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Autora Carla Christina Pereira da Silva Godinho Martins NORMAS DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA E BIOSSEGURANÇA APLICADA EM SALÕES DE BELEZA E CLÍNICAS DE ESTÉTICA

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Page 1: UniAteneu Centro Universitário...Created Date: 4/24/2017 9:18:53 AM

Autora

Carla Christina Pereira da Silva Godinho Martins

Normas da vigilâNcia saNitária e biosseguraNça aplicada

em salões de beleza e clíNicas de estética

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ExpedienteDireção Geral: Prof. Me. CláuDio ferreira Bastos

Direção Geral aDMinistrativa: Prof. Dr. rafael raBelo BastosDireção De relações instituCionais: Prof. Dr. CláuDio raBelo Bastos

Direção aCaDêMiCa: Prof. Dr. valDir alves De GoDoyCoorDenação PeDaGóGiCa: Prof. Me. antônio alexanDre iório ferreira

CoorDenação neaD: Profa. Me. luCiana roDriGues raMos Duarte

FICHA TÉCNICA

autor: Carla Christina Pereira Da silva GoDinho MartinsDesiGn eDuCaCional: Jasson Matias PeDrosa / João Paulo s. CorreiaProJeto GráfiCo e DiaGraMação: franCisCo erBínio alves roDriGues /

luCiana roDriGues r. DuarteCaPa: franCisCo Cleuson Do n. alves / PaBlo valentiM De freitas

trataMento De iMaGens: franCisCo erBínio alves roDriGues revisão téCniCa: DieGo Duarte liMa /

franCisCo onias oliveira Moreira Junior CanDiCe Monteiro Marianorevisão ortoGráfiCa: João Paulo De souza Correia /

ana Carla Ponte / natasha oliveira MenDesrevisão MetoDolóGiCa: José evalDo Gonçalves loPes Júnior/

reGina Celia santos De alMeiDa / rafaele teixeira BorGes

FICHA CATALOGRÁFICA

Índice para Catálogo Sistemático1. Educação Ensino Superior I. Título

FATE : Faculdade Ateneu. Educação superior – graduação e pós-graduação:Fortaleza, 2015. Para alunos de ensino a distância – EAD.

1. Educação Superior I. Título

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, total ou parcialmente, por quaisquer métodos ou processos, sejam eles eletrônicos, mecânicos, de cópia fotostática ou outros, sem a auto-rização escrita do possuidor da propriedade literária. Os pedidos para tal autorização, especificando a extensão do que se deseja reproduzir e o seu objetivo, deverão ser dirigidos à Direção.

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A Estética vem, a cada dia, ganhando espaço no âmbito da Saúde e sua área de atuação vem expandindo. Hoje, ela perpassa as cabines, atua em clínicas de cirur-gias plásticas e no tratamento de queimados.

Com o seu crescimento os riscos de contaminação aumentam gradativamente.

Por isso, é de suma importância o conhecimento de medidas de Biossegurança em Serviços de Atendimento à Saúde.

Ela atua visando o controle e a prevenção de infecções de toda a equipe de profissionais e seus clientes.

Esse material visa informar ao profissional esteticista quanto aos conceitos e classificações da Biossegurança.

Abordaremos sobre os principais riscos inerentes as atividades que ele exerce, as medidas de prevenção e proteção individual e coletiva, além, das resoluções e nor-mas que regem seu campo de atuação.

Bons estudos!

Seja bem-vindo!

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SumárioCAPÍTULO 1: BIOSSEGURANÇA1. Introdução ao estudo da biossegurança ............................................................72. Riscos Ocupacionais ..........................................................................................92.1. Riscos físicos ...................................................................................................92.2. Ruídos ...........................................................................................................102.3. Temperatura extrema ....................................................................................102.4. Vibrações .......................................................................................................102.5. Pressões anormais ........................................................................................102.6. Radiações ...................................................................................................... 112.7. Umidades ...................................................................................................... 113. Riscos Químicos ............................................................................................... 114. Riscos Biológicos .............................................................................................125. Riscos Ergonômicos .........................................................................................126. Riscos de Acidentes .........................................................................................13

CAPÍTULO 2: BIOSSEGURANÇA EM ESTABELECIMENTOS1. Sinalização .......................................................................................................151.1. Símbolos pictográficos ..................................................................................161.2. Diamante de Hömmel ....................................................................................161.3. Mapa de Risco ...............................................................................................172. Fichas de segurança de produtos químicos .....................................................173. Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva .............................................183.1. Equipamento de Proteção Individual (EPI) ....................................................183.2. Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) ....................................................19

CAPÍTULO 3: LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO1. Limpeza de materiais .......................................................................................212. Desinfecção de materiais .................................................................................233. Esterilização de materiais .................................................................................244. Higienização das mãos ...................................................................................254.1. Uso da água e sabão ....................................................................................254.2. Uso de substância alcoólica ..........................................................................264.3. Uso de antissépticos .....................................................................................26

CAPÍTULO 4: LEGISLAÇÃO E BIOSSEGURANÇA1. Normas e resoluções .......................................................................................29Bibliografia ............................................................................................................32

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Objetivos de aprendizagem

• Conceituar Biossegurança e suas áreas de atuação;• Conhecer o percurso histórico da legalização da Biossegurança;• Compreender a atuação da ANVISA;• Conhecer os tipos de riscos ocupacionais;• Caracterizar as alterações causadas pelos riscos ocupacionais;• Associar os riscos as atividades exercidas na área da Estética.

1. iNtrodução ao estudo da biosseguraNça

A biossegurança contempla uma série de medidas preventivas para com-bater as ações que podem danificar o organismo. As medidas preventivas compre-endem a adoção das normas de segurança especiais que envolve pesquisadores, agentes de segurança biológica, treinados e especializados no assunto. (INÁCIO et al, 2011).

A biossegurança é necessária para proteger as pesquisas e o desenvolvi-mento de espécies animais e vegetais que fazem parte de um processo de trans-formação e aperfeiçoamento. Sua área de atuação abrange diversos segmentos da área de saúde, como: hospitais, clínicas, salões de beleza, clínicas de estética, laboratórios, farmácia, dentre outros.

Capítulo 01 – Biossegurança

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A legalização da Biossegurança, no Brasil, iniciou em 1989 por iniciativa do então Senador Dr. Marco Antônio Maciel que escreveu um projeto de Lei sobre Biossegurança, o qual, foi submetido à aprovação do Congresso Nacional.

Em maio de 1994, a EMBRAPA organizou o primeiro workshop internacio-nal sobre organismos transgênicos no Brasil. Pesquisadores e participantes de empresas privadas brasileiras e de países da América Latina estiveram presen-tes debatendo sobre a regulamentação desse setor e receberam instruções sobre biossegurança em organismos transgênicos.

No dia 05 de janeiro de 1995, o presidente da República Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei da Biossegurança (8974). Esta Lei estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização no uso das técnicas de engenharia ge-nética na construção, cultivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo, liberação e descarte de organismos geneticamente modificados (OGM), visando proteger a vida e saúde do homem, dos animais e das plantas, bem como, do meio ambiente (BRASIL, 1995).

No dia 26 de janeiro de 1999 é sancionada a Lei 9782 que define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, assim, cria-se a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária compreende um conjunto de ações executadas por instituições da Administração Pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que exercem atividades de regulação, normatização, controle e fiscalização na área de vigilância sanitária.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, autarquia sob regi-me especial, vinculada ao Ministério da Saúde, com sede e foro no Distrito Federal, com prazo de duração indeterminado e atuação em todo território nacional, coor-dena o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, fomentando e realizando estudos e pesquisas no âmbito de suas atribuições; além de estabelecer normas, propor, acompanhar e executar as políticas, diretrizes e ações da vigilância sanitária.

O campo com abrangência de Biossegurança compreende: os estabe-lecimentos, equipamento de proteção individual e coletiva, limpeza e sanitização do ambiente, assepsia, desinfecção, esterilização e gerenciamento de resíduos sólidos.

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Curiosidade

Cabe a ANVISA permitir, ou não, a importação e exportação dos produ-tos, além, de conceder registros de produtos, segundo as normas de sua área de atuação, bem como, o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfan-degados.

Pratique

1. Discorra sobre a importância da Biossegurança na Área da Saúde.

2. riscos ocupacioNais

Os riscos ocupacionais são os perigos em que os profissionais estão sujeitos e esses podem atingir a saúde e o bem-estar dos trabalhadores associa-dos a determinadas profissões.

As empresas realizam atividades que objetivam reduzir os riscos e, assim, promover a qualidade de vida do trabalhador.

Os riscos são classificados em: físicos, químicos, biológicos, ergonômi-cos e acidentes.

2.1. Riscos físicos

São considerados riscos físicos as diversas formas de energia, tais como: ruídos, temperaturas excessivas, vibrações, pressões anormais, radiações e umidade.

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2.2. Ruídos

Os ruídos podem provocar prejuízos à saúde em curto, médio e longo prazo. De acordo com o tempo de exposição, as alterações podem manifestar-se de forma imediata ou gradual.

O ruído age diretamente sobre o sistema nervoso, ocasionando fadiga nervosa e alterações mentais: perda de memória, irritabilidade, dentre outros sintomas.

2.3. Temperatura extrema

A temperatura corporal média é de 36,8°C, podendo variar de acordo com o indivíduo e durante o dia.

O equilíbrio da temperatura corpórea chama-se termorregulação e atua mantendo os mecanismos fisiológicos.

O aumento excessivo da temperatura pode acarretar em desidratação, erupção da pele, cãibras e problemas cardiovasculares.

2.4. Vibrações

A vibração é um dos principais fatores de riscos ocupacionais. A Organi-zação Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Brasil (Portaria 1339) consideram as vibrações como agentes de risco com natureza ocupacional. A vi-bração é fator de risco para: afecções dos músculos, tendões, ossos, articulações, vasos sanguíneos periféricos ou dos nervos periféricos.

As vibrações podem ser ocasionadas por lesões localizadas, como em pro-blemas respiratórios, articulares, neurológicas e coluna vertebral.

Para prevenir ou atenuar as consequências das vibrações, recomenda-se um menor tempo de exposição e descanso das atividades realizadas.

2.5. Pressões anormais

As atividades que expõem o homem a condições de pressão atmosférica superior a 1kg/cm² são consideradas anormais. São consideradas atividades com pressões anormais as exercidas por mergulhadores, pessoas que trabalham em túneis pressurizados e em elevadas altitudes.

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2.6. Radiações

As radiações são formas de energia transmitidas por ondas eletromagnéti-cas, que quando absorvidas pelo organismo acarreta lesões.

2.7. Umidades

As atividades realizadas em locais alagados, com umidade excessiva, são capazes de produzir malefícios à saúde dos trabalhadores.

São considerados locais insalubres e necessitam de uma atenção especial no que diz respeito às medidas preventivas e controle de doenças ocupacionais.

São exemplos de locais com atividades expostas à umidade: lavanderias, atividades de pesca, cozinha e frigoríficos.

Fique atento

São exemplos de riscos físicos:• Exposição a radiações de Laser e Led; • Uso de secadores inadequados que promovem grandes ruídos.

3. riscos Químicos

De acordo com Timoruse (2001), o risco químico é aquele cujo o profissio-nal estará sujeito ao manipular produtos químicos ou se expor a agentes químicos que podem acarretar em prejuízos à saúde.

Dentre as diversas atividades e substâncias que oferecem riscos químicos, podemos citar:

• Substâncias inflamáveis – álcool, gasolina, querosene;

• Substâncias explosivas – pólvora;

• Substâncias corrosivas – ácidos e bases fortes;

• Fumaças – fuligem de escapamento de carro e borracha.

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Fique atento

São exemplos de riscos químicos:• Uso inadequado de peelings; • Uso de aparelhos para bronzeamento;• Não utilização de EPIs.

4. riscos biológicosSão considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoá-

rios, fungos e bacilos. Diversas atividades profissionais favorecem o acesso a esses riscos, por

isso, medidas preventivas são necessárias, com foco principal, nas condições de higiene e segurança do ambiente.

O mecanismo de ação ocorre através do contato do homem com os micro--organismos podendo, dessa forma, causar várias doenças.

Fique atento

São exemplos de riscos biológicos:• Materiais não esterilizados corretamente; • Contato direto com tecido biológico;• Não utilização de EPIs.

5. riscos ergoNômicos

São os fatores que podem afetar a integridade física ou mental do tra-balhador, proporcionando-lhe desconforto ou doença. Estes riscos podem estar relacionados com o estresse, jornada longa de trabalho, tempo pequeno de pausas para descanso, movimentos repetitivos, má postura, peso incompatível com o bió-tipo, mobiliário inadequado ou ausente, etc.

Atualmente, as empresas têm se preocupado em minimizar os riscos er-gonômicos substituindo cadeiras, teclados, computadores, entre outros, além de orientar o trabalhador através de palestras educativas e treinamentos.

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Fique atento

São exemplos de riscos ergonômicos:• Má postura durante um procedimento de massagem;• Uso de secadores repetitivamente.

6. riscos de acideNtes

Riscos de Acidentes são todos os fatores que colocam em perigo o traba-lhador, sua integridade física ou moral.

Dentre os riscos geradores de acidentes, pode-se citar: maquinário obsole-to ou sem proteção, ferramentas inadequadas ou com defeito, fios mal localizados, armazenamento inadequado de produtos inflamáveis, ausência de equipamentos de proteção individual e coletiva.

Pratique

1. Elabore um manual de procedimento incluindo medidas preventivas para os riscos ocupacionais.

Relembre

Nesse capítulo fizemos uma breve abordagem sobre a História da Biosse-gurança no Brasil. Desde sua criação até a implantação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, seu principal órgão do controle sanitário.

Abordamos sobre os principais riscos ocupacionais e suas repercussões na saúde do trabalhador, exemplificando situações que ocorrem na atividade do esteticista.

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Anotações

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Capítulo 02 – Biossegurança em estabelecimentos

Objetivos de aprendizagem

• Conhecer as principais sinalizações de biossegurança utilizadas em estabeleci-mentos;

• Caracterizar os equipamentos de proteção individual e coletiva;• Conhecer os deveres do empregador quanto ao uso dos equipamentos de pro-

teção individual e coletiva.

1. siNalização

As normas de biossegurança em estabelecimentos compreendem a sinali-zação com o objetivo de prevenir doenças e acidentes de trabalho.

A sinalização classifica-se em:

• Símbolos pictográficos;

• Diamante de Hömmel;

• Mapa de Risco;

• Fichas de Segurança de produtos químicos.

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1.1. Símbolos pictográficos

Os pictogramas são signos de comunicação visual, que têm como objetivo: transmitir, orientar, informar e divulgar mensagens de natureza informativa, pres-crita ou instrutiva, traduzida de forma gráfica, extremamente simplificada (TOSTA, 2006).

Figura 01: pictogramas de perigo.

Fonte: https://goo.gl/vAOOx2

1.2. Diamante de Hömmel

O diagrama de Hömmel, diamante do perigo ou diamante de risco é mun-dialmente conhecido pelo código NFPA 704, empregada pela Associação Nacional para Proteção contra Incêndios (National Fire Protection Association).

É composto por quadrados que indicam os tipos de riscos em graus, que variam de 0 a 4 , onde cada risco é especificado por uma cor ( branco, azul amarelo e vermelho), que representam, respectivamente, riscos específicos, risco à saúde, reatividade e inflamabilidade.

Figura 02: uso do diagrama de Hömmel.

Fonte: https://goo.gl/7OXEa9

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1.3. Mapa de Risco

O mapa é um levantamento dos pontos de risco nos diferentes setores das empresas. É um instrumento que identifica situações e locais potencialmente perigosos descrevendo os principais riscos de acordo com a sua classificação.

Figura 03: exemplo de mapa de risco.

Fonte: https://goo.gl/BJY2rI (adaptado pela autora).

2. Fichas de seguraNça de produtos Químicos

Formulário contendo dados relativos as propriedades de uma determinada substância química.

Fique atento

O uso das fichas de segurança é uma exigência, que encontra-se contida na Norma Regulamentadora 32 ou NR 32- Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde, do Ministério do Trabalho e Emprego.

Na ficha deve conter informações referentes à identificação do produto, composição, identificação de perigos, informações toxicológicas, sobre regulamen-tações, etc.

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Pratique

2. Visite um estabelecimento de saúde e faça um relatório sobre a biossegurança quanto a sinalização.

3. eQuipameNtos de proteção iNdividual e coletiva

3.1. Equipamento de Proteção Individual (EPI)

Considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI) todo dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção de ris-cos que causem ameaça à saúde e segurança no trabalho.

A obrigatoriedade do uso foi estabelecida na Norma Regulamentadora 6 -NR6.

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI ade-quado ao risco e o equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de se-gurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

Considera-se EPI:

• Proteção da cabeça – Capacete, touca descartável;

• Proteção auditiva – Abafadores de ruído (ou protetores auriculares) e tampões;

• Proteção respiratória – Máscaras e aparelhos filtrantes;

• Proteção ocular e facial – Óculos, viseiras e máscaras;

• Proteção de mãos e braços – Luvas feitas em diversos materiais e ta-manhos conforme os riscos expostos.

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Na área da Estética, os EPIs mais utilizados são: máscaras, luvas, toucas, óculos de proteção e jalecos.

Figura 04: exemplo de EPIs.

Fonte: https://goo.gl/lzMe5P

3.2. Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)

Considera-se Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) todo dispositivo ou produto que visa a proteção de acidentes com clientes e funcionários.

São exemplos de EPC:

• Sinalização com instruções de segurança;

• Coletor de material perfuro cortante;

• Extintor de incêndio;

• Corrimão para escadas.

São benefícios do EPC a redução de acidentes de trabalho, melhoria nas condições do trabalho, baixo custo a longo prazo, melhor eficácia e eficiência nas atividades.

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Pratique

3. Baseado na leitura, cite os EPIs que devem ser utilizados em um atendimento de manicuro e pedicuro. Justifique sua resposta.

Relembre

Nesse capítulo, abordamos sobre as sinalizações utilizadas visando a bios-segurança em estabelecimentos.

Caracterizamos, os equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como, os deveres da empresa quanto ao fornecimento e manutenção desses equi-pamentos.

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Capítulo 03 – Limpeza, Desinfecção e Esterilização

Objetivos de aprendizagem

• Conhecer os produtos utilizados para a limpeza de materiais;• Diferenciar desinfecção e esterilização;• Conhecer a importância de higienização das mãos;• Conhecer os passos de uma técnica correta de lavagem das mãos;• Descrever as técnicas de higienização das mãos.

1. limpeza de materiais

As principais fontes de contaminação em um ambiente de Saúde são: maté-ria-prima, homem, ambiente e utensílios. As vias de transmissão ocorrem de forma direta e indireta.

A forma direta ocorre pelo homem através dele mesmo, do seu corpo ou de suas excreções (espirros, tosse, fezes, ferimentos, etc.). A forma indireta é a transferência do agente etiológico, por meio de veículos animados ou inanimados, como: medicamentos, utensílios, pisos, paredes e os vetores, são: moscas, bara-tas, ratos, formigas, etc.

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As mãos são consideradas a principal via de transmissão de doenças. Elas devem ser higienizadas, mesmo quando se utilizam luvas. As mãos devem ser lavadas antes, durante e após os procedimentos, pois durante todo o período de trabalho elas estarão em contato com as superfícies e substâncias que contém microrganismos, ocorrendo, assim, um risco de contaminar os objetos e pessoas.

Fique atento

• Assepsia: é o conjunto de medidas adotadas para impedir a introdução de agentes patogênicos no organismo.

• Antissepsia: consiste na utilização de produtos (microbicidas ou microbiostáticos) sobre a pele ou mucosa, com o objetivo de reduzir os micro-organismos em sua superfície.

Consiste na remoção de materiais estranhos, como sujidades e matéria or-gânica de superfícies e objetos.

Pode ser usada com o auxílio de esponjas, panos, escovas, detergentes comuns ou enzimáticos. É realizada, obrigatoriamente, anterior à desinfecção e esterilização (RAMOS, 2009).

Os critérios de escolha dos produtos químicos para higienização do material são: a superfície, o ambiente e o equipamento, o tempo de ação e os micro-orga-nismos.

A limpeza dos artigos pode ser feita pelo processo manual, utilizando-se das mãos ou mecânico, sendo este o mais utilizado em serviços de saúde, devido à complexidade e o alto custo das lavadoras mecânicas.

Os procedimentos de limpeza compreendem a lavagem com água e sabão; escovação, fricção ou esfregação e o uso de pano úmido. Varrer ou usar espa-nadores são proibidos, pois espalham a poeira e micro-organismos no ar e nas superfícies dos objetos.

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Tabela 01: Limpeza e desinfecção de materiais utilizados na Estética.

MATERIAL PROCEDIMENTO PERIODICIDADE

Macas, mochos, carros auxiliares Fricção com álcool 70% e papel toalha A cada atendimento

Pias Limpeza com água e sabão Diária

Lupa Fricção de papel toalha com álcool a 70% por 30 segundos A cada atendimento

Equipamentos Fricção com papel toalha e álcool etílico 70% por 30 segundos A cada atendimento

Cubetas, cubas, espátulas e pincelLimpeza com água e sabão;Fricção com álcool 70% e papel toalha

A cada atendimento

Fonte: autor.

2. desiNFecção de materiais

É a destruição parcial de micro-organismos, mas não de esporos que per-manecem ativos (INÁCIO et al, 2011).

São considerados desinfetantes os agentes químicos capazes de destruir as bactérias patogênicas e que são aplicados em ambientes ou objetos inanimados.

Os desinfetantes apresentam ação rápida e de amplo espectro. Eles não devem ser afetados por fatores ambientais e devem ser compatíveis com sabões, detergentes e outros produtos químicos. Ex.: glutaraldeído, álcool, cloro e seus derivados, hipoclorito de sódio.

O álcool é um dos recursos mais utilizados, pois possui baixo custo. O álcool etílico é bactericida, age rompendo a membrana celular desnaturando as proteínas. Apresenta ação bactericida, fungicida e virucida, para alguns vírus, no entanto, não é esporicida.

Sua concentração com maior eficácia é entre 60% e 90%, pode ser utilizado em macas, artigos metálicos e vidros, devendo ser friccionado nos objetos e super-fícies, e esperar secar naturalmente. (MORIYA, MÓDENA, 2008)

Como apresenta grande volatilidade, sua ação é limitada, necessitando imergir os objetos para prolongar o seu tempo de ação.

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A cloro-hexedina é um germicida do grupo das biguanidas, apresenta maior efetividade com um pH entre 5 a 8. Sua ação é mais efetiva em bactérias Gram-po-sitivas. Apresenta baixo potencial de toxicidade e de fotossensibilidade ao contato, sendo pouco absorvida na pele íntegra. Têm ação imediata e efeito residual.

3. esterilização de materiais

É a destruição de todos os organismos vivos, mesmo os esporos bacteria-nos, de um objeto (RAMOS, 2009).

O Autoclave é um aparelho utilizado para esterilizar artigos, através do calor úmido sob pressão, inventado por Charles Chamberland.

Segundo a RESOLUÇÃO - RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO de 2012 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a autoclave é o aparelho utilizado para esterilização em ambientes de Saúde.

Figura 07: autoclave.

Fonte: https://goo.gl/q02avP

Pratique

4. Discorra sobre a importância do uso da autoclave no ambiente Estético.

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4. higieNização das mãos Como discutido anteriormente, as mãos são a principal via de transmissão

de doenças. Por esse motivo, é de suma importância, a higienização correta das mãos, com a finalidade de remover a sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo e prevenindo a transmissão de infecções veiculadas ao contato.

Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em servi-ços de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os pacientes, que atuam na manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado. As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser higienizadas utilizando-se: água e sabão, preparação alcoólica e antisséptico (BRIGO, COE-LHO, 2016).

4.1. Uso da água e sabão

O uso da água e sabão deve ser realizado quando as mãos estiverem vi-sivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais, e ao iniciar o turno de trabalho.

Deve-se usar água e sabão:

• Após ir ao banheiro;

• Antes e após as refeições;

• Antes do preparo de alimentos;

• Antes do preparo e manipulação de medicamentos;

• Antes do preparo do material e procedimento estético.

Fique atento

• O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos; • Mantenha as unhas curtas e remova todos os adornos antes da lavagem das

mãos; • Realize o procedimento de lavagem de mãos a cada processo; • Não se deve lavar as mãos no mesmo local em que são lavados os instrumentais.

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4.2. Uso de substância alcoólica

Deve-se usar substância alcoólica:

• Antes e após o contato com o paciente;

• Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos;

• Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico.

4.3. Uso de antissépticos

São substâncias aplicadas na pele, para reduzir o número de agentes mi-crobianos, além, de promover a degermação da pele.

Entre os principais antissépticos utilizados para a higienização das mãos, destacam-se: Clorexidina, Álcoois, Iodóforos, Compostos de iodo e Triclosan.

Pratique

5. Caracterize os produtos utilizados para a higienização das mãos e suas finalidades.

6. Explique a importância da higienização das mãos. Exemplificando sua aplicação em um procedimento estético.

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Relembre

O capítulo abordou sobre as técnicas de limpeza, desinfecção e esteriliza-ção de materiais visando a prevenção de doenças.

Foi abordado sobre os principais produtos degermantes e desinfetantes, enfatizou a importância da higienização das mãos para a prevenção de contami-nação.

Anotações

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Capítulo 04 – Legislação e Biossegurança

Objetivo de aprendizagem

• Conhecer as principais normas e resoluções referentes à Biossegurança em ambiente de Saúde.

1. Normas e resoluções Todo procedimento de Biossegurança deve obedecer às normas e resolu-

ções que permeiam em seu campo de atuação.

Seguem abaixo as principais resoluções referentes à Biossegurança em um ambiente de Saúde:

• Lei nº 12.592, de 18 de janeiro de 2012: Dispõe sobre o exercício das atividades profissionais de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador;

• Norma ABNT NBR-10.004, de 09/87 – Normatiza sobre a classificação dos Resíduos Sólidos, estabelecendo critérios de classificação, bem como, a utilização de códigos para a identificação dos resíduos de acor-do com suas características;

• Norma ABNT NBR-12.235 de 1988 – Estabelece os procedimentos para acondicionamento, estocagem, coleta, transporte, tratamento e destinação final dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde;

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• Normas ABNT NBR-12.807 e NBR-12.808, de 01/93; NBR-12.809, de 02/93 e NBR-12.810, de 01/93 – Resíduos de Serviços de Saúde – Es-tabelecem a identificação dos resíduos, de acordo com a terminologia e classificação, bem como, manuseio e os procedimentos de Resíduos de Serviços de Saúde;

• RDC/ANVISA nº 56, de 6 de abril de 2001: Estabelece os requisitos mínimos que os fabricantes e importadores de produtos devem obe-decer, relativos a informação solicitada pela autoridade de vigilância sanitária, referente a eficácia e segurança dos produtos para saúde;

• Resolução CONAMA 005/93, de 05/08/93, que estabelece definições, classificação e procedimentos mínimos para o gerenciamento de resí-duos sólidos, oriundos de serviços de saúde, portos, aeroportos, ter-minais ferroviários e rodoviários;

• Portaria n. 2.616, de 12 de maio de 1998, e da RDC n. 50, de 21 de fevereiro 2002, estabelecem, respectivamente, as ações mínimas a serem desenvolvidas com vistas à •, normas e projetos físicos de esta-belecimentos assistenciais de saúde. Dentre essas ações destaca-se a obrigatoriedade da higienização das mãos;

• Normas ABNT NBR-9.190, de 12/93 e NBR-9.191, de 07/00 – Esta-belece o uso de sacos Plásticos para Acondicionamento de Lixo / Classificação e Sacos Plásticos para Coleta de Lixo / Especificação;

• Norma ABNT NBR-7.500, de 04/01 – Estabelece o uso de símbolos de Riscos;

• Norma Regulamentadora 6, (206.000-0/I0) - Estabelece o uso de equi-pamentos de proteção individual, pelo trabalhador, bem como, a obri-gatoriedade do empregador em fornecer e manter esses equipamentos;

• Norma Regulamentadora 9 - Estabelece a obrigatoriedade do empre-gador em elaborar e implementar Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;

• Resolução CONAMA nº 275/01, de 25/04/01 -Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva;

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• Resolução CONAMA 283/01, de 12/07/01, que dispõe sobre o Geren-ciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde;

• Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005: criação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança ( CTNBio), cuja finalidade é prestar apoio técnico consultivo e assessoramento ao Governo Federal na formula-ção, atualização e implementação da Política Nacional de Biosseguran-ça relativa a OGM, bem como, no estabelecimento de normas técnicas de segurança e pareceres técnicos referentes a proteção da saúde humana, dos organismos vivos e do meio ambiente, para ativida-des que envolvam a construção, experimentação, cultivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo, armazenamento, liberação e descarte de OGM e derivados;

• Resolução 430/2011 do conselho nacional do meio ambiente (CONA-MA), dispõe sobre condições, parâmetros, padrões e diretrizes para gestão do lançamento de efluentes em corpos de água receptores, alte-rando, parcialmente, e complementando a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA;

• Resolução RDC n. 15 de março de 2012: Dispõe sobre os requisitos de Boas Práticas para o processamento de produtos para Saúde, visando a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos.

Pratique

7. Faça uma pesquisa acerca de duas normas e/ou leis citadas nesse capítulo e descreva-as.

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Relembre

O capítulo abordou sobre as principais resoluções e normas regulamenta-doras em ambientes de saúde como: uso de sinalizações, higienização das mãos, gerenciamento de resíduos sólidos e boas práticas para a saúde do profissional e do paciente.

BibliograFia

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