel.

Jesus alimenta quatro mil homens, além de mulheres e crianças /105/Mc 8.1-10),2 E Jesus, chamando os seus discípulos, "disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias c não tem o que comer, e não quero despedi-la cm jejum, para que não desfaleça no caminho.

E os seus discípulos disseram-lhe: ‘Donde nos viri­am num deserto tantos pães, para saciar tal multidão?34 E Jesus disse-lhes: Quantos pães tendes? K eles dis­seram: Sete e uns poucos peixinhos.35Então, mandou à multidão que sc assentasse no chão.16 E, tomando os sete pães e os peixes ’e dando graças, partiu-os *e deu-os aos seus discípulos, e os discípu­los, à multidão.

•15.32: Mc 8.1 '15.33: 2Rs 4 43 '15.36: Ml 14 19 '15.36: iSm 9 13: Lc 22.19 *15.

17 E todos comeram e se saciaram, e levantaram, do que sobejou, sete cestos cheios de pedaços.3* Ora, os que tinham comido eram quatro mil ho­mens, alem dc mulheres c crianças.39 E, 'tendo despedido a multidão, entrou no barco e dirigiu-se ao território de Magdala.

Líderes religiosos reclamam um sinal (106/Mc 8.11-13)

E. chegando-sc dos fariseus c os saduccus para o tentarem, pediram-lhe que lhes mos­

trasse algum sinal do céu.2 Mas ele, respondendo, disse-lhes: Quando c chega­da a tarde. dizeis: Haverá bom tempo, porque o ccu está rubro.3 E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis diferen­çar a face do céu c não conheceis os sinais dos tempos?* Uma geração má e adúltera pede um sinal. *c ne­nhum sinal lhe será dado, setiâo o sinal do profeta Jo­nas. E, deixando-os, retirou-se.

i: Mc 8.10 *16.1: Ml 12 38; Lc 11.16; 12.54,56: iCo 1.22 *16 4: M112.39

vocé conhece alguém que precisa do toque salvador de Cristo? Você pode condu2ir estas pessoas ao Senhor por meio da oração e da evangelização, a fim de explicar-lhes a razão de sua esperan­ça {1 Pe 3.15). Éntào. deixe Cristo curá-las!15.32ss - A circunstância em que Jesus alimentou quatro mil pes­soas foi diferente daquela em que alimentou cinco mil (14.13-21). Segundo o texlo em Marcos 8.19,20. na primeira multiplicação de pàes sobraram 12 cestos, e na segunda, sete. Além disso, a segunda multiplicação marca o inicio da expansão do ministério de Jesus aos gentios.15.33 - Jesus já havia alimentado mais de cinco mil pessoas ao multiplicar cinco pães e dois peixes. Aqui, em uma situação se­melhante. os discípulos novamente licaram perplexos. Com que facilidade levantamos nossas mãos em desespero quando enfrentamos situações difíceis. Muitas vezes, como os discí­pulos. esquecemo-nos de que Deus cuidou de nós no passa­do, e fará o mesmo agora. Diante de situações dificeis, lem­bre-se de que Deus cuida de você e confie que Ele agirá fiel­mente outra vez.15.39 A cidade de Magdala estava situada na parte ocidental do mar da Galiláia. Também conhecida como Dalmanuta (Mc 8.10], era a cidade natal de Maria Madalena.16.1 - Os fariseus e os saduceus eram dois grupos religiosos ju­deus com opiniões diametralmente opostas sobre muitas ques­tões Os fariseus obedeciam cuidadosamente às leis e tradições religiosas e acreditavam que este era o caminho que conduzia a Deus. Também criam na autoridade das Escrituras como um Ioda e na ressurreição dos mortos. Já os saduceus, por sua vez. aceitavam somente os livros de Moisés (PentaleucoJ como Escri­turas sagradas e não criam na vida após a morte. Entretanto, es­ses dois grupos viam em Jesus um inimigo comum, e uniram forças para tentar matá-lo.Para obter mais informações sobre os fariseus e os saduceus, veja os quadros em Mateus 3 e em Marcos 2.16.1 - Os fariseus e os saduceus exigiram de Jesus um “sinal do céu". Tentaram dar uma explicação satisfatória sobre os outros milagres de Jesus, dizendo que eram coincidência, resultado de destreza manual ou do uso de poderes malignos, pois criam que somente Deus podia manifestar um "sinal do céu". Estavam cer­tos de que tal proeza estava além do poder de Jesus. Embora Ele pudesse facilmente impressioná-los. recusou-se a fazê-lo, pois sabia que nem mesmo um milagre os convenceria de que era o Messias, pois estavam decididos a não crer nEle.

16.4 Ao mencionar Jonas, que havia permanecido três dias no ventre de um grande peixe, Jesus estava predizendo sua morte e ressurreição (ver também 12.38-42).16.4 - Como esses lideres judeus, muitos dizem que preci­sam de algum milagre para poder acreditar em Jesus. Mas Ele sabia que os milagres nunca convencem os céticos. Je ­sus curou enfermos, ressuscitou mortos e alimentou milha­res de pessoas e, amda assim, os incrédulos pediram que Ele desse provas de quem era. Será que você duvida de Cristo por não ter visto um milagre? Espera alguma prova de Deus para poder acreditar? Jesus disse: “ Bem-aventurados os que não viram e creram l" (Jo 20.29b) Há muitos milagres registrados no Antigo e no Novo Testamento, e o testem u­nho de milhares de pessoas em mais de dois mil anos de his­tória da Igreja. Com todas essas evidências, aqueles que não querem crer podem ser considerados muito obstinados ou muito orgulhosos. Se você der um simples passo de fé, começará a ver os milagres que Deus pode realizar em sua vida!

A VIAGEM A CESARÉIA DE FILIPEJesus deixou a região de Magdala, cru20u o lago e chegou a Betsaida. Ali curou um homem cego de nascença. Entào, Jesus e seus discípulos dirigiram-se a Cesaréia de Filipe, onde Pedro conlessou que Jesus é o Messias, o Filho de Deus.

/Mar j I TU REI AMediterrâneo /„«S* f Mj

«Cesaréia / g rÁ de FÍl'Pe

Betsaida 2 ) TRACONITES Mâgadã da GaMèta t

tIM

Io (Dez Cidades)j SAMARIA/§

Jerusalém &/ # J 't . ( Mar Morto

' JUDEIA ' ,t

kID U M E IA \ J 0 20 Mi

l— r 10 20 Km

MATEUS 16 1252

Jesus alerta contra o falso ensino f107/ Mc 8.14-21)s E. ‘passando seus discípulos para a outra bunda, ti- nham-sc esquecido dc fornecer-se de pão.6 E Jesus disse-lhes: ‘'Adverti c acautelai-vos do fer­mento dos fariseus e saduccus. 9' E eles arrazoavam entre si, dizendo: E porque não nos fornecemos de pão.x E Jesus, percebendo isso* disse: Por que arrazoais entre vós. homens de pequena fé. sobre o nào vos ter­des fornecido de pào?g Nào compreendeis ‘ainda, neni vos lembrais dos cinco pàes para cinco mil homens e de quantos cestos levantastes?,n Nem dos sete paes para quatro mil yc dc quantos cestos levantastes?11 Como nào compreendestes que nào vos falei a res­peito do pào, mas que vos guardásseis do fermento dos fariseus e sadueeus?12 Então, compreenderam que nào dissera que se guardassem do fermento do pào. mas da doutrina dos fariseus.

Pedro afirma que Jesus é o Messias (109/ Mc 8.27-30; Lc 9.18-20)13 E, chegando Jesus às partes de Cesareia dc Filipe,

interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do I lomem? u E eles disseram: l Uns. Joào Batista; outros, Elias, c outros. Jeremias ou um dos profetas.15 Disse-lhes ele: E vós. quem dizeis que eu sou?16 E Simào Pedro, respondendo, disse: "Tu és o Cristo.o Filho do Deus vivo.17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventura­do es tu, Simào Barjonas. 'porque nâo foi carne c sangue qucni to revelou, mas meu Pai, que esta nos céus.,K Pois tanibém eu te digo que tu es r Pedro 'c sobre esta pedra edificarei a minha igreja,1e as portas do in­ferno nào prevalecerão contra ela.

E eu te darci as chaves do Reino dos céus, w,c tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.20 Entào, "mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era o Cristo.

Jesus prediz sua morte pela primeira vez (110/Mc 8.31— 9.1; Lc 9.21-27)21 Desde entào. começou Jesus a mostrar aos seus dis­cípulos 'que convinha ir a Jerusalém, c padecer muito dos anciàos, e dos principais dos sacerdotes, e dos es­cribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.

'16.5: Mc 8.14 '1G.fi: Lc 12 1 *16.9: Mt 14 17: Jo 6.9 '16.10: Mt 15 34 *16.14: MM4.2; Lc 9.7-9 *16 16: Ml 14.33. Mc 8 29; Lc 9.20, Jo 6.69: A1 8.37; Hb 1.2-3; 1 Jo 4 15 ‘ 16.17: Et 2.8: lCo 2.1Q: Gl 116 "Gr.Pelros '16.18: Jo 1.42. El 2 20; Ap 21 14 '16.18; Jó 38.17; Is 38 10 *16.19: MM8.l8;Jo 20.23 *16 20: Ml 17 9: Mc 8 30: Lc 9.21 *16.21: Ml 20.17. Mc8 31;Lc 9.22

16.12 - O fermento é colocado no pao para íazô lo crescer: bas­ta uma pequena quantidade na massa para que isso aconteça. Jesus usou o fermento para explicar como uma pequena quanli- dade do mal é suficiente para contaminar um grande grupo de pessoas. Os ensinamentos falsos dos fariseus e dos sadueeus estavam desviando as pessoas do caminho certo. Tenha cuida­do com os que dizem: ‘ Como pode um pequeno erro afetar al­guém?"16.13 Cesaréia de Filipe estava localizada a vários quilómetros ao norte do mar da Galiléia. no território governado por Filipe. Em toda parle, era possvel encontrar a influência das culturas grega e ro­mana; havia muitos templos e idolcs pagaos. Inicialmente, a cida­de era conhecida apenas como Ccsaróia, que significa cidade de César, a mesma denominação da capital do território governado por seu irmao Herodes. mas, ao assumir o governo. Fil pe recons­truiu a cidade e acrescentou seu nome ao da cidade.16.13-17 - Os discípulos responderam à pergunia de Jesus, tazendo-o saber que a maioria do povo pensava que Ele fosso um dos grandes profetas que havia voltado à vida. Essa cren­ça pode ter se fundamentado em Deuteronõmio 18.18, texto em que Deus diz que levantaria um profeta enlre o povo que falaria suas palavras (ver o perfil de João Batista em Joáo, o de Elias em 1 Reis e o dc Jeremias no livro que tem seu nome]. Apesar da opinião geral. Pedro reconheceu a origem divina de Jesus e confessou-o como o prometido e longamente espera­do Messias.Sc Jesus lhe fizesse a mesma pergunta, como você responde­ria? Ele ó o seu Senhor e Messias?16.18 A rocha sobre a qual Jesus construiria sua Igreja tem sido identificada como: (1) o próprio Senhor Jesus Cristo, que efetuou sua obra de salvação, morrendo por nós na cruz: (2) a confissão de te de Pedro |"Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo'], que todos os verdadeiros cristãos posteriormente repetiriam: (3) Pedro, considerado por alguns como o primeiro grande lider da Igreja em Jerusalem.Alguns pensam que a ‘rocha* sobre a qual ê edificada a Igreja ensta ó Pedro, não necessariamente por causa do carater do

discípulo, mas pela função a ele confiada. Contudo, é necessá­rio lembrar que, mais tarde. o próprio Pedro lembrou aos cris­tãos que eles são a Igreja, edificada sobre o fundamento posto pelos apóstolos e profetas: o Senhor Jesus Cristo, a pedra fun­damental (1 Pe 2.4-6).Todos os crislãos estão reunidos na Igreja por meio da fé em Je­sus como Salvador: a mesma fé que Pedro expressou (ver Et 2.20,21). Jesus elogiou a Pedro por sua confissão de fé. e esta fé é o fundamento do Reino de Cristo16.19 - O significado desse versículo tem sido objeto de inúme­ras discussões ao longo de séculos. Alguns dizem que as cha­ves representam a autoridade para aplicar as leis. disciplinar e administrar a igreja (ver 18.15-18], enquanto outros afirmam que a autoridade ó para pronunciar o perdão dos pecados (ver Jo 20.23). Há ainda oulros que cxplicam que as chaves represen­tam a oportunidade dada a Igreja para conduzir as pessoas ao Reino dos céus por meio da pregação da mensagem da salva­ção, que se enconlra na Palavra de Deus (ver At 15.7-9). Alguns lideres religiosos acreditavam ser os detentores das cha­ves do Remo e procuravam evitar que certas pessoas enlrassem nele. Contudo, a decisão de abrir ou íechar o Reino dos céus aos nossos semelhantes não nos pertence. Deus nos usa para ajudar outras p e s s o a s a encontrar o Caminho, mas as porias do Reino estão escancaradas para todos aqueles quo crêem no Se­nhor Jesus Cristo e obedecem à sua Palavra.16.20 - Jesus advertiu aos discípulos que nào tornassem públi­ca a coniissão do Pedro, porque ainda não tinham a perfeita compreensão do verdadeiro caráter do Messias — um servo so­fredor, e não um líder militar. Os discípulos precisavam entender com profundidade quem ora Jesus o sua missão, antes de pro­clamarem o evangelho aos outros, para que nâo provocassem uma rebelião. Mas eles ainda teriam dificuldades e levariam al­gum tempo para compreender a missão do Senhor Jesus Cris­to, até que esta estivesse cumprida na terra.16.21 A expressão “desde entào" indica tini momento de mu­dança. Em Mateus 4.17, marcou o inicio do pregação de Jesus a respeito do Reino dos céus. Aqui. mostra a nova ênfase que o

1253 MA TEUS 17

‘ H Pedro, lomando-o de parte, comcçou a repre- endc-lo, dizendo: Senhor, tem compaixào de ti; de modo nenhum te acontecerá isso. w Hic, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo: porque não compreendes as coisas que sâo de De us, '’mas sa as que sâo dos homens.24 Entào, disse Jesus aos seus discípulos: vSe alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me;25 porque aquele que quiser salvar a sua /Avida 'per­dê-la-á. c quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.2<‘ Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inte­iro, se perder a sua ''alma? Ou que dará o homem cm recompensa da sua alma?21 Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai,

*16.23: 2Sm 19.22: Rom a 7 «16.24: Mt 10.38: At 14.22.1Ts 3 3; 2Tm 3.12 19ou alma Dn 7.10.2c 14 5; Jd 14: Jó 34.11: Pv 24.12: Jr 17.10; Rm2.6: 1 Co 3.8: iPe 1 17; Ap 2.23

Senhor atribuiu á sua morte e ressurreição. Os discípulos ainda não haviam entendido o verdadeiro propósito do Jesus, porque tinham noções preconcebidas sobre como deveria ser um Mes­sias. Essa é a primeira das três vezes em que Jesus predisse sua morte (ver as outras duas em 17.22.23; 20.18).16.21 -28 - Essa passagem corresponde às profecias de Daniel. O Messias seria morto {Dn 9.26); haveria um periodo de tribula ção (Dn 9.27); e o Rei retornaria em glória (Dn 7 .13.14). Os discí­pulos passariam pelos mesmos sofrimentos de seu Rei e. como Ele, seriam recompensados no final.16.22 - Pedro, amigo do Jesus e liei seguidor que eloqüente­mente acabara de proclamar a verdadeira identidade do Mestre, procurou poupá-lo dos sofrimentos preditos por Ele. Mas se Jesus nào sofresse e morresse. Pedro [e toda a humanidade] teria morrido em pecado. Grandes tentações podem vir da parte da­queles que nos amam e procuram proteger-nos. Tenha cuidado com o conselho de um amigo que diz: "É claro que Deus náo quer que você enlrente isto!' Muitas vezes, nossas maiores ten­tações vém daqueles que estão apenas tentando livrar-nos de desconfortos e aflições.16.23 - Durante a tentação no deserio, Jesus ouviu que poderia alcançar a glória sem ter que experimentar a morte (4.9). Aqui. Ele ouviu a mesma mensagem, desta vez proferida por Pedro. O discípulo acabara de reconhecer Jesus como o Messias, no en­tanto, abandonou a perspectiva de Deus e avaliou a situação do ponlo de vista humano. Satanás está sempre tentando conven­cer-nos a deixar Deus fora de nossa vida ou das situações que enfrentamos. Por isso, Jesus repreendeu Pedro.16.24 - Quando Jesus usou a imagem de seus discípulos carre­gando uma cruz e segumdo-o, estes entenderam o que Ele que­ria dizer. A crucificação era um método romano muito usado nas execuções; os condenados deveriam carregavam sua cruz pe­las ruas até o ©cal designado para a execução. Acompanhar Jesus, portanto, sempre significou um compromisso com risco de morte, sem a possibilidade de voltar atrás (ver 10.39).16.25 - A possibilidade de perder a vida era tão real para os discí­pulos como para Jesus. No enianto. a missão de ser um discípulo de Jesus implica compromisso, dedicar toda nossa existência como garantia, para servi-lo. Ao tentarmos proteger nossa vida fisica da morte, da dor ou dos desconfortos. podemos nos arris­car a perder a vida eterna. Se fugirmos ria dor que Deus nos pede para suportar, morreremos espiritual e emocionalmente; a vida solrerá uma mudança, e perderemos a nação de nosso pro­pósito. Enlretanlo. ao dedicarmos nossa vida a servir a Cristo, descobrimos seu verdadeiro significado e propósito.16.26 Quando desconhecemos a Cristo, fazemos escolhas como se não houvesse vida após a morte. Na realidade, esta vida á uma passagem para a eternidade. A maneira como viver-

'com os seus anjos; c, entào, dará a cada um segundo as suas obras.2N Lim verdade vos digo que alguns há, “dos que aqui estào, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu Reino.

A transfiguração de Jesus (111 /Mc 9.2-13; Lc 9.28-36)

Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pc- / dro, c a Tiago, c a João, seu irmão, c os con­

duziu em particular a um alto monte.2 H transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplan­deceu como o sol, c as suas vestes se tomaram bran­cas como a luz.3 E eis que lhes apareceram Moisés e Blias, falando com ele.4 F Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor,

'16.25: Lc 17 33: Jo 12 25 ” ou\M 2 *16.26: SI 49 7 9 116.27: Mc 8.38; Lc 926:*16 28: Mc fl 39. Lc 9.27

mos esla breve existência determinará o nosso estado eterno. Tudo aquilo que acumulamos neste mundo não tem qualquer valor quando se trata da alcançar a vida eierna. Nem mesmo as mais elevadas honras cívicas e militares seriam capazes de ga­rantir a entrada no céu. Procure analisar seu estilo de vida sob uma perspectiva eterna, e perceberá que seus valores e suas decisões se modificarão.16.27 - Jesus Cristo tem autoridade para |ulgar todos (Rm14.9-11; Fl 2.9-11). Embora esse julgamento ja esteja operando em nossa vida. existe um Juízo final, que acontecerá por ocasião da volta de Cristo (25.31*46], quando a vida de cada pessoa será revista e avaliada. No Juízo final, Deus livrará os juslos e condenará os Impios. Mas náo devemos nem inntar julgar a sal­vação dos outros; esta é uma prerrogativa que pertence exclusi- vamenle a Deus.Aliás, o juízo não estará restrito apenas aos incrédulos: também os cristãos serão submetidos a um outro tipo de julgamento. Seu destino eterno está assegurado, mas Jesus julgará como cada cristão cuidou de seus dons. das oportunidades e respon­sabilidades que recebeu, para, então, determinar qual será a re­compensa de cada um.16.28 * Pelo fato de todos os discípulos terem morrido antes da volta de Cristo, muitos crêem que as palavras de Jesus se cum­priram por ocasião de sua transfiguração, quando Pedro, Tiago e João viram a sua glória (17.1-3). Outros dizem que esta afirma­ção se refere ao Pentecostes (At 2) e ao inicio da Igreja cristã. Em todo caso. certos discípulos loram testemunhas oculares do po­der e da glória do Reino de Cristo.17.1ss - A transfiguração foi uma visão, um breve lampejo da verdadeira gloriado Rei (16.27,28). Foi uma revelação especial da divindade de Jesus a irés de seus discípulos e a confirmação por parte de Deus Pai de tudo aquilo que Jesus havia feito e es­tava por fazer.17.3-5 - Moisés e Elias foram os dois maiores profetas do AT. Moisés representa a lei. a antiga aliança. Ele escreveu o Penta- teuco e predisse a vmda de um grande profeta (Dt 18-15-19). Elias representa os profetas que vaticinaram a vinda do Messias (Ml 4.5.6). A presença de Moisés e Elias junto a Jesus confirmam a missão messiânica de Jesus, que consisliu em cumprir a lei de Deus e as palavras dos profetas.Assim como a voz de Deus, ecoando da nuvem sobre o monto Sinai, conferiu autoridade à sua lei (Êx 19.9). na transfiguração, validou a autoridade das palavras de Jesus.17.4 - Pedro queria fazer unia tenda para cada um desses três grandes homens, para mostrar como a Festa dos Tabernáculos se cumpriria na vinda do Reino de Deus. Pedro tmha uma con­cepção correta a respeito de Cristo, mas desejava agir no mo­mento errado. Esta não era uma ocasião para agir, tratava-se de

MA TEUS 17 1254

bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três ta­bernáculos, um para li, um para Moisés c um para Elias.5 E, estando ele ainda a falar, "eis que uma nuvem lu­minosa os cobriu. íi da nuvem saiu uma voz que di­zia: v,Estc c o meu Filho amado, cm quem me compra/o; cscutai-o.* E os discípulos, ouvindo isso, caíram sobre seu ros­to e tiveram grande medo.I E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes e disse: "Lc- vantai-vos c nào tenhais medo.R E, erguendo eles os olhos, ninguém viram, senão a Je­sus.9 E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, '"di­zendo: A ninguém conteis a visão até que o Filho do Homem seja ressuscitado dos mortos.10 E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: 'Por que dizem, entào, os escribas que c mister que Elias venha primeiro?II E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro "e restaurará todas as coisas.12 Mas digo-vos que Elias já veio, c não o conhece­ram, *mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do Homem.13 Então, 'entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista.

J17.5: 2Pe 1.17 *17.5: Ml 3 17; Mc 111; Lc 3.22: Is 42 1; Dt 18 15: At 13 22 ‘ 17.6:2Pi Ml 11.14: Mc 9.1 ? *17.11; Ml 4 6; Lc 1.16-17; At 3.21 *17.12: Ml 11 14:14.3.10:16.21

Jesus cura um menino endemoninhado (112/Mc 9 .14-29;Lc 9 37-43)IJ E, quando chegaram à multidão, aproximou-sc-lhe um homem, pondo-se de joelhos diante dele e dizendo:15 Senhor, tem misericórdia dc meu filho, que c luná­tico e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo c, muitas vezes, na água;16 e trouxe-o aos teus discipulos e não puderam curá-lo.17 E Jesus, respondendo, disse: O geração incrédula c perversa! Ate quando estarei eu convosco c até quan­do vos sofrerei? Trazei-mo aqui.'* E repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele; e, desde aquela hora, o menino sarou. w Entào, os discípulos, aproxiniando-sc dc Jesus em par­ticular, disseram: Porque não pudemos nós expulsá-lo?20 E Jesus lhes disse: Por causa da vossa pequena fé; por­que em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão dc mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá — e há dc passar; c nada vos será impossível.21 Mas esta casta dc demónios não sc expulsa senão pela oração c pelo jejum.

Jesus prediz sua morte pela segunda vez (113/Mc 9.30-32; Lc 9.44,45)12 Ora, achando-se eles na Galiléia, disse-lhes Jesus: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens,

118 d17.7: Dn 818:9.21; 10.10,18 '17.9: Ml 16.20: Mc8.30:9 9 '17.10: Ml 4.5;Mc 9.11-12 '17.13: Ml 11.14 '17,20: Mt 21.21; Mc 11.23 lc 17.6: ICo 12 9; 13.2

u m m o m e n to d e lo u v o r e a d o r a ç ã o . E le q u e r ia c o m e m o r a r e s s e m o m e n t o , m a s d e v e r ia a n te s a p r e n d e r e p r o g r e d ir e s p ir i tu a l ­m e n te .

1 7 . 5 - J e s u s C r is to é m u ito m a is d o q u e u m g r a n d e lid e r , u m b o m e x e m p lo , u m a b o a in f lu ê n c ia o u u m g r a n d e p r o fe ta . E le é o F ilh o d e D e u s . Q u a n d o a lg u é m c o m p r e e n d e e s ta p r o fu n d a v e r ­d a d e , a ú n ic a r e p o s ta a d e q u a d a é a a d o r a ç ã o . Q u a n d o v o c ê t i­v e r a lc a n ç a d o o c o r r e t o e n te n d im e n t o a r e s p e i lo d e C r is to , s e m d ú v id a , e s ta r á d is p o s t o a o b e d e c e r - lh e .

1 7 .9 - J e s u s d is s e a P e d r o , T ia g o e J o ã o q u e , a p e n a s d e p o is d e s u a re s s u r re iç ã o , p o d e r ia m c o m e n t a r s o b r e o q u e t in h a m v is to . E le s a b ia q u e n à o h a v ia m c o m p r e e n d id o to ta lm e n te a q u e le e p is ó ­d io . P o r ta n to , n ã o p o d e r ia m e x p lic a r o q u e n à o e n te n d ia m . A p e r ­g u n ta d e le s s o b r e E lia s (1 7 .1 Q ss) re v e lo u a fa lta d e e n te n d im e n to . S a b ia m q u e J e s u s c ra o M e s s ia s , m a s a in d a t in h a m m u ito m a is a a p r e n d e r a r e s p e ito d a im p o r tâ n c ia d e s u a m o r te e r e s s u r r e iç ã o .

1 7 . 1 0 - 1 2 - C o m b a s e n o te x t o e m M a la q u ia s 4 . 5 , 6 , o s m e s t r e s d a lei d o AT a c r e d i t a v a m q u e E lia s d e v e r ia a p a re c e r a n te s d a c h e g a d a d o M e s s ia s . J e s u s s e r e fe r ia a J o ã o B a t is ta e n ã o a o p r o fe ta E lia s . J o ã o B a t is ta h a v ia a s s u m id o o p a p e l p r o fé t ic o d e E lia s , c o n f r o n ta n d o c o r a jo s a m e n t e o p e c a d o e c o n d u z in d o o p o v o a D e u s . M a la q u ia s h a v ia p r o le t iz a d o q u e u m d ia u m p r o fe ta c o m o E lia s h a v e r ia d e m a n if e s t a r - s e (M l 4 .5 ) .

1 7 . 1 7 - J e s u s c o n c e d e r a a o s d is c ip u lo s o p o d e r d e c u r a r , m a s e le s a m d a n ã o h a v ia m a p r e n d id o c o m o t o m a r p o s s e d e s t e p o ­d e r . A r e p r e e n s ã o d e J e s u s fo i d ir ig id a a o s in c r é d u lo s e a o s in d i­fe r e n te s . O p r o p ó s i to d e J e s u s n á o e r a c r i t ic a r o s s e u s d is c íp u ­lo s . m a s e n c o r a já - lo s a u m a fé a in d a m a io r

1 7 . 1 7 * 2 0 O s d is c íp u lo s p e r g u n ta r a m a J e s u s p o r q u e n â o t i­n h a m s id o c a p a z e s d e e x p u ls a r o d e m ô n io . O S e n h o r r e s p o n ­d e u q u e a fé d e le s e r a m u ito p e q u e n a . É o p o d e r d e D e u s . m is tu r a d o a n o s s a fé . q u e m o v e m o n ta n h a s .A s e m e n te d a m o s t a r d a é a m e n o r , e J e s u s d is s e q u e m e s m o u m a fé t ã o p e q u e n a c o m o a s e m e n te d a m o s t a r d a te r ia s id o s u f i­c ie n te . T a lv e z o s d is c ip u lo s te n h a m t e n t a d o e x p u ls a r o d e m ô n io p o r s e u s p r ó p r io s e s fo r ç o s , e n ã o p e lo p o d e r d e D e u s . E x is te u m

g r a n d e p o d e r a t é n a m a is d im in u ta fé , q u a n d o c o n f ia m o s n o p o ­d e r d e D e u s . S e , c o m o c r is tã o s , s e n t im o -n o s f r a c o s o u im p o ­te n te s . d e v e m o s e x a m in a r n o s s a fé , p a r a n o s c e r t i f ic a r m o s d e q u e e s t a m o s c o n f ia n d o n o p o d e r d e D e u s , e n à o e m n o s s a c a ­p a c id a d e d e a lc a n ç a r r e s u lta d o s .

1 7 . 2 0 - J e s u s n ã o e s ta v a c o n d e n a n d o o s d is c íp u lo s p o r te r e m u m a fé a b a ix o d o p a d r ã o : e s ta v a a p e n a s m o s t r a n d o a im p o r t â n ­c ia d a fé p a r a u m fu tu r o m in is té r io . S e v o c é e s t iv e r e n f r e n ta n d o u m p r o b le m a q u e p a r e ç a s e r t ã o g r a n d e e ir re m o v iv e l c o m o u m a m o n t a n h a , a f a s t e o s s e u s o lh o s d o p r o b le m a e b u s q u e a C r is to p a r a o b t e r m a is fé . S o m e n t e a s s im s e r á p o s s ív e l s u p e r a r o s o b s ­tá c u lo s q u e e s t iv e r e m e m s e u c a m in h o .

1 7 . 2 2 . 2 3 - J e s u s , m a is u m a v e z , p r e d is s e s u a m o r te (v e r 1 6 .2 1 ) : p o r é m , o m a is im p o r ta n te lo i q u e m e n c io n o u s u a r e s s u r r e iç ã o . In fe l iz m e n te , o s d is c íp u lo s o u v ir a m a p e n a s a s p r im e ir a s p a la v r a s d e J e s u s e s e n t i r a m - s e d e s e n c o r a ja d o s . N ã o p o d ia m e n te n d e r p o r q u e J e s u s d e s e ja v a v o lta r a J e r u s a lé m , o n d e . c e r t a m e n t e , e n f r e n ta r ia p r o b le m a s .A té a o c a s iã o d o P e n t e c o s t e s (A t 2 ) , o s d is c íp u lo s n ã o h a v ia m c o m p r e e n d id o in te i r a m e n te o p r o p ó s i to d a m o r te e r e s s u r r e iç ã o d e J e s u s . N ã o d e v e m o s f ic a r p r e o c u p a d o s s e fo r m o s in c a p a z e s d e c o m p r e e n d e r tu d o a r e s p e i to d e J e s u s . A f in a l, o s d is c ip u lo s p a s s a r a m t r ê s a n o s a o la d o d E lo . v ir a m s e u s m ila g r e s , o u v ir a m s u a s p a la v r a s e , a in d a a s s im , t iv e r a m d if ic u ld a d e p a r a e n te n d e r . E n t r e ta n to , a p e s a r d e s u a s d ú v id a s e p e r g u n ta s , e le s c r e r a m . Is s o é t u d o q u e d e v e m o s fa z e r .

1 7 .2 2 . 2 3 ■ O s d is c íp u lo s n ã o e n te n d ia m p o r q u e J e s u s c o n t in u a v a fa la n d o s o b re s u a m o r te , p o is e s p e r a v a m q u e E le fo s s e in s titu ir u m re in o p o lít ic o . A id é ia d a m o r le d e C r is to m a lo g ra v a a s e s p e r a n ç a s d o s d is c ip u lo s , p o is n à o s a b ia m q u e a m o r to e a re s s u r re iç ã o d e J e s u s v ia b iliz a r ia m a im p la n ta ç ã o d o R e in o d e D e u s .

7255

n c matá-lo-ão, 'c, ao terceiro dia, ressuscitara. E cies se entristeceram muito.

Pedro encontra uma moeda na boca de um peixe (114)u E, "'chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as didracmas e disseram: 0 vosso mestre não paga as didracmas?25 Disse ele: Sim. E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos ou os impostos? Dos seus filhos ou dos alheios?26 Disse-lhe Pedro: Dos alheios. Disse-lhe Jesus: Logo, estão livres os filhos.27 Mas, para que os nào escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrin­do-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o e dá-o por mim c por ti.

Os discípulos discutem sobre o maior no Reino dos céus (11 S /M c 9.33-37; Lc 9.46-48)

1Q Naquela mesma hora, chegaram os discípu- O los ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior

no Reino dos céus?2 E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles

MATEUS 18

3 e disse: Em verdade vos digo que, "se nào vos con­verterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus.J Portanto, 'aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus.5 E qualquer que receber em meu nome ‘ uma criança tal como esta a mim me recebe.6 Mas qualquer que escandalizar um destes pequeni­nos ''que crccm cm mim. melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, c se sub­mergisse na profundeza do mar.

Jesus alerta contra os escândalos (117/ Mc 9.42-50)7 Ai do mundo, por causa dos escândalos. ‘Porque é mister que venham escândalos, 'mas ai daquele ho­mem por quem o escândalo vem!“ Portanto, *se a tua mào ou o teu pé te escandalizar, corta-o c atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida coxo ou aleijado do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. q E, se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe dc ti. Melhor te é entrar na vida com um só olho do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno.

'17.23: M! 16.21. Mc 8.31; 9.29-30; 10.33. Lc 9.22,44; 18.31 *17.24: Mc 9.32: Ê* 30 13: 38 26 J 18.3: S1131.2; Mc 10.14; Lc 18.16, ICo 14.20:1Pe 2 2 *18.4: M! 20.27; 23.11 *18.5: Ml 10.42: Lc 9.48 - 18.6: Mc 9.41; Lc 17.1-2 *18.7: Lc 17 1; 1Co 11 19 '18.7: Mt 26.24 «18.8: Ml 5.29-30, Mc 9 42.44

17.24 - Todos os homens judeus tinham a obrigação de pagar um imposto para a manutenção do Templo (Êx 30.11 16) Os coletores de impostos erguiam tendas para recebê- o. Somente Mateus registra esse episódio; talvez porque ele próprio tinha sido um coletor de impostos.17.24-27 - Como de costume, Pedro respondeu à pergunta sem realmente saber a resposta e colocou Jesus e os discípu­los em uma situação embaraçosa. Entretanto, Jesus aprovei­tou-se desta para enfatizar sua função como Rei. Os reis e seus íamiliares nào pagam impostos. Semelhantemente. Jesus, o Rei dos reis. nào deveria pagar qualquer imposto. Jesus pa­gou o imposto por si mesmo e por Pedro para nào entrar em conflito com aqueles que nào compreendiam a sua posição real Jesus concordou em fornecer o dinheiro do imposto, po­rém Pedro deveria buscá-lo. Na verdade, tudo o que possuí­mos é dado a nós por Deus. mas Ele quer nossa participação ativa nesse processo.17.24-27 - Como povo de Deus. somos estrangeiros neste mundo Nossa lealdade sempre deve ser dirigida a nosso verda­deiro Rei: Jesus. No entanto, precisamos cooperar com as auto­ridades e ser cidadãos responsáveis. O embaixador obedece às leis do país em que exerce sua diplomacia, a fim de bem repre­sentar aqueles que o enviaram. Nós somos os embaixadores de Cristo (2 Co 5.20). Será que você está sendo um bom embaixa­dor de Cristo nesse mundo?18.1 - Ao lermos o Evangelho de Marcos, aprendemos que Je­sus antecipou essa conversa quando perguntou aos discípulos o que discutiam entre eles (Mc 9.33,34).18.1 -4 - Jesus usou uma criança para ajudar seus egocêntricos discípulos a entenderem o assunto. Não devemos ser imaturos (como os discipulos, fazendo perguntas sobre assuntos sem im­portância), mas ter a humildade e a sinceridade de um coração de criança. Será que estamos sendo imaturos ou infantis?

18.3,4 - Os discípulos ficaram tão preocupados com a organi­zação de um reino terreno para Jesus que perderam de vista o divino propósito. Ao invés de procurarem servir, queriam ocu­par posições de prestígio. É muito fácil perdermos nossa perspectiva eterna e competirmos para alcançar promoções ou posições na igreja. Mas ó difícil nos identificarmos com as “crianças", pessoas fracas e dependentes sem qualquer sta­tus ou influência.18.6 As crianças sâo crédulas por natureza. Por confiarem nos adultos, sâo facilmente levadas a crer em Cristo. Deus diz que os pais e os demais adultos são responsáveis pela influência que exercem sobre elas; Jesus advertiu que se alguém afastar os pe queninos da fé receberá um severo castigo.18.7ss - Jesus preveniu os discipulos sobre duas maneiras de fazer os outros cometerem pecados: por meio da tentação (18.7-9) e da negligência ou depreciação (18.10-14). Como lide­res, devemos ajudar os jovens, ou os novos crentes, a evitar qualquer coisa ou pessoa que possa fazê-los tropeçar na fé e levá-los ao pocado. Nunca devemos nos descuidar da educa­ção espiritual ou da proteçào para com aqueles que sâo jovens em idade, ou novos na fé.18.8,9 - Devemos remover as pedras de tropeço que nos fa­zem pecar. Isso não quer dizer que devarnos mutilar nosso cor­po. Para a Igreja, isso significa que qualquer pessoa, programa ou ensino que seja uma ameaça ao crescimento espiritual do Corpo deve ser eliminado. Para o cristão, significa que qual­quer relacionamento, prática ou atividade que o leve a pecar deve ser imediatamente interrompido. Jesus disse que é me­lhor ir para o céu com uma só mào do que para o inferno com as duas. O pecado afeta mais do que nossas mãos, abala nossa mente e nosso coração.

MA TEUS 18 1256

Jesus alerta contra desprezar o próximo (118)10 Vede. não desprezeis algum destes pequeninos. *porquc eu vos digo que os seus anjos nos céus sem­pre vêem a face de meu Pai que está nos céus.11 Porque 'o Filho do I lomem veio salvar o que se t i­nha perdido.12 Que vos parece? ‘Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando as noventa e nove. cm busca da que se desgarrou?13 E, se, porventura, a acha, em verdade vos digo que maior prazer tem por aquela do que pelas noventa e nove que se não desgarraram.N Assim também não é vontade de vosso Pai, que esíá nos céus. que um desles pequeninos se perca.

Jesus ensina como tratar um irmão que peca (119)15 Ora, *se teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti c ele só: se te ouvir, "'ganhaste a teu irmão.14 Vias, se não te ouvir, leva ainda contigo "um ou dois, para que, pela boca de duas ou três testemunhas, toda palavra seja confirmada.n E, se não as escutar, dizc-o à igreja; e, se também nâo es­cutar a igreja, "considera-o como um gentio c publicano.

'* Em verdade vos digo '’que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, c tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.^Também vos digo 7que. se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, 'isso lhes será feito por meu Pai, que esíá nos céus.20 Porque onde estiverem dois ou três reunidos cm meu nome, aí estou eu no meio deles.

Jesus profere a Parábola do Credor incompassivo (120)21 Então, Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim. c eu lhe perdoarei? ’Até sete?21 Jesus lhe disse: Não te digo que ate sete, mas até setenta vezes sete.23 Por isso, o Reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos; u c. começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos.25 E. não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, *c sua mulher, c seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.

*18.10: SI 34,7, Zc 13 7; Hb 1.14. Et 1.14 Lc 1.19 ‘ 18.11: Lc 9 56; Jo 3.17 '18 .12 :Lc l54 J18 15: Lv 19 17; Lc 17.3 *18.15: Tg 520; IPc 3.1 '18.16: Dl 17.6: Jofi.17: 2Co 13.1; Hb 10 28 *18.17: Rm 16.17; 1Co 5 9; 2Ts 3 6,14; 2Jo 10 '18.18: MM6.19: Jo 20.23: 1Co 5.4 »18.19: Ml 5.24 '18.19: Uo 3.22; 5.14 '18.21: Lc 17.4 '18.22: Mt 6.14; Mc 11.25: C 3 13 "18.25: 2Rs4.1; Ne 5.8

JESUS EO PERDÃO

Jesus perdoou ReferênciaO paralítico que foi levado em uma c a m a ..........................Mateus 9.2-8A mulher surpreendida em adultério................................. Joáo 8.3-11A mulher que ungiu seus pés com perfum e.................... Lucas 7.44-50Pedro, por negar que o c o n h e c ia ....................................... João 18.15-18,25-27; 21.15-19O ladrão na c ru z .....................................................................Lucas 23.39-43Aqueles que o c ruc ifica ram ................................................. Lucas 23.34Jesus não apenas ensinou freqüentemente a respeito do perdão, como também demonstrou sua disposição para perdoar. Acima, estão vários exemplos que devem servir como estímulo para reconhecermos sua vontade de também perdoar-nos.

18.14 - Assim como o pastor fica muito preocupado com uma ovelha perdida, e vai procurá-la nas montanhas. Deus também está preocupado com cada ser humano que criou — “não que­rendo que alguns se percam, senao que todos venham a arre­pender-se” (2 Pe 3.9).Se você estiver em contato com enanças de sua vizinhança que preciscm de Cristo, conduza-as a Ele com seu exemplo, suas palavras e seus aios de bondade.18.15-17 - Essas são as diretrizes de Jesus para idarmos com aqueles que pecam contra nós. Elas dizem respeito: (1 ] aos cris­tãos, não aos incrédulos: (2) aos pecados cometidos contra você. e não contra outras pessoas; (3) à resolução de conflitos no conlexlo da Igreja, g não à comunidade em geral.As palavras de Jesus não dão permissão para um ataque frontal a cada um que nos ofenda ou despreze. Nào autorizam o inicio de uma destruidora campanha de difamação ou a intimação para um julgamento por parte da igreja. Foram destinadas a re­conciliar aqueles que estão em desacordo, para que todos os cristãos possam viver em harmonia.Quando alguém nos ofendo ou nos causa algum agravo, geral­mente fazemos o oposto do que Jesus recomenda. Afasta­mo-nos com ódio ou ressentimento, procuramos a vingança ou envolvemo-nos em mexericos. No entanto, primeiro devemos procurar tal pessoa, por mais difícil que isso possa parecer.

Depois, devemos perdoá-la tantas vezos quanto forem neces­sárias (18.21.22). Esta alilude criará uma melhor oportunidade para a restauração do relacionamento.

18.18 Esta autoridade para ligar o desligar se refere às deci­sões da igreja quanto aos conllitos com seus membros. Entre os enstãos. não existe um tribunal de apelação, além da igreja. Assim, o ideal é que as decisões congregacionais sejam guiadas por Deus e baseadas no discernimento de sua Palavra, pois os cristãos devem levar seus problemas ao conhecimento da igreja e esta tem a responsabilidade de usar a orientação divina, para procurar a solução dos conflitos. Resolver os problemas confor­me a vontade de Deus causará um impacto agora e por toda a eternidade.

18.19,20 Jesus aguardava um novo dia em que estaria presen­te com os seus seguidores, não fisicamente, mas por intermédio de seu Espirito. No corpo espiritual dos crentes (a Igreja), um acordo sincero enire duas pessoas em oração é mais poderoso que o acordo superficial de milhares, porque o Espirito Santo está com elas. Dois ou mais cristãos, cheios do Espírito, oram, pedindo que tudo seja realizado de acordo com a vontade de Deus, e seus pedidos são atendidos.18.22 - Os rabinos ensinavam que era necessário perdoar os ofensores, mas somente très vezes. Pedro, tentando ser especial-

MATEUS 19

“ Então, aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, c tudo te pagarei.” Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a divida.2S Saindo, porem, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem *v'dinhciros e, lan­çando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.29 Então, o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, c tudo te pagarei.30 Ele, porém, não quis; antes, foi encerrá-lo na pri­são, até que pagasse a divida.31 Vendo, pois, os seus conscrvos o que acontecia, contristaram-se muito c foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.12 Então, o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela di­vida, porque me suplicaste.33 Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?}4 E. indignado, o seu senhor o entregou aos atormen­tadores, até que pagasse tudo o que devia.35 Assim vos fará também meu Pai celestial, 'sedo co­ração não perdoardes, cada um a seu innão, as suas ofensas.

6. Jesus enfrenta conflitos com os líderes religiosos

Jesus ensina sobre casamento e divórcio fl73 /Mc 10.1-12)

1Q E aconteceu que, "concluindo Jesus esses Cy discursos, saiu da Galiléia c dirigiu-se aos

confins da Judéia, além do Jordão.2 E seguiram-no muitas gentes "e curou-as ali.1 Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É licito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?4 Ele, porem, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez ‘macho e fê­mea5 e disse: Portanto, deixará o homem pai c mãe Jc se unirá à sua mulher, áe serão dois numa só carne?6 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portan­to, o que Deus ajuntou não separe o homem.7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moiscs dar-lhe carta de divórcio ’c repudiá-la?* Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vos­so coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao principio, não foi assim.Eu vos digo, *porém, que qualquer que repudiar sua

mulher, não sendo por causa de prostituição, c casar com outra, comete adultério; e o que casar com a re­pudiada também comete adultério.

"oudenários *18.35: Pv 21.13; Mi 6.12: Mc 11.26: T g 2.13 '1 9 .1 : Jo 10.40 *19.2: Ml 12.15 *19.4: Gn 1.27; 5.2: Ml 2.15 *19.5: Gn 2.24: Mc 10 5.9; Eí 5.31 ■19.5: 1Co 6.16; 7 2 '13 7: Dt 24 1; Mt 5.31 *19.9: Ml 5.32; Mc 10.11: Lc 16 18; lCo 7.10-11

mente generoso, pergunlou a Jesus se deveríamos perdoar sete vezes (c número da perfeição). Mas Jesus respondeu: “Setenta vezes sete". Isso indica que náo devemos nem lembrar-nos de quantas vezes perdoamos alguém. Devemos sempre perdoar aqueles que verdadeiramente se arrependem, a despeito de quantas vezes nos tenham pedido perdão.

18.30 Naquela época, havia sérias conseqüências para os que não podiam pagar suas dividas. Um credor podia apoderar-se do devedor e de sua família, forçá-los a trabalhar para ele até que a dívida fosse paga. O devedor também podia ser enviado para a prisão, seus familiares podiam ser vendidos como escra­vos. para ajudar a pagar o débito. Esperava-se que, enquanto estivesse na prisão, as terras do devedor fossem vendidas ou que seus parentes pagassem a dívida em seu lugar. Caso con­trário. o devedor permaneceria na prisão por toda a vida.18.35 Pelo lato de Deus perdoar todos os pecados que comete­mos, não devemos negar perdão a nossos semelhantes. À medida que enterdemos o completo perdão de Cristo em nossa vida, de­vemos demonstrar uma atitude de perdáo em relação aos outros. Se não o fizermos, colocamo-nos acima da lei do amor de Cristo.

19.3-12 - João foi aprisionado e morto; um dos fatores que cola­boraram para isso foi sua manifesta opinião sobre o casamento e o divórcio. Os fariseus esperavam apanhar Jesus na mesma ar­madilha. Tentaram fazer com que o Mestre fosse apanhado em controvérsias teológicas. Duas escolas de pensamento apresen­tavam diferentes opiniões sobre o divórcio. Um grupo apoiava o divórcio por qualquer razão, enquanto o outro acreditava que só deveria ser permitido em caso de infidelidade conjugal. Esse con­flito tinha sua origem em diferentes interpretações do texto em Deuteronõmio 2 4 . 1 - 4 . Entretanto, a resposta de Jesus deu mais ênfase ao casamento do que ao divórcio; Ele afirmou que Deus desejava que o casamento fosse permanente e deu quatro razões que justificavam a importância do matrimônio (19.4-6).

19.7.8 Essa lei encontra-se em Deuteronõmio 24.1-4. Na época de Moisés, bem como na de Jesus, o casamento estava longe de atingir o propósito original de Deus. (O mesmo acontece hoje.) Jesus disse que Moisés pronunciou essa lei somente porque o povo tinha o coração endurecido Explicou que a indissolubilida­de do casamento fazia parte das intenções de Deus, mas devido à natureza pecaminosa do homem ter tornado o divórcio inevitá­vel. Moisés instituiu algumas normas para aiudar as vitimas de adultério. Eram leis civis, especialmente destinadas à proteção da mulher que, naquela cultura, ficava totalmente vulnerável se

JESUS VIAJA PARAJERUSALÉMJesus deixou a Galiléia pela última vez e dirigiu-se a Jerusalém, para sua morte e ressurreição. Ele cruzou novamente o Jordào,permanecendo por algum tempo na Peréia. antes de dirigir-se a Jericô

Mar / /Mediterrâneo i w/ */ . N/ >

, ^ i\ O »c,

t Cattmaum^fea,i(é,aN

SAMARIAitf

, Jericó* Jerusalém. *

" JUDEIA

IDUMÊIA § 0

MATEUS 19 1258

ui Disseram-lhe seus discípulos: Se assim e a condi­ção do homem relativamente à mulher, nào convém casar.M Ele, porem, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas ‘só aqueles a quem foi concedido.12 Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da màe; 'c há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode receber isso, que o receba.

Jesus abençoa as crianças (174/Mc 10.13-16; Lc 18.15-17)13 Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos c orasse; mas os discípulos os repreendiam.N Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos c não os es­torveis de vir a mim. 'porque dos tais é o Reino dos céus.15 E. tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali.

Jesus fala ao jovem rico (MS/Mc 10.17-31; Lc 18.18-30)lb E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe:

"Bom Mestre, que bem farei, para conseguir a vida eterna?11 E ele disse-lhe: Por que me chamas bomV Não há bom, senão um só que é Deus. Se queres, porém, en­trar na vida. guarda os mandamentos.18 Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: "Não matarás, nào cometerás adultério, nào furtarás, não dirás falso testemunho;19honra teu pai e 1ua màe, e "amarás o teu próximo como a ti mesmo.2U Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda?21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, ;,vai. vende tudo o que tens. dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu: e vem e segue-me.22 E o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.23 Disse, então. Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo <yqueé difícil entrar um rico no Reino dos céus.24 E outra vez vos digo que é mais fácil passar um ca­melo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus.

*19.10: Pv 21.19 '19.11: lCa 7.2,7.9.17 ^19.12: ICo 7.32.34; 9.5.15 J19.14: Ml 1fi.3 Gl 5 14; Tq 2 fl > 19.21: Ml 6 20; At 2.45; 1 Tm 6.18-19 «19.23: M: 13.22 Mc 10.2d: ICo

■ 19.16: Lc 1025 "19.18: Éx 20 13: Dl 5 17 ú19.19: Ml 15 4; Lv 19.18; Rm 13.9: 1 26; 1Tm 6.9-10

vivesse sozinha. Com a Lei de Moisés, um homem não poderia mais simplesmente expulsar a mulher òe casa. deveria escrever uma carta formal de dispensa. Esse foi um grande passo em di­reção aos direitos civis, pois fez com que o homem passasse a pensar melhor a respeito do divórcio, Deus projetou o casamen­to para ser indissolúvel. Ao invés de procurar razões para se se­parar. maridc e esposa devem concemrar-se em procurar meios de continuarem juntos (19.3-9).19.10-12 - Embora o divórcio losse relaiivamente fácil na épo­ca do AT (19.7). essa não era a intenção de Deus. Os casais devem posicionar-se contra o divórcio desde o inicio e funda­mentar sou casamento sobre um compromisso mútuo. Tam­bém existem boas razões para evitar o casamento; uma delas é ter mais tempo para trabalhar pelo Reino de Deus. Nào supo­nha que Deus deseja que todos se casem. Para muitos seria melhor que náo o tizessem. Procure, por meio da oração, des­cobrir a vontade de Deus antes de mergulhar no compromisso vitalício do casamento.19.12 - Eunuco era um homem castrado, isto ó, sem testículos.19.12 - Algumas pessoas possuem limitações tísicas que a im­pedem de casar, enquamo outras preferem permanecer soltei­ras para poder servir melhor a Deus. Jesus nào ros ensinou a evitar o casamento, por causa de nossa liberdade ou por jul­gá-lo inconveniente. Isso seria egoismo. Uma boa razão para alguém permanecer solteiro é usar seu tempo e liberdade para servir a Deus. Paulo faz um comentário a esse respeito em 1 Corintios 7.19.13-15 • Os discipulos devem ter se esquecido do que Jesus havia dito sobre as crianças (18.4-6). Jesus queria que os pe­queninos fossem a Ele. porque os amava e porque confiavam sinceramente em Deus. O Mestre não estava dizendo que o céu existia somente para as crianças, mas que todas as pessoas precisam ter essa mesma fé inocente em Deus. A receptividade dos pequeninos assinalava um evidente contraste com a rebel­dia dos lideres religiosos, que permitiam que sua cuHura e sofis­ticação bloqueassem uma fé sincera, necessária para que so tenha a presença de Jesus.19.16 - A esse homem que procurava a garantia de uma vida eterna, Jesus mostrou que a salvação nao vem por meio de boas obras, se estas não forem acompanhadas pela fé e pelo amor a Deus. O homem precisava de um novo p o rto de partida.

O jovem precisava submeter-se humildemente à soberania de Cristo, em vez de receber um outro mandamento a ser obede­cido ou outra boa obra a ser praticada.19.17ss - Ao responder à pergunta do jovem sobre como alcan­çar a vida eterna. Jesus lhe disse que devia obedecer aos Dez Mandamentos de Deus. Em seguida, Jesus relacionou seis de­les. todos referentes ao relacionamento com os semelhantes. Quando o jovem respondeu que havia obedecido a todos os mandamentos, Jesus observou que ainda restava algo a fazer: vender tudo o que tinha e distribuir o dinheiro aos pobres. Essa afirmação de Jesus foi suficiente para expor a fraqueza desse homem. Na verdade, a riqueza era seu deus. seu idolo. ele não desistiria dela. Dessa forma, o homem transgrediu o primeiro e maior dos mandamentos (Éx 20.3; Mt 22.36-40).19.21 Quando Jesus disse a esse jovem que ele “ seria perfei­to" se desse tudo o que tinha aos pobres, não estava falando no sentido humano e lemporat. Eslava explicando como ser perdo­ado e como se tornar são. completo aos olhos de Deus.19.21 - Será que os cristãos devem vender tudo o que possuem? Não. Somos responsáveis por suprir nossas necessidades e as necessidades de nossa família, a fim de não nos tornarmos um peso para os outros Entretanto, devemos estar dispostos a desistir de tudo se assim Deus pedir. Esse tipo de atitude impe­de que qualquer coisa se interponha entre nós e Deus e que use­mos de forma egoisla a nqueza que dEie recebemos.Caso você se sinta tranqüilo por Jesus não ter recomendado a seus seguidores que vendessem suas propriedades, é sinal de que está preso aos bens que possui.19.22 - Não podemos amar a Deus com todo o coração e ao mesmo tempo guardar nossa riqueza apenas para nós. Amá-lo totalmente significa usar nossos bens de i.ma forma que lhe seja agradável.19.24 - A impossibilidade de um camelo passar pelo fundo de uma agulha representa o grau de dificuldade de uma pessoa rica entrar no Remo dos céus. Entretanto, Jesus disse que "a Deus tudo é possível“ (19.26). Mesmo os ricos poderão enlrar no Rei­no se Deus os conduzir. O que vale é a fé em Cristo, e não a con­fiança em si mesmo ou nas riquezas. Em que vocà está confiando para alcançar a salvação?

1259 MATEUS 20

25 Os seus discípulos, ouvindo isso, admiraram-se muito, dizendo: Quem poderá, pois, salvar-se?26 E Jesus, olhando para eles. disse-lhes: Aos homens é isso impossível, rmas a Deus tudo é possível.27 Então. Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: 'Eis que nós deixamos tudo e te seguimos; que recebere­mos?28 E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.29 E todo aquele que tiver deixado "casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe. ou mulher, ou filhos, ou ter­ras. por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto e herdará a vida eterna.1,1 Porém 'muitos primeiros serao derradeiros, c mui­tos derradeiros serão primeiros.

Jesus profere a Parábola dos Trabalhadores na Vinha (176)

Porque o Reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madruga­

da a assalariar trabalhadores para a sua vinha.2 E, ajustando com os trabalhadores a um ‘J dinheiro por dia. mandou-os para a sua vinha.3 E, saindo perto da hora terceira, viu outros que esta­vam ociosos na praça.4 E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, c dar-vos-ci o que for justo. E eles foram.

5 Saindo outra vez, perto da hora sexta c nona, fez o mesmo.6 E, saindo perto da hora undécima, encontrou outros que estavam ociosos e perguntou-lhes: Por que estais ociosos todo o dia?7 Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós também para a vinha e recebereis o que for justo.x E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, c paga-lhes o salário, começando pelos derradeiros até aos primeiros. g E, chegando os que tinham ido perto da hora undéci­ma. receberam um dinheiro cada um; in vindo, porém, os primeiros, cuidaram que haviam de receber mais; mas, do mesmo modo, receberam um dinheiro cada um.M E. recebendo-«, murmuravam contra o pai de fa­mília,12 dizendo: Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste conosco, que suportamos a fa­diga e a calma do dia.11 Mas ele, respondendo, disse a um deles: Aniigo. não te faço injustiça; não ajustaste tu comigo um dinheiro? ,J Toma o que é teu c retira-te; eu quero dar a este der­radeiro tanto como a ti.15 Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? 4,0u é mau o teu olho porque eu sou bom?16 Assim, os derradeiros serão primeiros, e os primei­ros, derradeiros, porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.

'19.26: Gn 18 14; Já 42.2; Jr 32.17; Zc 8.6; Lc 1.37:18.27 *19.27: Mc 10.28: Lc 5.11:18.28: Dl 33.9: Ml 4 20 '19.28: Ml 20 21: Lc 22.28-30. íCa 6 2*3: Ap 2.20 '19.29: Mc 10.29-30; Lc 18 29-30 "19.30: Mt 20 16; 21.31-32; Mc 10.31; Lc 13.30 ! , ouâer\àrto '20.15: flm 9.21: Dl 15.9. Pv 23.6; Ml 6 23 *20.16: Ml 19 30; 22.14

19.25,26 - Os discípulos ficaram perplexos. Pensavam que os ricos, aos quais sua cultura considerava especialmente aben­çoados por Deus. é que seriam salvos.19.27 ■ Segundo as Escrituras. Deus concede recompensas ao povo de acordo com a sua justiça No AT. muitas vezes a obediência trouxe recompensas terrenas (Dt 28). mas a obe­diência nem sempre é imediatamente acompanhada pela re­compensa. Se assim fosse, os bons s e m p re seriam ricos e o sofrimento seria sinal de pecado. Como cristãos nossa re­compensa é a presonça e o poder de Cristo por intermédio de seu Espírito Santo que habita em cada um de nós, Mais tarde. na eternidade, seremos recompensados por nossa fé e nosso serviço a Deus. Se as recompensas materiais nessa vida nos fossem concedidas por cada boa ação que praticássemos, seríamos tentados a vangloriar nos de nossas conquistas e agir por motivos equivocados.19.29 Jesus assegurou a seus discípulos que aquele que. em seu nome, renunciar a algo valioso, receberá cem vezes esse va­lor em vida. embora não necessariamente da mesma forma Por exemplo, uma pessoa pode ser rejeitada por sua familia natural p o r aceitar a Cristo, mas será recompensada por passar a lazer parte de uma lamilia muito maior: a espiritual.19.30 * Jesus contrariou os valores do mundo. Pense nas pes­soas mais poderosas e conhecidas. Quantas chegaram a ocu­par osse lugnr por serem humildes, genlis ou por colocarem-se em segundo plano? Náo muitas! Mas na vida futura, os últimos seráo os primeiros. Nào perca o direito às recompensas eternas em troca de benefícios passageiros. Esteja disposto a fazer sa cnlícios agora, para alcançar maiores recompensas mais tarde. Esteja disposto a suportar a censura, por saber que sua vida tem a aprovação divina.

20.1 ss Jesus deu maiores esclarecimentos a respeito das re­gras da participação no Reino dos céus: a entrada só é permitida airavés da graça de Deus. Nessa parábola. Deus é o proprietário das terras e os operários são os crentes. Ela está dirigida espe­cialmente àqueles que se sentem superiores por causa de Sua herança ou posição, àqueles que se sentem superiores por te­rem passado muito tempo com Cnsto e acs novos crentes como uma reafirmação da graça de Deus.

20.15 Essa parábola não fala de recompensas, mas de salva­ção. Transmite um ensinamento consistente sobre graça, a ge­nerosidade de Deus. Não devemos invejar ou censurar aqueles que se voltam para Ele nos últimos momentos da vida porque, na verdade, ninguém merece a vida eterna,No céu, estarão muitas pessoas que nunca imaginaríamos en­contrar no Reino. O cr minoso que se arrependeu no momento da morte (Lc 23.40-43) ao lado de pessoas que sempre creram e serviram a Deus por rnuitos anosSerá que você se ressente da bondosa aceitação divina dos desprezados, proscritos e pocadores q je o procuraram em busca de perdão? Alguma vez sentiu ciúme daquilo que Deus concedeu a outra pessoa? Ao invés disso, procure considerar os bondosos beneíicios que recebeu de Deus e seja agradecido por tudo que lem.

MATEUS 20 1260

Jesus prediz sua morte pela terceira vez (Ml/Mc 10.32-34; Lc 18.31-34)n E, subindo Jesus a Jcrusalcm. 'chamou à parte os seus doze discípulos e, no caminho, disse-lhes:

Eis que vamos para Jerusalém, ''e o Filho do Ho­mem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, c condená-lo-âo à morte.19 E o entregarão aos gentios rpara que dele escarneçam, eo açoitem, e crucifiquem, c ao terceiro dia ressuscitará.

Jesus ensina sobre servir (MQ/Mc 10.35-45)2,1 Então, 'se aproximou dele a màe dos filhos de Zc- bedeu, com seus filhos, adorando-u c fazendo-lhe um pedido.21 E ele diz-lhe: Que queres? Ela respondeu: *Dize que esles meus dois filhos se assenlem um à tua direi­ta c outro à tua esquerda, no teu Reino.23 Jesus, porém, respondendo, disse: Nào sabeis o que pedis: "podeis vós beber o cálice que eu hei de beber c ser batizados com o batismo com que eu sou batiza­do? Dizem-lhe eles: Podemos.21 E diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice, mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquer­da nào me pertence dá-lo. mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado.

f 20.17: Jd 12 12 '20.18: Ml 16.21 120.19: Mt 27.2. Mc 15.1,16; Lc 23.1. Jo 18.28: At 3 Lc 22 42; Jo 18.11 '20 23: At 12 2: Rm 8 17; 2Co 1.7; Ap 19 '20.24: Mc 10 41; Lc 22.24 Mt 18.4 24 ou escravo "20 .28: Lc 22.27. Jo 13.14; 11.51; Is 53 10; Dn 9 24; Um 2.6; Tt 2

20.17-19 - Jesus predisse sua morte e ressurreição pela terceira vez {as duas primeiras esláo registradas em 16.21. 17.22.23). Porém, os discipulos ainda nao compreenderam o que Ele que­ria dizer e continuaram a discutir avidamente sobre suas posi­ções no Remo de Cristo (20.20*28).20.20 - A mãe de Tiago e João foi a Jesus, "adorando-o e fazen­do-lhe um pedido". Ela adorau Jesus, mas seu objetivo principal era obter algo dEle. Isso acontece muitas vezes em nossas igre­jas e em nossa vida. Desempenhamos atividades religiosas, es­perando que Deus nos dè alguma coisa em troca. Entretanto, a verdadeira adoração e louvor devem ser dados a Crisio p o r quem Ele è. e por aquilo que Ele fez.20.20 - A mãe de Tiago e João pediu a Jesus que destinasse a seus filhos lugares especiais em seu Reino. É natural que os pais queiram ver seus filhos promovidos e honrados, mas esse desejo pode tornar-se perigoso se interferir no plano especifico de Deus. Ele pode 1er em mente uma função diferente para cada lilho: talvez uma que nào tenha lanto destaque, porém, não menos imporiante. Portanto, o desejo dos pais em relação ao progresso dos filhos deve ser mantido sob conirole quando orarem para que o plano de Deus se torne uma realidade na vida deles.20.20 - De acordo com o texto em Mateus 27.56. a mãe de Tia­go e Joáo estava ao pé da cruz quando Jesus foi crucificado. Alguns sugerem que ela era irmã de Mana, a mãe de Jesus. Um relacionamento familiar muito próximo pode tê-la induzido a fa zer esse pedido a favor de seus filhos.20.22 - Tiago, Joao e sua mãe nâo fiaviam entendido os ensinamen­tos anteriores de Jesus a respeito das recompensas (19.16-30) e da vida eterna (20.1-16). Nao compreenderam o sofrimento que de­veriam en fre n ta r antes do viver na g ló ria do Reino de Deus. O “cáli­ce" era o sofrimento e a crucificação que Cristo suoortou. Tanto Tiago como Joao ta m b e m suportariam grandes sofrimentos: Tiago seria condenado à morte por sua fé e João, exilado.20.23 - Jesus estava mostrando que estava sob a autorida­de do Pai. que é o único a tomar decisões sobre a liderança

3J E.;quando os dez ouviram isso. indignaram-se con­tra os dois irmãos.25 Entào, Jesus, chamando-os para junto de si. disse: Bem sabeis que pelos príncipes "dos gentios são es­tes dominados c que os grandes exercem autoridade sobre eles.26Nào será assim entre vós: ;mas todo aquele que qui­ser, entre vós, fazer-se grande, que seja vosso “ servi­çal;27 c qualquer que, entre vós, quiser ser o primeiro, que w,seja vosso "''servo,28bem como o Filho do Homem não veio para ser ser­vido, "mas para servir c para dar a sua vida em resgate de muitos.

Jesus cura dois cegos (179/Mc 10.46-52; Lc 18.35-43)2g E. saindo eles de Jerico* seguiu-o grande multidão.10 E eis que dois cegos, "assentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo: Se­nhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós.” E a multidão os repreendia, para que se calas­sem; eles, porém, cada vez clamavam mais, dizen­do: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós.

.13 '20.20: Mc 1035; M! 4.21 "20.21: Ml 19.28 *20.22: Ml 26.39 Mc 14.36;n oh das nações '20 26: IPe 5 3; Mt 23 11 Mc 9.34; 10.43 "úocriado "20 27:

.14:1Pe 1.19 Rm 5 15: Hb 9.28 "20.30: Ml 9.27

no céu. Tais recompensas nào são concedidas como favo­res. elas se destinam àqueles que mantiveram seu com pro­misso com Jesus, apesar das terríveis provações que enfrentaram.20.24 - Os outros discípulos ficaram aborrecidos com Tiago e Joáo por desejarem ocupar as posições mais elevadas. Todos queriam ser os maiores (18.1), mas Jesus ensinou que a pessoa mais importante no Reino da Deus é aquela que serve a todos. A autoridade é concedida não pela importância, ambição ou res­peito. mas pelo serviço útil que possa vir a ser prestado a Deus e à sua criaçao.20.27 - Jesus descreveu a liderança sob uma nova perspectiva. Ao mvés de utilizarmos as pessoas, nós é que devemos ser­vi-las. A missão de Jesus era servir os outros e dar sua vida por eles. O verdadeiro líder lern o coração de um servo. Esses líde­res consideram o trabalho dos outros e entendem que não estáo acima de qualquer função. Se você perceber que algo deve ser feito, não espere ser mandado. Tome a iniciativa e trabalhe como um servo fiel.20.28 - O resgate era o preço a ser pago pela libertação de um escravo de sua servidão. Jesus disse muitas vezes a seus disci­pulos que Ele deveria morrer, mas aqui lhes explicou o motivo: para redimir todas as pessoas da escravidão do pecado e da morte. Os discipulos acreditavam que, onquanto Jesus estives­se uivo, poderia salvá-los. Mas Jesus revelou que somente sua morte poderia salvar a eles e ao mundo.20.29-34 - Mateus regislrou que havia dois cegos, enquanto Marcos e Lucas mencionaram apenas um. Provavelmente, tra- la-se do mesmo evento, porém Marcos e Lucas devem ter pre­ferido enfocar apenas um destes homens.20.30 - Os dois cegos chamaram Jesus de Filho de Davi por que os judeus sabiam que o Messias seria um descendenle de Davi (ver ls 9.6,7; 11.1; Jr 23.5,6). Esses cegos eram capazes de perceber que Jesus era o Messias esperado por tanto tem­po. enquanto os lideres religiosos, que haviam testemunhado os milagres de Jesus, estavam cegos à identidade dEle e se

1261 MATEUS 21

IJ R Jesus, parando, chamou-os c disse: Que quereis que vos faça?n Disseram-lhc eles: Senhor, que os nossos olhos se­jam abertos.34 Então. Jesus, movido de íntima compaixão, to­cou-lhes nos olhos, e logo viram; e eles o segui­ram.

Jesus entra em Jerusalém montado sobre um jumentinho (183/Mc 11.1-11; Lc 19.28-44; Jo 12.12-19)

A E. quando se aproximaram de Jerusalém e dL I chegaram a "Bctfagé. ao monte das Oliveiras, enviou, então, Jesus dois discípulos, dizendo-lhes:2 Ide à aldeia que está defronte de vós c logo encon­trareis uma jumenta presa c um jumentinho com ela: desprendei-tf e traze\-mos.3 E, se alguém vos disser alguma coisa, direis que o Senhor precisa deles; e logo os enviará.4 Ora. tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta, que diz:* Dizei à filha de Sião: J’Eis que o teu Rei ai te vem. humilde e assentado sobre uma jumenta c sobre um jumentinho, filho de animal de carga.6 E. indo os discípulos e fazendo como Jesus lhes or­denara.7 trouxeram a jumenta e o jumentinho, iJc sobre eles puseram as suas vestes, e fizeram-no assentar em cima.

8 E muitíssima gente estendia as suas vestes pelo ca­minho. ‘e outros cortavam ramos de árvores e os es­palhavam pelo caminho.g E as multidões, tanto as que iam adiante como as que o seguiam, clamavam, dizendo: 1 iosana ao Filho de Davi! 'Bendito o que vem cm nome do Senhor! Hosana nas alturas!111E, entrando ele cm Jerusalém, *toda a cidade se al­voroçou, dizendo: Quem é este?11 E a multidão dizia: Este é Jesus, Ao Profeta de Naza­ré da Galiléia.

Jesus novamente purifica o Templo (184 Mc 11.12-19; Lc 19.45-48)12 E entrou Jesus no templo de Deus, 'c expulsou to­dos os que vendiam c compravam no templo, c derri­bou as mesas dos cambistas c as cadeiras dos que vendiam pombas.13 E disse-lhes: Está escrito: 7 A minha casa será cha­mada casa de oração. Mas vós a tendes convertido cm covil de ladroes.IJ E foram ter com ele ao templo cegos c coxos, e cu­rou-os.15 Vendo, então, os principais dos sacerdotes e os escri­bas as maravilhas que fazia e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi. indignaram-sc16 e disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim: nunca lestes: Pela boca dos meninos c das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?

J 21.1:2c 14.4 i 21 .5 :ls62.11:ZcS9:Jo l2 l5 e21.6: Mc 11.4 - 217:2Rs9.13 '21.8: Lw 23 40. Jo 12.13 '21.9: S1118.26: Mt 23.39 «21.10: Mc 11 15: Lc 19 45; Jo 2.13.15 *21 11: Lc 7.16: Jo 6.14; 7.40; 9.17 *21.12: Jo 2.15: DM4.25 '21.13: Is 56.7; Jr 7.11; Mc 11 17; Lc 19.43 '21 16: Sl 8 2

recusavam a abrir os olhos para a verdade. Enxergar com os olhos náo garante que a pessoa tenha a capacidade de ver com o coração.20.32,33 - Embora Jesus estivesse preocupado com os fuiuros acontecimentos em Jerusalém, demonsirou o que acabara de dizer aos discípulos a respeito de servir (Mt 20.28) quando parou para cuidar dos cegos.21.2-5 - Maleus mencionou uma jumenta e um jumenlinho. enquanto outros mencionaram apenas o jumentinho. O even­to e o mesmo, porém Mateus está focali2ando a profecia em Zacarias 9.9, em que (oram mencionados uma jumenla e um jumentinho. O relato de Mateus demonstra como os atos de Jesus refletiam as palavras do profeta; mais uma indicação de que Ele verdadeiramente óo Messias. Ao entrar em Jerusalém montado em um jumento. Jesus reafirmou sua realeza mes­siânica e, ao mesmo tempo, sua humildade.21.8 Esse verso é um dos poucos registros contidos nes­se Evangelho que demonstram a glória de Jesus reconheci­da neste mundo, Jesus corajosamente se declarou Rei, e a multidão uniu-se alegremente a Ele. Mas depois essas mes­mas pessoas se curvariam diante da pressão política e o destronariam de seu coração em poucos dias. Hoje, alguns comemoram esse acontecimento em um domingo inlitu lado “Domingo de Ramos'. Mas esse dia nos lembra que deve­mos estar precavidos contra as aclamações superficiais a Cristo.21.12 - Essa foi a segunda vez em que Jesus purificou o Templo (ver Jo 2.1 3 I 7). Os mercadores e os cambistas ha­viam instalado suas tendas no Templo, no átrio dos gentios, e estavam no meio da multidão de gentios de todas as partes do mundo que foram a Jerusalém para adorar a Deus. Por preço exorbitante, os mercadores vendiam animais para os sacrifícios, aproveitando-se daqueles que tinham vindo de

muito longe. Os cambistas trocavam todas as moedas inter­nacionais por moedas especiais do Templo — o único dinhei­ro aceito pelos m ercadores—e. muitas vezes, enganavam os estrangeiros que não conheciam as taxas de câmbio. Essa atividade comercial, exercida dentro da casa de Deus, frustrava as pessoas que procuravam adorá-lo. Isso. com certe7a. deixou Jesus enfurecido. Qualquer prática que pos­sa interferir na adoração a Deus deve ser imediatamente interrom pida.

A PREPARAÇÃO PARA A ENTRADA TRIUNFAL

A caminho de Jericó, Jesus e os discípulos aproximaram-se de Betfagé, ao pé do monle das Oliveiras, diante de Jerusalém. Dois discípulos entraram na aldeia, seguindo as instruções de Jesus, com a finalidade de trazer-lhe um jumentinho. Jesus entrou em Jerusalém montado nesse ammal, um sinal inconfundfvei de seu reinado.

M a rMediterrâneo

Marda Gahlóia

/SAMARIA o '' fvJericó

Monle das 0livciraá> Jerusalém«-

Betfagé 'Betânia

JUDÉ1A

IDUMEIA

'Mar Morto

0 20 M»I— H0 20 Km

MATEUS 21 1262

17 H, deixando-os, saiu da cidadc para Betánia we ali passou a noite.

Jesus diz aos discípulos que eles podem pedir qualquer coisa (188/M c 11.20-26)18 K, dc manhã, voltando para a cidadc, teve fome.** H, avistando uma figueira perto do caminho, d iri­giu-se a ela c não achou nela senão folhas. E dis­se-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. F a figueira secou imediatamente.2U E os discipulos, vendo isso, maravilharam-se, di­zendo: "Como secou imediatamente a figueira?21 Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, "se tiverdes fé c não duvidardes, '‘não só fareis o que foi feito à figueira, mas até, sc a este monte disserdes: Erguc-tc c precipita-te no mar. as­sim será feito.22 E tudo o que pedirdes na oração, crendo, *o recebe­reis.

Líderes religiosos questionam a autoridade de Jesus (189/Mc 11.27-33; Lc 20.1-8)u E, chegando ao templo, accrcaram-sc dele. estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os an­ciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes isso? E quem te deu tal autoridade?24 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Eu também vos perguntarei uma coisa: se ma disserdes, também eu vos direi com que autoridade faço isso.25 O batismo de João donde era? Do céu ou dos ho­

mens? E pensavam entre si, dizendo: Sc dissermos: do céu, ele nos dirá: Enlào, por que não o crestes?2<1 E, se dissermos: dos homens, tememos o povo. porque todos consideram João como profeta.37 E, respondendo a Jesus, disseram: Nào sabemos. Ele disse-lhes: Nem eu vos digo com que autoridade faço isso.

Jesus profere a Parábola dos Dois Filhos (190)28 Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos c. dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.20 Ele, porém, respondendo, disse: Nào quero. Mas, depois, arrependendo-se, foi.,0 E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e nào foi.31 Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: 'Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adian­te de vós no Reino de Deus.32 Porque João veio a vós no caminho dc justiça, 'e nào o crestes, mas os publicanos e as meretrizes o creram; vós, porém, vendo isso. nem depois vos arre­pendestes para o crer.

Jesus profere a Parábola dos Lavradores Maus (191 /Mc 1.1-12; Lc 20.9-19)33Ouvi, ainda, outra parábola: Houve um honicm, pai dc familia, que plantou "uma vinha, c circundou-a dc

"21.17: Mc 11.11 Jo 11 18 "21.20: Mc 11.20 *21.21: Ml 17.20. Lc 176 »21.21: Tg 1.6 «21.22: Mc 11.24. Lc 11.9; Tq 516: IJ o 3.22 *21.26: MM4 5 Mc620: Lc20.6 *21.31: Lc 7.29,50 '21.32: Ml 3.1; LC3.1M3 *21.33: SI 80 B. D 8 11. Is 5.1: Jr 2 21

21.19 - PQr que Jesus amaldiçoou a figueira? Esse nao foi um ato impensado de indignação, mas uma representação, uma parábola. Jesus estava demonstrando sua ira diante de uma reli­gião vã. Assim como a figueira causava boa impressão a distân­cia. mas se mostrava infrutífera quando examinada de perto, também o Templo parecia imponenle á primeira vista, mas seus sacrifícios e outras atividades eram vazias, porque náo visavam adorar a Dous sinceramente (ver 21.43). Aqueles que apenas ostentam sua fé. sem colocá-la em prática, sâo semelhantes á fi­gueira que secou e morreu por não produzir frutos. Ter uma fé genuina significa produzir frutos para o Reino de Deus.Para obter mais informações sobre a ligueira, veja a nota sobre Marcos 11.13-26.21.21 Muitos podem ter se surpreendido com a declaração fei­ta por Jesus de que podomos mover montanhas se tivermos fé e nào duvidarmos. Jesus, com certc2a, nào eslava sugerindo que seus seguidores usassem as orações como mágica, para reali­zar atos excêntricos equivalentes a mover os montes do lugar Antes, alertava veementemente seus discipulos a respeito da falta de fé. Que espécie de montanhas está a sua frente? Já con­versou com Deus a esse respeito? Quão sólida é a sua fé?21.22 - Esse versicuta nào é a garantia de que podemos obter qual­quer coisa se, simplesmente, pedirmos a Jesus e crermos. Deus nào concede favores que possam ferir alguém ou que violariam a vontade e a natureza divinas A afirmação de Jesus não é um che­que em branco. Para serem concedidos, nossos pedidos devem estar em harmonia com os princípios do Reino òe Deus Quanto ma­ior for a nossa fó e quanto mais nossas súplicas estiverem de acordo com a vonlade de Deus, mais Eie licará feliz em atendê-las.21.23-25 - Naquela época, as pessoas procuravam fatores ex­ternos que garantissem autoridade — educação, litulos, posi­

ção social, relacionamentos. Hoje ocorre o mesmo. Mas a autoridade de Jesus é intrínseca â sua pessoa, não provém de algum fator exterior e superficial. Se formos seguidores de Cris­to. Deus nos concederá esta autoridade e. confiantemente, po­deremos falar e agir em seu Nome, porque Ele nos autorizou a fazê-lo. Você está exercendo esta autoridade?21.23-27 - Os fariseus queriam saber de onde provinha a autori­dade de Jesus. Se Jesus dissesse que vinha de Deus. acusari­am-no de blasfêmia. Se alegasse que agia sob a própria autori­dade. as multidões seriam convencidas de que os fariseus tinham uma autoridade ainda maior. Então, Jesus lhes respon­deu por meio de uma pergunta que aparentemente não se refe­ria ao assunto, mas que expunha a verdadeira motivação daque­les homens. Na verdade, não queriam uma resposta à sua pergunta, queriam apenas armar uma cilada para Jesus, mas Ele mostrou que os fariseus queriam somenie uma verdade que estivesse de acordo com suas opiniões e princípios.21.25 - Para obter mais informações sobre João Batista, veja o comentário em Mateus 3 e seu perfil em João.21.30 - O filho que prometia obedecer, mas não cumpria sua pa­lavra. era um retraio dos judeus da época. Diziam que queriam fazer a vontade de Deus. mas constantemente desobedeciam. Eram impostores, só representavam.É muito perigoso fingir que obedecemos a Deus. quando nosso coração está longe dEle. porque Deus conhece nossas verda­deiras intenções. Nossas ações devem estar de acordo com nossas palavras.21.33ss Os principais elementos nessa parábola são: (1) o senhor da terra — Deus. (2) a vinha — Israel, (3) os avradores que arrenda­ram a vinha — os lideres religiosos judeus. (4) os servos do senhor da terra — os profetas e sacerdotes que permaneceram fiéis a

1263 MATEUS 22

um valado, e construiu nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para longe.w E, chegando o tempo dos frutos, enviou os seus ser­vos aos lavradores, ‘para receber os seus frutos.35E os lavradores, apoderando-se dos servos, 'feriram um, mataram outro c apedrejaram outro.36 Depois, enviou outros servos, cm maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo.11 H, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho.'K Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: 'liste é o herdeiro; vinde, matemo-lo e apodere- mo-nos da sua herança.w E, lançando mão dele, <Jo arrastaram para fora da v i­nha c o mataram.40 Quando, pois, vier o Senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?41 Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos maus c arrendará a vinha a outros lavradores, que, a seu tem­po, lhe dêem os frutos.42 Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pe­dra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito isso c c mara­vilhoso aos nossos olhos?41 Portanto, eu vos digo que o Reino de Deus vos será tirado ,Jc será dado a uma nação que dò os seus frutos. J4 E quem cair sobre esta pedra despedaçar-sc-á: 'c aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó.45 E os príncipes dos sacerdotes c os fariseus, ouvindo essas palavras, entenderam que falava deles;44 e, pretendendo prende-lo, recearam o povo. 'por­quanto o tinham por profeta.

Jesus profere a Parábola das Bodas (192)

22 Então, Jesus, tomando a ''palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo:

2 O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho.3 E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir.4 Depois, enviou outros servos, di/.endo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, *os meus bois c cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.5 Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, c outro para o seu negócio;h c, os outros, apoderando-se dos servos, os ultraja­ram e mataram.7 E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, 'e. en­viando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, c incendiou a sua cidade.8 Então, disse aos servos: As bodas, na verdade, eslào preparadas, 'mas os convidados nào eram dignos.g Ide. pois, às saídas dos caminhos c convidai para as bodas a iodos os que encontrardes.10 E os servos, saindo pelos caminhos, ‘ajuntaram to­dos quantos encontraram, tanto maus como bons: c a festa nupcial ficou cheia de convidados.11 E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem 'que não estava trajado com veste nupcial.12 E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu.13 Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés c mãos, levai-o Rc lançai-^ nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes.14 Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhi­dos.

Líderes religiosos perguntam a Jesus sobre o pagamento de impostos (193/Mc 12.13-17; Lc 20.20-26)l?i Então, retirando-se os fariseus, consultaram en­tre si como o surpreenderiam em alguma palavra.

*21.34: Cl 8.11 *21.35: 2C( 24.21; Ne 9.26; Al 7.52; 1TS 2.15: Hb 11.36 '21.38: SI 2 8: Hb 1 2 J21.39: SI 2.2: Jo 11.53'. Al 4 27 *21.41: Lc 20 16: 21.24; Hb 2 3; A! 13.46; 15.7 e21.42: Is 28 16; Mc 12.10. Lc 20 17; A! 4 11: El 2.20:1Pe 2.6-7 ‘ 21 43: Ml 8 I2 '21.44: Is 8 14-15; Zc 12 13; Lc 20 18; Rm 9 33:1 Pe 2.8: Is 6012; Dn2 44 '21.46: M l2111

J22.1: Ap 19 7 9 *22.4: Pv9.2 *22.7: Dn 9 26; Lc 19 27 "22 8: Ml 10.11. Al 13 46 '22.10; Ml 13.38 '22.11: 2Co 5.3; El 4.24; Cl 3.10.12: Ap 34; 1615 *22.13: Ml 8 12; 20 16

Deus e pregaram a Israel. (5) o filho — Jesus (21.38). <6) os últimos lavradores — os gentios. Ao proferir essa parábola, Jesus expunha a conspiração assassina daqueles líderes religiosos |21.45).21.37 - Ao tentar alcançar-nos com seu amor, Deus finalmente enviou seu proprio Hlho. A vida exemplar de Jesus, suas pala­vras verdadeiras e seu sacrifício oe amor têm o propósito de nos fazer ouvi-lo e segui-lo como Senhor. Se ignorarmos seu Filho, sua bondosa dádiva, estaremos rejeitando o próprio Deus.21.42 - Jesus se refere a si mesmo como “A pedra que os edifi­cadores rejeitaram". Embora losse rejeitado por muitos de seu povo, Ele é a pedra fundamental da Igreja (ver At 4.11; 1 Pe2 7).

21.44 - Jesus usou essa metáfora para mostrar que a pedra em questão pode afetar as pessoas de diferentes maneiras, depende óa relaçáo que mantenham com ela (ver Is 8.14,15; 28.16; Dn 2.34,44.45). O ideal é usá-la para edificação, entretanto, muitos tropeçam nela E. no Juízo, ela esmagará os inimigos dc Deus. No final, Cristo, a “pedra de esquina", tornar-se-á a pedra esmagado­ra. Ele está oferecendo misericórdia e perdão agora, mas promete que mais tarde haverá juízo. Devemos esoolhê-lo agora!22.1-14 - Naquela cultura, dois convites deviam ser enviados quando um banquete era oferecido. O primeiro era para o com-

parecimento. o segundo avisava que tudo já estava pronto. Nes­sa história, o rei enviou os convites a seus comensais, mas estos rejeitaram. Deus nos convida para pariicipar de seu banquete na eternidade. Por esta razão. Ele está sempre reiterando o convi­te. Você já o aceitou?22.11,12 - Era costume que os convidados para um casamento recebessem roupas para usarem durante o banquete. Era inima­ginável que alguám se recusasse a vesti-las, pois esta atitude re­presentaria um grave insulto ao anlitrião: cra uma evidência de arrogância ou de recusa em tomar parte na festa de casamento. As vestes nupciais representam a justiça necessária para entrar no Reino de Deus, a condiçào de ser totalmente aceito aos olhos de Deus. Cristo é quem concede essas vestes de justiça a cada crente. Ele providenciou esses trajes para todos, mas cada pes­soa tem o direilo de escolher se vai vesti-los ou não. a fim de par­ticipar do banquete do Rei <a vida eterna). Existe o convite, mas devemos estar prontos.Para obter mais informações sobre as vestes de justiça e salva­ção, veja os comentários em Salmos 132.16; Isaías 61.10; Zaca­rias 3.3-5 e Apocalipse 3.4,5; 19.7,8.22.15-17 - Os fariseus eram um grupo religioso que se opunha à ocupação romana da Palestina. Havia um outro jdos herodianos]

MATEUS 22 1264

16 H enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodia­nos, di/endo: Mestre, bem sabemos que és verdadei­ro e ensinas o caminho de Deus, segundo a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas à aparência dos homens.17 Dize-nos, pois, que te parcce: c licito pagar o tribu­to a César ou não?"‘ Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas?19 Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresen­taram um dinheiro.

E ele disse-lhes: I)e quem é esta efígie c esta inscrição?21 Disseram-lhe eles: De César. Então, ele lhes disse: ^Dai, pois, a César o que é de César c a Deus, o que è de Deus.22 E eles, ouvindo isso, maravilharam-se c, deixan­do-o. se retiraram.

Líderes religiosos perguntam a Jesus sobre a ressurreição (194/Mc 12.18-27; Lc 20.27-4021 No mesmo dia, chegaram junto dele os saduceus, 'que dizem não haver ressurreição, e o interrogaram. u dizendo: 'Mestre, Moisés disse: Se morrer alguém, não tendo filhos, casará o seu irmão com a mulher dele e suscitará descendência a seu irmão.

25 Ora, houve entre nós sete irmãos; o primeiro, tendo casado, morreu c. nào tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão.26 Da mesma sorte, o segundo, e o terceiro, até ao sétimo;21 por fim, depois de todos, morreu também a mu­lher.2ít Portanto, na ressurreição, dc qual dos sete será a mulher, visto que todos a possuíram?29 Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, nào conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. ya Porque, na ressurreição, nem casam, nem são dados cm casamento: "mas serão como os anjos no céu.

E, acerca da ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou, dizendo: n Eu sou o Deus dc Abraão, "o Deus de lsaque c o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.” E, as turbas, ouvindo isso, "ficaram maravilhadas da sua doutrina.

Líderes religiosos perguntam a Jesus sobre o grande mandamento (195/ Mc 12.28-34)54 E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo luear.

‘ 22.21: Ml 17.25, fim 13.7 ;22.23: Mc 12.18; Lc 20.27; Al 23.8 J22 24: 0125 5 '22.29: Jo 20.9 * 22.30: Uo 32 "22.32: É* 3 6,16; Mc 1226; Lc 20 37; Al 732; Hb 11.16 22.33: M! 7 28

que formava um partido político que apoiava Herodes Antipas e as políticas instituídas por Roma. Normalmente, esses dois gru­pos religiosos eram inimigos, mas nessa ocasião haviam se uni­do conlra Jesus.Crendo que tmham elaborado um plano mfalíve* para coníundii Jesus, fariseus e herodianos reuniram seus representantes para questionar o Mestre sobre o pagamento de impostos a Roma. Se Jesus concordasse que era justo pagar imposios a César, os fariseus diriam que Ele estava se opondo a Deus. o único Rei que reconheciam. Mas se Jesus dissesse que os impostos nao de­veriam ser pagos, os partidários de Herodes o entregariam para que fosse preso sob a acusação de rebelião.A motivação que levou os fariseus e os herodianos a questiona­rem Jesus nào foi o amor às leis de Deus e ã justiça romana. A resposta de Jesus expôs os motivos iníquos daqueles homens, deixando-os embaraçados diante do povo.

22.17 Os judeus eram obrigados a pagar impostos para sus­tentar o governo romano. Odiavam essa prática, porque o dinhei­ro era enviado diretamente ao tesouro de César, e parte dele era usada para manter os templos pagãos e o eslilo de vida deca- denle da aristocracia romana. A imagem de César nas moedas ora uma lembrança permanente da sujeição de Israel a Roma.

22.19 Esta moeda, o denário, naquele tempo, era o pagamen­to por um dia de trabalho de um operário.22.21 Jesus evitou essa armadilha, mostrando que temos duas cidadanias {1 Pe 2.17). A cidadania terrena implica pagar­mos pelos serviços e beneücios que recebemos, mas nossa ci­dadania celest:al exige o empenho de nossa obediência e compromisso para com Deus.22.23ss - Após o fracasso do plano dos fariseus e herodianos con­tra Josus. os saduceus fizeram uma outra tentativa disfarçada. Eles não criam na ressurreição, porque a Pentateuco (os livros de Gê­nesis a Deuteronômio] nao contém um ensinamento explicito so­bre esta doutrina. Como os farisous nunca foram capazes de apresentar um argumenta convincente. com base no Pentateuco. para justificar a doutrina da ressurreição, os saduceus acreditaram que Jesus havia caído na armadilha. Mas Ele lies mostrou, sem de­mora, exatamente o contrário (ver a resposta de Jesus em 22.31 -32).

22.24 Para obter mais informações sobre Moisés, veja seu per­fil em Êxodo.22.24 - A lei dizia que quando um marido morresse, sem deixar filhos, seu irmão tinha a responsabilidade de casar-se com a viú­va. cuidar dela e suscitar a descendência (Dl 25.5.6). Esta lei protegia a mulher que havia ficado sozinha porque, naquela cul­tura, as viúvas geralmente não tinham outra maneira de prover o seu sustento.22.29.3G - Os saduceus perguntaram a Jesus como seria o casa­mento no céu. O Senhor respondeu que era mais importante enten­der o poder de Deus do que saber detalhes relacionados ao céu. Em todas as gerações e culturas, conceitos sobre a vida eterna sào fundamentados em imagens e experiências da vida presen­te. Jesus respondeu que essas elaborações tinham sua origem no desconhecimento da Palavra de Deus. Nào devemos criar doutrinas a respeito de Deus, do céu e da eternidade com base em cogitações humanas. Devemos concentrar-nos mais em nosso relacionamento com Deus agora do que em expectativas relacionadas ao céu. Tudo isto será conhecido no devido tempo e, com certeza, superará nossas maiores expectativas.22.31.32 Pelo fato de os saduceus aceitarem apenas o Penta­teuco como Palavra de Deus, Jesus lhes respondeu sobre a questão da ressurreição citando 0 Texto em Êxodo 3.6: “Eu sou o Deus de teu pai. o Deus de Abraão, o Deus de lsaque e o Deus de Jacó" e concluiu que Deus nào diria isso se Abraão, lsaque e Jacó estivessem definitivamente mortos De acordo com a pers­pectiva divina, eles ainda estavam vivos. Ao empregar o tempo presente, Jesus indicou a ressurreição e a vida elerna que todos os crentes experimentarão nEle.

22.34 - Poderíamos imaginar que os fariseus íicaram muito contentes ao ver os saduceus emudecidos, pois Jesus havia respondido â pergunta que estes sempre utilizaram para con fundi-los, mas os fariseus eram demasiadamente orgulhosos para se deixarem impressionar. A resposta de Jesus lhes dava uma vitória teológica sobre os saduceus, porém os fariseus es­tavam mais interessados em derrotar Jesus do que em apren­der a verdade.

1265 MATEUS 23

'^E um deles, doulor da lei. interrogou-o para o expe­rimentar. dizendo:

Mestre, qual é o grande mandamento da lei?17 E Jesus disse-lhe: ''Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, c de toda a tua alma, c de todo o teu pensamento.** Este é o primeiro e grande mandamento.*q E o segundo, semelhante a este, è: * Amarás o teu próximo como a ti mesmo.Jn Desses dois mandamentos dependem toda a lei c os profetas.

Líderes religiosos não respondem à pergunta de Jesus (196/Mc 12.35-37; Lc 20.41-44)Jl E, 'estando reunidos os fariseus, interrogou-os Je­sus,42 dizendo: Que pensais vós do Cristo? De quem é fi­lho? Eles disseram-lhe: Do Davi.41 Disse-lhes ele: Como é. então, que Davi, em espiri­to, lhe chama Senhor, dizendo:

Disse o Senhor ao meu Senhor: ‘Assenta-te à minha direita, ate que eu ponha os teus inimigos por escabe­lo de teus pés.45 Se Davi. pois, lhe chama Senhor, como é seu íilho?

E ninguém podia 'responder-lhe uma palavra, nem, desde aquele dia, ousou mais alguém interro­gá-lo.

23Jesus alerta contra os líderes religiosos (197/ Mc 12.38-40; Lc 20.45-47)

Então, lalou Jesus à multidão e aos seus discípulos,

2dizendo: “Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus.■’ Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem: mas não procedais em conformidade com as suas obras, "porque dizem e não praticam.I Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, ‘c os põem sobre os ombros dos homens; eles. porém, nem com o dedo querem move-los.5 E fazem todas as obras ‘'a fim de serem vistos pelos homens, pois trazem largos lllactérios, e alargam as franjas 'das suas vestes.6e amam os primeiros lugares nas ceias, 'c as primei­ras cadeiras nas sinagogas,7e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens: —- Rabi. Rabi.8 Vós. porém, não queirais ser chamados Rabi, '•por­que um só é o vosso Mestre, a saher, o Cristo, e todos vós sois irmãos.9E a ninguém na terra chameis vosso pai. <!porquc um só c o vosso Pai. o qual está nos céus.,n Nem vos chameis mestres, porque um só c o vosso Mestre, que é o Cristo.II Porém 'o maior dentre vós será vosso servo.

'22.37: Dl 6 5; 10 12; 30 6; Lc 10.27 *22.39: Lv 19 18: Mc 12.31: Rm 13.9; Gl 5.14; Tg2.8 '22.41: Ml 7.12 Um 1.5 * 22.44: Si 110 1; AI 2 34; ICa 15.25: Hb 1.13:1012-13 *22.4E: Lc 14.6:20.40: Mc 12.34 J23.2: Nc 8.4.8. MI 2.7; Mc 12.38: Lc 20 45 *23.3: Rtn?.19 423 4: Ic 11 46; A115 10: Gl 6 13 - 23 5: M l6.1.2.5.16 *23.5: Nm 15.38 Dt 6.8; 22.12: Pv33 '23 6: Mc 12.38: Lc 11 43:3JdS «23.8: Tg3.1;2Cö 1.24; IPe5.3 ‘ 23.9: M116 '23.11: M t20.26-27

22.35*40 - Os fariseus haviam elaborado mais de 600 leisa. fre­qüentemente. procuravam fazer uma distinção das mais impor­tantes. Por isso, um deles, um doutor da lei. pediu a Jesus que identificasse a lei mais importante. Jesus respondeu com as ci­tações cm Deuteronômio 6.5 ü Levitico *9.18. e disse que. quando uma pessoa obedece a estes dois mandamentos. está obedecondo a todos os demais. Eles resumem os Dez Manda­mentos e todas as outras leis morais do AT.22.37-40 Jesus disse que. se realmente amarmos a Deus e ao próximo, naturalmente estaremos obedecendo aos mandamen­tos Essa é uma forma de olhar positivamente para as leis de Deus. Ao invás de preocuparmo-nos com o que náo devemos fazer, devemos concentrar-nos em tudo aquilo que podemos fa- ^uf para demonstrar nosso amor a Dgus e ao próximo,22.41-45 - Os fariseus, saduceus e horodianos jã tinham feito suas perguntas. Enlao, Jesus inverteu a situação; fez-lhes uma pergunta significativa; quem eles imaginavam ser o Messias. Os fariseus sabiam que o Messias seria um descendente de Davi. mas não entendiam que se tratava do próprio Deus encarnado. Jesus citou o texto do Salmo 110.1 (o mesmo texto usado em Hb 1.13 como prova da divindade de Cristo), para moslrar que o Messias seria maior do que Davi.A pergunta mais importante a respondermos eslá relacionaria ã nossa crença a respeito da identidade de Cristo. Outras ques­tões teológicas serao irrelevantes ate que creiamos que Jesus e exatamente quem Ele disse ser.23.2,3 - As tradições dos fariseus, bem como a interpretação e a aplicação de suas leis. tornaram-so para eles 1ào importantes quanio a Lei do Deus. As leis farisaicas não eram totalmente más. algumas eram alé benéficas, mas problemas surgiam quando os líderes religiosos; (t) sustentavam a idéia de que as leis elaboradas por homens eram iguais às criadas por Deus; (2) recomendavam a todos que obedecessem a suas leis. porôm eles mesmos náo as respeitavam; (3) obedeciam ãs leis nao para honrar a Deus. mas para terem uma aparência de homens

justos Jesus geralmente nao condenou o que os fariseus ensi­navam. mas a hipocrisia deles.23.5 - Esses homens levavam tiras de couro que continham ver siculos das Escrituras (lilactórios). As pessoas muito religiosas atavam-nas à testa ou aos braços, a fim de obedecerem literal­mente à recomendação em Deuteronômio 6.8 e Êxodo 13.9.16 Mas essas liras, que eram muito grandes, haviam se tornado mais importantes pelo prestigio que conferiam aos que a usa vam do que pela verdado que continham.23.5-7 - Jesus expôs novamenlea atitude hipócrita dos lideies reli­giosos. que conheciam as Escrituras, mas não viviam de acordo com elas. Mão se preocupavam em ser santos, apenas em parecer santos, a fim de serem admirados e louvados pelo povo. Atualmente, assim como os fariseus, muitas pessoas afirmam conhecera Bíblia. mas nao permitem que a Palavra de Deus mo­difique sua vida. Afirmam seguir a Jesus, mas nao vivem de acordo com seus padrões de amor. Devemos assegurar-nos de que nossos atos oslao de acordo com nossa crença.23.5-7 As pessoas desejam alcançar posições de liderança nao apenas nos negócios seculares mas também na igreja. E muito perigoso quando o amor a uma posição se toma maior do que a lealdade a Deus. Foi isso que aconteceu com os fariseus e com os doulores da lei.Jesus não é contra todos líderes, é contra os que servem ape nas a si mosmos. e nao aos outrosPrecisamos de lideres que sejam i , Iwramente cristàosl23.11,12 - Jesus desafiou as nci ..is .jj sociedade. Para Ele. a grandeza vem do serviço, da doação de si mesmo para servir a Deus e aos semelhantes. Servir nos mantém conscientes das necessidades dos outros e nos impede de enfocar apenas as nossas. Jesus veio como servo. E você. que espécie do gran deza busca?

MATEUS 23 1266

12 E o que a si mesmo se exaltar 'será humilhado: c o que a si mesmo se humilhar será exaltado.

Jesus condena os lideres religiosos (198ju Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! 'Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que cstào entrando.N Ai dc vós. escribas c fariseus, '"hipócritas! Pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto dc prolon­gadas orações; por isso, sofrereis mais rigoroso juízo.15 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.,h Ai dc vós, condutores cegos! ' Pois que dizeis: Qual­quer que jurar pelo templo, isso nada e; maso que ju ­rar pelo ouro do templo, esse e devedor.17 Insensatos c cegos! Pois qual é maior: o ouro "ou o templo, que santifica o ouro?18 E aquele que jurai pelo altar, isso nada é; mas aquele que jurar pela oferta que está sobre o altar, esse é devedor.

19 Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a oferta "ou o altar, que santifica a oferta?20 Portanto, o que jurar pelo altar jura por ele c por tudo o que sobre ele está.21 E o que jurar pelo templo jura por ele "c por aquele que nele habita.22 E o que jurar pelo céu jura pelo trono dc Deus 'c por aquele que está assentado nele.23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortclà, do endro e do cominho e desprezaiso mais importante da lei. o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas c nào omitir aquelas. u Condutores cegos! Coais um mosquito c engolis um camclo.25 Ai dc vós, escribas e fariseus, hipócritas! 'Pois que limpais o exterior do copo c do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniqüidade.26 Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo.27 Ai dc vós, escribas c fariseus, hipócritas! “Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que

'23.12: Jó 22.29 Pv 15 33; Lc 14.11: Tfl 4.6: iPe 5.5 '23.13: Lc 11.52 "23.14: Mc 12.40: Lc 20 47 2Tm 3.6: Tl 1.11 *23.16: MM5.14:5.33-34; 23 24 ‘’23.17: Éx 30.29 '23.19: Êx 29.37 <23.21: 1 Rs 8 13; 2Cr 6 2; SI 26.8 '23.22: Sl 11 4; Ml 5.34; At 7.49 * 23 23: Lc 11.42; 1 Rs 15.22; Os 6.6; Mq 6 8; Mt 9 13 '23.25: Mc 7.4; Lc 11.39 "23.27: Lc 11.44; Al 23.3

OS SETE AIS 2 3 .1 3 ............................... Não entrar, nem deixar que outros entrem no Reino do céu.2 3 .1 5 ............................. Convencer as pessoas a afastarem-se de Deus para se tornarem

iguais.23.16-22 Levar o povo de Deus a seguir cegamente as tradições humanas

em vez de obedecer à Palavra de Deus.23.23. 24 ....................Prender-se aos mínimos detalhes da lei e ignorar o que é real­

mente importante nela: justiça, misericórdia e fé.23.25. 26 .......................Manter as aparências, mas interiormente estar corrompido.23.27, 28 .......................Fingir espiritualidade para disfarçar a pecado.23.29-36 .......................Fingir que aprendeu com a experiência passada, enquanto o

comportamento presente mostra exatamente o contrário.Jesus mencionou sete maneiras para nos precavermos contra a ira de Deus. Ireqüentemente chamada de sete ais. Essas declarações a respeito dos líderes religiosos devem ter sido pro­feridas com um tom misto de juízo e tristeza. Foram poderosas e inesquecíveis Ainda hoje, elas podem ser aplicadas todas as vezes que tentamos aperfeiçoar nossa prática religiosa e nos esquecemos de que Deus também está interessado e preocupa-se com a misericórdia,o verdadeiro amor e o perdáo.

23.13,14 - Ser um líder religioso em Jerusalém era muito dife­rente de ser um pastor tia sociedade atual. A história de Israel, sua cultura e seu cotidiano, estava centralizada no relaciona­mento com Deus. Os líderes religiosos eram os mais conheci­dos. poderosos e respeitados lideres. Jesus fe7 estas severas acusações porque a ânsia dos líderes religiosos por mais poder, dinheiro e prestigio os havia levado a perder Deus de vista, e esta cegueira se espalhava por toda a naçao.

23.15 - Aque-es que se convertiam ao farisaismo eram mais atraidos pelos privilégios que desfrutariam do que p o r Deus. Ao se tornarem demasiadamente envolvidos pelos detalhes de leis e regulamentos adicionais, perdiam completamente a noçao de Deus, que deveria ser o motivo cenlral de tudo. Uma religião ba­seada apenas em obras ou realizações individuais pressiona as pessoas a superarem as demais em tudo o que sabem e fazem. Portanto, um mestre hipócrita provavelmente tera alunos ainda mais hipócritas do que ele. Devemos ter a certeza de que nào eslamos criando fariseus quando insistimos na obediência exte­rior às custas de nossa renovaçao interior.

23.23.24 - É possível obedecer a detalhes das leis. e ainda as­sim desobodecé-las com nosso comportamento. Por exemplo, podemos ser precisos e fiéis quando contribuímos com dez por cento de nossa renda a Deus e. ao mesmo tempo, recusar a doar um minuto de nosso tempo para ajudar os outros. Entiegar o dizimo é importante, mas isso nào nos exime de obedecer ás demais leis de Deus,23.24 - Os fariseus coavam a água para evitar engolirem aciden­talmente um mosquito, um inseto impuro, de acordo com as leis. Embora fossem muito meticulosos com detalhes sobre o asseio nas cerimónias, haviam perdido a perspectiva de sua pu­reza interior. Estavam limpos externamente, mas abrigavam co- raçoos corruptos.23.25-28 • Jesus condenou os fariseus e os líderes religiosos porque exlenormonte se mostravam santos e justos, enquanto em seu intenor permaneciam cheios de corrupção e ganância. Viver o cristianismo simplesmenle para exibir-se aos outros é o mesmo que lavar apenas o exterior de um copo. Se estivermos in­teriormente limpos, nossa limpeza exterior nao será uma fraude.

1267 MA TEUS 24

por fora realmente parecem formosos, mas interi­ormente estào cheios de ossos de mortos e de toda imundicia.2* Assim, tainhém vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipo­crisia e de iniqüidade.J" Ai de vós, 'escribas e fariseus, hipócritas! Pois que edificais os sepulcros dos profetas e adornais os mo­numentos dos justos'a e dizeis: Se existíssemos no tempo de nossos pais. nunca nos associaríamos com eles para derramar o sangue dos profetas.*' Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas.12 inchei *'vós. pois. a medida de vossos pais." Serpentes, raça de viboras! Como escapareis da condenação do inferno?u Portanto, eis que "eu vos envio profetas, sábios e es­cribas: c a uns deles matareis e catei fi ca reis: e a ou­tros deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade.

para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde o sangue

de Abel, o justo, ate ao sangue de Zacarias, filho dc Haraquias, que matastes entre o santuário e o a lta r .,A hm verdade vos digo que todas essas coisas luto de vir sobre esta geraçào.

Jesus se angustia de novo por Jerusalém (199 1” Jerusalém. Jerusalém. Jque matas os profetas e ape­drejas os que te sào enviados! Quantas vezes quis cu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas. e tu nào quiseste!'* his que a vossa casa vos ficará deserta.■w Porque eu vos digo que. desde agora, me nào vereis mais, até que digais: ' Bendito o que vem em nome do Senhor!

7. Jesus ensina no monte das OliveirasJesus fala sobre o futuro (201//Vfc 13.1-23; Lc 21.5-24)0 A t1uan^° Jesus ia saindo do templo, aproxi-

maram-sc dele os seus discipulus para lhe mostrarem a estrutura do templo.2 Jesus, porém, lhes disse: Nào vedes tudo isto? hm verdade vos digo Jquc nào ficará aqui pedra sobre pe­dra que não seja derribada.1 F., estando assentado no monte das Oliveiras, che­garam-se a ele os seus discípulos, em particular, di­zendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?1 F. Jesus, respondendo, disse-lhes: ‘ Acautelai-vos. que ninguém vos engane,5 porque 'muitos virào em meu nome, dizendo: hu sou o C risto: e enganarão a muitos.6 h ouvireis de guerras e de rumores de guerras: olhai.

'23.29: Lc 11 47 *23 31: Al 751-52: ITs2 15 '23.32: Gn 15 16. ITs 2.16 J23.33:Mt3 7 .12 34 *23.34: Ml 21.34:10.17; Lc 11 49, Al 5 40, 7.58. 22 19; 2Co 11 24-25 ‘ 23 35: Ap 18 24; Gti A 8.1 Jo 3.12 2Ci ?4 ?0 - 23 37: Lc 13 34; 2Cr24 21; Dl 32 11 Sl 17.8; 91.4 '23.39: S1118 16. Ml 21 S »24 2: 1 Rs 9.7; Jí 26 18, Mq3 12; Lc 19 44 *24.3: Mc 13 3; ITs 5 1 ‘ 24.4: El 5 6. Cl 2.8.18 2Ts 2 3. IJo4 1 '24.5: Jr 14 14 23 21; Jo 5 43

23.34-36 - Esses profetas. sabios e mesires provavelmente eram ndetes na Igreia Primitiva. Eles foram perseguidos, flagelados e mortos, cemo Jesus havia predito. A geração de Jesus dizia que ftao agiria como seus antepassados, que derramaram o sangue dos profetas aue Deus hes havia enviado (Ml 23.30) mas estavam prestes a ma:ar o própno Messias e seus fiéis segeicores. Por isso. locnar-se-iam culpados pelo derramamento de sangue de Iodos os |ustos, que havia ocorrido ao longo dos séculos.23.35 Jesus se referia aos martnos que ocorreram na época do AT. Abel foi o primeiro maMir (Gn 4) e Zacarias foi o último a ser ■'rencionaoo na Biplia hebmica (que termina em 2 Crônicas). Zacarias foi o exemplo clássico de um homem de Deus que foi morto por aqueles que afirmavam pertencer ao povo de Deus (ver 2 Cr 24.2C.21).23.37 - Jesus queiia reunir seu povo da re s in a forma que ;i gali­nha protege os pintmhos sob suas asas, mas os judeus náo o permiliriam, Jesus também quer proteger nos. hasta que o bus­quemos. Muitas vezes, ferimo nos e não sabemos a quem re­correr. Rejeitamos a ajuda de Cristo, porque não acreditamos que Ple possa dar-nos tudo o que necessitamos Mas q u e m co­nhece as nossas necessidades melhor do que nosso Criador? Aqueles que se voltam para Jesus descobrem que Ele a?uda e conlorta como ninguém mais o poderia lazei

23.37 Jerusalém era a cidade do povo escolhido de Deus; o lar de Davi. c maior rei de Israel, a sede dc Templo e a morada terre­na de Deus. Esta cidade devena ser o centro da adoração ao verdadeiro Deus e o símbolo de justiça para todos os povos. Müs Jerusalém eslava cega em relaçáo a Deus e insensível ás necessidades humanas Aqui, vemos a profundidade dos senii - mentos de Jesus por todos os perdidos e por sua amada cida­de, que em oreve seria destrJida24.1.2 - Embor* ninguém saiba exatamenie qual era a aparência desse Templo nao ha dúvida de que deve ter sido magnífica.

Herodes havia ajudado os judeus a restaurá-lo e embelezá-lo. sem dúvida para manter relaçòes amigáveis com os seus sudilos. Próximo ao interior do Templo, ondo os objetos sagrados eram guardados e os sacrifícios oferecidos, havia uma área maior chamada átro dos gentios (onde os camoistas e mercadores ar mavam sLas tendas). Do ade de fora cessa area existiam gran­des pórticos. O pòrlico de Salornáo tinha cerca oe 515 melros de euf npnmento e o portico real ora decorado com 160 colunas, que se estendiam ao longo de aproximadamente 304 metros. Observando essa estrutura gionosa e maciça, os discípulos pro­vavelmente devem ter considerado ditic acreditar nas oalavras de Jesus soore a destruição do Templo. Mas este foi realmente destruído 4 0 anos mais tardu, quando os romanos saquearam Jerusalém no ano 7 0 d.C.24.3ss - Jesus estava no monte das Oliveiras, exatamente no lu­gar onde o proieta Zacar<as navia predito que o Messias eslaria quando viesse estabelecer o seu Reino (Zc 14.4), Eraomomen- lo apropriado paia os discípulos perguntarem a Jesus quando Ele viria com todo o seu poder e o que poderiam esperar dEle. A resposta de Jesus eniatzou os acontecimentos ames do final daquela era Ele lhes recomendou que se preocupassem menos ccm a data exata, e ma<s em estar preparados para a ocasião; deveriam viver toiaimente de acordo com os mandamentos de Deus, para que estivessem pronlos para a sua volta.24.4 Os discípulos perguntaram a Jesus qual seria o sinal de sua t/oita e do tinai desta era A primeira resposta de Jesus loi: ■ Acauteiai-vos, que ninguém vos engane’ O fato é que todas as vezes que buscamos sinais, tornamo-nos lacilmenie âusceliveis a engodos. ExisWim muitos lalsos profetas (24 11,2 4 ) com seus falsos sinais de poder e autoridade. A única maneira segura de nào ser enganado é manter o foco em Cristo e em sLas palavras Náo busqLe sinais especais, e náo perca tempo olhando para ouiras pessoas. Olhe apenas para Cristo

MATEUS 24

nào vos assusteis, porque é mister que isso tudo acon­teça, mas ainda nào c o fim.7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, ‘e haverá fumes, e pestes, c terremotos, cm vários lugares.* Mas todas essas coisas são o princípio das dores. g Então, vos hào dc entregar para serdes atormentados 'c matar-vos-ão; c sereis odiados dc todas as gentes por causa do meu nome.10 Nesse tempo, muitos serão escandalizados. Kc tra­ir- sc-âo uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão.11 E surgirão muitos falsos profetas "e enganarão a muitos.12 E. por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará.13 Mas aquele que perseverar ate ao fim 'será salvo.14 E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, 'em testemunho a todas as genles, e então virá o fim.15 Quando, pois, virdes que a abominação da desola­ção, 'dc que falou o profeta Daniel, está no lugar san­to (quem lè, que entenda),

16 então, os que estiverem na Judéia, que fujam para os montes;n e quem estiver sobre o telhado não desça a tirar al­guma coisa dc sua casa;l8e quem estiver no campo nào volte alrás a buscar as suas vestes.H Mas ai das grávidas nle das que amamentarem na­queles dias!20 E orai para que a vossa fuga não aconteça no inver­no nem no sábado.21 porque "haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o principio do mundo ate agora, nem tampouco haverá jamais.22 E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; "mas, por causa dos escolhidos, se­rão abreviados aqueles dias.

Então, se alguém vos disser: Eis que ro Cristo está aqui ou ali, nào lhe deis crédito.2J porque ‘'surgirão falsos cristos c falsos profetas e farào tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.” Eis que eu vo-lo tenho predito.

_ 1268

'24 7 :2Cr 15.6: Is 19 2: Aq 2.23; Zc 14 13 '24 .9 :« ! 10 17; Mc 13.9; Lc 21 21; Ja 15,20: A! 4.2. 1Pe 4 16 Ap 2.10 '24.10: Ml 11.6:13.57:2Tm 1.15; 4 9,16 *24.11: Mt 7.15: Al 20.29: 2Pe 2.1 1Tm4 1 '24.13: Ml 10 22: Mc 13 13: Hb 3.6,14; Ao 2.10 >24 14: Ml 4 23:9.35 Rm 10.18: Cl 1 6,23 '24.15: Mc 13.14; Lc 21 20; Or 9.27; 12.11 "24.19: Lc 23.29 "24.21: Dn 9.26; 12 I: Jl 2 2 *24.22: Is 65,8-9: Zc 14 2-3 »'24.23: Mc 13.21; Lc 17,23: 21 8 «24.24: Dl 13.1.2Ts 2 9: Ap 13.13, Jo 6.37; Rm 8 28; 2Tm 2.19

24.9-13 É possível que nesse momento você não esteja sen­do vitima de alguma intensa perseguição, mas isso está acon­tecendo a outros cristãos em diferentes partes do mundo. Quando souber que cristãos estao sofrendo por causa de sua fé, lembre-se de que são seus irmãos e irmàs em Cristo. Ore por eles. Pergunte a Deus o que pode fazer para ajudá-los em sua prova. Quando um membro do corpo está sofrendo, todo o corpo padece. Mas quando todos os membros se unem para ali­viar o sofrimento, todo o corpo se beneficia (1 Co 12.26).24.11 - No AT. freqüentemente os falsos profetas foram mencio­nados (ver 2 Rs 3.13; Is 44.25; Jr 23.16: Ez 13.2,3; Mq 3.5; Zc 13.2). Eles afirmavam receber mensagens de Deus. porem pre gavam bem-esiar e riqueza. Falavam apenas o que as pessoas queriam ouvir, mesmo quando a nação não estava obedecendo a Deus como deveria,Na época em que Jesus viveu neste mundo, havia falsos profe­tas. Hoje lambém existem. São os lideres oopulares que falam às pessoas o que elas querem ouvir {por exemplo: 'Deus quei que você seja rico"; “faça tudo o que seus desejos mandarem"; “não existe pecado ou inferno"). Jesus disse a seus discípulos que havena falsos profetas e preveniu-os (como também a nós) contra dar ouvidos às perigosas palavras deles.24.12 - Com os falsos ensinamentos e a lassidão moral, vem uma doença particularmente destruidora: a perda do verdadeiro am ora Deus e aos semelhantes. O pecado esfria nosso amor a Deus e aos nossos semelhantes, faz com que nos preocupemos apenas com os nossos interesses. Não é possível amar verdadeiramente se pensarmos apenas em nós mesmos24.13 - Jesus predisse que seus seguidores seriam rigorosa­mente perseguidos por aqueles que odiavam tudo aquilo que Ele. como Senhor, representava. Enlretanto, em meio a essas terríveis perseguições, os discípulos podiam ter esperança, sa­bendo que haviam recebido a savaçáo.Os tempos de provação servem para separar os verdadeiros cristãos dos incrédulos e dos ooortunistas. Quando se sentir pressionado a desistir ou a abandonar a Cristo, não o faça. Lem­bre-se dos benefícios de permanecer firme na 1é e continue a vi­ver para Cristo.

24.14 - Jesus disse que, antes de sua volta, as Boas Novas a respeilo do Reino seriam pregadas em todo o mundo. Evangeli­

zar era a missão dos discípulos, e continua sendo a nossa. Je­sus falou sobre o fim dos tempos e o Juízo fmal. para mostrar a seus seguidores a urgência de pregar as Boas Novas da salva­ção a todas as pessoas.

24.15,16 - O que á a “abominação da desolação", moncionado por Daniel e Jesus? Em vez de um objeto, acontecimento ou pessoa, pode ser uma tentativa deliberada de zombar e negar a realidade da presença de Deus, se considerarmos que a profe­cia de Daniel cumpriu-se em 168 a.C., quando Antíoco Epifànio sacrificou um porco a Zeus no aliar sagrado do Templo (Dn 9.27: 11.30,31), e que as palavras de Jesus sobre a abomina­ção foram relembradas no ano 70 a.C.. quando Tito colocou um idolo no mesmo local onde o Templo havia sido consumido pelo fogo. depois da destruição de Jerusalém. No final dos tempos, o anticristo fará uma imagem de si e ordenará que to ­das as pessoas a adorem {2 Ts 2.4; Ap 13.14,15). Para Deus. tudo isto é abominação.24.21,22 - Jesus, falando sobre o final dos tempos, mencio­nou episódios que aconteceriam em um futuro próximo e em tempos distantes, exatamente como os profetas do AT. Mui­tas das perseguições preditas já ocorreram, e muitas ainda estão por acontecer. Mas Deus controla ate mesmo a dura­ção dessas perseguições e nào se esquecera de seu povo. Isso é tudo o que precisamos saber a respeito do futuro para nos sentirmos molivados a viver corretamente agora.24.23,24 As advertências de Jesus a respeito dos falsos mes­tres ainda são válidas para nossos dias. A partir de um exame cuidadoso, torna-se claro que muitas pregações que soam tão bem não estão de acordo com a mensagem de Deus, contida na Biblia Sagrada, Somente um sólido fundamento na Palavra de Deus pode capacitar-nos a perceber os erros e as distorções dos falsos ensinamentos.24.24-28 - Em tempos de perseguição, até mesmo os cris­tãos mais convictos enfrentarão dificuldade para manter a sua fidelidade. Para evitar que sejamos enganados por lalsos messias, devemos entender que a volta de Jesus será incon­fundível (Mc 13.26). Nesta ocasião, rmguém duvidará da identidade dElo. Portanlo. se alguém lhe disser que o Messias chegou, estará mentindo (24.27) A vol:a de Crislo será evi­dente para todos.

1269 MATEUS 25

Jesus fala sobre seu retorno ( 2 0 2 /

Mc 13.24-31; Lc 21.25-33)h' Portanio. sc vos disserem: Eis que ele está no deser­to. nào saiais; ou: Kis que ele está no interior da casa, não acrediteis.27 Porque, assim como o relâmpago 'sai do oriente c se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do I lomem.2>l Pois onde estiver o cadáver, ’ai sc ajuntarão as águias. iq E. logo depois da aflição daqueles dias, 'o sol escu­recerá, c a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do ccu. c as potências dos céus serão abaladas.J0 Então, aparecerá no céu "o sinal do Filho do Ho­mem; e todas as tribos da terra se lamentarão c verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do ccu. com poder e grande glória.M E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trom­beta, ‘os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, dc uma à outra extremidade dos céus.,2 Aprendei, pois. esta parábola da Figueira: ‘quando já os seus ramos sc tomam tenros e brotam folhas, sa­beis que está próximo o verão.A1 Igualmente, quando virdes todas essas coisas, 'sa­bei que ele está próximo, às portas.14 Etn verdade vos digo que não passará esta geração "sem que todas essas coisas aconteçam.35 O céu e a terra passarão, mas *as minhas palavras não hão dc passar.16 Porém daquele Dia c hora ninguém sabe. nem os an­jos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai.■,7 E, como foi nos dias de Noé. assim será também a vinda do Filho do Homem.'1X Porquanto, assim como, ‘nos dias anteriores ao di­lúvio, comiam, bebiam, casavam c davam-se em ca­samento. até ao dia cm que Noé entrou na arca.

wc não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os le­vou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem.40 Então, 'estando dois no campo, será levado um, c deixado o outro;11 Estando duas moendo no moinho, será levada uma. e deixada outra.J2 Vigiai, pois. 'porque não sabeis a que hora há dc vir o vosso Senhor.4y Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigi lia da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa.44 Por isso, ' estai vós apercebidos também, porqueo Filho do I lomem há de v irá hora cm que não pen­seis.

Quem é, pois, o servo fiel c prudente, 'que o Se­nhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?4b Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, 'quan­do vier. achar servindo assim.41 Em verdade vos digo 'que o porá sobre todos os seus bens.4* Porém, sc aquele mau servo disser consigo: O meu senhor tarde virá,4H e começar a espancar os seus conscrvos, e a comer, e a beber com os bêbados,

virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera c ã hora etn que ele não sabe.51 e separá-lo-á. e destinará a sua parte com os hipó­critas; "ali haverá pranto e ranger de dentes.

Jesus profere a Parábola das Dez Virgens ( 2 0 4 )

O J7 Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando “*sas suas lâmpa­

das, sairam ao encontro do ‘'esposo.

'24.27: Lc 17 24 '24.28: Jó 39.30; lc 17.37 '24.29: Dn 7 11; Is 13.10: E; 32.7: Jl 2.10 Am 5 20; Mc 13 24: Lc 21 25: At 2.20: Ap6.12 “ 24 30: Dn 7.13: Zc 12.12. Ml 16 27:Mc 13.26: Ap 1.7 *24.31: M M 341: ICO 15.52 ITs 4 15 , 24.32: Lc 21 29 '24.33: Tq 5.9 J24.34: Mt 16 Mc 13.30: Lc 21 32 *24.3S: Is 51.6: Jr 31.36: Mc 13 31; Lc 21.23: H b l. l l c24.36: Mc 13 32 Al 1.7: ITs 5 2: 2Pe3.10:2c 14.7 '24.38: Gn6.3: Lc 17.26:1 Pe3.20 á24.40: Lc 17 34 '24.42: M l25.13. Mc 1333, Lc21.36 *24.43: Le 12.39:1 Ts 5.2; 2Pe 3.10 Ap 3.3:16 15 A24.44: Mt 25.13: ITs 5 6 ’24.45: Lc 12.42 Al 20 28.1Co 4 2 Hb 3.5 >24.46: Ap 16.15 *24.47: Ml 25 21,23: Lc 22 29 *24.51: Ml 8.12:25 30 * 0 0 0« seus factios *25.1: El 5 29: Ap 19.7: 21 2.9

24.30 ■ As nações da lerra se lamentarao porque os incrédulos repentinamente perceberão que fizeram a escolha errada. Tudo o que ridicularizaram estará se manifestando, mas, para eles, será muito larde.

24.36 É bom nào sabermos exatamente quando Cristo retor­nará. Se soubéssemos a data precisa, poderíamos ser tentados a negligenciar a obra de Crislo. Pior ainda, poderíamos planejai continuar pecando e correr para Deus no último momento. O céu é o nosso maior objetivo, porém temos muito trabalho a la­zer aqui. Devemos continuar trabalhando até a morte ou até ver mos o inconfundível retorno de nosso Salvador.

24.40-42 A segunda vinda de Cristo será repentina e rápida. Nào haverá tempo para arrependimentos ou negociações de última hora. A escolha anteriormente feita determinará nosso destino eterno.

24.44 - Ao talar sobre sua volta, a intenção de Jesus nào era es­timular previsões ou cálculos sobre a data, mas alerta-nos sobre e s ta r preparados. Será que você está pronto? A única garantia é obedecer lhe hoje (24.46).

24.45-47 - Jesus nos manda passar o tempo de espera cuidan­do de seu povo e fazendo a sua obra neste mundo, dentro e fora

da igreja. Essa é a melhor maneira de nos prepararmos para a volta de Cristo.24.50 - Saber que o retomo de Cristo será repentino e inespera­do deve motivar-nos a estar preparados. Devemos viver com responsabilidade, som usar sua demora como desculpa para deixar de fazer a obra de edificação de seu Reino, para procurar prazer ou desenvolver uma falsa segurança, baseada nas datas que alguém tenha previslo para a volta de Jesus.24.51 - “Pranto e ranger de dentes* è a expressão usada para descrever o desespero que sentirão os que nào seguem a Cristo no dia de sua volta inesperada. O Juiz o vindouro de Deus é tao certo como a volta de Jesus à terra.25.1 ss Jesus conlou vánas parábolas, para esclarecer o que significa estar pronto para seu reiorno e como devemos viver até que Ele venha. Na Parábola das Dez Virgens (25.1-13), Jesus nos ensina que cada um dc nós é responsável por sua condição espiritual. Na dos Talentos (25 14 30), mostra a necessidade de usarmos bem aquilo que Deus nos confiou. Na parábola das ovelhas e dos bodes (25.31 46). enlatiza a importância de alon- dermos aos necessitados. Nenhuma parábola descreve com­pletamente nossa preparação. Antes, cada uma delas ilustra uma parte de todo este preparo,

MATEUS 25 1270

2 H cinco delas oram prudentes, hc cinco, loucas.1 Ás loucas, tomando as suas lâmpadas, nào levaram azeite consiuo.4 Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.5 H. tardando o esposo, tosquenejaram todas e ador­meceram.6 Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: "Ai vem o esposo! Saí-lhe ao encontro!1 Entào, todas aquelas virgens se levantaram re prepa­raram as suas lâmpadas.8 E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.’ Mas as prudcnics responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós c a vós; ide, antes, aos que o vendem e comprai-» para vós.10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, c as que estavam preparadas entraram com ele para as bo­das, 'e fechou-se a porta.M E, depois, chegaram também as outras virgens, di­zendo: ^Senhor, senhor, abre-nos a porta!12 E ele. respondendo, disse: Em verdade vos digo Aque vos nào conheço.L1 Vigiai, pois, 'porque nào sabeis o Dia nem a hora cm que o Filho do Homem há de vir.

Jesus profere a Parábola dos Talentos (205)IJ Porque islo é também como um homem que, par­tindo para fora da rerra, chamou os seus servos, e en­tregou-lhes os seus bens,15c a um deu cinco talemos, e a outro, dois, e a outro,

um. a cada um segundo a sua capacidade. 'e ausen­tou-se logo para longe.

E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles e granjeou outros cinco talentos.17 Da mesma sorte, o que recebem dois granjeou tam­bém outros dois.Ix Mas o que recebera um foi, c cavou na terra, e es­condeu o dinheiro do seu senhor.

E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles ser­vos e ajustou contas com eles.20 Entào. aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles.31 E o seu senhor lhe disse: Bem está. servo bom c liei. 'Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te coloca­rei; "'entra no gozo do teu senhor.33 E, chegando também o que tinha recebido dois ta­lentos. disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles ganhei outros dois talentos.23 Disse-lhe o seu senhor: "Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; en­tra no gozo do teu senhor.34 Mas, chegando também o que recebera um talento dis­se: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde nào semeaste e ajuntas onde nao espalhaste; 3Se. atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.2b Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabes que ceifo onde nào semeei e ajunto onde não espalhei:

*25.2: Ml 13 47 22 10 e25.5:1Ts5 6 *25.6: Ml 24 31 f 25.7: Lc 12.35 ‘25.10: Lc 13.25 *25.11: Ml 7 21-23 *25.12: SI 5 6: Hc 1.13. Jo 9.31 '25.13: Mt 24 42.46: Mc13 33.35. Lc 21.36: iCo 1613: i ls 5.6: IPe 5.8: Ap 16.15 '25.15: Rm 12.6: 1Co 12.7.11.29: El 4 11 '25.21: Mt 24.47: 25.34 36; Lc 12.44; 22 29-30 "25.21 ?Tm 2 12 Hb 12 2: 1Pe 1.8 "25.23: Mt 25.21

25.1 ss - Essa parábola se refere a um casamento. Naquela épo­ca. no dia dc casamento, o noivo ia ã casa da noiva para a ceri­mônia. enlao, os nubentes e um grande número de convidados dirigia-se à casa do noivo, onde se realizava uma festa, que ge­ralmente durava uma semana inteira.As dez virgens eram damas de honra que esporavam para jun tar-se aos convidados, a fim de participar da festa, mas, na parábola, devido à demora do noivo, cinco delas ficaram sem óleo para as suas lâmpadas. Guando conseguiram comprar o óleo necessário, já era tarde demais, não puderam u n ir se aos outros na festa. Isso significa que. quando Jesus voltar para levar o seu povo para o céu. deveremos estar prontos. A pre­paração espiritual não pode ser comprada ou emprestada no último minuto. O nosso relacionamento com Deus é pessoal e individual, pertence somente a cada um de nós.25.15 - O senhor daqueles servos dividiu o dinheiro entre eles de acordo com a capacidade de cada um. Nenhum deles recebeu recursos superiores ou inferiores à sua capacidade de adminis­trar. Se alguém falhasse em sua missão, a desculpa não poderia estar relacionada à sobrecarga. O insucesso indicaria apenas preguiça ou falta de amor para com o seu senhor.O ouro representa qualquer tipo de bem que recebemos. Deus nos dá tempo, dons e outros recursos de acordo com as nossas habilidades e espera que sejam investidos criteriosa e sabia­mente até a volta de Cnsto. Somos responsáveis por usar bem aquilo que Deus nos deu. A questào não é o quanto temos, mas como usamos aquilo que temos.

25.21 Jesus está voltando. Sabemos que esta afirmação é ver­dadeira, Será que isto significa que devemos abandonar nossas atividades sociais e prof.ssionais para servii a Deus? Nao. Signi­fica que devemos empregar nosso tempo, talento e nossos re­cursos de forma diligente, a fim de servirmos completamente a Deus em tudo o que fizermos. Para um pequeno grupo de pes­soas, isto pode significar uma mudança de atividade, mas, para a maioria de nós. significa executar nosso trabalho diário e conti­nuar amando a Deus.25.24-30 - O último homem pensou apenas em si mesmo. Agiu com cautda, para so proteger da severdade de seu mestre, mas foi julgado por seu egoísmo.Não devemos inventar desculpas para deixar de fazer aquilo que Deus nos chamou para fazer. Se Ele é realmente nosso Mestre, devemos obedecer lhe voluntariamente, com toda a disposição. Em primeiro lugar, nosso tempo, nossa capacidade e nosso dinheiro não nos pertencem, somos apenas seus guar­diões. nào seus proprietários. Quando ignoramos isso. desper­diçamos ou utilizamos mal aquilo que recebemos, rebelamo-nos e merecemos ser punidos.

1271 MATEUS 25

27 devias, então. íer dado o meu dinheiro aos banqueiros, c, quando cu viesse, receberia o que é meu com os juros. 2S Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos.2* Porque a qualquer que tiver será dado, "c terá cm abundância; mas ao que nao tiver, até o que tem scr-lhc-á tirado.™ Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali. haverá pranto e 1 ranger de dentes.

Jesus fala sobre o Juízo Final (206)11 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória. *c Iodos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;12e todas as nações serão reunidas diante dele, e apar­tará uns dos outros, 'como o pastor aparta dos bodes as ovelhas.M E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à es­querda.M Fntao, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: 'V in­de. benditos de meu Pai. possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;35 porque tive fome, 'e destes-me dc comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedas­tes-me;* estava nu. "e vestistcs-mc; adoeci, c visitastes-me; estive na prisào, c fostes ver-me.

Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome c te demos de comer? Ou com sede c te demos de beber?JK í£, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos?■w E, quando te vimos enfermo ou na prisão c fomos ver-te?40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Lim verdade vos digo ‘que, quando o fizestes a uni destes meus peque­ninos irmãos, a mim o fizestes.,n Então, dirá também aos que estiverem à sua esquer­da: ’Apartai-vos dc mim. malditos, para o fogo eter­no, preparado para o diabo c seus anjos;41 porque tive fome, c não me destes de comer; tive sede, c não mc destes dc beber;41 sondo estrangeiro, não me recolhestes; estancio nu, nào me vestistes; e estando enfermo e na prisão, não mc visitastes.44 Então, eles também lhe responderão, dizendo: Se­nhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão e não te servimos?45 Então, lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a uni destes pequeninos o não f i ­zestes, nào o fizestes a mim.46 E irão esles para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.

*25.29: Ml 13.12: Mc 4.25; Lc 8 18:19.26; JO 15.2 '25.311: MI8.12: 24 51 «25.31:2c 14.5; Mt 16.27; Mc 8 38: Al 1.11; lTs4.16:2Ts 1.7; Jd 14; Ap 1.7 '25.32: Rm 14 10: 2Co 5.10; Ap 20 12; Ez 20.38; 34.17: Ml 13.49 3 25 34; Rm 8.17; iPe 1.4: Ap 21.7; Mt 20.23; Mc 10.40: lCo 2.9; Hb 11.16 '25.35: Is 58.7; Ez 18 7; Tg 1.27; Hb 13.2; 3Jo 5 •25.3G: Tg 2; 2Tm 1 16 '25.40: Pv 14 31:19.17: Ml 10.42; Mc 940; Hb 6 10 *25.41: SI €8: Ml 7 23:13.40; Lc 13.27:2Pe 2.4; Jd 6 '25.45: Pv 14.31:17 5; Zc 2.8; At 9 5 J25.46: Dn 12.2: Jo 5.29; Rm 2.7

25.29,30 - Essa parábola descreve as conseqüências de duas atitudes em relação à volta do Senhor Jesus Cristo. A pessoa que sq preparar diligentemente para esta ocasião, investindo seu tempo e talento para servir a Deus. será recompensada, en­quanto aquela que não liver interesse pela obra do Reino será punida. Deus recompensa a fidelidade. Aqueles que não produ­zirem frutos para o Reino de Deus não poderão esperar receber o mesmo tratamento que terao aqueles que lorem fiéis.

25.31 -46 - Deus separará seus seguidores obedientes daqueles que sáo incrédulos e fingidos. A verdadeira prova de nossa cren­ça é a maneira como agimos. Tratar todas as pessoas que en­contramos como se fossem o próprio Senhor Jesus nào é uma tarefa fácil. O que (azemos aos outros demonstra o que realmen­te pensamos a respeito das palavras do Mestre para nós: ali­mente os famintos, dê aos indigentes um lugar para se abrigar, cuide dos doentes. Será que seus atos são suficientes para dife­renciá-lo dos fingidos e incrédulos?

25.32 Jesus usou ovelhas e bodes para ilustrar a divisão entre crentes e incrédulos. Ovelhas e bodes muitas vezes pastam juntos, mas são separados quarrio chega a época da tosquia. Em Ezequiel34.17-24, também há referência a separação das ovelhas e bodes.

25.34-40 Essa parábola descreve certos atos de misericórdia que todos nós podemos praticar todos os dias. Essas atitudes nao dependem de nossa riqueza, habilidade ou inteligência, são simples, podem ser postas em prática no dia-a-dia e são sem­pre bem recebidas.Não existem desculpas para negligenciarmos aqueles que pos­suem grandes necessidades; não podemos eximir nos desta responsabilidade diante da Igreja e do governo. Jesus exige nosso envolvimento pessoal para ajudar a suprir as necessida­des dos semelhantes (Is 58.7).25.4G - Tem havido muita discussão a respeito da identidade dos “pequeninos irmãos' aqui mencionados Alguns dizem que

são judeus: outros, que são todos cristãos; e ainda há os que afirmam que a expressão se refere ás pessoas que sofrem no mundo inteiro.Esse debate é muito parecido com a pergunta feita anteriormen­te pelo doutor da lei a Jesus: “E quem é meu próximo?" {Lc 10.29). O ponto mais importante nessa parábola sobre o Reino nao é a quem. mas o que é feito; a ênfase recai sobre a impor tância de servir, onde quer que seja necessário. O sentido da pa­rábola é que devemos amar todas as pessoas e servi las sempre que possível. Esse amor pelos outros glorifica a Deus. porque reflete nosso amor por Ele.

25.46 O castigo eterno acontecerá no inferno, geena (o lago de fogo eterno), o lugar da punição para todos aqueles que se recu­sarem a arrepender-se em vida.Nas Escrituras, três palavras são usadas para descrever o local do castigo eterno: seol, hades e geena.(1) Seol significa túmulo, sepultura. Esse foi o termo hebraico usado no AT (Jó 24.1â; Sl 16.10; Is 38.10) para designar o lugar dos mortos, que acreditavam ficar abaixo da terra.(2) Hades, o reino dos mortos, é uma palavra grega usada para designar o inferno, o lugar abaixo de. O termo foi empregado no NT (Mt 16.18; Ap 1.18; 20,13.14) com o mesmo sentido da palavra seol.(3) Geena passou a designar o interno porque era o nome do vale do filhos de Hinom, que ficava nas proximidades de Jerusalém, onde crianças eram sacrificadas no fogo aos deusos pagãos (ver 2 Rs 23.10:2 Cr 28.3). Este é o lugar do fogo eterno (Mt 5.22: 10.28: Mc 9.43; Lc 12.5: Tg 3.6: Ap 19.20) preparado para o Diabo, seus anjos e todos aqueles que não crêem em Deus (Mt 25.46; Ap 20.9.10].O tormento será o estado final e eterno dos ímpios após a res­surreição e o Juízo Final. Quando Jesus exorta contra a falta de fé, está procurando nos livrar da agonia deste castigo.

MATEUS 26

C. A MORTE E A RESSURREIÇÃO DE JESUS, O REI (26.1— 28.20)Depois de ler enfrentado muita oposição a seus ensi­namentos, Jesus foi traído por Judas, negado por seus discípulos, crucificado e morto. Três dias depo­is, Ele ressuscitou entre os mortos e apareceu aos apóstolos, confirmando ser verdadeiramente Senhor sobre a vida e a morte. O Rei por tanto tempo espera­do trazia a nós o seu Reino, que é diferente do que se imaginava, pois consiste em princípios espirituais. Assim, Jesus começou a reinar em nosso coração atéo dia em que voltar, para estabelecer um mundo novo e perfeito.

J26.2: Jo 13 1 *26.3: Sl 2.2. Jo 11.47; Al 4.25

1272

0 plano para tirar a vida de Jesus (207/Mc 14.1,2; Lc 22.1,2)

E aconteceu que, quando Jesus concluiu todos esses discursos, disse aos seus discípulos:

1 Bem sabeis que, daqui a dois dias, e "a Páscoa, c o Filho do Homem será entregue para ser crucificado. y Depois, os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, Ac os anciãos do povo reuniram-se na sala do sumo sa­cerdote, o qual se chamava Cai las,4c consultaram-se mutuamente para prenderem Jesus com dolo e o matarem.

A hospitalidade é uma arte. Certificar-se de que um hóspede seja bem recebido, esteja conforta­velmente instalado e seja alimentado de forma adequada exige criatividade, organização e traba­lho de equipe. Tais habilidades fizeram com que Maria e sua irmã. Marta, formassem uma das melhores e mais hospitaleiras equipes mencionadas na Bíblia Sagrada. O hóspede mais freqüen­te na casa delas era o Senhor Jesus Cristo.Para Maria, hospitalidade significava dar mais atenção ao hóspede do que a suas possíveis ne­cessidades. Ela preferia conversar a cozinhar. Estava mais interessada nos ensinamentos de Je­sus do que na limpeza da casa ou no horário das refeições. Maria deixava esses detalhes para Marta, sua irmã mais velha. Os episódios em que Maria participa demonstram que ela era, sobre­tudo, contemplativa; fazia poucos preparativos, contentava-se em estar presente. Ao contrário de sua irmã, que tinha de aprender a parar e ouvir. Maria precisava aprender que. muitas vezes, é necessário e apropriado planejar antes de agir,A primeira referência a Maria é por ocasião da visita que Jesus fez à sua casa. Ela simplesmente se sentou aos pés do Mestre e ouviu as palavras dEle. Quando Marta se irritou pela falta de ajuda da irmã, Jesus respondeu que a escolha de Maria, de desfrutar a sua companhia, era a atitude mais adequada para o momento,A última menção à Maria demonstra que ela havia se tornado uma mulher que agia com reflexão, movida por sentimentos de adoração. Novamente, ela se colocou aos pés de Jesus, lavou-os com perfume e secou-os com seus cabelos. Parecia compreender, melhor do que os próprios discípulos, por que Jesus devia morrer. O Mestre revelou que o ato de adoração daquela mulher seria conhecido em toda parte onde o evangelho fosse pregado, como exemplo de serviço de grande valor.Que espécie de hospitalidade Jesus tem recebido? Você está excessivamente ocupado, plane­jando e executando seus afazeres, a ponto de negligenciar um tempo precioso ao lado de seu Se­nhor ou ouve a Palavra dEle e descobre maneiras de adorá-lo por meio de sua vida? Essa é a espécie de hospitalidade que Jesus anseia receber de cada um de nós.Pontos fo rtes e • Talvez tenha sido a única pessoa próxima que compreendeu eê x ito s : aceitou a morte expiatória de Jesus. Ela dedicou tempo para ungir o

corpo do Mestre, antes da crucificação.■ Aprendeu o momento propício para ouvir e para agir.

L ições de v ida: • A missão de servir a Deus pode tornar-se uma barreira paraconhecê-lo pessoalmente.

• Os pequenos atos de obediência e serviço têm grandes efeitos.In form ações • Local: Betánia.essenc ia is : • Familiares: Irmãos - Marta e Lázaro.V ers icu los-chave : “Ora, derramando ela este ungüento sobre o meu corpo, fê-lo preparan­

do-me para o meu sepultamento. Em verdade vos digo que, onde quer que esle evangelho for pregado, em todo o mundo, também será relerido o que ela fez para memória sua” (Mt 26.12,13).

A história de Maria é contada em Mateus 26.6-13; Marcos 14.3-9; Lucas 10.38-42 e João11.17-45; 12.1-11.

26.3 • Caifás era o sumo sacerdote em exercício durante o mi­nistério de Jesus. Ele era genro de Anás, o sumo sacerdote que o precedera. O governo romano havia assumido a responsabili­dade de indicar todos os lideres políticos e religiosos. Caifás ser viu durante 18 anos. o período mais longo de todos os sumo sacerdotes, o que sugere que ele cooperou muilo com os roma­nos. Ele foi o primeiro a recomendar a morte de Jesus, a fim de salvar a nação (Jo 11.49.50).

26.3-5 - Essa foi uma conspiracào deliberada para matar Jesus. Sem ela, nào haveria manifestação da opinião popular contra Ele. Na verdade, por causa da popularidade de Jesus, os líderes religiosos tinham medo de prendê-lo durante a Páscoa. Nao queriam que essa medida desencadeasse um tumulto.

1273 MATEUS 26

* Mas diziam: Nào durante a festa. para que não haja alvoroço entre o povo.

Mulher unge com perfume a Jesus (182/ Mc 14.3-9; Jo 12.1-11)

E, estando Jesus cm tíetânia, em casa de Simão, o leproso,7 aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com unguento de grande valor, e derra­mou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assenta­do n mesa.* \1 os seus discípulos, vendo isso, rindignaram-sc. di­zendo: Por que este desperdício?‘'Pois este ungüento podia vender-se por grande pre­ço c dar-se o dinheiro aos pobres.10 Jesus, porém, conhecendo isso. disse-lhes: Por que afligis esta mulher? Pois praticou uma boa ação para comigo.11 Porquanto ‘'sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre.12 Ora, derramando ela este ungüento sobre o meu cor­po. Ic-lo preparando-me para o meu sepultamento.

tx lim verdade vos digo que. onde quer que este evan­gelho for pregado, em todo o mundo, também será re­ferido o que ela fez para memória sua.

Judas consente em trair Jesus (208/ Mc 14.10,11; Lc 22.3-6)N Então, um dos doze. chamado Judas Iscariotcs, foiter ‘com os príncipes dos sacerdotesl f e disse: Que me quereis dar, c eu vo-lo entregarei?H eles lhe pesaram trinta * moedas dc prata.lh H, desde então, buscava oportunidade para o entregar.

Os discípulos preparam a Páscoa (209/ Mc 14.12-16; Lc 22.7-13)11E, 'no primeiro dia da Festa dos Pàes Asmos, che­garam os discípulos junto de Jesus, dizendo: Onde queres que preparemos a comida da Páscoa?,x fc; ele disse: Ide à cidade a um certo homem e di­zei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; cm tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos. 191: os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa.

‘ 26.8: Jo 12 4 '26.11: Dl 15 I I : Jo 12 8: 13.33; 14 19. Ml 18.20 '26 14: Jo 13.2,30; Mt 10.4 '26.15: Zc 11.12; Mt 27.3 "<w0ecas *26.17: Éx 12.6.18 *26 20: Mc 14 17,21: Lc 22 14; Jo 13.21

26.6-13 - Mateus e Marcos mencionaram este acontecimento antes da última ceia, enquanto João o registra antes da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Dos três Evangelhos citados, a ordem cronológica em João ó a mais provável Devemos lem­brar-nos de que o principal propósito dos escritores dos Evan­gelhos era lornecer um registro preciso da mensagem de Jesus, não apresentar um relato cronologicamente exato de sua vida. É possivel que Mateus e Marcos tenham cptado por registrar o acontecimento nessa ordem para contrastar a total dedicação de Maria com a traição de Judas, o acontecimenio registrado logo a seguir.

26.7 - Essa mulher era Maria, irmà de Marta e Lázaro, que vivia em Betâma (Jo 12.1 -3). Os vasos de alabastro eram talhados em gesso translúcido e usados para guardar óleos perfumados.

26.8 Todos os discípulos ficaram indignados, porem. noEvan gelho de João, há menção específica de Judas Iscanotes (Jo 12.4], para enfatizar seu apego ao dinheiro.

26.11 - Ao dizer; "sempre tendes convosco os pobres \ Je­sus se referiu ã primeira parte do texto em Deuteronòmio 15.11. a fim de enfatizar o sacrifício especial que Maria havia feito por Ele.Isso não significa que devemos ignorar a continuação do versí­culo: “pelo que te ordeno, dizendo; Livremente abrirás a tua máo para o teu irmao, para o teu necessiiado e para o teu pobre na tua Terra* (Dt 15.11b). Priorizar Deus nao justifica ignorar as ne­cessidades dos pobres, pelo comràno. As Escrituras continua­mente nos exortam a cuidar dos necessitados.

26.14.15 - Mas por que Judas trairia Jesus'? Como os demais discípulos. Judas também esperava que o Mesire desse inicio a uma rebelião política e derrotasse Roma Sendo o tesoureiro Ju­das certamente acreditava, como os outros, que receberia uma posiçào importante no novo governo de Jesus (Mc 10.35-37). Mas quando Jesus elogiou Maria, que havia derramado sobre Ele um perfume cujo valor correspondia a um ano de salário, Ju­das deve ler percebido que o Reino de Jesus nao era secular, mas espiritual. A ambiçao do discípulo por dinheiro e posição não poderia ser salisfeita se ele continuasse a seguir Jesus, as­sim. resolveu Irai-lo em troca de dinheiro e favores dos lideres religiosos.26.15 - Somente Maleus registrou a quantia exata que Judas re­cebeu p o r trair Jesus; 30 moedas de praia, o preço de um es

A VISITA A BETÂNIAOs episodios registrados em Mateus 26.6-13 precedem, cronologicamente, os eventos relatados em Mateus 21 1 e nos versículos seguintes. No capítulo 20. versículo 29, somos informados de que Jesus deixou Jericó em direção a Jerusalém. Chegou a Betânia, onde (oi ungido por uma mulher. Dali, dirigiu-se a Betfagé, ocai em que dois de seus discípulos buscaram o jumentinho sobre o qual o Senhor montaria ao entrar em Jerusalém.

cravo <Êx 21.32). Os lideros religiosos tinham planejado esperar até o final da Páscoa para capturar Jesus, mas a inesperada oferta de Judas levou-os a antecipai os seus planos.

26.17 A Páscoa era celebrada em uma úmea noile, com uma re- teiçao, mas a Festa dos Paes Asmos. que a antecedia, durava ioda a semana. Nesse período, as pessoas nào usavam fermen- lo. para comemorar a saída de seus antepassados do Egüo. quando nao tiveram tempo para deixar o pao fermentar. Milhares de pessoas dc lodo o Império Romano iarn a Jerusalém para essa festa.Para obter mais informações sobro a colebraçào da Páscoa veja notas sobre Marcos 14.1 e Èxodo 12.1-3.

I—'M a rMediterrâneo .

/ & -vy ^ á

( S A*«G.J

<

T ÿ J;Marjg ' .jd fiG aü ié ia

1/SAMARIA L -

Jericó , ^IP

Jerusalém*.^Betfagé ' mt ‘Mar Morto

Betânia 9 )JUDÉIA .V - „m O 20 Mi

IDUMÉIA J - ~ tloKm

MATEUS 26 1274

Jesus e os discípulos compartilham a última ceia ( 2 1 1 /Mc 14.17-26; Lc 22.14-30; Jo 13.21-30)2,1 E, chegada a tarde, Aasscnlou-se à mesa com os doze.21 E, enquanto eles comiam, disse: Em verdade vos digo que um de vós me há de trair.22 E eles, entristecendo-se muito, começaram um por um a dizer-lhe: Porventura, sou eu, Senhor?” E ele. respondendo, disse: O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair.24 Em verdade o Filho do Homem vai, como acerca 'dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem c traído! Bom seria para esse ho­mem se não houvera nascido.25 F., respondendo Judas, o que o traía, disse: Porven­tura. sou eu, Rabi? Ele disse: Tu o disseste.2A Enquanto comiam, 'Jesus tomou o pão, c, abenço­ando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: To­mai. comei, isto é o meu corpo.21E, tomando o cálice e dando graças, deu-lho, dizen­do: '"Bebei dele todos.

I* a y«‘ Porque isto e o meu sangue, "o sangue do ‘ Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remis­são dos pecados.2* E digo-vos que, desde agora, não beberei "deste fru­to da vide até àquele Dia em que o beba de novo con­vosco no Reino de meu Pai.10 E, tendo cantado ''um hino, saíram para o monte das Oliveiras.

Pedro é novamente avisado (222/ Mc 14.27-31)31 Então, Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos es­candalizareis cm mim, yporque está escrito: Ferirei o pastor, c as ovelhas do rebanho se dispersarão.32 Mas. depois de eu ressuscitar, 'irei adiante de vós para a Galiléia." Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem cm ti. eu nunca me escandalizarei.34 Disse-lhe Jesus: ’Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, tres vezes me negarás.35 Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário

'26.23: Sl 41.9: Lc 22 21: Jo 13 18 '26 .2 * Is 53; Dn 9.26 Mc 9 12; Lc 24.46; A117.2: iCú 15.3: Jo 17 2 '26.26: Mc 14.22: Lc 22.19; 1Co 11.23*25; 10.16 "26.27: Mc 14 23 rt26.28: Éx 24.8; Lv 17.11: Jr 31.31, Ml 20.28 Rm 515; llh 9 22 n ou Novo Concerto *26.29: Mc 14 25: Lc 22 18 At 1041 '26.30: Mc 14 26 «26.31: Jo 16.32. Ml 11.6;2c 13 7 '26.32: Mt 28 7,10.16; Mc 14 28:16 7 '26.34: Mc 14 30: Lc 22 34: Jo 13 38

26.23 - Naquela época, alguns alimentos eram postos em uma tigela comum, de onde todos retiravam o alimento com as mãos.

A REFEIÇÃO DA PÁSCOA E O GETSÊMANIJesus, que instantes mais tarde seria o último e o suprem o Cordeiro pascal, comeu a Irad icional refeição da Páscoa com os seus d iscípu los no aposento superior de uma casa em Jerusalém. Durante esta refeição, com partilharam o pão e o vinho, que seriam os elementos das futuras ce lebrações da Santa Ceia. A seguir, d irig iram -se ao jardim do Getsêmani, situado no monle das Oliveiras.

26.26 - Esta cerimônia é chamada de “Ceia do Senhor’ , porque foi a ocasiáo em que Jesus comeu a refeição da Pás­coa com seus discipulos: por ela agradecemos a Deus pela obra que Cristo fez por nós; ó ’Comunhão", porque por meio dela celebramos a comunhão que lemos com Deus e com nossos irmãos. Assim, quando comemos o pao e be­bemos o vinho, devemos refletir sobre a morte de Jesus e lembrar-nos de sua promessa de retornar, gratos pela m a­ravilhosa dádiva de Deus que nos permitirá, um dia. alegre­mente encontrar Cristo e toda a sua Igreja.26.28 - Como o sangue de Jesus eslá relacionado com a Nova Aliança? Pela Antiga Aliança, as pessoas só podiam aproxi­mar-se de Deus por intermédio de um sacerdote, que oferecia um animal em sacrifício pelos pecados. Depois que Jesus foi oferecido como sacrifício por nossos pecados, todos podem ir diretamente a Deus. por meio da fé, porque a morte de Jesus nos lornou aceitáveis aos olhos de Deus (Rm 3 . 2 1 - 2 4 ) .A Amiga Aliança era uma sombra da nova (Jr 3 1 .31; Hb 8 .1 ss). indicava o dia em que o próprio Jesus seria o supremo e derra­deiro sacrificío pelo pecado. Em vez de imolar um cordeiro ima­culado no altar, o Cordeiro perfeito de Deus foi morto na cruz, um sacrificío santo, sem pecado, oferecido para que nossos pe­cados fossem perdoados de uma vez por todas. Todos aqueles que crêem em Cristo recebem este perdão.26.29 - Jesus assegurou novamente a seus discipulos a vitória sobre a morte e o futuro deles. As próximas horas trariam uma aparente derrota, mas logo experimentariam o poder do Espiri­to Santo e testemunhariam, espalhando as Boas Novas por todo mundo^E. um dia, estariam todos juntos de novo no Reino de Deus.26.30 - É possível que o hino cantado pelos discípulos seja o texto dos salmos 11 5 a 1 1 8 , que eram tradicionalmente canta­dos durante a refeição da Páscoa.26.35 * Todos os discipulos declararam que preferiam morrer a negar Jesus. Poucas horas mais tardo, entretanto, estariam dis persos. Falar ó simples. É fácil confessar que somos fiéis a Cris to, porém nossa afirmação só é validada quando posta à prova sob cruéis perseguições. A sua fó ó fone? Será que o bastante para suportar uma intensa provação?

1275 MATEUS 26

morrer contigo, nào te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo.

Jesus agoniza no jardim do Getsêmani ( 2 2 3 / M c 14.32-42; L c 22.39-46)16 Então, chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsemani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui. enquanto vou além orar.3 E, levando consigo Pedro e 'os dois filhos de Zcbe- deu, começou a cntristeccr-se e a angustiar-se muito. 1M Então, lhes disse: "A minha alma está cheia de tris­teza até à morte: ficai aqui e vigiai comigo.■M E, indo um pouco adiante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando rc dizendo: Meu Pai, 'se e possível, pas­sa de mim este cálice: todavia, não seja como eu que­ro, mas como tu queres.*tt E, voltando para os seus discípulos, achou-os ador­mecidos; c disse a Pedro: Então, nem uma hora pu­deste vigiar comigo?J1 Vigiai c orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.

J2 E, indo segunda vez, orou. dizendo: Meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.

E. voltando, achou-os outra vez adormecidos, por­que os seus olhos estavam carregados. u E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.45 Então, chegou junto dos seus discipulos e disse-lhes: Dormi, agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Ei lho do I lomem será entregue nas mãos dos pecadores.46 Levantai-vos. partamos; eis que é chegado o que me trai.

Jesus é traído e preso ( 2 2 4 /Mc 14.43-52; Lc 22.47-53; Jo 18.1-11)41 E, estando ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele, grande multidão com espa­das c porretes, vinda da parte dos príncipes dos sacer­dotes e dos anciãos do povo.M E o traidor tinha-lhes dado um sinal, dizendo: () que eu beijar é esse; prendei-o.

'26.37: Ml 4 21 "26.38: Jo 12.27 *28.39: Mc 14 36: Lc 22.42: Hb 5.7 *26.39: Jo 12.27:5.30: 6 38: Ml 20.22: Fp 2.8 '26.41: Mc 13.33:14.38; Lc 22.40.46. El 618

26.37,38 - Jesus estava em grande agonia pela proximidade da crucificação, da separaçao do Pai e da morte pelos pecados do mundo. O plano divino estava traçado, mas a natureza humana de Jesus ainda lutava (Hb 5.7-9). Por ter sofrido tamanha angús­tia. Jesus pode ter compaixão de nosso sofrimento. A força para cumprir sua missão veio de sua comunhão com o Pai. que tam­bém é a fonte de riossa força (Jo 17.11,15,16,21.26).26.39 - Jesus náo estava se rebelando contra a vontade do Pai quando perguntou se era possível afastar o cálice da sepa­ração e do sofrimento. Na verdade, Ele estava reafirmando seu desejo de fazer a vonlade de Deus, quando disse: "Toda­via, nào soja como eu quero, mas como tu queres" Sua ora- çao nos revela seu terrível sofrimento. Sua agoma era pior do que a morte, porque estava pagando todos os nossos peca­dos ao ser separado de Deus. O Filho de Deus, que jamais pe­cou, tomou sobre si os nossos pecados para nos salvar do sofrimento e da separação.26.39 - Em momentos de sofrimento, as pessoas às vezes desejariam conhecer o futuro ou a razão de sua agonia. Je­sus sabia o que o esperava e conhecia o motivo. Mesmo as­sim. sua luta foi intensa, mais violenta do que qualquer outra que temos de enfrentar um dia. O que é necessário para ser capaz de dizer: “Faça em mim a tua vonlade”? É necessário ter uma sólida confiança nos planos de Deus bem como per manecer em oração e obediência para dar cada passo nesse caminho.26.40,41 - Jesus usou a sonolência de Pedro para preveni-lo contra todas as espécies de tentação que o discípulo logo en­frentaria. A maneira de vencer a tentaçáo é conservar-se aler­ta e orar. Manter-se atento significa estar consciente das possibilidades de ser tentado, perceber a sutileza da tenlaçao e estar espiritualmente equipado para vencê-la. Polo fato de a tentaçao alingir-nos onde somos mais vulneráveis, não pode­mos resistir sozinhos. A oração é essencial porque o poder de Deus pode fortalecer nossas defesas e derrotar o poder de Satanás.26.48 Judas havia dito à multidão que prendesse o homem em que ele desse um beijo. Essa não era uma prisào executada por soldados romanos, de acordo com leis romanas, mas uma pri­são ordonada pelos líderes religiosos. Judas indicou Jesus não porque Jesus fosse difícil de ser reconhecido, mas porque havia concordado em sor seu acusador formal, caso fosse inslituido um julgamento. Judas foi capaz de levar o grupa de soldados até

I nrfnlo7Ji ik> AnlõtitVi

Monte das Oliveiras

J^fdirn ‘1o ie-vorr j I

I Km

O JULGAMENTO DE JESUSDepois que Judas identificou Jesus para que fosse preso, o Senhor primeiramente foi levado a Caifás, o sumo sacerdote. Este julgamento, um verdadeiro escárnio da justiça, terminou na madrugada, com a decisào de malar Jesus. Mas os judeus precisavam da permissão de Roma para execular a sentença òe morte. Então, Jesus foi levado a Pilatos (que provavelmente eslava no pretório), em seguida a Herodes (Lc 23.5-12), e novamenle a Pilatos. que sentenciou o Mestre à morte.

MATEUS 26 1276

J* I: logo, aproximando-sc dc Jesus, disse: tu te saú­do, Rabi. K 'beijou-o.so Jesus, porém, lhe disse: "Amigo, a que vieste? lintào, aproximando-se eles. lançaram mão dc Jesus e o prenderam.51 E eis que ‘ um dos que estavam com Jesus, esten­dendo a mão. puxou da espada c, ferindo o servo do sumo sacerdote, eortou-lhc uma orelha.52 Entào, Jesus disse-lhe: Mete no seu lugar a tua es­pada, porque 'Iodos os que lançarem inào da espada à espada morrerão.MOu pensas tu que eu nào poderia, agora, orar a meu Pai e que ele nào me daria mais de doze legiões dc anjos?54 Como. pois. se cumpririam as Escrituras, que di­zem que assim convém que aconteça?M Entào, disse Jesus à multidão: Saístes, como para um salteador, com espadas e porretes, para me pren­der? Todos os dias me assentava junto dc vós. ensi­nando no templo, e nào me prendestes.56 Mas tudo isso aconteceu para que se cumpram as Escrituras dos profetas. Entào. todos os discípulos, deixando-o, fugiram.

Caifás interroga Jesus (226/Mc 14.53-65)57 E os que prenderam Jesus o conduziram à casa do

sumo sacerdote Caifás. onde os escribas e os anciãos es lavam reunidos.** E Pedro o seguiu de longe até ao pátio do sumo sa­cerdote e, entrando, assentou-sc entre os criados, para ver o fim.** Ora, os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos. e lodo o conselho buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte, w,e nào o achavam, apesar de se apresentarem *muitas testemunhas falsas, mas. por fim, chegaram duas 61 c disseram: Este disse: Eli posso 'derribar o templo de Deus e rcedificá-lo cm trés dias.(>1 E, levantando-se o 'sumo sacerdote, disse-lhe: Nào respondes coisa alguma ao que estes depõem contra ti?4,1 E Jesus, porém, "guardava silêncio. E. insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: "Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho dc Deus. w Disse-lhes Jesus: Tu o dissesle: digo-vos, porém, que vereis "em breve o Filho do l lomem assentado à direita do Todo-podcroso e vindo sobre as nuvens do céu.65 Entao, j,o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, di­zendo: Blasfemou: para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que bem ouvistes, agora, a sua blasfémia.

'26.49: 2Sm 20.9 426.5Q: SI41.9: 54.3 *26.51: Jo 18.10 *26.52: Gn 9 6: Ap 13.10 *26.53: 2Rs 6 17; Dn 7.10 '26.54: Js 53.7; Ml 26.24: Lc 24.25,4-1.46 *26.56: Lm 4 20. Ml 26 54: Jo 18.15 “ 26.60: Sl 27.12: 35.11. Mc 14.55. Al 6.13 '26.60: Dl 19.15 '26.61: Ml 27.40 J26.62: Mc 14 60 "26 63: Is 53.7; Ml 27.22 *26 63: Lv 5 1. ISm14 24 *26.64: Dn 7.13: Lc 21.27: Jo 1.51: Rm 14 10; U s 4 15: Ap 1.7: Sl 110.1: At 7.55 *26.65: 2Rs 10.37.19.1

TRAÍDO Dalila traiu Sarsào com os f i l is te u s ..................................... Juizes 16.16-21Absalão traiu Davi, seu p a i.................................................... 2 Samuel 15.10-16Jeú iraiu Jorão e o m a to u .................................................... 2 Reis 9.14-27Os oficiais traíram Joás e mataram-no.................................2 Reis 12.20,21Judas traiu Jesus.....................................................................Mateus 26.46-56As Escrituras registram várias ocasiões em que pessoas foram traídas As tragédias provoca­das por ossa violação da confiança representam uma poderosa lição sobre a importância de maniermos nossos compromissos.

um lugar onde Jesus eslava longe da multidão, onde espuclador algum inlerferiria na prisão do Mestre.26.51 *53 - O homem que cortou a orelho do servo do sumo sa­cerdote foi Pedro (Jo 18.10). Eslava lentando evitar o que con­siderava ser uma derrota. O discípulo nào entendia quo Jesus linho de morrer, a fim de alcançar a vitória. Mas Jesus demons- 1rou seu perloilo compromisso com a vontade do Pai. Seu Reino nao seria conquistado ccm espadas, mas com tá e obe diência a Deus.

26.55 Embora os líderes religiosos pudessem ter orendido Je­sus a qualquer momento, foram buscá-lo ã noite, por temerem a multidão que o acompanhava todos os dias (ver 26.5)26.56 - Algumas horas antes, os discípulos haviam afirmado que preferiam morrer a negar seu Senhor (ver a nota 26.35).

26.57 Naquela tarde. Jesus havia sido interrogado por Anas (o sumo sacerdote anterior e sogro de Cailás), qun o enviou ã casa de Caifás para ser inlerrogado (Jo 18.12-24). Em visla da pressa de terminar o julgamento e ver a morte de Jesus antes do saba- do. Gin menos do 24 horas, os lideres religiosos se encontraram à noite na casa de Caiías. em ve/ de esperarem pelo amanhe­cer. para se reunirem no Templo.26.59 Esse conselho era o instituição religiosa o política mais po­derosa dos judeus. Embora os romanos controlassem o govorno de Israel, concediam poder aos judeus para administrar Iodas as

questões religiosas e algumas civis, bsse conselho tomava a maío- na das decisões locais que afetavam o cotidiano do povo, mas uma sentença do morte exigia a aprovação dos romanos (Jo ' 8.31).

26.60,61 - Esse conselho lentou encontrar teslemunhas que pu­dessem distorcer alguns dos ensinamentos de Jesus. Finalmente, e n con tra ra m duas que deturparam o que o Mestre dissera sobre o templo Afirmaram que Jesus asseverara que poderia deslruí lo, uma grande blasfêmia. Na verdade. Jesus havia dito: “Derribai este Templo, e em trõs dias o levantarei" (Jo 2.19). Jesus se referia a seu corpo, nao ao edifício. Ironicamente, os lideres religiosos eslavam prestes a destruir o corpo de Jesus, exatamente como Ele predis* se, e très dias depois Ele ressuscilana dos mortos.26.64 Jesus confessou abertamente a sua realeza. Ao dizer que era o Filho do Homem. Jesus estava afirmando ser o Mes sias; seus ouvintes estavam conscientes disto. O Mestre sabia que essa declaração o levaria à morte, mas nao entrou em pâni­co Mostrou-se calmo, corajoso e determinado.26.65,66 O sumo sacerdote acusou Jesus de ter blasfemado ao intitular-se Deus. Para os judeus, este ora um crime muito grave, passivel de sor punido com a morte (Lv 2 4 .16). Os lideres religiosos se recusaram a considerar que as palavras de Jesus pudessem ser verdadeiras Haviam decidido matá-lo. e selaram tambem o próprio deslino. Assim como os membros desse con selho, vocè deve decidir se Jesus disse uma blasfêmia ou a ver dade Sua docisão lerá implicações eternas.

1277 MATEUS 26

66 Que vos parccc? E clcs. respondendo, disseram: réu de morte.61 Então, cuspiram-lhe Jno rosto e lhe davam murros, e outros o esbofeteavam,“ dizendo: Profetiza-nos. Cristo, quem e o que te ba­teu?

Pedro nega conhecer Jesus (2271 Mc 14.66-72; Lc 22.54-65; Jo 18.25-27)

69 Ora. Pedro estava assentado fora, no pátio; e, apro­ximando-se dele uma criada, disse: Tu rambem esta­vas com Jesus, o galileu.

70 Mas ele negou diante dc todos, dizendo: Nào sei o que dizes.71 E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus,o Nazareno.12 E ele negou outra vez, com juramento: Não conhe­ço tal homem.73 E, logo depois, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente, também tu és deles, pois a rtua fala te denuncia.7J Então, começou ele a 'praguejar c a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou.

■2B.B6: Lv 24.16: Jo 19.7 '26 67: is 50 6: 53.3; Mi 27.30: Lc 22.63: Jfl 19 3 *26,68: Mc 14.65; Lc 22.64 '26.73: Lc 22 59 "26.74: Mc 14.71

As primeiras palavras de Jesus a Simão Pedro foram: HVinde após mim" (Mc 1.17); era um chama­do para ser discípulo. As últimas foram: “Segue-me tuH (Jo 21.22). Pedro nunca abandonou esses dois desafios a cada passo em sua vida, embora muitas vezes tenha tropeçado.Quando Jesus entrou na vida de Pedro, este simples pescador se tornou um novo homem, com no­vos objetivos e novas prioridades. Entretanto, não era perfeito, ele jamais deixou de ser apenas Si­mão Pedro. Podemos tentar imaginar o que Jesus viu em Simão para atribuir ao discípulo em potencial um novo nome: Pedro, que significa "pedra“.Com um temperamento impulsivo, Pedro certamente nào agia com a firmeza e segurança de uma rocha na maioria das vezes. Mas, ao escolher seus seguidores. Jesus não procurava pessoas ide­ais. mas reais. O Senhor escolheu pessoas que poderiam ser modificadas por seu amor e, posteri­ormente, enviou-as para transmitir o evangelho, demonstrando que sua receptividade estava disponível a todos, mesmo para aqueles que freqüentemente caíam.Podemos cogitar: “o que Jesus vê em nós, ao convidar-nos para segui-lo?” Sabemos que Ele acei­tou Pedro e, apesar de seus erros, este continuou a fazer grandes coisas para Deus. Será que você está disposto a continuar seguindo a Jesus, mesmo ao errar?Pontos fortes e êxitos:

Fraquezas e erros:

Lições de vida:

Informaçõesessencia is:

Versiculo-chave:

A hislória de Pedro é doem Gálatas 1.18 e

Tornou-se um líder reconhecido entre os discípulos de Jesus, estava entre os três mais próximos do Mestre.Foi a primeira grande expressão do evangelho, durante e depois do Pentecostes.Provavelmente, conheceu Marcos e deu-lhe informações que foram registradas no Evangelho deste Escreveu duas epístolas: 1 e 2 Pedro.Muitas vezes, falava sem pensar, mostrando-se impulsivo e impetuoso.Durante o julgamento de Jesus, negou três vezes que o conhecia. Mais tarde. Pedro considerou muito difícil tratar com igualdade gentios e judeus convertidos ao cristianismo.O entusiasmo deve unir-se à fé e ao conhecimento, para não se extinguir.A fidelidade de Deus pode compensar nossas maiores infidelidades. É melhor ser um seguidor que erra às vezes do que alguém que não segue ao Senhor.Ocupações: Pescador, discípulo Familiares: Pai - João: irmão - André.Contemporâneos: Jesus, Pilatos. Herodes

‘ Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno nào prevalecerão contra ela" (Mt 16 18).

contada nos Evangelhos e no livro de Atos. O apóstolo também é menciona- 2.7-14. Ele escreveu as duas epístolas que levam o seu nome: 1 e 2 Pedro.

26.69ss - Pedro negou Jesus de três maneiras. Primeiro, ele agiu de modo confuso e tentou desviar a atenção de sua pessoa, mu­dando de assumo; depois, jurou que nao conhecia Jesus; e final­mente praguejou e, dianie de todos, jurou nào conhecer Jesus. Muitas ve^es. os cristãos que negam Jesus começam a íazê \o sulilmente, fingindo nào conhecè-lo. Quando surgem as oportunidades para discutir questões religiosas, afas­tam-se ou fingem não conhecer as respostas. Basta apenas um pouco mais de pressão, e eles podem ser induzidos a ne­gar veementemente seu relacionamento com Crislo Se vocè perceber que está se osquivando da conversa para não ter

que falar a respeito de Cristo, tome cuidado. Você pode estar em vias de negá-lo.26.72-74 - O falo de Pedro praguejar e jurar nào conhecer Jesus não significa que ele usou linguagem desprezível, pois estava dianie de um tribunal de justiça, onde era comum o juramento. Provavelmente, ao jurar qus não conhecia Jesus, Pedro decre­tou uma maldição sobre si. Ele pode ler dito. por exemplo: “Que Deus me faça cair morto se eu estiver mentindo".

MATEUS 27 1278

ly E lembrou-se Pedro das palavras dc Jesus, que lhe dissera: 'Antes que o galo cante, três vezes me nega­rás. E, saindo dali, chorou amargamente.

Jesus perante o Sinédrio (228/Mc 15.1; Lc 22.66-71)

E. chegando a manha, "todos os príncipes dos sacerdotes e os anciàos do povo formavam

juntamente conselho contra Jesus, para o matarem.2 E, manictando-o, o levaram '’c o entregaram ao go­vernador Pôncio Pilatos.

Judas comete suicídio (229j* Então, Judas, ‘o que o traíra, vendo que fora conde­nado. trouxe, arrependido, as trinta :x moedas dc prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos.‘ dizendo: Pequei, traindo sangue inocente. Eles, po­rém. disseram: Que nos importa? Isso e contigo.5 E ele, atirando para o íemplo as moedas dc prata, ‘'retirou-se e foi-se enforcar.6 E os príncipes dos sacerdotes, tomando as moedas'26.75: Mt 26.34: Mc 14.30; Lc 22.61-62; Jo 13.38 a 27.1: SI 2.2: Mc 15.1: Lc 22 66: 2Sm 1723: At1 Ifi '2 7 .8 :A lM 9 '27.9: Zc 11 12-13 *27.11: Jo 18 37; ITm 6 13

27.1.2 Os lideres religiosos precisaram persuadir o governo de Roma a decretar a sentença de morte de Jesus, porque não ti­nham autoridade suficiente para uma decisáo como esta. Os ro­manos haviarn abdicado sua autoridade de infligir penas de morie, mas, para os lideres religiosos, convinha que Roma fosse responsabilizada pela mone de Jesus. Os líderes religiosos que­riam que a sentença parecesse decisão do governo romano, pois, dessa maneira, as multidões nâo poderiam culpá-los. Os lf- deres judeus prenderam Jesus sob um pretexto teológico, a blasfémia, mas corno o tribunal romano certamente recusaria esta acusação. inventaram uma razào política para justificar a sentença de morte. A estratégia era apontar Jesus como um re­belde, que afirmava ser o rei dos judeus, portanto, representava uma ameaça para César.27.2 - Pilatos foi o governante romano das regiões de Samaria e Judéia de 26 a 36 d.C.: a cidade de Jerusalém ficava na Judéia Ele tinha especial prazer em demonstrar sua autoridade sobre os judeus: uma dessas demonstrações consistiu em confiscar parte do tesouro do Templo, para construir um aqueduto na ci­dade. Pilatos não era popular, mas os líderes religiosos não ti­nham outra forma de matar Jesus a nào ser pedindo a ajuda dele. Ironicamente, quando Jesus, um judeu, foi levado à pre­sença de Pilatos para ser julgado, o governante romano o decla rou inocente. Nào conseguiu encontrar nem forjar uma única falta em Jesus.27.3,4 O acusador oficial de Jesus. Judas, quis retirar a acusa­ção. mas os líderes religiosos se recusaram a suspender o julga­mento (ver a nota 26.48). Ao Irair Jesus, Judas talvez tivesse em menle que ia lorçá-lo a liderar uma revolta contra Roma. Mas, é claro, isso não deu certo. Qualquer que tenha sido o motivo. Ju­das se arrependeu, mas era tarde demais.Muitos dos planos que colocamos cm prática não podem ser re­vertidos. É melhor pensar nas possíveis conseqüências antes de tomar a iniciativa, a fim de que. mais tarde, não nos arrependamos.

de prata, disseram: Nào é licito mete-las no cofre das ofertas, porque são preço dc sangue.I E. tendo deliberado em conselho, compraram com cias o campo de um oleiro, para sepultura dos estrangeiros.H Por isso, foi chamado aquele campo, ‘até ao dia de hoje, Campo de Sangue.* Então, se realizou o que vaticinara o profeta Jeremi­as: 'Tomaram as trinta moedas dc prata, preço do que foi avaliado, que certos filhos de Israel avaliaram.10 E deram-nas pelo campo do oleiro, segundo o que o Senhor determinou.

Jesus perante Pifatos (230/Mc 15.2-5; Lc 23.1-5; Jo 18.28-37)II E foi Jesus apresentado ao governador, c o gover­nador o interrogou, dizendo: Es tu o Rei dos judeus? E disse-lhe Mcsus: Tu o dizes.12 E, sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes c pelos anciãos, 'nada respondeu.11 Disse-lhe, então. Pilatos: 'Não ouves quanto testifi­cam contra ti?

23.1 Jo 18.28 *27.2: Ml 20.19: Al 3.13 *27.3: Ml 26 14-15 "oupeças - 27.5: *27.12: Ml 26.63: Jo 19.9 '27.13: Mt 26 62: Jo 19.10

27.4 - A missão dos sacerdotes era ensinar o povo a respeito de Deus, agir como intercessores e ajudara mimstraros sacrifícios exigidos para cobrir os pecados. Judas retornou aos sacerdo­tes, exclamando que havia pecado.Entretanlo, ao invés de ajudá-lo a encontrar o perdão, os sacer dotes disseram que o problema era dele. Além de terem rejeita­do o Messias, também desprezaram seu dever de sacerdote.27.5 - De acordo com o livro de Mateus. Judas se enforcou. Entretanto, em Atos 1.18, é dito que ele ‘ precipitando-se. re­bentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram". A melhor explicação para tal acontecimento é que o galho onde Judas pendurou a corda para se enforcar quebrou, e o corpo de Judas se arrebentou devido à altura da queda.27.6 - Esses sacerdotes não se sentiram culpados por terem pago Judas para ele trair um homem inocente, mas quando Ju­das quis devolver o dinheiro, não puderam aceitá-lo, porque sa­biam que era errado aceitar uma oferta fruto de um assassinato. Apesar dessa consciência, o ódio deles por Jesus lez com que perdessem todo senso de justiça!

27.9,10 - Essa profecia è encontrada em Zacarias 11.12.13 e em Jeremias 18.1 -4; 19.1 -11, 32.6-15. Talvez a profecia de Je­remias tenha sido cilada {em vez de a de Zacarias) pelo fato de Jeremias guardar alguns escritos dos profetas do AT.27.12 Diante de Pilatos, os lideres religiosos acusaram Je­sus de um crime diferente daquele que lhe foi atribuído no ato da prisão. Para prenderem Jesus, eles o acusaram de blasfe­mar (afirmando ser Deus), mas isso nada significava para os romanos. Portanto, precisaram acusar Jesus de um crime que poderia preocupar o governo romano como encorajar o povo a nào pagar impostos, provocar tumultos ou afirmar ser rei. Essas acusações eram falsas, mas os lideres religiosos esta­vam determinados a matar Jesus e infringiram vários manda­mentos para conseguir realizar seus intentos.

1279 MATEUS 27

,J E nem uma palavra lhe respondeu, de sorte que o governador estava inuito maravilhado.

Pila tos autoriza a crucificação de Jesus(232/Mc 15.6-15; Lc 23.13-25; Jo 18.38— 19.16)15 Ora. por ocasião da festa, costumava o governador soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse. h’ E tinham, entào, um preso bem conhecido, chama­do Barrabás.17 Portanto, estando cies reunidos, disse-lhes Pi latos: Qual quereis que vos solte? Barrabás ou Jesus, chamado Cristo? lH Porque sabia que por inveja o haviam entregado.

1fl E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Nao entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele.20 Mas os 'príncipes dos sacerdotes e os anciãos persua­diram à multidão que pedisse Barrabás c matasse Jesus.21 E. respondendo o governador, disse-lhes: Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás.22 Disse-lhes Pilatos: Que farei, então, dc Jesus, cha­mado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado!23 O governador, porém, disse: Mas que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: Seja crucificado!2A Entào, Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto'"crescia, tomando água, lavou as mãos diante

^27.15: MC 15.6: Lc 21 17; Jo 18.30 '27.20: Mc 15.11. Lc 23.18; Jo 18.40; Al 3 14 *27.24: Dt 21.6

AS SETE ULTIMAS DECLARAÇÕES DE JESUS NA CRUZ

"Pai. perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem "................ Lucas 23.34

“Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso“ . Lucas 23.43

“JJesus] Disse a sua mãe: Mulher, eis ai teu lilho. Depoisdisse ao discípulo [João]: Eis aí tua mãe"............................... João 19.26,27

“Deus meu. Deus meu. por que me desam paraste?"............. Mateus 27.46:Marcos 15.34

'Tenho s e d e " .................................................................................. Joào 19.28

"Está consumado” ........................................................................ Joào 19.30

“Pai. nas tuas mãos entrego o meu espirito"..............................Lucas 23.46

As declarações de Jesus na cruz têm sido preciosamente guardadas por todos aqueles que lhe obedecem como seu Senhor. Elas demonstram, ao mesmo tempo, sua humanidade e di­vindade. Também refletem os últimos momentos do intenso sofrimento de Jesus para garan­tir-nos o perdáo.

27.14 O silêncio de Jesus significava o cumprimenlo da profe­cia em Isaias 53.7. Pilatos ficou admirado por Jesus nao procu­rar defender-se. O governante romano percebeu a evidente conspiraçao preparada contra Jesus e quis libertá-lo, mas sofria pressões de Roma para manter a paz na Judeia, e a ultima coisa que desejava era provocar uma rebelião por causa daquele ho­mem tranqüilo e aparentemente insignificante.27.15.16 - Barrabás havia tomado parte em uma rebelião contra o governo romano {Mc 15.7). Embora inimigo de Roma, talvez fosse um herói para os judeus. Mas ironicamente. Barrabás era culpado do crirne com o qual acusavam Jesus. O nome "Barra­bás ’ significa “filho do pai", exatamente a condição de Jesus em relação a Deus.27.19 Para um lider do qual se esperava justiça. Pilatos pro­vou estar mais preocupado com as conveniências políticas do que com o agir corretamente. Ele teve várias oportunidades para tomar a decisão certa. Sua consciência lhe dizia que Je­sus era inocente; sua esposa lhe advertira que não conde­nasse aquele Justo, pois ela havia tido um pesadelo; a lei romana assegurava que um homem inocente nào deveria ser condenado à morte; Pilatos não tinha uma boa razáo para condenar Jesus, mas temeu a multidão.27.21 As multidões são inconstantes. No domingo, amaram Jesus, porque pensaram que Ele iria reinar em Israel, mas. na sexta-feira, odiaram-no quando seu poder parecia ter desapare eido. Diante do levante público contra Jesus, seus amigos teme­ram manifestar-se a favor do Mestre

27.21 - Confrontado pela possibilidade de escolher, o povo pre­feriu Barrabás, um revolucionário e assassino, ao Filho de Deus. Hoje. diante da mesma possibilidade de escolha, muitas pesso­as ainda escolhem Barrabás. Preferem o poder humano á salva­ção oferecida pelo Filho de Deus.27.24 - Inicialmente. Pilatos hesitou em permitir que os líderes religiosos crucificassem Jesus. O governante romano sabia que estavam enciumados por causa do Mestre, que tinha mais po­pularidade do que eles. Mas quando os judeus ameaçaram quei­xar-se a Cósar a respeito de Pilatos (Jo 19.12). ele teve medo. Registros históricos indicam que os judeus já haviam ameaçado apresentar uma queixa formal contra Pilatos por causa de seu constante desprezo pelas tradições judaicas; essa queixa pro­vavelmente provocaria sua volta a Roma. A posição de Pilatos estava ameaçada. O governo romano nào tinha condições de enviar um grande número de tropas a todas as regiões sob seu controle, portanto, um dos principais deveres de Pilatos ora fazer tudo o que fosse necessário para manter a paz com os judeus.27.24 Pilatos deixou que a multidão tomasse a decisão de crucificar Jesus. Embora tenha lavado as màos para indicar sua inocência, sua culpa permaneceu. Tal atitude diante de uma situação difícil náo isenta uma pessoa de sua responsabili­dade nem da culpa por errar ou consentir no erro. apenas dá uma falsa sensação de paz Sendo assim, não invente descul­pas. assuma a responsabilidade pelas suas decisões)

MATEUS 27

da multidão. di?cndo: Listou inocente do sangue des­te jusio; considerai isso.25 E, respondendo todo o povo. disse: O "seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.2,1 Então, soltou-lhes Barrabás e, tendo mandado "açoi­tar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.

Soldados romanos escarnecem de Jesus (233/Mc 15.16-20)27 E logo os soldados do governador, conduzindo Jesus ■'a audiência, reuniram junto dele ioda a co­orte.2S E, despindo-o, o cobriram com uma capa 'escar­late.29 fc, tecendo uma coroa vdc espinhos, puscram-lha na cabeça c, cm sua mão direita, uma cana; c, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos ju ­deus!311 E, cuspindo 'nele, tiraram-lhe a cana c batiam-lhe com ela na cabeça.

H, depois dc o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vesti ram-lhe as suas vesics e o levaram para ser crucificado.

1280

Jesus é levado para ser crucificado (234/Mc 15.21-24; Lc 23.26-31; Jo 19.7)Jesus é pregado à cruz (235/Mc 15.25-32;Lc 23.32-43; Jo 19.18-27)32 E, quando saíam, 'encontraram um homem cireneu, chamado Simão, a quem constrangeram a levar a sua cruz.

E. chegando ao lugar chamado Gólgota, que signi­fica Lugar da Caveira,34 deram-lhe a beber vinho misturado "com fel; mas ele, provando-o, não quis beber.35 E, havendo-o crucificado, repartiram 'as suas ves­tes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram 'entre si as minhas ves­tes, e sobre a minha túnica lançaram sortes.36 E, assentados, o Aguardavam ali.

E, por cima da sua cabeça, puseram 'escrita a sua acusação: 'ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS.38 E foram crucificados ’’com ele dois salteadores, um, à direita, c outro, à esquerda.39 E os que passavam blasfemavam dele, meneando a cabcça

29 ou 30 pretório p27.28: Lc 23 11; Jo 19.2 «27.29: Sl 69 20: “ 27.34; SI 69 21 Mt 27-18 '27.35: Mc 15.24;

"27.25: Dl 19.10; Js 2.19: 2£m 1.1C; 1 Rs 2.32; At 5 28 '27.26: Is53.5: Mc 15.15-16; Lc 23 16 24 25: Jo 19.1-2.16 Is 53.3 '27.30: Is 50,6: Mt 26.67 ‘ 27 .32: Nm 15.35: 1RS 21.13; Al 7.57; Hb 13 12 '27.33: Mc 15.22: Lc 23.33; Jo 19 17

Lc23.34 Jo 1924 '27.35: Sl 22 18 ^úüwgiavam '27.37: Ml 27.54 J27.37: Mc 15.26: Lc 23 38; Jo 19.19 *27.38: Is 53.12 Mc 15.27; Lc23.32-33; Jo 19.18 e27.39: SI 22.7:109 25; Mc 15.29: Lc 23 35

O CAMINHO PARA A CRUCIFICAÇÃOOs soldados romanos levaram Jesus ao Pretório e ali escarneceram dEle, vestindo-o com u m manto escarlate e pondo em sua cabeça uma coroa de espinhos. Depois, levaram-no ao local onde seria crucificado, que ficava lora da cidade Jesus estava táo enfraquecido pelos golpes recebidos, que nào conseguiu carregar a cruz por todo o percurso: por esta razão, um homem cirineu foi forçado a carregá-la, com pletando o trajeto até o Gólgota.

27.27 - Um batalhão correspondia a uma divisão da legião ro­mana. com aproximadamente 200 soldados.

27.29 Muitas vezes, as pessoas zombam dos cristãos por cau­sa da fé que ostentam, mas se esquecem dc que eles encon tram coragem no fato de o próprio Senhor Jesus ter sofrido a maior ridicularização.O insulto pode fenr nossos sentimentos, mas nunca devemos deixar que interfira em nossa fé (ver 5.11,12).

27.32 - Os prisioneiros condenados à crucificação tinham que carregar a própria cruz até o lugar da execução. Em certo momento, Jesus, enfraquecido pelos açoites que recebera, fi­cou fisicamente incapacitado de levar sua cruz. e um especta­dor chamado Simão foi obrigado a ajudá-lo. Simão vinha de Cirene, uma cidade no Norte da África; provavelmente era um dos milhares de judeus que visitava Jerusalém na ocasiao da Páscoa.27.33 - Alguns estudiosos dizem que o Gólgota, que significa “lugar da caveira’ , fo assim chamado por causa de sua aparên­cia. O Gólgota deve ter s<do muito usado para execuções, por estar situado em um importante local publico fora da cidade de Jerusalém. As execuções ali realizadas deveriam servir como meio de intimidação para os criminosos.27.34 - Foi oferecido a Jesus vinho misturado com fel para d i­minuir seu sofrimento, mas Ele se recusou a beber. O fel é considerado um narcótico; era uma substância muilo usada no passado para aliviar a dor. produzir relaxamento muscular, sonolência e até amnésia. Mas Jesus preferiu sofrer totalmen te consciente.27.35 - Os soldados tinham o costume de t»rar as roupas daque­les a quem crucificavam. Eles lançaram sortes, para dividir as vestes de Jesus entre eles, em cumprimento ã profecia de Davi no Salmo 22, que. em grande parle, refere-se à crucificação de Jesus.

1281 MATEUS 27

40 c dizendo: Tu. que destróis o templo c, cm tres dias, o reedificas, salva-tc a ti mesmo; se cs o Filho dc Deus, descc da cruz.4] B da mesma maneira também os principcs dos sa­cerdotes, com os escribas, c anciãos, e fariseus, es­carnecendo, diziam:42 Salvou os outros c a si mesmo não pode salvar-sc. Sc c o Rei dc Israel, desça, agora, da cruz, e creremos nele; 4' confiou cm Deus: 'livre-o agora, sc o ama; porque disse: Sou Filho dc Deus.44 E o mesmo lhe lançaram também cm rosto os salte­adores ;quc com ele estavam crucificados.

Jesus expira na cruz (236/ Mc 15.33-41; Lc 23.44-49; Jo 19.28-37)49 E, desde a hora Ksexta, houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.

E, perlo da hora nona, exclamou Jesus em alta voz, \lizendo: Eli, Eli. lemá sabaetâni, isto é, 'Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?1,7 E alguns dos que ali estavam, ouvindo isso. diziam: Este chama por Elias.4* E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, 'c embebeu-a em vinagre, c, pondo-u numa cana, dava-lhe de beber.J,Os outros, porem, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo.5,1 E Jesus, 'clamando outra vez com grande voz, en­tregou o espírito.

51 E eis que o véu do templo "'sc rasgou em dois, de alto a baixo; c tremeu a terra, c fenderam-sc as "pedras.*2 E abrirain-se os sepulcros, e muitos corpos dc san­tos que dormiam foram ressuscitados;53 E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na Cidade Santa c apareceram a muitos.54 E o centurião "e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor e disseram: Verdadeiramente, este era o Filho de Deus.55 E estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galiléia. "para o servir,* entre as quais estavam Maria Madalena, /Je Maria, mãe dc Tiago c dc José, c a mãe dos II lhos dc Zcbcdcu.

Jesus é coíocado no sepulcro (237/ Mc 15.42-47; Lc 23.50-56; Jo 19.38-42)5' E. vinda já a tarde, chegou um homem rico de Arima- téia, por nome José. que também era discípulo de Jesus. *K Este foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Je­sus. Então, Pilatos mandou que o corpo lhe fosse dado.59 E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino c limpo lençol,"'e o pôs no seu sepulcro novo, ' que havia aberto em rocha, c, rolando uma grande pedra para a porta do sepulcro, foi-sc.61 E estavam ali Maria Madalena e a outra Maria, as­sentadas defronte do sepulcro.

- 27.40: Mt 2661.63: Jo 2.19 '27.43: SI 22 7-8 '27.44: Mc 13.32; Lc 23.39 «27.45: Am 8 9: Mc 15 33: Lc 23 4J *27.46: Hb 5 7 '27.46: SI 22 1 J 27.48: SI 6921: Mc 15.36; Lc23.36. Jo 1929 '27.50: Mc 15.37; Lc 2346 *27.51: Èx26.31; 2Cr3 14; Mc 15.38; Lc 23.45 -“ ourochas *27.54: Mt 27.36; Mc 1539. Lc23.47 “ 27 55: lc 8.2-3 '27.56: Mc 15 40 «27.60: Is 53 9 '27.63: Mt 16 21 26 61 : Mc fl.31; 10.34: Lc 9.22:2J.6: Jo 2.19

27.40 Essa acusação foi usada contra Jesus em seu julgamen­to pelo Sinédrio (26.61). Jesus estava cumprindo sua própria profecia. Por sor o Filho de Deus que sempre obedeço ã vontade do Pai. Ele nào desceu da cruz.

27.44 - Mais tarde. um desses criminosos se arrependeu. Jesus prometeu que o pecador arrependido se juntaria a Ele no paraí­so (Lc 23.39-43).

27.45 - Nao sabemos como sobrevieram essas trevas, mas ó certo que Deus foi o causador. A natureza estava testemunhan­do a gravidade da morte de Jesus, enquanto seus amigos e ini­migos se mantinham silenciosos na escuridão que os cercava. As trevas daquela tarde de sexta-feira eram uma manifestação física e espiritual.

27.46 - Jesus nào estava questionando Deus. estava exclaman­do a primeira 1rase do Salmo 22; uma profunda expressão da an­gustia que sentia ao carregar os pecados do mundo, o que causava sua separaçào do Pai. Isto era o que Jesus mais temia quando orou no jardim do Getsêmani, pedindo que Deus afastas­se dEle o cálice (26.39). A agonia física era terrível mas pior era o periodo de separação espiritual de Deus. Jesus sofreu tanto para que nunca tivéssemos de experimentar a separação eterna de Deus.

27.47 - Os espectadores interpretaram mal as palavras de Jesus, e pensaram que Ele estivesse clamando por Elias. Pelo fato de o profeta ler sido arrebatado (2 Rs 2.11). os ju ­deus acreditavam que ele voltaria para livrá-los de grandes provações (Ml 4.5) Em sua refeição anual da Páscoa, cada família judaica preparava um lugar a mais a mesa para Elias, na expectativa de seu retorno.

27.51 - O Templo era dividido em três partes principais: os átri­os, o Lugar Santo (onde somente os sacerdotes podiam entrar) e o Lugar Santíssimo (onde somente o sumo sacerdote podia entrar uma vez por ano. para fazer expiaçao pelos pecados da nação — Lv 16,1-35). A cortina que separava o Lugar Santo do Santíssimo rasgou-se em duas partes no momento da morte do Cristo, simbolizando que a barreira que havia entre Deus e a hu­manidade fora removida. Agora, todos poderiam aproximar-se de Deus por meio do sacrifício que Cristo fez ao levar sobre si os nossos pecados (ver Hb 9.1 -14; 10,19-22).27.52,53 - A morte de Cristo foi acompanhada ao menos por quatro acontecimentos milagrosos: trevas, ruptura da cortina do Templo, um terremoto e a ressurreição de mortos em seus túmulos. Portanto, a morte de Jesus não podia ter passado de­sapercebida. Todos sabiam que algo muito significativo havia acontecido.27.57,58 - José de Arimatéia era discípulo de Jesus. Era um lí­der religioso e um membro honrado do mais alto conselho dc Israel, o Sinédrio (Mc 15.43). Antes, aparentemente, José teve medo de manifestar se contra os lideres religiosos que se opu­nham a Jesus: mas foi audacioso ao pedir autorização a Pilatos para tirar da cruz o corpo de Jesus e colocá-lo em uma sepultu­ra. Os discípulos que publicamente acompanhavam Jesus ti­nham tugido, mas aquele líder judeu que seguia a Jesus em segredo, apresentou-se e fez o que era correto.27.60 - Provavelmente, a sepultura onde o corpo de Jesus foi colocado era uma gruta escavada em uma das muitas colinas de calcano que existiam naquela área. Muitas vezes, essas sepultu­ras eram suficientemente grandes para permitir que as pessoas entrassem e caminhassem lá dentro.

MATEUS 28 1282

A guarda do sepulcro (238)62 E. no dia seguinte, que é o dia depois da Prepara­ção, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes c os fa­riseus em casa de Pilatos,A' dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele en­ganador, vivendo ainda, disse: Depois de Irês dias, ressuscitarei.64 Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com se­gurança até ao terceiro dia; não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, c o furtem, c digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro.65 E disse-lhes Pilatos: ''Tendes a guarda; ide. guar­dai-o como entenderdes.“ E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, "selando a pedra.

Levai a guarda *27.66: Dn 6.17 *28 2: Mc 165: Lc 24.4; Jo 20.12 #28.3:Dn10.6

A ILEGALIDADE DO JULGAMENTO A QUE JESUS FOI SUBMETIDO

Jesus ressuscita (239/ Mc 16.1-8; Lc 24.1-12; Jo 20.1-10)

E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena c a

outra Maria foram ver o sepulcro.2 E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo "do Senhor, descendo do céu, chegou, removen­do a pedra, e sentou-se sobre ela.3 E o seu ^aspecto era como um relâmpago, e a sua veste branca como a neve.J E os guardas, com medo dele, ficaram muito assom­brados e como mortos.5 Mas o anjo. respondendo, disse às mulheres: Não tenha­is medo; pois eu sei que buscai a Jesus, que foi crucificado.6 Ele não está aqui. porque já ressuscitou, como tinha dito. 'Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia.

*28.6: Mt 12 40:16^1:17.22; 2019

1. Mesmo antes de começar o julgamento, já havia sido determinado que Jesus deveria morrer (Jo 11.50; Mc 14.1). O princípio — inocente até que se prove o contrário — nâo foi observado.

2. Falsas testemunhas contra Jesus foram forjadas (Mt 26.59). Geralmente, os líderes reli­giosos tinham rigorosos critérios de avaliação para examinar a veracidade dos testemu­nhos, a fim de assegurar a justiça, mas, no caso de Jesus, tais cuidados não foram considerados.

3. Não foi permitida ou providenciada defesa alguma para Jesus (Lc 22.67-71).4. O julgamento foi realizado à noite (Mc 14.53-65; 15.1). Isto era ilegal de acordo com as

leis judaicas.5. O sumo sacerdote colocou Jesus sob juramento, então, incriminou-o pelo que ele mes­

mo havia dito (Mt 26.63-66).6. Casos que envolviam acusações tão graves poderiam ser julgados apenas nos locais

habituais de reunião do Sinédrio, e náo ra residência do sumo sacerdote, como se deu no caso de Jesus (Mc 14.53-65).

Acima, estão muitos exemplos de atos realizados pelos líderes religiosos que, de acordocom suas próprias leis, eram ilegais.Os lideres religiosos não estavam interessados em oferecer a Jesus um julgamento justo. Opensamento daqueles homens era que Jesus devia morrer. Esta obsessão cega levou-os aperverter a justiça a qual tinham a responsabilidade de proteger.

27.64 Os lideres religiosos consideraram as alirmações de Je­sus sobre sua ressurreição com mais seriedade do que os discí­pulos dEle, que não se lembraram de que o Mestre havia predito sua ressurreição (20,17-19). Por causa das profecias, temeram mais Jesus após sua morte do que quando estava vivo, e tenta­ram tomar todas as precauções para que seu corpo permane­cesse onde fora sepultado.27.66 - Os fariseus tinham tanto medo das profecias de Jesus sobre sua ressurreição, que se certificaram do que o local da se­pultura estivesse completamente lacrado e guardado pelos sol­dados romanos. Como a sepultura era lavrada em uma rocha, ao lado de uma colina, havia apenas uma entrada, que foi lacra­da com uma rocha, rolada até ali com a ajuda de uma corda. As extremidades dessa corda foram lacradas com barro. Mas os li­deres religiosos tiveram um cuidado adicional: pediram que fos­sem colocados guardas na entrada do sepulcro. Com tantas precauções, a única maneira de o corpo sair da sepultura seria por meio da ressurreição de Jesus. Os fariseus não entenderam que nada — rocha, lacre, guarda ou exército algum — poderia impedir que o Filho de Deus ressuscitasse.28.1 - A outra Maria não era a mãe de Jesus. Talvez fosse a es­posa de Clopas (Jo 19.25) ou a tia de Jesus, mãe de Tiago e João (27.56).29.2 - A pedra náo foi removida para que Jesus pudesse sair. mas para que os outros pudessem entrar e ver que Jesus havia

realmente ressuscitado dentre os mortos, exatamente como ha­via prometido.

28.5-7 - O anjo que anunciou ás mulheres as Boas Novas da ressurreição deu-lhes quatro mensagens, com aplicações im­portantes: (1) “Nâo tenhais medo". A realidade da ressurreição deve trazer alegria para nós. náo temor. Quando estiver com medo. lembre-se da sepultura vazia. (2) "Ele náo está aqui". Je­sus não está morto, portanto, não deve ser procurado entre os mertos. Ele está vivo, junto a seu povo. (3) “Vinde e vede" As mulheres podiam verificar por si mesmas a evidência da ressur­reição. A sepultura estava tão vazia naquele dia quanto está hoje. A ressurreição é um fato histórico. (4) “ Ide. pois. imediata­mente dizer a seus discípulos que já ressuscitou dos mortos“ . Elas deveriam compartilhar a alegna da ressurreição. Nós tam­bém devemos divulgar as Boas Novas a respeito da ressurreição do Senhor Jesus Cristo.

28.6 - A ressurreição de Jesus é um acontecimento-chave para a fé crislà. Por quê9 (1) Como havia prometido, Jesus ressuscitou dos mortos. Portanto, podemos confiar que cumprirá tudo o que prometeu. (2) A ressurreição do corpo de Jesus mostra-nos que o Cristo vivo govefna o eterno Reino de Deus; que Jesus não era um falso profeta nem um impostor. (3) Podemos ter certeza quanto a nossa ressurreição porque Jesus ressuscitou. A morie não ó o fim; existe uma vida futura. (4) O poder que trouxe Jesus de volta à vida também esta disponível para levar o nosso ser espiritualmente

1283 MATEUS 28

7 Idc, pois. imediatamente, c dizei aos seus discipulos que já ressuscitou dos mortos. F. eis que elo vai ‘'adi­ante de vós para a Galiléia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo lenho dito.

Jesus aparece às mulheres (241 )"E. saindo elas pressurosamente do sepulcro, com te­mor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos.9E, indo elas. eis que Jesus lhes sai ao encontro, ‘d i­zendo: Hu vos saúdo. E elas. chegando, abraçaram os seus pés e o adoraram.10 Então, Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a 'meus irmãos que vão a Galileia e lá me verào.

Lideres religiosos subornam os guardas (242)11 E. quando iam. eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes to­das as coisas que haviam acontecido.12 E. congregados eles com os anciãos e tomando con­

selho entre si. deram muilo dinheiro aos soldados, ordenando:n Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e. dor­mindo nós. o furtaram.u E. se isso chegar a ser ouvido pelo governador, nós o persuadiremos c vos poremos em segurança.IS E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como esta­vam instruídos. E foi divulgado esse dito entre os ju ­deus. até ao dia dc hoje.

A grande comissão (24Q/Mc 16.15-18)u‘ E os onze discípulos partiram para a Galiléia, para o monte que Mesus lhes tinha designado.17 E, quando o virnm. o adoraram; mas alguns duvidaram. IH E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: *E-mc dado todo o poder no céu e na terra.|g Portanto, ‘ide, '^ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai. e do Kilho, c do Espírito Santo;20 ensinando-as 'a guardar todas as coisas que eu vos

tenho mandado: e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!

*28.7: Mt 26.32; Mc 16.7 *28.9: Mc 16.9. Jo 20.14 '28.10: JO 20.17: Rm 8.29; Hb2.l1 °28.16: Mt 26.32 *28.18: Ofl 7.14: Mt 11.27: Lc 1022: Jo 13.3 17.2: At 2.36: Rm 14 9.1 Co 15.27: Ef 1 10; Fp2 9; Hb 1 2:2 8; 1Pe 3.22; Ap 17.14 '28.19: Mc 1615: Is 52 10: Lc24 47: Al 2.38: Rm 10.10; d 1.23 ” ou lazei discipulos '28.20: At 2-32

cego à vida. {5) A ressurreição è a base do testemunho da Igreja ao mundo. Jesus é mais do que um líder. Ele ó o Filho de Deus.28.10 - Ao chamar os discipulos de irmãos. Jesus demonstrou que os perdoou, mesmo depois de terem negado que o conhe­ciam e de terem desertado. O relacionamento deles após a res­surreição seria ainda mais forto que anles.28.10 Jesus mandou que as mulheres transmitissem uma mensagem aos discípulos: que Ele os encontraria na Galiléia, como havia dito anteriormente (Mc 14.28). Mas os discipulos, com medo dos lideres religiosos, esconderam-se em Jerusalém, a portas trancadas (Jo 20.19). Por isso, Jesus os encontrou pri­meiro nessa cidade (Lc 24.36) e, mais tarde, na Galiléia (Jo 21).28.11 -15 - A ressurreição de Jesus já estava causando um gran de alvoroço em Jerusalém. Um grupo de mulheres percorria ra­pidamente as ruas. procurando os discipulos para contar-lhes a extraordinária notícia: Jesus estava vivo. Ao mesmo tempo, um grupo de líderes religiosos conspiravam, planejando como seria possivel evitar a divulgação dessa noticia.Atualmente, amda existe um grande alvoroço em lorno da res­surreição de Jesus. Há apenas duas escolhas: crer que Ele res­suscitou ou fechar-se à verdade — negando, ignorando ou tentando dar uma oulra explicação para o fato.28.18 - Deus deu a Jesus autoridade no céu e na terra. Com base nesta autoridade. Jesus ordenou que seus discipulos ti- zessem mais discipulos. pregassem as Boas Novas a todos, batizassem os que se arrependiam de seus pecados e lhes ensinassem a Palavra de Deus. Com essa mesma autoridade, Jesus ainda ordena que evangelizemos outros e façamos de­les novos discipulos de Cristo e embaixadores do Reino.28.18-20 Quando alguém está de partida, suas últimas pala­vras sào muito importantes. Antes de ascender aos céus. as últi­mas palavras de Jesus a seus discíoulos foram de instrução: (1) eles continuavam sob a autoridade do Mestre. (2) deveriam fazer mais discipulos. (3] deveriam batizar e ensinar os novos discípu­los a obedecerem a Jesus; (4) Cristo estaria com eles todos os dias por intermédio de seu Espirilo Santo.Embora nas missões antoriores Jesus tivesse enviado seus dis­cipulos apenas aos judeus { 10.5.6), a partir daquele momento a missão teria um caráter mundial.

Jesus é o Senhor de toda a terra. Ele morreu pelos pecados dos povos de todas as nações. Assim, devamos ir e conquistar no­vos discipulos (seja em nossa vizinhança ou em outro pais). Evangelizar nào é uma opção, mas uma obrigação de todos os que chamam Jesus de Senhor. Não somos todos evangelistas no sentido formal desta palavra, mas todos recebemos os dons necessários para ajudar a realizar essa grande obra. Ao obede­cermos, temos o conforto de saber que Jesus estará sempre co­nosco.

28.19 - As palavras de Jesus afirmam a realidade da Trindade. Algumas pessoas acusam os teólogos de terem inventado o conceito da Trindade e forçado a sua interpretação a partir das Escrituras. Mas. como podemos ver aqui, o próprio Senhor Je­sus Cristo nào disse para batizar "nos nomes", mas em nome do Pai. do Filho e do Espirito Santo. A palavra "Trindade" nao apare­ce nas Escrituras, mas descreve muito bem a natureza tríplice de Deus que. sendo um. subsiste na pessoa do Pai, do Filho e do Espirito Santo.

28.19 - Os discípulos deveriam bati2ar as pessoas porque o ba­tismo simboliza morrer para o pecado e ressuscilar para uma nova vida em Cristo O batismo representa submissão a Cristo, disposição de viver de acordo com a vontade de Deus e identifi­cação com o povo da Aliança de Deus.

28.20 - De que maneira Jesus está conosco? Jesus eslava fi sicamente com os discípulos até ascender aos céus; a partir de então, eslá presento por intermédio do Espírito Santo (At 1.4). O Espirito foi enviado em cumprimento à promessa de Je ­sus. que disse que jamais deixaria órfãos os seus discipulos (Jo 14.26). Portanto, Jesus permanece espiritualmente co­nosco.

28.20 - As profecias do AT e a genealogia no livro de Mateus de­monstram as credenciais de Jesus como o Rei dos reis. não como um lider político ou militar em Israel, como os discipulos inicialmente esperavam Jesus rema espiritualmente; pode ven­cer todo o mal e governar o coraçao de cada pessoa Se nos re­cusarmos a servir fielmente ao Rei, seremos súditos desleais, prontos para sermos banidos do Reino eterno. Para que isso não ocorra, devemos aceitar que Jesus seja o Rei de nossa vida e adorá-lo como nosso Salvador e Senhor