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Nos últimos anos, Sergipe implantou um programa de industrialização moderno, transparente, que tem atraído a presença de grandes empresas para o Estado, a exemplo da fábrica de brinquedos Estrela, Leite de Rosas, Duchas Corona e, mais recentemente, a francesa Saint-Gobain e a italiana Almaviva. Para que isso fosse possível, o Governo de Sergipe construiu e restaurou mais de 1.300 quilômetros de rodovias, criando uma nova malha viária que facilita a circulação de matérias-primas e mercadorias, integra todo o Estado e dá às empresas, em Sergipe, acesso fácil e rápido a todo o mercado nordestino. Investiu na diversificação da matriz energética, garantindo abundância de energia, além de ser um dos maiores produtores de energia hidrelétrica e de petróleo do País. Ampliou o acesso à água para as indústrias, através de uma complexa rede de adutoras. E acaba de inaugurar um parque Eólico com capacidade de geração de energia para abastecer uma cidade de 120 mil habitantes. Não é à toa que Sergipe, hoje se destaca em todos os índices socioe- conômicos do País: é o Estado nordestino com o maior IDH e o maior PIB per capita, e bate recordes nacionais na geração de empregos com carteira assinada, qualificando a mão-de-obra e ampliando o mercado consumidor. Só nos últimos 6 anos, o Governo realizou a façanha de retirar 41,8% das pessoas da extrema pobreza, elevan- do-as à condição de consumidoras da classe C no Estado. É um mercado que não para de crescer. Para que se tenha uma ideia, só a Vale vai investir mais de 4 bilhões de dólares no Estado, nos próximos 10 anos, no extração de potássio. SERGIPE. A SUA OPORTUNIDADE DE INVESTIR EM UM ESTADO CHEIO DE OPORTUNIDADES. Se você está à procura de novas oportunidades de crescimento, venha para Sergipe. O menor Estado do Brasil pode ser a maior oportunidade para o crescimento da sua empresa.

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Nos últimos anos, Sergipe implantou um programa de

industrialização moderno, transparente, que tem atraído a

presença de grandes empresas para o Estado, a exemplo

da fábrica de brinquedos Estrela, Leite de Rosas, Duchas

Corona e, mais recentemente, a francesa Saint-Gobain

e a italiana Almaviva.

Para que isso fosse possível, o Governo de Sergipe construiu

e restaurou mais de 1.300 quilômetros de rodovias, criando uma

nova malha viária que facilita a circulação de matérias-primas

e mercadorias, integra todo o Estado e dá às empresas, em

Sergipe, acesso fácil e rápido a todo o mercado nordestino.

Investiu na diversificação da matriz energética, garantindo

abundância de energia, além de ser um dos maiores produtores

de energia hidrelétrica e de petróleo do País.

Ampliou o acesso à água para as indústrias, através de uma

complexa rede de adutoras. E acaba de inaugurar um parque

Eólico com capacidade de geração de energia para abastecer

uma cidade de 120 mil habitantes.

Não é à toa que Sergipe,hoje se destaca em todos os índices socioe-

conômicos do País: é o Estado nordestino com o maior IDH e o maior

PIB per capita, e bate recordes nacionais na geração de empregos

com carteira assinada, qualificando a mão-de-obra e ampliando o

mercado consumidor. Só nos últimos 6 anos, o Governo realizou a

façanha de retirar 41,8% das pessoas da extrema pobreza, elevan-

do-as à condição de consumidoras da classe C no Estado.

É um mercado que não para de crescer. Para que se tenha uma

ideia, só a Vale vai investir mais de 4 bilhões de dólares no Estado,

nos próximos 10 anos, no extração de potássio.

Sergipe.A SuA oportunidAde deinveStir em um eStAdo

cheio de oportunidAdeS.

Se você está à procura de novas oportunidades de crescimento, venha para Sergipe.O menor Estado do Brasil pode ser a maior oportunidade para o crescimento da sua empresa.

Banco do Estado de Sergipe S/A - Rua Olímpio de Souza Campos , 31 - Bairro Inácio Barbosa - CEP: 49.040-840 - Aracaju-Sergipe

Relatório da Administração – Exercício de 2012

Apresentamos o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis do Banco do Estado de Sergipe S.A, relativos aoexercício de 2012, elaborados em conformidade com as normas estabelecidas pela Lei das Sociedades por Ações, pelo BancoCentral do Brasil (Bacen) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Mensagem da Presidenta

Ciente dos desafios impostos no cenário econômico mundial, em especial pela baixa expectativa de crescimento econômiconacional, pelo aumento da inadimplência, pela inflação em patamares ainda elevados e redução do poder de compra dasfamílias, o Banese identifica oportunidades nesse cenário que possibilitarão crescer ainda mais, principalmente nos estímulos àeconomia por parte do Governo Federal, como a redução das taxas de juros do Sistema Financeiro, que deve proporcionar maiordemanda por crédito nos bancos.Nesse contexto, a instituição revisou seu planejamento estratégico, desenvolvendo iniciativas substancialmente necessáriaspara enfrentamento dos desafios impostos e priorizou projetos já iniciados. Esses projetos estruturantes visam ao aumento dacompetitividade e eficiência do Banese enquanto agente financeiro, através da modernização tecnológica, ampliação da ofertade produtos e serviços nos canais eletrônicos, pelo relacionamento com clientes e gestão de vendas, otimização de processos epelo desenvolvimento das competências dos empregados.Além disso, investiu nas instalações físicas de suas unidades, proporcionando maior comodidade e segurança aos seus clientes efuncionários, adquiriu novos equipamentos e realizou concurso público, admitindo 80 novos funcionários.Com uma marca fortalecida, moderna e consolidada, o Banese se firma como uma instituição financeira competitiva em seu mercadode atuação, com projeções de avanço sobre áreas ainda não cobertas do Nordeste, sempre pautando suas ações na responsabilidadesocioambiental da região, na maximização de resultados para os acionistas, no reconhecimento e respeito aos colaboradores e nageração de valor aos clientes. Com esse intuito, o Banco de todos os sergipanos pretende em 2013 dar continuidade às conquistasobtidas nessa gestão, dando seguimento às melhorias alcançadas e à superação de novos desafios que certamente surgirão.Vera Lúcia de Oliveira - Presidenta

Ambiente Econômico

Em meio a um cenário de alta volatilidade e incertezas crescentes no âmbito internacional, o Brasil ainda enfrenta desafiosimportantes no que tange às necessidades de desenvolvimento do País. Numa desalavancagem longa e penosa, o quadroeconômico externo se mantém sem perspectiva de melhora, persistindo as posturas intensamente acomodatícias das economiasmaduras, os moderados níveis de inflação nos EUA, Zona do Euro e Japão e o modesto crescimento da China.Considerando que os fatores conjunturais globais tendem a perdurar, o governo do Brasil terá que encontrar fontes internas paraassegurar o crescimento nacional e agir para dar maior competitividade à economia, visando enfrentar as restrições impostaspelo panorama global: novos investimentos em infraestrutura (logística, ferrovias, rodovias, aeroportos, mobilidade urbana eaviação regional) e um programa de concessões através do PAC, que já está em andamento. O novo regime automotivo (2013-2017), o programa de redução do custo da energia elétrica e a desoneração da folha de pagamentos para 40 setores refletem ocompromisso do governo com a sustentabilidade de crescimento do país.As projeções indicam crescimento de 3,50% em 2013, para um cenário de Selic em 7,25% e inflação abaixo do teto da meta.No domínio fiscal, trabalha-se com a hipótese de geração de superávit primário de cerca de 3,10% do PIB em 2013, conformeparâmetros constantes da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A inflação de serviços ainda se encontra em patamares elevados,porém as pressões localizadas no segmento de alimentos e bebidas são decrescentes. A estimativa é de que a taxa básica de jurosse mantenha baixa e convirja para padrões internacionais, trazendo ao mercado de renda fixa um perfil harmônico com o deeconomias maduras, no que diz respeito ao retorno real pago pelos títulos e alongamento de prazos.Esse universo de persistente provocação às instituições financeiras não deve se encerrar em um futuro próximo, trazendo novasdemandas para os bancos, a exemplo da crescente e expressiva participação das camadas mais populares no mercado bancário, danecessidade de uso e transformação dos diversos canais de atendimento (mobile banking, internet, etc) e da relevância dos canaistradicionais, como agências e call center. Além disso, os bancos precisarão investir em um portfólio diferenciado de produtos queenvolva um suporte tecnológico eficiente e atenda a nova demanda oriunda da bancarização de maneira satisfatória.Ao considerar o quadro econômico descrito, a administração do Banese acredita que a robustez, capaz de absorver o impacto docenário global, e a mobilidade social, aspecto relevante no quadro brasileiro, são duas realidades da economia que devem ser levadasem consideração na análise do ambiente. Do lado positivo, entende-se que o Banco do Estado de Sergipe possui condições adequadaspara enfrentar os desafios, manter o crescimento dos seus indicadores de sustentabilidade e aproveitar as oportunidades oferecidasno seu mercado de atuação, mantendo o cerne da sua missão. Próximo de seus clientes e da sociedade sergipana, o Banese pretendealcançar resultados que possam aumentar efetivamente a sua participação no desenvolvimento do Estado de Sergipe.

Perfil Corporativo

MissãoPromoverodesenvolvimentodeSergipefornecendosoluçõesfinanceiras,deformasustentável,gerandovalorparaseusclienteseacionistas.

VisãoAumentar a participação no desenvolvimento de Sergipe, sendo o banco preferencial e crescendo os seus indicadores de sustentabilidade.

Valores• Responsabilidade Social • Rentabilidade e Produtividade • Comprometimento• Qualidade • Gestão Profissionalizada • Inovação• Valorização dos Funcionários • Credibilidade • Satisfação dos Clientes

Posicionamento do Banco do Estado de Sergipe S.AO Banese é uma instituição financeira oficial, criada pela Lei Estadual n.º 1.068 de 13 de novembro de 1961 e reorganizado sob aforma de banco múltiplo, tendo 90% de seu capital com o Governo do Estado de Sergipe e sua sede no município de Aracaju/Se.O Banese se posiciona como agente de desenvolvimento da região Nordeste e principalmente do Estado de Sergipe, seja nofomento econômico, através do estímulo à bancarização e acesso ao crédito sustentável, como também na promoção de açõesde responsabilidade socioambiental.Possui forte atuação no segmento de Varejo, em especial nas operações direcionadas aos servidores públicos com recebimentode salário pelo Banco, bem como no financiamento ao capital de giro das Pequenas e Médias Empresas, na construção deempreendimentos imobiliários e nas operações oriundas de repasses do BNDES e BNB.O Banco compreende um consolidado econômico com a Banese Corretora e Administradora de Seguros e a Sergipe Administradorade Cartões e Serviços Ltda (Seac – Banese Card). Além dessas, fazem parte da marca Banese o Instituto Banese de SeguridadeSocial (Sergus), a Caixa de Assistência dos Empregados do Banese (Casse), a Associação Atlética Banese (AAB) e o InstitutoBanese, responsável pela gestão da responsabilidade socioambiental e apoio às manifestações culturais.Com um total de 495 mil clientes ativos e de 1.132 empregados, os ativos do Consolidado Banese atingiram o montante deR$ 2.996 milhões em 2012. Sua carteira de crédito registrou R$ 1.568 milhões, sendo que a carteira comercial representaaproximadamente 80% deste total, um valor de R$ 1.251 milhões.

Canais de AtendimentoO Banese dispõe de canais de atendimento que garantem sua cobertura em todo o Estado de Sergipe, bem como nos Estados deAlagoas, Bahia e Paraíba. Além dos canais Internet Banking, Celular Banking, Call Center e as Redes Compartilhadas, dentre as quaisdestacamosVerde Amarela (RVA), Banco 24 Horas e Mastercard Maestro, o Banco tem 793 pontos de atendimento, assim distribuídos:

• 61 agências; • 431 caixas eletrônicos;• 11 postos de serviços bancários; • 290 Pontos Banese (Correspondentes no País).

Além da rede de atendimento relacionada, destacamos ainda a Ouvidoria Banese, que constitui um canal de comunicação direto entreo cliente e a diretoria do Banco do Estado de Sergipe, tendo a missão de representar os interesses dos clientes e usuários dos produtose serviços do Banco, quanto às suas reclamações, elogios, sugestões, dúvidas, informações e solicitações. Nesse sentido, por meio daOuvidoria, o Banese tem o compromisso de melhorar continuamente seus produtos, prestação de serviços e canais de atendimento.Em 2012, o Banese registrou um total de 2.360 eventos classificados em elogios, sugestões, solicitações, informações ereclamações, através dos canais: Internet, Alô Ouvidoria (0800 284 5757), pessoalmente na Ouvidoria Banese, correspondências,Banco Central do Brasil e Ouvidoria Geral do Estado de Sergipe.

Evolução Patrimonial Consolidada

AtivoO Banese, em atenção a sua missão organizacional, busca promover o desenvolvimento de Sergipe na prestação de soluçõesfinanceiras aos seus clientes. Dessa forma, tendo por fundamento as premissas de sua gestão estratégica, o Consolidado Banesevem apresentando crescimento dos seus ativos de forma continuada. Em 2012, notou-se mais uma vez que os ativos totais doconsolidado obtiveram resultado positivo, ao registrar um crescimento de 7% e um saldo de R$ 2.996 milhões em relação a 2011.No decorrer dos últimos quatro anos, observa-se um crescimento de 39%1 .

2008 2009 2010 2011 2012

2.150 2.2382.584 2.802

2.996

Ativo Totais(Em R$ Milhões)

Operações de CréditoEnquanto banco estatal e instrumento de políticas públicas, o Banese tem como um de seus objetivos estratégicos aumentara inserção de recursos financeiros no Estado de Sergipe, através de suas operações de crédito, que visam substancialmente aofinanciamento do consumo das famílias e da atividade produtiva empresarial.Nesse sentido, a carteira de crédito total do Banese atingiu, no ano de 2012, o valor de R$ 1.568 milhões, um aumento de10% em relação a 2011. Na comparação com 2008, observa-se um crescimento de 153%, motivado principalmente pelaotimização dos canais de atendimento do Banco, que possibilitou disponibilizar linhas de crédito aos clientes com maioragilidade, comodidade e segurança.

2008 2009 2010 2011 2012

620 7771.150

1.431 1.568

Operações de Crédito(Em R$ Milhões)

Na composição das operações de crédito, a carteira comercial é a mais representativa, detendo uma participação de 80%.Esse resultado está alinhado com o perfil corporativo do Banese, através da forte atuação no segmento de varejo comercial,voltado especialmente às pessoas físicas. A carteira de desenvolvimento, por sua vez, corresponde a 20% em relação aototal de operações de crédito.

CarteiraComercial

1.25180%

CarteiraDesenvolvimento

31720%

Distribuição da Carteira de Crédito(Em R$ Milhões)

O volume de operações de crédito comercial registrou R$ 1.251 milhões ao final de 2012, um incremento de 8% quando comparadoa 2011, cujo saldo era de R$ 1.160 milhões, e de 137% em relação a 2008, quando se tinha um volume de R$ 528 milhões.

2008 2009 2010 2011 2012

528638

9511.160 1.251

Carteira Comercial(Em R$ Milhões)

Na carteira comercial, as operações de pessoas físicas somam R$ 917 milhões (73%), sendo que as mais representativas sãoaquelas direcionadas aos servidores públicos com recebimento de salário em conta corrente, além das operações vinculadasao cartão de crédito Banese Card. As linhas de crédito de pessoas jurídicas totalizaram R$ 334 milhões (27%), destacando oProgiro, direcionado a suprir a necessidade de capital de giro das empresas, e ECC-Banese Card, destinado à antecipação derecebíveis do cartão de crédito Banese.

PF

917

73%

PJ

33427%

Capitalde Giro21865%

ECCBaneseCard5015%

Outros6620%

Vinculadoao Salário

61067%

VinculadoCartão

24927%

Outros58

6%

Composição do Crédito Comercial(Em R$ Milhões)

{

{As operações de crédito desenvolvimento apresentaram saldo de R$ 317 milhões, um crescimento expressivo de 17% em umano e de 245% no acumulado de quatro anos, quando se tinha um saldo de R$ 92 milhões. Através dessa carteira de crédito, oBanese contribui cada vez mais com o desenvolvimento socioeconômico do Estado, aumentando inclusive sua participação demercado nesse segmento.

2008 2009 2010 2011 2012

92139

199

271317

Carteira Desenvolvimento(Em R$ Milhões)

Na composição do crédito desenvolvimento do Banese, consideram-se todos os recursos destinados às operações de créditoindustrial, rural e imobiliário. Atualmente, o crédito imobiliário é o mais representativo, obtendo uma participação de 58%,enquanto que o industrial e rural contribuem com 19% e 23%, respectivamente.

I ndustrial62

19%

Imobiliária18358%

Rural72

23%

PessoaFísica

13574%

PessoaJurídica

4826%

Habitacional00%

Distribuição da CarteiraDesenvolvimento

(Em R$ Milhões)

O desempenho positivo do crédito imobiliário do Banese foi particularmente favorecido pelo direcionamento estratégico nessacarteira a partir de 2008, bem como pelo aquecimento do mercado imobiliário local nos últimos quatro anos, seja através dasaplicações direcionadas à construção de empreendimentos imobiliários, pelas pessoas jurídicas, seja pela aquisição da casaprópria para as pessoas físicas. Em 2012, percebe-se um crescimento expressivo de 632% em relação a 2008 e de 38% sobre oano de 2011, quando totalizou R$ 183 milhões, sendo 74% destinados às pessoas físicas e 26% às jurídicas.

2008 2009 2010 2011 2012

25 4465

133

183

Crédito Imobiliário(Em R$ Milhões)

Política de CréditoO Banese estabelece, em sua política de crédito, diretrizes para análise e concessão de crédito a clientes. A partir da combinaçãode premissas para concessão (tais como seletividade, garantias, liquidez e diversificação de riscos), de limites de concentração eexposição de crédito e, por fim, de uma estrutura baseada em comitês e alçadas de decisão de crédito bem definidas, busca-sepromover negócios rentáveis para o banco e qualidade na aplicação dos seus ativos, ambos em associação com a mitigação de riscos.Mantendo um bom desempenho histórico, no ano de 2012, as operações de crédito do Banco se concentraram nos melhoresníveis de risco, de modo que 96% delas ficaram classificadas entre os níveis AA a C, o que garante um menor aprovisionamentosobre as operações de crédito, de acordo com a Resolução CMN 2.682/1999.

Classificação da Carteira de Crédito por Nível de Risco(Em R$ Milhões)

AA40226%

A68244%

B37824%

C352%

D201%

E - H51

3%

AA – C: 96 %

Com base na classificação acima, o Banese registrou R$ 44 milhões a título de provisão para operações de crédito ao término doano de 2012, o que equivale a 3% da carteira total, conforme pode ser observado no gráfico seguinte.

Provisão da Carteira de Crédito por Nível de Risco(Em R$ Milhões)

A3

8%

B4

9%

C1

2%

D2

5%

E - H34

76%

O Banese alcançou, ao término do ano de 2012, um índice de inadimplência de 0,9% sobre suas operações de crédito,considerando um atraso superior a 60 dias. Em relação a 2011, o indicador ficou 0,3 p.p menor e 0,8 p.p em relação a 2008. Nacomparação com o Sistema Financeiro Nacional, o índice registrou um percentual de aproximadamente 5,8%, sendo que nessecaso considera-se um atraso superior a 90 dias. O bom desempenho do indicador do Banese comprova atenção sobre seu processode concessão de crédito, no sentido de conseguir realizar bons negócios com baixos riscos envolvidos.

1,71,9

1,01,2

0,9

2008 2009 2010 2011 2012

Índice de Inadimplência(Em %)

Aplicações FinanceirasAs aplicações financeiras do Banese registraram a marca de R$ 1.022 milhões ao término de 2012, um ligeiro aumento de 1%sobre 2011. Apesar do desempenho positivo nesse ano, o saldo de aplicações financeiras apresentou redução de 24% no decorrerdos últimos quatro anos, em virtude da estratégia do Banco ao priorizar a alocação de recursos na carteira de crédito.

2008 2009 2010 2011 2012

1.3411.232 1.149 1.009 1.022

Aplicações Financeiras(R$ Milhões)

Na composição das aplicações financeiras, destacam-se os investimentos em renda fixa, notadamente os títulos públicosfederais e outros, que atingiram a marca de R$ 417 milhões e uma participação de 41%. Ademais, os depósitos compulsóriosrepresentaram 26% (R$ 263 milhões), as aplicações interfinanceiras de liquidez 17% (R$ 173 milhões) e as cotas de fundos deinvestimento um percentual de 11% (R$ 116 milhões).

AplicaçõesInterfinanceirasde Liquidez

17317%

TVM Renda Fixa41741%

Cotas de Fundos deInvestimento

11611%

Título RendaVariável

81%

Outros454%

Compulsórios26326%

Composição das Aplicações Financeiras(Em R$ Milhões)

Recursos Captados e AdministradosOs recursos captados e administrados do Consolidado Banese² compreendem a soma dos depósitos totais e dos recursos deterceiros administrados, que apresentaram um montante de R$ 2.552 milhões em 2012, um crescimento de 5% sobre o saldo deR$ 2.421 milhões de 2011. Ao considerarmos desde o ano de 2008, nota-se um crescimento de 30%.Os depósitos totais apresentaram um saldo de R$ 2.240 milhões em 2012, avanço de 1% em relação a 2011, quando seu volumeregistrado era de R$ 2.215 milhões. Compõem esse grupamento os depósitos à vista, a prazo, poupança e interfinanceiros.Já os recursos de terceiros administrados são formados pelos fundos de investimento, obrigações por repasses e outras captações.Seu saldo acumulado em 2012 foi de R$ 312 milhões, evolução de 51% em relação ao saldo de 2011, que era de R$ 206 milhões.Esse desempenho foi ocasionado pela estratégia de prospecção estruturada de recursos empreendida pelo Banese, que no 2ºsemestre de 2012, realizou captação de R$ 100 milhões sob a forma de letras financeiras.

1.882 1.921 2.004 2.214 2.240

76 95 263 206 312

1.958 2.0162.267 2.421 2.552

2008 2009 2010 2011 2012

Recursos Captados e Administrados(Em R$ Milhões)

Depósitos Totais

Recursos de Terceiros Administrados Recursos Captados e Administrados

Os depósitos de poupança figuram como a principal fonte de captação do Banese em 2012, detendo uma participação de 33%,um montante de R$ 839 milhões. Os depósitos a prazo apontam com um percentual de 29%, seguido pelos depósitos à vista com22% e, por fim as outras captações, os depósitos interfinanceiros, as obrigações por repasses e os fundos de investimento comparticipações de 8%, 4%, 3% e 1%, respectivamente.

Depósitos a Prazo73729%

Depósitos à Vista55322% Depósitos de

Poupança83933%

DepósitosInterfinanceiros

1114%

Repasses933%

Fundos deInvestimento

181%

Outras Captações2018%

Composição dos Recursos Captados e Administrados(Em R$ Milhões)

Evolução do Resultado

Receitas e DespesasO Banese busca constantemente o aumento dos seus índices de rentabilidade e eficiência operacional, adotando-os inclusivecomo indicadores de sua gestão estratégica. As receitas totais acumularam em 2012 um montante de R$ 621 milhões,um crescimento de 2% em relação às receitas auferidas no mesmo período de 2011. Nos últimos quatro anos, nota-se umcrescimento de 68% nos montantes anuais das receitas totais.

2008 2009 2010 2011 2012

369456 467

611 621

Receitas Totais(Em R$ Milhões)

Como consequência do direcionamento estratégico do Banco nas aplicações em crédito, as receitas de crédito correspondem a67% em relação ao seu total, um saldo acumulado de R$ 418 milhões em 2012. Em seguida, as receitas de tarifas e de Títulos eValores Mobiliários (TVM) aparecem cada um com aproximadamente 12% de participação, cujos montantes acumulados são deR$ 74 milhões e R$ 72 milhões, respectivamente.²Nos anos de 2008 e 2009 não havia consolidação das demonstrações financeiras do Banese.1 Nos anos de 2008 e 2009 não havia consolidação das demonstrações financeiras do Banese.

Banco do Estado de Sergipe S/A - Rua Olímpio de Souza Campos , 31 - Bairro Inácio Barbosa - CEP: 49.040-840 - Aracaju-SergipeContinuação

Crédito418

67%

TVM72

12%

Tarifas74

12%

Outras57

9%

Composição das Receitas(Em R$ Milhões)

As despesas do Banese totalizaram R$ 545 milhões em 2012, um crescimento de 3% em relação às despesas acumuladas no anode 2011, quando registrou uma cifra de R$ 530 milhões. Ao longo dos últimos quatro anos, infere-se um aumento de 60% nasdespesas totais anuais, resultado considerado positivo para o Banco, ao comparar com as receitas totais, que sofreram elevaçãode 68% no mesmo período.

2008 2009 2010 2011 2012

341425 421

530 545

Despesas Totais(Em R$ Milhões)

Na composição das despesas totais, as principais são de captação, de pessoal e administrativas, apresentando percentuais de27%, 21% e 15%, respectivamente. É válido ressaltar que, para fins de acompanhamento gerencial, as despesas de pessoal sãoaqui apresentadas separadamente em relação às outras despesas administrativas.

Captação14727%

Administrativas82

15%

Pessoal11621%

7714%

Outras377%Tributos

8616%

Composição das Despesas(Em R$ Milhões)

Aprovisionamento

Em relação à Eficiência Operacional, o Banese tem apresentado um desempenho satisfatório nesse indicador ao considerarmos operíodo de quatro anos, visto que atingiu 52,3% em 2012 ante 68,0% em 2008. No último ano, entretanto, o índice de eficiênciaobservou um acréscimo de 10,8 p.p, decorrente da desaceleração das receitas, devido à redução nas taxas médias das operações decrédito e queda na geração de resultado da tesouraria, aliado ainda ao crescimento das despesas, por conta do aumento das provisõesde crédito e incremento das despesas administrativas e outras despesas operacionais, estas relacionadas à captação estruturada.

68,0 65,959,4

41,552,3

2008 2009 2010 2011 2012

Índice de Eficiência(Em%)

Lucro LíquidoO lucro líquido do Banese foi de R$ 88 milhões ao término do ano de 2012. Em quatro anos, observa-se um incremento de 159%no resultado auferido, contudo em relação ao mesmo período de 2011, uma redução de 3%, quando se registraram R$ 91 milhões.O alcance desse resultado foi influenciado por maiores investimentos técnico-profissionais, visando garantir a manutenção da eficiênciaalmejada pelo Banco, além da ampliação dos investimentos em tecnologia e na divulgação e fortalecimento da Marca Banese.

2008 2009 2010 2011 2012

3439

54

91 88

Lucro Líquido(Em R$ Milhões)

Capital Próprio

Patrimônio LíquidoO Patrimônio Líquido do Banco registrou um crescimento de 13% em relação ao ano de 2011, atingindo a marca de R$258 milhões. Em quatro anos, apresentou elevação de 97%, o que reforça o comprometimento da alta administração doBanese e do Governo do Estado de Sergipe no fortalecimento do patrimônio da instituição, enquanto instrumento desolidez e sustentabilidade financeira.

2008 2009 2010 2011 2012

131 149177

229258

Patrimônio Líquido(Em R$ Milhões)

Conforme legislação em vigor, o Índice de Basileia representa a solvabilidade da organização medida pela relação entre oPatrimônio de Referência (PR) e o Patrimônio de Referência Exigido (PRE) ponderados aos riscos. O índice de solvabilidade doBanese Múltiplo foi de 14,37% quando o Consolidado³ foi de 15,73%.

16,5913,64

21,50 20,52

15,73

2008 2009 2010 2011 2012

Índice de Basileia(Em%)

Para garantir adequados níveis de capital, no final de 2010, o Banco emitiu Letras Financeiras Subordinadas no valor originalde R$ 88 milhões, sendo que, ao término do ano de 2012, o valor atualizado do instrumento se encontrava em torno de R$ 96milhões. Em relação à redução da margem de solvabilidade observada no último ano, a mesma deveu-se principalmente à revisãoda metodologia de cálculo da parcela de capital referente ao risco operacional. Outrossim, o Banco instituiu em seus processos oplanejamento de capital, que visa à adequação da margem de solvabilidade aos objetivos estratégicos nos próximos anos.O Índice de Imobilização em relação ao PR foi de 27,61% em 2012, ante 26,91% em 2011. Esse incremento é decorrente doaumento no Ativo Permanente, em especial dos investimentos realizados em tecnologia. Ainda assim, o Banese está com folgaem relação ao índice máximo permitido pelo Banco Central do Brasil que é de 50%.

32,59 33,50

23,0926,91 27,61

2008 2009 2010 2011 2012

Índice de Imobilização(Em %)

Capital SocialCom a finalidade de consolidar a base de capital necessária para sustentar a expansão dos negócios da instituição, o CapitalSocial do Banese foi ampliado em R$ 59 milhões, mediante capitalização dos resultados produzidos pelo próprio Banco,passando de R$ 101 milhões para R$ 160 milhões, crescimento de 58%. O último aumento de capital do Banco havia ocorridoem 1999, por ocasião do Proes, numa situação de anormalidade, assegurando sua solvência mediante compromisso dedívida do Estado junto à União. Ressalta-se ainda que, no ano de 2004, o Banese reduziu seu Capital Social em R$ 9 milhões,ocasionado pela ocorrência de prejuízos acumulados.

Aumento de capitalno montante de R$65milhões - Proes

Redução de capitalno montante de R$9milhões - Prejuízosacumulados

Consolidação decapital - aumentode R$59 milhões

1999

45

110 110 101 101

160Em Milhões R$

2004 2012

Governança Corporativa

O Banese vem aperfeiçoando seus processos e ações com vistas às melhores práticas de governança corporativa. Atuando de formatransparente, todas as decisões e fatos relevantes do Banco são comunicados ao mercado, estando acessíveis para consulta pública aqualquer tempo. Observa-se ainda que as decisões em qualquer nível da empresa são tomadas de forma colegiada, através da estruturade governança composta pela alta administração e pelos comitês de assessoramento à Diretoria e Conselho de Administração.

Estrutura de GovernançaA Governança do Banese compreende a Assembleia Geral dos Acionistas e os seguintes órgãos: Conselho de Administração,Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, além dos comitês vinculados aos órgãos da administração.A Assembleia Geral de Acionistas é o órgão superior de deliberação, sendo constituída pelos acionistas, com poderes paradeliberar sobre todos os negócios de interesse do Banco e tomar decisões de sua competência privativa.O Conselho de Administração é um dos órgãos da Administração Geral e é composto por nove membros efetivos, eleitos pela AssembleiaGeral. Dentre suas finalidades está a deliberação sobre o planejamento estratégico e a fixação da política e dos negócios do Banco.A Diretoria Executiva é responsável pela realização dos objetivos sociais e da gestão do Banese, sendo composta pela Presidência e quatroDiretorias: Crédito Comercial – Dicom; Desenvolvimento–Dides; Finanças e Relações com Investidores –Difir; Administrativa - Dirad.O Conselho Fiscal é o órgão da Administração Geral com a função de fiscalizar os demais órgãos da administração em relação àssuas contas e regularidade dos atos da gestão. Funciona de modo permanente e é constituído por cinco membros efetivos e igualnúmero de suplentes, eleitos anualmente pela Assembleia Geral.Os comitês atuam como órgãos auxiliares da Diretoria Executiva e Conselho de Administração, assessorando-os nas decisões, queocorrem de forma colegiada de acordo com a competência de cada comitê.No Banese, existem 16 comitês que se reportam à Diretoria e ainda o Comitê de Remuneração que tem vinculação direta com oConselho de Administração. A tabela seguinte sumariza os comitês do Banese, de acordo com sua atribuição.

Comitê Entre suas atribuições, os comitês prestam assessoria na adoção de estratégias,políticas e medidas ao (à):

COREM - Comitê de RemuneraçãoConselho de Administração, sobre a remuneração dos Administradores Estatutários daOrganização, tendo por base as metas de desempenho estabelecidas pelo Conselho deAdministração e a compatibilidade com a política de gestão de riscos da instituição

COPEF - Comitê de Operações FinanceirasDiretoria, quanto à gestão de investimentos do Banese, atentando para uma melhor relaçãoRisco x Retorno e o monitoramento dos riscos da carteira de aplicações financeiras, visando àmitigação e manutenção nos níveis definidos na Política de Operações Financeiras

CORIN - Comitê de Respostas a IncidentesDiretoria, na decisão sobre os procedimentos, estrutura e diretrizes que suportam acapacidade de responder e gerenciar incidentes de indisponibilidade do negócio

CORSI - Comitê de Controles Internos,Riscos Operacionais, Segurança da Informaçãoe Continuidade de Negócios

Diretoria, nas decisões voltadas a controles internos, riscos operacionais, legais e dereputação, planos de ação de continuidade de negócios e segurança da informação,bem como na emissão de parecer sobre o Relatório Semestral de Controles Internos,evidenciando o enquadramento do Banco aos controles estabelecidos nas Resoluções CMNnº 2.554/1998 e 3.380/2006

COPEC - Comitê de Planejamento de CapitalDiretoria, nas decisões voltadas ao gerenciamento de capital do Consolidado EconômicoFinanceiro Banese

COAGE - Comitê de Agência (Crédito) Diretoria, quanto à decisão de aprovação de operações de crédito na alçada das agências

COTAC - Comitê Técnico de Análise de CréditoDiretoria e os Gerentes das Áreas de Crédito, no cumprimento dos instrumentos normativosinternos e do BACEN nos assuntos relativos à operacionalização de Crédito

COMAC - Comitê de Análise de CréditoDiretoria, na decisão de aprovação de operações de crédito no âmbito das gerências dasÁreas de Crédito

CODEX - Comitê de Diretoria Executiva (Crédito) Diretoria, na decisão de aprovação de operações de crédito no âmbito da alçada diretiva

COGET - Comitê Gestor de Tecnologia da InformaçãoDiretoria, nas deliberações voltadas à operação de infraestrutura tecnológica mais eficientenas unidades do Banco

COPEL - Comissão Permanente de LicitaçãoDiretoria, nos procedimentos licitatórios levados a efeito sob a égide das leis que versamsobre licitação na órbita pública

COPLE - Comitê de Planejamento EstratégicoDiretoria, no apoio técnico e político às atividades de elaboração, revisão e monitoramentodo Planejamento Estratégico do Banco

COREH - Comitê de Recursos Humanos Diretoria, na análise e parecer sobre processos administrativos internos, envolvendo empregados

CORIC - Comitê de Riscos de Crédito,Mercado e Liquidez

Diretoria, no acompanhamento dos limites de riscos da instituição, de acordo com aspolíticas e os limites internos estabelecidos, as leis e regulamentos aplicáveis, bemcomo emissão de parecer sobre o Relatório Semestral destinado à Diretoria Executiva eao Conselho de Administração, elaborado pela Superintendência de Controles e Gestãode Riscos, juntamente com a Gerência da Área de Gestão de Riscos, evidenciando oenquadramento do Banco aos controles internos estabelecidos nas Resoluções nºs 2.804,3.464 e 3.721, do Conselho Monetário Nacional – CMN

COTES - Comitê de Tesouraria

Diretoria, no acompanhamento das operações de tesouraria quanto ao seu enquadramentonos limites de risco definidos pela Política de Gerenciamento de Risco de Liquidez, bemcomo no estabelecimento de medidas de contenção de crises de liquidez, definição dasestratégias para maximização dos recursos disponíveis na tesouraria

CPCLD - Comitê de Prevenção e Combateà Lavagem de Dinheiro

Diretoria, na análise e decisão sobre a Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro, deacordo com os instrumentos normativos e legislação dos órgãos reguladores, que tratamdo assunto e a emissão de parecer sobre os Relatórios de Análise de Suspeita de Lavagemde Dinheiro a serem comunicados ao COAF - Conselho de Controle de Atividades Financeiras

Política de Transparência e Divulgação de Informações: Relações com InvestidoresO Banco do Estado de Sergipe S.A. é uma companhia aberta e se preocupa em assegurar elevados padrões de transparência eequidade de tratamento com os investidores e com o mercado de capitais em geral.Visando atender à Instrução CVM nº 358/2002, o Banese tem consubstanciado em seus normativos a Política de Divulgaçãode Atos e Fatos Relevantes e a Política de Negociação com Valores Mobiliários, que se fundamenta nos princípios básicos daobediência à legislação específica, à regulamentação da CVM e outros órgãos reguladores nacionais e estrangeiros aos quaisesteja sujeito: aderência às melhores práticas com investidores, transparência e equidade de tratamento com investidores emercado de capitais em geral.Atento à necessidade de aprimorar seu relacionamento com todos os públicos, o Banese busca, continuamente, adicionar omáximo de valor possível à Política de Relações com Investidores, ao mesmo tempo em que disponibiliza todas as informaçõesnecessárias à sociedade, acionistas, clientes, empregados, fornecedores, órgãos reguladores e demais partes interessadas, atravésde sua página na internet: www.banese.com.br.

Comunicados ao MercadoOs atos da administração do Banese estão disponíveis em www.banese.com.br, através da publicação das Assembleias Gerais,Reuniões do Conselho de Administração e Fiscal, Formulários da CVM, Comunicados e Fatos Relevantes, como também as devidasHomologações do Bacen aos atos administrativos que carecem de aprovação. Além das informações exigidas pelos órgãosreguladores, o Banese reconhece a importância de prestar publicidade a todos os fatos do ano de 2012 de interesse do mercado:• Aprovação pela Assembleia Geral Extraordinária da proposta de aumento do Capital Social em R$ 59 milhões, com recursos das

Reservas Estatutárias para Margem Operacional. Não houve emissão de novas ações. O Capital Social passou de R$ 101 milhõespara R$ 160 milhões;• Eleição dos novos componentes da Diretoria Executiva do Banco, a saber, Presidência, Diretoria de Finanças e de Relações comInvestidores e Diretoria Administrativa;• Eleição dos componentes dos Conselhos de Administração e Fiscal;• Aprovação pela Assembleia Geral Extraordinária da proposta de alteração na estrutura organizacional do Banco, através denovo organograma;• Mudança da Auditoria Externa, passando a ser a Ernst & Young Terco;• Aprovação pela Assembleia Geral Extraordinária da proposta de criação do Comitê de Remuneração dos Administradores, ematendimento à Resolução CMN 3921/2010;• Criação dos Comitês de Remuneração e de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro;• Criação da Estrutura de Gerenciamento de Capital de acordo com a Resolução CMN 3988/2011, no tocante à definição da Política

de Gerenciamento de Capital, Núcleo Técnico de Gerenciamento de Capital e Comitê de Planejamento de Capital.

Estrutura acionáriaA estrutura societária do Banese é composta por 10,5 milhões de cotas de ações, divididas em partes iguais entre ordinárias epreferenciais. O Governo do Estado de Sergipe é o sócio majoritário do Banese, detendo 90% das ações totais.

Quantidade de Ações – Banco do Estado de Sergipe S.A

ACIONISTAS ON % PN % TOTAL %

Governo do Estado de Sergipe 4.935.503 94% 4.537.564 86% 9.473.067 90%

Free Float 335.218 6% 733.157 14% 1.068.375 10%

TOTAL 5.270.721 100,0% 5.270.721 100,0% 10.541.442 100,0%

As ações negociáveis do Banese na Bovespa vem apresentando bom desempenho nos últimos anos, conforme gráfico. Asordinárias (BGIP3) valorizaram 217% desde 2008 a 2012, estando cotadas a R$ 47,5, enquanto que as preferenciais (BGIP4)sofreram elevação de 355%, cotadas a R$ 48,2.

15,019,0

25,0

44,5 47,5

10,6

21,029,4

49,4 48,2

2008 2009 2010 2011 2012

Ações Banese(Em R$)

ON (BGIP3) PN (BGIP4)

Agências de RatingO Banese é classificado por agências de Rating e as notas atribuídas refletem seu desempenho operacional e a qualidade desua administração.No ano de 2012, a agência Fitch revisou de “Estável” para “Positiva” sua Perspectiva do Rating Nacional de Longo Prazo. A revisãoda Perspectiva reflete a expectativa da agência de que o resultado operacional do Banco deve continuar se comparando de formafavorável em relação aos de pares com ratings nacionais em uma categoria superior, mesmo diante de um cenário de maiorinadimplência em 2012 e de queda de spreads.Classificação de Agências de Rating

Fitch Rating

Perspectiva PositivaEscala Nacional

Longo Prazo Curto PrazoBBB+ F2

Austin Rating

Perspectiva EstávelEscala Nacional

Longo Prazo Curto PrazoA- A-2

Produtos e Serviços

Cartão de Crédito Banese CardPresente em cada momento da vida dos sergipanos, o Banese Card vem expandindo sua participação além das fronteiras doEstado de Sergipe, conquistando também os mercados de Alagoas, Bahia e Paraíba, onde atua não somente como cartão decrédito, mas também como correspondente bancário Banese. Ultrapassando os limites do Estado, o Banese vale-se de umaestratégica para ampliar a carteira de clientes e expandir seus negócios, visando sobretudo ao aumento da participação demercado e do ganho de rentabilidade aos acionistas, funcionários e demais partes interessadas.Administrado pela Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda (Seac) e com dez anos de existência, tornou-se o cartão decrédito mais aceito no mercado sergipano, por proporcionar uma série de vantagens aos seus clientes, tais como parcelamentosem juros, isenção de tarifas ou anuidade e, ainda, um plano de recompensas com acúmulo de pontos e posterior resgate deprêmios, sob a forma de amortização ou lançamento a crédito na fatura.Baseado nesse relacionamento cada vez mais próximo com seus clientes, o Banese Card atingiu em 2012 a marca histórica de 700mil cartões emitidos e de 83% de ativação dos plásticos, que compreendem aqueles que se encontram aptos para a realização decompras. Na comparação do total de clientes, auferiu-se um resultado 23% maior em 2011 e quase o dobro (94%) em relação a2008, quando se tinha 360 mil clientes. Em relação ao número de clientes ativos, percebe-se que o Banese Card apresenta umaexpansão sustentável, baseada na utilização efetiva junto aos clientes.

360 398 450570

700

79% 80%82% 82% 83%

2008 2009 2010 2011 2012

Clientes Ativos Banese Card

Clientes Banese Card % Clientes Ativos

(Em Mil)

Como consequência direta desse crescimento da carteira de clientes ativos, o cartão de crédito do Banese incrementou seuvolume de vendas, registrando faturamento inédito acima de um bilhão de reais, um aumento de 22% em relação a 2011 e de172% sobre o ano de 2008.

2008 2009 2010 2011 2012

424 558742

9471.155

Faturamento Banese Card(Em R$ Milhões)

O ticket médio do Banese Card mostrou-se mais uma vez crescente, atingindo o valor de R$ 118,33, ante R$ 117,67 em 2011.Esse resultado é devido igualmente ao aumento do volume de vendas (faturamento), como também da quantidade de comprasrealizadas pelos clientes, que registrou 9,8 milhões em 2012, uma elevação de 21% em relação a 2011 e de 92% em relação a 2008.

Ano Faturamento(Em R$ Milhões)

Transações Realizadas(Em Milhões)

Ticket Médio(Em R$)

2008 424 5,1 82,692009 558 5,7 98,722010 742 6,6 112,172011 947 8,1 117,672012 1.155 9,8 118,33

O número de lojistas pessoas físicas e jurídicas credenciados ao Banese Card também apresenta resultado positivo, conformegráfico. Pela análise, infere-se um crescimento de 22% na relação de 2012 sobre o ano de 2011 e de 100% sobre 2008, o quecomprova cada vez mais a aceitação do cartão de crédito Banese não somente pelos clientes, como também pelos lojistas.

2008 2009 2010 2011 2012

14.048 16.28718.665

23.04728.127

Lojistas Credenciados Banese Card(Em quantidade)

O Banese Card oferece ainda soluções enquanto Correspondentes no País, através das 59 Lojas Seac que se encontram instaladasem Sergipe e além-fronteira, atuando na prestação dos seguintes serviços:• Recebimento de propostas de adesão ao cartão Banese Card;• Recebimento de propostas de Microcrédito;• Recebimento de propostas de abertura de contas;• Realização de saques e consultas de saldos bancários;• Pagamento de títulos, DUA/Detran, água, energia, telefone, guias de recolhimento, demais taxas e tributos.

Banese Corretora de SegurosA Banese Administradora e Corretora de Seguros atua na prestação de serviços de assessoria e orientação técnica na contrataçãode benefícios e seguros. Oferece soluções diferenciadas do ramo segurador, adequadas às necessidades dos clientes, com maioragilidade e custos competitivos, através de parcerias com as maiores seguradoras do país. Entre seus produtos, destacam-se osseguros: Vida, Vida Prestamista, Automóvel, Residencial, Condomínios, Garantia, Empresarial, entre outros.A Corretora possui uma equipe de atendimento disponível em todos os canais de atendimento do Banese, visando a auxiliar naprospecção e contratação de seguros nos diversos ramos, como também oferecendo consultoria técnica junto aos segurados, demaneira a garantir aquisição de serviços adequados ao perfil de risco de cada cliente.Detendo uma participação de 17% no mercado de seguros sergipano, a Corretora negociou em 2012 um volume de R$ 39 milhõesem prêmios de seguros, distribuídos em aproximadamente 2 milhões de apólices. Em relação ao ano de 2011, registrou-se umcrescimento de 15% ante os R$ 34 milhões negociados. O gráfico seguinte apresenta a distribuição dos prêmios de seguros, emrelação aos principais ramos negociados em 2012.

Seguros Prestamistas27

70%

Seguros Auto1127%

Demais Ramos1

3%

Ramos de Seguros Negociados 2012(Em R$ Milhões)

A receita operacional da Banese Corretora de Seguros foi de R$ 11 milhões em 2012, enquanto que no acumulado de 2011 foi deR$ 9 milhões, uma evolução de 22% no período.

Previdência, Capitalização e ConsórcioEm seu portfólio de produtos e serviços, o Banese disponibiliza também planos de previdência complementar, títulos de capitalizaçãoe consórcio residencial e de automóveis, por meio de uma parceria de sucesso com as empresas Icatu Seguros, Mapfre e Lyscar.Em 2012, foram disponibilizados mais dois produtos junto à Icatu, o ‘Banese Capitalização Premium’, título de capitalização depagamento único, tendo como diferencial o retorno de todo o capital investido, mais um bônus do percentual do título aplicadoem renda variável. O segundo produto, o ‘Banese Capitalização Mais Prêmios’, trata-se de outro título de capitalização, cujodiferencial é o prazo de contribuição de apenas 36 meses.

Soluções em Crédito para Pessoas FísicasPara atender as demandas de crédito do segmento de pessoa física, o Banese oferece soluções mediante produtos estruturadosde acordo com a natureza do mutuário. Esse portfólio compreende principalmente os créditos vinculados ao recebimento desalário dos servidores públicos ou de benefício do INSS em conta corrente, crédito em consignação, limites rotativos de crédito emconta corrente e antecipação de Imposto de Renda ou de 13º salário.Atuando de forma a acompanhar as inovações do mercado bancário, além de preservar a vantagem competitiva frente a seusconcorrentes, o Banese oferece a solução Credi-Rápido, modalidade de empréstimo pessoal disponibilizada nos seus canais deautoatendimento para os servidores públicos que recebem salário em conta corrente.Ainda dentro do seu portfólio de produtos, destacam-se o Microcrédito Banese, uma modalidade de crédito direcionada a supriras necessidades dos empreendedores e o Credi-Cultural Banese, modalidade de financiamento de capital de giro ou investimentofixo destinada aos empreendedores culturais de Sergipe. Esse produto reafirma o compromisso da instituição no desenvolvimentosociocultural do Estado, como também abre um leque de possibilidades aos agentes culturais sergipanos, oferecendo o aportefinanceiro necessário para desenvolver suas idéias e promovendo a geração de renda e a inclusão de ainda mais sergipanos.

Soluções em Crédito para Pessoas JurídicasPara as pessoas jurídicas, o Banese reservou linhas de crédito que vão do financiamento de capital de giro, antecipação derecebíveis do Banese Card, antecipação de recebíveis empresariais, desconto de títulos, desconto de cheques, limites rotativos emconta corrente, até o financiamento do 13º salário dos funcionários das empresas privadas.Dentro da modalidade de antecipação de recebíveis empresariais, sendo essa uma linha de crédito para financiamento de capitalde giro das empresas com contratos de prestação de serviços com o Estado, municípios e empresas privadas, destacamos o CrediCompras Governamentais, produto destinado às micro e pequenas empresas vencedoras de licitações públicas do Governo doEstado. Dessa forma, criam-se condições mais favoráveis para execução de seus contratos junto à administração pública, bemcomo amplia a competitividade das empresas desse porte, ao permitir maior êxito nos processos licitatórios em função daexistência dessa linha de crédito.

Portfólio de Produtos de InvestimentoAtento às necessidades dos clientes em maximizar suas riquezas, o Banese oferece um portfólio de produtos de investimento queobservam os princípios de segurança do negócio, diversificação nas aplicações financeiras, mitigação de riscos e busca da máximarentabilidade ao cliente, de acordo com as taxas praticadas pelo mercado.Para isso, o Banese estruturou produtos de captação que atendem desde aplicadores mais conservadores, que privilegiamrendimentos superiores à caderneta de poupança associada à maior segurança, como também investidores moderadosque desejam correr mais riscos em troca de rentabilidade superior. Seus principais produtos disponíveis na rede de clientescompreendem os depósitos a prazo, através do CDB Pós com Resgate Automático, CDB Pré Diário e RDB Pré-Fixado, além dos

3 Nos anos de 2008 e 2009 não havia consolidação das demonstrações financeiras do Banese, representando o Banese Múltiplo.

Banco do Estado de Sergipe S/A - Rua Olímpio de Souza Campos , 31 - Bairro Inácio Barbosa - CEP: 49.040-840 - Aracaju-SergipeContinuaçãofundos de investimento BNY Mellon Banese Expert Fundo de Investimento Referenciado DI e BNY Mellon Banese Strategy FICFundo de Investimento Multimercado.No segundo semestre de 2012, o Banese lançou a campanha Poupa CDB Banese, que teve como objetivo promover a aplicaçãofinanceira dos seus clientes em CDB, direcionando os tradicionais aplicadores em poupança para depósito a prazo. Assim sendo,promoveu uma campanha com forte apelo junto ao público infantil, de modo que, convencendo seus pais sobre as vantagens defazer uma aplicação no Banese, cujo investimento inicial fosse a partir de R$ 300,00, ganhariam um mascote denominado DinDin.

Gestão Integrada de Riscos, Controles Internos e Auditoria

A estrutura de gerenciamento de riscos, controles internos e auditoria interna do Banese está vinculada ao Conselho deAdministração, visando à garantia da segregação de interesses na gestão de riscos. Todas as informações pertinentes ao temaestão acessíveis na página da Internet do Banese, www.banese.com.br.

Gestão de RiscosA gestão de riscos no Banese busca a identificação de eventos que interfiram diretamente nas estratégias de negócio formuladasa partir do planejamento estratégico até 2015, bem como na garantia da continuidade dos negócios e do retorno aos acionistas.Nesse processo, as práticas adotadas pelo Banco atendem aos requisitos estabelecidos pelo Comitê de Basileia, Banco Central doBrasil e demais normas complementares inerentes ao Sistema Financeiro Nacional.

Gestão de CapitalEm atendimento à Resolução CMN 3.988/2011, foi modelado e implementado o processo contínuo de monitoramento e controledo capital, bem como do planejamento de metas e avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que o BaneseConsolidado está sujeito, considerando suas metas e objetivos estratégicos. O processo foi organizado de forma a mantera solvabilidade no horizonte do planejamento estratégico até 2015. Para tanto, foi estruturada uma unidade administrativaresponsável por acompanhar de forma integrada os riscos que podem impactar no capital da Instituição.

Risco de CréditoNo Banese, o processo de concessão de crédito dispõe de um conjunto de normas e regras criteriosas e bem definidas, sustentadaspela boa técnica bancária. As referidas regras visam revestir de segurança as operações, funcionando como verdadeiro mitigadordo risco de crédito. Esse processo está amparado nos critérios estabelecidos nas Políticas de Crédito e Risco de Crédito daInstituição e nas Normas de Produtos e Serviços, as quais definem, entre outros aspectos, a fixação dos limites máximos deaprovação por unidade de negócios e demais instâncias deliberativas.As metodologias de avaliação de risco de crédito do Banese ponderam aspectos do risco do cliente e da operação e, no tocante àsregras estabelecidas para a realização de provisões de créditos de liquidação duvidosa, o Banese obedece aos critérios positivadosna Resolução CMN 2.682/1999, adotando posição mais conservadora na carteira comercial. A monitoração da carteira de créditoé realizada periodicamente atendendo ainda ao normatizado na Resolução CMN 3.721/2009.

Risco de MercadoPara o gerenciamento das flutuações no valor presente dos ativos e passivos, decorrente de alterações no comportamentodas taxas de juros, do preço das ações, do câmbio e das commodities, bem como da interação entre eles e suas respectivasvolatilidades, o Banese utiliza um sistema integrado para aferição do risco, determinação das exposições e acompanhamento doslimites determinados em suas políticas/normativos internos.Análises de sensibilidade são elaboradas pela gestão de riscos do Banese, como forma de estimar o comportamento de nossa carteiraem condições de estresse de mercado, bem como a suposição de quebras de premissas. Esses testes são realizados periodicamente,como podem também ser feitos tempestivamente, dada uma oscilação atípica no mercado ou mesmo por demanda.

Risco de LiquidezO Banese mantém níveis de liquidez adequados aos compromissos assumidos pela Instituição, resultado da alta cobertura da suarede de agências, como também da sua ampla e diversificada base de depositantes e da qualidade dos seus ativos.O controle do risco de liquidez do Banese está em consonância com sua Política de Risco de Liquidez e com as exigências dasupervisão bancária, em especial à Resolução CMN 2.804/2000. A unidade responsável envia relatório diário contendo informaçõessobre os cenários de normalidade e estressado de nossa liquidez, bem como faz uma análise econômico-financeira com base naliquidez interna e nos indicadores do mercado. A gestão do risco de liquidez do Banese utiliza os seguintes instrumentos:• Projeções de Liquidez;• Mapas de Descasamento de Prazos;• Testes de Estresse;• Limites de Risco de Liquidez (Buffer Stock);• Limite Pré-Acionador do Plano de Contingência de Liquidez (PAPCo);• Plano de Contingência de Liquidez;• Relatórios mensais e semestrais de gerenciamento de risco.

Risco OperacionalRisco de perda resultante de pessoas, sistemas e processos internos inadequados e deficientes, ou de eventos externos quecausem impactos negativos às atividades do Banco, incluindo-se também o risco legal que é a definição de risco operacionaladotada pelo Banese, ratificada pelo Banco Central por meio da Resolução CMN 3.380/2006.A estrutura de gerenciamento do risco operacional do Banese está capacitada a identificar, avaliar, monitorar, controlare mitigar os riscos operacionais. Essa estrutura, aprovada pelo Conselho de Administração, tem como missão cumprir as

estratégias e política de risco operacional, refletir sobre o papel e as responsabilidades das unidades, realizar o cálculo daexposição ao risco e alocação de capital, disseminar a cultura de risco operacional, bem como promover a capacitação do corpofuncional e a comunicação interna e externa.Na política corporativa de risco operacional estão delineadas as atribuições e competências do Conselho de Administração, do Comitêde Risco Operacional, da unidade responsável pelo gerenciamento do risco operacional, da Auditoria Interna e de todos os empregados.Em 2012, as seguintes ações foram realizadas acerca do risco operacional:• Elaboração das Matrizes de Risco;• Auto-avaliação dos Riscos e Controles dos Processos das unidades;• Disseminação contínua do formulário REGIR – Registro de Identificação de Risco Operacional.

Gestão de ProcessosA partir de uma atuação conjunta com a gestão dos riscos operacionais, a Área de Processos é responsável pelo gerenciamento dasatividades de mapeamento e atualização dos processos organizacionais e pela elaboração e manutenção dos formulários operacionais.No tocante à maturidade de processos, o Banese encontra-se atualmente no nível em que a empresa já conhece seus processos,podendo então analisá-los e melhorá-los, passando para um nível de maturidade superior. Para tanto, foi adquirida e instaladanova ferramenta de mapeamento e análise, que possibilita a automação e gerenciamento dinâmico dos processos da organização.Em 2012, dando continuidade à execução das atividades de documentação de processos, a Área finalizou o mapeamento de todosos processos da Direção Geral do Banese e iniciou os trabalhos de atualização de mapeamentos anteriores.No tocante à elaboração e manutenção dos formulários operacionais, foi iniciado o trabalho de revisão e atualização da Tabela deTemporalidade de Documentos da instituição, com o levantamento documental em todas as áreas do Banco e nas empresas coligadas.Em 2012 foram recebidos e solucionados 141 solicitações relativas à criação, alteração ou exclusão de formulários corporativos.

Controles Internos e ComplianceProcesso conduzido pela diretoria, gerência e funcionários, os controles internos são estruturados para assegurar os seguintes objetivos:eficiência e efetividade das operações, confiabilidade dos relatórios financeiros e cumprimento das normas e regulamentos. Prestaatendimento à Resolução CMN 2.554/1998, que dispõe sobre a implantação e implementação do sistema de controles internos.Visando transparência na gestão dos seus processos o Banco instituiu novos controles, aprovando Resoluções de Diretorias,principalmente no que diz respeito à participação dos seus funcionários, a saber:• Criação das Comissões Internas de Redução de Despesas Administrativas e de Avaliação de Produtos e Serviços Bancários(Projeto de Vendas);

• Criação de comissão, regulamento e cronograma do processo eleitoral do representante dos empregados no Conselhode Administração;

• Processo eleitoral dos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal do Sergus;• Criação do Comitê de Remuneração e do Comitê de Tesouraria;• Atualização de todas as políticas corporativas e do regimento do Comitê de Operações Financeiras.

Prevenção e Combate à Lavagem de DinheiroNo Banese, o processo de prevenção e combate à lavagem de dinheiro está pautado na Lei 9613/1998, complementada pelaLei 12.683/2012, que dispõe sobre os crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, bem como obedece, ainda,à Circular BACEN 3461, que consolida as regras sobre os procedimentos a serem adotados na prevenção e combate às atividadesrelacionadas com os crimes previstos nestas leis.Com o objetivo de melhorar a gestão do processo e melhor se adequar às normas dos órgãos reguladores, asseguintes ações foram aprovadas:• Instituição do Comitê de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro;• Publicação do Regimento Interno do Comitê;• Criação de Grupos de Clientes e de novos parâmetros de monitoramento da Política de Prevenção e Combate à Lavagem deDinheiro, visando à compatibilização entre os valores envolvidos, à atividade econômica e à capacidade financeira do cliente;

• Curso de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e de Políticas e Normativos para os novos funcionários contratados noúltimo concurso público.

Segurança da Informação e Continuidade de NegóciosCom o objetivo de garantir níveis adequados de Segurança da Informação e Continuidade dos Negócios e contribuir na melhoriada segurança de operações e na implementação de práticas seguras, o Banese investe e desenvolve, através do seu programade Segurança da Informação, um conjunto de iniciativas e projetos alinhados com seu planejamento estratégico, governançacorporativa e padrões internacionais como a ISO 27001 e ABNT 15999.Em 2012, a estrutura de Gestão de Segurança da Informação e Continuidade de Negócios passou a se reportar à Superintendênciade Riscos e Controles, visando à garantia da segregação de funções na Gestão de Riscos de Segurança da Informação e inserindo-se na visão integrada de Gerenciamento de Riscos Corporativo.Destacam-se as seguintes ações no ano de 2012: Projeto Gestão de Identidades, que busca aprimorar os processos de gestãode acessos e revisar perfis de acesso de todos os sistemas de informação da instituição; revisão dos Planos de Contingência erealização de Testes de Continuidade Operacional para as Áreas de Negócio, bem como Testes de Continuidade dos Serviços deTecnologia da Informação (TI), em conformidade com a Resolução nº 3.380 do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Auditoria InternaA auditoria interna do Banese é responsável por garantir uma atuação preventiva nas atividades desenvolvidas pela Instituição,assegurando a correção de possíveis desvios e colaborando para a racionalização e segurança das atividades.

Nesse sentido, a Superintendência de Auditoria do Banese realizou um total de 225 auditorias em 2012, entre auditorias deprocessos, de empresas relacionadas, de áreas da Direção Geral, de unidades de negócios, testes de aderências, bem como deauditorias administrativas e especiais.Além das atividades internas de auditoria, o Banese ainda atua como membro efetivo da Comissão de Auditoria da FederaçãoBrasileira de Bancos (Febraban) e Subcomissão de Fraudes Documentais da Febraban.

Auditoria ExternaCom relação à Auditoria Externa, no que se refere à Instrução Normativa da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, IN nº381/2003, de 14/1/2003, o Banco do Estado de Sergipe S.A. informa que, em consonância com o teor da Instrução nº 381,da Comissão de Valores Mobiliários, não contratou e nem teve serviços prestados pela Ernst & Young Terco não relacionados àauditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do Auditor, de acordo com critériosinternacionalmente aceitos, quais sejam: o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais sobreseu cliente ou promover os interesses dele.

Modernização Tecnológica

Com uma grande demanda de projetos para desenvolvimento de novas soluções, produtos e serviços, provocada principalmentepelo crescimento do crédito e captação, bem como pela base de clientes do Banco, 2012 foi o ano da melhoria contínua dosprocessos de desenvolvimento de projetos, com um programa de capacitação para todos os funcionários das áreas envolvidas,como também da reestruturação do parque tecnológico para atender a alta demanda.Além do portfólio de projetos estratégicos contemplados pela Tecnologia da Informação, projetos operacionais foramdesenvolvidos para dar suporte aos novos processos de negócios modelados pelo Banco. As principais implantações foram:• Sistema ERP – Gestão Integrada 2ª onda, que disponibilizou módulos de controle do Orçamento Empresarial, Sistema de

Informação de Auditoria, Sistema de Governança, Risco e Conformidade, bem como o Portal do Colaborador, que possibilita aoempregado executar diversos serviços que antes estavam concentrados apenas na Área de Gestão de Pessoas;

• Sistema Gestor de Garantias de Crédito, que possibilita o registro, centralização e controle de todas as informações degarantias de operações de crédito concedidas pelo Banese;

• Sistema de Custódia de Cheques, permitindo maior gerenciamento sobre os cheques custodiados;• Sistema Shinobi, que atua na busca de possíveis sites fraudadores das páginas de internet dos bancos, através de parceriaentre instituições financeiras associados da Febraban;

• Ferramenta BPMS, sistema para gerenciamento de processos de negócios;• Ferramenta de gerenciamento mensagens corporativas (SMS), permitindo a comunicação das transações em contacorrente e cartão Banese Card realizadas pelos clientes;

• Novo Sistema de Auditoria, através do qual o Banese modernizou o processo de gestão da auditoria interna;• Novo Sistema Gestor Jurídico, permitindo uma melhoria da gestão da área jurídica do Banco;• Novo sistema de Depósitos Judiciais Eletrônicos, permitindo o pagamento de custas judiciais através da geração de boleto online;• Sistema de consignação do servidor público federal, INSS e Prefeitura Municipal de Aracaju;• Aquisição de dois novos Storages hi-end com grande capacidade de expansão e desempenho, aumentando adisponibilidade e reduzindo os tempos de processamento dos sistemas;

• Automatização de aproximadamente 98% dos Processamentos de Sistemas, eliminando a operação manual dosprocessamentos, permitindo uma redução significativa do risco operacional;

• Expansão do link de internet, possibilitando uma melhoria na comunicação do Banco;• Construção de um Anel Óptico, interligando o site principal, Call Center e site backup, possibilitando umamaior segurançano funcionamento da redundância da infraestrutura;

• Reestruturação do Processo de Gestão de Serviços de TI, possibilitando uma melhoria na gestão do suporte e liberaçãode produtos em produção.

O Banese ainda realizou a modernização da estrutura de Data Center, ambiente projetado para abrigar servidores e outroscomponentes, como sistemas de armazenamento de dados (storages) e ativos de rede (switchers, roteadores). Nesse sentido,desenvolveu um moderno Data Center Backup que, interligado ao Data Center Principal, faz o espelhamento e replicação deinformações com total segurança contra agentes externos ou intempéries climáticas. Os dois ambientes tecnológicos possuemequipamentos interligados por fibra ótica. Toda a estrutura é espelhada e redundante, tanto do ponto de vista elétrico(subestações, geradores e no breaks), quanto do ponto de vista de telecomunicações, operando em altíssima velocidade e emtempo real. A medida visa garantir a disponibilidade de equipamentos que rodam sistemas cruciais para o banco, assegurandoassim a continuidade de negócios.O Banese se apresenta ao mercando bancário como uma Instituição competitiva, que busca continuamente aperfeiçoar os seusprocessos com uma maior qualidade e eficiência sobre seus serviços. Em 2012, o Banco investiu R$ 27,9 milhões na área deTecnologia da Informação, sendo que, parte desses investimentos foi decorrente da reestruturação contínua da infraestrutura deTI, melhoria contínua de processos, arquitetura e governança de TI.

Agradecimentos

Expressamos reconhecimento aos nossos colaboradores, pela força de trabalho coesa e motivada, aos nossos clientes, pelafidelidade e confiança, e a todos os acionistas, em especial ao Governo do Estado de Sergipe, pela credibilidade e apoiodepositados ao longo da nossa trajetória.

A Diretoria Executiva

Balanço Patrimonial - Em Reais mil

Banese Múltiplo Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

A T I V O

CIRCULANTE ............................................................................................ 2.190.694 1.952.102 2.225.260 1.977.793

DISPONIBILIDADES .................................................................................................. 80.880 68.049 80.884 68.055

APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (NOTA 5) .......................................... 173.404 182.558 173.404 182.558

Aplicações no Mercado Aberto ............................................................................. 13.099 60.022 13.099 60.022

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ............................................................ 160.305 122.536 160.305 122.536

TÍTULOS EVALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (NOTA 6) 307.546 215.095 307.546 215.095

Carteira Própria..................................................................................................... 307.323 215.095 307.323 215.095

Vinculados à Prestação de Garantias..................................................................... 223 - 223 -

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS (NOTA 7) .................................................................. 327.543 303.424 327.543 303.424

Pagamentos e Recebimentos a Liquidar................................................................ 1.498 33 1.498 33

Créditos Vinculados: ............................................................................................. 324.944 301.946 324.944 301.946

- Depósitos no Banco Central ............................................................................... 322.926 300.268 322.926 300.268

- Convênios........................................................................................................... 248 88 248 88

- Tesouro Nacional - Recursos do Crédito Rural...................................................... 1.770 1.590 1.770 1.590

Correspondentes................................................................................................... 1.101 1.445 1.101 1.445

OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 8) ........................................................................... 1.284.014 1.170.175 1.284.014 1.170.175

Operações de Crédito: 1.323.576 1.205.465 1.323.576 1.205.465

- Setor Privado...................................................................................................... 1.323.576 1.205.465 1.323.576 1.205.465

Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa ............................... (39.562) (35.290) (39.562) (35.290)

OUTROS CRÉDITOS (NOTA 9) .................................................................................... 15.516 11.955 49.999 37.577

Rendas a Receber ................................................................................................. 5.012 4.214 3.421 2.379

Diversos ............................................................................................................... 10.504 7.753 46.578 35.210

Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa ......................................... - (12) - (12)

OUTROS VALORES E BENS (NOTA 10) ....................................................................... 1.791 846 1.870 909

Outros Valores e Bens............................................................................................ 982 1.868 982 1.868

Provisões para Desvalorizações............................................................................. - (1.079) - (1.079)

Despesas Antecipadas .......................................................................................... 809 57 888 120

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ..................................................................... 673.050 733.482 673.122 733.517

TÍTULOS EVALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (NOTA 6) 278.390 375.982 278.390 375.982

Carteira Própria..................................................................................................... 233.726 344.717 233.726 344.717

Vinculados a Compromissos de Recompra ............................................................ 3.363 3.195 3.363 3.195

Vinculados ao Banco Central ................................................................................ 41.301 27.864 41.301 27.864

Vinculados à Prestação de Garantias..................................................................... - 206 - 206

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS (NOTA 7) .................................................................. 17.834 17.275 17.834 17.275

Créditos Vinculados:.............................................................................................. 17.834 17.275 17.834 17.275

- SFH - Sistema Financeiro da Habitação............................................................... 17.834 17.275 17.834 17.275

OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 8) ........................................................................... 240.230 222.580 240.230 222.580

Operações de Crédito: 244.421 225.615 244.421 225.615

- Setor Privado...................................................................................................... 244.421 225.615 244.421 225.615

Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa ............................... (4.191) (3.035) (4.191) (3.035)

OUTROS CRÉDITOS (NOTA 9) .................................................................................... 135.922 117.645 135.994 117.680

Diversos ............................................................................................................... 135.922 117.645 135.994 117.680

OUTROS VALORES E BENS (NOTA 10) ....................................................................... 674 - 674 -

Outros Valores e Bens............................................................................................ 1.463 - 1.477 13

Provisões para Desvalorizações.............................................................................. (1.102) - (1.116) (13)

Despesas Antecipadas .......................................................................................... 313 - 313 -

PERMANENTE ......................................................................................... 78.329 75.084 97.410 90.715

INVESTIMENTOS (NOTA 11) ..................................................................................... 1.240 1.073 6 6

Outros Investimentos............................................................................................ 1.688 1.529 454 462

Provisões para Perdas............................................................................................ (448) (456) (448) (456)

IMOBILIZADO DE USO (NOTA 12) ............................................................................. 59.835 57.569 80.097 74.191

Imóveis de Uso...................................................................................................... 73.030 72.654 79.030 90.667

Outras Imobilizações de Uso................................................................................. 44.920 35.681 69.917 41.728

Depreciações Acumuladas..................................................................................... (58.115) (50.766) (68.850) (58.204)

INTANGIVEL (NOTA 13) ........................................................................................... 17.254 16.442 17.307 16.518

Ativos Intangiveis................................................................................................. 29.775 24.755 32.709 27.671

Amortização Acum. de Ativos Intangiveis............................................................. (12.521) (8.313) (15.402) (11.153)

T O T A L DO ATIVO ..................................................................................... 2.942.073 2.760.668 2.995.792 2.802.025

Balanço Patrimonial - Em Reais mil

Banese Múltiplo Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011P A S S I V O

CIRCULANTE ........................................................................................ 1.936.412 1.767.722 1.951.273 1.775.234

DEPÓSITOS (NOTA 14) ......................................................................................... 1.814.791 1.657.256 1.813.902 1.656.819

Depósitos à Vista............................................................................................ 553.928 547.723 553.039 547.286

Depósitos de Poupança.................................................................................. 839.245 715.043 839.245 715.043

DepósitosInterfinanceiros.............................................................................. 110.665 74.613 110.665 74.613

Depósitos a Prazo .......................................................................................... 310.953 319.877 310.953 319.877

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS............................................................................. 1.409 1.144 1.409 1.144

Recebimentos e Pagamentos a Liquidar......................................................... 1.409 1.144 1.409 1.144

RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS.......................................................................... 920 511 920 511

Recursos em Trânsito de Terceiros................................................................... 920 511 920 511

OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS (NOTA 14) ........... 20.903 21.579 20.903 21.579

BNDES............................................................................................................ 365 763 365 763

FINAME.......................................................................................................... 4.870 6.568 4.870 6.568

Outras Instituições ........................................................................................ 15.668 14.248 15.668 14.248

OUTRAS OBRIGAÇÕES (NOTA 15) ........................................................................ 98.389 87.232 114.139 95.181

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados.................................... 1.698 2.769 1.698 2.769

Sociais e Estatutárias...................................................................................... 9.800 10.800 9.940 11.962

Fiscais e Previdenciárias ................................................................................ 42.265 38.783 43.915 40.412

Negociação e Intermediação de Valores......................................................... 21 1 21 1

Diversas ........................................................................................................ 44.605 34.879 58.565 40.037

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ...................................................................... 747.825 764.330 758.549 773.649

DEPÓSITOS (NOTA 14) ......................................................................................... 432.606 565.914 426.240 557.645

Depósitos a Prazo .......................................................................................... 432.606 565.914 426.240 557.645

CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO (NOTA 14) ..................................................... 3.327 3.183 3.327 3.183

Carteira Própria.............................................................................................. 3.327 3.183 3.327 3.183

RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS..................................................... 101.115 - 101.115 -

Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares............. 101.115 - 101.115 -

OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS (NOTA 14) .................. 72.577 69.147 72.577 69.147

BNDES........................................................................................................... 6.000 698 6.000 698

FINAME.......................................................................................................... 17.519 17.886 17.519 17.886

Outras Instituições......................................................................................... 49.058 50.563 49.058 50.563

OUTRAS OBRIGAÇÕES (NOTA 15) ................................................................... 138.200 126.086 155.290 143.674

Fiscais e Previdenciárias ................................................................................ 15.732 15.579 15.732 15.579

Dívidas Subordinadas .................................................................................... 96.248 92.616 96.248 92.616

Diversas ........................................................................................................ 26.220 17.891 43.310 35.479

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS .................................................... 29 36 29 36

Resultados de Exercícios Futuros.................................................................... 29 36 29 36

PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADORES................................................. - - 28.134 24.526

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (NOTA 18) ............................................................ 257.807 228.580 257.807 228.580

Capital: 160.000 100.920 160.000 100.920

- De Domiciliados no País............................................................................... 160.000 100.920 160.000 100.920

Reservas de Lucros ........................................................................................ 97.807 127.660 97.807 127.660

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ........................................ 2.942.073 2.760.668 2.995.792 2.802.025

Demonstração do Resultado - Em Reais mil

Banese Múltiplo Banese Consolidado

2012 2011 2012 2011

2º Semestre Exercício Exercício 2º Semestre Exercício Exercício

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............. 253.250 508.308 483.285 253.250 501.639 473.206

Operações de Crédito ........................................................ 219.503 427.929 379.555 219.503 421.260 369.476

Resultado de Operações comTítulos eValores Mobiliários............... 27.870 67.912 88.270 27.870 67.912 88.270

Resultado das Aplicações Compulsórias ............................ 5.877 12.467 15.460 5.877 12.467 15.460

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............ (86.512) (182.234) (203.170) (86.279) (181.675) (200.851)

Operações de Captações no Mercado................................. (64.009) (140.114) (164.387) (63.776) (139.555) (162.068)

Operações de Empréstimos e Repasses ............................. (3.223) (6.516) (6.415) (3.223) (6.516) (6.415)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa................. (19.280) (35.604) (32.368) (19.280) (35.604) (32.368)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............ 166.738 326.074 280.115 166.971 319.964 272.355

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ........... (80.664) (160.882) (116.096) (78.372) (141.077) (97.335)

Receitas de Prestação de Serviços ..................................... 40.166 73.913 87.298 62.332 122.428 115.965

Despesas de Pessoal ......................................................... (61.710) (118.882) (112.459) (73.872) (142.517) (130.031)

Outras Despesas Administrativas ...................................... (45.376) (89.902) (69.251) (65.159) (130.573) (104.289)

Despesas Tributárias ......................................................... (13.013) (24.967) (22.556) (17.396) (33.562) (29.746)

Resultado de Participações em Coligadas e Controlada (56) 167 149 - - -

Outras Receitas Operacionais ............................................ 1.329 1.649 1.671 18.998 48.279 53.476

Outras Despesas Operacionais .......................................... (2.004) (2.860) (948) (3.275) (5.132) (2.710)

RESULTADO OPERACIONAL .................................... 86.074 165.192 164.019 88.599 178.887 175.020

RESULTADO NÃO OPERACIONAL .............................. (609) (1.870) (736) 260 357 797

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ........... 85.465 163.322 163.283 88.859 179.244 175.817

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ......... (28.984) (61.766) (57.760) (31.669) (72.473) (65.294)

Provisão para Imposto de Renda ....................................... (20.065) (41.324) (41.372) (21.793) (48.068) (46.137)

Provisão para Contribuição Social ..................................... (12.148) (25.167) (24.917) (13.105) (29.130) (27.686)

Ativo Fiscal Diferido .......................................................... 3.229 4.725 8.529 3.229 4.725 8.529

PARTICIPAÇÕESDEEMPREGADOSEADMINISTRADORESNOLUCRO (8.423) (13.565) (14.560) (8.423) (13.565) (14.560)

LUCROLÍQUIDOANTESDAPARTICIPAÇÃODENÃOCONTROLADORES 48.058 87.991 90.963 48.767 93.206 95.963

PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADORES ................ - - - (709) (5.215) (5.000)

LUCRO LÍQUIDO .................................................... 48.058 87.991 90.963 48.058 87.991 90.963

JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO .......................... (5.586) (11.601) (10.498) (6.813) (12.828) (11.813)

Número de Ações em Circulação - Reais ............................ 10.541.442 10.541.442 10.541.442 10.541.442 10.541.442 10.541.442

Lucro líquido por Ação do Capital Social (em R$) .............. 4,56 8,35 8,63 4,56 8,35 8,63

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis. As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis. As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Banco do Estado de Sergipe S/A - Rua Olímpio de Souza Campos , 31 - Bairro Inácio Barbosa - CEP: 49.040-840 - Aracaju-SergipeContinuação

1 Contexto operacional

O Banco do Estado de Sergipe S.A. (Banese), “Instituição”ou “Banco”é uma sociedade anônima de capital aberto controlada peloGoverno do Estado de Sergipe. Opera na forma de banco múltiplo e disponibiliza produtos e serviços bancários, por meio dascarteiras de crédito comercial, desenvolvimento e imobiliário, além de contar com 61 agências no Estado de Sergipe.Como fonte de financiamento de suas operações, o Banese utiliza-se, dos recursos dos seus acionistas, representado pelopatrimônio líquido, como também, de recursos obtidos principalmente através das captações de depósitos à vista, poupança e àprazo, que incluem os depósitos judiciais.O Banese atua como banco oficial do Governo do Estado de Sergipe na administração dos recursos do Estado, assim como naprestação de serviços referentes às folhas de pagamento da administração direta e indireta.

2 Apresentação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil, aplicáveis às instituições reguladas pelo Banco Central do Brasil, que consideram as diretrizes contábeis emanadas daLei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/1976, com alterações introduzidas pela Lei n° 11.638/2007 e Lei nº 11.941/2009associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN), da Comissão deValores Mobiliários (CVM) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), no que for aplicável.No período de 2008 a 2011, o CPC emitiu pronunciamentos relacionados ao processo de convergência ao padrão contábilinternacional, porém nem todos foram homologados pelo BACEN. Desta forma, a instituição, na elaboração das suas informaçõesfinanceiras, adotou os seguintes pronunciamentos homologados pelo BACEN:• CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos - Resolução CMN nº 3.566/2008;• CPC 03 - Demonstrações dos fluxos de caixa - Resolução CMN nº 3.604/2008;• CPC 05 - Divulgação sobre partes relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/2009;• CPC 10 - Pagamento baseado em ações - Resolução CMN nº 3.989/2011 (em vigor a partir de 1º de janeiro de 2012);• CPC 23 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro - Resolução CMN nº 4.007/2011 (em vigor apartir de 1º de janeiro de 2012);

• CPC 24 - Eventos subsequentes - Resolução CMN nº 3.973/2011; e• CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes - Resolução CMN nº 3.823/2009.

As demonstrações financeiras incluem estimativas e premissas, tais como: a mensuração de provisões para perdas com operaçõesde crédito; estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros, provisões cíveis, fiscais e trabalhistas; e outrasprovisões. Os resultados efetivos podem ser diferentes daqueles estabelecidos por essas estimativas e premissas.

2.1 Principais práticas adotadas na consolidaçãoAs demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas de acordo com os princípios de consolidação previstos na legislaçãoem vigor, abrangendo as demonstrações financeiras do Banese - Banco do Estado de Sergipe S.A. e de suas controladas SEAC -Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda. e Banese Administradora e Corretora de Seguros Ltda., conforme Resoluçãonº 2.723/2000 e alterada pela Resolução nº 2.743/2000 publicadas pelo BACEN.O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultado corresponde à soma horizontal dos saldos das contas do ativo,do passivo, das receitas e despesas, segundo a sua natureza, complementada com as seguintes eliminações:• Das participações no capital, reservas e resultados acumulados;• Dos saldosde contas integrantes doativo e/oupassivo,mantidas entre as empresas cujos balançospatrimoniais foramconsolidados; e• Dos efeitos decorrentes das transações realizadas entre essas instituições.

Para melhor entendimento das informações financeiras consolidadas, segue de forma resumida o balanço patrimonial em 31 dedezembro de 2012 e 2011 das empresas controladas do Banese:

BaneseSEAC-Sergipe

Adm. de Cartõese Serv. Ltda

Banese Adm.e Corretora de

Seguros LtdaEliminações Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2012 31.12.2012 31.12.2012 31.12.2012 31.12.2011Ativo circulante 2.190.694 38.235 6.060 (9.729) 2.225.260 1.977.793Disponibilidades 80.880 600 293 (889) 80.884 68.055Aplicações interfinanceiras de liquidez 173.404 3.986 2.380 (6.366) 173.404 182.558Titulos e valores mobiliários 307.546 - - - 307.546 215.095Relações interfinanceiras 327.543 - - - 327.543 303.424Operações de crédito 1.284.014 - - - 1.284.014 1.170.175Outros créditos 15.516 33.570 3.387 (2.474) 49.999 37.577Outros valores e bens 1.791 79 - - 1.870 909

Não circulante-Realizável a longo prazo 673.050 72 - - 673.122 733.517Títulos e valores mobiliários 278.390 - - - 278.390 375.982Relações interfinanceiras 17.834 - - - 17.834 17.275Operações de crédito 240.230 - - - 240.230 222.580Outros créditos 135.922 72 - - 135.994 117.680Outros valores e bens 674 - - - 674 -

Ativo permanente 78.329 20.075 264 (1.258) 97.410 90.715

Total do ativo 2.942.073 58.382 6.324 (10.987) 2.995.792 2.802.025

Passivo Circulante 1.936.412 16.599 1.625 (3.363) 1.951.273 1.775.234Depósitos 1.814.791 - - (889) 1.813.902 1.656.819Relações interfinanceiras 1.409 - - - 1.409 1.144Relações interdependências 920 - - - 920 511Obrigações por empréstimos e repasses 20.903 - - - 20.903 21.579Outras obrigações 98.389 16.599 1.625 (2.474) 114.139 95.181

Nãocirculante-Exigívelalongoprazo 747.825 17.090 - (6.366) 758.549 773.649Depósitos 432.606 - - (6.366) 426.240 557.645Captações no mercado aberto 3.327 - - - 3.327 3.183Recursos de aceites e emissão de títulos 101.115 - - - 101.115 -Obrigações por empréstimos e repasses 72.577 - - - 72.577 69.147Outras obrigações 138.200 17.090 - - 155.290 143.674

Resultado de exercícios futuros 29 - - - 29 36Participação de não controladores - - - 28.134 28.134 24.526Patrimônio líquido 257.807 24.693 4.699 (29.392) 257.807 228.580Total do passivo e patrimônio líquido 2.942.073 58.382 6.324 (10.987) 2.995.792 2.802.025

2.1 Principais práticas adotadas na consolidação - continuaçãoSegue de forma resumida a demonstração do resultado em 31 de dezembro de 2012 e 2011 das empresas controladas do Banese:

BaneseSEAC-Sergipe

Adm. de Cartõese Serv. Ltda

Banese Adm.e Corretora de

Seguros LtdaEliminações Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2012 31.12.2012 31.12.2012 31.12.2012 31.12.2011

Receitas de intermediação financeira 508.308 384 175 (7.228) 501.639 473.206Despesas de intermediação financeira (182.234) - - 559 (181.675) (200.851)Resultado bruto daintermediação financeira 326.074 384 175 (6.669) 319.964 272.355

Outras receitas/despesas operacionais (160.882) 19.023 1.010 (228) (141.077) (97.335)Resultado operacional 165.192 19.407 1.186 (6.897) 178.887 175.020Resultado não operacional (1.870) (4.494) (9) 6.730 357 797Resultado antes da tributação sobreo lucro e participação 163.322 14.913 1.176 (167) 179.244 175.817

Imposto de renda e contribuição social (61.766) (10.093) (614) - (72.473) (65.294)Participações estatutárias no lucro (13.565) - - - (13.565) (14.560)Lucro líquido antes da participação denão controladores 87.991 4.820 562 (167) 93.206 95.963

Participação de não controladores - - - (5.215) (5.215) (5.000)Lucro líquido 87.991 4.820 562 (5.382) 87.991 90.963

3 Resumo das principais práticas contábeis

a. Moeda funcional e de apresentaçãoAs informações contábeis estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional do Banese e suas controladas.

b. Receitas e despesasAs receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência, observando o critério pro rata die. As operaçõesde natureza financeira são atualizadas pelo método exponencial, com exceção daquelas relativas a títulos descontados, as quaissão atualizadas pelo método linear. A atualização das operações de crédito vencidas até o 59º dia é contabilizada em receitas deoperações de crédito. As receitas a partir do 60º dia de atraso são reconhecidas no resultado quando de seu efetivo recebimento.

c. Caixa e equivalentes de caixaSão representadas por caixa e equivalente de caixa em moeda nacional, aplicações no mercado aberto e depósitos interfinanceiros,cujo vencimento das operações seja igual ou inferior a 90 dias.

d. Aplicações interfinanceiras de liquidezAs aplicações interfinanceiras de liquidez estão registradas pelo custo de aquisição, acrescidas das rendas auferidas e ajustadaspor provisão para desvalorização, quando aplicável.

e. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativosDe acordo com a Circular BACEN nº 3.068/2001 e regulamentação complementar, os títulos e valores mobiliários são classificados de acordocom a intenção de negociação pela Administração. Os títulos e valores mobiliários possuem as seguintes classificações e formas de valorização:• Títulosparanegociação - incluem os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente

negociados, registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos incorridos até a data do balanço e ajustados a valorde mercado, tendo o ajuste a valor de mercado como contrapartida o resultado do período. São classificados no ativo circulante,independentemente da data do seu vencimento;• Títulos Disponíveis para Venda - são os títulos que poderão ser negociados a qualquer tempo, porém não são adquiridos

com a finalidade ativa e frequente de negociação. São avaliados pelo valor de mercado, líquidos dos efeitos tributários, emcontrapartida à conta destacada do patrimônio líquido;• Títulos mantidos até o vencimento - incluem os títulos e valores mobiliários para os quais haja intenção e capacidade

financeira do Banese para sua manutenção em carteira até o vencimento, conforme estudo realizado internamente, registradospelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos incorridos até a data do balanço.

O Banese não possui títulos e valores mobiliários classificados na categoria “Títulos Disponíveis para Venda”.

f. Instrumentos financeiros derivativosDe acordo com a Circular BACEN nº 3.082/2002 e regulamentações posteriores, os instrumentos financeiros derivativos sãoclassificados de acordo com a intenção da administração para fins ou não de proteção (hedge).O Banese não opera com instrumentos financeiros derivativos, exceto nos fundos exclusivos que possuem em sua carteira opçõesde futuro (dólar, IDI e DI) e opções de ações.

g. Relações interfinanceirasOs créditos junto ao FCVS, decorrentes de saldos residuais e/ou quitações antecipadas de financiamentos imobiliários comdesconto, estão registrados pelo seu valor nominal atualizados pelos rendimentos até a data do balanço e ajustados por provisãopara perdas por negativa de cobertura total ou parcial dos créditos por parte do FCVS.Os créditos são mantidos ao seu valor nominal atualizado, dada a intenção por parte da Administração, de manter até seuvencimento os títulos CVS a que esses créditos serão convertidos.

h. Operações de crédito e provisão para crédito de liquidação duvidosaAs operações de crédito, bem como as respectivas provisões constituídas, em curso normal são registradas no ativo circulanteou realizável a longo prazo obedecendo aos prazos contratuais, enquanto as operações em curso anormal com atraso igual ousuperior a sessenta dias são registradas no ativo realizável a longo prazo, independentemente dos prazos contratuais.Nas operações imobiliárias com cláusula de cobertura do FCVS, o saldo registrado é deduzido do saldo residual não coberto pelofundo, apurado nos termos do Decreto nº 97.222/1988, e da Lei nº 10.150/2000.A provisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada e registrada observando-se os parâmetros estabelecidos pelaResolução CMN nº 2.682/1999, que determina:• A classificação das operações de crédito em nove níveis de risco AA (risco mínimo) até H (risco máximo), que levam em

consideração o valor das operações, as garantias existentes, as características dos clientes, o nível de atraso das operações, aconjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos e globais da carteira, entre outros fatores;• As operações de crédito em atraso classificadas em “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando então sãobaixadas a prejuízo e controladas em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial;• As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações que já

haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam controladas em contas de compensação são classificadas como nível“H”, e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos quando efetivamente recebidos. Quandohouver amortização significativa da operação, ou quando novos fatos relevantes justificarem a mudança do nível de risco,poderá ocorrer a reclassificação da operação para categoria de menor risco; e• Combasenoartigo2ºdaResoluçãoCMNnº2.697/2000, quealteraoartigo5ºdaResoluçãonº2.682/1999, a Instituiçãoadota critériointerno de classificação e constituição de provisão para as operações com pessoas físicas da carteira comercial, com responsabilidade

total do devedor inferior a R$ 50, considerando informações pessoais, financeiras, históricas e externas dos clientes.Nas operações de crédito rural, industrial e financiamento habitacional com essas características, a classificação individual é feitade acordo com seu respectivo nível de risco (AA - H), conforme a Resolução CMN nº 2.682/1999.A Administração revisa periodicamente os riscos e as estimativas de perda em relação à carteira de créditos, conforme previstona Resolução CMN nº 2.682/1999. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada levando-se em consideração aclassificação das operações de crédito em seus respectivos níveis de risco.

i. Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre adições temporárias, sãoregistrados na rubrica “Outros Créditos - Diversos”.Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisõessobre as quais foram constituídos. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente baseados nas expectativas atuais derealização, considerando os estudos técnicos e análises realizadas pela Administração.A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%. Acontribuição social sobre o lucro é calculada considerando a alíquota de 15%.Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.De acordo com a Lei nº 11.941/2009, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadasna apuração do lucro líquido do período, introduzidas pela Lei nº 11.638/2007 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/2009, nãoterão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeisvigentes em 31 de dezembro de 2007.

j. Outros valores e bensOs bens não de uso próprio, são registrados pelo custo de aquisição, apurado entre o valor contábil da dívida e o valor de mercadodo bem, o que for menor e, quando aplicável, ajustado por provisão para perdas.As despesas antecipadas registram os valores decorrentes de pagamentos antecipados ou de acordos de cooperação, cujosdireitos de benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros, sendo amortizadas conforme a duração contratual,associada à expectativa de geração dos resultados futuros desses acordos.

k. Ativo permanenteDemonstrado ao custo de aquisição ou construção, considerando os seguintes aspectos:• Avaliação dos investimentos em controlada pelo método da equivalência patrimonial, tomando por base as demonstrações

financeiras levantadas, observando as mesmas práticas contábeis do controlador, ou seja, práticas contábeis adotadas no Brasilaplicáveis às instituições financeiras. Os outros investimentos são registrados pelos seus valores de custo e, quando aplicável,são ajustados por provisões para perdas;• Depreciação do Imobilizado de uso calculada pelométodo linear de acordo com a vida útil dos bens considerando as seguintes

taxas anuais:

Edificações 4%Equipamentos de uso 10%Sistemas de processamento de dados 20%Outros 10 a 20%

• Ativos Intangíveis correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção daentidade ou exercidos com essa finalidade. Esse grupo está representado por aquisição de software. A amortização é calculadapelo método linear durante as suas vidas úteis estimadas, considerando os benefícios econômicos futuros gerados.

l. Redução do valor recuperável de ativos financeiros - (impairment)É reconhecida uma perda por impairment se o valor de contabilização de um ativo ou de sua unidade geradora de caixaexcede seu valor recuperável. Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixasubstancialmente independentes de outros ativos e grupos. Perdas por impairment são reconhecidas no resultado do período.Os valores dos ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e créditos tributários, são revistos, no mínimo, anualmente paradeterminar se há alguma indicação de perda por impairment.

m. Depósitos, captações no mercado aberto, recursos de aceites e emissão de títulos, obrigaçõespor empréstimos e obrigações por repasses do país - instituições oficiaisSão demonstrados pelos valores das exigibilidades e incluem, quando aplicável, os encargos até a data do balanço, reconhecidosde forma pro rata die.

n. Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legaisPara os processos judiciais em que o Banese e suas controladas figuram como réus, os assessores jurídicos classificam as ações em perdaprovável, possível ou remota, sendo constituída provisão para aquelas de perda provável, de acordo com a estimativa do valor da perda.As provisões para perdas prováveis nos processos judiciais são constituídas considerando-se a opinião dos assessores jurídicos do Banese esuas controladas, a natureza das ações, sua complexidade, o posicionamento dos tribunais para causas de natureza semelhante, de acordocom os critérios definidos pelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução CMN nº 3.823/2009 e pela Deliberação CVM nº 594/2009.Ativos contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ouquando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho comopraticamente certo e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível.Para os ativos reconhecidos em períodos anteriores, que estão em fase de cálculo pericial, e gerem expectativa de ganho de valorinferior aos reconhecidos, é constituída provisão.As obrigações legais são integralmente provisionadas qualquer que seja a probabilidade de perda da ação judicial.

o. Dívidas subordinadasAs dívidas subordinadas estão registradas pelo custo de aquisição, atualizadas diariamente pela taxa de emissão da operação.

p. Outros ativos e passivosOs ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias ecambiais auferidas (em base pro rata die) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem osvalores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos (em base pro rata die).

q. Lucro por açãoA divulgação do lucro por ação é efetuada de acordo com os critérios definidos na Deliberação CVM nº 636/2010.

r. Benefício a empregadosOs custos decorrentes de benefícios a empregados e as respectivas divulgações seguem as regras estabelecidas na DeliberaçãoCVM nº 600/2009 e Pronunciamento 33 do CPC. Para 31 de dezembro de 2012, a política contábil de reconhecimento de ganhose perdas foi o de reconhecimento imediato no resultado do exercício.

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - Em Reais mil

E V E N T O S CAPITALREALIZADO AUMENTO

DECAPITAL

RESERVASDE

CAPITAL

RESERVAS DE LUCROS LUCROS(PREJUIZOS)

ACUMULADOSTOTAL

CAPITALSOCIAL LEGAL ESTATU-

TÁRIA OUTRAS

SALDOS EM 31.12.2010..................................... 100.920 - - 7.060 69.275 - - 177.255

AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES ........................... - - - - - - (3.187) (3.187)

SALDO AJUSTADO ............................................. 100.920 - - 7.060 69.275 - (3.187) 174.068

DIVIDENDOS INTERMEDIÁRIOS........................................................ - - - - (15.500) - - (15.500)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO....................................... - - - - - - 90.963 90.963

DESTINAÇÕES:

- Reserva Legal...................................................... - - - 4.389 - - (4.389) -

- Reserva para Margem Operacional..................... - - - - 17.955 - (17.955) -

- Reserva para Equalização de Dividendos............. - - - - 19.569 - (19.569) -

- Dividendos Proposto de R$ 2,36 por ação............ - - - - - 24.912 (24.912) -

- Dividendos de R$ 1,00 por ação........................... - - - - - - (10.453) (10.453)

- Juros sobre o Capital Próprio de R$ 1,01 por ação - - - - - - (10.498) (10.498)

SALDOS EM 31.12.2011................................................... 100.920 - - 11.449 91.299 24.912 - 228.580

MUTAÇÕES DO EXERCÍCIO................................... - - - 4.389 22.024 24.912 - 51.325

SALDOS EM 31.12.2011..................................... 100.920 - - 11.449 91.299 24.912 - 228.580

SALDO AJUSTADO ............................................. 100.920 - - 11.449 91.299 24.912 - 228.580

DIVIDENDOS INTERMEDIÁRIOS...................................... - - - - (12.954) - - (12.954)

AUMENTO DE CAPITAL .................................................. 59.080 - - - (59.080) - - -

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO....................................... - - - - - - 87.991 87.991

DESTINAÇÕES:

- Reserva Legal............................................................. - - - 4.400 - - (4.400) -

- Reserva para Margem Operacional...................... - - - - 25.077 - (25.077) -

- Reserva para Equalização de Dividendos............. - - - - 16.718 - (16.718) -

- Dividendos Proposto de R$ 1,98 por ação............ - - - - - 20.898 (20.898) -

- Dividendos de R$ 3,25 por ação........................... - - - - - (24.912) (9.297) (34.209)

- Juros sobre o Capital Próprio de R$ 1,10 por ação - - - - - - (11.601) (11.601)

SALDOS EM 31.12.2012..................................... 160.000 - - 15.849 61.060 20.898 - 257.807

MUTAÇÕES DO EXERCÍCIO................................... 59.080 - - 4.400 (30.239) (4.014) - 29.227

SALDOS EM 30.06.2012................................................ 100.920 59.080 - 13.445 32.220 - 31.921 237.586

SALDO AJUSTADO .............................................. 100.920 59.080 - 13.445 32.220 - 31.921 237.586

DIVIDENDOS INTERMEDIÁRIOS...................................... - - - - (12.954) - - (12.954)

AUMENTO DE CAPITAL .................................................. 59.080 (59.080) - - - - - -

LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE...................................... - - - - - - 48.058 48.058

DESTINAÇÕES:

- Reserva Legal....................................................... - - - 2.403 - - (2.403) -

- Reserva para Margem Operacional...................... - - - - 25.077 - (25.077) -

- Reserva para Equalização de Dividendos ............. - - - - 16.718 - (16.718) -

- Dividendos Proposto de R$ 1,98 por ação............ - - - - - 20.898 (20.898) -

- Dividendos de R$ 0,88 por ação .......................... - - - - - - (9.297) (9.297)

- Juros sobre o Capital Próprio de R$ 0,53 por ação - - - - - - (5.586) (5.586)

SALDOS EM 31.12.2012..................................... 160.000 - - 15.848 61.061 20.898 - 257.807

MUTAÇÕES DO SEMESTRE .................................. 59.080 (59.080) - 2.403 28.841 20.898 (31.921) 20.221

Demonstração de Fluxo de Caixa - Em Reais mil

Banese Múltiplo Banese Consolidado

2012 2011 2012 2011

2º Semestre Exercício Exercício 2º Semestre Exercício Exercício

Reclassificado Reclassificado

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro Líquido Ajustado......................................................... 75.636 142.237 83.356 77.287 145.754 86.396

LucroLíquido..................................................................... 48.058 87.991 90.963 48.058 87.991 90.963

Ajuste ao Lucro Líquido...................................................... 27.578 54.246 (7.607) 29.229 57.763 (4.567)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa............................ 19.280 35.604 (19.287) 19.280 35.604 (19.287)

Provisão/(Reversão) para Créditos Vinculados-FCVS..................... 229 470 1.318 229 470 1.318

Depreciações e Amortizações....................................................... 6.158 11.639 10.424 7.865 14.989 13.315

Ajuste de Provisão para Passivos Trabalhistas, Cíveis e Fiscais................ 5.777 11.087 (9.419) 5.777 11.087 (9.419)

Ajustes de Períodos Anteriores..................................................... - - (3.187) - - (3.187)

Ativo Fiscal Diferido...................................................................... (3.229) (4.725) 12.454 (3.229) (4.725) 12.454

Perda de Capital .......................................................................... 570 1.591 535 570 1.591 535

Reversão de Outras Provisões Operacionais.................................. (1.181) (1.246) (326) (1.181) (1.246) (326)

Resultado de Participação em controladas................................... 56 (167) (149) - - -

Variação nos Resultados de Exercícios Futuros.............................. (82) (7) 30 (82) (7) 30

Variação de Ativos e Obrigações ......................................... (214.539) (114.187) 29.391 (213.742) (114.345) 28.787

(Aumento) Redução em Aplicações Financeiras de Liquidez......... (63.841) (49.387) 14.195 (63.841) (49.387) 14.195

Aumento (Redução) em T.V.M. e Instrumentos Financeiros Derivativos... 2.696 5.141 174.585 2.696 5.141 174.585

(Aumento) Redução em Rel. Interfinanceiras/Interdependência (Ativos/Passivos) (73.575) (24.474) (28.249) (73.575) (24.474) (28.249)

(Aumento) Redução em Operações de Crédito ............................. (68.902) (167.094) (259.157) (68.902) (167.094) (259.157)

(Aumento) Redução em Outros Valores e Bens ............................ 877 (1.338) (34) 867 (1.354) (43)

(Aumento) Redução em Outros Créditos ...................................... (7.399) (18.703) (22.346) (1.009) (27.600) (44.809)

Aumento (Redução) em Depósitos............................................... (103.818) 24.226 180.548 (105.034) 25.678 210.478

Aumento (Redução) em Captações no Mercado Aberto................ 9 143 (60.258) 9 143 (60.258)

Aumento (Redução) em Recursos de Letras Imobiliárias.............. 101.115 101.115 - 101.115 101.115 -

Aumento (Redução) em Obrigações por Empréstimos e Repasses ..... 1.513 2.754 1.380 1.513 2.754 1.380

Aumento (Redução) em Outras Obrigações.................................. (3.214) 13.430 28.727 (7.581) 20.733 20.665

CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADE OPERACIONAIS...................... (138.903) 28.050 112.747 (136.455) 31.409 115.183

FLUXO DE CAIXA ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Alienação de Imobilizado de Uso.................................................. 1 1 - 6 39 268

Aquisição de Bens não de uso próprio........................................... (280) (280) (25) (280) 204 (25)

Aquisição de Imobilizado de Uso.................................................. (1.349) (9.698) (23.416) (3.130) (12.452) (29.662)

Aplicações no Intangível............................................................... (1.242) (5.019) (4.952) (1.242) (9.756) (4.952)

Juros sobre Capital Próprio recebido de controladas..................... - - - 52 52 47

CAIXA LÍQUDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (2.870) (14.996) (28.393) (4.594) (21.913) (34.324)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Variação da Participação de não controladores............................. - - - 640 4.923 4.854

Dividendos Intermediários Pagos................................................. (12.954) (12.954) (15.500) (12.954) (12.954) (15.500)

Dividendos Pagos........................................................................ - (24.912) (10.454) (140) (25.052) (10.497)

Dividendos Mínimos Obrigatórios................................................ (9.297) (9.297) - (9.297) (9.297) -

Juros Sobre o Capital Próprio Pagos.............................................. (5.586) (11.601) (10.498) (6.813) (12.828) (11.813)

CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS (27.837) (58.764) (36.452) (28.564) (55.208) (32.956)

AUMENTO (DIMINUIÇÃO) LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (169.610) (45.710) 47.902 (169.613) (45.712) 47.903

Caixa e equivalente de caixa no ínicio do período 318.035 194.135 146.233 318.042 194.141 146.238

Caixa e equivalente de caixa no fim do período 148.425 148.425 194.135 148.429 148.429 194.141

Demonstração dos Valores Adicionados - Em Reais mil

Banese Múltiplo Banese Consolidado2012 2011 2012 2011

2º Semestre Exercício Exercício 2º Semestre Exercício Exercício

APURAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Receita da intermediação financeira................................................ 233.971 472.703 483.285 233.971 466.035 473.206

Despesa da intermediação financeira............................................... (67.233) (146.629) (203.170) (67.000) (146.071) (190.772)

Outras receitas/despesas operacionais............................................. (674) (1.210) 727 15.724 43.148 50.770

Resultado não operacional............................................................... (609) (1.870) (736) 260 356 (9.282)

Receita da prestação de serviços...................................................... 40.165 73.913 87.298 62.332 122.428 115.965

Materias, energia, serviço de terceiros e outros................................ (35.704) (73.765) (56.779) (51.221) (104.756) (83.554)

Valor Adicionado Bruto..................................................... 169.916 323.142 310.625 194.066 381.140 356.333

Retenções........................................................................ (6.158) (11.639) (10.425) (7.865) (14.989) (13.306)

Amortização..................................................................................... (2.149) (4.209) (3.700) (2.642) (5.173) (5.639)

Depreciação...................................................................................... (4.009) (7.430) (6.725) (5.223) (9.816) (7.667)

Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade............. 163.758 311.503 300.200 186.201 366.151 343.027

Valor Adicionado Recebido em Transferência..................... (56) 167 149 - - -

Resultado de Equivalência Patrimonial............................................ (56) 167 149 - - -

Valor Adicionado a Distribuir............................................. 163.702 311.670 300.349 186.201 366.151 343.027

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Governo.......................................................................... 41.997 86.733 80.315 49.065 106.035 95.039

DespesasTributárias......................................................................... 9.784 20.242 14.026 14.167 28.837 21.216

Imposto de renda e contribuição social............................................ 32.213 66.491 66.289 34.898 77.198 73.823

Empregados.................................................................... 70.133 132.447 127.019 82.295 156.082 144.591

Salários e honorários........................................................................ 39.958 76.878 73.234 47.283 91.094 83.612

Encargos sociais............................................................................... 12.752 24.925 23.691 15.032 29.465 27.353

Previdência privada.......................................................................... 1.968 3.829 3.469 1.974 3.840 3.480

Benefícios e treinamentos................................................................ 7.032 13.250 12.065 9.583 18.118 15.586

Participação nos resultados.............................................................. 8.423 13.565 14.560 8.423 13.565 14.560

Aluguéis.......................................................................... 1.004 1.985 1.933 1.349 2.702 2.478

Taxas e Contribuições....................................................... 2.510 2.514 119 4.725 8.127 4.956

Acionistas...................................................................... 14.883 20.898 20.952 16.110 22.125 22.267

Juros sobre o capital próprio........................................................... 5.586 11.601 10.498 6.813 12.828 11.813

Dividendos..................................................................................... 9.297 9.297 10.454 9.297 9.297 10.454

Participação não Controladores........................................ - - - (518) 3.987 3.685

LucroRetido..................................................................... 33.175 67.093 70.011 33.175 67.093 70.011

Valor Adicionado Distribuído ............................................ 163.702 311.670 300.349 186.201 366.151 343.027

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

Banco do Estado de Sergipe S/A - Rua Olímpio de Souza Campos , 31 - Bairro Inácio Barbosa - CEP: 49.040-840 - Aracaju-SergipeContinuação4 Caixa e equivalente de caixa

Banese Múltiplo Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011Caixa 80.880 68.049 80.884 68.055Disponibilidade em moeda nacional 80.880 68.049 80.884 68.055Equivalente de caixa 67.545 126.086 67.545 126.086Aplicações no mercado aberto 13.099 60.022 13.099 60.022Aplicações em depósitos interfinanceiros (*) 54.446 66.064 54.446 66.064Total 148.425 194.135 148.429 194.141(*) Do montante de R$ 160.305 de Aplicações em Depósitos Interfinanceiros, R$ 105.859 possui o prazo de vencimento superior a noventa dias da data da aplicação.

5 Aplicações interfinanceiras de liquidez

Banese Múltiplo e Consolidado

31.12.2012 31.12.2011Aplicações no Mercado Aberto 13.099 60.022

Letras Financeiras do Tesouro Nacional – LFT - 40.014Letras do Tesouro Nacional – LTN 100 20.008Notas do Tesouro Nacional – NTN 12.999 -

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 160.305 122.536Depósitos Interfinanceiros - CDI 160.305 122.536

Total 173.404 182.558Ativo circulante 173.404 182.558

6 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos

A carteira de Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos tem a seguinte composição:a.Títulos e Valores Mobiliáriosa.1 Carteira do Banese Múltiplo e Consolidado por natureza e faixas de vencimentos:

TOTALSem

VencimentoAté 3

meses3 a 12meses

1 a 3anos

3 a 5anos

5 a 15anos 31.12.2012 31.12.2011

Para negociação 123.597 8.120 73.945 - - - 205.662 189.981Letras Financeiras do Tesouro - - 64.249 - - - 64.249 34.097Certificado de Depósito Bancário (1) - 8.120 9.696 - - - 17.816 47.314Fundos exclusivos multimercado 68.584 - - - - - 68.584 62.643Fundos abertos multimercado 47.260 - - - - - 47.260 36.877Cotas de fundos de investimento em direitos creditórios - FIDC - - - - - - - 820Ações cia. aberta (2) 7.753 - - - - - 7.753 8.230

Mantidos até o vencimento - 52.298 49.586 233.683 876 43.831 380.274 401.096Letras Financeiras do Tesouro - 52.298 49.574 225.605 - - 327.477 343.152Certificado Recebíveis Imobiliários (CRI) (3) - - - 8.055 864 3.529 12.448 14.848Títulos da dívida agrária - - 12 23 12 - 47 58CVS (4) - - - - - 40.302 40.302 43.038

Total de TVM 123.597 60.418 123.531 233.683 876 43.831 585.936 591.077Ativo circulante 307.546 215.095Ativo realizável a longo prazo 278.390 375.982(1) Títulos emitidos pela Industrial do Brasil DTVM Ltda. e Bic DTVM;(2) Ações emitidas pela CETIP S.A.- Mercados Organizados;(3) Títulos emitidos pelo Brazilian Securities,WTSC-Wtorre Securitizadora de Crédito Imobiliário e RB Capital;(4) Título emitido pelo Tesouro Nacional.

a.2 Carteira do Banese Múltiplo e Banese Consolidado por natureza, valor do custo de aquisição ede mercado e parâmetros utilizados:

31.12.2012 31.12.2011

CustoAtualizado

Valor deMercado

Ajuste avalor de

MercadoValor

contábilCusto

AtualizadoValor deMercado

Ajuste avalor de

MercadoValor

contábil

Títulos para negociação 205.659 205.662 3 205.662 189.973 189.981 8 189.981Letras Financeiras do Tesouro - carteira própria 64.246 64.249 3 64.249 34.089 34.097 8 34.097Certificado de Depósito Bancário 17.816 17.816 - 17.816 47.314 47.314 - 47.314Fundos exclusivos multimercado (NOTA a.3) 68.584 68.584 - 68.584 62.643 62.643 - 62.643Fundos abertos multimercado 47.260 47.260 - 47.260 36.877 36.877 - 36.877Cotas de fundos de investimento emdireitos creditórios - FIDC - - - - 820 820 - 820

Ações cia. aberta 7.753 7.753 - 7.753 8.230 8.230 - 8.230

Títulos mantidos até o vencimento 380.274 378.331 (1.943) 380.274 401.096 393.378 (7.718) 401.096Letras Financeiras do Tesouro- Carteira própria (1) 324.114 324.057 (57) 324.114 339.957 339.856 (101) 339.957Letras Financeiras do Tesouro - Vinculadoa compromissos de recompra (1) 3.363 3.362 (1) 3.363 3.195 3.193 (2) 3.195

CRI - Certificados Recebíveis Imobiliários (2) 12.448 14.049 1.601 12.448 14.848 15.254 406 14.848TDA - Títulos da Dívida Agrária 47 43 (4) 47 58 51 (7) 58CVS - Títulos do FCVS (3) 40.302 36.820 (3.482) 40.302 43.038 35.024 (8.014) 43.038

Total 585.933 583.993 (1.940) 585.936 591.069 583.359 (7.710) 591.077Nos casos de títulos de renda fixa, refere-se ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço.(1) O valor de mercado dos títulos públicos federais é obtido a partir dos preços do mercado secundário divulgados pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidadesdos Mercados Financeiro e de Capitais;(2) Os CRI são marcados a mercado pelo percentual do CDI da operação, trazidas a valor presente pelo cupom de DI x Pré, pelo cupom DI x IGPM ou Futuros de DI, divulgadosdiariamente pela BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros;(3) Os CVS são apurados a partir do último valor médio de negociação, divulgado pela CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos.

Atendendo ao disposto no Artigo 8º da Circular n° 3.068/2001 do BACEN, o Banese declara possuir capacidade financeira e intençãode manter até o vencimento os títulos classificados na categoria mantidos até o vencimento. Para os títulos nesta categoria, o ajustea valor de mercado é meramente informativo, não estando registrado na contabilidade, nos termos da Circular BACEN nº 3.068/2001.Não houve reclassificação entre as categorias de títulos no exercício.

a.3 Banese Múltiplo e Banese Consolidado - Composição dos fundos exclusivos:Sem

VencimentoAté 3

meses3 a 12meses

1 a 3anos

3 a 5anos

5 a 15anos

Acima de15 anos Total

31.12.2012 31.12.2011Títulos públicos - - 7.137 20.073 7.822 1.225 195 36.452 31.323Letras Financeiras do Tesouro - - 7.137 16.099 3.613 - - 26.849 16.935Letras do Tesouro Nacional - - - 2.747 3.389 - - 6.136 8.484Letras do Tesouro Nacional (Over) - - - - - - - - 680Notas do Tesouro Nacional - B - - - 1.227 820 1.225 195 3.467 5.224Títulos privados 9.441 3.038 1.008 9.444 6.784 - - 29.715 29.065Certificado de Depósito Bancário - 3.038 - - - - - 3.038 6.307Debênture (1) - - 1.008 9.444 6.784 - - 17.236 10.106Letras financeiras - - - - - - - - 620Cédula de Crédito Bancário - - - - - - - - 1.352Ações 1.065 - - - - - - 1.065 1.622Instrumentos financeiros e derivativos (2) - - - - - - - - 30Cota de fundo de investimento em direitos creditórios - FIDC 1.681 - - - - - - 1.681 2.168Cota de fundo de investimento multimercado 6.695 - - - - - - 6.695 6.830Cota de fundo de investimento - Renda fixa - - - - - - - - 30Caixa 1.286 4.000 - - - - - 5.286 6.570Outras Obrigações (3.176) 308 1 - - - (2) (2.869) (4.315)Valores a pagar/receber 26 376 1 - - - (2) 401 (628)Provisões (3.202) (68) - - - - - (3.270) (3.687)

Total 7.551 7.346 8.146 29.517 14.606 1.225 193 68.584 62.643

(1) Emissores do Fundo Fator Uirapuru: BNDESPAR, CEMIG GT, CPSC.Emissores do Fundo Mercatto Atalaia: NATURA, ATIV, RDOE, FLCL, VIVR, VOES, BISA, RODONORT, MILS, AMERICA, CELPE, MGIP.

(2) Referem-se a opções de futuro (dólar, IDI e DI) e opções de ações.As aplicações em cotas de fundos de investimento classificadas como títulos para negociação, estão sendo apresentadas deacordo com os papéis que compõem suas carteiras por vencimento.

b. Resultado de operações com Títulos e Valores MobiliáriosBanese Múltiplo e Consolidado

31.12.2012 31.12.2011Rendas de aplicações em operações compromissadas 10.308 2.707Rendas de aplicações em depósitos interfinanceiros 9.194 13.290Rendas de títulos de renda fixa 38.975 53.107Rendas de aplicações em fundos de investimentos 9.965 18.177Prejuízos com títulos de renda fixa (49) (35)Renda com títulos de renda variável - (5)Ajuste positivo ao valor de mercado 3.208 3.282Ajuste negativo ao valor de mercado (3.689) (2.253)

Total 67.912 88.270

7 Relações Interfinanceiras

Estão compostas por pagamentos e recebimentos a liquidar, representados por cheques e outros papéis remetidos ao serviço decompensação, por créditos vinculados representados por cumprimentos das exigibilidades dos compulsórios sobre depósitos àvista, depósitos de poupança e outros recursos, por créditos junto ao Sistema Financeiro da Habitação - SFH e por correspondentes,conforme demonstrados a seguir:

a. Relações interfinanceirasBanese Múltiplo e Consolidado

31.12.2012 31.12.2011Compulsório sobre depósitos à vista (1) 97.725 96.907Compulsório sobre depósitos de poupança (2) 165.106 138.396Crédito rural - Proagro a receber 1.770 1.590Créditos junto ao FCVS (3) 33.359 32.330Provisão para perda de créditos junto ao FCVS (4) (15.525) (15.055)BACEN - outros depósitos 60.095 64.965Bancos oficiais 248 88Direitos junto participação sistema de liquidação 1.498 33Correspondentes 1.101 1.445Total 345.377 320.699Ativo circulante 327.543 303.424Ativo realizável a longo prazo 17.834 17.275

(1) Não remunerado;(2) Remunerado pela mesma taxa da poupança;(3) Remunerado conforme a origem dos recursos (TR + 6,17% para poupança e TR + 3,12% para FGTS) e registrados pelo valor nominal atualizado pelos respectivos rendimentosaté a data do balanço;(4) Em 31 de dezembro de 2012 há montante de R$ 33.359 de contratos em validação, o banco constituiu provisão de 50% para os contratos em validação - RNV e 50% para oscontratos com índices de multiplicidade de financiamentos. Na avaliação da Administração a provisão constituída é suficiente para cobertura de possíveis perdas.

b. Resultado das aplicações compulsóriasBanese Múltiplo e Consolidado

31.12.2012 31.12.2011Rendas de créditos vinculados ao SFH 1.029 3.988Atualização monetária e juros sobre recolhimentos compulsórios 11.907 11.968Valorização / Desvalorização de créditos vinculados (469) (496)Total 12.467 15.460

8 Operações de crédito e provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa

a. Composição por tipo de operaçãoBanese Múltiplo e Consolidado

31.12.2012 31.12.2011Adiantamentos a depositantes 2.766 297Empréstimos 1.246.189 1.154.352Títulos descontados 2.002 5.780Financiamentos 62.108 67.227Financiamentos rurais e agroindustriais 72.082 70.237Financiamentos imobiliários 182.850 133.187Total de Operações de Crédito 1.567.997 1.431.080

Ativo circulante 1.323.576 1.205.465Ativo realizável a longo prazo 244.421 225.615

Títulos e créditos a receber (*) - 2.319Subtotal de Outros Créditos com Características de Crédito - 2.319

Total da Carteira de Crédito 1.567.997 1.433.399(*) Incluso valor da conta “Titulos e Créditos a Receber” (Nota 9)

b. Operações de crédito por níveis de riscoBanese Múltiplo e Consolidado

31.12.2012 31.12.2011Nível de

RiscoCrédito

Normal (1) Crédito em Atraso Total daCarteira

Valor daProvisão

CréditoNormal (1) Crédito em Atraso Total da

CarteiraValor daProvisão

A vencer Vencida A vencer VencidaAA 402.300 - - 402.300 - 297.381 - - 297.381 -A 681.729 - - 681.729 3.409 661.170 - - 661.170 3.306B 366.460 10.672 1.094 378.226 3.782 372.778 7.857 1.525 382.160 3.822C 23.618 9.937 1.419 34.974 1.049 28.613 5.608 1.992 36.213 1.086D 14.987 4.151 979 20.117 2.012 10.522 3.512 1.382 15.416 1.542E 5.527 10.060 1.525 17.112 5.134 6.065 3.724 2.403 12.192 3.657F 423 1.556 931 2.910 1.455 260 3.857 1.403 5.520 2.760G 3.082 6.792 2.515 12.389 8.672 1.323 1.609 1.011 3.943 2.760H 5.061 6.630 6.549 18.240 18.240 3.604 6.430 9.370 19.404 19.404

Total 1.503.187 49.798 15.012 1.567.997 43.753 1.381.716 32.597 19.086 1.433.399 38.337

(1) Incluem os créditos vencidos até 14 dias.

c. Composição da carteira classificadaBanese Múltiplo e Consolidado 31.12.2012

Nível de Risco Total Comercial Industrial Rural Imobiliário Valor da Provisão (*)

AA 402.300 402.300 - - - -A 681.729 510.324 8.978 27.909 134.518 3.409B 378.226 249.591 52.625 32.525 43.485 3.782C 34.974 22.858 48 7.767 4.301 1.049D 20.117 19.630 78 332 77 2.012E 17.112 16.709 - 403 - 5.134F 2.910 2.786 - 124 - 1.455G 12.389 11.556 - 833 - 8.672H 18.240 15.204 378 2.189 469 18.240

Total 1.567.997 1.250.958 62.107 72.082 182.850 43.753

Banese Múltiplo e Consolidado 31.12.2011

Nível de Risco Total Comercial Industrial Rural Imobiliário Outros Créditos Valor da ProvisãoTotal 1.433.399 1.160.429 67.227 70.237 133.187 2.319 38.337(*) No total da provisão está incluída o valor da provisão para outros créditos.

d. Composição por faixa de vencimento e nível de riscoBanese Múltiplo e Consolidado 31.12.2012

Vencimento AA A B C D E F G H TotalParcelas Vencidas - - 1.094 1.419 979 1.525 931 2.515 6.549 15.012Até 30 dias 25.617 25.187 20.624 1.820 792 763 225 349 899 76.276de 31 a 60 dias 9.653 260.398 12.332 1.019 406 451 113 239 524 285.135de 61 a 90 dias 9.370 9.022 19.929 777 396 340 94 251 446 40.625de 91 a 180 dias 52.063 83.776 52.104 3.507 1.116 1.006 242 1.223 1.305 196.342de 181 a 360 dias 48.124 44.613 55.821 9.453 1.726 4.263 365 2.514 2.315 169.194Acima de 360 dias 257.473 258.733 216.322 16.979 14.702 8.764 940 5.298 6.202 785.413Total Geral 402.300 681.729 378.226 34.974 20.117 17.112 2.910 12.389 18.240 1.567.997

Banese Múltiplo e Consolidado 31.12.2011

AA A B C D E F G H TotalTotal Geral 297.381 661.170 382.160 36.213 15.416 12.192 5.520 3.943 19.404 1.433.399

e. Carteira vencida a partir de 15 diasBanese Múltiplo e Consolidado

Atividade Econômica 31.12.2012 31.12.2011Rural 1.256 2.143Indústria 532 2.878Comércio 2.370 4.534Outros serviços 2.896 5.684Pessoas físicas 6.879 2.124Habitação 1.079 1.723

Total 15.012 19.086

f. Composição da carteira por setor de atividade econômicaBanese Múltiplo e Consolidado

31.12.2012 31.12.2011Descrição Valor % Valor %Pessoas físicas 965.987 61,61 786.006 54,84Pessoas jurídicas 174.186 11,11 208.895 14,57

Indústria 57.216 3,65 55.600 3,88Comércio 116.970 7,46 153.295 10,69

Rural 72.082 4,60 70.237 4,90Habitação 182.850 11,65 133.187 9,29Outros serviços 172.892 11,03 235.074 16,40

Total 1.567.997 100,00 1.433.399 100,00

g. Concentração de créditoBanese Múltiplo e Consolidado

31.12.2012 31.12.2011Saldo % Provisão Saldo % Provisão

10 maiores devedores 158.304 10,10 1.276 144.752 10,10 1.21211 a 50 maiores devedores 169.051 10,78 11.411 209.068 14,59 4.46051 a 100 maiores devedores 65.236 4,16 2.194 76.302 5,32 4.638Demais clientes 1.175.406 74,96 28.872 1.003.277 69,99 28.027

Total 1.567.997 100,00 43.753 1.433.399 100,00 38.337

(1) O saldo do maior devedor é de R$ 32.092 que representa 2,05% do total de operações de crédito.

h. Movimentação da provisão para operações de créditos de liquidação duvidosaBanese Múltiplo e Consolidado

31.12.2012 31.12.2011

Saldo inicial da provisão 38.337 35.766(+) Constituição de provisão líquida no período 43.753 25.469(-) Baixas de operações de crédito no período (38.337) (22.910)(=) Provisão para Perdas da Carteira de Crédito 43.753 38.325(+) Provisão de Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito - 12

Saldo final da provisão 43.753 38.337Ativo circulante 39.562 35.302Ativo realizável a longo prazo 4.191 3.035

i. Montante de operações renegociadas e recuperadasBanese Múltiplo e Consolidado

31.12.2012 31.12.2011

Dívidas renegociadas 11.136 3.668Recuperação de créditos 9.477 3.798

j. Rendas de operações de créditoBanese Múltiplo Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Empréstimos 388.886 349.206 382.217 339.127Títulos descontados 726 938 726 938Recuperação de créditos baixados como prejuízo 9.477 3.798 9.477 3.798Financiamentos e empreendimentos imobiliários 18.437 15.760 18.437 15.760Financiamentos rurais 8.050 7.528 8.050 7.528Outros financiamentos 2.353 2.325 2.353 2.325

Total 427.929 379.555 421.260 369.476

9 Outros créditos

Banese Múltiplo Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Rendas a receber 5.012 4.214 3.421 2.379Serviços prestados a receber 4.941 4.146 3.350 2.311Outras rendas a receber 71 68 71 68

Diversos 146.426 125.398 182.572 152.890Crédito tributário - diferenças temporárias (Nota 22) 42.453 37.728 42.453 37.728Devedores por depósitos em garantia (Nota 9.1) 64.082 47.144 64.153 47.179Impostos e contribuições a compensar (Nota 9.2) 34.835 34.764 39.656 39.145Adiantamentos e antecipações 588 1.068 782 1.272Pagamentos a ressarcir 3.116 1.698 3.116 1.698Devedores diversos 1.135 346 1.135 346Adiantamentos para pagamentos por nossa conta 217 331 31.277 23.203Títulos e créditos a receber (CCB) (1) - 2.319 - 2.319

Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa - (12) - (12)Com característica de concessão de crédito - (12) - (12)Total 151.438 129.600 185.993 155.257

Ativo circulante 15.516 11.955 49.999 37.577Ativo realizável a longo prazo 135.922 117.645 135.994 117.680

(1) Operações com característica de crédito vide nota 8.a.

9.1 Devedores por depósito em garantiaBanese Múltiplo Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Interposição de recursos previdenciários 21.978 20.774 21.978 20.774Interposição de recursos fiscais - Receita Federal 20.394 16.922 20.394 16.922Interposição de recursos trabalhistas 20.050 7.912 20.121 7.947Interposição de recursos cíveis 1.660 1.536 1.660 1.536

Total 64.082 47.144 64.153 47.179

9.2 Impostos e contribuições a compensarBanese Múltiplo Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

COFINS - Lei nº 9.718/1998 (1) 3.213 3.213 3.213 3.213CSLL (repetição de indébito ano 1989) (2) 8.779 8.779 8.779 8.779FINSOCIAL (repetição de indébito setembro/89 a março/92) (2) 30.992 30.992 30.992 30.992Provisão FINSOCIAL (-) (3) (8.149) (8.220) (8.149) (8.220)PIS - Decretos nºs 2.445/1988 e 2.449/1988 (2) 13.070 13.070 13.070 13.070Provisão PIS - Decretos (-) (4) (13.070) (13.070) (13.070) (13.070)IRRF - - 3 2IRPJ - - 4.181 3.788CSLL - - 627 587Outros impostos - - 10 4

Total 34.835 34.764 39.656 39.145

(1) COFINS - crédito decorrente do alargamento da base de cálculo introduzida pela Lei 9.718/1998, art. 3º, parágrafo 1º, declarada inconstitucional pelo STF;(2) CSLL, FINSOCIAL e PIS - processos judiciais transitados em julgado com sentença favorável ao Banco, aguardando execução de sentença;(3) Devido a atualização do saldo do crédito tributário do FINSOCIAL até 31/12/2012, o valor da provisão foi ajustado em R$ 71, considerando o atual estágio do processo, e enquantoaguarda definição do montante em precatório;(4) Foi provisionado o total do crédito tributário do PIS, até o cálculo final pelo perito judicial na fase de execução da sentença.

10 Outros valores e bensBanese Múltiplo Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Bens não de uso (1) 536 256 536 256Material em estoque 982 708 982 708Outros bens (2) 927 904 941 917Despesas antecipadas 1.122 57 1.201 120Provisão para desvalorização (1.102) (1.079) (1.116) (1.092)

Total 2.465 846 2.544 909Ativo circulante 1.791 846 1.870 909Ativo realizável a longo prazo 674 - 674 -

(1) Os bens não alienados no prazo regulamentar ou com pendências judiciais são registrados no ativo e a provisão é constituída com base em laudo de avaliação emitido por avaliadoresindependentes e, no caso de existência de pendências judiciais, é constituída provisão correspondente a 100% do valor contábil do bem. Provisão para este grupo de contas no Banese Múltiplo em31.12.2012 - R$ 178 (R$ 175 – 31.12.2011) e Consolidado em 31.12.2012 - R$ 237 (R$ 175 – 31.12.2011).(2) Para os bens dados em comodato é constituída provisão correspondente a 100% do valor contábil do bem no Banese Múltiplo e Consolidado em 31.12.2012 - R$ 924 (R$ 904 – 31.12.2011).

11 Investimentos

Banese Múltiplo Banese Consolidado31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Participações de capitais p/incentivos fiscais 91 91 91 91Outros investimentos p/incentivos fiscais 332 332 332 332Provisão para perdas investimentos p/incentivos fiscais (423) (423) (423) (423)Títulos patrimoniais - Anbima 6 6 6 6Ações e cotas (1) 1.234 1.067 - -Outros investimentos 25 33 25 33Provisão para perdas em outros investimentos (25) (33) (25) (33)

Total 1.240 1.073 6 6

(1) Avaliação pela equivalência patrimonial referente à participação de 5% na empresa SEAC - Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda., são eliminadas para fins de consolidação.

Participação PL em PL emLucro doExercício

Lucro doExercício

Equivalênciapatrimonial

Equivalênciapatrimonial

Saldo doInvestimento

Saldo doInvestimento

% 31.12.2012 31.12.2011 2012 2011 31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

SEAC 5% 24.693 21.339 3.593 3.020 167 149 1.234 1.067

12 Imobilizado de uso

a) Composição dos saldosBanese Múltiplo Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Edificações e terrenos 30.271 24.147 38.014 28.794Móveis, máquinas e equipamentos 11.821 14.522 20.816 22.635Outras imobilizações (1) 17.743 18.900 21.267 22.762

Total 59.835 57.569 80.097 74.191(1) Representado principalmente por equipamentos de comunicação, processamento de dados e de segurança.

b) Demonstração do custo de aquisiçãoBanese Múltiplo

Valor residualCusto Depreciação 31.12.2012 31.12.2011 Taxa anual

Imóveis de uso:- Imobilização em curso 17.445 - 17.445 16.986 -- Terrenos 5.088 - 5.088 5.088 -- Edificações 19.925 (13.767) 6.158 6.841 4%- Instalação e adaptação de dependências 2.821 (1.936) 885 509 20%- Benfeitorias em imóveis de terceiros 4.171 (3.476) 695 618 20%Móveis e equipamentos em estoque 2.184 - 2.184 6.162 -Móveis e equipamentos de uso 21.396 (11.758) 9.638 8.360 10%Sistema de comunicação 1.354 (948) 406 461 20%Sistema de processamento de dados 41.459 (25.615) 15.844 12.126 20%Sistema de segurança 2.107 (615) 1.492 418 20%

Total 117.950 (58.115) 59.835 57.569

Banese ConsolidadoValor residual

Custo Depreciação 31.12.2012 31.12.2011 Taxa anualImóveis de uso:- Imobilização em curso 21.934 - 21.934 18.275 -- Terrenos 5.425 - 5.425 5.425 -- Edificações 19.925 (13.767) 6.158 6.841 4%- Instalação e adaptação de dependências 2.821 (1.936) 885 509 20%- Benfeitorias em imóveis de terceiros 9.835 (6.223) 3.612 3.639 20%Móveis e equipamentos em estoque 2.184 - 2.184 6.162 -Móveis e equipamentos de uso 34.933 (16.284) 18.649 10.161 10%Sistema de comunicação 1.354 (948) 406 461 20%Sistema de processamento de dados 48.006 (28.840) 19.166 21.998 20%Sistema de segurança 2.476 (830) 1.646 644 20%Veículos 54 (22) 32 76 20%

Total 148.947 (68.850) 80.097 74.191

13 Intangível

a) Composição dos saldosBanese Múltiplo Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Outros ativos intangíveis (1) 29.775 24.755 32.709 27.671Amortização acumulada (12.521) (8.313) (15.402) (11.153)

Total 17.254 16.442 17.307 16.518

(1) São compostos por software adquiridos e/ou desenvolvidos por empresas especializadas. São amortizados pelo prazo estimado de benefício econômico à taxa de 20% a.a..

b) Demonstração ao custo de aquisiçãoBanese Múltiplo

Valor residualCusto Amortização 31.12.2012 31.12.2011 Taxa anual

Intangível:Custo com implantação e desenvolvimentos de sistema 29.775 (12.521) 17.254 16.442 20%

Total 29.775 (12.521) 17.254 16.442

Banese ConsolidadoValor residual

Custo Amortização 31.12.2012 31.12.2011 Taxa anualIntangível:Custo com implantação e desenvolvimentos de sistema 32.709 (15.402) 17.307 16.518 20%

Total 32.709 (15.402) 17.307 16.518

14 Depósitos, captações no mercado aberto, recursos de aceites e emissão de títulos, obrigaçõespor empréstimos e obrigações por repasses do país

a) Composição por modalidadeBanese Múltiplo Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Depósitos à vista 553.928 547.723 553.039 547.286Depósitos pessoas físicas 302.002 268.819 302.002 268.819Depósitos pessoas jurídicas 172.031 153.938 171.142 153.501Depósitos de governos 72.745 118.792 72.745 118.792Depósitos vinculados 5.043 4.667 5.043 4.667Outros valores 2.107 1.507 2.107 1.507

Depósitos de poupança 839.245 715.043 839.245 715.043Depósitos de poupança livres - Pessoas físicas 801.873 681.339 801.873 681.339Depósitos de poupança livres - Pessoas jurídicas 36.994 33.443 36.994 33.443Depósitos de poupança de ligadas 378 261 378 261

Depósitos interfinanceiros 110.665 74.613 110.665 74.613Depósitos judiciais 265.294 215.544 265.294 215.544Depósitos à prazo 477.952 670.005 471.586 661.736Depósitos especiais com remuneração 313 242 313 242Captações no mercado aberto 3.327 3.183 3.327 3.183Recursos de aceites e emissão de títulos (1) 101.115 - 101.115 -Obrigações por repasses do país - BNDES 6.365 1.461 6.365 1.461Obrigações por repasses do país - FINAME 22.389 24.454 22.389 24.454Obrigações por repasses do país - BNB 64.726 64.811 64.726 64.811

Total 2.445.319 2.317.079 2.438.064 2.308.373Passivo circulante 1.835.694 1.678.835 1.834.805 1.678.398Passivo exigível a longo prazo 609.625 638.244 603.259 629.975

(1) Composto exclusivamente por letras financeiras emitidas pelo Itaú Unibanco S.A..

Banco do Estado de Sergipe S/A - Rua Olímpio de Souza Campos , 31 - Bairro Inácio Barbosa - CEP: 49.040-840 - Aracaju-SergipeContinuaçãob) Composição de depósitos por prazosBanese Múltiplo

Semvencimento

Até 90dias

De 91 a360 dias

Acima de360 dias 31.12.2012 31.12.2011

Depósitos à vista 553.928 - - - 553.928 547.723Depósitos de poupança 839.245 - - - 839.245 715.043Depósitos interfinanceiros - 14.424 96.241 - 110.665 74.613Depósitos judiciais 265.294 - - - 265.294 215.544Depósitos a prazo (1) - 17.698 27.648 432.606 477.952 670.005Depósitos especiais com remuneração 313 - - - 313 242

Total 1.658.780 32.122 123.889 432.606 2.247.397 2.223.170

(1) Considera os vencimentos estabelecidos nas aplicações.

Banese ConsolidadoSem

vencimentoAté 90

diasDe 91 a

360 diasAcima de360 dias 31.12.2012 31.12.2011

Depósitos à vista 553.039 - - - 553.039 547.286Depósitos de poupança 839.245 - - - 839.245 715.043Depósitos interfinanceiros - 14.424 96.241 - 110.665 74.613Depósitos judiciais 265.294 - - - 265.294 215.544Depósitos a prazo (1) - 17.698 27.648 426.240 471.586 661.736Depósitos especiais com remuneração 313 - - - 313 242

Total 1.657.891 32.122 123.889 426.240 2.240.142 2.214.464(1) Considera os vencimentos estabelecidos nas aplicações.

c) Composição de obrigações por repasses por prazosBanese Múltiplo e Consolidado

Até 90 dias De 91 a 360 dias Acima de 360 dias 31.12.2012 31.12.2011

BNDES 255 110 6.000 6.365 1.461FINAME 1.031 3.839 17.519 22.389 24.454BNB 3.003 12.665 49.058 64.726 64.811

Total 4.289 16.614 72.577 93.480 90.726

As captações em depósitos a prazo são realizadas com clientes da instituição, nas modalidades de encargos pós ou pré-fixadosque correspondem a 99% e 1% do total da carteira, respectivamente. A taxa média de captação para os depósitos pós-fixadoscorresponde a 94,14% (92,20% - 31.12.2011) da variação do CDI e os pré-fixados 8,35% (11,59% - 31.12.2011) ao ano.As captações através de operações compromissadas - carteira própria - no mercado aberto, realizadas com instituiçõesfinanceiras, têm taxa média de captação de 100% da variação do CDI.Os recursos internos para repasses representam, basicamente, captações de Instituições Oficiais (BNDES, FINAME e BNB). Essasobrigações têm vencimentos mensais até julho de 2023, com incidência de encargos financeiros nas operações pós-fixadas de 0,90%a 6,75% (0,90% a 3,50% - 31.12.2011) ao ano, além das variações dos indexadores - TJLP, e nas obrigações pré-fixadas até 6% (11%- 31.12.2011) ao ano. Os recursos são repassados aos clientes nos mesmos prazos e taxas de captação, acrescidas de comissão deintermediação. Como garantias desses recursos foram repassadas as garantias recebidas nas correspondentes operações de crédito.

d) Despesas de captaçãoBanese Múltiplo Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Depósitos judiciais 13.566 12.721 13.566 12.721Depósitos de poupança 44.770 44.764 44.770 44.764Depósitos a prazo 58.589 77.464 58.030 75.145Operações compromissadas - carteira própria e de terceiros 1.288 6.720 1.288 6.720Letras financeiras subordinadas - LFS 12.122 12.534 12.122 12.534Fundo Garantidor de Créditos - FGC 2.987 2.804 2.987 2.804Depósitos interfinanceiros 6.775 7.365 6.775 7.365Depósitos especiais com remuneração 17 15 17 15

Despesas com captações no mercado 140.114 164.387 139.555 162.068

Despesas de repasses BNDES 48 122 48 122Despesas de repasses FINAME 1.022 732 1.022 732Despesas de repasses BNB 5.446 5.561 5.446 5.561

Despesas com empréstimos e repasses 6.516 6.415 6.516 6.415

Total das despesas de captação 146.630 170.802 146.071 168.483

15 Outras obrigações

Banese Múltiplo Banese Consolidado31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 1.698 2.769 1.698 2.769Outros tributos e assemelhados 1.698 2.769 1.698 2.769

Sociais e estatutárias - Dividendos e bonificações a pagar 9.800 10.800 9.940 11.962

Provisão para riscos fiscais (Nota 16) 15.732 15.579 15.732 15.579Causas fiscais - previdenciária 9.147 8.429 9.147 8.429Perda contingente – PIS 139 959 139 959Perda contingente - COFINS 6.446 6.191 6.446 6.191

Provisão para impostos e contribuições sobre lucros 4.513 5.274 4.513 5.274

Impostos e contribuições a recolher 37.752 33.509 39.402 35.138

Negociação e intermediação de valores 21 1 21 1

Dívidas subordinadas 96.248 92.616 96.248 92.616

Diversas 70.825 52.770 101.875 75.516Provisão para passivos - Causas trabalhistas (Nota 16) 20.722 12.621 20.828 12.727Provisão para passivos - Causas cíveis (Nota 16) 5.498 5.269 5.685 5.456Provisão para pagamentos - Despesas de pessoal 23.736 21.776 25.804 23.328Provisão para pagamentos - Fornecedores 10.241 5.150 30.559 24.478Credores diversos - País 3.193 967 3.193 967Credores por recursos a liberar 6.252 - 6.252 -Outros valores 1.183 6.987 9.554 8.560

Total 236.589 213.318 269.429 238.855Passivo circulante 98.389 87.232 114.139 95.181Passivo exigível a longo prazo 138.200 126.086 155.290 143.674

As captações efetuadas mediante emissão de títulos de dívida subordinada, observadas as condições determinadas pela Resoluçãonº 3.444, de 28/02/2007, do CMN, e alterações promovidas pela Resolução nº 3.532, de 31/01/2008, do CMN, são as seguintes:

Banese Múltiplo e Consolidado

Papel Valor de Emissão Valor Atual em Data de Emissão Data de Vencimento31.12.2012 31.12.2011

Letras Financeiras Subordinadas 25.000 32.750 28.895 24.11.2010 24.11.2016Letras Financeiras Subordinadas 15.000 15.139 15.208 24.11.2010 24.11.2016Letras Financeiras Subordinadas 10.000 10.093 10.139 24.11.2010 24.11.2016Letras Financeiras Subordinadas 30.000 30.220 30.302 03.12.2010 03.12.2016Letras Financeiras Subordinadas 8.000 8.046 8.072 07.12.2010 07.12.2016

Total 88.000 96.248 92.616

16 Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais

a. Contingências ativasO Banese possui registrado em suas demonstrações financeiras ativos contingentes com trânsito em julgado favorável àInstituição conforme Nota 9.2, assim como possui, neste momento, processo judicial que gera expectativa de ganhos futuros quenão encontra-se registrado por não existir definição quanto a conclusão deste processo.

b. Contingências passivasO Banese e suas controladas figuram como réus em processos judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal, decorrentes do cursonormal de suas atividades.• Os processos trabalhistas em sua maioria referem-se a ações ajuizadas por empregados, ex-empregados e sindicato com

o objetivo de obter indenizações relativas às violações alegadas de direitos trabalhistas como pagamento de horas extras,equiparação salarial e diferenças nos reajustes salariais. Em 31 de dezembro de 2012, o montante provisionado a título decontingências trabalhistas é de R$ 20.722 (R$ 12.621 – 31.12.2011) no Banese Múltiplo e R$ 20.828 (R$ 12.727 –31.12.2011) no Banese Consolidado.

• Os processos cíveis referem-se, principalmente, a pedidos de indenização por dano moral e patrimonial - R$ 3.157, e correçãodos saldos de poupança referente aos planos econômicos - Bresser, Verão e Collor I e II – R$ 2.341, sendo o montanteprovisionado em 31 de dezembro de 2012 de R$ 5.498 (R$ 5.269 – 31.12.2011) no Banese Múltiplo e R$ 5.685 (R$ 5.456 –31.12.2011) no Banese Consolidado.

• Os processos fiscais são decorrentes de alguns tributos e contribuições que o Banese vem discutindo judicialmente, tais comoINSS - R$ 9.147 e deduções consideradas indevidas pelo fisco - R$ 6.585 totalizando, em 31 de dezembro de 2012, no BaneseMúltiplo o montante de R$ 15.732 (R$ 15.579 – 31.12.2011) e Banese Consolidado R$ 15.732 (R$ 15.579 – 31.12.2011).

O procedimento utilizado pelo Banese para reconhecimento destas obrigações apresenta-se de acordo com os critérios definidospelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução nº 3.823/2009 do CMN e pela Deliberação CVM nº 594/2009. Os processosjudiciais são classificados por probabilidade de perda em provável, possível e remota, por meio de avaliação na qual se utilizamparâmetros como as decisões judiciais e o histórico de perdas em ações semelhantes, somente são provisionados os processosclassificados como probabilidade de perda provável.A movimentação da provisão está assim demonstrada:

Banese MúltiploTotal

Trabalhistas Cíveis Fiscais 31.12.2012 31.12.2011Saldo início do período 12.621 5.269 15.579 33.469 26.329

Atualização monetária - 268 1.250 1.518 8.777Constituição líquida de reversões e baixas 8.101 1.115 (1.097) 8.119 5.817Pagamentos - (1.154) - (1.154) (7.454)

Saldo final do período 20.722 5.498 15.732 41.952 33.469

Banese ConsolidadoTotal

Trabalhistas Cíveis Fiscais 31.12.2012 31.12.2011Saldo início do período 12.727 5.456 15.579 33.762 26.698

Atualização monetária - 268 1.250 1.518 8.777Constituição líquida de reversões e baixas 8.101 1.115 (1.097) 8.119 5.817Pagamentos - (1.154) - (1.154) (7.524)

Saldo final do período 20.828 5.685 15.732 42.245 33.768

Os processos enquadrados na categoria de perda possível são assim classificados em decorrência de incertezas geradas quantoao seu desfecho. São ações para cujo objeto ainda não foi estabelecida jurisprudência ou que dependem da verificação e análisedos fatos, ou, ainda, apresentam aspectos específicos que reduzem a probabilidade de perda. A estimativa de perda para osprocessos assim classificados, de possível mensuração, exceto os fiscais, montam os seguintes valores: trabalhista - R$ 10.039(R$ 3.214 – 31.12.2011) e cíveis - R$ 3.782 (R$ 3.010 - 31.12.2011). Neste grupo encontram-se causas de naturezas diversas,principalmente: indenização por danos morais, além de reclamações de natureza trabalhista, tais como isonomia salarial,reintegração de demitidos, indenização por LER e outros.Os processos de natureza fiscal cuja probabilidade de perda é classificada como possível, referem-se a processos previdenciários,PIS, COFINS e compensações de tributos não homologados pela Secretaria da Receita Federal, em decorrência do estágio em quese encontram, não foi possível estimar o montante de perda.

17 Participação de não controladores31.12.2012 31.12.2011

Participação de 5% na Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda (1.234) (1.067)Patrimônio Líquido da Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda 24.693 21.339Investimento em Ações no Banese da Banese Administradora e Corretora de Seguros Ltda (24) (24)Patrimônio Líquido da Banese Administradora e Corretora de Seguros Ltda 4.699 4.278

Total de participação de não controladores 28.134 24.526

Apesar da participação de 5% em sua controlada, o Banese possui preponderância nas deliberações sociais, poder de eleger oudestituir seus administradores e controle operacional efetivo.

18 Patrimônio líquido

a. Capital socialO Capital Social, totalmente integralizado, está representado por 5.270.721 ações ordinárias e 5.270.721 ações preferenciais. Oacionista majoritário, o Estado de Sergipe, detém 93,63% das ações ordinárias e 86,09% das ações preferenciais.Em 21.05.2012, a Assembleia Geral Extraordinária, aprovou a proposta da Diretoria Executiva, com parecer favorável dosConselhos Fiscal e Administração, do aumento do Capital Social no valor de R$ 59.080, com recursos de parte da ReservaEstatutária para Margem Operacional. Não houve emissão de novas ações. O Capital Social passou de R$ 100.920 para R$160.000, homologado pelo Banco Central em 09.07.2012.

b. Reservas de LucrosO Lucro Líquido do Exercício, ajustado nos termos da Lei n° 6.404/76, terá as seguintes destinações:

b.1 Legal - é constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social.

b.2 Reservas Estatutárias – são constituídas do lucro líquido do exercício após as deduções legais e dividendos até atingir olimite de 100% do Capital Social, conforme estabelecido no Estatuto Social. Estão compostas por:• Reserva estatutária para margem operacional - com a finalidade de garantir a manutenção da margem operacional

compatível com o desenvolvimento das operações ativas da sociedade, limitada a até 80% do capital social.• Reserva estatutária para equalização de dividendos – com a finalidade de assegurar recursos para o pagamento de

dividendos intermediários, limitada a até 20% do capital social. A administração tem a intenção de efetuar parte do pagamentodesses dividendos em 2013.

b.3 Reservas especiais e dividendos adicionais propostos – reserva constituída para pagamento de dividendosadicionais propostos pela administração, excedente ao mínimo obrigatório, a ser aprovado pela Assembléia Geral Ordinária,prevista para 2013.O lucro do exercício foi assim distribuído:

2012 2011Lucro do exercício 87.991 90.963(-) Ajustes de exercício anterior - 3.187(=) Base de cálculo 87.991 87.776(-) 5% Reserva legal 4.400 4.389(-) JCP imputados aos dividendos líquido do IRRF 11.486 10.394(-) IRRF sobre JCP 115 104(-) Dividendos obrigatórios (1) 9.297 10.453(-) Reserva estatutária margem operacional 25.077 17.955(-) Reserva estatutária equalização dividendos 16.718 19.569(-) Dividendos adicionais propostos 20.898 24.912

(1) Valor provisionado na conta “Outras obrigações - sociais e estatutárias”.

c. Dividendos e juros sobre o capital próprio

c.1 Dividendos – o estatuto social confere direitos a dividendos mínimos obrigatórios de 25% do lucro líquido ajustado doexercício social. Conforme faculta a Lei nº 9.249/1995, o Banco optou pela distribuição de juros sobre o capital próprio, que foiimputado aos dividendos mínimos obrigatórios.Em 12.04.2012 foram pagos dividendos complementares referente ao exercício de 2011, no valor de R$ 24.912, aprovado peloConselho de Administração e referendada pela Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 2012.Em 03.09.2012 foram pagos dividendos intermediários no valor de R$ 12.954, aprovados pelo Conselho de Administração, “adreferendum” da AGO de 2013.

c.2 Juros sobre o capital próprio – conforme facultado pela Lei nº 9.249/95, a Administração do Banese pagou, duranteo exercício juros sobre o capital próprio no montante de R$ 11.601, referente ao exercício de 2012 (R$ 10.498 - 2011), imputadoaos dividendos mínimos obrigatórios, líquido do imposto de renda retido na fonte. O pagamento de juros sobre o capital próprioresultou em um benefício tributário para o Banco da ordem de R$ 4.640 (R$ 4.199 – 2011). Os pagamentos de juros sobre capitalpróprio foram aprovados pelo Conselho de Administração, “ad referendum” da AGO de 2013.

Demonstrativo de provisão e pagamento de juros sobre o capital próprio referente ao exercício de 2012:

Valor bruto provisionado/pago IRRF 15% Valor líquido provisionado/pagoJuros sobre o capital próprio do exercício (bruto) 11.601 (115) 11.486Pagamentos JCP líquido do IRRF (11.486) - (11.486)Saldo final do período 115 (115) -

19 Outras receitas/despesas operacionais

a. Receitas de Prestações de ServiçosBanese Múltiplo Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Rendas de serviços prestados a correntistas 32.935 56.970 81.450 85.637Administração de fundos de investimento 253 265 253 265Convênios de arrecadação/pagamento 37.635 27.291 37.635 27.291Cobrança 2.865 2.545 2.865 2.545Rendas de garantias prestadas 225 227 225 227

Total 73.913 87.298 122.428 115.965

b. Despesas de PessoalBanese Múltiplo Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Salários (73.762) (69.931) (86.793) (79.757)Encargos sociais (10.496) (10.057) (15.284) (13.845)INSS sobre salários (18.258) (17.103) (18.258) (17.103)Remuneração dos Administradores (1.709) (1.851) (2.657) (2.288)Benefícios (12.752) (11.471) (17.620) (14.992)Treinamento (498) (594) (498) (594)Estagiários (1.407) (1.452) (1.407) (1.452)

Total (118.882) (112.459) (142.517) (130.031)

c. Outras Despesas AdministrativasBanese Múltiplo Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Processamento de dados (9.593) (8.136) (15.012) (13.747)Serviços do sistema financeiro (4.332) (3.889) (4.332) (3.889)Depreciações e amortizações (11.639) (10.424) (14.990) (13.315)Comunicação (7.638) (7.038) (14.056) (10.842)Serviços de vigilância e segurança (5.487) (5.546) (8.279) (7.446)Serviços técnicos especializados (8.456) (3.642) (9.833) (4.378)Aluguéis (1.986) (1.933) (2.702) (2.477)Manutenção e conservação de bens (2.947) (2.629) (5.022) (4.733)Propaganda e publicidade (3.196) (1.119) (8.328) (8.139)Material (2.081) (1.806) (3.890) (3.492)Serviços de terceiros (6.963) (6.526) (8.949) (8.117)Água, energia e gás (3.476) (2.877) (3.994) (3.373)Transporte (4.957) (4.337) (6.877) (5.341)Promoções e relações públicas (8.813) (5.424) (9.527) (5.841)Outras (8.338) (3.925) (14.782) (9.159)

Total (89.902) (69.251) (130.573) (104.289)

d. Despesas TributáriasBanese Múltiplo Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Contribuição ao Cofins (16.951) (15.846) (21.508) (19.787)Contribuição ao PIS - Pasep (2.774) (2.598) (3.740) (3.436)Imposto sobre serviços de qualquer natureza (4.792) (2.903) (7.539) (5.203)Tributos federais (126) (304) (126) (304)Tributos estaduais (5) (1) (5) (1)Tributos municipais (73) (66) (237) (139)Outras (246) (838) (407) (876)

Total (24.967) (22.556) (33.562) (29.746)e. Outras Receitas Operacionais

Banese Múltiplo Banese Consolidado31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Recuperação de encargos e despesas 313 1.334 313 1.334Reversão de provisões operacionais 1.246 326 1.246 326Atualização monetária de tributos 90 11 90 11Juros, multas e descontos obtidos - - 46.630 -Outras - - - 51.805Participações em coligadas e controladas 167 - - -

Total 1.816 1.671 48.279 53.476

f. Outras Despesas OperacionaisBanese Múltiplo Banese Consolidado

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Contribuição ao SFH (1) (4) (1) (4)Operações de crédito - descontos concedidos (1.214) (546) (1.214) (546)Riscos Fiscais (1.645) (398) (1.645) (2.160)Outras despesas operacionais - - (2.272) -

Total (2.860) (948) (5.132) (2.710)

20 Resultado não operacional

Banese Múltiplo Banese Consolidado31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Receitas não operacionais 2.952 3.745 5.696 5.577Lucro na alienação de valores, bens e investimentos - - - 12Ganhos de capital 243 204 243 204Reversão de provisões não operacionais - 184 - 184Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos 209 144 212 146Atualização monetária 2.500 3.213 5.241 5.031

Despesas não operacionais (4.822) (4.481) (5.339) (4.780)Perdas de capital (1.834) (739) (1.794) (692)Provisões não operacionais (2.988) (3.742) (3.545) (4.088)

Total (1.870) (736) 357 797

21 Limites operacionais - Acordo da Basiléia

a) Acordo de Basiléia - As Instituições Financeiras estão obrigadas a manter um Patrimônio de Referência (PR) compatível com o graude risco da estrutura de seus ativos, conforme Resolução nº 3.444/2007 e a Resolução nº 3.490/2007, ambas do Conselho MonetárioNacional, que trata da apuração do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) - (Basileia II), cuja vigência deu-se a partir de julho de 2008.Em conformidade com a regulamentação estabelecida, as instituições financeiras deverão manter o Patrimônio Líquidocompatível com o grau de risco de seus ativos, ponderados por fatores de ponderação de risco, estando alinhado a um índicemínimo de 11% do patrimônio com relação aos ativos ponderados pelo risco.Em 31 de dezembro de 2012 o índice de adequação de capital (Índice de Basiléia) do Banco do Estado de Sergipe era de 14,37%(18,85% - 31.12.2011), o Patrimônio de Referência (PR) era de R$ 315.164 (R$ 302.672 – 31.12.2011) e o Patrimônio deReferência Exigido (PRE) era de R$ 241.199 (R$ 176.603 – 31.12.2011). Apresenta-se, a seguir, o cálculo do patrimônio dereferência e patrimônio de referência exigido e do coeficiente de adequação, de acordo com a nova metodologia aplicada peloBACEN através das Resoluções nºs 3.444/2007 e 3.490/2007:

Banese Múltiplo31.12.2012 31.12.2011

Patrimônio de referência nível I 257.807 228.580Patrimônio líquido 257.807 228.580

Patrimônio de referência nível II 57.749 74.093Dívida subordinada (*) 57.749 74.093

Deduções do Patrimônio de Referência 392 -Participação na carteira do fundo, representativas dos seguintes instrumentos de captação emitidos porinstituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil: ações,instrumentos híbridos de capital e dívida e instrumentos de dívida subordinada

392 -

Patrimônio de referência - PR (nível I + nível II - Deduções) (a) 315.164 302.672

Patrimônio de referência exigido - PRE (b) 241.199 176.603Alocação de capital:

Risco de crédito 201.703 163.166Risco de mercado 8.117 4.842Risco operacional 31.379 8.595

Capital para cobertura do risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros nãoclassificados na carteira negociação conforme Resolução CMN nº 3.365/2007- parcela RBAN (c) 6.452 8.255

Margem de alocação de capital (a - b - c) 67.513 117.814

Ativo ponderado pelo risco (d) 2.192.718 1.605.485

Índice de solvabilidade (a / d) 14,37% 18,85%

Índice de solvabilidade ampliado (a * 11% / b + c) 14,00% 18,01%

Índice de imobilização 24,85% 24,81%

Folga de imobilização 79.255 76.255

(*) O Banco emitiu Letras Financeiras Subordinadas no valor original de R$ 88.000, homologadas pelo BACEN como dívida subordinada e elegível a capital no nível II da Basiléia. Essestítulos são utilizados para efeito do cálculo do Patrimônio de Referência (Nota 15).

Índice de Imobilização - Em conformidade com a Resolução CMN nº 2.669/1999, o Índice de Imobilização em relação aoPatrimônio de Referência no exercício de 2012 é de 24,85% (24,81% - 31.12.2011) estando em conformidade com o máximopermitido pelo BACEN que é de 50%.

Banese Consolidado31.12.2012 31.12.2011

Patrimônio de referência nível I 295.379 263.559Patrimônio líquido 253.426 221.218Contas de resultado credoras 423.534 417.133Contas de resultado devedoras (381.581) (374.792)

Patrimônio de referência nível II 57.749 74.093Dívida subordinada (*) 57.749 74.093

Deduções do Patrimônio de Referência 392 -Participação na carteira do fundo, representativas dos seguintes instrumentos de captação emitidos porinstituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil: ações,instrumentos híbridos de capital e dívida e instrumentos de dívida subordinada

392 -

Patrimônio de referência - PR (nível I + nível II) (a) 352.736 337.080

Patrimônio de referência exigido - PRE (b) 246.616 180.708Alocação de capital:

Risco de crédito 207.077 167.230Risco de mercado 8.117 4.846Risco operacional 31.422 8.632

Capital para cobertura do risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros nãoclassificados na carteira negociação conforme Resolução CMN nº 3.365/2007- parcela RBAN (c) 6.453 8.255

Margem de alocação de capital (a - b - c) 99.667 148.115

Ativo ponderado pelo risco (d) 2.241.964 1.642.954

Índice de solvabilidade (a / d) 15,73% 20,52%

Índice de solvabilidade ampliado (a * 11% / b + c) 15,33% 19,62%

Índice de imobilização 27,61% 26,91%

Folga de imobilização 78.380 77.828

(*) O banco emitiu Letras Financeiras Subordinadas no valor original de R$ 88.000, homologadas pelo BACEN como dívida subordinada e elegível a capital no nível II da Basiléia. Essestítulos são utilizados para efeito do cálculo do Patrimônio de Referência (Nota 15).

Índice de Imobilização Banese Consolidado - Em conformidade com a Resolução CMN nº 2.669/1999, o Índice deImobilização em relação ao Patrimônio de Referência no exercício de 2012 é de 27,61% (26,91% - 31.12.2011) estando emconformidade com o máximo permitido pelo Banco Central do Brasil que é de 50%.

22 Imposto de renda e contribuição social

O Banco está sujeito ao regime de tributação do lucro real e procede ao pagamento mensal do imposto de renda e contribuiçãosocial pela estimativa com base em balancete de suspensão / redução. A despesa de imposto de renda registrada em 31 dedezembro de 2012 foi de R$ 41.324 (R$ 41.372 - 31.12.2011) e a de contribuição social foi de R$ 25.167 (R$ 24.917 - 31.12.2011),estando sua conciliação a seguir demonstrada:

a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Banese Múltiplo BaneseConsolidado Banese Múltiplo Banese

ConsolidadoImposto de Renda Contribuição Social

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Resultado antes da tributaçãoe participações 163.322 163.283 179.243 175.817 163.322 163.283 179.243 175.817

Participações estatutárias (13.565) (14.560) (13.565) (14.560) (13.565) (14.560) (13.565) (14.560)Juros sobre o capital próprio (11.601) (10.498) (12.828) (11.813) (11.601) (10.498) (12.828) (11.813)Adições líquidas de caráter permanente 14.067 1.701 19.908 9.463 14.067 1.701 19.908 9.463Adições líquidas de caráter temporário 15.557 26.188 21.857 26.459 15.557 26.188 21.857 26.459Lucro tributável antes dascompensações 167.780 166.114 194.615 185.366 167.780 166.114 194.615 185.366

Valores devidos pela alíquota normal (25.167) (24.917) (29.242) (27.805) (25.167) (24.917) (29.130) (27.686)Adicional de imposto de renda (10%) (16.754) (16.587) (19.423) (18.464) - - - -Incentivos fiscais 597 132 597 132 - - - -Tributos devidos (41.324) (41.372) (48.068) (46.137) (25.167) (24.917) (29.130) (27.686)Crédito tributário sobre as diferençastemporárias 2.953 5.198 2.953 5.198 1.772 3.331 1.772 3.331

Valor registrado efetivamenteno resultado (38.371) (36.174) (45.115) (40.939) (23.395) (21.586) (27.358) (24.355)

% da despesa efetiva em relação aolucro antes do IRPJ e CSLL 23,49% 22,15% 25,17% 23,29% 14,32% 13,22% 15,26% 13,85%

b) Créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidosA Lei nº 9.430/1996, em seu artigo 9º, determina as regras de dedutibilidade da despesa de provisão para devedores duvidososna base de cálculo do imposto de renda e contribuição social. As provisões para créditos são registradas de acordo com asdisposições da Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 2.682/1999. Dessa forma, a parcela de provisão constituída pelasregras societárias ou regulatórias que ultrapassa o limite apurado de acordo com a legislação fiscal é adicionada ao cálculo dostributos citados. O provisionamento indedutível será abatido dos resultados tributários de períodos seguintes, quando passar a seenquadrar nos conceitos de perda para fins fiscais ou quando de sua reversão.Diante da temporariedade da adição das provisões para devedores duvidosos e conforme disposição da Circular BACEN nº3.171/2002, Deliberação CVM nº 273/1998, o Banco registra crédito tributário correspondente ao imposto de renda e contribuiçãosocial sobre provisões para operações de crédito e passivos contingentes e outras provisões.A movimentação dos créditos está a seguir demonstrada:

Banese Múltiplo e ConsolidadoImposto de Renda

Diferenças TemporáriasContribuição Social

Diferenças Temporárias

Saldo em 31.12.2010 18.218 10.980(+) Constituição de Créditos 8.049 4.830(-) Realização de Créditos (2.718) (1.631)Saldo em 31.12.2011 23.549 14.179(+) Constituição de Créditos 4.602 2.762(-) Realização de Créditos (1.649) (990)(=) Saldo em 31.12.2012 26.502 15.951

O saldo da provisão ativa de imposto de renda e contribuição social, registrado em “Outros créditos-diversos”, apresenta aseguinte composição:

Banese Múltiplo e ConsolidadoImposto de Renda Contribuição Social

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

1. Adições Temporárias - base de cálculo 106.008 94.196 106.340 94.527- Créditos Tributários 26.502 23.549 15.951 14.179

Créditos Tributários Não Ativados 3.881 3.764 421 350

Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos são realizados à medida que as diferenças temporáriassobre as quais são calculados sejam revertidas ou se enquadrem nos parâmetros de dedutibilidade fiscal, cujo cronograma derealização se apresenta a seguir, devidamente fundamentado em estudo técnico, no qual há expectativa de geração de resultadospositivos futuros, com a consequente geração de obrigações com impostos e contribuições, já considerando o disposto no artigo6º, parágrafo único, da Lei nº 9.249/1995.Os créditos não ativados são provenientes das provisões para cobertura de perdas no recebimento do FCVS, considerando a falta dedefinição de prazo tanto para a homologação pela Caixa Econômica Federal, como para emissão dos títulos pelo Tesouro Nacional.O quadro abaixo demonstra os valores previstos de realização na data de 31 de dezembro de 2012, comparativamente com o valorpresente do crédito, calculado com base na taxa de Depósitos Interfinanceiros - DI projetada para os períodos correspondentes.

PeríodoRealização do Crédito de IR Realização do Crédito de CSLL TotalValor Previsto Valor Presente Valor Previsto Valor Presente Valor Previsto Valor Presente

2013 3.274 3.054 2.211 2.062 5.485 5.1162014 5.999 5.185 3.787 3.273 9.786 8.4582015 5.509 4.396 3.157 2.519 8.666 6.9152016 5.957 4.379 3.219 2.366 9.176 6.7452017 5.763 3.897 3.577 2.419 9.340 6.316

Total 26.502 20.911 15.951 12.639 42.453 33.550

Total – 31.12.2011 23.549 17.157 14.179 10.348 37.728 27.505

Banco do Estado de Sergipe S/A - Rua Olímpio de Souza Campos , 31 - Bairro Inácio Barbosa - CEP: 49.040-840 - Aracaju-SergipeContinuaçãoO valor presente total dos créditos tributários em 31 de dezembro de 2012 é de R$ 33.550, calculados de acordo com a expectativade realização das diferenças temporárias pela taxa de Depósitos Interfinanceiros - DI projetada para os períodos correspondentes.

23 Gerenciamento de risco

A atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos eda globalização dos negócios do Banco, motivo pelo qual está constantemente sendo aprimorada em seus processos.O Banese, visando proporcionar uma alocação de capital mais eficiente de forma a otimizar o investimento dos acionistas erespeitar uma relação risco/retorno, elabora as suas políticas objetivando estabelecer limites operacionais e procedimentosdestinados a manter a exposição ao risco em níveis considerados aceitáveis pela Instituição.Com o mesmo propósito, o Banco possui uma superintendência específica de gestão de riscos e controles internos, vinculada aoConselho de Administração e unidades específicas para gestão e avaliação dos Riscos de Crédito, Mercado, Liquidez e Operacional,devidamente segregadas das áreas relacionadas aos negócios.A gestão de riscos é ferramenta estratégica e fundamental para o Banco. Os riscos intrínsecos abrangem desde aqueles facilmenteidentificáveis, como os riscos de mercado, de liquidez, de crédito, assim como os não diretamente identificados como tal, mastambém de extrema importância, como risco operacional e de imagem, dentre outros.

a) Risco operacionalO risco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação deprocessos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos que impactem negativamente no desenvolvimento das atividadesdo Banco. O Risco Operacional inclui o risco legal e de reputação. Entre os eventos de risco operacional, incluem-se:

• Fraudes Internas e Externas;• Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho;• Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços;• Danos a ativos físicos próprios ou em uso pela Instituição;• Aqueles que acarretam a interrupção das atividades da Instituição;• Falhas em sistemas de tecnologia da informação;• Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades na Instituição.

Visando propiciar um adequado ambiente de identificação e avaliação dos riscos, o Banese dispõe de uma Política de RiscoOperacional, aprovada e revisada no mínimo anualmente pela Diretoria Executiva e Conselho de Administração, onde estãodelineados os papéis e responsabilidades de cada empregado e unidades na gestão do risco operacional. Com base nos preceitosestabelecidos pela Resolução nº 3.380 – CMN e nos princípios do Acordo de Basiléia II, representa um conjunto de diretrizesglobais estabelecidas pela administração do Banco, que delineia o modelo adotado para proporcionar, além do cumprimento dalegislação vigente, a adoção de práticas de identificação de riscos e controles mitigadores, capazes de manter todos os processos,produtos e serviços oferecidos pelo Banese, seguros e competitivos, minimizando perdas relativas aos riscos operacionaisaprovadas por alçadas competentes.Com relação à alocação de capital oriunda da apuração da parcela do Patrimônio de Referência Exigido para Riscos Operacional, oBanese adota o modelo da Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada – APAS.

b) Risco de créditoO risco de crédito é decorrente da possibilidade de perdas advindas de um cliente ou contraparte em um instrumento financeiro que nãocumpra suas obrigações contratuais, bem como da desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificaçãode risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.Visando mitigar as posições expostas a esse tipo de risco na carteira de crédito, o Banese estabeleceu metodologias de avaliaçãode risco de crédito que ponderam aspectos do risco do cliente e do risco da operação, objetivando a mensuração adequadado risco final da operação. Também, visam traçar perfis de comportamento dos clientes, notadamente através de informaçõespessoais, financeiras e históricas, objetivando separá-los em “bons” e “maus”, minimizando o risco de perda para a Instituição.Após os devidos processamentos, as pontuações obtidas através dos modelos de risco de crédito da Instituição são convertidas emnota de risco conforme estabelecido na Resolução CMN nº 2.682/1999. De acordo com os procedimentos do Banco, os referidosmodelos estão em constante monitoramento, objetivando sempre as adequações pertinentes, sempre que necessárias.Em referência às regras estabelecidas para a realização de provisões de créditos de liquidação duvidosa, o Banco do Estado de SergipeS.A. obedece aos critérios positivados na Resolução CMN nº 2.682/1999, adotando posição mais conservadora na carteira comercial,haja vista não fazer uso da faculdade disposta no parágrafo 2° do art. 4.° da resolução mencionada retro, que permite a contagem emdobro dos prazos elencados no inciso I do mesmo artigo, nas operações cujo o prazo a decorrer seja superior à 36 (trinta e seis) meses.Além das medidas prudenciais retro mencionadas, que minimizam o risco de default das operações de crédito, as exposiçõesfinanceiras do Banese que são incorridas ao risco de crédito são minimizadas devido ao fato de serem realizadas com servidorespúblicos, com créditos vinculados ou consignados à folha de pagamento e de financiamento ao cartão de crédito, correspondendoa 56% do crédito da carteira comercial, representando assim um portfólio de baixo risco.A carteira de crédito parcelado de pessoas jurídicas possui cerca de 90% dos créditos vinculados a recebíveis do Governo do Estadode Sergipe o que importa em operações de baixo risco. Destaca-se ainda que 71% do portfólio de Títulos e Valores Mobiliários éaplicado em títulos públicos federais. As posições em caixa ou equivalente de caixa não possuem exposição ao risco de créditohaja vista que se trata de recursos em espécie ou de aplicação em títulos públicos federais. O volume de contas a receber estárepresentado pelas operações de crédito apresentadas na tabela abaixo.

Banese Múltiplo e Consolidado

Dezembro/2012 Dezembro/2011

- Operações de crédito 1.524.244 1.431.080

- TVM 585.936 591.077

- Depósitos Interfinanceiros 160.305 122.535

c) Risco de liquidezO risco de liquidez é definido como a medida de descasamento de estrutura e prazo de vencimento entre ativos e passivos quepossa dificultar a capacidade de pagamento de uma instituição financeira. Nesse sentido, o Banese mantém níveis de liquidezadequados aos compromissos assumidos pela Instituição, resultado da alta capilaridade da sua rede de agências, como tambémda sua ampla e diversificada base de depositantes e da qualidade dos seus ativos.O controle do risco de liquidez do Banese está em consonância com suas políticas internas e às exigências da supervisão bancária,em especial à Resolução CMN nº 2.804/2000. Este controle é realizado por área responsável distinta à gestão direta da tesourariado Banco, a qual envia relatório diário contendo informações sobre os cenários de normalidade e estressado de nossa liquidez,bem como faz uma análise econômico-financeira com base na liquidez interna e nos indicadores do mercado.A seguir, estão as maturidades contratuais de ativos e passivos financeiros.

Banese Múltiplo e Consolidado

Título S/ Vencimento até 3 meses de 3 a 12 meses de 1 a 5 anos acima de 5 anos TotalLFTs e LFT-A - 52.298 113.820 225.605 - 391.723Operações Compromissadas TPF - 13.099 - - - 13.099CVSA/CVSC - - - - 40.302 40.302Fundos de Investimentos 115.844 - - - - 115.844CDB e CDI - 48.546 19.845 - - 68.391DIs Vinculados ao Crédito Rural - 14.020 95.710 - - 109.730Ações 7.753 - - - - 7.753TDA - - 12 35 - 47CRI - - - 8.919 3.529 12.448Total de Ativos 123.597 127.963 229.387 234.559 43.831 759.337Captações diversas e obrigações por repasse 1.658.780 36.411 140.503 705.873 - 2.541.567Total de Passivos 1.658.780 36.411 140.503 705.873 - 2.541.567

d) Risco de mercadoO risco de mercado é advindo da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras nos valores de mercado de posições detidas poruma instituição financeira. Essas perdas podem ser decorrentes de alterações no comportamento das taxas de juros, do preço dasações, do câmbio e das commodities, bem como da interação entre eles e suas respectivas volatilidades. Nesse sentido, o BaneseMúltiplo e Consolidado utiliza um sistema integrado para aferição do risco, determinação das exposições e acompanhamentodos limites determinados em suas políticas/normativos internos. Os limites internos são acompanhados diariamente e preveemtravas de exposição global aos riscos, em moedas estrangeiras, fundos de investimento multimercado, de ações e de renda fixa.Como forma de acompanhar a exposição do Banese às variações de ativos e passivos sujeitos ao risco de mercado, periodicamenteo Banese realiza análises de sensibilidade, como forma de estimar o comportamento de nossa carteira em condições de estresse demercado, bem como supondo quebras de premissas. Em atendimento à Instrução Normativa CVM nº 475/2008, o Banese Múltiploe Consolidado realizou análise de sensibilidade por fator de risco de mercado considerado relevante aos quais o consolidado estavaexposto. Nessa análise o fator Pré e o fator Cupom de TR foram as posições predominantes em função da expressividade dasoperações de crédito pré fixadas, bem como da captação em poupança e da aplicação em crédito imobiliário no total das exposiçõesda Instituição. As demais exposições ao risco de mercado não representam mais que 1% do total de exposições.

Banese Múltiplo e Consolidado

Operação Exposição Risco CenárioProvável (I) Cenário II Cenário III

Operações de crédito e demais exposições sujeitas a variações dastaxas de juros pré-fixadas em real

1.675.672 Alta da SELIC 10.698 (42.376) (81.798)

Operações de crédito imobiliário, captações em poupança e demaisexposições sujeitas a variações nas taxas dos cupons de juros comlastro na taxa referencial (TR)

(917.272) Alta da TR 1.284 (19.087) (34.532)

Para efeito dos cálculos apresentados acima, considerou-se no Cenário I a situação mais provável, num cenário de redução dastaxas de juros pré-fixadas, com base em dados do mercado, quais sejam, as curvas de contratos de DI1 com negociação no dia naBM&F Bovespa e nas taxas médias de swap DI X PRE para o prazo de um ano (vértice 252 du). Em relação à TR (taxa referencial)utilizou-se as cotações médias de swap ou as curvas de cupom para esta taxa informada pela BM&F Bovespa para o prazo de umano (vértice 252 du), que sinaliza redução das taxas de juros desse cupom. Para a construção dos Cenários II e III, aplicaram-sevariações de 25% e 50%, respectivamente, nos fatores de risco levados em conta, estimando-se novas posições estressadas. Oscenários da tabela acima representam o resultado financeiro estimado, considerando-se a marcação a mercado das exposiçõesfeitas em função da análise de sensibilidade apresentada.

24 Remuneração paga a empregados e administradores

Os valores máximos, médios e mínimos da remuneração mensal paga pelo Banco aos seus empregados e administradores sãoos seguintes em R$ 1,00:Remuneração Bruta Empregados (1) R$ Administradores (2) R$

Máxima 22.790,20 21.734,03Média 4.042,66 20.153,37Mínima 1.385,55 19.758,21(1) Inclui remuneração de horas extras (inclusive adicional noturno), quando efetivamente prestadas.(2) Inclui honorários, verba de representação e direitos individuais atribuídos a empregados.

Em 31 de dezembro de 2012, o número de empregados do Banco do Estado de Sergipe totalizava 1.027 (1.091 – 31.12.2011),registrando-se, no período, um decréscimo de 5,87% no quadro de pessoal do Banco.

O Banco custeia plano de previdência complementar de contribuição definida (BD) e patrocina o plano de assistência a saúde paraseus empregados. O valor acumulado até 31 de dezembro de 2012 das contribuições estão demonstradas a seguir:

31.12.2012 31.12.2011Plano de Previdência Complementar de Contribuição Definida (BD) 3.829 3.469Plano de Assistência a Saúde 1.398 1.757

25 Benefícios a empregados

Na forma preconizada pela Deliberação CVM nº 600/2009, e Pronunciamento Técnico CPC 33, do Comitê de PronunciamentosContábeis, sobre a contabilização de benefícios a empregados, bem como os procedimentos contábeis adotados pelo Banco doEstado de Sergipe, no reconhecimento de suas obrigações:

a) Política contábil adotada pelo Banco no reconhecimento dos ganhos e perdas atuariaisA política adotada no reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais segue o disposto no item 92 do Pronunciamento CPC 33, ou

seja, é reconhecida a parcela dos ganhos ou perdas atuariais que exceda o maior valor entre:• 10% do valor presente da obrigação atuarial do benefício definido; e• 10% do valor justo dos ativos do plano.

b) Descrição geral das características do plano previdenciário de benefício definidoO Banese presentemente mantém um único plano previdenciário para os seus empregados e ex-empregados (aposentados,participantes vinculados e falecidos), administrado pelo Instituto Banese de Seguridade Social - SERGUS, cujo objetivo éassegurar aos participantes, pensionistas e dependentes, benefícios suplementares ou assemelhados aos da Previdência Social.

c) Características do plano de previdência dos empregados do Banco do Estado de SergipeO Banco é patrocinador do Instituto Banese de Seguridade Social - SERGUS, constituído em 13.06.1980, entidade fechada de previdênciacomplementar, custeada por contribuições dos participantes ativos, participantes assistidos e de patrocinadoras, abrangendo osseguintes benefícios: suplementação de aposentadoria por invalidez, idade, por tempo de contribuição e especial, suplementação debenefício diferido por desligamento, pecúlio por morte, auxílio doença, auxílio reclusão, suplementação de pensão e abono anual.

d) Relações de contribuições (Participantes/patrocinadora)A relação entre as contribuições efetuadas pelos participantes e o Banco do Estado de Sergipe atende a paridade estabelecida naEmenda Constitucional nº 20/1998, registrando, ao final do exercício de 2012, a relação contributiva de 1:1 (em 31.12.2011 - 1:1).

e) Premissas atuariaise.1 Premissas Biométricas:Tábua de mortalidade geral de válidos: UP-94 feminina; tábua de mortalidade de inválidos: RP2000 Disabled - feminina; tábuade entrada em invalidez -WYATT 1985 Disabled Study Class 1 - unisex; tábua de rotatividade - nenhuma.

e.2 Premissas Econômicas:Taxa real de rendimento esperada dos ativos do plano: 4,22% a.a.; taxa de inflação futura 5,3% a.a.; custo anual dos juros: 9,74%;rendimentoanual esperado (ativos): 9,74%; índicedeaumento salarial real estimado1,8%a.a.; taxadecrescimento realdosbenefícios:0% a.a.; fator de determinação do valor real dos salários e dos benefícios da entidade: 97,60%; taxa de custeio administrativo: 15%incidentes sobre o custo anual do plano; índice de reajuste do plano: INPC/IBGE; USB=R$ 291,28; USC=R$ 263,83.Os resultados da avaliação atuarial CVM 600 são demonstrados a seguir:

Banese Múltiplo31.12.2012 31.12.2011

Valor presente das obrigações com cobertura 521.189 399.548Valor justo dos ativos do plano (518.626) (408.062)(Superávit)/Deficit 2.563 (8.514)(Perdas)/Ganhos atuariais não reconhecidos - 517(Ativo)/Passivo Atuarial 2.563 (7.997)Ajuste parágrafo 58b - 7.997(Ativo)/Passivo Atuarial após ajuste parágrafo 58b 2.563 -

As movimentações do saldo do Passivo/Ativo atuarial são as seguintes:Banese Múltiplo

Passivo/(ativo) atuarial líquido em 31.12.2011 (7.997)Despesa do exercicio 64.052Contribuições pagas (10.058)Ajuste na avaliação dos ativos a fair value (43.434)Passivo (ativo) atuarial líquido integral 2.563

A reconciliação do valor da obrigação atuarial é demonstrada a seguir:Banese Múltiplo

01.01.2012 a31.12.2012

01.01.2011 a31.12.2011

Valor presente da obrigação 399.548 349.637Custo dos juros 38.896 35.838Custo do serviço corrente 15.326 11.959Benefícios pagos pelo fundo (10.620) (9.619)Ganhos/(perdas) atuariais sobre a obrigação atuarial 78.396 11.376

Valor presente da obrigação 518.626 399.191

A reconciliação do valor justo dos ativos do plano é demonstrada a seguir:Banese Múltiplo

01.01.2012 a31.12.2012

01.01.2011 a31.12.2011

Valor justo dos ativos do plano 408.062 360.121Rendimento esperado do valor justo dos ativos do plano 39.760 36.913Contribuições recebidas pelo fundo 10.058 9.015Benefícios pagos pelo fundo (10.620) (9.619)Ganhos/(perdas) atuariais sobre o valor justo dos ativos 27.932 11.632Ajuste na avaliação dos ativos a fair value 43.434 -

Valor justo dos ativos do plano 518.626 408.062

A parcela de R$ 43,4 milhões é justificada pela mudança de critério na valoração dos ativos garantidores do plano BD do SERGUSpara valor de mercado.O detalhamento das despesas é demonstrado a seguir:

Banese Múltiplo

31.12.2012 31.12.2011

Custo do serviço corrente 15.325 11.959Juros sobre a obrigação atuarial 38.896 35.838Rendimento esperado dos ativos do plano (39.760) (36.913)Perdas/(ganhos atuariais) reconhecidos 49.591 -

Despesa líquida do exercício 64.052 10.884

As perdas atuariais são explicadas pela redução na premissa de taxa de desconto do plano para fins de atendimento à DeliberaçãoCVM n° 600/2009, e foram reconhecidas imediatamente no resultado do exercício conforme o disposto no parágrafo 58A domesmo normativo contábil.As categorias do valor justo dos ativos do plano estão demonstradas a seguir:

Banese Múltiplo31.12.2012 31.12.2011

Títulos de renda fixa 405.084 318.947Investimentos estruturados 19.248 14.479Títulos de renda variável 65.324 49.080Imóveis 20.974 16.961Empréstimos 7.996 8.595

Valor justo dos ativos do plano 518.626 408.062

O superávit do plano é demonstrado a seguir:Banese Múltiplo

31.12.2012 31.12.2011

Valor presente da obrigação 521.189 (399.191)Valor justo dos ativos do plano (518.626) 408.062

Déficit/(superávit) do plano 2.563 (8.871)

O déficit/(superávit) demonstrado acima reflete a posição do plano SERGUS conforme as premissas e metodologias de cálculopara fins de reconhecimento contábil de efeitos de benefícios a empregados (Deliberação CVM n°600/2009) posição 31.12.2012,data da última avaliação atuarial realizada. A alteração da situação superavitária em 2011 para deficitária em 2012 é explicadapela alteração da premissa de taxa de desconto (5%a.a. em 2011 para 4,22%a.a. em 2012). Esta mudança está de acordocom a Deliberação CVM n°600/2009, que determina que a premissa de taxa de juros a ser adotada para o cálculo atuarial é:“baseada em negócios praticados no mercado para instrumentos financeiros de primeira linha, apurados na data a que se referemas demonstrações contábeis, em títulos ou obrigações corporativas de alta qualidade (debêntures emitidas por corporações deelevada solvência e títulos do Tesouro Nacional). Nos casos onde não houver mercado ativo em tais obrigações, devem ser usados osrendimentos de mercado (na data a que se referem as demonstrações contábeis) relativos aos títulos do Tesouro Nacional”.Embora tenha sido quantificado em 31.12.2012 déficit atuarial de R$ 2.563, conforme consignado no parágrafo anterior, referidovalor não se constitui um passivo líquido a ser reconhecido pelo Banese, vez que até 31 de dezembro de 2012 o reconhecimentodos ganhos e perdas atuariais segue o “método do corredor” conforme regulamentação prevista na Deliberação CVM n° 600/09.A partir de 2013 será aplicada a norma revisada da IAS 19 aprovada pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) e pelaDeliberação CVM n° 695/2012 onde os eventuais ganhos/perdas atuariais passarão a ser reconhecidos respectivamente comoativos ou passivos nas demonstrações contábeis tendo como contrapartida o Patrimônio Líquido.O montante das contribuições do Banese no exercício totalizou R$ 10.058 (R$ 3.469 – 31.12.2011), e foi imputado às despesas operacionais.

f) Planos de assistência à saúde e odontológicoO Banco patrocina o Plano de Assistência a Saúde para seus empregados, com um percentual de aproximadamente 3% da folhade pagamento, e para o Plano Odontológico com 50% da contribuição do associado, os quais são destinados aos empregadosativos, não assumindo nenhuma responsabilidade após a aposentadoria.

26 Transações com partes relacionadas (Banco)

As operações realizadas entre partes relacionadas são divulgadas em atendimento à Resolução nº 3.750/2009 publicada peloBACEN, e do Pronunciamento Técnico CPC 05. Essas operações são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado,vigentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade.As transações do Banese Múltiplo com as controladas estão relacionadas a seguir:

Banese MúltiploAtivo (Passivo) Receita (Despesa)

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2011

Empresas consolidadas

Depósitos à vista (1)SEAC - Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda (596) (261) - -Banese Administradora e Corretora de Seguros Ltda (293) (182) - -

Depósitos à prazo (1)SEAC - Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda (3.986) (5.171) (384) (2.039)Banese Administradora e Corretora de Seguros Ltda (2.380) (3.098) (175) (281)

Juros sobre o capital próprio e dividendos (2)SEAC - Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda (52) (47) (61) (47)

Outras obrigações (3)SEAC - Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda (2.101) (2.439) - -Banese Administradora e Corretora de Seguros Ltda (321) - - -

Outras despesas operacionais (3)SEAC - Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda - - (12.122) (24.063)Banese Administradora e Corretora de Seguros Ltda - - (2.006) (1.398)

Despesas não operacionais (3)SEAC - Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda - - (6.669) (10.079)Banese Administradora e Corretora de Seguros Ltda - - - -

Controladores e pessoal chave da administração

Depósitos à vistaControladores e pessoal chave da administração (49.111) (74.040) - -

Depósitos à prazoControladores e pessoal chave da administração (92.150) (119.076) (13.906) (47.675)

(1) As transações com partes relacionadas foram efetuadas pelas taxas médias praticadas no mercado, vigentes nas datas das respectivas operações;(2) Juros sobre o capital próprio e dividendos referem-se a valores destinados pelas empresas;(3) Refere-se a receita de cobrança a qual é cobrada de acordo com o contrato mantidos entre as partes.

Os valores acima referem-se a operações envolvendo o Banese e suas empresas controladas, e foram eliminados nasdemonstrações consolidadas.

27 Outras informações

a) Garantias concedidasO Banese concedeu garantias, por meio de fianças bancárias, cujo montante em 31 de dezembro de 2012 era de R$4.062 (R$ 6.195 – 31.12.2011).

b) Créditos cedidosO Banese possui créditos cedidos com coobrigação (crédito rural), em 31 de dezembro de 2012 o montante de R$ 445 (R$452 – 31.12.2011).

c) Fundos de investimentoO Banese é distribuidor de Fundos de Investimento via sua rede de agências cujo patrimônio em 31 de dezembro de 2012 era deR$ 18.167(R$ 19.705 – 31.12.2011), sendo R$ 4.750 do Fundo BNYMellon Banese Strategy FIC FIM (R$ 6.483 – 31.12.2011) e R$13.417 do Fundo BNY Mellon Banese Expert FI Renda Fixa (R$ 13.222 – 31.12.2011).

28 Autorização para conclusão das demonstrações financeiras

A diretoria do Banese autorizou a conclusão das presentes demonstrações financeiras em 08 de fevereiro de 2013, as quaisconsideram os eventos subseqüentes ocorridos até esta data, que pudessem ter efeito sobre estas demonstrações financeiras.

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

AoConselho de Administração, Acionistas e Administradores doBanco do Estado de Sergipe S.A.

Examinamos as demonstrações financeiras do Banco do Estado de Sergipe S.A. e as demonstrações financeiras consolidadas doBanco do Estado de Sergipe S.A. e empresas controladas, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findonaquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração pelas demonstrações financeiras

A Administração do Banco e empresas controladas é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstraçõesfinanceiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadasa funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitira elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas combase em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem ocumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurançarazoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgaçõesapresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo aavaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro.Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação dasdemonstrações financeiras do Banco e do consolidado para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nascircunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco e do consolidado.

Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativascontábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes,a posição patrimonial e financeira do Banco do Estado de Sergipe S.A., bem como a posição patrimonial e financeira consolidadado Banco do Estado de Sergipe S.A. e empresas controladas em 31 de dezembro de 2012, o desempenho individual e consolidadode suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos

Demonstração do valor adicionado

Examinamos, também, a demonstração individual e consolidada do valor adicionado (DVA), elaborados sob a responsabilidadeda Administração do Banco, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, cuja apresentação é requerida pela legislaçãosocietária brasileira para companhias abertas. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoriadescritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentados, em todos os seus aspectos relevantes, emrelação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto.

Revisão dos valores correspondentes ao exercício anterior

As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, apresentadas para fins de comparação,foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria sem ressalvas datado de 27 defevereiro de 2012.

São Paulo, 08 de fevereiro de 2013.

ERNST &YOUNG TERCOAuditores Independentes S.S.CRC-2SP015199/O-6 “S”-SE

Flávio Serpejante Peppe Dario Ramos da CunhaContador CRC- SP 172.167/O-6 “S”-SE Contador CRC-1SP214144/O-1 “S”-SE

Parecer do Conselho Fiscal

Os membros do Conselho Fiscal do Banco do Estado de Sergipe S.A., no uso de suas atribuições legais e estatutárias,apreciaram e aprovaram o Balancete de dezembro de 2012, as Demonstrações Contábeis levantadas em 31 de dezembrode 2012, acompanhadas das Notas Explicativas e do Parecer dos Auditores Independentes, parte integrante deste parecerdo Conselho Fiscal, e a proposta de constituição de Reserva Estatutária para Margem Operacional e para Equalização deDividendos, referentes ao saldo remanescente do Lucro Líquido de 2012. Com base nesta análise, concluíram que as referidasDemonstrações refletem adequadamente a situação financeira e patrimonial desta Instituição, estando em condições de seremsubmetidas à deliberação da Assembléia Geral de Acionistas

Aracaju/SE, 22 de fevereiro de 2013.

ADINELSON ALVES DA SILVAConselheiro

FELIPE RODRIGUES CHAIDConselheiro

FERNANDO AKIRA OTAConselheiro

FERNANDO MONTEIRO MARCELINOConselheiro

MOACIR JOAQUIM DE SANTANA JUNIORConselheiro

Governo do Estado de SergipeSecretaria da FazendaBanco do Estado de Sergipe

Diretoria ExecutivaVera Lúcia de OliveiraPresidenta

Hércules Silva DaltroCarlos Alberto Tavares FerreiraEdson Freire CaetanoMaria Avilete RamalhoDiretores

Conselho de AdministraçãoJoão Andrade Vieira da SilvaPresidenteVera Lúcia de OliveiraVice-Presidente

José de Oliveira JúniorJorge Santana de OliveiraMaria Lúcia de Oliveira FalcónPedro Marcos LopesMoacir RezendeConselheiros

Conselho FiscalFernando Monteiro MarcelinoAdinelson Alves da SilvaFernando Akira OtaMoacir Joaquim de Santana JuniorFelipe Rodrigues ChaidConselheiros

José Anderson Santos de JesusContador - CRC-SE - 4.458/0-7

bancobanese

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