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Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores { TDT e Televisões Conectadas } Possibilidades de implementação de acesso a internet e novos serviços Projeto FEUP – 2013/2014 Cordenador geral: Professor Armando Sousa Coordenador de curso: Professor José Nuno Fidalgo Professor Responsável: Professor Artur Alves Monitor: Joana Santos Equipa 1:: Maria de Abreu (up201306229) Daniel Fernandes (up201305789) Diogo Amorim (up201305160) Nuno Fonseca (mieec201302794) 1MIEEC09_1

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Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de

Computadores

{ TDT e Televisões Conectadas }

Possibilidades de implementação de acesso a internet e

novos serviços

Projeto FEUP – 2013/2014

Cordenador geral: Professor Armando Sousa

Coordenador de curso: Professor José Nuno Fidalgo

Professor Responsável: Professor Artur Alves

Monitor: Joana Santos

Equipa 1:: Maria de Abreu (up201306229)

Daniel Fernandes (up201305789)

Diogo Amorim (up201305160)

Nuno Fonseca (mieec201302794)

1MIEEC09_1

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

2

RESUMO

Este trabalho, que tem como tema “TDT e Televisões Conectadas”, surge no âmbito

da Unidade Curricular Projeto FEUP, que pretende desenvolver competências de trabalho

em equipa e de elaboração de relatórios técnicos (indispensáveis na área de Engenharia),

ajudar no desenvolvimento de soft skills e, de certa forma, dar a conhecer aos novos alunos

a FEUP e os serviços que esta põe ao dispor da sua comunidade.

Começou então por ser abordada de uma forma geral a televisão analógica e os

problemas que, progressivamente, levaram à sua descontinuação, contextualizando

assim o surgimento e implementação da televisão digital como standard.

Em seguida, foi comparado o sistema de televisão digital português com os já

existentes a nível mundial, de modo a apurar as caraterísticas predominantes destes

sistemas e as que podem ainda ser desenvolvidas. Foi assim possível concluir sobre as

suas potencialidades e sobre a forma como estas podem influenciar o modo como se vê

televisão.

Finalmente, as conclusões recorrentes deste relatório podem ser analisadas,

verificando-se que apesar de poder ter sido feito mais no âmbito de melhorar este serviço

no país, ainda há a oportunidade de melhorias e discutindo-se as possibilidades para um

melhor aproveitamento da TDT em Portugal.

Palavras-Chave:

Televisão Digital Terrestre; Freeview; Video on Demand; Espetro Rádioelétrico;

HbbTV; Serviço Público.

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

3

AGRADECIMENTOS

Gostaríamos de aproveitar este espaço para deixar um especial agradecimento a

todas as pessoas que, de alguma forma, nos auxiliaram nesta nossa primeira experiência

na realização de um relatório técnico a nível universitário.

As apresentações a que assistimos na primeira semana no âmbito do Projeto Feup

foram, sem dúvida, fundamentais para uma melhor adaptação à nova vida académica, aos

serviços que a Faculdade de Engenharia da Universidade Porto tem ao nosso dispor, e

deram-nos bases para a elaboração de relatórios técnicos. Tentámos aplicar desde logo

esses ensinamentos neste relatório, por isso o nosso muito obrigado aos organizadores

e oradores de todas essas palestras.

Por fim, mas não menos importante, o nosso agradecimento às pessoas que nas

últimas semanas tem trabalhado mais de perto connosco: o professor Artur Alves e a

monitora Joana Santos, que foram incansáveis no apoio prestado, desde os

esclarecimentos, às orientações e por toda a dedicação.

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

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ABREVIATURAS/SIGLAS

ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicação

BBC – Bristish Broadcasting Corporation

BSKyB - British Sky Broadcasting

DVB-T – Digital Video Broadcasting

EDTV – Enhanced-definition television

HDTV – High Definition Television

ITV - Independent Television

NTSC – National Television System Committee

PAL – Phase Alternate Line

PT – Portugal Telecom

RMA – Radio Manufactors Association

RTP – Rádio e Televisão de Portugal

SECAM – Séquentiel Couleur À Mémoire

SIC – Sociedade Independente de Comunicação

SDTV – Standard Definition Television

VIB – Vertical Blanting Interval

TV - Televisão

TDT – Televisão Digital Terrestre

TVI – Televisão Independente

UHDT – Ultra High Definition Interval

UHDTV – Ultra High Digital TV

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

5

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1: Cartoon sobre a tecnologia HDTV .............................................................................. 8

Figura 2: Logotípo da TDT ............................................................................................................... 17

Figura 3: Logótipo do serviço BBC iPlayer ................................................................................ 24

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1: Padrões da televisão analógica .................................................................................. 10

Tabela 2: Vantagens da Televisão Digital ................................................................................. 14

Tabela 3: Padrões da Televisão Digítal ....................................................................................... 15

Tabela 4: Comparação da Televisão Analógica com a Televisão Digítal ....................... 16

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

6

ÍNDICE

RESUMO ..................................................................................................................................................... 2

AGRADECIMENTOS ............................................................................................................................... 3

ABREVIATURAS/SIGLAS ..................................................................................................................... 4

ÍNDICE DE FIGURAS .............................................................................................................................. 5

ÍNDICE DE TABELAS ............................................................................................................................. 5

ÍNDICE .................................................................................................................................................... 6

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 8

2. HISTÓRIA DA TELEVISÃO ANALÓGICA ............................................................................... 9

1. 2.1 OS PADRÕES UTILIZADOS PELA TV ANALÓGICA ................................................ 9

2. 2.2 FIM DA TELEVISÃO ANALÓGICA .............................................................................. 11

3. 2.3 RAZÕES QUE ORIGINARAM O FIM DA TV ANALÓGICA ................................... 11

3. TELEVISÃO DIGITAL ................................................................................................................. 12

4. 3.1 CARACTERÍSTICAS DA TELEVISÃO DIGITAL ...................................................... 13

5. 3.2 PADRÕES DA TV DIGITAL ........................................................................................... 15

4. TELEVISÃO ANALÓGICA VS TELEVISÃO DIGITAL ........................................................ 16

5. TDT – TELEVISÃO DIGITAL TERRESTRE .......................................................................... 17

6. 5.1 VANTAGENS DA TDT .................................................................................................... 18

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

7

7. 5.2 DESVANTAGENS ............................................................................................................. 18

6. QUAL SERÁ O FUTURO DA TDT EM PORTUGAL? ............................................................... 19

8. 6.1 TDT ESPANHOLA VS TDT PORTUGUESA .............................................................. 19

9. 6.2 FREEVIEW – TDT DO REINO UNIDO ....................................................................... 21

10. 6.2.1 VANTAGENS DA FREEVIEW ........................................................................... 21

6.2.2 ESTATÍSTICAS ...................................................................................................... 22

7. TELEVISÃO COM LIGAÇÃO À INTERNET ............................................................................... 22

11. 7.1 APLICAÇES DA INTERNET NO FREEVIEW ........................................................... 22

12. 7.2 VIDEO ON DEMAND ....................................................................................................... 24

13. 7.3 HBBTV ................................................................................................................................. 25

8. PERSPETIVAS FUTURAS ............................................................................................................... 26

9. CONCLUSÃO ....................................................................................................................................... 28

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 29

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

8

1. INTRODUÇÃO

1

Este relatório técnico foi pedido no âmbito da unidade curricular Projeto FEUP, e

tem como objetivo analisar o sistema televisivo existente em Portugal , comparando-o

com sistemas implementados noutros países. Para além disso, pretende-se estudar

também ideias para serviços que poderão vir a ser disponibilizados.

Recentemente assistimos à mudança do sistema analógico para o digital em

Portugal e às queixas e incompreensão de alguns e à satisfação de outros aquando deste

evento. Porém, o que é que efetivamente mudou? E porquê? O que poderá mudar? Será

esta mudança de facto benéfica? Desta forma, teve-se como objetivo explorar as

tecnologias ligadas à televisão digital e a possibilidade de expansão dos serviços que esta

atualmente oferece, introduzindo a conexão à internet. Assim, foram estabelecidos vários

paralelismos com os trabalhos do ano anterior da mesma unidade curricular, já que os

temas tinham vários pontos que se intersetavam e que consideramos pertinente abordar.

A todas estas questões pretendemos responder com o fruto da nossa investigação.

1 xkcd.com/, “Check out my new HDTV”, My[confined]Space

http://www.myconfinedspace.com/2010/05/03/check-out-my-new-hdtv/

Figura 1: Cartoon sobre a tecnologia HDTV

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

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2. HISTÓRIA DA TELEVISÃO ANALÓGICA

A história da televisão nasce com a descoberta do selénio em 1917, por parte do

cientista sueco Jons Jacob Berzelius. O selénio é um elemento químico que permite a

conversão de luz em sinais elétricos, através do efeito fotoelétrico.

Nos primórdios da televisão, o sistema utilizado era o sistema analógico, com base na

difusão de ondas eletromagnéticas. Com o evoluir da tecnologia, nos dias de hoje este

sistema tornou-se insuficiente para satisfazer as exigências crescentes, o que levou a que

nos últimos anos, um pouco por todo o mundo, se assistisse a um “switch – off” do sistema

analógico, dando lugar ao sistema digital.

2.1 OS PADRÕES UTILIZADOS PELA TV ANALÓGICA

Padrões Curiosidades Características Variantes

NTSC

Padrão televisivo

dos EUA;

Aprovado em

1941;

Primeiras

emissões em 1941,

a preto e branco;

As emissões a

cores surgiram em

1954;

525 Linhas de

resolução, das quais

480 são visíveis e as

outras 45 são VBI;

Usa uma corrente

alternada de 60

ciclos por segundo;

Aspeto 4:3, obtendo

ate 16 milhões de

cores diferentes;

NTSC-J - sistema

usado no Japão, a

diferença prende-

se pelo facto das

rádio-frequências

usadas no Japão

serem diferentes

da dos Estados

Unidos;

Resulta de um

conjunto de

normas;

Características do

sistema de televisão

Norte-Americano;

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

10

RMA (ou

simplesmente) M

Uma das normas

permite evitar o

efeito de

cintilação;

PAL

O mais utilizado

em grande parte

do Mundo;

Desenvolvido na

Alemanha por

Walter Bruch;

Lançado em 1963;

As primeiras

emissões foram no

Reino Unido;

Melhor qualidade

de imagem do que o

NTSC;

625 linhas de

resolução;

Frequência de

varrimento de 50

varrimentos por

segundo, 50 Hz;

PAL-M – Sistema

utilizado no Brasil;

PAL-I – Utilizado

no Reino Unido,

Irlanda, Hong

Kong e Macau;

PAL-Plus – Usado

na Europa e que

permite uma

resolução de 16:9;

SECAM

Desenvolvido em

França, em 1956

por Henri de

France;

Inaugurado a 1 de

Outubro de 1967;

625 linhas de

resolução, das quais

547 são visíveis;

Utiliza a frequência

de varrimento do

sistema PAL;

A transmissão de

cor é feita de

maneira

sequencial;

SECAM L – Usado

na França e nas

suas antigas

Colônias;

SECAM B/G –

Usado no Médio

Oriente;

SECAM D/K –

Utilizado na antiga

União Soviética e

na Europa

Oriental; Tabela 1: Padrões da televisão analógica2

2 iTVBr, “Padrões da TV Analógica” in iTVBr Engenharia de Sistemas http://itvbr.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=80&Itemid=94&lang=en

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

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2.2 FIM DA TELEVISÃO ANALÓGICA

Apesar de a televisão analógica ter sido o sistema utilizado durante muito tempo,

com o evoluir da tecnologia tornou-se desatualizada. Isto levou a uma procura por novas

soluções que permitissem a evolução dos serviços de modo a responder às necessidades,

cada vez mais exigentes, dos consumidores.

2.3 RAZÕES QUE ORIGINARAM O FIM DA TV

ANALÓGICA

Na União Europeia, o fim deste sistema foi estabelecido pela Comissão Europeia, que

pretendia solucionar a lotação do espectro radioeléctrico.

O espectro radioeléctrico é um recurso do domínio público, muito valioso, mas

limitado, que é necessário gerir com racionalidade para que possa servir os interesses

nacionais, e viabilizar a oferta aos cidadãos de diversos serviços de telecomunicações de

uso público, que se estão a multiplicar neste início do século. Em Portugal, a gestão deste

espectro está a cargo da ANACOM, “que deve planificar as frequências e, em particular,

proceder à sua atribuição e consignação, obedecendo a critérios objetivos transparentes,

não discriminatórios e de proporcionalidade.”3

As frequências deste espectro não estão apenas disponíveis para o sistema televisivo,

são, entre outros, utilizadas nos sistemas:

SMT;

SMM;

TRK;

WLL;

Radionavegação Aeronáutica;

3ANACOM, http://www.anacom.pt/mobile/render.jsp?contentId=141579&showAll=1&channel=graphic, “Gestão do espetro radioelétrico”;

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

12

A solução para resolver o problema com que a comissão europeia se deparou surgiu

com o aparecimento da tv digital.

3. TELEVISÃO DIGITAL

A tv digital é uma tecnologia baseada na transformação de cada elemento da imagem

e do som num código composto de zeros e uns, o que permite fazer a transmissão

utilizando a tecnologia binária. A tecnologia binária apresenta as seguintes vantagens:

Facilidade de regeneração, em comparação com sistemas analógicos;

Maior imunidade à interferência (o sinal só tem dois estados);

Circuitos mais fiáveis e mais baratos;

Técnicas digitais mais adequadas ao tipo de processamento de sinal que protege

contra interferências e empastelamento;

A combinação de sinais usando TDM (time divison multiplexing) é mais simples

que a combinação de sinais analógicos usando FDM (frequency division

multiplexing);

Diferentes tipos de sinais – dados, telefone, televisão – são tratados da mesma

forma na transmissão e na comutação;

Libertação do espectro radioelétrico;

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

13

3.1 CARACTERÍSTICAS DA TELEVISÃO DIGITAL

Vantagens Explicação das Vantagens

Qualidade de Imagem

Aparecimento dos televisores Full HD

1920 x 1080, o que significa que pode

mostrar 1920 pixels na direção horizontal

e 1080 na vertical, dando um total de

2.073.600 pixels em toda a tela. Com uma

nitidez muito superior, o telespectador

consegue perceber detalhes da imagem

que antes não eram visíveis.

Qualidade de Som

Passaram a existir seis canais (padrão

utilizado por sofisticados equipamentos de

som e home theaters). O sistema surround

oferece um ambiente mais realístico de

áudio, aumentando a sensação de imersão

do telespectador no ambiente da cena.

Formato de Exibição Toda transmissão em HDTV ocorre no

formato 16:9.

Mobilidade

Um dos principais benefícios da TV digital

é a possibilidade de assisitir à

programação em dispositivos móveis e

portáteis, como telemoveis com TV digital,

tablets, notebooks etc.

Interatividade

A televisão digital permite visualizar a

programação de dias anteriores, vem

como responder a perguntas de

interatividade dos programas. Também é

possível consultar informações

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

14

Interatividade

(continuação)

estatísticas (número de faltas, tempo de

posse da bola etc.) durante um jogo de

futebol, verificar as últimas notícias,

indicadores econômicos e a previsão do

tempo. No futuro, será possível participar

em tempo real em votações em reality

shows ou até mesmo comprar produtos e

serviços utilizando o controle remoto.

Qualidade do Sinal

O sinal digital nunca chega com falhas. Os

telespetadores passam a poder usufruir de

imagens sem chuviscos, sem ruídos, sem

fantasmas ou qualquer problema na

qualidade da imagem recebida.

Tabela 2: Vantagens da Televisão Digital4

4 DTV, “Vantagens da TV digital”, in DTV site oficial da TV Digital , 2010 http://www.dtv.org.br/sobre-a-tv-digital/vantagens-da-tv-digital/

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

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3.2 PADRÕES DA TV DIGITAL

Padrões Curiosidade Características

ATSC

Desenvolvido em 1993;

Adotado nos EUA;

Ópera com conteúdos

audiovisuais em HDTV;

Garante a melhor

resolução de imagem

possível;

Transmissão um só

programa por canal;

ISDB

Desenvolvido em 1999,

pelos Japoneses;

É o mais avançado e

capaz de englobar e

implementar melhores

serviços;

Ainda não foi adotado por

nenhum país;

Pode ser utilizado para

receção móvel;

Pode englobar serviços de

tv para telemóveis, e

Notebooks;

DVB

Desenvolvido em 1993,

na Europa;

É o sistema mais

utilizado;

Trabalha nas três

configurações de

qualidade de imagem:

HDTV (1080 linhas),

EDTV (480 linhas) e SDTV

(480 linhas);

Permite transmissão em

simultâneo de mais de um

programa por canal;

Tabela 3: Padrões da Televisão Digítal

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

16

4. TELEVISÃO ANALÓGICA vs TELEVISÃO

DIGITAL

TV Analógica TV Digital

Resolução

480 linhas horizontais

(em média);

1080 linhas, ou seja, cada

imagem transmitida tem

muitos mais pontos a

compor a imagem,

melhorando-a;

Áudio

Um canal (Mono) ou dois

canais (Stereo) de áudio;

Suporta até 6 canais

Dolby Digital;

Formato de imagem

Proporção 4:3;

Proporção 16:9,

utilizando um sistema

widescreen, semelhante

às telas de cinema;

Interatividade

Não tem;

Apresenta informações

de interatividade, tais

como, guias de

programação, dados

estatísticos, entre outros;

Outros

Permite transmitir

diferentes programas

através de um mesmo

canal de transmissão

simultaneamente;

Tabela 4: Comparação da Televisão Analógica com a Televisão Digítal

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

17

5. TDT – TELEVISÃO DIGITAL TERRESTRE

A TDT é a tecnologia de teledifusão terrestre em sinal digital que funciona através de

antenas e que neste momento está em vigor em Portugal e em muitos outros países, vindo

substituir a teledifusão analógica terrestre (televisão "tradicional").

A TDT surgiu para possibilitar aos telespetadores que não possuíam televisão paga

continuar a usufruir de um serviço de televisão gratuita após o switch-off dos

transmissores analógicos.

Em Portugal, está mudança ficou a cargo da Portugal Telecom que ganhou o concurso

lançado pela ANACOM, tendo sido a responsável pela instalação e pelas infraestruturas

de rede necessária para cobrir todo o país com Televisão Digital.

Para a utilização deste serviço, o telespectador necessitou também de possuir um

descodificador compatível com a tecnologia DVB-T e com a norma MPEG-4/H.264, cuja

modulação e compressão serve essencialmente para enviar grandes quantidades de

áudio, vídeo e sinais de dados com boa qualidade.

O seu funcionamento consiste em 4 fases: 1. Digitalização, codificação e difusão dos dados através do ar pelos centros

emissores;

2. Uma vasta rede de torres emissoras envia o sinal para as antenas das casas;

3. O sinal é recebido pelas antenas localizadas nos edifícios;

4. Os descodificadores TDT instalados em cada edifício convertem novamente este

sinal na imagem e som pretendidos.

Figura 2: Logotípo da TDT

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

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5.1 VANTAGENS DA TDT

A TDT permitiu a implementação no serviço de televisão pública, de todas as vantagens da

televisão digital, aliando-as a novas funcionalidades:

Acesso a um conjunto de funcionalidade como um guia de programação que a TDT

disponibiliza (EPG), e uma barra de programação para consultar os horários dos

programas de televisão;

No caso de o espetador possuir um descodificador com funcionalidades mais

avançadas (com disco rígido), poderá ainda utilizar a Pausa TV (para parar e

retomar a emissão de TV), a gravação da emissão ou o agendamento de gravações

(para gravar, por exemplo, os seus programas favoritos);

Capacidade de proporcionar melhores experiências a pessoas com necessidades

especiais. De entre outras potencialidades, os equipamentos TDT mais

desenvolvidos permitem adicionar legendas em português (para deficientes

auditivos) e têm serviço de áudio-descrição (para pessoas com deficiências

visuais);

5.2 DESVANTAGENS

As principais desvantagens da TDT são a complexidade do sistema e os custos de

implementação em equipamento elevados.

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

19

6. QUAL SERÁ O FUTURO DA TDT EM PORTUGAL?

Apesar de nos últimos anos o nosso sistema de transmissão televisivo ter sofrido

profundas alterações, de certa forma até contestadas por parte da população, podemos

perceber que o nosso sistema, agora em vigor, ainda se encontra muito distante dos

restantes sistemas do resto da Europa. Com este trabalho, a nossa missão era encontrar formas que permitissem

melhorar a TDT portuguesa, que na verdade poucas melhorias visíveis trouxe aos

telespetadores. Com a mudança em Portugal, o telespetador apenas passou a usufruir de

uma melhor qualidade de imagem e de som, e a ter acesso a uma programação

disponibilizada pela TDT (EPG), mantendo-se em uso apenas os 4 canais já existentes.

Noutros países, a mudança do sistema analógico para o sistema digital (que em

alguns países se chama TDT, mas que adotou outros nomes noutras regiões), não se deu

da mesma forma que em Portugal. Muitos mais canais surgiram, e muitos serviços mais

são prestados aos telespetadores no sistema de televisão gratuita.

Muitos destes serviços poderiam ser oferecidos na nossa TDT. Através de alguns

comparações com outros sistemas de televisão gratuita procuraremos dar a conhecer

esses serviços, e as suas vantagens.

6.1 TDT ESPANHOLA vs TDT PORTUGUESA

Portugal possui um “atraso” na implementação da TDT, relativamente aos outros

países da União Europeia. A nossa vizinha Espanha é um perfeito exemplo disso. Perto da

fronteira qualquer um de nós consegue apanhar sinal da TDT espanhola, e apercebe-se

imediatamente da quantidade de serviços e soluções, que lá existem e cá são inexistentes.

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

20

De facto, Portugal, embora com espaço disponível no espetro para mais dois canais,

possui apenas 4, ao invés da Espanha, que possui 37 canais. Essa variedade de escolhas é

inexistente no nosso país. Continuando, a TDT espanhola também possui várias outras

melhorias inerentes à nova tecnologia permitida pela TV Digital, não existentes na

portuguesa:

Rádios

Canais em HD gratuitos

Canais a pagar

Formato 16:9

Canais regionais/locais

Som multicanal

Serviços interativos

Em Portugal, um sistema similar poderia ser posto em marcha, onde houvesse a

vertente do VoD, da gravação de programas sem ser necessário uma box de uma

companhia por cabo, ou seja, sem mensalidade, e onde poderíamos implementar outros

elementos, como a integração com redes sociais (a aprofundar), e a interactividade de

conteúdo, como por exemplo legendas, faixas áudio adicionais (com integração a

invisuais), diferentes ângulos de câmara, ou a realização de inquéritos em tempo real.

Isto tudo para podermos concluir que embora em Portugal a tecnologia avance,

nomeadamente da emissão analógica para a digital, e de televisores CRT’s com emissão a

4:3 para LCD’s HD com o chamado “formato panorâmico”, os canais portugueses

existentes não estão interessados em segui-la.

Outro exemplo deste desinteresse pelo desenvolvimento da TDT em Portugal foi

a compra de espaço para Canais HD pelos canais privados, que ocupam todo o espaço livre

que antes existia no espetro MuxA. Neste espaço agora preenchido na totalidade por

canais fantasma (porque desde a sua compra ainda não foi emitida nenhuma transmição

regular), pensou-se colocar a RTP Informação e a RTP Memória (apenas disponiveis por

subscrição a TV por Cabo), canais vistos como de interesse público, que não afetariam as

audiências dos restantes canais privados. Só podemos concluir que há certos “travões

lobbistas” a impedir o melhoramento de serviço da TDT, alegadamente para manter o

setor privado e as empresas de cabo numa posição privilegiada no mercado audiovisual.

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

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6.2 FREEVIEW – TDT DO REINO UNIDO

Freeview é o nome dado ao serviço de televisão de acesso gratuito no Reino

Unido . O sistema Freeview é gerido pela empresa DTV Services Ltd, empresa esta que

resulta de uma junção entre a BBC , a ITV , a Channel 4 , a BSkyB e o operador de

transmissor Arqiva , tendo sido implementado no ano de 2002.

Para ter acesso ao sistema Freeview TV, o consumidor apenas precisa de possuir

um gravador e uma antena em bom estado, sendo que este sistema pode ser aplicado na

maioria das televisões. O sistema Freewiew, chega a todos os telespetadores, sem estes

necessitarem de gastarem muito dinheiro em equipamentos caros, ou ate em televisores

novos, e não tem assinatura.

Neste momento a Freeview já se expandiu para além do Reino Unido, podendo os

telespetadores da Nova Zelândia e da Austrália usufruir deste serviço.

O sistema Freeview está constantemente em atualização, devendo o telespetador

de vez em quando fazer uma atualização para passar a ter acesso aos novos serviços e a

novos canais que possam surgir, sendo todas estas atualizações totalmente gratuitas.

6.2.1 VANTAGENS DA FREEVIEW

Disponibiliza memória para gravações;

Disponibiliza a função de Pausa TV, permitindo ao telespetador interromper a

transmissão, podendo prossegui-la mais tarde;

Permite voltar atrás na emissão, podendo recuperar pormenores aos quais o

telespetador não esteve tão atento;

Permite ainda ao telespetador estar a ver uma série em direto, e ao mesmo

tempo estar a gravar outra para ver mais tarde;

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

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6.2.2 ESTATÍSTICAS

Num estudo feito em agosto de 2013, o sistema Freeview possuia cerca de

60 DVB-T canais de TV, 26 canais de rádio digitais, 4 canais HD, 6 serviços de texto, 11

canais de streaming, e um canal interativo. Novos serviços estão a ser pensados e o

aparecimento de até 10 novos canais HD está previsto para ser lançado no final de 2014,

a partir de um novo grupo de multiplexeres atribuído a Arqiva.

7. TELEVISÃO COM LIGAÇÃO À INTERNET

Com o passado e o presente em mente, o futuro reside na Internet. Quer seja

atraves da complementação de serviços atuais, quer seja através da total distribuição

de conteúdo, ela esta sempre presente. De seguida iremos ver alguns exemplos de

serviços, nos quais a Internet integra o sistema televisivo.

7.1 APLICAÇES DA INTERNET NO FREEVIEW

Um outro serviço disponibilizado pela Freeview está ligado à Smart TV,

permitindo acesso a um mundo de entretenimento. A partir do seu televisor, o

telespetador pode aceder ao BBC iPlayer, podendo assistir a vídeos e programas de TV

no YouTube, estar conectado às suas redes sociais, entre outros, tendo acesso à internet

na sua Smart TV, de forma totalmente gratuita.

Alguns aparelhos mais recentes já permitem mesmo o acesso instantâneo a

musicas, filmes e séries de TV via serviços pagos, como LOVEFiLM, Blinkbox, NowTV e

Netflix.

Para poder aceder à Smart TV o telespetador precisa de estar conectado com

o Freeview HD TV ou com o gravador para a internet.

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

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Existem 3 formas para o telespetador se conectar a Smart TV:

Cabo Ethernet - A maneira mais confiável para se conectar é através de um cabo

Ethernet. O cabo Ethernet é o mais adequados, principalmente se o dispositivo de banda

larga estiver situado perto do Freeview HD TV ou do gravador;

Adaptadores Homeplugs – Os adaptadores Homeplugs permitem uma ligação segura,

enviando o sinal da internet da banda larga através da rede elétrica existente na casa;

Wi Fi - Algumas TVs e gravadores já vêm com Wi-Fi incluído, permitindo ao telespetador

escolher os serviços que querem comprar. Outros podem ser conectados usando um

dongle USB.

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

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7.2 VIDEO ON DEMAND

Video on Demand é uma tecnologia que permite a visualização de conteúdo

televisivo ou radiofónico, depois de este ter sido apresentado, sendo permitido “voltar

atras no tempo”. Normalmente esse conteúdo apenas é disponibilizado por 7 dias, sendo

acessível quer por streaming, quer por download direto, podendo ou não ser pago.

Um exemplo, com implementação à TV Digital, é o BBC iPlayer, que inclui todos os

canais de rádio e televisão da BBC, e é gratuito para residentes da Inglaterra, sendo visto

como um “serviço público”. Este corre em qualquer computador e smartphone, assim

como em algumas televisões (smart TV’s) e consolas (Wii e Xbox 360).

Figura 3: Logótipo do serviço BBC iPlayer

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

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7.3 HbbTV

HbbTV (Hybrid Broadcast Broadband TV) é uma norma criada na Europa para a

transferência de serviços adicionais através de uma conexão à internet, aumentando a

interatividade com o utilizador e a gama de serviços oferecida sem custos de receção

adicionais pretendendo-se criar uma norma global para regularizar a oferta de serviços

de entretenimento híbridos, isto é, que associam a televisão digital à internet,

possibilitando assim “a medição de audiências e dos impactos publicitários”.

Para tal, são apenas necessárias uma televisão compatível e uma ligação DSL ou,

caso o televisor não seja compatível, um recetor adicional. É ainda possível a receção por

meio de satélite, porém no geral o funcionamento destes sistemas implica o envio de

dados HbbTV do router DSL por WLAN ou cabo para o recetor compatível ou diretamente

para o aparelho de televisão.

Baseada em tecnologias e normas já existentes, harmoniza-as de forma a oferecer

ao utilizador a melhor experiência possível. De facto, ao fazer uso de tecnologia simples

e de requisitos mínimos acessíveis, possibilita uma fácil implementação e boas

perspetivas de evolução, ao mesmo tempo que não implica um grande investimento no

desenvolvimento e compra de novos equipamentos.

Ao apostar numa maior interatividade, os canais podem disponibilizar conteúdos

extra em sites no formato CE-HTML, acesso gratuito a filmes e participação ativa em

sondagens ou concursos de forma direta e simplificada.

Inclui assim geralmente uma barra lateral, onde surgem vários widgets, onde se

destaca por exemplo a possibilidade de ligação a redes sociais e a sua atualização em

tempo real.

Este tecnologia permite assim a unificação da internet com a televisão de uma

forma generalizada, beneficiando assim um maior número de utilizadores e de

companhias de serviços. Porém, alguns fabricantes apresentam certos entraves a esta

norma por quererem implementar os seus próprios sistemas híbridos nos dispositivos

que produzem. É mesmo assim uma solução que merece ser considerada e discutida.

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8. PERSPETIVAS FUTURAS

Como podemos notar ao longo deste trabalho, embora nos últimos anos o sistema

televisivo português tenha sofrido algumas alterações, este ainda se encontra muito

aquém do exigido no mundo atual.

A substituição do sistema analógico pelo sistema digital foi o primeiro grande

passo rumo a uma renovação na experiência de ver televisão, mas, como fomos referindo

ao longo do trabalho, embora em Portugal os telespectadores poucas alterações tenham

sentido até agora, adivinham-se algumas melhorias num futuro próximo.

Noutros países da Europa e do resto do mundo, o sistema de televisão digital

gratuito atualmente já disponibiliza serviços com inúmeros canais, incluindo canais de

rádio, e canais em HD, possibilitando, também, muitas formas de interatividade com o

telespetador. Confiemos, que num futuro próximos, esses serviços, possam chegar a

Portugal.

Neste momento, existe alguns rumores de que a RTP pretende implementar mais

dois canais na TDT, sendo eles a RTP memória e a RTP informação. Desejamos que essa

implementação ocorra o mais rápido possível, lançando um incentivo a novos canais, para

também estes passarem a fazer parte da TDT, aumentando assim, o leque de canais da

nossa TDT nacional.

Com este esforço que se nota ter vindo a ser feito no sentido de melhor a qualidade

da TDT, havendo até um site (blog), que lança ideias para possíveis mudanças, permite-

nos ter perspetivas positivas para o futuro. O blog tem o link: http://tdt-

portugal.blogspot.pt/.

Em relação ao sistema digital, ainda recente, tendo chegado à maior parte dos

países há pouco tempo, e ainda estando a ser implementado noutros, já se trabalha num

sistema que poderá vir a substituí-lo.

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No Japão, estuda-se um sistema chamado de UHDTV, televisão de ultra alta

definição, que embora ainda esteja em face experimental, calcula-se que estará disponível

para o consumidor daqui a 20 anos.

Com este novo sistema, pretende-se atingir uma resolução de 7680x4320 pixels

(33 milhões de pixels) e 16 vezes mais (4 vezes mais largura e 4 vezes mais altura) do

que o sistema HDTV, agora em vigor.

No que diz respeito a qualidade de som, pretende-se que este serviço venha a

possuir um sistema avançado de surround sound que usa 24 altifalantes.

Até lá, teremos de assistir a muitas evoluções de tecnologia, porque nenhum dos

equipamentos atuais possui resolução suficiente para transmitir um sinal com estas

características, nem capacidade para armazenar a quantidade de dados necessária para

criar uma imagem Ultra HD.

Como podemos verificar, o sistema que agora temos nas nossas casas, o HDTV, que

veio melhorar a qualidade de imagem e de som, possibilitando uma enorme variedade de

serviços, ainda se encontra na sua “juventude”, tendo ainda pela frente uma possível

melhoria exponencial.

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9. CONCLUSÃO

Foi graças à elaboração deste relatório que se puderam tirar algumas conclusões

sobre a TDT e as suas possibilidades de conetividade.

Assim, temos por exemplo que, apesar das múltiplas hipóteses de interatividade e

melhoria de qualidade oferecidas pela TDT, apenas uma pequena parte destas está em

uso em Portugal, ao contrário do que se passa em países próximos, como a Espanha, nossa

vizinha, ou na Grã-Bretanha. Ora isto revela um fraco aproveitamento dos recursos

tecnológicos disponíveis, devido talvez a certos interesses económicos e comerciais, que

deve portanto ser solucionado o quanto antes. Isto, aliado a uma melhor informação da

população, traria inúmeras vantagens para todos os envolvidos, mas envolveria uma

adaptação das empresas de comunicações e serviços às novas formas de acesso ao

entretenimento e aos media em geral. Só assim seria possível uma implementação

completa e verdadeiramente benéfica da TDT, com todas as suas caraterísticas e

potencialidades em funcionamento.

Porém, vale também a pena reconhecer que já estão a ser feitos alguns esforços, ainda

que ténues, no sentido de melhorar esta situação e de tentar, pelo menos, seguir o

exemplo de países pioneiros nesta área.

TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços

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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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(acedido em 7 de outubro de 2013)

Freeview, “Smart TV”, http://www.freeview.co.uk/what-we-offer/smart-tv (acedido

em 9 de outubro de 2013)

Channel 9, “What’s Freeview?”

http://channelnine.ninemsn.com.au/article.aspx?id=831332 (acedido em 9 de outubro

de 2013)

Alves, Kellyanne Carvalho; Feitosa, Deisy Fernanda, “TV digital: surgimento e

perspetivas” http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2006/resumos/R2111-

1.pdf (acedido em 11 de outubro de 2013)

Telecom, “O que é a TDT?”, http://tdt.telecom.pt/o_que_e/Default.aspx?code=XzX624

(acedido em 11 de outubro de 2013)

iTVBr Engenharia de Sistemas – Universidade Federal de Goiás, “Padrões de TV

analógicos”http://itvbr.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=80&I

temid=94&lang=en (acedido em 9 de outubro de 2013)

Willians Cerozzi Balan, “TV Analógica e TV Digital: como conviver com os dois

formatos?”. setembro de 2009

http://www.willians.pro.br/disciplinas/TV%20Analogica%20e%20TV%20Digital%20c

omo%20conviver%20com%20os%20dois%20formatos.pdf (acedido em 12 de outubro

de 2013)

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Revista Mackenzie de Engenharia e Computação, Ano 5, n. 5, págs. 13-96,

http://www.mackenzie.br/fileadmin/Editora/Revista_enge/padroes.pdf

Giulianna Oliveira, “Saiba tudo sobre televisão digital” 21 de maio de 2009

http://www.tecmundo.com.br/lcd/2134-saiba-tudo-sobre-televisao-digital.htm

(acedido em 12 de outubro de 2013)

TDT em Portugal, http://tdt-portugal.blogspot.pt/ (acedido em 13 de outubro de

2013)

HbbTV, “Introduction”, http://hbbtv.org/pages/about_hbbtv/introduction.php

(acedido em 14 de outubro de 2013)

MediaMarkt, “HbbTV”, http://www.mediamarkt.pt/mp/article/HbbTV,986546.html

(acedido em 12 de outubro de 2013)

Produção Profissional Espanha, “Espanha aposta no modelo alemão de HbbTV”. 26 de

setembro de 2011 http://www.pp.com.pt/article.php?a=1660#.UlF9HFDrw1I (acedido

em 14 de outubro de 2013)