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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE LUVAS DE SEGURANÇA DAST nº 03/2001 – R13 13ª Revisão: 28/01/2016 1. OBJETIVO Esta especificação tem como objetivo estabelecer a sistemática para aquisição de luvas de proteção e definir as características técnicas dos diversos tipos, de acordo com os riscos das atividades existentes na Companhia. 2. DEFINIÇÃO Luva de proteção é um equipamento de proteção individual (EPI) destinado a proteger as mãos e punhos contra as lesões de acidentes a que os trabalhadores se expõem. 3. DESCRIÇÃO DAS LUVAS 3.1 LUVAS DE RASPA COURO CANO LONGO Código do material no SIGA: 015821 Confeccionada integralmente em raspa Grupon ao cromo. Deverão ser flexíveis e macias e não podem apresentar partes deformadas, nem costuras abertas ou irregulares. Ter espessura de 1,5 mm a 2mm; união da face palmar com a dorsal por meio de costura interna; com linha em fio de nylon 3 (três) cabos; protetor de artéria; união do punho a palma e dorso em costura dupla; devem possuir punho longo, aproximadamente até os cotovelos (não menos que 40cm). Tamanho único. As luvas não devem conter partes de couro de má qualidade. O couro deve estar isento de defeitos, cortes ou furos no couro, nem possuir fibras soltas que possam reduzir gradualmente sua resistência. Não deve ser preparado de forma a ocultar imperfeições ou ser tratado com produtos químicos à base de ferro, e deve possuir grau de flexibilidade e resistência exigidas para as finalidades a que se destinam. A especificação exigida para o acabamento de couro deve ser obtida de um curtume idôneo, depois de analisado em laboratório técnico credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normatização, Qualidade - INMETRO, que fornecerá o certificado. As luvas não devem rachar quando dobradas com a flor do lado externo e terão que possuir boa resistência à abrasão, a cortes e ao calor. 3.2 LUVAS DE VAQUETA Deverão ser flexíveis e macias e não podem apresentar partes deformadas, nem costuras abertas ou irregulares. Devem ser totalmente curtidas ao cromo, ter boa flexibilidade e ser macia, espessura de 0,8 a 1,0 mm, nem possuir fibras soltas que possam reduzir

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Page 1:  · Web viewLuva de proteção é um equipamento de proteção individual (EPI) destinado a proteger as mãos e punhos contra as lesões de acidentes a que os trabalhadores se expõem

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE LUVAS DE SEGURANÇA

DAST nº 03/2001 – R1313ª Revisão: 28/01/2016

1. OBJETIVO

Esta especificação tem como objetivo estabelecer a sistemática para aquisição de luvas de proteção e definir as características técnicas dos diversos tipos, de acordo com os riscos das atividades existentes na Companhia.

2. DEFINIÇÃO

Luva de proteção é um equipamento de proteção individual (EPI) destinado a proteger as mãos e punhos contra as lesões de acidentes a que os trabalhadores se expõem.

3. DESCRIÇÃO DAS LUVAS

3.1 LUVAS DE RASPA COURO CANO LONGOCódigo do material no SIGA: 015821

Confeccionada integralmente em raspa Grupon ao cromo. Deverão ser flexíveis e macias e não podem apresentar partes deformadas, nem costuras abertas ou irregulares. Ter espessura de 1,5 mm a 2mm; união da face palmar com a dorsal por meio de costura interna; com linha em fio de nylon 3 (três) cabos; protetor de artéria; união do punho a palma e dorso em costura dupla; devem possuir punho longo, aproximadamente até os cotovelos (não menos que 40cm). Tamanho único.

As luvas não devem conter partes de couro de má qualidade. O couro deve estar isento de defeitos, cortes ou furos no couro, nem possuir fibras soltas que possam reduzir gradualmente sua resistência. Não deve ser preparado de forma a ocultar imperfeições ou ser tratado com produtos químicos à base de ferro, e deve possuir grau de flexibilidade e resistência exigidas para as finalidades a que se destinam. A especificação exigida para o acabamento de couro deve ser obtida de um curtume idôneo, depois de analisado em laboratório técnico credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normatização, Qualidade - INMETRO, que fornecerá o certificado. As luvas não devem rachar quando dobradas com a flor do lado externo e terão que possuir boa resistência à abrasão, a cortes e ao calor.

3.2 LUVAS DE VAQUETA

Deverão ser flexíveis e macias e não podem apresentar partes deformadas, nem costuras abertas ou irregulares. Devem ser totalmente curtidas ao cromo, ter boa flexibilidade e ser macia, espessura de 0,8 a 1,0 mm, nem possuir fibras soltas que possam reduzir gradualmente sua resistência. A especificação exigida para o acabamento de couro deve ser obtida de um curtume idôneo; modelo MONTPELIER; união de face palmar com a dorsal por meio de costura superior sobreposta; reforço interno na palma; tira de reforço entre os dedos polegar e indicador; acabamento no punho com viés; elástico embutido no dorso na região do punho; linha em fio de nylon com três cabos. Código do material: nº 41975 (Tamanho único)

3.3 LUVAS TRICOTADAS COM PALMA DE BORRACHA NATURAL

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Luva tricotada em fio de algodão e poliamida, na cor azul, livres de costuras anatômicas e flexíveis, revestida com borracha natural espumada na face palmar e pontas dos dedos. luva de segurança contra agentes mecânicos. Deve atender a BS EN 420/2003; BS EN 388/2003.Aplicação similar às luvas de raspa em couro ou luvas de vaqueta. Código do material no SIGA: Tamanhos M (cód. 152024) e G (cód. 152025)

3.4 LUVAS DE TECIDO DE ALGODÃO (SUEDINE) ou de fina espessuraCódigo do material no SIGA: 020089 (tamanho único)

Em tecido de 100% algodão ou mista com algodão, de fina espessura e absorvente de suor, leve e resistente, com punho de malha. Costura: não deve haver menos de 24 pontos por decímetro, nem mais de 45 pontos por decímetro, as extremidades de costura devem ser firmemente arrematadas. comprimento aproximado 260 mm. Suedine média: 260 g/m2 + 20 g/m2

3.5 LUVA DE ALGODÃO PIGMENTADA COM PVC ANTIDERRAPANTE NA PALMA

Com punho com elástico, acabamento em overloque, tricotada 4 fios, de cor branca antiderrapante na palma, de grande flexibilidade e excelente resistência mecânica, sem costura, sem defeitos na trama, tais como aberturas na trama, fios soltos, etc. Os pigmentos em PVC azul não devem ser de material reciclado. Aderidos firmemente aos fios, não soltando facilmente. Suas dimensões devem estar de acordo com a NBR 13712/96. Código do material no SIGA: Tam. G ou único -013001

3.6 LUVAS PIGMENTADAS ANTICORTES EM ARAMIDACódigo do material no SIGA:147.599(Tam G ou Tam. único)

Luva confeccionada com fibra 100% ARAMIDA ou KEVLAR®, malha média, 4(quatro) fios, sem costura, no modelo reversível, punho elastizado, com acabamento em overloque, possuindo alta resistência a cortes e abrasão, com pigmentos em PVC azul, que não devem ser de material reciclado. Aderidos firmemente aos fios, não soltando facilmente. Gramatura média, cor amarela. Suas dimensões devem estar de acordo com a NBR 13712/96. Tamanhos: Grande.

3.7 LUVAS NITRÍLICAS COR VERDECódigo do material no SIGA: 015799

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Flocadas internamente e palma lisa, confeccionadas em borracha nitrílica antiderrapante, flexível, ter comprimento de 250 a 350mm, formato anatômico, confortáveis, ter excelente resistência química, longa vida útil e boa aderência em meio oleoso ou com graxa. granulação fina. As luvas devem ser gravadas, com marca indelével, com o nº do CA e/ou o nome do fabricante.

3.8 LUVA NITRÍLICA SINTÉTICA AZULCódigo do material no SIGA: 16.544 (Tam P);19.228(Tam M) e 19229(Tam G)

Luvas de fina espessura que se assemelhe às luvas de procedimento cirúrgico, oferecendo excelente mobilidade tátil e resistência, devem ser antiderrapante, impermeáveis, ambidestra, isenta de látex natural, amido e talco, não provocando alergias. Devem ser impermeáveis e ambidestra. Aplicável nas atividades de laboratório químico. As luvas devem ser gravadas, com marca indelével, com o nº do CA e/ou o nome do fabricante. Tamanhos P, M e G.

3.9 LUVAS DE PVC Código do material no SIGA: 19.825 (Tam M);020.078(Tam G);

Fabricada em PVC, com revestimento em cloreto polivinilo, palma antiderrapante, com acabamento áspero para maior aderência, com suporte têxtil em Suedine com fios de algodão, com alta resistência à abrasão, comprimento aproximado de 350 mm, tamanhos Médio e Grande. Utilizada em atividades que envolvam manipulação de produtos químicos, solventes, ácidos, galvanoplastia, etc. Dependendo da necessidade da atividade. Devem ser de espessura leve, que varia de 0,60 a 0,70 mm. As luvas devem ser gravadas, com marca indelével, com o nº do CA e/ou o nome do fabricante.

3.10 LUVAS DE MALHA REVESTIDA EM LÁTEX NITRÍLICO Código do material no SIGA: 152021(Tam M); 152022(Tam G)

Luvas impermeáveis, com duplo revestimento, revestimento total, em borracha nitrílica, de formato anatômico, com suporte têxtil em Suedine com fios de algodão, com excelente flexibilidade e grande resistências mecânica e química no manuseio de solventes, graxas e óleos. Devem possuir punhos de malha. Aplicação similar às luvas de raspa em couro, mas também destinadas ao manuseio de materiais impregnados de produtos químicos. Deve obedecer às normas BS EN 420:2003; BS EN 388/2003; MT-11/1977. Os tamanhos adotados são M e G

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Apresentamos, abaixo a tabela demonstrando os agentes químicos e a eficiência das luvas de látex, nitrílica e de pvc em relação aos mesmos:

Tabela de resistências químicasTipos de Luva Látex Nitrílica PVCAcetato de Amônia A A AAcetato de Anila D C CAcetato de Butila D C CAcetato de Cálcio A A AAcetato de Etila D C CAcetato de Potássio A A AAcetona A D DAcido Acético Glacial A B CÁcido Bórico Concentrado A A AÁcido Clorídrico (Muriático) A A BÁcido Crômico D C BÁcido Nítrico a 20% B C CÁcido Fosfórico A A AÁcido Sulfúrico COM D D BÁcido Sulfúrico diluído (Bat.) A A AÁcido Etílico (Etanol) A A AÁcido Metílico (Metanol) A A AAmoníaco Concentrado A A AÁgua Oxigenada C A DBicarbonato de Potássio A A ABicarbonato de Sódio A A ACal Viva A A ACal Hidratada A A ACloro D A ACloreto de Amônia A A ACloreto de Metila (metileno) D C CDetergentes B B BFluidos hidráulicos (Esteres) A A CGasolina D A CGlicerina A A AGraxas Minerais D A CHexano D A CHipoclorito de Sódio A A AÓleo diesel D A AÓleo de Freio C A CÓleo Hidráulico (petróleo) D A CÓleo de Parafina D A CÓleo para Turbinas D A CQuerosene D A CSoda de escamas A C CTecloreto de carbono D B CTolueno C B CTicloroetano D C DXileno (Xilol) D B C

Conceitos da Tabela apresentada: A - Excelente; B - Bom; C - Médio; D - Desaconselhável.

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3.11 LUVAS DE COBERTURA

Código do material no SIGA: 41979– Tamanho único

Utilizada sobre as luvas isolantes de borracha de classes 0 e II , confeccionada nas faces palmar e dorsal em vaqueta ao cromo; espessura de 0,60 mm a 0,70 mm; união da face palmar com a dorsal em costura superior sobreposta; tira de reforço em vaqueta entre os dedos polegar e indicador; cinta ajustável em vaqueta com largura mín de 15 mm na face dorsal em velcro ou com fivela plástica ; protetor de artéria em vaqueta; punho em raspa ao cromo, espessura de 1,0 a 1,2 mm; união do punho a palma e dorso em costura dupla; linha em fio de poliéster ou algodão; Estas luvas devem estar de acordo com as exigências da NBR 13712/1996. Dimensões para cobrir, inclusive, luvas isolantes de tamanho 12:Comprimento da Palma: mínimo 20cm;Largura da Palma: mínimo 14 cm;

Dimensões dos dedos (Comprimentos mínimos): Polegar- 4cm; Indicador- 4cm; Médio- 4cm; Anelar- 4cm; Mínimo- 4cm;Comprimento do punho em raspa: mínimo 15 cmProtetor de artéria: 5 cm.

3.12 LUVAS ISOLANTES DE BORRACHA

Código do material no SIGA: luva de 17KV:164468;(TAM 8,0); 22.181(Tam 9,5); 22.197(Tam 11) e 164456(Tam 12)Código do material no SIGA: luva de 1KV: 167446;(TAM 8,0); 114.708(Tam 9,5); 114.684(Tam 11); 167406(Tam 12)

Equipamento de proteção individual, destinado à proteção dos eletricistas, contra choques elétricos, provenientes do contato com condutores ou equipamentos elétricos energizados.

3.12.1 Descrição do material:

Confeccionada em borracha isolante, tipo II. Devem ser isentas de irregularidades prejudiciais, que possam ser constatadas através de inspeção visual, fabricadas com acabamento uniforme. As luvas devem cobrir totalmente as mãos, pulso e parte do antebraço do usuário, permitindo a interdependência de movimento entre os dedos. Devem ser adquiridas nos tamanhos: 8,0; 9,5; 11 e 12.

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3.12.2 Classificação

As luvas isolantes utilizadas na CHESF são de dois tipos de classes: Classe 0 (Máxima Tensão de Uso 1KV) ou Classe II (Máxima Tensão de Uso 17KV), de acordo com a NBR 16295 de 05/2014 e suas posteriores atualizações, segundo as tabelas abaixo:

Propriedades elétricas para corrente alternada (CA)

Classes das luvas

Tensão de Ensaio

(Valor eficaz)

(V)

Tensão Máxima de uso

Tensão de linha

(Valor eficaz)(V)

Tensão mínima de perfuração(Valor Eficaz)

(V)

Corrente máxima de fuga(mA)

Luva de 267mm

Luvade

356mmLuva de 406mm

Luvade

457mm0001234

25005000

10000200003000040000

50010007500

170002650036000

50006000

20000300004000050000

68----

1012141618-

121416182022

141618202224

Nota: Exceto para luvas de classe 0 e 00, a tensão máxima de uso deve ser baseada na seguinte fórmula:Tensão máxima de uso= 0,95 da tensão de ensaio – 2000V

Propriedades elétricas para Corrente Contínua (CC)Classes das

luvasTensão de Ensaio

(Valor médio)(V)

Tensão mínima de perfuração(Valor médio)

(V)

Tensão Máxima de uso(Valor médio)

(V)0001234

100002000040000500006000070000

200003500060000700008000090000

7501500

11250255003975054000

Nota: Assume-se como tensões máximas de uso as que provocam corrente de fuga não superior a 1 A

3.12.3 Dimensões

A espessura deve estar de acordo com os limites especificados na tabela abaixo:

Classes das luvas

Espessura MínimaEspessura Máxima

Na união dos dedos Nas outras partes0001234

0,400,460,631,021,522,03

0,430,510,761,271,902,54

0,601,021,522,292,923,56

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3.12.4 Tamanho

O tamanho deve ser obtido pelo perímetro interno da luva e pode ser representado pela tabela abaixo. Os tamanhos adquiridos pela CHESF estão destacados abaixo:

Nº 8 8,5 9 9,5 10 10,5 11 11,5 12Mm 203 216 229 241 254 267 279 292 303

Nota: A tolerância permissível no tamanho deve ser mais ou menos 13 mm

3.12.5 Comprimento

O comprimento deve ser obtido pela distância entre as extremidades do dedo médio e a outra extremidade da luva (orla), e devem ser padronizados de acordo com a seguinte tabela:

Classe 00 0 1 2 3 4Pequeno

MédioGrande

267/356--

267/356406457

356406457

356406457

356406457

-406457

Nota: A tolerância permissível no comprimento deve ser mais ou menos 13 mm

Para as luvas cuja orla é inclinada, a diferença entre o comprimento máximo e mínimo deve ser (51 + ou - 6) mm.

4. DESCRIÇÃO DOS MODELOS DAS LUVAS

a. modelo “Montpelier” – luvas com 5 (cinco) dedos em que a palma e a face palmar dos dedos, exceto o polegar, são feitas de uma só peça, o mesmo acontecendo com a face dorsal. Este modelo possui, optativamente, uma forqueta de 2 (duas) peças entre os dedos, exceto o polegar.

b. modelo “Clute” – luvas com 5 (cinco) dedos, em que a palma, a face palmar de todos os dedos (exceto o polegar) e a face dorsal do indicador são feitas de uma só peça e com punho separado. Este modelo possui 3 (três) forquetas para formar a face dorsal e os lados dos dedos médio, anular e mínimo. O uso dessas forquetas é optativo.

c. modelo “Gunn” – luvas com 5 (cinco) dedos em que a face palmar do polegar, a palma e os dedos indicador e mínimo são feitas de uma só peça, que se estende até o punho e inclui, pelo menos, a face dorsal dos dedos indicador, médio, anular e mínimo. As faces palmares dos dedos médios e anulares podem ser feitos em peças separadas e devem, então, estar ligadas à palma na base destes dedos.

5. DISPOSIÇÕES FINAIS

a. todas as instruções em língua estrangeira devem ser obrigatoriamente traduzidas;

b. as luvas isolantes devem ser marcadas no punho, de forma legível e indelével com o nome do fabricante ou importador, classe de tensão de isolamento, a tensão máxima de uso, o número do CA (Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho e Emprego), o nº do lote, o tamanho, a data de fabricação e a data do ensaio exigido na aquisição.

c. para todos os efeitos desta Especificação, a fabricação das luvas, bem como os ensaios devem estar rigorosamente de acordo com a NBR 16295 de 05/2014 e suas posteriores atualizações e suas atualizações, além das referências normativas e anexos nelas contidos.

d. o licitante melhor classificado deverá apresentar:

I. cópia do Certificado de Aprovação (CA), emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE e ficha técnica do produto.

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II. O fornecedor deverá disponibilizar, a seu custo, amostras necessárias para a realização de verificações pertinentes ao EPI, além de possuir gravação indelével e visível no seu corpo, dos seguintes dados: O nome da empresa fabricante do EPI ou o nome do importador, se importado, a identificação da data de fabricação, nº do lote e nº do CA válido. Estas informações também serão verificadas no EPI e, no caso das luvas isolantes, submetidas à inspeção técnica, registradas nos relatórios de ensaio.

e. o EPI deve atender, além dos critérios de proteção e durabilidade, aos critérios de

qualidade de acabamento e conforto.

f. as gravuras apresentadas, são exclusivamente representativas, as luvas não precisam, necessariamente, ser adquiridas nestes formatos, mas devem obrigatoriamente atender às especificações aqui contidas.

g. todas as luvas devem vir acompanhados de ficha técnica com a identificação e discriminação de sua aplicação.

h. na entrega do material pelo fornecedor, não serão aceitas luvas:

I. de tecido de algodão (Suedine, tricotada ou tricotadas com revestimento), de poliamida, em aramida e em couro com mais de 18 (dezoito) meses de fabricação;

II. de borracha nitrílica ou PVC, com mais de 12 (doze) meses de fabricação;

III. As luvas de borracha isolante só serão aceitas na aquisição com data de fabricação máxima de 8 meses e ensaios elétricos, realizados pelo fornecedor, até 60 dias antes da emissão da nota fiscal, com a devida comprovação desses ensaios, atendendo as normas brasileiras e/ou internacionais para esse fim. A informação da data desses testes deve constar em todas as luvas isolantes adquiridas, de forma indelével, a partir da qual se considerará o período para se iniciar um novo ensaio de tensão, conforme item 10.7.8 da NR-10, do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. A constatação da realização desses ensaios elétricos nas luvas, bem como da data de fabricação máxima exigida, será feita pelo divisão de qualidade de material, responsável pelas inspeções.