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iafeji-í*»- i •" St. ¦ »wr*> _„ ._iy•-__.____ I . :..,.,.' , - t. '.¦ „" CAPITAI.' I _ w* " *¦¦"¦¦.X •i. j- ¦ ' 'SÉc . T *>!¦' MB m- *Sf&' *>! V*? Recife-Sexta-íeira, 31 de Janeiro de!902 ANNOXXVN; 25 ysi$^írgtísf^! ~~Ü Ig^^j^Ba^a^janssiMsWsWs^ÈstsVBJksVsWsVkssss^BG*11^'"""~ - •" Jv... : ">iC$.:**- """ W*~~ ~~~~~ ~ : r~,,-•-«ssrztrm-***,- - "j£^^"^ssab.saa^s?'??l5K^*v^g_g_^_assignatüra ires mexes.....¦< SOIS D2GÍ93.* •¦•¦¦••¦•••¦•¦¦ Si*,- -F O LÜêSDEITIJM. [S5] 0 HOMEM MISIVEL TRADUCÇÃO D'A PROVÍNCIA XX O ALOJAMENTO DK ORBAT PORTLAND STRKBT «Caminhei para a frente e olhei para o espe- lho j nada, absolutamente nada !... senão ai- guns pigmentós attenuados, mais leres que uma nuvem, subsistindo por detraz da retina; Tprecisei inclinar-me sobre a mesa e encoatar . a testa no espelho. «Não foi senão por um violento esforço áe vontade que consegui voltar aos meus appa- remos e completar a operação. «Dormi durante a manhã, pondo a roupa de •cama sobre os olhos para protegel-os contra a luz. Por volta de meio dia. fui acordado por pancadas na porta. Tinham-me voltado as forças. Sentei-me no leito, prestei o ouvid > e ouvi cochichos. Puzme de. e, ante pé, o mais dei&èàr que pude, comecei a desmontar o meu apparelho, é ã espalhar as diversas pe*- ças pelo quarto, para que se não tivesse a mi- ukna idéa da sua estructura. Com pouco, as pancadas se renovaram, soaram vozes, cha- mando ; ao principio a do proprietário, depois duas outras. Para ganhar tempo, não lhes res- pondi. O trapo e o travesseiro invisíveis tendo- me cahido sob a mão abri a janella e atirei-os fora para cima .da coberta do reservatório. As- sim que se abrio a janella, ouvio-seumesta- lido na porta. «Alguém tinha mettido hombros afim de fa- zer saltar a fechadura ; mas os ferrolhos soli- dos, que eu tinha aparafusado dias antes, de- itiveram-n'o. Assim mesmo, aquillo me fez es tremecer e tornou-me furioso. Começai a tre- m8r e a precipitar os movimentos «Lancei atoa pelo meio do quarto paginas arrancadas, palha, papel de embalagem etc. etc, e torci a torneira do gaz. Pancadas repe- tidas começaram a chover na porta. Eu não conseguia achar os phosphoros. com as mãos dava pancadas pelas paredes, cheio de raiva. Fechei o gaz, pulei a janella e conservei-me na coberta do reservatório ; depois, muito de- vagarinho, abaixei a vidraça, e alli, era segu- rança, invisivel, mas tremendo de raiva, as- sentei-me para esperar os acontecimentos. «Vi despedaçarem uma das almoladas da porta ; um instante depois, tinham feito saltar a lingueta dos ferrolhos e elles appareciam no quadro da porta Era o proprietário, acompa- nhado de seus dous genros, dous rapagões de vinte e tres ou vinte e quatro annos. Detraz delles agitava-se < perfil de uma velha, a velha de baixo.V;".' «Pode bem avaliar o espanto delles todos, ao acharem o quarto vasio. Um dos rapazes correu logo á Janella, abrio-a de pressa e olhou para fora. «Os seus olhos encarquilhados, a cara bar- buda, cheia de espinhas, chegou quasi a en- contrar se á minha. Tive bastante desejo de dar-lhe uma bofetada ; mas contive-me. «Seus olhares atravessavam-me o corpo. Da mesma fôrma os dos outros, depois que se juntaram a elle. O velho foi ao catre afim de observal-o. Depois todos se precipitaram para o bufete. Puzeram-se a discutir interminável- mente, n'uma giria meio judaica meio de pes- simo inglez, e concluiiam que eu não lhes ti- nha respondido, que tinham sido illudidos pela própria imaginação. Um sentimento de extraordinário orgulho suecedeu á minha cólera, emquanto que, ins- taliado fora da janella, eu observava áquelles quatro personagens—(a velha também tinha «entrado ; espreitara, com um ar susp-ntoso, tudo ao redor delia, como um gato)—áquelles quatro personagens que tentavam adivinhar o enigma da minha existência. «O proprietário, tanto quanto pude compre- hender a sua algaravia, concordara com a ve- lha : eu fazia vivisecção. Os genros sfflrma- vam, em sua meia língua, que eu era elec- 4ricista : davam como prova os dyuamos e os irradiadores. «Todos estaram muito inquietos com a idea da minha volta; entretanto verifiquei mais tarde que tinham aferrolhado a porta da rua. A. velha olbava sempre para o bufete e para debaixo da cama : um dos meus co-locatários, um mercador de lenha, que compartilhava com um outro o quarto de defronte, appareceu itam^"; ,.chamavam-a-o,.eitegutiou * foi jrefido ás suas asneiras.7" «Veio-me á idéa que se os irradiadores es- peciaes, de que eu me servia, c\hissem nas mãos de um homem inteliigente e instruído, poderiam trahir-me : tendo, portanto, esprei- iado a oceasiãj opportuna, deixei me esaorre- «ar da janella para o quarto e, esquivando-me da velha, separei da fêmea que o supportava, um dos pequenos dynamos, e fiz o apparelho tombar, arrebentando-se no assoalho. Ah 1 que terror!... «Emquanto elles procuravam explicar aeou- sa, sahi sorrateiramente e desci com precau- ção a escada. "«No andar térreo entrei n'um pequeno quarto onde esperei. Também elles acabaram por descer, sempre inquietos, sempre dispu- tando, todos um tanto desapontados por não terem 3ncontrado «horrores» e inquerindo qual era a sua situação -legal a meu respeito. Desde que chegaram em baixo esgueirei-me de movo, tornei a subir com uma caixa de phosphoros, puz fogo ao meu montão de pa- peis e porcarias, approximei as cadeiras e a roupa de cama, conduzi o gaz com um cano de borracha... ²0 senhor pôz fogo á casa?—exclamou Kemp. ²Sim, senhor ! puz-lhe fogo. tira o único meio de fazer desapparecer a minha pista. E, de mais, a casa estava segura con. toda a cer- teza. Corri tranquillamente os ferrolhos de porta de entrada e eis-me na rua ! Eu era in- yjsivel e começava apenas a verificar a vanta- gem extraordinária que esta qualidade me proporcionava. Em minha cabeça formigavam projectos insensatos e maravilhosos que poderia desde logo pôr em execução impune- mente. XXI OXFORD STREET -ITEL # «Descendo a escada, pela primeira vez, eu •tinha encontrado uma diffiruldade imprevista: mão ivia meus pés ; topei por duas vezes. Da mesma fôrma, houve um desaso singular no modo de segurar o ferrolho : eu não via as mãosTodavia, sob a condição de não olhar para o chão, const-gui andar bastante regular- mente n'um terreuo plano. «0 estado do meu espirito, o senhor deve eomprehender, era a exaltação. Experimenta- ra a seosação de quem caminhasse com os pés envolvidos em algodão em rama e com vestes que não fizessem nenhum ruido, em uma cidade de cegos. Vinha-me uma tentação louca de troçar, de metter medo á gente, de bater-lhe no hombro, de fazer os chapéos voa- rem, emfim de gosar das minhas vantagens excepcionaes. «Entretanto, apenas tinha desembocado na Great Portland Street (eu morava muito perto do grande armazém de novidades), senti um Choque e fui abalroado violentamente por de t az ; tendo-me voltado, ri um homem que carregava um balaio ds syphons e que olhava para o seu fardo com espanto. Embora a pan- cada me tivesse realmente mago «do, achei ai- guma cousa de tão divertido na sua estupefac- ção, qua dei uma gargalhada, diabo está ahi dentro gritei puxando o balaio das mãos do carregador. Este largou-o immediatamen- te e eu balancei nos ares toda a carga ; mas um bruto de bolieiro de sege, que e tava por ai Li, diante da taberna, atirou-se em cima s seus dedos estendidos attingiram-me com um vigor terrível, um pouco abaixo da orelha... Deixei cahir tudo por cima do bolieiro. Então, gritos, clamor, tripudio da multidão em roda ds mim; sahe gente das lojas, param os car- ros. Comprehendi a minha loucura e, em- quanto a amaldiçoava, encostei-me a uma vi- trma e espreitei o momento t pportuno para fugir : n'um momento qualquer, eu podia ser cjiaprimido nela multidão e inevitavelmente descoberto. Derribei um rapaz lenhador que por felicidade, não se voltou par8 ver cousa nenhuma que o empurrara e safei-me por de- traz da sege. Ignoro como a cousa terminou... Apressei-me em atravessar a calçada que, fe- lizmente, estava livre, e, dando ape ms atten- ção ao eaminho que seguia, preso, depois do último incidente, do terror de ser descoberto, mergulhei na multidão, de que Oxford Street está cheia depois do meio-dia. Ensaiei encar- tar-me na corrente, mas ella era muito com- pacta fc bem depressa pisaram-me os calca- nhares. Tomei pelo meio da rua, cujas des- io-ualdades acbei bastante rudes ; e, quasi em secuida, a lança de um cab bateu me com força abaixo da omoplata, fazendo-me lem- brar que estava penivelmente magoado: Afastei-me cambaleando ; entei, por um mo- vimento mstinetivo, uma carroça de mão e achei-m-; atraz do cab. Uma inspiração salvou- me como o cab avançava lentamente, se- gui-ò conservei-me em sua alheta. surpreso leia volta que a minha aventura tomava, m- ouieto e tremendo de frio. Era um dia claro de janeiro, e eu achava-me inteiramente nu e a delgada crosia de lama que cobria a rua esta- va próxima de g*lar... Insensato, eu o com- nrehendo ceora, não tinha contado que, trans- Rio, 30. 'O general Quintino Bccayuva dirigiu aos directorios de todos os grupos po- liticos do estado io Rio de Janeiro, e pe- diu que fosse publicado pela imprensa, um officio solicitando como favor pes soai não cogitarem do seu nome para candidato á presidência da Repablica. Reunir-se-á brevemente a Academia Brazileira deX.ettras para tratar das fes- tas qua promove em commemoraçao centenário de Victor Hugo. A' Companhia Sorocabana o goverao facilitou a acquisição dc quarenta loco- motivas e quinhentos vagões afim de poder ella satisfazer as exigências do seu trsfego. O professor Domingos Barretto, satyro que, en forme noticiei, fora preso, re quereu habeas corpus. Carolina, sua ultima victima, recusou submetter-se ao exame medieo-legal, in- sislindo em declarar que a policia nada tem a ver com sua vida. Acsòa de ser convocada para o dia 1 de fevereiro preximo uma sessão do con cílho municipal desta cidade. Predominou, como devia, s ordem do almirante nduardo Wandenkolk, chefe do estado maior general da armada, so bre o embarque de guardas marinha e sobre o itinerário dos* vasos de guerra que têm dc sahir em viagem de instrue- ção. O almirante Arthur de Jaceguay pe- dio e insiste no p dido de demissão do cargo de director da Escola Naval. Foram nomeados hoje os srs. drs. Joa- quim Nabuco, Graça Aranha, Raul Rio Branco e Oswaldo Pacheco, aqueile che- fe e os outros secretários da commis»ão especial que tem de, junto ao rei da Ita- lia, fazer a defeza dos direitos do Brazil na questão de limites com a Guyanua Ingleza, a ser decidida por arbitramento de sua magestade. Deram-se as remoçies (constituindo ac- cessos)dos pleaiootenciarios brazileiros drs. Xavier da Cuuhji, Alberto Fialno e Mello Alvim, de «ccordo com o consta que ha dias mandei. Consta em La Paz qne o coronel bolí- viano Canseco se pôz á frente de um mo- vimento revolucionário no Acre. O Congresso Pan-Americano deliberou celebiar em 1903 uma conferência geo- graphico fluvial para o fim de estudar a navsgabilidi-.de do rio Amazonas com o Orenoque e o rio da Prata. A projectada conferência realisar-se-á nesta cidade. A imprensa chilena applaude a idéa de uma exposição permanente de produc- tos brazileiros em Santiago e em Vai- paraiso. S. Paulo, 30. O conselheiro Rodrigues Alv<*s deixa- ri o governo do estado no dia 5 de feve reiro próximo, seguindo para Poços de Caldas. D. Verediana Prado, na qualidade de herdeira de seu filho dr. Eduardo Prado, obteve mandado de manutenção de pos se do Commercio de S. Paulo. O dr. Couto de Magalhães, director da mesma folha, passou a fazer imprimil a nas iffieinas áo^orasl JitJiãno. La Fan- fuilà.. * " A' vista disso d Verediana requereu manutenção em seu favor, para o titulo —Commercio de S. Paulo. Consta que o dr. Alberto Salles, irmão do presidente da Republica, entrará par o órgão opposicionista Estado de São Paulo, na qualidade de redactor político. Paria, 30. está terminado c balão do sr. Au- gusto Severo. A Hollanda solicitou do governo bri- tanmco que lhe permitta mandar uma missão á África do Sul para expor a si- tuação aos boers combatentes. Londres, 30. The Times garante que a missionária norte-americana miss Stone foi posta em liberdade. Outros jornaes, porém, affirmam que se frustaram todas as tentativas para li- bertal-a. A Allemanha resolveu augaaentar saa esquadra, teado mandado construir tres couraçados e incorporar a ella dois hya- tes imperiaes. Roma, 30. 0 cardeal Parocchi está moribundo. O principe Mirko, do Montenegro, ba- teu se com um seu irmão, sahindo grave- mente ferido. E' ignorado o motivo desse encontro. 15 contos! Vendeu hontem a feliz agencia Casa do Ouro na rua Nova n.53. BANCO POPIMR No pavimento superior do predio em que funeciona esse estabelecimento de credito, que, como é sabido, foi obri- gado a suspender pagamentos em 17 ue dezembro ultimo, tffectuou se hontem a assembléa gervl dos accionistas, convo- cada afim de ser ouvida a leitura do re- latorio da commissão eleita e incumbi da, em 4 de janeiro, de estudar detalha- damente a situação do mesmo eatabele cimento eafim de serem a respeito to- madas ;eliberações. A assembléa constitnio-se, sob a pre- sidencia do presidente interino do ban- co, sr. J. Pereira da Costa Pinto, com a presf nça de 67 accionistas, representan- do S9530 acções e tendo 3940 votos. Foram secretários os -drs. Augusto Coelho de Moraes e Francisco do Rego Bap lista. A' 1 hora da tarde, aberta a sessão, leu este a acta da anterior, que, posta em discussão, foi sem debate unanimemen- te approvada. O sr. Clementino de Farias Tavares Gonçalves, relator da commissão de exame, passou então a ler o pare er da mesma commissão. (O* outros membros d'esta foram os srs. José Antônio da Motta Guimarães e Manoel Colaço Dias) Da longa e minuciosa exposição lida pelo sr. Clementino Tavares fazemos, com as ligeiras notas que durante a lei tura podemos tomar e mediante um es- forço de memória, o seguinte resumo: A escripta está isempta de vicios e ss balanços semestraes conferem perfeita- mente com ella. Confrontando o balanço do 2.° semes tre de 1901 com o do 1.° semestre do mesmo anno, verifica-se que o fundo Ainda assim, não considera a eom mis- são desesperado "'-o estado do banco e acredita que com a benevolência dos ac- cionistas e uma bôa direcção, todo o mal pode desapparecer. A commiísão é ue parecer, portsnto, que o banco deve e pode reencetar as suas opera ões, sendo preciso para is- to: 1. , a reintegração do capital; 2.<>t um accordo com os credores pari- soluça de seus créditos cm prestações annuaes, porquanto em razão da tremenda crise que affecta todos as classes laboriosas, não se pode esperar qne todo o activo do banco seja i romptomente arrecadado. A commissão divide em quatro classes os créditos do banco : 1.», osquepodem ser recebidos promp- tam ente: 2.», os que podem ser recebidos com alguma demora ; 3.a, os que pesdem ser reeebidos com maior morosidade; 4.», os que considera duvidosos. (Infelizmente não conseguimos apa nhar as cifras r spectivas)._ As operações do banco não pedem fi- csrredusidaB á arrecadação do activo e ao psgamento do passivo o que impor- taria na liquidação E' preciso que o banco volte ás operações lucrativa*, para as quaes não basta i importância d*t novas entradas, que tomeme ficara completas em 6 mezes. E' necessário, portanto, que o que se fôr apurando dss dividas activas sfjj também appli-.-ado âquellas_ operações, cujiís proventos augtuentarao ós recur sos do banco para o pantual pagamen to das prestações nas epochas conven- cionadas com os credores, até adiantan- do-a se tanto fôr possivel. A crise ha de p«ssar e a confiança no banco ha da i e*Ubelecer-se, h«bilitan- do-o a continuar prestando ao commer- cio os seus serviços. A liquidação definitiva seria desastro- sa psra os credores e os accionistas. Posto em discussão esse relatório, du- rante alguns instantes nenhum ac<vionis- ta pedio a palavra ; quando, porém, o sr.' Costa Pinte ia declarar encerrado o debate, solicitou-a o dr. Aristarcho Xa- vier Lopes. S. s. começou dizendo ter estado no propósito de silenciar e ter esperado que qualquer dos presentes, mais esclareci- do em commercio e mais entendido em cifras que elle, orador, tomasse a p»la vra n'aquella assembléa para esclare- cei-a e álvitrar alguma medida salvado- ra ; á vista, entretsnto, do silencio de tu- mulo que alli reinava no momento e da falta absoluta de qualquer alvitre, de qualquer lembrança para a salvação do banco, mudara de p^rocer e pedira a pa- lavra afim de fazer ligeiras considerações. São queixas e a primeira é contra a falta de lealdade da directoria, que no seu relatório de 26 de dezembro pintou como auspiciosa a situação do banco, qu«ndo suecede justamente o contrario, conforme se infere do relatório que aca- ba de ser lido. Passa, em seguida, o orador a queixar- se das operações de grande vulto e ar- riscadissimas a que o banco aventurou- se, «jussi sempre de modo pouco ou nada escrupuloso. —E' pena que o dr. não esteja no com- mercio, uparteia o sr. Pereira Pinto. —Se estives.se, proceJeria com escru- pulo, responde o orador que, depois de outras considerações, entra na questão do fundo de reserva (a que diz ser para si de importância capital), esíendendo-se em largas recrimioaçoes contra o ficto de haver a directoria lsnçad mão d'elle sem ouvir a assembléa geral. Novo aparte do sr. Pereira Pinto : —Em todos os bancos está o fundo de reserva em movimento de coronaercio. O dr. Aristarcho Lopes diz que nao, in- siste em suas afnrmativas e nos seus ar- gumentos e explica qne vae renovar uma propi sta por si apresentada no Banco de Pernambuco : que a directosia seja com- pellida á rastituiçã do fundo de reserva. O sr. Pereira Pmto observa que. um dos directores não pode ser alcançado pela proposta do orador: o sr. coronel Gurgei do Amaral, infelizmente ha dias fallecidò no Rio de Janeiro. Entrando n'outra ordem da observa- ções, o dr. Aristarcho Lopes pergunta se o banco poderá manter despezas geraes na importância de cento e tantos contos por anno O sr. Clementino Tavares e ontros : ²Não; ha de reduzir as despezas. O dr Aristarcho Lopes faz um estudo comparativo de cifras no intuito de mos- trar que são excessivas as despezas ge- raes e falia em dividendo. ²Dividendos nao poderá dar tão ce- do, diz o sr. Clementino Tavares. O orador opina que «os accionistas não devem mais fazer entradas, para serem consumidas pelas despezas geraes». O dr. Coelho de Moraes : ²As despezas foram reduzidas vo- luntariamente pela directoria, com o aba tiruento de 30 :ji0 em todos os ordenados, assim como pela dispensa de diversos empregados. Continuando o dr. Aristarcho Lopes pergunta se, obtido dos seus credores um espaçamento, o banco poderá pagar integralmente. ²Se o praso fôr longo, sim—respon- de o sr. Pereira Pinto. Peroranao. o dr. Aristarcho Lopes diz repetir o que tfflrmou : é gravissioia, quasi desesperada a situação do Baaco Popular. São objectos das duas propostas que manda á mesa: Primeiraproposta—Restituição ao capi tal do banco, pela directaria, do fundo de reserva, dc que lançou mão para o giro sem ouvir a assembléa geral. Segunda proposta—a, que sejsm rodu zidos os ordenados ; b, que não sejam feitas chamadas antes de obtida concor- data dos cr«dores. Concluindo, diz o orador que a com- missão de exame é digna de louvores pelo seu consciencioso trabalho. Sabe perfeitamente da surte de suas propostas. Por uma extranha inversão dos princípios da lógica, os accionittas têm medo das directorias. D'ahi a ra- provação das mesmas propostas. Ao dr. Aristarcho Lopes seguio-se com a .palavra o dr. Augusto Coelho de Mo- raes. Principia, dr. s. s., felicitando-se por ver c>nfirmado no reltatorio da commis- são quanto dissera, em 4 de janeiro, a respeito da situação do banco, rebatendo o pessimismo e as àecusações desarra- soadas do dr. Aristarcho Lopes. O parecer da digna-commissão de exa- me é quasi idêntico ao ultimo relatório da directoria Essas duas peças completam-se e são, ambas, eloqüente attestado da correcção dos Hirèctòrès Banco Popular. O dr. Aristarcho Lopes faz da applica- ção do fundo de reserva sem licença da assembléa geral o vivot de suas recrimi- nações. Estas,' porém, são injustifica- veis : o dr. Aristarcho absolutamente não tem razão n'isto nem no juizo qu^emitte sobre a situação -o b.-í.nco, a qual é rela- tivamente anima iora. Os fundos de reserva podem perfeita mente ser applic*dos a preencher as la- àecusações n'uma idéa fusa, diz o sr. commendador Manoel dn Silva Guima- ;ães, dirigindo-se, exaltado, ao dr. Aris tarcho Lopes.Cruzam se muitos outros apartes, des- tacando-se d'elles por «ua vehemcncis contra o dr. Aristarcho íe a fa>or da di- rectoria os dos srs. João^Cárdoso Ayres, Csrlos de Moraes e Silvar Guimarães. O dr. Aristarcho Lopes procura repli- car a todos e por momentos :xalta-se como os outros.L' O dr. Coelho de Morads, um dos mais calmos, difficilmente consegue, fazer se ouvir.. ¦ >. O dr. Aristarcho não dessa de prrfli- gar os directores por terem disposto do fun«'o de reserva. E' a-srta delenda Car thago. Faz se preciso manler intactos os fundos de reserva—em dinheiro ou em apólices. ª;... . ²E o que valem essas apólices hoje ? —pergunta o sr. Carlos de.Moraes. ²Valem muito, valem mais que os ti tulos d'essas pobres emprezas snony mas, nas quaes os accionistas nada po- oiem fazer para resguardar o seu di nheiro. E d'ahi passou o dr. Aristarcho a re- editar suas àecusações á idirectoria do Banco Popular, sempre calorosamente contestado por diversos. O sr. Cérlos de Moraes lembrou que os concelhos fisattes são consultados tod*s as vezes que se trata de operações avul- tadas e partilham, assim, a responsabi- lidade das directorias.. Sobre importância reír.tiva? attnbui- ções e dependências reciprocas dé.dire- ctores e concelheiros fiscaes no direito escripto e na pruxe—trava-se o mais tu- multuoso dos debates, n'elle fallando menos que os aparlistas o dr. Coelho de Moraes, que coutinuava cora a palavra. Voltando a calma aos espirites, reto- ma o dr. Coelho de Moraes o seu assump- to e o fio de sua argumentação. ²Mandato não se presume; mas as directorias têm um mandato amplissimo e que somente assim pode ser dado, por- qae do «contrario seria impossivel a vi- dados bmeos de depósitos, qne, todos, se estribam no credito. Se para realisar qualquer operação importante, as directorias precisassem ouvir e, para isto, convocar de vez em quando as assembléas, teria desappare- cido o segredo, que é a alma do nego- cio, e com o segredo a confiança. O Banco Popular teve necessidade de lançar mão de seu fundo de reserva, sfim de reforçar o capital desfalcado por prejuízos decorrentes da crise, e tentar salvar se..'¦_"-'".¦'# Se para adoptar essa providencia tosse convoear um* assembléa geral, teria de annunciar o fim da convocação, com cer- teza, infailivelmente provocando uma corrida, a currid* que a directoria tudo fez par* evitar. _ Eis o absurdo a que levam as theonas do dr. Aristarcho Lupas . Os apartes e as interrupções recome- çam, sáo lidos artigos dos est»tutos e a discussão converte se em tumulto. A's insistentes àecusações do dr. Aris- tarcho Lopes oppõe o sr. Silva Guima- rães esta peigunta: ²Para que as ãsserubleas anteriores approvaram sempre o procedimento ds directoria ? Para que fallar em respon- sabilidade coberta por essa approva çào "_•"'.-.. - . Ultimo argumento do dr. Coelho ae Moraes:.... ' O dr: Aristarcho Lopes e patentemente contradictorio elogiando o trabalho da commissão (que prestigia os directores e s cha possivel reerguer-se o banco), e ao mesmo tempo sxcummungando a dire ctoria e affirmando desesperada a situa- cão : on as àecusações è o_jiissimismu áo dr. Aristarcho Lopes n?«<s^procedem oa o parecer da commissão não merece encomios. Não ha sahir d'ahi. Conclue propondo a rejeição da pri meira proposia do dr. Aristarcho e a ap- provação da segunda parte da segunda proposta. «assim i s srs accionistas ficarão mais tr«nqui los sobre a sorte de «aus novo*, cwpitaes». Tomando pela segunda vez a palavra, o dr. Ariatarcho Lopes diz que não pre- tendi.i fazei o e o faz obrigado pelo dis curso do dr. Coelho de Moraes e uns apartes ferinos que dirigiram a elle, orador. Mais ferinos do que os seus nao e possivel —diz o sr. Silva Guimarães. Ouvem-se muitos outros apartes, uns calmos e comedidos, outros incisivos e violentos, outros galhofeiros ou irônicos. Na sua replica, o dr. Aristarcho Lopes mal consegue fazer ae ouvir e, interrom- pido de todos os lados, não produz ar- gumento algum novo. A discussão por apartes e invectivs»s prolonga-se e desorienta se. Faz«m-se de novo theorias sobra os concelhos fiscaes e os fundos de reserva e... não se chega ao am. O dr. Aristarcho Lopes ssnta-se. Pede a palavra o sr. commendador José Baltar., Diz que o momento tfo e par.? ais- cussões, sim i ara medidas salvadoras do bonco, cujasituaçã gravíssima. Tem gran le pratica de commercio e sabe que nimguem paga a instituições de creüito arruinada», de psganiento* vida a não acceitar de modo :.lgum os f O Banco de Pernambuco propcz aos i ra 180 ; Pedro Ricardo A. Nascimento serviços de determinados grevistas que seus credores oagar-lhes as importan lõlj o pequeno Clecbulo de Aquino 100; foram os iniciadores_do movimento.cias dos creditos em cinco prestações ^"^^Car^o^T CaídfS O trem que pela manhã seguiu para o J ^^° a la de 23°A>' á ™sta \ a 2;a <}e j Olmdina Wes ae Oliveira 24 e, paraa interior reg'essou ás 6 e meia horas da tarde, trazendo uma commissão de gre- viátas de Una. O superintendente da Great Western recebeu hontem pela manhã um tele- gramma da Parahyba confirmando ano- ticia de se haver estendido a greve ao pessoal da traecão e locoruoção da es- trada Conde d'Eu, que liga aqueile es tado ao nosso pelo ramal de Timb*úba Os grevistas d'aqui e o Centro Prote- ctor dos Operários receberam telegram mas idênticos do referido pessoal em greve. No trem de Olinda, de 6 e meia heras da tarde, seguiu para squella cidade ume com ¦ issão mixta do Centro Pro tretor dos Operarius e de membros da greve. Consta nos que estão todos firmes no propósito de não voltar ao trabalho sem a certesa de serem rtadmittidòs os com- panheiros que a superintendência despe- diu. Declararam-se também em greve hon- tem, ás 8 hor-s da manhã os operário* du fabrica de calçados—Braga, & C. á roa do Livramento n. 24. O movimento origmá se do facto de terem os propi ieta.ios d'aquella fabric» sespedido o op- rari Francisco M^rayal que se recusou continuar o fabrico de certo c2lçado pelo preço de 800 réis até então estipulado par* aqueile gênero tíe obra. Parece, porém, que isto foi o signal para o in cio da parede, porque, imme- d atamente os outros operários, em nu mero de 80, levantaram se exigindo s readmissão do companheiro e f«zend' p r sua ve a mesms rsclam^çáo. Manifestando a su« attitude fizeram se representar perante ps srs. Braga.Sá & C por uma comm s ãõ •¦eque fizeram par te João Felix Machado, Celestino de Lima, Messias Pio do Rego e Miguel Ri cardo. Os proprietsrios da fabrica negaram- se a satisfazer as condições apresentadas, impurt»ndo esta resolução no ftchamen tu das officinas. Um dos grevistas entendeu-ae com o dr. delegado do 1.° districto. Os sapateiros paredistas distribuir m á tarde nm vulso explicando os motivos de seu procedimento. 15 contos ! Vendeu hontem a f*lizar- da Casa do Ouro, na rua Nova n. 53. Como estava annunciado, reuniram-se 15 ?/„ em um anno; as 3», 4.» e 5.» de 20 7a, nos prasos de 2, 3 e 4 annos, res- pectivamente a contar da data era que for acceito o accordo. Para esse fim o banco firmará lettras com vencimentos nas epochas de cada uma dns prest»ções a praso. As quantias inferiores a 200^000 serão pagas á vista, logc que áquella proposta for acceita. Na matriz da Boa-Vista resaram-se mis- sas hontem por alma do pranteado ma- jor Júlio Cezar Falcão. Foram celebrantes os reverendissimos conego Freitas, vigário Joio Borges e pa- dre dr. Ar-ujo, notando-se numerosa assistência. Representou A Provincia o nosso col- lega Balthazar Pereira. Terminado o acto, a familia e alguns amigos do extineto dirigiram-se ao ce- miterio, afim de visitarem a sua sepni- tara, que se achava enfeitada e illnmi- nada. Os srs. dr. Thomé Gibson e Domingos Magsrinos depositaram sobre o túmulo uma bonita capella de flores naturaes, orchidéss e rosas, feita com esmero pela gentilissima senhorita Zulmira de Oli- veira Basto. 15 contos vendeu hontem a Casa do Ouro na rua Nova n. 53. O Diário de Pernambuco de ante-hon- tem publicou o seguiote despacho : « Nova-Tobk, 28. Acabsm de ser recebido* telegrammas de Sophia, communicando que s missionária norte americana misa Helena Sto ne foi libertada do poder dos bandidoa que fc conservavam seqüestrada. Pura isso conaeguir tornou-se necessari- pagar aos bandidos forte somma como preço do resgate, d Não ha muitas semanas o Diário pu- blicou telegramma de New-York ou d- Sofia noticiando a morte de mias Stone e, se não nos enganamos, deu até peza- mes á exma. familia da desventurad:. extineta. Ainda não tiraram da maré os frades de pedra, que seguram as correntes dt ferro postas ao longo do cáes da rua d. Aurora e áquelles reverendissimos attes tados do desleixo do nosso governe --inda se comerv.:m junto á pontesinha da via férrea de Csx&ngá. São apenas tres e não deve custar muito o trabalho de erguel-os da Iam*. Cancados de aguardar providencias, expedimos hontem o telegrimma seguia- -te ao dr Bsnedicto Leite, protector subscripção. Quantia publicada. Total. 500 4:7255400 4:725:900 os representantes dos elementos oppo- suspensos. A crise da praça é tremenda : seu pae, negociante antiquissimo e agora eufer- mo, disse-lhe não ter lembrança de crise igual... Ao orador se afigura que o banco es.a de todo perdido, porque ninguém lhe pagará.-.",. Se é assim, diz o dr. Coelho de Mo- raes, se ninguém píga, perdido est- commercio d esta parente ou nao. nao e*i»v» >«u.u *.^.~ . .fe...v.o daíemperahv.a. De repente «Ra ice* lumiuo- '& uübeça ; roaee-1 corveudo e sa passun-ine pet subi para o cab, (Continua). de reserva e \fcnuoa-se que u muuud caDital, em caso de prejuízo. os lucros suspensos que ^""^ uu . **í .f J , B$^-i ._ _ ___. x. a -.—.-. _-ti-i__i *»*»rf/~» i~~.r\C n figuram n'este ultimo desappareceram n'aquelie isto por ter a dir*ctoria ex- purgado o activo. levando a Lucros & Perdas 976.250-5830, importância de di vidas que julgou inteiramente perdidas, no qne pensa a commissão haver ella procedido acertadamente, não obstan- te suppôr que ainda se possa apurar parte da referida quantia, n'uma propor- ção de 5 %> a 6 '/n- A despeito de ter sido ass:m reduzi- rao se p do, o activo ex-.ede no pasvivo em çho Lopes. 858:4275250; â édmmissão, porém, ê de -Neuhu parecer que este saído dcve^s<ífFrer-'uma íet-n depreciação dc 30 a 35 %, cm vista uaj o sr. ¦-- crise actual.° sr- üao igualmente toao o praça. Posto a votos o parecer da commissão de exame que, como acima se vê, con- clue pela reconstituição do banco, me- diante integralisação d capital e mora- toriados credores, é approvado. De quanto propúz o dr. Arisrarchõ Lo- pes passou apenas : que não seja feita chamada alguma de capital antej» dc ai cançada dos credores a moratória. A propósito da votação levantaram se novas discussões. . Por ultimo todos chegaram a accordo em adiar para a próxima ass mbléa ge- ral a solução do pedido de demissão col lectiva da direstoria apresentado pelo sr. Pereira Pinto. 35013 com 15 contos! Vendeu hon- tem a Casa do Ouro de B. Oliveira na rna Nova n. 53. Pouco temos a adiantar sobre o mo- vimento grevista do pessoal da tracçao e locomoção da Gre^t Western. Honteja ás 8 e meia horas da manhã seguiu para o intet jor uma força de 66 praças do 40. batalhão, partindo da es- tação das Cinco Pontas com a assisten- cia do exmo. sr. general conimandínte do districto e do tenente-coronel Gav»ão Pereira Pinto, commandante do 40.° ba- talhão. Essa força é destinada a guarnecer as officinas do Cabo e de Una afim de guar- dar o material. Para commandar a respectiva força seguiram com ella os alferes dr. Sulpi cio Cordovil, Ildefonso Celestino e José Gabriel. O trem foi dirigido pelo machinista Geroncio Süva, indo tanibam na machi- na utn sargento ex-machinistae um cabo. As directorias das associações Com- mercial e Commercial Agricola consta- nos telcgrapharam novamente ao presi- dente da Republica pedindo provideu- cias. U:u nosso companheiro que esteve ?eiva 5ütaüto—acarteia } hontem no escriptorio centrai da Great ; áe Moraas.! Western ouviu do secretario sr. £.aox eia ás suas extravagantes Littis que a supentcnUencia esta resol- sicionistas ao governo deste estado, em convenção política, afim de serem esta- belecidas as b*ses da colligação partida- ria. Ao iniciar-se a reunião o dr. Phaelaa- te da Cumvra, membro da commissão executiva, pediu a palavra e declarou que, devido a euencia do sr. barão de Con- tendas, acclamava presidente da sessão o dr. Antônio Estevão de Oliveira, que por sua vez convidou para 1.° e 2.° se- cretarios os srs. dr. Júlio Maranhão e Eu- rico Witruvio. Empossada a me», o presidente con- viiiou o dr. Phaelante para taz.-r a expo- ziyão dos motivos que determinaram a reunião. O dr. Phaelante declinoa da indicação, alienando ser o dr. José Marianno a pes- se» mais no~caso de desempenhar esse •ncargo. Acceitando-o, o illustre dr. José Ma- rianno apresentou uma propo»ta, que foi ananimemente approvad*, indicando duas commissõss de reconhecimento de poderes : a primeira para verificar diplo mas, composta dos srs. drs. Phaelante da Câmara Lima, Aristarcho Xavier Lo- pèi e Manoel Netto Campello: a segandr, para verificação de poderes, compôs a dos srs. drs. Estevão de Oliveira, Adeli- no de Luna Freire e coronel Isacio de Ai- nieidá. Depois o dr. José Marianno, em elo- quen'<e e patriótico discurso, lembrou o adiamento ds reuniãe psra o dia 14 do mez próximo futuro, em vista de não te- rem comparecido os delegados dos mu- nicipios servidos pelas estradas de ferro cujo trafego e*ta interrompido. Submettida a votação, a proposta foi unanimemente acceita. Fallon em seguida o dr. Estevão de Oli- veira, que ardorosamente concitou a to- dos os delegados não faltarem á próxima convenção. Terminaram os t abalhos ás 2 e meia horas da tarde. Está provado que a casa qae mais sortes tem vend.do é a Casa du Ouro ua rua Nova n. 53. ¦ ¦¦>— Recebeduria do estado. Despachos do dia U de janeiro 1902. Manoel Antônio dos Santos, Arthur Gouveia Costa. Ezequiel Ath-yde do Es- pirito Santo, Hilário, Epiphamo Antônio Ttlles, Maria do Monte Carneiro Catnptl- Io, Leopoldina Maria da Conctição, Eli- sa Muniz de Carvalho—Informe ai.» sec- cão. Domingo,, Gonçsives Villa Verde, Arau jo & F;lho, Antônio José Mendes Baíto*. Ji.ão Vicente Ferreira, José Doiningues Maia, Tito Livio Soares—Al.» secção. Amorim Fi-rnsindes & C—Archive se. Anna de Arruda Sampaio Prove ser pruprieta ia da casa a que se icfeie. Manoel Delphino de SaufAnna, Júlio Alves dos Heis—Defe ido com relação ao «x^.v.^ .... de 1901 a 1902, em vi.-»U «. in- formação—Façam se as devidas notas.— O porteiro, Sebastião Cavalcante. 15 contos vendeu hontem a Casa do Ouro na rua Nova. sas: «Dr. Benedicto Leite—Maranhão—Cahiram ientio maré ha.muitos dias trea frades pedra seguram correntes cáes rua Aurora, viaiuhan- ça pal&cete chefe policia. Providencie mesma urgência providenciou conserto rampa Lin- gueta. Depositamos no illustre sensdor tod.-s as nossas esperanças. A loja maçonica Vigilância e Ssgredo riíune se hoje ás horas e no logar do cos- tume. 35013 com 15 contos, vendeu hon lem a Casa do Ouro na rua Nova n. 53 Li u m æ Cousas de Olinda Escrevem nos:. «Viram, srs. redactores as verdades de uma carta publicada ante-hontem: o c - nego José Ytxz não contestou a sua afSr- motiva. que vmcès abriram felizmente ess- secção, por onde podem respirar os des- herdados da sorte de Olinda venho também trazer o mea contingente. O negocio do Madeira não está termi nado._ Uepois das prisães dos artistas da Fa- brica Actividade (tomates), do desacato feito pelo soldado, o Madeira procurou o conselheiro Ferreira e o commendador Albino seu patricio, portuguez como elle. . O Ferreira pouco fez, porque e hypno- tisado pelo filho. O A bino, porém, interveio, e as per- seguições diminuíram.m Garanto entretanto que o Madeira, quando menos pensar, levará uma sova ; deixe esquecer um pouco. O Madeira sabe quem elle é: Preso o sujeito, por exemplo, o Tônico depois de esbordoí»l-o, começa a passear e ro- lar no espaço a bengala de volta ; e sig- nal de principiar a surra pelos solda- dos. Quando a bengala pára nas suas evoluções, a surra está aesbada, e o pre so vae para a cadeia: 3^200 para O carce- reiro qae é quem tira o lucro da caçada humana. Por hoje basta; vai de vsgar para doer.»' Quem comprar bilhetes na Casa di; Ouro tira a sorte. Em que oonto. em que artigo dos es- tatutos do Banco Popular está vedado que isto se taça e que a directoria o faça independentemente de autorisação da assembléa ge! ai ? O orador desafia o dr. Aristarcho a confundil-o, mostrando nos estatutos a pronibição das du; s cousas. E' principio yeral de direito ser o raan-iato expresso e restricto ; mandato Aristar- 1 expresso e restricto ; resume—aparteia o dr; sociedade anonyma aqui ARRANJOS MUNICIPAES Rec bem s a seguinte carta : «Srí. redactores d'^4 Provincia. E' preciso que o vosso conceituado jornal se insurja con- tra os actos immorae» e a prepotência que o conselho municipal do Recifa está agora exer- cendo, de accordo com o prefaito dos cemile- rios, que ávido por dinheiro para esbanjar com seus protegidos não trepidou em exigir do mes- ico consolho as duas Seguintes leis : Primeira.—Proceder i revisão d;t collecta ju feita pelos lançadores para o pagamento do impoato do limpeza publics e porta .=b?rta, iato corn o âm de auRmentar 500f sobra o valor locativo dou prédios, «em attenderaos recibos dos proprietários, exbibidós pelos inquilinos, recibos que de»iam servir de base para su tirar a porcentagem do exhorbitante imposto de 30, 4o e 50»/,. . , Segunda.—O prefeito nao acce.itara reclama- C$o alguma sobre a collecta arbitrada sem que o contribuinte deposite a importância do im- posto, querendo isto iizer que depois de depo- sitfcdo o dinheiro antecipadamente está pago o imposto e o despacho ha de ser o— indeferido em vista das infonvações. Isto é uma verdadeira extorsão, e o commer- cio, sobro qu*in pesa o imposto de porta aber- ta, deve reagir energicamente contra eese ab- Mirdo.... UmadusvictimasdoE5salto,ja estou di posto a recorrer aos tribunaes, se a tanto for arras- tado, não m* deixando saquear por uma lei iniqua e violenta.. E' para laatimar que os sra. concelheiros Clemeniino Tavares figueiredo, Urbano Lima e Henrique Oliveira, que são negociantes, con- corram para semelhaute abuso, em obedifr>cia ce"a ao sr. Santos Moreira, a quem infeliz- mente foi confiada a administração do muni- cipio para fizer contractos clandestinos e ou- trás patifarias.— Um ctrmmerciante.» Os dois projectos de que se oecupa a presente carta passpram ante-hontem em primeira discuaoão.e é íiein possi- vei que íeuhíini passp.de hontem em se- gunda...* *f¦ ———tam Q l.Je— ne n-s loterias t o OAENAVAL Precedido de uma banda de musica da policta, sahiu hontara ás 7 e meia horas di noite de sua sede á rua ds Gloria o im- nortante club Cara Dura, em formidável Pereira, condurindo o seu iaítres- s&ntissimo lhestro—João Minhoca. O palco ambulante estacionou nos pon tos que indicamos hontem e mais em frente de nosso escriptorio. Em todos for«m exhibidas engraçadas representações, sendo que no ultimo c fJencn da companhia dançou animado bahiano ao som de viola e pandeiro. Os divertidos moços deram á noite de hontem nas diversas ruas [ior onds pas saram, ura aspecto carnavalesco, sendo acompanhados em todo o trajecto por uma enorme multidão, além de estado narem, nos logares designados para os espectaculos, innumeras pessoas. Muito influe o Cara-Dará para o bri- lhantUmo dos fectejoscarnavalescos en tre nó* e será bom que não desanime nessa missão louvável. O apreeiado club Vassourinhas diri giu-nos um officio participando ter sido « redacção desta folha proposta e ac ceita como sócia honorária ds mesma as- sociação. E' uma fineza que muito agradecemos. Ensaiam hoje os clubs: Vasculhíidurfcs, no predio n. 16 á rua Loruas Valentinas, ás horau do costume ; Iramigr«ntet Ponuguezes. ás 7 heras da noite, no predio n. 39 á iuh do No- gueira ,. Dos Marrecos, ás 7 da noite, no predio n. 17 á rua Sete de Sitembro ; Coiós em Folis, na sede á rua Au gusta. 15 contos! Venden hontem a feliz agencia Cssa do Onrojia rua Nova n.53. ° LIGA Wm A TUBERCULOSE A collecta em 25 do con ente deu o re- sultado seguinte ' A Provincia 27.470 coupens e da^zOO ; Diário de Pernambuco 2.923; Jornal do Recife 1586 e 22&200; Agra & C. 1400; Ar mszem Uos Coelhos ta07 e 2ô030 ; P.egu- lador da Marinha 765 e 15100; M. Fonte &C. 46G; Abra-tes & C. LJ43 e2j000; A! fandega 211. Total 36.273 ecupons e 61A609. Na loterie quem a sorte é a Casa do Ouro na rua Nova. Pessons residentes no primeiro becco da rna Paulino Câmara pedem a atten- ção do fiscal de Ssnto Antônio para um grande entalho de pedras e caliça qne fizeram e qae iacommoda muito aos transeuntes. Pelo correio nos foi remettido e rece- bemos bontem nm exemplar do Manual de ár. F. Hamphreys, para a adminis- tração dos remédios específicos, daqnel- le medico, e a cara das enfermidades, assnmptos que são explicados com a maior clareza, no referido livrinho. Recebemos do sr Leopoldo A. da Sil- veira os ns. 180 d'0 Século (edição para o Brazil e colônias portuguesas), 220 de supplemento humeristico desse jo:nalc 1847 e 1848 d'0 Pimpão. ¦ i ¦ i Qaerem tirar a sorte? comprem na Casa do Oaro de B. Oliveira. Resultado dos exjmes hoatem feitos no Gymnasio Pernambacanc: Francez D. Adolphma Bezerra da Silva Pereira, João Annibal Duarte e Armando Vieira da Silva, pleasmente; Leão Diniz de Souza Leão e Aristóteles Carneiro da Cunha, simplesmente; re- provados 3. Portuguez—Mario Beltrão Carneiro da Ganha, plenamente. —Hoje ás 9 horas do dia serão chema- >ios para francez os segaintes estudan- u-s : TFUrniro Beltrão da Silva Lapa, José Mendes Contente, Mario Beltrão Carnei- ro da Cunha. Para latim e inglez: áquelles cujos no- mes foram publicados.Faz annos hoje a exma. sra. d. Marian- aa Marques Ferreira, viuva do sr. José Rodrigues Ferreira. 15contos! vendeu hontem a Casa do •Jnro na rua Nova. 53. Queixou-se-nos hontem o sr. José Ro- triguesda CostaPereira, dono do enge- >ho A^na Comprida, de Tapera, que o chefe da estação daquelle lagar intri- 4ou-se com elle a ponto de não servil-o c; mo ás demais pessoas com quem faz trsnsaccões. Ha poucos dias despachou-lhe uns saccos de assacar para o Recife pondo no conhecimento, qae é o de n. 91, a nota: csem responsabilidade caso mo- lhe*. Disse-nos o sr. Pereira que essa ob- ervação nunca foi feita em despacho lgum e pede sobre c caso a attenção do sr. dr. Pires Ferreira. Para os alumnos da Escola de Enge- n:i..na começarão a 3 'ie fevereiro pro- ximo os exereicios práticos de hydran- tica, em Dous Irmãos, devendo os esta- dantes inscriptos seguir no trem qne •te d-» pr--ça d--* Republica ás 9 horas e 52 minutos da manhã. Sabemos ter sido nomeado jniz muni- cipái de Tnomazina, no Paraná, o dr. José Augusto Ribeiro, ultimamente for- ¦nado pela nossa f^culdarfe de direito. ² i Lj— Potvguarania—tiua d-i Imperador n. 14—Sorvete a 200 rs. Cerveja » 1J500. DIVERSÕES No Santa Izabel realisa heje um bom •spectacalo, offerecido á maçonaria per- nambucana, o inteliigente actor G. Sepul- veda, com o auxilio de outros artistas. O programma foi confeccionado de modo a satisfazer os espectadores, se- gundo se dos avnlsos que serão dis- tribuidos hoje. Devido a isso e á popularidade daquel- le actor, é de esperar que o festival seja bastante coneorrido. Acha-se installado no predio n. 61 á rua da Imperatriz e deve estrear amanha a noite o Theatroscopio, apparelho no qual se ão apresentadas todas as noites interessantes vistas, constituindo espec- taculos variados e attrahentes. Em outra secção desta folha ha um annuncio a respeito, para o qual solici- tamos a attenção dos leitores. Cenita-nos que em fevereiro próximo reali*ar-se-á a festa de S. Francisco de Paula, na sua igreja, em Caxangá. O hasteamento da nandeira deve ter logar a 12, começando no dia seguinte o noveoario. A repartição dos jerreios expede ma- Ias hoje pelo paquete Rio Formoso, para Jabostão; recebe impressos até 12 e meia horas da tarde, objectos para re- gistrar até meio-dia. cartas com porte simples até 1 hora, idem com porte da- pio até 1 e meia. Passa hoje o anuiversari» natalicío da gentil senhorita Adelaide Augusta Ban- deira de Mello, filha de digno escripta- rario da recebedona ettadual sr. Luiz Ferreira Bandeira de Mello. Pelo dr. Maneei Caldas Barretto Notto, juiz municipal do 4." districto criminal dests cidade, foi hontem pronunciado na ssnecão penal do art. 294 combinado com o art. 13do código o indivíduo Fnm- cisco Ferreira de L ma. por ter tentado contra a vida de Ant nio José Pereira, tacto este qve leve logsr ne t-ntrada do cemitério em Santo \mnro d-*s Salinas. 500:000:>000 da 1 ter iu üe Sergipe, extracção eta 5 dc fevereiro, com 55 re- cebese o prendo integral de 50:OíX>$000, com 500 rs. 5:0í-0^íh;O. Recominendamos ao publico o plano desta importante lo- teria._____ O Banco das Ctasses effectuon hoatçm o 3." sorteio das apólices da .'.ua Certeira Econômica, cib-.-ndo o prêmio de um conto de réu 20 ir. Juvenão da Cunha Leitão, feliz possuidor da apólice n. 1971, que foi soiteada. A extracção assistiram per diversos convidados, entre os quaes representai!- tes da imprensa. Remettem-nos : «Pela feliz e cor.ccituadii Casa do Ouro, do sr B. Oliveira á rua Birão da Yícto- ria n. 53, foi vendido o bUhete inteiro n. 350l3da loteria fcde7alex'.r_hja_; boa- tam, premia Io com a sorle de 15:000$e bem absim as approximsçõ^s e toda a dezena do referido b_-he!e ª Mosquiteiros americanos brrncos e de cores, para solteiros e C2sadci,a 10>, I2õ, 15£ c205000 no Armazém da Moda, rua Nova, 50 (esquina). tiFesteja hoje seu anniversari) nalalicio o sr. Alfredo Luiz das Ch.ig-s. pres-tiruo- so sócio do club musicai M.ithias Linid. O sr. Manoel Nogueira de Sonzs, rgeti- te, neste estado, dj M-.la da Earcpa, cn- víon-nos hontem o n. 310 desse aprecis- do periódico lisbonense. Pc-la madrugada de hretera os tad.ões pretenderam entrar no sobrado n. 37 da rua Larga do Rosário, atilisando-se de um caibro que chegai am ;i colfocar da rua para a varanda. Foram presentidos e cvad?rsm-se, dei- xando ficar o caibro. Capas francezas ri_jmente bordados, em preto e cores a 13_>, 15£. 2f!£ e _5ãÜÔ0 Oliveira, na rua Nova n. 53. Hoje á 1 hora da tarde reune-se a di- rectoria da Liga. no Armazém da Moda. rua Nova, 50 (cs- Para «sta assoctâçã-) enviaram nes j quinn). , n<Jo5éRodrig!ies Ferreira 1003coupons; { A's 6 e meia horas da tarde de ante-* B. 1 os proprietários da Tabacaria Lusitana 1 i-ontem, na Imbermcira, foi agredido i 5ôCT Joaquim Lourenço dos Reis Ferrei-1 João Nunes Corrêa pelos indivíduos Ju«u

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Page 1: 0 HOMEM MISIVEL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00025.pdf · Si*,--F O LÜêSDEITIJM.[S5] 0 HOMEM MISIVEL TRADUCÇÃO D'A ... guns pigmentós attenuados, mais

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Si*,- -F O LÜêSDEITIJM. [S5]

0 HOMEM MISIVELTRADUCÇÃO D'A PROVÍNCIA

XXO ALOJAMENTO DK ORBAT PORTLAND

STRKBT«Caminhei para a frente e olhei para o espe-

lho j nada, absolutamente nada !... senão ai-guns pigmentós attenuados, mais leres queuma nuvem, subsistindo por detraz da retina;Tprecisei inclinar-me sobre a mesa e encoatar

. a testa no espelho.«Não foi senão por um violento esforço áe

vontade que consegui voltar aos meus appa-remos e completar a operação.

«Dormi durante a manhã, pondo a roupa de•cama sobre os olhos para protegel-os contra aluz. Por volta de meio dia. fui acordado porpancadas na porta. Tinham-me voltado asforças. Sentei-me no leito, prestei o ouvid > eouvi cochichos. Puzme de. pé e, pé ante pé, omais dei&èàr que pude, comecei a desmontaro meu apparelho, é ã espalhar as diversas pe*-ças pelo quarto, para que se não tivesse a mi-ukna idéa da sua estructura. Com pouco, aspancadas se renovaram, soaram vozes, cha-mando ; ao principio a do proprietário, depoisduas outras. Para ganhar tempo, não lhes res-pondi. O trapo e o travesseiro invisíveis tendo-me cahido sob a mão abri a janella e atirei-osfora para cima .da coberta do reservatório. As-sim que se abrio a janella, ouvio-seumesta-lido na porta.

«Alguém tinha mettido hombros afim de fa-zer saltar a fechadura ; mas os ferrolhos soli-dos, que eu tinha aparafusado dias antes, de-itiveram-n'o. Assim mesmo, aquillo me fez estremecer e tornou-me furioso. Começai a tre-m8r e a precipitar os movimentos

«Lancei atoa pelo meio do quarto paginasarrancadas, palha, papel de embalagem etc.etc, e torci a torneira do gaz. Pancadas repe-tidas começaram a chover na porta. Eu nãoconseguia achar os phosphoros. com as mãosdava pancadas pelas paredes, cheio de raiva.Fechei o gaz, pulei a janella e conservei-mena coberta do reservatório ; depois, muito de-vagarinho, abaixei a vidraça, e alli, era segu-rança, invisivel, mas tremendo de raiva, as-sentei-me para esperar os acontecimentos.

«Vi despedaçarem uma das almoladas daporta ; um instante depois, tinham feito saltara lingueta dos ferrolhos e elles appareciam noquadro da porta Era o proprietário, acompa-nhado de seus dous genros, dous rapagões devinte e tres ou vinte e quatro annos. Detrazdelles agitava-se < perfil de uma velha, a velhade baixo. V;".'

«Pode bem avaliar o espanto delles todos,ao acharem o quarto vasio. Um dos rapazescorreu logo á Janella, abrio-a de pressa eolhou para fora.

«Os seus olhos encarquilhados, a cara bar-buda, cheia de espinhas, chegou quasi a en-contrar se á minha. Tive bastante desejo dedar-lhe uma bofetada ; mas contive-me.

«Seus olhares atravessavam-me o corpo. Damesma fôrma os dos outros, depois que sejuntaram a elle. O velho foi ao catre afim deobserval-o. Depois todos se precipitaram parao bufete. Puzeram-se a discutir interminável-mente, n'uma giria meio judaica meio de pes-simo inglez, e concluiiam que eu não lhes ti-nha respondido, que tinham sido illudidospela própria imaginação.

Um sentimento de extraordinário orgulhosuecedeu á minha cólera, emquanto que, ins-taliado fora da janella, eu observava áquellesquatro personagens—(a velha também tinha«entrado ; espreitara, com um ar susp-ntoso,tudo ao redor delia, como um gato)—áquellesquatro personagens que tentavam adivinhar oenigma da minha existência.

«O proprietário, tanto quanto pude compre-hender a sua algaravia, concordara com a ve-lha : eu fazia vivisecção. Os genros sfflrma-vam, em sua meia língua, que eu era elec-4ricista : davam como prova os dyuamos e osirradiadores.

«Todos estaram muito inquietos com a ideada minha volta; entretanto verifiquei maistarde que tinham aferrolhado a porta da rua.A. velha olbava sempre para o bufete e paradebaixo da cama : um dos meus co-locatários,um mercador de lenha, que compartilhavacom um outro o quarto de defronte, appareceu

itam^"; ,.chamavam-a-o,.eitegutiou * foijrefido ás suas asneiras. 7"«Veio-me á idéa que se os irradiadores es-

peciaes, de que eu me servia, c\hissem nasmãos de um homem inteliigente e instruído,poderiam trahir-me : tendo, portanto, esprei-iado a oceasiãj opportuna, deixei me esaorre-«ar da janella para o quarto e, esquivando-meda velha, separei da fêmea que o supportava,um dos pequenos dynamos, e fiz o apparelhotombar, arrebentando-se no assoalho. Ah 1que terror!...

«Emquanto elles procuravam explicar aeou-sa, sahi sorrateiramente e desci com precau-ção a escada."«No andar térreo entrei n'um pequenoquarto onde esperei. Também elles acabarampor descer, sempre inquietos, sempre dispu-tando, todos um tanto desapontados por nãoterem 3ncontrado «horrores» e inquerindoqual era a sua situação -legal a meu respeito.Desde que chegaram em baixo esgueirei-mede movo, tornei a subir com uma caixa dephosphoros, puz fogo ao meu montão de pa-peis e porcarias, approximei as cadeiras e aroupa de cama, conduzi o gaz com um canode borracha...

0 senhor pôz fogo á casa?—exclamouKemp.

Sim, senhor ! puz-lhe fogo. tira o únicomeio de fazer desapparecer a minha pista. E,de mais, a casa estava segura con. toda a cer-teza. Corri tranquillamente os ferrolhos deporta de entrada e eis-me na rua ! Eu era in-yjsivel e começava apenas a verificar a vanta-gem extraordinária que esta qualidade meproporcionava. Em minha cabeça formigavamjá projectos insensatos e maravilhosos quepoderia desde logo pôr em execução impune-mente.

XXIOXFORD STREET

-ITEL

#

«Descendo a escada, pela primeira vez, eu•tinha encontrado uma diffiruldade imprevista:mão ivia meus pés ; topei por duas vezes. Damesma fôrma, houve um desaso singular nomodo de segurar o ferrolho : eu não via asmãos Todavia, sob a condição de não olharpara o chão, const-gui andar bastante regular-mente n'um terreuo plano.

«0 estado do meu espirito, o senhor deveeomprehender, era a exaltação. Experimenta-ra a seosação de quem caminhasse com ospés envolvidos em algodão em rama e comvestes que não fizessem nenhum ruido, emuma cidade de cegos. Vinha-me uma tentaçãolouca de troçar, de metter medo á gente, debater-lhe no hombro, de fazer os chapéos voa-rem, emfim de gosar das minhas vantagensexcepcionaes.

«Entretanto, apenas tinha desembocado naGreat Portland Street (eu morava muito pertodo grande armazém de novidades), senti umChoque e fui abalroado violentamente por det az ; tendo-me voltado, ri um homem quecarregava um balaio ds syphons e que olhavapara o seu fardo com espanto. Embora a pan-cada me tivesse realmente mago «do, achei ai-guma cousa de tão divertido na sua estupefac-ção, qua dei uma gargalhada, sü diabo estáahi dentro l» gritei puxando o balaio das mãosdo carregador. Este largou-o immediatamen-te e eu balancei nos ares toda a carga ; masum bruto de bolieiro de sege, que e tava porai Li, diante da taberna, atirou-se em cima sseus dedos estendidos attingiram-me com umvigor terrível, um pouco abaixo da orelha...Deixei cahir tudo por cima do bolieiro. Então,gritos, clamor, tripudio da multidão em rodads mim; sahe gente das lojas, param os car-ros. Comprehendi a minha loucura e, em-quanto a amaldiçoava, encostei-me a uma vi-trma e espreitei o momento t pportuno parafugir : n'um momento qualquer, eu podia sercjiaprimido nela multidão e inevitavelmentedescoberto. Derribei um rapaz lenhador quepor felicidade, não se voltou par8 ver cousanenhuma que o empurrara e safei-me por de-traz da sege. Ignoro como a cousa terminou...Apressei-me em atravessar a calçada que, fe-lizmente, estava livre, e, dando ape ms atten-ção ao eaminho que seguia, preso, depois doúltimo incidente, do terror de ser descoberto,mergulhei na multidão, de que Oxford Streetestá cheia depois do meio-dia. Ensaiei encar-tar-me na corrente, mas ella era muito com-pacta fc bem depressa pisaram-me os calca-nhares. Tomei pelo meio da rua, cujas des-io-ualdades acbei bastante rudes ; e, quasi emsecuida, a lança de um cab bateu me comforça abaixo da omoplata, fazendo-me lem-brar que já estava penivelmente magoado:Afastei-me cambaleando ; entei, por um mo-vimento mstinetivo, uma carroça de mão eachei-m-; atraz do cab. Uma inspiração salvou-me • como o cab avançava lentamente, se-gui-ò • conservei-me em sua alheta. surpresoleia volta que a minha aventura tomava, m-ouieto e tremendo de frio. Era um dia claro dejaneiro, e eu achava-me inteiramente nu e adelgada crosia de lama que cobria a rua esta-va próxima de g*lar... Insensato, eu o com-nrehendo ceora, não tinha contado que, trans-

Rio, 30.'O general Quintino Bccayuva dirigiu

aos directorios de todos os grupos po-liticos do estado io Rio de Janeiro, e pe-diu que fosse publicado pela imprensa,um officio solicitando como favor pessoai não cogitarem do seu nome paracandidato á presidência da Repablica.

Reunir-se-á brevemente a AcademiaBrazileira deX.ettras para tratar das fes-tas qua promove em commemoraçao a»centenário de Victor Hugo.

A' Companhia Sorocabana o goveraofacilitou a acquisição dc quarenta loco-motivas e quinhentos vagões afim depoder ella satisfazer as exigências do seutrsfego.

O professor Domingos Barretto, satyroque, en forme noticiei, fora preso, requereu habeas corpus.

Carolina, sua ultima victima, recusousubmetter-se ao exame medieo-legal, in-sislindo em declarar que a policia nadatem a ver com sua vida.

• Acsòa de ser convocada para o dia 1de fevereiro preximo uma sessão do concílho municipal desta cidade.

Predominou, como devia, s ordem doalmirante nduardo Wandenkolk, chefedo estado maior general da armada, sobre o embarque de guardas marinha esobre o itinerário dos* vasos de guerraque têm dc sahir em viagem de instrue-ção.— O almirante Arthur de Jaceguay pe-dio e insiste no p dido de demissão docargo de director da Escola Naval.

Foram nomeados hoje os srs. drs. Joa-quim Nabuco, Graça Aranha, Raul RioBranco e Oswaldo Pacheco, aqueile che-fe e os outros secretários da commis»ãoespecial que tem de, junto ao rei da Ita-lia, fazer a defeza dos direitos do Brazilna questão de limites com a GuyanuaIngleza, a ser decidida por arbitramentode sua magestade.

Deram-se as remoçies (constituindo ac-cessos)dos pleaiootenciarios brazileirosdrs. Xavier da Cuuhji, Alberto Fialno eMello Alvim, de «ccordo com o constaque ha dias mandei.

Consta em La Paz qne o coronel bolí-viano Canseco se pôz á frente de um mo-vimento revolucionário no Acre.

O Congresso Pan-Americano deliberoucelebiar em 1903 uma conferência geo-graphico fluvial para o fim de estudar anavsgabilidi-.de do rio Amazonas com oOrenoque e o rio da Prata.

A projectada conferência realisar-se-ánesta cidade.

A imprensa chilena applaude a idéa deuma exposição permanente de produc-tos brazileiros em Santiago e em Vai-paraiso.

S. Paulo, 30.O conselheiro Rodrigues Alv<*s deixa-

ri o governo do estado no dia 5 de fevereiro próximo, seguindo para Poços deCaldas.

D. Verediana Prado, na qualidade deherdeira de seu filho dr. Eduardo Prado,obteve mandado de manutenção de posse do Commercio de S. Paulo.

O dr. Couto de Magalhães, director damesma folha, passou a fazer imprimil anas iffieinas áo^orasl JitJiãno. La Fan-fuilà. . *

"

A' vista disso d Verediana requereumanutenção em seu favor, para o titulo—Commercio de S. Paulo.

Consta que o dr. Alberto Salles, irmãodo presidente da Republica, entrará paro órgão opposicionista Estado de SãoPaulo, na qualidade de redactor político.

Paria, 30.Já está terminado c balão do sr. Au-

gusto Severo.

A Hollanda solicitou do governo bri-tanmco que lhe permitta mandar umamissão á África do Sul para expor a si-tuação aos boers combatentes.

Londres, 30.The Times garante que a missionária

norte-americana miss Stone já foi postaem liberdade.

Outros jornaes, porém, affirmam quese frustaram todas as tentativas para li-bertal-a.

A Allemanha resolveu augaaentar saaesquadra, teado mandado construir trescouraçados e incorporar a ella dois hya-tes imperiaes.

Roma, 30.0 cardeal Parocchi está moribundo.

O principe Mirko, do Montenegro, ba-teu se com um seu irmão, sahindo grave-mente ferido.

E' ignorado o motivo desse encontro.

15 contos! Vendeu hontem a felizagencia Casa do Ouro na rua Nova n.53.

BANCO POPIMRNo pavimento superior do predio em

que funeciona esse estabelecimento decredito, que, como é sabido, foi obri-gado a suspender pagamentos em 17 uedezembro ultimo, tffectuou se hontem aassembléa gervl dos accionistas, convo-cada afim de ser ouvida a leitura do re-latorio da commissão eleita e incumbida, em 4 de janeiro, de estudar detalha-damente a situação do mesmo eatabelecimento eafim de serem a respeito to-madas ;eliberações.

A assembléa constitnio-se, sob a pre-sidencia do presidente interino do ban-co, sr. J. Pereira da Costa Pinto, com apresf nça de 67 accionistas, representan-do S9530 acções e tendo 3940 votos.

Foram secretários os -drs. AugustoCoelho de Moraes e Francisco do RegoBap lista.

A' 1 hora da tarde, aberta a sessão, leueste a acta da anterior, que, posta emdiscussão, foi sem debate unanimemen-te approvada.

O sr. Clementino de Farias TavaresGonçalves, relator da commissão deexame, passou então a ler o pare er damesma commissão.

(O* outros membros d'esta foram ossrs. José Antônio da Motta Guimarães eManoel Colaço Dias)

Da longa e minuciosa exposição lidapelo sr. Clementino Tavares fazemos,com as ligeiras notas que durante a leitura podemos tomar e mediante um es-forço de memória, o seguinte resumo:

A escripta está isempta de vicios e ssbalanços semestraes conferem perfeita-mente com ella.

Confrontando o balanço do 2.° semestre de 1901 com o do 1.° semestre domesmo anno, verifica-se que o fundo

Ainda assim, não considera a eom mis-são desesperado "'-o estado do banco eacredita que com a benevolência dos ac-cionistas e uma bôa direcção, todo omal pode desapparecer.

A commiísão é ue parecer, portsnto,que o banco deve e pode reencetar assuas opera ões, sendo preciso para is-to: 1. , a reintegração do capital; 2.<>t umaccordo com os credores pari- soluçade seus créditos cm prestações annuaes,porquanto em razão da tremenda criseque affecta todos as classes laboriosas,não se pode esperar qne todo o activodo banco seja i romptomente arrecadado.

A commissão divide em quatro classesos créditos do banco :

1.», osquepodem ser recebidos promp-tam ente:

2.», os que podem ser recebidos comalguma demora ;

3.a, os que pesdem ser reeebidos commaior morosidade;

4.», os que considera duvidosos.(Infelizmente não conseguimos apa

nhar as cifras r spectivas)._As operações do banco não pedem fi-

csrredusidaB á arrecadação do activo eao psgamento do passivo o que impor-taria na liquidação E' preciso que obanco volte ás operações lucrativa*, paraas quaes não basta i importância d*tnovas entradas, que tomeme ficaracompletas em 6 mezes.

E' necessário, portanto, que o que sefôr apurando dss dividas activas sfjjtambém appli-.-ado âquellas_ operações,cujiís proventos augtuentarao ós recursos do banco para o pantual pagamento das prestações nas epochas conven-cionadas com os credores, até adiantan-do-a se tanto fôr possivel.

A crise ha de p«ssar e a confiança nobanco ha da i e*Ubelecer-se, h«bilitan-do-o a continuar prestando ao commer-cio os seus serviços.

A liquidação definitiva seria desastro-sa psra os credores e os accionistas.

Posto em discussão esse relatório, du-rante alguns instantes nenhum ac<vionis-ta pedio a palavra ; quando, porém, osr.' Costa Pinte ia declarar encerrado odebate, solicitou-a o dr. Aristarcho Xa-vier Lopes.

S. s. começou dizendo ter estado nopropósito de silenciar e ter esperado quequalquer dos presentes, mais esclareci-do em commercio e mais entendido emcifras que elle, orador, tomasse a p»lavra n'aquella assembléa para esclare-cei-a e álvitrar alguma medida salvado-ra ; á vista, entretsnto, do silencio de tu-mulo que alli reinava no momento e dafalta absoluta de qualquer alvitre, dequalquer lembrança para a salvação dobanco, mudara de p^rocer e pedira a pa-lavra afim de fazer ligeiras considerações.

São queixas e a primeira é contra afalta de lealdade da directoria, que noseu relatório de 26 de dezembro pintoucomo auspiciosa a situação do banco,qu«ndo suecede justamente o contrario,conforme se infere do relatório que aca-ba de ser lido.

Passa, em seguida, o orador a queixar-se das operações de grande vulto e ar-riscadissimas a que o banco aventurou-se, «jussi sempre de modo pouco ou nadaescrupuloso.

—E' pena que o dr. não esteja no com-mercio, uparteia o sr. Pereira Pinto.

—Se estives.se, proceJeria com escru-pulo, responde o orador que, depois deoutras considerações, entra na questãodo fundo de reserva (a que diz ser parasi de importância capital), esíendendo-seem largas recrimioaçoes contra o fictode haver a directoria lsnçad mão d'ellesem ouvir a assembléa geral.

Novo aparte do sr. Pereira Pinto :—Em todos os bancos está o fundo de

reserva em movimento de coronaercio.O dr. Aristarcho Lopes diz que nao, in-

siste em suas afnrmativas e nos seus ar-gumentos e explica qne vae renovar umapropi sta por si apresentada no Banco dePernambuco : que a directosia seja com-pellida á rastituiçã do fundo de reserva.

O sr. Pereira Pmto observa que. umdos directores já não pode ser alcançadopela proposta do orador: o sr. coronelGurgei do Amaral, infelizmente ha diasfallecidò no Rio de Janeiro.

Entrando n'outra ordem da observa-ções, o dr. Aristarcho Lopes pergunta seo banco poderá manter despezas geraesna importância de cento e tantos contospor anno

O sr. Clementino Tavares e ontros :Não; ha de reduzir as despezas.

O dr Aristarcho Lopes faz um estudocomparativo de cifras no intuito de mos-trar que são excessivas as despezas ge-raes e falia em dividendo.

Dividendos nao poderá dar tão ce-do, diz o sr. Clementino Tavares.

O orador opina que «os accionistas nãodevem mais fazer entradas, para seremconsumidas pelas despezas geraes».

O dr. Coelho de Moraes :As despezas já foram reduzidas vo-

luntariamente pela directoria, com o abatiruento de 30 :ji0 em todos os ordenados,assim como pela dispensa de diversosempregados.

Continuando o dr. Aristarcho Lopespergunta se, obtido dos seus credoresum espaçamento, o banco poderá pagarintegralmente.

Se o praso fôr longo, sim—respon-de o sr. Pereira Pinto.

Peroranao. o dr. Aristarcho Lopes dizrepetir o que já tfflrmou : é gravissioia,quasi desesperada a situação do BaacoPopular.

São objectos das duas propostas quemanda á mesa:

Primeiraproposta—Restituição ao capital do banco, pela directaria, do fundode reserva, dc que lançou mão para ogiro sem ouvir a assembléa geral.

Segunda proposta—a, que sejsm roduzidos os ordenados ; b, que não sejamfeitas chamadas antes de obtida concor-data dos cr«dores.

Concluindo, diz o orador que a com-missão de exame é digna de louvorespelo seu consciencioso trabalho.

Sabe perfeitamente da surte de suaspropostas. Por uma extranha inversãodos princípios da lógica, os accionittastêm medo das directorias. D'ahi a ra-provação das mesmas propostas.

Ao dr. Aristarcho Lopes seguio-se coma .palavra o dr. Augusto Coelho de Mo-raes.

Principia, dr. s. s., felicitando-se porver c>nfirmado no reltatorio da commis-são quanto dissera, em 4 de janeiro, arespeito da situação do banco, rebatendoo pessimismo e as àecusações desarra-soadas do dr. Aristarcho Lopes.

O parecer da digna-commissão de exa-me é quasi idêntico ao ultimo relatórioda directoria

Essas duas peças completam-se e são,ambas, eloqüente attestado da correcçãodos Hirèctòrès d° Banco Popular.

O dr. Aristarcho Lopes faz da applica-ção do fundo de reserva sem licença daassembléa geral o vivot de suas recrimi-nações. Estas,' porém, são injustifica-veis : o dr. Aristarcho absolutamente nãotem razão n'isto nem no juizo qu^emittesobre a situação -o b.-í.nco, a qual é rela-tivamente anima iora.

Os fundos de reserva podem perfeitamente ser applic*dos a preencher as la-

àecusações n'uma idéa fusa, diz o sr.commendador Manoel dn Silva Guima-;ães, dirigindo-se, exaltado, ao dr. Aristarcho Lopes. 2»

Cruzam se muitos outros apartes, des-tacando-se d'elles por «ua vehemcnciscontra o dr. Aristarcho íe a fa>or da di-rectoria os dos srs. João^Cárdoso Ayres,Csrlos de Moraes e Silvar Guimarães.

O dr. Aristarcho Lopes procura repli-car a todos e por momentos :xalta-secomo os outros. L'

O dr. Coelho de Morads, um dos maiscalmos, difficilmente consegue, fazer seouvir. . ¦ >.

O dr. Aristarcho não dessa de prrfli-gar os directores por terem disposto dofun«'o de reserva. E' a-srta delenda Carthago. -« Faz se preciso manler intactosos fundos de reserva—em dinheiro ouem apólices. ;... .

E o que valem essas apólices hoje ?—pergunta o sr. Carlos de.Moraes.

Valem muito, valem mais que os titulos d'essas pobres emprezas snonymas, nas quaes os accionistas nada po-oiem fazer para resguardar o seu dinheiro.

E d'ahi passou o dr. Aristarcho a re-editar suas àecusações á idirectoria doBanco Popular, sempre calorosamentecontestado por diversos.

O sr. Cérlos de Moraes lembrou que osconcelhos fisattes são consultados tod*sas vezes que se trata de operações avul-tadas e partilham, assim, a responsabi-lidade das directorias. .

Sobre importância reír.tiva? attnbui-ções e dependências reciprocas dé.dire-ctores e concelheiros fiscaes no direitoescripto e na pruxe—trava-se o mais tu-multuoso dos debates, n'elle fallandomenos que os aparlistas o dr. Coelho deMoraes, que coutinuava cora a palavra.

Voltando a calma aos espirites, reto-ma o dr. Coelho de Moraes o seu assump-to e o fio de sua argumentação.

Mandato não se presume; mas asdirectorias têm um mandato amplissimoe que somente assim pode ser dado, por-qae do «contrario seria impossivel a vi-dados bmeos de depósitos, qne, todos,se estribam no credito.

Se para realisar qualquer operaçãoimportante, as directorias precisassemouvir e, para isto, convocar de vez emquando as assembléas, teria desappare-cido o segredo, que é a alma do nego-cio, e com o segredo a confiança.

O Banco Popular teve necessidade delançar mão de seu fundo de reserva,sfim de reforçar o capital desfalcado porprejuízos decorrentes da crise, e tentarsalvar se. .'¦_"-'".¦'#

Se para adoptar essa providencia tosseconvoear um* assembléa geral, teria deannunciar o fim da convocação, com cer-teza, infailivelmente provocando umacorrida, a currid* que a directoria tudofez par* evitar. _

Eis o absurdo a que levam as theonasdo dr. Aristarcho Lupas .

Os apartes e as interrupções recome-çam, sáo lidos artigos dos est»tutos e adiscussão converte se em tumulto.

A's insistentes àecusações do dr. Aris-tarcho Lopes oppõe o sr. Silva Guima-rães esta peigunta:Para que as ãsserubleas anterioresapprovaram sempre o procedimento dsdirectoria ? Para que fallar em respon-sabilidade já coberta por essa approvaçào _•"'.-.. - .

Ultimo argumento do dr. Coelho aeMoraes: ....' O dr: Aristarcho Lopes e patentementecontradictorio elogiando o trabalho dacommissão (que prestigia os directorese s cha possivel reerguer-se o banco), e aomesmo tempo sxcummungando a directoria e affirmando desesperada a situa-cão : on as àecusações è o_jiissimismuáo dr. Aristarcho Lopes n?«<s^procedemoa o parecer da commissão não mereceencomios. Não ha sahir d'ahi.

Conclue propondo a rejeição da primeira proposia do dr. Aristarcho e a ap-provação da segunda parte da segundaproposta.

«assim i s srs accionistas ficarão maistr«nqui los sobre a sorte de «aus novo*,cwpitaes».

Tomando pela segunda vez a palavra,o dr. Ariatarcho Lopes diz que não pre-tendi.i fazei o e o faz obrigado pelo discurso do dr. Coelho de Moraes e unsapartes ferinos que dirigiram a elle,orador.

— Mais ferinos do que os seus nao epossivel —diz o sr. Silva Guimarães.

Ouvem-se muitos outros apartes, unscalmos e comedidos, outros incisivos eviolentos, outros galhofeiros ou irônicos.

Na sua replica, o dr. Aristarcho Lopesmal consegue fazer ae ouvir e, interrom-pido de todos os lados, não produz ar-gumento algum novo.

A discussão por apartes e invectivs»sprolonga-se e desorienta se.

Faz«m-se de novo theorias sobra osconcelhos fiscaes e os fundos de reservae... não se chega ao am.

O dr. Aristarcho Lopes ssnta-se.Pede a palavra o sr. commendador

José Baltar. ,Diz que o momento tfo e par.? ais-

cussões, sim i ara medidas salvadorasdo bonco, cujasituaçã • • gravíssima.

Tem gran le pratica de commercio esabe que nimguem paga a instituiçõesde creüito arruinada», de psganiento*

vida a não acceitar de modo :.lgum os f O Banco de Pernambuco propcz aos i ra 180 ; Pedro Ricardo A. Nascimentoserviços de determinados grevistas que seus credores oagar-lhes as importan lõlj o pequeno Clecbulo de Aquino 100;foram os iniciadores_do movimento. cias dos creditos em cinco prestações ^"^^Car^o^T CaídfS

O trem que pela manhã seguiu para o J ^^° a la de 23°A>' á ™sta

\ a 2;a <}e

j Olmdina Wes ae Oliveira 24 e, paraainterior reg'essou ás 6 e meia horas datarde, trazendo uma commissão de gre-viátas de Una.

O superintendente da Great Westernrecebeu hontem pela manhã um tele-gramma da Parahyba confirmando ano-ticia de se haver estendido a greve aopessoal da traecão e locoruoção da es-trada Conde d'Eu, que liga aqueile estado ao nosso pelo ramal de Timb*úba

Os grevistas d'aqui e o Centro Prote-ctor dos Operários receberam telegrammas idênticos do referido pessoal emgreve.

No trem de Olinda, de 6 e meia herasda tarde, seguiu para squella cidadeume com ¦ issão mixta do Centro Protretor dos Operarius e de membros dagreve.

Consta nos que estão todos firmes nopropósito de não voltar ao trabalho sema certesa de serem rtadmittidòs os com-panheiros que a superintendência despe-diu.

Declararam-se também em greve hon-tem, ás 8 hor-s da manhã os operário*du fabrica de calçados—Braga, Sá & C. ároa do Livramento n. 24.

O movimento origmá se do facto deterem os propi ieta.ios d'aquella fabric»sespedido o op- rari Francisco M^rayal

que se recusou continuar o fabrico decerto c2lçado pelo preço de 800 réis atéentão estipulado par* aqueile gênero tíeobra.

Parece, porém, que isto foi o signalpara o in cio da parede, porque, imme-d atamente os outros operários, em numero de 80, levantaram se exigindo sreadmissão do companheiro e f«zend'p r sua ve a mesms rsclam^çáo.

Manifestando a su« attitude fizeram serepresentar perante ps srs. Braga.Sá & Cpor uma comm s ãõ •¦eque fizeram parte João Felix Machado, Celestino deLima, Messias Pio do Rego e Miguel Ricardo.

Os proprietsrios da fabrica negaram-se a satisfazer as condições apresentadas,impurt»ndo esta resolução no ftchamentu das officinas.

Um dos grevistas entendeu-ae com odr. delegado do 1.° districto.

Os sapateiros paredistas distribuir má tarde nm vulso explicando os motivosde seu procedimento.

15 contos ! Vendeu hontem a f*lizar-da Casa do Ouro, na rua Nova n. 53.

Como estava annunciado, reuniram-se

15 ?/„ em um anno; as 3», 4.» e 5.» de20 7a, nos prasos de 2, 3 e 4 annos, res-pectivamente a contar da data era quefor acceito o accordo.

Para esse fim o banco firmará lettrascom vencimentos nas epochas de cadauma dns prest»ções a praso.

As quantias inferiores a 200^000 serãopagas á vista, logc que áquella propostafor acceita.

Na matriz da Boa-Vista resaram-se mis-sas hontem por alma do pranteado ma-jor Júlio Cezar Falcão.

Foram celebrantes os reverendissimosconego Freitas, vigário Joio Borges e pa-dre dr. Ar-ujo, notando-se numerosaassistência.

Representou A Provincia o nosso col-lega Balthazar Pereira.

Terminado o acto, a familia e algunsamigos do extineto dirigiram-se ao ce-miterio, afim de visitarem a sua sepni-tara, que se achava enfeitada e illnmi-nada.

Os srs. dr. Thomé Gibson e DomingosMagsrinos depositaram sobre o túmulouma bonita capella de flores naturaes,orchidéss e rosas, feita com esmero pelagentilissima senhorita Zulmira de Oli-veira Basto.

15 contos vendeu hontem a Casa doOuro na rua Nova n. 53.

O Diário de Pernambuco de ante-hon-tem publicou o seguiote despacho :

« Nova-Tobk, 28. Acabsm de ser recebido*telegrammas de Sophia, communicando que smissionária norte americana misa Helena Stone foi libertada do poder dos bandidoa que fcconservavam seqüestrada.

Pura isso conaeguir tornou-se necessari-pagar aos bandidos forte somma como preçodo resgate, d

Não ha muitas semanas o Diário pu-blicou telegramma de New-York ou d-Sofia noticiando a morte de mias Stonee, se não nos enganamos, deu até peza-mes á exma. familia da desventurad:.extineta.

Ainda não tiraram da maré os fradesde pedra, que seguram as correntes dtferro postas ao longo do cáes da rua d.Aurora e áquelles reverendissimos attestados do desleixo do nosso governe--inda se comerv.:m junto á pontesinhada via férrea de Csx&ngá.

São apenas tres e não deve custarmuito o trabalho de erguel-os da Iam*.

Cancados de aguardar providencias,expedimos hontem o telegrimma seguia-

-te ao dr Bsnedicto Leite, protector

subscripção.Quantia já publicada.

Total.

5004:72554004:725:900

os representantes dos elementos oppo-

suspensos.A crise da praça é tremenda : seu pae,

negociante antiquissimo e agora eufer-mo, disse-lhe não ter lembrança de criseigual. ..

Ao orador se afigura que o banco es.ade todo perdido, porque ninguém lhepagará. -.",.— Se é assim, diz o dr. Coelho de Mo-raes, se ninguém píga, perdido est-

commercio d esta

parente ou nao. nao e*i»v» >«u.u *.^.~ . .fe...v.odaíemperahv.a. De repente «Ra ice* lumiuo-'& uübeça ; roaee-1 corveudo esa passun-ine petsubi para o cab,

(Continua).

de reserva e\fcnuoa-se que u muuu d caDital, em caso de prejuízo.os lucros suspensos que ^""^ uu . **í .f J ,

^-i ._ _ ___. x. a -.—.-. _-ti-i__i a» *»*»rf/~» i~~.r\C n

figuram n'este ultimo desappareceramn'aquelie — isto por ter a dir*ctoria ex-purgado o activo. levando a Lucros &Perdas 976.250-5830, importância de dividas que julgou inteiramente perdidas,no qne pensa a commissão haver ellaprocedido acertadamente, não obstan-te suppôr que ainda se possa apurarparte da referida quantia, n'uma propor-ção de 5 %> a 6 '/n-

A despeito de ter sido ass:m reduzi- rao se pdo, o activo ex-.ede no pasvivo em çho Lopes.858:4275250; â édmmissão, porém, ê de -Neuhu

parecer que este saído dcve^s<ífFrer-'uma íet-ndepreciação dc 30 a 35 %, cm vista uaj o sr. ¦--crise actual. — ° sr- üao

igualmente toao opraça.

Posto a votos o parecer da commissãode exame que, como acima se vê, con-clue pela reconstituição do banco, me-diante integralisação d capital e mora-toriados credores, é approvado.

De quanto propúz o dr. Arisrarchõ Lo-pes passou apenas : que não seja feitachamada alguma de capital antej» dc aicançada dos credores a moratória.

A propósito da votação levantaram senovas discussões. .

Por ultimo todos chegaram a accordoem adiar para a próxima ass mbléa ge-ral a solução do pedido de demissão collectiva da direstoria apresentado pelosr. Pereira Pinto.

35013 com 15 contos! Vendeu hon-tem a Casa do Ouro de B. Oliveira narna Nova n. 53.

Pouco temos a adiantar sobre o mo-vimento grevista do pessoal da tracçaoe locomoção da Gre^t Western.

Honteja ás 8 e meia horas da manhãseguiu para o intet jor uma força de 66praças do 40. batalhão, partindo da es-tação das Cinco Pontas com a assisten-cia do exmo. sr. general conimandíntedo districto e do tenente-coronel Gav»ãoPereira Pinto, commandante do 40.° ba-talhão.

Essa força é destinada a guarnecer asofficinas do Cabo e de Una afim de guar-dar o material.

Para commandar a respectiva forçaseguiram com ella os alferes dr. Sulpicio Cordovil, Ildefonso Celestino e JoséGabriel.

O trem foi dirigido pelo machinistaGeroncio Süva, indo tanibam na machi-na utn sargento ex-machinistae um cabo.

As directorias das associações Com-mercial e Commercial Agricola consta-nos telcgrapharam novamente ao presi-dente da Republica pedindo provideu-cias.

U:u nosso companheiro que esteve?eiva 5ütaüto—acarteia } hontem no escriptorio centrai da Great

; áe Moraas. ! Western ouviu do secretario sr. £.aoxeia ás suas extravagantes Littis que a supentcnUencia esta resol-

sicionistas ao governo deste estado, emconvenção política, afim de serem esta-belecidas as b*ses da colligação partida-ria.

Ao iniciar-se a reunião o dr. Phaelaa-te da Cumvra, membro da commissãoexecutiva, pediu a palavra e declarou que,devido a euencia do sr. barão de Con-tendas, acclamava presidente da sessãoo dr. Antônio Estevão de Oliveira, quepor sua vez convidou para 1.° e 2.° se-cretarios os srs. dr. Júlio Maranhão e Eu-rico Witruvio.

Empossada a me», o presidente con-viiiou o dr. Phaelante para taz.-r a expo-ziyão dos motivos que determinaram areunião.

O dr. Phaelante declinoa da indicação,alienando ser o dr. José Marianno a pes-se» mais no~caso de desempenhar esse•ncargo.

Acceitando-o, o illustre dr. José Ma-rianno apresentou uma propo»ta, quefoi ananimemente approvad*, indicandoduas commissõss de reconhecimento depoderes : a primeira para verificar diplomas, composta dos srs. drs. Phaelanteda Câmara Lima, Aristarcho Xavier Lo-pèi e Manoel Netto Campello: a segandr,para verificação de poderes, compôs ados srs. drs. Estevão de Oliveira, Adeli-no de Luna Freire e coronel Isacio de Ai-nieidá.

Depois o dr. José Marianno, em elo-quen'<e e patriótico discurso, lembrou oadiamento ds reuniãe psra o dia 14 domez próximo futuro, em vista de não te-rem comparecido os delegados dos mu-nicipios servidos pelas estradas de ferrocujo trafego e*ta interrompido.

Submettida a votação, a proposta foiunanimemente acceita.

Fallon em seguida o dr. Estevão de Oli-veira, que ardorosamente concitou a to-dos os delegados não faltarem á próximaconvenção.

Terminaram os t abalhos ás 2 e meiahoras da tarde.

Está provado que a casa qae maissortes tem vend.do é a Casa du Ouro uarua Nova n. 53.

¦ ¦¦>—

Recebeduria do estado. Despachos dodia U de janeiro d« 1902.

Manoel Antônio dos Santos, ArthurGouveia Costa. Ezequiel Ath-yde do Es-pirito Santo, Hilário, Epiphamo AntônioTtlles, Maria do Monte Carneiro Catnptl-Io, Leopoldina Maria da Conctição, Eli-sa Muniz de Carvalho—Informe ai.» sec-cão.

Domingo,, Gonçsives Villa Verde, Araujo & F;lho, Antônio José Mendes Baíto*.Ji.ão Vicente Ferreira, José DoininguesMaia, Tito Livio Soares—Al.» secção.

Amorim Fi-rnsindes & C—Archive se.Anna de Arruda Sampaio — Prove ser

pruprieta ia da casa a que se icfeie.Manoel Delphino de SaufAnna, Júlio

Alves dos Heis—Defe ido com relação ao«x^.v.^ .... de 1901 a 1902, em vi.-»U «. in-formação—Façam se as devidas notas.—O porteiro, Sebastião Cavalcante.

15 contos vendeu hontem a Casa doOuro na rua Nova.

sas:«Dr. Benedicto Leite—Maranhão—Cahiram

ientio maré ha.muitos dias trea frades pedraseguram correntes cáes rua Aurora, viaiuhan-ça pal&cete chefe policia. Providencie mesmaurgência providenciou conserto rampa Lin-gueta. >¦

Depositamos no illustre sensdor tod.-sas nossas esperanças.

A loja maçonica Vigilância e Ssgredoriíune se hoje ás horas e no logar do cos-tume.

35013 com 15 contos, vendeu honlem a Casa do Ouro na rua Nova n. 53

i u m

Cousas de OlindaEscrevem nos: .«Viram, srs. redactores as verdades de

uma carta publicada ante-hontem: o c -nego José Ytxz não contestou a sua afSr-motiva.

Jà que vmcès abriram felizmente ess-secção, por onde podem respirar os des-herdados da sorte de Olinda venhotambém trazer o mea contingente.

O negocio do Madeira não está terminado. _

Uepois das prisães dos artistas da Fa-brica Actividade (tomates), do desacatofeito pelo soldado, o Madeira procurou oconselheiro Ferreira e o commendadorAlbino seu patricio, portuguez comoelle. .

O Ferreira pouco fez, porque e hypno-tisado pelo filho.

O A bino, porém, interveio, e as per-seguições diminuíram. m

Garanto entretanto que o Madeira,quando menos pensar, levará uma sova ;deixe esquecer um pouco.

O Madeira sabe quem elle é: Preso osujeito, por exemplo, o Tônico depoisde esbordoí»l-o, começa a passear e ro-lar no espaço a bengala de volta ; e sig-nal de principiar a surra pelos solda-dos. Quando a bengala pára nas suasevoluções, a surra está aesbada, e o preso vae para a cadeia: 3^200 para O carce-reiro qae é quem tira o lucro da caçadahumana.

Por hoje basta; vai de vsgar paradoer.» '

Quem comprar bilhetes na Casa di;Ouro tira a sorte.

Em que oonto. em que artigo dos es-tatutos do Banco Popular está vedadoque isto se taça e que a directoria o façaindependentemente de autorisação daassembléa ge! ai ?

O orador desafia o dr. Aristarcho aconfundil-o, mostrando nos estatutos apronibição das du; s cousas.

— E' principio yeral de direito ser oraan-iato expresso e restricto ; mandato

Aristar-1 expresso e restricto ;resume—aparteia o dr;

sociedade anonyma aqui

ARRANJOS MUNICIPAESRec bem s a seguinte carta :«Srí. redactores d'^4 Provincia. — E' preciso

que o vosso conceituado jornal se insurja con-tra os actos immorae» e a prepotência que oconselho municipal do Recifa está agora exer-cendo, de accordo com o prefaito dos cemile-rios, que ávido por dinheiro para esbanjar comseus protegidos não trepidou em exigir do mes-ico consolho as duas Seguintes leis :

Primeira.—Proceder i revisão d;t collecta jufeita pelos lançadores para o pagamento doimpoato do limpeza publics e porta .=b?rta, iatocorn o âm de auRmentar 500f sobra o valorlocativo dou prédios, «em attenderaos recibosdos proprietários, exbibidós pelos inquilinos,recibos que de»iam servir de base para su tirara porcentagem do exhorbitante imposto de 30,4o e 50»/, . . ,Segunda.—O prefeito nao acce.itara reclama-C$o alguma sobre a collecta arbitrada sem queo contribuinte deposite a importância do im-posto, querendo isto iizer que depois de depo-sitfcdo o dinheiro antecipadamente está pago oimposto e o despacho ha de ser o— indeferidoem vista das infonvações.

Isto é uma verdadeira extorsão, e o commer-cio, sobro qu*in pesa o imposto de porta aber-ta, deve reagir energicamente contra eese ab-Mirdo. ...

UmadusvictimasdoE5salto,ja estou di postoa recorrer aos tribunaes, se a tanto for arras-tado, não m* deixando saquear por uma leiiniqua e violenta. .

E' para laatimar que os sra. concelheirosClemeniino Tavares figueiredo, Urbano Limae Henrique Oliveira, que são negociantes, con-corram para semelhaute abuso, em obedifr>ciace"a ao sr. Santos Moreira, a quem infeliz-mente foi confiada a administração do muni-cipio para fizer contractos clandestinos e ou-trás patifarias.— Um ctrmmerciante.»

Os dois projectos de que se oecupa apresente carta passpram ante-hontemem primeira discuaoão.e é íiein possi-vei que íeuhíini passp.de hontem em se-gunda... **f ¦ ———tam Q l.Je—

ne n-s loterias t o

OAENAVALPrecedido de uma banda de musica da

policta, sahiu hontara ás 7 e meia horasdi noite de sua sede á rua ds Gloria o im-nortante club Cara Dura, em formidávelZé Pereira, condurindo o seu iaítres-s&ntissimo lhestro—João Minhoca.

O palco ambulante estacionou nos pontos que indicamos hontem e mais emfrente de nosso escriptorio.

Em todos for«m exhibidas engraçadasrepresentações, sendo que no ultimoc fJencn da companhia dançou animadobahiano ao som de viola e pandeiro.

Os divertidos moços deram á noite dehontem nas diversas ruas [ior onds passaram, ura aspecto carnavalesco, sendoacompanhados em todo o trajecto poruma enorme multidão, além de estadonarem, nos logares designados para osespectaculos, innumeras pessoas.

Muito influe o Cara-Dará para o bri-lhantUmo dos fectejoscarnavalescos entre nó* e será bom que não desanimenessa missão louvável.

O apreeiado club Vassourinhas dirigiu-nos um officio participando ter sido« redacção desta folha proposta e acceita como sócia honorária ds mesma as-sociação.

E' uma fineza que muito agradecemos.

Ensaiam hoje os clubs:Vasculhíidurfcs, no predio n. 16 á rua

Loruas Valentinas, ás horau do costume ;Iramigr«ntet Ponuguezes. ás 7 heras

da noite, no predio n. 39 á iuh do No-gueira ,.

Dos Marrecos, ás 7 da noite, no predion. 17 á rua Sete de Sitembro ;

Coiós em Folis, na sede á rua Augusta.

15 contos! Venden hontem a felizagencia Cssa do Onrojia rua Nova n.53.°

LIGA Wm A TUBERCULOSEA collecta em 25 do con ente deu o re-

sultado seguinte 'A Provincia 27.470 coupens e da^zOO ;

Diário de Pernambuco 2.923; Jornal doRecife 1586 e 22&200; Agra & C. 1400; Armszem Uos Coelhos ta07 e 2ô030 ; P.egu-lador da Marinha 765 e 15100; M. Fonte&C. 46G; Abra-tes & C. LJ43 e2j000; A!fandega 211.

Total 36.273 ecupons e 61A609.

Na loterie quem dá a sorte é a Casado Ouro na rua Nova.

Pessons residentes no primeiro beccoda rna Paulino Câmara pedem a atten-ção do fiscal de Ssnto Antônio para umgrande entalho de pedras e caliça qnelá fizeram e qae iacommoda muito aostranseuntes.

Pelo correio nos foi remettido e rece-bemos bontem nm exemplar do Manualde ár. F. Hamphreys, para a adminis-tração dos remédios específicos, daqnel-le medico, e a cara das enfermidades,assnmptos que são explicados com amaior clareza, no referido livrinho.

Recebemos do sr Leopoldo A. da Sil-veira os ns. 180 d'0 Século (edição parao Brazil e colônias portuguesas), 220 desupplemento humeristico desse jo:nalc1847 e 1848 d'0 Pimpão.

¦ i ¦ i

Qaerem tirar a sorte? Só compremna Casa do Oaro de B. Oliveira.

Resultado dos exjmes hoatem feitos noGymnasio Pernambacanc:

Francez — D. Adolphma Bezerra daSilva Pereira, João Annibal Duarte eArmando Vieira da Silva, pleasmente;Leão Diniz de Souza Leão e AristótelesCarneiro da Cunha, simplesmente; re-provados 3.

Portuguez—Mario Beltrão Carneiro daGanha, plenamente.—Hoje ás 9 horas do dia serão chema->ios para francez os segaintes estudan-u-s : TFUrniro Beltrão da Silva Lapa, JoséMendes Contente, Mario Beltrão Carnei-ro da Cunha.

Para latim e inglez: áquelles cujos no-mes já foram publicados. •

Faz annos hoje a exma. sra. d. Marian-aa Marques Ferreira, viuva do sr. JoséRodrigues Ferreira.

15contos! vendeu hontem a Casa do•Jnro na rua Nova. 53.

Queixou-se-nos hontem o sr. José Ro-triguesda CostaPereira, dono do enge->ho A^na Comprida, de Tapera, que o

chefe da estação daquelle lagar intri-4ou-se com elle a ponto de não servil-oc; mo ás demais pessoas com quem faztrsnsaccões.

Ha poucos dias despachou-lhe unssaccos de assacar para o Recife pondono conhecimento, qae é o de n. 91, anota: csem responsabilidade caso mo-lhe*.

Disse-nos o sr. Pereira que essa ob-ervação nunca foi feita em despacholgum e pede sobre c caso a attenção do

sr. dr. Pires Ferreira.

Para os alumnos da Escola de Enge-n:i..na começarão a 3 'ie fevereiro pro-ximo os exereicios práticos de hydran-tica, em Dous Irmãos, devendo os esta-dantes inscriptos seguir no trem qne•te d-» pr--ça d--* Republica ás 9 horas e52 minutos da manhã.

Sabemos ter sido nomeado jniz muni-cipái de Tnomazina, no Paraná, o dr.José Augusto Ribeiro, ultimamente for-¦nado pela nossa f^culdarfe de direito.

i j—

Potvguarania—tiua d-i Imperador n.14—Sorvete a 200 rs. Cerveja » 1J500.

DIVERSÕESNo Santa Izabel realisa heje um bom

•spectacalo, offerecido á maçonaria per-nambucana, o inteliigente actor G. Sepul-veda, com o auxilio de outros artistas.

O programma foi confeccionado demodo a satisfazer os espectadores, se-gundo vê se dos avnlsos que serão dis-tribuidos hoje.

Devido a isso e á popularidade daquel-le actor, é de esperar que o festival sejabastante coneorrido.

Acha-se installado no predio n. 61 árua da Imperatriz e deve estrear amanhaa noite o Theatroscopio, apparelho noqual se ão apresentadas todas as noitesinteressantes vistas, constituindo espec-taculos variados e attrahentes.

Em outra secção desta folha ha umannuncio a respeito, para o qual solici-tamos a attenção dos leitores.

Cenita-nos que em fevereiro próximoreali*ar-se-á a festa de S. Francisco dePaula, na sua igreja, em Caxangá.

O hasteamento da nandeira deve terlogar a 12, começando no dia seguinte onoveoario.

A repartição dos jerreios expede ma-Ias hoje pelo paquete Rio Formoso, paraJabostão; recebe impressos até 12 emeia horas da tarde, objectos para re-gistrar até meio-dia. cartas com portesimples até 1 hora, idem com porte da-pio até 1 e meia.

Passa hoje o anuiversari» natalicío dagentil senhorita Adelaide Augusta Ban-deira de Mello, filha de digno escripta-rario da recebedona ettadual sr. LuizFerreira Bandeira de Mello.

Pelo dr. Maneei Caldas Barretto Notto,juiz municipal do 4." districto criminaldests cidade, foi hontem pronunciadona ssnecão penal do art. 294 combinadocom o art. 13do código o indivíduo Fnm-cisco Ferreira de L ma. por ter tentadocontra a vida de Ant nio José Pereira,tacto este qve leve logsr ne t-ntrada docemitério em Santo \mnro d-*s Salinas.

500:000:>000 da 1 ter iu üe Sergipe,extracção eta 5 dc fevereiro, com 55 re-cebese o prendo integral de 50:OíX>$000,com 500 rs. 5:0í-0^íh;O. Recominendamosao publico o plano desta importante lo-teria. _____

O Banco das Ctasses effectuon hoatçmo 3." sorteio das apólices da .'.ua CerteiraEconômica, cib-.-ndo o prêmio de umconto de réu 20 ir. Juvenão da CunhaLeitão, feliz possuidor da apólice n. 1971,que foi soiteada.

A extracção assistiram per diversosconvidados, entre os quaes representai!-tes da imprensa.

Remettem-nos :«Pela feliz e cor.ccituadii Casa do Ouro,

do sr B. Oliveira á rua Birão da Yícto-ria n. 53, foi vendido o bUhete inteiron. 350l3da loteria fcde7alex'.r_hja_; boa-tam, premia Io com a sorle de 15:000$ebem absim as approximsçõ^s e toda adezena do referido b_-he!e

Mosquiteiros americanos brrncos ede cores, para solteiros e C2sadci,a 10>,I2õ, 15£ c205000 no Armazém da Moda,rua Nova, 50 (esquina).

tiFesteja hoje seu anniversari) nalalicioo sr. Alfredo Luiz das Ch.ig-s. pres-tiruo-so sócio do club musicai M.ithias Linid.

O sr. Manoel Nogueira de Sonzs, rgeti-te, neste estado, dj M-.la da Earcpa, cn-víon-nos hontem o n. 310 desse aprecis-do periódico lisbonense.

Pc-la madrugada de hretera os tad.õespretenderam entrar no sobrado n. 37 darua Larga do Rosário, atilisando-se deum caibro que chegai am ;i colfocar darua para a varanda.

Foram presentidos e cvad?rsm-se, dei-xando ficar o caibro.

Capas francezas ri_jmente bordados,em preto e cores a 13_>, 15£. 2f!£ e _5ãÜÔ0

Oliveira, na rua Nova n. 53.

Hoje á 1 hora da tarde reune-se a di-rectoria da Liga.

no Armazém da Moda. rua Nova, 50 (cs-Para «sta assoctâçã-) enviaram nes j quinn).

, n<Jo5éRodrig!ies

Ferreira 1003coupons; { A's 6 e meia horas da tarde de ante-*B. 1 os proprietários da Tabacaria Lusitana 1 i-ontem, na Imbermcira, foi agredido

i 5ôCT Joaquim Lourenço dos Reis Ferrei-1 João Nunes Corrêa pelos indivíduos Ju«u

Page 2: 0 HOMEM MISIVEL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00025.pdf · Si*,--F O LÜêSDEITIJM.[S5] 0 HOMEM MISIVEL TRADUCÇÃO D'A ... guns pigmentós attenuados, mais

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i*3 &_J> V.*- _"•*. •*"_* "_

rso Martins, que arma- j Adalgisa M*ttaüde de Lima, Pernambuoo, •te, pretendiam matal-o. mezéa, Boa-Tiata. ,aa;2'¦ João Pe iro de Ohvsira, Pernambuco, 11 uias>

Santo Antônio.Esther de Oliveira, Pernambuco, 3 dias, Boa

Vista.Maria Eugenia, Pernambuco, 3 meses, Boa-

Veneno e Severiardos de faca e cacete. _

Antonia Maria da Conceição, amasiade João Nunes, tomou parte na lucta, de-fendendò-o com bravura e sahio ferida' de faca no braço esquerdo;

Nunes tem ligeira facada na região epi- Vi-ta.gástrica e diversas echimoses no corpo. *m feto, masculino, Graça

Os aggressores apezar de ebrios eva-dlram-se. A policia ouviu os offendidose mandou vistorial-os.

Bula:i

Sexta-íei>«_, 31 d» Janeiro--íjf^rfü-

¦^•"íte

t: M: 95,«_»___-----¦-**3c_^a_r-i_-^MgAffTj_-C-_-=;*i^i!?iuj_a_-M_tgi_-t---W-gi~~M~'~*» ¦¦—--*---

Alpacão preto de seda, lavrado,com 2larguras a 3$, 4$ e 4^500 o metro! Ar-míizem da Moda, rua Nova, 50 (esquina).

Caixa EconômicaMovimento de hontorr-;

Entradas de depósitos _3.491$W-Sakidas de depósitos 4.164900o

Bi-Rua Ir. Rosa e Silva (antiga à Imperatriz)

Saldo para a delegacia 19.327g000

Serviço militar para hoje: . -¦ _,Smuerior do dia á gmarnição o sr. eapitão do40.» Cicero Moateiro.

O S4.« de infantaria dará a guarnição ia ci-dade « a fackina para o quartel general;o 2.°, reforço para o Brum. A '.

Dia ao quartel general o amanuil-e .OaoCarlos Lobo da Silva.

Uniforme a. ã.

Serviço da brigada policial par» hoje :Superior do dia á guarnição o sr. capitão dt

2." batalhão de infantaria Luiz Pinto Ribeiro.O 1.° de iafantaria dará a guarnif ão da c-

«dade.Dia ao quartel do commando da brigada o

amanuense João Pinto de Miranda.Uniforme ii. 3.

Betallie de hontem :Foi approvado o acto do eommandante do

2.» batalião d« haver contractado a respecti-va banda de musica para tocar amanhã e ds-país pela quantia de 150#000, na festa de NossaSenhora da Luz na igreja do Carmo.

— A musica do S.^ batalhão deverá seguiramanhã no primeiro trem para a cidade deGaranhuns.

-~r p-- ———Espartilhos francezes de mad. Ver

tus de 25# e 300 a 8$ e 10^000, no Arma-zem da Moda, rua Nova, 50 (esquina).

Serviço da companhia de bombeiros4o Recife para hoje:

Official do estado maior o sr. tenenteeeadjuvante João Taypto Lugam."

Interior do dia o 1.° sargento effectivo¦•6.

Commandante da guarda o cabo n. 12.Dia à eompanhia o cabo n. 7.Cometeiro de piquete ao quartel a pra-

ça n. 18.Uniforme n. 3.

*— _____e_-MHi Ji !

METEOROLOGIABoletim da capitania do poito do Recife— E*-

tado do tempo de 29 : 30 de janeiro ao meiodi» de Greenwich:

Estado do céo—meio encoberto.Estado atmospherieo—bom.Meteoros—nevoeiro.Vento—E m _ito fraco.Estado do %nar—tranquillo.Estado atmospherieo nas 24 horas anterio-

res—bom,Baptista Franco, capitão do porto.

0_.p_t8.aia de Alagoas-Estado do'te_apo oata_5sma data:

Estado do céo—encoberto.ISstado atmospherieo—sombrio.Meteoros—ebuviscos.Vento—S E fraco.Estado do mar— chão.Estado atmospherieo nas 34 horas anterw

res—hora.Sadock de Sá, capitão do porto.

Hoatsm as linhas do telegrapho nacionalfunecionaram feera.

À.' noute estava retido na estação d'esta ci-ciade o seguinte despacho :

Da Parahyba, para Sinhazinha, rua Real daTorre n. 84.

Colossal sortimento de lindíssimasfantasias em branco e cores que se li-quida a 400, 300, 600, 800 e 1^000, no Ar-mazem da Moda, rua Nova, 50 (esquina).

--—¦I—

O escrivão de casamentos, sr. Germano Mot-ta, que funeciona nos districtos do Recife, San-to Antônio, S. José e Afogados, affb-ou no res-pectivo cartório, á rua do Imperador n. 50, osseguintes editaes de proclamas:

Primeira publicação—Rodolpho Augusto deAtl-ayde, natural deste estudo, residemte nafreguezia de S. José e d. Emilia Aires Bitten-court, natural da Parahyba, re.-dente na fre-guezia da Bôa-Vista, solteiros. .

Amtonio Gomes da Silva e d. Julia Maria dosPrazeres, solteiros^ náturaes deste estado, ré-sidentes na freguezia de S. José.

Missas fúnebres.Hoje—ás 8 horas, na igreja do Espirito-

Santo, por alma de Henrique de MoraesCampello e Castro; ás 7 e meia, na mes-ma igreja, por alma de Alfredo RibeiroCampos de Vasconcellos ; ás 8, na martriz de Santo Antônio, por alma de Fran-cisco Cândido de Oliveira.

Leilões hoje.Pelo agente Gusmão—da lithearaphia

sita á rua Marquez de Olinda n. 10, ás 11horas.

Pelo agente Britto—de moveis etc, ás

Luiz, Pernambuco, 1 mez, Graça.Raul» Pernambuco, 3 aunos, B_a-Vista._Henrique Paz de Lima, Pernambuco, 55 an-

nos, casado, hospital Pedro II.Victorino Francisco, Pernambuco, 44 anaes,

solteiro, hospital Pedrn II.

PUBLICAÇÕES SOLIGITADASSem responsabilidade on solidariedade da

redaeção

O Centro Protectór dos OperáriosSurprehendeu-nos a arremettida dos

srs. do Centro Protectar dos Operárioscontra a nossa folha, nas publicaçõessolicitadas do Jornal do Recife de hoje.Disséramos que não havia motivo parase levantarem os machinistas da Limoeiro exigindo angmento de salário e queesse levante sò parecia uma exploraçãopolitica; tanto bastou para qua o Centroviesse ás columnas de uma folha, nossaadversaria odienta, e nos atirasse osmaiores insultos.

Não é assim que um artista zeloso doseu pudor defende se de uma aceusaçãoque porventura se lhe faça em termos osmais attenciosòs.

Principia mal o Centro dando umanota. dissonante de sua educação social.A classe dos operários é, naturalmente,m-ús própria que nenhuma outra-, acomprehender e sobretudo a sentir srealidade da moral, ainda quando sejaincapaz de a systernatisar. O Centro, em momento de infelicidade, nagreve antipathica de que se trata, deixou se levar, talvez, por conselhos insi-diosos, desviando se, assim, absoluta-mente da comprehensão dos seus deveres civicos. E como não applaudimos,porém censuramos, o escândalo das imposições dos machinistas, desprezou oCentro toda a cortezia que lhe deve assiatir nas operações da sua fé social e doseu programma econômico, e vibrou,contra o Jornal Pequeno, as armas da in-juria.

¦¦-•-. -.'Não nos batemos ém defesa da Great

Western e o nosso modo de julgar nãoobedece a interesses outros que os dobem commum. j

Temo-nos sempre empenhado pelasorte do proletariado e, por principio,reconhecemos nos operários própria-mente ditos os órgãos normaes das re-laçíes entre a sciencia e a industria,conforme a elaboração concreta das doutrinas abstractas. Mas d'ahi nãe se segue que prestemos a nossa palavra deapoio a greves infun iadas. Os machinistas- são do numero dos operai ios me-lhor pagos entre nós e a greve na GrestWestern está prejudicando as classesconservadoras do estado. No interior oxarque . e o bacalháo subiram de preçopela escassez de que já se resentem osmercados das respectivas localidades.Os agricultores, em epocha de safra, es-tão com os seus productos empatadosde venda pela falta de conducção.

E o que nos admira é o governo con-servar-se de braços cruzados diante detado isto !•¦;_•-

O dr. Sigismundo Gonçalves invocou,na tribuna do senado, as. memórias deFrei Caneca e Nunes Machado—lypospernambucanos cuja historia s. s. des-conhece—e, n'uma fanfarronada impaga-vel, ameaçou o dr. Campos S_llesde re-volufão caso se realisa_.se o negocio dogoverno com a Great Wertern.

Será o principio da revolução ?Thomé Gibson.

(Edictorial do Jornal Pequeno de hon-tem).

TODAS AS NOUTESVistas animadas e íixas

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ESPECTACULO VARIADO

REGOM-MENDADO AS EXMAS. FAMÍLIAS

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Quo Vadis? Scenas tiradas do romance do celebre escriptor Henry Siechenwiez.

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Pé Chinez. Cabugá. 1,A.

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11, no 2.o andar n. 44 á rua do. Impara-dor.

Pelo agente Oliveira—de moveis, uten- versariosilios de estabelecimento -etc.,-ás .11, no futuro

YáyáAo raiar d'aurora oe hoje, os passan-

nhos despertam satisfeitos, por comple-tares mais um anniversario em tua pre-ciosa existência ; e eu como teu irmãoque te venero felicito-te por este moti-.VO.

Recife, 32—1-1902. "..--¦Manoel hrancisco Marques.

Salve 31 de janeiroAo romper da aurora hoje colhe mais

uma risonha primavera no jardim desua preciosa existência o nosso amigo ecollega Antônio da Cunha Carvalho epor esta tão auspiciosa dacta compri-mentamol-o .ffectuosamente seus ami-Sos G. Ribeiro. -

J. G. P.31—1-902.

. n n n n_n—Saudações

Aó illustre cavalheiro, o verdadeiroamigo, Paule Simões que pelo seu bon-doso coração tem feito jus ao reconhecimento e" amisade d'aquelles que o cercam, cumprimenta no dia de seu anni-

augurando-lhe um prospero

31—1—902.Ar.inod Odeoeza.

armazém n. 39 á rua do Imperador.A Joven, rua Duque de Caxias, 87—

Cachemira preta, lavrada é lisa a 500, Auxilio em favor das cbras da egre800, lá e 1#_00 o covado—Cambraias de . ja de S. Sebastião (Nazareth)cores bordada a 400, 500, 800, 900 e 10000 * Não tendo sido possivel vender ateo covado. '¦

i hoje os bilhetes da loteria em favor da_.—— I obras de S. Sebastião, a eommissão avi-

Movimento dos presos, da Casa de De- j sa que gca adiada a extracção da sobre-tenção do Recife.en. 29 le janeiro de 1902: j dit^ loteria.

Onze scenas tiradas dos quadros dosgranles pintores Leonardo do Vinci—Murillo—Le Pfimatice—Monckasky etc.e muitas outras vistas recebendo novi-dades por todos os vapores.

Banco de Peru mbucoNa impossibilidade de

dirigir-se este Banco acada um de seus credo-res, são os mesmos con-vidados a compare ceremcom urgência na sede doBanco á rua do Commer-cio n. 40, onde lhes seráapresentada a propostade pagamento.

Recife, 30 de janeiro de1902.A. F. Ferreira de Carva-

lho,Director-secretario.

Ao .commercio/. T. Carreiro avisa a

mudança de seu escrip-torio de commissões paraa praça do Corpo Santpn. 1, 1.° andar.

Recife, 30 de janeiro de1902. __Associação llommercial Bene-

íicente dos Herdeiros ¦.Por ordem do sr. presi-

dente do concelho deliberativo convido todos os srs.associados a reunirem-sena nossa sede. sita á ruado dr. Rosa e Silva (antigada Imperatriz] n. Ih, nodia 2 de fevereiro ás 2 ho-ras da tarde.

Esta sessão tem por fimcontinuar a discussão eapprovação do projecto dereforma dos nossos esta-tutos.

Pede se o compareci-mento de todos ossrs. as-sociados.

Sala das sessões da As-sociação C. B. dos Mer ciei-ros, em 29 de janeiro de1902.

0 1.° secretario,Hilário Antônio do Monte.

AvisoAntonia Wright participa as suas ami-

gas que mudou-se para a rua FernandesVieira n. 16.

los srs. mercieirosAmorim & Campos pre

vi nem que não devemcomprar óleo engarrafa-di sem consultal-os so-bre o preço.

Thelephone n. 33.-__¦ i in 111

ProfessoraUma moça, comas necessárias habili-

tações e muita pratica, cfferece-se paraleccionar (dentro da cidade do Recife ounos arrabaldes mais próximos) o curs<primário, portuguez, francez, piano, bor-dados e llòres tudo por preço moòico.

Quem precisar, dinjà-se á rua Duquede Caxias n. 48, loK

v_arnavalAluga-se uma sala de frente mobília-

da, d« um primeiro andar, na rua Nova,somente para os trez dias de carnaval;p;ira informação: Adega Popular, nopateo do Carmo n. 1.r ir . age l

MaypoleChegou nova remessa do sabão Mag-

pole preto e azul marinho e de todas ascores mais modernas, conhecido de todoo mundo, vendendo se por toda a parte;deposito travessa da rua da Concórdian. 15.

Banco das classesEste estabelecimento de credito en-

carrega-se do recebimento de alugueise locações de prédios urbanos, meüian-te commissão rasoavel.

Rua Primeiro de Março n. 8. Recife.

COLLEGIOInternato e externato

MEDICOMudou seu consultório e residência

para a rua do Hospiceo n. 3,onde dá con-suitas de 1 às 3 horas da tarde e recebechamados por escripto a qualquer hora.

especiàlidaiiBS : Moléstias uo puimãoe do coração. Encarrega-se de analyseschimicas e microscópicas de urina e deoutros liqnidos orgânicos.

RUA NOVA N. 16Quem quizer comprar capas para ^e

nhoras, roupas para meninos, chapéosde sol, bolsas de couro, carteiras e ou-tros artigos, por preços muito baratos,vá á

GHAPFLARIA VICTORIARUA NOVA H. 16

FOLHINHA DE PORTAPARA 1902

Cuidadosamente coiifeccionadaVí-NUE-SE POR 2li0 RS.

No escriptorio desta typographiaProfessor de trancez, inglez e escri-

pturação mercantilO professor francez Charles H. Kou-

ry ensina diária e nocturuiimente as má-terias acima mencionadas, em collegios,casas particulares e em seu domicilin.2.o andar n. 42 á rua do Coiumercio, en-trada pela : ua do Torres.

CaixeiroOfferece-se um portuguez. de muior

idade, escrevendo bt rn, chegado a poucotempo e de reconhecido comportamento.

Quem precisar para qualquer ramo denegocio infòrme-se com José GonçalvesDias na rua da Palma n. 97, preferindose padaria, refinação on mercearia.

DR. ALFREDO GASPARMEDICO OPERADOR E PARTEIRO

Trata especialmente de mole.tias desenhoras e creanças.CONSULTÓRIO E RESIDÊNCIA—rua da

Imperatriz h. 71—1.° andar.CONSULTAS—de S ás 10 da manhã.

Os chamados devem ser feitos por es-cripto.

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Acções do Banco das ClassesQnem pagai maior preço é «IHRISTO-

VAO WANuERLEY, que é encontradotodos os dh\s no mesmo ¦ anco.

|ÜÍ eiGrande estabelecimento

de instrucção primaria e secundariafundado e dirigido pelo

BACHAREL ALFREDO DE ALBUQUERQUE GAMA

P-UlTEiRAMaria tina de Castro e Silva

PAÍ-TICIPAA snas clientes qnt> mudou a sua re-

sidencia da rua do Arag_-° Çara.a ruaVisconde de Goyanna n 1. v-nVSa doCotovello) onde pôde ser procurada paraos misteres de sua profissão.

Chamados a qualquer hora para deri'tro e fora da cidade.

9%T.STLourenco Salazar

ACIRURGIÃO DENTISTA

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Obtura a ouro, platina, (côr inaltera-vei) prata, cobre, granito, cimento, por-celana, massa, etc. Colloca dentaduras,dentes a pivot, coroas de ouro, bridiie-works, (dentadura sem chapa), etc. Fazextr-ieções sem dôr empregando anes-thesicosinofiensivos. Trata de todas asmoléstias da bocea e dos dentes. Só em-prega material de primeira qualidade egarante todos os trabalhos Os preçossão módicos e ao alcance de lodt>s.Paia Harào da Vicloria n. 09

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AUGUSTO RODRIGUESTodos os trabalh. ssão feitos por pro-

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SEGUNDA PRAÇAArma~em n. 3.—16.° Lote—Marca J. M.

O.—Quawo barris, sem numero, conten-do o peso liquido legal de 402 kilos devinhos não »;specificsdos.

17.° Lote—Siarca M. C—Nove garra-fões, sem nu___e_'-':*" qaebrados, vasios.

Marca Estiva—Uma caixa ns. _-f.l/261com 2 kilos de amostras de louça.

18 o Lote—Marca A. P. & C contra-ra-rca F. L.—Dma Caixa n. 1, contendo60 kilos peso nos en ^oitorios de caixi-chas de papelão vazias P-Wa confeitei-roS' .r o r.

Armazém n. /.—19.» Lote—.Marca C. ü.&. P. C—Uma caixa, a. 2962 co m 114 kilos<le estampas: <_è annuncios; -4 kilos deobras de folhes de fl-.ndres pintados, 14dúzias de leques de papel e cabos demadeira tesca e 2300 grammas de livrosimpressos.

QUARTA PRAÇAArmazém n. í.—M rca Losango F. M,

&C. ao centro-Quatro grsáe» de ns. 1a 4, com 456 kíios de papel preparado»para matar msectos.

Alfândega, "i9 de janeiro de 1902.Horm no R drigues Loureiro .Fraga.

Alfândega de Pernambucoedital n. 24

Por ordena da inspectoria desta rapar-tição se faz publico para conhecimento-dos interes.a*Jos que foram descarrega-dos para a mesma com signaes de ava-ria e faliu os volumes abaixo declaradosdevendo seus donos ou consignat-iriosapresentarem-se no prazo de oito diaspara providenciarem a respeito.

No vapjr 3llemão Maceió, entrado deH mburgo em 26 de janeiro correáté :

Manifesto n. 32.—Marca C. P.. contra-marca Pilar, uma barrica n. 3320, va-sando.

Marca lozango — Adonia no centro—oito caixas, se.n números, idem.

Dma dits da mesma marca sem nn-mero, com f_lt_.

Marca Albino — am atado n. 20013,idem.

Alfândega de Pernambuco, em 39 dejaneiro de 1902.

O chefe,LuizF. Codeceira.

porFundado e dirigido desde 1893CL0TILDE DE OLIVEIRA

Reabri! á-suas aulas no dia 20 de ja-neiro.

Acceita aiumnas internas, semi-inter-nas e externas.

Rua da Soledade ns. 94 e 96Em liquidsção, calçado de verniz para

homens de 10$ a 20£000 o par, vende oPé Chinez. Cabugá, 1, A.

Cândida Maya PamplonaProfessora de piano e tranalhos de

agulha.Rua do Rosário da Bôa-Vista n. 30

___ü e cu.i '

Dra. Amélia CavalcantiMEDICA.

Residência: rua do Rosário da Bôa-Vista n. 30, entrada pela rua da Inten-dencia. Telephone n. 580.

Consultas de 1 ás 3 horas da tarde narua Marques de Olinda n. 59.

As istente examinadaANNA GONÇALVES

Avisa _te-~*xaias. familias, especial-mente ás suas clientes que reside á RUADE HORTAS N. 56, e ;.ttende a chama-dos á qualquer' hora.

Externato Pernambucano15—RUA D\ UNIÃO—15Dirigido pela professora EuthaliaPog-

gy de Lemos Duarte, r.abrirá suas aulasno dia 3 de fevereiro.

Aula primaria, costura, preliminaresde musica e piano, francez, aula de desenho, flauta e rabeca.

O preço do ensino deste externato ébastante módico.

Curso primárioCurso secimrinrio

Curso commercialensino pratico de línguas (aulas

nocturnas) escripturaçãomercantil, musica vocal e

instrumentalO director deste estabelecimento

pede aos srs. pães de família o ob-sequio de virem examinar as gran-des reformas e melhoramentos queacaba de realisar, não só quanto aoensino das differentes matérias queconstituem os curso.- acima, comotambem quanto ao aceio e hygienedo prédio em que funeciona.

Acceitam-se alumnos internos,semi-internos e e xternos.Matrículas abertas no dia 10 de janeiro

Rua do Hospício n. 10'sia;

OOULISTASUBSTITUTO DA CLINICA DE OLHOS DO

HOSPITAL PEDRO IIConsultório e residência: rua Barãc

da Victoria n. 18- -1.° andar.Consultas : de 1 ás 4 da tarde.Chamados, por escripto.

Dr. Ea. tacliio de CarvalhoDá consultas e recebe chamados

para o exercicio da clinica medico-cirúrgica, á rua Duque de Caxias n.57, de 1 ás 3 horas da tarde, ou emsua residência, á

RUA DA HORA Pi. 2.ESPINHEIRO

Alfândega de PernambucoEDITAL n. 25

Por ordem dH inspectoria desta repar-tição se faz publico, ;ara conhecimentodós interessados, que foi descarregadapara o .r.-n.zei- n 6com signaes de fdta,uma caixa sem marca e sem numero, vin-da pelo vapor inglez AT/_-\ entrada em 6 dedszemb-o de 1901, manifesto n. 386, de-Tendo seus donos ou consign_.u_rio!.apresentai em se no prazo de oito dias,para providenciarem a respeito.

Prrmeira secção, 30 de janeiro de 190?.. O chefe de secção,

Laiz *-'.jOodecrira.

ir. Cosia

Existiam;EotraramSàhiram..

Existem...A saber :

Nadonaes

6536

13

646

599

A commissão.Aos clubs carnavalescos e aos srs.

enearregados da decoração dasruas.Fornece-se qualquer quantidade de

palhas de coqueiro a tratar na rua do«S^."*"0 "* "íõ

j Cotovello n. ill. As encommendas de

^bralgaiVoV I. _'.'.'.'..!..'.'.'.'.'.'.'.'.!'. 28 j ™™o ser feitas com antecedência, para

Total 646Arraçoados bons 546Arraçoados doentes......... 25Arraçoado louco 1Alimentados á custa própria. 3Correccionaes. 71

Total 646MOVIMENTO DA BNFSRMABIA

y>_. istcin «•¦••«••••••»*••-*•••• ••••• --O

Lista p-i. ai Aa, 3S-193 loteria da Capital Fede-ral extrabida kaatoa. :

Fremias de -15:990$ a 109$ooOlo«•••>•••¦••>¦•••¦••¦••••••••__o454« »«••«••••••••«••«••••••••• ¦39532¦*#••••«••*•••••••••********25*559 •••¦•¦•••«••••••»••«•••••••*310 Oo • •'*•••• "•"• • • J« •'•••••'•*•'•'•••'••• •31895321359609919 -11103194972S2293.70635864

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Passageiros chegados da Europa novapor inglez Thames, no dia 30 de ja-ne'ro :

DE SOUTHAMPTON — í-ichard Brup-pacher.

DE VIGO—Antônio Peledrelli, BasihsaFernandez Macias e 1 filho, Lúcia Gar-cia Rodriguez e 1 filho.

DE LISBOA — Caetano da Silva Pre-sado.

— Sahidos para o sul no mesmo vapore no mesmo dia :

PARA RIO DE JANEIRO — Dr. Leo-peldoWeisse dr. Francisco Guedes Pe-reira. _.

PARA MONTEVIDEtO — Vicente Porceler.

NECROLOGIÂForam sepultadas no cemitério publico d.

Santo Amaro, no dia 2S de janeiro, as seguin-tes pessoa» :

José Cssario Coelho, Pernambuco, 8» annos,solteiro, Recife. .

Antônio Francisco Carmo Franca. Minas l_e-taes, 35 annos, Boa-Vista.

não haver falta. naiLii '

Fatiando boneco.... A rifa que sob este titulo devia correr

hoje, fica transferida para correr com aultima loteria federal do mez de feverei-ro próximo. ,

Recife, 31 de janeiro de 1902.jS-VÍSO

Manoel Feijó de Mello faz sciente quecomprou a casa commercial na. rua deJoão do Rego n. 8, pertencente a J Gai-vão, livre e desembaraçada de qualquerônus.

3" de janeiro de 1SQ2.

//^_ÍÍS^____^___-5-5Í_í!" A

sw&mí — IIlÉeic S

X_-__Ki_____7. i aHB^. 'A^' ¦ íflK-BBr-5Vr**1*^*-

Zaccaria L-auriaFrancisco Lauria e sua íamilia, pro

fundamente sentidos pelo infausto passamento de seu pae Zaccaria Lauria,convidam S' us parentes c amigos par_assistirem as missas que em suíiragio desaa alma mandam celebrar na matriz d_Boa-Vista no sabbado 1 de fevereiro, ás8 hoias da manhã. Confessam se desdejá summamente gratos a aquelles que as-sistirem a tste a> to de caridade. -_¦¦

AvisoJ. Galvão faz sciente ao commercio

qua vendeu a taverna sita á rua João doRego n. 8, livre e desembaraçada de qual-quer ônus. a Manoel Feij© de Mello.

30—1—902. ^^^^^Pede-se a quem achou ais vale n. 115

£ 5 do London & B, Bank Limited, paraa alfândega da Parahyba, o obséquio deentregar nesta redacção, que será grati-ficudo. O referido'vale só terá valor pa-ra a pessoa do nome a quem elle pertence.

— ¦¦- -¦ « a

A's autoridades do estadoAVISO

O Club Mixto Abanadores vem respei-tosamente eommunicar ás autoridadesdeste estado e ao publico de que no con-flioto que houve n- noite de 21 do cor-rente na ru» do Caldereiro, entra o musico Alfredo de tal e outros popularesque acompanhavam o club nenhum socio tomou parte no referido conflicto.

A directoria.

AttençãòA. recebedoria do estado e a alfândega

pedimos providencias sob os escândalosque ba-tante nos tem prejudicado comquatro bodegas no lugar denomin-doBarbalho, freguesia da Várzea a retalharaguardente e fumo sam licença; a poucohouve idênticas reclamações creio quepassou por desapercebida, nói que esta-mos sendo preju ma dos com as taas tavernas, cabe nos assim dizer pelo motivo seguinte: a pouco eram quatro agoraexistem cinco.

O movei desta nossa resolução é o desejo de eoncorrer não só para ob««rvanCia da lei que certamente tem o seu fun-damento plausival como tambem evitarsemelhante abuso.

Pedimos providencias urgentes.Os oendelhões prejudicados.Papeis perdidos

Perdeu-se ha dias entre a travessa doGonçalves e a travesia do Cost«i, emSanto Amaro, um titulo d« terreno damarinha com duas guias de foros pügos.

Quem achou ditos documentos, quei-ra entregar na travessa do Costa n 36, áVicente Costa, que será devidamentegratificado.TUBOS para bisnagas

Estanho puro de primeira qualidade,vende sem compe'encia

MOREIRA BRAGARUA MARQUEZ DE OLINDA. N. 57—f ._-M-<i>»g_-.-—y —- ___

PARA PENTEADOSLindos pentes e grampos, ultim* novi-

dade,recebeu onsro^ro 3_v-EXJ--sri_>o

Rua Nova n. 24

ADMITTE-SÊUm sócio «-U vende se um > sUbeleci

mento de fazendas, completamente ..or-tido e com boa freguezia, n'u_na das melhores runs de commercio por o proprietario do mesmo estar doente e precisa;tratar-se; quem pretender dirija se emcarta a esta redacção com as iniciaes F. J.

Caixa EconômicaPerdeu-se a caderneta n 29.108 per-

tencente a menor Maria d» Luz.Para o carnaval

Aluga-se pelos 3 dias de carnaval, das2 horas da tarde ás 8 da noute o 1.° an-dar da ma da Imperatriz n. 4.

Trata-se no mesmo.Ao commercio

Os abaixo assignados communicam

?ue tendo terminado o seu contracto em

l de dezembro próximo findo, na lojade chapéos de sol á rua Primeiro deMarço n. 25, dissolveram a sociedadeque gjnraya sob a firma Freire & Teixci-ra, retirando-se ex-socio José FranciscoFreire p*go e satisfeito do seu capital elucros, ficando o activo (por não haverpassivo) a cargo do ex-socio José Tei-xeira Nunes que continua eom o mesr-,oramo dc ntgocio com o seu nome indi-vidual.

Recife, 25 de janeiro de 1G02.José Francisco Freire.José Teixeira-Nun.es.

IMi.il!O stllO BÜ

recebeu pelo ultimo vapor do sui nova remessade Confetti MIGNGN, papelpicado e um colossal sor-timento de confetti BRI-LHANTINA cores lindissi-mas !

Bisnagas a Santos Du-moatü

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SILVA JÚNIORMonogrammas e lettras de phantasia.Chapas para firmas commeroiae , gra-

vadas e recortadas.Sinetes para lacre e para tintaGrava-se sobre marfim e madreperola.

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Quem desejar ser servido com agrado,seriedade e lealdade dirija-se ao peque-no bazar denominado a Restauração.Travessa da rua da Concórdia o. lõ.

COLLEGIO 2.1 StT_ilFUNDADO EU 1891 POR

M. das Mercês CabralEhte estabelecimento reabrirá suas au-

Ias no l.8 de fevereiro.Acceita aiumnas internas, semi-inter-

nas e externas. '

Rua da xllegria u. 8

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Joaquim Moreira da Silva JúniorExecuta-se com a maior perfeição qual-

quer trabalho de ourives e gravador.Grava se em todos os metaes.

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ciosas.Rua tias JLarançj'iras 11. 2 3

Mercearia Rumo.O proprietário da Mercearia Ramos, á

praça Maciel Pinheiro n. 4, chama seusdevedores para saldarem suas contas atéo firn 'io corrente mez ; nã%> o fazendoserá fo çado a publicar seus nomes pe-losjornaes.

Ke-ife, 28 de janeiro de 1902.

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dos melhores pontos desta cidade comuma boa armação, dependendo de pe-queno capital; a tratar na rua Duque deCaxias n. 52.

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vo e com alguma disposição para servi-ço grosseiro. Preguiçoso dão serve.

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48—Rua Quinze de N-verabro—481.9 andar—Recife

Escola PropagadoraDe ordem do sr. dr. dirtetor e de ac-

cordo com o regulamento e^tão abertasaté o dia lõ de fevereiro as matrículasdesta escola. Das ti ás 8 horas ü_c noitedas segundas, quartas e sextas feiras en-contrar-se-á na secretaria, á praça Me-ciei Pinheiro n. 22, _..• andar, com quemtratar a respeito.

Secretaria da Escola Propagadora, 18de jaueiro de 19">2.

O 1.° secretario,Ldosoldo Pires terreiro.

Dr. Freitas GuimarãesMEDICO

Participa a seus amigos e cliea-tes que provisoriamente está resi-dindo no seu consultório á ruaLarga do Rosário n. 50 para ondedevem ser dirigidos os chamados.

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Tendo o proprietário dç Grande Hote.Commercial resolvido do 1* de outubroem diante fazer grande redacção nos pre-ços, quer assignaturas, quer avulsoschama attençãò do publico para uma vi-sita ao grande hotel.o primeiro no nortedo Brazil,' garantindo fazer menor pre-ço do que outra qualquer casa do mes-mo gênero.

A-.-miii como dispõe de um pessoal apt.para bem servir aquelles que lhe der apreferencia.

Passar bem e barato é só no Commerciai.

Recife, 29 de setembro de 1901.RUA LARGA N. 29—31- 33

lub Rec:eaüv JuvenilNós abaixo assignados, directores do

mez de fevereiro, pedimos a todos ossócios s comparecerem na sede socialdas 8 ás 10 horas Ja noite, afim deapossarem-sc dos ingres.^os que o serãoconferidos aquelles que já tiverem pagoo mez de janeiro.

Prevenimos tambem que, sem o oitoingresso não poderão comparecer nareunião familiar do dia 1 de f-vei-eiro.

Os directores,H. Vianna.

^r /. Oliveira.

PHOTOGRAPHIA A LEIARua Barão da Victoria n. 52 —1: andar

LEOPOLDO LOPES.in im i

Dr. Martins CostaConsnltorio medico á rua I_arga do

Rosário n. 38ESPECIALIDADE—Moléstias do esto-

mago, da pelle e syphilis.Encarrega-se de _nalyses chimicas e

micrographicas.

STITUTO miMl Dt ABRIL..ullrgiQ Porto Carreiro

B3-EITA -DO HOSPIOIO-63Estabelecimento de educação e ins

trucção para creanças do sexo mascuh-no fundado cm 1883.

Abre suas matriculas a 7 de janeiro esuas aulas a lõ de janeiro.

Continua a acceitar alumnos internos,semi-internos e externos.

Opportunamente publicará a lista daapprovações obtidas por seus alumnosnos exames de 1901.

A directora,Josepha A. Porto Carreiro.

LYCEU PERAJBtmORua da Matriz n. 24

..'este est ü-lecímento de instrucçãow s.r instaMo do tia 1 de fevereiro em

diante om coso nocturno destinado aopreparo daqaelLs pe se dedicm â

vida commercial

EDITAESEdital n 5

Por esta inspectoria, se faz publicoque, no no dia primeiro do mez vindouro, serão vendidas em leilão a porta de«-ta repartição, pelas 10 horac da manhã,as mercadorias contidas nos volumesabaixo declarados ; a saber:

PRIMEIRA PRAÇAArmazém n. 1—1.» Lote—Marca P. M.

L.—Quatro caix.s, serte ns 9207 e 9212pesando nas garrafas 52 kilos de cognac.

2. Lote—Marca F. M. & C.—Dez caixasns. 4899 4908. pesando broto nas garra-fas, total 512 kilos de cerveja.

3.» Lote — Marca G. B. __• C. — Quatrocaixas, ns. 567/570, pesando nos eavolto-rios 60 kilos de quadros de annunciosde mais de uma côr.

4.° Lote—Marca H. R.—Uma caixa. n.239, pesando nos envoltórios J2 kilos dequadros de annuncios de mais de umacôr.

õ.o Lote—Marca G. B. &C.—Uma caixan. 571, pesando nos envoltórios 20 kilosou 74 dúzias de ventarolas de papel comcabos de madeira.

6.» Lote—Marca H. R.—Uma caixa,n. 240, contendo 24 dúzias de ventarolasde papel com cabos de madeira.

7. Lote—Marca P. L. M.—Tres barris,ns. 9203/92Ú5 com vinho não especif cadopasando liquido legal 415 kilos.

Marca P. M. L.—Duas caixas, seriens. 9206 com absyntho, pesando brutonas garrafas 27 k'los.

8." Lote—Marca P. M. L.—Duas caixasns. 9208 e 9211, com licores, pesandobruto nas garrafas 36 kilos

9.° Lote—Marca P. M. L.—Duas caixasserie n. 9209, com wermouth, pesandobruto nas garrafas 30 kilos.

10.o L-_te — P. M. L. — Uma caixa,n. 9210, comkummel pesando nas garra-fas 14 kilos.

11.» Lote—Marca O. B. C—Marca Umacaixa, n. 3219, com 388 kiles de taxos decobre nos envoltórios.

12.o Lote-Marca W. II. Wald—Trescaixas, sem numero, contendo uma caisa ; 21 kilos de leite condensado pesoAs respectivas aulas que ficam a

___.'__- __ j • t? \ i._--.....!-:--._ nas lstas : outra 17 kdos de whiky pesocargo do dr.Francisco Alexandrino, brut0 nas' garrafas e outra DBSàndo nassócio no estabelecimento, íunecio-narão das 6 ás 10 horas da noite.

O director,Aiiindo Alberto de Uma.

O lustrePara tingir e lu.trar chapéos de palha

cm todas as cê res mais modernas, e tamnem obra de vime, madeira, molduras,

• dornos de t-asu _tc.; vende sea 800 réisum írasco que che_a para tingir 6 cha-péos, na Restauração, travc.sa da ruada Concórdia n. 15.

pesalatas 116 kilos de biscoutos e 15 kilos decatálogos e obras impressas de uma sócòr, pesando 1600 grammas, e 5 kilos dede estampas de ..nnuncios.

Armazém n. 6.—13.o Lote—Marca P. S.—Duas caixas, serie n. 9516, contendo23 garrafas, com xaropes não medieinalpesando liquido legal 34 kilos.

Armazém n. 7—11.» Lote—Marca Trianguio, contra-marca P. S. eS. no centro—Cinco caixas, serie 10, com gir.ger-ale.pesando bruio nas garrafas 297 kilos.

15.' Loto—Sem marca—Um sacco, semnumero, com 28 kilos de alpista.

Lyceu de Artes i OíftciusDe ordem do sr. director, faço sciente

aos intere s dos que, a partir desta dataacham se abertas neste estabelecimentoas m-triculas para as seguintes matérias;primeiras lettras (p-ra adultos e creau-ças de ambos os sexos), portuguez, fran-cez, arithm-tica, álgebra, geometria, de-senho linear, desenho de figuras e orna-tos, musica e escripturação men antil.

O candidato á matricula do curso su-perior deverá apresentar nesta seci eUriaum requerimento ao director, acompa-nhsdo de um certificado, primário quan-do quizer matricular se em portuguez, edesta m-tf»H<»«; quando desejar cursar asoutras cadeiras. .

Secret-w i- ao Lyceu de Artes e Officios,em 15 de janeiro de 1902.

O secretario,Thomaz Ferreira de Aquino.

Hospital Pedro liO dr. director do serviço sanitário de-

clara ás pessoas interessadas que as ma-tricolas das aulas de obstetrícia e enfer-meiros acham se abertas durante o mezde fevereiro, podendo os candidatos apre-sentarem o seus requerimento;.jios diasúteis das 9 ás 11 horas da manhã.

Hospital Pedro II, em 22 de janeiro de1902.

W. Macedo,Aiiiü..uetise.

Club Iulernaiional do RecifeDe ordem do sr. presidente peço aos

srs. sócios que ainda não receberam sea.sconvites para o baile carnavalesco, a fi-neza de procural-os na séie do club, das7 ás 9 ho< as da noite.

Recife, 15 de janeiro de 1902.João Pessoa,

2.o secretario.

Banco de Per.iami.ucoDe ordem da directoria convido áquel-

les srs. accionistas que ainda não effe-ctuaram a entrada de suas acçõe-, a fa-zerem n'o no praso tfe 30 dias, contadosde 20 do corrente, com a multa de 1 °/0

estabelecida para tal caso na primeiraparte do art. 7.° dos estatutos do Banco.

Recife, 25 de janeiro de 1902.A. F. Pereira de Carvalho,

Director-secretario»

lüstiluto Archeologico e Geogra-phico Pernambucano

Sabbado, 1 de fevereiro, ao meio dia,haverá sessão ae assembléa geral pan aeleição da mesa administrativa do annosocial de 1902 a 1903, de conformidadecom a disposição dos t statutos em vigor.

Pede-se o compareci mento dos srs. so-cios que se -ichurem nesta capital.

Seerets,ria do Instituto, 29 de janeirode 1902.

O l.o secretario,Alfredo de Carvalho,

Companhia €TVtbys>No escriptorio d'est« companhia ficam

á disposição dos srs. accionistas os do-cumentos seguintes referentes ao annopróximo findo:

aj copia dos balanços ;b; relação nominal dos accionistas;cj lista das transferencias de acções

durante o anno tran.acto.Recife, 29 de janeiro de 1902.

Os directores,Barão de Souza Leão.Corbiniano de Aquino Fonseca.Eugênio Cardoso Agres.

Irmandade de No>sa Senhora daBôa-Viagem

Em cumprimento do art. 31 do com-promisso desta irmandade convido a to-dos os irmãos a comparecerem em nos-so consistorio no domingo, 2 de feve-reiro do corrente anno, pelas 11 borasda manha, ; 'im de procedermos á elei-ção da cuesa regedora que tem de dirigiros destinos df>sta ir~ andade, durante obiennio de 1902 a 1904.

Secretaria da Irmandade de Nossa Se-chora da Uòa-Viagcm, 29 de janeiro ce1902.

O secretario,M. Octaviano de Carvalho Pinto,

Page 3: 0 HOMEM MISIVEL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00025.pdf · Si*,--F O LÜêSDEITIJM.[S5] 0 HOMEM MISIVEL TRADUCÇÃO D'A ... guns pigmentós attenuados, mais

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tv 25 1 »"% -Sexta-feira 31 d@ Janeiro 3

Àug.\ e Resp.\ Loj.-. Cap.*. Vig.\e Segr.\

De ordem do resp.-. mestr.\ convidoa todos os oobb.'. do quad.*. para a sess.*.eco.-, sexta.-feira, 31 do corrente, no lo-gar e hora do costume.

Secr.\ da Ang.-. e Resp.'. Loj.-. Cap.-.Vig.-. e Segr.-. em 27 de jmeiro de 1902

C.\ Cr. grr.ISr.Secr.-.

Sociedade União Beneficente dosRemadores

Manoel Joaquim dos SíMrtosTRIGESIMO DIA

t

Tendo esta associação, de mandar celebrar, np dia 1 'iie fevereirona matriz do Co po S. <nto, ás 7 ho-ras da manhã, uma iuissa por almado seu ex e nnnca esquecido sócio

Manoel Joaquim tios tantos, convidaaos srs. sócios, parentes e amigos domorto para ass .srtirem á referida missa,ficando, desde yíi, grata aos que compa-irecerem a esse acto de religião e cari-•dade.

Sala dss scisões da?Sociedade UniãoBeneficente dos Remadores, 30 de janei-ro de 1902. - O 1.° secretario,

Luiz José de Freitas.

Great Western of Brazil RailwayCompany Limited

AVISODevido á greve do pessoal de machi-

nistas. e foguistas e operários da secçãoS. Francisco e Sul de .Pernambuco, fi.-caríi suspenso o trafega rfaquella sec-ção até novo aviso.' Recife, 29 de janeiro de 1902.

A. H. A. KnOx Little,"Superintendente.

Sociedade Recreativa JuventudeBAILE CARNAVALESCO

De parte da commissão promotora tiobaile ca nataleseo a realisar se em a noi-te de sabbado, 8 de fevereiro, convidoos srs. sócios qúe quizerem tomar parteneste baile, a virem procurar seus in-gressos até a véspera do referido dia.

Recebe-se nota para extracção de con-vites todos os dias das 6 ás 3 horas danoite em nossa sede.

Sociedade Recreativa Juventude, em29 de janeiro de 1902.

J. Martins,1.° secretario.

Venerarei Irmandade do DivinoEspirito Santo do Recife

BE* ÇÃO. DE IMAGEMSTe_do de se benzer solemnemente, no

dia 2 de fevereiro próximo faturo, ás 12lsoras do dia, após á missa, as imagensríe Nossa Senhora da Soledade e NossaSenhora do Cenaculo, convidamos ásexmas. sras. paranymphas para com asua presença assistirem ao mesmo acto.

Será celebrada a mesma benção pelo«xm. e rvdm. monsenhor Marcolino Pacheco do Amaral, vigário capitular quebondosamente he"prestou para o mesmofim.

Abrilhantará a mesma, a distineta ban-da da Charanga do Recife quegentilmen-te acceítou o nosso convite.

Convidamos a todos os nossos irmãospara, para mentados, comparecerem emmossa egrfjja, ás horas acima, assistiramÁ mesma -solemnidade. _ .

Pedimo s a todas as corporações veli-giosas da freguezia de Santo Antônio,para que dignem mandar dar ura repi-que nos sinos de suas egrejas. que seráannunciada por uma salva de 21 tiros, edesde já ficamos a todos agradecidos.

O escrivão.,Jnlio Luiz de Oliveira Azevedo.

Outrosim, faço sciente também queesta assembléa se effectuará com qualquer numero que compareeer.

Reeife, 31 de janeiro de 1902.O 1.» secretario,

Joau Antônio Climaco.

._f ¥f% 1_. Jf. *% 'm^H __3

Leilã?1Da armação envernisada e envidraça-

da da importante mercearia á rua doRangel n. 1, louças, vidres e diversos ge-neros.

Sabbado, 1 de fevereiroA'S 11 HORAS

Na rua do Rangel n. IO agente Gusmão, autorisado, fará lei-

lão da referida armação e mercadoriasdescriptas.

Garante se a casa livre e desembaraça-da de impostos e qualquer ônus ao com-prador da armação.

* Da lythographia sita á rua Marquez de

Olinda n. 10, constando de 4. prensas,sendo 2 de manivela e 2 de raio, 218 pe-dras e grand? quantidade de pedaçosidem, armários e outros objectos.

Sexta-feira, 31 do correnteA'S 11 HORAS

Na rua Marquez de Olinda n. 10O agente Gusmão, autorisado, fará lei-

lãü da mencionada lytliographia em umou mais lotes á vontade dos comprado-res.

Leilão adiadoAgente Britto

Para liquidação de todos os mo-veis e objectos existentes á ruado Imperador n. 44,2 ° andar.

A saber:üma mobilia de junco, 1 porta cha-

péos com espelho, 2 cestas de fantasiapara flores, 2 pares de cortinados, 6 qua-dros, 2 lindos jarros, 1 cama francezamoderna, 1 cúpula, 1 bidet com pedra, 1cabide de columna, ditos de pa;ede,_lguarda vestidos moderno, 1 marquezãolargo, 1 cama e 1 berço para criança,uma mala grande, uma meia mobiliapreta, 1 mesa de amarello para jantar,bancas, 1 lavatorio de amatello, quarti-nheiras de columna, louças, vidros,.candieiros, jarros, 1 lavatorio com perten-ces, 1 sofé preto e muitos outros objec-tos que serão vendidos

Ao correr do marelloSexta-feira, 31 do corrente

A'S 11 HORAS

AGENTE OLIVEIRAilão t

.¦* _-i <¦*+*

De 1 importante balcão envernisado,fiteiro, estante, armação para bebidas,guarda louças,,fogão de ferro, mesa, bra-ço de candieiro com 6 bicos, globos in-candescentes, chaminés, 22 porta-sal deVidro, galheteiros, pratos compridos,compoteiras, arandullas para globos, so- jpeiras, baudeijas, cadeiras de junco, so- jfá, marquezas, marquezies, 6 dúzias decolheres de metal fino para sopa, dúziasde facas de metal, dúzias de colherespara cbá, ditas para café, dúzias de gar- \fos.de metal fino e outros muitos mo- jveis que estarão patentes no acto do lei- \lão

Companhia de Drogas ü volumes cem !28kilos de drogas.

J. Ferreira & C. 1 volume com 63 kilos da te-cidos.

Muller & C. 1 volume Com 203 kilos de teci-dos.

Soares Irmãos 63 volumes com 4732 kilos devinho, 10 ditos com 456 kilos de cta?. e ob.asde Flandres.

Amor-oi Fernandas áb í.. Sí3 volumes comõiÇiú küos de Vihílo.

amorim Fernandes & C. 50 volumes comâ_^9 kilos de moinho.

Machado & Pereira 15 volumes com 3181 ki-los de teaido s.

C. Fernanda» & C. 1 volume eom t08 kilosde obras de passamaneinv,J. da C. Gusmão 1 volume com 18 kilos d_estampas.

R. Lima & C. 13 volumes com 3543 kilos detecidos e rendas, 1 dito com 117 kilos de co-bertoras, 1 dito com 180 kilos de tecidos.

J. F. de Carvalho K C. 30 volumec com 5214kilos de louca, 50 ditos com .610 de azeitedoce.

J. Samarcos Í2 volumes com 1915 kilos depapelão.

Rodrigues Lima & G. 1 volume com 108 ki-los de tecidss. tCompanhia de Drogas 4 volumes com 339 ki-los de arogas.

G. de Matto* Irmãos Jb C. 2 volumes com 86kilos de estanho em obras. v

! J. O. de Almeida Jb C. i volumS com 31 kilosde botões, 2 ditos colii õ4l kilos de papel.

E. Kau_Tn.au Ül rolumes com 264 kilos deágua mineral e Tinho. 4 ditos com 540 kilos devinho, 7 ditos com 375 kilos de cara* em con-serva, 2 ditos com 57 kilos de mostarda.

A. O. Basto 1 dito cum Í.6 kilos de c_darço,2 ditos com 63 kiloB de espoletas.

G. Vianna & Azevedo 9 volumes com 427 ki-los de okras de ferro, 4 dito* com 437 kilos dolixa e estanho, 1 dito com 54 kilos de pincéis, 1dito com 135 kilos de obras de ferragem.

Andrade Lopes fc C. 4 volumes com 1005 ki-los de tecidos.

Guimarães Braga & C. 2 volumes com 525. kilos de vinho.

N. Fonseca fc C. 6 volumes com 484 kilos dei machinas, 1 dito eom 74 kilos de galões de ai-iodao.

EXPORTAÇÃO28 DS JANEIRO DE 1902

ExteriorNo vapor inglezJ.c.ianoc/1., para E. Unidos,1 carregaram : J. J. Mello & C. 505 saccos com

37875 kilos de assucar mascavado e 415 ditoscon. 3112B kítos de assucar mascavado C. F.

| GascSo & C., 25C saccos com 18750 kilos de¦assucar mascavado.

Para N. York : lona Jb Krause 45 fardos com8106 kilos de pelles e 5 ditos «om 914 kilos depelles.

No vapor inglez Scholar, para E. Unidos,carregaram ,1. von Sohnsten, 700 saccos com52500 kilos de assucar mascavado. V

Para Ljyerpool : G. M. Irmãos & C, 17 sac-co 3 Com 957 kilos de b. gas de mamona e 10saccos com 520 kilos de borracha de maniçoba.Borstelman & C, 160 saccos com 13778 kilosde algodão.

No vapor inglez Rusheiw, para Liverpool,carregaram : H. Forster & C., 700 saccos com52500 kilos de assucar mascavado e 2000 sac-cos com 150000 kilos de assucar mascavado.J. H. B. & C 2000 saccos com 150000 kilos deassucar mascavado e 1800 saccos com 135000kilos de assucar mascavado.

interiorNo Vapor nacional Rio Formoso, para o Rio,

carregaram : P. Pinto & C, 100 pipas com47250 litros de aguardente e 9 barris com 1440litros da mel. L. A. Silva, 100 saccos com 6000kllps de milho e 25 pipas com 13375 litros deaguardente. Louise Paille, 600 saccos com36000 kilos de assucar branco.

A.. Silva & C. 500 saccos com 375C0 de bagasde mamona. Neesen & C. 100 fardos e 500saccos com 53200 kilos da algodão. S. Loyoáb C, 1000 saccos com 60000 kilos de assucarmascavado.

Para a Bahia: Louise Paille, 4 toneis com2360 litros de álcool.

i No tm or r.acionai ÍtàlÍoyã, para o feio, caí-I regaram : J. L. Barros, 1 ca»xacom 49 kilos de

Para Paranaguá: J. L- Barros, & C, 49kilos de doce. _ ...

P .ra P. Alegre : J. i- Barros, 2 caixas com97 kilos 33 doca e 7 caixas com 400 kilos deC3No

vapor nacional Capibaribe para. Santos,carregaram : P. Alves fc C, 1300 saccos com78CO0 kilos de assucar branco.

No vapor nacional Ins, para Santos, carre-garam : G. Fonseca & C, 1000 saccos com600CO kilos de assucarmasca7ado. J. íi. H. *£ L,-250 saccos com iõO&O kilos de ássücar masca-raõo.

Na barcaça Vem», para a Aracaty, carrega-ram : .1. Ferreira & C, 5 saecus com 100 kilosde confetti.

A iRECAnaÇ0.K3FEBERAES, ESÍADOAES E MUNICIPAES

ALFÂNDEGADia 2 a 29. l:_tM.4.6|te8Dia at) 58.768*156

Total l._8_..9_4ágQ9

BECEBEDORIA DO ESTADOHenda geral

Dia 2 a 29Dia 30:

Direitos de importação..Hireitos de exportação,.

Total

657.S4í3£928

46.C06»90311.499^607

715.353^438Rscifs Prp.tíháffS

DláfrSSã 4.1141465Dia 29

Total. i.~............ $T- i"»

PREFEITURA MUNICIPALDia 1 a 38 94.470.611Dia29: 5 954*290_

TcrtA... ,:u.í.....*s 1-fÓaffiOl

HOTAS MARÍTIMAS.VAPORES ESPERADOS

Mes de JaneiroAmazonas, do sul, a 31.Fortaleza, do sul, a 31.Reoife, do sul, a 31.

Mez de FevereiroLiguria, do .ul, ai:Alagoas, do norte, ai.Desterro, do sul. a 3.Concórdia, da Europa, a 3.WÒrdswórth. de New York, a 4.Ilhaka, da Europa, a 6.

VAPORES A SAHIRMez de Janeiro

Porto Alegre e esc, Íris, a 31, ás 4 horas.Mez de Fevereiro

Liverpool e esc, Liguria, a 1, ás 12 horas.Rio e esc, Alagoas, a 1, ás 4 horas,Manaus e esc, DeslerYe, a 3. ás 4 horas.Manaus e e .cv Fortaleza, a 3. ás 4 horas.Pelotas e esc. Recife, a 3, ás 4 horas-Rio de Janeiroe esc, Wordsworth, a 4, ás 12 h.Santos e esc. Concórdia, a 4, ás 4 horas.Santos e ase, Ilhaka, a 7, ás 4 horas.

PORTO dITrECIFBMOVIMENTO DO DIA 30 DF. JAXE1RO

EntradaSouthampton e escala—13 »/=> dias.vaporinglez

Thames, de 3369 toneladas, commandante F.Messeroy, equipagem 138, carga v.rios ge-neros; a Amorim & irmãos.

SahidosBuenos-Aires e escala—Vapor inglez Thames.

commandante F. Messeroy, carga vários ge-neros.

Bordeaux e escala—Vapor francezAfedoc, com-mandante A. iMartin, carga vários gênero».

Bahia e escala—Vapor nacional S. Fransieco,commandante A. Guimarães, carga váriosgêneros.

Baibados—Barca ingleza Cordelia, comman-dante Taylor, em lastro.

Estrada de Ferro do Recife a Var-zea e Dous Irmãos

FESTA "DO POÇO

No dia 2 de fevereiro pela mp.íihã ostrens serão registados pela tab.ella or<_i-naria e á tarde pela tabeliã seguinte :

IdaDo Reciffr ao Monteiro pela linha prin-

cipal—12.30> 1.0 1.30 2.0 2.30 3.0 3.30 4.04.30 50 5.30» 6.0.

Do Recifs ao Monteiro pelo Arraial—6.30 7/40 7 50 8.25 8.35 9.*25 9 55 10.50

Do Recifr. a Várzea—12.40 2.0 3.30 5.06.30 8 25 9. 25 * 0:50.

Do Recife a Dous Irmãos pelo Arraial—12.50.

Do Caldèireiro a Dous Irmãos—2.253.25 4..25 5.25 6.25 7.35 8 30 9.30 10.25.

VoltaTjJo Monteiro ao Recife pelo Arraial—1.30 2/5 2.30 3/5 3.30 4 '5 4.30 5/5 5.30.

Do Monteiro ao Recife pela linha prin-«cipal—6 45 6.48 7.10 7.25 8 15 8.45 9.15&36 10.10 10.55.

Da Várzea ao Recife—1.45 3.15 4.45 6.157.40 9.25 10.40.

De Dous Irmãos a Calieireiro—2 5 3.5-4.5 5.5 6.5 7.15 8.10 9 10 10.5 10.45.

Os passageiros do ramal ds Várzea bal-deam no Entroncamento, quer na idaquer na volta, menos os do trem de 12.40do Recife.* Indica ser o trem expresso do En-troncam. nto ao Monteiro e vice versapelo Arraial.

Recife, 30 de janeiro de 1902.H. Fletcher,

Gerente.

Club «Os Philomomosi»De ordem do sr. presidente convido ás

sociedades congêneres para encorpora-das ao nosso collossal Zé Pereira per-corrermos as principaes villas e cidades¦desta carnavalesca capital, em a noiteide 8 do crescente, sabbado, pelo que•contamos com o comparecimento dosfilhos de deus Momo.

O enormissimo e pyramidal Zé apua-xecerô nos portaes da gruta á rua da Im-peratriz? n. 68, ás 8 horas da noite.

Recife, 30 de janeiro de 1902.O secretario,

Manosia 2.° •

Ào correr do martelloSexta-feira, 31 do corrente i

A'S 11 HORAS EM PONTONo armazém á rua Quinze de No-

vembro n. 39O agente Oliveira^ competentemente

autorisado, levará .a leilão os ubjectosacima declarados por conta c ri_co de

quem pertencer tudoÀo correr do martello

m

Sociedade Becreativa Dez áeMarço

Scientifico aos srs. associados que já;se acham em poder da ci.-n_missão »d-ministrativa os ingressos para os saráos¦carnavalescos qüe esta sociedade preten-de dar nos dias 9 e 11 de fevereiro.

Sendo os referidos saráos extraordi•narios, os srs. sócios qne dos mesmosquizerem fazer psrte, poderão procurarseus ingressos todos os dias, das 8 ás 9horas da noite, na secretaria, bem comodarão por escripto ou verbaes suas no-tas para extracção de convites.

Secretaria da Sociedade Recreativa Dezde Março, em 29 de janeiro de 1902.

O secretario,Eduardo Fragoso.

iía

DI/L30MERCADO DB CAMBIO

O mercado abrio a 11 7/16 elevando-se até...11 i/s, fechando a 117/ls.

Lettras foram negociadas a 11 9/iG e 11 °/8-

B0L8A DS PERNAMBUCOSOTAÇÕSS DA JUNTA» DOS COB____TOR_C3

Dia 30Algodão do sertão com inspecção a 10^500

os 16 kilos de 1.» sorte,Cembio sobre Londres a 90 d/v a 11 '/is e... i

ti i/i d. por 1^000 do banc«.Cambio sobre Londres a vista a 11 slie d. por 1

1|!_00 do banco. .Presidente— Manoel Gonsalves da Silva Pinto.Sacretario- Eduardo Dubeuto.

MERCADO DE GEHER0S_8SOCAR- Para o agricultor por lõ kite*

Demeráras... (96 gr.. F » 2j|OIOBrancos '. 2*600 a 2£900Somenos 1.-900 a 2|000Mascavados 1*400 a 1|500Brutos seccos........ $ . ¦- a 1 £400Brutos meiados t£300 a 1*350Retames *900 a 1*000

Algodão—Não constou negocio.âr-cooL—De 38 grau» a fi320 a de 40 grausa*400- - ,4 ^Aguam)KNTE—Cota-se para o agricultor de£180 a |230 & canada conforme o grau.

Borracha—De mangabeira lf 500 a 2#600, okilo»

Bagas de mamona--2&150 poílõkiles.Caroços de algodão—A $120.Couros espichaoos—Venda» a 10020.Couros salgados- Vendasa IaO^O.Couros verdes—Cota-se a #580 o kilo.Favas—Não constou negocio.Feijão mulatinho—Cota-se a l .fiOOO.Fajunha oe mandioca—D<* h$'MQ a 4£300.Milho—Perfeito de 90 a 95 réis o kilo.Mel—A 20^000 a pipa. _-„»™„Pelle* oe cabra—Primeira corte 2o0#XX),

refugo a 50£000 e cabrito a 10£. J00 o cento.Pelles de carneiro—Primeira sorte

lOOíiOOO, refugo a 40£000 « cordeirinhos a..105000 o cento.

Sola—7*000 a 9Ü0OO conforme a dualidade.

? -s e ío -a w ra z za > ~- > _r csm -*J"» ~-c o <D • CÍ.C J = j= _§'FFfrSll.í?3.«;SíSíp-{S:3 S.- B _;¦_? er _ "» o — •._ 5 _r *.| â: £!"£:=>«¦»•?§£?: ___5 ?: ri: rgc_f: : : g-S _s

í-z. ..... ^: ::::: «n o :::::: ,-r*! • • • • • £S {_>*„.c. __.. .•_.«. ^ .... • . •

g : : : : : : ^—aSS Vapores

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j-t db Divino Espirito Santo e na capellai!e S. Jo .é, em Olinda. Agradecem dcante. ..ião a todos os parentes e amigos

que comparecerem a esse acto ce reli-gião e cpridsde

RochaVell so da Silveiratrigesimo dia

Alberto Tolentitso de Carvalho,João José de Moraes e Herniogt-nesToleotino de Carvslho. sincera-

9 mente coiv.pung-dos pela morte des sen jamais esquecido amigo Alber-

to "Velloso daSilTreira Rccha, convi-dam seus parentes e amigos e bem assimaos do finado, para assistirem ás miss. saue por su'alma mondam celebrar naigre'ia da Soledade, pelas 8 horas da manhã do dia í.» de fevereiro. Antecipadamente agradecem ás pessoas que com-

pt-recrrettl

JL

tiFían&isco Cândido <le Ulivaira

SÉTIMO DIAEliazar Villar de Azevedo sinee

.ramente contristado pelo desappa-recimento de seu inesquecível ami-go Francisco Cândido d© Oliveiva. tendo de mandar celebrar uma

missa, pelo seü eterno repo«so, no dia31 do corrente, sétimo dia de seu fallecimento, ás S horas da manhã, ns matrizde Santo AntoniOj convida a todos osseus amigos e do finado, para assistirem-na, e desde ji se confessa piamente agradecido á todos aquelles que comparecerem « este acto de religião.

Sã__ ldinopitão Antônio Jo_é I_eopArantes

PRIMEIRO ANNI \ ERSARIOA viúVa, filhos e netos, presentes

e ausentes do Qnado capitão Antonio José Leopoldino Arantes, en>commemoração do primeiro anniversario do seu infausto passa-

mento, mandam resar missas, na matrizde Santo Antônio, no dia 1.» de fevereiro, sabbado, pilas 8 horas da manhã,confessando se desde já gr. tos aos amigos e parentes que a este acto religiosoforem assistir.

tM P9

COMPANHIA PERNAMBUCANADF.

NAVEGAÇÃOPortos do sul

Directo ao Rio de JaneiroO PAQUETE

RI0-F0RM0S0Commandante Sá Pereira

Segue no dia 31 do corrente ás 3 horasda tarde.

Recebe carga, encommendas, passa-gens e dinheiro » frete, até ás 11 horasda manhã do dia da partida;

Chama-se a attenção dos srs. carrega-dores para a cláusula 10.a 'tos conheci-mentos que é a seguinte :

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a companhia, por avaria ou pe*--da, deve ser feita por escripto ao agenterespectivo do porto da descarga, dentrode tres dias depois de íindisada. Nãoprecedendo esta formalidade, a compa-nhia fica isenta de toda responsabilidade.Escriptorio-Cáes da Companhia

Pernambucana n. iz

MEDICAÇÃO POSITIVAoxr

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gitimo traz um coelho pintado. „,„;_ „„.;._ «„«. caí_Curlsthma Cura as bronchites asthmaticas e a asthma por mais «nt ga que seja.

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J. COELHO BARBOSA & C.Rua dos Ourives, 86

AGENTES GERAES-GUIMARAES BRAGA & C-PBRNAMB"CJOO

piche Barbosa, no Cáes da CompanhiaPernambucana.

Aos srs. carregadores pedimos a suaattenção para a cláusula 1» dos conheci-mentos que e a seguinte:

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a Companhia por avaria ou per-da, deve ser feita por escripto ao agenteno respectivo porto de descar j a,_ dentroie 3 dias depois de realisaoa. Não pre-cedendo esta formalidade a Companhia•íca isenta de toda a responsabilidade.

Para cargas, passagens e valores, tra..-se com os agentes

Pereira Carneiro &*C.6—Rua do Commercio—6

PRIMEIHO ANDAP

COMPAGNIEDES

MESSAGERIES IBITIESPaquebots — Poste Français

Linhas do AtlânticoE' esperado da Europa no dia 6 de

fevereiro o paquete francez

ATLANTIQUECapitão Boulard

e seguir . depois da demora necessáriapara Bahia, Rio de Janeiro, Montevidéoe Buenos-Ayres.

E' esperado do sul no dis 16 de feve-reiro o paquete francez

COMUM ÍLMil 1UWÍÍAÇA8 CUSTE

O VAPOR

ITATIAYAHPreuentemente neste porto e srguirádepois de pequena demora para PortoAlegre e escalas.

N. B.—As reclamações de faltas sóserão attendidas até 4 dias depois daí»descargas dos vapores

Para carga, valores e eneomznendsstrata-se com o agente

José Ignacio Guedes Pereir?N. 16—Rna do Commercio—Ií. 16

PRIMEIRO ..DAR

f

UCITIOL

COMPANHIA PARAENSEDE NAVEGAÇÃO A VAPOR

s_é_zd:e_ _rsro _E^_A.^í.-A_,O VAPOR

FORTALEZACapitão J. Esteves

E' esperado rio sul até o dia 31 do corrente e seguirá com pequena demoraparaCeará, Para, Itacoatiara e Manáos

VAPOR NACIONAL

RECIFECommandante A. Maciel

E' esperado do sul até o dia 31 do cor-rente e seguirá depois de pequena de-mora, para Rio Grande do Sul e Pelotas.

Para carga, encommendas. valores epassagens, a tratar com os agentes.

José Baltar k €.9—Rua do Commercio—9

PRIMEIRO ANDAR

Capitão Le Troadece seguirá depois da demora necessáriapani Dakar, Lisboa e 1 ordeanx.

N. d.—Não serão attendidas as recla-tn. < oes de faltas que não forem commu-nicaoas por escripto a esta agencia ate6 (seis) dias depois das descargas das aivarenga-paraa alfândega ou outros pon-tos por ella designados. Quando foremdescarregados volumes com termo deavaria, a presença d« agencia é necessa-ria para a verificação de feitas, si as hou-ver.

Para carga, passagens, encommendas evalores trata-se com o agente

Dom de Sampaio FerrazT. - —Lingueia—N. 16primeiro andar (frente)THX._s_E>:_rroJsr33TC. z. a

7 LINHA LAMPORT a H0LTVAPOR BELG/

W0RDSW0RTHE' esperado de New-York até o dia 4

de fevereiro seguindo depois da demoranecessária para Babia e Rio de Janeiro.

Para passagens, cargas, encommendas,trata-se com os agentes

Julius von SohstenA. 13—Rua do Commercio—W. 13

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e malta.extracto dMARCA CE K^V^Íji^

/EFABEICA

EiíireiR ü.. frmm Gnii-Psrô

Sociedade Beneficente dos Pro-padarias de Vrhiculos

De ordem do sr. presidente convido atodos os srs. sócios e demais membrosda classe era geral a se reunirem hoje, á1 hora da tarde, na sede desta sociedadeá praça Tiradentes n. 73, efim de toma-rem conhecimento de assumptos que - f-fectam á classe.

Recife, 31 de janeiro de 1902.João Martins da Silva,

2." secretario.

daClub Carnavalesco QuengosEpocha

ASSEMBLÉA GERALDe ordem do nosso presidente convido

a todes o* associados para comparece-rem no dia 1 de fevereiro, pel»s 6 horasda tarde, em nossa sede, á rua Dias Car-doso n. 32, afim de tratarmo de mteresses do club .

Recife, 31 de janeiro de 1902.O secretario ad-hoc,

Arthur Martins.

Sociedade Uni o Beneficente dosEstivadores

De ordem do nosso director faço scien-te a todos os sócios cjuite» para compa-recerem em nossa sede, no domingo, 2de fevereiro, ás 10 horas do dia, afim dereunidos em assembléa geral, tratarmosdo assumpto do anniversario e outrosinteresses sociaes.

MERCADO DE S. J0SEPREÇOS DO DIA

Carne verda de U000 a 400 réis.Suínos de 1fi_ü0 a !£000.Carneir.s d« 1£600 a ^400.Farinha, de mandioca de 360 a 400 reis.Milho de 500 a 600 réia.Feijão de 1#§00 a 1|800.

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JANEIRO DE 1&J2F. D. da Costa 5 volumes com capas, cijar-

ros, tecidos, cadeiras etc.E. de Ferro de Caxangá 1 volume com 44 ki-

los de lapis\. canetas, livros etc.Jh Girard 1 volume com i63 grammas de

ouro em folha. .__,__., -Santos ATaujo & C 30 volumes com 10420 ki-

los de soda cáustica. . „„.,.,

.P. Faria & C. 10 volumes com 69o kilos de

mff F.g Lima & C. 18 volumes com 1802 kilos

de vinho. __, ..A. de Carvalho & C. 1 volume com // kilos

de arame de metal, 1 dito com 37 kilos de car-tuchos car' caiados, 130 ditos com 5780 kilos defolhas de Flandres, 8 ditos com 1567 kilo» de

A. "da Silva & C. 31 volumes com 1790 kilos

dc SCO*Irmã Bret 6 volumes com 1183 küos de vi-

R. Lima & C. 1 volume com 330 kilos dede piano e cadeira.

P. Regis & (_. 1 volume com 260 kilos de ca-mas da ferro. ,_-,,., ,

F. Guilherme 7 volumes com 488 kilos demanteiga. -_,.,,

V. Gonçalves Pinto 1 volume com o9 kilos do

S. Pinto & C. 55 volumes com 2189 kilos devidros de vidraça, i dito com 177 kilos de vi-dros com aço. ,-_,-, „

F. Nunes Jb C. 2 volumes com 4/6 kilos depelíes, 1 dito com 14? kilos de couro.

J. A. C Fernandes 56 volumes com 128o ki-los de vinho.

M. F. Neves 3 volumes com frascos e amos-trss

G. de Mattos Irmãos & C. 2 volumes com 46kilos dê canotilhos de cobre, 1 voiume com dokilos ds instrumentos.

Gonçalves Duarte 1 volume com SS9 kilos aeestanho em obras. "_, :, . ,

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a. DIRECTOBIÃ.Francisco Augusto Pacheco.Hermenegildo da Silva Loyo.Alfredo Flaviano de Barro:.

_*, ;çs_."í?^^"f_"S!,'S_»_rí_s*s:;. í_H. .fSAJf ^ _¥ gj <â AOfe»FÚNEBRES

___«ii_*_!I^Jtift_T^^"¦"^ «1- j . /...._¦. u .. «a -v-í . «.o o RilTra

da m..uhã, b.übaao, 1 de fevereiro, primeiro anniversario de sen fallecimento,e antecipam seus egradecimento a todosqne comparecerem

Henrique de M^ raes lí«impelio eCastro

SÉTIMO DIAModesto de Moraes Pinheiro e

sua familia convidam seus paren-tes e amigos para assistirem asmissas, que mandam celebrar, . exta-feira, 31 do corrente, às 8 horas

da"manhã, na igreja do Espirito Santo,pelo eierno repouso de Henriqu- aeMoraes Campello e Castro, sétimo diado seu passamento. Desde já _e confes-sam gratos

t;GR

wn PARA*O VAPOR

ir-* âRÂ'Coramandanlt: Cosia

Presentemente neste porto seguirá semdemora para Santos c Rio de Janeiro.

Mana da Cunha Santos e SilvaPRIMEIRO ANNIVERSARIO

José Soares <ia Costa - Silva, suas.aJL filhas, mãe, irmães e runh idos, con

f vid;im tod. s aspesfcòhs desu?' «m>I ssíde e aos parentes \f-. -:-si -.tiictnÜ ás missas, que marid ..i resar , i

alma de sua nunca esqu< .• o_ e>=: os...mãe, nr.ra e cunhada Maria da CunhaSantos e Silva, na matriz da Y..i _....«, nodia l.o de fevereiro, ás 8 horas da ma-nhã, primeiro anniversario do seu passamento, a todos que comparecerem agra-decem cordi. Imente. __*___3_V___-EBSBBB25ESRBB9SE^^^EEai

Pedro t;mili<> Rcb^itoPRIMEIRO ANNIVERSARIO

Na matriz de S.-^nto Antônio se-rão ressdas missas, por alma dePedro Emilio Roberto, segunda-

Í feira, 3 dc fevereiro, primeiro anniversario de seu passamento; con

vida se os parentes e amigos do finado,para assistirem este acto de religião ecaridade.M0JaJBHflBS_&BB_M_inBUnBB_BnBM

Marisf da Cunha Santos e SilvaPRIMEIRO ANNIVERSARIO

Manoel dos Santos, sua molher,filhos e nora, José Joaquim de Miranda Alves, sua mulher c filhos,convidam aos seus parentes e ümigos para que se dignem assistir ás

missas, que por alma de sua inesquecivel filha, irmã, cunhada e Lia Maria daCunha Santos e Silva, niand. m resarno convento de S. Francisco, ás 8 horas

Henrique ue M raes Campello eCastro

SÉTIMO UIAMsnoel Pereira de Moraes Vas-

concellos e sua familia convidamseus parentes e amigos para . ssis-tirem ás missas, que mandam ceie-

? brar, sexta f.-ira, 31 do corr- nte àsfl lu.r. - «!;, r.r-hã, na expelia do engenh¦•• àg< a Secra, municipio de Nazareth,por nltri .ir Henriquede Moraes Campellf; c <¦"¦' stro,*sctimo dia do seu p^s-

. ri-. n»i . Ficam desde já pénhorados aosque assistirem a este acto de religião ec»ridade

KWc VAPOR

7 Hn. /. uCommandante Pinho

Presentemente neste porto seguirá de-pois de curta demora directo ao Pará,livre de qualquer encargo de quarentena.

Para carga e cíncornroí!tJrias traio-svcore os agentesAmorim Fernandes a G<

Rua .o Amorim a. 56

adB__mi LLQTB BRâSILEÍROO VAPOR

t

n_- -^MtT^fyyyim __~* . \— ^B______C L¦¦"i"___¦ i^^ m .mm ¦ — i¦_____¦ ______ ¦_¦¦

Alberto Velloso da Silveira «ocüaTRIGESIMO DIA

t

Alfredo Ernesto de Seixas, pro-fundamente penalisatío pela mortedo seu nunca esquecido amigo ecollpgff Alberto Velloso da _ilveira Rocha, manda celebrar uma

missa, por seu eterno descanço, no dial.o de fevereiro, ás 7 horas da manhã, naigreja da Soledade, agradecendo as pessoas que comparecerem a este acto dereligião e cnridnnp.

Alfredo Ribeiro i ainpcscellos

SÉTIMO DIALeoncio Campos Júnior e seus ir-

mãos, Manoel Augusto da Cunha,Antônio Venancio d. Silveira, Ame:rico Bezerra Montenegro e dr. JoséAntônio de Almeida Cunha, man-

dam celebrar missas pelo descanço éter-no de seu inesquecível irmão, cunhado esobrinho Alfredo Ribeiro Campos de"Vasconcellos, . exta irira, 31 do corren-te, às 7 e meia horas da mauha, na igre-

K L _f\ xj\~rrjr% ^Com mandante 2.° tenente Carvalho

E* esperado dos portos do norte no dia1 de fevereiro.

Seguirá para os portos do sul nomesmo dia.

H1MB0R6 AMERIK4-LINEITHAKAEspei a-se da Europa até o dia 6 de leve-

reiro e seguirá após a demora indispen-savel para

Rio de Janeiro e SantosEntrará no porto.

N B.—Não se attendera mais a nenhu-ma reclamação por faltas que não foremcornmunicadas por escripto á agencia ate3 dias iepois da entrada dos gêneros naalfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, éneces-fcario a presença da atõacia no acto daabertura, para poder verificar o prejuízoe faltas se as houver.

Para passageiros, carga, frete, etc,trata-se com os consignatarios

Borstelmaan & ií.N. 5—Rua do Bom .ííísus—N. 5

PRIMEIRO ANDAR

fflÃBfiEÜBS REÍÍMScomum FRAICEÍA

(Navegação a vapor) ,Linha regu ar entre Havre, Lisboa,

Pernambuco, Bahia, Rio de Ja-Tieiro e Santos.

O VAPOR

CONCÓRDIACapitão Gens

E' esperado da Europa até o dia 3 dcevereiro e seguirá depois da demora ne

cessaria para Bahia, Rio de Janeiro eSantos. .- .« .

Previne-se aos srs. recebedores demercadorias que não serão attendidasreclamações por faltas que nao lOremcornmunicadas por escripto á agencia,no prazo de seis dias contados da datada entrada das mercadorias na alfândegae no acto da descarga nos pontos porella designados, e para assistência naabertura de volumes descarregados comtermo de avarias para verificação defaltas se as houver.

Chama-se também a attenção do«: mes-mos srs. recebedore. para. as cláusulas1» 3 » 6.* e 15.» dos conhecimentos.

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O VAPOR

DESTERROCommandante A S. dos SantosE' f-sperado dos portos do sul no dia

3 de fevereiro.Seguirá p. ra os portos rio norte no mes-

mo dia.

9—Rua do Commercio-PRIMEIRO ANDAR

Rua da Penha i.SíLVA PORTO

4

tVAPOR

_HLJ_2_2*Commandante 1 r tenenteMariodaSilveira

Presentemente neste porto seguira nodia ?<l do corrente para : Rio de Janei-ro, Santos, Rio Grande do Sul, Pelotas ePo'rto Alegre.

As passagens pag .s a bordo custar,mais 15 »/i.

As encommendas t.erão receí-ioas at-1 hora da tarde do dia da sahida, no tra-

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rua da Madre de Deus n. 9

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commodo no ponto de parada, estradaLUGA-SE.—Uma casa em Oiinda,rua

kVinte e sete de janeiro gra_.de em4o fresc^ a tratar _o largo do Corpo l^e^ib-^a^ató na'vendiSanto n. 17 3." andar.

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jteiro u. 4; a trator na raa do Bom | Jesas 3a| Creoulas) n 35| sübrúdo, cose-Jesus n. -4—1.» andar. j se Ci)XU peifejç_0 G m2;_ b_rato do que

LUGÀ-SK.-Ü;na bôa casa na Várzea, | em outra;quaiíjaer parte toda e qualquer

foi formada j.elo seu autor da pala-vra grega bieima (mucosa) edo sujfíxo portuguez oi.

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,OM NEGOCIO-vcnde ã o acredita- i afreguezada ; a trabr na mesma o mo-

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usado interna ou ex-ternamente, actúa po-

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ataca

a epiderme doenteil_r *1 SsaísB e com ella a causa aa_J'_yátl$_.v&J doenga e promove a for-

mação de epiderme nova e sã todas as vezesque se applica.*_ _%E S7*"_''bS deve sempre ser experimen--¦ H§ S ll^is tado, embora em ultimo re-

""ralli curso, porque nos casos_____?Sa chronicos a sua acção ma-

nifesta-se mais rápida e mais surprehendente.cura de uma formaadmirável e radida,como especifice-único, os darthros

e escoriações entre os dedos dos pés e em to-dos os lugares onde a pelle faz dobras e o suorse accumula.

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^ i onsidera-se jáumar-go de primeira necessids.e, porque, além daicura dos dartbròs, tão vulsxares neste clima, éo único medicamento para _olpes e pancadas,e — o mais prompto ra? >. dores de dentes ca-riados, pequenas queimaduras, etc. (O me-thor medicamento pura queimaduras, em to-dos os gráos, é—vinho tiiáo de. mesa—applica-do direct&muite ou por meio de pannos).

E' preciso que todos saibam: O BLENOLeo DERí*lGi_ não foram creados para imitarou substituir outros medicamentus, como sedá com a maior parte dos annunciados todosos dias.

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FABRICA DE TECIDOS DE MALHAJ. Octaviano de Almeida & Compa seientificam

ao commercio em geral desta praça e de outros es-tados que, tendo acerescido os machinismos de suaiabrica, acham-se habilitados a satisfazer com pres-teza os productos de sua industria, constantes demeias e camizas de meia para homens, senhoras,meninos e meninas.

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Júlio Pinto de Almeida BrandãoPnarmaceutico pela universidade

de Coimbra.

E' incontestavelmente ummedicamtnto sem riv-1.

A cura da thgsir.a, do rachitismo. Igm-phatismo, anemia, herpetismo, ophtalmia,debilidade etc. ele., tem sido t_fectu_dacom este exceliente especifico. _

"

As creanças ntchitiscas e aleijadas, tor-nam se FORTES, ROBUSTAS t PfcRFEI-TAS com o uso da

£MÜLSA0 BRANDÃOa única que até hoje obteve nma meda-lha de ouro na exposição Industrial de1897.

Exmo. sr. Brandão:Soffrendo minha esposa, d'an_a tosse

rebelde, ha ja dois anuos, e tendo feitouso de todos os preparados indicados pa-ta esta doença, eu cheguei a desanimare a perder as esperanças _d'uma cura,quando por concelhos de um amigocomprei um vidro do exceliente pi epa-rado

EMULSÃO BRANDÃOApenas com meio vidro a tosse desa-

pareceu c as cores e as forças voltaramde novo, como por encanto.

Minha esposa está salva devendo a suavida e saúde ao maravilhoso preparadoa EMULSÃO BRANBaO.

Afogados, 10—12-901.Manoel H. de Paula Franco.

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.MO PUTO 0MUI-L... B-WDACIllm. sr. pharmaceutico JdIío Bran dão

—Muita satisfação tenho em lbe endere-Çi-r esta ca.*ta, para ih« scientificar a ad-miravei e feiiz resultado colhido por mi-nha filhinha Helena, com cinco annosde edade que, soffrendo horrivelmente,ha muito tempo de maita fraqueza qne aprivava de andar, roubando-lhe assimdia a dia a sua preciosa saúde, conseguiacom uso do seu maravilhoso preparadoElixir Brandão ficar perfeitamente resta-belecida.

Alegre, pois. por tão feiiz resultado,produzido pelo seu efficaz elixir, eu ve-nho teste__unhar lhe os meus sinceros eprofundos agradecimento-, subscreveu-do-me com toda a consideração.

C.punga, 13—de julho—19Ú1.Amigo e creado attento e obrigado.—

Alberto Coutinho.1

O ELIXIR BRANDaO é efficaz no tra-lamento da neoralgia. rheumatismo fe-bres intermiltentes, gaslralyias, enfraqat-cimento geral, paralgsia, impotencia,c ho-réa, epilepsia, chlorose, asthma, etc. etc.

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