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  • 11 PARTIDODiretrio Nacional

    Anexo I - Senado Federal - 17 andarTel.: (61) 3303-3041 - Fax: 3303-3984

    CEP: 70165-900 - Braslia - DFE-mail: [email protected]

    Fundao Milton Campospara pesquisas e estudos polticos

    Anexo I - Cmara dos Deputados - 27 andar, Sala 2709Tel.: (61) 3216-9761 - Fax: 3323-7821

    CEP: 70165-900 - Braslia - DFE-mail: [email protected]

    ELEIOES 2010

    MANUALDE FISCALIZAO

  • MANUAL DE FISCALIZAO2010

    ELEIES 2010

    DIRETRIONACIONAL

  • 3APRESENTAO

    Amigo Progressista,

    A Executiva Nacional do PP traz sua considerao mais uma contribuio para o bom desempenho do partido nas eleies de 2010. Trata-se de um manual de scalizao contendo instrues simples e diretas para a melhor organizao da atividade de scalizao do processo eleitoral.

    Muitas vezes, um trabalho de muitos meses em favor das candidaturas do partido pode ser comprometido justamente na reta nal, nos ltimos momentos da campanha eleitoral. Todo cuidado pouco e o manual de scalizao quer ajudar voc a concluir com chave de ouro a vitria de nossos candidatos.

    Gostaramos apenas de redobrar nossa recomendao de ateno nessa fase nal da eleio. nesse momento que os recursos mais desesperados so usados por adversrios e concorrentes. Siga as instrues do manual e que alerta.

    Agradecendo, pois, desde j a ateno e con ando em nossa vitria.

    Senador Francisco DornellesPresidente PP

    Francisco TurraPresidente Fundao Milton Campos

  • 5NDICE

    Fiscalizao ............................................................................................ 7

    Comit Interpartidrio ...................................................................... 11

    Fiscalizao na urna eletrnica .......................................................... 11

    O que o fiscal deve conferir antes da votao ................................ 12

    O que o fiscal deve fazer durante a votao ................................... 13

    Dentro do recinto de votao ........................................................... 13

    Fora do recinto de votao ................................................................ 17

    O que o fiscal pode fazer depois da votao .................................. 19

    Quem no pode votar ........................................................................ 19

    ltimas providncias do fiscal (Relembrando) ............................... 20

    Modelos ............................................................................................... 21

    Registro de representante para emisso de credencial................... 21

    Credencial de delegado ....................................................................... 22

    Credencial de fiscal ............................................................................. 23

    Impugnao de votao em seo eleitoral ..................................... 24

    Comunicao de crime eleitoral

    (Utilizao de Prdio Pblico)........................................................... 25

    Comunicao de crime eleitoral

  • (Reteno de ttulo eleitoral) .............................................................. 26

    Comunicao de crime eleitoral (Coao a eleitor) ........................ 27

    Comunicao de crime eleitoral

    (Favorecimento por servidor pblico) ............................................. 28

    Comunicao de crime eleitoral (Compra e venda de votos) ....... 29

    Denncia de boca de urna ................................................................. 30

    Termo de recusa de impugnao ...................................................... 31

    Denncia sobre impedimento de acompanhar

    o transporte de urna .......................................................................... 32

  • 7FISCALIZAO

    1. Os Partidos e as coligaes podero fiscalizar todas as fases do processo de votao e apurao das eleies e o processamento eletrnico de totalizao dos resultados (Lei 9504/97 com redao da Lei 10.408/02).

    2. Cada Partido ou Coligao poder nomear, para cada municpio ou Zona Eleitoral, 2 (dois) delegados e 2 (dois) fiscais para cada Mesa Receptora, atuando 1 (um) de cada vez (CE art.131 e art. 79 da Res. 23.218 TSE).

    3. O Fiscal poder fiscalizar mais de uma Seo Eleitoral no mesmo local de votao para o qual foi credenciado (art.65, 1 da Lei n 9.504/97)

    4. Os delegados e fiscais do partido ou coligao podero ser substitudos por outros no curso dos trabalhos eleitorais (art.131 da Lei n 4.737/65 Cdigo Eleitoral).

    5. A escolha de fiscal e delegado no poder recair em quem j faa parte da mesa receptora ou em menor de 18 anos (art.131, 2 da Lei n 4.737/65 Cdigo Eleitoral c/c com art.65, caput da Lei n 9.504/97).

    6. O Partido poltico ou o representante da Coligao dever indicar aos Juzes Eleitorais o nome das pessoas autorizadas a expedir as credenciais dos fiscais e delegados, sendo desnecessrio o visto do Juiz Eleitoral (art. 79, 4 e 5 da Res. 23.218 TSE).

  • 87. Coligao Partido (provisrio), logo, os delegados e fiscais de Coligao sero por ela nomeados, atravs de seu representante credenciado perante o juiz eleitoral.

    8. A nomeao de fiscais e delegados no tem prazo determinado, podendo ser feita inclusive no dia da eleio, lembrando que, somente a pessoa indicada ao Juiz Eleitoral poder assinar a credencial.

    9. PRAZO 30 DE SETEMBRO Ultimo dia para os Partidos Polticos e ou coligaes indicarem, perante os Juzos Eleitorais, o nome das pessoas autorizadas a expedir as credenciais dos fiscais e delegados que estaro habilitados a fiscalizar os trabalhos de votao durante o pleito eleitoral ( Calendrio Eleitoral). Quando o municpio abranger mais de uma Zona Eleitoral, o partido ou coligao poder nomear dois delegados para cada uma delas (art.131 caput e 1 da Lei n 4.737/65 Cdigo Eleitoral).

    10. Crachs no dia da votao, durante os trabalhos, aos fiscais dos partidos polticos e das Coligaes , s permitido que, de seus crachs, constem o nome e a sigla do partido Poltico ou da Coligao a que sirvam, vedada a padronizao do vesturio (uniforme). (art. 8 da Res. 23.218 TSE).

    11. O crach dever ter medidas que no ultrapassem 10 centmetros de comprimento por 5 centmetros de largura, o qual conter apenas o nome do usurio e a indicao do partido poltico que represente, sem qualquer referncia que possa ser interpretada como propaganda eleitoral.

    12. Os candidatos registrados, seus advogados, os delegados e os fiscais de partido poltico ou coligao sero admitidos pelas Mesas Receptoras a fiscalizar a votao, formular protestos e fazer impugnaes, inclusive sobre a identidade do eleitor (art. 80 da Res. 23.218 do TSE).

  • 913. Os fiscais e delegados ficaro a uma distncia mxima de 1 (um) metro da Mesa Apuradora, para poderem acompanhar desde a abertura da urna at o preenchimento do boletim (art.87 da Lei n 9.504/97).

    14. Na apurao, ser garantido aos fiscais e delegados dos partidos e coligaes o direito de observar diretamente, distncia no superior a um metro da mesa, a abertura da urna, a contagem das cdulas e o preenchimento do boletim.

    15. O fiscal e o delegado somente podero votar na seo em que forem inscritos (Lei n 9.504, art.65, 1).

    16. Os fiscais do partido, a partir de 18 de setembro e no exerccio de suas funes no podero ser detidos ou presos, salvo no caso de flagrante delito (Lei n 4.737/65, art.236, 1 - Cdigo Eleitoral).

    17. Ocorrendo qualquer priso, o preso ser imediatamente conduzido presena do juiz competente que, se verificar a ilegalidade da deteno, a relaxar e promover a responsabilidade do coator (Lei n 4.737/65, art. 236, 2 - Cdigo Eleitoral).

    18. Somente podem permanecer no recinto da mesa receptora os seus membros, os candidatos, um fiscal e um delegado de cada partido ou coligao e, durante o tempo necessrio votao, o eleitor (Lei n 4.737/65, art.140 Cdigo Eleitoral).

    19. Na hiptese de falha na urna, em qualquer momento da votao, o presidente da mesa receptora de votos, vista dos fiscais presentes, dever desligar e religar a urna, digitando o cdigo de reincio da votao. Persistindo a falha, o supracitado presidente solicitar a presena da equipe do juiz eleitoral para as providncias devidas (poder usar as urnas de contingncia) (art.56 da Resoluo/TSE n 23.218/10).

  • 10

    20. Do procedimento de gerao de mdias dever ser lavrada ata circunstanciada, assinada pelo juiz eleitoral ou autoridade designada pelo Tribunal Regional Eleitoral para essa atividade, pelos representantes do Ministrio Pblico, da Ordem dos Advogados do Brasil e pelos fiscais dos partidos polticos e coligaes presentes. (art.223 da Resoluo/TSE n 23.218/10 e 1 - contedo da ata).

    21. Seria bom os ficais estarem nos locais de atuao, no mximo s 7:00 horas, pois os componentes da mesa estaro verificando se tudo est em ordem e se os mesmos estaro presentes. (art.38 da Resoluo/TSE n 23.218/10).

    Lembrete A votao se inicia s 8:00 horas.

  • 11

    COMIT INTERPARTIDRIO

    1. O comit interpartidrio de fiscalizao ser previamente constitudo por um representante de cada partido poltico ou coligao participantes da eleio.

    2. Os comits informaro ao Presidente da Junta Eleitoral os nomes das pessoas autorizadas a receber cpia de boletins de urna e demais documentos da Justia Eleitoral.

    3. Na hiptese de no ser constitudo o comit interpartidrio de fiscalizao ou de no estar presente o seu representante, os documentos a ele destinados sero encaminhados Junta Eleitoral.

    4. PRAZO - 28 DE SETEMBRO - ltimo dia para os partidos polticos e coligaes, indicarem representantes para o Comit Interpartidrio de Fiscalizao.

    FISCALIZAO NA URNA ELETRNICA

    1. Inicialmente o fiscal dever verificar se o presidente da mesa receptora emitiu a zersima, que um relatrio inicial, impresso pela prpria urna eletrnica, que demonstra que a mquina est zerada, ou seja, que no h nenhum voto computado para qualquer candidato, que ser assinado por ele, pelo 1 secretrio e pelos fiscais que desejarem (art.39 da Resoluo/TSE n23.218/10).

  • 12

    2. Para acompanhar a gerao das mdias e carga das urnas, os partidos polticos e coligaes podero ter at 2 (dois) fiscais atuando simultaneamente, sendo proibido qualquer contato com os tcnicos envolvidos diretamente nos trabalhos.

    3. proibido realizar manuteno de hardware da urna no dia de votao, salvo a troca de bateria e mdulo impressor.

    O QUE O FISCAL DEVE CONFERIR ANTES DA VOTAO

    1. As listas dos partidos ou coligaes e dos candidatos registrados nas eleies, as quais devero ser afixadas em lugar visvel, nos recintos das Sees Eleitorais e dentro das cabinas indevassveis (art. 37 da Res. 23.218/10 TSE).

    2. Cadernos de votao dos eleitores da seo contendo tambm a lista dos eleitores impedidos de votar.

    3. Se a urna eletrnica encontra-se devidamente lacrada e rubricada pelo Juiz Eleitoral.

    4. Se a cabina de votao adequada utilizao com a urna eletrnica.

    5. Se h almofada para carimbo, visando coleta da impresso digital do eleitor que no saiba ou no possa assinar.

    6. As cdulas oficiais, no caso de defeito da urna eletrnica e impossibilidade de sua substituio.

  • 13

    7. As senhas para serem distribudas aos eleitores aps as 17 horas.

    8. Se h canetas e papis necessrios aos trabalhos.

    9. A ata da eleio, conforme modelo fornecido pela Justia Eleitoral, a ser lavrada pela mesa receptora.

    10. A embalagem apropriada para acondicionar o disquete da urna eletrnica.

    11. As folhas apropriadas para impugnao e folhas para observaes dos fiscais de partidos ou coligaes.

    12. Se h um exemplar das Instrues do Tribunal Superior Eleitoral.

    13. Se h envelopes para remessa junta eleitoral dos documentos relativos mesa.

    14. Se faltar material essencial para o bom andamento da votao, providenciar ou consegui-lo por intermdio do Presidente da Mesa, Cartrio Eleitoral ou com o prprio Juiz Eleitoral.

    O QUE O FISCAL DEVE FAZER DURANTE A VOTAO

    DENTRO DO RECINTO DE VOTAO:

    1. Fiscalizar a votao para a total lisura do pleito

  • 14

    2. Um fiscal e um delegado de cada partido ou coligao, um por vez, permanecer na mesa receptora para desempenhar suas funes.

    3. Fazer cumprir o roteiro do voto para evitar qualquer fraude, pois todos os atos da votao so necessrios. Ficar atento para que, em nenhum momento o eleitor poder estar acompanhado quando da votao na cabina indevassvel, ou auxiliado pelo mesrio ou outra pessoa, salvo o eleitor portador de necessidades especiais, em face do art.46 2 da Resoluo/ TSE n. 23.218/10). (Obs: A pessoa que acompanhar o eleitor com necessidades especiais no poder estar servio da Justia Eleitoral, de partido poltico ou de coligao).

    4. Se necessrio, inquirir sobre a identidade do eleitor, examinar seu ttulo eleitoral antes de votar para evitar que um eleitor vote por outro, perguntando o nome dos pais do eleitor (isso no caso de dvida quanto a sua identidade) (Art.146, III do Cdigo Eleitoral).

    5. Persistindo a dvida, poder formalizar a impugnao de forma verbal, antes do eleitor ser admitido a votar (Art.147, 1 da Lei n 4.737/65-Cdigo Eleitoral). Se persistir a dvida ou for mantida a impugnao, o presidente da mesa solicitar a presena do Juiz Eleitoral para sobre ela decidir.

    6. Garantir o sigilo do voto para assegurar liberdade ao eleitor, examinando se a cabina o resguarda no ato de votar secretamente e verificar se algum est insinuando, de qualquer maneira, nome de candidato ou de partido aos eleitores.

    7. No caso de votao por cdulas, examinar a cdula de votao para evitar que o eleitor deposite na urna cdula que no recebeu,

  • 15

    bastando conferir se a mesma contm o nmero seqencial correto e se est devidamente rubricada pelo presidente da mesa (art.146, XI da Lei n 4.737/65 Cdigo Eleitoral).

    8. Tero preferncia para votar os candidatos, os juzes, seus auxiliares e servidores da Justia Eleitoral, os promotores eleitorais e os policiais militares em servio e, ainda, os eleitores maiores de sessenta anos, os enfermos, os portadores de necessidades especiais e as mulheres grvidas e lactantes. (art.46, 2 da Resoluo/TSE n 23.218/10).

    9. S sero admitidos a votar os eleitores cujos nomes estiverem includos no respectivo caderno de votao e no cadastro de eleitores da seo, constante da urna ( art.47da Res.TSE 23.218/10)

    10. IMPORTANTE SABER: Para votar, o eleitor dever exibir o seu ttulo de eleitor e apresentar documento oficial com foto que comprove sua identidade Documentos oficiais que comprovam a identidade:

    - Carteira de identidade ou identidades funcionais; - certificado de reservista; - carteira de trabalho; - carteira nacional de habilitao, com foto.

    No pode apresentar: certido de nascimento ou casamento.

    11. No poder votar o eleitor cujos dados no figurem no cadastro de eleitores da seo, constante da urna, ainda que apresente o ttulo correspondente seo e documento que comprove sua identidade, devendo, nessa hiptese, a mesa receptora de votos reter o ttulo apresentado e orientar o eleitor a comparecer

  • 16

    ao cartrio eleitoral a fim de regularizar a sua situao. (art.47 4 da Resoluo/TSE n 23.218/10).

    12. Para garantir o sigilo do voto, na cabine de votao, o eleitor no poder portar aparelho de telefonia celular, mquinas fotogrficas, filmadoras, equipamento de radiocomunicao, os quais devero ser retidos na Mesa Receptora enquanto o eleitor estiver votando (art.49 da Res. /TSE n 23.218/10).

    13. Ser permitido o uso de instrumentos que auxiliem o eleitor analfabeto a votar, no sendo a Justia Eleitoral obrigada a fornec-lo (art.50 da Resoluo/TSE n 23.218/10). (caso da colinha normgrafo - rgua).

    14. Para o exerccio do voto, ao eleitor portador de necessidade especial de carter visual sero assegurados (52 da Resoluo/TSE n. 23.218/10):

    I a utilizao do alfabeto comum ou do sistema braile para assinar o caderno de votao e assinalar as cdulas, se for o caso;

    II o uso de qualquer instrumento mecnico que portar ou lhe for fornecido pela mesa receptora de votos;

    III o uso do sistema de udio, quando disponvel na urna, sem prejuzo do sigilo do sufrgio;

    IV o uso da marca de identificao da tecla nmero 5 da urna.

    15. IMPORTANTE SABER: A urna exibir ao eleitor, primeiramente, o painel referente eleio proporcional e, em seguida, o referente eleio majoritria na seguinte ordem:

  • 17

    I- Deputado Estadual ou Distrital; II- Deputado Federal; III- Senador primeira vaga; IV- Senador segunda vaga; V- Governador de Estado ou Distrito Federal; VI- Presidente da Repblica.

    16 - Encerramento da votao 17 horas, desde que no haja eleitores presentes. Havendo, o Presidente da Mesa entregar senhas a todos os eleitores presentes, comeando pelo ltimo da fila e, em seguida os convidar a entrega seus ttulos de eleitor e documentos de identificao, para que sejam admitidos a votar.

    FORA DO RECINTO DE VOTAO:

    Como apenas um fiscal de cada partido poder atuar no recinto da mesa receptora, o outro, discretamente, dever ficar atento fora da seo para, se precisar, tomar as devidas providncias junto polcia dos trabalhos eleitorais (Presidente da Mesa e Juiz Eleitoral) quanto:

    1. desordens, provocaes e tumultos que prejudiquem a eleio (art.296 do Cdigo Eleitoral).

    2. o impedimento, o embarao e a perturbao no exerccio da votao (art. 297 do Cdigo Eleitoral).

    3. a compra de votos, a boca de urna e o aliciamento (art.39, 5, II da lei n 9.504/97).

  • 18

    4. priso ilegal de eleitor, membro da mesa receptora, fiscal, delegado de partido ou candidato (art.298 do Cdigo Eleitoral).

    5. a ameaa, a coao ao eleitor para votar ou no votar, em determinado candidato ou partido (art.301 do Cdigo Eleitoral).

    6. a oferta de dinheiro ou qualquer vantagem ao eleitor ( art.41 A da Lei n 9.504/97).

    7. promover, no dia da eleio, para impedir, embaraar ou fraudar o exerccio do voto, a concentrao de eleitores sob qualquer forma, inclusive o fornecimento gratuito de alimento e transporte coletivo (art.302 do Cdigo Eleitoral).

    8. o transporte coletivo de eleitor, o fornecimento de refeio a eleitor, sem a autorizao legal do Juiz Eleitoral (arts.302 e 304 do Cdigo Eleitoral).

    9. a observncia na entrega da senha, pelo presidente da mesa receptora, s 17 horas, aos eleitores presentes, comeando pelo ltimo da fila e, em seguida, os convidar a entregar seus ttulos ou documentos de identificao, para que sejam admitidos a votar, e devolvido a cada eleitor logo aps votar.

  • 19

    O QUE O FISCAL PODE FAZER DEPOIS DA VOTAO

    1. Poder assinar com o presidente da mesa o lacre da urna para dar maior autenticidade (art.154, I do Cdigo Eleitoral).

    2. Conferir a ata para certificar se os protestos e impugnaes se houver, esto nelas consignadas (art.154, III do Cdigo Eleitoral).

    3. Poder assinar a ata de votao (art.154, V da lei n 4.737/65 Cdigo Eleitoral).

    4. Checar, na concluso da contagem de votos, se o presidente da mesa emitiu as vias do Boletim de Urna e poder tambm assinar.

    5. Vigiar e acompanhar o transporte da urna at a entrega Junta Eleitoral.

    QUEM NO PODE VOTAR

    Somente podem votar os eleitores cujos nomes estiverem includos no respectivo caderno de votao e no cadastro de eleitores da seo, constante da urna. Nenhum outro eleitor poder votar. Se algum da mesa receptora permitir a votao, tem que impugnar a urna ou denunciar ao Juiz Eleitoral.

  • 20

    LTIMAS PROVIDNCIAS DO FISCAL(Relembrando)

    1. A votao termina s 17:00 horas, se nesse momento ainda houver eleitor para votar, o presidente da mesa distribuir senhas a todos os presentes e receber os ttulos para que esses eleitores possam votar. O eleitor que chegar depois desse horrio no poder mais votar.2. Encerrada a votao, o presidente da mesa tomar as seguintes providncias:

    a. Lacrar a urna (o fiscal poder tambm rubricar o lacre).

    b. Contar o nmero de eleitores que no compareceram.

    c. Mandar lavrar a Ata de Eleio, preenchendo o Modelo fornecido pela Justia Eleitoral.

    d. Se estiver de acordo com os procedimentos, o fiscal tambm poder assinar a ata.

  • 21

    MODELOS

    Modelo de:

    Registro de Representante para emisso de credencial

    EXCELENTSSIMO SENHOR JUIZ DA __________

    ZONA ELEITORAL DE ___________________________

    O PARTIDO PROGRESSISTA PP (ou a COLIGAO...), atravs de seu Representante, vem, respeitosamente, presena de

    Vossa Excelncia para indicar, nos termos do 3, do art.65, da Lei

    n 9.504/97, o nome de ___________________________, como

    representante do Partido (da Coligao) para credenciar os fiscais e

    delegados que atuaro no processo de votao e apurao relativo

    s eleies de 2010.

    ____________________, _______ de ______________de 2010.

    _____________________________________________Assinatura do Representante do Partido ou da Coligao

  • 22

    Modelo de:

    Credencial de Delegado.

    PARTIDO PROGRESSISTA PP

    O PARTIDO PROGRESSISTA PP (ou COLIGAO...), neste Municpio de __________________________, nos termos

    do art.65, 2, da Lei n 9.504/97, nomeia o (a) Sr (a)_________

    _____________________ ______ delegado (a) do Partido para

    atuar em qualquer Seo Eleitoral deste Municpio, competindo-

    lhe fiscalizar a votao, a apurao, formular protestos e fazer

    impugnaes.

    _______________, ____ de ______________ de 2010.

    ___________________________________________________Assinatura e nome legvel do Representante do PP ou da Coligao

    Autorizado para e emisso de credencial

  • 23

    Modelo de:

    Credencial de Fiscal.

    PARTIDO PROGRESSISTA PP

    O PARTIDO PROGRESSISTA PP (ou COLIGAO...), neste Municpio de ________________________/

    ______, nos termos do art.65, 2 da lei n 9.504/97,

    nomeia o (a) Sr.(a) ______________________________,

    RG n _________________, fiscal do partido para atuar

    na(s) seguintes(s) Seo(es) Eleitoral(ais) deste municpio

    ____________________________; competindo lhe fiscalizar a

    votao, a apurao, formular protestos e fazer impugnaes

    ___________________, ______ de ______________ de 2010.

    ___________________________________________________Assinatura e nome legvel do Representante do PP ou da Coligao

    Autorizado para a emisso de credencial

  • 24

    Modelo de:

    Impugnao de votao em seo eleitoral.

    Ilmo. Sr. Presidente da Mesa Receptora de votos da Seo

    n _________ da _______ Zona Eleitoral do Municpio de

    __________________ do Estado ____________.

    O PARTIDO PROGRESSISTA PP (ou COLIGAO...), por seu representante legal junto a __________ Seo da ___________

    Zona Eleitoral, abaixo assinado, nos termos fixados na Lei 4.737,

    de 15 de julho de 1965 Cdigo Eleitoral, vem, IMPUGNAR a votao da Seo supramencionada, pelas razes a seguir expostas, ratificando assim o Protesto Verbal aduzido: (descrever as razes)

    ___________________________________________________

    ___________________________________________________

    ___________________________________________________

    ___________________________________________________

    Diante do exposto, requer seja dado a presente o devido

    seguimento.Pede deferimento.

    __________________,_____ de _____________ de 2010.

    _______________________________________________Assinatura e nome legvel do fiscal, delegado ou candidato.

  • 25

    Modelo de:

    Comunicao de Crime Eleitoral (Utilizao de Prdio

    Pblico)

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ

    DA_____________ZONA ELEITORAL DE _____________.

    (Fulano de tal), brasileiro (a), (casado/solteiro), portador do ttulo

    eleitoral n _______________, da ___________Seo Eleitoral,

    residente e domiciliado na ____________________________,

    vem, respeitosamente, perante Vossa Excelncia comunicar

    ocorrncia criminosa, nos termos do art.356 da Lei n 4.737/65

    Cdigo Eleitoral, conforme se descreve a seguir:O(s) candidato(s) ____(nome(s) do(s) candidato(s))____________,

    s ___________ horas do dia ____/____/______,

    utilizaram o prdio__(nome do prdio)_________, situado na

    ____________________________, onde funciona a __(indicar

    a repartio pblica)______________, para a veiculao de

    propaganda eleitoral (ou realizao de comcio).

    A prova do delito poder ser extrada do testemunho dos eleitores abaixo relacionados e pelos demais meios admitidos.Pede deferimento.

    ________________,_____ de ________________ de 2010.

    ____________________________________________Assinatura e nome legvel do eleitor, fiscal ou delegado.

    Obs: Relacionar as testemunhas com Nome, endereo e n do ttulo eleitoral.

  • 26

    Modelo de:

    Comunicao de Crime Eleitoral RETENO DE TTULO ELEITORAL.

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA _______

    ZONA ELEITORAL DE _____________________________.

    (Fulano de tal), brasileiro, (solteiro/casado), portador do ttulo

    eleitoral n _________________, da ________ Seo Eleitoral,

    residente e domiciliado na ____________________________

    ___, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelncia comunicar

    ocorrncia criminosa, nos termos do art.356, da Lei n 4.737/65

    Cdigo Eleitoral, conforme se descreve a seguir:(Fulano nome do retentor do ttulo), valendo-se do cargo que

    exerce (indicar o cargo), est retendo ttulos indevidamente para

    coagir os eleitores a votar em (nome do candidato).

    Os fatos descritos se deram s _______ horas, na (citar o local).

    A prova do delito poder ser extrada do testemunho dos eleitores abaixo relacionados e pelos demais meios admitidos.Pede deferimento.

    ________________, _____ de ___________ de 2010.

    ____________________________________________Assinatura e nome legvel do eleitor, fiscal ou delegado.

    Obs: Relacionar as testemunhas com Nome, endereo e n do ttulo eleitoral.

  • 27

    Modelo de:

    Comunicao de Crime Eleitoral COAO A ELEITOR

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA _______

    ZONA ELEITORAL DE ________________________.

    (Fulano de tal), brasileiro, (casado/solteiro), portador do ttulo

    eleitoral n ________, da _______Seo Eleitoral, residente e

    domiciliado na _______________, vem, respeitosamente, perante

    Vossa Excelncia, comunicar ocorrncia criminosa, nos termos do

    art.356 da Lei n 4.737/65 Cdigo Eleitoral, conforme descreve

    a seguir:(nome do coator), valendo-se do cargo que exerce de (indicar o

    cargo), est coagindo os eleitores a votar no candidato (nome do

    candidato), sob a ameaa de _____________________________

    ____________. Os fatos descritos se deram s _______ horas, na

    (citar o local).

    A prova do delito poder ser extrada do testemunho dos eleitores abaixo relacionados e pelos demais meios admitidos.Pede deferimento.

    __________________,_____ de _______________ de 2010.

    ____________________________________________Assinatura e nome legvel do eleitor, fiscal ou delegado.

    Obs: Relacionar as testemunhas com Nome, Endereo e N

    do ttulo eleitoral (mnimo 3).

  • 28

    Modelo de:

    Comunicao de crime eleitoral FAVORECIMENTO POR SERVIDOR PBLICO

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ________

    ZONA ELEITORAL DE _______________________.

    (Fulano de tal), brasileiro, (casado/solteiro), portador do ttulo

    eleitoral n ___________, da _____ Seo Eleitoral, residente e

    domiciliado na __________________, vem, respeitosamente,

    perante Vossa Excelncia, comunicar ocorrncia criminosa, nos

    termos do art.356, da Lei n 4.737/65 Cdigo Eleitoral, conforme

    se descreve a seguir:(nome do servidor), valendo-se do cargo que exerce de (indicar o

    cargo), est favorecendo o candidato (nome do candidato), com os

    seguintes procedimentos (citar os favorecimentos criminosos).

    A prova do delito poder ser extrada do testemunho dos eleitores abaixo relacionados e pelos demais meios admitidos.Pede deferimento.

    ______________,_____ de ____________ de 2010.

    _____________________________________________Assinatura e nome legvel do eleitor, fiscal ou delegado.

    Obs: Relacionar as testemunhas com Nome, Endereo e N do ttulo (mnimo de 3).

  • 29

    Modelo de:

    Comunicao de Crime Eleitoral COMPRA E VENDA DE VOTOS

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA _______

    ZONA ELEITORAL DE _________________________.

    (Fulano de tal), brasileiro, (casado/solteiro), portador do ttulo

    eleitoral n _____, da ______ Seo Eleitoral, residente e domiciliado

    na __________________, vem, respeitosamente, perante a Vossa

    Excelncia comunicar ocorrncia criminosa, nos termos do art.356, da

    Lei n 4.737/65 Cdigo Eleitoral, conforme se descreve a seguir:

    (nome do comprador de votos), est oferecendo (dinheiro ou bem

    material ou emprego ou qualquer outro favorecimento pessoal) aos

    eleitores (nome dos eleitores), em troca de votos para (nome do

    candidato).

    Os fatos descritos se deram s _______horas, no (a) ___(local)____ .

    A prova do delito poder ser extrada do testemunho dos eleitores abaixo relacionados e pelos demais meios admitidos.Pede deferimento.

    ________________,____ de ______________ de 2010.

    ________________________________Assinatura do eleitor, fiscal ou delegado.

    Obs: Relacionar as testemunhas com Nome, endereo e n do ttulo eleitoral. (mnimo 3)

  • 30

    Modelo de:

    Denncia de Boca de Urna.

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO

    DA ______ ZONA ELEITORAL DE ________________________.

    O PARTIDO PROGRESSISTA PP (ou COLIGAO...), por seu representante abaixo assinado, vem, respeitosamente, presena de Vossa Excelncia, com fundamento no art.356, da lei

    n 4.737/65 Cdigo Eleitoral, apresentar a seguinte denncia:

    1. O Sr(a) _________________________________, em nome

    do candidato _________________________, pelo partido (ou

    coligao...) ______________, sob o n _______, aproximadamente

    s ______ horas do dia ____/____/_____, na presena das testemunhas

    abaixo arroladas, foi flagrado promovendo propaganda eleitoral a menos

    de 100 (cem) metros do local de votao, tumultuando o processo.

    2. Tal ocorrncia constitui infrao penal eleitoral, de acordo com o

    que estabelece o art. 297, da Lei n 4.737/65 Cdigo Eleitoral e o

    art.39, 5, II, da Lei n 9.504/97.

    Desta forma, requer seja formalizado o devido processo legal em

    relao ao denunciado e ao candidato supramencionado.Pede deferimento.________________, ______ de __________________ de 2010.

    ________________________________________________Assinatura e nome legvel do fiscal, delegado ou candidato.

    Relacionar as testemunhas com: nome, endereo e ttulo eleitoral.

  • 31

    Modelo de:

    Termo de recusa de impugnao

    PARTIDO PROGRESSISTA PP (OU COLIGAO...).

    A impugnao constante do anverso deste documento deixou de ser recebida pela Mesa Receptora de votos da _______

    Seo da _______________ Zona Eleitoral do Municpio de

    ______________________________.

    ____________________, _____ de ________________ de 2010.

    _______________________________________________Assinatura e nome legvel do fiscal, delegado ou candidato.

    Testemunhas: (no mnimo trs).

    1. Nome: ___________________________________________

    Identidade n ________________________________________

    Endereo: ___________________________________________

    _________________________________Assinatura

    Obs: Juntar a impugnao no anverso.

  • 32

    Modelo de:

    Denncia sobre impedimento de acompanhar o transporte da urna.

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO

    DA ______ ZONA ELEITORAL DE ____________________.

    O PARTIDO PROGRESSISTA PP (ou COLIGAO...), por seu representante junto a esta Zona Eleitoral, nos termos fixados

    nos arts. 355, 356 e 357 da lei n 4.737/65 Cdigo Eleitoral, vem,

    perante Vossa Excelncia para expor e requerer o seguinte:

    1. Os funcionrios da Justia Eleitoral (art.283 e incisos) junto a

    Seo _________ desta Zona Eleitoral, impediram que a fiscalizao

    do Partido Progressista PP (ou da Coligao...) acompanhasse o

    transporte da urna correspondente, direito assegurado pelos arts. 125 c/c 155, 1, c/c 2, todos da Lei n 4.737/65;

    2. Ao impedirem o livre exerccio de fiscalizao a que tem direito

    os Partido Polticos, infringiram o disposto no art. 345 da Lei n

    4.737/65 Cdigo Eleitoral.

    Ante o exposto, a presente para requerer a Vossa Excelncia

    que, na forma do art.357 do referido diploma legal, se digne dar

    seguimento ao devido processo legal.Pede deferimento.

    _________________, ______de _______________ de 2010.

    ________________________________________________Assinatura e nome legvel do fiscal, delegado ou candidato.

  • 33

    GRUPO EXECUTIVO

    Caro candidato progressista, havendo dvidas, procure o seu Diretrio Estadual ou o grupo executivo eleitoral, que estar a sua disposio nos seguintes telefones:

    Dr. Aldo da Rosa1 Secretrio Nacional e Coord. Geral

    Telefones: (61) 3303-3041 / (48) 3222-

    6888

    Llian CabralSecretaria Central do Diretrio NacionalTelefones: (61) 3303-3041 / (61) 9966-9852

    Dr. CembranelDireito Eleitoral - Consultoria

    Telefones: (61) 3303-3041 / (61) 9975-0786 / 9994-8118

    Dr. Herman Barbosa

    Direito Eleitoral Consultoria Contencioso

    Telefones: (61) 3321-0913 / (61) 3303-3041

    Dr. Alessandro AbreuDireito Eleitoral - ConsultoriaTelefones: (48) 3222-6888 / (48) 9980-9638

    Dr. Horcio Monteschio

    Direito Eleitoral Consultoria Contencioso

    Telefones: (41) 3254-2281 / (41) 9991-8477

    Dr. Luciano DiasConsultoria Poltica, Anlise e Pesquisa

    Telefone: (61) 3303-3041

    Jaime Alberto Heineck

    Dra. Ellen CarolineAssessoria Fundacional Administrativa

    Telefones: (61) 3216-9762 / (61) 9975-5849

  • www.pp.org.br

    www.miltoncampos.org.br

    Informes:

    Acesse:

    FUNDAO MILTON CAMPOSPARA PESQUISAS E ESTUDOS POLTICOS

    Os objetivos bsicos da Fundao Milton Campos so a pesquisa e os estudos polticos, abrangendo debates, simpsios, cursos e outras atividades que visem formao poltica e a reflexo crtica sobre a realidade nacional, para o exerccio consciente da cidadania, no regime democrtico.

    Endereo: Cmara dos Deputados - anexo I - 27 andar - Sala 2709CEP 70160-900 Braslia (DF)Telefones: (61) 3216-9762 / 3216-9761 - Fax: (61) 3323-7821E-mail: [email protected]

  • 11 PARTIDODiretrio Nacional

    Anexo I - Senado Federal - 17 andarTel.: (61) 3303-3041 - Fax: 3303-3984

    CEP: 70165-900 - Braslia - DFE-mail: [email protected]

    Fundao Milton Campospara pesquisas e estudos polticos

    Anexo I - Cmara dos Deputados - 27 andar, Sala 2709Tel.: (61) 3216-9761 - Fax: 3323-7821

    CEP: 70165-900 - Braslia - DFE-mail: [email protected]

    ELEIOES 2010

    MANUALDE FISCALIZAO