setembro

8
www.teatrodevilareal.com . /teatrovilareal . /teatrodevilareal . SETEMBRO . TEMPORADA 2021 © RUBÉN MARTA RUSO

Upload: others

Post on 22-Oct-2021

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: SETEMBRO

www.teatrodevilareal.com . /teatrovilareal . /teatrodevilareal

. SETEMBRO .TEMPORADA 2021

© R

UB

ÉN

MA

RTA

RU

SO

Page 2: SETEMBRO

RECITALESTREIA

‘MARANDICUI’

SÁBSET4 21h30

M12 / 70 MINENTRADA GRATUITA*

© A

NA

ZIV

ICK

© P

AU

LO

AR

JO

ANDRÉ GAGOE ONIROS ENSEMBLE“Marandicui que veneras em silêncio, sem saber que me veneras. Rebrilho sobre ti, nas pedras que escaldam no estio, nas fragas que estalam e fervem, nas neves que cegam no Inverno. Rebrilho sobre ti. Chamas-me montanha: agrada ao meu ser feminil. Mas sabes, sabe-lo acordado, sabe-lo quando dormes, que eu sou o gigante que vigia, o gigante em vigília, o gigante que não dorme, o gigante que te acolhe: é na grande cama onde durmo que tu te entregas à agitação dos dias” (do texto do espectáculo).

Percorrendo mitologias e fontes literárias e etnográficas, este espectáculo procura condensar uma narrativa em torno de um território e das memórias da sua ocupação. O território chama-se, hoje, Trás-os-Montes. Marcado por uma forte ligação à terra e aos ciclos agrícolas, aqui se preservaram elementos simbólicos de ligação entre o homem e a natureza, e entre o homem e as suas invenções cosmogónicas. A partir do cancioneiro popular, da perenidade das máscaras e da marca literária de um Torga ou de um escritor além-Marão, Teixeira de Pascoaes, inscrevem-se pequenas evocações que emergem de um largo repositório de imaginários seculares.

Com recolha, textos e interpretação de André Gago e música de Álvaro Escalona, interpretada pelo Oniros Ensemble, uma formação de música erudita contemporânea criada em Trás-os-Montes.

ADRO DA SÉ DE VILA REAL

* Com levantamento prévio de bilhete no Teatro de Vila Real.

Page 3: SETEMBRO

DANÇA

‘LEIRA’

SÁBSET11 21h30

GRANDE AUDITÓRIOM6 / 60 MIN / 5€ / 3,5€ /

© R

UB

ÉN

MA

RTA

RU

SO

NOVA GALEGA DE DANZA [GALIZA]

O corpo e a terra estreitam os seus laços num espectáculo de dança e música que nos transporta para a dura beleza dos trabalhos do campo. A mulher no centro desta conexão telúrica; dia e noite, jornada após jornada repetida numa sucessão inesgotável de estações. O sol e a chuva, o vento gelado, cruas paisagens de intempéries habitadas apenas por uma coreografia humana de alfaias agrícolas, de corpos que carregam e arrastam, que dançam entre os sulcos lavrados na terra.Mas “Leira” é também a alegria simples do trabalho feito com as mãos, com a valentia do corpo a corpo, a celebração de uma Galiza intemporal e mágica.

Uma produção Nova Galega de DanzaDirecção artística: Jaime Pablo DíazCoreografia: Iker GómezBailarinos: Iván Villar Agulleiro (tradicional), Inés Vieites, Estefanía Gómez e Pablo SánchezVoz e violoncelo ao vivo: Rosa Cedrón

Cenografia: Jaime Pablo DiazComposição musical: Sergio Moure de OteyzaVozes: Aida TarríoPercussões: Miguel Anxo LópezDesenho de luz: Antón CabadoFigurinos: Erica OubiñaSom: Alberto BeadeFotografia: Rubén Marta Ruso

Ricardo Fernández: bailarino tradicional (cover)Uxía Rivas: Bailarina contemporânea

Page 4: SETEMBRO

DANÇA

‘AMARAMÁLIA 2020’

SÁBSET18 21h30

GRANDE AUDITÓRIOM6 / 90 MIN / 5€ / 3,5€ /

COMPANHIA PORTUGUESADE BAILADO CONTEMPORÂNEO

© J

O C

OS

TA

No centenário do nascimento de Amália Rodrigues, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (CPBC) presta a sua homenagem à fadista cuja vida, carreira e voz passaram a confundir-se com o próprio país. «Os fados escolhidos foram enquadrados numa malha musical formada por uma colagem de diversas obras musicais que surgirão nos interstícios. Projecção imaginária, cerimónia obscura das vielas e tabernas de Lisboa – na sua penumbra habitada –, janela debruçada sobre a claridade de um lugar sem nome. As flutuações do destino e das paixões humanas, a tristeza, a separação, a estranheza, o voo e o grito pela liberdade, ressurgem como a expressão de um sentimento de vida incerta.» (Vasco Wellenkamp)

Direcção artística e coreografia de Vasco Wellenkamp

Coreografia: Vasco WellenkampConsultor dramatúrgico: Daniel GorjãoEnsaiadora: Cláudia SampaioMúsica: Fados cantados por Amália RodriguesCenografia: Luís Santos e Wilson GalvãoAssistente de cenografia: Samuel GarciaFigurinos: Liliana MendonçaBailarinos: Carlos Silva, Francisco Ferreira, Ísis Magro de Sá, Maria Mira, Miguel Santos, Ricardo Henriques, Rita Baptista, Rita Carpinteiro, Sara Casal, Tiago Barreiros.Bailarina estagiária: Beatriz MiraApoio: Fundação Calouste Gulbenkian

APOIO AO ESPECTÁCULO PARCEIRO PRINCIPAL COM O APOIO DE ESTRUTURA APOIADA POR

Page 5: SETEMBRO

TEATRO QUISET23 21h30

PEQUENO AUDITÓRIOM12 / 70 MIN | ENTRADA GRATUITA*

‘O TEATRO É PURO CINEMA’de ALVARO GARCIA DE ZÚÑIGA

tradução: JORGE MELÍCIAS (a partir da versão castelhana)

Co-produção: blablaLab intergalactic e Teatro da Rainha

Vinte e dois anos depois da sua estreia, na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II, a blablaLab e o Teatro da Rainha regressam ao texto que anuncia o modo alvariano: um teatro musical, polifónico, transdisciplinar, sem personagens. Uma peça coral para intérpretes, vozes off e imagens em movimento, revisitada em versão ‘Manuel sur Scène’, dispositivo de leitura orquestrada desenvolvido pelo autor para explorar as infinitas possibilidades da(s) língua(s) e das suas linguagens.

«O teatro abre os parênteses: os actores-reactores imaginam todo um filme. Criam uma janela que é a de um avião, porque o teatro voa. Com ele o tempo voa e faz-nos voar. Alto. Ao mesmo tempo, dentro de um avião, os passageiros assistem a um filme catástrofe e inventam logo a seguir outro. E o avião cai sobre o teatro em plena representação. Morre toda a gente. Na autópsia abre-se um crânio como quem abre uma caixa de Pandora e fecha-se o parêntese.»

Alvaro García de Zúñiga, Abril de 1999

Encenação e dramaturgia: Teresa AlbuquerqueCom: Fábio Costa, Fernando Mora Ramos e José Luís Ferreira (ao vivo, em cena) e Ana Zanatti, António Feijó, Fernán García de Zúñiga, Fernando Lopes, Fernando Mascarenhas, Fernando Vendrell, João Cabral, Maria João Seixas, Miguel Azguime e Sérgio Praia (gravados, em bites)

O Teatro da Rainha é uma companhia apoiada pela República Portuguesa | Cultura | DGArtes

* Com levantamento prévio de bilhete no Teatro de Vila Real.

Page 6: SETEMBRO

RECITAL

‘CABRAL’

QUASET29 21h30

M12 / APRÓX. 60 MINENTRADA GRATUITA*

RUI SPRANGER

Se falarmos em literatura transmontana, são vários os nomes que nos vêm imediatamente à cabeça - Miguel Torga, Guerra Junqueiro, Trindade Coelho... - mas há um apelido que nos surge várias vezes - Cabral: António, A.M. Pires e Rui. A Apuro propõe-se investigar e criar uma dramaturgia cénica que atravesse a vida e a obra destes três autores.

Direcção artística e interpretação: Rui SprangerInterpretação e composições musicais: Blandino e Rui David Montagens vídeo: Hugo Valter Moutinho

© R

UI

PIR

ES

CA

BR

AL

JARDIM DACARREIRA

* Com levantamento prévio de bilhete no Teatro de Vila Real.

Page 7: SETEMBRO

DANÇA

‘APROMETIDO’

QUISET30 21h30

CAIXA DE PALCO (GA)M6 / 50 MIN / 5€ / 3,5€ /

Uma criação PÉDEXUMBO

© A

NT

ÓN

IO A

MA

RA

L

Já nasceu o dia. A brisa vem quente, mas o ar está limpo. Conseguimos vê-lo e queremos lá chegar, queremos algo de bem. Aprometido ficou o Mastro por querermos voltar a estar juntos. É tempo de fazer os bolos, florir as suas saias, espalhar os verdes para o cheiro chegar mais alto. E quando nascer de novo o dia, seremos o corpo que bailou a voltar à vida.

Aprometido recorre à dança tradicional e contemporânea, assim como às modas do cancioneiro alentejano para explorar as fases de vida de um Mastro de Promessa – desde o momento em que se expressam as promessas, passando pela construção e pelo empinar até ao seu derrubar. Os Mastros de Promessa, uma tradição referenciada no concelho de Odemira, têm sido alvo de investigação pela PédeXumbo desde 2017.

Um projeto Pédexumbo Criação, interpretação, cenografia e figurinos: Joana Ricardo, Márcio Pereira e Marta Guerreiro Música: Ana Santos e Tó Zé Bexiga, Vicente Camelo Som: Fernando Mendes Luz: Carlos Mavioso Imagem: Rima Studio Fotografia: António Amaral Vídeo: Rui Cacilhas Produção: Vitória Valverde

Page 8: SETEMBRO