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vacina herpes-zóster
Perguntas & Respostas
03-2
016-
ZOS-
14-B
R-P
U V
AC
C-1
1058
49-0
000
IMPR
ESSO
EM
MA
RÇ
O/2
014
2
Figura 1 – Representação da imunidade celular após exposição ao VVZ ao longo da vida
Adaptada de Arvin, 2005.4
Introdução
O herpes-zóster é uma doença às vezes grave, sempre desa-
gradável e cuja frequência está crescendo com o aumento
da expectativa de vida: calcula-se que a doença afeta um a
cada três indivíduos no decorrer da vida¹, chegando a 50%
entre os indivíduos que atingem os 85 anos de idade2,3, sen-
do que mais de dois terços dos casos da doença ocorrem
após os 50 anos. Isso se dá porque o herpes-zóster, causado
pela reativação do vírus varicela-zóster (VVZ), que após a
infecção inicial (varicela) permanece latente nos gânglios
sensoriais profundos dorsais e cervicais, tem relação direta
com a queda da imunidade celular. O declínio imunológico
natural ocorrido com o avançar da idade (imunossenescên-
cia) resulta em maior incidência e gravidade da doença cau-
sada pelo vírus em faixas etárias mais avançadas (Figura 1).
Dr. Guido Carlos LeviCRM-SP 12128
• DoutoremMedicinapela FaculdadedeCiências MédicasdaUniversidade EstadualdeCampinas– UNICAMP
• Residênciaemmoléstias infecciosasnoHospitaldo ServidorPúblicoEstadual deSãoPaulo
vacina herpes-zóster
Perguntas & Respostas
Exposiçãoà varicela
Reativaçãosilenciosa?
Vacinaherpes-zóster
Varicela herpes-zóster
Limite herpes-zóster
Idade
Cél
ulas
T V
VZ
- esp
ecífi
cas
VVZ: vírus varicela-zóster.
3
Figura 2 - Incidência do herpes-zóster e de hospitalizações causadas pela doença
Figura 3 – Incidência de NPH em pacientes que apresentaram herpes-zóster
Adaptada de Levi et al, 2011.3
Adaptada de Levi et al, 2011.3
Número de casos de herpes-zóster por ano
Taxa de internações hospitalares devido ao herpes-zóster
• 3-8/100.000 habitantes• 11/100.000 entre maiores de 65 anos• 12.000 internações na Europa (2005)
EUROPA 1.800.000
EUA 800.000
• 5% – 50% no global dos casos de herpes-zóster
• ± 20% em pacientes maiores de 50 anos
• ± 80% em pacientes maiores de 70 anos
• 320.000 casos de NPH/ano na Europa
• 100.000 – 200.000 casos de NPH/ano nos Estados Unidos
O herpes-zóster também é mais frequente
em indivíduos com imunossupressão celu-
lar causada por doenças ou tratamentos.
Adultos com HIV, pessoas com doenças
hematológicas malignas, indivíduos rece-
bendo quimioterapia e transplantados são
exemplos de pacientes com risco mais
elevado da doença.
A Figura 2 dá uma ideia da magnitude do
problema representado pelo herpes-zóster.
Além das dores intensas, que na maioria
dos casos acompanham a infecção
aguda, muitos pacientes evoluem para
um quadro de neuralgia pós-herpéti-
ca (NPH), em que dores e desconforto
podem se prolongar por meses ou até
anos. O tratamento da NPH é complexo,
prolongado e de eficácia duvidosa.5,6
Os dados apresentados na Figura 3 demons-
tram a importância do problema representa-
do pela NPH.
Vale ressaltar que a limitação da atividade
provocada pela doença, por vezes cau-
sando inclusive repouso no leito, pode
levar a uma desabilidade duradoura
ou até permanente. A permanência
prolongada no leito pode
resultar em perda importante
da força muscular, fator que
apresenta recuperação difícil
e lenta nos indivíduos com
idade mais avançada.
Este material responde às
perguntas mais frequentes rela-
cionadas à vacina herpes-zóster,
esclarecendo suas indicações,
contraindicações, segurança
e eficácia.
4
Gráfico 1 - Eficácia da vacina herpes-zóster em indivíduos de 60 a 69 anos e a partir de 70 anos
Adaptado de Oxman et al, 2005.2
Eficácia da vacina (%)10080604020
NPH
HZ
0
60 até 69 anos
≥ 70 anos95% IC
1. Existe alguma maneira de se prevenir
o herpes-zóster?
Sim. A partir de abril de 2014 estará dispo-
nível no Brasil a imunização contra a doença
pela vacina herpes-zóster, licenciada e larga-
mente utilizada nos Estados Unidos (EUA)
desde maio de 2006.1
2. Como é preparada a vacina herpes-zóster?
Trata-se de uma vacina de vírus vivo atenuada,
que contém a mesma cepa viral (OKA-Merck)
da vacina monovalente varicela, do mesmo
fabricante. A diferença está na potência, pois
a primeira tem no mínimo 19.400 unidades
formadoras de placa, ou seja, 14 vezes mais
antígeno viral que a vacina varicela.7 Essa
quantidade maior é necessária para se obter
o reforço adequado da imunidade celular, o
qual acredita-se que seja o mecanismo fun-
damental para proteger o organismo contra o
herpes-zóster e suas complicações.8
3. Para quem é indicada a vacina?
A vacina herpes-zóster é indicada para indi-
víduos a partir dos 50 anos de idade, não
severamente imunocomprometidos na
ocasião da imunização, para prevenção do
herpes-zóster, bem como redução da dor
aguda e crônica (NPH) associadas à doença.7
4. Como a vacina deve ser aplicada?
Deve ser administrada por via subcutânea,
preferencialmente na região deltoide, em
dose única.7
5. Qual a eficácia da vacina herpes-zóster?
O maior estudo já realizado com esse agente
imunizante, envolvendo quase 40 mil pessoas
com 60 anos ou mais, verificou redução de
51,3% no número de casos de herpes-zóster e
de 66,5% de NPH. O benefício na prevenção
da doença foi um pouco menor após os
70 anos de idade, porém foi igual em termos
de prevenção de NPH (Gráfico 1).2
Perguntas & Respostas
HZ: herpes-zóster. NPH: neuralgia pós-herpética. IC: intervalo de confiança.
5
Gráfico 2 - Eficácia da vacina herpes-zóster em indivíduos de 50 a 59 anos
Adaptado de Schmader et al, 2012.9
Mais recentemente, estudo de Schmader
et al9 envolvendo mais de 22 mil
indivíduos verificou taxa de eficácia de
69,8% na prevenção do herpes-zóster em
pacientes na faixa etária de 50 a 59 anos
(Gráfico 2). Não foi possível verificar dado
similar referente à NPH pelo tempo rela-
tivamente curto de observação pós-vaci-
nação e pela necessidade de um maior
número de pacientes.
Nos dois estudos, que compreenderam as
faixas etárias de 50 a 59 anos e a partir dos
60 anos, a vacina mostrou-se segura e bem
tolerada e efeitos colaterais graves apre-
sentados foram similares nos grupos que
receberam vacina e placebo.2,9
6. Qual a duração da vacina herpes-zóster?
O Subestudo de Persistência de Longo Prazo
(SPLP)1 é um estudo aberto que avaliou a
duração da proteção contra herpes-zóster,
NPH e impacto da doença em indivíduos
vacinados no Estudo de Prevenção do
herpes-zóster1. A média etária dos pacientes
no início do estudo era de 74,5 anos.
As análises de eficácia da vacina do
SPLP basearam-se nos dados coleta-
dos principalmente do ano 7 ao ano
10 após a vacinação descrita no estu-
do de prevenção do herpes-zóster.
O acompanhamento mediano
durante o estudo de longo prazo
foi de aproximadamente 3,9 anos
(intervalo de uma semana a 4,75
anos). A vacina herpes-zóster
continuou a reduzir a incidência e
gravidade da doença até o ano 10,
embora a eficácia tenha sido menor
que a observada no estudo de
vacina herpes-zóster
Todos os indivíduos
Núm
ero
de
caso
s d
e he
rpes
-zó
ster
n= 11.211 n= 11.228
20 30
99
60
40
80
100
vacina herpes-zóster
placebo
69,8%(54,1% - 80,6% ; IC 95%)
IC: intervalo de confiança.
0
6
prevenção do herpes-zóster em geral e
nas populações do estudo de segurança e
prevenção.1 Ocorreram 263 casos avaliá-
veis de herpes-zóster durante o estudo.
A eficácia estimada da vacina contra a
incidência de herpes-zóster durante o pe-
ríodo de acompanhamento do estudo foi
de 21,1% (IC 95%:10,9% a 30,4%).
A eficácia estimada da vacina na inci-
dência de NPH foi de 35,4% (IC 95%:
8,8% a 55,8%).1,10
7. Existe benefício da vacinação em
indivíduo com histórico de herpes-
zóster? Se existir, quanto tempo após
o episódio agudo de herpes-zóster
deve ser indicada a vacina?
Análise retrospectiva mostra que as taxas
de recorrência da doença são compará-
veis às de herpes-zóster primário em
indivíduos imunocompetentes. A vacina-
ção de indivíduos com histórico anterior
de herpes-zóster mostrou-se segura,
bem tolerada e imunogênica.11 Por esses
motivos, nos EUA o Advisory Committee on
Immunization Practices (ACIP) do Centers
for Disease Control and Prevention (CDC)
recomenda o uso rotineiro da vacina,
independente de histórico prévio de
herpes-zóster.12 No entanto, é importante
recordar que o paciente que já teve um caso
recente de herpes-zóster provavelmente
ainda contará com o efeito de reforço da
imunidade contra a doença, e a vacinação
muito próxima pode reduzir a eficácia da
vacina. Considera-se prudente aguardar pelo
menos de seis a doze meses após o episódio
de herpes-zóster para nova vacinação a fim
de se obter maior garantia de utilidade.13
8. Quais são as contraindicações
da vacina?
Histórico de hipersensibilidade a qualquer
componente da vacina, incluindo gelatina e
neomicina. Se a manifestação de alergia à
neomicina for representada somente por der-
matite de contato não há contraindicação.
A vacina não deve ser empregada em in-
divíduos com estados de imunodeficiência
primária ou adquirida causados por doenças
(como leucemias, linfomas, HIV/Aids, deficiên-
cias imunológicas celulares) ou terapêuticas
(quimioterapias, corticosteroides sistêmi-
cos em doses elevadas). Deve ser evitada
também na gravidez e nos indivíduos com
tuberculose ativa ainda não tratada.7
No entanto, corticoides sistêmicos em
doses baixas ou tópico/inalatórios ou o uso
sistêmico como tratamento de reposição
Perguntas & Respostas
7
No entanto, o número de casos registra-
do foi pequeno e bem menos frequente
que o de casos da doença contraída pelo
vírus selvagem nesse mesmo grupo.16
Esse risco ainda não foi verificado em re-
lação à vacina herpes-zóster. No entanto,
é importante ressaltar que o vírus vacinal
é, igualmente ao selvagem, sensível a
aciclovir e derivados.1
Quanto à transmissibilidade do vírus vacinal,
deve ser considerada ocorrência excepcio-
nal, não registrada até o momento.7
10. A vacina é segura?
Vários estudos comprovaram que
a vacina é segura e bem tolerada.
Não ocorreu aumento de eventos
adversos graves comparativa-
mente aos grupos controle.
Existem queixas frequentes
de reações relacionadas ao
local de aplicação como dor,
vermelhidão e prurido. Essas
reações, em geral, são de baixa
intensidade, curta duração
(poucos dias) e diminuem com o
aumento da idade de vacinação
(Tabelas 1 e 2).1,2,9
não impedem a vacinação. Apesar de haver
contraindicação em bula, o ACIP/CDC, em
suas recomendações sobre essa vacina,
ressalta que pacientes com HIV/Aids já
em recuperação imunológica (CD4 ≥ 200
células/mm3) e indivíduos com doenças
autoimunes, em uso de doses não elevadas
de metotrexato ou medicações anti-TNF,
podem receber este agente imunizante.1
Indivíduos que serão submetidos a trata-
mento imunossupressor devem receber a
vacina no mínimo duas semanas antes do
inicio da imunossupressão (preferencial-
mente quatro semanas antes).14 Diabetes,
doenças cardiovasculares e doença pul-
monar obstrutiva crônica não represen-
tam restrição ao uso da vacina.15 Não há
contraindicação para indivíduos alérgicos
a ovo, pois o vírus vacinal é cultivado em
cultura de células.7
9. Existe risco de desenvolver herpes-
zóster por meio do vírus vacinal?
Ele pode ser transmitido para
contactantes?
Estudo recente observou alguns casos
de pacientes que contraíram herpes-zóster
pelo vírus vacinal no seguimento de
crianças vacinadas contra a varicela.
vacina herpes-zóster
8
Perguntas & Respostas
Tabela 1 - Perfil de segurança em indivíduos a partir dos 60 anos no estudo de prevenção do herpes-zóster
Adaptada de Oxman et al, 20052 e Simberkoff et al, 201017.
Reaçãoadversa
Questionado no cartãode vacinação (%) Não questionado (%)
Eritema Edema Hematoma Prurido CalorDor/Sensibilidade
Vacinaherpes-zóster
(n=3.345)35,6
6,9
26,1
4,5
7,1
1,0
34,3
8,6
1,6
1,4
1,7
0,3Placebo
(n=3.271)
a: Pacientes instruídos a registrar eventos adversos em um CRV.A maioria dos eventos adversos no local da injeção foi registrado como de intensidade leve.1
A maioria das reações adversas resolveu-se em 3 a 4 dias.17
SMEA: Subestudo de Monitoramento de Eventos Adversos. CRV: cartão de registro de vacinação.
Reações no local da injeção em ≥ 1% dos adultos que receberam vacina herpes-zóster ou placebo.Dentro de 42 dias após a vacinação do SMEA 1,a
Tabela 2 - Reações adversas locais no estudo de eficácia e segurança da vacina herpes-zóster em indivíduos de 50 a 59 anos
Adaptada de Oxman et al, 20052 e Simberkoff et al, 201017.
Reaçãoadversa
Não questionado (%)Solicitado (%)
Eritema Edema Hematoma Prurido Calor EndurecimentoDor/Sensibilidade
Vacinaherpes-zóster
(n=11.094)48,1
4,3
40,4
2,8
11,3
0,7
53,9
9,0
1,6
1,6
3,7
0,2
1,1
0,0Placebo(n=11.116)
a: Solicitado no cartão de registro de vacinação
Reações adversas locais relacionadas à vacina, relatadas em ≥ 1% dos adultos que receberam a vacina herpes-zóster ou placebo (1 a 42 dias após a vacinação).a
9
11. Pode-se aplicar a vacina herpes-zóster simultaneamente com outras vacinas?
Estudos de utilização concomitante da vacina
herpes-zóster com as vacinas influenza e
pneumocócica, habitualmente indicadas para
indivíduos da mesma faixa etária, observaram
segurança e manutenção da eficácia.18,19
12. Indivíduos com menos de 50 anos de idade podem ser vacinados?
Não existem estudos nessa faixa etária.
Embora a vacina possa ter boa eficácia
nesses indivíduos, a menor frequência da
doença nessa faixa etária e o desconheci-
mento da duração da proteção oferecida
pela imunização fazem com que não
exista atualmente recomendação para a
vacinação abaixo dos 50 anos de idade
e não há perspectiva de estudos clínicos,
nos próximos anos, para essa população.7
13. A vacina herpes-zóster pode ser
administrada em indivíduos com
histórico desconhecido de varicela?
É necessária sorologia prévia?
No Canadá, 90% dos adultos tiveram infecção
prévia pelo VVZ.20 No Brasil, em soros pro-
venientes de adultos jovens (20 a 29 anos
de idade) encontrou-se soroprevalência de
94,2%, chegando a 97,3% nas regiões de
clima temperado.21 Assim sendo, considera-
se desnecessário avaliar a imunidade antes
da administração da vacina. No
entanto, se um indivíduo das faixas
etárias em que a vacina pode ser indi-
cada é conhecidamente susceptível
ao VVZ, recomenda-se a aplicação
de duas doses da vacina varicela,
com intervalo mínimo de quatro
semanas, ao invés da vacinação
contra o herpes-zóster.20
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vacina herpes-zóster
10
Expediente
Perguntas & Respostas vacina herpes-zósternº 258/12014 – março, 2014
AutorDr. Guido Carlos Levi (CRM-SP 12128)
Produção Editorial
Rua das Figueiras, 2.649 09080-371 – Santo André, São [email protected]
Direção Magali A. Luiz MartinsCoordenação Fabiane Martins (Mtb 45459)Projeto Gráfico Vivian LuisImpressão CoktailTiragem 30.000 exemplaresDistribuição MSD
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