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Copyright © 2013, by Electo Silva GainzaDireitos Reservados em 2013 por Editora Interciência Ltda.Diagramação: Claudia Regina S. L. de MedeirosRevisão Ortográfica: Maria Paula da Mata Ribeiro Maria Helena de Aguiar HuebraCapa: Marcos Diaz utilizando a pintura a óleo do artista cubano Adrian Ávila

Sanchez com a sua autorização

CIP-Brasil. Catalogação-na-FonteSindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ

G135tGainza, Electo Silva Toda a música/Electo Silva Gainza. – 1a ed. – Rio de Janeiro: Pluri

Edições, 2013. 262 p.: il.; 23 cmInclui bilbiografia e índiceISBN 978-85-89116-09-11. Música – Cuba História. 2. Música – História. 3. Música – Instrução

e ensino. 4. Músicos – História. 5. Música coral. I. Título. 12-6815. CDD: 781.6 CDU: 78

É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, sem autorização por escrito da editora.

PLURI Edições é um selo da Editora Interciência

www.editorainterciencia.com.br

Editora Interciência Ltda.Rua Verna Magalhães, 66 – Engenho Novo Rio de Janeiro – RJ – 20710-290Tels.: (21) 2581-9378 / 2241-6916 – Fax: (21) 2501-4760e-mail: [email protected]

Impresso no Brasil – Printed in Brazil

Mester traigo fermoso non es de juglaría mester es sin pecado, ca es de clerecía, fablar curso rimado por la cuaderna vía a sílabas cunctadas, ca es grant maestría.

Libro de Alexandre, segunda estrofe

Mester trago formoso, que não é de cantoriaMester não tem pecado, é do clerofalar de jeito rimado, versificado

A sílabas contadas, é de grande maestria.

Livro de Alexandre, segundo verso

Ao leitorCada um dos capítulos desse livro possui três seções. Na primeira, o tema é

exposto. As palavras destacadas são esclarecidas e explicadas na segunda seção, entitulada “Vocabulário e noções complementares”. A terceira seção – “Explo-re” – propõe ao leitor uma série de atividades e buscas que compõem os caminhos reais para se chegar à apreciação completa da música. A seção Auditorium e videoteca, no final do livro, sugere ao leitor exemplos sonoros, da página de internet www.youtube.com, a modo de ilustração do texto. Eles estão indicados com o símbolo “♫” e numerados em sequência em cada capítulo.

ApresentaçãoQuando empreendi a tarefa de colaborar com meu pai, com Rodrigo

Nascimento, editor dos meus livros e amigo pessoal, sobre temas menos artísticos, e com a professora de Musicologia Histórica e Etnomusicologia da Universidade Federal de Rio de Janeiro, Fernanda Bessa Cheferrino, na atualização e adaptação do livro “Toda a Música” à realidade brasileira, não imaginei que o trabalho seria tão demorado e gratificante. Foram dois anos de intensas conversas com meu pai, durante as minhas férias em Cuba e por telefone, de troca de textos por e-mail, de audições de obras clássicas e populares, e de muita leitura. Hoje, conheço melhor meu pai, entendo e compartilho a sua “obsessão” pela música. Além disso, Robert Murray, Alex Ross, Gustav Mahler, Aarond Copland, Heitor Villa-Lobos e outros, foram incorporados às minhas leituras e audições preferidas. Fico também feliz por ter contribuído para a ilustração do livro, adicionando pouco mais de uma dezena de fotos tiradas por mim, em diferentes cantos do mundo.

Não preciso elaborar um texto específico sobre meu pai para este prefácio, pois já o fiz em minhas crônicas de viagens, mais especificamente num texto que entitulei “Crônicas de um Cubaninho que Nasceu com a Revolução”, e transcrevo aqui um dos parágrafos dedicados a ele:

Meu avô e sua família foram os menos ilustres de uma plêiade de emigran-tes, de todas as épocas, que tentavam salvar o estômago, a pele ou ambos, no caso, eles emigraram para o Haiti. Meu avô, filho de leitor de fábrica de charutos,1

1 Nas fábricas de charutos tem uma pessoa que lê novelas e jornais para os trabalhadores que enrolam os charutos, contribuindo para atenuar a monotonia dessa atividade. Essa pessoa é chamada de “lector de tabaqueria”.

X Toda a Música ♫

manteve a cubanidade da família lendo à noite revistas que chegavam de Cuba e até livros inteiros. Nesses longos anos no Haiti, meu pai aproveitou para apren-der perfeitamente o Creole, o Francês falado no país, de tal maneira que até hoje ele diz “kalalú” ao quiabo. Aprendeu também o francês metropolitano, e deu seus primeiros passos na música, na orquestra de sua escola, enquanto tinha aulas particulares com dois professores, cada um mais interessante que o outro. O primeiro, um catalão “cojonudo”,2 procedente de uma família rica de Santiago de Cuba, que tinha tocado música no outrora prestigioso cinema Aguilera, com Salvador Mestre. No Haiti, se dedicava a correr atrás das haitianas. O outro era francês: Maurice Michelotti, um eterno bêbado, graduado no Conservató-rio de Paris. Dizia-se que em sua juventude tinha sido agente da segurança francesa, e havia feito alguns trabalhos sujos no Médio Oriente, que, em vez de render-lhe a Ordem da Legião de Honra, fizeram com que passasse quase dez anos num presídio, na Guiana Francesa, onde talvez tenha conhecido Pa-pillón. Quando Maurice morreu, entregaram a meu pai uma nota póstuma, de próprio punho: “Senhor Silva, proteja-se dos homens, eles são maus.” Estes anos converteram meu pai numa verdadeira “cria” de haitiano. Mais de quarenta anos depois, ele foi convidado a fazer parte da comitiva oficial cubana para a tomada de posse de Titid (Aristide – Presidente do Haiti). Os colegas de estudos primários de meu pai, que tornaram-se ministros e banqueiros, apressaram-se a apresentá-lo ao novo presidente. Meu pai quebrou o protocolo com uma frase em creole: “Muen ce num icit, muen ce num Cuba” (Sou daqui e sou de Cuba também). Um irmão de meu papai morreu no Haiti, ao ser operado por um falso médico alemão, e após isso a família inteira decidiu regressar a Cuba. Aí veio o concurso de francês em Havana, no qual meu pai recebeu o primeiro lugar. Como prêmio, obteve uma bolsa para fazer Licenciatura em Francês, na Alian-ça Francesa e Psicologia Pedagógica e Clínica, na Sorbonne de Paris, onde Jean Piaget foi um dos seus professores. A imprensa da época publicou a notícia “Na-tivo ganha beca da Aliança Francesa”. Ao regressar a Cuba, em 8 de outubro de 1948, começou a ensinar Pedagogia na Universidade de Oriente, um centro de estudos que ele ajudou a fundar. Lá conheceu uma linda mulata chamada Dolores, leitora de Luis Vives, que anos mais tarde seria a sua esposa e a minha mãe. Em 1953, no centenário de nascimento de José Martí, herói nacional de

2 “Cojonudo” ...fantástico, valiente...

♫ Apresentação XI

Cuba, que coincidiu com a estadia do meu Pai em Paris, foi organizado um ato oficial em comemoração àquela data, junto com amigos cubanos de Paris e de Roma. Foi nesse evento que, segundo Nicolas Guillen, “um jovem falou muito bem no dia que o embaixador falou muito mal”, começando uma amizade du-radoura com o poeta, que apelidava meu pai de cúmplice. Na sua vida outras personalidades também estiveram presentes, entre amigos e conhecidos: Moreno Fraginals, Herminio Almendros, Leo Brower, Ignacio Piñeiro, Enrique Jorrín, Pablo Milanês, Lisandro Otero, Vicente e Raquel Revuelta, Julio Garcia Espi-nosa e Tomas Gutierrez Alea, Jean Paul Sartre, Simone de Beauvoir e Victor Jára, entre outros. Pontos altos de sua carreira foram o Coral Universitário, que percorreu o país de ponta a ponta e, mais tarde, o Coral Orfeón Santiago, que viajou o mundo, levando o “son” cubano e as suas improvisações em várias vozes. “São as pedras do caminho”, diz hoje, quando se lembra de algum acontecimen-to desagradável em sua vida, ou usa sua frase preferida, de Cervantes: “Deixe os cachorros latirem, já cavalgaremos.”

Meu pai hoje já não trabalha como regente do Coral Orfeón Santia-go, “quase” aposentou-se. Ele passa seus dias organizando corais infantis, implementando o repertório de corais de regentes amigos, fazendo ar-ranjos corais, escutando música, escrevendo textos com orientações para jovens regentes, e caminhando pelas ruas de Santiago de Cuba, onde é reconhecido por onde passa. Sua obra é extensa: “30 Canções Cubanas”, “Cantata de Chile”, “Três Canções para Coral e Violino”, além de centenas de arranjos e musicalizações de canções populares e poemas de autores cubanos, haitianos, dominicanos, de Martinica e Guadalupe. Teve uma de suas composições, “Missa Caribenha”, publicada nos Estados Unidos, pela Casa Editora Neil & Kjos. Cantou música de Dorival Caymmi, Tom Jo-bim e Heitor Villa-Lobos. Em 2011, foi filmado um documentário sobre a sua vida, “De Seda e Aço”,3 de Saray Remon Monteagut, cujo título foi retirado da coleção de poemas de Rafaela Chacon Nardi. Esse documentá-rio reflete duas particularidades principais do seu caráter: extrema sensibi-lidade artística e humana, e o rigor e perfeccionismo do seu trabalho e de

3 O documentário “De Seda y Acero” pode ser visto no youtube: www.youtube.com/watch?v=5EVWoNkPxGc.

XII Toda a Música ♫

sua vida. Mais recentemente, em 2012, foi publicado, no México, o livro “Siete canciones de Guty Cardinas e cinco canciones de Agustin Lora”, com versões corais das canções desses compositores elaboradas pelo meu pai. O Maestro Nestor Rodriguez Silveira escreveu no “prelúdio” do li-vro: “... Electo Silva tem feito tudo o que quiz e lhe permitiu a vida para estar por sempre em boca dos que cantam, regem e incentivam a música de corais. Sua obra tem deixado uma escola muito especial: suas linhas são sempre cantáveis... os cantores desfrutam cantando sua voz porque ela tem vida própria, e nós, os regentes de corais, lhe agradecemos porque nos permite fazer música...” Em 2013 foi lançado o documentário “El Canto es La Vida”,4 que trata da sua vida e da sua visão da música coral.

Das profundezas da minha ignorância no campo da música, hoje, após colaborar com a atualização desta nova versão do livro “Toda a Mú-sica”, reconheço dois aspectos valiosos nesta obra: a análise das diferentes arestas da arte de escutar e interpretar a música, desde a perspectiva da música cubana, cujo acervo e matizes são de uma riqueza extraordinária, e o fato de o autor escrever sobre o que vivenciou, sobre pessoas que conhe-ceu e sobre sua experiência como músico.

Um dia desses ele me diz num e-mail: “estou com saudade dos aplau-sos do público”. Esta edição renovada do seu livro deverá lhe render muitos.

Antes de concluir, gostaria de agradecer a um grupo de pessoas, pois sem a sua colaboração e inspiração esta obra não seria possível: Rodrigo Nascimento, Oscar Almazan del Olmo, Reinaldo Guillén Gordin e Camila Marques de Almeida. A todas elas, muito obrigado!

Sugestões e comentários podem ser enviados ao autor pelo seguinte endereço: [email protected] com cópia para [email protected].

Boa leitura.

Electo Eduardo Silva Lora

4 O documentário “El Canto es La Vida” pode ser visto no youtube: www.youtube.com/watch?v=lh5GP1Bo9ik; v=wNXxtgvDijk; v=wNXxtgvDijk.

PrefácioToda a Música traz um panorama geral da história da música, mais

especificamente ocidental, a partir de uma perspectiva diversa da que es-tamos normalmente habituados, na qual o autor narra histórias que ele próprio vivenciou como músico e professor. Dessa forma, o livro oferece outra possibilidade interessante: a de conhecer um pouco mais sobre a música cubana e seu ritmo “caliente”, com breves comentários sobre a vida e obra de alguns de seus músicos – complemento que dá um “sabor” especial à leitura. Essa pequena sutileza é, a meu ver, um dos maiores pro-veitos da escrita despojada e dinâmica do maestro.

Durante o percurso de sua narrativa, há reflexões sobre a conceitua-ção de categorias e gêneros da música, desde o erudito ao popular, assim como sobre aspectos antropológicos, em que relaciona as funções da mú-sica à vida do homem e da sociedade, em diversos contextos.

Além disso, há ainda bastante informação sobre conteúdos técnicos, como a formação de orquestras e conjuntos de câmara em diferentes pe-ríodos ou gêneros musicais, sendo que ao final de cada capítulo há exercí-cios teóricos e práticos, que podem ser realizados individualmente ou até mesmo em aula, como ferramenta de apoio para o trabalho de professores.

Agradeço ao autor pela atenção e generosidade com que recebeu meus comentários e pela oportunidade de ter em mãos uma ampla visão sobre a música em um livro aparentemente fácil, pois através de uma lin-guagem simples, chega a ser bastante denso, representando um aprendi-zado significativo para o leitor.

Finalizo minha contribuição desejando muito sucesso para a edição brasileira e parabenizando à Editora Interciência pela publicação deste tí-

XIV Toda a Música ♫

tulo no Brasil; pela seriedade e profissionalismo de toda a equipe envolvi-da e, em especial, ao professor Electo Eduardo Silva Lora, pela dedicação e empenho na realização desta publicação.

Fernanda Bessa Cheferrino

IntroduçãoQuero lhes contar brevemente como comecei este livro. Eu organi-

zava encontros de apreciação musical com os alunos da Universidade de Oriente, em Cuba. Eles tinham diferentes especialidades, e muitos já can-tavam no coral universitário. Eram conversas, nas quais falávamos sobre todos os temas possíveis, assim como é feito neste livro. A Universidade me pediu que levasse essa atividade de apreciação musical a um progra-ma de rádio, e isso resultou em grande êxito. Mais tarde, o Ministério da Educação de meu país me solicitou que escrevesse o livro “Toda la Musi-ca”, voltado para estudantes de Ensino Médio. O livro foi publicado em 1973, com uma tiragem de mais de 20 000 exemplares. Aproveito para agradecer pelo incentivo que me deram os estudantes universitários, tão inteligentes e sensíveis.

Em 2009, o livro foi reeditado em Cuba, e agora, em 2013, será pu-blicado no Brasil, e surgem as mesmas perguntas que surgiram em 1973: Existem diferentes tipos de música, uma para dançar e outra para ser ouvida? A música é só uma, como dizem alguns? Existem compositores que dispõem apenas do ouvido musical e da inspiração, sem que exista um lápis (bem apontado), ou algum meio de gravação que lhes permita conservar o que imaginaram? Existe alguma diferença entre a criação po-pular, que pode ser elaborada, brilhante e bem-sucedida, e aquela resul-tante de conhecimentos, regras e técnicas aprendidas na escola de música e conservatórios?

A grandeza dessas questões está no fato de que a inspiração espontâ-nea ou popular, e a técnica acadêmica, andam em paralelo e se misturam, resultando em novos gêneros musicais, que brilham de maneira especial e diferente, de acordo com as suas raízes nacionais, folclóricas ou a moda, e

XVI Toda a Música ♫

refletem os anseios de diferentes grupos sociais. Assim, podemos dizer que a música é uma só, um universo sonoro e palpitante.

“Oxalá, este livro chegue às mãos de todos”, me escreveu o grande compositor cubano Leo Brower, parabenizando-me pela sua segunda edi-ção em espanhol.

O Autor

FIGURA 1 Capa da primeira edição do livro, 1973.

FIGURA 2 O Mestre e compositor Electo Silva Gainza num ensaio do Coral Orfeón Santia-go, em Santiago de Cuba, Cuba, 2010 (fotografia de Electo Eduardo Silva Lora).

♫ Apresentação XVII♫ Introdução XVII

SumárioApresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IXPrefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIIIIntrodução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XV

Cap í tuLO 1

A Música e Nós . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1A PRESENçA DA MúSICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3MúSICA BOA E MúSICA MEDíOCRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3UMA MúSICA OU TODA A MúSICA? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4MúSICA VIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6MúSICA EM EXCESSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8A MúSICA PODE PREJUDICAR? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9CONCERTOS PARA SURDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10VOCABULÁRIO E NOçõES COMPLEMENTARES . . . . . . . . . . . . . . . .12EXPLORE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17

Cap í tuLO 2

Nós e a Música . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19AS OPINIõES VARIAM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21“TOMAR BANHO” DE MúSICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21A MúSICA QUER DIzER ALGO? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22NOTURNO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23

XX Toda a Música ♫

A MúSICA POR DENTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25OS CAMINHOS DA MúSICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25VOCABULÁRIO E NOçõES COMPLEMENTARES . . . . . . . . . . . . . . . .27EXPLORE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30

Cap í tuLO 3

A Música na Vida do Homem . . . . . . . . . . . . . . . . 33A MúSICA PERDIDA NO TEMPO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .35A PRIMEIRA MúSICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37MúSICA E TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38MúSICA E VIDA SOCIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .39MúSICA E RELIGIãO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .41MúSICA E CIêNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .41MúSICA E DEFESA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42PARA ALÉM DA VIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42O HOMEM DE HOJE E A MúSICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .43A MúSICA PELA MúSICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .44VOCABULÁRIO E NOçõES COMPLEMENTARES . . . . . . . . . . . . . . . .47EXPLORE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .51

Cap í tuLO 4

O Acesso a Toda a Música . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53A MúSICA COMO LINGUAGEM UNIVERSAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .55A MúSICA OCIDENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .58HEITOR VILLA-LOBOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .61MúSICA ANTIGA E MúSICA NOVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .63A MELHOR MúSICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .63DE NOVO PARA TODA A MúSICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .64VOCABULÁRIO E NOçõES COMPLEMENTARES . . . . . . . . . . . . . . . .66EXPLORE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .72

♫ Apresentação XXI

Cap í tuLO 5

Os Nomes da Música . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77COMO FALAR DA MúSICA? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .79DE ONDE VEM A CONFUSãO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .80MúSICA POP E MúSICA LIGEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .80A MúSICA ERUDITA DIANTE DA MúSICA LIGEIRA . . . . . . . . . . . . . .85A MúSICA ERUDITA DIANTE DA MúSICA POPULAR . . . . . . . . . . . .86FACETAS E MANIFESTAçõES DA MúSICA ERUDITA . . . . . . . . . . . . .88FACETAS E MANIFESTAçõES DA MúSICA POPULAR . . . . . . . . . . . . .91VOCABULÁRIO E NOçõES COMPLEMENTARES . . . . . . . . . . . . . . . .97EXPLORE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .104

Cap í tuLO 6

O que é um Compositor? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109O COMPOSITOR DESCONHECIDO, ANôNIMO . . . . . . . . . . . . . . . . .111O QUE NOS MOSTRA A VIDA DOS COMPOSITORES . . . . . . . . . . . .112IGNACIO PIÑEIRO (1888-1969) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .113WOLFANG AMADEUS MOzART (1756-1791) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .115CLAUDIO DEBUSSY (FRANçA, 1862-1918) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .117CAMINHOS DIVERSOS PARA A CRIAçãO MUSICAL . . . . . . . . . . . .120VOCABULÁRIO E NOçõES COMPLEMENTARES . . . . . . . . . . . . . . .122EXPLORE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .129

Cap í tuLO 7

O Trabalho do Compositor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133VER O INVISíVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .135O ATELIê DO COMPOSITOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .136A INSPIRAçãO: UM ASSUNTO MISTERIOSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . .138COMO FAzER DO ESPONTâNEO ALGO PRECIOSO . . . . . . . . . . . . .142

♫ Apresentação XXI♫ Sumário XXI

XXII Toda a Música ♫

VOCABULÁRIO E NOçõES COMPLEMENTARES . . . . . . . . . . . . . . .143EXPLORE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .147

Cap í tuLO 8

Do Compositor ao Intérprete . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151COMPOR E TOCAR ERAM UMA MESMA TAREFA . . . . . . . . . . . . . . .153SURGEM AS PRIMEIRAS CONTRADIçõES ENTRE O

COMPOSITOR E O INTÉRPRETE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .155O VIOLãO PASSA DE ACOMPANHANTE A SOLISTA . . . . . . . . . . . . .159O VIOLONCELO VAI ALCANçANDO O VIOLINO . . . . . . . . . . . . . . .160OS INSTRUMENTOS DE SOPRO NO CONCERTO DOS

VIRTUOSES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .161OS CANTORES RENOVAM SEUS BRIOS EM CADA ÉPOCA . . . . . . .161O PRíNCIPE DOS INTÉRPRETES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .162SíNTESE E CONCLUSõES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .165O INTÉRPRETE DIANTE DAS EXIGêNCIAS DA MúSICA NOVA . . .166VOCABULÁRIO E NOçõES COMPLEMENTARES . . . . . . . . . . . . . . .167EXPLORE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .175

Cap í tuLO 9

Interpretação e Desempenho Musical . . . . . . . . . . . 177UMA PERGUNTA SURPREENDENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .179UMA FACE DA MOEDA: A INTERPRETAçãO DA MúSICA

ERUDITA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .180É PRECISO TOCAR AS NOTAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .180É PRECISO CONSEGUIR UM DETERMINADO AMBIENTE

SONORO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .181AS EXIGêNCIAS DA ÉPOCA, DA OBRA E DO COMPOSITOR . . . . . .182SERVIDãO E LIBERDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .183O INTÉRPRETE COMO COMPOSITOR ASSOCIADO . . . . . . . . . . . . .184

♫ Apresentação XXIII

A OUTRA FACE DA MESMA MEDALHA: A INTERPRETAçãO DAMúSICA POPULAR E DA LIGEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .185

COMPOSITOR E INTÉRPRETE NA MúSICA POPULAR E NALIGEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .186

UMA PARTITURA INCOMPLETA, ABERTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .187ESTILO, SUINGUE (SwING), SABOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .187O ESTILO PRóPRIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .189VOCABULÁRIO E NOçõES COMPLEMENTARES . . . . . . . . . . . . . . .191EXPLORE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .195

Cap í tuLO 10

À Maneira de Epílogo: O Coro Eterno . . . . . . . . . 199Auditorium e Videoteca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .209Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .225índice Alfabético-Remissivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .233

♫ Apresentação XXIII♫ Sumário XXIII