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2016

CARTÓRIOSJuliana Pereira Soares

INCLUI

131 questões discursivas

AUTORES

DISCIPLINAS

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AUTORES

Alexandre Scigliano Valerio4º Tabelião de Notas e Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil das Pessoas Jurídicas de Campo Grande/MS. Ex-tabelião de Protesto da Comarca de Itamarandiba/MG e ex-oficial de Registro de Imóveis da Comarca de Taiobeiras/MG. Bacharel e Doutor em Direito Econômico pela UFMG. Especialista em Direito Registral Imobiliário e Direito Notarial e Registral. Autor de livros e artigos. Aprovado em diversos concursos públicos.

André Villa Verde AraújoTabelião do 36º Ofício de Notas do Rio de Janeiro/RJ. Ex-tabelião e ex-registrador do 3º Ofício Extrajudicial de Timon/MA. Doutorando em Direito Constitucional pela UNIFOR. Mestre em Teoria do Direito e do Estado pela UNIVEM. Professor do CERS, MEGE e de diversos cursos preparatórios para concurso de cartórios.

Eduardo Calais PereiraTabelião do 1º Ofício de Notas de Igarapé/MG. Diretor Financeiro da SERJUS/ANO-REG-MG. Diretor do Colégio Notarial do Brasil – Secção de Minas Gerais. Mestre em Processo Civil pela UFMG. Mestrando em Direito Público pela FUMEC. Especialista em Direito Público, em Direito Civil e em Direito Processual Civil.

Jorge Eduardo Brandão Coelho VieiraTabelião de Protesto de Títulos de Manhua-çu/MG. Ex-Tabelião de Notas e ex-Oficial de Registro de Imóveis de Bom Jardim/RJ. Diretor do Departamento de Protesto de Títulos da SERJUS/ANOREG-MG. Especialista em Direito Registral Imobiliário pela PUC-MG. Professor do curso de pós-graduação lato sensu em Direito Notarial e Registral das Faculdades Milton Campos.

Keziah Alessandra Vianna Silva PintoRegistradora de Imóveis de Brumadinho/MG. Ex-Tabeliã de Protesto de Itanhandu/MG. Doutora em Direito pela PUC/SP. Mes-tre em Direito pelo UNISAL/SP. Graduada em Direito pelo Centro Unisal – Lorena/SP. Coordenadora de Cursos e Eventos do Colégio Registral Imobiliário de Minas Gerais – CORI/MG.

Leandro Augusto Neves CorrêaTabelião de Notas e Protestos de Títulos em Maracaju/MS. Ex-registrador civil das pesso-as naturais de Ervália/MG. Mestre em Direito Privado pela PUC/MG. Especialista (pós lato sensu) em Direito Notarial e Registral.

Letícia Franco Maculan AssumpçãoTabeliã de Notas e Registradora do Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais do Distrito do Barreiro, em Belo Horizonte/MG. Presidente do Colégio Registral de Pessoas Naturais e Diretora do Colégio Notarial do Brasil – Secção de Minas Gerais. Integrante da Comissão de Assuntos Americanos (CAA) da União Internacional do Notariado Latino (UINL). Coordenadora da pós-graduação em Direito Notarial e Registral do CEDIN. Diretora e Professora do INDIC.

Nancy Raquel Dutra Felipetto MaltaTabeliã de Protesto de Títulos de Contagem/MG. Ex-registradora de imóveis, de títulos e documentos e de pessoas jurídicas de Marituba/PA. Ex-registradora de imóveis, de títulos e documentos e de pessoas jurídicas de Brumadinho/MG. Ex-tabeliã de protesto de títulos de Brumadinho/MG. Graduada em Direito, Especialista em Direito Registral Imobiliário e Pós-graduanda em Direito Civil pela PUC/MG.

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COLEÇÃO PREPARANDO PARA CONCURSOS

Pedro Henrique de Cavalcante LimaTabelião do 6º Ofício de Notas de São Luís/MA. Ex-tabelião e ex-registrador de Inde-pendência/CE. Vice-Presidente do Colégio Notarial do Brasil, Secção do Maranhão. Bacharel em Direito pela UFCE. Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade do Sul de Santa Catarina. Pós-graduando em Direito Notarial e Registral pela Universidade Anhanguera.

Rafael Del-Fraro RabêloRegistrador do 1º Ofício de Registro de Imóveis de Barbacena/MG. Ex-tabelião de notas de Ibiporã/PR e ex-tabelião de notas e protesto de títulos de Tubarão/SC. Mes-trando em Direito Privado e Especialista em Direito Notarial e Registral pela PUC/MG. Graduado em Direito pela USP/SP (Largo São Francisco).

Thyago Ribeiro SoaresRegistrador do 2º Ofício de Registros de Títulos e Documentos e Civil das Pessoas Jurídicas de São Luís-MA. Ex-tabelião e ex-registrador de Tianguá-CE. Especialista em Direito Notarial e Registral. Especialista em Direito Público. Graduado em Direito pela UFPI.

Vanuza de Cássia ArrudaRegistradora de Títulos e Documentos e Registro Civil das Pessoas Jurídicas de Ouro Preto/MG. Vice-Presidente do Instituto de Registro de Títulos e Documentos e Pesso-as Jurídicas de Minas Gerais (IRTDPJ-MG). Diretora e Professora do Instituto de Direito Notarial e Registral (IDNR).

Juliana Pereira Soares

Coordenadora do LivroTabeliã do 5º Ofício de Notas de São Luís/MA. Mestre em Direito pela UFMG. Especia-lista em Direito Notarial e Registral e em Direito do Trabalho. Graduada em Direito pela Faculdade Milton Campos (BH/MG). Coordenadora e professora da pós-graduação em Direito Notarial e Registral do CEDIN. Professora do curso de Direito da Faculdade do Maranhão – FACAM. Professora de diversos cursos jurídicos e preparatórios para con-cursos no país. Diretora e professora do Instituto Nacional de Direito e Cultura – INDIC.

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LEI DOS REGISTROS PÚBLICOS

(LEI 6.015/73)

1. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

1.1. Da Publicidade

(Vunesp/TJ/SP/Cartórios/2008) É compatível com a garantia de nobreza cons-titucional da inviolabilidade à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem das pes-soas (artigo 5º, inciso X, da Carta Magna), a regra ditada no artigo 17 da Lei Federal n. 6.015/73, quando estabelece que qualquer pessoa pode requerer certidão do registro sem informar ao Oficial, ou ao funcionário, o motivo ou interesse do pedido?Autora: Keziah Alessandra Vianna Silva Pinto

Direcionamento da resposta

O candidato deverá responder objetivamente que o art. 17, da Lei nº 6.015/73 é expressão do princípio da publicidade que rege os registros públicos, sendo a eles ine-rente. O art. 30, inciso XII, da Lei nº 8.935/94 dispõe ser dever do notário e do regis-trador facilitar, por todos os meios, o acesso à documentação existente às pessoas le-galmente habilitadas. Deverá ainda esclarecer que a publicidade pode ser restrita nas hipóteses previstas em lei. Do mesmo modo, o art. 30, inciso VI, da Lei nº 8.935/94 dis-põe que o notário e o registrador devem guardar sigilo sobre documentação e assun-tos de natureza reservada.

Sugestão de resposta

Não há violação às garantias constitucionais da inviolabilidade à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem das pessoas a regra do art. 17, da Lei nº 6.015/73, já que apenas dispõe que a publicidade dos atos registrais tem que ser dada indepen-

-gistrais e notariais são públicos, sendo dever do notário e do registrador facilitar, por todos os meios, o acesso às informações do acervo às pessoas legalmente habilitadas (art. 30, XII, Lei nº 8.934/94). Todavia, a publicidade será conferida nos estritos limites da lei, de forma ampla ou restrita, desde que a informação não esteja alcançada por sigilo (art. 30, VI, Lei nº 8.935/94).

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COLEÇÃO PREPARANDO PARA CONCURSOS

1.2. Da Conservação

(TJ/SC/Cartórios/Ingresso/2008) A delegacia de Polícia da Comarca de Santo Amaro da Imperatriz abriu inquérito para investigar delito de falsidade atribuído a Maria das Mercês, sendo vítima Jacó Schmitz. Pairando dúvidas sobre a autenticidade da as-sinatura, o Comissário de Polícia telefonou à escrivania de paz onde você atua, requi-sitando a apresentação do livro onde feita a lavratura da procuração, alegando ser ne-cessário para exame pericial sem poder adiantar prazo para devolução, mas deu prazo de 10 dias para atender o pedido. Com base na Lei registral: (a) como o candidato se posiciona? (b) indique a fundamentação legal.Autor: Pedro Henrique de Cavalcante Lima

Direcionamento da resposta

Deverão ser abordadas as disposições relativas à conservação dos livros e docu-mentos constantes da Lei de Registros Públicos.

Sugestão de resposta

Em resposta à solicitação informal do Comissário de Policia, o tabelião deverá, formalmente, através de ofício, noticiar a impossibilidade de atendê-la, em virtude do óbice imposto pelo que se encontra estatuído no art. 22 da Lei 6.015/73, que impede a saída dos livros da Escrivania de Paz, salvo por autorização judicial ou força maior e, ainda, do disposto no art. 23 da mencionada lei, que prevê que todas as diligências ju-diciais e extrajudiciais que exigirem a apresentação de qualquer livro ou documento serão efetuadas, preferencialmente, na sede do cartório. Assim, necessário será, antes de atender a qualquer solicitação da autoridade policial, informá-la de que a diligên-cia deverá se realizar na sede do cartório ou, não sendo possível, será necessária a au-torização judicial para retirada do respectivo livro.

1.3. Da Responsabilidade

»» Vide item “2.2 Da Responsabilidade Civil e Criminal”, da Lei dos Cartórios.

2. DO REGISTRO DE PESSOAS NATURAIS

2.1. Disposições Gerais

(Vunesp/TJ/SP/Cartórios/2014) Dissertação. Da função do registro civil das pes-soas naturais: competência, prazos e requisitos na lavratura dos atos de: nascimento, casamento, óbito, averbação e anotação.Autor: Leandro Augusto Neves Corrêa

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LEI DOS REGISTROS PÚBLICOS (LEI 6.015/73)

Direcionamento da resposta

Neste enunciado o candidato deverá discorrer exaustivamente, dentro do limite de linhas estabelecidos, sobre todo o Registro Civil das Pessoas Naturais, partindo de

seguir, às minúcias dos atos praticados por essas serventias, dentro dos pontos exigi-dos pela banca.

Sugestão de resposta

O Registro Civil das Pessoas Naturais, dentre todas as serventias extrajudiciais, é o serviço registral de maior proximidade com a pessoa humana, tendo como função primordial o lançamento em seus livros de todos os atos e fatos da vida civil que afe-tam, especialmente, a esfera extrapatrimonial do ser humano.

É no RCPN que todos os elementos da personalidade humana, assim como as mudanças e aquisições de estado são lançados. É no assento de registro no RCPN que

da personalidade.

Nos termos do art. 29, da Lei 6.015/73 c/c o art. 9º, do CC/02, serão objeto de registro no RCPN os nascimentos, casamentos, óbitos, emancipações, interdições e au-sências. Serão ainda registrados os traslados de assentos estrangeiros e as opções de

Naturais farão as averbações e anotações, atos acessórios de extrema relevância para manter atualizado o assento da pessoa diante das inevitáveis mudanças no transcor-rer da vida humana.

O nascimento é o assento que permite ao nascido com vida ingressar no univer-so jurídico, tornando-se cidadão perante o Estado, sujeito de direitos e deveres.

Será competente para lavrar o registro de nascimento, nos termos do art. 50, da

dos pais.

Para o registro de nascimento o prazo previsto em lei é de 15 dias (art. 50, Lei 6.015/73), havendo exceções para o caso de o local de nascimento ser distante mais de 30 km da serventia, quando o prazo será extendido para um total de três meses, ou ainda para o caso do registro por parte da mãe, ou do pai isoladamente (art. 52, 2º, da Lei 6.015/73), um prazo total de 60 dias. Destaca-se que o artigo retromencionado foi alterado em 2015 dando o prazo de 60 dias ao pai, sob o fundamento de isonomia de gênero.

O registro extemporâneo, conhecido como registro tardio, é regulado nacional-mente pelo Provimento 28, do Conselho Nacional de Justiça.

Os requisitos para a lavratura do registro de nascimento são: a presença de de-

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COLEÇÃO PREPARANDO PARA CONCURSOS

portando a Declaração de Nascido Vivo, salvo na hipótese do registro tardio, declaran-

Públicos.

Já para o registro de casamento civil, destacando a possibilidade de casamento de pessoas do mesmo sexo, nos termos da Resolução 175, do Conselho Nacional de Justiça, há que se diferenciar as etapas que levam ao registro.

Antes do registro propriamente dito é necessário, via de regra, que o casal ini-cie procedimento prévio de habilitação. Para a habilitação temos, nos termos do art.

circunscrição do domicílio de pelo menos um dos nubentes. Após a habilitação con-

o consequente registro do casamento não precisam obedecer nenhuma limitação de circunscrição, sendo competente para acompanhar a celebração e registrar o casamen-

No registro do casamento temos alguns prazos a serem observados pelos nu--

Outro prazo relevante no procedimento de casamento é o de validade da habi-

de 90 dias, sob pena de ter que refazer todo o procedimento habilitatório.

Ainda no tocante aos prazos, na hipótese do casamento religioso com efeitos ci-vis, os nubentes após celebrarem o casamento com autoridade religiosa tem 90 dias

Os requisitos para o registro do casamento civil são a habilitação prévia e a ce-lebração por autoridade competente. Destaca-se que em algumas hipóteses a habili-tação ou a celebração podem ser dispensadas. No caso do casamento nuncupativo, em que as partes de “viva voz” celebram casamento em situação de morte iminente de uma das partes, o registro decorre de ordem judicial, sem a necessidade do procedi-mento habilitatório. Já na hipótese de conversão de união estável em casamento, em alguns Estados da Federação, como no caso de Minas Gerais, a celebração é dispensa-da, exigindo-se apenas a habilitação com consequente registro do casamento (art. 522,

-gistro com todos os elementos necessários, constantes da Lei 6.015/73.

No que tange ao registro do óbito, encerramento da vida e da personalidade hu--

calidade em que ocorreu o fato.

Importante ressaltar que nas mortes de pessoas com até um ano de vida, caso

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LEI DOS REGISTROS PÚBLICOS (LEI 6.015/73)

tornar-se-á competente, também, para o nascimento. Percebe-se, aqui, um deslocamen-to da competência no nascimento.

O prazo para o registro do óbito é tratado sem muita clareza no texto da lei 6.015/731.

Primeiramente o legislador traz como limite temporal o sepultamento, exigindo que o registro do óbito seja prévio àquele (art. 77, da Lei 6.015/73). Posteriormente, no artigo subsequente, estabelece o limite de 24 horas, excepcionando tal regra nos ca-sos de “motivos relevantes”, estabelecendo novo prazo em equiparação ao registro de

legislador admite o registro posterior ao sepultamento, estabelecendo as condições para tal.

Como requisitos para o registro do óbito tem-se a existência de atestado médi-

do que um médico. Há padronização desta declaração médica, por formulário forneci-do pelo Ministério da Saúde, conhecido como Declaração de Óbito (D.O.). Além da D.O., é necessária a presença de um dos declarantes arrolados no art. 79, da Lei 6.015/73, apresentando pelo menos um dos documentos descritos no art. 80, 12º, da já mencio-nada Lei de Registros.

Em razão da dinamicidade da vida humana os registros supramencionados de-

As averbações são inscrições à margem do assento registral que buscam alterar o conteúdo ou os efeitos de um registro. Nos termos do art. 97, da Lei 6.015/73, as aver-bações podem se dar em razão de carta de sentença, mandados ou por petição acom-panhada de documento autêntico, com audiência do Ministério Público. Após recebidos

proceder à averbação em até 5 dias.

Outra forma de manter o sistema registral atualizado é por meio das anotações. Elas representam inscrições à margem dos assentos informando que algum registro ou averbação posterior foi realizado e afeta diretamente o estado da pessoa natural re-gistrado. Tratam-se de remissões recíprocas, evitando que ao se expedir uma certidão

extraída após a lavratura do assento de óbito, em vista do atestado de médico, se houver no lugar, ou

78. Na impossibilidade de ser feito o registro dentro de 24 (vinte e quatro) horas do falecimento, pela distância ou qualquer outro motivo relevante, o assento será lavrado depois, com a maior urgência, e

testemunhas que tiverem assistido ao falecimento ou ao funeral e puderem atestar, por conhecimento próprio ou por informação que tiverem colhido, a identidade do cadáver.

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COLEÇÃO PREPARANDO PARA CONCURSOS

do registro anterior falte ao requerente as informações sobre os posteriores realizados em nome daquele mesmo sujeito. As anotações são responsáveis por fazer do registro civil um verdadeiro sistema interligado de informações sobre as pessoas naturais.

responsável pelo novo ato está obrigado a comunicar o colega sobre a existência do novo assento ou averbação para que possa ser anotado no registro anterior.

realize a comunicação do colega registrador.

-le que está respondendo pelo registro a ser averbado ou anotado.

Como demosntrado, o Registro Civil das Pessoas Naturais é um sistema de re-gistros e averbações, ligados pelas remissões recíprocas (anotações), que garantem o retrato atualizado da pessoa natural em seus assentos.

(Cespe/TJ/PI/Cartórios/2013) ”A dignidade da pessoa humana é prevista, no tex-to constitucional, como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, sendo a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais apresentadas entre seus objetivos fundamentais”. Considerando que o frag-mento de texto acima tem caráter unicamente motivador, discorra sobre a gratuidade do serviço de registro civil. Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, os seguin-tes aspectos: (i) relação entre o princípio da isonomia e a pobreza; (ii) fundamentos constitucionais e legais da gratuidade no serviço de registro civil; (iii) hipóteses norma-tivas constitucionais e legais que ensejam a concessão da gratuidade no serviço de re-gistro civil.Autor: Leandro Augusto Neves Corrêa

Direcionamento da resposta

Nesta questão o candidato deverá fazer uma abordagem constitucional do prin-

lei da gratuidade universal do registro civil e os casos de isenção em razão de decla-ração de pobreza.

Sugestão de resposta

Como princípio basilar do Estado Democrático de Direito, a isonomia é constan-te de nossa Carta Magna de 1988. Ao dispor que todos somos iguais perante a lei, ho-mens e mulheres, a CF/88 busca afastar qualquer tratamento desigual entre os cida-dãos em razão de cor, credo, sexo, etc.