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PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA/COPEM/SEDUC
2ª FORMAÇÃO DE FORMADORES DE PROFESSORES 2º ANO
AGENDA:OBJETIVOS•Apropriação das orientações didáticas do 1º mês da 3ª etapa da Proposta: Concepções teórico-metodológicas, Rotina Didática, Objetivos de Aprendizagem, Conteúdos, Materiais, Orientações Didáticas;•Implementação da Proposta Curricular de Língua Portuguesa do Estado do Ceará;•Reflexão sobre a prática pedagógica de professores alfabetizadores - rede de experiência - (objetivo da atividade, conteúdos, organização do espaço, materiais utilizados,interações);•Aprofundamento teórico sobre leitura (PDAL, PNAIC e PCLP);•Aprofundamento teórico sobre avaliação da leitura e da oralidade;•Aprofundamento teórico sobre consciência fonológica;•Planejamento da formação de professores alfabetizadores;
CONTEÚDOS•Aportes teórico-metodológicos da Proposta Didática para Alfabetizar Letrando(PDAL);•Leitura (aspectos culturais e cognitivos da leitura);•Oralidade;•Consciência fonológica (rima, aliteração, assonância, consciência silábica, consciência intrasilábica, consciência da palavra);•Produção escrita (análise linguística, textualidade, discursividade, normatização);•Avaliação pedagógica da leitura e da escrita (Quadro I);•Planejamento pedagógico.
TEMPO DE LER PARA GOSTAR DE LER
Formação continuada de professores
• Será preciso passar da atualização à criação de espaços de formação.
FRANCISCO IMBERNÓNDoutor e Mestre em Filosofia e Ciências da Educação e catedrático de Didática e Organização Educacional da Universidade de Barcelona, na Espanha.
REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA PEDAGÓGICA
3ª ETAPA 1º MÊS
LIVRO DE IMAGINAÇÃO
CARTAZES
CD
Pela estrada alémO que me disse o Saci
TEXTOS - BASE OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS TEMPO DE LEITURA E ORALIDADE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGENSTEMPO DE ESCRITA
1ªSEMANA
Principal texto:Conto – Pela estrada além
Gênero Textual:Conto
Suporte de texto: Cartaz
Obs.: Leitura de imagem, dramatização, escrita de poema/poesia
Leitura e compreensão de texto verbal e não verbal (ilustração).
Localização de informações explícitas. Interação verbal. Leitura de imagem e estabelecimento de
relações de intertextualidade. Dramatização: uso de gestos, expressão
facial, postura corporal para favorecer a compreensão.
Compreensão de sinais de discurso direto. Leitura oral de texto poético/declamação de
poesias.
Reescrita de texto. Revisão autônoma durante o
processo de produção de escrita. Compreensão textual (texto verbal e
não verbal). Produção de texto e uso das grafias
de palavras com correspondência regulares contextuais.
Planejamento de texto escrito considerando as característica do gênero poema: rimas,pontuações, sentidos e significados.
Interpretação de frases e produção escrita
Geração de ideias e articulação de ideias.
2ª SEMANAPrincipal texto:Conto - Pela estrada alémGênero Textual:ContoHQ Suporte de texto: CartazTirinhaRevista em quadrinhosObs.: Leitura de imagem, declamação de poesia
Leitura oral de texto “poético”. Leitura e relação de textos verbais e não
verbais. Reconhecimento do gênero tirinha em
diferentes suportes. Leitura e compreensão de texto não verbal Interação verbal. Realização de inferências.
Interpretação de frases e produção escrita.
Geração de ideias e articulação de ideias.
Planejamento, produção e revisão textual.
Planejamento da produção de texto do gênero história em quadrinhos.
TEXTOS - BASE OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS TEMPO DE LEITURA E ORALIDADE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGENSTEMPO DE ESCRITA
3ª SEMANA
Principal texto:Conto rimado - O que me disse o Saci
Gênero textualContoLenda
Suporte de texto: Cartaz
Obs.: Leitura de imagem
Leitura e compreensão de texto verbal do gênero lenda.
Interação verbal. Estabelecimento de relações lógicas entre
partes do texto. Antecipação de sentidos e de
conhecimentos prévios. Leitura sequenciada e compreensão de texto
do gênero lenda. Valorização de textos, de tradição oral. Localização de informação explícita. Identificação de semelhanças sonoras com
sílabas e em rimas. Produção de texto oral.
Cópia de palavras e texto. Escrita espontânea de palavras Análise fonológica de palavras. Produção escrita Reconhecimento do gênero lenda. Conhecimento e uso das grafias de
palavras com correspondência regulares contextuais.
Conhecimento e uso de símbolos.
4ª SEMANA
Principal texto:Conto rimado - O que me disse o Saci
Gênero textualConto
Suporte de texto: Cartaz
Obs.: Leitura de imagem
Leitura e compreensão de texto verbal e não verbal.
Intervenções orais e respeito aos turnos de fala.
Produção de texto oral. Interação verbal e realização de inferências. Realização de inferências. Relação de intertextualidade.
Planejamento e produção textual. Compreensão de aspectos
sóciocomunicativos e gráficos da produção textual.
Escrita de frases interrogativas e exclamativas.
Compreensão da função de pontuação.
Produção escrita de títulos. Revisão textual com mediador. Releitura de textos de imagem.
PROPOSTA DIDÁTICA PROPOSTA DIDÁTICA PARA ALFABETIZARPARA ALFABETIZAR
LETRANDO LETRANDO LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
2º ANO2º ANO
• Esta Proposta Didática para Alfabetizar Letrando (PDAL) é um material didático estruturado para o ensino de Língua Portuguesa no 2º ano do Ensino Fundamental.
• Especialmente é um material de formação, em contexto, para professores do 2º ano do Programa de Alfabetização na Idade Certa (PAIC) da Secretaria de Educação do Estado do Ceará (SEDUC), dando continuidade à formação do 1º ano com a Proposta Didática para Alfabetizar Letrando – Língua Portuguesa – 1ºAno.
• O conteúdo / formatação / desenho desta proposta tem finalidades distintas e entrelaçadas: a alfabetização e letramento dos alunos do 2ª ano e a formação dos professores do 2º ano em contexto de ensino / reflexão da prática (práxis). Ou seja, é um material organizado para o aluno e para formação do professor.
• O respaldo teórico / curricular da proposta
tem como base:
*Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de nove anos, do (MEC);
*Proposta Curricular de Língua Portuguesa do Estado do Ceará – 1º ao 5º ano (SEDUC, 2014);
*Documento – Elementos Conceituais e Metodológicos para definição dos Direitos de Aprendizagens e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização (1º, 2º e 3º ano do ensino fundamental) – PNAIC/MEC.
• Proposta Didática para Alfabetizar Letrando permite ao aprendiz descobrir e se apropriar da língua portuguesa e da cultura escrita, ingressando na escrita e em suas culturas e usando a escrita para aprender a escrever com sentido. Ou seja, um processo didático que faz o aluno ler e escrever dialogicamente, discursivamente, com compreensão, com sentidos, com sentimentos, com criação, imerso na cultura das práticas socioculturais de oralidade, leitura e escrita.
1.ENSINAR NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA• Para alfabetizar letrando, temos necessariamente, de
recorrer aos estudos da Linguística como ciência da língua. Sabemos da complexidade e abrangência da Linguística em suas várias áreas:
* Fonética
* Fonológica
* Morfológica
* Sintaxe
* Semântica
* Análise do discurso
* Sociolinguística e Psicolinguística
1.1 SOCIOLINGUÍSTICA: A LINGUAGEM COMO PRÁTICA DIALÓGICA DE LINGUAGENS HUMANAS
• A apropriação da estrutura formal da língua, por si só, não é suficiente, precisamos compreender a linguagem integrada à semiologia, ao tratamento simbólico e ideológico. Bakhtin confirma-nos que alfabetizar não é apenas se apropriar do sistema de escrita alfabética, codificar e decodificar. Alfabetizar letrando como prática social de linguagens humanas, para nós, faz toda diferença, faz todo o sentido.
1.2 PSICOLINGUÍSTICA: A PSICOGÊNESE
DA LÍNGUA ESCRITA• As pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky sobre
psicogênese da língua escrita foram amplamente divulgadas no livro “Psicogênese da língua escrita” (1986). Esses estudos mostram que o aprendiz, até apropriar-se do sistema alfabético, formula várias hipóteses sobre a escrita.
Emília Ferreiro chama atenção: Minha função como investigadora tem sido mostrar e demonstrar que as crianças pensam a propósito da escrita, e que seu pensamento tem interesse, coerência, validez e extraordinário potencial educativo. Temos que escutá-las. Temos de ser capazes de escutá-las desde os primeiros balbucios escritos, contemporâneos de seus primeiros desenhos (2002, p.36).
2. APROPRIAÇÃO DO SISTEMA ALFABÉTICO: APRENDER A LER E ESCREVER COM COMPREENSÃO
• Vale ressaltar que para apropriação e compreensão do sistema alfabético é indiscutível a importância de se propor atividades que provoquem reflexão metalinguística, como capacidade reflexiva de examinar a linguagem verbal, refletindo sobre o sentido dos enunciados, a estrutura e formalidade de língua / unidades linguísticas.
• Como por exemplo, atividades de análise fonológica para reflexão da sonoridade da escrita das palavras e atividades de análise estrutural para reflexão da composição das:
* Letras nas palavras * Letras nas sílabas *Palavras nas frases *Frases no texto *Ortografia *Gramática.
• Atividades de análise fonológica para que o aprendiz compreenda que a escrita representa os “sons abstratos” das palavras e atividades de análise estrutural para que ele compreenda como a escrita é organizada (aspectos normativos). Ambas são atividades estruturantes porque provocam reflexão metalinguística. Como estratégias didática, potencializam o aprendizado e a construção / desconstrução conceitual do aluno.
• As nossas atividades estruturantes são atividades que, em análise metalinguística, possibilitam:
*Identificar linguisticamente *Corresponder linguisticamente *Classificar linguisticamente *Ordenar linguisticamente *Compor e decompor linguisticamente
Essas atividades, em reflexão metalinguística, são essenciais para o aprendiz descobrir os “segredos” da Língua Portuguesa, isto é, compreender como sistema de escrita é organizado – o quê e como a escrita representa.
• Descobrir o quê e como a escrita representa é crucial, mas não é suficiente para entender a função social da escrita, o sentido dos enunciados da escrita. Sabemos que “a língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso escrito e falado, sempre contextualizado” (PRÓ – LETRAMENTO, 2008, P11). Mas, as práticas sociais de oralidade, leitura e escrita são essenciais como atividades alimentadoras, para que a alfabetização dos alunos se concretize na perspectiva do letramento.
• Angela Kleimam, em seu livro “Os significados do letramento: uma nova perspectiva sob a prática social da escrita” (1995), define letramento como um conjunto de práticas sociais que usam a escrita enquanto sistemas simbólicos e enquanto tecnologia em contextos específicos.
• Magda Soares define letramento como “condições de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultivar e exercer as práticas sociais que usam a escrita” (SOARES, 1998, p 47).
• Na indissociabilidade da alfabetização – letramento a nossa proposta didática abrange a complexa relação teoria e prática na complexa relação professor – conhecimentos - aprendiz.
• Uma proposta didática, concebida com práxis, envolvendo: *Professores – ensinantes; *Alunos – aprendizes; *Conteúdos; *Metodologias; *Gestão de ensino; *Planejamento; *Objetivos de aprendizagens; *Materiais didáticos; *Avaliação no cotidiano da sala de aula.
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA PARA ALFABETIZAR LETRANDO – LÍNGUA PORTUGUESA – 2ª ANO
3.1 Esquema Didático• Mapeamos um esquema didático para facilitar a
compreensão teórica da organização das ações didáticas. Em especial, pensando que nossa Proposta Didática para alfabetizar letrando – 2º ano é contexto de formação de professores, esperamos que o desenho das atividades na rotina didática provoque, na prática do(a) professor(a), a reflexão teórica – prática da nossa proposta para alfabetizar letrando.
3.2 Rotina Didática
• Organizamos uma rotina de didática para viabilizar, na prática do(a) professor(a), a proposta para alfabetizar letrando. Decidimos organizá-la em três momentos distintos.
*TEMPO DE LER PARA GOSTAR DE LER *TEMPO DE LEITURA E ORALIDADE*TEMPO DE ESCRITA
• Esses tempos expressam a nossa didática de alfabetizar na perspectiva e indissociabilidade do letramento imerso nas práticas socioculturais de oralidade, leitura e escrita, considerando: a cultura letrada (comunicação e sentido) e o sistema de escrita alfabética; o pensamento expresso na linguagem verbal (pensar – e – falar; pensar – e – ler, pensar- e escrever, pensar – metacognitivamente – compreender).
3.2 Materiais do Aluno• As atividades didáticas das quatros revistas
está desenhada nos tempos : de leitura e oralidade e de escrita.
3.3 Materiais Didáticos do Professor
Leitura
Compreensão leitora
• O leitor é um sujeito ativo que não apenas decodifica, juntando letras, sílabas e palavras, mas busca compreender o que está escrito.
• Ler é um processo de atribuição de sentidos.
Sentidos atribuídos no processo de leitura:
• Conhecimentos fundamentais para o estabelecimento da interação;
• Habilidades de fluência em leitura;
• Estratégias e habilidades de compreensão leitora;
• No caso da compreensão leitora, os conhecimentos envolvidos são aqueles advindos de experiências em práticas de leitura, nas quais se lêem ou se ouvem e se comentam sobre textos escritos.
• Também dizem respeito a uma gama variada de conhecimentos de mundo, um acervo mental no qual estão inscritos informações, conceitos, noções, entre outros.
• No ato de ler, sempre há um para quê: lê-se para agir, para divertir-se, para informar-se, para o puro deleite, para aprender, para buscar uma informação pontual, entre outras possibilidades.
• São os objetivos que condicionam o que ler e como ler na situação, se de modo integral( do começo ao fim) ou de maneira seletiva(pulando partes, páginas, etc.), com maior ou menor atenção, em mais ou menos tempo, bem como os comportamentos e gestos, os objetos necessários para a leitura, os ambientes para realizá-la, entre outros.
• As estratégias viabilizam o processamento do texto e são responsáveis por mobilizar os conhecimentos necessários para a compreensão.
• Ao ler, antecipamos o que vamos encontrar no texto. Criamos hipóteses sobre o que se apresentará diante de nossos olhos, retiramos informações, fazemos perguntas ao texto, integramos uma parte do texto com outra, construímos imagens mentais, fazemos sínteses, inferimos o desfecho de um texto, mesmo antes de terminar a leitura.
• Essas estratégias em leitores iniciantes não se encontram prontas para serem utilizadas, demandam o desenvolvimento e experimentação para que possam ser internalizadas.
• No entanto, o desenvolvimento de estratégia por si só não garante a formação de leitores proficientes.
• Nesse sentido, o/a professor/a é considerado mediador: quanto menor o grau de autonomia na leitura, mais complexas são suas atribuições.
• Aprender a compreender supõe a participação em eventos mediados por sujeitos mais experientes na cultura escrita que planejam o ensino, que apóiam os novos leitores, assistindo-os antes, durante e após a leitura de um texto, e que, aos poucos, lhes transferem ações que antes não poderiam realizar sozinhos, a fim de compreender o que leram.
Fluência em leitura
Para que a criança ganhe autonomia em leitura e possa compreender o que lê, a fluência é fundamental.
A fluência em leitura é alcançada por três componentes:
• Precisão: ou seja, é importante que o leitor decodifique com exatidão as palavras durante sua leitura;
• Automatismo e velocidade: significa que, durante a leitura, é necessário que o leitor reconheça com rapidez, de forma automática, palavras do texto. O automatismo e a velocidade faz com que ele utilize minimamente os recursos da atenção.
• Expressividade: deve haver uma interpretação expressiva do texto para que se consiga uma ótima compreensão.
• Um bom orador utiliza os três componentes referidos para ser bem compreendido por seus ouvintes. Ele tem domínio sobre o que explana, fala em uma velocidade apropriada e utiliza expressividade. Ele aumenta ou abaixa o volume da voz quando necessário, enfatiza algumas palavras e varia a entonação.
• O leitor fluente não precisa parar para decodificar as palavras do texto.
• A compreensão é percebida quando os leitores dão expressão ao que lêem, usando, como um bom orador, volume e tom adequado à leitura.
PLANEJAMENTO3ª ETAPA
1º MÊS
1ª SEMANA 1º DIA
1ª SEMANA 2º DIA
1ª SEMANA 3º DIA
AVALIAÇÃO
TEMPO DE LER PARA GOSTAR DE LER
PLANEJAMENTO
2ª SEMANA 1º DIA
2ª SEMANA 2º DIA
2ª SEMANA 2º DIA
2ª SEMANA 3º DIA
3ª SEMANA 1º DIA
3ª SEMANA 2º DIA
3ª SEMANA 3º DIA
3ª SEMANA 3º DIA
4ª SEMANA 1º DIA
4ª SEMANA 2º DIA
4ª SEMANA 3º DIA
CONSCIÊNCIA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA FONOLÓGICA
• A consciência fonológica envolve habilidades metalinguísticas que exigem que o aprendiz ignore o significado e preste atenção à estrutura significante das palavras, isto é, aos sons ou letras que compõem a palavra.
Proposta Curricular de Língua Portuguesa, 2014
• A consciência fonológica é um vasto conjunto de habilidades que nos permitem refletir sobre as partes sonoras das palavras e manipulá-las intencionalmente.
(Freitas, 2004; Morais e Leite, 2005).
• Diferentes formas linguísticas a que qualquer criança é exposta dentro de uma cultura vão formando sua consciência fonológica, entre elas destacamos as músicas, cantigas de roda, poesias, parlendas, jogos orais e a fala propriamente dita.
• Refletir sobre os segmentos sonoros da língua,
pensar sobre as unidades menores que as palavras,
no entanto, não é a mesma coisa que treinamento
fonêmico, com atividades para treinar a pronúncia de
fonemas isoladamente, de modo artificial.
Consciência fonológica
Consciência fonêmica
As sub-categorias da consciência fonológica são:
RIMAS
ALITERAÇÕES
Consciência de palavras
Consciência
silábica
Consciência Intrassilábica
e fonêmica
ASSONÂNCIA
RIMAS• A rima representa a correspondência fonêmica entre duas
palavras a partir da vogal da sílaba tônica. As rimas podem ser :
*Da palavra – igualdade entre os sons desde a vogal ou ditongo tônico até o último som: SAPATINHO - PASSARINHO
*Da sílaba – formada por palavras que terminam com o mesmo som: BALÃO – MÃO
*Sonora, ou seja, as palavras rimam, pois o som em que terminam é igual, independente da forma ortográfica. OSSO e PESCOÇO
ALITERAÇÃO
• Consiste de uma repetição insistente de uma mesma consoante. Contribui para a musicalidade e para o ritmo do poema, além de produzir efeitos de sentido.
• Os gêneros trava-línguas são um bom exemplo de utilização da aliteração, pois repetem, no decorrer da frase, várias vezes o mesmo fonema. Também encontramos aliterações em poemas. Geralmente, os poetas utilizam a aliteração para sugerir ruídos da natureza.
ASSONÂNCIA
• Consiste na repetição insistente de uma mesma vogal. Contribui para a musicalidade e para o ritmo do poema, além de produzir efeitos de sentido.
• Tudo que enrolaDesenrolaTudo que embolaDesembola
Se a bola enrolaDesenrolaráSe a bola embolaDesembolará
• SOU UM MULATO NATO NO SENTIDO LATO MULATO DEMOCRÁTICO DO LITORAL.
PARA SABER MAIS!
• Os pesquisadores Goswami e Bryant (1997) realizaram estudos a respeito da consciência fonológica e comprovaram que a habilidade de detectar rima e aliteração é preditora do progresso na aquisição da leitura e escrita. Isto ocorre, porque a capacidade de perceber semelhanças sonoras no início ou no final das palavras permite fazer conexões entre os grafemas e os fonemas que eles representam, ou seja, favorece a generalização destas relações.
CONSCIÊNCIA DE PALAVRAS• Também chamada de consciência sintática,
representa a capacidade de segmentar a frase em palavras e, além disso, perceber a relação entre elas e organizá-las numa sequência que dê sentido. Esta habilidade tem influência mais precisa na produção de textos e não no processo inicial de aquisição de escrita. Por exemplo: contar o número de palavras numa frase, ordenar corretamente uma oração ouvida com palavras desordenadas.
• Défict nesta habilidade pode levar a erros na escrita do tipo aglutinações de palavras e separações inadequadas.
CONSCIÊNCIA SILÁBICA
• A consciência silábica consiste na capacidade de segmentar as palavras oralizadas em sílabas.
• Atividades como:*Contar o número de sílabas; *Dizer qual é a sílaba inicial, medial, ou final de
uma determinada palavra; *Subtrair uma sílaba das palavras,formando
novos vocábulos.
CONSTRUÇÃO DE PALAVRAS COM O PIÃO SILÁBICO RECICLADO
CONSCIÊNCIA FONÊMICA
• É a capacidade de identificar, utilizar, pensar e brincar com os sons das palavras.
• É no processo de aquisição da escrita que esse tipo específico de habilidade passa a se desenvolver.
ATIVIDADES CONSCIÊNCIA FONÊMICA: • Dizer quais ou quantos fonemas formam
uma palavra;
• Descobrir qual a palavra está sendo dita por outra pessoa, unindo os fonemas por ela emitidos;
• Formar um novo vocábulo subtraindo o fonema inicial da palavra.
BIBLIOGRAFIA• Proposta Curricular de Língua Portuguesa
1º ao 5º ano- Estado do Ceara, 2014.
• Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). (Caderno 03, ano 02)
AVALIAÇÃO