editorial · você memoriza a partitura? jmc ... você ainda tem projetos para fomentar o amor pela...

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Ano II Número 7 GRAICHE 3

E D I TE D I TE D I TE D I TE D I T O R I A LO R I A LO R I A LO R I A LO R I A L

Presidente:José Roberto Graiche

EXPEDIENTEJornalista responsável:

Carlos Alberto Ceneviva (MTB 5.771)Produção Gráfica:

Décio SonciniFYI Comunicações

R. Helena, 280 – Conj. 712Tel.: (11) 3525-7407

[email protected]

VIVER & CONVIVERTiragem 20.000 exemplares

Grupo GraicheRua Treze de Maio, 19541º, 2º, 3º e 4º andares

CEP: 01327-002 – São [email protected]@graiche.com.br

Tel.: +55 (11) 3145-1322

A ampliação dos serviços pres-tados pela Graiche, detalha-da em nosso portal é mais

uma demonstração da seriedadecom que encaramos a necessidadede aperfeiçoarmos o atendimento aocliente, sejam eles inquilinos, loca-tários, pretendentes a imóveis nasáreas de venda e locação e o imensouniverso da administração condo-minial. É colocar à disposição de cadapessoa a quem servimos ou a pes-soa que nos procura a experiênciaacumulada ao longo de 35 anos deatuação, na cidade de São Paulo.

Nos dias atuais, não basta ape-nas a resposta certa e segura a res-

peito de uma informação, do pare-cer sobre uma dúvida, das explica-ções envolvendo o questionamentode um cliente ou de um simples ci-dadão em busca de esclarecimen-tos na nossa área de atuação. É pre-ciso que esse relacionamento geresatisfação, como meio seguro paramanter ou atrair mais clientes,pois nada subst i tu i a re laçãofidalga com o prestador de servi-ços. É natural que um locador, umlocatário ou um condômino bematendido seja um permanentedivulgador dos serviços recebidose nada melhor do que as referên-cias boca-a-boca, a informaçãoque o brasileiro mais entende.

Todos sabemos como é comple-xa a vida no setor imobiliário, sejano relacionamento entre condô-minos, seja no desenvolvimento dasfunções do síndico, seja através dosuporte que a administradora ofere-ce a esse conjunto de cidadãos de

interesses tão diversos, seja na áreade locação ou de vendas.

Entendemos que a melhor formade aproximação com o público é nos-sa atitude: portas abertas para que to-dos conheçam a forma de nosso tra-balho, mostrando alternativas paracentenas de dúvidas que podem sur-gir no setor imobiliário. Como é ocaso de nosso portal ou de nossa pró-pria publicação, um meio eficiente eagradável, para tornar mais íntimo orelacionamento nosso com todosaqueles a quem servimos.

Com seu apoio, temos certeza deque estamos no caminho certo, damesma forma que estamos às ordenspara quaisquer situações nas áreas delocação, vendas, administração debens imóveis e condomínios. Nossaordem é aprimorar sempre mais oatendimento ao cliente.

Boa Leitura!

José Roberto Graiche

A IMPORTÂNCIA DO BOM ATENDIMENTO

4 GRAICHE Ano II Número 7

oão Carlos Gandra da Silva Martins não é apenas um pianista brasileiro, mas, umpianista tido como grande especialista e intérprete da música do grande mestrebarroco alemão nascido em Eisenach (centro da Alemanha) Johann Sebastian Bach. E

também não é apenas um pianista. É um herói do teclado, tendo “sobrevivido” a inúme-ras intempéries, que não conseguiram afastá-lo da música. Ainda menino João Carlosganhou do pai um piano, ato suficiente para prendê-lo definitivamente ao instrumento.Começou suas primeiras aulas com a professora Aida de Vuono.

Talvez para surpresa dele mas não de muitos, algum tempo depois seu pai o inscre-veu em um concurso para intérpretes de Bach. Foi apenas uma vitória em meio ainúmeras. Combinava seus estudos no Liceu Pasteur de São Paulo com seis horas diáriasde piano quando passou a ter aulas com o maior professor de piano da época — umrusso radicado no Brasil, José Kliass. Além de ganhar o concurso da Sociedade Brito deSão Petersburgo, foi escolhido para dar o Recital Prêmio em Washington. Aos vinte anosestreou no Carnegie Hall, patrocinado por Eleonor Roosevelt, mulher do ex-presidentedos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt.

João Carlos tocou com as maiores orquestras norte-americanas, gravou a obracompleta de Bach para piano e inaugurou o Glenn Gould Memorial em Toronto. Ele,porém, se viu por diversas vezes privado de seu contato com as teclas, quando jogandofutebol em Nova Iorque teve um nervo rompido perdendo o movimento da mão direita.Conseguiu se recuperar mas com o correr dos anos desenvolveu a doença chamada LER(estressamento de nervos). Obrigado a nova parada, vendeu todos seus pianos e tornou-se treinador de boxe. Algum tempo depois retornou à música utilizando somente a mãoesquerda. O destino tinha novas peças para lhe pregar. Ao dar um concerto na Bulgáriafoi vítima de um assalto, levou um violento golpe na cabeça e perdeu parte do movimen-to da mão. Sabendo que não poderia mais tocar partiupara a regência em 2003.

A seguir, um bate-papo com o maestro João CarlosMartins, falando sobre as dificuldades e as soluções queencontrou pela frente.

V&C - Depois de tantos percalços,futebol, LER, assalto, você acha que,aos 68 anos, encontrou na regênciauma merecida paz de espírito no seurelacionamento com a música?JCM - Acredito que sim, a regência nestemomento da minha carreira não foi algofacilmente dado a mim, batalhei muitopara conseguir reinventar minha carreira,achar uma saída para continuar na música.É, então, uma dupla satisfação: a de terconseguido manter meu relacionamentocom a música (acredito, melhor ainda) ede ter superado os problemas que meacometeram durante a carreira.

V&C - Você, em sua fase de maestro,também continua buscando a perfeição?JCM - Claro, este é um defeito que tenho– a teimosia rs… Mas muitas pessoasdizem que não é um defeito e, sim, umavirtude, a da obstinação. Eu sou umsonhador e realizador nato, continuosonhando em fortalecer meu trabalhocomo regente e em continuar meutrabalho com as orquestras que ajudei afundar – a Orquestra Bachiana Filarmônica

JOÃO CARLOS MARTINS, JJJJJ

Ano II Número 7 GRAICHE 5

E N T R E V I S T A

(formada por músicos profissionais) e aOrquestra Bachiana Jovem (formada porjovens talentos), frutos de um sonho deempresários e músicos que gostariam decolaborar neste processo de divulgar amúsica erudita no Brasil. Juntos, estamoscriando uma nova forma de fazermúsica clássica – sem limites, semfronteiras culturais, viajando deNorte a Sul, democratizando estaque é uma arte essencial nodesenvolvimento do ser humano.

V&C - Como você superou, naregência, as dificuldades dasmãos, da batuta e das partitu-ras? Você memoriza a partitura?JMC - Sim, memorizo as partitu-ras. Todas. Para isto, tenho a meufavor a paixão por acordar muitocedo. Às 5 da manhã já estoutomando café e decorando aspeças. Depois de memorizar, saiopara correr e praticar os movi-mentos das mãos que serão feitosdepois, com a batuta, no palco.

V&C - Você ainda professa a sugestãode Salvador Dali, “Diga a todos quevocê é o maior intérprete de Bach,algum dia vão acreditar. Faz muitosanos que digo ser o maior pintor domundo e já há gente que acredita”...JCM - Não me esqueço do que Dali medisse naquele dia. Ainda continua comigo.Não sei se, hoje, preciso reafirmar isto parao público ou até para mim mesmo. Mas tereste conselho cravejado nas minhasmemórias é algo de que me orgulho muito,que me faz sentir presente na história. Euconto com mais detalhes este encontrocom Salvador Dali no meu livro – A Sagadas Mãos. Então, seja como conselho ativono meu dia-a-dia ou ativo na minhamemória, ele é muito importante!

V&C - Como é sua vida, hoje, ao ladode Johann Sebastian Bach?

JMC - Minha relação com Bach é de amoreterno. Para mim, ele continua sendo ogrande gênio da música erudita – o Pelé damúsica! Suas peças geniais fazem parte dorepertório das Orquestras Bachiana e,além disso, Bach é uma inspiração

determinante na minha carreira, no modocomo vejo a música e como a interpreto.No meu apartamento tenho a oportunida-de de ouvir Bach e outros compositorescom muita tranqüilidade!

V&C - Você ainda tem projetos para

fomentar o amor pela música entreos jovens? Quais são seus futurosprojetos?JMC - Graças a Deus e ao trabalho deempresários apaixonados pela música,que me ajudaram a criar a Fundação

Bachiana, os projetos de fomen-tar o amor pela música entre osjovens hoje é uma realidade.Criada em 2006, a FundaçãoBachiana tem como missãopromover a inclusão social pormeio da música erudita. Só em2007, foram mais de 150 apre-sentações para cerca de 200 milpessoas em todo o país. Este ano,vamos superar esta marca. ABachiana Filarmônica, formadapor músicos profissionais, levaconcertos maravilhosos a diversascidades do interior do Brasil. Já aOrquestra Bachiana Jovem faz umtrabalho de levar música eruditaaos jovens carentes das periferiasdas grandes cidades como, porexemplo, os concertos que

realizamos na Fundação Casa, ex-Febem,para os meninos internos das unidades.Após o concerto, eu ainda dava umapalestra contando a minha carreira, ecomo consegui superar obstáculos paramanter o meu sonho. Vivenciei momentosemocionantes ao lado destes jovens. Nomomento, temos um projeto demusicalização que já atende a 300 criançasna periferia de São Paulo. São crianças queestão sendo alfabetizadas na música! Isto émuito gratificante para mim. V&C - Além da música e do piano,você continua apaixonado peloesporte, especialmente, futebol, aLusa e o boxe?JMC - Claro, continuo torcedor da Lusa,fiel torcedor, e guardo com muito carinhoos meus momentos no mundo do boxe.Adoro ver uma boa partida de futebol naTV, e também lutas de boxe!

...continuo torcedorda Lusa, fiel torcedor,e guardo com muito

carinho os meusmomentos no

mundo do boxe...

UM PIANISTA, UM HERÓI...

6 GRAICHE Ano II Número 7

F E S T A S

A s comemorações natalinas, ao tempo dosReis Magos, demoravam 12 dias, entre25 de dezembro e 6 de janeiro, gastos

por Gaspar, Melchior e Baltazar para chegar aBelém e entregar seus três presentes – ouro,mirra e incenso – na manjedoura ao menino Je-sus. Nestes dois mil anos tudo se modificou.Os habitantes do mundo ocidental costumamdecorar suas casas, com muitos enfeites emuita iluminação, além de árvores e presé-pios. Em São Paulo, os condomínios, cada vezmais, enfeitam suas entradas, dando um co-lorido especial aos edifícios. O comércio,muito mais intensamente, usa o artifício da de-coração para atrair seus consumidores.

Aparentemente, a tradição de se come-morar o Natal, tão festivamente, começouna Alemanha, com o teólogo alemão, MartinLuther, pai espiritual da Reforma Protestan-te, em 1530. Enquanto caminhava pela flo-resta na região de Eisenach onde morava, im-pressionou-se com o efeito do reflexo dasestrelas na neve e nos galhos cristalizados degelo das árvores. Para representar a cena,colheu um pinheiro e o enfeitou com algo-dão lembrando a neve e velas acesas, parareproduzir o brilho das estrelas.

Já o presépio, importante decoração natali-na, reproduzindo a manjedoura, os animais, osReis Magos, os pais e o Menino Jesus, surgiu mui-to antes. Esta tradição teve início com São Fran-cisco de Assis, no século XIII. Quanto ao PapaiNoel, teria sido inspirada em um bispo turco, cha-mado Nicolau, em 280 DC, que ajudava muitoas pessoas. Enquanto no hemisfério norte ele échamado de Saint Claus, em Portugal seu nome

é Pai Natal. Sua roupa original era marrom, mas,em 1881, por influência de uma campanha publi-citária da Coca-Cola, mudou-se para o verme-lho e branco.

Entrando nos tempos modernos chegamosa São Paulo, mais precisamente, na RuaNormandia, em Moema, ponto mais famoso daCapital, em termos natalinos. Promovida pelaAssociação dos Lojistas locais, a rua apresenta-rá, mais uma vez, sua tradicional decoração deNatal, que se estenderá até o dia 6 de janeiro.Quem passar por ela, certamente se surpreen-derá. Diariamente, a partir das 19h, a máquinade neve dará o toque principal, deixando o am-biente ainda bonito. A decoração deste ano serárica em detalhes, usando as cores verde, bran-co e vermelho, bonecos de neve e cenários ilu-minados por milhares de micro lâmpadas quese espalham nas árvores de Natal e nas facha-das das lojas. O Papai Noel estará presente aolado de corais natalinos que entoarão as bonitasmelodias da época. Os organizadores esperama visita de mais de 300 mil pessoas.

Os shoppings de São Paulo fazem decora-ção tão bonita quanto feérica e já em novem-bro estarão todos enfeitados. O Eldorado, porexemplo, elegeu o tema “Expresso de PapaiNoel” no qual o visitante poderá entrar. Nocenário tem uma árvore falante, o Poço dosDesejos para jogar uma moedinha e fazer umpedido, a Mamãe Noel. Há também o tronoonde o Papai Noel receberá todas ascriancinhas. Serão utilizados 20 atores para in-terpretar diversas e divertidas histórias. A de-coração compreende 12 mil bolas, 20 mil la-ços e 100 mil microlâmpadas.

O Shopping Iguatemi inaugura sua decora-ção em 4 de novembro para marcar a chegadado Natal. Foi criada com base na percepçãoinfantil sobre a data e reproduz o que designa-ram chamar de “A Fábrica Maluca de PapaiNoel”. Logo na entrada, haverá um Papai Noelcom 5 metros de altura, que toca saxofone edá boas vindas ao visitante. O público poderápercorrer um trajeto com cinco setores da li-nha de produção: modelagem, pintura, seca-gem, empacotamento e expedição. Na Fábri-ca, operários simpáticos, duendes e diversosPapais Noéis trabalham em ritmo acelerado e“maluco” de produção. No Laboratório Cen-tral está o líquido mágico do Papai Noel. Decor vermelha, ele faz toda a fábrica funcionar,da mesma forma que alimenta os sonhos decrianças e adultos.

O Shopping Paulista apresentará, a partir de1º de novembro sua decoração natalina, com otema “O Papai Noel Através dos Tempos”. Serámontada na Praça de Eventos uma árvore deNatal, com 10 metros de altura, iluminada e en-feitada com dezenas de adereços. Destacam-seos bonecos animados eletronicamente, em ta-manho natural, representando a transformaçãodo Papai Noel ao longo da história.

Mais uma vez, virão a São Paulo centenasde milhares de visitantes, pois, a decoração na-talina se tornou uma atração turística da cida-de. E, naturalmente, virão os tradicionais com-pradores, que entupirão os grandes corredo-res de compras, como são as ruas do Brás e afamosa 25 de Março, com mais de 500 mil visi-tantes por dia. Tudo, em busca de um feliz Natale um próspero Ano Novo.

6 GRAICHE Ano II Número 7

NATAL ESTÁ CHEGANDO E COMEÇA A DECORAÇÃO

Ano II Número 7 GRAICHE 7

S E G U R A N Ç A

Ninguém duvida da criatividade do brasileiro, apesarde contestada por aqueles que preferem respeitar alei, por serem cidadãos que gostam de se comportar

civilizadamente. Ainda não se descobriu a origem sociológica,política ou mesmo genética para a vontade que algunsbrasileiros têm de querer levar vantagem em tudo. Origemindígena, colonização? Ninguém sabe! Ainda bem que essacriatividade é freqüentemente utiliza-da para boas soluções. De qualquerforma, o paulistano está preocupadocom as proibições da bebida, docigarro, dos rodízios e a perseguiçãocontra a gordura trans, que provocaacidentes vasculares.

Exemplo de criatividade nacio-nal foi a solução dos operários deuma grande empresa de dentifrí-cios de São Paulo que queriaaumentar suas vendas. Como odepartamento de marketing nãohavia conseguido melhoresresultados, a empresa aceitou asugestão dos funcionários:aumentar o diâmetro do furo dotubo por onde sai a pasta. Dito efeito: aceita a sugestão, asvendas, por força do maiorconsumo, cresceram.

Quando surgiu aobrigatoriedade do cinto desegurança, houve aceitaçãoquase absoluta dos motoristas.Alguns engraçadinhos, entretanto,pensaram em usar as camisas defutebol do Vasco ou da Ponte Preta,para iludir a vigilância policial, devidoa faixa longitudinal preta do uniformelembrando o cinto! Ainda bem quehoje em dia ninguém pensa em andarsem cinto, para a própria proteção.

É a mesma coisa com a lei seca. Assimque surgiu, muitos brasileiros criativos

pensaram em adotar solução paralela. A grande verdade,entretanto, é que a nova legislação veio para ficar e os poucosque pensaram em criar alternativas, viram que era muito maisfácil obedecer a lei. Se beber não dirija, se dirigir não beba. Asestatísticas falam por si, pois, os acidentes fatais caíram drasti-camente – quase 30%.

Hoje, os que gostam de beber, especialmente nos fins desemana, elegem um membro da galera

que fica impedido de consumirálcool naquela noite, para levar

os demais amigos sãos e salvospara casa. Algumas casas noturnas

adotaram o uso de serviços especiaisde transporte. O fato é que a lei secaexistia, desde 2006, mas, como nãohavia fiscalização nem bafômetros,todo mundo continuava bebendo edirigindo. Somente agora, a fiscali-zação está levando a sério a deci-são de proibir a combinação devolante e álcool.

O Ministro da Saúde está pensandoem ampliar as proibições levando a leiseca para o lado das drogas lícitas eilícitas. De acordo com os dados daSecretaria Nacional de Políticas sobreDrogas, 2% dos motoristas envolvi-dos em acidentes tinham fumadomaconha ou usado cocaína. Em 2007

o Brasil consumiu 10,3 bilhões de litrosde cerveja que renderam R$8,7 bilhões

de impostos. Em apenas 1 mês de leiseca o governo economizou cerca de

R$50 milhões em atendimento médico.Os fumantes compraram 131 bilhões

de cigarros provocando umfaturamento de R$9,5 bilhões, uma vez

que cada maço paga 66,6% de impostos.O SUS, porém, gastou R$338 milhões em

internações e quimioterapia de fumantes.Conclusão: é melhor obedecer a lei sem

buscar alternativas!

PRÁ QUE BUSCARALTERNATIVAS PARA A LEI SECA?

8 GRAICHE Ano II Número 7

E C O L O G I A

O paulistano não estranha maisolhar os termômetros marcarem32 graus, em pleno inverno ou 10

a 15 graus, em pleno verão. Os ecos-sistemas estão à beira de um ataque denervos, diante de tantos problemas:reciclar o lixo, diminuir o consumo,preferir os alimentos orgânicos, usar papelreciclado, economizar energia elétrica,usar menos água e utilizar sacolas ecológi-cas para impedir que as de plásticoterminem nos rios.

No hemisfério norte os ursos polarespassam fome, as geleiras derretem antesda hora, a migração dos pássaros éantecipada. No mundo, mais de 1,2 bilhãode pessoas não têm água para beber e 2,6bilhões não possuem serviços de esgoto.Aqui, só metade da população é beneficia-da pelo saneamento básico e destesapenas 32% são tratados. O governofederal afirma que só em 2122 o país seráinteiramente servido por esgotos tratados.

A conscientização do brasileiro sobre omeio ambiente está muito distante de serrealidade. Os esforços aqui e ali sãopulverizados registrando-se maiorconscientização no sul-sudeste. Ossupermercados dos países adiantadosusam sacos de papel kraft para as com-pras. Os que não usam, colocam naentrada da loja, caixas para depositar assacolas plásticas velhas para seremrecicladas. Isto é mais ou menos o que já

acontece aqui, com as pilhas de lanternas,lâmpadas fluorescentes e baterias decelulares. O mesmo deverá acontecercom os fabricantes de pneus, obrigados areceber os velhos.

Os cidadãos mais esclarecidos seinteressam cada vez mais pelo tema dapreservação do meio ambiente, como é ocaso da psicóloga Thais B.Heise ([email protected]) que, independente-mente de suas atividades profissionais,possui uma microempresa para produzirsacolas. Seus diversos tipos são confeccio-nados exclusivamente com produtosrecicláveis, tanto sob encomenda comopersonalizadas. E mostrando seu apego aotema preservacionista, confecciona,também, sacolas para crianças, de modoque, desde cedo, elas sejamconscientizadas sobre a importância depreservarmos o nosso mundo, tãomaltratado.

A Secretaria do Meio Ambiente doEstado de São Paulo desencadeou inúme-ras ações de conscientização da populaçãoquanto a utilização indiscriminada deplástico, especialmente, as sacolas deembalagem que não são biodegradáveis. OSindicato da Indústria de Panificação eConfeitaria de São Paulo, em 250 padari-as, está evitando distribuir sacos plásticose faz campanha sugerindo que o clientecompre sacolas de lona.

Como assegura o Departamento de

Engenharia Metalúrgica e de Materiais daEscola Politécnica da USP, o plástico levacerca de 300 anos para se decompor. AAssociação Paulista de Supermercados,cooperando com o esforço, pondera queembora o interesse por embalagensecológicas tenha crescido a mudança dehábito do consumidor é o principaldesafio. A APAS entende que as pessoasainda não estão acostumadas a sair de casalevando cestas próprias para carregar ascompras optando pela sacolinha plástica.

Desde o ano passado, uma cadeiafrancesa de supermercados coloca à vendasacolas reutilizáveis nas 150 lojas da rede.Os caixas são orientados a oferecer aembalagem em polipropileno, comcapacidade para até 35kg. A expectativa évender 600 mil unidades até o final do ano.Outro supermercado nacional, quecomercializa quatro tipos de sacolas, jávendeu mais de 200 mil unidades em 145lojas de nove Estados. O projeto começouem 2005 com parte da renda destinada àFundação SOS Mata Atlântica.

O Instituto de Defesa do Consumi-dor criou um site para orientar emrelação às questões ecológicas: sugerin-do que cada cidadão procure pegar omínimo de sacolas plásticas e mandepara a reciclagem tudo o que for possí-vel de seu lixo. Em resumo: não se trata,apenas, de um problema ecológico, mas,sim, de educação.

SAQUINHOSPLÁSTICOS

LEVAM300 ANOS PARASE DECOMPOR

Ano II Número 7 GRAICHE 9

A radiação UV faz parte da luz solar queatinge a Terra. Ao atingir nossa pele, osraios UV penetram profundamente e

desencadeiam reações imediatas como as quei-maduras solares, as foto alergias (alergiasdesencadeadas pela luz solar) e obronzeamento. Provocam também reaçõestardias, devido ao efeito acumulativo da radia-ção durante a vida, causando o envelhecimen-to cutâneo e as alterações celulares que, atra-vés de mutações genéticas, predispõem aocâncer da pele.

Radiação UVAMaior parte do espectro ultra violeta, a ra-

diação UVA possui intensidade constante du-rante todo o ano, atingindo a pele praticamen-te da mesma forma durante o inverno ou o ve-rão. Sua intensidade também não varia muitoao longo do dia, sendo pouco maior entre 10 e16 horas que nos outros horários. Atenção - OUVA também está presente nas câmaras debronzeamento artificial, em doses mais altas doque na radiação proveniente do sol.

Radiação UVBSua incidência aumenta muito durante o

verão, especialmente nos horários entre 10 e16 horas quando a intensidade dos raios atin-ge seu máximo.

O câncer da pele é um tumor formado porcélulas da pele que sofreram uma transforma-ção e multiplicam-se de maneira desordenadae anormal dando origem a um novo tecido(neoplasia). Entre as causas que predispõemao início desta transformação celular aparececomo principal agente a exposição prolonga-da e repetida à radiação ultravioleta do sol.

Os filtros solares podem ser químicos

(contêm substâncias que absorvem a luzsolar) ou físicos (contêm substancias que

refletem e dispersam a radiação ultravioleta).O fotoprotetor ideal deve ter FPS de no mí-nimo 15 e ser de amplo espectro (deve ab-sorver ou bloquear as radiações ultravioletasA e B).

Tipos mais freqüentesde câncer da pele:

i Carcinoma Basocelular: é o mais freqüen-te e com o menor potencial de malignidade.Seu crescimento é lento e muito raramentese dissemina à distância. Pode se manifestarde várias maneiras. Feridas que não cicatrizamou lesões que sangram com facilidade devidoa pequenos traumatismos, como o roçar datoalha, podem ser um carcinoma basocelular.

i Carcinoma Espinocelular: tem crescimen-to mais rápido e as lesões maiores podem en-viar metástases à distância. Também conheci-do como carcinoma epidermóide, é bem me-nos freqüente que o basocelular. Acometemais áreas de mucosa aparente, como a bocaou o lábio, cicatrizes de queimaduras antigasou áreas que sofreram irradiação (raios X).Pode ocorrer também a partir de lesões pré-cancerosas decorrentes da exposição prolon-gada e repetida da pele ao sol.

i Melanoma Maligno: tumor maligno muitograve que se origina das células que produ-zem o pigmento da pele ( melanócitos ). Fre-quentemente envia metástases para outrosórgãos, sendo de extrema importância o diag-nóstico precoce para a sua cura. Pode surgir apartir da pele sadia ou a partir de “sinais” es-curos (os nevos pigmentados) que se trans-formam no melanoma. O melanoma pode sur-gir em áreas da pele não exposta ao sol, po-rém, é mais freqüente nas áreas expostas. Pes-soas que possuem sinais escuros na pele de-vem se proteger dos raios ultravioleta do sol,que podem estimular a sua transformação.

Por isso, qualquer alteração em sinais an-tigos, como: mudança da cor, aumento de ta-manho, sangramento, coceira, inflamação,surgimento de áreas pigmentadas ao redor dosinal justifica uma consulta ao dermatologistapara avaliação da lesão. Além disso, algumascaracterísticas dos sinais podem recomendar

o exame, portanto conheça o ABCD domelanoma:g Assimetria: formato irregularg Bordas irregulares: limites externos irregularesg Coloração variada (diferentes tonalidades de cor)g Diâmetro: maior que 6 milímetros

O câncer da pele atinge principalmente aspessoas de pele branca, que se queimam comfacilidade e nunca se bronzeiam ou se bron-zeiam com dificuldade. Cerca de 90% das le-sões localizam-se nas áreas da pele que ficamexpostas ao sol, o que mostra a importânciada exposição solar para o surgimento do tu-mor. A proteção solar é, portanto, a principalforma de prevenção da doença. Tomando-secertos cuidados, os efeitos danosos do sol po-dem ser atenuados. Aprenda a seguir comoproteger sua pele da radiação solar.

Devem ser aplicados 30 a 45 minutos an-tes da exposição solar e reaplicados a cada 2horas de exposição contínua ou apóstranspiração excessiva e mergulhos prolonga-dos. Não economize na quantidade a ser apli-cada. Uma camada muito fina de fotoprotetornão é suficiente para uma fotoproteção ade-quada! Saiba que o sol é a principal causa de90% de todos os cânceres da pele!

Use chapéus e barracas grossas, que bloque-iem ao máximo a passagem do sol. Mesmo assimuse o filtro solar pois parte da radiação ultravioletareflete-se na areia atingindo a sua pele.

Evite o sol no período entre 10 e 15 horas.A grande maioria dos cânceres de pele lo-

calizam-se na face, proteja-a sempre. Não es-queça de proteger os lábios e orelhas, locaiscomumente afetados pela doença.

Procure seu dermatologista se existemmanchas na sua pele que estão se modifican-do, formam “cascas” na superfície, sangramcom facilidade, feridas que não cicatrizam oulesões de crescimento progressivo. Não dei-xe de ir por medo de saber o nome da suadoença. O câncer da pele pode e deve ser tra-tado e o diagnóstico precoce é muito impor-tante para se obter a cura.

Drª Marina Emiko Yagima Odo – CRM 15.777Drª Lilian Mayumi Odo – CRM 101.486

[email protected]

FOTOPROTEÇÃO E CÂNCER DE PELE

CUIDADOS COM O SOL DE VERÃO

S A Ú D E

10 GRAICHE Ano II Número 7

internet está sempre pronta a socorrer quem tem dúvidas. E seupapel é tão vital que o Web 2.0 já representa a segunda geração deserviços da internet, que defende a troca de informações e colabora-

ções dos internautas com sites e serviços virtuais. Quem não conhece ascomunidades Orkut, Yahoo! Vídeo, YouTube ou os serviços da enciclopé-dia Wikipedia? Os sites pioneiros da Web 2.0 foram os blogs acessados pormilhares de usuários e através dos quais podem ser discutidos os maisvariados assuntos.

Uma das ajudas mais acessadas são os mapas do mundo inteiro,inclusive da própria cidade de São Paulo, com ruas e formas de como chegar deum ponto a outro, por carro ou a pé (maps.google.com.br). O Google Vídeo é umsite de vídeos publicados por usuários e pode ser acessado através dowww.google.video.com. Já o Google Docs & Spreadheets é um editor de texto eplanilha, o chamado Word Virtual http://docs.google.com.

Quanto ao YouTube é um serviço que se tornou verdadeira mania, apartir de 2007, permitindo que o internauta assista vídeos enviados pelagalera – www.youtube.com O Yahoo! Vídeo é também um site que pode serchamado de paralelo do Yahoo! – http://br.video.yahoo.com O Yahoo!Groups é um serviço que gerencia grupos e listas de discussão podendo seracessado pelo http://br.yahjoo.com

Se você tiver um problema com tradução, ele será rapidamenteresolvido, acessando http://www.ideasalento.com/tradutore.asp. É claroque não será uma tradução perfeita do inglês para o português, mas,lhe dará uma idéia muito próxima do desejado e de forma imediata.Dicionário de inglês em linha, incluindo pronúncia, coisa que é muitodifícil de advinhar, aparece no http://www.thefreedictionary.com/yorkshire. Outra sugestão aparece no http://www.meriam-webster.com/

dictionary/yorkshire com som.Há também sites úteis, como quando for comprar qualquer coisa querendo

gastar pouco: www.gastarpouco.com. Para reserva de hotéis em qualquer lugar doBrasil, com informações sobre as cidades e faixa de preços, estas podem serobtidas pelo www.hotelinsite.com.br E o transporte terrestre entre duas cidadespode ser resolvido através do https://appwerb.antt.gov.br/transp/secao_duaslocalidades.asp Outra opção pode ser conseguida pelo www.mapafacil.com.br ouainda http://mapas.terra.com.br/callejero/home.asp Para saber as condições dasestradas o caminho é www.dnit.gov.br.

Para obter a telinha dos vôos domésticos ou internacionais dos nossos aeropor-tos basta acessar www.infraero.gov.br/pis/sivnet/voo. Se seu carro foi furtado, antesde fazer o BO avise o furto pelo www.dprf.gov.br/ver.cfmlink==form_alerta Se vocênão souber conjugar verbos a solução para 102 idiomas está no www.verbix.com.Para conversão de unidades monetárias, www.webcalc.com.br/conversoes/area.htmlPara saber dados da história do Brasil, a partir do descobrimento de Cabral,www.historiadobrasil.com.br E para saber de horário em qualquer lugar do mundo, atarefa é fácil www.timeticker.com/main.htm.

T E C N O L O G I A

SITES DE AJUDAPELA INTERNET

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Ano II Número 7 GRAICHE 11

A Graiche acaba de ampliar o portal do grupo, na Internet, objetivando melhor atender seus clientes, fornecedores eparceiros. O Portal Imobiliário da Graiche assegura livre acesso, oferecendo as mais diversas notícias, sugestões, imóveis edados dos empreendimentos, administrados pela Graiche. Além disso, a Graiche acompanha de perto todos os lançamen-

tos da cidade, em parceria com as grandes incorporadoras e construtoras, ajudando a otimizar os respectivos projetos, cujafinalidade maior é oferecer as mais funcionais residências do mercado. Como o setornecessita, mais e mais, de mão-de-obra especializada, os interessados podem acessar oitem trabalhe conosco através do qual você poderá ver as vagas disponíveis na empre-sa e enviar currículo.

O Portal está sendo permanentemente ampliado e contará, oportunamente, comhotsites específicos da divisão de Condomínios, Administração de Imóveis e da área deVendas e Locações de Imóveis. Além da descrição dos serviços prestados pela Graiche,haverá um link direto para a página do Condomínio, banco de vagas/empregos, cronogramados cursos anuais (Programa 5 Estrelas) e atualizações cadastrais dos clientes. Outro link paraa página do cliente – locador ou locatário, apresenta informações dos seus imóveis eperguntas e respostas de inquilinato, informações abrangidas pela Administração de Imóveis.Finalmente, na área Imobiliária, podem ser acessados classificados de imóveis em oferta,tanto para venda como para locação, material complementado com um “chat” com os corretores.

Ao acessar o portal da Graiche www.graiche.com.br são oferecidas três alternativas: notícias, canal de dúvidas e dicasda semana. Para se ter idéia da dimensão dos serviços prestados, basta dizer que no destaque Canal de Dúvidas sãoelencadas mais de uma centena de situações, que podem afligir o condômino, desejoso de esclarecimentos. Resposta eorientação é a proposta do Portal.

Complementarmente, é oferecida ajuda com o Excellence Service – pay per use, além de esclarecer campanhas de preserva-ção do meio ambiente. Portas abertas para o público em geral e o convite para conhecer um pouco da história da Graiche, com35 anos de atuação no mercado de bens imóveis e de condomínios.

Afinal de contas o que significa “Réveillon” e como é comemorado no Brasil? Como são as simpatias, as crendices, as promessas feitas nessaépoca do ano? Em princípio, o réveillon é para renovar votos, deixar tristezas de lado, esquecer amores frustrados. Significa vestir roupas novase geralmente brancas, ou, como preferem alguns, o amarelo cor do ouro na esperança de que traga dinheiro. Com dinheiro, também tem asimpatia de colocar uma nota dentro do sapato para atrair mais: é só escolher real, dólar ou euro.

Boa parte da população de São Paulo viaja, para qualquer lugar fora da cidade. A maioria passa o réveillon no litoral e aproveita para fazer umdesejo. O mais comum na praia é pular sete ondinhas. Se passar longe da praia, arme-se com uma taça de champanhe e ao dar três pulinhos, façaum pedido, jogando a sobra para trás junto com as coisas ruins da vida. Os adeptos dos sincretismos religiosos homenageiam Iemanjá, jogandoflores brancas ao mar. Há ainda os que guardam sete sementinhas de uva ou romã na carteira para atrair dinheiro.

Muitas pessoas aproveitam o 31 de dezembro para um bom banho de ervas ou sal grosso, um “descarrego” para afastar os maus presságios.Se você namorar, saiba que há uma simpatia para não perder o amor: dois fios de cabelo do casal amarrados e colocados em um saquinho, paraser guardado até o réveillon seguinte.

Fora do Brasil o Ano Novo é comemorado de formas muito estranhas. Os austríacos jogam chumbo derretido em uma vasilha de água paraformar figuras que serão guardadas como amuleto, para o resto do ano. Os chineses fazem faxina em casa para espantar os maus espíritos; osdinamarqueses sobem nas cadeiras e brindam com champagne o novo ano. Na Escócia, homens e mulheres, que nunca se viram, se beijam naboca. E os portugueses batem nas panelas para marcar a meia noite.

Dependendo para que pais viajar, lembre-se de como dizer Feliz Ano Novo em várias línguas: alemão: Frohes neues Jahr ; dinamarquês: GodtNytår ; espanhol: Feliz Año Nuevo; esloveno: Sreèno novo leto ; esperanto: Felicigan Novan Jaron ; francês: Bonne Année; galego: Feliz Aninovo;hebraico: Shaná Tová; inglês: Happy New Year ; italiano: Buon Anno - Felice Anno Nuovo; japonês - Akemashite omedetou gozaimasu; russo:Schastlivovo Novovo Goda; sueco: Gott nytt år e catalão, Bon any nou!!

S E R V I Ç O S

UM NOVO PORTAL CHEIODE NOVIDADES: GRAICHE

AS TRADIÇÕES DO RÉVEILLON E O QUE FAZER NO FIM-DE-ANO?