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A (Saninta ABRIL DE 1950

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Page 1:  · RESSUSCITOU,NÃOESTÁAQUI GomesLeal Lindaealtamanhã.EisMagdalena VemaoesquifedeCristoparaorar. MasnãoaehaoRabbi,eentãodepena Dálargasàumfúnebreehorar

A (Saninta

ABRIL DE 1950

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RESSUSCITOU, NÃO ESTÁ AQUIGomes Leal

Linda e alta manhã. Eis MagdalenaVem ao esquife de Cristo para orar.

Mas não aeha o Rabbi, e então de penaDá largas à um fúnebre ehorar.

Eis dois homens de vestes resplendentes

Lhe dizem: "Quem buscais?" "Busco a Rabbi."

"Cristo, filho de Deus, Uno e vivente,

Ressuscitou, mulher! Não está mais aqui."

Magdalena olha atrás. Eis vê surgido

Jesus aos pés caidos os lençóis,

Tendo um lume no olhar desconhecido,

Tendo na fronte a radiação dos sóis.

Era o Cristo do esquife levantado!

Era o Rei dos humildes, dos escravos,

Trespassados as mãos inda dos cravos,

Aberta a chaga do direito lado!

É Cristo, embalsamado de aloés

Trazendo ainda as chagas lancinantes!

Magdalena, com prantos triunfantes

De gozo inunda seus chagados pés.

"Ide," diz-lhe o Rabbi, "bradai aos meusQue me viste do esquife ressurgido,

Que vou reinar nos estrelados céus,

Que sou o Rei dos Mortos, não vencido!

Dize-lhes que escutaste o Cristo forte

De quem o pó dos pés são sóis eternos.

Que lutei, corpo a corpo, com a morte,

E vou julgar as Trevas e os Infernos."

A espalhar pelos Doze a boa nova

Magdalena correu cheia de fé.

Todos creram, chorando, eis que ToméBradou que só creria vendo a prova.

Mas, então quando a nova, em voz soturna

Se espalhou de Sião até Belém,

Soprando a sua lâmpada noturna,

Na treva se escondeu Jerusalém.

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Órgão Oficial da Missão Brasi-

leira da Igreja de Jesus Cristo

dos Santos dos últimos Dias

ítíoíaCaixa Postal 862

Rua Itapeva, 378 São Paulo Tel. 3-6761

ANO III ABRIL DE 1959 N.° 4

ÍNDICE

RESSUSCITOU, NÃO ESTÁ AQUI II Capa

A IGREJA NO MUNDO 62

EDITORIAL — Presidente fíulon S. Howells 63

JESUS O CRISTO, O FILHO RESSUSCITADO DE DEUS — Presidente J.

Reuben Clark, Jr 64

OS RESULTADOS DA PALAVRA DE SABEDORIA l)r. Giovanni Perilli 68

O MORMONISMO APONTA O CAMINHO — Clifford E. Young 70

O FILHO BEM-AMADO — George A. Brucrton 73

A PÁSCOA 75

WHAT MAKES A HOME GOOD? 76

RUMO DOS RAMOS 78

MISSIONÁRIOS E MISSÕES 80 e III Capa

O DIREITO DE INSTITUIR LEIS IV Capa

A "A GAIVOTA" é publicada mensalmente no Brasil pela Igreja de Jesus

Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Preços das assinaturas: por cada exem-

plar, Cr? 3,00; por ano, CrS 30,00; exterior, Cr$ 40,00. Tcdn correspondência

à Caixa Postal 862, São Paulo, S.P.

Direior-Redator:

Cláudio Martins dos Scmtos

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PRESIDENTE DA MISSÃO FRAN-CESA PELA SEGUNDA VEZ —

O presidente Golden L. Woolf, daEstaca de Provo, volta à França,afim de presidir as atividades mis-sionárias daquele país, pela segun-da vez. Êle sucederá ao Presiden-te James L. Barker, o qual voltaráas suas atividades, como membroda_Faculdade, da Universidade deUtah. O recém lider missionárioescolhido, serviu na França e naSuiça de 1911 a 1914, retornan-do em 1929, como presidente daMissão, até 1933. Êle foi supervisorda Educação secundária, na Uni-versidade de Brigham Young, ante-riormente a sua chamada para di-

rigir as atividades da Missão naFrança, pela segunda vez.

PROVO — Utah — EE. UU. — Osestudantes da Universidade da

Igreja, estão, pela primeira vez to-

mando contacto com as experiên-cias missionárias, através de classesespecializadas, a todos aqueles quefrequentam a Universidade e espe-ram fazer u'a missão mais tarde.As aulas sobre o Evangelho e sobreos livros da Igreja, são dadas emFrancês, Alemão, e Espanhol, e,

além do Evangelho, os missionáriosestão aprendendo os costumes dosvários paises nos quais eles traba-lharão. Este programa de treina-mento de missionários, está sobre

A Igreja

no

u não

a supervisão do Dr. Sidney B.Sperry, chefe da Divisão de Reli-gião, na Universidade BrighamYoung.

NEW ORLEANS, Louisiana —EE. UU. — Missionários falam

a W ministros Batistas — Falar auma classe de quarenta ministrosBati ta é uma experiência que nãovem muitas vezes aos missionáriosda Igreja de Jesus Cristo. Nãoobstante, isto foi uma grande for-tuna para dois elderes que estãotrabalhando no Distrito de NewOrleans, Louisiana. Convidados aexplicar os princípios e a históriada Igreja, no Seminário TeológicoBatista de New Orleans, os missio-nários aceitaram com avidez, poisera um raro privilégio ter de diri-

gir-se a tal grupo.

Dirigindo-se ao grupo dos qua-renta ministros, a maior parte dosquais empenhados nos labores desuas respectivas Igrejas, um doselderes deu-lhes uma excelente li-

ção sobre a história da Igreja, de-pois da qual houve um períodopara perguntas e respostas. Du-zentos e cinquenta pamfletos fo-

ram distribuídos, juntamente comvários volumes do Livro de Mór-mon. Depois da lição, um dosestudantes disse ao elder; "Oxaláeu conhecesse nossa Igreja tão bemquanto você conhece a sua."

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EDITORIALFAÇA O QUE É DIREITO E DEIXE QUE VENHAM AS

consequências!

T Tii muitas pessoas que estudaram e compreendem o Evan-*-* gelho Restaurado de Jesus Cristo, mas por medo do

ostracismo, não somente dos seus amigos de negócio e rela-

ções sociais, mas também de membros de suas próprias fa-

mílias, amedrontam-se ao subir o primeiro degrau que con-

duz às águas do Batismo.

Isto, todavia, a pessoa deve esperar, desde que ela está

se tornando um verdadeiro seguidor de Jesus e um membrode sua Igreja. Muitos membros de u'a mesma família vêemdiferentemente, com relação aos assuntos religiosos. NossoSalvador soube que isto aconteceria

:

"Porque Eu vim pôr em dissensão o homem contra seu

pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e

assim, os inimigos do homem serão seus próprios familiares."

(Mateus 10:35-36).

Continuando disse:

"Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, nãoé digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do quea Mim não é digno de Mim." (Mateus 10:37-38).

"No mundo," Êle disse, "tereis aflições mas, tenho-vos

dito isto para que em Mim tenhais paz."

Jesus não prometeu completa liberdade sobre as

disputas. . . "No mundo tereis aflições". . . mas no mesmopensamento Èle declarou

:

"Tenho-vos dito isto para que em Mim tenhais paz."

(S. João 16:33).

Aflições no mundo, mas, paz no coração.

Fazemos coisas nesta vida que influirão na nossa fu-

tura e eterna glória. Ore para que tenha coragem de fazer

as coisas que você sabe serem direitas.

Sinceramente,

Presidente da Missão

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JESUS O CRISTO,

o Filho

Ressuscitado

de Deus

(Pelo Presidente J. Reuben Clark, Jr.da Primeira Presidência da Igreja)

Há dezenove séculos e meio, se-

gundo o cômputo do homem,uma mulher solitária, impelidapelo amor, caminhava rapidamen-te pelas calçadas das ruas que con-duziam ao Gólgota e ao sepulcronovo, propriedade de José de Ari-matéa, onde haviam sepultado oMestre. No profundo silêncio damadrugada, se alguém tivesse pa-rado para escutar poderia ouvir avoz dos sacerdotes no pátio do tem-plo, chamando a sentinela nasameias do santo edifício, pergun-tando se o céu já havia clareadoaté Hehron, porque era essa horaem que se iniciava o sacrifício ma-tutino. A sentinela porém não res-pondia porque ainda estava escuro.Chegando à sepultura, e notando

que a pedra havia sido tirada eque os soldados postos pelo surao-sacerdote lá não estavam, MariaMagdalena, pois esta era a mulherde quem falamos, correu para avi-sar Pedro e João que o corpo já lánão estava, e não sabia para ondeo haviam levado. Voltaram elesentão correndo ao sepulcro, che-gando João antes que Pedro, e vi-ram que a sepultura estava vazia,e os lençóis nos quais o corpo ha-via sido envolvido, postos de lado.

E voltaram, Pedro pensativo, en-quanto que João segundo êle pró-prio "viu e creu".

Maria Magdalena, de quem oSenhor havia expulso sete demó-nios, estava fora, chorando juntoao sepulcro; e abaixando-se paraolhar viu dois anjos, um sentado àcabeceira e outro aos pés, no lugaronde estivera o corpo de Jesus.

— Mulher, por que choras?"disseram-lhe eles.

Ela respondeu

:

— Porque levaram o meu Se-nhor, e não sei onde o puseram.Chegou ao seu lado um homem

que lhe perguntou:

— Por que choras?

— Senhor, se tu O levaste, dize-me onde O puzeste, e eu O levarei

replicou ela, julgando ser ohortelão.

Então Jesus, pois era Êle, lhedisse

:

— Maria! — e ela, reconhecen-do-0, dominada pela emoção, vol-tou-se e disse-Lhe:

— "Rabboni! (que quer dizerMestre) ".

Querendo ela tocar-Lhe, Êle

A GAIVOTA Abril de 1950

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com muito carinho, impcdiu-a, e

disse-lhe

:

— Não me toques, porque aindanão subi a meu Pai; mas vai ameus irmãos e dize-lhes:Subo a meu e a vosso Pai, a meu

Deus e a vosso Deus.Regressando, ela contou aos dis-

cípulos tudo o que havia aconteci-do, mas eles não lhe deram crédito.

Maria viu a Cristo ressuscitado,

falou com Êle, e haveriatocado se Êle lhe permitisse.

Ao amanhecer, Maria, a mãe deTiago, Salomé e outras mulheresforam ao sepulcro levando os aro-

mas a fim de prepararem o corpopara a sepultura final, pensandoem quem tiraria a pesada pedrada boca do sepulcro; porém já

fora removida, e junto dela dois

varões com vestes resplandescentes,disseram-lhes

:

— Buscais a Jesus Nazareno?Por que buscais entre os mortosque vive? Êle não está aqui, masressuscitou. Ide, dizei a seus dis-

cípulos, e a Pedro, que Êle irá antes

que vós outros à Galileia; lá O ve-reis, conforme vos disse.

Saíram do sepulcro, com temor e

ao mesmo tempo grande gozo, paradar as novas a seus discípulos eis

que, "Jesus lhes sai ao encontro",dizendo

:

— Salve! E elas se chegaram e

abraçaram seus pés e adoraram.Então Jesus lhes disse:

— Não temais; ide, dai a nova ameus irmãos para que vão a Gali-leia, e lá me verão."E assim, sem contar a ninguém

pelo caminho, as duas mulheres eMaria Magdalena voltaram e con-taram estas coisas "aos onze e atodos os demais . . . mas pareciam-lhes que estas coisas eram desvarioe não lhes deram crédito."A outra Maria, Salomé e as mu-

lheres que foram com elas, virama Cristo ressuscitado, falaram comÊle e O tocaram.

No decorrer deste primeiro dia,

Jesus permaneceu nas cercaniasaparentemente não querendo apar-tar-se dos lugares do seu ministériomortal nem de seus amados dis-

cípulos, sabendo o quanto eles ne-cessitavam de seu auxílio, já quenão estava presente entre eles.

De maneira que enquanto Cleo-fas e outro discípulo tristementeviajavam para Emaús, Jesus apro-ximou-se deles para acompanhá-los. "Mas seus olhos estavam fe-

chados, e eles não O conheceram."Perguntou-lhes sobre o que conver-savam. Em resposta contaram-lhede Jesus e da esperança que os

animava de que fosse Êle "o quehavia de redimir Israel." Relata-ram-lhe sua morte, seu enterro, a

sepultura vazia, os anjos vistos

pelas mulheres. Jesus querendoensinar-lhes o poder do Espírito

lhes disse:

— Oh! insensatos e tardos de co-ração para crer tudo o que os pro-fetas disseram! Então explicou-lhes, começando desde Moisés, oque dele haviam dito os profetas.

Ao chegarem à aldeia para ondeiam, fingiu então Jesus que ia paramais longe, mas eles O detiverame pediam-Lhe que ficasse, por quea hora já era avançada. Êle en-trou com os dois, e se assentoupara ceiar. Tomou o pão, aben-çòou-o, partiu-o, e deu-o a eles.

Então seus olhos se abriram e Oreconheceram, mas Êle desapare-ceu de sua vista. "E disseram en-tão um para o outro

:

— Não ardiam em nós nossoscorações, enquanto Êle nos falavapelo caminho e nos explicava asEscrituras?"

— Não o sabiam, porém haviamrecebido o testemunho do Espírito,antes que lhes chegasse o testemu-nho de seus olhos.

Regressando à Jerusalém acha-

(C.ontinua na páy. seguinte)

Abril de 1950 A GAIVOTA 65

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JESUS O CRISTO

ram os discípulos reunidos e outrosque com eles estavam, dizendo:

— Na verdade o Senhor ressus-citou e apareceu a Simão. E en-tão, relataram aos discípulos comoeles mesmos haviam andado, fala-do, e comido com Jesus.

E enquanto falavam um comoutro, Jesus repentinamente se pôsno meio deles. Eles perturbados eespantados, "Cuidavam que viamalgum espírito." Perguntando-lhespor que se perturbavam e por quesubiam pensamentos em seus co-rações, lhe disse:

falhai minhas mãos e meus pés,^ porque sou eu mesmo; apal-pai e vede, que um espírito nãotem carne nem ossos, como vedesque eu tenho.

E enquanto vacilavam, "nãocrendo eles ainda, e estando admi-rados e cheios de gozo pediu-lheso que comer. Trouxeram-lhe umaparte de um peixe e um favo demel, e Êle comeu à vista de todos.

O Cristo, o Criador de todas ascoisas que foram feitas, o segundomembro da Trindade, o próprio Fi-lho criado à imagem expressa doPai, e que agora volvia para sen-tar-se à direita de Deus, seu Pai,era uma pessoa tangível, em formahumana, que falava, andava, e co-mia, que fazia o que havia visto seuPai fazer. Então deu-lhes instru-ções assim como as havia dado aosdois discípulos a caminho deEmaús, e se regozijaram. Confe-riu-lhes o Espírito Santo e o poderde perdoar e reter pecados.

Todos estes falavam com o Se-nhor ressuscitado, e O tocaram, ecomeram com Èle.

Porém, Tomé não estava presen-te. Quando lhe disseram que Je-sus os havia visitado, não lhes deucrédito, dizendo que "se não virnas suas mãos a abertura dos cra-

vos, e se não meter o meu dedo nolugar dos cravos, e se não meter aminha mão no seu lado, não heide crer."

Oito dias depois estavam outravez os discípulos juntos, à portafechada. Repentinamente Jesus sepós entre eles, e convidou Tomé atocá-Lo, dizendo-lhe

:

"Não sejas incrédulo masfiel. Então Tomé respondeu, di-zendo-Lhe

:

— Senhor meu e Deus meu!Disse-lhe Jesus

:

Porque me viste, Tomé, tucreste; bem-aventurados os quenão viram e creram."Mais uma vez os discípulos fala-

ram com o Cristo ressuscitado, etocaram em seu corpo.

Porém os discípulos não en-tendiam a sua missão e a suaobra. Pedro disse a Tomé, Na-thaniel, aos filhos de Zebedeu ea outros dois: "Eu vou pescar."Responderam-lhe os outros que oacompanhariam, e dirigiam-se aomar de Tiberíades, onde se puse-ram a pescar, trabalho que lhesera conhecido antes de serem cha-mados ao serviço do Mestre; masnaquela noite nada pescaram. Aoamanhecer, enquanto se dirigiam àmargem, viram ali um homem queos chamou, perguntando-lhes se ti-

nham alguma coisa que comer.Responderam-lhe que não. Então'êle lhes disse:

— Lançai a rede à direita dobarco e achareis.

Lançaram eles, pois, a rede equase não a podiam trazer tãogrande era a carga dos peixes.Este foi o sinal que três anos antesJesus manifestou a Simão Pedro,André, Tiago e João, ao chamá-losao seu serviço, dizendo-lhes

:

— "Vinde após Mim, e farei quevós sejais pescadores de homens."(Mat. 4:19).

Este pensamento deveria ter sur-

66 A GAIVOTA Abril de 1950

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gido na mente de João, pois êle

disse a Pedro

:

— É o Senhor.Mais uma vez falaram e comeram

com o Senhor ressuscitado, e d'Êlereceberam instruções. Mais tardeapareceu a Tiago e a mais quinhen-tos irmãos e a Paulo (I Cor. 15:6-8).

Manifestou-se novamente aosseus apóstolos no monte de Gali-leia, para onde os havia convidadoe enquanto adoravam, ainda ha-via alguns que duvidavam. Decla-rou-lhes que todo o poder lhes ha-via sido dado no céu e na terra,

deu-lhes seus encargos e missão deensinar a todas as nações, batizan-do e ensinando os princípios queÈle lhes deixara.

Por último, recomendou-lhes quese fixassem em Jerusalém até quefossem "investidos do poder doAlto", elevou suas mãos e os aben-çoou, "e aconteceu que abençoan-do-os, retirou-se deles; e foi eleva-

do acima, ao céu. . . e uma nuvemO recebeu e tirou de seus olhos."Assim, ascendeu para sentar-se àdireita de Deus.De modo que durante quarenta

dias depois da manhã em que Ma-ria O viu à porta do sepulcro, Je-

sus andou com seus discípulos. Yi-

ram-No, ouviram-No e com Èle

andaram, com Èle comeram; e Otocaram — crendo-0 um espírito,

disse-lhes:

- O espírito não tem carne nemossos como vedes que Eu tenho.

Levantou-se em verdade, um ser

ressuscitado de carne e osso, umhomem criado à imagem expressado Pai, uma alma perfeita, as pri-

mícias da ressurreição, o Unigéni-to do Pai, o segundo membro daTrindade.

O Cristo veio também a este he-misfério, às ovelhas das quais

havia falado enquanto se achavaem Jerusalém (João 10:15), e exer-ceu seu ministério a favor das mul-tidões durante três gloriosos dias(III Xefi 11 :28). Com estas outrasovelhas também falou, abençoou ascrianças, deu-lhes de comer, admi-nistrou-lhes o Sacramento, reuniuos outros discípulos aos quais tam-bém deu comissões divinas.

Ao iniciar-se c ao entrar estaúltima dispensação, o Pai e o Fi-lho apareceram em pessoa, na for-

ma em que Jesus volveu ao Pai, aojovem José Smith no bosque, namais gloriosa visão que se manifes-tou ao homem na terra.

E mais (arde, José Smith e

Sidnei Rigdon juntos declararam:"E agora, depois dos muitos tes-

temunhos que se prestaram d'Èle,

este é o testemunho, último delodos, que nós damos d'Êle: QUEÈLE VIVE!

"Pois vimo-Lo à direita de Deus,e ouvimos a voz testificando queÈle é o Unigénito do Pai. . .

(Conclui na pág. ''i /

"Olhai minhas mãos e meus pés, por-

que sou eu mesmo; apalpai e vede, queum espírito não tem carne nem ossos,

como vedes que eu tenho"

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De todos os ce-reais o trigo in-

tegral é o me-lhor para o ho-mem. Pão bran-co e pão de cen-teio não contêmtrigo integral

Conservem maisdos elementosnutritivos noslegumes por co-mê-los frescos

Legumes são ab-solutamente ne-cessários todos

os dias

^«n^

Frutas de todaespécie são be-

néficas

Os Resultados d

Os Mórmons são moralmente, fisicamente e espiritual-

mente sadios. A sua resistência às enfermidades,

sua melhor saúde e sua vida mais longa são os frutos de

um modo de vida o qual é seguido de acordo com suaf

Palavra de Sabedoria.A profecia — a revelação — sobre a Palavra de

Sabedoria, vem de Deus e foi dada a José Smith em 27

de fevereiro de 1833. É um código de vida que, durante

mais de cem anos, tem sido vivido e provado por um

grupo de pessoas que está crescendo firmemente. Umaadmirável prova da Palavra de Sabedoria se encontra

nas estatísticas abaixo, da Liga das Nações:

Mórmons

33

7,5

25.'

em

22 NaçõesMédia de nascimentos por mil . . 22

Média de mortes por mil 14(Uma prova de uma mortalidade mais baixa;

uma longevidade maior.)Diferença entre mortes e nascimentos 8

O nascimento é três vezes mais alto do quevinte e duas nações do inundo juntas.

Nos registros anuais da Saúde Internacional en

contramos as seguintes provas com respeito as causas dí

morte, tomando seis nações : Alemanha, França, Holan

da, Suiça, Inglaterra e os Estados Unidos — e comparando-as com o povo Mórmon:

6 Nações Mórmons

Mortes, por 100.000 como resultado de:

1 . Tuberculose 1202. Câncer 1193. Doenças do sistema nervoso 1234. Doenças do sangue 1965 . Doenças das vias respiratórias 4676 . Doenças do aparelho digestivo 73

... O lema de seus ensinamentos: "A glória de

Deus é Inteligência". Analfabetos não existem entre os

Mórmons. . . O número de moços Mórmons que frequen-

tam os colégios é de 60 por mil, e é três vezes mais alto

que a média em todos os Estados Unidos. Nove por mil

frequentam as universidades. Estes algarismos são duas

vezes mais altos que a média nos Estados Unidos. Mui-

tos Mórmons progridem e alcançam posições altas em

cargos do Governo.A média de casamentos é 14,5 por mil, enquanto

que de acordo com publicações da Liga das Nações, a

média entre 20 nações é de oito por mil; nascimentos

ilegítimos entre os Mórmons são somente 8,7 por mil, en-

quanto que no resto do inundo civilizado, há 74 por mil

47

115

105

(58 A GAIVOTA Abril de

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Palavra de SabedoriaPelo Dr. GIOVANNI PERILLIMédico Chefe, Medicina InternaHospital Militar de Roma

Somente 21 por cento do povo levado aos tribunais emUtah são Mórmons ainda que 62 por cento da populaçãopertença a Igreja.

Devido a sua honestidade, industria, lucro e con-tentamento, os membros da Igreja dos Mórmons temcompleto respeito pelos seus conterrâneos assim comopelos povos de outras nações. Isto não é devido a suabondade somente, mas também por causa de seu caráterbom e espírito clarividente, sua inteligência e sabedoria,não menos aos esforços de seus líderes.

A Palavra de Sabedoria foi dada pelo Senhor, para obem-estar do corpo e do espírito de Seu povo.E assim é que quando obedecemos qualquer dos

mandamentos de Deus, somos abençoados por esta obe-diência. A maneira como podemos conservar a saúdedo corpo através da Palavra de Sabedoria, tem sidoamplamente divulgada por Dr. Perilli.

As bênçãos porém, não são limitadas à saúde docorpo. O Senhor também prometeu que aqueles que vi-

verem a Palavra de Sabedoria "acharão sabedoria egrandes tesouros de conhecimentos, sim até tesourosescondidos."

A Palavra de Sabedoria aconselha a abstenção debebidas alcoólicas, chá e café. "Igualmente, o tabaco nãoé para o corpo, nem para a barriga, e não é bom para ohomem; é uma herva para machucaduras e para todo ogado doente, e deve ser usado com juizo e perícia."

Aconselha-se também que se deve comer frutas evegetais em grande escala, enquanto que a carne devemoscomê-la com moderação, "e é agradável a Mim que sejausada somente no inverno, em tempo de muito frio, ouem tempo de fome."

E ela nos dá esta grande promessa que vem sidosempre cumprida.

"E todos os Santos dos Últimos Dias que se lem-brarem dessas palavras, seguindo-as e obedecendo-as, re-

ceberão saúde no seu umbigo e medula em seus ossos; eacharão sabedoria e grandes tesouros de conhecimentos,sim até tesouros escondidos. E correrão e não se can-sarão, andarão e não desmaiarão. E Eu o Senhor lhesfaço uma promessa, que o anjo da destruição passarápor eles, como passou pelos filhos de Israel, e não osdestruirá."

Carne não é pa-ra comer todosos dias, mas so-mente um pou-co de vez em

quando

Bebidas quentestais como, o ca-fé e o chá, nãosão saudáveis

Fumo cm todosos sentidos é

prejudicial

RE ftNADO

Os elemen-tos mais ne-cessários parasaúde são tira-

dos do açúcarno processo de

refinação

Abril de 1950 A GAIVOTA 6»

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^ O MORMONISJJ'iimmgçv'

LUTHER BURBANK, um cientista americano, pouco antes

de sua morte, escreveu um livro intitulado: "A Colhei-

ta dos Anos", do qual eu destaco:

"Que é civilização? Que é idealismo? Qual será o L

nosso futuro? Por que progredimos tão lentamente? De-

pois de mais de treze séculos de Mahometismo, vinte séculos

de Cristianismo, vinte e cinco séculos de Budismo e Confu-

cionismo e 4.000 anos de religião Hebraica, somos ainda, ávi-

dos, cruéis, egoistas, mesquinhos em nossas relações, e pron-

tos a ir à guerra ao mais leve pretexto dissipando em poucos

meses os resultados de décadas, destruindo a nossa juventu-

de e a amizade que levou meio século para ser construída.

"Depois de gastarmos anos para a obtenção de uma edu-

cação sadia e passarmos a maior parte de nosso tempo emlaboratórios de pesquisas científicas, pomos tudo de lado

num momento de raiva ou rapacidade, e tornamo-nos selva-

t |gens novamente. Será que não há esperança para nós, ou

W? *ei"emos <Iue ser sempre como o carangueijo, e darmos um

£.*$ passo para traz em cada dois para a frente? Mais adiante

êle diz:

"Há uma força positiva e negativa, construindo e demo-lindo, uma para a frente e outra para traz — há sempre duas

forças contrárias, e as vezes a que puxe para a frente é mais

forte porém também as vezes a que puxa para traz tem o

comando . . .

"O dever de cada indivíduo é colocar-se no lado reto;

eletrons e moléculas e todas essas partículas com as quais a

ciência física trabalha não tem escolha, porém devem pu-

xar ou empurrar, atrair ou repelir, de acordo com a sua

ordem; e é somente o homem que pode fazer-se um peque-

no fragmento de boa influência e unir os elementos positivos

e construtivos nesta eterna e necessária guerra para o pro-

gresso de um lado e para o caos de outro.

"Si não fosse pela tendência dos homens fortes, sábios

e bons, a maior parte das mulheres e praticamente todas as

crianças do mundo, que querem obter o lado reto e fazemtodos os esforços para irem para a frente ao invés de se

deixarem arrastar pela corrente abaixo, eu ficaria comple-

tamente descrente da civilização."

De um recente artigo de Paul Hutchison, Editor-Reda-

tor do "Século Cristão", nas Revistas Semanais da América,

destaquei

:

"Quando o presente século começou, os céticos religio-

sos e os deterministas da economia e física pareciam estar

varrendo o campo da inteligência. Eles ainda são fortes na

A GAIVOTA Abril de 1950

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) aponta o Caminhopor Clifford E. Young

atualidade. As Nações Unidas esco-

lheram para diretor da OrganizaçãoEducacional, Científica e Cultural,Julian Huxley, que declara

:

"Eu não creio em Deus porquepenso que a ideia deixou de seruma hipótese útil. O relatório pu-blicado pela Igreja da Inglaterra

no último ano declarou que o tra-

balho das Igrejas deve começaragora, do exposto que a Britânia éuma nação pagã." LIFE.

As notícias na América indicamque há um divórcio para dois ca-samentos e meio, e em alguns esta-dos há mesmo um divórcio paracada casamento. Algumas das cau-sas atribuídas a esta decadênciamoral são : muito dinheiro devidoa guerra, moradias em comum,aumento de bebidas, baixas opi-niões sobre o casamento e o lar, e

diminuição de influências religio-

sas. Os problemas principais queencaramos hoje não são os proble-mas motivados pela guerra e suasconsequências. Estes são apenassintomas de decadência em nossacivilização.

problema mais urgente naatualidade é o problema espiritual.A não ser que este problema sejaresolvido a nossa civilização falirá.

A única alternativa prática parauma fé que falha é uma fé melhor.Sem dúvida os homens como as

ovelhas se desgarraram. Porquecometeu dois pecados : abandona-ram a fonte das águas vivas, e pu-seram-nas em cisternas que nãopodiam conter água.

Certamente o tempo chegou"quando o homem não suporta sã

doutrina. . . e não ouvem a verda-de que se torna uma fábula."

Naquela manhã de primavera de1820 quando o Senhor apareceu aoprofeta José Smith, foi-lhe dito queas doutrinas dos homens estavamsendo ensinadas pelas de Deus, elogo o tempo viria em que o Evan-gelho seria restaurado na terra.

O século passado foi testemunhodo grande progresso em descober-tas científicas na história do ho-mem. Diz-se que os últimos cin-

quenta anos tem visto maior pro-gresso em ciência e descobertas do

(Continua na pág. seguinte)

-fKS^Tft—

Abril de 1950 A GAIVOTA 71

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CAMINHO DOS MóRMONS

que os últimos dois mil anos. Po-rém com tudo isto, o desenvolvi-mento espiritual não tem marcha-do junto com este desenvolvimentomecânico e científico. Os homenstêm posto as velas ao vento, vapornos cilindros e gasolina nos pistões.

O rádio, o automóvel, o aeroplano,o telefone, todos têm se tornadocoisas comuns. Contudo tem havi-do e há ainda algo que falta naexperiência humana de que prove-nha segurança espiritual.

Em I Nefi 8:19-20, vemos sobrea visão da vara de ferro que foi

dada a Lehi e depois ao seu filho

Nefi, a quem foi dado conhecer oseu significado. Quando Nefi per-guntou ao Senhor, "Qual é o signi-

ficado da vara de ferro que nossopai viu?" foi-lhe dito que ela sim-bolizava a obra de Deus e queaqueles que escutassem a palavrade Deus e logo a aceitassem nuncapereceriam, nem poderiam as ten-

tações e ameaças do mal dominá-los pela cegueira para conduzi-los

a destruição. Aqui temos a respos-

ta para a pergunta de LutherBurbank, "Qual será nosso futuro?"

A mensagem de Jesus é umamensagem prática. Não é umareligião apenas para o domingo,ou para o serviço da Igreja, oupara ritual, mas é uma religião

que oferece uma solução para osmales e desgraças nos quais omundo se encontra hoje em dia. OEvangelho de Jesus Cristo ensinaamor ao nosso próximo, honestida-

de em nossos negócios, e a viver-

mos uma vida pura e reta. Emoutras palavras, os preceitos queouvimos no dia de domingo e sobre

os quais lemos em escritos sagra-

dos, traduzidos para nossas vidas

dão-nos a força que nos torna

capazes de cumprir nossa parte

afim de tornar este inundo melhorpara que possamos nele viver.

Além disso, O Evangelho faz

mais do que isso — êle nosauxilia a tempo quando deparamoscom uma encruzilhada, apontando-nos o caminho.Talvés nós nas Américas nunca

venhamos a conhecer a tristeza eangústia que sobrevieram ao povobritânico durante a guerra não hámuito terminada. Porém tristeza e

angústia chegam em maior ou me-nor grau a todo coração humano.É essa encruzilhada onde a mensa-gem de Jesus habilita o homem aencontrar tudo o que possa vir.

Quando Jesus estava indo àCruz, Êle ofereceu uma prece aoSeu Pai:

"Oh! Afastai de mim essa taça,

não obstante faça-se como Tu que-res e não como Eu quero."Sua prece não foi respondida.

Deus não afastou a taça, mas nafalta de responder àquela prece,

Jesus pode manifestar o poder deDeus que tinha vindo a Êle; pois,

Êle pode esgotar a taça e cumprira missão que Deus lhe tinhaordenado.Viver de acordo com o requeri-

do no Evangelho não é sempre fá-

cil, porém é um caminho seguro.Êle nos dá direção; quando o cami-nho é incerto Êle nos mostra o ru-

mo; quando estamos confusos, Êlenos ilumina a mente; quando dúvi-das surgem, estas desaparecem"por meio das palavras que proce-dem da boca de Deus."Não buscais riquezas mas sim

sabedoria; e eis aqui os mistérios

de Deus que lhes serão revelados e

então sereis ricos. E rico é o quetem a vida eterna. (Doutrinas e

Convénios, 6:7).

O Mormonismo proclama aomundo que há uma necessidadepara a restauração do Evangelhode Jesus Cristo; que o mundo ne-cessita às virtudes; que o únicoauxílio para salvar o homem da

(Conclui na pág. 11)

72 A GAIVOTA Abril de 1950

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O FILHO Bem-Amadopor George A. Bruerton

De acordo com as escrituras, an-tigas e modernas, O Pai Eter-

no reconheceu Seu Filho Bem-Amado em quatro ocasiões.

No batismo de Jesus, uma vozdo Céu se ouviu dizendo : "Tu és oMeu Filho Bem-Amado, em Ti Eume comprazo."

tratamento "Filho Bem-Ama-do", seguido de palavras de elogio,

tem certamente dado forças àque-les que se mantêm no enorme errode negar a necessidade do batismo,pois logo em seguida ao elogio Je-sus submeteu-se ao batismo, e si-

lenciou o protesto de João o Batis-ta com esta declaração: "assim Êlefaz com que cumpramos tudo comretidão."

Por ocasião da transfiguração,uma voz vinda do Céu, novamen-te, se ouviu dizendo: "Êsle é oMeu Filho Bem-Amado no qual Eume comprazo, ouvi-O." Este reco-nhecimento foi feito a Pedro, Tia-go e João, os quais logo depois fo-

ram investidos de autoridade paraagirem na terra em nome deCristo.

Esta "Voz do Céu" revelara aPedro o divino parentesco do Sal-vador e, sobre esta forte revelaçãofoi a Igreja de Jesus Cristo funda-

da e por ela é hoje guiada e

sustentada.Não somente para três pessoas,

para uma multidão porém, sobre oHemisfério do Oeste a voz do Céufoi novamente dirigida, assim "nãohouve nenhuma parte de sua estru-tura que ela não fizesse tremer;sim, ela penetrou-lhes até o fundoda alma." Desta vez foi acrescen-tada a frase significativa, "em"Quem Eu glorifiquei Meu nome."

Jesus tinha cumprido Sua missãode Bedentor, e por Sua vida sempecados tinha conquistado a mor-te e abriu o caminho através doqual a "obra e glória" do Pai po-diam ser cumpridas. "Pois eis queesta é Minha obra e Minha glória:

trazer a imortalidade e a vida eter-

na ao homem." (Moisés 1:39).Assim em Jesus tinha o Pai glori-

ficado Seu nome e agora reco-nhece o término da missão doSalvador.

ASSIM UM TESTEMUNHO DE JE-SUS CBISTO É AQUI DADO AO

MUNDODezoito séculos são passados e

as simples verdades do Evangelhode Jesus Cristo tornaram-se cober-tas de misticismo; as ordenanças

(Conclui na páij. seguinte)

"Tu és o Meu Filho

Bem-Amado,em Ti Eu me comprazo"

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FILHO BEM-AMADOtem sido mudadas ou abandona-das e cm parte alguma pode-seencontrar a verdadeira concepçãoda Divindade; porém faz-se umafalsa concepção de um Deus semcorpo, sem partes ou paixões, oucomo expresso no credo Atenasia-no, "O Pai incompreensível, o Fi-

lho incompreensível e o EspíritoSanto incompreensível, e aindanão três incompreensíveis mas umcompreensível, uma Trindade emUnidade". É por acaso surpresaque a Cristandade seja deturpadae dividida em contendas e discór-

dias, e que o agnosticismo e mes-mo o ateísmo tenham grangeadoadeptos?Porém uma vez uma voz do Céu

foi ouvida e Dois Personagens apa-receram; Um apontando para oOutro disse: "Este é o Meu FilhoBem-Amado, ouvi-O". Nenhumacontecimento desde a crucificação

excede esta gloriosa visão dada aJosé Smith em resposta a sua fer-

vorosa prece.

Num mundo eirado e mal diri-

gido, o Pai Eterno tem se revela-

do, destruindo os falsos credos e

apresentando-se como uma pessoareal e viva ao lado do Seu FilhoBem-Amado, apontando-0 e de-signando-0 como sendo o único aser ouvido.

ASSIM OUTRO TESTEMUNHO DEJESUS O CRISTO, REDENTORE SALVADOR DA HUMANIDADE

Que povo abençoado nós somoscomo Santos dos Últimos Dias comeste conhecimento de nosso Pai Ce-lestial, a quem podemos orar comconfiança, com quem podemos noscomunicar, e com quem podemosviver durante toda a eternidade si

cumprirmos sempre "todas as coi-

sas que o Senhor nosso Deus temnos ordenado."

JESUS O CRISTO(Continuação da pág. 67)

"Que por Êle, por meio d'Êle, ed'Êle, foram os mundos criados, eos seus habitantes dão filhos e fi-

lhas gerados para Deus." (Doutri-nas e Convénios, 76:22-24).

E agora quisera eu, o mais hu-milde dos humildes que procuramservi-Lo, e primeiramente con-fessando minhas próprias fraque-zas e imperfeições, dar em profun-da humildade meu próprio teste-munho, nascido do Espírito, queJesus é O Cristo, o Filho de Deusvivo, o Unigénito na carne, esco-

lhido antes da fundação da terra

para ser o Redentor do mundo, as

primícias da ressurreição, median-te quem e por meio de quem osespíritos e corpos de todos os ho-mens serão, no devido tempo doSenhor, reunidos e ressuscitadosda sepultura "os que fizeram bem,na ressurreição dos justos, e osque fizeram o mal, na ressurreiçãodos injustos." (Doutrinas e Convé-nios, 76:17).

Que eu possa perseverar neste

testemunho até que seja meu corpodepositado em meu último sono, eurogo em nome do Senhor. Amém.

74

As palavras nunca dizem,

Nunca conseguem dizer

Metade que os olhos dizem,

Que os olhos dizem sem querer.

A GAIVOTA

Vicente Arnoso

Abril de 1950

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O Que

A PÁSCOASignifica para os Santos dos Últimos Dias

Nenhum grupo ou igreja tem o

Salvador do mundo em tão

alto grau de consideração como os

Santos dos Últimos Dias. NossasRegras de Fé sem dúvida algumadeclaram que cremos em Deus OPai Eterno, em Seu Filho Jesus

Cristo e no Espírito Santo. Cre-

mos que o Salvador é o Filho lite-

ral, o verdadeiro emissário do PaiEterno. Cremos que Êle é o Re-dentor do mundo, assim como oseu Creador, e que sem Èle não hásalvação, pois, como Paulo disse,

não há outro nome soh os céus,

dado aos homens pelo qual possa-mos ser salvos. Os Santos dosÚltimos Dias crêm na ressurreiçãofísica, real e indiscutível do Salva-dor, e crêm mais ainda que todosos homens serão ressuscitados damorte, pois, si em Adão todosmorremos, ainda assim em Cristo

todos viverão. Jesus Cristo é ofundador de nossa Igreja que é

chamada de acordo com o Seu no-me; tem sido por meio de Suas re-

velações que temos recebido luzes

e conhecimentos que são conserva-dos pelos Santos dos Últimos Dias;foi sob Sua direção que os anjosministraram ao moderno profetado Senhor, José Smith, autorizaçãopara organizar a Igreja de JesusCristo sobre a terra nos últimosdias. Tal é a verdadeira e positi-

va crença dos Santos dos ÚltimosDias no Salvador e Creador de tudoe de todos.

Então por que não fazemos todoo possível para observar os costu-mes tradicionais da Páscoa, fazen-do com que eles permaneçam fieis?

Passemos uma rápida e breve vistade olhos sobre a origem da Páscoa,

e que ela por si mesma dê a res-

posta à pergunta.

A celebração da Páscoa vem demuito antes da era Cristã, e era

uma festa de primavera entre os

povos pagãos da antiguidade. Paraos antigos nórdicos denominava-se"Ostara" ou "Eastre", e os gregose latinos chamavam-na "Pascha,Pasch, Pasqua ou Pascua", etc,

para os caldeus a palavra Paschasignificava a passagem, ou a parti-

da do inverno e a volta da prima-vera e do verão. A palavra Pas-cha era também um equivalente daexpressão do Hebreu antigo signi-

ficando "Passagem". Para os nór-dicos em particular, "ostara" ou"eastre" era a estação de novosnascimentos, e desta festa primave-ril vem simbólico ovo de Páscoa, ocoelho da Páscoa, as decoraçõesde primavera, os poços com flores

como um sinal da volta do fluxoda água como uma necessidade àvida. Os gregos e latinos perde-ram seus significados em suas mi-tologias. As modernas dansas demaio tem sua origem nessas mes-mas celebrações de primaveraeleusínias.

Quando a éra Cristã apareceu,Cristãos latinos e gregos transferi-

ram para o novo nascimento da pri-

mavera. Onde antigamente esta-

vam as imagens de Demetrio-Ceresdos dias pré-Cristáos, agora apare-ce a imagem da Virgem Maria, po-rém, o ovo de Páscoa e o coelhoda Páscoa dos povos pagãos foramtrazidos para as celebrações Cris-

tãs sem muita polémica.A celebração da Páscoa tem cau-

sado muitas disputas. No prin-

(Conclui na páij. 77/

Abril de 1950 A GAIVOTA

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WHAT MAKES A HOME GOOD ?

Every one of us lias had someforni of home life. Many of us arestill trying hard to build homes,and build thein well. What arethe facto rs which make for a goodhome?

President Joseph F. Smith at onetime spoke upon this subject, andamong other things lie said:"What then is an ideal honie-

model home, such as it should bethe ambition of the Latter-daySaints to build; such as a youngraan starting out in life shouldwish to erect for himself? Andthe answer carne to me: It is onein which ali worldly considerationsare secondary. One in which thefather is devoted to the family

morais, haviug upright heartsbeyond bribes and temptations,ranging high in the exaltedstandards of manhood andwomanhood. Peace, order, andcontentment reign in the hearts ofthe inmates-let them be rich orpoor in things material."There are no vain regrets; no

expressions of discontent againstfather, from the boys and girls, inwhich they complain : 'If we onlyhad this or that, or were like this

family or that, or could do like soand so' — complaints that havecaused fathers many uncertainsteps, dim eyes, restless nights, anduntold anxiety. In their place is

the loving thoughtfulness to mother

(O 5.° artigo nesta série de peças sobre a vida e costume do povoda terra de Tio Sam. Este aqui é uma ideia concisa do lar entre osSantos dos Últimos Dias, o qual tem a maior importância, e é a baseda boa vida existente na Igreja.)

with which God lias blessed himcounting them of first importance,and in which they in turn permithim to live in their hearts. One inwhich there is confidence, union,love, sacred devotion betweenfather and mother and childrenand parents. One in which themother takes every pleasure in herchildren, supported by the father-allbeing moral, puré, God-fearing.As the tree is judged by its fruit,

so also do we judge the home bythe children.

"In the ideal home true parentsrear loving, thoughtful children,loyal to the death, to father andmother and home! In it there is

the religious spirit, for both parentsand children have faith in God,and their practices are in conformitywith that faith; the members arefree from the vices and contamina-tions of the world, are puré in

and father by which the boys andgirls work with a will and deter-mination to carry some of theburden that the' parents havestaggered under these many years.There is the kiss for mother, thecaress for father, the thought thatthey have sacrificed their ownhopes and ambitions, then strength,even life itself to their children-there is gratitude in payment forali that has been given them!

"In the ideal home the soul is notstarved, neither are the growth andexpansion of the finer sentimentsparalyzed for the coarse and sensualpleasures. The main aim is not to

heap up material wealth, whichgenerally draws further and furtherfrom the true, the ideal, the spirituallife; but it is rather to create soul-wealth, consciousness of noble

76 A GAIVOTA

(Conclui na pág. seguinte)

Abril de 1950

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WHAT MAKES A HOME GOOD ?

achievement, an outflow of love

and helpfulness.

"It is not costly paintings, tapes-

tries, priceless bric-a-brac, variousornaments, costly furniture, fields,

herds, houses and lands whichconstitute the ideal home, nor yef

the social enjoyments and ease sotenaciously sought by many; but it

is rather beauty of soul, cultivated,

loving, faithful, trnc spirits; liands

that help and hearts that sympathi-ze; love that seeks not its own,thoughts and acts that touch ourlives to finer issnes-these lie at thefountain of the ideal home."

--0-

A PÁSCOA(Continuação da jxíij. 75)

cípio a passagem da Antiga Épo-ca da Lei moral, para a lei deCristo, era celebrada no mesmo diaem que os Hebreus celebravam odécimo quarto dia de Nisan (abril)

porém as igrejas latinas logo trans-

feriram o dia para o domingo se-

guinte ao décimo quarto dia deNisan para evitar que ambas as ce-

lebrações fossem no mesmo dia.

O fato é que a nossa modernacelebração da Páscoa é uma mis-tura dos antigos festivais da pri-

mavera dos povos pagãos c daressurreição Cristã, e uma misturade similar natureza encontramosnas celebrações do Natal.

Honramos a ressurreição do Se-nhor; pregamo-la através do mun-do todo; ela é um artigo fundamen-tal de nossa fé, e seguimos o fes-

tival do mundo para mais alémlevarmos esta doutrina. R alémdisso, temos os nossos próprios cos-

tumes e instituições, esforçando-nos para conservar todas as fasesde nossa religião puras e semmisturas.

o-

CAMINHO DOS MóRMONS(Continuação da pàg. 72)

sua confusão nos problemas espiri-

tuais encontra-se no EvangelhoRestaurado de Cristo — o reesta-

belecimento da Igreja na terracomo era na Igreja primitiva. Nóssabemos que nossa proclamação éum tanto forte, porém si assim nãofosse não seria a mensagem de paz,uma mensagem que um dia salva-rá o mundo e trará paz à humani-dade sofredora.Assim a mensagem do Mormonis-

mo ao mundo, e sua resposta à in-

certeza existente na mente dos ho-mens, e deterioração moral do pre-sente, é que Deus falou novamente,dos Céus. Os Anjos proclamaramnovamente o imortal Evangelho aser pregado à todas as nações, gen-tes, línguas e povos. Por meiodos mensageiros divinos que vie-ram à terra o Santo Sacerdócio foirestaurado sobre a terra e por seu

intermédio os homens têm sido co-missionados a proclararem estarestauração aos filhos dos homenspara que eles possam ser trazidosde volta ao caminho da verda-de, salvos das incertezas dos diaspresentes, para que o Reino deDeus possa existir na terra tantoquanto existe no Céu.

Esta é a contribuição do Mormo-nismo a este atribulado mundo, esi os homens derem ouvidos aosseus ensinamentos élc trará alegriaao coração humano e paz para ummundo sofredor.

"Ainda que Èle fosse um Filho,

contudo Èle aprendeu obediênciapelas coisas que sofreu, e sendofeito perfeito tornou-se o autor dasalvação eterna." É através de so-

frimento, resignação e fé na vonta-de de Nosso Pai Celestial, que po-demos progredir e finalmente per-mite-nos tornarmo-nos como Êle,

na verdade um filho de Deus.

Abril de 1950 A GAIVOTA 77

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O RUMO DOS RAMOS

JOINVILE A nova Igreja de Curitiba

O Ramo de Joinvile alegra-se bastan-te em mandar notícias sobre mais umsinal do progresso e desenvolvimento daIgreja nesta cidade.

Foi recentemente oferecida gratuita-mente a oportunidade de publicar sema-nalmente um artigo nos dois jornais dacidade: "O Jornal de Joinvile," e "A No-tícia" saindo respectivamente todos ossábados e domingos.As reportagens indicam que estas co-

lunas estão sendo apreciadas extrema-mente pelos membros e amigos da Igre-ja e os demais leitores.

Ficamos gratos aos Srs. Diretores dosjornais por esta gentileza e oportunidadede espalhar mais a grande mensagem doEvangelho de Jesus Cristo.

Elder Grant Kunzler

CURITIBA

Embora, um pouco tarde, não pode-mos deixar de avisar aos nossos queri-dos irmãos e amigos de outros estadose cidades, da nova casa que possuímospara realizar nossas reuniões.

Depois de muito procurar, finalmen-te encontramos uma que, como se vèpela fotografia, é muito bonita e bemconfortável também. Situada na ruaDr. Ermelino de Leão, 451, a Igreja doramo de Curitiba possue muitos cómo-dos, onde os missionários ocupam e tam-bém uma bonita sala para realizarmosnossas reuniões. Tivemos nossa I a Esco-la Dominical no primeiro domingo domês de novembro de 1949 com a pre-sença de muitos membros e amigos.Queremos dar graças ao nosso Pai Ce-lestial por ter-nos ajudado a achá-la,pois, quem conheceu este ramo de 1943de fim de outubro de 1949, teve a opor-tunidade de conhecer a sala onde nosreuníamos, que, além de ser pequena,estava em uma das ruas mais movimen-tadas da cidade e em tempos de calor,era um pouco desconfortável. E tam-

bém ao nosso querido e estimado ElderRichard Boyce pelo trabalho e esforçocom que êle nos ajudou a começar asornamentações da sala.

Dia 1.° de fevereiro de 1950 é umadata que será por nós muito tempo lem-brado, pois, foi neste dia, que começa-mos a trabalhar para o plano de Bem-Estar. Em casa do Presidente do Ramo,Elder José Ordakowski, membros e ami-gos foram convidados para virem ajudara descascar pêra e embora, mesmo como mau tempo reinante na cidade aquelanoite, muitos deles não deixaram decomparecer e ajudar a começar o planode Bem-Estar neste ramo. Foram algu-mas horas da noite bem agradáveis quepassamos trabalhando juntos e depoisde terminar o trabalho, os membros eamigos voltaram aos seus lares muitoalegres e felizes pelo trabalho realizado.

Cerca de 35 pessoas compareceram e120 latas de peras foram enlatadasaquela noite.

Laura Ordakoiuski

78 A GAIVOTA Abril de 1950

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SÃO PAULO

O fira do ano de 1949 e início de 1950,

trouxeram-nos algumas melhorias e

acontecimentos importantes ao ramo de

São Paulo.

Com Elder Raymond Maxwell, comopresidente do Ramo, tivemos uma quase

transformação em nossa Igreja, que ago-

ra nos apresenta um aspecto bem dife-

rente daquele de uns seis meses atrás.

A confecção e colocação dos bancos, da-

nos uma verdadeira ideia da Igreja.

Toda pintada de verde, claro e escuro,

com seus tapetes vermelhos, ela nos ofe-

rece uma visão agradável e harmoniosa.

O nosso querido e batalhador Presiden-

te, juntamente com seu Irmão, Elder

Harry Maxwell, foi encarregado de fun-

dar um ramo no populoso bairro de

SanfAna e, em seu lugar temos o Elder

Harries Lloyd, que sabemos capaz de

continuar a grandiosa obra de seu

antecessor.

A nossa Igreja abre os seus braços a

mais três servos do Senhor, (pie decidi-

ram ir ao seu encontro, entrando nas

águas do Batismo, na bela manhã de

12 de março último. São eles: Mário

Pierrot, Ricardo Bruno e Walter Spat.

Aos três novos irmãos, as nossas con-

gratulações e melhores votos de fe-

licidades.

Igualmente a nossa Associação de Me-lhoramentos Mútuos, como acontece

anualmente, sofreu uma transformação

em seus oficiais dirigentes. Os novosresponsáveis pela A. M. M. prometemum programa brilhante para esta tem-porada e, assim é, que, em 11 de mar-co, ofereceram uma agradável "FestaCampestre", na Casa da Missão, quemarcou o início brilhante de suas ativi-

dades. A festa constou de vários jogos,

brincadeiras, canções ao pé de uma fo-

gueira, lanches e refrescos, finalizando,tivemos uma animadíssima quadrilha.Estiveram presentes, aproximadamente,setenta pessoas. No sábado seguinte, 19,

deu-se a abertura oficial da A. M. M., queconstou de um programa agradável, doqual fez parte a exibição de filmes, in-

clusive, um, de longa metragem.

Outro acontecimento de importânciaem nosso Ramo, foi a conferencia reali-

zada no bairro de Pinheiros, que constoude um programa bem organizado e inte-

ressante e foi coroada de pleno êxito.Todos estes fatos marcam um grandedesenvolvimento por que está passandoo Ramo de São Paulo.

Gilson P. de Sousa

Na fotografia acima mostra a sala daIgreja no Ramo de Campinas na noite de

seu bazar da Sociedade de Socorro. Osartigos foram feitos pelos membros daSociedade com alguma parte deles sendodo Plano Bem-Estar: os tapetes, peças

de lã — blusas, e mantas. Dirigindo as

atividades da Sociedade em Campinassão nossas queridas irmãs Suzanna Go-doi, presidente, Tereza Nyari e Elávia

Erbolata conselheiros, as (piais têm tra-

balhado muito para fazer a Sociedade lá

uma das melhores. Parabéns

PORTO ALEGRE

Estamos todos muito contentes, com a

ótima sala (pie os Missionários consegui-

ram alugar, e foi com imensa satisfação

(pie recebemos os convites especiais

nara a inauguração, que foi no dia 26 defevereiro. Foi linda a reunião, com os

seus números especiais de música, inter-

pretadas por diversos instrumentos e me-lodiosas vozes. Lastimamos que o nossobondoso presidente Elder Stringham,por motivo de se achar enfermo, esteve

recolhido ao leito por diversos dias, nãopodendo assistir a realização de seu tão

esperado sonho.

— Nas primieras semanas de março, P.

\. perdeu duas das suas mais preciosasjóias, uma Walmir Silva, membro esfor-

çado e fiel, que vai ao Rio a estu-

dos; e a outra é Elder Wride, (pie está

ha pouco tempo aqui, mas já possuigrande número de amigos em nossomeio. Mas Deus não nos abandona, e

em compensação nos enviou dois pom-binhos recem-casados, que vieram voan-do do Rio para fazerem o ninho aqui.

Eles são John e Jessie Steagall, e nósjá os estimamos muito.

— Depois de longa enfermidade faleceu

a 1.° de março do corrente ano a nossairmã Sofia Mohr Deiber, do Ramo deNovo Hamburgo. Nascida a 10 de abril

de 1883, em Legedorf, Alemanha, foi ba-

f Conclui na III Capa)

Abril de 1950 A GAIVOTA 79

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issionanos

Desobrigados daMissão Br a s i 1 e i r

Milton R. BloomouistP. O. Box 117

Duchesne, Utah, EE. UU.

B. Orson TewP. O. Box 43

Shelly, Idaho, EE. UU.

Eloif OrdakowskiPrudente de Morais, 999

Curitiba, Paraná

JÁ OUVIU o Grande e Famoso Coro e Órgão da Igreja

nos programas semanais? Procure saber no horá-

rio em baixo.

Porto Alegre — Domingos às 9,00 horas — PRF-9, Rádio DifusoraCuritiba — Domingo às 19,15 horas — ZYM-5, Rádio GuairaçáRibeirão Preto — Domingos às 19,30 horas — PRA-7, Rádio EmissoraSantos — Domingos às 19,00 horas — PRR-1, Rádio Clube de Santos. Domingos às 11,00 horas— Rádio Cultura Guarujá.Sorocaba — Segundas-feiras às 20,30 horas — PRD-7, Rádio Clube de SorocabaJoinvile — Domingos às 18,30 horas — ZYA-5, Rádio Difusora. 2a. segunda-feira de cada mês

às 21,30 horas — ZYA-5, Rádio Difusora.São Paulo -- Domingos 9 e 30 de abril entre às 4 e 5 horas — PRR-6, Rádio GazetaRio de Janeiro — Quartas-feiras às 22,00 horas — PRE-8, Rádio Nacional

ENDEREÇOS DOS RAMOS DA IGREJA NO BRASILSão Paulo: Rua Seminário, 165Piracicaba: Rua Governador Pedro de To-

ledo. 665Campinas: Rua Barreto Leme, 1075Rio de Janeiro: Rua Camaragibe, 16Sorocaba: Rua Moreira César, 273Ribeirão Preto: Rua Dr. Loyola, 400

Curitiba: Rua Dr. Ermilino de Leão, 451Joinvile: Rua Frederico HubnerIpoméia: Estrada para Videirapôito Alegre: Rua New York, 72Santos: Rua Paraíba, 94Novo Hamburgo: Rua David Canabarro, 77

80 A GAIVOTA Abril de 1950

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RUMO DOS RAMOS(Continuação da pág. 7.9 J

tisada a 1(5 de junho de 1938 por ElderHa rold M. Rex.'A falecida deixa três filhos.

Os derradeiros ofícios religiosos foramconduzidos pelo irmão Carlos Stark, doRamo de Novo Hamburgo, e presencia-do por alguns irmãos e amigos presentes.O passamento de nossa irmã d. Sofia

deixa saudades a todos quantos a conhe-ceram e tiveram o prazer de sua con-vivência.

Olga Bing

ESTATÍSTICAS

Batismos

Mauro Pierrot, São PauloRicardo Bruno, São PauloWalter Spát, São Paulo

Bênçãos de Crianças

Elizabeth Spõrl, São Paulo

Falecimentos

Sofia Mohr Deiber, Porto Alegre

NÃO PERCA O PRÓXIMONÚMERO!!!

Sairá no próximo mès "A GAI-

VOTA" em duas cores na edição espe-

cial dos missionários e do 15.° aniversário da Missão Brasileira.

Terá os retratos dos missionários e artigos especiais a respeito deste

glorioso serviço do Evangelho aqui neste grande pais.

Não perca de dar um exemplar aos seus amigos. Pode obtè-

los dos elderes na sua localidade ou por escrever à redação emSão Paulo.

Não esqueça do número especial na próxima "A GAIVOTA"

!

TRADUÇÕES NESTE NÚMERO

Igreja no mundo, Editorial, O direito do Senhor de Instituir Leis —Gilson P. de Sousa.

Jesus O Cristo, Filho Ressuscitado de Deus — Benedita Pedreira Chagas.

Resultados da Palavra de Sabedoria, O Mormonismo Aponta o Caminho,O Significado da Páscoa, O Filho Bem-Araado — Júlio da Silua

Rosa Filho.

(o)-

O DIREITO DE INSTITUIR LEIS(Continuação da IV Capa)

não constitue uma falta de fé em nosso

Pai Celestial? Que mais poderia isto

ser? Ou bem temos fé em Sua pro-

messa ou bem não temos. Se nós real-

mente tivermos fé nela, saberemos guar-

dar seus mandamentos. Quão indiscutí-

vel é a crença na sabedoria de Deus, a

fé em sua justiça e na promessa do Se-

nhor, quando todos os dízimos são pa-

gos na "Casa do Tesouro". A promessado Senhor através de Malaquias, há lon-

go tempo, é acompanhada pela promessa,revelada pelo Senhor nesta dispensação."... pois aquele que paga o seu dízimonão será queimado na ocasião de Suavinda." (Doutrinas e Convénios, 64-23).

Nenhum homem viveu ainda, para di-

zer em verdade, "O senhor não cumpreSuas promessas".

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O Direito do Senhor de Instituir Leis

Nenhum coração verdadeiramente cristão duvida quanto a sobera-nia ou a Justiça de Deus. Nós devemos, em virtude disto, admi-

tir: 1) -- o seu direito divino e inquestionável de instituir as leis;

2) — a justiça de suas leis e da recompensa por obediência, ou as pe-nalidades por desobediência àquelas leis. Por isto a lei de Deus, quan-to ao dízimo afigura-se tão divina quanto imutável: "Trazei todos osdízimos à Casa do Tesouro para que baja abastança em minba Casa,e, depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu nãovos abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vós uma bênção tal,que dela vos advenha maior abastança." (Malaquias 3:10). Analise-mos, pois sobre as escrituras que nós consideraremos em três partes:a) Os mandamentos; b) O desafio; c) A promessa.

OS MANDAMENTOS — Deus deu e indicou um mandamentoespecificado, "Trazei todos os dízimos". O uso, por Deus da palavra"todos" é significativo. Poderia ter sido que êle suspeitasse que algunsmembros de sua Igreja, nestes dias, como em outras dispensações, pro-curariam justificar sobre eles mesmos no pagamento parcial de "todosos dízimos", menos do que um décimo? Teria Êle feito uma tão gran-de promessa exceto sobre as bases de completa conformidade com alei? Isto pareceria que nós fôramos deixados à parte sem uma alter-nativa na conclusão de que nenhuma parte de "todos os dízimos" podesatisfazer a lei. Claramente só o pagamento de "todos os dízimos"obriga o Senhor a cumprir Suas promessas, em consideração a nossaobediência. Nossas conclusões são apoiadas na palavra revelada peloSenhor: "Eu o Senhor, estou obrigado, quando fazeis o que digo; masquando não o fazeis, não tendes promessa nenhuma." (Doutrinas eConvénios, 82-10).

O DESAFIO - - A atenção é agora voltada ao inqualificável de-safio "e prove-me com isto", diz o Senhor das Hostes. . . Isto parece-nos evidente e fora de dúvidas que o Senhor tem em Sua Casa muitasbênçãos para nós as quais Êle deseja que nós recebamos. Reconhecen-

'

do na natureza humana uma atitude que quer "ver para crer", nossoPai Celestial usou as palavras que nós todos entendemos — "prove-meagora com isto." O desafio de Deus é feito a nós todos. A medidaque nossa fé se ativa em Seu convite para encontrá-lo no "Campo deProva" será o limite de nossa obediência na lei do Dízimo.

A PROMESSA — A inequívoca promessa do Senhor de derra-mar sobre vós as bênçãos das janelas do Ceu, tão grandes "que nãohaverá espaço suficiente para recebê-las", deixa os pagadores parciaisde dízimos ou os não pagadores, sem uma única defesa. O que po-deria, possivelmente dizer para justificar sua indiferença a uma lei,

na qual uma rica recompensa está garantida pelo "Senhor das Hostes"?Em verdade o Senhor não especificou as bênçãos prometidas. Nãoobstante não é suficiente que tenha sido prometido pelo Senhor queisto está para vir "das Janelas do Céu"? Que mais se pode pedir emtroca por uma simples obediência a um dos mandamentos de Deus?Que mais se pode esperar? Na luz da promessa do Senhor, uma vezque nós tomemos conhecimento dela, ninguém poderá recusar-se apagar o dízimo, ou, dispondo-se a pagar apenas uma parte do mesmo,

(Continua na III Capa)