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Atenção

• Para ser cooperado, o profissional deve ser Autônomo.• Portanto, deve responder pela Contribuição Previdenciária (INSS), obrigatória por lei.• Além disso, também deve ter seu Registro devidamente regularizado na Prefeitura (CCM - Cadastro de Contribuinte Mobiliário).• Cooperados que ainda não enviaram à Cooperativa seus registros de INSS e CCM, devem fazê-lo com urgência.

Mais informações e orientações em nossa sede.

O Programa de Formação de Público, parceria entre a Cooperativa e a Prefeitura de São Paulo, continuará no segundo semestre nos mesmos moldes em que funciona hoje, com a curadoria escolhendo textos e diretores, e os elencos sendo selecionados entre nossos cooperados. Q uando sair, o Edital será am plam ente divulgado.

Formaçãode Público

Seguro de VidaE automático para todos os cooperadosDesde março nossa seguradora passou a ser a Canada Life, com valores de cobertura dobradosRetire seu cartão em nossa sede

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Entrevista Direitos do CooperadoA coragem e o teatro de Maria Alice Vergueiro. 4 A essência do pensamento

cooperativista. 13

PerfilNossos parceiros Sesi e Sescoop.

JConselho de GruposTemas em discussão. 14

T_l_ rirazemos nesta edição assuntos bem diversificados, embora dentro de um eixo comum que é o detalhamento de nossa constituição e funcionamento democrático. Da filosofia que regeu (e rege) a formação de nossa cooperativa, passamos às deliberações de nossa última assembléia e a um resumo do que começa a ser discutido no Conselho de Grupos. Nossos principais parceiros começam a ser ouvidos, sendo apresentados os perfis de dois deles. Em nossa entrevista, ouvimos uma das maiores atrizes brasileiras. Um leve toque incendiário e algumas notícias de conquistas de classe completam a edição. Boa leitura!

Camarim é uma publicação da Cooperativa Paulista de Teatro - Ano V - N° 25 - Maio/Junho 2002Conselho Editorial: Luiz Amorim e Zernesto Pessoa (Editor - Mtb 19.868/SP). Reportagem: André Corrêa e Zernesto Pessoa. Articulistas: Álvaro Paez Junqueira e Mário Bortolotto. Diagramação: Ricardo Lucas. Fotolito: Spassus. Impressão: Fazio Gráfica. Capa: Maria Alice Vergueiro no espetáculo No Alvo, foto de Lenise Pinheiro. Tiragem: 5000 exemplares. Distribuição gratuita.

Correspondência para a Camarim deverá ser enviada aos cuidados da Redação, incluindo remetente e telefone para contato. Artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Cooperativa.

Cooperativa Paulista de Teatro - Praça Rosevelt 82 - Consolação - CEP 01303-020 - São Paulo - SP.Telefone: (11) 3258.7457 - Fax: (11) 3151.5655 - [email protected]

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Entrevista / Maria Alice Vergueiro

Atriz oragem

Maria Alice Vergueiro é um ícone do teatro brasileiro. Comemorando 40 anos de teatro em 2002, diz que seu presente foi o convite para protagonizar o espetáculo Mãe Coragem e Seus Filhos, de Brecht, ao lado de profissionais que estão fazendo com que se sinta “mais jovem que há 10 anos atrás”. Está de volta aos palcos uma profissional que, apesar das dificuldades, sempre buscou no teatro o prazer do processo coletivo de trabalho. Com toda generosidade e encantamento que caracterizam as divas, ela falou à Camarim. Confira os principais trechos da entrevista.

Camarim: Maria Alice, 40 anos de teatro. Como foi que tudo começou?Maria Alice Vergueiro: Às vezes, a impres­são que eu tenho é que fiz teatro a vida inteira. Evidentemente, as pessoas que fa­zem carreira falam de quando se profissionalizaram, de quando fizeram uma opção de ser ator ou atriz. Eu estive sempre envolvida com teatro, desde pe­quena, porque minha família também é de teatro. O irmão de meu pai foi um dos fun­dadores do TBC. Meus primos são músi­cos e eu tive uma tia que foi de teatro de revista. Diante disso, eu já estava mais ou menos dentro do ambiente de teatro mas, para assumir realmente a profissão demo­

rei um pouco, porque primeiro fui pro­fessora de teatro. Eu me formei em peda­gogia pela USP em 65 e trabalhei num colégio estadual. Aí comecei a dar aula de teatro empiricamente, porque não havia nada aqui sobre isso. Comecei a importar livros e me tornei uma autodidata em tea­tro educacional. Essa experiência foi ex­tremamente interessante, foi uma época muito criativa. Então o teatro profissio­nal, propriamente como atriz, não estava me chamando. Eu estava mais interessada em coordenar e dirigir esses alunos. De­pois eu fui professora da ECA. Fiquei lá até 79. Mais ou menos nesse período en­trei no Oficina e o Zé Celso estava pra ini­

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ciar uma nova fase. O Living Theatre ti­nha passado por aqui e ele queria parar de fazer um teatro de quarta-parede. Ele já queria romper com isso. Já queria fazer o que está fazendo agora e teve muita difi­culdade de começar. Fomos pra Portugal fazendo Galileu Galilei. Eu ainda era pro­fessora da USP e a reitoria não me deu li­cença pra sair do Brasil, mas eu fui de qualquer maneira. Estava muito desgostosa com a universidade. Estava achando tudo lá muito pouco criativo. Aí fui pra Portugal e perdi o lugar. Eu sabia disso. Sobretudo quando a gente tem contato com o Zé Celso, é preciso ser ra­dical. E o Oficina foi pra mim um divisor de águas. Foi uma experiência fantástica o ano que fiquei em Portugal. Quando voltei, me sindicalizei: profissão, atriz. Me assumi realmente.

C: Quais foram os encontros pessoais e artísticos que você considera mais significativos no seu caminho?MAV: O que eu sinto de importância fun­damental na minha carreira foram os encontros. Aliás, como dizia o Vinícius, “A vida é a arte do encontro...” Meu encontro com Augusto Boal foi muito interessante, mas curto. Fiz A Mandrágora e pronto, saí. Mas já deu pra sentir no Boal um homem de pesquisa, um homem sólido. Tanto é que quando a gente se encontra tem aquela alegria de quem criou junto. A gente se reconhece. Com o Zé Celso o tempo foi maior. E mais intenso. O Brasil passava por uma época tão difícil que o fato de você se encontrar e tomar uma atitude de conjunto significava muita coisa. Depois, tive um encontro muito forte com o Luiz Alberto Galizia, que era aluno da ECA. Cacá Rosset foi meu aluno desde os 14 anos até chegarmos juntos na ECA, eu como professora e ele como aluno. Foi também um encontro forte. Nós

três fundamos o Teatro do Ornintorrinco. Outro encontro muito interessante foi com o Luís Antônio Martinez Corrêa, com quem fiz O Casamento do Pequeno Burguês e A Ópera do Malandro. O Lucci (Luciano Chirolli) também foi pra mim um grande encontro. Com ele está durando muito e estamos crescendo juntos. Eu conheci o Lucci em Dom Pirlimplim com Belísa em seu Jardim , do Federico Garcia Lorca. Fizemos uma tumê pela Europa. Também estivemos em Miami, Colômbia, Costa Rica, Espanha e o Lucci dando goleada como ator. Os encontros simultâneos com autores foram com Brecht, Lorca, Strindberg, Beckett. O meu encontro com Brecht foi uma coisa muito especial. Ele tinha uma coisa que eu gostava muito: o humor cáustico. Ele ria dele mesmo. Olhava o ser humano e percebia como somos falíveis. Como lutamos pra viver de uma maneira feliz, correta, e não conseguimos. Meu encontro com ele foi muito de solidariedade. Tive pena de não tê-lo conhecido pessoalmente.

C: Você é uma atriz que sempre esteve diretamente ligada ao trabalho de grupo. Como aconteceu essa opção?MAV: Antes de mais nada, essa é uma posição filosófica minha que hoje consigo identificar. Como em pírica, eu ia simplesmente fazendo mas, de repente, percebi uma coerência. Hoje, com 40 anos de profissão, consigo fazer um levantamento e perceber uma coerência, mesmo que ela não tenha sido apriorística. Aliás, até prefiro que não seja, porque você vai se abrindo, se abrindo e vai vendo as suas tendências. Até como mãe, sempre fiz assembléia com meus filhos. Porque eu sempre tive horror de ser autoritária. De ser o pai que diz: faça o que eu mando e não faça o que eu faço. E quando eu falo em grupo, eu tenho medo de falar em

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grupo. Porque muitos grupos são autocratas. Presenciei trabalhos de grupo que, na verdade, eram falsos na medida em que muita gente se diluía no coletivo. É preferível dizer um time do que um grupo. O grupo, às vezes, fica viciado de relações familiares. Em muitos grupos de teatro você vê que existe uma vontade de uma vida mais livre. Aí viram um gueto fechado para o mundo e repetem os vícios das relações fam iliares. Muitos têm famílias diluídas e vão encontrar afeto ali. O que não é ruim mas também artisticamente não é bom. O ideal seria que você tivesse como buscar uma permissibilidade pra que todos pudessem experimentar-se. Muitas vezes, eu tive decepções com essa história de grupo mas, mesmo assim, não abandonei essa idéia. Um dos grandes momentos felizes da vida é quando você pode viver em comunidade.

C: O que você acha do processo cooperativado na produção teatral?MAV: Acho fantástico. Aliás é o que está acontecendo agora em Mãe Coragem. Nós não estamos dando nome aos bois e estou encantada. Parece que está sendo o meu prêmio. E assim, de repente. Porque formamos um elenco e estamos cooperativados sem dinheiro. Todos estão entrando com o capital trabalho. Até agora não saiu uma verba que vamos receber do governo e nem por isso deixamos de ter uma equipe maravilhosa. Dessa vez não foi um encontro com uma pessoa mas com muitas. Isso te libera. Há uma felicidade porque você admira o trabalho do outro, se inspira no trabalho do outro. O outro tem o que oferecer, troca com você. Quem

tem experiência bota na roda e quem não tem experiência tem intuição. E daí você bebe dessa água. Pra mim, é o elixir da juventude. Eu, por exemplo, estou me sentindo agora mais jovem do que há 10 anos atrás.

C: Quem faz teatro sabe que as dificuldades financeiras são um problema recorrente. Como você buscou sustentação durante esses 40 anos, já que você sempre teve o palco como prioridade?MAV: Em primeiro lugar, não vivo do teatro. Vivo com pouco, mas é com dinheiro da família. No tempo que eu era professora, tinha uma vida estável. Depois, sempre tive alguns bicos. Nunca fiz comercial também, muito pouco. Eu dava algumas aulas, alguns cursos, mas era

No Alvo (com Luciano Chirolli)

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Mãe Coragem

confeito. Nunca fui cheia de vontades. Sempre gostei muito de viajar mas sempre viajei muito mais para festivais de teatro do que como turista. Viajar como turista é uma saco, com um grupo é uma delícia. Produção no tempo do Ornintorrinco o Cacá conseguia, porque ele tem muito jeito pra isso. Fora isso, todas as vezes em que eu banquei, não posso dizer que eu perdi dinheiro, porque era o mesmo que ter aplicado num curso, etc. Mas raramente tive dinheiro de volta. Isso não me preocupava, porque eu já sabia disso. Mas eu acho essa situação precária. Porque, na verdade, o que acontece? Sem dinheiro você não tem mídia. Não tem um teatro bom. São dificuldades com que eu sempre tive de lidar e que ainda preciso aprender. Porque o teatro é uma arte mista, não é só aquele momento que você está no palco. Como é que você faz teatro sem público? Agora estou aprendendo a lidar com a realidade. Porque não adianta você querer uma realidade fictícia. E não

adianta se enojar dos meios de comunicação e produção.

C: Como foi sua experiência na Rede Globo?MAV: O Silvio de Abreu me encontrou numa estréia teatral e disse: vou escrever um papel pra você numa novela. Aí eu fiquei curiosa. Nunca tinha feito e não podia dizer: nunca fiz e não gostei. Pensei: vamos ver o que é isso, eu sou uma atriz. Quem sabe eu posso me divertir. As pessoas que viram gostaram mas eu achei que foi uma coisa morna. Eu não me senti feliz. Não me senti criando. Porque a novela tem suas características. Você nunca está ligada no todo. Hoje faz isso, amanhã aquilo, fica sabendo qual é a sua parte por semana e não tem tempo de construir papel nem nada. Sofri muito. Porque eu quis ir até o fim. Mudei para o Rio, fiquei onze meses lá... E é naturalista, todo mundo sentado numa cadeira e

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conversando na sala. Não me dei bem. Como atriz brechtiana, preciso estar ligada no todo, sou incapaz de ser apenas uma intérprete. E a televisão pede apenas um intérprete. Eu, na verdade, tenho que estar conivente com o autor. Tenho que saber o que estou falando. Isto é uma coisa difícil de se conseguir na televisão.

C: Conte um pouco sobre Mãe Coragem. MAV: Antes do convite para fazer a peça, eu estava achando que o teatro já tinha terminado na minha vida. Sem nenhum ressentimento. Tinha achado que já es­tava bom. Depois de No Alvo, do Thomas Bernhard, que foi um sucesso interior muito grande, mas não correspondeu a um sucesso de público e sim de crítica, comecei a achar que realmente você não pode ser maior do que o seu país. Você é resultado de um cômputo geral. Mas quando fui convidada, reli o texto e achei extremamente interessante. Pensei que não perderia nada. E os Deuses co­meçaram a se conjuminar de uma ma­neira muito forte. Foi uma coisa muito mágica e ao mesmo tempo muito sim­ples. Eu, o Serginho (Ferrara) e o (Alberto) Guzik fizemos uma edição do Brecht. É uma versão de um vigor muito grande e que não esquece do hu­mor, da sensualidade. A Guerra dos Trinta Anos é apenas nosso fundo de quadro pois nossa Mãe Coragem vive o dia-a-dia, o aqui-agora. É uma anti- heroína que vive da guer­ra como biscate, mas que se parece com as nossas

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mulheres do morro, as mães de detentos. Mulheres que têm filhos presos e saem nas escolas de samba. São sensuais até. Estou muito alegre com o trabalho e, pra mim, alegria é a prova dos nove.

C: Que conselhos você daria para quem está começando?MAV: Acho que nesse caso, por incrível que pareça, os jovens sabem mais do que eu. Porque eu tive nesse meu percurso uma zona muito ingênua, inocente, até alienada. Porque se eu não sabia lidar com mídia, lidar com grana, o que eu posso ensinar pra essa turma? A ser idealista, fazer teatro nas garagens, na rua? O teatro é uma arte do aqui-agora. No teatro, o mínimo que você precisa, mesmo que fale individualmente, é de um público. E um público anônimo, não um público de gueto. Porque senão você faz peças com unistas para com unistas, peças feministas para feministas, convida os amigos e fala: a casa estava cheia. Só que fica uma semana em cartaz. O ideal seria que você fizesse um teatro onde tivesse crianças, adultos, estudantes, jovens. Isso seria o ideal. ®

por André Corrêa

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Sesi e SescoopA Cooperativa Paulista de Teatro é hoje a empresa que mais produz espetáculos teatrais

no Brasil. Responde, por exemplo, pela maioria das peças em temporada em São Paulo. Mas, além delas, nossos quase 400 núcleos também são responsáveis por um grande número de espetáculos contratados para fins que vão de programas educativos de órgãos governamentais a eventos, passando por festivais e mostras por todo o país e até no exte­rior. Iniciamos nesta edição uma radiografia de alguns de nossos maiores parceiros. Embora os dois primeiros sejam públicos (governos do Estado e do Município de São Paulo), começaremos com dois dos particulares: SESI e SESCOOP. As informações a seguir foram enviadas pelos próprias entidades.

SESI

Histórico: o Teatro Popular do Sesi surgiu em 1963 para possibilitar a um público que nunca tinha estado em um teatro pudesse fazê-lo. A partir de 1977, com a criação da sede própria do Teatro na Avenida Paulista, iniciou-se o ciclo de autores contemporâneos com a encenação de peças de dois dos maiores representantes da dramaturgia brasileira: Plínio Marcos e Nélson Rodrigues. Até o início da década de 90 o Sesi trabalhava com uma companhia fixa de atores. Em 1994, com o novo projeto de artes cênicas, a estrutura tradicional do Teatro do J Sesi foi totalmente reformulada, | com a colaboração de 5 personalidades do setor, como Fernanda Montenegro e Antônio Abujamra, entre outros. A partir desta nova fase, na qual diretores e companhias passaram a ser convidados ou selecionados para terem seus trabalhos patrocinados e produzidos pelo Sesi, o Teatro realizou espetáculos sempre inéditos dirigidos por nomes consagrados como Ulysses Cruz, Felipe Hirsch, Gabriel Vilella, Antonio

Abujamra, Vladimir Capela, Naum Alves de Souza, Moacir Góes, Márcio Aurélio, Cacá Rosset, Osvaldo Gabrieli, Hugo Possolo e Débora Dubois, e trouxe para o seu palco grupos como Pia Fraus, Ornitorrinco, Sutil Companhia e XPTO, entre outros. Além do sucesso de público- com mais de 1 milhão de espectadores -

as produções foram vencedoras de mais de 100 prêmios, entre eles diversos da APCA, Molière, Sharp e Mambembe.

Filosofia/objetivos: desenvolver atividades artísticas e culturais que contribuam para a formação de uma consciência crítica nos cidadãos: oferecer produtos culturais de alta qualidade, que privilegiem conteúdos enriquecedores e

Motorboy

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estéticas inovadoras; permitir o acesso da população de menor poder aquisitivo ã produção, exibição e distribuição de bens culturais.

Perfil dos espetáculos contratados: o Sesi procura privilegiar propostas que tragam inovação na linguagem teatral, que sejam criadas por companhias novas em ascensão e também dramaturgias contemporâneas brasileiras e estrangeiras. Tudo isto sem perder o foco no fato de ser um teatro popular, no sentido de ser um espaço de formação de público teatral.

Contratações: são feitas atualmente utilizando-se contratação de empresas produtoras atuantes no mercado cultural e também cooperativas teatrais.

Projetos em andamento e programação futura: em maio e junho o Sesi realiza a Mostra de Dramaturgia Contemporânea, na qual quinze textos inéditos de jovens dramaturgos brasileiros serão apresentados. O segundo semestre de 2002 terá no Teatro Popular do Sesi uma temporada dedicada a W illiam Shakespeare com a montagem de Hamlet, com direção de Francisco Medeiros, e Romeu e Julieta, com direção de William Pereira. Em 2003, o Sesi pretende produzir quatro espetáculos inéditos, dois adultos e dois jovens, além de realizar sua tradicional Mostra de Artes Cênicas e o Panorama Sesi de Dança. No interior, os teatros do Sesi também têm previstos vários projetos: ainda em 2002 ocorrem a Mostra de Teatro Infantil em nove unidades e a Mostra Sesi de Teatro de Bonecos (em dez cidades), ambas no segundo semestre. Em 2003 há a previsão de que a mesma Mostra de Artes Cênicas que ocorre na Avenida Paulista viaje para quatro cidades do interior. Além disso deve ocorrer no primeiro semestre do ano a Viagem Teatral em pelo menos 9 teatros, seguindo-se os mesmos projetos deste ano

- a Mostra Infantil e a de Bonecos.Grau de satisfação com os espetáculos

da Cooperativa: as parcerias entre o Sesi e os núcleos da Cooperativa Paulista de Teatro têm sido exemplos de sucesso em todos os aspectos: no relacionamento administrativo, na qualidade dos espe­táculos realizados e no reconhecimento de público, crítica e premiações.

Mano

SESCOOP

H istórico: o SESCOOP - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo foi criado em 1998 para capacitar (com cursos e treinamentos), assessorar, prestar consultoria e promover ações sociais a funcionários, cooperados e dirigentes de cooperativas registradas na OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras). Com sede nacional em Brasília

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e representações nos Estados, o SESCOOP atua em conjunto com o Sistema OCB, representado em São Paulo pela OCESP (Organização de Cooperativas do Estado de São Paulo). Desde o ano passado, através do Departamento de Promoção Social, o SESCOOP/SP vem atuando diretamente com os cooperados, suas famílias e as comunidades onde estão inseridas as cooperativas do Sistema.

Filosofia/objetivos: a Promoção Social visa ajudar a descobrir o papel que as cooperativas têm em sua comunidade, buscando novas formas de trabalho conjunto e criando projetos sociais nas áreas de Saúde, Educação, Lazer e Cultura.

Perfil dos espetáculos contratados: o SESCOOP/SP dá preferência a espetáculos ligados aos objetivos acima e voltados às famílias dos cooperados, seus funcionários e amigos, auxiliando na integração com a comunidade e na intercooperação.

Projetos em andamento e programação futura: peças teatrais podem ser incluídas em diversos projetos no cooperativismo paulista, entre eles, por exemplo, o Cooperjovem, um programa nacional realizado em escolas para mostrar aos jovens a possibilidade de trabalho cooperativado através de vivências de cooperação, num momento em que ainda não estejam pressionados pela necessidade de emprego. Exclusivamente teatral, ainda este ano será realizada a segunda edição do

projeto Mosaico Teatral. No ano passado, este projeto reuniu seis espetáculos da Cooperativa Paulista de Teatro, quatro dos quais foram apresentados em 10 cidades do interior do Estado, a pessoas que na sua maioria nunca tinham ido ao teatro, atingindo um público de cerca de 1.400 pessoas. Nesse sentido, também é um projeto formador de público. Em 2002, o Mosaico Teatral procura um maior envolvimento e participação das cooperativas das dez cidades na produção do evento cultural, oferecendo a elas um leque de 10 espetáculos selecionados. No­vas inscrições serão abertas em breve e amplamente divulgadas.

Contratação: o contrato é firmado diretamente com a Cooperativa, dentro dos trâmites de praxe do mercado.

Grau de satisfação com os espetáculos da Cooperativa: os espetáculos escolhidos no ano passado tiveram sucesso, principalmente pelo grau de interação com a platéia e pelos debates ao final dos espetáculos. Vale ressaltar que o SESCOOP/ SP busca estabelecer um vínculo de parceria e envolvimento com os grupos da Cooperativa Paulista de Teatro, já que não se trata apenas de um projeto comercial comum, onde o grupo se responsabiliza apenas em vender o espetáculo e apresentá- lo. Deve-se lembrar que há objetivos maiores, centrados nos princípios do cooperativismo.

Gostaríamos de agradecer às entidades que responderam à nossa consulta, comprovando mais uma vez que, como nós, eles têm honrosos nomes a zelar, e continuam apostando num trabalho formador de público, realizado dentro das mais rígidas normas éticas e profissionais, como atestam os reconhecimentos artísticos e sociais que não param de crescer. A Cooperativa Paulista de Teatro está feliz por poder colaborar, através de seu trabalho, com este processo. 5J

por Zernesto Pessoa

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Assembléia Ordinária

Balanço e Conselho Fiscalt

Realizada em 26 de março, nossa Assembléia Geral Ordinária reuniu 55 cooperados. Na pauta, estavam Balanço e renovação do Conselho Fiscal.

Maricene Gregorut, nossa Gerente Financeira, foi a responsável pela apresentação da situação atual da Cooperativa. Até aquela data, o número de cooperados estava em 2077, com 379 Núcleos de Produção. O Conselho Administrativo propôs um levantamento, aprovado, para aferir o número de cooperados ativos e inativos. Em seguida foi apresentado o balanço, os demonstrativos financeiros, demonstrativo das sobras apuradas e os resultados do exercício de 2001, anteriormente avalizados pelo Conselho Fiscal. O assunto foi colocado em debate, e após explanações e esclarecimentos detalhados, todas as contas foram aprovadas por unanimidade. Após constituição dos fundos obrigatórios por lei, foi sugerido e aprovado que as sobras do exercício fossem destinadas a um fundo administrativo. Também foi discutido e aprovado por unanimidade o valor da ajuda de custo ao Presidente, Secretário e Tesoureiro da Cooperativa. Todas as contas apresentadas foram colocadas (e continuam) à disposição de todos os cooperados.

Passou-se então ao segundo ponto da pauta, eleição do Conselho Fiscal para o mandato 2002/2003. O Presidente da Cooperativa, assistido pelos advogados Dra. Martha Macruz de Sá e Dr. Álvaro Paez Junqueira, salientou a importância de uma participação efetiva dos membros deste Conselho, que deve ser renovado anualmente, explicando o que ele representa e como deve funcionar (texto neste sentido foi publicado em nossa edição passada). Abertas as inscrições, formou-se uma chapa única, eleita por aclamação (veja os nomes no quadro abaixo). Cumprida a pauta, encerrou-se a Assembléia.

As atribuições dos conselheiros estão definidas em nosso estatuto (disponível na sede ou no site). Recomendamos a todos os cooperados que estejam atentos e não hesitem em utilizá-los como mais um canal para críticas ou sugestões ao funcionamento da Cooperativa.

Cooperativa Paulista de Teatro

Conselho FiscalÂngela Santangelo Fernando Sampaio Rodrigo Matheus

SuplentesEvânio Teles José Antonio do Carmo Marcos Pavanelli

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Direitos do Cooperado

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O ato constitutivo da Cooperativa Paulista de Teatro não foi diferente do processo de elaboração da atual Constituição Federal. Em uma verdadeira vitória de artistas por vezes marginalizados, em razão da falta de dinheiro e patrocínio para realizar seus espetáculos, com um ímpeto de clareza, com muito discernimento, ficou evidenciado o espírito real pelo qual nascia a Cooperativa Paulista de Teatro:

“...declarou constituída, de então para o futuro, a ‘COOPERATI­VA PAULISTA DE TEATRO’, com sede em São Paulo, Estado de São Paulo, que tem por objetivo o fornecimento de materiais para a pro­dução e montagem de peças e espetáculos teatrais, bem como criar condições de distribuição para este produto junto ao público, minis­trando também cursos e seminários, voltados para as Artes Cênicas (Ato Constitutivo da Cooperativa Paulista de Teatro).”

A documentação de constituição da Cooperativa Paulista de Teatro data de 28 de agosto de 1979. Mais de vinte anos se passaram de verdadeira efervescência cultural, resultados da globalização e da evolução do mundo artístico. Neste dois decênios, a Cooperativa correspondeu às expectativas e necessidades do segmento cultural. E principalmente pôde atender às necessidades de seus cooperados, sempre nos termos de nossa legislação.

Floje contamos com quase 400 núcleos de produção de espetáculos teatrais, que agrupam mais de 2000 cooperados artistas. Ampliamos nossa territorialidade, aceitando em nosso quadro cooperados de todo o Estado de São Paulo. Necessário foi, por 5 vezes, a adequação do estatuto social para novas realidades e conjunturas. Hoje estamos muito mais regulares e legais.

O espírito democrático, natural do artista, foi o grande alicerce que norteou a existência da Cooperativa e a mantém viva, atual e plenamente ativa. Na verdade, é no dia-a-dia da nossa atividade profissional, com as dificuldades e peculiaridades do nosso meio artístico, que os cooperados discutem problemas e arquitetam regras de ação conjuntamente.

Não há subordinação. Não há discriminação. Todos têm autonomia de ação. O ingresso na Cooperativa é livre. Cada cooperado tem seus direitos e seus deveres perante os demais cooperados e em relação a terceiros. O direito a voto é sagrado. Qualquer um pode eleger e ser eleito. O direito constitucional da livre manifestação do pensamento é amplamente utilizado.

Esta é a essência da Cooperativa Paulista de Teatro, representada no seu ato constitutivo e em suas alterações. É a razão para o nosso crescimento, que poderíamos resumir como o exercício da democracia e a resposta que o mercado cultural precisa escutar.

por Álvaro Paez Junqueira advogado da Cooperativa

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Conselho de Grupos

Conforme deliberação de nossa última assembléia, retomou- se o trabalho do Conselho de Grupos. Muitos assuntos foram levantados e estaremos, juntos, vendo as melhores maneiras de levá-los adiante. A seguir, um resumo dos temas abordados.

Condições e critérios para a participação da Cooperativa no Conselho Municipal de Cultura e no Comitê de Entidades Culturais.

Viabilidade de realização da 3a Mostra de Teatro de Grupo (Nacional).

Mostra de Grupos da Cooperativa.Seminário/Fórum da Cooperativa: Quem somos? Para quem fazemos? Como produzir memória, fazer história? Como elevar o nível de qualidade e aperfeiçoar-se? Para isto, ouvir e discutir com todos os grupos (em aberto o formato desta consulta).

A Cooperativa deve ter um Teatro?Ocupação e utilização de espaços cênicos: espaço a ser sondado na Praça Roosevelt.Local permanente - possibilidade de parceria com a APETESP para cessão do Teatro Maria Delia Costa.

Evento(s) da Cooperativa.Captação de recursos para Projetos/Eventos da Cooperativa. Mostra Permanente da Cooperativa (no caso de conseguirmos um espaço permanente).Equipamentos permanentes.Entrosamento com a comunidade.Setores da Cooperativa organizados: Animação, Rua, Infantil, Circo, Dança, Adulto - discussões por setor (com o Teatro de Rua isto já acontece).Estender a discussão - conceito de artista na cidade.

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a Divulgação - Assessoria de Imprensa - MídiaV Folheto informativo com todos os nossos espetáculos.

/ Insatisfação com Projetos Culturais.V Grupos não selecionados em editais cGrupos não selecionados em editais querem saber os critérios.

SESC - cachês, condições de trabalho e avaliação dos programadores (apesar de tratamento de alto nível, com ótimas condições, também há situações de péssimas condições e baixos cachês).Questões pontuais: Cooperativa x Secretarias Estadual e Mu­nicipal de Cultura, SESC e SESI (chamá-los para uma mesa redonda).

Cachês: existe padrão? Existe critério?Contratos: discussão de cláusulas e condições gerais.

a Cooperado que denunciou Cooperativa no SATED seráV chamado para esclarecimentos.

Ressaltamos que não há, ainda, conclusões a respeito de nenhum destes temas. A relação é apenas dos assuntos que estão sendo discutidos nas reuniões, em princípio quinzenais, divulgadas aos cooperados. Como se pode perceber, não é trabalho para amanhã, nem para poucos. Sua participação é importante para o satisfatório desenrolar dos acontecimentos. Todas as sugestões e estratégias serão encaminhadas às assembléias para implementação. Somos uma empresa, e por isso temos que pensar em médio e longo prazos, isto é questão de sobrevivência. Se você quer saber mais, opinar, e não ser pego de surpresa, compareça às reuniões do Conselho de Grupos. Este pode ser o melhor canal de comunicação entre os cooperados e o melhor meio de harmonizar os interesses de todos.

Conselho de Grupos

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Serviços

Sua C a rte ira de A sso c iad o dá d ire ito a d esco n to s e promoções nos locais e serviços relacionados a seguir. Se você ainda não tem a sua, entre em contato conosco. Novos convênios continuam sendo firmados.

DESCONTOSAulas e Cursos• Estúdio Nova Dança

Rua Treze de Maio 240 - 2° andar - Bixiga Tei.: 3259-7580 / 3231 -3719

• Antonio Carlos Martins Lima/Carlos Zimbher 20% e isenção de taxa de matrícula em aulas de violão e expressão vocal20% em criação e/ou gravação de trilhas sonoras Tel.: 3722-0082 / 3721-5408

• Tato Ficher - 30% em aulas de canto e piano Tel.: 3259-6782 /3 120 -3056

• Orson Camargo - 25% em aulas de violão e/ou contrabaixo elétricoTel.: 3258-9159/9782-9901

v [email protected]_____________________

Cenografia• Delermi Produções -1 0 %

Cenografia, bonecos, adereços e projetos especiais R. Cruzeiro 393 ABarra Funda - Tel.: 3612-3778___________________ ^

Colchões• Master Colchões - descontos e prazos especiais

solteiro, casal e sob medida - todas as marcas Tel.: 3683-3541_________________________________

Estúdios• Artium Estúdios - 20% em todos os serviços

áudio, fotografia e aulas de artes plásticas e música Tel.: 3277-1291 /1551www.artium.com.br - [email protected]

• DVD Digital Cooperativa de Comunicação 15% na confecção de Video-BookR. Bernardino de Campos 541 - Campo Belo Telefax: 542-2716 [email protected]

• Luciano MorsonGravação, edição e criação de trilhasR. Dr. José Aires Neto 163 - Jd. BonfiglioliTel.: 3733-2849 / 9193-1682 - [email protected]

Fotografia• Nora Prado

Registro de espetáculos e books Tel.: 3341 -3216 /9800-6687 [email protected]

Internet• Humannar Soluções Criativas S/C Ltda

15% na confecção e hospedagem de sites Tel.: 4975-9832www.bigabc.com.br - [email protected]

Mecânica• Auto Mecânica Cabrera Centro Automotivo -1 0 %

R. Amazonas 259 - Centro - São CaetanoTel.: 4224-4828

Ótica• Ótica Nova Amazonas - 20%

R. Amazonas 259 - Sobreloja - São Caetano Tel.: 4224-4828________________________________

Restaurantes• Boulevard do Camaleão Choperia -1 5 %

A v. Lins de Vasconcelos 885 - Aclimação Tel.: 3277-3015

• Cantina d'Amico Piolim - 20%Rua Augusta 311Tel.: 32 55 -4587 /3256-9356

• Mais Sabor Restaurante Self-service - 20%Pça Roosevelt 274 - ConsolaçãoTel.: 3231-5252

• Máfia Siciliana Bar e Cantina - 25% nas refeições R. Martins Francisco 261 - Sta. CecíliaTel.: 3663-4058________________________________

Sonoplastia• César ObeidLocação de equipamento de som Tel.: 22 3-1 257 /92 44 -584 5

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ODONTOLOGIA• Dra. Adriana Pêcego M. Romano

Dra. Emília Mioko YkoteDra. Maria Lúcia Rocha de Morais R. Capote Valente 747 - Pinheiros Tel.: 3081-0484

• Dra. Andréa Cristina Aroni Christofoletti Todas as especialidadesAv. Vital Brasil Filho 404 - sobreloja - São Caetano Tel.: 4226 -3696 /4229-5872

• Dr. Orlando Magalhães N eto- 1 0 %Rua Alabastro 552 - cj. C - Aclimação

Tel.: 3399-5889

• Dr. Eduardo Ruiz PesseAv. São Gualter 433 - Alto de Pinheiros Tel.: 3022 -4800 /3022-3549

• Dra. Regina CudekAv. Angélica 1 8 1 4 / cj. 805 Tel.: 3662 -1285 /3661-9375

• Dr. Flávio Barreto Paiva - clínica geral / endodontia Dra. Milene Lisboa Merlo - clínica geralOutros: periodontia, prótese, ortodontia e cirurgia R. Frei Caneca 33 - cj. 62 - Consolação Tel.: 21 4 -4 366 /Fax.: 3258-9007 [email protected]

• Dr. José Walter de Freitas - clínico geral Dra. Rosana Marisa de Plato - ortodontista R. Dr. Otacílio Câmara Silveira 151 - Saúde Tel.: 5062-5582 / 5585-3554

• Dr. Edson Y. Assakawa prótese e estéticaR. Miguel Rodrigues 237 - Pinheiros Tel.: 3097 -010 9 /9 77 7 -26 39

• Instituto Bibancos de OdontologiaDr. Fábio Bibancos - todas as especialidades R. Maurício Francisco Klabin 401 -V I. Mariana Tel.: 570-5453 / 573-2288

FONOAUDIOLOGIA E PSICOLOGIAf \

• Clínica Multidisciplinar A&B Atendimento fonoaudiológico e preparação vocal.R. Machado de Assis 4 8 0 -V I. Mariana Tel.: 5575-2152

> Clínica de Psicologia e Fonoaudiologia - 40%André Chacur (Psicologia) e Caroline Sarkovas (Fono) Al. Santos 1343 / cj. 404 - Cerqueira César Tel.: 28 9-6 714 /97 12 -163 6 / 9225-4717

« Dra. Daniela Martins Correira Fonoaudióloga e Impedanciometria R. Dr. Otacílio Câmara Silveira 151 - Saúde Tel.: 5062-5582 / 9962-1166 / 5585-3554

IACUPUNTURA E HOMEOPATIA

> Dra. Dina Kaufman - 40%Acupuntura, homeopatia e medicina ortomolecularAv. Angélica 1761 - cj. 113 - Consolação Tel: 3822-2329

ASSESSORIA JURÍDICA3as e 5as-feiras das 14h às 17h.

www.cooperativadeteatro.com.brVisite nosso site! Lá você encontrará informações dos núcleos e seus espetáculos, edição virtual da revista Camarim, links especiais e serviços.

[email protected] o nosso Fórum Eletrônico. Um espaço aberto e democrático !

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Departamento de Incêndio___________________________por Mário Bortolotto

Por que vocês não me A deram uma pauta?

D issetam que meu tema nessa edição era livre. Me assusta esse negócio de não ter pauta. Sabem como é, cachorro na frente do açougue. Há tanto sobre o que escrever. Como escolher apenas um assunto? Mas deixa então eu meter o meu bedelho onde não fui chamado. Fiquei sabendo que a Cia. Pombas Urbanas perdeu o direito de ocupação do Teatro Martins Pena. Parece que o Grupo não cumpriu as metas exigidas pelo Projeto Cidadania em Cena e o Sr. Celso Frateschi resolveu mandar as pombas pro chuveiro. Eu não sei exatamente o que o Grupo fez ou deixou de fazer. O que eu queria saber é se os outros Grupos que tiveram os seus con­tratos renovados realmente cumpriram as tais metas. Que tal prestar contas pra rapaziada do que os outros grupos andaram fazendo? O Lino Rojas da Cia. Pombas Urbanas disse no jornal O Estado de S. Paulo que tinha um compromisso verbal de que o contrato seria renovado. Tenha paciência, né, Rojas? Se compromissos verbais hoje em dia valessem alguma coisa, eu estaria hoje mandando esse artigo por e-mail direto de uma jukejoint de New Orleans. Acho que o Rojas tinha mais é que exigir das outras companhias uma devida prestação de contas, enfim, só nu­mas de ver qual é, sacou? Tem que ver se o pau do galinheiro dele tá realmente mais sujo que o dos outros. Mas pra conseguir isso, fico pen­sando que o Rojas tem que ser um cara bem relacionado. Será que ele é? Hoje em dia isso é muito importante. Não basta fazer um bom tra­balho. Tem que ser bem relacionado. Então pro Rojas e para os meus diletos leitores ai vão al­gumas dicas para você se tomar um sujeito bem relacionado: Passe pela Oswald de Andrade e tome um cafezinho com o Sartini. Ligue para o Milaré e deseje boa tarde (eu testemunhei boquiabertamente abismado uma ligação des­sas). Passe pelo Agora, quem sabe você não tem a sorte de trombar com o Frateschi (o Frateschi é recorrente neste artigo, né? Entendam que não é nada pessoal, é que o Frateschi tá com a bola toda e é importante manter boas relações com ele), e aí você fala para ele dos seus planos re­

volucionários. Fique amigo do Aimar Labaki (você já reparou que ele tá em quase todas?) Participe das reuniões do Arte contra a Barbárie, mesmo que você não fale porra nenhuma, mas é importante marcar presença. Vá jantar nos res­taurantes da classe, talvez você leve a sorte de encontrar alguém com algum cargo importante pra você lamber o saco dele. Ou tente conhecer quem são os caras das comissões capazes de brindá-lo com prováveis verbas. E quando você já não tiver mais nem uma gota de dignidade em suas veias junkadas, faz o seguinte, freqüente a mesma academia de um diretor de elenco de tv, escolha a esteira mais perto da dele e faça de conta que não quer nada, puxe um assunto qual­quer e reze pro cara gostar da fruta. Você já está bem relacionado? Então agora você tem que co­meçar a mostrar trabalho. Então não esqueça que você tem que ser inofensivo. Escolha para montagem um texto que não incomode nin­guém. E olha que eu não tô falando dessas comediazinhas babacas de costumes não, que eu não sou de chutar cachorro morto. Eu tô fa­lando sim é que você tem que escolher um tex­to que parece que tá dizendo muita coisa, que tá indo contra o sistema (palavrinha sinistra essa) e tudo o mais. Mas a gente sabe que na verdade não tá se dizendo nada que qualquer imbecil de QI vexatório já não esteja cansado de saber. E se realmente você for um cara carre­gado de boas intenções e quiser se arriscar por um teatro aparentemente com preocupações so­ciais e tudo o mais, então seja bem ininteligível, porque afinal, você sabe, público de teatro já é pequeno, não assusta ninguém, e quando você ainda não se faz entender, então tá tudo certo. Perigas até você ainda posar de gênio e ser incensado pela crítica, é bem possível até que você ganhe ainda uma crítica também ininteligível da Sra. Mariângela Alves de Lima (esse é um outro assunto). Acho que eu não te­nho mais espaço na coluna, né? Tá tocando a porra do sininho. Esse é o problema de não ter pauta. É que eu ainda queria falar sobre...ah, deixa pra lá.

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Pela primeira vez na história da publicidade brasileira, atores, produtoras, sindicato e agências de publicidade e de atores se reuniram, semanalmente, durante 5 meses consecutivos, num Fórum de Produção & Elenco, para regulamentar o mercado de trabalho dos intérpretes, sob condições mais justas e dignas. Em Assembléia Geral no dia 6 de maio último, a Associação Brasileira de Atores Profissionais Caras do Reclame legitimou as conquistas efetivadas pela Associação no Fórum, entre elas:

Termo de Compromisso em duas vias (ator e produtora);Cachê Teste, com recibo, no valor de R$ 30;Tabela Referencial de Cachês para midia eletrônica e impressa, dividida em 3 níveis de produtos, com porcentagens fixadas pelo PIB, para renovação em outros estados e países;Contrato de Trabalho Padrão, pelo prazo máximo de 6 meses, com apenas uma renovação automática, por mais 6 meses, pelo valor integral do contrato;Pagamento de Horas e Diárias Extras (mediante ficha de controle assinada entre ator, agência e produtora);Agencias de Atores passam a integrar o contrato do ator, como Interveniente (espécie de intermediária), recebendo por esse trabalho no máximo 20% do cachê total. Os “famosos” 15% que eram pagos pela produtora à agência passam a integrar o cachê do ator, conforme tabela referencial, descrita acima.

Para saber mais, www.carasdoreclame.ato.br, [email protected] ou (11) 3884.9995.

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i l l£35 Arte Contra a Barbárie

Após ampla discussão sobre a Lei de Fomento, está sendo planejada a realização de um congresso nacional de teatro em São Paulo, e finalizada a elaboração do dossiê sobre os projetos públicos de 2000/2001. As reuniões acontecem todas as segundas-feiras, às lOh, no Tusp, rua Maria Antônia 294.

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Diretoria: Presidente- Luiz Amorim; Vice-Presidente-A lexandre Roit; Secretário- Neto de Oliveira; Segundo Secretário - Chico Cabrera; Tesoureiro-Beto Andretta; Segundo Tesoureiro-Othoniel Siqueira; Vogal- Débora Duboís. Conselho Fiscal: Ângela Santangelo, Fernando Sampaio e Rodrigo Matheus. Suplentes do Conselho Fiscal: EvânioTeles, José Antonio do Carmo e Marcos Pavanelli.No Front: Gerente Adm inistra tivo-Nelson de Paula Reis; Gerente F inanceira-Maricene Gregorut; Auxiliar C ontáb il- Onassess Costa; Assistente Administrativo - Klauss Zimmermann; Secretária- Audrey luana de Souza; Faturamento - Ricardo Pereira Barroso; Contas a Pagar e Receber- Luana Kavanji e Bruna Benícia; Relações Públicas - Fátima Ribeiro; W ebm aster-Raphael Perrucci de Souza; Auxiliar de Escritório-Marcílio Bueno Elias Diniz; Arquivista - Anderson Diniz Chapeta; Atendimento - Joyce Maria dos Santos; Recepcionista - Sarah Regina de Souza Bruzaferro; Faxineira - Maria das Montanhas; Contabilidade- Mairro.Departamento Jurídico: Advogados- Martha Macruz de Sá e Álvaro Paez Junqueira.

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A A LlRICO CIA. PAULISTA A PALAVRA E O GESTO A PESTE, CIA. URBANA DE TEATRO A SANTA PALAVRA ABACIRCOA CIA. FILHOS DO DR ALFREDO ACORDES CELESTINOS ACROBÁTICO FRATELLI ANDALUZ- TEATRO DE ANIM AÇÃO ARARAMAARGOS ARTE MOVIMENTO ARLEQUINS ARS Teatro ARTE LlRICAAS MENINAS DO CONTO AS PRIMA ATELIÊ TEATRO ATMOSFERA M ÁGICA ATERRA PROMETIDA AVES DE ARRIBAÇÃO BALANGANDANÇA CIA.BALEIA AZULBAMBU DE VEZBANQUETE CÊNICOBARCA DE DIONISOSBARRACÃO TEATROBARRIGA VIVABENDITA TROUPEBICICLETAS VOADORASBOTO VERMELHOBRAVOS ATORESBURACO D'ORÃCULOBUSCA CÊNICA TEATRO DE COMPANHIACADERNO COR DE ROSACAIXA DE FUXICOCAIXA DE IMAGENSCAIXA PRETACALIBANCAMBAIOCANTOS E ATOSCAOSCASA DA COMÉDIA CENAS IN CANTOCENTRO DE ARTES CÊNICAS DO TUCA CHARLES S. A *CHIQUITITASCIA. A CASA DO SOLCIA. ALÉM TEMPOCIA. ALGAZARRA TEATRALCIA. ANDARILHOSCIA. ARTEHUMUS DE TEATROCIA. ARTS DE TEATRO POPULARCIA. VIRAMUNDOCIA. ANJOS VOADORES DE CIRCO- TEATROCIA. ARTESÃOS DO CORPOCIA. ARTHUR ARNALDOCIA. ARTICULARTE DE TEATROCIA. ATURARTECIA. AUTO FALANTECIA. BANDOCIA. BATAKOTÔCIA. BONECOS URBANOSCIA. BRASILEIRA DE MYSTÉRIOS E NOVIDADES.CIA. BURLANTIMCIA. CABRA DE TEATROCIA. CACHORRACIA. CAFÉ POESIACIA. CAMINHO DO CANTOCIA. CARICATURASCIA. CARRASPANA DE TEATROCIA. CASCA DE ARROZCIA. CEMITÉRIO DE AUTOMÓVEISCIA. CÊNICA NAU DE ÍCAROS'CIA.CÊNICO-CIRCENSE PARALADOSANJOSCIA. CIRCENSE VARIETE ETECETERACIA. CIRCO NAVEGADORCIA. CLÁSSICACIA. COISA E TRECOCIA. CONATUSCIA. CONCEIÇÃO ACIOLICIA. CORPOS NÔMADESCIA. CRISTALCIA. DA GINACIA. DA MALUQUINHACIA. DA TRIBOCIA. DAS ARTESCIA. DAS ARTES DE SHANTÁCIA. DAS CORESCIA. DE NÔS DUASCIA. DE ROCOCÓZCIA. DE TEATRO BAFÂOCIA. DE TEATRO BALAGANCIA. DE TEATRO ERA U M A VEZCIA. DE TEATRO FÁBRICA SÃO PAULOCIA. DE TEATRO FURUNFUNFUNCIA. DE TEATRO KOLONDRIACIA. DE TEATRO MEVITEVENDOCIA. DE TEATRO ÓPERA N A M ALACIA. DE TEATRO OS VENDEDORES DE MÁSCARASCIA. DE TEATRO PANDORGACIA. DELIRIUM TREMENS

------C ZCIA. DO ABSURDOCIA. DO ACASOCIA. DO DIVINOCIA. DO FEIJÃOCIA. DO LATÃOCIA. DO PÁTIOCIA. DOS CONTRÁRIOSCIA. DOS INSIGTHSCIA. DOS SETECIA. DOS VIAJANTESCIA. DR AM ARAM A DE TEATROCIA. DRAMÁTICACIA. DRAMÁTICA EM EXERCÍCIOCIA. 2 FACES DA ARTECIA. ELEVADOR DE TEATRO PANORÂMICOCIA. ESTÁVELCIA. FALBALÁCIA. FUZUÊ DE BACOCIA. ILIM ITADACIA. ILUSTRADACIA. INCOMODADACIA. LA RÔCIA. LETRAS EM CENA CIA. LIVRE CIA. LÚDICA CIA. MARIA BONITACIA. M AR IANA M UNIZ DE TEATRO E DANÇACIA. MULUNGOCIAVATE KATARSECIA. NOVA DANÇA 4CIA. NOVA DE TEATRO MODERNOCIA. OITO NOVA DANÇACIA. O TOM DA GRAÇACIA. OS IMPOSSÍVEISCIA. PANTURRILHA DE TEATROCIA. PATÉTICACIA. PAULICEACIA. PAULISTA DE PANTOMINACIA. PAULISTA DE TEATROCIA. PAVANELLICIA. PIC E NIC 2CIA. POETAS DO RIDlCULOCIA. POMPA CÔMICACIA. PRAZENTEIRA DE TEATROCIA. PROPEDÊUTICOS DE TEATROCIA. PROVISÓRIO - DEFINITIVOC IA .P X 2 DE TEATROCIA. RASO DA CATARINACIA. S. JORGE DE VARIEDADESCIA. SEM-CABEÇACIA. SENSAÇÃOCIA. SOLITÁRIACIA. STROMBOLICIA. SÚPLICAS E CELESTESCIA. TAN-TANCIA. TATALISCIA. TEATRAL ARTE & VIDACIA. TEATRAL ARTEIROSCIA. TEATRAL AQUARIUSCIA. TEATRAL TEATRARIA PAULISTA- CTTPCIA. TEATRAL TERRA BRASILEIRACIA. TEATRO DABANDERACIA. TEATRO DE PAPELCIA. TEATRO NO PIRESCIA. TEATRO XCIA. TEIA DE REPERTÓRIOCIA. TRAPOS E LUVASCIA. TRIPTAL DECISUSCIA. TRUKS-TEATRO DE BONECOSCIA. VANDENRIZZO DE TEATROCIA. VIVAS CORESCIA. ZAGREU DE TEATROCIDADE M UDACINCOINCENACIRANDARCIRCO E CIA.CIRCO M lN IM O CIRCO NOSOTROS CIRCODÉLICO CIRCUITO DE COMÉDIA CIRCULO DOS COMEDIANTES CLÃ DO JABUTI CLIPS E CLOPS CLYCOAN E CIA.CONFRARIA DA CRIAÇÃOCONFRARIA DE PEQUENAS MENTIRASCONFRARIA DE TEATRO NIHILCOMPANHIA ALMANAQUECOMPANHIA BRU PALMIERI TEATRO FlSICOCOMPANHIA INCOMODADACOROPOSTADELlRIO URBANODESESPERADADIP & CIA.DRAGÃO 7DUO MARC E FERRAN DUO TEATRAL DUPLOS SENTIDOS ENCENAÇÃO ENGENHO

NúcleosENSONHOS TEATRO DANÇA E CIA.EQUIPE CARPINTARIA CÊ NICA - núde o de desenv. e pesquiza teatral EQUIPE TRAINIART ESCOLA LIVRE DE TEATRO espaçonautas TEATRO EXPERIÊNCIA EUGENIOSLÁVIA CIA. DE TEATRO EUREKAFÁBRICA CÊNICA FÁBRICA CIA. DE TEATRO FÁBRICA LÚDICA FARÂNDOLA TROUPE FILHOS DE ALMODOVAR FIM DOS CONFINS FINA AÇÃO CIA. DE ARTE FLAMA PRODUÇÕES TEATRAIS FOLIAS D'ARTE FOLIAS DRAMÁTICAS FRACTONSFRATERNAL COMPANHIA DE ARTES E MALAS ARTESGIRA CIA. TEATRALGIRASONHOSGRIÔSGRUPO A JACA ESTGRUPO ABAPORUGRUPO ÁGORA DE ATORESGRUPO ALÉM DO ALÉMGRUPO AS GRAÇASGRUPO ASFALTO SELVAGEMGRUPO BARATA ALBINAGRUPO BARRAVENTOGRUPO CALDEIRÃOGRUPO CÃO DE TEATROGRUPO CHÃOGRUPO CIRCO BRANCOGRUPO DE TEATRO ESTAÇÃO CIÊNCIAGRUPO DE TEATRO FILHOS DE PRÓSPEROSGRUPO ESCALAGRUPO ESTRANGEIROGRUPO FORÇA TAREFAGRUPO GIOCOGRUPO IN-VlSIVEL(CIA DE PLÁSTICO)GRUPO JÁGRUPO KAUTA DE TEATRO GRUPO LÉ COM CRÉ GRUPO MANIFESTA DE ARTE CÔMICA GRUPO M OM AGRUPO O CACHORRO DA CACILDAGRUPO PASÁRGADAGRUPO PERFORMAGRUPO TEATRAL CÊNICOS E ClNICOSGRUPO TEATRO DE RISCOGRUPO TEMPOGRUPO TEZ DE TEATROGRUPO VAGÃOGUARDIÕES DO SONHOHAMBURGUER NO PÃO DE HOT DOGIM Ã CIA. TEATRALIMAGOIRMÃOS NICOLAUKAPAFICUSKYOLA M am aNina LA M ÍN IM ALADRÕES DE METÁFORASLE PLAT DU JOURLINHAS AÉREASLOS AURICHLUARNOARLUX IN TENEBRISLUZ E RIBALTAMÃE CORAGEMMAMELUCOS DE TEATROMAM ULENGOM ANDACARINHOMARIAZINHAS TEATRAISMARTA SOARES GRUPO DANÇA TEATROMARZIPANMEGAM INIMETAMORFACESMOVIMENTO ARN A CIA. DO SOLNATT- NÚCLEO DE ARTE DOS TÉCNICOS DE TEATRONOSSO GRUPO CIA. DE TEATRONT2AMNÚCLEO "OS LUZlADAS”NÚCLEO ÁGORANÚCLEO ARTE E CIÊNCIA NO PALCONÚCLEO BARTOLOMEU DE DEPOIMENTOSNÚCLEO BENEH MENDESNÚCLEO CANHOTONÚCLEO DE PESQUISA AFRO ILÚ NILÁNÚCLEO DE P. LATINO AMERICANANÚCLEO DE REPERTÓRIO DO TEATROMOVIMENTONÚCLEO DO CASTELONÚCLEO ELENKONÚCLEO IMPRENSANÚCLEO MOSTACCONÚCLEO PAPADOPOLNÚCLEO SÃO PAULO DE TÉCNICOSNÚCLEO 'SE LIG A ' DE TEATRO

d ) --------------NÚCLEO SINTAXE NÚCLEO 3 D nudeodea to res.br 0 CASULO OLHAR IMAGINÁRIO OMSTRAB ÓPERA DE RISCO ÓPERA SECA 0 TEATRO DE AREIA OS CHARLES E CIA.OS CIRANDEIROS OS DE TRAPPOLA OS DOISOS EXTRADIVÁRIOS OS FOFOS encenam OS HERMENEUTAS OS ÓRFÃOS DE CAM ILA BAKER OS PESSOAS OS SATYROS PARCERIA.COM.BRPARLAPATÕES, PATIFES E PASPALHÕESPATRULHA CANGURUPERSONAPESSOAL DO FAROESTE PIA FRAUS PIC E NICPIMENTAS ATÔNITOS PINUS PLOFT POEMAS CÊNICOS PROJETO CENAS E LETRAS PROJETO NÚCLEO OCA Q SEVEN AUDIOVISUAL RAMA-KRYA RAY LUAR RENATA JESION ROLETA RUSSA SAIA JUSTASCENARIUM CULTURALSERES DE LUZ TEATROSHERAZADESOBREVENTOSOLAR DA M IM ICA & CIASTÚDIO ARTE VIVASUCO DE LÓTUSSUJEITOS DE CENASUTIL COMPANHIA DE TEATROTABLADO DE ARRUARTEATRAL ALATEATRO 4GAR0UPASTEATRO A QUATRO-NÚCLEO DO GRUPOTEKTONSTEATRO A SANGUE FRIO TEATRO DOS BENDITOS MALDITOS TEATRO CARTEL TEATRO DA GIOCONDA TEATRO DA INSÔNIA TEATRO DA TERRA TEATRO DE LA PLAZATEATRO DE MAMULENGO MESTRE VALDECKTEATRO DIADOKAITEATRO DO DRAGÃOTEATRO DO INCÊNDIOTEATRO DO MITOTEATRO DOS QUINTOTEATRO É NO ATOTEATRO GRAFITTIt e a t r o In t im o

TEATRO KAUS CIA EXPERIMENTAL TEATRO PATULÉIA TEATRO POR UM TRIZ TEATRO PROMISCUO TEATRO REVERSO TEATRO SEM NOME TEATRO VENTO FORTE TEATRO VIAJANTE TEATRO VIVO TERRA PROMETIDA THE SOLITARY GOATS THEATER INVERSO TRAGÉDIA POUCA É BOCAGE TRAQUEJOS E ALENTOS TRECOS E CACARECOS TREINADORES DA ALEGRIA TREINART "IN COMPANY"3 DE SANGUE CIA. DE TEATRO TRIMITRACO TEATRO E COMPANHIA TRIO PIRATINYTROUPE DE ATMOSFERA NÔMADETRUPE ART & M ANHATRUPE INSANATRUPE TRUZTRUPE VERMELHATRUPITÊVALENT COMPANHIA DE PRODUÇÕES TEATRAISVAGALUM TUM-TUMVILA SÉSAMOWLAPXPTOZIRKUS