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1 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017 Informavo oficial da Associação de Arquitetos e Engenheiros da Região dos Lagos - Edição nº 33- mai/jul 2017 Com águas claras e diversos tons de azul a Praia do Peró tem tudo para se tornar um dos pontos turíscos mais atraentes de Cabo Frio Foto:Walmor Freitas/W2Imagens PERÓ A PRAIA da VEZ Pescador observa a movimentação do golfinho na Praia do Peró ASAERLA REVISTA

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1 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

Informativo oficial da Associação de Arquitetos e Engenheiros da Região dos Lagos - Edição nº 33- mai/jul 2017

Com águas claras e diversos tons de azul a Praia do Peró tem tudo para se tornar um dos pontos turísticos mais atraentes de Cabo Frio

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PERÓA PRAIA da VEZ

Pescador observa a movimentação do golfinho na Praia do Peró

ASAERLAREVISTA

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3 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

A APAEprecisa de sua ajuda

Moradores “Se ligam” na rede de esgotos sanitários Implantado em 2013 com

o objetivo de diminuir o lan-çamento de efluentes sem tratamento na Baía de Guana-bara e nas lagoas de Niterói, o Projeto Se Liga apresenta resultados expressivos: 862 imóveis do município de Ni-terói se conectaram à rede de esgotamento sanitário. Com isso, menos 336.180 litros de esgoto sem tratamento deixa-ram de ser despejados na baía e nessas lagoas por dia.

O Projeto Se Liga é fruto de um termo de cooperação técnica firmado entre a Con-cessionária Águas de Niterói e o Instituto Estadual do Am-biente (Inea). Desde então, a Concessionária repassa à Superintendência Regional Baía de Guanabara do Inea, um levantamento prévio dos imóveis que não possuem co-nexão com a rede coletora. Posteriormente, os proprietá-rios dos imóveis são notifica-dos pelo Inea a se adequarem em até 60 dias, conforme pre-coniza o Decreto Estadual nº 41.310/2008.

Desde a sua implantação, foram emitidas 961 notifica-ções a imóveis situados nas bacias hidrográficas dos rios Arrozal, Jacaré, Santo Antônio, João Mendes, Camboatá e São Francisco, bem como em bair-ros das zonas sul e norte de Niterói. Dessas, 862 notifica-ções já foram atendidas, per-fazendo uma eficácia de 90% de atendimento.

“O resultado se torna ain-da mais significativo quando

se considera a emissão de notificações diretamente para condomínios: nos bairros de Pendotiba e Maria Paula, 18 condomínios foram notifica-dos, totalizando 656 imóveis envolvidos.

Assim, pode-se considerar que 1.617 imóveis foram iden-tificados com fins de conexão à rede coletora de esgoto”, afirmou o superintendente Regional Baía de Guanabara do Inea, Paulo Cunha.

Segundo Paulo Cunha, além dos ganhos com relação a ligação dos imóveis à rede de esgoto, outros benefícios apa-recem como fruto indireto do Projeto Se Liga:

“A Associação de Morado-res e Amigos do Jardim Amé-rica vem demonstrando inte-resse em firmar uma parceria com o Inea para transformar o bairro em um modelo de sus-tentabilidade. Para isso, em uma reunião com cerca de 80 moradores dessa região, eles se mostraram interessados em nos auxiliar a identificar imóveis que ainda não se co-nectaram à rede de esgota-mento sanitário e também na regularização de recursos hí-dricos (poços)”, destacou Pau-lo Cunha.

Recentemente, o Projeto Se Liga se estendeu à Ilha da Conceição, bairro situado na zona norte de Niterói.

Ao todo,97 imóveis não co-nectados à rede de esgoto fo-ram identificados pela conces-sionária dos quais, 64 já foram notificados.

CIDADES

Depois de visita de inspeção, alertas sobre o descaso com pa-triomônio histórico feito pela ASAERLA, a Fazenda Campos Novos tem boa notícia e vai ga-nhar um novo projeto.

De acordo com a prefeitura a implantação do Espaço Darwin na Fazenda Campos Novos, em Tamoios. ja começou a ser de-finido. O projeto é financiado pelo Conselho Nacional de De-senvolvimento Científico e Tec-nológico (CNPq) e a intenção é que seja inaugurado na Semana Municipal de Ciência, Tecnolo-gia e Inovação no mês de outu-bro.

O Espaço Darwin na fazenda irá contar com uma tenda de 200 m² com exposição perma-nente aberta à visitação pública. A parceria para implantação do projeto foi firmada entre repre-sentantes da Prefeitura de Cabo Frio, do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional (Iphan) e da Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro (UFRJ) para

fomentar atividades culturais e educacionais no local.

“Demos um passo verdadei-ro e seguro para a implantação do espaço expositivo em uma região que merece esse inves-timento por toda sua riqueza ambiental, cultural, geológica e histórica que possui”, afirmou Kátia Mansur, professora e re-presentante da UFRJ na reunião.

A exposição será de res-ponsabilidade pedagógica do Instituto de Geologia, Casa da Ciência e Instituto de Física da UFRJ e terá caráter inter e mul-tidisciplinar com conteúdos que envolvem ciências, turismo, cul-

tura, história, meio ambiente e agricultura com equipamentos adequados, informações e for-mação continuada. A Prefeitura ficará responsável pela infra-estrutura e segurança do local, além da criação de uma unidade de Conservação da Floresta pró-xima à fazenda.

“Esta parceria é de imen-sa valia histórico-cultural para Cabo Frio e toda a região, pois valorizamos todo o potencial do local e o tornamos acessível à comunidade”, afirmou a direto-ra da Coordenadoria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fátima Motta.

Dirigentes e empresá-rios da construção civil receberam com

otimismo o Programa Federal de Apoio às Concessões Muni-cipais, apresentado pelo pre-sidente da República, Michel Temer. A expectativa é que a nova modelagem dos projetos e a maior articulação com os bancos estatais – Caixa Econô-mica Federal, Banco do Brasil e BNDES – tornem viável e agi-lizem o andamento de proje-tos e novos investimentos nos municípios. Para os empresá-rios do setor, há uma deman-da reprimida nas cidades e o programa federal destravará o investimento, levando à rá-pida geração de empregos e à

melhoria dos serviços ofereci-dos ao cidadão. “As medidas foram excelentes e, de fato, o caminho certo é esse”, avaliou Roberto Kauffmann, presiden-te do Sinduscon-Rio.

Para ele, o programa deve favorecer a retomada do in-vestimento no Rio de Janeiro, promovendo a conclusão de obras hoje paradas por falta de recursos e estimulando novos projetos. “Nós estamos precisando realmente des-se apoio para as prefeituras, que precisam fazer obras. Es-sas parcerias com a iniciativa privada vão permitir que isso aconteça. É um programa im-portante”. Essa expectativa positiva foi endossada por Fábio Nahuz, presidente do Sinduscon-MA. “Tanto para as prefeituras quanto para as pequenas e médias empresas que nós representamos é um novo nicho de mercado. Esse segmento está paralisado, com 50% de sua carga efeti-va, o que para nós é muito alvissareiro, pois abre espaço para termos investimento”, afirmou, destacando que o

apoio dos bancos estatais será essencial para o sucesso do programa. “O Maranhão tem várias empresas interessadas e prefeitos com ansiedade para destravar projetos.”

Plano Diretor é fundamental

O anúncio do governo fe-deral anima o setor da cons-trução civil e ao mesmo tempo cria um alerta ao municípios que ainda não revisaram o Pla-no Diretor e não aprovaram as Leis Complementares. É o caso de Cabo Frio que já deveria ter feito revisão do Plano Diretor em 2016 e ter discutido as Leis complementares para servir de base para o crescimento.

-E importante que os mu-nicípios já tenham definido as regras para as construções. O que pode e que tipo de obra é permitido em vários bairros. Isso estimula a construção e chegada de novos empreen-dimentos-, ressaltou o enge-nheiro Luis Sergio Souza presi-dente da ASAERLA.

Construção civil ganha fôlego com apoio às Concessões MunicipaisA expectativa do setor é de uma

rápida recuperação de empregos e melhoria dos

serviços oferecidos

Fonte:CBIC-AgBrasi

Fazenda Campos Novos terá atencão especial e será aberta a visitação pública

4 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

Presidente Engº Luis Sérgio dos Santos Souza

Vice-PresidenteEngº Milton José Furtado Lima

Diretor AdministrativoEngº Marco Antonio Pereira

Diretor FinanceiroEngº Raimundo Luiz N. Nogueira

Diretor TécnicoEngº Marco Aurélio Santos Abreu

Diretor de Urbanismo e Meio Ambiente

Arq. Manoel Elias Ibrahim

Diretora SocialArq. Gabriela Tardeli

Diretora Relações Institucionais Engª Suian Campos de Souza

Conselho EditorialMilton Lima - Deguchi Junior -

Marco Pereira e Walmor Freitas

Conselho FiscalEngº José Deguchi Junior

Engº Elidio Lopes Mesquita Neto Engº Eduardo Chamel José ------------------------------------

Assessoria de ImprensaW2 Imagens Comunicação

Walmor Freitas - (22) [email protected]

Edição Walmor Freitas

Fotografias - W2ImagensImpressão

Grafica GloboTiragem

10.000 exemplares

Edição Nº33Mai/Jul - 2017

EXPEDIENTE

Conselho Diretor biênioAno 2017-2019

Rua Nilo Pecçanha, 73 Sl. 05 (CREA)Centro - Cabo Frio - RJTel: (22) 2645-6524

e-mail: [email protected]

Engº Luis Sérgio dos Santos SouzaPresidente

Parabéns para todosExistem momentos na vida

profissional que vão muito além do reconhecimento técnico. É aquele instante mágico onde é difícil segurar a emoção. À frente da nossa associação, me sinto pri-vilegiado em viver esse período significativo do aniversário de 40 anos da fundação da ASAERLA. A própria história da associação mostra a trajetória de crescimento da nossa região e de participação efetiva de nossos arquitetos e en-genheiros.

Como presidente, só me resta agradecer a todos àqueles que, de alguma forma, contribuem para

manter sempre viva a entidade que é respeitada e referencia-da como sinal de união de seus associados. Entre a euforia, ale-gria e encontros comemorativos neste ano de aniversário, temos também uma agenda lotada de compromissos e participações efetivas em inúmeros conselhos municipais.

Outro motivo de alegria é constatar que a nova força de arquitetos e engenheiros for-mandos já faz parte do nosso quadro associativo. Em poucos dias, recebemos 15 novos asso-ciados. Um espaço dedicado à

40 anos depois

01 – Luiz Fernando Lobo – arquiteto, brasileiro-casa-do – Presidente

02 – Mário Marcio Saab de Souza – engenheiro civil, brasileiro, casado -Vice-presidente

03 – Ricardo Valentim de Azevedo – engenheiro civil, brasileiro, casado -Diretor financeiro

04 – Raul Antonio Roberto Lora Lascano – engenheiro civil, boliviano, casado - Secretário

05 – Sérgio Paladino Solano – engenheiro civil, brasi-leiro, casado– Representante da associação na Comissão Municipal de Desenvolvimento Urbano

06 – Nikolaos Eleftherios Nikolau – engenheiro civil, brasileiro, casado– Diretor de atividades sociais e rela-ções públicas

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Os presidentes Luciano Silveira, arquiteta Márcia Cabral, Elídio Lopes Mesquita Neto, José Artur de Almeida Lima e Luis Sérgio dos Santos Souza na noite de comemoração dos 40 anoss

PALAVRA DO PRESIDENTE

arquitetura e decoração é a outra novidade já nesta edição.

Um brinde a todos, fundadores, empresas parceiros e novos asso-ciados. Vamos em frente.

“Não são 40 dias e nem 40 meses, são 40 anos de união e trabalho para man-ter a nossa ASAERLA”, esta é a definição do engenheiro José Artur de Almeida Lima, um dos fundadores da associação conforme registro em cartório em Cabo Frio, 21 de junho de 1977. Das primeiras reuniões até os dias de hoje a entidade mostra que o esforço coletivo tem sido a mola-mestra para manter a entidade em funcionamento e participando das dis-cussões para a melhor qualidade de vida nas cidades da região.

-Sempre foi um motivo de orgulho participar da associação e agora devemos trabalhar mais unidos porque as cidades cresceram muito na região e precisa de mais profissionais e muito planejamen-to-, disse José Artur logo após comandar o tradicional parabéns no jantar de 40 anos da ASAERLA.

07 – José Artur de Almeida Lima – engenheiro civil, bra-sileiro, casado,- Representante da associação na Comissão Municipal de Desenvolvimento Urbano.

08 – Aristarco Acioli de Oliveira – arquiteto, brasileiro, casado - Membro do Conselho Diretor

09 – Francisco Manuel da Rocha Guimarães – engenhei-ro civil, brasileiro, casado.

10 – Salvador Maiques Alves – engenheiro civil, brasi-leiro, solteiro.

11 – Paulo Cesar da Fonseca Pereira Soares - engenhei-ro civil, brasileiro, casado.

12 –José Deguchi – engenheiro eletricista, brasileiro, ca-sado.

FUNDADORES -ASAERLA – Associação de Arquitetos e Engenheiros da Região dos Lagos

Primeira Diretoria - Transcrita da Ata de reunião conforme registro em cartório em Cabo Frio, 21 de junho de 1977.

Conforme Ata original

5 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

ASAERLA amplia a participação em

Conselhos Municipais

CIDADES

É cada vez maior a par-ticipação da socieda-de civil nas decisões

de implantação de políticas públicas que garantam melhor qualidade de vida a moradores com a otimização de wespaços e equipamentos públicos. Com essa visão, a ASAERLA vem atuando com grande desen-voltura em diversos conselhos municipais nos últimos anos. Com engenheiros e arquitetos com larga experiência profis-sional, a associação empresta sua expertise técnica na dis-cussão para o crescimento sustentável das cidades.

-Sempre que solicitados, vamos encontrar caminhos para ajudar contando com nossos profissionais. A parti-cipação da nossa associação nos Conselhos também mos-tra a seriedade da entidade ao longo dos anos-, ressaltou o engenheiro Luis Sergio Souza, presidente da ASAERLA.

Grupos de trabalho discutem os rumos das cidades com base em

estudos e análises técnicas

Na reunião da ASAERLA os representantes discutem as demandas e sugestões para os Conselhos e Comissões da cidades

Participação no Plano Diretor foi exemplo

Fotos:Walmor Freitas/W2Imagens

Um bom exemplo é que a entidade participa ativamen-te dos conselhos municipais; Consepla (Conselho Municipal de Planejamento), Conselho Municipal de Patrimônio His-tórico, Conselho Municipal de Cultura, Comissão de Direitos Ambientais da OAB-Cabo Frio, CONDEMA-Conselho Munici-pal de Meio Ambiente de Cabo Frio e Grupo de estudos do projeto-piloto Bandeira Azul para a Praia do Peró são alguns deles.

O engenheiro Marco Anto-nio Pereira, diretor secretário, diz que toda solicitação para que a ASAERLA participe de conselhos ou de movimentos que trata de desenvolvimento e urbanismo das cidades será bem-vinda.

-Estamos sempre atentos e as solicitações devem ser en-caminhadas para nosso email pelo site oficial www.asaerla.com.br-, diz.

O Plano Diretor de Cabo Frio aprovado em 2006, con-forme determinação do Minis-tério das Cidades, segue como bom exemplo de participação ativa de uma entidade. Depois de trabalhos em grupos temá-ticos, pesquisas e avaliações de campo, a ASAERLA elabo-rou um documento técnico com sugestões sobre a aplica-ção das Leis Complementares que definem o rumo de um município.

Agora, 2017, mais de dez anos depois, novamente a ASAERLA participa ativamente do novo momento da análise de revisão do Plano Diretor

da cidade e da aprovação e implantação das Leis Comple-mentares

-Desde a fundação que a associação sempre é solicita-da para contribuir de alguma forma-, lembra o engenheiro Ricardo Azevedo, um dos fun-dadores.

Outros diretores lembram que o pleno funcionamento dos Conselhos Municipais, que é a interação entre o governo e a sociedade civil, está ampa-rada pela Constituição Federal de 1988 (CF/88), que criou os conselhos gestores para ajudar o rumo das políticas públicas.

-O esforço da população e

a soma de todos e o que de-fine a cidade que queremos-, ressalta o engenheiro Milton Lima, vice-presidente da ASA-ERLA.

Para cada Conselho a di-retoria escolhe entre seus diretores e associados quem pode, por afinidade e perfil técnico, contribuir com a ex-periência e presença nas reu-niões. Após cada reunião, os representantes da associação trazem para a reunião de di-retoria as demandas dos Con-selhos onde são esplanadas as observações e elaboradas as sugestões que serão encami-nhadas aos conselhos.

Por determinação do MP a prefeitura de Araruama montou uma operação para desativar pontos que caracte-rizavam transporte irregular no município. No dia 23 de maio, a prefeitura recebeu um Mandado de Intimação para Cumprimento de Tutela Antecipada para apresentar um plano detalhado de ações voltadas à desativação dos pontos clandestinos utiliza-dos pelo transporte ilegal de passageiros no município.

De acordo com o Secretá-rio de Transportes, Carlos Go-mes, 16 pontos do transporte

irregular foram fechados. Qua-tro ficavam no Centro e três no bairro Fazendinha.

“Estamos realizando um plano de ação voltado a desati-vação dos pontos clandestinos e a repressão ao transporte ilegal e clandestino de pas-sageiros, que atua de forma absolutamente precária e não

regulada em Araruama. A pre-sença constante dos Guardas Civis e dos fiscais da Secretaria de Transporte, em pontos es-tratégicos, inibirá a circulação dos veículos piratas”, disse. A operação foi realizada pe-las Secretarias Municipais de Transportes; e de Segurança e Ordem pública.

Araruama combate transporte irregular

Rio das Ostras faz operação contra desmatamento

Equipes da Secretaria do Meio Ambiente de Rio das Ostras fizeram uma ação para combater o desmatamento em local de interesse ambien-tal do município, entre as loca-lidades de Praiamar e Enseada das Gaivotas, próxima a Arie (Área de Relevante Interesse Ecológico) de Itapebussus. A área desmatada é considerada fundamental para a contribui-ção hídrica das lagoas da Cida-de. Durante a operação, com a ajuda de uma retroescava-deira e um caminhão, técnicos da secretaria obstruíram com terra uma via - de 15 metros de largura - aberta no local por invasores.

Para o Superintendente de Ação Ambiental da Prefeitura,

Max de Almeida, o local de-vastado é uma área de contri-buição hídrica para o municí-pio.

“Ele é muito importante para a conservação dos len-çóis freáticos de nossa cidade. Para combater a ação de inva-sores tanto a Coordenadoria de Proteção Ambiental como a Fiscalização Ambiental, da Secretaria do Ambiente, rea-lizam rondas constantes”, des-tacou.

“Nossa fiscalização é cons-tante, mas precisamos da ajuda da população para de-nunciar invasores em áreas de interesse ambiental de Rio das Ostras”, completou o secre-tario municipal do Meio Am-biente, Ivan Noé.

6 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

Tabela CUB Estes Custos Unitários foram calculados conforme dis-posto na ABNT NBR 12721:2006, em cumprimento à Lei nº4.591/64, com base em novos projetos, novos memoriais descritivos e novos critérios de orçamentação e, portanto, constituem nova série histórica de Custos Unitários, não com-paráveis com a anterior, com a designação de CUB/2006. Elescorrespondem aos valores do metro quadrado da construção para os diversos padrões estabelecidos pela Norma, e devem ser utili-zados para o preenchimento da documentação do Memorial de In-corporação a ser apresentado ao Cartório de Registro de Imóveis.

PARCEIROECONOMIA

Para começar um bom negócio é preciso en-tender o mercado e

a necessidade. Estes foram os dois pontos básicos para que a Casa dos Parafusos abrisse as portas em 1993. De um lado, pessoas querendo empreen-der, trabalhar prosperar. Na ou-tra ponta uma séria análise do mercado regional.

-Precisávamos conseguir trabalho para nossa família e a partir da ideia do Chico, nosso primo, observamos que na re-gião não existia um comércio específico. Por isso abrimos a Casa dos Parafusos, na Teixeira e Souza em Cabo Frio-, conta Francisco Chagas Mesquita,um dos diretores do grupo Casa dos Parafusos/Casa Ageno.

Em 1999 os empresários abriram a Casa Ageno no bairro Jacaré. Hoje a loja funciona ao lado da rodoviária.

Para enfrentar a crise eco-

nômica que afeta o país, Fran-cisco conta que o trabalho da equipe das duas lojas tem aten-ção redobrada para o cliente. Para o diretor não adianta ape-nas vender e receber, é preciso ir além para tornar o cliente fiel e amigo.

-Facilitamos nossa venda, mas damos uma atenção espe-cial a cada cliente-, diz o em-presário que deixou o interior do Ceará há mais de 30 anos para trabalhar em restaurantes no Rio de Janeiro. Depois, junto com o irmão Antonio veio parar no Picolino em Cabo Frio, em 1978.

O diretor de marketing, Ale-xandre Luiz Dias, ressalta que

o importante é sempre o trei-namento constante da equipe de quase 30 funcionários do grupo.

-Estamos sempre realinhan-do a equipe. Se não der certo num setor pode ser bom em outro dentro da empresa-,diz Alexandre que já trabalha num plano de expansão das lojas do grupo.

Outro fator importante, rea-firma o diretor, é estreitar o re-lacionamento com cada cliente da região e os veranistas que preferem comprar na Casa Age-no ou Casa dos Parafusos por saber que terá atenção e pre-ços iguais ou até menores do que nas grandes cidades.

“É preciso entender o mercado e

cada cliente”

Os empresários Francisco e Antonio Mesquita com diretor Alexandre Luiz Dias

Construção civil aprofunda diálogo com judicário e quer maior segurança jurídica para setor imobiliário

Foto:Walmor Freitas/W2Imagens

A rescisão dos contratos de promessa de compra e ven-da de imóveis, frutos de uma incorporação imobiliária foi o tema dominante do seminário “A Incorporação Imobiliária na Perspectiva do Superior Tribu-nal de Justiça (STJ)”, realizado no segundo semestre de junho, no auditório do STJ, em Brasília.

Dirigentes de entidades do setor da construção civil e imo-biliário defenderam o aprofun-damento do diálogo com o Po-der Judiciário e maior segurança jurídica nas relações contratu-ais. “Um evento desse, com um

público de 420 pessoas, vindo discutir esse assunto, mostra a importância do diálogo entre as partes envolvidas. Somos um setor com magnitude na gera-ção de emprego, e a gente tra-balha com uma coisa essencial que é o aspecto da segurança jurídica”, destacou o presidente da Câmara Brasileira da Indús-tria da Construção (CBIC), José Carlos Martins.

Dividido em três painéis, o seminário, que reuniu a um só tempo um público acadêmico de profissionais da área, como promotores, juízes, professores,

advogados, magistrados, estu-dantes, além de representantes de entidades dos consumidores e dirigentes do segmento imo-biliário, abordou os temas “Os Distratos nos Negócios: Análise dos impactos Econômicos nas Decisões Judiciais; as Perspec-tivas Jurisprudenciais da Incor-poração Imobiliária e a Incor-poração Imobiliária no Contexto Atual.

A questão dos distratos do-minou a apresentação dos mi-nistros da corte e demais paine-listas convidados.

Fonte; AgBrasil

COSTA AZUL - O engenheiro e arquiteto Bruno Menescal, 88 anos, conversa com o também engenheiro Marco José Tavares du-rante encontro no Costa Azul Iate Clube. Bruno junto com os irmãos fundaram e construiram o clube em 1964. Marcos Tavares é o atual Comodoro e Bruno é membro do Conselho.

CAMPANHA PERMANENTEDO QUILO

Arroz - Feijão - Fubá - Farinha de mesa - Açucar - Macarrão - Óleo -

Café - Sabão - Sal

Centro Espírita Trabalhadores de Jesus - Av Teixeira e Souza 448 - Centro - CF

7 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

8 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

A segurança de uma obra ou reparos de grande, médio e pequeno, porte está totalmente relaciona-da à emissão da Anotação de Responsabilidade Técni-ca (ART). A ART confere ao profissional responsabili-dade pela obra ou serviço contratado e define, para os efeitos legais, os res-ponsáveis técnicos pelos empreendimentos da área tecnológica e documenta as principais características do empreendimento, be-neficiando tanto o profis-sional contratado quanto o contratante. Em 2016, foram registrados 196.869 ARTs no Conselho Regio-nal de Engenharia e Agro-nomia do Rio de Janeiro, Crea-RJ.

A Anotação de Res-ponsabilidade Técnica foi instituída pela lei 6496/77 e regulamentada pela re-solução nº 1.025, 2009. Toda obra ou prestação de quaisquer serviços pro-fissionais referentes à En-genharia, à Agronomia, à Geografia, à Geologia e à Meteorologia fica sujeito à ART para ser realizado. O preenchimento da mes-ma é de responsabilidade do profissional que está à frente da obra e o mesmo

deve ter registro no Crea--RJ. O documento pode ser obtido online, por meio de um formulário preenchido no portal do conselho.

A ART resguarda a so-ciedade de profissionais inabilitados ou daqueles que exercem ilegalmente a profissão, além de as-segurar que as obras ou serviços sejam feitos com segurança técnica, ajudan-do a evitar acidentes e tra-gédias, como os recentes envolvendo elevadores. Para o profissional, o do-cumento serve como um portfólio, mostrando aon-de ele já atuou, facilitando a inserção deste profissio-nal no mercado e trabalho, além de garantir autoria e responsabilidade aos servi-ços realizados.

Por Reynaldo Barros

CREA-RJ

Anotação de Responsabilidade

Técnica garante segurança à sociedade

Reynaldo Barros - Presidente do Con-selho Regional de Engenharia, Arqui-tetura e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ)

Documento confere

responsabilidade por obras e

ajuda a prevenir acidentes

Serviços de esgotamento sanitário em Arraial do Cabo completa um ano

A Estação de tratamento de esgotamento sanitário em Arraial do Cabo agora sob o controle da concessionária Prolagos

Em seu primeiro ano de prestação de serviços de captação e trata-

mento de esgoto em Arraial do Cabo, o município foi contem-plado com investimento na ordem de R$ 5 milhões em in-fraestrutura, ações comerciais e implantação de tecnologias para recuperar o sistema do município, que estava sob res-ponsabilidade da Prefeitura e cujas condições eram bastan-te precárias. Os investimentos visam à melhoria da qualidade de vida e saúde da população de cerca de 30 mil moradores, que já contava com o forne-cimento de água tratada pela Prolagos.

Após 18 anos prestando os serviços de esgoto nos demais municípios da área de conces-são - Búzios, Cabo Frio, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia – a Prolagos e a Prefeitura de Arraial do Cabo assinaram adi-tivo, no qual resgatam os ter-mos originais do contrato de 1998, que estabelecia a con-cessão dos dois serviços - água e esgoto. Pelo novo acordo, serão investidos cerca de R$ 25 milhões na universalização dos serviços de saneamento básico de Arraial do Cabo.

Arraial do Cabo é conheci-do por suas belas praias e por ser um ponto de encontro de mergulhadores. O munícipio possui a maior face de terra voltada para o espelho d´água da Lagoa Araruama, cartão--postal da Região dos Lagos, essencial para o fomento do turismo, da economia e es-portes náuticos. A atuação da Prolagos, em Arraial do Cabo,

RECADASTRAMENTO Engenheiro ou arquiteto faça seu recadastramento ou

então associe-se e tenha os benefícios dos convênios da ASAERLA

representa um importante passo para a preservação des-se ecossistema, pois boa parte do esgoto da cidade era lança-da sem tratamento na laguna.

Recuperação e melhorias no sistema de

esgotamento sanitário A Prolagos assumiu as

atividades tendo entre seus principais desafios colocar em operação as Estações de Tratamento (ETE) já existen-tes no município. Um ano de-pois, a partir da dedicação e capacidade técnica da equipe dos profissionais envolvidos, a concessionária contabiliza importantes mudanças no efluente (esgoto tratado) que retorna para o corpo hídrico.

“A Prolagos vem para oti-mizar e ampliar os resultados. Para isso, estamos recuperan-do, modernizando e aumen-tando a infraestrutura já exis-tente. O resultado já pode ser visto na qualidade do efluente, que hoje atende os parâme-tros estabelecidos pelos ór-gãos ambientais. Além disso, será feito um investimento de recuperação do sistema de rede separadora utilizado na coleta do esgoto, que já opera hoje em alguns bairros, em si-

tuação precária, para dar con-tinuidade ao serviço de forma mais eficiente” explica Indiara Guasti, Coordenadora de Ope-rações.

Entre as medidas adota-das, a Prolagos recuperou e revitalizou toda a estrutura física do imóvel da ETE do centro de Arraial do Cabo. Na parte operacional, foi trocado o sistema de desague e aden-sador do lodo e o aerador foi colocado em funcionamento. Os painéis elétricos também foram substituídos. A empre-sa reparou ainda as estações elevatórias. No próximo ano, a Prolagos irá implantar cintu-rões para captação de esgoto no entorno da Praia dos Anjos, atendendo um antigo anseio da população.

“Desde o começo da ope-ração, passamos a monitorar as ETEs de forma contínua, o que não acontecia, atendendo às exigências das respectivas licenças, fator imprescindível para uma operação adequada. Este é apenas o início. Pode-mos e vamos melhorar a cada dia este trabalho para oferecer sempre o melhor para a cida-de. Este é o nosso objetivo”, ressalta o presidente da Prola-gos, Carlos Roma Jr.

www.asaerla.com.br

Concessionária ja fornecia água para

o município

Planos especiais para associados

ASAERLA

Engenheiros e Arquitetos

Seja sócio do Costa Azul Iate Clube

9 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

Recolhimento de pneus usados em Cabo Frio

chegam a 100 toneladas Atento às novas regras da nova Lei Trabalhista, sanciona-da no último dia 13 de julho pelo presidente da República, Michel Temer, o setor da cons-trução civil está se organizan-do. As mudanças tem impacto direto na vida das empresas da indústria da construção.

A Câmara Brasileira da In-dústria da Construção (CBIC), por meio da sua Comissão de Política de Relações do Trabalho (CPRT), lançará no próximo mês de outubro uma análise das regras da Reforma Trabalhista considerando as características específicas do setor. O objetivo é disseminar as novas regras e sua aplicação nas empresas de construção a fim de auxiliá--las em sua organização interna para melhor se adequarem à nova realidade das relações tra-balhistas.

“A Reforma Trabalhista é uma revolução no relaciona-mento entre empregado e em-pregador. Vai mudar profunda-mente a relação das empresas

Cabo Frio está bem próxima de atingir as 100 toneladas de pneus usados recolhidos em seu posto de coleta, na Rua dos Siris, no bairro da Gamboa. No come-ço da segunda quinze (19), mais uma carreta partiu com destino à cidade do Rio de Janeiro, para a empresa Policarpo, que tritura os pneus e envia o material para uma indústria de cimento em Nova Friburgo. Nessa empresa, o material é incinerado e as cin-zas são incorporadas ao produto final, que é o cimento.

O transporte é feito pelo “Re-cicla Lip”, uma instituição organi-zada pelas indústrias fabricantes de pneus, que intermedeia a logística reversa de retirada dos pneus usados do meio ambiente.

Com a nova remessa, Cabo Frio já completa 98 toneladas de pneus recolhidos desde abril. O trabalho de recolhimento e cole-ta é feito em conjunto pela Coor-denadoria do Meio Ambiente da Secretaria de Desenvolvimento e pela Comsercaf (Companhia de Serviços Públicos de Cabo Frio). Os pneus são recolhidos e arma-zenados em um galpão na Rua dos Siris e, quando a quantida-de correta é atingida, a empresa

responsável pelo transporte é acionada para fazer o transpor-te.

Para o coordenador do Meio Ambiente, Eduardo Pimenta, Cabo Frio sai na frente das de-mais cidades da Região dos La-gos por conseguir diminuir os riscos da criação de focos do Ae-des aegypti.

“O ideal seria que todos os municípios do entorno fizessem trabalhos semelhantes, pois, mesmo Cabo Frio fazendo a sua parte, os mosquitos acabam mi-grando em busca de locais de reprodução. Cabo Frio, pelo me-nos, diminui muito a possibili-dade de que pneus descartados em locais inadequados virem criadouros”.

Para o secretário de Desen-volvimento, Cláudio Bastos, a população vem atendendo ao apelo da prefeitura.

“Quando deixamos de uti-lizar recursos financeiros com a saúde, mais especificamente com os casos das doenças pro-vocadas pelo Aedes aegypti, acaba sobrando mais dinheiro para investirmos em outras áre-as prioritárias. Se mantivermos esse ritmo, Cabo Frio será um exemplo na destinação adequa-da de pneus”, enfatizou.

Os pneus usados podem ser entregues na Rua dos Siris, s/nº, na Gamboa, em frente ao Clube Náutico. Borracharias podem solicitar a retirada no local pelo telefone 22 99898-9560.

Material recolhido é triturado e se integra na composição do cimento

Novas regras trabalhistas tem impacto direto na construção civil

com seus empregados. Ela traz segurança jurídica e dá mais liberdade para a negociação entre as partes”, destaca o pre-sidente da CPRT/CBIC, Fernando Guedes. Ele reforça, no entanto, que como a reforma é muito ampla (mais de 100 itens da CLT alterados), contempla todos os profissionais das construtoras, não apenas os da área de Rela-ções do Trabalho, mas também os de Recursos Humanos e, por isso, há a necessidade das em-presas se prepararem.

“O setor está focado na qua-lificação dos seus profissionais,

no entendimento do alcance das normas que estão sendo altera-das”, menciona Guedes. Em âm-bito regional, destacou que vá-rias entidades estão realizando seminários abordando o tema. No âmbito da CPRT/CBIC, o as-sunto será um dos destaques da próxima reunião da Comissão, em agosto, onde serão levanta-das as demandas das entidades associadas sobre o tema e terá início o trabalho, cujo resultado será lançado durante o III En-contro de Segurança e Saúde no Trabalho, no próximo mês de outubro, em Brasília.

10 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

Moradores usam terrenos baldios em áreas nobres para depositar lixo

Prefeituras prometem multar

donos de áreas não conservadas que servem de lixão

Moradores descartam todo tipo de lixo em terrenos baldios

Desde a sua criação, o Conse-lho de Arquitetura e Urbanismo disponibiliza em seu site um sis-tema de consulta por nome ou CPF para que o contratante possa consultar se profissional de arqui-tetura e urbanista está registrado no Conselho Profissional. A medi-da visa colaborar com o combate à prática ilegal da profissão.

Pesquisa DataFolha-CAU/BR, de 2015, revelou que em 73% dos casos a contratação de arquitetos e urbanistas é feita por meio de indicação de amigos e parentes. Apenas 8% dos clientes buscam profissionais na internet.

Para facilitar essa aproxima-ção, o CAU/BR ampliou o serviço de busca existente com o Ache um Arquiteto, sistema que vai disponibilizar, sem custos para

ambas as partes, informações adicionais sobre os arquitetos e urbanistas registrados no CAU.

São duas as evoluções:§ A busca agora pode ser feita

também por município e estado, campos que se somam aos já dis-poníveis (nome, CPF ou registro no CAU).

§ Os 147.000 arquitetos e urbanistas e 20.000 empresas de Arquitetura e Urbanismo regis-trados no CAU passam a contar com um espaço virtual para divul-garem seus trabalhos com fotos, minicurrículo e informações de contato.

AMPLIAÇÃO DE SERVIÇOS – O Ache um Arquiteto surgiu da oportunidade de aproveitar a obrigação legal para ampliar os serviços prestados aos profis-sionais. “No futuro, a migração automática dos RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) para esse depositário possibilitará a automatização da obtenção do RDA (Registro de Direitos Auto-rais) e da CAT-A (Certidão de Acer-

vo Técnico com Atestado)”, afirma Haroldo Pinheiro, presidente do CAU/BR.

Com o Ache um Arquiteto será mais fácil mostrar para os possí-veis clientes que existem profis-sionais qualificados em todas as regiões do Brasil, aptos a realizar obras de construção e reforma com economia, qualidade e segu-rança.

Haroldo Pinheiro ressalta que o trabalho é um dos frutos de par-ceria de trocas de boas práticas que o CAU/BR firmou com Conse-lhos de outros países, alguns dos quais disponibilizam ferramenta semelhante com grande sucesso.

COMO USAR – Para o profis-sional apresentar seus trabalhos e suas informações de contatos bastará acessar o Sistema de In-formação e Comunicação do CAU – SICCAU (servicos.caubr.gov.br), atualizar seus dados e escolher quais informações quer divulgar para o público. (Ver tutorial abai-xo). Para os cidadãos, o acesso à nova ferramenta é feito pela ho-mepage www.caubr.gov.br.

Serviço “Ache um arquiteto” traz o cadastro de profissionais por região para auxiliar quem vai construir ou reformar

Um estudo da Universida-de Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com a Uni-versidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, estima que nas favelas cariocas a taxa de incidência de tuberculose seja de 300 por 100 mil habitantes, mais de quatro vezes do que a média nacional. A taxa de in-cidência no país tem baixado desde 2001, mas, no Rio de Ja-neiro, os índices continuam al-tos, principalmente, em áreas marginalizadas. Modificações simples nas condições de mo-radia poderiam minimizar os problemas. A falta de janelas e de ventilação adequada, por exemplo, contribui para o au-mento do contágio.

Moradia digna é um direito que jamais deve ser descon-siderado. O que pouca gente sabe é que existe uma lei que tem potencial de melhorar a casa e a vida de milhões de pessoas. A Lei 11.888, de 2008, assegura assistência técnica de graça para famílias que mo-ram em áreas em processo de regularização, com renda de até três salários mínimos, que queiram reformar ou construir suas casas.

Entretanto, desde que a lei entrou em vigor, em me-ados de 2009, apenas 122 municípios em 16 estados e no Distrito Federal foram di-retamente beneficiados, com repasses de menos de R$ 27,9 milhões. Para receber a verba, o município tem que procurar o Ministério das Cidades, mas a demanda tem sido baixa. O último contrato assinado com esse fim é de 2010.

A assistência técnica deve ser prestada por profissio-nais ligados a prefeituras, que atuam em organizações sem

fins lucrativos, integrantes de programas de residência aca-dêmica em arquitetura e ur-banismo e engenharia, assim como de extensão universi-tária. Contudo, além da falta de conhecimento do grande público sobre o direito à assis-tência técnica gratuita, outro problema é o baixo número de profissionais capacitados para atuar neste segmento.

Em sua função de congre-gar e mobilizar a sociedade e os profissionais da área, a CAU/RJ realizou, recentemen-te, um debate público com objetivo de estimular a assis-tência técnica e estudar par-cerias para a formatação de um programa nesta área, que receberá recursos do CAU/RJ.

As contribuições apresen-tadas estão sendo analisadas e, em breve, o CAU/RJ espe-ra apresentar uma proposta concreta sobre o tema. É uma pequena iniciativa que está longe de solucionar o proble-ma do direito a uma moradia digna, mas, como foi dito, em relação à assistência técnica, pequenas mudanças podem ter grande impacto na vida das pessoas.

Por Jerônimo de Moraes*

Direito à moradia digna

garantido por lei

*Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ)

CAU-RJ

Moradia digna é um direito que jamais deve ser

desconsiderado. O que pouca gente sabe é que existe uma lei que tem potencial de melhorar a casa e a vida de milhões de

pessoas.

A plataforma permite que arquitetos e

urbanistas cadastrem seus dados de contato e imagens de trabalhos

realizados

É cada vez maior o nú-mero de terrenos bal-dios em áreas nobres

que se transformam em depó-sito de lixo nas cidades. Sem se importar com problemas higi-ênicos e sanitários, moradores despejam todo tipo de lixo, móveis velhos, restos de obras e até eletrodomésticos. Na Re-gião dos Lagos, a situação tam-bém é preocupante. Além de afetar a vida dos moradores, também prejudica o turismo, principal fonte de renda das cidades.

-É lamentável que as pes-soas ainda joguem lixo dessa forma o que causa má impres-são para os turistas que nos visitam-, diz Maria Inês Olive-ros presidente do Convention Bureau.

Técnicos da ASAERLA lem-

bram que a responsabilidade pela manutenção e conserva-ção de terrenos é exclusiva do proprietário, que deve fechar o terreno com muro e cuidar da limpeza interna dele.

De um lado moradores re-clamam da deficiência na cole-ta de lixo e entulho. As prefei-turas alegam falta de recursos para manter a eficiência no recolhimento.

Por meio de nota, a Com-sercaf, de Cabo Frio, informou

que está solicitando a presen-ça na sede da Prefeitura dos proprietários de terrenos em situação de abandono, a fim de que regularizem a situação dos imóveis. Esclarece ainda que a construção de muros e a limpeza dentro dos terrenos são de responsabilidade do proprietário, e que, caso a si-tuação não seja regularizada em até 90 dias após a notifi-cação, o dono do terreno será multado.

11 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

Desde abril, quem de-seja visitar a Ilha do Japonês em Cabo Frio

precisa seguir as novas regras. O ordenamento implantado pela prefeitura já dá sinais positivos e tem evitado a superlotação da ilha. As mudanças foram pro-postas com objetivo de atender moradores, empresários e tu-ristas para manter a vegetação nativa e a qualidade natural dos 36.532,77m2 do charmoso pe-daço de floresta dentro do canal do Itajurú. A Ilha do Japonês e o Parque Municipal da Boca da Barra são áreas de preservação e proteção ambiental.

Para o presidente da ASA-ERLA, engenheiro Luis Sérgio

Novas regras dão fôlego à

Ilha do Japonês

AMBIENTE

Visitação é permitida todos os dias somente das 7h às 19h

Santos, as novas regras vão dar fôlego a vegetação ambiental e estancar a degradação provoca-da pelo excesso de pessoas que superlotavam a ilha.

-Já presenciei diversos pon-tos em que as pessoas estavam com dificuldades para se mover na água ou na areia, atrapalhan-do o lazer-, lembra.

De acordo com a prefeitura, a série de mudanças para o novo ordenamento da Ilha do Japonês foi analisada após a primeira se-mana de implantação das novas medidas, com representantes das empresas operadoras de tá-xis marítimos e das Secretarias de Turismo; de Meio Ambiente e de Mobilidade Urbana e Or-

dem Pública, através da Guarda Municipal e da Guarda Marítima Ambiental; de Desenvolvimento da Cidade, através da Coorde-nadoria de Postura; e da Com-panhia de Serviços de Cabo Frio (Comsercaf).

Na ocasião, foram avaliados como positivos os resultados da operação de ordenamento do serviço de táxis marítimos e de visitação da Ilha do Japonês.

O serviço de táxi náutico que realiza o transporte de passagei-ros até a Ilha do Japonês mudou e, desde então, o embarque de passageiros passou a ser realiza-do no Terminal dos Transatlânti-cos, que fica no final da Avenida Assunção, e não mais na orla do bairro Passagem, levando organização e segurança para o serviço. O ponto da embarcação que faz a travessia do Caminho

Verde, ao lado do Porto Veleiro, está mantido, mas o desembar-que dos passageiros também é no terminal dos Transatlânticos.

A Prefeitura também decidiu manter um ponto fixo para de-sembarque e embarque dos tá-xis marítimos na Ilha, numa raia demarcada por boias. As embar-cações vão operar no período de 8 às 18 horas.

O acesso à Ilha do Japones é feito por serviços de taxi naútico na estação no Terminal de TransatlânticosFo

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12 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

Ambientalistas, técnicos, moradores, associações, ONGs e poder público unem esforços para transformar a Praia do Peró em referência de preservação às belezas naturais e como destino turístico internacional que vai alavancar a economia do município

A CAMINHO DO PARAÍSO AZUL

A Praia do Peró atrai milhares de turistas nacionais e internacionais o ano inteiro em busca de qualidade de vida e contato direto com a natureza preservada

CAPA

13 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

Uma rápida pesquisa em sites especia-lizados em tu-rismo aponta

a Praia do Peró em Cabo Frio, litoral no Rio de Janeiro, como um lugar de temperatura amena, águas limpas e acon-chegante para a família. Nos comentários, os elogios vão desde muito tranquila, ótima para surfar, imperdível e os ro-mânticos lembram dela como lugar inesquecível. Tudo isto por conta do recorte generoso da natureza que transformou a praia num local de rara beleza misturando águas em diversos tons de azul, areia branca e ve-getação nativa que se espalha pelas Dunas ao longo de mais de sete quilômetros de exten-são, dentro do Parque Estadu-al da Costa do Sol e da Área de Proteção Ambiental do Pau--Brasil.

Cenário perfeito para ala-vancar o turismo, a Praia do Peró vem despertando inte-resse do setor como um lugar paradisíaco entre os melhores do mundo conforme elogios e ótima classificação de sites do trade internacional.

Para melhorar o ambien-te, moradores, comerciantes, Ongs e poder público, final-mente, dão sinais de trabalha-rem na mesma direção para transformar a Praia do Peró num grande destino turístico internacional.

Embalados por exemplos de praias que receberam cer-tificação de qualidade por

Por Walmor Freitas texto e fotos

diversas instituições interna-cionais, autoridades e empre-sários se mostram cientes da importância de preservar para poder manter o equilíbrio en-tre a expansão da região e a qualidade de vida. O conjunto de ações de melhorias respei-tando a natureza gera riquezas aquecendo a economia local e contribuindo também para os cofres públicos. A Praia do Peró corre contra o tempo para cumprir exigências e con-seguir certificado internacio-nal de excelência.

-Este é o momento para reconstruirmos nosso turismo com foco na sustentabilida-de e na qualidade, buscando um turismo mais responsá-vel, mais comprometido com o meio ambiente, um turis-mo que possa capitalizar seu imenso potencial em termos de aquecimento econômico não apenas para os setores hoteleiro e gastronômico mas para o comércio como um todo, e também para os mo-radores do Peró que, com cer-teza, serão beneficiados com a valorização de seus imóveis – ressalta Maria Inês Oliveros, presidente do Cabo Frio Con-vention & Visitors Bureau.

Olhar TécnicoPara o presidente da ASA-

ERLA, engenheiro Luis Sérgio Santos Souza, um dos pontos básicos para o crescimento ordenado do Peró é o planeja-mento técnico. A fase inclui es-tudos em todas as áreas como preservação das espécies na-

tivas, tratamento de esgoto, melhorias nas vias de aces-so, acessibilidade e revisão do Plano Diretor com as Leis Complementares que vão defi-nir as regras para construções e ocupação dos 2.376.213m2 do bairro Peró (incluindo Ca-jueiro) conforme dados do Ge-oprocessamento da Secretaria Municipal de Planejamento.

-A ASAERLA participa ativa-mente de todos os conselhos municipais e também do novo momento da Praia do Peró contribuindo com olhar técni-co-, disse o presidente durante reunião com grupos de traba-lho da sociedade civil, ONGs e poder público.

Já o hoteleiro e empresá-rio Carlos Cunha, afirma que falta ainda uma mobilização maior dos moradores e apoio do poder público para acelerar os trabalhos em busca de uma certificação internacional para a Praia do Peró.

-Faltam principalmente re-cursos para poder arrumar o bairro, consertar equipamen-tos públicos e os acessos que estão comprometidos. A Praia do Peró é um dos pilares do futuro do turismo na cidade já que, no Brasil, não temos ne-nhuma praia com índice zero de poluição como o Peró-, afir-ma Cunha, apontando que a praia fica mais no alto e o bair-ro embaixo. Por esse motivo, todo a rede de esgoto corre na direção da estação de coleta e nada vai para a praia.

Cont. pags 14 e 15

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Placa indica que a Praia do Peró faz parte de área de preservação ambiental do Parque Estadual da Costa do Sol

14 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

Por Ivo Barreto*

Por um turismo cultural: conservar o quê,

por quê e para quem?

*Ivo Barreto é arquiteto

ARTIGO

Desde pelo menos meados da década de 1970, o conceito de “Pa-trimônio Histórico e Artístico” vem se flexibilizando nas trincheiras da política de preservação, por influ-ência da antropologia e outros es-tudos do período. Antes disso, por décadas foram reconhecidos como “patrimônio” testemunhos da his-tória dita oficial, supostamente compartilhada por todos. Entretan-to, como hoje sabemos, escolhas estas com a marca de seu tempo, e, via e regra, ligada à história dos “vencedores”. Multiplicaram-se, neste tempo, as fortificações e igre-jas dentre os bens tombados pelo “Patrimônio”.

A justa reivindicação de que outras histórias precisam ser conta-das, de camadas apartadas destes relatos oficiais, deslocou, enfim, o conceito do “Histórico e Artístico”, substituindo-o pela ideia de “Patri-mônio Cultural”. Admitiu-se, com isso, que também o fazer cultural do povo direcionasse a conduta de interpretação de nossas heran-ças, convocando o patrimônio a se relacionar com nossas vivências mais cotidianas, com a diversida-de cultural que nos faz socieda-de. Surgem, então, tombamentos mais contemporâneos, a exemplo da Casa da Flor, em São Pedro da Aldeia, que declama um relato de resistência e resiliência: construída dos descartes da história, ajuda a contar, numa linguagem artística indescritível e poeticamente tocan-te, pelo que passaram negros e po-bres da região, a partir da abolição.

Bom, você deve estar se ques-tionando, o que fazemos então com as fortificações e igrejas, te-riam elas perdido sua importância? Obviamente não. As cidades, como organismos vivos, estão em eterna transformação e as heranças estão aí, diversas, prontas à nossa leitu-ra. Mas nos perguntemos: tal qual se apresentam, que história estes bens ajudam a contar ainda hoje, senão a mesma e parcial retórica dos vitoriosos?

Não só de Menalaus e Vespú-cios vive nossa história. É preciso buscar o que há de mais humano

nas memórias de nossos acervos patrimoniais, recuperar os laços que provocam o diálogo com os sujeitos de hoje e suas questões de vida. Questioná-los por respos-tas. “Quantas mãos indígenas do aldeamento que aqui existia empi-lharam as pedras do Forte? Quem eram eles?”. Como ouvi certa vez do africanólogo Alberto da Costa e Silva, sobre palavras do escritor ni-geriano Chinua Achebe, “a história não é boa nem má; a história é, e nós somos esta história com seus momentos luminosos e demorados e terríveis pesadelos”. É preciso adentrar este tipo questionamento na busca pelo sinal de humanidade destes acervos.

Conservar estes patrimônios na contemporaneidade – e por consequência, desejar um turismo cultural que seja construtor de re-flexões sobre nossa condição hu-mana – não se resume, portanto, a restaurar a matéria. Para além de algumas demãos de cal em paredes antigas, há que se conservar estes laços afetivos efetivos, só que para acessá-los é preciso educar. Mas não falo aqui de “ensinar”, falo de “educar”, ação que como quer Pau-lo Freire, exige um caminho de mão dupla, dialógico: falar e, sobretudo, escutar e aprender com o outro. E convenhamos, amigo leitor, assis-timos pouco, ou nenhum, esforço dos gestores em implantar uma ro-tina institucional de escuta.

Se na política ou na gestão já não há lugar para monólogos, é preciso exigir diálogo também da conservação de nossa memória.

“Se na política ou na gestão já não há lugar

para monólogos, é preciso exigir

diálogo também da conservação de nossa

memória”Mar do Peró está prá peixe

Um indicador de que a Praia do Peró mantém índice zero de poluição é a constante aparição de golfinhos, baleias e peixes que saltam entre on-das em plena luz do dia fazen-do a festa dos banhistas em qualquer época do ano. Num final de semana de junho, quatro golfinhos encantaram quem estava na praia com be-los saltos enquanto pescado-res tiravam redes com diversas espécies e até uma arraia de cerca de 50 quilos.

-Tem muito peixe e ainda estão vivos-, exclamou uma senhora turista que comprou peixes para fritar em casa. Os pescadores comemoravam e vendiam em lotes de 10 ou 20 reais, dependendo do ta-manho. Na areia, crianças se divertiam entre redes e peixes menores saltitando. Quem chega ceda à praia pode ver a tradicional movimentação de pescadores artesanais com re-des e barquinhos a remo.

A pesca artesanal na Praia do Peró sobrevive e encanta turistas que compram os pescados quando saem da rede

Pescadores e turistas se orgulham da Arraia com mais de 50 quilos

Criancas se divertem com peixes de várias espécies e todos tamanhos

Pesca de diversas espécies é comum

na praia do Peró

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ESPECIAL CAPA

15 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

ESPECIAL CAPA

Praias do Peró e Conchas mantém clima bucólico de aldeia de pescadores e serve de cenário para cinema e tv

Um dos lugares mais bem visita-dos na Praia do Peró é a antiga

casa que servia de base para os pescadores e ficou conheci-da como Cabana dos Pescado-res construída sobre as rochas entre as Praias do Peró e Con-chas. A casa que virou bar e restaurante pertenceu ao pes-cador Jamil Silva dos Anjos de 73 anos, que morreu em 2014. Agora o local foi arrendado pelo comerciante Neri Schott, 54 anos, dono do bar e restau-rante Boca de Siri em frente ao Hotel Âncora. Neri diz que o local será reformado manten-do a mesma estrutura. Na par-te interna da Cabana, pedrei-ros, serventes trabalham com ajuda de um potente gerador já que o local nunca teve ener-gia elétrica e nem água enca-nada.

-Vamos pintar tudo para agradar o turista. Esse lugar é um cartão postal de Cabo Frio-, avalia o comerciante que está na cidade há 35 anos.

Para o empresário e hote-leiro Marcos Tardin, há mais de 35 anos na praia, a manu-tenção no bairro precisa de trabalho constante do poder público e não ações isoladas de tempo em tempo.

-Mutirão é bom para re-solver de imediato, mas o que precisa é continuidade dos trabalhos. Falta planejamento para acelerar as ações-, diz o engenheiro.

Sobre a Cabana do Pes-cador, Tardin acredita que se for bem cuidada pode ser um novo pólo turístico porque não existe nada igual no litoral bra-sileiro. A casa encravada nas pedras já serviu de cenário para filmes, comerciais de Tv e novelas. Foi a “Casa do Tufão” da novela Avenida Brasil.

Vizinha de luxo Além de todas as belezas

da Praia do Peró, a natureza caprichou na geografia e co-locou a Praia das Conchas di-vidindo a atenção de turistas. Com águas calmas, cristalinas e em vários tons de azul, Con-chas tem recebido avaliação de sites especializados como excelente e também tranquila para a família. É uma das mais fotografadas da região e elo-giada pelos visitantes e já fi-gura entre as mais belas praias do planeta.

Nem tudo é azulMesmo com tanta energia

positiva, o bairro do Peró ainda precisa de cuidados especiais. Moradores, comerciantes, tu-ristas e empresários reclamam a falta de limpeza e manuten-ção das ruas e equipamentos públicos nas praças, recolhi-mento de lixo insuficiente e deficiência na segurança pú-blica com aumento dos casos de roubos a residências e até à turistas.

Para o comerciante Mar-celo Albernaz, há 15 anos no comando do Quiosque do Marcelo, o bairro é bem fre-quentado e depois das praias a praça é o local de encontro das famílias. Criancas e idosos também frequentam a praça.

-O parquinho está que-brado, fios de energia estão soltos pelo chão colocando em risco as pessoas-, alerta o comerciante. Depois da recla-mação, a escuridão da praça foi resolvida pela Comsercaf com a troca de lâmpadas. Na mesma praça existe um posto onde PM e Guarda Municipal trabalham juntas.

Carlos Cunha do Hotel La Plage e presidente do Sindica-to de Hotéis, bares e restau-rantes de Cabo Frio lembra que, com bairro conservado todos saem ganhando.

-Um destino que é bom para o turista, obrigatoriamen-te tem que ser bom para o mo-

rador. E os moradores estão vendo que com as melhorias todos ganham. Mas tem muita coisa a ser feita ainda-,alerta.

No projeto de revitalização da Praia do Peró, que busca selo de qualidade como as me-lhores praias do mundo, está um novo desenho para a orla com novos quiosques, moder-nos equipamentos públicos, restrições ao trânsito de veícu-los e pontos de acessibilidade.

A preocupação de empre-sários, ONGs, e moradores é que por falta de manutenção e cuidados por parte do poder público possa tirar pontos na conquista da certificação de excelente pólo turístico.

- A presença mais efetiva do poder público é uma recla-mação antiga daqueles que lu-tam pela preservação do Peró. O balneário precisa de ordena-mento e de ações, sobretudo na alta temporada, que não demandam recursos elevados. Basta vontade política e cons-ciência de que temos em Cabo Frio uma das praias mais en-cantadoras do litoral brasilei-ro – comentou Paulo Roberto Araújo, do movimento Amigos do Peró.

Por meio de nota, a prefei-tura de Cabo Frio informa que está atenta a demanda e tra-balhando para cumprir prazos.

-Os Secretários e Coorde-nadores da Prefeitura conti-nuam unindo esforços para cumprir cada exigência de certificação da Praia do Peró. Estamos motivados e quere-mos esse selo de qualidade no Peró para que possamos abrir a oportunidade de certificação em outras praias do município. Consideramos o certificado uma ação de grande impor-tância para fortalecimento do nome Cabo Frio em mercados emissores de turistas interna-cionais-, disse Fabíola Bleicker, secretaria de turismo de Cabo Frio.

Cenário de cinema atrai turistas o ano todo

A vizinha Praia das Conchas também está entre as melhores praias do país

Cabana dos Pescadores serve de cenário para filmes e novelas

Bombeiros Guarda-Vidas circulam nas areias do Peró

Comerciante Marcelo Albernaz diz que praça precisa de reparos urgente

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16 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017 Máquinas e equipes trabalham na ampliação da rede de coleta de esgoto em São Pedro da Aldeia

Nesta mesma coluna, na edição nº 24(nov dez de 2010) à pagina 18 do informativo, na matéria sob o título “O bule-var e a bomba”, comentei que o modelo urbanístico aplica-do em paris.Há século e meio atrás, baseado no conceito do “boulevard”desenvolvido pelo Barão de Haussmann, embora não tenha sido bem sucedido quando seu objetivo militar de contenção de levantes popula-res pelo uso da metralhadora, constituiu retumbantes suces-so internacional sob o ângulo estritamente urbanístico, vin-do a ser largamente aplicado inclusive ao longo do plano diretor do engenheiro Pereira Passos visando radical remode-lação do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, no início do século 20.

Tudo se inicia em 1852,quando o engenheiro Francisco Pereira Passos ( filho do Barão de Mangaratiba e flu-minense de São João do Prínci-pe, cidade afogada pela barra-gem do Ribeirão das Lajes, da LIGTH) toma posse como adido na embaixada brasileira em Pa-ris, onde acompanhou a obra de Eugène Haussmann durante três anos e meio, deslumbran-do-se com a mesma´de volta ao Brasil, assume a chefia da “Comissão de Melhoramentos da cidade do Rio de janeiro”, sendo em 30-12-1903 nome-ado prefeito da capital fede-ral pelo presidente Rodrigues Alves. Ato contínuo, executou o projeto da Avenida Central( atual Rio Branco), norteado pelo enfoque parisiense, a qual por isso foi rasgada sobre o cerne do antigo tecido ur-bano colonial-imperial. Como se nada ali existisse, uma reta implacável que triturou tudo o que se encontrava em seu caminho- inclusive o Morro do Castelo, berço urbano da

cidade- provocando grande co-moção política e social, em fun-ção da demolição de cerca de três mil imóveis e do despejo de vinte mil moradores, que deram origem às favelas e tudo ao cus-to, exorbitante para época, de 40 mil contos de reis. Quanto a Pereira Passos, foi apelidado de prefeito do “bota abaixo” e do “passa por cima”.

A mesma metodologia de desrespeito à natureza e des-consideração ao meio ambiente foi adotada na mesma época, no caso da Avenida Beira-Mar, cria-da para atender aos dois novos ícones da burguesia da capital: o automóvel e a Zona Sul. As fotos de então exibem Pereira Passos e sua equipe, orgulhosos como estátuas heroicas sobre o pedestal de entulhos de pedras e terra lançados diretamente so-bre o encontro com as ondas nas praias de Santa Luzia, Glória, Fla-mengo e Botafogo, ou seja, toda a orla da baía da Guanabara do Centro a boca da barra. Desta forma, evitavam-se as despesas das desapropriações inevitáveis se procedessem ao recuo cor-reto, ao custo de reduzirem um belo e preservado litoral praiano a quebra- mar e enrocamento.

Por Luiz Carlos da Cunha Silveira

“Bota abaixo e passa

por cima”

*Engenheiro, pesquisador, escritor e autor do livro “O Outro Cabo Frio”

HISTÓRIA

“A mesma metodologia de

desrespeito à natureza e desconsideração

ao meio ambiente foi adotada na mesma época, no caso da

Avenida Beira-Mar, criada para atender

aos dois novos ícones da burguesia da

capital: o automóvel e a Zona Sul.

Fotos um pouco mais recen-tes, por sua vez, testemunham as brutais e frequentes ressa-cas que impediam o tráfego de automóveis e bondes pela Av. Beira-Mar( a maior delas em 1913); desviando-o para o Catete e tornando inútil aque-la via costeira feita em replíca perfeita do Boulevard des An-glais” de Nice. Por fim, uma das razões para criação do Aterro do Flamengo, meio século de-pois, foi afastar ainda mais a baía da cidade no intuito de preservar o tráfego daquelas ondas revoltas.

No caso de Cabo Frio, onde, mantidas as devidas pro-porções, qualquer semelhan-ça não é mera coincidência, lançou-se a Avenida litorânea, para situa-la em posição mais elevada e mais próxima do li-mite das ondas, em frente ao novo revolucionário Hotel Ma-libu, sobre a linha das dunas de maré como uma reta se-cante cortando a curvatura da praia “ A La Haussmann”( ou “a La Passos”), em vez de se-guir sua curvatura à distância, conforme foi feito no restante da mesma, de acordo com o preconizado no plano diretor do major Bellegard de 1841-3, o primeiro de Cabo Frio. Veio a seguir a duplicação da avenida, mais para dentro da praia ain-da, naquele trecho, e por fim a construção adicional do deck, culminando tudo na derroca-da da mesma avenida sob o impacto dos vagalhões de uma das maiores ressacas já verifi-cadas contra a Praia do Forte, há alguns anos atrás, no trecho Malibu, enquanto que nas áre-as imediatamente vizinhas ao trecho sinistro(Lido, Algodoal), nas quais foi respeitado o limi-te natural da linha das marés, não foi observada qualquer al-teração em sua orla.

Reunir academia, iniciativa privada e poder público para discutir os desafios e oportu-nidades regionais foi o grande desafio da primeira edição do Fórum de Logística da Região dos Lagos, promovido pela Universidade Veiga de Almei-da (UVA), em Cabo Frio, de 10 a 12 de maio. O evento supe-rou as expectativas e a meta é que se transforme numa ativi-dade permanente, com a par-ticipação efetiva de todos os segmentos relacionados.

“A logística é essencial para o desenvolvimento so-cioeconômico regional e a in-tegração de todos os agentes envolvidos é fundamental, pois não dá para pensar isola-damente”, ressaltou o coorde-nador do curso de Engenharia de Produção da UVA, professor Tulio Vagner Vicente. O profes-sor enfatiza a importância da universidade nesse segmen-to, possibilitando a criação de mecanismos para a aceleração do desenvolvimento de meto-dologias e técnicas que pos-sam amplificar o crescimento de todos os atores envolvidos nesse processo.

Dentre os participantes, o superintendente da Refina-ria Nacional de Sal (Sal Cisne), José Augusto Cardoso, parabe-nizou a iniciativa da universi-dade em promover a discussão sobre o setor. Para ele, parce-rias como esta são eficientes para que haja o fortalecimen-to econômico da região, que necessita de investimentos pontuais na consolidação do

hub logístico, possibilitando a integração e otimização dos modais de transporte. O sub-secretário de Desenvolvimen-to do município de São Pedro da Aldeia, Gilson Pessoa Bran-dão, enfatizou a relevância de estudos e pesquisas estratégi-cas sobre o segmento. “A Re-gião dos Lagos possui tradição histórica para a logística. Cabe ao poder público decidir de maneira honesta, planejada e sustentável”, ressaltou.

Nesta primeira edição, representando a visão em-presarial, o supervisor de ex-pedição da Sal Cisne, Vartelo Mello Rocha, apresentou os desafios e processos opera-cionais para o planejamento de centros de distribuição e expedição. O poder público marcou presença com as vi-vências do município de São Pedro, apresentadas pelo sub-secretário Gilson Brandão. Na área acadêmica, os estudos realizados pelo engenheiro de produção Breno Tostes Garcia, mestrando do Programa de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sobre a análise da eficiência na geração de resí-duos nos terminais portuários de carga serviram de referên-cia. “Nas próximas edições de-vemos aprofundar a discussão sobre logística empresarial, a relação público-privado para o desenvolvimento do setor e incluir o tema mobilidade ur-bana na programação do Fó-rum”, adianta o professor Tulio Vagner.

Fórum de Logística propõe diálogo entre os setores Evento na UVA levanta desafios e

oportunidades da Região dos Lagos

Estudantes de engenharia em Cabo Frio durante palestra sobre desafioss

17 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

História e trabalho da associação se tornam referências na troca de experiência

Estudantes de engenharia civil Rogério Guimarães Pereira e Isabella Martins de Almeida, estão entre os novos associados

ASAERLA atrai estudantes e recém-formados

Profissões em alta no mercado, mesmo em períodos de instabili-

dade econômica, arquitetura e engenharia sempre se des-tacam em oportunidades no mercado. Além da segurança econômica e os desafios da profissão, os novos formandos também procuram, cada vez mais, se aproximar dos profis-sionais mais experientes.

-A troca de experiências é fundamental para quem está chegando ao mercado de tra-balho. Por isso, a ASAERLA está sempre de portas abertas para receber estudantes e co-legas que ainda não se asso-ciaram-, ressalta o engenheiro Milton Lima, vice-presidente da entidade.

Novos SóciosEm poucos dias, 20 novos

profissionais já fazem parte do quadro de associados da ASA-ERLA. Um deles é o estudante de engenharia, Rogério Gui-marães Pereira, 32 anos, que

já passou pelo curso de admi-nistração mas decidiu mesmo ser engenheiro. Ainda no nono período na Veiga de Almeida em Cabo Frio, Rogério já tra-balha num canteiro de obras.

-Trabalho na empresa que fabrica os pré-moldados para a construção dos prédios do Projeto Minha Casa, Minha Vida em Cabo Frio. Mas a cada dia na obra é um aprendizado diferente-, avalia o engenheiro que já foi gerente comercial de uma rede de drogarias. Partici-par e ver a mudança ou a cons-trução do novo tem sido ponto comum entre os estudantes.

Para a estudante de enge-nharia civil, Isabella Martins de Almeida, 24 anos, o que pesou na hora de decidir uma profissão, além da remune-ração garantida, foi o fato de poder participar ativamente na construção de alguma coisa nova o tempo todo.

-A oportunidade de mudar bastante coisa com nosso tra-balho e ajudar a reconstruir

nossa cidade, me anima mui-to-, disse a cabofriense que cursa o 10º período da Univer-sidade Veiga de Almeida em Cabo Frio.

Rogério destaca ainda que a tecnologia, inseparável na

nova geração, contribui muito para o desempenho do profis-sional com mais qualidade.

-Usamos os avanços tecno-lógicos que faz o trabalho ren-der mais. Planilhas, relatórios de obras no aplicativo. A gente

faz o relatório e já envia por email. Isso ajuda muito porque fica salvo e podemos acompa-nhar a obra em tempo real com dados estatísticos-, diz

Novo associado, Gilsimar da Silva de Souza, 22 anos, o Gil, cursa o sétimo período na UVA e revela que sempre gostou do ritmo de obras in-fluenciado pelo trabalho do pai que é empreiteiro e que, agora com conhecimento téc-nico, tem certeza que quer ser engenheiro.

Ricardo Azevedo, o Cacá, já foi presidente da ASAERLA e diz que é muito positiva a che-gada de novos engenheiros e arquitetos para fortalecer a associação.

-Na época da fundação da ASAERLA fui convidado por-que estava recém-formado e procurava conversar e tirar dú-vidas com os mais experientes. Para mim, foi uma grande es-cola esse convívio-w, diz Cacá, um dos homenageados como ex-presidente.

Para ser associado é só en-trar em contato pelo site www.asaerla.com.br

18 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

ASAERLA – O que mudou desde sua entrada na prefei-tura e o crescimento de Bú-zios?

Paulo Abranches - Desde a emancipação muita coisa mu-dou porque a cidade começou praticamente do zero. Foi feito muita coisa e muita coisa es-tamos fazendo nestes quatro anos.

Que tipo de obras?PA – Infraestrutura. Obras

de drenagem, pavimentação, também na área de saúde com prédios, creches.

Qual o orçamento de sua secretaria?

PA – Cerca de R$ 8 milhões incluindo folha salarial.

E qual segredo para tantas obras?

PA – Planejamento. O pre-feito foi buscar recurso fede-ral e estadual. A maioria das obras que estamos entregan-do tem grande parte da verba federal.

A cidade cresceu?PA – Sim, Búzios cresceu

rápido. Trabalhamos agora com o aumento da população. ( 31.067 habitantes (IBGE - 2015))

E os problemas aumen-tam?

PA -Sim. Temos um proble-ma seríssimo com esgotamen-to sanitário. Nós brigamos muito com a Prolagos para melhorar. Certo que melho-rou muita coisa em relação ao começo da concessão, mas te-mos muito ainda a fazer.

Um dos problemas em Bú-zios é a falta de interesse do moradores e comerciantes em se conectar a rede de es-gotos. Continua assim?

PA – Nós temos, aqui na região hoje, o maior número de rede separadora de esgoto, isso proporcionalmente em nosso município, mas nossa

meta é chegar a cem por cen-to. É isso que prevê o nosso Plano de Saneamento. Hoje temos cerca de 18 a 20% de rede separadora.

Esgoto de um lado e água da chuva do outro?

PA – Exatamente

E onde já tem essa nova rede?

PA – Centro de Búzios todo, Praia dos Ossos, João Fernandes, boa parte da Fer-radura, Bosque de Geribá.

E a Lagoa de Geribá?PA – Já temos o entorno

da Lagoa de Geribá todo com rede separadora.

Já acabou a língua negra no canto de Geribá?

PA - Já. Primeiro nós (po-der público) temos que fazer para depois as pessoas se liga-rem na rede e também elimi-nar as fossas, filtro e sumidou-ro para que não contaminar o lençol freático. Ou pelo menos não continue. Em um trabalho de formiguinha. Da fiscaliza-ção e do meio ambiente. Tem que ir de casa em casa, con-versar com as pessoas.

Onde está sendo feito esse trabalho?

PA - Na Lagoa de Geribá, por exemplo.

A população já entendeu que cada um tem que fazer sua parte nesse processo?

PA – Acredito que está me-lhorando na questão de cul-tura e de educação. Mas tem pessoas que reclamam de esgoto no centro de Búzios ou língua negra, e nós constata-mos que são pessoas que elas mesmos jogam o esgoto.

Como vocês conseguiram esse resultado?

PA – Constatamos junto com a Prolagos com investiga-ção de cameras dentro da rede (tubulação). São pessoa que reclamam nas redes sociais, inclusive tirando foto e filman-do, mas que jogam esgotam clandestinamente. E muito fácil criticar e continuar a fazer errado.

Mas está melhorando.PA – Sim. A nova geração

está mais atenta com uma consciência ambiental dife-rente da nossa. A tendência e melhorar, mas cada um tem

“É preciso fazer sempre um bom trabalho. Além disso, tem minha família, mulher e filhos e quero

que meus filhos tenham orgulho do trabalho feito pelo pai deles”

O paulistano Paulo Abranches Guedes Jú-nior, chegou ao Rio de Janeiro em 1989 para ficar seis meses. Já passou trinta

anos, dos quais 13 morando em Búzios. Formado pela Fundação Armando Álvares Penteado, em 1987, em engenharia civil, Paulo se considera ca-rioca e buziano já que formou família na penín-sula. Tem dois filhos buzianos. Concursado desde 2012 e prestando serviço desde 2005 como con-tratado, o engenheiro passou pelo Planejamento e agora assina como Secretário de Obras e Sane-amento. O secretário recebeu a ASAERLA e revela o desejo de colaborar para que as reuniões men-sais da associação também sejam realizadas em Búzios agregando arquitetos e engenheiros.

-Todos têm muito para colaborar. Precisamos estar unidos e trocar experiências-, disse.

Paulo AbranchesENTREVISTA

Secretário de Obras e Saneamento de Búzios

Foto:Walmor Freitas/W2Imagens

19 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

um bom trabalho. Além disso tem minha família, mulher e filhos e quero que meus filhos tenham orgulho do trabalho feito pelo pai deles.

O que falta aproximar os novos profissionais das asso-ciações?

PA – Trabalhando com es-tagiários, notei que poucos que estudam engenharia nos dias de hoje, estão interessa-dos no conhecimento da pro-fissão e da engenharia. Muitos que conheci pensam só na en-genharia como fonte de renda, e não da forma que eu e ou-tros colegas pensávamos. Eu sempre quis fazer engenharia porque gosto. Eu quis ser en-genheiro.

E qual o caminho para os novos?

PA – Aqueles que escolhem engenharia, arquitetura só vi-sando a renda não vão chegar a destaques. Como em to-das as profissões. Mas quem fez engenharia ou arquitetura porque gosta serão grandes profissionais. E a nossa profis-são é a primeira a cair na crise, mas também é a primeira a su-bir na retomada.

O Plano Diretor que defi-ne os rumos de uma cidade já está consolidado em Arma-ção dos Búzios. Aprovado em 2006 conforme orientação do Ministério das Cidades, conti-nuou com a criação do Código Ambiental em 2009 e a apro-vação do Plano de Mobilidade Urbana em 2014/2015.

Outro avanço foi o Plano Municipal de Saneamento Básico que deve atender os princípios estabelecidos na Diretrizes Nacionais para o Sa-neamento Básico, conforme dados da secretaria municipal de obras.

Agora, a prefeitura traba-

Búzios quer ajuda da ASAERLA para Política Municipal de SaneamentoObjetivo é implantar a totalidade da rede separadora de esgoto

em todos os bairros do município

Projeto de Arthur Carlos Costa para Pousada dos Buzios

Fotos, maquetes, dese-nhos, textos, matérias de jornais e revistas, quadros, espaços decorados, além de exibição em mídia digital com trabalhos diversos dos profis-sionais em Búzios fazem parte da exposição “Arquitetando em Búzios”, que ocupou a Es-cola de Artes Zanine.

Os profissionais Antonio Amaral, Arthur Carlos Costa, Alejandra Garzuze, Chico Sa-les, Daniel Lobato Costa, Gui-do Campanate, Gisele Ribei-ro, Helena Oestreich, Hernan Katz, Laura Vivacqua, Leonar-do Maffia, Morgana Souto Maior, Octávio Raja Gabaglia, Paola Acatauassú, Paula Me-dina, Paulo Cesar Pinto, Paulo Guilherme Teixeira, Ricardo Guterres, Roberto Aracri, Ro-berto & Pedro Campolina, Sandra & Ana Luiza Gnattali, Sylvia Schlemm & Andrea Bun-garten, e ainda os arquitetos

Búzios mostra estilo arquitetonico em exposição com trabalhos de 25 arquitetos

AMBIENTE

“A nova geração está

mais atenta com uma consciência

ambiental diferente da

nossa”

que cuidar de si. Fica fácil falar que o esgoto está correndo na rua, mas você não limpa sua fossa etc. Nós temos a Esta-ção Elevatória perto da Escola Antonio Alípio que não está recebendo esgoto porque as pessoas ainda não ligaram a tubulação.

Qual a sensação sua de participar do progresso de Bú-zios?

PA – Muito gratificante. Entrei na prefeitura em 2005 e foi o primeiro trabalho no setor público. É tudo diferen-te do setor privado. Mas só poder atender as pessoas com carinho e tranquilidade é o que as pessoas querem.

E no setor de obras e me-lhorias?

PA - As realizações de obras, e você participar des-se momento em que a gente muda a dignidade das pessoas. Porque quando a gente come-ça a pavimentar uma rua, as pessoas estão com autoestima em baixa. Aos poucos, come-çam a pintar as casas, renasce o orgulho do morador.

Lembra algum bom exem-plo?

PA – Sim. Por exemplo, na Rasa, na Praça do INEF, todas as construções melhoraram e já tem comésrcio diferenciado, as pessoas pintando as facha-das, reformando as casas, alu-gando com valor maior.

Na inauguração de uma rua, uma senhora disse, emo-cionada, “pensei que ia mor-rer sem ver minha rua calça-da”. Isso toca o engenheiro?

PA – Isso toca muito. Ouvi muito e isso é gratificante porque as pessoas também começam a cuidar do seu pró-prio espaço. Isso mostra que, mesmo com todas dificuldades inerentes ao serviço público, nos mostra que estamos no ca-minho certo. Isso a gente tam-bém passa para nossos filhos.

O sr. disse, em outra oca-sião, que não podia fazer obra ruim porque é concursado e mora na cidade?

PA – Exatamente. Sou pro-fissional e morando numa ci-dade pequena, a gente encon-tra todos no supermercado. Então é preciso fazer sempre

lha para implantar a Política Municipal de Saneamento. Para tanto, o engenheiro Paulo Abranches entende que a aju-da da ASAERLA será de grande valia neste momento.

-Gostaria muita de poder contar com a competência técnica da ASAERLA, para que possamos chegar à Câmara de Vereadores com projeto e ob-jetivo para atingir os 100% da rede separadora de esgoto-, diz o secretário de Obras res-saltando que o município é pe-queno e, portanto, com mais facilidades para implantar o sistema que beneficia a cidade e toda a população.

-Já temos um trabalho co-meçado e estamos trabalhan-do muito para ter toda a rede separadora-.

Para o engenheiro Luis Sér-gio de Souza, presidente da ASAERLA, o convite demons-tra que todo o trabalho dos diretores da entidade ao longo dos anos vem surtindo o efeito desejado em beneficio técnico e para o bem da sociedade.

-Estamos sempre abertos a colaborar. Colocamos nos-sa equipe técnica para ajudar a qualquer município-, diz o presidente que já agendou reunião com diretores e o se-cretário de Búzios.

Humberto Alves e Alice Pas-seri, que representam as ins-tituições ligadas à prefeitura, decidiram mostrar seus mais recentes projetos após 24 anos do primeiro encontro. A mostra abriu em julho e pode ser vista até agosto com traba-lhos de arquitetos residentes e integrantes do Núcleo Búzios do IAB - Instituto dos Arquite-tos do Brasil.

A ideia do evento come-çou em 1993, quando dez ar-quitetos se reuniram no Hotel Galápagos Inn, para exposição com dez fotos de cada par-ticipante das realizações em Búzios. O estilo de constru-ção contribuiu para alavancar o turismo. Entre 1999 e 2000

foi criado o IAB Núcleo Bú-zios e em 2003, dezesseis ar-quitetos debateram sobre os rumos da profissão na cidade e apresentaram novamente seus projetos. Já a segunda edição, novamente somente com arquitetos, foi realizada em 2007 no Shopping Passeio das Palmeiras.

Em 2017, o evento soma 25 nomes de destaque da ar-quitetura buziana, em 25 pro-jetos de instalação, individual ou em dupla, e com temática livre. Participam ainda três ins-tituições: Núcleo IAB Búzios, Secretaria de Planejamento Urbano e Projetos e Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Búzios.

Conceito de construção

contribui para projetar a cidade

como destino turístico

20 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

A segurança e saúde dos trabalhadores de limpeza ur-bana é assunto de texto básico publicado pelo Ministério do Trabalho e Emprego na Por-taria 588 no Diário Oficial de 31/01/2017 que ficou em con-sulta pública por 60 dias.

O objetivo é criar e concen-trar em uma única norma regu-lamentadora as regras para be-neficiar trabalhadores diretos e indiretos do setor em todo o Brasil. Atualmente, várias regulamentações esparsas nor-teiam a atividade. Após o pra-zo da consulta, uma comissão formada por representantes de trabalhadores, empresas e governo estão estudando as propostas para definir quais in-tegrarão a futura NR.

O Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos de 2014 do Ministério das Ci-dades estima um contingente de 364mil trabalhadores na limpeza urbana no Brasil. Con-forme números da Previdência Social do mesmo ano base na CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), houve 9978 ocorrências no setor: 7.7607 acidentes típi-cos com CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho); 1.064 acidentes de trajetos com CAT, 75 doenças ocupacionais com CAT e 1.232 registros sem CAT. Conforme o auditor fiscal e en-genheiro de Segurança do Tra-balho Joelson Guedes da Silva, Coordenador do Grupo Técnico de elaboração da nova norma, tais dados, embora represen-tativos, não podem ser consi-derados exatos, por causa da dinâmica que envolvem os ser-viços na área, em que os traba-lhadores normalmente atuam por meio de contratos tempo-rários – muitas vezes precários – de prestação de serviços com as prefeituras de todo Brasil.

A nova norma engloba to-das as atividades de limpeza

urbana buscando atingir todos os trabalhadores que laboram no setor, e dá ênfase à organi-zação administrativa da ativi-dade. Também, cria algumas obrigações aos empregadores, como por exemplo da necessi-dade de se fazer AET (Análise Ergonômica do Trabalho), por causa dos adoecimentos oca-sionados pelo ritmo do traba-lho, pela distância percorrida, pelo levantamento de peso e pelas constantes posturas for-çadas durante o decorrer da jornada.

Outro ponto importan-te abordado diz respeito à utilização de veículos cole-tores-compactadores para transporte, deslocamento ou mesmo como posto de trabalho. O coordenador do GT esclarece que “procurou--se minimizar a exposição do trabalhador e estimular a adoção de novas tecnologias. Nesse sentido, está prevista a proibição de deslocamento de trabalhadores, mesmo em pequenos percursos, em es-tribos, plataformas, para-cho-ques, assim como em carro-cerias de caminhões, carretas, apoiados em tratores e/ou em outras situações que possam favorecer acidentes ou adoe-cimentos.”

Por Luciano Silveira*

NR para Limpeza Urbana

*Luciano Silveira é Engenheiro Civil e Segurança do Trabalho -Especialista em Gestão Estratégica de Políticas Públicas

ARTIGO

O Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos de 2014 do Ministério das Cidades estima um contingente de

364mil trabalhadores na limpeza urbana

no Brasil.

Uma noite de lem-branças, memórias, homenagens e mui-

ta alegria. Esse foi o clima du-rante o jantar em comemora-ção aos 40 anos de fundação da Associação de Arquitetos e Engenheiros da Região dos La-gos-ASAERLA,na Casa da Par-reira na noite de 22 de junho.

O presidente da entidade, engenheiro Luis Sérgio dos Santos Souza, visivelmente emocionado, ressaltou ser uma honra muita grande estar à frente de uma das associa-ções mais ativas do estado.

-É também uma respon-sabilidade imensa, na medida em que estamos trabalhando na conquista de um novo pú-blico que estão se formando engenheiros, arquitetos-, dis-se. Para o engenheiro funda-dor Jose Arhtur de Almeida Lima, com mais de 50 anos de profissão, a união entre arqui-tetos e engenheiros sempre foi a tônica da associação.

-Toda entidade precisa de união e muito trabalho dos di-retores para alcançar os obje-tivos. É muito gratificante ver que nós fundamos lá atrás e chegar aos 40 anos em ativi-dade-, disse.

O presidente da Prola-gos, engenheiro Carlos Roma, destacou a importância da ASAERLA como uma entidade que contribui muito para o de-senvolvimento da região. Já a

secretária de Turismo de Cabo Frio, Fabíola Bleicker, lembrou o esforço e trabalho do corpo técnico da associação partici-pando das reuniões para me-lhorias da cidade.

-O olhar técnico é mui-to importante. Toda vez que precisamos de ajuda sabemos que podemos contar com os profissionais da ASAERLA-, dis-se Fabíola que também repre-sentou o prefeito Marquinho Mendes.

HOMENAGEMA solenidade também foi

marcada pela homenagem aos 12 fundadores da ASAERLA em 21 de junho de 1977. O enge-nheiro Marco Antonio Pereira, diretor da associação, coman-dou a noite e a entrega de ré-plica da Ata de Fundação da

entidade a cada um dos fun-dadores. Os falecidos foram representados por familiares. (veja a lista dos 12 fundadores)

No final, os fundadores cortaram o bolo. A primeira fatia para a arquiteta Marcia Cabral, que foi a única mulher presidente da entidade até o momento.

Estiveram também presen-tes, Ana Claudia Mello Vieira diretora regional do Sebrae, Maria Inês Oliveros, presi-dente do Convention Burea, Fabíola Bleicker, Secretária de turismo de Cabo Frio, José Chacon de Assis, presidente da Associação Fluminense de En-genheiros e Arquitetos-AFEA e Rodrigo Machado diretor do CREA-RJ, advogado Evandro Aquino diretor da OAB e o ve-reador Rafael Peçanha.

Arquitetos e engenheiros posam durante a noite de aniversário dos 40 anos da ASAERLA

ASAERLA comemora 40 anos com jantar e solenidade festiva

Foto:Walmor Freitas/W2Imagens

Arquiteta Marcia Cabral, primeira mulher presidente da ASAERLA ganha fatia do bolo comemorativo ao lado dos engenheiros Fernando Pinto, José

Artur Almeida Lima, José Deguchi e Mario Marcio.

21 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

OS HOMENAGEADOS Fundadores e expresidentes da ASAERLA receberam cópia da

Ata de Fundação da entidade

Engenheiro José Deguchi Júnior entregou homenagem ao pai José Deguchi também engenheiro

Arquiteta Márcia Cabral recebeu homenagem das mãos do engenheiro Mário Marcio

Presidente Luis Sergio Souza entregou homenagem ao engenheiro Jose Artur de Almeida Lima

Raimiundo Dokinha entregou homenagem ao irmão do engenheiro Raul Lora

Pai e filho engenheiros. Marcel entregou homenagem ao fundador Mário Marcio

Engenheiro Ricardo Azevedo, um dos fundadores recebe homenagem das mãos do engenheiro Milton José Lima

Engenheiro Luciano Silveira ex-presidente recebe abraço e homenagem do fundador Mário Marcio

Engenheiro Marco Aurélio Abreu entrega homenagem para Léa Soares representandso o engenheiro Paulinho JJ

Engenheiros e ex-presidentes Mário Marcio e Elidio Lopes Mesquita Neto na noite de homenagens

Fotos:Marcos Homem/W2Imagens

22 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

Além da burocracia que deixa lento o serviço público, um dos motivos pela demo-ra na análise e aprovação de projetos é a falta de um corpo técnico especializado nos se-tores de planejamento, urba-nismo, ambiente e fiscalização entre outros. A análise é do engenheiro cabofriense Juarez Marques Lopes, ex-presidente da ASAERLA. Como profissio-nal engenheiro desde 1988 no quadro efetivo da prefeitura de Cabo Frio, Lopes chama aten-ção para um dos setores mais importantes para o desenvolvi-mento de uma cidade.

-Tudo precisa passar pelo planejamento, ambiente, obras, fiscalização etc. Precisa de técnicos para orientar as pessoas. Tem que abrir pro-cessos, não só de engenharia, administrativos, contábeis, etc. Antigamente, os servidores técnicos sabiam o que fazer e como orientar o cidadão. Hoje não, lamenta Juarez.

O engenheiro lembra que até as equipes de manutenção das prefeituras trabalhavam com profissionais em cada área para reparos nas ruas e equipamentos públicos. “Eram bons profissionais como pe-dreiros, carpinteiros, pintores. E eu tomava conta deles. As prefeituras, o estado e até a união perderam totalmente a capacidade de gestão dos bens e serviços. É o desleixo com a coisa técnica-,alerta.

Juarez exemplifica ainda que até o processo licitatório das prefeituras sempre tem problemas e carecem de infor-mações técnicas porque são elaborados sem o cuidado do “olhar técnico”. No setor de Protoclo, que é a porta de en-trada do serviço público, reside o principal entrave porque os técnicos foram substituídos por pessoas sem o devido preparo.

-Só para ter uma ideia,

“As prefeituras perderam a capacidade

técnica”

PROFISSIONAL

“Lembro que no Protocolo havia um

engenheiro e um advogado

para analisar os documentos”

Juarez Marques Lopes- Engenheiro

naquela época havia um en-genheiro e um advogado no Protocolo para examinar a documentação e não colo-car para dentro da máquina pública aquilo não estivesse correto. Isso é tão básico que chega ser infantil-, diz Juarez lembrando que o problema maior é de gestão é que as prefeituras não conseguem construir ou reparar uma sim-ples calçada. E que um amigo alemão se disse surpreso pela má qualidade das calçadas nas cidades da região.

Outra alerta do engenhei-ro é que mesmo com as fa-culdades da região formando novos engenheiros, as em-preiteiras se multiplicam para prestar serviços públicos sem um acompanhamento técnico adequado o que explicaria a má qualidade das obras.

“As prefeituras poderiam gerar muitos empregos só fa-zendo e reparando as calça-das, depois as praças, e por ai vai. Empregava engenheiros, técnicos e operários mas com qualidade técnica-, diz o agora diretor técnico da Elo Blue Link no setor imobiliário.

Juarez é filho de dona Ma-ria de Lourdes e do contador e ex-vice-prefeito Macario Lo-pes. Estudou no Miguel Couto dos 6 aos 18 anos e se formou em Engenharia na Universida-de Gama Filho. Tem especiali-zação em engenharia sanitária pela Fiocruz e MBA em geren-ciamento de projetos na FGV.

ARQUITETURA & DECORAÇÂO

André Luiz Lacerda

Após a reforma de am-pliação da suíte, o am-

biente ficou com 16m² para colocar uma cama Queen com baú da Ronconi.

O arquiteto André Lacer-da deu especial atenção aos adornos decorativos que os clientes gostam muito. Todos os móveis foram confecciona-dos em MDF branca dupla face pela Marcenaria Renato Nas-cimento, de Cabo Frio, para contrastar com as cores dos adornos. André sugeriu a ins-

talação de um espelho gran-de sobre a cabeceira da cama para dar a sensação de am-plitude no ambiente. A porta de correr dá acesso ao closet e cria mais conforto na suíte. O teto foi rebaixado em gesso acartonado e ganhou ilumina-ção indireta com a utilização de fitas de LED.

O piso recebeu um lami-nado emborrachado de cor amadeirado bege suave ge-rando assim mais conforto no ambiente.

SUÍTE MASTER -Barra da Tijuca-RJ

Com 21,16 m² de sala de estar, o home da Tv foi

confeccionado em MDF dupla face em amadeirados de tons suaves contrastando com ou-tro MDF na cor preta. Como a sala tem uma boa entrada de luz natural, ela ficou aconche-gante e confortável. Duas pal-meiras humanizam o ambiente e geram um equilíbrio decora-tivo na sala.

Assim como o home a mesa de centro também seguiu os mesmos revestimentos com um pequeno corte no tampo para apoiar as revistas de uma maneira diferente.

O piso foi revestido em por-celanato 80 x80 cm retificado com junta seca, dando assim uma sensação de amplitude e bem estar. Todos os móveis fo-ram confeccionados pela Mar-cenaria Tropical que trabalha exclusivamente em MDF.

André Lacerda - arquiteto (22) 99268-9965

[email protected]

HOME da SALA de ESTAR -RJ

23 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

Atrações que chamam a atenção em Búzios, as lagoas começaram a ser limpas pela prefeitura.

A primeira na “operação lagoa” é a Lagoa dos Ossos passagem obrigatória para quem vai à Praia de João Fernandes e Mirante. A tarefa é executada pela se-cretaria Municipal do Meio Ambiente. O projeto de recuperação no entanto, não vai se restringir apenas à Lagoa dos Os-sos, a mesma operação vai chegar nas Lagoas Ferradura, Usina e Geribá.

Projeto de consumo consciente de energia premia moradores

As atividades do projeto educacio-nal de consumo consciente de energia, promovido pela Enel, na Praça do bair-ro São Cristóvão terminaram com sal-do positivo. A programação, que teve como objetivo orientar e conscientizar a população sobre o consumo cons-ciente de energia, teve apoio da Coor-denadoria-Geral de Ciência, Tecnologia e Inovação de Cabo Frio.

O último dia foi marcado pela tro-ca das geladeiras com os moradores que venceram o concurso cultural res-pondendo a pergunta “o que você faz para utilizar a energia de forma cons-

MOSAICO

Quem precisa resolver qualquer assunto sobre situação eleitoral das zo-nas 96ª e 256ª em Cabo Frio deve pro-curar a nova sede do TRE-RJ na rua Ruy Barbosa, 608 sobre loja, no centro da cidade. O prédio fica quase na esquina da rua 13 de novembro, perto da Igreja Matriz e funciona das 11h até as 19h. O prédio tem escadas mas conta com elevador para pessoas com necessida-

des especiais. No novo endereço são atendidas

pessoas que precisam tirar o Título de Eleitor pela primeira vez, fazer transfe-rência de endereços e a revisão e atua-lização do cadastro eleitoral.

Para tanto é necessário agendar o atendimento no site do TRE. Contato- Tel 022 2643-6655

Ou email; [email protected]

TRE atende em novo endereço em Cabo Frio

ciente?”. Os autores das 20 melhores respostas ganharam o direito de trocar a geladeira usada por uma nova. Duas das vencedoras do concurso foram Ro-sangela Teixeira, do Jardim Esperança, e Rosane Costa, do Guarani. O evento contou ainda com trocas de lâmpadas usadas por lâmpadas brancas, mais econômicas.

Nos demais dias do evento tam-bém houve visitação na Carreta Educa-cional; plantio de 30 mudas de árvores nativas de Mata Atlântica e palestra para os presidentes de Associações de Moradores, entre outras ações.

Búzios limpa Lagoas

Indicador ProfissionalComo encontrar os profissionais de arquitetura e engenharia da região

Arquiteto

ELÍDIO LOPES MESQUI-TA NETO (022) [email protected]

EngenheiroCivil e Seg

do Trabalho

Engenheiro Civil

LUCIANO SILVEIRA(022) [email protected]

LUIZ EDUARDO FIXEL(022) 2644-04869 9999-9794

ANDRÉ LUIZ LACERDA (022) [email protected]

JOÃO SANTUCCI SOBRI-NHO (022) 2645-2064 (22) [email protected]

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FLAVIO COSTA PICCINI-NI(022) 2646-5810 CEL 99217-1088 [email protected]

MÁRIO MARCIO SAAB DE SOUZA(022) 26450-2148 [email protected]

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24 | Info ASAERLA | Mai/Jul 2017

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