-recife- •> ., : i sabbado 5 de dezembro de 1874 n. 460

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-m W. Anuo III •> ., _. 8-* »*£ J^Pf ' ' y mm ¦ ¦ ¦ Sabbado 5 de Dezembro de 1874 ''.<,'.'Vs llll?''" 7. ^SSIÔKATIJ^_lS(f77, (Recife) Trimestre 4$00a7!^ Anno.. 16|000 4 {Interior e Provincia*) Ú Trimeste 4$éOO Anno....?.-......... 18$000 ;7-^8 *BSÍgnattiras come* çamem qualquer tempo67 terminam nol^ltimo de Warço> Jtjnhovj-etembr ò r Di^^brp> ^ttblica-se todos os dia*. : PAGAMENTOS ADIANTADOS. *:_, '\ : i -Recife- m:4y -..¦'-vv - N. 460 .ir'.'.!- _Hi";'! 0R6Ã0 DO PARTIDO .MBiSRAL :-.«; :'_M *.*> TO' Vejo por toda parte um symptoma, que ine assusta pela liberdade das nações e da Igreja:a centralisação.1 Um dia os povos despertarão ilamandó:—Onde nos- sas liberdades? p. felix-.Disc. no Congr. ãe 32'a'íiJ._.,'1804-. A GOBEESPONDEKCI-- A Eedacção acceita 6 agradece a collaboração. - Aoorrespondencia poiiiic serádirigida árus Duque fie Caxias n. 5C l * andar, -y Toda a .demais corréspeD* dencia,annuncios ereclàma* çÕesserãodirigidoBpara-p è|8' criptoriodátypògraphifc rua IMPEEADORH.yy AGAMENT03AOIA5ÍTAD OS ,".. ; m fricção;de hoje 1600- 9Êá .sí; W PRO-ZINOIA v m. Becife, 4 devDezembro de. 1874. h E' ..curioso ouvir ÓTtÒíh .serio e grave em que'.qupL,:~e_gora a columna conservadora fal-. lar à'o;órgam liberal;' entretanto não passa isso de uma variante, nas garotiçes. de que faz ella constante uso.¦¦'/;"7 7 '; , JQ minigtro e.seus agentes, cíè farca em farçá, de myàtificação ém-mystificação, oa- minhaua para. o mais iu trincado ponto desse labiryntho do torpeza3 e corrupção em que. tem girado 'déscté' ò seu nascimento anômalo. Ora so apresenta como um governo de, idéias éÒnsérÀadbras; ora iiicUlca-se de-sincero sectário dos princípios libóraes; ora .final- mente; illüdindo a Doa d,o Imperador, e fingiüdóprofunda adnesão' as ideiás pojiti- cas q[iíé se ciiz ter o Monatcha, desempenha encontrados papeis ; e qiiaí pelotiqueiro das praças deixa a uns rindo,' a outros malogra- dos e cabisbaixos, e aos palhaços enthusias- - mados da ligeireza e habilidade com que ex- ecutam as mais celebres, prestidigitações. A columna conservadora de olhos volta- dos para òs emprezarios politicos da Corte e seu agente nesta província imagina obter- lhes um próvilogio vitalício apregoando ás esquinas-seu mérito e habilidade. As vezes finge discutir; mas se a Provin- cúí acoeita a discussão os publicistas carna- vale seos pedem aos alcouces doóstos è inju- rias, e começam um paralello entre os seus e os nossos homens, entre os seus e os nos- sos actos, e a calumnia desfaçacla é impú- dica recebe a commissão do escrever a his- toria./ L: - ¦úi-:-'y'-s'--'>'->»;,' * * Mallograda a discussão e esgotados os im- properios que a columna recruta1 dos seios de todas as ineretrizes do mundo, não corre mais á Província se não o dever de apontar o iestigmatisar todo esse mosaico de erros, cóntrasehaos e até' malversões de que está sendo viotimá o Brãzii inteiro. Bem sabenios que o espirito publico se acha,neste».paiz tão estragado, que todas' as tendências são para o abuso ; e acredita*' mos que, o Imperador, conhecendo tão la- men ta vel; -situação;, procura regenerando a eleição, regenerar, também o paiz, embora fatalmente obstine-se-a não acceitar a eleição directa:!-'•¦">' 7::.:-,,-.. "-*-' "': •¦' '• ' Mas, se é cei*to que taes são as intenções Monarcha Brazileiro, embora com sacri- ficio de -iií-s opiniões, dos meios consti- tuçionaes devei-ia.usar aquelle; que é ou deve ser o primeiro guarda da.constituição edas leisj.e pois.devia'eniobediência' aquella que o constítuio óh(.fo{do estado'despedir um mi- nisterio qrie ó paiz inteiro répelíe.' Quein se recusa á entrar na discussão se- ria e gfave de todos os assumptos que im-*' portam a condemnação'òti- justificação do ministério? - ¦'"' •• •* - -^ 7 •> .-..¦-Aperbada e opprimida pelas demonstra* ç.õe.8 : da .Provincia. a columna conservadora e-mpresfca-lhe òs seuspropriosclèfeitos,erotoá .vojidiques de, sou humilhado' 'despeito, ataca j á"um, outro dós redactores cla'*Pro*yt'?.c!.á em suas qualidades pessoaes.. i. -v Nós rénunciíimós - absolutamente ás gio- rias das deshonestas justas- da diffamação e dp.impropério.- mas nem por issodeve'á Proi-./.ciiiri/esqueoer-se de. iestigmatisar dia- riamente^^as.quotidianas evoluções que este governôç^è-raposas' effoofcua- nos campos da trapaça politica. Mil.yezessotsin.'mostrado- que nenhuma das..suasíalladas reformas;passam "rôe uma; moeda fulsá dás;reformas liberaes,»o->que*de--;i baixo das grosseiras apparenciás ddüia libd-:.;! raíiismoíbRStardg» estão as vesgas traiçõeS'd't_f-', despotismo o oÀfJiegros laços da perfidifCtò -.'¦' lhendo as liberdades publicas. ..i>^k-^.,:y Esse grande, serviço da emancipação que até liberaes apregóam)a que fica "reduzido se clesceripos^aomodo e-coudicões eni-que foi prestado:$í'íwíyZÚom^ V:J&~j &?W '-•' S»ibe o paiz que' essa generosa ou antes j jjLií.ticeira'idéia emancipação discutiu-Bo e popularisou-se sób os auspícios do partido liberal, que então era pelos on^preiteiros po- liticos âcoímado de precipitado o impru- dente ; e, pois, o lado mais meritorio da fal- lada reforma do elemento servil pertence de direito ao partido liberal. O partido liberal marcha com a opinião, e por tauto, as suas grandes reformas não po- dem deixai-do ser demoradas e lentas, como lenta éa propagação'ciá idéia, que se espar- gamo meio cia população, que penetra todas as camadas sociaes, .quo vence todas, as re- sistencias, e que um dia àpparece sazonada pedindo a saneção do poder legislativo. Mas aideia cia emancipação em camiuho cles3a segunda phase arrebátou-a o saltea*. db e estragou-a, como creança a pomos verdes.' As resistências que instinetivámenté. se apresentam a uma idéia intrinsicainente ge- nerosa ou justa, nada mais significam do que a-fina penetração do poVo, ou quasi in- spiraçãp ; porque procedem muita vez a quaesquer raciocínios, e essa resistência é sempre benéfica e providencial, porque re* solvo todas as difficuldades e previne todos os inconvenientes. ' Os reformadores actuaes reprovarão ín li- mine o que em caso algum poderia sel-o : a idéia em si, mas investidos no poder nada disso viram ; escalaram os muros da vinha povo, e estragaram os seus fruetos : des- piram agricultura e o commercio de roupas velhas e sujas,' é certo ; mas sem lhes pro- pararjióyas e alvas., ,s ATemígração, balsamo uuicó' que podia curar as chagas de nossa lavoura busca an* tes as republicas' do- Prata; o porque? Accaso aquelles estados republicanos tem agentes á reòrutar colonos no estrangeiro ? Não. ' .' . O Brazil preciza de retocar suas leis de modo a inspirar confiança aos emigrantes, o entre ellas principalmente aquellas leis que reduzem as esposas protestantes ao papel de cóhcubinás. .' Estabelecida a. torrente de emigração po- dia se considerar . feita a substituição de braços, porque o mais seria a conseqüência natural das coüeas.'' ".. Porem não; o governo (sem fallar na im- perfeição.da lei em.si) matou a fonte princi- pai se não. unicá nossas riquezas, ealem de trazer com. issor a ruina da fortuna pu* blica, lauça cada elia impostos novos, oscar- necenclo assim cias desgraças do paiz ! Como combater tanto cyhismo ?! o asco eo ridículo são dignos de tal governo.' Agora fallão; ém discussão seria e refuta- ções que nunca fizeram, e por osse meio pre* tendem fazer crer que responderam satís- fatoriamente'a todas as arguiçõés que lhes foram feitas. ' Contra as reclamações da imprensa oppo- sioionista,a dèsc&iposfcura pessoal aos mem- bros do partido liberal; contra os murmu- rios dp.povo. o despreso ou ameaça, e contra as represeatáções populares o espaldeira- mento d e 16 cie' Maio ! •*-yi ¦w3. —--r-^^^B^íB^S-^^* "íiSlíCl i:i<)4i- -'¦ i)lí.-'!>; TeSegranusaasas Transcrevemos das outras íollias diárias Os seguintes-: Londres 2 de1 í)E-._.mbeo •—Consolidados 91 5i8...' ¦¦" -IPÍÉ - Fundo*, brasileiros 100. ' - &%<\ : S-m Ditos argentinos 92 l\i.: Ditos: do ürtígüay 62 3^. Café : mercado f_*onüissimo. Liverpool 2—Algodão: baixou ljl6 ; vendas cie procedência brazileira .1*600 fardos.. '-• Havre-2;-^- Café^jvenderani-se hoje 200 saccos.'. :._.i- 7: j;*: -:.- AÍgòdãa: frouxo ; vendas 1,504 fardos. , Bahia:3,a's 7h.;e ,40 m. da manhan Entrou hontem á noite o trasporte de guer- ra « Leopoldina », vindo do Bio de- Janeiro. Bahia 3,a'.s 3 h. e 30 m. da tarde Cambio sobre Londres 26 1{4 indirectpr:26 l't-2'1;' particular. Sobre Pariz 358 particular. Vlai sahindo para Pernambuco o transpor- to guerra «Leopoldina». Bio 8, a's 2 h. da tarde —• Mercado inal- toráqo. Becebemos noticias do Rio da Prata. 0.<5ombate do dia 25 do mez ultimo, foi favorável aos revoltosos, que estão senhores de tcfda a campanha do. Sul. ^ ^general Mitre maudor. por João La- nuztòfferecer paz.em nome do exercito que comjiiándà, ao governo legal, e este, corre, estâraisposto a aceitai-a. Para' 3,a's 4 ». e 20. m. da tarde—Os jor* nae!ijy publicaram hoje um manifesto dos conservadores dissidentes com. respeito aos acouteeimentos que se teom dado. Cambio sobre Londres 26 l\á bancário, 26 3[8 particular. (Ae-ÉNCIA A-IERICAN..) ' 0 a-eeríttaaneBato Os liberaes, desde muitos annos, que bradavam contra as leis do recrutamento, como uma das mais oppressivas da liberdade individual, e das mais tyrannicas. Os conservadores chasqueavain deste conceito. Afinalos bra- dos liberaes calaram no espirito publico, e tratou-se da reforma, que embora não seja boa, condemnoü severa e justamente aquelle anterior regimen, Eis o que diz o Diário sob'inspiração alfredina : «Era essa legislação uma terribilissima ar- nía dô' compressão e martyrio posta nas' mãos dos grandes contra os pequenos, dos fortes contra os fracos, dos poderosos contra os desprotegidos.»' 7 Em quanto os conservadores não reformam as leis como elles querem (sempre falseando o espirito liberal) ellas são excelleutes ; logo que o Eei lhes ordena taes reformas, então acham que tudo quanto diziam os liberaes era exacto, verclàdo. Porque não procedem da mesma maneira em relação á outros assumptos, cujos melho- ramGuto3 e 'reformas tantas vezes pedimos ? Para que essa cegueira obstinada—, se afi- nal hão de vir mais tarde cantar a paíino- dia, como cantaram sobre o elemento servil, o recrutamento, a lei de 8 de dezembro, e guarda* nacional ? Para quo esse emperro em não accòitarem francamente a inspiração ou influencia'dos principios liberaes, na. reforma eleitoral, adóptando-se a eleição di- recta? . /Para que se retardam proposital- meute, se mais tarde hão de vir condemnar o regimen do voto duplo e ihdirecto, como hoje condemnam o antigo regimem do recruta- mento ? ,t (. j.._¦ Assim são, e serão todas as reluetancias e resistências:ás:propostas e iniciativaslibe- raes. A historia lhes fará justiça... / . .. ®a'i*|e_is daa-evoMção snatat- lia—O Diário 3 dedezòmbro; arregímen- ta, e concreta, as seguintes causas do movi- mento contra os impostos : . « Occulto e fementido pensamento politi- co-religioho.; hm'..- A politicavultramontana* por intermédio' de suas'.forças;,occultas, qúe conspira contra a ordem e a tranqüilidade, no iutuito de impor" o Syllabusi essa negação de todas as liberdades ; Quena Hespanha poz as armas nas mãos de D. Carlos, üm crudelissimo inimigo das liberdades ; ., Que na -frança,-t.uí» suas manhas.de rapo- za, trama ,om prol do Conde de Chambord, que,.é ajencarnação das-velhas doutrinas do absolui*Í3mô,;rf.iy;J:.,, .. "., ,; Que na Allemanha semea a desunião dos partidos» põe a, arma mortífera-.nas mãos. do assassino Efflmann ; ...<,.um v, .•.;¦':*'•- Que na .S.uissa ipõe em alarma o paiz ; Que na Áustria liberal procura atirar o throno cie encontro ao povo, e seinêa discor- dias entres as raças da monarchia de Fran- cisco Jcsé; •,-_.-. .-' Que na Bélgica, na Buesia, uo Oriente,— por toda aparte—busca lima acção que faça do Papa um novo Eei, e imponhâ o Syllabus, como a suprema lux ;• ' 7. Que na America faz o mesmo.-f 'v Alli como aqui, como em toda'ti parte (vai concluindo o Diário) quem fomenta a deíòí- dem c, poisy o ultramontanismo;» Eis o que àfíirma o Diário,- eis as cáusás" da revolução rural, do movimento da popu* lação do interior. Ora, o Diário na revista que faz dos males e abusos do ultramontanismo, não adianta mais que tem dito -toda a escola liberal do mundo, servatis servandis, quer nos jor- naes, quer nos livros, e pamphletos e outros muitos escriptos de oceasião. o Diário plagia e cópia, neste assumpto, o que tem escripto á escola liberal, se esta escola com- bate os abusos do ultramontanismo; se para resolver as difficuldades das questões religiosas—, a escola liberal tem oferecido o ramo \ de Oliveira, o symbolo cie paz, por meio da formula—Separação da Igreja e do Estado—; como se tom a loucura, o des- propósito, de attribuir com a mais grosseira das conttadicções, aos liberaes o movimento do interior da Parahyba e dp desta provin.-* cia, em favor do ultramontanismo ? -O-governo e O;jesuíta— Depois dos acontecimentos de 14 de maio, quando o jesuíta, desconfiando da hospitalidade deste povo, quiz arrumar a trouxa, o presidente Lucena officialmente disse-lhe : Urá se qui- zer, porque tenho força para garantil-os.)i E o jesuita, que estava a espera disto, fi* cou, recebeu a satisfação do 16 de maio, e consentio que fosse plagiada a postoral do adorado D. Vital, e até teve guarda de hon- ra em sua habitação. O jesuita ficou, e hoje é o governo, é o seu órgão official que vem dizer que da perma- nencia do jesuita é quf resultam todos os males que nos opprimem..... Quem fel-os ficar? O povo que*attacou-os no seu collegio da rua do Hospício, ou o gs>- verdo qu*e deu-lhes garantias; qué, para vin- gal-os, mandou espaldeirar o povo ? Justiça de Deus!... O povo ficou espaldeirado; mas ó governo que protegeu o jesuita, o presidente que o acolheu, não dorme; sonha com os seus ar*;,: tificios, treme desuasinsidias!... ¦ Justiça de Deus... O governo, quo não dorme porque vive sob a pressão du terror, arrependido de ter aninhado uma serpe que agora diz que o, morde, em seu desespero .procura envolver o partido liberal e comprometter opovó, cujo concurso ainda hontem elle repeíliá; e hoje inutilmente pede. Deus ha cie permittir, que seja'trabalho perdido.:' "Wáta^ejo—Hontem pelas 4 horas da tar- de o Sr. Dr. chefe de policia acompanhado de 4 policiaes partiu desta cidade com direc- ção á Olinda em trem especial. Chegado á Olinda, onde o esperavam qua* tro soldados de cavallaria S. S. dirigiu-se á casa do governador do bispado, na qual pro- cedeu a rigoroso varejo. Não conhecemos o resultado da diligencia policial.'; Affirmam-nos que o Sr. Conego Camello ficou furioso com o varejo. O Sr. Correia esteve risonho, e ao entrar em casado Sr. Governador do bispado n_án- dou retirar os padres que ahi se achavam. Diga o governo o que o Sr. Correia ..òp*. lheo da diligencia : publique os documento^ que achou., 7 V u -n , ; ".-•.ái'iS-?v.e .; .rL''-'íj í;^'tà? Estamos, a espera.. ..v -ffaetaBaeâa Kfjaat-ãÉíP .Si»es.ta —O genrinho do Sr. Freitas, juiz de. direitt^, de Bom Jiirdim, pedio força ao-Sr. I^uçÉjl^. ; e o tír. Luoei)£j..;iez,puvidos,de mercador*'seu primo Rogoberto.;pédioforça e ò Sr." Lucena- lhe.mandou força..---.i y: _;j; ¦ ,*;\ ü f.liõ7í E' o quo se diz.!"0ííf£.__*¦ Agora o que se sabe :: do Sr. Freitas observoivos . ¦ ¦}ss< .*':• ¦•¦ ' i^^* "> -' Iflpv* _!* . ilÈjy' " -,., -7 -'-'¦ .... O genriiiho' ¦ ü.TI/. **_"-j<í--C.**if^i=£Pí-WCE«Et»*. nm __% --',-7"v7- I L^DMHKIWEISSS-Ti a'.-?l»_l'*i) °_EI*^JSSeí^ía^S'*3CiV^15KM!l'M*»JSI»' ¦ '-'>¦-'''" ">m _ 'V. \

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{Interior e Provincia*) ÚTrimeste 4$éOOAnno....?.-......... 18$000;7-^8 *BSÍgnattiras come*çamem qualquer tempo67terminam nol^ltimo deWarço> Jtjnhovj-etembr ò rDi^^brp> ^ttblica-setodos os dia*. :

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Vejo por toda parte um symptoma, que ine assustapela liberdade das nações e da Igreja:a centralisação.1Um dia os povos despertarão ilamandó:—Onde nos-sas liberdades?

p. felix-.Disc. no Congr. ãe32'a'íiJ._.,'1804-.

A GOBEESPONDEKCI--

A Eedacção acceita 6agradece a collaboração. -

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Becife, 4 devDezembro de. 1874.h

E' ..curioso ouvir ÓTtÒíh .serio e grave emque'.qupL,:~e_gora a columna conservadora fal-.lar à'o;órgam liberal;' entretanto não passaisso de uma variante, nas garotiçes. de quefaz ella constante uso. ¦¦'/;"7 7 ';

,JQ minigtro e.seus agentes, cíè farca emfarçá, de myàtificação ém-mystificação, oa-minhaua para. o mais iu trincado ponto desselabiryntho do torpeza3 e corrupção em que.tem girado

'déscté' ò seu nascimento anômalo.Ora so apresenta como um governo de, idéiaséÒnsérÀadbras; ora iiicUlca-se de-sincerosectário dos princípios libóraes; ora .final-mente; illüdindo a Doa fé d,o Imperador, efingiüdóprofunda adnesão' as ideiás pojiti-cas q[iíé se ciiz ter o Monatcha, desempenhaencontrados papeis ; e qiiaí pelotiqueiro daspraças deixa a uns rindo,' a outros malogra-dos e cabisbaixos, e aos palhaços enthusias-

- mados da ligeireza e habilidade com que ex-ecutam as mais celebres, prestidigitações.

A columna conservadora de olhos volta-dos para òs emprezarios politicos da Corte eseu agente nesta província imagina obter-lhes um próvilogio vitalício apregoando ásesquinas-seu mérito e habilidade.

As vezes finge discutir; mas se a Provin-cúí acoeita a discussão os publicistas carna-vale seos pedem aos alcouces doóstos è inju-rias, e começam um paralello entre os seuse os nossos homens, entre os seus e os nos-sos actos, e a calumnia desfaçacla é impú-dica recebe a commissão do escrever a his-toria./ : - ¦úi-:-'y'-s'--'>'->»;,' * *

Mallograda a discussão e esgotados os im-properios que a columna recruta1 dos seiosde todas as ineretrizes do mundo, não corremais á Província se não o dever de apontaro iestigmatisar todo esse mosaico de erros,cóntrasehaos e até' malversões de que estásendo viotimá o Brãzii inteiro.

Bem sabenios que o espirito publico seacha,neste».paiz já tão estragado, que todas'as tendências são para o abuso ; e acredita*'mos que, o Imperador, conhecendo tão la-men ta vel; -situação;, procura regenerando aeleição, regenerar, também o paiz, emborafatalmente obstine-se-a não acceitar a eleição

• directa:!-'•¦">' 7::.:-,,-.. "-*-' "': •¦' '• • '

Mas, se é cei*to que taes são as intençõesdô Monarcha Brazileiro, embora com sacri-ficio de -iií-s opiniões, só dos meios consti-tuçionaes devei-ia.usar aquelle; que é ou deveser o primeiro guarda da.constituição edas

leisj.e pois.devia'eniobediência' aquella queo constítuio óh(.fo{do estado'despedir um mi-nisterio qrie ó paiz inteiro répelíe.'

Quein se recusa á entrar na discussão se-ria e gfave de todos os assumptos que im-*'portam a condemnação'òti- justificação doministério? - • ¦'"' •• •* - • -^ 7 •> •.-..¦-Aperbada e opprimida pelas demonstra*

ç.õe.8 : da .Provincia. a columna conservadorae-mpresfca-lhe òs seuspropriosclèfeitos,erotoá

.vojidiques de, sou humilhado' 'despeito, atacaj á"um, já outro dós redactores cla'*Pro*yt'?.c!.áem suas qualidades pessoaes.. • i. -v

Nós rénunciíimós - absolutamente ás gio-rias das deshonestas justas- da diffamação edp.impropério.- mas nem por issodeve'áProi-./.ciiiri/esqueoer-se de. iestigmatisar dia-riamente^^as.quotidianas evoluções que estegovernôç^è-raposas' effoofcua- nos campos datrapaça politica.

Mil.yezessotsin.'mostrado- que nenhumadas..suasíalladas reformas;passam "rôe uma;moeda fulsá dás;reformas liberaes,»o->que*de--;ibaixo das grosseiras apparenciás ddüia libd-:.;!raíiismoíbRStardg» estão as vesgas traiçõeS'd't_f-',despotismo o oÀfJiegros laços da perfidifCtò -.'¦'lhendo as liberdades publicas. ..i>^k-^.,:y

Esse grande, serviço da emancipação queaté liberaes apregóam)a que fica "reduzido •se clesceripos^aomodo e-coudicões eni-quefoi prestado:$í'íwíyZÚom^ V:J&~j &?W '-•'

S»ibe o paiz que' essa generosa ou antes jjjLií.ticeira'idéia dá emancipação discutiu-Bo epopularisou-se sób os auspícios do partidoliberal, que então era pelos on^preiteiros po-liticos âcoímado de precipitado o impru-dente ; e, pois, o lado mais meritorio da fal-lada reforma do elemento servil pertence dedireito ao partido liberal.

O partido liberal marcha com a opinião, epor tauto, as suas grandes reformas não po-dem deixai-do ser demoradas e lentas, comolenta éa propagação'ciá idéia, que se espar-gamo meio cia população, que penetra todasas camadas sociaes, .quo vence todas, as re-sistencias, e que um dia àpparece sazonadapedindo a saneção do poder legislativo.

Mas aideia cia emancipação em camiuhocles3a segunda phase arrebátou-a o saltea*.db e estragou-a, como creança a pomosverdes.'

As resistências que instinetivámenté. seapresentam a uma idéia intrinsicainente ge-nerosa ou justa, nada mais significam doque a-fina penetração do poVo, ou quasi in-spiraçãp ; porque procedem muita vez aquaesquer raciocínios, e essa resistência ésempre benéfica e providencial, porque re*solvo todas as difficuldades e previne todosos inconvenientes. '

Os reformadores actuaes reprovarão ín li-mine o que em caso algum poderia sel-o : aidéia em si, mas investidos no poder nadadisso viram ; escalaram os muros da vinhadó povo, e estragaram os seus fruetos : des-piram agricultura e o commercio de roupasvelhas e sujas,' é certo ; mas sem lhes pro-pararjióyas e alvas., ,s

ATemígração, balsamo uuicó' que podiacurar as chagas de nossa lavoura busca an*tes as republicas' do- Prata; o porque?Accaso aquelles estados republicanos temagentes á reòrutar colonos no estrangeiro ?Não. ' .'

. O Brazil preciza de retocar suas leis demodo a inspirar confiança aos emigrantes, oentre ellas principalmente aquellas leis quereduzem as esposas protestantes ao papelde cóhcubinás..' Estabelecida a. torrente de emigração po-dia se considerar . feita a substituição debraços, porque o mais seria a conseqüêncianatural das coüeas.''".. Porem não; o governo (sem fallar na im-perfeição.da lei em.si) matou a fonte princi-pai se não. unicá dé nossas riquezas, ealemde trazer com. issor a ruina da fortuna pu*blica, lauça cada elia impostos novos, oscar-necenclo assim cias desgraças do paiz !

Como combater tanto cyhismo ?! Só oasco eo ridículo são dignos de tal governo.'

Agora fallão; ém discussão seria e refuta-ções que nunca fizeram, e por osse meio pre*tendem fazer crer que já responderam satís-fatoriamente'a todas as arguiçõés que lhesforam feitas.' Contra as reclamações da imprensa oppo-sioionista,a dèsc&iposfcura pessoal aos mem-bros do partido liberal; contra os murmu-rios dp.povo. o despreso ou ameaça, e contraas represeatáções populares o espaldeira-mento d e 16 cie' Maio !

•*-yi¦w3.

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TeSegranusaasas — Transcrevemosdas outras íollias diárias Os seguintes-:

Londres 2 de1 í)E-._.mbeo •—Consolidados91 5i8. ..' ¦¦ " -IPÍÉ- Fundo*, brasileiros 100. ' - &%<\ : S-m

Ditos argentinos 92 l\i.:Ditos: do ürtígüay 62 3^.Café : mercado f_*onüissimo.Liverpool 2—Algodão: baixou ljl6 ;

vendas cie procedência brazileira .1*600fardos. . '-•

Havre-2;-^- Café^jvenderani-se hoje 200saccos.' . :._.i- 7: j;*: -:.-

AÍgòdãa: frouxo ; vendas 1,504 fardos. ,Bahia:3,a's 7h.;e ,40 m. da manhan —

Entrou hontem á noite o trasporte de guer-ra « Leopoldina », vindo do Bio de- Janeiro.

Bahia 3,a'.s 3 h. e 30 m. da tarde —Cambio sobre Londres 26 1{4 indirectpr:26l't-2'1;' particular.

Sobre Pariz 358 particular.Vlai sahindo para Pernambuco o transpor-

to dè guerra «Leopoldina».Bio 8, a's 2 h. da tarde —• Mercado inal-

toráqo.Becebemos noticias do Rio da Prata.0.<5ombate do dia 25 do mez ultimo, foi

favorável aos revoltosos, que estão senhoresde tcfda a campanha do. Sul.

^ ^general Mitre maudor. por João La-nuztòfferecer paz.em nome do exercito quecomjiiándà, ao governo legal, e este, corre,estâraisposto a aceitai-a.

Para' 3,a's 4 ». e 20. m. da tarde—Os jor*nae!ijy publicaram hoje • um manifesto dosconservadores dissidentes com. respeito aosacouteeimentos que se teom dado.

Cambio sobre Londres 26 l\á bancário,26 3[8 particular.

(Ae-ÉNCIA A-IERICAN..) '

0 a-eeríttaaneBato — Os liberaes,desde muitos annos, que bradavam contraas leis do recrutamento, como uma dasmais oppressivas da liberdade individual, edas mais tyrannicas. Os conservadoreschasqueavain deste conceito. Afinalos bra-dos liberaes calaram no espirito publico, etratou-se da reforma, que embora não sejaboa, condemnoü severa e justamente aquelleanterior regimen, Eis o que diz o Diáriosob'inspiração alfredina :

«Era essa legislação uma terribilissima ar-nía dô' compressão e dé martyrio posta nas'mãos dos grandes contra os pequenos, dosfortes contra os fracos, dos poderosos contraos desprotegidos.» ' 7

Em quanto os conservadores não reformamas leis como elles querem (sempre falseandoo espirito liberal) ellas são excelleutes ; logoque o Eei lhes ordena taes reformas, entãoacham que tudo quanto diziam os liberaesera exacto, verclàdo.

Porque não procedem da mesma maneiraem relação á outros assumptos, cujos melho-ramGuto3 e 'reformas tantas vezes pedimos ?Para que essa cegueira obstinada—, se afi-nal hão de vir mais tarde cantar a paíino-dia, como cantaram sobre o elemento servil,o recrutamento, a lei de 8 de dezembro, eguarda* nacional ? Para quo esse emperroem não accòitarem francamente a inspiraçãoou influencia'dos principios liberaes, na.reforma eleitoral, adóptando-se a eleição di-recta? . /Para que se retardam proposital-meute, se mais tarde hão de vir condemnaro regimen do voto duplo e ihdirecto, comohoje condemnam o antigo regimem do recruta-mento ? ,t (. j.._ ¦

Assim são, e serão todas as reluetancias eresistências:ás:propostas e iniciativaslibe-raes. A historia lhes fará justiça... / . ..

®a'i*|e_is daa-evoMção snatat-lia—O Diário Hé 3 dedezòmbro; arregímen-ta, e concreta, as seguintes causas do movi-mento contra os impostos : .

« Occulto e fementido pensamento politi-co-religioho.; hm'..-

A politicavultramontana* por intermédio'de suas'.forças;,occultas, qúe conspira contraa ordem e a tranqüilidade, no iutuito deimpor" o Syllabusi essa negação de todas asliberdades ;

Quena Hespanha poz as armas nas mãosde D. Carlos, üm crudelissimo inimigo dasliberdades ;

., Que na -frança,-t.uí» suas manhas.de rapo-za, trama ,om prol do Conde de Chambord,que,.é ajencarnação das-velhas doutrinas doabsolui*Í3mô,;rf.iy;J:.,, .. "., ,;

Que na Allemanha semea a desunião dospartidos» põe a, arma mortífera-.nas mãos. doassassino Efflmann ; ...<,.um v, .•.;¦':*'•-

Que na .S.uissa ipõe em alarma o paiz ;Que na Áustria liberal procura atirar o

throno cie encontro ao povo, e seinêa discor-dias entres as raças da monarchia de Fran-cisco Jcsé; •,-_.-. .- '

Que na Bélgica, na Buesia, uo Oriente,—por toda aparte—busca lima acção que façado Papa um novo Eei, e imponhâ o Syllabus,como a suprema lux ;• ' 7.

Que na America faz o mesmo. -f 'vAlli como aqui, como em toda'ti parte (vaiconcluindo o Diário) quem fomenta a deíòí-

dem c, poisy o ultramontanismo;»Eis o que àfíirma o Diário,- eis as cáusás"

da revolução rural, do movimento da popu*lação do interior.Ora, o Diário na revista que faz dos males

e abusos do ultramontanismo, não adiantamais dó que tem dito -toda a escola liberaldo mundo, servatis servandis, quer nos jor-naes, quer nos livros, e pamphletos e outrosmuitos escriptos de oceasião. Sé o Diárioplagia e cópia, neste assumpto, o que temescripto á escola liberal, se esta escola com-bate os abusos do ultramontanismo; — separa resolver as difficuldades das questõesreligiosas—, a escola liberal tem oferecidoo ramo \ de Oliveira, o symbolo cie paz,por meio da formula—Separação da Igrejae do Estado—; como se tom a loucura, o des-propósito, de attribuir com a mais grosseiradas conttadicções, aos liberaes o movimentodo interior da Parahyba e dp desta provin.-*cia, em favor do ultramontanismo ?-O-governo e O;jesuíta— Depoisdos acontecimentos de 14 de maio, quando ojesuíta, desconfiando da hospitalidade destepovo, quiz arrumar a trouxa, o presidenteLucena officialmente disse-lhe : Urá se qui-zer, porque tenho força para garantil-os.)i

E o jesuita, que estava a espera disto, fi*cou, recebeu a satisfação do 16 de maio, econsentio que fosse plagiada a postoral doadorado D. Vital, e até teve guarda de hon-ra em sua habitação.

O jesuita ficou, e hoje é o governo, é o seuórgão official que vem dizer que da perma-nencia do jesuita é quf resultam todos osmales que nos opprimem.....

Quem fel-os ficar? O povo que*attacou-osno seu collegio da rua do Hospício, ou o gs>-verdo qu*e deu-lhes garantias; qué, para vin-gal-os, mandou espaldeirar o povo ?

Justiça de Deus!...O povo ficou espaldeirado; mas ó governo

que protegeu o jesuita, o presidente que oacolheu, não dorme; sonha com os seus ar*;,:tificios, treme desuasinsidias!... ¦

Justiça de Deus...O governo, quo não dorme porque vive

sob a pressão du terror, arrependido de teraninhado uma serpe que agora diz que o,morde, em seu desespero .procura envolver opartido liberal e comprometter opovó, cujoconcurso ainda hontem elle repeíliá; e hojeinutilmente pede.

Deus ha cie permittir, que seja'trabalhoperdido. :'"Wáta^ejo—Hontem

pelas 4 horas da tar-de o Sr. Dr. chefe de policia acompanhadode 4 policiaes partiu desta cidade com direc-ção á Olinda em trem especial.

Chegado á Olinda, onde o esperavam qua*tro soldados de cavallaria S. S. dirigiu-se ácasa do governador do bispado, na qual pro-cedeu a rigoroso varejo.

Não conhecemos o resultado da diligenciapolicial. '; •

Affirmam-nos que o Sr. Conego Camelloficou furioso com o varejo.

O Sr. Correia esteve risonho, e ao entrarem casado Sr. Governador do bispado n_án-dou retirar os padres que ahi se achavam.

Diga o governo o que o Sr. Correia ..òp*.lheo da diligencia : publique os documento^que achou. , 7 Vu -n , ; • ".- •.ái'iS-?v.e .; .rL''-'íj í;^'tà?Estamos, a espera. . ..v

-ffaetaBaeâa d® Kfjaat-ãÉíP .Si»es.ta—O genrinho do Sr. Freitas, juiz de. direitt^,de Bom Jiirdim, pedio força ao-Sr. I^uçÉjl^. ;e o tír. Luoei)£j..;iez,puvidos,de mercador*'seuprimo Rogoberto.;pédioforça e ò Sr." Lucena-lhe.mandou força..---.i y: _;j; ¦ ,*;\ ü f.liõ7í

E' o quo se diz. !"0ííf£.__*¦Agora o que se sabe ::

do Sr. Freitas observoivos

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Page 2: -Recife- •> ., : i Sabbado 5 de Dezembro de 1874 N. 460

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A Provinola

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astros, fez depois sellar o burrico e pln....|plac... plac... plac... encheu a estrada.

Rogoberto.porém,que não ó pacovâ, poz-seattento aos ponteiros do relógio, o quandoestes marcavam meia noite, foi-se esgueifan-do com as caútellas necess.arias, e;..catra-poz... catrapoz... cataproz...G0vveu,e galopouaté Caxangá.

Já sa vé que os grupos de povo que tempenetrado em Timbauba, Cruangy, Auge-lica, Alliança e liambé, e que teem quebradopezos e medidas, • e incendiado os archiyosmuhiolpaes e os rascunhos das collectorias,mas sem ofenderem a pessoa alguma ; essesgrupos deviam entrar em Bom-Jardim para...assassinar o genrinljo do Freitas o o primodo Lucena, procedendo de modo diverso doque tem procedido em outras partes !

E não .só isso, como até os liberaes dallisão os chefes da re W/ú. o I ,

Que valor não tem uin genro de um pre-sidente...e um primo de outro presidente!

Por estes respondem um partido i inteiro.7;_o entanto ft casa do juiz de direito foirespeitada, e a do Rogoberto também res*peitada, apenas nesta - deixaram os popula*res alguns presentes para o collector.

Caiaram-lhe, pintaram-lhe a casa, deixa-ram-lhe os aparadores repletos,..dando comisso provas de respeito ao primo dopresi-dente.

Isso poderia merecer Rogoberto, m. s serassassinado jl.. Que matuto jactsncio'so efatuo, como se dá a ridícula importância !Quem corre e foge, só recebe vaias, e des-preso, só recebe horradelas e nada mais.

Qu© burlesca audácia ! Hamuitos dias que toda agente d'esta cidadeconversa sobre a revolta dos matutos, o pro-cura anciosa certificar-se do quo vai pelaParahyba, e por algumas comarcas d'estaprovincia, dando logar a movimento de tro-pas e a 'um rebuliço incomprehensivel nomnndo official... . ...

,* Depois de muito interrogado o governo,e haver o Dia rio declarado, que os padreseram os cabeças, veio finalmente o Sr. Luce-

- na, declara também pelo Diário que o fimde toda essa .matutada era assassinarem aoseu primo Rogoberto o ao genro do Sr. Fre-tas em Bom-Jardim, o juiz de direito DiasLime .

E, accrescenta o cujo que, sem duvida,ha uma grande conspiração feita pelos padrese auxiliada pelos liberaes e etc. eto.etc.

Que burlescos, e ridículos escriptores, emais burlesca irnputação ! !

Porque sera'— O padre Camposfoi surrado e surrado pelo Apóstolo, e apa-nhou sem gemer.

Uma vez em Pernambuco, ei-lo valente,de botas e esporas, faca e calháo, ameaçandocéo e terra.^Porque será ? •*

Se o padre fosse gallo, achava-se logo aexplicação : está no seu terreiro.

Mas, sendo 'pinto, devia piar sempre.Porque será ?Quem tiver S. Jeronymo e S. Chrysosto-

mo, veja o caso.üm que flcain ? — Aos 3 de De-

zembro a matutada era só e só do jesuíta.- Aos 4 de Dezembro, já é não só o josui-

ta.,.dá-sea entendeiyque nós liberaes nãosomos innocentes. ;:.

Já se vê, que são cousas do Diano;. v O que havemos de dizer ao Diário ?

Pois o;Diário não sabe, que não temosparte, nem directa nem indirecta, ornomovimento ?

Sabe... sabe... ejá confessou.Se está atrapalhado o seu Lucena, e pen-

sa qne o mal vem do jesuita^ ha remédiofácil: mande chamar o Dr. Barboza deAraújo, e copie,algum papel de frei Vital.

E' tão fácil...Taceliat—Fiados n'isto, os vermelhos

pensavam, que fiei Vital havia de estar ca-lado sempre. .

'¦/¦¦;

. Vem agora o Diário, e diz : o jesuita estáemcampo...

, Logo, o bispo...É o Tacebat ? perguntou espirituo lamente

o Sr. Pinto Pessoa?O Sr. João Alfredo riu-se, e o Pinto ac-

crescentou :— Sò se o latim do jesuita é (üf-e.entodo

meu...Isto não é com nosco, que nada temos que

ver na briga de vermelhos e jesuítas : é bri*ga semelhante á de marido com a mulher...

Não te mettas com vermelhos, povo libe*Ml. ;

Firme no teu posto !Demoiiioi d© so faina-Quem

tal diria ? (Pinto de Campes.)Pois o Diário disse isso ? (Imitação do

mesmo.)A16 de Maio de 1873 o Lucena espaldei-

rou o povo, para cortejar o jesuita.A17 oecupou o Dr. Barboza d'Araújo em

copiar a pastoral de frei Vital, e assignon acopia, com o titulo de conficUnciã retervada

Mo Diarió, como; velha gaiteira^ batiapalmas, fazia /os.asVaos jesuítas, injuriavaos liberaes. \ .

Agora, é o/ mesmo Diário, quem sahe, ediz dos jesuita : são demônios de sotaina !

Fique registrado, para gloria do tolo per*verso Henrique Pereira de Lucena.

Veja se o Diário de -4 de Dezembro de1874.

I&liaS medida^—O Diário atira-secontra o:Sr. Braga, juiz de direito de Itam-be, qüe ficou,; e não se atira contra os Dr.Lima e Hircano, que fugiram. • _

Ao passo que ha de justificar o genro doSr. Freitas e o outro, por falta de força, aceu-sa o Dr. Crasto, que ficou, porque nada fez,embora sein força.

... Más, ao menos ficou... .'v òvvÈ tambémj^coa o Dr. Braga... -.;•' 'J'r

Entendam o Diário ! v -.•*;.Ha de dizer, quanto no Dr. Lima, que o

Lucena não mandou força..Pois qutím pode saber, qual a razão por

que o Lucena não fez caso das exigências dojuiz de;direito de Bom-Jardim ;e, quandoso tratou do seu primo Rogoberto, mandousoldados em quantidade ?...

Deixemos o pobre Diário.Agora que estão .quebrando kilos e me-

tros, o Diário sabe; o que faz : está armadocom duas, três e mais medidas, v

Hospedes inalevolos—O Dia-rio, ha pouco mais ie um anno, dizia :.

t So temos boas,mãesid_ familia, "deve-

mós ás dorotheas.e ás vicehtiuas.»Depois do 14 de Maio,dizia aquelle torpe

ganha-pão da rua das Cruzes -^« Bons homens os jesuítas I Varões

conspicuos e illustres ! Mestres optipaos damocidade ! Vergonha a quem perturba ãpaz de tão piedosos sacerdotes.»

Agora, aos 4 de Dezembro de 1874, vemo Diário o diz :— Os jesuítas são hospedesMALÉVOLOS.

Fique registrado ; não para descrédito dapenca figueirôa, que não tem mais o queperder ; mas, para gloria do tolo perversoHenrique Pereira de Lucena.

;A epocha é âefelippices: o Diário é, ver-dadeiramente, Xxmjomal para rir.

Heucfleio—Faz hoje beneficio notheatro Santo Antônio, o artista brasileiro,Sr. Flavio Wandeck, tantas vezes victoria-do pelo publico que sabe aprecial-o e consi-deral o um dos ferventes apóstolos da arte.

Auguramos ao beneficiado uma verdadei-ra noite de festa.

Verinel-ios amarelloíi — Osconservadores que são jesuítas, andam ago-ra atrapalhados com as duas pastas, a do Ca*maragibe e a do Frei Vital.

A um dos cujos perguntou um liberal:—Oque acha agora dos vermelhos ?

—Acho que estão amarellos, respondeuelle.

Teve espirito a resposta, não ha duvida.Os vermelhos estão amarellos, não ha du-

vidaQue geito achará p Pinto Pessoa para

provar, que os vermelhos, embora amareilo»,estão sempre vermelhos?

Ha de achar: o Pinto acha sempre d'òssassabidas, que deixam embasbacado o rnonu-mental Sr. João Alfredo.

mV toem lembrada ?—Incontes-tavelmeute sob a aurora da regeneraçãomarcha este paiz para o throno do Sr.Braga-barcaça.

Ora o Sr* João Cambra, que ahi passacomo aquelle João-maluco, espivitador doscandieiros do theatro Gamboa, não se lem-broude uma, que faz inveja aos primeirosespeculiindrificos do mundo ? Sim, aluga assuas casas da rua Augusta por trinta equa-renta mil reis mensaes e não passa recibosde dez e de doze mil reis aos inquelinos ?

E o que tem isso, perguntarão ?Tem que a Fazenda Publica está sendo

duplamente defraudada. Defraudada peloinquilino porque deixa do pagar o impostopessoal, e o serviçó'do cambrone ; defrauda-da pelo proprietário, porque deixa de pagarde décima o que devia pagar, bem comotjeixa de pagar" o aparelho da Drainage párai-cebílo gratuito !

Não será concludente . . .. ;Comarca de Bom-Jardim

—Sob esta rubrica o Diário ãe hontemtrausmettindo áo publico noticias do movi-mento popular n'aquella comarca, intriga ecalumnia miseravelmente aos liberaes d'ali,fásendo a mais tremenda carga ao juiz mu-nicipal, victima tantas vezes dos Rogobertose Dias Lima, actuaes proconsules de Bom-Jardim. "

Censura o juiz municipal, porque assis-tio de braços crusados os excessos populares;e porque não censura ao juiz do direitOj Dias

Lima, que nem ao menos teve coragem d6assistil-os de quatro pés; debaixo da cama?

:-X Porque ftígio o juiz de direito ?- Se o juiz de direito sabia que o juiz mu-micipal era chefe dos revoltpsos, como, e comque animo entregou-lhe a'autoridade supre-ma da comarca ? ;

Para justificar o juiz dè direito fugitivo, oDiário—diz que o—povo se preparava paraassassignal-o quando entrasse ua villa. Quelembrança'! Pergunta o Diário—ae o Dr.Austerliáno—ficará sem um padre nosso depenitencia.; e o juiz de direito, não terá aomenos uma coroa bem resada pelos jesui-tas ?

Carta de ftoyaiina- Damossém commontarios o tópico da seguinte :

« E' certo que houve alguma cousa emPedras de Fogo, mas não tanto como se dizpor ahi: Viriato foi testemunha de vista,e exponhe o facto da maneira seguinte : ap-pareceram ha feira uns díizentós matutossomente armados de cacetes, e foram á casada câmara, arrebentaram todos os moveisalli encontrados, e .fizera^m de tudo umagrande fogueira e queímaràin com. os papeisque encontraram ; foram também as coüec-toriás, porém nenhum papel ençontrarani,quebraram todas as medidas e deitaram foraos pesos, çle ..ilos que encontraram nas yen-das, e quizeram ir. desarmar a força,.poréino"Vigário eputras pessoas poderam impediristo. A força hão moveu-se; do quartel, porque tinham noticias de muita gente armadaque deveriam entrar logo que recebessem oaviso. Os matutos botaram muito fogo e as6 horas da tarde não existia nenhum e nemsabia-se para onde foram. Não 'fizeram

mais do que o que fica dito.No momento que chegou aqui a noticia

de Itambé houve grande enthusiasmo dopovo, e em Vista do que o Ministro, do Im*perio mandou vir o carro e sahio ás 9.horasda noite a todo pano. Sahiram tambémn'esta noite Loyo, José de Oliveira, AutonioPedro, Barbosa e outros. Creio que todo;obarulho de Goyauna será contra õs. portu-

iÈ&ã&MM-

terias leccionadas na referida cadeira, sendoexaminado o aiumno Arthur Çhristiano.Go-mes qu|j foi approvado.» .. .,. • ,;

'. -tá. ^-¦v •' : ¦ • ¦ . - - f.--m-y^^OK-íim— /í^ Z> S^fÀ

AVISOS.-_r_èÍÍôès.--Effeotuam.se hoje; ps-' seguin-

tes -— De diversos bens, pertencentes áinas-

sa fallida de. Joaquim da Silva!Costa, peloagente Dias, nó % audardo^obrabo da ruaDuque de CaxiaSu, 35, ás 11 horas.- . ^e(— Do sitio cio-Sal^adinho n. 5,^eÍo.ágí>íi*te Pinto, á rua do Bom Jesus n. 43, ao meiodia. , -'.;'..¦ ..- '"..vv ¦' : ¦v:vXij^Xi-

A Tatoacaría—A* ííia do Impera-dor n. 65, tem para vender, chegados pelo 7ultimo paquete, os afiamadoa é bem quistpfS,-Cigarros Gaúchos fabricados na corte dò -ü__t-perio.-Encanação de <Ua__ © A|;ua—Oliveira & Praxede-, avisam ao respeita-,vel publico .que se acham estabelecidos como_fioina'de'éncahaihehtb'e concertos, de gaz,água, bombas,, e preparos para cadieirosrlitstros e arandellas ; á rua.;dó Imperador, n.10. Acha-se t aborto das 8. horas da manhp':ás 6 dá tárçíè. ''-X- ., ;.

-Educação — Os senhores de enge-nhos ou fazendeiros, què desejam educarseus filhos em sua própria oazíí prestem'attenção áo' seguinte :¦''¦

Um estrangeiro, major de 50 ahnos, comresidência neste império ha mais de 80 an*;nos. fallando e escrovçndo varias línguas,;oomo assim o purtuguez, musica,; ,geogi:ar.phia., desenho, pintura, eic, etô., offereoeestes seus prestimos àos Srs. de engephoqué tenham fiíliqs ou.filhas, aos quaes quèi.

iraní dár uma rpuráda educação; nes^a.ty*pographia se darão as informações hòces-sáiias.

guezes, e elles estão receiosissimos. Chegouagora aqui uma pequena força coinmandadapelo Petlrinho, mas isto nada valle. '

Estiveram aqui uo Engenho dons dias oJuiz de Direito e Municipul de CampinaGrande e sahiraih hoje de manhã com oGouvêapara a Parahyba. ElW piutam osfactos de Campina com cores negras,»

Para :U llístorla—Aqui archiva-mos o que disse o Diário de hontem, sobreos jesuítas. At.endam os que temacompa-nhado a administração Lucena :

« Ós jesuítas.—Depois da busca e appré-hensão de papeis, que foi feita na casa dáestrada de João de Barros, óui que vivia,as oceultas, am Rvm. padre jesuita, objectode que nos oecupamos em nossa Revista dehontem, resolveu o Sr. Dr; chefe de policiair aocollegio desses malévolos, hospedes, eniS. Lourenço da Matta; o, com effeito, paraalli foi, e com a maior sorpreza dos Rvms.que nâo esperavam essa. visita, deu buscano collegio, e ahi encontrou, entre muume-ras cartas de, interesse para a, questão reli-'giosa, valiosos documentos que nada mais.nada menos põe patente a perniciosíssima iu*flueucia desses demônios de sotaina em to-dos os males què ha dous annos pesam so-bre esta diocesev

Dizem-nos quo, cartas e documentos, to*dos os papeis põem a calva á mostra a essesintitulados filhos de Jesus, revelando que sãoelles os verdadeiros directores do bispado deOlinda, e que teem relações' estreitas _comessa boa gente a maior parte dos vigários dadiocese, que, nas suas missivas, não se es-queciam de por bem no alto a formula daseita—Louvado seja Nosso- Sbnhor Jesus-Christo II

Ós taes papeis, quo valem muito, que va*lem immenso, constituem um achado ina-preciavel, não só para a autoridade, mastambém para a historia; e, sem duvida, pormeio d'elles se poderá avaliar quanto é tris-te, baixa e vil a politica religiosa de certos fi-.guiões da igreja, que até agora campeavamde santos varões, ardendo nos sagrados fogos dajé.

Não podemos ir mais longe ueste assump-to. sem faltar ás conveniências e reservasque é de mister ter em taes materius.quandotudo não está feito; mas, pelo que temosdito, podem os nossos leitores desde já ava-liar a importância da cousa, em quanto es-peram pela publicação. dos documentos, quea seu tempo hão de ser conhecidos do publi-oo. ..•».,:,. ".,

JExaill©—Remettem-nos nos seguiu-tes :

iNa escola da instrucção primaria do

PUtfazar©. li em íIO de No vem»

x-'<ini'à bro de IS_-_|:X"

sexo masculino do Arraial, regida pela pro»fessor Jacinto Heliodoro Alv.s Cavalcanti,houve no dia 1 do corrente exame das ma*

O Dr. João Hiroano, o rábula Macedo e o»Cod. Filippiuo são o primeiro e principalassumpto da conversa de todos n'esta co*marca. ¦ • -,

0 Dr. JoãD Hircano pelos despachos esentenças.; podendo se dizer que não escrevesem retratar-se.;

0 rábula—Macedo já não vê terra abaixodoa pós ;.ó o primeiro-amigo da primeiraautlioridado da comarca ; prevô ás sentençascom tão bôa previsão, que são sempre, comoelle annuncia..

O Cod. Filippino é citado pelo rábula—-Macedo em defeza do cliente, o depois peloj ulgador sustentando a pretenção do rábula.

O C.odi Filippiho é conhecido pelo—Promp-to Alivio Forense. Mas o Filippino appliça*vel é só o Filippiuo do Rábula. 7;

Todos os dias cresce a importância deMacedo ;. está promotor interino por se_muito versado em leis,, não ser homend depergaminho e sim de gabinete, •»

Macedo anda de ordenança e os guardas*locaes estão envergonhados de acompanharo homem que,, mais surras tom apanhadon'esta cidade."

No dia 21 chegou o Dr. Juiz Municipaldá cidade do Recife,,tra,zeudo a copia do Ac-cordão do Tribunal da Relação, revogando apronuncia proferida pelo Dr. João Hircanono processo da denuncia do rábula Macedopelo supposto crime de demorar a admiuis*tração da Justiça. 7

O grupinho do Dr. João Hircano, que éo mesmo que festeja a todos os Juizes, ficouirado, e houve quem dissesse que o escrivãoOrlanda devia levantar-se e ir a imprensa...Mas o collector, Domingos José da CostaBraga— (Portellista manhósó) que de tudotira provqitò, affirmoii que havia geitosaméntemandar dizer no Diário de Pernambuco o quefosse de comprometter o Juiz Municipal émvantagem dos interessados na perseguição,que tem por fim, ao menos affastar o Juiz.effectivo do exercício, para e arranjo, que amuito utilisa a Justiça dà familia. do eseri-vão de orphãos-. major Ignaeio Vieira deMello.

O Dr. João Hircano não consentio que ol- supplentej coronel Lima deixasse o exer-cioio do cargo de Juiz Munioipal e de Or-phãos uo dia 21,mandou continuar até o dia28 as quatro horas da tarde, quando permit*tiu ao Dr. Juiz Municipal que entrasse emexercício.

Entretanto o Dr. João Hircano recebeu acopia do Àccordão no dia 21 e desde esse diaaté 23 Nazareth teve dous Juizes para umasó vara e ambos despacharam, concedendo o

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Page 3: -Recife- •> ., : i Sabbado 5 de Dezembro de 1874 N. 460

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corónèlLima alvarás dé licença para casa-mérito de orphaos.No dia 26 foram inqueridas duas testemu-

nhas no processo da denuncia doiesorivãoOrlando contra o Dr. Juiz Municipal: é oterceiro que se lhe tem instaurado.' O Juiz denunciado compareceu a horade-signada; o denunciante Orlando não. estavapresente; o Dr. Jpãp Hircano que é amigocapaz de sacrificar-se pelo seu amigo e queesta colloeado niúitó alto para attender ap^üenas considerações;demorou a inqueri-ção; chegou".o denunciante quando quiz eeritão d seu amigo, Juiz :xle Direito, princi-pipu o trabalho. ''-'¦'"'¦ •' ''•**"/>-Nèsté 8* processo o Dr. .Juiz Municipal

e^ P^anto uma sô-familia;- porque p Juizdé Direito processántó é duas vezes còncu-•*¦ nhado doiesorivão de orphaos; sogro de umasobrinha dó Dr. Juiz de Direito. O esari-vão. de orphaos, étesteraúnhá ofterecida con*tra o Juiz denunciado. O escrivão do sum-mario é oÉibellião interino filho do escrivão

.. de orphaos^' O, promotor é genro e compa-,dr^e do escnvão de;>orphã9s. O advogado do

_ denunciante e o promotor interino Macedo.- Com - taes senhores,, protegidos todos do

Dr. João Hircano, qual será a sorte do Dr.Jui-j,Municipal ?! ' .,* Hade, sem duvida' sueceder, como uo pro»cesso da denuncia do rábula Macedo, que nomesmo dia em,que foi. publicada a pronun-:cia em audiência, chegou n'esta cidade osupplente Lima antes da publicação da sen-tehçà, pára não dizer foi chamado antes dahora por quem não queria perder hora.•'fNainquorição das testemunhas do proces-so Orlando o Dr. João Hircano esteve rubroe pretendeu não consentir que fosse* .escriptono depoimento um requerimento de pergun-ta a.testemunha, .major Ignacio de Mello ;mas o rábula—Macedo aflkmou que era le*gal o requerido pelo denunciado e logo oJuiz dê Direito curvou-se, mandou escrevera pergunta o resposta. ..

O Dr. João Hircano tem a maior confian*ça na palavra de seu illustrado amigo—Mu,-cedo, que já é conhecido KS" O Consultor doMagistrado de 2» Instância sem quatriemiio !

-Installou-se o Tribunal do Jury no dia-•27. \ ' \ .

O promotor Macedo accúsou no primeirodia, e no dia 28 defendeu o réo Antonio Ber-nardo (vulgo o azeifceiro) por sessenta milréis, ficando o i-éo a- dever-lho vinto milréis. Antônio Bernardo é protegido do es-cri vão de orphaos.

Quando o promotor fez de advogado adhoc,representou depromotorad-hoo o Dr.Barata, que está com promessa dò ser des-pachodo Juiz do Direito não obstante serPórtellista.

No mesmo dia 28 o promotor, advogadoad hoo, depois da defeza foz com o delegadoa visitada cadeia e hojo acusou... Muitos não acreditavam que o majorChristovão fnnccionasse com o Macedo,pelo nojo que lhe inspira o rábula.

Seguio hontem para o Becife o Dr. JoãoHircano levando em sua companhia o rabu-la è o motivo de deixar o Juiz de Direito oJury "funecionando é imperioso; por que épára assistir ao baile dos amigos do conse»lheiro João Alfredo.

O Dr. João Hircano também deu sua quó-ta, não quer.perder, vae com pressa para ti-rar pares.

Os interesses da Justiça estão abaixo danecessidade de um cortejo !

Se amanhã não houver sessão, peque o^GOMMERCIO'.1

..¦:...•¦'¦ ¦'"¦ •'

."-.'<¦¦.'¦!

PRAÇA DÓ RECIFE, 4 DE DEZEMBRO DE 1874—ÁSTRESHR. DA TARDE

Algodão—de Mossóró 1* sorte 7$>200 por_*. 15 kils..

Algodão—ãi Parahyba í- sorte 7$250por• 15 kils. p. áb freto 8/4 p 5 0[o hontem.

Assucar— bruto escolhido 1$780 por 15kls. '.

Assucar—Canal. 1 $250 por 15 kils.Dito—mascavado purgado 1$950 por 15

kils. iCafé — dp Bio de Jaueiro 2s- regulares

8$2Ó0 por 15 kils. liquido.- Cambio—sobre Londres 90 d/v 26 8/8 26

1/2 por 1$000 hontem ô hoje.Dito—sobre Londres 90 d/v. 26.1-4 d. por

l$000do-banco.Dito—sobre Londres 8 d/v 26 por 1$>000

do banco.Dito— àobro Paris 3 d/v 870 rs. o fran-

; co.Dito—dito Lisboa 90 d/v 103 O/o de pre-mio. - ., .B. d« Vasconcéllos presidente

A. P. de Lemos, secretario.

Dr. Juiz Municipal estáÜáj mais de quatroléguas d'èstá cidade em diligencia, que im*porta que os Jurados percam um dia, que oJury se dissolva mesmo, o que os iiifelizespresos fiquem para outra sessão, como jáficaram sem a terceira sessão d'este anno ? !

O.Dr. Juiz'de Direito tem amigo; é ho-mem acima da responsabilidade.

O Dr. João Hircano não disse a todos;mas em segredo, se sabe, que aproveitou aopportunidade paira mostrar os amigos feitosaqui, e empenhar o "seu

prestigio em favordo rábula—Macedo, que vae tirar provisãopara continuar a advogar em Nazareth.'

Ah ! será a 'continuação do escândalo' a'provisão a úm rábula com as vantagens doparentesco com os empregados do Foro, emais ai nda com a vantagem da intimidadodo Juiz de Direito que muito e muito lhedeixa....

Nazareth tem sette advogados bacharéisque já representaram ao Exm. Sr, Conse-lheiro Presidente da Belação para não serconcedida provisão a um rábula,* genro ocompadre do escrivão de orphaos—majorIgnacio Vieira de Mello.

Em Angélica alguns indivíduos . reuni*ram-se, declararãm-so contra os impostos,annullarám os pesos'c medidas e deram umacarreira ho inspector. EmÃUiánça fizeramainda' mais. Em Monte-Alegre* houveramferidos e mortos. Nesta cidade tudo esteveem paz, comparecendo o Barão de Tracu-nhaem a feira com uma considerável forçadesuajçonfiauça as ordens do delegado ma-jor CnTiétóvão.'

.-¦-.¦•'.

SJhíi brado de iBidignaçãó. -E o ministro não escapou de

ser agarrado ém Goyanna?!...

Pinto Pesssa..Não obstante sei* republicano, uão posso

deixar de protestar contra .as injustas ag*gressões assacadas ultimamente contra osdous eminentes soni}onqmun.iad—-João Al-fredo Corrêa de Oliveira e Henrique Pereiradó Lucena.

O nobre ministro e o illustre .presidente,por certo que não concorreram por modoalgum para o estado desespera dor a que seacham reduzidos os povos de Pernambuco eParahyba. Se soffrem a si o devem. •

Se o patriota Henrique Pereira dè Lucenafosse um presidente estonteado*" patoteiro,espaldeirador e perverso, corno dizem, e ti-vesse concorrido para que o povo não tra-balhasse, bem; mas S. Exc. tem feito o con-trario inteiramente disto, o se, de accordocom o benemérito deputado J. de Mello Begoe muitos outros, atirou sobre os habitantesde Pernambuco a immepsa e pesada rede deimpostos que tanta grita levantou, foi por-que conhecendo a profunda inércia em queiacahindoo povo pernambucano, quiz emtempo salval-o.

Que importa que a arroba da carne doCeará esteja a sete e oito mil réis, e que sejapreciao aos agricultores venderem trez ar-robas do assucar para comprarem Uma decarne ?! Trabalhem mais, plantem maiscanna...

Que importa que o artista, que ganhavatrez mil reis por dia, esteja agora ganhandomil e quinhentos ? As casas serão construi-das com mais facilidade, e o trabalho nuofaltará ao povo...^

Que importa qie a barrica do bacalhauesteja presentemente a viute.e quatro mil rs.?

AXiFANDÊGA DE PERNAMBUCO 4DE DEZEMBRO DE 1874.

Rendimento do dia 1 a 3... 88:284$121Idem do dia 4........ 50;506$965

138,791 $086Navios á descarga para o dia 5 de Dez.Barca port. Lisboa, vários gêneros para o

trapiehe Conceição para despachar.Barca port. Imperial,' vários gêneros para

o trapiehe Conceição para despachar.Patacho ing-, Ethel Boltom, kerosene para

trapiehe Conceição para despachar.Pat. ing. Mary, bacalháo ja despachado

para o tradiche Conceição.Barca ing. Marta, bacalháo já despaeha-

do paira o trapiehe Conceição.Barca ing. Jane Maria, carvão e coke para

o trapiehe Conceição para despachar.Barca ing. Amoy, carvão e tijollos já des-

paohado para terra.Patacho ing. Juoenta, pólvora para depo-

sito na fortaleza ão Buraco.¦ ¦.-***

ÒAPATAZIA DE PERNAMBUCOBendimento do dia 1 a 1:824$994Idemdo din 498$225

1:823$219

Procurem trabalho; rião estejam em casa ádormir...

'$ yfy. -^M-. Porque tão tremenda- opposição ao emi-

nente sr. ministro do império?; -,S..Exc. sópelo facto de ter-se opposto a demissão dosdous presidentes modelos—Silvino e Luce-na—merece as bênçãos do paiz inteiro.

Censurara a S.Exc. por ter enrequecido.oseu cunhado Bellarmino, concedendo-lheprovilegíos ? Será S. Exc. o primeiro mi-nistro que tem procurado beneficiar os seusparentes ? Se o sr. major Bellarmino tem,sido mais feliz do que os outros parentes deministros, éporque p sr. majoí é conhecidopor todos como um homem activo e de re-cursos. . ,..-

E depois, não é: S.Exc. p primeiro, vulto,do paiz ? jáhouve.entre nós.ministro algumqüe se demorasse tanto tempo no poder ?

Se S. M. o Imperador o tem sustentadono governo, não é porque elle seja uma des*sas hullidáctes que tanto abundam em nossopaiz e que só se distinguem pela subsèrvien-cie e baixa adulação; não. S. Exc. é umcidadão por demais notável, e para prova doque venho de dizer, ahi estão Ps seus relê-yántes serviços, quer como. parlamentar,quer como estadista.

• . Procüràni ri"dífiülàrisar a S. Exc. por tervindo ás carreiras de Goyánna? Mas oqüe queriam que S. Exc. fizesse ? _¦

O grande ministro tem consciência doquanto yale.e não -havia de furtar-se ao paiz,entregando-se aos revoltpsos, que, por cer-to, não lhe poupariam a vida. S. Exc,logo que. recebeu aviso de Itambé, ouvio omuito sensato e respeitável sr. Tenente-Co-ronel'Carneiro da policia, e decidindo esteque S. Exc, partisse sem perda de tempo,S. Exc, prudente como é, assim o fez emcompanhia do referido Tenente-Coronel.

E terminando, declaro que.estou dispostoa pegar em armas e a morrer ao lado das il*lustres victimas da inveja e da calumnia.

Só em uma cousa não acompanho ó go-verno: è em atribuir ao jesuíta o movi-mento do centro dà nossa provincia e daParahyba. ¦•' .

Miguel. Zanguizarra.

Illms. Srs. Redactorco da "Provinciai(. —Lendo, a Chronica de seu jornal de hontem,deparei com um troxo, que diz : «até a casado General etc, etc ». Na qualidade decommandante do 9* batalhão de Iufanteriaprotesto contra semelhante aeserção; poisestou certíssimo de que Vv. Ss. foram malinformados.

Declaro, sob palavra de cavalheiro, que,nunca praça alguma deste batalhão e nemde outro corpo, trabalbou na casa de S. Ex.o Sr. General Commandante das armas ; e,nem ha, no Quartel General, praça alguma,á excepçâo dos Cabos deste batalhão PedroMalaquias dos Santos, Manoel FernandesBispo e o Soldado do 11-de Infanteria addi*do a este batalhão, Gregorio Pinto Leão,que alli são empregados : o primeiro comoporteiro, o segundo como continuo da Se-cretaria , o terceiro como camarada de S.Exc. que se emprega no serviço doméstico;cujas praças nem se quer teem officio algum.Portanto; rogo á Vv. Ss., a publicaçãodestas linhas, para esclarecimento da ver-dade. ¦

Quartel no Hospieio, 5 de dezembro de1874. -'"-'•

Joaquim Cavalcanti d?A. Bello.

Resposta conveniente.O Diário dé hontem, em sua—Revista dia-

ria— censua o distineto juiz municipal dotermo de Bom Jardim, Dí. Austerliano Cor-reia de Castro poi* ter impassível e de mãoscrusadas assistido ás escandalosas scenas allipraticadas pelos amotinadores da Parahyba,,e pelo que.pede para o.mesmo juiz áo menosum Padre Nosso de penitenciai niaccime porser o mesmo juiz unhdos batedores de palmas,se não mais alguma cousa, do movimento sedi-cioso. í

Em que ficamos, Srs. dò Diáno) o- Dr.Austerliano assistio impassível, de mãos cryçsadas ao movimento sedicioso, o.u bateu pai-mas?.,, 'M ;

'¦E' a primeira vez, que ouvimos dizer, que

bate-se palmas de mãos crusadas !! I 1,.- . "Se o Dr. Austerliano * merece um Padre

Nosso de penitencia por ter assistido impasst*vel ao movimento sedicioso, quantos rosáfiàsdé penitencia não merecerão c juiz de direitoeffèctivo da comarca, Dr. Dias Lima, e opromotor publico (cujo nome não sabemos)pela indecente'fuga e ihjustifióavel abando-no de comarca,- animando por esta forma aaudácia dós ainotinádores ?, 'Oqiíe queriam qué fizesse o Dr. Austèr-liano a bem do restabelecimento da ordemnaquella localidade?

Couheoemos muito de perto o Dr. Auster-liano, e fazemos justiça ao seu caracter in»dependente, enérgico e justiceiro, que re-pelle qualquer insinuação maliciosa; e apro-veifcamos a oceasião para dar sinceros para-bens ao termo do Bom Jardim pela feliçida-eó de ter como juiz municipal um cidadão,que na maior emergência se houve com tãogrande coragem que não pôde ser nem deleve quebrantado pelo exemplo da fuga de»sastrada dos demais funecionarios públicos.

Um antigo ausente.

VOLUMES SAHIDOS

Do dia 1 a

.• t • •

2,919

73DIA—4

1\ porta.2/ dita.. ....... 96

Trapiehe Conceição -..".... 1125'•¦•r. ¦'. ¦'

"..:;I?A 4.349SERVIÇO MARÍTIMO

Alvarengas descarregadas nos trapi»ches d'alfandega do dia 1 a 3... 10

Idem no dia 4 :Trapiehe Conceição, 3Trapiehe da Alfândega 2

15

RECEBEDORIA DE RENDAS INTERNAS GERAES

Rendimento do dia 1 a 4:078$876do dia 4 1:986$224

6:064 $600

Ao €lnb PopularO Club Popular pôz-se ás ordens do—Es-

paldeirodor. dos patrícios, de meus filhos....Eu. tenho nojo de pertencer á terra em.

qu*) domina um presidente—Peixe-espada—-;a qual bem deveríamos dizer nós todos co-mo eu. digo :

« Para peixe-espada—Bicuda. »Esse Club pode ser tudo o que quizer, me-

nos—Club Popular Pernambucano—.Digo isto, porque venderam-se ao Espaldei-

rador de 16 de maio..Não são liberaes; são tendidos ao Lucena.E o neto de Manoel Caetano d'Albuquer-

que Mello, e neto d6 Manoel Caetono d'Al»meida Albuquerque desafia ao Presidente eaos definidores do Club para descutirem,com elle sobre politica liberal.

Becife 4 de dezembro de 1874José Maria d'Albuquerque Mello.

Ao SivDi*. Ciaefede Irolieia^Tendo sido encontrado no Collegio Jesui-

ta em S. Lourenço papeis de grande impor-tancia, como diz a Diário Official; qual ara-zão porque, o Sr. Chefe de Policia nãoprendeu os padres ? logo, é falsa tal noticia.

. THEATROSAN.TO ANTONIO

Beneficio do auetorIdom do dia 4.

CONSULADO PROVINCIALRendimento do dia 1 a 8.... 11:625$138 •

9:186!|082

20:761fl70

Farte marítimaENTRADAS--dia 8

Bio de Janeiro e Bahia—6 dias, corveta na*cional a vapor Vital de Oliveira, comman-dante cap; de fragata Luiz Maria Piquet.

SAHIDASHavre—lugar franc Rio Grande, cap. Vial-

la, carga assucar, couros e outros gene-ros.

Rio da Prata—barca braz. Cláudio, capitãoTheodoro Machado da Silva, carga assu»car e outros gêneros,

Porto por Lisboa e Santiago—vap. port. Ju-lio Diniz, comm. Contente, carga assucare outros gêneros.

Bahia—vap. ing. Ariel, comm. Brown, car»ga parte da que trouxe da Europa.

OSERVAÇÃOSuspendeu do lamarão para Parahyba a

barca franeeza Ville Dieppe, .capitão Laba-die, com o mesmo lastro que trouxe do Riode Janeiro.

Fundeou no Lamarão um patacho allemãomais não teve communicação com a terra.

¦.

¦•v .-'...¦

Page 4: -Recife- •> ., : i Sabbado 5 de Dezembro de 1874 N. 460

,-:_»

A Provinoia —_-- -"^ -"

ELAVIO VANDECK

HOJE JM .•£<:'.-

Ultimo espectaculo em que toma parte oBeneficiado.

Sabbado 5 do corrente lAlta comedia em 8 actos do celebre Scribè

A Batalha de DamasSeguir-se-ha a comedia em um aeto.

ParaoMepr opiip :Terminará com a scena cômica.

0SR.D0IÍING0S FORA DO SERIOTendo p Beneficiado de retirar-se d*es,ta

.capital,, para o que faz este beneficio, tem a.honra de offerecer este lindo e bem escolhi* ido espectaculo ao illustrado e hospitaleiropublico Pernambucano, a quem . pede todaprotecção, na ultima vez em que vae exibiros seus trabalhos, auxiliado pelos seus dig-nos collegas que graciosamente se prestama coadjuval-o em seu Beneficio. \, -....;..

À's 8[t horas-

ANNUNCIOS

.yfl

Companhia'Brasileira ;déNave-gaçãò a vapor-..'¦¦•.

Portos do NorteCeará ./¦¦'¦

Commandante Quadro Junior.Esperado dos portos do sul

até o dia 8-do corrente, segui-rá para os do norte depois da

demora do costume. "

C ompaiiliia Brasileira de Nave-:gação á vapor.

'¦-.**' — Portos do Sul —r''Conde d'Eu (Fretado) . ¦Esperado dos portos do

norte, até o dia 10 do correu-"te, seguirá, para os . do sul,

depois da demora do costume.Para carga, encommendas, passagens, e

valores trata-sé no escriptorio.—7 Rua do Vigario7—

*éèkm

Conipaniiia Pernambucana de Nave-gação costeira por vapor

Parahyba, Natal, Macau, Massoró., Aracaty,Ceará, Acaracú.

e amarraçãe no PiauhyO vapor Pirapama, com-

mandante Silva,seguirá para-os portos acima no dia 7 docorrente ás cinco horas da tarde.— Recebecarga até o dia 5, encommendas, passageme dinheiro a frete.até ás 2 horas da tarde dodia da sahida :

Escriptorio juo Forte do Matto n* 12—

Sociedade S. UniãoSão convidados os Srs. sócios-desta so-

ciedade para se reunirem em assembléa ge-ral, Domingo 6 de Dezembro, a rua de S.João n" 9, ás 10 horas do dia, a fim de setratar de assumpto summamente grave,ficando sem direito a qualquer rjclámaçãò,osócio que não comparecer, 3em provar moti-vo justificável.¦¦*&&.

* ----- ¦-.'¦¦

¦-íi-OT.VH-:,':. ¦:'

Lustros, Uanclieiros e.Âraiidellais para gaz. \

No novo estabelecimento grande exposiçãona rua ¦dÓJnipêrador n* 35, junto, ao escrip;torio da •.companhia do gáz vende-se lustros,candieiros o araudellas de. defereiltes taraa-nhos e modernos gostos,- tanto.! de vidrocomo de bronze, e- tudo dos .melhores, fabri-cantis qne ha na Inglaterra.

Também .'se. vendem-glo.bos de bo;iitos:pa-drões, chumbo: e tudo. o<ni<iis. .que for.preci-ao para o serviço

'do ga'z,: ó.cõrno os donos

deste estabéjeeimento mandam vir tudo ..deconta própria-,-c se^querem- acreditar ven-dem tudo 'nai.3 bara^do. que qualquer..o.u-|tro, paia o qno os compradores podeui-ex|Do-rimehtái'(;..f-);90 .v):-'$f-^ ftfí->

Em OlindaAs pessoas que tem pretendido comprar a

casa que se tem annunciado na cidade deOlinda, com as commodidades abaixo decla-radas,-e pelo diminuto preço que se tem of-ferecido, queiram apparecer no conventodo Carmo desta cidade, !;• andar, sela n* 16,podendo deixar seu nome; escripto e a ruaonde mora para ser procurado,; caso nãoencontre ali a pessoa com quem deve tra-tar.

Essa casa é muito fresca o'ao pé do ba-

PÍLULAS DSPÜRAT1TASDo Dr. Maia

PREPARADAS E CONFEITADAS' -.' 1 ':

¦

PELOS PHARMACEUTICOS :

Joaquim Luis Ferreira &. C.Para tratamento das moléstias ão fígado,

baéso, soffrimentos hamorrodaes enxaqueembaraço entestinal, e moléstias syphiliti-cas. ';.!'. ',.. ¦';¦¦

Estas pilulas: cujos effeitos são pronipüosnho e da estação do trilho urbano, cpin j n%0 pvovocam como outras, eólicas agudas,vista nara o mar. auintal arande e teiráfe. A„-•.,.« ,, mm.i;À(«iv <-. rW/nta.-vista para o mar, quintal grande e terra fecunda para plantação; e ainda um terrenoao lado para fazer-se uma grande casa ;podendp-se fazer- uzo de pescaria na beirada prâia> !

A Tabacaria, á rua do Imperador n. 65tem para vender chegado pelo ultimo paque-te, os affamados e bem quistos, CigarrasGaúcho, fabricados na Corte do Império.

À elles, á elles antes que se acabem—

ímroíiiKíí/h! rui ^íl.ri

Tijollos baratos :;Vende-se tijollos Srossps, a21$000 réis-o

milheiro; a tratar na rua larga do Rosárion. 24 A, loja de joias. y -

EngoinadeiraLava-see engoma-se-com per-

feição : á rua da Praia do Calde-reiro iv 35.

Ohapeos para Senho-ras e meninas

CHEGARAM AO BAZAR DAS FAMÍLIAS

A RUA DUQUL DE CAXIAS N 60 A

Riquíssimos chapéus de linho ricamenteenfeitados próprios para pasesios.por seremmuito barato,quem não comprará um chapéopor 3$000 ! ! corram a pechincha antes quese acabem. ...:

Lindíssimos chapéus de linho enfeitadospróprios para meninas andarem na escolla,sendo seu ultimo "ôreço 2$500 um, é pechin-.oha!!l.

Só se encontrarão no Basar das Familias." Um completo sortimento de Lasinhos deseda bordadas, assim como . um completosortimento de manguitos de cambraia bor-dados, assim como um completo sortimentode goliuhas e punhos, Cambrais bordadaspara Senhoras que se vende muito barato.

SO' NO BAZAR DAS FAMÍLIAS.

que tendem a mortificar o doente.Sendo a formula destas pilulas concedida

ao preparador.somente, podemos auetorisa-dos, garantir os seus effeitos aos conhecidose affama dos — pois somos os únicos depo-sitarips nesta Capital— na—

RUA DA IMPERATRIZ — Manoel doNascimento César Burlamarqui,— CRÊS-PO—Costa Maia &. C.(5v. ; .. V,: (2

Casa de campo;Aluga-se uma casa, mui fresca, por anno

ou por Festa, pintadae caiada em SantaAnna, e com sitio: á tratar nesta typogra-phia das 9 horas da manhã, ás 7 da noite

Aluga-se uma casa soalliadàna Capunga, rua cia Ventura n.5; a tratar na rua Nova ir 14.

Attenção!!Vende-se uma casa de pedra-e

cal, sita á Estrada Nova. do Ca-xangá, quem pretender dirija-sea esta typographia das 9 da ma-niia em diante, que adiará comquem tratar.

LOCOMOTORA P1NAIBM%Escriptox*io c

A RUA DA COMPANHIA PEBMAMBUCANA NS 2

i Estação principalRUA 'NOVA DE SANTA RITA NS. 55 A 59 A

Sea-vi^ <la Uslsfição «las ¦Cíbico í?«Bitfò!« iiara o fl^ecife

À enipreza encarrega-se da entrega dáscartas vindas pela estrada de ferro aos.seusfreguezes, Âe tirar íé entregar-lhes, até ás, 8horas da manhã, as .amostras do assucar rchegado na véspera, pagaravista do conhe-cimento o respectivo frete e fazer conduziro assucar e;ios outros gêneros, oom a maiorpromptidão para o ;árni'az.em dos comprado*res ou recehedores,.;,., yv-y....

'¦¦':¦:yy i>.---,íi?O preço do tr.ansp.òrte,compreliencUâm'OBSciy

viços acima mencionados, a carga, descarga,- aarrumação no armazeni é: t-"- '¦ -.;¦•. •

Por sacco de assucar.......... 120 rs^. -j.Por fardo de algodão......;,.. 160,.rs.,; ;-VÂncoras ou barris árazãpde 2$, rs. a-pipa-

""áis cargas destinadas aos engenhos e1 remeiti-

das pelos freguezes da empreza serão transpor-tadas gratuitamente para a Estuação das CincoPontas, e serão recebidas nâo sô onde existemos trilhos, masém qualquer ponto dos bairros doRecife c Santo Antonio.

Serviço «lo Forte.". >'^:'n'«lo 9Eatto9 para as raas <lo

Apollo o Bruin'., .If;:í'A empreza eucarrega-sè de recebei*, còm

o seu pessoal os assucarés e mais gênerosdos trapiohes ou dos Cães, com direcção aosarmazéns das ruas do Apollo e Brum e quaes-quei* outros do bairro do Recife na proximi-dade de suaslinhás. •« -

O preço de ¦transporlc,comprehcndida a cargaa descarga e arrumação no. armazém 'é:

Por sacco de assucar... 80-réis..í q"Por fardo de algodão... 100. «'Por âncoras ou barris a

razão de 1$800 « por pipa.Recife 1. de Agosto de 1874.

¦n)t;

ifDla

Offerece-se um feitor para sitio: á tratar,na rua do Duque do Caxias n* 65.

AE-TA' NÕYIDADEOHEGAEAMAO BAZAR'

DAS FAMÍLIASA RUA DUQUE DE CAXIAS N* 64 AEequissimos Laçinhos .fingindo uni

coletinho, próprios para Senhora é muitobarato. Lindíssimos chapéus de ultimofigurinos próprios para Senhoras,. Ri-quissimas popelinas do ultimo gosts alèOQO o covado, ó • Barato.!!! e como sãolindas."Riquíssimas

gravatinhas cerni laço paraSenhoras a 1$000 e i$500 e 2í|000 umaé barato. ' Riquissinias '

gravatinhas.e mantas ultimo gosto próprias parahomem são muito lindSs..

Só no Bazar das famílias •.Reis e Silva Guimarães ..?,...,.*

llgl.O• No dia 80 de Outubro do corrente, anno*

fügio do eugeinio'.Pi;evileg.i,q-f..ai escrava denomo Bernada, que suppõo-s.e ter sognidopara o nei'tão.

São seua signaes:¦ esfalúa regular? côrmuito -preta, e nariz bast-.mte chato. Quema - appréhéndcr e entrego r n'quella engenhoon nesta cidadexias.lojà/ ii-'80 A,pensado,-,. ¦

jr rua do .Duque de Ca-será * devidainento' recom

,-».... .,-*.r

ADVOCACIA :;O Dr. Aprigio Guimarães, continua com

seu escriptorio, á praça de Pedro II, entreps sobrados amarellps; e reside á rua daPrinceza Iazbel, n. .6.

Noses ;;Cliegaram noses superiores.

*•'-¦i* ' 47 — Rua da Moeda — 47

JOÃO DE-SÔUTOMAIOE"oir'*!*

^ ©elãri© «Bo Patriota

ESPELO

Dr.Aprígio J.S.G-uimarães.Assigna-seH?reço

na Typographia da Provinjia^exemplar -*5s

SIS- PÓLEO DE LINHAÇA

GALÃO. íí y

Nó armazém de tintas da ruado Imperador n* 22.

Precisa-se. de uma ama á-tra-tar na r)ia fcTorres n* %

',-'..';,;.'

Preciça-se alugar umaescrava para render narua: á tratar': na rua¦Cabufíà n. 3-2' andar;

GKANDE OPERADO»

l§,;£f: de calob: "y< ; '

á'«b ¦(EXTRAÇÃO SEM DOR) ífi$541 Bna. das¦ Crnzes 41.'.,',-;''

EM FRENTE A. cTiT.pGAAPAIA DO DIÁRIO,. ¦

DE PERNAMBUCO. ;H\;- f

'

Toma-se' assignaturas a 20$00d ptr annogarantindo-se a extração atè 3calloscom-to-da« as suas raizes—

Èxtvacoãp de cailtia ás pessoas 'que; não

forem assignantes 5$000 por callo em- tpdasas vezes

Unhas enervadas,h"ieiras não habilmentetratados pelo preço que for communicado;chamado a casa particular preço dobrado.

Todos os dias úteis das 8 horasfdà manhãás 4 da tarde—Domtngos e dias Sautos das7 horas da manhã ál da tarde ...

;:v :.

r:ir

doUi

í yíiüfi

m* uem negará?^.,Sim, quem negava, que o mais apreciado

presente tanto para.a Europa ..comorpará^.provincias do império,.,;

E'.e será^sempro o,.,tão preconisado,!.!.',...Dpcé^er'cajú-secco crista.Usàdo ?

-Ninguém por certo.' Pois olhem, OiUnjco.deposito em grande escala desse artigo é na

COrTPEITARIA DO CAMPOS

liquidação: dé joiás^ ;;j;, Ate Fevereiro próximo futuro

í NA ' .. :.j':-;_¦;.'éii:

5—Rua do- Oabugá-7-5Os proprietários, destaantigalojade joias, resolvendo definitivamen-te liquidar p seu estabelecimente, .vendem, para acabàr,to'das.as suas -jóias de ouro, prata, è brilhantes, . 'jcom enorme abatimento de preços::assim como as ençcmmendas jáfeitas, que forem chegando da Eu--,ropa, pelos preços da fabrica.

GRANDE LIQUIDAÇÃO DE JÓIAS• no y

OOLLABDE OUMORUA DO CABUGÁ; N: 8 A

_Qs donos, '^est^^çàúdè ,loja de".',..¦¦ r

, . jóias, resolvendo liquidar o,s,e:u es-;.-^.-"tabelecimento'ate o'pripcipio dP.'^,anno futuro, vendem epín grande.u.yabatimento todas"ks suá's"joia^.de.(j .;

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T3'p, da Provincia.

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