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ÍL& O TICO -T C O TOtóívGLORIA VEM DEPOIS DO TRABALHO VCONT. LEOAL ) ^J*^ ammr-C- ANNO XX PUBLICA-SE AS QUARTA5 FEIRAS RIO DE JANEIRO, 29 DE ABRIL DE 1925 NUM. 1.021 OALLINHA PRETA wlraESSSs sf|\ ^\ ^ y •¦lfii 11'ihr-w«r li ,'"~*^^^^~*" "a pessoas que têm horror a roupa marron ou pnos- os de cera. Cartola scisma com gallinha preta. Outro oht^aaoas que icm norrur a i< jj. or°s de cera. Cartola scisma com *^i,. e**e dormia a somno solto á ...porta de Carrapicho. Jujuba e Borboleta arranja- ram uma gallinha preta e collocaram-n'a sobre a estaca do portão. Fte^aVl^y^L Depois, como uma coruja agourenta, soltaram a mais «stridente das gargalhadas e deram o fora. nu!ÍEHav/UL5D3oa REIS ^^ROATRAZADO 500 REIS Cartola acordou sobresaltado e quando deu com a gallinha preta urrou tres vezes e disparou. ÓTICO TICO PUBLICA»RETRATOS DE TODOSos SEUS LEITORES

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O TICO -T COTOtóívGLORIA VEMDEPOIS DO TRABALHO

VCONT. LEOAL )

^J*^ ammr-C-

ANNO XXPUBLICA-SE AS

QUARTA5 FEIRAS

RIO DE JANEIRO, 29 DE ABRIL DE 1925 NUM. 1.021

OALLINHA PRETA wlraESSSs

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•¦lfii 11'ihr-w«r li '"~*^^^^~*""a pessoas que têm horror a roupa marron ou pnos-os de cera. Cartola scisma com gallinha preta. Outrooh t^aaoas que icm norrur a i<

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*^i,. e**e dormia a somno solto á

...porta de Carrapicho. Jujuba e Borboleta arranja-ram uma gallinha preta e collocaram-n'a sobre a estacado portão.

Fte^aVl^y^LDepois, como uma coruja agourenta, soltaram a mais

«stridente das gargalhadas e deram o fora.

nu!ÍEHav/UL5D 3oa REIS^^ROATRAZADO 500 REIS

Cartola acordou sobresaltado e quando deu com agallinha preta urrou tres vezes e disparou.

ÓTICO TICO PUBLICA»RETRATOSDE TODOSos SEUS LEITORES

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O s TRES RATOSRES ratos viviam felizes numa roça de milho á beira de um lago.

Alli não lhes faltava nada; havia o milho, a batata, o aipim,o capim, a cenoura e ò amendoim. Além disso, havia tambema companhia de uns inoffensivos marrecos que nadavam nas

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plácidas águas do lago. Algum tempo depois, os ratos notaramalgumas pegadas de um gato. Realmente, o gato havia desço-berto a pista dos ratos e rondava aquellas paragens contando

saborear aquelle pitéo. Por sua vez os ratos andavam desconfiados e reconhe-ceram que o gato não era nenhum desses bichanos que temos em casa para

apanhar os camondongos;era um gato selvagem,destes chamados gatos domatto. Os ratos andavamassombrados com aquelleterrível inimigo que os es-preitava, ora atraz de umamoita, ora sobre o galhode unia arvore. Triste vi-ver! Já os ratos começa-vam a emmagrecer quan-

do, um bello dia, ou-viram a buzina doscaçadores. Foi umpânico terrível paraos pobres ratinhos!Cada um occultou-secomo poude, atraz deuma pedra.

O tropelde animaes que corriam se approximava! Com grande espantoelles viram passar o gato inimigo perseguido por um cão.

Depois um tiro e tudo que-dou-se em silencio. Os ratos fo-ram espiar cautelosos. Lá estavao gato morto.

Um dos ratos fez o necrolo-gio do g a t o , dando graças aDeus.

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; Encantado com a cura.felicito-vos

De Bello Horizonte, adeantada capital dtMinas Geraes, recebemos o expressivo attesta-4o que damos em seguida:

Bello Horteonte, 25 de Setembro d» 1924.Sr. Eduardo C. Sequeira. — Pelota».Cordiaes saudaçfies. Esta tem por fim dl-

-er a vossa sabedoria que seguindo o conselhodado por um meu irmão, usei para com os pe-quenos que padeciam de rouquidão e bronchiteo aesombroso remédio Peitoral de Angico Pe-lotcnsc sempre satisfatoriamente. Encan-tado com a cura felicito-vos pela feli- conce-p,ao deste preparado.

Com estima e consideração — Amigo att».e obr». — Nilo de Freitas.

629, Rua Aymorés (antiga 420) — Bello Ho-rlzonte.

Sil de 2« de Março de 190»

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_. Fer-CONFIRMO estes attestados. Dr. E.reira de Araujo (Firma reconhecida).

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(Este numero conte•oooooooooooooooooooooooooooo 1

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m 24 paginas) StOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO é

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ANNO XX RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 1925 NUM. 1.021

R£DAC_OR-cHg_g: Carlos ManhÃEs Sede: Ouvidor, 164Gerente: Lio Osório Officinas: Visc»nde ds Itauna, 419

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Q_Q(§ ®_§íITIMíí ADI. DAS CAUDAS DOS ANIMAES

Meus netinhos:

Dizia hontem o AlberUnho a um compa-nheiro que não comprehendia a utilidade dacauda em certos animaes, como o cão e o gato.;No macaco e no cavallo — concluía o Albertinho,— a cauda tem utilidade. Com ella o macacose segura ás arvores, e o cavallo espanta os in-sectos que lhe pousam no corpo.

O Albertinho, com certeza, não tem tempode observar e estudar com attenção asattitudes do cão e do gato, animaestão communs.

A cauda, órgão importante

para a locomoção nos animaesaquáticos, ficou demonstrando,nos animaes terrestres, a suaorigem aquática e delia se utili-sam para defender-se de insectos, segurar-se aarvore e ainda para exprimir, póde-se dizer,sentimentos.

Olhem vocês para a cauda de um cão ao

qual affaguem. Está num movimento rápido,alegre, festejante.

O grande escriptor francez Victor Hugo di-zia que o cão ri com a cauda. Mas não ri só-

<> mente, meus netinhos, tambem agradece, pede.festeja e ameaça, segundo os movi-

mentos que faz com ella.0 V^T^"^ ^ 8at°i *-* Pe*a cauc*a 1ue ^1CX TTTtflfl conhecemos as manifestações de

de terror, de raiva, de contenta-mento, de ternura expansiva!

Em certos animaes a cauda re-

presenta um órgão de defesa po-¦oooooooooooooooooooooooooooo

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deroso. O leão, por exemplo, traz occullo notufo terminal da cauda uma ponta cornea coma qual fustiga o corpo para excitar o própriofuror, quando vae luetar com o inimigo. E aoadversário muitas vezes abate com uma só pan-cada desse original e terrível chicote.

O castor, o industrioso construetor que to-dos vocês conhecem, utilisa-se da cauda, não sócomo leme, quando nada, como tambem de páe de colher. Nos animaes aquáticos a cauda éo órgão por excellencia da locomoção. Sem ella,

os peixes não poderiam nadar, ligei-ros sagazes, como vocês os per-

cebem.A das aves tem tambem a

sua utilidade: serve de guia se-guro no vôo.

Em certas aves, que quasinão voam, como o gallo, o peru,o pavão, a cauda é uma delicada

obra de arte que nos extasia pela delicadeza eharmônica distribuição de cores fortes.

Da plumagem dessas aves, como dos fartospellos da cauda das raposas e das lontras, fa-zem centenas de agasalhos para as senhoras.-

Tambem os animaes que trepam ás arvores,c chegam aos galhos mais altos e portanto fie-xiveis, como, por exemplo os esquilos, a caudalhes serve de grande auxiliar ao seu equilíbrio.

Como estão vendo os meusnetinhos, a cauda dos animaestem sempre utilidade. Não só; )lff)>yÇ\para os próprios animaes comopara a manufactura de peçasdc vestuários para as senhoras epara os homens..

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GYDCOTTOCONASCIMENTOS

Nasceu a 18 do corrente o interessanteHaroldo, filhinho do Sr. Francisco de OliveiraMattos e de D. Jurema Cavalcante de Mattos.

Foi registrada com o nome de Maria, a mimosaprimogênita do casal Dr. Carlos Miranda de Almeida-DonaAlice Bastos de Almeida.

Carlos é o nome do gorducho petiz que veiu

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iUu lã??. Is

ABRIL — 1925 OOOOO -

m\3ãm

encantar osua esposa

lar do Sr. CarlosD. Amélia Pinheiro

Amadeu dada Rocha.

queRocha e de

ANN1VERSARIOS

Aracy, encantadora íilhi-nha do Dr. Jayme de Oli-veira Mello, completa hojequatro annos.

Também festeja hojea passagem de seu anniver-sario natalicio o gorduchoRomeu, filhinho do Sr. Al-merio Cunha.

Fez annos sabbadoultimo a graciosa Olga, fi-lhinha do Sr. Álvaro Torresde Brito.

Pedrinho Garcia Mat-tos, nosso intelligente leitore amiguinho, festejou a 24do corrente a data de seuanniversario natalicio.

NA BERLIND A...

Berlinda d e algumasalumnas do DepartamentoFeminino do Gymnasio Vera-Cruz:

Yolanda C, por ser in-tclligente; Yara, por ser* gra-ciosa; Aura, por ser tra-vessa; Delta, por ser linda:Nair, por ser boa; Magda-lena, por ser espirituosa;Mizé, por ser elegante;Lourdes H., por ser boniii-nha; Alcy, por ser leal;Geny, por ser boxeur; Lourdes C, por ser falante; Leo-nor, por ser lourinha; Sylvia S., por ser amável; Zen;-ilsa. por ser faceira; Helena, por ser interessante artista;Maria, por ser sympathica; Odette, por ter lindos olhos;Almerinda, por ser brincalhona; Lydia, por ser estudiosa;Ginóca, pela sua risada; Stella, por ser pensativa; Elza,por ser meiga; Zuleika, por ser traquinas; Alayr, por seresperta; Diva R., por ser camarada; Nazarena, por serquerida e eu por ter uma lingua de dois palmos.

— Berlinda de meninas e meninos da rua Uruguay:Lucy, por ser pianista; Lourdes, por ser meiga; Lenyra,

por ser bonitinha; Devanaghi,por ser linda; Luiz, por serlouro; Alceu, por ser intelli-gente; José, por ser risonho;Darly, por ser alegre; Dirceu,por gostar de automóveis.

As abelhas e as rosasEra uma vez uma abelha que não traba-

lhava. Sahia de manhã cedo e, à tarde, quandovinha para a colmeia, punha as azaz sobre ocorpo, adormecia, quieta, sem mesmo desejarboa noite ás companheiras. A colmeia ficavano fundo de um jardim de rosas. Um dia,u abelha que não trabalhava chegou, poracaso, á cidade dos homens. Metteu-se poruma porta larga. Lá dentro, viu, no meio demuitas cousas mycteriosas, mel. E viu quehomens feios o trocavam por moedas feias.Vendiam mel. Aquelle nfkt, feito pelas irmãsdelia, aquelle mel, silencio e musica, perfu-me de sol, claridade de flor, quasi sonho!...Voltou depressa. Deu, indignada, a noticia.Foi um escândalo.

Oh!Que horror!

- Que tristeza!...Sem perder tempo, a rainha decidiu:

Não podemos continuar aqui.Não! Não!Partamos!

Partiram. O vôo côr de ouro apagou-sena distancia, longe, além da montanha, ondehavia uma floresta. Então, olhando as abelhasque desappareciam, as rosas do jardim sorri-ram contentes...

EM LEILÃO...

Estão em leilão os seguintes rapazes e se-nhorinhas que conheço de Lins de Vasconcellos:

Quanto dão pela altura do Maneco? pelos olhos daArlette? pela cabelleira á Ia garçonne da Nono; pelo sor-riso da Nair Santarém; pelo andar elegante do Hamilton?pelo signalzinho do Hercilio? pelos lábios vermelhos del.ica? pelo nariz pequenino do Licinio? pela gordura doMeirelles? pela gentileza do Julinho? pela dentadura doAry? pela risada da Antonietta? pela belleza da Lalá?

pela bondade da Nair? pelasantidade da Alice? pela in-fantilidade da Celeste? pelaprosa do Djalma? pelas bo-necas da Marina? pelas mo-dinhas do Pombal? pela vozmaviosa do Heitor? pelasinceridade do Oswaldo? e,finalmente, quanto dão pelomeu atrevimento?

— Leilão do grupo maisattrahente de Villa Isabel:

Quanto dão pelos modosencantadores da Laura Bor-ges? pelo moreno lindo daOdila Lagden? pelos bellis-simos olhos da LuizinhaGuimarães? pela côr doscabellos da Gilda Lodi?pelo tamaninho da LygiaMenezes? pelo bonito signalda Lezita Menezes? pelabelleza da Enedina Guima-rães? pelas covinhas daMarrazinha Guimarães? pelafidelidade da Lygia Lodi? epor um admirador?

NO CINEMA...

G^

ÁLVARO MOREYRA

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Querendo c on fec cio n arum film intitulado AmorVencido, escolhi os seguin-tes artistas representadospelos rapazes e moças queconheço:

Heloiza Maciel, por ser a adorável Nita Naldi; ElzaUhl, a fascinadora Gloria Swanson; Guilhermino Costa, oquerido Rodolpho Valentino. Antônio B., o sympathicoHaroldo Lloyd; Guilherme Bastos, o famoso Milton Sills;Eloiza Uhl, a orgulhosa Pola Negri; Edith Russe, a as-tuciosa Constance Talmadge; Cecília Cunha, a simplesShirley Mason; Paulo Kastrup, o admirável Ramon No-varro; Odilon Torres, o tentador. Antônio Moreno; Ma-noel Barreira, o alegre Buck Jones; Helena Laclau, a en-dabrada Viola Dana; Esther Laclau, a meiga May MacAvoy; Oswaldo Bustamante, o fascinante Rod La Roque;M. Francisca Pereira, a apaixo-nada Mary Milles Minter; M.Carmo P. Carneiro, a attrahenteN. Talmadge; Maria H. Lobo,a graciosa B. Daniels; VioletaCampofiorito, Laura La Plante.

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Arrependimento de ladra

oootolvoooooooooool

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V

vooooloooooooooooooooa

4B— Tu vives a furtar gallinhas todo o dialQue mau costume tens. Onde ou de quem herdaste

tão nojenta mania?Tu não vês o contraste

dos outros animaes?

Fala, compadre,* falai

E da raposa astuta o camponez pacienteos erros assignala:

Eu não sei mesmo quandosenso ou juizo has de ter e isto, sinceramente,tne desola c até muito. E, como palestrando,sos, estamos os dois, eu posso em liberdade,sem que o meu conselho o tom de queixa assuma,

dizer-te esta verdade:Não vale o officio teu, de certo, cousa alguma...Furto é crime e vergonha e hoje, de ponta a ponta,chovem-te maldições! Tudo aqui te despreza...

E ameaça, injuria, affronta,nada, nada te pesa!

Cuida agora, também, que indo em busca do almoçodo jantar ou da ceia,

a tua pelle expões, incauta, ao chumbo grossoe a deixal-a, — quem sabe? —- antes de farta ou cheia

junto do gallinheiro....Merecem tal perigo os gallos e as gallinhas,todos, sem excepção, todos do mundo inteiro?Merecem tal perigo os frangos e as franguinhas?

—• Não merecem, compadre..»

E logo, decidida, 'a raposa declara, excessos de franqueza,que lamenta a hediondez da sua triste vida,

a ntregue sem defesaá dentuça dos cães e aos tiros de espingarda

Na minha bocea um pinto *Perde todo o sabor e o gosto se abastarda;o appetite me falta e paladar não sinto...Olha, compadre amigo: eii sou no intimo honesta;"ias. que devo fazer? Freciso, tenho filhos

¦dP-K» |e os meus filhos também, morando na floresta,

cercados <5e impecilhos,precisam de sustento.. „

Sou a única a furtar?Ha tantos oecupadosem igual detrimento...

A vida assim me enoja e esses meios odiadosdespertam-me o remorso...

— Que dizes tu, compadre? O assombro não me illude?Verdade pura? Ardil?

Ha muito que me esforçoa mostrar-te o caminho aberto da virtudee hoje, graças a mim, tu podes, se quizeres,

pcrcorrcl-o incessante.Eu tf dou um talher no rol dos meus talheres,

mesa limpa e abundante,o ganha-pão honrado, o trabalho, o socego,e finória, como cs, de tua parentélaconheces a agudeza... Eu te offereço o emprego

de guarda ou sentinellade todo o gallinheiro e em troca do serviço

terás comida e cama,bons pratos, bons lençóes e até, sem compromisso,

bom nome e bôa fama.

Feito o accordo, o negocio, a raposa se installaa manter do compadre as ordens e o projecto,e na actfva funeção disposta se regala

de estômago repleto.Nedia, comendo bem, o pello adensa e ciosagoverna o pateo inteiro, a fingir-se de dona,

cada vez mais gulosa,cada vez mais ladrona.

Certa noite, por fim, no ermo quintal da casa,considera a raposa o seu dever extinetoe, aproveitando o ensejo, o tempo, o lucro, a vasa,mastiga e saboreia o derradeiro pinto.

BALTHAZAR PEREIRA

(Do Livro de Fábulas).

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•ooooo o TICO-TICO ooooooooooooooooooooo<»o 29 — ABRIL — 1925 oooooiMILA, O ESCOTEIRO. DE.TECTIVE <

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CONTO DE BENEVEhUTO CELLlN /

( Continuação)',

Durante todo o dia, o Beto não fez outro serviço,sinão alimentar a fogueira com lenha.

Para o fim do acampamento já elle trazia a lenhaás braçadas, sem se preoccupar com as mãos, e de jôe-lhos na relva, atiçava os brandões da fogueira, sopran-do, no meio da fumaça, a lenha verde, com os olhos achorar.

Chamei-o, então, e mandando que elle descançasse,pedi-lhe para ver as mãos. Estavam vermelhas, comduas pequenas escoriações, e sujas de carvão. Apertei-as nas minhas, dizendo:

Assim, senhor! Agora és escoteiro! Vae lavaras mãos e volta.

Elle lavou-se e veio ter commigo. Verifiquei queliao se tinha ferivlo e fiz-lhe ver que as suas mãos eramagora eguaes ás minhas. Limpas, mas de trabalho.

Ainda não! disse o Beto.E no dia seguinte appareceu-me de unhas apara-

das rentes, dizendo-me:Quero aprender a cosinhar também.

E não envernizou mais as unhas, que, entretanto,trazia sempre muito limpas.

Depois, com o decorrer do tempo, tornou-se umverdadeiro esquilo para trepar em arvores; sempre oprimeiro na vivacidade, na corrida, no salto, e no com-portamento.

Perdeu o pae que era o único arrimo da familia ea mãe ficou sem nada, cosendo para fora; ao passoque o Beto estudava com grandes difficuldades...

Até que o Dr. Costa o chamou...Papae o considera como filho, e mamãe já não

pôde passar sem a companhia da mãe do Beto.E ó Beto, hoje...O Beto hoje é o que o Mila fez delle! Um bra-

sileiro forte; e que ha de fazer pela nossa pátria tudoo que puder! clamou uma voz enthusiastica á porta doquarto do Furão.

O' Beto! exclamou o Mila.O' alfenim?! gritou o Furão.

E ambos se levantaram para corresponder aoabraço do amigo que entrara.

Sou eu, ,sim. Soube em casa do papae Costaque o.Mila tinha vindo para aqui, e como mamãe estácom d. Nenen, eu vim ter com vocês, com ordem deos levar presos para jantar.

•— Já não filo a boia! exclamou o Furão.: õ.i— Como assim? disse o Mila. 9•— Pois si eu vou preso, não filo! o

Antes de irmos, eu quero contar ao Furão unia õcousa que o Mila esqueceu, porque já ,sei que estiveram Vfalando mal de mim! A orelha estava-me ardendo... X

Os dois riram-se e o Beto continuou: 0O Mila fez ainda de mim o que eu não era: um y

menino obediente, verdadeiro. Eram os meus maiores adefeitos, aquelles que mais desgostavam minha mãe. AEu mentia sem necessidade, pelo prazer de mentir; e só 0obedecia quando tinha medo de apanhar. Além disso, 9ensinou-me o cathecismo e guiou-me até fazer a pri- Ymeira communhão! Isso elle não disse., A

Beto! censurou o Mila. 0E' preciso que o Furão conheça bem quem vo- 9

cê é e quanto vale! £,Ah! Não é preciso, amigo Beto! exclamou o 0

agente. Eu sinto também a transformação que se tem 0dado commigo, depois que me fiz amigo não só do Mi- YIa, como de você também e de outros camaradas 1 Tam- abem estou cathechisado e já me compromctti com o <>Mila, a fazer a minha segunda communhão, porque a Aprimeira foi feita ha mais de 20 annos! 9

Deveras? applaudiu o Beto. Então venha de lá Yum abraço! £,

E o Furão recebeu, commovido, o abraço do Amesmo. 9

Bom! interrompeu o Mila. Vamos ao jantar, >Furão. Não devemos fazer esperar papae. 0

Isso é que nunca! clamou o Furão. VE dando um pulo, enfiou o chapéo na cabeça, sa- a

cudiu a gola, aprumou-se e proferiu .solemnc: 0A's ordens de vossas excellencias! 0

Em breves momentos os tres amigos chegavam á aresidência do Dr. Costa, que já os esperava para man- 0dar .servir o jantar. 0

Para a mesa, seu escoteirão! disse elle, alegre, 9ao Furão. a

Desculpe, doutor. Mas a demora foi destes 0dois pirralhos que queriam por força me ensinar o ai- 9phabeto chinez, para telegraphar para a Lua!

(Continua)

I fev . fej ^M; fej?

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CASTIGO MERECIDO ^v^^vs--««w-^sys^s^s^^-w^

^/N/N/WV^S/VwN^VNfW t

Chamava-se José Passos Filho o nosso meigo e jo-vem professor: jovem, porque não contava mais queVlnte e dois annos de idade e meigo, porque nos trata-

a a todos com carinho. Nós o queriamo,s como a umPae, e era grande a nossa attençâo, profundo o silencio,liando elle nos explicava, com aquella voz lenta e in-te,,'givel, algum ponto de Historia do Brasil, ou deGeographia, ou de Arithmetica ou ainda de Gramma-tica.

Com elle é que eu aprendi a amar o estudo, e écom o pensamento nelle que abro um livro para estu-

i aar ardentemente as minhas lições, que me hão de tor-

|"ar, mais tarde, se Deus quizer, um digno filho deste,bello e opulento Brasil, que... tem palmeiras onde>canta o sabiá..

Mas voltemos ao nosso meigo professor./Um sabbado, como todos os sabbados, antes do re-

creio, elle annunciou a aula de Arithmetica. Era a ul-lma matéria qua devíamos estudar, antes do recreio.;P°s explicado alguns pontos, entre os quaes a provaeal da divisão, o professor nos deu a resolver cinco

Q Problemas difficilimos: os mais difficeis dados duran-

e 0s seis mezes de estudo.Depois que todos nós os terminámos, elle, como

e costume, mandou que cada alumno trocasse os seusProblemas com os dum collega, o qual, seguindo o pro-fessor,naria. que iria resolve-los no quadro negro, os exami-

0 Fortes em problemas eram, dentre os quarentaa!unão

'«nos do 4° anno, apenas seis. Claro é, pois, quc eupertencia a esse grupo, e, portanto, era inepto em

Ò resolver problemas.

q _ Todavia — aqui é de rir — embora era certo que0 nu° "ouvera acertado nenhum delles, eu queria, eu di-

go, ganhar ao menos tres pontos, que cada problemavalia um. Ma,s como conseguir isso? Praticaria umcrime. Faria combinação com o meu collega, e quandoo professor perguntasse: " — Pedro, quantos proble-mas acertou José?" e: "José,

quantos problemas acer-tou Pedro?", eu, então, responderia, conforme o com- ^binado: "Dois, fessô", e elle José: "Tres, fessô. E es- Otava prompto! 0

Mas por que, — perguntará o leitor amigo — cha- $mar-se-ia a isso praticar um crime? O

Por que? — responderei eu. Então não é crime en- a!ganar, ludibriar um professor bom, confiante em seus 5alumnos, qual era o nosso? V

Porém, já tudo estava combinado, c o crime com- ymetteu-se. Y

E o assombro foi geral, porque ninguém acertara Qos problemas, nem os seis famosos alumnos, nem os ^seis intrépidos em resolve-los: todos protestaram. ç>

Eu, como se fora um réo innocente, ergui-me in- ^dignado; mas cahi logo sentado no banco, arrependido, 0quasi com lagrimas nos olhos, quando o meu olhar se Yencontrou com o do professor. Aquelle olhar meigo fi- òtou-me apenas por um segundo, e nelle li estas palavras:"Faste colhido em flagrante, filho! Confessa e arre-pende-te!..." Depois a voz do professor, procurandoem vão ser severa, porque nunca o fora, disse: — A }ycontar de hoje, durante cinco dias, tu, Pedro, e teucollega José, ficarão durante todo o recreio sentadasnum banco.

Não disse uma palavra a esse castigo merecido, eemquanto a sineta annunciava a hora do recreio, sentias lagrimas borbulharem-me dos olhos.

PEDRO URSINI

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éÊÊkIALJJéLUmG^oOeEe^C),.

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IGNARO (Rio) — Tenho informa-ções de que não haverá vagas no cursode contadores do Exercito. Mas é pro-vavel que obtenha matricula, dada a suasituação especial e digna, realmente, detal concessão. Requeira ao Sr. ministroda Guerra.

JURJULIS (Petropolis) — Systema-ticamente, não respondo a perguntas so-bre cinema. Isso pertence ao Operadordo Para todos..., a quem se deve di-rigir.

ICOLOMY (Juiz de Fora) — Não étão sem importância esse caso da _ac-centuação. A própria questão que sub-mette a meu juizo prova isso. De quese trata? üe uma palavra — Safio —que o amiguinho viu com e sem accen-to na primeira syllaba, dando-lhe amesma significação e attribuindo a pre-

sença do accento a umerro typographico.

Pois não é e foiprecipitado na suaopinião. Sáfio 6adjectivo e signifi-ca tudo isto: ineul-culto, tosco, safaro,grosseiro, ignorante,desconfiado. Safioé um substantivo

que apenas significa um peixe, isto é, ocongro pequeno. Que differença! Vejasó como um simples accento pôde mu-dar a significação de uma palavra!...E' claro que pelo assumpto ou pelosentido do que está escripto póde-se fa-cilmente determinar a pronuncia de vo-cabulos que têm varias significações;mas é muito melhor que taes vocábulosappareçam logo como devem ser pro-nunciados. E, para outra vez, o amigul-nho deve ser mais cauteloso em emittlropiniões com ameaças de sôccos — comodiz que foi o seu caso, em que não pos-so deixar de lavrar sentença condemna-toria contra a sua pessoa, aliás muitointeressante e estimaveL,

BOM AMIGO (?) — A sua graphiarevela um espirito vibrante e muitoactivo, sobretudo em dizer o que sente.Por outro lado não lhe faltam qualida-des voluntariosas, é certo, porém,um tanto sacrificadas pelo idealismoconstante que lhes dilue a força inicial.Por outras palavras: perde muito poridealisar de mais. Todawia, ainda reali-sa o bastants para mostrar a efficaciado seu querer. Fosse um pouco mais pra-tico e menos prolixo e seria formidávelo poder da sua vontade. Tem um cora-ção excellente, cheio de bondade e ter-

nura. A sua convivência deve ser ex-traordinariamente appetecida pelos bonsespíritos e esse dom attrahente concorremuito para o prestigio e sympathia deque gosa no seu meio.

C. H. F. (Rio) — Em tempo a ei-dade do Rio de Janeiro apresentavamuitos baixios quasi sempre, cobertos deagua. Vem d'ahi, talvez, o ainda escre-verem, ás vezes, que é uma cidade la-custre. Ha, de facto, algum fundamen-to... histórico, mas o mais é excessode fantasia e pessimismo... Bem ou malos lençóes d'agua desappareceram sobaterros e não vejo por ahi as muitoconhecidas "habitações lacustres" tãocommuns ás margens dos lagos daSuissa que, aliás, é paiz montanhoso...

REVOLTOSA (São Paulo) — 1° —O dia 26 de Março de 1910 foi umsabbado. 2* — O horóscopo desse dia éo seguinte: A mulher será de genio ai-tivo e pouco esperta com seus negócios.Casará mais de uma vez. Chegará ápobreza, mas depois, recuperará o per-dido. Viverá bastante. 3* — A sua le-tra mostra uma natureza pouco sonha-dora, muito embora goste de sonhar.Falta-lhe Imaginação. O espirito 6 frioe um tanto contraditório. Tem a von-tade brusca e, ás vezes, violenta —. ra-são porquo quasi sempre é mal suece-dida em 6uas pretenções. O coração nãoé bondoso, embora não seja dos maisegoístas. Uma grande virtude que a dis-tingue: não é hypocrita.

ARTISTA (Rio) — Nunca ouvi a ope-

Jà Iphigenta. Sei, porém,- que é deGluck, celebre compositor allemão, fa!-tecido em 1787. Sei tampem que a mu-sica desse autor é sobretudo — severae grandiosa.

MYRIAM AZEVEDO (São Paulo) —Temperamento voluntarioso, ainda queligeiramente idealista. E' na vontade queestá o seu principal característico, e el!ase manifesta extensissima, exigente efirme. Não é, comtudo, uma ambiciosana extensão da palavra. Quando muitoserá uma... impertinente. Vaidade,sim, tem muita. Difficilmente concordacom a maioria das opiniões, tão sómen-te para dar na vista, pois tem bastante'perspicácia para conhecer onde estão arazão e a justiça. O seu coração po-

¦|| I -Ví-fãBo-*-.

L— ¦¦¦— _—.

dia ser melhor; entretanto, não é isentode rasgos de generosidade.

CONAN DOYLE (Minas) — A EscolaVeterinária do Exercito funeciona nestaCapital, no bairro de São Christovão-Para matricula nessa Escola são exigi-dos os seguintes exames, que podem serfeitos perante as bancas J examinadorasdo Collegio Militar, do Pedro II ou naprópria Escola: Portuguez, Francez,Arithmetica, Noções de Historia do Bra-sil, Physica e Chimica, Historia Naturale Desenho.

CARMENCITA (Itajubá) — A suagraphia revela uma natureza cheia depequenos caprichos, de vontade forte noprimeiro impeto, perdendo-a logo, á pri-meira difficuldade que surja. Seus ca-prichos são quasi sempre sobre cousasfuteis, a começar pelo vestir. Intenso oseu amor próprio, que . «A,para muito.* parecevaidade. E' fanta-siosa e cheia desegundas intenções.Não devia ser,como é, desconfia-da. Tem muito apu-rados os instinctose são elles que, afi-nal, predominam, ^desmentindo o seu apparente feitio idea-lista. Seu coração, embora um tantosentimentalista, não tem a bondade queseria de esperar. E' mesmo surdo áphilantropia. A sentimentalidade é tãosomente em matéria de amor.

MINEIRO CURIOSO (Rio) — O dia21 de Abril de 1792 foi um sabbado.

COR1NA BORGES (Paraná) — Ossapatos de côr — verde, azul, etc, sãoaqui muito usados ainda. No capitulo— meias — continuam a predominar asde "côr de carne". Talvez com o cha-mado — inverno — haja alguma no-vidade.

CID (Rio) -_. A conquista de Gra-nada aos Mouros deu-se em 1492 sob oreinado de Isabel 1* — a Catholica —a qual protegeu muito esse feito guer-reiro e político. O seu casamento comFernando de Aragão re.; i"u as coroasde Aragão e Casteíla, facilitando e en-grandecendo muito a unidade da Hes-panha. Foi, pois, uma benemérita parao seu paiz, apezar do seu grande erroem proteger muito a Inquisição.

SOLDADO (Rio) — Tenho informa-ções fidedignas que dão a data de 1*de Maio para baixa de serviço aos quejá tiverem completado o tempo, de ac-cordo com a lei do sorteio militar.

coooooooooooooooooooooooooooo s ooooooooooooooooooooooooooo

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OS NOSSOS PEQUENOS LEITOR ,ES

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Adalgisa Gomes Vieira Marilia, Braz da F. Velloso

Salomão, Jorge e HelenaChaib.

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Waddington C. Dotti

Niton Barreto

Paulo Hollender Martins

Decio Demonte Cortez

Nelson Demonte

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Aurora Athanazio Firmina Lemos e seusobrinho.

Hélio Hivay D. Cortez Itália Antonaccio

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Sebastião, filho do Sr. JoãoCampos.

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Afaria José, filha do Sr. José Marina de Olheira, filha do Vera, filhinha do Sr. DrHoenow. Dr. Mario de Oliveira. Ovidio Manhães.

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Figura 2

Explicação — As figuras i e- 2 .devem ser col-ladas em papelão fino e as roupinhas em cartolinafina. Recortem tudo cuidadosamente e vistam os

bébés com as lindas roupinhas, costuradas pelas mo-distas do Paiz das Fadas.

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Vestido da figura ,

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Vestido da figura 1

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S PATINADORES D O E L agi n a de armar

r^é^L Wm) Ê y^P^r-^^~s~^^mt. —r-s w / y^ /\ y^^^^)Explicação .— Collem todas as peças em cartoli-

na. recortem cuidadosamente e dobrem as figuras

pelas linhas ponteadas que nellas appaiecem. Façamembarcar no tobogan as tres figurinhas que lhe i>cr-lencem e irão ver uma corrida sobre o gelo.

Kan. Pet0 c««ral do tó-

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A A O I N A D E A M Ã E

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v7mo fcriáa de gallos - • um verdadeiro combate —ha de forçosamente divertir Bcbé. Os dois gallos,arrepiados e aggressivos, nos cantos do babador deBebê ficarão muito bem collocados se forem bor-

dados a Unha de côr viva.

_^_H R-Ék. k

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Mas não é só no babador de Bébé que os dois combatentespodem figurar com encanto. Nos corpetes, nos vestidinhos,em toda as peças externas do- vestuário, como também nasbolsas e pastas de collegio — os gallos brigadores darão

um encantador motivo novo de decoração..

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ESCOTEIRISMO—_WS»*»__ _? ^í)

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UNIÃO DOS ESCOTEIROSDO BRASIL

ção, sentindo, auscultando, a sincerida- Todos podem auxiliar, todos têm o de-de dos dirigentes do escoteirismo nacio- ver de o fazer, escoteiros e não escotei-nal que lá se reuniam, previramos e dis- ros, concorrendo na medida de suaseramos que um novo horizonte raiara acção, para trazer á U. E. B. todos os

para o escoteirismo brasileiro". elementos ainda não congregados, que,Não nos enganámos. dispersos, retardam, entravam, a victo-A realidade tem ido antes acima da tia final úo escoteirismo em nossa

nossa espectativa. Pátria.Ao par desse forte movimento de pro- Brasileiros! patriotas! homens, mu-

pagatula, os problemas mais sérios do lheres, meninos, entregae-vos a esseescoteirismo (donde avultam a unifica- grande trabalho de união que encher-ção de vários assumptos technicos, a fu- vos-ha de benemerencia aos olhos desão das três Escolas de Instructores en- Deus e da Nação e perante a vossa pre-tão existentes), têm sido ventilados e re- pria consciência.,solvidos, da maneira a mais harmonio-

INSTRUCÇAO ESCOTEIRAsa, pelo Conselho Directór da U. E. B.,nas suas reuniões semanaes, regulares,no Club Naval.

Mais cedo do que suppunhamos have-mos de ter a unidade integral do esco-teirismo nacional,, O primeiro grande Quc;maduras

SOCCORUOS D_ URGÊNCIA

(Continuação)

Applicar uma gase embebida em liui-

j. Fundada ha pouco mais de dois me-

Q zes pelas nossas principaes Federações,C ahi estão os seus primeiros fruetos, nes-Vsa "Semana Escoteira".a Semana de propaganda intensa, emC _iie o carioca, sempre absorvido pelas passo esta dacl°

£ futilidade* em que vive, foi levado, uma Falta o segando. d

o)eo ^ ou á£vez ao menos, a suspender os olhos para E. preeso que a exemplo de quas. to- s.

1. dos os paizes do globo uma única asso- acicl° P'Ciico. JNao se deve abalar a

ciação dirija o escoteirismo brasileiro, queimadura com algodão, ella precisa de

Seja ella União dos Escoteiros do ar. Para queimaduras produzidas peloBrasil ou simplesmente Escoteiros do sol — polvilho (amido), com água eBrasil, é necessário que ella exista, uni- cachaça.

ca, exclusiva, sem restricções, com as

* ¦

o

C esse movimento que se apresenta luimilX demente como uma brincadeira de crean-$ Ças mas que é, na verdade, o mais va-v lioso trabalho de aperfeiçoamento e te-X geueração de um povo. „ .0 Durante oito dias, de domingo á do-

^ungo, conseguiu a União dos Escotei-'suas três secçoes:,ros do Brasil (U. E. B.)( manter, pe- 1) — escoteiros da terra, leigos;'los jornaes, por conferências publicas. 2) — catholices, e

(Por transmissões radio-telephonicas, por 3) — escoteiros do mar.õ demonstrações de toda sorte, no centro E esse trabalho todo se ha de fazer si-9 da cidade, nos bairros, um movimento lencioso, constante e pertinaz, como o do antigo, em que o álcool, evaporando-rt de attenção para essa surprehendente tem sido feito até agora. se, deixou-o quasi em tintura, o reme-V Escola do Escoteirismo. .. Mas é necessário, para ser uma obra dio é polvilho.a, Esses fortes movimentos de propa- integral, que as ovelhas desgarradas ve- O gelo também produz queimaduras.,õganda, que as Federações isoladas já- nham ao aprisco, para felicidade da Nunca se deve fazáir applicaçâo do gelo

[mais conseguiriam, fel-o promptamente nossa Pátria, cujo futuro repousa, em directamente sobre a pelle, sempre, po-ia União. grande parte, na diffusão, na victoria, rém, isolal-o com uma boa camada de

Desde os primeiros dias de sua funda- dessa Escola de moral e virit.da.de. talco.kOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 13 ¦ooooooooooooooooooooooooooo1

Para queimaduras produzidas por sub-stancias chimicas (lysol, ácido phenicoe toda sorte de outros ácidos), o melhorremédio pratico a applicar é bicarbematoem saturação.

Nas queimaduras produzidas pelo io-

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ooooo o TICO-TICO oooooooooooooooooocooooo 2\) — ABIUL -- 1925 ooooo.DESENHO

W'O BSCOTBSIRG

acompanhado sempre da bandeira,cresce junto d'ella cantando, comooração heróica, o hymno nacional e,fiel ao juramento que lhe prestou,não ousa commetter falta pela qualpossa ser arguido deante do pendãoveneravel que é tudo para elle, por-que é o symbolo da pátria.

(COELHO NETTO)

COLORIR~JT=r.

A Envenenamentos;

O Symptomas — eólicas, arrepios, pai-Çlidez.0 Tratamento — Provocar vômitos,Ç dando a beber ao doente água morna.,X Em seguida, fazel-o ingerir claras deõ ovos, batidas em água (4 claras para um

copo), ou leite em abundância. Cadasubstancia tem o seu contra-veneno ade-quado e só o medico é capaz de o indi-car. Por isso, para qualquer caso de en-venenamento, o medico deve ser logo

0 chamado. Emquanto se espera, o doen-S. te deve ser conservado acordado. Si os

extremos começam a esfriar, fricçõesenérgicas pelo corpo..

NOTICIÁRIO

Realisou-se com o suecesso que era deA esperar, a "Semana Escoteira", promo-Ovida pela U, E. B.'A A propaganda pela imprensa foi man-ò tida pelos jornaes: "Gazeta de Noti-"cias", "Imparcial", "O Jornal", "A

Noticia", "A Vanguarda", "A Pátria","Jornal do Brasil", "O Sport", "OBrasil", "Rio Jornal", "A Noite".:

De domingo 19 a domingo 25, manti-veram, todos esses jornaes, secções dia-rias, intituladas "Semana Escoteira",com collaboração de vultos de destaquena política, nas letras e no escoteirismo.

Diariamente a "Radio-Sociedade do

PARA

IO A%%< ^J^'"J'^1PIÍ

Os amiguinhos que queiram se distrahir e desenvolver obom gosto pela combinação das cores, deverão colorir o pre- £.sente desenho a lápis de côr ou a aquarella, remettendo-o em <>seguida á nossa redacção tí $

O Tico-Tico publica o nome de todos os concorrentes.- <>Na semana finda destacaram-se os seguintes amigui- o

nhos: José Caldas, Elisa de Freitas Ramos, Celio Garcia Pe- areira, Olga Boller Mehler, Antônio Júlio Netto, Carmen Do- xlores da Silva d'01iveira, Heloísa Novaes, Walker Mendes, 0oErnestina Briaschi, Rosa Maradei, Sylvio da Costa Lima, oGerardes Brevilheiro, Pedro S. Guimarães, Leopoldo Raimo, £Yolanda Gomes, Miguel Campeiro, Carlos A. Santos, Enedi- <>na Macedo Guimarães, Sérgio Sayão, Carlos Emydio, Sylvio 0

£ Rio de janeiro", transmittiu pela radio- Albano, Manoel Gonzaga Cunha, Raulina de Barros, Asilin- <>, teiephonia, palestras de propaganda, da Corrêa Sampaio e Odette Motta.dentre as quaes são dignas de exaltar asrealisadas por S. Exa. Rev. D. Sebas-tião Leme-, Arcebispo do Rio de Janeiro; de parada do dia 21, compareceram cer-

o

'pela gentilissima escriptora RosalinaCoelho Lisboa e pelo notável professor

'e mathematico comte. Ignacio Amaral.Nos bairros, as tropas organisaram

1 attrahentes programmas, sendo origina-lissima a festa de "S. Jorge" commc-

ca de 900 escoteiros. O "ajure", íeali-.sado no Campo do Russell, foi acima damais pessimista espectativa. Houve mo-nicnlos de emoção profunda, assistidospor muitas centenas de pessoas que tive-ram opportunidade de ver de perto o que

morada com um "Fogo do Conselho" c é essa incomparavel escola do escotei-"Renovação do Compromisso" em to- r>smo.

,das as tropas, á mesma hora. A' gran-JooooooooooooooooooooooooooooVelho Lobo

A apparecer brevemente

Guia do Escoteirode

BENJAMIN SODRÉ

(Velho Lobo)Completo manual de escoteirismo deutilidade para escoteiros e chefes.

14 oooooooooooooooo «ooooooooooi

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íooooo 29

Aooo

ABRIL — 1925 «ooo<>ooooooo<><><>ooooooo<>o o TICO-TICO oooooi

UM NOS INDISCIPLINAnf

DOS g

— Não quero que nem um só de vocês entrena despensa! — dizia o professor Jacaré aos seusalumnos. Dias depois, os alumnos viram aberta aporta da despensa e para ella se dirigiram..

E estavam já a correr os doces e os biscoitos,hum banquete opiparo, quando um delles viu que fe-chavam pelo lado de fora a porta da despensa. —Estamos presos! — gritaram alguns.

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JtsdMaLLZ-: htm i, ü=—; » O

E procuraram um meio de fuga. Lá estava ajanella que dava para o quintal. Por ella foram pas-saneio os alumnos. Um delles, o Elephante, era muitogordo e não podia passar. — Puxcmol-o, todos! —

gritaram os fujões e desobedientes.

E tanto puxaram que o Elephante passou, tra- Yzendo comsigo a janella. Nesse-momento assomou á ajanella o professor Jacaré, que lhes prometteu um Acastigo severo. E foi bem applicado um castigo paraalumnos tão desobedientes.

Cl inica medica

d'0 TICO-TICOLACTOTIIERAPIA NAS

OCULARESAFFECÇÕES

rie A). Lave o rosto com água mornae sabonete de ácido borico e, depois deenxugal-o, applique em massagens o crê-me Sygma.

Dyra (Ouro Fino) — Pela manhã eá noite, use uma colherinha (das de ca-

De longa data Muller e Thanner"aviam empregado com intuito pvophy-kctico, as injecções de leite, em diver-sas intervenções levadas a effeito sobre°s órgãos visuaes, — extracções de ca-taracta, iridectomias, enucleaçÕes, re-secções do nervo óptico, etc.

Muller, principalmente, foi o'"ais animoso adepto de tal pratica, des-tjnada a evitar accklentes de infecção.Em regra, elle applicava, durante umPeríodo de 6 a 12 dias, 4 injecções deleite esterilisado, contendo cada ampola. Centímetros cúbicos. E, segundo o seuJUizo, os resultados mereceram applau-0s incondicionaes, visto como o enipre-

£° das injecções de leite jamais determi- ."ou.accklentes anaphylacticos e deu sem- Antes de cada. refeição principal tomePre maior numero de vantagens, em con- uma colher (das de sopa) de Panhcmol,

5ír°»to com outros mcthodos therapeuti- dissolvendo o remédio em meio copo

rier constataram o valor da lactothera-pia, combatendo ulceras corneanas in-fecciosas e muitas outras affecçõesoculares. E Cords, embora compartilheda mesma opinião contra as enfermida-des próprias dos adultos, considera a la-ctotherapia menos efficiente, quando en- fé) de Placcntodóse, dissolvendo os gra-frenta as graves ophtalmias dos recém- nulos num pouco d'agua fria. No meionatos, julgando tambem que o processo de cada refeição, tome, num cáliceé pouco activo para vencer inteiramente d'agua assucarada, 15 gottas de Sanas.as keratites parenchymatosas. Ao deitar-se applique, um óvulo de T/iy-

As observações têm demonstrado que genol Optado, bastando usar 6 óvulosas injecções de leite conseguem bem de- (um de 2 em 2 dias). Findo o uso dospressa diminuir a photophobia, reduzir o óvulos, empregue externamente: laudanolacrimejamento e attenuar o blepharos- de Sydenham 4 grs., ichthyol 30 grs.,

0Xooooooooooo

,8

pasmo; de outro lado, porem, esta veri-ficado que ellas não exercem influen-cia notável, nem sobre a infiltração pa-tenteada pela cornea, nem sobre a dura-

ção de taes enfermidades.{Continua)

CONSULTAS DA SEMANA

J. Xavier (Recife) — Pela manha eá tarde use uma pastilha de Neurodóse.

circumstancia que elle deliberada- d'agua fria. Depois da ceia, use 2 pas-eos __"'ente accentúa.. Outros clínicos'«eiiticos,n° tratamento1 d°culares,c.erações diversasMiam

obtiveram suecessosempregando a lactotherapia,

varias enfermidadesirítes, conjunetivites e ul-

notadainente quandoorigem pneumococcica.

França, os Drs. Domec e Da-

tilhas de Trunaejar. Faça, por semana,3 injecções intra-musculares, empregan-do a Lipocercbrine Chcvrctin.

L. A. C. (Cachoeira) — Depois decada refeição, tome o Dynainogcnol.Faça, por semana, 3 injecções intra-musculares, empregando as Ampolas Ne-[¦roslhcnicas Progressivas Daussc (se-

glycerina neutra 300 grs., — uma co-lher (das de sopa) para um irrigadorcheio d'agua morna, em lavagens dia-rias, pela manhã e á noite. Faça, por qsemana, 3 injecções intra-musculares, Qempregando a Tonikcinc Chévretin. Ç)Durante os incommodos periódicos, não Ausará nenhum desses remédios. V

/. Vas (Jundiahy) — Pela manhã Yá noite, use uma colher (das de chá) de YSaccrol, diluindo o remédio, num cálice /vd'agua assucarada. Use tambem: iodu- areto de stroncio 4 grs., salicylato de so- Qdio 5 grs., tintura de colchico 3 grs., òextracto fluido de salsaparrilha 10 grs., Oxarope de cascas de laranjas amargas O300 grs., — uma colher (das de sopa), 9no meio de cada refeição principal. Evi- xte bebidas alcoólicas e desregramentos Xna alimentação. Friccione os pontos do- £lorosos com o Balsamo de Bcngué. õ

Du. Durval de Brito 9

^ooooooooooooooooooooooooo 15 oooooooooooooooooòoooooooooi

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ooooo o TICO-TICO oooooooooooooooooocooooo 2í) ABRIL —

8t00t

.0

1925 ooooo»

RESULTADO DO CONCURSO N. 2005

Solucionfotnsi — Fábio Iíoeco, MariaBenedicta Aritolphl, Florise de AndradaMartins, Alexandre José de Eseragnolle,Justino Costa Filho, Lemmy Boler Me-kler. Enllda Rangel, Joaquim Vieira, Al-berto Gomes, José Selsermam, AugustoCezar Valle Palhano de Jesus, Anahydede Saules, João CasparI, Paulo Patrinada SUva, Haydée A. f/obre, Apparecidade Lima Incunduva, Maria Rosa Wain-gton, Carlos Martins de Seixas, Sylviade Oliveira, Yvonne Rodrigues dos San-tos, Oswaldo Brevelheiro,! Carlos Cô So-brinho, Eloysa Cerqueira, Joaquim Mal-ta Souza, Murillo Coútinho, RaphaelitoRocha. Thalmo da Silva, Bellzario Cal-das, Ulysses de Souta. Isa Bravo Boga-do, Roberto Teixeira Pinto, Fernando, C.de Abreu, Durval Melchioreto, Ruth Lo-*pes da Silva, Ouaracy Bicalho Ferreira,Irene Laper, Thelio Bogaclo, Albino Ma-noel da Costa, Luiz L. Pinto, Eva dasMercês Moreira, Wanda Werneck, Ro-doval Rodrigues de Souza Lopes, Au-gusto Carvalho, Sylvio Pinto, Halda Soa-res Nunes, Mauro Leite de Moraes, An-tonio José Pyrrho de Andrade, JoaquimMendes, Lineo Pagliarini, Maria Geraldade Souza, Martha Vianna, Wanda Arcas,Maria de Lourdes Mattos da Graça, An-gelina Fernandes de Carvalho. CelsoMalagoll, Josephina Pyrrho de Andrade.João d'Annunciacao de Abreu. AjmirNuno de Souza, Walmlr Peres da Silva,Lueinda Cardoso Breves, Nina BarbosaCosta, Bébé Basto Lima. ^Orlando Barbo-sa Pereira de Lima, Maria Lucla SabinoPinho, Marcos Nunes Rego, Mario Vieirade Mello, Carlos da Motta Lopes, Hele-na Guimarães Corte, Ernesto Padua,John da B. Murray, Waldyr Brenn, Cio-vis Figueiredo Cerqueira, Fausto Tos-cano, Antônio Jullo Netto, Alberto Velho

Rollm, Maria Stella Falcão, Carlos Ivo,Carlos Rubens, Marina Justina MartinsRonê Alves. Armando Lage. Moacyr Pe-reira da Costa, Margarida Costa, Ruyde Freitas. Celina de Oliveira Santos,João de Abreu, Luiza Faustino Ramos,Arnaldo O. da Silva. Affonso Leite Ju-

A solução rxncfn do concurso

ntor, Odette da Souza Mala, WalkerMendes de Si, Carlota Soutinho da Cruz,Jorge da Silva Figueiredo, Zoé Judlceda Mello, Carolina Firme, Danillo Plaz-Ba, Margarida Maria de Assis, Adir Ba-tocchio, Antônio de Freitas Malaman,Fernando Campello Duarte, Yolanda Cor-

te Real. Nelson de Souza Sampaio, Ar- ichimedes Duarte Moreira, Clymene An-drade Carvalho, Elza Mallaco, HelloProença Doyle, Sebastião Harda, JoséCarlos Penna, João da Matta Machado,Nilton Pereira de Castro, Manoel Abud,René de Mello Conter, Maria José Mon-tenuza Lopes Reis, Rosa Cândida deAbreu Faria, Albina Pereira da Cruz,Célia Pinto Pedrosa, Oswaldo ooelho daSUva, Maria da Penha Gandolfo Gomes,Izidoro Patuzzo, Eduardo Conter, MacielAlbas, Heloisa Novaes, Maria Lucla Pei-xoto de Figueiredo, Paulo Mira, AdmarSantiago Medeiros, Edison da S. Gue-des, Jacinthy Velloso Passos, AngelaMuniz, Acyr Antunes Vieira, FernandoMaurício de Chagas Leite, João de Car-valho Barbosa, Isaura Alves da Rosa,Helena Annes Dias, Annita da Pae Cos-1ta Lima, Bertholdo Paulo Derengowsky,Egas Moniz Filho, Joaquim Arruda Net-to, Léa de Souza Oliveira, Manoel Júnior AGonçalves, Brasilino Coelho, Djalma Pe- Yreira lirltto, Semiramis de Almeida Sal- vles, Geraldo Zamiratti. Jos. Alves de òMello, Irene Santos. Ruth Casado, Ge- Àraldo Pereira de Souza, Ary do Nasci- Xmento. Luiza Leite de Souza Soares, Abi- Vgail Conforti. Maria Bernardeth Passos. QAlcindo Neves, Mafaldaa de Lucca, Wal-ter Refs, Hiretilde «Rocha Lima, Edgar-do Sarmento e Silva. Maria do CarmoDias Leal, Homero Dias Leal, MariliaDias Leal, Jorge Corrêa de Sã, VirgílioBarreto de Araujo, João Baptista Perei-ra dos Santos, Edi Costa de Souza Aguiar.Alair Miranda, Jurema de Medeiros Pa-ciência, Odalia Ramalho Alves, Mario deQueiroz, João los Santos Filho. LeonorFaria Guimarães, Allandes Oliveira, Ma-ria Deolinda Azevedo, Antônio Christo-faro, Gelcy P. Trindade, Analla Pereira,Sylvio Giangiarulo, Victorio Ribeiro, He-lolsà de Almeida, Arnaldo Portella, Al-

CURE-SE E FORTALEÇA-SEGUARANI!.

(concentrado)

Tonko poderoso, estomachico, he«matogenico, de innegavel superior"-dade sobre os existentes, devido isua acção anti-toxica e estimulanteintestinal. (Guaraná-iodo-kola-arrhe-no-phospho-calcico-nucleo-vitaminoso).Um vidro corresponde a 3 de qual-quer marca, devido á concentração.(Lie. 498).

GUARAINA(Comprimidos). Base guaranina do

guaraná. Cura ou allivia .era poucosminutos qualquer dôr, enxaquecas,etc, aborta a grippe, resfriados, etc,e é tônico do coração, ao contrariodos similares que são depressivos. —1Em enveloppes ou tubos. (Uc. 515).-

Os produetos do LaboratórioNutrotherapico

DR. RAUL LEITE & G. (Rio)resolvem difficuldades

clinicas e trazem nos rótulosas respectivas formulas

(551

QJJ

®

11

b

EMAGRINAComprimidos para emmagrecer.

Acompanhados de regimen aumentar,muito útil. Não prejudica o orga-nismo. (Lie. 2407).,

PURGOLEITE(Pastilhas). Admirável e efficaz

piurgativo ou laxante para adulto.Tem sabor de con feito e não habt-túa o organismo. Em enveloppes outubos (Lie. 409).

NUTRAMiNA(Aminas da nutrição). Farinha

fresca, polyvitaminosa e do cresci-mento, mineralizadora dos tecidos,calcificante dos ossos e estimulantedo appetite (em latas).

LEITE INFANTIL ¦ FABRICADO EM S. PAULO E RIO

A' VENDA EM TODO O BRASIL

[ooooooooooóooooooooooooooooo 10 0000000000000000 0000000000oi

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Iooooo 29 — ABRIL — 1925 o«ooooooo<5>oooooooooooooo o TICO-TICO ooooo-

Consüpado!!

liGRINDELIA"DE OLIVEIRA JÚNIOR

BRONCHITEASTHMA

COQUELUCHEROUQUIDÃO

Pedir "Grindelia" daOliveira Junfor.

Rubens Paes . de Barros, Rubem DiasLeal, Irineu dos Santos Chaves, llkaDinllü, Damasceno Ferreira, Gabriel Lo-pes Coelho, Aldina G. Firanema, Mariada Piedade Guimarães Dutra, EvandroRodrigues, Antônio Cosmano Cardoso,José Mourão de Araújo, Marl Brasil deAraújo, Maria Luiza Alves Carneiro,Aracy Guimarães, Olckney França, Mi-¦suei Salim, Cléa Berner, Paschoal Vil-lalonn, Maldemar Silva, Maria Antoniet-ta Prates, TarcJlia Angélica Leal, Ma-ria de Lourdes Araújo Braga, J. Baran-fanti, Amazoninhas, Dagmar Mallet deAndrade, Maria de Lourdes Luz, LilliamF. Souza, Carvalho, J o s e p h a FreitasSouza, Jorge Saine Júnior, Carlos doEspirito Santo, Arthur Goulart de Sã,Alexandre M. Lassance, Adalberto Eduar-do Solva, Hadam-s Luiz Pugliezi, Wal-demar S. de Pinho, Aurora C. Pereira,Maria José Forjaz Coutinho, Olavo Le-lio, Elisa Saboya de Albuquerque, Octa-i/iano Saboya de Alburqueque, M. Glo-ria P. Lima, Geraldo Malleta, IdezioRosa Cantarino, José Carlos Dias Fer-reira, Daura de Moraes, Lydia MariaJordão Mayall, Oswaldo B. de Oliveira,Alceu Parahyba, Sylvia L. Villela, Nel-eon Reis de Almeida, Clotilde Moreira,Ramíro Cortezia, Maria Thereza Sadolcde Sá, Léa Fernandes, "Walter DutraniCabral de Menezes, Cypriano Sarda, Ma-ria José do Rego Valença, Laura Au-gusta de Azevedo, Darcilia Marinho, Elsa Lima. Jorge Henrique Ribeiro, Lygia Gerbase, Mario Alonso, Yara deLacerda, Paulo Moura, Nordeval Azeve-do. Manoela Rocha, Dagoberto MarquesM. Chaves, Catharina Danitte. PauloLaudares dos Santos, Arno Guarniere,Yolanda Rocha. Alberto Basemer, Cio-vis de Brito Feio, Luiz Castilho de Al

> COCEIRAS E TUMORES íBahia, 29 da

Agosto de 1917— limos. Srs.Viuva Silveira& Filho —Rio de Jnnel-ro — Amigose Srs. — Ve-nho por meio S adesta agrade- Ji ycer-vos a cura ,• Vque o vossoefficaz ELI-XIR DE NO-GUEIUA, doPharmaceuttcoChimico JoSo -da Silva SU- '¦veira, operou %em um me* J A

na minha filhinha Araclla, de doi» f Yii«ti o h de ednile, a qual tinha um ,' v

•5 o\\S

lpadecimento do coceira»res cm todo o corpinho.

turno- í (**>¦

0

nüeida, Marion Aragão, Maria Leonor de \ iiic,'amargo Guarnieri, Durvalina Pinto Ce- Jvruw

Vendo pelos Jornaes as curasprodigiosas que o vosso ELIXIR.B"S NOGUEIRA tem feito, com-prel um vidro e vi logo em pou-cos dias o resultado desejado ehoje dou graças a Deus, por verminha filhinha radicalmente cura-da d'esle mal. Aconselho a todahiãe que tiver seus filhos no es-tado -cm que tive a minha a usaro ELIXIR DE NOGUEIRA comoum grande purificador do sangue,para adultos e creanças. Juntoremetto a photographia de minhafilhinha Amélia de Carvalho Bran-co, podendo publical-a. — De VV.Att. Cra. Obda. JudKb de Cnrvn

., residente ft rua do Pilar n. 77. \ vCamargo Guarnieri, JJurvauna j/mto L,e- JyvJVtfuvwwi."JVVWV^-^u-.-^íWVVi.*v A

miro de Araújo Pereira, Santinha Alves, uar, Domingos Spinelli, Antônio Negrão ÂInaya Braga dos Santos, Carlos Garcia Esperidina Rezende, Maria das Dores Carmo, "Wanda Belém, Ruy da R. Wcr- XRosa; Jayme Antônio do Valle, Lute Hip- Mendonça, Leopoldo Raimos, Cleonicie necki Amando Barbosa, Romeu Rossi, Ynolito. Amyris Serra, André Amarim, Figueira, Helena Fraga de I. Arruda, Manoei Mendes da Silva, Maria M. Al-OMarilia P. Trindade, Eunieie Lussac do Joaquim R. Noronha Frtbio Sarmento ves ãe Faria) Amadis F. de La Rocha, ACouto, Moacyr de Azevedo Lins, Ruth Chaves, Ruth Gaspar da Silva, AdyRo- Coliaço, Albertina Gesteira, Reinaldo De- XA. de Carvalho, Alcino da Silva Janeiro, cha Rosa, Domingos Vieira. Nilza Gon- Mavja Araújo, Raul Affonso Nogueira YHecio A. de Carvalho, Lúcia Souza Pin- çalves Borba, Fortunato Barbosa, José Cnaves> Joao ,pavao Rajão, Aldo S. Bas- Vto. Lais Horta Barbosa, Ruth de Moraes, Vianna Netto, Norberto Madeira da SH- tos> N|;go saiga.cio Bastos, Pedro Cauby Q«ilberto Magalhães C. S. S., Maria de va, Zinah de Freitas, José de l^u lestre Jayme, Wilson Dias, Maria Coim-lourdes Marques, Lucy Giangiarulo, Camargo Júnior. William Bukley, Hita brai Teixeira, Seeverino Rocha, Irene

lAloyslo Santos Guimarães Chaves, Edith Lyrio Alves, Maria Isabel Apparecida BonlIna .Rodriguez, José Dias de Andsa-Themi, Francisco de Assumpção Mello, Graça, Carlos Emygdio Giangiarulo, JJy- de> Almir Moreira, Dario Kyer Gomes.Henrique Chaves, Luiz Guimarães Tei- nei Soares Ether, Reinaldo uuarte i-i- Feiií>pe Alves de Souza Filho, José Leo-xelra, Narbal Assumpção, José Rebello nho, Regina Celeste de Souza «..orimDa-

poWlno Fi]ho, José Appollonio Cabral,Corrêa, Julieta de Souza, Antônio Pi- ba, Léa Brandão Serra, Luiz Uomes_Ki- waldir de Moura, Lúcio de Lemos, Elza"hão, Marcello C. da Costa, Francisco beiro, Francisco D Elias Júnior, Hugo Barbosa L i m a, Lafayctta FigueiredoAlves do Amparo, Ozorio Azevedo, No- Vieira Moreira da Silva, Homero «»tten- Limaj Zona Zulmira Reis, J. de Souza,¦"¦vai Ferreira, Sylvio Giangiarulo, Celio court Lomardo, Freddy Cassmer, lsaima Franc5sca de pauia Avellar, Oswaldo R.Kores, Fábio Guimarães, Luiza Engert Bastos de Carvalho, Francisco de J*au- Ca g> Sarinha Ramos, Iride Aldrighi,¦Se Atzevedo, Moacyr Alves de Medeiros, Ia Chalréo Corrêa, Carmosina Maria do Marja CoulombErnani Marinho, Y o 1 e Groina, BelcyCham.pl emy, Darcy Perez Netto, Emilio _Aliam, Paulo Affonso Aguiar, José Luiz"iagini, Jarbas Salles de Figueiredo, Ju-rity <ie Paula, Fausto Bandeira, BeatrizCosta Moura Teiles, Leon Francisco daSilveira Lobo, Mario Pagano, Irene de**u-cea, Beatriz Gomes Couto, Maria Ce-çilia Botelho, Joaquim Andrade, Adalber-Jo Pinheiro, Olavo Ferreira de Brito,Teimo do Couto Teixeira, Edgar e Joao•Jilocchi, Constantlna LeandTo, Freddyde Jaegher, Onofre Ancona, Carlos Gon-«alves, Helena Guimarães Rezende Fa-"•'«, Luizito Champlony, Walternilo deAthayde Bovalho, José dos Santos, Apo-Jy da Silveira Lobo, João Constantino,"icolau Ferrari, Ivo G. Azevedo, Arnal-*}o Santos, Lourdes Campos. Maria delourdes Mello, Carlos da Silva CastroMurillo Fonseca, Cleohice Burity, Ame-*-ico Perez Corbacho. Jorge Monteiro:^ellasco, Enoé Baum, Yolanda Silva.Mellington da Silva Vasconcellos, Anto-n'o Carneiro da Silva, Nabor de Freitas,

. João Francato, Renatode Paula e Silva Tavares, Danilo Costa, f*>*Edith SanfAnna, Alfredo da Fonseca, A'Domingos Affonso, Circeia Peter, Anval ade Moraes Botelho, de Souza Dreer e Y.Yolanda Barros Freire. y,

0FOI O SEGUINTE O RESULTADO

Não pensem*,ue vou fazeralgum passe demágicas. Voudizer apenascom toda impo»nencia que oElixir de Inha- de 7 annos de idade e morador á rua Co-me Depura —

FINAL DO CONCURSO

Io prêmio:

JOAO BAPTISTA PEREIRADOS SANTOS

Fortalece —

Engorda.

P-19CO TtAPI AfB-flIGlíATtTBAB•Oro anno (Serie de S2 ns.) *M'5?* semestre (26 na.) M__Estrangeiro (1 anno) 46S000

(Semestre) 23)000

O TICO-TICOPRmÇtO DA _~!»n»A A~m-A

No Rio.....¥••#••••-*• •*••!"Nos Estados

I*J0*»Í40»

ronel Serrado n. 73, em Sã0 Gonçalo,Estado do Rio de Janeiro.

2" prêmio:

PAULO PATRIMA DA SILVA

de 10 annos de idade e porador á ruaD. Luiza Macuco n. 24, em Santos, Es-tado dc S. Paulo.

RESULTADO DO CONCURSO N. 2012

Resposta, certa»!

0oS-.O'o

A. „,.«„„«„„. «,-.etn™ «empr. »o d.-^^m-«- Vt££5.t3S2„C• M» «críio accettns nnni.nl on «emestralmeate. Todíi a

>5 A»».»».clo., Norte 6131. Officina.. Vlllr. •».. j1' — Mão — Pão.2» —- "Borboleta".3» — Jura.4» — Como.f>* — Lima.

Soliieionlxtnsi — Hélio Harl õe Atzeve-do, Adevaldo de Oliveira, Antônio Plnna,

Page 20: ^ y - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1925_01021.pdf · Algum tempo depois, os ratos notaram algumas pegadas de um gato. Realmente, o gato havia desço-berto a pista

?oooooo.ootooooo<>oooo.0

ooooo 0 TICO-TICO oooooooooooooooooooooooo 29 — ABRIL — 1925 ooooo#

A G 1 H

CÂLÇABQ 'DADO"

A E-ians toaratelra 'do;

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De ns. 17 a 26 , 5$500De ns. 27 a 32 6$500De ns. 33 a 40 » 8$500

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Pelo Correio mais 1$500, por par.

Remettem-se catálogos illustrados, gra-tis, para o interior, a quem os solicitar,

Pedidos a.JÚLIO DE SOUZA

Washington Lopes da Silva, LeonldasCas.ilhos Souza, Walker Mendes de Sà,Vera Lussae do Couto, Irene BonllhaRodriguez, Valternilo Borralho, Mariadas Dores Mendonça, Antônio Chignall,Maria José Forjaz Coutinho, Manoel An-tunes Guimar_.es Júnior, Edila Costa deSouza Aguiar, Walfredo A. Simões dosReis, Beatniz de Almeida, Arnaldo Mar-condes, Sylvio de Araujo, Cícero Cam-pos, Edy Flores, Carlota Soutinho da|Cruz, Carolina Firme, Laura Augusta deAzevedo, Maria do Carmo Dias Leal, Ho-mero Dias Leal, Marilia Dias Lal, Rn-bons Dias Leal, Victor Sacramento, Ma-rio Gravina, Ilka Fernandes, Narbal As-sumpc.o, Clotilde Moreira, Teimo doCouto Teixeira, Maria Luiza Alves Car-neiro, Altamiro de Oliveira, João Goml-de Júnior, Edeltrudes de Carvalho, JoãoFigueiredo Siqueira, Celso Anesl, Espe-redlna RtKende, Minervina Qoirino deOliveira, Luiz Rocchino Filho, Luiz Pln-to Silva, Walmyr Ferreira do Freitas,Nisia B. Bokcl, Adahil Rodrigues, Pau-Io Marcondes, Luiz Brevetinii, FranciscoCasemlro Martins Ferraz, Ivo C. Dutra,Oioconda do Valle, Newton Braga, Lyciode Souza Carvalho, Maria da ConceiçãoAndrade, Jurandyr Pires Modesto, ZudraReis, Yolanda Barros Freire, BemvindoSilva Filho, Renato de Paula e Silva Ta-vares, Caetano da Costa, Maria AjurietaMenezes, Mario Pires. Walma Werneck,Leopoldo Ralmo, Guilherme Valle, Abi-gall Conforte e Heloísa Novaes.

CONCURSO N 0 2 0,

CASA GUIOMAR lança no mercadomais uma marca de sua creação.

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL B DOSESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas:1* — Qual o agasalho que com as

syllabas invertidas é um quadrúpede?(2 syllabas)

Simeão B. Carvalho2* — Qual o golpho da Europa quecom uma letra trocada é nome de mu-

lher?Í2 syllabas)

3* — Qual amulher?

(4 syllabas)Affonso Leite Júnior

4* — Qual a cidade do Ceará quetem nome de uma espécie de cobra?

AMAREMDÀO.BARRIGUDO

0PILAÇA0) BICHAS I fAn!.Ê5Tòekl

Heloísa C. N.flor que tem nome de

n CONVULSÕES n„s^lc«°««I OlED DESANTA MARIA

das á redacção d'0 Tico-Tico acompa-nhadas das declarações de idade e re-sidencia, assignatura do próprio punhodo concorrente e ainda do vale que vaepublicado a seguir e tem o n. 2.020.

Para este concurso, que será encerra-do no dia 23 de Maio vindouro," dare-mos como premio, por sorte, um exem- kplar do livro infantil — O annel das rmaravilhas. »¦

,(3 syllabas)Rogério Motta

5" — Qual o animal que sem a pri-nscira syllaba é uma parenta?

(3 syllabas)Dulce Eloy Passo3

Eis organisado o novo concurso deperguntas. As soluções devem ser envia-

CANCURSO.PARA OS LEITORES DESTA

DAP..A O (>COr.CU&_w...ÚMERO W*

2.02-0 A/A

N . 2.021CAPITAL E DOS ESTADOS

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rente e ainda do vale que vae publica-do a seguir e tem o n. 2.021.

Para este concurso, que será encer-Tado no dia 19 de Junho vindouro, da-remos como premio, por sorte, de l*e 2* logares, dois riaos livros illus-trados.

Um concurso 'que, á primeira vistj;,parece muito difficü. Mas não é. Comos oito pedaços do clichê acima têmvocês de formar um quadrado dentro doqual se veja um cavallo montado pelo

\A_¦(7\J.

%_^_l__EPAl&n(0n(IM)

nunEPbOAVISO

2.021_>0

FOI PREMIADO O SOLUCIONISTAWALMIR FERREIRA DE

~FREITAS

Pedimos aos caros solucionistas, parafacilitar o nosso trabalho de selecção deChiquinho.

Mãos á obra, e resolvam o problema, correspondência, escrever sempre porfora do enveloppe onde enviarem suas

As soluções devem ser enviadas à re- soluções a ,palavra CONCURSO. Me-de ii annos dc idade e residente á rua dacção d'0 Tico-Tico «acompanhadas das lhor será ter o endereço: Redacção <fOParque n. 12, casa 5, S. Christovão, declarações de idade e residência, assi- Tico-Tico — Rua do Ouvidor n. 164

à nesta capital. gnatura do próprio punho do concor- Rio.*<X><X>O<>v<X><>O<X>0000O0O<><XXX>OC<> 18 <>0000000000000000000<-<-<><-OOC

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O XAROPE SAO JOAO

E' o melhor para tossee doenças do peito —com o seu uso regular:

1." — A tosse cessa rápida-mente.

2." — As grippes, constipa-ções ou de fluxos, ce-dem e com ellas asdores do peito e dascostas.

3.* — Alliviam-se prompta-mente as crises (af-flicções) dos asthrna-ticos e os accessosda coqueluche, tor-nando-se mais amplae suave a respiração.

4.* — As bronchi.es cedemsuavemente, assimcomo as inHamma-ções da garganta.

5.° — A insomnia, a febreos suores nocturnosde sappa recém.

6-° — Accentuam-se as for-ças e normalisam-seas funeções dos or-gãos respiratórios.

Todas as mães consclenclosaa devem dar aos seusfilhinhos o saboroso XAROPE SAO JOÃO. E' uma goludtoeque faz bem aos pulmões, prevenindo-os de graves moléstias.

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J^nS^

o A X I N G U

Õ5iSOUILO ou Caxinguelê é um pequeno roedor, muito ágil, que"vive

nas nossas mattas. Alimenta-se de cocos os quaes perfuracom os aguçados dentes •

Um caxinguelê, um dia, sentiu-se triste por ser pequenino.Todos os animaes são maiores que eu! dizia o pequeno roedor

e, encontrando o macaco, pediu que dissesse algo de sua vida.

O macaco depois de contar os desgostos de familia, as difficuldades de habi-

tação, pois o mono dormia numa arvore apenas coberto pela folhagem, disse: Tu

és um felizardo! pequeno assim cabes;em toda a parte e qualquer bocado te ali-

menta! Aquelles bois vivem no pasto expostos ao

tempo porque não jcabem em parte alguma e comem

0 dia inteiro para alimentarem aquelles corpanzis.

E o caxinguelê foi ¦ ao elephante. Esse julga-va-se mesmo um infe-liz.

Nem cama tinha,dormia em pé. Foitambém a outros ani-mães. ao carneiro, aocão, ao cavallo e todosterminavam as suaslamúrias com as mes-mas palavras do ma-

caco: E's um felizar-do, Caxinguelê!

Cabes em toda a

parte; tudo te chega. ..E o bichinho póz-se a pensar: Realmente eu sou um fehzarde,. P ,,, , o

muito bem e ¦-durmo- agasa-lhado. E saltando de galhoem galho, o pequeno roe-dor mettèu-se dentro deum coco. Era alli o seupalácio e elle ia agora vi-ver feliz, contente de ser

pequenino.

f/Mív^ 'ÍLiv?'

•a_»»^___^_^B11^_____-_______-_-__-_-___-_-_-_-_---a---ia_-_-a_

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Chiquinho caçoava borboletas e levava em sua companhiaBenjamin e Jagunço. Benjamin guardava as borboletas numacaixa e com toda a perversidade atravessava-lhes o corpo comum alfinete. No melhor da festa vêem...

...um boi, de olhar sinistro e chifres recurvados. Semhesitação, os caçadores deram cebo ás emir lias. Correram paracasa. O boi, porém, tambem rx>rreu para cercal-os. O quelhes valeu foi haver entre o terreno do boi e «aquelle emque elles se adiavam, um carrego cuja ponte estreita...

...não deixava o boi atravessar. E assim ficaram o diainteiro — de um lado o boi pastando e esperando <nie os me-ninos passasem a ponte e do outro lado os pequenos esperandoque o boi fosse embora. Foi castigo, para não maltrataremos pobres alados.